03.06.2013 Views

Clique e confira! - XII Semana Brasileira do Aparelho Digestivo

Clique e confira! - XII Semana Brasileira do Aparelho Digestivo

Clique e confira! - XII Semana Brasileira do Aparelho Digestivo

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

ASTM CODENT GAEDOW 31(SUPL.1):28-479 ISSN 0101-7772<br />

Volume 31 - Suplemento n 0 1 - Out/Dez, 2012<br />

Anais da XI <strong>Semana</strong> <strong>Brasileira</strong><br />

<strong>do</strong> <strong>Aparelho</strong> <strong>Digestivo</strong>


E ditorial<br />

Os Anais de Congresso representam indiscutivelmente um ponto de<br />

excelência <strong>do</strong>s participantes, onde de forma democrática podem manifestar<br />

e apresentar suas experiências. Através <strong>do</strong>s Temas Livres, cria<strong>do</strong>s para<br />

que os não convida<strong>do</strong>s oficiais <strong>do</strong> Congresso pudessem se expressar, os<br />

participantes emitem suas impressões, característica e expectativa em<br />

relação a <strong>do</strong>entes e <strong>do</strong>enças.<br />

Inicia-se na graduação com relato de casos, prossegue durante a pósgraduação<br />

e culmina com a maturidade acadêmica onde pesquisas de<br />

excelência acabam por consagrar grandes médicos e cientistas.<br />

Assim, mais uma vez, em uma editoração suplementar a Revista GED<br />

contribui com a <strong>Semana</strong> <strong>Brasileira</strong> <strong>do</strong> <strong>Aparelho</strong> <strong>Digestivo</strong> ao publicar os<br />

Temas Livres (Orais e Pôsteres) aprova<strong>do</strong>s pelas comissões avalia<strong>do</strong>ras.<br />

Aproveitamos para agradecer aos colegas que de maneira objetiva e isenta<br />

permitiram a cuida<strong>do</strong>sa avaliação e aprovação <strong>do</strong>s inúmeros trabalhos<br />

encaminha<strong>do</strong>s.<br />

Parabenizamos a to<strong>do</strong>s, em especial aos jovens, que acreditam e apostam<br />

nesse país onde ciência e ética, com humanismo, irão florescer.<br />

José Galvão-Alves<br />

Presidente da XI SBAD e da FBG<br />

Sérgio Bizinelli<br />

Presidente da SOBED<br />

Cleber Pinto Kruel<br />

Presidente <strong>do</strong> CBCD


Gastroenterologia<br />

En<strong>do</strong>scopia Digestiva<br />

A Revista GED – Gastrenterologia En<strong>do</strong>scopia Digestiva é o órgão ofi cial de circulação trimestral da SOBED<br />

(Sociedade <strong>Brasileira</strong> de En<strong>do</strong>scopia Digestiva), da FBG (Federação <strong>Brasileira</strong> de Gastroenterologia), da<br />

SBH (Sociedade <strong>Brasileira</strong> de Hepatologia), <strong>do</strong> CBCD (Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva) e da SBMD<br />

(Sociedade <strong>Brasileira</strong> de Motilidade Digestiva). Fundada pelo Capítulo de São Paulo da SOBED em 1982,<br />

durante a gestão <strong>do</strong> Prof. Dr. Arnal<strong>do</strong> José Ganc. Registra<strong>do</strong> na Lei de Imprensa em 19/11/1981, sob o no<br />

1.870, Lv. A, n o 5 o Registro de Títulos e Documentos de São Paulo.<br />

Indexada nas seguintes bases de da<strong>do</strong>s<br />

LILACS, SCOPUS, EMBASE/EXCERPTA MÉDICA, LATINDEX e ADSAÚDE<br />

Editor Chefe<br />

Paulo Roberto Arruda Alves (SP)<br />

Editores Responsáveis<br />

José Murilo Robilotta Zeitune (SP) – Gastroenterologia<br />

Nelson Adami Andreollo (SP) – Cirurgia Digestiva<br />

Paulo Roberto Arruda Alves (SP) – En<strong>do</strong>scopia Digestiva<br />

Rimon Sobhi Azzam (SP) – Motilidade Digestiva<br />

Aécio Flávio Meirellez Souza (SP) – Hepatologia<br />

Editores Associa<strong>do</strong>s<br />

Arnal<strong>do</strong> J. Ganc (SP)<br />

Jaime Natan Eisig (SP)<br />

Eduar<strong>do</strong> Luiz Rachid Cança<strong>do</strong> (SP)<br />

Marcelo Averbach (SP)<br />

Sânzio S. Amaral (SP)<br />

Conselho Editorial – Brasil<br />

Admar Borges da Costa Jr. (PE), Ana Maria Pittella (RJ), Antonio Frederico N. Magalhães (SP), Artur Parada<br />

(SP), Bruno Zilberstein (SP), Claudio Coy (SP), Deborah Crespo (PA), Decio Chinzon (SP), Edmun<strong>do</strong> Pessoa<br />

Lopes (PE), Edna Strauss (SP), Edson Pedro da Silva (SC), Everson Artifon (SP), Flair Carrilho (SP), Flavio Quilici (SP),<br />

Henrique Coelho (RJ), Hugo Cheinquer (RS), Ismael Maguilnik (RS), João Carlos Andreolli (SP), João Galizzi<br />

Filho (MG), José Galvão Alves (RJ), Julio Cesar U. Coelho (PR), Lix A.R. Oliveira (SP), Lorete M.S. Kotze (PR),<br />

Lúcia Câmara Castro Oliveira (RJ), Luiz Gonzaga Vaz Coelho (MG), Luiz Pimenta Modena (SP), Luiz Roberto<br />

Lopes (SP), Márcio M. Tolentino (SP), Marcus Túlio Haddad (RJ), Mario Pessoa (SP), Martha Pedroso (SP),<br />

Maurício Fernan<strong>do</strong> de Almeida Barros (SP), Orlan<strong>do</strong> J.M. Torres (MA), Paulo Bittencourt (BA), Paulo R. Ott<br />

Fontes (RS), Paulo Roberto Savassi Rocha (MG), Paulo Sakai (SP), Ramiro Mascarenhas (BA), Raymun<strong>do</strong><br />

Paraná (BA), Ricar<strong>do</strong> A. Refi netti (RJ), Roberto Dantas (SP), Sérgio Gabriel Barros (RS), Tomas Navarro<br />

Rodriguez (SP), Venâncio A.F. Alves (SP), Vera Lúcia Andrade (MG), Walton Albuquerque (MG)<br />

Editores Internacionais<br />

Daniel Sifrim (Bélgica), Dirk J. Gouma (Holanda),<br />

Helena Cortez Pinto (Portugal), Jorge Daruich (Argentina)<br />

Expediente Editorial<br />

Coordena<strong>do</strong>ra Geral: Fátima Lombardi <strong>do</strong>s Santos<br />

Endereço da Secretaria Editorial da Revista GED:<br />

Av. Brigadeiro Faria Lima, 2.391, Conj. 102 – 01452-000 – São Paulo, SP<br />

Tel.: (11) 3813-1610 – Fax: (11) 3032-1460<br />

E-mail: ged@fbg.org.br<br />

Tiragem: 7.000 exemplares<br />

Periodicidade: trimestral<br />

Circulação: nacional para to<strong>do</strong>s os associa<strong>do</strong>s da SOBED, FBG, SBH, CBCD e SBMD<br />

Números anteriores e separatas: ged@fbg.org.br<br />

Editoração Eletrônica, Distribuição, Impressão e Publicidade<br />

E-mail: editora@limay.com.br<br />

Tel.: (11) 3186-5600


Diretoria das Sociedades<br />

SOCIEDADE BRASILEIRA DE ENDOSCOPIA DIGESTIVA (SOBED)<br />

Diretoria Executiva (2010-2012): Presidente: Sérgio Luiz Bizinelli (PR) Vice-Presidente: Flávio Hayato Ejima<br />

(DF) 1 o Secretário: Jimi Izaques Bifi Scarparo (SP) 2º Secretário: Afonso Celso da Silva Paredes (RJ)<br />

1 o Tesoureiro: Thiago Festa Secchi (SP) Sede: Rua Peixoto Gomide, 515 – cj. 14 – 01409-001 – São Paulo, SP –<br />

Tel./fax: (11) 3148-8200 e 3148-8201 - E-mail: sobed@uol.com.br – Site: sobed.org.br<br />

FEDERAÇÃO BRASILEIRA DE GASTROENTEROLOGIA (FBG)<br />

Diretoria (2010-2012): Presidente: José Galvão Alves (RJ) Vice-Presidente: José Roberto de Almeida (PE)<br />

Secretário Geral: Sender Jankiel Mizsputen (SP) 1 o Secretário: Adávio de Oliveira e Silva (SP) Diretor Financeiro:<br />

Rubens Basile (RJ) Coordena<strong>do</strong>r <strong>do</strong> FAPEGE: Maria <strong>do</strong> Carmo Friche Passos (MG) Presidente Eleito (2012-2014):<br />

José Roberto de Almeida (PE) Sede: Av. Brig. Faria Lima, 2.391, 10º andar – cj. 102 – 01452-000 – São Paulo, SP –<br />

Tel.: (11) 3813-1610/3813-1690. Fax: (11) 3032-1460 - E-mail: fbg@fbg.org.br – Site: www.fbg.org.br<br />

SOCIEDADE BRASILEIRA DE HEPATOLOGIA (SBH)<br />

Diretoria 2012-2013: Presidente: Henrique Sérgio de Moraes Coelho 1º Vice-Presidente: Maria Lucia Gomes Ferraz<br />

Secretário Geral: Mário Reis Álvares da Silva Secretária Adjunto: Jorge André de Segadas Soares 1º Tesoureira:<br />

Letícia Cancella Nabuco Sede: Av. Brig. Faria Lima, 2.391, 10º andar – cj. 102 – 01452-000 – São Paulo, SP – Tel.:<br />

(11) 3812-3253 - E-mail: secretaria@sbhepatologia.org.br – Site: www.sbhepatologia.org.br<br />

COLÉGIO BRASILEIRO DE CIRURGIA DIGESTIVA (CBCD)<br />

Diretoria - Gestão 2011-2012: Presidente: Cleber Dario Pinto Kruel Vice-Presidente: Luis Augusto Carneiro D’Albuquerque<br />

1 o Secretário: Cláudio José Caldas Bresciani 2 o Secretário: Nicolau Gregori Czezcko 1 o Tesoureiro: Bruno Zilberstein<br />

Presidente Eleito (2013-2014: Ivan Cecconello Sede: Av. Brig. Luiz Antonio, 278 – salas 10 e 11 – 01318-901 – São Paulo,<br />

SP – Tels.: (11) 3289-0741 / 3266-6201 / Fone/Fax: (11) 3288-8174 – E-mail: cbcd@cbcd.org.br – Site: www.cbcd.org.br<br />

SOCIEDADE BRASILEIRA DE MOTILIDADE DIGESTIVA (SBMD)<br />

Diretoria - Gestão 2012-2013: Presidente: Sânzio Santos Amaral Vice-Presidente: Sérgio Gabriel S. Barros Secretária<br />

Geral: Angela C. G. M. Falcão 1 o Secretária: Stella M. M. Regadas 1 o Tesoureiro: Luiz Henrique S. Fontes Sede: Av.<br />

Brigadeiro Faria Lima, 2391, Conj. 102, Jardim Paulistano – 01452-000 – São Paulo, SP – Fone: (11) 3518-9117 – E-mail:<br />

sbmd@sbmd.org.br – Site: www.sbmd.org.br


Informações aosAutores<br />

Modifi ca<strong>do</strong> em setembro de 2012<br />

A GED, órgão ofi cial da Sociedade <strong>Brasileira</strong> de En<strong>do</strong>scopia<br />

Digestiva – SOBED, da Federação <strong>Brasileira</strong> de Gastroenterologia<br />

– FBG, da Sociedade <strong>Brasileira</strong> de Hepatologia – SBH, <strong>do</strong> Colégio<br />

Brasileiro de Cirurgia Digestiva – CBCD e da Sociedade <strong>Brasileira</strong><br />

de Motilidade Digestiva – SBMD, tem por objetivo a divulgação de<br />

trabalhos que contribuam para o progresso da Gastroenterologia,<br />

da En<strong>do</strong>scopia Digestiva, da Hepatologia, da Cirurgia Digestiva e<br />

da Motilidade Digestiva.<br />

São publicáveis as colaborações que, enviadas à Secretaria da<br />

GED (Av. Brig. Faria Lima, 2.391 – 10o andar – cj. 102 –1452-000<br />

– São Paulo, SP, email ged@fbg.org.br), forem aceitas pelo Conselho<br />

Editorial e não tenham si<strong>do</strong> previamente publicadas e nem<br />

o venham a ser, simultaneamente, em outros periódicos. Serão<br />

aceitos artigos escritos na língua portuguesa. A critério <strong>do</strong> Conselho<br />

Editorial, poderão ser considera<strong>do</strong>s manuscritos em língua<br />

inglesa e castelhana.<br />

A GED a<strong>do</strong>ta as regras da Uniform Requirements for Manuscripts<br />

Submitted to Biomedical Journals emitidas pelo International<br />

Committee for Medical Journal Editors, disponível na Internet<br />

(http:// www.icmje.org).<br />

CONTEÚDO DA GED<br />

Editoriais<br />

Destinam-se à apresentação de temas de natureza polêmica,<br />

atual e de impacto, nos quais os editores da GED percebam<br />

a necessidade de manifestar de forma sintética a visão destes<br />

editores, abordan<strong>do</strong> ou não artigos publica<strong>do</strong>s na GED. Serão<br />

escritos pelos editores e/ou membros <strong>do</strong> Conselho Editorial ou,<br />

mediante convite, por outros especialistas.<br />

Artigos Originais<br />

De pesquisa clínica e/ou experimental, devem apresentar a<br />

aprovação da pesquisa pelo Conselho de Ética <strong>do</strong> hospital,<br />

serviço ou instituição onde o trabalho foi realiza<strong>do</strong>. Devem ser<br />

estrutura<strong>do</strong>s com os seguintes itens: Resumo e Unitermos,<br />

Summary e Keywords, Introdução, Méto<strong>do</strong>s, Resulta<strong>do</strong>s,<br />

Discussão, Conclusões e Referências Bibliográfi cas<br />

(acompanha<strong>do</strong> de unitermos). O título <strong>do</strong> Artigo Original deverá<br />

ser bilíngue (português e inglês).<br />

Introdução – Em que se apresenta a justifi cativa para o estu<strong>do</strong>,<br />

com referências relacionadas ao assunto e o objetivo <strong>do</strong> artigo.<br />

Méto<strong>do</strong>s – Em que se apresentam: a) descrição da amostra<br />

utilizada; b) mencionar se há consentimento informa<strong>do</strong>; c)<br />

identifi cação <strong>do</strong>s méto<strong>do</strong>s, aparelhos e procedimentos utiliza<strong>do</strong>s,<br />

de mo<strong>do</strong> a permitir a reprodução <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s pelos leitores;<br />

d) breve descrição e referências de méto<strong>do</strong>s publica<strong>do</strong>s mas não<br />

conheci<strong>do</strong>s amplamente; e) descrição de méto<strong>do</strong>s novos ou<br />

modifi ca<strong>do</strong>s; f) se for o caso, referir a análise estatística utilizada,<br />

bem como os programas emprega<strong>do</strong>s.<br />

Resulta<strong>do</strong>s – Em que serão apresenta<strong>do</strong>s os resulta<strong>do</strong>s em<br />

sequência lógica, em forma de texto, tabelas e ilustrações;<br />

recomenda-se evitar repetição excessiva de da<strong>do</strong>s em tabelas<br />

ou ilustrações e no texto. No texto, números menores que 10<br />

serão grafa<strong>do</strong>s por extenso; de 10 em diante, serão expressos em<br />

algarismos arábicos.<br />

Discussão – Em que serão enfatiza<strong>do</strong>s: a) os aspectos<br />

originais e importantes <strong>do</strong> artigo, evitan<strong>do</strong> repetir da<strong>do</strong>s já<br />

apresenta<strong>do</strong>s anteriormente; b) a importância e as limitações<br />

<strong>do</strong>s acha<strong>do</strong>s, confrontan<strong>do</strong> com da<strong>do</strong>s da literatura;<br />

c) a ligação das conclusões com os objetivos <strong>do</strong> estu<strong>do</strong>;<br />

d) as conclusões decorrentes <strong>do</strong> estu<strong>do</strong>.<br />

Referências – As referências bibliográfi cas devem ser<br />

numeradas na ordem em que são citadas primeiramente no<br />

texto. Elas devem seguir as regras <strong>do</strong> Uniform Requirements for<br />

Manuscripts Submitted to Biomedical Journals – http://www.<br />

icmje.org. Alguns exemplos mais comuns são apresenta<strong>do</strong>s a<br />

seguir.<br />

Exemplos:<br />

1. Artigo padrão em periódico (devem ser lista<strong>do</strong>s to<strong>do</strong>s os<br />

autores; se houver mais de seis, citar os seis primeiros,<br />

segui<strong>do</strong>s por et al.): Alper CA, Kruskal MS, Marcus-Bagle<br />

Y, Craven DE, Katz AJ, Brint SJ, et al.. Genetic prediction of<br />

response to hepatitis B vaccine. N Engl J Med. 1989;321:708-<br />

12.<br />

2. Autor institucional: NHI Consensus Development Panel on<br />

Helicobacter pylori in Peptic Ulcer Disease. Helicobacter<br />

pylori in peptic ulcer disease. JAMA. 1994;272:65- 9.<br />

3. Livro com autor(es) responsável(is) por to<strong>do</strong> o conteú<strong>do</strong>:<br />

With TK. Bile pigments. New York: Academic Press, 1968.<br />

4. Livro com editor(es) como autor(es): Magrath I, editor. The<br />

non-Hodgkin’s limphomas. 2nd ed. Lon<strong>do</strong>n: Arnold, 1997.<br />

5. Capítulo de livro: Warshaw AL, Rattner DW. Residual common<br />

duct stones and disorders of duodenal ampullae.`In: Ellis H,<br />

editor. Maingot’s ab<strong>do</strong>minal operations. New York: Lange<br />

Publishers, 1990:1471-2<br />

Os títulos <strong>do</strong>s periódicos devem ser abrevia<strong>do</strong>s de acor<strong>do</strong> com<br />

o Index Medicus (List of Journals Indexed). Se o periódico não<br />

constar dessa lista, grafar o nome por extenso.<br />

Tabelas – As tabelas devem possuir um título sucinto, com<br />

itens explicativos dispostos em seu pé. Devem ser numera<strong>do</strong>s<br />

sequencialmente com algarismos arábicos.<br />

Figuras – Serão aceitas fi guras em preto e branco. Figuras<br />

coloridas poderão ser publicadas quan<strong>do</strong> forem essenciais para<br />

o conteú<strong>do</strong> científi co <strong>do</strong> trabalho; nesses casos, o ônus de sua<br />

publicação caberá aos autores.<br />

Artigos de Revisão<br />

Somente serão aceitos quan<strong>do</strong>, a convite <strong>do</strong>s editores da


publicação, fi zerem parte da linha de pesquisa <strong>do</strong> autor,<br />

comprovada pela presença de artigos originais na bibliografi a e<br />

cita<strong>do</strong>s no texto.<br />

Relato de Caso<br />

Devem ser objetivos e precisos, conten<strong>do</strong> os seguintes itens:<br />

1) Resumo e Unitermos, Summary e Keywords; 2) Introdução;<br />

3) Relato objetivo; 4) Discussão; 5) Conclusões; 6) Referências<br />

bibliográfi cas. O título <strong>do</strong> Relato de Caso deverá ser bilíngue<br />

(português e inglês).<br />

Cartas ao Editor<br />

Cartas endereçadas ao(s) editor(es) serão consideradas<br />

para publicação se promoverem discussão intelectual sobre<br />

determina<strong>do</strong> artigo de publicação recente. Devem conter título<br />

informativo e não mais que 500 palavras. Se aceita, uma cópia<br />

será enviada ao autor <strong>do</strong> trabalho que suscitou a discussão, com<br />

convite para submeter uma réplica que será publicada junto com<br />

a carta.<br />

Confl ito de interesses<br />

Conforme determinação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária<br />

(RDC 102/2000) e <strong>do</strong> Conselho Nacional de Saúde (196/96)<br />

o(s) autor(es) deve(rão) tornar explícito, por meio de formulário<br />

próprio (Divulgação de potencial confl ito de interesses), qualquer<br />

potencial confl ito de interesse relaciona<strong>do</strong> ao artigo submeti<strong>do</strong>.<br />

A presente exigência visa informar sobre relações profi ssionais e/<br />

ou fi nanceiras (como patrocínios e participação societária) com<br />

agentes fi nanceiros relaciona<strong>do</strong>s aos produtos farmacêuticos ou<br />

equipamentos envolvi<strong>do</strong>s no artigo, os quais podem teoricamente<br />

infl uenciar as interpretações deste. A existência ou não de confl ito<br />

de interesses declara<strong>do</strong> estará ao fi nal de to<strong>do</strong>s os artigos<br />

publica<strong>do</strong>s.<br />

Bioética de experimentos com seres humanos<br />

Experimentos envolven<strong>do</strong> seres humanos devem seguir resolução<br />

específi ca <strong>do</strong> Conselho Nacional de Saúde (196/96), disponível<br />

na Internet (http://conselho.saúde.gov.br//<strong>do</strong>cs/Resoluções/Reso/96de96.<strong>do</strong>c),<br />

incluin<strong>do</strong> a assinatura de um termo<br />

de consentimento informa<strong>do</strong> e a proteção da privacidade <strong>do</strong>s<br />

voluntários.<br />

Bioética de experimentos com animais<br />

Experimentos envolven<strong>do</strong> animais devem seguir resoluções<br />

específi cas (Lei 6.638, de 8/5/1979, e Decreto 24.645, de<br />

10/7/1934).<br />

Ensaios clínicos<br />

Artigos que contêm resulta<strong>do</strong>s de ensaios clínicos deverão<br />

possibilitar todas as informações necessárias à sua adequada<br />

avaliação, conforme previamente estabeleci<strong>do</strong>. Os autores deverão<br />

refeir-se ao “CONSORT” (www.consort.statement.org).<br />

Revisão pelos pares<br />

To<strong>do</strong>s os artigos submeti<strong>do</strong>s serão avalia<strong>do</strong>s por <strong>do</strong>is revisores,<br />

os quais emitirão parecer fundamenta<strong>do</strong> que servirá para o(s)<br />

editor(es) decidir(em) sobre sua aceitação. Os critérios de<br />

avaliação incluem originalidade, contribuição para corpo de<br />

conhecimento da área, adequação meto<strong>do</strong>lógica, clareza e<br />

atualidade. Os artigos aceitos para publicação poderão sofrer<br />

revisões editoriais para facilitar sua clareza e entendimento sem<br />

alterar seu conteú<strong>do</strong>.<br />

Direitos autorais<br />

Todas as declarações contidas nos artigos serão da inteira<br />

responsabilidade <strong>do</strong>s autores. Aceito o artigo, a GED passa a<br />

deter os direitos autorais <strong>do</strong> material. Assim, to<strong>do</strong>s os autores<br />

<strong>do</strong>s artigos submeti<strong>do</strong>s à GED devem encaminhar um Termo<br />

de Transferência de Direitos Autorais. O autor responsável pela<br />

correspondência receberá 20 separatas impressas <strong>do</strong> artigo e o<br />

arquivo correspondente em formato pdf.<br />

COMO ENVIAR O ARTIGO<br />

INFORMAÇÕES AOSAUTORES<br />

O(s) autor(es) deve(m) encaminhar:<br />

Carta de apresentação assinada por to<strong>do</strong>s os autores ou pelo<br />

primeiro autor em nome <strong>do</strong>s demais, conten<strong>do</strong>: 1) informação<br />

à respeito de submissão prévia ou dupla ou submissão de<br />

qualquer parte <strong>do</strong> artigo atual; 2) uma declaração de relações,<br />

fi nanceiras ou não, que possam levar a confl ito de interesses;<br />

3) uma declaração de que o artigo foi li<strong>do</strong> e aprova<strong>do</strong> por to<strong>do</strong>s<br />

os coautores e que os critérios necessários para a declaração<br />

de autoria (consultar Uniform Requirements for Manuscripts<br />

Submitted to Biomedical Journals) foram alcança<strong>do</strong>s por to<strong>do</strong>s<br />

os autores e que cada autor afi rma que os da<strong>do</strong>s <strong>do</strong> manuscrito<br />

são verdadeiros; 4) nome, endereço, telefone e e-mail <strong>do</strong> autor<br />

para correspondência; ele será o responsável pela comunicação<br />

com os outros autores a respeito de revisões e provas gráfi cas.<br />

Termo de Divulgação de Potencial Confl ito de Interesses.<br />

Termo de Transferência de Direitos Autorais.<br />

Três cópias <strong>do</strong> artigo, digita<strong>do</strong> em espaço duplo, impressas em<br />

papel tamanho carta em somente um <strong>do</strong>s la<strong>do</strong>s, com margens<br />

de 2,5cm e espaço 1,5, numeran<strong>do</strong> as páginas no canto superior<br />

direito; as legendas das fi guras, as fi guras propriamente ditas e<br />

as tabelas devem vir ao fi nal, anexadas a cada cópia; assinalar<br />

no texto os locais adequa<strong>do</strong>s para inserção de fi guras e tabelas.<br />

Três conjuntos de fi guras em cópia fotográfi ca brilhante.<br />

Um CD conten<strong>do</strong> somente um arquivo <strong>do</strong> texto, correspondente<br />

ao artigo, e os arquivos correspondentes a fotos ou fi guras.<br />

Como preparar o CD<br />

CD formata<strong>do</strong> compatível com IBM/PC;<br />

Usar editor de texto Microsoft Word para Win<strong>do</strong>ws;<br />

O arquivo de texto deve conter somente o texto, da página-título<br />

até as referências, e as tabelas;<br />

As fi guras não devem ser incluídas no mesmo arquivo <strong>do</strong> texto;<br />

Colocar no CD a última versão <strong>do</strong> artigo, idêntica à versão<br />

impressa;<br />

Etiquetar o CD informan<strong>do</strong> o programa e a versão utiliza<strong>do</strong>s, bem<br />

como o nome <strong>do</strong> arquivo.<br />

A submissão <strong>do</strong> artigo pelo correio eletrônico (e-mail) possibilita<br />

maior agilidade no procedimento de revisão. Para isso, será<br />

necessário o envio <strong>do</strong>s arquivos conten<strong>do</strong> o texto e as fi guras para<br />

o e-mail da GED (ged@fbg.org.br).<br />

Mensagem aos editores com identifi cação <strong>do</strong>s autores deve ser<br />

enviada, acompanhada <strong>do</strong>s endereços convencional e eletrônico<br />

e de informações sobre o formato utiliza<strong>do</strong>. O artigo deverá ser<br />

envia<strong>do</strong> em anexo, como attachment, no formato Word para<br />

Win<strong>do</strong>ws. As fi guras deverão estar nos formatos jpg ou tif.


Informations to Authors<br />

GED is the official journal of the Brazilian Society of<br />

Digestive En<strong>do</strong>scopy – SOBED, the Brazilian Federation of<br />

Gastroenterology – FBG, the Brazilian Society of Hepatology<br />

– SBH, the Brazilian College of Digestive Surgery – CBCD,<br />

and of the Brazilian Society of Digestive Motility – SBMD,<br />

and the purpose of the journal is to publish papers that<br />

may contribute towards the progress of Gastroenterology,<br />

Digestive En<strong>do</strong>scopy, Hepatology, Digestive Surgery and<br />

Digestive Motility. Papers sent to the GED Secretariat (Av.<br />

Brig. Faria Lima, 2.391 – 10o andar – cj. 102 –1452-000<br />

– São Paulo, SP, Brazil, e-mail ged@fbg.org.br), which are<br />

accepted by the Editorial Board, and which have not been<br />

previously or will not be concomitantly published in other<br />

journals may be published.<br />

Papers drafted in the Portuguese language will be<br />

accepted. At the discretion of the Editorial Board, papers<br />

in the Spanish and in the English language may also be<br />

accepted.<br />

GED a<strong>do</strong>pts the Uniform Requirements for Manuscripts<br />

Submitted to Biomedical Journals of the International<br />

Committee for Medical Journal Editors, available in the<br />

Internet (http://www.icmje.org).<br />

GED CONTENTS<br />

Editorials<br />

Intended to present polemic, current, and impacting topics<br />

whenever GED editors feel the need to present their view<br />

in a synthetic manner, whether or not such topics are<br />

presented in GEDpublished papers. Editorials are written<br />

by the editors and/or by Editorial Board members, or by<br />

invited specialists.<br />

Original Articles<br />

Clinical and/or experimental research papers should<br />

present the approval of the research given by the Ethics<br />

Committee of the hospital, clinic, or institution were<br />

the study was carried out. The following items must<br />

be included: Summary (and keywords), Introduction,<br />

Methods, Results, Conclusions, References, and Summary<br />

and Keywords. The title of the Original Article must be<br />

bilingual (Portuguese and English).<br />

Introduction – Presents the justification for the study, with<br />

references related to the topic and the objective of the<br />

paper.<br />

Methods – Presenting: a) description of the sample<br />

used; b) mention whether or not an informed consent<br />

has been obtained; c) identification of methods, devices,<br />

and procedures used in order to permit reproduction<br />

of the results by the readers; d) brief description and<br />

references to methods that have been published but that<br />

are not broadly know; e) description of new methods or of<br />

modified methods; f) mention the statistical analysis or the<br />

software used, as the case may be.<br />

Results – Presenting results in a logical sequence, in<br />

text format with tables and illustrations; authors should<br />

avoid excessive information repetition in the tables and<br />

illustrations and in the text. In the text, numbers below ten<br />

will be written in full, whereas numbers 10 and beyond will<br />

be written in Arabic numbers.<br />

Discussion – Emphasis will be given to: a) original and<br />

major aspects of the paper, without repetition of the aspects<br />

previously presented; b) relevance and limitations of the<br />

fi ndings, comparing them to information in the literature; c)<br />

connection of the conclusions to the objectives of the study; d)<br />

conclusions arising out of the study.<br />

References – Bibliographic references should appear in the<br />

order in which they are fi rst quoted in the text. They should<br />

follow the Uniform Requirements for Manuscripts Submitted<br />

to Biomedical Journals – http://www. icmje.org. Some of the<br />

more usual example are presented.<br />

Examples:<br />

1. Standard paper in journals (all authors must be listed;<br />

if they are more than six, list the fi rst six followed by et<br />

al.): Alper CA, Kruskal MS, Marcus-Bagle Y, Craven DE,<br />

Katz AJ, Brint SJ, et al.. Genetic prediction of response to<br />

hepati tis B vaccine. N Engl J Med. 1989;321:708-12.<br />

2. Autor institucional: NHI Consensus Development Panel on<br />

Helicobacter pylori in Peptic Ulcer Disease. Helicobacter<br />

pylori in peptic ulcer disease. JAMA. 1994;272:65- 9.<br />

3. Book with author(s) responsible for the full text With TK.<br />

Bile pigments: New York: Academic Press, 1968.<br />

4. Book with editor(s) as author(s): Magrath I, editor. The<br />

non-Hodgkin’s limphomas. 2nd ed. Lon<strong>do</strong>n: Arnold, 1997.<br />

5. Chapter of a book: Warshaw AL, Rattner DW. Residual<br />

common duct stones and disorders of duodenal<br />

ampullae. In: Ellis H, editor. Maingot’s ab<strong>do</strong>minal<br />

operations. New York: Lange Publishers, 1990:1471-2.<br />

The titles of journal should be abbreviated according to the<br />

Index Medicus (List of Journals Indexed). If the journal is not<br />

included in such list, write the name in full.<br />

Tables – Tables should have a summarized title, with explanatory<br />

comments at the foot of the table. They should be sequentially<br />

numbered with Arabic numbers.<br />

Figures – Black and white fi gures will be accepted. Color fi gures<br />

may be published when they are essential for the scientifi c<br />

contents of the paper; in such case, the cost of publishing<br />

colored fi gures will be covered by the authors.<br />

Revision Articles<br />

Will be accepted only when the editors have invited the author<br />

to write such articles, when they are part of the research line of


the author as evidenced by the presence of original articles in<br />

the bibliography and in the quotations in the text.<br />

Case Report<br />

Should be objective and precise, with the following items:<br />

1) Summary (and keywords); 2) Introduction; 3) Objective<br />

Report; 4) Discussion; 5) Conclusions; 6) Bibliography. The title<br />

of the Case Report must be bilingual (Portuguese and English).<br />

Letters to the Editor<br />

Letters sent to the editor(s) will be considered for publication<br />

if they carry an intellectual discussion regarding a recently<br />

published article. They should have an informative title and not<br />

more than 500 words. If accepted, a copy will be sent to the<br />

author of the paper that raised the discussion, with an invitation<br />

to submit a reply to be published together with the letter.<br />

Confl ict of interests<br />

As determined by the Sanitary Surveillance Agency (RDC<br />

102/2000) and by the National Health Council (196/96)<br />

author(s) should inform explicitly in the adequate form<br />

(Disclosure of potential confl ict of interests) about any potential<br />

confl ict of interests related to the paper submitted. This<br />

requirement is intended to inform about professional and/or<br />

fi nancial relations (with sponsorships and corporate interests)<br />

with fi nancial agents related to medical drugs or equipment<br />

involved in the paper, which may theoretically infl uence the<br />

interpretation of the paper. The existence or non-existence of a<br />

declared confl ict of interests shall be included at the end of all<br />

articles published.<br />

Bioethics of experiments involving human beings<br />

Experiments involving human beings shall follow the specifi c<br />

resolution of the National Health Council available in the Internet<br />

address (http://conselho.saúde.gov.br//<strong>do</strong>cs/Resoluções/Reso/<br />

96de96.<strong>do</strong>c), including the signature of an informed consent<br />

and the protection to volunteer privacy.<br />

Bioethics of experiments involving animals<br />

Experiments involving animals shall follow specifi c resolutions<br />

(Law 6,638, of May 8, 1979, and Decree 24,645, of July 10,<br />

1934).<br />

Clinical Assays<br />

Article containing results of clinical assays should disclose all<br />

information required for their proper evaluation, as previously<br />

established. Authors shall refer to the “CONSORT” (www.<br />

consort. statement.org).<br />

Review by peers<br />

All articles submitted shall be evaluated by two analysts,<br />

who shall issue a fundamented opinion to be used by the<br />

editors to decide whether or not the paper will be accepted.<br />

Evaluation criteria include originality, contribution to the body<br />

of knowledge in the area, metho<strong>do</strong>logical adequacy, clarity, and<br />

contemporaneity. Articles accepted for publication may have<br />

editorial revisions to improve clarity and understanding without<br />

changing its contents.<br />

Copyrights<br />

All statements contained in the articles will be under the full<br />

responsibility of the authors. After and article is accepted,<br />

GED becomes the owner of copyrights of the material. Thus,<br />

all authors of the articles submitted to GED should also send<br />

a Deed of Copyright Assignment. The author incharge of<br />

receiving letters from the readers will receive 20 printed copies<br />

of the article and the corresponding pdf fi le.<br />

HOW TO SEND A PAPER<br />

INFORMATIONS TO AUTHORS<br />

The author(s) should send:<br />

A letter of submission signed by all authors or by the fi rst<br />

author to appear in the list on behalf of all authors, containing:<br />

1) information regarding a prior or <strong>do</strong>uble submission of any<br />

part of the paper being submitted; 2) a declaration of relations,<br />

fi nancial or otherwise, that could lead to a confl ict of interests;<br />

3) a declaration that the article has been read and approved<br />

by all coauthors and that the criteria to claim authorship<br />

(see Uniform Requirements for Manuscripts Submitted to<br />

Biomedical Journals) have been met by all authors and that<br />

each author represents that the information in the manuscript<br />

is true; 4) name, address, telephone number, and e-mail of the<br />

author who will receive letters; this author will be responsible<br />

to communicate revisions and print proofs to the other authors.<br />

Deed of Disclosure of a Potential Confl ict of Interests.<br />

Deed of Copyright Assignment.<br />

Three copies of the paper typed in <strong>do</strong>uble space, printed in<br />

letter-sized paper only on the front (without printing on the<br />

back), margins of 2.5 cm and 1.5 space, with pages numbered<br />

in the upper right corner; fi gure legends, fi gures, and tables<br />

should be placed at the end, attached to each copy; indicate<br />

in the text the place to insert fi gures and tables.<br />

Three sets of fi gures in shiny photographic copies.<br />

A CD containing the text fi le only, with the paper text, and the<br />

fi les containing photographs or fi gures.<br />

How to prepare the CD<br />

Formatted CD compatible with IBM/PC;<br />

Use Microsoft Word for Win<strong>do</strong>ws text software;<br />

The text fi le to contain only the text, from the title page to the<br />

references, and the tables;<br />

Figures are not to be included in the text fi le;<br />

Place in the CD the lest version of the paper, identical to the<br />

printed version submitted;<br />

Label the CD informing the software and the version used, and<br />

the fi led name.<br />

Submission of a paper by e-mail allows for greater effi ciency<br />

of the revision procedures. For that purpose, the text and the<br />

fi gures fi les shall be sent to the GED e-mail (ged@fbg.org.br).<br />

Messages to the editors with identifi cation of the authors should<br />

be sent together with conventional and electronic addresses,<br />

and together with information about the format used. The paper<br />

shall be sent as an attachment, as a Word for Win<strong>do</strong>ws fi le.<br />

Figures shall be in the jpg or tif formats.


Índice<br />

Anais da XI <strong>Semana</strong> <strong>Brasileira</strong> <strong>do</strong> <strong>Aparelho</strong> <strong>Digestivo</strong><br />

24 a 26 de novembro de 2012 - Fortaleza - CE<br />

Hérnia Perineal Após Colostomia Perineal – Relato de Caso<br />

Apendicite Aguda Simulan<strong>do</strong> Colite Isquêmica Fissura<br />

Anal Tuberculosa Primária<br />

Cólon Sigmoide em Hérnia Inguinal Estrangulada – Relato<br />

de um Caso Colite Pseu<strong>do</strong>membranosa provocada pelo<br />

uso de Amoxacilina – Relato de Caso<br />

Ressecção En<strong>do</strong>scópica Transanal Microcirúrgica de<br />

Adenoma <strong>do</strong> Reto com Emprego de Instrumental de Videocirurgia<br />

Convencional e Portal Único Descartável (Single<br />

Port Transanal) Volvo de Ceco: Uma Causa Rara de<br />

Obstrução Intestinal Ab<strong>do</strong>me Agu<strong>do</strong> causa<strong>do</strong> por Torção<br />

<strong>do</strong> Apêndice Vermiforme<br />

Apendicite Aguda com Apresentação Atípica – Relato de<br />

Caso Tratamento Videolaparoscópico de En<strong>do</strong>metriose<br />

Intestinal Complicada com Hemorragia Digestiva Baixa<br />

Diagnóstico Incidental de Cistoadenoma Mucinoso de<br />

Apêndice Leiomioma Gigante <strong>do</strong> Cólon – Relato de Caso<br />

O Uso de Membrana Amniótica em Anastomoses Intestinais<br />

Comprometidas por Quimioterapia Antitumoral<br />

Reconstrução Intestinal por Cirurgia de Hartmann –<br />

Relato de Caso<br />

Colectomia Direita Videolaparoscópica por Portal Único<br />

Apendicite Aguda Neonatal Associada à Doença de<br />

Hirschsprung Correção de Hérnia Paracolostômica Pósamputação<br />

Retal com Uso de Tela Tipo Proceed® – Relato<br />

de Caso<br />

Incidência de Incontinência Anal após Fistulectomia em<br />

Pacientes com Doença de Crohn Retossigmoidectomia<br />

Oncológica Videolaparoscópica por Portal Único<br />

Abordagem Minimamente Invasiva para Abscesso Retroperitoneal<br />

e Apendicectomia de Intervalo Componente<br />

Familiar na Ocorrência de Apendicite Aguda – Relato de<br />

3 Casos<br />

Atlas de Coloproctologia Efeitos da Disfunção Renal na<br />

Cicatrização de Anastomoses Colônicas. Estu<strong>do</strong> Experimental<br />

em Ratos Wistar<br />

Taxa de Recorrência de Fístulas Perianais após Fistulectomia<br />

em Pacientes com Doença de Crohn Fasceíte Necrotizante<br />

Ab<strong>do</strong>minal por Câncer de Cólon Perfura<strong>do</strong> – Relato<br />

de Caso Intussuscepção em Adulto Secundária à Aderência<br />

Pós-Operatória – Relato de Caso<br />

Intussuscepção Intestinal Mimetizan<strong>do</strong> Lesão Vegetante<br />

em Ceco – Relato de Caso Ligadura Interesfi ncteriana <strong>do</strong><br />

Trajeto Fistuoloso (LIFT) em Fístula Anal – Relato de Caso<br />

Adenocarcinoma Colorretal Mucinoso com Fístula – Um<br />

Relato de Caso Qualidade da Anastomose Colônica na<br />

28<br />

29<br />

30<br />

31<br />

32<br />

33<br />

34<br />

35<br />

36<br />

37<br />

38<br />

39<br />

40<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ISSN 0101-7772<br />

Vigência de Tratamento com diferentes <strong>do</strong>ses de Bevacizumab<br />

Câncer de Canal Anal: Perfi l Clínico-Epidemiológico de<br />

Pacientes Assisti<strong>do</strong>s no Instituto Maranhense de Oncologia<br />

Aldenora Bello (IMOAB) Perfi l <strong>do</strong>s Pacientes com<br />

Câncer de Cólon Atendi<strong>do</strong>s em Centro de Referência no<br />

Maranhão<br />

Pólipo Cloacogênico Infl amatório: Um Importante Diagnóstico<br />

Diferencial em Proctologia Volvo de Sigmoide em<br />

A<strong>do</strong>lescente de 18 Anos – Relato de Caso<br />

Terapêutica Cirúrgica <strong>do</strong> Divertículo de Zenker Intussuscepção<br />

<strong>do</strong> Cólon por Lipoma Pedicula<strong>do</strong> Trombose de<br />

Seio Venoso como Complicação Pós-operatório<br />

Perfuração Intestinal por Ascaris Lumbricoides em Adulto<br />

– Relato de Caso Adenocarcinoma de Apêndice (Acha<strong>do</strong><br />

Cirúrgico) – Relato de 4 Casos<br />

Hérnia de Amyand Perfurada por Espinha de Peixe – Relato<br />

de Caso e Revisão da Literatura Apendicite Aguda<br />

Causada por Contraste Oral Impacta<strong>do</strong> no Apêndice<br />

Vermiforme – Relato de Caso<br />

Programa de Prevenção <strong>do</strong> Câncer Colorretal UNICAMP<br />

– Resulta<strong>do</strong>s Iniciais Tumor Carcinoide de Apêndice<br />

Vermiforme<br />

Associação entre Retocolite Ulcerativa e Adenocarcinoma<br />

de Cólon – Relato de Caso e Revisão da Literatura<br />

Doença de Crohn com Acometimento Exclusivo <strong>do</strong> Cólon<br />

Fístula Colo-vesical por Corpo Estranho Gist de Reto<br />

Inferior Trata<strong>do</strong> com Amputação Ab<strong>do</strong>minoperineal de<br />

Reto apesar <strong>do</strong> Uso <strong>do</strong> Mesilato de Imatinib Neoadjuvante<br />

Tratamento Videolaparoscópico da DRGE e seu Efeito<br />

na Qualidade de Vida <strong>do</strong>s Pacientes<br />

Doença <strong>do</strong> Refl uxo Gastroesofágico: Análise <strong>do</strong>s Resulta<strong>do</strong>s<br />

Precoces e Tardios de Pacientes submeti<strong>do</strong>s a Tratamento<br />

Cirúrgico Cardiomiotomia e Fun<strong>do</strong>plicatura no<br />

Megaesôfago Avança<strong>do</strong>: Seguimento de 10 Anos<br />

Esofagectomia com Linfadenectomia Extensa por Toracoscopia<br />

no Câncer de Esôfago: Sistematização da Técnica<br />

Evolução de Pacientes com Câncer Superfi cial <strong>do</strong> Esôfago<br />

submeti<strong>do</strong>s a Tratamento Cirúrgico Efi cácia Isolada da<br />

Esofagocardiomiotomia de Heller no Tratamento da Acalásia<br />

Correção Cirúrgica de Atresia de Esôfago Diagnosticada<br />

de Mo<strong>do</strong> Tardio – Relato de Caso Tratamento Cirúrgico<br />

Videolaparoscópico da Doença <strong>do</strong> Refl uxo Gastroesofágico<br />

utilizan<strong>do</strong> a Técnica de Nissen Modifi cada<br />

41<br />

42<br />

43<br />

44<br />

45<br />

46<br />

47<br />

48<br />

49<br />

50<br />

51<br />

9


10<br />

Complicações <strong>do</strong> Tratamento Videolaparoscópico da<br />

Doença <strong>do</strong> Refl uxo Gastroesofágico (DRGE) (VLH) / 160<br />

Pacientes Lesão Traumática de Esôfago – Estu<strong>do</strong> de Relato<br />

de 2 Casos<br />

Resulta<strong>do</strong>s Tardios da Fun<strong>do</strong>plicatura a Nissen Modifi cada<br />

em Porta<strong>do</strong>res, com e sem Disfagia, de Doença <strong>do</strong> Refl uxo<br />

Gastroesofágico (DRGE) quanto à Disfagia Pós-operatória<br />

Persistente Tratamento Laparoscópico Trans-Hiatal de<br />

Divertículo de Esôfago Médio<br />

Ressecção de Leiomioma Esofágico por Toracoscopia –<br />

Relato de Caso Avaliação <strong>do</strong>s Resulta<strong>do</strong>s Iniciais da Cirurgia<br />

de Serra-Doria modifi cada com Bypass Gástrico para<br />

Megaesôfago Avança<strong>do</strong> Preparo Ambulatorial Pulmonar<br />

e Nutricional Pré-operatório de Pacientes submeti<strong>do</strong>s à<br />

Esofagectomia Subtotal<br />

Integridade Vagal em Pacientes submeti<strong>do</strong>s à Esofagectomia<br />

Laparoscópica no Tratamento <strong>do</strong> Megaesôfago<br />

Avança<strong>do</strong> Leiomioma Esofágico Trata<strong>do</strong> por En<strong>do</strong>scopia<br />

– Relato de Caso<br />

Enucleação de Lesão Esofágica por Videotoracoscopia<br />

Fun<strong>do</strong> Gástrico Redundante simulan<strong>do</strong> Pseu<strong>do</strong>divertículo<br />

Esofágico Pós-Esofagectomia – A Importância da Confecção<br />

<strong>do</strong> Tubo Gástrico<br />

Divertículo de Zencker – Relato de Caso Leiomioma<br />

Esofágico: Acha<strong>do</strong> Laparoscópico Tratamento Cirúrgico<br />

da Neoplasia de Esôfago Pós-neoadjuvância: Resulta<strong>do</strong>s<br />

Preliminares<br />

Gossipiboma Intra-ab<strong>do</strong>minal – Relato de Caso Divertículo<br />

Gigante de Esôfago Médio com Disfagia. Esofagectomia<br />

Cérvico-Ab<strong>do</strong>minal<br />

Tratamento Cirúrgico de Fístula Esofagobrônquica Carcinoma<br />

Espinocelular <strong>do</strong> Terço Inferior <strong>do</strong> Esôfago – Relato<br />

de Caso e Revisão de Literatura<br />

Pacientes Submeti<strong>do</strong>s à Plicatura Gástrica Associada à<br />

Fun<strong>do</strong>plicatura: Análise <strong>do</strong>s Níveis Plasmáticos de Grelina<br />

nos Perío<strong>do</strong>s Pré e Pós-operatório Úlcera Gástrica Gigante<br />

Acha<strong>do</strong> Incidental de Gist Gigante em Herniorrafi a<br />

Epigástrica<br />

Diverticulose Jejunal Associada à Adenocarcinoma Gástrico<br />

– Relato de Caso Tricobezoar Gástrico Gigante associa<strong>do</strong><br />

à Gestação com Evolução a Termo<br />

Alterações Anatomopatológicas na Mucosa Gástrica<br />

decorrentes da Terapêutica Prolongada com Inibi<strong>do</strong>res Da<br />

H+K+/Atpase (IBP): Estu<strong>do</strong> Experimental X Estu<strong>do</strong>s Clínicos<br />

Paciente com Diagnóstico de Hérnia de Hiato e Úlceras<br />

de Cameron – Relato de Caso e Revisão da Literatura<br />

Fístula Gastrocutânea Pós-gastrectomia Laparoscópica em<br />

Sleeve para Tratamento de Obesidade Mórbida<br />

Diagnóstico e Manejo da Fístula Gastrocólica: Uma Rara<br />

Complicação da Gastrostomia En<strong>do</strong>scópica Percutânea<br />

Estu<strong>do</strong> em 195 Casos de Pacientes submeti<strong>do</strong>s à Gastrectomia<br />

no Hospital Universitário Walter Cantídio – HUWC<br />

52 64<br />

53<br />

54<br />

55<br />

56<br />

57<br />

58<br />

59<br />

60<br />

61<br />

62<br />

63<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Perfi l Clínico e Epidemiológico de Pacientes com Adenocarcinoma<br />

Gástrico T4b Atendi<strong>do</strong>s no Hospital Universitário<br />

João de Barros Barreto – Belém/Pará Resulta<strong>do</strong>s Cirúrgicos<br />

em Pacientes com Adenocarcinoma Gástrico T4b:<br />

Estu<strong>do</strong> Retrospectivo com 27 Pacientes<br />

Principais Complicações Associadas ao Tratamento Cirúrgico<br />

<strong>do</strong> Câncer Gástrico Localmente Avança<strong>do</strong> Tricobezoar<br />

Gástrico – Relato de Caso<br />

Gastrostomia Cirúrgica: Indicações Atuais e Complicações<br />

em um Hospital Universitário Balão Intragástrico – Avaliação<br />

de Resulta<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s últimos 4 Anos em Pacientes de<br />

Clínica em São Paulo<br />

Recorte Epidemiológico <strong>do</strong> Câncer Gástrico em Hospital<br />

de Referência de Câncer no Maranhão Adenocarcinoma<br />

Gástrico – Relato de Caso Adenocarcinoma em Pouch de<br />

Bypass Gástrico Y En Roux – Relato de Caso<br />

Carcinoma Medular Gástrico – Relato de Caso Gastroplastia<br />

Redutora Videolaparoscópica com Bypass Intestinal<br />

– Uma Série de Casos<br />

Tumor Estromal (Gist) Associa<strong>do</strong> à Polipose Gástrica –<br />

Relato de Caso Avaliação das Mutações <strong>do</strong> Tumor Estromal<br />

Gastrintestinal<br />

Fatores de Crescimento En<strong>do</strong>telial Vascular Associa<strong>do</strong> ao<br />

Câncer Gástrico e Invasão Angiolinfática Correlação da<br />

Expressão Imuno-Histoquímica da Glicoproteina MMP9 no<br />

Adenocarcinoma Gástrico como Fator de Gravidade Gist<br />

Gástrico Gigante<br />

Apresentação Incomum de Leiomioma Gástrico e seu Tratamento<br />

Laparoscópico Tricobezoar Gástrico – Relato de<br />

Caso<br />

Morbimortalidade no Tratamento Cirúrgico <strong>do</strong> Adenocarcinoma<br />

da Transição Esôfago-Gástrica Diagnóstico <strong>do</strong><br />

Adenocarcinoma Gástrico<br />

Tratamento Laparoscópico de Lipoma Antral causan<strong>do</strong><br />

Síndrome Pilórica Gastrointestinal Stroma Tumor (Gist)<br />

Trata<strong>do</strong> com Ressecção Videolaparoscópica<br />

Tratamento de Hérnia de Hiato por Videolaparoscopia<br />

Pólipo Gástrico Câncer Gástrico Avança<strong>do</strong> Associa<strong>do</strong> ao<br />

Sinal de Sister Mary-Joseph e a Implantes Cutâneos Ab<strong>do</strong>minais<br />

Satélites – Relato de Caso<br />

Adenocarcinoma e Tumor Estromal Gastrintestinal (Gist)<br />

Incidental <strong>do</strong> Estômago – Relato de Caso Carcinoma Espinocelular<br />

Primário de Estômago – Relato de Caso e Revisão<br />

de Literatura<br />

Gist Gástrico – Relato de Caso Microlitíase de Vesícula<br />

Biliar: Um Diagnóstico Difícil – Relato de Caso Utilização<br />

da Transecção Hepática In Situ e Hepatectomia em Dois<br />

Tempos como Opção Terapêutica de Resgate na Falha de<br />

Hipertrofi a Compensatória após Oclusão da Veia Porta<br />

65<br />

66<br />

67<br />

68<br />

69<br />

70<br />

71<br />

72<br />

73<br />

74<br />

75<br />

76


Agenesia de Vesícula Biliar – Relato de Caso e Revisão de<br />

Literatura Bilioma Intracapsular Hepático Pós-colecistectomia<br />

Videolaparoscópica – Rela<strong>do</strong> de Caso<br />

Cisto de Colé<strong>do</strong>co em Criança – Relato de Caso Cistoadenoma<br />

das Vias Biliares – Relato de Caso e Revisão Bibliográfi<br />

ca<br />

Colangiocarcinoma em Paciente Jovem – Relato de Caso<br />

Indicação de Cirurgia na Hipertensão Portal Esquistossomótica<br />

Hemangioma Hepático Roto – Relato de Caso e Revisão de<br />

Literatura Paraganglioma Hepático Primário Não-funcionante<br />

– Relato de Caso e Revisão da Literatura Estu<strong>do</strong> da<br />

Regeneração Hepática após Obstrução Biliar<br />

Cirrose Biliar Secundária à Litíase Intra-Hepática de<br />

Segmento Lateral Esquer<strong>do</strong> Exploração de Vias Biliares<br />

por Videolaparoscopia<br />

Indicações Indiscutíveis de Ressecção Hepática por Videolaparoscopia<br />

Indicação de Hepatectomia no Tratamento da<br />

Litíase Intra-hepática – Relato de Caso e Revisão da Literatura<br />

Hiperplasia Nodular Focal – Série de Casos Anastomose<br />

Biliodigestiva com Interposição de Segmento Jejunal no<br />

Tratamento da Litíase Intra-hepática<br />

Ressecção <strong>do</strong> Lobo Cauda<strong>do</strong> por Videolaparoscopia com<br />

Acesso Intra-hepático ao Pedículo Glissoniano Tratamento<br />

Laparoscópico <strong>do</strong> Tumor de Klatskin<br />

Tratamento das Metástases Hepáticas Colorretais pela<br />

Técnica <strong>do</strong> Acesso Glissoniano Ressecção Hepática (RH)<br />

Ampliada Pós-ligadura de Veia Porta<br />

Diagnóstico Diferencial entre Síndrome de Caroli e Pseu<strong>do</strong>tumor<br />

Infl amatório <strong>do</strong> Fíga<strong>do</strong> – Relato de Caso Transplante<br />

Duplo Fíga<strong>do</strong>/Rim no Hospital Universitário Walter<br />

Cantídio/UFC<br />

Trombose Venosa Porto-Mesentérica em Paciente submetida<br />

à Hepatectomia Direita – Relato de Caso Cisto<br />

Hepático de Duplicação Cilia<strong>do</strong> – Relato de 2 Casos<br />

Estu<strong>do</strong> Experimental da Inibição <strong>do</strong> Vegf-A na Regeneração<br />

Hepática<br />

Papel da Alfafetoproteína (AFP) na Detecção de Carcinoma<br />

Hepatocelular em Estágio Precoce Tratamento de Hemangioma<br />

Gigante <strong>do</strong> Fíga<strong>do</strong><br />

Terapia Reversa para Metástase Hepática Colorretal Estu<strong>do</strong><br />

Experimental <strong>do</strong>s Tratamentos com Lactulose e Sais<br />

Biliares em Ratos submeti<strong>do</strong>s à Obstrução Biliar Extra-<br />

Hepática<br />

Ressecção Simultânea de Fíga<strong>do</strong> e Reto por Videolaparoscopia.<br />

Dois Procedimentos Complexos em um só Tempo<br />

Operatório Adenoma Hepático Roto em Obesidade<br />

Mórbida – Relato de Caso<br />

77 91<br />

78<br />

79<br />

80<br />

81<br />

82<br />

83<br />

84<br />

85<br />

86<br />

87<br />

88<br />

89<br />

90<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Angiomiolipoma, Um Diagnóstico Raro entre os Incidentalomas<br />

Hepáticos – Relato de Caso e Revisão de Literatura<br />

Relação entre Carcinoma Hepatocelular e Grupo Sanguíneo<br />

ABO<br />

A Infl uência <strong>do</strong> Transplante Hepático Cadavérico no Fator<br />

de Crescimento Insulina-Símile Tipo 1 e no seu Transporta<strong>do</strong>r<br />

Plasmático Obstrução Intestinal de Sigmoide por<br />

Cálculo Biliar Complicações Biliares em 500 Transplantes<br />

de Fíga<strong>do</strong> no Hospital das Clínicas da Universidade Federal<br />

<strong>do</strong> Ceará<br />

Avaliação <strong>do</strong>s Resulta<strong>do</strong>s de um Centro que realizou mais<br />

de 120 Transplantes de Fíga<strong>do</strong> em 2011 Transplante de<br />

Fíga<strong>do</strong> em Pacientes Testemunha de Jeová – Experiência<br />

Inicial <strong>do</strong> Hospital das Clínicas da Universidade Federal <strong>do</strong><br />

Ceará<br />

Icterícia como Primeira Manifestação de Linfoma Hepático<br />

Não-Hodgkin Pilefl ebite Secundária à Apendicite – Relato<br />

de Caso<br />

Colecistectomia Laparoscópica por Colecistite Aguda em<br />

Situs Inversus – Relato de Caso Trombose de Veia Porta<br />

Pós-transplante Hepático: Uma Nova Alternativa Técnica<br />

Hepatectomia Central por Videolaparoscopia<br />

Embolização Pré-operatória no Hepatocarcinoma Roto<br />

– Relato de Caso Lesões Hepáticas Arterializadas Não-<br />

Hemangiomatosas – Série de 30 Casos<br />

Ressecção <strong>do</strong> Lobo Cauda<strong>do</strong> <strong>do</strong> Fíga<strong>do</strong> Ressecções<br />

Hepáticas Limítrofes<br />

Hemoperitôneo – Apresentação Não Usual de Hemangioma<br />

Hepático Portoenterostomia em Adultos com Estenose<br />

Biliar Hilar<br />

Transplante Simultâneo Fíga<strong>do</strong> e Rim. Experiência Inicial<br />

<strong>do</strong> Grupo Integra<strong>do</strong> de Transplante de Fíga<strong>do</strong> <strong>do</strong> Hospital<br />

das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto<br />

da Universidade de São Paulo (HCFMPR-USP) Abcesso<br />

Hepático por Espinha de Peixe Associa<strong>do</strong> à Esquistossomose<br />

– Relato de Caso Tratamento En<strong>do</strong>vascular de<br />

Colangiopatia Isquêmica por Estenose de Artéria Hepática<br />

8 meses após Transplante de Fíga<strong>do</strong> – Relato de Caso e<br />

Revisão de Literatura<br />

Hepatectomia Videolaparoscópica – Experiência Pessoal<br />

com 107 Casos Lesões Iatrogênicas das Vias Biliares<br />

(LIVB) – Estu<strong>do</strong> <strong>do</strong>s Casos em um Hospital Universitário<br />

Análise <strong>do</strong> Uso de Hemoderiva<strong>do</strong>s no Perío<strong>do</strong> Perioperatório<br />

de Pacientes submeti<strong>do</strong>s a Transplante de Fíga<strong>do</strong> no<br />

Hospital das Clínicas da Universidade Federal <strong>do</strong> Ceará<br />

Mortalidade na Hepatectomia com Uso de Imunonutrição<br />

Formulada com Arginina para Regeneração Hepática em<br />

Estu<strong>do</strong> Experimental<br />

Hepatectomia com Radiofrequência – Segmento II Hepatectomia<br />

com Radiofrequência – Segmento VI Roubo de<br />

Fluxo Portal Pós-Transplante Hepático em Paciente com<br />

Shunt Espleno-Renal – Relato de Caso<br />

92<br />

93<br />

94<br />

95<br />

96<br />

97<br />

98<br />

99<br />

100<br />

101<br />

102<br />

11


12<br />

Tumor de Ewing Apresentan<strong>do</strong>-se como Ab<strong>do</strong>me Agu<strong>do</strong><br />

Apendicite Aguda Associada ao Hemoperitôneo<br />

Associação entre o Quadro Clínico da Apendicite Aguda e<br />

o Acha<strong>do</strong> Transoperatório em Pacientes Adultos submeti<strong>do</strong>s<br />

à Apendicectomia Hérnia de Spiegel Encarcerada<br />

Tumor Neuroendócrino de Reto<br />

Duodenojejunostomia Videolaparoscópica na Síndrome da<br />

Artéria Mesentérica Superior Tratamento Laparoscópico<br />

em Diferentes Fases da Apendicite Aguda<br />

Intussuscepção – Divertículo de Meckel e Linfoma Simultâneos<br />

Carcinoma Neuroendócrino Metastático – A Importância<br />

da Laparoscopia Explora<strong>do</strong>ra na Detecção <strong>do</strong> Sítio<br />

Primário<br />

Apendicite Aguda: Há Evidências de que a Videocirurgia é<br />

o melhor tratamento? Doença de Crohn Pseu<strong>do</strong>tumoral –<br />

Relato de Caso Avaliação da Composição Corporal após a<br />

Administração de Óleo de Palma e Glutamina em Diabéticos<br />

Tipo 2 submeti<strong>do</strong>s à Interposição Ileal sem Gastrectomia<br />

Perfuração Intestinal por Espinha de Peixe – Relato de Caso<br />

Terapia En<strong>do</strong>vascular da Trombose de Veia Mesentérica<br />

Superior – Relato de Caso<br />

Obstrução Intestinal causada por Tumor Carcinoide de<br />

Intestino Delga<strong>do</strong> – Relato de Caso Síndrome da Artéria<br />

Mesentérica Superior – Relato de Caso por Raios –X,<br />

Ultrassom e Tomografi a Computa<strong>do</strong>rizada Helicoidal<br />

Obstrução Intestinal em Adulto por Má-Rotação <strong>do</strong> Intestino<br />

Delga<strong>do</strong> Malformações Arteriovenosas Intestinais –<br />

Relato de Caso<br />

Uma Paciente com Doença Infl amatória Intestinal – Relato<br />

de Caso Análise da Tensão de Ruptura e <strong>do</strong> Padrão<br />

Histológico de Anastomoses Intestinais em Ratos com<br />

Suplementação Nutricional de Áci<strong>do</strong> Ascórbico e em Uso<br />

de Hidrocortisona<br />

Interposição Ileal em Paciente Porta<strong>do</strong>r de Pancreatite<br />

Crônica – Relato de Caso Icterícia Flutuante no Adenocarcinoma<br />

de Papila Duodenal: Realidade ou Mito? Câncer<br />

de Reto: Perfi l Clínico-Epidemiológico de Pacientes Assisti<strong>do</strong>s<br />

no Instituto Maranhense de Oncologia Aldenora Bello<br />

(IMOAB)<br />

Obstrução Intestinal por Peritonite Esclerosante Encapsulante<br />

– Relato de Caso Estu<strong>do</strong> da Administração Oral <strong>do</strong><br />

Óleo de Palma e Glutamina sobre PPY, GLP-1 e Glicemia em<br />

Pacientes Diabéticos Tipo 2 submeti<strong>do</strong>s à Interposição Ileal<br />

sem Gastrectomia<br />

Associação de Gist e Neurofi bromatose – Relato de Um<br />

Caso e Revisão da Literatura Pneumatose Cistoide Intestinal<br />

Associada à Obstrução Intestinal e DPOC<br />

Tumor Desmoide – Relato de Caso Tumor Estromal<br />

Gastrointestinal Associa<strong>do</strong> à Hemorragia Digestiva Alta<br />

103<br />

104<br />

105<br />

106<br />

107<br />

108<br />

109<br />

110<br />

111<br />

112<br />

113<br />

114<br />

115<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Caso de Desserosamento Jejunal como Complicação <strong>do</strong><br />

Procedimento En<strong>do</strong>scópico Tumor Gastrointestinal (Gist)<br />

em Paciente Adulto induzin<strong>do</strong> Intussuscepção Ileocecal<br />

Tempo de Internação após Apendicectomia Aberta por Três<br />

Técnicas Cirúrgicas – Análise de 94 Pacientes Correlação<br />

entre Clínica e Exames Complementares de Pacientes<br />

submeti<strong>do</strong>s à Apendicectomia em Hospital Público de João<br />

Pessoa – PB<br />

Correlação entre Aspectos Cirúrgicos e Anatomopatológicos<br />

em Um Grupo de Pacientes com Apendicite Aguda<br />

em Hospital Público de João Pessoa-PB Ab<strong>do</strong>me Agu<strong>do</strong><br />

Obstrutivo por Papelotes de Dinheiro Correlação entre<br />

Acha<strong>do</strong>s Ultrassonográfi cos e Intraoperatórios em Apendicite<br />

Aguda<br />

Perfi l Epidemiológico de Pacientes submeti<strong>do</strong>s à Apendicectomia<br />

em Hospital da Rede Pública de João Pessoa-PB<br />

Adenocarcinoma de Intestino Delga<strong>do</strong><br />

Avaliação <strong>do</strong>s Pacientes Atendi<strong>do</strong>s no Programa de Assistência<br />

aos Estomiza<strong>do</strong>s <strong>do</strong> Serviço de Coloproctologia<br />

<strong>do</strong> Hospital Universitário Presidente Dutra Resposta Ao<br />

Tratamento Neoadjuvante em Carcinoma Neuroendócrino<br />

de Alto Grau – Relato de Caso<br />

Pseu<strong>do</strong>mixoma Peritoneal Pseu<strong>do</strong>mixoma Peritoneal –<br />

Relato de Caso<br />

Mucocele de Apêndice – Relato de Caso e Revisão da Literatura<br />

Pâncreas Heterotópico<br />

Linfangioma Intestinal – Relato de Caso Méto<strong>do</strong> Prático<br />

de Mensuração de Via Biliar e Cálculos Colecistectomia<br />

Laparoscópica Simplifi cada – Duosite<br />

Embolização de Artéria Hepática Pós-colecistectomia<br />

Laparoscópica Tratamento Laparoscópico de Cole<strong>do</strong>colitíase<br />

com Anastomose Biliodigestiva em Y de Roux Hérnia<br />

Inguinal Direta à Direita. Tratamento Cirúrgico Convencional<br />

Tension Free: Hernioplastia com Uso de Tela Modelo<br />

PHSMTM<br />

Exteriorização da Válvula de Derivação Ventrículo Peritoneal<br />

através <strong>do</strong> Reto – Relato de Caso Hérnia Paraesofágica<br />

e Lesão Ulcerosa por Estase em Pacientes submeti<strong>do</strong>s à<br />

Fun<strong>do</strong>plicatura de Nissen por Vídeo como Tratamento para<br />

Doença <strong>do</strong> Refl uxo Gastroesofágico – Relato de Caso<br />

Hérnia Hiatal Associada a Sintomas Torácicos – Um Relato<br />

de Caso Hérnia de Spiegel – Relato de Caso<br />

Confecção de Bolsa de Bogotá com Botoeira – Uma Alternativa<br />

Rápida e Prática Púrpura Trombocitopênica no Pósoperatório<br />

de Cole<strong>do</strong>costomia a Kehr – Relato de Caso<br />

Fístula Jejuno-Pleural como Complicação de Reconstrução<br />

de Trânsito em Y de Roux Pós-gastrectomia Total – Relato<br />

de Caso<br />

Hérnia Lombar Direita. Hernioplastia com Utilização de Tela<br />

PHSL1TM Fio Extracorpóreo com Dispositivo de Trava<br />

Aplica<strong>do</strong> à Bolsa Extratora (Tezeu) – Um Facilita<strong>do</strong>r da<br />

116<br />

117<br />

118<br />

119<br />

120<br />

121<br />

122<br />

123<br />

124<br />

125<br />

126<br />

127<br />

128


Videolaparoscopia Remoção de Corpo Estranho Esofagiana<br />

por Cervicotomia após Falência de Tratamento En<strong>do</strong>scópico<br />

Reconstrução de Lesão Extensa de Faringe na Emergência<br />

após Trauma Cervical por Arma Branca Trauma Cervical<br />

Penetrante Associa<strong>do</strong> à Síndrome de Horner – Relato de<br />

Caso<br />

Esofagoplastia à Thal-Hatafuku Hérnia Lombar – Experiência<br />

com Dois Casos Clínicos<br />

Hérnia Diafragmática de Parede Posterior Não-traumática<br />

em Paciente Adulto – Relato de Caso e Revisão de Literatura<br />

Exploração das Vias Biliares por Videolaparoscopia<br />

Ab<strong>do</strong>me Agu<strong>do</strong> por Torção Primária de Grande Omento.<br />

Um Desafi o Diagnóstico na Urgência – Relato de Caso<br />

Estu<strong>do</strong> Comparativo <strong>do</strong> Índice de Retração de Telas de Polipropileno<br />

de Alta e Baixa Gramatura Síndrome de Bouveret,<br />

Uma Complicação Rara de Litíase Biliar<br />

Avaliação da Celularidade em Próteses de Polipropileno de<br />

Alta e Baixa Gramatura Implantadas em Ratos Diagnóstico<br />

de Tumor de Cólon durante Inventário da Cavidade em<br />

Paciente com Brida Intestinal Congênita<br />

Pesquisa da Correlação Linear entre o tamanho da Vesícula<br />

Biliar e a Altura e o Índice de Massa Corporal <strong>do</strong> indivíduo<br />

Acha<strong>do</strong> Incidental de Adenocarcinoma de Vesícula Biliar<br />

– Relato de Caso e Revisão de Literatura<br />

Cisto de Colé<strong>do</strong>co como Acha<strong>do</strong> Incidental Ultrassonográfi<br />

co – Relato de Caso e Revisão da Literatura Diagnóstico<br />

Equivoca<strong>do</strong> através de Colangiorressonância Magnética<br />

em Caso de Coleperitôneo Pós-colecistectomia Videolaparoscópica<br />

Colecistectomia Laparoscópica por Portal Único Transumbilical<br />

(Single Port) – Relato <strong>do</strong>s Dois Primeiros Casos realiza<strong>do</strong>s<br />

no Amazonas Efeito da L-Arginina na Angiogênese de<br />

Retalhos Cutâneos de Ratos Expostos à Nicotina Hérnia<br />

Diafragmática Adquirida com Evolução para Encarceramento<br />

– Relato de Caso<br />

Paniculite Mesentérica – Relato de Caso por Ultrassom<br />

e Tomografi a Computa<strong>do</strong>rizada Paracoccidioi<strong>do</strong>micose<br />

Mimetizan<strong>do</strong> Neoplasia Maligna de Via Biliar<br />

Adenocarcinoma Anorretal Associa<strong>do</strong> à Polipose Adenomatosa<br />

Familiar (PAF) – Relato de Caso Síndrome de<br />

Fournier com Fasceíte Ab<strong>do</strong>minal – Relato de Caso<br />

Complicações <strong>do</strong> Tratamento Videolaparoscópico da Doença<br />

Calculosa da Vesícula Biliar (VLC). Análise de 1490<br />

Pacientes Videolaparocolecistectomia (VLC) em Hospital<br />

Dia é Um Procedimento Seguro?<br />

Colecistectomia Convencional (CA) e Videolaparoscopia<br />

(VLC) no Tratamento da Litíase Biliar — Uma Análise<br />

Comparativa Desordem Linfoproliferativa Pós-transplante<br />

Hepático – Relato de Caso Por Ultrassom com Doppler<br />

Ruptura de Cólon por Obstrução Extrínseca – Relato de<br />

Caso Esteatose Hepática Severa determinada por<br />

Adenoma de Adrenal Ectópica<br />

129<br />

130<br />

131<br />

132<br />

133<br />

134<br />

135<br />

136<br />

137<br />

138<br />

139<br />

140<br />

141<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Hérnia Inguinal Gigante Bilateral – Relato de Caso<br />

Rápi<strong>do</strong> Desenvolvimento de Metástases Hepáticas em<br />

Paciente Porta<strong>do</strong>r de Adenocarcinoma de Pâncreas – Um<br />

Relato de Caso<br />

Carcinoma Adenoescamoso da Vesícula Biliar – Relato de<br />

Caso Grande Dilatação Congênita de Via Biliar Extrahepática<br />

(Cisto de Colé<strong>do</strong>co) em Paciente de Três Anos<br />

de Idade. Apresentação de Um Caso Trata<strong>do</strong> no Hospital<br />

Universitário João De Barros Barreto – HUJBB/UFPA<br />

Dilatação Congênita de Vias Biliares Extra-hepáticas<br />

(Cisto de Colé<strong>do</strong>co), trata<strong>do</strong>s no Hospital Universitário<br />

João de Barros Barreto – HUJJBB/UFPA no Perío<strong>do</strong> de<br />

10 Meses (Dezembro de 2011 a Setembro de 2012)<br />

Hematoma Retroperitonial Idiopático por Rotura De<br />

Microaneurisma – Relato de Caso<br />

Dor Ab<strong>do</strong>minal de Origem Atípica no Pronto-Socorro –<br />

Um Relato de Caso Sarcoma Granulocítico Perianal –<br />

Relato de Caso<br />

Clínicas Defi nem o Diagnóstico da Sams Schwanoma de<br />

Parede Interna Ab<strong>do</strong>minal em Sítio Sub-hepático – Relato<br />

de Caso com Correlação <strong>do</strong> Ultrassom e Tomografi a<br />

Computa<strong>do</strong>rizada Tumor Neuroendócrino Primitivo<br />

(PNET) em Retroperitônio – Relato de Caso<br />

Volvo de Sigmoide Excisão Local de Adenoma de Papila<br />

em Paciente com Risco Cirúrgico Eleva<strong>do</strong> Para Duodenopancreatectomia<br />

Metástase de Carcinoma Renal em Vesícula Biliar – Relato<br />

de Um Caso e Revisão da Literatura Gist Gástrico<br />

Simulan<strong>do</strong> Cisto Pancreático Gigante – Relato de Caso<br />

Lipoma Retroperitoneal – Relato de Caso e Revisão<br />

Bibliográfi ca<br />

Avaliação Funcional em Longo Prazo de Auto-implantes<br />

Esplênicos – Estu<strong>do</strong> Experimental em Ratos Ruptura<br />

Esplênica Espontânea Pós-esplenite Gonocócica<br />

Situs Inversus Totalis em Vítima de Trauma Ab<strong>do</strong>minal –<br />

Relato de Caso Colecistite Alitiásica Associada à Isquemia<br />

Mesentérica – Relato de Caso<br />

Avaliação Nutricional <strong>do</strong>s Pacientes submeti<strong>do</strong>s a Cirurgias<br />

de Médio e Grande Porte na Fundação Hospital<br />

Adriano Jorge entre Março de 2010 a Julho de 2012<br />

Isquemia Hepatoesplâncnica após Gastroduodenopancreatectomia<br />

Lesão Iatrogênica de Vias Biliares – Avaliação<br />

de 50 Pacientes em um Hospital Universitário<br />

Ab<strong>do</strong>me Agu<strong>do</strong> no Pós-operatório de Cirurgia Cardíaca<br />

Manejo de Pacientes com Abscessos Esplênicos<br />

Cisto Hidático de Baco – Relato de Caso Aneurisma<br />

Dissecante de Aorta Pós-traumático – Relato de Caso<br />

Utilização da Sonda Enteral com Triplo Lúmen no Perioperatório<br />

de Cirurgias Digestivas Abscesso Hepático e En<strong>do</strong>ftalmite<br />

– Coincidência ou Associação?<br />

142<br />

143<br />

144<br />

145<br />

146<br />

147<br />

148<br />

149<br />

150<br />

151<br />

152<br />

153<br />

154<br />

13


14<br />

Proporção de Colágeno Tipo I e Tipo III em Telas de Polipropileno<br />

de Alta e Baixa Gramatura – Estu<strong>do</strong> Comparativo em<br />

Ratos Gastroduodenopancreatectomia em Paciente com<br />

Artéria Hepática Direita Aberrante<br />

Esplenectomia em Baço Gigante com Autotransfusão<br />

Sanguínea Transoperatória E.K Glove Port Modifi ca<strong>do</strong><br />

Tratamento Conserva<strong>do</strong>r de Fístula Biliar <strong>do</strong> Trauma Ab<strong>do</strong>minal<br />

Fecha<strong>do</strong> – Relato de Caso<br />

Acometimento Extranodal Difuso <strong>do</strong> Trato Gastrointestinal<br />

por Linfoma de Grandes Células B Sangramento Profuso<br />

de Variz Umbilical em Paciente com Síndrome de Cruveilhier-Baumgarten<br />

de Recanalização da Veia Paraumbilical<br />

Trata<strong>do</strong> pela Via Laparoscópica<br />

Tratamento En<strong>do</strong>scópico de Estenose Biliar Complexa Póscolecistectomia<br />

– Um Relato de Caso Tratamento Laparoscópico<br />

da Litíase das Vias Biliares: Análise de 273 Casos<br />

Correção de Hérnia Inguinal Recidivada por Videolaparoscopia<br />

Reexploração das Vias Biliares por Videolaparoscopia<br />

Colecistite Aguda causada por Torção de Vesícula Biliar –<br />

Relato de Caso e Revisão de Literatura<br />

Apendicite Aguda Complicada Tratada com Apendicectomia<br />

de Intervalo – Relato de Caso e Revisão de Literatura<br />

Gastrectomia Vertical Restritiva em Paciente com Acondroplasia<br />

e História de Metaplasia Intestinal Prévia – Relato<br />

de Caso<br />

Tratamento Laparoscópico da Doença Cole<strong>do</strong>ciana Pós<br />

Bypass Gástrico – CPRE Transgástrico Laparoscópico<br />

Avaliação Imunológica de Pacientes com o Diabetes Mellitus<br />

Tipo 2 submeti<strong>do</strong>s à Cirurgia Metabólica<br />

Gastrectomia Vertical por Single Port – Opção Técnica<br />

Qualidade de Vida em Pacientes no Pré e no Pós-operatório<br />

de Cirurgia Bariátrica<br />

Gastrectomia Vertical Videolaparoscópica – Opção Tática<br />

Inicial para o Tratamento das Hérnias Incisionais Gigantes<br />

Análise Retrospectiva de Bypass Gástrico realiza<strong>do</strong> em<br />

Hospital Terciário no Perío<strong>do</strong> entre Maio de 2008 e Setembro<br />

de 2012 Controle Lipídico, Glicídico e Nutricional a<br />

Longo Prazo em Pacientes com Diabetes Mellitus Tipo 2<br />

submeti<strong>do</strong>s à Cirurgia Metabólica com Interposição Ileal<br />

sem Gastrectomia<br />

Estu<strong>do</strong> Prospectivo <strong>do</strong> Uso <strong>do</strong> Balão Intragástrico no Tratamento<br />

da Obesidade Mórbida Obstrução Intestinal após<br />

Migração de Banda Gástrica<br />

Bypass Gástrico após a Colocação de Banda Gástrica<br />

devi<strong>do</strong> a Complicações ou Falha <strong>do</strong> Procedimento Plicatura<br />

Gástrica, Uma Nova Alternativa para o Tratamento da<br />

Obesidade Tratamento da Hérnia Hiatal Recidivada em<br />

Paciente com Obesidade Mórbida pela Técnica de Septação<br />

Gástrica com Desvio Gastrojejunal em Y de Roux –<br />

Relato de Caso<br />

Pseu<strong>do</strong>cisto Pancreático – Abordagem Cirúrgica Análise<br />

de Fatores de Risco Intraoperatório para Permanência<br />

155<br />

156<br />

157<br />

158<br />

159<br />

160<br />

161<br />

162<br />

163<br />

164<br />

165<br />

166<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Prolongada em UTI após Duodenopancreatectomias no<br />

Hospital Universitário Onofre Lopes<br />

Necrosectomia Pancreática Retroperitoneal Minimamente<br />

Invasiva – Relato de Caso Fístula Pancreática Tardia Póspancreatectomia<br />

– Relato de Caso<br />

Experiência com 65 Pancreatectomias Consecutivas no<br />

Tratamento de Doenças Pancreáticas Cisto Pancreático<br />

Assintomático: Quan<strong>do</strong> Operar? Papel da Ecoen<strong>do</strong>copia<br />

(Use)? Proposta de Algoritmo de Abordagem<br />

Cirurgia de Whipple Associada à Esplenectomia com<br />

Reconstrução em Y de Roux por Acha<strong>do</strong> Incidental de<br />

Neoplasia Pancreática – Relato de Caso Duodeno-<br />

Pancreatectomia com Preservação <strong>do</strong> Piloro e Reconstrução<br />

em Dupla Alça por Videolaparoscopia<br />

Cirurgia de Whipple no Tratamento Cirúrgico de Insulinoma<br />

– Relato de Caso Análise Retrospectiva de Morbimortalidade<br />

em Dez Anos de Duodenopancreatectomias realizadas<br />

no Hospital Universitário Onofre Lopes<br />

Evidência <strong>do</strong> Efeito Pró-infl amatório da Desnutrição Protéica<br />

na Pancreatite Neoplasia Sóli<strong>do</strong>-Cística <strong>do</strong> Pâncreas<br />

(Tumor de Frantz) – Série de Casos<br />

Cistoadenoma Seroso – Estu<strong>do</strong> de 8 Casos Cistogastrostomia<br />

Laparoscópica – Relato de Caso Tumor de Frantz<br />

– Relato de Caso<br />

Tumor Sóli<strong>do</strong>-cístico Pseu<strong>do</strong>papilar <strong>do</strong> Pâncreas (Tumor de<br />

Frantz) – Estu<strong>do</strong> de 8 Casos Insulinoma – Relato de Caso<br />

Pancreatectomia Central por Videolaparoscopia Pancreatectomia<br />

Subtotal por Câncer de Pâncreas com Invasão<br />

Espleno-Mesentérico-Portal<br />

Condutas em Necrose Pancreática Neoplasia Sólida Pseu<strong>do</strong>papilar<br />

<strong>do</strong> Pâncreas<br />

Análise de Fatores de Risco Clínico-Laboratoriais para<br />

Realização de Cirurgia Paliativa em Pacientes Porta<strong>do</strong>res<br />

de Neoplasias Periampulares Sarcoma Miofi broblástico<br />

de Baixo Grau de Pâncreas – Relato de Caso e Revisão de<br />

Literatura<br />

Colonoscopia em Pacientes Porta<strong>do</strong>res de Retocolite Ulcerativa<br />

Idiopática (RCUI) no Hospital das Clínicas da USP<br />

Perfi l <strong>do</strong> Paciente, Quadro Clínico e Alterações Encontradas<br />

em Pacientes submeti<strong>do</strong>s à Cápsula En<strong>do</strong>scópica em<br />

uma clínica particular em São Paulo Gastrite Hemorrágica<br />

Intensa <strong>do</strong> Estômago Excluso em Paciente com Gastroplastia<br />

Redutora<br />

Estenoses Esofágicas: Resolutividade da Sonda de Savary-<br />

Guilard Colangiopancreatografi a En<strong>do</strong>scópica Retrógrada:<br />

Avaliação Crítica de 297 Exames no Serviço de En<strong>do</strong>scopia<br />

Digestiva e Radiologia <strong>do</strong> Hospital Memorial Arthur<br />

Ramos – Maceió – AL<br />

Colangiografi a à Rendez vous em Gastrectomia à Billroth II<br />

Dilatação Balonada Hidrostática da Papila Duodenal Póspapilotomia<br />

para Retirada de Cálculos Grandes de Colé<strong>do</strong>co<br />

– Série de Casos Diferentes Técnicas de Passagem de<br />

167<br />

168<br />

169<br />

170<br />

171<br />

172<br />

173<br />

174<br />

175<br />

176<br />

177<br />

178<br />

179


Prótese Metálica Biliar por Enteroscopia Assistida por Balão<br />

em Tumor de Klatskin<br />

Análise <strong>do</strong>s Acha<strong>do</strong>s En<strong>do</strong>scópicos da Fundação Hospital<br />

Adriano Jorge Análise Estatística Comparativa <strong>do</strong>s Da<strong>do</strong>s<br />

de Ultrassonografi a e CPRE no Diagnóstico da Cole<strong>do</strong>colitíse<br />

Tratamento de Perfuração Biliar após Dilatação En<strong>do</strong>scópica<br />

utilizan<strong>do</strong> Próteses Plásticas em um Paciente com Estenose<br />

Cicatricial e Hepatolitíase – Relato de Caso Incidência<br />

Semestral de Pancreatites Pós-CPRE no Hospital Geral<br />

Dr. César Calls<br />

Tratamento de Oclusão de Prótese Biliar Metálica com<br />

Outra Prótese Metálica em Um Paciente com Neoplasia de<br />

Papila – Relato de Caso Uso de Prótese Metálica Autoexpansível<br />

Parcialmente Recoberta em Paciente com Obstrução<br />

Cole<strong>do</strong>ciana por Pancreatite Crônica - Relato de Caso<br />

Papilectomia En<strong>do</strong>scópica de Tumor Neuroendócrino de<br />

Papila Duodenal Análise Comparativa da Incidência de<br />

Complicações Relacionadas à CPRE com Fatores de Risco<br />

encontra<strong>do</strong>s na Literatura Ascaridíase na Via Biliar Tratada<br />

por En<strong>do</strong>scopia – Relato de Caso<br />

Incidência de Cálculos Biliares Gigantes Encontra<strong>do</strong>s na<br />

CPRE Apresentação Atípica de Adenocarcinoma de Vias<br />

Biliares – Relato de Caso<br />

CPRE em Cole<strong>do</strong>colitíase com Fístula Biliar Interna e Estenose<br />

Pilórica – Relato de Caso Síndrome de Mirizzi Aspectos<br />

da CPRNM e da CPRE Esfi ncterotomia En<strong>do</strong>scópica<br />

versus Esfi ncteroplastia com Balão na Abordagem da Via<br />

Biliar: Estu<strong>do</strong> Prospectivo, Ran<strong>do</strong>miza<strong>do</strong> e Comparativo das<br />

Complicações em Serviço Público de Referência em Porto<br />

Velho-RO<br />

Diagnóstico de Fascíola Hepática em Exame de Colangiopancreatografi<br />

a Retrógrada En<strong>do</strong>scópica – Relato de Caso<br />

Abscesso Hepático após Desobstrução Biliar por CPRE<br />

Lesão Biliar Tipo Isquêmica Pós-Transplante Hepático –<br />

Relato de Caso Papila de Vater Peridiverticular com Lesão<br />

Vilosa<br />

Metástase de Câncer de Mama para Papila de Duodenal<br />

Maior-Relato de Caso O Auxílio da CPRE no Tratamento<br />

da Neoplasia Mucinosa de Via Biliar Intra-Hepática<br />

Tratamento En<strong>do</strong>scópico <strong>do</strong> Pâncreas Divisum através de<br />

Colangiopancreatografi a Retrógrada En<strong>do</strong>scópica – Relato<br />

de Caso<br />

Drenagem da Via Biliar com Duplo Stent Técnica Inova<strong>do</strong>ra<br />

na Terapêutica En<strong>do</strong>scópica da Secção Completa de Via<br />

Biliar Pós-colecistectomia – Relato de <strong>do</strong>is Casos<br />

Tratamento En<strong>do</strong>scópico na Pancreatite Crônica – Relato de<br />

Caso Tumor de Células Granulares no Ceco – Relato de<br />

Casos<br />

Pâncreas Divisum: Uma Nova Modalidade de Terapêutica<br />

En<strong>do</strong>scópica Drenagem En<strong>do</strong>scópica da Via Biliar por<br />

180<br />

181<br />

182<br />

183<br />

184<br />

185<br />

186<br />

187<br />

188<br />

189<br />

190<br />

191<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Compressão Extrínseca de Massa Pancreática em Um<br />

Paciente Porta<strong>do</strong>r de Blastomicose Cálculos Impacta<strong>do</strong>s<br />

na Papila de Vater<br />

Ressecção En<strong>do</strong>scópica de Adenoma de Papila com<br />

Displasia de Baixo Grau – Relato de Caso Recanalização<br />

da Via Biliar pela Técnica de Rendez Vous (Percutâneo-<br />

En<strong>do</strong>scópico)<br />

Tratamento En<strong>do</strong>scópico e Cirúrgico da Cole<strong>do</strong>colitíase em<br />

Paciente Infantil Porta<strong>do</strong>r de Anemia Falciforme – Relato de<br />

Caso Retirada de Corpo Estranho da Via Biliar em Paciente<br />

Porta<strong>do</strong>r de Divertículos Periampulares Colangiopancreatografi<br />

a Retrógrada En<strong>do</strong>scópica Intraoperatória Via<br />

Gastrostomia em Pacientes submeti<strong>do</strong>s à Y-de-Roux<br />

Comparação entre Polietilenoglicol e Lactulose no Preparo<br />

de Cólon em Colonoscopia Acha<strong>do</strong>s Colonoscópicos em<br />

Pacientes com Constipação Intestinal atendi<strong>do</strong>s no Hospital<br />

das Clínicas da USP<br />

Papel da Colonoscopia na Investigação Diagnóstica <strong>do</strong>s<br />

Quadros de Diarreia Atendi<strong>do</strong>s no Hospital das Clínicas da<br />

USP Colonoscopia em Pacientes Porta<strong>do</strong>res de Doença<br />

de Crohn (DC) no Hospital das Clínicas da USP<br />

Perfi l <strong>do</strong>s Pacientes submeti<strong>do</strong>s à Mucosectomia na En<strong>do</strong>scopia<br />

Digestiva Baixa Aplicação de “Plug” Acelular para<br />

Tratamento de Fístula Colocutânea Adenoma Serrilha<strong>do</strong><br />

Tradicional em Reto – Relato de Caso<br />

Efi cácia da Colonoscopia com Magnifi cação para Avaliação<br />

<strong>do</strong> Potencial Maligno das Lesões Não-polipoides <strong>do</strong> Cólon<br />

e Correlação Anatomopatológica após Ressecção Hemorragia<br />

Digestiva Baixa após Biópsia Prostática Transrretal –<br />

Relato de Caso<br />

Polipose Adenomatosa Familiar – Diagnóstico e Rastreamento<br />

– Relato de Caso Diagnóstico de Apendicite Aguda<br />

Atípica através de Colonoscopia<br />

Comparação <strong>do</strong>s Acha<strong>do</strong>s Colonoscópicos em Indivíduos<br />

com e sem História Familiar de Câncer Colorretal submeti<strong>do</strong>s<br />

a Rastreamento Colonoscopia: Relação entre<br />

Adesão ao Preparo pelos Pacientes e Satisfatoriedade <strong>do</strong>s<br />

Resulta<strong>do</strong>s<br />

Retrovisão em Ascendente: é possível fazer parte da rotina<br />

das Colonoscopias? – Um Estu<strong>do</strong> Piloto Dissecção<br />

Submucosa no Tratamento de Lesões Colorretais. Experiência<br />

Inicial <strong>do</strong> Gastrocentro-UNICAMP<br />

Hiperinfecção por Estrongiloides Mimetizan<strong>do</strong> Doença de<br />

Crohn Acometimento Intestinal <strong>do</strong> Linfoma das Células <strong>do</strong><br />

Manto em Paciente HIV Positivo – Relato de Caso Ligadura<br />

Elástica En<strong>do</strong>scópica no Tratamento da Doença Hemorroidária<br />

Sintomática<br />

Aspectos En<strong>do</strong>scópicos Raros da Mucocele de Apêndice<br />

Acha<strong>do</strong>s Histopatológicos em Pacientes com Diarreia<br />

Aquosa Crônica e Colonoscopia Normal: Experiência<br />

de uma Instituição Terciária<br />

192<br />

193<br />

194<br />

195<br />

196<br />

197<br />

198<br />

199<br />

200<br />

201<br />

202<br />

15


16<br />

Tratamento En<strong>do</strong>scópico de uma Retite Ulcerativa<br />

Associada à Infecção pelo Papilomavírus Humano<br />

(HPV) com Coagulação por Plasma de Argônio<br />

Novas Técnicas En<strong>do</strong>scópicas para aumentar a Taxa<br />

de Detecção de Adenomas em Cólon Direito e Lesões<br />

Serrilhadas: Revisão Sistemática e Análise Crítica<br />

Tratamento de Retite Actínica Hemorrágica (RAH)<br />

com Formalina – Relato de Caso<br />

Realização de Mucosectomia pela Técnica Lift-And-Cut<br />

para Ressecção de Adenoma em Reto Inferior – Relato<br />

de Caso Impacto da Utilização de Propofol em Colonoscopias<br />

Ambulatoriais<br />

Avaliação da Taxa de Detecção de Adenomas em um<br />

Centro de En<strong>do</strong>scopia Digestiva no Rio de Janeiro: 8<br />

Minutos são melhores que 6 Hemangiomas de Colón e<br />

Síndromes Congênitas – Relato de Caso<br />

Uso da Coagulação com Plasma de Argônio (APC) no<br />

Tratamento da Retite Actínica causada por Radiação:<br />

Experiência de um Serviço Peritonite Química Como<br />

Complicação de Tatuagem En<strong>do</strong>scópica com Nanquim –<br />

Relato de Caso Tratamento Colonoscópico de Fístula<br />

Colo-Cutânea com Uso de Plug de Surgycell Entrelaça<strong>do</strong><br />

Colite Isquêmica <strong>do</strong> Corre<strong>do</strong>r: Aspectos En<strong>do</strong>scópicos e<br />

Histológicos – Relato de Caso Análise das Indicações<br />

e Resulta<strong>do</strong>s de 1000 Colonoscopias em um Serviço de<br />

Saúde Ambulatorial Especializa<strong>do</strong>, de Nível Secundário,<br />

Várzea <strong>do</strong> Carmo, São Paulo/SP Síndrome da Eletrocoagulação<br />

Pós-polipectomia: uma Complicação Incomum<br />

Aspecto En<strong>do</strong>scópico da Colite Eosinofílica Dissecção<br />

Submucosa En<strong>do</strong>scópica (ESD) de Lesões Colorretais<br />

maiores que 5 Cm: É Fator de Risco para Perfuração?<br />

Adenoma Séssil Serrilha<strong>do</strong> Vs Adenoma Serrilha<strong>do</strong><br />

Tradicional: Uma Análise Retrospectiva Clínico Patológica<br />

Idade Avançada é Fator de Risco para Colonoscopia?<br />

Trabalho Prospectivo Hemorragia Digestiva<br />

Baixa Aparente. Casuística de Seis Anos <strong>do</strong> Centro de<br />

Diagnóstico em Gastroenterologia <strong>do</strong> Departamento de<br />

Gastroenterologia <strong>do</strong> Hospital das Clínicas – FMUSP<br />

Análise das Lesões Colorretais Ressecadas En<strong>do</strong>scopicamente<br />

pela Técnica de Mucosectomia no Hospital<br />

Universitário da Universidade de São Paulo Sarcoma de<br />

kaposi de Cólon<br />

Aspecto de Arranhadura <strong>do</strong> Gato em Cólon Ascendente<br />

(“Cat Scratch” Colon): Acha<strong>do</strong> En<strong>do</strong>scópico Incomum<br />

Caracterização Morfológica e Molecular das Lesões<br />

Precursoras <strong>do</strong> Câncer Colorretal (CCR)<br />

Linfoma Difuso de Grandes Células B de Cólon Utilização<br />

<strong>do</strong> Fio-guia Zebra como Estratégia na Colonoscopia<br />

Difícil Hemangioma Cavernoso de Reto<br />

Tratamento de Lesão de Crescimento Lateral Adenomatosa<br />

de Cólon por Quimioterapia: Resposta Completa Evidencia-<br />

203<br />

204<br />

205<br />

206<br />

207<br />

208<br />

209<br />

210<br />

211<br />

212<br />

213<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

da em Peça Ressecada por Dissecção Submucosa En<strong>do</strong>scópica<br />

(ESD) Esta<strong>do</strong> de Hipercoagulabilidade Associada<br />

à Provável Neoplasia Maligna de Sítio Indetermina<strong>do</strong> Associada<br />

à Pólipo Ileal – Relato de Caso Clínico<br />

Colite Citomegálica Pseu<strong>do</strong>-Tumoral – Relato de Caso<br />

Aspectos Clínicos, En<strong>do</strong>scópicos e Histológicos <strong>do</strong>s LST<br />

de Cólon Resseca<strong>do</strong>s por Mucosectomia: Experiência de<br />

3 Anos em Serviço Terciário de Assistência e de Ensino<br />

Tumores Colorretais Sincrônicos – Relato de Caso<br />

Pólipo Juvenil Recorrente – Relato de Caso Terapia En<strong>do</strong>scópica<br />

Associada à Tali<strong>do</strong>mida na Síndrome de Heyde –<br />

Relato de Caso<br />

Tumor Carcinoide Retal Trata<strong>do</strong> En<strong>do</strong>scopicamente e Revisão<br />

Comparativa das Modalidades de Tratamento Existentes<br />

– Relato de Caso Avaliação da Relação entre o Tempo<br />

de Retirada na Colonoscopia e a Taxa de Detecção de Pólipos<br />

Colônicos<br />

“Cap Polyposis”: Primeiro Relato Brasileiro. Resposta à<br />

Corticoterapia Abordagem En<strong>do</strong>scópica de Linfoma de<br />

Reto Dissecção En<strong>do</strong>scópica de Submucosa para Tratamento<br />

de Lesão Recidivada em Reto<br />

Adenoma Misto: Túbulo-Viloso e Hiperplásico com Foco<br />

Superfi cial de Carcinoma In Situ e Micro-invasão <strong>do</strong> Pedículo<br />

Intussuscepção Ileocólica. Tratamento En<strong>do</strong>scópico<br />

Aspecto En<strong>do</strong>scópico da Neurofi bromatose <strong>do</strong> Cólon –<br />

Relato de Caso Não há correlação entre Jejum acima de 2<br />

Horas e Volume <strong>do</strong> Líqui<strong>do</strong> Residual Gástrico após Preparo<br />

para Colonoscopia com Manitol Expresso Tratamento<br />

En<strong>do</strong>scópico da Obstrução Intestinal por Câncer Colorretal<br />

através <strong>do</strong> Uso de Stents Metálicos Autoexpansíveis: Experiência<br />

Inicial <strong>do</strong> Serviço<br />

Granuloma Piogênico em Intestino – Relato de Caso Perfi l<br />

<strong>do</strong>s Pacientes com Tumor Carcinoide Identifi ca<strong>do</strong>s por<br />

Meio de Colonoscopia<br />

Linfogranuloma Venéreo (LGV) Mimetizan<strong>do</strong> Câncer Retal<br />

Pneumatosis Coli Teníase: Acha<strong>do</strong> Colonoscópico<br />

Diagnóstico de Groove Pancreatitis por Ecoen<strong>do</strong>scopia –<br />

Relato de Caso Neoplasia Intraductal Mucinosa Papilífera<br />

de Ducto Secundário<br />

Carcinoide Gástrico <strong>do</strong> Tipo I Experiência Inicial com<br />

Ecoen<strong>do</strong>scopia em São José <strong>do</strong> Rio Preto/ SP – Análise<br />

de 103 Casos Uso de Prótese Metálica na Drenagem <strong>do</strong><br />

Pseu<strong>do</strong>cisto de Pâncreas<br />

Acurácia da Ecoen<strong>do</strong>scopia no Estadiamento das Neoplasias<br />

Esofagogástricas Precoces Papel da Punção Guiada<br />

por Ecoen<strong>do</strong>scopia a Avaliação de Lesões Císticas Pancreáticas<br />

Ecoen<strong>do</strong>scopia Diagnóstica <strong>do</strong> Trato Pancreatobiliar: Experiência<br />

de Um Grupo Brasileiro (Trabalho de Conclusão de<br />

Curso-Yeda Mayumi Kuboki) Cistos Pancreáticos e Síndrome<br />

de Von Hippel-Lindau Contribuição da Ecoen<strong>do</strong>scopia<br />

na Investigação de Afecções Torácicas e Mediastinais:<br />

214<br />

215<br />

216<br />

217<br />

218<br />

219<br />

220<br />

221<br />

222<br />

223<br />

224<br />

225


Experiência de Dois Hospitais da Cidade de São Paulo – SP<br />

- Brasil (Trabalho de Conclusão de Curso – Flávio Amaro<br />

Oliveira Bitar Silva – Santa Casa de São Paulo)<br />

Drenagem Biliar Ecoguiada e Drenagem Duodenal através<br />

de Colocação de Próteses Metálicas Autoexpansíveis em<br />

Pacientes com Neoplasia Maligna Periampular Irressecável.<br />

Drenagem Ecoguiada <strong>do</strong> Pseu<strong>do</strong>cisto Pancreático<br />

com Prótese Metálica<br />

Ecoen<strong>do</strong>scopia em Tumor Carcinoide Duodenal: Utilidade<br />

<strong>do</strong> Méto<strong>do</strong> para o Estadiamento e para o Planejamento<br />

Terapêutico – Relato de Caso Obstrução <strong>do</strong> Colé<strong>do</strong>co<br />

por Colangiocarcinoma Diagnostica<strong>do</strong> por Ecoen<strong>do</strong>scopia<br />

Intraductal<br />

Acesso de Ducto Pancreático Dorsal em Pacientes com<br />

Pâncreas Divisum Guia<strong>do</strong> por Ultrassom En<strong>do</strong>scópico<br />

Drenagem Transgástrica Ecoguiada de Abscesso Hepático<br />

com Prótese Metálica Autoexpansível Avaliação da<br />

Acurácia da Ecoen<strong>do</strong>scopia na Avaliação Pré-operatória<br />

Pós-neoadjuvância <strong>do</strong> Câncer de Reto<br />

Tratamento de Varizes de Fun<strong>do</strong> Gástrico através da Deposição<br />

Ecoguiada de Coils e Cianoacrilato Tumor de Células<br />

Granulares <strong>do</strong> Esôfago – Relato de Caso<br />

Intussuscepção Gastroduodenal por Gist Gástrico Drenagem<br />

En<strong>do</strong>scópica de Pseu<strong>do</strong>cisto Pancreático e Necrosectomia<br />

Eosinofi lia Esofágica: Aspectos Clínicos, En<strong>do</strong>scópicos<br />

e Histopatológicos <strong>do</strong> Trato <strong>Digestivo</strong> Alto<br />

Estenotomia En<strong>do</strong>scópica nas Estenoses de Anastomoses<br />

Digestivas - Serviço de En<strong>do</strong>scopia Digestiva <strong>do</strong> Hospital<br />

Memorial Arthur Ramos, Maceió – AL Retirada de<br />

Anel Gástrico Extruso Utilizan<strong>do</strong> Fio-Guia e Litotriptor de<br />

Soehendra Gastrostomia En<strong>do</strong>scópica Percutânea (GEP):<br />

Estu<strong>do</strong> de 152 Casos<br />

Sangramento como Complicação Grave de Gastrostomia<br />

En<strong>do</strong>scópica Percutânea (GEP) Perfi l <strong>do</strong>s Pacientes<br />

com Hemorragia Aguda por Úlcera Péptica submeti<strong>do</strong>s à<br />

En<strong>do</strong>scopia Digestiva Alta de Emergência no Perío<strong>do</strong> de<br />

2010 a 2012<br />

Perfi l <strong>do</strong>s Pacientes submeti<strong>do</strong>s à Mucosectomia na<br />

En<strong>do</strong>scopia Digestiva Alta Experiência com 158 Próteses<br />

de Esôfago no Instituto <strong>do</strong> Câncer <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> de São Paulo<br />

– ICESP<br />

Úlcera Atípica em Fun<strong>do</strong> Gástrico por Citomegalovírus em<br />

Paciente Imunossuprimi<strong>do</strong> Miotomia En<strong>do</strong>scópica (ME)<br />

para Tratamento <strong>do</strong> Megaesôfago Chagásico Hemorragia<br />

Digestiva Alta Causada por Pólipo Gástrico Hiperplásico –<br />

Relato de Caso<br />

Tratamento En<strong>do</strong>scópico de Fístula Gastro-Brônquica em<br />

Paciente de Pós-operatório Tardio de Gastroplastia Redutora<br />

– Relato de Caso Aproximação Experimental de<br />

Paredes Gástricas por Sutura En<strong>do</strong>scópica – Resulta<strong>do</strong>s<br />

Iniciais<br />

226<br />

227<br />

228<br />

229<br />

230<br />

231<br />

232<br />

233<br />

234<br />

235<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Hemorragia Digestiva Alta Secundária à Isquemia<br />

Gastroduodenal em Paciente Porta<strong>do</strong>r de Paraganglioma<br />

Aórtico-Simpático Pancreatite Aguda em Pacientes<br />

com Balão Intragástrico para o Tratamento da Obesidade<br />

– Relato de Casos<br />

Corpo Estranho Ingestão de Corpos Estranhos (Caroço<br />

de Cupuaçu e Esfera de Aço) – Relato de Dois Casos<br />

Relação entre Estenose Benigna de Esôfago e suas<br />

Complicações<br />

Resulta<strong>do</strong>s Iniciais da Dissecção Submucosa En<strong>do</strong>scópica<br />

para Tratamento <strong>do</strong> Câncer Gástrico no Instituto <strong>do</strong><br />

Câncer <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> de São Paulo – ICESP Divertículo de<br />

Zenker: Miotomia com CAP E HOOK-KNIFE Divertículo<br />

de Zenker: Detalhes da Miotomia no Ponto Crítico<br />

– Fun<strong>do</strong> <strong>do</strong> Divertículo<br />

Hematoma Retrogástrico: Causa Rara de Hemorragia<br />

Digestiva Alta – Relato de Caso Esôfago de Barrett<br />

Esôfago Negro – Relato de Um Caso<br />

Uso de Prótese Metálica na Estenose da Transição Faringoesofágica<br />

Fístula no Sistema Digestório Gastroenterite<br />

Eosinofílica – Relato de Caso<br />

Uso Combina<strong>do</strong> de En<strong>do</strong>próteses Metálicas de Esôfago<br />

e Vias Aéreas em Compressão Extrínseca por Carcinoma<br />

de Pequenas Células de Pulmão – Relato de Caso<br />

Hemorragia Digestiva Alta Não-varicosa<br />

Hemorragia Digestiva Alta Varicosa Ingestão de Corpo<br />

Estranho (Escova de Dente) após Vômito Autoinduzi<strong>do</strong> –<br />

Relato de Caso Fístula Gastroenterocutânea: Uma Rara<br />

Complicação de Gastrostomia En<strong>do</strong>scópica<br />

Tumor Fibrovascular Gigante de Esôfago Tratamento de<br />

Estenose Pós-gastrectomia Vertical com Prótese Metálica<br />

Autoexpansível – Relato de Caso Análise <strong>do</strong>s Acha<strong>do</strong>s<br />

En<strong>do</strong>scópicos <strong>do</strong>s Pacientes com HDA da FHAJ<br />

Prevalência de Hemorragia Digestiva Alta em uma Unidade<br />

Hospitalar de Referência para Urgências En<strong>do</strong>scópicas<br />

Falso Trajeto na Passagem de Prótese Metálica<br />

Autoexpansível em Neoplasia Avançada de Esôfago<br />

Balão Intragástrico: Evolução da Perda Ponderal durante<br />

o Tratamento e Manutenção após um ano de retirada<br />

<strong>do</strong> acessório Experiência com a Técnica de ESD no<br />

Serviço de En<strong>do</strong>scopia no Hospital das Clínicas – HC/<br />

FMUSP nos últimos 5 anos Gastrite Atrófi ca <strong>do</strong> Corpo:<br />

Prevalência em Belo Horizonte e Correlação da Histopatologia<br />

com os Acha<strong>do</strong>s En<strong>do</strong>scópicos<br />

Fístula Colecistoduodenal Diagnosticada por En<strong>do</strong>scopia<br />

Digestiva Alta Fístula Cólon-duodenal Diagnosticada<br />

por EDA em Paciente com Câncer de Cólon<br />

Leiomioma Esofágico como Causa de Disfagia Diverticulo<br />

Epifrênico Gigante: Diagnóstico Incidental – Relato<br />

236<br />

237<br />

238<br />

239<br />

240<br />

241<br />

242<br />

243<br />

244<br />

245<br />

246<br />

247<br />

17


18<br />

de Caso Abordagem En<strong>do</strong>scópica de Volumoso Pólipo<br />

Fibrovascular de Esôfago Proximal com Migração Intermitente<br />

para a Faringe<br />

Tratamento En<strong>do</strong>scópico de Divertículo de Zenker: Relato<br />

de Caso e Revisão de Literatura Dissecção En<strong>do</strong>scópica<br />

de Submucosa com Flush Knife para Tratamento de<br />

Neoplasia Gástrica Precoce<br />

Dissecção En<strong>do</strong>scópica de Submucosa pela Técnica de<br />

Tunelização com Flush Knife para Tratamento da Neoplasia<br />

Precoce de Esôfago Dissecção Submucosa para o<br />

Tratamento de Neoplasias Precoces Gástricas. Experiência<br />

Inicial <strong>do</strong> Gastrocentro-Unicamp<br />

Importância <strong>do</strong> uso da Cromoscopia com Índigo Carmim<br />

no Diagnóstico da Doença Celíaca Plicatura En<strong>do</strong>scópica<br />

(NDO) e Posterior Correção Cirúrgica com Válvula Antirrefl<br />

uxo no Tratamento da DRGE Relato de Caso de um<br />

Paciente com Doença Ulcerosa Péptica Associada à Infecção<br />

pelo Herpes Virus Tipo I<br />

Tratamento da Ectasia Vascular Antral em Paciente Cirrótico<br />

com Ligadura Elástica: Relato de Caso e Revisão de<br />

Literatura Câncer Gástrico Avança<strong>do</strong>: Acurácia da Biópsia<br />

En<strong>do</strong>scópica<br />

Relevância da En<strong>do</strong>scopia Digestiva Alta no Diagnóstico<br />

da Esofagite de Refl uxo em Lactentes Estase <strong>do</strong> Tubo<br />

Gástrico Pós-esofagectomia subtotal – Tratamento En<strong>do</strong>scópico<br />

com Dilatação Hidrostática <strong>do</strong> Piloro Estenose<br />

Pilórica Relacionada à Gastroenterite Eosinofílica – Relato<br />

de Caso<br />

Gastrostomia En<strong>do</strong>scópica em Paciente com Neoplasia de<br />

Cabeça e Pescoço: Comparação de duas Técnicas Acha<strong>do</strong>s<br />

Diagnósticos mais Frequentes em Pacientes Atendi<strong>do</strong>s<br />

em Urgência En<strong>do</strong>scópica: Análise de um Ano<br />

Fístula Aortoesofágica Primária: uma Causa rara de Hemorragia<br />

Digestiva Alta Associação entre Solução de Adrenalina<br />

e Plasma de Argônio no Tratamento En<strong>do</strong>scópico de<br />

Úlceras Gastroduodenais Hemorrágicas – Série de Casos<br />

Hemorragia Digestiva Alta não-varicosa no Paciente I<strong>do</strong>so:<br />

Experiência de Cinco Anos <strong>do</strong> Gastrocentro-Unicamp<br />

Manifestações Gastrointestinais na Imunodefi ciência<br />

Comum Variável – Relato de Caso Doença de Wipple –<br />

Relato de Caso<br />

Diagnóstico En<strong>do</strong>scópico de Áscaris em Bulbo Duodenal –<br />

Relato de Caso Estenose Esofágica Refrataria após Ingestão<br />

de Soda Cáustica<br />

Acha<strong>do</strong> de Corpo Estranho (Palito de Dente) e Remoção<br />

através de En<strong>do</strong>scopia Digestiva Alta – Relato de Caso<br />

Surgimento de Pólipos Gástricos em Pacientes Submeti<strong>do</strong>s<br />

à Erradicação de Varizes Esofágicas com Ligadura Elástica<br />

Obstrução Esofágica Completa Secundária à Ligadura<br />

Elástica En<strong>do</strong>scópica Profi lática de Variz no Esôfago Distal:<br />

Relato de Caso e Revisão de Literatura Aplicação de Plasma<br />

de Argônio no Esôfago Distal para Prevenção da Recidiva<br />

de Varizes Esofágicas após Erradicação com Ligadura<br />

Elástica En<strong>do</strong>scópica: Estu<strong>do</strong> Prospectivo Ran<strong>do</strong>miza<strong>do</strong><br />

248<br />

249<br />

250<br />

251<br />

252<br />

253<br />

254<br />

255<br />

256<br />

257<br />

258<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Malformação Arteriovenosa Gástrica: uma Forma rara<br />

de Hemorragia Digestiva Alta Melanocitose Esofágica<br />

e Neoplasia <strong>do</strong> Esôfago: Estu<strong>do</strong> de Casos em Serviço<br />

Público de Referência em Porto Velho-RO Prevalência<br />

de Acha<strong>do</strong>s En<strong>do</strong>scópicos no Pré-operatório para Cirurgia<br />

Bariátrica<br />

Pseu<strong>do</strong>melanose Duodenal – Relato de Caso Hemorragia<br />

Digestiva alta por Gastropatia Actínica (GA) – Relato de<br />

Caso<br />

Síndrome de Osler Weber Rendu: Hemorragia Digestiva<br />

e Eletrocoagulação com Plasma de Argônio – Relato de<br />

Caso Síndrome de Osler-Weber-Rendu Manifestan<strong>do</strong><br />

como Hematêmese e Anemia Grave<br />

Jejunostomia En<strong>do</strong>scópica Percutânea em Paciente<br />

Opera<strong>do</strong> por Gastrectomia Parcial com Reconstrução em<br />

Y de Roux Gastrojejunostomias: Indicações, Contraindicações<br />

e Técnica En<strong>do</strong>scópica Diagnóstico Pós-ESD de<br />

Adenocarcinoma em Adenomas Gástricos com Displasia<br />

de Baixo Grau<br />

Ligadura Elástica como Tratamento de Angioectasias de<br />

Bulbo Duodenal – Relato de Casos Glândulas Sebáceas<br />

Ectópicas no Esôfago – Relato de Caso<br />

Frequência das Lesões Vasculares como Causa de Hemorragia<br />

Digestiva Alta em um Setor de En<strong>do</strong>scopia de Urgência<br />

Estenose Refratária de Anastomose Pós-bariátrica<br />

Novas Fronteiras para o En<strong>do</strong>scopista <strong>Digestivo</strong>: Mucosectomia<br />

e Dissecção En<strong>do</strong>scópica de Submucosa de<br />

Carcinoma de Células Escamosas de Faringe Gossipiboma<br />

após Colecistectomia Retira<strong>do</strong> por En<strong>do</strong>scopia Digestiva<br />

Alta (EDA) Fístula Traqueoesofágica Secundária à<br />

Ingestão de Prótese Dentária – Relato de Caso<br />

Pseu<strong>do</strong>melanose Duodenal – Relato de um Caso e Revisão<br />

da Literatura Acha<strong>do</strong> Ocasional de Fitobezoares em<br />

Paciente Dispéptica – Relato de Caso<br />

Diverticulotomia de Zenker através da Técnica Videoen<strong>do</strong>scópica<br />

Assistida com Grampea<strong>do</strong>r Cirúrgico Papilotomia<br />

En<strong>do</strong>scópica no Tratamento da Pancreatite Biliar –<br />

Relato de Caso Estomago em Melancia<br />

Estenose de Esôfago em Paciente com História de Ingestão<br />

Prolongada de Perfume – Relato de Caso Fístula Vésico<br />

Cólica – Relato de Caso<br />

Tratamento En<strong>do</strong>scópico de Fístula Pós-operatória Intratável<br />

Cirurgicamente Utilizan<strong>do</strong> novo Clip En<strong>do</strong>scópico<br />

Associa<strong>do</strong> a Adesivo Cirúrgico Biológico Uso de Prótese<br />

Esofágica Autoexpansível no Câncer Esofágico Avança<strong>do</strong><br />

– Relato de Caso Doença de Whipple <strong>do</strong> Diagnóstico ao<br />

Tratamento – Relato de Caso<br />

Buried Bumper Syndrom – Relato de Caso Aspectos<br />

Clínicos, En<strong>do</strong>scópicos e Histológicos de Histiocitose<br />

Duodenal – Relato de Caso<br />

259<br />

260<br />

261<br />

262<br />

263<br />

264<br />

265<br />

266<br />

267<br />

268<br />

269<br />

270


A Importância da EDA no Diagnóstico e Controle <strong>do</strong> Tratamento<br />

das Infecções Oportunistas Perfi l <strong>do</strong>s Pacientes<br />

Submeti<strong>do</strong>s À En<strong>do</strong>scopia de Urgência com Hipótese<br />

Diagnóstica de Corpo Estranho no Trato Digestório Alto<br />

Ressecção En<strong>do</strong>scópica de Lesão Plana Compatível com<br />

Câncer Gástrico Precoce – Relato de Caso Polipo Gástrico<br />

Hiperplásico Provocan<strong>do</strong> Sintomas de DRGE Aspectos<br />

En<strong>do</strong>scópicos Pouco Frequentes de Linfangiectasia e<br />

Microembolização Linfática na Linite Plástica de Estômago<br />

por Adenocarcinoma em “Anel de Sinete”<br />

Concordância entre Diferentes Patologistas no Diagnóstico<br />

Anatomopatológico de 128 Pólipos Gástricos Características<br />

En<strong>do</strong>scópicas de Uma Série de 128 Pólipos Gástricos<br />

– Comparação entre Adenomas e Não-adenomas<br />

Aspectos En<strong>do</strong>scópicos da Sífi lis Gástrica A Infl uência das<br />

Técnicas e Acessórios En<strong>do</strong>scópicos na Retirada <strong>do</strong> Balão<br />

Intragástrico – Relato de Caso Análise de 784 Pacientes<br />

Submeti<strong>do</strong>s ao Tratamento En<strong>do</strong>scópico <strong>do</strong> Excesso de<br />

Peso (Balão Intragástrico)<br />

Casuística da Detecção <strong>do</strong> Câncer Esofágico Precoce<br />

no Serviço de En<strong>do</strong>scopia Gastrointestinal da FMUSP<br />

Metástases Gástricas de Origem Mamária: Frequência e<br />

Aspectos En<strong>do</strong>scópicos<br />

Câncer Gástrico Precoce – Relato de Casos e Revisão<br />

de Literatura Conduta e Seguimento <strong>do</strong> Câncer Gástrico<br />

Precoce Divertículo de Zenker Biloba<strong>do</strong>: Proposta de<br />

Tratamento En<strong>do</strong>scópico<br />

Duplo Piloro na era <strong>do</strong> Inibi<strong>do</strong>r de Bomba de Prótons Aplicações<br />

Diversas <strong>do</strong> En<strong>do</strong>scópio Ultrafi no – Série de Casos<br />

Fístulas Esofágicas por Tuberculose – Relato de 2 Casos<br />

Gist Esofágico - Relato de Caso Ressecção En<strong>do</strong>scópica<br />

de um Hamartoma de Glândulas de Brunner<br />

Linfoma de Células <strong>do</strong> Manto: Acometimento Gastrointestinal<br />

– Relato de Caso Melanoma Maligno Metastático<br />

em Mucosa Gastroduodenal – Relato de Caso e Revisão<br />

de Literatura<br />

Ressecção En<strong>do</strong>scópica de Tumor Gástrico de Vanek –<br />

Relato de Caso Papiloma Escamoso Plano Extenso Simulan<strong>do</strong><br />

Neoplasia Maligna Precoce de Esôfago<br />

Comparação <strong>do</strong>s Acha<strong>do</strong>s da En<strong>do</strong>scopia Digestiva Alta<br />

entre as Formas Clássica e Supraesofágica da Doença<br />

<strong>do</strong> Refl uxo Gastroesofágico – TCC Coagulopatia é Fator<br />

Limitante para Terapêutica En<strong>do</strong>scópica em HDA Varicosa?<br />

Estrongiloidíase Gastroduodenal, Análise En<strong>do</strong>scópica e<br />

Histopatológica de cinco Pacientes no Hospital Geral de<br />

Fortaleza<br />

Utilização de Surgisis no Fechamento de Fístula Cervical<br />

por Corpo Estranho Acha<strong>do</strong>s En<strong>do</strong>scópicos Frequentes<br />

no Trato <strong>Digestivo</strong> Superior de Pacientes com Aids<br />

271<br />

272<br />

273<br />

274<br />

275<br />

276<br />

277<br />

278<br />

279<br />

280<br />

281<br />

282<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Helicobacter Pylori (HP) e Gastrite/Duodenite Erosivas<br />

(GE/DE) em Porta<strong>do</strong>res de Insufi ciência Renal Crônica<br />

(IRC) – Comparação Entre Pacientes na Fila de Transplante<br />

(TX) Renal com já Transplanta<strong>do</strong>s Ressecção En<strong>do</strong>scópica<br />

de Gist em Corpo Gástrico Linfoma Gástrico Tipo<br />

Malt em Pacientes Helicobacter Pylori Negativo – Relato<br />

de Três Casos<br />

Pólipo Gástrico Pedicula<strong>do</strong> de Corpo Alto como Causa de<br />

Obstrução Gastroduodenal Gastrite Erosiva e Duodenite<br />

Erosiva em porta<strong>do</strong>res de Insufi ciência Renal Crônica<br />

(IRC) – Comparação entre Pacientes na Fila de Transplante<br />

(TX) Renal com Pacientes já Transplanta<strong>do</strong>s<br />

Pancreas Ectopico Duplo – Relato de Caso Pólipos Gástricos<br />

de Glândulas Fúndicas: Estu<strong>do</strong> Clínico-patológico com<br />

Avaliação <strong>do</strong> uso de Inibi<strong>do</strong>res de Bomba de Prótons e<br />

Infecção pelo Helicobacter Pylori – Serviço de Patologia<br />

da Universidade Federal de Sergipe, Clínica En<strong>do</strong>gastro,<br />

Laboratório Solim<br />

Opção Terapêutica para Retirada de Prótese Esofágica de<br />

Longo Prazo em Estenose Benigna Síndrome <strong>do</strong> Nevo<br />

Azul em Bolha de Borracha – Relato de Caso<br />

Tumor Neuroendócrino Gástrico: Diagnóstico Diferencial<br />

de Tumor Subepitelial Hemorragia Digestiva Alta com<br />

Presença de Úlcera de Cameron (UC) – Relato de Caso<br />

Avaliação <strong>do</strong> Desempenho <strong>do</strong> Escore de Rockall na Predição<br />

de Mortalidade e Ressangramento em Pacientes com<br />

Hemorragia Digestiva Alta Não-varicosa<br />

Varizes Duodenais na Hipertensão Portal Varizes Esofágicas<br />

Secundárias à Síndrome de Veia Cava Superior em<br />

Paciente Renal Crônica – Relato de Caso<br />

Actinomicose: Acometimento Esofágico Retirada de<br />

Corpos Estranhos (Pentes) <strong>do</strong> Estômago por En<strong>do</strong>scopia<br />

Digestiva Alta Dissecção En<strong>do</strong>scópica da Submucosa<br />

para Lesões Displásicas de Estômago<br />

Hemorragia Digestiva Alta por Perfuração Gástrica de<br />

Cateter de Derivação Ventrículo-peritoneal – Relato<br />

de Caso Retirada En<strong>do</strong>scópica de Anel de Contenção<br />

Gástrico com Auxílio da CAP<br />

Diverticulotomia En<strong>do</strong>scópica de Zenker com Grampea<strong>do</strong>r<br />

Articula<strong>do</strong> – Relato de Casos Importância da Cromoscopia<br />

Digital com Magnifi cação de Imagem no Diagnóstico<br />

de Esofagite Esofagite Esfoliativa por Pênfi go Vulgar<br />

Remoção En<strong>do</strong>scópica de Escova Dental No Estômago –<br />

Relato de Caso Tumor de Células Granulares de Região<br />

Subcárdica: Acha<strong>do</strong> Incidental em Paciente com Cirrose<br />

Hepática<br />

Uso de Prótese Polifl ex para Retirada de Anal de Contenção<br />

Uso En<strong>do</strong>scópico da Mitomicina C no Tratamento<br />

Retirada de Corpo Estranho Via En<strong>do</strong>scópica – Relato de<br />

Dois Casos Signifi ca<strong>do</strong> Clínico da Linfangectasia Duodenal<br />

Incidental Encontrada Durante En<strong>do</strong>scopia Gastroin-<br />

283<br />

284<br />

285<br />

286<br />

287<br />

288<br />

289<br />

290<br />

291<br />

292<br />

293<br />

294<br />

19


20<br />

testinal de Rotina: Um Estu<strong>do</strong> Prospectivo Balão Intragástrico:<br />

Análise de 36 Casos<br />

Coagulação com Plasma de Argônio na Anastomose Pósbypass<br />

Gástrico Divertículo de Zenker: uma Breve Revisão<br />

de Literatura e Análise Clínica de Pacientes Conti<strong>do</strong>s<br />

no Hospital Sugisawa<br />

Diverticulectomia En<strong>do</strong>scópica: Relato de Casos no Serviço<br />

de En<strong>do</strong>scopia Digestiva <strong>do</strong> Hospital Memorial Arthur<br />

Ramos Maceió – AL Divertículo de Zenker: Miotomia<br />

com Overtube e Hook-Knife Metástase Gástrica de Melanoma:<br />

Forma rara de Apresentação<br />

Ilóro duplo Congênito Pólipo Fibroide Infl amatório <strong>do</strong><br />

Estômago – Análise das Características En<strong>do</strong>scópicas de<br />

33 Lesões Úlcera Duodenal Perfurada de Etiologia Tuberculosa<br />

Associada ao HIV – Relato de Caso<br />

Prótese Metálica na Paliação da Obstrução Gastroduodenal<br />

Maligna Metástase Pancreática de Osteossarcoma de<br />

Ewing – Relato de Caso<br />

Linfoma B Folicular Duodenal – Relato de Caso Acha<strong>do</strong>s à<br />

En<strong>do</strong>scopia Digestiva Alta em Pacientes com HIV/Aids em<br />

Serviço de Referência de En<strong>do</strong>scopia em Salva<strong>do</strong>r, Bahia<br />

Estu<strong>do</strong> Inicial da Prevalência da Esofagite Eosinofílica<br />

(EOE) e a Correlação <strong>do</strong>s Acha<strong>do</strong>s En<strong>do</strong>scópicos com a<br />

Análise Histológica Acha<strong>do</strong>s En<strong>do</strong>scópicos de Pacientes<br />

Assintomáticos um Ano após a Derivação Gástrica em<br />

Y-de-Roux com Bandagem para Tratamento da Obesidade<br />

Laparoen<strong>do</strong>scopia na Ressecção de Lesão Subepitelial<br />

da Quarta Camada Gástrica<br />

Pâncreas Ectópico Piloroplastia En<strong>do</strong>scópica através da<br />

Dissecção de Túnel Gástrico Submucoso – Uma nova<br />

Técnica Simulação de Sutura En<strong>do</strong>scópica no Estômago<br />

de Porcos feita por Laparotomia – Estu<strong>do</strong> Piloto<br />

Gastroduodenite Criptocócica – Relato de Caso Remoção<br />

de Gossipiboma via En<strong>do</strong>scópica<br />

Ressecção En<strong>do</strong>scópica de Pólipo Fibrovascular <strong>do</strong><br />

Esofâgo Retirada de Corpo Estranho por Dissecção<br />

Submucosa Fístula Enterocutânea Pós-pastrectomia Total<br />

Tratada En<strong>do</strong>scopicamente com Matriz Acelular Fibrogênica<br />

e Cola de Fibrina<br />

Análise de um Teste Rápi<strong>do</strong> de Urease para o Diagnóstico<br />

da Infecção pelo Helicobacter Pylori Aspectos En<strong>do</strong>scópicos<br />

de Lesões Metastáticas para Trato Gastrointestinal<br />

Retirada En<strong>do</strong>scópica de Tricobezoar Gástrico<br />

Próteses Transcárdicas para Paliação da Disfagia Maligna<br />

Hemangiomatose Neonatal Difusa como Causa de Hemorragia<br />

Digestiva Alta em Recém-nasci<strong>do</strong> Revisão das<br />

En<strong>do</strong>scopias Digestivas Pediátricas <strong>do</strong> Hospital Universitário<br />

Miguel Riet Corrêa Jr. – Rio Grande, RS<br />

Obstrução de Cólon Esquer<strong>do</strong> por Divertículo de Meckel<br />

em Criança Hemorragia Digestiva Alta em Pediatria:<br />

Estu<strong>do</strong> Retrospectivo de 10 Anos<br />

295<br />

296<br />

297<br />

298<br />

299<br />

300<br />

301<br />

302<br />

303<br />

304<br />

305<br />

306<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Procedimentos Terapêuticos em Pacientes Pediátricos<br />

com HDA: Estu<strong>do</strong> de 10 Anos Compressão Extrínseca<br />

<strong>do</strong> Esôfago Distal por Cisto Broncogênico – Relato de<br />

Caso<br />

Diagnóstico Diferencial: Linfoma Malt X Doença de Crohn<br />

– Relato de Caso Hemorragia Digestiva de Origem<br />

Obscura – Diagnóstico e Conduta – Relato de Caso<br />

Hemorragia Gastrointestinal Oculta Diagnosticada por<br />

Enteroscopia – Relato de Caso<br />

Jejunostomia En<strong>do</strong>scópica: uma Alternativa para o Tratamento<br />

de Fístulas Enterocutâneas de Difícil Manejo Gist<br />

Hemorrágico Diagnostica<strong>do</strong> por Cápsula En<strong>do</strong>scópica<br />

Suboclusão Intestinal por Lipoma Ileal: Diagnóstico por<br />

Enteroscopia de Duplo Balão Pseu<strong>do</strong>melanose Duodenal<br />

– Relato de Caso Insucesso na Avaliação Completa<br />

<strong>do</strong> Intestino Delga<strong>do</strong> pela Cápsula En<strong>do</strong>scópica. O que<br />

podemos Esperar deste Méto<strong>do</strong> En<strong>do</strong>scópico?<br />

GVHD Gastrointestinal – Relato de Caso Hemorragia<br />

Digestiva Ativa com En<strong>do</strong>scopia Alta e Colonoscopia<br />

Negativas: Começar a Investigação com a Cápsula En<strong>do</strong>scópica?<br />

Leíte Actínica Diagnosticada por Cápsula En<strong>do</strong>scópica<br />

– Relato de Caso Avaliação Diagnóstica e Terapêutica<br />

<strong>do</strong> Intestino Delga<strong>do</strong> pela Técnica de Push Enteroscopia<br />

Hemorragia de Causa Obscura de Intestino Delga<strong>do</strong><br />

por Angiodisplasia: Diagnóstico feito por Cápsula<br />

En<strong>do</strong>scópica<br />

Hemorragia Maciça após Manipulação de Gist de Quarta<br />

Porção Duodenal Diverticulo de Meckel Everti<strong>do</strong> Simulan<strong>do</strong><br />

Lesão Neoplásica<br />

Tratamento com Sucesso de Varizes de Anastomose Jejunal<br />

com Cianoacrilato, Através da Técnica de Push Enteroscopia<br />

Incidência de Tumores de Intestino Delga<strong>do</strong><br />

Utilizan<strong>do</strong> Cápsula En<strong>do</strong>scópica e Enteroscopia de Balão<br />

Único em Centro Especializa<strong>do</strong> Polipectomia das Lesões<br />

Elevadas Duodenais<br />

Ressecção En<strong>do</strong>scópica de Tumores Neuroendócrinos<br />

Duodenais com Ligadura Elástica Blue Rubber Bleb<br />

Nevus Syndrome – Relato de um Caso<br />

Tecnicas de Cole<strong>do</strong>coscopia para Seguimento de Ampulectomia<br />

Avaliação da Frequência de Infecção e Complicações<br />

em Pacientes Submeti<strong>do</strong>s à Gastrostomia em<br />

Hospital Universitário Lesões Térmicas em Esôfago a<br />

Provocadas por Radiofrequência (RF) no Tratamento das<br />

Fibrilações Atriais por Ablação<br />

Hemorragia Digestiva de Difícil Diagnóstico em Paciente<br />

Porta<strong>do</strong>ra de Leucodistrofi a Metacromática Coleta<br />

En<strong>do</strong>scópica de Material Biológico em Lesão Subepitelial<br />

Gástrica<br />

307<br />

308<br />

309<br />

310<br />

311<br />

312<br />

313<br />

314<br />

315<br />

316<br />

317


Perfi l <strong>do</strong> Paciente, Quadro Clínico e Alterações Encontradas<br />

em Pacientes Submeti<strong>do</strong>s à Cápsula En<strong>do</strong>scópica,<br />

numa Clínica Particular em São Paulo Acha<strong>do</strong>s da<br />

Cápsula En<strong>do</strong>scópica em Pacientes com Diarreia Crônica<br />

Dissecção Submucosa para o Tratamento de Lesões<br />

Superfi ciais <strong>do</strong> <strong>Aparelho</strong> <strong>Digestivo</strong>. Experiência Inicial <strong>do</strong><br />

Gastrocentro-Unicamp Relato de Causas e Prevalência<br />

de Quebras em En<strong>do</strong>scópios Gastrointestinais em Hospital<br />

Universitário<br />

Opção En<strong>do</strong>scópica para Tratamento de Estenose de<br />

Anastomose Pós-cirurgia Bariátrica Pólipo Colônico<br />

Esquistossomótico. Aspectos Epidemiológicos, En<strong>do</strong>scópicos<br />

e Histopatógicos. Diagnóstico Negligencia<strong>do</strong>?<br />

Conhecer é Fundamental para Tratar Adequadamente<br />

Hematoma Varicoso Como Complicação Não-en<strong>do</strong>scópica<br />

da Utilização de Plasma de Argônio<br />

Fístula Traqueo-esofágica em Paciente com Tumor de<br />

Cabeça e Pescoço Submeti<strong>do</strong> à Gastrostomia En<strong>do</strong>scópica<br />

Percutânea No Pré-operatório – Relato de Caso Prótese<br />

Autoexpansível <strong>do</strong> Trato Gastrintestinal: Uma Experiência<br />

Inicial no Hospital Geral Cesar Calls – Fortaleza CE<br />

Técnicas En<strong>do</strong>scópicas para o Manejo da Migração de<br />

Próteses Esofágicas Impactação Antral de Balão Intragástrico<br />

– Relato de Caso<br />

Tratamento de Estenose Benigna de Esôfago com Prótese<br />

Esofágica Metálica Totalmente Recoberta Tratamento<br />

En<strong>do</strong>scópico Escalona<strong>do</strong> para Neoplasia Multicêntrica <strong>do</strong><br />

Trato <strong>Digestivo</strong> – Relato de Caso Avaliação <strong>do</strong> Tratamento<br />

com Seiva da Virola Surinamensis em Camun<strong>do</strong>ngos<br />

Infecta<strong>do</strong>s pelo Trypanosoma Cruzi<br />

Avaliação Clínica, En<strong>do</strong>scópica e Manométrica <strong>do</strong> Esôfago<br />

de Pacientes com a Doença <strong>do</strong> Refl uxo Gastroesofágico<br />

Associada ou não à Síndrome Metabólica A Qualidade<br />

de Vida na Doença <strong>do</strong> Refl uxo Gastroesofágico: Comparação<br />

entre os Grupos Não-erosivo e Erosivo<br />

Aumento da Pressão Inspiratória <strong>do</strong> Esfíncter Esofagiano<br />

Inferior (EEI) na Esclerodermia Sistêmica: um Reforço<br />

da Função <strong>do</strong> EEI Síndrome de Bazex: a Propósito de<br />

um Caso Tratamento Ecoguia<strong>do</strong> de Cisto de Duplicação<br />

Gigante <strong>do</strong> Esôfago<br />

Estenose de Esôfago como Apresentação de Penfi goide<br />

de Membrana Mucosa (PMM) – Relato de Caso Acalasia<br />

Idiopática com Resposta Dura<strong>do</strong>ura ao Tratamento<br />

Farmacológico – Relato de Caso<br />

Lesão Cáustica de Esôfago como Fator de Risco para<br />

Carcinoma de Células Escamosas – Relato de Caso<br />

Metaplasia Epidermoide Esofágica Perfuração Esofágica<br />

em Megaesôfago Chagásico e Divertículos Esofágicos<br />

Secundária à Esofagite por Candida Sp – Relato de Caso<br />

318 328<br />

319<br />

320<br />

321<br />

322<br />

323<br />

324<br />

325<br />

326<br />

327<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Alta Prevalência de Dermatite Herpetiforme em Homens<br />

com Doença Celíaca Síndrome de Boerhaave: Revisão<br />

Sistemática da Literatura<br />

Anemia Ferropriva e Disfagia: Síndrome de Plummer<br />

Vinson – Relato de Caso Carcinoma Sarcomatoide de<br />

Esôfago – Relato de Caso<br />

Experiência no Tratamento de Câncer de Canal Anal em<br />

um Hospital de Referência de São Luis – MA Esofagite<br />

Eosinofílica: Um Diagnóstico Diferencial a ser Lembra<strong>do</strong><br />

Acalasia de Esôfago<br />

Ascite Associada à Peritonite Lúpica Efeitos da Suplementação<br />

de Vitaminas <strong>do</strong> Complexo B sobre Indica<strong>do</strong>res<br />

Plasmáticos em Pacientes de Câncer de Esôfago<br />

Doença de Whipple: um Desafi o Diagnóstico Genótipos<br />

Vaca e Caga <strong>do</strong> Helicobacter Pylori e sua Relação<br />

com Gastrite Crônica no Nordeste <strong>do</strong> Brasil Sífi lis<br />

Gástrica – Relato de Caso<br />

Gastroparesia como Manifestação de Síndrome Paraneoplásica<br />

de Carcinoma Neuroendócrino de Pequenas<br />

Células – Relato de Caso Diagnóstico de Lesão de<br />

Dieulafoy Duodenal pela Cápsula En<strong>do</strong>scópica<br />

Sífi lis Gástrica – Relato de Caso Tumor Carcinoide<br />

Gastroduodenal (TCGD): Resulta<strong>do</strong>s da Remoção<br />

En<strong>do</strong>scópica (RE) Após o uso da Ecoen<strong>do</strong>scopia (EE)<br />

para Avaliar a Profundidade da Lesão<br />

Mapeamento e Distribuição de Células Endócrinas Argirófi<br />

las da Mucosa Gástrica de Pacientes Obesos Mórbi<strong>do</strong>s<br />

Esofagite Erosiva em Pacientes com Infecção por<br />

Helicobacter Pylori: Estu<strong>do</strong> de Série de Casos Submeti<strong>do</strong>s<br />

à En<strong>do</strong>scopia Digestiva Alta Associação da Infecção<br />

pelo Helicobacter Pylori com Alterações En<strong>do</strong>scópicas<br />

e Histopatológicas em Pacientes Dispépticos<br />

Diferenças em Óbitos por Neoplasia Gástrica no Rio<br />

Grande <strong>do</strong> Sul: uma Série Histórica de 10 Anos Pangastrite<br />

Atrófi ca Autoimune: Uma Entidade Rara<br />

Quais as Causas <strong>do</strong>s Altos Índices de Aban<strong>do</strong>no no<br />

Tratamento da Dispepsia Funcional? Infecção por Helicobacter<br />

Pylori: Frequência de Cepas Patogênicas Caga<br />

e Vaca em Pacientes com Câncer Gástrico em Belém-PA<br />

Perfi l <strong>do</strong>s Pacientes com Sintomas Dispépticos Atendi<strong>do</strong>s<br />

em uma Unidade Básica de Saúde Comparação<br />

entre Inibi<strong>do</strong>r da Bomba de Prótons e Bloquea<strong>do</strong>r H2<br />

na Dispepsia Funcional e Não-ulcerosa Adenoma das<br />

Glândulas de Brunner <strong>do</strong> Duodeno<br />

Adenocarcinoma Gástrico em Paciente Jovem – Relato<br />

de Caso Ação Inibitória de Extrato Etanólico de Própolis<br />

(EP) no Aparecimento de Lesões Gástricas pré-malig-<br />

329<br />

330<br />

331<br />

332<br />

333<br />

334<br />

335<br />

336<br />

337<br />

338<br />

339<br />

21


22<br />

nas Induzidas por N-Metil-N´-Nitro-N-Nitrosoguanidina<br />

(MNNG), em Mongolian Gerbils<br />

Paraganglioma Gangliocítico Duodenal: Revisão de Literatura<br />

Volvo Gástrico de Acha<strong>do</strong> Incidental: Redução<br />

e Reparo de Emergência Teste Respiratório 13C-Ureia<br />

para Diagnóstico <strong>do</strong> H. Pylori: Grande Estu<strong>do</strong> Transversal<br />

Mostran<strong>do</strong> Diferença entre os Sexos<br />

Dieta sem Glúten não Evita Sintomas de Miastenia Gravis<br />

em Paciente com Doença Celíaca – Relato de Caso Genótipos<br />

de Helicobacter Pylori Vaca, Caga e Sítios de Fosforilação<br />

Epiya em Adultos e Crianças<br />

Hipovolemia Moderada Retarda o Esvaziamento Gástrico<br />

(EG) de Líqui<strong>do</strong> e Diminui o Tônus Gástrico (TG) Em<br />

Humanos Análise da Prescrição Ambulatorial de Omeprazol<br />

no Hospital das Clínicas da USP<br />

Acometimento Gástrico na Sífi lis Secundária, um Diagnóstico<br />

Presuntivo – Relato de Caso Mucormicose Gástrica.<br />

Relato de Caso Clínico e Revisão da Literatura Prevalência<br />

de Linfoma Gástrico em uma Unidade Hospitalar<br />

Linfoma Malt: Apresentação com Múltiplas Úlceras Gástricas<br />

Correlação entre o Índice Aspartato Minotransferase/Plaquetas<br />

(APRI) e o Histopatológico na Avaliação de<br />

Fibrose Hepática em Porta<strong>do</strong>res de Hepatite C Crônica<br />

Genótipo 1<br />

Síndrome de Sobreposição: Cirrose Biliar Primária e Hepatite<br />

Autoimune – Relato de Caso Hepatopatia Crônica<br />

Secundária à Defi ciência de Alfa 1 Antitripsina<br />

Caracterização <strong>do</strong>s Casos de Hepatite B Aguda em Ambulatório<br />

de Referência em Hepatites Virais da Universidade<br />

Federal <strong>do</strong> Maranhão em São Luís – MA Liga Acadêmica<br />

de Combate às Hepatites Virais da Universidade Federal <strong>do</strong><br />

Maranhão: Relato de Experiência Estu<strong>do</strong> Prospectivo de<br />

Incidência de Casos de Peritonite Bacteriana Espontânea<br />

(PBE) em Pacientes com Cirrose Hepática Descompensa<strong>do</strong>s<br />

em Ascite Admiti<strong>do</strong>s no Pronto-Socorro de um Hospital<br />

Universitário<br />

Estu<strong>do</strong> Comparativo da Razão de Na/K urinário com na<br />

em Urina de 24h na da Natriurese <strong>do</strong> Paciente com Ascite<br />

Efeitos Da Suplementação de Omega 3 Sobre A Resistência<br />

à Insulina em Pacientes Infecta<strong>do</strong>s pelo vírus C de<br />

Acor<strong>do</strong> com o Genótipo <strong>do</strong> SOCS 3<br />

Síndrome de Budd-Chiari: Relato de Dois Casos Trata<strong>do</strong>s<br />

com Angioplastia Amiloi<strong>do</strong>se Hepática – Relato de Caso<br />

É Possível um Questionário Predizer Resposta ao Tratamento<br />

para Hepatite B Crônica? O Efeito <strong>do</strong> Extrato Aquoso<br />

das Folhas da Carqueja sobre a Proliferação <strong>do</strong>s Hepatócitos<br />

de Ratos<br />

Análise Crítica <strong>do</strong>s Resulta<strong>do</strong>s de 01 Ano de Biópsia Hepática<br />

no Hospital Universitário Cassiano Antonio Moraes<br />

(HUCAM), Espírito Santo Polimorfi smo -129c/T <strong>do</strong> Gene<br />

GCLC, mas não a Ancestralidade Genética, é Preditor de<br />

Gravidade Doença Gordurosa Não-alcoólica <strong>do</strong> Fíga<strong>do</strong> na<br />

População Miscigenada <strong>Brasileira</strong>. Análise de Pacientes<br />

Porta<strong>do</strong>res de Hepatite C e Insufi ciência Renal Crônica<br />

Atendi<strong>do</strong>s em Ambulatório de Hepatologia <strong>do</strong> Hospital<br />

Geral de Fortaleza<br />

340 351<br />

341<br />

342<br />

343<br />

344<br />

345<br />

346<br />

347<br />

348<br />

349<br />

350<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Hepatite Crônica C com Vasculite Crioglobulinemica<br />

Refrataria – Resposta ao Tratamento com Rituximab<br />

Tratamento Imunossupressor e suas Implicações Clínicas<br />

em Paciente com Hepatite Autoimune Acompanha<strong>do</strong> no<br />

Serviço de Hepatologia da Universidade Federal de Sergipe<br />

– Relato de Caso<br />

Perfi l Clínico e Complicações Intra-hospitalares de Pacientes<br />

Hepatopatas <strong>do</strong> Hospital Universitário da Universidade<br />

Federal de Sergipe Análise da Sobrevida de Pacientes<br />

Cirróticos Lista<strong>do</strong>s para Transplante Ortotópico de Fíga<strong>do</strong><br />

nas Eras Pré-Meld e Pós-Meld no Sul <strong>do</strong> Brasil<br />

A Classifi cação de Child é Melhor Preditor de Sangramento<br />

após Ligadura Elástica de Varizes Esofagianas que<br />

os Testes Convencionais de Coagulação: Estu<strong>do</strong> de 414<br />

Casos Perfi l Clínico <strong>do</strong>s Pacientes Porta<strong>do</strong>res de Carcinoma<br />

Hepatocelular (CHC) Atendi<strong>do</strong>s no Serviço de Hepatologia<br />

da Universidade Federal de Sergipe<br />

Cirrose Alcoólica e Não-alcoólica: Padrão de Descompensação<br />

em Pacientes Hepatopatas Interna<strong>do</strong>s no Hospital<br />

Universitário da Universidade Federal de Sergipe Perfi l<br />

Epidemiológico e Frequência <strong>do</strong>s Pacientes Porta<strong>do</strong>res de<br />

HIV/Aids Coinfecta<strong>do</strong>s com Hepatite B e C no Esta<strong>do</strong> de<br />

Sergipe – Serviço de Hepatologia da Universidade Federal<br />

de Sergipe e Cemar<br />

Resolução da Colestase em Paciente Cirrótico após Drenagem<br />

Tardia de Cálculos em Colé<strong>do</strong>co Distal Pós-papilotomia<br />

Amiloi<strong>do</strong>se Hepática – Relato de Caso Características<br />

Clínicas e Evolutivas de Cirróticos Porta<strong>do</strong>res de Ascite<br />

Refratária Submeti<strong>do</strong>s a Tratamento Clínico e Procedimentos<br />

Alternativos em Hospital Terciário de São Paulo<br />

Biópsia Hepática Ambulatorial Guiada por Ultrassom:<br />

Experiência <strong>do</strong> Gastrocentro/Unicamp Hematoma Intraparenquimatoso<br />

Hepático após Biópsia Percutânea<br />

Cirrose Biliar Primária – Overlap Síndrome – Relato de Caso<br />

e Revisão de Literatura Cirrose por Vírus C, Transplante<br />

Hepático e Reinfecção <strong>do</strong> Enxerto<br />

Reativação <strong>do</strong> Vírus da Hepatite B em Paciente Triplo Coinfecta<strong>do</strong><br />

(HIV, HCV e HBV): Relato de Caso Esteato Hepatite<br />

Não-alcóolica Associada à Dimetilformamida – Relato<br />

de Caso Patogenia e Terapêutica na Esteato-Hepatite<br />

Não-alcoólica (NASH): Atualização Bibliográfi ca<br />

Estu<strong>do</strong> Ultrassonográfi co da Prevalência de Esteatose<br />

Hepática e Litíase Biliar em Pacientes Ambulatoriais na<br />

Cidade de Fortaleza–CE Avaliação da Resposta Terapêutica<br />

em 70 Casos de Hepatite Autoimune Tipo 1 (HAI)<br />

Acompanha<strong>do</strong>s no Serviço de Gastro-hepatologia <strong>do</strong><br />

Hospital das Clínicas da Universidade Federal <strong>do</strong> Ceará<br />

Perfi l Epidemiológico <strong>do</strong>s Pacientes Porta<strong>do</strong>res de Hepatite<br />

Autoimune (HAI) nos Serviços de Gastro-hepatologia e<br />

Pediatria <strong>do</strong> Hospital das Clínicas da Universidade Federal<br />

<strong>do</strong> Ceará no Perío<strong>do</strong> 1984 a 2012 Hepatite Autoimune<br />

Aguda Grave em Paciente Cirrótica – Relato de Caso<br />

352<br />

353<br />

354<br />

355<br />

356<br />

357<br />

358<br />

359<br />

360


Aspectos Clínicos e Laboratoriais entre Pacientes com<br />

Hepatite Autoimune Tipo 1 e Tipo 2 no Ambulatório de<br />

Hepatologia <strong>do</strong> Hospital Universitário Walter Cantídio<br />

(HUWC) da Universidade Federal <strong>do</strong> Ceará no Perío<strong>do</strong> de<br />

1984 a 2012 Soroprevalência de Hepatite C em Pessoas<br />

Privadas de Liberdade<br />

Aspectos Epidemiológicos <strong>do</strong> Carcinoma Hepatocelular em<br />

Pacientes I<strong>do</strong>sos em um Hospital Terciário da Cidade de<br />

São Paulo em 8 Anos de Experiência Polimorfi smo Genético<br />

(PM) da Interleucina 28b (Il-28b) e sua Correlação<br />

com a Resposta Virológica ao Tratamento com Peg-IFN e<br />

Ribavirina (RBV) em Coinfecta<strong>do</strong>s HCV-HIV – Resulta<strong>do</strong>s<br />

Preliminares <strong>do</strong> Serviço de Hepatologia <strong>do</strong> HUGG<br />

Injúria Renal Aguda no Paciente Cirrótico: Perfi l Etiológico<br />

e Prognóstico de 17 Casos Aspectos Epidemiológicos<br />

<strong>do</strong> Carcinoma Hepatocelular em Centro de Referência de<br />

Minas Gerais<br />

Trombose de Veia Porta Associada à Mutação C667T no<br />

Gene MTHFR: Relato de Caso Perfi l Microbiológico de<br />

Peritonite Bacteriana Espontânea em um Hospital Universitário<br />

<strong>do</strong> Sul <strong>do</strong> Brasil<br />

Porta<strong>do</strong>res de Hepatite Crônica C com Sobrepeso/Obesidade<br />

Apresentam Maior Gravidade Histológica? Estu<strong>do</strong><br />

de Coorte Retrospectivo com Objetivo de Avaliar a Efetividade<br />

<strong>do</strong> Programa de Tratamento da Hepatite C Crônica em<br />

Usuários da Farmácia Estadual de Medicamentos Excepcionais<br />

<strong>do</strong> Maranhão (FEME) Cirrose por Sarcoi<strong>do</strong>se<br />

Hepática sem Acometimento Pulmonar – Relato de Caso<br />

Síndrome de Budd-Chiari Associada à Trombose de Veia<br />

Porta por Trombocitemia Essencial (TE) com Varizes de<br />

Esôfago (VE) Refratárias ao Tratamento En<strong>do</strong>scópico –<br />

Relato de Caso A Lesão Hepática na Síndrome de Dress<br />

– Relato de Caso<br />

Síndrome de Mauriac: Glicogenose Hepática Associada<br />

ao Diabetes Mellitus Tipo 1 – Relato de Caso Síndrome<br />

de Sopreposição (SS) – Relato de 15 Casos em Acompanhamento<br />

no Ambulatório de Hepatologia <strong>do</strong> Hospital das<br />

Clínicas da Universidade Federal <strong>do</strong> Ceará<br />

Relato de um Caso: Hepatopatia Crônica Complicada<br />

com Síndrome Hepatorrenal Evoluin<strong>do</strong> para Óbito Infarto<br />

Agu<strong>do</strong> <strong>do</strong> Miocárdio, em Paciente Jovem, Relaciona<strong>do</strong> ao<br />

uso de Terlipressina – Relato de Caso<br />

Pancitopenia Associada à Tuberculose Miliar Durante Tratamento<br />

da Hepatite C Crônica – Relato de Caso Relação<br />

entre o Grau de Atividade Infl amatória na Biópsia Hepática<br />

(Metavir) e os Níveis de Aminotransferases em Pacientes<br />

com Hepatite C Crônica Virgens de Tratamento<br />

Acute-on-Chronic Liver Failure em Paciente com Cirrose<br />

de Etiologia Indeterminada: Relato de Caso Características<br />

Clínicas, Laboratoriais e Histológicas Associadas à Alta<br />

Carga Viral na Hepatite B Crônica Avaliação <strong>do</strong> Conhecimento<br />

Acerca das Hepatites Virais entre Frequenta<strong>do</strong>res da<br />

64ª Reunião Anual da Sociedade <strong>Brasileira</strong> para o Progresso<br />

da Ciência em São Luís, Maranhão<br />

361 371<br />

362<br />

363<br />

364<br />

365<br />

366<br />

367<br />

368<br />

369<br />

370<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Perfi l de Autoanticorpos em Indivíduos Porta<strong>do</strong>res de HCV<br />

Hepatite por Toxoplasmose Aguda<br />

Cistoadenoma Hepatobiliar – Relato de Caso Colestase<br />

Intra-hepática Benigna Recorrente – Relato de Caso<br />

Diagnóstico de Neoplasia Gástrica 43 Dias após Final <strong>do</strong><br />

Tratamento <strong>do</strong> HCV – Relato de Caso Hematoma Subcapsular<br />

Hepático em Paciente com Dengue Hemorrágica –<br />

Relato de Caso Avaliação da Perda de Peso em Pacientes<br />

com Doença Hepática Gordurosa no Longo Prazo<br />

Reativação da Hepatite B Durante Quimioterapia. Conhecer,<br />

Diagnosticar e Tratar Adequadamente é Fundamental<br />

Perfi l de Pacientes Cirróticos Interna<strong>do</strong>s em Hospital <strong>do</strong> Sul<br />

<strong>do</strong> Brasil em 2011<br />

Avaliação da Mortalidade numa Coorte de 60 Pacientes<br />

com Doença de Wilson Acompanha<strong>do</strong>s no Hospital das<br />

Clínicas da Universidade Federal <strong>do</strong> Ceará no Perío<strong>do</strong> de<br />

1977 a 2012 Doença de Wilson – Análise das Manifestações<br />

Clínicas e Seguimento de 60 Pacientes Acompanha<strong>do</strong>s<br />

no Hospital das Clínicas da Universidade Federal <strong>do</strong><br />

Ceará no Perío<strong>do</strong> de 1977 a 2012<br />

Carcinoma Hepatocelular em Paciente Não-cirrótico –<br />

Relato de Caso Transtorno Depressivo em Porta<strong>do</strong>res<br />

de Hepatite Crônica C Virgens de Tratamento Atendi<strong>do</strong>s<br />

Centro Terciário<br />

Repercussões de Seis Meses de Abstinência Alcoólica<br />

Pré-tratamento da Hepatite C em Alcoolistas Avaliação<br />

<strong>do</strong> Perfi l de Vias Prováveis de Contaminação <strong>do</strong>s Pacientes<br />

Infecta<strong>do</strong>s Cronicamente pelo Vírus da Hepatite C (HCV)<br />

e sua Relação com Sexo e Genótipo Viral em Pacientes de<br />

Um Hospital Terciário de Porto Alegre Perfi l Epidemiológico<br />

<strong>do</strong>s Pacientes Anti-HCV e HCV-RNA Qualitativo Positivos<br />

no Ambulatório da Liga de Hepatites Virais da Universidade<br />

Federal <strong>do</strong> Maranhão<br />

Perfi l Epidemiológico e Prevalência de Hepatite B Crônica<br />

no Ambulatório da Liga de Hepatites Virais <strong>do</strong> Hospital<br />

Universitário da Universidade Federal <strong>do</strong> Maranhão Estu<strong>do</strong><br />

Prospectivo de Fatores Preditores de Óbito em Pacientes<br />

Com Hepatite Alcoólica<br />

Acometimento Hepático na Histiocitose de Células de<br />

Langerhans – Relato de Caso Insufi ciência Renal Aguda<br />

na Cirrose: Estu<strong>do</strong> Prospectivo<br />

Síndrome Hepatorrenal (SHR) Tipo 1 – Uso de Noradrenalina<br />

+ Albumina – Relato de Caso Elastografi a Arfi para<br />

Avaliação Não-invasiva de Fibrose na Hepatite C Crônica<br />

Abordagem Conserva<strong>do</strong>ra no Abscesso Hepático Piogênico<br />

Síndrome Metabólica e seus Componentes no Pós-operatório<br />

Tardio de Transplante Hepático Carcinoma Hepatocelular<br />

Infi ltrativo Dissemina<strong>do</strong> <strong>do</strong> Parênquima Hepático – Relato<br />

de Caso<br />

Carcinoma Hepatocelular Fibrolamelar Avança<strong>do</strong>: Um Relato<br />

de Caso com Resposta Parcial ao Tratamento Com Gemox<br />

372<br />

373<br />

374<br />

375<br />

376<br />

377<br />

378<br />

379<br />

380<br />

381<br />

382<br />

23


24<br />

Perfi l Lipídico de Indivíduos Porta<strong>do</strong>res de Hepatite C<br />

Crônica<br />

Perfi l de Lipídeos e Carboidratos de Indivíduos Porta<strong>do</strong>res<br />

de Hepatite B Crônica Colangiopatia Autoimune Associada<br />

ao Lúpus Eritematoso Sistêmico – Relato de Caso Análise<br />

<strong>do</strong>s Pacientes Encaminha<strong>do</strong>s <strong>do</strong> Serviço de Hepatologia <strong>do</strong><br />

Hospital Universitário da Universidade Federal de Sergipe<br />

(HU-UFS) ao Programa de Tratamento Fora de Domicílio<br />

(TFD) de Sergipe para Transplante Hepático<br />

Lesão Colestática Grave e Rara por Deriva<strong>do</strong> da Drostenolona<br />

com Boa Resposta ao Áci<strong>do</strong> Ursodesoxicólico – Relato de<br />

Caso Correlação da Classifi cação de Cirrose Hepática pelo<br />

Child-Pugh com os Escores Meld e Apri<br />

Perfi l de Prevalência <strong>do</strong>s Genótipos <strong>do</strong> Vírus da Hepatite C<br />

(VHC) e sua Correlação com sexo em um Hospital Terciário<br />

<strong>do</strong> Rio Grande <strong>do</strong> Sul Prevalência <strong>do</strong>s Fatores de Cronifi cação<br />

para Hepatite C em Pacientes Anti-HCV Positivos Atendi<strong>do</strong>s<br />

no Ambulatório da Liga Acadêmica de Hepatites Virais<br />

<strong>do</strong> Maranhão<br />

Características Clínicas Associadas à Presença de Peritonite<br />

Bacteriana Espontânea (PBE) em Porta<strong>do</strong>res de Cirrose<br />

Hepática Perfi l Genético <strong>do</strong> IL-28b e Resposta ao Tratamento<br />

com Peg-IFN 2a e Ribavirina (RBV) em Porta<strong>do</strong>res de<br />

Hepatite C Crônica Genótipo 1 – Experiência <strong>do</strong> Serviço de<br />

Hepatologia <strong>do</strong> HUGG<br />

Hepatite Alcoólica Aguda Grave: Relato de Caso Cirrótico<br />

Descompensa<strong>do</strong> com Tuberculose – Prognóstico<br />

Reserva<strong>do</strong> Fatores de Risco para Litíase Biliar em Pacientes<br />

Cirróticos<br />

Síndrome de Budd-Chiari – Diagnóstico Diferencial de<br />

Ascite em Paciente Jovem Hipertensão Portal Não-cirrótica<br />

em Paciente com Diagnóstico de Síndrome POEMS<br />

– Relato de Caso<br />

Perfi l de Tratamento e Taxas de Resistência na Hepatite B<br />

Crônica em Vírus Selvagens e Mutantes Avaliação de Fatores<br />

Preditivos de Disfunção Renal em Pacientes Cirróticos<br />

Hospitaliza<strong>do</strong>s Cirrose Hepática Congestiva Associada a<br />

En<strong>do</strong>miocardiofi brose – Relato de Caso<br />

Perfi l Epidemiológico e Prevalência de Hepatite C Crônica<br />

<strong>do</strong>s Pacientes Atendi<strong>do</strong>s pela Liga de Hepatites Virais <strong>do</strong><br />

Hospital Universitário Presidente Dutra – HUPD Doenças<br />

Hepáticas Ocasionadas por Drogas<br />

Meningite Criptocócica em Vigência <strong>do</strong> Tratamento da Hepatite<br />

Autoimune – Relato de Caso Prevalência <strong>do</strong> Vírus C da<br />

Hepatite e seus Fatores Associa<strong>do</strong>s entre Participantes de<br />

uma Campanha de Saúde em uma Cidade <strong>do</strong> Sul de Minas<br />

Correlação entre o Perfi l Lipídico de Pacientes Cirróticos,<br />

os Escores Prognósticos e o Sódio Quimiocinas e Produtos<br />

Mitocondriais Ativam Neutrófi los e Amplifi cam a Lesão<br />

Orgânica na Falência Hepática Aguda<br />

Efeito da Hyptis Fructicosa na Proliferação de Hepatócitos<br />

após Hepatectomia Parcial em Ratos Hemangioen<strong>do</strong>telioma<br />

Epitelioide Hepático – Relato de Caso Liquen Plano<br />

Hipertrófi co e HCV<br />

383<br />

384<br />

385<br />

386<br />

387<br />

388<br />

389<br />

390<br />

391<br />

392<br />

393<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Sarcoma Hepático Embrionário Os Níveis Séricos de<br />

Citocinas Pró-infl amatórias e Anti-infl amatórias de Acor<strong>do</strong><br />

com a Fibrose Hepática, Atividade Necro-infl amatória e<br />

Esteatose Hepática em Pacientes com Hepatite Crônica C<br />

Anticoagulação na Trombose Portal em Paciente Cirrótico<br />

– Relato de Caso<br />

Cloaca Associada à Hemangioma Cavernoso no Períneo:<br />

Desafi o Terapêutico O Valor da Colonoscopia na Determinação<br />

Pré-operatória da Zona de Transição na Doença<br />

de Hirschsprung<br />

Síndrome da Úlcera Retal Solitária em Uma Criança com<br />

Autismo: Causa Incomum de Sangramento <strong>Digestivo</strong><br />

Baixo Uso Popular de Plantas em Clínica de Gastroenterologia<br />

Pediátrica, em São Luis, Maranhão, Brasil Pioderma<br />

Gangrenoso Associa<strong>do</strong> à Retocolite Ulcerativa<br />

Peritonite Crônica Agudizada Secundária a Apendicite<br />

Recorrente – Relato de Caso Impacto da Doença de<br />

Crohn Sobre a Produtividade no Trabalho nos Pacientes<br />

que Usam Biológicos no Hospital Geral de Fortaleza<br />

En<strong>do</strong>metriose Simulan<strong>do</strong> Cancer Colorretal – Relato de<br />

Caso Série de Casos de Pseu<strong>do</strong>-Obstrução Intestinal<br />

Crônica (POIC): Experiência <strong>do</strong> Serviço de Gastroenterologia<br />

<strong>do</strong> HC/FMUSP<br />

Doença Infl amatória Intestinal no Espírito Santo. Tuberculose<br />

Intestinal como Apresentação de Diarreia Crônica<br />

Apendagite Pós-cirurgia de Ressecção de Divertículo –<br />

Relato de Caso<br />

Estu<strong>do</strong> da Prevalência de Sintomas Cardíacos e Respiratórios<br />

em Pacientes com Síndrome <strong>do</strong> Intestino Irritável na Macrorregião<br />

de Belém Estu<strong>do</strong> da Prevalência da Síndrome <strong>do</strong><br />

Intestino Irritável na População da Macrorregião de Belém no<br />

Perío<strong>do</strong> de Novembro de 2006 a Fevereiro de 2008<br />

Fitobezoar em Paciente com Cirurgia Bariátrica Prévia<br />

“FODMAP” Uma nova Abordagem Dietética para Doenças<br />

Funcionais Intestinais<br />

Empiema Epidural em Paciente com Retocolite Ulcerativa<br />

Idiopática em Uso de Corticoides – Relato de Caso<br />

Doença de Crohn – Complicações em Paciente Jovem<br />

Perfi l de Saúde <strong>do</strong>s Pacientes Porta<strong>do</strong>res de Doença Infl amatória<br />

Intestinal Atendi<strong>do</strong>s no Ambulatório da Unidade<br />

de Saúde Familiar e Comunitária (USFC) de Itajaí–SC<br />

Neurofi bromatose e Gist – Relato de Caso Colite Indeterminada<br />

(CI) – Relato de Caso<br />

Azatioprina ou Mesalazina para Prevenção de Recorrência<br />

de Obstrução Intestinal e Cirurgia em Porta<strong>do</strong>res<br />

de Doença de Crohn Suboclusiva: Estu<strong>do</strong> Ran<strong>do</strong>miza<strong>do</strong><br />

Controla<strong>do</strong> Perfi l de Segurança <strong>do</strong> Infl iximab em Doença<br />

Infl amatória Intestinal<br />

Determinação de HLA DQ2 e DQ8 Em Celíacos Brasileiros<br />

Diarreia Crônica Disabsortiva Associada à Amiloi<strong>do</strong>se<br />

Hereditária Familiar – Relato de Caso Prevalência de<br />

Doença Celíaca em Indivíduos Porta<strong>do</strong>res <strong>do</strong> HBV<br />

394<br />

395<br />

396<br />

397<br />

398<br />

399<br />

400<br />

401<br />

402<br />

403<br />

404<br />

405


Adenoma Túbulo-Viloso com Displasia de Alto Grau em<br />

Paciente com En<strong>do</strong>cardite por Streptococcus Bovis – Relato<br />

de Caso Retenção de Cápsula En<strong>do</strong>scópica na Doença<br />

de Crohn de Delga<strong>do</strong> Proximal – Relato de Caso<br />

Calprotectina Fecal no Diagnóstico Diferencial e Monitoramento<br />

de Doenças Intestinais Polietilenoglicol no Tratamento<br />

da Constipação Intestinal Funcional em Pediatria:<br />

Análise Retrospectiva de 44 Casos<br />

Nódulos Necrobióticos em um Paciente com Retocolite<br />

Ulcerativa Idiopática e Colangite Esclerosante Primária:<br />

uma Forma Rara de Manifestação Extra-intestinal – Relato<br />

de Caso A Parte Submersa <strong>do</strong> Iceberg Celíaco – Série<br />

de Casos Crise Celíaca e Diátese Hemorrágica em Adulto<br />

Dermatite Herpetiforme como Primeira Manifestação da<br />

Doença Celíaca – Relato de Caso Doença Celíaca Nãoresponsiva<br />

– Relato de Casos<br />

Evolução Antropométrica de Pacientes com Doença de<br />

Crohn Estu<strong>do</strong> Clínico-Epidemiológico das Doenças Infl amatórias<br />

Intestinais em Centro de Referência no Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong><br />

Piauí Análise da Calprotectina, da Proteína C- Reativa e <strong>do</strong><br />

CDAI em Pacientes com Doença de Crohn, Antes e após<br />

Indução de Infl iximabe<br />

Cápsula En<strong>do</strong>scópica na Doença de Crohn de Delga<strong>do</strong><br />

Proximal – Relato de 2 Casos Doença de Whipple – Relato<br />

de Caso<br />

Fatores de Risco Ambientais Durante a Infância em Pacientes<br />

com Doença Infl amatória Intestinal (DII) em Salva<strong>do</strong>r-<br />

Bahia Avaliação Laboratorial de Pacientes com Doença<br />

de Crohn com Falha Secundária de Resposta ao Anti-TNF<br />

Dor Ab<strong>do</strong>minal Inespecífi ca em Paciente com Isquêmia<br />

Mesentérica Crônica – Relato de Caso Miopatia Visceral<br />

(MV) Uma Causa Rara de Pseu<strong>do</strong>-Obstrução Intestinal –<br />

Relato de Caso Divertículos de Delga<strong>do</strong> – Relato de Caso<br />

Primeiro Relato de Caso de Púrpura Trombocitopênica<br />

Imune Secundária a Tuberculose Intestinal Assintomática<br />

em Paciente Transplanta<strong>do</strong> Hepático Avaliação da Atividade<br />

Física (AF) Diária em Pacientes com Doenças Infl amatórias<br />

Intestinais (DII) <strong>do</strong> Hospital das Clínicas da Faculdade<br />

de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São<br />

Paulo (HC-FMRP-USP)<br />

Surdez Súbita como Manifestação Extraintestinal da RCU<br />

– Relato de Caso A Síndrome <strong>do</strong> Intestino Irritável e seus<br />

Aspectos Psicológicos<br />

Evidências de Tempo de Trânsito Orocecal Prolonga<strong>do</strong> e de<br />

Supercrescimento Bacteriano em Pacientes com Síndrome<br />

<strong>do</strong> Intestino Irritável Doença de Crohn Fistulizante Recorrente:<br />

Um Desafi o Terapêutico Pericardite e Colangite<br />

Esclerosante Primária na Retocolite Ulcerativa<br />

Colangite Esclerosante Primária Associa<strong>do</strong> à Doença de<br />

Crohn - Relato de Caso Prevalência da Síndrome de<br />

Supercrescimento Bacteriano em Pacientes Porta<strong>do</strong>res de<br />

Doença de Crohn em Hospital <strong>do</strong> Sul de Minas<br />

406 418<br />

407<br />

408<br />

409<br />

410<br />

411<br />

412<br />

413<br />

414<br />

415<br />

416<br />

417<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Validação <strong>do</strong>s Testes Diagnósticos e Pesquisa <strong>do</strong>s Genes<br />

Produtores das Toxinas A, E, B, E da Toxina Binária <strong>do</strong><br />

Clostridium Diffi cile em Pacientes com Diarreia Interna<strong>do</strong>s<br />

no Hospital das Clínicas da UFMG Tratamento de Colite<br />

Pseu<strong>do</strong>membranosa: o Que Há de Novo?<br />

Hipocalcemia Sintomática e Hipomagnesemia Severa em<br />

Homem de 26 Anos: Difi culdades no Diagnóstico e no<br />

Tratamento Relaciona<strong>do</strong> à Doença Celíaca Soronegativa<br />

Sensibilidade ao Glúten – Relato de Caso<br />

Doença Infl amatória Intestinal em A<strong>do</strong>lescentes Acompanha<strong>do</strong>s<br />

no Ambulatório de Gastroenterologia <strong>do</strong> Adulto:<br />

Características Fenotípicas e sua Abordagem Histoplasmose<br />

Disseminada com Acometimento Gastrointestinal –<br />

Relato de Caso<br />

Efeito da Terapia com Azatioprina ou Mesalazina na Incidencia<br />

de Hospitalização em Pacientes com Doença de<br />

Crohn (DC) Suboclusiva Tuberculose Intestinal (TBI): o<br />

Maior Risco de Evolução com Complicações Estenosantes<br />

na Presença de Vasculite Obstrutiva Os Marca<strong>do</strong>res<br />

Biológicos na Retocolite Ulcerativa Associa<strong>do</strong>s ao Câncer<br />

Colorretal<br />

Carcinoma de Cólon na Faixa Pediátrica e a Importância<br />

<strong>do</strong> Diagnóstico Precoce – Relato de Caso Tacrolimus na<br />

Doenca de Crohn – Relato de Caso<br />

Tumor Carcinoide de Íleo Terminal Apresentan<strong>do</strong>-se como<br />

Angina Mesentérica – Relato de Caso Tuberculose<br />

Ganglionar e Cutânea de Origem Ocupacional em Paciente<br />

Porta<strong>do</strong>ra de Doença de Crohn em Uso de Anti-TNF –<br />

Relato de Caso<br />

Tuberculose Ganglionar Durante Terapia com Anti-TNF –<br />

Relato de Caso Divertículo de Zenker – Relato de Caso<br />

Características Clínicas Associadas ao Uso de Imunossupressores<br />

em Pacientes com Retocolite Ulcerativa em Dois<br />

Centros de Referência de Salva<strong>do</strong>r-Bahia<br />

Comparação entre a Utilização da Videocolonoscopia e da<br />

Colonografi a Tomográfi ca Computa<strong>do</strong>rizada no Diagnóstico<br />

de Pólipos Colorretais Avaliação da Densidade Mineral<br />

Óssea em Pacientes com Doença de Crohn<br />

Avaliação Nutricional, Sintomas Dispépticos e Esvaziamento<br />

Gástrico em Pacientes com Doença de Crohn – Correlação<br />

com a Atividade da Doença Linfoma Colônico – Relato<br />

de Caso<br />

Pseu<strong>do</strong>mixoma Peritonei – Relato de Caso Manifestação<br />

Perianal na Retocolite Ulcerativa<br />

Tumor Neuroendócrino Simulan<strong>do</strong> Doença de Crohn Ileal –<br />

Relato de Caso Trombose de Artéria Mesentérica Superior<br />

Simulan<strong>do</strong> Infarto Agu<strong>do</strong> <strong>do</strong> Miocárdio<br />

Avaliação <strong>do</strong> Uso da Mesalazina em Pacientes com Síndrome<br />

<strong>do</strong> Intestino Irritável com Diarreia – Estu<strong>do</strong> Duplo Cego<br />

Ran<strong>do</strong>miza<strong>do</strong> Controla<strong>do</strong> Vasculite Focal e Isolada <strong>do</strong> Íleo<br />

419<br />

420<br />

421<br />

422<br />

423<br />

424<br />

425<br />

426<br />

427<br />

428<br />

429<br />

25


26<br />

– Relato de Caso Avaliação <strong>do</strong> Uso <strong>do</strong> Lactobacillus Reuteri<br />

em Pacientes Porta<strong>do</strong>res da Síndrome de Supercrescimento<br />

Bacteriano Diagnostica<strong>do</strong>s por Teste Respiratório<br />

Estu<strong>do</strong> Experimental na Avaliação <strong>do</strong> Uso da Mesalazina em<br />

Ratos Submeti<strong>do</strong>s à Lesão Intestinal por Anti-infl amatório<br />

Não-hormonal Pólipo Hamartomatoso Isola<strong>do</strong> de Intestino<br />

Delga<strong>do</strong> Complica<strong>do</strong> por Enterorragia e Repercussão na Via<br />

Biliar<br />

Pancreatite Aguda como Manifestação Inicial de Doença de<br />

Crohn – Relato de Caso Múltiplas Neoplasias Primárias em<br />

Órgãos Distintos – Relato de Caso<br />

Divertículo de Meckel: Dois Casos com Idade, Apresentação<br />

e Tratamentos Distintos Terapia Biológica na Doença<br />

Infl amatória Intestinal: Avaliação de Pacientes Atendi<strong>do</strong>s no<br />

Hospital Universitário da UFPI<br />

Prolapso Retal Efeitos da Dieta com Restrição de Lactose<br />

em Pacientes com Síndrome <strong>do</strong> Intestino Irritável Aspectos<br />

Nutricionais na População de Pacientes com Síndrome<br />

<strong>do</strong> Intestino Irritável Atendi<strong>do</strong>s no Hospital das Clínicas<br />

da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo<br />

(HCFMUSP)<br />

A Infl uência da Escolaridade no Grau <strong>do</strong> Conhecimento<br />

Sobre Coloproctologia em Fortaleza Soroprevalência de<br />

Doença Celíaca em Porta<strong>do</strong>res de Tireoi<strong>do</strong>patias Autoimunes<br />

Expressão de Survivin na Doença de Crohn Determina Resistência<br />

á Apoptose e Aumento de Proliferação de Linfócitos<br />

T na Mucosa Intestinal Células Tronco Mesenquimais <strong>do</strong><br />

Teci<strong>do</strong> Adiposo Atenuam Colite Experimental: Evidência de<br />

Efeito Imunomodula<strong>do</strong>r Parácrino Doença de Crohn Fistulizante<br />

– Uma Apresentação Diferente<br />

Febre, Citopenia e Hepatoesplenomegalia na Doença de<br />

Crohn: Um Caso de Síndrome Hemofagocítca Reativa<br />

Tuberculose Intestinal Mimetizan<strong>do</strong> Doença de Crohn: Diagnóstico<br />

após 4 Anos da Cirurgia<br />

Hemorragia Digestiva Alta em um Hospital Universitário <strong>do</strong><br />

Sul <strong>do</strong> País Associação de Anemia e Defi ciência de Ferro<br />

nos Indivíduos Infecta<strong>do</strong>s por H. pylori em uma Comunidade<br />

Urbana – Fortaleza-Ceará-Brasil<br />

Síndrome <strong>do</strong> Ligamento Arquea<strong>do</strong> Mediano - Relato de Caso<br />

H. pylori e Níveis Séricos de Ferritina, Vitamina B12 e Folato<br />

em Crianças de Comunidade Urbana em Fortaleza-Ceará<br />

Prevalência <strong>do</strong> HBSAG, Anti-HBC Total, Anti-HCV, Anti-HIV<br />

1 e 2, VDRl, e Anti-HTLV I e II em Doa<strong>do</strong>res de Sangue no<br />

HEMOCE – Fortaleza e nos Hemocentros Regionais (Crato,<br />

Iguatu, Quixadá e Sobral) no Perío<strong>do</strong> de 1999 a 2011<br />

Manifestações Gastrointestinais e Intoxicação por Chumbo, a<br />

Propósito de um Caso Doença de Whipple: um Raro Diagnóstico<br />

Prevalência de Marca<strong>do</strong>res de Doenças Transmissíveis pelo<br />

Sangue em Doa<strong>do</strong>res de Sangue <strong>do</strong> Centro de Hematologia<br />

e Hemoterapia <strong>do</strong> Ceará – HEMOCE, entre 1999 a 2011 O<br />

Dia Mundial de Combate á Hepatite e o Conhecimento de<br />

População Científi ca Sobre as Hepatites Virais<br />

430<br />

431<br />

432<br />

433<br />

434<br />

435<br />

436<br />

437<br />

438<br />

439<br />

440<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Ultrassom Ab<strong>do</strong>minal em Correlação com Tomografi a Computa<strong>do</strong>rizada<br />

no Diagnóstico da Adenomiomatose – Relato de<br />

Caso Síndrome Mão – Pé e Hiperglicemia em Paciente com<br />

Câncer Colorretal usan<strong>do</strong> Xeloda – Relato de Caso<br />

Contribuição da Cápsula Entérica na Avaliação <strong>do</strong> Intestino<br />

Delga<strong>do</strong> de Pacientes I<strong>do</strong>sos. Perfi l <strong>do</strong>s Pacientes I<strong>do</strong>sos<br />

Submeti<strong>do</strong>s ao Exame a de Cápsula En<strong>do</strong>scópica <strong>do</strong> Hospital<br />

<strong>do</strong> Servi<strong>do</strong>r Público <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> de São Paulo (HSPE-SP)<br />

Doença de Whipple – Relato de Caso<br />

Malformação Arteriovenosa Hepática (MAV) – Achada em<br />

Ultrassonografi a com Doppler Diagnóstico de Neoplasia<br />

Endócrina Múltipla (NEM) 2B na Investigação de Diarreia<br />

Crônica – Relato de Caso A Fitoterapia em Gastroenterologia<br />

em Serviço de Saúde Priva<strong>do</strong> em São Luís, Maranhão,<br />

Brasil<br />

Infl uência da Proteína C Reativa na Síndrome Metabólica:<br />

Revisão da Literatura Parotidite e Pancreatite Aguda em<br />

Paciente Porta<strong>do</strong>ra de Retocolite Ulcerativa<br />

Ascite Quilosa por Mycobacterium Avium em Paciente HIV<br />

Positivo Hipertensão Porta de Origem Não-cirrótica (HPNC)<br />

em Paciente HIV Positivo – Relato de Caso<br />

Melanoma Gástrico Metastático Hospital de Simulação no<br />

Ensino das Urgências Ab<strong>do</strong>minais<br />

Abscesso Esplênico em Paciente Transplanta<strong>do</strong> Renal: Valor<br />

da Ultrassonografi a Ab<strong>do</strong>minal Superior Schwannoma<br />

Retroperitoneal – Relato de Caso Série de Casos: Considerações<br />

sobre 19 Casos de Tumor Neuroendócrino <strong>do</strong> HSPE-<br />

FMO<br />

Pseu<strong>do</strong>mixoma Peritoneal – Relato de Caso Esteatose<br />

Hepática Nodular Multifocal (EHNM): Importância da Análise<br />

Conjunta <strong>do</strong>s Aspectos Ultrassonográfi cos, Tomográfi cos<br />

e Ressonância Magnética para o Diagnóstico Diferencial<br />

Doença de Whipple uma Causa Infrequente de Diarreia<br />

Crônica – Relato de Caso Papel da Amamentação na Transmissão<br />

de H. pylori em Crianças de uma Comunidade Urbana<br />

– Fortaleza-CE - Brasil<br />

Estrongiloidíase Disseminada Validação <strong>do</strong> Immunoblot<br />

para Detecção <strong>do</strong> H. Pylori em uma Comunidade Urbana de<br />

Fortaleza Pioderma Gangrenoso Trata<strong>do</strong> com Infl iximabe –<br />

Relato de Caso<br />

Tuberculose Miliar após Imunossupressão em Tratamento de<br />

RCUI e CEP as Diferentes Faces da Pancreatite Autoimune<br />

– Série de Três Casos Consecutivos<br />

Estu<strong>do</strong> de 166 Casos Diagnostica<strong>do</strong>s de Pancreatite Crônica<br />

no Espírito Santo Pancreatite Paraduodenal (Groove<br />

Pancreatitis) – Relato de Caso e Revisão da Literatura<br />

Colangiopancreatografi a Anterógrada Ecoguiada (CPAE) é<br />

Boa Alternativa nos Casos de Insucesso da Colangiopancreatografi<br />

a En<strong>do</strong>scópica Retrógrada (CPER)<br />

Papilectomia En<strong>do</strong>scópica (PE) no Tratamento da Neoplasia<br />

da Papila de Vater: A Inserção da Prótese Pancreática (PP)<br />

Previne a Pancreatite Aguda (PA)? Necrose Pancreática<br />

441<br />

442<br />

443<br />

444<br />

445<br />

446<br />

447<br />

448<br />

449<br />

450<br />

451<br />

452<br />

453


Encistada e Infectada (NPEI): Seguimento e Resulta<strong>do</strong>s da<br />

Necrosectomia Ecoguiada Programada (NEEP)<br />

Tumor Neuroendócrino (TNE) da Papila Duodenal Removi<strong>do</strong><br />

por En<strong>do</strong>scopia Tumor da Papila Duodenal (TPD) Submeti<strong>do</strong><br />

a Papilectomia Ecoguiada (PEE): A Propósito de 2 Casos<br />

Pancreatite Cônica Severa Associada a Cálculo Intraductal<br />

(PC): Drenagem En<strong>do</strong>scópica (DE) Isolada Vslitotripsia<br />

Extracorpórea com Ondas de Choque (LECO) Seguidas de<br />

Drenagem En<strong>do</strong>scópica Hiperamilasemia Inespecífi ca -<br />

Relato de Caso Fístula Cólon-Veia Esplênica Secundária á<br />

Pancreatite Necrotizante<br />

Pancreatite Aguda Recorrente Associada à Hepatolitíase –<br />

Relato de Caso Pancreatite Aguda Biliar na Gravidez – Relato<br />

de Caso<br />

Pancreatite Crônica Calcifi cante Não-alcoólica Associada a<br />

Doenças Autoimunes - Relato de Caso Clínico Ascaridíase<br />

em Via Biliar Intra-hepática – Relato de Caso<br />

Colangiocarcinoma – Dois Casos em Três Dias Tromboembolismo<br />

como Complicação de Pancreatite Crônica Alcoólica<br />

Agudizada – Relato de Caso Diagnóstico de Pancreatite<br />

Autoimune em uma Pancreatite Aguda –Relato de Caso<br />

Neoplasia Sólida Pseu<strong>do</strong>papilar <strong>do</strong> Pâncreas. Relato de Caso<br />

e Revisão da Literatura Fatores Prognósticos Associa<strong>do</strong>s<br />

como Preditores de Complicações e Mortalidade em Pacientes<br />

I<strong>do</strong>sos com Pancreatite<br />

Relato de Caso – Hamartomatose Biliar (Complexo de Von<br />

Meyenburg) Derivação Biliodigestiva no Tratamento Paliativo<br />

<strong>do</strong> Tumor de Klatskin – Relato de Caso<br />

Avaliação Clínico-laboratorial e o Prognóstico da Pancreatite<br />

Aguda Biliar Cisto de Colé<strong>do</strong>co Tipo I de Todani – Relato de<br />

Caso Apresentação Atípica de Tumor Neuroendócrino <strong>do</strong><br />

Pâncreas – Relato de Caso<br />

Fucoidina, Um Inibi<strong>do</strong>r de P E L-Selectina, Reduz a Gravidade<br />

da Pancreatite Aguda Induzida por Ceruleína em Camun<strong>do</strong>ngos<br />

Perfi l Clínico-Epidemiologico <strong>do</strong>s Casos de Pancreatite<br />

Aguda em Um Hospital Terciário de Fortaleza<br />

Acalásia: Relação entre a Amplitude das Contrações e a<br />

Resposta ao Tratamento Avaliação Manométrica Esofágica<br />

em Pacientes com Esclerose Sistêmica no Hospital de Clínicas<br />

da Faculdade de Medicina de Uberlândia<br />

Impacto <strong>do</strong> Emprego da Manometria de Alta Resolução no<br />

Diagnóstico <strong>do</strong>s Distúrbios Motores <strong>do</strong> Esôfago Disfunção<br />

da Inibição Descendente <strong>do</strong> Esôfago em Pacientes com<br />

Doença de Chagas<br />

Características Clínicas e Manométricas de Pacientes com<br />

Obstrução Funcional da Junção Esôfago-Gástrica Qual o<br />

Real Custo-Benefício da pHmetria com Duplo Sensor nos<br />

Pacientes com Sintomas Atípicos da DRGE na era da Impedâncio/pHmetria?<br />

Características Demográfi cas e Clínicas de Pacientes com<br />

Gastroparesias de Diferentes Etiologias Investiga<strong>do</strong>s em<br />

um Centro Brasileiro de Motilidade Digestiva Avaliação da<br />

Função Orofaríngea em Pacientes com Sorologia Positiva para<br />

Doença de Chagas Através <strong>do</strong> Exame Fonoaudiológico, Estu-<br />

<strong>do</strong> Videofl uoroscópico e Manométrico Avaliação <strong>do</strong> Refl uxo<br />

Gastroesofágico em Pacientes com Grandes Hérnias Hiatais<br />

454 467<br />

455<br />

456<br />

457<br />

458<br />

459<br />

460<br />

461<br />

462<br />

463<br />

464<br />

465<br />

466<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

DRGE e/ou Esofagite Eosinofílica – Relato de Caso Diagnóstico<br />

de DRGE em Pacientes com Acalásia<br />

Qualidade de Vida em Pacientes com Comprometimento<br />

<strong>Digestivo</strong> pela Doença de Chagas Avaliação <strong>do</strong> Esfíncter<br />

Superior <strong>do</strong> Esôfago ao Longo <strong>do</strong> Exame de Manometria de<br />

Alta Resolução<br />

Avaliação <strong>do</strong> Refl uxo Gastroesofágico em Pacientes com<br />

Hipertonia <strong>do</strong> Esfíncter Superior <strong>do</strong> Esôfago Os Diferentes<br />

Decúbitos: Dorsal, Laterais Esquer<strong>do</strong> e Direito e Ortostático,<br />

podem Apresentar Valores Diferentes na Manometria Esofágica<br />

Convencional?<br />

Estu<strong>do</strong> Prospectivo sobre a Frequência de Sintomas Gastrintestinais<br />

em Pacientes com Doença de Chagas – Forma<br />

Digestiva: Comparação com a População em Geral A<br />

Acomodação e a Complacência Gástricas Apresentam-se<br />

Reduzidas na Acalásia Chagásica (AC)<br />

Treinamento Inspiratório (TI) Melhora os Sintomas da DRGE<br />

e a Função Autonômica Estu<strong>do</strong> da Relação entre os Diferentes<br />

Graus de Hipercontratilidade <strong>do</strong> Corpo <strong>do</strong> Esôfago e<br />

o Refl uxo Gastroesofágico O Treinamento Inspiratório (TI)<br />

Melhora os Sintomas de DRGE e a Função da Barreira Antirrefl<br />

uxo (BAR)<br />

Distensão Retal Aumenta a Frequência <strong>do</strong> Relaxamento<br />

Espontâneo <strong>do</strong> Esfíncter Esofagiano Inferior (REEI) em Cães:<br />

Investigação <strong>do</strong>s Mecanismos de um Suposto Refl exo Retoesofagiano<br />

Prêmio Jovem Gastro 2012 Aspectos En<strong>do</strong>scópicos da<br />

Sífi lis Gástrica Avaliação de Efi cácia Terapêutica em uso de<br />

Terapia com Inibi<strong>do</strong>r de Protease em Paciente com Recidiva<br />

da Hepatite C Crônica Doença Sistêmica Associada à IGG4<br />

Mimetizan<strong>do</strong> Colangiocarcinoma<br />

Esofagite Eosinofílica, Úlcera Péptica e Malignização de Pólipo<br />

Hamartomatoso em Síndrome de Peutz-Jeghers: uma rara<br />

Associação<br />

Hepatite Colestática: O Desafi o <strong>do</strong> Raciocínio Clínico Linfoma<br />

Primário <strong>do</strong> Cólon: um raro Diagnóstico Diferencial das<br />

Doenças Infl amatórias Intestinais<br />

Neurofi broma Plexiforme Cecal em Paciente com Neurofi<br />

bromatose Tipo I O Manitol a 10% por Via Oral é um<br />

Méto<strong>do</strong> Perigoso para Preparo Colônico em Polipectomia<br />

En<strong>do</strong>scópica? Dez Anos de Experiência em Único Serviço de<br />

En<strong>do</strong>scopia<br />

Pneumatose Intestinal Cistoidea: Relato de Caso e Revisão<br />

da Literatura<br />

Síndrome de Sweet como Manifestação Extra-intestinal de<br />

Retocolite Ulcerativa Terapia en<strong>do</strong>scópica associada à Tali<strong>do</strong>mida<br />

na Síndrome de Heyde: Relato de Caso<br />

Tuberculose Ganglionarmediastinal Associada ao uso de<br />

Anti-TNF – um Desafi o Diagnóstico: Relato de Caso Tumor<br />

Neuroendócrino de Pâncreas – Relato de Caso<br />

468<br />

469<br />

470<br />

471<br />

472<br />

473<br />

474<br />

475<br />

476<br />

477<br />

478<br />

479<br />

27


28<br />

Anais da XI <strong>Semana</strong> <strong>Brasileira</strong> <strong>do</strong> <strong>Aparelho</strong> <strong>Digestivo</strong><br />

Proceedings of XI Brazilian Week of Digestive<br />

HÉRNIA PERINEAL PERINEAL APÓS<br />

COLOSTOMIA PERINEAL – RELATO<br />

DE CASO<br />

Temário: Cirurgia<br />

Autores: Calena Luyzy Moreira Nobre Gomes / Gomes,<br />

C.L.M.N. / UFC; Francisco Sergio Pinheiro Regadas /<br />

Regadas, F.S.P. / UFC; Lusmar Veras Rodrigues / Rodrigues,<br />

L.V. / UFC; José Jader Araujo de Men<strong>do</strong>nça Filho / Men<strong>do</strong>nça<br />

Filho, J.J.A. / UFC; César Augusto Barros de Souza / Souza,<br />

C.A.B. / UFC; Maria Eugênia de Camargo Julio / Julio, M.E.C.<br />

/ UFC; Diego Paiva Rego / Rego, D.P. / UFC; Nayara Falcão<br />

Rodrigues / Rodrigues, N.F. / UFC;<br />

RESUMO<br />

Hérnia é, por defi nição, uma protusão anormal de um órgão ou<br />

teci<strong>do</strong> através de um defeito em suas paredes circundantes. Esse<br />

trabalho tem como objetivo relatar um caso de hérnia perineal como<br />

complicação cirúrgica tardia de ressecção ab<strong>do</strong>minoperineal com<br />

colostomia perineal por carcinoma epidermoide de canal anal. O<br />

relato <strong>do</strong> caso é o que se segue: CMBG, 68 anos, sexo feminino,<br />

natural e procedente de Fortaleza-CE, <strong>do</strong>na de casa e católica. Em<br />

2005, paciente foi submetida à RT e QT para tratamento de carcinoma<br />

epidermoide de canal anal. Em 2006, no seguimento pós-tratamento,<br />

foi identifi cada uma massa no canal anal, cuja biópsia confi rmou,<br />

ainda, a presença da <strong>do</strong>ença. Diante disso, foi indicada e realizada a<br />

ressecção por meio de uma amputação ab<strong>do</strong>minoperineal seguida de<br />

colostomia perineal. A paciente evoluiu bem no PO. Cinco anos após<br />

o procedimento, entretanto, foi confi rmada hérnia perineal no local.<br />

Em março de 2012, foi submetida à correção de hérnia perineal<br />

por via ab<strong>do</strong>minal com uso de tela biológica afi xada nos ossos da<br />

pelve. Evoluiu sem complicações intraoperatórias. Conclui-se que<br />

hérnia perineal é uma afecção rara, porém deve ser suspeitada<br />

em caso de PO de resseções cirúrgicas extensas na pelve. Neste<br />

caso, o acesso ab<strong>do</strong>minal com uso da tela apresentou resulta<strong>do</strong><br />

satisfatório a curto prazo.<br />

APENDICITE AGUDA SIMULANDO<br />

COLITE ISQUÊMICA<br />

Temário: Cirurgia / Cólon<br />

Autores: Ulysses Ribeiro Jr. / Ribeiro, U / Cirurgia <strong>do</strong> <strong>Aparelho</strong><br />

<strong>Digestivo</strong> HCFMUSP /ICESP; Flávio Roberto Takeda / Takeda,<br />

FR / Cirurgia <strong>do</strong> <strong>Aparelho</strong> <strong>Digestivo</strong> HC FMUSP / ICESP;<br />

Vagner Birk Jeismann / Jeismann, VB / Cirurgia <strong>do</strong> <strong>Aparelho</strong><br />

<strong>Digestivo</strong> HC FMUSP / ICESP; Diego Soares / Soares, D /<br />

Cirurgia <strong>do</strong> <strong>Aparelho</strong> <strong>Digestivo</strong> HC FMUSP / ICESP; Renata<br />

Potonyacz Colaneri / Colaneri, RP / Cirurgia <strong>do</strong> <strong>Aparelho</strong><br />

<strong>Digestivo</strong> HC FMUSP / ICESP; Lais Yumiko Nagaoka /<br />

Nagaoka , LY / Cirurgia <strong>do</strong> <strong>Aparelho</strong> <strong>Digestivo</strong> HC FMUSP /<br />

ICESP; Ivan Cecconello / Cecconello, I / Cirurgia <strong>do</strong> <strong>Aparelho</strong><br />

<strong>Digestivo</strong> HC FMUSP / ICESP;<br />

RESUMO<br />

A apendicite aguda apresenta-se sob diversas formas. OsAutores<br />

relatam um caso de paciente feminina, 81 anos, com história de<br />

Alzheimer, que iniciou quadro de <strong>do</strong>r e distensão ab<strong>do</strong>minal<br />

inespecífi cos. Ao exame, o ab<strong>do</strong>me estava distendi<strong>do</strong> sem sinais de<br />

irritação peritoneal. O défi cit cognitivo prejudicou avaliação clínica.<br />

TC de ab<strong>do</strong>me evidenciou distensão colônica, sugerin<strong>do</strong> volvo.<br />

Colonosocopia: área de isquemia em transição retossigmoide com<br />

extensão de 1,5 cm. Devi<strong>do</strong> a piora clínica, foi indicada laparotomia<br />

explora<strong>do</strong>ra, que evidenciou apendicite aguda complicada com<br />

abscesso pélvico adjacente ao cólon sigmoide. Procedida a<br />

drenagem da coleção e apendicectomia, sem necessidade de<br />

colectomia. A paciente apresentou boa evolução pós-operatória e<br />

recebeu alta hospitalar no 8º dia pós-operatório.<br />

FISSURA ANAL TUBERCULOSA<br />

PRIMÁRIA<br />

Temário: Cirurgia / Cólon<br />

Autores: Dante Tejerina Valle / Tejerina,D / Clinica Del Sur<br />

La Paz - Bolivia;<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

A fi ssura anal tuberculosa primaria é infrequente, pelo<br />

qual seu diagnóstico é difícil. Apresentamos 3 pacientes<br />

adultos com fi ssura anal tuberculosa (TBC) que consultam


por sangra<strong>do</strong> e <strong>do</strong>r perianal. A tuberculose perianal é uma<br />

rara manifestação da enfermidade geral. Deve realizarse<br />

a biópsia de rotina com o estu<strong>do</strong> histopatológico da<br />

lesão. Frente a presença de fi ssura anal crônica, <strong>do</strong>lorosa,<br />

sangrante e que não responde ao tratamento habitual,<br />

deve suspeitar-se de uma fi ssura de origem específi ca. O<br />

tratamento da fi ssura anal TBC é com drogas específi cas<br />

para a <strong>do</strong>ença e se consegue a cura total. Da Tuberculose<br />

existe 15% extrapulmonar, e deste total só 1 % corresponde<br />

a TBC gastrointestinal, sen<strong>do</strong> o ileon o setor mais afeta<strong>do</strong>. A<br />

incidência na região perianal é muito baixa. Mostramos os<br />

resulta<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s desta rara enfermidade, principalmente<br />

orientan<strong>do</strong> quan<strong>do</strong> devemos suspeitar desta <strong>do</strong>enca, os<br />

estu<strong>do</strong>s/exames que devemos solicitar, RX de torax, HIV<br />

e outros e como deve ser realiza<strong>do</strong> seu diagnóstico, sua<br />

investigação e seu tratamento.<br />

CÓLON SIGMOIDE EM HÉRNIA<br />

INGUINAL ESTRANGULADA – RELATO<br />

DE UM CASO<br />

Temário: Cirurgia / Cólon<br />

Autores: Maria Júlia Taffuri Pedro / Pedro, M.J.T. / HMCP;<br />

Marcus Vinicius Roncada Peres / Peres, M.V.R. / HMCP;<br />

Rafael Meneguzzi Alves Ferreira / Ferreira, R.M.A. / HMCP;<br />

Thatiana Ambrogini Justino / Justino, T.A. / FCM - PUC-<br />

CAMPINAS; Liliane Cristina De Farias Custódio / Custódio,<br />

L.C.F. / FCM - PUC-CAMPINAS;<br />

RESUMO<br />

A hérnia inguinal pode surpreender o cirurgião, 10% se tornam<br />

encarceradas e podem estrangular. Na maioria <strong>do</strong>s casos apenas<br />

o exame clínico <strong>do</strong> paciente é sufi ciente para diagnosticar uma<br />

hérnia inguinal complicada. Cólon sigmoide normal, em hérnia<br />

inguinal, é uma entidade rara, sen<strong>do</strong> mais comum encontrar<br />

alterações como câncer ou <strong>do</strong>ença diverticular. Relato de caso:<br />

Paciente masculino, 76 anos, interna<strong>do</strong> no SCUT-HMCP com <strong>do</strong>r<br />

e abaulamento irredutível em região inguinal esquerda e parada<br />

da eliminação de fl atos, após ter cirurgia eletiva suspensa devi<strong>do</strong><br />

arritmia cardíaca. No ato operatório, durante dissecção e abertura<br />

<strong>do</strong> saco herniário, identifi cou-se segmento colônico isquêmico,<br />

optan<strong>do</strong>-se por realizar reforço em parede posterior de região<br />

inguinal esquerda, não colocação de tela inorgânica e em seguida<br />

laparotomia explora<strong>do</strong>ra com identifi cação de sigmoide com<br />

isquemia importante de 6 cm de comprimento, não viável. Em<br />

vista <strong>do</strong> acha<strong>do</strong>, foi opta<strong>do</strong> pela realização de sigmoidectomia<br />

de 10 cm, com exteriorização da alça proximal (ostomia), devi<strong>do</strong><br />

ao tempo cirúrgico prolonga<strong>do</strong> e ao não preparo <strong>do</strong> cólon. O<br />

anátomopatológico revelou necrose hemorrágica focal da parede<br />

<strong>do</strong> cólon com congestão vascular <strong>do</strong>s vasos da submucosa<br />

por isquemia mecânica e margens cirúrgicas preservadas, sem<br />

malignidade. Paciente apresentou boa evolução e alta no 4º PO.<br />

Encontra-se em seguimento ambulatorial e programação de<br />

reconstrução de trânsito intestinal.<br />

COLITE PSEUDOMEMBRANOSA<br />

PROVOCADA PELO USO DE<br />

AMOXACILINA – RELATO DE CASO<br />

Temário: Cirurgia / Cólon<br />

Autores: Carlos Eduar<strong>do</strong> Soares Lima / Lima,CESS /<br />

Hospital Irmaos Pentea<strong>do</strong>; Diogo Turiani Hourneaux De<br />

Moura / Moura,DTH / Hospital irmaos Pentea<strong>do</strong>; Fabiana<br />

Soares Moura Diostenes / Diostenes,FSM / Hospital<br />

Irmaos Pentea<strong>do</strong>; Bruno Diostenes / Diostenes,B / Hospital<br />

Irmaos Pentea<strong>do</strong>; Rodrigo Ferreira / Ferreira,R / Hospital<br />

irmaos Pentea<strong>do</strong>; Diego Gutierrez / Gutierrez,D / Hospital<br />

irmaos Pentea<strong>do</strong>;<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Caracterizada por diarreia associada ao uso prévio de<br />

antibióticos, provocada por reação infl amatória intestinal às<br />

toxinas <strong>do</strong> Clostridium diffi cile. Os principais ATB envolvi<strong>do</strong>s são:<br />

ampicilina, cefalosporinas e clindamicina, contu<strong>do</strong> a vancomicina<br />

e o metronidazol frequentemente utiliza<strong>do</strong>s no tratamento desta<br />

<strong>do</strong>ença também podem estar envolvi<strong>do</strong>s. Relato <strong>do</strong> caso:<br />

Menina, 15 anos, admitida no PS com diarreia sem muco ou<br />

sangue ha 10 dias, com <strong>do</strong>r ab<strong>do</strong>minal difusa em cólica e<br />

hiporexia. Relata uso de amoxacilina, para tratamento de sinusite,<br />

há 11 dias. O exame físico demonstrava ab<strong>do</strong>mem fl áci<strong>do</strong>,<br />

RHA+, <strong>do</strong>loroso à palpação profunda difusa, DB-. Os exames<br />

laboratoriais mostraram discreta leucocitose, sem desvio, PCR=13<br />

e VHS normal. Realizada colonoscopia que evidenciou processo<br />

infl amatório modera<strong>do</strong>/intenso <strong>do</strong> cólon sugestivo de colite<br />

pseu<strong>do</strong>membranosa, confi rmada após histopatologia. Após 24<br />

hrs <strong>do</strong> início da ATBterapia com metronidazol houve melhora da<br />

<strong>do</strong>r e cessamento da diarreia, completou 10 dias de tratamento,<br />

não houve recidiva. Discussão: Vários antibióticos têm si<strong>do</strong><br />

implica<strong>do</strong>s no surgimento desta <strong>do</strong>enca. Diarreia associada à <strong>do</strong>r<br />

29


30<br />

ab<strong>do</strong>minal em cólicas, <strong>do</strong>is dias após o término <strong>do</strong> tratamento,<br />

caracteriza clinicamente a <strong>do</strong>ença. O diagnóstico pode ser feito<br />

por colonoscopia, como neste caso, que demonstrou exantema<br />

difuso, em to<strong>do</strong> o cólon, uniforme e contínuo, com placas<br />

amareladas aderidas à mucosa, sem sangue ou muco. Hoje o<br />

tratamento de escolha é o metronidazol por 10 dias.<br />

RESSECÇÃO ENDOSCÓPICA<br />

TRANSANAL MICROCIRÚRGICA<br />

DE ADENOMA DO RETO COM<br />

EMPREGO DE INSTRUMENTAL DE<br />

VIDEOCIRURGIA CONVENCIONAL<br />

E PORTAL ÚNICO DESCARTÁVEL<br />

(SINGLE PORT TRANSANAL)<br />

Temário: Cirurgia / Cólon<br />

Autores: Sérgio Eduar<strong>do</strong> Alonso Araújo / Araujo, SE /<br />

Hospital São Camilo; Victor Edmund Seid / Seid, VE / Hospital<br />

São Camilo; Alexandre Bruno Bertoncini / Bertoncini, AB /<br />

Hospital São Camilo; Aline Marcílio Alves / Alves, AM /<br />

Hospital São Camilo; Lucas de Araújo Horcel / Horcel, LA /<br />

Hospital São Camilo;<br />

RESUMO<br />

Com o objetivo de evitar a morbidade e mortalidade associadas às<br />

operações de ressecção radical <strong>do</strong> adenocarcinoma <strong>do</strong> reto distal,<br />

o número de ressecções locais realizadas com intenção radical<br />

vem crescen<strong>do</strong> nos Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s e possivelmente também em<br />

nosso meio. A técnica da microcirurgia en<strong>do</strong>scópica transanal<br />

(TEM) foi desenvolvida por Ferhard Buess em 1984. Na medida em<br />

que representa abordagem tecnicamente superior à da ressecção<br />

transanal convencional, vem sen<strong>do</strong> preferencialmente empregada<br />

no manejo de lesões retais benignas, superfi cialmente malignas e<br />

também lesões residuais pós químio e rádioterapia neoadjuvantes.<br />

No entanto, a aquisição <strong>do</strong> equipamento e o treinamento em uma<br />

plataforma especializada demandam investimento. Além disso,<br />

a técnica empregada para a execução da TEM é laboriosa. As<br />

habilidades cirúrgicas e os princípios técnicos necessários à realização<br />

das operações ab<strong>do</strong>minais por vídeo empregan<strong>do</strong> acesso único<br />

por meio de portais permentes ou descartáveis são semelhantes<br />

aos da TEM. No entanto, é possível que o emprego de TEM com<br />

o auxílio de instrumental videocirúrgico convencional e portal único<br />

descartável possam estar associa<strong>do</strong>s a menor curva de aprendiza<strong>do</strong><br />

e menor custo. No presente vídeo, demonstra-se a ressecção feita<br />

com sucesso de adenoma <strong>do</strong> reto médio inadequa<strong>do</strong> a tratamento<br />

transcolonoscópico por meio de abordagem microcirúrgica<br />

en<strong>do</strong>scópica transanal empregan<strong>do</strong> portal único descartável e<br />

instrumental convencional de videocirurgia.<br />

VOLVO DE CECO: UMA CAUSA RARA<br />

DE OBSTRUÇÃO INTESTINAL<br />

Temário: Cirurgia / Cólon<br />

Autores: Fábio Gomes Teixeira / Teixeira,FG / Hospital São<br />

Luiz - HSLZ; Luís Alfre<strong>do</strong> Guterres Júnior / Guterres Junior,<br />

LA / Hospital São Luiz - HSLZ; Bruno Leonar<strong>do</strong> Pereira da<br />

Silva / Pereira da Silva, BL / Hospital São Luiz - HSLZ; Rebeca<br />

Albano de Almeida / Almeida, RA / Hospital São Luiz - HSLZ;<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

Introdução: O volvo cecal é uma entidade incomum em países<br />

ocidentais, sen<strong>do</strong> responsável por em apenas 1% <strong>do</strong>s casos<br />

de obstrução intestinal em adultos. São descritos como fatores<br />

predisponentes: o uso crônico de laxantes, dieta rica em resíduos,<br />

<strong>do</strong>ença de Chagas, comorbidades neurológicas e psiquiátricas,<br />

sexo feminino e idade avançada. Relato <strong>do</strong> caso: Paciente de<br />

56 anos, feminina, porta<strong>do</strong>ra de distúrbio neuropsiquiátrico de<br />

longa data e usuária crônica de laxantes. Deu entrada no prontosocorro<br />

com história de <strong>do</strong>r e distensão ab<strong>do</strong>minal, náuseas,<br />

vômitos e parada de eliminação de gases. Exame laboratorias<br />

com leucocitose com desvio a esquerda. Radiografi a simples de<br />

ab<strong>do</strong>me com sinais de obstrução intestinal com distensão de<br />

alças e nivéis hidroaéreos, que foi confi rma<strong>do</strong> por tomografi a de<br />

ab<strong>do</strong>me. Foi encaminhada para laparotomia explora<strong>do</strong>ra, sen<strong>do</strong><br />

diagnostica<strong>do</strong> volvo cecal no transoperatório e feita colectomia<br />

direita com ileotransversoanastomose. Evoluiu com pneumonia<br />

na UTI e desmame demora<strong>do</strong> da ventilação mecânica. respondeu<br />

bem ao tratamento clínico, receben<strong>do</strong> alta hospitalar após 60 dias<br />

de internação. Conclusão: O volvo de ceco deve ser lembra<strong>do</strong><br />

em pacientes com quadro de obstrução intestinal, que usam<br />

laxantes cronicamente e que tem distúrbio neuropsiquiátrico.<br />

ABDOME AGUDO CAUSADO POR<br />

TORÇÃO DO APÊNDICE VERMIFORME<br />

Temário: Cirurgia / Cólon<br />

Autores: Hermano Augusto de Medeiros Junior / Medeiros<br />

Junior, HA / Hospital de Aeronáutica de São Paulo (HASP);<br />

Marcelo Finavaro Aniche / Aniche, MF / Hospital de Aeronáutica


de São Paulo (HASP); Lilah Maria Carvas Monteiro / Monteiro,<br />

LMC / Hospital de Aeronáutica de São Paulo (HASP); Ernesto<br />

Apareci<strong>do</strong> Alarcon Junior / Alarcon Junior, EA / Hospital de<br />

Aeronáutica de São Paulo (HASP); Rafael Lacerda Pereira<br />

Feichas / Feichas, RLP / Hospital de Aeronáutica de São Paulo<br />

(HASP); Alexandre Alberto Barros Duarte / Duarte, AAB /<br />

Hospital de Aeronáutica de São Paulo (HASP); Victor Lacerda<br />

Henn / Henn, VL / Hospital de Aeronáutica de São Paulo<br />

(HASP); Alexandre Augusto Pinto Car<strong>do</strong>so / Car<strong>do</strong>so, AAP /<br />

Hospital de Aeronáutica de São Paulo (HASP);<br />

RESUMO<br />

Introdução: A apendicite aguda é a principal causa de ab<strong>do</strong>me<br />

agu<strong>do</strong>, geralmente secundária à obstrução luminal por fecalito,<br />

hiperplasia linfoide, tumor, corpo estranho. Muito raramente,<br />

pode ser secundária a torção apendicular, com poucos casos<br />

relata<strong>do</strong>s na literatura. Objetivo: Relatar caso de torção de<br />

apêndice vermiforme. Relato de caso: Mulher, 30 anos, quadro<br />

de <strong>do</strong>r ab<strong>do</strong>minal em cólica há 6 horas, localizada em fossa ilíaca<br />

direita (FID), associada a mal-estar e anorexia. Sem antecedentes<br />

relevantes. Ao exame físico apresentava <strong>do</strong>r em FID, com sinais de<br />

irritação peritoneal local. Solicitada tomografi a de ab<strong>do</strong>me, sugestiva<br />

de apendicite aguda. Tratamento cirúrgico por via convencional,<br />

incisão tipo McBurney, identifi cação <strong>do</strong> apêndice vermiforme<br />

em localização habitual, com rotação sobre o próprio eixo na<br />

base apendicular e sinais de isquemia. Realizada apendicectomia<br />

e limpeza da cavidade. Evolução pós-operatória satisfatória.<br />

Resulta<strong>do</strong> anatomopatológico: Apendicite aguda com sinais<br />

de isquemia. Discussão e Conclusão: Na torção apendicular,<br />

o apêndice roda sobre o seu eixo, seja por variações anatômicas<br />

como apêndice de grande tamanho, base curta, vícios de rotação<br />

intestinal, má aderência ao mesoapêndice. A partir daí, inicia-se o<br />

processo de obstrução venosa e arterial, provocan<strong>do</strong> isquemia<br />

precocemente. O caso relata<strong>do</strong> é raro; teve boa evolução devi<strong>do</strong> ao<br />

diagnóstico e tratamento precoces.<br />

APENDICITE AGUDA COM<br />

APRESENTAÇÃO ATÍPICA – RELATO<br />

DE CASO<br />

Temário: Cirurgia / Cólon<br />

Autores: Hermano Augusto de Medeiros Junior / Medeiros<br />

Junior, HA / Hospital de Aeronáutica de São Paulo (HASP);<br />

Ernesto Apareci<strong>do</strong> Alarcon Junior / Alarcon Junior, EA /<br />

Hospital de Aeronáutica de São Paulo (HASP); Rafael Lacerda<br />

Pereira Feichas / Feichas, RLP / Hospital de Aeronáutica<br />

de São Paulo (HASP); Alexandre Alberto Barros Duarte /<br />

Duarte, AAB / Hospital de Aeronáutica de São Paulo (HASP);<br />

Victor Lacerda Henn / Henn, VL / Hospital de Aeronáutica<br />

de São Paulo (HASP); Ana Cristina Isa / Isa, AC / Hospital<br />

de Aeronáutica de São Paulo (HASP); Marcelo Finavaro<br />

Aniche / Aniche, MF / Hospital de Aeronáutica de São Paulo<br />

(HASP); Alexandre Augusto Pinto Car<strong>do</strong>so / Car<strong>do</strong>so, AAP /<br />

Hospital de Aeronáutica de São Paulo (HASP);<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Introdução: Apendicite é a infl amação <strong>do</strong> apêndice cecal,<br />

geralmente relacionada ao bloqueio <strong>do</strong> lúmen apendicular<br />

por diferentes causas. Habitualmente é de fácil diagnóstico;<br />

entretanto alguns poucos casos ainda desafi am os cirurgiões.<br />

Objetivo: Relatar caso de apendicite aguda de apresentação<br />

incomum. Relato de caso: Mulher jovem, quadro de <strong>do</strong>r<br />

ab<strong>do</strong>minal há 1 mês, episódios de náuseas sem vômitos. Contava<br />

que a <strong>do</strong>r se iniciara após uso de Metronidazol para “infecção”<br />

pós-curetagem uterina (não soube dar maiores informações).<br />

Procurou PS por diversas vezes, sen<strong>do</strong> medicada e liberada;<br />

último diagnóstico foi “infecção urinária” (sic), com prescrição de<br />

Norfl oxacina. Ao exame, apresentava <strong>do</strong>r intensa em mesogastro,<br />

à direita, com hipertonia da musculatura retoab<strong>do</strong>minal local, sem<br />

<strong>do</strong>r à descompressão brusca. Avaliada por GO <strong>do</strong> serviço, que<br />

descartou causa ginecológica. Exames laboratoriais normais.<br />

Realizou CT de ab<strong>do</strong>me que evidenciou líqui<strong>do</strong> livre e imagem<br />

compatível com apêndice cecal espessa<strong>do</strong> e aumenta<strong>do</strong> de<br />

tamanho. Laparotomia mediana evidenciou grande quantidade<br />

de líqui<strong>do</strong> livre de aspecto seroso, bem como apêndice cecal<br />

aumenta<strong>do</strong> de volume e com bloqueio local por omento. Realizada<br />

apendicectomia e drenagem da cavidade, com boa evolução.<br />

Conclusão: Mesmo em quadros atípicos o diagnóstico<br />

diferencial de apendicite aguda sempre deve ser considera<strong>do</strong>. No<br />

caso relata<strong>do</strong>, possivelmente a evolução foi incomum devi<strong>do</strong> ao<br />

uso de antibióticos.<br />

TRATAMENTO<br />

VIDEOLAPAROSCÓPICO DE<br />

ENDOMETRIOSE INTESTINAL<br />

COMPLICADA COM HEMORRAGIA<br />

DIGESTIVA BAIXA<br />

Temário: Cirurgia / Cólon<br />

Autores: Caroline Josino Leonardi / Leonardi, CJ / Hospital<br />

31


32<br />

Regional <strong>do</strong> Mato Grosso <strong>do</strong> Sul-HRMS; Lillyan Tannous<br />

Queve<strong>do</strong> / Queve<strong>do</strong>, LT / Hospital Regional <strong>do</strong> Mato Grosso<br />

<strong>do</strong> Sul-HRMS; Oswal<strong>do</strong> Gomes Júnior / Gomes, OJ / Hospital<br />

Regional Mato Grosso <strong>do</strong> Sul-HRMS; Mariane Depieri<br />

Andrade / Andrade, MD / Hospital Regional Mato Grosso <strong>do</strong><br />

Sul-HRMS; Márcio Eduar<strong>do</strong> de Souza Pereira / Pereira, MES<br />

/ Hospital Regional <strong>do</strong> Mato Grosso <strong>do</strong> Sul-HRMS;<br />

RESUMO<br />

Introdução: En<strong>do</strong>metriose (ED) é a presença de teci<strong>do</strong><br />

en<strong>do</strong>metrial fora da cavidade uterina, com prevalência de<br />

5 a 15% entre mulheres em idade fértil. O envolvimento<br />

intestinal ocorre em 5-10% <strong>do</strong>s casos. Objetivo: Relatar<br />

um caso de hemorragia digestiva baixa (HDB) causada por<br />

en<strong>do</strong>metriose intestinal. Caso clínico: Mulher, 30 anos,<br />

casada, com queixa de <strong>do</strong>r ab<strong>do</strong>minal durante perío<strong>do</strong><br />

menstrual associada à hematoquezia, que recorreu ao<br />

Serviço de Urgência. Os exames de imagem evidenciaram<br />

imagem hipoecogênica, heterogênea, extrínseca ao cólon,<br />

acometen<strong>do</strong> serosa, muscular e submucosa, medin<strong>do</strong> 32<br />

x 29 mm. Os méto<strong>do</strong>s en<strong>do</strong>scópicos mostraram além da<br />

compressão, estenose local à 18 cm da borda anal. Foi<br />

realiza<strong>do</strong> reto-sigmoidectomia videolaparoscópica, além de<br />

cromotubagem negativa e cauterização <strong>do</strong>s focos peritoniais.<br />

Evoluiu sem intercorrências com remissão total <strong>do</strong>s sintomas.<br />

Conclusão: O trato digestivo é a localização extrapélvica<br />

mais frequente da ED. O retossigmoide é acometi<strong>do</strong> em 72%<br />

<strong>do</strong>s casos, segui<strong>do</strong> pelo íleo, ceco e apêndice. A hemorragia<br />

gastrointestinal, como forma de apresentação da ED, é<br />

rara, devi<strong>do</strong> à localização preferencialmente na serosa e<br />

subserosa, <strong>do</strong> teci<strong>do</strong> en<strong>do</strong>metrial. O caso descrito relembra<br />

esta entidade como um diagnóstico raro, mas possível, que<br />

deve ser considera<strong>do</strong> perante uma mulher em idade fértil<br />

com HDB de causa obscura. A falta de protocolo quanto à<br />

melhor abordagem terapêutica, possibilita a realização de<br />

videolaparoscopia no tratamento.<br />

DIAGNÓSTICO INCIDENTAL DE<br />

CISTOADENOMA MUCINOSO<br />

DE APÊNDICE<br />

Temário: Cirurgia / Cólon<br />

Autores: Hermano Augusto de Medeiros Junior / Medeiros<br />

Junior, HA / Hospital de Aeronáutica de São Paulo (HASP);<br />

Ernesto Apareci<strong>do</strong> Alarcon Junior / Alarcon Junior, EA /<br />

Hospital de Aeronáutica de São Paulo (HASP); Rafael Lacerda<br />

Pereira Feichas / Feichas, RLP / Hospital de Aeronáutica<br />

de São Paulo (HASP); Alexandre Alberto Barros Duarte /<br />

Duarte, AAB / Hospital de Aeronáutica de São Paulo (HASP);<br />

Victor Lacerda Henn / Henn, VL / Hospital de Aeronáutica<br />

de São Paulo (HASP); Ana Cristina Isa / Isa, AC / Hospital<br />

de Aeronáutica de São Paulo (HASP); Lilah Maria Carvas<br />

Monteiro / Monteiro, LMC / Hospital de Aeronáutica de São<br />

Paulo (HASP); Alexandre Augusto Pinto Car<strong>do</strong>so / Car<strong>do</strong>so,<br />

AAP / Hospital de Aeronáutica de São Paulo (HASP)<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

Introdução: O cistoadenoma mucinoso <strong>do</strong> apêndice cecal é<br />

uma neoplasia benigna rara, caracterizada pela metaplasia focal<br />

ou difusa <strong>do</strong> epitélio superfi cial da mucosa, associada à dilatação<br />

<strong>do</strong> apêndice e produção de muco para a luz apendicular.<br />

Objetivo: Relatar diagnóstico de cistoadenoma mucinoso de<br />

apêndice durante inventário da cavidade. Relato de caso:<br />

Paciente <strong>do</strong> sexo masculino, hipertenso, obeso, com fi brilação<br />

atrial permanente e antecedente cirúrgico de colecistectomia.<br />

Relatava distensão ab<strong>do</strong>minal “há anos”, com piora recente,<br />

associada a náuseas, vômitos e parada de eliminação de gases e<br />

fezes. Avaliação inicial mostrou insufi ciência renal aguda (Creat.<br />

2,6), desidratação e sinais de obstrução intestinal. Opta<strong>do</strong> por<br />

estabilização em UTI e tratamento clínico para a obstrução. Sem<br />

melhora clínica, realizada exploração cirúrgica com acha<strong>do</strong> de<br />

ponto obstrutivo a 80 cm da válvula ileocecal devi<strong>do</strong> a brida com<br />

o mesocolon transverso, que foi desfeita. Durante inventário,<br />

encontra<strong>do</strong> apêndice cecal distendi<strong>do</strong>, espessa<strong>do</strong>, com<br />

base alargada, sen<strong>do</strong> realizada apendicectomia. Diagnóstico<br />

histopatológico de cistoadenoma mucinoso de apêndice.<br />

Discussão e Conclusão: No caso relata<strong>do</strong>, se o inventário<br />

sistemático fosse olvida<strong>do</strong> após diagnóstico da etiologia para o<br />

quadro apresenta<strong>do</strong>, o diagnóstico e tratamento não teriam si<strong>do</strong><br />

realiza<strong>do</strong>s. Tal fato reforça a importância da realização rotineira<br />

<strong>do</strong> mesmo nos procedimentos cirúrgicos.<br />

LEIOMIOMA GIGANTE DO CÓLON –<br />

RELATO DE CASO<br />

Temário: Cirurgia / Cólon<br />

Autores: Hugo de Lacerda Werneck Junior / Werneck Jr, HL<br />

/ Hospital Ipiranga, São Paulo; Eduar<strong>do</strong> Louzada Purceli /<br />

Purceli, EL / Hospital Ipiranga, São Paulo; Alexandre Tadeu<br />

Misurini / Misurini, AT / Hospital Ipiranga, São Paulo;


RESUMO<br />

Introdução: O leiomioma <strong>do</strong> intestino grosso é uma neoplasia<br />

benigna rara que representa 3% <strong>do</strong>s leiomiomas <strong>do</strong> trato<br />

gastrointestinal. Na maioria das vezes não causa sintomas e<br />

é descoberto incidentalmente. Pode apresentar crescimento<br />

intraluminal ou extraluminal e o tratamento recomenda<strong>do</strong> é a<br />

ressecção cirúrgica da lesão. Relato <strong>do</strong> caso: Paciente RCMS,<br />

sexo feminino, 45 anos, procedente de São Paulo, apresentava<br />

<strong>do</strong>r ab<strong>do</strong>minal recorrente e foi submetida à tomografi a<br />

computa<strong>do</strong>rizada <strong>do</strong> ab<strong>do</strong>me que mostrou uma massa de 13cm<br />

de diâmetro e limites precisos em fl anco esquer<strong>do</strong> comprimin<strong>do</strong><br />

o cólon sigmoide. Na cirurgia (05/11/2008) descobriu-se uma<br />

grande massa tumoral de superfície lisa aderida ao sigmoide,<br />

porém com plano de clivagem. A peça foi ressecada por completo<br />

e encaminhada para exame anátomopatológico o qual confi rmou<br />

o diagnóstico de leiomioma. A paciente teve alta hospitalar em<br />

poucos dias e apresentou boa evolução.<br />

O USO DE MEMBRANA AMNIÓTICA<br />

EM ANASTOMOSES INTESTINAIS<br />

COMPROMETIDAS POR<br />

QUIMIOTERAPIA ANTITUMORAL<br />

Temário: Cirurgia / Cólon<br />

Autores: Adriano Montalvão Boareto / Boareto, AM /<br />

Hospital Angelina Caron; Rachel Bion<strong>do</strong> Simões / Simôes,<br />

RB / Hospital Angelina Caron; Fernanda Augusta Silva<br />

Ferreira / Ferreira, Fas / Hospital Angelina Caron; Mariana<br />

Pramio Singer / Singer, MP / Hospital Angelina Caron; Carlos<br />

José Franco De Souza / Souza, Cjf / Hospital Angelina Caron;<br />

Pedro Ernesto Caron / Caron, PE / Hospital Angelina Caron;<br />

Daniel Dantas Ferrarin / Ferrarin, Dd / Hospital Angelina<br />

Caron; João Carlos Repka / Repka, JC /<br />

RESUMO<br />

Introdução: 5-fl uorouracil (5-FU), um antineoplásico citotóxico<br />

emprega<strong>do</strong> no tratamento de câncer, causa interferência na<br />

cicatrização das anastomoses intestinais e a utilização da membrana<br />

amniótica como curativo biológico pode ter vantagens. Objetivo:<br />

avaliar se a membrana amniótica melhora a evolução de anastomoses<br />

intestinais comprometidas por quimioterapia antitumoral. Méto<strong>do</strong>:<br />

utilizaram-se 32 ratos submeti<strong>do</strong>s à colotomia e colorrafi a e após<br />

separa<strong>do</strong>s em quatro grupos que receberam diferentes tratamentos,<br />

o GC: solução fi siológica, G5FU: 5-fl uouracil, G5FU-MA: membrana<br />

amniótica e 5-FU, GMA: membrana amniótica e solução fi siológica.<br />

Ao sétimo dia as anastomoses foram ressecadas para avaliações<br />

histológicas, colágenos I e III, densidade vascular (CD34) e<br />

viabilidade celular (PCNA). Empregou-se o méto<strong>do</strong> de ANOVA<br />

com p


34<br />

outra foi lesão vesical sem repercussão, sen<strong>do</strong> realizada sutura<br />

laparoscópica e em 2 ocorreu conversão por implantes tumorais.<br />

O tempo médio de permanência hospitalar foi de 4,5 dias. No pósoperatório<br />

os pacientes tiveram a retirada imediata da sonda vesical<br />

(8-12 horas <strong>do</strong> termino <strong>do</strong> procedimento), início da dieta com 24h e<br />

deambulação precoce. Conclusão: O acesso laparoscópico pode<br />

ser utiliza<strong>do</strong> com segurança para esta técnica, sen<strong>do</strong> que punções<br />

laterais facilitam o acesso a cavidade, fugin<strong>do</strong> de eventual aderência<br />

e apresentan<strong>do</strong>-se como uma opção segura e efi caz no retorno ao<br />

trajeto fi siológico <strong>do</strong> trânsito intestinal.<br />

COLECTOMIA DIREITA<br />

VIDEOLAPAROSCÓPICA POR<br />

PORTAL ÚNICO<br />

Temário: Cirurgia / Cólon<br />

Autores: Sérgio Eduar<strong>do</strong> Alonso Araujo / Araujo, SE /<br />

HCFMUSP; Victor Edmund Seid / Seid, VE / HCFMUSP;<br />

Alexandre Bruno Bertoncini / Bertoncini, AB / HCFMUSP;<br />

Aline Marcílio Alves / Alves, AM / HCFMUSP; Sérgio<br />

Carlos Nahas / Nahas, SC / HCFMUSP; Ivan Cecconello /<br />

Cecconello, I / HCFMUSP;<br />

RESUMO<br />

Introdução: A colectomia direita videolaparoscópica por portal<br />

único foi descrita por diferentes grupos sen<strong>do</strong> a falta de triangulação<br />

driblada pelo uso de pontos de tração transparietais. O princípio é<br />

operar por laparoscopia através de acesso único e remover o espécime<br />

pelo mesmo. Assim, a colectomia direita é um bom modelo para o<br />

aprendiza<strong>do</strong> da técnica já que a dissecção é restrita e a ampliação<br />

da incisão periumbilical é habitualmente realizada para a anastomose<br />

e retirada da peça. Objetivo: Demonstrar uma colectomia direita<br />

por laparoscopia via portal único. Méto<strong>do</strong>: Colectomia direita<br />

videolaparoscópica por adenocarcinoma superfi cial e adenoma<br />

sincrônico <strong>do</strong> cólon ascendente com o uso <strong>do</strong> SILS Port (Covidien).<br />

Empregou-se a mesma técnica da colectomia direita laparoscópica<br />

com múltiplos portais, utilizan<strong>do</strong>-se, em alguns tempos, instrumental<br />

curvo e bisturi harmônico. O senti<strong>do</strong> de dissecção foi médio-lateral,<br />

com a anastomose e a retirada da peça por ampliação <strong>do</strong> acesso<br />

umbilical. Conclusão: As difi culdades na videocirurgia por portal<br />

único repousam no paralelismo <strong>do</strong>s instrumentos e no entrosamento<br />

entre o cirurgião e seu assistente, sen<strong>do</strong> essas superadas pelo uso<br />

de instrumental curvo, de dispositivos especiais e <strong>do</strong> treinamento<br />

conjunto. Este procedimento é atrativo por realizar cirurgia<br />

minimamente invasiva através de incisão cosmética, embora ainda<br />

necessite de confi rmação prospectiva multicêntrica quanto à sua<br />

radicalidade oncológica.<br />

APENDICITE AGUDA NEONATAL<br />

ASSOCIADA À DOENÇA DE<br />

HIRSCHSPRUNG<br />

Temário: Cirurgia / Cólon<br />

Autores: Paula Daphne Brisigueli Borges de Almeida /<br />

Almeida, PDBB / FURG; Alessandro Menezes de Oliveira<br />

/ Oliveira, AM / FURG; Marilice Magroski Gomes da Costa<br />

/ Costa, MMG / FURG; Milene Pinto Costa / Costa, MP /<br />

FURG; Carolina Comparin da Silva / Silva, CC / FURG; Cínthia<br />

Signori / Signori, C / FURG; Daniela Rebelatto / Rebelatto, D<br />

/ FURG; Rodrigo Basso Da Sois / Da Sois, RB / FURG;<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

Introdução: A Doença de Hirschsprung (DH) é causa frequente de<br />

obstrução intestinal em neonatos, com incidência 1:5000 nasci<strong>do</strong>s<br />

vivos, acometen<strong>do</strong> meninos na relação 4:1. A clínica é de atraso na<br />

eliminação de mecônio, varian<strong>do</strong> de obstrução intestinal completa<br />

ao nascimento à constipação crônica. A apendicite aguda neonatal<br />

(AAN) é uma afecção rara e de difícil diagnóstico, apresentan<strong>do</strong><br />

geralmente distensão ab<strong>do</strong>minal, poden<strong>do</strong> estar associada à DH.<br />

Objetivo: A partir <strong>do</strong> Relato de caso demonstrar a associação<br />

entre AAN e DH. Casuística: Recém-nasci<strong>do</strong> (RN), sexo feminino,<br />

investigada por quadro clínico que foi compatível com AAN e DH.<br />

Descrição: RN de parto vaginal, Apgar 9 1’ – 10 5’, peso 3010g,<br />

com atraso na eliminação de mecônio nas primeiras 24 horas de vida,<br />

evoluiu com vômitos, taquipneia e volumosa distensão ab<strong>do</strong>minal,<br />

ten<strong>do</strong> si<strong>do</strong> iniciada antibioticoterapia empírica. Exames radiológicos<br />

de abdômen sugestivos de enterocolite e aganglionose colônica.<br />

Por quadro de ab<strong>do</strong>me agu<strong>do</strong> cirúrgico foi submetida à laparotomia<br />

explora<strong>do</strong>ra, identifi cada infl amação e perfuração de apêndice cecal,<br />

e realizada apendicectomia, colostomia e biópsia de cólon e reto. Sua<br />

evolução foi satisfatória, ten<strong>do</strong> diagnóstico defi nitivo de AAN e DH.<br />

Conclusão: É importante investigar DH na presença de AAN.<br />

CORREÇÃO DE HERNIA PARA-<br />

COLOSTOMICA PÓS-AMPUTAÇÃO<br />

RETAL COM USO DE TELA TIPO<br />

PROCEED ® – RELATO DE CASO


Temário: Cirurgia / Cólon<br />

Autores: Nathalia Souza e Silva / Silva, NS / UFC; Luciana<br />

Ingrid Grazielle Nishida Santos / Santos, LIGN / UFC;<br />

Andrea Maria Praciano / Praciano, AM / UFC; Lusmar Veras<br />

Rodrigues / Veras, LV / UFC;<br />

RESUMO<br />

Introdução: A hérnia para-colostômica (HPC) é considerada<br />

muitas vezes inevitável e tem alto índice de recorrência.<br />

Fatores de risco: obesidade, sedentarismo, diabetes, ascite,<br />

etc. Relato <strong>do</strong> caso: J.F, masculino, com adenocarcinoma<br />

moderadamente diferencia<strong>do</strong> em reto baixo, infi ltran<strong>do</strong> muscular<br />

própria, músculos eleva<strong>do</strong>res <strong>do</strong> ânus; com comprometimento<br />

linfonodal. Tratamento inicial com radioterapia e quimioterapia<br />

(QT) neoadjuvantes; eposterior colostomia perineal. Foi<br />

submeti<strong>do</strong>à amputação retal por videolaparoscopia, evoluin<strong>do</strong><br />

com isquemia <strong>do</strong> cólon abaixa<strong>do</strong> e necrose <strong>do</strong> coto da<br />

colostomia, ambos sen<strong>do</strong> resseca<strong>do</strong>s. Realizou QT adjuvante<br />

com FOLFOX por 4 meses. Após 10 meses da amputação:<br />

fechamento por laparotomia da ileostomia e correção das<br />

hérnias para-ileostômica e para-colostômica que apareceram.<br />

Realizou tomografi a computa<strong>do</strong>rizada: calcifi cação <strong>do</strong> escroto<br />

à esquerda e HPC. Colonoscopia até o ceco: difi cultada por<br />

volumosa hérnia. Corrigiu-se a hérnia, após preparo com<br />

Alopurinol, Rosuvastatina e Valsartan; e ressecou-se seu<br />

conteú<strong>do</strong> (basicamente epíplon). Em seguida, colocou-se uma<br />

tela tipo proceed®(propileno de baixa densidade) envolven<strong>do</strong><br />

a alça de colostomia. Conclusão: A HPC foi corrigida ao<br />

custo da retirada completa <strong>do</strong> grande omento, principal<br />

componente de herniações. Para evitar recidivas foi utilizada<br />

a tela, conten<strong>do</strong> as vísceras que poderiam vir a herniar, que<br />

é a melhor opção atualmente para prevenção de hérnias,<br />

principalmente incisionais.<br />

INCIDÊNCIA DE INCONTINÊNCIA<br />

ANAL APÓS FISTULECTOMIA EM<br />

PACIENTES COM DOENÇA DE CROHN<br />

Temário: Cirurgia / Cólon<br />

Autores: Juliana Carla Hecke / Hecke, JC / FACULDADE<br />

EVANGÉLICA DE MEDICINA; Ediala Oliveira / Oliveira, E /<br />

FACULDADE EVANGÉLICA DE MEDICINA; Tiago Ferreira<br />

de OLIVEIRA / de Oliveira, TF / FACULDADE EVANGÉLICA<br />

DE MEDICINA; Joao Paulo Marochi Telles / Telles, JPM /<br />

FACULDADE EVANGÉLICA DE MEDICINA; Leticia Rosevics<br />

/ Rosevics, L / UFPR; Bianca Men<strong>do</strong>nça Rey <strong>do</strong>s Santos /<br />

<strong>do</strong>s Santos, BMR / UFPR; Fabiane Barbero Klem / Klem, FB /<br />

UFPR; Ricar<strong>do</strong> R. RUEDIGER / Ruediger, RR / FACULDADE<br />

EVANGÉLICA DE MEDICINA;<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Introdução: A incontinência anal é uma grave complicação<br />

no pós-operatório de pacientes com Doença de Crohn<br />

submeti<strong>do</strong>s a fi stulectomia, resultan<strong>do</strong> em problemas<br />

psicossociais. Além da secção muscular durante o ato<br />

cirúrgico, que afeta o esfíncter anal externo, a incontinência<br />

também pode ser secundária a destruição desse esfi ncter pela<br />

a presença de um abcesso. Objetivos: Analisar a incidência<br />

de incontinência anal em pacientes com Doença de Crohn<br />

submeti<strong>do</strong>s a fi stulectomia. Casuística: Estu<strong>do</strong> retrospectivo<br />

de seis pacientes com Doença de Crohn submeti<strong>do</strong>s à<br />

fi stulectomia no serviço <strong>do</strong> Hospital Universitário Evangélico<br />

de Curitiba. Seis pacientes foram incluí<strong>do</strong>s, um homem e cinco<br />

mulheres, com tempo médio de duração da <strong>do</strong>ença de 9 e<br />

7,4±5,31 anos, respectivamente. Méto<strong>do</strong>: Análise de 182<br />

prontuários entre 2009 a 2011, com exclusão de pacientes<br />

com falta de informações no prontuário, incerteza diagnóstica,<br />

informações confl itantes e não acompanhamento adequa<strong>do</strong><br />

no ambulatório. Os resulta<strong>do</strong>s foram submeti<strong>do</strong>s a testes<br />

estatísticos adequa<strong>do</strong>s e analisa<strong>do</strong>s. Resulta<strong>do</strong>s: Dos<br />

pacientes analisa<strong>do</strong>s, 50% apresentou incontinência anal<br />

dentro <strong>do</strong> perío<strong>do</strong> <strong>do</strong> estu<strong>do</strong>, sen<strong>do</strong> to<strong>do</strong>s <strong>do</strong> sexo feminino.<br />

Conclusão: Devi<strong>do</strong> a elevada incidência de incontinência<br />

anal relacionada ao procedimento cirúrgico, recomenda-se<br />

que a fi stulectomia seja evitada, quan<strong>do</strong> possível, buscan<strong>do</strong><br />

um tratamento individualiza<strong>do</strong> e específi co para pacientes<br />

com Doença de Crohn com acometimento perianal.<br />

RETOSSIGMOIDECTOMIA ONCOLÓ-<br />

GICA VIDEOLAPAROSCÓPICA POR<br />

PORTAL ÚNICO<br />

Temário: Cirurgia / Cólon<br />

Autores: Sérgio Eduar<strong>do</strong> Alonso Araújo / Araujo, SE /<br />

HCFMUSP; Victor Edmund Seid / Seid, VE / HCFMUSP;<br />

Alexandre Bruno Bertoncini / Bertoncini, AB / HCFMUSP;<br />

Aline Marcílio Alves / Alves, AM / HCFMUSP; Sérgio<br />

Carlos Nahas / Nahas, SC / HCFMUSP; Ivan Cecconello /<br />

Cecconello, I / HCFMUSP;<br />

35


36<br />

RESUMO<br />

Introdução: A videocirurgia por portal único resulta em benefício<br />

cosmético e menor agressão à parede ab<strong>do</strong>minal utilizan<strong>do</strong> o<br />

mesmo instrumental valida<strong>do</strong> na videocirurgia convencional por<br />

múltiplos portais. O princípio básico é operar através de acesso<br />

umbilical com remoção <strong>do</strong> espécime pelo mesmo acesso.<br />

Enquanto a cirurgia de afecções colorretais através de orifícios<br />

naturais persiste experimental, a cirurgia por portal único<br />

iniciou-se na prática há três anos com o grupo de Genebra,<br />

segui<strong>do</strong> pela Cleveland Clinic. Procedimentos complexos como<br />

a proctocolectomia total com bolsa ileal já foram realiza<strong>do</strong>s, mas,<br />

a falta de triangulação ainda necessita de solução. Assim, óticas,<br />

portais e instrumentais veem sen<strong>do</strong> desenvolvi<strong>do</strong>s e testa<strong>do</strong>s.<br />

Objetivo: Demonstrar retossigmoidectomia videolaparoscópica<br />

por portal único umbilical. Méto<strong>do</strong>: Retossigmoidectomia<br />

oncológica videolaparoscópica em homem de 82 anos com<br />

adenocarcinoma <strong>do</strong> reto a 10 cm da borda anal, empregan<strong>do</strong>se<br />

o portal En<strong>do</strong>cone (Storz) e ótica de 5mm x 50cm.<br />

Resulta<strong>do</strong>: O procedimento foi realiza<strong>do</strong> com a mesma<br />

técnica da retossigmoidectomia laparoscópica multiportal.<br />

O paciente apresentou rápida recuperação e alta no quarto<br />

dia <strong>do</strong> pós-operatório, com resulta<strong>do</strong> clínico e cosmético<br />

satisfatórios. Conclusão: O acesso videolaparoscópico<br />

através de portal único para retossigmoidectomia oncológica<br />

apesar de difi culdades técnicas inerentes ao méto<strong>do</strong> mostrase<br />

factível e segura nas mãos de habilita<strong>do</strong>s à cirurgia<br />

laparoscópica avançada.<br />

ABORDAGEM MINIMAMENTE<br />

INVASIVA PARA ABSCESSO<br />

RETROPERITONEAL E<br />

APENDICECTOMIA DE INTERVALO<br />

Temário: Cirurgia / Cólon<br />

Autores: Mariana Sousa Arakaki / Arakaki, MS / HRMS;<br />

Daniella Castro Mattos / Mattos, DC / HRMS; Diogo Gomes<br />

Augusto / Augusto, DG / HRMS; Fernanda Saturnino Car<strong>do</strong>so<br />

/ Car<strong>do</strong>so, FS / HRMS; Marco Antônio Bráulio Elosta / Elosta,<br />

MAB / HRMS; Oswal<strong>do</strong> Gomes Júnior / Gomes Júnior, O<br />

/ HRMS; Fabiano Vilas Boas Farias / Farias, FVB / HRMS;<br />

Robson Luiz Silveira Jara / Jara, RLS / HRMS;<br />

RESUMO<br />

Introdução: Abscesso retroperitoneal é uma infecção<br />

complicada, com consideráveis taxas de morbimortalidade.<br />

Objetivo: Relatar uma abordagem minimamente invasiva<br />

para abscesso retroperitoneal e apresentar uma opção de<br />

investigação e conduta após resolução <strong>do</strong> quadro agu<strong>do</strong>.<br />

Méto<strong>do</strong>: Relato de caso e revisão de literatura. Relato:<br />

Paciente masculino, 69 anos, uma semana com febre<br />

evoluin<strong>do</strong> com <strong>do</strong>r lombar irradiada para fl anco e fossa<br />

ilíaca direita, séptico, abdômen com tumoração de 15cm em<br />

fl anco direito <strong>do</strong>lorosa à palpação. Tomografi a de abdômen<br />

sugestiva de abscesso retroperitoneal. Realizada drenagem<br />

percutânea minimamente invasiva com acesso retroperitoneal<br />

para resolução <strong>do</strong> quadro agu<strong>do</strong>. Boa evolução com<br />

antibioticoterapia. Acompanhamento ambulatorial, em<br />

investigação da etiologia, realizou en<strong>do</strong>scopia digestiva alta,<br />

colonoscopia e tomografi a de abdômen, sem alterações.<br />

Realizou apendicectomia de intervalo, diagnostican<strong>do</strong> a<br />

etiologia <strong>do</strong> abscesso. Conclusão: A abordagem pouco<br />

invasiva <strong>do</strong> abscesso por acesso retroperitoneal com<br />

posterior investigação diagnóstica pode ser justifi cada por<br />

menor morbidade e pela maioria das <strong>do</strong>enças originárias<br />

apresentar, quan<strong>do</strong> necessário, tratamento cirúrgico menos<br />

arrisca<strong>do</strong> após resolução <strong>do</strong> quadro agu<strong>do</strong>, como apendicite,<br />

diverticulite, úlcera perfurada, dentre outras. A apendicectomia<br />

de intervalo fi ca reservada para tratar um diagnóstico de<br />

exclusão quan<strong>do</strong> os exames de investigação forem normais.<br />

COMPONENTE FAMILIAR NA<br />

OCORRÊNCIA DE APENDICITE<br />

AGUDA – RELATO DE 3 CASOS<br />

Temário: Cirurgia / Cólon<br />

Autores: Hermano Augusto de Medeiros Junior / Medeiros<br />

Junior, HA / Hospital Renascença Campinas; Henrique<br />

Valério de Mesquita / Mesquita, HV / Hospital Renascença<br />

Campinas; Leandro de Souza Lehfeld / Lehfeld, LS / Hospital<br />

Renascença Campinas; Tatiana Paschoalato / Paschoalato, T /<br />

Hospital Renascença Campinas; Gustavo da Silveira Trindade<br />

/ Trindade, GS / Hospital Renascença Campinas; Inaiê<br />

Rodrigues Luz / Luz, IR / Hospital Renascença Campinas;<br />

Rodrigo Broggio Teofi lo / Teofi lo, RB / Hospital Renascença<br />

Campinas; Claudia Nunes Lopes / Lopes, CN / Hospital<br />

Renascença Campinas;<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO


Introdução: Apendicite é a inflamação <strong>do</strong> apêndice<br />

cecal, relacionada ao bloqueio <strong>do</strong> lúmen apendicular<br />

(fecalito, compressão extrínseca por linfadenopatia,<br />

etc.). Há controvérsia sobre a influência genética/<br />

familiar para o quadro. Objetivo: Relatar ocorrência<br />

de 3 casos de apendicite aguda em parentes de 1º<br />

grau, em curto espaço de tempo. Relato <strong>do</strong>s casos:<br />

Paciente C.R.O.L., sexo feminino, 32 anos, quadro de <strong>do</strong>r<br />

ab<strong>do</strong>minal em baixo ventre e fossa ilíaca direita (FID).<br />

Ao exame físico, <strong>do</strong>r localizada em FID, persistente após<br />

analgesia. Hemograma sem leucocitose. US de ab<strong>do</strong>me<br />

e pelve evidencian<strong>do</strong> pequena quantidade de líqui<strong>do</strong><br />

lívre na cavidade, apêndice não visualiza<strong>do</strong>. Opta<strong>do</strong> por<br />

exploração cirúrgica, com acha<strong>do</strong> de apendicite aguda<br />

inicial, com pouco líqui<strong>do</strong> livre. Cerca de 1 ano após,<br />

paciente <strong>do</strong> sexo feminino, 16 anos, filha de C.R.O.L.,<br />

quadro de <strong>do</strong>r ab<strong>do</strong>minal em fossa ilíaca direita, náuseas<br />

sem vômitos. Ao exame, <strong>do</strong>r em FID e sinais discretos<br />

de irritação peritoneal. Hemograma com leucocitose, US<br />

sugerin<strong>do</strong> bloqueio de alças em FID. Exploração cirúrgica<br />

evidenciou apendicite inicial (edematosa). Menos de 1<br />

mês depois, paciente <strong>do</strong> sexo masculino, 11 anos, também<br />

filho de C.R.O.L., quadro típico de apendicite, com acha<strong>do</strong><br />

intraoperatório de apendicite aguda na transição da fase<br />

edematosa para fibrinopurulenta. Conclusão: Tal relato<br />

parece apoiar a teoria de haver componente genético/<br />

familiar para a apendicite aguda.<br />

ATLAS DE COLOPROCTOLOGIA<br />

Temário: Cirurgia / Cólon<br />

Autores: Nelson Maeda Macha<strong>do</strong> / Macha<strong>do</strong>, NM / Clínica<br />

Gastrocentro; Soraia Maria Feres Maeda / Maeda, SMF /<br />

CLÍNICA GASTROCENTRO; Adriano Visconti Fachin /<br />

Fachin, AV / Clínica Gastrocentro;<br />

RESUMO<br />

Introdução: As <strong>do</strong>enças colorretais são muito frequentes,<br />

e algumas vezes há associações de afecções. Objetivo:<br />

Relatar o caso de uma paciente da nossa clínica submetida<br />

à hemicolectomia direita. Casuística: D M. R, feminina<br />

64 anos. Méto<strong>do</strong>s: Submetida à hemicolectomia direita<br />

para tratamento de adenocarcinoma ceco. Resulta<strong>do</strong>s:<br />

Observamos na peça cirúrgica da paciente além <strong>do</strong><br />

adenocarcinoma, lipomas, adenomas e <strong>do</strong>ença diverticular<br />

<strong>do</strong> cólon. Todas estas afecções com confi rmação<br />

anatomopatológica. Conclusão: Podemos concluir que<br />

há necessidade da avaliação pré-operatória minuciosa,<br />

inclusive com uma colonoscopia completa, como ilustra<strong>do</strong><br />

por este caso, onde tumor localizava-se no fun<strong>do</strong> <strong>do</strong> ceco,<br />

abaixo da válvula íleo cecal, concomitantemente com outras<br />

afecções no cólon direito.<br />

EFEITOS DA DISFUNÇÃO RENAL NA<br />

CICATRIZAÇÃO DE ANASTOMOSES<br />

COLÔNICAS. ESTUDO EXPERIMENTAL<br />

EM RATOS WISTAR<br />

Temário: Cirurgia / Cólon<br />

Autores: Rachel Bion<strong>do</strong> Simões / Simões, RB / Hospital<br />

Angelina Caron; Fernanda Augusta Silva Ferreira / Ferreira,<br />

FAS / Hospital Angelina Caron; Mariana Pramio Singer /<br />

Singer, MP / Hospital Angelina Caron; Adriano Montalvão<br />

Boareto / Boareto, AM / Hospital Angelina Caron; Carlos<br />

José Franco De Souza / Souza, CJF / Hospital Angelina<br />

Caron; Pedro Ernesto Caron / Caron, PE / Hospital Angelina<br />

Caron; Daniel Dantas Ferrarin / Ferrarin, DD / Hospital<br />

Angelina Caron; João Carlos Repka / Repka, JC / Hospital<br />

Angelina Caron;<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Introdução: Cirurgias de urgência com anastomoses de cólon<br />

são frequentemente realizadas em pacientes com disfunção renal<br />

como nos transplantes renais e reno-pancreáticos. Objetivo:<br />

Avaliar a cicatrização colônica na disfunção renal de ratos<br />

sob nefrectomia 5/6 (NF5/6). Méto<strong>do</strong>: Utilizaram-se vinte<br />

ratos separa<strong>do</strong>s em <strong>do</strong>is grupos. Grupo NF5/6 submeti<strong>do</strong>s à<br />

nefrectomia, sete dias após colotomia-colorrafi a. Grupo controle<br />

lombotomia e após sete dias à colotomia-colorrafi a. Ao sétimo<br />

dia coletaram-se sangue e cicatriz colônica. Avaliaram-se ureia,<br />

creatininina e a cicatrização colônica: teci<strong>do</strong> de granulação,<br />

porcentagem de colágeno maduro-imaturo (picrosirus),<br />

densidade de miofi broblastos (anti-alfa actina muscular lisa)<br />

viabilidade celular pela densidade de antígeno de proliferação<br />

nuclear (PCNA). Empregou-se o teste de t-Student com p


38<br />

colágenas maduras (p


Felipe Revorê<strong>do</strong> Antunes de Melo / Melo, LFRA / UFRN;<br />

Matheus Oliveira da Silva / Silva, MO / UFRN; Lucianna<br />

Pereira da Motta Pires Correia / Correia, LPMP / UFRN;<br />

RESUMO<br />

Introdução: Intussuscepção é responsável por 1 a 5%<br />

das obstruções intestinais em adultos. Neste contexto, os<br />

sintomas podem ser crônicos ou intermitentes, difi cultan<strong>do</strong><br />

seu diagnóstico. Relato de caso: Homem, 38 anos, com<br />

quadro intermitente de <strong>do</strong>r ab<strong>do</strong>minal há 2 meses, associa<strong>do</strong><br />

a distensão gasosa, parada da eliminação de fezes, náuseas<br />

e vômitos. Perda ponderal de 10kg no perío<strong>do</strong>. Antecedente<br />

de ferimento por arma de fogo segui<strong>do</strong> de laparotomia há 20<br />

anos. Ao exame físico, esta<strong>do</strong> geral comprometi<strong>do</strong>, emagreci<strong>do</strong>,<br />

ab<strong>do</strong>me difusamente <strong>do</strong>loroso, hipertimpânico, sem massas<br />

palpáveis, RHA aumenta<strong>do</strong>s. CEA e leucograma normais, PCR<br />

8,21 e VSH 32mm. Colonoscopia: incompleta pela difi culdade<br />

de transposição a 70 cm da borda anal. TC de ab<strong>do</strong>me: imagem<br />

em “alvo” com componente gorduroso de permeio, localizada<br />

em cólon esquer<strong>do</strong>, sugerin<strong>do</strong> intussuscepção colo-colônica.<br />

Laparotomia explora<strong>do</strong>ra revelou ser aderência grosseira no<br />

cólon descendente a provável causa da intussuscepção, sen<strong>do</strong><br />

desfeitas as aderências com resolução da intussuscepção.<br />

Paciente assintomático no pós-operatório. Discussão: O<br />

diagnóstico de intussuscepção em adultos permanece um<br />

desafi o pela baixa incidência em adultos e semelhança <strong>do</strong> quadro<br />

clínico com outras enfermidades. Neoplasias representam 50%<br />

das etiologias em adultos, sugerin<strong>do</strong> o tratamento cirúrgico<br />

como primeira escolha. Conclusão: Trata-se de caso de<br />

intussuscepção colo-colônica secundária a aderências pósoperatórias<br />

em paciente adulto.<br />

INTUSSUSCEPÇÃO INTESTINAL<br />

MIMETIZANDO LESÃO VEGETANTE<br />

EM CECO – RELATO DE CASO<br />

Temário: Cirurgia / Cólon<br />

Autores: Fernanda C. Simões Pessorrusso / Pessorrusso FCS<br />

/ HSV-FMJ; HCFMUSP; Mario Jorge de Castro Kodama /<br />

Kodama MJC / HSV-FMJ; Felipe Bordinhon Mercante /<br />

Mercante FB / HSV-FMJ; Aline Paterno Miazaki / Miazaki<br />

AP / HSV-FMJ; Liane Gonçalves Borges / Borges LG /<br />

FMJ; Marcela Maria Simões / Simões MM / Unicamp; Vitor<br />

Bordinhon Mercante / Mercante VB / FMJ; Dennis Baird<br />

Davison Robertoni / Robertoni DBD / HSV-FMJ; Unicamp;<br />

RESUMO<br />

Introdução: Intussuscepção intestinal é invaginação de alça<br />

e sua nutrição mesentérica na luz de uma porção contígua da<br />

mesma alça, como resulta<strong>do</strong> de peristalse. É mais frequente em<br />

lactentes, com ocorrência em apenas 5% <strong>do</strong>s adultos, 1% <strong>do</strong><br />

total das obstruções intestinais. Nestes pacientes, 70 a 90%<br />

<strong>do</strong>s casos têm um ponto de ancoragem, cursan<strong>do</strong> com cólicas,<br />

náuseas, vômitos e suboclusão. O diagnóstico é facilmente<br />

realiza<strong>do</strong> pela tomografi a computa<strong>do</strong>rizada, e o tratamento<br />

é cirúrgico em casos de isquemia. Objetivo: Relatar caso<br />

de intussuscepção intestinal, com quadro clínico arrasta<strong>do</strong> e<br />

mimetizan<strong>do</strong> lesão vegetante em ceco. Relato: LSS, feminino,<br />

57 anos, com <strong>do</strong>r ab<strong>do</strong>minal recorrente por 2 semanas,<br />

associada a um episódio de vômito e evacuação com sangue.<br />

Ao exame físico apresentava sinais inespecífi cos e toque retal<br />

positivo para sangue, realizan<strong>do</strong> colonoscopia, com hipótese<br />

de lesão vegetante em ceco. Com a melhora <strong>do</strong>s sintomas,<br />

recebeu alta para investigação ambulatorial. Voltou, porém, 9<br />

dias após, com novo quadro <strong>do</strong>loroso e sintomas obstrutivos,<br />

quan<strong>do</strong> foi realizada tomografi a de ab<strong>do</strong>me, com diagnóstico<br />

de intussuscepção. Encaminhada à laparotomia explora<strong>do</strong>ra,<br />

observou-se intussuscepção ileocecal, com lesão polipoide<br />

em íleo terminal. Devi<strong>do</strong> a sinais de isquemia e não redução<br />

da intussuscepção foi realizada hemicolectomia direita. O<br />

anatomopatológico revelou lipoma como ponto de ancoragem.<br />

LIGADURA INTERESFINCTERIANA<br />

DO TRAJETO FISTUOLOSO (LIFT) EM<br />

FÍSTULA ANAL – RELATO DE CASO<br />

Temário: Cirurgia / Cólon<br />

Autores: Diego Paiva Rego / Rego, DP / UFC; Sthela Maria<br />

Murad Regadas / Regadas, SMM / UFC; Lusmar Veras<br />

Rodrigues / Rodrigues, LV / UFC; Ana Lígia Rocha Peixoto /<br />

Peixoto, ALR / UFC; Maria Eugênia de Camargo Julio / Julio,<br />

MEC / UFC; Valéria Cristina Duarte Barreto / Barreto, VCD<br />

/ UFC; Maria Euzana Moura Coelho / Coelho, MEM / UFC;<br />

Breno Augusto Car<strong>do</strong>so Barroso / Barroso, BAC / UFC;<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Introdução: LIFT é uma técnica recente (2006), baseada no<br />

fechamento <strong>do</strong> orifício interno de fístulas transesfi ncteriana,<br />

associada à remoção <strong>do</strong> teci<strong>do</strong> criptoglandular infeccioso.<br />

39


40<br />

Objetivo: Compartilhar experiência <strong>do</strong> serviço de<br />

Coloproctologia-HUWC na técnica <strong>do</strong> LIFT; Divulgar os<br />

resulta<strong>do</strong>s dessa técnica. Meto<strong>do</strong>logia: Revisão de<br />

prontuário. Relato de caso: Identifi cação: ACS, feminino,<br />

29 anos, solteira, natural e procedente de Fortaleza-CE.<br />

Queixa principal: “Saída de secreção pelo ânus”. Paciente<br />

referiu que há 18 meses teve abscesso perianal que<br />

drenou espontaneamente. Evoluiu, depois, com <strong>do</strong>r local e<br />

saída persistente de líqui<strong>do</strong> purulento e féti<strong>do</strong> pela região<br />

perianal. Ao exame proctológico: Inspeção - Orifício<br />

Externo da fístulal às 2 horas. Toque retal - Orifício Interno<br />

às 12-1 h. Anuscopia: Orifício Interno às 12-1h. Exames<br />

complementares: Retossigmoi<strong>do</strong>scopia fl exível: normal.<br />

Manometria anorretal pré-operatória: Pressão média de<br />

repouso - 73 mmHg. Pressão de contração média: 123 mmHg.<br />

Ultrassom En<strong>do</strong>anal: fístula transesfi nctérica anterior com trajeto<br />

curvo. Pós-operatório: Antibioticoterapia: metronidazol - 10 dias.<br />

PO precoce: sem complicações. Cicatrização: 44 dias pós-LIFT.<br />

Sem recidivas. Nega incontinência fecal: Escore Wexner = 0.<br />

Manometria anorretal pós-operatória: Pressão média de repouso:<br />

71 mmHg. Pressão de contração média: 133 mmHg. Conclusão:<br />

Técnica promissora como tratamento de fístulas perianais, com<br />

preservação da função esfi ncteriana e pouca recidiva.<br />

ADENOCARCINOMA COLORRETAL<br />

MUCINOSO COM FÍSTULA – UM<br />

RELATO DE CASO<br />

Temário: Cirurgia / Cólon<br />

Autores: Maria Euzana Moura Coelho / Coelho, MEM / UFC;<br />

Sthela Maria Murad Regadas / Regadas, SMM / UFC; Lusmar<br />

Veras Rodrigues / Rodrigues, LV / UFC; Francisco Sergio<br />

Pinheiro Regadas / Regadas, FSP / UFC; Nidia Paola Lima<br />

Leandro / Leandro, NPL / UFC; Iris Daiana Dealcanfreitas /<br />

Dealcanfreitas, ID / Santa Casa da Misericórdia de Fortaleza;<br />

Tiago Magalhães Freire / Freire, TM / UFC; Diego Paiva Rego<br />

/ Rego, DP / UFC;<br />

RESUMO<br />

Introdução: O adenocarcinoma mucinoso corresponde a cerca<br />

de 15% <strong>do</strong>s casos de câncer colorretal. O carcinoma mucinoso,<br />

também chama<strong>do</strong> coloide, apresenta excesso de mucina no meio<br />

extracelular. Geralmente se exige que o tumor tenha mais de 50%<br />

de seu volume em mucina para caracterizá-lo como mucinoso.<br />

Relato de caso: Paciente masculino, 68 anos, iniciou quadro<br />

de <strong>do</strong>r em fossa ilíaca direita, com piora progressiva. Ao exame<br />

físico, apresentava <strong>do</strong>r à palpação profunda em fossa ilíaca direita.<br />

Procurou assistência médica onde foi indicada a realização de<br />

tomografi a computa<strong>do</strong>rizada de ab<strong>do</strong>me com contraste, a qual<br />

realizou sucessivamente. Evoluiu com edema local em fossa ilíaca<br />

direita e hiperemia com posterior saída de secreção de consistência<br />

endurecida em região lombar direita. Realiza<strong>do</strong> antibioticoterapia<br />

com ciprofl oxacino e colheita de material, com histopatológico<br />

evidencian<strong>do</strong> adenocarcinoma mucinoso e invasivo. Paciente<br />

foi interna<strong>do</strong>, sen<strong>do</strong> submeti<strong>do</strong> à curetagem de material em<br />

região lombar e laparotomia com colectomia direita estendida.<br />

Anatomopatológico da peça mostrou massa tumoral pardacenta,<br />

de aspecto mucinoso, medin<strong>do</strong> 5,5 x 4,0cm, infi ltran<strong>do</strong> serosa.<br />

O paciente evoluiu satisfatoriamente, receben<strong>do</strong> alta hospitalar<br />

no 8º dia de pós-operatório. Conclusão: Trata-se de uma caso<br />

de adenocarcinoma mucinoso moderadamente diferencia<strong>do</strong>,<br />

invasivo, em paciente com evolução clínica de aproximadamente<br />

1 ano, demonstran<strong>do</strong> a importância de rastreio diagnóstico<br />

adequa<strong>do</strong> e precoce.<br />

QUALIDADE DA ANASTOMOSE<br />

COLÔNICA NA VIGÊNCIA DE<br />

TRATAMENTO COM DIFERENTES<br />

DOSES DE BEVACIZUMAB<br />

Temário: Cirurgia / Cólon<br />

Autores: Filipe V. Kwiatkowski / Kwiatkowski, FV / Hospital<br />

Angelina Caron; André Luiz M. Pelisson / Pelisson, ALM /<br />

Hospital Angelina Caron; Pedro Henrique Lambach Caron /<br />

Caron, PHL / Hospital Angelina Caron; Paulo Rogério Da Costa<br />

/ Costa, PR / Hospital Angelina Caron; Rachel Bion<strong>do</strong> Simões<br />

/ Simões, RB / Hospital Angelina Caron; Adriano Montalvão<br />

Boareto / Boareto, AM / Hospital Angelina Caron; Carlos José<br />

Franco De Souza / Souza, CJF / Hospital Angelina Caron; João<br />

Carlos Repka / Repka, JC / Hospital Angelina Caron;<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

Introdução: O anticorpo monoclonal humaniza<strong>do</strong> bevacizumab<br />

(BV), inibi<strong>do</strong>r <strong>do</strong> fator de crecimento en<strong>do</strong>telial vascular (VEGF)<br />

exerce ações anti-angiogênica e antineoplásica, conferin<strong>do</strong> risco<br />

teórico de inibição da angiogênese na cicatrização de feridas.<br />

Objetivo: Avaliar diferentes <strong>do</strong>ses <strong>do</strong> bevacizumab (BV) na<br />

cicatrização anastomótica colônica. Méto<strong>do</strong>: 30 ratos Wistar<br />

foram separa<strong>do</strong>s em três grupos e to<strong>do</strong>s foram submeti<strong>do</strong>s à


colotomia e colorrafi a. Após o procedimento o grupo controle<br />

(GC) recebeu solução fi siológica via IP, o grupo BV5 recebeu<br />

5mg/kg via IP de BV e o grupo BV10 10mg/kg de BV. Ao sétimo<br />

dia PO os ratos foram sacrifi ca<strong>do</strong>s e as anastomoses foram<br />

ressecadas para <strong>do</strong>sagens de hidroxiprolina, malondialdeí<strong>do</strong> e<br />

avaliações histológicas cicatriciais, deposição de colágenos I e<br />

III, densidade vascular. Empregou-se o méto<strong>do</strong> de ANOVA com<br />

p


42<br />

e a média de idade observada foi de 62,2 (variação de 23 a<br />

86 anos), sen<strong>do</strong> que 52,3% eram homens (33) e 47,7% (30)<br />

mulheres. A distribuição quanto à localização <strong>do</strong> tumor foi de<br />

25,3% no cólon sigmoide, 20,6% no cólon ascendente, 17,4%<br />

no ceco, 14,2% na fl exura hepática, 11,1% no cólon transverso,<br />

4,7% cólon no descendente, 3,1% na fl exura esplênica e 3,1%<br />

não especifi ca<strong>do</strong>. No estadiamento patológico 25,8% eram<br />

estadio 4, 20,9% eram 3B e 8% tanto no 3A quanto no 3C.<br />

Sobre invasão linfonodal, obtivemos 24 (38,7%) pacientes<br />

com a presença desta. Em relação a metástases, 16 (25,8%)<br />

<strong>do</strong>s pacientes as possuíam. Conclusão: Obtivemos um alto<br />

índice de invasão linfonodal e de metástases, evidencian<strong>do</strong><br />

a importância de realizar o rastreamento na população com<br />

fatores de risco e idade acima de 50 anos.<br />

PÓLIPO CLOACOGÊNICO<br />

INFLAMATÓRIO: UM IMPORTANTE<br />

DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL EM<br />

PROCTOLOGIA<br />

Temário: Cirurgia / Cólon<br />

Autores: Simone Antunes Terra / Terra, SA / FMB - Unesp;<br />

Pedro Luiz Tole<strong>do</strong> de Arruda Lourenção / Lourenção, PLTA<br />

/ FMB - Unesp; Maria Aparecida Marchesan Rodrigues /<br />

Rodrigues, MAM / FMB - Unesp;<br />

RESUMO<br />

Introdução: O pólipo cloacogênico infl amatório é uma condição<br />

incomum que ocorre na junção anorretal consequente a<br />

esforço excessivo durante a evacuação. Clinicamente deve ser<br />

diferencia<strong>do</strong> de outras lesões proctológicas, como hemorroidas<br />

internas ou pólipos retais. O diagnóstico defi nitivo depende da<br />

análise histopatológica e o tratamento consiste basicamente<br />

na ressecção cirúrgica. Objetivo: Relatar nossa experiência<br />

no diagnóstico desta entidade patológica, destacan<strong>do</strong> sua<br />

importância como diagnóstico diferencial em proctologia.<br />

Casuística: Cinco pacientes com idade entre 6 e 81 anos que<br />

apresentavam <strong>do</strong>r, sangramento e esforço excessivo à evacuação,<br />

com lesões polipoides ulceradas, localizadas na parede anterior<br />

<strong>do</strong> reto. A análise histopatológica demonstrou, em to<strong>do</strong>s os<br />

casos, hiperplasia de criptas na submucosa acompanhada por<br />

dissociação vertical das fi bras musculares, na transição <strong>do</strong> epitélio<br />

escamoso e colunar (cloacogênico), com ulceração superfi cial<br />

associada a infl amação <strong>do</strong> cório da mucosa. Conclusão: O pólipo<br />

cloacogênico infl amatório apesar de raro deve ser reconheci<strong>do</strong><br />

e diferencia<strong>do</strong> de outras lesões na transição da mucosa anoretal,<br />

inclusive neoplásicas. É fundamental o conhecimento de<br />

seus sinais clínicos e alterações histopatológicas, permitin<strong>do</strong> sua<br />

adição ao espectro de diagnóstico diferencias em proctologia.<br />

VOLVO DE SIGMOIDE EM<br />

ADOLESCENTE DE 18 ANOS – RELATO<br />

DE CASO<br />

Temário: Cirurgia / Cólon<br />

Autores: Renata Gabriela Pereira Cunha / Cunha, RGP<br />

/ UFMA; Orlan<strong>do</strong> José <strong>do</strong>s Santos / Santos, OJ / UFMA;<br />

Maurício Miranda Matias / Matias, MM / UFMA; Saymon<br />

Regis Santana / Santana, SR / UFMA; Celielson Germano<br />

de Oliveira / Oliveira, CG / UFMA; Ellano de Brito Pontes /<br />

Pontes, EB / UFMA; Rennan Abud Pinheiro Santos / Santos,<br />

RAP / UFMA; Rayan Haquim Pinheiro Santos / Santos, RHP<br />

/ UFPB;<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

Introdução: O volvo <strong>do</strong> sigmoide (VS) é uma causa de<br />

ab<strong>do</strong>me agu<strong>do</strong> já reconhecida em adultos nas sétima e oitava<br />

décadas de vida. Porém, é extremamente raro em pessoas<br />

com idade abaixo <strong>do</strong>s 60 anos, com incidência de 1 caso<br />

por 100.000 pessoas por ano e poucos casos relata<strong>do</strong>s em<br />

a<strong>do</strong>lescentes na literatura internacional. Objetivo: Relatar um<br />

caso de volvo sigmoide em a<strong>do</strong>lescente. Casuística: Paciente<br />

feminino, 18 anos, solteira, natural e residente em Cantanhede-<br />

MA. Procurou serviço de emergência municipal de São Luís<br />

com queixa de <strong>do</strong>r ab<strong>do</strong>minal associada a náuseas, vômitos e<br />

constipação intestinal há 3 dias. Ao exame físico, apresentavase<br />

afebril e com sinais vitais estáveis. Ao exame ab<strong>do</strong>minal<br />

apresentava distensão, hipertimpanismo difuso e <strong>do</strong>r à palpação<br />

superfi cial. Não apresentava alterações nos testes laboratoriais<br />

e a radiografi a ab<strong>do</strong>minal apresentava sinais sugestivos de<br />

obstrução. A tomografi a computa<strong>do</strong>rizada de ab<strong>do</strong>me total<br />

evidenciou o cólon distendi<strong>do</strong> em forma de “U” inverti<strong>do</strong>,<br />

confi rman<strong>do</strong> o diagnóstico de VS. A paciente foi submetida à<br />

cirurgia de Hartmann, evoluin<strong>do</strong> bem com alta no quinto dia<br />

de pós-operatório. Conclusão: A partir <strong>do</strong> caso apresenta<strong>do</strong>,<br />

podemos concluir que, apesar de sua raridade, o VS deve<br />

ser considera<strong>do</strong> como diagnóstico diferencial em casos de<br />

ab<strong>do</strong>me agu<strong>do</strong> em a<strong>do</strong>lescentes, uma vez que o atraso em seu<br />

reconhecimento pode comprometer o prognóstico <strong>do</strong> paciente.


TERAPÊUTICA CIRÚRGICA DO<br />

DIVERTÍCULO DE ZENKER<br />

Autores: Tainá Santos Cavalcanti de Carvalho / Carvalho,<br />

TSC / Faculdade de Medicina Nova Esperança; Camilla<br />

de Souza Dantas / Dantas, CS / Faculdade de Medicina<br />

Nova Esperança; Marcela Furta<strong>do</strong> Roberto / Roberto, MF<br />

/ Faculdade de Medicina Nova Esperança; Thallis Eliakin<br />

Pimentel Amorim / Amorim, TEP / Faculdade de Medicina<br />

Nova Esperança; Renata Maria Bueno Oiticica / Oiticica, RMB<br />

/ Faculdade de Medicina Nova Esperança; Felipe Antônio<br />

Rocha de Almeida / Almeida, FAR / Universidade Federal da<br />

Paraíba; Lunna Maria Casimiro Sarmento / Sarmento, LMC /<br />

Universidade Federal da Paraíba;<br />

RESUMO<br />

Introdução: Os divertículos esofageanos são pouco<br />

frequentes, sen<strong>do</strong> o de Zenker o mais sintomático. O tratamento<br />

é principalmente cirúrgico. As técnicas cirúrgicas principais<br />

são a diverticulopexia e a diverticulectomia associadas à<br />

miotomia <strong>do</strong> músculo constrictor inferior da faringe e <strong>do</strong><br />

cricofaríngeo, realiza<strong>do</strong>s por meio de uma cervicotomia lateral<br />

esquerda. Esta última técnica é a que apresenta melhores<br />

resulta<strong>do</strong>s. A terapêutica en<strong>do</strong>scópica é de exceção, de<br />

acor<strong>do</strong> com critérios clínicos e tamanho <strong>do</strong> divertículo.<br />

Objetivos: Relatar caso de paciente com divertículo de<br />

Zenker trata<strong>do</strong> através de diverticulectomia com miotomia<br />

<strong>do</strong> músculo cricofaríngeo. Materiais e Méto<strong>do</strong>s: Paciente<br />

feminina, 65anos, com queixas de disfagia, regurgitação<br />

de alimentos não digeri<strong>do</strong>s e tosse, sen<strong>do</strong> avaliada com<br />

estu<strong>do</strong> contrasta<strong>do</strong> <strong>do</strong> esôfago-estômago-duodeno (EED) e<br />

tomografi a com contraste, através <strong>do</strong>s quais foi diagnostica<strong>do</strong><br />

divertículo de Zenker. A paciente foi, então, submetida<br />

a cervicotomia lateral esquerda e diverticulectomia, com<br />

miotomia <strong>do</strong> cricofaríngeo. Resulta<strong>do</strong>: Paciente evoluiu bem,<br />

com melhora <strong>do</strong>s sintomas e retorno à alimentação por via oral<br />

no 4° dia <strong>do</strong> pós-operatório (PO). Alta hospitalar no 7° dia<br />

<strong>do</strong> PO. Conclusão: A terapia cirúrgica é a principal forma de<br />

tratamento para o divertículo de Zenker e, nesta experiência,<br />

a diverticulectomia com miotomia <strong>do</strong> músculo cricofaríngeo<br />

mostrou ser uma técnica segura e efetiva.<br />

INTUSSUSCEPÇÃO DO CÓLON POR<br />

LIPOMA PEDICULADO<br />

Temário: Cirurgia / Cólon<br />

Autores: Augusto Cesar Ferreira LINS / Lins,ACF / SCMI;<br />

Rodrigo Barbosa MatoS / Matos,RB / SCMI; Tatyanny<br />

Freitas Leite / Leite,TF / SCMI; Fabricio Rodrimaur Rodrigues<br />

Gonçalves / Gonçalves,FRR / SCMI; Paulo Cileno Guedes<br />

Da Silva Filho / Filho,PCGS / SCMI; Lorena Pithon Lins /<br />

Lins,LP / SCMI; Alexandre Pithon LINS / Lins,AP / SCMI;<br />

Marcos Venancio Araujo Ferreira / Ferreira,MVA / SCMI;<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Introdução: Os lipomas intestinais são tumores benignos que<br />

ocorrem em maior frequência no intestino grosso, pricipalmente<br />

em ceco e região ileo-cecal. Em sua maioria são assintomáticos,<br />

entretanto cerca de um terço <strong>do</strong>s casos podem se apresentar<br />

com sintomas obstrutivos por intussuscepção, ou hemorrágicos<br />

devi<strong>do</strong>s a ulceração superfi cial. Objetivo: Relatar um caso<br />

de obstrução intestinal por intussuscepção de um lipoma<br />

pedicula<strong>do</strong> <strong>do</strong> intestino grosso. Relato <strong>do</strong> caso: Paciente de<br />

41 anos, sexo feminino , com história <strong>do</strong>r ab<strong>do</strong>minal difusa há<br />

8 meses, tipo cólica, de forte intensidade, caráter intermitente<br />

e com vários atendimentos em unidades de emergência.<br />

Na última crise, evoluiu com hematoquezia e em seguida<br />

obstrução intestinal. Submetida a Retossigmoi<strong>do</strong>scopia que<br />

evidenciou tumoração abaulada em reto proximal com oclusão<br />

de 90% da luz. A laparotomia evidenciou intussuscepção de<br />

metade <strong>do</strong> colon transverso até a junção retossigmoideana.<br />

Feita colostomia a direita e hemicolectomia a esquerda<br />

ampliada, com êxito no pós-operatório. O anátomopatológico<br />

revelou: “segmento intussuscepta<strong>do</strong> que mede 35,4 cm,<br />

com tumoração adjacente a esta área de 7,2x4,1x2,8cm, cuja<br />

microscopia evidenciou Lipoma Pedicula<strong>do</strong> com ulceração<br />

superfi cial”. Conclusão: OsAutores concluem que, apesar de<br />

benignos e geralmente assintomáticos, os lipomas intestinais<br />

são causas de <strong>do</strong>r ab<strong>do</strong>minal intermitente e que podem<br />

evoluir para obstrução intestinal.<br />

TROMBOSE DE SEIO VENOSO COMO<br />

COMPLICAÇÃO PÓS-OPERATÓRIO<br />

Temário: Cirurgia / Cólon<br />

Autores: Débora Azere<strong>do</strong> de Castro Pacheco / Pacheco,<br />

DAC / Hospital Municipal Walter Ferrari; Rodrigo Dias da<br />

Costa / Costa, RD / Hospital Municipal Walter Ferrari;<br />

Inaiê Rodrigues Luz / Luz, IR / Hospital Municipal Walter<br />

Ferrari; Junia de Cassia Baldim / Baldim, JC / Hospital<br />

Municipal Walter Ferrari; Marcelo Mitsuo Funai / Funai,<br />

43


44<br />

MM / Hospital Municipal Walter Ferrari; Adriano Marcelo<br />

Ramon Chaves / Chaves, ARC / Hospital Municipal Walter<br />

Ferrari; Marcelo Kassouf / Kassouf, M / Hospital Municipal<br />

Walter Ferrari; Elcio Shiyoiti Hirano / Hirano, ES / Hospital<br />

Municipal Walter Ferrari;<br />

RESUMO<br />

Introdução: Embolia pulmonar é causa de morte em pacientes<br />

hospitaliza<strong>do</strong>s e grave consequência de cirurgia ab<strong>do</strong>mino-pelvica,<br />

sen<strong>do</strong> realizada sua profi laxia com anticoagulante. Objetivo é relatar<br />

um caso, no qual a suspensão da anticogulação profi lática, devi<strong>do</strong><br />

HDA, proporcionou uma complicação rara, trombose de seio<br />

venoso. Caso: VR, 53 anos, masculino, admiti<strong>do</strong> com quadro de<br />

<strong>do</strong>r ab<strong>do</strong>minal localizada em FIE, há 2 dias, piora à deambulação,<br />

associada a hiporexia. Evoluiu com diarreia, febre, piora da <strong>do</strong>r,<br />

instabilidade hemodinâmica, leucocitose e pneumoperitonio<br />

(Rx tórax). Realizada laparotomia explora<strong>do</strong>ra, diagnostica<strong>do</strong><br />

diverticulite grau IV em sigmoide, submeti<strong>do</strong> a sigmoidectomia<br />

a Hartmann e pós-operatório conduzi<strong>do</strong> com antibioticoterapia,<br />

apresentou heatemese, suspenso anticoagulação. Na melhora<br />

clínica, evoluiu com amaurose, diagnostica<strong>do</strong> trombose de<br />

seio venoso, restituída a anticoagulação. Apos 3 meses fez<br />

angioressonancia de crânio, visualiza<strong>do</strong> melhora da circulação<br />

e regressão da trombose. Discussão: Dentre complicações<br />

inerentes ao procedimento cirúrgico descritas na literatura,<br />

observou-se a infrequência de hemorragia digestiva alta e trombose<br />

de seio venoso com consequente amaurose nos pacientes em<br />

anticoagulação suspensa. Conclusão: Anticoagulante mais<br />

usa<strong>do</strong> na profi laxia é a heparina, que apresenta como risco a<br />

ocorrência de hemorragias, ocorren<strong>do</strong> principalmente as custas<br />

mal esta<strong>do</strong> geral e comorbidades. Assim, a profi laxia ideal deveria<br />

ser efetiva, conferin<strong>do</strong> proteção, livre de efeitos colaterais.<br />

PERFURAÇÃO INTESTINAL POR<br />

ASCARIS LUMBRICOIDES EM<br />

ADULTO – RELATO DE CASO<br />

Temário: Cirurgia / Cólon<br />

Autores: Rochelle Tavora Minoto / Minoto RT / UFRR; Helder<br />

Grossi / Grossi H / UFRR; Bruno Carvalho Trentin / Trentin BC<br />

/ UFRR; Tamam Renerys de Assis Pinheiro / Pinheiro TRA /<br />

UFRR; Mario Andres Lopes Hougin / Hougin MAL / UFRR;<br />

Kyldery Wendell Moura Cavalcante / Cavalcante KWM / UFRR;<br />

Stéphanie Gomes Lins de Carvalho / Carvalho SGL / UFRR;<br />

Icaro Vinicius de Souza Nascimento / Nascimento IVS / UFRr;<br />

RESUMO<br />

Introdução: A ascaridíase é uma infecção parasitária geralmente<br />

assintomática, porém pode apresentar complicações, das quais<br />

a mais frequente é a obstrução intestinal, que pode evoluir com<br />

necrose, perfuração, volvo ou invaginação. O tratamento da<br />

obstrução é clínico, apenas se tornan<strong>do</strong> cirúrgico quan<strong>do</strong> não há<br />

melhora ou nas complicações. Objetivos: Apresentar Relato de<br />

caso de obstrução e perfuração intestinal por Ascaris lumbricoides<br />

em adulto. Meto<strong>do</strong>logia: O caso foi analisa<strong>do</strong> através de<br />

levantamento bibliográfi co e revisão de prontuário para confecção<br />

de Relato de caso. Resulta<strong>do</strong>s: K.S, 35 anos, masculino deu<br />

entrada no Pronto Socorro <strong>do</strong> Hospital Geral de Roraima, vítima<br />

de ferimento por arma de fogo, sem penetração em cavidade<br />

ab<strong>do</strong>minal. Três dias após alta hospitalar, retornou com queixa de<br />

<strong>do</strong>r ab<strong>do</strong>minal e piora <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> geral. À reavaliação da cirurgia<br />

geral, realizou-selaparotomia e drenagem de abscesso de parede<br />

ab<strong>do</strong>minal. No pós-operatório, apresentou pioracom sinais de<br />

obstrução intestinal, leucocitose e, à USG, líqui<strong>do</strong> em cavidade<br />

ab<strong>do</strong>minal, distensão e edema de alças. Foi realizada laparotomia,<br />

que evidenciou perfuração <strong>do</strong> íleo terminal, áscaris em cavidade e<br />

lúmen intestinal obstruí<strong>do</strong>. Foi resseca<strong>do</strong> o seguimento perfura<strong>do</strong>,<br />

retira<strong>do</strong>s os nematoides e feita anastomose término-terminal.<br />

Conclusão: Apesar da diminuição da incidência de complicações<br />

da ascaridíase, as parasitoses ainda devem ser consideradas<br />

como diagnóstico diferencial de ab<strong>do</strong>me agu<strong>do</strong> obstrutivo.<br />

ADENOCARCINOMA DE APÊNDICE<br />

(ACHADO CIRÚRGICO) – RELATO DE<br />

4 CASOS<br />

Temário: Cirurgia / Cólon<br />

Autores: Silvio José de Lucena Dantas / Dantas, S.J.L /<br />

Universidade Potiguar; Elio José da Silveira da Silva Barreto<br />

/ Barreto, E.J.S.S / Univerdade Federal <strong>do</strong> Rio Grande <strong>do</strong><br />

Norte; Leonar<strong>do</strong> Silveira da Silva Barreto / Barreto, L.S.S /<br />

Universidade Federal <strong>do</strong> Rio Grande <strong>do</strong> Norte; Enio Campos<br />

Amico / Amico, E.C / Universidade Federal <strong>do</strong> Rio Grande <strong>do</strong><br />

Norte; Luísa de Paiva Dantas / Dantas, L.P / Universidade<br />

Potiguar; Matheus Oliveira da Silva / Silva, M.O / Universidade<br />

Federal <strong>do</strong> Rio Grande <strong>do</strong> Norte; Lisieux de Lourdes Martins<br />

Nóbrega / Nóbrega, L.L.M / Universidade Potiguar; Gabriela<br />

Bezerra de Freitas Diniz / Diniz, G.B.F / Universidade Potiguar;<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO


Introdução: As neoplasias <strong>do</strong> apêndice vermiforme são raras<br />

e de difícil diagnóstico pré-operatório. O adenocarcinoma<br />

mucinoso <strong>do</strong> apêndice corresponde a 0,3% das neoplasias<br />

gastrointestinais. Geralmente, manifesta-se como apendicite<br />

aguda, sen<strong>do</strong> o diagnóstico obti<strong>do</strong> após apendicectomia.<br />

Objetivo: Relatar uma série de 4 casos de Adenocarcinoma<br />

mucinoso de apêndice, trata<strong>do</strong>s no nosso serviço. Casuística:<br />

É composta de 4 casos, sen<strong>do</strong> 3 com diagnóstico pré-operatório<br />

de apendicite aguda, 1 de mucocele de apêndice. To<strong>do</strong>s os<br />

pacientes foram submeti<strong>do</strong>s inicialmente a apendicectomia.<br />

Em 3 casos observou-se no transoperatório disseminação<br />

peritoneal (pseu<strong>do</strong>mixoma peritoneal), aos quais foi indica<strong>do</strong><br />

peritonectomia citorredutora com quimioterapia intraperitoneal<br />

transoperatória, e no outro caso realiza<strong>do</strong> hemicolectomia direita<br />

com linfadenectomia. Discussão: As neoplasias <strong>do</strong> apêndice<br />

vermiforme são raras. O diagnóstico pré-operatório é difícil<br />

devi<strong>do</strong> a inespecifi cidade <strong>do</strong>s sinais e sintomas. Frequentemente<br />

manifesta-se como apendicite aguda, com diagnóstico defi nitivo<br />

após apendicectomia e histopatológico. O tratamento depende<br />

<strong>do</strong> estadiamento <strong>do</strong> tumor, sen<strong>do</strong> a cirurgia citorredutora com<br />

quimioterapia intraoperatória a recomendação para a maioria<br />

<strong>do</strong>s casos com <strong>do</strong>ença peritoneal disseminada. Conclusão:<br />

O adenocarcinoma de apêndice deve estar sempre dentro das<br />

possibilidades diagnósticas em casos de apendicite aguda para<br />

que o tratamento adequa<strong>do</strong> seja implementa<strong>do</strong> precocemente.<br />

HÉRNIA DE AMYAND PERFURADA<br />

POR ESPINHA DE<br />

PEIXE – RELATO DE CASO E<br />

REVISÃO DA LITERATURA<br />

Temário: Cirurgia / Cólon<br />

Autores: Adriana Edelves Trindade Martins Carvalho /<br />

Carvalho, AETM / UFT; Jaury Engers / Engers, J / HGP;<br />

Pedro Manuel Gonzalez Cuellar / Cuellar, Pmg / UFT; Ro<strong>do</strong>lfo<br />

Rogers Americo Macha<strong>do</strong> Batista / Batista, RAM / UFT;<br />

Ariane Ribeiro Dos Santos / Santos, ARS / UFT; Wilson Elias<br />

De Oliveira Junior / Junior, Weo / UFT; Heloiza Gutierrez<br />

Yamamoto / Yamamoto, HG / UFT; Gracilene Pinheiro Silva<br />

/ Silva, GP / UFT;<br />

RESUMO<br />

Introdução: Cláudio Amyand, foi o primeiro a descrever a<br />

presença de uma perfuração <strong>do</strong> apêndice dentro <strong>do</strong> saco<br />

herniário-em 1735. Assim se deu “hérnia de Amyand”, e<br />

continua a ser uma rara ocorrência. Apresentamos um caso<br />

de hérnia de Amyand atípica. Relato <strong>do</strong> Caso: M.C.A,<br />

masculino, 37 anos, natural de Caxias-MA, residente em<br />

Palmas, deu entrada no pronto-socorro <strong>do</strong> Hospital Geral de<br />

Palmas queixan<strong>do</strong>-se de <strong>do</strong>r testicular há três dias. Relata que<br />

após saltar de uma altura de + ou - 2 metros iniciou um quadro<br />

de <strong>do</strong>r em região escrotal à direita, em pontada, intensa,<br />

associa<strong>do</strong> refere edema e hiperemia de bolsa escrotal direita.<br />

Afi rma possuir uma hérnia inguinal à direita, há + ou - 20 anos,<br />

sem nenhuma repercussão clínica. Ao exame havia aumento<br />

de volume escrotal direito associa<strong>do</strong> à edema, hiperemia e<br />

<strong>do</strong>r intensa à palpação e hérnia inguinal direita encarcerada.<br />

Durante o procedimento cirúrgico observou-se herniação<br />

Nyhus IIIB, sen<strong>do</strong> que o conteú<strong>do</strong> herniário era composto <strong>do</strong><br />

ceco, apêndice cecal e íleo distal. O apêndice estava perfura<strong>do</strong><br />

por espinha de peixe. Procedeu-se então a apendicectomia<br />

e hernioplastia á Bassini modifi ca<strong>do</strong>. Paciente evoluiu bem e<br />

recebeu alta no 5º dia pós-operatório. Conclusão: A hérnia<br />

de Amyand corresponde a um tipo incomum de hérnia,<br />

principalmente quan<strong>do</strong> associada a quadro de apendicite. Não<br />

há relatos na literatura de hérnia de Amyand com apendicite<br />

perfurada por espinha de peixe, se tratan<strong>do</strong>, portanto de um<br />

caso de considerável relevância científi ca.<br />

APENDICITE AGUDA CAUSADA POR<br />

CONTRASTE ORAL IMPACTADO NO<br />

APÊNDICE VERMIFORME – RELATO<br />

DE CASO<br />

Temário: Cirurgia / Cólon<br />

Autores: Walter Ludwig Armin Schroff / Schroff,WLA / HFA;<br />

Diego Antônio Calixto de Pina Gomes Mello / Mello,DACPG<br />

/ HFA; Wilian Pires de Oliveira Junior / Oliveira,WP / HFA;<br />

Rafaella Melo / Melo,R / HFA; wendel <strong>do</strong>s Santos Furta<strong>do</strong> /<br />

Furta<strong>do</strong>,WSF / HFA; Maria Eduarda Debiazzi Bombardelli /<br />

Bombardelli,MEDB / UCG;<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Introdução: Corpos estranhos no intestino grosso podem estar<br />

presentes em decorrência da ingestão inadvertida. Frequentemente<br />

não causam sintomatologia, embora possam se impactar e gerar<br />

complicações. Relato: JAEF, masculino, 62 anos, aposentan<strong>do</strong>,<br />

encaminha<strong>do</strong> à equipe de Cirurgia Geral em 12/06/2011 com<br />

45


46<br />

quadro de ab<strong>do</strong>me agu<strong>do</strong>. Estava em acompanhamento pósoperatório<br />

de en<strong>do</strong>prótese de aorta ab<strong>do</strong>minal, colocada em<br />

dez/2009, devi<strong>do</strong> a aneurisma. Tomografi a computa<strong>do</strong>rizada<br />

realizada em 11/06/2011, para controle da en<strong>do</strong>prótese, evidenciou<br />

material metálico impacta<strong>do</strong> no apêndice vermiforme. Radiografi a<br />

de ab<strong>do</strong>me realizada em 12/06/2011 evidenciou imagem que<br />

delineava o apêndice. Havia realiza<strong>do</strong> trânsito de delga<strong>do</strong> com uso<br />

de bário oral dia 05/06/2011, para pesquisa de diarréia crônica em<br />

outro serviço, e desde então, apresentou <strong>do</strong>r ab<strong>do</strong>minal constante<br />

e difusa. Foi submeti<strong>do</strong> à apendicectomia no dia 13/06/2011. O<br />

órgão encontrava-se túrgi<strong>do</strong> e hiperemia<strong>do</strong>. Recebeu alta após 2<br />

dias. Discussão: Há na literatura médica artigos relatan<strong>do</strong> casos<br />

de corpos estranhos no intestino, como objetos pontiagu<strong>do</strong>s,<br />

materiais en<strong>do</strong>dônticos, etc. Porém, em pesquisa à biblioteca<br />

médica, não foram descritos relatos de contraste oral impacta<strong>do</strong><br />

no apêndice vermiforme. Conclusão: Fato raro e não relata<strong>do</strong><br />

na literatura médica, é a presença de contraste oral impacta<strong>do</strong> no<br />

apêndice. A maioria <strong>do</strong>s casos evolui para apendicectomia devi<strong>do</strong> à<br />

apresentação de apendicite aguda, abscesso ou perfurações.<br />

PROGRAMA DE PREVENÇÃO DO<br />

CÂNCER COLORRETAL UNICAMP –<br />

RESULTADOS INICIAIS<br />

Temário: Cirurgia / Cólon<br />

Autores: Claudio Saddy Rodrigues Coy / Coy, CSR /<br />

UNICAMP; Lila Lea Cruvinel / Cruvinel, LL / UNICAMP;<br />

Tamara Maria Nieri / Nieri, TM / UNICAMP; Rogerio Terra<br />

<strong>do</strong> Espirito Santo / Santo, RTE / UNICAMP; Nilton Manoel<br />

Domingos Júnior / Domingos Júnior, NM / UNICAMP;<br />

Vivian de Lima Buosi Lopes / Lopes, VLB / UNICAMP; Lilian<br />

Pinheiro / Pinheiro, LV / UNICAMP; Roberto Teixeira Mendes<br />

/ Mendes, RT / UNICAMP;<br />

RESUMO<br />

Introdução: O câncer colorretal pode se prevenir, pois é frequente<br />

e apresenta alta mortalidade. A remoção de pólipos diminui sua<br />

incidência e o rastreamento possibilita o diagnóstico precoce e<br />

reduz a mortalidade. Em 2011 iniciou-se o planejamento para a<br />

realização de uma campanha de prevenção de câncer colorretal<br />

no Campus Zeferino Vaz (UNICAMP), instituída em 2012.<br />

Objetivo: Relatar os resulta<strong>do</strong>s iniciais e verifi car a aderência ao<br />

programa. Material e Méto<strong>do</strong>s: Campanha perene dirigida a<br />

alunos, funcionários e <strong>do</strong>centes com idade superior a 50 anos<br />

(população estimada em 6000 pessoas), por meio de teste de<br />

pesquisa de sangue oculto. Visitou-se às unidades para realização<br />

de palestras sobre câncer colorretal, distribuição de kits de<br />

pesquisa de sangue oculto, leitura <strong>do</strong> exame e orientação nos<br />

casos positivos para realização de colonoscopia. Resulta<strong>do</strong>s: De<br />

março a setembro de 2012, as unidades visitadas corresponderam<br />

a 2260 indivíduos, destes 1275 (56,4%) realizaram o teste,<br />

sen<strong>do</strong> positivo em 246 (19,3%), negativo em 983 (77,1%) e<br />

inconclusivo por coleta inadequada em 46 (3,6%) casos. Dentre<br />

os positivos, 166 realizaram colonoscopia (67,5%). Os acha<strong>do</strong>s<br />

en<strong>do</strong>scópicos foram: exame normal (25,3%), presença de<br />

pólipos adenomatosos (65%), carcinoma em pólipos removi<strong>do</strong>s<br />

(1,2%) e adenocarcinoma invasivo (1,2%). Conclusão: Podese<br />

considerar nesta fase inicial, que a aderência ao programa de<br />

56,4% e alta taxa de lesões encontradas, justifi cam a manutenção<br />

<strong>do</strong> mesmo de forma perene.<br />

TUMOR CARCINOIDE<br />

DE APÊNDICE VERMIFORME<br />

Temário: Cirurgia / Cólon<br />

Autores: Débora Azere<strong>do</strong> de Castro Pacheco / Pacheco,<br />

DAC / Hospital Municipal Walter Ferrari; Rodrigo Dias da<br />

Costa / Costa, RD / Hospital Municipal Walter Ferrari; Inaiê<br />

Rodrigues Luz / Luz, IR / Hospital Municipal Walter Ferrari;<br />

Junia de Cassia Baldim / Baldim, JC / Hospital Municipal<br />

Walter Ferrari; Rosimara Denaldi / Denaldi, R / Hospital<br />

Municipal Walter Ferrari; Sandro Namikawa / Namikawa, S /<br />

Hospital Municipal Walter Ferrari; Marcelo Kassouf / Kassouf,<br />

M / Hospital Municipal Walter Ferrari; Elcio Shiyoiti Hirano /<br />

Hirano, ES / Hospital Municipal Walter Ferrari;<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

Introdução: O tumor carcinoide é a neoplasia maligna mais<br />

comum <strong>do</strong> apêndice vermiforme. A apendicectomia para tumor<br />

menor que 1,0 cm apresenta índice de cura próximo a 100%.<br />

Quan<strong>do</strong> há comprometimento linfonodal e/ou quan<strong>do</strong> for maior<br />

que 3,0cm a hemicolectomia está indicada. Relato de caso:<br />

Paciente de 15 anos, sexo feminino, com quadro de <strong>do</strong>r em<br />

hipogástrio há 12 dias, febre, vômitos e diarreia. Apresentava-se<br />

hipocorada, desidratada, com defesa voluntária difusa, Blumberg<br />

presente. A laparotomia explora<strong>do</strong>ra revelou acha<strong>do</strong>s compatíveis<br />

com apendicite grau IV. O estu<strong>do</strong> anatomopatológico revelou<br />

tumor carcinoide de apêndice, sem menção acerca das margens<br />

cirúrgicas, e após <strong>do</strong>is meses foi submetida à hemicolectomia<br />

direita, com anastomose íleo-transversa em <strong>do</strong>is planos. A


paciente evoluiu bem, receben<strong>do</strong> alta no sétimo pós-operatório.<br />

Discussão: O tumor de apêndice, apesar de raro, é diagnóstico<br />

diferencial na apendicite aguda, e quan<strong>do</strong> trata<strong>do</strong> adequadamente<br />

apresenta sobrevida de 85% em cinco anos. A maioria <strong>do</strong>s casos<br />

de neoplasia de apêndice não desperta suspeita diagnóstica<br />

pré-operatória, o que se justifi ca pela semelhança com a clínica<br />

de apendicite aguda, provavelmente pela obstrução maligna da<br />

luz apendicular, o que leva à infecção sobreposta. Conclusão:<br />

Sugerimos a abertura <strong>do</strong> apêndice no intraoperatório, para avaliar<br />

a presença de nodulações ou massas visíveis na luz apendicular,<br />

poden<strong>do</strong> indicar uma biópsia de congelação, que pode defi nir<br />

uma conduta mais ampla.<br />

ASSOCIAÇÃO ENTRE RETOCOLITE<br />

ULCERATIVA E ADENOCARCINOMA<br />

DE CÓLON – RELATO DE CASO E<br />

REVISÃO DA LITERATURA<br />

Temário: Cirurgia / Cólon<br />

Autores: Gilberto de Camargo Soubhia Filho / Soubhia<br />

Filho GC / Kaiser Clínica; Gabrielle Bose Garotti / Garotti<br />

GB / Kaiser Clínica; Roberto Luiz Kaiser Jr / Kaiser Jr RL<br />

/ Kaiser Clínica; Luiz Gustavo de Quadros / Quadros LG /<br />

Kaiser Clínica; Juliano Joudatt / Joudatt J / Kaiser Clínica;<br />

Ivan Enokibara Silva / Silva IE / Kaiser Clínica; Mário Flamini<br />

Junior / Flamini Jr M / Kaiser Clínica; Sueli Suzigan / Suzigan<br />

S / Laborclin;<br />

RESUMO<br />

Objetivo: O presente estu<strong>do</strong> tem como objetivo apresentar<br />

a relação entre a apresentação clínica e o diagnóstico de<br />

Adenocarcinoma Colônico tal como sua associação com<br />

Retocolite Ulcerativa em um Relato de caso. Méto<strong>do</strong>s:<br />

Foram utiliza<strong>do</strong>s artigos extraí<strong>do</strong>s de fontes como MEDLINE<br />

e PubMed para uma breve revisão da literatura, da<strong>do</strong>s da<br />

história clínica e exame físico <strong>do</strong> paciente assim como, imagens<br />

de videocolonoscopias, análises laboratoriais e estu<strong>do</strong>s<br />

histopatológicos para confi rmação diagnóstica. Resulta<strong>do</strong>s:<br />

Relatamos um caso de Retocolite Ulcerativa em paciente jovem<br />

cuja evolução maligna da <strong>do</strong>ença infl amatória nos atenta à<br />

importância da suspeita clínica e diagnóstico precoce da mesma<br />

para que possamos instituir um manejo adequa<strong>do</strong> no tratamento<br />

e controle das lesões. Conclusões: As Doenças Infl amatórias<br />

Intestinais ainda desafi am médicos experientes por apresentaremse<br />

em diferentes níveis de atividades com respostas diversas às<br />

terapias atuais. As evoluções malignas da <strong>do</strong>ença, em especial<br />

na Retocolite Ulcerativa, sugerem um seguimento com retornos<br />

frequentes destes <strong>do</strong>entes sen<strong>do</strong> a videocolonoscopia um exame<br />

fundamental no controle desta morbidade.<br />

DOENÇA DE CROHN<br />

COM ACOMETIMENTO<br />

EXCLUSIVO DO CÓLON<br />

Temário: Cirurgia / Cólon<br />

Autores: Byron José Figueire<strong>do</strong> Brandão / Brandão, BJF / UNIUBE;<br />

José <strong>do</strong> Carmo Júnior / Carmo Júnior, J / UNIUBE; Elber Tadeu<br />

Rodrigues Torres / Torres, ETR / UFTM; Bernar<strong>do</strong> Rosa Sousa /<br />

Sousa, BR / UFTM; Luciano Ricar<strong>do</strong> Pelegrinelli / Pelegrinelli /<br />

UFTM; Marcio Cunha Fatureto / Fatureto, MC / UFTM; Emerson<br />

Abdulmassih Wood da Silva / Silva, EAW / UFTM;<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Objetivo: Relatar um caso de Doença de Cröhn com<br />

acometimento exclusivo <strong>do</strong> cólon e abscesso de músculo<br />

psoas. Meto<strong>do</strong>logia: Estu<strong>do</strong> descritivo de caso clínicocirúrgico.<br />

Mulher de 28 anos, leucoderma, com diagnóstico<br />

prévio de <strong>do</strong>ença de Cröhn há 10 anos, tratada em facultativo.<br />

Internada com queixa de <strong>do</strong>r em FID há 2 meses, hiporexia,<br />

astenia, náuseas, vômitos há 20 dias. Refere fezes líqui<strong>do</strong>pastosas<br />

sem sangue (3-4 episódios/dia), perda ponderal<br />

não quantifi cada no perío<strong>do</strong>, episódios febris não aferi<strong>do</strong>s.<br />

Ao exame físico: ab<strong>do</strong>me plano, normotenso, RHA+, massa<br />

palpável em FID (aproximadamente 4x4 cm), <strong>do</strong>r à palpação<br />

de FID, DB negativo; MID permanentemente fl eti<strong>do</strong>. Trânsito<br />

intestinal sem alterações. Enema opaco evidencian<strong>do</strong> cólon<br />

de aspecto estenótico. CT de ab<strong>do</strong>me mostran<strong>do</strong> coleção em<br />

FID com realce ao meio de contraste envolven<strong>do</strong> o músculo<br />

íleo-psoas, medin<strong>do</strong> aproximadamente 7 x 4 cm. Realizou-se<br />

laparotomia explora<strong>do</strong>ra evidencia<strong>do</strong> acometimento colônico<br />

exclusivo com colectomia subtotal, com anastomose íleoretal.<br />

Drenagem de abscesso em FID (aproximadamente<br />

150 ml). Anatomopatológico: <strong>do</strong>ença infl amatória intestinal e<br />

acometimento transmural compatível com <strong>do</strong>ença de Cröhn<br />

em atividade e micro ulcerações difusas <strong>do</strong> cólon. O pósoperatório<br />

evoluiu sem complicações, receben<strong>do</strong> alta no<br />

5º dia de PO. Após 90 dias refez o quadro clínico de psoíte<br />

necessitan<strong>do</strong> de drenagem percutânea, com boa evolução e<br />

sem complicações entéricas.<br />

47


48<br />

FÍSTULA COLO-VESICAL POR<br />

CORPO ESTRANHO<br />

Temário: Cirurgia / Cólon<br />

Autores: Leonar<strong>do</strong> Reuter Motta Gama / Gama, LRM / Vitoria<br />

Apart Hospital; Rossini Cipriano Gama / Gama, RC / Vitoria<br />

Apart Hospital; Luciano Pinto Nogueira Da Gama / Da Gama,<br />

LPN / Vitoria Apart Hospital; Giovanni José Zucoloto Loureiro<br />

/ Loureiro, GJZ / Vitoria Apart Hospital; Thiago Flauzino /<br />

Flauzino, T / Vitoria Apart Hospital; Sander Dias Mota / Mota,<br />

SD / Vitoria Apart Hospital; Lorena Reuter Motta Gama / Gama,<br />

LRM / Vitoria Apart Hospital; Flavia Lemos Moura Ribeiro /<br />

Ribeiro, FLM / Vitoria Apart Hospital;<br />

RESUMO<br />

Paciente com história de <strong>do</strong>r ab<strong>do</strong>minal com 2 meses de evolução,<br />

foi submeti<strong>do</strong> à USG ab<strong>do</strong>minal, que evidenciou volumosa<br />

massa em região pélvica, aderida à bexiga. Foi realiza<strong>do</strong> TC que<br />

confi rmou essa lesão, porém identifi cou presença de corpo<br />

estranho no interior <strong>do</strong> cólon sigmoide, adjacente à massa<br />

descrita. A colonoscopia identifi cou um corpo estranho aderi<strong>do</strong> à<br />

mucosa <strong>do</strong> sigmoide (associa<strong>do</strong> à inúmeros divertículos locais), de<br />

consistência endurecida, fi xo e imóvel à manipulação com pinça<br />

de corpo estranho; associa<strong>do</strong> com reação infl amatória importante<br />

e redução da luz local, impedin<strong>do</strong> a progressão <strong>do</strong> aparelho. Foi<br />

encaminha<strong>do</strong> para ressecção cirúrgica, onde a peça retirada<br />

confi rmava os acha<strong>do</strong>s descritos. Realizou-se sigmoidectomia<br />

com anastomose colônica primária, ten<strong>do</strong> o paciente evoluí<strong>do</strong><br />

satisfatoriamente e sem intercorrências. Recebeu alta hospitalar 10<br />

dias após o procedimento cirúrgico.<br />

GIST DE RETO INFERIOR<br />

TRATADO COM AMPUTAÇÃO<br />

ABDOMINOPERINEAL DE RETO<br />

APESAR DO USO DO MESILATO DE<br />

IMATINIB NEOADJUVANTE<br />

Temário: Cirurgia / Cólon<br />

Autores: David Góes de Alcantara / Alcantara, D.G. / UFC;<br />

RESUMO<br />

Tumores estromais gastrointestinais (GIST) são tumores raros <strong>do</strong><br />

trato digestivo e o envolvimento <strong>do</strong> reto é incomum. Descrevemos<br />

o caso de paciente de 65 anos, sexo masculino, com tumor <strong>do</strong><br />

estroma gastrointestinal de reto inferior em contato com a borda<br />

interna <strong>do</strong> canal. A tomografi a de pelve mostrou massa sólida com<br />

atenuação de partes moles, impregnan<strong>do</strong> contraste e de contornos<br />

parcialmente defi ni<strong>do</strong>s medin<strong>do</strong> 48 x 41 mm em transição retoanal<br />

com perda <strong>do</strong>s planos gordurosos de clivagem com porção<br />

póstero-inferior da próstata e exercen<strong>do</strong> efeito de massa sobre a<br />

porção proximal da uretra. Visto que a tumoração encontrava-se<br />

em íntimo contato com o canal anal e com abaulamento <strong>do</strong>s planos<br />

de clivagem com a próstata e uretra, optamos pela realização de<br />

terapia-alvo neoadjuvante com mesilato de imatinib, com o objetivo<br />

de realizarmos uma ressecção mais conserva<strong>do</strong>ra e preservação <strong>do</strong><br />

esfíncter anal. A <strong>do</strong>sagem foi de 400 mg por dia e teve duração de<br />

6 meses. Na tomografi a de pelve de controle após neoadjuvancia<br />

evidenciou-se próstata com dimensões aumentadas, contornos<br />

regulares. Aparente espessamento da parede <strong>do</strong> reto inferior<br />

à esquerda na transição com o canal anal, comprometen<strong>do</strong><br />

musculatura eleva<strong>do</strong>ra <strong>do</strong> ânus à esquerda. O epicentro da massa<br />

tumoral, entretanto, permaneceu localiza<strong>do</strong> em contato íntimo<br />

com borda interna <strong>do</strong> canal anal. Concluímos que para ressecção<br />

completa da lesão com margens livres haveria a necessidade de<br />

realização de amputação ab<strong>do</strong>minoperineal <strong>do</strong> reto.<br />

TRATAMENTO VIDEOLAPAROSCÓPICO<br />

DA DRGE E SEU EFEITO NA<br />

QUALIDADE DE VIDA DOS PACIENTES<br />

Temário: Cirurgia / Esôfago<br />

Autores: Sonia Oliveira Lima / Lima, SO / UNIT-SE; Renan<br />

Ferreira Gouveia / Gouveia, RF / UFS; Aloisio Ferreira Pinto<br />

Neto / Pinto Neto, AF / UFS; Vanessa Rocha de Santana /<br />

Santana, VR / UNIT-SE; Vivian Roberta Lima Santos / Santos,<br />

VRL / UNIT-SE; Ricar<strong>do</strong> Luiz Albuquerque / Albuquerque,<br />

RL / UFS; José Macha<strong>do</strong> Neto / Macha<strong>do</strong> NETO, j / UFS;<br />

Marcela Macha<strong>do</strong> Menezes / Menezes, MM / UNIT-SE;<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

A correção laparoscópica atualmente é o padrão ouro no tratamento<br />

da <strong>do</strong>ença <strong>do</strong> refl uxo gastroesofágico (DRGE). Este trabalho<br />

objetivou avaliar as implicações na qualidade de vida (QV) <strong>do</strong>s<br />

pacientes submeti<strong>do</strong>s à cirurgia de correção da DRGE. As avaliações<br />

da QV antes da cirurgia foram realizadas por meio de perguntas:<br />

excelente, muito boa, boa, ruim e muito ruim. Comparou-se com<br />

a QV <strong>do</strong> perío<strong>do</strong> pós-operatório (PO) mediante classifi cação de:<br />

muito melhor, um pouco melhor, quase a mesma, um pouco pior e<br />

muito pior. Dos 57 pacientes entrevista<strong>do</strong>s antes da cirurgia, a QV foi


elatada como: excelente 0, muito boa 0, boa 13 (22,8%), ruim 39<br />

(68,4%) e muito ruim 5 (8,8%); (p < 0.001). Foram submeti<strong>do</strong>s à<br />

laparoscopia 37 (64,9%) indivíduos <strong>do</strong> gênero feminino e 20 (35,1%)<br />

<strong>do</strong> masculino; (p=0,024). Utilizou-se fu<strong>do</strong>plicaturas a Nissen-<br />

Rossetti em 47 (82,4%) e a Guamer em 10 (17,6%) pacientes; (p <<br />

0.001). Não houve conversão cirúrgica ou mortalidade. Cinquenta<br />

e quatro (94,8%) <strong>do</strong>s pacientes obtiveram cura <strong>do</strong>s sintomas,<br />

enquanto 3 (5,2%) necessitaram de uso esporádico de inibi<strong>do</strong>r de<br />

bomba de prótons. A QV no PO aos 90, 180 dias e anualmente<br />

se apresentou e permaneceu como muito melhor em 44 (77,2%),<br />

um pouco melhor em 10 (17,6%) e quase a mesma em 3 (5,2%)<br />

pacientes; (p< 0,001). Conclui-se que a cirurgia é segura, efi caz e<br />

promove melhora signifi cativa na qualidade de vida <strong>do</strong>s porta<strong>do</strong>res<br />

da DRGE após o tratamento laparoscópico.<br />

DOENÇA DO REFLUXO<br />

GASTROESOFÁGICO: ANÁLISE DOS<br />

RESULTADOS PRECOCES E TARDIOS<br />

DE PACIENTES SUBMETIDOS A<br />

TRATAMENTO CIRÚRGICO<br />

Temário: Cirurgia / Esôfago<br />

Autores: Mauro Masson Lerco / Lerco MM / Faculdade de<br />

Medicina de Botucatu - UNESP;<br />

RESUMO<br />

A <strong>do</strong>ença <strong>do</strong> refl uxo gastroesofágico (DRGE), afecção que<br />

acomete 12% da população brasileira, compromete a qualidade de<br />

vida de seus porta<strong>do</strong>res, ten<strong>do</strong> em vista a gravidade <strong>do</strong>s sintomas.<br />

O tratamento clínico bem conduzi<strong>do</strong> acarreta melhora satisfatória<br />

<strong>do</strong>s sintomas, todavia a aderência ao tratamento nem sempre é<br />

aceita pelos pacientes, ocasionan<strong>do</strong> recidivas e complicações.<br />

Nesta situação o tratamento cirúrgico está indica<strong>do</strong>. O objetivo<br />

desta comunicação é apresentar os resulta<strong>do</strong>s precoces e tardios<br />

de porta<strong>do</strong>res da DRGE submeti<strong>do</strong>s a tratamento cirúrgico em<br />

nosso serviço. No perío<strong>do</strong> de 1998 a 2005, foram opera<strong>do</strong>s<br />

150 pacientes (fun<strong>do</strong>plicatura laparoscópica). A Casuística é<br />

composta de 71 homens e 79 mulheres, com idades varian<strong>do</strong><br />

entre 15 e 69 anos (média: 38,83 ± 13,08 anos). A en<strong>do</strong>scopia<br />

revelou hérnia hiatal em 92 pacientes (63%) e esofagite erosiva<br />

em 50,7%. Manometria esofágica: pressão média no esfíncter<br />

inferior <strong>do</strong> esôfago de 10,96 ± 4,57 mmHg. Complicações<br />

precoces: disfagia em 9 pacientes (discreta em 6, moderada em 2<br />

e grave em 1), migração da válvula (2). O seguimento tardio variou<br />

entre 1 e 11 anos. Complicações tardias: disfagia: (14 pacientes),<br />

sen<strong>do</strong> leve (10), moderada (3), grave (1). Recidiva da pirose: 13<br />

pacientes, sen<strong>do</strong> que em 5 ocorreu migração da válvula para o<br />

tórax. OsAutores concluem que o tratamento cirúrgico da DRE,<br />

constitui excelente opção, com remissão satisfatória <strong>do</strong>s sintomas<br />

e pequeno número de complicações.<br />

CARDIOMIOTOMIA E<br />

FUNDOPLICATURA NO<br />

MEGAESÔFAGO AVANÇADO:<br />

SEGUIMENTO DE 10 ANOS<br />

Temário: Cirurgia / Esôfago<br />

Autores: Rubens Antonio Aissar Sallum / Sallum, RAA /<br />

Cirurgia <strong>do</strong> <strong>Aparelho</strong> <strong>Digestivo</strong> HCFMUSP, Cirurgia <strong>do</strong><br />

Esôfago; Sergio Szachnowicz / Szachnowicz, S / Cirurgia<br />

<strong>do</strong> <strong>Aparelho</strong> <strong>Digestivo</strong> HCFMUSP, Divisão de cirurgia<br />

<strong>do</strong> esôfago; Julio Rafael Mariano da Rocha / Rocha, JRM<br />

/ Cirurgia <strong>do</strong> Aparlho <strong>Digestivo</strong> HCFMUSP, Cirurgia <strong>do</strong><br />

Esôfago; Flavio Roberto Takeda / Takeda, FR / Cirurgia <strong>do</strong><br />

<strong>Aparelho</strong> Diegstivo HCFMUSP, Cirurgia <strong>do</strong> esôfago; Ary<br />

Nasi / Nasi, A / Cirurgia <strong>do</strong> <strong>Aparelho</strong> <strong>Digestivo</strong> HCFMUSP,<br />

Cirurgia <strong>do</strong> esôfago; Julio Rafael Mariano da Rocha / Rocha,<br />

JRM / Cirurgia <strong>do</strong> <strong>Aparelho</strong> <strong>Digestivo</strong> HCFMUSP, Cirurgia<br />

<strong>do</strong> esôfago; Ivan Cecconello / Cecconello, I / Cirurgia <strong>do</strong><br />

<strong>Aparelho</strong> <strong>Digestivo</strong> HCFMUSP, Cirurgia <strong>do</strong> esôfago;<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

A esofagectomia trans-hiatal representa uma cirurgia de<br />

eleição nos casos de megaesôfago avança<strong>do</strong> (grande dilatação<br />

esofágica, aperistaltismo esofágico). Entretanto nos casos em<br />

que existe ainda a manutenção <strong>do</strong> eixo <strong>do</strong> esôfago e presença<br />

de motilidade, a cardiomiotomia com fun<strong>do</strong>plicatura (CF) parece<br />

ser uma opção. Meto<strong>do</strong>s: 32 pacientes com megaesôfago<br />

avança<strong>do</strong> com manutenção <strong>do</strong> eixo e manometria com presença<br />

de motilidade foram submeti<strong>do</strong>s a CF e segui<strong>do</strong>s. Coleta<strong>do</strong>s<br />

da<strong>do</strong>s de índice de disfagia, ganho de peso e melhora clínica.<br />

Resulta<strong>do</strong>s: A média de seguimento foi de 10,1 anos (2,3<br />

a 13,2 anos), a resulução da disfagia foi obeservada em 19<br />

pacientes (59,3%), melhora da disfagia em 8 (25%). 3 casos<br />

foram submeti<strong>do</strong>s a esofagectomia. A média <strong>do</strong> índice de<br />

massa corpórea foi de 18,1kg/m2 para 23,6Kg/m2. Não houve<br />

mortalidade. Conclusão: A CF pode ser empregada de forma<br />

efetiva e segura nos casos de megaesôago avança<strong>do</strong>, mas<br />

com preservação <strong>do</strong> eixo <strong>do</strong> esôfago e motilidade.<br />

49


50<br />

ESOFAGECTOMIA COM<br />

LINFADENECTOMIA EXTENSA<br />

POR TORACOSCOPIA NO CÂNCER<br />

DE ESÔFAGO: SISTEMATIZAÇÃO<br />

DA TÉCNICA<br />

Temário: Cirurgia / Esôfago<br />

Autores: Rubens Antonio Aissar Sallum / Sallum, RAA /<br />

Cirurgia <strong>do</strong> <strong>Aparelho</strong> Diegstivo HCFMUSP, Instituto <strong>do</strong><br />

Câncer <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> de São Paulo - ICESP; Ulysses Ribeiro<br />

Jr / Ribeiro, U / Cirurgia <strong>do</strong> <strong>Aparelho</strong> <strong>Digestivo</strong> HCFMUSP,<br />

Intituto <strong>do</strong> Câncer <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> de São Paulo ICESP; Julio Rafael<br />

Mariano da Rocha / Rocha, JRM / Cirurgia <strong>do</strong> <strong>Aparelho</strong><br />

<strong>Digestivo</strong> HCFMUSP, Instituto <strong>do</strong> Câncer <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> de São<br />

Paulo, - ICESP; Flavio Roberto Takeda / Takeda, FR / Cirurgia<br />

<strong>do</strong> <strong>Aparelho</strong> <strong>Digestivo</strong> HCFMUSP, Instituto <strong>do</strong> Câncer <strong>do</strong><br />

Esta<strong>do</strong> de São Paulo ICESP; Ivan Cecconello / Cecconello,<br />

I / Cirurgia <strong>do</strong> <strong>Aparelho</strong> <strong>Digestivo</strong> HCFMUSP, Instituto <strong>do</strong><br />

Câncer <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> de São Paulo ICESP;<br />

RESUMO<br />

A via de acesso por toracoscopia na esofagectomia, tem<br />

si<strong>do</strong> mais comumente empregada no últimos anos. Diversos<br />

trabalhos demonstram que a resposta infl amatória, bem como<br />

as complicações perioperatórias são menores comparadas<br />

ao acesso convencional. Classicamente, a esofagectomia por<br />

toracoscopia é empregada na sua maioria no tratamento <strong>do</strong><br />

carcinoma espinocelular, mas mais recentemente também no<br />

adenocarcinoma. O objetivo deste video é demonstrar os principais<br />

passos cirúrgicos na esofagectomia com linfadenectomia extensa<br />

tanto no carcinoma espinocelular quanto no adenocarcinoma,<br />

bem como Discussão das sua indicações e resulta<strong>do</strong>s.<br />

EVOLUÇÃO DE PACIENTES COM<br />

CÂNCER SUPERFICIAL DO ESÔFAGO<br />

SUBMETIDOS A TRATAMENTO<br />

CIRÚRGICO<br />

Temário: Cirurgia / Esôfago<br />

Autores: Mauro Masson Lerco / Lerco MM / Faculdade de<br />

Medicina de Botucatu - UNESP; Maria Aparecida Marchesan<br />

Rodrigues / Rodrigues MAM / Faculdade de Medicina de<br />

Botucatu - UNESP; Eduar<strong>do</strong> Crema / Crema E / Faculdade de<br />

Medicina da Universidade Federal <strong>do</strong> Triângulo Mineiro - UFTM;<br />

RESUMO<br />

Apesar <strong>do</strong>s grandes avanços observa<strong>do</strong>s nos méto<strong>do</strong>s<br />

propedêuticos e na cirurgia, o desfecho clínico <strong>do</strong>s pacientes<br />

após o diagnóstico de câncer <strong>do</strong> esôfago permanece muito sério.<br />

Um <strong>do</strong>s motivos para esta situação é o diagnóstico tardio, pois na<br />

maioria <strong>do</strong>s casos a disfagia já sinaliza <strong>do</strong>ença avançada. Todavia<br />

quan<strong>do</strong> a detecção da <strong>do</strong>ença é realizada em fase precoce, o<br />

prognóstico é mais favorável, com eleva<strong>do</strong>s índices de sobrevida.<br />

Objetivo: Avaliar os aspectos clínicos e patológicos de pacientes,<br />

cujo diagnóstico de câncer <strong>do</strong> esôfago foi realiza<strong>do</strong> precocemente.<br />

Méto<strong>do</strong>: Foram estuda<strong>do</strong>s 4 pacientes (3 homens e 1 mulher),<br />

com idades varian<strong>do</strong> entre 45 e 58 anos (média: 52,5+5,4 anos).<br />

A en<strong>do</strong>scopia revelou lesão ulcerada no esôfago, cujo diagnóstico<br />

anatomopatológico foi de carcinoma espinocelular superfi cial. Os<br />

pacientes foram submeti<strong>do</strong>s a esofagectomia subtotal trans-hiatal.<br />

A mortalidade operatória foi nula. Resulta<strong>do</strong>s: Dos 4 pacientes<br />

opera<strong>do</strong>s, 3 estão livres da <strong>do</strong>ença, com sobrevidas de 2, 6 e<br />

9 anos. Um <strong>do</strong>s pacientes desenvolveu câncer da laringe, após<br />

reincidir na ingestão de bebida destilada e faleceu 6 anos após a<br />

esofagectomia. Conclusões: 1- A evolução favorável <strong>do</strong> câncer<br />

<strong>do</strong> esôfago está na dependência da precocidade <strong>do</strong> diagnóstico.<br />

2- Conduta menos agressiva (ressecção en<strong>do</strong>scópica) poderia<br />

ter si<strong>do</strong> a<strong>do</strong>tada nesta situação, se o diagnóstico de lesão<br />

restrita a mucosa tivesse si<strong>do</strong> realiza<strong>do</strong> previamente através da<br />

ultrassonografi a en<strong>do</strong>scópica.<br />

EFICÁCIA ISOLADA<br />

DA ESOFAGOCARDIOMIOTOMIA<br />

DE HELLER NO TRATAMENTO<br />

DA ACALÁSIA<br />

Temário: Cirurgia / Esôfago<br />

Autores: Carleno da Silva Costa / Costa, CS / UFPA; Bernard<br />

Costa Favacho / Favacho, BC / UFPA; Márcia Rodrigues<br />

Ionta / Ionta, MR / CESUPA; Juliana Meschede da Silveira<br />

/ Silveira, JM / CESUPA; Renan Domingues Gavião de<br />

Carvalho / Carvalho, RDG / CESUPA; Carlos Alberto Paiva<br />

Rego / Rego, CAP / CESUPA; Luiz Von-Lohrmann Cruz<br />

Arraes / Arraes, LVC / CESUPA; Luigi Carlo da Silva Costa /<br />

Costa, LCS / UFPA;<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

Introdução: A acalásia é caracterizada pela disfunção no<br />

relaxamento <strong>do</strong> esfíncter esofagiano inferior (EEI), dilatação <strong>do</strong><br />

esôfago a montante e tendência a disfunção contrátil <strong>do</strong> corpo<br />

esofágico que culmina em sua aperistalse. Nossa instituição realiza


o tratamento através de protocolo próprio para a <strong>do</strong>ença desde<br />

2006 indican<strong>do</strong> o tratamento cirúrgico para acalásia de graus I,<br />

II e III desde 2006 através de esofagocardiomiotomia a Heller e<br />

esofagectomia para grau IV. Esse trabalho teve por objetivo fazer<br />

o levantamento <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s em termos de efi cácia e sintomas<br />

pós-operatórios <strong>do</strong>s pacientes submeti<strong>do</strong>s ao tratamento<br />

cirúrgico nessa instituição. A coleta <strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s foi realizada por<br />

meio de análise <strong>do</strong>s prontuários médicos pelo pesquisa<strong>do</strong>r<br />

principal. Resulta<strong>do</strong>s: Foram analisa<strong>do</strong>s 27 pacientes opera<strong>do</strong>s<br />

entre 2006 e 2012. 66% <strong>do</strong>s pacientes foram submeti<strong>do</strong>s a<br />

esofagocardiomiotomia a Heller laparoscópica sem válvula, 22 %<br />

foram submeti<strong>do</strong>s a Heller laparoscópico com válvula e 22% foram<br />

submeti<strong>do</strong>s a Heller por via não laparoscópica. O tempo médio de<br />

cirurgia foi 2 horas. Não houve diferença signifi cante quanto ao<br />

tempo cirúrgico entre os grupos. 80% <strong>do</strong>s pacientes não tinham<br />

disfagia no pós-operatório, 6% negaram melhora após a cirurgia<br />

e 12 % tiveram melhora parcial. 18% apresentaram algum relato<br />

de pirose no pós-operatório, 3,7% no grupo sem válvula e 14%<br />

no grupo com válvula. Conclusões: Não encontramos na nossa<br />

amostra diferenças signifi cativas entre os grupos.<br />

CORREÇÃO CIRÚRGICA DE ATRESIA<br />

DE ESÔFAGO DIAGNOSTICADA DE<br />

MODO TARDIO – RELATO DE CASO<br />

Temário: Cirurgia / Esôfago<br />

Autores: Carleno da Silva Costa / Costa, CS / UFPA; Bernard<br />

Costa Favacho / Favacho, BC / UFPA; Márcia Rodrigues<br />

Ionta / Ionta, MR / CESUPA; Juliana Meschede da Silveira<br />

/ Silveira, JM / CESUPA; Renan Domingues Gavião de<br />

Carvalho / Carvalho, RDG / CESUPA; Carlos Alberto Paiva<br />

Rego / Rego, CAP / CESUPA; Luiz Von-Lohrmann Cruz<br />

Arraes / Arraes, LVC / CESUPA; Luigi Carlo da Silva Costa /<br />

Costa, LCS / UFPA;<br />

RESUMO<br />

Introdução: A atresia de esôfago (AE) é uma anomalia da<br />

formação e separação <strong>do</strong> intestino anterior e primitivo em<br />

traquéia e esôfago. É a causa mais frequente de cirurgia torácica<br />

no recém-nasci<strong>do</strong> (RN), com uma incidência de 1:3.000.<br />

Objetivo: Relatar um caso de AE diagnosticada tardiamente.<br />

Relato de caso: D.D.B.F, RN, sexo masculino, parto normal,<br />

idade gestacional de 39 semanas e peso ao nascer de 2.785<br />

gramas. Após 6 dias <strong>do</strong> nascimento procurou um pronto<br />

atendimento por apresentar êmese de repetição. Apresentava<br />

êmese desde a primeira amamentação, acompanhada de<br />

sialorréia e ausência de fezes. Foi encaminha<strong>do</strong> ao Serviço<br />

de Cirurgia Pediátrica sen<strong>do</strong> diagnostica<strong>do</strong> AE distal, através<br />

de impossibilidade de passar a sonda gástrica (SG) e por<br />

radiologia. Foi submeti<strong>do</strong> a correção cirúrgica. No pósoperatório<br />

evoluiu com pneumonia, necessitan<strong>do</strong> de cuida<strong>do</strong>s<br />

intensivos. O paciente evoluiu satisfatoriamente. Conclusão:<br />

A interrupção da progressão da sonda é o diagnóstico de AE.<br />

Ainda existem casos em que a AE só é diagnosticada após o<br />

início da amamentação, quan<strong>do</strong> haverá regurgitação, cianose<br />

e insufi ciência respiratória aguda, evidencian<strong>do</strong> cuida<strong>do</strong>s<br />

inadequa<strong>do</strong>s na sala de parto. O tratamento da AE é cirúrgico<br />

e simples assim como o diagnóstico. Portanto, deve ser rotina<br />

na sala de parto a avaliação global <strong>do</strong> RN, inclusive checan<strong>do</strong><br />

a permeabilidade <strong>do</strong> esôfago com a passagem da SC.<br />

TRATAMENTO CIRÚRGICO<br />

VIDEOLAPAROSCÓPICO DA DOENÇA<br />

DO REFLUXO GASTROESOFÁGICO<br />

UTILIZANDO A TÉCNICA DE NISSEN<br />

MODIFICADA<br />

Temário: Cirurgia / Esôfago<br />

Autores: Danielly Hallany de Bessa Cavalcante / Cavalcante,<br />

DHB / UFCG; Laissa Wane Cavalcante Rebouças / Rebouças,<br />

LWC / UFCG; José Williams Rebouças / Rebouças, JW /<br />

UERN; Mateus Dias Américo / Américo, MD / UFCG; Helen<br />

Melo Oliveira / Oliveira, HM / UFCG; Rafaela Brito Rocha /<br />

Rocha, RB / UFCG; Samara Doura<strong>do</strong> Matos / Matos, SD /<br />

UFCG; Jéssica de Castro Vidal Sousa / Sousa, JCV / UFCG;<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Introdução: A <strong>do</strong>ença <strong>do</strong> refl uxo gastroesofágico (DRGE)<br />

tem uma elevada prevalência e compromete a qualidade de<br />

vida <strong>do</strong>s pacientes. O tratamento cirúrgico videolaparoscópico<br />

tem si<strong>do</strong> recomenda<strong>do</strong> para muitos pacientes. Objetivo:<br />

Dissertar as vantagens da cirurgia videolaparoscópica<br />

utilizan<strong>do</strong>-se a Técnica de Nissen modifi cada para o tratamento<br />

da DRGE. Casuística e Méto<strong>do</strong>s: Realizou-se uma revisão<br />

da literatura, a<strong>do</strong>tan<strong>do</strong>-se como fonte de pesquisa os bancos<br />

de da<strong>do</strong>s online BIREME e PubMed. Resulta<strong>do</strong>s: A partir<br />

de estu<strong>do</strong>s que avaliaram a técnica de Nissen modifi cada,<br />

obervou-se que o tempo médio de cirurgia foi de 123,9<br />

minutos, e não ocorreram complicações intra-operatórias.<br />

Sintomas de disfagia, <strong>do</strong>r, epigastralgia, regurgitação e<br />

51


52<br />

fl atulência até o 30° dia ocorreram em 48,1% <strong>do</strong>s pacientes.<br />

A alta se deu em média com 47,6 horas. O seguimento médio<br />

foi de 20,8 meses. Os exames pós-operatórios radiográfi cos,<br />

en<strong>do</strong>scópicos, manométricos e de cintilografi a mostraram<br />

melhora signifi cativa, bem como a avaliação clínica, que<br />

mostrou excelentes e bons resulta<strong>do</strong>s em 93,1% <strong>do</strong>s pacientes.<br />

Conclusão: A fun<strong>do</strong>plicatura laparoscópica pela técnica de<br />

Nissen modifi cada foi capaz de tratar a DRGE, apresentan<strong>do</strong><br />

vantagens em relação ao tratamento clínico prolonga<strong>do</strong> e à<br />

cirurgia aberta. A efetividade da técnica laparoscópica não<br />

diferiu da técnica aberta, oferecen<strong>do</strong> vantagens, como tempo<br />

de hospitalização menor, tempo de recuperação mais rápi<strong>do</strong> e<br />

pouca sintomatologia <strong>do</strong>lorosa.<br />

COMPLICAÇÕES DO TRATAMENTO<br />

VIDEOLAPAROSCÓPICO DA DOENÇA<br />

DO REFLUXO GASTROESOFÁGICO<br />

(DRGE) (VLH) / 160 PACIENTES<br />

Temário: Cirurgia / Esôfago<br />

Autores: Saulo Rodrigues Conceição Vieira / Vieira, SRC /<br />

Serviço de Cirurgia <strong>do</strong> <strong>Aparelho</strong> <strong>Digestivo</strong>, Hospital São<br />

Rafael - Salva<strong>do</strong>r-Ba; Euler de Medeiros Ázaro Filho / Azaro<br />

Fl, EM / Serviço de Cirurgia <strong>do</strong> <strong>Aparelho</strong> <strong>Digestivo</strong>, Hospital<br />

São Rafael - Salva<strong>do</strong>r-Ba; Joao Eduar<strong>do</strong> Marques Tavares<br />

de Menezes Ettinger / Ettinger, JEMT / Serviço de Cirurgia<br />

<strong>do</strong> <strong>Aparelho</strong> <strong>Digestivo</strong>, Hospital São Rafael - Salva<strong>do</strong>r-<br />

Ba; Eric Ettinger Jr. / Ettinger Jr, E / Serviço de Cirurgia <strong>do</strong><br />

<strong>Aparelho</strong> <strong>Digestivo</strong>, Hospital São Rafael - Salva<strong>do</strong>r-Ba; Jorge<br />

Reis Pinheiro de Lemos / Lemos, JRP / Serviço de Cirurgia<br />

<strong>do</strong> <strong>Aparelho</strong> <strong>Digestivo</strong>, Hospital São Rafael - Salva<strong>do</strong>r-<br />

Ba; Ro<strong>do</strong>lfo Santana / Santana, R / Serviço de Cirurgia <strong>do</strong><br />

<strong>Aparelho</strong> <strong>Digestivo</strong>, Hospital São Rafael - Salva<strong>do</strong>r-Ba; Paulo<br />

Cezar Galvão <strong>do</strong> Amaral / Amaral, PCG / Serviço de Cirurgia<br />

<strong>do</strong> <strong>Aparelho</strong> <strong>Digestivo</strong>, Hospital São Rafael - Salva<strong>do</strong>r-Ba;<br />

RESUMO<br />

Introdução: A DRGE acomete cerca de 40% da população<br />

adulta, sen<strong>do</strong> um problema epidemiológico signifi cante,<br />

necessitan<strong>do</strong> de um meto<strong>do</strong> seguro e efetivo em seu<br />

tratamento. A VLH preenche estes critérios associa<strong>do</strong> aos<br />

benefícios da cirurgia minimamente invasiva. Objetivo:<br />

Avaliar as complicações relacionadas a correção cirúrgica<br />

da DRGE por VLH. Casuística: 160 pacientes. Méto<strong>do</strong>:<br />

Foram avalia<strong>do</strong>s os pacientes submeti<strong>do</strong>s a VLH (Flop Short<br />

Nissen), através de fi chas preenchidas prospectivamente no<br />

serviço, entre janeiro de 2005 e setembro de 2012, quanto a:<br />

idade, sexo, complicações intraoperatórias e pós-operatórias<br />

relacionadas ou não ao sítio cirúrgico, conversão, mortalidade,<br />

permanência hospitalar e readmissões. Resulta<strong>do</strong>s: Entre<br />

os pacientes, 91 foram mulheres (56%) e 69 homens (44%).<br />

Idade média de 46 anos (16-81). Tivemos 1 complicação<br />

intraoperatória (lesão hepática, 0,6%). Não observamos<br />

complicações pós-operatórias não relacionadas ao sítio. Como<br />

complicação relacionada ao sítio tivemos um caso de sepse<br />

ab<strong>do</strong>minal por abscesso (0,6%). Não houve conversão. 2<br />

pacientes foram reaborda<strong>do</strong>s. Não ocorreu óbito. O tempo<br />

médio de internação foi de 28h (8-78h) e 29 pacientes (18%)<br />

permaneceram mais que 24h interna<strong>do</strong>s, sen<strong>do</strong> os motivos<br />

principais disfagia (55%) e <strong>do</strong>r ab<strong>do</strong>minal (18%). Houve 6<br />

reinternamentos (3,75%) sen<strong>do</strong> 3 por disfagia. Conclusão: A<br />

disfagia transitória é a complicação mais comum desta cirurgia<br />

e a causa de aumento da permanência hospitalar.<br />

LESÃO TRAUMÁTICA DE ESÔFAGO –<br />

ESTUDO DE RELATO<br />

DE 2 CASOS<br />

Temário: Cirurgia / Esôfago<br />

Autores: Nathalia Souza e Silva / Silva, NS / UFC; Mikaelle<br />

Paiva <strong>do</strong>s Santos / Santos, MP / UFC; David Goes de<br />

Alcantara / Alcantara, DG / UFC; Ylana Mara Santiago<br />

Galdino Portela / Portela, YMS / UFC; Filipe Duarte<br />

Cavalcante / Cavalcante, FD / IJF;<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

Introdução: A lesão traumática de esôfago (LTE) é rara e<br />

apresenta alta gravidade. O tempo entre ruptura esofágicatratamento<br />

determina a taxa de letalidade. Relatos de caso:<br />

BSG, masculino, 20 anos, vítima de ferimento por arma de<br />

fogo em hemitórax esquer<strong>do</strong> e hipogástrio. Submeti<strong>do</strong> a<br />

laparotomia explora<strong>do</strong>ra (LE): lesões em estômago, duodeno e<br />

jejuno; corrigidas por rafi a. Evoluiu com dispneia e <strong>do</strong>r torácica,<br />

sen<strong>do</strong> realizada decorticação pulmonar (DP) e colocação<br />

de <strong>do</strong>is drenos torácicos (DT). Após drenagem de secreção<br />

purulenta pelos DT, piora <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> geral e teste <strong>do</strong> azul de<br />

metileno evidencian<strong>do</strong> fístula esofágica foi submeti<strong>do</strong> à nova<br />

cirurgia para rafi a da fístula e DP. Evolui com deiscência de<br />

esôfago e ausência de melhora clínica, sen<strong>do</strong> então submeti<strong>do</strong><br />

à esofagectomia torácica, esofagostomia, LE para liberação


de brida e jejunostomia. Permanece grave em UTI. CIMN, 21<br />

anos, vítima de lesão por arma branca em pescoço e ab<strong>do</strong>me.<br />

Tratamento: LE com rafi a de lesões <strong>do</strong> delga<strong>do</strong>; cervicotomia<br />

com rafi a de lesão <strong>do</strong> esôfago; sondagem nasoenteral; drenagem<br />

de hemitorax direito. Apresentou vômitos após início de nutrição<br />

enteral, com eliminação de conteú<strong>do</strong> pela ferida operatória e<br />

pelo dreno cervical, ten<strong>do</strong> o diagnóstico de fístula esofágica.<br />

Após terapêutica com medidas conserva<strong>do</strong>ras, apresentou com<br />

melhora <strong>do</strong> seu esta<strong>do</strong> geral e alta. Conclusão: A demora no<br />

diagnóstico de lesões esofágicas e a não a<strong>do</strong>ção de condutas<br />

padrão representam fatores decisivos para um pior prognóstico.<br />

RESULTADOS TARDIOS DA<br />

FUNDOPLICATURA A NISSEN<br />

MODIFICADA EM PORTADORES,<br />

COM E SEM DISFAGIA, DE DOENÇA<br />

DO REFLUXO GASTROESOFÁGICO<br />

(DRGE), QUANTO A DISFAGIA PÓS-<br />

OPERATÓRIA PERSISTENTE<br />

Temário: Cirurgia / Esôfago<br />

Autores: Maxwel Capsy Boga Ribeiro / Ribeiro, MCB /<br />

Unicamp; Valdir Tercioti Junior / Tercioti Junior, V / Unicamp;<br />

João Coelho De Souza Neto / Coelho De Souza, JC /<br />

Unicamp; Luiz Roberto Lopes / Lopes, LR / Unicamp; Nelson<br />

Adami Andreollo / Andreollo, NA / Unicamp;<br />

RESUMO<br />

Introdução: Cirurgia é tratamento consagra<strong>do</strong> em casos<br />

seleciona<strong>do</strong>s de DRGE. O resulta<strong>do</strong> depende das corretas<br />

indicação e técnica operatória. Objetivos: Avaliação <strong>do</strong>s<br />

resulta<strong>do</strong>s tardios da cirurgia para DRGE com técnica de Nissen<br />

modifi cada. Casuística: 55 pacientes opera<strong>do</strong>s entre 2000-<br />

2004. Méto<strong>do</strong>s: Análise descritiva de frequências e medidas<br />

de posição e dispersão. Verifi cação de associação (testes: Quiquadra<strong>do</strong>,<br />

de Fischer, de Mann-Whitney e de Kruskal-Wallis).<br />

Regressão logística. Resulta<strong>do</strong>s: Idade média: 50 anos. 28<br />

mulheres. Tempo médio de <strong>do</strong>ença: 50 meses. Sintomas<br />

extra-esofágicos em 23,64% <strong>do</strong>s casos. Disfagia pré-operatória<br />

relatada por 45,45%. Disfagia pós-operatória precoce em 40%.<br />

Disfagia persistente em 36,36%, com 18,18% destes pacientes<br />

necessitan<strong>do</strong> de dilatação esofágica en<strong>do</strong>scópica, cujo sucesso<br />

foi de 90%. 15 pacientes usaram medicação após cirurgia para<br />

controle sintomático. 85,45% de pacientes satisfeitos após<br />

cirurgia. Sintomas extraesofágicos, tamanho da hérnia hiatal<br />

e intensidade da esofagite na en<strong>do</strong>scopia, ondas terciárias<br />

e intensidade <strong>do</strong> refl uxo no RX-EED, tempo de <strong>do</strong>ença,<br />

intensidade <strong>do</strong> refl uxo na cintilografi a esofágica e disfagia leve<br />

a moderada, antes da cirurgia, não foram fatores de risco para<br />

disfagia pós-operatória persistente. Apenas disfagia grave préoperatória<br />

foi fator de risco.<br />

TRATAMENTO LAPAROSCÓPICO<br />

TRANS-HIATAL DE DIVERTÍCULO DE<br />

ESÔFAGO MÉDIO<br />

Temário: Cirurgia / Esôfago<br />

Autores: Daniel Coelho / Coelho, D / UFC; Fernan<strong>do</strong> Antonio<br />

Siqueira Pinheiro / Pinheiro, F.A.S., / UFC; Francisca Jovita de<br />

Oliveira Veras / Veras, F.J.O. / UFC;<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Introdução: Divertículos de esôfago médio são raros.<br />

Classicamente eram aborda<strong>do</strong>s por toracotomia, atualmente<br />

existem relatos na literatura da abordagem por via toracoscópica.<br />

A abordagem por via laparoscópica é descrita apenas em<br />

casos de divertículos epifrênicos sem relatos de tratamento<br />

laparoscópico para divertículos de esôfago médio. Descrevemos<br />

o tratamento cirúrgico de um caso de divertículo de esôfago<br />

médio por via laparoscópica exclusiva. Relato: Paciente<br />

feminina, 59 anos com queixa de entalos há mais ou menos 10<br />

anos esporádicos para sóli<strong>do</strong>s e líqui<strong>do</strong>s com piora no último<br />

ano, passan<strong>do</strong> a ter regurgitação e <strong>do</strong>r retroesternal e perda<br />

de 8kg em 5 meses. Esofagograma demonstrou divertículo de<br />

esôfago médio à direita. EDA mostrou divertículo a 25 cm da<br />

ADS na parede anterior, de óstio largo, profun<strong>do</strong>, com resíduo<br />

alimentar denso no seu interior, subestenosan<strong>do</strong> a luz <strong>do</strong> esôfago<br />

segmentarmente. Manometria compatível com espasmo<br />

esofagiano difuso. Realizada diverticulectomia laparoscópica<br />

utilizan<strong>do</strong> grampea<strong>do</strong>r linear laparoscópico, esofagomiotomia<br />

ampla seguida de uma esofagogastrofun<strong>do</strong>plicatura posterior.<br />

O mediastino foi drena<strong>do</strong>. A paciente evoluiu bem no pósoperatório<br />

(PO), com desconforto respiratório leve até o 3º<br />

PO. Iniciou-se dieta líquida no 5º PO com boa tolerância.<br />

Alta hospitalar no 7º PO. Conclusão: A via laparoscópica<br />

é factível para a abordagem de divertículos de esôfago<br />

médio, sugerin<strong>do</strong> uma boa alternativa quan<strong>do</strong> compara<strong>do</strong> à<br />

toracotomia ou toracoscopia.<br />

53


54<br />

RESSECÇÃO DE LEIOMIOMA<br />

ESOFÁGICO POR TORACOSCOPIA –<br />

RELATO DE CASO<br />

Temário: Cirurgia / Esôfago<br />

Autores: Rubens Sallum / Sallum, R / Gastromed - Instituto Zilberstein;<br />

Bruno Zilberstein / Zilberstein, B / Gastromed - Instituto Zilberstein;<br />

Maurice Youssef Franciss / Franciss, MY / Gastromed - Instituto<br />

Zilberstein; Marnay Helbo de Carvalho / Carvalho, MH / Gastromed -<br />

Instituto Zilberstein; Juliana Abbud Ferreira / Ferreira, JA / Gastromed<br />

- Instituto Zilberstein; Cely Melo da Costa Bussons / Bussons, CMC<br />

/ Gastromed - Instituto Zilberstein; Renato Ribeiro de Araujo Pereira<br />

/ Pereira, RRA / Gastromed - Instituto Zilberstein; Fernan<strong>do</strong> Furlan<br />

Nunes / Nunes, FF / Gastromed - Instituto Zilberstein;<br />

RESUMO<br />

Introdução: O leiomioma esofágico é afecção rara, representan<strong>do</strong><br />

1-4% <strong>do</strong>s tumores de esôfago, sen<strong>do</strong> o tumor benigno mais comum<br />

<strong>do</strong> esôfago. Ocorre preferencialmente no sexo masculino (2:1), após<br />

a quarta década de vida. Sintomas associa<strong>do</strong>s, com disfagia, <strong>do</strong>r<br />

retroesternal e sintomas de refl uxo gastroesofágico não são comuns,<br />

sen<strong>do</strong> frequente o acha<strong>do</strong> casual em exames de rotina. Relato de<br />

caso: Paciente NRC, feminina, 44 anos, sem sintomas relata<strong>do</strong>s.<br />

Nega disfagia e perda de peso. Paciente realizou en<strong>do</strong>scopia digestiva<br />

alta para acompanhamento de rotina por POT de cirurgia bariátrica,<br />

que evidenciou lesão submucosa em terço médio <strong>do</strong> esôfago.<br />

Complementou-se o estu<strong>do</strong> com uma ressonância magnética<br />

RNM, que evidenciou lesão em parede esofágica extramucosa de<br />

44mm de extensão, opta<strong>do</strong> então pela ressecção laparoscópica. A<br />

paciente foi submetida a toracoscopia direita com passagem de 3<br />

trocanteres, realizan<strong>do</strong> a enucleação <strong>do</strong> tumor sem lesão da mucosa<br />

esofagiana. O anatomopatológico confi rmou se tratar de leiomioma<br />

esofágico. A paciente apresentou boa evolução, sem intercorrências,<br />

com alta no sexto dia de pós-operatório. Discussão: No caso<br />

apresenta<strong>do</strong> os limites da lesão fi caram níti<strong>do</strong>s pela RNM Diante de<br />

suspeita diagnóstica de leiomioma esofágico a ressecção cirúrgica<br />

está indicada, mesmo sen<strong>do</strong> um tumor benigno com transformação<br />

maligna rara. A videocirugia é a via de eleição pois reduz trauma<br />

cirúrgico, tempo de internação e <strong>do</strong>r pós-operatória.<br />

AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS<br />

INICIAIS DA CIRURGIA DE<br />

SERRA-DORIA MODIFICADA<br />

COM BY PASS GÁSTRICO PARA<br />

MEGAESÔFAGO AVANÇADO<br />

Temário: Cirurgia / Esôfago<br />

Autores: Priscilla Melo de Oliveira Lima / Lima, PMOL /<br />

Universidade Federal <strong>do</strong> Rio Grande <strong>do</strong> Norte; Reynal<strong>do</strong><br />

Martins e Quinino / Quinino, RM / Universidade Federal<br />

<strong>do</strong> Rio Grande <strong>do</strong> Norte; Eudes Paiva de Go<strong>do</strong>y / Go<strong>do</strong>y,<br />

EP / Universidade Federal <strong>do</strong> Rio Grande <strong>do</strong> Norte; Ismael<br />

Gomes Fernandes / Fernandes, IG / Universidade Federal <strong>do</strong><br />

Rio Grande <strong>do</strong> Norte; Antônio Anderson Fernandes Freire /<br />

Freire, AAF / Universidade Federal <strong>do</strong> Rio Grande <strong>do</strong> Norte;<br />

Marcela Samille de Araújo Brito / Brito, MSA / Universidade<br />

Federal <strong>do</strong> Rio Grande <strong>do</strong> Norte; Marcela Mara Eufrásio de<br />

Azeve<strong>do</strong> / Azeve<strong>do</strong>, MME / Universidade Federal <strong>do</strong> Rio<br />

Grande <strong>do</strong> Norte; Herison Franklin Viana de Oliveira / Oliveira,<br />

HFV / Universidade Federal <strong>do</strong> Rio Grande <strong>do</strong> Norte;<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

Introdução: Para estágios avança<strong>do</strong>s de megaesôfago, uma<br />

alternativa cirúrgica tem si<strong>do</strong> a esofagectomia. Porém, o alto índice<br />

de morbimortalidade, torna-a controversa. No Hospital Universitário<br />

Onofre Lopes, baseada na ampla experiência com bypass gástrico<br />

para tratamento da obesidade, foi proposta a realização da cirurgia<br />

de Serra-Doria modifi cada - cardioplastia de Grondhal associada à<br />

confecção de uma bolsa gástrica por Videolaparoscopia. Objetivo:<br />

Avaliar os resulta<strong>do</strong>s da cirurgia de Serra-Doria modifi cada em<br />

pacientes com megaesôfago avança<strong>do</strong>, compara<strong>do</strong>s àqueles<br />

obti<strong>do</strong>s com outras técnicas cirúrgicas. Meto<strong>do</strong>logia: Durante<br />

Janeiro de 2008 à Julho de 2011 foi realizada revisão de prontuário<br />

de pacientes submeti<strong>do</strong>s à cirurgia em questão. Foram analisa<strong>do</strong>s,<br />

peso, sexo, grau <strong>do</strong> megaesôfago, comorbidades, transfusão<br />

sanguínea, tempo de UTI no peri-operatório e de início da dieta. Foi<br />

realizada avaliação clínico-funcional e comparada com resulta<strong>do</strong>s<br />

descritos na literatura. Resulta<strong>do</strong>s: Dos 5 pacientes submeti<strong>do</strong>s<br />

à cirurgia supracitada, três foram encaminha<strong>do</strong>s a UTI e três foram<br />

submeti<strong>do</strong>s à transfusão sanguínea. A dieta líquida de prova foi<br />

introduzida em média no 4º dia pós-operatório e to<strong>do</strong>s progrediram<br />

satisfatoriamente. Não houve mortalidade. Conclusão: Nos<br />

pacientes avalia<strong>do</strong>s, a cirurgia de Serra Doria Modifi cada mostrouse<br />

uma técnica exequível e com morbidade satisfatória.<br />

PREPARO AMBULATORIAL<br />

PULMONAR E NUTRICIONAL<br />

PRÉ-OPERATÓRIO DE PACIENTES<br />

SUBMETIDOS À ESOFAGECTOMIA<br />

SUBTOTAL


Temário: Cirurgia / Esôfago<br />

Autores: Eduar<strong>do</strong> Crema / Crema, E / UFTM; Juverson<br />

Alves Terra Júnior / Terra Júnior, JA / Universidade Federal<br />

Do Triângulo Mineiro; João H B Maronesi / Maronesi, JHB<br />

/ Universidade Federal Do Triângulo Mineiro; Taciana Freitas<br />

Agrelli / Agrelli, TF / Universidade Federal Do Triângulo Mineiro;<br />

Luciana Garcia Pereira Castro / Cstro, LGP / Universidade<br />

Federal Do Triângulo Mineiro; Alex Augusto Silva / Silva, AA /<br />

Universidade Federal Do Triângulo Mineiro;<br />

RESUMO<br />

Introdução: Desnutrição resulta em fraqueza da musculatura<br />

respiratória, diminuição da tolerância a esforços, difi culdade de<br />

desmame de ventilação artifi cial e complicações pós-operatórias. O<br />

suporte nutricional enteral reduz custos institucionais, colonização<br />

de bactérias hospitalares, tempo de internação no pré-operatório e<br />

ocorrência de infecções hospitalares. A atuação preventiva e curativa<br />

sobre a força e a resistência da musculatura respiratória associada<br />

à dietoterapia adequada pode romper o ciclo entre desnutrição<br />

e distúrbios respiratórios. Méto<strong>do</strong>s: 18 pacientes porta<strong>do</strong>res<br />

de megaesôfago avança<strong>do</strong> foram submeti<strong>do</strong>s à esofagectomia<br />

subtotal laparoscópica com preparo nutricional enteral, avaliação<br />

fi sioterapêutica e treinamento muscular respiratório. Resulta<strong>do</strong>s:<br />

Houve aumento estatisticamente signifi cativo <strong>do</strong> peso, IMC,<br />

circunferência muscular <strong>do</strong> braço e transferrina quan<strong>do</strong><br />

compara<strong>do</strong>s valores iniciais aos obti<strong>do</strong>s no dia precedente à<br />

cirurgia. Houve elevação <strong>do</strong>s níveis de proteínas totais e albumina,<br />

contu<strong>do</strong> sem signifi cativa estatística. Os valores de PImáx,<br />

PEmáx, Peak Flow e FVC nos mostrou elevação signifi cativa se<br />

compara<strong>do</strong>s aos valores iniciais <strong>do</strong> preparo pulmonar. Observouse<br />

também relação FEV1/FVC maior após o preparo, porém<br />

sem signifi ca<strong>do</strong> estatístico. Conclusão: O preparo pulmonar<br />

e nutricional foi efi caz na melhora <strong>do</strong>s parâmetros nutricionais<br />

e fi sioterapêutico, com mudança importante da permanência<br />

hospitalar pré-operatória e <strong>do</strong>s custos socioeconômicos.<br />

INTEGRIDADE VAGAL EM PACIENTES<br />

SUBMETIDOS À ESOFAGECTOMIA<br />

LAPAROSCÓPICA NO TRATAMENTO<br />

DO MEGAESÔFAGO AVANÇADO<br />

Temário: Cirurgia / Esôfago<br />

Autores: Eduar<strong>do</strong> Crema / Crema, E / Universidade Federal<br />

Do Triângulo Mineiro; Luciana Garcia Pereira Castro / Castro,<br />

LGP / Universidade Federal Do Triângulo Mineiro; Juverson<br />

Alves Terra Júnior / Terra Júnior, JA / Universidade Federal<br />

Do Triângulo Mineiro; Roseli Aparecida da Silva Gomes /<br />

Gomes, Ras / Universidade Federal Do Triângulo Mineiro;<br />

Virmondes Rodrigues Júnior / Júnior, VR / Universidade<br />

Federal Do Triângulo Mineiro; Alex Augusto Silva / Silva, AA<br />

/ Universidade Federal Do Triângulo Mineiro;<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Introdução: Durante a esofagectomia subtotal no tratamento<br />

<strong>do</strong> megaesôfago avança<strong>do</strong> considera-se possível a lesão <strong>do</strong>s<br />

nervos vagos, com consequente alteração da secreção <strong>do</strong><br />

Polipeptídeo Pancreático(PP). A <strong>do</strong>sagem plasmática <strong>do</strong> PP,<br />

cuja secreção é induzida por hipoglicemia, traduz a integridade<br />

vagal. Méto<strong>do</strong>s: Avaliou-se porta<strong>do</strong>res de megaesôfago<br />

avança<strong>do</strong> submeti<strong>do</strong>s à esofagectomia subtotal transhiatal<br />

por laparoscopia: 11 com preservação vagal (PV) e 11 sem<br />

preservação vagal (SPV). O seguinte procedimento foi<br />

realiza<strong>do</strong> no pré e pós-operatório de PV e no pós-operatório<br />

tardio de SPV: coletou-se amostra de sangue; administrou-se<br />

Insulina Regular Humana en<strong>do</strong>venosa e, após 45 e 90 minutos,<br />

novas amostras foram coletadas. O material foi submeti<strong>do</strong> à<br />

<strong>do</strong>sagem <strong>do</strong> PP. Resulta<strong>do</strong>s/Discussão: Em PV, os valores<br />

de PP antes <strong>do</strong> estímulo, no pós-operatório, foram superiores<br />

aos <strong>do</strong> pré-operatório. Os valores antes <strong>do</strong> estímulo no pósoperatório<br />

de SPV foram expressivamente menores <strong>do</strong> que em<br />

PV. Houve, após 45 minutos <strong>do</strong> estímulo no pós-operatório,<br />

maiores concentrações de PP em PV <strong>do</strong> que em SPV, sugerin<strong>do</strong><br />

preservação anatômica e funcional <strong>do</strong>s nervos vagos. É<br />

possível que a preservação vagal tenha grande importância<br />

na manutenção <strong>do</strong> esvaziamento gástrico, pois, o estômago<br />

tem a inervação parassimpática preservada. Conclusão: A<br />

preservação anatômica vagal mantém a função <strong>do</strong>s nervos<br />

vagos, avaliada pelos níveis de PP, após esofagectomia subtotal<br />

laparoscópica no tratamento <strong>do</strong> megaesôfago avança<strong>do</strong>.<br />

LEIOMIOMA ESOFÁGICO TRATADO<br />

POR ENDOSCOPIA – RELATO<br />

DE CASO<br />

Temário: Cirurgia / Esôfago<br />

Autores: Walter Ludwig Armin Schroff / Schroff,WLA / HFA;<br />

Diego Antônio Calixto de Pina Gomes Mello / Mello,DACPG /<br />

HFA; Wilian Pires de Oliveira / Oliveira,WP / HFA; Wendel <strong>do</strong>s<br />

Santos Furta<strong>do</strong> / Furta<strong>do</strong>,WS / HFA; Maria Eduarda Debiazzi<br />

Bombardelli / Bombardelli,MED / UCG;<br />

55


56<br />

RESUMO<br />

Leiomiomas de esôfago (LE) são <strong>do</strong>enças raras de tratamento<br />

controverso, representam 1-10% das neoplasias esofageanas,<br />

com incidência de 3:10.000 indivíduos, na maioria homens<br />

acima 40 anos. Geralmente são lesões únicas de 5-11cm, 60%<br />

acometem o 1/3 distal e 30% o 1/3 médio <strong>do</strong> esôfago. Há rara<br />

probabilidade de malignização. É assintomático na maioria <strong>do</strong>s<br />

casos, mas pode cursar com disfagia e <strong>do</strong>r torácica. Relatamos<br />

o caso de uma paciente com LE e complicação clínica, opta<strong>do</strong><br />

pelo tratamento cirúrgico. Mulher, 41 anos, queixava-se de<br />

epigastralgia intermitente em queimação há 1 ano. Há 4 meses<br />

iniciou disfagia para alimentos sóli<strong>do</strong>s. Exame físico e laboratorial<br />

normal. À EDA evidenciou tumoração de 2cm, coberta por mucosa<br />

normal, a 30 cm da arcada dentária e pangastrite. Realiza<strong>do</strong><br />

ressecção en<strong>do</strong>scópica de toda a lesão e à histopatologia<br />

resultou LE. EDA de controle, após 9 meses ,sem alterações.<br />

O LE costuma ser assintomático, porém, a epigastralgia<br />

levou a solicitação da EDA, evidencian<strong>do</strong> além da tumoração<br />

esofagiana, pangastrite, provável causa da epigastralgia. Com<br />

a evolução <strong>do</strong> quadro a paciente também apresentou disfagia,<br />

complicação mais frequente <strong>do</strong>s LE, indican<strong>do</strong>-se o tratamento<br />

cirúrgico. A literatura é controversa em relação ao tratamento<br />

<strong>do</strong>s LE, não existem diretrizes que determinam se o tratamento<br />

deva ser expectante ou cirúrgico. O tratamento deve levar em<br />

conta o tamanho da lesão, seu crescimento, a presença ou não<br />

de sintomas e as condições clínicas <strong>do</strong> paciente.<br />

ENUCLEAÇÃO DE LESÃO ESOFÁGICA<br />

POR VIDEOTORACOSCOPIA<br />

Temário: Cirurgia / Esôfago<br />

Autores: Carlos Cauduro Schirmer / Schirmer, CC / HCPA/<br />

UFRGS; Leonar<strong>do</strong> Winkelmann / Winkelmann, L / HCPA/UFRGS;<br />

Davi De Souza Constantin / Constantin, DS / HCPA/UFRGS;<br />

RESUMO<br />

Masculino, 49 anos, tabagista de 1 maço/dia durante 30 anos,<br />

busca auxílio médico por sintomas tipo regurgitação. Nega pirose,<br />

epigastralgia, disfagia, odinofagia ou emagrecimento. Realizou<br />

esofagogastroduodenoscopia que evidenciou “abaulamento da<br />

luz <strong>do</strong> terço médio esofágico.” Complementou investigação com<br />

tomografi a de tórax com contraste que mostrou “lesão nodular<br />

homogênea com densidade semelhante a musculatura, sem realce<br />

signifi cativo pelo contraste, localizada na parede ântero-lateral<br />

direita <strong>do</strong> esôfago, medin<strong>do</strong> 4,0x4,2x3,6cm. Leve dilatação <strong>do</strong><br />

esôfago proximal.” Realizou ecoen<strong>do</strong>scopia que apresentou “lesão<br />

aos 32cm da ADS, na parede contralateral à Aorta, recoberta por<br />

mucosa normal, homogênea, hipoecóica, medin<strong>do</strong> 23x35mm,<br />

com limites bem defi ni<strong>do</strong>s, que origina-se na muscular própria.”<br />

O anátomopatológico da en<strong>do</strong>scopia demonstrou esofagite<br />

crônica leve, com amostra superfi cial. Foi submeti<strong>do</strong> a enucleação<br />

esofágica por videotoracoscopia sem intercorrências no trans- e no<br />

pós-operatórios. Após 7 dias da cirurgia, recebeu alta hospitalar<br />

com dieta por sonda nasoenteral até o 21º dia de pós-operatório.<br />

Retornou às suas atividades laborais com 14 dias de pósoperatório.<br />

O anátomopatológico da peça cirúrgica diagnosticou<br />

lesão mesenquimal de células fusiformes com atipia nuclear leve. O<br />

estu<strong>do</strong> imuno-histoquímico foi compatível com leiomioma (CD117<br />

Negativo, CD34 Negativo, Desmina Positivo e S100 Negativo).<br />

FUNDO GÁSTRICO REDUNDANTE<br />

SIMULANDO PSEUDODIVERTÍCULO<br />

ESOFÁGICO PÓS-ESOFAGECTOMIA –<br />

A IMPORTÂNCIA DA CONFECÇÃO DO<br />

TUBO GÁSTRICO<br />

Temário: Cirurgia / Esôfago<br />

Autores: Fernan<strong>do</strong> Freire Lisboa / Lisboa, FF / UFRN;<br />

Fernan<strong>do</strong> Freire Lisboa Júnior / Lisboa Júnior, FF / UFRN;<br />

Pedro Sales Lima de Carvalho / Carvalho, PSL / UFRN;<br />

Romero de Lima França / França, RL / UFRN;<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

Masculino, 63 anos. Submeti<strong>do</strong> à esofagectomia radical há 5 anos<br />

em outro serviço. Apresentou várias internações por pneumonia<br />

de repetição por broncoaspiração. Solicita<strong>do</strong> esofagograma<br />

barita<strong>do</strong> que sugeriu pseu<strong>do</strong>divertículo esofágico, sen<strong>do</strong><br />

encaminha<strong>do</strong> ao nosso serviço. Proposta ressecção <strong>do</strong> divertículo.<br />

Realizada EDA na sala operatória com auxílio de radioscopia,<br />

que demonstrou a ponta <strong>do</strong> en<strong>do</strong>scópio ao nível da fúrcula<br />

esternal, optamos por abordagem inicial através de cervicotomia<br />

e após dissecção das estruturas <strong>do</strong> pescoço concluímos que o<br />

“pseu<strong>do</strong>divertículo” tratava-se <strong>do</strong> fun<strong>do</strong> gástrico redundante<br />

mergulhan<strong>do</strong> no mediastino anterior. Partiu-se então para<br />

esternotomia, isolan<strong>do</strong>-se o fun<strong>do</strong> gástrico. Passa<strong>do</strong> dilata<strong>do</strong>r<br />

de Maloney para moldar o tubo gástrico e grampeamento da<br />

estrutura com posterior sutura de reforço com fi o Prolene 4-0


sobre a linha grampeada. EDA intraoperatória confi rmou que<br />

o tubo gástrico estava pérvio. Coloca<strong>do</strong> drenos de Blake no<br />

pescoço e mediastino anterior. Realizada traqueostomia de<br />

proteção e jejunostomia. Alta da UTI no 2º DPO, inicia<strong>do</strong> dieta<br />

oral de prova no 6º DPO, suspensa no dia seguinte por suspeita<br />

de fístula que foi manejada conserva<strong>do</strong>ramente. Reintroduzida<br />

dieta oral no 16º DPO. Recebeu alta no 20º DPO sem dieta enteral<br />

e traqueostomia ocluída. Está em “Home Care”, evoluin<strong>do</strong> bem.<br />

OsAutores reforçam a importância da confecção <strong>do</strong> tubo gástrico<br />

na esofagectomia total, evitan<strong>do</strong> problemas futuros ao paciente.<br />

DIVERTÍCULO DE ZENCKER – RELATO<br />

DE CASO<br />

Temário: Cirurgia / Esôfago<br />

Autores: Gustavo Santos de Sousa / Sousa, GS / FACID; Ana<br />

Cristina Carvalho Brandão Alexandrino / Alexandrino, ACCB<br />

/ FACID; Géssica Kelly de Sousa Andrade / Andrade, GKS /<br />

FACID; Luana Escórcio Lima / Lima, LE / FACID; Ylara Liza<br />

Porto de Carvalho / Carvalho, YLP / FACID;<br />

RESUMO<br />

O divertículo de Zencker é caracteriza<strong>do</strong> pela protrusão da<br />

mucosa hipofaríngea posterior entre as fi bras <strong>do</strong> músculo<br />

constritor faríngeo inferior e as fi bras transversas <strong>do</strong> músculo<br />

cricofaríngeo devi<strong>do</strong> a um aumento da pressão intraluminar<br />

faríngea, que ocorre durante a deglutição. As principais<br />

manifestações clínicas são disfagia; regurgitação de alimentos<br />

não-digeri<strong>do</strong>s e saliva que podem ser aspira<strong>do</strong>s e causar tosse,<br />

asfi xia; halitose; além de barulho no pescoço à deglutição com<br />

massa cervical que pode esvaziar à compressão. O objetivo<br />

desse trabalho é fazer uma revisão bibliográfi ca e apresentar o<br />

caso de um paciente com divertículo de Zencker. Na anamnese, a<br />

paciente apresentava deglutição rui<strong>do</strong>sa, regurgitação, halitose,<br />

dispneia, sensação de abaulamento redutível em região cervical,<br />

tosse e emagrecimento. No diagnóstico, além da história clínica<br />

e <strong>do</strong> exame físico, foram realiza<strong>do</strong>s en<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

que revelou o divertículo de Zencker além de hérnia hiatal e<br />

o esofagograma que evidenciou imagem sacular em parede<br />

posterior <strong>do</strong> esôfago cervical e hérnia hiatal. Diante <strong>do</strong> exposto,<br />

foi realiza<strong>do</strong> tratamento cirúrgico com miotomia <strong>do</strong> músculo<br />

cricofaríngeo e diverticulectomia. O pós-operatório transcorreu<br />

sem intercorrências e o paciente encontra-se assintomático<br />

desde então.<br />

LEIOMIOMA ESOFÁGICO: ACHADO<br />

LAPAROSCÓPICO<br />

Temário: Cirurgia / Esôfago<br />

Autores: Sonia Oliveira Lima / Lima.O.L / UNIT; Renan Ferreira<br />

Gouveia / Gouveia.F.R / UFS; Sydney Correia Leão / Leão.C.S<br />

/ UFS; Aloisio Ferreira Pinto Neto / Neto.P.F.A / UFS; José<br />

Macha<strong>do</strong> Neto / Neto.M.J / UFS; Vivian Roberta Lima Santos<br />

/ Santos.L.R.V / UFS; Leticia Moreira Fontes / Fontes.M.L /<br />

UFS; Vanessa Rocha de Santana / Santana.R.V / UFS;<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

O leiomioma constitui menos 1% das neoplasias <strong>do</strong> esôfago e tem<br />

a ressecção cirúrgica ou en<strong>do</strong>scópica como forma de tratamento<br />

defi nitivo. Este relato apresenta uma paciente <strong>do</strong> sexo feminino,<br />

64 anos de idade com pirose, <strong>do</strong>r retroesternal e em hipocôndrio<br />

direito associa<strong>do</strong> à intolerância a gordura e farináceos. Na<br />

EDA, verifi cou-se esofagite de refl uxo com hérnia hiatal e na<br />

US colecistite calculosa. Foram realizadas colecistectomia e<br />

tratamento cirúrgico laparoscópico <strong>do</strong> DRGE em janeiro de 2011.<br />

No ato operatório verifi cou-se pequena tumoração lipomatosa no<br />

esôfago distal ao proceder-se a válvula anti-refl uxo. Foi realizada<br />

exérese dessa tumoração, cuja macroscopia foi de formação<br />

nodular, fi rme, parda, opaca, medin<strong>do</strong> 1,5x1,0x0,8cm em seu maior<br />

diâmetro e aos cortes, viu-se teci<strong>do</strong>s densos e esbranquiça<strong>do</strong>s. Na<br />

microscopia observou-se proliferação de células musculares lisas,<br />

forman<strong>do</strong> feixes entrelaça<strong>do</strong>s, separa<strong>do</strong>s por grande quantidade<br />

de estroma conjuntivo fi broso, bem vasculariza<strong>do</strong>. A proliferação<br />

tem forma nodular bem defi nida e as células musculares que<br />

a compõem são numerosas e sem atipias; não apresentan<strong>do</strong><br />

fi guras de mitose. Com isto fi rmou-se diagnóstico de leiomioma<br />

de esôfago. A EDA de controle após 6 meses de cirurgia mostrou<br />

transição esôfago-gástrica sem alterações e válvula antirrefl uxo<br />

com cárdia continente.<br />

TRATAMENTO CIRÚRGICO DA<br />

NEOPLASIA DE ESÔFAGO PÓS-<br />

NEOADJUVÂNCIA: RESULTADOS<br />

PRELIMINARES<br />

Temário: Cirurgia / Esôfago<br />

Autores: Rubens Antônio Aissar Sallum / Sallum, RAA /<br />

Cirurgia <strong>do</strong> <strong>Aparelho</strong> <strong>Digestivo</strong> HCFMUSP, Instituto <strong>do</strong><br />

Câncer <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> de São Paulo; Ulysses Ribeiro Jr / Ribeiro<br />

Jr, U / Cirurgia <strong>do</strong> <strong>Aparelho</strong> <strong>Digestivo</strong> HCFMUSP, Instituto<br />

<strong>do</strong> Cêncer <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> de São Paulo - ICESP; Marcos Roberto<br />

57


58<br />

Tacconi / Tacconi, MR / Cirurgia <strong>do</strong> <strong>Aparelho</strong> <strong>Digestivo</strong><br />

HCFMUSP, Instituto <strong>do</strong> Câncer <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> de São Paulo<br />

- ICESP; Flavio Roberto Takeda / Takeda, FR / Cirurgia <strong>do</strong><br />

<strong>Aparelho</strong> <strong>Digestivo</strong> HCFMUSP, Instituto <strong>do</strong> Câncer <strong>do</strong><br />

Esta<strong>do</strong> de São Paulo - ICESP; Ivan Cecconello / Cecconello,<br />

I / Cirurgia <strong>do</strong> <strong>Aparelho</strong> <strong>Digestivo</strong>, Instituto <strong>do</strong> Câncer <strong>do</strong><br />

Esta<strong>do</strong> de São Paulo - ICESP;<br />

RESUMO<br />

O neoadjuvância tem si<strong>do</strong> considerada como uma opção no<br />

tratamento <strong>do</strong> câncer de esôfago, especialmete no casos<br />

avança<strong>do</strong>s. No Brasil, nos últimos 5 anos, ela tem si<strong>do</strong> uma<br />

escolha nos principais centros referências, embora seus<br />

custos ainda limitam o amplo emprego. Objetivo: Análise<br />

<strong>do</strong> primeiro grupo de pacientes submeti<strong>do</strong>s ao tratamento<br />

neoadjuvante e segui<strong>do</strong>s de tratamento cirúrgico radical,<br />

basea<strong>do</strong> na resposta patológica <strong>do</strong> tumos quanto no<br />

adenocarcinoma (Ad), quanto no carcinoma espinocelular<br />

(CEC). Meto<strong>do</strong>s: No perío<strong>do</strong> entre 2005 2011, 63 pacientes<br />

foram submeti<strong>do</strong>s a neodjuvancia, segui<strong>do</strong>s de esofagectomia<br />

com linfadenectomia. Os 2 grupos foram estuda<strong>do</strong>s conforme<br />

estadiamento, mortalidade, resposta patologica e curva de<br />

sobrevivência. Resulta<strong>do</strong>s: 33 casos (52,4%) foram CEC,<br />

incluí<strong>do</strong>s: T2, T3, T4 ou acomentimento linfonodal. Média<br />

de seguimento de 36 meses (6 a 137). Média de idade 54<br />

anos. Não houve mortalidade. Houve diminuição da lesão<br />

em 33/63 (52,8%) e 8 com resposta patológica completa. 13<br />

paciente foram a óbito pela <strong>do</strong>ença (20,6%). Conclusão: A<br />

neoadjuvância parece ser efetiva e segura (sem mortalidade)<br />

em casos seleciona<strong>do</strong>s.<br />

GOSSIPIBOMA INTRA-ABDOMINAL –<br />

RELATO DE CASO<br />

Temário: Cirurgia / Esôfago<br />

Autores: Alex Rodrigues Fonseca / Fonseca, AR / UFMA;<br />

Leandro Carlos Dias Serrão / Serrão, LCD / UFMA; Lícia<br />

Maria Rodrigues Fonseca / Fonseca, LMR / UFMA; Dandara<br />

Costa Lima de Souza / Souza, DCL / UFMA; Renato Simões<br />

Gaspar / Gaspar, RS / UFMA; Rennan Abud Pinheiro Santos<br />

/ Santos, RAP / UFMA; Rayan Haquim Pinheiro Santos /<br />

Santos, RHP / UFPB; Daniel Monte Freire Camelo / Camelo,<br />

DMF / UFMA;<br />

RESUMO<br />

O primeiro relato de corpo estranho intra-ab<strong>do</strong>minal após<br />

laparotomia foi descrito por Wilson em 1884. Gossipiboma é<br />

o termo médico que se refere à massa formada a partir de uma<br />

matriz de algodão confi nada pela reação infl amatória tecidual. Esse<br />

trabalho visa relatar um caso de gossibipoma. Paciente feminino, 24<br />

anos, submetida, em 2003, à herniorrafi a hiatal videolaparoscópica.<br />

Em 2011, iniciou quadro de disfagia progressiva para sóli<strong>do</strong>s e<br />

vômitos pós-prandiais. Ao exame físico apresentava-se in<strong>do</strong>lor à<br />

palpação e sem massas palpáveis. Foram realizadas: en<strong>do</strong>scopia<br />

digestiva alta, seriografi a esôfago-estômago-duodenal e<br />

manometria esofágica, que auxiliaram o diagnóstico de acalásia de<br />

esôfago com consequente esofagectomia distal sem toracotomia.<br />

Na 12ª semana de pós-operatório, a paciente referiu epigastralgia<br />

moderada há duas semanas com disfagia para sóli<strong>do</strong>s e líqui<strong>do</strong>s<br />

e vômitos pós-prandiais. Ao exame físico apresentou abaulamento<br />

e massa <strong>do</strong>lorosa à palpação na região epigástrica. A tomografi a<br />

computa<strong>do</strong>rizada (TC) de abdômen sem contraste demonstrou<br />

massa arre<strong>do</strong>ndada heterogenia à esquerda <strong>do</strong> apêndice xifoide. A<br />

hipótese de gossipiboma ab<strong>do</strong>minal foi confi rmada na laparotomia<br />

exploratória. Com boa evolução clínica, a paciente recebeu alta<br />

hospitalar no 8º dia de pós-operatório. O presente estu<strong>do</strong> mostrou<br />

a importância de se prevenir o gossipiboma através de medidas<br />

técnicas rigorosas durante o ato cirúrgico, evidencia<strong>do</strong> nas altas<br />

taxas de morbidade (50%) e mortalidade (10%).<br />

DIVERTÍCULO GIGANTE DE<br />

ESÔFAGO MÉDIO COM DISFAGIA.<br />

ESOFAGECTOMIA CÉRVICO-<br />

ABDOMINAL<br />

Temário: Cirurgia / Esôfago<br />

Autores: Jorge Alberto Langbeck Ohana / Ohana, JAL / FM-<br />

UFPA; Luigi Carlo da Silva Costa / Costa, LCS / FM-UFPA;<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

Os divertículos médio-esofágicos costumam apresentar<br />

todas as túnicas e são consequentes a linfono<strong>do</strong>s<br />

peribronquicos infl ama<strong>do</strong>s cronicamente, muitas<br />

vezes relaciona<strong>do</strong>s à tuberculose ou histoplasmose.<br />

AlgunsAutores os relacionam com distúrbios motores<br />

esofageanos. Usualmente são assintomáticos, poden<strong>do</strong><br />

manifestar-se clinicamente em situações de infl amação,<br />

geralmente por trauma alimentar. Apresentamos vídeo<br />

<strong>do</strong>cumentan<strong>do</strong> caso de paciente <strong>do</strong> sexo feminino, 69


anos, paraense, com queixas de disfagia há 3 anos,<br />

pioran<strong>do</strong> nos últimos meses, com difi culdades para deglutir<br />

alimentos sóli<strong>do</strong>s. Ao exame de en<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

verifi cou-se presença de volumoso divertículo em 1/3<br />

médio, com resíduos alimentares e infl amação. Realiza<strong>do</strong><br />

esofagograma, o qual confi rmou o acha<strong>do</strong>. Pela perda<br />

de qualidade de vida, a paciente aceitou a proposta<br />

<strong>do</strong> tratamento cirúrgico. Foi preparada clinicamente<br />

e submetida a esofagectomia cérvico-ab<strong>do</strong>minal com<br />

esofagogastroplastia. Evoluiu sem intercorrências e<br />

obteve alta hospitalar no 9º dia de pós-operatório.<br />

TRATAMENTO CIRÚRGICO DE FISTULA<br />

ESOFAGOBRÔNQUICA<br />

Temário: Cirurgia / Esôfago<br />

Autores: Felippe Hauck Mansur / Mansur, FH / UFMG; João<br />

Paulo Lemos da Silveira Santos / Santos, JPLS / UFMG;<br />

Eduar<strong>do</strong> Pirani Zugato / Zugato, EP / UFMG; Paulo Roberto<br />

Savassi Rocha / Savassi-Rocha, PR / UFMG; José Renan da<br />

Cunha Melo / Cunha-Melo, JR / UFMG;<br />

RESUMO<br />

Paciente masculino, 35 anos, foi submeti<strong>do</strong> fun<strong>do</strong>plicatura<br />

a nissen devi<strong>do</strong> <strong>do</strong>ença <strong>do</strong> refl uxo gastresofágico em há<br />

aproximadamente 2 anos, já no pós-operatório imediato<br />

iniciou com queixa de tosse, principalmente após<br />

alimentação. Apresentou 3 episódios de pneumonia<br />

durante um ano e relatos de tossir pedaços de alimentos<br />

feito em refeições anteriores. Realizou EDA que mostrou<br />

um orifício fi stuloso no esôfago distal próximo a linha<br />

Z, depois fez TC tórax que evidenciou trajeto fi stuloso<br />

fi liforme de baixo débito, dirigi<strong>do</strong> entre esôfago distal e o<br />

brônquico <strong>do</strong> segmento basal posterior <strong>do</strong> lobo inferior<br />

esquer<strong>do</strong>. Após realiza<strong>do</strong> propedêutica foi opta<strong>do</strong> por<br />

tratamento en<strong>do</strong>scópico da fístula, sen<strong>do</strong> coloca<strong>do</strong><br />

clipes en<strong>do</strong>scópicos em orifício esofágico da fístula. Três<br />

dias após orifício ter si<strong>do</strong> clipa<strong>do</strong> paciente começou com<br />

episódios de tosse e expectorou os clipes, sen<strong>do</strong> então<br />

opta<strong>do</strong> por tratamento cirúrgico. No procedimento<br />

cirúrgico, após liberação de aderências e parte de válvula<br />

gástrica prévia, foi identifi ca<strong>do</strong> grande fístula, em porção<br />

distal <strong>do</strong> esôfago, que se dirigia para tórax esquer<strong>do</strong>, foi<br />

então realiza<strong>do</strong> secção de fístula com grampea<strong>do</strong>r curvo<br />

cortante próximo ao esôfago e confecciona<strong>do</strong> válvula<br />

gástrica parcial em cima <strong>do</strong> orifício da fístula. Paciente<br />

evoluiu com melhora da tosse já no 1DPO e encontra-se<br />

com boa evolução.<br />

CARCINOMA ESPINOCELULAR DO<br />

TERÇO INFERIOR DO ESÔFAGO –<br />

RELATO DE CASO E REVISÃO<br />

DE LITERATURA<br />

Temário: Cirurgia / Esôfago<br />

Autores: Antonio Vital Neto / Vital Neto, A. / IAMSPE;<br />

Fábio Yoriaki Yamaguchi / Yamaguchi, F.Y. / IAMSPE;<br />

Vladimir Monteiro Soares de Meireles Filho / Meireles Filho,<br />

V.M.S. / IAMSPE; Nagamassa Yamaguchi / Yamaguchi,<br />

N. / IAMSPE; José Roberto Martins de Souza / Souza,<br />

J.R.M / IAMSPE; José Eduar<strong>do</strong> Gonçalves / Gonçalves,<br />

J.G. / IAMSPE; Gilmara Silva Aguiar-Yamaguchi / Aguiar-<br />

Yamaguchi, G.S. / IAMSPE; Rogério Macha<strong>do</strong> Cury / Cury,<br />

R.M. / IAMSPE;<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Introdução: O câncer esofágico é o 3° mais comum <strong>do</strong> trato<br />

digestório. O carcinoma espinocelular (CEC) representa 38%<br />

<strong>do</strong>s cânceres esofágicos, sen<strong>do</strong> a localização no 1/3 inferior<br />

correspondente a 33% <strong>do</strong>s casos. Objetivo: Relatar 1 caso de CEC<br />

primário <strong>do</strong> 1/3 inferior <strong>do</strong> esôfago e analisar da<strong>do</strong>s da literatura<br />

científi ca sobre este tipo de neoplasia. Méto<strong>do</strong>s: Realizou-se<br />

diagnóstico e tratamento de paciente <strong>do</strong> sexo masculino, 60<br />

anos, com CEC <strong>do</strong> 1/3 inferior <strong>do</strong> esôfago em agosto de 2012,<br />

com seguimento pós-operatório até o momento. Analisou-se<br />

ainda literatura científi ca sobre o CEC primário <strong>do</strong> 1/3 inferior <strong>do</strong><br />

esôfago. Resulta<strong>do</strong>s e Conclusão: Paciente foi submeti<strong>do</strong> a<br />

esofagectomia subtotal com linfadenectomia. Evoluiu com fístula<br />

cervical com resolução espontânea (tratamento conserva<strong>do</strong>r)<br />

no 10º dia pós-operatório. O estadiamento foi T3N1M0. No<br />

momento em terapia adjuvante. A literatura científi ca evidencia<br />

que a relação entre homens e mulheres acometi<strong>do</strong>s é de 7:1 e<br />

que as complicações cardiorrespiratórias pós-operatórias são<br />

mais comuns em pacientes com CEC em relação aqueles com<br />

adenocarcinoma. As taxas de sobrevivência em 5 anos para os que<br />

obtêm ressecção curativa é de 31%. Concluiu-se que o CEC e o<br />

adenocarcinoma de 1/3 inferior de esôfago diferem na incidência<br />

de morbidade pós-operatória, mas a mortalidade e as taxas de<br />

sobrevivência foram semelhantes em longo prazo.<br />

59


60<br />

PACIENTES SUBMETIDOS À<br />

PLICATURA GÁSTRICA ASSOCIADA<br />

À FUNDOPLICATURA: ANÁLISE DOS<br />

NÍVEIS PLASMÁTICOS DE GRELINA<br />

NOS PERÍODOS PRÉ E<br />

PÓS-OPERATÓRIO<br />

Temário: Cirurgia / Estômago<br />

Autores: Flávio Heuta Ivano / Ivano FH / Hospital Sugisawa;<br />

Léia de Mello Silva / Silva LM / Hospital Sugisawa; Gerusa<br />

Gabriele Seniski / Seniski GG / Hospital Sugisawa; Micheli<br />

Angelo Chigueira / Chigueira MA / PUC-PR; Antonio Katsumi<br />

Kay / Kay AK / Hospital Sugisawa; Renar Brito Barros / Barros<br />

RB / Hospital Sugisawa; Aline Moraes Menacho / Menacho<br />

AM / Hospital Sugisawa; Robson Matsuda Fernandez /<br />

Fernandez RM / Hospital Sugisawa;<br />

RESUMO<br />

A <strong>do</strong>ença <strong>do</strong> refl uxo gastroesofágico e sua recidiva podem estar<br />

relacionadas com o ganho de peso tardio após cirurgia antirrefl uxo,<br />

com isso, aumentam as chances <strong>do</strong> desenvolvimento de metaplasia<br />

colunar e câncer. A plicatura gástrica associada à fun<strong>do</strong>plicatura<br />

pode ser empregada com o objetivo de tratar o refl uxo e o sobrepeso<br />

ou obesidade. O objetivo deste estu<strong>do</strong> foi avaliar o hormônio grelina<br />

no pré e pós-operatório, bem como a perda de peso e o controle da<br />

<strong>do</strong>ença <strong>do</strong> refl uxo nos pacientes submeti<strong>do</strong>s à gastroplicatura com<br />

fun<strong>do</strong>plicatura. Para isso, foi realizada a cirurgia de gastroplicatura<br />

com fun<strong>do</strong>plicatura vídeo-laparoscópica em oito pacientes. Os<br />

exames en<strong>do</strong>scópicos foram realiza<strong>do</strong>s no pré e no pós-operatório,<br />

bem como a coleta de sangue para a <strong>do</strong>sagem <strong>do</strong> hormônio<br />

grelina. Os resulta<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s mostraram melhora <strong>do</strong>s sintomas <strong>do</strong><br />

refl uxo e das alterações na mucosa em to<strong>do</strong>s os pacientes. A perda<br />

de peso foi signifi cativa. Não houve signifi cância na redução <strong>do</strong>s<br />

níveis plasmáticos de grelina. Assim, a plicatura gástrica foi efi caz<br />

no tratamento da <strong>do</strong>ença <strong>do</strong> refl uxo gastroesofágico e na perda de<br />

peso, mas não houve redução <strong>do</strong> apetite, provavelmente devi<strong>do</strong> a<br />

não diminuição signifi cativa <strong>do</strong>s níveis plasmáticos da grelina.<br />

ÚLCERA GÁSTRICA GIGANTE<br />

Temário: Cirurgia / Estômago<br />

Autores: Luigi Carlo da Silva Costa / Costa, LCS / FM-UFPA;<br />

Jorge Alberto Langbeck Ohana / Ohana, JAL / FM-UFPA;<br />

RESUMO<br />

A úlcera péptica é uma das mais frequentes <strong>do</strong>enças <strong>do</strong> tubo<br />

digestivo. É de distribuição mundial, afeta homens e mulheres<br />

adultos, mas é rara na infância. Atualmente, parece que a<br />

ocorrência da <strong>do</strong>ença está em declínio. Pode ser defi nida como<br />

a perda de substância focal em áreas de mucosa e teci<strong>do</strong>s<br />

subjacentes que mantém contacto com o suco gástrico. É<br />

uma decorrência da ação proteolítica da pepsina secretada<br />

pelo estômago. A úlceras gástricas são encontradas, mais<br />

frequentemente, na pequena curvatura, junto à transição entre<br />

a mucosa <strong>do</strong> antro e a mucosa <strong>do</strong> corpo gástrico. A perda de<br />

substância que caracteriza a úlcera tem, no mínimo, 0,5 cm de<br />

diâmetro e, em geral, não tem diâmetro maior <strong>do</strong> que 2,0 cm,<br />

mas podem ocorrer úlceras maiores (úlceras gigantes). A úlcera<br />

gástrica gigante é uma lesão <strong>do</strong> estomago, de diametro igual ou<br />

superior a 3cm. A foto apresentada foi conseguida após cirurgia<br />

explora<strong>do</strong>ra devi<strong>do</strong> à abdômen agu<strong>do</strong> não-traumático, sen<strong>do</strong><br />

observada úlcera com mais de três centímetros de diâmetro.<br />

ACHADO INCIDENTAL DE GIST<br />

GIGANTE EM HERNIORRAFIA<br />

EPIGÁSTRICA<br />

Temário: Cirurgia / Estômago<br />

Autores: Fabio Vizeu Medaglia Filho / Medaglia Filho, F.V.<br />

/ HNSC; Eduar<strong>do</strong> Andre Bracci Walczewski / Walczewski,<br />

E.A.B. / HNSC; Luiz Carlos Nunes Junior / Nunes, L.C.J. /<br />

HNSC; Luiz Arthur de Quadros / Quadros, L.A. / HNSC;<br />

Enrico Sfoggia / Sfoggia, E. / HNSC;<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

A.S., 74 anos, encaminha<strong>do</strong> de outro serviço devi<strong>do</strong><br />

acha<strong>do</strong> incidental de massa ab<strong>do</strong>minal em epigástrio e HE<br />

durante procedimento de herniorrafi a epigástrica. Paciente<br />

apresentava <strong>do</strong>r ab<strong>do</strong>minal há cerca de 1 ano associa<strong>do</strong> a<br />

emagrecimento de 15 kg em 6 meses, com náuseas, sem<br />

vômitos ou alteração <strong>do</strong> hábito intestinal. Em uso contínuo<br />

de morfi na para alívio sintomático. Durante laparotomia por<br />

possível hérnia epigástrica, foi comprovada massa ab<strong>do</strong>minal<br />

acometen<strong>do</strong> andar superior <strong>do</strong> ab<strong>do</strong>me. Fez-se EDA sem<br />

acha<strong>do</strong>s de lesão de mucosa gástrica, com abaulamento<br />

extrínseco em grande curvatura. Na TC de ab<strong>do</strong>me total<br />

evidenciou-se massa em epigástrio extendida para HE,<br />

acometen<strong>do</strong> grande curvatura gástrica e cólon transverso,<br />

sem planos de clivagem visíveis ao exame. Após compensação


clínica e melhora <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> nutricional, submeteu-se a<br />

laparotomia explora<strong>do</strong>ra, sen<strong>do</strong> evidencia<strong>do</strong> tumor gástrico<br />

volumoso, acometen<strong>do</strong> cólon transverso, grande omento<br />

e veia esplênica, bem delimita<strong>do</strong>, com metástase hepática<br />

em loco esquer<strong>do</strong>. Procedi<strong>do</strong> gastrectomia parcial em<br />

cunha (retirada da grande curvatura), esplenectomia,<br />

omentectomia, colectomia parcial a Hartman com retirada em<br />

monobloco e hepatectomia esquerda. Paciente apresentou<br />

evolução satisfatória e obteve alta no 18° PO. O resulta<strong>do</strong> <strong>do</strong><br />

AP foi de tumor mesenquimal sugestivo de GIST, e enviada<br />

peça para IH. O resulta<strong>do</strong> foi positivo para GIST com CD 117<br />

+, com mais de 5 mitoses por campo.<br />

DIVERTICULOSE JEJUNAL<br />

ASSOCIADA À ADENOCARCINOMA<br />

GÁSTRICO – RELATO DE CASO<br />

Temário: Cirurgia / Estômago<br />

Autores: Carleno da Silva Costa / Costa, CS / UFPA; Bernard<br />

Costa Favacho / Favacho, BC / UFPA; Luigi Carlo da Silva<br />

Costa / Costa, LCS / UFPA; Michel Washington Calabria<br />

Car<strong>do</strong>so / Car<strong>do</strong>so, MWC / UFPA; Alessandra Brasil / Martins,<br />

ABF / HNMD; Thais Car<strong>do</strong>ni / Car<strong>do</strong>ni, TS / HNMD; Fausto<br />

Luiz Orsi / Orsi, FL / HNMD; Javert <strong>do</strong> Carmo Azeve<strong>do</strong> Filho<br />

/ Filho, JCA / HNMD;<br />

RESUMO<br />

Ao contrário da <strong>do</strong>ença diverticular <strong>do</strong>s cólons, os<br />

divertículos não colônicos são muito mais raros. Objetivase<br />

relatar um caso de divertículose jejunal em paciente com<br />

adenocarcinoma gástrico submeti<strong>do</strong> a tratamento cirúrgico.<br />

Relato de caso: Paciente G.M.O, sexo masculino, 89<br />

anos, foi admiti<strong>do</strong> com quadro de síndrome consumptiva,<br />

anêmico, com queixa de dispepsia, vômitos e anorexia.<br />

Realizou en<strong>do</strong>scopia digestiva alta, revelan<strong>do</strong> lesão em antro<br />

gástrico sugestiva de neoplasia tipo Bormann II, confi rma<strong>do</strong><br />

por estu<strong>do</strong> anátomopatológico como sen<strong>do</strong> adenocarcinoma<br />

gástrico moderadamente diferencia<strong>do</strong>. Após completo<br />

estadiamento, optou-se pelo tratamento cirúrgico. Durante a<br />

gastrectomia parcial, foi evidenciada diverticulose de jejuno<br />

difusa. A cirurgia progrediu normalmente, com reconstrução<br />

<strong>do</strong> trânsito pela técnica de Riachel-Polia e enteroenterostomia<br />

a Braun. O paciente evoluiu sem intercorrências, receben<strong>do</strong><br />

alta hospitalar no 7º dia pós-operatório. Conclui-se que a<br />

diverticulose jejunal tem baixa prevalência (0,6% a 2,3%),<br />

sen<strong>do</strong> de difícil diagnóstico e quadro clínico inespecífi co ou<br />

ausente. O acha<strong>do</strong> desta patologia não interferiu na técnica<br />

intraoperatória, bem como nos resulta<strong>do</strong>s da anastomose<br />

gastrojejunal em curto prazo de tempo. Sua associação já foi<br />

descrita na literatura com adenocarcinoma de ceco, porém<br />

até o momento não foram encontra<strong>do</strong>s relatos em relação à<br />

presença concomitante com adenocarcinoma gástrico.<br />

TRICOBEZOAR GÁSTRICO GIGANTE<br />

ASSOCIADO À GESTAÇÃO COM<br />

EVOLUÇÃO A TERMO<br />

Temário: Cirurgia / Estômago<br />

Autores: Luigi Carlo da Silva Costa / Costa, LCS / FM-UFPA;<br />

Jorge Alberto Langbeck Ohana / Ohana, JAL / FM-UFPA;<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Bezoares, corpos estranhos impacta<strong>do</strong>s no TGI após ingestão<br />

e acúmulo destes, sobretu<strong>do</strong> no estômago. Sua incidência é de<br />

1% em nossa população. Em mulheres, 90% são tricobezoares<br />

por tricotilomania. Determinam distúrbios digestivos, sen<strong>do</strong><br />

considera<strong>do</strong>s como diferenciais propedêuticos, mesmo<br />

sen<strong>do</strong> raros. Apresenta-se um caso de tricobezoar gástrico<br />

gigante em paciente gestante, com distúrbio psiquiátrico,<br />

tricotilomania, aborda<strong>do</strong> cirurgicamente durante o momento<br />

<strong>do</strong> parto. Registramos a incomum ocorrência simultânea<br />

das situações e a evolução a termo da gestação. MNB, 21<br />

anos, paraense, admitida no HFSCMPA com 34 semanas<br />

de gestação, com volumosa massa em regiões epigástrica e<br />

mesogástrica e dispepsia leve. Submetida a exame de EDA<br />

e visto volumoso tricobezoar por toda a câmara gástrica. A<br />

paciente tinha componente psiquiátrico com antecedente<br />

de tratamento cirúrgico para retirada de tricobezoar<br />

gástrico, consequente à tricotilomania. Viabilidade fetal foi<br />

considerada normal e as equipes obstétrica e cirúrgica<br />

optaram pela abordagem no momento <strong>do</strong> parto. Cesariana<br />

sem intercorrências. Realizada laparotomia mediana supraumbilical<br />

e gastrotomia longitudinal sen<strong>do</strong> retira<strong>do</strong> tricobezoar<br />

de 1.800 kg. Realizada a gastrorrafi a e a síntese <strong>do</strong>s planos<br />

ab<strong>do</strong>minais. A meto<strong>do</strong>logia foi revisional com Relato de caso.<br />

Mãe e neonato evoluíram sem intercorrências obten<strong>do</strong> alta<br />

hospitalar. Mãe foi encaminhada a tratamento psiquiátrico.<br />

Chamou atenção o mínimo impacto nutricional sobre ambos.<br />

61


62<br />

ALTERAÇÕES ANATOMOPATOLÓGICAS<br />

NA MUCOSA GÁSTRICA<br />

DECORRENTES DA TERAPÊUTICA<br />

PROLONGADA COM INIBIDORES<br />

DA H+K+/ATPASE (IBP): ESTUDO<br />

EXPERIMENTAL X ESTUDOS CLÍNICOS<br />

Temário: Cirurgia / Estômago<br />

Autores: Iure Kalinine Ferraz de Souza / Souza, IKF / UFOP<br />

/ UNIFENAS-BH; Alcino Lázaro da Silva / Lázaro da Silva,<br />

A / UFMG; Atsunobu Misumi / Misumi, A / Kumamoto<br />

University, Japan; Alex Araújo / Araújo, A / UNIFENAS-BH;<br />

Orlan<strong>do</strong> Barreto Zocratto / Zocratto, OB / UFOP; Gustavo<br />

Meirelles Ribeiro / Ribeiro, GM / UFOP;<br />

RESUMO<br />

Diversos estu<strong>do</strong>s tem alerta<strong>do</strong> sobre a ocorrência de alterações<br />

anátomo-patológicas na mucosa gástrica decorrentes da terapêutica<br />

prolongada com inibi<strong>do</strong>res da H+K+/ATPase (IBP). O objetivo deste<br />

trabalho é apresentar uma Discussão acerca <strong>do</strong>s efeitos adversos <strong>do</strong><br />

uso prolonga<strong>do</strong> <strong>do</strong>s IBP sobre a mucosa gástrica, correlacionan<strong>do</strong><br />

os resulta<strong>do</strong>s de um estu<strong>do</strong> experimental, com aqueles de alguns<br />

estu<strong>do</strong>s clínicos recentes. Em 2001, Souza et al mostraram que<br />

o uso contínuo de pantoprazol por 15 semanas reduziu a área de<br />

mucosa com células parietais e aumentou a área de mucosa não<br />

oxíntica no estômago de ratos Wistar. Hage et al. (2003) mostraram<br />

que a quantidade de secreção de gastrina e seu alto nível plasmático<br />

parecem acelerar a proliferação das células ECL. Rindi et al. (2005)<br />

confi rmaram a associação entre hiperplasia das células ECL e<br />

concentrações elevadas de gastrina em pacientes trata<strong>do</strong>s com<br />

rabeprazol ou omepraz ol. Lundell e et al. (2005) concluíram que<br />

pacientes em o uso prolonga<strong>do</strong> de omeprazol apresentam estímulo<br />

proliferativo para as células endócrinas e que nos pacientes H.<br />

-positivos, há mudanças no padrão da infl amação e atrofi a da<br />

mucosa. Consideran<strong>do</strong> que os estu<strong>do</strong>s clínicos cita<strong>do</strong>s neste trabalho<br />

não são tão conclusivos quanto aqueles experimentais, permanece a<br />

preocupação quanto os possíveis efeitos sobre a mucosa gástrica<br />

decorrentes <strong>do</strong> tratamento prolonga<strong>do</strong> com os IBP. Novos estu<strong>do</strong>s<br />

devem ser realiza<strong>do</strong>s para melhor esclarecer esta importante questão.<br />

PACIENTE COM DIAGNÓSTICO DE<br />

HÉRNIA DE HIATO E ÚLCERAS DE<br />

CAMERON – RELATO DE CASO E<br />

REVISÃO DA LITERATURA<br />

Temário: Cirurgia / Estômago<br />

Autores: Uirá Fernandes Teixeira / Teixeira, UF / UFCSPA;<br />

Fábio Luiz Waechter / Waechter, FL / UFCSPA; Marcos<br />

Bertozzi Gol<strong>do</strong>ni / Gol<strong>do</strong>ni, MB / UFCSPA; Ricar<strong>do</strong> Cechin<br />

Garay / Garay, RC / UFCSPA; Tiago Royer / Royer, T /<br />

UFCSPA; Tiele Nogueira / Nogueira, T / UFCSPA; José Artur<br />

Sampaio / Sampaio, JA / UFCSPA; Paulo Roberto Ott Fontes<br />

/ Fontes, PRO / UFCSPA;<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

Introdução: Úlceras de Cameron são lesões crônicas dispostas<br />

sobre as pregas da mucosa gástrica, ao nível da impressão<br />

diafragmática, em pacientes porta<strong>do</strong>res de hérnia hiatal. O<br />

diagnóstico ocorre após a realização de en<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

(EDA) em pacientes que apresentam desconforto pela presença<br />

da hérnia e sintomas de <strong>do</strong>ença <strong>do</strong> refl uxo gastroesofágico<br />

(DRGE). Estas úlceras podem levar a complicações, como<br />

sangramento agu<strong>do</strong> ou recidivante além de levar a um quadro de<br />

anemia ferropriva. Relato de caso: Mulher de 80 anos procura<br />

emergência hospitalar em decorrência de episódios recorrentes<br />

de hematêmese. Realiza<strong>do</strong> EDA que visualizou imensa hérnia<br />

hiatal encarcerada, úlceras isquêmicas e estômago em taça.<br />

Investigação foi complementada por estu<strong>do</strong> contrasta<strong>do</strong>. A<br />

paciente foi submetida a tratamento cirúrgico, com correção<br />

da hérnia, hiatoplastia e realização de fun<strong>do</strong>plicatura à Nissen.<br />

Manti<strong>do</strong> tratamento com inibi<strong>do</strong>r de bomba de próton, com boa<br />

evolução pós-operatória e em seguimento de 1 ano. Nova EDA<br />

evidencian<strong>do</strong> cicatrização completa das úlceras e ausência de<br />

hérnia ou DRGE. Discussão: A presença de úlceras de Cameron<br />

dá-se mais em pacientes com diagnóstico prévio de hérnia hiatal,<br />

sen<strong>do</strong> confi rmada com a realização de en<strong>do</strong>scopia digestiva alta.<br />

A localização mais frequente deste tipo de lesões é na vertente da<br />

pequena curvatura, ao nível <strong>do</strong> hiato diafragmático. Conclusão:<br />

A cirurgia segue como boa opção para casos irresponsivos ao<br />

tratamento conserva<strong>do</strong>r.<br />

FÍSTULA GASTROCUTÂNEA PÓS-<br />

GASTRECTOMIA LAPAROSCÓPICA EM<br />

SLEEVE PARA TRATAMENTO DE<br />

OBESIDADE MÓRBIDA<br />

Temário: Cirurgia / Estômago<br />

Autores: Uirá Fernandes Teixeira / Teixeira, UF / UFCSPA;<br />

Fábio Luiz Waechter / Waechter, FL / UFCSPA; Marcos<br />

Bertozzi Gol<strong>do</strong>ni / Gol<strong>do</strong>ni, MB / UFCSPA; Ricar<strong>do</strong> Cechin


Garay / Garay, RC / UFCSPA; Tiago Royer / Royer, T /<br />

UFCSPA; Tiele Nogueira / Nogueira, T / UFCSPA; José Artur<br />

Sampaio / Sampaio, JA / UFCSPA; Paulo Roberto Ott Fontes<br />

/ Fontes, PRO / UFCSPA;<br />

RESUMO<br />

Introdução: A cirurgia bariátrica vem se difundin<strong>do</strong> como<br />

um mo<strong>do</strong> de tratar a obesidade. As técnicas mais utilizadas é<br />

o bypass gástrico em Y-de-Roux emergin<strong>do</strong> a gastrectomia<br />

laparoscópica em sleeve (GLS) como alternativa. Relato <strong>do</strong><br />

caso: Feminino, 31 anos, IMC: 36kg/m², sem comorbidades,<br />

foi submetida a GLS em 20/04/11, receben<strong>do</strong> alta 48<br />

horas depois. No dia 27/04/11 começou a sentir <strong>do</strong>r<br />

ab<strong>do</strong>minal em hipocôndrio esquer<strong>do</strong>, taquipneia, su<strong>do</strong>rese<br />

e palidez. Realizou esofagograma indican<strong>do</strong> fístula na junção<br />

esofagogástrica. Após 5 horas, inicou com <strong>do</strong>r peri-umbilical,<br />

hipotensão e hematêmese. Paciente foi levada instável à CTI.<br />

Feita en<strong>do</strong>scopia para colocação de sonda nasojejunal e<br />

detecta<strong>do</strong> pneumotórax, prontamente drena<strong>do</strong>. Realizada<br />

laparotomia com esplenectomia e drenagem da cavidade.<br />

Seguiu com nutrição parenteral e enteral, apresentan<strong>do</strong><br />

boa evolução após 30 dias de CTI, ten<strong>do</strong> alta com fístula<br />

presente drenan<strong>do</strong> 10-160ml de secreção sem bile. A GLS<br />

é um procedimento tecnicamente mais fácil que o BGRY.<br />

A GLS apresenta resulta<strong>do</strong>s signifi cativamente melhores<br />

tanto na perda de peso quanto no controle da fome em um<br />

perío<strong>do</strong> de 1 a 3 anos. As fístulas, geralmente, ocorrem nas<br />

proximidades <strong>do</strong> ângulo de His e da junção esofagogástrica.<br />

Conclusão: A formação de fístulas pós-GLS, apesar de ser<br />

uma complicação infrequente, mostra-se potencialmente<br />

fatal, deven<strong>do</strong> ser prontamente identifi cada.<br />

DIAGNÓSTICO E MANEJO DA<br />

FÍSTULA GASTROCÓLICA: UMA RARA<br />

COMPLICAÇÃO DA GASTROSTOMIA<br />

ENDOSCÓPICA PERCUTÂNEA<br />

Temário: Cirurgia / Estômago<br />

Autores: Silvio Jose de Lucena Dantas / Dantas, SJL / UnP;<br />

Matheus Oliveira da Silva / da Silva, MO / UFRN; Luisa de<br />

Paiva Dantas / Dantas, LP / UnP; Lisieux de Lourdes Martins<br />

Nobrega / Nobrega, LLM / UnP; Rafael Franco Duarte Brito<br />

/ Brito, RFD / UFRN; Igor Moreira Hazboun / Hazboun, IM /<br />

UFRN; Ana Beatriz Araujo Gomes Meira Lima / Lima, ABAGM /<br />

UnP; Andressa Katarinne Cunha Siminea / Siminea, AKC / UnP;<br />

RESUMO<br />

Introdução: A fístula gastrocólica é uma rara complicação<br />

da Gastrostomia En<strong>do</strong>scópica Percutânea (GEP). Ocorre<br />

quan<strong>do</strong> o cólon transverso se interpõe inadvertidamente<br />

entre o estômago e a parede ab<strong>do</strong>minal, sen<strong>do</strong> atingi<strong>do</strong><br />

durante o procedimento. Objetivos: Relatar quatro casos de<br />

fístula gastrocólica pós-gastrostomia (GTM), diagnostica<strong>do</strong>s<br />

e trata<strong>do</strong>s em nossa instituição. Meto<strong>do</strong>s: Follow-up <strong>do</strong>s<br />

<strong>do</strong>entes previamente submeti<strong>do</strong>s a GEP. Relato: Os quatro<br />

casos foram diagnostica<strong>do</strong>s após a troca <strong>do</strong> catéter de GTM,<br />

quan<strong>do</strong> passaram a apresentar diarreia logo após o reinício<br />

da dieta. O estu<strong>do</strong> contrata<strong>do</strong> <strong>do</strong> estômago através <strong>do</strong><br />

tubo de gastrostomia logo após administração de contraste<br />

revelou passagem <strong>do</strong> contraste diretamente para o cólon<br />

transverso, sem contrastar o estomago. Acor<strong>do</strong>u-se em<br />

três casos uma conduta expectante associa<strong>do</strong> ao suporte<br />

nutricional parenteral total e em um <strong>do</strong>s casos optou-se por<br />

abordagem cirúrgica. Discussão: A fístula gastrocólica é<br />

uma rara complicação da GEP. Os pacientes geralmente<br />

são assintomáticos, apresentan<strong>do</strong> sintomas após a troca <strong>do</strong><br />

catéter, quan<strong>do</strong> é inseri<strong>do</strong> no cólon. Essa complicação pode<br />

ser tratada por remoção <strong>do</strong> catéter para permitir o fechamento<br />

da fístula. Algumas vezes pode ser realizada Gastrostomia<br />

convencional com correção da fístula. Conclusão: O<br />

diagnóstico dessa complicação é clínico e complementa<strong>do</strong> por<br />

imagem. A conduta expectante foi mais segura, permitin<strong>do</strong> a<br />

resolução da fístula em 10 dias.<br />

ESTUDO EM 195 CASOS DE<br />

PACIENTES SUBMETIDOS A<br />

GASTRECTOMIA NO HOSPITAL<br />

UNIVERSITÁRIO WALTER CANTÍDIO –<br />

HUWC<br />

Temário: Cirurgia / Estômago<br />

Autores: Sérgio Luiz Araruna da Silva / Silva, SLA / UFC;<br />

Fernan<strong>do</strong> Antônio Siqueira Pinheiro. / Pinheiro, FAS. / UFC;<br />

Bruna Silva Ciarlini / Ciarlini, BS / UFC; Guilherme Car<strong>do</strong>so<br />

Fernandes / Fernandes, GC / UFC;<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Introdução: A gastrectomia tem potencial curativo para<br />

neoplasias gástricas (NG). A escolha <strong>do</strong> tipo de cirurgia<br />

63


64<br />

envolve inúmeros fatores. Objetivo: Analisar o perfi l de<br />

pacientes quanto a da<strong>do</strong>s clínicos, características <strong>do</strong> tumor,<br />

tipo de gastrectomia/ reconstrução, complicações e óbitos.<br />

Méto<strong>do</strong>s/ Casuística: Prontuários de pacientes submeti<strong>do</strong>s<br />

à gastrectomia no HUWC, Janeiro de 2005 a Dezembro de<br />

2010. Protocolo objetivo, análise no EpiInfo, uso <strong>do</strong> teste<br />

qui-quadra<strong>do</strong>. Resulta<strong>do</strong>s: Dos 195 pacientes: 66,3%,<br />

homens; 77,9%, >50 anos. História familiar de NG, 13,3%.<br />

Hábitos: 57,4% tabagismo; 45,1% etilismo. Sintomatologia:<br />

71,8% <strong>do</strong>r epigástrica; 31,8% empachamento. Exames<br />

complementares: 83,7% das en<strong>do</strong>scopias, sugestivas<br />

de neoplasia. Adenocarcinoma (AdC), 89,7%; linfoma,<br />

3,1%. Entre os AdC: tipo intestinal, 60,3%; difuso, 39,7%.<br />

Borrmann: II, 24,4%; III, 61,5%. Estádio T4, 48,8%; T3, 29,1%.<br />

Metástase, 26%. Localização: antro, 55,2%; corpo gástrico,<br />

36,4%. Tratamento: gastrectomia total (GT), 42,9%; parcial,<br />

57,1%. Reconstrução: Y de Roux, 42,1%; Bilroth II, 55,2%.<br />

Complicações: 19%, infecção, 11,2%; óbitos imediatos, 11,2%.<br />

A taxa de complicações relacionadas a GT foi de 31,3% e<br />

a parcial, 15,7% (p=0,021). Conclusão: Da<strong>do</strong>s clínicoepidemiológicos<br />

condizentes com a literatura. Signifi cativa<br />

presença de lesões em estadio avança<strong>do</strong>. A maior taxa de<br />

complicações relacionadas à GT sugere pior prognóstico<br />

em procedimentos mais radicais e maior agressividade <strong>do</strong>s<br />

tumores proximais.<br />

PERFIL CLÍNICO E EPIDEMIOLÓGICO<br />

DE PACIENTES COM<br />

ADENOCARCINOMA GÁSTRICO<br />

T4B ATENDIDOS NO HOSPITAL<br />

UNIVERSITÁRIO JOÃO DE BARROS<br />

BARRETO – BELÉM/PARÁ<br />

Temário: Cirurgia / Estômago<br />

Autores: Carleno da Silva Costa / Costa, CS / SCGAD/HUJBB/<br />

UFPA; Bernard Costa Favacho / Favacho, BC / SCGAD/<br />

HUJBB/UFPA; Luigi Carlo da Silva Costa / Costa, LCS /<br />

SCGAD/HUJBB/UFPA; Geral<strong>do</strong> Ishak / Ishak, G / SCGAD/<br />

HUJBB/UFPA; Paulo Pimentel de Assumpção / Assumpção,<br />

PP / SCGAD/HUJBB/UFPA; Ives Uchôa de Azeve<strong>do</strong> /<br />

Azeve<strong>do</strong>, IU / SCGAD/HUJBB/UFPA; Pedro Antonio Mufarrej<br />

Hage / Hage, PAM / SCGAD/HUJBB/UFPA; Thais Tapajós<br />

Gonçalves / Gonçalves, TT / SCGAD/HUJBB/UFPA;<br />

RESUMO<br />

Introdução: A mais recente estimativa mundial apontou a<br />

ocorrência de cerca de 1 milhão de casos novos de câncer (CA)<br />

de estômago para o ano de 2008, confi guran<strong>do</strong>-se como a quarta<br />

causa mais comum de CA. O diagnóstico geralmente é feito na<br />

fase avançada de progressão da <strong>do</strong>ença. Objetivo: Identifi car<br />

os aspectos clínicos e epidemiológicos de pacientes com<br />

adenocarcinoma gástrico T4b. Méto<strong>do</strong>s: Estu<strong>do</strong> observacional,<br />

transversal <strong>do</strong> tipo retrospectivo avalian<strong>do</strong> pacientes atendi<strong>do</strong>s<br />

no Serviço de Cirurgia Geral e <strong>do</strong> <strong>Aparelho</strong> <strong>Digestivo</strong> <strong>do</strong> Hospital<br />

Universitário João de Barros Barreto, em 12 anos. Resulta<strong>do</strong>s:<br />

Dos 27 pacientes, 81,5% eram <strong>do</strong> sexo masculino. Dentre as<br />

ocupações mais frequentes, 14,8% eram agricultores e 14,8%<br />

eram <strong>do</strong>mésticas. A faixa etária variou de 38 a 87 anos, com<br />

média de 58,78 anos. A maioria <strong>do</strong>s pacientes eram procedentes<br />

<strong>do</strong> interior <strong>do</strong> Pará (55,6%). O tempo entre início <strong>do</strong>s sintomas e<br />

acesso ao serviço de saúde variou de 1 a 120 meses, com média<br />

de 12,5 meses. Os sinais e sintomas mais prevalentes foram<br />

perda de peso (85,2%), epigastralgia (81,5%), vômitos (59,3%) e<br />

plenitude gástrica (44,4%). Dentre os fatores de risco pesquisa<strong>do</strong>s<br />

o tabagismo foi o mais frequente (40,7%). Conclui-se que as<br />

características clínicas e epidemiológicas foram semelhantes aos<br />

estu<strong>do</strong>s publica<strong>do</strong>s e a demora no acesso ao serviço poderia ser<br />

justifi cada pela difi culdade de deslocamento <strong>do</strong>s pacientes, pelo<br />

início tardio <strong>do</strong>s sintomas e pela precariedade no atendimento<br />

básico de saúde.<br />

RESULTADOS CIRÚRGICOS EM<br />

PACIENTES COM ADENOCARCINOMA<br />

GÁSTRICO T4B: ESTUDO<br />

RETROSPECTIVO COM 27 PACIENTES<br />

Temário: Cirurgia / Estômago<br />

Autores: Carleno da Silva Costa / Costa, CS / SCGAD/HUJBB/<br />

UFPA; Bernard Costa Favacho / favacho, BC / SCGAD/<br />

HUJBB/UFPA; Luigi Carlo da Silva Costa / Costa, LCS /<br />

SCGAD/HUJBB/UFPA; Geral<strong>do</strong> Ishak / Ishak, G / SCGAD/<br />

HUJBB/UFPA; Paulo Pimentel de Assumpção / Assumpção,<br />

PP / SCGAD/HUJBB/UFPA; Carlos Onete Coelho Moreira<br />

/ Moreira,COC / SCGAD/HUJBB/UFPA; Pedro Antonio<br />

Mufarrej Hage / Hage, PAM / SCGAD/HUJBB/UFPA; Thais<br />

Tapajós Gonçalves / Gonçalves, TT / SCGAD/HUJBB/UFPA;<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

Introdução: A neoplasia gástrica é uma <strong>do</strong>ença heterogênea<br />

e multifatorial, com a incidência e mortalidade varian<strong>do</strong>


geografi camente. Aproximadamente 60% <strong>do</strong>s diagnósticos<br />

ocorrem em estádios avança<strong>do</strong>s. Existe controvérsia em relação<br />

a melhor abordagem cirúrgica terapêutica para o tratamento<br />

de pacientes com adenocarcinoma gástrico T4b. Objetivo:<br />

Avaliar os resulta<strong>do</strong>s cirúrgicos de pacientes submeti<strong>do</strong>s à<br />

ressecção de múltiplos órgãos para tratamento <strong>do</strong> câncer<br />

gástrico T4b. Méto<strong>do</strong>s: Estu<strong>do</strong> observacional, transversal<br />

<strong>do</strong> tipo retrospectivo avalian<strong>do</strong> 27 pacientes atendi<strong>do</strong>s no<br />

Serviço de Cirurgia Geral e <strong>do</strong> <strong>Aparelho</strong> <strong>Digestivo</strong> <strong>do</strong> Hospital<br />

Universitário João de Barros Barreto, em um perío<strong>do</strong> de 12<br />

anos. Resulta<strong>do</strong>s: 81,5% <strong>do</strong>s pacientes eram <strong>do</strong> sexo<br />

masculino e a média de idade foi de 58,78%. O acometimento<br />

da porção distal <strong>do</strong> estômago foi a mais frequente (44,4%),<br />

sen<strong>do</strong> o pâncreas o órgão mais frequentemente envolvi<strong>do</strong><br />

(29,6%). Gastrectomia total foi realizada em 48,1% <strong>do</strong>s casos.<br />

A cirurgia de caráter paliativo (R1/R2) foi realizada em 63%<br />

<strong>do</strong>s casos. Quanto ao tipo histológico, 66,7% <strong>do</strong>s casos<br />

foram <strong>do</strong> tipo difuso. Em 51,5% <strong>do</strong>s pacientes ocorreram<br />

complicações pós-operatórias. A mortalidade cirúrgica foi de<br />

25,9%. A sobrevida em 6 meses foi de 63,27%. Conclui-se<br />

que a mortalidade cirúrgica foi elevada, entretanto a sobrevida<br />

apresentou números comparáveis a literatura.<br />

PRINCIPAIS COMPLICAÇÕES<br />

ASSOCIADAS AO TRATAMENTO<br />

CIRÚRGICO DO CÂNCER GÁSTRICO<br />

LOCALMENTE AVANÇADO<br />

Temário: Cirurgia / Estômago<br />

Autores: Carleno da Silva Costa / Costa, CS / SCGAD/<br />

HUJBB/UFPA; Bernard Costa Favacho / Favacho, BC /<br />

SCGAD/HUJBB/UFPA; Luigi Carlo da Silva Costa / Costa,<br />

LCS / SCGAD/HUJBB/UFPA; Geral<strong>do</strong> Ishak / Ishak, G<br />

/ SCGAD/HUJBB/UFPA; Paulo Pimentel de Assumpção<br />

/ Assumpção, PP / SCGAD/HUJBB/UFPA; Luiz Alberto<br />

Rodrigues de Moraes / Moraes, LAR / SCGAD/HUJBB/<br />

UFPA; Pedro Antonio Mufarrej Hage / Hage, PAM / SCGAD/<br />

HUJBB/UFPA; Thais Tapajós Gonçalves / Gonçalves, TT /<br />

SCGAD/HUJBB/UFPA;<br />

RESUMO<br />

Introdução: Aproximadamente 60% <strong>do</strong>s diagnósticos de<br />

neoplasia gástrica ocorrem nos estádios III ou IV. Nesses <strong>do</strong>entes<br />

o único tratamento potencialmente curativo consiste na realização<br />

de procedimento cirúrgico. A gastrectomia é considerada<br />

um procedimento de alto nível de complexidade, e deve ser<br />

realizada em hospitais de referência, pois apresenta índices de<br />

morbidade e mortalidade não desprezíveis. Objetivo: Identifi car<br />

as principais complicações pós-operatórias nos pacientes com<br />

adenocarcinoma gástrico T4b. Méto<strong>do</strong>s: Estu<strong>do</strong> observacional,<br />

transversal <strong>do</strong> tipo retrospectivo avalian<strong>do</strong> pacientes atendi<strong>do</strong>s<br />

no Serviço de Cirurgia Geral e <strong>do</strong> <strong>Aparelho</strong> <strong>Digestivo</strong> <strong>do</strong> Hospital<br />

Universitário João de Barros Barreto, em 12 anos. Resulta<strong>do</strong>s: Em<br />

nossa amostra, 51,5% <strong>do</strong>s pacientes apresentaram complicações,<br />

como: fístula/deiscência em 7 pacientes (25,9%), pneumonia 6<br />

(22,2%), choque séptico 5 (18,5%), sangramentos 3 (11,1%),<br />

infecção de sítio cirúrgico 3 (11,1%), peritonite 2 (7,4%) e derrame<br />

pleural 1 (3,7%). A análise estatística demonstrou associação<br />

signifi cativa entre mortalidade cirúrgica e a ocorrência de:<br />

fístula/deiscência (P=0,0496), choque séptico (P=0,0089)<br />

e sangramento (P=0,0120). Houve tendência a associação<br />

entre mortalidade cirúrgica e peritonite (P=0,0598). Concluise<br />

que a gastrectomia no câncer gástrico é um procedimento<br />

cirúrgico que requer a experiência <strong>do</strong> cirurgião, de sua equipe,<br />

empregan<strong>do</strong> técnica cirúrgica aprimorada para minimizar as<br />

complicações pós-operatórias.<br />

TRICOBEZOAR GÁSTRICO – RELATO<br />

DE CASO<br />

Temário: Cirurgia / Estômago<br />

Autores: Natália de Sampaio Brandão / BRANDÃ0, N. S. /<br />

UESPI; Karla Nobre Alves / ALVES, K.N. / UESPI; Nayana<br />

de Carvalho Braga / BRAGA, N.C. / UESPI; Mírian Perpétua<br />

Palha Dias Parente / PARENTE, M.P.P.D. / UESPI; José Miguel<br />

Luz Parente / PARENTE, J.M.L. / UFPI; Adelmar Neiva de<br />

Sousa Sobrinho / SOBRINHO, A.N.S. / UESPI; Camila Sá de<br />

Melo Campos / CAMPOS, C.S.M / UESPI; Gustavo Noleto<br />

Santos / SANTOS, G.N. / UESPI;<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Introdução: Bezoar se defi ne como toda substância estranha<br />

acumulada no estômago, mas que eventualmente migra para o<br />

intestino delga<strong>do</strong>. Estes são raros, sen<strong>do</strong> encontra<strong>do</strong>s em menos<br />

de 1% da população. Os tricobezoares, que são aglomera<strong>do</strong>s de<br />

cabelos, ocorrem mais frequentemente em mulheres abaixo <strong>do</strong>s<br />

30 anos, com história de tricofagia em até 50% <strong>do</strong>s casos. Os<br />

sintomas estão na dependência de sua localização e tamanho. A<br />

comprovação diagnóstica <strong>do</strong> bezoar é feita por en<strong>do</strong>scopia digestiva<br />

alta.O tratamento pode ser conserva<strong>do</strong>r ou cirúrgico. Relato<br />

65


66<br />

de caso: A<strong>do</strong>lescente <strong>do</strong> sexo feminino, 16 anos, apresentava<br />

plenitude pós-prandial, <strong>do</strong>r epigástrica, vômitos, saciedade precoce<br />

e emagrecimento signifi cativo. No exame físico foi detectada<br />

massa palpável na região epigástrica, in<strong>do</strong>lor e não depressível<br />

à compressão. Foi relata<strong>do</strong> que desde os 8 anos a paciente tinha<br />

o hábito de morder e deglutir os cabelos, embora não tenha si<strong>do</strong><br />

detectada alopécia. Exame psiquiátrico não constatou transtornos<br />

mentais. A EDA revelou volumoso tricobezoar ocupan<strong>do</strong> toda a<br />

luz gástrica. A paciente foi submetida à intervenção cirúrgica por<br />

laparotomia mediana, gastrotomia e remoção <strong>do</strong> tricobezoar. Houve<br />

recuperação <strong>do</strong> quadro de desnutrição e a paciente deixou deglutir<br />

cabelos. Conclusão: Os bezoares são raros, mas o tricobezoar é<br />

a forma mais comum encontrada na infância e a<strong>do</strong>lescência. Na<br />

suspeita clínica, o diagnóstico deve ser o mais precoce possível para<br />

efetivo tratamento e benefício <strong>do</strong> paciente.<br />

GASTROSTOMIA CIRÚRGICA:<br />

INDICAÇÕES ATUAIS E<br />

COMPLICAÇÕES EM UM HOSPITAL<br />

UNIVERSITÁRIO<br />

Temário: Cirurgia / Estômago<br />

Autores: Christophe Bezerra Anselmo / Anselmo, CB /<br />

UNICAMP; Lílian Vital Pinheiro / Pinheiro, LV / UNICAMP;<br />

Valdir Tercioti Junior / Tercioti Junior, V / UNICAMP; Luiz<br />

Roberto Lopes / Lopes, LR / UNICAMP; João de Souza<br />

Coelho Neto / Coelho Neto, JS / UNICAMP; Nelson Adami<br />

Andreollo / Andreollo, NA / UNICAMP;<br />

RESUMO<br />

Introdução: Gastrostomias cirúrgicas são indicadas para<br />

pacientes com trato gastrointestinal intacto mas impossibilita<strong>do</strong>s<br />

de receber o aporte calórico adequa<strong>do</strong> por via oral por longo<br />

prazo, e que por algum motivo não seja possível realização de<br />

gastrostomia percutânea. Objetivo: Revisão das gatrostomias<br />

cirúrgicas realizadas em um hospital universitário público de<br />

ensino, das suas indicações e das complicações observadas.<br />

Méto<strong>do</strong>s: O presente trabalho é um estu<strong>do</strong> retrospectivo não<br />

ran<strong>do</strong>miza<strong>do</strong> de revisão <strong>do</strong>s prontuários médicos <strong>do</strong>s pacientes<br />

submeti<strong>do</strong>s a gastrostomia cirúrgica no perío<strong>do</strong> de 2007 a 2012<br />

no HC/UNICAMP. Resulta<strong>do</strong>s: Foram encontra<strong>do</strong>s 86 (N)<br />

pacientes submeti<strong>do</strong>s a gastrostomias cirúrgicas para nutrição<br />

enteral. A técnica cirúrgica utilizada foi a de Stamm na totalidade<br />

<strong>do</strong>s casos com uso de sonda <strong>do</strong> tipo Foley. Os homens constituíram<br />

76 (88%) <strong>do</strong>s pacientes e mulheres 10 (12%). A média de idade<br />

foi de 58,4 anos, a idade máxima 87 anos e a mínima de 19 anos.<br />

Os principais diagnósticos foram malignidades esôfago (50%), de<br />

cabeça e pescoço (31,4%), de transição esôfagogástrica (5,81%),<br />

<strong>do</strong>enças neurológicas (7%). Foram observadas 16 (18,60%)<br />

complicações menores e 17 (19,76%) complicações maiores.<br />

Conclusão: A gastrostomia cirúrgica, que é amplamente utilizada<br />

neste serviço, é um procedimento simples mas não é isento de<br />

complicações. Ainda é uma opção para pacientes que necessitam<br />

de nutrição enteral, principalmente para aqueles com limitações<br />

às técnicas percutâneas.<br />

BALÃO INTRAGÁSTRICO – AVALIAÇÃO<br />

DE RESULTADOS DOS ÚLTIMOS 4<br />

ANOS EM PACIENTES DE CLÍNICA EM<br />

SÃO PAULO<br />

Temário: Cirurgia / Estômago<br />

Autores: Bruno Zilberstein / Zilberstein, B / Gastromed - Instituto<br />

Zilberstein; Juliana Abbud Ferreira / Ferreira, JA / Gastromed -<br />

Instituto Zilberstein; Cely Melo da Costa Bussons / Bussons,<br />

CMC / Gastromed - Instituto Zilberstein; Fernan<strong>do</strong> Furlan<br />

Nunes / Nunes, FF / Gastromed - Instituto Zilberstein; Renato<br />

Ribeiro de Araujo Pereira / Pereira, RRA / Gastromed - Instituto<br />

Zilberstein; Edison Dias Rodrigues Filho / Filho, EDR / Gastromed<br />

- Instituto Zilberstein; Marnay Helbo de Carvalho / Carvalho, MH<br />

/ Gastromed - Instituto Zilberstein; Maurice Youssef Franciss /<br />

Franciss, MY / Gastromed - Instituto Zilberstein;<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

Introdução: O balão intragástrico (BIG) constitui um méto<strong>do</strong><br />

en<strong>do</strong>scópico de tratamento da obesidade, com efi cácia e segurança<br />

comprovadas, quan<strong>do</strong> associa<strong>do</strong> a um programa de modifi cação<br />

<strong>do</strong>s hábitos alimentares, exercício físico e acompanhamento<br />

psicológico. Uma das suas indicações é a redução <strong>do</strong> risco<br />

anestésico-cirúrgico, em superobesos (IMC>50), candidatos a<br />

cirurgia bariátrica. Objetivos: Avaliar resulta<strong>do</strong>s e efi cácia <strong>do</strong> BIG<br />

em obesos mórbi<strong>do</strong>s. Meto<strong>do</strong>logia: Revisão <strong>do</strong>s prontuários <strong>do</strong><br />

setor de en<strong>do</strong>scopia da clínica Gastromed, de São Paulo, no perío<strong>do</strong><br />

de 14/09/09-14/04/12, além de contato com pacientes para avaliar<br />

recuperação <strong>do</strong> peso após retirada <strong>do</strong> BIG. Resulta<strong>do</strong>s: Estu<strong>do</strong><br />

conta com 56 pacientes, 42 mulheres e 14 homens com IMC<br />

varian<strong>do</strong> entre 25,26-84,01 kg/m². A Perda de peso foi de 3 a 29,4<br />

kg excluin<strong>do</strong>-se os pacientes que apresentaram intolerância ao<br />

balão (5 pacientes). A média de porcentagem de peso perdi<strong>do</strong> foi


de 10,69% em relação ao inicial, ten<strong>do</strong> varia<strong>do</strong> 0,5-27% de perda<br />

identifi cada. Conclusões: O BIG é um méto<strong>do</strong> efi caz na redução<br />

de peso em indivíduos obesos morbi<strong>do</strong>s. Náuseas e vómitos são<br />

complicações comuns e a principal causa de rejeição. Embora<br />

desejável nem sempre se consegue a transposição para a cirurgia<br />

bariátrica, poden<strong>do</strong> haver ganho de peso na retirada principalmente<br />

em pacientes que param o acompanhamento multidisciplinar.<br />

RECORTE EPIDEMIOLÓGIO<br />

DO CÂNCER GÁSTRICO EM<br />

HOSPITAL DE REFERÊNCIA DE<br />

CÂNCER NO MARANHÃO<br />

Temário: Cirurgia / Estômago<br />

Autores: Flávio Roberto Santos e Silva / Silva, FRS / IMOAB;<br />

Taffarel de Castro Pereira e Silva / Silva, TCP / UFMA; Kilson<br />

Martins Coelho / Coelho, KM / IMOAB; Santiago Cirilo<br />

Nogueira Servin / Servin, SCN / IMOAB; Jéssica Mendes<br />

Costa / Costa, JM / UFMA; Anmara Moura de Moraes /<br />

Moraes, AM / UFMA; Amanda Jordão Silva de Deus / Deus,<br />

AJS / UFMA; Vinicius Pereira Aguiar / Aguiar, VP / UFMA;<br />

RESUMO<br />

Introdução: O câncer de estômago vem apresentan<strong>do</strong> uma<br />

diminuição da incidência e mortalidade em vários países, porém<br />

no Brasil esses valores são ascendentes, justifi can<strong>do</strong> o seu<br />

estu<strong>do</strong>. Objetivos: Conhecer o número de casos, de óbitos e<br />

procedência de pacientes com câncer gástrico em tratamento em<br />

um centro de referência de câncer no Maranhão. Casuística:<br />

426 pacientes atendi<strong>do</strong>s no Instituto Maranhense de Oncologia<br />

Aldenora Bello (IMOAB) no perío<strong>do</strong> de 2000 a 2007, São Luis-<br />

MA. Meto<strong>do</strong>logia: Estu<strong>do</strong> descritivo retrospectivo a partir<br />

de banco de da<strong>do</strong>s próprio <strong>do</strong> hospital. Resulta<strong>do</strong>s: Em<br />

sete anos o número total de casos foi de 426 e obtivemos 210<br />

óbitos. Em relação à prevalência, 2006 foi o ano de pico, com 80<br />

casos, já 2000 foi o ano com menor número de casos e maior<br />

proporcionalidade de óbitos, 33 casos e 27 mortes. O ano com<br />

menor número proporcional de óbitos foi 2006, com 80 casos e<br />

26 mortes. A distribuição <strong>do</strong>s casos segun<strong>do</strong> a procedência foi de<br />

43% <strong>do</strong>s casos provenientes da capital, 40% <strong>do</strong> interior <strong>do</strong> esta<strong>do</strong><br />

e 17% sem defi nição. Conclusão: O hospital em referência de<br />

câncer no esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Maranhão tem altos índices de mortalidade<br />

em casos de câncer gástrico, enfatizan<strong>do</strong> a agressividade da<br />

<strong>do</strong>ença e possível diagnóstico tardio, o que justifi ca a necessidade<br />

de melhora no rastreamento da população.<br />

ADENOCARCINOMA GÁSTRICO –<br />

RELATO DE CASO<br />

Temário: Cirurgia / Estômago<br />

Autores: Camila de Almeida Mazzoni / Mazzoni, CA /<br />

SUPREMA; Priscila Rodrigues Silveira Martins / Martins,<br />

PRS / SUPREMA; Walter de Campos Mazzoni / Mazzoni,<br />

WC / Hospital Ibiapaba/CEBAMS;<br />

RESUMO<br />

Introdução: O câncer gástrico é um <strong>do</strong>s tumores malígnos<br />

de maior incidência em to<strong>do</strong> o mun<strong>do</strong>, apresentan<strong>do</strong> uma alta<br />

taxa de mortalidade, com sobrevida esperada em cinco anos<br />

em torno de 20% após cirurgia curativa. Objetivo: Fazer o<br />

relato de um adenocarcinoma gástrico em estadio II. Méto<strong>do</strong>:<br />

Apresentação de um caso de câncer gástrico manifesto como<br />

epigastralgia e perda ponderal. Resulta<strong>do</strong>: Paciente <strong>do</strong> sexo<br />

masculino, 63 anos, apresentan<strong>do</strong> epigastralgia constante,<br />

acompanhada de emagrecimento de 6 kg em <strong>do</strong>is meses.<br />

Realizada en<strong>do</strong>scopia digestiva alta (EDA) que revelou lesão<br />

vegetante, ulcerada em região antral, na incisura angular <strong>do</strong><br />

estômago, com pesquisa para negativa. O histopatológico<br />

revelou adenocarcinoma invasivo ulcera<strong>do</strong> <strong>do</strong> tipo intestinal,<br />

moderadamente diferencia<strong>do</strong>. Realizada gastrectomia subtotal<br />

com vagotomia troncular e reconstituição a Y de Roux. O<br />

anatomopatológico revelou um adenocarcinoma gástrico com<br />

margens livres e sem comprometimento linfonodal – Estadio II.<br />

Conclusão: A cirurgia é o único procedimento isola<strong>do</strong> que<br />

pode levar à cura ou a uma maior sobrevida <strong>do</strong> câncer gástrico,<br />

sen<strong>do</strong> que o prognóstico está intimamente relaciona<strong>do</strong> à<br />

penetração da serosa (T3) e ao envolvimento linfonodal.<br />

ADENOCARCINOMA EM POUCH DE<br />

BYPASS GÁSTRICO Y EN ROUX –<br />

RELATO DE CASO<br />

Temário: Cirurgia / Estômago<br />

Autores: Ananda Maria Abreu Marcon / Marcon, AMA /<br />

CUSC; Amanda Cristina Almeida Fernandes / Fernandes,<br />

ACA / CUSC; Fernan<strong>do</strong> Bray Beral<strong>do</strong> / Beral<strong>do</strong>, FB / CUSC;<br />

Napoleon Silva Sandy / Sandy, NS / CUSC; Paula Maehler<br />

/ Maehler, P / CUSC; Rafaela Souza Gomes / Gomes, RS<br />

/ CUSC; Tamiris Pelizzoni Remorini / Remorini, TP / CUSC;<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

67


68<br />

Introdução: O câncer gástrico em paciente pós gástrico<br />

(BGYR) apresenta baixa incidência com poucos casos<br />

descritos na literatura, ainda mais quan<strong>do</strong> acomete<br />

exclusivamente o “pouch” gástrico. O diagnóstico geralmente<br />

é realiza<strong>do</strong> de forma incidental via en<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

(EDA) de controle. Relato de caso: paciente de 27 anos,<br />

feminino, que evoluiu com adenocarcinoma gástrico em região<br />

cárdica <strong>do</strong> reservatório gástrico após 5 anos da realização de<br />

BGYR. Paciente encontrava-se assintomática e realizou EDA<br />

de controle, com identifi cação de lesão elevada com ulceração<br />

central de 1,0 cm de diâmetro em região cárdica esquerda, cuja<br />

biópsia revelou adenocarcinoma. Optada pela totalização da<br />

gastrectomia com ressecção de “pouch” gástrico que continha<br />

a lesão, estômago excluso e linfadenectomia a D2. Estadiamento<br />

patológico cirúrgico: T1N2M0, invasão angiolinfática; realizada<br />

quimioterapia adjuvante com 5-fl uoracil e radioterapia<br />

conformacional. O acompanhamento e reestadiamento de<br />

2 anos revela ausência de neoplasia residual ou <strong>do</strong>ença<br />

metastática à distância. Discussão: A cirurgia bariátrica,<br />

assim como outros tipos de gastrectomia, é fator de risco para<br />

câncer em teci<strong>do</strong> gástrico residual, apresentan<strong>do</strong> alterações<br />

fi siológicas locais decorrentes principalmente <strong>do</strong> tipo de<br />

reconstrução, especula-se carcinogênese por mudança da<br />

concentração bacteriana. A realização de EDA regularmente<br />

é fundamental para avaliação de possíveis complicações<br />

benignas e degeneração malígna.<br />

CARCINOMA MEDULAR GÁSTRICO –<br />

RELATO DE CASO<br />

Temário: Cirurgia / Estômago<br />

Autores: Lílian Vital Pinheiro / Pinheiro, LV / UNICAMP;<br />

Alexsandro Sordi Libar<strong>do</strong>ni / Libar<strong>do</strong>ni, AS / UNICAMP;<br />

Larissa Berbert Arias / Arias, LB / UNICAMP; Marcia Cristina<br />

de Alencastro / Alencastro, MC / UNICAMP; Nelson Adami<br />

Andreollo / Andreollo, NA / UNICAMP; Luiz Roberto Lopes /<br />

Lopes, LR / UNICAMP; Valdir Tercioti Junior / Tercioti Junior,<br />

V / UNICAMP; João de Souza Coelho Neto / Coelho Neto,<br />

JS / UNICAMP;<br />

RESUMO<br />

Introdução: O carcinoma medular gástrico é considera<strong>do</strong><br />

um subtipo dentre os adenocarcinomas gástricos pouco<br />

diferencia<strong>do</strong>s, sen<strong>do</strong> estes defi ni<strong>do</strong>s como tumor com<br />

pouca estrutura glandular. Objetivo: Relato de caso.<br />

Meto<strong>do</strong>logia: Paciente, S.O.S, masculino, 54 anos, com<br />

quadro de <strong>do</strong>r epigástrica e emagrecimento com antecedente<br />

de úlcera gástrica. Realizou EDA que evidenciou lesão ulcerada<br />

gástrica de 10 mm em cárdia 2 cm abaixo da TEG. Biópsia<br />

com adenocarcinoma tubular gástrico, moderadamente<br />

diferencia<strong>do</strong>. Submeti<strong>do</strong> à gastrectomia total à D2, com<br />

reconstrução em Y de Roux, colecistectomia e jejunostomia.<br />

Boa evolução pós-operatória e alta no 13º PO. Resulta<strong>do</strong><br />

da biópsia: Carcinoma medular (aspecto linfóide),<br />

precoce, em parede posterior de fun<strong>do</strong> gástrico, T1b(sm2)<br />

N1M0 estadio IB. Atualmente paciente em tratamento<br />

com quimioterapia e radioterapia adjuvante. Discussão:<br />

Recentemente, o carcinoma medular que é um subtipo raro<br />

de adenocarcinoma pouco diferencia<strong>do</strong> no sistema digestivo,<br />

pre<strong>do</strong>minantemente no estômago, cólon e pâncreas tem si<strong>do</strong><br />

descrito. O carcinoma medular gástrico é mais invasivo e com<br />

disseminação pre<strong>do</strong>minantemente peritoneal em relação aos<br />

não medulares. Dentre os carcinomas pouco diferencia<strong>do</strong>s, ele<br />

apresenta crescimento exofítico e uma incidência elevada de<br />

metástases hepáticas. Os fatores mais responsáveis por essa<br />

caracterização ainda estão sen<strong>do</strong> identifi ca<strong>do</strong>s.<br />

GASTROPLASTIA REDUTORA<br />

VIDEOLAPAROSCÓPICA COM BYPASS<br />

INTESTINAL – UMA SÉRIE DE CASOS<br />

Temário: Cirurgia / Estômago<br />

Autores: Tiago Bezerra de Freitas DIniz / DINIZ, TBF / UNP;<br />

Francisco de Freitas Diniz Filho / DINIZ FILHO, FF / CACIL<br />

- Centro Avança<strong>do</strong> de Cirurgia Laparoscópica; Rodrigo<br />

Cavalcanti Duarte Galvão / GALVÃO, RCD / UNP; Eduar<strong>do</strong><br />

Diógenes Fonseca / FONSECA, ED / UNP; Ricarte Procópio<br />

de Lucena Júnior / LUCENA JR, RP / UNP; Thaís Faria Collier<br />

de Andrade / ANDRADE, TFC / UNP;<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Introdução: O tratamento atual para a obesidade mórbida é<br />

cirúrgico. A fi nalidade deste trabalho é analisar os resulta<strong>do</strong>s<br />

obti<strong>do</strong>s através deste tratamento e as suas perspectivas para<br />

um problema de saúde mundial. Materiais e Méto<strong>do</strong>s:<br />

Foram seleciona<strong>do</strong>s de forma aleatória 110 pacientes<br />

obesos mórbi<strong>do</strong>s submeti<strong>do</strong>s ao tratamento cirúrgico. Foram<br />

utiliza<strong>do</strong>s questionários com perguntas relacionadas ao peso;<br />

comorbidades anteriores e posteriores à cirurgia; intercorrências


cirúrgicas; notas de satisfação e melhoria de qualidade de vida,<br />

bem como perguntas se os mesmos se submeteriam novamente<br />

ao procedimento cirúrgico. O retorno recebi<strong>do</strong> foi de 44 pacientes.<br />

Resulta<strong>do</strong>s: A perda de peso média entre os pacientes foi de<br />

39.81 Kg, o que corresponde a 34% <strong>do</strong> peso total individual. Do<br />

excesso de peso a perda média foi de 81.73%. 0% <strong>do</strong>s pacientes<br />

analiza<strong>do</strong>s apresentaram reganho de peso. 100% <strong>do</strong>s pacientes<br />

que possuiam comorbidades pré-cirúrgicas apresentaram cura<br />

ou melhora de suas <strong>do</strong>enças. 98% <strong>do</strong>s pacientes afi rmaram<br />

que submeteriam-se novamente ao procedimento cirúrgico<br />

caso fosse necessário. A perda de peso total nos 44 pacientes<br />

estuda<strong>do</strong>s foi de 1,7 toneladas. Conclusão: O tratamento<br />

cirúrgico será satisfatório caso o paciente tenha uma perda de<br />

excesso de peso a partir de 75%, melhoria considerável, ou cura<br />

de suas comorbidades e, principalmente sinta-se satisfeito com<br />

o resulta<strong>do</strong> <strong>do</strong> procedimento.<br />

TUMOR ESTROMAL (GIST)<br />

ASSOCIADO A POLIPOSE GÁSTRICA –<br />

RELATO DE CASO<br />

Temário: Cirurgia / Estômago<br />

Autores: Bruno Schmidt / Schmidt, B / FURG; Luciano Zogbi<br />

/ Zogbi, L / FURG; Pablo Py / Py, P / FURG; Aluisio Neutzling<br />

/ Neutzling, A / FURG; Job Gomes / Gomes, J / ACSCRG;<br />

Silvia Santos / Santos, S / FURG; Susi Lauz / Lauz, S / FURG;<br />

RESUMO<br />

Introdução: O tumor estromal <strong>do</strong> trato gastrointestinal (GIST)<br />

corresponde a ˂0,3% <strong>do</strong>s tumores <strong>do</strong> trato digestório e 70%<br />

deles ocorrem no estômago. Deriva das células intersticiais de<br />

Cajal, localizadas no plexo mioentérico, entre a camada muscular<br />

longitudinal e a circular <strong>do</strong> trato gastrointestinal. As células de<br />

Cajal são responsáveis pela motilidade, apresentam características<br />

imunofenotípicas e ultra-estruturais de músculo liso e diferenciação<br />

neural e expressam o receptor Kit (CD117). O diagnóstico é sela<strong>do</strong><br />

com avaliação imuno-histoquímica pela presença da proteína Kit.<br />

Relato <strong>do</strong> caso: Paciente feminina, 76 anos, foi encaminhada<br />

para tratamento de GIST gástrico. En<strong>do</strong>scopias pré-operatórias<br />

descreviam tumoração polipóide ulcerada localizada em cárdia. Foi<br />

submetida a quimioterapia pré-operatória devi<strong>do</strong> à localização e ao<br />

tamanho <strong>do</strong> tumor. A en<strong>do</strong>scopia transoperatória revelou, além da<br />

lesão principal, também múltiplos pólipos sésseis de surgimento<br />

recente e de diferentes tamanhos, difusamente distribuí<strong>do</strong>s pelo<br />

estômago, o que motivou a realização de gastrectomia total. Foi<br />

realizada reconstrução em Y de Roux e a paciente apresentou<br />

favorável evolução. O exame anátomopatológico concluiu<br />

tratar-se de neoplasia mesenquimal compatível com tumor<br />

estromal, comprometen<strong>do</strong> até a camada muscular externa, sem<br />

acometimento linfonodal e com margens cirúrgicas amplas e livres.<br />

O exame imuno-histoquímico foi positivo para CD 34, CD 117 e Ki-<br />

67, confi rman<strong>do</strong> o diagnóstico de GIST.<br />

AVALIAÇÃO DAS MUTAÇÕES<br />

DO TUMOR ESTROMAL<br />

GASTRINTESTINAL<br />

Temário: Cirurgia / Estômago<br />

Autores: Silvio Jose de Lucena Dantas / Dantas, SJL / UnP;<br />

Matheus Oliveira da Silva / da Silva, MO / UFRN; Ana Beatriz<br />

Araujo Gomes Meira Lima / Lima, ABAGM / UnP; Thais Faria<br />

Collier de Andrade / Andrade, TFC / UnP; Tiago Bezerra<br />

de Freitas Diniz / Diniz, TBF / UnP; Luisa de Paiva Dantas<br />

/ Dantas, LP / UnP; Rafael Franco Duarte Brito / Brito, RFD<br />

/ UFRN; Igor Moreira Hazboun / Hazboun, IM / UFRN;<br />

Andressa Katarinne Cunha Siminea / Siminéa, AKC / UnP;<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Introdução: Os tumores estromais gastrointestinais (GIST)<br />

são neoplasias raras originadas das células de Cajal, terceiro<br />

em prevalência, atrás <strong>do</strong>s adenocarcinomas e linfomas.<br />

Objetivos: Descrever as mutações encontradas em cinco<br />

casos de GIST diagnostica<strong>do</strong>s e acompanha<strong>do</strong>s em nosso<br />

serviço, comparan<strong>do</strong> com a literatura. Meto<strong>do</strong>logia: Trata-se<br />

de um estu<strong>do</strong> <strong>do</strong> tipo série de caso. Descrição da Amostra:<br />

Composta por cinco pacientes femininos, diagnostica<strong>do</strong>s<br />

incidentalmente por méto<strong>do</strong>s de imagem ou no ato operatório<br />

de causa não relacionada ao GIST. Discussão: Assim como<br />

descrito na literatura, a maioria <strong>do</strong>s nossos pacientes eram<br />

assintomáticos. To<strong>do</strong>s os casos foram submeti<strong>do</strong>s a tratamento<br />

cirúrgico, ten<strong>do</strong> o exame patológico com imuno-histoquímica<br />

revela<strong>do</strong> mutação no gene c-kit em 60% <strong>do</strong>s casos, sen<strong>do</strong> 40%<br />

c-kit negativos, variante PDGFRa positivo. Embora a literatura<br />

mostre que 95% <strong>do</strong>s casos de GIST possuam mutação no<br />

gen c-kit, 40% <strong>do</strong>s casos relata<strong>do</strong>s são variante c-kit negativo,<br />

ten<strong>do</strong> sua base genética na deleção de éxons <strong>do</strong> gen<br />

PDGFRa. Duas pacientes (pacientes Nº 2 e 4) da nossa série<br />

realizaram adjuvância com Mesilato de Imatinib. Conclusão:<br />

O tratamento cirúrgico foi mandatório e curativo em to<strong>do</strong>s os<br />

69


70<br />

casos. O perfi l de mutações foi discordante com a literatura,<br />

ten<strong>do</strong> a maioria <strong>do</strong>s pacientes apresenta<strong>do</strong> mutação <strong>do</strong> gen<br />

PDGFRa. Esses acha<strong>do</strong>s não modifi caram o prognóstico ou a<br />

terapia adjuvante.<br />

FATORES DE CRESCIMENTO<br />

ENDOTELIAL VASCULAR ASSOCIADO<br />

AO CÂNCER GÁSTRICO E INVASÃO<br />

ANGIOLINFÁTICA<br />

Temário: Cirurgia / Estômago<br />

Autores: Antônio Sérgio Barcala Jorge / AS, Barcala-Jorge<br />

/ UNIMONTES; Andre Luiz Guimarâes / Guimarães, AL /<br />

UNIMONTES; Carlos Alberto de Carvalho Fraga / Carvalho-<br />

Fraga, CA / UNIMONTES; Christine Mendes Silveira /<br />

Silveira, CM / UNIMONTES; Ramon Ribeiro Leles de Souza<br />

/ Souza, RRL / UNIMONTES; Anderson Frederico Oliveira<br />

Dias / Dias, AFO / FUNORTE; Gislaine Candida Batista Jorge<br />

/ Batista-Jorge, GC / UNIMONTES; Philippe de Figuere<strong>do</strong><br />

Braga Colares / Colares, PFB / UNIMONTES;<br />

RESUMO<br />

Introdução: Para o câncer gástrico (a quarta neoplasia maligna<br />

mais comum no mun<strong>do</strong>) a cirurgia ainda continua sen<strong>do</strong> a forma<br />

mais efetiva de tratamento.Entretanto,com o advento de novas<br />

terapias baseadas no uso de anticorpos monoclonais,como os<br />

VEGRFs,uma nova pespectiva se abre no tratamento destas lesões.<br />

Objetivo: Estudar a relação da expressão das glicoproteínas <strong>do</strong>s<br />

fatores de crescimento en<strong>do</strong>telial vascular VEGFRs com o grau<br />

histológico <strong>do</strong> tumor e o grau de invasão vascular. Meto<strong>do</strong>logia:<br />

Foi estuda<strong>do</strong> um grupo de 39 pacientes porta<strong>do</strong>res de<br />

adenocarcinoma gástrico, coleta<strong>do</strong>s por amostra aleatória no<br />

serviço de cirurgia oncológica <strong>do</strong> Hospital Dílson Godinho e<br />

todas as peças foram analisadas por um mesmo patologista. As<br />

proteínas foram identifi cadas pela técnica de Imuno-histoquímica<br />

Resulta<strong>do</strong>s: Foram analisa<strong>do</strong>s 2 grupos sen<strong>do</strong> um com 16<br />

lesões bem e moderadamente diferenciadas e o outro com 21<br />

lesões <strong>do</strong> tipo indiferenciadas ten<strong>do</strong> si<strong>do</strong> evidencia<strong>do</strong> um grau de<br />

invasão angiolinfático mais prevalente no ultimo grupo (85,7% &<br />

68,7%). Percentualmente houve uma diferença de células coradas<br />

positivamente de 72,69% para os tumores indeferencia<strong>do</strong>s (média<br />

de células coradas por campo de 281,1) para os tumores bem<br />

diferencia<strong>do</strong>s que foi de 62,5%. Conclusão: Neste trabalho a<br />

expressão destas proteínas foi mais evidente nas lesões de maior<br />

capacidade de invasão angiolinfática.<br />

CORRELAÇÃO DA EXPRESSÃO<br />

IMUNO-HISTOQUÍMICA DA<br />

GLICOPROTEINA MMP9 NO<br />

ADENOCARCINOMA GÁSTRICO<br />

COMO FATOR DE GRAVIDADE<br />

Temário: Cirurgia / Estômago<br />

Autores: Antônio Sérgio Barcala Jorge / Barcala-Jorge, AS<br />

/ UNIMONTES; Andre Luiz Guimarães / Guimarães, AL /<br />

UNIMONTES; Carlos Alberto de Carvalho Fraga / Carvalho-<br />

Fraga, CA / UNIMONTES; Christine Mendes Silveira / Silveira,<br />

CM / UNIMONTES; Andrey Juliano Alencar Silva / Silva, AJA<br />

/ FUNORTE; Iuri Braga de Oliveira / Oliveira, IB / FUNORTE;<br />

Luiza Anunciação França / França, LA / FUNORTE; Thomaz<br />

de Figuere<strong>do</strong> Braga Colares / Colares, TFB / FUNORTE;<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

Introdução: O câncer gástrico é responsável por 12,1% <strong>do</strong>s óbitos<br />

por neoplasias no mun<strong>do</strong> e a cirurgia continua sen<strong>do</strong> a única forma<br />

efetiva de tratamento. O estu<strong>do</strong> destas metaloproteínas se justifi ca<br />

pela sua capacidade de degradar a matriz extracelular facilitan<strong>do</strong> e<br />

dan<strong>do</strong> início ao processo de matastatização <strong>do</strong> tumor. Objetivo:<br />

Estudar a relação da expressão gênica da gelatinase MMP9 com o<br />

grau histológico <strong>do</strong> tumor e grau de invasão neural e angiovascular.<br />

Meto<strong>do</strong>logia: Foi estuda<strong>do</strong> um grupo de 39 pacientes porta<strong>do</strong>res<br />

de adenocarcinoma gástrico, coleta<strong>do</strong>s por amostra aleatória<br />

no serviço de cirurgia oncológica <strong>do</strong> Hospital Dílson Godinho e<br />

todas as peças foram analisadas por um mesmo patologista. As<br />

proteínas foram identifi cadas pela técnica de Imuno-histoquímica.<br />

Resulta<strong>do</strong>s: Foram analisa<strong>do</strong>s 2 grupos sen<strong>do</strong> um com 16 lesões<br />

bem e moderadamente diferenciadas e o outro com 21 lesões <strong>do</strong><br />

tipo indiferenciadas ten<strong>do</strong> si<strong>do</strong> evidencia<strong>do</strong> um estadiamento TNM<br />

signifi cativamente maior no grupo indiferencia<strong>do</strong> assim como um<br />

grau de invasão neural e angiolinfático mais prevalente (78,55% &<br />

43,7%). Entretanto percentualmente não houve diferença signifi cativa<br />

da expressão quantitativa da proteína MMP entre as amostras (94%<br />

& 83,8%). Conclusão: Neste trabalho esta glicoproteína foi expressa<br />

em todas as amostras mas quantitativamente não demonstramos<br />

uma maior expressão da MMP9 associada a gravidade e e ou<br />

agressividade da <strong>do</strong>ença.<br />

GIST GÁSTRICO GIGANTE<br />

Temário: Cirurgia / Estômago<br />

Autores: Juliana Maria de Almeida Vital / Almeida, JM<br />

/ Universidade de Pernambuco; Olival Cirilo Lucena da


Fonseca Neto / Fonseca-Neto, OCL / Universidade de<br />

Pernambuco; Priscylla Jennie Monteiro Rabêlo / Rabêlo,<br />

PJM / Universidade de Pernambuco; Karla Jamille Bezerra<br />

Lora / Lora, KJB / Universidade de Pernambuco; Edgar<br />

Vasconcelos Andrade / Andrade, EV / Universidade de<br />

Pernambuco; Sandro Pereira Vasconcelos Amorim / Amorim,<br />

SPV / Universidade de Pernambuco; Cláudio Moura Lacerda<br />

/ Lacerda, CM / Universidade de Pernambuco;<br />

RESUMO<br />

Introdução: Os tumores gastrointestinais de origem estromal<br />

(GIST) no estômago tem a cirugia como o principal tratamento<br />

curativo. Massas ab<strong>do</strong>minais de andar superior podem ser<br />

confundidas com pseu<strong>do</strong>cisto de pâncreas, tumor de fíga<strong>do</strong><br />

e cólon transverso. A ausência de perda de peso pode sugerir<br />

a origem <strong>do</strong> tumor como extra-gastrointestinal e levar a um<br />

diagnóstico equivoca<strong>do</strong>. Objetivos: Descrever a apresentação<br />

não usual de GIST gástrico. Casuística e Méto<strong>do</strong>s: Relato<br />

de caso. Resulta<strong>do</strong>: TPM, 62 anos, masculino, natural e<br />

procedente de Olinda-PE. Referia <strong>do</strong>r ab<strong>do</strong>minal há ±2 meses<br />

com aumento <strong>do</strong> volume <strong>do</strong> ab<strong>do</strong>me. Negava perda de peso.<br />

Apresentava IMC=23. Etilista crônico há 30 anos, mas não<br />

apresentava sinais de disfunção hepática. No exame físico,<br />

massa ab<strong>do</strong>minal palpável, móvel e visível no ab<strong>do</strong>me superior.<br />

USG e TAC de ab<strong>do</strong>me com imagem sugestiva de tumor sóli<strong>do</strong>cístico<br />

<strong>do</strong> corpo pancreático. Opta<strong>do</strong> por cirurgia e realiza<strong>do</strong><br />

gastrectomia total com pancreatectomia corpo-caudal +<br />

esplenectomia. Apresentou boa evolução, com alta no 6ºdia.<br />

O resulta<strong>do</strong> anatomopatológico foi GIST de estômago, leva<strong>do</strong><br />

à oncologia clínica que optou por quimioterapia específi ca.<br />

Conclusão: O GIST pode se apresentar de maneiras diversas<br />

e levar a diagnósticos equivoca<strong>do</strong>s, contribuin<strong>do</strong> para opções<br />

de tratamento não usuais.<br />

APRESENTAÇÃO INCOMUM DE<br />

LEIOMIOMA GÁSTRICO E SEU<br />

TRATAMENTO LAPAROSCÓPICO<br />

Temário: Cirurgia / Estômago<br />

Autores: Sonia Oliveira Lima / Lima, SO / UNIT-SE; Renan<br />

Ferreira Gouveia / Gouveia, RF / UFS; Sydney Correa Leão /<br />

Leão, SC / UFS; Aloisio Ferreira Pinto Neto / Pinto Neto, AF<br />

/ UFS; José Macha<strong>do</strong> Neto / Macha<strong>do</strong> Neto, J / UFS; Aline<br />

Melo Sentegs Lima / Lima, AMS / UNIT-SE; Raisssa Gabriela<br />

Macieira <strong>do</strong>s Santos / Santos, RGM / UNIT-SE; Vanessa<br />

Rocha de Santana / santana, VR / UFS;<br />

RESUMO<br />

Leiomiomas gástricos são tumores benignos usualmente<br />

encontra<strong>do</strong>s em nível submucoso. São mais comuns em<br />

homens na sexta década de vida e podem cursar com<br />

hematêmese ou apresentar apenas sintomas dispépticos. O<br />

presente caso é de uma paciente <strong>do</strong> sexo feminino, 25 anos,<br />

com queixa de disfagia. Na EDA, verifi cou-se abaulamento<br />

submucoso de consistência fi broelástica em terço inferior<br />

<strong>do</strong> esôfago, cárdia e parede posterior da pequena curvatura<br />

gástrica. Na TC percebeu-se espessamento parietal <strong>do</strong><br />

fórnice junto à transição esôfago-gástrica. Uma laparoscopia<br />

foi realizada em abril de 2008 visualizan<strong>do</strong>-se tumoração<br />

submucosa na transição esôfago-gástrica em parede<br />

posterior. Fez-se abertura da mucosa, com exérese da<br />

tumoração que foi enviada para estu<strong>do</strong> histopatológico.<br />

Neste exame foi descrita neoplasia mesenquimal fusocelular<br />

sem atipias, sugerin<strong>do</strong> GIST benigno. Na imuno-histoquímica,<br />

o painel foi positivo para Ki-67, desmina, caldesmon, acima<br />

<strong>do</strong> músculo liso e negativo para receptores de estrógeno<br />

e progesterona, Myo D1 e miogenia, CD-34 e CD-117,<br />

evidencian<strong>do</strong> o diagnóstico leiomioma gástrico. Na EDA de<br />

controle após 4 meses de cirurgia verifi cou-se área cicatricial<br />

em fun<strong>do</strong> gástrico, sem outras alterações. Atualmente a<br />

paciente encontra-se assintomática. Conclui-se que este é<br />

um caso incomum de leiomioma gástrico , por ser a paciente<br />

jovem, <strong>do</strong> gênero feminino e não apresentar hematemese. O<br />

tratamento laparoscópico foi seguro e efi ciente na resolução<br />

deste caso.<br />

TRICOBEZOAR GÁSTRICO – RELATO<br />

DE CASO<br />

Temário: Cirurgia / Estômago<br />

Autores: Alex Rodrigues Fonseca / Fonseca, AR / UFMA;<br />

José Gotar<strong>do</strong> Alexandre Santana / Santana, JGA / UFMA;<br />

Rennan Abud Pinheiro Santos / Santos, RAP / UFMA;<br />

Lícia Maria Rodrigues Fonseca / Fonseca, LMR / UFMA;<br />

Renato Simões Gaspar / Gaspar, RS / UFMA; Rayan Haquim<br />

Pinheiro Santos / Santos, RHP / UFPB; Rafaella Moraes Rego<br />

de Sousa Coelho / Coelho, RMRS / UFMA; Dandara Costa<br />

Lima de Souza / Souza, DCL / UFMA;<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

71


72<br />

O Benzoar Gástrico é uma condição rara caracterizada pela impactação<br />

de corpo estranho no trato digestivo origina<strong>do</strong> pela ingestão de varias<br />

substancias como cabelos ou pêlos, fi bras vegetais, entre outras e<br />

que está associa<strong>do</strong> a uma serie de complicações potencialmente<br />

fatais. De acor<strong>do</strong> com sua constituição, podem ser classifi ca<strong>do</strong>s<br />

em Tricobezoar, Fitobezoar, Tricofi tobezoar e outras concreções<br />

gástricas. Quan<strong>do</strong> o Tricobezoar se projeta para a luz intestinal,<br />

origina a Síndrome de Rapunzel. Esse estu<strong>do</strong> tem como objetivo<br />

relatar um caso de volumoso Tricobenzoar Gástrico ultrapassan<strong>do</strong><br />

o piloro e chegan<strong>do</strong> ao intestino delga<strong>do</strong>, observa<strong>do</strong> em uma<br />

a<strong>do</strong>lescente de 15 anos de idade, com queixa de <strong>do</strong>r ab<strong>do</strong>minal em<br />

cólica, náusea, vômitos alimentares, plenitude pós-pandrial e massa<br />

epigástrica palpável, diagnosticada através de uma En<strong>do</strong>scopia<br />

Digestiva Alta. A paciente foi submetida a uma gastrotomia anterior<br />

e retirada de um Tricobezoar pesan<strong>do</strong> 1600 gramas evoluin<strong>do</strong> sem<br />

complicações. Após alta, a paciente foi encaminhada à psiquiatria<br />

para acompanhamento e prevenção da recorrência.<br />

MORBIMORTALIDADE NO<br />

TRATAMENTO CIRÚRGICO DO<br />

ADENOCARCINOMA DA TRANSIÇÃO<br />

ESÔFAGO-GÁSTRICA<br />

Temário: Cirurgia / Estômago<br />

Autores: Lílian Vital Pinheiro / Pinheiro, LV / UNICAMP; Valdir<br />

Tercioti Junior / Tercioti Junior, V / UNICAMP; Luiz Roberto<br />

Lopes / Lopes, LR / UNICAMP; João de Souza Coelho<br />

Neto / Coelho Neto, JS / UNICAMP; José Barreto Campelo<br />

Carvalheira / Carvalheira, JBC / UNICAMP; Nelson Adami<br />

Andreollo / Andreollo, NA / UNICAMP;<br />

RESUMO<br />

Objetivo: Avaliação <strong>do</strong>s fatores prognósticos <strong>do</strong>s pacientes<br />

opera<strong>do</strong>s por adenocarcinoma da transição esôfago-gástrica,<br />

com ou sem quimio e radioterapia pós-operatórias, mediante<br />

estu<strong>do</strong> retrospectivo não-ran<strong>do</strong>miza<strong>do</strong>. Méto<strong>do</strong>s: Revisão de<br />

prontuários <strong>do</strong>s pacientes trata<strong>do</strong>s no perío<strong>do</strong> de 1989 a 2009<br />

obten<strong>do</strong>-se informações referentes ao pré e pós-operatório.<br />

Análises de regressão univariada e multivariada de Cox <strong>do</strong>s<br />

fatores de risco para o prognóstico destes pacientes foram<br />

realizadas com nível de signifi cância de 5%. Resulta<strong>do</strong>s:<br />

Foram incluí<strong>do</strong>s no estu<strong>do</strong> 103 (N) pacientes dividi<strong>do</strong>s em<br />

<strong>do</strong>is grupos: 1) 78 (75,7%) não submeti<strong>do</strong>s a tratamento<br />

adjuvante e 2) 25 (24,3%) submeti<strong>do</strong>s. To<strong>do</strong>s se submeteram<br />

à ressecção cirúrgica com intenção curativa (esofagectomia e/<br />

ou gastrectomia). A análise multivariada da Casuística mostrou a<br />

infl uência <strong>do</strong>s seguintes fatores na sobrevida: invasão linfonodal<br />

- pacientes com N2 tiveram risco de óbito 3,4 vezes maior que<br />

os com N0, com N3 tiveram risco de óbito 5,9 vezes maior; a<br />

broncopneumonia – pacientes com esta complicação tiveram<br />

risco de óbito 11,4 vezes maior; e a recidiva tumoral durante<br />

o seguimento clínico tivera risco de óbito 3,8 vezes maior.<br />

Conclusão: A análise multivariada de regressão de Cox concluiu<br />

que a recidiva tumoral, a presença de metástase linfonodal e a<br />

presença de broncopneumonia no pós-operatório foram fatores<br />

de piora no prognóstico, contribuin<strong>do</strong> signifi cativamente para<br />

elevar a morbimortalidade, diminuin<strong>do</strong> a sobrevida global.<br />

DIAGNÓSTICO DO<br />

ADENOCARCINOMA GÁSTRICO<br />

Temário: Cirurgia / Estômago<br />

Autores: Paulo Victor Amorim Pereira / Pereira, PVA / UFMA;<br />

Renato Sodré Ribeiro / Ribeiro, RS / UFMA; Laysa Andrade<br />

Almeida / ALMEIDA, LA / UFMA; Ellano de Brito Pontes /<br />

PONTES, EB / UFMA; Lais Teixeira Dallacqua / DALLACQUA,<br />

LT / UFMA; Samira Gracielle Pinheiro Cutrim / CUTRIM, SGP /<br />

UFMA; José Arnon Linhares Moraes <strong>do</strong>s Santos / Santos, JA /<br />

UFMA; Ithallo Ricar<strong>do</strong> Fortaleza de Paula / Paula, IRF / UFMA;<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

Objetivo: Foi feito um apanha<strong>do</strong> bibliográfi co a respeito <strong>do</strong><br />

diagnóstico <strong>do</strong> câncer gástrico. Méto<strong>do</strong>s: Realizou-se uma<br />

busca na literatura da Revista <strong>Brasileira</strong> <strong>do</strong> Colégio de Cirurgiões<br />

(CBC) e no Scientifi c Electronic Library Online (SCIELO).<br />

Resulta<strong>do</strong>s: Dentre as neoplasias gástricas, o adenocarcinoma é<br />

o mais frequente, corresponden<strong>do</strong> a 95% <strong>do</strong>s casos. No Brasil, é<br />

a segunda causa de morte por câncer, estan<strong>do</strong> atrás apenas <strong>do</strong><br />

câncer broncogênico. O quadro clínico inicialmente é assintomático<br />

ou inespecífi co, sen<strong>do</strong> o diagnóstico feito através de exames<br />

complementares. Destes, a en<strong>do</strong>scopia, quan<strong>do</strong> combinada com<br />

biópsia e exame citológico <strong>do</strong> escova<strong>do</strong> da mucosa, é o padrão<br />

outro e tem precisão diagnóstica de 98%. São candidatos a esse<br />

procedimento to<strong>do</strong> paciente com idade superior a 45 anos e que<br />

apresentam dispepsia ou os chama<strong>do</strong>s sinais de alarme (perda<br />

ponderal, anemia, sangramento, disfagia, massa ab<strong>do</strong>minal e<br />

história familiar de câncer gástrico). Outro exame importante é a<br />

Seriografi a Esôfago-Estômago-Duodeno, que possui signifi cante


papel na diferenciação de úlceras benignas e malignas, oscilan<strong>do</strong><br />

sua acurácia em torno de 80%. Para determinação da extensão<br />

loco-regional, o melhor exame é o da Ultrassonografi a en<strong>do</strong>scópica.<br />

Conclusão: O Adenocarcinoma gástrico é uma neoplasia com<br />

alto índice de mortalidade se não detectada precocemente. Dessa<br />

forma, torna-se importante rastrear a população de risco, buscan<strong>do</strong><br />

diagnóstico e tratamento precoce.<br />

TRATAMENTO LAPAROSCÓPICO<br />

DE LIPOMA ANTRAL CAUSANDO<br />

SÍNDROME PILÓRICA<br />

Temário: Cirurgia / Estômago<br />

Autores: José Marcos Parreira / Parreira, JM / Santa Casa<br />

de Misericórdia de Curitiba; Luís Sérgio Nassif / Nassif, LS /<br />

Santa Casa de Misericórdia de Curitiba; José Sampaio Neto<br />

/ Sampaio Neto, J / Santa Casa de Misericórdia de Curitiba;<br />

Fábio Lúcio Stalhschmidt / Stalhschmidt, FL / Santa Casa de<br />

Misericórdia de Curitiba; Leonar<strong>do</strong> Yoshio Sato / Sato, LY /<br />

Santa Casa de Misericórdia de Curitiba; Mel Lima Schimin<br />

/ Schimin, ML / Santa Casa de Misericórdia de Curitiba;<br />

Bruno Sadayoshi Lara Shimizu / Shimizu, BSL / Santa Casa<br />

de Misericórdia de Curitiba; Caroline Sganzerla / Sganzerla,<br />

C / Santa Casa de Misericórdia de Curitiba;<br />

RESUMO<br />

Os tumores benignos <strong>do</strong> estômago representam apenas 5%<br />

de todas as neoplasias deste órgão, dentre estes os lipomas<br />

representam apenas 3% de to<strong>do</strong>s os tumores benignos <strong>do</strong><br />

estômago. A maioria deles é assintomática apresentan<strong>do</strong><br />

sintomas conforme localização e tamanho, não ocorren<strong>do</strong><br />

malignização. O tratamento é a ressecção <strong>do</strong> tumor que<br />

podem ser feitas por laparotomia ou por VLP. Em tumores<br />

menores de 3 cm a terapêutica pela via en<strong>do</strong>scópica é<br />

consensual devi<strong>do</strong> sua segurança e efi cácia. Feminino,<br />

67 anos, com quadro de disfagia para alimentos sóli<strong>do</strong>s<br />

associa<strong>do</strong> a náuseas e desconforto em epigástrio há 5 meses.<br />

Referin<strong>do</strong> perda de 3 kg em 20 dias, sem comorbidades.<br />

Negava tabagismo ou etilismo. Exames laboratoriais sem<br />

alterações. EDA lesão submucosa de antrogástrico com<br />

aproximadamente 3 cm compatível com GIST com desvio<br />

<strong>do</strong> piloro que impedia progressão <strong>do</strong> aparelho. TAC e<br />

RNM de abdômen com imagens sugestivas de lipoma de<br />

duodeno. Segue o vídeo da cirurgia. Com o diagnóstico<br />

pré operatório de lipoma duodenal, foi abordada região<br />

duodenal com manobra de Kocher. Durante a palpação <strong>do</strong><br />

duodeno, não foi localizada a lesão. Seguin<strong>do</strong> em direção<br />

ao estômago, em topografi a de antro, foi localiza<strong>do</strong> nódulo<br />

de aproximadamente 5 cm. Foi realiza<strong>do</strong> enucleação da<br />

lesão com dissecção até região submucosa. O lipoma foi<br />

resseca<strong>do</strong> e foi realiza<strong>do</strong> sutura com pontos seromusculares<br />

para fechamento da área. O lipoma foi envia<strong>do</strong> para estu<strong>do</strong><br />

AP, que confi rmou sua etiologia.<br />

GASTROINTESTINAL STROMA TUMOR<br />

(GIST) TRATADO COM RESSECÇÃO<br />

VIDEOLAPAROSCÓPICA<br />

Temário: Cirurgia / Estômago<br />

Autores: Carlos Augusto de Oliveira Cavalcanti / Cavalcanti,<br />

CAO / Universidade Estadual De Ciências Da Saúde De<br />

Alagoas - Uncisal, Hospital Unimed Maceió; Paula Cabral de<br />

Men<strong>do</strong>nça Cavalcanti / Paula, CMC / Universidade Anhembi<br />

Morumbi; Thayse da Rocha Ferro Cavalcanti / Thayse, RFC /<br />

Universidade Estadual De Ciências Da Saúde De Alagoas -<br />

Uncisal, Hospital Unimed Maceió;<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Os tumores estromais <strong>do</strong> trato gastrointestinal, também<br />

denomina<strong>do</strong>s de GIST (Gastrointestinal Stromal Tumor),<br />

representam 80% <strong>do</strong>s tumores mesenquimais deste sistema, 5% de<br />

to<strong>do</strong>s os sarcomas e 3% de todas as neoplasias de trato digestivo.<br />

Cerca de 40-70% acometem o estômago, 20-40% acometem o<br />

intestino delga<strong>do</strong> e o restante se distribui em outros locais como<br />

esôfago, os cólons, o reto, o mesentério e o omento. Nos Esta<strong>do</strong>s<br />

Uni<strong>do</strong>s, a incidência estimada de GIST é de 3.000 a 5.000 novos<br />

casos / ano. No Brasil, não há da<strong>do</strong>s a respeito da real prevalência<br />

dessa neoplasia. Os GIST são caracteriza<strong>do</strong>s pela expressão <strong>do</strong> KIT<br />

(CD117), um receptor <strong>do</strong> fator de crescimento da tirosinoquinase E<br />

acometem indivíduos acima de 50 anos de idade, sen<strong>do</strong> raros antes<br />

<strong>do</strong>s 40 anos, com pequena preferência pelo sexo masculino. O<br />

objetivo é apresentar um Relato de caso de um paciente masculino<br />

de 59 anos com queixa de <strong>do</strong>r epigástrica há <strong>do</strong>is meses, com<br />

diagnóstico de Tumor Estromal Gastrointestinal localiza<strong>do</strong> em corpo<br />

gástrico. Na propedêutica foram realizadas En<strong>do</strong>scopia Digestiva<br />

Alta e Tomografi a Computa<strong>do</strong>rizada de abdômen superior. A<br />

biópsia en<strong>do</strong>scópica não diagnosticou o tumor. A conduta a<strong>do</strong>tada<br />

foi gastrectomia parcial videolaparoscópica e o diagnóstico foi<br />

fecha<strong>do</strong> com a imuno-histoquímica da peça operatória. Sem<br />

73


74<br />

invasão ou gânglios comprometi<strong>do</strong>s, não houve necessidade de<br />

tratamento adjuvante. O paciente permanece três anos ano após a<br />

cirurgia sem evidência de recorrência.<br />

TRATAMENTO DE HÉRNIA DE HIATO<br />

POR VIDEOLAPAROSCOPIA<br />

Temário: Cirurgia / Estômago<br />

Autores: Dalton Lustosa de Figueire<strong>do</strong> / Figueire<strong>do</strong>, DL /<br />

HRS; Jaison Luiz Argenta / Argente, JL / HRS; Tiago Serra<br />

David / David, TS / HRS; Thomaz Vieria Monclaro / Monclaro,<br />

TV / HRS; Carolina Ery Hosaka de Vasconcelos / Vasconcelos,<br />

CEH / HRS; Rafael Vilela da Silva / Silva, RV / HRS; Carolina<br />

Gambetta Paim / Paim, CG / ESCS; Edson Cordeiro Garcia /<br />

Garcia, EC / Hospital Santa Lúcia;<br />

RESUMO<br />

Paciente com quadro de episódios de disfagia de repetição,<br />

sem queixas de DRGE. Submeti<strong>do</strong> à eda para esclarecimento<br />

diagnóstico. Observa<strong>do</strong> presença de grande hérnia hiatal<br />

paraesofagena. Após avaliação pré-operatória adequada<br />

(EDA, exame contrasta<strong>do</strong> digital <strong>do</strong> esôfago, estômago e<br />

duodeno, tomografi a computa<strong>do</strong>rizada de ab<strong>do</strong>me e tórax,<br />

pHmetria esofágica de 24 horas e manometria esofágica),<br />

observamos a migração <strong>do</strong> estômago para a cavidade<br />

torácica, mas com manutenção da transição esofagogástrica<br />

ao nível <strong>do</strong> pinçamento diafragmático. O corpo <strong>do</strong> esôfago<br />

tinha motilidade preservada. O paciente referi<strong>do</strong> foi indica<strong>do</strong> o<br />

tratamento cirúrgico desta afecção. Foi realizada dissecção de<br />

to<strong>do</strong> o saco herniário trazen<strong>do</strong> o estômago de volta a cavidade<br />

ab<strong>do</strong>minal, com fácil visualização <strong>do</strong> esôfago no ab<strong>do</strong>men.<br />

Realizamos hiatoplastia com reforço <strong>do</strong> mesmo com prótese<br />

de hiato com tela de dupla face e confecção de fun<strong>do</strong>plicadura<br />

circunferencial a nissen-rossetti. O paciente teve alta hospitalar<br />

no 2º. Dia de pós-operatório após realização de esofagograma<br />

e ingesta alimentar. No 3º. Mês de pós-operatório foi<br />

realiza<strong>do</strong> controle en<strong>do</strong>scópico, tomografi a computa<strong>do</strong>rizada<br />

de ab<strong>do</strong>me e exame contrasta<strong>do</strong> <strong>do</strong> esôfago, estômago e<br />

duodeno. Paciente encontra-se assintomático.<br />

PÓLIPO GÁSTRICO<br />

Temário: Cirurgia / Estômago<br />

Autores: Luigi Carlo da Siva Costa / Costa, LCS / FM-UFPA;<br />

Jorge Alberto Langbeck Ohana / Ohana, JAL / FM-UFPA;<br />

RESUMO<br />

Qualquer lesão que se projeta para a luz gástrica para en<strong>do</strong>scopia,<br />

é reconheci<strong>do</strong> como um pólipo, origem da mucosa ou submucosa<br />

é estabeleci<strong>do</strong> pelo exame histopatológico. A incidência de pólipos<br />

gástricos aumentou como resulta<strong>do</strong> da utilização generalizada de<br />

en<strong>do</strong>scopia. No entanto, um pólipo também é defi nida como uma<br />

lesão neoplásica ou proliferativas da mucosa gástrica. Embora a<br />

aparência en<strong>do</strong>scópica alguns pólipos podem ser diagnóstica,<br />

o pólipo prazo deve ser deixa<strong>do</strong> apenas para aqueles que são<br />

confi rma<strong>do</strong>s histologicamente . De acor<strong>do</strong> com a classifi cação<br />

e pólipos gástricos Stolte Oberhuber são dividi<strong>do</strong>s em 5 grupos<br />

como não-neoplásica hamartomatosa hiperplásico (síndrome de<br />

Peutz-Jeghers), teci<strong>do</strong> heterotópico (pâncreas), neoplásicas como<br />

adenoma. Os mais comuns são pólipos de glândulas hiperplásicas<br />

e fúndica. Diagnóstico e tratamento de pólipos gástricos é polêmico<br />

e não há consenso sobre o seu potencial maligno. A frequência<br />

de transformação malígna depende <strong>do</strong> tipo histológico e é relata<strong>do</strong><br />

para o risco de lesões hiperplásicas 0-8,6% (% média de 2,1), cerca<br />

de 5% em adenomas tubulares e de 28,5% - 40% para adenomas<br />

vilosos. Por isso, uma classifi cação precisa histológica é fundamental<br />

para determinar a terapia. A foto exibida tratá-se de pólipo gástrico.<br />

A foto foi obtida após gastrectomia subtotal pela equipe cirúrgica e<br />

análise da peça.<br />

CÂNCER GÁSTRICO AVANÇADO<br />

ASSOCIADO AO SINAL DE SISTER<br />

MARY-JOSEPH E A IMPLANTES<br />

CUTÂNEOS ABDOMINAIS SATÉLITES –<br />

RELATO DE CASO<br />

Temário: Cirurgia / Estômago<br />

Autores: Luigi Carlo da Silva Costa / Costa, LCS / FM -<br />

UFPA; Jorge Alberto Langbeck Ohana / Ohana, JAL / FM<br />

- UFPA; Luis Eduar<strong>do</strong> Werneck de Carvalho / Carvalho, LEW<br />

/ Oncológica - BRASIL;<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

Relata<strong>do</strong> em 1846 por Walshe, o nódulo umbilical vegetante recebeu<br />

de Bailey o epônimo “Nódulo de Irmã Maria José”. A freira observou<br />

a relação existente entre o nódulo umbilical, pequeno e endureci<strong>do</strong><br />

e a presença de tumor maligno intra-ab<strong>do</strong>minal. Os tumores <strong>do</strong><br />

Trato gastro-intestinal são os que mais frequentemente cursam<br />

com metastase umbilical. A disseminação pode ser hematogênica,


linfática ou por contiguidade. O exame histopatológico (HP) <strong>do</strong><br />

nódulo pode ser feito por biópsia excisional ou aspiração por<br />

agulha. A metástase cutânea para região umbilical frequentemente<br />

está associada com rápida progressão da <strong>do</strong>ença neoplásica. No<br />

diagnóstico diferencial deve ser excluída hérnia umbilical, infecção<br />

local como granuloma piogênico e tumores da região umbilical.<br />

Objetivamos relatar a ocorrência, ricamente <strong>do</strong>cumentada.<br />

Paciente mulher de 62 anos, admitida no serviço com tumoração<br />

de 3cm, irregular e vegetante, na cicatriz umbilical e <strong>do</strong>is implantes<br />

cutâneos satélites. Apresentava importante processo consumptivo<br />

e dispéptico. Submetida a en<strong>do</strong>scopia digestiva alta, identifi couse<br />

tumor gástrico avança<strong>do</strong>. Na tomografi a computa<strong>do</strong>rizada,<br />

múltiplos nódulos metastáticos no fíga<strong>do</strong>. Realizada biópsia<br />

excisional da lesão umbilical, confi rman<strong>do</strong> ao HP, tratar-se de<br />

metástase <strong>do</strong> adenocarcinoma gástrico. Paciente mantida em<br />

conduta paliativa até o óbito. Mesmo sen<strong>do</strong> raro, o sinal em questão<br />

identifi ca <strong>do</strong>ença neoplásica avançada, tornan<strong>do</strong> o prognóstico<br />

ainda mais sombrio.<br />

ADENOCARCINOMA E TUMOR<br />

ESTROMAL GASTRINTESTINAL<br />

(GIST) INCIDENTAL DO ESTÔMAGO –<br />

RELATO DE CASO<br />

Temário: Cirurgia / Estômago<br />

Autores: Antonio Vital Neto / Vital Neto, A. / IAMSPE; Adriano<br />

Pereira Sampaio / Sampaio, A. P. / IAMSPE; José Roberto<br />

Martins de Souza / Souza, J.R.M / IAMSPE; Nagamassa<br />

Yamaguchi / Yamaguchi, N. / IAMSPE; João Paulo Barreto<br />

da Cunha / Cunha,.J.P.B. / IAMSPE; Gilmara Silva Aguiar<br />

Yamaguchi / Aguiar- Yamaguchi, G. S. / IAMSPE; Paulo<br />

Henrique Oliveira de Souza / Souza, P.H.O. / IAMSPE; Saulo<br />

Rollemberg Caldas Garcez / Garcez, S.R.C. / IAMSPE;<br />

RESUMO<br />

Introdução: Cerca de 95% das neoplasias gástricas são<br />

adenocarcinomas. E apenas 3% são sarcomas, sen<strong>do</strong> o GIST o<br />

mais comum, poden<strong>do</strong> ser encontra<strong>do</strong> em até 35% <strong>do</strong>s pacientes<br />

que tiveram seu estômago resseca<strong>do</strong> por câncer gástrico. Relato<br />

de caso: Paciente masculino, 69 anos, com queixas de vômitos,<br />

hiporexia e de perda de 9Kg há 1 ano. Foi submeti<strong>do</strong> a EDA que<br />

revelou 2 áreas de mucosa sugestivas de Barrett na transição<br />

esofagogástrica (TEG), uma na parede lateral esquerda e outra na<br />

direita, esta apresentan<strong>do</strong> lesão elevada séssil de superfície irregular<br />

– biópsias. AP: Mucosa esofágica com adenocarcinoma de padrão<br />

intestinal. CEA, CA 19.9 e tomografi as de tórax e ab<strong>do</strong>me normais.<br />

Foi submeti<strong>do</strong> a Esofagectomia Distal e Gastrectomia Total com<br />

reconstrução em Y-de- Roux, sen<strong>do</strong> identifi cadas no intraoperatório,<br />

além da lesão na TEG, 2 lesões nodulares na parede anterior<br />

<strong>do</strong> corpo gástrico de 0,5 cm ambas. AP peça: Adenocarcinoma<br />

Moderadamente Diferencia<strong>do</strong> na TEG T2N0M0. Lesões nodulares<br />

compatíveis com GIST (CD 117 positivo, CD 34 positivo e mitoses<br />

negativas). Em acompanhamento há 4 meses, sem tratamento<br />

adjuvante. Conclusão: A coexistência de GIST incidentais com<br />

outros tumores é de 20%, deven<strong>do</strong> ser pesquisa<strong>do</strong> na presença de<br />

outros tumores para um exato diagnóstico pré ou pós-operatório,<br />

para a realização de um tratamento adequa<strong>do</strong>.<br />

CARCINOMA ESPINOCELULAR<br />

PRIMÁRIO DE ESTÔMAGO – RELATO<br />

DE CASO E REVISÃO DE LITERATURA<br />

Temário: Cirurgia / Estômago<br />

Autores: Antonio Vital Neto / Vital Neto,A. / IAMSPE; Gilmara<br />

Silva Aguiar-Yamaguchi / Aguiar- Yamaguchi, G.S. / IAMSPE;<br />

José Luiz Motta de Almeida / Almeida, J.L.M. / IAMSPE;<br />

Adriano Pereira Sampaio / Sampaio, A.P. / IAMSPE; Renato<br />

Luz Carvalho / Carvalho, R.L. / IAMSPE; Vladimir Monteiro<br />

Soares de Meireles Filho / Meireles Filho, V.M.S. / IAMSPE;<br />

Paulo Henrique Oliveira de Souza / Souza, P.H.O. / IAMSPE;<br />

Saulo Rollemberg Caldas Garcez / Garcez, S.R.C. / IAMSPE;<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Introdução: O carcinoma espinocelular (CEC) primário<br />

<strong>do</strong> estômago sem componente adenocarcinomatoso é raro<br />

e representa menos de 0,5% das neoplasias primárias <strong>do</strong><br />

estômago. Até 2001 foram relata<strong>do</strong>s 80 casos na literatura<br />

médica mundial, sen<strong>do</strong> mais comum em homens. Apresenta<br />

prognóstico pior compara<strong>do</strong> ao adenocarcinoma. Objetivo:<br />

Relatar 1 caso de CEC gástrico primário e analisar da<strong>do</strong>s da<br />

literatura científi ca sobre este tipo de neoplasia. Méto<strong>do</strong>s:<br />

Foi realiza<strong>do</strong> tratamento de paciente <strong>do</strong> sexo feminino, 55<br />

anos, com CEC gástrico primário em novembro de 2011,<br />

com seguimento pós-operatório até o presente. Realizouse<br />

ainda revisão da literatura científi ca sobre os aspectos<br />

clínicos e patológicos <strong>do</strong> carcinoma epidermóide primário<br />

<strong>do</strong> estômago. Resulta<strong>do</strong>s e Conclusão: No presente<br />

caso, a paciente foi acompanhada durante 10 meses, sen<strong>do</strong><br />

submetida a tratamentos cirúrgico, radio e quimioterápico. O<br />

estadiamento fi nal foi T2N1M0. Até o momento, encontra-<br />

75


76<br />

se sem sinais de recidiva da <strong>do</strong>ença. A revisão sobre o<br />

tema demonstrou que o tumor pode se originar em células<br />

escamosas ectópicas, metaplasia escamosa ou ter origem<br />

desconhecida. Trata-se de um tumor extremamente raro,<br />

mais agressivo e que acomete indivíduos com faixa etária<br />

inferior ao adenocarcinoma – mais comum em homens na<br />

6ª década de vida. O tratamento preferencial é a ressecção,<br />

associada ou não a quimio e radioterapia adjuvantes.<br />

GIST GÁSTRICO – RELATO<br />

DE CASO<br />

Temário: Cirurgia / Estômago<br />

Autores: Talita Leite Bringel / Bringel, TL / HFA; Fabíola<br />

Almeida Barros Rebelo / Rebelo, FAB / HFA; Wendel <strong>do</strong>s<br />

Santos Furta<strong>do</strong> / Furta<strong>do</strong>, WS / HFA; Gil Teixeira Filho / Filho,<br />

GT / HFA; Rodrigo Nascimento Pinheiro / Pinheiro, RN / HFA;<br />

RESUMO<br />

Tumores estromais gastrointestinais (GIST) são malignidades<br />

raras. São os sarcomas mais comuns <strong>do</strong> trato gastrointestinal<br />

com maior frequência no estômago (40% – 70%). Origina<strong>do</strong>s<br />

das células intersticiais de Cajal e da expressão da proteína KIT.<br />

15 a 50% <strong>do</strong>s GIST apresentam metástases mais comuns para<br />

fíga<strong>do</strong> e peritônio. Caso Clínico: J.A.C., 78 anos, natural de<br />

Minas Gerais, apresentou quadro de melena e perda ponderal<br />

de 3 Kg em 1 mês. TC ab<strong>do</strong>minal (04/01/12): volumosa<br />

formação expansiva/infi ltrativa de aspecto lobula<strong>do</strong> em corpo<br />

gástrico, com 9,8cm de diâmetro, sinais de realce heterogênico<br />

após contraste venoso, projetan<strong>do</strong>-se para fora <strong>do</strong> órgão.<br />

VEDA (15/01/2012): lesão arre<strong>do</strong>nda umbilicada e ulcerada<br />

no estômago, com cerca de 3cm de diâmetro, recoberta por<br />

sangue escureci<strong>do</strong>, localizada na grande curvatura; a biópsia<br />

revelou neoplasia maligna mal diferenciada de estômago.<br />

Imuno-histoquímica (19/01/12): tumor estromal gástrico (GIST).<br />

Submeti<strong>do</strong> a gastrectomia atípica com omentectomia e retirada<br />

de implantes em pequena curvatura. Biópsia pós-cirúrgica:<br />

tamanho 12,5 x 6,0 x 5,0, localiza<strong>do</strong> da mucosa à serosa e<br />

presença de 3 mitoses/campo, sem invasão vascular/linfática e<br />

margem cirúrgica lateral comprometida ao nível de submucosa;<br />

biópsia de omento: múltiplos implantes de tumor estromal<br />

gastrointestinal em peritônio e grande omento. Submeti<strong>do</strong> a<br />

tratamento quimioterápico posterior com glivec® (imatinib). Em<br />

acompanhamento na Oncologia.<br />

MICROLITÍASE DE VESÍCULA BILIAR:<br />

UM DIAGNÓSTICO DIFÍCIL – RELATO<br />

DE CASO<br />

Temário: Cirurgia / Fíga<strong>do</strong><br />

Autores: Carlos Augusto de Oliveura Cavalcanti / Cavalcanti,<br />

CAO / UNCISAL, HOSPITALUNIMED MACEIÓ; Thayse da<br />

Rocha Ferro Cavalcanti / Tahyse, RFC / UNCISAL, HOSPITAL<br />

UNIMED MACEIÓ; Paula Cabral de Men<strong>do</strong>nça Cavalcanti /<br />

Cavalcanti, PCM / FACULDADE ANHEMBI MORUMBI;<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

A microlitíase de vesícula biliar é de fácil diagnóstico pelos méto<strong>do</strong>s<br />

de imagens mais comuns, como a ultrassonografi a convencional.<br />

O objetivo é apresentar um caso clínico de com microlitíase de<br />

vesícula biliar de difícil diagnóstico. O material foi o prontuário <strong>do</strong><br />

paciente relata<strong>do</strong> a seguir. C.J.S., 46 anos, com vários episódios<br />

de <strong>do</strong>r intensa, em caráter de cólica, no epigástrio e hipocôndrio<br />

direito. História prévia de gastrite e dislipidemia. Ao exame, bom<br />

esta<strong>do</strong> geral, anictérico. Abdômen sem visceromegalias, <strong>do</strong>r<br />

à palpação no andar superior, mais intensa no epigástrio e no<br />

hipocôndrio direito, nos momentos de crises <strong>do</strong>lorosas. Aumento<br />

de ALT e gama glutamil transferase em 1,5 vez. Tratou de gastrite,<br />

com persistência das crises. A ultrassonografi a mostrou esteatose<br />

hepática. A tomografi a computa<strong>do</strong>rizada multislice <strong>do</strong> abdômen e<br />

colangioressonância magnética não demonstraram cauda das crises<br />

de <strong>do</strong>r. Com a hipótese de microlitíase de vesícula biliar, foi realizada<br />

ultrassonografi a en<strong>do</strong>scópica, que demonstrou os microcálculos<br />

na vesícula. Foi colecistectomiza<strong>do</strong> por videolaparoscopia, com<br />

cura da <strong>do</strong>ença. A microlitíase de vesícula biliar por vezes tem o<br />

diagnóstico difícil, ten<strong>do</strong> que perseguir essa hipótese quan<strong>do</strong> a<br />

clínica é sugestiva. A ultrassonografi a convencional poderá não<br />

vê-los, a tomografi a, a ressonância e colangioressonância não são<br />

sensíveis para cálculos menores de 3mm. Muitas vezes somente<br />

na ultrassonografi a en<strong>do</strong>scópica são visualiza<strong>do</strong>s os microcálculos.<br />

UTILIZAÇÃO DA TRANSECÇÃO<br />

HEPÁTICA IN SITU E HEPATECTOMIA<br />

EM DOIS TEMPOS COMO OPÇÃO<br />

TERAPÊUTICA DE RESGATE NA FALHA<br />

DE HIPERTROFIA COMPENSATÓRIA<br />

APÓS OCLUSÃO DA VEIA PORTA<br />

Temário: Cirurgia / Fíga<strong>do</strong><br />

Autores: Cristiano Xavier Lima / Lima CX / UFMG; Jose Renan


da Cunha Melo / Cunha-Melo JR / UFMG; Vivian Resende /<br />

Resende V / UFMG; Marcelo Dias Sanches / Sanches MD /<br />

UFMG; Manoel JacyVilela Lima / Lima MJV / UFMG; Felippe<br />

Hauck Mansur / Mansur FH / UFMG; João Paulo Lemos da<br />

Silva Santos / Santos JPLS / UFMG; Eduar<strong>do</strong> Pirani Zugatto<br />

/ Zugatto EP / UFMG;<br />

RESUMO<br />

A ressecção cirúrgica é o único méto<strong>do</strong> terapêutico curativo<br />

para o tratamento das metástases hepáticas <strong>do</strong> tumor coloretal.<br />

Entretanto, alguns pacientes apresentam lesões irressecáveis,<br />

em consequência de pequeno volume hepático residual. A<br />

embolização pré-operatória de ramo(s) da veia porta estimula<br />

a hipertrofi a compensatória <strong>do</strong>s segmentos preserva<strong>do</strong>s<br />

após um perío<strong>do</strong> de 4 a 6 semanas. Entretanto em alguns<br />

pacientes, submeti<strong>do</strong>s à embolização da veia porta, a hipertrofi a<br />

compensatória é insufi ciente às necessidades, inviabilizan<strong>do</strong> a<br />

hepatectomia posterior. Schnitzbauer e cols em estu<strong>do</strong> clínico<br />

recém-publica<strong>do</strong> demonstraram que a utilização da técnica de<br />

embolização da veia porta associada à transecção <strong>do</strong> parênquima<br />

hepático é capaz de induzir a hipertrofi a de até 75% <strong>do</strong> segmento<br />

não emboliza<strong>do</strong> em um perío<strong>do</strong> mais curto de tempo; em 7 a<br />

10 dias. OsAutores descrevem caso clínico de paciente em que<br />

houve falha de resposta à oclusão de ramo da veia porta após<br />

6 semanas. Foi utilizada, com sucesso, a técnica de transecção<br />

hepática, com signifi cativa hipertrofi a <strong>do</strong>s segmentos II e III após<br />

7 dias; sen<strong>do</strong> realizada a trissegmentectomia hepática direita.<br />

O paciente apresentou insufi ciência hepática leve no pósoperatório<br />

imediato e alta hospitalar em boas condições clínicas<br />

após 6 dias. OsAutores propõem a técnica de transecção<br />

parenquimatosa e hepatectomia em “<strong>do</strong>is tempos” como terapia<br />

de resgate após falha da embolização de veia porta.<br />

AGENESIA DE VESÍCULA BILIAR<br />

– RELATO DE CASO E REVISÃO DE<br />

LITERATURA<br />

Temário: Cirurgia / Fíga<strong>do</strong><br />

Autores: Maria Clara Rodrigues Lima Medeiros / Medeiros,<br />

MRL / UNIVERSIDADE CEUMA; Domingos da Silva<br />

Costa / Costa, DS / UFMA; Ozimo Gama Pereira Filho /<br />

Gama, OPF / UFMA; Fabiane Barbosa Castro / Castro, FB<br />

/ UFMA; Alexandre Seabra Silva Cunha / Seabra, ASC /<br />

UNIVERSIDADE CEUMA;<br />

RESUMO<br />

Agenesia da vesícula biliar é caracterizada pela ausência da<br />

vesícula biliar sem atresia <strong>do</strong> sistema biliar extra-hepático,<br />

sen<strong>do</strong> extremamente incomum, com uma incidência de 0,01%<br />

-0,02%. Pacientes sintomáticos geralmente apresentam <strong>do</strong>r<br />

no quadrante superior direito <strong>do</strong> ab<strong>do</strong>me, dispepsia, icterícia,<br />

intolerância a alimentos gordurosos, ou náusea, mas estes<br />

sintomas são indistinguíveis de outras condições comuns<br />

<strong>do</strong> trato biliar, difi cultan<strong>do</strong> o diagnóstico. Paciente <strong>do</strong> sexo<br />

feminino, 41 anos chega ao ambulatório relatan<strong>do</strong> que há<br />

aproximadamente <strong>do</strong>is anos, iniciou <strong>do</strong>r em quadrante superior<br />

direito de ab<strong>do</strong>me, <strong>do</strong> tipo cólica, de moderada intensidade,<br />

que se agravava após ingerir alimentos colecinéticos e regredia<br />

após administração de analgésicos. Com a análise da queixa<br />

<strong>do</strong>lorosa, quadro clínico e <strong>do</strong>s exames complementares,<br />

optou-se pela Colecistectomia. Durante a Laparotomia, notouse<br />

a ausência de vesícula biliar em sua anatomia usual. Em<br />

sequência, foi realizada a Colangiografi a intraoperatória, a qual<br />

confi rmou o diagnóstico de Agenesia de Vesícula Biliar. Diante<br />

<strong>do</strong> quadro, foi realizada Cole<strong>do</strong>cotomia mais esfi ncteroplastia<br />

transduodenal com retirada de cálculos da via biliar principal.<br />

Agenesia de vesícula biliar é uma condição congênita de rara<br />

incidência, cujo diagnóstico defi nitivo só é possível na grande<br />

maioria <strong>do</strong>s casos durante o ato cirúrgico.<br />

BILIOMA INTRACAPSULAR<br />

HEPÁTICO PÓS-COLECISTECTOMIA<br />

VIDEOLAPAROSCÓPICA – RELADO<br />

DE CASO<br />

Temário: Cirurgia / Fíga<strong>do</strong><br />

Autores: Carleno da Silva Costa / Costa, CS / UFPA; Luigi<br />

Carlo da Silva Costa / Costa, LCS / UFPA; Bernard Costa<br />

Favacho / Favacho, BC / UFPA; Saulo José Braga da Costa /<br />

Costa, SJB / UFPA; Luiz Carlos Almeida Costa / Costa, LCA /<br />

Gastroclínica-Marabá; Filipe Moreira de Araújo / Araújo, FM<br />

/ UEPA; Dyandra Moreira de Araújo / Araújo, DM / CESUPA;<br />

Laissa Wane Cavalcante Rebouças / Rebouças, LWC / UFCG;<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Bilioma é defi ni<strong>do</strong> como uma coleção de bile encapsulada fora<br />

da árvore biliar, poden<strong>do</strong> ser localizada intra ou extra-hepática.<br />

Geralmente de etiologia iatrogênica ou resultante de trauma<br />

77


78<br />

ab<strong>do</strong>minal. Objetiva-se relatar um caso de bilioma intracapsular<br />

pós-colecistectomia videolaparoscópica (CV). FAS, 30 anos,<br />

masculino, procedente de Paraupebas-PA, deu entrada<br />

no serviço apresentan<strong>do</strong> <strong>do</strong>r forte em andar superior <strong>do</strong><br />

abdômen e com história de CV. Ao exame físico observou-se 4<br />

feridas de postais de videolaparoscopia, sen<strong>do</strong> que o da região<br />

epigástrica apresentava drenagem de um líqui<strong>do</strong> amarelo de<br />

pequena quantidade. Realizou-se retirada <strong>do</strong>s pontos <strong>do</strong><br />

portal epigátrico com drenagem de aproximadamente 30 ml<br />

de bile espessa. Paciente foi libera<strong>do</strong> com analgesia para casa.<br />

Após 6 dias o mesmo foi submeti<strong>do</strong> a uma ultrassonografi a<br />

de controle que mostrou presença de grande quantidade<br />

de líqui<strong>do</strong> em região supra e infralobo hepático esquer<strong>do</strong><br />

(LHE) e com após 2 dias desse exame apresentava-se com<br />

ab<strong>do</strong>me alto no andar superior. Foi interna<strong>do</strong>, realiza<strong>do</strong><br />

tomografi a de abdômen mostran<strong>do</strong> ausência de líqui<strong>do</strong> em<br />

cavidade ab<strong>do</strong>minal, porém presença de coleção líquida<br />

sobre o LHE. Foi submeti<strong>do</strong> à cirurgia detectan<strong>do</strong>-se bilioma<br />

intracapsular hepático que foi drena<strong>do</strong>. Paciente evoluiu bem.<br />

O bilioma intracapsular hepático é uma afecção com quadro<br />

clínico semelhante a outras patologias <strong>do</strong> aparelho digestivo,<br />

necessitan<strong>do</strong> de uma história clínica e exames de imagem para<br />

suspeita <strong>do</strong> diagnóstico.<br />

CISTO DE COLÉDOCO EM CRIANÇA –<br />

RELATO DE CASO<br />

Temário: Cirurgia / Fíga<strong>do</strong><br />

Autores: Renan Ferreira Gouveia / Gouveia,RF / UFS;<br />

Valdinal<strong>do</strong> Aragão Melo / Melo,VA / UFS; Bruno Moura<br />

da Conceição / Conceição,BM / UFS; Jorge Ricar<strong>do</strong> Góis<br />

e Cunha / Cunha, JRG / UFS; José Américo de Almeida<br />

Neto / Almeida Neto, JA / UNIT-SE; Kelly Jéssica Trindade<br />

Costa / Costa, KJT / UNT-SE; Vitor Cristiano Ramos Gomes /<br />

Gomes, VCR / UFS; Maria Roberta S. Barreto / Barreto, MRS<br />

/ Hospital Cirurgia-SE;<br />

RESUMO<br />

Cisto de colé<strong>do</strong>co é uma condição médica com maior incidência<br />

na infância. A etiopatologia preconizada é o refl uxo <strong>do</strong> suco<br />

pancreático para o sistema biliar ocasionan<strong>do</strong> aumento da<br />

pressão intraductal e infl amação, que leva à dilatação. A tríade<br />

clássica é: <strong>do</strong>r ab<strong>do</strong>minal, icterícia e massa palpável. A grande<br />

complicação é a alta taxa de malignização (30%). Neste<br />

trabalho relata-se um caso de cisto de colé<strong>do</strong>co em criança.<br />

Descrição <strong>do</strong> caso: Paciente MLNP de 12 anos, feminino,<br />

com <strong>do</strong>r ab<strong>do</strong>minal há 06 meses que piorava com ingestão de<br />

alimentos. Nega febre, ictericia e outras queixas. Paciente em<br />

bom esta<strong>do</strong> geral. Dor à palpação em epigástrio e hipocôndrio<br />

direito sem <strong>do</strong>r a descompressão brusca. A ultrassonografi a<br />

de ab<strong>do</strong>me total evidenciou formação cística de hilo hepático<br />

de etiologia a esclarecer, bile heterogênea e polipose na<br />

parede da vesícula biliar. A tomografi a de ab<strong>do</strong>me evidenciou<br />

presença de formação cística em via biliar extra-hepática,<br />

junto a cabeça <strong>do</strong> pâncreas, medin<strong>do</strong> 5,6cm de diâmetro,<br />

homogêneo, hipodensa, de paredes fi nas e regulares. Sinais<br />

de provável dilatação de vias biliares intra-hepáticas para os<br />

ramos direito e esquer<strong>do</strong>, possivelmente <strong>do</strong> ducto cístico e<br />

hepatocolé<strong>do</strong>co. Encontrou-se um cisto de colé<strong>do</strong>co Todani<br />

II. Depois <strong>do</strong> diagnóstico foi traça<strong>do</strong> um plano terapêutico <strong>do</strong><br />

caso sem cirurgia de correção <strong>do</strong> cisto inicialmente. Ou seja,<br />

optou-se por uma conduta expectante a priori e avaliação <strong>do</strong><br />

cisto por colangiorressonância.<br />

CISTOADENOMA DAS VIAS BILIARES<br />

– RELATO DE CASO E REVISÃO<br />

BIBLIOGRÁFICA<br />

Temário: Cirurgia / Fíga<strong>do</strong><br />

Autores: Ellano de Brito Pontes / Pontes, EB / UFMA;<br />

Orlan<strong>do</strong> José <strong>do</strong>s Santos / Santos, OJ / UFMA; José<br />

Hidelbland Cavalcante de Farias / Farias, JHCF / UFMA;<br />

Maurício Miranda Matias / Matias, MM / UFMA; Rennan<br />

Abud Pinheiro Santos / Santos, RAP / UFMA; Rayan Haquim<br />

Pinheiro Santos / Santos, RHP / UFPB; Renata Gabriela<br />

Pereira Cunha / Cunha, RGP / UFMA; Laysa Andrade<br />

Almeida / Almeida, LA / UFMA;<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

Cistoadenoma biliar é um tipo raro de neoplasia cística das vias<br />

biliares, poden<strong>do</strong> localizar-se tanto no fíga<strong>do</strong> quanto nas vias<br />

biliares extra-hepáticas. Ocorre mais no sexo feminino, com taxas<br />

de até 95% <strong>do</strong>s casos. Tende a iniciar-se de forma assintomática,<br />

porém seu crescimento é geralmente segui<strong>do</strong> de <strong>do</strong>r ab<strong>do</strong>minal<br />

e mais raramente icterícia obstrutiva. Este trabalho relata um<br />

caso de cistoadenoma das vias biliares em um hospital público<br />

estadual no ano de 2012. Paciente feminino de 48 anos, natural e<br />

procedente de Turiaçu (MA). Procurou atendimento médico com<br />

<strong>do</strong>r ab<strong>do</strong>minal no hipocôndrio e epigástrio com irradiação para<br />

o <strong>do</strong>rso há 5 meses. Realizou ultrassonografi a de abdômen total


e colangioressonância. A ultrassonografi a mostrou dilatação de<br />

via biliar principal mais acentuada a esquerda, com presença de<br />

coleção encistada medin<strong>do</strong> 4,3 x 3,3cm. A colangioressonância<br />

evidenciou formação heterogênia septada ocupan<strong>do</strong> a via biliar<br />

principal. Exames laboratoriais mostraram elevação da Gama<br />

GT 509 U/L, FA 218 U/L, AST 105 U/L e ALT 142 U/L. No ato<br />

cirúrgico observou-se uma formação cística no interior da via<br />

biliar principal, promoven<strong>do</strong> dilatação da mesma, com superfície<br />

parda e consistência fi bro-elástica. Após ressecção cística,<br />

procedeu-se uma anastomose bilio-digestiva hepático-jejunal.<br />

Com análise anátomopatológica, confi rmou o cistoadenoma<br />

mucinoso mutilocular benigno de via biliar. A paciente evoluiu<br />

sem complicações ten<strong>do</strong> alta hospitalar no 7º dia pós-operatório.<br />

COLANGIOCARCINOMA EM<br />

PACIENTE JOVEM – RELATO DE CASO<br />

Temário: Cirurgia / Fíga<strong>do</strong><br />

Autores: Walter Ludwig Armin Schroff / Schroff,WLA / HFA;<br />

Maria Eduarda Deiazzi Bombardelli / Bombardelli,MED /<br />

UCG; Fernan<strong>do</strong> Soares Galli / Galli,FS / HRC; Diego Antonio<br />

Calixto Pina / Pina,DAC / HFA;<br />

RESUMO<br />

Colangiocarcinoma é um câncer das vias biliares intra ou<br />

extra-hepática exceto ampola de Vater e Vesícula Biliar. É<br />

o tipo menos frequente de tumor da árvore biliar. Acomete<br />

preferencialmente homens entre a 5ª e 7ª década, tem<br />

incidência de 1 por milhão por ano. Objetivo: Relatar<br />

o caso de paciente porta<strong>do</strong>ra de patologia incomum e<br />

de rápida evolução com óbito em 45 dias de Internação.<br />

MSPB, 45 anos, feminino. Ictérica há 2 meses, há 6 com <strong>do</strong>r<br />

ab<strong>do</strong>minal <strong>do</strong> tipo cólica em epigástrio e HD e irradiação<br />

para <strong>do</strong>rso associada a náuseas, anorexia, emagrecimento,<br />

distensão ab<strong>do</strong>minal, colúria e acolia fecal. Nega vômitos.<br />

Exame físico: BEG, consciente, corada, hidratada, ictérica<br />

(2+/4+). Ab<strong>do</strong>me globoso, fl áci<strong>do</strong>, RHA presentes, massa<br />

palpável em HD. USG: Colelitíase, dilatação de vias biliares<br />

intra e extra-hepáticas, formações irregulares acola<strong>do</strong>s<br />

e parede vesícula. CPRE: úlcera perfurada em 1ª porção<br />

duodenal com tamponamento pelo fíga<strong>do</strong> - Coloca<strong>do</strong><br />

dreno de Kher. Colangiorressonância: Massa infi ltrativa no<br />

hilo hepático, importante dilatação das vias biliares intrahepáticas,<br />

nódulos hepáticos, colelitíase, ascite e derrame<br />

pleural bilateral. Evoluiu para óbito em 45 dias. Conclusão:<br />

O colanciocarcionoma é um câncer de rápida evolução e<br />

mau prognóstico, com expectativa de vida de 3-6 meses<br />

se não diagnostica<strong>do</strong>. O diagnóstico precoce e tratamento<br />

otimizam a expectativa de vida e sua qualidade, bem como<br />

minimizar as consequências ocasionadas pela bilirrubina<br />

muito elevada e colestase.<br />

INDICAÇÃO DE CIRURGIA<br />

NA HIPERTENSÃO PORTAL<br />

ESQUISTOSSOMÓTICA<br />

Temário: Cirurgia / Fíga<strong>do</strong><br />

Autores: Valdinal<strong>do</strong> Aragão Melo / Melo, VA / UFS; Renan<br />

Ferreira Gouveia / Gouveia, RF / UFS; Bruno Leonar<strong>do</strong><br />

Nascimento Fernandes / Fernandes,BLN / UFS; Gustavo<br />

Nabuco Faro Dantas Baptista / Baptista,GNFD / UFS; Taiane<br />

Macha<strong>do</strong> Nascimento / Nascimento,TM / UFS; José Felipe<br />

Car<strong>do</strong>so Braz / Braz,JFC / UFS; Flavio Luiz Dosea Cabral<br />

/ Cabral,FLD / Hospital Cirurgia-SE; Lucas Marques /<br />

Marques,l / UFS;<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Introdução: A indicação de cirurgia na hipertensão portal<br />

esquistossomótica consistia principalmente na hemorragia<br />

digestiva alta por varizes esôfago-gástricas e hiperesplenismo<br />

sintomático. O tratamento en<strong>do</strong>scópico tinha o seu valor no controle<br />

<strong>do</strong> sangramento no atendimento de urgência. Com os resulta<strong>do</strong>s<br />

anima<strong>do</strong>res da erradicação de varizes esofágicas por en<strong>do</strong>scopia,<br />

a cirurgia vem cada vez mais perden<strong>do</strong> o seu lugar na terapêutica<br />

da hipertensão portal esquistossomótica. Objetivo: Avaliar a<br />

indicação de cirurgia em pacientes esquistossomóticos com<br />

antecedentes de hemorragia digestiva por varizes. Casuística:<br />

20 pacientes porta<strong>do</strong>res de hipertensão portal esquistossomótica<br />

foram acompanha<strong>do</strong>s por 24 meses e submeti<strong>do</strong>s a en<strong>do</strong>scopia<br />

digestiva terapêutica com ligadura elástica e ou esclerose de<br />

varizes para erradicação. Foi necessário uma média de 10 sessões<br />

e foram avalia<strong>do</strong>s quanto ao hiperesplenismo, sen<strong>do</strong> o critério de<br />

indicação de cirurgia a plaquetopenia inferior a 50.000 plaquetas.<br />

Resulta<strong>do</strong>s: Dos 20 pacientes, 4 apresentaram sangramento<br />

digestivo durante o tratamento en<strong>do</strong>scópico e foram encaminha<strong>do</strong>s<br />

para cirurgia e 4 apresentaram hiperesplenismo importante e foram<br />

opera<strong>do</strong>s. Conclusão: 60% <strong>do</strong>s pacientes apresentam-se sem<br />

varizes de esôfago ou com varizes de esôfago de fi no calibre e sem<br />

hiperesplenismo. Não há indicação de cirurgia para estes casos.<br />

79


80<br />

HEMANGIOMA HEPÁTICO ROTO<br />

– RELATO DE CASO E REVISÃO DE<br />

LITERATURA<br />

Temário: Cirurgia / Fíga<strong>do</strong><br />

Autores: Marcos Bertozzi Gol<strong>do</strong>ni / Gol<strong>do</strong>ni, MB / UFCSPA;<br />

Fábio Luiz Waechter / Waechter, FL / UFCSPA; Uirá<br />

Fernandes Teixeira / Teixeira, UF / UFCSPA; Ricar<strong>do</strong> Cechin<br />

Garay / Garay, RC / UFCSPA; Luciana Cancian / Cancian, L<br />

/ UFCSPA; Tiele Nogueira / Nogueira, T / UFCSPA; Paulo<br />

Roberto Ott Fontes / Fontes, PRO / UFCSPA; José Artur<br />

Sampaio / Sampaio, JA / UFCSPA;<br />

RESUMO<br />

Introdução: O hemangioma é o tumor benigno mais comum<br />

<strong>do</strong> fíga<strong>do</strong>, sua frequência varia de 0,5 a 7% e não há relatos<br />

de malignização. É mais comum em mulheres adultas. Tem<br />

tamanho médio de 3 cm e pode ser único ou múltiplo (10%).<br />

Geralmente assintomático, é causa de <strong>do</strong>r em ab<strong>do</strong>me superior,<br />

anemia, náuseas e plenitude gástrica. A ruptura é muito rara,<br />

sen<strong>do</strong> a complicação mais grave com 60% de mortalidade.<br />

Relato de caso: Paciente feminina de 52 anos admitida com<br />

ab<strong>do</strong>me agu<strong>do</strong> e sinais de choque hipovolêmico. Diagnostica<strong>do</strong><br />

hemangioma gigante (30cm) roto em lobo hepático direito. Após<br />

falha <strong>do</strong> tratamento conserva<strong>do</strong>r e com insufi ciência hepática já<br />

instalada, realiza<strong>do</strong> laparotomia em 2 tempos com tamponamento<br />

hepático e ligadura da artéria hepática direita. Após 48 horas,<br />

retiradas as compressas sem mais sinais de sangramento.<br />

Em seguimento de 5 anos, paciente está assintomática com<br />

evidência de lesão residual menor que 3 cm. Discussão: O<br />

manejo <strong>do</strong>s hemangiomas é ainda controverso. Lesões pequenas<br />

assintomáticas não requerem tratamento. A ressecção cirúrgica,<br />

ligadura da artéria hepática ou embolização por cateter são<br />

tratamentos de escolha para os sintomáticos ou associa<strong>do</strong>s a<br />

ruptura, rápi<strong>do</strong> crescimento e síndrome de Kasabach-Merritt.<br />

Hemangiomas rotos são desafi a<strong>do</strong>res e podem requerer manejo<br />

agressivo com ligadura temporária ou defi nitiva <strong>do</strong>s vasos<br />

hepáticos. Medidas salva<strong>do</strong>ras como manobras para controle de<br />

danos com cirurgia em 2 tempos podem ser necessárias.<br />

PARAGANGLIOMA HEPÁTICO<br />

PRIMÁRIO NÃO-FUNCIONANTE –<br />

RELATO DE CASO E REVISÃO<br />

DA LITERATURA<br />

Temário: Cirurgia / Fíga<strong>do</strong><br />

Autores: Uirá Fernandes Teixeira / Teixeira, UF / UFCSPA;<br />

Fábio Luiz Waechter / Waechter, FL / UFCSPA; Marcos<br />

Bertozzi Gol<strong>do</strong>ni / Gol<strong>do</strong>ni, MB / UFCSPA; Ricar<strong>do</strong> Cechin<br />

Garay / Garay, RC / UFCSPA; Tiele Nogueira / Nogueira, T /<br />

UFCSPA; José Artur Sampaio / Sampaio, JA / UFCSPA; Luiz<br />

Pereira-Lima / Pereira-Lima, L / UFCSPA; Paulo Roberto Ott<br />

Fontes / Fontes, PRO / UFCSPA;<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

Introdução: Paragangliomas são raros tumores<br />

neuroendócrinos deriva<strong>do</strong>s de paragânglios extra-adrenais.<br />

Podem apresentar-se em qualquer sitio ao longo das cadeias<br />

paraganglionares simpáticas, sen<strong>do</strong> mais frequentemente<br />

intra-ab<strong>do</strong>minais em região periaórtica. Também foram<br />

relata<strong>do</strong>s em locais incomuns, tais como a vesícula biliar, os<br />

ductos biliares e a bexiga. Há alguns relatos de paragangliomas<br />

imitan<strong>do</strong> tumores hepáticos primários, geralmente nos<br />

segmentos VII e VIII. Relato de caso: Mulher de 43 anos<br />

com história de desconforto em hipocôndrio direito. Negava<br />

cirurgias prévias. USG ab<strong>do</strong>minal evidenciou lesão sólida<br />

hepática em segmentos V-VIII medin<strong>do</strong> cerca de 12 cm no<br />

maior diâmetro. RNM ab<strong>do</strong>me confi rmou a lesão citada,<br />

sugerin<strong>do</strong> características neoplásicas. Sem outras lesões<br />

ab<strong>do</strong>minais. EDA, colonoscopia e Rx tórax normais, assim<br />

como exames laboratoriais e marca<strong>do</strong>res tumorais. A paciente<br />

foi submetida a hepatectomia direita sem intercorrências,<br />

com boa evolução pós-operatória. Anatomia patológica com<br />

imuno-histoquímica evidenciaram paraganglioma hepático<br />

não-funcionante completamente excisa<strong>do</strong>. Discussão:<br />

Paragangliomas primários <strong>do</strong> fíga<strong>do</strong> são extremamente raros,<br />

com poucos casos relata<strong>do</strong>s na literatura. Após o teci<strong>do</strong><br />

ósseo, o fíga<strong>do</strong> representa o principal sitio de metástases<br />

de feocromocitomas malignos; entretanto, a história clínica<br />

e exames complementares sugerem que a lesão da nossa<br />

paciente seja primária. Após 6 meses, a paciente segue bem,<br />

com exames normais.<br />

ESTUDO DA REGENERAÇÃO<br />

HEPÁTICA APÓS OBSTRUÇÃO BILIAR<br />

Temário: Cirurgia / Fíga<strong>do</strong><br />

Autores: Rachel Bion<strong>do</strong> Simões / Simôes, RB / Hospital<br />

Angelina Caron; Paulo Rogério Da Costa / Costa, PR / Hospital<br />

Angelina Caron; Pedro Henrique Lambach Caron / Caron,


PHL / Hospital Angelina Caron; Adriano Montalvão Boareto<br />

/ Boareto, AM / Hospital Angelina Caron; Carlos José Franco<br />

De Souza / Souza, CJF / Hospital Angelina Caron; Pedro<br />

Ernesto Caron / Caron, PE / Hospital Angelina Caron; Daniel<br />

Dantas Ferrarin / Ferrarin, DD / Hospital Angelina Caron;<br />

João Carlos Repka / Repka, JC / Hospital Angelina Caron;<br />

RESUMO<br />

Introdução: A capacidade de regenerativa hepática<br />

permite a realização de hepatectomias parciais, mesmo<br />

na disfunção hepática. Objetivo: Verificar as alterações<br />

induzidas pela oclusão biliar na regeneração hepática.<br />

Méto<strong>do</strong>: Utilizaram-se 30 ratos separa<strong>do</strong>s em três<br />

grupos. Grupo oclusão e desobstrução biliar (GOD): os<br />

ductos biliares comuns liga<strong>do</strong>s por <strong>do</strong>is dias, segui<strong>do</strong> da<br />

desobstrução por 15 dias. Grupo oclusão, desobstrução e<br />

hepatectomia (GODH): os ductos biliares comuns foram<br />

liga<strong>do</strong>s por <strong>do</strong>is dias, desobstrução, hepatectomia parcial<br />

e acompanhamento por 15 dias. Grupo hepatectomia<br />

(GH): hepatectomia parcial e acompanhamento por 15<br />

dias. Foram avalia<strong>do</strong>s bilirrubinas (BT e BD), transaminases<br />

(AST e ALT). O fíga<strong>do</strong> pelas colorações de hematoxilinaeosina<br />

(HE) e tricrômico de Gomori (TG). Utilizaram-se os<br />

testes de ANOVA e T-Student com p


82<br />

Helbo de Carvalho / Carvalho, MH / Gastromed - Instituto<br />

Zilberstein; Bruno Zilberstein / Zilberstein, B / Gastromed<br />

- Instituto Zilberstein; Juliana Abbud Ferreira / Ferreira,<br />

JA / Gastromed - Instituto Zilberstein; Cely Melo da Costa<br />

Bussons / Bussons, CMC / Gastromed - Instituto Zilberstein;<br />

Fernan<strong>do</strong> Furlan Nunes / Nunes, FF / Gastromed - Instituto<br />

Zilberstein; Renato Ribeiro de Araujo Pereira / Pereira, RRA /<br />

Gastromed - Instituto Zilberstein;<br />

RESUMO<br />

Introdução: A constante melhoria tecnológica e maior<br />

experiência em laparoscopia, tornou a exploração<br />

laparoscópica das vias biliares (ELVB) viável durante o<br />

ato operatório. Quan<strong>do</strong> este procedimento for fatível, de<br />

acor<strong>do</strong> com as condições <strong>do</strong> paciente e a experiência <strong>do</strong><br />

cirurgião a ELVB pode ser realizada evitan<strong>do</strong> desta forma<br />

a CPRE e suas eventuais complicações com resolução<br />

da cole<strong>do</strong>colitíase em procedimento único. Objetivo:<br />

Demonstrar a técnica da exploração laparoscópica das<br />

vias biliares e seus resulta<strong>do</strong>s. Méto<strong>do</strong>s: Foram realizadas<br />

ELVB em 4 pacientes, 2 homens e 2 mulheres, idade média<br />

de 51,3 (35-81anos). A indicação em 2 pacientes foi por<br />

falha na CPRE, sen<strong>do</strong> que um deles tinha colecistectomia<br />

laparotômica prévia. Um <strong>do</strong>s pacientes foi submeti<strong>do</strong> a CPRE<br />

pré-operatória com retirada <strong>do</strong>s cálculos e papilotomia,<br />

porém durante a colangio. intraoperatório foi identifi ca<strong>do</strong><br />

cálculo residual. A outra paciente era assintomática ten<strong>do</strong><br />

si<strong>do</strong> identifi ca<strong>do</strong> dilatação <strong>do</strong> colé<strong>do</strong>co com cole<strong>do</strong>colitíase<br />

durante a colangio. Intraoperatória. Resulta<strong>do</strong>s: Em to<strong>do</strong>s<br />

os casos houve resolução da cole<strong>do</strong>colitíase. Não houve<br />

complicações. O tempo médio de internação foi de 4 dias<br />

(3-5). O Kher foi retira<strong>do</strong> em média de 32,3 dias (24-40).<br />

Discussão: ELVB foi efi caz nos casos apresenta<strong>do</strong>s. A<br />

viabilidade e segurança da ELVB tem si<strong>do</strong> demonstradas<br />

por váriosAutores, com taxa de sucesso de 86%-100%,<br />

cerca de 7% a morbidade e mortalidade


Temário: Cirurgia / Fíga<strong>do</strong><br />

Autores: Nina Vasconcelos Pessanha / Pessanha, NV /<br />

Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte; Walter Ariel<br />

Perez Lozada / Lozada, WAP / Santa Casa de Misericórdia<br />

de Belo Horizonte; Pedro Ivo Pereira da Silva Gama / Gama,<br />

PIPS / Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte; Felipe<br />

José Jasbik Guimarães / Guimarães, FJJ / Santa Casa de<br />

Misericórdia de Belo Horizonte; Felipe Ferreira Pimentel /<br />

Pimentel, FF / Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte;<br />

Artur Gustavo Blom Oliveira / Oliveira, AGB / Santa Casa de<br />

Misericórdia de Belo Horizonte; Flávio Henrique Faria e Silva<br />

/ Silva, FHF / Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte;<br />

RESUMO<br />

Introdução: A dilatação <strong>do</strong>s ductos biliares intra-hepáticos<br />

(Doença de Caroli) é uma malformação congênita, mais<br />

frequente em adultos jovens <strong>do</strong> sexo masculino. Suas principais<br />

manifestações incluem: <strong>do</strong>r ab<strong>do</strong>minal, colangite, septicemia e<br />

abscesso hepático. Em decorrência das infecções recorrentes <strong>do</strong><br />

trato biliar, o prognóstico geralmente é grave, poden<strong>do</strong> evoluir<br />

com colangiocarcinoma. Em 20% <strong>do</strong>s casos existe envolvimento<br />

de apenas um <strong>do</strong>s lobos hepáticos, mais frequentemente o<br />

esquer<strong>do</strong>, sen<strong>do</strong> o tratamento de escolha a hepatectomia.<br />

Objetivo e Casuística: Relato de caso de paciente <strong>do</strong> sexo<br />

feminino com litíase intra-hepática submetida à hepatectomia<br />

esquerda. Méto<strong>do</strong>: Revisão da literatura com as palavras-chave<br />

“<strong>do</strong>ença de Caroli”, “litíase intra-hepática” e “hepatectomia” e<br />

correlação com o caso clínico descrito. Resulta<strong>do</strong>s: Paciente<br />

<strong>do</strong> sexo feminino, 29 anos, com quadro de <strong>do</strong>r ab<strong>do</strong>minal em<br />

hipocôndrio direito, associada a náuseas, vômitos e sinais de<br />

colestase, com histórico de colecistectomia videolaparoscópica<br />

em novembro de 2010. Realizada colangiorressonância que<br />

evidenciou litíase intra-hepática com dilatação <strong>do</strong> ducto hepático<br />

esquer<strong>do</strong>. Submetida a hepatectomia esquerda, com melhora <strong>do</strong>s<br />

sintomas, estan<strong>do</strong> atualmente em acompanhamento ambulatorial<br />

semestral. Conclusão: A lobectomia hepática tem si<strong>do</strong> tratamento<br />

de escolha quan<strong>do</strong> a <strong>do</strong>ença tem acometimento unilobular, ten<strong>do</strong><br />

em vista o risco aumenta<strong>do</strong> de colangiocarcinoma associada à<br />

<strong>do</strong>ença de Caroli em pacientes jovens.<br />

HIPERPLASIA NODULAR FOCAL –<br />

SÉRIE DE CASOS<br />

Temário: Cirurgia / Fíga<strong>do</strong><br />

Autores: Lígia Alves Barreto da Costa / Costa, LAB / UFRN;<br />

Elker Philipe Fernandes de Abreu / Abreu, EPF / UFRN;<br />

Kênnyo Estevão Fernandes Santos / Santos, KEF / UFRN;<br />

Claudionor Nogueira Costa Segun<strong>do</strong> / Segun<strong>do</strong>, CNC /<br />

UFRN; Patrick Vanttinny Vieira de Oliveira / Oliveira, PVV /<br />

UFRN; Ícaro Godeiro de Oliveira Maranhão / Maranhão, IGO<br />

/ UFRN; Fellipe Alexandre Macena Salviano / Salviano, FAM<br />

/ UFRN; Enio Campos Amico / Amico, EC / UFRN;<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Introdução: A hiperplasia nodular focal (HNF) é a<br />

segunda neoplasia sólida benigna mais comum <strong>do</strong> fíga<strong>do</strong>,<br />

habitualmente assintomática e geralmente detectada<br />

de forma incidental. Objetivo: Relatar um grupo de<br />

pacientes com diagnóstico de HNF. Casuística: Foram<br />

diagnostica<strong>do</strong>s como porta<strong>do</strong>res de HNF os pacientes<br />

com lesões arterializadas <strong>do</strong> fíga<strong>do</strong> que apresentavam<br />

cicatriz central em TC ou RNM ou com confi rmação<br />

anatomopatológica. Méto<strong>do</strong>s: Os pacientes foram<br />

seleciona<strong>do</strong>s a partir de um banco de da<strong>do</strong>s prospectivo<br />

que incluía pacientes porta<strong>do</strong>res de lesões hepáticas<br />

arterializadas não-hemangiomatosas. Resulta<strong>do</strong>s: Foram<br />

incluí<strong>do</strong>s 15 pacientes, sen<strong>do</strong> a relação mulher/homem<br />

de 7,5/1, com idade entre 15 e 53 anos. A maioria <strong>do</strong>s<br />

pacientes era assintomática (66,6%), com perfi l enzimático<br />

hepático normal (86,6%) e to<strong>do</strong>s com sorologias negativas<br />

para hepatite viral. Em 60% <strong>do</strong>s pacientes, o diagnóstico<br />

foi estabeleci<strong>do</strong> pela presença de cicatriz central em TC ou<br />

RNM, em 33% por meio de biópsia e em 6,6% por ambos<br />

os méto<strong>do</strong>s. Apenas 6,6% <strong>do</strong>s pacientes submeteramse<br />

a tratamento cirúrgico e 73,3% foram segui<strong>do</strong>s por<br />

um mínimo de 01 ano. Do total de pacientes segui<strong>do</strong>s,<br />

houve aumento <strong>do</strong> número de lesões em 9% e aumento<br />

signifi cativo <strong>do</strong> tamanho em 18%. Foi indicada biópsia em<br />

36% <strong>do</strong>s segui<strong>do</strong>s. Conclusão: A presente série sugere<br />

que o tratamento conserva<strong>do</strong>r da HNF é efi ciente e está<br />

indica<strong>do</strong> nos pacientes em que o diagnóstico é feito com<br />

base nos exames de imagem ou anátomopatológico.<br />

ANASTOMOSE BILIODIGESTIVA<br />

COM INTERPOSIÇÃO DE SEGMENTO<br />

JEJUNAL NO TRATAMENTO DA<br />

LITÍASE INTRA-HEPÁTICA<br />

Temário: Cirurgia / Fíga<strong>do</strong><br />

Autores: Elker Philipe Fernandes de Abreu / Abreu, EPF / UFRN;<br />

83


84<br />

Claudionor Nogueira Costa Segun<strong>do</strong> / Segun<strong>do</strong>, CNC / UFRN;<br />

Ícaro Godeiro de Oliveira Maranhão / Maranhão, IGO / UFRN;<br />

Kênnyo Estevão Fernandes Santos / Santos, KEF / UFRN; Lígia<br />

Alves Barreto da Costa / Costa, LAB / UFRN; Patrick Vanttinny<br />

Vieira de Oliveira / Oliveira, PVV / UFRN; Priscila Luana Franco<br />

Costa Guimarães / Guimarães, PLFC / UFRN; Élio José Silveira<br />

da Silva Barreto / BARRETO, EJSS / UFRN;<br />

RESUMO<br />

Introdução: A litíase intra-hepática (LIH) é uma <strong>do</strong>ença incomum<br />

e de difícil tratamento. A anastomose biliodigestiva em Y de Roux<br />

frequentemente realizada inviabiliza a manipulação en<strong>do</strong>scópica<br />

pós-operatória. Objetivo: Relatar o caso de um paciente com<br />

LIH submeti<strong>do</strong> à anastomose biliodigestiva com interposição de<br />

segmento jejunal. Méto<strong>do</strong>s: Revisão de prontuário e pesquisa<br />

bibliográfi ca nas bases de da<strong>do</strong>s MEDLINE, Scopus e SciELO.<br />

Relato de caso: J.R.B., masculino, 52 anos, diagnostica<strong>do</strong><br />

com colangite associada à cole<strong>do</strong>colitíase e colelitíase há 6 anos,<br />

sen<strong>do</strong> submeti<strong>do</strong> à CPRE com papilotomia e colecistectomia com<br />

exploração de via biliar (VB) subsequentemente. Apresentou novo<br />

quadro de colangite, quan<strong>do</strong> TC evidenciou dilatação de VB com<br />

cálculos intra-hepáticos e em colé<strong>do</strong>co, realizan<strong>do</strong>-se derivação<br />

biliodigestiva em Y de Roux. Novo quadro de colangite levou<br />

paciente à nova intervenção cirúrgica onde foi evidenciada LIH com<br />

dezenas de cálculos intra-hepáticos bilateralmente. Foi procedida a<br />

derivação biliodigestiva com interposição de segmento jejunal entre<br />

ducto hepático comum e duodeno. Resulta<strong>do</strong>s: Paciente evoluiu<br />

com resolução <strong>do</strong> quadro, permanecen<strong>do</strong> assintomático após 5<br />

meses <strong>do</strong> procedimento. Segue em programação para retirada de<br />

cálculos residuais por via en<strong>do</strong>scópica. Conclusão: A anastomose<br />

biliodigestiva com interposição de segmento jejunal se constitui<br />

numa boa alternativa no tratamento da LIH por não inviabilizar a<br />

manipulação en<strong>do</strong>scópica da VB no pós-operatório.<br />

RESSECÇÃO DO LOBO CAUDADO POR<br />

VIDEOLAPAROSCOPIA COM ACESSO<br />

INTRA-HEPÁTICO AO PEDÍCULO<br />

GLISSONIANO<br />

Temário: Cirurgia / Fíga<strong>do</strong><br />

Autores: Marcel Autran Cesar Macha<strong>do</strong> / Macha<strong>do</strong>, MA<br />

/ Hospital Sírio Libanês; Gustavo Novaski / Novaski, G /<br />

Hospital Sírio Libanês; Rodrigo Cañada Surjan / Surjan, RC /<br />

Hospital Sírio Libanês; Fábio Ferrari Makdissi / Makdissi. FF /<br />

Hospital Sírio Libanês;<br />

RESUMO<br />

Introdução: A ressecção anatômica <strong>do</strong> lobo cauda<strong>do</strong><br />

(segmento 1 <strong>do</strong> fíga<strong>do</strong>) é um desafi o. Isto deve-se à ausência<br />

de um pedículo Glissoniano bem defi ni<strong>do</strong> para este segmento.<br />

Objetivo: Apresentar vídeo com aspectos técnicos de<br />

ressecção laparoscópica <strong>do</strong> segmento 1. Pacientes e<br />

méto<strong>do</strong>: Paciente feminino, 37 anos, com uso prolonga<strong>do</strong><br />

de anticoncepcionais orais com acha<strong>do</strong> de massa de 6 cm<br />

no lobo cauda<strong>do</strong> em USG de rotina foi encaminhada para<br />

tratamento. O pequeno omento é dividi<strong>do</strong> expon<strong>do</strong> o lobo<br />

cauda<strong>do</strong>, que está completamente substituí<strong>do</strong> pelo tumor. O<br />

lobo cauda<strong>do</strong> é puxa<strong>do</strong> para cima e seu pedículo Glissoniano<br />

é identifi ca<strong>do</strong> e ocluí<strong>do</strong> com pinça vascular. Após instantes,<br />

delimitação isquêmica <strong>do</strong> lobo cauda<strong>do</strong> é obtida. Pinça vascular<br />

é substituída por grampea<strong>do</strong>r e grampea<strong>do</strong>r é dispara<strong>do</strong>.<br />

Após dissecção completa <strong>do</strong> lobo cauda<strong>do</strong> da veia cava, este<br />

é trazi<strong>do</strong> para a esquerda e nova aplicação <strong>do</strong> grampea<strong>do</strong>r<br />

completa a remoção <strong>do</strong> segmento 1. To<strong>do</strong>s os passos são<br />

realiza<strong>do</strong>s sem a manobra de. Resulta<strong>do</strong>s: Duração de 90<br />

minutos. Paciente teve alta no 1o dia de pós-operatório. Perda<br />

de sangue estimada foi de 30 ml e evoluiu sem intercorrências.<br />

A patologia fi nal revelou adenoma hepatocelular. Conclusão:<br />

A ressecção laparoscópica <strong>do</strong> lobo cauda<strong>do</strong> é segura e factível<br />

em pacientes seleciona<strong>do</strong>s e devem ser considera<strong>do</strong>s para<br />

pacientes com neoplasias hepáticas benignas ou malignas. A<br />

técnica descrita, com a utilização da abordagem Glissoniana, é<br />

útil para realizar a ressecção anatômica <strong>do</strong> segmento 1.<br />

TRATAMENTO LAPAROSCÓPICO DO<br />

TUMOR DE KLATSKIN<br />

Temário: Cirurgia / Fíga<strong>do</strong><br />

Autores: Marcel Autran Cesar Macha<strong>do</strong> / Macha<strong>do</strong>, MA<br />

/ Hospital Sírio Libanês; Miki Mochizuki / Mochizuki, M /<br />

Hospital Sírio Libanês; Rodrigo Cañada Surjan / Surjan, RC /<br />

Hospital Sírio Libanês; Fábio Ferrari Makdissi / Makdissi, FF /<br />

Hospital Sírio Libanês;<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

Introdução: A ressecção cirúrgica é o único tratamento curativo<br />

para colangiocarcinoma hilar (tumor de Klatskin). Hepatectomia<br />

laparoscópica tem si<strong>do</strong> usada em vários tipos de neoplasias<br />

hepáticas. No entanto, as questões técnicas têm limita<strong>do</strong> a


a<strong>do</strong>ção de laparoscopia para o tratamento <strong>do</strong> colangiocarcinoma<br />

hilar. Objetivo: Este vídeo mostra uma ressecção laparoscópica<br />

de colangiocarcinoma hilar. Méto<strong>do</strong>s: Paciente feminino, 43<br />

anos de idade, com icterícia progressiva por tumor de Klatskin<br />

foi encaminhada para tratamento. Hepatectomia esquerda<br />

laparoscópica com linfadenectomia foi realizada. Reconstrução<br />

biliar foi feita utilizan<strong>do</strong> méto<strong>do</strong> híbri<strong>do</strong>. Resulta<strong>do</strong>s: Duração<br />

de 300 minutos, com perda sanguinea mínima. Evoluiu sem<br />

intercorrências e recebeu alta no 7º dia. Patologia mostrou<br />

colangiocarcinoma bem diferencia<strong>do</strong> com linfono<strong>do</strong>s negativos<br />

e margens cirúrgicas livres. Paciente está sem sinais da <strong>do</strong>ença<br />

18 meses após o procedimento. Conclusão: Hepatectomia<br />

com linfadenectomia laparoscópica é segura e factível se<br />

feitas por cirurgiões experientes em cirurgia hepática e<br />

laparoscopia. O uso <strong>do</strong> méto<strong>do</strong> híbri<strong>do</strong> pode ser necessário<br />

para a reconstrução biliar, especialmente nos casos em que a<br />

posição e tamanho <strong>do</strong>s ductos biliares remanescentes podem<br />

difi cultar a anastomose. Outros estu<strong>do</strong>s ainda são necessários<br />

para confi rmar a vantagem dessa abordagem sobre a cirurgia<br />

convencional para colangiocarcinoma hilar.<br />

TRATAMENTO DAS METÁSTASES<br />

HEPÁTICAS COLORRETAIS PELA<br />

TÉCNICA DO ACESSO GLISSONIANO<br />

Temário: Cirurgia / Fíga<strong>do</strong><br />

Autores: Felipe Antônio Rocha de Almeida / Almeida, F.A.R<br />

/ UFPB; Thallis Eliakin Pimentel Amorim / Amorim, T.E.P /<br />

FAMENE; Tainá Santos Cavalcanti de Carvalho / Carvalho,<br />

T.S.C / FAMENE; Camilla de Souza Dantas / Dantas, C.S<br />

/ FAMENE; Marcela Furta<strong>do</strong> Roberto / Roberto, M.F /<br />

FAMENE; Renata Maria Bueno Oiticica / Oiticica, R.M.B<br />

/ FAMENE; Lunna Maria Casimiro Sarmento / Sarmento,<br />

L,M.C / UFPB;<br />

RESUMO<br />

Introdução: A ressecção hepática é o único tratamento<br />

potencialmente curativo de metástase hepática colorretal<br />

com sobrevida de 30-40% em 5 anos. Objetivo: Relatar<br />

experiência de ressecção hepática, pela técnica de acesso<br />

glissoniano modifi cada, no tratamento da metástase hepática<br />

colorretal. Méto<strong>do</strong>: Análise retrospectiva de 11 casos com<br />

idade média 60 anos. As cirurgias foram 1 mesohepatectomia,<br />

2 trissegementectomias direita, 1 bissegmentectomia IV<br />

e V, 4 monosegmentecomias, 2 hepatectomias direita e 1<br />

bissegmentectomia VII e VIII. Utilizou a técnica de acesso<br />

glissoniano modifi cada, isto é, pequenas incisões em pontos<br />

de referência na superfície <strong>do</strong> fíga<strong>do</strong>, uso de pinça Mixter<br />

para apreensão <strong>do</strong> pedículo glissoniano correspondente<br />

ao segmento hepático a ser ressseca<strong>do</strong>; clampeamento<br />

temporário com delimitação da área isquêmica e ligadura<br />

defi nitiva <strong>do</strong> mesmo; controle de veias hepáticas e secção <strong>do</strong><br />

parênquima com bisturi elétrico e fi oclasia. O tempo cirúrgico<br />

variou de 2 a 6 horas; realizou-se transfusão (300-600 ml)<br />

de concentra<strong>do</strong> de hemácia. Resulta<strong>do</strong>s: Dois casos de<br />

complicações pós-operatórias, ascite e edema de membros<br />

inferiores, com resolução espontânea. A mortalidade hospitalar<br />

foi nula e o perío<strong>do</strong> médio de estadia foram 7 dias. Conclusão:<br />

A técnica descrita associa-se à redução <strong>do</strong> tempo cirúrgico,<br />

preservan<strong>do</strong> maior área de parênquima hepático funcionante,<br />

com menores índices de sangramento e disfunção hepática,<br />

portan<strong>do</strong>, mostrou-se como uma técnica segura e efi caz.<br />

RESSECÇÃO HEPÁTICA (RH)<br />

AMPLIADA PÓS-LIGADURA DE<br />

VEIA PORTA<br />

Temário: Cirurgia / Fíga<strong>do</strong><br />

Autores: Felipe Antônio Rocha de Almeida / Almeida, F.A.R<br />

/ UFPB; Thallis Eliakin Pimentel Amorim / Amorim, T.E.P /<br />

FAMENE; Tainá Santos Cavalcanti de Carvalho / Carvalho,<br />

T.S.C / FAMENE; Camilla de Souza Dantas / Dantas, C.S<br />

/ FAMENE; Marcela Furta<strong>do</strong> Roberto / Roberto, M.F /<br />

FAMENE; Renata Maria Bueno Oiticica / Oiticica, R.M.B<br />

/ FAMENE; Lunna Maria Casimiro Sarmento / Sarmento,<br />

L.M.C / UFPB;<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Introdução: A RH segura, precisa de pelo menos 30% de<br />

parênquima hepático funcionante; em fíga<strong>do</strong> de volume limítrofe,<br />

a ligadura de veia porta(VP) para o hemifíga<strong>do</strong> acometi<strong>do</strong>, gera<br />

hipertrofi a compensatória <strong>do</strong> lobo contralateral que possibilita após<br />

3-6 semanas a RH. Objetivo: Relatar caso de metástase hepática<br />

colorretal, submetida à ligadura da VP e hepatectomia direita após<br />

5 semanas. Méto<strong>do</strong>: Analisar caso de paciente, 29 anos, com<br />

tumor de ovário, submetida à ooforectomia com anátomopatológico<br />

de adenocarcinoma; colonoscopia: adenocarcinoma de<br />

junção retossigmoide; tomografi a computa<strong>do</strong>rizada (TC) de<br />

ab<strong>do</strong>me: metástase hepática colorretal sincrônica, submetida a<br />

retossigmoidectomia, com quimioterapia sem redução das lesões;<br />

85


86<br />

TC de controle: nódulos hepáticos em lobo direito, seguimentos VII/<br />

VIII e V/VI, medin<strong>do</strong> 6cm e segmento lateral esquer<strong>do</strong> de volume<br />

insufi ciente; realizada laparotomia com ligadura de VP direita, alta no<br />

4º pós-operatório (PO). Após 4 semanas, TC de aspecto inaltera<strong>do</strong><br />

das lesões hepáticas, hipertrofi a compensatória <strong>do</strong> fíga<strong>do</strong> esquer<strong>do</strong>;<br />

realizada hepatectomia direita ampliada para o seguimento IVB.<br />

Resulta<strong>do</strong>s: Realizada hepatectomia direita, transfusão de<br />

concentra<strong>do</strong> de hemácia (500ml), dreno ab<strong>do</strong>minal com débito<br />

serohemático até o 6º PO, alta no 7º PO. Conclusão: A RH<br />

apresenta mortalidade de 3-5% e morbidade 20-40%. Fíga<strong>do</strong>s de<br />

volume insufi ciente e <strong>do</strong>ença metastática em um <strong>do</strong>s lobos, a ligadura<br />

da VP é um recurso importante, permitin<strong>do</strong> posterior RH efi caz.<br />

DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL<br />

ENTRE SÍNDROME DE CAROLI E<br />

PSEUDOTUMOR INFLAMATÓRIO DO<br />

FÍGADO – RELATO DE CASO<br />

Temário: Cirurgia / Fíga<strong>do</strong><br />

Autores: Mariana Sousa Arakaki / Arakaki, MS / HRMS;<br />

Daniella Castro Mattos / Mattos, DC / HRMS; Diogo Gomes<br />

Augusto / Augusto, DG / HRMS; Oswal<strong>do</strong> Gomes Júnior /<br />

Gomes Júnior, O / HRMS; Gustavo Ribeiro Falcão / Falcão,<br />

GR / UFMS; Thiago Franchi Nunes / Nunes, TF / UFMS;<br />

Fabiano Vilas Boas Farias / Farias, FVB / HRMS; Fábio<br />

Colagrossi Paes Barbosa / Paes-Barbosa, FC / HRMS;<br />

RESUMO<br />

Introdução: A síndrome de Caroli consiste em associação de fi brose<br />

hepática congênita (proliferação anormal <strong>do</strong> ducto biliar interlobular<br />

e fi brose periductal) e <strong>do</strong>ença de Caroli (dilatação sacular de ductos<br />

biliares), poden<strong>do</strong> necessitar de tratamento cirúrgico. Objetivo:<br />

Relatar um caso de síndrome de Caroli submeti<strong>do</strong> à hepatectomia.<br />

Méto<strong>do</strong>: Relato de caso e revisão da literatura. Relato: Paciente<br />

masculino, 70 anos apresentan<strong>do</strong> febre, <strong>do</strong>r ab<strong>do</strong>minal e perda<br />

de peso há 8 meses. À colangiorressonância, dilatação da via<br />

biliar esquerda e formações císticas periféricas, trombose <strong>do</strong> ramo<br />

portal esquer<strong>do</strong> com atrofi a e alterações perfusionais. Submeti<strong>do</strong><br />

à hepatectomia esquerda sem intercorrências. Histologia com<br />

infi ltra<strong>do</strong> infl amatório, pre<strong>do</strong>mínio linfoplasmocitário, proliferação<br />

estromal e fi brose envolven<strong>do</strong> o sistema portal e ectasia de<br />

ductos maiores, hipótese de pseu<strong>do</strong>tumor infl amatório. À imunohistoquímica,<br />

actina de músculo liso e proteína ALK negativos,<br />

afastan<strong>do</strong> a hipótese anterior. Em revisão histológica evidenciada<br />

fi broplasia difusa, esclerose e expansão portal, constituintes<br />

portais vasculares e biliares com padrão proliferativo e hipertrófi co<br />

hamartomatoso, abscessos portais e periportais, com provável<br />

associação com canalículos biliares dilata<strong>do</strong>s, diagnostican<strong>do</strong><br />

fi brose hepática congênita. Conclusão: A hepatectomia pode ser<br />

benéfi ca em casos de síndrome de Caroli segmentar com colangite<br />

de repetição e até mesmo o diagnóstico histológico pode ser difícil.<br />

TRANSPLANTE DUPLO FÍGADO/<br />

RIM NO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO<br />

WALTER CANTÍDIO/UFC<br />

Temário: Cirurgia / Fíga<strong>do</strong><br />

Autores: José Huygens Parente Garcia / Garcia, JHP / Hospital<br />

Universitário Walter Cantídeo/UFC; João Batista Gadelha<br />

Cerqueira / Cerqueira, JBG / Hospital Universitário Walter<br />

Cantídeo/UFC; Regina Célia Ferreira Gomes Garcia / Garcia,<br />

RCFG / Hospital Universitário Walter Cantídeo/UFC; Gustavo<br />

Rêgo Coelho / Coelho, GR / Hospital Universitário Walter<br />

Cantídeo/UFC; Luís Carlos Carvalho Filho / Carvalho Filho,<br />

LC / Hospital Universitário Walter Cantídeo/UFC; Francisca<br />

Jovita de Oliveira Veras / Veras, FJO / Hospital Universitário<br />

Walter Cantídeo/UFC;<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

Introdução: Aproximadamente 20% <strong>do</strong>s pacientes submeti<strong>do</strong>s<br />

a transplante de fíga<strong>do</strong> apresentam insufi ciência renal aguda<br />

ou crônica, destes, 2% requerem transplante renal simultâneo.<br />

Desde a Introdução <strong>do</strong> MELD (2002), o número de transplante<br />

duplo fíga<strong>do</strong>/rim (TxFR) aumentou dramaticamente. Objetivo: O<br />

serviço de Transplante <strong>do</strong> Hospital Universitário Walter Cantídio<br />

é pioneiro em transplante duplo no Ceará. É necessária uma<br />

análise crítica e sistemática <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s. Para isso, relatamos<br />

uma série de casos de pacientes submeti<strong>do</strong>s a TxFR. Méto<strong>do</strong>:<br />

Análise prospectiva <strong>do</strong>s pacientes submeti<strong>do</strong>s a um TxFR,<br />

durante o perío<strong>do</strong> de maio de 2002 a abril de 2012, coletan<strong>do</strong><br />

da<strong>do</strong>s predefi ni<strong>do</strong>s e analisan<strong>do</strong> os resulta<strong>do</strong>s. Resulta<strong>do</strong>s:<br />

Do total de transplantes realiza<strong>do</strong>s nesse perío<strong>do</strong>, 15 foram<br />

TxFR. As principais causas <strong>do</strong> TxFR foram hepatopatia crônica<br />

pelo vírus C (9), álcool (3), criptogênica (2) e <strong>do</strong>ença policística<br />

(1). A média <strong>do</strong> escore MELD foi de 23,6 ± 3,67. 86,6% eram<br />

<strong>do</strong> sexo masculino. A média de tempo de internamento foi de<br />

34 ± 18 dias. Foram observa<strong>do</strong>s seis óbitos, sen<strong>do</strong> quatro por<br />

complicações infecciosas e 2 pacientes por disfunção grave <strong>do</strong><br />

enxerto. Conclusão: Após 10 anos de criação <strong>do</strong> Centro de


Transplante de Fíga<strong>do</strong> <strong>do</strong> Hospital das Clínicas da Universidade<br />

Federal <strong>do</strong> Ceará, tivemos uma sobrevida de 1,3 e 5 anos de<br />

56%, 54% e 54%, respectivamente, em pacientes submeti<strong>do</strong>s a<br />

TxFR. Esses da<strong>do</strong>s são semelhantes aos da literatura mundial.<br />

TROMBOSE VENOSA PORTO-<br />

MESENTÉRICA EM PACIENTE<br />

SUBMETIDA À HEPATECTOMIA<br />

DIREITA – RELATO DE CASO<br />

Temário: Cirurgia / Fíga<strong>do</strong><br />

Autores: Lígia Alves Barreto da Costa / Costa, LAB / UFRN;<br />

Elker Philipe Fernandes de Abreu / Abreu, EPF / UFRN; Ícaro<br />

Godeiro de Oliveira Maranhão / Maranhão, IGO / UFRN;<br />

Patrick Vanttinny Vieira de Oliveira / Oliveira, PVV / UFRN;<br />

Claudionor Nogueira Costa Segun<strong>do</strong> / Segun<strong>do</strong>, CNC /<br />

UFRN; Kênnyo Estevão Fernandes Santos / Santos, KEF /<br />

UFRN; Priscila Luana Franco Costa Guimarães / Guimarães,<br />

PLFC / UFRN; Enio Campos Amico / Amico, EC / UFRN;<br />

RESUMO<br />

Introdução: As ressecções hepáticas são indicadas para grande<br />

número de <strong>do</strong>enças <strong>do</strong> fíga<strong>do</strong>. Atualmente, baixos índices de<br />

morbi-mortalidade são relata<strong>do</strong>s. As principais complicações são<br />

pulmonares, hemorragia, insufi ciência hepática, ascite, fístula biliar<br />

e coleção subfrênica. A incidência global de tromboembolismo<br />

venoso é de apenas 2,9%. A trombose <strong>do</strong> sistema venoso portal é<br />

uma complicação rara e potencialmente fatal. Objetivo: Apresentar<br />

caso de paciente com tumor neuroendócrino <strong>do</strong> fíga<strong>do</strong>, submetida<br />

a hepatectomia direita, que evoluiu no pós-operatório com trombose<br />

venosa porto-mesentérica. Casuística: M.M.P.B., feminino, 54<br />

anos, com queixa de vômitos após ingestão de alimentos gordurosos.<br />

Ressonância magnética de ab<strong>do</strong>me e pelve evidenciou massa de<br />

8cm em lobo hepático direito com realce heterogêneo hipervascular.<br />

Biópsia percutânea diagnosticou neoplasia maligna. Investigação<br />

diagnóstica não esclareceu sítio primário. Submetida a hepatectomia<br />

direita sem intercorrências. Paciente apresentou trombose<br />

completa de sistema venoso porto-mesentérico, evoluin<strong>do</strong> com<br />

óbito no 15º dia pós-operatório. Méto<strong>do</strong>: Revisão de prontuário<br />

e pesquisa bibliográfi ca nas bases de da<strong>do</strong>s MEDLINE, Scopus<br />

e SciELO. Conclusão: A trombose venosa porto-mesentérica é<br />

uma complicação descrita em um pequeno número de pacientes<br />

submeti<strong>do</strong>s à ressecção hepática. Apresentamos o caso de<br />

uma paciente com trombose completa de veia porta, esplênica e<br />

mesentérica inferior que evoluiu rapidamente para o óbito.<br />

CISTO HEPÁTICO DE DUPLICAÇÃO<br />

CILIADO – RELATO<br />

DE 2 CASOS<br />

Temário: Cirurgia / Fíga<strong>do</strong><br />

Autores: Francisco Felipe Góis de Oliveira / Oliveira, FFGP<br />

/ Serviço de Cirurgia <strong>do</strong> <strong>Aparelho</strong> <strong>Digestivo</strong>, Hospital<br />

São Rafael - Salva<strong>do</strong>r-Ba; Ro<strong>do</strong>lfo Santana / Santana, R /<br />

Serviço de Cirurgia <strong>do</strong> <strong>Aparelho</strong> <strong>Digestivo</strong>, Hospital São<br />

Rafael - Salva<strong>do</strong>r-Ba; Eric Ettinger Jr. / Ettinger Jr, E / Serviço<br />

de Cirurgia <strong>do</strong> <strong>Aparelho</strong> <strong>Digestivo</strong>, Hospital São Rafael -<br />

Salva<strong>do</strong>r-Ba; Fernanda Oliveira de Andrade Lopes / Lopes,<br />

FOA / Serviço de Cirurgia <strong>do</strong> <strong>Aparelho</strong> <strong>Digestivo</strong>, Hospital<br />

São Rafael - Salva<strong>do</strong>r-Ba; Flavio Silano / Silano, S / Serviço<br />

de Cirurgia <strong>do</strong> <strong>Aparelho</strong> <strong>Digestivo</strong>, Hospital São Rafael -<br />

Salva<strong>do</strong>r-Ba; Paulo Cezar Galvão <strong>do</strong> Amaral / Amaral, PCG<br />

/ Serviço de Cirurgia <strong>do</strong> <strong>Aparelho</strong> <strong>Digestivo</strong>, Hospital São<br />

Rafael - Salva<strong>do</strong>r-Ba;<br />

RESUMO<br />

Introdução: Cisto de duplicação cilia<strong>do</strong> é uma anomalia congênita<br />

rara decorrente de resquício embrionário <strong>do</strong> tubo digestivo. Pode<br />

acometer da boca ao ânus . No caso <strong>do</strong> fíga<strong>do</strong> há relato de menos<br />

de 100 casos, com 5 casos de degeneração maligna. A tendência<br />

tem si<strong>do</strong> a ressecção dessas lesões. Objetivo: Descrever 2<br />

casos de cisto hepático de duplicação cilia<strong>do</strong>, perfi l <strong>do</strong>s pacientes,<br />

características de imagem e anátomo-patológico. Casuística:<br />

02 pacientes com cisto hepático de duplicação. Méto<strong>do</strong>: Foram<br />

analisa<strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s de 2 pacientes que tiveram o diagnóstico de cisto<br />

hepático de duplicação. Resulta<strong>do</strong>s: Uma paciente de 38 anos<br />

e um paciente de 45 anos, assintomáticos que tiveram diagnóstico<br />

incidental de cisto hepático. O estu<strong>do</strong> da lesão foi feita com RM.<br />

Ambos no segmento IVB, um medin<strong>do</strong> cerca de 6 cm e outro 3<br />

cm no maior diâmetro. Nas 2 situações a cirurgia foi iniciada por<br />

laparoscopia, com necessidade de conversão em um caso devi<strong>do</strong><br />

a intima relação com a via biliar. O tempo médio de internação foi<br />

de 2,5 dias e não houve complicações pós-operatórias. O anátomopatológico<br />

foi compatível com cisto hepático de duplicação, sem<br />

atipias. Conclusão: Diante da natureza incerta deste tipo de lesão<br />

quanto a malignidade, a ressecção cirurgia parece ser a melhor<br />

conduta terapêutica atualmente.<br />

ESTUDO EXPERIMENTAL DA<br />

INIBIÇÃO DO VEGF-A NA<br />

REGENERAÇÃO HEPÁTICA<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

87


88<br />

Temário: Cirurgia / Fíga<strong>do</strong><br />

Autores: Pedro Henrique Lambach Caron / Caron, PHL /<br />

Hospital Angelina Caron; Letícia Maria Schmitt Moreira /<br />

Moreira, LMS / Hospital Angelina Caron; Marcela Lisboa<br />

Kaminski / Kamisnki, ML / Hospital Angelina Caron; Paulo<br />

Rogério Da Costa / Costa, PR / Hospital Angelina Caron;<br />

Carlos José Franco De Souza / Souza, CJF / Hospital Angelina<br />

Caron; Pedro Ernesto Caron / Caron, PE / Hospital Angelina<br />

Caron; Daniel Dantas Ferrarin / Ferrarin, DD / Hospital<br />

Angelina Caron; João Carlos Repka / Repka, JC / Hospital<br />

Angelina Caron;<br />

RESUMO<br />

Introdução: Extensas ressecções e transplantes de partes <strong>do</strong><br />

fíga<strong>do</strong> são possíveis, graças à sua capacidade regenerativa que é<br />

dependente da ativação <strong>do</strong> fator de crescimento vascular en<strong>do</strong>telial<br />

(VEGF-A) o qual também regula angiogênese e indução de fatores<br />

de crescimento. O bevacizumab (BV), anticorpo monoclonal inibi<strong>do</strong>r<br />

<strong>do</strong> VEGF-A, é neoadjuvante no tratamento de cânceres. Objetivo:<br />

Avaliar a regeneração hepática sob ação <strong>do</strong> BV. Méto<strong>do</strong>: Utilizaramse<br />

40 ratos submeti<strong>do</strong>s à hepatectomia parcial, separa<strong>do</strong>s em <strong>do</strong>is<br />

grupos (n=20), conforme o tratamento e subdividi<strong>do</strong>s (n=10)<br />

conforme o tempo de observação: 48 horas e 15 dias. Trata<strong>do</strong>s com<br />

solução fi siológica (GC) ou 5mg/kg de bevacizumab (GBV). Nos<br />

perío<strong>do</strong>s previstos coletaram-se sangue e fíga<strong>do</strong>s remanescentes.<br />

Procederam-se avaliações da função hepática (albumina,<br />

transaminases, bilirrubinas, TAP), relação aspartato-aminotransferase<br />

/ plaquetas (APRI). Avaliaram-se atividade mitótica, densidade<br />

vascular e proliferação nuclear. Empregou-se ANOVA com p


sintomas de compressão e requerem intervenção. Objetivo:<br />

Descrever a técnica para o tratamento de hemangioma gigante<br />

<strong>do</strong> fíga<strong>do</strong> que acomete os segmentos II e III. Descrição<br />

<strong>do</strong> caso: Paciente de 45 anos, feminina, com hemangioma<br />

gigante (> 10cm) no segmento lateral esquer<strong>do</strong> <strong>do</strong> fíga<strong>do</strong> (II<br />

e III). Ela se encontrava no quinto ano de acompanhamento<br />

ambulatorial quan<strong>do</strong> iniciaram-se os sintomas de <strong>do</strong>r<br />

ab<strong>do</strong>minal pós-prandial, sen<strong>do</strong> indica<strong>do</strong> o tratamento<br />

cirúrgico. Descrição da técnica: Após incisão subcostal<br />

bilateral o fíga<strong>do</strong> foi libera<strong>do</strong> de suas inserções ligamentares.<br />

A artéria hepática e veia porta esquerdas foram identifi cadas<br />

e ligadas acima da origem da artéria para o segment IV. Após<br />

este procedimento, o hemangioma “murchou”. A veia hepática<br />

esquerda foi dissecada e ligada. Um plano bem delimita<strong>do</strong> foi<br />

identifi ca<strong>do</strong> entre o parênquima hepático e o hemangioma.<br />

To<strong>do</strong>s os vasos encontra<strong>do</strong>s neste plano foram disseca<strong>do</strong>s<br />

e liga<strong>do</strong>s. O paciente recebeu alta hospitalar no terceiro dia<br />

pós-operatório. Conclusão: A exclusão seletiva <strong>do</strong>s vasos<br />

nutri<strong>do</strong>res associada à identifi cação <strong>do</strong> plano de dissecção<br />

entre o hemangioma e o parenquima hepático permitiu que a<br />

operação fosse facilmente exequível e segura.<br />

TERAPIA REVERSA PARA METÁSTASE<br />

HEPÁTICA COLORRETAL<br />

Temário: Cirurgia / Fíga<strong>do</strong><br />

Autores: Thallis Eliakin Pimentel Amorim / AMORIM, T.E.P.<br />

/ FAMENE; Felipe Antônio Rocha de Almeida / ALMEIDA,<br />

F.A.R. / Membro titular <strong>do</strong> Colégio Brasileiro de Cirurgia<br />

Digestiva; UFPB.; Tainá Santos Cavalcanti de Carvalho /<br />

CARVALHO, T.S.C. / FAMENE; Camilla de Souza Dantas<br />

/ DANTAS, C.S. / FAMENE; Marcela Furta<strong>do</strong> Roberto /<br />

FURTADO, M.R. / FAMENE; Renata Maria Bueno Oiticica<br />

/ OITICICA, R.M.B. / FAMENE; Lunna Maria Casimiro<br />

Sarmento / SARMENTO, L.M.C. / UFPB;<br />

RESUMO<br />

Introdução: Metástase hepática ocorre em 35-45% das<br />

neoplasias colorretais. Terapia multimodal com novos regimes<br />

de quimioterapia (QT) associada à ressecção hepática<br />

representa importante avanço, sobrevida em 5 anos de 40-<br />

60%. Objetivo: Relatar caso de adenocarcinoma de cólon<br />

sigmóide, assintomático e, metástase hepática sincrônica com<br />

terapia reversa. Méto<strong>do</strong>: Paciente, 65 anos, feminina, queixas<br />

dispépticas. Ultrassonografi a de rotina: nódulo hepático,<br />

seguimento IV. Tomografi a computa<strong>do</strong>rizada (TC) de Ab<strong>do</strong>me:<br />

nódulo hepático, 4,0 x 5,0 cm, seguimento IVa e V. Colonoscopia:<br />

lesão vegetante de cólon sigmoide. Dosagem <strong>do</strong> antígeno<br />

carcinoembrionário (CEA): 52. Indicada terapia reversa: QT<br />

neoadjuvante, FOLFOX, 6 ciclos. Após 4 semanas, paciente<br />

submetida a retossigmoidectomia (RSC) por videolaparoscopia.<br />

Depois de 5 semanas, TC de controle: discreta redução <strong>do</strong><br />

tamanho da lesão. Submetida à hepatectomia regrada <strong>do</strong>s<br />

segmentos IVa e V seguida QT adjuvante. Resulta<strong>do</strong>s:<br />

Paciente apresentou evolução satisfatória pós-RSC, alta no 5º<br />

dia pós-operatório (PO). Anátomopatológico: adenocarcinoma<br />

intestinal ulcera<strong>do</strong>, T3N2MX. Submetida à bissegmentectomia.<br />

Evoluiu bem, alta hospitalar no 7º PO, sem complicações.<br />

Conclusão: Ressecção hepática regrada é técnica cirúrgica<br />

segura e efetiva da metástase colorretal. Tumor primário<br />

assintomático, conduta atual: QT pré-operatória seguida de<br />

cirurgia <strong>do</strong> tumor e ressecção hepática, permitin<strong>do</strong> controle<br />

mais efi caz <strong>do</strong> crescimento da metástase hepática.<br />

ESTUDO EXPERIMENTAL DOS<br />

TRATAMENTOS COM LACTULOSE<br />

E SAIS BILIARES EM RATOS<br />

SUBMETIDOS À OBSTRUÇÃO BILIAR<br />

EXTRA-HEPÁTICA<br />

Temário: Cirurgia / Fíga<strong>do</strong><br />

Autores: Adriano Montalvão Boareto / Boareto, AM / Hospital<br />

Angelina Caron; Fernanda Augusta Silva Ferreira / Ferreira,<br />

FAS / Hospital Angelina Caron; Mariana Pramio Singer /<br />

Singer, MP / Hospital Angelina Caron; Rachel Bion<strong>do</strong> Simões<br />

/ Simôes, RB / Hospital Angelina Caron; Carlos José Franco<br />

De Souza / Souza, CJF / Hospital Angelina Caron; Pedro<br />

Ernesto Caron / Caron, PE / Hospital Angelina Caron; Daniel<br />

Dantas Ferrarin / Ferrarin, DD / Hospital Angelina Caron;<br />

João Carlos Repka / Repka, JC / Hospital Angelina Caron;<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Introdução: nas obstruções biliares estão associadas à alta<br />

mortalidade, pela <strong>do</strong>ença primária ou pela quebra da barreira<br />

intestinal e sepse. Objetivo: Verifi car a infl uência de lactulose<br />

e sais biliares nos níveis séricos de fator de necrose tumoral alfa<br />

(TNFa) e lipopolissacarídeo bacteriano (LPS) na obstrução biliar<br />

extra-hepática. Méto<strong>do</strong>: 40 ratos Wistar foram separa<strong>do</strong>s em<br />

quatro grupos (n=10). Controle (N) sem procedimentos e três<br />

grupos submeti<strong>do</strong>s à ligadura <strong>do</strong> ducto biliar comum, trata<strong>do</strong>s<br />

89


90<br />

por quatro dias com lactulose (grupo L), sais biliares (grupo SB) e<br />

solução salina isotônica (grupo S). Os níveis séricos de TNFa (ng/<br />

ml), LPS (UE/ml) e bilirrubinas (BB - mg/dl) foram <strong>do</strong>sa<strong>do</strong>s no<br />

quarto dia e os resulta<strong>do</strong>s avalia<strong>do</strong>s pelo teste de t-Student p


para hepatectomia após redução ponderal. Conclusão: O AH é<br />

uma neoplasia benigna com potenciais riscos de complicações<br />

hemorrágicas e que está relacionada ao uso crônico de ACO e<br />

possivelmente à obesidade.<br />

ANGIOMIOLIPOMA, UM<br />

DIAGNÓSTICO RARO ENTRE OS<br />

INCIDENTALOMAS HEPÁTICOS –<br />

RELATO DE CASO E REVISÃO DE<br />

LITERATURA<br />

Temário: Cirurgia / Fíga<strong>do</strong><br />

Autores: Priscila Silva Prates / Prates, PS / Serviço de Cirurgia<br />

<strong>do</strong> <strong>Aparelho</strong> <strong>Digestivo</strong>, Hospital São Rafael - Salva<strong>do</strong>r-<br />

Ba; Eric Ettinger Jr. / Ettinger Jr, E / Serviço de Cirurgia<br />

<strong>do</strong> <strong>Aparelho</strong> <strong>Digestivo</strong>, Hospital São Rafael - Salva<strong>do</strong>r-<br />

Ba; Ro<strong>do</strong>lfo Santana / Santana, R / Serviço de Cirurgia <strong>do</strong><br />

<strong>Aparelho</strong> <strong>Digestivo</strong>, Hospital São Rafael - Salva<strong>do</strong>r-Ba;<br />

Maiana Hamdan Melo Coelho / Coelho, MHM / Serviço<br />

de Cirurgia <strong>do</strong> <strong>Aparelho</strong> <strong>Digestivo</strong>, Hospital São Rafael -<br />

Salva<strong>do</strong>r-Ba; Saulo Rodrigues Conceição Vieira / Vieira,<br />

SRC / Serviço de Cirurgia <strong>do</strong> <strong>Aparelho</strong> <strong>Digestivo</strong>, Hospital<br />

São Rafael - Salva<strong>do</strong>r-Ba; Paulo Cezar Galvão <strong>do</strong> Amaral /<br />

Amaral, PCG / Serviço de Cirurgia <strong>do</strong> <strong>Aparelho</strong> <strong>Digestivo</strong>,<br />

Hospital São Rafael - Salva<strong>do</strong>r-Ba;<br />

RESUMO<br />

Introdução: O angiomiolipoma hepático é uma neoplasia rara<br />

(menos de 200 casos relata<strong>do</strong>s no mun<strong>do</strong>), composta de três<br />

tipos de teci<strong>do</strong>s: gordura, músculo e vasos. Devi<strong>do</strong> a sua raridade<br />

no fíga<strong>do</strong>, mesmo com o avanço <strong>do</strong>s exames de imagens,<br />

o seu diagnóstico pré-operatório pode ser difícil. Objetivo:<br />

Relatar um caso de incidentaloma hepático resseca<strong>do</strong>, cujo<br />

o anátomopatológico foi angiomiolipoma. Casuística: Um<br />

paciente. Méto<strong>do</strong>: Paciente de 31 anos, com acha<strong>do</strong> incidental<br />

de em exames de imagem de nódulo hepático em segmento 4B<br />

de 6x5cm. Resulta<strong>do</strong>s: Paciente submetida a segmentectomia<br />

hepática (S5 e S4b) + colecistectomia por videolaparoscopia.<br />

Cirurgia sem intercorrências. Perda sanguínea de 220ml. Sem<br />

drenagem da cavidade ab<strong>do</strong>minal. Não apresentou complicações<br />

em pós-operatório. Obteve alta no 2º PO. Anátomopatológico<br />

compatível com angiomiolipoma trabecular/rab<strong>do</strong>miomatoso.<br />

O painel imuno-histoquímico exibe HMB 45, Actina, Proteina<br />

S, Vimetina e c-Kit positivos. Encontra-se em acompanhamento<br />

ambulatorial, sem sinais de recidiva. Conclusão: Evidencia-se<br />

a necessidade de ressecção hepática, em casos de lesão cujo<br />

o diagnóstico pré-operatório não seja possível, sen<strong>do</strong> uma<br />

abordagem de baixa mortalidade e morbidade aceitável. Devi<strong>do</strong><br />

a relatos na literatura de transformação maligna e ruptura o<br />

tratamento indica<strong>do</strong> para o angiomiolipoma é a ressecção.<br />

RELAÇÃO ENTRE CARCINOMA<br />

HEPATOCELULAR E GRUPO<br />

SANGUÍNEO ABO<br />

Temário: Cirurgia / Fíga<strong>do</strong><br />

Autores: Miller Barreto de Brito e Silva / Silva, MBB / UFC;<br />

Vanessa Timbó Canamary / Canamary, VT / UFC; Aline Maria<br />

Araújo Martins / Martins, AMA / UFC; José Telmo Valença<br />

Júnior / Valença Júnior, JT / UFC; José Huygens Parente<br />

Garcia / Garcia, JHP / UFC;<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Introdução: O carcinoma hepatocelular (CHC) é o quinto<br />

câncer mais comum no mun<strong>do</strong>. É responsável por até 85% <strong>do</strong>s<br />

cânceres primários de fíga<strong>do</strong> e representa 5,4% <strong>do</strong>s casos de<br />

câncer humano, afetan<strong>do</strong> mais homens que mulheres (7,4% e<br />

3,2%, respectivamente). Estu<strong>do</strong>s anteriores, como os de Vioque<br />

e Walker (1991) e Aird et al. (1959), relatam associação entre<br />

o grupo sanguíneo ABO e risco de certas <strong>do</strong>enças malígnas,<br />

incluin<strong>do</strong> o câncer de estômago. Objetivos: Evidenciar possíveis<br />

associações epidemiológicas entre o carcinoma hepatocelular<br />

e o grupo sanguíneo ABO. Meto<strong>do</strong>logia: O estu<strong>do</strong> incluiu<br />

224 pacientes <strong>do</strong> Centro de Transplante de Fíga<strong>do</strong> <strong>do</strong> Ceará<br />

(CTFC), <strong>do</strong> Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC),<br />

que realizaram transplante hepático entre 2006 e 2010,<br />

seleciona<strong>do</strong>s para o transplante pelo critério MELD. Destes<br />

pacientes, sessenta (60) pacientes tinham cirrose hepática e<br />

carcinoma hepatocelular e 124 tinham apenas cirrose hepática.<br />

Resulta<strong>do</strong>s: No grupo de pacientes que apresentavam<br />

apenas cirrose, a distribuição <strong>do</strong>s tipos sanguíneos A, B, AB<br />

e O foi de 39,93%; 16,46%; 9,14% e 41,46%, respectivamente;<br />

no grupo de pacientes com cirrose e carcinoma hepatocelular,<br />

esta distribuição foi de 51,67%; 3,33%; 3,33% e 41,67%,<br />

respectivamente. Conclusão: OsAutores discutem sobre a<br />

associação de grupos sanguíneos de pacientes porta<strong>do</strong>res de<br />

cirrose com o aparecimento de CHC. Nossos da<strong>do</strong>s sugerem<br />

uma associação positiva entre indivíduos <strong>do</strong> tipo sanguíneo A<br />

com o CHC.<br />

91


92<br />

A INFLUÊNCIA DO TRANSPLANTE<br />

HEPÁTICO CADAVÉRICO NO FATOR<br />

DE CRESCIMENTO INSULINA-SÍMILE<br />

TIPO 1 E NO SEU TRANSPORTADOR<br />

PLASMÁTICO<br />

Temário: Cirurgia / Fíga<strong>do</strong><br />

Autores: Gustavo Rodrigues Alves Castro / Castro, GRA /<br />

Universidade Federal <strong>do</strong> Paraná; Júlio Cezar Uili Coelho<br />

/ Coelho, JCU / Universidade Federal <strong>do</strong> Paraná; Monica<br />

Beatriz Parolin / Parolin, MB / Universidade Federal <strong>do</strong> Paraná;<br />

Jorge Eduar<strong>do</strong> Fouto Matias / Matias, JEF / Universidade<br />

Federal <strong>do</strong> Paraná; Clementino Zeni Neto / Zeni-Neto, C /<br />

Universidade Federal <strong>do</strong> Paraná;<br />

RESUMO<br />

Introdução: O fíga<strong>do</strong> é a principal fonte de hormônios <strong>do</strong><br />

crescimento insulina-símile e de suas proteínas carrea<strong>do</strong>ras.<br />

Meto<strong>do</strong>logia: Estu<strong>do</strong>s prospectivos foram avalia<strong>do</strong>s<br />

os valores séricos <strong>do</strong> IGF-I e IGFBP-3 em 25 pacientes<br />

masculinos, porta<strong>do</strong>res de cirrose hepática, antes e 6 meses<br />

após a realização de transplante hepático cadavérico.<br />

Resulta<strong>do</strong>s: Antes <strong>do</strong> transplante hepático, os valores<br />

séricos médio <strong>do</strong> IGF-I (46,68 vs. 208,6 ng/ml, p


Introdução: O transplante hepático (TH) apresentou, nas<br />

últimas três décadas, uma evolução considerável, no entanto,<br />

as complicações biliares (CB) ainda impõem importantes taxas<br />

de morbidade aos pacientes. Objetivo: Analisar as CB nos 500<br />

transplantes iniciais <strong>do</strong> nosso serviço. Meto<strong>do</strong>logia: Foram<br />

analisa<strong>do</strong>s os prontuários de 500 pacientes submeti<strong>do</strong>s ao TH<br />

<strong>do</strong> perío<strong>do</strong> de Maio de 2002 a Novembro de 2010 e seleciona<strong>do</strong>s<br />

aqueles com diagnóstico de CB (n=94). Resulta<strong>do</strong>s: A média<br />

de idade <strong>do</strong>s <strong>do</strong>a<strong>do</strong>res foi de 40,9 anos e <strong>do</strong>s receptores de<br />

48,26 anos. 72,3% eram <strong>do</strong> sexo masculino. As indicações mais<br />

frequentes para o transplante de fíga<strong>do</strong> foram cirrose pelo vírus<br />

C (27, 65%) e cirrose alcoólica (22,34%). A incidência global de<br />

CB foi de 18,8%. A média <strong>do</strong>s tempos de isquemia fria e quente<br />

foi, respectivamente, 350,6 e 39,3 minutos. A reconstrução da<br />

via biliar foi feita colé<strong>do</strong>co-colé<strong>do</strong>co término-terminal em 96,1%<br />

<strong>do</strong>s pacientes e em Y-de-Roux em 3,9%. Os tipos de CB mais<br />

comuns foram estenose da anastomose (64,89%) e fístula biliar<br />

(12,76%), ten<strong>do</strong> diagnóstico, em média, 9,8 meses após o<br />

transplante. A conduta tomada para estes pacientes em 57,44%<br />

foi a CPRE (em média 2,7 procedimentos por paciente) e em<br />

51,9% a derivação bilio-digestiva em Y-de-Roux. A mortalidade<br />

foi de 10,6%. Conclusão: A incidência de CB foi comparável<br />

aos da<strong>do</strong>s da literatura, assim como a taxa de mortalidade. A<br />

maioria <strong>do</strong>s pacientes com CB foi submetida à CPRE e 51,9%<br />

submeti<strong>do</strong> à derivação bilio-digestiva.<br />

AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS DE UM<br />

CENTRO QUE REALIZOU MAIS DE 120<br />

TRANSPLANTES DE FÍGADO EM 2011<br />

Temário: Cirurgia / Fíga<strong>do</strong><br />

Autores: Emmanuel Almeida Nogueira / Nogueira, EA / UFC;<br />

José Huygens Parente Garcia / Garcia, JHP / UFC; Denissa<br />

Ferreira Gomes Mesquita / Mesquita, DFG / UFC; Gustavo<br />

Rego Coelho / Coelho, GR / UFC; Amaury Castro e Silva<br />

Filho / Filho, ACS / UFC; Paulo Everton Garcia Costa / Costa,<br />

PEG / UFC; Marcos Aurélio Pessoa Barros / Barros, MAP /<br />

UFC; Gleydson Cesar de Oliveira Borges / Borges, GCO /<br />

UFC; João Batista Marinho Vasconcelos / Vasconcelos, JBM<br />

/ UFC; Dirk Schreen / Schreen, D / UFC;<br />

RESUMO<br />

Introdução: O transplante hepático (TH) consiste na<br />

terapia fundamental para pacientes com <strong>do</strong>ença hepática em<br />

estágio terminal. No Brasil, observa-se importante avanço na<br />

estruturação <strong>do</strong>s serviços, atingin<strong>do</strong>-se resulta<strong>do</strong>s expressivos.<br />

Objetivos: Este estu<strong>do</strong> apresenta a experiência de um centro<br />

de TH no Nordeste <strong>do</strong> Brasil. Méto<strong>do</strong>s: Coleta retrospectiva<br />

de da<strong>do</strong>s nos prontuários <strong>do</strong>s 126 pacientes que realizaram TH<br />

em 2011. Os aspectos analisa<strong>do</strong>s foram: procedência, indicação,<br />

escores de <strong>do</strong>ença hepática em estágio terminal (MELD, Child-<br />

Pugh), tempo de duração <strong>do</strong> procedimento, de isquemia fria e<br />

de isquemia quente, taxas de sobrevida em 30 dias e um ano<br />

após o transplante. Resulta<strong>do</strong>s: Os principais esta<strong>do</strong>s de<br />

origem foram Ceará (40%) e Amazonas (16%). As indicações<br />

mais frequentes foram carcinoma hepatocelular (CHC) e cirrose<br />

alcoólica com 26 e 25 casos, respectivamente. O MELD médio<br />

foi 23,12. O escore de Child-Pugh: CHILD A, 8,4%; B, 60,0%<br />

e C, 31,6%. As médias <strong>do</strong> tempo de cirurgia, de isquemia fria<br />

e de isquemia quente foram, em minutos, 358,5; 341,6 e 31,8,<br />

respectivamente. As taxas de sobrevida observadas foram de<br />

88,9% em 30 dias e de 81,7% em um ano. Conclusões: É<br />

notável que este serviço é referência para o Norte e Nordeste <strong>do</strong><br />

país. A elevada incidência de CHC justifi ca-se porque o MELD<br />

prioriza estes pacientes. As boas taxas de sobrevida alcançadas<br />

são baseadas em abordagem multidisciplinar, seguimento pósoperatório<br />

cuida<strong>do</strong>so e aprimoramento estrutural contínuo.<br />

TRANSPLANTE DE FÍGADO EM<br />

PACIENTES TESTEMUNHA DE JEOVÁ<br />

– EXPERIÊNCIA INICIAL DO HOSPITAL<br />

DAS CLÍNICAS DA UNIVERSIDADE<br />

FEDERAL DO CEARÁ<br />

Temário: Cirurgia / Fíga<strong>do</strong><br />

Autores: Emmanuel Almeida Nogueira / Nogueira, EA /<br />

UFC; José Huygens Parente Garcia / Garcia, JHP / UFC;<br />

Cayo César de Gois Teixeira / Teixeira, CCG / UFC; Tiago<br />

Magalhães Freire / Freire, TM / UFC; Clébia Azeve<strong>do</strong> de Lima<br />

/ Lima, CA / UFC; Gustavo Rêgo Coelho / Coelho, GR / UFC;<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Introdução: O transplante hepático (TH) é terapia fundamental<br />

para pacientes com <strong>do</strong>ença hepática terminal. Os pacientes que<br />

são Testemunhas de Jeová rejeitam a transfusão sanguínea o<br />

que impõe difi culdade adicional ao procedimento. Objetivos:<br />

Apresentar os resulta<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s em pacientes Testemunhas<br />

de Jeová submeti<strong>do</strong>s ao TH em um hospital universitário no<br />

Nordeste <strong>do</strong> Brasil. Méto<strong>do</strong>s: Realizada coleta retrospectiva<br />

de da<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s prontuários de 3 pacientes, submeti<strong>do</strong>s a TH, que<br />

93


94<br />

se declararam adeptos da crença. Foram avaliadas as médias de<br />

hematócrito (Ht), hemoglobina (Hb), plaquetas (PLT) e INR no<br />

pré-operatório, no pós-operatório imediato e no sétimo dia pósoperatório.<br />

Avaliou-se ainda a média de Hb e PLT no trigésimo<br />

dia pós-operatório. Resulta<strong>do</strong>s: Esta série apresenta 3 casos<br />

(2 homens e 1 mulher). As <strong>do</strong>enças hepáticas de base foram<br />

hepatite autoimune (n=2) e cirrose criptogênica (n=1). O Ht<br />

médio no pré-operatório foi 32,03%, a Hb, 11,53 g/dL; PLT<br />

197560; INR 1,48; no pós-operatório imediato a média de Ht<br />

foi de 21,96%; a de Hb, 7,78 g/dL; a de LT, 83666,7; e o INR,<br />

2,31. No sétimo dia pós-operatório: Ht, 20,16; Hb, 6,92; PLT,<br />

64300; INR, 1,13. No trigésimo dia pós-operatório, Hb média de<br />

10,6 e a média de PLT foi de 290000. Conclusões: É possível<br />

a realização <strong>do</strong> TH em função da técnica piggy-back e <strong>do</strong> uso<br />

de “cell-saver”. O cuida<strong>do</strong> pré-operatório visan<strong>do</strong> manter níveis<br />

seguros de hemoglobina, hematócrito e plaquetas. Tu<strong>do</strong> isso,<br />

alia<strong>do</strong> a uma equipe experiente.<br />

ICTERÍCIA COMO PRIMEIRA<br />

MANIFESTAÇÃO DE LINFOMA<br />

HEPÁTICO NÃO-HODGKIN<br />

Temário: Cirurgia / Fíga<strong>do</strong><br />

Autores: Pedro Augusto Fernandes Bezerril / Bezerril, P. A.<br />

F. / Universidade De Passo Fun<strong>do</strong>; Michel Ribeiro Fernandes<br />

/ Fernandes, M. R. / Universidade De Passo Fun<strong>do</strong>; Filipe<br />

Valério de Lima / Lima, F. V. / Universidade De Passo<br />

Fun<strong>do</strong>; Martin Batista Coutinho da SIlva / Silva, M. B. C. /<br />

Universidade De Passo Fun<strong>do</strong>; Daniele de Sena Brisotto /<br />

Brisotto, D. S. / Hospital São Vicente De Paulo; Paulo Roberto<br />

Reichert / Reichert, P. R. / Universidade De Passo Fun<strong>do</strong>;<br />

RESUMO<br />

Introdução: Os linfomas não-Hodgkin abrangem um grupo<br />

heterogêneo de neoplasias malignas linfocitárias cuja incidência<br />

vem aumentan<strong>do</strong> nas últimas décadas. Dentre os vários subtipos<br />

da <strong>do</strong>ença, há envolvimento extralinfonodal em 40% <strong>do</strong>s casos,<br />

sen<strong>do</strong> o trato gastrointestinal o local mais comum. Porém, uma<br />

revisão da literatura revelou apenas 17 casos de linfoma não-<br />

Hodgkin primários <strong>do</strong> ducto biliar intra-hepático. Relato <strong>do</strong><br />

caso: Paciente masculino, 45 anos, chega ao hospital local<br />

com quadro ictérico inicia<strong>do</strong> há 6 meses, acompanha<strong>do</strong> de <strong>do</strong>r<br />

no hipocôndrio direito. História de colecistectomia há um ano.<br />

Realizou TC que demonstrou hepatomegalia com área hipodensa,<br />

sólida, pre<strong>do</strong>minante nos segmentos I e IV, comprimin<strong>do</strong> a<br />

bifurcação de ductos hepáticos e estenden<strong>do</strong>-se da parede<br />

ab<strong>do</strong>minal até o colé<strong>do</strong>co; vias biliares intra-hepáticas dilatadas;<br />

envolven<strong>do</strong> a artéria hepática própria; indícios sugestivos<br />

de neoplasia pancreática ou colangiocarcinoma. Na mesma<br />

semana, foi submeti<strong>do</strong> à biópsia hepática videolaparoscópica. A<br />

amostra exibiu células ovais compatíveis com linfoma difuso de<br />

grandes células estágio IIA. Assim, o paciente foi encaminha<strong>do</strong><br />

ao serviço de oncologia <strong>do</strong> hospital para início <strong>do</strong> tratamento.<br />

Conclusão: O paciente apresentou icterícia obstrutiva por<br />

linfoma não-Hodgkin. Logo, os resulta<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s fi rmam que<br />

o linfoma não-Hodgkin primário de vias biliares intra-hepáticas,<br />

apesar de raro, deve ser considera<strong>do</strong> no diagnóstico diferencial<br />

das causas de icterícia obstrutiva.<br />

PILEFLEBITE SECUNDÁRIA À<br />

APENDICITE – RELATO DE CASO<br />

Temário: Cirurgia / Fíga<strong>do</strong><br />

Autores: Diogo Gomes Augusto / Augusto, DG / HRMS;<br />

Michel Mendes Camillo / Camillo, MM / HRMS; Mariana<br />

Sousa Arakaki / Arakaki, MS / HRMS; Daniella Castro Mattos<br />

/ Mattos, DC / HRMS; Marco Antônio Bráulio Elosta / Elosta,<br />

MAB / HRMS; Oswal<strong>do</strong> Gomes Júnior / Gomes Júnior, O /<br />

HRMS; Fernanda Saturnino Car<strong>do</strong>so / Car<strong>do</strong>so, FS / HRMS;<br />

Fabio Colagrossi Paes Barbosa / Paes-Barbosa, FC / HRMS;<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

Introdução: Pilefl ebite é defi nida como trombofl ebite séptica<br />

<strong>do</strong> sistema venoso portal, secundária a uma infecção ab<strong>do</strong>minal<br />

em órgão de drenagem para sistema porta, associada à alta<br />

mortalidade. Objetivo: Descrever o caso de uma <strong>do</strong>ente<br />

admitida no Hospital Regional de Mato Grosso <strong>do</strong> Sul que<br />

apresentou diagnóstico de pilefl ebite. Meto<strong>do</strong>logia: Relato de<br />

caso e revisão de literatura. Resulta<strong>do</strong>s: RCM, sexo feminino,<br />

23 anos, admitida com quadro de <strong>do</strong>r ab<strong>do</strong>minal difusa há<br />

10 dias evoluin<strong>do</strong> com icterícia e febre sem antibioticoterapia<br />

prévia. Ao exame apresentava-se ictérica, febril, taquicardia com<br />

sinais de sepse. Foco infeccioso de origem ab<strong>do</strong>minal sugerin<strong>do</strong><br />

colangite. Submetida a procedimento cirúrgico de urgência que<br />

evidenciou apêndice necrótico perfura<strong>do</strong> com peritonite fecal<br />

associada à necrose de parede vesicular e abscesso hepático.<br />

Tomografi a computa<strong>do</strong>rizada confi rmou trombose de veia porta.<br />

Necessário nova intervenção cirúrgica por piora progressiva <strong>do</strong><br />

quadro, sen<strong>do</strong> realiza<strong>do</strong> debridamento <strong>do</strong> parênquima hepático<br />

necrótico e drenagem da cavidade. Paciente evoluiu com piora


progressiva <strong>do</strong> quadro clinico e óbito oito dias após admissão.<br />

Conclusão: Pilefl ebite é uma <strong>do</strong>ença grave, de evolução rápida,<br />

com alta mortalidade que deve ser evitada com diagnóstico e<br />

tratamento precoce das afecções ab<strong>do</strong>minais.<br />

COLECISTECTOMIA LAPAROSCÓPICA<br />

POR COLECISTITE AGUDA EM SITUS<br />

INVERSUS – RELATO DE CASO<br />

Temário: Cirurgia / Fíga<strong>do</strong><br />

Autores: Olympio Meirelles-Santos; Bianca Sodré, Luiz<br />

Gustavo Marques, Gustavo Meirelles-Santos, Gustavo P R<br />

Coy, Patricia Exposito, Moacir Valente, Cláudio S R Coy. /<br />

Meirelles-Santos Olympio / Hospital Galileo;<br />

RESUMO<br />

Introdução: Situs inversus (SI) é uma entidade rara e ocorre<br />

em aproximadamente 0,01% <strong>do</strong>s nasci<strong>do</strong>s vivos. É uma herança<br />

transmitida por genes autossômicos recessivos sem predileção<br />

por sexo. A colecistectomia laparoscópica (CL) eletiva em<br />

porta<strong>do</strong>r de SI foi descrita por váriosAutores porém na presença<br />

de colecistite aguda encontrou-se somente um relato na literatura.<br />

Objetivo: Relatar caso de colecistite aguda em porta<strong>do</strong>r de SI<br />

submeti<strong>do</strong> a CL. Descrever cuida<strong>do</strong>s e detalhes técnicos. Relato<br />

de caso: Paciente com 45 anos, masculino, <strong>do</strong>r em cólica no<br />

hipocôndrio esquer<strong>do</strong> acompanhada de febre. A ultrassonografi a<br />

demonstrou SI com vesícula biliar apresentan<strong>do</strong> imagens de<br />

cálculo no seu interior e sinais de colecistite aguda. Leucograma<br />

11.000 leucocitos e enzimas hepáticas pouco aumentadas. Rx<br />

de tórax demonstra retroversão cardíaca. Submeti<strong>do</strong> a CL com<br />

4 trocáteres sem complicações. A cirurgia durou 80 minutos e<br />

transcorreu sem complicações. Discussão: A CL com 3 ou 4<br />

trocáteres em porta<strong>do</strong>res de SI foi descrita abordan<strong>do</strong> detalhes<br />

técnicos quanto a anomalias anatômicas e o risco causar de<br />

lesões iatrogênicas. Os detalhes e difi culdades técnicas com<br />

a preocupação de evitar lesões são discutidas. Em busca <strong>do</strong><br />

PubMed encontrou-se somente Pataki I et al relatan<strong>do</strong> CL em<br />

colecistite aguda em porta<strong>do</strong>r de SI. Conclusão: A CL em<br />

colecistite aguda em porta<strong>do</strong>r de SI é uma cirurgia segura.<br />

TROMBOSE DE VEIA PORTA PÓS-<br />

TRANSPLANTE HEPÁTICO: UMA<br />

NOVA ALTERNATIVA TÉCNICA<br />

Temário: Cirurgia / Fíga<strong>do</strong><br />

Autores: José Huygens Parente Garcia / Garcia, JHP /<br />

Hospital Universitário Walter Cantídio/UFC; Luís Carlos<br />

Carvalho Filho / Carvalho Filho, LC / Hospital Universitário<br />

Walter Cantídio/UFC; Gustavo Rego Coelho / Coelho, GR /<br />

Hospital Universitário Walter Cantídio/UFC; Denissa Ferreira<br />

Gomes Mesquita / Mesquita, DFG / Hospital Universitário<br />

Walter Cantídio/UFC; Antonio Harol<strong>do</strong> de Araujo Filho /<br />

Araujo Filho, AH / Hospital Universitário Walter Cantídio/<br />

UFC; Alexandra Mano Almeida / Almeida, AA / Hospital<br />

Universitário Walter Cantídio/UFC;<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Introdução: Trombose de veia porta (VP) é incomum<br />

pós-transplante de fíga<strong>do</strong> (TF). Para tratá-la, dispõe-se de<br />

radiologia intervencionista e cirurgia. O tratamento cirúrgico<br />

é um desafi o pelas difi culdades técnicas. Objetivo: Relatar<br />

caso em que foi realizada derivação mesoportal esquerda<br />

em paciente com trombose de VP pós-TF. Relato <strong>do</strong> caso:<br />

JLM, 32 anos, masculino, porta<strong>do</strong>r de Sínd. de Budd-Chiari e<br />

defi ciência <strong>do</strong> fator V de Leiden, associada à hipertensão portal,<br />

foi encaminha<strong>do</strong> para o Serviço de TF <strong>do</strong> HUWC/UFC. O TF<br />

foi realiza<strong>do</strong> pela técnica piggyback, com anastomose láterolateral<br />

entre as veias cavas <strong>do</strong> receptor e <strong>do</strong> enxerto. Pósoperatório<br />

sem complicações. Paciente recebeu alta em uso<br />

de imunossupressores e anticoagulante. Porém, desenvolveu<br />

ascite refratária. Investigação através de angioTC mostrou<br />

oclusão total da VP proximal, com eixo esplenomesentérico<br />

patente. Após revisão da literatura, foi indica<strong>do</strong> tratamento<br />

cirúrgico. A opção foi o implante de enxerto de veia ilíaca de<br />

<strong>do</strong>a<strong>do</strong>r ABO compatível, entre a veia mesentérica superior e o<br />

ramo portal esquer<strong>do</strong>. Após o procedimento, a ascite regrediu.<br />

AngioTC após 60 dias evidenciou enxerto pérvio com fl uxo<br />

hépatopetal. Paciente está em bom esta<strong>do</strong> clínico. Conclusão:<br />

Shunt mesocava com próteses corrige a hipertensão portal,<br />

mas apresenta complicações graves (encefalopatia e atrofi a<br />

<strong>do</strong> fíga<strong>do</strong>). Esta alternativa técnica é mais fi siológica, poden<strong>do</strong><br />

confi gurar-se como opção no tratamento de trombose tardia<br />

de VP pós-TF.<br />

HEPATECTOMIA CENTRAL<br />

POR VIDEOLAPAROSCOPIA<br />

Temário: Cirurgia / Fíga<strong>do</strong><br />

Autores: Marcel Autran Cesar Macha<strong>do</strong> / Macha<strong>do</strong>, MA /<br />

95


96<br />

Hospital Sírio Libanês; Rodrigo Cañada Surjan / Surjan, RC /<br />

Hospital Sírio LIbanês; Fábio Ferrari Makdissi / Makdissi. FF /<br />

Hospital Sírio LIbanês;<br />

RESUMO<br />

Introdução: Tumores hepáticos de localização central podem<br />

ser removi<strong>do</strong>s por trissegmentectomia direita ou esquerda. Estes<br />

procedimentos são associa<strong>do</strong>s a complicações graves, incluin<strong>do</strong><br />

insufi ciência hepática. Uma opção para minimizar este risco é<br />

remover apenas os segmentos hepáticos centrais (4, 5, e 8).<br />

Esta técnica, chamada de hepatectomia central é um <strong>do</strong>s tipos<br />

mais complexos de ressecção hepática. Esta técnica é ainda mais<br />

difícil de ser realizada por laparoscopia. Objetivo: Apresentar<br />

vídeo de hepatectomia central totalmente laparoscópica.<br />

Méto<strong>do</strong>s: Paciente masculino, 85 anos, com colangiocarcinoma<br />

intra-hepático foi encaminha<strong>do</strong> para tratamento. A técnica<br />

utilizada foi acesso Glissoniano aos pedículos <strong>do</strong> segmento 4<br />

e <strong>do</strong> setor anterior direito (S5-S8). Linha de transecção fíga<strong>do</strong><br />

é marca<strong>do</strong> ao longo da superfície <strong>do</strong> fíga<strong>do</strong> seguin<strong>do</strong> área<br />

isquêmica. Transecção fíga<strong>do</strong> é realizada com bisturi harmônico<br />

e grampea<strong>do</strong>r conforme apropria<strong>do</strong>. Resulta<strong>do</strong>s: O tempo de<br />

cirurgia foi de 4 horas sem necessidade de transfusão. Evoluiu<br />

sem intercorrências recebeu alta no dia 9º pós-operatório.<br />

Patologia revelou colangiocarcinoma intra-hepático com<br />

margens cirúrgicas livres. Conclusão: Hepatectomia central<br />

pode ser feito por laparoscopia em pacientes seleciona<strong>do</strong>s e por<br />

cirurgiões com experiência tanto em cirurgia hepática e técnicas<br />

de laparoscopia. O uso da abordagem intra-hepática Glissoniana<br />

ajudar a identifi car os limites exatos da ressecção.<br />

EMBOLIZAÇÃO PRÉ-OPERATÓRIA<br />

NO HEPATOCARCINOMA ROTO –<br />

RELATO DE CASO<br />

Temário: Cirurgia / Fíga<strong>do</strong><br />

Autores: Fernanda Saturnino Car<strong>do</strong>so / Car<strong>do</strong>so, FS / HRMS;<br />

Daniella Castro Mattos / Mattos, DC / HRMS; Diogo Gomes<br />

Augusto / Augusto, DG / HRMS; Marco Antônio Bráulio<br />

Elosta / Elosta, MAB / HRMS; Mariana Sousa Arakaki /<br />

Arakaki, MS / HRMS; Oswal<strong>do</strong> Gomes Junior / Gomes Junior,<br />

O / HRMS; Thiago Franchi Nunes / Nunes, TF / HU UFMS;<br />

Fábio Colagrossi Paes Barbosa / Paes-Barbosa, FC / HRMS;<br />

RESUMO<br />

Introdução: Uma das complicações <strong>do</strong> hepatocarcinoma<br />

(CHC) é a ruptura espontânea com hemorragia intraperitoneal.<br />

O manejo inicial desse paciente ainda não está estabeleci<strong>do</strong>.<br />

Objetivo: Relatar um caso de ruptura espontânea de CHC<br />

com manejo em <strong>do</strong>is tempos. Méto<strong>do</strong>: Relato de caso e<br />

revisão da literatura. Resulta<strong>do</strong>: CAP, masculino, 70 anos,<br />

ex-etilista, com <strong>do</strong>r ab<strong>do</strong>minal súbita em hipocôndrio direito<br />

que se tornou difusa, forte intensidade, irradiada para ombro<br />

direito, FC: 120bpm, PA 80/60mmhg, hipocora<strong>do</strong> 3+/4+.<br />

USG demonstrou líqui<strong>do</strong> livre na cavidade. Tomografi a (TC):<br />

tumor hepático de 6cm, roto, com sangramento ativo para<br />

cavidade ab<strong>do</strong>minal, com realce intenso na fase arterial e na<br />

fase tardia, compatível com hepatocarcinoma, -fetoproteína:<br />

1157. Realiza<strong>do</strong> arteriografi a com embolização de ramo da<br />

artéria hepática direita que nutria o tumor, com parada <strong>do</strong><br />

sangramento e boa evolução. Nova TC em 30 dias mostrou<br />

necrose tumoral. Paciente Child-Pugh 5A, sem sinais de<br />

hipertensão portal. Realiza<strong>do</strong> ressecção <strong>do</strong> segmento 8 sem<br />

intercorrências. Anátomopatológico mostrou grande área<br />

de necrose, vasos trombosa<strong>do</strong>s, com células compatíveis<br />

com CHC bem diferencia<strong>do</strong>, margens livres. Conclusão:<br />

Em pacientes com CHC roto a abordagem inicial com<br />

embolização e posterior hepatectomia eletiva é factível e<br />

apresenta bons resulta<strong>do</strong>s.<br />

LESÕES HEPÁTICAS<br />

ARTERIALIZADAS NÃO-<br />

HEMANGIOMATOSAS – SÉRIE<br />

DE 30 CASOS<br />

Temário: Cirurgia / Fíga<strong>do</strong><br />

Autores: Elker Philipe Fernandes de Abreu / Abreu, EPF /<br />

UFRN; Lígia Alves Barreto da Costa / Costa, LAB / UFRN;<br />

Ícaro Godeiro de Oliveira Maranhão / Maranhão, IGO /<br />

UFRN; Kênnyo Estevão Fernandes Santos / Santos, KEF /<br />

UFRN; Claudionor Nogueira Costa Segun<strong>do</strong> / Segun<strong>do</strong>,<br />

CNC / UFRN; Patrick Vanttinny Vieira de Oliveira / Oliveira,<br />

PVV / UFRN; Fellipe Alexandre Macena Salviano / Salviano,<br />

FAM / UFRN; Enio Campos Amico / Amico, EC / UFRN;<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

Introdução: Uma das consequências da popularização <strong>do</strong><br />

acesso e <strong>do</strong> uso extensivo de exames de imagem é a detecção<br />

de tumores hepáticos assintomáticos. O manejo dessas lesões<br />

se constitui num desafi o, uma vez que abrangem tanto lesões


enignas, que geralmente necessitam apenas de seguimento,<br />

como tumores malignos, que requerem ressecção. Objetivo:<br />

Analisar uma série de casos de lesões hepáticas arterializadas<br />

não hemangiomatosas. Méto<strong>do</strong>s: Os pacientes foram<br />

seleciona<strong>do</strong>s a partir de um banco de da<strong>do</strong>s prospectivo que<br />

incluía pacientes porta<strong>do</strong>res de lesões hepáticas arterializadas<br />

não-hemangiomatosas, atendi<strong>do</strong>s pelo grupo. Casuística:<br />

Os pacientes incluí<strong>do</strong>s foram aqueles com lesão hepática<br />

arterializada não-hemangiomatosa na TC ou RNM maiores de 1<br />

cm, sem diagnóstico clínico de cirrose e com enzimas hepáticas<br />

normais. Resulta<strong>do</strong>s: Trinta pacientes foram incluí<strong>do</strong>s, sen<strong>do</strong> a<br />

maioria <strong>do</strong> sexo feminino (86,6%), assintomáticos (70%) e com<br />

lesão única (70%). O diagnóstico foi defi ni<strong>do</strong> em 56,6% <strong>do</strong>s<br />

pacientes e 13,3% portavam lesão maligna. Para os pacientes<br />

que foram segui<strong>do</strong>s (média de 20 meses, varian<strong>do</strong> de 10 a 74<br />

meses), a maioria não apresentou aumento <strong>do</strong> número (92,8%)<br />

nem <strong>do</strong> tamanho das lesões (75%). Conclusão: A maior parte<br />

das lesões hepáticas arterializadas não-hemangiomatosas em<br />

pacientes assintomáticos demonstrou comportamento benigno,<br />

o que sugere o seguimento clínico e radiológico como uma boa<br />

alternativa no manejo desses pacientes.<br />

RESSECÇÃO DO LOBO CAUDADO<br />

DO FÍGADO<br />

Temário: Cirurgia / Fíga<strong>do</strong><br />

Autores: Juliana Maria de Almeida Vital / Almeida, JM<br />

/ Universidade de Pernambuco; Olival Cirilo Lucena da<br />

Fonseca Neto / Fonseca-Neto, OCL / Universidade de<br />

Pernambuco; Priscylla Jennie Monteiro Rabêlo / Rabêlo,<br />

PJM / Universidade de Pernambuco; Karla Jamille Bezerra<br />

Lora / Lora, KJB / Universidade de Pernambuco; Edgar<br />

Vasconcelos Andrade / Andrade, EV / Universidade de<br />

Pernambuco; Sandro Pereira Vasconcelos Amorim / Amorim,<br />

SPV / Universidade de Pernambuco; Cláudio Moura Lacerda<br />

/ Lacerda, CM / Universidade de Pernambuco;<br />

RESUMO<br />

Introdução: A ressecção <strong>do</strong> segmento I <strong>do</strong> fíga<strong>do</strong> é um<br />

procedimento desafi a<strong>do</strong>r e requer amplos conhecimentos<br />

anatômicos e técnicos da cirurgia hepática. Apesar <strong>do</strong>s<br />

grandes avanços na técnica operatória, a cirurgia para<br />

tumores localiza<strong>do</strong>s nesse segmento permanece com alta<br />

morbimortalidade em relação outras ressecções hepáticas.<br />

Objetivo: Relatar um caso de ressecção <strong>do</strong> lobo cauda<strong>do</strong> por<br />

hepatocarcinoma. Casuística e Méto<strong>do</strong>: Relato de caso.<br />

Resulta<strong>do</strong>s: JGA,62anos, feminino, natural e procedente<br />

de Recife-PE. Paciente com relato de aumento de volume<br />

ab<strong>do</strong>minal e emagrecimento. Apresentava massa ab<strong>do</strong>minal<br />

palpável à esquerda. Exames de imagem identifi caram nódulo<br />

em segmento lateral esquer<strong>do</strong>. Segmentectomia lateral<br />

esquerda sem intercorrências. No 2º ano de acompanhamento<br />

ambulatorial, paciente apresenta elevação da alfafetoproteína<br />

e nódulo de 4x3x2cm em lobo cauda<strong>do</strong>. Opta<strong>do</strong> por ressecção<br />

<strong>do</strong> lobo cauda<strong>do</strong>. Foi utilizada radiofrequência em segmento I<br />

para defi nir isquemia lobar e diminuir sangramento e realizada<br />

drenagem ab<strong>do</strong>minal. Pós-operatório com evolução favorável,<br />

receben<strong>do</strong> alta no 6ºdia. Após 12 meses, observou-se metástase<br />

pulmonar e trombo em veia cava superior. Evoluiu com sepse<br />

respiratória e disfunção de múltiplos órgão. Conclusão: A<br />

ressecção <strong>do</strong> lobo cauda<strong>do</strong> é factível e benefi cia os pacientes<br />

com hepatocarcinoma, oferecen<strong>do</strong> aumento da sobrevida.<br />

RESSECÇÕES HEPÁTICAS<br />

LIMÍTROFES<br />

Temário: Cirurgia / Fíga<strong>do</strong><br />

Autores: Juliana Maria de Almeida Vital / Almeida, JM<br />

/ Universidade de Pernambuco; Olival Cirilo Lucena da<br />

Fonseca Neto / Fonseca-Neto, OCL / Universidade de<br />

Pernambuco; Priscylla Jennie Monteiro Rabêlo / Rabêlo,<br />

PJM / Universidade de Pernambuco; Edgar Vasconcelos<br />

Andrade / Andrade, EV / Universidade de Pernambuco;<br />

Karla Jamille Bezerra Lora / Lora, KJB / Universidade de<br />

Pernambuco; Sandro Pereira Vasconcelos Amorim / Amorim,<br />

SPV / Universidade de Pernambuco; Cláudio Moura Lacerda<br />

/ Lacerda, CM / Universidade de Pernambuco;<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Introdução: Atualmente,ressecções hepáticas são realizadas no<br />

tratamento de tumores malignos e benignos. A invasão vascular<br />

é contraindicação absoluta.Com novas técnicas cirúrgicas e<br />

anestésicas, assim como melhores cuida<strong>do</strong>s intensivos, a retirada<br />

de até 85% <strong>do</strong> parênquima hepático cresce e proporciona uma<br />

chance terapêutica. Objetivo: Descrever a experiência em<br />

hepatectomias limítrofes para tumores de fíga<strong>do</strong>. Casuística e<br />

Méto<strong>do</strong>: Estu<strong>do</strong> retrospectivo realiza<strong>do</strong> em adultos submeti<strong>do</strong>s<br />

a hepatectomia limítrofe no Serviço de Cirurgia Geral e Transplante<br />

Hepático-HUOC de janeiro de 2002 a julho de 2012. Resulta<strong>do</strong>s:<br />

Cinco casos foram estuda<strong>do</strong>s. To<strong>do</strong>s com critério de ressecção<br />

97


98<br />

de 85% ou mais. Três <strong>do</strong> sexo masculino, com idade de 58 a<br />

71 anos. To<strong>do</strong>s com HCC, sen<strong>do</strong> um com o tipo fi brolamelar.<br />

Não havia hipertensão portal ou <strong>do</strong>ença hepática subjacente.<br />

Foi feita trissegmentectomia direita em 3 e a esquerda em 2<br />

casos. Insufi ciência hepática temporária ocorreu em 3. Apenas<br />

um permaneceu com insufi ciência (trissegmentectomia direita),<br />

que no 3º mês evoluiu com infecção respiratória e disfunção de<br />

múltiplos órgãos.Três ainda em acompanhamento (há 2, 3 e 4<br />

anos). Um mu<strong>do</strong>u-se de esta<strong>do</strong> e é acompanha<strong>do</strong> em outro<br />

serviço. Conclusão: As ressecções hepáticas limítrofes podem ser<br />

realizadas com cautela, poden<strong>do</strong> levar a uma alta morbidade pela<br />

disfunção hepática, e inclusive, ao óbito.<br />

HEMOPERITÔNEO – APRESENTAÇÃO<br />

NÃO USUAL DE HEMANGIOMA<br />

HEPÁTICO<br />

Temário: Cirurgia / Fíga<strong>do</strong><br />

Autores: Juliana Maria de Almeida Vital / Almeida, JM /<br />

Universidade de Pernambuco; Olival Cirilo Lucena da Fonseca<br />

Neto / Fonseca-Neto, OCL / Universidade de Pernambuco;<br />

Edgar Vasconcelos Andrade / Andrade, EV / Universidade<br />

de Pernambuco; Karla Jamille Bezerra Lora / Lora, KJB /<br />

Universidade de Pernambuco; Priscylla Jennie Monteiro<br />

Rabêlo / Rabêlo, PJM / Universidade de Pernambuco; Sandro<br />

Pereira Vasconcelos Amorim / Amorim, SPV / Universidade<br />

de Pernambuco; Cláudio Moura Lacerda / Lacerda, CM /<br />

Universidade de Pernambuco;<br />

RESUMO<br />

Introdução: Hemangioma é o tumor benigno mais comum <strong>do</strong><br />

fíga<strong>do</strong> e é muitas vezes assintomático. Sua hepático é rara (33<br />

casos na literatura). Objetivo: Relatar caso de hemoperitôneo por<br />

hemangioma hepático. Casuística e méto<strong>do</strong>: Relato de caso.<br />

Resulta<strong>do</strong>s: RJT, 40anos, natural e procedente de Recife-PE.<br />

Referia <strong>do</strong>r ab<strong>do</strong>minal súbita,em pontada, no hipocôndrio direito<br />

associada a náuseas, vômitos e tontura. Ao exame físico, FC=110bpm<br />

e PA=100x60. No exame ab<strong>do</strong>minal, sem <strong>do</strong>r à descompressão<br />

brusca. USG ab<strong>do</strong>minal mostrou líqui<strong>do</strong> livre e hematoma<br />

subcapsular <strong>do</strong> fíga<strong>do</strong>. TAC ab<strong>do</strong>minal mostrou hemoperitôneo<br />

e lesão sólida no fíga<strong>do</strong>. A paciente encontrava-se na UTI com<br />

queda de Ht/Hb(23/8) e ainda estável hemodinamicamente. Após<br />

manejo inicial e contato com médico intervencionista, transportouse<br />

a paciente para radiologia e realiza<strong>do</strong> arteriografi a hepática e<br />

embolização de tumor hepático. Depois de <strong>do</strong>is dias, a paciente<br />

recebeu alta de enfermaria e programada cirurgia. Realizada<br />

hepatectomia direita sem intercorrências. Recebeu alta no 5º dia<br />

sem cuida<strong>do</strong>s especiais. Anatomopatológico foi de hemangioma<br />

hepático. Paciente encontra-se em acompanhamento ambulatorial<br />

há um ano. Conclusão: O hemangioma hepático pode fazer<br />

parte <strong>do</strong> diagnóstico diferencial de hemoperitôneo espontâneo e a<br />

embolização hepática seria uma boa opção de tratamento.<br />

PORTOENTEROSTOMIA<br />

EM ADULTOS COM ESTENOSE<br />

BILIAR HILAR<br />

Temário: Cirurgia / Fíga<strong>do</strong><br />

Autores: Juliana Maria de Almeida Vital / Almeida, JM /<br />

Universidade de Pernambuco; Olival Cirilo Lucena da Fonseca<br />

Neto / Fonseca-Neto, OCL / Universidade de Pernambuco;<br />

Gustavo Cavalcanti Arruda / Arruda, GC / Universidade<br />

de Pernambuco; Karla Kamille Bezerra Lora / Lora, KJB /<br />

Universidade de Pernambuco; Priscylla Jennie Monteiro<br />

Rabêlo / Rabêlo, PJM / Universidade de Pernambuco; Edgar<br />

Vasconcelos Andrade / Andrade, EV / Universidade de<br />

Pernambuco; Sandro Pereira Vasconcelos Amorim / Amorim,<br />

SPV / Universidade de Pernambuco; Cláudio Moura Lacerda<br />

/ Lacerda, CM / Universidade de Pernambuco;<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

Introdução: Pacientes com icterícia obstrutiva por lesões<br />

no hilo hepático são um desafi o. A escolha da cirurgia<br />

descompressiva dependerá da natureza da lesão e da<br />

experiência cirúrgica. Objetivo: Demonstrar o uso da<br />

portoenterostomia em pacientes com estenose biliar no<br />

hilo hepático. Casuística e Méto<strong>do</strong>: Relato de <strong>do</strong>is<br />

casos. Resulta<strong>do</strong>: MFS,42 anos, natural e procedente<br />

de Buíque-PE. Admitida no Serviço de Cirurgia Geral e<br />

Transplante Hepático-HUOC com icterícia obstrutiva. Referia<br />

colecistectomia aberta há 3 anos em hospital de origem. Há 6<br />

meses com icterícia, colúria e acolia fecal, sem perda de peso.<br />

À colangiorressonância, estenose no hilo hepático. Realizada<br />

anastomose em placa hilar com alça intestinal exlcusa. Pósoperatório<br />

sem intercorrências, alta no 7º dia. JMP, 38 anos,<br />

natural e procedente de Igarassu-PE. Após colecistectomia<br />

há um ano em outro serviço, evoluiu com icterícia<br />

progressiva. Apesar de Ca19.9 normal, colangiorressonância<br />

era sugestiva de estenose biliar neoplásica. Em cirurgia, o<br />

acha<strong>do</strong> foi infl amação hilar e múltiplos fi os cirúrgicos de<br />

algodão. Opta<strong>do</strong> por anastomose hilar com alça em Y de


Roux. Evoluiu com fístula biliar até o 10º dia, com alta no 15º<br />

dia. Conclusão: A realização da portoenterostomia pode<br />

ser aplicada em adultos quan<strong>do</strong> existe intensa infl amação e<br />

difi culdade para os méto<strong>do</strong>s cirúrgicos padrões.<br />

TRANSPLANTE SIMULTÂNEO<br />

FÍGADO E RIM. EXPERIÊNCIA<br />

INICIAL DO GRUPO INTEGRADO<br />

DE TRANSPLANTE DE FÍGADO<br />

DO HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA<br />

FACULDADE DE MEDICINA DE<br />

RIBEIRÃO PRETO DA UNIVERSIDADE<br />

DE SÃO PAULO (HCFMPR-USP)<br />

Temário: Cirurgia / Fíga<strong>do</strong><br />

Autores: Enio David Mente / Mente ED / USP-RP; Adriana<br />

Leonarda Martins Miranda / Miranda ALM / USP-RP; Andreza<br />

Correia Teixeira / Teixeira AC / USP-RP; Fernanada Fernandes<br />

de Souza / Souza FF / USP-RP; Guilherme Viana Rosa / Rosa<br />

GV / USP-RP; Renata Aparecida Nobre / Nobre RA / USP-RP;<br />

Ana de Lourdes Can<strong>do</strong>lo Martinelli / Martinelli ALC / USP-RP;<br />

Orlan<strong>do</strong> de Castro e Silva / Castro-Silva O / USP-RP;<br />

RESUMO<br />

Introdução: Transplante simultâneo rim/fíga<strong>do</strong> (TSFR) é realiza<strong>do</strong><br />

desde 1984. Objetivos: Descrever retrospectivamente as indicações<br />

e a sobrevida em 5 anos <strong>do</strong>s receptores de TSFR realiza<strong>do</strong>s no<br />

HCFMRP no perío<strong>do</strong> de fevereiro de 2001 a agosto de 2012.<br />

Materiais e méto<strong>do</strong>s: De fevereiro de 2001 a agosto de 2012<br />

foram realiza<strong>do</strong>s 207 transplantes de fíga<strong>do</strong>, sen<strong>do</strong> oito (3,9%) TSFR<br />

os quais tiveram seus prontuários revisa<strong>do</strong>s. Resulta<strong>do</strong>s: 5/8 eram<br />

<strong>do</strong> sexo masculino. Álcool foi a indicação de TSFR em 37,5% (3/8)<br />

<strong>do</strong>s casos, de vírus C em 25% (2/8), <strong>do</strong>ença policística hepatorrenal<br />

(DP) em 25% (2/8) e esteatohepatite em 12,5% (1/8) <strong>do</strong>s casos. O<br />

valor médio <strong>do</strong> MELD foi 21,8 ± 5,8. A imunossupressão foi feita com<br />

tacrolimus associada ao micofenolato e prednisona em 7/8. Houve 2<br />

casos estenose de vias biliares, não houve complicações vasculares.<br />

Nesta Casuística o TSFR foi efi caz com sobrevida de 100% no<br />

primeiro ano e de 87,5% em 5 anos. Conclusão: Na população<br />

<strong>do</strong> estu<strong>do</strong> o TSFR foi um procedimento seguro e efi caz com baixa<br />

morbidade e baixa mortalidade.<br />

ABCESSO HEPÁTICO POR ESPINHA<br />

DE PEIXE ASSOCIADO<br />

À ESQUISTOSSOMOSE – RELATO<br />

DE CASO<br />

Temário: Cirurgia / Fíga<strong>do</strong><br />

Autores: Alex Rodrigues Fonseca / Fonseca, AR / UFMA;<br />

Alexandre Pinto Sousa / Sousa, AP / UFMA; Dandara Costa<br />

Lima de Souza / Souza, DCL / UFMA; Rafaella Moraes Rego de<br />

Sousa Coelho / Coelho, RMRS / UFMA; Renato Simões Gaspar<br />

/ Gaspar, RS / UFMA; Daniel Monte Freire Camelo / Camelo,<br />

DMF / UFMA; Rayan Haquim Pinheiro Santos / Santos, RHP /<br />

UFPB; Orlan<strong>do</strong> José <strong>do</strong>s Santos / Santos, OJ / UFMA;<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

O abcesso hepático origina<strong>do</strong> por corpo estranho é raro e o<br />

quadro clínico inespecífi co. O caso clínico relata<strong>do</strong> demonstra<br />

a evolução de uma paciente com <strong>do</strong>r epigástrica difusa que<br />

evoluiu com piora clínica, febre e internação para tratamento. Sem<br />

alterações no exame físico no pré-operatório. Exames laboratoriais<br />

de entrada revelaram leucocitose; transaminases e bilirrubinas<br />

normais. A ultrassonografi a e a tomografi a computa<strong>do</strong>rizada<br />

demonstravam a presença de imagens nodulares e císticas mal<br />

defi nidas compatíveis e sugestivas de neoplasia hepática/vias<br />

biliares. Em vista <strong>do</strong>s acha<strong>do</strong>s diagnósticos o tratamento cirúrgico<br />

foi realiza<strong>do</strong>. Após a laparotomia o paciente permaneceu <strong>do</strong>is dias<br />

na unidade de terapia intensiva, retorna<strong>do</strong> a enfermaria e ten<strong>do</strong><br />

alta no terceiro dia de pós- operatório. A biópsia <strong>do</strong> fragmento<br />

hepático demonstrou processo infl amatório crônico compatível<br />

com esquistossomose. Atualmente, o paciente encontrase<br />

assintomático e aguarda início <strong>do</strong> tratamento da <strong>do</strong>ença<br />

tropical. Apesar <strong>do</strong>s exames realiza<strong>do</strong>s possuírem alta efi cácia,<br />

o diagnóstico e o corpo estranho (espinha de peixe) só foram<br />

evidencia<strong>do</strong>s no intraoperatório. Dessa forma, diante da alta<br />

taxa de mortalidade desses casos e da difi culdade diagnóstica, a<br />

presença de um corpo estranho deve estar sempre em mente nos<br />

caos ab<strong>do</strong>minais atípicos e a relação de um abcesso hepático em<br />

lobo esquer<strong>do</strong> com a presença de um corpo estranho, lembrada.<br />

Assim, em caso de dúvida, deve-se fazer a exploração cirúrgica.<br />

TRATAMENTO ENDOVASCULAR DE<br />

COLANGIOPATIA ISQUÊMICA POR<br />

ESTENOSE DE ARTÉRIA HEPÁTICA<br />

8 MESES APÓS TRANSPLANTE<br />

DE FÍGADO – RELATO DE CASO E<br />

REVISÃO DE LITERATURA<br />

Temário: Cirurgia / Fíga<strong>do</strong><br />

99


100<br />

Autores: Marcos Bertozzi Gol<strong>do</strong>ni / Gol<strong>do</strong>ni, MB /<br />

Universidade Federal De Ciências Da Saúde De Porto Alegre;<br />

Uirá Fernandes Teixeira / Teixeira, UF / Universidade Federal<br />

De Ciências Da Saúde De Porto Alegre; Ricar<strong>do</strong> Cechin Garay<br />

/ Garay, RC / Universidade Federal De Ciências Da Saúde De<br />

Porto Alegre; Tiele Nogueira / Nogueira, TC / Universidade<br />

Federal De Ciências Da Saúde De Porto Alegre; Paulo Roberto<br />

Ott Fontes / Fontes, PRO / Universidade Federal De Ciências<br />

Da Saúde De Porto Alegre; Fábio Luiz Waechter / Waechter,<br />

FL / Universidade Federal De Ciências Da Saúde De Porto<br />

Alegre; José Artur Sampaio / Sampaio, JA / Universidade<br />

Federal De Ciências Da Saúde De Porto Alegre; Luiz Pereira-<br />

Lima / Pereira-Lima, L / Universidade Federal De Ciências Da<br />

Saúde De Porto Alegre;<br />

RESUMO<br />

O transplante de fíga<strong>do</strong> (TF) permanece como o melhor tratamento<br />

para pacientes com hepatopatia crônica. Complicações vasculares<br />

são importante causa de morbimortalidade e colocam em risco a<br />

viabilidade <strong>do</strong> enxerto. A artéria hepática tem importante papel<br />

na fi siologia <strong>do</strong> TF proven<strong>do</strong> suporte sanguineo tanto para o<br />

parênquima hepático quanto para o sistema biliar. Estenose da<br />

artéria hepática (EAH) é uma das complicações mais frequentes<br />

após o TF, pode causar deterioração da função hepática,<br />

colangiopatia isquêmica e sepse, além de progressão para trombose<br />

arterial. Técnicas en<strong>do</strong>vasculares como angioplastia e colocação<br />

de stents são boas opções terapêuticas. Relatamos o caso de um<br />

homem de 55 anos submeti<strong>do</strong> a TF por cirrose alcoólica que evoluiu<br />

com icterícia colestática oito meses após o procedimento, níveis de<br />

bilirrubina total de 50mg/dL. RNM sem evidência de ectasia biliar.<br />

Biópsia hepática: infi ltra<strong>do</strong> portal misto associa<strong>do</strong> a fi brose portal.<br />

Angiotomografi a com evidência de EAH. Opta<strong>do</strong> por realização<br />

de tratamento en<strong>do</strong>vascular com stent. Paciente apresentou<br />

melhora <strong>do</strong> quadro e encontra-se assintomático em 10 meses de<br />

seguimento. O tratamento en<strong>do</strong>vascular de EAH é factível e oferece<br />

bons resulta<strong>do</strong>s com baixo índice de complicações. Nosso paciente<br />

apresentou quadro tardio de colangiopatia isquêmica que reverteu<br />

após a angioplastia, sustentan<strong>do</strong> a hipótese de que mesmo em<br />

casos de apresentação tardia, a revascularização de área estenótica<br />

deve ser estimulada.<br />

HEPATECTOMIA<br />

VIDEOLAPAROSCÓPICA –<br />

EXPERIÊNCIA PESSOAL<br />

COM 107 CASOS<br />

Temário: Cirurgia / Fíga<strong>do</strong><br />

Autores: Marcel Autran Cesar Macha<strong>do</strong> / Macha<strong>do</strong>, MA /<br />

Hospital Sírio Libanês; Fábio Ferrari Makdissi / Makdissi, FF /<br />

Hospital Sírio Libanês; Rodrigo Cañada Surjan / Surjan, RC /<br />

Hospital Sírio Libanês;<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

Objetivo: Analisar nossa experiência pessoal com mais de 100 casos<br />

e discutir a evolução técnica da hepatectomia laparoscópica nos<br />

últimos 5 anos ressaltan<strong>do</strong> nossa contribuição no desenvolvimento<br />

da técnica de acesso Glissoniano por videolaparoscopia. Méto<strong>do</strong>s:<br />

Entre 04/2007 e 04/2012 foram realizadas 107 hepatectomias<br />

laparoscópicas. A idade média foi de 53,9 anos (17 a 85). 53<br />

pacientes eram <strong>do</strong> sexo masculino. Todas as intervenções foram<br />

realizadas pelosAutores. Resulta<strong>do</strong>s: Do total de 107 cirurgias,<br />

houve conversão em 3 (2,8%) e 16 (14,9%) apresentaram<br />

complicações. Dois pacientes foram a óbito, mortalidade de<br />

1,87%. Um foi decorrente de IAM sem relação com a cirurgia, que<br />

transcorreu sem intercorrências e não apresentou conversão nem<br />

sangramento. O outro foi decorrente de falha <strong>do</strong> grampea<strong>do</strong>r. 20<br />

pacientes (18,7%) necessitaram de transfusão. O tipo mais frequente<br />

foi a bi-segmentectomia 2-3 (33 casos), seguida de hepatectomia<br />

direita (22 casos). 72 cirurgias (66,2%) foram realizadas com técnica<br />

de acesso Glissoniano. Conclusão: OsAutores concluem que a<br />

divulgação <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s é de extrema importância. As difi culdades<br />

técnicas, complicações e mesmo mortalidade, inerentes a este<br />

complexo tipo de cirurgia, necessitam ser divulga<strong>do</strong>s com clareza.<br />

Este procedimento deve ser realiza<strong>do</strong> em centro especializa<strong>do</strong><br />

e por equipe capacitada. A técnica de acesso Glissoniano por via<br />

laparoscópica, descrita pela nossa equipe, facilita a realização de<br />

hepatectomias anatômicas.<br />

LESÕES IATROGÊNICAS DAS<br />

VIAS BILIARES (LIVB) – ESTUDO<br />

DOS CASOS EM UM HOSPITAL<br />

UNIVERSITÁRIO<br />

Temário: Cirurgia / Fíga<strong>do</strong><br />

Autores: Adriano Pessoa Picanço Junior / Picanço Jr. AP /<br />

Hospital Universitário Getúlio Vargas; Rubem Alves da Silva<br />

Junior / Silva Jr,RA / Hospital Universitário Getúlio Vargas;<br />

Leonar<strong>do</strong> Simão Coelho Guimarães / Guimarães, LSC /<br />

Hospital Universitário Getúlio Vargas; Márcio da Costa<br />

Fernandes / Fernandes, MC / Hospital Universitário Getúlio<br />

Vargas; Rubem Alves da Silva Neto / Silva Neto, RA / Hospital<br />

Universitário Getúlio Vargas; Rebeca Aparecida Dos Santos


Di Tommaso / Di Tommaso, RAS / Hospital Universitário<br />

Getúlio Vargas; Ticiane da Costa Martins / Martins, TC /<br />

Hospital Universitário Getúlio Vargas;<br />

RESUMO<br />

Objetivo: Apresentar a Casuística de lesões iatrogênicas<br />

da via biliar(LIVB) ocorridas no Hospital Universitário Getúlio<br />

Vargas, em 2011. Méto<strong>do</strong>: Foi feita análise retrospectiva <strong>do</strong>s<br />

prontuários de pacientes com diagnóstico de LIVB; ten<strong>do</strong> si<strong>do</strong><br />

incluí<strong>do</strong>s pacientes com lesões provenientes apenas <strong>do</strong> próprio<br />

serviço. As variáveis estudadas foram: procedência, idade, sexo,<br />

data da cirurgia inicial, sintomas, tempo de evolução, valores<br />

<strong>do</strong>s exames laboratoriais, cirurgia realizada para correção da<br />

lesão, complicações, tempo de internação e condições na alta.<br />

Resulta<strong>do</strong>s: Foram confi rma<strong>do</strong>s 6 casos de LIVB. Três lesões<br />

ocorreram durante a colecistectomia VLP. Quatro pacientes foram<br />

diagnostica<strong>do</strong>s no intraoperatório. Os sinais mais frequentes<br />

foram <strong>do</strong>r ab<strong>do</strong>minal e a icterícia pós-colecistectomia. A rafi a<br />

primária <strong>do</strong> colé<strong>do</strong>co foi a conduta cirúrgica mais realizada.<br />

To<strong>do</strong>s os pacientes receberam alta em boas condições clínicas;<br />

no entanto, constatou-se, a elevada morbidade desta patologia,<br />

exemplifi cada pelas múltiplas internações e longa permanência<br />

hospitalar (média de 11dias). Conclusão: As lesões ocorreram<br />

durante a colecistectomia por laparotomia e VLP na mesma<br />

proporção, entretanto, o volume da via laparotômica é bem<br />

maior. A <strong>do</strong>r ab<strong>do</strong>minal e a icterícia foram o sinal mais frequente<br />

quan<strong>do</strong> o diagnóstico foi feito no pós-operatório. A maioria <strong>do</strong>s<br />

casos foi diagnostica<strong>do</strong> no intraoperatório, sen<strong>do</strong> feita a correção<br />

da lesão no mesmo procedimento, fato esse que diminui as<br />

complicações e a morbidade.<br />

ANÁLISE DO USO DE<br />

HEMODERIVADOS NO PERÍODO<br />

PERIOPERATÓRIO DE PACIENTES<br />

SUBMETIDOS A TRANSPLANTE<br />

DE FÍGADO NO HOSPITAL DAS<br />

CLÍNICAS DA UNIVERSIDADE<br />

FEDERAL DO CEARÁ<br />

Temário: Cirurgia / Fíga<strong>do</strong><br />

Autores: Gustavo Rego Coelho / Coelho GR / UFC; Jose<br />

Huygens Parente Garcia / Garcia, JHP / UFC; Tiago Magalhaes<br />

Freire / Freire, TM / ufc; Cayo Cesar de Gois Teixeira / Teixeira,<br />

CCG / ufc; Denissa Ferreira Gomes de Mesquita / Mesquita,<br />

DFG / UFC; emmanuel almeida nogueira / Nogueira, EA / UFC;<br />

RESUMO<br />

Objetivos: Transplante de fíga<strong>do</strong> é a única opção terapêutica<br />

nos pacientes com <strong>do</strong>ença hepática terminal. Esta associa<strong>do</strong> ao<br />

uso de grandes quantidades de hemoderiva<strong>do</strong>s. Objetivamos<br />

comparar o uso de hemoderiva<strong>do</strong>s no perioperatório em pacientes<br />

submeti<strong>do</strong>s a transplante hepático. Méto<strong>do</strong>s: Foram analisa<strong>do</strong>s<br />

507 transplantes realiza<strong>do</strong>s entre 2002 e 2010. Os pacientes foram<br />

dividi<strong>do</strong>s em <strong>do</strong>is grupos. O Grupo 1(G1) representa os pacientes<br />

da era pré MELD (maio de 2002 a junho de 2006). Grupo 2 (G2)<br />

pacientes transplanta<strong>do</strong>s na era MELD (julho de 2006 a dezembro<br />

de 2011). Foram coleta<strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s referentes ao MELD puro e<br />

corrigi<strong>do</strong> <strong>do</strong>s pacientes, o uso de hemoderiva<strong>do</strong>s no perío<strong>do</strong><br />

perioperatório, concentra<strong>do</strong> de hemácias (CH), plasma fresco<br />

congela<strong>do</strong> (PFC) e plaquetas (PLT), além <strong>do</strong> uso ou não <strong>do</strong> cellsaver.<br />

Resulta<strong>do</strong>s: O G1 foi forma<strong>do</strong> por 172 pacientes e o G2 por<br />

335. A média de escore MELD puro <strong>do</strong>s pacientes transplanta<strong>do</strong>s<br />

no G1 foi 15.16 ± 0.39 vs 19.97 ± 0.34 no G2. O escore MELD<br />

corrigi<strong>do</strong> médio G1 foi 16.30 ± 0.38 vs 22.97 ± 0.42 no G2 (N=321).<br />

Em 63 % das cirurgias realizadas no G1 foi necessária transfusão de<br />

algum hemoderiva<strong>do</strong> e no G2, 28 %. CH G1 1.88 ± 0.16 vs G2 0.64<br />

± 0.07 unidades; PFC G1 1.75 ± 0.20 vs G2 0.61 ± 0.09 unidades;<br />

PLT G1 2.31 ± 0.35 vs G20.35 ± 0.09 unidade. Conclusão: O uso<br />

da autotransfusão intraoperatória, alia<strong>do</strong> a experiência da equipe,<br />

mesmo em pacientes com MELD mais eleva<strong>do</strong>, reduzem uso de<br />

hemoderiva<strong>do</strong>s no perío<strong>do</strong> perioperatório <strong>do</strong> transplante de fíga<strong>do</strong>.<br />

MORTALIDADE NA HEPATECTOMIA<br />

COM USO DE IMUNONUTRIÇÃO<br />

FORMULADA COM ARGININA PARA<br />

REGENERAÇÃO HEPÁTICA EM<br />

ESTUDO EXPERIMENTAL<br />

Temário: Cirurgia / Fíga<strong>do</strong><br />

Autores: Samira Gracielle Pinheiro Cutrim / CUTRIM, SGP /<br />

UFMA; Nadia Carolina Lima e Lima / LIMA, NCL / UFMA;<br />

Orlan<strong>do</strong> Jorge Martins Torres / TORRES, OJM / UFMA; Laisa<br />

Rodrigues Barros / BARROS, LR / UFMA; Cândida Naira<br />

Lima e Lima / LIMA, CNL / UFMA; Lais Teixeira Dallacqua /<br />

DALLAQUA, LT / UFMA; Ellano de Brito Pontes / PONTES, EB<br />

/ UFMA; Laysa Andrade de Almeida / ALMEIDA, LA / UFMA;<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Objetivos: Avaliar a mortalidade na hepatectomia em ratos<br />

101


102<br />

submeti<strong>do</strong>s hepatectomia com e sem a ação da imunonutrição.<br />

Méto<strong>do</strong>s: Foram utiliza<strong>do</strong>s 60 ratos Wistar, machos, pesan<strong>do</strong><br />

entre 195 e 330g, em 3 grupos de 20 para cada técnica<br />

operatória: ressecção hepática de 20, 40 e 60% <strong>do</strong> fíga<strong>do</strong>, cada<br />

grupo subdividi<strong>do</strong> em subgrupo controle e imunonutrição.<br />

Ao grupo controle foram administra<strong>do</strong>s 5 ml de SF 0,9%,<br />

via enteral, por 7 dias. Ao subgrupo imunonutrição foram<br />

administra<strong>do</strong>s, via enteral, 5 ml da imunonutrição formulada<br />

com arginina. Os ratos foram mortos nos 7º e 14º dias <strong>do</strong> pósoperatório.<br />

Resulta<strong>do</strong>s: Para o grupo 20% imunonutrição, no<br />

subgrupo 7 dias foram encontra<strong>do</strong>s os valores de 75,76% para<br />

regeneração hepática e mortalidade zero; para o subgrupo 14<br />

dias foram encontra<strong>do</strong>s respectivamente os valores de 91,16%<br />

e zero. Para o grupo 20% controle, subgrupo 7 dias: 66,88%<br />

e zero; para o subgrupo 14 dias: 62,07% e 20%. Para o grupo<br />

40% imunonutrição, no subgrupo 7 dias os valores foram<br />

56,27% e 20%; para o subgrupo 14 dias foram 0,42% e 60%.<br />

Para o grupo 40% controle, no subgrupo 7 dias: 42,37% e<br />

zero; para o subgrupo 14 dias: 102,59% e 60%. Para o grupo<br />

60% imunonutrição, no subgrupo 7 dias os valores de 57,11%<br />

e zero; para o subgrupo 14 dias: 88,13% e 40%. Para o grupo<br />

60% controle, no subgrupo 7 dias: 50,81% e zero; para o<br />

subgrupo 14 dias: 83,16% e 40%. Conclusão: Houve ação<br />

positiva da suplementação com a imunonutrição, ten<strong>do</strong> melhor<br />

resulta<strong>do</strong> na mortalidade no grupo imunonutrição.<br />

HEPATECTOMIA COM<br />

RADIOFREQUÊNCIA – SEGMENTO II<br />

Temário: Cirurgia / Fíga<strong>do</strong><br />

Autores: Vivian Resende / Resende, V / UFMG; Cristiano<br />

Xavier Lima / Lima, CX / UFMG; Michelli Silva Daltro Coelho /<br />

Coelho, MSD / UFMG; Jose Renan da Cunha-Melo / Cunha-<br />

Melo, JR / UFMG;<br />

RESUMO<br />

Paciente <strong>do</strong> sexo masculino, 72 anos, porta<strong>do</strong>r de cirrose<br />

etanólica. Child Pugh B, apresentava lesão no segmento II<br />

<strong>do</strong> fíga<strong>do</strong> que media 6cmx5cm. A tomografi a de ab<strong>do</strong>me com<br />

contraste en<strong>do</strong>venoso e a ressonância nuclear magnética<br />

foram compatíveis com carcinoma hepatocelular. A <strong>do</strong>sagem<br />

sérica de alfafetoproteina estava normal. Realizou-se ressecção<br />

laparoscópica utilizan<strong>do</strong>-se o dispositivo laparoscópico, que é<br />

forma<strong>do</strong> por um arranjo de quatro agulhas dispostas de forma<br />

retangular e que utilizam a energia de radiofrequência.<br />

HEPATECTOMIA COM<br />

RADIOFREQUÊNCIA – SEGMENTO VI<br />

Temário: Cirurgia / Fíga<strong>do</strong><br />

Autores: Vivian Resende / Resende, V / UFMG; Cristiano<br />

Xavier Lima / Lima, CX / UFMG; Michelli Silva Daltro Coelho /<br />

Coelho, MSD / UFMG; Jose Renan da Cunha-Melo / Cunha-<br />

Melo, JR / UFMG;<br />

RESUMO<br />

Paciente sexo feminino, 69 anos, porta<strong>do</strong>ra de cirrose pós-viral<br />

C, Child Pugh A, apresentava lesão no segmento VI <strong>do</strong> fíga<strong>do</strong><br />

que media 7cmx5cm. A tomografi a de ab<strong>do</strong>me com contraste<br />

en<strong>do</strong>venoso e a ressonância nuclear magnética foram<br />

compatíveis com carcinoma hepatocelular. A <strong>do</strong>sagem sérica<br />

de alfafetoproteina estava normal. Realizou-se ressecção<br />

laparoscópica utilizan<strong>do</strong>-se o dispositivo laparoscópico, que<br />

é forma<strong>do</strong> por um arranjo de quatro agulhas dispostas de<br />

forma retangular e que utilizam a energia de radiofrequência<br />

ROUBO DE FLUXO PORTAL PÓS-<br />

TRANSPLANTE HEPÁTICO EM<br />

PACIENTE COM SHUNT ESPLENO-<br />

RENAL – RELATO DE CASO<br />

Temário: Cirurgia / Fíga<strong>do</strong><br />

Autores: Maíra Silva de Go<strong>do</strong>y / Go<strong>do</strong>y, MS / HSI; Camila<br />

Pilati Drago / Drago, CP / HSI; Marcelo Augusto Scheidmantel<br />

Nogara / Nogara, MAS / HSI; Mauro Rafael da Igreja / Igreja,<br />

MR / HSI; Júlio César Wierderkehr / Wierderkehr, JC / HSI;<br />

Jorge Oliveira da Rocha Filho / Rocha Filho, JO / HSI; Saulo<br />

da Costa Pereira Fontoura / Fontoura, SCP / HSI; Caroline de<br />

Medeiros Linhares / Linhares, CM / HSI;<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

Shunt espleno-renal em pacientes submeti<strong>do</strong>s a transplante<br />

hepático pode causar desvio <strong>do</strong> fl uxo portal causan<strong>do</strong> efeitos<br />

adversos no enxerto. A ligadura da veia renal esquerda tem<br />

si<strong>do</strong> considerada um procedimento seguro e efi caz para<br />

impedir o roubo esplênico. Este trabalho visa relatar um caso<br />

de transplante hepático em paciente porta<strong>do</strong>r de Doença<br />

de Wilson, esplenectomiza<strong>do</strong>, com shunt espleno-renal que<br />

evoluiu com <strong>do</strong>ença hepática terminal, sen<strong>do</strong> submeti<strong>do</strong> ao<br />

transplante hepático. No sétimo dia pós-operatório apresentou<br />

piora da bioquímica hepática. Realiza<strong>do</strong> US com Doppler que<br />

demonstrou fl uxo hepatofugal. Procedeu-se a venografi a na


tentativa de colocação de stent revesti<strong>do</strong> na veia renal com<br />

consequente oclusão da anastomose com a veia esplênica, sem<br />

sucesso. Optou-se por realizar ligadura da veia renal esquerda.<br />

No US Doppler de controle pós-cirúrgico foi demonstra<strong>do</strong><br />

veia porta com fl uxo hepatopetal. A presença de shunts<br />

portossistêmicos cirúrgicos ou espontâneos previamente ao<br />

transplante pode levar ao “fenômeno de roubo portal”. Estu<strong>do</strong>s<br />

prospectivos analisan<strong>do</strong> pacientes com shunt esplenorrenal<br />

espontâneo concluem que a ligadura da veia renal esquerda<br />

“preventivamente” durante o transplante, para impedir o<br />

roubo <strong>do</strong> fl uxo portal, pode ser segura e efi caz; e pode ser<br />

procedimento de resgate para pacientes que desenvolvem fl uxo<br />

hepatofugal após transplante.<br />

TUMOR DE EWING APRESENTANDO-<br />

SE COMO ABDOME AGUDO<br />

Temário: Cirurgia / Intestinos(s)<br />

Autores: Byron José Figueire<strong>do</strong> Brandão / Brandão, BJF /<br />

UNIUBE; José <strong>do</strong> Carmo Júnior / Carmo Júnior, J / UNIUBE;<br />

Marcio Cunha Fatureto / Fatureto, MC / UFTM; Elber Tadeu<br />

Rodrigues Torres / Torres, ETR / UFTM; Bernar<strong>do</strong> Rosa<br />

Sousa / Sousa, BR / UFTM; Luciano Ricar<strong>do</strong> Pelegrinell /<br />

Pelegrinelli, LR / UFTM; Emerson Abdulmassih Wood da<br />

Silva / Silva, EAW / UFTM;<br />

RESUMO<br />

A análise genética e o marca<strong>do</strong>r imuno-histoquímico <strong>do</strong>s<br />

tumores de Ewing demonstram que estes são deriva<strong>do</strong>s<br />

da mesma célula tronco primordial, sen<strong>do</strong> este o CD99.<br />

Objetivo: Relatar caso de Tumor de Ewing de partes moles<br />

com ab<strong>do</strong>me agu<strong>do</strong>. Meto<strong>do</strong>logia: Estu<strong>do</strong> de caso clínico<br />

basea<strong>do</strong> nos da<strong>do</strong>s de prontuário. Relato de caso: Paciente<br />

de 33 anos procurou o Hospital de Clínicas da UFTM com: <strong>do</strong>r<br />

ab<strong>do</strong>minal em baixo ventre há 3 dias, <strong>do</strong> tipo cólica, de forte<br />

intensidade, associada à náuseas, sem vômitos ou alterações<br />

urinárias, intestinais e ginecológicas. Exame físico: ab<strong>do</strong>me<br />

plano, normotenso, RHA +, <strong>do</strong>loroso a palpação superfi cial e<br />

profunda em ab<strong>do</strong>me inferior, sem DB, plastrão palpável em<br />

FID, aderida a planos profun<strong>do</strong>s. US ab<strong>do</strong>me: apêndice cecal<br />

não visualiza<strong>do</strong>, coleção heterogênia em FID medin<strong>do</strong> 8,5 x<br />

3,5 cm e volume de 83 mL, líqui<strong>do</strong> livre com ecos internos na<br />

cavidade pélvica. Exploração cirúrgica observou-se moderada<br />

quantidade de coágulos em FID, processo infl amatório em base<br />

de apêndice, transição ileocecal e íleo terminal, espessamento<br />

<strong>do</strong> meso com áreas de hemorragias e pontos de necrose, sem<br />

comprometimento de alça. Foram realizadas apendicectomia<br />

e biópsias <strong>do</strong> meso <strong>do</strong> íleo terminal. Anátomopatológico:<br />

periapendicite crônica discreta e fragmento de meso de<br />

íleo terminal com neoplasia maligna. Imuno-histoquímica: a<br />

neoplasia com CD 99, compatível com tumor de Ewing de<br />

partes moles. Encaminhada para quimioterapia complementar.<br />

APENDICITE AGUDA ASSOCIADA<br />

AO HEMOPERITÔNEO<br />

Temário: Cirurgia / Intestinos(s)<br />

Autores: Débora Lucciola Coelho / Coelho, DL / Hospital<br />

Julia Kubitschek - FHEMIG; Rafael Henrique Rodrigues<br />

Costa / Costa, RHR / Hospital Julia Kubitschek - FHEMIG;<br />

Antônio Carlos <strong>do</strong> Amorim Júnior / Amorim Jr., AC / Hospital<br />

Julia Kubitschek - FHEMIG; Marcelo Polastri Gomes Ferreira<br />

/ Ferreira, MPG / Hospital Julia Kubitschek - FHEMIG;<br />

Wallace Ceotto Mathias / Mathias, WC / Hospital Julia<br />

Kubitschek - FHEMIG; João Paulo Greco de Freitas Car<strong>do</strong>so<br />

/ Car<strong>do</strong>so, JPGF / Hospital Julia Kubitschek - FHEMIG;<br />

Adriano Caldeira Silva Morais / Morais, ACS / Hospital<br />

Julia Kubitschek - FHEMIG; Thiago Figueire<strong>do</strong> Travassos /<br />

Travassos, TF / Hospital Julia Kubitschek - FHEMIG;<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

A apendicite aguda é a principal causa de ab<strong>do</strong>me agu<strong>do</strong><br />

cirúrgico. Seus acha<strong>do</strong>s perioperatórios variam desde edema<br />

e hiperemia apendicular com pouco líqui<strong>do</strong> seroso livre, até<br />

perfuração com formação de abscesso ou peritonite fecal difusa.<br />

Este trabalho é um Relato de caso de paciente <strong>do</strong> Hospital Júlia<br />

Kubitschek – FHEMIG, em Belo Horizonte. Trata-se de homem<br />

de 24 anos que procurou a unidade de emergência <strong>do</strong> HJK com<br />

queixa de <strong>do</strong>r ab<strong>do</strong>minal difusa, intensa, mais proeminente em<br />

fossa ilíaca direita, +/-24h de evolução, associada a vômitos e<br />

parada de eliminação de fl atos. Estava Afebril. Ao exame físico<br />

estava em regular esta<strong>do</strong> Geral, sem taquicardia, cora<strong>do</strong> e<br />

o ab<strong>do</strong>me apresentava sinais de peritonite difusa, Blumberg<br />

positivo, ruí<strong>do</strong>s hidroaéreos diminuí<strong>do</strong>s. Previamente Hígi<strong>do</strong>,<br />

sem cirurgias prévias. Foi encaminha<strong>do</strong> ao bloco cirúrgico com<br />

suspeita de apendicite aguda e submeti<strong>do</strong> a laparotomia mediana<br />

médio-infraumbilical que evidenciou modera<strong>do</strong> hemoperitôneo<br />

(+/-500ml), apendicite aguda, perfuração grosseira na base<br />

apendicular/ceco com sangramento ativo em topografi a de artéria<br />

apendicular. O controle da hemorragia foi obti<strong>do</strong> com a simples<br />

ligadura da artéria apendicular. Foi realizada ileocolectomia D<br />

103


104<br />

com anastomose ileotransversa mecânica e reforço da linha de<br />

grampeamento com seda. O paciente permaneceu interna<strong>do</strong> por<br />

cinco dias com antibioticoterapia venosa. O estu<strong>do</strong> histológico<br />

confi rmou a suspeita de apendicite aguda. Evoluiu sem<br />

intercorrências após a alta.<br />

ASSOCIAÇÃO ENTRE O QUADRO<br />

CLÍNICO DA APENDICITE AGUDA E<br />

O ACHADO TRANSOPERATÓRIO EM<br />

PACIENTES ADULTOS SUBMETIDOS<br />

À APENDICECTOMIA<br />

Temário: Cirurgia / Intestinos(s)<br />

Autores: Diego Macha<strong>do</strong> Silvano / Silvano, D.M. / UNISUL;<br />

Ricar<strong>do</strong> Reis <strong>do</strong> Nascimento / Reis, R.N. / HNSC; Jaime Gelosa<br />

de Souza / Souza, J.G. / HNSC; Darlan de Medeiros Kestering /<br />

Kestering, D.M. / HNSC; Fabio Vizeu Medaglia Filho / Medaglia<br />

Filho, F.V. / HNSC; Luiz Arthur de Quadros / Quadros, L.A.<br />

/ HNSC; Luiz Carlos Fornasa Junior / Fornasa Junior, L.C. /<br />

HNSC; Arthur Radaelli Nicoleit / Nicoleit, A.R. / HNSC;<br />

RESUMO<br />

A apendicite aguda é extremamente frequente e responsável<br />

pela maioria das cirurgias ab<strong>do</strong>minais de urgência em adultos<br />

jovens. Assim, o presente estu<strong>do</strong> teve por objetivo investigar<br />

a associação entre o quadro clínico da apendicite aguda com<br />

o acha<strong>do</strong> transoperatório em pacientes adultos submeti<strong>do</strong>s a<br />

apendicectomia. Foi realiza<strong>do</strong> estu<strong>do</strong> prospectivo, transversal,<br />

com 100 pacientes adultos submeti<strong>do</strong>s a apendicectomia por<br />

laparoscopia ou laparotomia entre março a novembro de 2011<br />

no Hospital Nossa Senhora da Conceição (HNSC) – Tubarão<br />

– Santa Catarina. A média de idade era de 32,4 anos, sen<strong>do</strong><br />

54% <strong>do</strong>s pacientes <strong>do</strong> sexo masculino. A distribuição <strong>do</strong>s<br />

pacientes conforme a classifi cação da apendicite aguda foi:<br />

4% fase 0, 32% fase 1, 32% fase 2, 14% fase 3, 14% fase 4 e<br />

4% fase 5. O tempo médio que os pacientes permaneceram<br />

com os sintomas foi de 53 horas, sen<strong>do</strong> que, quato maior<br />

o tempo, mais avança<strong>do</strong> o estágio encontra<strong>do</strong> da <strong>do</strong>ença.<br />

Percebeu-se que variáveis específi cas estão associadas a<br />

maior tempo de sintomas e consequentemente a fases mais<br />

avançadas da apendicite e suas complicações, são elas: idade,<br />

avaliação médica e tratamento medicamentoso pregresso,<br />

topografi a <strong>do</strong> apêndice retrocecal e subseroso e acha<strong>do</strong> de<br />

massa palpável ao exame físico. Assim, sen<strong>do</strong> a apendicite a<br />

causa mais comum de ab<strong>do</strong>me agu<strong>do</strong> de urgência, necessita<br />

de maior ênfase no seu diagnóstico e tratamento precoce,<br />

evitan<strong>do</strong> o retar<strong>do</strong> em seu reconhecimento e diminuin<strong>do</strong> a<br />

morbimortalidade causada pela <strong>do</strong>ença.<br />

HÉRNIA DE SPIEGEL ENCARCERADA<br />

Temário: Cirurgia / Intestinos(s)<br />

Autores: Gabriel Cruz Carneiro / Carneiro, GC / Augusto<br />

Jesuino Lacerda Santos / Lacerda, AJ / Mariela Gomes<br />

Botelho Carneiro / Botelho, MG / Polyana Meira Martins /<br />

Martins, PM / José Tarcisio Soria / Soria, JT;<br />

RESUMO<br />

A hérnia de Spiegel é um raro defeito da parede ab<strong>do</strong>minal<br />

na aponeurose <strong>do</strong> músculo transverso ab<strong>do</strong>minal ou fáscia<br />

de Spiegel, entre os retos ab<strong>do</strong>minais medialmente e a linha<br />

semilunar lateralmente. A ausência de sintomas típicos e a pequena<br />

experiência clínica com esse tipo de hérnia podem levar ao atraso no<br />

diagnóstico e ao aumento <strong>do</strong> risco de estrangulamento. OsAutores<br />

relatam o caso de uma paciente com queixa de <strong>do</strong>r ab<strong>do</strong>minal<br />

inespecífi ca onde foi feito o diagnóstico de hérnia de Spiegel.<br />

Paciente de 60 anos, com história de caroço em região de fl anco<br />

esquer<strong>do</strong> há 2 meses, a 24 horas da admissão começou a cursar<br />

com vômitos e <strong>do</strong>r ab<strong>do</strong>minal. Submetida a TC de ab<strong>do</strong>me que<br />

demonstrou hérnia de spiegel encarcerada. Paciente submetida a<br />

laparotomia explora<strong>do</strong>ra, onde foi reduzida a hérnia e postada tela<br />

de marlex extraperitoneal, paciente evoluiu bem de alta no 4o DPO.<br />

TUMOR NEUROENDÓCRINO DE RETO<br />

Temário: Cirurgia / Intestinos(s)<br />

Autores: Byron José Figueire<strong>do</strong> Brandão / Brandão, BJF /<br />

UNIUBE; José <strong>do</strong> Carmo Júnior / Carmo Júnior, J / UNIUBE;<br />

Elber Tadeu Rodrigues Torres / Torres, ETR / UFTM; Bernar<strong>do</strong><br />

Rosa Sousa / Sousa, BR / UFTM; Luciano Ricar<strong>do</strong> Pelegrinelli<br />

/ Pelegrinelli, LR / UFTM; Marcio Cunha Fatureto / Fatureto,<br />

MC / UFTM; Emerson Abdulmassih Wood da Silva / Silva,<br />

EAW / UFTM;<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

A incidência <strong>do</strong>s tumores neuro-endócrinos (TNE)<br />

gastroenteropancreáticos é rara. O tratamento curativo<br />

é a ressecção. O objetivo deste trabalho é relatar um<br />

caso de tumor neuroendócrino de reto. Homem, 59<br />

anos, em tratamento para DII, sem resposta, com <strong>do</strong>r


etal, episódios de diarreia líquida (4/5 episódios dia),<br />

hematoquesia, tenesmo, hiporexia, astenia e perda<br />

ponderal de 20 kg em 3 meses. Apresentava ab<strong>do</strong>me<br />

semi-globoso, RHA+, hepatomegalia <strong>do</strong>lorosa, DB<br />

negativo. Toque retal com estenose em canal anal e<br />

sangue em de<strong>do</strong> de luva; anuscopia: mucosa retal friável,<br />

edemaciada e hiperemiada. CT: espessamento parietal<br />

concêntrico e expansivo <strong>do</strong> reto, estenose luminal, em<br />

contato com a parede posterior e assoalho vesical,<br />

linfadenomegalia. Fíga<strong>do</strong>: múltiplos nódulos hipodensos.<br />

Colonoscopia: Íleo e cólon normais, mucosa retal<br />

edemaciada, espessada com ulceradas e coberta por<br />

fibrina. Anátomopatológico: reto com neoplasia maligna de<br />

pequenas a médias células. Imuno-histoquímica positiva<br />

para SINAPTOFISINA, CROMOGRANINA A e MIB-1,<br />

indican<strong>do</strong> tumor neuroendócrino de alto grau. Realizouse<br />

transversostomia derivativa e encaminhamento serviço<br />

de oncologia. O TNE primário <strong>do</strong> reto foi diagnostica<strong>do</strong><br />

tardiamente pela dificuldade diagnóstica e inespecificidade<br />

<strong>do</strong> anátomopatológico, limitan<strong>do</strong> o uso de tratamento<br />

curativo. Pela raridade e diagnóstico difícil, a maioria <strong>do</strong>s<br />

pacientes apresenta <strong>do</strong>ença avançada no momento <strong>do</strong><br />

diagnóstico, deixan<strong>do</strong> o prognóstico reserva<strong>do</strong>.<br />

DUODENOJEJUNOSTOMIA<br />

VIDEOLAPAROSCÓPICA NA<br />

SÍNDROME DA ARTÉRIA<br />

MESENTÉRICA SUPERIOR<br />

Temário: Cirurgia / Intestinos(s)<br />

Autores: Daniel Coelho / Coelho, D / UFC; Fernan<strong>do</strong> Antônio<br />

Siqueira Pinheiro / Pinheiro, F.A. S. / UFC; Francisca Jovita de<br />

Oliveira Veras / Veras, F.J.O. / UFC;<br />

RESUMO<br />

A Síndrome da artéria mesentérica superior (SAMS) é uma rara<br />

causa de obstrução intestinal proximal. Resulta da obstrução<br />

duodenal por compressão vascular da terceira porção duodenal.<br />

A cirurgia tem papel nos pacientes não responde<strong>do</strong>res a medidas<br />

clínicas iniciais. Há poucos casos relata<strong>do</strong>s. Apresentamos um<br />

caso trata<strong>do</strong> por cirurgia videolaparoscópica. Relato: Paciente<br />

feminina, 21 anos, com vômitos(10 episódios /dia) há 4 dias, pósprandiais<br />

e <strong>do</strong>r ab<strong>do</strong>minal aliviada após vômitos com perda de 5kg.<br />

Exame com ab<strong>do</strong>me distendi<strong>do</strong>, tenso, <strong>do</strong>loroso à palpação e RHA<br />

normais. Lab sem alterações. US com importante distensão <strong>do</strong><br />

estômago até o quadrante inferior <strong>do</strong> ab<strong>do</strong>me com líqui<strong>do</strong> e debris.<br />

TC com pinçamento da 3ª porção <strong>do</strong> duodeno entre a artéria<br />

mesentérica superior e aorta e importante distensão à montante<br />

<strong>do</strong> duodeno. Prescrito SNG e dieta zero com melhora importante<br />

da <strong>do</strong>r e distensão. No 7º dia iniciada nutrição parenteral. EDA<br />

com pinçamento duodenal pulsátil e suboclusão <strong>do</strong> lúmen<br />

duodenal. Seriografi a com distensão ab<strong>do</strong>minal importante. US<br />

en<strong>do</strong>scópico com abaulamento pulsátil em 2ª porção duodenal<br />

determinan<strong>do</strong> suboclusão. Submetida a tratamento cirúrgico com<br />

duodenojejunostomia videolaparoscópica. Aceitou bem VO por<br />

volta <strong>do</strong> 15º PO com posterior ganho de peso. Conclusão: A SAMS<br />

deve estar entre os diagnósticos diferenciais de obstrução intestinal<br />

alta. A via laparoscópica deve ser preferida quan<strong>do</strong> indicada<br />

cirurgia, sen<strong>do</strong> a duodenojejunostomia a cirurgia mais estudada.<br />

TRATAMENTO LAPAROSCÓPICO EM<br />

DIFERENTES FASES DA APENDICITE<br />

AGUDA<br />

Temário: Cirurgia / Intestinos(s)<br />

Autores: Sonia Oliveira Lima / Lima, SO / UFS; Renan Ferreira<br />

Gouveia / Gouveia, RF / UFS; Aloisio Ferreira Pinto Neto /<br />

Pinto Neto, AF / UFS; José Macha<strong>do</strong> Neto / Macha<strong>do</strong> Neto,<br />

J / UFS; Leticia Moreira Fontes / Fontes, LM / UFS; Vivian<br />

Roberta Lima Santos / Santos, VRL / UFS; Vanessa Rocha<br />

de Santana / Santana, VR / UNIT; Ricar<strong>do</strong> Luiz Albuquerque<br />

Junior / Albuquerque Junior, RL / UNIT;<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Apendicite aguda é a causa mais comum de ab<strong>do</strong>me cirúrgico.<br />

A despeito de várias pesquisas as evidências cientifi cas<br />

disponíveis não mostram consenso de opinião quanto a melhor<br />

via de acesso, se laparoscópica ou laparotômica, para seu<br />

tratamento. Objetivou-se apresentar um vídeo com diferentes<br />

fases de apendicite aguda, seus respectivos diagnósticos e<br />

tratamentos por laparoscopia. Utilizou-se 3 a 4 portos, a óptica<br />

foi colocada na cicatriz umbilical e os demais trocateres na<br />

região suprapúbica. No primeiro caso procedeu-se aspiração<br />

<strong>do</strong> conteú<strong>do</strong> purulento da cavidade ab<strong>do</strong>minal, a identifi cação<br />

<strong>do</strong> apêndice cecal, sua apreensão e liberação de aderências<br />

fi brinóticas fi rmes entre este e o cólon. A ligadura <strong>do</strong> coto<br />

apendicular foi realizada abaixo da área necrótica por meio de<br />

en<strong>do</strong>loop. Em seguida, um paciente com hipertensão portal<br />

por esquistossomose, foi verifi ca<strong>do</strong> apêndice retrocecal cuja<br />

105


106<br />

liberação promoveu sangramento e foi necessário hemostasia<br />

mais cautelosa. No terceiro caso apêndice cecal encontravase<br />

subepático, o que difi cultou, mais não impossibilitou a sua<br />

localização. Por fi m, um caso de apendicite necrótica supurativa<br />

com várias coleções purulentas, fi brina, aderências intracavitárias<br />

e um fecalito. Foi feita a lavagem e aspiração de todas as lojas<br />

purulentas, assim como a remoção de fi brinas. Conclui-se que<br />

os casos de apendicite aguda apresenta<strong>do</strong>s foram confi rma<strong>do</strong>s<br />

e trata<strong>do</strong>s por laparoscopia de forma efi ciente e segura, sem<br />

necessidade de conversão.<br />

INTUSSUSCEPÇÃO – DIVERTÍCULO DE<br />

MECKEL E LINFOMA SIMULTÂNEOS<br />

Temário: Cirurgia / Intestinos(s)<br />

Autores: Débora Lucciola Coelho / Coelho, DL / Hospital<br />

Julia Kubitschek - FHEMIG; Kassia Daglaby Roque Oliveira /<br />

Oliveira, KDR / Hospital Julia Kubitschek - FHEMIG; Marcelo<br />

Polastri Gomes Ferreira / Ferreira, MPG / Hospital Julia<br />

Kubitschek - FHEMIG; Wallace Ceotto Mathias / Mathias, WC<br />

/ Hospital Julia Kubitschek - FHEMIG; João Paulo Greco de<br />

Freitas Car<strong>do</strong>so / Car<strong>do</strong>so, JPGF / Hospital Julia Kubitschek<br />

- FHEMIG; Amanda Baraldi de Souza / Souza, AB / Hospital<br />

Julia Kubitschek - FHEMIG; Thiago Figueire<strong>do</strong> Travassos /<br />

Travassos, TF / Hospital Julia Kubitschek - FHEMIG; Rafael<br />

Henrique Rodrigues Costa / Costa, RHR / Hospital Julia<br />

Kubitschek - FHEMIG;<br />

RESUMO<br />

Apresentamos caso em que paciente de 13 anos deu entrada<br />

no Serviço de Cirurgia Geral <strong>do</strong> Hospital Júlia Kubitschek com<br />

relato de <strong>do</strong>r ab<strong>do</strong>minal há 2 meses, em cólica, inicialmente<br />

em região de epigástrio, com piora há 15 dias, associada<br />

a perda ponderal de 8kg no perío<strong>do</strong>. TC de abdômen<br />

mostrava imagem compatível com intussuscepção intestinal.<br />

Paciente foi então submeti<strong>do</strong> a laparotomia explora<strong>do</strong>ra<br />

com o acha<strong>do</strong> de intussuscepção intestinal e divertículo de<br />

Meckel, realizada ileocolectomia. Lau<strong>do</strong> anatomopatológico<br />

e histoquímico compatível com linfoma de Burkit, com<br />

margens cirúrgicas livres. A intussuscepção intestinal é uma<br />

das causas mais frequentes de abdômen aguda na infância.<br />

A causa mais frequente de intussuscepção intestinal é o<br />

divertículo de Meckel, porém cerca de 17% <strong>do</strong>s casos de<br />

intussuscepção intestinal estão associa<strong>do</strong>s a presença de<br />

linfoma ileal. O linfoma é a terceira neoplasia maligna <strong>do</strong><br />

intestino delga<strong>do</strong> em incidência. O trato gastrointestinal é o<br />

local de maior incidência extra-nodal <strong>do</strong> linfoma não-Hodgkin,<br />

sen<strong>do</strong> o intestino delga<strong>do</strong> e grosso os sítios mais frequentes<br />

em pacientes pediátricos. Ele é mais encontra<strong>do</strong> no íleo,<br />

onde há maior quantidade de teci<strong>do</strong> linfoide associa<strong>do</strong> a<br />

mucosa. No caso apresenta<strong>do</strong>, o paciente apresentava <strong>do</strong>is<br />

fatores associa<strong>do</strong>s a intussuscepção intestinal. O paciente<br />

foi submeti<strong>do</strong> a quimioterapia pós-operatória, estan<strong>do</strong> no<br />

momento sem <strong>do</strong>ença linfoproliferativa em atividade, em<br />

remissão completa.<br />

CARCINOMA NEUROENDÓCRINO<br />

METASTÁTICO – A IMPORTÂNCIA DA<br />

LAPAROSCOPIA EXPLORADORA NA<br />

DETECÇÃO DO SÍTIO PRIMÁRIO<br />

Temário: Cirurgia / Intestinos(s)<br />

Autores: Fernan<strong>do</strong> Freire Lisboa / Lisboa, FF / UFRN;<br />

Fernan<strong>do</strong> Freire Lisboa Júnior / Lisboa Jr, FF / UFRN; Pedro<br />

Sales Lima de Carvalho / Carvalho, PSL / UFRN; Romero de<br />

Lima França / França, RL / UFRN;<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

HL, 86 anos, sexo masculino, admiti<strong>do</strong> em nosso serviço por<br />

desnutrição grave. Ao exame físico o fíga<strong>do</strong> era palpável, de<br />

consistência endurecida, e aumenta<strong>do</strong> de volume. Solicita<strong>do</strong><br />

tomografi a computa<strong>do</strong>rizada (TC) de ab<strong>do</strong>me que demonstrou<br />

várias metástases hepáticas. Foi procedida investigação diagnóstica<br />

com realização de en<strong>do</strong>scopia digestiva alta, colonoscopia e<br />

marca<strong>do</strong>res tumorais os quais foram to<strong>do</strong>s normais. Foi então<br />

submeti<strong>do</strong> a uma laparoscopia com biópsia hepática que revelou<br />

tratar-se de um tumor neuroendócrino metastático para o fíga<strong>do</strong>,<br />

sen<strong>do</strong> prontamente inicia<strong>do</strong> terapia com análogo da somatostatina.<br />

Em seguida o paciente foi submeti<strong>do</strong> à laparoscopia explora<strong>do</strong>ra<br />

sen<strong>do</strong> surpreendi<strong>do</strong> o provável sítio tumoral primário em íleo terminal,<br />

o qual foi resseca<strong>do</strong> (enterectomia segmentar) através de incisão<br />

de Rocky-Davis. No mesmo procedimento foi confeccionada uma<br />

gastrostomia por via laparoen<strong>do</strong>scópica. A peça foi enviada para<br />

estu<strong>do</strong> anátomo-patológico que revelou tratar-se de carcinoma<br />

neuroendócrino primário bem diferencia<strong>do</strong>, com implante<br />

neoplásico na gordura mesentérica adjacente. O pós-operatório<br />

cursou sem intercorrências e o paciente evoluiu bem. Atualmente<br />

está em uso de san<strong>do</strong>statin 30 mg/mês e suporte nutricional enteral<br />

em serviço de Home Care. Com esse caso osAutores reforçam a<br />

importância da laparoscopia explora<strong>do</strong>ra na investigação <strong>do</strong> sítio<br />

primário de tumores neuroendócrinos metastáticos.


APENDICITE AGUDA: HÁ EVIDÊNCIAS<br />

DE QUE A VIDEOCIRURGIA É O<br />

MELHOR TRATAMENTO?<br />

Temário: Cirurgia / Intestinos(s)<br />

Autores: Luis Augusto Mello Sinisgalli / Sinisgalli, LAM /<br />

HNSL; Anna Fernanda Cazavia Domene / Domene, AFC /<br />

HNSL; Marco Aurelio Castro Perin / Perin, MAC / HNSL; Eli<br />

Leiser Nagiel Chervin / Chervin, ELN / HNSL; Cesar Augusto<br />

Rizzo / Rizzo, CA / HNSL; Andre Luz Bertocco / Bertocco,<br />

AL / HNSL; Mariana Cristina Freua / Freua, MC / HNSL;<br />

Thiago Correia da Silva Ganança / Ganança, TCS / HNSL;<br />

RESUMO<br />

Introdução: A cirurgia videolaparoscópica está ganhan<strong>do</strong><br />

cada vez mais aceitação mundialmente no tratamento da<br />

apendicite aguda. O surgimento e o desenvolvimento deste<br />

méto<strong>do</strong> abriu uma nova opção cirúrgica desta patologia,<br />

permitin<strong>do</strong> uma abordagem minimamente invasiva com todas<br />

as vantagens dessa técnica. Objetivos: Expor as vantagens<br />

e desvantagens entre o procedimento videolaparoscópico e<br />

convencional. Casuística: 91,038 pacientes subdividi<strong>do</strong>s<br />

em 30,111 procedimentos videolaparoscópicos e 60,927<br />

convencionais. Méto<strong>do</strong>s: Foram consultadas as bases<br />

de da<strong>do</strong>s disponíveis pelo Medline/PubMed, SciELO e<br />

Lilacs cruzan<strong>do</strong> os seguintes unitermos: apendicectomia,<br />

laparoscopia, apendicectomia convencional, entre os<br />

anos de 1995 – 2011. Resulta<strong>do</strong>s: A apendicectomia<br />

videolaparoscópica é uma técnica segura, efi caz e bem<br />

estabelecida que permite a abordagem da apendicite aguda<br />

em qualquer faixa etária, seja ela complicada ou não. O tempo<br />

operatório não é longo, o pós-operatório envolve pouca <strong>do</strong>r<br />

e menos complicações, o tempo de internação hospitalar é<br />

curto e há um rápi<strong>do</strong> retorno às atividades habituais. O índice<br />

de morbidade é baixo, bem como as taxas de conversão e<br />

de mortalidade. Conclusão: Não haven<strong>do</strong> contraindicações<br />

à abordagem videolaparoscópica, pode-se optar pelo seu<br />

uso de mo<strong>do</strong> rotineiro para o tratamento de apendicite<br />

aguda independente <strong>do</strong> grau de evolução, apesar da maior<br />

incidência de abscessos intracavitários.<br />

DOENÇA DE CROHN<br />

PSEUDOTUMORAL – RELATO<br />

DE CASO<br />

Temário: Cirurgia / Intestinos(s)<br />

Autores: Hermano Augusto de Medeiros Junior / Medeiros Junior,<br />

HA / Hospital de Aeronáutica de São Paulo (HASP); Ernesto<br />

Apareci<strong>do</strong> Alarcon Junior / Alarcon Junior, EA / Hospital de<br />

Aeronáutica de São Paulo (HASP); Rafael Lacerda Pereira Feichas<br />

/ Feichas, RLP / Hospital de Aeronáutica de São Paulo (HASP);<br />

Alexandre Alberto Barros Duarte / Duarte, AAB / Hospital de<br />

Aeronáutica de São Paulo (HASP); Ana Cristina Isa / Isa, AC /<br />

Hospital de Aeronáutica de São Paulo (HASP); Victor Lacerda Henn<br />

/ Henn, VL / Hospital de Aeronáutica de São Paulo (HASP); Lilah<br />

Maria Carvas Monteiro / Monteiro, LMC / Hospital de Aeronáutica<br />

de São Paulo (HASP); Alexandre Augusto Pinto Car<strong>do</strong>so / Car<strong>do</strong>so,<br />

AAP / Hospital de Aeronáutica de São Paulo (HASP);<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Introdução: A <strong>do</strong>ença de Crohn é uma <strong>do</strong>ença infl amatória<br />

intestinal de origem não conhecida e caracterizada pelo<br />

acometimento focal, assimétrico e transmural de qualquer porção<br />

<strong>do</strong> tubo digestivo, da boca ao ânus. Objetivo: Relatar caso de<br />

<strong>do</strong>ença de Crohn manifestada como lesão tumoral em íleo distal.<br />

Relato de caso Homem, 53 anos, com quadro de <strong>do</strong>r ab<strong>do</strong>minal<br />

inespecífi ca e esporádica em fossa ilíaca e fl anco direitos.<br />

Realizou CT de ab<strong>do</strong>me que evidenciou tumor aparentemente<br />

acomenten<strong>do</strong> intestino delga<strong>do</strong>, de topografi a compatível com a<br />

<strong>do</strong>r apresentada. Opta<strong>do</strong> por exploração cirúrgica, com acha<strong>do</strong><br />

de tumor com infi ltração de íleo distal, retroperitôneo, mesocolon<br />

sigmoide e mesentério <strong>do</strong> íleo, com intenso processo infl amatório<br />

e aderencial local envolven<strong>do</strong> íleo e sigmoide. Realizada<br />

colectomia direita + enterectomia de íleo + sigmoidectomia com<br />

anastomose primária + esvaziamento linfonodal intercavoaortico<br />

e ilíaco. Evolução pós-operatória satisfatória. Anátomopatológico<br />

evidenciou ileíte crônica em trechos trasmurais com ulcerações<br />

locais e raras fi ssuras; com diagnóstico de <strong>do</strong>ença de Crohn<br />

incipiente. Inicia<strong>do</strong> tratamento clínico com Mesalazina e<br />

Azatioprina, paciente se manten<strong>do</strong> assintomático até a presente<br />

data. Conclusão: A <strong>do</strong>ença de Crohn possui diferentes formas<br />

de apresentação, dentre elas a pseu<strong>do</strong>tumoral. O caso relata<strong>do</strong><br />

evoluiu bem com o tratamento cirúrgico segui<strong>do</strong> de tratamento<br />

medicamentoso, manten<strong>do</strong>-se assintomático até o momento.<br />

AVALIAÇÃO DA COMPOSIÇÃO<br />

CORPORAL APÓS A ADMINISTRAÇÃO<br />

DE ÓLEO DE PALMA E GLUTAMINA<br />

EM DIABÉTICOS TIPO 2 SUBMETIDOS<br />

A INTERPOSIÇÃO ILEAL<br />

SEM GASTRECTOMIA<br />

107


108<br />

Temário: Cirurgia / Intestinos(s)<br />

Autores: Eduar<strong>do</strong> Crema / Crema, E / Universidade Federal Do<br />

Triângulo Mineiro; Juverson Alves Terra Júnior / Terra Júnior,<br />

JA / Universidade Federal Do Triângulo Mineiro; Raissa Porta<br />

/ Porta, R / Universidade Federal Do Triângulo Mineiro; Luciana<br />

Garcia Pereira Castro / Castro, LGP / Universidade Federal Do<br />

Triângulo Mineiro; Rafael de Oliveira / Oliveira, R / Universidade<br />

Federal Do Triângulo Mineiro; João HB Maronesi / Maronesi,<br />

JHB / Universidade Federal Do Triângulo Mineiro; Alex Augusto<br />

Silva / Silva, AA / Universidade Federal Do Triângulo Mineiro;<br />

RESUMO<br />

Introdução: A glutamina é um <strong>do</strong>s estímulos mais efi cazes a<br />

produção de GLP-1. Na avaliação nutricional, a administração<br />

<strong>do</strong> óleo de palma auxilia na manutenção <strong>do</strong> peso, além de<br />

ter detecta<strong>do</strong> um aumento nos níveis de GLP-1 circulante.<br />

Meto<strong>do</strong>logia: Foram avalia<strong>do</strong>s, nutricionalmente, antes e<br />

após a administração oral de óleo de palma e de glutamina<br />

por 60 dias, 17 pacientes com DM2 submeti<strong>do</strong>s, há pelo<br />

menos 1 ano, à interposição ileal com exclusão duodenojejunal<br />

sem gastrectomia. Resulta<strong>do</strong>s/Discussão: A média da<br />

circunferência ab<strong>do</strong>minal reduziu de 1,66% entre pré e pósoperatório.<br />

Após a ingesta de óleo de Palma, em relação ao<br />

perío<strong>do</strong> pré ingesta, houve aumento da média de peso de 0,7%;<br />

aumento de 0,7% <strong>do</strong> IMC médio; aumento de 2,88% na média<br />

de massa corporal magra em kilogramas; aumento de 2,17%<br />

na média <strong>do</strong> porcentual corpóreo de massa magra; diminuição<br />

de 3,73% na média de massa gorda em kilogramas; queda de<br />

1,63% na média <strong>do</strong> porcentual de massa gorda. Conclusão:<br />

Com base neste material pode-se inferir que a administração<br />

de óleo de palma e glutamina foi útil no aumento da massa<br />

magra e redução da massa gorda <strong>do</strong>s pacientes diabéticos tipo<br />

2 submeti<strong>do</strong>s à interposição ileal.<br />

PERFURAÇÃO INTESTINAL POR<br />

ESPINHA DE PEIXE – RELATO<br />

DE CASO<br />

Temário: Cirurgia / Intestinos(s)<br />

Autores: Ellano de Brito Pontes / Pontes, EB / UFMA;<br />

Santiago Cirilo Noguera Servin / Servin, SCN / UFMA;<br />

Waston Gonçalves Ribeiro / Ribeiro, WG / UFMA; Samira<br />

Gracielle Pinheiro Cutrim / Cutrim, SGP / UFMA; Lais<br />

Teixeira Dallacqua / Dallacqua, LT / UFMA; Renata Gabriela<br />

Pereira Cunha / Cunha, RGP / UFMA; Tainá Belisa Ferreira<br />

Rosa / ROSA, TBF / UFMA; Laysa Andrade Almeida /<br />

Almeida, LA / UFMA;<br />

RESUMO<br />

Introdução: A ingestão acidental de corpo estranho é uma<br />

ocorrência bastante comum na prática clínica. Entretanto,<br />

a perfuração intestinal provocada por corpo estranho é<br />

uma ocorrência bem menos frequente, uma vez que a<br />

maior parte destes passa pelo trato gastrointestinal sem<br />

maiores intercorrências e menos de 1% irá perfurar o trato<br />

gastrointestinal. Objetivo: Relatar um caso de perfuração<br />

intestinal provoca<strong>do</strong> por espinha de peixe em íleo terminal.<br />

Casuística: Paciente masculino, 49 anos, foi admiti<strong>do</strong><br />

em serviço de emergência com queixa de <strong>do</strong>r ab<strong>do</strong>minal.<br />

Relatava desconforto ab<strong>do</strong>minal há 5 meses com piora<br />

signifi cativa no referente dia e ao deitar-se sentiu uma<br />

<strong>do</strong>r súbita (em agulhada) no hipogástrio. Ao exame físico<br />

apresentava-se afebril, com ab<strong>do</strong>me plano, fl áci<strong>do</strong>, referia<br />

<strong>do</strong>r à palpação em hipogástrio, FID e FIE, sem defesa. Os<br />

exames laboratoriais evidenciaram uma leucocitose de 12<br />

760 cels/mm³, PCR de 13,5 mg/dL, sem alterações nos outros<br />

parâmetros hematológicos. A tomografi a computa<strong>do</strong>rizada<br />

de ab<strong>do</strong>me total destacou material radiopaco com 3,2cm de<br />

comprimento e 0,3 cm de espessura em alça ileal próximo<br />

a papila ileal, densifi cação da gordura loco regional e focos<br />

gasosos de permeio. O paciente foi submeti<strong>do</strong> a laparotomia<br />

explora<strong>do</strong>ra em que foi retira<strong>do</strong> o corpo estranho e realiza<strong>do</strong><br />

desbridamento de íleo e sutura de parede de alça em 2<br />

planos. Conclusão: A presença de corpo estranho deve ser<br />

considerada em casos em que suspeita-se de perfuração <strong>do</strong><br />

trato gastrointestinal.<br />

TERAPIA ENDOVASCULAR DA<br />

TROMBOSE DE VEIA MESENTÉRICA<br />

SUPERIOR – RELATO DE CASO<br />

Temário: Cirurgia / Intestinos(s)<br />

Autores: Nina Vasconcelos Pessanha / Pessanha, NV / Santa<br />

Casa de Misericórdia de Belo Horizonte; Walter Ariel Perez<br />

Lozada / Lozada, WAP / Santa Casa de Misericórdia de Belo<br />

Horizonte; Pedro Ivo Pereira da Silva Gama / Gama, PIPS /<br />

Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte; Artur Gustavo<br />

Blom Oliveira / Oliveira, AGB / Santa Casa de Misericórdia de<br />

Belo Horizonte; Newton Ney Costa Reis / Reis, NNC / Santa<br />

Casa de Misericórdia de Belo Horizonte;<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO


Introdução: A isquemia intestinal ocorre por obstrução<br />

aguda ou crônica <strong>do</strong> fl uxo arterial ou venoso mesentérico. A<br />

trombose venosa é a causa mais frequente de oclusão venosa<br />

mesentérica, presente em 10% das isquemias intestinais, sen<strong>do</strong><br />

a Veia Mesentérica Superior (VMS) acometida em 95% <strong>do</strong>s<br />

casos. Objetivo e Casuística: Relato de caso de paciente<br />

com trombose de VMS e Veia Porta (VP) submeti<strong>do</strong> a tratamento<br />

en<strong>do</strong>vascular. Méto<strong>do</strong>: Revisão da literatura e correlação<br />

com o caso descrito. Resulta<strong>do</strong>s: Paciente masculino, 66<br />

anos, admiti<strong>do</strong> no Pronto Atendimento com <strong>do</strong>r ab<strong>do</strong>minal<br />

difusa, de piora progressiva e parada de eliminação de fl atos<br />

e fezes há oito dias. Exame clínico com ab<strong>do</strong>me distendi<strong>do</strong> e<br />

<strong>do</strong>loroso difusamente, sem sinais de irritação peritoneal e com<br />

estabilidade hemodinâmica. Tomografi a de ab<strong>do</strong>me evidenciou<br />

trombose extensa de VMS e VP. Submeti<strong>do</strong> à arteriografi a, sem<br />

apresentar obstrução da Artéria Mesentérica Superior (AMS),<br />

mas com isquemia de ramos jejuno-ileais por hipertensão<br />

venosa e oclusão da VMS. Feito cateterismo da AMS e<br />

infusão contínua de Alteplase por 36 horas, com melhora<br />

clínica e angiográfi ca em exame de controle. Conclusão: É<br />

imprescindível o diagnóstico precoce e terapêutica adequada<br />

para reduzir a morbimortalidade associada à isquemia intestinal.<br />

A anticoagulação é a regra na trombose venosa mesentérica<br />

e a terapia en<strong>do</strong>vascular uma opção na ausência de ab<strong>do</strong>me<br />

agu<strong>do</strong> cirúrgico.<br />

OBSTRUÇÃO INTESTINAL CAUSADA<br />

POR TUMOR CARCINOIDE DE<br />

INTESTINO DELGADO – RELATO<br />

DE CASO<br />

Temário: Cirurgia / Intestinos(s)<br />

Autores: Antonio Anderson Fernandes Freire / Freire, AAF /<br />

UFRN; Reynal<strong>do</strong> Martins e Quinino / Quinino, RM / UFRN;<br />

André Luis Costa Barbosa / Barbosa, ALC / UFRN; Prisicilla<br />

Melo de Oliveira Lima / Lima, PMO / UFRN; Marcela Samille<br />

Araújo de Brito / Brito, MSA / UFRN; Marcela Mara Eufrasio<br />

de Azeve<strong>do</strong> / Azeve<strong>do</strong>, MME / UFRN; Herison Franklin Viana<br />

de Oliveira / Oliveira, HFV / UFRN; Manassés Medeiros Alves<br />

de Araújo / Araújo, M.M.A / UFRN;<br />

RESUMO<br />

Introdução: A obstrução Intestinal é uma causa frequente<br />

de ab<strong>do</strong>me agu<strong>do</strong>. Apesar das neoplasias representarem a<br />

causa mais comum acima de 50 anos de idade, os tumores<br />

<strong>do</strong> intestino delga<strong>do</strong> representam menos de 1% destes<br />

casos. Objetivo: Relatar o caso de Obstrução Intestinal<br />

causada por tumor carcinoide. Relato <strong>do</strong> caso: Paciente<br />

de 74 anos, sem história prévia evoluiu com quadro de <strong>do</strong>r<br />

ab<strong>do</strong>minal, associa<strong>do</strong> a parada da eliminação de fezes e fl atos<br />

durante uma semana. Realizou Tomografi a Computa<strong>do</strong>rizada<br />

<strong>do</strong> ab<strong>do</strong>me que evidenciou obstrução de intestino delga<strong>do</strong><br />

ao nível de Íleo terminal. Foi submetida à videolaparoscopia<br />

que evidenciou lesão estenosante no íleo a 100 cm da<br />

válvula Ileocecal. Foi procedida a ressecção de um segmento<br />

de 60cm de Íleo terminal com lifono<strong>do</strong>s mesentéricos<br />

adjacentes e enteroanastomose término-terminal extracorpórea.<br />

A paciente evoluiu satisfatoriamente, ten<strong>do</strong> alta<br />

hospitalar no terceiro dia após a cirurgia. O resulta<strong>do</strong> <strong>do</strong><br />

anátomopatológico demonstrou Tumor Carcinoide sem<br />

comprometimento lifonodal. Conclusão: Apesar de raras,<br />

neoplasias de intestino delga<strong>do</strong> devem ser lembradas como<br />

causa de obstrução intestinal.<br />

SÍNDROME DA ARTÉRIA MESENTÉICA<br />

SUPERIOR – RELATO DE CASO<br />

POR RAIOS –X, ULTRASSOM E<br />

TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA<br />

HELICOIDAL<br />

Temário: Cirurgia / Intestinos(s)<br />

Autores: Fernan<strong>do</strong> Antônio Siqueira Pinheiro / Pinheiro, FAS<br />

/ Universidade Federal <strong>do</strong> Ceará; Jesus Irajacy Fernandes<br />

da Costa / Costa, JIF / Universidade Federal <strong>do</strong> Ceará;<br />

Lindenberg Barbosa Aguiar / Aguiar, LB / Universidade<br />

Federal <strong>do</strong> Ceará; José Daniel Vieira de Castro / Castro,<br />

JDV / Universidade Federal <strong>do</strong> Ceará; José Milton de Castro<br />

Lima / Lima, JMC / Universidade Federal <strong>do</strong> Ceará; Marcos<br />

Lélio Máximo Pinho / Pinho, MLM / Universidade Federal<br />

<strong>do</strong> Ceará; Paula Andrea Maia Campelo / Campelo, PAM /<br />

Universidade Federal <strong>do</strong> Ceará; Raimun<strong>do</strong> Noberto de Lima<br />

Neto / Neto, RNL / Universidade Federal <strong>do</strong> Ceará;<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Introdução: A síndrome da artéria mesentérica superior<br />

(SAMS) também chamada de síndrome de Wilkie, íleo duodenal<br />

crônico e oclusão intermitente artério-mesentérica é uma rara<br />

desordem gastrovascular caracterizada por compressão da<br />

terceira porção <strong>do</strong> duodeno pela aorta e artéria mesentérica<br />

superior superposta. Os acha<strong>do</strong>s de imagem através de<br />

raios-x simples <strong>do</strong> ab<strong>do</strong>me, seriografi a gastroduodenal<br />

109


110<br />

(SGD), ultrassom (US) e tomografi a computa<strong>do</strong>rizada (TC)<br />

são de grande valia no diagnóstico defi nitivo. Objetivo:<br />

Defi nir e correlacionar os principais acha<strong>do</strong>s de raios-x<br />

simples, US e TC na SAMS. Relato de caso: Foi realiza<strong>do</strong><br />

estu<strong>do</strong> retrospectivo de um caso de SAMS por raios-x<br />

simples <strong>do</strong> ab<strong>do</strong>me, US e TC helicoidal em uma paciente de<br />

29 anos, previamente sadia, com vômitos, <strong>do</strong>r e aumento <strong>do</strong><br />

volume ab<strong>do</strong>minal há 10 dias, submetida a ultrassonografi a<br />

abdômino-pélvica em outro serviço com diagnóstico de cisto<br />

de ovário. Resulta<strong>do</strong>s: O caso apresenta<strong>do</strong> demonstra a<br />

distensão gasosa da câmara gástrica através da radiografi a<br />

simples <strong>do</strong> ab<strong>do</strong>me em decúbito, a redução da distância<br />

da aorta e artéria mesentérica superior (AMS) bem como a<br />

compressão extrínseca da terceira porção <strong>do</strong> duodeno pela<br />

AMS evidenciada ao US e TC. Os acha<strong>do</strong>s cirúrgicos por<br />

laparoscopia confi rmaram o diagnóstico por imagens. Paciente<br />

apresentou excelente evolução pós-operatória. Conclusão:<br />

Os acha<strong>do</strong>s por imagens (raios-x, US e TC helicoidal) em<br />

associação com a clínica defi nem o diagnóstico da SAMS.<br />

OBSTRUÇÃO INTESTINAL EM ADULTO<br />

POR MÁ-ROTAÇÃO DO INTESTINO<br />

DELGADO<br />

Temário: Cirurgia / Intestinos(s)<br />

Autores: Raquel Loyola Go<strong>do</strong>y / Go<strong>do</strong>y, RL / UFF; Giseli de<br />

Almeida Silva Carriello / Carriello, GAS / UFF; Saulo Ferreira<br />

Souza Rambaldi / Rambaldi, SFS / UFF; Caroline de Assumpção<br />

Isi<strong>do</strong>ro / Isi<strong>do</strong>ro, CA / UFF; Beatriz Nunes Biccas / Biccas, BN /<br />

UFF; Ângela Cristina Gouvêa Carvalho / Carvalho, ACG / UFF;<br />

Marcia Henriques de Magalhães Costa / Costa, MHM / UFF;<br />

Cristine Soares Enne / Enne, CS / UFF;<br />

RESUMO<br />

Introdução: Anormalidades na rotação intestinal ocorrem<br />

durante a herniação fi siológica <strong>do</strong> intestino sobre o eixo da<br />

artéria mesentérica superior entre a 5ª e 10ª semanas de<br />

desenvolvimento fetal. Geralmente se manifesta <strong>do</strong> primeiro<br />

mês até o primeiro ano de vida (90%); sen<strong>do</strong> rara na fase adulta.<br />

Objetivo: Ressaltar a possiblidade de má-rotação intestinal<br />

como causa de obstrução intestinal em adulto. Relato<br />

<strong>do</strong> caso: MCDS, feminina, 43 anos, com <strong>do</strong>r ab<strong>do</strong>minal<br />

recorrente desde os 8 anos. Atendida na emergência com<br />

quadro de obstrução intestinal aguda. Exames de imagem<br />

revelaram obstrução de delga<strong>do</strong>. Submetida a laparotomia que<br />

evidenciou infl amação <strong>do</strong> meso, íleo espessa<strong>do</strong> e aderências<br />

entre alças, que foram desfeitas. Interrogada <strong>do</strong>ença de<br />

Crohn, iniciou corticoterapia venosa e após reIntrodução da<br />

dieta oral, evoluiu com novo quadro de obstrução intestinal<br />

no 9º dia. Nova laparotomia mostrou dilatação jejunal, torção<br />

de delga<strong>do</strong> médio e mesenterite retrátil, além de inúmeras<br />

aderências. A histopatologia da peça ressecada foi compatível<br />

com diagnóstico de má-rotação e sofrimento isquêmico<br />

crônico. Conclusão: O diagnóstico de má-rotação intestinal<br />

após a infância é difícil devi<strong>do</strong> aos sintomas inespecífi cos e à<br />

sua raridade nessa faixa etária, mas deve ser suspeita<strong>do</strong> nos<br />

casos de obstrução intestinal associa<strong>do</strong> à mesenterite.<br />

MALFORMAÇÕES ARTERIOVENOSAS<br />

INTESTINAIS – RELATO DE CASO<br />

Temário: Cirurgia / Intestinos(s)<br />

Autores: Yglésio Moyses Luciano Silva de Souza / Souza,<br />

YMLS / HUPD; Jéssica Mendes Costa / Costa, JM / UFMA;<br />

José Hidelbland Cavalcante de Farias / Farias, JHC / HUPD;<br />

Camila Maria Moura Polary / Polary, CMM / HUPD; João Victor<br />

Peres Lima / Lima, JVP / UFMA; Taffarel de Castro Pereira Silva<br />

/ Silva, TCP / UFMA; Victor Hugo Alvim Frazão / Frazão, VHA /<br />

UFMA; Paula Serejo Afonso / Afonso, PS / UFMA;<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

Introdução: As dilatações tortuosas <strong>do</strong> plexo vascular<br />

submucoso são encontradas em 1 a 3% da população mundial,<br />

com prevalência igual em ambos os sexos, porém mais comuns<br />

em i<strong>do</strong>sos. Assintomática em 90% <strong>do</strong>s casos, mas pode causar<br />

choque hemorrágico e anemia crônica. Objetivo: Relatar<br />

caso de malformação arteriovenosa intestinal. Casuística:<br />

M.C.S., 41 anos, masculino, maranhense. Méto<strong>do</strong>: Relato<br />

de caso. Resulta<strong>do</strong>s: Paciente com queixa de enterorragia,<br />

<strong>do</strong>r ab<strong>do</strong>minal e proctalgia há 5 anos, com piora há 2 anos,<br />

sucessivas internações em pronto-socorro e colonoscopia<br />

prévia evidencian<strong>do</strong> pólipos intestinais. Uma nova colonoscopia<br />

e angiografi a mesentérica demonstraram alterações sugestivas<br />

de malformação arteriovenosa retal, com artéria mesentérica<br />

inferior e artéria retal superior ectasiadas forman<strong>do</strong> hemangioma.<br />

Deu entrada no Hospital Universitário Presidente Dutra (HUPD)<br />

para realização de embolização arterial, onde realizou 3 sessões<br />

e evoluiu com instabilidade hemodinâmica, sen<strong>do</strong> transferi<strong>do</strong><br />

para UTI e submeti<strong>do</strong> a retossigmoidectomia, enterectomia e<br />

enteroanastomose de urgência, com parede anterior <strong>do</strong> reto


necrosada e artéria e veia mesentérica inferior trombosadas.<br />

Após, teve retossigmoi<strong>do</strong>scopia fl exível com coto retal ultracurto<br />

e eletromanometria anorretal sugestiva de relaxamento muscular<br />

ao esforço evacuatório. Aguarda reconstrução <strong>do</strong> trânsito<br />

intestinal. Conclusão: Experiência cirúrgica satisfatória de<br />

correção de malformação vascular com hemorragia persistente.<br />

UMA PACIENTE COM DOENÇA<br />

INFLAMATÓRIA INTESTINAL –<br />

RELATO DE CASO<br />

Temário: Cirurgia / Intestinos(s)<br />

Autores: Rafael Rodrigues Silva / Silva, RR / Faculdade De<br />

Ciências Médicas E Da Saúde De Juiz De Fora; Matheus<br />

Donola Carvalho e Castro / Castro, MDC / Faculdade De<br />

Ciências Médicas E Da Saúde De Juiz De Fora; Victor de<br />

Oliveira Santos / Santos, VO / Faculdade De Ciências Médicas<br />

E Da Saúde De Juiz De Fora; Aimée Cabral Ramalhete /<br />

Ramalhete, AC / Faculdade De Ciências Médicas E Da<br />

Saúde De Juiz De Fora; Guilherme de Abreu Rodrigues /<br />

Rodrigues, GA / Faculdade De Ciências Médicas E Da Saúde<br />

De Juiz De Fora; Frederico Monteiro de Oliveira / Oliveira, FM<br />

/ Faculdade De Ciências Médicas E Da Saúde De Juiz De<br />

Fora; Ana Flávia de Oliveira Lima / Lima, AFO / Faculdade De<br />

Ciências Médicas E Da Saúde De Juiz De Fora; Marcelo De<br />

Barros Weiss / Weiss, MB / Faculdade De Ciências Médicas<br />

E Da Saúde De Juiz De Fora;<br />

RESUMO<br />

Introdução: As <strong>do</strong>enças infl amatórias intestinais (DII) abrangem<br />

entidades de etiologias defi nidas ou não, sen<strong>do</strong> a última, responsáveis<br />

muitas das vezes, pelo desenvolvimento de reações infl amatórias<br />

na mucosa digestiva, como a retocolite ulcerativa inespecífi ca, a<br />

<strong>do</strong>ença de Crohn e a colite indeterminada. Estas entidades são<br />

ainda defi nidas como uma interação multifatorial como fatores<br />

ambientais, imunológicos e genéticos. Materiais e méto<strong>do</strong>s: Foi<br />

realizada uma revisão da literatura nos principais bancos de da<strong>do</strong>s<br />

nacionais e internacionais em saúde, entre eles, Medline/PubMed,<br />

Web of Science, Lilacs, SciELO, soman<strong>do</strong> a um Relato de caso<br />

de um paciente com diagnóstico fi rma<strong>do</strong> de Doença infl amatória<br />

intestinal. Resulta<strong>do</strong>s: Paciente submetida a uma laparotomia<br />

explora<strong>do</strong>ra, sen<strong>do</strong> observadas erosões e fecalitos junto à válvula<br />

íleo cecal, sen<strong>do</strong> este um fator obstrutivo, após remoção <strong>do</strong> íleo<br />

terminal. Anátomopatológico confi rmou a DII. Após duas revisões<br />

em 48 horas, devi<strong>do</strong> a Síndrome <strong>do</strong> coágulo, e grande difi culdade<br />

durante a estadia em UTI, recebeu alta hospitalar em 30 dias.<br />

Conclusão: As DII possuem elevada expressão de morbidade,<br />

exigin<strong>do</strong> extrema destreza e conhecimentos teório-práticos caso a<br />

caso, para levar ao paciente a uma melhor qualidade de vida.<br />

ANÁLISE DA TENSÃO DE RUPTURA<br />

E DO PADRÃO HISTOLÓGICO DE<br />

ANASTOMOSES INTESTINAIS, EM<br />

RATOS COM SUPLEMENTAÇÃO<br />

NUTRICIONAL DE ÁCIDO ASCÓRBICO<br />

E EM USO DE HIDROCORTISONA<br />

Temário: Cirurgia / Intestinos(s)<br />

Autores: Iure Kalinine Ferraz de Souza / Souza, IKF / UFOP; Sávio<br />

Lana Siqueira / Siqueira, SL / UFOP; Marcelo Esutáquio Silva /<br />

Silva, ME / UFOP; Orlan<strong>do</strong> Barreto Zocratto / Zocratto, OB /<br />

UFOP; Tchalton Ama<strong>do</strong>r Corrêa / Corrêa, TA / UFOP; Marília<br />

Fontanell e Silva / Silva, MF / UFOP; Laurice Barbosa Freitas /<br />

Freitas, LB / UFOP; Felipe Garcia Moreira / Moreira, FG / UFOP;<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Introdução: Deiscências de anastomoses entéricas<br />

associadas a fístulas são responsáveis pelo aumento da morbiletalidade<br />

pós-operatória e ocorrem em 5% a 10% <strong>do</strong>s pacientes<br />

submeti<strong>do</strong>s a anastomoses intestinais. Estas complicações<br />

decorrem, principalmente, de distúrbios <strong>do</strong> processo de<br />

cicatrização. Objetivos: Avaliar o efeito <strong>do</strong> áci<strong>do</strong> ascórbico<br />

e da hidrocortisona no processo cicatricial de anastomoses<br />

intestinais de ratos, quan<strong>do</strong> administra<strong>do</strong>s isoladamente no<br />

mesmo perío<strong>do</strong> de pós-operatório. Meto<strong>do</strong>logia: Foram<br />

estuda<strong>do</strong>s 30 ratos Fisher machos, submeti<strong>do</strong>s à secção e<br />

subsequente anastomose término-terminal jejuno-jejunal,<br />

a 10 cm da fl exura duodenojejunal. Os animais foram<br />

distribuí<strong>do</strong>s em três grupos (n=10): Grupo I - controle; Grupo<br />

II - administração de vitamina C intraperitoneal (100 mg/kg);<br />

Grupo III - administração de hidrocortisona intraperitoneal (10<br />

mg/kg). Avaliaram-se as pressões de ruptura anastomótica<br />

no 7° dia de pós-operatório. Resulta<strong>do</strong>s: Os ratos que<br />

receberam vitamina C (Grupo II) tiveram a pressão de ruptura<br />

maior que aqueles <strong>do</strong>s demais grupos. Os ratos que receberam<br />

hidrocortisona tiveram pressão de ruptura menor que aqueles<br />

<strong>do</strong>s demais grupos. Conclusões: A vitamina C contribui para<br />

aumentar a resistência das anastomoses intestinais <strong>do</strong>s ratos<br />

durante os primeiros 7 dias <strong>do</strong> pós-operatório. A Hidrocortisona<br />

diminuiu a resistência das anastomoses intestinais <strong>do</strong>s animais<br />

estuda<strong>do</strong>s, no mesmo perío<strong>do</strong>.<br />

111


112<br />

INTERPOSIÇÃO ILEAL EM PACIENTE<br />

PORTADOR DE PANCREATITE<br />

CRÔNICA – RELATO DE CASO<br />

Temário: Cirurgia / Intestinos(s)<br />

Autores: Antonio Anderson Fernandes Freire / Freire, AAF /<br />

UFRN; Reynal<strong>do</strong> Martins e Quinino / Quinino, RM / UFRN;<br />

André Luis Costa Barbosa / Barbosa, ALC / UFRN; Marcela<br />

Mara Eufrasio de Azeve<strong>do</strong> / Azeve<strong>do</strong>, MME / UFRN; Marcela<br />

Samille Araújo de Brito / Brito, MSA / UFRN; Priscilla Melo<br />

de Oliveira Lima / Lima, PMO / UFRN; Herison Franklin Viana<br />

de Oliveira / Oliveira, HFV / UFRN;<br />

RESUMO<br />

Introdução: Na última década houve um grande crescimento<br />

na utilização de cirurgias para tratamento da diabetes e<br />

síndrome metabólica, principalmente o by-pass gástrico<br />

em Y de Roux. Outros procedimentos estão atualmente em<br />

avaliação, como a interposição ileal, preconizada por De<br />

Paula e cols. Relato <strong>do</strong> caso: J.C.H.A 46 anos, feminino,<br />

submeti<strong>do</strong> há 7 anos a necrosectomia pancreática devi<strong>do</strong> a<br />

pancreatite aguda evoluiu com estenose ductal e pancreatite<br />

crônica. Há <strong>do</strong>is anos evoluiu com ganho de peso (IMC 34<br />

kg/m²) e de difícil controle clínico. A avaliação <strong>do</strong> grau de<br />

reserva pancreática mostrou-se satisfatória (peptídeo C =<br />

2,0 ?). Após a demonstração de custo-benefício e <strong>do</strong> caráter<br />

excepcional da indicação <strong>do</strong> procedimento para a paciente,<br />

foi opta<strong>do</strong> por realização de interposição ileal por via aberta.<br />

Procedeu-se a interposição de um segmento de 100 com de<br />

íleo terminal retira<strong>do</strong> a 50 cm da válvula íleo-cecal e implanta<strong>do</strong><br />

a 50 cm <strong>do</strong> ângulo de Treitz, associada a gastrectomia vertical.<br />

A paciente evoluiu inicialmente de forma satisfatória, ten<strong>do</strong><br />

alta no 3º dia de pós-operatório, entretanto no 7º dia de pósoperatório<br />

voltou ao hospital com vômitos biliosos sen<strong>do</strong><br />

reoperada para lise de aderências. 5 dias após recebeu alta<br />

hospitalar defi nitiva com níveis glicêmicos normais sem uso de<br />

antidiabéticos. Conclusão: A interposição ileal apesar de ser<br />

uma técnica de utilização recente na prática cirúrgica pode ser<br />

uma alternativa em pacientes bem seleciona<strong>do</strong>s.<br />

ICTERÍCIA FLUTUANTE NO<br />

ADENOCARCINOMA DE PAPILA<br />

DUODENAL: REALIDADE OU MITO?<br />

Temário: Cirurgia / Intestinos(s)<br />

Autores: Patrick Vanttinny Vieira de Oliveira / Oliveira, PVV<br />

/ UFRN; Ícaro Godeiro de Oliveira Maranhão / Maranhão,<br />

IGO / UFRN; Elker Philipe Fernandes de Abreu / Abreu, EPF<br />

/ UFRN; Lígia Alves Barreto da Costa / Costa, LAB / UFRN;<br />

Kênnyo Estevão Fernandes Santos / Santos, KEF / UFRN;<br />

Claudionor Nogueira Costa Segun<strong>do</strong> / Costa Segun<strong>do</strong>, CN /<br />

UFRN; Priscila Luana Franco Costa Guimarãesu / Guimarães,<br />

PLFC / UFRN; Enio Campos Amico / Amico, EC / UFRN;<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

Introdução: O adenocarcinoma de papila duodenal (APD) é<br />

o segun<strong>do</strong> tumor periampular mais frequente. A tríade clássica<br />

descrita de icterícia in<strong>do</strong>lor intermitente, anemia e vesícula<br />

palpável é descrita em apenas 10% <strong>do</strong>s pacientes, mas a real<br />

incidência da icterícia intermitente isolada como sintoma ainda é<br />

desconhecida. O APD é considera<strong>do</strong> diagnóstico diferencial da<br />

icterícia fl utuante em pacientes porta<strong>do</strong>res de colestase. Objetivo:<br />

Identifi car a prevalência da icterícia fl utuante em pacientes<br />

com APD. Casuística: Do total de 50 pacientes submeti<strong>do</strong>s à<br />

pancreatectomia eletiva pelo mesmo grupo cirúrgico no perío<strong>do</strong> de<br />

2007 à 2012, 15 pacientes tiveram o diagnóstico histopatológico<br />

de APD. Méto<strong>do</strong>: Análise de um banco de da<strong>do</strong>s prospectivo <strong>do</strong>s<br />

pacientes da série a partir da história clínica de icterícia associada<br />

a variação <strong>do</strong>s valores de bilirrubina pré-operatórios. Resulta<strong>do</strong>s:<br />

Dos pacientes com diagnóstico de APD incluí<strong>do</strong>s no estu<strong>do</strong>, apenas<br />

um paciente (6,6%) apresentou história clínica de icterícia fl utuante,<br />

treze pacientes (86,6%) com icterícia progressiva e um paciente<br />

(6,6%) anictérico ao diagnóstico. Conclusão: O presente estu<strong>do</strong>,<br />

a partir de uma baixa prevalência encontrada de icterícia fl utuante<br />

na série de pacientes porta<strong>do</strong>res de APD, sugere que o acha<strong>do</strong> de<br />

icterícia fl utuante nesse grupo de pacientes é muito incomum. A<br />

icterícia fl utuante na presença de icterícia obstrutiva deve sugerir<br />

fortemente a possibilidade de <strong>do</strong>ença benigna.<br />

CÂNCER DE RETO: PERFIL CLÍNICO-<br />

EPIDEMIOLÓGICO DE PACIENTES<br />

ASSISTIDOS NO INSTITUTO<br />

MARANHENSE DE ONCOLOGIA<br />

ALDENORA BELLO (IMOAB)<br />

Temário: Cirurgia / Intestinos(s)<br />

Autores: Flávio Roberto Santos e Silva / Silva, FRS / IMOAB;<br />

Jéssica Mendes Costa / Costa, JM / UFMA; Giancarlos de<br />

Souza Marques / Marques, GS / IMOAB; Kilson Martins<br />

Coelho / Coelho, KM / IMOAB; Taffarel de Castro Pereira


Silva / Silva, TCP / UFMA; Herial<strong>do</strong> Luis Ribeiro Pelúcio /<br />

Pelúcio, HLR / UFMA; Victor Hugo Alvim Frazão / Frazão,<br />

VHA / UFMA; André Luiz Guimarães de Queiroz / Queiroz,<br />

ALG / UFMA;<br />

RESUMO<br />

Introdução: O câncer de reto já foi a forma <strong>do</strong>minante entre os<br />

cânceres colorretais, tanto assim que era concepção popular<br />

de que a colostomia era um requerimento indispensável para<br />

o tratamento <strong>do</strong> câncer colorretal, mas nas últimas décadas<br />

ocorreu uma mudança desse padrão: há um aumento da<br />

frequência de câncer de cólon direito e sigmoide, paralelo à<br />

queda na incidência de câncer retal, mas ainda assim muito<br />

importante seu estu<strong>do</strong> devi<strong>do</strong> sua agressividade. Objetivo:<br />

Descrever o perfi l clínico-epidemiológico de pacientes<br />

admiti<strong>do</strong>s em um centro de referencia de câncer <strong>do</strong> Maranhão.<br />

Casuística: 56 pacientes atendi<strong>do</strong>s no Instituto Maranhense<br />

de Oncologia Aldenora Bello (IMOAB) entre 2008 e 2009 com<br />

diagnóstico de câncer de reto. Méto<strong>do</strong>: Estu<strong>do</strong> descritivo<br />

retrospectivo. Resulta<strong>do</strong>s: A idade média <strong>do</strong>s pacientes<br />

foi de 55,1 anos (variação 28-102 anos), sen<strong>do</strong> 55,3% deles<br />

<strong>do</strong> sexo feminino e 44,7% <strong>do</strong> masculino. Observamos que 8<br />

pacientes (14,2%) apresentavam estádio I, 13 (23,2%) com<br />

estádio IIA, 1 (1,7%) estádio IIIA, 9 (16%) estádio IIIB, 3<br />

(5,3%) estádio IIIC e 6 (10,7%) estádio IV. Por sua vez, no<br />

diagnóstico histopatológico pós-operatório a maioria <strong>do</strong>s<br />

pacientes apresentou TIII (32,1%), N0 (37,5%) e M0 (51,7%).<br />

Conclusão: A média de idade de 55 anos sugere que é de<br />

grande importância realizar o rastreamento da população com<br />

fatores de risco e idade acima de 50 anos.<br />

OBSTRUÇÃO INTESTINAL POR<br />

PERITONITE ESCLEROSANTE<br />

ENCAPSULANTE – RELATO DE CASO<br />

Temário: Cirurgia / Intestinos(s)<br />

Autores: Sarah Lichti Martins Paiva / Paiva, SLM / HRVP<br />

- Hospital Regional <strong>do</strong> Vale <strong>do</strong> Paraíba; Matheus Miranda<br />

Paiva / Paiva, MM / HRVP - Hospital Regional <strong>do</strong> Vale <strong>do</strong><br />

Paraíba; Valdemir José Alegre Salles / Salles, VJA / HRVP -<br />

Hospital Regional <strong>do</strong> Vale <strong>do</strong> Paraíba;<br />

RESUMO<br />

Introdução: O termo peritonite esclerosante encapsulante (PEE)<br />

denomina o acha<strong>do</strong> de alças intestinais encapsuladas por membrana<br />

fi brótica que tem como etiologia principal a diálise peritoneal,<br />

seguida <strong>do</strong> uso de betabloquea<strong>do</strong>res, derivações veno-peritoneais,<br />

pós cirúrgicas e idiopática. Objetivo: Relatar caso de obstrução<br />

intestinal por PEE de etiologia idiopática. Materiais e méto<strong>do</strong>s:<br />

VRS, 87 anos, com queixa de <strong>do</strong>r ab<strong>do</strong>minal difusa há 4 dias<br />

associada à vômitos e parada da eliminação de gases e fezes. Ao<br />

exame: REG, descorada, desidratada. Ab<strong>do</strong>me globoso, distendi<strong>do</strong>,<br />

ruí<strong>do</strong>s diminuí<strong>do</strong>s, pouco <strong>do</strong>loroso a palpação difusa, com extensa<br />

massa palpável em região meso-hipogástrica. TC de ab<strong>do</strong>me:<br />

presença de tumoração em transição meso-hipogástrica, com alças<br />

de Delga<strong>do</strong> em seu interior. Resulta<strong>do</strong>s: À laparotomia explora<strong>do</strong>ra<br />

encontra<strong>do</strong> processo encapsulante espesso peritoneal envolven<strong>do</strong><br />

alças de delga<strong>do</strong> com aderências que geravam obstrução. Realiza<strong>do</strong><br />

liberação de bridas sem necessidade de ressecção. Paciente evolui<br />

mal, internada em esta<strong>do</strong> gravíssimo no 35° pós-operatório. O<br />

anátomopatológico evidenciou processo infl amatório peritoneal.<br />

Conclusão: A PEE é um quadro raro que deve ser lembra<strong>do</strong> como<br />

diagnóstico diferencial das síndromes de obstrução intestinal devi<strong>do</strong><br />

sua alta morbidade. O caso em questão apresenta um quadro de<br />

AAO por PEE idiopática, evidencia<strong>do</strong> na TC de ab<strong>do</strong>me, porém só<br />

confi rma<strong>do</strong> em laparotomia explora<strong>do</strong>ra com biópsia.<br />

ESTUDO DA ADMINISTRAÇÃO ORAL<br />

DO ÓLEO DE PALMA E GLUTAMINA<br />

SOBRE PPY, GLP-1 E GLICEMIA<br />

EM PACIENTES DIABÉTICOS TIPO<br />

2 SUBMETIDOS A INTERPOSIÇÃO<br />

ILEAL SEM GASTRECTOMIA<br />

Temário: Cirurgia / Intestinos(s)<br />

Autores: Eduar<strong>do</strong> Crema / Crema, E / UFTM; Guilherme<br />

Azeve<strong>do</strong> Terra, / Terra, GA / Universidade Federal Do Triângulo<br />

Mineiro; João HB Maronesi / Maronesi, JHB / Universidade<br />

Federal Do Triângulo Mineiro; Juverson Alves Terra Júnior /<br />

Terra Júnior, JA / Universidade Federal Do Triângulo Mineiro;<br />

Luciana Garcia Pereira Castro / Castro, LGP / Universidade<br />

Federal Do Triângulo Mineiro; Beatriz Hallal Jorge Lara / Lara,<br />

BHJ / Universidade Federal Do Triângulo Mineiro; Alex Augusto<br />

Silva / Silva AA / Universidade Federal Do Triângulo Mineiro;<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Introdução: Observa-se que a ação da glutamina sobre a<br />

glicemia em pacientes com tipo 2 (DM2), se deve mais a um<br />

retar<strong>do</strong> <strong>do</strong> esvaziamento gástrico <strong>do</strong> que ao estímulo da secreção<br />

de insulina. O retar<strong>do</strong> <strong>do</strong> esvaziamento gástrico pode resultar <strong>do</strong><br />

113


114<br />

aumento <strong>do</strong> GLP-1, cuja secreção é associada ao óleo de palma.<br />

Meto<strong>do</strong>logia: Avaliaram-se prospectivamente 20 pacientes<br />

porta<strong>do</strong>res de DM2 há mais de 3 anos submeti<strong>do</strong>s previamente à<br />

cirurgia metabólica laparoscópica com interposição <strong>do</strong> segmento<br />

ileal e exclusão de um segmento duodenojejunal <strong>do</strong> trânsito.<br />

Excluíram-se pacientes que apresentaram Ant-GAD e Anti-IA2<br />

positivos e peptídeo C menor <strong>do</strong> que 1. Os estímulos usa<strong>do</strong>s<br />

foram administração oral de 9,1g/dia de óleo de palma e 30g/<br />

dia de glutamina. Resulta<strong>do</strong>s: Observou-se redução da média<br />

da glicemia 1 e 2 horas após o estímulo da glutamina, quan<strong>do</strong><br />

compara<strong>do</strong>s aos valores antes <strong>do</strong> estímulo. Observaram-se valores<br />

basais de GLP-1 detectáveis mesmo antes <strong>do</strong> estímulo, sen<strong>do</strong><br />

muito superiores aos valores normais preconiza<strong>do</strong>s. Observou-se<br />

elevação <strong>do</strong>s níveis de GLP-1 após 1 hora <strong>do</strong> estímulo com óleo<br />

de palma, quan<strong>do</strong> compara<strong>do</strong> aos valores basais. Houve elevação<br />

expressiva <strong>do</strong>s valores médios <strong>do</strong> PYY e de GLP-1 após 1 hora<br />

<strong>do</strong> estímulo com glutamina, quan<strong>do</strong> compara<strong>do</strong>s aos valores<br />

basais, que permaneceram eleva<strong>do</strong>s até 2 horas após o estímulo.<br />

Conclusão: Os estímulos óleo de palma e glutamina foram úteis<br />

na redução da glicemia e elevação <strong>do</strong>s níveis <strong>do</strong>s hormônios GLP-<br />

1 e PYY nestes pacientes.<br />

ASSOCIAÇÃO DE GIST E<br />

NEUROFIBROMATOSE – RELATO DE<br />

UM CASO E REVISÃO DA LITERATURA<br />

Temário: Cirurgia / Intestinos(s)<br />

Autores: Fábio Luiz Waechter / Waechter / UFCSPA; Paulo<br />

Roberto Ott Fontes / Fontes PRO / UFCSPA; Luiz Pereira-<br />

Lima / Pereira-Lima L / UFCSPA; José Artur Sampaio /<br />

Sampaio JA / UFCSPA; Uirá Fernandes Teixeira / Teixeira UF /<br />

UFCSPA; Marcos Bertozzi Gol<strong>do</strong>ni / Gol<strong>do</strong>ni MB / UFCSPA;<br />

Ricar<strong>do</strong> Cechin Garay / Garay RC / UFCSPA; João Alfre<strong>do</strong><br />

Diedrich Neto / Diedrich JA / UFCSPA;<br />

RESUMO<br />

Introdução: Os tumores <strong>do</strong> estroma gastrointestinal<br />

(GISTs) representam cerca de 1% das neoplasias <strong>do</strong> trato<br />

gastrointestinal. A neurofi bromatose tipo 1 (NF-1) ou <strong>do</strong>ença<br />

de Von Recklinghausen é uma desordem genética que afeta<br />

cerca de 1 em cada 3.500 indivíduos. Tem si<strong>do</strong> descrito<br />

na literatura incidência aumentada de tumores estromais<br />

gastrointestinais (GISTs) em porta<strong>do</strong>res de neurofi bromatose<br />

tipo 1. Estes tumores tipicamente ocorrem no intestino delga<strong>do</strong>.<br />

Relato de caso: IP, 51 anos, apresentou-se com com quadro<br />

de oclusão intestinal, exames de imagem revelaram imagem<br />

expansiva na porção proximal <strong>do</strong> jejuno. Paciente foi submetida<br />

a laparotomia explora<strong>do</strong>ra que confi rmou a lesão em jejuno<br />

proximal sen<strong>do</strong> realizada enterectomia. O anátomopatológico<br />

revelou neoplasia compatível com GIST, com cerca de 6,2 cm<br />

no maior eixo. No exame Imuno-histoquímico apresentou grau<br />

modera<strong>do</strong> de atipias, índice mitótico 7/50, CD-117 (c-KIT)<br />

positivo e Ki-67 de 1%, características incomuns nessa<br />

associação. Não foi indica<strong>do</strong> Imatinib no pós-operatório e no<br />

acompanhamento de 8 meses o paciente não demonstrou<br />

sinais de recidiva. Discussão: A maioria <strong>do</strong>s GISTs em<br />

indivíduos com neurofi bromatose tipo 1 tem baixa atividade<br />

mitótica e morfologia fusiforme, características associadas<br />

a um melhor prognóstico. Isso refl ete o comportamento<br />

in<strong>do</strong>lente <strong>do</strong>s tumores que ocorrem associa<strong>do</strong>s com a<br />

neurofi bromatose tipo 1. Conclusão: A ocorrência de GISTs<br />

deve ser sempre lembrada na avaliação de pacientes com<br />

massas ab<strong>do</strong>minais e neurofi bromatose tipo 1. Muitas vezes<br />

o comportamento da neoplasia é favorável e o uso de Imatinib<br />

deve ser individualiza<strong>do</strong>.<br />

PNEUMATOSE CISTÓIDE INTESTINAL<br />

ASSOCIADA A OBSTRUÇÃO<br />

INTESTINAL E DPOC<br />

Temário: Cirurgia / Intestinos(s)<br />

Autores: Sarah Lichti Martins Paiva / Paiva, SLM / HRVP;<br />

Matheus Miranda Paiva / Paiva, MM / HRVP; Silvia Migueis<br />

Pica<strong>do</strong> / Pica<strong>do</strong>, SM / HRVP; Valdemir José Alegre Salles /<br />

Salles, VJA / HRVP;<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

Introdução: Pneumatose cistóide intestinal (PCI) é uma condição<br />

relativamente incomum, caracterizada pela presença de múltiplos<br />

cistos na submucosa e serosa, preenchi<strong>do</strong>s de gás na parede <strong>do</strong><br />

trato gastrointestinal. Pode ser originada por numerosas condições<br />

clínicas. Objetivo: Relatar um caso raro de pneumatose intestinal<br />

associada a obstrução e DPOC. Materiais e méto<strong>do</strong>s: AJS, 72<br />

anos, masculino, com queixa de <strong>do</strong>r ab<strong>do</strong>minal difusa há 01 dia<br />

associada a distensão ab<strong>do</strong>minal, náuseas e parada de eliminação<br />

de gases e fezes. Porta<strong>do</strong>r de DPOC. Ao Exame REG, desidrata<strong>do</strong>,<br />

ab<strong>do</strong>me globoso, ruí<strong>do</strong>s aumenta<strong>do</strong>s, distendi<strong>do</strong>, hipertimpânico,<br />

<strong>do</strong>loroso a palpção difusa, hérnia inguinal bilateral – encarcerada<br />

a direita. Rx ab<strong>do</strong>me agu<strong>do</strong> evidenciou pneumoperitônio. Paciente<br />

foi submeti<strong>do</strong> a laparotomia explora<strong>do</strong>ra (LE). Resulta<strong>do</strong>s: A


LE evidenciou aderências e bridas em delga<strong>do</strong> com obstrução<br />

intestinal a nível ileal, além de lesões de aspecto bolhoso localizadas<br />

em delga<strong>do</strong> e cólon. Realizada lise de aderências e ressecção de<br />

porção ileal. Paciente evolui mal in<strong>do</strong> a óbito no 3° PO. A imunohistoquímica<br />

mostrou pneumatose cistoide intestinal. Conclusão:<br />

Apesar da patogênese não ser claramente conhecida, a PCI<br />

é associada à <strong>do</strong>enças intestinais infl amatórias ou infecciosas,<br />

obstruções, isquemias mesentéricas, <strong>do</strong>enças <strong>do</strong> colágeno,<br />

imunodefi ciência adquirida e , principalmente, com DPOC. No<br />

caso em questão a presença de obstrução intestinal e DPOC como<br />

prováveis etiopatogenias da PCI.<br />

TUMOR DESMOIDE –<br />

RELATO DE CASO<br />

Temário: Cirurgia / Intestinos(s)<br />

Autores: Roberto Duarte Galvão / Galvão, RD / UFRN; Thais<br />

Faria Collier de Andrade / Andrade, TFC / Universidade<br />

Potiguar - UNP; Ana Beatriz Araújo Gomes Meira Lima / Lima,<br />

ABAGM / Universidade Potigua r- UNP; Rodrigo Cavalcanti<br />

Duarte Galvão / Galvão, RCD / Universidade Potiguar - UNP;<br />

Daniela Santana Urcini de Ávila / Ávila, DSU / Universidade<br />

Potiguar - UNP; Tiago Bezerra de Freitas Diniz / Diniz, TBF /<br />

Universidade Potiguar - UNP;<br />

RESUMO<br />

Introdução: Fibromatose intra-ab<strong>do</strong>minal(FIA) é uma neoplasia<br />

benigna rara que acomete o teci<strong>do</strong> fi broso ab<strong>do</strong>minal, na maioria<br />

<strong>do</strong>s casos o mesentério. A fi bromatose profunda (tumor desmoide)<br />

trata-se de um tumor não capsula<strong>do</strong>, localmente agressivo.<br />

Objetivos: Relatar caso de tumor desmoide e discutir seus<br />

possíveis diagnósticos diferenciais. Relato de caso: Paciente <strong>do</strong><br />

sexo feminino, 18 anos, queixava-se de desconforto ab<strong>do</strong>minal e<br />

após 2 meses e meio apresentou aumento de volume com piora<br />

da <strong>do</strong>r. Verifi cou-se volumosa massa ocupan<strong>do</strong> to<strong>do</strong> o quadrante<br />

superior esquer<strong>do</strong> <strong>do</strong> ab<strong>do</strong>me. US: Esplenomegalia com pequena<br />

quantidade de líqui<strong>do</strong> livre. TC de ab<strong>do</strong>me total: Massa em região<br />

<strong>do</strong> hipocôndrio esquer<strong>do</strong> sem continuidade nítida com estômago<br />

ou cólon. Colonoscopia: Massa ovalada,de pedículo largo,<br />

superfície irregular e rugosa, recoberta de fi brina, endurecida.<br />

Essa massa ocupava toda a circunferência <strong>do</strong> órgão, há 55<br />

cm <strong>do</strong> bor<strong>do</strong> anal sen<strong>do</strong> impossível a progressão <strong>do</strong> aparelho.<br />

Na laparotomia explora<strong>do</strong>ra: Volumosa massa bem defi nida<br />

envolven<strong>do</strong> o colo transverso. Foi realizada uma colectomia parcial<br />

e uma anastomose primária. Resulta<strong>do</strong>: A peça cirúrgica enviada<br />

para o anátomopatológico era uma massa acinzentada e irregular<br />

aderida a um segmento <strong>do</strong> intestino grosso e medin<strong>do</strong> 22x16x7cm.<br />

Hipóteses diagnósticas: Gist, linfono<strong>do</strong>megalia coalescente e<br />

tumor desmoide, que foi confi rma<strong>do</strong> na imuno-histoquímica.<br />

Conclusão: O procedimento cirúrgico mostrou-se amplamente<br />

satisfatório, visto que a paciente não apresentou recidiva.<br />

TUMOR ESTROMAL<br />

GASTROINTESTINAL ASSOCIADO A<br />

HEMORRAGIA DIGESTIVA ALTA<br />

Temário: Cirurgia / Intestinos(s)<br />

Autores: Marcos Campos Wanderlei Reis / Reis, MCW /<br />

Lifecenter - Belo Horizonte Mg; Carolina Trancoso De Almeida<br />

/ Almeida, CT / Lifecenter - Belo Horizonte Mg; Rúbia Alves<br />

Cuzzuol / Cuzzuol, RA / Lifecenter - Belo Horizonte Mg; Cinthia<br />

De Souza Carneiro / Carneiro, CS / Lifecenter - Belo horizonte<br />

Mg; Laura Matoso Varela / Varela, LM / Lifecenter - Belo<br />

Horizonte Mg; Marcelo Vinícius Pereira Veloso / Veloso, MVP /<br />

Lifecenter - Belo Horizonte Mg; Felinto De Souza Neto / Neto,<br />

FS / Lifecenter - Belo Horizonte Mg; Ana Paula Rocha Ferreira<br />

Venuto / Venuto, APRF / Lifecenter - Belo Horizonte Mg;<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Introdução: Tumor estromal gastrointestinal-GIST<br />

representa 1-3% <strong>do</strong>s tumores <strong>do</strong> trato gastrointestinal e 80%<br />

<strong>do</strong>s tumores mesenquimais <strong>do</strong> trato digestivo. Assintomático<br />

em 69% <strong>do</strong>s casos, mas, quan<strong>do</strong> sintomático, uma das<br />

manifestações mais comuns é a HDA. Objetivo: Relatar um<br />

caso de GIST em paciente admiti<strong>do</strong> na urgência com HDA.<br />

Relato <strong>do</strong> caso: F.V.C, 67 anos, admiti<strong>do</strong> no PS-HLC,<br />

apresentan<strong>do</strong> melena com 4 dias de evolução. Propedêutica<br />

evidenciou hemoglobina de 5, 6 e EnteroTC sugerin<strong>do</strong> lesão<br />

de aspecto expansivo, sem plano de clivagem com as alças<br />

<strong>do</strong> íleo terminal adjacente; Encaminha<strong>do</strong> a Laparotomia<br />

explora<strong>do</strong>ra que demonstrou tumoração aderida ao<br />

ceco e peritonite. Realiza<strong>do</strong> colectomia parcial direita.<br />

Anátomopatológico evidenciou ocupação multifocal por<br />

neoformação neoplásica fusocelular com feixes entrelaça<strong>do</strong>s<br />

de células com núcleos anisomórfi cos e imuno-histoquímica<br />

para kit CD117 positivo, confi rman<strong>do</strong> o diagnóstico de GIST.<br />

Considerações Finais: GIST são tumores de origem<br />

a partir das células intersticiais de Cajal e expressam a<br />

proteína c-Kit em 95% <strong>do</strong>s casos. Pode envolver qualquer<br />

parte <strong>do</strong> trato digestivo, sen<strong>do</strong> 25% <strong>do</strong>s casos no intestino.<br />

115


116<br />

A ressecção cirúrgica é o méto<strong>do</strong> de escolha. A sobrevida,<br />

após cirurgia, em 5 anos varia de 50-65% e cerca de 30% <strong>do</strong>s<br />

GIST levam a recorrência local e metástases. A terapêutica<br />

alternativa mais efi caz é o Imatinibe que está indica<strong>do</strong> como<br />

tratamento adjuvante em porta<strong>do</strong>res de GIST classifi ca<strong>do</strong>s<br />

como sen<strong>do</strong> de alto risco de recorrência.<br />

CASO DE DESSEROSAMENTO<br />

JEJUNAL COMO COMPLICAÇÃO DO<br />

PROCEDIMENTO ENDOSCÓPICO<br />

Temário: Cirurgia / Intestinos(s)<br />

Autores: Carlos Eduar<strong>do</strong> Lima / Lima,CESS / H.Irmaos<br />

Pentea<strong>do</strong>; Diogo T. Hourneaux De Moura / Moura,DTH /<br />

H.Irmaos Pentea<strong>do</strong>; Bruno Diostenes / B,Diostenes / H.Irmaos<br />

Pentea<strong>do</strong>; Fabiana Diostenes / F,Diostenes / H.Irmaos<br />

Pentea<strong>do</strong>; Rodrigo Ferreira / F,Rodrigo / H.Irmaos Pentea<strong>do</strong>;<br />

RESUMO<br />

Menina, 7 anos,com antecedente de constipação intestinal<br />

crônica sem etiliologia estabelecida, deu entrada no PS em<br />

05/08/10 com <strong>do</strong>r abdm difusa e episódios de vômito.Os<br />

sintomas iniciaram após realizar EDA no dia anterior, por<br />

queixas dispépticas e plenitude pós prandial, que evidenciou<br />

pangastrite enantemática. Exame fi sico: prostrada, fáscies<br />

de <strong>do</strong>r, abdm levemente distendi<strong>do</strong>, RHA+, <strong>do</strong>loroso<br />

principalmente à palpação de FID e mesogastro, sem sinais<br />

de peritonite. Medicada no PS com melhora discreta <strong>do</strong><br />

quadro abdm. Exames laboratoriais: leucocitose com desvio<br />

a esquerda (leucócitos=14.100; bastonetes=4%),US abdm<br />

evidenciou acentuada quantidade de líqui<strong>do</strong> livre em FID e<br />

hipogastro. Diante <strong>do</strong>s exames efetua<strong>do</strong>s e avaliação clínico,<br />

decidiu-se pela abordagem cirúrgica. A HD considerada foi de<br />

ab<strong>do</strong>me agu<strong>do</strong> infl amatório (apendicite?) Efetuada laparotomia<br />

sob incisão de Davis,com grande quantidade de sangue<br />

intracavitário, com apêndice e ovários normais, percorri<strong>do</strong><br />

alças de delga<strong>do</strong> sem evidenciação de divertículos de<br />

Meckel. Entao,optou-se pela ampliação da incisão, onde fi cou<br />

evidencia<strong>do</strong> hemorragia tipo porrejamento padrão “babação”<br />

em alça fi xa – ângulo de Treitz, com coágulo extenso devi<strong>do</strong> a<br />

desserosamento de alça jejunal, com aproximadamente 15 cm<br />

de comprimento, não haven<strong>do</strong> indícios de perfuração. Decidiuse<br />

pela realização de enterectomia com anastomose términoterminal<br />

sem intercorrências, com a paciente evoluin<strong>do</strong> bem;<br />

alta hospitalar no 10 PO.<br />

TUMOR GASTROINTESTINAL (GIST)<br />

EM PACIENTE ADULTO INDUZINDO<br />

INTUSSUSCEPÇÃO ILEOCECAL<br />

Temário: Cirurgia / Intestinos(s)<br />

Autores: Rafael Rodrigues Silva / Silva, RR / Faculdade de<br />

Ciências Médicas e da Saúde De Juiz De Fora; Matheus<br />

Donola Carvalho e Castro / Castro, MDC / Faculdade de<br />

Ciências Médicas e da Saúde ee Juiz de Fora; Guilherme de<br />

Abreu Rodrigues / Rodrigues, GA / Faculdade de Ciências<br />

Médicas e da Saúde de Juiz De Fora; Aimée Cabral Ramalhete<br />

/ Ramalhete, AC / Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde<br />

de Juiz de Fora; Victor Santos Olivera / Oliveira, VS / Faculdade<br />

De Ciências Médicas e da Saúde de Juiz de Fora; Rafael de<br />

Oliveira Cordeiro / Cordeiro, RO / Faculdade de Ciências<br />

Médicas e da Saúde De Juiz de Fora; Ana Flávia de Oliveira<br />

Lima / Lima, AFO / Faculdade de Ciências Médicas e da<br />

Saúde De Juiz De Fora; Marcelo de Barros Weiss / Weiss, MB<br />

/ Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde de Juiz de Fora;<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

Introdução: A intussuscepção intestinal, muito comum em<br />

crianças, é bastante rara em pacientes adultos, com incidência<br />

na casa <strong>do</strong>s 5% e 95% respectivamente. A localização de<br />

maior prevalência sugerem locais de maior movimentação<br />

livre; em segmentos retroperitôneais e nos fi xa<strong>do</strong>s por<br />

aderências. Diferentemente das crianças, o quadro clínico<br />

no adulto é inespecífi co, tornan<strong>do</strong> o diagnóstico complexo.<br />

Nos pacientes adultos a resseção intestinal é consenso,<br />

visto que, a presença de um processo patológico associa<strong>do</strong><br />

subjacente na parede intestinal está altamente relaciona<strong>do</strong><br />

com malignidade. Objetivos: Realizar uma revisão da<br />

literatura quanto as possíveis etiologias, prevalência e<br />

incidência da intussuscepção intestinal, ilustran<strong>do</strong> com<br />

um Relato de caso. Materiais e méto<strong>do</strong>s: Foi realizada<br />

uma revisão da literatura nos principais bancos de da<strong>do</strong>s<br />

nacionais e internacionais em saúde, entre eles, Medline/<br />

PubMed, Web of Science, Lilacs, SciELO, soman<strong>do</strong> a um<br />

Relato de caso de um paciente com tumor gastrointestinal<br />

(GIST) induzin<strong>do</strong> uma intussuscepção intestinal ileocecal.<br />

Resulta<strong>do</strong>s: O exame patológico revelou GIST de intestino<br />

delga<strong>do</strong> com 3,0cm em seu maior diâmetro, com margens<br />

e to<strong>do</strong>s os 11 linfono<strong>do</strong>s <strong>do</strong> teci<strong>do</strong> adiposo mesentérico<br />

negativos para malignidade. O índice de mitoses foi: zero/<br />

CGA. Conclusão: A ressecção é necessária, seguin<strong>do</strong> os<br />

preceitos oncológicos principalmente pelas altas taxas de<br />

condições malignas associadas na população adulta.


TEMPO DE INTERNAÇÃO APÓS<br />

APENDICECTOMIA ABERTA POR TRÊS<br />

TÉCNICAS CIRÚRGICAS – ANÁLISE<br />

DE 94 PACIENTES<br />

Temário: Cirurgia / Intestinos(s)<br />

Autores: Agláia Moreira Garcia Ximenes / Ximenes,<br />

AMG / Universidade Federal da Paraíba; Amanda Dantas<br />

Cavalcante Ferreira / Ferreira, ADC / Universidade Federal<br />

da Paraíba; Cícero Faustino Ferreira / Ferreira, CF /<br />

Universidade Federal da Paraíba; Mayara Car<strong>do</strong>so Grigório<br />

/ Grigório, MC / Universidade Federal da Paraíba; Adalberto<br />

Vieira Dias Fillho / Dias Filho, AV / Universidade Federal da<br />

Paraíba Polyanna Carla Magna <strong>do</strong> Nascimento / Nacimento,<br />

PCM / Universidade Federal da Paraíba; Fernan<strong>do</strong> Salvo<br />

Torres de Mello / Mello, FST / Universidade Federal de<br />

Pernambuco; Zailton Bezerra de Lima Júnior / Lima Júnior,<br />

ZB / Universidade Federal da Paraíba;<br />

RESUMO<br />

Objetivo: Avaliar a relação entre a técnica cirúrgica e o<br />

tempo de permanência hospitalar pós-cirúrgica em pacientes<br />

submeti<strong>do</strong>s a apendicectomia. Pacientes: Realizada análise<br />

retrospectiva de 94 pacientes submeti<strong>do</strong>s a apendicectomia<br />

aberta entre janeiro e junho de 2012, no Hospital Edson<br />

Ramalho, em João Pessoa, PB; avalia<strong>do</strong>s 3 grupos de acor<strong>do</strong><br />

com a técnica cirúrgica: convencional, em bolsa de tabaco<br />

e a Parker-Kerr. Os da<strong>do</strong>s foram cruza<strong>do</strong>s com o tempo de<br />

internação (até 03 dias, de 04 a 06 dias e 07 ou mais dias).<br />

Foi avaliada ainda a presença de complicações (internação<br />

em UTI). Para a análise estatística usou-se o software IBM<br />

SPSS. Resulta<strong>do</strong>s: Foram incluí<strong>do</strong>s 94 pacientes entre 15<br />

e 85 anos. Destes, 57 pacientes foram submeti<strong>do</strong>s à técnica<br />

convencional com média de 3,94 dias de internação e 5<br />

apresentaram complicações. Em 30 pacientes foi feita sutura<br />

em bolsa de tabaco e a média de internação foi de 3,91 dias,<br />

com apenas 01 caso de complicação. Em apenas 06 foi feita<br />

a técnica de Parker-Kerr, e o tempo médio foi de 3,2 dias<br />

de internação, sem complicações descritas. O coeficiente<br />

de contingência entre as variáveis tempo de internação e<br />

técnica foi de 0,26 e o coeficiente V de Cramer foi de 0,191.<br />

Conclusão: A análise estatística mostra uma tendência<br />

a um maior tempo de recuperação e maior número de<br />

complicações na apendicectomia convencional, enquanto<br />

nos pacientes com apendicectomia à Parker-Kerr o tempo<br />

de internamento foi menor.<br />

CORRELAÇÃO ENTRE CLÍNICA<br />

E EXAMES COMPLEMENTARES<br />

DE PACIENTES SUBMETIDOS À<br />

APENDICECTOMIA EM HOSPITAL<br />

PÚBLICO DE JOÃO PESSOA – PB<br />

Temário: Cirurgia / Intestinos(s)<br />

Autores: Amanda Dantas Cavalcante Ferreira / Ferreira,<br />

ADC / Universidade Federal da Paraíba; Agláia Moreira<br />

Garcia Ximenes / Ximenes, AMG / Universidade Federal<br />

da Paraíba; Cícero Faustino Ferreira / Ferreira, CF /<br />

Universidade Federal da Paraíba; Adalberto Vieira Dias Filho<br />

/ Dias Filho, AV / Universidade Federal da Paraíba; Mayara<br />

Car<strong>do</strong>so Grigório / Grigório, MC / Universidade Federal da<br />

Paraíba; Polyanna Carla Marga Nascimento / Nascimento,<br />

PCM / Universidade Federal da Paraíba; Fernan<strong>do</strong> Salvo<br />

Torres de Mello / Mello, FST / Universidade Federal de<br />

Pernambuco; Zailton Bezerra de Lima Júnior / Lima Júnior,<br />

ZB / Universidade Federal da Paraíba;<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Objetivo: Avaliar aspectos epidemiológicos e correlacionar a<br />

clínica e os exames de pacientes submeti<strong>do</strong>s à apendicectomia.<br />

Casuística: 99 pacientes (42 mulheres e 57 homens) com<br />

apendicite aguda opera<strong>do</strong>s no Hospital Edson Ramalho, de<br />

janeiro a junho de 2012. Méto<strong>do</strong>: Estu<strong>do</strong> retrospectivo através<br />

de consulta a prontuários, sen<strong>do</strong> estabeleci<strong>do</strong>s cálculos<br />

de médias. Resulta<strong>do</strong>s: A <strong>do</strong>r ab<strong>do</strong>minal foi localizada<br />

(76,7%), difusa (3%) ou mal caracterizada (20,2%), e se<br />

associou a náuseas e/ou vômitos (53,5%), febre (38,4%),<br />

anorexia (28,3%), astenia e difi culdade de deambulação (7%<br />

cada), mudança <strong>do</strong> hábito intestinal (5%) e calafrios (4%). O<br />

leucograma foi normal (11.300 e 20.000) em 15,1%. A USG<br />

de 68 pacientes foi normal ou não visualizou o apêndice em<br />

18,2%, mostrou espessamento e aumento <strong>do</strong> diâmetro em<br />

26,2%, espessamento e líqui<strong>do</strong> livre em 9% e borramento<br />

da gordura periapendicular em 12,1%. Dos 85 com acha<strong>do</strong>s<br />

transoperatórios, 12 (14,1%) apontaram perfuração <strong>do</strong><br />

apêndice e desses, 8 (66,7%) tiveram <strong>do</strong>r em FID ou ab<strong>do</strong>me<br />

inferior. Conclusão. A maioria <strong>do</strong>s pacientes apresentou<br />

<strong>do</strong>r ab<strong>do</strong>minal localizada (76,7%). Houve leucocitose no<br />

pré-operatório em 75,5% e a USG apresentou acha<strong>do</strong>s<br />

indicativos de apendicite em 47,3%. A baixa frequência de<br />

diagnósticos de apendicite por ultrassonografi a revelou, nessa<br />

série, a importância da avaliação clínica para a indicação de<br />

apendicectomia em momento oportuno.<br />

117


118<br />

CORRELAÇÃO ENTRE ASPECTOS<br />

CIRÚRGICOS E ANATOMO-<br />

PATOLÓGICOS EM UM GRUPO DE<br />

PACIENTES COM APENDICITE AGUDA<br />

EM HOSPITAL PÚBLICO DE JOÃO<br />

PESSOA-PB<br />

Temário: Cirurgia / Intestinos(s)<br />

Autores: Fernan<strong>do</strong> Salvo Torres de Mello / Mello, FST / Universidade<br />

Federal de Pernambuco; Agláia Moreira Garcia Ximenes / Ximenes,<br />

AMG / Universidade Federal da Paraíba; Cícero Faustino Ferreira /<br />

Ferreira, CF / Universidade Federal da Paraíba; Amanda Dantas<br />

Cavalcante Ferreira / Ferreira, ADC / Universidade Federal da Paraíba;<br />

Mayara Car<strong>do</strong>so Grigório / Grigório, MC / Universidade Federal da<br />

Paraíba; Adalberto Vieira Dias Filho / Dias Filho, AV / Universidade<br />

Federal da Paraíba; Polyanna Carla Magna <strong>do</strong> Nascimento /<br />

Nascimento, PCM / Universidade Federal da Paraíba; Zailton Bezerra<br />

de Lima Júnior / Lima Júnior, ZB / Universidade Federal da Paraíba;<br />

RESUMO<br />

Objetivo: Correlacionar aspectos pré-operatórios, cirúrgicos e<br />

anátomo-patológicos em um grupo de pacientes com apendicite<br />

aguda. Méto<strong>do</strong>: Realizada busca de da<strong>do</strong>s em prontuários de<br />

99 pacientes submeti<strong>do</strong>s a apendicectomia entre janeiro e junho<br />

de 2012 no Hospital Edson Ramalho em João Pessoa-PB. Foram<br />

analisa<strong>do</strong>s tempo de duração <strong>do</strong>s sintomas, acha<strong>do</strong> cirúrgico<br />

e o lau<strong>do</strong> <strong>do</strong> exame anátomo-patológico. Para análise estatística<br />

foi usa<strong>do</strong> o software IBM SPSS 20. Resulta<strong>do</strong>s: Trinta (30)<br />

pacientes entre 15 e 85 anos foram incluí<strong>do</strong>s. Destes, 23,3% tinham<br />

duração <strong>do</strong>s sintomas menor ou igual a 12h, 16,7% entre 13h e<br />

24h, 16,7% entre 25h e 48h e 43,3% maior que 48h. Quanto ao<br />

acha<strong>do</strong> cirúrgico, em 36,7% o apêndice estava infl ama<strong>do</strong>; em 20%,<br />

espessa<strong>do</strong>; em 23,6% perfura<strong>do</strong> e em 16,7% havia líqui<strong>do</strong> livre na<br />

cavidade. A maioria (60%) tinha apêndice de diâmetro normal (até<br />

0,7cm), 30% com dilatação entre 0,8 e 1,0 cm e 10%, maior que<br />

1cm. O cruzamento das variáveis duração <strong>do</strong>s sintomas versus<br />

acha<strong>do</strong> cirúrgico teve coefi ciente V de Cramer de 0,424; duração<br />

<strong>do</strong>s sintomas versus diâmetro <strong>do</strong> apêndice, 0,317 e acha<strong>do</strong> cirúrgico<br />

versus diâmetro <strong>do</strong> apêndice, 0,433. Conclusão: A correlação das<br />

variáveis estabeleceu nesse grupo de pacientes que quanto maior<br />

o tempo de evolução <strong>do</strong>s sintomas, mais avança<strong>do</strong> o estágio da<br />

apendicite e maior o diâmetro <strong>do</strong> apêndice.<br />

ABDOME AGUDO OBSTRUTIVO POR<br />

PAPELOTES DE DINHEIRO<br />

Temário: Cirurgia / Intestinos(s)<br />

Autores: Matheus Miranda Paiva / Paiva MM / HRVP -<br />

Hospital Regional <strong>do</strong> Vale <strong>do</strong> Paraíba; Sarah Lichti Martins<br />

Paiva / Paiva SLM / HRVP - Hospital Regional <strong>do</strong> Vale <strong>do</strong><br />

Paraíba; João Ebram Neto / Ebram Neto J / HRVP - Hospital<br />

Regional <strong>do</strong> Vale <strong>do</strong> Paraíba; Sílvia Migueis Pica<strong>do</strong> / Pica<strong>do</strong><br />

SM / HRVP - Hospital Regional <strong>do</strong> Vale <strong>do</strong> Paraíba; Valdemir<br />

José Alegre Salles / Salles VJA / HRVP - Hospital Regional <strong>do</strong><br />

Vale <strong>do</strong> Paraíba;<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

Objetivo: Divulgar um caso de ab<strong>do</strong>me agu<strong>do</strong> obstrutivo por<br />

papelotes de dinheiro. Material e meto<strong>do</strong>s: JPC, 28 anos,<br />

reeducan<strong>do</strong> <strong>do</strong> sistema prisional, chega com <strong>do</strong>r ab<strong>do</strong>minal<br />

há 7 dias e diarréia, com piora progressiva da <strong>do</strong>r, parada de<br />

eliminação de gases e fezes há 3 dias e vomitos incoercíveis.<br />

Ao exame: MEG, febre de 39°C, taquicárdico e taquidispnéico.<br />

Ab<strong>do</strong>me distendi<strong>do</strong>, RHA ausente, em tábua, hipetimpânico,<br />

DB presente. Rx ab<strong>do</strong>me com distensão gasosa, alças paréticas<br />

com níveis hidro-aéreos e pneumoperitôneo. Resulta<strong>do</strong>s:<br />

À laparotomia havia grande quantidade de liqui<strong>do</strong> entérico,<br />

bloqueio de alças de delga<strong>do</strong> com muita fi brina, bridas e<br />

aderências que foram desfeitas. O intestino apresentava aspecto<br />

infl amatório crônico, com múltiplas perfurações bloqueadas,<br />

proximais à presença de nove corpos estranhos, circulares que<br />

precediam estenoses. Correspondiam a oito papelotes com<br />

dinheiro e um com maconha. Foi realizada ressecção intestinal<br />

ampla com anastomose jejuno-ileal. No pós-operatório o paciente<br />

informou haver ingeri<strong>do</strong> tais papelotes há 4 anos. Conclusão:<br />

As obstruções <strong>do</strong> delga<strong>do</strong> geralmente tem como causas<br />

aderências, hérnias, neoplasias malignas e intussuscepção. As<br />

obstruções de delga<strong>do</strong> por corpos estranhos são muito raras,<br />

a maioria das ingestas atravessam satisfatoriamente o trato<br />

gastrointestinal. Os estreitos piloro, ângulo de Treitz e válvula<br />

ileocecal são mais acometi<strong>do</strong>s, no caso em questão obstruiram<br />

por lesão crônica infl amatória proximal a válvula ileocecal.<br />

CORRELAÇÃO ENTRE ACHADOS<br />

ULTRASSONOGRÁFICOS E<br />

INTRAOPERATÓRIOS EM<br />

APENDICITE AGUDA<br />

Temário: Cirurgia / Intestinos(s)<br />

Autores: Cícero Faustino Ferreira / Ferreira, CF / Universidade<br />

Federal da Paraíba; Agláia Moreira Garcia Ximenes / Ximenes,<br />

AMG / Universidade Federal da Paraíba; Amanda Dantas


Cavalcante Ferreira / Ferreira, ADC / Universidade Federal<br />

da Paraíba; Adalberto Vieira Dias Filho / Dias Filho, AV /<br />

Universidade Federal da Paraíba; Mayara Car<strong>do</strong>so Grigório<br />

/ Grigório, MC / Universidade Federal da Paraíba; Agripino<br />

Joaquim de Melo e Silva / Silva, AJM / Universidade Federal<br />

da Paraíba; Zailton Bezerra de Lima Júnior / Lima Júnior, ZB<br />

/ Universidade Federal da Paraíba; Fernan<strong>do</strong> Salvo Torres de<br />

Mello / Mello, FST / Universidade Federal da Paraíba;<br />

RESUMO<br />

Objetivo: Estabelecer a correlação entre acha<strong>do</strong>s<br />

ultrassonográfi cos e intra-operatórios de um grupo de<br />

pacientes submeti<strong>do</strong>s à apendicectomia. Pacientes/<br />

méto<strong>do</strong>s: Avaliação retrospectiva e descritiva de prontuários<br />

de uma série de pacientes submeti<strong>do</strong>s à apendicectomia<br />

por via aberta, em serviço público – Hospital General Édson<br />

Ramalho – em João Pessoa/PB. Analisa<strong>do</strong>s 53 pacientes, de<br />

ambos os sexos, entre 16 e 61 anos, detalhan<strong>do</strong> acha<strong>do</strong>s<br />

ultrassonográfi cos, confronta<strong>do</strong>s com evidências cirúrgicas de<br />

apendicite em diferentes graus de evolução. Resulta<strong>do</strong>s: A<br />

ultrassonografi a identifi cou 18 (34%) pacientes com apêndice<br />

normal ou não visualiza<strong>do</strong>, 26 (49%) com apêndice espessa<strong>do</strong><br />

ou aumenta<strong>do</strong> de diâmetro, 9 (17%) espessa<strong>do</strong>s com líqui<strong>do</strong><br />

livre associa<strong>do</strong>. Paralelamente, o apêndice encontrou-se<br />

infl ama<strong>do</strong> em 32 pacientes (61%), espessa<strong>do</strong>/ endureci<strong>do</strong><br />

em 3 (6%), perfura<strong>do</strong> em 11 (21%) e perfura<strong>do</strong> com líqui<strong>do</strong><br />

cavitário em 7 (12%). Borramento da gordura periapendicular<br />

foi notifi ca<strong>do</strong> em 12 pacientes (23%). Conclusão: A evidência<br />

clínica e cirúrgica de apendicite aguda não foi confi rmada<br />

pelo exame de imagem em 18 (34%) pacientes, revelan<strong>do</strong><br />

a importância da anamnese e exame físico pormenoriza<strong>do</strong>s.<br />

Paralelamente, cerca de metade - 26 (49%) pacientes da<br />

série - apresentou ultrassonografi a ab<strong>do</strong>minal com apêndice<br />

espessa<strong>do</strong>/ aumenta<strong>do</strong>, não identifi can<strong>do</strong> evidências cirúrgicas<br />

de perfuração com ou sem líqui<strong>do</strong> livre em 4 (8%) indivíduos.<br />

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE<br />

PACIENTES SUBMETIDOS A<br />

APENDICECTOMIA EM HOSPITAL DA<br />

REDE PÚBLICA DE JOÃO PESSOA-PB<br />

Temário: Cirurgia / Intestinos(s)<br />

Autores: Agláia Moreira Garcia Ximenes / Ximenes, AMG /<br />

Universidade Federal da Paraíba; Mayara Car<strong>do</strong>so Grigório<br />

/ Grigório, MC / Universidade Federal da Paraíba; Cícero<br />

Faustino Ferreira / Ferreira, CF / Universidade Federal da<br />

Paraíba; Amanda Dantas Cavalcante Ferreira / Ferrreira,<br />

ADC / Universidade Federal da Paraíba; Adalberto Vieira<br />

Dias Filho / Dias Filho, AV / Universidade Federal da Paraíba;<br />

Polyanna Carla Magna <strong>do</strong> Nascimento / Nascimento,<br />

PCM / Universidade Federal da Paraíba; Fernan<strong>do</strong> Salvo<br />

Torres de Mello / Mello, FST / Universidade Federal da<br />

Pernambuco; Zailton Bezerra de Lima Júnior / Lima Júnior,<br />

ZB / UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA;<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Objetivos: Descrever o perfi l epidemiológico e os elementos<br />

diagnósticos de pacientes submeti<strong>do</strong>s a apendicectomia<br />

aberta. Méto<strong>do</strong>s: Análise <strong>do</strong>s prontuários <strong>do</strong>s pacientes com<br />

apendicite aguda atendi<strong>do</strong>s de 01 de janeiro a 30 de junho<br />

de 2012 no Hospital General Edson Ramalho em João Pessoa-<br />

PB. Para análise se frequências foi utiliza<strong>do</strong> o software IBM<br />

SPSS. Resulta<strong>do</strong>s: Foram avalia<strong>do</strong>s 99 pacientes entre 15 e<br />

85 anos. Destes, 12,1% tinham até 17 anos; 47,5%, de 18 a 30;<br />

28,3%, de 31 a 40, e 12,1%, mais de 40 anos. 42,4% foram <strong>do</strong><br />

sexo feminino e 57,6% <strong>do</strong> sexo masculino. O principal exame<br />

diagnóstico foi o leucograma (86,9% <strong>do</strong>s pacientes), que em<br />

66 pacientes mostrou leucocitose e em 20, estava normal. A<br />

ultrassonografi a (USG) foi realizada em 60,6% <strong>do</strong>s pacientes.<br />

Em 54 pacientes o apêndice foi identifi ca<strong>do</strong>, e em 18 havia<br />

líqui<strong>do</strong> livre na cavidade. Em 4,0% a indicação cirúrgica baseouse<br />

apenas no quadro clínico; em 10,1%, na clínica e USG e<br />

em 8,08%, na clínica e leucograma. A maioria <strong>do</strong>s pacientes<br />

(54,8%) teve até 48 horas de sintomas até o atendimento,<br />

e o tempo de internação em 70% deles foi de até 3 dias. O<br />

principal acha<strong>do</strong> cirúrgico foi de infl amação e espessamento<br />

<strong>do</strong> apêndice. Conclusão: A apendicite aguda acometeu<br />

principalmente adultos jovens, sem distinção entre sexos,<br />

sen<strong>do</strong> diagnosticada e tratada com maior frequência na fase<br />

infl amatória, e para diagnóstico, o quadro clínico, o leucograma<br />

e a ultrassonografi a combina<strong>do</strong>s ou isola<strong>do</strong>s foram sufi cientes.<br />

ADENOCARCINOMA DE INTESTINO<br />

DELGADO<br />

Temário: Cirurgia / Intestinos(s)<br />

Autores: Débora Lucciola Coelho / Coelho, DL / Hospital<br />

Julia Kubitschek - FHEMIG; João Batista Campos / Campos,<br />

JB / Hospital Julia Kubitschek - FHEMIG; Fábio Gontijo<br />

Rodrigues / Rodrigues, FG / Hospital Julia Kubitschek -<br />

FHEMIG; Jason Alves Marques / Marques, JA / Hospital<br />

Julia Kubitschek - FHEMIG; Daniella Ribeiro Einstoss<br />

119


120<br />

Korman / Korman, DRE / En<strong>do</strong>scopia Clínica e Cirúrgica -<br />

BH/MG; Rafael Henrique Rodrigues Costa / Costa, RHR /<br />

Hospital Julia Kubitschek - FHEMIG; João Paulo Greco de<br />

Freitas Car<strong>do</strong>so / Car<strong>do</strong>so, JPGF / Hospital Julia Kubitschek<br />

- FHEMIG; Thiago Figueire<strong>do</strong> Travassos / Travassos, TF /<br />

Hospital Julia Kubitschek - FHEMIG;<br />

RESUMO<br />

Os cânceres <strong>do</strong> intestino delga<strong>do</strong> representam 1-2%<br />

<strong>do</strong>s tumores malignos <strong>do</strong> trato gastrointestinal (TGI). A<br />

detecção precoce é limitada pelos méto<strong>do</strong>s disponíveis. O<br />

tratamento curativo é a ressecção cirúrgica. Este trabalho é<br />

um Relato de caso de paciente <strong>do</strong> sexo feminino, 42 anos,<br />

admitida com anemia crônica, perda ponderal e fraqueza há<br />

3 anos. Apresentava pesquisa de sangue oculto nas fezes<br />

positiva, en<strong>do</strong>scopia digestiva alta e duas colonoscopias<br />

sem sinais de sangramento. Realizada cintilografi a que<br />

mostrou discreto acúmulo em cólon ascendente e tomografi a<br />

computa<strong>do</strong>rizada (TC) multislice com enterografi a que<br />

interrogou a presença de angiodisplasia em íleo distal. O<br />

diagnóstico defi nitivo só foi possível através da cápsula<br />

en<strong>do</strong>scópica que identifi cou lesão de aspecto neoplásico na<br />

4ª porção duodenal, onde a cápsula fi cou retida. Nova TC<br />

foi realizada, confi rman<strong>do</strong> a presença <strong>do</strong> artefato metálico no<br />

duodeno e linfono<strong>do</strong>megalias periduodenais e para-aórticas.<br />

Foi realizada en<strong>do</strong>scopia alta com o uso <strong>do</strong> colonoscópio,<br />

com visualização da cápsula e da lesão, porém, sem a<br />

retirada <strong>do</strong> corpo estranho. No dia seguinte, foi submetida<br />

a laparotomia, onde se identifi cou tumoração jejunal a 15<br />

cm <strong>do</strong> ângulo de Treitz. Foi realiza<strong>do</strong>. O estu<strong>do</strong> histológico<br />

mostrou adenocarcinoma moderadamente diferencia<strong>do</strong>, com<br />

margens livres de lesão e sem metástase linfonodal. Recebeu<br />

alta no 4º DPO e segue em acompanhamento ambulatorial.<br />

AVALIAÇÃO DOS PACIENTES<br />

ATENDIDOS NO PROGRAMA DE<br />

ASSISTÊNCIA AOS ESTOMIZADOS<br />

DO SERVIÇO DE COLOPROCTOLOGIA<br />

DO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO<br />

PRESIDENTE DUTRA<br />

Temário: Cirurgia / Intestinos(s)<br />

Autores: Alex Rodrigues Fonseca / Fonseca, AR / UFMA;<br />

Rodrigo da Silva Oliveira / Oliveira, RS / UFMA; Orlan<strong>do</strong> José<br />

<strong>do</strong>s Santos / Santos, OJ / UFMA; Rayan Haquim Pinheiro<br />

Santos / Santos, RHP / UFPB; Dandara Costa Lima de Souza /<br />

Souza, DCL / UFMA; Rennan Abud Pinheiro Santos / Santos,<br />

RAP / UFMA; Daniel Monte Freire Camelo / Camelo, DMF<br />

/ UFMA; Rafaella Moraes Rego de Sousa Coelho / Coelho,<br />

RMRS / UFMA;<br />

RESUMO<br />

Os estomas são recursos cirúrgicos amplamente utiliza<strong>do</strong>s no<br />

tratamento de enfermidades que acometem os intestinos, tanto<br />

nas enfermidades crônicas, como câncer e <strong>do</strong>enças infl amatórias,<br />

como em anomalias congênitas e situações de trauma, em que<br />

se faz necessário o desvio <strong>do</strong> trânsito intestinal para propiciar<br />

condições locais adequadas para a cicatrização da lesão, bem<br />

como para reduzir a morbimortalidade pós-operatória. Estudar<br />

o perfi l epidemiológico <strong>do</strong>s pacientes com estomas intestinais<br />

atendi<strong>do</strong>s no Hospital Universitário Presidente Dutra. Estu<strong>do</strong><br />

observacional, retrospectivo e descritivo onde coletou-se da<strong>do</strong>s<br />

de 367 pacientes com estomas intestinais de janeiro de 2009 a<br />

dezembro de 2010. As variáveis analisadas foram: idade, sexo e<br />

procedência <strong>do</strong>s pacientes, indicação, tipo e caráter temporal<br />

<strong>do</strong>s estomas. Realizou-se análise descritiva da amostra, onde<br />

58,6% eram masculino. A idade média <strong>do</strong>s pacientes foi 45,17<br />

anos. Com relação ao tipo de estoma, 91% eram colostomias,<br />

e apenas 9% eram ileostomias, sen<strong>do</strong> que 78,5% deles eram<br />

temporários e 21,5% defi nitivos. A causa principal de indicação<br />

<strong>do</strong>s estomas foi a neoplasia maligna (38%), sen<strong>do</strong> que o câncer<br />

colorretal foi o tipo mais frequente de câncer (76,3%); a segunda<br />

causa mais frequente de indicação foi o trauma ab<strong>do</strong>minopélvico,<br />

segui<strong>do</strong> pelo abdômen agu<strong>do</strong>. O presente trabalho foi<br />

importante na construção <strong>do</strong> perfi l epidemiológico da população<br />

de estomiza<strong>do</strong>s <strong>do</strong> Maranhão.<br />

RESPOSTA AO TRATAMENTO<br />

NEOADJUVANTE EM CARCINOMA<br />

NEUROENDÓCRINO DE ALTO GRAU –<br />

RELATO DE CASO<br />

Temário: Cirurgia / Intestinos(s)<br />

Autores: Andrea Maria Praciano / Praciano, AM / UFC;<br />

Luciana Ingrid Grazielle Nishida Santos / Santos, LIGN /<br />

UFC; Nathalia Souza E Silva / Silva, NS / UFC; Lusmar Veras<br />

Rodrigues / Rodrigues, LV / UFC;<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO


Os Tumores Neuroendócrinos perfazem 1-2% <strong>do</strong>s tumores<br />

de reto. Apresentam potencial maligno, risco de metástase<br />

linfonodal e prognóstico em geral ruim. Apesar de indicadas,<br />

as terapias neo e adjuvante têm benefício incerto. R.A.S., 38<br />

anos, masculino, quadro de fezes pastosas, 4 a 5 vezes ao<br />

dia, sem muco ou sangue. Evoluin<strong>do</strong> com esforço evacuatório,<br />

fezes “em fi ta” ou líquidas. Sem história familiar semelhante. Ao<br />

toque retal e à colonoscopia: margem anal endurecida, com <strong>do</strong>r<br />

associada à estenose de canal anal e de reto inferior, sen<strong>do</strong> uma<br />

lesão circunferencial, infi ltrativa, friável que preserva a mucosa,<br />

da linha pectínea à transição retossigmóide. À tomografi a<br />

computa<strong>do</strong>rizada (TC) de ab<strong>do</strong>me e pelve: imagem heterogênea,<br />

com calcifi cações parietais em hipocôndrio esquer<strong>do</strong> e<br />

espessamento parietal em retossigmóide de aspecto neoplásico.<br />

Presença de linfono<strong>do</strong>s ilíacos à esquerda e pararretais à direita.<br />

Realizou-se biópsia incisional. Imunohistoquímica: carcinoma<br />

neuro-endócrino de alto grau. Evolução na internação: <strong>do</strong>r<br />

intensa na região anal, hematoquezia e secreção de o<strong>do</strong>r<br />

féti<strong>do</strong>. Foi submetida à transversostomia e à radioquimioterapia<br />

(RDQT), tornan<strong>do</strong>-se assintomático após segun<strong>do</strong> ciclo. Ao<br />

exame proctológico e à TC da pelve: ausência total da lesão<br />

em região anorretal. Apesar de não ser uma terapêutica<br />

convencional, a RDQT levou à resposta locorregional completa<br />

neste caso, lançan<strong>do</strong> mão de cirurgia posterior menos invasiva.<br />

PSEUDOMIXOMA PERITONEAL<br />

Temário: Cirurgia / Intestinos(s)<br />

Autores: Diogo Amaro Domingues de Oliveira / Oliveira,<br />

DAD / Faculdade de medicina ABC; Victor Stefanato<br />

Alvarez / Alvarez, VS / Faculdade de medicina ABC; Rafaela<br />

Rosa Cavaca / Cavaca, RR / Faculdade de medicina ABC;<br />

Rodrigo Benedetti Alves Pereira / Pereira, RBA / Faculdade<br />

de medicina ABC; Vivan Sati Oba Bourroul / Oba, VSB<br />

/ faculdade de medicina ABC; Guilherme M Bourroul /<br />

Bourroul, GM / Faculdade de medicina ABC; Rogério Tadeu<br />

Palma / Palma, RT / Faculdade de medicina ABC; Jaques<br />

Waisberg / Waisberg, J / Faculdade de medicina ABC;<br />

RESUMO<br />

Pseu<strong>do</strong>mixoma Peritoneal – Desafi o Diagnóstico. AGN, 67a, masc,<br />

branco, natural da Paraíba. Quadro clínico: diarreia c/ muco há 15<br />

dias. Há 6 meses, aumento <strong>do</strong> volume ab<strong>do</strong>minal s/ perda de peso.<br />

HAS e ex-tabagista. POT: herniorrafi a umbilical e apendicectomia.<br />

EF: REG, cora<strong>do</strong>, hidrata<strong>do</strong>, eupneico, anictérico, afebril. Ab<strong>do</strong>me:<br />

ascítico, fl áci<strong>do</strong>, pouco <strong>do</strong>loroso, s/ sinais de peritonite. Exames:<br />

Albumina: 3,1 g/dL, CEA: 301,1 ng/mL, AFP: 1,5 ng/mL, CA 19.9:<br />

1295,1 U/mL, CA 125: 31,3 U/mL, Child B. EDA e colonoscopia:<br />

normais. TC Ab<strong>do</strong>me: fíga<strong>do</strong> heterogêneo. Formação hipodensa<br />

arre<strong>do</strong>ndada, 1,6 cm, s/ realce pelo contraste, no segmento VI,<br />

ascite. RNM: compatível c/ TC. USG <strong>do</strong>ppler hepático: s/ sinais<br />

de hipertensão portal. Laparoscopia: ascite, carcinomatose,<br />

secreção de aspecto gelatinoso e múltiplas aderências c/<br />

biópsias de peritônio, fíga<strong>do</strong> e omento. AP: fíga<strong>do</strong>: padrão reativo<br />

e colestase hepática. Peritôneo: material mucinoso em teci<strong>do</strong>s<br />

moles c/ infi ltração de adenocarcinoma mucinoso. Literatura:<br />

Patologia rara, quadro clínico pouco evidente, diagnóstico tardio e<br />

prognóstico ruim. Tumor mucinoso de superfície peritoneal, ascite,<br />

tumor primário geralmente de apêndice ou ovário. Disseminação<br />

por continuidade, evoluem c/ parada da função intestinal, fístula<br />

e infecção. Tratamento: cirurgia citoredutora e quimioterapia<br />

intraperitonial. Lesão de baixo grau: sobrevida 5 e 10 anos = 75-<br />

100% e 68%; lesão de grau intermediário = 50% e 21%; lesão de<br />

alto grau = 14% e 3% respectivamente.<br />

PSEUDOMIXOMA PERITONEAL –<br />

RELATO DE CASO<br />

Temário: Cirurgia / Intestinos(s)<br />

Autores: Byron José Figueire<strong>do</strong> Brandão / Brandão, BJF /<br />

UNIUBE; Jose <strong>do</strong> Carmo Júnior / Carmo Júnior / UNIUBE;<br />

Fernan<strong>do</strong> Eduar<strong>do</strong> Borgo / Borgo, FE / Hospital Pró Vida -<br />

Patrocinio MG; Valeria Ferreia de Almeida e Borges / Borges, VFA<br />

/ UFU; Welliton Luiz Ribeiro Salomão / Salomão, WLR / Hospital<br />

Pró Vida - Patrocínio - MG; Gustavo de Almeida Vieira / Vieira, GA<br />

/ UNIUBE; Sânzio Dupim Soares / Soares, SD / UNIUBE;<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Pseu<strong>do</strong>mixoma peritoneal é uma condição clínica rara, 2 a 3<br />

novos casos por milhão por ano, principalmente em mulheres,<br />

apresenta acúmulo de mucina peritoneal levan<strong>do</strong> a ascite e<br />

outras consequências. Este trabalho tem como objetivo relatar<br />

um caso de pseu<strong>do</strong>mixoma atendi<strong>do</strong> no Hospital Universitário<br />

de Uberaba. Paciente, 56 anos, encaminha<strong>do</strong> de facultativo<br />

com quadro de ascite volumosa, cuja avaliação etiológica não<br />

foi conclusiva e que apresentava elevação importante <strong>do</strong> CEA<br />

com colonoscopia sem neoplásica colônica e que após ter si<strong>do</strong><br />

submeti<strong>do</strong> à herniorrafi a inguinal o estu<strong>do</strong> anatopatológico <strong>do</strong><br />

saco herniário foi compatível com pseu<strong>do</strong>mixoma peritoneal.<br />

Realizou-se Laparotomia Explora<strong>do</strong>ra Ampliada (LEA), nesta<br />

121


122<br />

evidenciou intenso comprometimento <strong>do</strong> omento e ascite<br />

mucinosa difusa de grande volume, realizan<strong>do</strong>-se com difi culdade<br />

omentectomia e apendicectomia, por localização provável <strong>do</strong><br />

foco primário. Recebeu alta em 5 dias em boas condições clínicas<br />

com encaminhamento para quimioterapia adjuvante. Após 15<br />

dias paciente retornou ao serviço apresentan<strong>do</strong> fístula entérica,<br />

realizou-se nova LEA verifi can<strong>do</strong>-se sofrimento e perfuração <strong>do</strong><br />

cólon transverso que determinou a hemicolectomia esquerda<br />

ampliada a Hartman com colostomia terminal em ângulo<br />

hepático evoluin<strong>do</strong> para sepse grave e óbito no segun<strong>do</strong> dia<br />

pós- operatório.<br />

MUCOCELE DE APÊNDICE – RELATO<br />

DE CASO E REVISÃO<br />

DA LITERATURA<br />

Temário: Cirurgia / Intestinos(s)<br />

Autores: Laís Viana Almeida Corrêa / Corrêa, LVA / Acadêmico<br />

de medicina <strong>do</strong> Instituto de Ciências da Saúde; Thaisa Crespo<br />

/ Crespo, T / Cirurgião Geral e <strong>do</strong> Trato Gastrointestinal no<br />

Hospital Arol<strong>do</strong> Tourinho Montes Claros-MG; Naiara Talita<br />

Guimarães Aranha / Aranha, NTG / Acadêmica de medicina<br />

no Instituto de Ciências da Saúde; Rodrigo Rezende /<br />

Rezende, R / Acadêmico de medicina no Instituto de Ciências<br />

da Saúde;<br />

RESUMO<br />

Relato de caso: A mucocele de apêndice defi ne o aumento<br />

<strong>do</strong> apêndice cecal pela produção e acúmulo intraluminal de<br />

muco devi<strong>do</strong> a alterações da camada mucosa e muscular.<br />

O presente relato descreve mulher de 30 anos com <strong>do</strong>r<br />

crônica em fossa ilíaca direita durante 4 anos associada<br />

a vômitos intermitentes e episódios de febre alta. Foram<br />

feitos US e Tomografi a Computa<strong>do</strong>rizada constrastada de<br />

ab<strong>do</strong>me através <strong>do</strong>s quais o diagnóstico de mucocele foi<br />

aventa<strong>do</strong> pelos acha<strong>do</strong>s imaginológicos. Com o diagnóstico<br />

praticamente fi rma<strong>do</strong>, os cuida<strong>do</strong>s técnicos durante a<br />

cirurgia foram toma<strong>do</strong>s. Foi realizada e hemicolectomia<br />

direita com anastomose látero-lateral entre íleo e cólon<br />

transverso e os acha<strong>do</strong>s cirúrgicos foram compatíveis com<br />

os acha<strong>do</strong>s imaginológicos. O diagnóstico histológico foi de<br />

cistoadenoma mucinoso de apêndice. O que chama atenção<br />

neste relato é a importância <strong>do</strong>s exames de imagens para<br />

melhor defi nição da conduta a fi m de se evitar complicações<br />

<strong>do</strong> tratamento inadequa<strong>do</strong> ou uma lesão inadvertida <strong>do</strong><br />

apêndice no ato operatório caso o tipo histológico seja<br />

cistoadenocarcinoma diagnostica<strong>do</strong> somente após exérese<br />

<strong>do</strong> órgão ou quan<strong>do</strong> constatada as complicações após<br />

apendicectomia convencional ou videolaparoscópica. São<br />

elas; pse<strong>do</strong>mixoma peritoneal e ascite mucinosa, causa<br />

de considerável morbimortalidade devi<strong>do</strong> à agressividade<br />

<strong>do</strong> tratamento; peritoniectomia associada à quimioterapia<br />

intraperitoneal, e ao alto índice de recidiva.<br />

PÂNCREAS HETEROTÓPICO<br />

Temário: Cirurgia / Intestinos(s)<br />

Autores: andrea alessandra callas marino buchmann /<br />

buchmann marino , andrea a. c. / hospital 9 de julho; Luiz<br />

Claudio Lan<strong>do</strong>lfi pereira / pererira lan<strong>do</strong>lfi , luis claudio / hospital<br />

9 de julho; Arlette Jean Ab<strong>do</strong> Pereira / pereria ab<strong>do</strong> , arlete<br />

/ hospital 9 de julho; Mauricio Andrade Azeve<strong>do</strong> / azeve<strong>do</strong><br />

andrade, mauricio / hospital 9 de julho; Guilherme Blattner<br />

Torres / torres blatner , guilherme / hospital 9 de julho;<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

Relato de caso: Paciente sexo masculino, 32 anos, <strong>do</strong>r<br />

ab<strong>do</strong>minal tipo cólica, distensão ab<strong>do</strong>minal, parada de<br />

eliminação de gases e fezes, vômitos. Exames com obstrução<br />

intestinal baixa com suspeita de volvo de ceco, distensão de alças<br />

de delga<strong>do</strong>. Feito laparotomia explora<strong>do</strong>ra com intraoperatório<br />

de volvo de ceco sem isquemia colônica, distensão de alças e<br />

delga<strong>do</strong> e três lesões em íleo médio de aproximadamente 3<br />

cm de diâmetro cada, subserosas, aspecto inespecífi co, sem<br />

obstrução da luz intestinal, sem gânglios ab<strong>do</strong>minais. Feito<br />

cecopexia, enterectomia de delga<strong>do</strong> engloban<strong>do</strong> todas as<br />

lesões com anastomose entérica latero-lateral com grampea<strong>do</strong>r<br />

linear. O pós-operatório sem alterações com alta no 6º dia<br />

sem intercorrencias oucomplicações. O lau<strong>do</strong> histopatológico<br />

pâncreas heterotópico composto por teci<strong>do</strong>s endócrinos<br />

e exócrinos da glândula envoltos por teci<strong>do</strong> conectivo e<br />

processo infl amatório. Conclusão: Pâncreas Heterotópico e<br />

uma anomalia genética rara caracterizada por teci<strong>do</strong> endócrino<br />

e exócrino da glândula distante de sua localização anatômica<br />

habitual. A maioria <strong>do</strong>s pacientes são assintomáticos e,<br />

tal patologia normalmente diagnosticada acidentalmente<br />

através de procedimentos cirúrgicos ab<strong>do</strong>minais. Ressecção<br />

cirúrgica da lesão e o tratamento de escolha. Apresentamos<br />

caso de paciente com pâncreas heterotópico diagnostica<strong>do</strong><br />

incidentalmente durante procedimento cirúrgico.


LINFANGIOMA INTESTINAL – RELATO<br />

DE CASO<br />

Temário: Cirurgia / Intestinos(s)<br />

Autores: Darlan Medeiros Kestering / Kestering, D.M. /<br />

HNSC; Ricar<strong>do</strong> Reis <strong>do</strong> Nascimento / Reis, R.N. / HNSC;<br />

Jaime Cesar Gelosa Souza / Souza, J.C.G. / HNSC; Fabio<br />

Vizeu Medaglia Filho / Medaglia Filho, F.V. / HNSC; Luiz<br />

Arthur de Quadros / Quadros, L.A. / HNSC; Luiz Carlos<br />

Nunes Junior / Nunes, L.C.J / HNSC; Enrico Sfoggia /<br />

Sfoggia, E. / HNSC;<br />

RESUMO<br />

T.I.L., feminino, 26 anos, há 2 anos iniciou com <strong>do</strong>r em baixo<br />

ventre, tipo cólica, quase diária, com piora ao caminhar e<br />

alívio parcial em repouso. Não fazia uso de medicações.<br />

Nega relação com ciclo menstrual. A <strong>do</strong>r não era associada<br />

a sangramentos ou alteração de hábito intestinal e urinário.<br />

Procurou atendimento médico há um ano, sen<strong>do</strong> solicita<strong>do</strong><br />

TC de ab<strong>do</strong>me, receben<strong>do</strong> diagnóstico de en<strong>do</strong>metriose<br />

(SIC). Relata piora progressiva da <strong>do</strong>r durante o último ano.<br />

Há um mês procurou atendimento em Tubarão e realizou<br />

novos exames – TC ab<strong>do</strong>me e USG-TV. Na TC de ab<strong>do</strong>me<br />

e pelve, anteriormente ao útero e entre as alças, imagem<br />

amorfa com densidade líquida, a qual não comprime as alças<br />

intestinais. Não há captação signifi cativa <strong>do</strong> meio de contraste<br />

pela lesão. Foi realizada USG, cuja imagem corresponde<br />

à lesão pre<strong>do</strong>minantemente cística com múltiplos septos<br />

que não são visualiza<strong>do</strong>s pela TC. Esta lesão mede cerca de<br />

12,1 x 7,7 x 3,5 cm. Exame USG-TV da pelve mostra lesão<br />

expansiva heterogênea com septos internos espessa<strong>do</strong>s<br />

e com vascularização ao estu<strong>do</strong> com <strong>do</strong>ppler, anterior ao<br />

útero, medin<strong>do</strong> 9,8 x 5,5 x 6,8 cm e volume aprox. 200ml. Os<br />

aspectos de imagem podem estar relaciona<strong>do</strong>s a cisto de<br />

inclusão peritoneal. Submetida à laparoscopia diagnóstica<br />

evidencian<strong>do</strong> alteração em alça de delga<strong>do</strong> sugestivo de<br />

linfangioma intestinal. Converti<strong>do</strong> para laparotomia com incisão<br />

de Pfannestiel, realizada enterectomia parcial com anastomose<br />

manual em 2 planos, sem intercorrências.<br />

MÉTODO PRÁTICO DE MENSURAÇÃO<br />

DE VIA BILIAR E CÁLCULOS<br />

Temário: Cirurgia / Miscelânia<br />

Autores: Gabriel Cruz Carneiro / Carneiro, GC / .; Mariela<br />

Gomes Botelho Carneiro / Carneiro, MG / .; Armin<strong>do</strong> Roberto<br />

Sousa de Oliveira / Oliveira! AR / .; Augusto Jesuino Lacerda<br />

Santos / Santos, AJ / .; José Tarcisio Soria / Soria, JT / .;<br />

RESUMO<br />

A colangiografi a intraoperatória é um méto<strong>do</strong> para identifi car<br />

lesões ou cálculos em via bilar durante a colecistecotmia.<br />

A medida da via biliar é um importante parâmetro para<br />

a defi nição da melhor terapêutica <strong>do</strong> <strong>do</strong>ente. OsAutores<br />

apresentam um méto<strong>do</strong> prático e preciso para mensuração<br />

<strong>do</strong> tamanho da via biliar e seus cálculos.<br />

COLECISTECTOMIA LAPAROSCÓPICA<br />

SIMPLIFICADA – DUOSITE<br />

Temário: Cirurgia / Miscelânia<br />

Autores: RAFAEL ANTONIAZZI ABAID / ABAID, RA / UNISC;<br />

RESUMO<br />

A colecistectomia é um <strong>do</strong>s procedimentos cirúrgicos<br />

mais realiza<strong>do</strong>s no mun<strong>do</strong> inteiro. Após o advento<br />

da colecistectomia videolaparoscópica na década de<br />

1980, pouco se evoluiu na técnica da colecistectomia.<br />

Objetivos: Descrever uma técnica de colecistectomia<br />

videolaparoscópica com apenas duas incisões, sem<br />

agregar maiores riscos, difi culdades técnicas ou custos<br />

ao procedimento convencional e oferecen<strong>do</strong> resulta<strong>do</strong>s<br />

estéticos superiores. Méto<strong>do</strong>: O procedimento é realiza<strong>do</strong><br />

com duas incisões (cicatriz umbilical e abaixo <strong>do</strong> apêndice<br />

xifóide) e três punções (duas transumbilicais de 10mm e<br />

5mm e outra epigástrica de 5mm). Na cicatriz umbilical utilizase<br />

a ótica e a pinça de tração no infundíbulo vesicular. No<br />

epigástrio, a pinça de dissecção. Um ponto transparietal de<br />

mononylon 2.0 suspende a vesícula biliar junto ao peritônio<br />

parietal, dispensan<strong>do</strong> a necessidade da pinça de tração <strong>do</strong><br />

fun<strong>do</strong> da vesícula. O procedimento é realiza<strong>do</strong> de maneira<br />

idêntica à videocolecistectomia convencional. Resulta<strong>do</strong>s:<br />

A ótica de 30 graus permite a visualização frontal <strong>do</strong> trígono<br />

de Calot. O uso de uma pinça na cicatriz umbilical e outra no<br />

epigástrio permite uma perfeita triangulação, como na técnica<br />

convencional. Não há necessidade de materiais especiais.<br />

Há mínima colisão entre os materiais na cicatriz umbilical.<br />

A única cicatriz visível é a <strong>do</strong> epigástrio. Conclusão: A<br />

colecistectomia laparoscópica simplifi cada duosite é factível,<br />

análoga à técnica convencional.<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

123


124<br />

EMBOLIZAÇÃO DE ARTÉRIA<br />

HEPÁTICA PÓS-COLECISTECTOMIA<br />

LAPAROSCÓPICA<br />

Temário: Cirurgia / Miscelânia<br />

Autores: Fernan<strong>do</strong> Kennedy Pereira Chaves / Chaves, FKP /<br />

UFC; Vânia Lúcia Cabral Rebouças / Rebouças,VLC / UFC;<br />

Emerson Henrique Do Nascimento / Nascimento, EH / UFC;<br />

Nestor <strong>do</strong>s Santos Vieira Costa Neto / Costa Neto,NSV /<br />

UFC; Aline Angelim Dias / Dias, AA / UFC; Camila Maria de<br />

Araújo Silveira / Silveira,CMA / UFC; Taís Barrera Rodrigues<br />

/ Rodrigues,TB / UFC;<br />

RESUMO<br />

A colecistectomia laparoscópica é uma cirurgia minimamente<br />

invasiva e de rápida recuperação. Porém, essa mesma técnica<br />

demonstrou complicações. O trabalho tem como objetivo<br />

relatar o caso de um uma colecistectomia laparoscópica que<br />

complicou por uma lesão de via biliar e hemorragia <strong>do</strong> coto distal<br />

da artéria hepática direita, sen<strong>do</strong> feito a embolização dessa<br />

paciente, masculino, 56 anos, que realizou colecistectomia<br />

laparoscópica por colecistite aguda há 26 dias, e evoluiu com<br />

bilioma por lesão <strong>do</strong> ducto hepático comum, e hematoma<br />

infra-hepático por ligadura proximal da artéria hepática<br />

direita e sangramento por refl uxo <strong>do</strong> coto distal. O paciente<br />

apresentou-se com quadro de ascite, anemia e <strong>do</strong>r ab<strong>do</strong>minal.<br />

Foi realizada a correção cirúrgica da via biliar lesada, com<br />

colocação de dreno, e a hepatectomia <strong>do</strong>s segmentos II e III<br />

<strong>do</strong> fíga<strong>do</strong> por encontrar-se envolto em processo infl amatório.<br />

Quanto à hemorragia, foram realiza<strong>do</strong>s <strong>do</strong>is cateterismos,<br />

onde o segun<strong>do</strong> evidenciou fístula a partir de ramos da<br />

artéria lobar média e da artéria gastroduodenal para a artéria<br />

hepática direita distal, alimentan<strong>do</strong> o sangramento. Realizouse<br />

embolização com micromolas e partículas de PVA desses<br />

ramos que recanalizavam o coto distal da artéria hepática<br />

direita. O procedimento vascular obteve sucesso imediato<br />

no sangramento. A cirurgia en<strong>do</strong>vascular, com embolização<br />

<strong>do</strong>s ramos que alimentavam a hemorragia, mostrou efi cácia<br />

imediata, sen<strong>do</strong> um méto<strong>do</strong> seguro e indica<strong>do</strong>.<br />

TRATAMENTO LAPAROSCÓPICO<br />

DE COLEDOCOLITÍASE COM<br />

ANASTOMOSE BILIODIGESTIVA EM Y<br />

DE ROUX<br />

Temário: Cirurgia / Miscelânia<br />

Autores: José Marcos Parreira / Parreira, JM / Santa Casa de<br />

Misericórdia de Curitiba; José Sampaio Neto / Sampaio Neto,<br />

J / Santa Casa de Misericórdia de Curitiba; Gustavo Antônio<br />

Pereira da Silva / Silva, GAP / Santa Casa de Misericórdia<br />

de Curitiba; Leonar<strong>do</strong> Yoshio Sato / Sato, LY / Santa Casa<br />

de Misericórdia de Curitiba; Kalil Hussein Khalil / Khalil,<br />

KH / Santa Casa de Misericórdia de Curitiba; Felipe Santos<br />

Xavier / Xavier, FS / Santa Casa de Misericórdia de Curitiba;<br />

Bruno Sadayoshi Lara Shimizu / Shimizu, BSL / Santa Casa<br />

de Misericórdia de Curitiba; Sulamita Shizuko Okayama /<br />

Okayama, SS / Santa Casa de Misericórdia de Curitiba;<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

A colelitíase acomete 10 a 15 % da população, dentre este<br />

aproximadamente 7 a 22% apresentam cole<strong>do</strong>colitíase.<br />

A incidência de complicações vem diminuin<strong>do</strong> nas últimas<br />

décadas pela maior facilidade ao diagnóstico e tratamento<br />

da <strong>do</strong>ença inicial. Paciente feminina, 57 anos, com quadro<br />

de <strong>do</strong>r em epigástrio e HCD associa<strong>do</strong> a icterícia, coluria e<br />

acolia há 2 meses. Referin<strong>do</strong> perda de 33 kg no perío<strong>do</strong>. Ao<br />

exame ictérica +/ 4+, <strong>do</strong>r a palpação de epigástrio. Exames<br />

laboratoriais com bilirrubinas e marca<strong>do</strong>res canaliculares<br />

hepáticos aumenta<strong>do</strong>, USG de abdômen fíga<strong>do</strong> e pâncreas<br />

normais, colelitíase com ectasia moderada de via biliar<br />

intra-hepática. TAC e RM de abdômen cole<strong>do</strong>colitíase com<br />

dilatação a montante de VVBB. No vídeo a seguir, relatamos<br />

um caso de tratamento laparoscópico de cole<strong>do</strong>colitíase<br />

com anastomose biliodigestiva em Y de Roux. Primeiro, foi<br />

realiza<strong>do</strong> lise de aderências e isolamento <strong>do</strong> ducto cístico.<br />

Em seguida, realiza<strong>do</strong> cisticotomia e cateterização <strong>do</strong><br />

ducto há 1cm <strong>do</strong> ducto biliar principal. Feito colangiografi a<br />

intraoperatória que mostrou cálculos em colé<strong>do</strong>co distal. Foi<br />

realizada cole<strong>do</strong>cotomia com exploração das vias biliares<br />

com catéter de Fogarty e extração de 7 cálculos da via biliar<br />

principal. Localiza<strong>do</strong> ângulo de Treitz, conta<strong>do</strong> 80 cm de<br />

alças jejunais. Realiza<strong>do</strong> minilaparotomia para confecção de<br />

Y de Roux. Realiza<strong>do</strong> anastomose biliodigestiva com alça em<br />

fun<strong>do</strong> cego com PDS 3.0. Realizada colecistectomia. Retira<strong>do</strong><br />

VB e cálculos em bolsa de látex.<br />

HÉRNIA INGUINAL DIRETA À<br />

DIREITA. TRATAMENTO CIRÚRGICO<br />

CONVENCIONAL TENSION FREEE:<br />

HERNIOPLASTIA COM USO DE TELA


MODELO PHSMTM<br />

Temário: Cirurgia / Miscelânia<br />

Autores: Jorge Ohana Langbeck Ohana / Ohana, JAL / FM-<br />

UFPA; Luigi Carlo da Silva Costa / Costa, LCS / FM-UFPA;<br />

RESUMO<br />

A correção das hérnias da região inguinal vem sofren<strong>do</strong><br />

uma constante evolução, desde os tempos <strong>do</strong>s reforços<br />

aponeuróticos com tensão, passan<strong>do</strong> pelas técnicas e<br />

culminan<strong>do</strong> com a sofi sticação consequente a evolução <strong>do</strong><br />

material utiliza<strong>do</strong> nas próteses (telas). A proposta de Gilbert<br />

com a apresentação de um tipo específi co de tela (PHS),<br />

determinou um avanço em certas situações pelo conforto<br />

e facilidade de sua aplicação, fi can<strong>do</strong> estável pela forma<br />

de carretel, usan<strong>do</strong> a pressão intra-ab<strong>do</strong>minal como aliada<br />

na prevenção de recidivas. Apresentamos vídeo ilustrativo<br />

com a <strong>do</strong>cumentação de ato operatório em paciente adulto<br />

<strong>do</strong> sexo masculino, o qual era porta<strong>do</strong>r de hérnia inguinal<br />

direta à direita. Após realização das defi nições <strong>do</strong>s planos<br />

anatômicos, foi realiza<strong>do</strong> o posicionamento da tela PHSMTM<br />

o qual foi feito com a ligadura <strong>do</strong>s vasos epigastricos inferiores<br />

profun<strong>do</strong>s, poden<strong>do</strong> isso ser motivo para Discussão.<br />

Paciente evoluiu bem e obteve alta hospitalar no 1º dia de<br />

pós-operatório.<br />

EXTERIORIZAÇÃO DA VÁLVULA<br />

DE DERIVAÇÃO VENTRÍCULO<br />

PERITONEAL ATRAVÉS DO RETO –<br />

RELATO DE CASO<br />

Temário: Cirurgia / Miscelânia<br />

Autores: Renata Gabriela Pereira Cunha / Cunha, RGP<br />

/ UFMA; Orlan<strong>do</strong> José <strong>do</strong>s Santos / Santos, OJ / UFMA;<br />

Rennan Abud Pinheiro Santos / Santos, RAP / UFMA; Rayan<br />

Haquim Pinheiro Santos / Santos, RHP / UFPB; Ellano de<br />

Brito Pontes / Pontes, EB / UFMA; Samira Gracielle Pinheiro<br />

Cutrim / Cutrim, SGP / UFMA; Lais Teixeira Dallacqua /<br />

Dallacqua, LT / UFMA; Laysa Andrade Almeida / Almeida,<br />

LA / UFMA;<br />

RESUMO<br />

A derivação ventrículo-peritoneal (DVP) com válvula é o<br />

méto<strong>do</strong> de tratamento mais usa<strong>do</strong> para controlar a pressão<br />

intracraniana, sen<strong>do</strong> usada em muitos casos de hidrocefalia.<br />

Dentre suas complicações mais frequentes, têm-se obstrução,<br />

má funcionamento <strong>do</strong> sistema, cistos e migração <strong>do</strong> catéter.<br />

Este trabalho relata um caso raro de migração da DVP. Paciente<br />

masculino, 9 anos, natural de Tuntum (MA), admiti<strong>do</strong> no serviço<br />

de neurocirurgia <strong>do</strong> Hospital Universitário Unidade Materno<br />

Infantil (HUUMI) em 12/2011, com quadro de febre, cefaléia,<br />

vômitos, sen<strong>do</strong> diagnostica<strong>do</strong> um tumor cerebral, trata<strong>do</strong> com<br />

esquema quimioterápico e sem ressecção da tumoração. Após<br />

um mês, realizou DVP, com boa evolução clínica e alta após 2<br />

meses. Em março de 2012, submeteu-se a apendicectomia<br />

com incisão mediana infra-umbilical, sem intercorrências. Foi<br />

interna<strong>do</strong> em Serviço de Emergência Municipal em 13/09/2012<br />

com exteriorização da DVP via retal, com esta<strong>do</strong> geral regular,<br />

eupneico, afebril, hidrata<strong>do</strong> e sem edemas. O exame laboratorial<br />

não evidenciou leucocitose. Neste hospital, o paciente sofreu<br />

procedimento de derivação externa da válvula em sistema<br />

fecha<strong>do</strong> e laparotomia na mesma incisão da apendicectomia.<br />

Foi identifi ca<strong>do</strong> orifício no colo descendente com a válvula no<br />

seu interior, suturou-se tal lesão com drenagem da cavidade<br />

ab<strong>do</strong>minal, sen<strong>do</strong> retira<strong>do</strong> a mesma por via retal. O paciente foi<br />

transferi<strong>do</strong> para o HUUMI, não desenvolveu meningite na sua<br />

evolução, em iminência de alta hospitalar.<br />

HÉRNIA PARAESOFÁGICA E<br />

LESÃO ULCEROSA POR ESTASE<br />

EM PACIENTES SUBMETIDOS À<br />

FUNDOPLICATURA DE NISSEN<br />

POR VÍDEO COMO TRATAMENTO<br />

PARA DOENÇA DO REFLUXO<br />

GASTROESOFÁGICO – RELATO<br />

DE CASO<br />

Temário: Cirurgia / Miscelânia<br />

Autores: Miller Barreto de Brito e Silva / Silva, MBB / UFC;<br />

Andrea Maria Praciano / Praciano, AM / UFC; David Goes<br />

de Alcantara / Alcantara, DG / UFC; Felipe Mateus Teixeira<br />

Bezerra / Bezerra, FMT / UFC; Gustavo Rego Coelho /<br />

Coelho, GR / UFC;<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

A Fun<strong>do</strong>plicatura de Nissen por videolaparoscopia<br />

(FNV) é eficaz no tratamento da Doença <strong>do</strong> Refluxo<br />

Gastroesofágico (DRGE), sen<strong>do</strong> bastante aceita nos<br />

<strong>do</strong>entes com motilidade esofágica normal, porém pode<br />

apresentar complicações em pós-operatório (PO). E.P.O.,<br />

55 anos, feminino, diagnosticada com DRGE e hérnia<br />

125


126<br />

hiatal (HH) de 6cm, tratada com Omeprazol. Apresentou<br />

piora clínica, desenvolven<strong>do</strong> intensa <strong>do</strong>r epigástrica.<br />

Optou-se abordar por FNV. Paciente evoluiu bem, apesar<br />

de ganho ponderal. Após sete anos iniciou quadro de<br />

disfagia, saciedade precoce, plenitude pós-prandial e<br />

dificuldade de eructação. Ao Esofagograma: retar<strong>do</strong><br />

<strong>do</strong> esvaziamento esofágico e dilatação distal. Exames<br />

laboratoriais: anemia, leucocitose, retenção de escórias<br />

nitrogenadas. En<strong>do</strong>scopia Digestiva Alta: subestenose de<br />

cárdia, hérnia paraesofágica, gastrite de fun<strong>do</strong> erosivo e<br />

úlcera profunda em fun<strong>do</strong> gástrico. Realizada laparotomia<br />

explora<strong>do</strong>ra, observan<strong>do</strong> pneumoperitôneo; líqui<strong>do</strong><br />

entérico na cavidade; úlcera em corpo gástrico, de 0,5cm<br />

de diâmetro; extensa HH por rolamento, constituída de<br />

fun<strong>do</strong> e antro gástrico. Corrigiu-se falha herniária, com<br />

hernioplastia; debridamento e sutura da úlcera, com<br />

lavagem da cavidade. Evolução: leucocitose, hipocalemia<br />

e hipomagnesemia até o 12º dia de PO, receben<strong>do</strong> alta<br />

no dia seguinte. Conclusão: A FNV é bastante eficaz na<br />

correção de DRGE, porém pode apresentar complicações<br />

importantes, principalmente, quan<strong>do</strong> associadas a outras<br />

condições, tais como úlceras gástricas.<br />

HÉRNIA HIATAL ASSOCIADA A<br />

SINTOMAS TORÁCICOS – UM RELATO<br />

DE CASO<br />

Temário: Cirurgia / Miscelânia<br />

Autores: Mikaelle Paiva <strong>do</strong>s Santos / <strong>do</strong>s Santos, MK /<br />

UFC; João Tarcísio Alves Maia Filho / Maia Filho, JTA / UFC;<br />

Guilherme Car<strong>do</strong>so Fernandes / Fernandes, GC / UFC; Júlio<br />

Cesar Garcia de Alencar / de Alencar, JCG / UFC; Fernan<strong>do</strong><br />

Xavier <strong>do</strong> Nascimento / <strong>do</strong> Nascimento, FX / HUWC - UFC;<br />

RESUMO<br />

A hérnia de hiato por deslizamento, 95% <strong>do</strong>s casos de hérnia<br />

hiatal, ocorre quan<strong>do</strong> a junção gastroesofágica não é mantida na<br />

cavidade ab<strong>do</strong>minal pela membrana frenoesofágica, permitin<strong>do</strong><br />

à cárdia deslocar-se livremente entre o mediastino posterior e a<br />

cavidade peritoneal. Relatamos um caso de uma paciente <strong>do</strong> sexo<br />

feminino, 59 anos, solteira, artesã. Relata que, em 2005, apresentou<br />

um quadro de dispneia e palpitações em perío<strong>do</strong> prandial, com<br />

<strong>do</strong>r interescapular intensa e sensação compressiva no epigástrio.<br />

Na época realizou en<strong>do</strong>scopia digestiva alta evidencian<strong>do</strong> úlceras<br />

gástricas. Foi tratada com <strong>do</strong>mperi<strong>do</strong>na e pantoprazol, obten<strong>do</strong><br />

remissão <strong>do</strong>s sintomas. Há 4 meses, procurou atendimento<br />

médico por apresentar 2 episódios de melena e de hematêmese,<br />

dentro de 24 horas. Uma nova en<strong>do</strong>scopia, mostrou transição<br />

esôfago-gástrica situada 7cm acima <strong>do</strong> nível <strong>do</strong> pinçamento<br />

diafragmático, caracterizan<strong>do</strong> hérnia hiatal por deslizamento de<br />

grandes proporções, além de úlceras de Cameron com sinais<br />

de sangramento recente (A1 de Sakita/ Forest IIc) localizadas<br />

em porção herniada <strong>do</strong> corpo proximal. Paciente foi submetida à<br />

fun<strong>do</strong>plicatura e também à colecistectomia por litíase biliar. Evolui<br />

bem em pós-operatório. O tratamento de uma hérnia de hiato<br />

é semelhante ao da DRGE e deve ser reserva<strong>do</strong> para pacientes<br />

sintomáticos. A cirurgia deve ser considerada para pacientes com<br />

sintomas refratários e para aqueles que desenvolvem complicações,<br />

como sangramento recorrente, ulcerações ou estenoses.<br />

HÉRNIA DE SPIEGEL – RELATO<br />

DE CASO<br />

Temário: Cirurgia / Miscelânia<br />

Autores: Flávio Heuta Ivano / Ivano, FH / Hospital Sugisawa;<br />

Aline Moraes Menacho / Menacho, AM / Hospital Sugisawa;<br />

Rafael Menezes de Azeve<strong>do</strong> / Azeve<strong>do</strong>, RM / Hospital<br />

Sugisawa; Robson Matsuda Fernandez / Fernandez, RM /<br />

Hospital Sugisawa; Ricar<strong>do</strong> Taqueyoshi Sugisawa / Sugisawa,<br />

RT / Hospital Sugisawa; Lucinei Geral<strong>do</strong> Stadnik / Stadnik, LG<br />

/ Hospital Sugisawa; Matheus Jacometo Coelho de Castilho<br />

/ Castilho, MJC / Hospital Sugisawa; Renar Brito Barros /<br />

Barros, RB / Hospital Sugisawa;<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

A hérnia de Spiegel consiste em uma hérnia através da fáscia ao<br />

longo da borda lateral <strong>do</strong> músculo reto ab<strong>do</strong>minal, entre a linha<br />

semilunar e a borda lateral <strong>do</strong> músculo reto ab<strong>do</strong>minal. Este<br />

trabalho tem por objetivo relatar o caso de uma paciente que<br />

apresentou esta rara entidade como diagnóstico pré-operatório.<br />

RCFS, feminina, 46 anos, 5º ano de pós-operatório de gastroplastia<br />

redutora. Apresentou quadro de <strong>do</strong>r mesogástrica, em cólica,<br />

esporádica, com duração de 1 mês, com piora progressiva. Ao<br />

exame físico, o ab<strong>do</strong>me encontrava-se globoso, fl áci<strong>do</strong>, <strong>do</strong>loroso<br />

à palpação mesogástrica e apresentan<strong>do</strong> abaulamento em fossa<br />

ilíaca direita. À tomografi a computa<strong>do</strong>rizada, presença de protrusão<br />

de gordura e de segmento de alça de íleo na parede ab<strong>do</strong>minal<br />

anterior, lateralmente ao músculo reto-ab<strong>do</strong>minal, sem sinais<br />

de obstrução (hérnia de Spiegel). A paciente será submetida<br />

à herniorrafi a eletiva, com incisão cutânea transversal sobre o


abaulamento. Assim, o tratamento cirúrgico das hérnias de Spiegel<br />

é sempre recomenda<strong>do</strong>, pois o encarceramento e estrangulamento,<br />

necessitan<strong>do</strong> operação de urgência, ocorre de 10 a 21% <strong>do</strong>s casos.<br />

CONFECÇÃO DE BOLSA DE BOGOTÁ<br />

COM BOTOEIRA – UMA ALTERNATIVA<br />

RÁPIDA E PRÁTICA<br />

Temário: Cirurgia / Miscelânia<br />

Autores: José Luiz de Souza Neto / Souza Neto, JL / UFRN;<br />

Pedro Sales Lima de Carvalho / Carvalho, PSL / UFRN;<br />

Romero de Lima França / França, RL / UFRN;<br />

RESUMO<br />

A peritoneostomia consiste no não fechamento da parede ab<strong>do</strong>minal<br />

após laparotomia. Usada quan<strong>do</strong> prevemos re-operações como na<br />

sepse ab<strong>do</strong>minal grave, síndrome compartimental, necrosectomia<br />

pancreática, etc. Entre as alternativas temos a “Bolsa de Bogotá”<br />

feita de saco coletor de urina estéril, com baixo custo e boa efi cácia.<br />

Deve ser refeita a cada reabordagem. Relatamos uma alternativa<br />

para a confecção de Bolsa de Bogotá. Masculino, 54, porta<strong>do</strong>r<br />

de Cirrose Hepática, Obesidade e Psoríase. Admiti<strong>do</strong> com HDA e<br />

choque (PCR revertida); submeti<strong>do</strong> à EDA houve desbloqueio da<br />

úlcera com perfuração. Opera<strong>do</strong> de urgência com peritonite grave.<br />

Realizada ulcerorrafi a e gastroenteroanastomose para desvio <strong>do</strong><br />

trânsito (havia estenose duodenal), deixa<strong>do</strong> dreno à vácuo. Evoluiu<br />

no pós-operatório com abscesso de parede, evisceração e fístula/<br />

deiscência da gastroenteroanastomose. Submeti<strong>do</strong> a nova cirurgia<br />

onde foi confecciona<strong>do</strong> um sistema de aspiração contínua artesanal<br />

utilizan<strong>do</strong>-se esponjas de escova cirúrgica, dreno de Blake<br />

conecta<strong>do</strong> à sistema de vácuo contínuo. Confeccionada Bolsa<br />

de Bogotá modifi cada com sistema de fechamento tipo botoeira,<br />

utilizan<strong>do</strong>-se o coletor de urina em sistema fecha<strong>do</strong>. Realizada<br />

gastrostomia descompressiva, enterostomias proximal e distal e<br />

NPT. Diante das comorbidades e da gravidade <strong>do</strong> caso, o paciente<br />

evoluiu para o óbito na UTI. Apesar deste fato, osAutores trazem<br />

uma técnica modifi cada de confecção da Bolsa, a qual revelou-se<br />

mais prática que a tradicional.<br />

PÚRPURA TROMBOCITOPÊNICA<br />

NO PÓS-OPERATÓRIO DE<br />

COLEDOCOSTOMIA A KEHR – RELATO<br />

DE CASO<br />

Temário: Cirurgia / Miscelânia<br />

Autores: Sergio Danilo Tanahara Tomiyoshi / Tomiyoshi, S. D.<br />

T. / HRMS; Carlos Fernan<strong>do</strong> Rio Lima Filho / Lima Filho, C.<br />

F. R / HRMS;<br />

RESUMO<br />

A púrpura trombocitopênica idiopática (PTI), também conhecida<br />

como púrpura trombocitopênica imunonológica, autoimune ou<br />

isoimune, é uma <strong>do</strong>ença adquirida e geralmente benigna, de<br />

causa desconhecida, que se caracteriza por trombocitopenia.<br />

O presente relato descreve o caso de uma paciente <strong>do</strong><br />

sexo feminino de 30 anos cujos exames pré-operatórios, no<br />

tocante à série plaquetária, eram normais e que desenvolveu<br />

PTI subsequente a Videocolecistectomia com Exploração de<br />

Vias Biliares e cole<strong>do</strong>costomia a Kehr. A paciente manteve-se<br />

assintomática durante o perío<strong>do</strong> de internação. O diagnóstico de<br />

púrpura foi confi rma<strong>do</strong> pelo mielograma. A paciente está em uso<br />

de corticóide e, em acompanhamento ambulatorial com a Cirurgia<br />

Geral e a Hematologia e, segue assintomática. Até o momento,<br />

não há relato na literatura de um caso semelhante a este.<br />

FÍSTULA JEJUNO-PLEURAL COMO<br />

COMPLICAÇÃO DE RECONSTRUÇÃO<br />

DE TRÂNSITO EM Y DE ROUX PÓS-<br />

GASTRECTOMIA TOTAL – RELATO<br />

DE CASO<br />

Temário: Cirurgia / Miscelânia<br />

Autores: Andrea Maria Praciano / Praciano, AM / UFC;<br />

Sérgio Luiz Araruna da Silva / Silva, SLA / UFC; João Tarcísio<br />

Alves Maia Filho / Maia Filho, JTA / UFC; Ciro Henrique<br />

Lousada Ferreira / Ferreira, CHL / UFF; Gustavo Rego Coelho<br />

/ Coelho, GR / UFC;<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

A reconstrução de trânsito por Y de Roux (YRx) é bastante<br />

utilizada na pós-gastrectomia total (GT) por câncer gástrico. Fístula<br />

jejuno-pleural (FJP) é uma complicação rara. L.M.B.A., 55 anos,<br />

feminino, quadro de pirose, refl uxo áci<strong>do</strong> e tosse seca noturna há<br />

<strong>do</strong>is anos. Após diagnóstico de câncer gástrico por En<strong>do</strong>scopia<br />

Digestiva Alta (EDA), foi submetida à GT com esofagectomia<br />

distal e reconstrução esôfago-jejunal término-lateral em YRx.<br />

No pós-operatório (PO): febre, leucocitose, taquidispneia,<br />

taquicardia e empiema pleural esquer<strong>do</strong> de repetição, confi rma<strong>do</strong><br />

por Raio-X de tórax. Iniciou-se antibioticoterapia e realizou-se<br />

127


128<br />

drenagem torácica, que apresentou alto débito e drenagem de<br />

secreção inespecífi ca, levantan<strong>do</strong> suspeita de fístula. Foi solicita<strong>do</strong><br />

teste com azul de metileno: positivo. Ao Esofagograma ioda<strong>do</strong>:<br />

presença de <strong>do</strong>is trajetos fi stulosos com drenagem para o espaço<br />

pleural. A primeira fístula localizada na porção medial da alça cega,<br />

medin<strong>do</strong> 20mm e distan<strong>do</strong> 7cm da anastomose; e a segunda<br />

na porção distal medin<strong>do</strong> 10mm, segun<strong>do</strong> a EDA. Foi instituída<br />

sondagem nasoentérica (SNE), com melhora <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> geral e<br />

<strong>do</strong>s parâmetros laboratoriais. Recebeu alta <strong>do</strong> serviço ainda com<br />

SNE; posterior acompanhamento ambulatorial. Conclusão:<br />

A reconstrução por YRx é considerada segura, porém deve-se<br />

atentar para possíveis complicações. FJP apesar de rara, pode ser<br />

grave devi<strong>do</strong> a sua localização. A suspeita clínica surge a partir da<br />

recorrência de derrames empiematosos no PO.<br />

HÉRNIA LOMBAR DIREITA.<br />

HERNIOPLASTIA COM UTILIZAÇÃO<br />

DE TELA PHSL1TM<br />

Temário: Cirurgia / Miscelânia<br />

Autores: Jorge Alberto Langbeck Ohana / Ohana, JAL / FM-<br />

UFPA; Luigi Carlo da Silva Costa / Costa, LCS / FM-UFPA;<br />

Carleno da Silva Costa / Costa, CS / FM-UFPA;<br />

RESUMO<br />

A região lombar está situada no espaço costo-ilíaco, ten<strong>do</strong> como<br />

limites superior e inferior, respectivamente a 12ª costela e a crista<br />

ilíaca. Está limitada posteriormente pelos músculos sacro-espinhais,<br />

e anteriormente por uma linha perpendicular unin<strong>do</strong> a 12ª costela<br />

à crista ilíaca, corresponden<strong>do</strong> à borda posterior <strong>do</strong> músculo<br />

oblíquo externo. Essa região pode ser sede de enfraquecimento<br />

parietal, proporcionan<strong>do</strong> o aparecimento de hérnias lombares que,<br />

dependen<strong>do</strong> da localização tomarão diversos nomes como: Grynfelt-<br />

Lessfaft, Petit e intersticial. O conteú<strong>do</strong> é geralmente gordura retroperitoneal.<br />

São situações raras e até 1985, haviam apenas 300<br />

sitações bibliográfi cas. Apresentamos <strong>do</strong>cumentação em vídeo<br />

<strong>do</strong> ato operatório em paciente <strong>do</strong> sexo masculino com quadro<br />

clínico de <strong>do</strong>r, limitação profi ssional e comprometimento estético.<br />

Foi feita a correção da hérnia lombar, realizan<strong>do</strong> uma cuida<strong>do</strong>sa<br />

dissecção anatômica <strong>do</strong>s planos e o posterior posicionamento da<br />

tela PHSL1TM, a qual se acomo<strong>do</strong>u muito bem através da falha<br />

músculo-aponeurótica, sen<strong>do</strong> estabilizada com pontos cardeais<br />

apenas. Paciente apresentou ótima evolução pós-operatória, sem<br />

<strong>do</strong>r, e obteve alta hospitalar no 2º dia de pós-operatório.<br />

FIO EXTRACORPÓREO COM<br />

DISPOSITIVO DE TRAVA<br />

APLICADO À BOLSA EXTRATORA<br />

(TEZEU) – UM FACILITADOR DA<br />

VIDEOLAPAROSCOPIA<br />

Temário: Cirurgia / Miscelânia<br />

Autores: José Luiz de Souza Neto / Souza Neto, JL / UFRN;<br />

Romero de Lima França / França, RL / UFRN; Pedro Sales<br />

Lima de Carvalho / Carvalho, PSL / UFRN;<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

Acompanhan<strong>do</strong> as constantes inovações médicas, desenvolvemos<br />

um elemento facilita<strong>do</strong>r para a laparoscopia: Trata-se de um invento<br />

forma<strong>do</strong> por fi o extracorpóreo com dispositivo de trava adapta<strong>do</strong><br />

à bolsa extratora, presta-se para retirada de peças cirúrgicas das<br />

cavidades intervencionadas. O grande diferencial é que a bolsa<br />

pode ser utilizada de forma compartilhada com um trocárter<br />

utiliza<strong>do</strong> por outro instrumento ou mesmo a ótica, dispensan<strong>do</strong><br />

incisão ou trocárter adicional. Compara<strong>do</strong> a outros dispositivos<br />

existentes, estes necessitam de trocárter exclusivo para seu uso,<br />

ocupam pinças que poderiam ser utilizadas nos passos da cirurgia<br />

e membro da equipe com seu manuseio. Ocupam ainda campo<br />

visual. São, às vezes, mais difíceis de retirar da cavidade, obrigan<strong>do</strong><br />

retirada de seu trocárter correspondente juntamente. As vantagens<br />

são: O fi o extracorpóreo permite sua manipulação pelo meio<br />

exterior, além de tornar fácil a localização da bolsa, que não precisa<br />

ser monitorada durante to<strong>do</strong> o procedimento, poden<strong>do</strong> deixar<br />

o campo de visão da equipe com segurança. O dispositivo de<br />

trava impede a inadvertida abertura da bolsa na cavidade. O<br />

controle manual à distância para o fechamento da bolsa, através<br />

da tração <strong>do</strong> fi o, pode ser feito por qualquer membro da equipe<br />

cirúrgica e dispensa o uso de pinças, deixan<strong>do</strong>-as livres para<br />

continuar o procedimento em curso. Sua retirada pode ser feita<br />

pela simples tração <strong>do</strong> fi o dependen<strong>do</strong> da dimensão da peça.<br />

Este dispositivo está patentea<strong>do</strong> (PI 1000755-5).<br />

REMOÇÃO DE CORPO ESTRANHO<br />

ESOFAGIANA POR CERVICOTOMIA<br />

APÓS FALÊNCIA DE TRATAMENTO<br />

ENDOSCÓPICO<br />

Temário: Cirurgia / Miscelânia<br />

Autores: Marcio Rogério Carneiro de carvalho / Carvalho,<br />

M.R.C / HMA;


RESUMO<br />

Apresentamos o caso de um paciente adulto jovem que<br />

apresentou-se no setor de urgência e Emergência <strong>do</strong> Hospital<br />

Metropolitano Norte Miguel Arraes, localiza<strong>do</strong> em Recife/<br />

PE, após deglutição de prótese dentária durante refeição há 3<br />

dias. Encaminha<strong>do</strong> ao setor de En<strong>do</strong>scopia digestiva, onde foi<br />

submeti<strong>do</strong> à inúmeras tentativas de remoção en<strong>do</strong>scópica, sem<br />

sucesso. Após falha da terapêutica en<strong>do</strong>scópica, o paciente foi<br />

submeti<strong>do</strong> à cervicotomia antero-lateral esquerda padrão com<br />

isolamento e abertura <strong>do</strong> esôfago cervical e posterior remoção <strong>do</strong><br />

corpo estranho, sem intercorrências. Procedemos esofagorrafi a<br />

em plano único com fi o inabsorvível, passagem de SNE em<br />

posição gástrica, fechamento por planos e drenagem sentinela<br />

cervical com Penrose. Paciente foi encaminha<strong>do</strong> á enfermaria,<br />

onde permanceu interna<strong>do</strong> por 1 semana para término de<br />

antibioticoterapia, ten<strong>do</strong> recebi<strong>do</strong> alta com bom esta<strong>do</strong> geral,<br />

aceitan<strong>do</strong> dieta livre oral sem evidência de fístulas e com<br />

discreta rouquidão, provavelmente relacionada á neuropraxia<br />

<strong>do</strong> nervo laríngico recorrente durante ato cirúrgico. A remoção<br />

en<strong>do</strong>scópica de corpo estranho esofagiana faz parte <strong>do</strong> dia-adia<br />

<strong>do</strong> en<strong>do</strong>scopista de urgência e seu sucesso aproxima-se <strong>do</strong>s<br />

90% <strong>do</strong>s casos, mas tanto este como o cirurgião de urgência<br />

devem reconhecer os casos onde o risco/benefício de insistir na<br />

conduta en<strong>do</strong>scópica não se justifi ca e dessa forma a conduta<br />

cirúrgica, de exceção, passa a ser a melhor opção.<br />

RECONSTRUÇÃO DE LESÃO EXTENSA<br />

DE FARINGE NA EMERGÊNCIA APÓS<br />

TRAUMA CERVICAL POR ARMA<br />

BRANCA<br />

Temário: Cirurgia / Miscelânia<br />

Autores: Marcio Rogério Carneiro de Carvalho / Carvalho,<br />

M.R.C / HGV; Lorena Fernandes Rosen<strong>do</strong> de melo / Melo,<br />

L.F.R / HGV; Manoel Luiz Filgueira de Oliveira / Oliveira,M.L.F<br />

/ HGV; Amanda Gomes <strong>do</strong>s Anjos / Anjos, A.G / HGV;<br />

Antonio de Pádua Melo Santos / Santos, A.P.M / HGV;<br />

Peterson Cavalcanti Holanda / Holanda, P.C / HGV; Marília<br />

Capitulino de Queiroz Neves / Neves, M.C.Q / HGV;<br />

RESUMO<br />

Apresentamos um caso de paciente masculino, 58 anos,<br />

apresentan<strong>do</strong>-se em setor de Emergência <strong>do</strong> Hospital<br />

Getúlio Vargas - Recife/PE, com extenso ferimento lácero-<br />

contuso cervical em Zona II, abaixo da mandíbula, com<br />

lesão de Faringe, exposição de base da língua e epiglote<br />

associa<strong>do</strong> á desconforto respiratório por broncoaspiração<br />

de sangue, após autoagressão (tentativa de suicídio) com<br />

arma branca. Paciente encaminha<strong>do</strong> para realização de<br />

cervicotomia explora<strong>do</strong>ra a fi m de realizar via aérea defi nitiva<br />

cirúrgica, excluir demais lesões cervicais, frente a magnitude<br />

<strong>do</strong> trauma e reconstrução anatômica da faringe. Procedemos<br />

cervicotomia em colar com investigação das estruturas<br />

cervicais. Realiza<strong>do</strong> reconstrução anatômica de faringe em<br />

<strong>do</strong>is planos com fi o inabsorvível, associa<strong>do</strong> á traqueostomia<br />

protetora, passagem de sonda nasoenteral para dieta<br />

precoce e drenagem cervical bilateral com Penrose. Paciente<br />

permaneceu interna<strong>do</strong> em enfermaria para término de<br />

antibioticoterapia e observação de sua evolução, ten<strong>do</strong><br />

recebi<strong>do</strong> alta com boa aceitação alimentar oral sem evidência<br />

de fístula e eupneico, sem traqueóstomo. A lesão cervical no<br />

trauma permanece uma situação de desafi o para o cirurgião<br />

geral que exerce sua atividade em grandes emergências.<br />

O adequa<strong>do</strong> conhecimento anatômico, a capacidade<br />

de reconhecimento precoce das principais lesões, com<br />

consequente abordagem adequada são fatores prognósticos<br />

reconheci<strong>do</strong>s para uma evolução clínica favorável.<br />

TRAUMA CERVICAL PENETRANTE<br />

ASSOCIADO À SÍNDROME DE<br />

HORNER – RELATO DE CASO<br />

Temário: Cirurgia / Miscelânia<br />

Autores: Marcio Rogério carneiro de Carvalho / Carvalho,<br />

MRC / HGV; Antonio de Pádua Melo Santos / Santos, A.P.M<br />

/ HGV; Amanda Gomes <strong>do</strong>s Anjos / Anjos, A.G / HGV;<br />

Peterson Cavalcanti Holanda / Holanda, P.C / HGV; Marília<br />

Capitulino de Queiroz Neves / Neves, M.C.Q / HGV; Manoel<br />

Luiz Filgueira de Oliveira / Oliveira, M.L.F / HGV; Lorena<br />

Fernandes Rosen<strong>do</strong> de Melo / Melo, L.F.R / HGV;<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Apresentamos um Relato de caso de paciente masculino,<br />

adulto jovem, admiti<strong>do</strong> no Setor de Emergência <strong>do</strong> Hospital<br />

Getúlio vargas - Recife/PE, apresentan<strong>do</strong> lesão transfi xante<br />

cervical por arma de fogo há 30 minutos. Encontrava-se<br />

estável hemodinamicamente, eupneico, sem disfonia ou<br />

estri<strong>do</strong>r queixan<strong>do</strong>-se de cervicalgia associa<strong>do</strong> à hematoma<br />

em expansão em face lateral esquerda <strong>do</strong> pescoço e<br />

129


130<br />

anisocoria ao exame inicial. Procedemos realização de<br />

TAC Cervical com contraste, a qual evidência ou de fratura<br />

de corpo anterior de C7 e hematoma local com pequena<br />

quantidade de gás de permeio. Indica<strong>do</strong> cervicotomia<br />

explora<strong>do</strong>ra com identifi cação de lesão transfi xante de veia<br />

jugular interna esquerda, a qual foi ligada e fratura exposta<br />

de corpo anterior de C7, local de referência anatômica <strong>do</strong><br />

gânglio estrela<strong>do</strong> <strong>do</strong> sistema simpático. Não houve evidência<br />

de lesão esofagiana e/ou de via aérea. Paciente foi avalia<strong>do</strong><br />

pelo serviço de coluna <strong>do</strong> hospital que orientou conduta<br />

conserva<strong>do</strong> com imobilização cervical e permaneceu<br />

interna<strong>do</strong> em enfermaria por 03 (quatro dias), ten<strong>do</strong> recebi<strong>do</strong><br />

alta sem queixas, neurologicamente sem défi cit e aceitan<strong>do</strong><br />

dieta branda plena, sem evidência de fi stula esofagiana<br />

pelo dreno cervical de Penrose. Procedemos revisão de<br />

literatura no PUBMED/MEDLINE quanto à síndrome de<br />

Horner, expressa pela anisocoria quan<strong>do</strong> <strong>do</strong> exame inicial,<br />

relacionada à evento traumático e encontramos alguns<br />

poucos relatos isola<strong>do</strong>s de casos, exatamente pela raridade<br />

desta apresentação.<br />

ESOFAGOPLASTIA À<br />

THAL-HATAFUKU<br />

Temário: Cirurgia / Miscelânia<br />

Autores: Alberto Jorge Albuquerque Fontan / Fontan, AJA<br />

/ Hospital Universitário Professor Alberto Antunes; Elton<br />

Correia Alves / Alves, EC / Hospital Universitário Professor<br />

Alberto Antunes; João Eduar<strong>do</strong> Rocha França / França, JER /<br />

Hospital Universitário Professor Alberto Antunes;<br />

RESUMO<br />

Ato cirúrgico inicia<strong>do</strong> com identifi cação e secção <strong>do</strong><br />

ligamento frenoesofágico para obter acesso ao esôfago<br />

ab<strong>do</strong>minal. Posteriormente, realizou-se a dissecção <strong>do</strong><br />

esôfago e confecção de janela retroesofágica assim como<br />

identifi cação <strong>do</strong> ramo posterior <strong>do</strong> nervo vago. Após<br />

confecção de janela retroesofágica, reparamos o esôfago<br />

com dreno de Penrose. Identifi cação <strong>do</strong>s ramos anterior<br />

e posterior <strong>do</strong> nervo vago para evitarmos lesões nos<br />

mesmos. Prosseguiu-se com a mobilização <strong>do</strong> estômago<br />

para avaliação da confecção da válvula antirrefl uxo.<br />

Utilizan<strong>do</strong> bisturi harmônico, realizamos secção da camada<br />

seromuscular e submucosa cerca de 6 cm acima da junção<br />

esôfago-gástrica e 2 cm abaixo da mesma. A seguir foi<br />

seccionada a camada mucosa com tesoura. Iniciada a<br />

confecção da válvula gástrica com pontos simples, com<br />

fi o de Ethibond em sua porção inferior, entre estômago e<br />

mucosa esofágica, fi xan<strong>do</strong> primeiro os ângulos. A seguir,<br />

fi xamos o estômago na mucosa <strong>do</strong> esôfago em seu ângulo<br />

superior. Realizada sutura contínua da parede lateral<br />

esquerda. O mesmo realiza<strong>do</strong> na parede lateral direita. Por<br />

fi m foi suturada a região inferior da válvula.<br />

HÉRNIA LOMBAR – EXPERIÊNCIA<br />

COM DOIS CASOS CLÍNICOS<br />

Temário: Cirurgia / Miscelânia<br />

Autores: Luigi Carlo Da Silva Costa / Costa, LCS / FM - UFPA;<br />

Jorge Alberto Langbeck Ohana / Ohana, JAL / FM - UFPA;<br />

Carleno Da Silva Costa / Costa, CS / FM-UFPA;<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

É a protrusão de gordura retroperitoneal, ou de vísceras<br />

ab<strong>do</strong>minais, através da aponeurose <strong>do</strong> transverso, em duas<br />

aberturas anatomicamente delimitadas pela musculatura<br />

posterior lombar e situadas abaixo da 12ª costela e acima<br />

da crista ilíaca. A hérnia lombar é rara, ten<strong>do</strong> si<strong>do</strong> relata<strong>do</strong>s,<br />

até 1995, só 300 casos. Ocorre basicamente em <strong>do</strong>is locais:<br />

nos espaços de Grynfeltt (95%) e de Petit. Comumente são<br />

unilaterais. Podem ser congênitas ou adquiridas, e geralmente<br />

assintomáticas. Manifestam-se por uma tumefação simulan<strong>do</strong><br />

lipoma, sen<strong>do</strong> quase sempre redutível à compressão digital.<br />

O tratamento é cirúrgico. Apresentamos a experiência <strong>do</strong><br />

serviço com o Relato de casos clínicos. Apresentamos<br />

<strong>do</strong>is pacientes <strong>do</strong> sexo masculino, adultos, que foram<br />

diagnostica<strong>do</strong>s com hérnia lombare com quadros clínicos<br />

de <strong>do</strong>r, limitação profi ssional e comprometimento estético.<br />

Ambos foram trata<strong>do</strong>s cirurgicamente, no intervalo de 28<br />

anos. O primeiro foi submeti<strong>do</strong> à correção sem uso de tela,<br />

em 1984 e o segun<strong>do</strong> com a utilização de tela PHLS1TM, no<br />

ano de 2012. A meto<strong>do</strong>logia foi revisional com apresentação<br />

de casos. Apesar <strong>do</strong>s pacientes terem si<strong>do</strong>s opera<strong>do</strong>s pelo<br />

mesmo cirurgião em diferentes fases da vida profi ssional e<br />

sen<strong>do</strong> o primeiro sem uso de tela, ambos apresentaram boa<br />

evoluçõe, retornan<strong>do</strong> às suas atividades rotineiras, sen<strong>do</strong><br />

que o paciente com uso de tela apresentou um retorno mais<br />

precoce. Não ocorreram recidivas. A hérnia lombar deverá<br />

ser corrigida precocemente, se possível com o uso de tela.


HÉRNIA DIAFRAGMÁTICA DE PAREDE<br />

POSTERIOR NÃO TRAUMÁTICA EM<br />

PACIENTE ADULTO – RELATO DE<br />

CASO E REVISÃO DE LITERATURA<br />

Temário: Cirurgia / Miscelânia<br />

Autores: José Marcos Parreira / Parreira, JM / Santa Casa<br />

de Misericórdia de Curitiba; José Sampaio Neto / Sampaio<br />

Neto, J / Santa Casa de Misericórdia de Curitiba; Leonar<strong>do</strong><br />

Yoshio Sato / Sato,LY / Santa Casa de Misericórdia de<br />

Curitiba; Lie Mara Hirata / Hirata, LM / Santa Casa de<br />

Misericórdia de Curitiba; Kalil Hussein Khalil / Khalil, KH /<br />

Santa Casa de Misericórdia de Curitiba; Bruno Sadayoshi<br />

Lara Shimizu / Shimizu,BLS / Santa Casa de Misericórdia de<br />

Curitiba; Caroline Sganzerla / Sganzerla,C / Santa Casa de<br />

Misericórdia de Curitiba; Denise Sbrissia e Silva Gouveia /<br />

Gouveia,DSS / Santa Casa de Misericórdia de Curitiba;<br />

RESUMO<br />

Hérnia diafragmática de parede posterior consiste em uma<br />

anormalidade congênita rara em adultos, resulta<strong>do</strong> da falha na<br />

fusão da parede posterolateral <strong>do</strong> diafragma. Difi cilmente produz<br />

sintomas, mas quan<strong>do</strong> presentes são importantes. Este diagnóstico<br />

é difícil e, quan<strong>do</strong> fi rma<strong>do</strong>, o tratamento cirúrgico via toracotomia ou<br />

laparotomia deve ser prontamente estabeleci<strong>do</strong> visan<strong>do</strong> prevenir<br />

complicações. Paciente masculino, 58 anos, encaminha<strong>do</strong> para o<br />

ambulatório <strong>do</strong> nosso serviço com queixa de pirose, regurgitação,<br />

plenitude posprandial e dispnéia aos grandes esforços. TC de tórax<br />

demonstran<strong>do</strong> hérnia diafragmática posteromediana a esquerda,<br />

com conteú<strong>do</strong> herniário constituí<strong>do</strong> de teci<strong>do</strong> adiposo mesentérico<br />

e localização paravertebal. Paciente submeti<strong>do</strong> a toracoscopia,<br />

que evidenciou hérnia diafragmática de grande volume conten<strong>do</strong><br />

rim esquer<strong>do</strong> e baço em seu interior. Opta<strong>do</strong> por conversão para<br />

toracotomia devi<strong>do</strong> a grande difi culdade técnica. Procedimento<br />

realizou-se sem intercorrências. Realizada hernioplastia<br />

diafragmática com colocação de tela de polipropileno sobre o<br />

diafragma e dreno de tórax fecha<strong>do</strong> em hemitorax esquer<strong>do</strong>.<br />

Paciente encaminha<strong>do</strong> a UTI para recuperação pós-operatória,<br />

onde permaneceu por <strong>do</strong>is dias. Retira<strong>do</strong> DTF no 7º PO após Rx<br />

de tórax que demonstrava expansão pulmonar adequada. Recebeu<br />

alta no 8º PO e permanece em acompanhamento ambulatorial com<br />

boa evolução <strong>do</strong> quadro e melhora completa <strong>do</strong>s sintomas.<br />

EXPLORAÇÃO DAS VIAS BILIARES<br />

POR VIDEOLAPAROSCOPIA<br />

Temário: Cirurgia / Miscelânia<br />

Autores: Alberto Jorge Albuquerque Fontan / Fontan, AJA<br />

/ Hospital Universitário Professor Alberto Antunes; Cynthia<br />

Maria Moura Sarmento / Sarmento, CMM / Hospital<br />

Universitário Professor Alberto Antunes; Romulo da Silva<br />

Furta<strong>do</strong> / Furta<strong>do</strong>, RS / Hospital Universitário Professor<br />

Alberto Antunes;<br />

RESUMO<br />

Iniciamos o procedimento com dissecção e isolamento<br />

<strong>do</strong> ducto cístico com posterior clipagem distal <strong>do</strong> mesmo.<br />

Realizada abertura lateral na parede <strong>do</strong> cístico e posiciona<strong>do</strong><br />

cateter para realização de colangiografi a transoperatória.<br />

A colangiografi a evidenciou cálculos em colé<strong>do</strong>co distal e<br />

passagem <strong>do</strong> contraste para o duodeno. A seguir procedeuse<br />

exploração transcística da via biliar com auxílio de Basket<br />

e retirada de vários cálculos. Realizada nova colangiografi a<br />

que não evidenciou mais cálculos em via biliar principal. Neste<br />

segun<strong>do</strong> vídeo, iniciamos com a dissecção <strong>do</strong> cístico, secção<br />

da parede lateral <strong>do</strong> mesmo, Introdução de cateter e realização<br />

de colangiografi a transoperatória por via transcística. Colangio<br />

evidenciou múltiplos cálculos em colé<strong>do</strong>co. Procedeuse<br />

a cole<strong>do</strong>cotomia. Realizada retirada de cálculos na via<br />

biliar principal e a seguir a exploração com retirada de<br />

novos cálculos. Devi<strong>do</strong> a dilatação, foi confeccionada uma<br />

anastomose bileodigestiva. Foram realiza<strong>do</strong>s pontos de reparo<br />

entre o colé<strong>do</strong>co e o duodeno com posterior abertura <strong>do</strong><br />

duodeno e confeccionada a anastomose cole<strong>do</strong>co-duodenal<br />

látero-lateral com caprofyl 3.0 e drenagem da cavidade com<br />

dreno de blake. Paciente recebeu alta sem intercorrencias e<br />

encontra- se em seguimento ambulatorial sem queixas.<br />

ABDOME AGUDO POR TORÇÃO<br />

PRIMÁRIA DE GRANDE OMENTO.<br />

UM DESAFIO DIAGNÓSTICO NA<br />

URGÊNCIA – RELATO DE CASO<br />

Temário: Cirurgia / Miscelânia<br />

Autores: Hercules Magalhães Olivense <strong>do</strong> Carmo / Carmo,<br />

HMO / HUERB; Etore Andrade da Silva / Silva, EA / UFAC;<br />

Paulo Felipe Arruda / Arruda, PF / HC-ACRE/HUERB;<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Introdução: Condição rara, a torção <strong>do</strong> grande omento se<br />

apresenta como ab<strong>do</strong>me agu<strong>do</strong> de difícil diagnóstico etiológico pré-<br />

131


132<br />

operatório, guardan<strong>do</strong> a elucidação, geralmente, para a laparotomia.<br />

Relato de caso: Paciente masculino, 23 anos, admiti<strong>do</strong> com <strong>do</strong>r<br />

ab<strong>do</strong>minal intensa, localizada em fossa ilíaca direita, sem fatores<br />

de melhora, associada a febre, cefaleia e diarreia há 72h. Relatava<br />

ganho ponderal de 12kg nos últimos 6 meses. IMC atual: 30,8Kg/<br />

m2. Hemograma demonstrava leucocitose sem desvio. Radiografi a<br />

simples de ab<strong>do</strong>me normal. Ao exame físico dirigi<strong>do</strong>: Ab<strong>do</strong>me<br />

globoso, RHA presentes, fl áci<strong>do</strong>, depressível, <strong>do</strong>loroso à palpação<br />

profunda com Blumberg positivo. Aventada a hipótese de ab<strong>do</strong>me<br />

agu<strong>do</strong> infl amatório. Realizada laparotomia explora<strong>do</strong>ra. Visualiza<strong>do</strong><br />

em fossa ilíaca direita grande omento com sinais de isquemia e<br />

infarto, ocasiona<strong>do</strong> por torção axial primária <strong>do</strong> mesmo. Realizada<br />

omentectomia segmentar mais apendicectomia incidental.<br />

Conclusão: A grande maioria <strong>do</strong>s casos ocorre <strong>do</strong> la<strong>do</strong> direito <strong>do</strong><br />

grande epíplon que é mais propenso à torção por ser mais largo,<br />

longo e móvel que o la<strong>do</strong> esquer<strong>do</strong>. Um <strong>do</strong>s principais fatores de<br />

risco é a obesidade. A <strong>do</strong>r é o sintoma mais frequente e a condição<br />

se assemelha a apendicite aguda. O diagnóstico geralmente ocorre<br />

no intraoperatório, porém exames como USG e TC podem sugerir o<br />

diagnóstico e orientar uma conduta conserva<strong>do</strong>ra. No caso em que<br />

se opta pelo tratamento cirúrgico, o padrão-ouro é a laparoscopia.<br />

ESTUDO COMPARATIVO DO ÍNDICE<br />

DE RETRAÇÃO DE TELAS DE<br />

POLIPROPILENO DE ALTA E BAIXA<br />

GRAMATURA<br />

Temário: Cirurgia / Miscelânia<br />

Autores: Luciano Zogbi / Zogbi, L / UFRGS; Antonio Portella<br />

/ Portella, A / FURG; Victor Tejada / Tejada, V / FURG;<br />

Luciano Guimarães / Guimarães, L / UFRGS; Eduar<strong>do</strong><br />

Trindade / Trindade, E / UFRGS; Manoel Trindade / Trindade,<br />

M / UFRGS;<br />

RESUMO<br />

Introdução: A hérnia está entre as entidades cirúrgicas mais<br />

prevalentes e o uso de prótese é consensual no seu tratamento.<br />

Durante a fi broplasia, a tela está sujeita a uma retração da sua<br />

área, que pode predispor à recidiva da hérnia. O uso de telas<br />

de baixa gramatura tem se difundi<strong>do</strong> pelas suas vantagens em<br />

apresentar menos corpo estranho e ocasionar menos desconforto.<br />

Objetivo: Mensurar e comparar o grau de retração das próteses<br />

de polipropileno de alta (telas A) e baixa gramatura (telas B) em<br />

diferentes fases da cicatrização. Casuística: 25 ratos Wistar,<br />

pesan<strong>do</strong> em média 320g. Méto<strong>do</strong> As telas A e B foram inseridas<br />

anteriormente à aponeurose ab<strong>do</strong>minal íntegra <strong>do</strong>s ratos. Os<br />

animais foram dividi<strong>do</strong>s aleatoriamente em 3 grupos e reintervi<strong>do</strong>s<br />

em 7, 28 e 90 dias, para mensuração das dimensões das próteses.<br />

Resulta<strong>do</strong>s: To<strong>do</strong>s os ratos apresentaram favorável evolução,<br />

sem complicações e sem óbitos. A taxa média de retração das<br />

telas A foi de 1,75% (p 0,64) em 7 dias de sua implantação; de<br />

3,75% aos 28 dias (p 0,02) e de 2,5% aos 90 dias(p 0,01). Nas<br />

telas B, houve retração de 6,0% (p 0,04) em 7 dias, 4,25% (p<br />

0,01) em 28 dias e 5,75% (p < 0,001) em 90 dias. As telas B<br />

apresentaram índice de retração mais expressivo <strong>do</strong> que as telas<br />

A aos 7 dias (p 0,036) e aos 90 dias (p 0,038). Conclusão: As<br />

telas B apresentaram maiores taxas de retração <strong>do</strong> que as telas A<br />

em to<strong>do</strong>s os três perío<strong>do</strong>s de aferição, com signifi cância nos 7º e<br />

90º dias pós-operatórios.<br />

SÍNDROME DE BOUVERET, UMA<br />

COMPLICAÇÃO RARA DE LITÍASE<br />

BILIAR<br />

Temário: Cirurgia / Miscelânia<br />

Autores: Hermano Augusto de Medeiros Junior / Medeiros<br />

Junior, HA / Hospital de Aeronáutica de São Paulo (HASP);<br />

Marcelo Finavaro Aniche / Aniche, MF / Hospital de<br />

Aeronáutica de São Paulo (HASP); Lilah Maria Carvas<br />

Monteiro / Monteiro, LMC / Hospital de Aeronáutica de São<br />

Paulo (HASP); Ernesto Apareci<strong>do</strong> Alarcon Junior / Alarcon<br />

Junior, EA / Hospital de Aeronáutica de São Paulo (HASP);<br />

Rafael Lacerda Pereira Feichas / Feichas, RLP / Hospital<br />

de Aeronáutica de São Paulo (HASP); Ana Cristina Isa /<br />

Isa, AC / Hospital de Aeronáutica de São Paulo (HASP);<br />

Alexandre Alberto Barros Duarte / Duarte, AAB / Hospital de<br />

Aeronáutica de São Paulo (HASP); Alexandre Augusto Pinto<br />

Car<strong>do</strong>so / Car<strong>do</strong>so, AAP / Hospital de Aeronáutica de São<br />

Paulo (HASP);<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

Introdução: A síndrome de Bouveret se caracteriza por<br />

fístula biliodigestiva e obstrução piloro-duodenal por cálculo,<br />

descrita por Leon Bouveret em 1896. Objetivo: Relatar caso<br />

de Síndrome de Bouveret. Relato de caso: Mulher, 60 anos,<br />

hipertensa e dislipidêmica, com quadro de <strong>do</strong>r ab<strong>do</strong>minal<br />

em hipocôndrio direito, associada a náuseas e vômitos, há 5<br />

horas. Ao exame físico, encontrava-se desidratada, ictérica,<br />

normocárdica; exame ab<strong>do</strong>minal evidencian<strong>do</strong> apenas <strong>do</strong>r em<br />

hipocôndrio direito, sem Murphy. Opta<strong>do</strong> por estabilização<br />

clínica, passagem de sonda nasogástrica e anti-eméticos.


Manteve alto débito pela sonda e vômitos incoercíveis. US de<br />

ab<strong>do</strong>me identifi cou dilatação de vias biliares intra-hepáticas,<br />

colé<strong>do</strong>co de calibre normal. Na en<strong>do</strong>scopia digestiva alta,<br />

identifi ca<strong>do</strong> cálculo de grande tamanho em região duodenal<br />

que impedia a progressão <strong>do</strong> aparelho, sem sucesso na<br />

tentativa de extração. Indicada laparotomia explora<strong>do</strong>ra<br />

mediana, com identifi cação de fístula colecistoduodenal.<br />

Feita extração <strong>do</strong> cálculo, colecistectomia e colangiografi a<br />

intraoperatória (sem alterações), rafi a duodenal e drenagem da<br />

cavidade. Evolução pós operatória satisfatória. Conclusões:<br />

A síndrome de Bouveret é uma entidade rara de complicação<br />

de cálculo biliar. A fístula colecistoduodenal ocorre em menos<br />

de 1% <strong>do</strong>s pacientes, poden<strong>do</strong> evoluir para íleo biliar e, mais<br />

raramente, para síndrome de Bouveret. O caso relata<strong>do</strong> teve<br />

boa evolução com o tratamento cirúrgico.<br />

AVALIAÇÃO DA CELULARIDADE<br />

EM PRÓTESES DE POLIPROPILENO<br />

DE ALTA E BAIXA GRAMATURA<br />

IMPLANTADAS EM RATOS<br />

Temário: Cirurgia / Miscelânia<br />

Autores: Luciano Zogbi / Zogbi, L / UFRGS; Camila Juliano<br />

/ Juliano, C / UFRGS; Luciano Guimarães / Guimarães, L /<br />

UFRGS; Eduar<strong>do</strong> Trindade / Trindade, E / UFRGS; Manoel<br />

Trindade / Trindade, M / UFRGS;<br />

RESUMO<br />

Introdução: O tratamento da hérnia tem passa<strong>do</strong> por diversas<br />

inovações, especialmente com o desenvolvimento de telas de<br />

baixa gramatura, por oferecer menor desconforto ao paciente.<br />

Objetivo: Avaliar e comparar diferentes tipos de células<br />

durante a fi broplasia, em próteses de polipropileno de alta<br />

(telas A) e baixa gramatura (telas B) em 3 fases da cicatrização.<br />

Casuística: 25 ratos Wistar. Méto<strong>do</strong>: Foram suturadas as<br />

telas A e B anteriormente à fáscia ab<strong>do</strong>minal <strong>do</strong>s ratos. Oito<br />

animais foram reintervi<strong>do</strong>s em 7 dias, 8 em 28 dias e 9 em 90<br />

dias, para que suas telas fossem removidas e coradas com<br />

hematoxilina-eosina. Foram conta<strong>do</strong>s neutrófi los, linfócitos,<br />

macrófagos e células gigantes. Resulta<strong>do</strong>s: Não houve perdas<br />

e to<strong>do</strong>s os ratos apresentaram favorável evolução. A quantidade<br />

de neutrófi los foi signifi cativamente maior nas telas B ao 7º<br />

dia pós-operatório (p 0,008), diminuin<strong>do</strong> em ambos os tipos<br />

de telas e assemelhan<strong>do</strong>-se à tela A aos 90 dias. Os linfócitos<br />

apresentaram níveis semelhantes no 7º dia (p 1,0), diminuin<strong>do</strong><br />

em ambos os tipos de telas, especialmente nas telas B, com uma<br />

diferença de aproximadamente 50% (p < 0,001). Observou-se<br />

uma quantidade maior de macrófagos e células gigantes nas<br />

telas B aos 7 dias (p < 0,001), os quais inverteram de forma<br />

que, aos 90 dias, as telas B mostraram um número maior (p <<br />

0,001). Conclusão: Houve queda <strong>do</strong>s neutrófi los e linfócitos<br />

em ambas as telas, de forma mais pronunciada nas telas B; e<br />

aumento <strong>do</strong>s macrófagos e células gigantes nas telas A.<br />

DIAGNÓSTICO DE TUMOR DE<br />

CÓLON DURANTE INVENTÁRIO DA<br />

CAVIDADE EM PACIENTE COM BRIDA<br />

INTESTINAL CONGÊNITA<br />

Temário: Cirurgia / Miscelânia<br />

Autores: Hermano Augusto de Medeiros Junior / Medeiros<br />

Junior, HA / Hospital de Aeronáutica de São Paulo<br />

(HASP); Marcelo Finavaro Aniche / Aniche, MF / Hospital<br />

de Aeronáutica de São Paulo (HASP); Lilah Maria Carvas<br />

Monteiro / Monteiro, LMC / Hospital de Aeronáutica de São<br />

Paulo (HASP); Ernesto Apareci<strong>do</strong> Alarcon Junior / Alarcon<br />

Junior, EA / Hospital de Aeronáutica de São Paulo (HASP);<br />

Rafael Lacerda Pereira Feichas / Feichas, RLP / Hospital de<br />

Aeronáutica de São Paulo (HASP); Alexandre Alberto Barros<br />

Duarte / Duarte, AAB / Hospital de Aeronáutica de São<br />

Paulo (HASP); Victor Lacerda Henn / Henn, VL / Hospital de<br />

Aeronáutica de São Paulo (HASP); Alexandre Augusto Pinto<br />

Car<strong>do</strong>so / Car<strong>do</strong>so, AAP / Hospital de Aeronáutica de São<br />

Paulo (HASP);<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Introdução: Seja a via de acesso laparotômica ou<br />

videolaparoscópica, o inventário da cavidade é crucial, não<br />

apenas para avaliar a patologia que motivou o procedimento<br />

como também para realizar outros possíveis diagnósticos.<br />

Objetivo: Relatar diagnóstico de tumor de cólon durante<br />

inventário da cavidade. Relato de caso: Homem, 60 anos,<br />

queixa de <strong>do</strong>r ab<strong>do</strong>minal há 8 horas, associada a náuseas e<br />

vômitos, segui<strong>do</strong> de parada de eliminação de fl atos e fezes.<br />

RX de ab<strong>do</strong>me com “empilhamentos de moedas” e distensão<br />

de delga<strong>do</strong>. Trata<strong>do</strong> clinicamente, com jejum, SNG aberta e<br />

hidratação venosa. Manteve débito eleva<strong>do</strong> pela sonda, <strong>do</strong>r<br />

e distensão. Pela persistência <strong>do</strong> quadro após 24 horas,<br />

optou-se por exploração cirúrgica. Realizada laparotomia<br />

explora<strong>do</strong>ra mediana; identifi cada como causa da obstrução<br />

uma brida jejuno-ileal congênita, que foi desfeita. Sem<br />

133


134<br />

sofrimento de alças. Durante inventário da cavidade foi<br />

verifi ca<strong>do</strong> no cólon direito tumor estenosante, próximo ao<br />

ângulo hepático. Realiza<strong>do</strong> hemicolectomia direita com íleotransverso<br />

anastomose término-terminal com suturas em 2<br />

planos. Evolução pós operatória satisfatória. Discussão e<br />

Conclusão: No caso relata<strong>do</strong> o diagnóstico <strong>do</strong> tumor foi<br />

feito graças a realização de inventário minucioso da cavidade<br />

mesmo após ser identifi cada a causa <strong>do</strong> quadro obstrutivo. Tal<br />

fato reforça a importância da realização rotineira <strong>do</strong> mesmo<br />

nos procedimentos cirúrgicos.<br />

PESQUISA DA CORRELAÇÃO LINEAR<br />

ENTRE O TAMANHO DA VESÍCULA<br />

BILIAR E A ALTURA E<br />

O ÍNDICE DE MASSA CORPORAL<br />

DO INDIVÍDUO<br />

Temário: Cirurgia / Miscelânia<br />

Autores: Hugo de Lacerda Werneck Junior / Werneck Jr, HL<br />

/ Clínica Particular;<br />

RESUMO<br />

Introdução: A maioria <strong>do</strong>s órgãos e estruturas <strong>do</strong> corpo<br />

humano apresenta uma relação de proporcionalidade com<br />

a altura ou o índice de massa corporal (IMC) <strong>do</strong> indivíduo.<br />

Entretanto, o cirurgião que atua na cavidade ab<strong>do</strong>minal<br />

observa com frequência uma certa desproporcionalidade<br />

entre o tamanho da vesícula biliar e a altura/IMC <strong>do</strong><br />

paciente. Objetivo: Pesquisar a correlação linear e provar<br />

estatisticamente que não há relação de proporcionalidade<br />

entre o tamanho da vesícula biliar e a altura/IMC <strong>do</strong> indivíduo.<br />

Material e méto<strong>do</strong>. Foram estuda<strong>do</strong>s 114 pacientes de uma<br />

clínica particular em São Paulo que foram submeti<strong>do</strong>s a<br />

colecistectomia e foram medi<strong>do</strong>s suas alturas, IMC e vesículas<br />

biliares em seu maior eixo. Em seguida foi aplica<strong>do</strong> o teste<br />

estatístico de correlação linear entre:1) o comprimento da<br />

vesícula biliar e a altura <strong>do</strong> indivíduo e 2) o comprimento da<br />

vesícula e o IMC <strong>do</strong> paciente. Do total de 114 pacientes, 88<br />

(77%) eram <strong>do</strong> sexo feminino e 26 (23%) <strong>do</strong> sexo masculino.<br />

A idade variou de 17 a 89 anos (média de 41,2 anos). O IMC<br />

variou de 19 a 44 (média de 29,6) e o comprimento da vesícula<br />

oscilou entre 4 e 11cm (média de 7,6cm). Resulta<strong>do</strong>s:<br />

Coefi ciente de correlação comprimento da vesícula/altura =<br />

-0,06; coefi ciente de correlação comprimento da vesícula/<br />

IMC = +0,10. Interpretan<strong>do</strong> os da<strong>do</strong>s concluímos que não<br />

há correlação linear entre o tamanho da vesícula biliar e a<br />

altura ou IMC <strong>do</strong> indivíduo. Os gráfi cos de dispersão ilustram<br />

o estu<strong>do</strong>.<br />

ACHADO INCIDENTAL DE<br />

ADENOCARCINOMA DE VESÍCULA<br />

BILIAR – RELATO DE CASO E REVISÃO<br />

DE LITERATURA<br />

Temário: Cirurgia / Miscelânia<br />

Autores: Matheus Donola Carvalho e Castro / Castro, MDC /<br />

Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde de Juiz de Fora;<br />

Rafael Rodrigues Silva / Silva, RR / Faculdade de Ciências<br />

Médicas e da Saúde de Juiz de Fora; Marcelo de Barros<br />

Weiss / Weiss, MB / Faculdade de Ciências Médicas e da<br />

Saúde de Juiz de Fora; Victor Santos Oliveira / Oliveira, VS /<br />

Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde de Juiz de Fora;<br />

Rafael de Oliveira Cordeiro / Cordeiro, RO / Faculdade De<br />

Ciências Médicas E Da Saúde De Juiz De Fora; Aimée Cabral<br />

Ramalhete / Ramalhete, AC / Faculdade de Ciências Médicas<br />

e da Saúde de Juiz de Fora; Guilherme de Abreu Rodrigues /<br />

Rodrigues, GA / Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde<br />

de Juiz de Fora; Bruno Cacilhas / Cacilhas, B / Faculdade De<br />

Ciências Médicas e da Saúde de Juiz de Fora;<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

Introdução: O adenocarcinoma de vesícula biliar (AVB) é mais<br />

frequente em pacientes i<strong>do</strong>sos, sen<strong>do</strong> mais comum o acometimento<br />

no sexo feminino. Quan<strong>do</strong> diagnostica<strong>do</strong> em casos mais avança<strong>do</strong>s,<br />

a sobrevida nos primeiros 5 anos é de 5%. O quadro muitas vezes<br />

se manifesta de forma inespecífi ca, sen<strong>do</strong> confundi<strong>do</strong> com uma<br />

colecistite, ocorren<strong>do</strong> os acha<strong>do</strong>s no peroperatório. Estu<strong>do</strong>s<br />

evidenciaram que a colelitíase é um importante fator de risco para a<br />

<strong>do</strong>ença; outra afecção que tem risco aumenta<strong>do</strong> de desenvolver o AVB<br />

é a vesícula em porcelana. Objetivo: Exposição de caso e Discussão<br />

de uma <strong>do</strong>ença de prognóstico sombrio. Casuística e Méto<strong>do</strong>s:<br />

Revisão da literatura crítica nas bases de da<strong>do</strong>s MEDLINE, SciELO<br />

e Lilacs, soma<strong>do</strong> a um Relato de caso sobre adenocarcinoma de<br />

vesícula biliar. Resulta<strong>do</strong>s: O AVB apresenta prognóstico sombrio<br />

quan<strong>do</strong> detecta<strong>do</strong> em estágio avança<strong>do</strong>, necessitan<strong>do</strong> de atenção<br />

especial no diagnóstico. A conversão da cirurgia laparoscópica<br />

para laparotômica é indicada, quan<strong>do</strong> se tem um caso suspeito. O<br />

estu<strong>do</strong> histopatológico das peças pós-colecistectomia pode detectar<br />

o câncer em estágio precoce, melhoran<strong>do</strong> substancialmente o<br />

prognóstico <strong>do</strong>s pacientes, possibilitan<strong>do</strong> a realização de ampliação


de margens e ressecção de linfono<strong>do</strong>s, caso necessário. Conclusão:<br />

O cirurgião deve fi car atento mediante um caso suspeito de AVB,<br />

devi<strong>do</strong> ao péssimo prognóstico da <strong>do</strong>ença em estágios avança<strong>do</strong>s. O<br />

diagnóstico muitas vezes é feito no peroperatório, sen<strong>do</strong> necessária a<br />

ampliação da cirurgia.<br />

CISTO DE COLÉDOCO COMO ACHADO<br />

INCIDENTAL ULTRASSONOGRÁFICO<br />

– RELATO DE CASO E REVISÃO DA<br />

LITERATURA<br />

Temário: Cirurgia / Miscelânia<br />

Autores: Matheus Donola Carvalho e Castro / Castro, MDC /<br />

Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde de Juiz de Fora; Rafael<br />

Rodrigues Silva / Silva, RR / Faculdade de Ciências Médicas e da<br />

Saúde de Juiz de Fora; Marcelo de Barros Weiss / Weiss, MB /<br />

Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde de Juiz de Fora; Victor<br />

Santos Oliveira / Oliveira, VS / Faculdade de Ciências Médicas e<br />

da Saúde de Juiz de Fora; Rafael de Oliveira Cordeiro / Cordeiro,<br />

RO / Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde de Juiz de<br />

Fora; Aimée Cabral Ramalhete / Ramalhete, AC / Faculdade de<br />

Ciências Médicas e da Saúde de Juiz de Fora; Guilherme de Abreu<br />

Rodrigues / Rodrigues, GA / Faculdade de Ciências Médicas e da<br />

Saúde de Juiz de Fora; Bruno Cacilhas / Cacilhas, B / Faculdade de<br />

Ciências Médicas e da Saúde de Juiz de Fora;<br />

RESUMO<br />

Introdução: O cisto de colé<strong>do</strong>co é <strong>do</strong>ença rara <strong>do</strong>s ductos biliares<br />

que consiste na presença de uma ou mais dilatações que podem<br />

acometer qualquer local da árvore biliar. Trata-se de uma <strong>do</strong>ença<br />

que em 20-30% <strong>do</strong>s casos manifesta-se na idade adulta, com sinais<br />

e sintomas muitas vezes inespecífi cos. Relato de caso: Mulher<br />

de 42 anos, em acompanhamento por histórico de neoplasia<br />

de colo uterino, comparece ao serviço portan<strong>do</strong> USG ab<strong>do</strong>me<br />

total evidencian<strong>do</strong> cisto de colé<strong>do</strong>co tipo I medin<strong>do</strong> 4,4x3,7x3,4<br />

cm, confi rma<strong>do</strong> por CPRE. Submetida a colecistectomia com<br />

ressecção da via biliar extra-hepática, com reconstrução através de<br />

hepaticojejunostomia em Y-de-Roux. Boa evolução pós-operatória<br />

e em seguimento de 2 anos. Anatomia patológica não evidenciou<br />

neoplasia. Discussão: Alonso-Lej et al., modifi ca<strong>do</strong> por Todani<br />

el al., elaboraram a classifi cação mais utilizada atualmente para os<br />

cistos de colé<strong>do</strong>co, dividin<strong>do</strong>-os em cinco tipos. O tipo I é o mais<br />

comum, representan<strong>do</strong> cerca de 80% <strong>do</strong>s casos segun<strong>do</strong> relatos.<br />

Em adultos os sintomas são variáveis, com um espectro varian<strong>do</strong><br />

desde <strong>do</strong>r ab<strong>do</strong>minal inespecífi ca até casos graves de colangite<br />

ou pancreatite aguda. O surgimento de colangiocarcinoma é<br />

complicação sombria <strong>do</strong>s cistos de colé<strong>do</strong>co, presente em até<br />

19% <strong>do</strong>s casos à época <strong>do</strong> diagnóstico. Conclusão: A ressecção<br />

cirúrgica completa <strong>do</strong>s cistos de colé<strong>do</strong>co, quan<strong>do</strong> factível,<br />

representa o melhor tratamento para estes pacientes.<br />

DIAGNÓSTICO<br />

EQUIVOCADO ATRAVÉS DE<br />

COLANGIORRESSONÂNCIA<br />

MAGNÉTICA EM CASO DE<br />

COLEPERITÔNEO PÓS-<br />

COLECISTECTOMIA<br />

VIDEOLAPAROSCÓPICA<br />

Temário: Cirurgia / Miscelânia<br />

Autores: Hermano Augusto de Medeiros Junior / Medeiros<br />

Junior, HA / Hospital Renascença Campinas; Henrique Valério<br />

de Mesquita / Mesquita, HV / Hospital Renascença Campinas;<br />

Leandro de Souza Lehfeld / Lehfeld, LS / Hospital Renascença<br />

Campinas; Tatiana Paschoalato / Paschoalato, T / Hospital<br />

Renascença Campinas; Gustavo da Silveira Trindade / Trindade,<br />

GS / Hospital Renascença Campinas; Inaiê Rodrigues Luz / Luz,<br />

IR / Hospital Renascença Campinas; Rodrigo Broggio Teofi lo /<br />

Teofi lo, RB / Hospital Renascença Campinas; Claudia Nunes<br />

Lopes / Lopes, CN / Hospital Renascença Campinas;<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Introdução: A colangiografi a por RNM vem sen<strong>do</strong> cada vez mais<br />

utilizada no estu<strong>do</strong> das vias biliares, devi<strong>do</strong> a sua boa acurácia e a<br />

vantagem de ser um procedimento não invasivo. Objetivo: Relatar<br />

caso em que houve falha <strong>do</strong> méto<strong>do</strong> no diagnóstico de lesão de<br />

via biliar em pós-operatório de colecistectomia videolaparoscópica.<br />

Relato de caso: Paciente <strong>do</strong> sexo feminino, 43 anos, submetida<br />

a colecistectomia videolaparoscópica devi<strong>do</strong> a colelitíase. Durante<br />

procedimento, identifi ca<strong>do</strong> ducto acessório (Luschka), que foi<br />

devidamente clipa<strong>do</strong>. Posteriormente compareceu ao PS com<br />

quadro de <strong>do</strong>r ab<strong>do</strong>minal e após investigação complementar<br />

que sugeriu coleperitôneo, realizou colangiorressonância, que<br />

evidenciou amputação de hepatocolé<strong>do</strong>co em sua porção proximal,<br />

bem como dilatação discreta de vias biliares intra-hepáticas.<br />

Submetida a laparotomia explora<strong>do</strong>ra, com acha<strong>do</strong> de lesão ductal<br />

no leito hepático, submeti<strong>do</strong> a sutura com pontos separa<strong>do</strong>s,<br />

além de drenagem da cavidade. No pós-operatório permaneceu<br />

anictérica, sem saída de secreção pelo dreno. Reintroduzida dieta,<br />

retira<strong>do</strong> dreno e opta<strong>do</strong> por alta hospitalar. Posterior realização de<br />

colangiopancreatografi a en<strong>do</strong>scópica retrógrada evidenciou via<br />

135


136<br />

biliar sem quaisquer alterações. Conclusão: O caso apresenta<strong>do</strong><br />

demonstra que os parâmetros clínicos são essenciais, pois pode<br />

haver falha diagnóstica mesmo em exames de alta acurácia.<br />

COLECISTECTOMIA LAPAROSCÓPICA<br />

POR PORTAL ÚNICO<br />

TRANSUMBILICAL (SINGLE PORT)<br />

– RELATO DOS DOIS PRIMEIROS<br />

CASOS REALIZADOS NO AMAZONAS<br />

Temário: Cirurgia / Miscelânia<br />

Autores: Márcio Valle Cortez / Cortez, MV / Departamento<br />

de Cirurgia- Funcação Hospital Adriano Jorge, Manaus/AM;<br />

RESUMO<br />

Introdução: A colecistectomia por porta unica é um procedimento<br />

que vem ganhan<strong>do</strong> grande interesse mundial e demonstran<strong>do</strong><br />

signifi cativo avanço no campo da cirurgia. Foi desenvolvida com o<br />

objetivo de reduzir a invasão da laparoscopia tradicional. A técnica<br />

consiste na realização de apenas uma incisão na região umbilical,<br />

eliminan<strong>do</strong> as demais cicatrizes visíveis na região ab<strong>do</strong>minal.<br />

Objetivo: O presente trabalho descreve os <strong>do</strong>is primeiros casos,<br />

realiza<strong>do</strong>s no Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Amazonas, de colecistectomia laparoscópica<br />

por porta única transumbilical e avalia a sua efetividade.<br />

Meto<strong>do</strong>logia: Utilizan<strong>do</strong>-se o dispositivo SILS PORT, foram<br />

realizadas duas colecistectomias, em pacientes <strong>do</strong> sexo feminino.<br />

Inicialmente uma incisão umbilical longitudinal de 2,0 cm foi realizada,<br />

na qual foram introduzi<strong>do</strong>s 3 trocartes de 5 mm,instrumentos com<br />

extremidades fl exíveis e uma ótica é de 5 mm. Resulta<strong>do</strong>s: O tempo<br />

cirúrgico médio nas duas pacientes foi de 65 minutos Houve boa<br />

evolução das pacientes, sem intercorrências, sem queixas álgicas<br />

relevantes no pós-operatório, menor tempo de internação hospitalar,<br />

menor numero de cicatrizes e retorno mais rápi<strong>do</strong> às atividades.<br />

Conclusão: A colecistectomia laparoscópica em porta única<br />

apresentou grande efi cácia, promoven<strong>do</strong> menor trauma cirúrgico e<br />

um resulta<strong>do</strong> estético favorável. Palavras chave: Cirurgia por incisão<br />

única; laparoscopia; Colecistectomia.<br />

EFEITO DA L-ARGININA NA<br />

ANGIOGÊNESE DE RETALHOS<br />

CUTÂNEOS DE RATOS EXPOSTOS<br />

À NICOTINA<br />

Temário: Cirurgia / Miscelânia<br />

Autores: Paulo Rogério da Costa / Costa, PR / Hospital Angelina<br />

Caron; Letícia Maria Schmitt Moreira / Moreira, LMS / Hospital<br />

Angelina Caron; Marcela Lisboa Kaminski / Kaminski, ML /<br />

Hospital Angelina Caron; Pedro Henrique Lambach Caron /<br />

Caron, PHL / Hospital Angelina Caron; Carlos José Franco De<br />

Souza / Souza, CJF / Hospital Angelina Caron; Pedro Ernesto<br />

Caron / Caron, PE / Hospital Angelina Caron; Daniel Dantas<br />

Ferrarin / Ferrarin, DD / Hospital Angelina Caron; João Carlos<br />

Repka / Repka, JC / Hospital Angelina Caron;<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

Introdução: A exposição à nicotina representa grave<br />

problema no meio cirúrgico pelo comprometimento da<br />

cicatrização. A arginina pode melhorar a cicatrização<br />

por ser precursora <strong>do</strong> óxi<strong>do</strong> nítrico (ON) e entre outros<br />

efeitos, melhora da angiogênese e deposição de colágeno<br />

cicatricial. Objetivo: Avaliar a L-arginina na cicatrização de<br />

retalhos cutâneos em ratos expostos à nicotina. Méto<strong>do</strong>:<br />

Utilizaram-se 20 ratos Wistar trata<strong>do</strong>s por quatro semanas<br />

com nicotina, submeti<strong>do</strong>s ao retalho cutâneo. A seguir dez<br />

trata<strong>do</strong>s por dez dias com arginina (GNA) e outros dez<br />

com solução tampão fosfatos - PBS (GN). Outros 20 ratos<br />

foram trata<strong>do</strong>s por quatro semanas com PBS, submeti<strong>do</strong>s<br />

ao retalho cutâneo e a seguir dez foram trata<strong>do</strong>s com<br />

arginina por dez dias (GA) e os demais com STF (GC). Nas<br />

cicatrizes avaliaram-se as áreas de necrose e o teci<strong>do</strong> de<br />

granulação, a deposição total e diferenciação de colágenos<br />

e a densidade vascular. Utilizou-se a análise ANOVA<br />

com signifi cância estatística de p


Faculdade de Medicina Estácio de Juazeiro <strong>do</strong> Norte -<br />

Estácio FMJ; Francisco Renan Doth Sales / Sales, FRD /<br />

Universidade Federal <strong>do</strong> Ceará - UFC; Rafael Baia Car<strong>do</strong>zo<br />

Silva / Silva, RBC / Faculdade de Medicina Estácio de<br />

Juazeiro <strong>do</strong> Norte - Estácio FMJ; Bruno Figueire<strong>do</strong> Menezes<br />

/ Menezes, BF / Faculdade de Medicina Estácio de Juazeiro<br />

<strong>do</strong> Norte - Estácio FMJ; Eduar<strong>do</strong> De Sousa Gomes / Gomes,<br />

ES / Universidade de Fortaleza - Unifor; Raquel Cavalcante<br />

Calou / Calou, RC / Faculdade de Medicina Estácio de<br />

Juazeiro <strong>do</strong> Norte - Estácio Fmj; Sérgio de Araújo / de Araújo,<br />

S / Faculdade de Medicina Estácio de Juazeiro <strong>do</strong> Norte -<br />

Estácio FMJ/ Hospital Regional <strong>do</strong> Cariri - HRC;<br />

RESUMO<br />

Introdução: A Hérnia Diafragmática Adquirida (HDA) é<br />

defi nida como alargamento anormal de orifício no Diafragma,<br />

por causa traumática, levan<strong>do</strong> ao escape de vísceras ab<strong>do</strong>minais<br />

para a cavidade torácica, poden<strong>do</strong> causar sintomatologia<br />

respiratória e gastrintestinal. Entretanto, em boa parte <strong>do</strong>s<br />

casos, essa afecção é assintomática. Objetivo: Relatar 2 casos<br />

de porta<strong>do</strong>res de HDA encarcerada já trata<strong>do</strong>s cirurgicamente.<br />

Méto<strong>do</strong>: Relato de caso e revisão de literatura. Resulta<strong>do</strong>s:<br />

Paciente de 60 anos, feminino, ex-tabagista, com história<br />

de trauma tóracoab<strong>do</strong>minal há 12 anos. Há 2 anos, sofreu<br />

um acidente com trauma de MS e MI direitos. Apresentou<br />

dispneia no pós-operatório da Cirurgia Ortopédica. Procurou<br />

auxílio com quadro de dispepsia e dispneia persistentes e<br />

progressivas há 2 meses. O outro paciente, masculino, 56 anos,<br />

etilista crônico, sem história de traumatismo que recordasse<br />

(SIC). Chegou ao serviço de Emergência com quadro de <strong>do</strong>r<br />

intensa no ab<strong>do</strong>me, mal defi nida, há 4 dias. Referiu dispneia e<br />

desconforto respiratório associa<strong>do</strong>s, além de vômitos de início<br />

pós-prandial. Ambos os pacientes foram submeti<strong>do</strong>s a exames<br />

complementares, incluin<strong>do</strong> TC e RX <strong>do</strong> tórax, que evidenciaram<br />

HDA encarcerada. Foram submeti<strong>do</strong>s à intervenção cirúrgica<br />

por via Laparotômica, com uso de tela de polipropileno para<br />

reforço diafragma. Conclusão: Ressaltamos a importância <strong>do</strong><br />

exame físico e da anamnese detalhada, além da correta análise<br />

de exames de imagem para melhor prognóstico.<br />

PANICULITE MESENTÉRICA – RELATO<br />

DE CASO POR ULTRASSOM E<br />

TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA<br />

Temário: Cirurgia / Miscelânia<br />

Autores: Jesus irajacy Fernandes da Costa / Costa, JIF /<br />

Universidade Federal <strong>do</strong> Ceará; Lindenberg Barbosa Aguiar<br />

/ Aguiar, LB / Universidade Federal <strong>do</strong> Ceará; José Daniel<br />

Vieira de Castro / Castro, JDV / Universidade Federal <strong>do</strong><br />

Ceará; José Milton de Castro Lima / Lima, JMC / Universidade<br />

Federal <strong>do</strong> Ceará; Vitor Lima Pinheiro da Silva / Silva, VLP /<br />

Universidade Federal <strong>do</strong> Ceará; Paula Andrea Maia Campelo<br />

/ Campelo, PAM / Universidade Federal <strong>do</strong> Ceará; José<br />

Tadeu de Mace<strong>do</strong> Silveira Filho / Filho, JTMS / Universidade<br />

Federal <strong>do</strong> Ceará; Éder Janes Cavalcante Guerra / Guerra,<br />

EJC / SESA - HSJ;<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Introdução: A paniculite mesentérica (PM) é uma condição<br />

pseu<strong>do</strong>tumoral resultante de infl amação crônica, fi brose e<br />

necrose da gordura <strong>do</strong> mesentério. As principais causas são<br />

trauma, infecção, cirurgia, distúrbios vasculares e tumores. A<br />

PM é de difícil diagnóstico pelo ultrassom ten<strong>do</strong> em vista a sua<br />

semelhança de ecogenicidade com a gordura adjacente. A maioria<br />

<strong>do</strong>s casos é bem defi nida pela tomografi a computa<strong>do</strong>rizada<br />

(TC), evitan<strong>do</strong> procedimentos de biópsia ou mesmo cirurgia.<br />

A conduta é conserva<strong>do</strong>ra e o prognóstico é bom. Objetivo:<br />

Demonstrar os aspectos ultrassonográfi cos e tomográfi cos da<br />

PM em paciente com massa ab<strong>do</strong>minal sem outras queixas.<br />

Relato <strong>do</strong> caso: Estu<strong>do</strong> retrospectivo de um paciente de 60 anos,<br />

com massa ab<strong>do</strong>minal palpável. A ultrassonografi a ab<strong>do</strong>minal e<br />

TC demonstran<strong>do</strong> acha<strong>do</strong>s consistentes de PM. Resulta<strong>do</strong>s:<br />

As manifestações de PM em um paciente com massa ab<strong>do</strong>minal<br />

palpável caracterizou-se por imagem expansiva, hipogástrica,<br />

mediana, com ecogenicidade muito semelhante ao teci<strong>do</strong><br />

gorduroso, ovalada, de contornos lisos e limites parcialmente<br />

defi ni<strong>do</strong>s, posterior às alças intestinais. A TC defi niu como lesão<br />

ovalada, com densidade levemente aumentada em relação à<br />

gordura adjacente, envolven<strong>do</strong> os vasos mesentériocs, sem<br />

sinais de invasão ou deslocamento <strong>do</strong>s vasos, caracterizan<strong>do</strong><br />

como PM. Conclusão: A PM é rara e pode ser confundida com<br />

neoplasia. Os acha<strong>do</strong>s ultrassonográfi cos e tomográfi co permite<br />

o diagnóstico defi nitivo, evitan<strong>do</strong> procedimentos invasivos.<br />

PARACOCCIDIOIDOMICOSE<br />

MIMETIZANDO NEOPLASIA MALIGNA<br />

DE VIA BILIAR<br />

Temário: Cirurgia / Miscelânia<br />

Autores: Giseli Carriello / Carriello, G / Hospital Universitário<br />

Antônio Pedro; Marcia Halpern / Halpern, M / Hospital<br />

Federal de Bonsucesso; Lucas Demétrio / Demétrio, L /<br />

137


138<br />

Hospital Federal de Bonsucesso; Lucio Pacheco / Pacheco, L<br />

/ hospital Federal de Bonsucesso; Elizabeth Balbi / Balbi, E /<br />

Hospital Federal de Bonsucesso; Luciana Agoglia / Agoglia,<br />

L / Hospital Federal de Bonsucesso; Frederico Campos /<br />

Campos, F / Hospital Federal de Bonsucesso; Renata Zamolyi<br />

/ Zamolyi, R / Hospital Federal de Bonsucesso;<br />

RESUMO<br />

Introdução: A paracoccidioi<strong>do</strong>micose é uma micose sistêmica,<br />

endêmica em países da América Latina. Maior incidência no sexo<br />

masculino entre 30 e 50 anos de idade. No adulto, a forma clínica<br />

pre<strong>do</strong>minante é a crônica, mas em crianças e a<strong>do</strong>lescentes é a<br />

aguda ou subaguda. Relato de caso: MJS, 22 anos, masculino,<br />

natural <strong>do</strong> Rio de Janeiro. História de diarreia e <strong>do</strong>r ab<strong>do</strong>minal<br />

em hipocôndrio direito. Três semanas após o início <strong>do</strong> quadro,<br />

evoluiu com icterícia, febre e perda ponderal. Linfono<strong>do</strong> palpável<br />

em região cervical posterior. Exames laboratoriais com aumento de<br />

transaminases, enzimas colestáticas e bilirrubina. Radiografi a de<br />

tórax normal. RMN com dilatação de vias biliares, adenomegalias de<br />

hilo hepático e peritoneais. Hepato-colé<strong>do</strong>co espessa<strong>do</strong>, sugerin<strong>do</strong><br />

lesão ductal primária. Histopatológico de linfono<strong>do</strong> cervical com<br />

processo infl amatório crônico granulomatoso. Realiza<strong>do</strong> laparotomia<br />

explora<strong>do</strong>ra com retirada de linfono<strong>do</strong> em hilo hepático cuja biópsia<br />

de congelação foi negativa para malignidade. Colorações de Grocot<br />

e PAS positivas para estruturas arre<strong>do</strong>ndadas, com pequenos<br />

brotamentos periféricos com aspecto em “roda de leme” sugestivo<br />

de Paracoccidioi<strong>do</strong>micose. Discussão: O envolvimento ab<strong>do</strong>minal<br />

na paracoccidioi<strong>do</strong>micose apresenta manifestações clínicas<br />

variadas, desde linfono<strong>do</strong>megalias até a infi ltração de órgãos<br />

ab<strong>do</strong>minais e por isso pode ser confundida com tumores malignos,<br />

deven<strong>do</strong> sempre ser lembrada como diagnóstico diferencial,<br />

especialmente em áreas endêmicas.<br />

ADENOCARCINOMA ANORRETAL<br />

ASSOCIADO À POLIPOSE<br />

ADENOMATOSA FAMILIAR (PAF) –<br />

RELATO DE CASO<br />

Temário: Cirurgia / Miscelânia<br />

Autores: Luciana Ingrid Grazielle Nishida Santos / Santos,<br />

LIGN / UFC; Ana Cecília Neiva Gondim / Gondim, ACN /<br />

UFC; Lusmar Veras Rodrigues / Rodrigues, LV / UFC;<br />

Nathalia Souza e Silva / Silva, NS / UFC;<br />

RESUMO<br />

Introdução: A Polipose Adenomatosa Familiar (PAF)<br />

é caracterizada pela presença de inúmeros pólipos<br />

adenomatosos em to<strong>do</strong> o colon e reto, evoluin<strong>do</strong> para<br />

câncer colorretal em quase 100% <strong>do</strong>s casos. Relato<br />

de caso: VNS, Masculino, 26 anos, quadro de diarreia,<br />

hematoquezia, hiporexia e perda ponderal de 10 kg em 5<br />

meses. Ao toque retal: lesão circular vegetante e estenosante<br />

a aproximadamente 5 cm <strong>do</strong> bor<strong>do</strong> anal, com esfíncter<br />

normotônico. Mãe com PAF, operada há 10 anos, tia com<br />

pólipos intestinais e irmão com PAF, trata<strong>do</strong> com polipectomia<br />

en<strong>do</strong>scópica. Realizou colonoscopia: lesão vegetante em reto<br />

inferior, de limites imprecisos, friável, estenosante, impedin<strong>do</strong><br />

a progressão <strong>do</strong> aparelho. À biópsia, adenocarcinoma<br />

moderadamente diferencia<strong>do</strong>. Realizou transversostomia<br />

previamente à quimioterapia (10 sessões de 5-Fluoracil) e<br />

radioterapia (5040 cGgy, 28 sessões). Após neoadjuvância,<br />

sem intercorrências, foi submeti<strong>do</strong> à proctocolectomia<br />

total, por laparotomia, preservan<strong>do</strong> esfíncteres, porém sem<br />

realização de bolsa ileal em virtude de mesentério curto,<br />

optan<strong>do</strong>-se por ileostomia terminal à Brook na fossa ilíaca<br />

direita. Paciente evoluiu com evisceração por deiscência<br />

da parede ab<strong>do</strong>minal no 10º dia de pós-operatório, com<br />

reinternação e ressutura de parede ab<strong>do</strong>minal. Conclusão:<br />

O câncer é um evento real no paciente com PAF, ocorren<strong>do</strong><br />

mesmo em paciente jovem. A bolsa ileal, apesar de ser o<br />

padrão-ouro, pós-proctocolectomia total no paciente com<br />

PAF, nem sempre sua realização é possível.<br />

SÍNDROME DE FOURNIER<br />

COM FASCEÍTE ABDOMINAL –<br />

RELATO DE CASO<br />

Temário: Cirurgia / Miscelânia<br />

Autores: Flávio Roberto Santos e Silva / Silva, FRS / IMOAB;<br />

Taffarel de Castro Pereira e Silva / Silva, TCP / UFMA; Kilson<br />

Martins Coelho / Coelho, KM / IMOAB; Giancarlos de Souza<br />

Marques / Marques, GS / IMOAB; André Luiz Guimarães<br />

de Queiroz / Queiroz, ALG / UFMA; João Victor Peres Lima<br />

/ Lima, JVP / UFMA; Jéssica Mendes Costa / Costa, JM /<br />

UFMA; Paula Serejo Afonso / Afonso, PS / UFMA;<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

Introdução: A Síndrome de Fournier é uma rara <strong>do</strong>ença<br />

infecciosa grave, que evolui com necrose progressiva de<br />

região genital e perianal e evolução para adjacências.


Acomete principalmente homens adultos jovens e seu estu<strong>do</strong><br />

é necessário, pois apresenta elevada mortalidade. Objetivo:<br />

Relatar caso dessa síndrome que evoluiu com fasceíte ab<strong>do</strong>minal.<br />

Méto<strong>do</strong>: Relato de caso. Casuística: J.R.S.S, masculino, 51<br />

anos, natural e procedente de Bacabal – MA, apresentou-se no<br />

Serviço de Cirurgia Geral <strong>do</strong> Hospital Municipal Djalma Marques<br />

em agosto/2011. Resulta<strong>do</strong>s: Paciente admiti<strong>do</strong> no prontosocorro<br />

com <strong>do</strong>r severa e feridas com o<strong>do</strong>r féti<strong>do</strong> em regiões<br />

escrotal e perianal. Observou-se região escrotal edemaciada<br />

e com sinais fl ogísticos, lesão extensa em saco escrotal com<br />

teci<strong>do</strong> necrosa<strong>do</strong>, produção de secreção fl uida e acastanhada,<br />

além de lesão de 4 cm de diâmetro com os mesmos padrões<br />

de necrose em região perianal. Notou-se sinais fl ogísticos em<br />

região de fossa ilíaca esquerda e hipogástrio. Após estabilização<br />

hemodinâmica e metabólica, realizou-se antibioticoretapia de<br />

largo espectro, seguida de desbridamento extenso <strong>do</strong>s locais<br />

lesiona<strong>do</strong>s. Na região ab<strong>do</strong>minal, após investigação, observouse<br />

fasceíte necrosante em musculatura superfi cial no nível de<br />

oblíquo externo. O paciente evoluiu de maneira satisfatória e<br />

sem recidiva. Conclusão: Entendeu-se a importância <strong>do</strong><br />

diagnóstico precoce e breve instituição de tratamento cirúrgico<br />

e antibioterápico para repercussão na sobrevida <strong>do</strong> paciente.<br />

COMPLICAÇÕES DO TRATAMENTO<br />

VIDEOLAPAROSCÓPICO DA DOENÇA<br />

CALCULOSA DA VESÍCULA BILIAR<br />

(VLC). ANÁLISE DE 1490 PACIENTES<br />

Temário: Cirurgia / Miscelânia<br />

Autores: Flavio Silano / Silano F / Serviço de Cirurgia <strong>do</strong><br />

<strong>Aparelho</strong> <strong>Digestivo</strong>, Hospital São Rafael - Salva<strong>do</strong>r-Ba; Euler<br />

de Medeiros Ázaro Filho / Azaro Fl, EM / Serviço de Cirurgia<br />

<strong>do</strong> <strong>Aparelho</strong> <strong>Digestivo</strong>, Hospital São Rafael - Salva<strong>do</strong>r-<br />

Ba; Elias Luciano Quinto de Souza / Souza, ELQ / Serviço<br />

de Cirurgia <strong>do</strong> <strong>Aparelho</strong> <strong>Digestivo</strong>, Hospital São Rafael -<br />

Salva<strong>do</strong>r-Ba; Joao Eduar<strong>do</strong> Marques Tavares de Menezes<br />

Ettinger / Ettinger, JEMT / Serviço de Cirurgia <strong>do</strong> <strong>Aparelho</strong><br />

<strong>Digestivo</strong>, Hospital São Rafael - Salva<strong>do</strong>r-Ba; Eric Ettinger Jr.<br />

/ Ettinger Jr, E / Serviço de Cirurgia <strong>do</strong> <strong>Aparelho</strong> <strong>Digestivo</strong>,<br />

Hospital São Rafael - Salva<strong>do</strong>r-Ba; Jorge Reis Pinheiro de<br />

Lemos / Lemos, JRP / Serviço de Cirurgia <strong>do</strong> <strong>Aparelho</strong><br />

<strong>Digestivo</strong>, Hospital São Rafael - Salva<strong>do</strong>r-Ba; Ro<strong>do</strong>lfo<br />

Santana / Santana, R / Serviço de Cirurgia <strong>do</strong> <strong>Aparelho</strong><br />

<strong>Digestivo</strong>, Hospital São Rafael - Salva<strong>do</strong>r-Ba; Paulo Cezar<br />

Galvão <strong>do</strong> Amaral / Amaral, PCG / Serviço de Cirurgia <strong>do</strong><br />

<strong>Aparelho</strong> <strong>Digestivo</strong>, Hospital São Rafael - Salva<strong>do</strong>r-Ba;<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Introdução: A VLC é considerada atualmente o padrão<br />

ouro para tratamento da colelitíase, com baixas taxas de<br />

morbi-mortalidade, associa<strong>do</strong> aos benefícios da cirurgia<br />

minimamente invasiva. Objetivo: Avaliar as complicações<br />

relacionadas a VLC. Casuística: No perío<strong>do</strong> de janeiro<br />

de 2005 a setembro de 2012 foram opera<strong>do</strong>s 1490 VLCs<br />

por litíase biliar. Méto<strong>do</strong>: Os pacientes foram avalia<strong>do</strong>s<br />

através de fi chas preenchidas prospectivamente no serviço,<br />

quanto a: idade, sexo, complicações intra-operatórias e pósoperatórias<br />

relacionadas ou não ao sítio cirúrgico, conversão,<br />

mortalidade, permanência hospitalar em horas e readmissões.<br />

Resulta<strong>do</strong>s: Entre os 1490 pacientes, 1122 foram mulheres<br />

(75,3%) e 368 homens (24,7%). Idade média de 49 anos (2-<br />

94). Entre as complicações intraoperatórias (5 casos, 0,3%)<br />

sen<strong>do</strong> 3 lesões de via biliar. Em 9 casos (0,6%) a cirurgia foi<br />

convertida, sen<strong>do</strong> 4 por aderência. Observamos 18 (1,2%)<br />

casos de complicações pós-operatórias relacionadas ao<br />

sítio , sen<strong>do</strong> 6 por pancreatite pós-operatória. Tivemos 11<br />

casos de complicações não relacionadas ao sítio (0,7%),<br />

sen<strong>do</strong> 4 infartos. Houve um óbito na série (0,06%) por<br />

broncoaspiração no 5 PO. O tempo médio de internação foi<br />

de 36h (8h–34 dias), sen<strong>do</strong> que 150 pacientes (10%) tiveram<br />

permanência > 48h e o motivo mais comum foi pacientes<br />

com colecistite (39%). Houve 29 (1,8%) readmissões,<br />

sen<strong>do</strong> 6 por <strong>do</strong>r ab<strong>do</strong>minal. Conclusão: Nesta série, a VLC<br />

mostrou-se segura e com baixas taxas de morbimortalidade.<br />

VIDEOLAPAROCOLECISTECTOMIA<br />

(VLC) EM HOSPITAL DIA É UM<br />

PROCEDIMENTO SEGURO<br />

Temário: Cirurgia / Miscelânia<br />

Autores: Flavio Silano / Silano F / Serviço de Cirurgia <strong>do</strong><br />

<strong>Aparelho</strong> <strong>Digestivo</strong>, Hospital São Rafael - Salva<strong>do</strong>r-Ba; Euler<br />

de Medeiros Ázaro Filho / Azaro Fl, EM / Serviço de Cirurgia<br />

<strong>do</strong> <strong>Aparelho</strong> <strong>Digestivo</strong>, Hospital São Rafael - Salva<strong>do</strong>r-<br />

Ba; Elias Luciano Quinto de Souza / Souza, ELQ / Serviço<br />

de Cirurgia <strong>do</strong> <strong>Aparelho</strong> <strong>Digestivo</strong>, Hospital São Rafael -<br />

Salva<strong>do</strong>r-Ba; Joao Eduar<strong>do</strong> Marques Tavares de Menezes<br />

Ettinger / Ettinger, JEMT / Serviço de Cirurgia <strong>do</strong> <strong>Aparelho</strong><br />

<strong>Digestivo</strong>, Hospital São Rafael - Salva<strong>do</strong>r-Ba; Eric Ettinger Jr.<br />

/ Ettinger Jr, E / Serviço de Cirurgia <strong>do</strong> <strong>Aparelho</strong> <strong>Digestivo</strong>,<br />

Hospital São Rafael - Salva<strong>do</strong>r-Ba; Jorge Reis Pinheiro de<br />

Lemos / Lemos, JRP / Serviço de Cirurgia <strong>do</strong> <strong>Aparelho</strong><br />

139


140<br />

<strong>Digestivo</strong>, Hospital São Rafael - Salva<strong>do</strong>r-Ba; Ro<strong>do</strong>lfo Santana<br />

/ Santana, R / Serviço de Cirurgia <strong>do</strong> <strong>Aparelho</strong> <strong>Digestivo</strong>,<br />

Hospital São Rafael - Salva<strong>do</strong>r-Ba; Paulo Cezar Galvão <strong>do</strong><br />

Amaral / Amaral, PCG / Serviço de Cirurgia <strong>do</strong> <strong>Aparelho</strong><br />

<strong>Digestivo</strong>, Hospital São Rafael - Salva<strong>do</strong>r-Ba;<br />

RESUMO<br />

Introdução: A VLC é considerada na literatura o padrão<br />

ouro para tratamento da colelitíase. A maioria <strong>do</strong>s pacientes<br />

opera<strong>do</strong>s permanecem interna<strong>do</strong>s 24 horas, porém há uma<br />

tendência mundial de redução <strong>do</strong> tempo de internamento,<br />

com a sua realização em hospital dia. Objetivo: Avaliar a<br />

segurança da realização da VLC em regime de hospital dia.<br />

Casuística: No perío<strong>do</strong> de janeiro de 2005 a setembro de<br />

2012 foram opera<strong>do</strong>s 1490 VLCs por litíase biliar eletivamente,<br />

destes, 390 (26%) pacientes tiveram alta hospitalar em<br />

menos de 12 horas. Méto<strong>do</strong>: Os pacientes foram avalia<strong>do</strong>s<br />

através de fi chas preenchidas prospectivamente no serviço,<br />

quanto a: idade, sexo, complicações intraoperatórias e pósoperatórias<br />

relacionadas ou não ao sítio cirúrgico, conversão,<br />

mortalidade, permanência hospitalar em horas e readmissões.<br />

Resulta<strong>do</strong>s: Entre os 390 pacientes, 295 foram<br />

mulheres (75%) e 95 homens (35%). Idade média de 47<br />

anos (16-84). Não observamos complicação intra-operatória.<br />

Não houve necessidade de conversão. Tivemos um caso de<br />

bilioma (0,25%), trata<strong>do</strong> conserva<strong>do</strong>ramente e nenhum caso<br />

de complicação pós-operatórias não relacionada ao sítio<br />

cirúrgico. Nenhum paciente foi reaborda<strong>do</strong>. Não ocorreu óbito<br />

nesta série. O tempo médio de internação foi de 10h:50 min<br />

(8:20-12h). Ocorreram 6 (1,5%) readmissões, sen<strong>do</strong> 3 por<br />

pancreatite pós operatória (20 dias, 30 dias e 90 dias após a<br />

cirurgia) todas com CPRM normal. Conclusão: Nesta série<br />

a VCL realizada em regime de hospital dia se mostrou segura.<br />

COLECISTECTOMIA CONVENCIONAL<br />

(CA) E VIDEOLAPAROSCÓPICA (VLC)<br />

NO TRATAMENTO DA LITÍASE BILIAR<br />

— UMA ANÁLISE COMPARATIVA<br />

Temário: Cirurgia / Miscelânia<br />

Autores: Eric Ettinger de Menezes Junior / Ettinger Jr, E /<br />

Serviço de Cirurgia <strong>do</strong> <strong>Aparelho</strong> <strong>Digestivo</strong>, Hospital São<br />

Rafael - Salva<strong>do</strong>r-Ba; Euler de Medeiros Ázaro Filho / Azaro<br />

Fl, EM / Serviço de Cirurgia <strong>do</strong> <strong>Aparelho</strong> <strong>Digestivo</strong>, Hospital<br />

São Rafael - Salva<strong>do</strong>r-Ba; Elias Luciano Quinto de Souza<br />

/ Souza, ELQ / Serviço de Cirurgia <strong>do</strong> <strong>Aparelho</strong> <strong>Digestivo</strong>,<br />

Hospital São Rafael - Salva<strong>do</strong>r-Ba; Joao Eduar<strong>do</strong> Marques<br />

Tavares de Menezes Ettinger / Ettinger, JEMT / Serviço<br />

de Cirurgia <strong>do</strong> <strong>Aparelho</strong> <strong>Digestivo</strong>, Hospital São Rafael -<br />

Salva<strong>do</strong>r-Ba; Jorge Reis Pinheiro de Lemos / Lemos, JRP<br />

/ Serviço de Cirurgia <strong>do</strong> <strong>Aparelho</strong> <strong>Digestivo</strong>, Hospital São<br />

Rafael - Salva<strong>do</strong>r-Ba; Francisco Felipe Góis de Oliveira /<br />

Oliveira, FFGP / Serviço de Cirurgia <strong>do</strong> <strong>Aparelho</strong> <strong>Digestivo</strong>,<br />

Hospital São Rafael - Salva<strong>do</strong>r-Ba; Ro<strong>do</strong>lfo Santana / Santana,<br />

R / Serviço de Cirurgia <strong>do</strong> <strong>Aparelho</strong> <strong>Digestivo</strong>, Hospital São<br />

Rafael - Salva<strong>do</strong>r-Ba; Paulo Cezar Galvão <strong>do</strong> Amaral / Amaral,<br />

PCG / Serviço de Cirurgia <strong>do</strong> <strong>Aparelho</strong> <strong>Digestivo</strong>, Hospital<br />

São Rafael - Salva<strong>do</strong>r-Ba;<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

Introdução: A VLC é considerada procedimento padrão ouro<br />

para o tratamento da litíase biliar quan<strong>do</strong> compara<strong>do</strong> a CA.<br />

Objetivo: Analisar o perfi l de pacientes submeti<strong>do</strong>s a VLC e<br />

CA. Casuística: 2.426 pacientes, sen<strong>do</strong> 1.490 por VLC e 936<br />

por CA, entre 2005 e 2012. As cirurgias por vídeo ocorreram<br />

no HSR e as CA no Hospital 2 de Julho, onde não dispomos de<br />

laparoscopia. Méto<strong>do</strong>: Os pacientes foram avalia<strong>do</strong>s através<br />

de fi chas preenchidas prospectivamente, quanto a idade, sexo,<br />

complicações pós-operatórias relacionadas ou não ao sítio<br />

cirúrgico, mortalidade, permanência hospitalar e readmissões.<br />

Resulta<strong>do</strong>s: Houve pre<strong>do</strong>minância <strong>do</strong> sexo feminino, idade<br />

média de 49 anos no grupo VLC e 49,5 no grupo CA. Entre<br />

as complicações relacionadas ao sítio cirúrgico encontramos<br />

4,3% no grupo CA e 1,2 % no grupo VLC com p>0,05. Ente as<br />

complicações não relacionadas ao sítio observamos 0,7% em VLC<br />

e 1% em CA, p>0,05. Observamos apenas um óbito, no grupo<br />

VLC, por IAM. Foi registra<strong>do</strong> um maior tempo de internação no<br />

grupo CA, 2,3 dias (p < 0,05), sen<strong>do</strong> a principal causa <strong>do</strong>r no<br />

pós-operatório, no grupo VLC foi de 36 horas sen<strong>do</strong> colecistite<br />

aguda o mais comum. 7% <strong>do</strong>s pacientes opera<strong>do</strong>s por CA foram<br />

re-interna<strong>do</strong>s contra 2% <strong>do</strong>s opera<strong>do</strong>s por VLC (p < 0,05), nos<br />

<strong>do</strong>is grupos <strong>do</strong>r ab<strong>do</strong>minal foi motivo principal. Conclusões:<br />

Tanto a VLC quanto CA mostraram-se seguras para tratamento da<br />

litiase biliar, visto a baixa prevalência de complicações nesta série,<br />

contu<strong>do</strong>, a CA mostrou um maior tempo de permanência.<br />

DESORDEM LINFOPROLIFERATIVA<br />

PÓS-TRANSPLANTE HEPÁTICO –<br />

RELATO DE CASO POR ULTRASSOM<br />

COM DOPPLER


Temário: Cirurgia / Miscelânia<br />

Autores: Jesus Irajacy Fernandes da Costa / Costa, JIF /<br />

Universidade Federal <strong>do</strong> Ceará; Lindenberg Barbosa Aguiar<br />

/ Aguiar, LB / Universidade Federal <strong>do</strong> Ceará; José Daniel<br />

Vieira de Castro / Castro, JDV / Universidade Federal <strong>do</strong><br />

Ceará; José Milton de Castro Lima / Lima, JMC / Universidade<br />

Federal <strong>do</strong> Ceará; José Huygens Parente Garcia / Garcia, JHP<br />

/ Universidade Federal <strong>do</strong> Ceará; João Batista Marinho de<br />

Vasconcelos / Vasconcelos, JBM / Universidade Federal <strong>do</strong><br />

Ceará; Vitor Lima Pinheiro da Silva / Silva, VLP / Universidade<br />

Federal <strong>do</strong> Ceará; Paula Andrea Maia Campelo / Campelo,<br />

PAM / Universidade Federal <strong>do</strong> Ceará;<br />

RESUMO<br />

Introdução: As desordens linfoproliferativas pós-transplante<br />

(DLPT) são entidades raras, ocorren<strong>do</strong> em menos de 1% <strong>do</strong>s<br />

pacientes que se submentem a transplante de ógãos sóli<strong>do</strong>s. As<br />

DLPT devem-se a ação <strong>do</strong> vírus Epstein-Barr em linfocíticas B<br />

diante de terapia imunossupressiva, determinan<strong>do</strong> proliferação,<br />

mutação e desenvolvimento de linfoma. A ultrassonográfi co<br />

ab<strong>do</strong>minal é fundamental no rastreamento da entidade quan<strong>do</strong><br />

a mesma desenvolve na cavidade ab<strong>do</strong>minal. Objetivo:<br />

Relatar os aspectos ultrassonográfi cos de DLPT em paciente<br />

pós-transplante hepático e correlacionan<strong>do</strong> com aspectos<br />

macroscópicos. Estu<strong>do</strong> de caso: Estu<strong>do</strong> retrospectivo de<br />

DLPT num um Sr. de 48 anos, com <strong>do</strong>r ab<strong>do</strong>minal e alteração<br />

das enzimas hepáticas que surgiuu após 5 meses <strong>do</strong> transplante<br />

hepático. Os acha<strong>do</strong>s de massa sólida peri-hilar hepática pelo<br />

méto<strong>do</strong> ultrassonográfi co alertou para o diagnótico que foi<br />

confi rma<strong>do</strong> após procedimento cirúrgico. Resulta<strong>do</strong>s: O estu<strong>do</strong><br />

ultrassonográfi co revelou imagem de lesão expansiva sólida<br />

heterogênea de contornos lobula<strong>do</strong>s e limites parcialmente<br />

defi ni<strong>do</strong>s na região hilar hepática, hipovascularizada ao Doppler.<br />

Sugeriu-se a correlação com estu<strong>do</strong> histopatológico que revelou<br />

de linfoma não-Hodgkin de células B. Conclusão: Os acha<strong>do</strong>s<br />

de DLPT estão de acor<strong>do</strong> com os descritos na literatura, deven<strong>do</strong><br />

ser considera<strong>do</strong> em paciente transplanta<strong>do</strong> hepático que ao se<br />

submeter à ultrassonografi a ab<strong>do</strong>minal venha apresentar massa<br />

sólida nas proximidades ou à distância <strong>do</strong> órgão transplanta<strong>do</strong>.<br />

RUPTURA DE CÓLON POR<br />

OBSTRUÇÃO EXTRÍNSECA – RELATO<br />

DE CASO<br />

Temário: Cirurgia / Miscelânia<br />

Autores: Thiago Alexandre Rodrigues / Rodrigues, TA /<br />

UFPel; Felipe Eduar<strong>do</strong> Rodrigues / Rodrigues, FE / UFPel;<br />

Nayane Lontra Brancher / Brancher, NL / UFPel; Lysandro<br />

Alsina Nader / Nader, LA / UFPel; Carolina Ziebell Carpena /<br />

Carpena, CZ / UFPel; Elza Cristina Miranda da Cunha / Cunha,<br />

ECM / UFPel; Júlia Teixeira Leite Pereira / Pereira, JTL / UFPel;<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Introdução: As maiores causas de obstrução colônica são<br />

adenocarcinoma <strong>do</strong> cólon, volvo e estenose por diverticulite,<br />

representan<strong>do</strong> 90% <strong>do</strong>s casos. A maioria ocorre na fl exura<br />

esplênica. A cirurgia de emergência para aliviar a obstrução<br />

<strong>do</strong> cólon esta associada à alta morbidade e mortalidade.<br />

Relato de caso: paciente masculino, 57 anos, <strong>do</strong>r ab<strong>do</strong>minal,<br />

emagrecimento e constipação. Exame físico: IMC:16,18;<br />

ab<strong>do</strong>me e toque retal normais. US de ab<strong>do</strong>me: não visualiza<strong>do</strong><br />

pâncreas, esplenomegalia. Evolui com piora da <strong>do</strong>r, Rx de<br />

ab<strong>do</strong>me com pneumoperitôneo. Leva<strong>do</strong> a cirurgia, encontra-se<br />

massa tumoral em cauda de pâncreas causan<strong>do</strong> compressão<br />

extrínseca em cólon transverso e ruptura desta alça, massa<br />

tumoral em transição de ceco-colon ascendente e implantes<br />

peritoniais. Procede-se à esplenectomia, biópsia de massa<br />

pancreática e resecção de cólon ascendente e transverso,<br />

com realização de ileostomia. Lau<strong>do</strong> da patologia: epiplon<br />

e baço – metástases de adenocarcinoma; pâncreas e cólon<br />

direito - adenocarcinoma; linfono<strong>do</strong>s mesocólicos metastáticos<br />

e a seguinte nota: neoplasia de origem pancreática. Paciente<br />

encaminha<strong>do</strong> para UTI Geral no pós-operatório. Boa evolução<br />

cirúrgica, encaminha<strong>do</strong> para ambulatório da oncologia.<br />

Discussão: Câncer de pâncreas carrega um prognóstico<br />

reserva<strong>do</strong>. Neste caso nos deparamos com uma situação grave<br />

e mesmo ocorren<strong>do</strong> êxito na cirurgia o prognóstico a curto<br />

espaço de tempo para o paciente é desfavorável.<br />

ESTEATOSE HEPÁTICA SEVERA<br />

DETERMINADA POR ADENOMA DE<br />

ADRENAL ECTÓPICA<br />

Temário: Cirurgia / Miscelânia<br />

Autores: Jesus Irajacy Fernandes da Costa / Costa, JIF /<br />

Universidade Federal <strong>do</strong> Ceará; Lindenberg Barbosa Aguiar<br />

/ Aguiar, LB / Universidade Federal <strong>do</strong> Ceará; José Milton de<br />

Castro Lima / Lima, JMC / Universidade Federal <strong>do</strong> Ceará;<br />

José Daniel Vieira de Castro / Castro, JDV / Universidade<br />

Federal <strong>do</strong> Ceará; Raimun<strong>do</strong> Noberto de Lima Neto / Neto,<br />

RNL / Universidade Federal <strong>do</strong> Ceará; Rafaelo Brandão<br />

Melo / Melo, RB / Universidade Federal <strong>do</strong> Ceará; Joana<br />

141


142<br />

Oliveira Nóbrega / Nóbrega, JO / Universidade Federal <strong>do</strong><br />

Ceará; Vitor Lima Pinheiro da Silva / Silva, VLP / Universidade<br />

Federal <strong>do</strong> Ceará;<br />

RESUMO<br />

Introdução: Existem inúmeras causas de infi ltração gordurosa<br />

<strong>do</strong> fíga<strong>do</strong>. Diante <strong>do</strong> quadro de esteatose hepática estabeleci<strong>do</strong><br />

por méto<strong>do</strong>s de imagem (US, TC ou RMI) cabe ao especialista<br />

defi nir quais fatores estão determinan<strong>do</strong> a condição. Em pacientes<br />

com <strong>do</strong>ença de Cushing por adenoma funcionante de adrenal a<br />

esteatose hepática pode tornar-se acentuada caso o nódulo não<br />

seja identifi ca<strong>do</strong> e removi<strong>do</strong>. Em situações raras como o caso em<br />

questão onde o adenoma se desenvolve em adrenal ectópica,<br />

o estu<strong>do</strong> adequa<strong>do</strong> por méto<strong>do</strong>s de imagem é essencial para o<br />

diagnóstico. Objetivos: Relatar um caso raro de adenoma de adrenal<br />

ectópica determinan<strong>do</strong> síndrome de Cushing e esteatose hepática<br />

severa, revisan<strong>do</strong> os aspectos ultrassonográfi cos e tomográfi cos<br />

das alterações hepáticas e <strong>do</strong> adenoma de adrenal. Relato <strong>do</strong><br />

caso: Estu<strong>do</strong> retrospectivo numa Sra. de 25 anos, em investigação<br />

de hipertensão e obesidade. Resulta<strong>do</strong>s: A ultrassonografi a<br />

ab<strong>do</strong>minal revelou esteatose hepática severa caracterizada por<br />

elevação difusa da ecogenicidade <strong>do</strong> fíga<strong>do</strong> e atenuação sônica<br />

importante <strong>do</strong> parênquima. A abordagem posterior da lojas renais<br />

revelou nódulo sóli<strong>do</strong> na região imediatamente superior ao hilo<br />

renal direito. Os acha<strong>do</strong>s foram confi rma<strong>do</strong>s pela TC. Conclusão:<br />

O adenoma funcionante de adrenal ectópica é uma condição<br />

raríssima e de difícil diagnóstico sen<strong>do</strong> necessária a investigação<br />

criteriosa por méto<strong>do</strong>s de imagem para a correta conduta e reversão<br />

<strong>do</strong> quadro de Sindrome de Cushing e de esteatose hepática severa.<br />

HÉRNIA INGUINAL GIGANTE<br />

BILATERAL – RELATO DE CASO<br />

Temário: Cirurgia / Miscelânia<br />

Autores: Flávio Roberto Santos e Silva / Silva, FRS / IMOAB;<br />

Taffarel de Castro Pereira e Silva / Silva, TCP / UFMA; Yuri<br />

Diaz Yamane / Yamane, YD / IMOAB; Giancarlos de Souza<br />

Marques / Marques, GS / IMOAB; Paula Serejo Afonso /<br />

Afonso, PS / UFMA; Vinicius Pereira Aguiar / Aguiar, VP /<br />

UFMA; Jéssica Mendes Costa / Costa, JM / UFMA; André<br />

Luiz Guimarães de Queiroz / Queiroz, ALG / UFMA;<br />

RESUMO<br />

Introdução: Hérnias inguinais gigantes são as que ultrapassam<br />

o ponto médio da coxa em posição ortostática. Embora raras,<br />

acarretam transtornos deambulatórios, ulcerações, infecções<br />

secundárias e difi culdade à micção. Além disso, um <strong>do</strong>s desafi os<br />

no tratamento desses casos é a perda de <strong>do</strong>mínio, complicação<br />

que pode levar ao aumento da pressão intra-ab<strong>do</strong>minal,<br />

comprometimento respiratório e consequente óbito. Objetivo:<br />

Relatar tratamento cirúrgico de paciente com hérnia inguinal<br />

gigante bilateral. Méto<strong>do</strong>: Relato de caso. Casuística: F.C.S.R.,<br />

masculino, 56 anos, natural de Vargem Grande-MA, apresentase<br />

ao serviço de Cirurgia de Emergência <strong>do</strong> Hospital Municipal<br />

Djalma Marques em São Luís. Resulta<strong>do</strong>: Paciente com<br />

herniação inguinal bilateral gigante progressiva em saco escrotal.<br />

Apresentava difi culdade em deambular devi<strong>do</strong> o tamanho <strong>do</strong><br />

saco herniário. Ao exame físico, presença de hérnia inguinal<br />

bilateral, não redutível, de 20 cm. Realizou-se hernioplastia<br />

bilateral através de incisão inguinal transversa a fi m de se obter<br />

acesso ao saco herniário. No intraoperatório descobriu-se que o<br />

conteú<strong>do</strong> <strong>do</strong> saco herniário era composto de mesocolo e omento<br />

maior, realizan<strong>do</strong>-se a omentectomia, enterectomia com uso da<br />

técnica de pneumoperitônio progressivo. O paciente evoluiu de<br />

maneira satisfatória e sem recidivas. Conclusão: A técnica de<br />

pneumoperitônio progressivo foi útil na reparação dessa hérnia<br />

gigante, repercutin<strong>do</strong> na redução de edema e distensão <strong>do</strong><br />

saco, além de melhora circulatória.<br />

RÁPIDO DESENVOLVIMENTO<br />

DE METÁSTASES HEPÁTICAS<br />

EM PACIENTE PORTADOR DE<br />

ADENOCARCINOMA DE PÂNCREAS –<br />

UM RELATO DE CASO<br />

Temário: Cirurgia / Miscelânia<br />

Autores: Manassés Medeiros Alves de Araújo / Araújo,<br />

M.M.A. / Universidade Federal <strong>do</strong> Rio Grande <strong>do</strong> Norte; Enio<br />

Campos Amico / Amico, E.C. / Universidade Federal <strong>do</strong> Rio<br />

Grande <strong>do</strong> Norte; José Jorge Maciel Neto / Neto, J.J.M. /<br />

Universidade Federal <strong>do</strong> Rio Grande <strong>do</strong> Norte; Sulene Cunha<br />

Souza / Souza, S.C. / Universidade Federal <strong>do</strong> Rio Grande<br />

<strong>do</strong> Norte; Cláudia Leite Rolim Moreira / Moreira, C.L.R.<br />

/ Universidade Federal <strong>do</strong> Rio Grande <strong>do</strong> Norte; Élio José<br />

Silveira da Silva Barreto / Barreto, E.J.S.S. / Universidade<br />

Federal <strong>do</strong> Rio Grande <strong>do</strong> Norte; Samir Assi Joao / Joao, S.A.<br />

/ Universidade Federal <strong>do</strong> Rio Grande <strong>do</strong> Norte;<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

Introdução: O Adenocarcinoma Pancreático (AP) é uma<br />

<strong>do</strong>ença extremamente agressiva, com péssimo prognóstico.


A velocidade <strong>do</strong> desenvolvimento de metástases, associa<strong>do</strong><br />

ao frequente diagnóstico tardio da <strong>do</strong>ença, são os principais<br />

responsáveis por esse quadro sombrio. Objetivo: Apresentar<br />

um caso de paciente porta<strong>do</strong>r de AP com desenvolvimento de<br />

metástases hepáticas múltiplas com evolução extremamente<br />

rápida. Meto<strong>do</strong>logia: revisão de prontuário <strong>do</strong> paciente e<br />

bibliográfi ca, Natal/RN, 2012. Relato de caso: Paciente <strong>do</strong><br />

sexo masculino, 51 anos de idade, raça branca, com quadro<br />

de <strong>do</strong>r ab<strong>do</strong>minal em HD associa<strong>do</strong> à perda de peso há 1 ano.<br />

Tabagista. RNM revelou massa sólida em cauda pancreática e<br />

fíga<strong>do</strong> sem lesões. Paciente recusou o tratamento cirúrgico. Após<br />

3 meses e piora <strong>do</strong> quadro clínico: Ca19-9: 19.830U/ml e CEA:<br />

129,9ng/ml, e uma TC evidencian<strong>do</strong> lesão expansiva em cauda<br />

e corpo de pâncreas, e lesões hepáticas de tamanho variável.<br />

Feito laparoscopia diagnóstica. Exame anátomo-patológico<br />

evidenciou um adenocarcinoma pouco diferencia<strong>do</strong> pancreático<br />

metastático. Quimioterapia paliativa posterior. Discussão: O<br />

AP está associa<strong>do</strong> a baixos índices de cura. No diagnóstico, a<br />

maioria <strong>do</strong>s pacientes apresenta <strong>do</strong>ença localmente avançada<br />

ou metastática. Como o tratamento foi recusa<strong>do</strong>, pudemos<br />

observar a velocidade de desenvolvimento e crescimento das<br />

metástases hepáticas. Conclusão: Portanto, nosso caso deixa<br />

claro que exames médicos regulares para a triagem de <strong>do</strong>enças<br />

malignas são recomenda<strong>do</strong>s.<br />

CARCINOMA ADENOESCAMOSO DA<br />

VESÍCULA BILIAR – RELATO DE CASO<br />

Temário: Cirurgia / Miscelânia<br />

Autores: Lílian Vital Pinheiro / Pinheiro, LP / UNICAMP;<br />

Alexsandro Sordi Libar<strong>do</strong>ni / Libar<strong>do</strong>ni, AS / UNICAMP;<br />

Guilherme Delfi no Calomeni / Calomeni, GD / UNICAMP;<br />

Elinton Adami Chaim / Chaim, EA / UNICAMP; Francisco<br />

Callejas Neto / Callejas Neto, F / UNICAMP; Murillo Pimentel<br />

Utrini / Utrini, MP / UNICAMP; Martinho Gestic / Gestic, M /<br />

UNICAMP; Everton Cazzo / Cazzo, E / UNICAMP;<br />

RESUMO<br />

Introdução: O carcinoma adenoescamoso da vesícula biliar<br />

é considera<strong>do</strong> uma patologia rara e incomum na vesícula<br />

biliar. Objetivo: Relato de caso. Meto<strong>do</strong>logia: A.F.I.,<br />

masculino, 56 anos, há 2 meses com icterícia, colúria e<br />

perda de 8 kg no perío<strong>do</strong>. Em investigação com US e TC<br />

de ab<strong>do</strong>me espessamento das vias biliares extra-hepáticas<br />

e infundíbulo de vesícula biliar, com dilatação das vias<br />

biliares intra-hepáticas; CA19.9: 941,9U/mL; CPRE com<br />

estenose <strong>do</strong> hepatocolé<strong>do</strong>co, drenagem da via biliar préoperatória.<br />

Após 4 semanas, submeti<strong>do</strong> a colecistectomia<br />

com ressecção de vias biliares e anastomose hepáticojejunal<br />

em Y de Roux intra-hepática, teve boa evolução pósoperatória<br />

e alta no 7º PO. Anatomopatológico: carcinoma<br />

adenoescamoso moderadamente diferencia<strong>do</strong> da vesícula<br />

biliar com margens livres T3N1M0 estadio IIIB. Atualmente<br />

com 4 meses de seguimento em tratamento quimioterápico<br />

adjuvante. Discussão: O carcinoma adenoescamoso da<br />

vesícula biliar representa em média 4% <strong>do</strong>s tumores da<br />

vesícula biliar, mais comum em mulheres. Geralmente invade<br />

estruturas adjacentes e o diagnóstico ocorre em fases<br />

avançadas com mal prognóstico. A apresentação clínica é<br />

inespecífi ca, sen<strong>do</strong> o sintomas mais comuns <strong>do</strong>r ab<strong>do</strong>minal<br />

e icterícia. A ressecção cirúrgica é o tratamento de escolha<br />

com ressecção radical R0, pode oferecer a única opção de<br />

tratamento viável para esta <strong>do</strong>ença.<br />

GRANDE DILATAÇÃO CONGÊNITA<br />

DE VIA BILIAR EXTRA-HEPÁTICA<br />

(CISTO DE COLÉDOCO) EM<br />

PACIENTE DE TRÊS ANOS DE<br />

IDADE. APRESENTAÇÃO DE UM<br />

CASO TRATADO NO HOSPITAL<br />

UNIVERSITÁRIO JOÃO DE BARROS<br />

BARRETO-HUJBB/UFPA<br />

Temário: Cirurgia / Miscelânia<br />

Autores: Isamu Komatsu Lima / Lima, IK / SCGAD/HUJBB/<br />

UFPA; Thiago said Daibes de Oliveira / Oliveira, TSD /<br />

SCGAD/HUJBB/UFPA; Pedro Antonio Mufarrej Hage /<br />

Hage, PAM / SCGAD/HUJBB/UFPA; Geral<strong>do</strong> Ishak / Ishak,<br />

G / SCGAD/HUJBB/UFPA; Luanda Corina Leite / Leite,<br />

LC / SCGAD/HUJBB/UFPA; João Paulo Costa <strong>do</strong>s Santos<br />

/ Santos, JPC / SCGAD/HUJBB/UFPA; Amanda Gheysa<br />

Cruz da Silva / Silva, AGC / SCGAD/HUJBB/UFPA; Maria<br />

Auxilia<strong>do</strong>ra da Silva Correia Beltrão Rosas / Rosas, MASCB /<br />

SCGAD/HUJBB/UFPA;<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Introdução: O cisto de colé<strong>do</strong>co é patologia rara, caracterizada<br />

pela dilatação cística e fusiforme das vias biliares, com incidência<br />

de até 1:150.000, sexo feminino 2 a 4 vezes mais frequente.<br />

Apresenta quadro de colestase, colangite e risco aumenta<strong>do</strong><br />

143


144<br />

para colangiocarcinoma em cerca de 200 vezes. Os sinais<br />

clínicos são <strong>do</strong>r ab<strong>do</strong>minal acompanhada ou não de icterícia.<br />

A ultrassonografi a pode confi rmar o diagnóstico. A ressecção<br />

completa <strong>do</strong> cisto e anastomose hepático-jejunal em “Y” de<br />

Roux é o tratamento de escolha. Objetivo: apresentar um<br />

caso raro, de paciente de 3 anos de idade porta<strong>do</strong>r de cisto<br />

gigante de colé<strong>do</strong>co, trata<strong>do</strong> no HUJBB. Méto<strong>do</strong>: Coleta de<br />

da<strong>do</strong>s através de revisão de prontuário médico <strong>do</strong> DAME.<br />

Caso clínico: HSAP, feminino, 3 anos, com quadro de <strong>do</strong>r,<br />

associa<strong>do</strong> à icterícia. TC de ab<strong>do</strong>me imagem cística em borda<br />

inferior da fíga<strong>do</strong>, medin<strong>do</strong> 16,5 x 12,5cm. Ressecção de cisto<br />

com anastomose hepático-jejunal em “Y” de Roux, receben<strong>do</strong><br />

alta no 54º PO. Conclusão: Concluímos que a incidência no<br />

sexo feminino é pre<strong>do</strong>minante, frequente em pacientes jovens,<br />

principalmente na primeira década de vida, as complicações<br />

clínicas e risco de transformação maligna fundamentam a<br />

ressecção completa <strong>do</strong> cisto e a cirurgia com reconstrução<br />

hepático-jejunal é um méto<strong>do</strong> seguro com bons resulta<strong>do</strong>s,<br />

quan<strong>do</strong> opera<strong>do</strong> em centros de referência.<br />

DILATAÇÃO CONGÊNITA DE VIAS<br />

BILIARES EXTRA-HEPÁTICA (CISTO DE<br />

COLÉDOCO), TRATADOS NO HOSPITAL<br />

UNIVERSITÁRIO JOÃO DE BARROS<br />

BARRETO-HUJBB/UFPA, NO PERÍODO<br />

DE 10 MESES (DEZEMBRO DE 2011 A<br />

SETEMBRO DE 2012)<br />

Temário: Cirurgia / Miscelânia<br />

Autores: João Paulo Costa <strong>do</strong>s Santos / Santos, JPC /<br />

SCGAD/HUJBB/UFPA; Isamu Komatsu Lima / Lima, IK /<br />

SCGAD/HUJBB/UFPA; Thiago Said Daibes Oliveira / Oliveira,<br />

TSD / SCGAD/HUJBB/UFPA; Ives Uchôa de Azeve<strong>do</strong> /<br />

Azeve<strong>do</strong>, IU / SCGAD/HUJBB/UFPA; Geral<strong>do</strong> Ishak / Ishak,<br />

G / SCGAD/HUJBB/UFPA; Luanda Corina Leite / Leite, LC<br />

/ SCGAD/HUJBB/UFPA; Rodrigo Alencar Marques Pereira<br />

/ Pereira, RAM / SCGAD/HUJBB/UFPA; Amanda Gheysa<br />

Cruz da Silva / Silva, AGC / SCGAD/HUJBB/UFPA; Luiz<br />

Alberto Rodrigues de Moraes / Moraes, LAR / SCGAD/<br />

HUJBB/UFPA;<br />

RESUMO<br />

Introdução: O cisto de colé<strong>do</strong>co é patologia rara, com<br />

incidência de até 1:150.000, sexo feminino mais frequente.<br />

Apresenta colangite e risco aumenta<strong>do</strong> para colangiocarcinoma<br />

em cerca de 200 vezes. A US pode confi rmar o diagnóstico.<br />

A ressecção completa <strong>do</strong> cisto e anastomose hepático-jejunal<br />

em “Y” de Roux (AHJ) é o tratamento de escolha. Objetivo:<br />

apresentar três casos, de cisto de vias biliares trata<strong>do</strong>s no<br />

HUJBB. Méto<strong>do</strong>: Coleta de da<strong>do</strong>s através de revisão de<br />

prontuários médicos da DAME. Caso 1: DSF, feminino, 20 anos,<br />

<strong>do</strong>r ab<strong>do</strong>minal e icterícia. TC cisto de colé<strong>do</strong>co. Ressecção <strong>do</strong><br />

cisto com AHJ. Caso 2: DS, feminino, 29 anos, <strong>do</strong>r ab<strong>do</strong>minal e<br />

icterícia. Na US lesão cística de colé<strong>do</strong>co. Com ressecção e AHJ.<br />

Caso 3: HSAP, feminino, 3 anos, com quadro de <strong>do</strong>r ab<strong>do</strong>minal<br />

e icterícia. TC de ab<strong>do</strong>me imagem cística em topografi a de<br />

cabeça de pâncreas. Ressecção de cisto e AHJ. Resulta<strong>do</strong>:<br />

Atendi<strong>do</strong>s no perío<strong>do</strong> de 10 meses três casos, sen<strong>do</strong> to<strong>do</strong>s<br />

<strong>do</strong> sexo feminino, com idade entre 3 e 29 anos, queixan<strong>do</strong> <strong>do</strong>r<br />

ab<strong>do</strong>minal e icterícia, sen<strong>do</strong> tratadas com ressecção cirúrgica<br />

<strong>do</strong> cisto e AHJ. Conclusão: Concluímos que a incidência no<br />

sexo feminino é pre<strong>do</strong>minante, frequente em pacientes jovens,<br />

as complicações clínicas e risco de transformação maligna<br />

fundamentam a ressecção completa <strong>do</strong> cisto e a cirurgia com<br />

reconstrução hepático-jejunal é um méto<strong>do</strong> seguro com bons<br />

resulta<strong>do</strong>s, quan<strong>do</strong> opera<strong>do</strong> em centros de referência.<br />

HEMATOMA RETROPERITONIAL<br />

IDIOPÁTICO POR ROTURA DE<br />

MICROANEURISMA – RELATO<br />

DE CASO<br />

Temário: Cirurgia / Miscelânia<br />

Autores: Fernanda Saturnino Car<strong>do</strong>so / Car<strong>do</strong>so, FS / HRMS;<br />

Diogo Gomes Augusto / Augusto, DG / HRMS; Marco<br />

Antônio Bráulio Elosta / Elosta, MAB / HRMS; Mariana<br />

Sousa Arakaki / Arakaki, MS / HRMS; Oswal<strong>do</strong> Gomes<br />

Júnior / Gomes Júnior, O / HRMS; Fabiano Vilas Boas Farias<br />

/ Farias, FVB / HRMS; Thiago Franchi Nunes / Nunes, TF /<br />

HU UFMS; Fábio Colagrossi Paes Barbosa / Paes-Barbosa,<br />

FC / HRMS;<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

ntrodução: O hematoma retroperitonial idiopático é causa<br />

rara de ab<strong>do</strong>me agu<strong>do</strong> e o diagnóstico precoce pode evitar<br />

procedimentos cirúrgicos desnecessários. Objetivo: Descrever<br />

caso clínico de paciente com hematoma espontâneo de<br />

retroperitônio. Casuística e méto<strong>do</strong>: Relato de caso e<br />

revisão de literatura. Resulta<strong>do</strong>s: Paciente masculino,<br />

74 anos, natural <strong>do</strong> Japão, encaminha<strong>do</strong> com suspeita de<br />

tumor de cabeça de pâncreas, há 15 dias com <strong>do</strong>r ab<strong>do</strong>minal,


emagrecimento, icterícia e febre alta. Nega trauma. A<br />

<strong>do</strong>sagem de CA 19,9 mostrou-se normal. Ultrassonografi a<br />

demonstrou nódulo em pâncreas, massa em duodeno e<br />

adenomegalia retroperitonial. Realizada ressonância nuclear<br />

magnética, a qual comprovou ser a lesão um hematoma<br />

retroperitonial comprimin<strong>do</strong> duodeno, origina<strong>do</strong> de rotura de<br />

microaneurisma de artéria pancreático-duodenal superior.<br />

Arteriografi a demonstrou ausência de sangramento ativo,<br />

sen<strong>do</strong> opta<strong>do</strong> por conduta expectante. Paciente com ganho de<br />

peso no segmento após 30 dias, com ressonância de controle<br />

mostran<strong>do</strong> reabsorção <strong>do</strong> hematoma. Conclusão: Embora<br />

raro, o hematoma retroperitonial espontâneo deve ser incluí<strong>do</strong><br />

no diagnóstico diferencial de pacientes com ab<strong>do</strong>me agu<strong>do</strong>,<br />

sen<strong>do</strong> o diagnóstico precoce e o manejo conserva<strong>do</strong>r fatores<br />

de melhores resulta<strong>do</strong>s.<br />

DOR ABDOMINAL DE ORIGEM<br />

ATÍPICA NO PRONTO-SOCORRO –<br />

UM RELATO DE CASO<br />

Temário: Cirurgia / Miscelânia<br />

Autores: Manassés Medeiros Alves de Araújo / Araújo,<br />

M.M.A. / Universidade Federal <strong>do</strong> Rio Grande <strong>do</strong> Norte;<br />

José Luiz de Souza Neto / Neto, J.L.S. / Universidade Federal<br />

<strong>do</strong> Rio Grande <strong>do</strong> Norte; Shirley Maria de Moura Souza /<br />

Souza, S.M.M. / Universidade Potiguar; Pedro Sales Lima<br />

de Carvalho / Carvalho, P.S.L. / Universidade Federal <strong>do</strong> Rio<br />

Grande <strong>do</strong> Norte; Romero de Lima França / França, R.L. /<br />

Universidade Federal <strong>do</strong> Rio Grande <strong>do</strong> Norte;<br />

RESUMO<br />

Introdução: O herpes zoster é uma infecção viral aguda <strong>do</strong>s<br />

gânglios sensitivos e da pele, causada por reatividade <strong>do</strong><br />

vírus varicela-zoster. Manifesta-se através de vesículas sobre<br />

base eritematosa, seguin<strong>do</strong> o trajeto de uma raiz nervosa, não<br />

constituin<strong>do</strong>, geralmente, difi culdade diagnóstica. Objetivo:<br />

Expor caso de paciente acometi<strong>do</strong> por Herpes Zoster com<br />

apresentação atípica simulan<strong>do</strong> ab<strong>do</strong>me agu<strong>do</strong>. Meto<strong>do</strong>logia:<br />

Revisão de prontuário de paciente em hospital priva<strong>do</strong>, Natal-<br />

RN, em 2012. Relato de caso: Paciente VT, sexo feminino, 68<br />

anos, refere que há 7 dias iniciou quadro de <strong>do</strong>r em hipocôndrio<br />

esquer<strong>do</strong>, com irradiação para o <strong>do</strong>rso. A intensifi cação <strong>do</strong> quadro<br />

álgico a fez buscar assistência médica, sem sucesso no controle.<br />

Realiza<strong>do</strong> internamento, devi<strong>do</strong> à <strong>do</strong>r refratária e associação com<br />

distensão ab<strong>do</strong>minal, constipação. Feita avaliação pelo cirurgião.<br />

Exame físico e laboratorial normais. USG revelou colelitíase. TC<br />

evidenciou também <strong>do</strong>ença diverticular <strong>do</strong>s cólons. Evoluiu<br />

com melhora parcial das queixas. Após dias de tratamento<br />

conserva<strong>do</strong>r, surgiu lesão vesicular única em HE, facilitan<strong>do</strong><br />

elucidação diagnóstica - Herpes-zoster em apresentação atípica.<br />

Dias depois surgiram outras lesões vesiculares. Feito Aciclovir e<br />

esquema para <strong>do</strong>r neuropática, haven<strong>do</strong> evolução satisfatória.<br />

Conclusão: O caso clínico demonstra a necessidade da<br />

medicina apoiada essencialmente no exame físico e anamnese,<br />

além da análise criteriosa de exames complementares, visan<strong>do</strong> o<br />

anejo adequa<strong>do</strong> <strong>do</strong> paciente.<br />

SARCOMA GRANULOCÍTICO<br />

PERIANAL – RELATO DE CASO<br />

Temário: Cirurgia / Miscelânia<br />

Autores: Hermano Augusto de Medeiros Junior / Medeiros<br />

Junior, HA / Hospital Renascença Campinas; Henrique<br />

Valério de Mesquita / Mesquita, HV / Hospital Renascença<br />

Campinas; Leandro de Souza Lehfeld / Lehfeld, LS / Hospital<br />

Renascença Campinas; Tatiana Paschoalato / Paschoalato, T /<br />

Hospital Renascença Campinas; Gustavo da Silveira Trindade<br />

/ Trindade, GS / Hospital Renascença Campinas; Inaiê<br />

Rodrigues Luz / Luz, IR / Hospital Renascença Campinas;<br />

Rodrigo Broggio Teofi lo / Teofi lo, RB / Hospital Renascença<br />

Campinas; Claudia Nunes Lopes / Lopes, CN / Hospital<br />

Renascença Campinas;<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Introdução: O sarcoma granulocítico, primeiramente descrito<br />

em 1811 por Allen Burns, é um pequeno tumor que aparece em<br />

pacientes porta<strong>do</strong>res de leucemia mieloide aguda (LMA), em<br />

alguns casos poden<strong>do</strong> preceder as manifestações sistêmicas<br />

da <strong>do</strong>ença. Objetivo: Relatar caso de diagnóstico incidental<br />

de leucemia mielóide aguda em paciente com lesão perianal.<br />

Relato de caso: Paciente masculino, 32 anos, procurou PS<br />

devi<strong>do</strong> a lesão perianal <strong>do</strong>lorosa. Solicitada avaliação cirúrgica<br />

devi<strong>do</strong> a hipótese de abscesso. Ao exame, apresentava-se<br />

pouco descora<strong>do</strong>, com lesão ulcerada em região perianal,<br />

bordas irregulares, recoberta por teci<strong>do</strong> desvitaliza<strong>do</strong> e<br />

pouca secreção. Exames complementares revelaram anemia,<br />

leucograma com presença de blastos, confi rma<strong>do</strong> por coleta de<br />

nova amostra. Realizada exploração cirúrgica e debridamento<br />

da lesão, sem acha<strong>do</strong> de abscesso importante. Devi<strong>do</strong> ao<br />

aspecto atípico, realizada biópsia para diagnóstico diferencial.<br />

145


146<br />

Evolução pós-operatória adequada e, devi<strong>do</strong> às alterações <strong>do</strong><br />

hemograma, encaminha<strong>do</strong> ao ambulatório de Hematologia, com<br />

diagnóstico de LMA. Biópsia da lesão revelou infi ltração da<br />

derme por células de médio tamanho com núcleos re<strong>do</strong>n<strong>do</strong>s<br />

e por vezes com aspecto plasmocitoide. Estu<strong>do</strong> imunohistoquímico<br />

confi rmou hipótese de sarcoma granulocítico.<br />

Conclusão: A possibilidade de ocorrência de sarcoma<br />

granulocítico perianal reforça a necessidade de o cirurgião estar<br />

atento aos diagnósticos diferenciais em lesões desta região.<br />

CLÍNICA DEFINEM O DIAGNÓSTICO<br />

DA SAMS SCHWANOMA DE PAREDE<br />

INTERNA ABDOMINAL EM SÍTIO SUB-<br />

HEPÁTICO – RELATO DE CASO COM<br />

CORRELAÇÃO DO ULTRASSOM E<br />

TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA<br />

Temário: Cirurgia / Miscelânia<br />

Autores: Jesus Irajacy Fernandes da Costa / Costa, JIF /<br />

Universidade Federal <strong>do</strong> Ceará; Lindenberg Barbosa Aguiar<br />

/ Aguiar, LB / Universidade Federal <strong>do</strong> Ceará; José Milton de<br />

Castro Lima / Lima, JMC / Universidade Federal <strong>do</strong> Ceará; José<br />

Daniel Vieira de Castro / Castro, JDV / Universidade Federal<br />

<strong>do</strong> Ceará; Elodie Bomfi m Hyppolito / Hyppolito, EB / SESA-<br />

CE - HSJ; Juliana Gomes Varela / Varela, JG / Universidade<br />

Federal <strong>do</strong> Ceará; Paula Andrea Maia Campelo / Campelo,<br />

PAM / Universidade Federal <strong>do</strong> Ceará; Joana Oliveira Nóbrega<br />

/ Nóbrega, JO / Universidade Federal <strong>do</strong> Ceará;<br />

RESUMO<br />

Introdução: O schwanoma de parede ab<strong>do</strong>minal<br />

interna é uma condição rara, originada da bainha de um<br />

nervo periférico. Geralmente o paciente é assintomático,<br />

encontran<strong>do</strong>-se como acha<strong>do</strong> incidental por méto<strong>do</strong>s de<br />

imagem. É mais usualmente identifi ca<strong>do</strong> na cabeça, pescoço<br />

e superfícies fl exoras das extremidade. A degeneração<br />

maligna ocorre em menos de 1%. A identifi cação de nódulo<br />

sóli<strong>do</strong> circuncrito em parede ab<strong>do</strong>minal interna por méto<strong>do</strong>s<br />

de imagem deve sugerir o diagnóstico. Objetivo: Defi nir<br />

e correlacionar os principais acha<strong>do</strong>s de schwanoma de<br />

parede ab<strong>do</strong>minal interna em sítio subhepático direito<br />

pelos méto<strong>do</strong>s ultrassonográfi co e tomográfi co. Materiais<br />

e méto<strong>do</strong>s: Foi realiza<strong>do</strong> estu<strong>do</strong> em uma paciente de<br />

28 anos com <strong>do</strong>r ab<strong>do</strong>minal no hipocôndrio direito com<br />

diagnóstico de schwanoma de parede ab<strong>do</strong>minal interna<br />

em sítio subhepático direito submetida à ultrassonografi a<br />

e tomografi a computa<strong>do</strong>rizada (TC). Correlacionan<strong>do</strong> os<br />

méto<strong>do</strong>s de imagem, apresentamos os principais acha<strong>do</strong>s.<br />

Resulta<strong>do</strong>s: O caso demonstrou lesão nodular sólida,<br />

heterogênea, de contornos lisos e limites precisos na parede<br />

ab<strong>do</strong>minal interna em sítio subhepático direito. A referida<br />

lesão mostrou-se moderadamente captante <strong>do</strong> meio de<br />

contraste ioda<strong>do</strong> por TC. Os acha<strong>do</strong>s cirúrgicos confi rmaram<br />

o diagnóstico de schwanoma. Conclusão: Os acha<strong>do</strong>s<br />

por imagens (ultrassom e TC) podem diagnosticar lesões<br />

nodulares sólidas circunscritas em parede ab<strong>do</strong>minal interna<br />

e schwanoma deve ser coloca<strong>do</strong> como provável diagnóstico.<br />

TUMOR NEUROENDÓCRINO<br />

PRIMITIVO (PNET) EM<br />

RETROPERITÔNIO – RELATO DE CASO<br />

Temário: Cirurgia / Miscelânia<br />

Autores: Luciana Ingrid Grazielle Nishida Santos / Santos,<br />

LIGN / UFC; Silvio Melo Torres / Torres, SM / UFC; Laiza<br />

Marques Moreira / Moreira, LM / UFC; Marcelo Leite Vieira<br />

Costa / Costa, MLV / UFC; Antonio Fontes Aguiar Neto /<br />

Aguiar Neto, AF / UFC;<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

Introdução: O Tumor Neuroectodérmico Primitivo (PNET)<br />

é caracteriza<strong>do</strong> por apresentar células indiferenciadas. Sua<br />

ocorrência em estruturas não neurais/extra-cranianas é rara.<br />

Relato de caso: Paciente M.G.A.B., 63 anos, feminino,<br />

quadro de febre e desconforto em hipocôndrio direito.<br />

Raio-X de ab<strong>do</strong>me sugestivo de abscesso hepático. Foi<br />

tratada com antibióticos (ATB), obten<strong>do</strong>-se melhora parcial.<br />

Três meses após houve remissão <strong>do</strong>s sintomas. Realizouse<br />

uma ressonância magnética (RM): lesão hepática em<br />

segmentos V, VI e VII; área de sinal líqui<strong>do</strong> compatível<br />

com processo infeccioso/infl amatório, levantan<strong>do</strong> suspeita<br />

inicial de abscesso amebiano. Após nova terapêutica com<br />

ATB, apresentou melhora da febre. Realizou nova RM, três<br />

meses depois: inúmeras lesões heterogêneas, sólidas/<br />

císticas, em lobos direito e esquer<strong>do</strong>; segmentos IV e VII<br />

<strong>do</strong> fíga<strong>do</strong>. Biópsia com histopatológico revelan<strong>do</strong> neoplasia<br />

hepática indiferenciada. Á imuno-histoquímica: CD-99 e<br />

Vimentina positivos, favorável a PNET. Paciente submetida à<br />

ressecção de retroperitônio para-aórtico, com confi rmação<br />

de <strong>do</strong>ença metastática em fíga<strong>do</strong>, optan<strong>do</strong>-se, porém,


por uma abordagem cirúrgica posterior. Conclusão: O<br />

PNET apresenta difícil diagnóstico clínico, histopatológico<br />

e por exames de imagem. A localização extraóssea está<br />

associada a maior agressividade local e maior incidência de<br />

metástases. Apesar de não existir tratamento padrão, a base<br />

da abordagem terapêutica reside na cirurgia, radioterapia e/<br />

ou quimioterapia.<br />

VOLVO DE SIGMOIDE<br />

Temário: Cirurgia / Miscelânia<br />

Autores: Marco Antonio Banal Xavier / Xavier, MAB /<br />

Faculdade de Medicina de Petrópolis- FMP; Antonio Carlos<br />

Castor Maciel / Maciel, ACC / Faculdade de Medicina de<br />

Petrópolis- FMP; Ana Carolina Ribeiro Feijão / Feijão, ACR<br />

/ Faculdade de Medicina de Petrópolis- FMP; Vinicius<br />

Pacheco Fernandes / Fernandes, VP / Faculdade de Medicina<br />

de Petrópolis-FMP; Ana Paula de Castro <strong>do</strong>s Santos /<br />

Santos;A.P.C / Faculdade de Medicina de Petrópolis RJ;<br />

Elisabeth Madriaga Bittencourt / Bittencourt, E.M / Faculdade<br />

de Medicina de Petrópolis RJ; Regina Freire Quintaes /<br />

Quintaes, R.F / Hospital de Ensino Alcides Carneiro Petrópolis<br />

RJ; Loise Helena Lourenço Luz / Luz, L.H.L / Faculdade de<br />

Medicina de Petrópolis RJ; Bruna Nunes Borgo Guimarães /<br />

Guimarães, B.N.B / Faculdade de Medicina de Petrópolis RJ;<br />

RESUMO<br />

Introdução: O volvo de sigmoide é uma importante causa<br />

de obstrução intestinal, acomete o sigmóide em 90% <strong>do</strong>s<br />

casos. É patologia extremamente benigna, porém quan<strong>do</strong> não<br />

reconhecida precocemente pode evoluir desfavoralmente.<br />

Objetivo: Relato de caso de um paciente <strong>do</strong> sexo masculino<br />

interna<strong>do</strong> em junho de 2012, na enfermaria de Clínica<br />

Cirúrgica <strong>do</strong> Hospital de Ensino Alcides Carneiro, com<br />

obstrução intestinal. Relato de caso: S.V.I, 65 anos, sexo<br />

masculino, há 4 dias com parada de eliminação de gases<br />

e fezes acompanhada de distensão e <strong>do</strong>r ab<strong>do</strong>minal difusa.<br />

Encontrava-se taquicárdico, ab<strong>do</strong>me distendi<strong>do</strong>, peristalse<br />

de luta e <strong>do</strong>loroso à palpação difusamente. Tomografi a de<br />

ab<strong>do</strong>me com distensão difusa de alças colônicas e presença<br />

de imagem compatível com sinal de grão de café. Realiza<strong>do</strong><br />

laparotomia explora<strong>do</strong>ra que evidenciou volvo de sigmoide,<br />

sofrimento <strong>do</strong> segmento da junção retossigmoide até reto<br />

médio, realizada sigmoidectomia à Hartmann. Conclusão: O<br />

volvo colônico é uma causa conhecida de obstrução intestinal<br />

em pacientes estáveis e sem sinais de isquemia mesentérica,<br />

pode ser tentada a descompressão colonoscópica antes <strong>do</strong><br />

tratamento cirúrgico. Ocorren<strong>do</strong> falha da descompressão ou<br />

haven<strong>do</strong> sinais de isquemia realiza-se tratamento cirúrgico<br />

com ressecção <strong>do</strong> segmento acometi<strong>do</strong>.<br />

EXCISÃO LOCAL DE ADENOMA<br />

DE PAPILA EM PACIENTE COM<br />

RISCO CIRÚRGICO ELEVADO PARA<br />

DUODENOPANCREATECTOMIA<br />

Temário: Cirurgia / Miscelânia<br />

Autores: Alexandra Mano Almeida / Almeida, AM / UFCE;<br />

Gustavo Rêgo Coelho / Coelho, GR / UFCE; José Huygens<br />

Parente Garcia / Garcia, JHP / UFCE; Rodrigo Martins de<br />

Paiva Sales / Sales, RMP / UFCE;<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Introdução: Os adenomas de papila são raros, sen<strong>do</strong><br />

a incidência de 0,04% a 0,12% na população mundial.<br />

Acomete geralmente mulheres entre a 5ª e a 7ª décadas.<br />

O tratamento é controverso, haven<strong>do</strong> inúmeras discussões<br />

sobre a melhor conduta. Objetivo: Relato de um caso de<br />

adenoma viloso da ampola de Vater e sua respectiva conduta<br />

cirúrgica. Material e méto<strong>do</strong>s: reportamos o caso de<br />

R.M.L, feminina, 78 anos, com lesão polipoide de 5cm em<br />

papila duodenal, cujo histopatológico foi adenoma viloso<br />

com displasia de baixo grau. DISCUSSÃO: A papilectomia<br />

en<strong>do</strong>scópica está indicada em tumores < 4cm e sem<br />

invasão ductal. Porém, sabe-se que a degeneração maligna<br />

ocorre em 30%, sen<strong>do</strong> necessário um acompanhamento<br />

rigoroso para detectar recidiva. Diante disso, aumentase<br />

a Discussão para que esses tumores sejam trata<strong>do</strong>s<br />

cirurgicamente. As opções cirúrgicas são a excisão local<br />

transduodenal (ELT) ou a duodenopancreatectomia (DP).<br />

A abordagem preferível para os tumores vilosos seria a<br />

DP, mas devi<strong>do</strong> à taxa considerável de mortalidade, ela<br />

estaria justifi cada apenas nos pacientes com baixo risco<br />

cirúrgico ou naqueles com alta chance de recidiva local.<br />

Resulta<strong>do</strong>s: Diante da grande Discussão acerca <strong>do</strong><br />

tratamento <strong>do</strong>s adenomas de papila, a ELT é instituída para<br />

pacientes com processo tumoral exclusivamente benigno.<br />

Na presença de carcinoma invasor deve-se optar pela DP.<br />

Em nossa paciente, optamos pela ressecção local, já que a<br />

mesma apresentava tumor exclusivamente benigno e risco<br />

cirúrgico eleva<strong>do</strong>.<br />

147


148<br />

METÁSTASE DE CARCINOMA RENAL<br />

EM VESÍCULA BILIAR – RELATO DE<br />

UM CASO E REVISÃO DA LITERATURA<br />

Temário: Cirurgia / Miscelânia<br />

Autores: Fábio Luiz Waechter / Waechter FL / UFCSPA;<br />

Paulo Roberto Ott Fontes / Fontes PRO / UFCSPA; Luiz<br />

Pereira-Lima / Pereira-Lima L / UFCSPA; José Artur Sampaio<br />

/ Sampario JA / UFCSPA; Uirá Fernandes Teixeira / Teixeira<br />

UF / UFCSPA; Marcos Bertozzi Gol<strong>do</strong>ni / Gol<strong>do</strong>ni MB /<br />

UFCSPA; Ricar<strong>do</strong> Cechin Garay / Garay RC / UFCSPA; João<br />

Alfre<strong>do</strong> Diedrich Neto / Diedrich JA / UFCSPA;<br />

RESUMO<br />

Introdução: Os carcinomas de células renais contribuem<br />

para aproximadamente 90% <strong>do</strong>s tumores primários renais.<br />

Os locais mais frequentes de metastase incluem o pulmão<br />

(75%), teci<strong>do</strong>s moles (36%), osso (20%), fíga<strong>do</strong> (18%), pele<br />

(8%) e SNC (8%). Relato de caso: JV, masculino, 54 anos,<br />

submeti<strong>do</strong> a nefrectomia radical em 2009 por neoplasia de<br />

células claras (T2N0M0). No acompanhamento de rotina<br />

evidenciou lesão polipóide em vesícula biliar. Paciente<br />

submeti<strong>do</strong> a colecistectomia videolaparoscópica em maio<br />

de 2012. O exame de congelação transoperatória sugeriu<br />

metástase de carcinoma renal. A cirurgia foi convertida e<br />

o paciente foi submeti<strong>do</strong> a hepatectomia à Glenn (1954).<br />

O exame anátomo-patológico confi rmou o diagnóstico.<br />

Discussão: Embora a maioria <strong>do</strong>s <strong>do</strong>entes com metástases<br />

de carcinoma de células renais venha a falecer em<br />

consequência das mesmas, a sobrevida a longo prazo após<br />

a metastectomia encontra-se bem <strong>do</strong>cumentada, embora os<br />

critérios de seleção para uma abordagem cirúrgica agressiva<br />

não estejam bem defi ni<strong>do</strong>s. Conclusão: Em <strong>do</strong>entes nos<br />

quais metástases únicas surgem após o tratamento da<br />

<strong>do</strong>ença primária, e cuja exérese cirúrgica completa é uma<br />

abordagem terapêutica possível, o prognóstico é mais<br />

favorável, com taxas de sobrevida aos 5 anos que podem<br />

atingir os 60%.<br />

GIST GÁSTRICO SIMULANDO CISTO<br />

PANCREÁTICO GIGANTE – RELATO<br />

DE CASO<br />

Temário: Cirurgia / Miscelânia<br />

Autores: Antonio Anderson Fernandes Freire / Freire, AAF /<br />

UFRN; Reynal<strong>do</strong> Martins e Quinino / Quinino, RM / UFRN;<br />

Bruno Freire Fernandes Borges / Borges, BFF / UFRN;<br />

André Luis costa Barbosa / Barbosa, ALC / UFRN; Marcela<br />

Samille Araújo de Brito / Brito, MSA / UFRN; Priscilla Melo<br />

de Oliveira Lima / Lima, PMO / UFRN; Marcela Mara Eufrasio<br />

de Azeve<strong>do</strong> / Azeve<strong>do</strong>, MME / UFRN; Herison Franklin Viana<br />

de Oliveira / Oliveira, HFV / UFRN;<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

Introdução: Os GIST são tumores viscerais incomuns<br />

que compreendem cerca de 1% das neoplasias <strong>do</strong> trato<br />

gastrointestinal. Por ter origem intramural, se projetam<br />

exofi ticamente e/ou intraluminal poden<strong>do</strong> ulcerar a mucosa,<br />

ou atingir diâmetro de até 30 cm. Relato <strong>do</strong> caso: F.A.F.S,<br />

55 anos, agricultor, natural de Natal, queixava-se de <strong>do</strong>r em<br />

pontada no andar superior direito <strong>do</strong> abdômen associa<strong>do</strong> a<br />

plenitude pós-prandial precoce e perda ponderal de 5% em<br />

um mês. USG e tomografi a ab<strong>do</strong>minal evidenciaram volumosa<br />

expansão sólida cística no andar superior <strong>do</strong> abdômen. Foi<br />

submeti<strong>do</strong> laparotomia explora<strong>do</strong>ra. No ato, evidenciouse<br />

grande tumoração cística, de aproximadamente 25<br />

cm, aderida a colo transverso, estômago, baço, corpo e<br />

cauda de pâncreas. Procedeu-se ressecção em bloco da<br />

tumoração, estômago, esôfago distal, baço, calda e parte<br />

<strong>do</strong> corpo pancreático. Resulta<strong>do</strong>s: Paciente evoluiu<br />

bem no pós-operatório imediato, aceitan<strong>do</strong> bem dieta via<br />

sonda nasoenteral. Recebeu alta hospitalar após 14 dias.<br />

Patologia mostrou tratar-se de lesão tipo GIST gástrico.<br />

Paciente encontra-se livre de <strong>do</strong>ença após um ano de<br />

acompanhamento. Conclusão: Apesar das dimensões da<br />

lesão e da difi culdade técnica <strong>do</strong> procedimento, um cirurgião<br />

bem treina<strong>do</strong> pode realizar a ressecção curativa da mesma,<br />

proporcionan<strong>do</strong> ganho de sobrevida para o paciente.<br />

LIPOMA RETROPERITONEAL – RELA-<br />

TO DE CASO E REVISÃO<br />

BIBLIOGRÁFICA<br />

Temário: Cirurgia / Miscelânia<br />

Autores: Renata Gabriela Pereira Cunha / Cunha, RGP /<br />

UFMA; Orlan<strong>do</strong> José <strong>do</strong>s Santos / Santos, OJ / UFMA;<br />

Felipe Ferreira Curcino de Moraes / Moraes, FFC / UFMA;<br />

Rennan Abud Pinheiro Santos / Santos, RAP / UFMA; Rayan<br />

Haquim Pinheiro Santos / Santos, RHP / UFPB; Ellano de<br />

Brito Pontes / Pontes, EB / UFMA; Samira Gracielle Pinheiro<br />

Cutrim / Cutrim, SGP / UFMA; Lais Teixeira Dallacqua /<br />

Dallacqua, LT / UFMA;


RESUMO<br />

Introdução: Os lipomas são tumores benignos ou<br />

neoplasmas mesenquimatosos benignos, geralmente<br />

assintomático e de crescimento lento. São os tumores<br />

benignos mais comuns <strong>do</strong> teci<strong>do</strong> adiposo dentre os adultos.<br />

São mais comuns em pacientes adultos, na quinta década<br />

de vida, com leve predisposição para o sexo feminino.<br />

Objetivo: Este trabalho visa relatar um caso de lipoma<br />

retropeitoneal em Hospital Universitário (HU) localiza<strong>do</strong><br />

em São Luís - MA. Casuística: Paciente masculino de<br />

28 anos, natural de Santa Rita (MA). Procurou um hospital<br />

público municipal com difi culdade de evacuar e fezes<br />

com aspecto de “fi tas” há 2 meses. Referiu que em 2007<br />

sentiu <strong>do</strong>r em região perianal. Percebeu uma tumoração<br />

neste local. Submeteu-se a pequena excisão da lesão.<br />

Houve recidiva da <strong>do</strong>ença e foi encaminha<strong>do</strong> ao HU em<br />

02/02/2008. Neste, realizou-se ressecção da tumoração<br />

lipomatosa com histopatológico compatível com lipoma.<br />

Evoluiu sem intercorrências, receben<strong>do</strong> alta hospitalar no 7º<br />

DPO. Conclusão: Os tumores retroperitoneais primários<br />

são raros. Lipomas representam cerca de 2,9% de to<strong>do</strong>s os<br />

tumores retroperitoneais primários, sen<strong>do</strong> assintomáticos<br />

por um longo perío<strong>do</strong>. O tratamento é sempre cirúrgico,<br />

com excisão completa da massa, com exceção de pacientes<br />

com contraindicações para submeter-se a tal procedimento.<br />

Tal paciente deve ser submeti<strong>do</strong> a análises clínicas e<br />

radiológicas periódicas, a fi m de detectar precocemente<br />

qualquer recidiva <strong>do</strong> tumor .<br />

AVALIAÇÃO FUNCIONAL EM<br />

LONGO PRAZO DE AUTO-<br />

IMPLANTES ESPLÊNICOS – ESTUDO<br />

EXPERIMENTAL EM RATOS<br />

Temário: Cirurgia / Miscelânia<br />

Autores: Pedro Henrique Lambach Caron / Caron, PHL /<br />

Hospital Angelina Caron; Letícia Maria Schmitt Moreira /<br />

Moreira, LMS / Hospital Angelina Caron; Marcela Lisboa<br />

Kaminski / Kaminski, ML / Hospital Angelina Caron; Paulo<br />

Rogério Da Costa / Costa, PR / Hospital Angelina Caron;<br />

Carlos José Franco De Souza / Souza, CJF / Hospital Angelina<br />

Caron; Pedro Ernesto Caron / Caron, PE / Hospital Angelina<br />

Caron; Daniel Dantas Ferrarin / Ferrarin, DD / Hospital<br />

Angelina Caron; João Carlos Repka / Repka, JC / Hospital<br />

Angelina Caron;<br />

RESUMO<br />

Introdução: Quan<strong>do</strong> baço deve ser retira<strong>do</strong>, o autoimplante<br />

esplênico é alternativa para manutenção, em parte, das funções<br />

esplênicas, conhecem-se resulta<strong>do</strong>s experimentais em curto<br />

tempo de evolução. Objetivo: Analisar a evolução <strong>do</strong> autoimplante<br />

esplênico com oito meses de evolução. Méto<strong>do</strong>:<br />

Separaram-se 60 ratos Wistar em três grupos iguais. Grupo<br />

Normal (GN) laparotomiza<strong>do</strong>s, grupo esplenectomia (GE)<br />

grupo esplenectomia-implante esplênico (GEI). Executaramse<br />

avaliações radiológicas, tomográfi cas e cintilográfi cas. Cada<br />

grupo com 10 ratos recebereu cloreto de ga<strong>do</strong>linio (GdCl3) e<br />

outros 10 solução fi siológica (SF), avaliou-se o clearence <strong>do</strong><br />

carbono coloidal e em amostras de fíga<strong>do</strong>, baço e implante,<br />

avaliações histológicas. Empregou-se o teste de ANOVA com<br />

p


150<br />

de violino» com a parede ab<strong>do</strong>minal. Objetivo: Relatar caso de rotura<br />

da cápsula esplênica com ab<strong>do</strong>me agu<strong>do</strong> hemorrágico causada<br />

pós SFHC. Méto<strong>do</strong>: Relato de caso e revisão da literatura.<br />

Resulta<strong>do</strong>: TMC, feminino, 17 anos, branca, procedente de Ponta<br />

Porã-MS, ingressa no PS, em choque hipovolêmico grau IV, com <strong>do</strong>r<br />

ab<strong>do</strong>minal súbita, intensa que irradiava para ombro há 36h e história<br />

de atraso menstrual. Em MEG, hipocorada 4+/4+, FC:130bpm,<br />

PA:90/70mmHg, ab<strong>do</strong>me distendi<strong>do</strong>, <strong>do</strong>loroso difusamente, RHA<br />

ausente e descompressão brusca positiva. Na entrada Hb 4.3 g/<br />

dL e Ht 13.3% (laparotomia explora<strong>do</strong>ra já havia si<strong>do</strong> indicada).<br />

No inventário da cavidade, presença de rotura, sangramento ativo<br />

<strong>do</strong> parênquima e descapsularização <strong>do</strong> baço. Feita esplenectomia.<br />

Presença de edema e eritema das tubas uterinas,“cordas de<br />

violinos” entre fíga<strong>do</strong> e parede ab<strong>do</strong>minal e entre baço e parede.<br />

Foi necessário transfusão de 3UI de hemácias. Evoluiu bem com<br />

antibiótico para gonococo e clamydia, alta no 3° pós-operatório.<br />

Conclusão: A SFHC pode apresentar aderências <strong>do</strong> baço à parede<br />

ab<strong>do</strong>minal com descapsularização e hemorragia poden<strong>do</strong> necessitar<br />

de esplenectomia.<br />

SITUS INVERSUS TOTALIS EM VÍTIMA<br />

DE TRAUMA ABDOMINAL – RELATO<br />

DE CASO<br />

Temário: Cirurgia / Miscelânia<br />

Autores: Ellano de Brito Pontes / Pontes, EB / UFMA; Orlan<strong>do</strong><br />

José <strong>do</strong>s Santos / Santos, OJ / UFMA; Maurício Miranda<br />

Matias / Matias, MM / UFMA; Saymon Regis Santana /<br />

Santana, SR / UFMA; Renata Gabriela Pereira Cunha / Cunha,<br />

RGP / UFMA; Rennan Abud Pinheiro Santos / Santos, RAP /<br />

UFMA; Rayan Haquim Pinheiro Santos / Santos, RHP / UFPB;<br />

Samira Gracielle Pinheiro Cutrim / Cutrim, SGP / UFMA;<br />

RESUMO<br />

Introdução: Situs inversus totalis é uma condição em que<br />

os órgão <strong>do</strong> tórax e <strong>do</strong> ab<strong>do</strong>me estão em posição invertida,<br />

como uma imagem em espelho. Ocorre em 0,01% das crianças<br />

nascidas. Objetivo: Relatar um caso de situs inversus totalis<br />

em vítima de trauma ab<strong>do</strong>minal por arma branca. Casuística:<br />

Paciente masculino, 35 anos, nasci<strong>do</strong> e residente em São Luís –<br />

MA deu entrada no serviço de emergência de hospital municipal<br />

apresentan<strong>do</strong> ferimento por arma branca em região epigástrica<br />

com evisceração. Encontrava-se hemodinamicamente instável.<br />

A radiografi a de tórax evidenciou situs inversos totalis. Foi<br />

submeti<strong>do</strong> à laparotomia explora<strong>do</strong>ra na qual encontrou-se<br />

lesão transfi xante de estômago ao nível de antro/corpo, lesão<br />

puntiforme de alça fi xa e hematoma em ângulo de Treitz. Foram<br />

realiza<strong>do</strong>s gastrorrafi a e enterorrafi a com fi o Prolene® 3-0 e<br />

exploração de hematoma em ângulo de Treitz. Em seguida, foi<br />

revisada a hemostasia e realizada sutura da parede ab<strong>do</strong>minal<br />

por planos. O paciente evoluiu bem e recebeu no 10º dia pósoperatório.<br />

Conclusão: O Situs Inversus Totalis não apresenta<br />

repercussões clínicas, exceto quan<strong>do</strong> há malformação cardíaca<br />

associada. Entretanto, pode tornar-se um empecilho na previsão<br />

de lesões devi<strong>do</strong> à alteração da topografi a usual.<br />

COLECISTITE ALITIÁSICA ASSOCIADA<br />

A ISQUEMIA MESENTÉRICA – RELATO<br />

DE CASO<br />

Temário: Cirurgia / Miscelânia<br />

Autores: Everson Fernan<strong>do</strong> Malluta / Malluta, EF / Univali;<br />

David Bongiollo Mattos / Mattos, DB / Univali; Flávia Vicentini<br />

Fernandes / Fernandes, FV / Univali; Samuel Campigotto Weiss<br />

/ Weiss, SC / Univali; Samir de Paula Abdallah / Abdallah,<br />

SP / Univali; Carolina Garbin Comandulli / Comandulli, CG<br />

/ Univali; Celso Di<strong>do</strong>ne Nilo Filho / Nilo Filho, CD / Univali;<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

Introdução:A associação de colecistite alitiásica e<br />

isquemia mesentérica é infreqüente, embora a deficiência<br />

de circulação adequada seja fator etiológico para ambas<br />

as condições. Caso Clínico: M.S.B. 68a, feminina,<br />

natural e procedente de Itajaí. Paciente diabética e<br />

hipertensa, submetida a colecistectomia por colecistite<br />

alitiásica há 4 meses, ten<strong>do</strong> evolui<strong>do</strong> no pós-operatório<br />

com <strong>do</strong>r ab<strong>do</strong>minal difusa pós-prandial de forte<br />

intensidade, impossibilitan<strong>do</strong> a paciente em se alimentar<br />

adequadamente, associa<strong>do</strong> a emagrecimento de 4 kg no<br />

perío<strong>do</strong>. Realizou tomografia de ab<strong>do</strong>me que evidenciou<br />

ateromatose de aorta e infarto esplênico. Como as<br />

queixas se tornaram mais intensas e frequentes, com a<br />

paciente permanecen<strong>do</strong> em jejum por longos perío<strong>do</strong>s,<br />

esta foi submetida a arteriografia que evidenciou oclusão<br />

<strong>do</strong> tronco celíaco em sua origem e estenose de 70%<br />

da artéria mesentérica, optan<strong>do</strong>-se por angioplastia de<br />

tronco celíaco e artéria mesentérica superior , que foi<br />

seguida com melhora importante da circulação. Paciente<br />

evoluiu clinicamente bem, sem <strong>do</strong>res pós-prandiais<br />

após o procedimento. Conclusão: O acometimento


isquêmico crônico das vísceras ab<strong>do</strong>minais, apesar de<br />

infrequente, deve ser lembra<strong>do</strong> na investigação de <strong>do</strong>r<br />

ab<strong>do</strong>minal crônica e emagrecimento, especialmente<br />

quan<strong>do</strong> associa<strong>do</strong> a fatores de risco.<br />

AVALIAÇÃO NUTRICIONAL DOS<br />

PACIENTES SUBMETIDOS A<br />

CIRURGIAS DE MÉDIO E GRANDE<br />

PORTE NA FUNDAÇÃO HOSPITAL<br />

ADRIANO JORGE ENTRE MARÇO DE<br />

2010 À JULHO DE 2012<br />

Temário: Cirurgia / Miscelânia<br />

Autores: Márcio Valle Cortez / Cortez, MV / Departamento<br />

de Cirurgia- Funcação Adriano Jorge, Manaus/AM;<br />

RESUMO<br />

Introdução: A desnutrição é um sério problema entre<br />

pacientes hospitaliza<strong>do</strong>s. Estu<strong>do</strong>s citam uma prevalência<br />

de desnutrição que varia de 30 a 50% já no momento da<br />

internação e outros se tornam desnutri<strong>do</strong>s durante sua<br />

hospitalização devi<strong>do</strong> a vários fatores. Esse quadro de<br />

desnutrição tem uma maior magnitude no paciente cirúrgico,<br />

principalmente naqueles submeti<strong>do</strong>s a procedimentos de<br />

médio e grande porte. Objetivo: Analisar a prevalência<br />

de desnutrição intra-hospitalar e a associação <strong>do</strong> esta<strong>do</strong><br />

nutricional pré-operatório com complicações pós-operatórias<br />

nas cirurgias de médio e grande porte realizadas no Serviço<br />

de Cirurgia da FHAJ. Meto<strong>do</strong>logia: Foi realizada análise de<br />

da<strong>do</strong>s em relação ao esta<strong>do</strong> nutricional e complicações pósoperatórias<br />

de pacientes submeti<strong>do</strong>s a cirurgias de médio e<br />

grande porte de março de 2010 a julho de 2012. A avaliação<br />

subjetiva nutricional global (ANSG) e o Índice de Massa<br />

Corporal (IMC) foram utiliza<strong>do</strong>s para classifi cação nutricional.<br />

Resulta<strong>do</strong>s: Foram incluí<strong>do</strong>s 104 pacientes com a idade<br />

média de 50 anos. 49% <strong>do</strong>s pacientes com comorbidades,<br />

sen<strong>do</strong> a hipertensão arterial sistêmica a principal (43,1%). A<br />

prevalência de desnutrição foi de 45,2%. Foi encontrada uma<br />

taxa de 32,7% de complicações durante a internação. Dos<br />

pacientes desnutri<strong>do</strong>s, 65,7% complicaram. Conclusão: Foi<br />

encontra<strong>do</strong> um percentual alto de desnutrição nos pacientes<br />

cirúrgicos na FHAJ, com associação entre o esta<strong>do</strong> nutricional<br />

e a frequência de complicações pós-operatórias. Palavraschave<br />

Desnutrição, Cirurgia, Complicações.<br />

ISQUEMIA HEPATOESPLÂNCNICA<br />

APÓS GASTRODUODENOPANCREA-<br />

TECTOMIA<br />

Temário: Cirurgia / Miscelânia<br />

Autores: Juliana Maria de Almeida Vital / Almeida, JM /<br />

Universidade de Pernambuco; Olival Cirilo Lucena da Fonseca<br />

Neto / Fonseca-Neto,OCL / Universidade de Pernambuco;<br />

Karla Jamille Bezerra Lora / Lora, KJB / Universidade de<br />

Pernambuco; Priscylla Jennie Monteiro Rabêlo / Rabêlo, PJ<br />

/ Universidade de Pernambuco; EdgarVasconcelos Andrade<br />

/ Andrade, EV / Universidade de Pernambuco; Sandro<br />

Pereira Vasconcelos Amorim / Amorim, SPV / Universidade<br />

de Pernambuco; Cláudio Moura Lacerda / Lacerda, CM /<br />

Universidade de Pernambuco;<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Introdução: A gastroduodenopancreatectomia (GDP) vem<br />

sen<strong>do</strong> realizada com mais frequência. Com melhor performance<br />

cirúrgica,diminuem-se as complicações,com melhor desfecho.<br />

Mas as anomalias vasculares e lesões inadvertidas de vasos<br />

viscerais podem contribuir para evolução negativa. Objetivos:<br />

Descrever a experiência em lesões vasculares viscerais em<br />

pacientes submeti<strong>do</strong>s a GDP. Casuística e Méto<strong>do</strong>:Estu<strong>do</strong> de<br />

série de casos, retrospectivo realiza<strong>do</strong> no Serviço de Cirurgia<br />

Geral e Transplante Hepático-HUOC de janeiro de 2002 a julho de<br />

2012. Resulta<strong>do</strong>s: Houve 5 casos.To<strong>do</strong>s <strong>do</strong> sexo masculino,com<br />

idade de 51 a 67 anos,sen<strong>do</strong> um colangiocarcinoma distal. As<br />

lesões vasculares foram de: Artéria hepática comum, AMS,<br />

artéria cólica média,VMS e veia esplênica. Lesão foi observada<br />

no intraoperatório em AHC, AMS e VMS.Realizada reconstrução<br />

com anastomose T-T em um caso (AHC). Nas demais, foi feita<br />

sutura simples. As lesões da ACM e veia esplênica foram<br />

descobertas no pós-operatório (colite isquêmica <strong>do</strong> transverso<br />

e hipertensão portal segmentar), foram reaborda<strong>do</strong>s, com boa<br />

evolução. Naquele com lesão da AMS e VMS, houve isquemia<br />

intestinal e óbito. Conclusão: Conhecimento prévio da anatomia<br />

vascular e habilidade em reconstrução vascular poderiam fazer<br />

parte <strong>do</strong> aprendiza<strong>do</strong> <strong>do</strong>s cirurgiões que se propõem a realizar<br />

cirurgias gastrointestinais de grande porte.<br />

LESÃO IATROGÊNICA DE VIAS<br />

BILIARES – AVALIAÇÃO DE 50<br />

PACIENTES EM UM HOSPITAL<br />

UNIVERSITÁRIO<br />

151


152<br />

Temário: Cirurgia / Miscelânia<br />

Autores: Alberto Jorge Albuquerque Fontan / Fontan, AJA<br />

/ Hospital Universitário Professor Alberto Antunes; João<br />

Batista Neto / Neto, JB / Hospital Universitário Professor<br />

Alberto Antunes; Cynthia Maria Moura Sarmento / Sarmento,<br />

CMM / Hospital Universitário Professor Alberto Antunes;<br />

Teresa Amélia da Silva Oliveira / Oliveira, TAS / Hospital<br />

Universitário Professor Alberto Antunes; Priscilla Car<strong>do</strong>so<br />

Lemos / Lemos, PC / Hospital Universitário Professor Alberto<br />

Antunes; Isabella de Andrade Figueire<strong>do</strong> / Figueire<strong>do</strong>, IA /<br />

Hospital Universitário Professor Alberto Antunes; Romulo da<br />

Silva Furta<strong>do</strong> / Furta<strong>do</strong>, RS / Hospital Universitário Professor<br />

Alberto Antunes; João Eduar<strong>do</strong> Rocha França / França, JER /<br />

Hospital Universitário Professor Alberto Antunes;<br />

RESUMO<br />

Introdução: A lesão iatrogênica das vias biliares representa<br />

um <strong>do</strong>s mais sérios problemas da cirurgia <strong>do</strong> aparelho digestivo,<br />

não só pela difi culdade de correção como pela morbimortalidade<br />

que ocasiona. Objetivo: Analisar a experiência <strong>do</strong> Hospital<br />

Universitário Professor Alberto Antunes/UFAL no tratamento das<br />

lesões iatrogênicas das vias biliares. Méto<strong>do</strong>: Foram estuda<strong>do</strong>s<br />

retrospectivamente 50 pacientes porta<strong>do</strong>res de lesão iatrogênica<br />

das vias biliares no perío<strong>do</strong> de Novembro de 2001 a Setembro<br />

de 2012. Resulta<strong>do</strong>s: 38 (76%) pacientes <strong>do</strong> sexo feminino,<br />

em 15 (30%) a cirurgia foi videolaparoscópica e em 35 (70%)<br />

convencional. O diagnóstico da lesão foi obti<strong>do</strong> no pós-operatório<br />

mediato em 19 casos, em 18 no pós-operatório tardio e em 13 no<br />

trans-operatório. Foram realizadas anastomose hepático-jejunal a<br />

Hepp-Couinaud (19 casos), hepaticojejunostomia em Y de Roux<br />

(17 casos), colé<strong>do</strong>co-duodenal (1 caso), colé<strong>do</strong>co-jejunal (3<br />

casos), colé<strong>do</strong>co-cole<strong>do</strong>ciana (2 casos), ráfi a primária da lesão<br />

com dreno de Kehr (9 casos) e CPRE (1 caso). Complicações pósoperatórias:<br />

estenose de anastomose hepático-jejunal (4 casos),<br />

estenose da anastomose cole<strong>do</strong>co-cole<strong>do</strong>ciana ( 1 caso), estenose<br />

da anastomose colé<strong>do</strong>co-duodenal ( 1 casos), necrose de<br />

anastomose bileodigestiva ( 1 caso), obstrução intestinal (1 caso).<br />

Os demais pacientes permaneceram assintomáticos. Conclusão:<br />

O reparo cirúrgico das lesões de vias biliares pós-colecistectomias<br />

pode ser realiza<strong>do</strong> com sucesso em serviços especializa<strong>do</strong>s.<br />

ABDOME AGUDO NO PÓS-<br />

OPERATÓRIO DE CIRURGIA<br />

CARDÍACA<br />

Temário: Cirurgia / Miscelânia<br />

Autores: Juliana Maria de Almeida Vital / Almeida, JM /<br />

Universidade de Pernambuco; Olival Cirilo Lucena da Fonseca<br />

Neto / Fonseca-Neto, OCL / Universidade de Pernambuco;<br />

Gustavo Cavalcanti Arruda / Arruda, GC / Univesidade de<br />

Pernambuco; Edgar Vasconcelos Andrade / Andrade, EV<br />

/ Universidade de Pernambuco; Priscylla Jennie Monteiro<br />

Rabêlo / Rabêlo, PJM / Universidade de Pernambuco;<br />

Karla Jamille Bezerra Lora / Lora, KJB / Universidade de<br />

Pernambuco; Sandro Pereira Vasconcelos Amorim / Amorim,<br />

SPV / Universidade de Pernambuco; Cláudio Moura Lacerda<br />

/ Lacerda, CM / Universidade de Pernambuco;<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

Introdução: Ab<strong>do</strong>me agu<strong>do</strong> em pacientes submeti<strong>do</strong>s a<br />

cirurgia cardíaca não é frequente. Entretanto, a sua presença<br />

está associada a uma elevada morbimortalidade. Objetivos:<br />

Relatar a experiência no diagnóstico e tratamento <strong>do</strong> ab<strong>do</strong>me<br />

agu<strong>do</strong> em pacientes no pós-operatório imediato de cirurgia<br />

cardíaca. Casuística e méto<strong>do</strong>: Estu<strong>do</strong> retrospectivo em 10<br />

anos (2002 a 2012). Foram incluí<strong>do</strong>s apenas pacientes adultos<br />

submeti<strong>do</strong>s a laparotomia explora<strong>do</strong>ra no pós-operatório<br />

imediato de cirurgia cardíaca pelo Serviço de Cirurgia Geral<br />

e Transplante Hepáti<strong>do</strong> <strong>do</strong> HUOC. Resulta<strong>do</strong>s: Doze<br />

pacientes foram estuda<strong>do</strong>s, sen<strong>do</strong> sete <strong>do</strong> sexo masculino. A<br />

idade variou de 37 a 60 anos. As cirurgias cardíacas foram:<br />

revascularização coronária (5), cirurgia valvar (4), correção de<br />

PCA (1) e aneurisma de aorta (2). As indicações da laparotomia<br />

explora<strong>do</strong>ra foram: isquemia mesentérica (5), colecistite<br />

acalculosa (3), colite isquêmica (2), UPP (1) e sín<strong>do</strong>rme de<br />

Ogilvie (1). A insufi ciência renal foi precoce em 5 (antes de<br />

24h pós-operatório). Conclusão: A identifi cação precoce<br />

<strong>do</strong> ab<strong>do</strong>me agu<strong>do</strong> nos pacientes no pós-operatório imediato<br />

de cirurgia cardíaca é difícil e geralmente não apresenta<br />

manifestações clássicas que poderiam facilitar o diagnóstico.<br />

Assim, o tratamento pode ser instituí<strong>do</strong> tardiamente e contribuir<br />

desfavoravelmente na evolução.<br />

MANEJO DE PACIENTES COM<br />

ABSCESSOS ESPLÊNICOS<br />

Temário: Cirurgia / Miscelânia<br />

Autores: Juliana Maria de Almeida Vital / Almeida, JM /<br />

Universidade de Pernambuco; Olival Cirilo Lucena da Fonseca<br />

Neto / Fonsecca-Neto, OCL / Universidade de Pernambuco;<br />

Gustavo Cavalcanti Arruda / Arruda, GC / Universidade de<br />

Pernambuco; Edgar Vasconcelos Andrade / Andrade, EV /


Universidade de Pernambuco; Priscylla Jennie Monteiro<br />

Rabêlo / Rabêlo, PJM / Universidade de Pernambuco; Sandro<br />

Pereira Vasconcelos Amorim / Amorim, SPV / Universidade<br />

de Pernambuco; Cláudio Moura Lacerda / Lacerda, CM /<br />

Universidade de Pernambuco;<br />

RESUMO<br />

Introdução: Abscesso esplênico é uma <strong>do</strong>ença incomum<br />

e sua incidência vem aumentan<strong>do</strong> (SIDA, transplanta<strong>do</strong>s,<br />

i<strong>do</strong>sos). A melhor opção no tratamento ainda é incerta.<br />

Objetivo: Descrever a experiência no tratamento de pacientes<br />

com abscessos esplênicos. Casuística e Méto<strong>do</strong>: Estu<strong>do</strong><br />

retrospectivo de pacientes adultos admiti<strong>do</strong>s no Servi<strong>do</strong> de<br />

Cirurgia Geral e Transplante Hepático-HUOC de 2002 a julho<br />

de 2012. Foram avalia<strong>do</strong>s clínica, meio diagnóstico, tratamento<br />

escolhi<strong>do</strong> e evolução. Resulta<strong>do</strong>s: Treze pacientes foram<br />

estuda<strong>do</strong>s, 8 <strong>do</strong> sexo masculino, com idade de 23 a 72 anos.<br />

Cinco com febre de origem obscura, 2 transplanta<strong>do</strong>s de<br />

fíga<strong>do</strong>, um com HIV, en<strong>do</strong>cardite presente em 2 pacientes<br />

e sepse em um. Hemocultura era positiva em 3. Cultura <strong>do</strong><br />

abscesso foi realizada em to<strong>do</strong>s, mas apenas em 5 foi positiva<br />

e em 3 apresentou resulta<strong>do</strong> semelhante à hemocultura.To<strong>do</strong>s<br />

submeti<strong>do</strong>s a USG e TAC. Antimicrobianos já eram utiliza<strong>do</strong>s para<br />

outras infecções em 4 (respiratória, en<strong>do</strong>cardite, sepse e CMV).<br />

Em três, foi escolhi<strong>do</strong> drenagem percutânea (desses, em 2 foi<br />

feita esplenectomia por infecção refratária). Esplenectomia foi<br />

realizada em 11 pacientes. Três foram a óbito (2 transplanta<strong>do</strong>s<br />

de fíga<strong>do</strong> e 1 com sepse). Conclusão: Drenagem percutânea<br />

de pacientes com abscesso esplênico é um procedimento<br />

seguro, mas a esplenectomia parece mais efetiva e de melhor<br />

evolução.<br />

CISTO HIDÁTICO DE BACO – RELATO<br />

DE CASO<br />

Temário: Cirurgia / Miscelânia<br />

Autores: Diogo Turiani Hourneaux De Moura / Moura,DTH<br />

/ Hospital Irmaos Pentea<strong>do</strong>; Carlos Eduar<strong>do</strong> Soares Lima<br />

/ Lima,CESS / Hospital Irmaos Pentea<strong>do</strong>; Rodrigo Ferreira<br />

/ Ferreira,R / Hospital Irmaos Pentea<strong>do</strong>; Fabiana Soares<br />

Diostenes / Disotenes,FSM / Hospital Irmaos Pentea<strong>do</strong>;<br />

Bruno Diostenes / D,Bruno / Hospital Irmaos Pentea<strong>do</strong>;<br />

Diego Gutierrez / Gutierrez,D / Hospital Irmaos Pentea<strong>do</strong>;<br />

RESUMO<br />

INTRODUCAO: Cistos esplênicos são raros. Os cistos não<br />

parasitários são classifi ca<strong>do</strong>s em verdadeiros (congênitos<br />

ou neoplásicos) ou pseu<strong>do</strong>cistos (pós-trauma ou sem causa<br />

defi nida), de acor<strong>do</strong> com a presença ou ausência, de um epitélio<br />

de revestimento interno <strong>do</strong> cisto. A equinococose é a helmintíase<br />

mais comum em humanos. Relato de caso: Mulher, 21 anos,<br />

desde crianca com queixas dispepticas. Ao exame: ab<strong>do</strong>me<br />

inocente. Submetida a EDA: abaulamento móvel à mudança<br />

de decúbito,na parede posterior <strong>do</strong> fun<strong>do</strong> gástrico. Indica<strong>do</strong><br />

USG abdm: formação nodular na loja adrenal esq, anecóica,<br />

homogênea, sem fl uxo ao Doppler, plano de clivagem com<br />

baço. Baco com dimensões normais. Solicita<strong>do</strong> TC: imagem<br />

arre<strong>do</strong>ndada no baço, aspecto cístico, homogêneo e contornos<br />

regulares, sem realce ao contraste, gl. adrenais sem alteracoes.<br />

HD: cisto hidático no baco. Realiza<strong>do</strong> esplenectomia. O baço<br />

media 14 cm e pesava 650g. Histopatologia: Formação cística<br />

com parede fi brosa, revestida por epitélio escamoso, conten<strong>do</strong><br />

histiócitos com hemossiderina na parede da capsula esplenica.<br />

Discussão: Estu<strong>do</strong>s demonstram os seguintes da<strong>do</strong>s em<br />

relação a equinococose: maior prevalência em mulheres,<br />

entre 20-30 anos. O pulmão foi o órgão mais afeta<strong>do</strong> (48,1%),<br />

segui<strong>do</strong> pelo fíga<strong>do</strong> (28,9%), vesícula biliar (3,5%), baço e rim<br />

(2,2%). Em áreas não endêmicas de hidati<strong>do</strong>se, os pseu<strong>do</strong>cistos<br />

formam o grupo mais comum (75 a 80%), segui<strong>do</strong>s pelos cistos<br />

verdadeiros epidérmicos. O tto <strong>do</strong>s cistos esplênicos, em geral,<br />

são realiza<strong>do</strong>s através da cirurgia, com elevada taxa de cura.<br />

ANEURISMA DISSECANTE DE AORTA<br />

PÓS-TRUMÁTICO – RELATO<br />

DE CASO<br />

Temário: Cirurgia / Miscelânia<br />

Autores: Diogo Turiani Hourneuax De Moura / Moura,DTH<br />

/ Hospital Irmãos Pentea<strong>do</strong>; Mario Augusto Marchesan<br />

Rodrigues / Rodrigues,MAM / Hospital irmãoes Pentea<strong>do</strong>;<br />

Diego Gutierrez / Gutierrez,D / Hospital irmãos Pentea<strong>do</strong>;<br />

Carlos Eduar<strong>do</strong> Soares Souza Lima / Lima,CESS / Hospital<br />

Irmãos Pentea<strong>do</strong>;<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Introdução: Dilatação anormal da aorta,de expansão e<br />

enfraquecimento progressivos. Dos <strong>do</strong>entes com lesão aguda que<br />

chegam ao PS sem diag precoce, 30% morrem nas 6 hrs iniciais;<br />

85% em 10 dias, o restante: 5% morrem em 10 semanas e 10%<br />

cronifi cam. O mecanismo em sua maioria é por desaceleração<br />

153


154<br />

súbita. Relato: Homem, 21 anos, sofreu acidente de moto X<br />

muro de concreto. Entrada no PS: VA pérvias; MV+S/RA; BRNF<br />

em 2T, S/S, PA=120x60, P=110 (após 2L RL), hematemese;<br />

Glasgow 15; hematoma em FID; TR: s/ espículas ou sangue. Ex.<br />

complementares: RX com fraturas (diafi sária femur D, crista ilíaca<br />

D), queda de HB. TC abdm: ruptura esplênica grau 4; leva<strong>do</strong> ao<br />

CC, realiza<strong>do</strong> esplenectomia, hepatectomia lobo E e gastrorrafi a;<br />

recebeu 4 CH e 2PFC no CC. Encaminha<strong>do</strong> pra UTI. Após 5 dias<br />

devi<strong>do</strong> ao alargamento de mediastino no RX tórax,realizou Angio<br />

TC de tórax/abdm: aneurisma dissecante de aorta descendente<br />

5 cm após artéria subclávia esquerda (pseu<strong>do</strong>aneurisma<br />

traumático). Realiza<strong>do</strong> correção <strong>do</strong> aneurisma com en<strong>do</strong>prótese<br />

auto expansível (nitinol e malha de PTFE de 26 mm),sem<br />

intercorrencias. Discussão: As complicações <strong>do</strong> aneurisma:<br />

ruptura, embolização, trombose, infecção e compressão. O<br />

alargamento <strong>do</strong> mediastino, fraturas de primeira costela e de<br />

esterno tem íntima relação com aneurisma traumático de aorta. O<br />

uso de próteses en<strong>do</strong>vasculares para o tto das <strong>do</strong>enças da aorta<br />

torácica elimina a necessidade de toracotomia e oclusão da aorta.<br />

UTILIZAÇÃO DA SONDA ENTERAL<br />

COM TRIPLO LÚMEN<br />

NO PERIOPERATÓRIO DE<br />

CIRURGIAS DIGESTIVAS<br />

Temário: Cirurgia / Miscelânia<br />

Autores: Juliana Maria de Almeida Vital / Almeida, JM<br />

/ Universidade de Pernambuco; Olival Cirilo Lucena da<br />

Fonseca Neto / Fonseca-Neto, OCL / Universidade de<br />

Pernambuco; Priscylla Jennie Monteiro Rabêlo / Rabêlo,<br />

PJM / Universidade de Pernambuco; Karla Jamille Bezerra<br />

Lora / Lora, KJB / Universidade de Pernambuco; Edgar<br />

Vasconcelos Andrade / Andrade, EV / Universidade de<br />

Pernambuco; Sandro Pereira Vasconcelos Amorim / Amorim,<br />

SP`V / Universidade de Pernambuco; Cláudio Moura Lacerda<br />

/ Lacerda, CM / Universidade de Pernambuco;<br />

RESUMO<br />

Introdução: Em pacientes hipermetabólicos,com elevadas<br />

necessidades nutricionais, a difi culdade na escolha da rota<br />

alimentar contribui para maior risco de desnutrição.Uma<br />

opção seria rota que descomprima e alimente através três<br />

vias (alimentar,descomprimir e guiar). Objetivo: Descrever<br />

série de casos em que se utilizou sonda com triplo lúmen no<br />

perioperatório de cirurgia digestiva. Casuística e Méto<strong>do</strong>:<br />

Estu<strong>do</strong> retrospectivo realiza<strong>do</strong> no Serviço de Cirurgia Geral e<br />

Transplante Hepático-HUOC de janeiro de 2002 a julho de<br />

2012. Avaliou-se indicação,tipo de suporte nutricional e suas<br />

complicações. Resulta<strong>do</strong>s: To<strong>do</strong>s adultos (5) e a maioria<br />

<strong>do</strong> sexo masculino (3), com idade de 25 a 72 anos e IMC<br />

de 19 a 22. Três com <strong>do</strong>ença pancreática (adenocarcinoma<br />

de cabeça de pâncreas[1] e pancreatite aguda-PA grave[2]),<br />

2 com câncer de esôfago. A colocação de sonda 3 vias foi<br />

feita em 3 casos. Nos pacientes com PA, ela foi indicada à<br />

admissão na UTI (SOFA=15-21). Em to<strong>do</strong>s, houve disfunção<br />

gastrointestinal, não sufi ciente para impedir nutrição enteral<br />

e descompressão gástrica facilitou seu uso. Ocorreu<br />

obstrução da luz entérica em um caso. Apenas um foi a óbito.<br />

Conclusão: A nutrição enteral é um recurso terapêutico<br />

que deve ser utiliza<strong>do</strong> em pacientes hipercatabólicos e a<br />

busca por novas sondas pode contribuir de maneira efetiva.<br />

ABSCESSO HEPÁTICO E ENDOFTALMI-<br />

TE – COINCIDÊNCIA OU ASSOCIAÇÃO?<br />

Temário: Cirurgia / Miscelânia<br />

Autores: Karla Jamille Bezerra Lora / Lora, KJB / Universidade<br />

de Pernambuco; Olival Cirilo Lucena da Fonseca Neto /<br />

Fonseca-Neto, OCL / Universidade de Pernambuco; Juliana<br />

Maria de Almeida Vital / Almeida, JM / Universidade de<br />

Pernambuco; Priscylla Jennie Monteiro Rabêlo / Rabêlo, PJM<br />

/ Universidade de Pernambuco; Edgar Vasconcelos Andrade<br />

/ Andrade, EV / Universidade de Pernambuco; Sandro<br />

Pereira Vasconcelos Amorim / Amorim, SPV / Universidade<br />

de Pernambuco; Cláudio Moura Lacerda / Lacerda, CM /<br />

Universidade de Pernambuco;<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

Introdução: En<strong>do</strong>lftalmite é uma <strong>do</strong>ença infrequente que<br />

ocorre por migração de êmbolos sépticos de outros sítios<br />

infecciosos. Objetivos: descrever a associação entre<br />

abscesso hepático e en<strong>do</strong>ftalmite em pacientes com infecção<br />

por klebsiella pneumoniae. Casuística e méto<strong>do</strong>s: Relato<br />

de caso resulta<strong>do</strong>s: ASP, 47 anos, natural e procedente<br />

de arcoverde-pe, com sintomas há 30 dias de <strong>do</strong>r ab<strong>do</strong>minal,<br />

náuseas, dispnéia e exoftalmia. Veio encaminha<strong>do</strong> de outro<br />

serviço, onde estava interna<strong>do</strong> há 1 semana sem diagnóstico.<br />

À admissão no serviço de cirurgia geral e transplante<br />

hepático-HUOC, encontrava-se em choque séptico e foi<br />

encaminha<strong>do</strong> direto à UTI. Após reanimação volêmica, início


de antibióticos, coleta de culturas, USG ab<strong>do</strong>minal no leito<br />

evidenciou abscesso hepático de ±14x10cm e realiza<strong>do</strong> ao<br />

mesmo tempo drenagem percutânea. Após 4 dias, como<br />

não havia melhora, foi opta<strong>do</strong> por drenagem cirúrgica.a<br />

oftalmologia identifi cou perda funcional <strong>do</strong> olho esquer<strong>do</strong>,<br />

indican<strong>do</strong> enucleação da órbita. Com a identifi cação<br />

microbiológica, klesbsiella pneumoniae , antibióticos foram<br />

modifi ca<strong>do</strong>s. Apesar da melhora clínica inicial, o paciente<br />

apresentou piora <strong>do</strong> quadro, com óbito no 29º dia de<br />

internamento. Conclusão: a en<strong>do</strong>ftalmite secundária a<br />

abscesso hepático piogênico vem se tornan<strong>do</strong> uma <strong>do</strong>ença<br />

infecciosa globalmente emergente e seus fatores de risco<br />

não estão totalmente defi ni<strong>do</strong>s.diagnóstico precoce e<br />

identifi cação etiológica devem se antecipar ao tratamento e<br />

a vigilância oftalmológica.<br />

PROPORÇÃO DE COLÁGENO TIPO I E<br />

TIPO III EM TELAS DE POLIPROPILE-<br />

NO DE ALTA E BAIXA GRAMATURA -<br />

ESTUDO COMPARATIVO EM RATOS<br />

Temário: Cirurgia / Miscelânia<br />

Autores: Luciano Zogbi / Zogbi, L / UFRGS; Obirajara Rodrigues<br />

/ Rodrigues, O / FURG; Wendel Espín<strong>do</strong>la / Espín<strong>do</strong>la, E /<br />

FURG; Juliano Lacava / Lacava, J / FURG; Luciano Guimarães<br />

/ Guimarães, L / UFRGS; Eduar<strong>do</strong> Trindade / Trindade, E /<br />

UFRGS; Manoel Trindade / Trindade, M / UFRGS;<br />

RESUMO<br />

Introdução: O colágeno é a principal proteína da matriz<br />

extracelular e dá sustentação ao teci<strong>do</strong> conjuntivo. Neste<br />

local, pre<strong>do</strong>minam 2 tipos de colágeno: tipo I, com fi bras<br />

fortes e espessas, e tipo III, com fi bras delgadas e elásticas.<br />

Quanto maior a razão I/III, mais resistente é o teci<strong>do</strong>, sen<strong>do</strong><br />

o oposto observa<strong>do</strong> em indivíduos com hérnia. Uma tela ou<br />

prótese tem como função servir de alicerce para a fi broplasia<br />

com deposição de colágeno por entre os seus fi lamentos<br />

e assim reduzir a chance de recidiva da hérnia. Objetivo:<br />

Quantifi car o colágeno I e III em telas de polipropileno de<br />

alta e baixa gramatura em diferentes fases da cicatrização.<br />

Casuística: 25 ratos Wistar. Méto<strong>do</strong>: Foram inseridas<br />

próteses de polipropileno de alta e baixa gramatura<br />

anteriormente à aponeurose ab<strong>do</strong>minal íntegra <strong>do</strong>s ratos.<br />

Os animais foram dividi<strong>do</strong>s aleatoriamente e reintervi<strong>do</strong>s<br />

em 7, 28 e 90 dias, para mensuração <strong>do</strong>s colágenos I<br />

e III no teci<strong>do</strong> neoforma<strong>do</strong> em meio às telas, mediante<br />

análise imuno-histoquímica. Resulta<strong>do</strong>s: To<strong>do</strong>s os ratos<br />

apresentaram favorável evolução, sem complicações e sem<br />

óbitos. Conforme o tempo pós-implante, houve aumento<br />

progressivo da razão de colágeno I/III, ten<strong>do</strong> aumenta<strong>do</strong><br />

cerca de 5x aos 90 dias em ambas as próteses (p < 0,001).<br />

Não houve diferença signifi cativa entre os 2 tipos de tela<br />

em nenhum <strong>do</strong>s 3 momentos aferi<strong>do</strong>s. Conclusão: Houve<br />

aumento da razão de colágeno I/III proporcional ao tempo<br />

pós-implante das próteses. Não houve diferença signifi cativa<br />

entre os <strong>do</strong>is tipos de tela.<br />

GASTRODUODENOPANCREATECTO-<br />

MIA EM PACIENTE COM ARTÉRIA<br />

HEPÁTICA DIREITA ABERRANTE<br />

Temário: Cirurgia / Miscelânia<br />

Autores: Juliana Maria de Almeida Vital / Almeida, JM /<br />

UNiversiade de Pernambuco; Olival Cirilo Lucena da Fonseca<br />

Neto / Fonseca-Neto, OCL / Universidade de Pernambuco;<br />

Edgar Vasconcelos Andrade / Andrade, EV / Universidade<br />

de Pernambuco; Karla Jamille Bezerra Lora / Lora, KJB /<br />

Universidade de Pernambuco; Priscylla Jennie Monteiro<br />

Rabêlo / Rabêlo, PJM / Universidade de Pernambuco; Sandro<br />

Pereira Vasconcelos Amorim / Amorim, SPV / Universidade<br />

de Pernambuco; Cláudio Moura Lacerda / Lacerda, CM /<br />

Universidade de Pernambuco;<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Introdução: Variações da artéria hepática são frequentes<br />

e devem fazer parte <strong>do</strong> estu<strong>do</strong> antes de cirurgias<br />

pancreáticas.Distribuição não usual da artéria hepática<br />

direita pode ocorrer em 25% <strong>do</strong>s casos e torna as cirurgias<br />

pancreatoduodenais mais difíceis. Objetivo: Descrever caso<br />

de gastroduodenopancreatectomia com artéria hepática<br />

direita aberrante. Casuística e Méto<strong>do</strong>: Relato de caso<br />

Resulta<strong>do</strong>: CPL,feminino,59 anos,natural e procedente<br />

de Camaragibe-PE.Admitida no Serviço de Cirurgia Geral e<br />

Transplante Hepático – HUOC com <strong>do</strong>r ab<strong>do</strong>minal associada<br />

a icterícia. Apresentou Ca19.9=254.Os méto<strong>do</strong>s de imagem<br />

(USG,TAC,colangiorressonância) sugeriam tumor de cabeça<br />

de pâncreas (2x3x2,3). Opta<strong>do</strong> por GDP.No intra-operatório,<br />

observada a AHD estava lateralizada e de maior diâmetro<br />

que o usual. Realizada dissecção cuida<strong>do</strong>sa <strong>do</strong> hilo hepático<br />

e confi rma<strong>do</strong> tratar-se de AHD substituta proveniente<br />

155


156<br />

da AMS. O procedimento foi mais longo que o usual, mas<br />

sem intercorrências. Evoluiu sem grandes complicações<br />

(íleo e retar<strong>do</strong> na alimentação). Recebeu alta no 15ºdia. O<br />

anátomopatológico mostrou adenocarcinoma. Encontra-se<br />

no 7º mês pós-operatório em acompanhamento conjunto de<br />

cirurgia e oncologia. Conclusão: O estu<strong>do</strong> vascular visceral<br />

pré-operatório pode contribuir na estratégia de cirurgias<br />

pancreáticas de grande porte.<br />

ESPLENECTOMIA EM BAÇO GIGANTE<br />

COM AUTOTRANSFUSÃO SANGUÍNEA<br />

TRANSOPERATÓRIA<br />

Temário: Cirurgia / Miscelânia<br />

Autores: Jorge Alberto Langbeck Ohana / Ohana, JAL / FM-<br />

UFPA; Luigi Carlo da Silva Costa / Costa, LCS / FM-UFPA;<br />

Carleno da Silva Costa / Costa, CS / FM-UFPA;<br />

RESUMO<br />

Inúmeras <strong>do</strong>enças determinam repercussão sobre o baço, poden<strong>do</strong><br />

causar alterações de tamanho e função, ou seja, esplenomegalia e<br />

hiperseplenismo. Os traumas ab<strong>do</strong>minais podem causar processos<br />

de fi brose perivascular ou até mesmo de trombose, determinan<strong>do</strong><br />

estase com repercussão sobre o baço. As esplectomias são<br />

cirurgias por vezes indicadas em tais situações, requeren<strong>do</strong> reserva<br />

de suporte sanguíneo. É recomendável, quan<strong>do</strong> possível, procederse<br />

o resgate <strong>do</strong> sangue conti<strong>do</strong> na polpa esplênica, realizan<strong>do</strong>-se<br />

uma auto-transfusão transoperatória, evitan<strong>do</strong>-se to<strong>do</strong>s os riscos<br />

de uma transfusão externa. Apresentamos caso de paciente <strong>do</strong><br />

sexo masculino de 57 anos, o qual havia sofri<strong>do</strong> trauma ab<strong>do</strong>minal<br />

fecha<strong>do</strong> há um ano. Desenvolveu processo de fi brose de veia<br />

esplênica, determinan<strong>do</strong> importante esplenomegalia a qual cursou<br />

com hiperesplenismo, impon<strong>do</strong> a indicação cirúrgica. Por cuida<strong>do</strong>s<br />

hematológicos optamos pela criteriosa ligadura de artéria esplênica<br />

e procedemos um tempo de passagem <strong>do</strong> sangue sequestra<strong>do</strong><br />

pelo baço para a circulação sistêmica. Após uma considerável<br />

redução <strong>do</strong> volume <strong>do</strong> órgão realizamos a ligadura das veias de<br />

drenagem e complementamos com a esplenectomia. Não houve<br />

necessidade de transfusão sanguínea externa. Paciente evoluiu<br />

bem e obteve alta hospitalar no 5º pós-operatório.<br />

E.K GLOVE PORT MODIFICADO<br />

Temário: Cirurgia / Miscelânia<br />

Autores: Gabriel Cruz Carneiro / Carneiro, GC / .; Mariela<br />

Gomes Botelho Carneiro / Carneiro, MGB / .; Leonar<strong>do</strong> Landim<br />

Fernandes / Fernandes, LL / .; Augusto Jesuino Lacerda Santos<br />

/ Santos, AJ / .; José Tarcisio Soria / Soria, JT / .;<br />

RESUMO<br />

Neste vídeo osAutores apresentam uma modifi cação <strong>do</strong> E.K.<br />

glove port, que é single port que ao invés de utilizar os caros<br />

single ports utiliza<strong>do</strong>s no merca<strong>do</strong>, confecciona um single<br />

port com luva e sonda nasogástrica. Tornan<strong>do</strong>-o acessível a<br />

qualquer unidade de saúde <strong>do</strong> Brasil.<br />

TRATAMENTO CONSERVADOR<br />

DE FÍSTULA BILIAR DO TRAUMA<br />

ABDOMINAL FECHADO – RALATO<br />

DE CASO<br />

Temário: Cirurgia / Miscelânia<br />

Autores: João Paulo Costa <strong>do</strong>s Santos / Santos, JPC /<br />

SCGAD/HUJBB/UFPA; Isamu Komatsu Lima / Lima, IK /<br />

SCGAD/HUJBB/UFPA; Ives Uchôa de Azeve<strong>do</strong> / Azeve<strong>do</strong>,<br />

IU / SCGAD/HUJBB/UFPA; Luiz Alberto Rodrigues de<br />

Moraes / Moraes, LAR / SCGAD/HUJBB/UFPA; Thiago<br />

Said Daibes Pereira / Pereira, TSD / SCGAD/HUJBB/UFPA;<br />

Maria Auxilia<strong>do</strong>ra da Silva Correia Beltrão Rosas / Rosas,<br />

MASCB / SCGAD/HUJBB/UFPA; Amanda Gheysa Cruz da<br />

Silva / Silva, AGC / SCGAD/HUJBB/UFPA; Rodrigo Alencar<br />

Marques Pereira / Pereira, RAM / SCGAD/HUJBB/UFPA;<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

Introdução: Fístulas são comunicações anormais entre<br />

duas superfícies epitelizadas e o seu surgimento representa<br />

uma séria complicação. Em função disso há poucos<br />

problemas cirúrgicos que necessitem mais atenção <strong>do</strong> que<br />

uma fístula digestiva. Até 85% ocorrem como complicação<br />

pós-operatória, especialmente em situações de urgência.<br />

Acontecem normalmente entre o quinto e o décimo dia<br />

pós-operatório. Qualquer circunstância que haja um defeito<br />

na parede <strong>do</strong> órgão ou crie condição que interfi ra com a<br />

cicatrização normal pode levar a formação de fístula digestiva.<br />

Objetivo: Relato de caso de paciente com fístula biliar de<br />

tratamento conserva<strong>do</strong>r após trauma ab<strong>do</strong>minal fecha<strong>do</strong>.<br />

Relato de caso: Paciente <strong>do</strong> sexo masculino, 10 anos,<br />

admiti<strong>do</strong> no HUJBB procedente <strong>do</strong> Pronto-Socorro Municipal<br />

no 28º PO de Laparotomia Explora<strong>do</strong>ra por trauma ab<strong>do</strong>minal<br />

fecha<strong>do</strong>. Apresentava dreno túbulo-laminar em hipocôndrio


direito com débito bilioso. Realizou colangiografi a pelo dreno<br />

onde se observa pequena fístula de via biliar periférica.<br />

Paciente apresentou boa evolução, com diminuição <strong>do</strong> débito<br />

da fístula. Recebeu alta hospitalar com débito desprezível<br />

e programa<strong>do</strong> retorno ambulatorial. Conclusão: Fístulas<br />

digestivas envolvem controle clínico rigoroso e em muitos<br />

casos requerem intervenção cirúrgica. Em caso de fístulas<br />

com baixo débito e fora <strong>do</strong> transito intestinal, pode-se a<strong>do</strong>tar<br />

conduta expectante evoluin<strong>do</strong> com fechamento espontâneo.<br />

ACOMETIMENTO EXTRANODAL<br />

DIFUSO DO TRATO<br />

GASTROINTESTINAL POR LINFOMA<br />

DE GRANDES CÉLULAS B<br />

Temário: Cirurgia / Miscelânia<br />

Autores: Walter Ludwig Armin Schroff / Schroff,WLA / HFA;<br />

Diego Antonio Calixto de Pina / PINA,DAC / HFA; Wilian<br />

Pires de oliveira junior / OLIVEIRA,WP / HFA; Maria Eduarda<br />

Debiazzi Bombardelli / Bombardelli,MED / UCG; Antonio<br />

Claudio Amaral / Amaral,AC / HRC;<br />

RESUMO<br />

O linfoma difuso de grandes células B (LDGCB) corresponde a 45<br />

% <strong>do</strong>s casos de linfoma não-Hodgkin. O acometimento é extranodal<br />

em aproximadamente 35% <strong>do</strong>s casos e qualquer órgão pode ser<br />

acometi<strong>do</strong>, entretanto, o pre<strong>do</strong>mínio é no estômago e região ileocecal.<br />

O objetivo é relatar o caso de uma paciente com LDGCB<br />

com acometimento difuso <strong>do</strong> TGI .M.F.L.A, 42 anos, masculino, deu<br />

entrada no PS de Cirurgia Geral com história de 40 dias de <strong>do</strong>r<br />

ab<strong>do</strong>minal difusa insidiosa, com piora após a alimentação associa<strong>do</strong><br />

a constipação intestinal. Perda ponderal de 14 Kg no perío<strong>do</strong>.<br />

EF: Ab<strong>do</strong>me plano, normotenso, RHA+, sem sinais de irritação<br />

peritoneal, massa palpável em região de hipogástrio, consistência<br />

endurecida, pouca mobilidade. TC de ab<strong>do</strong>me: Massa heterogênea<br />

em topografi a da raiz <strong>do</strong> mesentério no hipogástrio e envolvimento<br />

das alças intestinais adjacentes. Realiza<strong>do</strong> laparatomia explora<strong>do</strong>ra<br />

que evidenciou grande massa tumoral com acometimento<br />

da bexiga, retroperitônio, alças de colón, íleo terminal, jejuno,<br />

confi guran<strong>do</strong> quadro de pelve congelada. Realiza<strong>do</strong> retirada em<br />

bloco de parte da tumoração retroperitoneal com alças de íleo<br />

terminal, ileostomia em fl anco esquer<strong>do</strong>, colectomia direita e fi stula<br />

mucosa com segmento <strong>do</strong> colón transverso em fl anco direito. A<br />

histopatologia evidenciou LDGCB. Conclusão: O tratamento de<br />

escolha para LDGCB é a quimioterapia de associação, em especial<br />

o esquema CHOP, mas cirurgia pode ser indicada com o intuito de<br />

melhorar a clínica e a sobrevida <strong>do</strong> paciente.<br />

SANGRAMENTO PROFUSO DE<br />

VARIZ UMBILICAL EM PACIENTE<br />

COM SÍNDROME DE CRUVEILHIER-<br />

BAUMGARTEN E RECANALIZAÇÃO<br />

DA VEIA PARAUMBILICAL TRATADO<br />

PELA VIA LAPAROSCÓPICA<br />

Temário: Cirurgia / Miscelânia<br />

Autores: Débora Lucciola Coelho / Coelho, DL / Hospital<br />

Julia Kubitschek - FHEMIG; Artur Leonel Carneiro / Carneiro,<br />

AL / Hospital Julia Kubitschek - FHEMIG; Thiago Figueire<strong>do</strong><br />

Travassos / Travassos, TF / Hospital Julia Kubitschek - FHEMIG;<br />

João Cláudio Soares de Souza / Souza, JCS / Hospital Julia<br />

Kubitschek - FHEMIG; Rafael Henrique Rodrigues Costa<br />

/ Costa, RHR / Hospital Julia Kubitschek - FHEMIG; João<br />

Paulo Greco de Freitas Car<strong>do</strong>so / Car<strong>do</strong>so, JPGF / Hospital<br />

Julia Kubitschek - FHEMIG; Adriano Caldeira Silva Morais<br />

/ Morais, ACS / Hospital Julia Kubitschek - FHEMIG;<br />

Aparecida Andrade Ribeiro Franciscani / Franciscani, AAR /<br />

Hospital Julia Kubitschek - FHEMIG;<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

O sangramento de varizes ectópicas em um paciente<br />

com hipertensão porta secundária à cirrose é um evento<br />

bastante raro e de alta mortalidade. Existem menos de dez<br />

casos descritos de sangramento de variz umbilical e opções<br />

terapêuticas vão desde a onfalectomia com ligadura local da<br />

veia umbilical, passan<strong>do</strong> pela embolização, escleroterapia<br />

com espuma ou ligadura da veia paraumbilical até a TIPS.<br />

Apresenta-se o caso de um paciente de 58 anos com<br />

diagnóstico de cirrose hepática de etiologia alcoólica Child-<br />

Pugh A que chegou à unidade de emergência com sangramento<br />

profuso em variz umbilical e choque hipovolêmico trata<strong>do</strong><br />

defi nitivamente pela ligadura e secção das veias umbilical<br />

e paraumbilical via laparoscopia além de ligadura distal da<br />

veia umbilical dilatada por meio <strong>do</strong> prolongamento da incisão<br />

<strong>do</strong> portal umbilical. O acesso laparoscópico permitiu boa<br />

visualização e intervenção. O paciente encontra-se bem,<br />

sem outros episódios de sangramento. Pode-se concluir que<br />

a laparoscopia consiste em um acesso viável e adequa<strong>do</strong><br />

ao controle <strong>do</strong> sangramento externo por variz umbilical e<br />

tornou desnecessária a laparotomia em um paciente de risco<br />

cirúrgico aumenta<strong>do</strong>.<br />

157


158<br />

TRATAMENTO ENDOSCÓPICO DE<br />

ESTENOSE BILIAR COMPLEXA PÓS-<br />

COLECISTECTOMIA – UM RELATO DE<br />

CASO<br />

Temário: Cirurgia / Miscelânia<br />

Autores: Adalberto Vieira Dias Filho / Dias Filho, A. V. / UFPB;<br />

Zailton Bezerra de Lima Junior / Lima Junior, Z. B. / UFPB;<br />

Agláia Moreira Garcia Ximenes / Ximenes, A. M. G. / UFPB;<br />

Polyanna Carla Magna <strong>do</strong> Nascimento / Nascimento, P. C. M.<br />

/ UFPB; Mayara Car<strong>do</strong>so Grigório / Grigório, M. C. / UFPB;<br />

Cícero Faustino Ferreira / Ferreira, C. F. / UFPB; Amanda<br />

Dantas Cavalcante Ferreira / Ferreira, A. D. C. / UFPB;<br />

Fernan<strong>do</strong> Salvo Torres de Mello / Mello, Fernan<strong>do</strong> Salvo<br />

Torres de / UFPB;<br />

RESUMO<br />

Objetivo: Apresentar o caso clínico de uma paciente que<br />

evoluiu com estenose de via biliar complexa após realização de<br />

colecistectomia, enfatizan<strong>do</strong> a abordagem en<strong>do</strong>scópica como<br />

opção terapêutica nesta situação. Descrição <strong>do</strong> Caso: Paciente<br />

<strong>do</strong> sexo feminino, submetida à colecistectomia há 3 anos e 6<br />

meses. Evoluiu com episódios intermitentes de <strong>do</strong>r ab<strong>do</strong>minal no<br />

hipocôndrio direito associada à icterícia e colúria. Referiu perda<br />

ponderal de 15 Kg e pruri<strong>do</strong> generaliza<strong>do</strong> nos últimos 8 meses.<br />

Durante este perío<strong>do</strong>, apresentou episódios recorrentes de<br />

colangite leve. Foi solicitada uma ultrassonografi a cujo resulta<strong>do</strong><br />

foi compatível com hipótese de cole<strong>do</strong>colítiase. Uma colangiografi a<br />

por ressonância magnética foi realizada evidencian<strong>do</strong> dilatação das<br />

vias biliares intra-hepáticas. A LIVB foi diagnosticada e classifi cada<br />

em Bismuth tipo III. Foi indicada a derivação biliodigestiva, mas<br />

a paciente se recusou a operar não comparecen<strong>do</strong> aos retornos<br />

por 2 anos, retornan<strong>do</strong> após convocação. O tratamento proposto<br />

foi a dilatação en<strong>do</strong>scópica de via biliar, realizada com sucesso<br />

terapêutico. Conclusão: A estenose de via biliar é a complicação<br />

mais temível e comum dentre as LIVB. A abordagem terapêutica<br />

desta afecção deve visar à reversão <strong>do</strong> quadro clínico e à<br />

diminuição de sua morbimortalidade. A dilatação en<strong>do</strong>scópica é<br />

uma alternativa para o manejo desta complicação, apresentan<strong>do</strong><br />

bons resulta<strong>do</strong>s clínicos. Descritores: Dilatação en<strong>do</strong>scópica, vias<br />

biliares, colecistectomia, estenose.<br />

TRATAMENTO LAPAROSCÓPICO DA<br />

LITÍASE DAS VIAS BILIARES: ANÁLISE<br />

DE 273 CASOS<br />

Temário: Cirurgia / Miscelânia<br />

Autores: Alberto Jorge Albuquerque Fontan / Fontan, AJA /<br />

Hospital Universitário Professor Alberto Antunes; José Car<strong>do</strong>so<br />

Cavalcante Júnior / Cavalcante Junior, JC / Hospital Universitário<br />

Professor Alberto Antunes; Cynthia Maria Moura Sarmento<br />

/ Sarmento, CMM / Hospital Universitário Professor Alberto<br />

Antunes; Teresa Amélia da Silva Oliveira / Oliveira, TAS / Hospital<br />

Universitário Professor Alberto Antunes; Elton Correia Alves /<br />

Alves, EC / Hospital Universitário Professor Alberto Antunes;<br />

Priscilla Car<strong>do</strong>so Lemos / Lemos, PC / Hospital Universitário<br />

Professor Alberto Antunes; Hugo Leonar<strong>do</strong> Madeiro Arcanjo<br />

Silva / Silva, HLMA / Hospital Universitário Professor Alberto<br />

Antunes; Dayse Teixeira Menezes / Menezes, DT / Hospital<br />

Universitário Professor Alberto Antunes;<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

Objetivos: Avaliar os resulta<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s no tratamento<br />

laparoscópico da litíase das vias biliares. Méto<strong>do</strong>s: Foram<br />

avalia<strong>do</strong>s retrospectivamente 273 pacientes com indicação<br />

de tratamento de litíase das vias biliares no perío<strong>do</strong> de<br />

maio de 2001 a setembro de 2012. Parâmetros analisa<strong>do</strong>s:<br />

acesso da exploração, índice de conversão, complicações,<br />

mortalidade, taxa de clareamento. Resulta<strong>do</strong>s: 72,89%<br />

(199) eram <strong>do</strong> sexo feminino. A colangiografia transoperatória<br />

foi realizada em 254 pacientes, das quais 123 foram positivas,<br />

124 negativas e 07 falso-positivas. 158 pacientes tiveram a<br />

via biliar explorada através <strong>do</strong>s seguintes acessos: 58,86%<br />

via cole<strong>do</strong>cotomia; 19,62% via transcítica e 21,51% por<br />

ambos. A via biliar foi drenada em 128 pacientes, <strong>do</strong>s quais<br />

44 com anastomose colé<strong>do</strong>co-duodenal, 03 com anastomose<br />

colé<strong>do</strong>co-jejunal e em 76 foi coloca<strong>do</strong> dreno de Kehr. Em<br />

05 pacientes foi efetuada papilotomia anterógrada. Houve<br />

conversão da cirurgia laparoscópica para a via convencional<br />

em 48 pacientes. As complicações pós-operatórias ocorreram<br />

em 15,19% <strong>do</strong>s casos, sen<strong>do</strong> observada a presença <strong>do</strong> cálculo<br />

residual em 12 casos. O índice de clareamento da via biliar<br />

foi de 92,3%. Conclusões: O tratamento laparoscópico da<br />

litíase das vias biliares apresentou-se eficaz com bom índice<br />

de clareamento. As taxas de conversão, complicações e<br />

mortalidade foram compatíveis com a encontrada na literatura.<br />

CORREÇAO DE HÉRNIA<br />

INGUINAL RECIDIVADA POR<br />

VIDEOLAPAROSCOPIA


Temário: Cirurgia / Miscelânia<br />

Autores: Maurice Youssef Franciss / Franciss, MY / Gastromed -<br />

Instituto Zilberstein; Hamilton Brasil Ribeiro / Ribeiro, HB / Hosp.<br />

Geral de Guarulhos - Irmandade Sta. Casa de Misericordia de<br />

SP; Bruno Zilberstein / Zilberstein, B / Gastromed - Instituto<br />

Zilberstein; Juliana Abbud Ferreira / Ferreira, JA / Gastromed<br />

- Instituto Zilberstein; Cely Melo da Costa Bussons / Bussons,<br />

CMC / Gastromed - Instituto Zilberstein; Fernan<strong>do</strong> Furlan<br />

Nunes / Nunes, FF / Gastromed - Instituto Zilberstein; Renato<br />

Ribeiro de Araujo Pereira / Pereira, RRA / Gastromed -<br />

Instituto Zilberstein; Edison Dias Rodrigues Filho / Filho, EDR /<br />

Gastromed - Instituto Zilberstein;<br />

RESUMO<br />

Paciente J.M.C, 53 anos, natural e residente de São Paulo, foi<br />

submeti<strong>do</strong> a herniorrafi a Inguinal direita videolaparoscopica<br />

, eletiva , com colocação de tela de Prolene. Recebeu<br />

alta hospitalar no primeiro pós-operatório, com ferida<br />

operatória de bom aspecto e sem queixas álgicas. Após<br />

um mês, retornou referin<strong>do</strong> recidiva <strong>do</strong>s sintomas de <strong>do</strong>r<br />

e abaulamento em região inguinal direita com piora aos<br />

esforços. Ao exame físico, manobra de valsava positiva.<br />

Realizada USG de parede ab<strong>do</strong>minal que confi rmou recidiva<br />

da hérnia inguinal. Foi submeti<strong>do</strong> à nova hernioplastia<br />

inguinal videolaparoscopica transab<strong>do</strong>mial total, eletiva, com<br />

identifi cação de migração da tela em direção cranial. Foi<br />

realiza<strong>do</strong> novo reparo <strong>do</strong> orifício inguinal com colocação de<br />

tela sobre tela. Tecnica operatória: Paciente em decúbito<br />

<strong>do</strong>rsal horizontal sob anestesia geral, antissespia e colocação<br />

de campos estéreis. Posicionamento <strong>do</strong>s trocateres, sen<strong>do</strong> 1<br />

permanente de 10mm em região umbilical e 2 de 5 mm paraumbilical<br />

á direita e esquerda. Realiza<strong>do</strong> a lise de aderências<br />

e identifi cação de tela de prolene migrada cranialmente,<br />

determinan<strong>do</strong> a persistência de hérnia direta com presença<br />

de contu<strong>do</strong> gorduroso no seu interior. Realizada abertura<br />

<strong>do</strong> peritônio e liberação <strong>do</strong> retalho superior e inferior. Foi<br />

aplicada nova tela de 15 por 15 cms, tela sobre tela, pela<br />

técnica transab<strong>do</strong>minal transperitonial total (TAPP). O<br />

paciente evoluiu sem intercorrências, ten<strong>do</strong> alta no primeiro<br />

dia pós-operatório.<br />

REEXPLORAÇÃO DAS VIAS BILIARES<br />

POR VIDEOLAPAROSCOPIA<br />

Temário: Cirurgia / Miscelânia<br />

Autores: Alberto Jorge Albuquerque Fontan / Fontan, AJA<br />

/ Hospital Universitário Professor Alberto Antunes; Cynthia<br />

Maria Moura Sarmento / Sarmento, CMM / Hospital<br />

Universitário Professor Alberto Antunes; Elton Correia Alves /<br />

Alves, EC / Hospital Universitário Professor Alberto Antunes;<br />

RESUMO<br />

Paciente sexo feminino,46 anos, colecistectomizada há 8<br />

anos, evoluiu em agosto de 2003 com icterícia obstrutiva.<br />

Diagnosticada cole<strong>do</strong>colitiase primaria, sen<strong>do</strong> submetida a CPRE.<br />

Em setembro de 2010 evoluiu com recidiva da cole<strong>do</strong>colitiase,<br />

onde foi realizada nova CPRE. Neste ano, apresenta recidiva<br />

<strong>do</strong> quadro, onde se propôs exploração das vias biliares por<br />

videolaparoscopia. No procedimento evidenciamos varias<br />

aderências. Após lise de aderências, identifi camos cole<strong>do</strong>co<br />

dilata<strong>do</strong>. Realizada coloangiografi a transoperatoria que<br />

evidenciou calculo único, em formato de charuto. Procedeuse<br />

a cole<strong>do</strong>cotomia. Após aspiração, exploramos a via biliar<br />

com auxilio de basket, e evidenciamos cálculo no cole<strong>do</strong>co,<br />

grande, que foi retira<strong>do</strong> após fragmentação. Prosseguimos<br />

ao clareamento da via biliar e posteriormente a realização de<br />

pontos de reparo entre o cole<strong>do</strong>co e o duodeno para confecção<br />

de anastomose bileodigestiva. Confeccionada a anastomose<br />

cole<strong>do</strong>co-duodenal látero-lateral com caprofyl 3.0 e drenagem<br />

da cavidade com dreno de blake. Paciente recebeu alta sem<br />

intercorrencias e encontra- se em seguimento ambulatorial<br />

sem queixas.<br />

COLECISTITE AGUDA CAUSADA<br />

POR TORÇÃO DE VESÍCULA BILIAR<br />

– RELATO DE CASO E REVISÃO DE<br />

LITERATURA<br />

Temário: Cirurgia / Miscelânia<br />

Autores: José Marcos Parreira / Parreira,JM / Santa Casa de<br />

Misericórdia de Curitiba; José Sampaio Neto / Sampaio Neto, J /<br />

Santa Casa de Misericórdia de Curitiba; Gustavo Antonio Pereira da<br />

Silva / Silva,GAP / Santa Casa de Misericórdia de Curitiba; Leonar<strong>do</strong><br />

Yoshio Sato / Sato,LY / Santa Casa de Misericórdia de Curitiba;<br />

Felipe Santos Xavier / Xavier,FS / Santa Casa de Misericórdia de<br />

Curitiba; Kalil Hussein Khalil / Khalil,KH / Santa Casa de Misericórida<br />

de Curitiba; Bruno Sadayoshi Lara Shimizu / Shimizu,BSL / Santa<br />

Casa de Misericórdia de Curitiba; Denise Sbrissia e Silva Gouveia /<br />

Gouveia, DSS / Santa Casa de Misericórdia de Curitiba;<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

159


160<br />

Torção de VB é uma causa rara de colecistite, vista principalmente<br />

em mulheres i<strong>do</strong>sas, com incidência estimada em 1/365.520<br />

admissões hospitalares. Para sua ocorrência, necessita-se<br />

de uma VB móvel e um fator provocativo de movimento, que<br />

desencadeia a torção. Sintomas são <strong>do</strong>r ab<strong>do</strong>minal aguda,<br />

náusea, poden<strong>do</strong> ser intermitentes em torções de 180º. A<br />

localização ectópica da VB torcida torna difícil o diagnóstico. VB<br />

fora da fossa, ducto cístico alonga<strong>do</strong>, área hipoecogênica entre a<br />

mucosa e serosa sugerin<strong>do</strong> estase venosa e colecistite alitiásica<br />

em pacientes sadios são acha<strong>do</strong>s importantes. O tratamento<br />

consiste em colecistectomia VLP urgencial. Feminina, 85 anos,<br />

HAS e FA. Dor ab<strong>do</strong>minal em fl anco direito há 3 dias, piora<br />

evolutiva, associada a náuseas. À admissão, sinais clínicos de<br />

SIRS, irritação peritoneal, leucocitose e aumento de PCR, sem<br />

alteração de enzimas hepáticas. US de ab<strong>do</strong>me, com líqui<strong>do</strong><br />

pericolecístico, espessamento de parede de vesícula biliar, sem<br />

cálculos. À TC de ab<strong>do</strong>me, confi rma<strong>do</strong>s acha<strong>do</strong>s, sem evidência<br />

de massas obstrutivas ou irregularidades de VB. Opta<strong>do</strong> por VLP<br />

por suspeita de colecistite alitiásica. À inspeção, presença de<br />

líqui<strong>do</strong> serofi brinolento em moderada quantidade em ab<strong>do</strong>me<br />

superior, aderências infl amatórias em torno da VB. Liberadas<br />

aderências, visualizada necrose <strong>do</strong> órgão e rotação de 360º em<br />

seu pedículo. Desfeita rotação e procedida a colecistectomia.<br />

Bom evolução, alta no 3º PO. Sem queixas após 6 meses. AP<br />

com colecistite aguda gangrenada.<br />

APENDICITE AGUDA COMPLICADA<br />

TRATADA COM APENDICECTOMIA<br />

DE INTERVALO – RELATO DE CASO E<br />

REVISÃO DE LITERATURA<br />

Temário: Cirurgia / Miscelânia<br />

Autores: José Marcos Parreira / Parreira, JM / Santa Casa de<br />

Misericórida de Curitiba; José Sampaio Neto / Sampaio Neto,<br />

J / Santa Casa de Misericórida de Curitiba; Gustavo Antonio<br />

Pereira da Silva / Silva, GAP / Santa Casa de Misericórida<br />

de Curitiba; Leonar<strong>do</strong> Yoshio Sato / Sato,LY / Santa Casa<br />

de Misericórida de Curitiba; Lie Mara Hirata / Hirata,LM /<br />

Santa Casa de Misericórida de Curitiba; Caroline Sganzerla<br />

/ Sganzerla,C / Santa Casa de Misericórida de Curitiba;<br />

Bruno Sadayoshi Lara Shimizu / Shimizu, BSL / Santa Casa<br />

de Misericórida de Curitiba; Sulamita Shizuko Okayama /<br />

Okayama, SS / Santa Casa de Misericórida de Curitiba;<br />

RESUMO<br />

Tratamento conserva<strong>do</strong>r de apendicite aguda com<br />

infl amação localizada é opção segura para cirurgiões, visto<br />

que as complicações tornam a cirurgia mais difícil, passível<br />

de complicações. Apendicectomia de intervalo reduz a<br />

morbidade <strong>do</strong> procedimento e leva cada vez mais os cirurgiões<br />

a optarem por essa conduta. Durante as últimas décadas,<br />

houve aumento de evidências sugerin<strong>do</strong> o tratamento clínico<br />

como alternativa efetiva em casos seleciona<strong>do</strong>s, ten<strong>do</strong> como<br />

principal vantagem a redução da morbidade. Feminino, 44<br />

anos, com quadro de <strong>do</strong>r ab<strong>do</strong>minal em fl anco direito e SIRS.<br />

Internada por 14 dias com diagnóstico de abscesso hepático,<br />

em uso de metronidazol e ceftriaxona. Encaminhada para<br />

nosso serviço para realização de drenagem percutânea.<br />

Opta<strong>do</strong> por troca de antibiótico para piperacilina +<br />

tazobactam. Realiza<strong>do</strong> colangioRM que mostrou diminuição<br />

acentuada <strong>do</strong> abscesso. Discuti<strong>do</strong> exames com radiologia,<br />

se fez diagnóstico de abscesso perihepático e apendicite.<br />

Opta<strong>do</strong> por tratamento clínico com ciprofl oxacino +<br />

metronidazol por 3 semanas segui<strong>do</strong> de apendicectomia<br />

VLP. No pós-operatório evoluiu com quadro de suboclusão<br />

intestinal trata<strong>do</strong> clinicamente sem sucesso. Submetida à<br />

nova VLP no 7º PO e realizada lise de aderências. Evolui bem<br />

e recebeu alta no 9º PO.<br />

GASTRECTOMIA VERTICAL<br />

RESTRITIVA EM PACIENTE COM<br />

ACONDROPLASIA E HISTÓRIA DE<br />

METAPLASIA INTESTINAL PRÉVIA –<br />

RELATO DE CASO<br />

Temário: Cirurgia / Obesidade<br />

Autores: Walter Ludwig Armin Schroff / Schroff,WLA / HFA;<br />

Manoel luiz neto / Luiz,MLN / HFA; Cesar augusto de fazzio<br />

/ Fazzio,CA / HFA; Wendel <strong>do</strong>s Santos Furta<strong>do</strong> / Furta<strong>do</strong>,WS<br />

/ HFA; Rodrigo Nascimento Pinheiro / Pinheiro,RN / HFA;<br />

Diego Antonio Calixto de Pina / Pina,DAC / HFA; Maria<br />

Eduarda Debiazzi Bombardelli / Bombadelli,MED / UCG;<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

A acondroplasia é a forma mais comum das<br />

osteocondrodisplasias causa<strong>do</strong>ras <strong>do</strong> nanismo, sen<strong>do</strong> a<br />

obesidade uma complicação frequente nesses pacientes. O<br />

tratamento cirúrgico tem demonstra<strong>do</strong> maior efi cácia tanto<br />

para a perda efetiva de peso quanto para a sua manutenção<br />

a longo prazo. A gastrectomia em manga ou , conhecida<br />

também como gastrectomia vertical, constitui-se em uma das


opções de tratamento para a obesidade mórbida. Relatamos<br />

o caso de uma paciente obesa, acondroplásica, submetida<br />

a gastrectomia vertical. AGS, feminino, 42 anos, procurou<br />

o serviço de cirurgia bariátrica referin<strong>do</strong> difi culdade de<br />

redução de peso desde a infância. EF: 70kg , altura 1,35cm<br />

e IMC 38,1 kg/cm3. Refere história prévia de metaplasia<br />

intestinal e H.Pylori erradica<strong>do</strong> há 1 ano. Após avaliação,<br />

optou-se pela realização de septação gástrica sem derivação<br />

por vídeo. Procedimento sem intercorrências, alta no 2°<br />

DPO e acompanhamento ambulatorial. Dois anos após o<br />

procedimento apresenta peso de 52kg e IMC 28,5 kg/cm3.<br />

A gastrectomia em manga , além da restrição de volume,<br />

não alterara o trânsito intestinal e diminui hormônios que<br />

estimulam o apetite. Normalmente se indica a cirurgia para<br />

pacientes com IMC acima de 45kg/cm3, mas foi opta<strong>do</strong><br />

para a paciente acima por permitir uma vigilância por EDA<br />

adequada. A gastrectomia vertical constitui-se em méto<strong>do</strong><br />

seguro e efi caz para perda de peso em obesos mórbi<strong>do</strong>s,<br />

sen<strong>do</strong> uma técnica cirúrgica com baixa morbimortalidade e<br />

bons resulta<strong>do</strong>s cirúrgicos.<br />

TRATAMENTO LAPAROSCÓPICO<br />

DA DOENÇA COLEDOCIANA<br />

PÓS BY PASS GÁSTRICO – CPRE<br />

TRANSGÁSTRICO LAPAROSCÓPICO<br />

Temário: Cirurgia / Obesidade<br />

Autores: Filipe de Bustamante Carim / Carim, FB / Day<br />

Hospital N.S. Libano; Jose Antonio Verbicario Carim /<br />

Carim. JAV / Day Hospital N.S. Libano; Alexandre Naegele /<br />

Naegele, A / Day Hospital N.S. Libano; Claudia Quintanilha /<br />

Quintanilha, C / Day Hospital N.S. Libano; Angela Carestiato<br />

/ Carestiato A. / Day Hospital N.S. Libano;<br />

RESUMO<br />

A obesidade mórbida é uma patologia que está sen<strong>do</strong> tratada<br />

com gastroplastia com By pass com exclusão duodenal por vídeo,<br />

e a incidência de calculo de colé<strong>do</strong>co incide nestes pacientes<br />

em um percentual superior a 2%. Devi<strong>do</strong> as difi culdades de<br />

acesso a papila transoral, criou-se uma situação de difi culdade,<br />

contornada com o acesso trans gástrico laparoscópico.<br />

Material: Após operarmos mais de 380 procedimento de<br />

exclusão dudenal e , cirurgia de gastroplastia, realizamos 48<br />

colecistectomias laparoscópicas em nossos pacientes e ao<br />

depararmos com uma litíase colé<strong>do</strong>co, optamos pelo acesso<br />

transgastrico, com a equipe de en<strong>do</strong>scopia trabalhan<strong>do</strong> em<br />

conjunto. Méto<strong>do</strong>: Foi feito o acesso transgastrico, procuran<strong>do</strong><br />

não haver extravasamento de suco gástrico na cavidade e<br />

acessamos a papila, foi feito papiloesfi cterotomia com limpeza<br />

da arvore biliar, sutura gástrica e retirada <strong>do</strong> en<strong>do</strong>scópico. Não<br />

houve complicação ten<strong>do</strong> o paciente evoluí<strong>do</strong> normalmente<br />

no PO com alta hospitalar em 24 horas. Concluímos que<br />

o acesso transgastrico por via laparoscópico é factível, a<br />

papiloesfi cterotomia transgastrica é um procedimento que pode<br />

ser realiza<strong>do</strong> quan<strong>do</strong> necessário, no nosso caso não apresentou<br />

qualquer complicação e o acesso é extensivo a outras<br />

necessidades diagnósticas e terapêuticas como obstrução<br />

intestinal, ulcera gástrica, suspeita de tumor gástrico, etc.<br />

AVALIAÇÃO IMUNOLÓGICA DE<br />

PACIENTES COM O DIABETES<br />

MELLITUS TIPO 2 SUBMETIDOS À<br />

CIRURGIA METABÓLICA<br />

Temário: Cirurgia / Obesidade<br />

Autores: Marisa de Carvalho Ramos / Ramos, MC /<br />

Universidade Federal <strong>do</strong> Triângulo Mineiro; Guilherme<br />

Azeve<strong>do</strong> Terra / Terra, GA / Universidade Federal <strong>do</strong> Triângulo<br />

Mineiro; Tharsus Dias Takeuti / Takeuti, TD / Universidade<br />

Federal <strong>do</strong> Triângulo Mineiro; Betânia Maria Ribeiro /<br />

Ribeiro, BM / Universidade Federal <strong>do</strong> Triângulo Mineiro;<br />

Alex Augusto da Silva / Silva, AA / Universidade Federal <strong>do</strong><br />

Triângulo Mineiro; Luciana Garcia Pereira Castro / Castro,<br />

LGP / Universidade Federal <strong>do</strong> Triângulo Mineiro; Virmondes<br />

Rodrigues Júnior / Júnior, VR / Universidade Federal <strong>do</strong><br />

Triângulo Mineiro; Eduar<strong>do</strong> Crema / Crema, E / Universidade<br />

Federal <strong>do</strong> Triângulo Mineiro;<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Introdução: Mecanismos imunológicos e infl amatórios<br />

desempenham papel importante no desenvolvimento <strong>do</strong><br />

tipo 2(DM2). Altas concentrações de TGF- 1 indicam maior<br />

risco de progressão <strong>do</strong> DM 2 e a infl amação subclínica<br />

induz resistência à insulina e disfunção de células beta. O<br />

tratamento com exclusão duodenal-jejunal tem si<strong>do</strong> útil no<br />

manejo clínico de pacientes com DM2. Objetivos: Avaliar<br />

a expressão de IFN- , TNF- , IL-4, IL-10 e IL-17A no préoperatório<br />

e 6 meses após a cirurgia em 17 pacientes com<br />

diabetes mellitus tipo 2 submeti<strong>do</strong>s à exclusão duodenojejuno<br />

e interposição ileal sem gastrectomia. Méto<strong>do</strong>s: As<br />

<strong>do</strong>sagens de citocinas foram realizadas com um limite de<br />

161


162<br />

detecção para cada citocina de 10 pg/mL. Os resulta<strong>do</strong>s foram<br />

determina<strong>do</strong>s pela diferença entre a absorvância obtida num<br />

leitor ELISA automático. Resulta<strong>do</strong>s: Não houve expressão<br />

signifi cativa de TNF- , IFN- , IL-4 e IL-17A no pré e no pósoperatório.<br />

Porém, foi observada expressão de IL-10 em 14<br />

<strong>do</strong>s 17 pacientes no pré-operatório e signifi cativa diminuição<br />

na expressão dessa citocina no pós-operatório (p = 0,0052).<br />

Conclusão/discussão: Tratamento com insulina de longa<br />

duração antes da cirurgia pode ter contribuí<strong>do</strong> para os altos<br />

níveis de IL-10 no pré-operatório, porque a insulina tem<br />

efeito anti-infl amatório. A diminuição da sua expressão pode<br />

ser devi<strong>do</strong> ao fato de que a maioria <strong>do</strong>s <strong>do</strong>entes não estavam<br />

utilizan<strong>do</strong> insulina ou reduziram a <strong>do</strong>se diária necessária para<br />

a manutenção da euglicemia.<br />

GASTRECTOMIA VERTICAL POR<br />

SINGLE PORT – OPÇÃO TÉCNICA<br />

Temário: Cirurgia / Obesidade<br />

Autores: Flavio Masato Kawamoto / Kawamoto, FM / Clínica<br />

Cirúrgica <strong>do</strong> <strong>Aparelho</strong> <strong>Digestivo</strong>; Guilherme Namur / Namur,<br />

G / Clínica Cirurgica Doaparelho <strong>Digestivo</strong>; Daniel Riccioppo<br />

/ Riccioppo, D / Clinica Cirurgica <strong>do</strong> <strong>Aparelho</strong> <strong>Digestivo</strong>;<br />

Marco Aurelio Santo / Santo, MA / Clínica Cirúrgica <strong>do</strong><br />

<strong>Aparelho</strong> <strong>Digestivo</strong>;<br />

RESUMO<br />

Introdução: A gastrectomia vertical como opção técnica<br />

na cirurgia bariátrica tem aumenta<strong>do</strong> em diversos países.<br />

Em paralelo os méto<strong>do</strong>s minimamente invasivos, alia<strong>do</strong>s à<br />

tecnologia, entre eles a cirurgia por portal único surgem para<br />

aperfeiçoar a operação. Objetivo: Demonstrar em vídeo<br />

gastrectomia vetical por portal único. Casuística: Paciente<br />

masculino de 32 anos com índice de massa corpórea de<br />

35Kg/m2 apresentan<strong>do</strong> hipertensão e resistência insulínica.<br />

Méto<strong>do</strong>: Realiza-se incisão na pele vertical transumbilical<br />

de 3cm e posterior colocação de portal único, como opção<br />

tática colocação de trocater de 5mm em hipocôndrio<br />

esquer<strong>do</strong> linha axilar média, por esta incisão pode se<br />

realizar a colocação de pinça hemostática, afasta<strong>do</strong>r para<br />

o fíga<strong>do</strong> e por fi m o dreno tubular. A técnica constituiu de<br />

desvascularização <strong>do</strong> estômago pela grande curvatura desde<br />

3cm <strong>do</strong> piloro até o ângulo de Hiss, passagem de sonda de<br />

Foucher 32Fr e grampeamento com articula<strong>do</strong> com a primeria<br />

carga verde e a segunda <strong>do</strong>urada e o restante azul, realiza<strong>do</strong><br />

revisão hemostática com clipes metálicos e drenagem com<br />

dreno tubular 19mm. Resulta<strong>do</strong>s: Paciente apresentou<br />

boa recuperação pós operatória com água no primeiro pósoperatório<br />

e dieta líquida a partir <strong>do</strong> segun<strong>do</strong> dia, alta no<br />

terceiro dia. Retorno ao consultório no sétimo pós-operatório<br />

para retirada <strong>do</strong> dreno ab<strong>do</strong>minal. Conclusão: A cirurgia por<br />

portal único é um méto<strong>do</strong> factível e seguro para a realização<br />

de gastrectomia vertical.<br />

QUALIDADE DE VIDA EM PACIENTES<br />

NO PRÉ E NO PÓS-OPERATÓRIO DE<br />

CIRURGIA BARIÁTRICA<br />

Temário: Cirurgia / Obesidade<br />

Autores: Camila Alves de Souza / Souza, CA / EBMSP;<br />

Marcelo Falcão de Santana / Santana, MF / UFPE;<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

Introdução: A obesidade representa um problema de<br />

saúde pública o momento. O impacto negativo da obesidade<br />

está relacionada à morbidade, mortalidade e qualidade<br />

de vida (QV). Objetivo: Comparar a QV no pré e pósoperatório<br />

de cirurgia bariátrica e testar a associação entre<br />

as características <strong>do</strong>s pacientes obesos e QV. Casuística:<br />

Foi a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong> o questionário SF-36 que engloba 8 escalas:<br />

capacidade funcional (CF), limitação por aspectos físicos<br />

(LAF), <strong>do</strong>r, esta<strong>do</strong> geral de saúde (EGS), vitalidade, aspectos<br />

sociais (AS), aspectos emocionais (AE) e saúde mental (SM).<br />

Méto<strong>do</strong>: Estu<strong>do</strong> analítico, transversal, quantitativo com 88<br />

pacientes com obesidade III e obesidade II com comorbidades<br />

e porta<strong>do</strong>res de convênio médico. Grupo I incluiu 48 obesos<br />

no pré-operatório e o grupo II 40 pacientes no pós-operatório<br />

de no mínimo 2 meses da cirurgia laparoscópica. Os da<strong>do</strong>s<br />

foram analisa<strong>do</strong>s utilizan<strong>do</strong> o teste de Mann-Whitney não<br />

paramétrico unicaldau e SPSS. Resulta<strong>do</strong>s: A amostra teve<br />

pre<strong>do</strong>mínio de pacientes <strong>do</strong> sexo feminino, na faixa etária entre<br />

25 a 35 anos, casadas, de ensino superior, procedente de<br />

Salva<strong>do</strong>r, e ten<strong>do</strong> como perío<strong>do</strong> de surgimento da obesidade<br />

a idade adulta. Foi constatada uma melhora estatisticamente<br />

signifi cante na QV no pós-operatório nos <strong>do</strong>mínios CF (p <<br />

0,001), LAF (p < 000,1), Dor (p < 0,001), EGS (p < 0,001),<br />

Vitalidade (p < 0,001), AS (p < 0,001), AE (p=0,035) e SM<br />

(p < 0,001). Conclusão: A cirurgia bariátrica foi associada a<br />

uma melhora na percepção da QV <strong>do</strong>s pacientes.


GASTRECTOMIA VERTICAL<br />

VIDEOLAPAROSCÓPICA – OPÇÃO<br />

TÁTICA INICIAL PARA O TRATAMENTO<br />

DAS HÉRNIAS INCISIONAIS<br />

GIGANTES<br />

Temário: Cirurgia / Obesidade<br />

Autores: Daniel Riccioppo / Riccioppo, D / FMUSP; Flavio<br />

Masato Kawamoto / Kawamoto, FM / FMUSP; Wagner<br />

Marcondes / Marcondes, W / HIAAE; Marco Aurelio Santo /<br />

Santo, MA / FMUSP;<br />

RESUMO<br />

Introdução: A parede ab<strong>do</strong>minal na cirurgia convencional no<br />

paciente obeso representa um fator signifi cativo de morbidade.<br />

A presença de hérnias incisionais no que diz respeito ao<br />

tratamento em obesos apresentam maior taxa de morbidade e<br />

recidivas. Objetivo: Demonstrar video de gastrectomia vertical<br />

em paciente com hérnia incisional gigante. Casuística: Quatro<br />

pacientes SO foram opera<strong>do</strong>s e to<strong>do</strong>s apresentavam múltiplas<br />

cirurgias prévias. Com hérnia grandes, cirurgias prévias, alta<br />

probabilidade de aderências, os riscos envolvi<strong>do</strong>s em um<br />

tratamento com grande mobilização visceral, presente na<br />

gastroplastia em Y Roux, associan<strong>do</strong>-se a correção da hérnia<br />

em um mesmo tempo elevariam a morbidade. Meto<strong>do</strong>logia:<br />

Quatro ou Cinco trocartes foram loca<strong>do</strong>s no abdômen superior<br />

fugin<strong>do</strong> <strong>do</strong> perímetro <strong>do</strong> defeito. A gastrectomia vertical<br />

calibrada com sonda de Fouchet 32 foi realizada drenagem da<br />

cavidade de rotina. Resulta<strong>do</strong>s: As cirurgias transcorreram<br />

sem intercorrências. Não houve necessidade de acesso às<br />

regiões <strong>do</strong>s defeitos de parede para punções de trocáteres. Os<br />

4 pacientes apresentaram boa recuperação, com mobilização<br />

precoce, ingestão oral no PO2, e alta no PO3. Seguem com<br />

perdas ponderais dentro da curva esperada para a técnica.<br />

Conclusão: A gastrectomia vertical se mostrou méto<strong>do</strong> efi caz<br />

e seguro como abordagem inicial para perda de peso nestes<br />

pacientes com hérnias complicadas.<br />

ANÁLISE RETROSPECTIVA DE BYPASS<br />

GÁSTRICO REALIZADO EM HOSPITAL<br />

TERCIÁRIO NO PERÍODO ENTRE MAIO<br />

DE 2008 E SETEMBRO DE 2012<br />

Temário: Cirurgia / Obesidade<br />

Autores: Antonio Anderson Fernandes Freire / Freire, AAF /<br />

UFRN; Reynal<strong>do</strong> Martins e Quinino / Quinino, RM / UFRN;<br />

André Luis Costa Barbosa / Barbosa, ALC / UFRN; Priscilla<br />

Melo de Oliveira Lima / Lima, PMO / UFRN; Marcela Samille<br />

Araújo de Brito / Brito, MSA / UFRN; Marcela Mara Eufrasio<br />

de Azeve<strong>do</strong> / Azeve<strong>do</strong>, MME / UFRN; Herison Franklin<br />

Viana de Oliveira / Oliveira, HFV / UFRN;<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Introdução: A prevalência de obesidade e diabetes mellitus tipo<br />

2 tem aumenta<strong>do</strong> em to<strong>do</strong> o mun<strong>do</strong>, tornan<strong>do</strong>-se um problema<br />

de saúde pública global. A cirurgia bariátrica, em especial o<br />

gástrico em Y de Roux, é atualmente o méto<strong>do</strong> mais efi ciente<br />

para o tratamento da obesidade. Objetivo: Descrever uma série<br />

de 209 casos de gástrico em Y de Roux opera<strong>do</strong>s por uma<br />

única equipe em um hospital terciário e analisar a incidência de<br />

complicações precoces e reoperações. Meto<strong>do</strong>logia: Trata-se de<br />

um estu<strong>do</strong> retrospectivo, realiza<strong>do</strong> em hospital terciário de Natal,<br />

no perío<strong>do</strong> entre 2008 e 2012. Foram revistos os prontuários de<br />

to<strong>do</strong>s os pacientes submeti<strong>do</strong>s à gastroplastia por via aberta ou<br />

laparoscópica, realizadas por um mesmo cirurgião, analisan<strong>do</strong>se<br />

o índice de complicações pós-operatória e reoperações.<br />

Resulta<strong>do</strong>s: De 209 pacientes (139 mulheres e 70 homens) com<br />

IMC entre 35 e 64, submeti<strong>do</strong>s a gástrico sem anel, 31% (65)<br />

deste foram realizadas por via aberta e 69% (144) laparoscópicas.<br />

Constatou-se a incidência de 7 fístulas (3,3%) sen<strong>do</strong> 5 (3,4%)<br />

destas por laparoscopia e 2 (3,1%) por laparotomia. Apenas<br />

3 pacientes (1,4%) foram reopera<strong>do</strong>s. Não houve mortalidade<br />

operatória, transfusão de hemoderiva<strong>do</strong>s nem conversão de<br />

procedimento laparoscópico para via aberta. Conclusão: No<br />

estu<strong>do</strong> realiza<strong>do</strong>, o bypass gástrico em Y de Roux mostrou-se como<br />

um procedimento de baixa morbimortalidade. A via laparoscópica<br />

mostrou-se exequível e sem necessidade de conversão.<br />

CONTROLE LIPÍDICO, GLICÍDICO E<br />

NUTRICIONAL A LONGO PRAZO EM<br />

PACIENTES COM DIABETES MELLITUS<br />

TIPO 2 SUBMETIDOS A CIRURGIA<br />

METABÓLICA COM INTERPOSIÇÃO<br />

ILEAL SEM GASTRECTOMIA<br />

Temário: Cirurgia / Obesidade<br />

Autores: Eduar<strong>do</strong> Crema / Crema, E / Universidade Federal<br />

<strong>do</strong> Triângulo Mineiro; Rafael de Oliveira / Oliveira, R /<br />

Universidade Federal <strong>do</strong> Triângulo Mineiro; Juverson Alves<br />

Terra Júnior / Terra Júnior, JA / Universidade Federal <strong>do</strong><br />

Triângulo Mineiro; Beatriz Hallal Jorge Lara / Lara, BHJ /<br />

163


164<br />

Universidade Federal <strong>do</strong> Triângulo Mineiro; Luciana Garcia<br />

Pereira Castro / Castro, LGP / Universidade Federal <strong>do</strong><br />

Triângulo Mineiro; Guilherme Azeve<strong>do</strong> Terra / Terra, GA /<br />

Universidade Federal <strong>do</strong> Triângulo Mineiro; Alex Augusto<br />

Silva / Silva, AA / Universidade Federal <strong>do</strong> Triângulo Mineiro;<br />

RESUMO<br />

Introdução: Uma terapêutica em perspectiva para o tratamento<br />

<strong>do</strong> Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2) é a cirurgia metabólica. A<br />

<strong>do</strong>sagem sérica da glicemia de jejum (GJ), pós-prandial (GP),<br />

hemoglobina glicosilada (HbA1c) e frutosamina são maneiras de<br />

se avaliar o controle metabólico <strong>do</strong> DM2. Este estu<strong>do</strong> avaliou perfi l<br />

lipídico, glicídico e nutricional de pacientes com DM2 submeti<strong>do</strong>s<br />

à cirurgia metabólica. Meto<strong>do</strong>logia: Foram acompanha<strong>do</strong>s 20<br />

pacientes porta<strong>do</strong>res DM2, sob insulinoterapia, submeti<strong>do</strong>s à<br />

cirurgia metabólica com interposição de alça ileal e desvio duodeno<br />

jejunal sem ressecção gástrica. Avaliaram-se perfi l lipídico, glicídico<br />

e nutricional no pré-operatório, no 6°,12° e 24° mês pós-operatório.<br />

Resulta<strong>do</strong>s: A GP foi maior que a GJ no pré-operatório, 6° e<br />

12° mês. No 24° mês pós-operatório, a GJ foi maior que a GP. A<br />

média da HbA1c <strong>do</strong> 6°, 12° e 24° meses foram menores que no<br />

pré-operatório. A média <strong>do</strong> colesterol <strong>do</strong> 6°, 12° e 24° mês pósoperatório<br />

foram menores que a média <strong>do</strong> pré. As médias <strong>do</strong> LDL<br />

sérico e triglicérides séricos <strong>do</strong> 6°,12°e 24° mês pós-operatório<br />

foram menores <strong>do</strong> que no pré-operatório. As médias séricas da<br />

albumina, HDL e contagem de linfócitos <strong>do</strong> pré pós-operatório<br />

permaneceram na faixa de normalidade sem variações signifi cativas.<br />

Conclusão: A cirurgia realizada foi útil na melhora <strong>do</strong>s níveis<br />

glicêmicos e no controle <strong>do</strong> metabolismo lipídico e na manutenção<br />

<strong>do</strong> esta<strong>do</strong> nutricional de pacientes com DM2.<br />

ESTUDO PROSPECTIVO DO USO<br />

DO BALÃO INTRAGÁSTRICO NO<br />

TRATAMENTO DA OBESIDADE<br />

MORBIDA<br />

Temário: Cirurgia / Obesidade<br />

Autores: Jeany Borges E Silva Ribeiro / Ribeiro, JBS / HGCC;<br />

Alana Costa Borges / Borges, AC / HGCC; Fabríco De Sousa<br />

Martins / Martins, FS / HGCC; Aline Portela Muniz / Muniz, AP /<br />

HGCC; Francisco Ney Lemos / Ney Lemos, F / HGCC; Francisco<br />

Paulo Ponte Pra<strong>do</strong> Junior / Pra<strong>do</strong> Júnior, FPP / HGCC; Ricar<strong>do</strong><br />

Rangel De Paula Pessoa / Pessoa, RRP / HGCC;<br />

RESUMO<br />

O BIG constitui uma opção terapêutica transitória efi caz nos <strong>do</strong>entes<br />

com obesidade mórbida/superobesos, propostos para cirurgia<br />

bariátrica. Objetivo: Avaliar prospectivamente a perda de peso<br />

e morbidade de paciente em pré-operatório de cirurgia bariátrica<br />

<strong>do</strong> Hospital Geral Dr Cesar Calls que colocaram BIG no perío<strong>do</strong><br />

de 2009 a 2012. Méto<strong>do</strong>s e casuística: Acompanhamento<br />

ambulatorial multidisciplinar de 14 pacientes, obten<strong>do</strong>-se análise<br />

descritiva, testes de comparação de médias e de correlação<br />

<strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s bioantropométricos basais e pós-procedimento.<br />

Resulta<strong>do</strong>s: Idade média de 40,2 ± 14,16 anos, IMC mediano<br />

inicial de 61,11 Kg/m2 e tempo médio de uso de balão intragástrico<br />

de 5,76±1,09 [3;7] meses. A variação mediana de perda de peso foi<br />

20,25 KG e a taxa de complicação de 14,3% (2 casos de migração<br />

<strong>do</strong> balão, ten<strong>do</strong> si<strong>do</strong> um com e outro sem obstrução). Observou-se,<br />

de mo<strong>do</strong> para<strong>do</strong>xal, que a variação <strong>do</strong> peso regrediu negativamente<br />

pelo tempo <strong>do</strong> uso de balão (declive: -12,46, p:0,005. Analisan<strong>do</strong><br />

subgrupos, observamos que a variação mediana <strong>do</strong> peso no grupo<br />

que usou balão por até 5 meses foi maior (28kg) <strong>do</strong> que no grupo<br />

em que se usou o balão por mais de 5 meses (15kg). Em relação<br />

à complicação <strong>do</strong> uso <strong>do</strong> balão intragástrico, to<strong>do</strong>s os casos<br />

ocorreram ente aqueles que usaram o balão por mais de 5 meses.<br />

Conclusão: Melhores resulta<strong>do</strong>s e menor morbidade são obti<strong>do</strong><br />

quan<strong>do</strong> o BIG é utiliza<strong>do</strong> por até 5 meses.<br />

OBSTRUÇÃO INTESTINAL APÓS<br />

MIGRAÇÃO DE BANDA GÁSTRICA<br />

Temário: Cirurgia / Obesidade<br />

Autores: Filipe de Bustamante Carim / Carim, FB / Day<br />

Hospital N.S. Líbano;<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

O procedimento de banda gástrica ajustável bastante<br />

usa<strong>do</strong> na Austrália e nos últimos 10 anos foi introduzida<br />

nos Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s. No Brasil, apresentou resulta<strong>do</strong><br />

satisfatório em alguns pacientes seleciona<strong>do</strong>s. O objetivo<br />

desta apresentação é mostrar uma particular complicação,<br />

uma erosão da banda gástrica com obstrução jejunal após<br />

sua migração. Observamos que a obstrução intestinal foi<br />

causada pela migração da banda gástrica tardia para o<br />

estomago e subsequentemente para o jejuno a 60 cm <strong>do</strong><br />

ângulo de treitz. Paciente de 44 anos perdeu mais de 60%<br />

<strong>do</strong> excesso de peso após 18 meses <strong>do</strong> procedimento inicial,<br />

ten<strong>do</strong> aban<strong>do</strong>na<strong>do</strong> o acompanhamento multidisciplinar,


eganhou peso e desenvolveu <strong>do</strong>res ab<strong>do</strong>minais<br />

frequentes. A paciente apresentava obstrução jejunal pela<br />

banda, foi tentada a remoção através de en<strong>do</strong>scopia o que<br />

foi impossível devi<strong>do</strong> a sua localização jejunal. Por meio de<br />

vídeo laparoscopia foi retirada a banda no interior <strong>do</strong> jejuno<br />

sem apresentar complicação no pós-operatório. Somos<br />

leva<strong>do</strong>s a acreditar que o procedimento de colocação de<br />

banda gástrica é um méto<strong>do</strong> viável, com bons resulta<strong>do</strong>s,<br />

mas o acompanhamento por uma equipe multidisciplinar<br />

deve ser mandatório, caso contrario sérias complicações<br />

podem ocorrer.<br />

BYPASS GÁSTRICO APÓS A<br />

COLOCAÇÃO DE BANDA GÁSTRICA,<br />

DEVIDO A COMPLICAÇÕES OU FALHA<br />

DO PRECEDIMENTO<br />

Temário: Cirurgia / Obesidade<br />

Autores: Filipe de Bustamante Carim / Carim F.B. / Day<br />

Hospital N.S. Libano; Jose Antonio Verbicario Carim /<br />

Carim JAV / Day Hospital N.S. Libano; Alexandre Naegele /<br />

Naegele A. / Day Hospital N.S. Libano; Angela Carestiato /<br />

Carestiato A / Day Hospital N.S. Libano; Claudia Quintanilha<br />

/ Quintanilha C / Day Hospital N.S. Libano;<br />

RESUMO<br />

O procedimento de banda gástrica ajustável é amplamente utiliza<strong>do</strong><br />

em to<strong>do</strong> o mun<strong>do</strong>, com a sua preferência na Austrália seguin<strong>do</strong><br />

Europa, ten<strong>do</strong> aumenta<strong>do</strong> consideravelmente a sua utilização nos<br />

Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s e têm bons resulta<strong>do</strong>s em nosso país. O objetivo<br />

deste trabalho é mostrar aspectos técnicos da conversão das<br />

complicações da banda em gastroplastia gastrojejunal Dos nossos<br />

500 pacientes 206 foram trata<strong>do</strong>s com a troca de procedimento<br />

para gástrico. Tivemos 4 lesões gástricas que foram suturadas, 2<br />

fi stulas que foram fechadas e 13 estenoses. Méto<strong>do</strong>: demonstrar<br />

os pontos técnicos da cirurgia, de acor<strong>do</strong> com a seqüência que<br />

usamos. Realizamos o acesso da cavidade ab<strong>do</strong>minal com 6<br />

trocarteres. Liberação de aderências seguin<strong>do</strong> o caminho <strong>do</strong> tubo<br />

ou da banda até a sua retirada. Acessamos a pequena curvatura<br />

<strong>do</strong> estomago e utilizamos a primeira carga azul e em seguida<br />

utilizamos carga verde verticalmente e cobrimos toda linha de<br />

sutura <strong>do</strong> grampo. Alça de 60 cm <strong>do</strong> ângulo de treitz e 1,2cm para<br />

biliopancreatica. Realizamos a anastomose gastrojejunal e jejuno<br />

jejunal com grampeamento linear e em seguida fechamos o meso.<br />

Realizamos o teste de azul e fi nalmente drenamos a cavidade.<br />

Retiramos o portal no mesmo ato. Concluímos que quan<strong>do</strong> a falha<br />

da banda gástrica por perda de peso ou deslizamento, devemos<br />

converter para gástrico, que tem si<strong>do</strong> a nossa opção.<br />

PLICATURA GÁSTRICA UMA NOVA<br />

ALTERNATIVA PARA O TRATAMENTO<br />

DA OBESIDADE<br />

Temário: Cirurgia / Obesidade<br />

Autores: dante tejerina valle / Tejerina,DT / Clinica del Sur La<br />

Paz -Bolivia; Luis Gonzales Uzieda / Gonzales,L / Clinica del<br />

Sur La Paz- Bolivia; Carlos torrez Oliver / Torrez,C / Clinica del<br />

Sur la Paz- Bolivia;<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

O trabalho mostra a experiência <strong>do</strong>s primeiros 50 pacientes<br />

no tratamento da obesidade, realizan<strong>do</strong> uma técnica cirúrgica<br />

efetiva com bons resulta<strong>do</strong>s e principalmente disminuin<strong>do</strong> os<br />

riscos para os pacientes, já que não se realizam cortes no<br />

estomago disminuin<strong>do</strong> de forma importante a complicação<br />

mais temida que é a fístula gástrica, além disso, com resulta<strong>do</strong>s<br />

iguais ou melhores que a manga gástrica. As cirurgias<br />

foram realizadas na atividade privada por via laparoscópica,<br />

mostran<strong>do</strong> as vantagens da plicatura gástrica em relação<br />

com as outras técnicas cirúrgicas para a obesidade, os<br />

resulta<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s em relação a perdida de peso iguais a<br />

manga gástrica, com uma redução <strong>do</strong> exceso de peso de<br />

aproximadamente 35% no primeiro mês, as indicações<br />

podem ser realizadas em pacientes com obesidade mórbida<br />

e, inclusive, em pacientes com IMC de 30, a técnica utilizada,<br />

com duas linhas de sutura, as complicações que a nossa<br />

casuística mostra é similar a da literatura mundial, com uma<br />

mortalidade de zero, fazemos uma revisão da literatura desta<br />

técnica cirúrgica que na atualidade, se está realizan<strong>do</strong> no<br />

mun<strong>do</strong> inteiro com bons resulta<strong>do</strong>s.<br />

TRATAMENTO DA HÉRNIA HIATAL<br />

RECIDIVADA EM PACIENTE COM<br />

OBESIDADE MÓRBIDA PELA TÉCNICA<br />

DE SEPTAÇÃO GÁSTRICA COM<br />

DESVIO GASTROJEJUNAL EM Y DE<br />

ROUX – RELATO DE CASO<br />

Temário: Cirurgia / Obesidade<br />

Autores: Maurice Youssef Franciss / Franciss, MY / Gastromed<br />

165


166<br />

- Instituto Zilberstein; Bruno Zilberstein / Zilberstein, B /<br />

Gastromed - Instituto Zilberstein; Juliana Abbud Ferreira /<br />

Ferreira, JA / Gastromed - Instituto Zilberstein; Cely Melo<br />

da Costa Bussons / Bussons, CMC / Gastromed - Instituto<br />

Zilberstein; Fernan<strong>do</strong> Furlan Nunes / Nunes, FF / Gastromed<br />

- Instituto Zilberstein; Renato Ribeiro de Araujo Pereira /<br />

Pereira, RRA / Gastromed - Instituto Zilberstein; Edison<br />

Dias Rodrigues Filho / Filho, EDR / Gastromed - Instituto<br />

Zilberstein; Marnay Helbo de Carvalho / Carvalho, MH /<br />

Gastromed - Instituto Zilberstein;<br />

RESUMO<br />

Paciente G. M. L. A., 31 anos, masculino, natural e residente de<br />

São Paulo-SP, procurou o serviço com queixa de pirose e <strong>do</strong>r<br />

epigástrica pós-prandial ha cerca de 6 meses, associada a ganho de<br />

peso expressivo nos últimos 4 anos. Foi submeti<strong>do</strong> a cardioplastia<br />

laparoscópica ha 6 anos por quadro esofagite com falha <strong>do</strong><br />

tratamento medicamentoso. Ao exame físico apresentava IMC de<br />

41,2 e sem outras alterações. Foi submeti<strong>do</strong> a Bypass gastrojejunal<br />

em Y de Roux por via laparoscópica associa<strong>do</strong> a redução da hérnia<br />

hiatal. O procedimento teve inicio com a dissecção das aderências<br />

, desfazen<strong>do</strong>-se a válvula gástrica. Não houve necessidade de<br />

realização de hiatoplastia. Após reconstrução da anatomia da TEG<br />

foi realizada a septação gástrica com grampea<strong>do</strong>r laparoscopico e<br />

carga linear azul sem colocação de anel confeccionan<strong>do</strong>-se uma<br />

bolsa gástrica sob sonda de Fouchet de 12 mm com 5 mm de<br />

extensão. A seguir o transito digestivo foi reconstruí<strong>do</strong> com alça<br />

jejunal em Y de Roux a<strong>do</strong>tan<strong>do</strong>-se 80cm de alça biliar e 120cm<br />

de alça alimentar e anastomose gastrojejunal mecânica calibrada.<br />

Após teste de azul de metileno a cavidade foi drenada com dreno<br />

de silicone. O paciente evoluiu sem intercorrencias, receben<strong>do</strong><br />

alta no terceiro pós-operatório com boa aceitação da dieta líquida.<br />

O vídeo busca demonstrar os passos técnicos segui<strong>do</strong>s nesta<br />

operação para o tratamento simultâneo da hérnia hiatal recidivada<br />

em paciente porta<strong>do</strong>r de obesidade mórbida.<br />

PSEUDOCISTO PANCREATICO –<br />

ABORDAGEM CIRÚRGICA<br />

Temário: Cirurgia / Pâncreas<br />

Autores: Daniel Navarini / Navarini,D / HSVP; Lucas<br />

Manfroid / Manfron, Lucas / UPF; Francisco Zanella Cattapan<br />

/ Cattapan, F. Z / UPF; Ignacio Fernandez Blanco Hernaiz<br />

/ Hernaiz, I.F.B / Hospital La Paz; fernan<strong>do</strong> fl eck / fl eck, f. /<br />

UPF; Taisa Mentges / Mentges, T. / UPF; Valeria Rossato /<br />

Rossato, V / UPF; Virgia Comis / Comis, V / UPF;<br />

RESUMO<br />

Introdução: Pseu<strong>do</strong>cisto pancreático consiste em uma<br />

coleção conten<strong>do</strong> enzimas pancreáticas e partículas de material<br />

necrótico. Relato <strong>do</strong> caso: S.G, 31anos com <strong>do</strong>r em epigástrio<br />

há 6 meses acompanhada de vômitos e distensão ab<strong>do</strong>minal.<br />

História de pancreatite aguda. Ao exame, presença de massa<br />

palpável em região epigástrica. TC ab<strong>do</strong>minal evidencian<strong>do</strong><br />

extensa lesão cística pancreática. A paciente foi submetida à<br />

pseu<strong>do</strong>cistogastroanastomose com o estômago. A biópsia da lesão<br />

confi rma o diagnóstico de pseu<strong>do</strong>cisto. Revisão bibliográfi ca:<br />

Quan<strong>do</strong> o manejo conserva<strong>do</strong>r não for possível, a drenagem<br />

cirúrgica é uma alternativa, poden<strong>do</strong> ser externa ou interna. A<br />

drenagem interna pode ser por pseu<strong>do</strong>cistoanastomose com<br />

jejuno ou estômago ou pseu<strong>do</strong>cistoduodenostomia. Conclusão:<br />

Nos casos sintomáticos há necessidade de tratamento com<br />

drenagem da coleção.<br />

ANÁLISE DE FATORES DE RISCO<br />

INTRAOPERATÓRIOS PARA<br />

PERMANÊNCIA PROLONGADA EM UTI<br />

APÓS DUODENOPANCREATECTOMIAS<br />

NO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO<br />

ONOFRE LOPES<br />

Temário: Cirurgia / Pâncreas<br />

Autores: Marcela Samille Araújo de Brito / Brito, MSA / UFRN;<br />

Antônio Anderson Fernandes Freire / Freire, AAF / UFRN; André<br />

Luis Costa Barbosa / Barbosa, ALC / UFRN; Herison Franklin<br />

Viana de Oliveira / Oliveira, HFV / UFRN; Marcela Mara Eufrásio<br />

de Azeve<strong>do</strong> / Azeve<strong>do</strong>, MME / UFRN; Priscilla Melo de Oliveira<br />

Lima / Lima, PMO / UFRN; Reynal<strong>do</strong> Martins e Quinino / Quinino,<br />

RM / UFRN; Lívio Lobo Fernandes Vieira / Vieira, LLF / UFRN;<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

Introdução: A Gastroduodenopancreatectomia é o<br />

tratamento curativo padrão para tumores da região<br />

periampular. Nas últimas décadas, houve uma diminuição<br />

expressiva da morbimortalidade operatória. A permanência<br />

prolongada em UTI relaciona-se ao risco aumenta<strong>do</strong> de<br />

infecções nosocomiais, de tratamento cada vez mais difícil<br />

nos dias atuais. Objetivos: Analisar relação entre fatores de<br />

risco intraoperatórios e tempo de permanência prolongada<br />

em UTI. Meto<strong>do</strong>logia: Trata-se de um estu<strong>do</strong> retrospectivo,<br />

realiza<strong>do</strong> no Hospital Universitário Onofre Lopes, entre


2001 e 2011. Foram revistos os prontuários <strong>do</strong>s pacientes<br />

submeti<strong>do</strong>s a Duodenopancreatectomias e analisada a<br />

correlação entre as seguintes variáveis: tempo operatório<br />

(>360min) e transfusão sanguínea, relacionan<strong>do</strong>-as com<br />

a permanência prolongada em UTI (>72h). Resulta<strong>do</strong>s:<br />

A amostra contou com 34 pacientes, e o cálculo <strong>do</strong> risco<br />

relativo por variável em relação à permanência em UTI<br />

mostrou os seguintes valores: transfusão sanguínea= 1,25;<br />

e tempo operatório > 360min=4,33. Conclusão: No<br />

presente estu<strong>do</strong>, a necessidade de transfusão sanguínea e o<br />

tempo operatório prolonga<strong>do</strong> aumentaram a permanência na<br />

Unidade de Terapia Intensiva.<br />

NECROSECTOMIA PANCREÁTICA<br />

RETROPERITONEAL MINIMAMENTE<br />

INVASIVA – RELATO DE CASO<br />

Temário: Cirurgia / Pâncreas<br />

Autores: Oswal<strong>do</strong> Gomes Junior / Gomes Jr, O / HRMS;<br />

Caroline Josino Leonardi / Leonardi, CJ / HRMS; Daniella<br />

Castro Mattos / Mattos, DC / HRMS; Fernanda Saturnino<br />

Car<strong>do</strong>so / Car<strong>do</strong>so,FS / HRMS; Marco Antônio Bráulio Elosta<br />

/ Elosta, MAB / HRMS; Mariana Sousa Arakaki / Arakaki,<br />

MS / HRMS; Robson Luiz Silveira Jara / Jara, RLS / HRMS;<br />

Fabiano Vilas Boas Farias / Faias, FVB / HRMS;<br />

RESUMO<br />

Introdução: A necrosectomia aberta tradicional para o<br />

tratamento da necrose pancreática infectada está associada<br />

à elevada morbimortalidade. Em casos seleciona<strong>do</strong>s,<br />

as técnicas laparoscópicas podem ser utilizadas para<br />

facilitar a drenagem de abscessos e/ou a necrosectomia,<br />

e ainda evitar uma laparotomia e suas complicações.<br />

Objetivo: Relatar caso de necrosectomia pancreática<br />

e debridamento retroperitoneal laparoscópico assisti<strong>do</strong>.<br />

Casuística e méto<strong>do</strong>: Relato de caso e revisão de<br />

literatura. Resulta<strong>do</strong>s: Paciente masculino, 49 anos, com<br />

diagnóstico de pancreatite grave por hipetrigliceridemia<br />

com componente alcoólico, na tomografi a (TC) de admissão<br />

apresentou pâncreas com área heterogênea e necrose<br />

de 35%. TC de seguimento evidenciou coleção líquida<br />

espessa no espaço pré-renal esquer<strong>do</strong> comunicante com<br />

retrocavidade. Realiza<strong>do</strong> debridamento retroperitoneal e<br />

drenagem percutânea <strong>do</strong> pseu<strong>do</strong>cisto infecta<strong>do</strong> por acesso<br />

lombar esquer<strong>do</strong> vídeo-assisti<strong>do</strong> e instalação de irrigação<br />

contínua no pós-operatório. Paciente evoluiu com melhora<br />

clínica, laboratorial e radiológica da lesão, com resolução <strong>do</strong><br />

quadro. Conclusão: Embora a necrosectomia aberta seja<br />

padrão para o tratamento de abscesso e necrose pancreática<br />

infectada, há evidências crescentes de que o debridamento<br />

retroperitoneal laparoscópico seja viável. Os resulta<strong>do</strong>s são<br />

encoraja<strong>do</strong>res, levan<strong>do</strong>-se em consideração fatores como a<br />

localização anatômica da necrose, comorbidades clínicas e<br />

experiência <strong>do</strong> cirurgião.<br />

FÍSTULA PANCREÁTICA TARDIA<br />

PÓS-PANCREATECTOMIA – RELATO<br />

DE CASO<br />

Temário: Cirurgia / Pâncreas<br />

Autores: Patrick Vanttinny Vieira de Oliveira / Oliveira, PVV /<br />

UFRN; Ícaro Godeiro de Oliveira Maranhão / Maranhão, IGO<br />

/ UFRN; Lígia Alves Barreto da Costa / Costa, LAB / UFRN;<br />

Claudionor Nogueira Costa Segun<strong>do</strong> / Costa Segun<strong>do</strong>, CN<br />

/ UFRN; Kênnyo Estevão Fernandes Santos / Santos, KEF<br />

/ UFRN; Elker Philipe Fernandes de Abreu / Abreu, EPF /<br />

UFRN; Antonio Paulino Neto / Paulino Neto, A / UFRN; Elio<br />

José Silveira da Silva Barreto / Barreto, EJSS / UFRN;<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ntrodução: A pancreatectomia é um procedimento com<br />

altos índices de morbidade sen<strong>do</strong> a fístula pancreática<br />

a complicação mais comum. A manifestação da fístula<br />

acontece comumente até o 10º dia de pós-operatório (DPO)<br />

sen<strong>do</strong> incomum que ocorra após esse perío<strong>do</strong>. Objetivo:<br />

Apresentar um caso de fístula pancreática tardia após cirurgia<br />

de ressecção de pâncreas. Relato de caso: Paciente <strong>do</strong><br />

sexo masculino, 90 anos, com tumor de corpo de pâncreas<br />

foi submeti<strong>do</strong> a uma pancreatectomia corpo-caudal com<br />

esplenectomia. Evoluíu bem no pós-operatório com várias<br />

medidas de amilase <strong>do</strong>s drenos ab<strong>do</strong>minais dentro <strong>do</strong>s<br />

padrões de normalidade. Realizou USG de ab<strong>do</strong>me no<br />

15DPO que não evidenciou coleção intra-ab<strong>do</strong>minal, retirouse<br />

os drenos e recebeu alta hospitalar no dia seguinte.<br />

Reinternou no 21DPO com febre e <strong>do</strong>r ab<strong>do</strong>minal. Exame<br />

de Tomografi a de Ab<strong>do</strong>me evidenciou coleção em topografi a<br />

de leito operatório. Punção percutânea foi realizada com<br />

aspiração de 350ml de líqui<strong>do</strong> purulento com alto valor de<br />

amilase. Pemaneceu interna<strong>do</strong> até o 38DPO com resolução<br />

espontânea da fístula pancreática. Discussão: A fístula<br />

167


168<br />

pancreática tardia é uma possibilidade no pós-operatório<br />

das ressecções de pâncreas e responsável por uma parte<br />

das reinternações nesses pacientes. Mesmo após a alta, os<br />

pacientes necessitam de um seguimento próximo para que o<br />

diagnóstico seja precoce e o tratamento efetivo.<br />

EXPERIÊNCIA COM 65<br />

PANCREATECTOMIAS CONSECUTIVAS<br />

NO TRATAMENTO DE DOENÇAS<br />

PANCREÁTICAS<br />

Temário: Cirurgia / Pâncreas<br />

Autores: Patrick Vanttinny Vieira de Oliveira / Oliveira, PVV<br />

/ UFRN; Ícaro Godeiro de Oliveira Maranhão / Maranhão,<br />

IGO / UFRN; Elker Philipe Fernandes de Abreu / Abreu, EPF<br />

/ UFRN; Lígia Alves Barreto da Costa / Costa, LAB / UFRN;<br />

Kênnyo Estevão Fernandes Santos / Santos, KEF / UFRN;<br />

Claudionor Nogueira Costa Segun<strong>do</strong> / Costa Segun<strong>do</strong>, CN /<br />

UFRN; Enio Campos Amico / Amico, EC / UFRN; Samir Assi<br />

João / João, SA / UFRN;<br />

RESUMO<br />

Introdução: Ainda hoje as ressecções pancreáticas<br />

estão associadas a elevadas taxas de morbimortalidade.<br />

Objetivos: Apresentar os resulta<strong>do</strong>s de uma série de 65<br />

pancreatectomias consecutivas realizadas por um mesmo<br />

grupo de cirurgiões em um perío<strong>do</strong> de 9 anos. Méto<strong>do</strong>s:<br />

Análise de um banco de da<strong>do</strong>s prospectivo de to<strong>do</strong>s os<br />

pacientes submeti<strong>do</strong>s a pancreatectomia no perío<strong>do</strong> de<br />

2002 à 2004 e de 2007 à 2012. Resulta<strong>do</strong>s: A idade<br />

<strong>do</strong>s pacientes variou de 16 a 90 anos com media de 55,24<br />

anos. O sexo feminino foi mais prevalente com 52,3%.<br />

As três <strong>do</strong>enças mais frequentes foram: adenocarcinoma<br />

pancreático (32,30%), adenocarcinoma de papila duodenal<br />

(26,15%) e tumor de Frantz (10,76%). A cirurgia de Whipple<br />

foi o procedimento mais realiza<strong>do</strong> (69,23%) segui<strong>do</strong> da<br />

pancreatectomia corpo-caudal com esplenectomia (20,0%) e<br />

sem esplenectomia (1,53%). Trinta e nove pacientes (60,0%)<br />

apresentaram algum tipo de complicação pós-operatoria,<br />

sen<strong>do</strong> a fístula pancreática clínica a mais frequente (41,02%),<br />

seguida de retar<strong>do</strong> <strong>do</strong> esvaziamento gástrico (25,64%) e<br />

de sangramento (12,82%). O tempo médio das cirurgias<br />

foi de 406,1 minutos, varian<strong>do</strong> de 230 a 720 minutos. O<br />

tempo médio de internação foi de 17,7 dias, varian<strong>do</strong> de 4<br />

a 114 dias. Quatro pacientes foram à óbito, sen<strong>do</strong> a taxa<br />

de mortalidade intra-hospitalar de 6,15%. Conclusão: As<br />

ressecções pancreáticas são procedimento complexo que<br />

quan<strong>do</strong> realiza<strong>do</strong> por especialistas estão associa<strong>do</strong>s a níveis<br />

aceitáveis de mortalidade.<br />

CISTO PANCREÁTICO<br />

ASSINTOMÁTICO: QUANDO OPERAR?<br />

PAPEL DA ECOENDOCOPIA (USE)?<br />

PROPOSTA DE ALGORITIMO DE<br />

ABORDAGEM<br />

Temário: Cirurgia / Pâncreas<br />

Autores: Paulo Cezar Galvão <strong>do</strong> Amaral / Amaral, PCG /<br />

Serviço de Cirurgia <strong>do</strong> <strong>Aparelho</strong> <strong>Digestivo</strong>, Hospital São<br />

Rafael - Salva<strong>do</strong>r-Ba; Eric Ettinger Jr. / Ettinger Jr, E /<br />

Serviço de Cirurgia <strong>do</strong> <strong>Aparelho</strong> <strong>Digestivo</strong>, Hospital São<br />

Rafael - Salva<strong>do</strong>r-Ba; Ro<strong>do</strong>lfo Santana / Santana, R / Serviço<br />

de Cirurgia <strong>do</strong> <strong>Aparelho</strong> <strong>Digestivo</strong>, Hospital São Rafael -<br />

Salva<strong>do</strong>r-Ba; Flavio Silano / Silano, S / Serviço de Cirurgia<br />

<strong>do</strong> <strong>Aparelho</strong> <strong>Digestivo</strong>, Hospital São Rafael - Salva<strong>do</strong>r-Ba;<br />

Paulo Vitor Lima Soares / Soares, PVL / Serviço de Cirurgia<br />

<strong>do</strong> <strong>Aparelho</strong> <strong>Digestivo</strong>, Hospital São Rafael - Salva<strong>do</strong>r-Ba;<br />

Maiana Hamdan Melo Coelho / Coelho, MHM / Serviço<br />

de Cirurgia <strong>do</strong> <strong>Aparelho</strong> <strong>Digestivo</strong>, Hospital São Rafael -<br />

Salva<strong>do</strong>r-Ba; Francisco Felipe Góis de Oliveira / Oliveira,<br />

FFGP / Serviço de Cirurgia <strong>do</strong> <strong>Aparelho</strong> <strong>Digestivo</strong>, Hospital<br />

São Rafael - Salva<strong>do</strong>r-Ba; Priscila Silva Prates / Prates, PS<br />

/ Serviço de Cirurgia <strong>do</strong> <strong>Aparelho</strong> <strong>Digestivo</strong>, Hospital São<br />

Rafael - Salva<strong>do</strong>r-Ba;<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

Introdução: As neoplasias císticas <strong>do</strong> pâncreas podem<br />

ser divididas em 2 grandes grupos: 1) cistos que não se<br />

comunicam com os ductos pancreáticos (DP) (serosos ou<br />

mucinosos; maiores ou menores que 3 cm; com ou sem<br />

componente sóli<strong>do</strong>) e 2) Cistos que se comunicam com<br />

o ducto pancreático principal (DPP) ou secundário (DS)<br />

(maiores ou menores que 3 cm; com ou sem componente<br />

sóli<strong>do</strong>, dilatan<strong>do</strong> ou não o DPP). Objetivo: Estabelecer a<br />

conduta <strong>do</strong> Serviço, nos cistos assintomáticos <strong>do</strong> pâncreas.<br />

Casuística: 250 pacientes avalia<strong>do</strong>s e 47 opera<strong>do</strong>s. Méto<strong>do</strong>:<br />

Foram seleciona<strong>do</strong>s dentro da Casuística total, casos<br />

que exemplifi cam as situações relatadas acima, segui<strong>do</strong>s<br />

da conduta <strong>do</strong> serviço (cirurgia e solicitação de USE).<br />

Resulta<strong>do</strong>s: To<strong>do</strong>s os cistos com componente sóli<strong>do</strong><br />

devem ser resseca<strong>do</strong>s. Cistos sem comunicação com DP<br />

< 3 cm, são acompanha<strong>do</strong>s com pancreato-RM anual,


sem USE. Cistos sem comunicação com DP > 3 cm e sem<br />

características típicas de cisto seroso, solicitamos USE com<br />

biópsia, se seroso observação, se mucinoso ressecção. Cisto<br />

que comunica com DPP deve ser resseca<strong>do</strong>. Cisto de DS<br />

que comunica e dilata o DPP deve ser removi<strong>do</strong>. Cisto de DS<br />

sem dilatação <strong>do</strong> DPP e que são < 3 cm são acompanha<strong>do</strong>s<br />

anualmente. Cisto de DS > 3 cm são resseca<strong>do</strong>s. Em casos<br />

de múltiplos cisto de DS são resseca<strong>do</strong>s apenas os > 3<br />

cm ou os com componentes sóli<strong>do</strong>s. Conclusão: Cada<br />

paciente deve ser analisa<strong>do</strong> individualmente e a USE ser<br />

solicitada apenas quan<strong>do</strong> for mudar a conduta.<br />

CIRURGIA DE WHIPPLE ASSOCIADA<br />

À ESPLENECTOMIA COM<br />

RECONSTRUÇÃO EM Y DE ROUX POR<br />

ACHADO INCIDENTAL DE NEOPLASIA<br />

PANCREÁTICA – RELATO DE CASO<br />

Temário: Cirurgia / Pâncreas<br />

Autores: Orlan<strong>do</strong> Jorge Martins Torres / Torres, OJM /<br />

UFMA; Lais Teixeira Dallacqua / Dallacqua, LT / UFMA;<br />

Samira Gracielle Pinheiro Cutrim / Cutrim, SGP / UFMA;<br />

Laura Rosa Cordeiro Dias / Dias, LRC / HUPD; Samuel<br />

de Sousa Gregório / Gregório, SS / HUPD; Ellano de Brito<br />

Pontes / Pontes, EB / UFMA; Celielson Germano de Oliveira<br />

/ Oliveira, CG / HUPD; Nádia Carolina Lima e Lima / Lima,<br />

NCL / UFMA;<br />

RESUMO<br />

Introdução: Desde a descrição por A. O. Whipple em<br />

1935, a duodenopancreatectomia permanece como uma<br />

das mais complexas cirurgias <strong>do</strong> aparelho digestivo e tem<br />

apresenta<strong>do</strong> constante evolução. Relato de caso: N.M.R.,<br />

60 anos, masculino. Há cerca de 1 ano iniciou quadro de <strong>do</strong>r<br />

em hemiab<strong>do</strong>me esquer<strong>do</strong>, sem irradiação, acompanhada<br />

de náuseas, hematêmese e enterorragia intermitentes,<br />

com remissão parcial <strong>do</strong> quadro e retorno há 4 meses.<br />

Evoluin<strong>do</strong> com síncopes, su<strong>do</strong>rese e perda ponderal, negou<br />

febre e alteração no padrão das eliminações. Admiti<strong>do</strong><br />

na enfermaria <strong>do</strong> HUPD em 20/08/12, para investigação<br />

clínica. Ao EF: Hipocora<strong>do</strong> e emagreci<strong>do</strong>. Dor à palpação<br />

em quadrantes esquer<strong>do</strong>s <strong>do</strong> ab<strong>do</strong>me. Demais aparelhos<br />

sem alterações. Exames complementares: Tomografi a de<br />

Ab<strong>do</strong>me, Arteriografi a, AngioCT, EDA e EDB sem alterações<br />

signifi cativas. Hemoglobina: 7,20g/dl na admissão hospitalar.<br />

Em 13/09/12, foi submeti<strong>do</strong> à laparotomia explora<strong>do</strong>ra<br />

por incisão xifo-pubiana, que evidenciou volumosa<br />

tumoração pancreática, optan<strong>do</strong>-se por realização de<br />

colecistogastroduodenopancreatectomia + esplenectomia,<br />

com reconstrução em Y de Roux, fi xa<strong>do</strong>s <strong>do</strong>is drenos<br />

laminares em fl ancos e realizada síntese por planos. O<br />

paciente permaneceu 7 dias na UTI, sen<strong>do</strong> transferi<strong>do</strong><br />

para enfermaria no dia 20/09/12, em bom esta<strong>do</strong> geral.<br />

Discussão: O câncer <strong>do</strong> pâncreas apresenta a mais baixa<br />

taxa de sobrevida em cinco anos. A operação de Whipple,<br />

continua sen<strong>do</strong> um procedimento desafi a<strong>do</strong>r, mas com<br />

resulta<strong>do</strong>s cada vez mais satisfatórios.<br />

DUODENO-PANCREATECTOMIA<br />

COM PRESERVAÇÃO DO PILORO E<br />

RECONSTRUÇÃO EM DUPLA ALÇA<br />

POR VIDEOLAPAROSCOPIA<br />

Temário: Cirurgia / Pâncreas<br />

Autores: Marcel Autran Cesar Macha<strong>do</strong> / Macha<strong>do</strong>, MA /<br />

Hospital Sírio Libanês; Rodrigo Cañada Surjan / Surjan, RC /<br />

Hospital Sírio Libanês; Fábio Ferrari Makdissi / Makdissi, FF<br />

/ Hospital Sírio Libanês; Marcel Cerqueira Cesar Macha<strong>do</strong> /<br />

Macha<strong>do</strong>, MC / Hospital Sírio Libanês;<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Introdução: Duodenopancreatectomia é o tratamento<br />

de <strong>do</strong>enças benignas e malignas da cabeça <strong>do</strong> pâncreas<br />

e periampulares. Para diminuir morbidade e mortalidade,<br />

desenvolvemos uma técnica usan<strong>do</strong> duas alças jejunais para<br />

evitar a ativação <strong>do</strong> suco pancreático por secreção biliar e,<br />

assim, reduzir a gravidade da fístula pancreática. Esta técnica<br />

é utilizada em diversos centros em cirurgias abertas mas não<br />

foi descrita para duodenopancreatectomia laparoscópica.<br />

Objetivo: Apresentar vídeo de duodenopancreatectomia<br />

laparoscópica com preservação <strong>do</strong> piloro e uso de duas alças<br />

jejunais para reconstrução <strong>do</strong> trato digestivo. Méto<strong>do</strong>s:<br />

Paciente feminina, 55 anos com tumor hipervasculariza<strong>do</strong> em<br />

cabeça de pâncreas. Após ressecção da cabeça <strong>do</strong> pâncreas,<br />

anastomose pancreato-jejunal ducto-mucosa é realizada. Alça<br />

jejunal é dividida com grampea<strong>do</strong>r e anastomose jejuno-jejunal<br />

é confeccionada com grampea<strong>do</strong>r deixan<strong>do</strong> uma alça jejunal<br />

de 40 cm para hepaticojejunostomia. Finalmente, anastomose<br />

duodeno-jejunal é realizada. Resulta<strong>do</strong>s: Duração 600<br />

minutos. Sangramento estima<strong>do</strong> 120 mL. Evoluiu sem<br />

169


170<br />

intercorrências. Alta no 5º pós-operatório. Hiperamilasemia em<br />

dreno que foi manti<strong>do</strong> por 3 semanas. Patologia revelou tumor<br />

neuro-endócrino. Conclusão: Duodenopancreatectomia<br />

laparoscópica com preservação <strong>do</strong> piloro e reconstrução em<br />

alça dupla jejunal é factível. Esta operação é muito complexa<br />

e deve ser realizada apenas em centros especializa<strong>do</strong>s e por<br />

cirurgiões laparoscópicos altamente qualifi ca<strong>do</strong>s.<br />

CIRURGIA DE WHIPPLE NO<br />

TRATAMENTO CIRÚRGICO DE<br />

INSULINOMA – RELATO DE CASO<br />

Temário: Cirurgia / Pâncreas<br />

Autores: Samira Gracielle Pinheiro Cutrim / Cutrim, SGP<br />

/ UFMA; Lais Teixeira Dallacqua / Dallacqua, LT / UFMA;<br />

Orlan<strong>do</strong> Jorge Martins Torres / Torres, OJM / UFMA; Waston<br />

Gonçalves Ribeiro / Ribeiro, WG / UFMA; Ellano de Brito<br />

Pontes / Pontes, EB / UFMA; Laysa Andrade Almeida /<br />

Almeida, LA / UFMA; Samuel de Souza Gregório / Gregório,<br />

SS / HUPD; Laura Rosa Cordeiro Dias / Dias, LRC / HUPD;<br />

RESUMO<br />

Introdução: Embora seja uma neoplasia rara, o insulinoma<br />

constitui o mais frequente <strong>do</strong>s tumores neuroendócrinos<br />

<strong>do</strong> pâncreas. É típica a tríade de Whipple: hipoglicemia,<br />

sintomas neuroglicopênicos e reversão <strong>do</strong>s sintomas com<br />

administração de glicose. Relato de caso: R.S.S., 33<br />

anos, feminino, com quadro de cefaléia holocraniana em<br />

peso, de moderada intensidade, com remissão parcial com<br />

uso de analgésicos há cerca de 2 anos, sem alterações aos<br />

exames de neuroimagem. Há 1 ano evoluiu com episódios<br />

diários, geralmente matutinos, de su<strong>do</strong>rese, agitação e<br />

síncope persistentes. Foi internada no HUPD em 09/2011<br />

para investigação clínica, evidencian<strong>do</strong> neoplasia maligna de<br />

pâncreas. Glicemia de jejum 45mg/dl, insulina 35,uUI/ml; TC<br />

ab<strong>do</strong>minal sem alterações. Recebeu alta com orientações<br />

e acompanhamento ambulatorial. Admitida novamente em<br />

02/2012, sem alterações ao exame físico, com diagnóstico<br />

de Insulinoma. Foi realizada cirurgia de Whipple por incisão<br />

subcostal bilateral, diérese por planos, gastrectomia e<br />

pancreatectomia parciais e duodenectomia da 1ª e 2ª porções,<br />

pancreatoenteroanastomose e gastroduodenoanastomose.<br />

Posiciona<strong>do</strong>s de 2 drenos laminares e síntese por planos.<br />

Paciente apresentou evolução clínica favorável e recebeu<br />

alta hospitalar em esta<strong>do</strong> geral regular. Discussão: A<br />

difi culdade diagnóstica e os sintomas neuropsiquiátricos<br />

desta <strong>do</strong>ença frequentemente levam a erros no diagnóstico.<br />

O tratamento cirúrgico por cirurgia de Whipple é a melhor<br />

terapêutica desta <strong>do</strong>ença.<br />

ANÁLISE RETROSPECTIVA DE<br />

MORBIMORTALIDADE EM DEZ ANOS<br />

DE DUODENOPANCREATECTOMIAS<br />

REALIZADAS NO HOSPITAL<br />

UNIVERSITÁRIO ONOFRE LOPES<br />

Temário: Cirurgia / Pâncreas<br />

Autores: Marcela Mara Eufrasio de Azeve<strong>do</strong> / Azeve<strong>do</strong>, MME<br />

/ UFRN; Reynal<strong>do</strong> Martins e Qunino / Quirino, RM / UFRN;<br />

André Luis Costa Barbosa / Barbosa, ALC / UFRN; Antonio<br />

Anderson Fernandes Freire / Freire, AAFF / UFRN; Herison<br />

Franklin Viana de Oliveira / Oliveira, HFV / UFRN; Lívio Lobo<br />

Fernandes Vieira / Vieira LLF / UFRN; Marcela Samille Araujo<br />

de Brito / Brito, MSA / UFRN; Priscilla Melo de Oliveira Lima<br />

/ LIma, PMO / UFRN;<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

Introdução: Historicamente, a pancreatoduodenectomia<br />

tem si<strong>do</strong> associada a altas taxas de mortalidade e morbidade.<br />

Essas taxas tem-se reduzi<strong>do</strong> e relacionam-se, dentre<br />

outros fatores, as melhorias <strong>do</strong> controle anestésico, <strong>do</strong>s<br />

cuida<strong>do</strong>s pré e pós-operatórios e a maior especialização<br />

<strong>do</strong>s serviços. Objetivo: Avaliar a frequência de fatores<br />

relaciona<strong>do</strong>s à morbimortalidade <strong>do</strong>s pacientes submeti<strong>do</strong>s<br />

a duodenopancreatectomia no Hospital Universitário Onofre<br />

Lopes. Meto<strong>do</strong>logia: A coleta <strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s foi realizada a<br />

partir de prontuários de pacientes com tumores periampulares<br />

com indicação a duodenopancreatectomia no HUOL no<br />

perío<strong>do</strong> de 2002-2012. As variáveis analisadas foram:<br />

tempo operatório, realização de cirurgia paliativa, transfusão<br />

sanguínea, permanência em UTI, complicações cirúrgicas<br />

e necessidade de reoperação. Os da<strong>do</strong>s foram compila<strong>do</strong>s<br />

em planilha <strong>do</strong> Excel com posterior análise estatística.<br />

Resulta<strong>do</strong>s: O estu<strong>do</strong> abrangeu 45 pacientes. Destes, 12<br />

(26%) realizaram derivação biliodigestiva por tumor avança<strong>do</strong>.<br />

Entre as duodenopancreatectomias, o tempo operatório<br />

médio foi de 460 minutos; 17 pacientes (51%) receberam<br />

transfusões sanguíneas; 18 (54%) permaneceram até 3 dias<br />

em UTI; 12 (36%) apresentaram complicações cirúrgicas,<br />

sen<strong>do</strong> as mais prevalentes fi stulas pancreáticas e abscessos


intra ab<strong>do</strong>minais e 7 (21%) necessitaram de reoperação; 01<br />

paciente foi óbito (2,2%). Conclusão: Na série de casos<br />

estuda<strong>do</strong>s, Encontramos morbimortalidade aceitáveis e<br />

compatíveis com a Literatura Médica.<br />

EVIDÊNCIA DO EFEITO PRÓ-<br />

INFLAMATÓRIO DA DESNUTRIÇÃO<br />

PROTÉICA NA PANCREATITE<br />

Temário: Cirurgia / Pâncreas<br />

Autores: Paulo Rogério da Costa / Costa, PR / Hospital<br />

Angelina Caron; Rachel Bion<strong>do</strong> Simões / Simões, RB /<br />

Hospital Angelina Caron; Pedro Henrique Lambach Caron /<br />

Caron, PHL / Hospital Angelina Caron; Adriano Montalvão<br />

Boareto / Boareto, AM / Hospital Angelina Caron; Carlos<br />

José Franco de Souza / Souza, CJF / Hospital Angelina<br />

Caron; Pedro Ernesto Caron / Caron, PE / Hospital Angelina<br />

Caron; Daniel Dantas Ferrarin / Ferrarin, DD / Hospital<br />

Angelina Caron; João Carlos Repka / Repka, JC / Hospital<br />

Angelina Caron;<br />

RESUMO<br />

Introdução: Na pancreatite ocorre a ativação de enzimas<br />

pancreáticas, autodigestão tissular, infl amação local e ativação<br />

da resposta infl amatória sistêmica. Muitos pacientes evoluem<br />

com formas graves de <strong>do</strong>ença e outros não, pairan<strong>do</strong> aqui a<br />

indagação sobre os efeitos da desnutrição protéica. Objetivo:<br />

Avaliar os efeitos da desnutrição protéica na pancreatite<br />

induzida pela arginina (ARG). Méto<strong>do</strong>: Utilizaram-se 40<br />

ratos Wistar separa<strong>do</strong>s em <strong>do</strong>is grupos iguais que receberam<br />

dieta normoprotéica (GN) e hipoprotéica (GH). Após 40 dias<br />

separaram-se em <strong>do</strong>is sub-grupos, controle, inocula<strong>do</strong>s com<br />

solução fi siológica (GNC e GHC) e pancreatite inocula<strong>do</strong>s<br />

com 500mg/100g de arginina (GNP e GHP). Após seis horas<br />

coletou-se sangue para <strong>do</strong>sagem de amilase (AM), lípase<br />

(LP), proteínas totais (PT), albumina AL), globulinas (GL),<br />

fator de necrose tumoral alfa (TNFa) e proteína C reativa<br />

(PCR). Aplicaram-se os testes de ANOVA e T-Student com<br />

p


172<br />

livres. A imuno-histoquímica confi rmou o tumor sóli<strong>do</strong>cístico<br />

e não houve recidiva da neoplasia até o momento.<br />

Conclusão: Nesta série observa-se a raridade desta<br />

patologia, o perfi l epidemiológico condizente com a literatura<br />

e o caráter benigno da lesão, além de evidenciar seu acha<strong>do</strong><br />

incidental, que com os avanços nos méto<strong>do</strong>s diagnósticos<br />

podem aumentar o numero de casos diagnostica<strong>do</strong>s.<br />

CISTOADENOMA SEROSO – ESTUDO<br />

DE 8 CASOS<br />

Temário: Cirurgia / Pâncreas<br />

Autores: Patrick Vanttinny Vieira de Oliveira / Oliveira, PVV<br />

/ UFRN; Claudionor Nogueira Costa Segun<strong>do</strong> / Costa<br />

Segun<strong>do</strong>, CN / UFRN; Lígia Alves Barreto Costa / Costa, LAB<br />

/ UFRN; Kênnyo Estevão Fernandes Santos / Santos, KEF /<br />

UFRN; Ícaro Godeiro de Oliveira Maranhão / Maranhão, IGO<br />

/ UFRN; Elker Philipe Fernandes de Abreu / Abreu, EPF /<br />

UFRN; Priscila Luana Franco Costa Guimarães / Guimaraes,<br />

PLFC / UFRN; Samir Assi João / João, SA / UFRN;<br />

RESUMO<br />

Introdução: O Cistoadenoma seroso (CAS) é a mais comum<br />

neoplasia cística verdadeira pancreática, sen<strong>do</strong> encontra<strong>do</strong><br />

principalmente em mulheres acima de 60 anos. Apresenta-se<br />

comumente aos exames de imagem como lesão formada por<br />

numerosos microcistos agrupa<strong>do</strong>s compostos por fl ui<strong>do</strong> seroso.<br />

Para as lesões assintomáticas sem crescimento, o tratamento<br />

conserva<strong>do</strong>r está indica<strong>do</strong>. Objetivo: Relatar um grupo de<br />

pacientes trata<strong>do</strong>s com diagnóstico de CAS. Meto<strong>do</strong>logia:<br />

A partir de um banco de da<strong>do</strong>s prospectivos com to<strong>do</strong>s os<br />

pacientes porta<strong>do</strong>res de neoplasias císticas pancreáticas,<br />

aqueles com diagnóstico de CAS foram incluí<strong>do</strong>s. Resulta<strong>do</strong>s:<br />

Dos 8 pacientes incluí<strong>do</strong>s, 7 eram <strong>do</strong> sexo feminino e 1 <strong>do</strong><br />

masculino, com idade varian<strong>do</strong> de 38 a 77 anos com media<br />

de 64,2 anos. O tamanho <strong>do</strong>s tumores variou de 1,4 a 11,5<br />

cm, com média de 5,2 cm. Não foi observada uma localização<br />

preferencial das lesões no pâncreas. Metade <strong>do</strong>s pacientes foi<br />

submetida à cirurgia em virtude da dúvida diagnóstica. A metade<br />

restante foi diagnosticada por méto<strong>do</strong>s de imagem, entre eles<br />

Tomografi a Computa<strong>do</strong>rizada, Ressonância Magnética Nuclear<br />

e Ultrassom-en<strong>do</strong>scópico. Os pacientes não opera<strong>do</strong>s tiveram<br />

seguimento de 1,5 anos em média. Em to<strong>do</strong>s os casos a lesão<br />

permaneceu estável e sem crescimento. Conclusão: O CAS é<br />

uma neoplasia pancreática comum. Seu tratamento depende da<br />

capacidade de se obter o diagnóstico com exames de imagem<br />

ou punção. O seguimento das lesões assintomáticas a depender<br />

<strong>do</strong> tamanho é efetivo.<br />

CISTOGASTROSTOMIA<br />

LAPAROSCÓPICA – RELATO DE CASO<br />

Temário: Cirurgia / Pâncreas<br />

Autores: Patrick Vanttinny Vieira de Oliveira / Oliveira, PVV<br />

/ UFRN; Claudionor Nogueira Costa Segun<strong>do</strong> / Costa<br />

Segun<strong>do</strong>, CN / UFRN; Lígia Alves Barreto Costa / Costa, LAB<br />

/ UFRN; Kênnyo Estevão Fernandes Santos / Santos, KEF /<br />

UFRN; Ícaro Godeiro de Oliveira Maranhão / Maranhão, IGO<br />

/ UFRN; Elker Philipe Fernandes de Abreu / Abreu, EPF /<br />

UFRN; Priscila Luana Franco Costa Guimarães / Guimaraes,<br />

PLFC / UFRN; Samir Assi João / João, SA / UFRN;<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

Introdução: O Pseu<strong>do</strong>cisto de pâncreas (PP) é defi ni<strong>do</strong> como<br />

coleção de suco pancreático e resíduos. O PP pode conter suco<br />

pancreático puro ou mistura<strong>do</strong> a restos de material digeri<strong>do</strong>,<br />

necrótico ou sangue. Os PP podem ainda ser intra-pancreáticos<br />

ou extra-pancreáticos (a grande maioria). A clínica pode se<br />

apresentar com falta de apetite ou difi culdade de alimentação,<br />

perda de peso, icterícia náuseas e vômitos ou referir apenas<br />

aumento <strong>do</strong> volume ab<strong>do</strong>minal. Como antecedentes pode ocorrer<br />

quadro de pancreatite pregressa. Caso Clínico: Paciente <strong>do</strong><br />

MNF mulher, 45 a, deu entrada no pronto-socorro com quadro de<br />

pancreatite aguda e durante a internação descobriu-se etiologia<br />

biliar e pseu<strong>do</strong>cisto pancreático medin<strong>do</strong> 5,0cm de diâmetro, em<br />

face anterossuperior <strong>do</strong> pâncreas. Foi realizada colecistectomia<br />

convencional, sem a abordagem <strong>do</strong> pseu<strong>do</strong>cisto, em outro<br />

Serviço. 1 ano após a operação, a paciente mantinha epigastralgia<br />

pós-prandial e amilase em 250. Procurou o nosso serviço,<br />

sen<strong>do</strong> diagnosticada de pseu<strong>do</strong>cisto pancreático medin<strong>do</strong> 5cm,<br />

sintomática e foi decidi<strong>do</strong> realizar uma cistogastrostomia por via<br />

laparoscópica pelas dimensões <strong>do</strong> cisto e pelo fato da haver debris<br />

no exame de imagem. A paciente evoluiu sem intercorrências,<br />

com melhora completa <strong>do</strong>s sintomas e alta hospitalar no terceiro<br />

dia pós-operatório. O vídeo apresenta<strong>do</strong> busca elucidar os passos<br />

técnicos <strong>do</strong> procedimento realiza<strong>do</strong>.<br />

TUMOR DE FRANTZ – RELATO<br />

DE CASO


Temário: Cirurgia / Pâncreas<br />

Autores: Lílian Vital Pinheiro / Pinheiro, VP / UNICAMP;<br />

George Alexandre Lira / Lira, GA / Hospital Dr. Luiz Antônio;<br />

Valdemir da Silva Ferreira / Ferreira, VS / Hospital Dr. Luiz<br />

Antônio; Daniel de Men<strong>do</strong>nça Brandão / Brandão, DM /<br />

Hospital Dr. Luiz Antônio; Márcia Cristina de Alencastro /<br />

Alencastro, MC / UNICAMP;<br />

RESUMO<br />

Introdução: O Tumor de Frantz é considera<strong>do</strong> uma patologia<br />

pancreática rara, acometen<strong>do</strong> mais mulheres jovens. Apresenta<br />

pequeno grau de malignidade sen<strong>do</strong> comumente passível de<br />

ressecção cirúrgica. Objetivo: Apresentar caso clínico de uma<br />

paciente com de tumor de Frantz e revisar a literatura sobre o<br />

tema. Meto<strong>do</strong>logia: Relato de caso a partir da revisão de<br />

prontuário de paciente com tumor de Frantz admitida no Hospital<br />

Dr. Luiz Antônio em fevereiro de 2010. Relato: A.F.S., feminino,<br />

20 anos, com abaulamento em Hipocôndrio E e plenitude pósprandial.<br />

TC evidenciou lesão expansiva sólida (12 x 9,6 x 8 cm)<br />

na cauda de pâncreas, com realce heterogêneo ao contraste. CA<br />

19.9 e CEA normais. Submetida à laparotomia com ressecção<br />

de tumor retroperitoneal, pancreatectomia corpo-caudal e<br />

esplenectomia. No 11º DPO, evoluiu com abscesso intracavitário,<br />

drena<strong>do</strong> cirurgicamente. Evoluiu bem e recebeu alta no 40º<br />

DPO. Resulta<strong>do</strong> da biópsia: neoplasia de células re<strong>do</strong>ndas com<br />

margens livres, sugestiva de neoplasia sólida pseu<strong>do</strong>papilífera.<br />

Imunohistoquímica: tumor de Frantz. Discussão: O tumor de<br />

Frantz é uma neoplasia exócrina rara, 0,13%-2,7% <strong>do</strong>s tumores<br />

<strong>do</strong> pâncreas. Raramente invade ou obstrui estruturas adjacentes,<br />

ten<strong>do</strong> bom prognóstico (sobrevida de 97% em 5 anos). A<br />

apresentação clínica é inespecífi ca, poden<strong>do</strong> ser assintomática.<br />

A ressecção cirúrgica é o tratamento de escolha e o tipo<br />

depende da localização <strong>do</strong> tumor, duodenopancreatectomia e<br />

pancreatectomia distal com ou sem esplenectomia.<br />

TUMOR SÓLIDO-CÍSTICO<br />

PSEUDOPAPILAR DO PÂNCREAS<br />

(TUMOR DE FRANTZ) – ESTUDO DE<br />

8 CASOS<br />

Temário: Cirurgia / Pâncreas<br />

Autores: Claudionor Nogueira Costa Segun<strong>do</strong> / Segun<strong>do</strong>,<br />

CNC / UFRN; Kênnyo Estevão Fernandes Santos / Santos,<br />

KEF / UFRN; Elker Philipe Fernandes de Abreu / Abreu, EPF<br />

/ UFRN; Ícaro Godeiro de Oliveira Maranhão / Maranhão,<br />

IGO / UFRN; Lígia Alves Barreto da Costa / Costa, LAB /<br />

UFRN; Patrick Vanttinny Vieira de Oliveira / Oliveira, PVV /<br />

UFRN; Priscila Luana Franco Costa Guimarães / Guimarães,<br />

PLFC / UFRN; Enio Campos Amico / Amico, EC / UFRN;<br />

RESUMO<br />

Introdução: O tumor sóli<strong>do</strong>-cístico pseu<strong>do</strong>papilar é considera<strong>do</strong><br />

um tumor raro de pâncreas. Com exceção de relatos de casos,<br />

poucas são as publicações no nosso meio sobre esse tema.<br />

Objetivos: Apresentar uma série de oito pacientes porta<strong>do</strong>res<br />

<strong>do</strong> tumor opera<strong>do</strong>s por um mesmo grupo cirúrgico. Méto<strong>do</strong>s:<br />

Pacientes levanta<strong>do</strong>s a partir de um banco de da<strong>do</strong>s prospectivo<br />

de to<strong>do</strong>s os pacientes submeti<strong>do</strong>s a pancreatectomia para<br />

tratamento de <strong>do</strong>enças pancreáticas pelo grupo. Resulta<strong>do</strong>s:<br />

A queixa de <strong>do</strong>r epigástrica foi a mais frequente (37,5%), seguida<br />

pelo quadro assintomático (25%). A idade das pacientes variou<br />

de 16 a 69 anos com media de 30,12 anos. Todas as pacientes<br />

eram <strong>do</strong> sexo feminino. O tamanho <strong>do</strong> tumor variou de 2 a 9,5 cm,<br />

com média de 4,7 cm. A localização mais frequente foi o corpo<br />

pancreático (37,5%). Em <strong>do</strong>is casos houve invasão de estruturas<br />

adjacentes (25%). Na maioria <strong>do</strong>s pacientes uma ressecção<br />

limitada foi realizada (75%), sen<strong>do</strong> a cirurgia de Whipple realizada<br />

em apenas 2 casos. Discussão: A nossa experiência demonstrou<br />

bons resulta<strong>do</strong>s com a ressecção pancreática limitada para esses<br />

tumores, sen<strong>do</strong> essa aparentemente uma estratégia efi ciente<br />

e com menores índices de morbidade no tratamento <strong>do</strong> Tumor<br />

de Frantz. Foi verifi cada alta prevalência <strong>do</strong> tumor, comparada<br />

com a literatura, corresponden<strong>do</strong> a 12,3% <strong>do</strong>s casos opera<strong>do</strong>s<br />

pela equipe, levan<strong>do</strong> à Conclusão de que o tumor soli<strong>do</strong>-cístico<br />

pseu<strong>do</strong>papilar de pâncreas não é tão raro no nosso meio.<br />

INSULINOMA – RELATO DE CASO<br />

Temário: Cirurgia / Pâncreas<br />

Autores: Isamu Komatsu Lima / Lima, IK / SCGAD/HUJBB/<br />

UFPA; Ives Uchôa de Azeve<strong>do</strong> / Azeve<strong>do</strong>, IU / SCGAD/HUJBB/<br />

UFPA; Ian Barroso <strong>do</strong>s Santos / Santos, IB / SCGAD/HUJBB/<br />

UFPA; Geral<strong>do</strong> Ishak / Ishak, G / SCGAD/HUJBB/UFPA; Maria<br />

Auxilia<strong>do</strong>ra Silva Correia Beltrão Rosas / Rosas, MASCB /<br />

SCGAD/HUJBB/UFPA; Rodrigo Alencar Marques Pereira /<br />

Pereira, RAM / SCGAD/HUJBB/UFPA; Thais Tapajós Gonçalves<br />

/ Gonçalves, TT / SCGAD/HUJBB/UFPA; Luanda Corina Leite /<br />

Leite, LC / SCGAD/HUJBB/UFPA;<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Introdução: Os insulinomas são neoplasias das células das<br />

173


174<br />

ilhotas pancreáticas caracteriza<strong>do</strong>s pela produção excessiva de<br />

insulina, levan<strong>do</strong> à tríade de Whipple. Ocorrem baixos níveis de<br />

glicemia sérica e alívio rápi<strong>do</strong> <strong>do</strong>s sintomas com administração<br />

de glicose en<strong>do</strong>venosa. A maioria <strong>do</strong>s insulinomas são<br />

benignos e quase sempre são únicos. O tratamento cirúrgico<br />

<strong>do</strong>s insulinomas constitui a melhor alternativa para a<br />

terapêutica desta <strong>do</strong>ença. A difi culdade diagnóstica e os<br />

sintomas neuropsiquiátricos associa<strong>do</strong>s frequentemente levam<br />

a erros diagnósticos. Objetivo: Relato de caso de insulinoma<br />

diagnostica<strong>do</strong> por acha<strong>do</strong>s clínicos, sem observação da lesão<br />

em exames de imagem. Relato de caso: Paciente <strong>do</strong> sexo<br />

feminino, 14 anos, admitida na enfermaria de clínica médica <strong>do</strong><br />

HUJBB com história de sonolência, letargia, ganho ponderal<br />

e hipoglicemia severa sempre reversível ao uso de glicemia<br />

en<strong>do</strong>venosa. Não houve acha<strong>do</strong> de lesão em TC e USG.<br />

Submetida a pancreatectomia caudal com acha<strong>do</strong> de tumoração<br />

de 2 cm em cauda pancreática. Evolui bem clinicamente com<br />

remissão <strong>do</strong>s sintomas. Conclusão: O insulinoma é de difícil<br />

diagnóstico sem mais comum as alterações clínicas. Por vezes<br />

exames de imagem não evidenciam lesão, poden<strong>do</strong>-se lançar<br />

mão de USG intraoperatório, quan<strong>do</strong> disponível. A cirurgia<br />

constitui o tratamento de escolha para o insulinoma.<br />

PANCREATECTOMIA CENTRAL POR<br />

VIDEOLAPAROSCOPIA<br />

Temário: Cirurgia / Pâncreas<br />

Autores: Marcel Autran Cesar Macha<strong>do</strong> / Macha<strong>do</strong>, MA /<br />

Hospital Sírio Libanês; Rodrigo Cañada Surjan / Surjan, RC /<br />

Hospital Sírio Libanês; Fábio Ferrari Makdissi / Makdissi, FF /<br />

Hospital Sírio Libanês;<br />

RESUMO<br />

Introdução: Pancreatectomia central é técnica usada<br />

em neoplasias benignas ou de baixo grau de malignidade<br />

localizada no colo <strong>do</strong> pâncreas. Pancreatectomia laparoscópica<br />

tem si<strong>do</strong> cada vez mais utiliza<strong>do</strong> na última década. No<br />

entanto, os pacientes que necessitam de pancreatectomia<br />

central ainda estão sen<strong>do</strong> tratadas de maneira aberta ou com<br />

pancreatectomia distal laparoscópica. Este vídeo demonstra<br />

aspectos técnicos de uma pancreatectomia central totalmente<br />

laparoscópica. Méto<strong>do</strong>s: Paciente feminina, 53 anos, com<br />

lesão de 1 cm em colo de pâncreas foi encaminhada para<br />

tratamento. A cirurgia inicia-se com a exposição <strong>do</strong> pâncreas.<br />

O túnel da veia porta é disseca<strong>do</strong> e fi ta cardíaca é passada ao<br />

re<strong>do</strong>r <strong>do</strong> pâncreas. Pâncreas é secciona<strong>do</strong> com grampea<strong>do</strong>r<br />

en<strong>do</strong>scópico à direita e à esquerda <strong>do</strong> tumor. Peça cirúrgica é<br />

retirada através <strong>do</strong> porto umbilical. A seguir, alça jejunal em Y<br />

de Roux é preparada. Pancreato-jejunostomia é realizada em<br />

<strong>do</strong>is planos. Cavidade ab<strong>do</strong>minal é drenada. Resulta<strong>do</strong>s:<br />

Duração foi de 240 minutos, com perda de sangue estimada<br />

em 150 ml, sem necessidade de transfusão. Evoluiu sem<br />

intercorrências e paciente recebeu alta no 5º dia pósoperatório.<br />

Patologia mostrou um tumor neuroendócrino bem<br />

diferencia<strong>do</strong>. Dreno foi removi<strong>do</strong> no dia 10º dia. Conclusão:<br />

pancreatectomia central Totalmente laparoscópica é factível<br />

e útil para a remoção de tumores localiza<strong>do</strong>s no colo <strong>do</strong><br />

pâncreas. Este vídeo pode ajudar cirurgiões laparoscópicos<br />

executar este complexo procedimento.<br />

PANCREATECTOMIA SUBTOTAL<br />

POR CÂNCER DE PÂNCREAS<br />

COM INVASÃO ESPLENO-<br />

MESENTÉRICO-PORTAL<br />

Temário: Cirurgia / Pâncreas<br />

Autores: Marcel Autran Cesar Macha<strong>do</strong> / Macha<strong>do</strong>, MA /<br />

Hospital Sírio Libanês; Rodrigo Cañada Surjan / Surjan, RC /<br />

Hospital Sírio Libanês;<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

Introdução: Pancreatectomia laparoscópica para câncer<br />

de pâncreas ainda é controversa, devi<strong>do</strong> a difi culdades<br />

técnicas e falta de consenso sobre a adequação dessa<br />

abordagem para malignidade. Objetivo: Apresentar<br />

vídeo de pancreatectomia subtotal vídeo-assistida<br />

em câncer pancreático com invasão da confl uência<br />

esplenomesentérica. Méto<strong>do</strong>: Paciente masculino, 77<br />

anos com adenocarcinoma <strong>do</strong> corpo <strong>do</strong> pâncreas é<br />

encaminha<strong>do</strong>. A RM revelou tumor de 4 cm no corpo <strong>do</strong><br />

pâncreas com invasão da veia esplênica e da confl uência<br />

venosa esplenomesentérica. O procedimento começa<br />

com exposição completa <strong>do</strong> pâncreas. Os pólos superior<br />

e inferior <strong>do</strong> baço são mobiliza<strong>do</strong>s. O acesso da mão<br />

é instala<strong>do</strong> no fl anco direito. O uso da mão é útil para<br />

dissecção esplenomesentérica. Após a criação <strong>do</strong> túnel<br />

portal, pâncreas é dividi<strong>do</strong> com grampea<strong>do</strong>r vascular.<br />

Próximo passo é mobilizar o baço e pâncreas distal. A veia<br />

esplênica, juntamente com uma porção lateral da veia porta


é seccionada com grampea<strong>do</strong>r. A artéria esplénica é então<br />

ligada e ressecção em bloco <strong>do</strong> baço, pâncreas e veia<br />

porta é concluída. Resulta<strong>do</strong>s: Duração foi de 3 horas,<br />

sem transfusão. Evoluiu sem intercorrências e teve alta no<br />

4º pós-operatório. Drenos foram retira<strong>do</strong>s no 10 º dia sem<br />

fístula pancreática. Patologia mostrou margens cirúrgicas<br />

livres. Conclusões: Ressecção pancreática laparoscópica<br />

é segura e factível em tumores malignos. Quan<strong>do</strong> o tumor<br />

está próximo à confl uência espleno-mesentérico-portal, a<br />

técnica assistida é aconselhável.<br />

CONDUTAS EM NECROSE<br />

PANCREÁTICA<br />

Temário: Cirurgia / Pâncreas<br />

Autores: Renato Sodré Ribeiro / Ribeiro, RS / UFMA; Paulo<br />

Victor Amorim Pereira / Pereira, PVA / UFMA; Lais Teixeira<br />

Dallacqua / Dallacqua, LT / UFMA; Samira Gracielle Pinheiro<br />

Cutrim / Cutrim, SGP / UFMA; Ellano de Brito Pontes /<br />

Pontes, EB / UFMA; Laysa Andrade Almeida / Almeida, LA<br />

/ UFMA; Renata Sodré Ribeiro / Ribeiro, RS / Cest; Ithallo<br />

Ricar<strong>do</strong> Fortaleza de Paula / Paula, IRF / UFMA;<br />

RESUMO<br />

Objetivos: Realizar um levantamento bibliográfico sobre<br />

as possíveis condutas frente à necrose pancreática.<br />

Méto<strong>do</strong>s: Foi realizada revisão da literatura atual através<br />

de consultas nas bases de da<strong>do</strong>s Lilacs e PubMed. Os<br />

descritores utiliza<strong>do</strong>s foram: pancreatite aguda e necrose<br />

pancreática. Resulta<strong>do</strong>s: Aproximadamente 10% <strong>do</strong>s<br />

pacientes acometi<strong>do</strong>s por pancreatite aguda evoluem para<br />

uma forma grave, sen<strong>do</strong> a necrose pancreática a principal<br />

delas. Esta é decorrente <strong>do</strong> surto inflamatório em que há<br />

extravasamento de secreções pancreáticas e a formação<br />

de coleções peri-pancreáticas. Além disso, pode ocorrer<br />

a infecção dessas coleções por bactérias provenientes <strong>do</strong><br />

intestino, através da translocação bacteriana. No abscesso<br />

pancreático, há uma coleção de material purulento envolto<br />

por uma membrana fibrosa. Na necrose pancreática<br />

infectada, não há encapsulamento <strong>do</strong> material purulento<br />

e o tratamento, independente da presença de coleções, é<br />

cirúrgico. O cirurgião dispõe de diversas estratégias para<br />

a abordagem, dentre elas: desbridamento com drenagem<br />

externa, desbridamento associa<strong>do</strong> a lavagem peritoneal<br />

pós-operatória e reoperações programadas. Há relatos<br />

de condução conserva<strong>do</strong>ra, com antibioticoterapia, para<br />

a necrose pancreática infectada, porém essa prática<br />

não é uma abordagem usual. Conclusão: O tratamento<br />

da necrose pancreática depende de sua forma de<br />

apresentação. E a percepção da mesma constitui o desafio<br />

no manejo dessa patologia.<br />

NEOPLASIA SÓLIDA PSEUDOPAPILAR<br />

DO PÂNCREAS<br />

Temário: Cirurgia / Pâncreas<br />

Autores: Marcos Bertozzi Gol<strong>do</strong>ni / Gol<strong>do</strong>ni, MB / UFCSPA;<br />

Uirá Fernandes Teixeira / Teixeira, UF / UFCSPA; Ricar<strong>do</strong><br />

Cechin Garay / Garay, RC / UFCSPA; Tiele Nogueira /<br />

Nogueira, T / UFCSPA; Paulo Roberto Ott Fontes / Fontes,<br />

PRO / UFCSPA; Fábio Luiz Waechter / Waechter, FL /<br />

UFCSPA; José Artur Sampaio / Sampaio, JA / UFCSPA; Luiz<br />

Pereira-Lima / Pereira-Lima, L / UFCSPA;<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Os autores relatam o caso de 2 pacientes, mulher<br />

jovem de 15 e homem adulto de 50 anos, submeti<strong>do</strong>s<br />

a pancreatectomia por volumosas massas císticas na<br />

cauda pancreática, 10 e 8 cm. Histopatologia confirmou<br />

neoplasia sólida pseu<strong>do</strong>papilar(NSPP). A NSPP,<br />

conhecida como Tumor de Frantz, é uma condição<br />

rara, 1-2% das neoplasia exócrinas <strong>do</strong> pâncreas. Mais<br />

comum em mulheres jovens, pode acometer adultos e<br />

crianças. Relatos de aumento <strong>do</strong>s receptores hormonais<br />

sugere relação da condição hormonal e genética na sua<br />

etiologia. Geralmente benigno, apresenta malignidade em<br />

cerca de 10-15% <strong>do</strong>s casos, caracteriza<strong>do</strong>s por invasão<br />

angiolinfática e perineural, infiltração <strong>do</strong> parênquima e<br />

presença metástases. Acha<strong>do</strong> incidental em até 50%<br />

<strong>do</strong>s casos, causa sintomas relaciona<strong>do</strong>s a sua dimensão,<br />

média de 7 cm. Dor ab<strong>do</strong>minal, náuseas, massa<br />

palpável e emagrecimento são os mais comuns. Mais<br />

frequentemente na cauda e na cabeça, pode acometer<br />

to<strong>do</strong> teci<strong>do</strong> pancreático. O acha<strong>do</strong> tomográfico de lesão<br />

pancreática hipovascular sóli<strong>do</strong>-cística é sugestivo de<br />

NSPP. Calcificações irregulares presentes em até 30%.<br />

Na RMN apresenta-se heterogênea, baixa intensidade de<br />

sinal em T1 e alta em T2. PAAF por USE é diagnóstica<br />

em 75% <strong>do</strong>s casos. Devi<strong>do</strong> a seu pontencial maligno, a<br />

ressecção é o tramento de escolha, curativa em até 95%<br />

175


176<br />

<strong>do</strong>s casos. Quan<strong>do</strong> presença de metástases, a cirurgia<br />

radical está indicada, resultan<strong>do</strong> em sobrevida de mais<br />

de 5 anos. Nos irressecáveis, o tratamento com radio e<br />

quimioterapia é encoraja<strong>do</strong>r.<br />

ANÁLISE DE FATORES DE RISCO<br />

CLÍNICO-LABORATORIAIS PARA<br />

REALIZAÇÃO DE CIRURGIA PALIATIVA<br />

EM PACIENTES PORTADORES DE<br />

NEOPLASIAS PERIAMPULARES<br />

Temário: Cirurgia / Pâncreas<br />

Autores: Antonio Anderson Fernandes Freire / Freire, AAF /<br />

UFRN; Reynal<strong>do</strong> Martins e Quinino / Quinino, RM / UFRN;<br />

Lívio Lobo Fernandes Vieira / Vieira, LLF / UFRN; André Luis<br />

Costa Barbosa / Barbosa, ALC / UFRN; Priscilla Melo de<br />

Oliveira Lima / Lima, PMO / UFRN; Marcela Samille Araújo<br />

de Brito / Brito, MSA / UFRN; Marcela Mara Eufrasio de<br />

Azeve<strong>do</strong> / Azeve<strong>do</strong>, MME / UFRN; Herison Franklin Viana de<br />

Oliveira / Oliveira, HFV / UFRN;<br />

RESUMO<br />

Os tumores periampulares, são neoplasias <strong>do</strong> trato digestivo<br />

que possuem apresentação clínica semelhante. A abordagem<br />

cirúrgica é a única com intenção curativa em to<strong>do</strong>s os<br />

casos. Em certas ocasiões, mesmo com estadiamento,<br />

através de exames de imagem, alguns pacientes candidatos<br />

inicialmente a cirurgia curativa tem o diagnóstico intraoperatório<br />

de irressecabilidade. Objetivos: Avaliar a relação<br />

de risco entre fatores clínico-laboratoriais e a realização<br />

de cirurgia paliativa em pacientes com indicação inicial de<br />

duodenopancreatectomia. Meto<strong>do</strong>logia: Trata-se de um<br />

estu<strong>do</strong> retrospectivo realiza<strong>do</strong> no Hospital Universitário<br />

Onofre Lopes no perío<strong>do</strong> entre 2002 e 2012. Foram analisa<strong>do</strong>s<br />

os prontuários de to<strong>do</strong>s pacientes porta<strong>do</strong>res de neoplasia<br />

periampular candidatos a duodenopancreatctomia. Naqueles<br />

pacientes submeti<strong>do</strong>s apenas a cirurgia paliativa foi analisa<strong>do</strong><br />

a incidência de hipoalbuminemia, incterícia, perda ponderal<br />

> 10% e anemia e realizada análise estatística <strong>do</strong> risco<br />

relativo. Resulta<strong>do</strong>s: Foram analisa<strong>do</strong>s 45 pacientes, destes<br />

11 pacientes (24,4%) submeteram-se ao procedimento<br />

paliativo. Obteve-se os seguintes valores de risco relativo<br />

para as variáveis estudadas: hipoalbuminemia 2,33; icterícia<br />

1,54; perda ponderal > 10% 4,52; anemia 2,65. Conclusão:<br />

No presente estu<strong>do</strong>, as variáveis estudadas mostraram-se<br />

preditoras para realização de cirurgia paliativa em paciente<br />

porta<strong>do</strong>res de neoplasia periampular.<br />

SARCOMA MIOFIBROBLÁSTICO DE<br />

BAIXO GRAU DE PÂNCREAS – RELATO<br />

DE CASO E REVISÃO DE LITERATURA<br />

Temário: Cirurgia / Pâncreas<br />

Autores: José Marcos Parreira / Parreira,JM / Santa Casa de<br />

Misericórdia de Curitiba; José Sampaio Neto / Sampaio Neto,<br />

J / Santa Casa de Misericórdia de Curitiba; Larissa L. Gomes<br />

da Silva / Silva, LLG / Santa Casa de Misericórdia de Curitiba;<br />

Leonar<strong>do</strong> Yoshio Sato / Sato, LY / Santa Casa de Misericórdia<br />

de Curitiba; Mel Lima Schimin / Schimin, ML / Santa Casa de<br />

Misericórdia de Curitiba; Felipe Santos Xavier / Xavier, FS /<br />

Santa Casa de Misericórdia de Curitiba; Bruno Sadayoshi<br />

Lara Shimizu / Shimizu, BSL / Santa Casa de Misericórdia de<br />

Curitiba; Sulamita Shizuko Okayama / Okayama, SS / Santa<br />

Casa de Misericórdia de Curitiba;<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

Sarcoma miofi broblástico de baixo grau é um tumor de células<br />

fusiformes, que se desenvolve em teci<strong>do</strong>s ósseos ou moles. Este<br />

tipo de tumor frequentemente ocorre na cavidade oral e nas<br />

extremidades, enquanto que é muito raramente encontra<strong>do</strong> na<br />

cavidade ab<strong>do</strong>minal, com poucos casos descritos na literatura.<br />

Masculino, 28 anos, hipertenso, com queixa de emagrecimento<br />

de 5 quilos em 1 mês, associa<strong>do</strong> a hemorragia digestiva alta,<br />

hiporexia, icterícia e sensação de plenitude. Interna<strong>do</strong> para<br />

investigação em Goiânia, quan<strong>do</strong> foi realizada tomografi a<br />

computa<strong>do</strong>rizada de abdômen e exames laboratoriais.<br />

Encaminha<strong>do</strong> para nosso serviço com diagnóstico de massa<br />

pancreática a esclarecer. Solicita<strong>do</strong> ecografi a de abdômen que<br />

mostrou um cisto pancreático. À en<strong>do</strong>scopia digestiva alta,<br />

foram visualizadas varizes de esôfago de fi no e médio calibre,<br />

que foram esclerosa<strong>do</strong>s por quatro vezes. Em novembro de<br />

2011 o paciente foi novamente interna<strong>do</strong> para investigação com<br />

biópsia guiada por ultrassonografi a. Biópsia com proliferação<br />

mesenquimal, fuso e paucicelular, com abundante estroma<br />

conjuntivo. Em abril de 2012, nova tentativa diagnóstica com<br />

biópsia realizada por videolaparoscopia com congelação da<br />

peça no intra operatório: proliferação mesenquimal fusocelular,<br />

com áreas mixóides estromais. Em junho de 2012 foi interna<strong>do</strong><br />

para realização de biópsia por laparotomia, devi<strong>do</strong> as outras<br />

biópsias terem si<strong>do</strong> inconclusivas. Última biópsia com resulta<strong>do</strong><br />

conclusivo de sarcoma de miofi broblástico de baixo grau.


COLONOSCOPIA EM PACIENTES<br />

PORTADORES DE RETOCOLITE<br />

ULCERATIVA IDIOPÁTICA (RCUI) NO<br />

HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA USP<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Caio Cesar<br />

Furta<strong>do</strong> Freire / Freire, CCF / USP; Rodrigo Vieira Costa Lima<br />

/ Lima, RVC / USP; Ivanna Beserra Santos / Santos, IB /<br />

USP; Natalia Sousa Queiroz / Queiroz, NS / USP; Marcelo<br />

Cidrao Frota / Frota, MC / USP; Andre Zonetti Arruda Leite /<br />

Leite, AZA / USP; José Guilherme Nogueira da Silva / Silva,<br />

JGN / USP; Claudio Lyoiti Hashimoto / Hashimoto, CL / USP;<br />

Caio Cesar Furta<strong>do</strong> Freire / Freire, CCF / USP; Natalia Sousa<br />

Freitas Queiroz / Queiroz, NS / USP.<br />

RESUMO<br />

A retocolite ulcerativa é uma <strong>do</strong>ença idiopática caracterizada<br />

por episódios recorrentes de infl amação que acomete a<br />

mucosa intestinal de forma contínua. Neste trabalho analisamos<br />

retrospectivamente 47 colonoscopias realizadas no seguimento<br />

de pacientes porta<strong>do</strong>res de Retocolite Ulcerativa Idiopática<br />

(RCUI) no Centro Diagnóstico em Gastroenterologia (CDG) <strong>do</strong><br />

Serviço de Gastroenterologia Clínica da Faculdade de Medicina<br />

da USP no perío<strong>do</strong> de Janeiro a Agosto de 2012. Dentre as<br />

variáveis estudadas temos aspectos gerais como gênero e<br />

idade <strong>do</strong>s pacientes, além de aspectos específi cos como as<br />

indicações para realização da colonoscopia, e os acha<strong>do</strong>s<br />

en<strong>do</strong>scópicos, com enfoque na atividade en<strong>do</strong>scópica da RCUI<br />

e no rastreamento de câncer colorretal (CCR). Entre pacientes<br />

avalia<strong>do</strong>s 64% (30) eram mulheres e 36% (17) homens, com<br />

idade média de 43,9 ± 9,5 anos. Dentre as indicações, 74,4%<br />

(35) <strong>do</strong>s pacientes realizaram colonoscopia para avaliar se havia<br />

atividade en<strong>do</strong>scópica da RCUI, enquanto 25,6% (12) faziam<br />

rastreamento de câncer colorretal. Os acha<strong>do</strong>s en<strong>do</strong>scópicos<br />

mostraram que 61,7% (29) <strong>do</strong>s pacientes apresentaram<br />

atividade en<strong>do</strong>scópica de RCUI e 12,7% (06) apresentaram<br />

pólipos ou lesões que foram resseca<strong>do</strong>s. O estu<strong>do</strong> mostrou<br />

que entre colonoscopias realizadas em porta<strong>do</strong>res de RCUI<br />

pre<strong>do</strong>minaram os sinais infl amatórios de atividade da <strong>do</strong>ença,<br />

e o rastreamento de CCR foi fundamental, pois propiciou a<br />

ressecção pólipos e lesões suspeitas.<br />

PERFIL DO PACIENTE, QUADRO<br />

CLÍNICO E ALTERAÇÕES<br />

ENCONTRADAS EM PACIENTES<br />

SUBMETIDOS À CÁPSULA<br />

ENDOSCÓPICA, EM UMA CLÍNICA<br />

PARTICULAR EM SÃO PAULO<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Lívia Alkmin<br />

Uemura / Uemura, LA / Hospital 9 de Julho / Hospital<br />

Ipiranga; Paula Bechara Poletti / Poletti PB / Hospital 9 de<br />

Julho / Hospital Ipiranga; Thiago Festa Secchi / Secchi, TF /<br />

Hospital 9 de Julho / Hospital Ipiranga; Artur A<strong>do</strong>lfo Parada<br />

/ Parada, AA / Hospital 9 de Julho / Hospital Ipiranga; Livia<br />

Alkmin Uemura / Uemura, LA / Hospital 9 de Julho / Hospital<br />

Ipiranga; Paula Bechara Poletti / Poletti, PB / Hospital 9 de<br />

Julho / Hospital Ipiranga; Barbara Silva Freitas / Freitas, BS<br />

/ Hospital 9 de Julho / Hospital Ipiranga; Ricar<strong>do</strong> Anuar Dib<br />

/ Dib, RA / Hospital 9 de Julho / Hospital Ipiranga; Raissa<br />

Medeiros de Florencio / Florencio, RM / Hospital 9 de Julho /<br />

Hospital Ipiranga; Patricia Fernanda Saboya Ribeiro / Ribeiro,<br />

PFS / Hospital 9 de Julho / Hospital Ipiranga.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Introdução: A cápsula en<strong>do</strong>scópica (CE) é um méto<strong>do</strong><br />

para avaliação <strong>do</strong> intestino delga<strong>do</strong> (ID) cujas principais<br />

indicações são sangramento gastrointestinal obscuro, diarreia<br />

e anemia. Objetivo: Avaliar o perfi l <strong>do</strong> paciente, as indicações<br />

e os acha<strong>do</strong>s desse exame na prática clínica. Meto<strong>do</strong>logia:<br />

Trata-se de um estu<strong>do</strong> retrospectivo realiza<strong>do</strong> numa clínica<br />

em São Paulo, que avaliou 601 pacientes submeti<strong>do</strong>s à CE,<br />

de janeiro/2004 a dezembro/2011. Resulta<strong>do</strong>s: Do total,<br />

305 pacientes (50,75%) eram <strong>do</strong> sexo masculino e a idade<br />

média foi 53,6 anos. As principais indicações foram anemia,<br />

melena, hematoquezia, diarreia, distensão e <strong>do</strong>r ab<strong>do</strong>minal<br />

e Doença de Cronh (DC). Outras indicações foram náuseas<br />

e vômitos, enteropatia ou <strong>do</strong>ença infl amatória resistente ao<br />

tratamento, <strong>do</strong>ença celíaca, poliposes familiares, entre outros.<br />

Dos resulta<strong>do</strong>s, 9(1,49%) exames foram inconclusivos, devi<strong>do</strong><br />

à presença de resíduos ou por não progressão da CE e 23<br />

(3,82%) foram normais. Do total, 44 (7,32%) apresentavam<br />

sangramento ativo, sen<strong>do</strong> que 18 (40,9%) eram em sítios extra<br />

ID(cólon ou TGI superior). Os acha<strong>do</strong>s mais comuns foram<br />

mal formações arteriovenosas(33,27%), enterites(26,62%),<br />

DC(9,98%), lesões tumorais(3,16%), lesões submucosas<br />

(2,49%), úlceras(1,49%), entre outros. Conclusão: Nesse<br />

estu<strong>do</strong>, o sangramento digestivo baixo foi a principal<br />

indicação, e as lesões vasculares e infl amatórias, os acha<strong>do</strong>s<br />

mais comuns. A CE é uma boa opção de auxílio diagnóstico<br />

não invasivo, com baixos riscos de complicação.<br />

GASTRITE HEMORRÁGICA INTENSA<br />

DO ESTÔMAGO EXCLUSO EM<br />

PACIENTE COM GASTROPLASTIA<br />

REDUTORA<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia<br />

177


178<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Carlos Castillo<br />

Alban / Alban, CC / USP; Bruno Federico Medra<strong>do</strong> /<br />

Medra<strong>do</strong>, BF / USP; Clarissa Ribeiro Villar Sena / Sena, CRV<br />

/ USP; Christiano Makoto Sakai / Sakai, CM USP; Elisa Ryoka<br />

Baba / Baba, ER / USP; Eduar<strong>do</strong> Guimarães Hourneaux de<br />

Moura / Moura, EGH / USP; Paulo Sakai / Sakai, P USP;<br />

Adriana Vaz Safatle-Ribeiro / Safatle-Ribeiro, AV / USP.<br />

RESUMO<br />

Introducão: Os pacientes que são submeti<strong>do</strong>s a cirurgia<br />

bariátrica podem apresentar anemia ferropriva de varias<br />

etiologias. Após uma avaliação de trato gastrointestinal<br />

superior e inferior com en<strong>do</strong>scopia digestiva alta (EDA) e<br />

colonoscopia, é importante uma avaliação <strong>do</strong> estômago<br />

excluso para descartar outros processos patológicos. A<br />

enteroscopia de duplo balão é o méto<strong>do</strong> de escolha para<br />

estes casos. Objetivo: Demonstrar um caso com vídeo<br />

de gastrite hemorrágica intensa no estômago excluso pós<br />

gastroplastia redutora. Caso: Paciente <strong>do</strong> sexo masculino<br />

de 55 anos, hipertenso, diabético, com antecedente de<br />

gastroplastia redutora pela técnica de Capella há 10<br />

anos. Apresentava quadro de anemia ferropriva. Exames<br />

laboratoriais: hemoglobina 5,9 mg/dl, hematócrito 19,5%.<br />

EDA: Gastroplastia redutora pela técnica de Capella sem<br />

anormalidades. Colonoscopia: Dentro <strong>do</strong>s limites da<br />

normalidade. Enteroscopia de duplo balão por via oral:<br />

Pós-operatório de gastroplastia redutora pela técnica de<br />

Capella, gastrite hemorrágica intensa de fun<strong>do</strong> e corpo <strong>do</strong><br />

estômago excluso, úlcera gástrica de corpo em estômago<br />

excluso, Helicobacter pylori negativo em estômago<br />

excluso. Conclusão: Pacientes com antecedente de cirurgia<br />

bariátrica e anemia devem ser submeti<strong>do</strong>s à avaliação<br />

en<strong>do</strong>scópica <strong>do</strong> estômago excluso, após afastadas outras<br />

etiologias em en<strong>do</strong>scopia e colonoscopia normais.<br />

ESTENOSES ESOFAGICAS:<br />

RESOLUTIVIDADE DA SONDA DE<br />

SAVARY-GUILARD<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Juarez Alves<br />

Sampaio / Sampaio JS / Hospital <strong>do</strong> Cancer <strong>do</strong> Ceara; Jose<br />

Maria Alves Arcanjo / Arcanjo JM / Hospital <strong>do</strong> Cancer <strong>do</strong><br />

Ceará; Thiago Leite Arcanjo / Arcanjo Tl / Hospital <strong>do</strong> Cancer<br />

<strong>do</strong> Ceará.<br />

RESUMO<br />

Introdução: Pacientes com neoplasia esofágica são<br />

usualmente porta<strong>do</strong>res de estenoses sejam pela própria<br />

neoplasia ou pelo tratamento efetua<strong>do</strong>. Objetivo: Estudar<br />

resulta<strong>do</strong>s <strong>do</strong> tratamento en<strong>do</strong>scópico em 25 pacientes com<br />

estenose esofágica utilizan<strong>do</strong>-se sonda de Savari-Guilard.<br />

Casuística: Vinte e cinco pacientes foram submeti<strong>do</strong>s a<br />

estu<strong>do</strong> prospectivo avalian<strong>do</strong>-se nível de resolutividade da<br />

sonda de Savary-Guilard. Méto<strong>do</strong>s: Foi realiza<strong>do</strong> tratamento<br />

dilata<strong>do</strong>r utilizan<strong>do</strong>-se sonda de Savari-Gilard, conforme<br />

localização, extensão e grau da estenose. Como critério<br />

de resolutividade foram considera<strong>do</strong>s bons resulta<strong>do</strong>s se<br />

houvesse resolução da disfagia em ate 4 sessões; satisfatório<br />

em ate 8 sessões; e ruins sem resposta a dilatação ou<br />

complicações clínicas ou com o méto<strong>do</strong> (hemorragia).<br />

Resulta<strong>do</strong>: 40% foram considera<strong>do</strong>s bom , 28% satisfatório<br />

e 32% como ruins (óbito, encaminhamento à terapêutica<br />

não en<strong>do</strong>scópica e hemorragia). Conclusão: A utilização<br />

de sonda de Savari-Gilliard demonstrou nesta casuística alto<br />

nível de resolutividade - 68%.<br />

COLANGIOPANCREATOGRAFIA<br />

ENDOSCÓPICA RETRÓGRADA:<br />

AVALIAÇÃO CRÍTICA DE 297 EXAMES<br />

NO SERVIÇO DE ENDOSCOPIA<br />

DIGESTIVA E RADIOLOGIA DO<br />

HOSPITAL MEMORIAL ARTHUR<br />

RAMOS – MACEIÓ – AL<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / Colangiopancreatografi a en<strong>do</strong>scópica<br />

retrógrada<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Melissa Ramos<br />

Reis / Reis, MR / UFAL; Hunal<strong>do</strong> de Lima Menezes / Menezes,<br />

HL / Hospital Arthur Ramos/UFAL; João Simões / Simões, J /<br />

Hospital Arthur Ramos; Maria Almeida / Almeida, M / Hospital<br />

Arthur Ramos; Raisa Karla de Azeve<strong>do</strong> Bispo / Bispo, RKA /<br />

UFAL; Camila Pereira Lopes / Lopes, CP / UFAL.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

A colangiopancreatografi a en<strong>do</strong>scópica retrógrada (CPER) é<br />

um complexo procedimento en<strong>do</strong>scópico. Permite remover<br />

cálculos residuais das vias biliares, drenagem dessas e<br />

inserção de próteses nas obstruções tumorais. O objetivo é<br />

analisar as indicações, resulta<strong>do</strong>s e complicações da CPER<br />

nesse serviço. De julho de 2001 a setembro de 2012, foram<br />

analisa<strong>do</strong>s os protocolos de 297 casos, 34% homens e 66%<br />

mulheres, entre 15 e 98 anos, com média de 54,6 anos. As<br />

indicações foram cálculo residual de colé<strong>do</strong>co (48,2%);<br />

cole<strong>do</strong>colitíase (22,3%); papilite (10,3%); tumor de papila/<br />

periampular (8,4%); estenose cirúrgica das vias biliares<br />

(5,1%); estenose de papila pós papilotomia, colangite aguda,<br />

fístula biliar, pancreatite, icterícia e neoplasia de pâncreas<br />

(2,8%); cálculo pós-papilotomia prévia (1,5%); neovesícula


e calculose de colé<strong>do</strong>co (1,0%); colangite esclerosante<br />

primária, cálculo pancreático e tumor de Klatsky (0,4%). Foi<br />

realizada a papilotomia e retirada de cálculo cole<strong>do</strong>ciano<br />

(78,2%); papilotomia (12,5%); CPER diagnóstica (2,0%);<br />

prótese biliar (6,2%); sonda nasobiliar (2,8%); papilotomia<br />

intraoperatória e biópsia de papila (3,6%); pré-corte,<br />

infundibulotomia e litotritor mecânico (3,1%); insucesso na<br />

cateterização (0,9%); citologia por esfregaço <strong>do</strong> Wirsung<br />

e papilotomia <strong>do</strong> Wirsung (0,4%). As complicações foram<br />

pancreatite (3,1%); perfuração, insufi ciência hepática (0,2%)<br />

e óbito (0,9%). Os resulta<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s foram melhora<strong>do</strong>s e<br />

estão com índices semelhantes a outras séries.<br />

COLANGIOGRAFIA À RENDEZVOUS<br />

EM GASTRECTOMIA À BILLROTH II<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / Colangiopancreatografi a en<strong>do</strong>scópica<br />

retrógrada<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Ricar<strong>do</strong> Sato<br />

Uemura / Uemura, RS / HAOC; Juliana Trazzi Rios / Rios, JT /<br />

HAOC; Gabriel Izar Domingues da Costa / Izar, GDC / HAOC;<br />

Thiago Mattiazo Vieira de Castro / Mattiazo, TVC / HAOC; Fábio<br />

Yuji Hon<strong>do</strong> / Hon<strong>do</strong>, FY / HAOC; Renzo Feitosa Ruiz / Ruiz, RF /<br />

HAOC; Shinichi Ishioka / Ishioka, S / HAOC; Paulo Sakai / Sakai,<br />

Paulo / HAOC; Christiano Sakai / Sakai, C / HAOC.<br />

RESUMO<br />

A gastrectomia à Billroth II representa um desafi o para realização<br />

de CPRE. Os primeiros relatos de CPRE em pacientes com<br />

gastrectomia com reconstrução à BII foram descritos a partir de<br />

1972. Neste vídeo, demonstramos um caso de um paciente de<br />

90 anos de idade, sexo masculino, com história de gastrectomia<br />

parcial à Billroth II há 30 anos, com colangioressonância<br />

evidencian<strong>do</strong> cole<strong>do</strong>colitíase. A realização <strong>do</strong> acesso biliar pela<br />

técnica de rendezvous foi necessária, pois não obteve-se sucesso<br />

na cateterização da papila duodenal, numa primeira tentativa pela<br />

via en<strong>do</strong>scópica. Inicialmente, foi realizada o acesso biliar através<br />

de punção transparietohepática, com contrastação das vias<br />

biliares e passagem <strong>do</strong> fi o-guia para o duodeno. A introdução<br />

<strong>do</strong> gastroscópio até identifi car o fi o-guia, porém, o aparelho não<br />

alcançou a papila duodenal. Efetuada a captura <strong>do</strong> fi o-guia com<br />

pinça de biópsia e exteriorizan<strong>do</strong> o mesmo pela boca para servir<br />

de guia para introdução <strong>do</strong> colonoscópio até a papila duodenal.<br />

Passagem <strong>do</strong> papilótomo através <strong>do</strong> fi o-guia segui<strong>do</strong> da injeção<br />

<strong>do</strong> meio de contraste. À colangiografi a, evidenciou-se falhas<br />

de enchimento sugestivas de cálculos. Efetuada papilotomia<br />

seguida da dilatação com balão hidrostático de 12mm. Após<br />

varredura biliar com balão extrator, observou-se saída de<br />

grumos. Ao fi nal <strong>do</strong> procedimento, realizada a colangiografi a,<br />

não evidencian<strong>do</strong> falhas de enchimento e apresentan<strong>do</strong> boa<br />

drenagem <strong>do</strong> meio de contraste.<br />

DILATAÇÃO BALONADA<br />

HIDROSTÁTICA DA PAPILA<br />

DUODENAL PÓS-PAPILOTOMIA PARA<br />

RETIRADA DE CÁLCULOS GRANDES<br />

DE COLÉDOCO – SÉRIE DE CASOS<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / Colangiopancreatografi a en<strong>do</strong>scópica<br />

retrógrada<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Gustavo<br />

de Oliveira Luz / Luz, GO / HCFMUSP; Fauze Maluf-Filho<br />

/ Maluf-Filho, F / HCFMUSP; Maíra Ribeiro de Almeida /<br />

Almeida, MR / HCFMUSP; Renato Baracat / Baracat, R<br />

/ HCFMUSP; Dalton Marques Chaves / Chaves, DM /<br />

HCFMUSP; Marcos Eduar<strong>do</strong> Lera <strong>do</strong>s Santos / Lera <strong>do</strong>s<br />

Santos, ME / HCFMUSP; Paulo Sakai / Sakai, P / HCFMUSP;<br />

Eduar<strong>do</strong> Guimarães H. Moura / Moura, EGM / HCFMUSP.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

A retirada de cálculos gigantes de colé<strong>do</strong>co (> 15 mm)<br />

é tecnicamente difícil quan<strong>do</strong> as dimensões <strong>do</strong> cálculo são<br />

superiores às dimensões da papilotomia. Objetivo: Avaliar<br />

os resulta<strong>do</strong>s da dilatação balonada da papila (DBPD) pós<br />

papilotomia na retirada de cálculos grandes com relação à taxa<br />

de sucesso e às complicações. Pacientes: Foram avalia<strong>do</strong>s os<br />

pacientes submeti<strong>do</strong>s a CPRE com DBPD para retirada de cálculo.<br />

De novembro de 2009 a setembro de 2012, 890 pacientes com<br />

suspeita de cole<strong>do</strong>colitíase foram submeti<strong>do</strong>s a CPRE. Destes,<br />

142 (16 %), média idade 56 anos (22-101), 91 mulheres (64%)<br />

foram submeti<strong>do</strong>s a DBPD. Tamanho <strong>do</strong>s cálculos variou de 13<br />

a 30 mm. Diâmetro <strong>do</strong> balão foi de 12 a 20 mm. A dilatação foi<br />

realizada até alcançar a pressão <strong>do</strong> diâmetro deseja<strong>do</strong> <strong>do</strong> balão<br />

ou o desaparecimento da “cintura”. Após dilatação utilizava-se<br />

balão extrator ou basket para retirada <strong>do</strong>s cálculos. Resulta<strong>do</strong>s:<br />

Taxa de clareamento da via biliar somente com DBPD foi de 84<br />

% (120/142). Foi necessário o uso de litotripsia mecânica em 9<br />

pacientes, com sucesso em 6 (66%). A taxa de sucesso total<br />

no primeiro exame foi de 88% (126/142). Complicações:<br />

3 pacientes apresentaram sangramento pós dilatação,<br />

controla<strong>do</strong> com injeção e coagulação. Houve 3 perfurações para<br />

retroperitôneo, tratadas clinicamente. Conclusão: A DBPD pós<br />

papilotomia para retirada de grandes cálculos é tecnicamente<br />

fácil, com alta taxa de sucesso, baixo índice de complicação e<br />

evita litotripsia mecânica na maioria <strong>do</strong>s casos.<br />

DIFERENTES TÉCNICAS DE<br />

PASSAGEM DE PRÓTESE METÁLICA<br />

BILIAR POR ENTEROSCOPIA<br />

ASSISTIDA POR BALÃO EM TUMOR<br />

DE KLATSKIN<br />

179


180<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / Colangiopancreatografi a en<strong>do</strong>scópica<br />

retrógrada<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Leonar<strong>do</strong> Monteiro<br />

Vallinoto / Vallinoto, LM / ICESP; Marcelo Simas de Lima / Lima,<br />

MS / ICESP; Celia Marques Ferreira / Ferreira, CM / ICESP;<br />

Bruno Costa Martins / Martins, BC / ICESP; Felipe Alves Retes /<br />

Retes, FA / ICESP; Fabio Shiquehissa Kawaguti / Kauaguti, FS /<br />

ICESP; Adriana Vaz Safatle-Ribeiro / Safatle-Ribeiro, AV / ICESP;<br />

Fauze Maluf Filho / Maluf-Filho, F / ICESP.<br />

RESUMO<br />

Colangiocarcinoma hilar ou tumor de Klatskin tem prognóstico<br />

ruim e alto índice de recidiva mesmo após tratamento<br />

cirúrgico, poden<strong>do</strong> acarretar em colangite aguda. Relato<br />

de caso: Paciente feminina, 74 anos, em pós-operatório de<br />

gastroduodenopancreatectomia por tumor de Klatskin, evoluiu<br />

com colangite aguda e dilatação de vias biliares intra-hepáticas.<br />

À enteroscopia de balão único, observou-se anastomose<br />

biliodigestiva com lesão vegetante e invasão <strong>do</strong> hepático comum.<br />

Durante CPRE assistida por enteroscopia, constatou-se extensa<br />

falha de enchimento e irregularidade, com dilatação à montante<br />

da via biliar esquerda. Através <strong>do</strong> overtube e com radioscopia,<br />

introduziram-se próteses biliares autoexpansíveis nas vias biliares<br />

direita e esquerda. A paciente evoluiu bem, receben<strong>do</strong> alta no<br />

dia seguinte, porém depois de 6 meses, retornou com colangite,<br />

sen<strong>do</strong> novamente submetida à enteroscopia com diferente<br />

abordagem. Após estabilização <strong>do</strong> overtube, seccionou-se o<br />

mesmo (preservan<strong>do</strong> o canal de insufl ação <strong>do</strong> balão), por onde<br />

se introduziu o gastroscópio permitin<strong>do</strong> fácil cateterização e<br />

passagem de fi o-guia. Após sua retirada, introduziu-se prótese<br />

metálica pelo overtube com drenagem efetiva. Teve alta<br />

em 5 dias, com melhora clínica e laboratorial. Conclusão:<br />

CPRE assistida por enteroscopia representa méto<strong>do</strong> alternativo<br />

para drenagem de vias biliares, em pacientes submeti<strong>do</strong>s à<br />

gastroduodenopancreatectomia com colangite aguda, decorrente<br />

de recidiva tumoral por colangiocarcinoma.<br />

ANÁLISE DOS ACHADOS<br />

ENDOSCÓPICOS DA FUNDAÇÃO<br />

HOSPITAL ADRIANO JORGE<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / Colangiopancreatografi a en<strong>do</strong>scópica<br />

retrógrada<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Danielle Alcântara<br />

Barbosa / Barbosa, DA / FHAJ; Jeanne Monique Guimarães<br />

Pimentel / Pimentel, JMG / FHAJ; João Bosco Lopes Botelho /<br />

Botelho, JBL / FHAJ; Maurissathler Abreu Nery / Nery, MA /<br />

FHAJ; Thiago Silveira Paiva / Paiva, TS / FHAJ; Raymison Monteiro<br />

de Souza / Souza, RM / FHAJ; Marcelo Rezende Monteiro /<br />

Monteiro, MR / FHAJ; Aline Lais Bessa Maia / Maia, ALB / FHAJ.<br />

RESUMO<br />

Introdução: A palavra dispepsia signifi ca sensação de<br />

desconforto digestivo. É uma das condições mórbidas mais<br />

prevalentes relacionadas ao trato digestivo superior. Está<br />

relacionada tanto a quadro funcional quanto a <strong>do</strong>enças orgânicas,<br />

que necessitam de pronto reconhecimento. Objetivos:<br />

Conhecer as características clínicas e en<strong>do</strong>scópicas de pacientes<br />

que realizaram En<strong>do</strong>scopia Digestiva Alta (EDA) na FHAJ de<br />

setembro/2011 a abril/2012. Casuística: Calcula-se que a<br />

dispepsia seja responsável por 5% a 10% das consultas médicas.<br />

Observa-se, em nosso país, a demanda crescente <strong>do</strong> exame<br />

en<strong>do</strong>scópico. A maioria <strong>do</strong>s pacientes encaminha<strong>do</strong>s para o<br />

exame en<strong>do</strong>scópico apresenta queixas de sintomas dispépticos.<br />

A incidência máxima da úlcera duodenal ocorre na faixa etária<br />

entre 55 e 64 anos, e a da úlcera gástrica, na década seguinte.<br />

Méto<strong>do</strong>: Estu<strong>do</strong> descritivo, observacional, retrospectivo através<br />

da análise de prontuários <strong>do</strong>s pacientes que realizaram EDA na<br />

FHAJ no perío<strong>do</strong> de 8 meses. Resulta<strong>do</strong>s: Foram realizadas 359<br />

EDA no perío<strong>do</strong> cita<strong>do</strong>, sen<strong>do</strong> 225 em mulheres. A idade variou<br />

de 12 a 88 anos. A queixa de dispepsia foi citada em 169 casos.<br />

Gastrite enantematosa foi descrita em 219 exames. Em 74 casos<br />

foram encontradas alterações relacionadas à úlcera péptica (ativa<br />

ou cicatrizada, erosões), pólipos ou lesão sugestiva de neoplasia.<br />

Conclusão: A EDA vem sen<strong>do</strong> considerada o principal méto<strong>do</strong><br />

diagnóstico para avaliação de dispepsia.<br />

ANÁLISE ESTATÍSTICA COMPARATIVA<br />

DOS DADOS DE ULTRASSONOGRAFIA<br />

E CPRE NO DIAGNÓSTICO DA<br />

COLEDOCOLITÍSE<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / Colangiopancreatografi a en<strong>do</strong>scópica<br />

retrógrada<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Juliana Rigotto<br />

Grejo / Grejo, JR / Unesp; Victor Hugo Feitosa / Feitosa, VH<br />

/ Unesp; Walmar Kerche de Oliveira / Oliveira, WK / Unesp;<br />

Andreson Roberto Guerra / Guerra, AR / Unesp; Eduar<strong>do</strong><br />

Rubens Francisco Arguello / Arguello, ERF / Unesp; Ligia<br />

Yukie Sassaki / Sasski, LY / Unesp; Bruna <strong>do</strong>s Santos Silva<br />

Azeve<strong>do</strong> / Azeve<strong>do</strong>, BSS / Unesp; Luciana da Matta e<br />

Gradella / Gradella, LM / Unesp.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

Introdução: A cole<strong>do</strong>colitíase incide em 8% a 20% <strong>do</strong>s<br />

porta<strong>do</strong>res de litíase vesicular. Este acha<strong>do</strong> determina<br />

a necessidade de intervenção na via biliar principal. O<br />

tratamento en<strong>do</strong>scópico pode ser indica<strong>do</strong> no perío<strong>do</strong><br />

pré, pós ou intraoperatório. Para se estabelecer o tipo de<br />

tratamento é importante o momento em que o diagnóstico


de cole<strong>do</strong>colitíase é feito. Um <strong>do</strong>s méto<strong>do</strong>s mais utiliza<strong>do</strong>s<br />

para tal diagnóstico, devi<strong>do</strong> à facilidade e custo, é a US de<br />

ab<strong>do</strong>me simples. A preocupação em se fazer o diagnóstico<br />

no pré-operatório em conjunto com as condições clínicas <strong>do</strong><br />

paciente, se torna importante meio para escolha <strong>do</strong> melhor<br />

momento para realização de CPRE. Méto<strong>do</strong>s: Foram<br />

estuda<strong>do</strong>s prospectivamente 47 pacientes submeti<strong>do</strong>s a<br />

CPRE, 88,3% destes possuíam o diagnóstico de cole<strong>do</strong>colítise<br />

por US. As variáveis utilizadas para comparação estatística<br />

foram presença de cálculos no colé<strong>do</strong>co, dilatação da<br />

via biliar e número de cálculos. A análise foi por meio de<br />

regressão logística, onde se cruzaram os da<strong>do</strong>s iguais <strong>do</strong>s<br />

<strong>do</strong>is méto<strong>do</strong>s para encontrar a razão.Resulta<strong>do</strong>s: Para as<br />

variáveis estudadas o US se mostrou bastante confi ável para<br />

o diagnóstico da cole<strong>do</strong>colitíase, bem como para a dilatação<br />

quantitativa da via biliar e o número de cálculos encontra<strong>do</strong>s,<br />

mostran<strong>do</strong>-se desta forma um exame fi dedigno para ser<br />

utiliza<strong>do</strong> como fator de indicação de CPRE.<br />

TRATAMENTO DE PERFURAÇÃO<br />

BILIAR APÓS DILATAÇÃO<br />

ENDOSCÓPICA UTILIZANDO<br />

PRÓTESES PLÁSTICAS EM UM<br />

PACIENTE COM ESTENOSE<br />

CICATRICIAL E HEPATOLITÍASE-<br />

RELATO DE CASO<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / Colangiopancreatografi a en<strong>do</strong>scópica<br />

retrógrada<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Alana Costa<br />

Borges / Borges, AC / Hospital Geral Dr. César Calls; Jeany<br />

Borges e Silva / Silva, JB / Hospital Geral Dr. César Calls;<br />

Fabrício Sousa Martins / Martins, FS / Hospital Geral Dr.<br />

César Calls; Daniel de Paula Pessoa / Pessoa, DP / Hospital<br />

Geral Dr. César Calls; Adalberto Paulo Holanda / Holanda,<br />

AP / Hospital Geral Dr. César Calls; Décio Sampaio Couto<br />

Júnior / Couto Júnior, DS / Hospital Geral Dr. César Calls;<br />

Ricar<strong>do</strong> Rangel de Paula Pessoa / Pessoa, RRP / Hospital<br />

Geral Dr. César Calls; Francisco Paulo Ponte Pra<strong>do</strong> Júnior /<br />

Pra<strong>do</strong> Júnior, FPP / Hospital Geral Dr. César Calls.<br />

RESUMO<br />

Introdução: A CPRE assume destaque no tratamento de<br />

lesões biliares cicatriciais, utilizan<strong>do</strong> dilatação e próteses<br />

plásticas. A perfuração, apesar de rara, é uma complicação<br />

possível, pode ser fi o-guia induzida, periampular durante<br />

esfíncterotomia ou luminal longe da papila. Fatores de risco<br />

incluem papilotomia, pré-corte e dilatação de estenose biliar,<br />

entre outros. Seu manejo depende <strong>do</strong> local perfura<strong>do</strong>, das<br />

imagens radiográfi cas e das condições clínicas <strong>do</strong> paciente.<br />

Objetivo: Apresentar um caso de perfuração <strong>do</strong> colé<strong>do</strong>co<br />

por CPRE trata<strong>do</strong> com próteses plásticas. Relato de<br />

caso: ABB, masculino, 23 anos, com <strong>do</strong>ença falciforme,<br />

colecistectomiza<strong>do</strong> há <strong>do</strong>is anos. Evoluiu, em maio deste ano,<br />

com icterícia e cole<strong>do</strong>colitíase. CPRE em junho identifi cou<br />

também subestenose em colé<strong>do</strong>co médio e hepatolitíase<br />

esquerda, e retirou apenas cálculos extra-hepáticos. Em<br />

agosto, evidenciou-se progressão da estenose, que foi<br />

dilatada e tratada com duas próteses plásticas de 7 Fr. Após<br />

o procedimento, o paciente evoluiu com <strong>do</strong>r ab<strong>do</strong>minal<br />

refratária a narcóticos, febre e leucocitose. Foi diagnostica<strong>do</strong><br />

e trata<strong>do</strong> como colangite, com antibioticoterapia de amplo<br />

espectro, evoluin<strong>do</strong> assintomático após três dias. No sétimo<br />

dia, outra CPRE diagnosticou fístula no local da estenose e<br />

trocou as próteses, acrescentan<strong>do</strong> mais uma. Tomografi a não<br />

mostrou coleções e o paciente permaneceu assintomático.<br />

Conclusão: A fístula biliar após dilatação en<strong>do</strong>scópica foi<br />

tratada satisfatoriamente com prótese plástica.<br />

INCIDÊNCIA SEMESTRAL DE<br />

PANCREATITES PÓS-CPRE NO<br />

HOSPITAL GERAL DR. CÉSAR CALLS<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / Colangiopancreatografi a en<strong>do</strong>scópica<br />

retrógrada<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Alana Costa<br />

Borges / Borges, AC / Hospital Geral Dr. César Calls; Jeany<br />

Borges e Silva / Silva, JB / Hospital Geral Dr. César Calls;<br />

Lys Carneiro Soares / Soares, LC / Hospital Geral Dr. César<br />

Calls; Fabrício Sousa Martins / Martins, FS / Hospital Geral<br />

Dr. César Calls; Daniel de Paula Pessoa / Pessoa, DP /<br />

Hospital Geral Dr. César Calls; Adalberto Paulo Holanda /<br />

Holanda, AP / Hospital Geral Dr. César Calls; Francisco Paulo<br />

Ponte Pra<strong>do</strong> Júnior / Pra<strong>do</strong> Júnior, FPP / Hospital Geral Dr.<br />

César Calls; Ricar<strong>do</strong> Rangel de Paula Pessoa / Pessoa, RRP /<br />

Hospital Geral Dr. César Calls.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Introdução: À medida que a CPRE se popularizou, houve<br />

um aumento no índice de complicações. A pancreatite é<br />

a mais comum. Apesar de elevação transitória de amilase<br />

poder ocorrer em até 75% <strong>do</strong>s casos, isto não a caracteriza.<br />

Dependen<strong>do</strong> da seleção de pacientes e da defi nição<br />

a<strong>do</strong>tada, sua incidência varia de 3,5-15%. Objetivo:<br />

Determinar a incidência semestral de pancreatites pós-CPRE<br />

neste hospital. Casuística: 190 pacientes ambulatoriais<br />

ou interna<strong>do</strong>s submeti<strong>do</strong>s a CPRE de março a setembro<br />

de 2012. Méto<strong>do</strong>s: Estu<strong>do</strong> retrospectivo, com análise<br />

de prontuários ou entrevista telefônica <strong>do</strong>s pacientes.<br />

Defi niu-se pancreatite pós-CPRE pela presença de <strong>do</strong>r<br />

ab<strong>do</strong>minal típica associada a elevação de amilase e lipase<br />

181


182<br />

de pelo menos três vezes o normal, medidas após 24h da<br />

CPRE. Classifi cou-se como leve se requereu até 3 dias<br />

de hospitalização e grave se mais que 10, se necessitou<br />

admissão em UTI ou evoluiu com óbito. Resulta<strong>do</strong>s: Do<br />

total, 64 pacientes (33,6%) perderam seguimento, não se<br />

determinan<strong>do</strong> se houve complicação. 102 (53,6%) evoluíram<br />

positivamente; destes, 79 (41,5%) realizaram CPRE com<br />

papilotomia e 23 (12,1%) sem papilotomia. Houve falha de<br />

canulação em 10 (5,2%), com tentativa em segun<strong>do</strong> tempo,<br />

6 (3,1%) foram infundibulotomiza<strong>do</strong>s. Em 8 pessoas (4,2%)<br />

houve pancreatite, todas mulheres com idade média de<br />

42 anos, submetidas a CPRE com papilotomia. Duas (1%)<br />

tiveram pancreatite grave, uma delas foi a óbito. Conclusão:<br />

A incidência de pancreatite pós-CPRE foi 4,2%.<br />

TRATAMENTO DE OCLUSÃO DE<br />

PRÓTESE BILIAR METÁLICA COM<br />

OUTRA PRÓTESE METÁLICA EM<br />

UM PACIENTE COM NEOPLASIA DE<br />

PAPILA - RELATO DE CASO<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / Colangiopancreatografi a en<strong>do</strong>scópica<br />

retrógrada<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Alana Costa<br />

Borges / Borges, AC / Hospital Geral Dr. César Calls; Jeany<br />

Borges e Silva / Silva, JB / Hospital Geral Dr. César Calls;<br />

Fabrício Sousa Martins / Martins, FS / Hospital Geral Dr.<br />

César Calls; Daniel de Paula Pessoa / Pessoa, DP / Hospital<br />

Geral Dr. César Calls; Adalberto Paulo Holanda / Holanda,<br />

AP / Hospital Geral Dr. César Calls; Décio Sampaio Couto<br />

Júnior / Couto Júnior, DS / Hospital Geral Dr. César Calls;<br />

Ricar<strong>do</strong> Rangel de Paula Pessoa / Pessoa, RRP / Hospital<br />

Geral Dr. César Calls; Francisco Paulo Ponte Pra<strong>do</strong> Júnior /<br />

Pra<strong>do</strong> Júnior, FPP / Hospital Geral Dr. César Calls.<br />

RESUMO<br />

Introdução: A paliação en<strong>do</strong>scópica tem resulta<strong>do</strong>s similares<br />

à cirúrgica, mas com menor morbimortalidade e permanência<br />

hospitalar e maior recorrência da icterícia. Próteses metálicas<br />

têm maior patência, indicadas em pacientes com expectativa<br />

de vida acima de quatro meses e/ou ausência de metástases<br />

hepáticas. Eventualmente ocluem devi<strong>do</strong> a crescimento tumoral<br />

no seu interior ou ao seu re<strong>do</strong>r, migração da prótese ou<br />

deposição biliar. O manejo apropria<strong>do</strong> ainda é incerto, poden<strong>do</strong>se<br />

inserir outra prótese ou fazer debridamento mecânico com<br />

balão, este melhor indica<strong>do</strong> em casos de deposição biliar. A<br />

aplicação de uma segunda prótese metálica, preferencialmente<br />

recoberta, deve ser em pacientes com boa expectativa de vida.<br />

É o méto<strong>do</strong> que atinge maior patência a longo prazo. Relato de<br />

Caso: FDC, masculino, 69 anos, diagnostica<strong>do</strong> com carcinoma<br />

papilar irressecável, foi submeti<strong>do</strong> a CPRE em maio de 2012 com<br />

ressecção parcial da lesão com alça, para aposição de prótese<br />

metálica auto-expansível não recoberta. Evoluiu anictérico<br />

até setembro, quan<strong>do</strong> foi diagnosticada oclusão da prótese<br />

por crescimento tumoral em seu interior. Nova CPRE realizou<br />

aposição de outra prótese metálica recoberta no interior da<br />

primeira (prótese na prótese) e o paciente evoluiu com melhora<br />

signifi cativa <strong>do</strong> quadro. Conclusão: A técnica de tratamento<br />

prótese na prótese é uma boa alternativa no manejo de pacientes<br />

com oclusão da prótese primária por crescimento tumoral.<br />

USO DE PRÓTESE METÁLICA AUTO<br />

EXPANSÍVEL PARCIALMENTE<br />

RECOBERTA EM PACIENTE COM<br />

OBSTRUÇÃO COLEDOCIANA POR<br />

PANCREATITE CRÔNICA - RELATO<br />

DE CASO<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / Colangiopancreatografi a en<strong>do</strong>scópica<br />

retrógrada<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Alana Costa Borges<br />

/ Borges, AC / Hospital Geral Dr. César Calls; Jeany Borges e Silva<br />

/ Silva, JB / Hospital Geral Dr. César Calls; Fabrício Sousa Martins<br />

/ Martins, FS / Hospital Geral Dr. César Calls; Daniel de Paula<br />

Pessoa / Pessoa, DP / Hospital Geral Dr. César Calls; Adalberto<br />

Paulo Holanda / Holanda, AP / Hospital Geral Dr. César Calls;<br />

Décio Sampaio Couto Júnior / Couto Júnior, DS / Hospital Geral<br />

Dr. César Calls; Ricar<strong>do</strong> Rangel de Paula Pessoa / Pessoa, RRP /<br />

Hospital Geral Dr. César Calls; Francisco Paulo Ponte Pra<strong>do</strong> Júnior<br />

/ Pra<strong>do</strong> Júnior, FPP / Hospital Geral Dr. César Calls.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

Introdução: A pancreatite crônica pode causar obstrução <strong>do</strong><br />

colé<strong>do</strong>co intra-pancreático em até 20% <strong>do</strong>s pacientes, devi<strong>do</strong> a<br />

infl amação, fi brose e compressão extrínseca por pseu<strong>do</strong>cisto ou<br />

pancreatolitíase. Se a colestase não for tratada poderá evoluir para<br />

colangite em aproximadamente 9% ou até cirrose biliar secundária<br />

em 7%. Tradicionalmente, o tratamento proposto é o cirúrgico.<br />

Entretanto, a en<strong>do</strong>scopia vem oferecen<strong>do</strong> uma alternativa, através<br />

das dilatações com balão e da aposição de próteses plásticas,<br />

ou mais recentemente, as metálicas. Objetivo: Apresentar o<br />

caso de um paciente <strong>do</strong> sexo masculino diagnostica<strong>do</strong> com<br />

pancreatite crônica e com obstrução de colé<strong>do</strong>co. Relato de<br />

caso: JRGB, masculino, 45 anos, diagnostica<strong>do</strong> com pancreatite<br />

crônica desde fevereiro deste ano, quan<strong>do</strong> passou a apresentar<br />

quadro de perda ponderal e icterícia obstrutiva progressiva.<br />

Exames complementares como tomografi a computa<strong>do</strong>rizada<br />

e ecoen<strong>do</strong>scopia mostraram grande dilatação de vias biliares<br />

intra e extra-hepáticas com estenose de colé<strong>do</strong>co distal, além<br />

de dilatação, litíase e estenose proximal também em ducto


pancreático. Estes acha<strong>do</strong>s foram confi rma<strong>do</strong>s durante CPRE<br />

em agosto, a qual inseriu prótese metálica auto-expansível<br />

parcialmente recoberta através da estenose <strong>do</strong> colé<strong>do</strong>co.<br />

Paciente apresentou boa evolução e encontra-se anictérico, em<br />

acompanhamento ambulatorial. Conclusão: A prótese metálica<br />

auto-expansível apresentou bom resulta<strong>do</strong> no tratamento da<br />

obstrução biliar por pancreatite crônica.<br />

PAPILECTOMIA ENDOSCÓPICA DE<br />

TUMOR NEUROENDÓCRINO DE<br />

PAPILA DUODENAL<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / Colangiopancreatografi a en<strong>do</strong>scópica<br />

retrógrada<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Jeany Borges E<br />

Silva Ribeiro / Ribeiro, JBS / HGCC; Adalberto Paulo Holanda<br />

de Sousa / de Sousa, APH / HGCC; Décio Sampaio Couto<br />

Júnior / Couto Júnior, DS / HGCC; Fabrício de Sousa Martins<br />

/ Martins, FS / HGCC; Francisco Paulo Ponte Pra<strong>do</strong> Júnior /<br />

Pra<strong>do</strong> Júnior, FPP / HGCC; Alana Costa Borges / Borges, AC<br />

/ HGCC; Ricar<strong>do</strong> Rangel De Paula Pessoa / Pessoa, RRP /<br />

HGCC; Daniel de Paula Pessoa Ferreira / Ferreira, DPP / HGCC.<br />

RESUMO<br />

Introdução: A remoção en<strong>do</strong>scópica e seguimento en<strong>do</strong>scópico<br />

é o tratamento de escolha em tumores neuroendócrinos /<br />

carcinoides de estômago, duodeno e <strong>do</strong> reto, ≤ 10 mm de<br />

tamanho, com baixa atividade de proliferação (G1), sem infi ltração<br />

muscular e sem angioinvasão. Relato de caso: Paciente <strong>do</strong><br />

sexo masculino, 74 anos,com queixa de <strong>do</strong>r epigástrica, realizou<br />

en<strong>do</strong>scopia evidencian<strong>do</strong> Lesão subepitelial de aproximadamente<br />

2,5 mm de diâmetro em papila duodenal. Biópsia: Adenoma Túbulo-<br />

Viloso, sem sinais de malignidade. A ecoen<strong>do</strong>scopia evidenciou<br />

imagem hipoecogênica, homogênea, de contornos regulares,<br />

medin<strong>do</strong> em seu maior eixo, 20x16 mm, de morfologia pediculada<br />

e preservação da camada muscular, com ápice ulcera<strong>do</strong>, não se<br />

evidencian<strong>do</strong> linfono<strong>do</strong>megalias ou massas ao nível de tronco<br />

celíaco, nem massas ao nível de pâncreas, ausência de lifono<strong>do</strong>s<br />

peripancreáticos e com wirsung discretamente aumenta<strong>do</strong> ao<br />

nível de papila duodenal, Realizou-se CPRE com papilectomia. A<br />

histopatologia evidenciou Neoplasia epitelial de papila duodenal<br />

e imuno-histoquímica neoplasia neuroendócrina duodenal bem<br />

diferenciada, com margens livres.<br />

ANÁLISE COMPARATIVA DA<br />

INCIDÊNCIA DE COMPLICAÇÕES<br />

RELACIONADAS À CPRE COM<br />

FATORES DE RISCO ENCONTRADOS<br />

NA LITERATURA<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / Colangiopancreatografi a en<strong>do</strong>scópica<br />

retrógrada<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Juliana Rigotto<br />

Grejo / Grejo, JR / UNESP; Victor Hugo Feitosa / Feitosa, VH<br />

/ UNESP; Walmar Kerche de Oliveira / Oliveira, WK / UNESP;<br />

Anderson Roberto Guerra / Guerra, AR / UNESP; Eduar<strong>do</strong><br />

Francisco Rubens Arguello / Arguello, ERF / UNESP; Bruna<br />

<strong>do</strong>s Santos Silva Azeve<strong>do</strong> / Azeve<strong>do</strong>, BSS / UNESP; Ligia<br />

Yukie Sassaki / Sassaki, LY / UNESP; Luciana da Matta e<br />

Gradella / Gradella, LM / UNESP.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Introdução: As complicações relacionadas à CPRE estão<br />

presentes em cerca de 10% <strong>do</strong>s <strong>do</strong>entes submeti<strong>do</strong>s à<br />

esse procedimento. As complicações mais encontradas<br />

são a hemorragia, perfuração, bacteremia, colangite, com<br />

incidências menores em relação a pancreatite aguda.<br />

Os fatores de risco encontra<strong>do</strong>s em to<strong>do</strong>s os trabalhos<br />

levanta<strong>do</strong>s foram independentes <strong>do</strong> procedimento e<br />

relaciona<strong>do</strong>s ao procedimento. Os fatores independentes são:<br />

sexo feminino, idade menor que 60 anos, pancreatite prévia<br />

e colangite. Os fatores relaciona<strong>do</strong>s ao procedimento são:<br />

tempo, tentativas de cateterização, utilização de pré-corte,<br />

litotripsor, quantidade e velocidade de infusão de contraste<br />

e experiência <strong>do</strong> en<strong>do</strong>scopista. Méto<strong>do</strong>: Os pacientes<br />

estuda<strong>do</strong>s foram submeti<strong>do</strong>s à CPRE no perío<strong>do</strong> de outubro<br />

de 2011 à agosto de 2012, prospectivamente(totalizan<strong>do</strong> 47<br />

pacientes), com patologias variadas. As variáveis analisadas<br />

foram as descritas acima como fatores de risco da literatura<br />

em comparação com a real ocorrência das complicações. Foi<br />

utilizada a regressão logística de to<strong>do</strong>s os da<strong>do</strong>s em conjunto<br />

e compara<strong>do</strong>s um à um individualmente. Resulta<strong>do</strong>:<br />

Apesar da literatura mostrar que existem fatores de risco<br />

que podem colaborar com a ocorrência de complicações em<br />

CPRE, na análise estatística deste estu<strong>do</strong> não houve relação<br />

causal entre os mesmos, sen<strong>do</strong> to<strong>do</strong>s com p


184<br />

/ Hospital Geral Dr. César Calls; Adalberto Paulo Holanda /<br />

Holanda, AP / Hospital Geral Dr. César Calls; Décio Sampaio<br />

Couto Júnior / Couto Júnior, DS / Hospital Geral Dr. César<br />

Calls; Ricar<strong>do</strong> Rangel de Paula Pessoa / Pessoa, RRP /<br />

Hospital Geral Dr. César Calls; Francisco Paulo Ponte Pra<strong>do</strong><br />

Júnior / Pra<strong>do</strong> Júnior, FPP / Hospital Geral Dr. César Calls.<br />

RESUMO<br />

Introdução: Ascaridíase é a helmintose mais comum,<br />

especialmente em países subdesenvolvi<strong>do</strong>s. É rara na via<br />

biliar, e o helminto tem tendência a migrar para os orifícios<br />

naturais, poden<strong>do</strong> alojar-se em colé<strong>do</strong>co, vesícula e pâncreas<br />

e manifestar-se como colangite, colecistite, pancreatite e até<br />

abscessos hepáticos, em casos mais graves. O tratamento<br />

inicialmente deve ser conserva<strong>do</strong>r, com antibióticos,<br />

anti-helmínticos e antiespasmódicos. As intervenções<br />

en<strong>do</strong>scópicas e, por vezes até cirúrgicas, usualmente são<br />

necessárias. Em geral, quan<strong>do</strong> se realiza CPRE, deve-se<br />

evitar papilotomia. Objetivo: Apresentar o caso de uma<br />

paciente com ascaridíase na via biliar. Relato de caso:<br />

RFTN, feminino, 42 anos, admitida por <strong>do</strong>r em hipocôndrio<br />

direito e febre. Apresentava história pregressa de colé<strong>do</strong>coduodenostomia<br />

em 1998. Desde então, passou a apresenta<br />

paroxismos recorrentes de pancreatite e ascaridíase biliar,<br />

ten<strong>do</strong> já realiza<strong>do</strong> várias CPREs previamente. Realizou novo<br />

procedimento en<strong>do</strong>scópico em março deste ano, sen<strong>do</strong><br />

evidenciada imagem de subtração tubuliforme. O helminto<br />

foi retira<strong>do</strong> e a paciente respondeu bem a tratamento<br />

conserva<strong>do</strong>r, estan<strong>do</strong> assintomática, em acompanhamento<br />

ambulatorial. Conclusão: A paciente teve boa resposta ao<br />

tratamento en<strong>do</strong>scópico da ascaridíase biliar.<br />

INCIDÊNCIA DE CÁLCULOS BILIARES<br />

GIGANTES ENCONTRADOS NA CPRE<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / Colangiopancreatografi a en<strong>do</strong>scópica<br />

retrógrada<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Nelson Maeda<br />

Macha<strong>do</strong> / Macha<strong>do</strong>, N M / HEB; Soraia Maria Féres Maeda<br />

/ Maeda, SMF / HEB; Adriano Visconti Fachin / Fachin, AV /<br />

HEB; Márcio Augusto Ferreira / Ferreira, MA / HEB; Marcelo<br />

Vasconcellos Angelotti / Angelotti, MV / HEB; Irio Gonçalves<br />

Júnior / Gonçalves Jr, I / HEB.<br />

RESUMO<br />

Introdução: Cálculos biliares com tamanho superior a 15 mm<br />

são considera<strong>do</strong>s gigantes, pois não são passíveis de remoção<br />

mesmo com papilotomias amplas, na maioria <strong>do</strong>s casos. Opções<br />

para esses cálculos incluem a litotripsia, a dilatação da papila e<br />

o tratamento cirúrgico. Objetivo: Avaliar retrospectivamente os<br />

casos submeti<strong>do</strong>s à CPRE com cole<strong>do</strong>colitíase, onde observamos<br />

cálculos gigantes. Casuística: Entre 2004 à 2012, foram<br />

realiza<strong>do</strong>s 549 CPRE, destes encontramos cole<strong>do</strong>colitíase em 197<br />

pacientes. Desses pacientes 37 (18,8%) apresentavam cálculos<br />

gigantes, sen<strong>do</strong> que 18 pacientes apresentavam 1 cálculo,<br />

9 pacientes 2 cálculos, 6 pacientes 3 cálculos e 4 pacientes 4<br />

cálculos. Méto<strong>do</strong>s: Os pacientes foram submeti<strong>do</strong>s CPRE<br />

e obtida a opacifi cação da via biliar e procedida papilotomia<br />

convencional no maior tamanho possível, para a remoção <strong>do</strong>s<br />

cálculos. Resulta<strong>do</strong>s: Em 14 (37,8 %) pacientes foi possível a<br />

remoção <strong>do</strong>s cálculos. Em 15 (40,6 %) pacientes não foi possível<br />

a retirada <strong>do</strong>s cálculos, sen<strong>do</strong> que em 5 pacientes foram utilizadas<br />

prótese plásticas. Em 8 (21,6 %) pacientes não foram realiza<strong>do</strong>s<br />

procedimentos adicionais, indica<strong>do</strong> tratamento cirúrgico.<br />

Conclusão: A incidência de um cálculo gigantes em nosso meio<br />

é de 18,8 %, a taxa de clareamento biliar é de 37,8%.<br />

APRESENTAÇÃO ATÍPICA DE<br />

ADENOCARCINOMA DE VIAS<br />

BILIARES - RELATO DE CASO<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / Colangiopancreatografi a en<strong>do</strong>scópica<br />

retrógrada<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Silvia Mansur<br />

Reimão / Reimão, SM / FMABC; Thiago Ferreira de Souza /<br />

Souza, TF / FMABC; Fernanda Madureira Alvarenga Ávila / Ávila,<br />

FMA / FMABC; Robin Mauricio Yance Hurta<strong>do</strong> / Hurta<strong>do</strong>, RMY<br />

/ FMABC; Rodrigo Oliveira Seleti / Seleti, RO / ISCMSP; Mirela<br />

Perea Martins / Martins, MP / FMABC; Tiago Magalhães Bastos<br />

/ Bastos, TM / FMABC; Eduar<strong>do</strong> Grecco / Grecco, E / FMABC.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

Introdução: Colangiocarcinoma representa 3% das neoplasias<br />

<strong>do</strong> aparelho digestivo. Em geral são agressivos pois apresentam<br />

poucos sintomas. Objetivo: Relato de caso de apresentação atípica<br />

de adenocarcionoma túbulo-papilífero de vias biliares. Relato<br />

de Caso: Paciente masculino, 58 anos, com icterícia obstrutiva<br />

fl utuante há 2 anos, piora há 1 mês. Colecistectomia há 5 anos.<br />

Realizou 3 CPRE prévias nos últimos 2 anos, todas com diagnóstico<br />

e tratamento de cole<strong>do</strong>colitíase. Na última CPRE, há 5 meses,<br />

foi colocada uma prótese plástica biliar. Colangiorressonância<br />

Magnética: Formação expansiva sólida 8,3x6,6x6,5cm que envolve<br />

a porção peri-hilar <strong>do</strong>s segmentos hepáticos IV e V,acomete a<br />

confl uência <strong>do</strong>s ductos hepáticos, se estende até o terço distal <strong>do</strong><br />

hepatocolé<strong>do</strong>co e infi ltra os ductos hepáticos direito e esquer<strong>do</strong>.<br />

CPRE: Retirada de prótese plástica biliar. Dilatação de vias biliares<br />

intra-hepáticas. Múltiplas falhas de enchimento em toda a via biliar.<br />

Varredura com balão extrator e lavagem com acetilcisteína, com<br />

saída de grande quantidade de teci<strong>do</strong> amoleci<strong>do</strong>, acinzenta<strong>do</strong>,<br />

com coágulos. Passagem de duas próteses plásticas biliares.<br />

À realização de en<strong>do</strong>scopia digestiva alta, observou-se invasão


de bulbo duodenal. O exame anatomopatológico <strong>do</strong> bulbo e <strong>do</strong><br />

teci<strong>do</strong> retira<strong>do</strong> da via biliar concluiu adenocarcinoma túbulopapilífero<br />

moderadamente diferencia<strong>do</strong>, invasivo. Conclusão:<br />

Pacientes colecistectomiza<strong>do</strong>s com icterícia de repetição devem<br />

ser investiga<strong>do</strong>s para neoplasia.<br />

CPRE EM COLEDOCOLITÍASE COM<br />

FÍSTULA BILIAR INTERNA E ESTENOSE<br />

PILÓRICA - RELATO DE CASO<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / Colangiopancreatografi a en<strong>do</strong>scópica<br />

retrógrada<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Saulo Santiago<br />

Almeida / Almeida, SS / HGF; Caroline Evy Vasconcelos<br />

Pereira / Pereira, CEV / HGF; Andriano Augusto Tomás<br />

Vasconcelos Almeida Alexandres / Vasconcelos, AAT /<br />

HGF; Daniel de Holanda Araújo / Araújo, DH / HGF; Helmut<br />

Wagner Poti de Morais / Morais. HWP / HGF; Heltia Duarte<br />

de Sena Pinto / Pinto, HDS / HGF.<br />

RESUMO<br />

Introdução: Defi ne- se fístula biliar interna espontânea toda<br />

comunicação anômala que se estabelece entre qualquer<br />

segmento da árvore biliar e órgãos ab<strong>do</strong>minais. Não apresenta<br />

quadro clínico característico, sen<strong>do</strong> mais diagnosticada no<br />

perío<strong>do</strong> intraoperatório. Podem ser classifi cadas em três tipos:<br />

fístulas bilio-digestivas, bilio-biliares, fístulas raras (envolven<strong>do</strong><br />

brônquios, pericárdio, veia porta, etc). A presença de infl amação<br />

exerce papel importante da etiopatogenia,promoven<strong>do</strong><br />

aderências entre as estruturas. 90% das fístulas são de origem<br />

biliar embora possam também ser associadas a malignidade,<br />

úlcera, trauma, <strong>do</strong>ença de Crohn. Objetivos: Relatar caso<br />

de cole<strong>do</strong>colitíase com fístula biliar e estenose pilórica, com<br />

retirada <strong>do</strong> cálculo por orifício fi stuloso. Méto<strong>do</strong>: Paciente<br />

67 anos, apresentava <strong>do</strong>r em hipocôndrio direito que iniciava<br />

com alimentação copiosa, náuseas, vômitos, icterícia. Ultrasonografi<br />

a ab<strong>do</strong>minal evidenciou vesícula biliar de paredes<br />

espessadas, conten<strong>do</strong> cálculos em seu interior e Imagem de<br />

cálculo em colé<strong>do</strong>co distal de 0,8cm, com dilatação deste.<br />

Foi realizada CPRE antes da colecistectomia. No exame,<br />

houve difi culdade em progredir para duodeno devi<strong>do</strong> a uma<br />

deformidade <strong>do</strong> piloro com estenose cicatricial por <strong>do</strong>ença<br />

ulcerosa péptica. Realizada dilatação <strong>do</strong> piloro com balão<br />

de dilatação hidrostática de 15mm. Após procedimento<br />

persistiu a difi culdade em progredir ao duodeno com o<br />

en<strong>do</strong>scópio de visão lateral. Visualiza<strong>do</strong> orifício fi stuloso<br />

em canal pilórico, sen<strong>do</strong> cateteriza<strong>do</strong> e injeta<strong>do</strong> contraste<br />

mostran<strong>do</strong> comunicação com colé<strong>do</strong>co distal. Retira<strong>do</strong><br />

cálculo fragmenta<strong>do</strong> pelo orifício fi stuloso. Encaminha<strong>do</strong><br />

para serviço de cirurgia para colecistectomia e correção da<br />

fístula. Conclusão: O caso relata<strong>do</strong> apresenta <strong>do</strong>is <strong>do</strong>s<br />

principais fatores para a ocorrência de fístulas biliares internas<br />

espontâneas (cálculo e úlcera péptica). A falta de acha<strong>do</strong>s<br />

clínicos característicos e a descoberta tardia, durante a CPRE<br />

também correlacionam- se com a literatura.<br />

SÍNDROME DE MIRIZZI ASPECTOS<br />

DA CPRNM E DA CPRE<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / Colangiopancreatografi a en<strong>do</strong>scópica<br />

retrógrada<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Nelson Maeda<br />

Macha<strong>do</strong> / Macha<strong>do</strong>, NM / HEB; Soraia Maria Féres Maeda<br />

/ Maeda, SMF / HEB; Adriano Visconti Fachin / Fachin, AV /<br />

HEB; Márcio Augusto Fereira / Ferreira, MF / HEB; Marcelo<br />

Vasconcellos Angelotti / Angelotti, MV / HEB; Irio Gonçalves<br />

Júnior / Gonçalves Jr, I / HEB.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Introdução: Descrita inicialmente em 1948 pelo cirurgião<br />

argentino E.P. Mirizzi, esta síndrome ocorre pela compressão<br />

mecânica da via biliar principal decorrente a presença de cálculo<br />

fi xo no ducto cístico, no infundíbulo ou no colo da vesícula.<br />

Tem incidência incomum varian<strong>do</strong> de 0,1 a 2 % <strong>do</strong>s pacientes<br />

submeti<strong>do</strong>s à colecistectomia e 1,07 % <strong>do</strong>s pacientes submeti<strong>do</strong>s<br />

à CPRE. Sua apresentação mais comum é através da icterícia,<br />

porém sem padrão clínico laboratorial característico. Objetivo:<br />

Apresentar o caso de paciente com Síndrome de Mirizzi tratada<br />

em nosso serviço. Casuística: R F C, feminina, 50 anos,<br />

com história de há 1 semana <strong>do</strong>r ab<strong>do</strong>minal em HD, icterícia.<br />

Encaminhada para o nosso Serviço. Foi submetida à CPRNM,<br />

onde foi observada alterações de SM. Em nosso serviço a SM tem<br />

incidência de 0,55 % ( 3 / 549) <strong>do</strong>s pacientes submeti<strong>do</strong>s à CPRE.<br />

Méto<strong>do</strong>s: A paciente foi submetida à CPRE, onde procedemos<br />

a papilotomia e introdução de prótese biliar reta de 7 Fr.<br />

Posteriormente a paciente foi submetida à cirúrgia laparoscópica.<br />

Resulta<strong>do</strong>s: A paciente após o tratamento teve boa evolução.<br />

Encontra-se em acompanhamento ambulatorial. Conclusão: A<br />

SM tem incidência baixa diagnosticada pela CPRE. A prótese<br />

biliar pode ser utilizada com ponte até tratamento cirúrgico.<br />

ESFINCTEROTOMIA ENDOSCÓPICA<br />

VERSUS ESFINCTEROPLASTIA COM<br />

BALÃO NA ABORDAGEM DA VIA<br />

BILIAR: ESTUDO PROSPECTIVO,<br />

RANDOMIZADO E COMPARATIVO<br />

DAS COMPLICAÇÕES EM SERVIÇO<br />

PÚBLICO DE REFERÊNCIA EM PORTO<br />

VELHO-RO<br />

185


186<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / Colangiopancreatografi a en<strong>do</strong>scópica<br />

retrógrada<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Spencer<br />

Vaiciunas / Vaiciunas, S / Faculdade São Lucas; Magnum<br />

Apareci<strong>do</strong> de Oliveira / Oliveira, MA / Faculdade São<br />

Lucas; Ethianne Channan de oliveira Bastos / Bastos,<br />

ECO / Faculdade São Lucas; Karla Nocrato Loiola<br />

Vaiciunas / Vaiciunas, KNL / Faculdade São Lucas; Rúbia<br />

Mendes Sousa / Sousa, RM / Faculdade São Lucas;<br />

Priscyla de Oliveira Alves / Alves, PO / Faculdade São<br />

Lucas; Felipe Luciano S R Maia / Maia, FLSR / Faculdade<br />

São Lucas; Auriane Lorena Alves Pinheiro / Pinheiro,<br />

ALA / Faculdade São Lucas; Wagner Gonálves Oliveira<br />

/ Oliveira, WG / Faculdade São Lucas; Iramirton Liandro<br />

Bezerra / Bezerra, IL / Faculdade São Lucas; José Kleber<br />

de Figueire<strong>do</strong> / Figueire<strong>do</strong>, JK / Faculdade São Lucas;<br />

A<strong>do</strong>nis Mendes Júnior / Mendes Jr, A / Faculdade São<br />

Lucas; Amanda C. Masiero / Masiero, AC / Faculdade<br />

São Lucas; Daniele Iop de Oliveira / Oliveira, DI /<br />

Faculdade São Lucas; Bruno Nocrato Loiola / Loiola, BN<br />

/ Faculdade São Lucas.<br />

RESUMO<br />

Introdução: Esfi ncterotomia en<strong>do</strong>scópica (EE) já está<br />

bem estabelecida como méto<strong>do</strong> terapêutico para cálculos<br />

de via biliar. No entanto, a EE está associada a permanente<br />

diminuição da função <strong>do</strong> esfíncter de Oddi, o que pode<br />

resultar em refl uxo biliar e maior risco de formação de<br />

novos cálculos. Esfi ncteroplastia com balão (EB) foi<br />

introduzida como méto<strong>do</strong> alternativo à EE. Pouco se sabe<br />

sobre as complicações da EB. Objetivo: Comparar os<br />

resulta<strong>do</strong>s da EE com os da EB. Méto<strong>do</strong>s e casuística:<br />

De julho de 2009 até julho de 2012, pacientes com<br />

cálculo em via biliar foram ran<strong>do</strong>miza<strong>do</strong>s para serem<br />

submeti<strong>do</strong>s à EE ou à EB durante o procedimento de<br />

colangiografi a pancreática en<strong>do</strong>scópica retrógrada. Os<br />

critérios de exclusão foram: história prévia de EE ou EB e<br />

carcinoma de via biliar. Foram seleciona<strong>do</strong>s 92 pacientes.<br />

Resulta<strong>do</strong>s: Dos 92 pacientes, 47 eram <strong>do</strong> sexo<br />

masculino. Quarenta e um foram submeti<strong>do</strong>s à EE e 51 à<br />

EB. Não houve diferenças signifi cativas entre os grupos<br />

em relação ao tamanho e número de cálculos. Embora<br />

complicações nas primeiras semanas foram similares, a<br />

diferença aconteceu a longo prazo. A morbidade foi de<br />

10.6% nos paciente submeti<strong>do</strong>s à EB verus 23.3% nos EE.<br />

A taxa de recorrência de cálculos foi menor no grupo da<br />

EB (6.4 % vs. 18.2%). Conclusão: Pacientes submeti<strong>do</strong>s<br />

à EB tiveram menos complicações biliares em relação aos<br />

submeti<strong>do</strong>s à EE. Preservan<strong>do</strong> o esfíncter poderia reduzir<br />

a incidência de complicação biliares a longo prazo, como<br />

recorrência de cálculos e morbidade.<br />

DIAGNÓSTICO DE FASCÍOLA<br />

HEPÁTICA EM EXAME DE<br />

COLANGIOPANCREATOGRAFIA<br />

RETRÓGRADA ENDOSCÓPICA –<br />

RELATO DE CASO<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / Colangiopancreatografi a en<strong>do</strong>scópica<br />

retrógrada<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Rafael Martins<br />

Albergaria da Silva / Silva, RMA / HSL; Carolina Viana<br />

Teixeira / Teixeira, CV / HSL; Waldir Batista Veloso Junior /<br />

Veloso Junior, WB / HSL; Horus Antony Brasil / Brasil, HA /<br />

HSL; Jorge Carim Cassab / Cassab, JC / HSL; Saverio Tadeu<br />

de Noce Armellini / Armellini, STN / HSL; Daniel Moribe /<br />

Moribe, D / HSL; Kiyoshi Hashiba / Hashiba, K / HSL.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

Introdução: Fascíola é um verme achata<strong>do</strong>, trematódeo da<br />

família <strong>do</strong>s fasciolídeos, incide principalmente em áreas de criação<br />

de ovelhas e de clima tempera<strong>do</strong>, particularmente em regiões<br />

da América Central e América <strong>do</strong> Sul, Europa, China e África.<br />

O homem é um hospedeiro acidental e adquire esses parasitas<br />

através da ingestão de metacercárias encistadas em vegetais,<br />

as quais se excistam no intestino delga<strong>do</strong>. Objetivo: Relatar<br />

tratamento en<strong>do</strong>scópico de paciente com fascíola hepática.<br />

Casuística: Paciente feminina, 39 anos, com história de viagem<br />

recente para América Central, com <strong>do</strong>r ab<strong>do</strong>minal. Submetida<br />

a colangiorresonância magnética com imagem sugestiva de<br />

espessamento das paredes <strong>do</strong> hepatocolé<strong>do</strong>co e confl uência <strong>do</strong>s<br />

hepáticos. Encaminhada ao Serviço para realização de biópsias.<br />

Exames laboratoriais dentro da normalidade. Méto<strong>do</strong>s: Submetida<br />

à colangiopancreatografi a retrógrada en<strong>do</strong>scópica (CPRE) que<br />

evidenciou discreto aumento <strong>do</strong> diâmetro <strong>do</strong> colé<strong>do</strong>co, porém sem<br />

falhas de enchimento ou estenose. A árvore biliar intra-hepática<br />

apresentava-se normal. Realizada papilotomia e exploração da<br />

via biliar com balão extrator. Foram removidas inúmeros vermes.<br />

Resulta<strong>do</strong>s: Exame histopatológico <strong>do</strong> colé<strong>do</strong>co proximal<br />

mostrou processo infl amatório crônico inespecífi co e parasitas<br />

com caracteres de trematódeo. Conclusão: A CPRE mostrou-se<br />

útil no diagnóstico diferencial de afi lamento ou espessamento das<br />

paredes da via biliar.<br />

ABSCESSO HEPÁTICO APÓS<br />

DESOBSTRUÇÃO BILIAR POR CPRE<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / Colangiopancreatografi a en<strong>do</strong>scópica<br />

retrógrada<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Thompson Batista<br />

Macha<strong>do</strong> Júnior / Júnior,Thompson Batista Macha<strong>do</strong> / UFJF;<br />

Laura Cotta Ornellas Halfeld / Halfeld,Laura Cotta Ornellas<br />

Halfeld / UFJF; Heloise Kênia Pimenta Oliveira / Oiveira,Heloise


Kênia Pimenta / UFJF; Felipe Gazeta Mariosa / Mariosa,Felipe<br />

Gazeta / UFJF; Ana Clara Macha<strong>do</strong> Demier Ribeiro / Ribeiro,Ana<br />

Clara Macha<strong>do</strong> Demier / UFJF; Lincoln Eduar<strong>do</strong> Ferreira /<br />

Ferreira,Lincoln Eduar<strong>do</strong> / UFJF.<br />

RESUMO<br />

Introdução: Infecções biliares podem ocorrer após CPRE. Quan<strong>do</strong><br />

ocorre desobstrução biliar, segun<strong>do</strong> consensos internacionais,<br />

não haveria necessidade de antimicrobianos.Todavia, se há<br />

probabilidade de falha na drenagem biliar en<strong>do</strong>scópica, está<br />

indicada a antibioticoprofi laxia. Materiais e Méto<strong>do</strong>s: Relato<br />

de caso de paciente <strong>do</strong> HU-UFJF em maio/2012. Resulta<strong>do</strong>s:<br />

Homem, 56 anos, branco, colecistectomiza<strong>do</strong> há 21 anos, evoluía<br />

há 3 meses com <strong>do</strong>r epigástrica e perda ponderal. Negava<br />

febre e icterícia. Tomografi a, colangiorressonância (CRNM) e<br />

ultrassonografi a de ab<strong>do</strong>me (USG) mostraram 2 cálculos de 5 e<br />

6mm no colé<strong>do</strong>co distal, sem dilatação a montante, e esteatose<br />

hepática multifocal. Realizada CPRE com extração <strong>do</strong>s cálculos.<br />

Após 5 dias, evoluiu com febre alta e <strong>do</strong>r epigástrica. Nova USG<br />

evidenciou coleção hepática em lobo esquer<strong>do</strong>. Devi<strong>do</strong> ao início de<br />

icterícia e persistência de febre e <strong>do</strong>r ab<strong>do</strong>minal, repetida a USG,<br />

que identifi cou aumento da coleção. Houve piora progressiva <strong>do</strong><br />

esta<strong>do</strong> geral, sen<strong>do</strong> opta<strong>do</strong> por administração EV de ceftriaxone<br />

e metronidazol. Evoluiu com melhora clínica e laboratorial.<br />

CRNM comprovou redução da coleção hepática, obten<strong>do</strong> alta.<br />

No momento, encontra-se assintomático. Conclusões: Após<br />

a realização de CPRE com drenagem completa de vias biliares,<br />

não seria necessária antibioticoterapia profi lática, conforme<br />

consensos atuais. Entretanto, este caso demonstra a possibilidade<br />

de infecção das vias biliares mesmo após evidência de sucesso na<br />

desobstrução biliar.<br />

LESÃO BILIAR TIPO ISQUÊMICA PÓS-<br />

TRANSPLANTE HEPÁTICO – RELATO<br />

DE CASO<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / Colangiopancreatografi a en<strong>do</strong>scópica<br />

retrógrada<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Caroline Evy<br />

Vasconcelos Pereira / Pereira, CEV / HGF; Adriano Augusto<br />

Tomás Vasconcelos Almeida Alexandre / Alexandre, AATVA /<br />

HGF; Daniel de Holanda Araújo / Araújo, DH / HGF; Helmut<br />

Wagner Poti de Moraes / Moraes, HWP / HGF; Heltia Duarte<br />

de Sena Pinto / Pinto, HDS / HGF; Saulo Santiago Almeida<br />

/ Almeida, SS / HGF; José Ruver Lima Herculano Júnior /<br />

Júnior,JRH / HGF.<br />

RESUMO<br />

Introdução: Lesão biliar tipo isquêmica (LBTI) é<br />

caracterizada por estreitamentos e dilatações que envolvem<br />

a anastomose da árvore biliar <strong>do</strong> enxerto transplanta<strong>do</strong>. É<br />

causada por falha da microcirculação ao re<strong>do</strong>r <strong>do</strong> ducto<br />

biliar. Os principais fatores de risco são <strong>do</strong>a<strong>do</strong>res i<strong>do</strong>sos,<br />

esteatose <strong>do</strong> enxerto, tempo de isquemia fria prolonga<strong>do</strong>.<br />

A incidência varia de 2 a 19%, levan<strong>do</strong> re-transplante em<br />

12,5%. Quadro clínico e laboratorial é de colestase. O padrão<br />

ouro é a CPRE. Objetivo: Relatar tratamento en<strong>do</strong>scópico<br />

de LBTI pós-transplante de fíga<strong>do</strong>. Relato de Caso: P.C.S,<br />

masculino, 56 anos, transplante hepático em maio de 2011<br />

no HGF, apresentan<strong>do</strong> cirurgia com múltiplas aderências,<br />

sangramento importante e aumento <strong>do</strong> tempo de isquemia<br />

fria. Cinco meses após, evoluiu com icterícia e elevação<br />

de enzimas. CPRE evidenciou estenose da anastomose e<br />

colé<strong>do</strong>co transplanta<strong>do</strong> dilata<strong>do</strong> com falhas de enchimento<br />

amorfas, sugerin<strong>do</strong> sequestro epitelial de ducto biliar.<br />

Realiza<strong>do</strong> papilotomia e passagem de próteses. Evoluiu<br />

com melhora clínica e laboratorial. Discusão: Estenoses<br />

não anastomóticas ocorrem em geral 3 a 6 meses após<br />

transplante, são longas e múltiplas. Tratamento consiste<br />

em extração de toda lama biliar, dilatação por balão e<br />

colocação de stents plásticos com substituição a cada<br />

3 meses. Conclusão: LBTI é uma complicação comum<br />

após transplante hepático, sen<strong>do</strong> importante diagnóstico<br />

e tratamento precoce. Tratamento en<strong>do</strong>scópico traz bons<br />

resulta<strong>do</strong>s, apesar de exigir vigilância prolongada.<br />

PAPILA DE VATER PERIDIVERTICULAR<br />

COM LESÃO VILOSA<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / Colangiopancreatografi a en<strong>do</strong>scópica<br />

retrógrada<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Nelson Maeda<br />

Macha<strong>do</strong> / Macha<strong>do</strong>, NM / Clínica Gastrocentro; Soraia<br />

Maria Feres Maeda / Maeda, SMF / Clínica Gastrocentro;<br />

Márcio Augusto Fereira / Ferreira, MA / Clínica Gastrocentro.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Introdução: Lesões adenomatosas da papila de Vater são<br />

afecções raras, salvo em pacientes porta<strong>do</strong>res de PAF (<br />

pólipose adenomatosa familiar), em torno de 95 % destas<br />

são <strong>do</strong> tipo intestinal: tubulares, vilosas ou mistas. Sen<strong>do</strong><br />

consideradas lesões precursoras <strong>do</strong> carcinoma. O divertículo<br />

duodenal periampular é em nosso meio em 5,6 % <strong>do</strong>s<br />

pacientes. Objetivo: Relatar um caso de tumor viloso da<br />

papila de Vater associa<strong>do</strong> à divertículo duodenal periampular.<br />

Casuística: A. A. I. , feminina 86 anos, encaminhada para<br />

CPRE devi<strong>do</strong> à dilatação da via biliar. Méto<strong>do</strong>s: Submetida<br />

à CPRE, sob anestesia geral. Resulta<strong>do</strong>s: Observamos<br />

lesão vegetante friável originan<strong>do</strong>-se na papila de Vater, com<br />

cerca de 40 mm de tamanho, parcialmente no interior de<br />

187


188<br />

divertículo duodenal de grande tamanho. Não foi possível<br />

a canulação para opacifi cacação. Biópsias en<strong>do</strong>scópicas<br />

revelaram lesão vilosa complexa sem contu<strong>do</strong> concluir pela<br />

malignidade da lesão. Conclusão: Divertículos e lesões<br />

tumorais da papila de Vater podem impossibilitar a canulação<br />

<strong>do</strong>s canais biliopancreáticos.<br />

METÁSTASE DE CÂNCER DE MAMA<br />

PARA PAPILA DE DUODENAL MAIOR-<br />

RELATO DE CASO<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / Colangiopancreatografi a en<strong>do</strong>scópica<br />

retrógrada<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Robin Mauricio<br />

Yance Hurta<strong>do</strong> / Hurta<strong>do</strong> RMY / Faculdade de Medicina<br />

<strong>do</strong> ABC - SP; Tiago Magalhães Bastos / Bastos MT /<br />

Faculdade de Medicina <strong>do</strong> ABC - SP; Thiago Ferreira Souza<br />

/ Souza TF / Faculdade de Medicina <strong>do</strong> ABC - SP; Eduar<strong>do</strong><br />

Grecco / Grecco E / Faculdade de Medicina <strong>do</strong> ABC - SP;<br />

Fernanda Madureira Alvarenga Ávila / Avila FAM / Faculdade<br />

de Medicina <strong>do</strong> ABC - SP; Alexandre Cruz Henriques /<br />

Henriques AC / Faculdade de Medicina <strong>do</strong> ABC - SP; Ageu<br />

de Lima Valverde / Valverde AL / Faculdade de Medicina <strong>do</strong><br />

ABC - SP; Diogo Amaro Domingues de Oliveira / Oliveira<br />

DAD / Faculdade de Medicina <strong>do</strong> ABC – SP.<br />

RESUMO<br />

Introdução: Menos da metade <strong>do</strong>s pacientes com câncer da<br />

mama irá desenvolver metástases, quan<strong>do</strong> ocorrem, o pulmão,<br />

osso e fíga<strong>do</strong> são os órgãos mais atingi<strong>do</strong>s. É incomum o<br />

envolvimento <strong>do</strong> trato digestivo na <strong>do</strong>ença extra-mamária,<br />

sen<strong>do</strong> muito raro as metástases para a papila duodenal maior.<br />

Relato de caso: Mulher de 63 anos, porta<strong>do</strong>ra de carcinoma<br />

lobular invasivo de mama diagnostica<strong>do</strong> em dezembro de 2010.<br />

Estava em programa de quimioterapia adjuvante, modifi ca<strong>do</strong><br />

por ter si<strong>do</strong> diagnostica<strong>do</strong> metástase óssea lombar em<br />

dezembro de 2011. Em agosto de 2012 evolui com síndrome<br />

colestática e dilatação das vias biliares ao US de ab<strong>do</strong>me. À<br />

CPRE: papila de aspecto tumoral e dilatação de vias biliares<br />

com afi lamento em colé<strong>do</strong>co distal, sen<strong>do</strong> passada prótese<br />

plástica de via biliar. O estu<strong>do</strong> anatomopatológico demonstrou<br />

invasão de mucosa duodenal, com perfi l imuno-histoquímico<br />

positivo para receptores de estrogênio (100%) e progesterona<br />

(20%) diagnostican<strong>do</strong> carcinoma de papila duodenal sen<strong>do</strong><br />

o sítio primário a mama. A Eco-US mostra comprometimento<br />

até a muscular própria da parede duodenal, sem linfono<strong>do</strong>s<br />

regionais suspeitos. Resulta<strong>do</strong>s: A paciente apresentou<br />

melhora da colestase após passagem da prótese de via<br />

biliar com programação de troca da prótese após 3 meses.<br />

Conclusões: Nos casos de <strong>do</strong>ença metastática para papila<br />

duodenal maior a terapêutica en<strong>do</strong>scópica paliativa pode ser<br />

realizada com colocação de en<strong>do</strong>próteses através de CPRE ou<br />

cole<strong>do</strong>coduodenostomia en<strong>do</strong>scópica (CDTE).<br />

O AUXÍLIO DA CPRE NO TRATAMENTO<br />

DA NEOPLASIA MUCINOSA DE VIA<br />

BILIAR INTRA-HEPÁTICA<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / Colangiopancreatografi a en<strong>do</strong>scópica<br />

retrógrada<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Eduar<strong>do</strong><br />

Guimarães Horneaux de Moura / Moura, EGH / HCFMUSP;<br />

Silvia Mansur Reimão / Reimão, SM / HCFMUSP; Marcos<br />

Tulio Martino Meniconi / Meniconi, MTM / HCFMUSP;<br />

Marcelo Magno de Freitas Sousa / Sousa, MMF / HCFMUSP;<br />

Christiano Mikoto Sakai / Sakai, CM / HCFMUSP; Paulo<br />

Sakai / Sakai, P / HCFMUSP; Paulo Herman / Herman,<br />

P / HCFMUSP; Luiz Augusto Carneiro D‘Albuquerque /<br />

D‘Albuquerque, LAC / HCFMUSP.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

Introdução: Neoplasia mucinosa intraductal de via biliar<br />

é uma afecção rara, que corresponde de 2,9 a 8,9% <strong>do</strong>s<br />

subtipos de colangiocarcinoma. Habitualmente o tratamento<br />

defi nitivo é cirúrgico e a colangiopancreatografi a retrógrada<br />

en<strong>do</strong>scópica (CPRE) é indicada apenas para drenagem<br />

da via biliar. Objetivo: Relato de caso de paciente com<br />

neoplasia mucinosa de via biliar intra-hepática de difíceis<br />

diagnóstico e tratamento. Resulta<strong>do</strong>s: Após a suspeita<br />

diagnóstica por exames de imagem, a proposta terapêutica<br />

foi de realizar quimioembolização segui<strong>do</strong> de hepatectomia.<br />

Entretanto, para que houvesse o declínio da bilirrubinemia<br />

(condição clínica favorável para a quimioembolização), foram<br />

necessárias múltiplas sessões de colangiopancreatografi a<br />

retrógrada en<strong>do</strong>scópica (CPRE) para lavagem e desobstrução<br />

da via biliar (solução com acetilcisteína). Foi realizada<br />

quimioembolização de ramos portais direito e segmento<br />

IV e após 4 semanas, trisegmentectomia hepática direita,<br />

ambas com sucesso. Conclusão: A neoplasia mucinosa de<br />

via biliar intra-hepática é uma condição extremamente rara.<br />

A CPRE deve ser utilizada como ponte para o tratamento<br />

defi nitivo, através de lavagem, desobstrução das vias biliares<br />

com consequente queda da bilirrubinemia.<br />

TRATAMENTO ENDOSCÓPICO DO<br />

PÂNCREAS DIVISUM ATRAVÉS DE<br />

COLANGIOPANCREATOGRAFIA<br />

RETRÓGRADA ENDOSCÓPICA -<br />

RELATO DE CASO


Temário: En<strong>do</strong>scopia / Colangiopancreatografi a en<strong>do</strong>scópica<br />

retrógrada<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Renata Kelly Lepre<br />

/ Lepre RK / UNIFESP; Nelson Y Sato / Sato NY / UNIFESP.<br />

RESUMO<br />

Introdução: O pâncreas divisum é uma anomalia congênita,<br />

resulta<strong>do</strong> de uma fusão anormal <strong>do</strong> ducto pancreático ventral e<br />

ducto pancreático <strong>do</strong>rsal durante o desenvolvimento embrionário.<br />

Ocorre em aproximadamente 10% da população, sen<strong>do</strong> que<br />

menos de 5% <strong>do</strong>s pacientes apresentam algum sintoma. Para<br />

o diagnóstico de pâncreas divisum o méto<strong>do</strong> padrão ouro é<br />

a colangiopancreatografi a retrógrada en<strong>do</strong>scópica (CPRE).<br />

Objetivo: O objetivo deste trabalho é descrever um caso de<br />

um paciente com diagnóstico e tratamento en<strong>do</strong>scópico de<br />

pâncreas divisum através da CPRE. Relato de Caso: VA,<br />

sexo M, 37 anos, apresentan<strong>do</strong> <strong>do</strong>r ab<strong>do</strong>minal há cerca de<br />

2 anos, procurou outros serviços médicos sen<strong>do</strong> levanta<strong>do</strong> a<br />

hipótese diagnóstica de pancreatite. Realizou diversos exames<br />

complementares como Ultrassonografi a de Ab<strong>do</strong>me, Tomografi a<br />

Computa<strong>do</strong>rizada de Ab<strong>do</strong>me e Ressonância Magnética de<br />

ab<strong>do</strong>me sem alterações. Realiza<strong>do</strong> CPRE onde foi observa<strong>do</strong> a<br />

interrupção <strong>do</strong> ducto de Wirsung e após cateterização da papila<br />

duodenal menor observou-se ducto pancreático até cauda <strong>do</strong><br />

pâncreas, caracterizan<strong>do</strong> assim pâncreas divisum. Realiza<strong>do</strong><br />

papilotomia desta e colocação de prótese. Discussão: O<br />

tratamento en<strong>do</strong>scópico defi nitivo através da CPRE é um<br />

procedimento relativamente seguro e efi caz, diminuin<strong>do</strong> os<br />

episódios de pancreatite aguda recorrente em 70 a 80% <strong>do</strong>s<br />

<strong>do</strong>entes que ainda não tenham pancreatite crônica estabelecida.<br />

DRENAGEM DA VIA BILIAR COM<br />

DUPLO STENT<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / Colangiopancreatografi a en<strong>do</strong>scópica<br />

retrógrada<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Wander<br />

Campos Marcos / Marcos, WC / Hospital Lifecenter; Laura<br />

Matoso Varela / Varela, LM / Hospital Lifecenter; Marcelo<br />

Dias Sanches / Sanches, MD / Hospital Lifecenter; Rúbia<br />

Alves Cuzzuol / Cuzzuol, RA / Hospital Lifecenter.<br />

RESUMO<br />

Introdução: O tipo mais comum de câncer de pâncreas<br />

é o adenocarcinoma. A maioria <strong>do</strong>s casos de neoplasia<br />

de pâncreas localiza-se na cabeça <strong>do</strong> pâncreas e no<br />

seu diagnóstico apresenta-se como <strong>do</strong>ença localmente<br />

avançada ou metastática. A obstrução das vias biliares é<br />

comum, pois o tumor acomete frequentemente a cabeça <strong>do</strong><br />

pâncreas poden<strong>do</strong> levar à icterícia, anorexia, emagrecimento<br />

e outras queixas gastrointestinais. Relato de caso:<br />

Mulher, 89 anos, com diagnóstico de neoplasia na cabeça<br />

<strong>do</strong> pâncreas localmente avançada com compressão da via<br />

biliar. Em janeiro de 2012 foi submetida a drenagem externa<br />

para colocação de prótese (stent) metálica auto-expansiva<br />

não revestida para drenagem da via biliar. Após cinco meses<br />

evoluiu com icterícia (bilirrubina direta 10 mg/dl), prostração<br />

e febre devi<strong>do</strong> a reobstrução da via biliar pelo tumor. Feito<br />

tratamento da colangite com antibioticoterapia e nova<br />

drenagem da via biliar. Opta<strong>do</strong> por nova CPRE e colocação<br />

de outra prótese metálica autoexpansiva não revestida<br />

por dentro da primeira prótese. Paciente evoluiu bem,<br />

manteve-se afebril após término <strong>do</strong> antibiótico e recebeu<br />

alta hospitalar. Discussão: Diante da impossibilidade de<br />

uma abordagem terapêutica curativa, os cuida<strong>do</strong>s foram<br />

paliativos e a qualidade de vida foi o principal fator a<br />

considerar. Conclusão: A terapêutica en<strong>do</strong>scópica mostrase<br />

estabelecida e vantajosa nos cuida<strong>do</strong>s paliativos desses<br />

pacientes uma vez que a abordagem cirúrgica associa-se<br />

com grande mortalidade e morbidade.<br />

TÉCNICA INOVADORA NA<br />

TERAPÊUTICA ENDOSCÓPICA DA<br />

SECÇÃO COMPLETA DE VIA BILIAR<br />

PÓS COLECISTECTOMIA - RELATO DE<br />

DOIS CASOS<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / Colangiopancreatografi a en<strong>do</strong>scópica<br />

retrógrada<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Jeany Borges E<br />

Silva Ribeiro / Silva, JBS / HGCC; Marcelo Victor Ribeiro Sales<br />

/ Sales, MVR / HUWC; Alana Costa Borges / Borges, Alana<br />

C / HGCC; Fabrício de Sousa Martins / Martins, FS / HGCC;<br />

Francisco Paulo Ponte Pra<strong>do</strong> Júnior / Pra<strong>do</strong> Júnior, FPP / HGCC;<br />

Ricar<strong>do</strong> Rangel de Paula Pessoa / Pessoa, RRP / HGCC.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Introdução: O tratamento das lesões das vias biliares é<br />

tradicionalmente cirúrgico, mas com o desenvolvimento da<br />

en<strong>do</strong>scopia terapêutica nas últimas duas décadas tem se aberto<br />

uma nova perspectiva para o tratamento desses pacientes.<br />

Objetivo: Descrever uma técnica inova<strong>do</strong>ra no tratamento<br />

en<strong>do</strong>scópico da secção completa de via biliar em <strong>do</strong>is pacientes.<br />

Casuística: Relato de casos: caso 1 - Paciente feminino,<br />

21 anos, 25 semans de gravidez, realizou colecistectomia<br />

convencional por colecistite aguda, com secção completa de<br />

via biliar principal . Realizou CPRE com aposição de próteses<br />

plásticas, por uma técnica inova<strong>do</strong>ra utilizan<strong>do</strong> <strong>do</strong>is fi os guias, um<br />

transpapilar e outro, pelo orifício fi stuloso, com trocas programadas<br />

de próteses a cada 3 meses. Caso 2 - Paciente sexo masculino,<br />

189


190<br />

64 anos, submeti<strong>do</strong> à colecistectomia convencional por colelitíase<br />

com secção completa de via biliar. O paciente foi submeti<strong>do</strong> à<br />

mesma técnica descrita acima, porém com pequena mudança:<br />

para permitir que o fi o-guia externo se encaminhasse para via<br />

biliar proximal, foi necessário fechamento <strong>do</strong> colé<strong>do</strong>co distal com<br />

balão extrator de cálculo. Conclusão: A primeira paciente retirou<br />

as próteses após 1 ano de CPRES periódicas estan<strong>do</strong> a via biliar<br />

pervia e o outro paciente, está com a estenose tratada, apresentou<br />

colangite aguda, mas devi<strong>do</strong> cálculos distais.<br />

TRATAMENTO ENDOSCÓPICO NA<br />

PANCREATITE CRÔNICA - RELATO<br />

DE CASO<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / Colangiopancreatografi a en<strong>do</strong>scópica<br />

retrógrada<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Matheus<br />

Cavalcante Franco / Franco, MC / Setor de En<strong>do</strong>scopia<br />

Digestiva, Disciplina de Gatroenterologia, UNIFESP/EPM;<br />

Alex Baia Gualter Leite / Leite, ABG / Setor de En<strong>do</strong>scopia<br />

Digestiva, Disciplina de Gatroenterologia, UNIFESP/EPM;<br />

Lívia Dantas Teles / Teles, LD / Setor de En<strong>do</strong>scopia Digestiva,<br />

Disciplina de Gatroenterologia, UNIFESP/EPM; Charliana<br />

Uchôa Cristovão / Cristovão, CU / Setor de En<strong>do</strong>scopia<br />

Digestiva, Disciplina de Gatroenterologia, UNIFESP/EPM;<br />

Frank Shigueo Nakao / Nakao, FS / Setor de En<strong>do</strong>scopia<br />

Digestiva, Disciplina de Gatroenterologia, UNIFESP/EPM;<br />

Gustavo Andrade de Paulo / Paulo, GA / Setor de En<strong>do</strong>scopia<br />

Digestiva, Disciplina de Gatroenterologia, UNIFESP/<br />

EPM; Maria Rachel da Silveira Rohr / Rohr, MRS / Setor<br />

de En<strong>do</strong>scopia Digestiva, Disciplina de Gatroenterologia,<br />

UNIFESP/EPM; Ermelin<strong>do</strong> Della Libera Júnior / Libera<br />

Jr, ED / Setor de En<strong>do</strong>scopia Digestiva, Disciplina de<br />

Gatroenterologia, UNIFESP/EPM.<br />

RESUMO<br />

Introdução: O tratamento en<strong>do</strong>scópico na pancreatite<br />

crônica objetiva o alívio da <strong>do</strong>r. Objetivo: Relato de caso<br />

de tratamento en<strong>do</strong>scópico da pancreatite crônica. Relato<br />

de Caso: Mulher, 56 anos, passa<strong>do</strong> de etillismo, com <strong>do</strong>r<br />

ab<strong>do</strong>minal há 6 meses, em andar superior, intensa e com<br />

irradiação em faixa. Evolui com emagrecimento e ascite<br />

pancreática (amilase = 1887). Colangio RNM com pancreatite<br />

crônica, pseu<strong>do</strong>cisto na cabeça (3,8 x 3,5 cm) e acentuada<br />

ascite com coleções ab<strong>do</strong>minais. CPRE com dilatação <strong>do</strong><br />

Wirsung, estenoses na cabeça e corpo, pseu<strong>do</strong>cisto na<br />

cabeça e fístula pancreática na cauda. Coloca<strong>do</strong> prótese<br />

plástica pancreática transpapilar (7 Fr x 12 cm). No 2º PO<br />

paciente evoluiu com sepse grave de foco ab<strong>do</strong>minal. Na 2ª<br />

CPRE (após 2 semanas) realizada esfi ncterotomia pancreática,<br />

dilatações das estenoses e troca de prótese plástica (10 Fr<br />

x 12 cm). Paciente recebeu alta após melhora clínica. Nova<br />

TC sem sinais de pseu<strong>do</strong>cisto, ascite ou coleções. Realizada<br />

3ª CPRE (após 3 meses). Pancreatografi a com cicatrização<br />

da fístula e sem pseu<strong>do</strong>cisto. Colangiografi a com afi lamento<br />

e estenose no colé<strong>do</strong>co distal e dilatação à montante.<br />

Realizada troca da prótese plástica (10 Fr x 12 cm) em<br />

posição pancreática, e passagem de prótese metálica autoexpansível,<br />

coberta (10 mm x 6 cm) na estenose da via biliar.<br />

Paciente permanece com boa evolução. Programa<strong>do</strong> de nova<br />

CPRE em 3 meses. Conclusão: O tratamento en<strong>do</strong>scópico<br />

constitui importante opção terapêutica das complicações da<br />

pancreatite crônica.<br />

TUMOR DE CÉLULAS GRANULARES<br />

NO CECO – RELATO DE CASOS<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / Colangiopancreatografi a en<strong>do</strong>scópica<br />

retrógrada<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Elaine Tomita<br />

/ Tomita, E / UFPR; Ricar<strong>do</strong> Monte Junior / Monte Jr, R /<br />

UFPR; Fabio Toshio Kakitani / Kakitani, FT / UFPR; Kelly<br />

Cristina Vieira / Vieira, KC / UFPR; Fangio Ferrari / Ferrari,<br />

F / UFPR; Bruno Verschoor / Verschoor, B / UFPR; Maria<br />

Cristina Sartor / Sartor, MC / UFPR.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

Introdução: O tumor de células granulares (TCG) foi descrito<br />

por Abrikosoff. Pode surgir em qualquer órgão; e apresenta-se<br />

como nódulo submucoso. A confi rmação diagnóstica é feita por<br />

histologia e imunohistoquímica (IH). Objetivo: Relatar o caso<br />

de 2 pacientes com TCG no ceco. Relatos de Caso: Caso<br />

1: O.S., masculino, 53 anos, aposenta<strong>do</strong>, natural e procedente<br />

de Curitiba, com queixa de hematoquezia, não relacionada<br />

às evacuações, em moderada quantidade, durante três dias,<br />

há três meses, sem outros sintomas. A colonoscopia mostrou<br />

lesão elevada submucosa no fun<strong>do</strong> cecal, de 5 mm, móvel,<br />

endurecida e rosa-amarelada, que foi ressecada com alça<br />

diatérmica e a histologia descreve nódulo bem delimita<strong>do</strong> com<br />

células arranjadas em trabéculas com citoplasma granular fi no,<br />

núcleos pequenos, cliva<strong>do</strong>s, com focos de calcifi cação. A IH foi<br />

reagente para proteína S-100. O diagnóstico foi compatível com<br />

TCG. Houve boa evolução clínica e a colonoscopia de controle<br />

foi normal. Caso 2: S.R. P., feminina, 44 anos, <strong>do</strong> lar, natural<br />

e procedente de Curitiba, com queixa de <strong>do</strong>r ab<strong>do</strong>minal de<br />

longa data, sem sinais de alerta. A colonoscopia mostrou lesão<br />

de aspecto submucoso, amarela<strong>do</strong>, endurecida, recoberta por<br />

mucosa normal, com 8 mm, na confl uência das tênias <strong>do</strong> fun<strong>do</strong><br />

cecal. Ressecada com alça diatérmica. A histologia evidenciou<br />

TCG. Paciente permanece em seguimento. Conclusão: Apesar<br />

de raro, o TCG deve fazer parte <strong>do</strong> diagnóstico diferencial das<br />

lesões subepiteliais encontradas na colonoscopia.


PANCREAS DIVISUM: UMA NOVA<br />

MODALIDADE DE TERAPÊUTICA<br />

ENDOSCÓPICA<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / Colangiopancreatografi a en<strong>do</strong>scópica<br />

retrógrada<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Mariana Souza<br />

Varella Frazão / Frazão, MSV / HCFMUSP; Carla Cristina<br />

Gusmon / Gusmon, CC / HCFMUSP; George Porto Oliveira /<br />

Oliveira, GP / HCFMUSP; Flavio Coelho Ferreira / Ferreira, FC<br />

/ HCFMUSP; Everson Luiz de Almeida Artifon / Artifon, EL<br />

/ HCFMUSP; José Pinhata Otoch / Otoch, JP / HCFMUSP;<br />

Eduar<strong>do</strong> Guimarães Hourneaux de Moura / Moura, EG /<br />

HCFMUSP; Paulo Sakai / Sakai, P / HCFMUSP.<br />

RESUMO<br />

Introdução: Pancreas divisum é a anomalia congenita<br />

pancreática mais comum ocorren<strong>do</strong> por uma falha na fusão <strong>do</strong>s<br />

brotos ventral e <strong>do</strong>rsal durante o perío<strong>do</strong> embriológico. A forma<br />

incompleta caracteriza-se pela presença de tênue comunicação<br />

entre os ductos. Pacientes sintomáticos necessitam de tratamento<br />

que objetiva a descompressão e drenagem <strong>do</strong> ducto <strong>do</strong>rsal,<br />

realizada via en<strong>do</strong>scópica ou cirúrgica. Objetivo: Demonstrar<br />

uma nova técnica de tratamento <strong>do</strong> pancreas divisum através de<br />

acesso anterógra<strong>do</strong> da papilla menor via colangiopancretografi a<br />

en<strong>do</strong>scópica retrograda (CPRE). Méto<strong>do</strong>: Paciente 51<br />

anos, feminino, com história de colecistectomia prévia e <strong>do</strong>is<br />

episódios de pancreatite aguda no perío<strong>do</strong> de 2 meses. A<br />

colangiorressonância demonstrou dilatação de via biliar intrahepática<br />

sem evidências de cálculo ou estenoses e dilatação<br />

<strong>do</strong> ducto pancreático com comunicação entre os ductos ventral<br />

e <strong>do</strong>rsal. Opta<strong>do</strong> pela realização de CPRE com canulação da<br />

papila maior, e acesso à papila menor via anterógrada. Efetuada<br />

papilotomia seguida de dilatação com balão hidrostático. Ao fi nal<br />

<strong>do</strong> procedimento boa drenagem de contraste, sem necessidade<br />

de prótese. Não houveram complicações imediatas ou tardias.<br />

Exames laboratoriais normais após 7 e 30 dias <strong>do</strong> procedimento.<br />

Conclusão: O tratamento <strong>do</strong> pâncreas divisum em sua forma<br />

incompleta pode ser consegui<strong>do</strong> via CPRE através <strong>do</strong> acesso<br />

anterógra<strong>do</strong> da papila menor após cateterização da papila maior.<br />

DRENAGEM ENDOSCÓPICA DA<br />

VIA BILIAR POR COMPRESSÃO<br />

EXTRÍNSECA DE MASSA<br />

PANCREÁTICA EM UM PACIENTE<br />

PORTADOR DE BLASTOMICOSE<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / Colangiopancreatografi a en<strong>do</strong>scópica<br />

retrógrada<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Juliana Rigotto<br />

Grejo / Grejo, JR / UNESP-Faculdade de Medicina de Botucatu;<br />

Victor Hugo Feitosa / Feitosa, VH / UNESP-Faculdade de<br />

Medicina de Botucatu; Walmar Kerche de Oliveira / Oliveira,<br />

WK / UNESP-Faculdade de Medicina de Botucatu; Bruna <strong>do</strong>s<br />

Santos Silva Azeve<strong>do</strong> / Azeve<strong>do</strong>, BSS / UNESP-Faculdade de<br />

Medicina de Botucatu; Eduar<strong>do</strong> Rubens Francisco Arguello /<br />

Arguello, ERF / UNESP-Faculdade de Medicina de Botucatu;<br />

Anderson Roberto Guerra / Guerra, AR / UNESP-Faculdade<br />

de Medicina de Botucatu; Irio Gonçalvez Junior / Junior, IG /<br />

UNESP-Faculdade de Medicina de Botucatu; Talles Bazeia Lima<br />

/ Lima, TB / UNESP-Faculdade de Medicina de Botucatu.<br />

RESUMO<br />

Introdução: Paracoccidioi<strong>do</strong>micose é uma infecção fúngica<br />

crônica, de caráter granulomatoso e progressão insidiosa. A<br />

porta de entrada é o trato respiratório superior. Metade <strong>do</strong>s<br />

pacientes porta<strong>do</strong>res irão revelar sintomas digestivos, varian<strong>do</strong><br />

de leves a intensos,em boa parte desses pacientes observadas<br />

alterações radiológicas.To<strong>do</strong>s os segmentos <strong>do</strong> trato digestivo,<br />

poderão ser afeta<strong>do</strong>s. Lesões de esôfago, estômago e duodeno<br />

são bastante raras, estan<strong>do</strong> o pâncreas poucas vezes descrito<br />

como local de disseminação e infecção pelo fungo. Relato <strong>do</strong><br />

caso:paciente masculino, 46a, icterícia obstrutiva há 2 meses<br />

e pruri<strong>do</strong>, investiga<strong>do</strong> com US e TC. Exames laboratoriais:<br />

bilirrubina direta de 7,30mg/dl, com aumento da canaliculares.<br />

Biópsia cirúrgica:processo infl amatório crônico granulomatoso.<br />

PAAF: infecção por Paracoccidioides brazilienses. Inicia<strong>do</strong><br />

tratamento medicamentoso e opta<strong>do</strong> por passagem de<br />

prótese biliar via en<strong>do</strong>scópica, para desobstrução da via biliar.<br />

Procedimento realiza<strong>do</strong> com sucesso, com prótese plástica de<br />

7FR X 12cm, melhoran<strong>do</strong> a icterícia e os sintomas. Conclusão:<br />

A blastomicose não tem tipicamente manifestação no trato<br />

gastrointestinal, seu diagnóstico é feito por diferenciais e o<br />

tratamento deve ser individualiza<strong>do</strong>. Neste, com a colocação<br />

da prótese biliar e complementação com medicação. Obten<strong>do</strong><br />

regressão completa da <strong>do</strong>ença e <strong>do</strong>s sintomas.<br />

CÁLCULOS IMPACTADOS NA PAPILA<br />

DE VATER<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / Colangiopancreatografi a en<strong>do</strong>scópica<br />

retrógrada<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Nelson Maeda<br />

Macha<strong>do</strong> / Macha<strong>do</strong>, NM / HEB; Soraia Maria Féres Maeda<br />

/ Maeda, SMF / HEB; Adriano Visconti Fachin / Fachin, AV /<br />

HEB; Márcio Augusto Fereira / Ferreira, MA / HEB; Marcelo<br />

Vasconcellos Angelotti / Angelotti, MV / HEB; Irio Gonçalves<br />

Júnior / Gonçalves Jr, I / HEB.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

191


192<br />

Introdução: Um cálculo biliar impacta<strong>do</strong> na papila de<br />

Vater é uma situação urgente que pode levar à colangite e/<br />

ou pancreatite devi<strong>do</strong> a obstrução <strong>do</strong> fl uxo biliopancreático.<br />

No estu<strong>do</strong> retrospectivo de Joo, foi relata<strong>do</strong> cálculo<br />

impacta<strong>do</strong> em 6,7% <strong>do</strong>s seus pacientes. Leung et al.<br />

e Moreira et al., encontraram respectivamente cálculo<br />

impacta<strong>do</strong> na papila em 4,1% (21/510) e 4.9% (10/204)<br />

<strong>do</strong>s pacientes com cole<strong>do</strong>colitíase durante a CPRE onde<br />

não foi possível a papilotomia convencional. Objetivo:<br />

Avaliar retrospectivamente os casos submeti<strong>do</strong>s à CPRE<br />

onde observamos um cálculo impacta<strong>do</strong> na papila de Vater.<br />

Casuística: No perío<strong>do</strong> de janeiro de 2007 a setembro<br />

de 2012, realizamos 237 CPREs onde encontramos<br />

cole<strong>do</strong>colitíase, em Serviço público (209) e particular<br />

(28). Desses observamos um cálculo impacta<strong>do</strong> na papila<br />

de Vater em 13 casos, (5,5%). Méto<strong>do</strong>s: Utilizamos a<br />

papilotomia convencional em 8 pacientes e o pré-corte em 5<br />

pacientes. Resulta<strong>do</strong>s: Em to<strong>do</strong>s os pacientes foi possível<br />

a remoção <strong>do</strong>s cálculos. Observamos como complicações 2<br />

sangramentos auto limita<strong>do</strong>s (15,4%), sem necessidade de<br />

reposição sanguínea, ambos com pré-corte com papilótomo<br />

de ponta. Conclusão: Podemos concluir que a incidência<br />

de um cálculo impacta<strong>do</strong> na papila é em nosso meio de 5,5%.<br />

RESSECÇÃO ENDOSCÓPICA<br />

DE ADENOMA DE PAPILA COM<br />

DISPLASIA DE BAIXO GRAU - RELATO<br />

DE CASO<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / Colangiopancreatografi a en<strong>do</strong>scópica<br />

retrógrada<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Alana Costa<br />

Borges / Borges, AC / Hospital Geral Dr. César Calls; Jeany<br />

Borges e Silva / Silva, JB / Hospital Geral Dr. César Calls;<br />

Fabrício Sousa Martins / Martins, FS / Hospital Geral Dr.<br />

César Calls; Décio Sampaio Couto Júnior / Couto Júnior, DS<br />

/ Hospital Geral Dr. César Calls; Adalberto Paulo Holanda /<br />

Holanda, AP / Hospital Geral Dr. César Calls; Daniel de Paula<br />

Pessoa / Pessoa, DP / Hospital Geral Dr. César Calls; Francisco<br />

Paulo Ponte Pra<strong>do</strong> Júnior / Pra<strong>do</strong> Júnior, FPP / Hospital Geral<br />

Dr. César Calls; Ricar<strong>do</strong> Rangel de Paula Pessoa / Pessoa,<br />

RRP / Hospital Geral Dr. César Calls.<br />

RESUMO<br />

Introdução: Várias lesões benignas se originam na papila. A<br />

mais comum é o adenoma, que é uma condição pré-maligna. O<br />

tratamento en<strong>do</strong>scópico combina ressecção com alça e ablação<br />

térmica, CPRE deve ser realizada antes da papilectomia para<br />

descartar invasão intra-ductal, cuja ressecção é tecnicamente<br />

difícil. Os critérios para exérese en<strong>do</strong>scópica são: tamanho menor<br />

que 4cm, ausência de malignidade e de invasão intraductal. A<br />

ecoen<strong>do</strong>scopia pode ser utilizada para avaliar a profundidade de<br />

invasão. Objetivo: Apresentar uma ressecção en<strong>do</strong>scópica de<br />

adenoma papilar. Relato de caso: FSOA, feminino, 51 anos,<br />

internada por pancreatite aguda, diagnosticada ocasionalmente<br />

com um adenoma túbulo-viloso de papila com displasia de baixo<br />

grau. Tomografi a evidenciou lesão de 1,5x1,4 cm e ecoen<strong>do</strong>scopia<br />

descartou invasão além da mucosa. CPRE durante ressecção<br />

observou discreta dilatação de vias biliares e subtração irregular<br />

em colé<strong>do</strong>co distal. Ressecou-se o adenoma e, após papilotomia,<br />

confi rmou-se sua extensão intra-ductal, a qual também foi<br />

ressecada. Estu<strong>do</strong> histopatológico revelou peça de 1,7x1,6x1,0cm,<br />

com adenoma restrito a mucosa, sem indícios de malignidade e<br />

pedículo livre de displasia. Após o procedimento, a paciente<br />

evoluiu bem e permanece assintomática em acompanhamento<br />

ambulatorial. Conclusão: O adenoma papilar é lesão prémaligna,<br />

deve ser ressecada. Por vezes, mesmo com invasão intraductal<br />

é possível ressecar completamente a lesão via en<strong>do</strong>scopia.<br />

RECANALIZAÇÃO DA VIA BILIAR<br />

PELA TÉCNICA DE RENDEZ VOUS<br />

(PERCUTÂNEO-ENDOSCÓPICO)<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / Colangiopancreatografi a en<strong>do</strong>scópica<br />

retrógrada<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Vitor Arantes<br />

/ Arantes, V / Hospital Lifecenter; Wander Campos Marcos<br />

/ Marcos, WC / Hospital Lifecenter; Laura Matoso Varela /<br />

Varela, LM / Hospital Lifecenter; Marcelo Dias Sanches /<br />

Sanches, MD / Hospital Lifecenter; Rogério Augusto Pinto<br />

Silva / Silva, RAP / Hospital Lifecenter.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

Introdução: A desconexão da via biliar é uma complicação<br />

grave que geralmente resulta de complicações cirúrgicas<br />

ou trauma ab<strong>do</strong>minal, e o manejo é desafi a<strong>do</strong>r. OsAutores<br />

apresentam um caso com tratamento combina<strong>do</strong> pela técnica<br />

de Rendez Vous. Relato de caso: Mulher, 35 anos, história<br />

prévia de leiomiossarcoma com metástase hepática. Evoluiu com<br />

icterícia obstrutiva após ablação por radiofrequência de nódulos<br />

hepáticos. Estu<strong>do</strong> da via biliar revelou alteração da anatomia da via<br />

biliar, com escape de contraste na porção proximal <strong>do</strong> colé<strong>do</strong>co<br />

com opacifi cação de uma coleção (bilioma). Inicialmente realizada<br />

drenagem percutânea da via biliar com colocação de dreno na via<br />

biliar intra-hepática. Após três meses evoluiu com <strong>do</strong>r ab<strong>do</strong>minal,<br />

febre e prostração. Opta<strong>do</strong> então por drenagem <strong>do</strong> bilioma pela<br />

técnica de rendez vous para tratamento de possível bilioma<br />

infecta<strong>do</strong>. Realiza<strong>do</strong> procedimento combina<strong>do</strong> percutâneo<br />

en<strong>do</strong>scópico introduzin<strong>do</strong> a cesta de Dormia no colé<strong>do</strong>co e aberta<br />

na coleção. Introduzi<strong>do</strong> por via percutânea o fi o-guia na via biliar<br />

intra-hepática até a coleção. Apreendi<strong>do</strong> o fi o-guia com a cesta


de Dormia e extraí<strong>do</strong> o fi o-guia até o duodeno. Posiciona<strong>do</strong> dreno<br />

biliar introduzi<strong>do</strong> por via percutânea sob controle en<strong>do</strong>scópico até<br />

segunda porção duodenal. Paciente evoluiu bem e recebeu alta<br />

hospitalar assintomática. Conclusão: Em casos de desconexão<br />

da via biliar a combinação de procedimentos en<strong>do</strong>scópicos e<br />

percutâneos pode ser uma alternativa efi caz para recanalização<br />

da via biliar.<br />

TRATAMENTO ENDOSCÓPICO E<br />

CIRÚRGICO DA COLEDOCOLITÍASE<br />

EM PACIENTE INFANTIL PORTADOR<br />

DE ANEMIA FALCIFORME - RELATO<br />

DE CASO<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / Colangiopancreatografi a en<strong>do</strong>scópica<br />

retrógrada<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Victor Hugo<br />

Feitosa / Feitosa, VH / UNESP; Juliana Rigotto Grejo /<br />

Grejo, JR / UNESP; Walmar Kerche De Oliveira / Oliveira,<br />

WK / UNESP; Erika Veruska Paiva Ortolan / Ortolan, EVP /<br />

UNESP; Eduar<strong>do</strong> Rubens Francisco Arguello / Arguello, ERF<br />

/ UNESP; Anderson Roberto Guerra / Guerra, AR / UNESP;<br />

Bruna Dos Santos Silva Azeve<strong>do</strong> / Azeve<strong>do</strong>, BSS / UNESP;<br />

Bonifacio Katsunori Takegawa / Takegawa, BK / UNESP.<br />

RESUMO<br />

Introdução: Doentes falciformes podem apresentar alterações<br />

hepáticas agudas ou crônicas. O diagnóstico diferencial inclui<br />

crise aguda de falcização hepática, seqüestro hepático, colestase<br />

intra-hepática, colelitíase, cole<strong>do</strong>colitíase, colecistite e hepatite<br />

viral aguda. A colelitíase é muito comum. Pode surgir em idade<br />

precoce devi<strong>do</strong> ao excesso de pigmentos biliares, incluin<strong>do</strong> a<br />

liberação de anéis pirrólicos devi<strong>do</strong> à destruição excessiva de<br />

hemácias e também pode provocar a colecistite. Acomete 75%<br />

<strong>do</strong>s pacientes com HbSS sen<strong>do</strong> menos frequente a presença de<br />

cálculos no cole<strong>do</strong>co (cole<strong>do</strong>colitiase), e 90% destes realizam<br />

colescistectomia (profi lática ou terapêutica); os cálculos biliares<br />

foram <strong>do</strong>cumenta<strong>do</strong>s em crianças com menos de 5 anos de<br />

idade, e sua incidência aumenta com a faixa etária. Relato de<br />

caso: Paciente feminina de 3 a, com quadro clinico de icterícia<br />

progressiva. US: dilatação de via biliar denotan<strong>do</strong> fator obstrutivo.<br />

CPRE: impossibilidade de cateterização da papila apesar de<br />

diversas tentativas. Indica<strong>do</strong> tratamento cirúrgico com derivação<br />

bileo-digestiva. Conclusão: A colescistectomia laparoscópica<br />

é o tratamento indica<strong>do</strong> para pacientes sintomáticos, poden<strong>do</strong><br />

a CPRE ser adjuvante no tratamento <strong>do</strong>s que desenvolvem a<br />

cole<strong>do</strong>colitíase, deve-se ter como último méto<strong>do</strong>, a derivação bileodigestiva.<br />

Na população infantil há difi culdade técnica devi<strong>do</strong> a não<br />

existir material infantil para CPRE, levan<strong>do</strong> então a resolução com a<br />

técnica cirúrgica convencional.<br />

RETIRADA DE CORPO ESTRANHO DA<br />

VIA BILIAR EM PACIENTE PORTADOR<br />

DE DIVERTÍCULOS PERIAMPULARES<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / Colangiopancreatografi a en<strong>do</strong>scópica<br />

retrógrada<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Juliana Rigotto Grejo<br />

/ Grejo, JR / UNESP; Walmar Kerche De Oliveira / Oliveira, WK<br />

/ UNESP; Victor Hugo Feitosa / Feitosa,VH / UNESP; Eduar<strong>do</strong><br />

Rubens Francisco Arguello / Arguello, ERF / UNESP; Andreson<br />

Roberto Guerra / Guerra, AR / UNESP; Bruna <strong>do</strong>s Santos Silva<br />

Azeve<strong>do</strong> / Azeve<strong>do</strong>, BSS / UNESP; Irio Gonçalves Junior / Junior,<br />

IG / UNESP; Luciana Da Matta E Gradella / Gradella, LM / UNESP.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Introdução: Os divertículos duodenais se manifestam com<br />

relativa frequência durante as colangiografi as en<strong>do</strong>scópicas. A<br />

origem <strong>do</strong>s mesmos seria decorrente da debilidade da parede<br />

duodenal na área de fusão entre o pâncreas ventral e <strong>do</strong>rsal<br />

no perío<strong>do</strong> embrionário. Geralmente se localizam na região<br />

periampular e difi cultam a canalização da via biliar. Devi<strong>do</strong> ao<br />

tamanho e número de divertículos, no processo digestório pode<br />

haver deposição por tempo prolonga<strong>do</strong> de alimentos em seu<br />

interior geran<strong>do</strong> oclusão parcial ou total da drenagem da via biliar.<br />

Relato de caso: Paciente masculino, 64 a, admiti<strong>do</strong> no serviço<br />

com <strong>do</strong>r intensa em região epigástrica com irradiação para<br />

tórax. Inicia<strong>do</strong> protocolo para IAM, com alteração ECG, realiza<strong>do</strong><br />

cateterismo cardíaco sem evidência de lesões. Após avaliação da<br />

gastrocirurgia foram realiza<strong>do</strong>s US e exames laboratoriais, que<br />

evidenciaram quadro de obstrução da via biliar. CPRE: papila<br />

duodenal entre <strong>do</strong>is divertículos repletos de conteú<strong>do</strong> alimentar, à<br />

escopia dilatação <strong>do</strong> colé<strong>do</strong>co de 12 mm com imagem radiopaca<br />

em seu interior. À passagem da cesta de Dormia saída de<br />

fi lamento, endureci<strong>do</strong>,semelhante a resto alimentar de vegetal<br />

(caule) de aproximadamente 3 cm. Conclusão: Nos pacientes<br />

porta<strong>do</strong>res de divertículos duodenais há risco de obstrução da<br />

papila por restos alimentares, causan<strong>do</strong> dilatação das vias biliares<br />

e sintomas agu<strong>do</strong>s que podem ser facilmente confundi<strong>do</strong>s com<br />

outras patologias mais ocasionais, por isso se torna importante o<br />

diagnóstico diferencial.<br />

COLANGIOPANCREATOGRAFIA<br />

RETRÓGRADA ENDOSCÓPICA<br />

INTRAOPERATÓRIA VIA<br />

GASTROSTOMIA EM PACIENTES<br />

SUBMETIDOS À Y-DE-ROUX<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / Colangiopancreatografi a en<strong>do</strong>scópica<br />

retrógrada<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Flavio Heuta<br />

193


194<br />

Ivano / Ivano, F H / Hospital Sugisawa; Antônio Katsumi Kay<br />

/ Kay, AK / Hospital Sugisawa; Rogério Takeshi Miyake /<br />

Miyake, RT / Hospital Sugisawa; Célio Hasegawa / Hasegawa<br />

C / Hospital Sugisawa; Robson Matsuda Fernandez /<br />

Fernandez, R M / Hospital Sugisawa; Aline Moraes Menacho<br />

/ Menacho, A M / Hospital Sugisawa; Lie Mara Hirata /<br />

Hirata, LM / Hospital Sugisawa.<br />

RESUMO<br />

Introdução: Os pacientes submeti<strong>do</strong>s à gastroplastia que<br />

emagrecem em curto espaço de tempo estão sujeitos ao<br />

aparecimento de colelitíase e cole<strong>do</strong>colitíase. Um tratamento<br />

possível é a CPRE. Porém, nos pacientes com gastroplastia<br />

em Y-de-Roux, a alça biliopancreática não pode ser acessada<br />

por en<strong>do</strong>scopia, pois se comunica ao estômago excluso. É<br />

possível realizar gastrostomia cirúrgica e CPRE intraoperatória.<br />

Relatos de Casos: Sobre o tema relatamos os casos:<br />

Caso 1: PDM, mulher 35a., IMC 41. Realizou gastroplastia<br />

redutora, by-pass VLP. Após <strong>do</strong>is anos, a paciente retornou<br />

com <strong>do</strong>r ab<strong>do</strong>minal e vômitos. Realizou USG ab<strong>do</strong>minal<br />

a qual sugeriu cole<strong>do</strong>colitíase. Em 01/09/12 a paciente foi<br />

submetida à Colecistectomia VLP, com gastrostomia para<br />

realização de CPRE intraoperatória. Realizada retirada de <strong>do</strong>is<br />

cálculos, o maior de aproximadamente 1.0 cm de diâmetro.<br />

Paciente evoluiu com melhora clínica e laboratorial. Recebeu<br />

alta no segun<strong>do</strong> dia de pós-operatório. Caso 2: BO, homem<br />

64a., HAS, IMC 42. Realizou gastroplastia redutora, by-pass<br />

VLP. Após um ano, o paciente retorna com <strong>do</strong>r ab<strong>do</strong>minal<br />

recorrente. Submeti<strong>do</strong> a USG que evidenciou cole<strong>do</strong>colitíase.<br />

Interna<strong>do</strong> para colecistectomia VLP e gastrostomia para<br />

CPRE intraoperatória. Durante procedimento foi realiza<strong>do</strong><br />

extração <strong>do</strong>s cálculos. Paciente com boa evolução, recebeu<br />

alta no segun<strong>do</strong> dia de pós-operatório. Conclui-se que a<br />

gastrostomia cirúrgica intraoperatória durante a realização da<br />

colecistectomia VLP pode ser uma opção de terapêuticas da<br />

cole<strong>do</strong>colítiase pós-bypass gástrico.<br />

COMPARAÇÃO ENTRE<br />

POLIETILENOGLICOL E LACTULOSE<br />

NO PREPARO DE CÓLON EM<br />

COLONOSCOPIA<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / Colonoscopia<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Adriano<br />

Reimann / Reimann A / CEDIC - HSCMC; Rogério Takeshi<br />

Miyake / Miyake RT / CEDIC - HSCMC; Eduar<strong>do</strong> Aimore<br />

Bonin / Bonin EA / CEDIC - HSCMC; Ricar<strong>do</strong> Taqueyoshi<br />

Sugisawa / Sugisawa RT / CEDIC - HSCMC; Aline Moraes<br />

Menacho / Menacho AM / CEDIC - HSCMC; Robson<br />

Matsuda Fernandez / Fernandez, RM / CEDIC - HSCMC;<br />

Lie Mara Hirata / Hirata LM / CEDIC - HSCMC; Caroline<br />

Sganzerla / Sganzerla C / CEDIC – HSCMC.<br />

RESUMO<br />

A colonoscopia é o exame mais realiza<strong>do</strong> para avaliação da<br />

mucosa colônica, sen<strong>do</strong> que o preparo adequa<strong>do</strong> <strong>do</strong> cólon é<br />

imprescindível para a sua realização. O objetivo deste estu<strong>do</strong><br />

prospectivo duplo-cego foi comparar 2 soluções para preparo<br />

de cólon e analisar o perfi l <strong>do</strong>s pacientes a elas submeti<strong>do</strong>s. 200<br />

pacientes foram distribuí<strong>do</strong>s aleatoriamente em 2 grupos: um<br />

recebeu polietilenoglicol (PEG) e, o outro, lactulose (LL). Foram<br />

respondi<strong>do</strong>s questionários e foi avaliada a efi cácia <strong>do</strong> preparo.<br />

65% <strong>do</strong>s pacientes eram <strong>do</strong> sexo feminino, sen<strong>do</strong> 59 anos a<br />

média de idade (32-82). Os principais motivos para o exame foram<br />

alteração <strong>do</strong> hábito intestinal e <strong>do</strong>r ab<strong>do</strong>minal. 60% apresentavam<br />

comorbidades, sen<strong>do</strong> hipertensão a mais prevalente. 10% <strong>do</strong>s que<br />

receberam LL e 4% <strong>do</strong>s que receberam PEG não conseguiram<br />

completar o preparo. 50% consideraram o gosto <strong>do</strong> preparo “ruim,<br />

mas tolerável” – principalmente os que receberam LL. O sintoma<br />

subjetivo mais comum após o preparo foi náusea, principalmente<br />

após a LL. Durante o exame, a maioria <strong>do</strong>s usuários da LL teve<br />

desconforto “leve”, sen<strong>do</strong> que os que usaram PEG consideraram<br />

o desconforto como “tolerável”. A qualidade <strong>do</strong> preparo, segun<strong>do</strong><br />

a escala de Aronchick, foi “boa” em 75%, independente <strong>do</strong><br />

preparo utiliza<strong>do</strong>. Assim, o polietilenoglicol apresentou melhor<br />

tolerância quan<strong>do</strong> compara<strong>do</strong> à lactulona, não haven<strong>do</strong> diferença<br />

na qualidade <strong>do</strong> preparo.<br />

ACHADOS COLONOSCÓPICOS EM<br />

PACIENTES COM CONSTIPAÇÃO<br />

INTESTINAL ATENDIDOS NO<br />

HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA USP<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / Colonoscopia<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Caio Cesar<br />

Furta<strong>do</strong> Freire / Freire, CCF / USP; Lorena Pithon Lins / Lins, LP /<br />

USP; Leandro Ferreira Ottoni / Ottoni, LF / USP; Adlin de Nazare<br />

Santana da Silva Savino / Savino, ANSS / USP; Giulio Fabio<br />

Rossini / Rossini, GF / USP; Jose Guilherme Nogueira da Silva<br />

/ Silva, JGN / USP; Luana Vilarinho Borges Campos / Campos,<br />

LVB / USP; Claudio Lyoiti Hashimoto / Hashimoto, CL / USP.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

A constipação intestinal afeta 12 a 19% da população em<br />

geral, sen<strong>do</strong> responsável por até 50% das consultas em<br />

gastroenterologia, entretanto pode estar associada a diversas<br />

causas. Realizamos um estu<strong>do</strong> retrospectivo com análise<br />

de 72 colonoscopias realizadas no Centro Diagnóstico em<br />

Gastroenterologia (CDG) <strong>do</strong> HCFMUSP, no perío<strong>do</strong> de janeiro


a agosto de 2012, sen<strong>do</strong> to<strong>do</strong>s os exames indica<strong>do</strong>s por<br />

constipação. As variáveis estudadas foram gênero, idade e<br />

acha<strong>do</strong>s en<strong>do</strong>scópicos, com enfoque naqueles com desfecho<br />

de câncer colorretal. Entre os pacientes estuda<strong>do</strong>s, 75% (54)<br />

eram mulheres e 25% (18) homens, com idade média de<br />

57,4 ± 11,8 anos. Dentre os exames avalia<strong>do</strong>s, 40,2% (29)<br />

foram normais; 31,9% (23) tinham <strong>do</strong>ença diverticular não<br />

complicada; 20,8% (15) notaram lesões elevadas ou pólipos<br />

resseca<strong>do</strong>s; 6,9% (05) mostravam sinais de infl amação<br />

da mucosa intestinal; e 4,1% (03) apresentavam lesões<br />

infi ltrativas, cujas biópsias concluíram adenocarcinoma.<br />

Destes últimos, to<strong>do</strong>s tinham idade superior a 50 anos e<br />

referiam algum sinal de alerta, como alteração recente <strong>do</strong><br />

hábito intestinal, hematoquezia ou perda de peso. A maioria<br />

das colonoscopias realizadas em pacientes com queixa<br />

de constipação apresentou resulta<strong>do</strong> normal. Os acha<strong>do</strong>s<br />

de câncer colorretal foram evidencia<strong>do</strong>s em pacientes<br />

constipa<strong>do</strong>s que apresentavam pelo menos algum sinal de<br />

alarme associa<strong>do</strong>.<br />

PAPEL DA COLONOSCOPIA NA<br />

INVESTIGAÇÃO DIAGNÓSTICA DOS<br />

QUADROS DE DIARREIA ATENDIDOS<br />

NO HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA USP<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / Colonoscopia<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Caio Cesar<br />

Furta<strong>do</strong> Freire / Freire, CCF / USP; Jamile Rosario Kalil /<br />

Kalil, JR / USP; Andre Roberto Dantas Ocea / Ocea, ARD /<br />

USP; Jesse Bisconsin Torres / Torres, JB / USP; Conceicao<br />

Imaculada Teixeira Miguel / Miguel, CIT / USP; Luis Claudio<br />

Alfaia Mendes / Mendes, LCA / USP; Rafael Gonzaga<br />

Nahoum / Nahoum, RG / USp; Claudio Lyoiti Hashimoto /<br />

Hashimoto, CL / USP.<br />

RESUMO<br />

A diarreia de etiologia inexplicável encontra-se entre as<br />

principais indicações para a realização de colonoscopias.<br />

Analisamos, retrospectivamente, 76 colonoscopias<br />

realizadas em paciente com hábito intestinal diarreico no<br />

Centro Diagnóstico em Gastroenterologia (CDG) da USP no<br />

perío<strong>do</strong> de Janeiro a Agosto de 2012. Dentre as variáveis<br />

estudadas, temos gênero e idade <strong>do</strong>s pacientes, acha<strong>do</strong>s<br />

en<strong>do</strong>scópicos, proporção de exames com biópsias, a<br />

discriminação entre biópsias direcionadas e seriadas, além<br />

<strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s anatomopatológicos. Entre os pacientes<br />

estuda<strong>do</strong>s, 63,2% (48) eram mulheres e 36,8% (28) homens,<br />

com idade média de 51,1 ± 13,1 anos. Entre to<strong>do</strong>s exames,<br />

73,7% (53) apresentaram alguma alteração en<strong>do</strong>scópica.<br />

Dentre essas alterações, 30% (23) apresentavam algum<br />

grau de infl amação, 28% (22) tinham pólipos ou lesões e<br />

10,5% (08) tinham somente <strong>do</strong>ença diverticular. Foram<br />

realizadas biópsias em 53 (69%) pacientes, sen<strong>do</strong> 47% (36)<br />

de biópsias seriadas e 22% (17) de biópsias direcionadas.<br />

Entre os pacientes biopsia<strong>do</strong>s, 86% (46) apresentaram<br />

alguma alteração histopatológica, sen<strong>do</strong> 50,9% (27)<br />

com infl amação inespecífi ca, 26% (14) com adenoma/<br />

adenocarcinoma colorretal e 17% (09) com colite específi ca.<br />

Nesse último grupo, to<strong>do</strong>s foram submeti<strong>do</strong>s a biopsias<br />

seriadas. Este estu<strong>do</strong> mostra a importância da colonoscopia<br />

na investigação diagnóstica da diarreia, já que a avaliação<br />

en<strong>do</strong>scópica, juntamente com o estu<strong>do</strong> histopatológico<br />

podem ser fundamentais no desfecho desses casos.<br />

COLONOSCOPIA EM PACIENTES<br />

PORTADORES DE DOENÇA DE<br />

CROHN (DC) NO HOSPITAL DAS<br />

CLÍNICAS DA USP<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / Colonoscopia<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Caio Cesar<br />

Furta<strong>do</strong> Freire / Freire, CCF / USP; Ivanna Beserra Santos /<br />

Santos, IB / USP; Rodrigo Vieira Costa Lima / Lima, RVC / USP;<br />

Guilherme Marques Andrade / Andrade, GM / USP; Alexandre<br />

Sousa Carlos / Carlos, AS / USP; Aytan Miranda Sipahi / Sipahi,<br />

AM / USP; Andre Zonetti de Arruda Leite / Leite, AZA / USP;<br />

Clauidio Lyoiti Hashimoto / Hashimoto, CL / USP.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

A <strong>do</strong>ença de Crohn (DC) é <strong>do</strong>ença infl amatória intestinal<br />

que pode acometer qualquer parte <strong>do</strong> tubo digestivo,<br />

embora prevaleça no segmento ileocólico. Analisamos<br />

retrospectivamente 50 colonoscopias realizadas em<br />

pacientes porta<strong>do</strong>res de DC no Centro Diagnóstico em<br />

Gastroenterologia (CDG) da USP no perío<strong>do</strong> de Janeiro<br />

a Agosto de 2012. Dentre as variáveis estudadas temos<br />

aspectos gerais como gênero e idade <strong>do</strong>s pacientes, e<br />

aspectos específi cos como as indicações para realização da<br />

colonoscopia, a detecção de atividade en<strong>do</strong>scópica da DC<br />

e os procedimentos terapêuticos realiza<strong>do</strong>s nos pacientes<br />

com DC. Nos pacientes estuda<strong>do</strong>s 52% (26) eram mulheres<br />

e 48% (24) homens, com idade média de 47,7 ± 10,2 anos.<br />

Um subgrupo de 24% (12) <strong>do</strong>s pacientes já se submetera a<br />

cirurgia prévia devi<strong>do</strong> a DC. A principal indicação totalizan<strong>do</strong><br />

90% (45) <strong>do</strong>s pacientes foi investigar atividade en<strong>do</strong>scópica<br />

da DC. Entre os acha<strong>do</strong>s en<strong>do</strong>scópicos 54% (27) <strong>do</strong>s<br />

pacientes apresentaram atividade en<strong>do</strong>scópica da DC e<br />

em 16% (08) foram realizadas polipectomias. No subgrupo<br />

opera<strong>do</strong> 57% (08) apresentaram atividade en<strong>do</strong>scópica e<br />

25% (02) necessitaram dilatação en<strong>do</strong>scópica. Este estu<strong>do</strong><br />

195


196<br />

corrobora a importância da colonoscopia no seguimento<br />

da DC, pois avalia sua atividade en<strong>do</strong>scópica, realiza o<br />

rastreamento <strong>do</strong> câncer colorretal, além de poder tratar as<br />

alterações encontradas em pacientes com DC.<br />

PERFIL DOS PACIENTES SUBMETIDOS<br />

À MUCOSECTOMIA NA ENDOSCOPIA<br />

DIGESTIVA BAIXA<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / Colonoscopia<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Flavio Heuta Ivano<br />

/ Ivano, FH / Hospital Sugisawa; Antonio Katsumi Kay / Kay, AK<br />

/ Hospital Sugisawa; Robson Matsuda Fernandez / Fernandez,<br />

RM / Hospital Sugisawa; Aline Moraes Menacho / Menacho, AM<br />

/ Hospital Sugisawa; Carlos Akio Sasaki / Sasaki CA / Hospital<br />

Sugisawa; Rogério Takeshi Miyake / Miyake, RT / Hospital<br />

Sugisawa; Marília Valério Braga / Braga, MV / Hospital Sugisawa;<br />

Ana Paula Hitomi Nagabe / Nagabe, APH / Hospital Sugisawa.<br />

RESUMO<br />

A mucosectomia ou ressecção en<strong>do</strong>scópica da mucosa (REM)<br />

é usada para ressecção/biópsia de lesões não-polipoides da<br />

mucosa, poden<strong>do</strong> ser terapêutica. Este méto<strong>do</strong> é possível devi<strong>do</strong><br />

à baixa aderência da submucosa à muscular da mucosa, o que<br />

facilita a injeção de solução para transformar a lesão plana ou<br />

deprimida em elevada. O objetivo deste estu<strong>do</strong> retrospectivo foi<br />

analisar o perfi l <strong>do</strong>s pacientes submeti<strong>do</strong>s à mucosectomia por<br />

en<strong>do</strong>scopia digestiva baixa ao longo de três anos, no Hospital<br />

Sugisawa de Curitiba – PR. Foram analisa<strong>do</strong>s os exames de 42<br />

pacientes realiza<strong>do</strong>s de fevereiro de 2009 a fevereiro de 2012.<br />

A maioria destes pacientes encontrava-se na 7ª década de<br />

vida, sen<strong>do</strong> 59 anos a média de idade (31-81anos), haven<strong>do</strong><br />

pre<strong>do</strong>minância no sexo feminino (70%). As lesões variavam de<br />

4 a 25 mm em sua maior extensão (média de 12 mm), sen<strong>do</strong><br />

que a maioria localizava-se no reto (40%). Entre as técnicas de<br />

ressecção, as mais utilizadas foram Peace meal e Alça diatérmica<br />

(76%). Assim, a mucosectomia deve ser considerada como um<br />

méto<strong>do</strong> terapêutico nas lesões da mucosa colônica.<br />

APLICAÇÃO DE “PLUG” ACELULAR<br />

PARA TRATAMENTO DE FÍSTULA<br />

COLOCUTÂNEA<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / Colonoscopia<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Bruno Loureiro<br />

Agrassar / Agrassar, BL / ISCMSP; Joaquim Alves de<br />

Carvalho Jr. / Carvalho Jr., JA / ISCMSP; Flavio Amaro /<br />

Amaro, F / ISCMSP; Yeda Mayumi Kuboki / Kuboku, YM /<br />

ISCMSP; Ana Carolina Cassis Serra Netto / Serra Netto, ACC<br />

/ ISCMSP; Fabio Marioni / Marioni, F / ISCMSP.<br />

RESUMO<br />

As fístulas colorretais têm sua origem desde processos<br />

infl amatórios e infecciosos <strong>do</strong> intestino grosso e reto até cirurgias<br />

<strong>do</strong>s mesmos. É uma complicação que pode ser de manejo<br />

difícil, com reabordagens cirúrgicas de alta morbimortalidade.<br />

No entanto, procedimentos menos invasisvos têm si<strong>do</strong><br />

utiliza<strong>do</strong>s com sucesso. Estu<strong>do</strong> realiza<strong>do</strong> através de relato de<br />

caso, revisão de prontuário e literatura. Paciente masculino, 80<br />

anos, submeti<strong>do</strong> à retossigmoidectomia por adenocarcinoma,<br />

evoluin<strong>do</strong> com fístula colocutânea de baixo débito. Após um<br />

mês, com melhora <strong>do</strong> quadro clínico e sem sinal de infecção,<br />

o paciente recebeu alta para colonoscopia ambulatorial, que<br />

observou a deiscência da anastomose colorretal, com formação<br />

de uma cavidade bloqueada por teci<strong>do</strong> de granulação e orifício<br />

interno da fístula medin<strong>do</strong> 7 mm de diâmetro, junto a borda<br />

superior <strong>do</strong> cólon residual. Ao fi stulograma observou-se trajeto<br />

de 12 cm, retilíneo e sem saculações infectadas. Aplica<strong>do</strong> um<br />

plugue de matriz acelular para a oclusão da fístula pelo orifício<br />

interno com tração em direção à pele através de fi o absorvível,<br />

adaptan<strong>do</strong>-o e utiizan<strong>do</strong> cola de fi brina para a sua fi xação. O<br />

paciente recebeu alta após 2 dias <strong>do</strong> procedimento, com dieta<br />

oral e sem drenagem pela fístula. A terapia en<strong>do</strong>scópica para<br />

fístulas colorretais é uma realidade atual, poden<strong>do</strong> ser utilizada<br />

com a correta indicação, a experiência <strong>do</strong> en<strong>do</strong>scopista e a<br />

utilização de materiais adequa<strong>do</strong>s para que não haja aumento <strong>do</strong><br />

processo infl amatório local.<br />

ADENOMA SERRILHADO<br />

TRADICIONAL EM RETO- RELATO<br />

DE CASO<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / Colonoscopia<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Paula de<br />

Azeve<strong>do</strong> Lopes / Lopes, PA / Leeds General Infi rmary, Leeds,<br />

UK; Bjorn Rembacken / Rembacken, B / Leeds General<br />

Infi rmary, Leeds, UK.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

As lesões serrilhadas de cólon e reto são precursoras de um em<br />

cada três casos de câncer colorretal, cuja a via, difere molecular<br />

e morfologicamente, da sequência adenoma-carcinoma, e<br />

são classifi cadas em três categorias: Pólipo Hiperplásico,<br />

Adenoma Serrilha<strong>do</strong> Séssil e Adenoma Serrilha<strong>do</strong> Tradicional<br />

(TSA). Relatamos um caso de um paciente masculino, 55 anos,<br />

submeti<strong>do</strong> a colonoscopia, com acha<strong>do</strong> de um pólipo séssil<br />

de 12 mm, tipo “Is polyp” da Classifi cação de Paris, localiza<strong>do</strong><br />

no terço médio <strong>do</strong> reto, sen<strong>do</strong> cora<strong>do</strong> índigo carmim, cujo<br />

padrão de cripta e aparência eram sugestivos de “Adenoma<br />

Serrilha<strong>do</strong> Tradicional”. A lesão foi removida por mucosectomia


em “piecemeal”. O histopatológico foi compatível com TSA<br />

demonstran<strong>do</strong> criptas serrilhadas e baixo grau de displasia.<br />

Segun<strong>do</strong> a literatura, as características macroscópicas <strong>do</strong><br />

TSA incluem: morfologia pediculada, aparência en<strong>do</strong>scópica<br />

cerebriforme ou como pétalas de fl ores, medin<strong>do</strong> 6 mm de<br />

diâmetro, localiza<strong>do</strong> em cólon esquer<strong>do</strong>. Histologicamente,<br />

o TSA demonstra uma confi guração vilosa e tubulovilosa<br />

complexa e distorcida, às vezes com formação de criptas<br />

ectópicas devi<strong>do</strong> a perda da ancoragem das criptas na<br />

muscular da mucosa subjacente. Quanto ao tratamento, é<br />

consenso que todas as lesões serrilhadas sejam retiradas, com<br />

exceção de múltiplas lesões ≤ 5 mm em reto e sigmoide. O<br />

intervalo de vigilância <strong>do</strong> TSA ≥ 10 mm deve ser feito em 3<br />

anos, porém como nossa lesão foi retirada em “piecemeal”, a<br />

primeira revisão será em 6 meses.<br />

EFICÁCIA DA COLONOSCOPIA<br />

COM MAGNIFICAÇÃO PARA<br />

AVALIAÇÃO DO POTENCIAL MALIGNO<br />

DAS LESÕES NÃO-POLIPOIDES<br />

DO CÓLON E CORRELAÇÃO<br />

ANATOMOPATOLÓGICA APÓS<br />

RESSECÇÃO<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / Colonoscopia<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Fábio S.<br />

Kawaguti / Kawaguti, FS / ICESP; Fernanda C. Simões<br />

Pessorrusso / Pessorrusso, FCS / ICESP; Raphael Salles S.<br />

de Medeiros / Medeiros, RSS / ICESP; Ricar<strong>do</strong> Sato Uemura<br />

/ Uemura, RS / ICESP; Caterina Maria P. S. Pennacchi /<br />

Pennacchi, CMPS / ICESP; Marcelo Simas de Lima / Lima,<br />

MS / ICESP; Felipe Alves Retes / Retes, FA / ICESP; Fauze<br />

Maluf-Filho / Maluf-Filho, F / ICESP.<br />

RESUMO<br />

Introdução: Com a descrição de novas técnicas de<br />

diagnóstico por Ku<strong>do</strong>, pode-se realizar diagnóstico<br />

diferencial de neoplasias colorretais precoces com o uso da<br />

magnifi cação de imagem e avaliação <strong>do</strong> padrão de criptas.<br />

O diagnóstico acura<strong>do</strong> da profundidade da lesão permite<br />

melhor indicação <strong>do</strong> tratamento, en<strong>do</strong>scópico ou cirúrgico.<br />

Objetivo: Avaliar a efi cácia <strong>do</strong> diagnóstico en<strong>do</strong>scópico<br />

de neoplasias colorretais precoces não polipoides, com<br />

uso da magnifi cação de imagem, correlaciona<strong>do</strong> com o<br />

tipo macroscópico e com acha<strong>do</strong>s anatomopatológicos.<br />

Pacientes e méto<strong>do</strong>s: Entre abril de 2009 e agosto de<br />

2012, os pacientes foram submeti<strong>do</strong>s a colonoscopia com<br />

cromoscopia e magnifi cação de imagem para avaliação de<br />

lesões não polipoides. A conduta terapêutica (tratamento<br />

en<strong>do</strong>scópico ou cirurgia) foi defi nida de acor<strong>do</strong> com a<br />

avaliação en<strong>do</strong>scópica. Resulta<strong>do</strong>s: Foram avaliadas 45<br />

lesões. O tamanho médio das lesões foi de 45,9 ± 39,9<br />

mm. A forma macroscópica das lesões avaliadas foram:<br />

84% LSTs, 10% sésseis e 6% deprimidas. A correlação<br />

anatomopatológica mostrou: - IIIL: 80% de adenoma<br />

(8/10) - IIIS: 100% de adenocarcinoma intramucoso<br />

(1/1) - IV: 69% de adenocarcinoma intramucoso (9/13)<br />

- Vi: 94% de adenocarcinoma intramucoso (16/17) /6%<br />

adenocarcinoma com invasão de submucosa (1/17) - Vn:<br />

67% de adenocarcinoma com invasão submucosa (2/3).<br />

Conclusão: A colonoscopia com magnifi cação se mostrou<br />

efi caz no diagnóstico das neoplasias colorretais precoces,<br />

proporciona<strong>do</strong> conduta terapêutica adequada.<br />

HEMORRAGIA DIGESTIVA BAIXA<br />

APÓS BIÓPSIA PROSTÁTICA<br />

TRANSRRETAL - RELATO DE CASO<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / Colonoscopia<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Renzo Ruiz<br />

/ Ruiz, Renzo / HAOC; Juliana Trazzi Rios / Rios, Juliana /<br />

HAOC; Gabriel Izar / Izar, Gabriel / HAOC; Giulio Rossini /<br />

Rossini, Giulio / HAOC; Shinichi Ishioka / Ishioka, Shinichi /<br />

HAOC; Paulo Sakai / Sakai, Paulo / HAOC.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Desde a década de 30, mais especifi camente em 1937,<br />

Astraldi introduziu a via retal como padrão-ouro para<br />

realização de biópsias prostáticas1. Desde então, esse<br />

procedimento tem se mostra<strong>do</strong> seguro e com baixas taxas<br />

de complicações graves. Em vários estu<strong>do</strong>s publica<strong>do</strong>s<br />

recentemente, a hematospermia se mostrou a complicação<br />

mais frequente, seguida pela hematúria e em terceiro lugar<br />

pelo sangramento retal 2,3,4. Relatamos nesse artigo, o caso<br />

de um paciente submeti<strong>do</strong> a biópsias prostáticas por via retal,<br />

que evoluiu com sangramento grave, logo após a punção, com<br />

repercussão hemodinâmica, necessitan<strong>do</strong> de intervenção<br />

en<strong>do</strong>scópica para bloqueio da hemorragia. Caso: Homem<br />

de 66 anos de idade, que foi admiti<strong>do</strong> em nosso serviço<br />

apresentan<strong>do</strong> enterorragia e sinais/sintomas compatíveis com<br />

choque hemorrágico classe II, após a realização de múltiplas<br />

biópsias prostáticas transrretais com agulha de 18 Gauge. Foi<br />

realizada reposição volêmica de urgência com cristaloides, e<br />

logo que a estabilidade hemodinâmica foi atingida, o paciente<br />

foi prontamente submeti<strong>do</strong> ao exame en<strong>do</strong>scópico. A<br />

colonoscopia revelou sangramento ativo, em jato, em parede<br />

anterior de reto distal. Optamos pela hemostasia mecânica<br />

com aplicação de <strong>do</strong>is hemoclipes, com sucesso. O paciente<br />

apresentou evolução clínica satisfatória, após controle <strong>do</strong>s<br />

índices hematimétricos, ten<strong>do</strong> alta no dia seguinte.<br />

197


198<br />

POLIPOSE ADENOMATOSA FAMILIAR<br />

– DIAGNÓSTICO E RASTREAMENTO -<br />

RELATO DE CASO<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / Colonoscopia<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Márcio Correia<br />

Cazzamatta / Cazzamatta, MC / Hospital Ana Costa - Santos/<br />

SP; Marco Antonio Buch Cunha / Cunha, MAB / Hospital Ana<br />

Costa - Santos/SP; Luciana Cleaver Aun / Aun, LC / Hospital<br />

Ana Costa - Santos/SP; Kátia Ferreira Güenaga / Güenaga,<br />

KF / Hospital Ana Costa - Santos/SP; Renato Brassolotto<br />

Bello / Bello, RB / Hospital Ana Costa - Santos/SP; Dayse<br />

Pereira da Silva Aparício / Aparício, DPS / Hospital Ana Costa<br />

- Santos/SP; Everson Luiz de Almeida Artifon / Artifon, ELA /<br />

Hospital Ana Costa - Santos/SP.<br />

RESUMO<br />

Introdução: Polipose adenomatosa familiar é uma síndrome<br />

hereditária autossômica <strong>do</strong>minante que se caracteriza pela<br />

presença de mais de 100 pólipos colorretais adenomatosos.<br />

Ocorre uma mutação no gene supressor A, localiza<strong>do</strong><br />

no braço longo <strong>do</strong> cromossomo 5q21. Em 22 a 46% <strong>do</strong>s<br />

casos, decorrem de mutações espontâneas, não existin<strong>do</strong><br />

nenhuma relação familiar. Relato de Caso: Sexo feminino,<br />

5 anos com hematoquezia há 6 meses. Mãe recebeu o<br />

diagnóstico de PAF aos 28 anos de idade, sen<strong>do</strong> submetida<br />

à proctocolectomia total com bolsa ileal em J. Realizada<br />

colonoscopia que revelaram pólipos, sésseis em to<strong>do</strong> cólon e<br />

reto, de 2-4mm, alguns coalescentes. A biópsia revelou pólipos<br />

adenomatosos. Discussão: Essa desordem genética afeta<br />

1 a cada 10.000 pacientes, sem diferença entre os sexos. Os<br />

pólipos desenvolvem-se a partir da infância e a<strong>do</strong>lescência e<br />

evoluem para adenocarcinoma, caso não sejam trata<strong>do</strong>s. Em<br />

pacientes não-submeti<strong>do</strong>s a rastreamento, a idade média <strong>do</strong><br />

diagnóstico de PAF é de 34,5 a 43 anos e a mediana etária<br />

para o diagnóstico de câncer colorretal é de 39 anos, sen<strong>do</strong><br />

mais comum no cólon esquer<strong>do</strong>. O rastreamento pode ser<br />

realiza<strong>do</strong> através <strong>do</strong>s testes genéticos – pesquisa de mutação<br />

<strong>do</strong> gene APC e rastreamento en<strong>do</strong>scópico, a partir <strong>do</strong>s 12 anos<br />

de idade. Conclusão: Devi<strong>do</strong> ao risco de 100% de CCR, o<br />

rastreamento en<strong>do</strong>scópico é indica<strong>do</strong> aos parentes de primeiro<br />

grau com teste genético (TG) positivo ou ainda nos casos em<br />

que não há o TG disponível.<br />

POLIPOSE ADENOMATOSA FAMILIAR<br />

– DIAGNÓSTICO E RASTREAMENTO -<br />

RELATO DE CASO<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / Colonoscopia<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Márcio Correia<br />

Cazzamatta / Cazzamatta, MC / Hospital Ana Costa - Santos/<br />

SP; Marco Antonio Buch Cunha / Cunha, MAB / Hospital Ana<br />

Costa - Santos/SP; Luciana Cleaver Aun / Aun, LC / Hospital<br />

Ana Costa - Santos/SP; Kátia Ferreira Güenaga / Güenaga,<br />

KF / Hospital Ana Costa - Santos/SP; Renato Brassolotto<br />

Bello / Bello, RB / Hospital Ana Costa - Santos/SP; Dayse<br />

Pereira da Silva Aparício / Aparício, DPS / Hospital Ana Costa<br />

- Santos/SP; Everson Luiz de Almeida Artifon / Artifon, ELA /<br />

Hospital Ana Costa - Santos/SP.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

Introdução: Polipose adenomatosa familiar é uma síndrome<br />

hereditária autossômica <strong>do</strong>minante que se caracteriza pela<br />

presença de mais de 100 pólipos colorretais adenomatosos.<br />

Ocorre uma mutação no gene supressor A, localiza<strong>do</strong> no<br />

braço longo <strong>do</strong> cromossomo 5q21. Em 22 a 46% <strong>do</strong>s casos,<br />

decorrem de mutações espontâneas, não existin<strong>do</strong> nenhuma<br />

relação familiar. Relato de caso: Sexo feminino, 5 anos com<br />

hematoquezia há 6 meses. Mãe recebeu o diagnóstico de PAF<br />

aos 28 anos de idade, sen<strong>do</strong> submetida à proctocolectomia<br />

total com bolsa ileal em J. Realizada colonoscopia que<br />

revelaram pólipos, sésseis em to<strong>do</strong> cólon e reto, de<br />

2-4mm, alguns coalescentes. A biópsia revelou pólipos<br />

adenomatosos. Discussão: Essa desordem genética afeta<br />

1 a cada 10.000 pacientes, sem diferença entre os sexos. Os<br />

pólipos desenvolvem-se a partir da infância e a<strong>do</strong>lescência e<br />

evoluem para adenocarcinoma, caso não sejam trata<strong>do</strong>s. Em<br />

pacientes não-submeti<strong>do</strong>s a rastreamento, a idade média <strong>do</strong><br />

diagnóstico de PAF é de 34,5 a 43 anos e a mediana etária<br />

para o diagnóstico de câncer colorretal é de 39 anos, sen<strong>do</strong><br />

mais comum no cólon esquer<strong>do</strong>. O rastreamento pode ser<br />

realiza<strong>do</strong> através <strong>do</strong>s testes genéticos – pesquisa de mutação<br />

<strong>do</strong> gene APC e rastreamento en<strong>do</strong>scópico, a partir <strong>do</strong>s 12<br />

anos de idade. Conclusão: Devi<strong>do</strong> ao risco de 100% de<br />

CCR, o rastreamento en<strong>do</strong>scópico é indica<strong>do</strong> aos parentes<br />

de primeiro grau com teste genético (TG) positivo ou ainda<br />

nos casos em que não há o TG disponível.<br />

DIAGNÓSTICO DE APENDICITE<br />

AGUDA ATÍPICA ATRAVÉS DE<br />

COLONOSCOPIA<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / Colonoscopia<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Carleno da<br />

Silva Costa / Costa, CS / UFPA; Luigi Carlo da Silva Costa<br />

/ Costa, LCS / UFPA; Saulo José Braga da Costa / Costa,<br />

SJB / UFPA; Luiz Carlos Almeida Costa / Costa, LCA /<br />

Gastroclínica-Marabá; Laissa Wane Cavalcante Rebouças /<br />

Rebouças, LWC / UFCG; Bernard Costa Favacho / Favacho,<br />

BC / UFPA; Jorge Bichara Neto / Neto, JB / Gastroclínica-<br />

Marabá; Dyandra Moreira de Araújo / Araújo, DM / CESUPA.


RESUMO<br />

Introdução: A apendicite aguda (AA) é uma das patologias<br />

cirúrgicas mais frequentes. O diagnóstico é basea<strong>do</strong> no exame<br />

clínico, mas estu<strong>do</strong>s de imagem e exames laboratoriais são de<br />

grande auxílio diagnóstico. Objetivo: Relatar a importância<br />

da colonoscopia como um méto<strong>do</strong> auxiliar para o diagnóstico<br />

de AA atípica. Relato de caso: P.R.A, 44 anos, masculino,<br />

deu entrada no serviço de gastroenterologia, apresentan<strong>do</strong><br />

quadro de <strong>do</strong>r ab<strong>do</strong>minal difusa irradian<strong>do</strong> para o <strong>do</strong>rso há 15<br />

dias, afebril, relatava fezes em forma de catarro com sangue.<br />

Foi encaminha<strong>do</strong> com ultrassom apresentan<strong>do</strong> espessamento<br />

em ceco e região ileocecal. Exames laboratoriais normais. Ao<br />

exame físico: Dor na região <strong>do</strong>rsal esquerda, sinal de Giordano<br />

positivo, porém exame de urina normal. Pesquisa de sangue<br />

e leucócitos nas fezes positivos. Foi realiza<strong>do</strong> colonoscopia<br />

com acha<strong>do</strong> de toda mucosa colônica sem alterações, porém<br />

no ceco observou-se óstio apendicular dilata<strong>do</strong> com prolapso<br />

de mucosa de apêndice, mucosa avermelhada e edemaciada<br />

e íleo distal com mucosa normal, ten<strong>do</strong> como diagnóstico a<br />

AA. Basea<strong>do</strong> em história, exames e colonoscopia, paciente<br />

foi submeti<strong>do</strong> à laparotomia onde se detectou AA de longa<br />

evolução, retrocecal. Paciente evoluiu bem com alta em 3<br />

dias com posterior controle ambulatorial. Anatomopatológico<br />

confi rmou apendicite aguda. Conclusão: Conclui-se que a<br />

colonoscopia, embora não seja frequentemente utilizada para o<br />

diagnóstico da AA, nos casos atípicos tem-se mostra<strong>do</strong> como<br />

importante ferramenta diagnóstica.<br />

COMPARAÇÃO DOS ACHADOS<br />

COLONOSCÓPICOS EM INDIVÍDUOS<br />

COM E SEM HISTÓRIA FAMILIAR DE<br />

CÂNCER COLORRETAL SUBMETIDOS<br />

A RASTREAMENTO<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / Colonoscopia<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Maria Euzana<br />

Moura Coelho / Coelho, MEM / UFC; Sthela Maria Murad<br />

Regadas / Regadas, SMM / UFC; Francisco Sergio Pinheiro<br />

Regadas / Regadas, FSP / UFC; Fabio Santiago Rodrigues<br />

/ Rodrigues, FS / UFC; Valeria Cristina Duarte Barreto<br />

/ Barreto, VCD / UFC; Breno Augusto Car<strong>do</strong>so Barroso /<br />

Barroso, BAC / UFC; Nayara Falcão Rodrigues / Rodrigues,<br />

NF / UFC; Calena Luyzy Moreira Nobre Gomes / Gomes,<br />

CLMN / UFC.<br />

RESUMO<br />

Introdução: A colonoscopia é o exame padrão-ouro<br />

no diagnóstico <strong>do</strong> câncer colorretal. Os pólipos podem<br />

representar lesões pré-malignas. Objetivo: Avaliar a<br />

prevalência de pólipos em pacientes com história familiar de<br />

câncer colorretal comparan<strong>do</strong> com pacientes assintomáticos<br />

submeti<strong>do</strong>s a rastreamento utilizan<strong>do</strong> a colonoscopia.<br />

Méto<strong>do</strong>: Estu<strong>do</strong> com <strong>do</strong>is grupos de pacientes: grupo<br />

estu<strong>do</strong> – indicação: história familiar de câncer colorretal;<br />

grupo controle – indicação: rastreamento. Realiza<strong>do</strong> no<br />

Hospital Universitário Walter Cantídio da Universidade<br />

Federal <strong>do</strong> Ceará e no Centro de Coloproctologia <strong>do</strong> Hospital<br />

São Carlos em Fortaleza-CE, de março a junho de 2012. Foram<br />

avalia<strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s demográfi cos, acha<strong>do</strong>s da colonoscopia,<br />

exame histopatológico e compara<strong>do</strong>s os resulta<strong>do</strong>s entre<br />

os grupos. Resulta<strong>do</strong>: Total: 107 pacientes. Grupo estu<strong>do</strong>:<br />

7 homens e 30 mulheres. Grupo controle: 11 homens e 59<br />

mulheres. Evidenciamos pólipos em 33 (31%) <strong>do</strong>s pacientes,<br />

12 (32%) <strong>do</strong> grupo estu<strong>do</strong> e 21 (30%) <strong>do</strong> grupo controle.<br />

Não houve diferença estatística quanto ao tipo histológico<br />

<strong>do</strong>s pólipos: estu<strong>do</strong> - 1 infl amatório, 6 adenomas e 6<br />

hiperplásicos; controle - 5 infl amatórios, 8 adenomas e 13<br />

hiperplásicos. Conclusão: Houve igual incidência de<br />

aparecimento de pólipos entre os <strong>do</strong>is grupos. A frequência<br />

de pólipos adenomatosos foi diferente da apresentada pela<br />

literatura, haven<strong>do</strong> mais pólipos hiperplásicos. O maior<br />

número de pacientes mulheres evidencia um problema na<br />

prevenção de câncer colorretal em homens.<br />

COLONOSCOPIA: RELAÇÃO ENTRE<br />

ADESÃO AO PREPARO PELOS<br />

PACIENTES E SATISFATORIEDADE<br />

DOS RESULTADOS<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / Colonoscopia<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Nathalia Gaspar<br />

Diniz Costa / Costa, NGD / Faculdade de Ciências Médicas e<br />

da Saúde de Juiz de Fora; Carolina Martins de Go<strong>do</strong>y Simas<br />

/ Simas, CMG / Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde<br />

de Juiz de Fora; Fabiana Strucchi Amorim / Amorim, FS /<br />

Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde de Juiz de Fora;<br />

Klaus Ruback Bertges / Bertges, KR / Hospital Maternidade<br />

Therezinha de Jesus.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Introdução: A colonoscopia mostra-se como o melhor méto<strong>do</strong><br />

diagnóstico de <strong>do</strong>enças <strong>do</strong> cólon e reto atualmente, além de terse<br />

torna<strong>do</strong> uma opção potencial de controle e terapêutica de<br />

muitas delas. Contu<strong>do</strong>, se trata de um procedimento invasivo,<br />

cujo preparo e sedação modifi cam consideravelmente a rotina<br />

<strong>do</strong> paciente, sen<strong>do</strong>, culturalmente, relaciona<strong>do</strong> à ansiedade e<br />

<strong>do</strong>r. Objetivo: Analisar a adesão <strong>do</strong>s pacientes ao preparo<br />

para colonoscopia solicita<strong>do</strong> pelo serviço de Gastroenterologia<br />

<strong>do</strong> Hospital Maternidade Therezinha de Jesus (HMTJ).<br />

199


200<br />

Casuística e Méto<strong>do</strong>: Estu<strong>do</strong> retrospectivo de 596 lau<strong>do</strong>s<br />

de colonoscopias realizadas de Janeiro a Agosto de 2012 pelo<br />

serviço de Gastroenterologia <strong>do</strong> HMTJ em Juiz de Fora-MG.<br />

To<strong>do</strong>s os pacientes foram submeti<strong>do</strong>s às mesmas orientações<br />

de preparo para o exame. Resulta<strong>do</strong>s: Do total de 596<br />

pacientes, 377 eram mulheres (63,25%) e os demais homens<br />

(36,75%). Observa-se que na presente casuística os exames<br />

foram satisfatórios em 85,41% e insatisfatórios nos demais<br />

14,59%. Referente aos preparos considera<strong>do</strong>s inadequa<strong>do</strong>s<br />

houve pre<strong>do</strong>mínio no sexo masculino (17,35%) compara<strong>do</strong><br />

ao feminino (12,99%). Conclusão: Os preparos ditos<br />

insatisfatórios representam uma taxa relevante, se concluin<strong>do</strong><br />

que para melhores resulta<strong>do</strong>s faz-se necessário um preparo<br />

intestinal adapta<strong>do</strong> às condições <strong>do</strong> paciente, tornan<strong>do</strong>-o mais<br />

tolerável, com consequentes benefícios tanto para o paciente<br />

quanto para o médico.<br />

RETROVISÃO EM ASCENDENTE: É<br />

POSSÍVEL FAZER PARTE DA ROTINA<br />

DAS COLONOSCOPIAS? -<br />

UM ESTUDO PILOTO<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / Colonoscopia<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Felipe Gazeta<br />

Mariosa / Mariosa, FG / HUUFJF; Heloíse Kênia Pimenta<br />

de Oliveira / Oliveira, HKP / HUUFJF; Thompson Batista<br />

Macha<strong>do</strong> Júnior / Júnior, TBM / HUUFJF; Emilio Augusto<br />

Campos Pereira de Assis / Assis, EACP / CIDAP; Héster<br />

Mariane Oliveira Pestana Beviláqua / Beviláqua, HMOP /<br />

HRJP; Lincoln Eduar<strong>do</strong> Villela Vieira de Castro Ferreira /<br />

Ferreira, LEVVC / HUUFJF.<br />

RESUMO<br />

Introdução: A Detecção de lesões pré-malignas é o principal<br />

objetivo da colonoscopia no rastreamento <strong>do</strong> câncer coloretal<br />

(CCR). Manobra de retrovisão em ascendente (MRA) é<br />

indica<strong>do</strong>r de qualidade e objetiva aumentar detecção de lesões<br />

nesse segmento. Objetivo: Identifi car a frequência de MRA<br />

e o aumento na taxa de detecções de pólipos. Casuística:<br />

Durante 2 meses, pacientes submeti<strong>do</strong>s à colonoscopia para<br />

rastreamento de CCR foram avalia<strong>do</strong>s retrospectivamente.<br />

Anota<strong>do</strong>s: preparo, cirurgia prévia, ileoscopia, nº de pólipos no<br />

ascendente (visão frontal e retrovisão), motivo da falha da MRA<br />

e histologia <strong>do</strong>s pólipos. Excluí<strong>do</strong>s pacientes com cirurgia prévia<br />

sobre cólon direito (CD). Resulta<strong>do</strong>s: 68 pacientes foram<br />

submeti<strong>do</strong>s à colonoscopia, desses, 32 (47%) eram homens.<br />

Idade média 55 anos. Quatro pacientes com cirurgia prévia<br />

sobre o CD foram excluí<strong>do</strong>s. Ileoscopia foi realizada nos 64<br />

restantes (100%). Não se realizou MRA em 10 pacientes com<br />

preparo inadequa<strong>do</strong>. Dos 54 restantes, a MRA foi possível em<br />

47 (87%). Formação de alças foi a única causa de falha na MRA.<br />

Em 10 pacientes (18,5%), sob visão direta, foram observadas<br />

14 lesões em ascendente (25,9%). Pós-ressecção, a histologia<br />

revelou 11 adenomas tubulares e 3 pólipos hiperplásicos. Três<br />

novas lesões foram identifi cadas em 3 pacientes após MRA.<br />

A histologia revelou adenomas com displasia de baixo grau.<br />

Conclusão: Realização da MRA com colonoscópio padrão<br />

foi possível em 87%. A MRA aumentou a taxa de detecção de<br />

lesões em 21,4%.<br />

DISSECÇÃO SUBMUCOSA<br />

NO TRATAMENTO DE LESÕES<br />

COLORRETAIS. EXPERIÊNCIA<br />

INICIAL DO GASTROCENTRO-<br />

UNICAMP<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / Colonoscopia<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Olympio<br />

Meirelles–Santos, Nelson Myiajima , Maria de Lourdes<br />

Aryzono , Rita Carvalho, Ademar Yamaka, Fábio Guerrazzi ,<br />

Raquel F Leal, Claudio SR Coy / Meirelles-Santos Olympio /<br />

Gastrocentro Unicamp.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

Introdução: A dissecção en<strong>do</strong>scópica submucosa (ESD)<br />

possibilita ressecção em bloco com baixa taxa de recorrência.<br />

Objetivos: Relatar a experiência <strong>do</strong> Gastrocentro -Unicamp<br />

quanto a exequibilidade e complicações no tratamento de<br />

lesões neoplásicas colorretais. Materiais e méto<strong>do</strong>s: As<br />

indicações seguiram a escola japonesa. Padronizou-se para<br />

fi ns de acompanhamento a realização de colonoscopias<br />

após 30, 90 e 180 dias. Resulta<strong>do</strong>s: De setembro de 2010<br />

a abril de 2012, 19 pacientes, idade média de 64 (45-85)<br />

anos, sen<strong>do</strong> 13 <strong>do</strong> sexo feminino, foram submeti<strong>do</strong>s a ESD. O<br />

tamanho médio das lesões foi de 34 mm, varian<strong>do</strong> de 20 mm<br />

a 50 mm, sen<strong>do</strong> 10 lesões no reto, 1 sigmóide, 3 transverso, 3<br />

ascendente e 2 no ceco. A duração média foi de 173 min (60<br />

a 420 min), sen<strong>do</strong> que 17 lesões (89,5%) foram ressecadas<br />

em monobloco. Ocorreram duas complicações (10,5%)<br />

tratadas durante os procedimentos (1 sangramento e 1<br />

perfuração), ambos com boa evolução com tratamento clínico.<br />

Diagnóstico histológico: 1 lesão hiperplásica, 6 adenomas<br />

com áreas de carcinoma intraepitelial, 1 adenocarcinoma<br />

com invasão de submucosa e 11 adenomas. As margens de<br />

profundidade estiveram todas livres de lesão e em 3 casos<br />

(7,6%) margem lateral comprometida, porém sem recidiva<br />

no acompanhamento pós-procedimento. Conclusão:<br />

A dissecção submucosa possibilitou adequada avaliação<br />

histológica <strong>do</strong>s espécimes, ausência de recidiva en<strong>do</strong>scópica<br />

e baixo índice de complicações.


HIPERINFECÇÃO POR<br />

ESTRONGILOIDES MIMETIZANDO<br />

DOENÇA DE CROHN<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / Colonoscopia<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Joceli Oliveira<br />

<strong>do</strong>s Santos / Santos, JO / Hospital Aliança Casa Mater; Maria<br />

Ivonete Bandeira Lages / Lages, MIB / Gastroenterologista;<br />

Rafael Bandeira Lages / Lages, RB / acadêmico UFPI.<br />

RESUMO<br />

Intodução: A estrongiloidíase é uma helmintose<br />

pre<strong>do</strong>minantemente intestinal. É causada pelo Strongyloides<br />

stercoralis e tem alta prevalência nas regiões tropicais e<br />

subtropicais. O homem é seu principal reservatório e principal<br />

fonte de infecção. Objetivo: Nosso objetivo é descrever um<br />

caso de hiperinfecção por estrongilóides que simulava <strong>do</strong>ença<br />

de Crohn. Relato de Caso: Homem, 24 anos, procedente<br />

de Caxias-MA. Há 5 meses apresentou tosse seca seguida<br />

de <strong>do</strong>r epigástrica, vômitos, diarreia e perda de 18 kg. Foi<br />

interna<strong>do</strong> com esta<strong>do</strong> geral comprometi<strong>do</strong> e desnutri<strong>do</strong>. A<br />

colonoscopia revelou erosões aftoides e ulcerações rasas,<br />

com fi brina espessa desde o reto até o ceco e erosões em<br />

íleo terminal. O histopatológico revelou ileíte e colite crônica<br />

granulomatosa associada a estrongiloidíase. Ivermectina foi<br />

administrada por sonda nasoenteral com melhora expressiva<br />

<strong>do</strong> quadro. Discussão: A estrongiloidíase tem amplo espectro<br />

de manisfestações que variam desde <strong>do</strong>ença assintomática<br />

até hiperinfecção e estrongiloidíase disseminada. A síndrome<br />

de hiperinfecção é caracterizada pelo envolvimento<br />

gastrintestinal e pulmonar, decorrente da grande multiplicação<br />

e migração de larvas infectantes. Os acha<strong>do</strong>s colonoscópicos<br />

alia<strong>do</strong>s às manifestações clínicas simularam neste paciente<br />

a colite de Crohn. Entretanto, a coleta de biópsia durante o<br />

exame colonoscópico foi de fundamental importância para o<br />

diagnóstico histológico defi nitivo e intervenção terapêutica<br />

com sucesso na evolução da <strong>do</strong>ença.<br />

ACOMETIMENTO INTESTINAL DO<br />

LINFOMA DAS CÉLULAS DO MANTO<br />

EM PACIENTE HIV POSITIVO –<br />

RELATO DE CASO<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / Colonoscopia<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Celso Marques<br />

Raposo Júnior / Raposo Jr, CM / Hosp. Benefi cência<br />

Portuguesa SP; Naísa Oliveira Alvim Mattedi / Mattedi, NOA<br />

/ Hospital Ipiranga/ Nove de julho; Eduar<strong>do</strong> Henrique Costa<br />

Brandão / Brandão, EHC / Hosp. Benefi cência Portuguesa<br />

SP; Leonar<strong>do</strong> Reuter Motta Gama / Gama, LRM / Hosp.<br />

Benefi cência Portuguesa SP; Caio Mario Lo Turco / Lo<br />

Turco, CM / Hosp. Benefi cência Portuguesa SP; Raul Carlos<br />

Wahle / Wahle, RC / Hosp. Benefi cência Portuguesa SP;<br />

Rafael Hygino Rodrigues Cremonin / Cremonin, RHR / Hosp.<br />

Benefi cência Portuguesa SP; Ricar<strong>do</strong> de Sordi Sobreira /<br />

Sobreira, RS / Hosp. Benefi cência Portuguesa SP.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Introdução: A infecção pelo HIV associa-se a uma<br />

progressiva deterioração <strong>do</strong> sistema imune e ao maior risco<br />

de neoplasias tais como o Linfoma Não-Hodgkin (LNH). Os<br />

LNH que surgem em indivíduos HIV positivos constituem<br />

um grupo heterogêneo de neoplasias com imunofenótipos<br />

variáveis, por vezes aberrantes. Têm marcada propensão ao<br />

envolvimento extraganglionar, particularmente <strong>do</strong> aparelho<br />

gastrointestinal (TGI). O Linfoma das Células <strong>do</strong> Manto<br />

(LCM) representa 6% de to<strong>do</strong>s os LNH, ocorren<strong>do</strong> em torno<br />

da sexta década de vida e com pre<strong>do</strong>mínio em homens. O<br />

envolvimento <strong>do</strong> TGI ocorre em geral na forma de múltiplos<br />

pólipos. Objetivo: Descrever um caso de paciente HIV<br />

positivo em tratamento com antirretrovirais que apresenta<br />

LCM no cólon. Relato de Caso: R.S.L, masculino, 62<br />

anos, com Síndrome da Imunodefi ciência Adquirida,<br />

perda ponderal de 4kg no último mês, hematoquezia e<br />

constipação intestinal. Colonoscopia demonstra múltiplas<br />

lesões polipoides, hipervascularizadas, de variadas formas e<br />

tamanhos, localizadas em cólons sigmoide e descendente,<br />

causan<strong>do</strong> redução de seu lúmen e cuja imuno-histoquímica<br />

revelou marca<strong>do</strong>res CD 5, CD 20 e CICLINA D1 positivos<br />

para LCM. Conclusão: Os linfomas <strong>do</strong>s cólons são uma<br />

entidade rara, com maior chance de desenvolver nos<br />

pacientes imunodeprimi<strong>do</strong>s, como mostra<strong>do</strong> neste caso.<br />

No TGI a manifestação mais comum <strong>do</strong> LCM é a na forma<br />

de polipose linfomatosa múltipla, sen<strong>do</strong> a colonoscopia um<br />

importante méto<strong>do</strong> diagnóstico nesses pacientes.<br />

LIGADURA ELÁSTICA<br />

ENDOSCÓPICA NO TRATAMENTO<br />

DA DOENÇA HEMORROIDÁRIA<br />

SINTOMÁTICA<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / Colonoscopia<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Carolina<br />

Viana Teixeira / Teixeira, CV / Hospital Sírio-Libanês (HSL);<br />

Marcelo Averbach / Averbach, M / Hospital Sírio-Libanês<br />

(HSL); Rodrigo de Rezende Zago / Zago, RR / Hospital<br />

Sírio-Libanês (HSL); Alexandre Benedito Neves Rodrigues<br />

/ Rodrigues, ABN / Hospital Sírio-Libanês (HSL); Lucas<br />

Leonar<strong>do</strong> Tavares Martins / Martins, LLT / Hospital Sírio-<br />

Libanês (HSL); Rafael Albergaria da Silva / Silva, RA /<br />

201


202<br />

Hospital Sírio-Libanês (HSL); Pedro Popoutchi / Popoutchi,<br />

P / Hospital Sírio-Libanês (HSL); Oswal<strong>do</strong> Wiliam Marques<br />

Junior / Marques Jr, OW / Hospital Sírio-Libanês (HSL).<br />

RESUMO<br />

Introdução: A ligadura elástica realizada com anuscópio rígi<strong>do</strong><br />

é opção terapêutica para <strong>do</strong>ença hemorroidária sintomática.<br />

Entretanto, a maioria destes pacientes tem indicação de<br />

colonoscopia para excluir causas alternativas de sangramento.<br />

Objetivo: Avaliar a viabilidade, tolerabilidade, segurança e<br />

efi cácia da ligadura elástica en<strong>do</strong>scópica de hemorroidas<br />

internas. Méto<strong>do</strong>s: Foram avalia<strong>do</strong>s 48 pacientes submeti<strong>do</strong>s<br />

à colonoscopia por sangramento hemorroidário. Após o<br />

exame, com o paciente ainda seda<strong>do</strong>, um en<strong>do</strong>scópio fl exível<br />

foi utiliza<strong>do</strong> para realizar a ligadura elástica das hemorróidas<br />

internas, utilizan<strong>do</strong> um kit de ligadura. O tratamento foi feito em<br />

retrofl exão. Resulta<strong>do</strong>s: Foram realizadas de 1 a 4 ligaduras<br />

por paciente (média de 2,35), em sessão única. Treze pacientes<br />

apresentaram <strong>do</strong>r leve a moderada após o procedimento.<br />

Um paciente apresentou sangramento auto-limita<strong>do</strong> pósligadura.<br />

Dois pacientes apresentaram trombose hemorroidária<br />

no perío<strong>do</strong> entre a indicação e a data <strong>do</strong> procedimento.<br />

Discussão: As vantagens da ligadura elástica en<strong>do</strong>scópica<br />

incluem a realização de maior número de ligaduras por sessão<br />

e maior conforto devi<strong>do</strong> à sedação. Além disso, o anuscópio<br />

rígi<strong>do</strong> tem capacidade de manobra limitada, campo visual<br />

estreito e não permite <strong>do</strong>cumentação adequada. Conclusão:<br />

Esta experiência clínica preliminar mostra que a ligadura elástica<br />

en<strong>do</strong>scópica é um procedimento viável, bem tolara<strong>do</strong>, efi caz e<br />

seguro para o tratamento da <strong>do</strong>ença homorroidária sintomática.<br />

ASPECTOS ENDOSCÓPICOS RAROS<br />

DA MUCOCELE DE APÊNDICE<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / Colonoscopia<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Marcelo Simas<br />

de Lima / Lima, MS / ICESP-FMUSP; Silvia Mansur Reimão<br />

/ Reimão, SM / ICESP-FMUSP; Elisa Ryoka Baba / Baba,<br />

ER / ICESP-FMUSP; Stephanie Wodak / Wodak, S / ICESP-<br />

FMUSP; Fauze Maluf Filho / Maluf-Filho, F / ICESP-FMUSP.<br />

RESUMO<br />

Introdução: A mucocele <strong>do</strong> apêndice é frequentemente<br />

assintomática e corresponde a 0,3% <strong>do</strong>s espécimes de<br />

apendicectomia. Pode estar associada à <strong>do</strong>ença infl amatória<br />

intestinal e a tumores. Podem evoluir para cistoadenocarcinoma<br />

e pseu<strong>do</strong>myxoma peritonei. Objetivo: Relato de caso de<br />

tumor mucinoso <strong>do</strong> apêndice com imagem en<strong>do</strong>scópica<br />

atípica. Relato de caso: Paciente masculino, 80 anos, com<br />

constipação intestinal, porta<strong>do</strong>r de múltiplas comorbidades<br />

graves. Submeti<strong>do</strong> à colonoscopia, que visualizou dilatação<br />

<strong>do</strong> óstio apendicular, ocupa<strong>do</strong> por muco denso e aderi<strong>do</strong>.<br />

Realizadas biópsias às cegas dentro <strong>do</strong> apêndice, com a pinça<br />

aberta através <strong>do</strong> óstio até sua impactação, que diagnosticou<br />

neoplasia mucinosa de padrão intestinal com displasia de baixo<br />

grau. A TC de ab<strong>do</strong>me mostrou formação sólida infi ltran<strong>do</strong> o<br />

apêndice de 6,0 x 6,2 cm e linfono<strong>do</strong>s perilesionais. Devi<strong>do</strong><br />

às comorbidades, foi opta<strong>do</strong> por não intervir cirurgicamente.<br />

Discussão: Os acha<strong>do</strong>s en<strong>do</strong>scópicos comuns da mucocele<br />

são: compressão extrínseca, lesão submucosa e abaulamento<br />

com óstio apendicular no centro da lesão. As principais causas<br />

e frequências são: cistoadenoma mucinoso (adenoma tubular<br />

ou viloso) 63 - 84%, cistoadenocarcinoma (invasão glandular <strong>do</strong><br />

estroma ou pseu<strong>do</strong>myxoma peritonei) 11 - 20% e cisto (simples<br />

ou de retenção) por fecalito além de pólipo hiperplásico 5 -<br />

25%. Conclusão: A mucocele de apêndice pode ter várias<br />

apresentações clínicoen<strong>do</strong>scópicas. Biópsias devem ser feitas<br />

para elucidação diagnóstica.<br />

ACHADOS HISTOPATOLÓGICOS EM<br />

PACIENTES COM DIARREIA AQUOSA<br />

CRÔNICA E COLONOSCOPIA<br />

NORMAL: EXPERIÊNCIA DE UMA<br />

INSTITUIÇÃO TERCIÁRIA<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / Colonoscopia<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Edenilce Evangelista<br />

Correia / Correia, EE / HGF; Helmut Wagner Poti de Morais<br />

/ Morais, HW / HGF; Gil<strong>do</strong> Barreira Furta<strong>do</strong> / Furta<strong>do</strong>, GB /<br />

HGF; José Wilson da C Parente Junior / Parente, JWCJ / HGF;<br />

Adalberto Paulo Holanda de Sousa / Sousa, APH / HGF; Francisco<br />

Wandeberg Moreira Lima / Lima, FWML / HGF; Fernan<strong>do</strong> Antônio<br />

Castro Alves / Alves, FAC / HGF; Dalgimar Beserra de Menezes /<br />

Menezes, DB / HGF.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

Introdução: A prevalência de diarreia crônica nos países<br />

ocidentais entre a população geral é de 4-5% e entre os i<strong>do</strong>sos<br />

é de 7-14%. Dentre as várias indicações para a realização de<br />

colonoscopia, duas das mais frequentes são a hematoquezia (<br />

20,5%) e a diarreia de etiologia inexplicada (8,8%). Objetivo:<br />

Estabelecer a frequência e a distribuição das alterações<br />

histopatológicas nos diferentes segmentos anatômicos <strong>do</strong> cólon<br />

e no íleo terminal em paciente com diarreia aquosa crônica e que<br />

apresentam colonoscopia normal. Méto<strong>do</strong>: Análise quantitativa,<br />

descritiva e prospectiva <strong>do</strong>s pacientes com diarreia aquosa<br />

crônica e que apresentaram colonoscopia normal, ressaltan<strong>do</strong><br />

os principais acha<strong>do</strong>s histopatológicos. Resulta<strong>do</strong>s: Em um<br />

perío<strong>do</strong> de dez meses, foram realizadas 20 videocolonoscopias


em pacientes com queixa principal de diarreia aquosa crônica,<br />

sen<strong>do</strong> 14 <strong>do</strong> sexo feminino e 6 <strong>do</strong> sexo masculino. A idade<br />

média <strong>do</strong>s pacientes avalia<strong>do</strong>s foi de 52,55 anos. A média de<br />

evacuações diárias foi de 4,3 episódios. As biopsias colônicas<br />

evidenciaram histopatologia normal em 25,0% da amostra e colite<br />

crônica inespecífi ca, com graus varia<strong>do</strong>s de intensidade, em<br />

70,0% e linfocitose intraepitelial em 5,0% <strong>do</strong>s pacientes avalia<strong>do</strong>s.<br />

Conclusão: Pode-se observar a importância da realização de<br />

múltiplas biopsias colônicas de rotina em pacientes com diarreia<br />

aquosa crônica e colonoscopia normal, objetivan<strong>do</strong> não postergar<br />

o diagnóstico e o tratamento defi nitivo desses pacientes.<br />

TRATAMENTO ENDOSCÓPICO<br />

DE UMA RETITE ULCERATIVA<br />

ASSOCIADA À INFECÇÃO PELO<br />

PAPILOMAVÍRUS HUMANO (HPV)<br />

COM COAGULAÇÃO POR PLASMA<br />

DE ARGÔNIO<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / Colonoscopia<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Renata Brandalise<br />

/ Brandalise, R / HSPE; Daniel Pacheco da Costa / Costa, DP<br />

/ HSPE; A<strong>do</strong>risio Bonadiman / Bonadiman, A / HSPE; Laurici<br />

Santos Amaral / Amaral, LS / HSPE; Daniele Bellini / Bellini, D /<br />

HSPE; Luiz Fontes / Fontes, L / HSPE; Eli Kaham Foigel / Foigel,<br />

EK / HSPE; Renato Luz Carvalho / Carvalho, RL / HSPE.<br />

RESUMO<br />

Introdução: A prevalência <strong>do</strong> HPV na região anal está estimada<br />

em 4,7% em nosso meio, sen<strong>do</strong> que a sua extensão para mucosa<br />

retal é rara. O tratamento pode ser realiza<strong>do</strong> através de destruição<br />

química ou física das lesões, terapia imunológica ou por ressecção<br />

cirúrgica. A coagulação com plasma de argônio (APC) é um<br />

méto<strong>do</strong> en<strong>do</strong>scópico que promove coagulação térmica para<br />

destruição de teci<strong>do</strong>s superfi ciais e que pode ser utiliza<strong>do</strong> como<br />

alternativa terapêutica na retite por HPV. Objetivo: Relatar um<br />

caso de infecção retal pelo HPV trata<strong>do</strong> com APC. Relato <strong>do</strong><br />

caso: Paciente <strong>do</strong> sexo feminino, 56 anos, em acompanhamento<br />

ambulatorial por RCUI desde 2002. Em colonoscopia de 2009<br />

observou-se processo infl amatório no reto associa<strong>do</strong> a lesões<br />

elevadas de aspecto verrucoso, esbranquiçadas e dispostas em<br />

faixa. Após tratamento cirúrgico por aspersão química e ablativa<br />

com eletrocauterização monopolar sem sucesso, veio para o<br />

serviço de en<strong>do</strong>scopia para tratamento das lesões <strong>do</strong> reto. As<br />

biópsias confi rmaram infecção por HPV e foram propostas<br />

sessões de ablação com APC. Méto<strong>do</strong>: Paciente foi submetida<br />

a três retossigmoi<strong>do</strong>scopias associadas à ablação das lesões<br />

verrucosas com plasma de argônio. Utilizou-se fl uxo de 2,5 l/<br />

min e potencia de 25 w com intervalo de 4 semanas entre as<br />

sessões. Resulta<strong>do</strong>: Após três sessões terapêuticas com APC<br />

observou-se uma remissão parcial das lesões. Conclusão: O<br />

uso da APC não foi efetivo para o tratamento da retite pelo HPV.<br />

Encaminhamos paciente para imunoterapia.<br />

NOVAS TÉCNICAS ENDOSCÓPICAS<br />

PARA AUMENTAR A TAXA DE<br />

DETECÇÃO DE ADENOMAS<br />

EM CÓLON DIREITO E LESÕES<br />

SERRILHADAS: REVISÃO<br />

SISTEMÁTICA E ANÁLISE CRÍTICA<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / Colonoscopia<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: José Luiz<br />

Sebba de Souza / Souza, JLS / Instituto de Gastroenterologia<br />

Especializa<strong>do</strong> (IGOE) - MG; José Sebastião de Souza / Souza,<br />

JS / Disciplina de Gastroenterologia da UNIVÁS - MG / IGOE.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Introdução: A proteção fornecida pelo exame de colonoscopia<br />

contra o câncer de cólon direito é menor e mais dependente<br />

<strong>do</strong> opera<strong>do</strong>r em relação ao cólon esquer<strong>do</strong>. A lesões<br />

serrilhadas têm importância na gênese <strong>do</strong> câncer colorretal e<br />

são de mais difícil detecção. Objetivo: determinar a efi cácia<br />

e a aplicabilidade de novas técnicas de exame e méto<strong>do</strong>s de<br />

processamento de imagem na taxa de detecção de adenomas<br />

(TDA) em cólon direito e lesões serrilhadas. Méto<strong>do</strong>: revisão<br />

sistemática <strong>do</strong>s estu<strong>do</strong>s lista<strong>do</strong>s no PUBMED de janeiro-1992<br />

a julho-2012. Resulta<strong>do</strong>s: 364 estu<strong>do</strong>s seleciona<strong>do</strong>s. O<br />

preparo de cólon adequa<strong>do</strong> é fundamental na melhora da<br />

TDA; são preferíveis as modalidades em que to<strong>do</strong> o volume da<br />

solução é administra<strong>do</strong> no mesmo dia. O tipo de sedação e o<br />

uso de escopolamina não têm infl uência na TDA. A en<strong>do</strong>scopia<br />

de alta defi nição parece não aumentar a TDA. As diversas<br />

técnicas de cromoen<strong>do</strong>scopia eletrônica (narrow-banding<br />

image, FICE e i-Scan) melhoram a caracterização das lesões,<br />

porém não aumentam a TDA. O sistema Third-Eye Retroscope<br />

aumenta a TDA em cólon direito, porém não está disponível<br />

no Brasil. Conclusão: consideran<strong>do</strong> a disponibilidade no<br />

Brasil podemos concluir que as abordagens mais factíveis<br />

para aumentar a TDA em cólon direito e lesões serrilhadas<br />

são: exame com técnica e tempo de retirada (> 6 minutos)<br />

adequa<strong>do</strong>s; treinamento adequa<strong>do</strong> para a detecção de lesões<br />

planas e alterações mucosas sutis; e preparo de cólon com<br />

administração da solução no mesmo dia <strong>do</strong> exame.<br />

TRATAMENTO DE RETITE ACTÍNICA<br />

HEMORRÁGICA (RAH) COM<br />

FORMALINA - RELATO DE CASO<br />

203


204<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / Colonoscopia<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Thiago<br />

Alexandre Rodrigues / Rodrigues, TA / UFPel; Felipe Eduar<strong>do</strong><br />

Rodrigues / Rodrigues, FE / UFPel; Nayane Lontra Brancher<br />

/ Brancher, NL / UFPel; Elza Cristina Miranda da Cunha /<br />

Cunha, ECM / UFPel; Lysandro Alsina Nader / Nader, LA /<br />

UFPel; Carolina Ziebell Carpena / Carpena, CZ / UFPel.<br />

RESUMO<br />

Introdução: A RAH é uma complicação da radioterapia no<br />

tratamento de neoplasias pélvicas e ocorre em até 20% <strong>do</strong>s<br />

pacientes. Pode se manifestar meses ou anos após o fi m da<br />

radioterapia, através de tenesmo ou até mesmo hemorragia.<br />

Relato de caso: paciente de 68 anos com diagnóstico de<br />

neoplasia de próstata faz opção por não realizar cirurgia.<br />

É submeti<strong>do</strong> a 25 sessões de radioterapia pélvica. Após 4<br />

meses da última sessão apresenta enterorragia. Submeti<strong>do</strong><br />

a colonoscopia, que evidencia, a partir de 2 cm acima da<br />

linha pectínea, mucosa friável ao toque <strong>do</strong> aparelho, com<br />

sangramento recente e presença de coágulos. Procede-se a<br />

aplicação via retal de 500 mL de solução de formalina 4%. Foram<br />

realizadas dez aplicações com 50 ml de formalina cada, até<br />

completar 0,5L, sen<strong>do</strong> que 1 minuto após cada administração,<br />

a mucosa retal e canal anal foram lava<strong>do</strong>s com solução salina.<br />

Passa<strong>do</strong>s 3 meses, o paciente volta a ter enterorragia, sen<strong>do</strong><br />

submeti<strong>do</strong> a nova sessão com formalina. Três meses após a<br />

2ª aplicação, mostrou retite actínica em resolução, sem sinais<br />

de sangramento. O paciente se encontra em seguimento com<br />

outras duas colonoscopias semestais e, até o momento, não<br />

foi necessária nova intervenção. Conclusão: O tratamento<br />

da RAH ainda é controverso, com diferentes modalidades<br />

disponíveis. Neste contexto, uma boa opção terapêutica é o<br />

uso de formalina, méto<strong>do</strong> efi caz, barato, simples e disponível em<br />

diversos centros.<br />

REALIZAÇÃO DE MUCOSECTOMIA<br />

PELA TÉCNICA LIFT-AND-CUT PARA<br />

RESSECÇÃO DE ADENOMA EM RETO<br />

INFERIOR - RELATO DE CASO<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / Colonoscopia<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Marcelo Victor<br />

Ribeiro Sales / Sales, MVR / HUWC/UFC; Geral<strong>do</strong> Cezário de<br />

Lázaro Filho / Lázaro Filho, GC / HUWC/UFC; César Augusto<br />

Barros de Sousa / Sousa CAB / HUWC/UFC; José Jader Araújo<br />

de Men<strong>do</strong>nça Filho / Men<strong>do</strong>nça Filho, JJA / HUWC/UFC; Lusmar<br />

Veras Rodrigues / Rodrigues, LV / HUWC/UFC; Miguel Ângelo<br />

Nobre e Souza / Nobre e Souza, MA / HUWC/UFC; Marcellus<br />

Henrique Loiola Ponte de Sozua / Souza, MHLP / HUWC/UFC;<br />

Alessandrino Terceiro de Oliveira / Oliveira, AT / HUWC/UFC.<br />

RESUMO<br />

Introdução: A ressecção en<strong>do</strong>scópica da mucosa, ou<br />

mucosectomia, é um avanço das técnicas de polipectomia em<br />

alça, permitin<strong>do</strong> a ressecção de lesões planas e lesões maiores<br />

<strong>do</strong> que as ressecadas pela polipectomia tradicional. Relato de<br />

caso: FA, 43 anos, apresentava história de hematoquezia há<br />

seis meses, associada à diarreia, anemia, adinamia e tonturas.<br />

Referia também a presença de nodulação que se projetava pelo<br />

ânus ao realizar esforço. Ao exame apresentava-se hipocora<strong>do</strong><br />

e com grande lesão polipoide ao toque retal. Em 31/01/2011 foi<br />

realizada colonoscopia que demonstrou lesão polipoide gigante,<br />

multilobulada, com pedículo longo e largo com prolapso para o<br />

ânus. Realizou a exisão de tumor retal per ânus em 31/08/2011 e<br />

o histopatológico demonstrou se tratar de adenoma túbulo-viloso.<br />

Em março de 2012 realizou nova colonoscopia que demonstrou<br />

lesões com aspecto adenomatoso em reto inferior, sen<strong>do</strong><br />

decidi<strong>do</strong> realizar a mucosectomia. Foi utilizada a técnica lift-andcut<br />

com um gastroscópio, que permitia uma maior mobilidade<br />

para realização <strong>do</strong> procedimento em retrovisão. A solução de<br />

injeção foi o manitol a 20% com azul de metileno para corar a<br />

submucosa. O paciente evoluiu sem complicações. Conclusão:<br />

A mucosectomia de lesões planas no trato digestivo inferior tem<br />

demonstra<strong>do</strong> ser segura e efi caz, sen<strong>do</strong> fundamental a sua prática<br />

em centros de ensino de en<strong>do</strong>scopia digestiva.<br />

IMPACTO DA UTILIZAÇÃO DE<br />

PROPOFOL EM COLONOSCOPIAS<br />

AMBULATORIAS<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / Colonoscopia<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Matheus<br />

Degiovani / Degiovani, M / Hospital Nove de Julho; Hemanoel<br />

de Sousa Ribeiro / Ribeiro, HS / Hospital Nove de Julho;<br />

Bárbara Silva Freitas / Freitas, BS / Hospital Nove de Julho;<br />

Marcus Aurélio Zaia Gomes / Gomes, MAZ / Hospital Nove<br />

de Julho; Marcos Mace<strong>do</strong> Martins Neto / Martins,MMN<br />

/ Hospital Nove de Julho; Lívia Alkmin Uemura / Uemura,<br />

LA / Hospital Nove de Julho; Ricar<strong>do</strong> Anuar Dib / Dib, RA /<br />

Hospital Nove de Julho; Artur A<strong>do</strong>lfo Parada / Parada, AA /<br />

Hospital Nove de Julho.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

Introdução: A sedação é de grande importância para a<br />

realização de qualquer exame en<strong>do</strong>scópico. Mais importante<br />

ainda durante a realização das colonoscopias. Um paciente bem<br />

seda<strong>do</strong> é garantia de sucesso na realização da en<strong>do</strong>scopia alta<br />

ou baixa. Objetivo: Avaliar o impacto da adição <strong>do</strong> propofol<br />

na sedação para a realização de colonoscopias ambulatoriais.<br />

Materiais e méto<strong>do</strong>s: Analisamos retrospectivamente


4179 colonoscopias realizadas no perío<strong>do</strong> de <strong>do</strong>is anos em<br />

nosso serviço e montamos <strong>do</strong>is grupos. No grupo I obtevese<br />

2563 exames realiza<strong>do</strong>s com sedação habitual (Midazolan<br />

3mg + Fentanil 50mcg) e no grupo II 1616 exames realiza<strong>do</strong>s<br />

com adição de Propofol a sedação habitual. Resulta<strong>do</strong>s:<br />

Estipulamos como sucesso <strong>do</strong> exame o acesso tanto ao ceco<br />

como ao íleo distal. No Grupo I obtivemos sucesso em 87,3%<br />

<strong>do</strong>s casos (2237 exames) e no grupo II o mesmo foi obti<strong>do</strong> em<br />

91,6% <strong>do</strong>s casos (1480 exames). As principais intercorrências<br />

para o insucesso foram <strong>do</strong>r e/ou angulações e/ou fi xações de<br />

alças. Além dessa casuística apresentada, outra importante<br />

questão é que nos casos de insucesso com sedação habitual,<br />

ao adicionarmos o propofol, conseguimos terminar o exame<br />

em 85% <strong>do</strong>s casos. Conclusão: O propofol em adição a<br />

sedação habitual utilizada em nosso serviço, aumentou em<br />

4,3% o sucesso <strong>do</strong> exame de colonoscopia, além de auxiliar<br />

no término <strong>do</strong> exame em pacientes que foram submenti<strong>do</strong>s a<br />

sedação habitual inicialmente.<br />

AVALIAÇÃO DA TAXA DE DETECÇÃO<br />

DE ADENOMAS EM UM CENTRO<br />

DE ENDOSCOPIA DIGESTIVA NO<br />

RIO DE JANEIRO: 8 MINUTOS SÃO<br />

MELHORES QUE 6<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / Colonoscopia<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Paula Peruzzi Elia<br />

/ Elia PP / Gastroen<strong>do</strong>; Gutemberg Correia da Silva / Silva, GC<br />

/ Gastroen<strong>do</strong>; Danela K. Wrobel / Wrobel, DK / Gastroen<strong>do</strong>;<br />

Fernan<strong>do</strong> Pra<strong>do</strong> Barros / Barros, FP / Gastroen<strong>do</strong>; Alvaro A G<br />

Freire / Freire, AAG / Gastroen<strong>do</strong>; Gregorio Feldman / Feldman,<br />

G / Gastroen<strong>do</strong>; Jose Mauro Teixeira / Teixeira, JM / Gastroen<strong>do</strong>.<br />

RESUMO<br />

Introdução: A taxa de detecção de adenomas (ADR) é um<br />

indica<strong>do</strong>r de qualidade da colonoscopia, infl uenciada por<br />

vários fatores, incluin<strong>do</strong> o tempo de retirada <strong>do</strong> aparelho (TRA).<br />

Objetivo: Avaliar a diferença na ADR em exames com TRA ≥6<br />

minutos versus TRA ≥ 8 minutos. Casuística: 375 pacientes<br />

foram incluí<strong>do</strong>s neste estu<strong>do</strong>, com idade média de 56 anos,<br />

sen<strong>do</strong> 68% <strong>do</strong> sexo feminino. Méto<strong>do</strong>s: Trata-se de um estu<strong>do</strong><br />

prospectivo longitudinal realiza<strong>do</strong> no perío<strong>do</strong> de março a agosto<br />

de 2011. Foram avalia<strong>do</strong>s <strong>do</strong>is diferentes TRA ≥6 minutos versus<br />

≥ 8 minutos. O teste exato de Fisher foi utiliza<strong>do</strong> para comparar os<br />

TRA e o teste de Mann-Withney foi utiliza<strong>do</strong> para analisar o TRA<br />

em minutos. Resulta<strong>do</strong>s: Pólipos foram detecta<strong>do</strong>s em 29%<br />

<strong>do</strong>s pacientes, pelo menos 1 adenoma foi detecta<strong>do</strong> em 17% <strong>do</strong>s<br />

casos. A localização mais comum <strong>do</strong> pólipo foi no reto (12,3%)<br />

e a <strong>do</strong> adenoma foi no cólon direito (5,6%). Quan<strong>do</strong> avaliamos o<br />

TRA padrão < 6 minutos versus ≥ 6 minutos identifi camos que<br />

não há diferença com signifi cância estatística na ADR nos grupos<br />

(13% no grupo com TRA < 6 minutos versus 18% no grupo ≥ 6<br />

minutos) (p=0,23). Mas quan<strong>do</strong> dividimos os grupos basean<strong>do</strong>se<br />

no TRA de 8 minutos observamos signifi cância estatística na<br />

diferença da ADR (13% no grupo com TRA < 8 minutos versus<br />

25% com TRA ≥ 8 minutos) (p=0,005). Conclusão: A retirada<br />

rápida <strong>do</strong> colonoscópio pode levar à perda de lesões. O estu<strong>do</strong><br />

atual sugere que o TRA de 8 minutos é melhor que 6 para a<br />

detecção de adenomas.<br />

HEMANGIOMAS DE COLON E<br />

SÍNDROMES CONGÊNITAS - RELATO<br />

DE CASO<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / Colonoscopia<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Renata Kelly Lepre<br />

/ Lepre RK / UNIFESP; Fabiola De Angeles Ferreira / Ferreira<br />

FA / UNIFESP; Rafael Silva Souza / Souza RS / UNIFESP; Paula<br />

Brumatti L Barcellos / Barcellos PBL / UNIFESP; Paula Hugney<br />

Cruz / Cruz PH / UNIFESP; Daniel Vieira De Oliveira / Oliveira<br />

DV / UNIFESP; Marileni Kogempa / Kogempa M / UNIFESP;<br />

Benedito Herani Filho / Herani B / UNIFESP.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Introdução: Alterações vasculares no cólon e síndromes<br />

congênitas são associações raras. Objetivo: Apresentar<br />

caso de paciente porta<strong>do</strong>ra de síndromes congênitas com<br />

alterações vasculares múltiplas no cólon. Relato de caso:<br />

J.M.A., 26 anos, feminino. Atendida em nosso serviço<br />

com episódios de hematoquezia há 6 meses. O membro<br />

inferior direito é encurta<strong>do</strong>, edemacia<strong>do</strong> e com presença de<br />

hemangioma extenso, que se inicia em hipocôndrio direito.<br />

Ausência cirúrgica de 2° e 3° de<strong>do</strong>s de mão direita e de 2°<br />

e 3° de<strong>do</strong>s de pé esquer<strong>do</strong>. Colonoscopia com alterações<br />

vasculares corresponden<strong>do</strong> a hemangiomas múltiplos em reto,<br />

sigmoide e colon direito. Biópisa de reto evidencian<strong>do</strong> retite<br />

crônica ativa focal com agrega<strong>do</strong>s histiocitários e dilatações<br />

císticas glandulares. Discussão: Síndrome de Proteus,<br />

síndrome de Glannzman e síndrome de Klippel Trenaunay<br />

são exemplos de síndromes congênitas que se associam á<br />

hemangiomas colônicos neste caso. Na síndrome de Proteus<br />

as manifestações clínicas são: malformações vasculares e<br />

cutâneas; crescimento irregular <strong>do</strong>s ossos; anormalidades<br />

<strong>do</strong> crânio, entre outras. Síndrome de Glannnzman está<br />

associada a anomalias da glicoproteína IIb/IIIa, e sintomas<br />

como: equimoses; púrpura; hemorragias frequentes;<br />

hemorragia gastrointestinal e hematúria. Síndrome de Klippel<br />

Trenaunay, é um padrão de herança autossômica <strong>do</strong>minante,<br />

caracterizada pela tríade: hemangiomas capilares cutâneos<br />

(mancha vinho <strong>do</strong> porto), dilatações venosas e hipertrofi a<br />

óssea e <strong>do</strong>s teci<strong>do</strong>s moles.<br />

205


206<br />

USO DA COAGULAÇÃO COM<br />

PLASMA DE ARGÔNIO (APC) NO<br />

TRATAMENTO DA RETITE ACTÍNICA<br />

CAUSADA POR RADIAÇÃO:<br />

EXPERIÊNCIA DE UM SERVIÇO<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / Colonoscopia<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Thiago Rabelo<br />

da Cunha / Cunha, TR / Hospital de Câncer de Barretos;<br />

Emiliano de Carvalho Almo<strong>do</strong>va / Almo<strong>do</strong>va, EC / Hospital<br />

de Câncer de Barretos; Gilberto Fava / Fava, G / Hospital<br />

de Câncer de Barretos; Liza Maria Lopes da Silva Alvarenga<br />

Borges / Borges, LMLSA / Hospital de Câncer de Barretos;<br />

Aldenir Fresca / Fresca, A / Hospital de Câncer de Barretos;<br />

Wagner Colaiacovo / Colaiacovo, W / Hospital de Câncer<br />

de Barretos; Denise Peixoto Guimarães / Guimarães, DP /<br />

Hospital de Câncer de Barretos.<br />

RESUMO<br />

Introdução: APC é um méto<strong>do</strong> efi caz e seguro no tratamento<br />

<strong>do</strong> sangramento retal (SR) causa<strong>do</strong> pela retite actinica (RA)<br />

secundária à radioterapia (RT) de neoplasias pélvicas. Objetivo:<br />

Descrever os resulta<strong>do</strong>s <strong>do</strong> tratamento da RA com APC no Hospital<br />

de Câncer de Barretos. Casuística: Incluí<strong>do</strong>s retrospectivamente<br />

39 pacientes (pts) com SR por RA trata<strong>do</strong>s com APC entre 2010-<br />

12. Méto<strong>do</strong>s: APC foi aplica<strong>do</strong> com 2,0-2,5L/min de fl uxo e<br />

potência de 40-50W. RA foi graduada segun<strong>do</strong> Zinicola (A=leve;<br />

B=moderada; C=intensa). O sucesso clínico (SC) (ausência de<br />

SR) e as complicações da APC foram avalia<strong>do</strong>s. Resulta<strong>do</strong>s:<br />

92,3% masculinos; média de 71 anos (48-85). Em 21,1%, 23,7%, e<br />

15,8% <strong>do</strong>s pts foi relata<strong>do</strong> tabagismo, diabetes mellitus (DM)<br />

e uso de AAS, respectivamente. Dentre os pts, 17,9%, tinham RA<br />

grau A, 56,4% grau B e 25,6% grau C. O SC foi alcança<strong>do</strong> em 100%<br />

<strong>do</strong>s ptes com a média de 2,7 sessões de APC. A complicação<br />

mais frequente foi úlcera retal (UR) (82,1%), sen<strong>do</strong> maiores que<br />

10mm em 78,1% pts. Não houve associação signifi cativa entre o<br />

grau da RA, a idade, tabagismo, DM, uso de AAS e a <strong>do</strong>se da RT<br />

com o número de sessões para alcançar o SC. O grau da RA e o<br />

número de sessões não infl uenciou signifi cativamente a presença<br />

de URs maiores que 10mm. Conclusão: APC mostrou-se efi caz<br />

no tratamento da RA, porém com uma elevada frequência de UR.<br />

Estu<strong>do</strong>s comparativos são necessários para avaliar a infl uência <strong>do</strong>s<br />

parâmetros da APC (fl uxo e potência) na ocorrência e extensão<br />

da úlcera retal.<br />

PERITONITE QUÍMICA COMO<br />

COMPLICAÇÃO DE TATUAGEM<br />

ENDOSCÓPICA COM NANQUIM –<br />

RELATO DE CASO<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / Colonoscopia<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Sarah Lichti<br />

Martins Paiva / Paiva, SLM / HRVP – Hosp. Regional <strong>do</strong> Vale<br />

<strong>do</strong> Paraíba; Valdemir José Alegre Salles / Salles, VJA / HRVP<br />

– Hosp. Regional <strong>do</strong> Vale <strong>do</strong> Paraíba; Matheus Miranda Paiva<br />

/ Paiva, MM / HRVP – Hosp. Regional <strong>do</strong> Vale <strong>do</strong> Paraíba.<br />

RESUMO<br />

Introdução: Apontar a localização de pequenos tumores<br />

e pólipos no intraoperatório de cirurgias colorretais pode ser<br />

extremamente difícil. A consequência pela não identifi cação<br />

precisa de uma lesão pode ser a remoção <strong>do</strong> segmento intestinal<br />

erra<strong>do</strong> e até mesmo a não retirada da lesão. Nestas ocasiões a<br />

tatuagem en<strong>do</strong>scópica se torna o méto<strong>do</strong> mais efi ciente para<br />

delimitar pequenas lesões. Objetivo: Relatar um caso de<br />

peritonite química devi<strong>do</strong> tatuagem extra intestinal inadvertida<br />

durante procedimento de tatuagem en<strong>do</strong>scópica. Materiais<br />

e méto<strong>do</strong>s: JCN, 65 anos, com pequena lesão polipoide em<br />

cólon descendente vista por colonoscopia, sen<strong>do</strong> realizada<br />

tatuagem en<strong>do</strong>scópica para posterior ressecção cirúrgica. No<br />

3° dia pós procedimento o paciente evolui com <strong>do</strong>r ab<strong>do</strong>minal<br />

intensa com sinais de irritação peritoneal. Realizada laparotomia<br />

explora<strong>do</strong>ra observou-se contaminação generalizada da<br />

cavidade peritoneal com nanquim, principalmente em região de<br />

cólon descendente, sem evidência de pus ou de contaminação<br />

fecal. O paciente foi submeti<strong>do</strong> a colectomia esquerda e<br />

apresentou boa evolução receben<strong>do</strong> alta no 10° dia PO.<br />

Conclusão: A tatuagem en<strong>do</strong>scópica é um ótimo méto<strong>do</strong> para<br />

detalhar e delimitar lesões colorretais pequenas, facilitan<strong>do</strong> sua<br />

identifi cação intraoperatória, porém inadvertidamente pode<br />

tatuar sítios extra-intestinais geran<strong>do</strong> casos graves de peritonite<br />

química como o caso descrito. Estas complicações podem ser<br />

evitadas através das técnicas de tatuagem adequada.<br />

TRATAMENTO COLONOSCÓPICO<br />

DE FÍSTULA COLO-CUTÂNEA COM<br />

USO DE PLUG DE SURGYCELL<br />

ENTRELAÇADO<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / Colonoscopia<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Daniele Bellini<br />

Pereira Teixeira / Teixeira, DBP / HSPE; A<strong>do</strong>risio Bonadiman /<br />

Bonadiman, A / HSPE; Sandra Lúcia Lodi Peres / Peres, SLL /<br />

HSPE; Renato Luz Carvalho / Carvalho, RL / HSPE; Eli Kaham<br />

Foigel / Foigel, EK / HSPE; Luiz Henrique Souza Fontes / Fontes,<br />

LHS / HSPE; Vladimir Monteiro Soares Meireles Filho / Filho,<br />

VMSM / HSPE; Laurici Santos Amaral / Amaral, LS / HSPE.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO


Introdução: As fístulas colo-cutâneas podem surgir após<br />

manipulação cirúrgica. Objetivo: demonstrar o tratamento<br />

de uma fístula colo-cutânea crônica com a colocação, por<br />

colonoscopia, de um plug de Surgycell no trajeto fi stuloso.<br />

Relato caso: Paciente submetida à retossigmoidectomia por<br />

diverticulite aguda complicada evolui com saída de secreção<br />

fecaloide através de orifício fi stuloso. Méto<strong>do</strong>: Submetida à<br />

fi stulografi a percutânea. Cateterização <strong>do</strong> trajeto seguida da<br />

passagem percutânea da alça de polipectomia pelo ânus. Após<br />

entrelaçamento de telas de Surgycell, realizou-se apreensão e<br />

tração retrógrada até a pele. Resulta<strong>do</strong>: Fechamento da fístula.<br />

Conclusão: O tratamento de fístulas colo-cutâneas crônicas<br />

com Surgycell é factível.<br />

COLITE ISQUÊMICA DO CORREDOR:<br />

ASPECTOS ENDOSCÓPICOS E<br />

HISTOLÓGICOS - RELATO DE CASO<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / Colonoscopia<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Clarissa<br />

Ribeiro Villar Ribeiro Sena / Sena,CVRS / HCFMUSP; Elisa<br />

Ryoka Baba / Baba, ER / HCFMUSP; Dalton Marques<br />

Chaves / Chaves ,DM / HCFMUSP; Christiano Makoto Sakai<br />

/ Sakai, CM / HCFMUSP; Humberto Setsuo Kishi / Kishi , HS<br />

/ HCFMUSP; Rodrigo Lacerda / Lacerda, R / HCFMUSP;<br />

Eduar<strong>do</strong> Guimarães Hourneaux de Moura / Moura, EGH /<br />

HCFMUSP; Luciano Okawa / Okawa, L / HCFMUSP.<br />

RESUMO<br />

Introdução: Colite isquêmica é consequência rara, mas grave,<br />

de maratonistas de longa distância, os quais são propensos à<br />

variedade de distúrbios gastrointestinais. Relato de caso: A.G.F,<br />

37 anos, atleta (maratonista), relatou que após corrida de 8 Km,<br />

apresentou duas evacuações com sangue vermelho vivo e muco,<br />

sem <strong>do</strong>r ab<strong>do</strong>minal e/ou outras queixas. A colonoscopia mostrou<br />

reto apresentan<strong>do</strong> focos de mucosa edemaciada com úlceras<br />

rasas, friáveis, isoladas ou confl uentes, de halo enantemático<br />

e fun<strong>do</strong> fi brinoso. O anatomopatológico revelou retite erosiva<br />

de padrão isquêmico. Evoluiu com melhora <strong>do</strong> quadro clínico<br />

e en<strong>do</strong>scópico com tratamento conserva<strong>do</strong>r. Discussão:<br />

Sangramento gastrintestinal oculto é comum em corre<strong>do</strong>res; no<br />

entanto, hemorragia franca é relativamente pouco frequente. A<br />

fi siopatologia da hemorragia gastrintestinal durante o exercício<br />

físico é mal compreendida, mas isquemia intestinal tem si<strong>do</strong><br />

proposta como mecanismo possível. O diagnóstico de colite<br />

isquêmica aguda neste caso foi basea<strong>do</strong> na história clínica e acha<strong>do</strong><br />

en<strong>do</strong>scópico, bem como em suas características histológicas.<br />

Conclusão: A colite isquêmica é um <strong>do</strong>s possíveis mecanismos<br />

que levam à hemorragia em corre<strong>do</strong>res competitivos, deven<strong>do</strong> ser<br />

considerada como hipótese diagnóstica em maratonistas.<br />

ANÁLISE DAS INDICAÇÕES<br />

E RESULTADOS DE 1000<br />

COLONOSCOPIAS EM UM SERVIÇO<br />

DE SAÚDE AMBULATORIAL<br />

ESPECIALIZADO, DE NÍVEL<br />

SECUNDÁRIO, VÁRZEA DO CARMO,<br />

SÃO PAULO/SP<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / Colonoscopia<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: André Roberto Dantas<br />

Océa / Ocea, ARD / CDG-HCFMUSP; Rafael Gonzaga Nahoum /<br />

Nahoum, RG / CDG-HCFMUSP; Alexandre de Souza Carlos / Carlos,<br />

AS / CDG-HCFMUSP; Jessé Bisconsin Torres / Torres, JB / CDG-<br />

HCFMUSP; Natália Sousa Freitas Queiroz / Queiroz, NSF / CDG-<br />

HCFMUSP; Marcelo Cidrão Frota / Frota, MC / CDG-HCFMUSP;<br />

Cláudio Lyoiti Hashimoto / Hashimoto, CL / CDG-HCFMUSP; José<br />

Guilherme Nogueira da Silva / Da Silva, JGN / CDG-HCFMUSP.<br />

RESUMO<br />

Introdução: Colonoscopia é considerada “padrão ouro”<br />

para o diagnóstico de <strong>do</strong>enças colorretais, além de relevante<br />

no screening e na prevenção secundária <strong>do</strong> câncer colorretal<br />

(CCR), com a retirada de lesões precursoras. Objetivo: analisar<br />

a efi ciência na indicação de exames colonoscópicos <strong>do</strong> nível<br />

primário e secundário <strong>do</strong> serviço de saúde público da cidade<br />

de São Paulo através da análise de solicitação e resulta<strong>do</strong><br />

das colonoscopias realizadas no serviço de En<strong>do</strong>scopia <strong>do</strong><br />

Ambulatório de Especialidades Várzea <strong>do</strong> Carmo da SES/SP,<br />

gerencia<strong>do</strong> pelo HC-FMUSP. Casuística e Méto<strong>do</strong>s: Foram<br />

analisa<strong>do</strong>s retrospectivamente as solicitações e os respectivos<br />

lau<strong>do</strong>s de 1000 pacientes atendi<strong>do</strong>s neste serviço, de Janeiro<br />

a Julho/2012. Resulta<strong>do</strong>s: Foram excluí<strong>do</strong>s 27(2,9%) exames<br />

por preparo inadequa<strong>do</strong>. A média de idade foi 51,1 anos, sen<strong>do</strong><br />

71,5% mulheres. Das solicitações analisadas, 22,6% estavam com<br />

letra ilegível ou sem indicação clínica. As principais indicações<br />

foram: screening CCR 19,5%, alteração <strong>do</strong> hábito intestinal em<br />

13,1%, <strong>do</strong>r ab<strong>do</strong>minal em 10,3%, hematoquezia em 6,3%, anemia<br />

em 1,1%, emagrecimento em 0,7%, e hemorróidas em 0,9%.<br />

Acha<strong>do</strong>s mais comuns: exame normal (37,6%), pólipos (24,5%),<br />

divertículos (11,7%), pólipos/divertículos associa<strong>do</strong>s (10,6%),<br />

<strong>do</strong>enças infl amatórias (2,9%) e neoplasia (1,4%). Conclusão:<br />

Colonoscopia normal foi mais prevalente. Apesar das falhas<br />

de indicação e preenchimento <strong>do</strong>s formulários médicos, o<br />

rastreamento para CCR continua sen<strong>do</strong> a principal indicação.<br />

SÍNDROME DA<br />

ELETROCOAGULAÇÃO PÓS-<br />

POLIPECTOMIA: UMA<br />

COMPLICAÇÃO INCOMUM<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

207


208<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / Colonoscopia<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Germano<br />

Coutinho de Souza Germino / Germino, GCS / IMIP; Marcos<br />

Paulo Gomes de Mattos / Mattos, MPG / IMIP; Gustavo José<br />

Carneiro Leão Filho / Leão Filho, GJC / IMIP; Renata Carvalho<br />

de Miranda Chaves / Chaves, RCM / IMIP; Tiago Lima de<br />

Luna Freire / Freire, TLL / IMIP.<br />

RESUMO<br />

Introdução: Complicação pouco frequente da colonoscopia<br />

terapêutica. Ocorre em 0,5 a 1,2 % <strong>do</strong>s pacientes submeti<strong>do</strong>s<br />

à polipectomia com alça diatérmica. Cursa com febre, <strong>do</strong>r<br />

ab<strong>do</strong>minal, sinais peritoneais localiza<strong>do</strong>s e leucocitose entre<br />

6 horas e 5 dias após o procedimento. Objetivo: Relatar caso<br />

de complicação incomum da colonoscopia. Casuística:<br />

Homem, 32 anos, com hematoquezia há 10 anos. Exame<br />

proctológico normal. Colonoscopia-pólipo no cólon sigmóide,<br />

de pedículo largo, avermelha<strong>do</strong> e de 1 cm. Polipectomia com<br />

alça diatérmica (blend 1, potência 3). Solicita<strong>do</strong> histopatológico.<br />

Após 24 horas <strong>do</strong> exame, ocorreu febre (38ºC), náuseas e <strong>do</strong>r<br />

ab<strong>do</strong>minal hipogástrica irradiada para fossa ilíaca direita. Foi<br />

interna<strong>do</strong>. Prescrita antibioticoterapia (ATB) venosa (ceftriaxona e<br />

metronidazol), solicita<strong>do</strong>s exames e parecer da Cirurgia. RX tórax<br />

normal. Hemograma-8.800 leucócitos sem desvio à esquerda.<br />

Tomografi a ab<strong>do</strong>minal-gordura mesocólica densa próximo a<br />

pequeno segmento de sigmoide, gás extra-luminal restrito à<br />

parede <strong>do</strong> órgão, ausência de líqui<strong>do</strong> livre ou coleções. Manti<strong>do</strong><br />

sintomáticos, progressão paulatina de dieta, ATB de largo<br />

espectro e hidratação venosas. Hospitaliza<strong>do</strong> por 5 dias, recebeu<br />

alta hospitalar. Histopatológico: adenocarcinoma moderadamente<br />

diferencia<strong>do</strong>, invasão superfi cial da mucosa (restrito à lâmina<br />

própria). Margens livres de lesão na amostra. Estadiamento<br />

patológico: pTis. Conclusão: É importante reconhecer esta<br />

complicação, pois não requer tratamento cirúrgico.<br />

ASPECTO ENDOSCÓPICO DA COLITE<br />

EOSINOFÍLICA<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / Colonoscopia<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Rafael Martins<br />

Albergaria da Silva / Silva, RMA / HSL; Alexandre Benedito Neves<br />

Rodrigues / Rodrigues, ABN / HSL; Lucas Leonar<strong>do</strong> Tavares<br />

Martins / Martins, LLT / HSL; Carolina Viana Teixeira / Teixeira,<br />

CV / HSL; Pedro Popoutchi / Popoutchi, P / HSL; Jarbas Faraco<br />

Mal<strong>do</strong>na<strong>do</strong> Loureiro / Loureiro, JFM / HSL; Giulio Fábio Rossini /<br />

Rossini, GF / HSL; Marcelo Averbach / Averbach, M / HSL.<br />

RESUMO<br />

Introdução: Da<strong>do</strong>s da literatura afi rmam que a apresentação<br />

en<strong>do</strong>scópica da colite eosinofílica envolve acha<strong>do</strong>s inespecífi cos,<br />

como perda <strong>do</strong> padrão vascular habitual, edema, enantema<br />

e ulcerações superfi ciais. Objetivo: Descrever um acha<strong>do</strong><br />

colonoscópico sugestivo de colite eosinofílica identifi ca<strong>do</strong> em 5<br />

pacientes. Relato <strong>do</strong>s casos: Cinco pacientes, to<strong>do</strong>s <strong>do</strong> sexo<br />

masculino, com idade entre 53 a 60 anos, foram submeti<strong>do</strong>s a<br />

exame colonoscópico entre os dias 23/09/12 e 14/02/12. Três<br />

pacientes realizaram o exame para rastreamento <strong>do</strong> câncer<br />

colorretal, enquanto <strong>do</strong>is o fi zeram para investigação de quadro<br />

diarréico. As colonoscopias tiveram em comum a presença de lesões<br />

elevadas puntiformes, amareladas, não coalescentes e distribuídas<br />

em diversos segmentos <strong>do</strong> cólon. Opta<strong>do</strong> por realização das<br />

biópsias. Os estu<strong>do</strong>s anatomopatológicos revelaram rico infi ltra<strong>do</strong><br />

eosinofílico, sugestivo de colite eosinofílica. Conclusão: To<strong>do</strong>s os<br />

casos apresenta<strong>do</strong>s exibem o mesmo padrão de lesão eosinofílica,<br />

demonstran<strong>do</strong> que existe um aspecto en<strong>do</strong>scópico identifi cável e<br />

que sugere o diagnóstico de colite eosinofílica.<br />

DISSECÇÃO SUBMUCOSA<br />

ENDOSCÓPICA (ESD) DE LESÕES<br />

COLORRETAIS MAIORES QUE<br />

5 CM: É FATOR DE RISCO PARA<br />

PERFURAÇÃO?<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / Colonoscopia<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Fábio S. Kawaguti<br />

/ Kawaguti, FS / ICESP; Bruno Medra<strong>do</strong> / Medra<strong>do</strong>, B / ICESP;<br />

Caio Sergio R. Nahas / Nahas, CSR / ICESP; Carlos Frederico<br />

S. Marques / Marques, CFS / ICESP; Bruno da Costa Martins /<br />

Martins, BC / ICESP; Leonar<strong>do</strong> Vallinoto / Vallinoto, L / ICESP;<br />

Sergio Carlos Nahas / Nahas, SC / ICESP; Fauze Maluf-Filho /<br />

Maluf-Filho, F / ICESP.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

Introdução: Diferentemente das mucosectomias convencionais<br />

(EMR), o uso de ESD permite maior taxa de ressecção de lesões<br />

em monobloco, mesmo em lesões extensas, e por conseguinte,<br />

avaliação patológica precisa, com menores taxas de recidiva<br />

tumoral. Contu<strong>do</strong>, a ESD possui elevada difi culdade técnica, com<br />

longa curva de aprendiza<strong>do</strong> e alto risco de perfuração (5 – 14%).<br />

Objetivo: Avaliar de forma retrospectiva fatores de risco para<br />

perfuração em ESD de lesões colorretais. Méto<strong>do</strong>s: Entre Julho<br />

de 2010 e Setembro de 2012, foram realizadas 22 ESDs de tumores<br />

colorretais em 21 pacientes no Instituto <strong>do</strong> Câncer <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> de<br />

São Paulo. Resulta<strong>do</strong>s: Entre 22 ESDs realizadas o tamanho<br />

médio das lesões foi 56,27 ± 42,1 mm, sen<strong>do</strong> 12 lesões ≥ 5 cm e<br />

10 lesões < 5 cm. O total de perfurações foi de 6 casos. Analisa<strong>do</strong>s<br />

os casos em que houve perfuração, 5 eram lesões maiores<br />

que 5 cm (p=0,106). Quan<strong>do</strong> compara<strong>do</strong>s os ESDs realiza<strong>do</strong>s<br />

no primeiro ano e após esse perío<strong>do</strong>, houve 5 perfurações no


primeiro grupo (p=0,106). Nestas duas comparações, não<br />

houve diferenças estatisticamente signifi cativas. Porém, quan<strong>do</strong><br />

analisa<strong>do</strong>s apenas os casos <strong>do</strong> primeiro ano e maiores que 5 cm,<br />

estes casos mostram ser um fator de risco independente para<br />

perfuração (p=0,0265). Após o primeiro ano, diminui-se este<br />

risco (p=0,5). Conclusão: Foi fator de risco independente para<br />

perfuração a ressecção de lesões maiores que 5 cm durante o<br />

primeiro ano da prática de ESD. O risco de perfurações diminuiu<br />

com a curva de aprendiza<strong>do</strong>.<br />

ADENOMA SÉSSIL SERRILHADO<br />

VS ADENOMA SERRILHADO<br />

TRADICIONAL: UMA ANÁLISE<br />

RETROSPECTIVA CLINICOPATOLÓGICA<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / Colonoscopia<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: kendi yamazaki<br />

/ Yamazaki, K / Fleury Medicina Diagnóstica e HCFMUSP;<br />

Dalton M. Chaves / Chaves, DM / Fleury Medicina e<br />

Saude e HCFMUSP; Gustavo de Oliveira Luz / Luz, GO /<br />

Fleury Medicina e Saude e HCFMUSP; Rodrigo Rodrigues<br />

/ Rodrigues, R / Fleury Medicina e Saude; Frank Nakao /<br />

Nakao, F / Fleury Medicina e Saude; Rogerio Kuga / Kuga, R.<br />

/ Fleury Medicina e saude e HCFMUSP; Nelson Miyajima /<br />

Miyajima, N / Fleury Medicina e saude e HCFMUSP; Beatriz<br />

Monica Sugai / Sugai, BM / Fleury Medicina e Saude.<br />

RESUMO<br />

Introdução: Em um passa<strong>do</strong> recente Adenomas<br />

serrilha<strong>do</strong>s (AS) já foram erroneamente caracteriza<strong>do</strong>s<br />

como pólipos hiperplásicos. Atualmente são classifi cadas<br />

em adenoma serrilha<strong>do</strong> tradicional (AST) ou Adenoma<br />

Serrilha<strong>do</strong> Séssil (ASS). Os ASS são subdiagnóstica<strong>do</strong>s no<br />

exame de colonoscopia devi<strong>do</strong> á sua característica plana<br />

e de localização proximal. Objetivo: Analisar os tipos de<br />

AS quanto a sua localização, tamanho, displasia, lesões<br />

sincrônicas, idade e sexo <strong>do</strong>s pacientes submeti<strong>do</strong>s à<br />

colonoscopias de rotina no Serviço de En<strong>do</strong>scopia <strong>do</strong> Fleury-<br />

Medicina e Saúde. Méto<strong>do</strong>s e Casuística: Trabalho<br />

retrospectivo observacional. Incluí<strong>do</strong>s 177 pacientes com<br />

187 AS (117 ASS e 70 AST) diagnostica<strong>do</strong>s entre 2007 á<br />

2012. Resulta<strong>do</strong>: O tamanho médio das lesões foi de 12,4<br />

mm. Os AST foram mais comuns no sexo masculino (54,5%),<br />

sen<strong>do</strong> que a idade média <strong>do</strong>s pacientes foi de 56anos.<br />

8(12%) tiveram lesões sincrônicas . Dos 70 AST, 48(68,5%)<br />

localizaram no cólon distal e 3 (5%)cursaram com displasia<br />

de alto grau. Os ASS pre<strong>do</strong>minaram no sexo feminino 63<br />

(56,7%) com idade média de 55 anos. 34(30,6%) tinham<br />

lesões sincrônicas. Dos 117 ASS, 84,6% localizaram no<br />

cólon proximal sen<strong>do</strong> que 2(1,7%) cursaram com displasia<br />

de alto grau e 1 caso (0,9%) com foco de adenocarcinoma<br />

Conclusão: OS ASS pre<strong>do</strong>minaram no cólon proximal,<br />

cursaram com maior número de lesões sincrônicas. Em<br />

contrapartida, a maioria <strong>do</strong>s AST foi detectada no cólon<br />

distal e com um número maior de casos com displasia.<br />

IDADE AVANÇADA É FATOR DE<br />

RISCO PARA COLONOSCOPIA?<br />

TRABALHO PROSPECTIVO<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / Colonoscopia<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Edson Jura<strong>do</strong><br />

da Silva / Silva EJ / HFSE-RJ.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Introdução: Estu<strong>do</strong>s sugerem que idade avançada é<br />

fator de risco para colonoscopia. Objetivo: Comparar<br />

colonoscopias realizadas em pacientes com Idade de 50 a 79<br />

anos e superior a 80. Méto<strong>do</strong>s: 533 pacientes submeti<strong>do</strong>s<br />

a colonoscopia diagnóstica sob sedação leve no perío<strong>do</strong> de<br />

6 meses, foram prospectivamente avalia<strong>do</strong>s para idade, ASA,<br />

comorbidades, acha<strong>do</strong>s en<strong>do</strong>scópicos, tempo de chegada<br />

ao ceco, número de exames completos, difi culdades e<br />

complicações. Exclusão: Cólon opera<strong>do</strong>. Qui-quadra<strong>do</strong> foi<br />

usa<strong>do</strong> para proporções e teste t de Student para média.<br />

P< 0,05 foi considera<strong>do</strong> signifi cativo Resulta<strong>do</strong>s: 533<br />

pacientes, sen<strong>do</strong> 479 com idade entre 50 a 79 anos Grupo<br />

A e 54 acima de 80.Grupo B. Os resulta<strong>do</strong>s serão mostra<strong>do</strong>s<br />

na sequência Grupo A e B respectivamente. Idade 63+/-8<br />

e 84+/-4 anos. ASA 1 (exame difícil): 58 (21%) e 12 (27%)<br />

P>0,05 > ASA 2: (exame difícil ) 41 (20%) e 6 (60%), P0,05.<br />

Colonoscopia completa 450 (94%) e 45 (83%), P0,05. Tempo<br />

de chegada ao ceco: 39+/-10 minutos para os difíceis e<br />

13+/-9 para os fáceis. Óbito zero. Conclusão: Idade<br />

avançada (> 80 anos) é fator signifi cante para difi culdade e<br />

complicações na colonoscopia.<br />

HEMORRAGIA DIGESTIVA BAIXA<br />

APARENTE. CASUÍSTICA DE SEIS<br />

ANOS DO CENTRO DE DIAGNÓSTICO<br />

EM GASTROENTEROLOGIA<br />

DO DEPARTAMENTO DE<br />

GASTROENTEROLOGIA DO<br />

HOSPITAL DAS CLÍNICAS – FMUSP<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / Colonoscopia<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Conceição<br />

Imaculada Teixeira Miguel / Miguel, CIT / HC-FMUSP; Jessé<br />

Bisconsin Torres / Torres, JB / HC-FMUSP; Caio Freire /<br />

209


210<br />

Freire, C / HC-FMUSP; André Roberto Dantas Océa / Océa,<br />

ARD / HC-FMUSP; Rafael Gonzaga Nahoum / Nahoum, RG<br />

/ HC-FMUSP; José Guilherme Nogueira da Silva / Nogueira<br />

da Silva, JG / HC-FMUSP; Flair José Carrilho / Carrilho, FJ<br />

/ HC-FMUSP; Cláudio Lyoiti Hashimoto / Hashimoto, CL /<br />

HC-FMUSP.<br />

RESUMO<br />

Introdução: Hemorragia digestiva baixa (HDB) aparente é a<br />

perda aguda ou crônica visível de sangue, cuja origem é distal<br />

ao íleo terminal. Estu<strong>do</strong> retrospectivo, descritivo, transversal<br />

<strong>do</strong>s casos HDB aparente <strong>do</strong> Centro de Diagnóstico em<br />

Gastroenterologia <strong>do</strong> HC-USP, de 6 anos (2006 a 2011)<br />

da<strong>do</strong>s coleta<strong>do</strong>s <strong>do</strong> sistema de relatório eletrônico e<br />

<strong>do</strong>s prontuários médicos HC-USP. Resulta<strong>do</strong>s: Foram<br />

diagnostica<strong>do</strong>s 211 casos de HDB aparente, constituin<strong>do</strong><br />

1,5% das colonoscopias neste perío<strong>do</strong> (13.892). São: 128<br />

homens (60%) e 83 mulheres (39,8%), idade média 60,2<br />

anos. As enfermidades mais frequentes: retite actínica 38<br />

casos (18%), úlcera ativa de cólon e reto 29 casos (13,7%),<br />

<strong>do</strong>ença infl amatória intestinal 12 casos (5,6%). Etiologias<br />

não identifi cadas 41 casos (19,4%). Em 83 casos (39,3%) foi<br />

constata<strong>do</strong> sangramento ativo no momento da colonoscopia.<br />

Principais modalidades terapêuticas: coagulação com<br />

plasma de argônio 38 casos (18%), injeção de solução de<br />

adrenalina 24 casos (11%), aplicação de hemoclip 16 casos<br />

(7,5%). Sucesso na hemostasia 78 casos (36,5%).Pacientes<br />

sem critério para tratamento en<strong>do</strong>scópico: 11 casos (2%).<br />

Discussão: As etiologias mais frequentes foram retite<br />

actínica,úlceras de cólon e reto,distinto da literatura, onde as<br />

principais etiologias são <strong>do</strong>ença diverticular e angiodisplasia.<br />

Conclusão: O estu<strong>do</strong> demonstra o impacto da colonoscopia<br />

na HDB. O conhecimento da casuísta <strong>do</strong> serviço favore o<br />

treinamento e planejamento, poden<strong>do</strong> resultar em maior<br />

efi cácia terapêutica.<br />

ANÁLISE DAS LESÕES COLORRETAIS<br />

RESSECADAS ENDOSCOPICAMENTE<br />

PELA TÉCNICA DE MUCOSECTOMIA<br />

NO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DA<br />

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / Colonoscopia<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Willian Coelho<br />

Heitor da Silveira / Silveira, WCH / Hospital Universitário da<br />

USP; José Guilherme Nogueira Silva / Silva, JGN / Hospital<br />

Universitário da USP; Aloísio Souza Felipe da Silva / Silva,<br />

ASF / Hospital Universitário da USP; Ana Luiza Werneck da<br />

Silva / Silva, ALW / Hospital Universitário da USP; Simone<br />

Perez Pilli / Pilli, SP / Hospital Universitário da USP; Niki Faria<br />

Secchi / Secchi, NF / Hospital Universitário da USP; Edmar<br />

Tafner / Tafner, E / Hospital Universitário da USP; Luís Masúo<br />

Maruta / Maruta, LM / Hospital Universitário da USP.<br />

RESUMO<br />

Introdução: mucosectomia é uma técnica para ressecção<br />

de lesões amplamente utilizada, representan<strong>do</strong> um avanço<br />

signifi cativo na colonoscopia terapêutica por possibilitar<br />

a ressecção de lesões planas ou deprimidas, com baixos<br />

índices de complicações. Objetivo: analisar os casos de<br />

lesões colorretais submeti<strong>do</strong>s a mucosectomia em um<br />

hospital universitário de nível secundário, e apresentar a<br />

nossa experiência com o uso desta técnica. Casuistica:<br />

80 lesões ressecadas em 60 pacientes. Méto<strong>do</strong>: análise<br />

retrospectiva das mucosectomias praticadas durante as<br />

colonoscopias eletivas, que foram realizadas entre Abril<br />

de 2011 e Abril de 2012 no Hospital Universitário da<br />

Universidade de São Paulo. Resulta<strong>do</strong>s: o tamanho médio<br />

das lesões ressecadas foi de 11,6mm, com pre<strong>do</strong>mínio de<br />

lesões planas (86,25%). A análise histológica revelou que<br />

65% das lesões ressecadas eram adenoma, com 4 casos de<br />

adenocarcinoma intramucoso e 2 casos de adenocarcinoma<br />

invasivo. Ressecção em-bloc foi possível em 86,25%<br />

<strong>do</strong>s casos, sen<strong>do</strong> que em 87% destes a ressecção<br />

pode ser considerada curativa. Sangramento durante o<br />

procedimento ocorreu em 3,75% <strong>do</strong>s casos, to<strong>do</strong>s trata<strong>do</strong>s<br />

en<strong>do</strong>scopicamente durante o mesmo procedimento. Não<br />

houveram outras complicações. Conclusão: A ressecção<br />

en<strong>do</strong>scópica da mucosa permite o tratamento curativo de<br />

lesões colorretais com baixos índices de complicações e<br />

recorrência, sen<strong>do</strong> uma técnica efi caz e segura de ressecção,<br />

capaz de oferecer uma alternativa a cirurgia.<br />

SARCOMA DE KAPOSI DE CÓLON<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / Colonoscopia<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Marcelo<br />

Magno de Freitas Sousa / Sousa, MMF / HCFMUSP; Maria<br />

Sylvia Ierardi Ribeiro / Ribeiro, MSI / HCFMUSP; Elisa Ryoka<br />

Baba / Baba, ER / HCFMUSP; Humberto Setsuo Kishi / Kishi,<br />

HS / HCFMUSP; Fábio Yuji Hon<strong>do</strong> / Hon<strong>do</strong>, FY / HCFMUSP;<br />

Eduar<strong>do</strong> Guimarães Hourneaux de Moura / Moura, EGH /<br />

HCFMUSP; Paulo Sakai / Sakai, P / HCFMUSP.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

Introdução: O acha<strong>do</strong> de Sarcoma de Kaposi em cólon<br />

é pouco frequente na atualidade. Entretanto, o exame de<br />

colonoscopia é importante para o estadiamento e diagnóstico<br />

da <strong>do</strong>ença. Objetivo: Apresentar relato de Sarcoma de<br />

Kaposi de cólon em paciente com infecção recente por HIV.


Relato: Paciente masculino, 31 anos, branco, homossexual,<br />

HIV positivo, iniciou quadro de lesões cutâneas vinhosas<br />

em membros inferiores, compatíveis com sarcoma de<br />

Kaposi com herpes vírus 8 positivo. Da<strong>do</strong>s laboratoriais<br />

demonstraram relação CD4/CD8 de 0,22 e carga viral de<br />

40.000 cópias. Foi realizada broncoscopia com visualização<br />

de lesões vinhosas em subglote e brônquio fonte esquer<strong>do</strong>,<br />

cujo anatomopatológico evidenciou Sarcoma de Kaposi. À<br />

colonoscopia, foram diagnosticadas lesões elevadas vinhosas<br />

sugestivas de Kaposi em cólons ascendente e transverso.<br />

Exame de en<strong>do</strong>scopia digestiva alta foi normal. Sorologias para<br />

CMV, hepatites A, B e C foram negativas, incluin<strong>do</strong> pesquisa<br />

de parasitas nas fezes. Iniciada quimioterapia e antiretrovirais.<br />

Conclusão: O Sarcoma de Kaposi é a neoplasia oportunista<br />

mais frequentemente relacionada à infecção pelo HIV, com<br />

associação ao herpes vírus humano tipo 8 em 95% <strong>do</strong>s<br />

casos. Sua manifestação clínica é tipicamente cutânea, sen<strong>do</strong><br />

o cólon acometi<strong>do</strong> em poucos casos. A colonoscopia pode<br />

ser importante para seu diagnóstico e estadiamento, pois a<br />

maioria <strong>do</strong>s pacientes é assintomática.<br />

ASPECTO DE ARRANHADURA DO<br />

GATO EM CÓLON ASCENDENTE<br />

(“CAT SCRATCH” COLON) : ACHADO<br />

ENDOSCÓPICO INCOMUM<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / Colonoscopia<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Laurici Santos<br />

Amaral / Amaral, LS / Hospital <strong>do</strong> Servi<strong>do</strong>r Público Estadual de<br />

São Paulo (HSPE-SP); José Luiz Sebba de Souza / Souza, JLS<br />

/ HSPE-SP; Huang Po Yen / Huang, YP / HSPE-SP; A<strong>do</strong>risio<br />

Bonadiman / Bonadiman, A / HSPE-SP; Renata Brandalise /<br />

Brandalise, R / HSPE-SP; Renato Luz Carvalho / Carvalho, RL<br />

/ Chefe da Clínica En<strong>do</strong>scópica HSPE-SP; Eli Kahan Foigel /<br />

Foigel, EK / Diretor-médico En<strong>do</strong>scopia HSPE-SP.<br />

RESUMO<br />

Introdução: O aspecto da mucosa cólica em arranhadura <strong>do</strong><br />

gato (“cat scratch” colon) é caracteriza<strong>do</strong> por marcas lineares<br />

eritematosas, envolven<strong>do</strong> apenas a camada mucosa, mais<br />

frequentes no ceco e no cólon ascendente. É um acha<strong>do</strong> raro<br />

em colonoscopia, que foi descrito inicialmente por McDonnell<br />

em 2006. A maioria <strong>do</strong>s estu<strong>do</strong>s histológicos dessas lesões<br />

apresenta acha<strong>do</strong>s normais, porém em raros casos pode haver<br />

relação com colite colágena. Relato <strong>do</strong> caso: Paciente <strong>do</strong><br />

sexo masculino, 76 anos de idade, foi admiti<strong>do</strong> para tratamento<br />

de infecção <strong>do</strong> trato urinário. Doenças pregressas: hipertensão<br />

arterial, diabetes mellitus, insufi ciência renal crônica dialítica.<br />

Solicitada colonoscopia para avaliação de perda ponderal<br />

e diarreia crônica com 3 meses de duração. Coprocultura,<br />

pesquisa de toxina para C. diffi cile e parasitológico de fezes<br />

sem anormalidades. Exame de colonoscopia realiza<strong>do</strong> até o íleo<br />

terminal, evidenciou algumas estrias avermelhadas lineares e<br />

arre<strong>do</strong>ndadas não confl uentes em cólon ascendente. Exame<br />

histológico das lesões evidenciou modera<strong>do</strong> infi ltra<strong>do</strong> linfocitário<br />

no córion. Pesquisa de citomegalovírus foi negativa. Paciente<br />

evoluiu a óbito em 7 dias por choque séptico. Conclusão: o<br />

aspecto de “cat scratch” colon é um acha<strong>do</strong> infrequente cuja<br />

causa mais comum é a hiperinsulfl ação <strong>do</strong> cólon, porém a<br />

biópsia das lesões pode auxiliar no diagnóstico diferencial.<br />

CARACTERIZAÇÃO MORFOLÓGICA<br />

E MOLECULAR DAS LESÕES<br />

PRECURSORAS DO CÂNCER<br />

COLORRETAL (CCR)<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / Colonoscopia<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Denise<br />

Peixoto Guimarães / Guimarães, D.P / Hospital de Câncer de<br />

Barretos; Letícia Yamane / Yamane, L. / Hospital de Câncer<br />

de Barretos; Cristovam Scapulatempo-Neto / Scapulatempo-<br />

Neto, C. / Hospital de Câncer de Barretos; Liza Maria Lopes<br />

Alvarenga Borges / Borges, L.M.L.A. / Hospital de Câncer<br />

de Barretos; Emiliano de Carvalho Almo<strong>do</strong>va / Almo<strong>do</strong>va,<br />

E.C / Hospital de Câncer de Barretos; Thiago Rabelo da<br />

Cunha / Cunha, T.R. / Hospital de Câncer de Barretos;<br />

Wagner Colaiacovo / Colaiacovo, W. / Hospital de Câncer de<br />

Barretos; Cleiton Zanardi Oliveira / Oliveira, C.Z. / Hospital de<br />

Câncer de Barretos; Gustavo Berardinelli / Berardinelli, G. /<br />

Hospital de Câncer de Barretos; Arman<strong>do</strong> Melani / Melani,<br />

A. / Hospital de Câncer de Barretos; Rui Manuel Reis / Reis<br />

R.M. / Hospital de Câncer de Barretos.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Introdução: O CCR é o terceiro câncer mais comum no Brasil. É<br />

fundamental melhorar as estratégias de prevenção <strong>do</strong> CCR com<br />

a remoção das lesões precursoras. No Brasil, o conhecimento<br />

molecular destas lesões é limita<strong>do</strong>. Objetivo: Avaliar as<br />

características en<strong>do</strong>scópicas, morfológicas e moleculares<br />

das lesões colorretais ressecadas por colonoscopia no HCB.<br />

Méto<strong>do</strong>s: As lesões foram classifi cadas histologicamente<br />

(OMS) e en<strong>do</strong>scopicamente (Paris). Mutações de KRAS e<br />

BRAF e fenótipo MSI foram analisa<strong>do</strong>s e associa<strong>do</strong>s com as<br />

características histopatológicas. Resulta<strong>do</strong>s: Em 2011, 287<br />

lesões foram ressecadas de 134 pacientes, sen<strong>do</strong> os adenomas<br />

as mais frequentes (76,1%), segui<strong>do</strong> pelos pólipos serrilha<strong>do</strong>s<br />

(47,0%) e adenocarcinomas (3,7%). Entre os pólipos serrilha<strong>do</strong>s<br />

79,4% foram hiperplásicos, 15,9% adenoma serrilha<strong>do</strong> séssil<br />

(SSA), 0,03% adenoma serrilha<strong>do</strong> tradicional (TSA) e 0,016%<br />

pólipo misto. 46,7% das lesões situavam no cólon direito,<br />

211


212<br />

53,4% no cólon esquer<strong>do</strong> e 84,0% eram polipoides. Em 103<br />

pacientes foram selecionadas lesões representativas de cada<br />

tipo histológico para análise molecular. Mutações de KRAS e<br />

BRAF foram encontradas em 13,9% e 8,7%, respectivamente.<br />

As mutações de BRAF foram signifi cativamente associadas<br />

com SSA e TSA. Somente 7,1% lesões foram classifi cadas<br />

como MSI-L. Conclusões: Este estu<strong>do</strong> contribuiu para a<br />

caracterização molecular de lesões colorretais em pacientes<br />

com risco aumenta<strong>do</strong> para CCR com implicações futuras nas<br />

abordagens de rastreio <strong>do</strong> CCR no Brasil.<br />

LINFOMA DIFUSO DE GRANDES<br />

CÉLULAS B DE CÓLON<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / Colonoscopia<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Jeany Borges<br />

E Silva Ribeiro / Ribeiro, JBS / HGCC; Alana Costa Borges<br />

/ Borges, AC / HGCC; Milena Santana Girão / Girão, MS /<br />

HGCC; Ernani Ximenes Rodrigues / Rodrigues, EX / HGCC;<br />

Francisco Paulo Ponte Pra<strong>do</strong> Júnior / Pra<strong>do</strong> Júnior, FPP /<br />

HGCC; Ricar<strong>do</strong> Rangel De Paula Pessoa / Pessoa, RRP /<br />

HGCC; José Airton Gonçalves Siebra / Siebra, JAG / HGCC.<br />

RESUMO<br />

Introdução: O cólon é uma rara localização de linfoma não-<br />

Hodkin <strong>do</strong> trato gastrintestinal. Objetivo e casuística:<br />

apresentar um vídeo de colonoscopia sobre um caso raro<br />

de linfoma difuso de grandes células B de cólon. Relato de<br />

caso: Homem, 35 anos, com <strong>do</strong>r ab<strong>do</strong>minal, diarreia e perda<br />

de peso há alguns meses, interna<strong>do</strong> para investigação. Realizou<br />

colonoscopia de difícil preparo intestinal onde evidenciou<br />

edema em fun<strong>do</strong> de ceco e provável loja ou fístula no orifício<br />

<strong>do</strong> apêndice. A 25 cm da borda anal encontra-se processo<br />

infl amatório com edema, mucosa lobulada e friável alem de<br />

comunicacão latero-lateral com intestino delga<strong>do</strong> que pode ser<br />

facilmente penetra<strong>do</strong> pelo aparelho. A biópsia revelou neoplasia<br />

maligna indiferenciada e Imuno-histoquimica: linfoma disfuso<br />

de grandes celulas B. O paciente não resistiu ao tratamento de<br />

quimioterapia, falecen<strong>do</strong> de infarto agu<strong>do</strong> <strong>do</strong> miocárdio.<br />

UTILIZAÇÃO DO FIO-GUIA<br />

ZEBRA COMO ESTRATÉGIA NA<br />

COLONOSCOPIA DIFÍCIL<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / Colonoscopia<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Mauro<br />

Willemann Bonatto / Bonatto, MW / Unioeste; Ricar<strong>do</strong><br />

Shigueo Tsuchiya / Tsuchiya, RS / Unioeste; Carlos Alberto de<br />

Carvalho / Carvalho, CA / Gastroclininica Cascavel; Doryane<br />

Maria <strong>do</strong>s Reis Lima / Lima, DMR / FAG; Gustavo Kurachi<br />

/ Kurachi, G / Gastroclinica Cascavel LTDA; Ivan Roberto<br />

Bonotto Orso / Orso, IRB / FAG.<br />

RESUMO<br />

Introdução: O exame de colonoscopia na maioria das vezes<br />

é realiza<strong>do</strong> com sucesso 95% das vezes com entubação <strong>do</strong><br />

íleo terminal. Alguns casos apresentam difi culdade técnica<br />

na progressão <strong>do</strong> aparelho em casos de diverticulose, sub<br />

estenoses, formação de alça, em que a progressão <strong>do</strong> aparelho<br />

pode colocar em risco o exame, como: perfuração, laceração,<br />

etc. Objetivo: Através <strong>do</strong> fi o-guia zebra (Jagwire 0.035), que<br />

é utiliza<strong>do</strong> na colangiopancreatografi a retrógrada en<strong>do</strong>scópica<br />

(CPRE), guiar o colonoscópio em situações de difi culdade na<br />

progressão <strong>do</strong> aparelho. Méto<strong>do</strong>: Na colonoscopia difícil<br />

estrategicamente podemos passar o fi o-guia zebra pelo canal<br />

de biopsia introduzin<strong>do</strong>-o na luz <strong>do</strong> colon para que assim guie o<br />

colonoscopio com segurança. Discussão: De janeiro de 2005<br />

a julho 2012 utilizamos o fi o-guia em 56 casos com insucesso<br />

em 5 deles, sen<strong>do</strong> de utilidade em 91%. Conclusão: Na<br />

colonoscopia de difícil progressão <strong>do</strong> colonoscopio é possível<br />

utilizar o fi o-guia zebra que foi efetivo em 91% <strong>do</strong>s casos.<br />

HEMANGIOMA CAVERNOSO<br />

DE RETO<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / Colonoscopia<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Alexandre<br />

Benedito Neves Rodrigues / Rodrigues, ABN / HSL; Juliana<br />

Santos Valenciano / Valenciano, JS / HSL; Guilherme Cutait<br />

de Castro Cotti / Cotti, GCC / HSL; Caio Coelho Neto /<br />

Coelho Neto, C / HSL; Roger Leme da Silva Farias / Farias,<br />

RLS / HSL; Raul Cutait / Cutait,R / HSL; José Meza / Meza,<br />

J / HSL; Danilo Daud / Daud, D / HSL.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

Introdução: O Hemangioma cavernoso é uma malformação<br />

vascular congênita benigna descrita por Phillips em 1839. Doença<br />

rara, que no trato gastrointestinal, acomete principalmente<br />

o retossigmóide. Incide principalmente em jovens, com<br />

semelhança na prevalência entre os sexos, apresenta como<br />

principal sintoma o sangramento retal in<strong>do</strong>lor e tem como<br />

diagnóstico diferencial a <strong>do</strong>ença hemorroidária. Relato de<br />

Caso: Paciente feminina, 43 anos, queixa de <strong>do</strong>r ab<strong>do</strong>minal<br />

difusa, intermitente e inespecífi ca. Acompanha<strong>do</strong> de distensão<br />

ab<strong>do</strong>minal e afi lamento das fezes há mais de 30 dias. Negava<br />

queixa de sangramento, antecedentes pessoais e familiares.<br />

Submetida a tomografi a de ab<strong>do</strong>me e pelve, que evidenciou<br />

lesão pediculada de aspecto vegetante, com cerca de 8,0 cm,<br />

em parede póstero lateral, há 3 cm da borda anal. Colonoscopia


evelou lesão irregular, hipervascularizada em reto, há 4 cm da<br />

borda anal, com 7 cm de extensão. Angio TC confi rmou-se<br />

tratar de lesão expansiva, em parede posterior, com cerca de<br />

7,7 cm de extensão. Opta<strong>do</strong> por realizar tratamento cirúrgico<br />

devi<strong>do</strong> ao grande risco de hemorragia fatal. A paciente foi<br />

submetida à retossigmoidectomia anterior videolaparoscópica<br />

com ileostomia de proteção. O anatomopatológico confi rmou<br />

o diagnóstico de hemangioma cavernoso de reto, ten<strong>do</strong> grau<br />

de invasão da submucosa e muscular própria até o teci<strong>do</strong><br />

adiposo, de tamanho 5,3X 4,5 cm e margens cirúrgicas livres.<br />

A paciente encontra-se em seguimento no serviço sem sinais<br />

de recidiva da lesão.<br />

TRATAMENTO DE LESÃO DE<br />

CRESCIMENTO LATERAL<br />

ADENOMATOSA DE CÓLON POR<br />

QUIMIOTERAPIA: RESPOSTA<br />

COMPLETA EVIDENCIADA EM PEÇA<br />

RESSECADA POR DISSECÇÃO<br />

SUBMUCOSA ENDOSCÓPICA (ESD)<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / Colonoscopia<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Fábio S.<br />

Kawaguti / KAWAGUTI, FS / ICESP; Stephanie Wodak /<br />

WODAK, S / ICESP; Caio Sergio R. Nahas / NAHAS, CSR<br />

/ ICESP; Carlos Frederico S. Marques / MARQUES, CFS /<br />

ICESP; Raphael Salles S. de Medeiros / MEDEIROS, RSS<br />

/ ICESP; Felipe Alves Retes / RETES, FA / ICESP; Sergio<br />

Carlos Nahas / NAHAS, SC / ICESP; Fauze Maluf-Filho /<br />

MALUF-FILHO, F / ICESP.<br />

RESUMO<br />

Introdução: O tratamento das lesões sincrônicas no cólon<br />

com ressecção en<strong>do</strong>scópica é conheci<strong>do</strong> na literatura, mas<br />

não há relatos descreven<strong>do</strong> seu tratamento através de<br />

quimioterapia. Objetivo: Relatar caso de resposta completa<br />

de lesão de crescimento lateral adenomatosa à quimioterapia,<br />

evidenciada em peça ressecada por ESD. Pacientes e<br />

méto<strong>do</strong>s: Paciente de 40 anos, feminino, com abdôme<br />

agu<strong>do</strong> obstrutivo, submetida a hemicolectomia direita, que<br />

o estu<strong>do</strong> anatomopatológico mostrou adenocarcinoma<br />

mucosecretor pouco diferencia<strong>do</strong> de ceco (pT3pN2M0).<br />

Colonoscopia pré-adjuvância diagnosticou LST <strong>do</strong> sigmóide<br />

de 3 cm, padrão de criptas tipo Vi. A biópsia da lesão mostrou<br />

tratar-se de adenoma túbuloviloso. Quan<strong>do</strong> foi programada<br />

a ressecção <strong>do</strong> LST por ESD, paciente já havia inicia<strong>do</strong> ciclo<br />

de quimioterapia. Os serviços de en<strong>do</strong>scopia, oncologia<br />

e cirurgia discutiram o caso e optou-se pelo tratamento<br />

en<strong>do</strong>scópico <strong>do</strong> LST após término da quimioterapia.<br />

Resulta<strong>do</strong>s: A paciente foi submetida à ESD 7 meses após<br />

o diagnóstico da lesão sincrônica, 40 dias após término<br />

da quimioterapia, com ressecção em monobloco, sem<br />

intercorrências. O estu<strong>do</strong> anatomopatológico evidenciou<br />

apenas processo infl amatório crônico inespecífi co, poden<strong>do</strong><br />

corresponder a resposta patológica completa. Não há casos<br />

na literatura descreven<strong>do</strong> tratamento de lsts, ou lesões<br />

adenomatosas, através de quimioterapia. Conclusão:<br />

É possível regressão histológica <strong>do</strong>s adenomas de cólon<br />

através de quimioterapia.<br />

ESTADO DE HIPERCOAGULABILIDADE<br />

ASSOCIADA A PROVÁVEL NEOPLASIA<br />

MALIGNA DE SÍTIO INDETERMINADO<br />

ASSOCIADA A PÓLIPO ILEAL - RELATO<br />

DE CASO CLÍNICO<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / Colonoscopia<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: MIlena Santana<br />

Girão / Girão,MS / Hospital Gênesis; Adriano César Costa<br />

Cunha / Cunha, ACC / Hospital Gênesis; Andrea Alcantara<br />

Vieira / Vieira, AA / Hospital Gênesis.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Introdução: O tromboembolismo pode ocorrer em 11% <strong>do</strong>s<br />

pacientes com neoplasia maligna.Vários tumores podem estar<br />

associa<strong>do</strong>s a trombose, entre eles os <strong>do</strong> trato gastrointestinal.<br />

Embora raros, pólipos podem ser encontradas no íleo terminal.<br />

Objetivo: Apresentar aspectos clínicos e en<strong>do</strong>scópicos<br />

de um caso de hipercoagulabilidade secundário a provável<br />

neoplasia maligna de sítio indetermina<strong>do</strong>, cuja colonoscopia<br />

evidenciou um pólipo ileal. Caso clínico: Paciente <strong>do</strong><br />

sexo feminino, 82 anos, apresentou em 2010 episódio<br />

de hematêmese. Realizou En<strong>do</strong>scopia Digestiva Alta<br />

que evidenciou varizes de grosso calibre ten<strong>do</strong> realiza<strong>do</strong><br />

escleroterapia. Evolui com <strong>do</strong>r ab<strong>do</strong>minal e dispnéia com<br />

realização de Angiotomografi a de tórax e abdômen que<br />

evidenciaram Trombroembolismo pulmonar e trombose<br />

mesentérica. Foi submetida a enterectomia e inicia<strong>do</strong><br />

anticoagulação oral. Realizou sessões de ligadura elástica<br />

com erradicação das varizes. As causas de trombofi lia<br />

herediatárias foram excluídas. Após <strong>do</strong>is anos começou<br />

a apresentar anemia ferropriva sem exteriorização de<br />

sangramento.Realizou colonoscopia que evidenciou pólipo<br />

em íleo terminal, ten<strong>do</strong> realizada polipectomia e a biópsia<br />

está sen<strong>do</strong> aguardada. Conclusão: Os eventos trombóticos<br />

podem preceder a manifestação de uma neoplasia maligna<br />

oculta. Este um caso de uma paciente com vários eventos<br />

trombóticos em uso de anticoagulação oral com anemia<br />

ferropriva e com um acha<strong>do</strong> de pólipo ileal, cuja biópsia esta<br />

sen<strong>do</strong> aguardada.<br />

213


214<br />

COLITE CITOMEGÁLICA PSEUDO-<br />

TUMORAL-RELATO DE CASO<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / Colonoscopia<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Rafael Martins<br />

Albergaria da Silva / Silva, RMA / HSL; Alexandre Benedito<br />

Neves Rodrigues / Rodrigues, ABN / HSL; Lucas Leonar<strong>do</strong><br />

Tavares Martins / Martins, LLT / HSL; Carolina Viana Teixeira<br />

/ Teixeira, CV / HSL; Waldir Batista Veloso Junior / Veloso<br />

Junior, WB / HSL; Jarbas Faraco Mal<strong>do</strong>na<strong>do</strong> Loureiro /<br />

Loureiro, JFM / HSL; Giulio Fábio Rossini / Rossini, GF / HSL;<br />

Marcelo Averbach / Averbach, M / HSL.<br />

RESUMO<br />

Introdução: Os acha<strong>do</strong>s colonoscópicos das colites<br />

citomegálicas apresentam-se como alterações inespecífi cas<br />

(enantema) até formas mais avançadas como lesão pseu<strong>do</strong>tumoral<br />

com ulceração. Objetivo: Relatar caso de colite<br />

citomegálica mimetizan<strong>do</strong> um tumor. Relato de Caso:<br />

Paciente <strong>do</strong> sexo masculino, 60 anos, hipertenso, diabético<br />

e com passa<strong>do</strong> de revascularização <strong>do</strong> miocárdio há 2<br />

anos, admiti<strong>do</strong> com episódios de febre vespertina há 5 dias<br />

associa<strong>do</strong> à queda <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> geral e hiporexia. Durante<br />

investigação diagnóstica, foi realizada colonoscopia, que<br />

identifi cou lesão ulcero-infi ltrativa no cólon transverso<br />

acometen<strong>do</strong> toda a circunferência <strong>do</strong> órgão por uma extensão<br />

de aproximadamente 5 cm. As biópsias revelaram infi ltra<strong>do</strong><br />

infl amatório misto com numerosos eosinófi los presentes,<br />

áreas com teci<strong>do</strong> de granulação, hemossiderose, ectasia<br />

capilar e focos de extravasamento de hemácias no interstício,<br />

sugerin<strong>do</strong>-se o diagnóstico de colite isquêmica. Entretanto,<br />

como o aspecto en<strong>do</strong>scópico não condizia com o diagnóstico<br />

histopatológico, a pesquisa molecular de citomegalovirus<br />

(CMV) através da amplifi cação de fragmentos <strong>do</strong> genoma<br />

viral foi solicitada e resultou-se positiva. O paciente foi<br />

trata<strong>do</strong> com medicação antiviral e o exame colonoscópico<br />

de controle detectou apenas duas retrações cicatriciais <strong>do</strong><br />

cólon transverso. Conclusão: O en<strong>do</strong>scopista deve estar<br />

atento às manifestações não habituais da citomegalovirose,<br />

lembran<strong>do</strong>-se desta afecção no diagnóstico diferencial das<br />

lesões pseu<strong>do</strong>-tumorais.<br />

ASPECTOS CLÍNICOS,<br />

ENDOSCÓPICOS E HISTOLÓGICOS<br />

DOS LST DE CÓLON RESSECADOS<br />

POR MUCOSECTOMIA:<br />

EXPERIÊNCIA DE 3 ANOS<br />

EM SERVIÇO TERCIÁRIO DE<br />

ASSISTÊNCIA E DE ENSINO<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / Colonoscopia<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Thiago Nunes<br />

Santos / Santos, TN / Serviço de En<strong>do</strong>scopia HC-FMUSP;<br />

Luciana Lopes de Oliveira / de Oliveira, LL / Serviço de<br />

En<strong>do</strong>scopia HC-FMUSP; Fred Olavo Aragão Andrade<br />

Carneiro / Carneiro, FO / Serviço de En<strong>do</strong>scopia HC-<br />

FMUSP; Maria Sylvia Ierardi Ribeiro / Ribeiro, MSI / Serviço<br />

de En<strong>do</strong>scopia HC-FMUSP; Mariana Souza Varella Frazão<br />

/ Frazão, MSV / Serviço de En<strong>do</strong>scopia HC-FMUSP; Elisa<br />

Ryoka Baba / Baba, ER / Serviço de En<strong>do</strong>scopia HC-FMUSP;<br />

Eduar<strong>do</strong> Guimarães Hourneaux de Moura / de Moura, EG /<br />

Serviço de En<strong>do</strong>scopia HC-FMUSP; Paulo Sakai / Sakai, P /<br />

Serviço de En<strong>do</strong>scopia HC-FMUSP.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

Introdução: Os LSTs (lateral spreading tumor) são pólipos<br />

colônicos planoeleva<strong>do</strong>s > 1 cm com crescimento lateral<br />

maior que vertical. A mucosectomia é opção terapêutica<br />

mais utilizada nestas lesões. Objetivo: Avaliar as<br />

características clinicopatológicas <strong>do</strong>s LSTs encontra<strong>do</strong>s nas<br />

colonoscopias (entre agosto/09 a agosto/12) e os resulta<strong>do</strong>s<br />

de suas mucosectomias. Resulta<strong>do</strong>s: De total de 5455<br />

colonoscopias, 42 pacientes tiveram LST (0,77%), sen<strong>do</strong><br />

mais frequente nas mulheres (62%) e com idade média de<br />

62,6 anos (47 a 80 anos). Foram encontra<strong>do</strong>s LSTs granulares<br />

em 73,8% e não-granulares em 26,2%, com localização mais<br />

frequente em cólon direito (59,5%). O tamanho médio foi de<br />

17,8 mm (10 a 80 mm). A ressecção foi completa em 76,2%<br />

e em “piecemeal” em 23,8%, com margens laterais livres em<br />

73,8%, comprometidas em 7,1% e não avaliáveis em 19,1%.<br />

Os tipos histológicos mais comuns foram adenoma tubular<br />

(50%), tubuloviloso (21,4%) e pólipo serrilha<strong>do</strong> séssil (7,1%).<br />

Em 23 pacientes foram detecta<strong>do</strong>s pólipos sincrônicos,<br />

sen<strong>do</strong> to<strong>do</strong>s planoeleva<strong>do</strong>s. Apenas 1 paciente apresentou<br />

hemorragia volumosa no procedimento, sen<strong>do</strong> controla<strong>do</strong><br />

com colocação de clipe. Não houve registro de perfuração<br />

ou de outras complicações imediatas. Conclusões: Os LSTs<br />

são mais encontra<strong>do</strong>s em i<strong>do</strong>sos. A histologia mais frequente<br />

foi adenoma tubular de baixo grau. Os pólipos colônicos<br />

sincrônicos foram to<strong>do</strong>s planoeleva<strong>do</strong>s. A mucosectomia é<br />

técnica segura e garante boa ressecabilidade <strong>do</strong>s LSTs.<br />

TUMORES COLORRETAIS<br />

SINCRÔNICOS – RELATO DE CASO<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / Colonoscopia<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Naísa Oliveira<br />

Alvim Mattedi / Mattedi, NOA / Serviço de En<strong>do</strong>scopia <strong>do</strong><br />

Hospital Nove de Julho / Hospital Ipiranga de São Paulo;<br />

Eder Iguma / Iguma, E / Serv. En<strong>do</strong>scopia <strong>do</strong> Hosp. Nove de<br />

Julho / Hospital Ipiranga de São Paulo; Lívia Alkmin Uemura


Uemura, LA / Serv. En<strong>do</strong>scopia <strong>do</strong> Hosp. Nove de Julho<br />

/ Hospital Ipiranga de São Paulo; Patricia Fernanda Saboya<br />

Ribeiro / Ribeiro, PFS / Serv. En<strong>do</strong>scopia <strong>do</strong> Hosp. Nove de<br />

Julho / Hospital Ipiranga de São Paulo; Fabiana Vieira de<br />

Souza / de Souza, FV / Serv. En<strong>do</strong>scopia <strong>do</strong> Hosp. Nove<br />

de Julho / Hospital Ipiranga de São Paulo; Lucas Cagnin<br />

/ Cagnin, L / Serv. En<strong>do</strong>scopia <strong>do</strong> Hosp. Nove de Julho /<br />

Hospital Ipiranga de São Paulo; Ricar<strong>do</strong> Anuar Dib / Dib,<br />

RA / Serv. En<strong>do</strong>scopia <strong>do</strong> Hosp. Nove de Julho / Hospital<br />

Ipiranga de São Paulo; Artur A<strong>do</strong>lfo Parada / Parada. AA /<br />

Serv. En<strong>do</strong>scopia <strong>do</strong> Hosp. Nove de Julho / Hospital Ipiranga<br />

de São Paulo.<br />

RESUMO<br />

Introdução: Os tumores sincrônicos ocorrem em 1,5% a 8% <strong>do</strong>s<br />

casos de câncer colorretal. Eles são defi ni<strong>do</strong>s como a presença<br />

de duas ou mais lesões primárias, simultâneas, separadas por<br />

segmento sadio e sem contiguidade. A colonoscopia tem um<br />

importante papel em seu diagnóstico, alteran<strong>do</strong> o procedimento<br />

cirúrgico em até 1/3 <strong>do</strong>s pacientes. Objetivo: Relatar o caso<br />

de um paciente com tumores colorretais sincrônicos e mostrar<br />

a importância da colonoscopia para o seu diagnóstico. Caso<br />

Clínico: H.J.B.A., 63anos, com alteração <strong>do</strong> hábito intestinal<br />

e anemia. A colonoscopia demonstrou lesão ulcerovegetante<br />

em reto, subestenosante, com 7cm de extensão, que impediu<br />

a progressão <strong>do</strong> aparelho. Histologia: adenocarcinoma tubular<br />

moderadamente diferencia<strong>do</strong>. Um novo exame en<strong>do</strong>scópico, foi<br />

realiza<strong>do</strong> após 4 meses de tratamento com químio-radioterapia,<br />

que revelou além da lesão anterior, 4 outras grandes lesões, uma<br />

ulcerovegetante em descendente, com diagnóstico histológico<br />

semelhante ao da primeira lesão e três polipoides, duas em<br />

transverso e uma em ascendente com diagnóstico histológico<br />

de adenoma tubular. Conclusão: A frequência com que os<br />

carcinomas ou adenomas sincrônicos são identifi ca<strong>do</strong>s depende<br />

da realização completa da colonoscopia, que representa hoje<br />

o méto<strong>do</strong> de escolha na identifi cação e na determinação<br />

da localização das lesões, tornan<strong>do</strong>-se assim, um exame<br />

indispensável no diagnóstico, tratamento e acompanhamento<br />

das neoplasias malignas <strong>do</strong> cólon.<br />

PÓLIPO JUVENIL RECORRENTE-<br />

RELATO DE CASO<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / Colonoscopia<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Emiliano de<br />

Carvalho Almo<strong>do</strong>va / Almo<strong>do</strong>va, E.C. / Hospital de Câncer<br />

de Barretos; Gilberto Fava / Fava, G. / Hospital de Câncer de<br />

Barretos; Cristovam Scapulatempo-Neto / Scapulatempo-<br />

Neto, C. / Hospital de Câncer de Barretos; Denise Peixoto<br />

Guimarães / Guimarães, D.P. / Hospital de Câncer de<br />

Barretos; Thiago Rabelo da Cunha / Cunha, T.R. / Hospital<br />

de Câncer de Barretos.<br />

RESUMO<br />

Introdução: Pólipo juvenil ocorre em até 1% das crianças<br />

entre 2 e 10 anos pre<strong>do</strong>minan<strong>do</strong> no sexo masculino. Sua<br />

principal manifestação é o sangramento retal. A colonoscopia<br />

tem importante papel no diagnóstico e terapêutica <strong>do</strong> pólipo<br />

juvenil. Na maioria <strong>do</strong>s casos estes pólipos são solitários,<br />

não recorrentes e sem risco de desenvolver câncer. Porém,<br />

recentemente, há relato que PJ solitário pode recorrer em 17%<br />

<strong>do</strong>s casos. Méto<strong>do</strong>: Relato de um caso de recorrência de PJ.<br />

Resulta<strong>do</strong>s: Paciente de 8 anos <strong>do</strong> sexo masculino com queixa<br />

de sangramento após as evacuações. Colonoscopia evidenciou<br />

pólipo subpedicula<strong>do</strong> de 1cm no reto médio resseca<strong>do</strong> com<br />

alça diatérmica com anatomopatológico de pólipo juvenil.<br />

Permaneceu assintomático por 8 meses quan<strong>do</strong> voltou a<br />

apresentar sangramento retal e em maior quantidade. Nova<br />

colonoscopia mostrou cicatriz pós polipectomia no reto médio,<br />

1 pólipo subpedicula<strong>do</strong> de 1,2cm no reto alto e <strong>do</strong>is pólipos<br />

sésseis, 0,4cm e 0,6cm, no reto médio. To<strong>do</strong>s foram resseca<strong>do</strong>s<br />

com alça diatérmica e o anatomopatológico evidenciou PJ<br />

com imuno-histoquímica para HHF35 e 1A4 positiva. Desde<br />

então, o paciente mantêm-se assintomático e em vigilância<br />

no Departamento de Oncogenética <strong>do</strong> HCB. Conclusão:<br />

A descrição de um caso incomum de pólipo juvenil solitário<br />

recorrente levanta a questão de vigilância en<strong>do</strong>scópica póspolipectomia<br />

para o aparecimento de novos pólipos.<br />

TERAPIA ENDOSCÓPICA<br />

ASSOCIADA À TALIDOMIDA NA<br />

SÍNDROME DE HEYDE - RELATO<br />

DE CASO<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / Colonoscopia<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Talles Bazeia Lima<br />

/ Lima, TB / Faculdade de Medicina de Botucatu - UNESP;<br />

Aedra Kapitzky Dias / Dias, AK / FM-Botucatu - UNESP; Bruna<br />

<strong>do</strong>s Santos Silva Azeve<strong>do</strong> / Azeve<strong>do</strong>, BSS / FM-Botucatu<br />

- UNESP; Filipe Azeve<strong>do</strong> e Silva / Silva, FA / FM-Botucatu<br />

- UNESP; Júlio Pinheiro Baima / Baima, JP / FM-Botucatu<br />

- UNESP; Kelly Cristhian Lima Oliveira / Oliveira, KCL / FM-<br />

Botucatu - UNESP; Luciana da Matta e Gradella / Gradella, LM<br />

/ FM-Botucatu - UNESP; Fernan<strong>do</strong> Gomes Romeiro / Romeiro,<br />

FG / FM-Botucatu - UNESP.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Introdução: Síndrome de Heyde se defi ne por estenose aórtica<br />

(EAo) e sangramento gastrointestinal por angiodisplasia.<br />

215


216<br />

Este relato ilustra um porta<strong>do</strong>r desta síndrome submeti<strong>do</strong><br />

à terapia en<strong>do</strong>scópica associada à Tali<strong>do</strong>mida. Relato de<br />

caso: Z.A.M., 75 anos, branca, procurou atendimento por<br />

enterorragia há 1 semana. Encontrava-se taquicárdica,<br />

pálida, com sopro sistólico rude em foco aórtico e anemia<br />

grave. Colonoscopia revelou angiodisplasias, submetidas<br />

à terapêutica com plasma de argônio. Ecocardiograma<br />

evidenciou EAo importante. O alto risco cirúrgico contraindicou<br />

tratamento cirúrgico da valvulopatia. Prescrita Tali<strong>do</strong>mida, com<br />

redução da necessidade de hemotransfusão. Óbito no 30º dia<br />

de internação por acidente vascular encefálico hemorrágico.<br />

Discussão: 7-29% <strong>do</strong>s pacientes com sangramentos por<br />

angiodisplasias apresentam EAo. 3% <strong>do</strong>s pacientes com EAo<br />

avançada apresentam hemorragias intestinais. A passagem<br />

<strong>do</strong> sangue pela valva estenótica promove proteólise <strong>do</strong><br />

fator de von Willebrand, comprometen<strong>do</strong> a hemostasia<br />

mediada por plaqueta. A hipóxia secundária à EAo estimula<br />

a gênese da angiodisplasia. O tratamento en<strong>do</strong>scópico<br />

inclui fotocoagulação, escleroterapia e eletrocoagulação. A<br />

substituição da valva aórtica é melhor opção, em longo prazo,<br />

para resolução <strong>do</strong> sangramento e, quan<strong>do</strong> contraindicada, a<br />

Tali<strong>do</strong>mida, potente inibi<strong>do</strong>r de angiogênese, pode ser útil. Ela<br />

reduziu a necessidade de hemotransfusões, sugerin<strong>do</strong> seu<br />

benefício como alternativa terapêutica.<br />

TUMOR CARCINOIDE RETAL<br />

TRATADO ENDOSCOPICAMENTE<br />

E REVISÃO COMPARATIVA DAS<br />

MODALIDADES DE TRATAMENTO<br />

EXISTENTES – RELATO DE CASO<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / Colonoscopia<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Adriano<br />

Augusto Tomás Vasconcelos Almeida Alexandre / Alexandre,<br />

AATVA / HGF; Fernan<strong>do</strong> Antonio Castro Alves / Alves, FAC<br />

/ HGF; Caroline Evy Vasconcelos Pereira / Pereira, CEV /<br />

HGF; Daniel de Holanda Araújo / Araújo, DH / HGF; Helmut<br />

Wagner Poti de Moraes / Moraes, HWP / HGF; Heltia Duarte<br />

de Sena Pinto / Pinto, HDS / HGF; Saulo Santiago Almeida /<br />

Almeida, SS / HGF.<br />

RESUMO<br />

Introdução: Tumores carcinóides <strong>do</strong> reto, no momento <strong>do</strong><br />

diagnóstico, são menores que 10 mm em cerca de 80% <strong>do</strong>s<br />

pacientes. Esses tumores são geralmente removi<strong>do</strong>s por<br />

ressecção en<strong>do</strong>scópica. Objetivo: Este estu<strong>do</strong> visa apresentar<br />

um relato de caso de carcinóide retal trata<strong>do</strong> com polipectomia<br />

com alça diatérmica e comparar este tratamento com outras<br />

modalidades na literatura. Méto<strong>do</strong>: Relato de um caso de<br />

tumor carcinoide <strong>do</strong> reto, submeti<strong>do</strong> a tratamento defi nitivo<br />

com polipectomia en<strong>do</strong>scópica e revisão bibliográfi ca sobre a<br />

efi cácia <strong>do</strong>s principais tratamentos en<strong>do</strong>scópicos disponíveis.<br />

Resulta<strong>do</strong>s: Foi realizada polipectomia de uma lesão elevada<br />

de reto alto, medin<strong>do</strong> cerca de 0,8 cm. Lau<strong>do</strong> histopatológico<br />

mostrou tumor neuroendócrino bem diferencia<strong>do</strong> (baixo grau),<br />

sem invasão angiolinfática e perineural, com margens livres.<br />

Conclusão: A polipectomia de tumor carcinoide retal menor que<br />

1 cm, compara<strong>do</strong> a mucosectomia, apresenta uma maior taxa de<br />

margens patológicas positivas, segun<strong>do</strong> a literatura mais recente,<br />

porém ainda é uma opção de tratamento válida nos dias atuais.<br />

AVALIAÇÃO DA RELAÇÃO ENTRE<br />

O TEMPO DE RETIRADA NA<br />

COLONOSCOPIA E A TAXA DE<br />

DETECÇÃO DE PÓLIPOS COLÔNICOS<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / Colonoscopia<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Manoel Carlos<br />

de Brito Car<strong>do</strong>so / Car<strong>do</strong>so, MCB / Clinigastro; Manoel<br />

Carlos Car<strong>do</strong>so / Car<strong>do</strong>so, MC / Clinigastro; Josué Ferreira<br />

da Silva Júnior / Silva Jr, JF / Clinigastro; Humberto Martem<br />

Teixeira / Teixeira, HM / Clinigastro; João Cláudio da Rocha<br />

Wasniewski / Wasniewski, JCR / Clinigastro; Gabriele Leandro<br />

Braz / Braz, GL / UNESC; Schaine Neotti Citadin / Citadin,<br />

SN / UNESC; Jéssica Goff / Goff, J / UNESC.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

Introdução: Uma das principais indicações que colonoscopia<br />

é o rastreamento de lesões pré-neoplásicas. A efetividade<br />

<strong>do</strong> procedimento em reduzir a incidência <strong>do</strong> câncer de<br />

cólon depende da qualidade <strong>do</strong> exame realiza<strong>do</strong>. Estu<strong>do</strong>s<br />

têm mostra<strong>do</strong> relação entre o tempo <strong>do</strong> colonoscópio e taxa<br />

de detecção de pólipos. Objetivo: Avaliar a qualidade da<br />

colonoscopia através da relação entre o tempo de retirada <strong>do</strong><br />

en<strong>do</strong>scópio e a taxa de detecção de pólipos em uma clinica de<br />

gastroenterologia de Criciúma (SC). Casuística e méto<strong>do</strong>s:<br />

Foi realiza<strong>do</strong> um estu<strong>do</strong> de série de casos com 212 pacientes,<br />

145(68,4%) <strong>do</strong> sexo feminino e 67(31,6%) <strong>do</strong> sexo masculino,<br />

submeti<strong>do</strong>s a colonoscopia no perío<strong>do</strong> de junho a setembro de<br />

2012, onde foi analisa<strong>do</strong> a probabilidade estimada de encontrar<br />

pólipos nos intervalos menor que 6 minutos, entre 6-10<br />

minutos e maior que 10 minutos através <strong>do</strong> teste quiquadra<strong>do</strong><br />

de Pearson, com nível de signifi cância =0,01, pelo programa<br />

estatístico SPSS. Resulta<strong>do</strong>s: Dos 212 exames analisa<strong>do</strong>s a<br />

detecção de pólipos foi de 25,5%. Já o detecção de pólipo<br />

garantiu 43(20,3%) acha<strong>do</strong>s com tempo de retirada maior<br />

que 10 minutos, 11(5,2%) com tempo de retirada entre 6 e<br />

10 minutos e não houve detecção de pólipos com tempo de<br />

retirada menor que 6 minutos. Conclusões: Concluímos que<br />

há correlação entre o tempo de retirada <strong>do</strong> en<strong>do</strong>scópio e a


detecção de pólipos(P


218<br />

RESUMO<br />

Introdução: A Dissecção En<strong>do</strong>scópica de Submucosa (ESD)<br />

permite ressecção em bloco de lesões colorretais maiores<br />

que 20mm.É ainda pouco difundi<strong>do</strong> devi<strong>do</strong> às difi culdades<br />

técnicas, complicações e maior tempo de realização. ESD é<br />

segura e possível para o tratamento de lesões pré malignas<br />

e malignas não invasivas com eleva<strong>do</strong> índice de cura e baixa<br />

recorrência. Objetivo: Apresentar técnica para ressecção em<br />

bloco de lesões colorretais maiores de 20mm sem invasão de<br />

submucosa. Méto<strong>do</strong>: Breve revisão da literatura e relato de<br />

caso. Relato de Caso: Paciente feminina com setenta anos<br />

cuja lesão inicial foi ressecada por mucosectomia realizada<br />

com margens livres de lesão que teve evolução com recidiva<br />

local sete meses após o primeiro procedimento. Agora a lesão<br />

mostra-se como uma Lesão de Crescimento Lateral (LST)<br />

granular heterogênea recidivada localizada em reto inferior a<br />

2 cm da linha pectínea com maior diâmetro de 15mm a lesão<br />

adjacente sobre área de cicatriz com 8mm cuja biópsia é<br />

característica de adenoma tubular. Foi então realizada ESD<br />

com auxílio de iTKnife 2, Flush Knife, Needle Knife. Coloca<strong>do</strong><br />

clipes com fechamento total em perfuração para mesrreto.<br />

Conclusões: Lesões Neoplásicas superfi ciais com invasão<br />

submucosa menores de 100µm da muscular da mucosa<br />

podem ser ressecadas por ESD.<br />

ADENOMA MISTO: TÚBULO-VILOSO<br />

E HIPERPLÁSICO COM FOCO<br />

SUPERFICIAL DE CARCINOMA<br />

IN SITU E MICRO-INVASÃO DO<br />

PEDÍCULO<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / Colonoscopia<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Gilberto de<br />

Camargo Soubhia Filho / Soubhia Filho GC / Kaiser Clínica;<br />

Roberto Luiz Kaiser Junior / Kaiser Jr RL / Kaiser Clínica; Luiz<br />

Gustavo de Quadros / Quadros LG / Kaiser Clínica; Mikaell<br />

Alexandre Garcia Faria / Faria MAG / Kaiser Clínica; Ivan<br />

Enokibara Silva / Silva IE / Kaiser Clínica; Larissa Moraes Souza /<br />

Souza LM / Kaiser Clínica; Raphael Caldeiras Pupio / Pupio RC /<br />

Kaiser Clínica; Sueli Suzigan / Suzigan S / Laborclin.<br />

RESUMO<br />

Introdução: A maioria <strong>do</strong>s pólipos colorretais são<br />

adenomatosos.Dentre os adenomas, a maioria <strong>do</strong> tipo tubular.<br />

A displasia <strong>do</strong>s adenomas pode ser classifi cada como baixo<br />

e alto grau basea<strong>do</strong> no grau de atipia celular e displasia<br />

tecidual. O diagnóstico de carcinoma invasivo, dentro de<br />

um adenoma, é feito somente se houver a invasão pelo<br />

carcinoma da muscular da mucosa através da submucosa.<br />

Os pólipos hiperplásicos são não-neoplásicos. O adenoma<br />

serrilha<strong>do</strong> pode ser caracteriza<strong>do</strong> pela associação de teci<strong>do</strong><br />

adenomatoso e hiperplásico, o que sugere investigação nos<br />

porta<strong>do</strong>res de pólipos hiperplásicos. Objetivo: Apresentar<br />

um caso de diferentes diagnósticos histológicos em um<br />

único pólipo. Méto<strong>do</strong>s: Artigos da PubMed para revisão<br />

da literatura. Relato de Caso: Masculino, 61 anos,<br />

assintomático, com polipectomia previa sen<strong>do</strong> adenoma<br />

tubular em sigmóide e pólipo hiperplásico em ascendente.<br />

Em exame anual, um pólipo de cólon sigmóide foi resseca<strong>do</strong>.<br />

Agora um Adenoma misto com características túbulo-vilosa<br />

e hiperplásica, foco superfi cial de carcinoma in situ e foco de<br />

micro-invasão <strong>do</strong> eixo <strong>do</strong> pedículo. Porção distal <strong>do</strong> pedículo<br />

e margem cirúrgica livres de neoplasia na peça examinada.<br />

Conclusões: Diagnósticos histológicos em um único<br />

pólipo com características de malignidade em curto perío<strong>do</strong><br />

de evolução reforça a atenção para acompanhamento de<br />

pacientes com polipectomias.<br />

INTUSSUSCEPÇÃO ILEOCÓLICA.<br />

TRATAMENTO ENDOSCÓPICO<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / Colonoscopia<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Rafael Martins<br />

Albergaria da Silva / Silva, RMA / HSL; Lucas Leonar<strong>do</strong> Tavares<br />

Martins / Martins, LLT / HSL; Carolina Viana Teixeira / Teixeira,<br />

CV / HSL; Alexandre Benedito Neves Rodrigues / Rodrigues,<br />

ABN / HSL; Marcelo Averbach / Averbach, M / HSL; Pedro<br />

Popoutchi / Popoutchi, P / HSL; Fernan<strong>do</strong> Pavinato Marson /<br />

Marson, FP / HSL.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

Intussuscepção é defi nida como a invaginação de um segmento<br />

<strong>do</strong> tubo digestivo para outro adjacente. Nós relatamos um caso de<br />

intussuscepção ileocecal conduzida en<strong>do</strong>scopicamente. Relato<br />

de caso: Mulher, 21 anos, previamente saudável, internada<br />

com queixa de <strong>do</strong>r ab<strong>do</strong>minal periumbelical que começou<br />

um dia antes e depois localizada no quadrante inferior direito.<br />

Exame físico com freqüência cardíaca de 110 bpm e febre de<br />

38º, abdômen fl áci<strong>do</strong> com <strong>do</strong>r à palpação no quadrante inferior<br />

direito. 14.500 leucócitos e PCR de 8,56 mg /dL. TC de ab<strong>do</strong>me<br />

mostrou uma massa em forma de alvo no ab<strong>do</strong>men direito<br />

sugestiva de intussuscepção. Foi realizada uma colonoscopia<br />

e observa<strong>do</strong> que 15 cm <strong>do</strong> íleo terminal foi invagina<strong>do</strong> através<br />

da válvula ileocecal. Com hiperinsufl ação e várias penetrações<br />

no íleo tornou-se possível a redução da intussuscepção. TC<br />

realizada após a colonoscopia mostrou resolução completa<br />

<strong>do</strong> quadro. Um mês depois outra colonoscopia mostrou cólon<br />

e íleo terminal normais e exame histológico sem alterações.<br />

Discussão: Intussuscepção é uma condição que pode


envolver diversos segmentos <strong>do</strong> trato intestinal. O diagnóstico<br />

e a identifi cação <strong>do</strong> fator causal associa<strong>do</strong> é possível através de<br />

exames de imagem. A opção terapêutica depende <strong>do</strong>s aspectos<br />

clínicos, <strong>do</strong> segmento envolvi<strong>do</strong> e da natureza das lesões<br />

associadas. Neste caso foi optada a redução pela colonoscopia.<br />

Conclusão: A colonoscopia pode ser útil no tratamento de<br />

pacientes adultos com intussuscepção ileocecal.<br />

ASPECTO ENDOSCÓPICO DA<br />

NEUROFIBROMATOSE DO CÓLON –<br />

RELATO DE CASO<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / Colonoscopia<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Fernanda Cristina<br />

Simões Pessorrusso / Pessorrusso FCS / HCFMUSP; Bruno<br />

Frederico Medra<strong>do</strong> / Medra<strong>do</strong> BF / HCFMUSP; Luiz Henrique<br />

Mazonetto Mestieri / Mestieri LHM / HCFMUSP; Clarissa<br />

Ribeiro Villar Sena / Sena CRV / HCFMUSP; Elisa Ryoka Baba<br />

/ Baba ER / HCFMUSP; Nelson Tomio Miyajima / Miyajima NT /<br />

HCFMUSP; Eduar<strong>do</strong> Guimarães Hourneaux de Moura / Moura<br />

EGH / HCFMUSP; Paulo Sakai / Sakai P / HCFMUSP.<br />

RESUMO<br />

Neurofi bromatose <strong>do</strong> tipo I é <strong>do</strong>ença genética autossômica<br />

<strong>do</strong>minante, com incidência de 1/3000 indivíduos. As<br />

manifestações podem ser cutâneas, subcutâneas ou plexiforme<br />

nodular ao longo das raízes nervosas e nervos calibrosos. Sua<br />

ocorrência no trato digestivo é pouco descrita na literatura, uma<br />

vez que é assintomática ou pode cursar com leve anemia. Não<br />

há tratamento específi co para a <strong>do</strong>ença, e, hoje em dia, são<br />

utiliza<strong>do</strong>s imunomodula<strong>do</strong>res. Paciente <strong>do</strong> sexo feminino, 43<br />

anos, com diagnóstico de neurofi bromatose tipo I há 3 anos. Ao<br />

exame físico apresentava múltiplas lesões amolecidas em tronco<br />

e membros. Realizou colonoscopia devi<strong>do</strong> à história de <strong>do</strong>r<br />

ab<strong>do</strong>minal tipo cólica, intensa e difusa associada à constipação,<br />

fezes escurecidas e fétidas há cerca de 1 ano. Familiares sem<br />

comorbidades conhecidas. Realizou colonoscopia em nosso<br />

serviço, evidencian<strong>do</strong> lesões elevadas em cólons descendente<br />

e sigmoide, recobertas por fi brina, com alteração <strong>do</strong> padrão<br />

vascular, e tamanhos entre 5 e 8 mm. O exame anatomopatológico<br />

das lesões ressecadas revelou neurofi broma. Paciente seguiu<br />

sem outras queixas após o exame.<br />

NÃO HÁ CORRELAÇÃO ENTRE JEJUM<br />

ACIMA DE 2 HORAS E VOLUME DO<br />

LÍQUIDO RESIDUAL GÁSTRICO APÓS<br />

PREPARO PARA COLONOSCOPIA<br />

COM MANITOL EXPRESSO<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / Colonoscopia<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Gabriel<br />

Izar Domingues da Costa / Costa, GID / Hospital Alemão<br />

Oswal<strong>do</strong> Cruz; Juliana Trazzi Rios / Rios, JT / Hosp. Alemão<br />

Oswal<strong>do</strong> Cruz; Renzo Feitosa Ruiz / Ruiz, RF / Hosp. Alemão<br />

Oswal<strong>do</strong> Cruz; Paulo Roberto Arruda Alves / Alves, PRA /<br />

Hosp. Alemão Oswal<strong>do</strong> Cruz - São Paulo; Afonso Henrique<br />

da Silva e Sousa Junior / Sousa, AHS / Hosp. Alemão<br />

Oswal<strong>do</strong> Cruz - São Paulo; Giulio Fabio Rossini / Rossini, GF<br />

/ Hosp. Alemão Oswal<strong>do</strong> Cruz - São Paulo; Shinichi Ishioka /<br />

Ishioka, S / Hosp. Alemão Oswal<strong>do</strong> Cruz; Paulo Sakai / Sakai,<br />

P / Hosp. Alemão Oswal<strong>do</strong> Cruz.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

No Brasil, o preparo mais utiliza<strong>do</strong> para colonoscopia é o<br />

manitol expresso. Para estabelecer o intervalo de jejum<br />

seguro à sedação, medimos o volume de líqui<strong>do</strong> aspira<strong>do</strong><br />

no estômago (VGA) <strong>do</strong>s pacientes em que se realizava<br />

en<strong>do</strong>scopia digestiva alta e colonoscopia no mesmo ato.<br />

Foram considera<strong>do</strong>s como porta<strong>do</strong>res de estase gástrica os<br />

pacientes com VGA superior à media <strong>do</strong>s valores obti<strong>do</strong>s.<br />

Foram estuda<strong>do</strong>s 134 pacientes (69 fem./65 masc.), com<br />

idade de 33 a 83 anos (m=60,49) prepara<strong>do</strong>s com manitol<br />

a 10%. Os resulta<strong>do</strong>s foram tabula<strong>do</strong>s para se estabelecer<br />

correlação (IC) entre VGA, idade, sexo, intervalo de jejum(IJ)<br />

e comorbidades. O VGA médio foi de 62,53ml (zero a<br />

760ml). O IJ médio foi de 158m (75 a 370m). No grupo<br />

geral, obteve-se IC entre VGA e IJ de –0,14. No grupo sem<br />

estase (103 pacientes) o IC foi de 0,02 , com VGA médio<br />

de 13ml. No grupo com estase (31 pacientes) o IC foi de<br />

0,03, com VGA médio de 228ml. A idade e distribuição por<br />

sexo não apresentaram diferença entre o grupo como um<br />

to<strong>do</strong>, o grupo com estase e o grupo sem estase. O diabetes<br />

apresentou incidência sem diferença signifi cativa entre o<br />

grupo geral, o grupo com estase e o grupo normal. Refl uxo<br />

(35% vs 24%) e reposição tireoidiana (16% vs 5,7%) foram<br />

mais frequentes no grupo com estase. O tempo de jejum de<br />

2 h após manitol expresso foi completamente seguro em pelo<br />

menos 77% <strong>do</strong>s pacientes deste grupo, recomendan<strong>do</strong>-se<br />

cautela adicional para aqueles que apresentem queixas de<br />

refl uxo e hipotireoidismo.<br />

TRATAMENTO ENDOSCÓPICO DA<br />

OBSTRUÇÃO INTESTINAL POR<br />

CÂNCER COLORRETAL ATRAVÉS<br />

DO USO DE STENTS METÁLICOS<br />

AUTOEXPANSÍVEIS: EXPERIÊNCIA<br />

INICIAL DO SERVIÇO<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / Colonoscopia<br />

219


220<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Vladimir<br />

Monteiro Soares de Meireles Filho / Meireles Filho, VMS /<br />

Hosp. Servi<strong>do</strong>r Público Estadual de S. Paulo; Antonio Vital<br />

Neto / Vital Neto, A / Hosp. Servi<strong>do</strong>r Público Estadual de S.<br />

Paulo; A<strong>do</strong>rísio Bonadiman / Bonadiman, A Hosp. Servi<strong>do</strong>r<br />

Público Estadual de S. Paulo; Luiz Henrique De Souza Fontes<br />

/ Fontes,LHS / Hosp. Servi<strong>do</strong>r Público Estadual de S. Paulo;<br />

Eli Kahan Foigel / Foigel, EK Diretor Médico / Hosp. Servi<strong>do</strong>r<br />

Público Estadual de S. Paulo; Daniele Bellini Pereira Teixeira /<br />

Teixeira, DBP / Hosp. Servi<strong>do</strong>r Público Estadual de S. Paulo;<br />

Laurici Santos Amaral / Amaral, LS / Hosp. Servi<strong>do</strong>r Público<br />

Estadual de S. Paulo; Renato Luz Carvalho / Carvalho, RL<br />

Chefe da Clínica En<strong>do</strong>scópica / Hosp. Servi<strong>do</strong>r Público<br />

Estadual de S. Paulo.<br />

RESUMO<br />

Introdução: O câncer colorretal (CCR) é o quarto câncer<br />

mais prevalente no nosso meio. cerca de 10 a 27% <strong>do</strong>s<br />

pacientes podem evoluir com obstrução intestinal. Os<br />

stents metálicos autoexpansíveis (SEMS) são uma opção<br />

de tratamento minimamente invasivo, permitin<strong>do</strong> uma ponte<br />

para o tratamento cirúrgico ou paliação defi nitiva. Objetivo:<br />

Apresentar a experiência inicial <strong>do</strong> nosso serviço no manejo<br />

da obstrução intestinal pelo ccr através <strong>do</strong> uso de sems.<br />

Casuística: Foram incluí<strong>do</strong>s, no perío<strong>do</strong> de janeiro a<br />

julho de 2012, sete pacientes com obstrução intestinal de<br />

origem neoplásica, sen<strong>do</strong> 05 homens e 02 mulheres, com<br />

média de idade de 62,3 anos.méto<strong>do</strong>s:to<strong>do</strong>s os pacientes<br />

foram submeti<strong>do</strong>s ao procedimento no centro cirúrgico sob<br />

anestesia.a técnica utilizada foi a combinada(radiológicaen<strong>do</strong>scópica).<br />

Os sems utiliza<strong>do</strong>s foram to<strong>do</strong>s da marca<br />

boston scientifi c, descobertos. Após a passagem <strong>do</strong> stent,<br />

realizamos rx simples de ab<strong>do</strong>me em 48 hs e colonoscopia<br />

transprótese com preparo intestinal anterógra<strong>do</strong>, em 10 dias,<br />

em to<strong>do</strong>s os casos. Resulta<strong>do</strong>s: A descompressão colônica<br />

foi alcançada em to<strong>do</strong>s os casos. Não houve complicações.<br />

Pacientes incluí<strong>do</strong>s em ponte para cirurgia foram opera<strong>do</strong>s<br />

entre 14 e 20 dias, sen<strong>do</strong> 3 deles por laparotomia e 1 por<br />

laparoscopia, em tempo único.os 3 pacientes que receberam<br />

a prótese como paliação defi nitiva evoluiram sem sintomas<br />

em 30 dias. Conclusão: nesta série de casos a utilização<br />

de sems no tratamento da obstrução colorretal de etiologia<br />

neoplásica mostrou-se segura e efetiva.<br />

GRANULOMA PIOGÊNICO EM<br />

INTESTINO - RELATO DE CASO<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / Colonoscopia<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Renan Ferreira<br />

Gouveia / Gouveia, RF / UFS; Valdinal<strong>do</strong> Aragão Melo /<br />

Melo, VA / UFS; Saulo Makerran Araújo Loureiro / Loureiro,<br />

SMAL / UFS; Evelyne Andrade Mota / Mota, EA / UFS; El<strong>do</strong>n<br />

Bezerra da Silva Junior / Silva JUnior, EB / UFS; Osmar Max /<br />

Max, O / Hospital Cirurgia-SE; Liani Patricia Andrade Santos<br />

/ Santos, LPA / UFS; Camila Andrade Maia / Maia, CA / UFS.<br />

RESUMO<br />

O granuloma piogênico é uma forma polipoide de hemangioma<br />

capilar que ocorre como um nódulo vermelho exofítico de<br />

crescimento rápi<strong>do</strong> e geralmente fi xa<strong>do</strong> por uma haste à pele e<br />

mucosa da gengiva ou oral. Entretanto é de extrema raridade sua<br />

localização em região intestinal. Neste trabalho relata-se um caso<br />

de granuloma piogênico em intestino. Descrição <strong>do</strong> caso:<br />

paciente AFC, sexo masculino, 65 anos, sem comorbidades e<br />

sem queixas foi submeti<strong>do</strong> á colonoscopia por sangue oculto<br />

nas fezes positivo, sen<strong>do</strong> identifi ca<strong>do</strong> pólipo séssil lobula<strong>do</strong><br />

em reto baixo medin<strong>do</strong> aproximadamente 8 mm. Foi realizada<br />

polipectomia en<strong>do</strong>scópica. A peça obtida foi processada,<br />

corada e analisada microscopicamente, demonstran<strong>do</strong><br />

presença de granuloma piogênico através de características<br />

anatomopatológicas marcantes desta entidade patológica.<br />

Discussão: embora raro, o granuloma piogênico pode ocorrer<br />

no aparelho gastrointestinal. Essa entidade foi considerada com<br />

uma lesão de origem reativa que se forma em consequência de<br />

um traumatismo. A presença de lesão associada à inexistência<br />

de fatores irritantes e somada a ausência de casos semelhantes,<br />

atenta para a necessidade de maiores estu<strong>do</strong>s para o melhor<br />

entendimento da etiologia bem como da lesão como um to<strong>do</strong>,<br />

valen<strong>do</strong> ressaltar a importância <strong>do</strong> exame en<strong>do</strong>scópico para o<br />

diagnóstico.<br />

PERFIL DOS PACIENTES<br />

COM TUMOR CARCINOIDE<br />

IDENTIFICADOS POR MEIO<br />

DE COLONOSCOPIA<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / Colonoscopia<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Flávio Heuta<br />

Ivano / Ivano, FH / Hospital Sugisawa; Antonio Katsumi<br />

Kay / Kay, AK / Hospital Sugisawa; Aline Moraes Menacho<br />

/ Menacho AM / Hospital Sugisawa; Robson Matsuda<br />

Fernandez / Fernandez, RM / Hospital Sugisawa; Luiza<br />

Mina Yamanouchi / Yamanouchi, LM / Hospital Sugisawa;<br />

Célio Hasegawa / Hasegawa C / Hospital Sugisawa; Ricar<strong>do</strong><br />

Taqueyoshi Sugisawa / Sugisawa, RT / Hospital Sugisawa;<br />

Rogério Takeshi Miyake / Miyake RT / Hospital Sugisawa.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

O tumor carcinoide, descrito pela primeira vez em 1888 por<br />

Lubarsch, faz parte <strong>do</strong>s chama<strong>do</strong>s tumores neuroendócrinos e


constitui uma neoplasia rara originada de um precursor celular<br />

comum, as células neuroendócrinas que, no trato digestivo, são<br />

chamadas células “de Kulchitsky” e se originam das criptas de<br />

Lieberkün. O objetivo deste estu<strong>do</strong> retrospectivo foi analisar<br />

o perfi l <strong>do</strong>s pacientes submeti<strong>do</strong>s à colonoscopia, ao longo de<br />

<strong>do</strong>is anos, no Hospital Sugisawa de Curitiba – PR, com acha<strong>do</strong><br />

de lesões polipoides sugestivas de tumor carcinóide que,<br />

após análise anatomopatológica, apresentaram o diagnóstico<br />

confi rma<strong>do</strong>. Foram avalia<strong>do</strong>s os exames de 13 pacientes,<br />

realiza<strong>do</strong>s de junho de 2010 a janeiro de 2012. A maioria destes<br />

pacientes encontrava-se na sexta década de vida, sen<strong>do</strong> 55 anos<br />

a média de idade (27 - 79 anos), com pre<strong>do</strong>minância no sexo<br />

masculino (53,8%). As lesões observadas variavam de 2 a 10<br />

mm no seu maior diâmetro, sen<strong>do</strong> que a maioria localizava-se no<br />

reto (92,3%). Assim, a colonoscopia mostra-se como um exame<br />

relevante para a avaliação e diagnóstico de tumores carcinoides.<br />

LINFOGRANULOMA VENÉREO (LGV)<br />

MIMETIZANDO CÂNCER RETAL<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / Colonoscopia<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Juliana Trazzi<br />

Rios / Rios, JT / HAOC; Renzo Feitosa Ruiz / Ruiz, RF / HAOC;<br />

Gabriel Izar Domingues da Costa / Izar, GDC / HAOC; Giulio<br />

Rossini / Rossini, Giulio / HAOC; Shinichi Ishioka / Ishioka,<br />

S / HAOC; Paulo Sakai / Sakai, P / HAOC; Christiano Sakai /<br />

Sakai, C / HAOC; Lara Reinel de Castro / Reinel, LC / HAOC.<br />

RESUMO<br />

Paciente, masculino, 40 anos, homossexual. Admiti<strong>do</strong> no serviço<br />

com história de <strong>do</strong>r retal a evacuação, obstipação e episódios<br />

de fezes em fi ta há cerca de 1 mês, além <strong>do</strong> aparecimento<br />

súbito de nodulação em região inguinal esquerda. Exame<br />

digital identifi cou massa endurecida no reto à cerca de 4,0cm<br />

da borda anal. Submeti<strong>do</strong> à colonoscopia, que confi rmou<br />

a presença de uma lesão de aspecto irregular e recoberta<br />

por mucosa normal, medin<strong>do</strong> cerca de 3,0cm, em parede<br />

ântero-lateral esquerda <strong>do</strong> reto. Realizadas biópsias. A RNM<br />

evidenciou espessamento parietal circunferencial e segmentar<br />

de cerca de 4,0cm, situada 5,0cm acima da borda anal, com<br />

infi ltração focal, compatível com estadiamento T3 inicial,<br />

observan<strong>do</strong>-se indícios de subestenose da luz <strong>do</strong> reto neste<br />

segmeto. TC destaca-se espessamento irregular <strong>do</strong> reto médio<br />

com linfono<strong>do</strong>megalias perirretais, medin<strong>do</strong> até 1,4cm. Também<br />

há linfono<strong>do</strong>s aumenta<strong>do</strong>s acompanhan<strong>do</strong> os vasos retais<br />

superiores. A histologia, no entanto, demostrou infi ltra<strong>do</strong> celular<br />

denso, polimórfi co com algumas células atípicas em mucosa<br />

retal se estenden<strong>do</strong> a muscular da mucosa e submucosa. Pelo<br />

estu<strong>do</strong> imuno-histoquímico não fi cou carateriza<strong>do</strong> processo<br />

neoplásico. Foi prosseguida a investigação com sorologias<br />

para HIV, hepatites, VDRL e Chlamydia trachomatis, sen<strong>do</strong> a<br />

última reagente. Paciente foi submeti<strong>do</strong> ao tratamento com<br />

<strong>do</strong>xiciclina. Observou-se o desaparecimento <strong>do</strong>s sintomas<br />

durante o acompanhamento clínico e a colonoscopia de<br />

controle evidenciou resolução da lesão retal.<br />

PNEUMATOSIS COLI<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / Colonoscopia<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Eduar<strong>do</strong><br />

Guimarães Hourneaux de Moura / de Moura, EG / Serviço<br />

de En<strong>do</strong>scopia HC-FMUSP; Silvia Mansur Reimão / Reimão,<br />

SM / Serviço de En<strong>do</strong>scopia HC-FMUSP; Fred Olavo Aragão<br />

Andrade Carneiro / Carneiro, FO / Serviço de En<strong>do</strong>scopia<br />

HC-FMUSP; Bruno Frederico Medra<strong>do</strong> / Medra<strong>do</strong>, BF /<br />

Serviço de En<strong>do</strong>scopia HC-FMUSP; Thiago Guimarães Vilaça<br />

/ Vilaça, TG / Serviço de En<strong>do</strong>scopia HC-FMUSP; Diogo<br />

Turlani de Moura / de Moura, DT / Serviço de En<strong>do</strong>scopia<br />

HC-FMUSP; Eduar<strong>do</strong> Turlani de Moura / de Moura, ET /<br />

Serviço de En<strong>do</strong>scopia HC-FMUSP; Paulo Sakai / Sakai, P /<br />

Serviço de En<strong>do</strong>scopia HC-FMUSP<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Introdução: Pneumatosis coli é uma afecção rara caracterizada<br />

pala presença de múltiplas coleções císticas preenchidas por<br />

gás na camada subserosa ou submucosa <strong>do</strong> intestino. Um<br />

<strong>do</strong>s acha<strong>do</strong>s patognomônicos é o pneumoperitôneo sem<br />

irritação peritoneal, como resulta<strong>do</strong> de uma ruptura cística.<br />

Entretanto, retenção de ar levan<strong>do</strong> a ab<strong>do</strong>me agu<strong>do</strong> pode ser<br />

vista em alguns casos. Não é considerada uma <strong>do</strong>ença, mas<br />

sim um acha<strong>do</strong> radiológico ou exploratório. As causas são<br />

inúmeras; pode se desenvolver após procedimentos, como os<br />

en<strong>do</strong>scópicos, ou por uma causa desconhecida (idiopático).<br />

Em alguns casos pode ser secundário a uma <strong>do</strong>ença mais<br />

grave, como enterocolite necrotizante. A maior parte <strong>do</strong>s casos<br />

não necessita tratamento, pois desaparece espontanemente.<br />

Objetivo: Relato de caso de paciente com acha<strong>do</strong> incidental<br />

de pneumatose intestinal. Relato de caso: Paciente <strong>do</strong> sexo<br />

feminino, 58 anos, assintomática, submetida a colonoscopia para<br />

rastreamento de câncer colorretal. Ao exame, foram encontradas<br />

múltiplas lesões elevadas, translúcidas, de diâmetros varia<strong>do</strong>s,<br />

dispostas de ceco até cólon ascendente. Conclusão: Diante<br />

da pneumatose intestinal encontrada no paciente assintomático,<br />

não há necessidade de investigação e tratamento.<br />

TENÍASE: ACHADO<br />

COLONOSCÓPICO<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / Colonoscopia<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Luciana<br />

Vandesteen / Vandesteen,L / UFRJ; Mônica Soldan / Soldan,M<br />

221


222<br />

/ UFRJ; Camila Andrade Marinho Farias / Farias, CAM / UFRJ;<br />

Márcio De Carvalho Costa / Costa, MC / UFRJ; Juliana Faria<br />

Lua Figueire<strong>do</strong> / Figueire<strong>do</strong>, JFL / UFRJ; Ana Paula Nogueres<br />

Sampaio / Sampaio, APN / UFRJ; Fernanda Paes Saraiva Da<br />

Rocha Azeve<strong>do</strong> / Azeve<strong>do</strong>, FPSR / UFRJ; Antônio José De<br />

Vasconcellos Carneiro / Carneiro, AJV / UFRJ.<br />

RESUMO<br />

Introdução: A teníase é uma infecção intestinal ocasionada<br />

principalmente por <strong>do</strong>is grandes parasitos hermafroditas da classe<br />

<strong>do</strong>s cestódeos da família Taenidae, conheci<strong>do</strong>s como Taenia<br />

solium e Taenia saginata. A alta prevalencia dessa parasitose no<br />

Brasil se deve principalmente ao saneamento e condições de<br />

higiene precárias. Objetivo: relatar acha<strong>do</strong>s colonoscópicos da<br />

teníase, altamente prevalente no Brasil, como causa de anemia e<br />

perda ponderal. Relato <strong>do</strong> caso: mulher, 61 anos, empregada<br />

<strong>do</strong>méstica, negra, natural <strong>do</strong> Rio de Janeiro. Há 1 ano refere<br />

perda ponderal estimada de 7 kg e fadiga progressiva, associada<br />

a anemia ferropriva. EPF e en<strong>do</strong>scopia digestiva alta normais.<br />

Solicita<strong>do</strong> colonoscopia que evidenciou parasita plano, achata<strong>do</strong>,<br />

segmenta<strong>do</strong> (proglótides), móvel, esbranquiça<strong>do</strong>, que ocupava<br />

desde o íleo terminal até cólon descendente, compatível com<br />

Tênia sp. Após uso de nitazoxanida 500mg 2x ao dia durante 3<br />

dias, a paciente eliminou o parasita no segun<strong>do</strong> dia de tratamento.<br />

Apresentou recuperação ponderal em 3 meses. Conclusão: As<br />

parasitoses intestinais devem sempre ser lembradas como causa<br />

de anemia ferropriva e emagrecimento, com ou sem diarreia<br />

associada. O exame colonoscópico não é o exame de eleição<br />

para diagnóstico de verminoses, sen<strong>do</strong> que nesse caso devi<strong>do</strong><br />

às características peculiares <strong>do</strong> parasita foi possível fazer o<br />

diagóstico. A boa resposta terapêutica com eliminação <strong>do</strong> parasita<br />

fi n<strong>do</strong>u a investigação diagnóstica.<br />

DIAGNÓSTICO DE GROOVE<br />

PANCREATITIS POR<br />

ECOENDOSCOPIA - RELATO<br />

DE CASO<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / Ecoen<strong>do</strong>scopia<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Leonar<strong>do</strong><br />

Monteiro Vallinoto / Vallinoto, LM / ICESP; Felipe Alves Retes<br />

/ Retes, FA / ICESP; Celia Marques Ferreira / Ferreira, CM /<br />

ICESP; Ricar<strong>do</strong> Sato Uemura / Uemura, RS / ICESP; Bruno<br />

Costa Martins / Martins, BC / ICESP; Fabio Shiguehissa<br />

Kawaguti / Kawaguti, FS / ICESP; Adriana Vaz Safatle-Ribeiro<br />

/ Safatle-Ribeiro, AV / ICESP; Fauze Maluf Filho / Maluf-Filho,<br />

F / ICESP; Marcelo Simas de Lima / Lima, MS / ICESP.<br />

RESUMO<br />

A groove pancreatitis é uma forma rara de pancreatite<br />

crônica segmentar, com extensão infl amatória para segunda<br />

porção duodenal e colé<strong>do</strong>co distal. O diagnóstico diferencial<br />

com adenocarcinoma pancreático é um desafi o, sen<strong>do</strong><br />

frequentemente defi ni<strong>do</strong> com estu<strong>do</strong> histopatológico da peça<br />

cirúrgica. Relato de caso: Masculino, 50 anos, etilista há<br />

30 anos, com <strong>do</strong>r epigástrica irradian<strong>do</strong> para <strong>do</strong>rso há 10<br />

anos, com piora da intensidade e perda de peso nos últimos 2<br />

meses. A ressonância magnética mostrou lesão heterogênea<br />

na cabeça e processo uncina<strong>do</strong> <strong>do</strong> pâncreas, com extensão<br />

à parede da segunda porção <strong>do</strong> duodeno, medin<strong>do</strong> 30mm,<br />

dilatação <strong>do</strong> ducto pancreático principal e atrofi a <strong>do</strong><br />

parênquima pancreático na região corpocaudal. Laboratório:<br />

amilase 84 U/L, bilirrubina total de 0,69 mg/dl, Ca 19.9


à USE, 14% tinham adenocarcinoma ductal. Os cistos entre<br />

2 e 3 cm, 48% tinham adenocarcinoma ductal e nos cistos<br />

maiores que 3 cm a patologia maligna existia em 43%. Sumário<br />

das recomendações <strong>do</strong> International Consensus Meeting.<br />

Conclusão: IPMNs tem evolução lenta. São ressecáveis em<br />

90 a 100% <strong>do</strong>s casos com altas taxas de sobrevivência: 80 a 90<br />

% para o carcinoma in situ, 50 a 70 % para o carcinoma invasivo<br />

e 40 a 50 % com metástases linfonodais. Devi<strong>do</strong> às altas taxas<br />

de ressecabilidade e ao bom prognóstico, os IPMNs de ductos<br />

secundários “sem aspectos preocupantes” e sem “estigmas de<br />

alto risco” podem ser acompanha<strong>do</strong>s, mesmo os > 3 cm sem<br />

ressecção imediata. Intervalos de 6 meses nos <strong>do</strong>is primeiros<br />

anos com exames alterna<strong>do</strong>s de colangiopancreatografi a<br />

por ressonância magnética e ecoen<strong>do</strong>scopia. Após os <strong>do</strong>is<br />

primeiros anos acompanhamento anual.<br />

CARCINOIDE GÁSTRICO DO TIPO I<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / Ecoen<strong>do</strong>scopia<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Alexandre Gomes<br />

/ Gomes, A / En<strong>do</strong>clinic; Ronal<strong>do</strong> Antonio Borghesi / Borghesi,<br />

RA / En<strong>do</strong>clinic; Luiz Felipe Pereira de Lima / Lima, LFP /<br />

En<strong>do</strong>clinic; José Celso Ardengh / Ardengh, JC / En<strong>do</strong>clinic.<br />

RESUMO<br />

Apresentação de um caso de carcinóide gástrico <strong>do</strong><br />

tipo I com videos da en<strong>do</strong>scopia, da ecoen<strong>do</strong>scopia, da<br />

imuno-histoquímica, classifi cação TNM para tumores<br />

neuroendócrinos <strong>do</strong> TGI e opções de tratamento.<br />

Levantamento da literatura.<br />

EXPERIÊNCIA INICIAL COM<br />

ECOENDOSCOPIA EM SÃO JOSÉ<br />

DO RIO PRETO/ SP – ANÁLISE DE<br />

103 CASOS<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / Ecoen<strong>do</strong>scopia<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Frederico<br />

Ferreira Novaes de Almeida / Almeida FFN / Centro de<br />

En<strong>do</strong>scopia Avançada Rio Preto – São José <strong>do</strong> Rio Preto/ SP;<br />

Alaor Caetano / Caetano A / Centro de En<strong>do</strong>scopia Avançada<br />

Rio Preto – São José <strong>do</strong> Rio Preto/ SP; Wagner Colaiácovo<br />

/ Colaiácovo W / Centro de En<strong>do</strong>scopia Avançada Rio Preto<br />

– São José <strong>do</strong> Rio Preto/ SP; Agnello de Oliveira Junior /<br />

Junior AO / Centro de En<strong>do</strong>scopia Avançada Rio Preto – São<br />

José <strong>do</strong> Rio Preto/ SP; Diogo Peral Caetano / Caetano DP /<br />

Hospital Ipiranga, São Paulo/SP.<br />

RESUMO<br />

Apresentamos nossa experiência com a implantação <strong>do</strong> serviço<br />

de Ecoen<strong>do</strong>scopia em São José <strong>do</strong> Rio Preto. De setembro de<br />

2010 a maio de 2012, foram realizadas 103 ecoen<strong>do</strong>scopias.<br />

Exames com sedação en<strong>do</strong>venosa e auxílio de anestesista em<br />

sala, tempo médio <strong>do</strong> exame de 30 minutos. Sessenta e sete<br />

pacientes <strong>do</strong> sexo feminino (65%) e 36 <strong>do</strong> masculino (35%).<br />

Idade média de 52 anos (13-87 anos). As indicações foram:<br />

lesão subepitelial (64 pacientes – 62%), lesão de pâncreas<br />

(17 – 16%), suspeita de litíase bílio-pancreática (10 – 10%),<br />

estadiamento local de neoplasia de reto (5 – 5%), neoplasia<br />

gástrica (2 – 2%), neoplasia de esôfago (1 – 1%) e lesões de<br />

vesícula biliar (4 – 4%). Foram realizadas 17 punções ecoguiadas<br />

(16,5%), com pre<strong>do</strong>mínio no sexo feminino (11 casos – 65%).<br />

As indicações de punção foram: lesão sólida de pâncreas (5<br />

pacientes - 29%), lesão cística de pâncreas (7 pacientes – 41%),<br />

tumor de parede gástrica (3 – 18%) e tumor de esôfago (2 –<br />

12%). Não foram observadas complicações relacionadas aos<br />

procedimentos. Concluimos que a ecoen<strong>do</strong>scopia representa<br />

méto<strong>do</strong> diagnóstico factível de ser realiza<strong>do</strong> na região de São<br />

José <strong>do</strong> Rio Preto. A introdução da ecoen<strong>do</strong>scopia em pólo<br />

médico de Referência no interior trouxe impacto na diminuição<br />

de custos ao paciente e às opera<strong>do</strong>ras de saúde, além de<br />

estabelecer melhor diagnóstico e conduta médica defi nitiva.<br />

USO DE PRÓTESE METÁLICA NA<br />

DRENAGEM DO PSEUDOCISTO DE<br />

PÂNCREAS<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / Ecoen<strong>do</strong>scopia<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Dalton<br />

Marques Chaves / Chaves, DM / HCFMUSP; Stephanie<br />

Wodak / Wodak, S / HCFMUSP; Sílvia Mansur Reimão<br />

/ Reimão, SM / HCFMUSP; Marcos Eduar<strong>do</strong> Lera <strong>do</strong>s<br />

Santos / Santos, MEL / HCFMUSP; Mariana Souza Varella<br />

Frazão / Frazão, MSV / HCFMUSP; Sérgio Eiji Matuguma /<br />

Matuguma, SE / HCFMUSP; Eduar<strong>do</strong> Guimarães Horneaux<br />

de Moura / Moura, EGH / HCFMUSP; Paulo Sakai / Sakai,<br />

P / HCFMUSP.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Introdução: As próteses metálicas têm si<strong>do</strong> uma alternativa<br />

no tratamento <strong>do</strong> pseu<strong>do</strong>cisto de pâncreas, com a vantagem de<br />

permitir uma drenagem ampla e com menos riscos de infecção.<br />

Objetivo: Avaliar a segurança e o benefício <strong>do</strong> uso da prótese<br />

metálica autoexpansível não recoberta (PMANR) ou parcialmente<br />

recoberta (PMAPR) na drenagem ecoguiada de pseu<strong>do</strong>cisto<br />

pancreático. Casuística e méto<strong>do</strong>: Série de casos de drenagem<br />

ecoguiada com próteses metálicas no tratamento <strong>do</strong> pseu<strong>do</strong>cisto<br />

de pâncreas. Resulta<strong>do</strong>s: Foram trata<strong>do</strong>s 9 pacientes, 6 com<br />

223


224<br />

PMANR e 3 com PMAPR. To<strong>do</strong>s os pacientes eram sintomáticos<br />

e com mais de 6 semanas de evolução. 3 PMANR entre 2 e 4<br />

semanas apresentaram obstrução, sen<strong>do</strong> que 2 fraturaram no<br />

momento da troca para próteses plásticas. 3 outras PMANR<br />

foram trocadas por pigtail entre 7 e 10 dias, mesmo estan<strong>do</strong><br />

pérvias. Das 3 PMAPR, optamos por passar uma prótese pigtail<br />

no interior da mesma para evitar migração. A primeira prótese foi<br />

trocada com 5 semanas devi<strong>do</strong> o paciente ter apresenta<strong>do</strong> picos<br />

febris e <strong>do</strong>r ab<strong>do</strong>minal e a mesma estar parcialmente obstruída<br />

por resíduos alimentares, sen<strong>do</strong> as outras 2 trocadas por pigtail<br />

com 2 semanas, mesmo com os pacientes assintomáticos. Após<br />

a troca da prótese metálica, apenas um paciente apresentou<br />

leucocitose com febre após 7 dias, necessitan<strong>do</strong> de reintervenção<br />

com lavagem da cavidade e antibioticoterapia. Conclusão:<br />

A remoção precoce das próteses metálicas tem se mostra<strong>do</strong><br />

necessária para o tratamento <strong>do</strong> pseu<strong>do</strong>cisto de pâncreas.<br />

ACURÁCIA DA ECOENDOSCOPIA NO<br />

ESTADIAMENTO DAS NEOPLASIAS<br />

ESOFAGOGÁSTRICAS PRECOCES<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / Ecoen<strong>do</strong>scopia<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Dalton Marques<br />

Chaves / Chaves, DM / HC-FMUSP; Carla Cristina Gusmon<br />

/ Gusmon, CC / HC-FMUSP; George Porto Oliveira / Oliveira,<br />

GP / HC-FMUSP; Everson Luiz A Artifon / Artifon, ELA / HC-<br />

FMUSP; Marcos Eduar<strong>do</strong> Lera <strong>do</strong>s Santos / Santos, MEL /<br />

HC-FMUSP; Sergio Eiji Matuguma / Matuguma, SE / HC-<br />

FMUSP; Eduar<strong>do</strong> Guimarães Hourneaux de Moura / Moura,<br />

EGH / HC-FMUSP; Paulo Sakai / Sakai, P / HC-FMUSP.<br />

RESUMO<br />

Introdução: Ecoen<strong>do</strong>scopia é méto<strong>do</strong> de alta acurácia no<br />

estadiamento <strong>do</strong> câncer esofagogástrico, entretanto, alguns<br />

serviços a consideram desnecessária para a indicação<br />

de ressecção das neoplasias precoces. Casuística e<br />

Méto<strong>do</strong>s: Análise retrospectiva <strong>do</strong>s casos submeti<strong>do</strong>s à<br />

ressecção en<strong>do</strong>scópica <strong>do</strong>s cânceres esofágicos e gástricos<br />

precoces pela técnica ESD, os quais foram submeti<strong>do</strong>s à<br />

avaliação por ecoen<strong>do</strong>scopia. No perío<strong>do</strong> de janeiro de 2008<br />

a setembro de 2012 foram realizadas 16 ESD de esôfago e 36<br />

de estômago, <strong>do</strong>s quais a ecoen<strong>do</strong>scopia foi realizada em 6 e<br />

17, respectivamente. Resulta<strong>do</strong>s: Entre as lesões esofágicas,<br />

to<strong>do</strong>s os lau<strong>do</strong>s de ecoen<strong>do</strong>scopia revelaram lesão restrita<br />

à mucosa, confi rma<strong>do</strong>s pela histologia em 4 casos (66,6%).<br />

Os <strong>do</strong>is casos restantes apresentaram acometimento de<br />

submucosa e muscular própria. Entre as lesões gástricas, o<br />

anatomopatológico demostrou 10 (58,8%) lesões restritas à<br />

mucosa (m1 e m2), sen<strong>do</strong> 2 (11,7%) não neoplásicas (pólipo<br />

infl amatório e ausência de neoplasia residual), 7 (41,1%)<br />

com acometimento da muscular da mucosa (m3) e nenhum<br />

acometimento de submucosa (sm). A ecoen<strong>do</strong>scopia não<br />

havia evidencia<strong>do</strong> invasão da submucosa em nenhum <strong>do</strong>s<br />

casos, com acurácia de 100%. Conclusão: Ecoen<strong>do</strong>scopia<br />

tem mostra<strong>do</strong> ser um méto<strong>do</strong> efi ciente no estadiamento das<br />

neoplasias precoces esofagogástricas.<br />

PAPEL DA PUNÇÃO GUIADA<br />

POR ECOENDOSCOPIA NA<br />

AVALIAÇÃO DE LESÕES CÍSTICAS<br />

PANCREÁTICAS<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / Ecoen<strong>do</strong>scopia<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Gilmara<br />

Coelho Meine / Meine GC / HCFMUSP; Fred Olavo Aragão<br />

/ Aragão FO / HCFMUSP; Fauze Maluf-Filho / Maluf-<br />

Filho F / HCFMUSP; Dalton Marques Chaves / Chaves<br />

DM / HCFMUSP; Sergio Eiji Matuguma / Matuguma SE /<br />

HCFMUSP; Marcos Eduar<strong>do</strong> Lera / Lera ME / HCFMUSP;<br />

Everson Luiz Artifon / Artifon EL / HCFMUSP; Eduar<strong>do</strong><br />

Guimarães de Moura / de Moura EG / HCFMUSP; Paulo<br />

Sakai / Sakai P / HCFMUSP.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

Introdução: Lesões císticas pancreáticas (LCP) são<br />

identifi cadas em aproximadamente 1% das tomografi as. A<br />

maioria das LCP são neoplásicas e são mais amplamente<br />

classifi cadas como cistos mucinosos (CM)e não-mucinosos<br />

(CNM). Objetivo: Avaliar a capacidade da punção guiada<br />

por ecoen<strong>do</strong>scopia (FNA-EUS) na diferenciação das LCP<br />

entre CM e CNM. Casuística: Entre 01/2006 e 12/2011,<br />

no Departamento de En<strong>do</strong>scopia Gastrointestinal <strong>do</strong> Hospital<br />

das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, 49 pacientes<br />

com LCP, não sugestivas de pseu<strong>do</strong>cisto, foram submeti<strong>do</strong>s<br />

a FNA-EUS para avaliação citopatológica e laboratorial (CEA,<br />

CA19-9, amilase e lipase) <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong> <strong>do</strong> cisto. Méto<strong>do</strong>s:<br />

Análise retrospectiva da base de da<strong>do</strong>s <strong>do</strong> departamento de<br />

en<strong>do</strong>scopia. Resulta<strong>do</strong>s: Dos 49 pacientes com LCP, 24<br />

tiveram o conteú<strong>do</strong> da lesão encaminha<strong>do</strong> para avaliação<br />

laboratorial e citopatológica, 18 apenas para citopatologia<br />

e 7 apenas para avaliação laboratorial. Em 15 pacientes o<br />

nível de CEA era > 30 e/ou havia presença de mucina extracelular<br />

no citopatológico, sugerin<strong>do</strong> CM. Em 18 pacientes<br />

o nível de CEA <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong> <strong>do</strong> cisto era < 30, sugerin<strong>do</strong><br />

CNM. Entre os pacientes cujo material foi encaminha<strong>do</strong><br />

apenas para avaliação citopatológica, um paciente teve<br />

diagnóstico de neoplasia neuroendócrina e outro paciente<br />

de adenocarcinoma. Em 14 pacientes os resulta<strong>do</strong>s foram<br />

inconclusivos. Conclusão: Em 35 <strong>do</strong>s 49 pacientes com<br />

LCP (71%) avalia<strong>do</strong>s por FNA-EUS foi possível sugerir o<br />

diagnóstico diferencial entre CM e CNM.


ECOENDOSCOPIA DIAGNÓSTICA<br />

DO TRATO PANCREATOBILIAR:<br />

EXPERIÊNCIA DE UM GRUPO<br />

BRASILEIRO (TRABALHO DE<br />

CONCLUSÃO DE CURSO-YEDA<br />

MAYUMI KUBOKI)<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / Ecoen<strong>do</strong>scopia<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Yeda Mayumi<br />

Kuboki / Kuboki, YM / Santa Casa; Rogerio Colaiacovo /<br />

Colaiacovo, R / Santa Casa; Lucio Rossini / ROSSINI, L /<br />

Santa Casa; Osval<strong>do</strong> Araki / Araki, O / Santa Casa; Sheila<br />

Fillipi / Fillipi, Sheila / Santa Casa; Romeu Nakamura /<br />

Nakamura, R / Santa Casa; Rodrigo Pimentel / Pimentel, R<br />

/ Santa Casa; Marco A. Camunha / Camunha, MA / Santa<br />

Casa.<br />

RESUMO<br />

Introdução: A ecoen<strong>do</strong>scopia é uma importante ferramenta<br />

no estu<strong>do</strong> das <strong>do</strong>enças <strong>do</strong> trato pancreatobiliar. No Brasil,<br />

ainda é pouco difundi<strong>do</strong>. Objetivo: Mostrar a experiência<br />

de um grupo de Referência em ecoen<strong>do</strong>scopia nas <strong>do</strong>enças<br />

<strong>do</strong> trato pancreatobiliar. Méto<strong>do</strong>: Análise retrospectiva<br />

das indicações e <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s da ecoen<strong>do</strong>scopia<br />

<strong>do</strong> trato pancreatobiliar <strong>do</strong> Hospital São Luiz-Unidade<br />

Itaim, no perío<strong>do</strong> de 2009 à 2012. Resulta<strong>do</strong>: Foram<br />

seleciona<strong>do</strong>s 460 casos com suspeita de <strong>do</strong>enças <strong>do</strong> trato<br />

pancreatobiliar. Destes, 44% eram homens e 56%mulheres<br />

(etária média de 53,7 anos). As principais indicações foram:<br />

tumorações pancreáticas 30%; suspeita de microlitíase<br />

vesicular 28%; lesões císticas <strong>do</strong> pâncreas 21%; pancreatite<br />

crônica 14%; ictéricia à esclarecer 7%. Do total, 78% <strong>do</strong>s<br />

exames realiza<strong>do</strong>s apresentaram alguma alteração e 22%<br />

foram normais. Os principais acha<strong>do</strong>s foram: lesões <strong>do</strong><br />

parênquima pancreático 32%; microlitíase 26%; lesões<br />

císticas 21%; pancreatite crônica 8%; pólipo de vesícula<br />

biliar 4%; cole<strong>do</strong>colitíase 5% e pseu<strong>do</strong>cisto pancreático<br />

2%. Em 44% foram realizadas biópsias com agulha fi na.<br />

As punções revelaram: 49 adenocarcinomas, 17 cistos<br />

mucinosos, 12 cistos serosos, 6 neoplasias intraductais<br />

mucinosas, 12 tumores neuroendócrinos, 8 pseu<strong>do</strong>cistos,<br />

74 foram negativas para malignidade e em 16 casos houve<br />

falha na técnica. Conclusão: Os resulta<strong>do</strong>s demonstram a<br />

experiência de um grupo de Referência em ecoen<strong>do</strong>scopia,<br />

mostran<strong>do</strong> ser este um méto<strong>do</strong> em ascensão no nosso meio.<br />

CISTOS PANCREÁTICOS E<br />

SÍNDROME DE VON HIPPEL-LINDAU<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / Ecoen<strong>do</strong>scopia<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Alexandre<br />

Gomes / Gomes, A / En<strong>do</strong>clinic; Luiz Felipe Pereira de Lima<br />

/ Lima, LFP / En<strong>do</strong>clinic; Roberto Maurício de Oliveira Ayres<br />

/ Ayres, RMO / En<strong>do</strong>clinic; Débora A. de Castro Pacheco /<br />

Pacheco, DAC / En<strong>do</strong>clinic; José Celso Ardengh / Ardengh,<br />

JC / En<strong>do</strong>clinic; José Cláudio Rocha / Rocha, JC / VHL<br />

Worldwide Family Alliance.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Introdução: Caso de cistos pancreáticos em Síndrome de von<br />

Hippel-Lindau. VHL é uma <strong>do</strong>ença hereditária autossômica<br />

<strong>do</strong>minante resultante da mutação <strong>do</strong> gene VHL, que leva ao<br />

desenvolvimento de vários tumores benignos e malignos,<br />

sen<strong>do</strong> o sistema nervoso central mais frequentemente<br />

afeta<strong>do</strong>, como também <strong>do</strong>enças renais e pancreáticas.<br />

A lesão pancreática é geralmente assintomática e a mais<br />

comum é a presença de múltiplos cistos simples, mas outras<br />

lesões como cistoadenoma seroso, tumor neuroendócrino,<br />

adenocarcinoma, hemangioblastoma e metástases de<br />

carcinoma renal são também encontradas. Objetivo:<br />

Mostrar as imagens e diagnóstico ecoen<strong>do</strong>scópico com<br />

levantamento da literatura que mostra revisão sistemática com<br />

metanálise de julho de 2012 com 11 trabalhos envolven<strong>do</strong><br />

1442 pacientes descreven<strong>do</strong> o envolvimento pancreático<br />

em VHL e seu impacto no controle <strong>do</strong>s pacientes. Méto<strong>do</strong>:<br />

Apresentação de vídeos de ecoen<strong>do</strong>scopia com punção<br />

e análise bioquímica <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong> cístico. Levantamento<br />

da literatura no PubMed e busca cruzada de Referências<br />

bibliográfi cas. Conclusão: Em pacientes com VHL as<br />

lesões pancreáticas consistem principalmente de múltiplos<br />

cistos simples, mas tumores neuroendócrinos (9,5% a 17%)<br />

e cistoadenomas serosos (10%) também podem ocorrer.<br />

As lesões pancreáticas geralmente não infl uenciam nem<br />

agravam o quadro clínico <strong>do</strong>s pacientes e não há relatos de<br />

óbito relaciona<strong>do</strong> à lesão pancreática.<br />

CONTRIBUIÇÃO DA<br />

ECOENDOSCOPIA NA<br />

INVESTIGAÇÃO DE AFECÇÕES<br />

TORÁCICAS E MEDIASTINAIS:<br />

EXPERIÊNCIA DE DOIS HOSPITAIS<br />

DA CIDADE DE SÃO PAULO,S.P.,<br />

BRASIL. (TRABALHO DE<br />

CONCLUSÃO DE CURSO - FLÁVIO<br />

AMARO OLIVEIRA BITAR SILVA -<br />

SANTA CASA DE SÃO PAULO.)<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / Ecoen<strong>do</strong>scopia<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Flávio<br />

225


226<br />

Amaro Oliveira Bitar Silva / Amaro, FOBS / Santa Casa de<br />

Misericórdia de São Paulo; Marco Antônio Camunha /<br />

Camunha, MA / Santa Casa de São Paulo; Joaquim Carvalho<br />

Júnior / Carvalho-Júnior, J / Santa Casa de São Paulo; Ana<br />

Carolina Figueire<strong>do</strong> de Castro / Castro, ACF / Santa Casa de<br />

São Paulo; Lúcio Giovanni Baptista Rossini / Rossini, LGB /<br />

Santa Casa de São Paulo.<br />

RESUMO<br />

Introdução: Linfono<strong>do</strong>s mediastinais podem ser envolvi<strong>do</strong>s<br />

em diversos processos infl amatórios, infecciosos e<br />

neoplásicos. A ecoen<strong>do</strong>scopia (EUS), atualmente, apresenta<br />

relevância no estadiamento das neoplasias. Objetivo:<br />

Apresentar as indicações e o resulta<strong>do</strong> da utilização da<br />

EUS mediastinal na investigação de afecções torácicas<br />

e mediastinais. Casuística: 104 pacientes atendi<strong>do</strong>s<br />

em <strong>do</strong>is hospitais da cidade de São Paulo, SP, de 2007 a<br />

2011. Méto<strong>do</strong>s: Análise retrospectiva de 104 pacientes<br />

submeti<strong>do</strong>s a EUS para avaliação de lesões mediastinais. Os<br />

pacientes foram dividi<strong>do</strong>s em 3 grupos segun<strong>do</strong> a indicação<br />

<strong>do</strong> exame: neoplasia primária <strong>do</strong> pulmão, linfono<strong>do</strong>megalia<br />

mediastinal a esclarecer e tumor mediastinal a esclarecer.<br />

Os acha<strong>do</strong>s de cada grupo foram subdividi<strong>do</strong>s para análise<br />

descritiva. Foram excluí<strong>do</strong>s os pacientes que perderam o<br />

seguimento. Resulta<strong>do</strong>s: Foram incluí<strong>do</strong>s 99 pacientes:<br />

Grupo 1. Neoplasia primária de pulmão 47,5%, onde a EUS<br />

diagnosticou, estadiou ou afastou <strong>do</strong>ença avançada em<br />

96% <strong>do</strong>s casos; Grupo 2. Linfono<strong>do</strong>megalia mediastinal a<br />

esclarecer 27,3%, onde a EUS diagnosticou ou conseguiu<br />

afastar metástases em 48% <strong>do</strong>s casos; Grupo 3. Tumor<br />

mediastinal a esclarecer 25,3%, onde a EUS diagnosticou a<br />

<strong>do</strong>ença em 52% <strong>do</strong>s casos. Conclusão: A EUS mediastinal<br />

contribuiu no diagnóstico e estadiamento de <strong>do</strong>enças<br />

torácicas e extra-torácicas, em especial na neoplasia de<br />

pulmão e na identifi cação de metástases.<br />

DRENAGEM BILIAR ECOGUIADA E<br />

DRENAGEM DUODENAL ATRAVÉS<br />

DE COLOCAÇÃO DE PRÓTESES<br />

METÁLICAS AUTO-EXPANSÍVEIS<br />

EM PACIENTES COM NEOPLASIA<br />

MALIGNA PERIAMPULAR<br />

IRRESSECÁVEL.<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / Ecoen<strong>do</strong>scopia<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Mariana<br />

Souza Varella Frazão / Frazão, MSV / HCFMUSP; Stephanie<br />

Wodak / Wodak, S / HCFMUSP; Flávio Coelho Ferreira /<br />

Ferreira, FC / HCFMUSP; Carla Cristina Gusmon / Gusmos,<br />

CC / HCFMUSP; Thiago Guimarães Vilaça / Vilaça, TG /<br />

HCFMUSP; Everson Luiz de Almeida Artifon / Artifon, EL<br />

/ HCFMUSP; Eduar<strong>do</strong> Guimarães Hourneaux de Moura /<br />

Moura, EG / HCFMUSP; Paulo Sakai / Sakai, P / HCFMUSP.<br />

RESUMO<br />

Introdução: No insucesso da colangiopancreatografi a<br />

retrógrada (CPRE) para tratamento paliativo <strong>do</strong>s pacientes<br />

com neoplasia periampular irressecável a drenagem<br />

ecoguiada é alternativa. As próteses metálicas são<br />

utilizadas nas obstruções duodenais. Objetivo: Descrever<br />

a dupla drenagem, biliar e duodenal, via ecoen<strong>do</strong>scopia<br />

com passagem de próteses metálicas em pacientes com<br />

obstrução decorrente de neoplasia irressecável. Méto<strong>do</strong>:<br />

O procedimento foi realiza<strong>do</strong> em sete pacientes com<br />

icterícia obstrutiva e estenose duodenal. Seis casos com<br />

diagnóstico de adenocarcinoma pancreático e um de papila.<br />

Cole<strong>do</strong>coduodenostomia ecoguiada foi realizada com a<br />

punção <strong>do</strong> ducto biliar dilata<strong>do</strong> com agulha de 19G, o fi o-guia<br />

0.035 inch foi introduzi<strong>do</strong> sob controle fl uoroscópio, através<br />

da lesão até alcançar a luz duodenal. Efetuada a passagem<br />

de prótese metálica autoexpansível parcialmente recoberta<br />

com sua extremidade distal locada no duodeno, seguida da<br />

passagem de prótese enteral. Resulta<strong>do</strong>s: Todas obstruções<br />

biliares ocorreram em colé<strong>do</strong>co distal. A obstrução duodenal<br />

ocorreu em bulbo médio em 28,6 % <strong>do</strong>s casos e em segunda<br />

porção 71,4%. Não houveram complicações imediatas. A<br />

drenagem biliar com melhora clínica e laboratorial ocorreu<br />

em 87%. A desobstrução duodenal em 100%. Conclusão:<br />

A drenagem biliar ecoguiada, associada à desobstrução<br />

duodenal, pode ser uma alternativa segura e efi caz para o<br />

tratamento paliativo de tumores periampulares irressecáveis,<br />

sem a necessidade de troca <strong>do</strong> aparelho.<br />

DRENAGEM ECOGUIADA DO<br />

PSEUDOCISTO PANCREÁTICO COM<br />

PRÓTESE METÁLICA<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / Ecoen<strong>do</strong>scopia<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Dalton Marques<br />

Chaves / Chaves, DM / HCFMUSP; Marcos Eduar<strong>do</strong> Lera<br />

<strong>do</strong>s Santos / Santos, MEL / HCFMUSP; Eduar<strong>do</strong> Guimarães<br />

Houneaux de Moura / Moura, EGH / HCFMUSP; Stephanie<br />

Wodak / Wodak, S / HCFMUSP; Carla Cristina Gusmon<br />

/ Gusmon, CC / HCFMUSP; Fernanda Cristina Simões<br />

Pessorrusso / Pessorrusso, FCS / HCFMUSP; Luiz Henrique<br />

Mestieri / Mestieri, LH / HCFMUSP; Paulo Sakai / Sakai, P /<br />

HCFMUSP.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO


Introdução: O tratamento <strong>do</strong> pseu<strong>do</strong>cisto pancreático é<br />

reserva<strong>do</strong> para aqueles pacientes sintomáticos. A drenagem<br />

en<strong>do</strong>scópica atualmente é a técnica de escolha uma vez que<br />

evita fístulas externas e tem menor índice de falha <strong>do</strong> que a<br />

técnica radiológica. Objetivo: Relatar um caso de drenagem<br />

ecoguiada <strong>do</strong> pseu<strong>do</strong>cisto de pâncreas até a resolução <strong>do</strong><br />

mesmo. Paciente de 55 anos de idade com antecedente de<br />

pancreatite por hipertrigliceridemia. No acompanhamento<br />

clinico apresentava <strong>do</strong>res ab<strong>do</strong>minais, na TC ab<strong>do</strong>me<br />

evidenciou-se o pseu<strong>do</strong>cisto pancreático medin<strong>do</strong> 22 cm.<br />

Opta<strong>do</strong> pelo tratamento en<strong>do</strong>scópico; realizada punção<br />

ecoguiada, penetran<strong>do</strong> no pseu<strong>do</strong>cisto com o cistótomo<br />

guia<strong>do</strong> pelo fi o-guia, sob imagem radiológica e ecográfi ca.<br />

Realizada passagem de uma prótese metálica autoexpansível de<br />

6cmx10mm, e duplo pigtail para fi xação da mesma, drenan<strong>do</strong><br />

o conteú<strong>do</strong> <strong>do</strong> pseu<strong>do</strong>cisto. O paciente iniciou dieta liquida<br />

por 7 dias e antibiótico. Uma semana após o procedimento, foi<br />

retirada a prótese metálica, lavagem <strong>do</strong> pseu<strong>do</strong>cisto e realizada<br />

passagem de duplo pig tail. O paciente manteve dieta liquida<br />

e antibiótico por mais 3 dias. Quatro meses após a drenagem,<br />

com o paciente assintomático, TC de controle evidenciou sinais<br />

de drenagem transparietogastrica da necrose pancreática e<br />

o pseu<strong>do</strong>cisto colaba<strong>do</strong>. Optou-se pela retirada <strong>do</strong>s pig tail e<br />

alta <strong>do</strong> serviço. Conclusão: O tratamento <strong>do</strong>s pseu<strong>do</strong>cistos<br />

pancreáticos pode ser bem sucedi<strong>do</strong> utilizan<strong>do</strong> próteses<br />

metálicas e pigtail.<br />

ECOENDOSCOPIA EM TUMOR<br />

CARCINÓIDE DUODENAL:<br />

UTILIDADE DO MÉTODO PARA<br />

O ESTADIAMENTO E PARA O<br />

PLANEJAMENTO TERAPÊUTICO -<br />

RELATO DE CASO<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / Ecoen<strong>do</strong>scopia<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Adriano<br />

Augusto Tomás Vasconcelos Almeida Alexandre / Alexandre,<br />

AATVA / HGF; Caroline Evy Vasconcelos Pereira / Pereira,<br />

CEV / HGF; Daniel de Holanda Araújo / Araújo, DH / HGF;<br />

Helmut Wagner Poti de Moraes / Moraes, HWP / HGF; Heltia<br />

Duarte de Sena Pinto / Pinto, HDS / HGF; Saulo Santiago<br />

Almeida / Almeida, SS / HGF; Francisco Antônio Araújo<br />

Oliveira / Oliveira, FAA / HGF.<br />

RESUMO<br />

Introdução: Os tumores carcinoides são tumores<br />

neuroendócrinos, cuja incidência é de 1,5 a 2 casos por<br />

100.000 habitantes. Eles podem afetar o trato gastrointestinal<br />

e são responsáveis por 1,5% de todas as neoplasias<br />

gastrointestinais. Os locais mais comuns são o apêndice,<br />

as porções distais <strong>do</strong> intestino delga<strong>do</strong>, reto e estômago,<br />

enquanto que o duodeno é uma localização pouco frequente<br />

(2% de to<strong>do</strong>s os tumores carcinoides gastrintestinais).<br />

Objetivo: este estu<strong>do</strong> visa apresentar um relato de caso<br />

de tumor carcinóide em bulbo duodenal, que foi estadia<strong>do</strong><br />

com ajuda de ecoen<strong>do</strong>scopia, a qual foi decisiva para<br />

defi nir o tipo de tratamento e revisão bibliográfi ca sobre<br />

os critérios de tratamento en<strong>do</strong>scópico desses tumores.<br />

Méto<strong>do</strong>: Relato de caso e revisão bibliográfi ca comparativa.<br />

Resulta<strong>do</strong>s: Foi realizada ressecção parcial <strong>do</strong> duodeno e<br />

estômago por cirurgia aberta, pois o tumor invadia muscular<br />

própria. Conclusão: A ecoen<strong>do</strong>scopia foi fundamental<br />

para o estadiamento desse tumor e, por conseguinte, para a<br />

escolha <strong>do</strong> tratamento.<br />

OBSTRUÇÃO DO COLÉDOCO<br />

POR COLANGIOCARCINOMA<br />

DIAGNOSTICADO POR<br />

ECOENDOSCOPIA INTRADUCTAL<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / Ecoen<strong>do</strong>scopia<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Rodrigo<br />

Albuquerque Carreiro / Carreiro, RA / Hosp. Madre Teresa,<br />

B. Horizonte-MG. Pós-graduação e pesquisa da Fac.<br />

Ciências Médicas de Minas Gerais.; Marcus Vinicius de<br />

Azeve<strong>do</strong> / Azeve<strong>do</strong>, MV / Hosp. Madre Teresa, B. Horizonte-<br />

MG. Pós-graduação e pesquisa da Fac. Ciências Médicas<br />

de Minas Gerais; Walton Albuquerque / Albuquerque, W<br />

/ Hosp. Madre Teresa, B. Horizonte-MG; Roberto Motta<br />

Pereira / Pereira, RM / Hosp. Madre Teresa, B. Horizonte-<br />

MG; Ricar<strong>do</strong> Castejon Nascimento / Nascimento, RC / Hosp.<br />

Madre Teresa, B. Horizonte-MG; Renata Figueire<strong>do</strong> Rocha /<br />

Rocha, RF / Hosp. Madre Teresa, B. Horizonte-MG; Cynthia<br />

Koeppel Berenstein / Berenstein, CK / Instituto Roberto<br />

Alvarenga, B. Horizonte-MG.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Introdução: Os tumores malignos das vias biliares são mais<br />

frequentes que os benignos. Os colangiocarcinomas que<br />

não produzem massas representam um desafi o diagnóstico.<br />

Objetivo: Relatar um caso de colangiocarcinoma <strong>do</strong> colé<strong>do</strong>co,<br />

em que o US-intraductal teve contribuição para a decisão<br />

terapêutica. Relato: Paciente 60 anos, masculino, evoluin<strong>do</strong><br />

com <strong>do</strong>r ab<strong>do</strong>minal e icterícia recentes, com US ab<strong>do</strong>minal<br />

mostran<strong>do</strong> colecistolitíase. CVL com CIO identifi cou obstrução<br />

em colé<strong>do</strong>co distal. Deixa<strong>do</strong> dreno de Kher em via biliar e pedi<strong>do</strong><br />

CPRE, que confi rmou a obstrução cole<strong>do</strong>ciana, sem defi nir<br />

etiologia. Drenada a via biliar com prótese plástica. Solicitada<br />

US intraductal que mostrou lesão hipoecogênica, heterogênea,<br />

ocupan<strong>do</strong> parte da circunferência <strong>do</strong> colé<strong>do</strong>co. Citologia e<br />

227


228<br />

biópsias <strong>do</strong> local mostraram displasia de baixo grau. Opta<strong>do</strong> pelo<br />

tratamento cirúrgico clássico, que confi rmou colangiocarcinoma,<br />

retira<strong>do</strong> com margens livres. Paciente recebeu alta e encontrase<br />

assintomático. Conclusão: a ecoen<strong>do</strong>scopia intra-ductal em<br />

caso de obstrução das vias biliares extra-hepáticas, sem massa,<br />

de etiologia não calculosa, pode fornecer informações adicionais<br />

para defi nir a etiologia.<br />

ACESSO DE DUCTO PANCREÁTICO<br />

DORSAL EM PACIENTES COM<br />

PÂNCREAS DIVISUM GUIADO POR<br />

ULTRASSOM ENDOSCÓPICO<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / Ecoen<strong>do</strong>scopia<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Mariana Souza<br />

Varella Frazão / Frazão, MSV / HCFMUSP; George Porto<br />

Oliveira / Oliveira, GP / HCFMUSP; Carla Cristina Gusmon /<br />

Gusmon, CC / HCFMUSP; Thiago Guimarães Vilaça / Vilaça,<br />

TG / HCFMUSP; Everson Luiz de Almeida Artifon / Artifon, EL<br />

/ HCFMUSP; José Pinhata Otoch / Otoch, JP / HCFMUSP;<br />

Eduar<strong>do</strong> Guimarães Hourneaux de Moura / Moura, EG /<br />

HCFMUSP; Paulo Sakai / Sakai, P / HCFMUSP.<br />

RESUMO<br />

Introdução: Pancreas divisum (PD) é a variação anatômica<br />

mais comum <strong>do</strong> pâncreas, ocorren<strong>do</strong> em 7% das autópsias.<br />

Geralmente é assintomática, seu tratamento é indica<strong>do</strong> em<br />

pacientes sintomáticos, quan<strong>do</strong> excluídas outras causas.<br />

Objetivo: Demonstrar uma nova técnica de acesso ao ducto<br />

pancreático <strong>do</strong>rsal guia<strong>do</strong> por ultrassom en<strong>do</strong>scópico (USE)<br />

em pacientes com PD e história de pancreatite aguda recorrente.<br />

Méto<strong>do</strong>: Paciente masculino, 32 anos, com episódios<br />

recorrentes de pancreatite aguda e sem histórico ou exame<br />

de imagem que evidencie cálculos biliares, cirurgias anteriores<br />

ou manipulação biliar. Colangiorressonância demonstrou vias<br />

biliares sem alterações e dilatação <strong>do</strong>s ductos pancreáticos<br />

<strong>do</strong>rsal e ventral, os quais apresentavam sítios de drenagem<br />

independentes e não comunicantes. Não foi póssivel acesso<br />

via colangiopancreatografi a en<strong>do</strong>scópica retrograda (CPRE).<br />

A alternativa foi o acesso através de USE. A ecoen<strong>do</strong>scopia<br />

evidenciou dilatação no ducto pancreático <strong>do</strong>rsal. Opta<strong>do</strong><br />

pela realização de punção ecoguiada com agulha de 19G,<br />

utilizan<strong>do</strong> <strong>do</strong>ppler vascular para evitar danos. Fio-guia de<br />

0,035 foi passa<strong>do</strong> através da papila menor e posiciona<strong>do</strong><br />

na luz duodenal. Uma prótese plástica de 8,5Fr foi colocada<br />

no ducto pancreático para drenagem anterógradamente.<br />

Resulta<strong>do</strong>s: Não houveram complicações pelo perío<strong>do</strong> de<br />

8 meses. Exames laboratoriais normalizaram. Conclusão: O<br />

ducto pancreático <strong>do</strong>rsal dilata<strong>do</strong> em pâncreas divisum pode<br />

ser alcança<strong>do</strong> por acesso eco-guia<strong>do</strong>, na falha da CPRE.<br />

DRENAGEM TRANSGÁSTRICA<br />

ECOGUIADA DE ABSCESSO<br />

HEPÁTICO COM PRÓTESE METÁLICA<br />

AUTOEXPANSÍVEL<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / Ecoen<strong>do</strong>scopia<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Bruno Frederico<br />

Medra<strong>do</strong> / Medra<strong>do</strong>, BF / USP; Thiago Vilaça / Vilaça, T /<br />

USP; Tassia Soares Gouveia / Gouveia, TS / USP; Mariana<br />

Souza Varella Frazão / Frazão, MSV / USP; Fred Olavo<br />

Aragão Andrade Carneiro / Carneiro, FOAA / USP; Eduar<strong>do</strong><br />

Guimarães Hourneaux de Moura / Moura, EGH / USP; Paulo<br />

Sakai / Sakai, P / USP; Everson Artifon / Artifon, E / USP.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

Introdução: Tradicionalmente, a drenagem cirúrgica era o<br />

tratamento de escolha para os abscesso hepáticos (AH), ten<strong>do</strong><br />

entra<strong>do</strong> em desuso devi<strong>do</strong> as sua alta taxa de mortalidade (17%-<br />

32%) e após a difusão da técnica de drenagem percutânea.<br />

A via percutânea também possui limitações relacionadas a<br />

incapacidade de acesso a abscessos em algumas localizações,<br />

além das suas complicacões potenciais. Particularmente<br />

no fíga<strong>do</strong>, o lobo esquer<strong>do</strong> e os segmentos centrais tem um<br />

excelente acesso transgástrico com a ecoen<strong>do</strong>scopia e seu<br />

uso se torna uma alternativa viável nesses casos. Objetivo:<br />

Demonstrar um vídeo de drenagem por ecoen<strong>do</strong>scopia em<br />

abscesso hepático no lobo esquer<strong>do</strong> em paciente com lesão<br />

tumoral <strong>do</strong> pâncreas. Caso: Paciente <strong>do</strong> sexo feminino, 73<br />

anos, admitida para investigação de <strong>do</strong>r ab<strong>do</strong>minal há cerca de<br />

1 semana da internação. Realizou tomografi a computa<strong>do</strong>rizada<br />

de ab<strong>do</strong>me que evidenciou formação nodular hipodensa em<br />

processo uncina<strong>do</strong> de pâncreas de 9,7 x 9,3cm e lesão suspeita<br />

de metástase hepática. Submetida a ecoen<strong>do</strong>scopia que<br />

evidenciou grande massa na cabeça <strong>do</strong> pâncreas e imagem em<br />

lobo esquer<strong>do</strong> sugestiva de abscesso. Optou-se pela punção<br />

da lesão pancreática com agulha fi na, além da drenagem<br />

ecoen<strong>do</strong>scópica <strong>do</strong> AH. A drenagem foi realizada transgástrica<br />

com uso de prótese metálica auto expansíve. Houve redução<br />

da coleção com resolução completa <strong>do</strong> AH após 8 semanas. A<br />

histologia da lesão pancreática resultou em tumor estromal.<br />

AVALIAÇÃO DA ACURÁCIA<br />

DA ECOENDOSCOPIA NA<br />

AVALIAÇÃO PRÉ OPERATÓRIA PÓS<br />

NEOADJUVÂNCIA DO CÂNCER<br />

DE RETO<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / Ecoen<strong>do</strong>scopia<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Bruo Loureiro<br />

Agrassar / Agrassar, BL / ISCMSP; Aline Paula de Souza


Silva / Silva, APS / ISCMSP; Augusto Pincke Cruz Carbonari<br />

/ Carbonari, APC / ISCMSP; Luiz Rafael Leite / Leite, LR<br />

/ ISCMSP; Mauricio Saab Assef / Assef, MS / ISCMSP;<br />

Oswal<strong>do</strong> Araki / Araki, Oswal<strong>do</strong> / ISCMSP; Lucio Rossini /<br />

Rossini, L / ISCMSP; Fabio Marioni / Marioni, F / ISCMSP;<br />

RESUMO<br />

O estadiamento <strong>do</strong> câncer de reto é imprescindível para um<br />

adequa<strong>do</strong> planejamento cirúrgico, sen<strong>do</strong> a ecoen<strong>do</strong>scopia<br />

um <strong>do</strong>s principais exames para esse fi m. Para tumores<br />

com invasão extramural ou com linfono<strong>do</strong>s acometi<strong>do</strong>s,<br />

a neoadjuvância tem grande impacto no controle local<br />

e à distância. Avaliar o estadiamento pós neoadjuvância<br />

pré-operatória da EUS em pacientes com câncer de reto.<br />

Vinte e sete pacientes com tumores de reto opera<strong>do</strong>s na<br />

ISCMSP entre janeiro de 2009 e fevereiro de 2011, to<strong>do</strong>s<br />

com neoadjuvância. O estadiamento foi feito através de<br />

ecoen<strong>do</strong>scopia linear e/ou radial. Dos 27 pacientes opera<strong>do</strong>s<br />

3 foram classifi ca<strong>do</strong>s no estádio I, 8 no IIA, 5 no IIB, 5 no IIIB<br />

e 3 no IIIC, em 2 pacientes não havia evidência de tumor<br />

primário e em 1 o tumor não pode ser avalia<strong>do</strong>. A EUS linear<br />

estu<strong>do</strong>u 23 pacientes e em 7 ocorreu subestadiamento<br />

(30%), superestadiamento em 8 (34%) e diagnóstico correto<br />

em 8 (34%). A EUS radial estu<strong>do</strong>u 22 pacientes e em 7 houve<br />

subestadiamento(31%), superestadiamento em 13 (59%) e<br />

diagnóstico correto em 2 (9%). Num contexto global a EUS<br />

diagnosticou 9 pacientes (37,5%), superestadiou 9 (37,5%)<br />

e subestadiou 6 (25%). A ecoen<strong>do</strong>scopia mostrou uma<br />

baixa acurácia no diagnóstico <strong>do</strong> tumor de reto, com baixa<br />

taxa de acerto se cada méto<strong>do</strong> for individualiza<strong>do</strong>, porém<br />

com melhora de acerto e superestadiamento se cosiderar<br />

a ecoen<strong>do</strong>scopia globalmente, o que traduz um bom<br />

desempenho levan<strong>do</strong> em consideração as condições locais<br />

de edema peritumoral após quimio e radioterapia.<br />

TRATAMENTO DE VARIZES DE<br />

FUNDO GÁSTRICO ATRAVÉS DA<br />

DEPOSIÇÃO ECOGUIADA DE COILS<br />

E CIANOACRILATO<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / Ecoen<strong>do</strong>scopia<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Dalton Marques<br />

Chaves / Chaves, DM / HCFMUSP; Luiz Henrique Mazzonetto<br />

Mestieri / Mestieri, LHM / HCFMUSP; Maíra Ribeiro Almeida<br />

/ Almeida, MR / HCFMUSP; Gustavo Oliveira Luz / Luz, GO /<br />

HCFMUSP; Alberto Queiroz Farias / Farias, AQ / HCFMUSP;<br />

Fernanda Cristina Simões Pessorrusso / Pessorrusso, FCS<br />

/ HCFMUSP; Stephanie Wodak Meneses / Wodak, S /<br />

HCFMUSP; Eduar<strong>do</strong> Guimarães Hourneaux de Moura / Moura,<br />

EGH / HCFMUSP; Paulo Sakai / Sakai, P / HCFMUSP<br />

RESUMO<br />

O tratamento en<strong>do</strong>scópico das varizes fúndicas é<br />

desafi a<strong>do</strong>r. A obliteração com cianoacrilato é difundida<br />

atualmente, com boa hemostasia e baixa recidiva em relação<br />

à ligadura elástica e escleroterapia, e numerosos casos de<br />

complicações, por vezes fatais. Apresentamos o caso de<br />

um paciente de 47 anos, sexo masculino , porta<strong>do</strong>r de<br />

Cirrose hepática por vírus C, com varizes esofagogástricas<br />

sangrantes em agosto de 2008, erradicação das varizes<br />

esofágicas em maio de 2011. Realizou EDA com observação<br />

de tofo varicoso em fun<strong>do</strong> gástrico, classifi ca<strong>do</strong> como GOV2.<br />

Técnica: Identifi cadas as varizes através da ecoen<strong>do</strong>scopia<br />

e realização de Doppler para certifi cação <strong>do</strong> local de<br />

punção. Realizada punção ecoguiada com agulha de 19G,<br />

por acesso transgástrico, e deposição <strong>do</strong> Coil seguida da<br />

injeção de 2,0mL de solução de cianoacrilato. Ao fi nal <strong>do</strong><br />

exame foi observa<strong>do</strong> adequa<strong>do</strong> preenchimento da variz<br />

fúndica, sem complicações. Após 06 meses o paciente<br />

retorna, e a nova ecoen<strong>do</strong>scopia mostrou ausência de fl uxo<br />

nas varizes, demonstran<strong>do</strong> sucesso no tratamento.<br />

TUMOR DE CÉLULAS GRANULARES<br />

DO ESÔFAGO – RELATO DE CASO<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / Ecoen<strong>do</strong>scopia<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Camila A<strong>do</strong>ur<br />

Mendes / A<strong>do</strong>ur,c / Hospital Naval Marcilio Dias; Marina<br />

Dodsworth de Barros / Dodsworth, M / Hospital Naval<br />

Marcilio Dias; Joana de Moraes Varella Abreu / Abreu, J<br />

/ Hospital naval Marcilio Dias; Paula Lopes de Azeve<strong>do</strong> /<br />

Lopes, PA / Hospital Naval Marcilio Dias; Daniela Antenuzi<br />

seixas / Antenuzi, D / Hospital Naval Marcilio Dias; Israel<br />

Noemio Medra<strong>do</strong> Sobrinho / Medra<strong>do</strong>, I / Hospital Naval<br />

Marcilio Dias; José Edmilson Ferreira da Silva / Silva, JEF /<br />

Hospital Naval Marcilio Dias; Elisa Lucia de Oliveira Silva /<br />

Silva, ELO / Hospital Naval Marcilio Dias;<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Relato de caso: Mulher, 52 anos, consultada em nosso<br />

ambulatório devi<strong>do</strong> a sintomas dispépticos. Foi submetida à EDA,<br />

que mostrou, aos 25 cm <strong>do</strong>s lábios, uma formação polipóide, de<br />

1,0 cm de diâmetro, séssil, Yamada II, arre<strong>do</strong>ndada, brancacenta<br />

e de consistência endurecida, sugestiva de lesão subepitelial.<br />

Complementan<strong>do</strong> a avaliação diagnóstica , foi realizada uma<br />

ecoen<strong>do</strong>scopia, que mostrou lesão hipoecóica, de 0,90 x 0,55<br />

cm, homogênea, acometen<strong>do</strong> submucosa, compatível com<br />

tumor de células granulares <strong>do</strong> esôfago – Tumor de Abrikossoff.<br />

Discussão: O tumor de células granulares <strong>do</strong> esôfago é um tumor<br />

raro e representa cerca de 1% <strong>do</strong>s tumores benignos <strong>do</strong> esôfago.<br />

229


230<br />

Normalmente os pacientes são assintomáticos, mas podem queixarse<br />

de disfagia. O diagnóstico é feito por EDA e ecoen<strong>do</strong>scopia. A<br />

EDA costuma apresentar lesões pequenas, sésseis, brancacentas<br />

e recobertas por mucosa normal. A ecoen<strong>do</strong>scopia mostra lesões<br />

iso ou hipoecóicas, homogêneas, de limites bem defi ni<strong>do</strong>s e com<br />

origem nas camadas mucosa profunda ou submucosa. A conduta<br />

depende <strong>do</strong> tamanho da lesão e da presença de sintomas. Em<br />

lesões pequenas e assintomáticas, se faz acompanhamento com<br />

ecoen<strong>do</strong>scopia a cada 1-2 anos. Lesões maiores que 4,0 cm e<br />

sintomáticas, opta-se por retirar a lesão. No caso apresenta<strong>do</strong>,<br />

em função das características en<strong>do</strong>scópicas e ultrassonográfi cas<br />

da lesão, optamos por não realizar biópsias e manter controle a<br />

cada 1-2 anos.<br />

INTUSSUSCEPÇÃO<br />

GASTRODUODENAL POR GIST<br />

GÁSTRICO<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / Ecoen<strong>do</strong>scopia<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Alexandre Gomes<br />

/ Gomes, A / En<strong>do</strong>clinic; Roberto Maurício de Oliveira Ayres /<br />

Ayres, RMO / En<strong>do</strong>clinic; Luiz Felipe Pereira de Lima / Lima, LFP /<br />

En<strong>do</strong>clinic; José Celso Ardengh / Ardengh, JC / En<strong>do</strong>clinic;<br />

RESUMO<br />

Vídeo com caso clínico de paciente de 65 anos com GIST de<br />

corpo gástrico proximal que apresentava quadro de migração<br />

intermitente ao piloro e bulbo duodenal causan<strong>do</strong> síndrome<br />

obstrutiva <strong>do</strong> esvaziamento gástrico (intussuscepção<br />

gastroduodenal), que foi desencarcera<strong>do</strong> por via en<strong>do</strong>scópica.<br />

Apresentação da en<strong>do</strong>scopia, da ecoen<strong>do</strong>scopia com punção<br />

e da retirada cirúrgica da peça. Trata-se de relato de caso<br />

inédito, pois não encontramos caso semelhante na literatura.<br />

Os casos descritos na literatura referem-se a tratamento<br />

cirúrgico de urgência sem diagnóstico completo prévio ou<br />

méto<strong>do</strong> combina<strong>do</strong> en<strong>do</strong>scópico / laparoscópico.<br />

DRENAGEM ENDOSCOPICA DE<br />

PSEUDOCISTO PANCREATICO E<br />

NECROSECTOMIA<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Helmut Wagner<br />

Poti de Morais / Morais,HWP / HOSPITAL GERAL DE<br />

FORTALEZA; Adriano Augusto Tomás Vasconcelos Almeida<br />

Alexandre / Alexandre,AATVA / HOSPITAL GERAL DE<br />

FORTALEZA; Caroline Evy Vasconcelos Pereira / Pereira,CEV<br />

/ HOSPITAL GERAL DE FORTALEZA; Daniel de Holanda<br />

Araújo / Araujo,DH / HOSPITAL GERAL DE FORTALEZA;<br />

Heltia Duarte de Sena Pinto / Pinto,HDS / HOSPITAL GERAL<br />

DE FORTALEZA; Saulo Santiago Almeida / Almeida,SS<br />

/ HOSPITAL GERAL DE FORTALEZA; Jose Ruver Lima<br />

Herculano Junior / Junior,JRVH / Hospital Geral De Fortaleza<br />

RESUMO<br />

Relato de caso: Paciente com quadro de pancreatite aguda<br />

biliar evoluin<strong>do</strong> com quadro de insufi ciência renal aguda e sepse,<br />

apresentan<strong>do</strong> área de necrose em 70% <strong>do</strong> pâncreas com área<br />

cística em formação, foi submeti<strong>do</strong> a drenagem en<strong>do</strong>scópica<br />

(cistogastrostomia), onde foi realiza<strong>do</strong> dilatação com balão ,<br />

aposição de 2 próteses “pig tail” e uma segunda abordagem com<br />

introdução <strong>do</strong> aparelho pela comunicação com necrosectomia<br />

com “basket”. O mesmo obteve uma melhora signifi cativa após<br />

os procedimentos en<strong>do</strong>scópicos. Podemos avaliar a efi cácia<br />

deste procedimento menos mórbi<strong>do</strong> em paciente com quadro de<br />

necrose infectada o qual não apresentava condição clinica para<br />

submeter-se a um procedimento cirúrgico mais agressivo.<br />

EOSINOFILIA ESOFÁGICA: ASPECTOS<br />

CLÍNICOS, ENDOSCÓPICOS E<br />

HISTOPATOLÓGICOS DO TRATO<br />

DIGESTIVO ALTO<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Dalton Marques<br />

Chaves / Chaves, DM / Fleury Medicina e Saúde; Gustavo de<br />

Oliveira Luz / Luz, GO / Fleury Medicina e Saúde; Mauricio Assef<br />

/ Assef, M / Fleury Medicina e Saúde; Luciano Lenz Tolentino /<br />

Tolentino, LL / Fleury Medicina e Saúde; Regina Imada / Imada, R /<br />

Fleury Medicina e Saúde; Ermelin<strong>do</strong> Della Libera Junior / Libera, ED<br />

/ Fleury Medicina e Saúde; Rachel Rohr / Rohr, R / Fleury Medicina<br />

e Saúde; Beatriz Sugai / Sugai, B / Fleury Medicina e Saúde;<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

Introdução: A eosinofi lia esofágica não é exclusiva da esofagite<br />

eosinofílica, poden<strong>do</strong> ocorrer em outras patologias <strong>do</strong> trato<br />

digestório. Objetivo: análisar aspectos clínicos, en<strong>do</strong>scópicos<br />

e histopatológico <strong>do</strong> estômago e duodeno nos pacientes com<br />

eosinofi lia esofágica. Pacientes com eosinofi lia esofágica (> 15<br />

CMA) entre nov. de 2008 e out. de 2011. 50 pacientes, 32(68%)<br />

masculino, idade média 35 anos (14 a 62). Sintomas de DRGE<br />

presentes em 36 (72%), disfagia em 14(28%), sintomas supraesofágicos<br />

em 4(8%), 5(10%) com história de impactação<br />

alimentar e 3 (6%) assintomáticos. 23(46%) tinham atopia,<br />

5 (10%) tinham alergia a medicamentos e 4 (8%) a alimentos.<br />

Acha<strong>do</strong>s en<strong>do</strong>scópicos no esôfago, 48(96%) fi ssuras longitudinais<br />

superfi ciais, 13 (26%) constrições anelares, 20 (40%) placas<br />

nacaradas, 3 (6%) com estenose parcial. Em 13 (26%) as<br />

alterações en<strong>do</strong>scópicas eram difusas, 31(62%) acometiam o<br />

terço distal e médio e em 5 (10%) somente o terço distal. 12(24%)


esofagite erosiva grau A ou B. 45 pacientes foram submeti<strong>do</strong>s à<br />

biópsia gástrica, cuja contagem de eosinófi los foi > 15 em 5(11%)<br />

e em 44 foi biopsia<strong>do</strong> o duodeno com contagem de eosinófi los<br />

>15 em apenas 2(4%). Dos 2 pacientes cuja contagem de<br />

eosinófi lios duodenal foi > 15, ambos tinha eosinofi lia gástrica<br />

< 5. Conclusão: Eosinofi lia esofágica pre<strong>do</strong>minou em homens<br />

abaixo <strong>do</strong>s 40 anos, a maioria cursa com sintomas de refl uxo<br />

e/ou disfagia e esofagite erosiva associa<strong>do</strong>s. Houve uma baixa<br />

associação entre a eosinofi lia gástrica e duodenal.<br />

ESTENOTOMIA ENDOSCÓPICA NAS<br />

ESTENOSES DE ANASTOMOSES<br />

DIGESTIVAS - SERVIÇO DE<br />

ENDOSCOPIA DIGESTIVA DO<br />

HOSPITAL MEMORIAL ARTHUR<br />

RAMOS, MACEIÓ - AL<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Camila Pereira<br />

Lopes / Lopes, CP / FAMED - UFAL; Hunal<strong>do</strong> de Lima Menezes<br />

/ Menezes, HL / FAMED-UFAL; Car<strong>do</strong>so / Car<strong>do</strong>so, JC /<br />

FAMED-UFAL; Madeiro / Madeiro, MAD / FAMED-UFAL;<br />

Pinheiro / Pinheiro, JA / FAMED-UFAL; Melissa Ramos<br />

RESUMO<br />

A estenose pós-operatória permanece como complicação das<br />

anastomoses digestivas, mesmo com o uso <strong>do</strong>s grampea<strong>do</strong>res<br />

mecânicos. Sua freqüência é de 1-7,5%. A dilatação e a<br />

estenotomia estão entre os procedimentos realiza<strong>do</strong>s com<br />

sucesso para tratamento. O objetivo é avaliar os resulta<strong>do</strong>s da<br />

estenotomia en<strong>do</strong>scópica realizada em pacientes com estenose<br />

de anastomoses digestivas. Para isso foram avalia<strong>do</strong>s 6 pacientes<br />

com estenose pós-operatória: 3 esôfago-jejunal pós-gastrectomia<br />

total e 3 gastro-jejunal pós-gastroplastia – 5 mulheres e 1<br />

homem, idade de 28 a 55 anos, trata<strong>do</strong>s ambulatorialmente.<br />

Após jejum de 12 horas realizaram-se incisões radiais com bisturi<br />

elétrico e foi introduzi<strong>do</strong> um cateter tipo faca até a passagem<br />

<strong>do</strong> aparelho pela estenose. Os pacientes foram libera<strong>do</strong>s após<br />

o procedimento com orientação para ingestão de líqui<strong>do</strong>s frios<br />

por 24 horas. As sessões tinham um intervalo de 2 semanas.<br />

Como resulta<strong>do</strong> observou-se que to<strong>do</strong>s os casos apresentaram<br />

melhora imediata da disfagia. Nos 3 casos de estenose esôfagojejunal<br />

obteve-se o retorno de alimentação com sóli<strong>do</strong>s após<br />

2 sessões, enquanto que nos 2 de estenose gastro-jejunal a<br />

ingesta de sóli<strong>do</strong>s só foi obtida após a 3ª sessão. Em 1 caso<br />

utilizou-se dilata<strong>do</strong>r biliar guia<strong>do</strong> por fi o-guia, para se proceder a<br />

estenotomia. Não houve complicações. To<strong>do</strong>s os pacientes tem<br />

feito acompanhamento en<strong>do</strong>scópico, sem recidiva <strong>do</strong>s sintomas.<br />

Conclui-se que a estenotomia en<strong>do</strong>scópica é procedimento<br />

exequível e de bons resulta<strong>do</strong>s.<br />

RETIRADA DE ANEL GÁSTRICO<br />

EXTRUSO UTILIZANDO FIO-GUIA E<br />

LITOTRIPTOR DE SOEHENDRA<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Luiz Henrique<br />

Mazzonetto Mestieri / Mestieri, LHM / HCFMUSP; Fernanda<br />

Cristina Simões Pessorrusso / Pessorrusso, FCS / HCFMUSP;<br />

Carla Cristina Gusmon / Gusmon, CC / HCFMUSP; Fred Olavo<br />

Aragão Andrade Carneiro / Carneiro, FOAA / HCFMUSP;<br />

Stephanie Wodak Meneses / Wodak, S / HCFMUSP; Thiago<br />

Guimarães Vilaça / Vilaça, TG / HCFMUSP; Eduar<strong>do</strong> Guimarães<br />

Hourneaux de Moura / Moura, EGH / HCFMUSP; Paulo Sakai /<br />

Sakai, P / HCFMUSP;<br />

RESUMO<br />

A extrusão <strong>do</strong> anel de silicone utiliza<strong>do</strong> na gastroplastia redutora<br />

é complicação importante e pode ser grave. O paciente pode<br />

apresentar-se assintomático ou com vômitos por obstrução da<br />

passagem, hemorragia digestiva ou <strong>do</strong>r epigástrica persistente.<br />

A en<strong>do</strong>scopia digestiva alta mostra a presença <strong>do</strong> anel na luz <strong>do</strong><br />

estômago. O tratamento inicial deve ser por retirada en<strong>do</strong>scópica,<br />

e o tratamento cirúrgico deve ser reserva<strong>do</strong> para os casos em<br />

que a en<strong>do</strong>scopia não for bem-sucedida. Relatamos um caso<br />

bem sucedi<strong>do</strong> de retirada de anel utilizan<strong>do</strong> fi o-guia tefl ona<strong>do</strong> e<br />

litotriptor de Soehendra, uma técnica mais acessível e fácil de ser<br />

executada. Paciente <strong>do</strong> sexo feminino, de 66 anos, hipertensa,<br />

submetida à Gastroplastia redutora pela técnica de Capella, há<br />

8 anos, com IMC inicial de 44,1kg/m2 e IMC atual de 26,2Kg/<br />

m2, encaminhada ao serviço com queixa de vômitos há 1 mês e<br />

epigastralgia. À en<strong>do</strong>scopia observava-se anel de silicone extruso<br />

para a luz gástrica. Opta<strong>do</strong> pela retirada <strong>do</strong> anel conforme a técnica<br />

descrita acima, que ocorreu sem sucesso. Após a retirada, paciente<br />

permanece assintomática e com IMC 26,4kg/m2.<br />

GASTROSTOMIA ENDOSCÓPICA<br />

PERCUTÂNEA (GEP): ESTUDO DE<br />

152 CASOS<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Raisa Karla<br />

de Azeve<strong>do</strong> Bipo / Bispo, RKA / FAMED-UFAL; Hunal<strong>do</strong> de<br />

Lima Menezes / Menezes, HL / FAMED-UFAL; Lira / Lira;<br />

JLN / FAMED-UFAL; Wanderley / Wanderley, MV / FAMED-<br />

UFAL; Santos / Santos, FP / FAMED-UFAL; Camila Pereira<br />

Lopes / Lopes, CP / FAMED-UFAL; Melissa Ramos Reis /<br />

Reis, MR / FAMED-UFAL;<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

231


232<br />

A GEP é um procedimento que se difundiu nos últimos anos<br />

por garantir uma via alternativa de nutrição nos pacientes com<br />

trato gastrointestinal funcionante, mas com impossibilidade<br />

de alimentação via oral. O objetivo desse trabalho foi analisar<br />

méto<strong>do</strong>, indicações, resulta<strong>do</strong>s e complicações deste<br />

procedimento. Foram analisa<strong>do</strong>s 152 casos de junho de<br />

2002 a setembro de 2012, sen<strong>do</strong> 73 homens (48%) e 79<br />

mulheres (52%). A idade variou de 17 a 101 anos (média de<br />

74,2 anos). O jejum mínimo foi de 6 horas. O procedimento<br />

foi realiza<strong>do</strong> sob sedação com midazolan em 143 casos<br />

(94,1%), e sob narcose em centro cirúrgico em 9 (5,9%).<br />

Foi feita a antibioticoprofi laxia com cefazolina 1,0g. Utilizouse<br />

o méto<strong>do</strong> de tração, com kit de gastrostomia en<strong>do</strong>scópica<br />

de diâmetro 24 Fr da BARD, da Wilson Cook, da Corpak<br />

e da Boston Scientifi c. As indicações foram: seqüelas de<br />

AVC em 73 casos (48%), Doença de Alzheimer em 52<br />

(34,2%), Doença de Parkison em 18 (11,8%); trauma facial<br />

e seqüela de trauma raqui-medular em 5 (3,3%); cirurgia<br />

cervico-facial em 4 (2,6%). A alta da en<strong>do</strong>scopia ocorreu<br />

após a alimentação, feita 24h após o procedimento. As<br />

complicações foram: infecção de ferida operatória em 9<br />

casos (3,5%), sangramento em 2 casos (1,3%); fasceíte,<br />

fístula colo-gástrica tardia e deslocamento da sonda para o<br />

sub-cutâneo com 1 caso cada (0,66%). A GEP é a opção<br />

de escolha em pacientes impossibilita<strong>do</strong>s de alimentação<br />

via oral por sua simples execução, utilização precoce e<br />

baixos índices de complicações.<br />

SANGRAMENTO COMO<br />

COMPLICAÇÃO GRAVE DE<br />

GASTROSTOMIA ENDOSCÓPICA<br />

PERCUTÂNEA (GEP)<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Rafael Martins<br />

Albergaria da Silva / Silva, RMA / HSL; Lucas Leonar<strong>do</strong><br />

Tavares Martins / Martins, LLT / HSL; Erika Borges Fortes /<br />

Fortes, EB / HSL; Marco Aurélio D’Assunção / D’Assunção,<br />

MA / HSL; Saverio Tadeu Noce Armellini / Armellini, STN /<br />

HSL; Horus Antony Brasil / Brasil, HA / HSL; Lucio Giovanni<br />

Battista Rossini / Rossini, LGB / HSL; Kiyoshi Hashiba /<br />

Hashiba, K / HSL;<br />

RESUMO<br />

A GEP, introduzida como prática clínica em 1980, utiliza a via<br />

enteral nos pacientes com trato gastrointestinal funcionante<br />

mas com impossibilidade de alimentação via oral. É uma<br />

técnica segura, refl etin<strong>do</strong> em baixa morbidade e mortalidade.<br />

Relatamos um caso de sangramento como complicação grave<br />

de GEP. Mulher, 86 anos, com <strong>do</strong>ença de Alzheimer e disfagia<br />

central. Fazia uso de coumadin, substituí<strong>do</strong> por clexane 5 dias<br />

antes <strong>do</strong> procedimento e este suspenso 24h antes. Realizada<br />

GEP com fi xação da parede gástrica por <strong>do</strong>is pontos. No 1º PO<br />

a paciente encontrava-se estável, com ab<strong>do</strong>me fl áci<strong>do</strong>. 36h<br />

após o procedimento apresentou-se taquicárdica e hipotensa.<br />

US de ab<strong>do</strong>me mostrou líqui<strong>do</strong> livre, sen<strong>do</strong> indicada cirurgia<br />

de urgência. Encontra<strong>do</strong> cerca de 4 litros de sangue na<br />

cavidade ab<strong>do</strong>minal e laceração de 2 cm em parede gástrica.<br />

Realizada sutura da laceração e refi xação da gastrostomia.<br />

Apresentou evolução arrastada porém recebeu alta 40 dias<br />

após a cirurgia. A GEP é a técnica mais segura, seguida<br />

pela técnica convencional, e por fi m, a via laparoscópica.<br />

Pela literatura complicações menores podem atingir até 55%<br />

<strong>do</strong>s casos e complicações maiores até 6%, com até 3% de<br />

mortalidade. Sen<strong>do</strong> o sangramento importante uma causa rara<br />

e o sangramento leve facilmente controla<strong>do</strong> durante o exame.<br />

A GEP é realizada de maneira rotineira em muitos hospitais<br />

porém pode apresentar complicações graves, até fatais,<br />

como o sangramento agu<strong>do</strong>. Este é melhor conduzi<strong>do</strong> com o<br />

diagnóstico e terapêutica precoces.<br />

PERFIL DOS PACIENTES COM<br />

HEMORRAGIA AGUDA POR<br />

ÚLCERA PÉPTICA SUBMETIDOS À<br />

ENDOSCOPIA DIGESTIVA ALTA DE<br />

EMERGÊNCIA NO PERÍODO DE 2010<br />

A 2012<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Flávio Heuta<br />

Ivano / Ivano FH / Hospital Sugisawa; Antonio Katsumi<br />

Kay / Kay AK / Hospital Sugisawa; Aline Moraes Menacho<br />

/ Menacho AM / Hospital Sugisawa; Robson Matsuda<br />

Fernandez / Fernandez RM / Hospital Sugisawa; Roger<br />

Manetti de Oliveira / Oliveira RM / Hospital Sugisawa;<br />

Ricar<strong>do</strong> Taqueyoshi Sugisawa / Sugisawa RT / Hospital<br />

Sugisawa; Matheus Jacometo Coelho de Castilho / Castilho<br />

MJC / Hospital Sugisawa; Waleyd Ahmad Omar / Omar WA<br />

/ Hospital Sugisawa<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

A hemorragia digestiva alta por úlcera péptica gastroduodenal<br />

é um evento frequente na prática clínica. O objetivo deste<br />

estu<strong>do</strong> retrospectivo foi analisar o perfi l <strong>do</strong>s pacientes<br />

submeti<strong>do</strong>s à en<strong>do</strong>scopia digestiva de emergência por<br />

hemorragia digestiva alta, ao longo de <strong>do</strong>is anos, no Hospital<br />

Sugisawa de Curitiba – PR, com acha<strong>do</strong> de lesões ulcerosas.<br />

Foram analisa<strong>do</strong>s os exames de 86 pacientes realiza<strong>do</strong>s de<br />

maio de 2010 a maio de 2012. A maioria destes pacientes<br />

encontrava-se na oitava década de vida, sen<strong>do</strong> 65 anos a


média de idade (32 - 93 anos), com pre<strong>do</strong>minância <strong>do</strong> sexo<br />

masculino (58%). As lesões ulcerosas variavam de 5 a 40 mm<br />

em sua maior extensão (média de 11 mm), sen<strong>do</strong> que a maioria<br />

localizava-se no antro gástrico (75%). Em relação à atividade<br />

<strong>do</strong> sangramento (classifi cação de Forrest), 16% foram Forrest<br />

IA, 13% Forrest IB, 21% Forrest IIA, 35% Forrest IIB, 10%<br />

Forrest IC e 5% Forrest III. A terapêutica com escleroterapia<br />

en<strong>do</strong>scópica utilizan<strong>do</strong> solução de adrenalina 1:10.000U<br />

foi necessária em 80% das lesões encontradas, sen<strong>do</strong> que<br />

2% apresentaram novo sangramento, necessitan<strong>do</strong> de nova<br />

intervenção en<strong>do</strong>scópica ou cirúrgica. Assim, a hemorragia<br />

digestiva provocada por úlcera péptica gastroduodenal é<br />

frequente e tem o tratamento en<strong>do</strong>scópico como abordagem<br />

inicial na maior parte <strong>do</strong>s casos. A recidiva hemorrágica<br />

após a hemostasia en<strong>do</strong>scópica é um evento possível e,<br />

preferencialmente, necessita de reavaliação en<strong>do</strong>scópica<br />

precoce.<br />

PERFIL DOS PACENTES<br />

SUBMETIDOS À MUCOSECTOMIA<br />

NA ENDOSCOPIA DIGESTIVA ALTA<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Flávio Heuta Ivano<br />

/ Ivano FH / Hospital Sugisawa; Antonio Katsumi Kay / Kay AK<br />

/ Hospital Sugisawa; Robson Matsuda Fernandez / Fernandez<br />

RM / Hospital Sugisawa; Aline Moraes Menacho / Menacho<br />

AM / Hospital Sugisawa; Célio Hasegawa / Hasegawa C /<br />

Hospital Sugisawa; Ricar<strong>do</strong> Taqueyoshi Sugisawa / Sugisawa<br />

RT / Hospital Sugisawa; Luiza Mina Yamanouchi / Yamanouchi<br />

LM / Hospital Sugisawa; Eduar<strong>do</strong> Henrique de Freitas Ramos<br />

Filho / Filho EHFR / Hospital Sugisawa;<br />

RESUMO<br />

A mucosectomia ou ressecção en<strong>do</strong>scópica da mucosa<br />

(REM) é usada para ressecção/biópsia de lesões nãopolipoides<br />

da mucosa, com a possibilidade de ser<br />

terapêutica. Este méto<strong>do</strong> é possível devi<strong>do</strong> à baixa aderência<br />

da submucosa à muscular da mucosa, o que facilita a injeção<br />

de solução para transformar a lesão plana ou deprimida em<br />

elevada. O objetivo deste estu<strong>do</strong> retrospectivo foi analisar<br />

o perfi l <strong>do</strong>s pacientes submeti<strong>do</strong>s à mucosectomia por<br />

en<strong>do</strong>scopia digestiva alta ao longo de <strong>do</strong>is anos, no Hospital<br />

Sugisawa de Curitiba – PR. Foram analisa<strong>do</strong>s os exames<br />

de 30 pacientes realiza<strong>do</strong>s de fevereiro de 2009 a fevereiro<br />

de 2011. A maioria destes pacientes encontrava-se na<br />

7ª década de vida, sen<strong>do</strong> 67 anos a média de idade (45-<br />

84 anos), com pre<strong>do</strong>minância no sexo masculino (66%).<br />

As lesões variavam de 3 a 40 mm em sua maior extensão<br />

(média de 18 mm), sen<strong>do</strong> que a maioria localizava-se na<br />

mucosa esofágica (33%). Entre as técnicas de ressecção,<br />

as mais utilizadas foram CAP + Hot biopsy e IT knife (90%),<br />

igualmente distribuídas. Assim, a mucosectomia deve ser<br />

considerada como um méto<strong>do</strong> terapêutico nas lesões da<br />

mucosa esôfago-gástrica.<br />

EXPERIÊNCIA COM 158 PRÓTESES<br />

DE ESÔFAGO NO INSTITUTO DO<br />

CÂNCER DO ESTADO DE SÃO PAULO<br />

- ICESP<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Marcelo Simas<br />

De Lima / Lima, MS / ICESP; Thomy Jun Ahn / AHN, TJ<br />

/ ICESP; Adriana Vaz Safatle Ribeiro / Safatle-Ribeiro, AV<br />

/ ICESP; Caterina Pia Pennacchi / PennacchI, CP / ICESP;<br />

Leonar<strong>do</strong> Monteiro Vallinoto / Vallinoto, LM / ICESP; Bruno<br />

Da Costa Martins / Martins, BC / ICESP; Ricar<strong>do</strong> Sato<br />

Uemura / Uemura, RS / ICESP; Celia Regina Marques<br />

Ferreira / Ferreira, CRM / ICESP; Fauze Maluf Filho / Maluf-<br />

Filho, F / ICESP;<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Introdução: A utilização de próteses metálicas<br />

autoexpansíveis no esôfago já esta bem estabelecida<br />

como méto<strong>do</strong> paliativo efi caz e seguro. Objetivo: relatar<br />

a experiência <strong>do</strong> ICESP, centro terciário especializa<strong>do</strong><br />

no tratamento <strong>do</strong> câncer, na utilização dessas próteses,<br />

ressaltan<strong>do</strong> técnicas de manuseio en<strong>do</strong>scópico das<br />

complicações e sua prevenção. Realizada revisão de banco<br />

de da<strong>do</strong>s alimenta<strong>do</strong> prospectivamente de fevereiro de<br />

2009 a agosto de 2012, intervalo no qual foram liberadas<br />

158 próteses em 145 pacientes (119 homens). 92 pacientes<br />

tiveram a protese como último tratamento ofereci<strong>do</strong>, 21 como<br />

primeiro, 32 receberam a prótese ao longo <strong>do</strong> tratamento.<br />

Resulta<strong>do</strong>: o sucesso técnico foi de 98,8%. 134 tumores<br />

primários <strong>do</strong> esôfago (112 CECs e 23 adenocarcinomas), 10<br />

tumores primários extra esofágicos (5 de mama, 4 de pulmão<br />

e 1 linfoma). 60 próteses transcárdicas, sen<strong>do</strong> 38 com válvula<br />

antirrefl uxo. Em 13 casos, optou-se pela fi xação nasal da<br />

prótese como forma de prevenir a migração. Ocorreram 62<br />

eventos caracteriza<strong>do</strong>s como complicação em 53 pacientes,<br />

sen<strong>do</strong> as tardias (69%) as mais frequentes: migração (32%),<br />

reobstrução com disfagia (25%) e complicações pulmonares<br />

(20%). Desenvolvemos um méto<strong>do</strong> de fi xação das próteses<br />

esofágicas (n=13) para prevenir a migração e um méto<strong>do</strong><br />

para remoção das próteses migradas (n=6). Conclusões:<br />

1. A implantação da prótese esofágica é possível na maioria<br />

<strong>do</strong>s casos, permitin<strong>do</strong> a paliação da disfagia. 2.Complicações<br />

podem ser manejadas en<strong>do</strong>scopicamente.<br />

233


234<br />

ÚLCERA ATÍPICA EM FUNDO<br />

GÁSTRICO POR CITOMEGALOVÍRUS<br />

EM PACIENTE IMUNOSSUPRIMIDO<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Leonar<strong>do</strong> R.<br />

M. Gama / Gama, LRM / Benefi cência Portuguesa de SP;<br />

Danilo R. Moniz / Moniz,Dr / Benefi cência Portuguesa de SP;<br />

Celso Marques Raposo Junior / Raposo, CM / Benefi cência<br />

Portuguesa de SP; Francisco Sussuarana / Sussuarana,<br />

F. / Benefi cência Portuguesa de SP; Helder Luis Moreno<br />

/ Moreno, Hl / Benefi cência Portuguesa de SP; Rafael C.<br />

Higyno / Hygino, RC / Benefi cência Portuguesa de SP; Celso<br />

Eduar<strong>do</strong> Patricio / Patricio, CE / Benefi cência Portuguesa de<br />

SP; Ricar<strong>do</strong> de Sordi Sobreira / Sobreira, RS / Benefi cência<br />

Portuguesa de SP; Caio Mario Lo Turco / Lo Turco, CM /<br />

Benefi cência Portuguesa de SP;<br />

RESUMO<br />

A.D.L.S. masculino, 30 anos, branco, com diagnóstico de<br />

linfoma não Hogdkin avança<strong>do</strong> há 1 ano e 9 meses em<br />

tratamento radioterápico e quimioterápico. Apresentava<br />

queixa de vômitos, disfagia, diarreia e epigastralgia há 2<br />

semanas. Foi interna<strong>do</strong> em regime de enfermaria sen<strong>do</strong><br />

submeti<strong>do</strong> a uma en<strong>do</strong>scopia digestiva alta que evidenciou<br />

extensa lesão ulcerada, de borda elevada e contornos<br />

regulares, localizada em fun<strong>do</strong> gástrico, estenden<strong>do</strong>-se<br />

pela grande curvatura <strong>do</strong> corpo gástrico proximal. Realiza<strong>do</strong><br />

biópsias na borda interna e centro da lesão, confi rman<strong>do</strong>se<br />

por imunohistoquímica o diagnóstico de úlcera por<br />

citomegalovirus. Foi inicia<strong>do</strong> ganciclovir en<strong>do</strong>venoso,<br />

porém o paciente apresentou piora <strong>do</strong> quadro clínico, com<br />

broncopneumonia e sepse, evoluin<strong>do</strong> para óbito. O cólon e<br />

o estômago são os sítios mais comumente acometi<strong>do</strong>s no<br />

trato gastrointestinal. Os sintomas causa<strong>do</strong>s geralmente<br />

são inespecífi cos e incluem epigastralgia, febre, náuseas e<br />

sangramento. O aspecto en<strong>do</strong>scópico é variável, poden<strong>do</strong><br />

se apresentar de diversas formas, tais como enantema<br />

difuso, pseu<strong>do</strong>tumores, erosões e úlceras. Para confi rmação<br />

diagnóstica, deverá se obter biópsias nas bordas e centro da<br />

lesão a procura de inclusões de corpos nucleares.<br />

MIOTOMIA ENDOSCÓPICA<br />

(ME) PARA TRATAMENTO DO<br />

MEGAESÔFAGO CHAGÁSICO<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Antônio Carlos<br />

Coêlho Conra<strong>do</strong> / Conra<strong>do</strong>, ACC / Hospital da Restauração,<br />

Recife/PE; Júlia Corrêa de Araújo / Araújo, JC / Hospital da<br />

Restauração, Recife/PE; Cláudia Cristina de Sá / Sá, CC / Instituto<br />

<strong>do</strong> Fíga<strong>do</strong> de Pernambuco; Pedro Cavalcanti de Albuquerque /<br />

Albuquerque, PC / Universidade de Pernambuco; Aline Campos<br />

de Britto / Britto, AC / Hospital da Restauração, Recife/PE; Lígia<br />

Carlos de Almeida Diniz / Diniz, LCA / Hospital da Restauração,<br />

Recife/PE; João Guilherme Guerra de Andrade Lima / Lima, JGGA<br />

/ Hospital da Restauração, Recife/PE; Admar Borges da Costa<br />

Junior / Costa Jr, AB / Hospital da Restauração, Recife/PE;<br />

RESUMO<br />

Introdução: Acalasia afeta o relaxamento <strong>do</strong> esfíncter inferior <strong>do</strong><br />

esôfago(EIE). O tratamento padrão é a miotomia laparoscópica<br />

associada à fun<strong>do</strong>plicatura. Nova técnica en<strong>do</strong>scópica através<br />

da confecção de túnel submucoso permite seccionar o EIE.<br />

Objetivo: Avaliar melhora clínica de 12 pacientes com acalasia<br />

submeti<strong>do</strong>s à ME. Méto<strong>do</strong>: Pacientes sintomáticos, sorologia<br />

(+), realizada avaliação clínica, en<strong>do</strong>scópica, manométrica<br />

e radiológica antes e 3m pós-ME. TÉCNICA: Injeção de<br />

hialuronato de sódio 0,4%, adrenalina e azul de metileno na<br />

submucosa da parede póstero-lateral direita <strong>do</strong> esôfago, 8cm<br />

acima da TEG e incisão mucosa. Cap na extremidade com<br />

dissecção submucosa além <strong>do</strong> EIE. ME das fi bras circulares por<br />

6cm, mais 2cm em direção ao estômago, total de 8cm. Síntese<br />

da mucosa com clipes. Procedimentos no setor de en<strong>do</strong>scopia,<br />

sedação por midazolam, fentanil e propofol, suplementação de<br />

O2 por cateter nasal. Antibioticoterapia por 3d, dieta líquida<br />

no 2ºDPO, progressão para pastosa. Alta hospitalar no 3ºDPO.<br />

Resulta<strong>do</strong>s: De 09/11 a 09/12, 12 pacientes, idade média de<br />

48,3a foram submeti<strong>do</strong>s à ME com duração média de 46min.<br />

Melhora clínica da disfagia, manometria e radiologia. Nenhum<br />

recebeu IBP pós-ME, nem apresentou sintomas de refl uxo.<br />

EDA controle, aparelho passa suavemente através da TEG.<br />

Uma paciente evoluiu com pneumomediastino, tratamento<br />

conserva<strong>do</strong>r. Conclusão: ME surge como alternativa segura,<br />

efetiva e menos invasiva no tratamento da acalasia, com potencial<br />

para ser a primeira opção.<br />

HEMORRAGIA DIGESTIVA ALTA<br />

CAUSADA POR PÓLIPO GÁSTRICO<br />

HIPERPLÁSICO - RELATO DE CASO<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Renzo Ruiz / Ruiz,<br />

Renzo / HAOC; Juliana Trazzi Rios / Rios, Juliana / HAOC; Gabriel<br />

Izar / Izar, Gabriel / HAOC; Fábio Hon<strong>do</strong> / Hon<strong>do</strong>, Fábio / HAOC;<br />

Ricar<strong>do</strong> Uemura / Uemura, Ricar<strong>do</strong> / HAOC; Carlos Furuya /<br />

Furuya, Carlos / HAOC; Shinichi Ishioka / Ishioka, Shinichi /<br />

HAOC; Paulo Sakai / Sakai, Paulo / HAOC;<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO


Apesar <strong>do</strong>s avanços, tanto no diagnóstico quanto na<br />

terapêutica, o sangramento digestivo alto continua<br />

apresentan<strong>do</strong> altas taxas de morbi/mortalidade, com incidência<br />

elevada, geran<strong>do</strong> também grande impacto econômico. Mesmo<br />

com novas técnicas en<strong>do</strong>scópicas disponíveis, é fundamental<br />

o tratamento clínico associa<strong>do</strong>, conduzi<strong>do</strong> por profi ssional<br />

experiente e capacita<strong>do</strong>. Neste artigo, relatamos um caso de<br />

uma mulher de 80 anos, que foi admitida em nosso serviço<br />

referin<strong>do</strong> <strong>do</strong>is episódios de hematêmese nas últimas 12 hrs.<br />

Durante a avaliação médica inicial, a paciente apresentou<br />

sinais e sintomas compatíveis com choque hemorrágico<br />

classe II. Foi realizada reposição volêmica e transfusão<br />

sanguínea de urgência. A paciente foi submetida EDA, que<br />

revelou um grande pólipo gástrico, subpedicula<strong>do</strong> e com<br />

sinais de sangramento ativo. Optamos por realizar abordagem<br />

hemostática combinada (En<strong>do</strong>loop e hemoclips) com sucesso.<br />

Porém houve ressangramento da lesão após 8 hrs. A segunda<br />

tentativa de hemostasia mecânica (novamente a aplicação de<br />

hemoclips) foi associada à correção <strong>do</strong> INR com plasma, uma<br />

vez que o paciente fazia uso de warfarin, devi<strong>do</strong> a fi brilação<br />

atrial crônica. A paciente evoluiu bem e recebeu alta 3 dias<br />

após o segunda abordagem en<strong>do</strong>scópica. O estu<strong>do</strong> histológico<br />

da peça, demonstrou se tratar de um pólipo hiperplásico<br />

com sinais de erosões superfi ciais em sua mucosa. Apesar<br />

de infrequente, os pólipos hiperplásicos também devem ser<br />

lembra<strong>do</strong>s como causa de hemorragia digestiva de vulto.<br />

TRATAMENTO ENDOSCÓPICO DE<br />

FÍSTULA GASTRO-BRÔNQUICA EM<br />

PACIENTE DE PÓS-OPERATÓRIO<br />

TARDIO DE GASTROPLASTIA<br />

REDUTORA - RELATO DE CASO<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Flávio Heuta<br />

Ivano / Ivano, FH / Hospital Sugisawa; Renato Cláudio<br />

Glasmeyer / Glasmeyer, RC / Hospital Sugisawa; Ana Paula<br />

Hitomi Nagabe / Nagabe, APH / Hospital Sugisawa; Rogério<br />

Takeshi Miyake / Miyake, RT / Hospital Sugisawa; Robson<br />

Matsuda Fernandez / Fernandez, RM / Hospital Sugisawa;<br />

Aline Moraes Menacho / Menacho, AM / Hospital Sugisawa;<br />

Antonio Katsumi Kay / Kay, AK / Hospital Sugisawa; Marília<br />

Valério Braga / Braga, MV / Hospital Sugisawa<br />

RESUMO<br />

As fístulas fazem parte das possíveis complicações recentes<br />

e tardias das gastroplastias redutoras. Após o diagnóstico, o<br />

tratamento pode ser clínico e/ou cirúrgico. Este trabalho tem<br />

por objetivo relatar o caso de um paciente que apresentou<br />

fístula gastro-brônquica no pós-operatório de gastroplastia e<br />

foi submeti<strong>do</strong> ao tratamento en<strong>do</strong>scópico com auxílio de uma<br />

prótese recoberta de esôfago. CRM, masculino, 36 anos, 137<br />

kg, obeso mórbi<strong>do</strong>, com cirurgia prévia de fun<strong>do</strong>plicatura<br />

gástrica há 5 anos. Após insucesso no tratamento clínico<br />

para obesidade, foi realizada, em dezembro de 2011, uma<br />

gastrectomia vertical tipo Sleeve. No 30º pós-operatório,<br />

evoluiu com fístula na porção proximal <strong>do</strong> reservatório gástrico<br />

e subestenose na porção média <strong>do</strong> corpo gástrico. Opta<strong>do</strong> por<br />

tratamento clínico da fístula e posteriormente dilatação com<br />

balão de 18 mm da subestenose. Na 3º sessão, março de 2012,<br />

ocorre laceração <strong>do</strong> antro gástrico. Convertida a gastrectomia<br />

vertical em gastroplastia redutora com Y de Roux. Após 60 dias<br />

e diversas queixas de tosse ao ingerir líqui<strong>do</strong>, serigrafi a detectou<br />

fístula gastro-brônquica, abaixo da transição escamo-colunar.<br />

Realizada passagem de prótese recoberta de esôfago via<br />

en<strong>do</strong>scópica. Em 30 dias, a prótese foi retirada. CRM encontrase<br />

em bom esta<strong>do</strong> geral, assintomático, 88 quilos e sem fístula.<br />

A prótese de esôfago recoberta, utilizada principalmente em<br />

neoplasias de esôfago, provou ser um méto<strong>do</strong> útil no tratamento<br />

de fístulas pós gastroplastias redutoras.<br />

APROXIMAÇÃO EXPERIMENTAL DE<br />

PAREDES GÁSTRICAS POR SUTURA<br />

ENDOSCOPICA – RESULTADOS<br />

INICIAIS<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Kiyoshi Hashiba<br />

/ Hashiba K / Instituto Sírio Libanês de Ensino e Pesquisa;<br />

Horus A. Brasil / Brasil HA / Instituto Sírio Libanês de Ensino<br />

e Pesquisa; Fernan<strong>do</strong> P. Marson / Marson FP / Instituto Sírio<br />

Libanês de Ensino e Pesquisa; Jorge C. Cassab / Cassab<br />

JC / Instituto Sírio Libanês de Ensino e Pesquisa; Marcelo<br />

Averbach / Averbach M / Instituto Sírio Libanês de Ensino<br />

e Pesquisa; Erica Borges / Borges E / Instituto Sírio Libanês<br />

de Ensino e Pesquisa; Juliana S. Valenciano / Valenciano JS /<br />

Instituto Sírio Libanês de Ensino e Pesquisa<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Basea<strong>do</strong> em estu<strong>do</strong> anterior, o estu<strong>do</strong> testou a viabilidade<br />

da sutura aproximan<strong>do</strong> paredes gástricas. Méto<strong>do</strong>: Em 4<br />

porcos MinipigBR com 30 kg , aproximou-se 2 locais <strong>do</strong><br />

estômago, separa<strong>do</strong>s de 1,5 a 2,0cm com mucosectomia<br />

prévia, expon<strong>do</strong>-se a camada muscular numa área de 1,5cm<br />

de diâmetro. Uma câmara para aspiração de teci<strong>do</strong> que<br />

permite a inserção de agulha com fi o de nylon 00 na base<br />

<strong>do</strong> teci<strong>do</strong> aspira<strong>do</strong> foi usada para sutura. O fi o foi traciona<strong>do</strong><br />

até a boca e reinseri<strong>do</strong> em outro ponto da parede gástrica<br />

fez a união das paredes em <strong>do</strong>is pontos, também por tração.<br />

Os fi os foram por dispositivo em fase de protótipo e corta<strong>do</strong>s<br />

235


236<br />

com tesoura en<strong>do</strong>scópica. No 30º PO foi feita avaliação por<br />

en<strong>do</strong>scopia e por gastrotomia após o sacrifício <strong>do</strong> animal. As<br />

peças foram enviadas para exame. Resulta<strong>do</strong>s: A sutura<br />

foi mantida em 3 animais, com formação de tunel mucoso.<br />

A histologia das peças retiradas mostrou zona de fi brose<br />

pouco extensa aproximan<strong>do</strong> a camada muscular própria,<br />

fazen<strong>do</strong> um tunel. Conclusão: Parece possível aproximar<br />

paredes gástricas produzin<strong>do</strong> uma adesão permanente em<br />

seguimento de curto prazo. Preve-se aplicar o méto<strong>do</strong> para<br />

fechamento de fístulas, diminuição da luz no tubo digestivo<br />

e tratar o RGE.<br />

HEMORRAGIA DIGESTIVA ALTA<br />

SECUNDÁRIA A ISQUEMIA<br />

GASTRODUODENAL EM PACIENTE<br />

PORTADOR DE PARAGANGLIOMA<br />

AÓRTICO-SIMPÁTICO<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Alexandre<br />

Benedito Neves Rodrigues / Rodrigues, ABN / Médico<br />

residente <strong>do</strong> 2 ano de en<strong>do</strong>scopia <strong>do</strong> HSL; Horus Antony<br />

Brasil / Brasil, HA / Médico assistente <strong>do</strong> serviço de<br />

en<strong>do</strong>scopia <strong>do</strong> HSL; Pablo Rodrigo de Siqueira / Siqueira,<br />

PR / Médico assistente <strong>do</strong> serviço de en<strong>do</strong>scopia <strong>do</strong> HSL;<br />

Daniel Moribe / Moribe, D / Médico assistente <strong>do</strong> serviço de<br />

en<strong>do</strong>scopia <strong>do</strong> HSL; Fernan<strong>do</strong> Pavinato Marson / Marson,<br />

FP / Médico assistente <strong>do</strong> serviço de en<strong>do</strong>scopia <strong>do</strong> HSL;<br />

Juliana Santos Valenciano / Valenciano / Médico residente<br />

<strong>do</strong> 1 ano de en<strong>do</strong>scopia <strong>do</strong> HSL; Lucio Giovanni Batista<br />

Rossini / Rossini, LGB / Gestor administrativo <strong>do</strong> serviço de<br />

en<strong>do</strong>scopia <strong>do</strong> HSL; Kiyoshi Hashiba / Hashiba, K / Gestor<br />

científi co <strong>do</strong> serviço de en<strong>do</strong>scopia <strong>do</strong> HSL<br />

RESUMO<br />

Células neuroendócrinas semelhantes às da medular da<br />

adrenal,são encontradas em várias localizações e, junto com<br />

a medular da adrenal, constituem o sistema <strong>do</strong>s paragânglios.<br />

Os paragânglios extra-adrenais dividem-se nos da cabeça e<br />

pescoço e aórtico-simpáticos. Os tumores origina<strong>do</strong>s nos<br />

paragânglios extra-adrenais, ditos paragangliomas, são<br />

funcionalmente idênticos aos feocromocitomas. Os sintomas<br />

decorrem <strong>do</strong> excesso de catecolaminas, o que pode levar a<br />

crises hipertensivas e assim a diversas complicações graves,<br />

tais como IAM, arritmias cardíacas, acidente vascular cerebral<br />

hemorrágico e, mais raramente, isquemias decorrentes de<br />

vasoespasmo, como necrose cutânea, como neste caso,<br />

necrose de mucosa <strong>do</strong> trato gastrointestinal. Caso: Homem,<br />

53 anos, com diagnóstico de paraganglioma desde 2009,<br />

com recidiva tumoral após ressecção cirúrgica, apresenta-<br />

se com hematêmese, melena e pico hipertensivo (PA= 220<br />

x115mmhg). Laboratório: Hb= 5,7 , Ht=17,6, plaquetas=<br />

40.000, e noradrenalina plasmática superior a 8000 pg/ml<br />

(normal 112- 658 pg/ml). Realizada reposição volêmica e<br />

controle pressórico com nitroprussiato de sódio, e depois<br />

en<strong>do</strong>scopia digestiva alta, sob IOT, que evidenciou áreas de<br />

mucosa gastroduodenal isquêmicas, friáveis, enegrecidas e<br />

com sangramento tipo “porejamento”. Durante a internação<br />

evoluiu com insufi ciência de múltiplos órgãos e óbito no 13<br />

dia de internação.<br />

PANCREATITE AGUDA EM<br />

PACIENTES COM BALÃO<br />

INTRAGÁSTRICO PARA O<br />

TRATAMENTO DA OBESIDADE –<br />

RELATO DE CASOS<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Jessé Bisconsin<br />

Torres / Torres, JB / HC-FMUSP; ndré Roberto Dantas Océa /<br />

Océa, ARD / HC-FMUSP; Conceição Imaculada Teixeira Miguel<br />

/ Miguel, CIT / HC-FMUSP; arcelo Cidão Frota / Frota, MC / HC-<br />

FMUSP; Cláudio L. Hashimoto / Hashimoto, CL / HC-FMUSP;<br />

José Guilherme Nogueira da Silva / Nogueira da Silva, JG / HC-<br />

FMUSP; Flair José Carrilho / Carrilho, FJ / HC-FMUSP; Luis<br />

Cláudio Alfaia Mendes / Mendes, LCA / HC-FMUSP;<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

Introdução: Complicações relatadas <strong>do</strong> balão intragástrico<br />

(BI) são a intolerância digestiva (epigastralgia, náuseas,<br />

vômitos), desinsufl ação, obstrução de alça intestinal, perfuração<br />

<strong>do</strong> estômago e raros óbitos. No entanto, há apenas um relato de<br />

caso de pancreatite aguda relacionada ao uso de BI. Relatamos<br />

aqui <strong>do</strong>is casos clínicos, um com alteração assintomática de<br />

enzimas pancreáticas (EP) e outro com pancreatite aguda.<br />

Caso 1: CA, femino, 41 anos, IMC 33 kg/m2, passagem <strong>do</strong><br />

BI em maio de 2011, 6 semanas após passagem <strong>do</strong> BI com<br />

elevação de EP - lipase 415 U/L (6 x valor máximo normal<br />

- VMN) e amilase 178 U/L (1,5 xVMN) - e alterações no<br />

ultrassom ab<strong>do</strong>minal (USG). A tomografi a computa<strong>do</strong>rizada<br />

(TC) na 7ª semana mostra apenas compressão <strong>do</strong> balão sobre<br />

o parênquima pancreático. Paciente evolui com <strong>do</strong>r ab<strong>do</strong>minal,<br />

níveis fl utuantes de EP, optan<strong>do</strong>-se pela retirada <strong>do</strong> BI com 24<br />

semanas. Caso 2: TDA, masculino, 30 anos, IMC 39,3 kg/m2,<br />

passagem <strong>do</strong> BI em abril de 2012, evoluin<strong>do</strong> 05 semanas após<br />

com elevação de EP - lipase=325U/L (7xVMN) e amilase=243<br />

U/L (2,5xVMN). Assintomático e sem alterações de imagem<br />

(USG). Após a 18ª semana, decréscimo das EP, manten<strong>do</strong>-se<br />

o BI. Discussão: Há escassa literatura que norteie a condução<br />

<strong>do</strong>s casos de pancreatite no BI, em nossos casos houve retirada


precoce <strong>do</strong> balão em um deles. Conclusão: É necessário ter<br />

atenção sobre o acometimento pancreático após a inserção <strong>do</strong><br />

BI, bem como estabelecer critérios para a condução segura<br />

destes pacientes.<br />

CORPO ESTRANHO<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Eunival<strong>do</strong><br />

Fernandes de Holanda / Holanda, EF/ HR; Admar Borges<br />

da Costa Junior / Junior, ABC / HR; Antonio Carlos Conra<strong>do</strong><br />

Coelho / Coelho, ACC / HR; Jose Maurício Aragão / Aragão,<br />

JM / HSPEP; Mario Brito Ferreira / Ferreira, MB / HR;<br />

Roberto Palmeira Tenório / Tenório, RP/ Huoc; Julia Corrêa<br />

de Araújo / Araújo, JC / HR; Emanuelle Gomes Reis Galvão<br />

/ Galvão, EGR / HR<br />

RESUMO<br />

Introdução: Em adultos a ingesta de corpo estranho ocorre<br />

mais comumente nos pacientes psiquiátricos, retar<strong>do</strong> mental,<br />

intoxicação alcoólica e em presos, buscan<strong>do</strong> liberdade para<br />

tratamento de saúde (ASGE,2010). Objetivo: Descrever<br />

remoção de corpo estranho. Casuística: Será apresenta<strong>do</strong><br />

três casos de retirada de corpo estranho não convencionais<br />

(tubo en<strong>do</strong>traqueal, cadea<strong>do</strong> e blister). Méto<strong>do</strong>: Relato de<br />

caso. Resulta<strong>do</strong>: Remoção por en<strong>do</strong>scopia fl exível, evitan<strong>do</strong><br />

procedimento cirúrgico. Conclusão: A en<strong>do</strong>scopia fl exível é<br />

uma ferramenta útil na remoção de corpo estranho.<br />

INGESTÃO DE CORPOS ESTRANHOS<br />

(CAROÇO DE CUPUAÇU E ESFERA DE<br />

AÇO) - RELATO DE DOIS CASOS<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Carleno da<br />

Silva Costa / Costa, CS / UFPA; Luigi Carlo da Silva Costa<br />

/ Costa, LCS / UFPA; Bernard Costa Favacho / Favacho,<br />

BC / UFPA; Luiz Carlos Almeida Costa / Costa, LCA /<br />

Gastroclínica-Marabá; Saulo José Braga da Costa / Costa,<br />

SJB / UFPA; Dyandra Moreira de Araújo / Araújo, DM /<br />

CESUPA; Filipe Moreira de Araújo / Araújo, FM / UEPA;<br />

Laissa Wane Cavalcante Rebouças / Rebouças, LWC / UFCG<br />

RESUMO<br />

Introdução: Corpos estranhos no trato gastrointestinal<br />

são comuns, os grupos de risco incluem as crianças (cerca<br />

de 80%), os porta<strong>do</strong>res de defi ciência mental e <strong>do</strong>ença<br />

psiquiátrica e aqueles que se benefi ciam <strong>do</strong> incidente<br />

(geralmente prisioneiros). A maior parte <strong>do</strong>s corpos estranhos<br />

(80 a 90 %) passa pelo trato gastrointestinal sem difi culdades,<br />

mas uma pequena porcentagem (10 a 20%) pode obstruir<br />

a luz e perfurar a parede, necessitan<strong>do</strong> remoção por via<br />

en<strong>do</strong>scópica e cerca de 1% exige cirurgia. Objetivo: Relatar<br />

<strong>do</strong>is casos de pacientes que ingeriram acidentalmente corpos<br />

estranhos distintos. Caso 1: ASR, 34 anos, masculino, após ter<br />

ingeri<strong>do</strong> acidentalmente um caroço de cupuaçu deu entrada<br />

no serviço apresentan<strong>do</strong> disfagia e sialorréia intensa. Foi<br />

realiza<strong>do</strong> en<strong>do</strong>scopia digestiva alta (EDA) com identifi cação<br />

e remoção com pinça de basket. Paciente evoluiu bem. Caso<br />

2: MSP, 4 anos, masculino, deu entrada no serviço com sua<br />

mãe referin<strong>do</strong> que o mesmo estava brincan<strong>do</strong> com uma esfera<br />

de aço quan<strong>do</strong>, acidentalmente, a ingeriu. Apresentava-se<br />

irritada e hipersalivan<strong>do</strong>. Foi realizada EDA com identifi cação<br />

e remoção <strong>do</strong> corpo estranho. Paciente evoluiu bem, sem<br />

complicações. Conclui-se que a história clínica é fundamental<br />

para auxiliar no diagnóstico de ingestão de corpos estranhos<br />

e a EDA é fundamental no tratamento dessas afecções.<br />

RELAÇÃO ENTRE ESTENOSE<br />

BENIGNA DE ESÔFAGO E<br />

SUAS COMPLICAÇÕES<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Marcelo Sales<br />

Alves Correia / Sakai,P / SANTA CASA - SP;<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Introdução: A estenose benigna <strong>do</strong> esôfago ocorre devi<strong>do</strong><br />

lesão estrutural na parede <strong>do</strong> órgão, com formação de teci<strong>do</strong><br />

fi brótico em resposta a uma reação infl amatória . As complicações<br />

mais comuns relacionadas à estenose esofágica benigna são:<br />

perfuração, sangramento, abcesso, lacerações e formação de<br />

divertículos. Objetivo: Retrospectivamente, foram avalia<strong>do</strong>s<br />

os fatores en<strong>do</strong>scópicos que podem estar relaciona<strong>do</strong>s à<br />

complicações das dilatações em pacientes com estenose esofágica<br />

benigna. Selecionamos 56 pacientes com estenose de esôfago<br />

acompanha<strong>do</strong>s no Serviço de En<strong>do</strong>scopia da Irmandade da Santa<br />

Casa de Misericórdia <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> de São Paulo, durante o perío<strong>do</strong><br />

de 1 de janeiro de 2011 até 31 de julho de 2012. Méto<strong>do</strong>s:<br />

Foi realizada análise estatística descritiva, e para avaliação da<br />

associação entre a presença de complicações e as variáveis (sexo,<br />

estenotomia, local, causas, presença de hérnia hiatal, intervalo<br />

entre as sessões, sintomas, recessos, divertículos) foram utiliza<strong>do</strong>s<br />

os testes: Teste t de Student, Qui-Quadra<strong>do</strong> ou Teste Exato de<br />

Fisher. Resulta<strong>do</strong>s: Não foi observada associação entre os<br />

fatores analisa<strong>do</strong>s com a presença de complicações nos pacientes<br />

estuda<strong>do</strong>s. Conclusão: Não houve, nas condições de realização<br />

deste estu<strong>do</strong>, correlação entre os aspectos en<strong>do</strong>scópicos e as<br />

complicações das dilatações de estenoses esofágicas.<br />

237


238<br />

RESULTADOS INICIAIS DA<br />

DISSECÇÃO SUBMUCOSA<br />

ENDOSCÓPICA PARA TRATAMENTO<br />

DO CÂNCER GÁSTRICO NO<br />

INSTITUTO DO CÂNCER DO ESTADO<br />

DE SÃO PAULO - ICESP<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Leonar<strong>do</strong><br />

Monteiro Vallinoto / Vallinoto, LM / ICESP; Fabio Shiguehissa<br />

Kawaguti / Kawaguti, FS / ICESP; Adriana Vaz Safatle Ribeiro<br />

/ Safatle-Ribeiro, Av / ICESP; Caterina Pia Pennacchi /<br />

Pennacchi, CP / ICESP; Bruno da Costa Martins / Martins,<br />

BC / ICESP; Felipe Alves Retes / Retes, FA / ICESP; Celia<br />

Regina Marques Ferreira / Ferreira, CRM / ICESP; Marcelo<br />

Simas de Lima / Lima, MS / ICESP; Fauze Maluf Filho / Maluf-<br />

Filho, F / ICESP<br />

RESUMO<br />

Introdução: Dissecção en<strong>do</strong>scópica submucosa<br />

(ESD) permite ressecção de neoplasia precoce <strong>do</strong> trato<br />

gastrointestinal em peça única, diminui recidiva e proporciona<br />

avaliação da curabilidade. Méto<strong>do</strong>s: Estu<strong>do</strong> retrospectivo<br />

de pacientes com neoplasia gástrica precoce. Objetivo:<br />

Avaliar aspectos en<strong>do</strong>scópicos e patológicos de 16 pacientes<br />

submeti<strong>do</strong>s à ESD. Resulta<strong>do</strong>s: 16 ESD em 15 pacientes<br />

(11 masculinos), idade entre 46 e 90 anos (média 70,1). Pela<br />

classifi cação de Paris, as lesões foram: 7 tipo IIa, 5 IIa+IIc,<br />

2 IIc e 1 Is+IIc. Nove pacientes realizaram ecoen<strong>do</strong>scopia<br />

previamente, sen<strong>do</strong> 8 com estadiamento usT1aN0Mx e<br />

1 usT1bN0Mx. Tamanho médio das lesões foi de 26,5mm.<br />

Localização: 7 no antro, 6 corpo, 2 Incisura e 1 cárdia. Em<br />

2 casos não foi possível ressecção em monobloco (cárdia<br />

e parede posterior de corpo proximal). Complicações: 2<br />

perfurações e 1 sangramento, trata<strong>do</strong>s no procedimento.<br />

14 lesões removidas em monobloco, 13 com critérios de<br />

curabilidade (13/16; 81,3%). Tipo histológico: 4 adenomas,<br />

11 adenocarcinomas e 1 tumor neuroendócrino. Invasão foi<br />

até camada mucosa em 7 casos e, submucosa em 5. Dois<br />

apresentaram comprometimento da margem lateral e 1<br />

da margem profunda. Nestes, as lesões variaram de 4 a 6<br />

cm de tamanho: 1 acometen<strong>do</strong> canal pilórico, 1 de parede<br />

posterior de corpo proximal e 1 pequena curvatura de antro.<br />

Conclusões: 1. ESD demonstrou alta taxa de curabilidade<br />

de neoplasia precoce gástrica; 2. É necessário treinamento e<br />

realização em centros de Referência.<br />

DIVERTÍCULO DE ZENKER:<br />

MIOTOMIA COM CAP E HOOK-KNIFE<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Paulo Sakai<br />

/ Sakai, P / HCFMUSP; Christiano Makoto Sakai / Sakai,<br />

CM / HCFMUSP; Sílvia Mansur Reimão / Reimão, SM /<br />

HCFMUSP; Ricar<strong>do</strong> Sato Uemura / Uemura, RS / HCFMUSP;<br />

Juliana Trazzi / Trazzi, J / HAOC; Renzo Ruiz / Ruiz, R / HAOC;<br />

Gabriel Izar D. Costa / Costa, GID / HAOC; Kengo Toma /<br />

Toma, K / HCFMUSP<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

Introdução: Divertículo de Zenker é um divertículo da<br />

mucosa da parede posterior da faringe, logo acima <strong>do</strong><br />

músculo cricofaríngeo (ou seja, acima <strong>do</strong> esfíncter superior<br />

<strong>do</strong> esôfago). A incidência varia de 0,01 a 0,11%. É o<br />

divertículo mais comum <strong>do</strong> esôfago, ocorre geralmente após<br />

os 60 anos de idade. É decorrente da perda da elasticidade<br />

tecidual e redução <strong>do</strong> tônus muscular. Tem como causas o<br />

refl uxo gastroesofágico e a incoordenação motora entre<br />

a deglutição e o relaxamento <strong>do</strong> músculo cricofaríngeo.<br />

Objetivo: Descrição de tratamento en<strong>do</strong>scópico <strong>do</strong><br />

divertículo de Zenker através da técnica de miotomia com cap<br />

e hook-knife. Méto<strong>do</strong> e Resulta<strong>do</strong>: Paciente sob anestesia<br />

geral, é realizada passagem <strong>do</strong> en<strong>do</strong>scópio convencional<br />

segui<strong>do</strong> de sonda nasogástrica. O en<strong>do</strong>scópio é retira<strong>do</strong>,<br />

acopla<strong>do</strong> um cap na ponta e reintroduzi<strong>do</strong>. A mucosa acima<br />

<strong>do</strong> músculo cricofaríngeo é seccionada utilizan<strong>do</strong> um Hook-<br />

Knife. Discussão: O tratamento intraluminal <strong>do</strong> divertículo<br />

de Zenker tem 3 diferentes técnicas: needle-knife, pinça<br />

monopolar e coagulação com plasma de argônio. Embora<br />

ainda não seja uma técnica consagrada, os estu<strong>do</strong>s com o<br />

uso <strong>do</strong> hook-knife têm mostra<strong>do</strong> uma incisão profunda e mais<br />

precisa com desaparecimento quase completo <strong>do</strong> septo. A<br />

combinação com o cap tem por objetivo ampliar o campo<br />

de exposição e proteger contra a profundidade excessiva<br />

<strong>do</strong> corte. Conclusão: Apesar de ainda estar em fase de<br />

estu<strong>do</strong>s, a técnica de diverticulotomia com cap e hook-knife<br />

oferece segurança, precisão e efetividade.<br />

DIVERTÍCULO DE ZENKER:<br />

DETALHES DA MIOTOMIA NO PONTO<br />

CRÍTICO – FUNDO DO DIVERTÍCULO<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Paulo Sakai<br />

/ Sakai, P / HCFMUSP; Christiano Makoto Sakai / Sakai,<br />

CM / HCFMUSP; Sílvia Mansur Reimão / Reimão, SM /<br />

HCFMUSP; Ricar<strong>do</strong> Sato Uemura / Uemura, RS / HCFMUSP;<br />

Juliana Trazzi / Trazzi, J / HAOC; Renzo Ruiz / Ruiz, R / HAOC;<br />

Gabriel Izar D. Costa / Costa, GID / HAOC; Rodrigo Nobre<br />

Lacerda / Lacerda, RN / HCFMUSP;


RESUMO<br />

Introdução: Divertículo de Zenker é uma fraqueza da<br />

mucosa da parede posterior da faringe através <strong>do</strong> triângulo<br />

de Killian. O tratamento é indica<strong>do</strong> nos sintomáticos e requer<br />

miotomia, seja por cirurgia convencional aberta ou por<br />

abordagem en<strong>do</strong>scópica intraluminal. A cirurgia implica em<br />

maior tempo de internação e maior taxa de mortalidade e<br />

morbidade, se compara<strong>do</strong> à terapia en<strong>do</strong>scópica. Objetivo:<br />

Detalhar os cuida<strong>do</strong>s da miotomia no fun<strong>do</strong> <strong>do</strong> divertículo.<br />

Méto<strong>do</strong> e Resulta<strong>do</strong>: A miotomia é realizada com o hookknife.<br />

Todas as fi bras musculares são seccionadas, para evitar<br />

recidiva <strong>do</strong> divertículo e disfagia. Ao fi nal, as paredes laterais<br />

da mucosa são preservadas no fun<strong>do</strong> <strong>do</strong> divertículo e um<br />

en<strong>do</strong>clip é coloca<strong>do</strong> no vértice da secção. Discussão: O<br />

princípio da terapia en<strong>do</strong>scopia para o divertículo de Zenker<br />

é a divisão (com eletrocautério) <strong>do</strong> septo entre o divertículo<br />

e o esôfago, o qual contém o músculo cricofaríngeo, a<br />

fi m de diminuir e eliminar a pressão <strong>do</strong> esfíncter superior<br />

<strong>do</strong> esôfago, crian<strong>do</strong> um espaço comum, que facilita a<br />

passagem de comida. O septo deve ser disseca<strong>do</strong> em toda<br />

sua extensão, começan<strong>do</strong> <strong>do</strong> la<strong>do</strong> da mucosa para o fun<strong>do</strong><br />

<strong>do</strong> saco, onde as paredes <strong>do</strong> divertículo e <strong>do</strong> esôfago se<br />

encontram. A incisão não pode estender além da borda<br />

inferior <strong>do</strong> divertículo, pois é dessa maneira que ocorre a<br />

perfuração,porém, esse limite é difícil de defi nir porque não<br />

há um ponto anatômico preciso. Conclusão: O fun<strong>do</strong> <strong>do</strong><br />

divertículo é o ponto de maior taxa de complicação durante<br />

a miotomia.<br />

HEMATOMA RETROGÁSTRICO:<br />

CAUSA RARA DE HEMORRAGIA<br />

DIGESTIVA ALTA – RELATO DE CASO<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Celia Regina<br />

Marques Ferreira / Ferreira, CRM / ICESP; Carla Cristina<br />

Gusmon / Gusmon, CC / Icesp; Ricar<strong>do</strong> Sato Uemura /<br />

Uemura, RS / ICESP; Guilherme Cutait de Castro Cotti /<br />

Cotti, GCC / ICESP; Marcelo Simas de Lima / Lima, MS /<br />

ICESP; Leonar<strong>do</strong> Monteiro Vallinoto / Vallinoto, LM /ICESP;<br />

Bruno da Costa Martins / Martins, BC / ICESP Fauze Maluf<br />

Filho / Maluf-Filho, F / ICESP<br />

RESUMO<br />

Entre as causas raras de hemorragia digestiva alta, o<br />

hematoma retroperitoneal é potencialmente fatal e de difícil<br />

diagnóstico, ocorren<strong>do</strong> na vigência <strong>do</strong> uso de anticoagulantes.<br />

Relato de caso: Paciente masculino, 69 anos, porta<strong>do</strong>r de<br />

adenocarcinoma de cólon transverso (T2N0M0), com HAS,<br />

dislipidemia e coronariopatia crônica (stent 2009). Submeti<strong>do</strong><br />

à transversectomia, evoluin<strong>do</strong> com infarto agu<strong>do</strong> <strong>do</strong> miocárdio<br />

per-operatório, necessitan<strong>do</strong> de anticoagulação. No 8º PO,<br />

apresentou hemorragia exteriorizada pelo dreno ab<strong>do</strong>minal,<br />

choque hemorrágico, sen<strong>do</strong> reopera<strong>do</strong>, encontran<strong>do</strong>-se<br />

hemoperitônio, hematoma na retrocavidade <strong>do</strong>s epíplons,<br />

com sangramento difuso, sen<strong>do</strong> realiza<strong>do</strong> tamponamento com<br />

compressas, as quais foram removidas após 48 horas. Não foi<br />

abordada a retrocavidade pela presença da anastomose. Teve<br />

boa evolução, com alta no 13º PO. No 5º dia após alta, apresentou<br />

HDA (Hb 5,8). À EDA, evidenciou-se grande abaulamento da<br />

parede posterior <strong>do</strong> corpo e fun<strong>do</strong> gástricos, com ulceração<br />

apical e coágulo aderi<strong>do</strong> e à angio TC de ab<strong>do</strong>me, hematoma<br />

retrogástrico abaulan<strong>do</strong> a grande curvatura gástrica. Obteve<br />

boa evolução com tratamento conserva<strong>do</strong>r. No 10º dia após alta,<br />

EDA demonstrou abaulamento gástrico de menor proporção<br />

com orifício fi stuloso e drenagem de secreção purulenta.<br />

Conclusão: Anticoagulação no per-operatório desencadeou<br />

formação de volumoso hematoma retrogástrico, resultan<strong>do</strong><br />

em ulceração e sangramento digestivo. O diagnóstico precoce<br />

contribuiu para conduta adequada.<br />

ESÔFAGO DE BARRETT<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Felipe Eduar<strong>do</strong><br />

Rodrigues / Rodrigues, FE / UFPEL; Frederico Miguel<br />

Klein / Klein, FM / UFPL; Thiago Alexandre Rodrigues /<br />

Rodrigues, TA / UFPL;<br />

.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Esôfago de Barrett(EB) é uma condição adquirida em que<br />

há mudança de epitélio escamoso <strong>do</strong> esôfago distal para<br />

epitélio glandular com células caliciformes. A metaplasia<br />

intestinal especializada pode ser classifi cada, de acor<strong>do</strong> com<br />

os acha<strong>do</strong>s en<strong>do</strong>scópicos e histológicos, em Barrett longo e<br />

Barrett curto. O principal fator de risco para seu surgimento<br />

é a <strong>do</strong>ença <strong>do</strong> refl uxo gastro-esofágico (DRGE). Deve ser<br />

realizada uma vigilância en<strong>do</strong>scópica já que representa<br />

uma condição pré-neoplásica, buscan<strong>do</strong> diagnóstico<br />

precoce de displasia ou neoplasia. O objetivo <strong>do</strong> tratamento<br />

inclui o controle <strong>do</strong>s sintomas de DRGE, que alia<strong>do</strong> ao<br />

acompanhamento en<strong>do</strong>scópico consiste no manejo <strong>do</strong> EB<br />

sem displasia.<br />

ESÔFAGO NEGRO - RELATO<br />

DE UM CASO<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

239


240<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Raíssa<br />

Medeiros de Florenço / Florenço, RM / Hospital 9 de Julho;<br />

Marcus Aurélio Zaia Gomes / Gomes, MAZ / Hospital 9 de<br />

Julho; Bruno Thomaz Falascina / Falascina, BT / Hospital 9 de<br />

Julho; Hemanoel de Sousa Ribeiro / Ribeiro, HS / Hospital 9<br />

de Julho; Patrícia Fernanda Saboya Ribeiro / Ribeiro, PFS /<br />

Hospital 9 de Julho; José Carlos Rossy Pardal / Pardal, JCR<br />

/ Hospital 9 de Julho; Artur A<strong>do</strong>lfo Parada / Parada, AA /<br />

Hospital 9 de Julho<br />

RESUMO<br />

Esôfago negro ou esofagite necrotizante aguda foi, pela<br />

primeira vez, descrito em 1990 por Goldenberg et al.<br />

Trata-se de entidade clínica rara, caracterizada pelo<br />

acha<strong>do</strong> en<strong>do</strong>scópico de mucosa difusamente enegrecida,<br />

normalmente envolven<strong>do</strong> o terço esofágico distal, mas<br />

poden<strong>do</strong> estender-se proximalmente, secundária a necrose<br />

aguda esofágica, restrita a mucosa ou mais raramente<br />

acometen<strong>do</strong> submucosa e muscular própria. Sua etiologia<br />

ainda não está bem defi nida, acredita-se ser de origem multifatorial<br />

e estar relacionada a associação de hipoperfusão,<br />

comprometimento <strong>do</strong>s mecanismos de barreira anti-refl uxo<br />

e lesão aguda por refl uxo de conteú<strong>do</strong> gástrico. Relatamos<br />

aqui o caso de uma paciente de 97anos, diabética, admitida<br />

com suspeita de hemorragia digestiva alta e que ao exame<br />

en<strong>do</strong>scópico inicial apresentava esôfago negro e úlceras<br />

gastro-duodenais ativas sem estigmas de sangramento<br />

recente. Durante a internação foram realiza<strong>do</strong>s novos exames<br />

que permitiram observar a evolução <strong>do</strong> quadro <strong>do</strong> ponto de<br />

vista en<strong>do</strong>scópico.<br />

USO DE PRÓTESE METÁLICA<br />

NA ESTENOSE DA TRANSIÇÃO<br />

FARINGOESOFÁGICA<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Celia Regina<br />

Marques Ferreira / Ferreira, CRM / ICESP; Marcelo Simas<br />

De Lima / Lima, MS / ICESP; Fabio Yuji Hon<strong>do</strong> / Hon<strong>do</strong>,<br />

FY / ICESP; Felipe Alves Retes / Retes, FA / ICESP; Fabio<br />

Shiguehissa Kawaguti / Kawaguti, FS / ICESP; Leonar<strong>do</strong><br />

Monteiro Vallinoto / Vallinoto, LM / ICESP; Thomy Jun Ahn /<br />

AHN, TJ / ICESP; Fauze Maluf Filho / Maluf-Filho, F / ICESP<br />

RESUMO<br />

Estenose da transição faringoesofágica ocorre comumente no<br />

pós-operatório de laringectomia com radioterapia adjuvante.<br />

Sucessivas dilatações são necessárias no manejo da disfagia. O<br />

uso de prótese metálica tem si<strong>do</strong> descrito na paliação da disfagia.<br />

Relato de caso: Feminino, 66 anos, 2 anos PO de laringectomia<br />

total por CEC laringe (T4N3M0) e radioterapia adjuvante. QT<br />

foi contraindicada por insufi ciência renal crônica. Com 1a e 4m,<br />

apresentou disfagia progressiva. À EDA, observou-se estenose<br />

da transição faringoesofágica, sen<strong>do</strong> submetida a dilatações<br />

com sonda de Savary até 12,8 mm e injeção de triancinolona (3<br />

sessões), sem resposta clínica e permanecen<strong>do</strong> com estenose<br />

intransponível ao aparelho de 9,8 mm. Com 2 anos, foi submetida<br />

à passagem de prótese metálica totalmente recoberta, de 18<br />

mm x 10 cm, com limite proximal na hipofaringe, junto à base da<br />

língua. Paciente evoluiu com ingestão alimentar plena, porém,<br />

com contratura muscular e limitação <strong>do</strong> movimento na região<br />

cervical, toleran<strong>do</strong> a prótese por apenas 30 dias. Após sua<br />

retirada, a paciente manteve ingestão alimentar plena durante<br />

5 dias, evoluin<strong>do</strong> com disfagia progressiva, sen<strong>do</strong> reinicia<strong>do</strong> o<br />

programa de dilatação com sondas de Savary a cada 15 dias.<br />

Conclusão: O uso da prótese em estenose da transição<br />

faringoesofágica representa alternativa terapêutica, porém, sua<br />

baixa tolerância pode limitar os resulta<strong>do</strong>s.<br />

FÍSTULA NO SISTEMA DIGESTÓRIO<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Eunival<strong>do</strong><br />

Fernandes de Holanda / Holanda, EF / HR; Admar Borges<br />

Da Costa Junior / Júnior, ABC / HR; José Maurício Aragão<br />

/ Aragão,JM / HSPEP; Antonio Carlos Conra<strong>do</strong> Coelho<br />

/ Coelho, ACC / HR; Mario Brito Ferreira / Ferreira, MB /<br />

HR; LIGIA Almeida Carlos Diniz / Diniz, LAC / HR; Roberto<br />

Palmeira Tenório / Tenório, RP / HUOC; Emanuelle Gomes<br />

Reis Galvão / Galvão, EGR / HR<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

Introdução: Defi ne-se como fístulas biliares internas<br />

espontâneas toda comunicação anômala que se estabelece<br />

entre qualquer segmento da árvore biliar e <strong>do</strong>s órgãos<br />

ab<strong>do</strong>minais. Constituem uma afecção rara apesar de tratarse<br />

de uma complicação de uma patologia muito frequente<br />

da prática médico-cirúrgica, que é a litíase biliar. Na maioria<br />

das vezes não apresenta quadro clínico característico, sen<strong>do</strong><br />

muitas vezes diagnosticada no perío<strong>do</strong> intra-operatório<br />

(Macha<strong>do</strong>,1995).objetivo: descrever o diagnóstico<br />

en<strong>do</strong>scópico de uma fístula colecistoduodenal. Casuística:<br />

será apresenta<strong>do</strong> caso de fístula colecistoduodenal. Méto<strong>do</strong>:<br />

relato de caso. Resulta<strong>do</strong> e Conclusão: a en<strong>do</strong>scopia<br />

pode ser utilizada no diagnóstico de fístula biliar interna.<br />

GASTROENTERITE EOSINOFÍLICA -<br />

RELATO DE CASO


Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Alexandre<br />

Benedito Neves Rodrigues / Rodrigues, ABN / médico<br />

residente <strong>do</strong> 2 ano <strong>do</strong> HSL; Horus Antony Brasil / Brasil,<br />

HA / médico assistente <strong>do</strong> serviço de en<strong>do</strong>scopia <strong>do</strong> HSL;<br />

Pablo Rodrigo de Siqueira / Siqueira, PR / Médico assistente<br />

<strong>do</strong> serviço de en<strong>do</strong>scopia <strong>do</strong> HSL; Erika Borges Fortes<br />

/ Fortes, EB / Médico residente <strong>do</strong> 1 ano de en<strong>do</strong>scopia<br />

<strong>do</strong> HSL; Carolina Viana Teixeira / Teixeira, CV / Médico<br />

residente <strong>do</strong> 2 ano de en<strong>do</strong>scopia <strong>do</strong> HSL; Savério Tadeu<br />

de Noce Armellini / Armellini, STN / Médico assistente <strong>do</strong><br />

serviço de en<strong>do</strong>scopia <strong>do</strong> HSL; Carlos Alberto Cappellanes<br />

/ Cappellanes, CA / Médico assistente <strong>do</strong> serviço de<br />

en<strong>do</strong>scopia <strong>do</strong> HSL; Kiyoshi Hashiba / Hashiba, K / Gestor<br />

científi co <strong>do</strong> serviço de en<strong>do</strong>scopia <strong>do</strong> HSL<br />

RESUMO<br />

Gastroenterite eosinofílica (GEE) é uma entidade pouco<br />

frequente, caracterizada pela infi ltração anormal de eosinófi los<br />

nas paredes <strong>do</strong> trato gastrointestinal com sintomas inespecífi cos.<br />

A patogênese é desconhecida, mas alergia alimentar parece ser<br />

o principal fator. A sintomatologia depende <strong>do</strong> local e <strong>do</strong> grau de<br />

envolvimento das diferentes camadas <strong>do</strong> trato digestivo, e incluem<br />

desconforto ab<strong>do</strong>minal, náuseas e vômitos, diarreia, perda de<br />

peso e, em alguns casos mais severos, obstrução e perfuração<br />

intestinal. Três diferentes formas são defi nidas: envolvimento<br />

mucoso (mais comum), muscular e seroso. Dois terços <strong>do</strong>s casos<br />

apresentam também eosinofi lia periférica. Outras causas de<br />

eosinofi lia devem ser excluídas, como parasitoses e neoplasias. O<br />

estu<strong>do</strong> histopatológico com contagem superior a 20 eosinófi los<br />

por campo de grande aumento confi rma o diagnóstico. A atual<br />

freqüência de GEE não é conhecida. Não há consenso com<br />

relação ao tratamento, e este deve ser individualiza<strong>do</strong> levan<strong>do</strong>-se<br />

em conta a idade <strong>do</strong> paciente e a severidade <strong>do</strong>s sintomas. Os<br />

esteróides são as principais drogas utilizadas. O caso apresenta<strong>do</strong><br />

refere-se a paciente de 36 anos, feminina, com antecedente de<br />

alergia a poeira e queixa de <strong>do</strong>r ab<strong>do</strong>minal e diarreia. Submetida<br />

a EDA que demonstrou erosões planas no antro e, pregas<br />

amputadas e pontes de mucosa no duodeno. Realizadas biópsias<br />

de mucosa gastroduodenal, que demonstraram intensa eosinofi lia<br />

sem outros acha<strong>do</strong>s.<br />

USO COMBINADO DE<br />

ENDOPRÓTESES METÁLICAS DE<br />

ESÔFAGO E VIAS AÉREAS EM<br />

COMPRESSÃO EXTRÍNSECA POR<br />

CARCINOMA DE PEQUENAS CÉLULAS<br />

DE PULMÃO - RELATO DE CASO<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Patrícia Fernanda<br />

Saboya Ribeiro / Ribeiro, PFS / Hospital Geral <strong>do</strong> Ipiranga/<br />

Hospital 9 de julho; Marcus Aurelio Zaia Gomes / Gomes, MAZ /<br />

Hospital Geral <strong>do</strong> Ipiranga/Hospital 9 de julho; Raíssa Medeiros<br />

de Florenço / Florenço, RM / Hopital Geral <strong>do</strong> Ipiranga/Hospital<br />

9 de julho; Bruno Thomaz Falascina / Falascina, BT / Hospital<br />

Geral <strong>do</strong> Ipiranga/Hospital 9 de julho; José Carlos Rossy Pardal<br />

/ Pardal, JCR / Hospital Geral <strong>do</strong> Ipiranga/Hospital 9 de julho;<br />

Hemanoel de Sousa Ribeiro / Ribeiro, HS / Hospital Geral <strong>do</strong><br />

Ipiranga/Hospital 9 de julho; Artur A<strong>do</strong>lfo Parada / Parada, AA<br />

/ Hospital Geral <strong>do</strong> Ipiranga/Hospital 9 de julho;<br />

RESUMO<br />

Há aproximadamente 120 anos, iniciou-se o uso de<br />

en<strong>do</strong>próteses esofágicas com intuito de corrigir estenoses<br />

causadas por <strong>do</strong>enças benignas e, na maioria das vezes,<br />

malignas. O uso destas, evolui desde as próteses rígidas<br />

(Celestin - 1970) que apresentavam altos índices de<br />

complicações até as confeccionadas com metais e polímeros<br />

biodegradáveis. Neste contexto, relatamos o caso de uma<br />

paciente porta<strong>do</strong>ra de carcinoma de pequenas células de<br />

pulmão, neoplasia que responde por 20% <strong>do</strong>s casos de tumor<br />

pulmonar, de comportamento bastante agressivo e localização<br />

central, submetida a utilização combinada de en<strong>do</strong>próteses<br />

em esôfago e vias aéreas por compressão tumoral extrínseca<br />

evoluin<strong>do</strong> com boa aceitação e melhora da qualidade de vida.<br />

HEMORRAGIA DIGESTIVA<br />

ALTA NÃO VARICOSA<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Eunival<strong>do</strong><br />

Fernandes de Holanda / Holanda, EF / HR; Admar Borges<br />

Da Costa Junior / Junior, ABC / HR; Antonio Carlos Conra<strong>do</strong><br />

Coelho / Coelho, ACC / HR; Jose Mauricio Aragão / Aragão,<br />

JM / HSEP; Mario Brito Ferreira / Ferreira, MB / HR; Robeto<br />

Palmeira Tenório / Tenório, RP / HUOC; Julia Correa De<br />

Araujo / Araujo, JC / HR; Igor Luna / Luna, I / HR;<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Introdução: A Hemorragia Digestiva <strong>do</strong> Trato <strong>Digestivo</strong><br />

Superior ou Hemorragia Digestiva Alta (HDA) é uma<br />

emergência médica comum. Sua incidência varia de 50<br />

a 150 por 100.000 pessoas por ano e é mais elevada na<br />

população mais pobre. Os cuida<strong>do</strong>s aos pacientes com HDA<br />

envolvem elevada demanda de recursos médicos, com grande<br />

impacto econômico para os gestores de saúde pública ou<br />

privada (SOBED,2008). Objetivo: descrever o diagnóstico<br />

e tratamento en<strong>do</strong>scópico para angiodisplasia e Dieulafoy,<br />

usan<strong>do</strong> cateter bipolar e cauterização monopolar, associa<strong>do</strong><br />

241


242<br />

com méto<strong>do</strong> de injeção, respectivamente. Casuística: Será<br />

apresenta<strong>do</strong> <strong>do</strong>is casos de hemorragia digestiva não varicosa.<br />

Méto<strong>do</strong>: relato de caso. Resulta<strong>do</strong>: A en<strong>do</strong>scopia<br />

apresentou sucesso no diagnóstico e tratamento (baixo custo)<br />

na hemorragia não varicosa. Conclusão: O méto<strong>do</strong> térmico<br />

mostrou-se útil para hemostasia não varicosa.<br />

HEMORRAGIA DIGESTIVA<br />

ALTA VARICOSA<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Eunival<strong>do</strong><br />

Fernandes De Holanda / Holanda, EF / HR; Admar Borges<br />

Da Costa Junior / Junior, ABC / HR; Antonio Carlos Conra<strong>do</strong><br />

Coelho / Coelho, ACC / HR; Jose Mauricio Aragão / Aragão,<br />

JM / HSEP; Mario Brito Ferreira / Ferreira, MB / HR; Roberto<br />

Palmeira Tenório / Tenório, RP / HUOC; Julia Corrêa de Araujo<br />

/ Araújo, JC / HR; Igor Luna / Luna, I / HR;<br />

RESUMO<br />

Introdução: A ruptura de varizes esofágicas é causa de cerca<br />

de 70 % <strong>do</strong> primeiro episódio de sangramento digestivo alto<br />

em pacientes com hipertensão portal. Está associada a altas<br />

taxas de ressangramento quan<strong>do</strong> comparada com outras<br />

causas de hemorragia digestiva alta (HDA). A mortalidade<br />

no primeiro episódio de ruptura de varizes esofágicas varia<br />

de 30-40%. Dos pacientes que sobrevivem à hemorragia <strong>do</strong><br />

primeiro episódio, mais da metade tem recidiva hemorrágica<br />

dentro de um ano (SOBED,2007). Objetivo: Descrever o<br />

diagnóstico e tratamento en<strong>do</strong>scópico para variz gástrica.<br />

Casuística: Será apresenta<strong>do</strong> caso de hemorragia digestiva<br />

varicosa em paciente com anquilose de mandíbula. Méto<strong>do</strong>:<br />

relato de caso.resulta<strong>do</strong>: Descrever o diagnóstico e<br />

tratamento en<strong>do</strong>scópico para variz gástrica em paciente<br />

com anquilose de mandíbula e submetida à Rex Shunt (veia<br />

hepática esquerda-veia mesentérica superior), a qual após<br />

obliteração de variz gástrica apresentou sangramento ativo<br />

de alto fl uxo em corpo distal, o qual foi controla<strong>do</strong> após<br />

injeção de cianocrilato. Conclusão: O resulta<strong>do</strong> satisfatório<br />

foi obti<strong>do</strong> a partir da introdução nasal <strong>do</strong> gastroscopio, bem<br />

como da injeção de cianocrilato.<br />

INGESTÃO DE CORPO ESTRANHO<br />

(ESCOVA DE DENTE) APÓS VÔMITO<br />

AUTOINDUZIDO - RELATO DE CASO<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Flavio Bianchini<br />

/ Bianchini, F / UNISUL; Gabriel Stefani Leão / Leão, GS /<br />

UNISUL; Lucas Pensin / Pensin, L / UNISUL; Camille<br />

Fernandes Aguiar / Aguiar, CF / UNISUL; Fábio Jean Goulart<br />

Sebold / Sebold, FJG / UNISUL; Vagner Oliveira / Oliveira, V<br />

/ UNISUL; Ari Ben-Hur Stefani Leão / Leão, ABS / PUCRS<br />

RESUMO<br />

Introdução : A ingestão de corpo estranho (CE) é uma<br />

das emergências mais comuns <strong>do</strong> trato gastrointestinal. Em<br />

adultos a <strong>do</strong>ença mental tem si<strong>do</strong> implicada como um <strong>do</strong>s<br />

fatores etiológicos mais comuns de tal afecção. A maioria<br />

<strong>do</strong>s casos cursa com resulta<strong>do</strong>s satisfatórios, principalmente<br />

porque os objetos ingeri<strong>do</strong>s tendem a transitar livremente<br />

pelo tubo digestivo e serem elimina<strong>do</strong>s. Relatamos um<br />

caso de ingestão de objeto incomum, que pela sua forma e<br />

dimensão, necessitou de intervenção para remoção. Relato<br />

de caso: Paciente <strong>do</strong> sexo masculino, 35 anos, casa<strong>do</strong>,<br />

recorre ao Hospital Nossa Senhora da Conceição de Tubarão/<br />

SC, duas horas após ter ingeri<strong>do</strong> uma “escova de dente”.<br />

Relata ter utiliza<strong>do</strong> o objeto para induzir vômito. Segun<strong>do</strong><br />

cônjuge, possuía histórico de bulimia nervosa, porém sem<br />

atesta<strong>do</strong> psiquiátrico. Ao exame físico, encontrava-se<br />

lúci<strong>do</strong>, orienta<strong>do</strong> e agita<strong>do</strong>. Paciente foi submeti<strong>do</strong> a uma<br />

en<strong>do</strong>scopia digestiva alta, na qual foi observa<strong>do</strong> presença de<br />

CE (escova de dente) em esôfago distal. O objeto foi retira<strong>do</strong><br />

com alça de polipectomia, sem maiores intercorrências.<br />

Discussão e Conclusão: A ingestão de escova de dente<br />

é uma ocorrência bastante rara e que ao contrário da maioria<br />

<strong>do</strong>s corpos estranhos, não se espera eliminação espontânea<br />

devi<strong>do</strong> ao seu tamanho e forma. Acentua-se no caso descrito<br />

a ingestão de um objeto incomum que obteve sucesso em<br />

sua remoção, sem causar danos ao paciente, com conduta<br />

diagnóstica e terapêutica similares aos descritos na literatura.<br />

FÍSTULA GASTROENTEROCUTÂNEA:<br />

UMA RARA COMPLICAÇÃO DE<br />

GASTROSTOMIA ENDOSCÓPICA<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Fábio Gomes<br />

Teixeira / Teixeira, FG / UFMA; Wesley Silva Cutrim Campos /<br />

Campos, WSC / UFMA; Emanuella Costa da Rocha / Rocha,<br />

EC / UFMA; Janaina Martins de Sousa Broder / Broder, JMS<br />

/ UFMA; Sergio Henrique Diniz Faray / Faray, SHD / UFMA;<br />

Thais Mesquita Medeiro Rocha / Rocha, TMM / UFMA<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

Introdução : Apesar de ser considera<strong>do</strong> um procedimento<br />

seguro e efi caz quan<strong>do</strong> apropriadamente indica<strong>do</strong> e<br />

executa<strong>do</strong>, uma série de possíveis complicações, de maior<br />

ou menor gravidade, podem ocorrer durante ou após a


ealização da GEP. Relato <strong>do</strong> caso : Paciente feminina,<br />

78 anos, porta<strong>do</strong>ra de Doença de Alzheimer e com disfagia<br />

orofaringeana. Foi submetida gastrostomia en<strong>do</strong>scópica<br />

há cerca de 1 ano. Retorna para troca da sonda, sen<strong>do</strong><br />

retirada por movimento de tração e colocada sonda com<br />

fi xa<strong>do</strong>r interno tipo balão 20fr, sem intercorrências. Após<br />

uma semana começou a apresentar saída de grande<br />

quantidade de secreção biliar peloóstio de gastrostomia.<br />

Feita EDA - presença de orifi cio fi stuloso na parede anterior<br />

gástrica que se comunica diretamente com alça de jejuno,<br />

forman<strong>do</strong> uma anastomose semelhante a Billroth II, sen<strong>do</strong><br />

possivel a passagem <strong>do</strong> aparelho. Restante <strong>do</strong> orgão normal.<br />

Feita retirada da sonda de gastrostomia e colocada sonda<br />

nasoenteral pós-pilórica e posteriormente deixada em<br />

posição gástrica. Houve fechamento da óstio na pele por<br />

segunda intenção, porém a fístula gastrojejunal permanece.<br />

Realizada nova gastrostomia com sucesso, distal ao orifi co<br />

fi stuloso. A paciente evolue bem com a nova sonda.<br />

Conclusão : A fístula gastroentercutânea é uma rara causa<br />

de complicação de gastrostomia en<strong>do</strong>scópica.<br />

TUMOR FIBROVASCULAR GIGANTE<br />

DE ESÔFAGO<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Fábio Gomes<br />

Teixeira / Teixeira, FG / UFMA; Flávio Motta Haidar / Haidar,<br />

FM / UFMA; José Helder Vasconcelos Filho / Vasconcelos<br />

Filho, JH / UFMA<br />

RESUMO<br />

Introdução: O tumor fi brovascular <strong>do</strong> esôfago é um tumor<br />

benigno raro, peduncula<strong>do</strong> e intraluminal, recoberto por<br />

mucosa normal e composto por teci<strong>do</strong>s vascular, fi broso<br />

e adiposo. A apresentação clínica é variada, desde casos<br />

assintomáticos até asfi xia obstrutiva. Disfagia progressiva<br />

é o sintoma mais frequente. Relato <strong>do</strong> Caso: Paciente<br />

de 58 anos, com história de disfagia progressiva há cerca<br />

de 8 meses. Refere tambem tumor pálpavel e vísivel na<br />

boca, quan<strong>do</strong> tem acesso de tosse. Realizada en<strong>do</strong>scopia<br />

digestiva alta, sen<strong>do</strong> evidenciada lesão polipóide<br />

gigante com cerca de 15 cm no maior diâmetro, com<br />

base no cricofaringeo, sen<strong>do</strong> contraindicada a resseção<br />

en<strong>do</strong>scópica. A tomografi a computa<strong>do</strong>rizada demonstra<br />

lesão intraluminal alongada e lobulada no esôfago. Feito<br />

encaminhamento para o cirurgião de cabeça e pescoço,<br />

sen<strong>do</strong> feita a ressecção por via transcervical, sem<br />

intercorrências. Conclusão: O tumor fi brovascular é uma<br />

patologia rara, que devi<strong>do</strong> ao seu tamanho e localização<br />

contra-indica a ressecção en<strong>do</strong>scópica, sen<strong>do</strong> o tratamento<br />

cirúrgico a melhor opção.<br />

TRATAMENTO DE ESTENOSE<br />

PÓS-GASTRECTOMIA VERTICAL<br />

COM PRÓTESE METÁLICA AUTO-<br />

EXPANSÍVEL - RELATO DE CASO<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Eduar<strong>do</strong><br />

Guimarães Horneaux de Moura / Moura, EGH / HCFMUSP;<br />

Sílvia Mansur Reimão / Reimão, SM / HCFMUSP; Christiano<br />

Mikoto Sakai / Sakai, CM / HCFMUSP; Fred Olavo Aragão<br />

Andrade Carneiro / Carneiro, FOA / HCFMUSP; Eduar<strong>do</strong><br />

Turiani de Moura / Moura, ET / Hospital São Luiz; Diogo<br />

Turiani de Moura / Moura, DT / Hospital São Luiz - Morumbi;<br />

Bruno Frederico Medra<strong>do</strong> / Medra<strong>do</strong>, BF / HCFMUSP; Paulo<br />

Sakai / Sakai, P / HCFMUSP<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Introdução: A gastrectomia vertical é uma cirurgia que<br />

vem sen<strong>do</strong> amplamente utilizada para perda de peso.<br />

Entretanto, devi<strong>do</strong> à longa linha de sutura e à alteração<br />

de pressão intragástrica, está associada a algumas<br />

complicações. A estenose pode ocorrer em 0,26 a 4%<br />

<strong>do</strong>s casos, devi<strong>do</strong> à intencional tubulização estreita <strong>do</strong><br />

estômago. O tratamento pode ser en<strong>do</strong>scópico, através<br />

da dilatação ou colocação de en<strong>do</strong>prótese, ou cirúrgico.<br />

Objetivo: Relato de caso de paciente no 51° pósoperatório<br />

de gastrectomia vertical com estenose em sítios<br />

de sutura mecânica trata<strong>do</strong> com a colocação de stent<br />

metálico. Resulta<strong>do</strong>s: Diante <strong>do</strong>s sintomas exacerba<strong>do</strong>s<br />

da paciente, foram realizadas duas sessões de dilatação<br />

da estenose com balão de acalásia segui<strong>do</strong> de passagem<br />

de prótese metálica auto-expansível totalmente recoberta.<br />

Esta foi retirada durante 6 semanas, com melhora total <strong>do</strong>s<br />

sintomas e <strong>do</strong> aspecto en<strong>do</strong>scópico até o momento (3<br />

meses). Conclusão: A colocação de stent metálico em<br />

casos de estenose após a gastrectomia vertical pode ser<br />

uma alternativa no tratamento desses pacientes.<br />

ANÁLISE DOS ACHADOS<br />

ENDOSCÓPICOS DOS PACIENTES<br />

COM HDA DA FHAJ<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Danielle<br />

Alcântara Barbosa / Barbosa, DA / FHAJ; Jeanne Monique<br />

Guimarães Pimentel / Pimentel, JMG / FHAJ; Aline Lais Bessa<br />

Maia / Maia, ALB / FHAJ; Marcelo Rezende Monteiro /<br />

Monteiro, MR / FHAJ; Maurissathler Abreu Nery / Nery, MA<br />

/ FHAJ; Thiago Silveira Paiva / Paiva, TS / FHAJ; Raymison<br />

Monteiro de Souza / Souza, RM / FHAJ;<br />

243


244<br />

RESUMO<br />

Introdução: A HDA (Hemorragia Digestiva Alta) é encontrada<br />

com grande frequência. Manifesta-se mais frequentemente por<br />

hematêmese ou melena. Anatomicamente o foco hemorrágico na<br />

HDA é proximal ao ângulo de Treitz. A EDA constitui o méto<strong>do</strong> de<br />

eleição na abordagem das hemorragias digestivas com origem<br />

no trato gastrointestinal superior. Objetivos: Determinar o<br />

perfi l epidemiológico e identifi car as entidades en<strong>do</strong>scópicas<br />

mais frequentes <strong>do</strong>s pacientes que realizaram EDA por HDA na<br />

FHAJ entre agosto/2011 e julho/2012. Casuística: A úlcera<br />

péptica é a principal causa de HDA, seguida pela ruptura de<br />

varizes esofágicas (VE), esofagite e síndrome de Mallory-<br />

Weiss. Méto<strong>do</strong>: Estu<strong>do</strong> retrospectivo, observacional através da<br />

análise de prontuários <strong>do</strong>s pacientes que realizaram EDA por<br />

HDA na FHAJ por um perío<strong>do</strong> de um ano. Resulta<strong>do</strong>s: Foram<br />

realizadas 46 EDA por HDA, sen<strong>do</strong> a idade média de 50,2 anos.<br />

Desses pacientes, 30 eram <strong>do</strong> sexo masculino. Em 24 casos, foi<br />

evidencia<strong>do</strong> gastrite na EDA. Em 10 casos foi encontra<strong>do</strong> úlcera.<br />

Varizes de esôfago também foi evidencia<strong>do</strong> em 10 pacientes.<br />

Três pacientes apresentaram esofagite. Cinco pacientes<br />

tiveram EDA sem alterações. Cicatriz de bulbo duodenal foi<br />

encontrada em um paciente, lesão elevada em esôfago distal<br />

em outro, angiodisplasia antral em outro e um paciente com<br />

pólipo duodenal. Conclusão: A EDA é o principal exame<br />

para diagnóstico e terapêutica na HDA e é responsável pelo<br />

diagnóstico etiológico em 90% <strong>do</strong>s casos.<br />

PREVALÊNCIA DE HEMORRAGIA<br />

DIGESTIVA ALTA EM UMA UNIDADE<br />

HOSPITALAR DE REFERÊNCIA PARA<br />

URGÊNCIAS ENDOSCÓPICAS<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Emanuelle<br />

Gomes Reis Galvão / Galvão, EGR / HR; Igor Macha<strong>do</strong> Luna /<br />

Luna, IM / HR; Júlia Corrêa de Araújo / Araújo, JC / HR; Aline<br />

campos de Britto / Britto, AC / HR; Kalina Silva de Barros<br />

/ Barros, KS / HR; Admar Borges da Costa Júnior / Júnior,<br />

ABC / HR; Rodrigo de Albuquerque Leitão / Leitão, RA / HR;<br />

Eunival<strong>do</strong> Fernandes de Holanda / Holanda, EF / HR;<br />

RESUMO<br />

Introdução: A Hemorragia Digestiva Alta (HDA) é<br />

uma emergência médica comum. Sua incidência varia<br />

de 50 a 150 por 100.000 pessoas/ano. Os cuida<strong>do</strong>s aos<br />

pacientes com HDA envolvem alta demanda de recursos<br />

médicos, com grande impacto econômico para o serviço<br />

de saúde pública. Objetivo: Verifi car a prevalência de<br />

hemorragia digestiva alta em uma unidade hospitalar<br />

de Referência para urgências en<strong>do</strong>scópicas. Méto<strong>do</strong>:<br />

Estu<strong>do</strong> descritivo, retrospectivo e transversal, realiza<strong>do</strong> a<br />

partir da revisão <strong>do</strong>s lau<strong>do</strong>s en<strong>do</strong>scópicos <strong>do</strong>s pacientes<br />

atendi<strong>do</strong>s no perío<strong>do</strong> de um ano na Urgência En<strong>do</strong>scópica<br />

<strong>do</strong> Hospital da Restauração, Recife (PE). Resulta<strong>do</strong>s:<br />

Foram encaminha<strong>do</strong>s 2484 pacientes para en<strong>do</strong>scopia<br />

digestiva alta (EDA) com quadro clínico de HDA, destes,<br />

62,84% apresentaram sangramento digestivo ativo e/ou<br />

recente. A maioria (63%) era <strong>do</strong> sexo masculino, idade<br />

varian<strong>do</strong> entre 2 meses e 104 anos, com mediana de<br />

60 anos. As principais causas de HDA foram as varizes<br />

esofágicas(38,4%) e úlcera péptica(22,8%). O tratamento<br />

en<strong>do</strong>scópico foi realiza<strong>do</strong> em 54,1% <strong>do</strong>s pacientes, destes,<br />

18% apresentavam sinais de sangramento ativo durante a<br />

EDA. Obteve-se controle <strong>do</strong> sangramento em 99% durante<br />

a EDA. Conclusão: A HDA constitui grande parte <strong>do</strong>s<br />

exames en<strong>do</strong>scópicos de urgência realiza<strong>do</strong>s no nosso<br />

serviço, sen<strong>do</strong> a variz esofágica sua principal causa, devi<strong>do</strong><br />

à alta prevalência de hipertensão portal esquistossomótica<br />

no esta<strong>do</strong> de Pernambuco.<br />

FALSO TRAJETO NA PASSAGEM<br />

DE PRÓTESE METÁLICA<br />

AUTOEXPANSÍVEL EM NEOPLASIA<br />

AVANÇADA DE ESÔFAGO<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Eduar<strong>do</strong><br />

Guimarães Hourneaux de Moura / Moura, EGH / HCFMUSP;<br />

Christiano Makoto Sakai / Sakai,CM / HCFMUSP; Sílvia Mansur<br />

Reimão / Reimão, SM / HCFMUSP; Kengo Toma / Toma, K<br />

/ HCFMUSP; Daniel Severiano / Severiano, D / HCFMUSP;<br />

Thiago Vilaça / Vilaça, T / HCFMUSP; André Novaes / Novaes,<br />

A / HCFMUSP; Paulo Sakai / Sakai, P / HCFMUSP;<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

Introdução: A neoplasia de esôfago na maioria <strong>do</strong>s<br />

casos é diagnostica<strong>do</strong> tardiamente, o que leva a uma alta<br />

morbidade e mortalidade relacionadas a essa patologia.<br />

Por defi nição, neoplasia avançada de esôfago é aquela<br />

que apresenta invasão da camada muscular própria. Os<br />

tumores são ditos irressecáveis quan<strong>do</strong> invadem estruturas<br />

mediastinais, vias respiratórias ou apresentam metástases<br />

à distância. O tratamento paliativo na maioria das vezes<br />

é a única alternativa. O uso de próteses esofágicas autoexpansíveis<br />

tem por objetivo alívio da disfagia, redução de<br />

complicações respiratórias e oclusão de trajetos fi stulosos.<br />

Objetivo: Relato de caso de passagem de prótese em<br />

paciente porta<strong>do</strong>r de neoplasia de esôfago médio com<br />

fi stula para o mediastino, no qual há grande difi culdade


de progredir o fi o-guia para o estômago. Resulta<strong>do</strong>:<br />

Após diversas tentativas de progressão <strong>do</strong> fi o-guia para a<br />

câmara gástrica, mesmo sob controle radioscópico, com<br />

a constante cateterização <strong>do</strong> mediastino, optou-se pela<br />

passagem de um aparelho de 5,4mm, quan<strong>do</strong> foi possível<br />

transpor a lesão e efetuar então a passagem <strong>do</strong> fi o-guia<br />

de Savary para o estômago. A prótese metálica totalmente<br />

coberta foi adequadamente locada e o paciente apresentou<br />

boa evolução. Conclusão: Diante de casos avança<strong>do</strong>s<br />

de tumores fi stuliza<strong>do</strong>s, o en<strong>do</strong>scópio de fi no calibre pode<br />

ser uma opção bastante satisfatória para a passagem de<br />

prótese paliativa nesses <strong>do</strong>entes.<br />

BALÃO INTRAGÁSTRICO: EVOLUÇÃO<br />

DA PERDA PONDERAL DURANTE<br />

O TRATAMENTO E MANUTENÇÃO<br />

APÓS UM ANO DE RETIRADA DO<br />

ACESSÓRIO<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Sergio<br />

Barrichello / Barrichello, SA / HCFMUSP; Gabriel Cairo<br />

Nunes / Nunes, GC / Unicamp; André Zamarian Veinert /<br />

Veinert, AZ / Benefi ciencia Portuguesa; Renato Barbim /<br />

Barbim, R / FMRP-USP<br />

RESUMO<br />

Introdução: A obesidade é uma <strong>do</strong>ença de grave e<br />

vem adquirin<strong>do</strong> proporções alarmantes, confi guran<strong>do</strong> um<br />

<strong>do</strong>s principais problemas de saúde pública da sociedade<br />

moderna. Neste cenário, o balão intragástrico tornou-se uma<br />

importante ferramenta na redução <strong>do</strong> peso e reeducação<br />

alimentar devi<strong>do</strong> a sua efi cácia, praticidade e segurança.<br />

Objetivo: Avaliar a efetividade <strong>do</strong> balão intragástrico por<br />

meio da evolução <strong>do</strong> peso durante 6 meses de tratamento<br />

e 1 ano após a retirada <strong>do</strong> dispositivo. Meto<strong>do</strong>logia<br />

Estu<strong>do</strong> retrospectivo, com análise de prontuários de um<br />

serviço priva<strong>do</strong> na cidade de São Paulo. Entraram na<br />

análise somente os pacientes que completaram o ciclo<br />

<strong>do</strong> tratamento e também fi zeram retornos regulares até 1<br />

ano após retirada <strong>do</strong> dispositivo. Foi avalia<strong>do</strong> o peso antes<br />

da colocação, durante o tratamento e após a retirada de<br />

196 pacientes. Resulta<strong>do</strong>s: A média <strong>do</strong> peso antes <strong>do</strong><br />

implante <strong>do</strong> BIB foi 96,3 kg, no primeiro e sexto mês de<br />

tratamento foram, respectivamente, 88,9 e 77,7 kg. Após a<br />

retirada <strong>do</strong> balão, vemos uma estabilidade <strong>do</strong> peso, sen<strong>do</strong><br />

77,6; 78 e 78,9 kg no 1º, 6º e 12º mês, respectivamente.<br />

Conclusão: Constatamos uma perda de 19,3% <strong>do</strong> peso<br />

durante o tratamento e 18% comparan<strong>do</strong> o peso “pré balão”<br />

e o peso após 1 ano de retirada. Concluímos que o balão<br />

intragástrico é um méto<strong>do</strong> efi ciente para perda de peso e<br />

que a manutenção da perda ponderal após um ano é factível<br />

mediante um acompanhamento regular.<br />

EXPERIÊNCIA COM A TÉCNICA DE<br />

ESD NO SERVIÇO DE ENDOSCOPIA<br />

NO HOSPITAL DAS CLÍNICAS – HC<br />

FMUSP NOS ÚLTIMOS 5 ANOS<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Eduar<strong>do</strong><br />

Guimaraes Hourneaux de Moura / Moura, EGH / HC-<br />

FMUSP; Carla Cristina Gusmon / Gusmon, CC / HC-FMUSP;<br />

Stephanie Wodak / Wodak, S / HC-FMUSP; Mariana Souza<br />

Varella Frazão / Frazão, MSV / HC-FMUSP; Edson Ide / Ide,<br />

E / HC-FMUSP; Nelson Tomio Miyajima / Miyajima, NT /<br />

HC-FMUSP; Dalton Marques Chaves / Chaves, DM / HC-<br />

FMUSP; Paulo Sakai / Sakai, P / HC-FMUSP<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Introdução: Dissecção submucosa en<strong>do</strong>scópica (ESD)<br />

é uma alternativa en<strong>do</strong>scópica ao tratamento cirúrgico de<br />

lesões mucosas e submucosas <strong>do</strong> trato digestivo e cânceres<br />

intramucosos. Casuística e méto<strong>do</strong>s: Análise retrospectiva<br />

<strong>do</strong>s casos submeti<strong>do</strong>s à ressecção en<strong>do</strong>scópica pela técnica ESD<br />

no perío<strong>do</strong> de janeiro de 2008 a setembro de 2012. Resulta<strong>do</strong>s:<br />

Foram realizadas 68 dissecções, sen<strong>do</strong> 17 de esôfago, 36 de<br />

estômago, 9 de cólon e 7 de reto. A ecoe<strong>do</strong>scopia prévia à<br />

dissecção foi realizada em 37,5% (6) das lesões de esôfago,<br />

47,2% (17) das gástricas e 14,2% (1) das de reto. A ressecção em<br />

monobloco ocorreu em 93,7% (15) das esofágicas, 77,7% (28)<br />

das gástricas, 77,7% (7) das colônicas e 57,1% (4) das de reto. As<br />

margens estavam livres de lesão em 62,5% (10) das esofágicas,<br />

77,7% (28) das gástricas (não avaliáveis em 11,1% - 4 pacientes),<br />

77,7% (7) das colônicas e 42,8% (3) das retais (não avaliáveis em<br />

28,5% - 2 pacientes). O seguimento a longo prazo foi realiza<strong>do</strong><br />

em 26 pacientes (38,2%). Parte <strong>do</strong>s pacientes retornou ao serviço<br />

de origem para acompanhamento e 10 pacientes (14,7%) foram<br />

submeti<strong>do</strong>s ao procedimento há menos de <strong>do</strong>is meses, com<br />

retorno agenda<strong>do</strong>. Conclusão: ESD, em mãos experientes, e<br />

aplica<strong>do</strong> em pacientes seleciona<strong>do</strong>s, é um méto<strong>do</strong> seguro de<br />

tratamento, com boa taxa de cura a longo prazo.<br />

GASTRITE ATRÓFICA DO<br />

CORPO: PREVALÊNCIA EM BELO<br />

HORIZONTE E CORRELAÇÃO<br />

DA HISTOPATOLOGIA COM OS<br />

ACHADOS ENDOSCÓPICOS<br />

245


246<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Alfre<strong>do</strong> J.<br />

A. Barbosa / Barbosa, AJA / UFMG; Camila G. Miranda /<br />

Miranda, CG / UFMG; Carolinne B. Rodrigues / Rodrigues,<br />

CB / UFMG; Rivelle D. Pereira / Pereira, RD / UFMG;<br />

RESUMO<br />

Introdução e Objetivos: A frequência da gastrite atrófi ca<br />

<strong>do</strong> corpo (ABG) é pouco conhecida no Brasil. Objetivan<strong>do</strong><br />

estudar sua prevalência em Belo Horizonte (BH) procedeuse<br />

ao presente trabalho. Méto<strong>do</strong>: Foram revistos os lau<strong>do</strong>s<br />

histopatológicos de 6.005 pacientes consecutivos submeti<strong>do</strong>s<br />

à en<strong>do</strong>scopia digestiva alta com biópsias gástricas <strong>do</strong> antro<br />

e <strong>do</strong> corpo realizadas entre 2007 a 2009 em um centro de<br />

en<strong>do</strong>scopia digestiva de BH. Ocorreram 2.564 (42,7%) casos<br />

de gastrite crônica, 141 (2,4%) deles com diagnóstico de ABG.<br />

Em 230 (3,8%) casos o diagnóstico era inconclusivo para<br />

ABG. Estes últimos casos foram reavalia<strong>do</strong>s e 55 (24%) deles<br />

preencheram os critérios para inclusão. Resulta<strong>do</strong>s: Entre<br />

os pacientes com gastrite crônica 196 (7,6%) apresentaram o<br />

quadro de ABG bem caracteriza<strong>do</strong>. A faixa etária variou de 11 a<br />

94 anos com pre<strong>do</strong>mínio signifi cativo no gênero feminino (76.0%<br />

versus 24.0%). Os principais diagnósticos en<strong>do</strong>scópicos desses<br />

196 pacientes foram: (a) pangastrite atrófi ca (38,8%); (b)<br />

pangastrite com aparente atrofi a da mucosa <strong>do</strong> corpo (32,1%);<br />

(c) pangastrite enantematosa (21,9%); (d) pangastrite com<br />

pólipos gástricos (5,1%); (e) mucosa gástrica en<strong>do</strong>scopicamente<br />

normal (1,0%); (f) não especifi ca<strong>do</strong> (1%). Conclusões: (1) a<br />

ABG, histologicamente bem defi nida, é relativamente frequente<br />

em Belo Horizonte; (2) a correlação da en<strong>do</strong>scopia convencional<br />

com o diagnóstico histopatológico dessa entidade mostrou-se<br />

pobre, ocorren<strong>do</strong> apenas em cerca de 1/3 <strong>do</strong>s casos.<br />

FÍSTULA COLECISTODUODENAL<br />

DIAGNOSTICADA POR ENDOSCOPIA<br />

DIGESTIVA ALTA<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Eduar<strong>do</strong><br />

Guimarães Horneaux de Moura / Moura, EGH / HC - FMUSP;<br />

Kengo Toma / Toma, K / HC - FMUSP; Carla Cristina Gusmon<br />

/ Gusmon, CC / HC - FMUSP; Clarissa Ribeiro Villar Sena /<br />

Sena, CRV / HC - FMUSP; Elisa Ryoka Baba / Baba, ER / HC -<br />

FMUSP; Thiago Ferreira de Souza / Souza, TF / HC - FMUSP;<br />

Renato Baracat / Baracat, R / HC - FMUSP; Sérgio Damos /<br />

Damos, S / HC - FMUSP; Paulo Sakai / Sakai, P / HC - FMUSP;<br />

RESUMO<br />

Introdução: Fístula colecistoduodenal deve-se à necrose<br />

por pressão contínua causada por cálculos biliares, que<br />

migram para o intestino delga<strong>do</strong> poden<strong>do</strong> evoluir com íleo<br />

biliar. Objetivo: Relatar um caso de fístula colecistoduodenal<br />

diagnosticada por en<strong>do</strong>scopia. Paciente <strong>do</strong> sexo feminino, 68<br />

anos, referin<strong>do</strong> <strong>do</strong>r ab<strong>do</strong>minal em cólica há 5 dias, um episódio<br />

de melena há 3 dias segui<strong>do</strong> por constipação e vômitos após<br />

as refeições. Toque retal sem sangue ou melena. Solicitada<br />

en<strong>do</strong>scopia como primeiro exame, que evidenciou estase<br />

gástrica volumosa, orifício fi stuloso em parede inferior de bulbo<br />

justapilórico (15mm de diâmetro) e cálculos enegreci<strong>do</strong>s<br />

em duodeno. Em radiografi a simples de ab<strong>do</strong>me, presença<br />

de distensão de alças de delga<strong>do</strong> e aerobilia. Realizada<br />

TC de ab<strong>do</strong>me com identifi cação de colecistolitíase, fístula<br />

colecistoduodenal com extremidade da SNG em vesícula<br />

biliar e cálculos biliares na luz das alças intestinais, sen<strong>do</strong><br />

o maior (3,5 cm) em íleo, levan<strong>do</strong> à obstrução. Realizada<br />

cirurgia. No intraoperatorio, identifi ca<strong>do</strong> cálculo causan<strong>do</strong><br />

obstrução ileal há 2m da válvula ileocecal, sem sofrimento de<br />

alça. Realizada enterotomia, retirada <strong>do</strong> cálculo e enterorrafi a.<br />

Paciente apresentou evolução satisfatória com alta no quinto<br />

dia pós-operatório. CONCLUSÃO: A en<strong>do</strong>scopia sugere<br />

o diagnóstico de íleo biliar na presença de estase gástrica e<br />

fístula colecistoduodenal. Entretanto, exames de imagem são<br />

essenciais para confi rmação.<br />

FÍSTULA CÓLON-DUODENAL<br />

DIAGNOSTICADA POR EDA EM<br />

PACIENTE COM CÂNCER DE CÓLON<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Maria Fernanda<br />

Fernandes Teixeira / Teixeira, MFF / HGRS; Lucas Gama<br />

Barbosa / Barbosa, LG / HGRS; Marcos Clarêncio Silva /<br />

Silva, MC / HGRS;<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

Introdução: Fístula cólon-duodenal é uma complicação<br />

rara <strong>do</strong> câncer de cólon. O paciente pode apresentar-se<br />

com sintomas decorrentes da fístula, da neoplasia ou de<br />

metástase. A fístula frequentemente provoca diarreia e<br />

vômitos com perda de peso importante. Alguns pacientes<br />

apresentam também vômitos fecalóides e hemorragia<br />

digestiva. Os sintomas da fístula podem propiciar<br />

diagnóstico precoce <strong>do</strong> câncer de cólon e assim permitir<br />

tratamento cirúrgico curativo. Relato de Caso: Paciente<br />

sexo masculino, 51 anos, com relato de <strong>do</strong>r ab<strong>do</strong>minal há<br />

<strong>do</strong>is meses e diarreia líquida há uma semana. No início <strong>do</strong><br />

quadro apresentou melena durante uma semana. Relatou<br />

também perda de peso importante. Ao exame apresentavase<br />

emagreci<strong>do</strong> e hipocora<strong>do</strong>. Hemoglobina da admissão:<br />

6,3 g/dL. Realizou EDA que evidenciou, em segunda


porção <strong>do</strong> duodeno, fístula para alça colônica, realizada<br />

biopsia. Histopatologia evidenciou adenocarcinoma<br />

bem diferencia<strong>do</strong> de cólon. Realizou colonoscopia<br />

que confi rmou neoplasia em cólon ascendente. TC de<br />

ab<strong>do</strong>me afastou metástases à distância e evidenciou o<br />

trajeto fi stuloso <strong>do</strong> cólon ascendente para o duodeno.<br />

TC de tórax sem alterações. Paciente foi transferi<strong>do</strong> para<br />

serviço de cirurgia onde recebeu suporte nutricional,<br />

transfusão sanguínea e reposição hidroeletrolítica. Opta<strong>do</strong><br />

por realização de hemicolectomia direita com reparação<br />

simples <strong>do</strong> duodeno como tentativa curativa da neoplasia.<br />

Paciente foi encaminha<strong>do</strong> para seguimento ambulatorial<br />

com serviço de oncologia.<br />

LEIOMIOMA ESOFÁGICO COMO<br />

CAUSA DE DISFAGIA<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Raimun<strong>do</strong><br />

Célio Pedreira / Pedreira, RC / Faculdade de Medicina<br />

ITPAC Porto-TO; Ana Luisa Souza Pedreira / Pedreira, ALS /<br />

Universidade Estadual Santa Cruz;<br />

RESUMO<br />

Introdução: Leiomiomas esofágicos em geral são<br />

intramurais ou intraluminais. Tumores esofágicos<br />

mesenquimais são mais comuns no terço médio e distal<br />

<strong>do</strong> esôfago, normalmente pequenos e assintomáticos, mas<br />

podem atingir maiores proporções e causarem disfagia.<br />

Pre<strong>do</strong>minam no sexo masculino e podem ser diagnostica<strong>do</strong>s<br />

por En<strong>do</strong>scopia Digestiva Alta (EDA). Relato <strong>do</strong> caso:<br />

Paciente de 33 anos, masculino, com disfagia para sóli<strong>do</strong>s<br />

e dispepsia. Exame físico sem acha<strong>do</strong>s dignos de nota. EDA<br />

revelou esôfago inferior com formação elevada e ovalada<br />

de mucosa integra, ocupan<strong>do</strong> cerca de 40% da luz. Biópsia<br />

mostrou proliferação benigna de células fusiformes arranjadas<br />

em feixes entrecruza<strong>do</strong>s favorecen<strong>do</strong> Leiomioma. Paciente<br />

submeteu-se a toracotomia com excisão da lesão e evolução<br />

satisfatória. Discussão: O leiomioma tem feixes entrelaça<strong>do</strong>s<br />

de células de músculo liso com ou sem calcifi cações. A<br />

localização esofágica principal é no terço médio e inferior.<br />

Em geral não infi ltra teci<strong>do</strong>s circunvizinhos. O tratamento<br />

cirúrgico consiste na excisão tumoral. A transformação<br />

maligna é excepcional, sen<strong>do</strong> possível a associação entre<br />

miomatose e carcinoma <strong>do</strong> esôfago. Conclusão: Queixa de<br />

disfagia deve ser prontamente investigada. A EDA associada<br />

a biópsia oferece diagnóstico na grande maioria <strong>do</strong>s casos.<br />

Na disfagia associada ao leiomioma o tratamento é cirúrgico<br />

e consiste na excisão tumoral. No caso apresenta<strong>do</strong> foi<br />

constata<strong>do</strong> êxito no referi<strong>do</strong> tratamento.<br />

DIVERTICULO EPIFRÊNICO<br />

GIGANTE: DIAGNÓSTICO<br />

INCIDENTAL - RELATO DE CASO<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Diogo Henrique<br />

Saliba de Souza / Souza, DHS / UFG; Viviane Sarkis Curi /<br />

Curi, VS / UFG; Roberta Amaral da Silva / Silva, RA / UFG;<br />

Américo de Oliveira Silvério / Silvério, AO / UFG; Rodrigo<br />

Sebba Aires / Aires, RS / UFG; José Eduar<strong>do</strong> Mekdessi /<br />

Mekdessi, JE / Instituto <strong>do</strong> <strong>Aparelho</strong> <strong>Digestivo</strong> (IAD); Joffre<br />

Rezende Filho / Rezende Filho, J / UFG;<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Introdução: Os divertículos de esôfago são raros e<br />

classifi ca<strong>do</strong>s como faringoesofágico (divertículo de Zencker) e<br />

divertículos epifrênicos (DE). DE compreendem cerca de 10%<br />

<strong>do</strong>s divertículos. Assintomáticos em 80% <strong>do</strong>s casos e, quan<strong>do</strong><br />

sintomáticos, disfagia e regurgitação são os mais comuns. A<br />

maioria <strong>do</strong>s DE são diagnostica<strong>do</strong>s incidentalmente, sen<strong>do</strong> o<br />

esofagograma (EFG) e a en<strong>do</strong>scopia digestiva alta (EDA) os<br />

principais méto<strong>do</strong>s diagnósticos. Objetivo: Relatar um caso de<br />

DE diagnostica<strong>do</strong> incidentalmente em EDA. Relato <strong>do</strong> caso:<br />

Masculino, 73 anos, há 1 ano com epigastralgia, plenitude<br />

pós-prandial e saciedade precoce. EDA: divertículo epifrênico<br />

gigante em esôfago distal associa<strong>do</strong> a área espástica + esofagite<br />

distal erosiva + pangastrite erosiva leve. EFG: presença de<br />

grande divertículo no terço distal <strong>do</strong> esôfago, reten<strong>do</strong> contraste<br />

no seu interior. Negava disfagia ou regurgitação alimentar.<br />

Realizou tratamento para dispepsia e refl uxo gastroesofágico<br />

com sucesso. Acompanhamento clínico <strong>do</strong> DE devi<strong>do</strong> ausência<br />

de sintomas típicos e idade avançada. Discussão: Trata-se de<br />

um paciente porta<strong>do</strong>r de dispepsia com EDA demonstran<strong>do</strong> DE<br />

incidentalmente e, posteriormente reforça<strong>do</strong> pelo EFG. O DE<br />

é incomum e a maioria assintomático. Devi<strong>do</strong> idade avançada<br />

e ausência de sintomas, optou-se por tratamento conserva<strong>do</strong>r<br />

dessa entidade clínica. Conclusão: O DE é raro e, apesar<br />

da maioria assintomáticos, diante de pacientes com disfagia e<br />

regurgitação alimentar esse diagnóstico deve ser lembra<strong>do</strong>.<br />

ABORDAGEM ENDOSCÓPICA<br />

DE VOLUMOSO PÓLIPO<br />

FIBROVASCULAR DE ESÔFAGO<br />

PROXIMAL COM MIGRAÇÃO<br />

INTERMITENTE PARA A FARINGE<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Rodrigo<br />

Albuquerque Carreiro / Carreiro, RA / Hospital Madre Teresa,<br />

Pós-graduação e pesquisa da Faculdade de Ciências Médicas de<br />

247


248<br />

Minas Gerais; Walton Albuquerque / Albuquerque, W / Hospital<br />

Madre Teresa, BH - MG; Roberto Motta Pereira / Pereira, RM /<br />

Hospital Madre Teresa, BH -MG; Ricar<strong>do</strong> Castejon Nascimento<br />

/ Nascimento, RC / Hospital Madre Teresa, BH - MG; Renata<br />

Figueire<strong>do</strong> Rocha / Rocha, RF / Hospital Madre Teresa, BH - MG;<br />

Marcus Vinicius de Azeve<strong>do</strong> / Azeve<strong>do</strong>, MV / Hospital Madre<br />

Teresa BH-MG, Pós-graduação e pesquisa da Faculdade de<br />

Ciências Médicas de Minas Gerais.; Cynthia Koeppel Berenstein /<br />

Berenstein, CK / Instituto Roberto Alvarenga<br />

RESUMO<br />

Introdução: Os pólipos fi brovasculares de esôfago<br />

correspondem a uma variedade de lesões que incluem fi bromas,<br />

fi brolipomas, miomas e lipomas que são diferencia<strong>do</strong>s pelo estu<strong>do</strong><br />

histológico. Estas lesões contém uma mistura de fi brose, vasos e<br />

teci<strong>do</strong> adiposo cobertos por epitélio normal. São raros, pedicula<strong>do</strong>s<br />

e comumente localiza<strong>do</strong>s no terço proximal. Os pacientes<br />

geralmente são assintomáticos, porém disfagia, tosse e náuseas<br />

podem estar presentes. As lesões maiores que 20mm podem<br />

ser aspiradas à faringe levan<strong>do</strong> a dispneia, Objetivo: Relatar<br />

um caso de abordagem en<strong>do</strong>scópica de pólipo fi brovascular<br />

em esôfago. Méto<strong>do</strong>s: Paciente de 74 anos, masculino, sem<br />

comorbidades, atendi<strong>do</strong> devi<strong>do</strong> a desconforto cervical. Durante<br />

EDA foi identifi ca<strong>do</strong> lesão poliposa, pediculada, de 3cm,<br />

localizada no esôfago cervical, logo abaixo <strong>do</strong> cricofaríngeo.<br />

Durante o exame, após episódio de tosse, a lesão migrou para a<br />

faringe ocluin<strong>do</strong> as vias aéreas sen<strong>do</strong> traciona<strong>do</strong> novamente ao<br />

esôfago com pinça de biópsia. Ecoen<strong>do</strong>scopia identifi cou lesão<br />

arre<strong>do</strong>ndada, heterogênea, hiperecogênicas com focos anecóicos<br />

em seu interior. Opta<strong>do</strong> por ressecção en<strong>do</strong>scópica com ligadura<br />

<strong>do</strong> pedículo utilizan<strong>do</strong> en<strong>do</strong>loop, seguida de ressecção com alça.<br />

Estu<strong>do</strong> histológico confi rmou tratar-se de pólipo fi brovascular.<br />

Conclusão: A abordagem en<strong>do</strong>scópica neste caso foi possível<br />

e a evolução favorável.<br />

TRATAMENTO ENDOSCÓPICO DE<br />

DIVERTÍCULO DE ZENKER: RELATO<br />

DE CASO E REVISÃO DE LITERATURA<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Matheus<br />

Donola Carvalho e Castro / Castro, MDC / FCMS/JF; Rafael<br />

Rodrigues e Silva / Silva, RR / FCMS/JF; Rafael de Oliveira<br />

Cordeiro / Cordeiro, RO / FCMS/JF; Victor Santos Oliveira /<br />

Oliveira, VS / FCMS/JF; Luiz Carlos Bertges / Bertges, LC /<br />

FCMS/JF; Klaus Ruback Bertges / Bertges, KR / FCMS/JF<br />

RESUMO<br />

Introdução: O divertículo de Zenker é um pseu<strong>do</strong>divertículo<br />

localiza<strong>do</strong> acima <strong>do</strong> músculo cricofaríngeo, sen<strong>do</strong> mais<br />

comum na população i<strong>do</strong>sa. Tal divertículo é considera<strong>do</strong><br />

de pulsão, resultante de uma incoordenação <strong>do</strong> músculo<br />

cricofaríngeo ou <strong>do</strong> esfíncter esofagiano superior. São<br />

usualmente assintomáticos, porém os sintomas podem ser<br />

de disfagia, halitose, regurgitação alimentar e obstrução<br />

respiratória. Objetivo: Exposição de caso e discussão<br />

<strong>do</strong> tratamento en<strong>do</strong>scópico <strong>do</strong> divertículo de Zenker.<br />

Casuística e Méto<strong>do</strong>s: Revisão da literatura crítica nas<br />

bases de da<strong>do</strong>s MEDLINE, SciELO e Lilacs, soma<strong>do</strong> a um<br />

relato de caso sobre tratamento <strong>do</strong> divertículo de Zenker.<br />

Resulta<strong>do</strong>s: Estu<strong>do</strong>s mostraram que a diverticulostomia<br />

en<strong>do</strong>scópica com grampea<strong>do</strong>r é uma terapia minimamente<br />

invasiva e segura, comparada com o padrão cirúrgico<br />

aberto. Porém ainda falta uma evidência de alta qualidade<br />

comprovan<strong>do</strong> essa superioridade. A técnica en<strong>do</strong>scópica<br />

fl exível com grampea<strong>do</strong>r, compara<strong>do</strong> às outras, apresentou<br />

menor tempo de internação, menor taxa de complicação<br />

no peroperatório, possibilidade <strong>do</strong> uso anestésico local<br />

e menor custo. Algumas contraindicações à técnica<br />

são difi culdade de acesso com en<strong>do</strong>scópio, suspeita de<br />

malignidade e divertículo muito grande (com extensão<br />

intratorácica). Conclusão: O tratamento en<strong>do</strong>scópico<br />

para o divertículo de Zenker tem se mostra<strong>do</strong> seguro e<br />

vantajoso, compara<strong>do</strong> com as outras técnicas, porém<br />

ainda é necessário estu<strong>do</strong>s de maior qualidade para provar<br />

a efetividade <strong>do</strong> mesmo.<br />

DISSECÇÃO ENDOSCÓPICA DE<br />

SUBMUCOSA COM FLUSH KNIFE<br />

PARA TRATAMENTO DE NEOPLASIA<br />

GÁSTRICA PRECOCE<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Vitor Arantes<br />

/ Arantes V / UFMG; Walton Albuquerque / Albuqueruqe<br />

W / UFMG; Francisco Guilherme Cancela e Penna / Penna<br />

FGC / UFMG; José Andrade Franco Neto / Franco Neto JA /<br />

UFMG; Monica Demas / Demas, M / UFMG; Moisés Pedrosa<br />

/ Pedrosa M / UFMG; Nayze Aldeman / Aldeman N / UFMG<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

Introdução: A dissecção en<strong>do</strong>scópica de submucosa<br />

(DES) permite a ressecção de neoplasias em bloco,<br />

análise histológica precisa e elevada taxa de cura.<br />

Objetivos: Avaliar os resulta<strong>do</strong>s da DES com Flush<br />

Knife®- FK (Fujifi lm Co, Japão), em neoplasias gástricas<br />

precoces (NGP). Metó<strong>do</strong>s: Estu<strong>do</strong> retrospectivo<br />

(08/2007 a 09/2012). Critérios de inclusão: NGP sem<br />

invasão profunda da SM segun<strong>do</strong> en<strong>do</strong>scopia e EUS


em casos seleciona<strong>do</strong>s. Técnica: DES com FK 2,5, após<br />

injeção submucosa de soluções viscosas e incisão<br />

circunferencial. Unidade eletrocirúrgica: ERBE ICC 200<br />

e VIO 200D. Analisa<strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s demográfi cos, taxa de<br />

ressecção em bloco e curativa, complicações e recorrência<br />

local. Resulta<strong>do</strong>s: Incluí<strong>do</strong>s 28 pacientes, 16 mulheres<br />

(57%), com um caso excluí<strong>do</strong> por non-lifting sign. Idade<br />

média: 68 anos. Localização das lesões: antro (9 casos;<br />

33,33%), corpo (11; 40,74%), transição antro-corpo (5;<br />

18,5%), fun<strong>do</strong> (1; 3,7%) e cárdia (1, 3,7%). EUS realizada<br />

em 15 pacientes (53%). Tempo médio de procedimento:<br />

107min. Ressecção em monobloco: 26 pacientes (96%).<br />

Ressecção en<strong>do</strong>scópica curativa: 24 pacientes (88,8%). 2<br />

complicações (7,4%): perfuração e laceração profunda da<br />

MP tratadas com en<strong>do</strong>clipes e manejo clínico. Histologia:<br />

adenocarcinoma - 11 pacientes (42%), displasia de alto<br />

grau - 6 (22,2%). No acompanhamento (média: 10 meses),<br />

ocorreu uma recidiva (3,7%). Conclusão: DES com FK<br />

proporciona eleva<strong>do</strong> índice de cura de NGP, com elevadas<br />

taxas de ressecção em bloco e curativa, e baixa morbidade.<br />

DISSECÇÃO ENDOSCÓPICA DE<br />

SUBMUCOSA PELA TÉCNICA DE<br />

TUNELIZAÇÃO COM FLUSH KNIFE<br />

PARA TRATAMENTO DA NEOPLASIA<br />

PRECOCE DE ESÔFAGO<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Vitor Arantes<br />

/ Arantes V / UFMG; Walton Albuquerque / Albuquerque<br />

W / UFMG; Francisco Guilherme Cancela e Penna / Penna<br />

FGC / UFMG; José Andrade Franco Neto / Franco Neto,<br />

JA / UFMG; Monica Demas / Demas M / UFMG; Nayze<br />

Aldeman / Aldeman N / UFMG; Hironori Yamamoto /<br />

Yamamoto H / Jichi Medical University<br />

RESUMO<br />

Introdução: A dissecção en<strong>do</strong>scópica de submucosa<br />

(DES) permite a ressecção de neoplasias em bloco,<br />

análise histológica precisa e maior taxa de cura. A técnica<br />

de tunelização (DEST) consiste na abertura das margens<br />

anal e oral, segui<strong>do</strong> da criação de um túnel na submucosa<br />

unin<strong>do</strong> estas duas margens, com a posterior dissecção<br />

das margens laterais. Objetivos: Avaliar os resulta<strong>do</strong>s<br />

da DEST com Flush Knife® 1,5 (Fujifi lm Co., Japão), em<br />

neoplasias esofágicas precoces (NEP). Metó<strong>do</strong>s: Estu<strong>do</strong><br />

retrospectivo (06/2008 a 08/2012). Critérios de inclusão:<br />

NEP sem invasão da SM segun<strong>do</strong> en<strong>do</strong>scopia e EUS.<br />

Unidade eletrocirúrgica: ERBE ICC 200. Analisa<strong>do</strong>s os<br />

da<strong>do</strong>s demográfi cos, taxa de ressecção em bloco e curativa,<br />

complicações e recorrência local. Resulta<strong>do</strong>s: Incluí<strong>do</strong>s<br />

24 pacientes, 20 homens (83%), média de idade de 63<br />

anos. Dois casos excluí<strong>do</strong>s por non-lifting sign. Tratadas por<br />

DEST 24 lesões (2 pacientes com lesão sincrônica). DES<br />

em monobloco possível em 22 lesões (91,6%). Ressecção<br />

curativa em 19 lesões (79,2%). 5 casos encaminha<strong>do</strong>s para<br />

QT/RT por invasão de M3 ou SM. 3 complicações (12,5%):<br />

perfuração (1) e pneumomediastino (2), tratadas com<br />

en<strong>do</strong>clipes e manejo clínico. Histologia: CCE - 13 pacientes<br />

(59%), adenocarcinoma - 3 (13,7%) e displasia de alto<br />

grau - 6 (27,3%). No acompanhamento (média: 7,4 meses),<br />

ocorreram quatro recidivas (16,6%). Conclusões: DEST<br />

com Flush knife proporciona eleva<strong>do</strong> índice de ressecção<br />

em bloco de NEP com morbidade aceitável.<br />

DISSECÇÃO SUBMUCOSA PARA<br />

O TRATAMENTO DE NEOPLASIAS<br />

PRECOCES GÁSTRICAS.<br />

EXPERIÊNCIA INICIAL DO<br />

GASTROCENTRO-UNICAMP<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Olympio<br />

Meirelles-Santos; Nelson Myiajima, Julia C.V. Dias, Ciro<br />

G Montes, Tatiana Ricci, Leonar<strong>do</strong> Municci, Rita Carvalho,<br />

Cláudio SR Coy SR. / Meirelles-Santos Olympio /<br />

Gastrocentro- Unicamp;<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Introdução: A dissecção en<strong>do</strong>scópica submucosa (ESD)<br />

possibilita ressecção em bloco de lesões com baixa taxa<br />

de recorrência quan<strong>do</strong> comparada com a mucosectomia,<br />

além de possibilitar melhor avaliação histopatológica.<br />

Objetivos: Relatar a experiência <strong>do</strong> Gastrocentro -Unicamp<br />

abordan<strong>do</strong> exequibilidade e complicações no tratamento<br />

de lesões neoplásicas gástricas por ESD. Materiais e<br />

méto<strong>do</strong>s: para seleção de pacientes utilizamos os critérios<br />

de indicação japoneses de ESD. Padronizou-se para fi ns de<br />

acompanhamento a realização de exames en<strong>do</strong>scópicos após<br />

30, 90 e 180 dias. Resulta<strong>do</strong>s: Setembro de 2010 a abril de<br />

2012, 19 pacientes, com idade média de 67,5 (58-82) anos,<br />

sen<strong>do</strong> 12 <strong>do</strong> sexo masculino foram submeti<strong>do</strong>s a ESD. O<br />

tamanho médio das lesões foi de 27,06 mm, varian<strong>do</strong> de 20 mm<br />

a 45mm. Duração média de 134,2 min ( 60 a 240 min), sen<strong>do</strong><br />

que todas as lesões foram ressecadas em monobloco. Ocorreu<br />

uma subestenose (5,2%) tratada com dilatação e boa evolução<br />

clinica. Diagnóstico histopatológico: 2 adenomas com displasia<br />

de baixo grau, 3 Adenomas com displasia de alto grau. Quanto<br />

ao grau de invasão <strong>do</strong>s adenocacinomas bem diferencia<strong>do</strong>s:<br />

M1=1, M2=4, M3=5, SM1=2 e 1 adenocarcinoma pouco<br />

249


250<br />

diferencia<strong>do</strong> Sm1 com invasão vascular. Duas lesões M3<br />

apresentaram invasão vascular. Todas as margens de<br />

profundidade estavam livres da lesão. Conclusão: A ESD<br />

possibilitou adequada avaliação histopatológica <strong>do</strong>s espécimes<br />

e cura na maioria <strong>do</strong>s casos com baixo índice de complicações.<br />

IMPORTÂNCIA DO USO DA<br />

CROMOSCOPIA COM ÍNDIGO<br />

CARMIM NO DIAGNÓSTICO DA<br />

DOENÇA CELÍACA<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Mauro Willemann<br />

Bonatto / Bonatto, MW / UNIOESTE; Carlos Alberto de Carvalho<br />

/ Carvalho, CA / GASTROCLINICA CASCAVEL; Ricar<strong>do</strong> Shigueo<br />

Tsuchiya / Tsuchiya, R / UNIOESTE; Ivan Roberto Bonotto Orso /<br />

Orso, IRB / FAG; Vitor Sagae / Sagae, V / USP; Leticia Alcantara<br />

/ Alcantara, L / UNIPLAC; Gabriel da Rocha Bonatto / Bonatto,<br />

GR / UNIPLAC<br />

RESUMO<br />

Introdução: A Doença Celíaca (DC) tem incidência mundial<br />

de 1% e tem si<strong>do</strong> diagnosticada com maior frequência após o<br />

aparecimento <strong>do</strong>s marca<strong>do</strong>res sorológicos antitransglutaminase,<br />

antien<strong>do</strong>mísio e antigliadina nos últimos 20 anos, mas muitos<br />

pacientes com dispepsia submeti<strong>do</strong>s à en<strong>do</strong>scopia digestiva<br />

alta podem ter o diagnóstico de DC em um primeiro exame em<br />

que avalia-se o duodeno mais atentamente e na duvida utilizar a<br />

cromoscopia com índigo carmim. Objetivo: Mostrar a mucosa<br />

duodenal com aparelho convencional, com leve diminuição das<br />

pregas de Kerkring na segunda porção duodenal e a diferença<br />

da superfície duodenal após a cromoscopia com índigo carmim.<br />

Méto<strong>do</strong>: Após a suspeita de atrofi a ou focos de atrofi a, passar<br />

um cateter de polietileno pelo canal de biópsia <strong>do</strong> en<strong>do</strong>scópio e<br />

pulverizar o corante de superfície índigo carmim e detectar áreas<br />

alteradas. Discussão: A prevalência mundial da DC é de 1%,<br />

assim sen<strong>do</strong> o en<strong>do</strong>scopista observa<strong>do</strong>r e cuida<strong>do</strong>so poderá<br />

detectar a DC em pequenas alterações da mucosa duodenal<br />

da segunda porção desde que utilize o corante e biopsie áreas<br />

de aglutinação das vilosidades. Conclusão: A DC pode ser<br />

detectada em uma en<strong>do</strong>scopia habitual quan<strong>do</strong> se atenta para<br />

pequenas alterações da superfície da mucosa duodenal e utilizase<br />

a cromoscopia para ressaltar essas alterações.<br />

PLICATURA ENDOSCÓPICA (NDO) E<br />

POSTERIOR CORREÇÃO CIRÚRGICA<br />

COM VÁLVULA ANTIRREFLUXO NO<br />

TRATAMENTO DA DRGE<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Eduar<strong>do</strong><br />

Guimarães Hourneaux de Moura / Moura, EG / HCFMUSP;<br />

Thiago Guimarães Vilaça / Vilaça, TG / HCFMUSP; Fred Olavo<br />

Aragão Andrade Carneiro / Carneiro, FO / HCFMUSP; Maria<br />

Sylvia Ierardi Ribeiro / Ribeiro, MSI / HCFMUSP; Eduar<strong>do</strong><br />

Turiani Hourneaux de Moura / Moura, ETH / Hospital São Luiz;<br />

Manoel <strong>do</strong>s Passos Galvão Neto / Galvão Neto, MP / Gastro<br />

Obeso Center; Josemberg Campos / Campos, J / UFPE; Diogo<br />

Turiani Hourneaux de Moura / Moura, DTH / Hospital São Luiz<br />

RESUMO<br />

Introdução: A <strong>do</strong>ença <strong>do</strong> refl uxo gastroesofágico<br />

(DRGE) apresenta várias modalidades terapêuticas, sen<strong>do</strong><br />

elas por medicações, procedimentos en<strong>do</strong>scópicos e<br />

cirúrgicos. Dentre as opções en<strong>do</strong>scópicas, destacam-se<br />

as gastroplicaturas. Objetivo: apresentar um vídeo para<br />

terapia da DRGE com plicatura en<strong>do</strong>scópica e posterior<br />

correção com cirurgia laparoscópica antirrefl uxo. Méto<strong>do</strong>:<br />

Paciente de 42 anos, sexo masculino, apresentava sintomas<br />

de DRGE de longa data. Terapêutica optada foi por plicatura<br />

en<strong>do</strong>scópica. Resulta<strong>do</strong>s: Pós procedimento, o paciente<br />

evoluiu com um pouco de <strong>do</strong>r nas 24 horas, que cessou<br />

com analgésicos. Não apresentou complicações ligadas ao<br />

procedimento. Entretanto, após 1 ano, as queixas anteriores<br />

permaneceram. O paciente optou por realizar correção<br />

cirúrgica da DRGE com válvula antirrefl uxo laparoscópica.<br />

Conclusão: A plicatura en<strong>do</strong>scópica é uma das opções<br />

para o tratamento da DRGE, em caso de permanência <strong>do</strong>s<br />

sintomas, pode-se optar por correção cirúrgica.<br />

RELATO DE CASO DE UM PACIENTE<br />

COM DOENÇA ULCEROSA PÉPTICA<br />

ASSOCIADA A INFECÇÃO PELO<br />

HERPES VIRUS TIPO I<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Rafael<br />

Rodrigues Silva / Silva, RR / Faculdade De Ciências Médicas<br />

e da Saúde De Juiz De Fora; Matheus Donola Carvalho e<br />

Castro / Castro, MDC / FCMS/JF; Guilherme de Abreu<br />

Rodrigues / Rodrigues, GA / FCMS/JF; Aimée Cabral<br />

Ramalhete / Ramalhete, AC / FCMS/JF; Victor <strong>do</strong>s Santos<br />

Oliveira / Oliveira, VS / FCMS/JF; Rafael de Oliveira Cordeiro<br />

/ Cordeiro, RO / FCMS/JF; Frederico Monteiro de Oliveira /<br />

Oliveira, FM / FCMS/JF; Marcelo de Barros Weiss / Weiss,<br />

MB / FCMS/JF<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO


Introdução: A <strong>do</strong>ença ulcerosa péptica está entre as<br />

moléstias mais prevalentes <strong>do</strong> aparelho gastrointestinal,<br />

repercutin<strong>do</strong> incisivamente na qualidade de vida individual<br />

e social <strong>do</strong> acometi<strong>do</strong>. Esta ainda, não dispõe de uma<br />

patogênese de unânime aceitação, embora, seja uma<br />

entidade previamente conhecida, desde a antiguidade.<br />

Com a evolução e o despertar <strong>do</strong> interesse de diversos<br />

pesquisa<strong>do</strong>res, novas possíveis etiologias foram sen<strong>do</strong><br />

descritas na fi siopatologia da <strong>do</strong>ença, como por exemplo,<br />

o herpes vírus <strong>do</strong> tipo 1. Materiais e méto<strong>do</strong>s: Foi<br />

realizada uma revisão da literatura nos principais bancos<br />

de da<strong>do</strong>s nacionais e internacionais em saúde, entre eles,<br />

Medline/PubMed, Web of Science, Lilacs, SciELO, soman<strong>do</strong><br />

a um relato de caso de um paciente com diagnóstico fi rma<strong>do</strong><br />

de Doença ulcerosa péptica, cuja etiologia a montante, foi<br />

por herpes vírus tipo 1. Resulta<strong>do</strong>s: Foi submeti<strong>do</strong> a uma<br />

en<strong>do</strong>scopia digestiva alta no perío<strong>do</strong>, onde demonstrou<br />

grave lesão estenosante esôfago-gastrica, com biópsia<br />

positiva para herpes vírus tipo 1. Conclusão: Apesar<br />

<strong>do</strong>s progressos realiza<strong>do</strong>s durante os últimos 20 anos na<br />

compreensão da patogênese da úlcera péptica, é evidente<br />

que a moléstia em questão, é o resulta<strong>do</strong> de um processo<br />

multifatorial. A literatura médica contém relativamente<br />

poucas informações relacionadas a infecções pelo herpes<br />

vírus tipo 1 no trato gastrointestinal, estan<strong>do</strong> aí talvez, uma<br />

lacuna de conhecimento a ser explorada.<br />

TRATAMENTO DA ECTASIA<br />

VASCULAR ANTRAL EM PACIENTE<br />

CIRRÓTICO COM LIGADURA<br />

ELÁSTICA: RELATO DE CASO E<br />

REVISÃO DE LITERATURA<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Heltia Duarte<br />

de Sena Pinto / Pinto, HDS / HGF; Caroline Evy Vasconcelos<br />

Pereira / Pereira, CEV / HGF; Adriano Augusto Tomás<br />

Vasconcelos Almeida Alexandre / Alexandre, AATVA / HGF;<br />

Saulo Santiago Almeida / Almeida, SS / HGF; Daniel de<br />

Holanda Araújo / Araújo, DH / HGF; Helmut Wagner Poti de<br />

Morais / Morais, HWP / HGF; José Wilson da Cunha Parente<br />

Jr / Parente Jr, JWC / HGF;<br />

RESUMO<br />

Introdução: A ectasia vascular antral (GAVE) é causa pouco<br />

comum de hemorragia gastrointestinal crônica em pacientes<br />

cirróticos, poden<strong>do</strong> também ser observada em porta<strong>do</strong>res de<br />

<strong>do</strong>enças autoimunes. Objetivo: Relato de caso de tratamento da<br />

GAVE com ligadura elástica. Caso: Homem, 64 anos, porta<strong>do</strong>r<br />

de cirrose hepática alcoólica e histórico de hemorragia digestiva<br />

alta prévia (a última fora há 1 ano), interna<strong>do</strong> em julho de 2012<br />

por dispnéia em repouso, desconforto ab<strong>do</strong>minal, oligúria e<br />

edema de membros inferiores, sem outros comemorativos. Ao<br />

exame físico apresentava palidez importante, sopro sistólico e<br />

ascite volumosa. Exames de admissão revelam Hb: 5,2g/dL e<br />

Child B7. EDA: varizes esofágicas de médio calibre e aspecto<br />

compatível com GAVE <strong>do</strong> padrão tipo difuso, com mucosa<br />

antral bastante friável e de fácil sangramento. Após transfusões<br />

sanguíneas, alcançou Hb: 9,2g/dL e decidiu-se pelo tratamento<br />

da GAVE através da ligadura elástica. Realiza<strong>do</strong> 2 sessões com<br />

colocação de 4 e 10 ligas, respectivamente, num intervalo de<br />

15 dias. Após 1 mês, evoluiu com melhora da anemia e <strong>do</strong><br />

esta<strong>do</strong> geral, manten<strong>do</strong> ainda algum pontilha<strong>do</strong> compatível com<br />

GAVE, porém menos friável e sem sangramento à manipulação.<br />

Conclusão: O tratamento de primeira linha da GAVE é através<br />

da coagulação com plasma de argônio, com estu<strong>do</strong>s mostran<strong>do</strong><br />

ótimos resulta<strong>do</strong>s no controle da mesma. Na última década,<br />

a ligadura elástica vem se mostran<strong>do</strong> como uma boa opção<br />

terapêutica da GAVE, com resulta<strong>do</strong>s consistentes.<br />

CÂNCER GÁSTRICO AVANÇADO:<br />

ACURÁCIA DA BIÓPSIA<br />

ENDOSCÓPICA<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Benilton<br />

Batista de Souza / Souza, BB / UNICAMP; Cristiane Kibune<br />

Nagasako / Nagasako, CK / UNICAMP; Ademar Yamanaka<br />

/ Yamanaka, A / UNICAMP; Ciro Garcia Montes / Montes,<br />

CG / UNICAMP; Nelson Adami Andreollo / Andreollo, NA /<br />

UNICAMP; Marina da Silveira Bossi / Bossi, MS / UNICAMP;<br />

Erilane Leite Guedes / Guedes, EL / UNICAMP; Jose Olympio<br />

Meirelles <strong>do</strong>s Santos / Santos, JOM / UNICAMP;<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Introdução: A EDA com realização de biópsias é o méto<strong>do</strong> de<br />

escolha para o diagnóstico <strong>do</strong> câncer gástrico avança<strong>do</strong> (CGA).<br />

Entretanto, em alguns casos apesar <strong>do</strong> aspecto en<strong>do</strong>scópico<br />

característico, não há a confi rmação histológica de malignidade.<br />

Objetivo: Avaliar a acurácia da biópsia en<strong>do</strong>scópica em<br />

pacientes com CGA. Casuística e méto<strong>do</strong>s: Estu<strong>do</strong><br />

retrospectivo <strong>do</strong>s pacientes com CGA submeti<strong>do</strong>s à EDA no<br />

Gastrocentro-Unicamp, no perío<strong>do</strong> de janeiro/2010 a dezembro/<br />

2011. Resulta<strong>do</strong>s: Foram avalia<strong>do</strong>s 137 pacientes (91 homens,<br />

idade média: 63,3±14). O aspecto en<strong>do</strong>scópico mais frequente<br />

foi o de Bormann III (49%). Demais casos: Bormann I (12%), II<br />

(8%) e IV (30%). Em 16% <strong>do</strong>s pacientes (n=22), os fragmentos<br />

obti<strong>do</strong>s no primeiro exame en<strong>do</strong>scópico foram negativos para<br />

malignidade (grupo BxN). Não houve diferença deste grupo<br />

com o grupo biópsia positiva (BxP) em relação à idade, sexo<br />

251


252<br />

e número de fragmentos (BxN: 7,4±3,5/ BxP: 6,7±3,5, p=0,3).<br />

Dos 22 pacientes com BxN, 12 (54%) foram classifi ca<strong>do</strong>s como<br />

Bormann IV. As biópsias foram repetidas em 10 casos, com<br />

diagnóstico histológico em 9 (5 deles classifi ca<strong>do</strong>s como anel<br />

de sinete). Conclusão: Em nosso serviço, aproximadamente<br />

15% <strong>do</strong>s pacientes com CGA tiveram biópsias negativas para<br />

malignidade na avaliação en<strong>do</strong>scópica inicial. Este fato pode<br />

estar relaciona<strong>do</strong> com o tipo de lesão (Borrmann IV) e o grau de<br />

diferenciação tumoral. A reavaliação en<strong>do</strong>scópica com biópsias<br />

auxilia na defi nição histológica nestes casos.<br />

RELEVÂNCIA DA ENDOSCOPIA<br />

DIGESTIVA ALTA NO DIAGNÓSTICO<br />

DA ESOFAGITE DE REFLUXO<br />

EM LACTENTES<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Rafaela<br />

Brito Rocha / Rocha, RB / UFCG; Laissa Wane Cavalcante<br />

Rebouças / Rebouças, LWC / UFCG; José Williams Rebouças<br />

/ Rebouças, JW / UERN; Mateus Dias Américo / Américo,<br />

MD / UFCG; Nathaniel <strong>do</strong>s Santos Sousa / Sousa, NS /<br />

UFCG; Helen Melo Oliveira / Oliveira, HM / UFCG; Danielly<br />

Hallany de Bessa Cavalcante / Cavalcante, DHB / UFCG;<br />

Jéssica de Castro Vidal Sousa / Sousa, JCV / UFCG<br />

RESUMO<br />

Introdução: A esofagite de refl uxo (ER) é associada<br />

ao aumento da exposição <strong>do</strong> esôfago ao áci<strong>do</strong>. É difícil<br />

diagnosticá-la somente por acha<strong>do</strong>s clínicos em lactentes,<br />

que são incapazes de relatar os clássicos sintomas. O<br />

diagnóstico da ER é realiza<strong>do</strong> através da en<strong>do</strong>scopia<br />

digestiva alta (EDA) e <strong>do</strong> exame histopatológico da mucosa<br />

esofágica. Objetivo: Abordar os principais aspectos<br />

relaciona<strong>do</strong>s à esofagite de refl uxo em lactentes, assim<br />

como a importância <strong>do</strong> seu diagnóstico, através <strong>do</strong> exame<br />

de EDA. Casuística e Méto<strong>do</strong>s: Revisão sistemática de<br />

literatura, realizada a partir de da<strong>do</strong>s coleta<strong>do</strong>s em 27 artigos<br />

científi cos obti<strong>do</strong>s nas bases de da<strong>do</strong>s PubMed e BIREME.<br />

Foram utiliza<strong>do</strong>s os seguintes termos de pesquisa: esofagite<br />

de refl uxo; en<strong>do</strong>scopia digestiva alta; lactentes; diagnóstico.<br />

Resulta<strong>do</strong>s: Os acha<strong>do</strong>s en<strong>do</strong>scópicos estão presentes<br />

em 60 a 80% das crianças, sen<strong>do</strong> a biópsia necessária<br />

para a confi rmação de esofagite, principalmente nas fases<br />

iniciais <strong>do</strong> processo infl amatório, servin<strong>do</strong> para graduar sua<br />

intensidade. Os resulta<strong>do</strong>s da EDA não são fi dedignos a<br />

ponto de justifi car-se o uso isola<strong>do</strong> desta, sen<strong>do</strong> fundamental<br />

a realização da biópsia para esclarecimento diagnóstico.<br />

Conclusão: A en<strong>do</strong>scopia digestiva alta tornou-se um<br />

procedimento essencial para a prática da gastroenterologia<br />

pediátrica, amplian<strong>do</strong> os recursos diagnósticos disponíveis e<br />

tornan<strong>do</strong> possível a realização de técnicas terapêuticas na<br />

presença de lesões <strong>do</strong> trato digestivo alto.<br />

ESTASE DO TUBO GÁSTRICO PÓS-<br />

ESOFAGECTOMIA SUB TOTAL –<br />

TRATAMENTO ENDOSCÓPICO<br />

COM DILATAÇÃO HIDROSTÁTICA<br />

DO PILORO<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Laurici Santos<br />

Amaral / Amaral, LS / Hospital <strong>do</strong> Servi<strong>do</strong>r Público Estadual<br />

de São Paulo (HSPE-SP); Renato Luz Carvalho / Carvalho, RL<br />

/ Chefe da Clínica En<strong>do</strong>scópica HSPE-SP; Luiz Henrique de<br />

Souza Fontes / Fontes, LHS / HSPE-SP; Cristiano Coutinho<br />

Rudge Barbosa / Barbosa, CCR / HSPE-SP; Vladimir Monteiro<br />

Soares de Meireles Filho / Meireles Filho, VMS / HSPE-SP; Eli<br />

Kahan Foigel / Foigel, EK / Diretor -médico En<strong>do</strong>scopia HSPE-<br />

SP; Daniele Bellini Pereira Teixeira / Teixeira, DBP / HSPE-SP<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

Introdução: A estase gástrica após esofagectomia subtotal<br />

é uma complicação tardia de baixa prevalência, ocorren<strong>do</strong><br />

em aproximadamente apenas 5% <strong>do</strong>s casos . Dentre as<br />

possibilidades terapêuticas incluem-se as medidas clínicas,<br />

tratamento en<strong>do</strong>scópico através da dilatação hidrostática <strong>do</strong><br />

piloro ou injeção de toxina botulínica e tratamento cirúrgico,<br />

através da piloroplastia . Objetivo: Relatar um caso de estase<br />

<strong>do</strong> tubo gástrico, após esofagectomia subtotal trans-hiatal<br />

laparoscópica, trata<strong>do</strong> en<strong>do</strong>scopicamente com dilatação<br />

en<strong>do</strong>scópica <strong>do</strong> piloro com balão hidrostático. Casuística:<br />

Trata-se de um paciente com megaesôfago chagásico<br />

avança<strong>do</strong> , trata<strong>do</strong> cirurgicamente através de esofagectomia<br />

subtotal sem piloroplastia, que evoluiu com estase <strong>do</strong> tubo<br />

gástrico confi rmada pelo exame radiológico contrasta<strong>do</strong> ,<br />

en<strong>do</strong>scopia digestiva alta e cintilografi a gástrica. Méto<strong>do</strong>:<br />

Realizada manometria de perfusão <strong>do</strong> canal pilórico, seguida<br />

pela dilatação hidrostática com balão de 30mm por 10cm .<br />

Repetida a manometria após o procedimento. Resulta<strong>do</strong>:<br />

Houve uma dilatação signifi cativa <strong>do</strong> canal pilórico com<br />

diminuição da pressão, <strong>do</strong>cumentada por manometria.<br />

Conclusão: Foi evidencia<strong>do</strong>, neste caso, que a dilatação<br />

hidrostática <strong>do</strong> canal pilórico na estase <strong>do</strong> tubo gástrico,<br />

mostrou-se efetiva .<br />

ESTENOSE PILÓRICA RELACIONADA<br />

A GASTROENTERITE EOSINOFÍLICA -<br />

RELATO DE CASO


Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Leonar<strong>do</strong> Fayad /<br />

Fayad, L / NEGH/DCM/UFSC; Viriato João Leal Cunha / Cunha,<br />

V.J.L. / UFSC; Leonar<strong>do</strong> de Lucca Schiavon / Schiavon, LL /<br />

NEGH/DCM/UFSC; Janaína Luz Narciso-Schiavon / Narciso-<br />

Schiavon, JL / NEGH/DCM/UFSC; Esther Buzaglo Dantas-<br />

Corrêa / Dantas-Corrêa, EB / NEGH/DCM/UFSC; Daniella<br />

Serafi n Couto Vieira / Vieira, DSC / UFSC<br />

RESUMO<br />

Introdução: A gastroenterite eosinofílica é uma entidade<br />

rara e de etiologia desconhecida. Caracterizada por infi ltra<strong>do</strong><br />

eosinofílico ao exame histopatológico, o quadro clínico está<br />

relaciona<strong>do</strong> à topografi a deste infi ltra<strong>do</strong>: mucosa, muscular<br />

ou serosa. Méto<strong>do</strong>s: Descrever um caso de estenose<br />

pilórica relacionada à gastroenterite eosinofílica em paciente<br />

atendi<strong>do</strong> no Serviço de Gastroenterologia <strong>do</strong> HU/UFSC.<br />

Relato de caso: Masculino, 69 anos, história de eructações<br />

fétidas, pirose, anorexia e plenitude pós prandial nos últimos<br />

9 meses e perda de 5kg no perío<strong>do</strong>. Sem comorbidades<br />

ou uso de medicamentos de uso contínuo. História de<br />

tabagismo e etilismo. Exame físico inaltera<strong>do</strong>. Bioquímica<br />

sérica, hemograma, testes hepáticos e função renal sem<br />

anormalidades. EDA evidenciou granularidade de corpo e antro<br />

e estenose concêntrica de piloro sem vegetações ou retrações.<br />

Histopatologia com aumento de eosinófi los nas camadas<br />

mucosa e muscular. TC de ab<strong>do</strong>me evidenciou espessamento<br />

parietal da região pilórica com estreitamento <strong>do</strong> lúmen nesta<br />

região. O paciente foi submeti<strong>do</strong> a gastrectomia subtotal e<br />

ao exame histopatológico da peça evidenciou-se infi ltra<strong>do</strong><br />

eosinofílico das camadas mucosa e hipertrofi a muscular com<br />

infi ltra<strong>do</strong> eosinofílico. Conclusões: Identifi camos apenas um<br />

caso de estenose pilórica relaciona<strong>do</strong> à infi ltração transmural<br />

por eosinófi los relata<strong>do</strong> na literatura e acreditamos que esta<br />

entidade deve ser lembrada diagnóstico diferencial das<br />

estenoses pilóricas de origem benigna.<br />

GASTROSTOMIA ENDOSCÓPICA<br />

EM PACIENTE COM NEOPLASIA<br />

DE CABEÇA E PESCOÇO:<br />

COMPARAÇÃO DE DUAS TÉCNICAS<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Leonar<strong>do</strong><br />

Monteiro Vallinoto / Vallinoto, LM / ICESP; Felipe Alves Retes<br />

/ Retes, FA / ICESP; Fabio Shiguehissa Kawaguti / Kawaguti,<br />

FS / ICESP; Bruno Costa Martins / Martins, BC / ICESP;<br />

Celia Marques Ferreira / Ferreira, CM / ICESP; Ricar<strong>do</strong> Sato<br />

Uemura / Uemura, RS / ICESP; Fabio Yuji Hon<strong>do</strong> / Hon<strong>do</strong>, FY<br />

/ ICESP; Fauze Maluf Filho / Maluf-Filho, F / ICESP<br />

RESUMO<br />

ntrodução: A gastrostomia en<strong>do</strong>scópica (GEP) é hoje<br />

o méto<strong>do</strong> de escolha para suporte nutricional prolonga<strong>do</strong><br />

em pacientes com neoplasia de cabeça e pescoço (NCP).<br />

Objetivos: Comparar a segurança e a taxa de complicação<br />

de duas técnicas de gastrostomia em pacientes com NCP.<br />

Méto<strong>do</strong>: Avaliação retrospectiva de um banco de da<strong>do</strong>s<br />

colhi<strong>do</strong> prospectivamente. Resulta<strong>do</strong>s: De Dezembro<br />

de 2008 a Agosto de 2011, 183 pacientes com NCP<br />

foram encaminha<strong>do</strong>s para realização de GEP, sen<strong>do</strong> este<br />

procedimento possível em 180 deles. A técnica de tração (G-T)<br />

foi utilizada em 122 pacientes e a de punção com gastropexia<br />

(G-P) em 58. Os <strong>do</strong>is grupos foram semelhantes em relação ao<br />

sexo, idade, albumina sérica, índice de Karnofsky e localização<br />

<strong>do</strong> tumor. Houve 14 complicações maiores (10 G-T e 4 G-P),<br />

sem diferença estatística entre os <strong>do</strong>is grupos. Em relação às<br />

complicações menores, o grupo G-P apresentou um número<br />

maior de casos de sangramento autolimita<strong>do</strong> (5 G-P e 1 G-T)<br />

– p < 0,05. Embora o grupo G-T tenha apresenta<strong>do</strong> um maior<br />

número de casos de infecção (11 G-T e 2 G-P), esta diferença<br />

não se mostrou signifi cativa. Conclusões: As duas técnicas<br />

são seguras e efi cazes em pacientes com NCP. A técnica<br />

de gastropexia com punção apresenta índices maiores<br />

de sangramento, embora, em sua maioria, em pequena<br />

quantidade e sem repercussão hemodinâmica. Já a técnica de<br />

tração tem maiores taxas de infecção.<br />

ACHADOS DIAGNÓSTICOS MAIS<br />

FREQUENTES EM PACIENTES<br />

ATENDIDOS EM URGÊNCIA<br />

ENDOSCÓPICA: ANÁLISE<br />

DE UM ANO<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Aline Campos<br />

de Britto / Britto, AC / HR; Emanuelle Gomes Reis Galvão /<br />

Galvão, EGR / HR; Igor Macha<strong>do</strong> Luna / Luna, IM / HR; Júlia<br />

Corrêa de Araújo / Araújo, JC / HR; Admar Borges da Costa<br />

Junior / Júnior, ABC / HR; Rodrigo de Albuquerque Leitão<br />

/ Leitão, RA / HR; Kalina Silva de Barros / Barros, KS / HR;<br />

Antônio Carlos Coêlho Conra<strong>do</strong> / Conra<strong>do</strong>, ACC / HR;<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Introdução: A hemorragia digestiva alta (HDA) é a principal<br />

causa de urgência en<strong>do</strong>scópica, sen<strong>do</strong> a en<strong>do</strong>scopia digestiva<br />

alta (EDA) o padrão ouro para o diagnóstico e terapêutica.<br />

Outras causas de urgências são os corpos estranhos (CE)<br />

e as lesões traumáticas. Objetivos: Verifi car os acha<strong>do</strong>s<br />

en<strong>do</strong>scópicos mais frequentes em pacientes atendi<strong>do</strong>s<br />

253


254<br />

em urgência en<strong>do</strong>scópica. Méto<strong>do</strong>s: Estu<strong>do</strong> descritivo,<br />

retrospectivo e transversal, realiza<strong>do</strong> a partir da revisão <strong>do</strong>s<br />

lau<strong>do</strong>s en<strong>do</strong>scópicos <strong>do</strong>s pacientes atendi<strong>do</strong>s no perío<strong>do</strong> de<br />

um ano na Urgência En<strong>do</strong>scópica <strong>do</strong> Hospital da Restauração,<br />

Recife (PE). Resulta<strong>do</strong>s: Foram realiza<strong>do</strong>s 3417 exames<br />

de EDA de urgência, destes, 59% <strong>do</strong> sexo masculino, idade<br />

varian<strong>do</strong> entre 2 meses e 104 anos, com mediana de 55<br />

anos. A HDA foi a principal indicação (72,7%), seguida por<br />

CE (26%). As varizes esofágicas (38,4%) e a úlcera péptica<br />

(22,8%) foram as principais causas de sangramento. Os CE<br />

foram encontra<strong>do</strong>s em 52% das EDA com essa indicação,<br />

prevalecen<strong>do</strong> as moedas, espinhas de peixe e ossos. As<br />

lesões traumáticas constituíram a terceira causa, sen<strong>do</strong> estas<br />

confi rmadas em apenas 26,6% <strong>do</strong>s pacientes. O tratamento<br />

en<strong>do</strong>scópico foi indica<strong>do</strong> em 64,58% <strong>do</strong>s casos, obten<strong>do</strong><br />

sucesso em 98,69%. Conclusão: Verifi camos que a HDA<br />

foi a causa mais prevalente de indicação de EDA em nosso<br />

serviço, seguida pelo CE no trato digestivo e pelos traumas.<br />

Nos casos com indicação de intervenção en<strong>do</strong>scópica houve<br />

um alto índice de sucesso na terapêutica efetuada.<br />

FÍSTULA AORTOESOFÁGICA<br />

PRIMÁRIA: UMA CAUSA RARA DE<br />

HEMORRAGIA DIGESTIVA ALTA<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Willian Coelho<br />

Heitor da Silveira / Silveira, WCH / Hospital Universitário da USP;<br />

Edmar Tafner / Tafner, E / Hospital Universitário da USP; José<br />

Guilherme Nogueira Silva / Silva, JGN / Hospital Universitário<br />

da USP; Niki Faria Secchi / Secchi, NF / Hospital Universitário<br />

da USP; Celso Guilherme Christiano / Christiano, CG / Hospital<br />

Universitário da USP; Lincoln Tavares de Andrade / Andrade,<br />

LT / Hospital Universitário da USP; Simone Perez Pilli / Pilli, SP<br />

/ Hospital Universitário da USP; Luís Masúo Maruta / Maruta,<br />

LM / Hospital Universitário da USP;<br />

RESUMO<br />

ntrodução: A hemorragia digestiva alta (HDA) é uma<br />

condição com risco potencial de vida, principalmente em<br />

pacientes i<strong>do</strong>sos. A fístula aortoesofágica (FAE) é uma causa<br />

rara de sangramento, na maior parte <strong>do</strong>s casos devi<strong>do</strong> a<br />

um aneurisma ateromatoso da aorta, cuja apresentação<br />

clínica é caracterizada pela Tríade de Chiari’s, consistin<strong>do</strong><br />

de <strong>do</strong>r torácica, hemorragia sentinela e exsanguinação<br />

maciça, com um intervalo assintomático entre estas fases.<br />

O prognóstico nestes casos é extremamente ruim, com a<br />

grande maioria <strong>do</strong>s casos evoluin<strong>do</strong> para óbito. Objetivo:<br />

Relatar um caso de HDA por fístula aortoesofágica primária<br />

em uma paciente de 93 anos. Méto<strong>do</strong>s: Relato de caso.<br />

Resulta<strong>do</strong>: Os aspectos macroscópicos da en<strong>do</strong>scopia<br />

digestiva alta, de compressão extrínseca pulsátil a 25cm da<br />

arcada dentária, pequena ulceração e extrusão de material<br />

acinzenta<strong>do</strong> no lúmen esofágico, permitiram o diagnóstico<br />

precoce e encaminhamento para tratamento en<strong>do</strong>svascular<br />

especializa<strong>do</strong>. Conclusão: FAE é uma condição rara e<br />

geralmente fatal. O reconhecimento precoce soma<strong>do</strong> a melhora<br />

nos cuida<strong>do</strong>s intensivos e melhora <strong>do</strong>s serviços de emergência<br />

poderia aumentar o número de casos diagnostica<strong>do</strong>s antes<br />

da exsanguinação, com consequente aumento no número<br />

de sobreviventes. Referências: Gomes SIM, Martines BMR,<br />

Martines JAS et al. Primary aortoesophageal fi stula: a rare<br />

cause of acute upper gastrointestinal bleeding. Autopsy Case<br />

Rep 2011;1(4):57-63<br />

ASSOCIAÇÃO ENTRE SOLUÇÃO<br />

DE ADRENALINA E PLASMA<br />

DE ARGÔNIO NO TRATAMENTO<br />

ENDOSCÓPICO DE ÚLCERAS<br />

GASTRODUODENAIS<br />

HEMORRÁGICAS – SÉRIE DE CASOS<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Daniel Pacheco<br />

da Costa / Costa, DP / IAMSPE; Daniele Bellini / Bellini, D /<br />

HSPE; A<strong>do</strong>risio Bonadiman / Bonadiman, A / HSPE; Renata<br />

Brandalise / Brandalise, R / HSPE; Cledson Silveira da Silva /<br />

Silva, CS / HSPE; Luiz Fontes / Fontes, L / HSPE; Eli Kaham<br />

Foigel / Foigel, EK / HSPE; Renato Luz Carvalho / Carvalho,<br />

RL / HSPE;<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

Introdução: A hemorragia digestiva alta por úlceras<br />

gastroduodenais (UGD) continua sen<strong>do</strong> causa frequente de<br />

internação hospitalar apesar <strong>do</strong>s avanços médicos. A EDA tem<br />

papel fundamental no diagnóstico e tratamento. A terapêutica<br />

en<strong>do</strong>scópica combinada com solução de adrenalina associa<strong>do</strong><br />

à hemoclipes ou termocoagulação apresenta na literatura<br />

resulta<strong>do</strong>s superiores compara<strong>do</strong>s à monoterapia. Objetivo:<br />

Avaliar a efi cácia da terapêutica en<strong>do</strong>scópica combinada<br />

no tratamento das UGD hemorrágicas. Casuística: Foram<br />

estuda<strong>do</strong>s prospectivamente 7 pacientes, 5 <strong>do</strong> gênero<br />

masculino e 2 feminino, com idade entre 24 e 90 anos, que<br />

apresentavam sangramento digestivo por UGD, classifi cadas<br />

de acor<strong>do</strong> com Forrest, dispostas da seguinte forma: 2 Ia, 1 Ib,<br />

4 IIa e 1 IIb. Méto<strong>do</strong>: A terapêutica combinada foi utilizada<br />

apenas em lesões com coto vascular plano menores que 2mm<br />

de diâmetro. Identifi cada lesão hemorrágica , foi administrada<br />

a solução de adrenalina, nas concentrações 1:10.000 nas<br />

lesões gástricas e 1:20.000 nas lesões duodenais, seguida<br />

da termocoagulação com plasma de argônio com fl uxo de


2,5 L/Min e potência de 40 watts. O second look não foi<br />

realiza<strong>do</strong> rotineiramente e foi considera<strong>do</strong> ressangramento<br />

caso ocorresse por um perío<strong>do</strong> de até 30 dias. Resulta<strong>do</strong>s:<br />

To<strong>do</strong>s os sete pacientes evoluíram bem clinicamente, com<br />

parada <strong>do</strong> sangramento e ausência de ressangramento<br />

ou complicações. Conclusão: Nesta série de casos a<br />

terapêutica combinada com adrenalina e plasma de argônio<br />

foi efi caz.<br />

HEMORRAGIA DIGESTIVA ALTA NÃO<br />

VARICOSA NO PACIENTE IDOSO:<br />

EXPERIÊNCIA DE CINCO ANOS DO<br />

GASTROCENTRO-UNICAMP<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Juliana<br />

Custodio Lima / Lima JC / Gastrocentro - UNICAMP; Glaucia<br />

Fernanda Soares Ruppert Reis / Reis GFSR / Gastrocentro -<br />

UNICAMP; Sinnara Souza Lisboa / Lisboa SS / Gastrocentro<br />

- UNICAMP; Cristiane Kibune Nagasako Vieira da Cruz /<br />

Nagasako CK / Gastrocentro - UNICAMP; Jose Olympio<br />

Meirelles <strong>do</strong>s Santos / Santos JOM / Gastrocentro -<br />

UNICAMP; Fabio Guerrazzi / Guerrazzi F / Gastrocentro -<br />

UNICAMP; Ciro Garcia Montes / Montes CG / Gastrocentro<br />

- UNICAMP; Maria Aparecida Mesquita / Mesquita MA /<br />

Gastrocentro - UNICAMP<br />

RESUMO<br />

Introdução: A idade é considerada como um fator de risco<br />

para eventos adversos associa<strong>do</strong>s à hemorragia digestiva<br />

alta (HDA). Objetivos: Avaliar as características clínicas,<br />

acha<strong>do</strong>s en<strong>do</strong>scópicos e a evolução em 30 dias de pacientes<br />

i<strong>do</strong>sos com HDA não varicosa. Méto<strong>do</strong>s: Pesquisa <strong>do</strong> banco<br />

de da<strong>do</strong>s <strong>do</strong> Gastrocentro que inclui to<strong>do</strong>s os pacientes com<br />

HDA submeti<strong>do</strong>s à en<strong>do</strong>scopia digestiva alta entre 2007 e<br />

2011. Resulta<strong>do</strong>s: Foram estuda<strong>do</strong>s 656 pacientes, sen<strong>do</strong><br />

54% 0,05) entre os 3 grupos quanto ao sangramento ser<br />

extra-hospitalar; presença de hematêmese; necessidade de<br />

transfusão sanguínea; sangramento ativo ou estigmas de<br />

sangramento recente (72% <strong>do</strong>s casos). A principal causa<br />

de sangramento nos 3 grupos foi a úlcera péptica (72%),<br />

associada à infecção pelo H. pylori em 77% <strong>do</strong>s pacientes<br />

(p>0,05) e uso de antiinfl amatórios não esteroidais em 40%<br />

(p0,05). Destes, 3% necessitaram cirurgia. Ressangramento<br />

ocorreu em 50 pacientes (7,6%;p>0,05) e óbito em 25<br />

(3,8%;p>0,05). Conclusões: Em nossa casuística os<br />

i<strong>do</strong>sos representam quase 50% <strong>do</strong>s pacientes com HDA<br />

não varicosa. A idade mais avançada não parece infl uenciar<br />

a resposta ao tratamento en<strong>do</strong>scópico ou a ocorrência de<br />

ressangramento ou óbito. A pesquisa da infecção pelo H.<br />

pylori deve ser realizada independentemente da faixa etária<br />

<strong>do</strong>s pacientes com úlcera sangrante.<br />

MANIFESTAÇÕES<br />

GASTROINTESTINAIS NA<br />

IMUNODEFICIÊNCIA COMUM<br />

VARIÁVEL – RELATO DE CASO<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Paula Silveira<br />

Nunes Pereira / Pereira, PSN / Gastroen<strong>do</strong>; Paula Peruzzi Elia<br />

/ Elia, PP / Gastroen<strong>do</strong>; Álvaro Augusto Guimarães Freire /<br />

Freire, AAG / Gastroen<strong>do</strong>; Gregório Feldman / Feldman, G /<br />

Gastroen<strong>do</strong>; José Mauro Teixeira / Teixeira, JM / Gastroen<strong>do</strong>;<br />

Ana Carolina Maron Ayres / Ayres, Acm / Gastroen<strong>do</strong>;<br />

Gutemberg Correia Da Silva / Silva, GC / Gastroen<strong>do</strong><br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Introdução: A imunodefi ciência comum variável (ICV) é um<br />

distúrbio de imunodefi ciência primária que afeta igualmente<br />

os sexos e mais comum na 2ª e 3ª décadas. O defeito<br />

reside na imunidade humoral provocan<strong>do</strong> diminuição das<br />

imunoglobulinas e se manifestan<strong>do</strong> por infecções piogênicas<br />

de repetição. Verifi ca-se ainda defeito na imunidade celular<br />

levan<strong>do</strong> a infecções oportunistas. Alterações gastrointestinais,<br />

manifestações auto-imunes e neoplasias ocorrem em<br />

frequência maior que na população geral. Objetivo: Relatar<br />

caso de um paciente com ICV e manifestação gastrointestinal.<br />

Relato de caso: M.M, masculino, 31 anos, porta<strong>do</strong>r de ICV,<br />

diagnóstico em 2006. EPF com cistos de Giardia. Submeti<strong>do</strong><br />

à en<strong>do</strong>scopia digestiva alta, onde se observou em 2ª porção<br />

duodenal múltiplas lesões polipoides, recobrin<strong>do</strong> todas as<br />

paredes. Histopatológico evidenciou fragmentos de mucosa<br />

duodenal com edema, congestão e modera<strong>do</strong> infi ltra<strong>do</strong><br />

infl amatório mononuclear com neutrófi los em lâmina própria,<br />

além de folículos linfoides hiperplasia<strong>do</strong>s confi guran<strong>do</strong><br />

aspecto polipoide. Conclusão: Distúrbios digestórios são<br />

relata<strong>do</strong>s em mais de 60% <strong>do</strong>s pacientes com ICV. Assim<br />

como no caso relata<strong>do</strong>, a manifestação mais comum é a<br />

diarreia, sen<strong>do</strong> a infecção por Giardia lamblia a causa mais<br />

comum. A principal alteração histológica é a hiperplasia<br />

nodular linfoide acompanhada de aumento <strong>do</strong> tamanho <strong>do</strong>s<br />

folículos, causan<strong>do</strong> protrusão da mucosa pregueada.<br />

DOENÇA DE WIPPLE - RELATO<br />

DE CASO<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Larissa<br />

D‘Angelo / D‘Angelo, L / HFL; Mônica Silva <strong>do</strong> Nascimento /<br />

255


256<br />

Nascimento, MS / HFL; Cindy Lis Grana<strong>do</strong>s / Grana<strong>do</strong>s, CL<br />

/ HFL; Luciana Furta<strong>do</strong> / Furta<strong>do</strong>, L / HFL; Flavia Musauer /<br />

Musauer, F / HFL; Jaime Cunha Barros / Barros, JC / HFL;<br />

Erika Barreto / Barreto, E / HFL; Walter Antonio Firman /<br />

Firman, WA / HFL<br />

RESUMO<br />

Introdução: A infecção bacteriana pelo Tropheryma<br />

whipplei acomete principalmente homens caucasianos de<br />

meia idade, com transmissão fecal-oral. Tem inicio insidioso<br />

e manifesta-se com oligo ou poliartrite migratória de grandes<br />

articulações, diarreia / esteatorréia, perda ponderal, febre,<br />

sintomas oftalmológicos e neurológicos. O diagnóstico é feito<br />

pela biópsia de intestino delga<strong>do</strong> e presença de macrófagos<br />

PAS + conten<strong>do</strong> os bacilos característicos; além de cultura<br />

e PCR. Objetivo: Relatar caso de paciente com quadro<br />

de poliartralgia durante 8 anos até apresentar diarreia<br />

disabsortiva , perda ponderal, dispepsia e acentuação da<br />

poliartrite migratória de grandes articulações, diagnosticada<br />

Doença de Whipple (DW) pela EDA com biópsia. Méto<strong>do</strong>:<br />

Relato de caso: homem, 48 anos, porta<strong>do</strong>r de Sd. de Klinefelter,<br />

Diabetes e Artrite Reumatoide de padrão atípico há 8 anos.<br />

Há 3 meses apresentou diarreia, emagrecimento, náuseas,<br />

vômitos, epigastralgia, <strong>do</strong>r e edema em tornozelos. Exames<br />

com anemia hipocrômica, microcítica e hipoalbuminemia.<br />

Evoluiu com poliartrite assimétrica migratória de tornozelos,<br />

ombros, cotovelos e joelhos. EDA: bulboduodenite erosiva<br />

intensa; biópsia compatível com DW. Inicia<strong>do</strong> Ceftriaxone<br />

segui<strong>do</strong> de Bactrim® com melhora clinica importante.<br />

Conclusão: A DW, apesar de rara, deve ser lembrada no<br />

diagnóstico diferencial da diarreia associada a manifestações<br />

articulares, ressaltan<strong>do</strong> que estas podem preceder outros<br />

sintomas da <strong>do</strong>ença por cinco anos ou mais.<br />

DIAGNÓSTICO ENDOSCÓPICO DE<br />

ÁSCARIS EM BULBO DUODENAL –<br />

RELATO DE CASO<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Cláudio Rogério<br />

Solak / Solak, CR / Hospital Regional de Ponta Grossa-PR;<br />

Joseane Quirrenbach / Quirrenbach, J / Hospital Regional<br />

de Ponta Grossa-PR; Maria Margarida Soczek da Silva /<br />

Silva, MMS / Hospital Regional de Ponta Grossa-PR; Roni<br />

Rodrigues Macha<strong>do</strong> / Macha<strong>do</strong>, RR / Hospital Regional de<br />

Ponta Grossa-PR; Regiane Maria Serra Hoeldtke / Hoeldtke,<br />

RMS / Hospital Regional de Ponta Grossa-PR;<br />

RESUMO<br />

Introdução: A infecção por Áscaris lumbricóides tem uma<br />

distribuição mundial e estima-se que 25% da população<br />

<strong>do</strong> mun<strong>do</strong> é infectada pelo parasita. Obstrução <strong>do</strong> trato<br />

intestinal e biliar e/ou sintomas pulmonares representam<br />

graves apresentações clínicas, mas raramente ocorrem.<br />

Objetivo: Relatar o caso de paciente com sintomas<br />

pulmonares persistentes com diagnóstico da parasitose<br />

durante en<strong>do</strong>scopia digestiva alta (EDA). Caso clínico:<br />

paciente sexo feminino, 33 anos, com queixas de tosse<br />

persistente, dispnéia e desconforto faríngeo (síndrome de<br />

Löeffl er). Foi submetida a cinco laringoscopias e três EDAs<br />

prévias, sen<strong>do</strong> seus sintomas atribuí<strong>do</strong>s a <strong>do</strong>ença <strong>do</strong> refl uxo<br />

gastro-esofágico, mesmo sem acha<strong>do</strong>s que corroborassem<br />

para tal, nesses exames. A paciente mantinha uma anemia<br />

discreta e não foi submetida a investigação de parasitose<br />

durante a manifestação <strong>do</strong> quadro. Resulta<strong>do</strong>: A paciente<br />

recebeu tratamento com albendazol ten<strong>do</strong> melhora<br />

completa <strong>do</strong>s sintomas após erradicação da parisotose.<br />

Conclusão: O caso chama atenção para cuida<strong>do</strong>s de<br />

atenção básica a sáude, consideran<strong>do</strong> que o Brasil é um<br />

país em desenvolvimento, cujas necessidades básicas ainda<br />

estão aquem <strong>do</strong> ideal, uma patologia como essa não pode<br />

ser esquecida e, tão pouco, um paciente deve ser submeti<strong>do</strong><br />

a repeti<strong>do</strong>s exames invasivos e de alto custo até que se faça<br />

um diagnóstico incidental como foi o caso.<br />

ESTENOSE ESOFÁGICA REFRATARIA<br />

APÓS INGESTÃO DE SODA<br />

CÁUSTICA<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Rodrigo Nobre<br />

Lacerda / Lacerda, RN / Serviço de En<strong>do</strong>scopia HC-FMUSP;<br />

Luciana Lopes de Oliveira / de Oliveira, LL / Serviço de<br />

En<strong>do</strong>scopia HC-FMUSP; Thiago Guimarães Vilaça / Vilaça,<br />

TG / Serviço de En<strong>do</strong>scopia HC-FMUSP; Fred Olavo Aragão<br />

Andrade Carneiro / Carneiro, FO / Serviço de En<strong>do</strong>scopia<br />

HC-FMUSP; Diogo Turiani de Moura / de Moura, DT /<br />

Serviço de En<strong>do</strong>scopia HC-FMUSP; Eduar<strong>do</strong> Turiani de<br />

Moura / de Moura, ET / Serviço de En<strong>do</strong>scopia HC-FMUSP;<br />

Diamari Caramelo Ricci Cereda / Cereda, DCR / Serviço de<br />

En<strong>do</strong>scopia HC-FMUSP; Eduar<strong>do</strong> Guimarães Hourneaux de<br />

Moura / de Moura, EG / Serviço de En<strong>do</strong>scopia HC-FMUSP;<br />

Paulo Sakai / Sakai, P / Serviço de En<strong>do</strong>scopia HC-FMUSP;<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

Introdução: A ingestão de agentes alcalinos são<br />

responsáveis por complicações agudas e/ou crônicas no<br />

trato digestivo superior, em especial as tardias como as<br />

estenoses de hipofaringe e esofágicas. Na presença de<br />

sintomatologia e acha<strong>do</strong>s en<strong>do</strong>scópicos compatíveis, a


terapêutica deve ser instituída. O tratamento por meio de<br />

dilatação en<strong>do</strong>scópica é a primeira opção, sen<strong>do</strong> efi caz<br />

a longo prazo com baixa taxa de complicações. Porém,<br />

em casos refratários outras opções terapêuticas devem<br />

ser aplicadas como: injeção de corticosteróide, próteses<br />

autoexpansíveis removíveis ou tratamento cirúrgico. Relato<br />

de caso: C.M.P.O.G., 36 anos, feminino, natural de São<br />

Paulo-SP. Ingestão há 3 meses de soda cáustica, por<br />

tentativa de suicídio, em seguimento en<strong>do</strong>scópico com<br />

dilatações seriadas, porém com necessidade de passagem<br />

de prótese plástica autoexpansível (Polyfl ex@). Evoluiu com<br />

retornos ambulatoriais seria<strong>do</strong>s e necessidade de novas<br />

dilatações nos limites proximal e distal da prótese devi<strong>do</strong><br />

reação de hiperplasia até o tempo estima<strong>do</strong> para completa<br />

expansão radial e resposta clínica. No 55º P.O. seguiu-se<br />

sua retirada sem intercorrências, sen<strong>do</strong> injeta<strong>do</strong> em seguida<br />

corticosteróide nos locais de maiores reações intraluminais.<br />

Discussão: O uso de próteses plásticas autoexpansíveis<br />

no tratamento de estenoses benignas esofágicas mostrouse<br />

como uma opção terapêutica efi caz, com altas taxa de<br />

sucesso a longo prazo, em associação ou não à injeção de<br />

corticosteróide intralesional.<br />

ACHADO DE CORPO ESTRANHO<br />

(PALITO DE DENTE) E REMOÇÃO<br />

ATRAVÉS DE ENDOSCOPIA<br />

DIGESTIVA ALTA - RELATO DE CASO<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Carleno da<br />

Silva Costa / Costa, CS / UFPA; Luigi Carlo da Silva Costa<br />

/ Costa, LCS / UFPA; Bernard Costa Favacho / Favacho,<br />

BC / UFPA; Luiz Carlos Almeida Costa / Costa, CAC /<br />

Gastroclínica-Marabá; Saulo José Braga da Costa / Costa,<br />

AJB / UFPA; Laissa Wane Cavalcante Rebouças / Rebouças,<br />

LWC / UFCG; Dyandra Moreira de Araújo / Araújo, DM /<br />

CESUPA; Filipe Moreira de Araújo / Araújo, FM / UEPA<br />

RESUMO<br />

Introdução: A ingestão de corpos estranhos não é uma<br />

raridade na prática médica. Nos Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s ocorrem<br />

1500 mortes anualmente por objetos estranhos no trato<br />

gastrointestinal superior. De 80-90% de corpos estranhos<br />

ingeri<strong>do</strong>s passam pelo trato gastrointestinal superior<br />

espontaneamente, 10 a 20% tende a ser removi<strong>do</strong> por<br />

en<strong>do</strong>scopia digestiva alta (EDA) e 1 % cirurgicamente. Nos<br />

adultos três grupos podem ser identifi ca<strong>do</strong>s: pacientes<br />

psicológicos ou suicidas; pacientes manipulativos e<br />

pacientes com ingestão acidental. O objetivo <strong>do</strong> estu<strong>do</strong><br />

é enfatizar o caso de um adulto jovem com ingestão de<br />

um corpo estranho acidentalmente, mas com acha<strong>do</strong><br />

ocasional por en<strong>do</strong>scopia digestiva alta. Relato de Caso:<br />

S.C, 36 anos, sexo masculino, procedente de Marabá-PA,<br />

deu entrada no serviço de en<strong>do</strong>scopia e gastroenterologia<br />

da região apresentan<strong>do</strong> queixa de <strong>do</strong>r epigástrica após<br />

um jantar no seu turno de trabalho em uma siderúrgica,<br />

referin<strong>do</strong> que a comida havia lhe feito mal. Ao exame<br />

físico encontrava-se com <strong>do</strong>r a palpação <strong>do</strong> epigástrico,<br />

ab<strong>do</strong>me fl áci<strong>do</strong>, sem reação peritonial. Foi indicada EDA<br />

detectan<strong>do</strong>-se presença de corpo estranho (palito de<br />

dente) encrava<strong>do</strong> na mucosa gástrica. Foi realizada<br />

retirada <strong>do</strong> mesmo com pinça de corpo estranho e com<br />

posterior acompanhamento ambulatorial evoluin<strong>do</strong> bem.<br />

Conclui-se que a história clínica e a EDA é fundamental<br />

para o diagnóstico e tratamento dessa afecção. Através da<br />

EDA identifi cou e removeu o palito de dente e o paciente<br />

evoluiu bem, sem complicações.<br />

SURGIMENTO DE PÓLIPOS<br />

GÁSTRICOS EM PACIENTES<br />

SUBMETIDOS À ERRADICAÇÃO<br />

DE VARIZES ESOFÁGICAS COM<br />

LIGADURA ELÁSTICA<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Marina da<br />

Silveira Bossi / Bossi,MS / Unicamp; Leonar<strong>do</strong> Trevizan<br />

Monici / Monici,LT / UNICAMP; Sinnara Souza Lisboa<br />

/ Lisboa,SS / UNICAMP; Patrícia Frizzarini Exposito /<br />

Exposito,PF / UNICAMP; Benilton Batista de Souza /<br />

Souza,BB / UNICAMP; Fabio Guerrazzi / Guerrazzi,F /<br />

UNICAMP; Cristiane Kibune Nagasako / Nagasako,CK /<br />

UNICAMP; José Olympio Meirelles <strong>do</strong>s Santos / Meirelles-<br />

Santos,Olympio / UNICAMP<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Introdução: A ligadura elástica (LE) é o méto<strong>do</strong> en<strong>do</strong>scópico<br />

de escolha para erradicação das varizes esofágicas. Os pólipos<br />

gástricos não são ainda associa<strong>do</strong>s a LE na literatura. Objetivo:<br />

Mostrar a incidência e características de pólipos gástricos<br />

(PG) em pacientes submeti<strong>do</strong>s a LE no serviço de En<strong>do</strong>scopia<br />

<strong>do</strong> Gastrocentro/Unicamp. Materiais e méto<strong>do</strong>s: Estu<strong>do</strong><br />

retrospectivo realiza<strong>do</strong> de jan-dez/11. Avalia<strong>do</strong>s to<strong>do</strong>s os<br />

pacientes que realizaram LE neste serviço. Excluí<strong>do</strong>s os que não<br />

fi zeram seguimento mínimo, os que tinham PG prévios, tratamento<br />

en<strong>do</strong>scópico para ectasia vascular antral ou escleroterapia de<br />

varizes. Resulta<strong>do</strong>s: Avalia<strong>do</strong>s 254 pacientes, <strong>do</strong>s quais 52 foram<br />

excluí<strong>do</strong>s. Entre os 202 aptos, a incidência de PG foi de 15,3%<br />

(n=31). Gastropatia da hipertensão portal (GHP) estava presente<br />

em 83,9%, varizes gástricas em 16,1% e o H. pylori era positivo<br />

257


258<br />

em 22,6% <strong>do</strong>s pacientes. O aparecimento <strong>do</strong>s pólipos ocorreu<br />

com até três sessões de LE em 58% (n=18). En<strong>do</strong>scopicamente<br />

eram sésseis em 74,2% e antrais em 83,9%, com mediana de 10<br />

mm. Histologicamente, 87,1% eram hiperplásicos. Conclusão:<br />

O surgimento de PG em pacientes submeti<strong>do</strong>s à erradicação<br />

de varizes esofágicas não é descrito na literatura. No perío<strong>do</strong><br />

de um ano, 15,3% <strong>do</strong>s pacientes submeti<strong>do</strong>s à LE tiveram o<br />

aparecimento de pólipos antrais hiperplásicos. A importância<br />

clínica deste acha<strong>do</strong> e sua correlação com a realização da LE ou<br />

com a GHP requerem mais estu<strong>do</strong>s.<br />

OBSTRUÇÃO ESOFÁGICA COMPLETA<br />

SECUNDÁRIA À LIGADURA<br />

ELÁSTICA ENDOSCÓPICA<br />

PROFILÁTICA DE VARIZ NO<br />

ESÔFAGO DISTAL: RELATO DE CASO<br />

E REVISÃO DE LITERATURA<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Marco<br />

Aurélio D’Assunção / D´Assunçcão, MA / HSL; Juliana<br />

Santos Valenciano / Valenciano, JS / HSL; Saverio Tadeu<br />

Noce Armellini / Armellini, STN / HSL; Jorge Carim Cassab<br />

/ Cassab, JC / HSL; Waldir Batista Veloso Junior / Veloso<br />

Junior, WB / HSL; Lucas Leonar<strong>do</strong> Tavares Martins / Martins,<br />

LLT / HSL; Juliana Santos Valenciano / Valenciano. JS / HSL;<br />

Kiyoshi Hashiba / Hashiba, K / HSL.<br />

RESUMO<br />

Introdução: A ligadura elástica de varizes esofágicas<br />

para tratamento da hemorragia digestiva alta em pacientes<br />

que apresentam hipertensão portal é procedimento da<br />

prática diária <strong>do</strong> en<strong>do</strong>scopista e apresenta baixo índice<br />

de complicações. A obstrução esofágica completa é<br />

complicação raramente descrita, haven<strong>do</strong> apenas três<br />

casos na literatura. Objetivo: Relatar caso de obstrução<br />

esofágica em paciente de 68 anos, feminina, porta<strong>do</strong>ra de<br />

hipertensão portal após ser submetida à ligadura elástica<br />

de variz esofágica. Foi realizada uma ligadura elástica em<br />

variz única, azulada, de médio calibre no esôfago distal, na<br />

segunda sessão <strong>do</strong> tratamento. A paciente evoluiu com<br />

disfagia que impossibilitava a deglutição de saliva após o<br />

procedimento, ainda na sala de recuperação pós-anestésica.<br />

Realizou-se revisão en<strong>do</strong>scópica imediata que confi rmou<br />

oclusão esofágica. A conduta terapêutica escolhida foi<br />

a nutrição por meio de sonda nasoenteral introduzida<br />

sob visão en<strong>do</strong>scópica, com internação hospitalar para<br />

observação. A paciente apresentou melhora progressiva da<br />

disfagia receben<strong>do</strong> alta hospitalar após 7 dias de internação.<br />

Conclusão: A obstrução completa <strong>do</strong> esôfago após a<br />

ligadura elástica de varizes é uma complicação rara que pode<br />

decorrer por vários fatores, tais como, aspiração excessiva<br />

<strong>do</strong> cordão varicoso, tamanho <strong>do</strong> “cap” e espessura da banda<br />

elástica, poden<strong>do</strong> ser conduzida conserva<strong>do</strong>ramente com<br />

nutrição enteral.<br />

APLICAÇÃO DE PLASMA DE<br />

ARGÔNIO NO ESÔFAGO DISTAL<br />

PARA PREVENÇÃO DA RECIDIVA<br />

DE VARIZES ESOFÁGICAS APÓS<br />

ERRADICAÇÃO COM LIGADURA<br />

ELÁSTICA ENDOSCÓPICA: ESTUDO<br />

PROSPECTIVO RANDOMIZADO<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Marina da<br />

Silveira Bossi / Bossi,MS / UNICAMP; Leonar<strong>do</strong> Trevizan<br />

Monici / Monici,LT / UNICAMP; Ciro Garcia Montes /<br />

Montes,CG / UNICAMP; Ademar Yamanaka / Yamanaka,A /<br />

UNICAMP; Viviane Pinheiro Gomes / Gomes,VP / UNICAMP;<br />

Juliana Custódio Lima / Lima,JC / UNICAMP; José Olympio<br />

Meirelles <strong>do</strong>s Santos / Meirelles-Santos,Olympio / UNICAMP.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

Introdução: A ligadura elástica(LE) é o tratamento de<br />

escolha da varizes esofágicas(VE), mas a recidiva é comum<br />

após a erradicação. Objetivo: Avaliar a efi cácia e segurança<br />

da aplicação de argônio (AG) no esôfago distal, como méto<strong>do</strong><br />

indutor de fi brose, para prevenção da recidiva varicosa pós<br />

erradicação com LE. Materiais e méto<strong>do</strong>s: Entre 2008-<br />

10 foram incluí<strong>do</strong>s 138 cirróticos com VE e indicação de LE.<br />

Excluí<strong>do</strong>s aqueles com tratamento en<strong>do</strong>scópico ou cirúrgico<br />

prévio de VE. To<strong>do</strong>s realizaram LE até a erradicação. Foram<br />

ran<strong>do</strong>miza<strong>do</strong>s em <strong>do</strong>is grupos: no Grupo A realizaram duas<br />

sessões de AG nos 3-5 cm distais <strong>do</strong> esôfago pós erradicação;<br />

no Grupo B nenhum procedimento adicional foi realiza<strong>do</strong>. O<br />

seguimento en<strong>do</strong>scópico foi quadrimestral no primeiro ano e<br />

semestral a partir <strong>do</strong> segun<strong>do</strong> ano para detecção de recidiva<br />

varicosa. Resulta<strong>do</strong>s: Quatro pacientes foram a óbito e 25<br />

perderam seguimento antes da erradicação. Portanto 109<br />

indivíduos foram analisa<strong>do</strong>s, 52 <strong>do</strong> Grupo A e 57 <strong>do</strong> B. Os<br />

grupos foram homogêneos com relação à idade, classifi cação<br />

de Child, uso de beta-bloquea<strong>do</strong>r, tempo de seguimento<br />

(média de 23 meses) e presença de varizes gástricas<br />

ou gastropatia. A recidiva de varizes ocorreu em quatro<br />

pacientes <strong>do</strong> Grupo A (7,7%) e em 30 no Grupo B (52,6%)<br />

com p


MALFORMAÇÃO ARTERIOVENOSA<br />

GÁSTRICA: UMA FORMA RARA DE<br />

HEMORRAGIA DIGESTIVA ALTA<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Renata Senos<br />

Calixto Ferreira / Ferreira, RSC / HCN; Ricar<strong>do</strong> Francisco<br />

Favilla Ebecken / Ebecken, RFF / UFF/HCN; Marcelo Soares<br />

Neves / Neves, MS / UFF/UFRJ/HCN; Aline Bessa de<br />

Oliveira / Oliveira, AB / HEAT; Ângela Miranda de Sá Freire /<br />

Freire, AMS / UFF/HCN; Kátia Braziliano Ebecken / Ebecken,<br />

KB / UFF/HCN<br />

RESUMO<br />

Introdução: A malformação arteriovenosa (MAV) <strong>do</strong> trato<br />

gastrointestinal é rara. É uma lesão congênita com conexões<br />

diretas entre seus componentes arteriais e venosos, com<br />

ou sem shunt, decorrente de uma falha <strong>do</strong> plexo vascular<br />

embrionário em diferenciar-se completamente e desenvolver<br />

uma camada capilar na área comprometida. Sua estrutura<br />

pode mudar e crescer com o envelhecimento, mas todas<br />

as lesões estavam presentes desde antes <strong>do</strong> nascimento.<br />

Geralmente se manifestam com sangramento, sen<strong>do</strong> uma<br />

conseqüência da conexão direta entre artéria e veia, que<br />

expõe o sistema venoso a pressões anormalmente elevadas.<br />

Objetivo: Relato de caso de uma paciente porta<strong>do</strong>ra de<br />

MAV gástrico. Méto<strong>do</strong>: Revisão de prontuário de paciente<br />

internada no HCN e revisão de literatura <strong>do</strong>s últimos dez<br />

anos pelo MEDLINE. Relato de caso: Paciente feminina,<br />

42 anos, internada no HCN com história de melena há três<br />

dias. Foi submetida à EDA que revelou lesão subepitelial<br />

localizada na grande curvatura <strong>do</strong> corpo proximal, medin<strong>do</strong><br />

20 mm de base por 10 mm de altura com ulceração em<br />

seu ápice, medin<strong>do</strong> 5 mm e fun<strong>do</strong> com hematina, poden<strong>do</strong><br />

corresponder a MAV ou GIST. Programada a realização da<br />

USG en<strong>do</strong>scópica, porém após <strong>do</strong>is dias de internação a<br />

paciente apresentou enterorragia volumosa associada à<br />

instabilidade hemodinâmica, sen<strong>do</strong> submetida a tratamento<br />

cirúrgico com ressecção da lesão. Histologia da peça<br />

cirúrgica revelou MAV. Conclusão: Trata-se de um caso de<br />

MAV gástrico uma entidade clínica rara.<br />

MELANOCITOSE ESOFÁGICA E<br />

NEOPLASIA DO ESÔFAGO: ESTUDO<br />

DE CASOS EM SERVIÇO PÚBLICO DE<br />

REFERÊNCIA EM PORTO VELHO-RO<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Spencer<br />

Vaiciunas / Vaiciunas, S / Faculdade São Lucas; Magnum<br />

Apareci<strong>do</strong> Oliveira / Oliveira, MA / Fac. São Lucas; Ethianne<br />

Channan de Oliveira Bastos / Bastos, ECO / Fac. São Lucas;<br />

Rúbia Mendes Sousa / Sousa, RM / Fac. São Lucas; Priscyla<br />

de Oliveira Alves / Alves, PO / Fac. São Lucas; Karla Nocrato<br />

Loiola Vaiciunas / Vaiciunas, KNL / Fac. São Lucas; Felipe<br />

Luciano S R Maia / Maia, FLSR / Fac. São Lucas; Auriane<br />

Lorena Alves Pinheiro / Pinheiro, ALA / Fac. São Lucas;<br />

Wagner Gonçalves Oliveira / Oliveira, WG / Fac. São Lucas;<br />

Iramirton Liandro Bezerra / Bezerra, IL / Fac. São Lucas;<br />

A<strong>do</strong>nis Mendes Júnior / Mendes Jr, A / Fac. São Lucas;<br />

Amanda C Masiero / Masiero, AC / Fac. São Lucas; Daniele<br />

Iop de Oliveira / Oliveira, DI / Fac. São Lucas; Edilson Gomes<br />

de Oliveira Júnior / Oliveira Jr, EG / Fac. São Lucas; José<br />

Kleber de Figueire<strong>do</strong> / Figueire<strong>do</strong>, JK / Fac. São Lucas;<br />

Bruno Nocrato Loiola / Loiola, BN / Fac. São Lucas<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Introdução: A melanocitose esofágica é condição clínica rara,<br />

sen<strong>do</strong> encontrada em apenas 0,07% a 2,1% das en<strong>do</strong>scopias<br />

gastrointestinais. Apesar de ser classifi cada como entidade<br />

benigna, caracterizan<strong>do</strong>-se pela proliferação melanocítica<br />

no epitélio escamoso <strong>do</strong> esôfago e deposição de melanina<br />

na mucosa. Apresenta relevância clínica e epidemiológica,<br />

uma vez que alguns trabalhos mostram sua associação com<br />

melanoma esofágico e sua possível progressão para câncer<br />

epidermóide <strong>do</strong> esôfago. Objetivos: Apresentar sete casos<br />

de melanocitose esofágica diagnostica<strong>do</strong>s durante exame<br />

de en<strong>do</strong>scopia digestiva alta (EDA) e se estão relaciona<strong>do</strong>s<br />

à lesão neoplásica no esôfago. Méto<strong>do</strong>s e pacientes:<br />

Estu<strong>do</strong> retrospectivo de sete casos diagnostica<strong>do</strong>s durante<br />

exame de EDA, no perío<strong>do</strong> de agosto de 2009 até agosto<br />

de 2012, realiza<strong>do</strong>s em um hospital público de Referência<br />

no esta<strong>do</strong> de Rondônia. Em to<strong>do</strong>s os casos foram realiza<strong>do</strong>s<br />

biópsias de áreas suspeitas. Dos sete pacientes, cinco<br />

eram <strong>do</strong> sexo feminino, com média de idade de 54,6 anos.<br />

Resulta<strong>do</strong>s: Em to<strong>do</strong>s os exames, as áreas suspeitas se<br />

apresentavam com coloração enegrecida. O resulta<strong>do</strong><br />

<strong>do</strong> histopatológico evidenciou depósitos de melanina e<br />

aumento <strong>do</strong> número de melanócitos em todas as amostras.<br />

O tipo de teci<strong>do</strong> encontra<strong>do</strong> foi o escamoso. Nenhum<br />

teci<strong>do</strong> maligno foi encontra<strong>do</strong>. Conclusão: Foi constata<strong>do</strong>,<br />

aumento no número de melanócitos e da quantidade de<br />

melanina. Não foram encontradas lesões com características<br />

de malignidade.<br />

PREVALÊNCIA DE ACHADOS<br />

ENDOSCÓPICOS NO PRÉ-<br />

OPERATÓRIO PARA CIRURGIA<br />

BARIÁTRICA<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

259


260<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Patrick<br />

Vanttinny Vieira de Oliveira / Oliveira, PVV / UFRN; Amanda<br />

Samara Davi de Lima / Lima, ASD / UFRN; Pedro Henrique<br />

Alcântara da Silva / Silva, PHA / UFRN; Allana Oliveira de<br />

Carvalho / Carvalho, AO / UFRN; Lucianna Pereira da Motta<br />

Pires Correia / Correia, LPMP / UFRN; Reynal<strong>do</strong> Martins e<br />

Quinino / Quinino, RM / UFRN;<br />

RESUMO<br />

Introdução: A obesidade é considerada o principal fator de<br />

risco de diversas comorbidades. Melhores resulta<strong>do</strong>s no seu<br />

tratamento têm si<strong>do</strong> obti<strong>do</strong>s com a cirurgia bariátrica, quan<strong>do</strong><br />

compara<strong>do</strong> às outras modalidades terapêuticas. Na rotina préoperatória,<br />

a realização da en<strong>do</strong>scopia digestiva alta (EDA) tem<br />

como objetivo detectar anormalidades no trato gastrointestinal<br />

superior que possam interferir na técnica cirúrgica planejada.<br />

Objetivo: Identifi car as principais alterações en<strong>do</strong>scópicas<br />

em exames realiza<strong>do</strong>s no pré-operatório de cirurgia bariátrica.<br />

Casuística: 64 pacientes submeti<strong>do</strong>s a EDA pré-operatória de<br />

cirurgia bariátrica no perío<strong>do</strong> de 2008 a 2011. Méto<strong>do</strong>s: Estu<strong>do</strong><br />

retrospectivo através da análise de prontuários. Resulta<strong>do</strong>s:<br />

Foram observa<strong>do</strong>s os seguintes acha<strong>do</strong>s en<strong>do</strong>scópicos: 37,5%<br />

(24) apresentaram gastrite enantematosa leve; 7,8% (05)<br />

gastrite moderada com ou sem erosões; 7,8% (05) pangastrite<br />

enantematosa com ou sem erosões; 4,7% (03) nodularidade de<br />

mucosa antral; 3,1% (02) pólipos gástricos; 6,3% (04) hérnia<br />

hiatal; 10,9% (07) esofagite não erosiva; 1,5% (01) esofagite<br />

erosiva leve; 3,1% (02) esofagite erosiva moderada; e 9,4%<br />

(06) outros acha<strong>do</strong>s. A prevalência <strong>do</strong> H. pylori foi de 48,4%<br />

(31). Conclusão: As alterações en<strong>do</strong>scópicas mostraram-se<br />

frequentes neste estu<strong>do</strong>. Este fato alerta para a necessidade<br />

da realização rotineira da EDA na avaliação pré-operatória<br />

destes pacientes com o objetivo de identifi car patologias que<br />

necessitem tratamento pré-operatório adequa<strong>do</strong>.<br />

PSEUDOMELANOSE DUODENAL -<br />

RELATO DE CASO<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Geral<strong>do</strong> Cezário<br />

de Lázaro Filho / Lázaro Filho, GC / UFC; Marcelo Victor Ribeiro<br />

Sales / Sales, MVR / UFC; Larissa Elias Soares Alves / Alves,<br />

LES / UFC; Luciano Monteiro Franco / Franco, LM / UFC;<br />

Alessandrino Terceiro de Oliveira / Oliveira, AT / UFC; Miguel<br />

Ângelo Nobre-e-Souza / Nobre-e-Souza, MA / UFC; Marcellus<br />

Henrique Loiola Ponte de Souza / Souza, MHLP / UFC; Tarciso<br />

Daniel <strong>do</strong>s Santos da Rocha / Rocha, TDS / UFC<br />

RESUMO<br />

Introdução: A pseu<strong>do</strong>melanose duodenal é uma condição<br />

benigna rara, caracterizada pela presença de pigmentos escuros,<br />

de intensidade variável, na mucosa gástrica e, principalmente,<br />

no duodeno proximal. Pode ocorrer em qualquer faixa etária.<br />

Está associada a hemorragia digestiva, insufi ciência cardíaca,<br />

insufi ciência renal crônica (IRC), hipertensão arterial (HAS),<br />

diabetes mellitus e uso de certas medicações. Microscopicamente,<br />

há deposição subepitelial de pigmentos semelhantes à melanina,<br />

conti<strong>do</strong>s em macrófagos da mucosa. Relato de caso: Paciente<br />

<strong>do</strong> sexo masculino, 38 anos, hipertenso, com insufi ciência renal<br />

crônica dialítica há 12 anos, em uso de Propranolol, Captopril,<br />

Hidralazina, Nifedipina, Clonidina e AAS. Ao exame físico:<br />

hipocora<strong>do</strong> (2+/4+), edema de MMII (2+/4+); PA: 120 x 80<br />

mmHg. Foi submeti<strong>do</strong> a EDA para avaliação de rotina prétransplante<br />

renal. EDA: mucosa gástrica exibin<strong>do</strong> enantema<br />

difuso intenso; bulbo e segunda porção duodenal com mucosa<br />

exibin<strong>do</strong> impregnação enegrecida intensa. Histopatológico:<br />

mucosa duodenal com lâmina própria exibin<strong>do</strong> histiócitos<br />

com pigmentação enegrecida no topo de vilos; colorações<br />

para ferro (Perls) negativas; compatível com pseu<strong>do</strong>melanose<br />

duodenal. Conclusão: O quadro clínico deste paciente, com<br />

história de HAS e IRC, associa<strong>do</strong> aos acha<strong>do</strong>s en<strong>do</strong>scópicos e<br />

histopatológicos, mostra-se característico da pseu<strong>do</strong>melanose<br />

duodenal, para a qual, atualmente, não existe recomendação de<br />

tratamento específi co ou necessidade de seguimento.<br />

HEMORRAGIA DIGESTIVA ALTA POR<br />

GASTROPATIA ACTÍNICA (GA) -<br />

RELATO DE CASO<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Emiliano de<br />

Carvalho Almo<strong>do</strong>va / Almo<strong>do</strong>va, E.C. / Hospital de Câncer<br />

de Barretos; Gilberto Fava / Fava, G. / Hospital de Câncer de<br />

Barretos; Denise Peixoto Guimarães / Guimarães, D.P. / Hospital<br />

de Câncer de Barretos; Thiago Rabelo da Cunha / Cunha, T.R. /<br />

Hospital de Câncer de Barretos<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

Introdução: A radioterapia (RT) é uma importante ferramenta no<br />

tratamento oncológico. Um <strong>do</strong>s seus efeitos adversos é a agressão à<br />

mucosa <strong>do</strong> trato gastrintestinal, dentre as quais se destaca a GA. O<br />

sangramento digestivo decorrente da GA é raro e a coagulação com<br />

plasma de argônio (APC) é uma das modalidades de tratamento.<br />

Objetivo: Relatar um caso de hemorragia digestiva alta causada<br />

por GA e tratada com APC. Resulta<strong>do</strong>s: Paciente <strong>do</strong> sexo<br />

feminino, 70 anos, porta<strong>do</strong>ra de mieloma múltiplo evoluin<strong>do</strong> com<br />

fratura patológica de T7 e compressão medular. Realizou RT paliativa<br />

antálgica com <strong>do</strong>se total de 3000cGy. Após 6 meses <strong>do</strong> término da<br />

RT paciente apresentou epigastralgia e hematêmese com queda da<br />

Hb de 11,4g/dL para 6,9g/dL e <strong>do</strong> Ht de 34% para 21,9%. Foram


transfundi<strong>do</strong>s 3 concentra<strong>do</strong>s de hemáceas e realizada EDA que<br />

evidenciou presença de várias telangiectasias na cárdia, fun<strong>do</strong> e<br />

corpo alto com sinais de sangramento ativo. Realizada hemostasia<br />

com APC (40W / 2,5L/min) e manti<strong>do</strong> inibi<strong>do</strong>r de bomba de<br />

prótons (IBP) em <strong>do</strong>se plena. Após 24 horas a paciente estava<br />

assintomática com estabilização da Hb e HT. Após 4 e 6 semanas<br />

foram realizadas EDAs que mostraram retrações cicatriciais pós<br />

argônio e raras telangiectasias remanescentes. Realizada APC de<br />

forma pontual com aspecto fi nal. Durante esse perío<strong>do</strong> a paciente<br />

manteve-se assintomática com o uso de IBP. Conclusão: O APC<br />

é uma modalidade en<strong>do</strong>scópica efi caz e segura de tratamento da<br />

hemorragia digestiva alta decorrente da GA.<br />

SÍNDROME DE OSLER WEBER<br />

RENDU: HEMORRAGIA DIGESTIVA E<br />

ELETROCOAGULAÇÃO COM PLASMA<br />

DE ARGÔNIO - RELATO DE CASO<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Diogo Henrique<br />

Saliba de Souza / Souza, DHD / UFG; Roberta Amaral da<br />

Silva / Silva, RA / UFG; Viviane Sarkis Curi / Curi, VS / UFG;<br />

Americo de Oliveira Silvério / Silvério, AO / UFG; Rodrigo<br />

Sebba Aires / Aires, RS / UFG; José Eduar<strong>do</strong> Mekdessi /<br />

Mekdessi, JE / Instituto <strong>do</strong> <strong>Aparelho</strong> <strong>Digestivo</strong> - IAD; Joffre<br />

Rezende Filho / Rezende Filho, J / UFG;<br />

RESUMO<br />

Introdução: A Síndrome de Osler-Weber-Rendu (SOWR) é<br />

rara, caracterizada pela formação de telangiectasias (TEL) e<br />

malformações vasculares em vários órgãos. A epistaxe é um<br />

sinal precoce. TEL podem ocorrer no trato gastrointestinal<br />

(GI), principalmente estômago e duodeno, diagnosticadas<br />

por en<strong>do</strong>scopia digestiva alta (EDA). Hemorragia digestiva<br />

(HD) de repetição ocorre em um terço <strong>do</strong>s casos de SOWR,<br />

apresentan<strong>do</strong>-se como anemia ferropriva ou sangramento<br />

agu<strong>do</strong>. Objetivo: Relatar um caso de HD secundário a SOWR<br />

trata<strong>do</strong> com eletrocoagulação com plasma de argônio (EPA).<br />

Caso clínico: Feminina, 49 anos, episódios recorrentes de<br />

hematêmese e melena, epistaxe. Exame: hipocorada, TEL<br />

digitais, lábios e narinas. EDA: esofagite edematosa + TEL em<br />

corpo e fun<strong>do</strong> gástrico com pontos de hematina. Realizada EPA<br />

em TEL. Revisão en<strong>do</strong>scópica posterior demonstrou áreas de<br />

retração cicatricial secundário a EPA. Confi rma<strong>do</strong> diagnóstico<br />

de SOWR. Atualmente, paciente estável, sem sangramentos<br />

recentes. Discussão: A SOWR pode apresentar TEL no<br />

trato GI responsáveis por episódios de HD de repetição e<br />

anemia. A EPA é uma técnica en<strong>do</strong>scópica segura, utilizada<br />

em sangramentos GI, incluin<strong>do</strong> TEL. No presente caso, a<br />

EPA foi utilizada com sucesso e controle de HD de repetição.<br />

Conclusão: Pacientes com SOWR com HD recorrente<br />

ou anemia ferropriva devem ser submetidas a EDA e caso<br />

visualizadas telangiectasias, a EPA en<strong>do</strong>scópica é uma técnica<br />

terapêutica segura e efi caz.<br />

SÍNDROME DE OSLER-WEBER-<br />

RENDU MANIFESTANDO COMO<br />

HEMATÊMESE E ANEMIA GRAVE<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: José Dayrell<br />

de Lima Andrade / Andrade, JDL / Hospital Regional de<br />

Barbacena - FHEMIG; Katia Regina Lopes Alves / Alves,<br />

KRL / Hospital Regional de Barbacena - FHEMIG; Roseli<br />

de Fátima Tavares / Tavares, RF / Hospital Regional de<br />

Barbacena - FHEMIG; Fernanda Gomes Piazzi / Piazzi,<br />

FG / Hospita Regional de Barbacena - FHEMIG; Larissia<br />

Gabriela Avila / Avila, LG / Hospital Regional de Barbacena<br />

- FHEMIG; Gustavo Sousa Gontijo Garcia / Garcia, GSG<br />

/ Hospital Regional de Barbacena - FHEMIG; Conra<strong>do</strong><br />

Lemos Rebouças / Rebouças, CL / Hospital Regional de<br />

Barbacena - FHEMIG<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Introdução: A Síndrome de Osler-Weber-Rendu ou<br />

Telangiectasia Hemorrágica Hereditária (THH) é uma rara<br />

displasia fi brovascular autossômica <strong>do</strong>minante de alta<br />

penetrância. Os indivíduos afeta<strong>do</strong>s são heterozigotos e a forma<br />

homozigota é incompatível com a vida. Existe uma chance de<br />

50% <strong>do</strong>s descendentes nasci<strong>do</strong>s vivos serem porta<strong>do</strong>res da<br />

síndrome. É caracterizada por telangiectasias mucocutâneas,<br />

malformações arteriovenosas multissistêmicas, resultan<strong>do</strong> em<br />

hemorragias, principalmente epistaxe e história familiar positiva.<br />

O acometimento gastrointestinal com hemorragia digestiva é<br />

mais raro e mais tardio, poden<strong>do</strong> ser a manifestação inaugural<br />

da síndrome, manifestan<strong>do</strong>-se na maioria <strong>do</strong>s pacientes<br />

como melena ou anemia de leve a moderada intensidade. As<br />

opções terapêuticas incluem a estrogenioterapia, o heater<br />

probe, a coagulação bipolar, a coagulação argônio-assistida e<br />

laser, a ligadura elástica, clipagem, injeção de esclerosantes,<br />

embolização ou ressecção cirúrgica. Objetivo: Relatar o<br />

caso de um paciente de 59 anos com anemia crônica intensa,<br />

com diagnóstico da Síndrome de Osler-Weber-Rendu após<br />

hemorragia digestiva alta manifestada como hematêmese, e<br />

que possui cinco familiares com telangiectasias e epistaxes<br />

de repetição. Conclusão: A THH é uma entidade rara e deve<br />

fazer parte <strong>do</strong> diagnóstico diferencial <strong>do</strong>s casos não-usuais<br />

de sangramento gastrointestinal alto ou baixo, especialmente<br />

aqueles com história familiar de sangramento, ainda que em<br />

outros órgãos.<br />

261


262<br />

JEJUNOSTOMIA ENDOSCÓPICA<br />

PERCUTÂNEA EM PACIENTE<br />

OPERADO POR GASTRECTOMIA<br />

PARCIAL COM RECONSTRUÇÃO EM<br />

Y DE ROUX<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Fred Olavo Aragão<br />

Andrade Carneiro / Carneiro FO / Serviço de En<strong>do</strong>scopia HC-<br />

FMUSP; Luiz Henrique Mazzonetto Mestieri / Mestieri, LHM /<br />

Serviço de En<strong>do</strong>scopia HC-FMUSP; Thiago Guimarães Vilaça<br />

/ Vilaça, TG / Serviço de En<strong>do</strong>scopia HC-FMUSP; Bruno<br />

Frederico Medra<strong>do</strong> / Medra<strong>do</strong>, BF / Serviço de En<strong>do</strong>scopia<br />

HC-FMUSP; Fernanda Cristina Simões Pessorrusso /<br />

Pessorrusso, FCS / Serviço de En<strong>do</strong>scopia HC-FMUSP; Carlos<br />

Kyioshi Furuya Júnior / Júnior, CKF / Serviço de En<strong>do</strong>scopia<br />

HC-FMUSP; Eduar<strong>do</strong> Guimarães Hourneaux de Moura / de<br />

Moura, EG / Serviço de En<strong>do</strong>scopia HC-FMUSP; Paulo Sakai /<br />

Sakai, P / Serviço de En<strong>do</strong>scopia HC-FMUSP<br />

RESUMO<br />

Introdução: A técnica en<strong>do</strong>scópica percutânea mais utilizada para<br />

nutrição enteral é a gastrostomia (GEP). Contu<strong>do</strong>, em pacientes<br />

que apresentam anatomia modifi cada, gastroparesia, refl uxo<br />

gastroesofágico, broncoaspiração de repetição ou pancreatite<br />

aguda, a jejunostomia en<strong>do</strong>scópica percutânea (JEP) é uma via<br />

alternativa que deve ser considerada. Objetivo: Relatar um caso de<br />

realização de JEP em paciente opera<strong>do</strong> por técnica de gastrectomia<br />

parcial com reconstrução em Y de Roux. Relato de caso: O<br />

paciente apresentava sequelas de AVC prévio, sen<strong>do</strong> indicada<br />

realização ostomia en<strong>do</strong>scópica percutânea para nutrição enteral.<br />

Devi<strong>do</strong> a presença de <strong>do</strong>ença <strong>do</strong> refl uxo importante relacionada à<br />

nutrição por sonda nasoenteral, foi opta<strong>do</strong> por realização de JEP. A<br />

técnica foi semelhante à realizada para GEP, porém com aposição de<br />

sonda diretamente em alça jejunal eferente (vídeo), sen<strong>do</strong> realizada<br />

sem complicações. Discussão: Procedimentos en<strong>do</strong>scópicos são<br />

de grande importância na nutrição enteral, desde a passagem de<br />

sondas até técnicas mais complexas como GEP, JEP ou colocação<br />

de en<strong>do</strong>próteses. As principais indicações de JEP são a presença<br />

de gastroparesia, refl uxo gastroesofágico, broncoaspiração de<br />

repetição e pancreatite aguda. Consideramos que a JEP pode<br />

ser realizada sem difi culdades técnicas importantes e que deve<br />

ser lembrada em pacientes com anatomia modifi cada associada<br />

a gastroparesia ou <strong>do</strong>ença <strong>do</strong> refl uxo importante relacionada à<br />

nutrição enteral.<br />

GASTROJEJUNOSTOMIAS:<br />

INDICAÇÕES, CONTRAINDICAÇÕES<br />

E TÉCNICA ENDOSCÓPICA<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Fred Olavo<br />

Aragão Andrade Carneiro / Carneiro FO / Serviço de<br />

En<strong>do</strong>scopia HC-FMUSP; Thiago Guimarães Vilaça / Vilaça<br />

TG / Serviço de En<strong>do</strong>scopia HC-FMUSP; Bruno Frederico<br />

Medra<strong>do</strong> / Medra<strong>do</strong>, BF / Serviço de En<strong>do</strong>scopia HC-<br />

FMUSP; André Luiz de Oliveira Novaes / Novaes, ALO /<br />

Serviço de En<strong>do</strong>scopia HC-FMUSP; Thiago Nunes Santos /<br />

Santos, TN / Serviço de En<strong>do</strong>scopia HC-FMUSP; Spencer<br />

Cheng / Cheng, S / Serviço de En<strong>do</strong>scopia HC-FMUSP;<br />

Eduar<strong>do</strong> Guimarães Hourneaux de Moura / de Moura, EG /<br />

Serviço de En<strong>do</strong>scopia HC-FMUSP; Paulo Sakai / Sakai, P /<br />

Serviço de En<strong>do</strong>scopia HC-FMUSP;<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

Introdução: A técnica en<strong>do</strong>scópica percutânea mais<br />

utilizada para nutrição enteral é a gastrostomia (GEP).<br />

Contu<strong>do</strong>, em pacientes que apresentam gastroparesia, refl uxo<br />

gastroesofágico, broncoaspiração de repetição e pancreatite<br />

aguda, a gastrojejunostomia en<strong>do</strong>scópica percutânea (GJEP)<br />

é uma via alternativa que deve ser considerada. Objetivo:<br />

Relatar a casuística <strong>do</strong> serviço, a técnica en<strong>do</strong>scópica e<br />

indicações. Méto<strong>do</strong>s: Foram coleta<strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s de indicação<br />

de ostomias en<strong>do</strong>scópicas percutâneas de Janeiro à<br />

Setembro de 2012. Resulta<strong>do</strong>s: Foram realizadas 217<br />

indicações de ostomias en<strong>do</strong>scópicas, sen<strong>do</strong> 214 GEP e 4<br />

GJEP. As indicações para GJEP foram gastroparesia e refl uxo<br />

gastrointestinal. A técnica utilizada seguiu inicialmente<br />

os passos de GEP (24 Fr) por técnica de tração. Seguida<br />

de passagem de fi o-guia em posição jejunal e alocação<br />

de sonda de GJEP (12 F) através da GEP. Não houveram<br />

complicações imediatas relacionadas ao procedimento.<br />

Conclusão: Procedimentos en<strong>do</strong>scópicos são de grande<br />

importância na nutrição enteral, desde a passagem de sondas<br />

até técnicas mais complexas como GEP, GJEP ou colocação<br />

de en<strong>do</strong>próteses. Em nossa casuística foram realiza<strong>do</strong>s<br />

4 casos de GJEP, não haven<strong>do</strong> complicações imediatas<br />

relacionadas ao procedimento. Consideramos que a GJEP<br />

pode ser realizada sem difi culdades técnicas importantes e<br />

que deve ser lembrada como uma alternativa em casos de<br />

gastroparesia e <strong>do</strong>ença <strong>do</strong> refl uxo importante relacionada à<br />

nutrição enteral.<br />

DIAGNÓSTICO PÓS-ESD DE<br />

ADENOCARCINOMA EM<br />

ADENOMAS GÁSTRICOS COM<br />

DISPLASIA DE BAIXO GRAU<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Rodrigo Nobre


Lacerda / Lacerda, RN / Serviço de En<strong>do</strong>scopia HC-FMUSP;<br />

Luciana Lopes de Oliveira / de Oliveira, LL / Serviço de<br />

En<strong>do</strong>scopia HC-FMUSP; Kengo Toma / Toma, K / Serviço de<br />

En<strong>do</strong>scopia HC-FMUSP; Thiago Guimarães Vilaça / Vilaça,<br />

TG / Serviço de En<strong>do</strong>scopia HC-FMUSP; Fred Olavo Aragão<br />

Andrade Carneiro / Carneiro, FO / Serviço de En<strong>do</strong>scopia<br />

HC-FMUSP; Thiago Nunes Santos / Santos, TN / Serviço de<br />

En<strong>do</strong>scopia HC-FMUSP; Eduar<strong>do</strong> Guimarães Hourneaux de<br />

Moura / de Moura, EG / Serviço de En<strong>do</strong>scopia HC-FMUSP;<br />

Paulo Sakai / Sakai, P / Serviço de En<strong>do</strong>scopia HC-FMUSP<br />

RESUMO<br />

Introdução: Acha<strong>do</strong>s en<strong>do</strong>scópicos de adenoma são<br />

frequentes à EDA, sobretu<strong>do</strong> sob a forma de pólipos<br />

gástricos (6-10%), e em sua maioria com displasia de baixo<br />

grau. O conceito neoplasia intraepitelial não invasiva, refl ete<br />

seu potencial de agressividade como lesão precursora de<br />

adenocarcinoma gástrico. Lesões maiores que 20 mm,<br />

deprimidas e/ou elevadas com depressão central possuem<br />

alta associação com adenocarcinoma e tornam a ressecção<br />

en<strong>do</strong>scópica como primeira opção terapêutica. Relato: A.F.V.,<br />

82 anos, masculino, com história de hemorragia digestiva<br />

baixa. Ao exame físico evidencia-se presença de sangue vivo<br />

ao toque retal. Submeti<strong>do</strong> à colonoscopia que mostrou <strong>do</strong>ença<br />

diverticular em sigmóide com sinais de sangramento recente,<br />

não ativo. À EDA, evidenciou-se uma lesão polipóide com<br />

erosão apical, em região pré-pilórica de antro, com cerca de<br />

20 mm e diagnóstico histológico de adenoma com metaplasia<br />

intestinal e atipias moderadas (grau II - Classifi cação de Vienna).<br />

Paciente foi submeti<strong>do</strong> à ressecção en<strong>do</strong>scópica da lesão pela<br />

técnica de ESD (en<strong>do</strong>scopic submucosal dissection), com<br />

diagnóstico anatomopatológico de adenocarcinoma tubular<br />

bem diferencia<strong>do</strong> intramucoso M2, com margens cirúrgicas<br />

livres, sem invasão angiolinfática e perineural. Evolução<br />

clínica satisfatória no pós-operatório. Discussão: O caso<br />

evidencia claramente a associação de adenocarcinoma em<br />

lesões com displasia de baixo grau, sobretu<strong>do</strong> na presença de<br />

determina<strong>do</strong>s acha<strong>do</strong>s en<strong>do</strong>scópicos suspeitos.<br />

LIGADURA ELÁSTICA COMO<br />

TRATAMENTO DE ANGIOECTASIAS<br />

DE BULBO DUODENAL – RELATO<br />

DE CASOS<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: José Dayrell<br />

de Lima Andrade / Andrade, JDL / Hospital Regional de<br />

Barbacena - FHEMIG; Katia Regina Lopes Alves / Alves,<br />

KRL / Hospital Regional de Barbacena - FHEMIG; Roseli de<br />

Fatima Tavares / Tavares, RF / Hospital Regional de Barbacena<br />

- FHEMIG; Fernanda Gomes Piazzi / Piazzi, FG / Hospital<br />

Regional de Barbacena - FHEMIG; Laríssia Gabriela Avila /<br />

Avila, LG / Hospital Regional de Barbacena - FHEMIG; Gustavo<br />

Souza Gontijo Garcia / Garcia, GSG / Hospital Regional de<br />

Barbacena - FHEMIG; Conra<strong>do</strong> Lemos Rebouças / Rebouças,<br />

CL / Hospital Regional de Barbacena - FHEMIG<br />

RESUMO<br />

Introdução: As angioectasias são dilatações de veias<br />

submucosas pré-existentes e <strong>do</strong>s capilares mucosos<br />

suprajacentes. Histologicamente consistem em vasos dilata<strong>do</strong>s,<br />

distorci<strong>do</strong>s, limita<strong>do</strong>s por en<strong>do</strong>télio e raramente por pequena<br />

quantidade de músculo liso. As angioectasias ocorrem mais<br />

frequentemente nos cólons, sen<strong>do</strong> importante causa de<br />

sangramento digestório, especialmente em i<strong>do</strong>sos. No trato<br />

digestivo alto as angioectasias ocorrem mais frequentemente<br />

no estômago. No duodeno são menos frequentes, porém<br />

podem ser causas de hemorragia aguda ou anemia crônica.<br />

As opções terapêuticas en<strong>do</strong>scópicas incluem o heater<br />

probe, a coagulação bipolar, a coagulação argônio-assistida e<br />

laser, a ligadura elástica, clipagem e injeção de esclerosantes.<br />

Objetivo e Méto<strong>do</strong>s: Relatar o acompanhamento de três<br />

pacientes com hemorragia digestiva alta devi<strong>do</strong> a angioectasias<br />

no bulbo duodenal, sen<strong>do</strong> duas manifestadas como anemia<br />

ferropriva e uma como melena. To<strong>do</strong>s os três pacientes foram<br />

trata<strong>do</strong>s com sessão única de ligadura elástica, com controle<br />

en<strong>do</strong>scópico mostran<strong>do</strong> erradicação de todas as angioectasias.<br />

Não houve complicações decorrentes <strong>do</strong> méto<strong>do</strong> aplica<strong>do</strong>.<br />

Conclusão: Apesar da fi na espessura da parede duodenal, a<br />

ligadura elástica pode ser um méto<strong>do</strong> seguro de tratamento das<br />

angioectasias sintomáticas.<br />

GLÂNDULAS SEBÁCEAS ECTÓPICAS<br />

NO ESÔFAGO – RELATO DE CASO<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Cláudio Rogério<br />

Solak / Solak, CR / Hospital Regional de Ponta Grossa - PR;<br />

Joseane Quirrenbach / Quirrenbach, J / Hospital Regional<br />

de Ponta Grossa -PR; Maria Margarida Soczek da Silva /<br />

Silva, MMS / Hospital Regional de Ponta Grossa -PR; Roni<br />

Rodrigues Macha<strong>do</strong> / Macha<strong>do</strong>, RR / Hospital Regional de<br />

Ponta Grossa -PR; Regiane Maria Serra Hoeldtke / Hoeldtke,<br />

RMS Hospital Regional de Ponta Grossa -PR;<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Introdução: As glândulas sebáceas são estruturas derivadas<br />

da ectoderme e sua ocorrência ectópica tem si<strong>do</strong> descrita na<br />

cavidade oral (grânulos de Fordyce), no pênis (glândulas de<br />

Tyson) e no mamilo (tubérculos de Montgomery), mas no<br />

esôfago, o qual tem origem en<strong>do</strong>dérmica, é uma condição<br />

263


264<br />

rara. Ramakrishnan e Brinker em 1978 descreveram pela<br />

primeira vez esse acha<strong>do</strong> en<strong>do</strong>scópico. Normalmente são<br />

acha<strong>do</strong>s incidentais e não têm relação com malignidade.<br />

Objetivo: relatar o caso de paciente com acha<strong>do</strong> incidental<br />

de glândulas sebáceas ectópicas no esôfago médio.<br />

Caso clínico: Paciente feminina, 32 anos, foi submetida<br />

a en<strong>do</strong>scopia digestiva alta (EDA), por en<strong>do</strong>scopista<br />

experiente, devi<strong>do</strong> a queixas dispépticas, ten<strong>do</strong> o diagnóstico<br />

de monilíase esofágica e lesão polipóide no bulbo duodenal,<br />

a qual não foi biopsiada. Foi encaminhada para nova EDA<br />

e realização de biópsias. Evidenciaram-se placas amarelo<br />

esbranquiçadas no esôfago médio, fortemente aderidas,<br />

sem evidências de processo infl amatório, medin<strong>do</strong> de 2 a<br />

4mm. Foram realizadas biópsias. A lesão duodenal também<br />

foi biopsiada. Resulta<strong>do</strong>: anatomopatológico - mucosa<br />

esofágica com glândulas sebáceas ectópicas (PONTOS DE<br />

FORDYCE). Conclusão: o acha<strong>do</strong> en<strong>do</strong>scópico descrito,<br />

apesar de raro, deve ser considera<strong>do</strong> nos diagnósticos<br />

diferencias das patologias esofágicas, enfatizan<strong>do</strong> a<br />

necessidade da biópsia para tal.<br />

FREQUÊNCIA DAS LESÕES<br />

VASCULARES COMO CAUSA DE<br />

HEMORRAGIA DIGESTIVA ALTA EM<br />

UM SETOR DE ENDOSCOPIA DE<br />

URGÊNCIA<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Igor Macha<strong>do</strong><br />

Luna / Luna, IM / HR; Rodrigo Albuquerque Leitão / Leitão,<br />

RA / HR; Emanuelle Gomes Reis Galvão / Galvão, EGR / HR;<br />

Júlia Corrêa de Araújo / Araújo, JC / HR; Aline Campos de<br />

Britto / Britto, AC / HR; Kalina Silva de Barros / Barros, KS<br />

/ HR; Admar Borges da Costa Junior / Junior, ABC / HR;<br />

Antônio Carlos Coêlho Conra<strong>do</strong> / Conra<strong>do</strong>, ACC / HR<br />

RESUMO<br />

Introdução: As lesões vasculares <strong>do</strong> trato gastrointestinal<br />

são um importante problema médico e incluem malformações<br />

arteriovenosas como as angiodisplasias e a lesão de Dieulafoy,<br />

ectasia vascular <strong>do</strong> antro gástrico, hemangiomas, entre<br />

outras. Como um grupo, elas são relativamente raras, mas<br />

podem ser uma importante causa de hemorragia digestiva<br />

alta ou baixa. Objetivo: Verifi car a freqüência das lesões<br />

vasculares como causa de hemorragia digestiva alta (HDA)<br />

em um setor de en<strong>do</strong>scopia de urgência. Méto<strong>do</strong>s: Estu<strong>do</strong><br />

descritivo, retrospectivo e transversal, realiza<strong>do</strong> a partir da<br />

revisão <strong>do</strong>s lau<strong>do</strong>s en<strong>do</strong>scópicos <strong>do</strong>s pacientes atendi<strong>do</strong>s<br />

no perío<strong>do</strong> de um ano na Urgência En<strong>do</strong>scópica <strong>do</strong> Hospital<br />

da Restauração, Recife (PE). Resulta<strong>do</strong>s: Foram realizadas<br />

3417 en<strong>do</strong>scopias digestivas alta (EDA) de urgência. Destas,<br />

a HDA foi responsável por 72,69% <strong>do</strong>s casos. A freqüência<br />

das lesões vasculares foi de 2,05%, compreenden<strong>do</strong> lesão de<br />

Dieulafoy (41,17%), angiectasia (35,29%) e ectasia vascular<br />

(23,52%). As lesões estavam localizadas no corpo gástrico<br />

(45,09%), antro (43,13%) e duodeno (11,76%). A maioria<br />

apresentava sangramento ativo (62,74%), sen<strong>do</strong> instituí<strong>do</strong><br />

tratamento en<strong>do</strong>scópico com terapia injetora (78,12%) na<br />

maioria <strong>do</strong>s casos. Conclusão: Observamos que apesar de<br />

rara, as lesões vasculares foram a sexta causa de HDA não<br />

varicosa no nosso serviço e que a maioria deles apresentavam<br />

sangramento ativo na admissão. O tratamento en<strong>do</strong>scópico<br />

como abordagem inicial foi altamente efi caz.<br />

ESTENOSE REFRATÁRIA DE<br />

ANASTOMOSE PÓS-BARIÁTRICA<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Thiago<br />

Guimarães Vilaça / Vilaça, TG / Serviço de En<strong>do</strong>scopia HC-<br />

FMUSP; Fred Olavo Aragão Andrade Carneiro / Carneiro,<br />

FO / Serviço de En<strong>do</strong>scopia HC-FMUSP; Christiano Mikoto<br />

Sakai / Sakai, CM / Serviço de En<strong>do</strong>scopia HC-FMUSP;<br />

Silvia Mansur Reimão / Reimão, SM / Serviço de En<strong>do</strong>scopia<br />

HC-FMUSP; Mariana Sousa Varella Frazão / Frazão, MSV<br />

/ Serviço de En<strong>do</strong>scopia HC-FMUSP; Spencer Cheng /<br />

Cheng, S / Serviço de En<strong>do</strong>scopia HC-FMUSP; Eduar<strong>do</strong><br />

Guimarães Hourneaux de Moura / de Moura, EG / Serviço de<br />

En<strong>do</strong>scopia HC-FMUSP; Paulo Sakai / Sakai, P / Serviço de<br />

En<strong>do</strong>scopia HC-FMUSP<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

Introdução: Com o aumento da incidência das cirurgias<br />

bariátricas, também aumentaram suas complicações. Objetivo:<br />

Apresentar vídeo de opção terapêutica para casos de estenose<br />

refratária de anastomose gastrojejunal pós cirurgia bariátrica.<br />

Méto<strong>do</strong>: Paciente masculino, 41 anos, em pós operatorio<br />

tardio de cirúrgia bariátrica e pós-operatório recente, 3 meses,<br />

de reconfecção de gastrojejunoanastomose por estenose<br />

da anastomose, por migração <strong>do</strong> anel, evoluiu com disfagia<br />

progressiva há uma semana. En<strong>do</strong>scopia mostrou uma nova<br />

estenose da anastomose gastrojejunal. Foi opta<strong>do</strong> por utilizar<br />

uma protese metalica autoexpansivel parcialmente recoberta<br />

de 80mm x 22mm. O paciente retornou com 4 semanas<br />

após procedimento, aceitan<strong>do</strong> bem dieta. Realizou exame<br />

contrasta<strong>do</strong> que envidenciou perviedade da prótese. Após 6<br />

semanas da colocação <strong>do</strong> stent foi programada sua retirada.<br />

No momento da retirada, observou-se crescimento de teci<strong>do</strong><br />

hiperplasico na parte nao recoberta da protese. Resulta<strong>do</strong>s:<br />

Foi, entao, opta<strong>do</strong> pela passagem de uma nova protese, de<br />

mesmo calibre e maior extensão por dentro da prótese anterior


e programada retirada de ambas na semana seguinte. As<br />

proteses foram retiradas, após 7 dias, sem intercorrencias. O<br />

paciente retornou na semana seguinte aceitan<strong>do</strong> bem dieta.<br />

Conclusão: A utilização de stents pode atuar como uma das<br />

opções terapêuticas nos casos de estenoses refratárias des<br />

anastomoses pós cirurgias bariátricas.<br />

NOVAS FRONTEIRAS PARA O<br />

ENDOSCOPISTA DIGESTIVO:<br />

MUCOSECTOMIA E DISSECÇÃO<br />

ENDOSCÓPICA DE SUBMUCOSA<br />

DE CARCINOMA DE CÉLULAS<br />

ESCAMOSAS DE FARINGE<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Walton<br />

Albuquerque / Albuquerque, W / Hospital Madre Teresa, Belo<br />

Horizonte – MG; Rodrigo Albuquerque Carreiro / Carreiro, RA<br />

/ Hosp. Madre Teresa, BH – MG. Pós-graduação e pesquisa<br />

da Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais.; Roberto<br />

Motta Pereira / Pereira, RM / Hosp. Madre Teresa,BH– MG;<br />

Ricar<strong>do</strong> Castejon Nascimento / Nascimento, RC / Hosp.<br />

Madre Teresa, BH – MG; Renata Figueire<strong>do</strong> Rocha / Rocha,<br />

RF / Hosp. Madre Teresa, BH – MG; Marcus Vinicius de<br />

Azeve<strong>do</strong> / Azeve<strong>do</strong>, MV / Hosp. Madre Teresa, BH – MG. Pósgraduação<br />

e pesquisa da Faculdade de Ciências Médicas de<br />

Minas Gerais.; Cynthia Koeppel Berenstein / Berenstein, CK /<br />

Instituto Roberto Alvarenga, Belo Horizonte – MG;<br />

RESUMO<br />

Introdução: Com o avanço na qualidade das imagens <strong>do</strong>s<br />

en<strong>do</strong>scópios e o cuida<strong>do</strong> <strong>do</strong>s en<strong>do</strong>scopistas digestivos<br />

em examinar a faringe o diagnóstico de lesões neoplásicas<br />

superfi ciais nesta região tem si<strong>do</strong> descrito Objetivo: Relatar<br />

o diagnóstico e tratamento por en<strong>do</strong>scopia de carcinoma de<br />

células escamosas (CCE) superfi cial em hipofaringe Méto<strong>do</strong>s:<br />

Paciente de 61 anos, masculino, etilista e tabagista, encaminha<strong>do</strong><br />

para realização de EDA devi<strong>do</strong> a suspeita de DRGE. Durante EDA<br />

foi identifi ca<strong>do</strong> lesão 0-IIa, de 8mm, em hipofaringe, associada<br />

a lesão 0-IIb, 6mm, em terço proximal <strong>do</strong> esôfago. Biópsias<br />

das duas lesões apresentaram resulta<strong>do</strong> de CCE. A lesão de<br />

esôfago foi abordada por mucosectomia, com estadiamento<br />

fi nal SM1, receben<strong>do</strong> tratamento adjuvante com RT e QT. A<br />

lesão de hipofaringe foi tema de discussão com cirurgião de<br />

cabeça e pescoço que encorajou a abordagem en<strong>do</strong>scópica<br />

devi<strong>do</strong> ao seu pequeno tamanho e aspecto superfi cial. O<br />

tratamento en<strong>do</strong>scópico se deu com o paciente intuba<strong>do</strong><br />

para proteção das vias áreas. Realiza<strong>do</strong> mucosectomia, porém<br />

estu<strong>do</strong> anatomopatológico revelou comprometimento de uma<br />

das margens laterais, embora atingi<strong>do</strong> apenas a lâmina própria.<br />

Submeti<strong>do</strong> a ESD da área cicatricial com retirada completa com<br />

margens livres. Conclusão: O exame en<strong>do</strong>scópico minucioso<br />

na faringe em pacientes com fatores de risco para CCE deve<br />

ser estimula<strong>do</strong> pelo en<strong>do</strong>scopista digestivo para a detecção de<br />

lesão em fase de cura por técnica minimamente invasiva.<br />

GOSSIPIBOMA APÓS<br />

COLECISTECTOMIA RETIRADO POR<br />

ENDOSCOPIA DIGESTIVA ALTA (EDA)<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Maxwel Capsy<br />

Boga Ribeiro / Ribeiro, MCB / UNICAMP; Valdir Tercioti<br />

Junior / Tercioti JUNIOR, V / UNICAMP; João Coelho De<br />

Souza Neto / Coelho Neto, JC / UNICAMP; Luiz Roberto<br />

Lopes / Lopes, LR / UNICAMP; Nelson Adami Andreollo /<br />

Andreollo, NA / UNICAMP<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Introdução: Compressas são os principais corpos estranhos<br />

encontra<strong>do</strong>s após cirurgias, sobretu<strong>do</strong>, nas ab<strong>do</strong>minopélvicas,<br />

com relevante morbi-mortalidade associada.<br />

Objetivo: Demonstrar e discutir um vídeo da retirada<br />

en<strong>do</strong>scópica de uma compressa deixada acidentalmente no<br />

ab<strong>do</strong>me, após colecistectomia, com boa evolução clínica.<br />

Relato <strong>do</strong> caso: Mulher, 51 anos, com epigastralgia<br />

intensa, recorrente, além de náuseas e vômitos frequentes,<br />

associa<strong>do</strong>s às refeições, há 8 meses, após colecistectomia<br />

laparotômica urgente, por empiema de vesícula biliar. Perda<br />

ponderal de 10 Kg no perío<strong>do</strong>. EDA inicial prejudicada por<br />

resíduos. RX-EED: Compressão extrínseca de antro distal.<br />

Nova EDA, para passagem de sonda para suporte nutricional<br />

enteral, revelou corpo estranho erodin<strong>do</strong> região pilórica,<br />

que, traciona<strong>do</strong>, saiu livremente para câmara gástrica. Após<br />

anestesia geral, terminada retirada <strong>do</strong> corpo estranho por<br />

EDA, sem intercorrências. Paciente evoluiu bem, com melhora<br />

completa <strong>do</strong>s sintomas e alta hospitalar após 6 dias. RX-EED<br />

e TC ab<strong>do</strong>minal após 30 dias, sem anormalidades relevantes.<br />

Está em seguimento ambulatorial, sem queixas. Discussão:<br />

A en<strong>do</strong>scopia, além de diagnóstica, é uma possibilidade<br />

terapêutica, em casos seleciona<strong>do</strong>s, com morbi-mortalidade<br />

muito menor que uma reabordagem cirúrgica, desde que haja<br />

equipe cirúrgica em prontidão, para imediata intervenção, se<br />

necessário. Nota: Durante apresentação, descreveremos o<br />

caso clínico, seus exames e o vídeo destaca<strong>do</strong>.<br />

FÍSTULA TRAQUEOESOFÁGICA<br />

SECUNDÁRIA À INGESTÃO DE<br />

PRÓTESE DENTÁRIA - RELATO<br />

DE CASO<br />

265


266<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Kelly Cristhian<br />

Lima Oliveira / Oliveira, KCL / Fac. de Medicina de Botucatu<br />

- UNESP; Talles Bazeia Lima / Lima, TB / Fac. de Medicina<br />

de Botucatu - UNESP; Bruna <strong>do</strong>s Santos Silva Azeve<strong>do</strong> /<br />

Azeve<strong>do</strong>, BSS / Fac. de Medicina de Botucatu - UNESP;<br />

Julio Pinheiro Baima / Baima, JP / Fac. de Medicina de<br />

Botucatu - UNESP; Juliana Rigotto Grejo / Grejo, JR / Fac. de<br />

Medicina de Botucatu - UNESP; Luciana da Matta e Gradella<br />

/ Gradella, LM / Fac. de Medicina de Botucatu - UNESP;<br />

Walmar Kecher de Oliveira / Oliveira, WK / Fac. de Medicina<br />

de Botucatu - UNESP; Cassio Vieira de Oliveira / Oliveira, CV<br />

/ Fac. de Medicina de Botucatu - UNESP;<br />

RESUMO<br />

Introdução: Corpo estranho esofágico é condição frequente<br />

em todas as faixas etárias, especialmente em crianças e<br />

i<strong>do</strong>sos. O diagnóstico precoce é determinante no prognóstico.<br />

Objetivo: Relatar caso de fístula traqueoesofágica secundária<br />

à ingestão de prótese dentária. Material e Méto<strong>do</strong>:<br />

Masculino, 43 anos, solda<strong>do</strong>r, admiti<strong>do</strong> com tosse seca,<br />

disfagia, dispneia e taquipneia. Antecedente de pneumonias<br />

aspirativas de repetição e perda de prótese dentária há 20<br />

anos. Radiografi a de tórax normal. Submeti<strong>do</strong> à tomografi a<br />

de tórax com evidência de corpo estranho metálico no<br />

terço médio esofágico associa<strong>do</strong> a processo infl amatório<br />

e prováveis divertículos. Na broncoscopia, observou-se<br />

ulceração em brônquio principal direito. Opta<strong>do</strong> por realização<br />

de en<strong>do</strong>scopia digestiva alta (EDA) que mostrou divertículo,<br />

fístula e úlcera esofágicos. Resulta<strong>do</strong>: Diante da suspeita<br />

diagnóstica, o paciente foi submeti<strong>do</strong> à toracotomia com<br />

retirada de prótese dentária impactada em esôfago médio e<br />

rafi a. Evoluiu sem intercorrências. Conclusão: A impactação<br />

de corpo estranho no esôfago é frequente indicação de<br />

EDA de urgência. A permanência <strong>do</strong> corpo estranho pode<br />

acarretar complicações (perfuração esofágica, pneumonia<br />

aspirativa, mediastinite, fístulas esôfago-aéreas), motivan<strong>do</strong> a<br />

pronta remoção. O atraso na identifi cação e retirada <strong>do</strong> corpo<br />

estranho infl uencia negativamente o prognóstico.<br />

PSEUDOMELANOSE DUODENAL -<br />

RELATO DE UM CASO E REVISAO<br />

DA LITERATURA<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Norberto<br />

Katsumi Osaki / Osaki, NK / Hospital Santa Casa de Ribeirao<br />

Preto; Paulo Roberto Fontes Mega / Mega, PRF / Hospital<br />

Santa Casa de Ribeirao Preto; Celia Regina <strong>do</strong> N.O.Gonçalves<br />

/ Gonçalves, CRNO / Hospital Santa Casa de Ribeirao Preto<br />

RESUMO<br />

Introdução: Descrita pela primeira vez em 1976 referese<br />

a uma rara aparição en<strong>do</strong>scópica de pigmentação<br />

enegrecida salpicada na mucosa duodenal. Associada<br />

a hemorragia gastrointestinal, hipertensão arterial,<br />

insufi ciência cardíaca cronica, insufi ciência renal cronica e<br />

consumo de drogas diferentes. Objetivo: Relatar um caso<br />

de Pseu<strong>do</strong>melanose duodenal. Relato de caso: paciente<br />

de 67 anos de idade, masculino, porta<strong>do</strong>r de insufi ciência<br />

cardíaca, hipertensão arterial e uso de anticoagulante.<br />

Sintomatologia de epigastralgia. Realiza<strong>do</strong> En<strong>do</strong>scopia<br />

Digestiva Alta que diagnosticou gastrite erosiva antral<br />

leve e lesões puntiformes salpicada enegrecidas em<br />

toda a mucosa <strong>do</strong> bulbo duodenal, (pseu<strong>do</strong>melanose<br />

duodenal). Conclusão: O signifi ca<strong>do</strong> clinico desta<br />

condição ainda está para ser estabeleci<strong>do</strong>. É mais comum<br />

na sexta e sétima década de vida, pre<strong>do</strong>minan<strong>do</strong> no<br />

sexo feminino. Tem-se postula<strong>do</strong> que esteja associada à<br />

hemorragia gástrica, determinadas <strong>do</strong>enças cronicas, tais<br />

como diabetes mellitus, hipertensão arterial, insufi ciência<br />

cardíaca cronica, insufi ciência renal cronica, e envolvimento<br />

com certos medicamentos que contém enxofre e sulfato<br />

ferroso. A patogênese ainda permanece obscura. Embora<br />

ainda não esteja claro o impacto clinico <strong>do</strong>s depoimentos<br />

encontra<strong>do</strong>s na literatura atual, os acha<strong>do</strong>s en<strong>do</strong>scópicos<br />

ainda não requerem nenhum tratamento especifi co ou<br />

recomendação de acompanhamento.<br />

ACHADO OCASIONAL DE<br />

FITOBEZOARES EM PACIENTE<br />

DISPÉPTICA - RELATO DE CASO<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Carleno da<br />

Silva Costa / Costa, CS / UFPA; Luigi Carlo da Silva Costa /<br />

Costa, LCS / UFPA; Bernard Costa Favacho / Favacho, BC /<br />

UFPA; Saulo José Braga da Costa / Costa, SJB / UFPA; Luiz<br />

Carlos Almeida Costa / Costa, LCA / Gastroclínica-Marabá;<br />

Laissa Wane Cavalcante Rebouças / Rebouças, LWC / UFCG;<br />

Jorge Bichara Neto / Neto, JB / Gastroclínca-Marabá; Filipe<br />

Moreira de Araújo / Araújo, FM / UEPA<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

Introdução: Designa-se como bezoar qualquer concreção<br />

de material sóli<strong>do</strong>, estranho ao organismo, no interior <strong>do</strong><br />

aparelho digestivo. Forma-se a partir da ingesta de substâncias<br />

diversas que, incompletamente digeridas ou de digestão<br />

impossível, se acumulam em segmentos varia<strong>do</strong>s <strong>do</strong> trato<br />

digestivo. O fi tobezoar é o mais frequente, corresponden<strong>do</strong>


à cerca de 40% <strong>do</strong>s bezoares. Objetivo: Relatar um caso<br />

de uma paciente com sintomatologia dispéptica inespecífi ca,<br />

em que o diagnóstico foi realiza<strong>do</strong> por meio de acha<strong>do</strong> à<br />

en<strong>do</strong>scopia digestiva alta (EDA). Méto<strong>do</strong>: Trata-se de<br />

um estu<strong>do</strong> observacional, basea<strong>do</strong> na meto<strong>do</strong>logia de<br />

estu<strong>do</strong> de caso individual. Os da<strong>do</strong>s foram obti<strong>do</strong>s através<br />

de fonte secundária (prontuário <strong>do</strong> paciente). Relato <strong>do</strong><br />

caso: IFO, sexo feminino, 47 anos, natural de Marabá-PA<br />

procurou o serviço de Referência em en<strong>do</strong>scopia digestiva<br />

e gastroenterologia da região referin<strong>do</strong> <strong>do</strong>r epigástrica e<br />

saciedade precoce. Exame físico não revelou anormalidades.<br />

Realizou-se EDA, verifi can<strong>do</strong>-se bezoares ocupan<strong>do</strong> o antro<br />

gástrico. Optou-se pela retirada en<strong>do</strong>scópica <strong>do</strong>s bezoares<br />

no mesmo ato, com alça de polipectomia. Paciente evoluiu<br />

sem intercorrências, sen<strong>do</strong> orientada posteriormente para<br />

cuida<strong>do</strong>s alimentares e utilização de medicação procinética.<br />

Conclusão: Fitobezoares gástricos são acha<strong>do</strong>s raros<br />

e apresentam sintomatologia inespecífi ca, poden<strong>do</strong><br />

ser confundi<strong>do</strong> com outras patologias digestivas. Seu<br />

diagnóstico é de difícil suspeita, sen<strong>do</strong> realiza<strong>do</strong> na maioria<br />

das vezes ocasionalmente.<br />

DIVERTICULOTOMIA DE<br />

ZENKER ATRAVÉS DA TÉCNICA<br />

VIDEOENDOSCÓPICA ASSISTIDA<br />

COM GRAMPEADOR CIRÚRGICO<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Daniele Bellini<br />

Pereira Teixeira / Teixeira, DBP / HSPE; Renato Luz Carvalho<br />

/ Carvalho, RL / HSPE; Eli Kaham Foigel / Foigel, EK / HSPE;<br />

Luiz Henrique Souza Fontes / Fontes, LHS / HSPE; Guilherme<br />

Augusto Schreiner / Schreiner, GA / HSPE; Flávio Braguim<br />

/ Braguim, F / Hospital Santa Catarina; Carlos Alberto<br />

Cappellanes / Cappellanes, CA / Hospital Santa Catarina;<br />

RESUMO<br />

Introdução: Divertículo de Zenker surge por um defeito<br />

na parede muscular da hipofaringe. O tratamento pode<br />

ser cirúrgico ou en<strong>do</strong>scópico. Objetivo: Demonstrar uma<br />

técnica de diverticulotomia de Zenker videoen<strong>do</strong>scópica<br />

assistida com grampea<strong>do</strong>r cirúrgico. Méto<strong>do</strong>: Paciente sob<br />

anestesia geral em DDH. Loca<strong>do</strong> grampea<strong>do</strong>r linear com<br />

cabeça articulável de 35 mm no esôfago proximal sob visão<br />

en<strong>do</strong>scópica com auxílio de um laringoscópio. Realizada<br />

abertura <strong>do</strong> grampea<strong>do</strong>r seguida pela tração e apreensão<br />

<strong>do</strong> septo. Resulta<strong>do</strong>: Ótima evolução clínica nas primeiras<br />

12 horas. Conclusão: A utilização <strong>do</strong> grampea<strong>do</strong>r linear<br />

cortante no tratamento en<strong>do</strong>scópico <strong>do</strong> Zenker é factível e<br />

pode minimizar os riscos <strong>do</strong> procedimento.<br />

PAPILOTOMIA ENDOSCÓPICA NO<br />

TRATAMENTO DA PANCREATITE<br />

BILIAR - RELATO DE CASO<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Carleno da<br />

Silva Costa / Costa, CS / UFPA; Luigi Carlo da Silva Costa /<br />

Costa, LCS / UFPA; Saulo José Braga da Costa / Costa, AJB<br />

/ UFPA; Bernard Costa Favacho / Favacho, BC / UFPA; Luiz<br />

Carlos Almeida Costa / Costa, LCA / Gastroclínica-Marabá;<br />

Dyandra Moreira de Araújo / Araújo, DM / CESUPA; Filipe<br />

Moreira de Araújo / Araújo, FM / UEPA; Jorge Bichara Neto<br />

/ Neto, JB / Gastroclínica-Marabá<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Introdução: É consenso que na vigência de colangite ou<br />

de pancreatite grave (necro-hemorrágica), a papilotomia<br />

en<strong>do</strong>scópica (PE) pré-operatória obtêm resulta<strong>do</strong>s melhores<br />

quan<strong>do</strong> comparada aos obti<strong>do</strong>s pelo tratamento cirúrgico<br />

imediato ou medicamentoso. Entretanto, não se consegue<br />

estabelecer a efi ciência da PE nas pancreatites leves ou<br />

moderadas, apesar <strong>do</strong>s inúmeros estu<strong>do</strong>s já publica<strong>do</strong>s.<br />

Objetivo: Relatar o caso de um paciente com pancreatite<br />

aguda, submeti<strong>do</strong> à PE pré-operatória. Relato de caso:<br />

Paciente <strong>do</strong> sexo masculino, 37 anos, com <strong>do</strong>r ab<strong>do</strong>minal<br />

difusa principalmente em andar superior, distensão<br />

ab<strong>do</strong>minal, vômitos incoercíveis, sinais de desidratação,<br />

icterícia e elevação de bilirrubinas, transaminases e amilase,<br />

com hemograma sugerin<strong>do</strong> infecção. Ultrassonografi a<br />

de ab<strong>do</strong>me mostrou litíase biliar, com colé<strong>do</strong>co dilata<strong>do</strong><br />

e sem cálculo. En<strong>do</strong>scopia digestiva alta realizada com<br />

duodenoscópio evidenciou cálculo impacta<strong>do</strong> na ampola<br />

de Vater, sen<strong>do</strong> optada pela realização logo em sala de<br />

en<strong>do</strong>scopia sem intensifi ca<strong>do</strong>r de imagem, a infundibulotomia<br />

pelo <strong>do</strong>rso, com extração imediata <strong>do</strong> cálculo, e posterior<br />

melhora <strong>do</strong> quadro clínico. Com a estabilização clínica e<br />

laboratorial, o paciente foi submeti<strong>do</strong> à colecistectomia 30<br />

dias após o procedimento en<strong>do</strong>scópico. Conclusão: A<br />

duodenoscopia em porta<strong>do</strong>res de pancreatite aguda biliar<br />

detecta alterações importantes na papila maior <strong>do</strong> duodeno,<br />

que podem ser levadas em consideração na indicação da PE<br />

para tratamento pré-operatório.<br />

ESTOMAGO EM MELANCIA<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Marcela Dias<br />

de Almeida / Marcela Dias / HUGG; Ronal<strong>do</strong> Taam / Ronal<strong>do</strong><br />

Taam / HUGG; Juliana Abuzaid Navega Sóffe / Juliana Sóffe<br />

/ HUGG; Antonio Victor Morga<strong>do</strong> Vianna / Antonio Victor<br />

Morga<strong>do</strong> / HUGG<br />

267


268<br />

RESUMO<br />

Introducao: Ectasia vascular antral é uma condição rara,<br />

etiologia desconhecida, frequentemente associada à cirrose<br />

hepática, sen<strong>do</strong> uma das causas de HDA. Objetivo: Relatar<br />

caso de Watermelon Stomach associa<strong>do</strong> à cirrose hepática,<br />

avaliar tratamento com plasma de argônio e realizar revisão<br />

bibliográfi ca. Meto<strong>do</strong>logia: Relato de caso de paciente <strong>do</strong><br />

serviço de gastroenterologia <strong>do</strong> HUGG através de análise de<br />

prontuário, revisão de literatura com pesquisa nos bancos de<br />

da<strong>do</strong>s Bireme, Pubmed, Medline e Cochrane e avaliação póstratamento<br />

com plasma de argônio através de EDA. Relato<br />

de caso: Mulher de 62 anos, encaminhada ao ambulatório<br />

<strong>do</strong> HUGG após internação por HDA e anasarca, onde foi<br />

diagnosticada hepatite C crônica e gastrite hemorrágica<br />

en<strong>do</strong>scópica. Evoluiu com anemia importante necessitan<strong>do</strong><br />

de hemotransfusão. USG de ab<strong>do</strong>me mostrava sinais de<br />

hepatopatia crônica e ascite moderada e EDA com varizes de<br />

esôfago incipientes, ectasia vascular antral e bulbite erosiva<br />

leve. Foi iniciada terapia com eletrocoagulação com plasma<br />

de argônio, na potência de 40 W e fl uxo de 1,5 L/m, em<br />

intervalo de aproximadamente 1 mês, e após 5 sessões houve<br />

completa regressão da ectasia, sem necessidade de novas<br />

hemotransfusões. Conclusão: Watermelon Stomach pode<br />

cursar com HDA importante levan<strong>do</strong> a uma anemia severa<br />

e o plasma de argônio é um méto<strong>do</strong> efi caz no tratamento,<br />

promoven<strong>do</strong> melhora clínica e en<strong>do</strong>scópica.<br />

ESTENOSE DE ESÔFAGO EM<br />

PACIENTE COM HISTÓRIA DE<br />

INGESTÃO PROLONGADA DE<br />

PERFUME – RELATO DE CASO<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Mônica Silva<br />

<strong>do</strong> Nascimento / Nascimento, MS / HFL; Cindy Lis Grana<strong>do</strong>s<br />

/ Grana<strong>do</strong>s, CL / HFL; Larissa D‘Angelo / D‘Angelo, L / HFL;<br />

Luciana Furta<strong>do</strong> / Furta<strong>do</strong>, L / HFL; Walter Firman / Firman,<br />

W / HFL; Suzana Itaborahy / Itaborahy, S / HFL; Fernanda<br />

Ventin / Ventin, F / HFL<br />

RESUMO<br />

Introdução: Estenose de esôfago é defi nida pelo<br />

estreitamento <strong>do</strong> órgão, impedin<strong>do</strong> a progressão normal de<br />

alimentos e saliva. Pode ter início meses a anos após o insulto<br />

esofágico. Sintomas: disfagia progressiva, odinofagia,<br />

impactação de alimentos e regurgitação. Causas: DRGE,<br />

ingestão de substâncias corrosivas, esofagite infecciosa ou<br />

iatrogenia. Objetivo: Relatar a ocorrência de estenose de<br />

esôfago após ingestão de agentes cosméticos. Méto<strong>do</strong>:<br />

Relato de caso. Resulta<strong>do</strong>s: MP, feminino, 81 anos,<br />

<strong>do</strong>méstica, natural de MG. Indicada en<strong>do</strong>scopia digestiva<br />

alta (EDA), para avaliação de disfagia iniciada há 11<br />

anos, com sintomas de engasgos e “sensação de folha<br />

na garganta”, evoluin<strong>do</strong> com disfagia progressiva e perda<br />

ponderal. Sem comorbidades. Tabagista de longa data,<br />

relatou ingesta de cerca de 5 ml de perfume, diariamente,<br />

por 30 anos, para esconder o<strong>do</strong>r de fumo de cachimbo.<br />

Ao exame, emagrecida e hipocorada (2+/4+). EDA com<br />

estenose de esôfago, ao nível <strong>do</strong> EES, intransponível.<br />

Biópsia: padrão infl amatório inespecífi co. Esofagografi a<br />

com diminuição da elasticidade e contratilidade.<br />

Tratamento: optamos pela dilatação esofágica, com velas<br />

de Savary-Gilliard, inicialmente semanal e depois mensal,<br />

com boa resposta. Conclusão: A ingestão de agentes<br />

cosméticos, conten<strong>do</strong> álcool, se assemelha a ingestão<br />

de cáusticos, áci<strong>do</strong>s ou bases, causan<strong>do</strong> necrose de<br />

coagulação ou liquefação, respectivamente, levan<strong>do</strong> a<br />

destruição e fi brose da mucosa esofágica, evoluin<strong>do</strong> em<br />

longo prazo para estenose.<br />

FÍSTULA VÉSICO CÓLICA - RELATO<br />

DE CASO<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Renata Kelly Lepre<br />

/ Lepre RK / UNIFESP; Fabiola de Angeles Ferreira / Ferreira<br />

FA / UNIFESP; Rafael Silva Souza / Souza RS / UNIFESP; Paula<br />

Brumatti L Barcellos / Barcellos PBL / UNIFESP; Paula Hugney<br />

Cruz / Cruz PH / UNIFESP; Daniel Vieira De Oliveira / Oliveira<br />

DV / UNIFESP; Benedito Herani Filho / Herani B / UNIFESP;<br />

Marileni Kogempa / Kogempa M / UNIFESP<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

Introdução: Fístula vesico cólica é uma comunicação<br />

anormal <strong>do</strong> intestino com a bexiga. OBJETIVO: Apresentar<br />

caso de paciente com fístula sigmoide vesical. Relato de<br />

caso: E.P.P.S. , 54 anos, feminino, queixan<strong>do</strong>-se de sangue<br />

nas fezes há 1 dia. Paciente encontrava-se em investigação<br />

de massa em retroperitônio há 5 meses. Internada por IRA<br />

pós renal, sen<strong>do</strong> necessária realização de nefrostomia e duplo<br />

J, quan<strong>do</strong> se apresentou o primeiro episodio de enterorragia.<br />

Colonoscopia com fístula sigmoide vesical (provável<br />

etiologia neoplásica). Discussão: Fístula entero-vesical tem<br />

apresentação rara na 6° década de vida, com prevalência de<br />

1:3 mulher/homem. Com etiologia poden<strong>do</strong> ser: infl amação,<br />

neoplasia, trauma e iatrogenia, radioterapia, diverticulite em<br />

50 a 70%, Doença de Cronh em 2 a 5%, Neoplasias em 20%.<br />

Os sintomas mais comuns como: pneumatúria e fecalúria<br />

em 50 a 90%, infecção <strong>do</strong> trato urinário em 80%, disúria,<br />

hematúria, hematoquezia, alteração de habito intestinal, <strong>do</strong>r


ab<strong>do</strong>minal, febre, sepse, orquite. Podem ser utiliza<strong>do</strong>s como<br />

méto<strong>do</strong>s diagnósticos principais: RX; Urografi a; exame<br />

contrasta<strong>do</strong> com bário; cistografi a; cistoscopia; tomografi a<br />

de ab<strong>do</strong>me e colonoscopia. Pode ser utiliza<strong>do</strong> como<br />

tratamentos en<strong>do</strong>scópico: cola de fi brina com resulta<strong>do</strong>s<br />

não satisfatórios; as próteses expansíveis para tratamento<br />

de estenoses no pós-operatório; clips en<strong>do</strong>scópicos para<br />

tratamento de <strong>do</strong>ença diverticular.<br />

TRATAMENTO ENDOSCÓPICO<br />

DE FÍSTULA PÓS OPERATÓRIA<br />

INTRATÁVEL CIRURGICAMENTE<br />

UTILIZANDO NOVO CLIP<br />

ENDOSCÓPICO ASSOCIADO A<br />

ADESIVO CIRÚRGICO BIOLÓGICO<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Adriana Costa<br />

/ Costa, AF / Hospital Santa Helena-SP; Wagner Takahashi<br />

/ Takahashi, WK / Hospital Santa Helena -SP; Eduar<strong>do</strong><br />

Tomohissa Yamashita / Yamashita,ET / Hospital Santa Helena<br />

-SP; Abraão Juhed N. Abib / Abib, AJN / Instituto Garri<strong>do</strong>;<br />

Arthur B. Garri<strong>do</strong> Jr. / Garri<strong>do</strong>, AB / Instituto Garri<strong>do</strong><br />

RESUMO<br />

Introdução: Fistulas gastrocutâneas(FGC) junto ao<br />

grampeamento <strong>do</strong> ângulo esôfago-gástrico podem ocorrer<br />

em 0,5-8% das Gastroplastias Verticais com derivação em<br />

Y de Roux(GVDYR). É de difícil tratamento, necessitan<strong>do</strong><br />

abordagem cirúrgica em alguns casos. Várias terapêuticas<br />

en<strong>do</strong>scópicas têm si<strong>do</strong> descritas para o tratamento de FGC.<br />

Recentemente desenvolvi<strong>do</strong>, o Over-the-scope clip (OTSC;<br />

Ovesco En<strong>do</strong>scopy AG, Alemanha) tem tamanho e força de<br />

compressão maiores <strong>do</strong>s que os clipes normalmente utiliza<strong>do</strong>s<br />

em en<strong>do</strong>scopia. Seu mecanismo similar ao da ligadura elástica<br />

permite clipagem das camadas mais profundas. Recentes<br />

estu<strong>do</strong>s com OTSC no tratamento de FGC mostraram sucesso<br />

de 82%, com melhor resulta<strong>do</strong> quan<strong>do</strong> associa<strong>do</strong> à adesivo<br />

cirúrgico biológico(ACB). Objetivo: Relatar experiência<br />

inicial com uso <strong>do</strong> OTSC + ACB (Bioglue®) em caso de<br />

FGC intratável cirurgicamente. Méto<strong>do</strong>: 53 anos, feminino,<br />

proveniente de outro serviço onde realizou GVDYR em<br />

12/08. Evoluiu com FGC, sen<strong>do</strong> submetida à 4 laparotomias<br />

explora<strong>do</strong>ras para tratamento da mesma, sem sucesso.<br />

Encaminhada para São Paulo, sen<strong>do</strong> realizada em 06/12, EDA<br />

para tratamento da FGC com OTSC + ACB, sem intercorrências.<br />

Resulta<strong>do</strong>: Observou-se fechamento da FGC ao término <strong>do</strong><br />

procedimento, por fl uoroscopia. Seguimento de 2meses, com<br />

FGC fechada e OTSC bem posiciona<strong>do</strong>. Conclusão: OTSC<br />

+ ACB tratou com sucesso FGC intratável cirurgicamente e<br />

se mostra um importante alia<strong>do</strong> no tratamento de perfurações<br />

en<strong>do</strong>scópicas e fi stulas pós cirúrgicas.<br />

USO DE PRÓTESE ESOFÁGICA<br />

AUTOEXPANSÍVEL NO CÂNCER<br />

ESOFÁGICO AVANÇADO - RELATO<br />

DE CASO<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Geral<strong>do</strong> Cezário<br />

de Lázaro Filho / Lázaro Filho, GC / UFC; Marcelo Victor<br />

Ribeiro Sales / Sales, MVR / UFC; Jefferson Alexandre Silveira<br />

/ Silveira, JA / UFC; Joel Borges Filho / Borges Filho, J / UFC;<br />

Tarciso Daniel <strong>do</strong>s Santos da Rocha / Rocha, TDSR / UFC;<br />

Miguel Ângelo Nobre-e-Souza / Nobre-e-Souza, MA / UFC;<br />

Marcellus Henrique Loiola Ponte de Souza / Souza, MHLO /<br />

UFC; Alessandrino Terceiro de Oliveira / Oliveira, AT / UFC;<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Introdução: Frequentemente, o câncer de esôfago é<br />

diagnostica<strong>do</strong> em estágio avança<strong>do</strong>. Próteses metálicas<br />

são, cada vez mais, utilizadas como alternativa não-cirúrgica<br />

para o tratamento paliativo das neoplasias de vísceras ocas<br />

gastrointestinais, particularmente <strong>do</strong> esôfago. Relato de caso:<br />

Paciente <strong>do</strong> sexo masculino, 87 anos, com história de disfagia<br />

progressiva, inicialmente para sóli<strong>do</strong>s e depois para líqui<strong>do</strong>s, nos<br />

últimos 08 meses, associada a perda ponderal não-quantifi cada.<br />

Exame físico: esta<strong>do</strong> geral comprometi<strong>do</strong>, hipocora<strong>do</strong> (2+/4+),<br />

desidrata<strong>do</strong>; murmúrio vesicular difusamente diminuí<strong>do</strong>. EDA:<br />

neoplasia de esôfago com invasão para cárdia. Histopatológico:<br />

carcinoma epidermóide moderadamente diferencia<strong>do</strong> de<br />

esôfago. TC de Ab<strong>do</strong>me: linfono<strong>do</strong>megalias epigástricas. TC de<br />

Tórax: processo expansivo esofágico. Esofagograma: extensa<br />

falha de enchimento com estreitamento da luz esofágica nos<br />

2/3 distais, com extensão para cárdia, determinan<strong>do</strong> dilatação<br />

<strong>do</strong> calibre esofagiano a montante. Foi encaminha<strong>do</strong> para<br />

tratamento com radioquimioterapia, sem resposta satisfatória.<br />

Submeti<strong>do</strong> à colocação de prótese esofágica metálica autoexpansível<br />

em 14/06/2012. EDA de controle após 03 meses:<br />

prótese esofágica bem posicionada, com lúmen pérvio,<br />

sem vegetações. Conclusão: Quan<strong>do</strong> bem indicadas, as<br />

próteses esofágicas, além de tratar certas complicações<br />

associadas à malignidade, permitem a tolerância, no mínimo,<br />

de dietas líquidas pela maioria <strong>do</strong>s pacientes, possibilitan<strong>do</strong><br />

sua melhora clínica.<br />

DOENÇA DE WHIPPLE DO<br />

DIAGNÓSTICO AO TRATAMENTO -<br />

RELATO DE CASO<br />

269


270<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Mauro<br />

Willemann Bonatto / Bonatto, MW / UNIOESTE; Ricar<strong>do</strong><br />

Shigueo Tsuchiya / Tsuchiya, RS / UNIOESTE; Gabriel da<br />

Rocha Bonatto / Bonatto, GR / UNIPLAC; Leticia Alcantara /<br />

Alcantara, L / UNIPLAC<br />

RESUMO<br />

Introdução: G. H. Whipple descreveu a <strong>do</strong>ença em 1907. O<br />

agente etiológico foi identifi ca<strong>do</strong> em 1991, a causa é agora<br />

conhecida por ser Tropheryma Whipplei, baseada na sequência<br />

de DNA de codifi cação de seu 16S RNA ribossomal. T.<br />

Whipplei objetivo: Analisar as imagens en<strong>do</strong>scópicas com<br />

cromoscopia e alta defi nição e análise anátomo patológicas<br />

da mucosa duodenal de um paciente porta<strong>do</strong>r da <strong>do</strong>ença<br />

de Whipple. Comparan<strong>do</strong> as imagens <strong>do</strong> diagnóstico e após<br />

tratamento. Méto<strong>do</strong>: Foram realizadas en<strong>do</strong>scopias com<br />

biópsias da mucosa duodenal, inicialmente e após 6 meses de<br />

tratamento com Estreptomicina 1g IM ao dia por 4 semanas e<br />

manutenção com Trimetoprima + Sulfametoxazol 400mg duas<br />

vezes ao dia durante 1 ano. Resulta<strong>do</strong>s: Em maio de 2011 o<br />

paciente relatou cólicas e borborismos, cerca de 10 vezes ao<br />

dia, emagreceu 20kg em 1 ano, pesava 49kg e seu IMC=18,<br />

apresentava depressão, lentidão, confusão mental, desnutrição<br />

severa com pele seca e perda de cabelos No diagnóstico<br />

a superfície duodenal avaliada através da en<strong>do</strong>scopia com<br />

cromoscopia e magnifi cação da imagem apresentou vilosidades<br />

alargadas e algumas “corroídas” irregulares com destruição.<br />

Após 6 meses de tratamento, em novembro de 2011, o paciente<br />

estava assintomático, ganhou 18kg, obteve uma recuperação<br />

física e mental a en<strong>do</strong>scopia apresentou mucosa duodenal com<br />

regularidade das vilosidades. Conclusão: Houve recuperação<br />

da mucosa duodenal destruída pelo T. Whipplei, após 6 meses<br />

de tratamento, e melhora clinica acentuada.<br />

BURIED BUMPER SYNDROM -<br />

RELATO DE CASO<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Alexandre<br />

Benedito Neves Rodrigues / Rodrigues, ABN / HSL; Erika<br />

Borges Fortes / Fortes, EB / HSL; Lucas Leonar<strong>do</strong> Tavares<br />

Martins / Martins, LLT / HSL; Daniel Moribe / Moribe, D / HSL;<br />

Marco Aurélio D’Assunção / D’Assunção, MA / HSL; Carlos<br />

Alberto Cappellanes / Cappellanes, CA / HSL; Horus Antony<br />

Brasil / Brasil, HA / HSL; Kiyoshi Hashiba / Hashiba, K / HSL<br />

RESUMO<br />

Introdução: Gastrostomia en<strong>do</strong>scópica percutânea (PEG)<br />

tem si<strong>do</strong> amplamente utilizada, proporcionan<strong>do</strong> a longo prazo<br />

apoio nutricional para pacientes incapazes de manter uma<br />

ingestão oral adequada. Uma complicação pouco frequente<br />

deste procedimento é a migração <strong>do</strong> anteparo interno para a<br />

parede ab<strong>do</strong>minal, conhecida como “Buried bumper syndrome”<br />

(BBS). Relato de caso: Paciente feminina, 19 anos, porta<strong>do</strong>ra<br />

de encefalopatia anóxica, em uso de sonda de gastrostomia<br />

há 3 meses, foi encaminhada ao serviço de en<strong>do</strong>scopia com<br />

quadro de difi culdade de infusão através da sonda. Realizada<br />

en<strong>do</strong>scopia digestiva alta que revelou migração <strong>do</strong> anteparo<br />

interno da sonda de gastrostomia para a parede ab<strong>do</strong>minal.<br />

Realizou-se a substituição da sonda migrada por nova sonda<br />

de gastrostomia balonada. Foi enfatizada a necessidade<br />

de cuida<strong>do</strong>s adequa<strong>do</strong>s com a sonda com os familiares e<br />

cuida<strong>do</strong>res involvi<strong>do</strong>s. Conclusão: Deve-se estar ciente desta<br />

complicação pouco frequente, mas grave. Os fatores associa<strong>do</strong>s<br />

com a ocorrência da BBS são relaciona<strong>do</strong>s principalmente<br />

ao manejo adequa<strong>do</strong> da sonda pelos cuida<strong>do</strong>res. A falha em<br />

reconhecer essa síndrome pode resultar em complicações<br />

graves, incluin<strong>do</strong> hemorragia gastrointestinal, perfuração <strong>do</strong><br />

estômago, peritonite e morte.<br />

ASPECTOS CLÍNICOS,<br />

ENDOSCÓPICOS E HISTOLÓGICOS<br />

DE HISTIOCITOSE DUODENAL -<br />

RELATO DE CASO<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Thiago Guimarães<br />

Vilaça / Vilaça, TG / Serviço de En<strong>do</strong>scopia HC-FMUSP; George<br />

Porto Oliveira / Oliveira, GP / Serviço de En<strong>do</strong>scopia HC-FMUSP;<br />

Fred Olavo Aragão Andrade Carneiro / Carneiro, FO / Serviço de<br />

En<strong>do</strong>scopia HC-FMUSP; Rodrigo Nobre Lacerda / Lacerda, RN /<br />

Serviço de En<strong>do</strong>scopia HC-FMUSP; Edgard Mora / Mora, E / Serviço<br />

de En<strong>do</strong>scopia HC-FMUSP; Elisa Ryoka Baba / Baba, ER / Serviço<br />

de En<strong>do</strong>scopia HC-FMUSP; Eduar<strong>do</strong> Guimarães Hourneaux de<br />

Moura / de Moura, EG / Serviço de En<strong>do</strong>scopia HC-FMUSP; Paulo<br />

Sakai / Sakai, P / Serviço de En<strong>do</strong>scopia HC-FMUSP;<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

Introdução: Histiocitose é condição patológica rara,<br />

caracterizada pela proliferação de células histiocitárias.<br />

Seu diagnóstico é difícil, pois apresenta grande espectro<br />

clínico, o qual pode variar desde lesão solitária até <strong>do</strong>ença<br />

multissistêmica. Dentre suas variantes, destaca-se a <strong>do</strong>ença<br />

de Niemann-Pick, caracterizada por defi ciência enzimática<br />

específi ca que ocasiona acúmulo de esfi ngomielina, produto<br />

<strong>do</strong> metabolismo das gorduras. Objetivo: Apresentar<br />

aspectos clínicos, en<strong>do</strong>scópicos e histológicos de caso raro de<br />

histiocitose duodenal. Relato de caso: Paciente <strong>do</strong> gênero


feminino, 59 anos, com antecedentes pessoais de alteração<br />

<strong>do</strong> comportamento e disartria, foi submetida à EDA devi<strong>do</strong><br />

às queixas dispépticas inespecífi cas. Foram observadas<br />

em bulbo e segunda porção duodenal, lesões amareladas<br />

subepiteliais, difusas ou sob forma de placas. A biópsia<br />

evidenciou acúmulo de histiócitos, tipo <strong>do</strong>ença de depósito,<br />

com pesquisa de BAAR negativa. Discussão e Conclusão:<br />

Devi<strong>do</strong> à história de alteração comportamental e disartria da<br />

paciente, suspeitou-se em <strong>do</strong>ença de Niemann-Pick. Esta<br />

patologia apresenta seis diferentes subtipos de acor<strong>do</strong> com a<br />

gravidade da defi ciência enzimática. Dentre eles, destacamos<br />

a Histiocitose azul-marinho, de incidência rara, com 60<br />

casos publica<strong>do</strong>s até o momento. Seu espectro clínico pode<br />

incluir alterações de sistema nervoso central, depósito de<br />

esfi ngomielina em fíga<strong>do</strong> e baço, e, em casos extremamente<br />

raros, comprometimento de vísceras ocas, como intestinos.<br />

A IMPORTÂNCIA DA EDA NO<br />

DIAGNÓSTICO E CONTROLE DO<br />

TRATAMENTO DAS INFECÇÕES<br />

OPORTUNISTAS<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Cindy Lis<br />

Grana<strong>do</strong>s / Grana<strong>do</strong>s, CL / HFL; Mônica Silva <strong>do</strong> Nascimento<br />

/ Nascimento, MS / HFL; Larissa D‘Angelo / D‘Angelo, L<br />

/ HFL; Luciana Furta<strong>do</strong> / Furta<strong>do</strong>, L / HFL; Silvio Oliveira /<br />

Oliveira, S / HFL; Manuel Antequera / Antequera, M / HFL;<br />

Roberta Celles / Celles, R / HFL<br />

RESUMO<br />

Introdução: infecções oportunistas no TGI são frequentes<br />

em pacientes imunodeprimi<strong>do</strong>s. Das infecções virais, o<br />

Citomegalovirus (CMV) é o principal na SIDA. A en<strong>do</strong>scopia<br />

digestiva alta (EDA) é útil no diagnóstico desses pacientes. Os<br />

tipos principais de esofagite ulcerada são por Herpes (HSV) e<br />

por CMV, porém a biópsia nem sempre identifi ca o patógeno.<br />

Objetivo: apresentar o caso de paciente com HIV e linfoma não<br />

Hodgkin com sintomas dispépticos que foi submetida à EDA com<br />

hipótese diagnóstica de linfoma gástrico. O exame foi sugestivo<br />

de lesão esofagogástrica por CMV. Méto<strong>do</strong>: Relato de caso:<br />

mulher, 45 anos, com HIV e linfoma difuso de grandes células,<br />

com quadro de <strong>do</strong>r ab<strong>do</strong>minal, distensão e vômitos escuros,<br />

sem irritação peritoneal. Na EDA apresentou numerosas lesões<br />

erosivas no esôfago, gastropatia ulcerada e erosiva com sinais<br />

de sangramento recente, sugestiva de infecção oportunista<br />

por CMV/HSV. Realizada hemostasia en<strong>do</strong>scópica e biópsias,<br />

que foram inconclusivas. Inicia<strong>do</strong> tratamento com Ganciclovir<br />

e Aciclovir. Avaliação pela Oftalmologia constatou infecção<br />

ativa por CMV na retina. Após duas semanas de tratamento,<br />

a EDA mostrou cicatrização das lesões gástricas. Conclusão:<br />

o Linfoma não Hodgkin - comum em pacientes com SIDA, tem<br />

um envolvimento gástrico incomum. A EDA é importante como<br />

terapia imediata (hemostasia) e para diagnósticos diferenciais<br />

das lesões de infecções oportunistas, orientan<strong>do</strong> o tratamento<br />

que benefi cia o paciente.<br />

PERFIL DOS PACIENTES<br />

SUBMETIDOS À ENDOSCOPIA<br />

DE URGÊNCIA COM HIPÓTESE<br />

DIAGNÓSTICA DE CORPO ESTRANHO<br />

NO TRATO DIGESTÓRIO ALTO<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Igor Macha<strong>do</strong><br />

Luna / Luna. IM / HR; Emanuelle Gomes Reis Galvão / Galvão,<br />

EGR / HR; Júlia Corrêa de Araújo / Araujo, JC / HR; Eunival<strong>do</strong><br />

Fernandes de Holanda / Holanda, EF / HR; Admar Borges<br />

da Costa Junior / Junior, ABC / HR; Rodrigo Albuquerque<br />

Leitão / Leitão, RA / HR; Aline Campos de Britto / Britto, AC<br />

/ HR; Kalina Silva de Barros / Barros, KS / HR<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Introdução: Ingestão de corpo estranho (CE) é entidade<br />

clínica comum em serviços de emergência. Crianças,<br />

porta<strong>do</strong>res de afecções esofágicas estenosantes ou motoras,<br />

transtornos psiquiátricos, i<strong>do</strong>sos e alcoólatras são mais<br />

propensos. A localização mais frequente de impactação são<br />

os pontos de constrição ou grandes angulações e apenas<br />

10-20% necessitam de abordagem en<strong>do</strong>scópica. Objetivo:<br />

Traçar Perfi l <strong>do</strong>s pacientes submeti<strong>do</strong>s à en<strong>do</strong>scopia<br />

digestiva alta (EDA) de urgência com hipótese diagnóstica<br />

de corpo estranho no trato digestório alto. Méto<strong>do</strong>s:<br />

Estu<strong>do</strong> descritivo, retrospectivo e transversal, realiza<strong>do</strong> a<br />

partir da revisão <strong>do</strong>s lau<strong>do</strong>s en<strong>do</strong>scópicos <strong>do</strong>s pacientes<br />

atendi<strong>do</strong>s no perío<strong>do</strong> de um ano na Urgência En<strong>do</strong>scópica<br />

<strong>do</strong> Hospital da Restauração, Recife (PE). Resulta<strong>do</strong>s:<br />

Foram realizadas 3417 EDA onde 887(26%) apresentavam<br />

hipótese diagnóstica de CE, destas, 461(52%) confi rmaram<br />

presença <strong>do</strong> CE. O principal local de impactação foi o esôfago<br />

proximal (58,16%). Nos adultos, espinha de peixe (15%) e<br />

osso (16%) foram os CE mais frequentes, sen<strong>do</strong> 40-59 anos<br />

a faixa etária mais acometida (24,3%). Nas crianças, houve<br />

prevalência da moeda (45%). A taxa de complicação foi de<br />

5,6%, incluin<strong>do</strong> laceração de mucosa (3,2%) e suspeita de<br />

perfuração (1,9%). O sucesso en<strong>do</strong>scópico ocorreu em 96%<br />

<strong>do</strong>s casos. Conclusões: No presente estu<strong>do</strong> verifi camos<br />

que a ingestão de CE é a segunda causa das urgências<br />

en<strong>do</strong>scópicas. A EDA fl exível mostrou-se altamente efi caz e<br />

segura na condução desses casos.<br />

271


272<br />

RESSECÇÃO ENDOSCÓPICA DE<br />

LESÃO PLANA COMPATÍVEL COM<br />

CÂNCER GÁSTRICO PRECOCE -<br />

RELATO DE CASO<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Aline Sampaio<br />

Nogueira / Sampaio, AN / HMMC; Leonar<strong>do</strong> da Cruz Peixoto<br />

/ Peixoto, LC / HMMC; Simone Guaraldi / Guaraldi, S /<br />

HMMC; Renata de Freitas Fachada / Fachada, RF / HMMC<br />

RESUMO<br />

Introdução: Lesões macroscopicamente sugestivas de neoplasia<br />

gástrica precoce devem ser tratadas como tal independente <strong>do</strong><br />

resulta<strong>do</strong> da biópsia. Objetivo: relatar o caso de um paciente de<br />

36 anos, sexo masculino, interna<strong>do</strong> por quadro de diarreia com<br />

sangue, <strong>do</strong>r ab<strong>do</strong>minal, náuseas pós-prandiais, perda ponderal<br />

de 10kg em 3 meses e carência de vitamina B12. Realizada<br />

en<strong>do</strong>scopia digestiva alta que evidenciou lesão plana IIa de Ku<strong>do</strong><br />

em incisura angular e gastropatia enantematosa com biópsias<br />

revelan<strong>do</strong> adenoma tubular com displasia moderada, gastrite<br />

atrófi ca acentuada com agrega<strong>do</strong>s linfóides e ausência de H.pylori.<br />

Colonoscopia: proctocolite crônica inespecífi ca. Méto<strong>do</strong>: relato<br />

de caso. Resulta<strong>do</strong>: paciente foi submeti<strong>do</strong> à ressecção<br />

submucosa da lesão por via en<strong>do</strong>scópica, recebeu tratamento<br />

anti-parasitário e reposição de vitamina B12 , evoluin<strong>do</strong> com<br />

melhora <strong>do</strong>s sintomas. Conclusão: este paciente apresentava<br />

gastrite acentuada ( fator de risco para câncer gástrico) e uma<br />

lesão plana de 15 mm suspeita de neoplasia precoce.Optou-se<br />

por ressecção en<strong>do</strong>scópica da lesão que revelou adenoma tubular<br />

com displasia moderada, lesão esta com risco de malignização.<br />

Os adenomas gástricos são na maioria das vezes diagnostica<strong>do</strong>s<br />

incidentalmente, pois a lesão não costuma acarretar sintomas.<br />

POLIPO GÁSTRICO HIPERPLÁSICO<br />

PROVOCANDO SINTOMAS DE DRGE<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Norberto<br />

Katsumi Osaki / Osaki, NK / Serviço de En<strong>do</strong>scopia da<br />

Santa Casa de Ribeirão Preto -SP; Paulo Roberto Fontes<br />

Mega / Mega, PRF / Serviço de En<strong>do</strong>scopia da Santa Casa<br />

de Ribeirão Preto-SP; Celia Regina <strong>do</strong> N.O.Gonçalves /<br />

Gonçalves, CRNO / Serviço de En<strong>do</strong>scopia da Santa Casa de<br />

Ribeirão Preto-SP<br />

RESUMO<br />

Introdução: Lesões polipoides de região pilórica podem<br />

adentrar a região pilórica causan<strong>do</strong> sintomas varia<strong>do</strong>s. Menos<br />

comumente a sintomatologia de DRGE é constatada. Objetivo:<br />

Relatar um caso de sintomatologia de DRGE devi<strong>do</strong> a uma lesão<br />

polipoide localizada na região pilórica e devi<strong>do</strong> ao seu tamanho<br />

invadia o piloro, causan<strong>do</strong> manifestação clinica de DRGE, motivo<br />

da realização <strong>do</strong> exame. Relato <strong>do</strong> caso: paciente de 50<br />

anos de idade, sexo masculino, branco, com sintoma único de<br />

pirose, inicia<strong>do</strong> há cerca de três meses. Sem co-morbidades.<br />

En<strong>do</strong>scopia Digestiva Alta foi diagnostica<strong>do</strong> uma lesão semipediculada,<br />

medin<strong>do</strong> cerca de 30 mm, na parede posterior da<br />

região pilórica que adentrava o piloro. Realiza<strong>do</strong> polipectomia<br />

com sucesso, sem injeção da submucosa e utiliza<strong>do</strong> bisturi<br />

elétrico. Analise histopatológica demonstrou pólipo de padrão<br />

hiperplásico com áreas focais metaplasia intestinal , por vezes<br />

associadas a áreas de displasia leve fovéolo glandular, com<br />

margens cirúrgicas livres. Evolução com desaparecimento <strong>do</strong><br />

sintoma. Conclusão: Os pólipos gástricos na região pilórica<br />

não são usualmente encontra<strong>do</strong>s, mais raramente quan<strong>do</strong> se<br />

apresentam prolapsan<strong>do</strong> para o piloro e causan<strong>do</strong> sintomas.<br />

Dentre estes sintomas os mais comuns são: <strong>do</strong>r ab<strong>do</strong>minal, ,<br />

náuseas e vomitos, menos comumente pirose. A polipectomia<br />

en<strong>do</strong>scópica é o tratamento de escolha e bastante segura.<br />

ASPECTOS ENDOSCÓPICOS POUCO<br />

FREQUENTES DE LINFANGIECTASIA<br />

E MICROEMBOLIZAÇÃO LINFÁTICA<br />

NA LINITE PLÁSTICA DE ESTÔMAGO<br />

POR ADENOCARCINOMA EM “ANEL<br />

DE SINETE”<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Rodrigo Nobre<br />

Lacerda / Lacerda, RN / HCFMUSP; Luciana Lopes de Oliveira<br />

/ Oliveira, LL / HCFMUSP; Elisa Ryoka Baba / Baba, ER /<br />

HCFMUSP; Christiano Makoto Sakai / Sakai, CM / HCFMUSP;<br />

Felipe Macha<strong>do</strong> Oliveira / Oliveira, FM / HCFMUSP; Thiago<br />

Nunes Santos / Santos, TN / HCFMUS; Eduar<strong>do</strong> Guimarães<br />

Hourneaux de Moura / Moura, EGH / HCFMUSP<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

Introdução: Linite plástica ou câncer infi ltrativo, constitui<br />

5% <strong>do</strong>s tumores gástricos, sen<strong>do</strong> mais frequente em<br />

pacientes jovens. É quadro grave, onde há envolvimento<br />

maciço das camadas mais profundas, com espessamento<br />

de pregas, alteração <strong>do</strong> peristaltismo e da expansibilidade.<br />

É tipicamente causada por infi ltração de adenocarcinoma<br />

gástrico difuso, em “anel de sinete”; entretanto, pode ser<br />

secundário à disseminação hematogênica metastática.<br />

Objetivo: Mostrar aspectos en<strong>do</strong>scópicos raros de<br />

microembolização linfática exuberante na linite plástica por<br />

adenocarcinoma gástrico em “anel de sinete”. Relato de


caso: Paciente <strong>do</strong> sexo feminino, 74 anos, emagrecida,<br />

com história de saciedade precoce progressiva há 2<br />

anos e disfagia a sóli<strong>do</strong>s há 4 meses. Ao exame físico<br />

apresentava ascite tensa, sem hepatoesplenomegalia. Foi<br />

submetida à en<strong>do</strong>scopia digestiva alta que mostrou desde<br />

esôfago distal, mucosa espessada de aspecto infi ltrativo,<br />

com extensão ao estômago e 2ª. porção duodenal. Corpo<br />

e fun<strong>do</strong> apresentava mucosa friável, com numerosas<br />

lesões puntiformes esbranquiçadas de aspecto exsudativo.<br />

As biópsias evidenciaram adenocarcinoma gástrico<br />

pouco diferencia<strong>do</strong> em “anel de sinete” com êmbolos<br />

de células neoplásicas em linfáticos, o que resultou em<br />

linfangiectasias visíveis à en<strong>do</strong>scopia. Discussão e<br />

Conclusão: O caso mostra quadro de linite plástica não<br />

usual, com envolvimento neoplásico em vasos linfáticos<br />

visível à en<strong>do</strong>scopia.<br />

CONCORDÂNCIA ENTRE<br />

DIFERENTES PATOLOGISTAS<br />

NO DIAGNÓSTICO<br />

ANATOMOPATOLÓGICO DE 128<br />

PÓLIPOS GÁSTRICOS<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Geral<strong>do</strong><br />

Cezário de Lázaro Filho / Lázaro Filho, GC / UFC; Marcelo<br />

Victor Ribeiro Sales / Sales, MVR / UFC; Raimun<strong>do</strong> Martins<br />

Gomes Junior / Gomes Junior, RM / UFC; Luciano Monteiro<br />

Franco / Franco, LM / UFC; José Telmo Valença Junior /<br />

Valença Junior, JT / UFC; Gil<strong>do</strong> Barreira Furta<strong>do</strong> / Furta<strong>do</strong>,<br />

GB / UFC; Miguel Ângelo Nobre-e-Souza / Nobre-e-Souza,<br />

MA / UFC; Marcellus Henrique Loiola Ponte de Souza /<br />

Souza, MHLP / UFC<br />

RESUMO<br />

INTRODUÇÃO: O acha<strong>do</strong> incidental de pólipos gástricos<br />

durante a en<strong>do</strong>scopia é frequente. O potencial de<br />

malignização dessas lesões depende <strong>do</strong> seu tipo histológico.<br />

O diagnóstico anatomopatológico pode variar com os<br />

observa<strong>do</strong>res. Objetivos: Avaliar a concordância entre 3<br />

diferentes patologistas no diagnóstico anatomopatológico de<br />

pólipos gástricos. Casuística: Foram avalia<strong>do</strong>s 128 pólipos<br />

gástricos, de 121 pacientes, que foram biopsia<strong>do</strong>s no perío<strong>do</strong><br />

de 26/05/2010 a 08/05/2012, no Serviço de En<strong>do</strong>scopia<br />

Digestiva <strong>do</strong> HUWC. No diagnóstico inicial, 60,9% eram<br />

hiperplásicos, 17,2% eram infl amatórios, 9,4% eram glândulas<br />

fúndicas, 4,6% eram adenomas. Meto<strong>do</strong>s: As lâminas foram<br />

analisadas, de maneira cega, por 3 diferentes patologistas<br />

experientes, sen<strong>do</strong> a concordância entre observa<strong>do</strong>res<br />

calculada através <strong>do</strong> índice kappa. Resulta<strong>do</strong>s: Houve<br />

uma excelente concordância no diagnóstico de adenoma<br />

(índice kappa= 0,799, IC: 0,899-0,698) e glândulas fúndicas<br />

(índice kappa= 0,655, IC: 0,755-0,555). Em relação aos<br />

diagnósticos de pólipos hiperplásicos (índice kappa= 0,415,<br />

IC: 0,515- 0,315) e infl amatórios (índice kappa= 0,401, IC:<br />

0,501-0,301), observamos uma concordância moderada. Em<br />

relação à presença <strong>do</strong> Helicobacter pylori na biópsia<br />

<strong>do</strong> pólipo, houve uma baixa concordância (índice kappa=<br />

0,219, IC: 0,319-0,119). Conclusão: A concordância<br />

entre observa<strong>do</strong>res depende <strong>do</strong> tipo histológico <strong>do</strong> pólipo,<br />

sen<strong>do</strong> está concordância mais alcançada no diagnóstico de<br />

adenoma e pólipos de glândulas fúndicas.<br />

CARACTERÍSTICAS ENDOSCÓPICAS<br />

DE UMA SÉRIE DE 128 PÓLIPOS<br />

GÁSTRICOS - COMPARAÇÃO ENTRE<br />

ADENOMAS E NÃO-ADENOMAS<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Geral<strong>do</strong><br />

Cezário de Lázaro Filho / Lázaro Filho, GC / UFC; Marcelo<br />

Victor Ribeiro Sales / Sales, MVR / UFC; Raimun<strong>do</strong> Martins<br />

Gomes Junior / Gomes Junior, RM / UFC; Luciano Monteiro<br />

Franco / Franco, LM / UFC; José Telmo Valença Junior /<br />

Valença Junior, JT / UFC; Gil<strong>do</strong> Barreira Furta<strong>do</strong> / Furta<strong>do</strong>,<br />

GB / UFC; Miguel Ângelo Nobre-e-Souza / Nobre-e-Souza,<br />

MA / UFC; Marcellus Henrique Loiola Ponte de Souza /<br />

Souza, MHLP / UFC<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

INTRODUÇÃO: O acha<strong>do</strong> incidental de pólipos gástricos<br />

durante a en<strong>do</strong>scopia é frequente. Os pólipos adenomatosos<br />

representam a minoria <strong>do</strong>s casos, entretanto possuem potencial<br />

de malignização. Objetivos: Identifi car diferenças entre os<br />

acha<strong>do</strong>s en<strong>do</strong>scópicos <strong>do</strong>s pólipos adenomatosos e nãoadenomatosos.Casuística:<br />

Foram avalia<strong>do</strong>s 128 pólipos<br />

gástricos, de 121 pacientes, no perío<strong>do</strong> de 26/05/2010 a<br />

08/05/2012, no Serviço de En<strong>do</strong>scopia Digestiva <strong>do</strong> HUWC. Ao<br />

diagnóstico inicial, 4,6% (6 casos) eram adenomas, meto<strong>do</strong>s:<br />

As lâminas foram analisadas, de maneira cega, por 3 diferentes<br />

patologistas experientes, sen<strong>do</strong> os casos dividi<strong>do</strong>s em <strong>do</strong>is<br />

grupos: 1- Adenomas, 2- Não-adenomas. As diferenças entre<br />

os acha<strong>do</strong>s en<strong>do</strong>scópicos foram analisadas utilizan<strong>do</strong> o teste<br />

de Fischer. Resulta<strong>do</strong>s: Em relação ao tamanho <strong>do</strong>s pólipos,<br />

observou-se que 50% <strong>do</strong>s adenomas mediam mais de 1,0cm,<br />

diferentemente <strong>do</strong>s não-adenomas, cuja maioria (88%) eram<br />

menores de 1,0cm (p0,05). Conclusão: Nossos acha<strong>do</strong>s<br />

sugerem que pólipos gástricos maiores que 1,0cm, e localiza<strong>do</strong>s<br />

no antro devam ser resseca<strong>do</strong>s, consideran<strong>do</strong> a probabilidade<br />

para o diagnóstico de adenoma e seu potencial de malignização.<br />

273


274<br />

ASPECTOS ENDOSCÓPICOS<br />

DA SÍFILIS GÁSTRICA<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Mariana Souza<br />

Varella Frazão / Frazão, MSV / Serviço de En<strong>do</strong>scopia HC-<br />

FMUSP; Thiago Guimarães Vilaça / Vilaça, TG / Serviço<br />

de En<strong>do</strong>scopia HC-FMUSP; Fred Olavo Aragão Andrade<br />

Carneiro / Carneiro, FO / Serviço de En<strong>do</strong>scopia HC-FMUSP;<br />

Kengo Toma / Toma, K / Serviço de En<strong>do</strong>scopia HC-FMUSP;<br />

Elisa Ryoka Baba / Baba, ER / Serviço de En<strong>do</strong>scopia HC-<br />

FMUSP; Humberto Setsuo Kishi / Kishi, HS / Serviço de<br />

En<strong>do</strong>scopia HC-FMUSP; Eduar<strong>do</strong> Guimarães Hourneaux de<br />

Moura / de Moura, EG / Serviço de En<strong>do</strong>scopia HC-FMUSP;<br />

Paulo Sakai / Sakai, P / Serviço de En<strong>do</strong>scopia HC-FMUSP;<br />

RESUMO<br />

Introdução: O acometimento gástrico é relata<strong>do</strong> como<br />

uma forma de envolvimento orgânico da sífi lis. Uma baixa<br />

incidência e sintomas inespecífi cos da sífi lis gástrica (SG)<br />

enfatizam a importância da análise histopatológica <strong>do</strong>s<br />

casos. Objetivo: Caracterizar os aspectos en<strong>do</strong>scópicos da<br />

SG em um paciente imunocompetente. Relato: Paciente de<br />

23 anos, <strong>do</strong> sexo masculino, que apresentou <strong>do</strong>r epigástrica<br />

associada a náuseas, anorexia, mal-estar geral e perda<br />

ponderal de 11 kG, que iniciaram 1 mês antes de sua<br />

primeira avaliação clínica. En<strong>do</strong>scopia digestiva alta observou<br />

expansibilidade gástrica diminuída e lesão difusa de mucosa,<br />

desde a cárdia até piloro. A mucosa gástrica apresentava-se<br />

espessada, friável, com aspecto nodular e associada a lesões<br />

ulceradas. Análise hitopatológica de biópsias gástricas<br />

resutou em denso infi ltra<strong>do</strong> infl amatório, rico em plasmócitos.<br />

Sorologias para sífi lis foram positivas, como VDRL e FTA-<br />

Abs. Imunohistoquímica para Treponema pallidum e CD138<br />

foram positivas. Realizada terapia com penicilina em <strong>do</strong>se<br />

única de 2.400.000 UI, com resolução completa das queixas<br />

clínicas e acha<strong>do</strong>s en<strong>do</strong>scópicos. Conclusão: Desta forma,<br />

a suspeição clínica de SG é de extrema importância, uma<br />

vez que sua apresentação é inespecífi ca. Pacientes que<br />

apresentam sintomas gástricos que mimetizam <strong>do</strong>ença<br />

neoplásica devem ser investiga<strong>do</strong>s, devi<strong>do</strong> ao fato de que<br />

os acha<strong>do</strong>s clínicos, en<strong>do</strong>scópicos e histopatológicos podem<br />

ser confundi<strong>do</strong>s com linfoma ou linite gástrica.<br />

A INFLUÊNCIA DAS TÉCNICAS E<br />

ACESSÓRIOS ENDOSCÓPICOS<br />

NA RETIRADA DO BALÃO<br />

INTRAGÁSTRICO - RELATO DE CASO<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Robin Mauricio<br />

Yance Hurta<strong>do</strong> / Hurta<strong>do</strong>, RMY / Hospital Estadual Mario Covas;<br />

Thiago Ferreira de Souza / Souza,TF / Hospital Estadual Mario<br />

Covas; Fernanda Madureira Alvarenga Avila / Avila,FMA / Hospital<br />

Estadual Mario Covas; Eduar<strong>do</strong> Grecco / Grecco, E / Hospital<br />

Estadual Mario Covas; Silvia Mansur Reimao / Reimao,SM /<br />

Hospital Estadual Mario Covas; Mirela Perea Martins / Martins,<br />

MP / Hospital Estadual Mario Covas; Tiago Magalhaes Bastos /<br />

Bastos,TM / Hospital Estadual Mario Covas; Alexandre Henrrique<br />

Cruz / Cruz,AH / Hospital Estadual Mario Covas;<br />

RESUMO<br />

Introdução: O balão intragástrico (BIG) é um méto<strong>do</strong><br />

minimamente invasivo para tratamento da obesidade, passível<br />

de complicações, principalmente durante sua retirada. Por isso,<br />

é recomenda<strong>do</strong> ter mais de um acessório para realização <strong>do</strong><br />

procedimento com segurança: agulha de punção, grasper, pinça<br />

de corpo estranho, alça de polipectomia e overtube. Relato<br />

de caso: Paciente de 57 anos, obeso grau II (IMC:38 Kg/m²),<br />

porta<strong>do</strong>r de BIG há 07 meses, procura o serviço de emergência<br />

com <strong>do</strong>r ab<strong>do</strong>minal e urina azulada há 1 dia. Exame físico sem<br />

alterações. Tomografi a computa<strong>do</strong>rizada de ab<strong>do</strong>me: BIG de<br />

tamanho diminuí<strong>do</strong>. A en<strong>do</strong>scopia digestiva alta confi rma o<br />

acha<strong>do</strong> radiológico, além de observar, lago mucoso gástrico<br />

azula<strong>do</strong>, BIG loca<strong>do</strong> em corpo gástrico e com perda da forma<br />

esférica. Realizada punção com agulha no BIG para esvaziálo,<br />

com saída parcial <strong>do</strong> líqui<strong>do</strong>. Tentativa de retirada <strong>do</strong> BIG<br />

com alça de polipectomia sem sucesso devi<strong>do</strong> a apreensão<br />

insatisfatória. Opta<strong>do</strong> pela passagem de overtube, segui<strong>do</strong> de<br />

pinçamento <strong>do</strong> BIG com grasper e posterior retirada <strong>do</strong> balão<br />

com sucesso. Resulta<strong>do</strong>: À revisão en<strong>do</strong>scópica, há laceração<br />

superfi cial da mucosa esofágica. Evoluiu com melhora da <strong>do</strong>r<br />

ab<strong>do</strong>minal. Durante o tratamento, houve perda de 17 kg (IMC<br />

reduzi<strong>do</strong> para 33,13 kg/m²).<br />

ANÁLISE DE 784 PACIENTES<br />

SUBMETIDOS AO TRATAMENTO<br />

ENDOSCÓPICO DO EXCESSO DE<br />

PESO (BALÃO INTRAGÁSTRICO)<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Ricar<strong>do</strong> Jose<br />

Fittipaldi-Fernandez / Fittipaldi-Fernandez, RJ / En<strong>do</strong>gastro<br />

Med Service; Cristina Fajar<strong>do</strong> Diestel / Diestel, CF /<br />

En<strong>do</strong>gastro Med Service, UERJ; Beatriz Peixoto Ramos /<br />

Ramos, BP / En<strong>do</strong>gastro Med Service; Andrea N. Oliveira<br />

/ Oliveira, AN / En<strong>do</strong>gastro Med Service; Carlos Peixoto /<br />

Peixoto, C / En<strong>do</strong>gastro Med Service; Bruna Saraiva Nesi /<br />

Nesi, BS / En<strong>do</strong>gastro Med Service.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO


Introdução: O balão intragástrico (BIG) mostra-se<br />

possivelmente efi caz no tratamento <strong>do</strong> excesso de peso.<br />

Objetivo: Avaliar efi cácia e complicações <strong>do</strong> tratamento<br />

com BIG. Méto<strong>do</strong>s: Analisaram-se 784 pacientes. Os<br />

pacientes apresentaram Índice de Massa Corporal (IMC)<br />

inicial mínimos de 27 kg/m², subdividi<strong>do</strong>s em sobrepeso (61;<br />

7,7%), obesidades grau I (292; 37,2%), grau II(257; 32,8%)<br />

e grau III (174; 22,2%). Analise estatística com estatística<br />

descritiva, teste t parea<strong>do</strong> e correlação de Spearman.<br />

Resulta<strong>do</strong>s: 43 pacientes foram excluí<strong>do</strong>s: 27 (3,44%) por<br />

retirada precoce, 4 (0,5%) por perda nula e 2 (0,25%) por<br />

ganho de peso, além de 10 (21,27%) por da<strong>do</strong>s incompletos.<br />

A incidência de fungo foi 4 (0,51%) e de vazamento 2<br />

(0,25%). Houve perda signifi cativa de peso, com IMC fi nal<br />

(média de 29,02 kg/m²) menor que o IMC inicial (média de<br />

36,92 kg/m²) (p


276<br />

o diagnóstico <strong>do</strong> CM e da MG foi de 4,9 ±4,4 anos. Na maior<br />

parte <strong>do</strong>s casos, o CM já havia si<strong>do</strong> trata<strong>do</strong> (mastectomia<br />

+ radioquimioterapia). O aspecto en<strong>do</strong>scópico foi de<br />

neoplasia gástrica precoce (n=3), avançada (n=3), lesão<br />

elevada com ulceração central (n=3) e outros (n=1). Oito<br />

pacientes já apresentavam metástases em outros sítios. A<br />

sobrevida média após o diagnóstico de MG foi de 22±25,1<br />

meses. Conclusão: Nas lesões gástricas diagnosticadas<br />

em pacientes com antecedente de CM, deve-se considerar a<br />

hipótese de MG. A sobrevida nesses casos é ruim, geralmente<br />

há associação com metástases para outros sítios.<br />

CÂNCER GÁSTRICO PRECOCE -<br />

RELATO DE CASOS E REVISÃO DE<br />

LITERATURA<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Thales Augusto<br />

Medeiros / Medeiros, TA / Faculdade de Medicina Estácio<br />

de Juazeiro <strong>do</strong> Norte; Cayetano Mestres Mercader Neto /<br />

Mercader Neto, CM / Faculdade de Medicina Christus; Ana<br />

Cecília Barbosa Braga / Braga, ACB / Faculdade de Medicina<br />

Estacio de Juazeiro <strong>do</strong> Norte; Diego Garces Cruz / Cruz, Dg<br />

/ Universidade de Fortaleza; Gabriela Maia Soares Messagi<br />

Arrais / Arrais, Gmsm / Faculdade de Medicina Estácio de<br />

Juazeiro <strong>do</strong> Norte; Rafael Baia Car<strong>do</strong>zo Silva / Silva, Rbc<br />

/ Faculdade de Medicina Estácio de Juazeiro <strong>do</strong> Norte;<br />

George Nilton Nunes Mendes / Mendes, Gnn / Faculdade<br />

de Medicina Estácio de Juazeiro Do Norte; Cícero Robério<br />

Araújo Motta / Motta, Cra / Faculdade de Medicina Estácio<br />

de Juazeiro Do Norte<br />

RESUMO<br />

Introdução: O câncer gástrico é a segunda causa de morte<br />

relacionada à neoplasia no mun<strong>do</strong> e o Brasil apresenta<br />

taxas elevadas. Em geral, é diagnostica<strong>do</strong> tardiamente<br />

sen<strong>do</strong> a maioria adenocarcinomas. Defi ne-se câncer<br />

gástrico precoce(CGP) como tumor maligno limita<strong>do</strong> à<br />

mucosa ou submucosa, independentemente da presença<br />

de metástases linfonodal. Objetivo: Defi nir e relatar casos<br />

de CGP ressaltan<strong>do</strong> a importância <strong>do</strong> diagnóstico nesta<br />

fase. Meto<strong>do</strong>logia: Relato de casos clínico e revisão de<br />

literatura. Resulta<strong>do</strong>s: Descrevemos 4 casos de CGP sen<strong>do</strong><br />

3 femininos e 1 masculino, com idade média de 59 anos[45a-<br />

75a], que foram submeti<strong>do</strong>s à en<strong>do</strong>scopia por sintomas<br />

dispépticos. Dois tinham história familiar de câncer gástrico<br />

e três eram tabagistas. Os acha<strong>do</strong>s en<strong>do</strong>scópicos foram:<br />

I) área hiperemiada com exculceração central em antro, II)<br />

úlcera gástrica em corpo médio, III) lesão elevada em corpo<br />

distal e IV) área deprimida em corpo médio. Quanto ao<br />

histopatológico 3 eram <strong>do</strong> tipo intestinal e 1 deles <strong>do</strong> tipo<br />

difuso de Laurén. Conclusão: Enfatizamos a imperiosa<br />

necessidade de implementação de medidas preventivas e<br />

de diagnóstico precoce em especial naqueles considera<strong>do</strong>s<br />

grupo de risco como familiares em primeiro grau de câncer<br />

gástrico, porta<strong>do</strong>res de lesões sabidamente pré-malignas<br />

(atrofi a, metaplasia intestinal, displasia) associadas ao<br />

Helicobacter pylori, tabagistas e provenientes de áreas de<br />

alta prevalência trazen<strong>do</strong> benefícios imensuráveis com o<br />

diagnóstico precoce e tratamento adequa<strong>do</strong>.<br />

CONDUTA E SEGUIMENTO DO<br />

CÂNCER GÁSTRICO PRECOCE<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Sinnara Souza<br />

Lisboa / Lisboa,SL / Unicamp; Nelson Adami Andreollo /<br />

Andreollo, NA / Unicamp; Marina da SIlveira Bossi / Bossi,<br />

MS / Unicamp; Patrícia Frizzarini Exposito / Exposito, PF /<br />

Unicamp; Cecília Queiroz da Silva / Silva, CQ / Unicamp; Fabio<br />

Guerrazzi / Guerrazzi,F / Unicamp; José Olympio Meirelles<br />

Santos / Meirelles-Santos O / Unicamp<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

Introdução: O câncer gástrico precoce (CGP) opera<strong>do</strong><br />

apresenta sobrevida média de 95% em cinco anos.<br />

Objetivos: Analisar condutas referentes aos casos de CGP<br />

<strong>do</strong> Gastrocentro/Unicamp. Materiais e méto<strong>do</strong>s: Estu<strong>do</strong><br />

retrospectivo, no perío<strong>do</strong> de jan/2007 a julho/2012, com 45<br />

pacientes. Resulta<strong>do</strong>s: Diagnosticadas 48 lesões em 45<br />

pacientes. Lesões únicas em 93,3% com tamanho médio<br />

de 22,1 mm. Sete pacientes foram submeti<strong>do</strong>s à dissecção<br />

submucosa, cinco a mucosectomia e vinte e quatro a cirurgia.<br />

Três pacientes foram a óbito sem tratamento, <strong>do</strong>is recusaram<br />

tratamento e quatro receberam tratamento paliativo. Das<br />

cirurgias: 18 foram gastrectomias parciais, 4 gastrectomias<br />

totais e 2 ressecções locais. Vinte e cinco lesões eram<br />

restritas à mucosa (69,4%) e 11 (30,4%) à submucosa.<br />

Seis pacientes receberam terapia coadjuvante em razão de<br />

metástases ganglionares. No seguimento médio de três anos<br />

de 30 pacientes (63,4%) não houve recidiva neoplásica.<br />

Conclusão: O tratamento en<strong>do</strong>scópico <strong>do</strong> CGP, assim como<br />

o cirúrgico, é boa opção terapêutica, com taxas semelhantes<br />

de cura desde que se respeitem os critérios de indicação.<br />

DIVERTÍCULO DE ZENKER<br />

BILOBADO: PROPOSTA DE<br />

TRATAMENTO ENDOSCÓPICO<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Fábio Yuji


Hon<strong>do</strong> / Hon<strong>do</strong>, FY / Universidade de São Paulo; André Luís<br />

de Oliveira Novaes / Novaes, ALO / Universidade de São<br />

Paulo; Kengo Toma / Toma, K / Universidade de São Paulo;<br />

Bruno Frederico Medra<strong>do</strong> / Medra<strong>do</strong>, BF / Universidade<br />

de São Paulo; Maria Sylvia Ierardi Ribeiro / Ribeiro, MSI /<br />

Universidade de São Paulo; Gustavo de Oliveira Luz / Luz,<br />

GO / Universidade de São Paulo; Fauze Maluf-Filho / Maluf-<br />

Filho, Fauze / Universidade de São Paulo; Paulo Sakai / Sakai,<br />

P / Universidade de São Paulo<br />

RESUMO<br />

Introdução: O divertículo faringo-esofágico, também<br />

conheci<strong>do</strong> como divertículo de Zenker, tem como principal<br />

manifestação clínica a disfagia alta, ocorren<strong>do</strong> também,<br />

halitose, tosse e infecção respiratória de repetição. A<br />

confi rmação diagnóstica pode ser feita pelo esofagograma e<br />

complementada pela en<strong>do</strong>scopia digestiva alta O tratamento<br />

cirúrgico ainda é o tratamento de eleição, porém, a alternativa<br />

<strong>do</strong> tratamento en<strong>do</strong>scópico, em pacientes i<strong>do</strong>sos e com<br />

risco cirúrgico aumenta<strong>do</strong>, parece ser segura e efi caz. A<br />

apresentação <strong>do</strong> divertículo de Zenker com a forma bilobada é<br />

muito rara e não há diretrizes para seu tratamento en<strong>do</strong>scópico.<br />

Objetivo: Demonstrar, através de vídeo, diagnóstico de<br />

divertículo biloba<strong>do</strong> e seu tratamento en<strong>do</strong>scópico com o<br />

uso de bisturi tipo Hook-Knife e eletrocautério monopolar<br />

avançada. Meto<strong>do</strong>logia: Após diagnóstico en<strong>do</strong>scópico<br />

de divertículo biloba<strong>do</strong>, realiza<strong>do</strong> tratamento por en<strong>do</strong>scopia,<br />

em duas intervenções, com auxílio de bisturi Hook Knife, em<br />

paciente de 83 anos, sexo feminino, que apresentava como<br />

sintomatologia disfagia, halitose e tosse. Resulta<strong>do</strong>: Após<br />

a realização <strong>do</strong>s procedimentos en<strong>do</strong>scópicos a paciente<br />

apresentou melhora importante <strong>do</strong>s sintomas, sem que<br />

houvesse qualquer complicação. Conclusão: O divertículo<br />

de Zenker pode assumir a forma bilobada, sen<strong>do</strong> passível de<br />

tratamento en<strong>do</strong>scópico com segurança e efetividade.<br />

DUPLO PILORO NA ERA DO<br />

INIBIDOR DE BOMBA DE PRÓTONS<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Sílvia Mansur<br />

Reimão / Reimão, SM / HCFMUSP; Christiano Mokota<br />

Sakai / Sakai, CM / HCFMUSP; Luciana Lopes de Oliveira<br />

/ Oliveira, LL / HCFMUSP; Thiago Guimarães Vilaça /<br />

Vilaça, TG / HCFMUSP; Thiago Ferreira de Souza / Souza,<br />

TF / HCFMUSP; Eduar<strong>do</strong> Guimarães Horneaux de Moura /<br />

Moura, EGH / HCFMUSP; Paulo Sakai / Sakai, P / HCFMUSP<br />

RESUMO<br />

Introdução: O duplo piloro e a fístula gastroduodenal são<br />

condições raras, de caráter congênito ou adquiri<strong>do</strong>. Os<br />

casos adquiri<strong>do</strong>s, em sua maioria, resultam de úlcera péptica<br />

perfurante, crian<strong>do</strong> uma fístula entre o bulbo duodenal<br />

e o antro pré-pilórico. Objetivo: Relato de um caso de<br />

duplo piloro adquiri<strong>do</strong> devi<strong>do</strong> a <strong>do</strong>ença ulcerosa péptica.<br />

Relato de caso: Homem, 58 anos, com epigastralgia e<br />

dispepsia, sem comorbidades ou história de uso de AINES,<br />

cuja en<strong>do</strong>scopia revelou <strong>do</strong>is canais na região pilórica,<br />

um correspondente ao piloro e o segun<strong>do</strong> em pequena<br />

curvatura <strong>do</strong> antro para a parede superior <strong>do</strong> bulbo,<br />

associa<strong>do</strong> a uma úlcera de 7mm em atividade. As biópsias<br />

mostraram infl amação inespecífi ca e pesquisa de H. pylori<br />

positiva. Após o tratamento <strong>do</strong> H. pylori e manutenção <strong>do</strong><br />

IBP, houve melhora <strong>do</strong>s sintomas e en<strong>do</strong>scopia de controle<br />

mostrou cicatrização da úlcera, porém com persistência <strong>do</strong><br />

“Duplo piloro”. Discussão: O tratamento <strong>do</strong> “Duplo piloro”<br />

é conserva<strong>do</strong>r com tratamento da <strong>do</strong>ença ulcerosa de base.<br />

A cirurgia é considerada apenas em casos com sintomas<br />

refratários, úlceras recorrentes ou complicações. Em geral,<br />

o canal pilórico acessório persiste por toda a vida, porém<br />

pode vir a cicatrizar por completo ou a formar um único<br />

canal pilórico mais amplo. Conclusão: O duplo piloro é<br />

uma complicação benigna da <strong>do</strong>ença ulcerosa péptica e<br />

seu tratamento corresponde ao da <strong>do</strong>ença de base.<br />

APLICAÇÕES DIVERSAS DO<br />

ENDOSCÓPIO ULTRAFINO - SÉRIE<br />

DE CASOS<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Francisco<br />

Guilherme Cancela e Penna / Penna, FGC / UFMG; Silas de<br />

Castro Carvalho / Carvalho, SC / UFMG; Rodrigo Mace<strong>do</strong><br />

Rosa / Rosa, RM / UFMG; Vitor Nunes Arantes / Arantes,<br />

VN / UFMG; Andrea Franchini Silveira de Castilho / Castilho,<br />

AFS / UFMG; José Andrade Franco Neto / Franco Neto, JA /<br />

UFMG; Kelly Cristine De Lacerda Rodrigues Buzatti / Buzatti,<br />

KCLR / UFMG;<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Introdução: O en<strong>do</strong>scópio ultrafi no permite exame detalha<strong>do</strong><br />

<strong>do</strong> esôfago, estômago e duodeno. Pode ser introduzi<strong>do</strong> por via<br />

nasal, oral ou ostomias, e estudar áreas de estenose. Objetivos:<br />

Relatar série de casos nos quais o en<strong>do</strong>scópio ultrafi no foi<br />

utiliza<strong>do</strong>, com fi m diagnóstico e terapêutico. Méto<strong>do</strong>s: Estu<strong>do</strong><br />

retrospectivo de casos de en<strong>do</strong>scopias utilizan<strong>do</strong> aparelho<br />

ultrafi no de alta resolução com diâmetro de 5,9mm, no perío<strong>do</strong><br />

de abril a setembro de 2012. Resulta<strong>do</strong>s: Caso 1: Paciente<br />

feminino, 48 anos, com estenose neoplásica de esôfago, em<br />

avaliação para colocação de prótese. Diagnosticada lesão<br />

277


278<br />

estenosante e ulcerada, com 7cm de extensão em terço médio<br />

<strong>do</strong> esôfago, posteriormente tratada com colocação de prótese<br />

metálica. Caso 2: Paciente feminino, 67 anos, com estenose<br />

cáustica de hipofaringe e esôfago. Passagem <strong>do</strong> en<strong>do</strong>scópio<br />

ultrafi no além das estenoses, permitin<strong>do</strong> o posicionamento de<br />

fi o-guia metálico e dilatação com velas de Savary-Gilliard. Caso<br />

3: Paciente feminino, 72 anos, diagnóstico de carcinóide de<br />

duodeno. Realizada retrovisão em bulbo duodenal, permitin<strong>do</strong><br />

estu<strong>do</strong> detalha<strong>do</strong> da lesão. Posteriormente encaminhada para<br />

tratamento en<strong>do</strong>scópio. Caso 4: Paciente masculino, 63 anos,<br />

com lesão neoplásica de faringe e disfagia. En<strong>do</strong>scopia através da<br />

gastrostomia, alcançou retrogradamente o esôfago, diagnosticou<br />

tumor invadin<strong>do</strong> terço proximal deste órgão. Conclusão: A<br />

aplicação <strong>do</strong> en<strong>do</strong>scópio ultrafi no em diversas situações clínicas<br />

permite diagnóstico e tratamento adequa<strong>do</strong>s.<br />

FÍSTULAS ESOFÁGICAS POR<br />

TUBERCULOSE - RELATO DE<br />

2 CASOS<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Antonio Victor<br />

Morga<strong>do</strong> Vianna / Vianna,AVM / Hospital Universitário Gaffrée<br />

e Guinle; Juliana Abuzaid Navega Sóffe / Sóffe,JAN / Hospital<br />

Universitário Gaffrée e Guinle; Marcela Dias de Almeida /<br />

Almeida,MD / Hospital Universitário Gaffrée e Guinle; Lavínia<br />

Lustosa Bergier / Bergier,LL / Hospital Universitário Gaffrée<br />

e Guinle; Fernan<strong>do</strong> Raphael de Almeida Ferry / Ferry, FRA /<br />

Hospital Universitário Gaffrée e Guinle; Paulo César Marques<br />

Périssé / Périssé, PCM / Hospital Universitário Gaffrée e Guinle.<br />

RESUMO<br />

Introdução: O envolvimento esofágico por tuberculose<br />

é raro, tanto em pacientes imunocompetentes quanto em<br />

imunodeprimi<strong>do</strong>s. Objetivo: Relato de 2 casos de pacientes com<br />

fístula esofágica por tuberculose trata<strong>do</strong>s de forma conserva<strong>do</strong>ra.<br />

Relato <strong>do</strong>s casos: Caso 1: Paciente masculino, 45 anos,<br />

iniciou em agosto de 2007 com febre vespertina, prostração,<br />

perda ponderal e disfagia. Sen<strong>do</strong> diagnostica<strong>do</strong> à ocasião<br />

tuberculose pulmonar e infecção pelo HIV. À en<strong>do</strong>scopia foram<br />

visualiza<strong>do</strong>s 3 orifícios fi stulosos em esôfago. Caso 2: Paciente<br />

masculino, 29 anos, Iniciou em janeiro de 2012 com quadro de<br />

febre,astenia,tosse e perda ponderal. Sorologia para HIV positivo,<br />

BAAR negativo, e RX de tórax indicativo de pneumocistose,sen<strong>do</strong><br />

realiza<strong>do</strong> tratamento especifi co. Em maio de 2012 apresenta piora<br />

clínica, odinofagia e <strong>do</strong>r retroesternal. RX de tórax evidenciou<br />

infi ltra<strong>do</strong> intersticial difuso com esboço de padrão miliar. A<br />

en<strong>do</strong>scopia digestiva alta mostrou lesões esofágicas sugestivas<br />

de fi stulização.Submeti<strong>do</strong> à TC de tórax que confi rmou fístula<br />

esofageana. Discussão: No seguimento <strong>do</strong> paciente com fístula<br />

esofágica podemos optar pela colocação de Stents, tratamento<br />

conserva<strong>do</strong>r com gastrostomia, e até mesmo desbridamento<br />

cirúrgico. O tratamento conserva<strong>do</strong>r, alia<strong>do</strong> à quimioterapia<br />

(esquema RIP), mostrou excelentes resulta<strong>do</strong>s em ambos os<br />

casos, evoluin<strong>do</strong> com cicatrização da fístula, sem a necessidade de<br />

expor os pacientes ao risco de uma cirurgia ou de complicações<br />

decorrentes da colacação de stents.<br />

GIST ESOFÁGICO - RELATO DE CASO<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Rafael Martins<br />

Albergaria da Silva / Silva, RMA / HSL; Carolina Viana Teixeira<br />

/ Teixeira, CV / HSL; Juliana Santos Valenciano / Valenciano, JS<br />

/ HSL; Pablo Rodrigo de Siqueira / Siqueira, PR / HSL; Marco<br />

Aurélio D’Assunção / D‘Assunção, MA / HSL; Jorge Carim<br />

Cassab / Cassab, JC / HSL; Lucio Giovanni Battista Rossini /<br />

Rossini, LGB / HSL; Kiyoshi Hashiba / Hashiba, K / HSL<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

Introdução: O GIST esofágico é raro, representan<strong>do</strong><br />

aproximadamente 5% de to<strong>do</strong>s os GISTs. Objetivo: Descrever o<br />

caso de uma paciente com GIST <strong>do</strong> esôfago. Relato de Caso:<br />

Paciente <strong>do</strong> sexo feminino, 28 anos, encaminhada para o setor<br />

de en<strong>do</strong>scopia para investigação de <strong>do</strong>r epigástrica. O exame<br />

en<strong>do</strong>scópico revelou lesão elevada, aos 32 cm da arcada dentária<br />

superior, com aproximadamente 7 cm de extensão, recoberta<br />

por mucosa de aspecto normal, exceto por duas pequenas<br />

áreas ulceradas. As biópsias revelaram se tratar de tumor <strong>do</strong> tipo<br />

GIST com discreta atividade mitótica (cerca de 1 por 50 campos<br />

de grande aumento). O espécime foi processa<strong>do</strong> para estu<strong>do</strong><br />

imunohistoquímico que demonstrou expressão de VIMENTINA,<br />

CD 34, CD 117 e PROTEÌNA S-100, com atividade proliferativa<br />

(Ki-67) ao re<strong>do</strong>r de 10%. Como avaliação complementar, a<br />

paciente foi submetida à tomografi a de tórax e ab<strong>do</strong>me, assim<br />

como a uma ecoen<strong>do</strong>scopia, que identifi caram uma formação<br />

nodular sólida medin<strong>do</strong> 57 x 36 mm, acometen<strong>do</strong> todas as<br />

camadas da parede lateral esquerda <strong>do</strong> terço distal <strong>do</strong> esôfago.<br />

Não se identifi cam linfono<strong>do</strong>megalias. A paciente foi submetida<br />

à esofagectomia subtotal com reconstrução por tubo gástrico,<br />

receben<strong>do</strong> alta após uma radiografi a contrastada <strong>do</strong> esôfago<br />

que observou anastomose esofagogástrica cervical pérvia e de<br />

aspecto normal. Conclusão: O relato descrito representa um<br />

caso de GIST em localização incomum e que deve ser lembra<strong>do</strong><br />

no diagnóstico diferencial <strong>do</strong>s tumores <strong>do</strong> esôfago.<br />

RESSECÇÃO ENDOSCÓPICA DE<br />

UM HAMARTOMA DE GLÂNDULAS<br />

DE BRUNNER


Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Bruno<br />

Verschoor / Verschoor, B / UFPR; Fangio Ferrari / Ferrari, F /<br />

UFPR; Ricar<strong>do</strong> Monte Jr / Monte Jr, R / UFPR; Kelly Cristina<br />

Vieira / Vieira, KC / UFPR; Elaine Tomita / Tomita, E / UFPR;<br />

Fábio Kakitani / Kakitani, F / UFPR; Sérgio Luiz Bizinelli /<br />

Bizinelli, SL / UFPR<br />

RESUMO<br />

Introdução: O hamartoma de glândulas de Brunner<br />

é um tumor benigno extremamente raro <strong>do</strong> duodeno,<br />

caracteriza<strong>do</strong> por hiperplasia destas glândulas com uma<br />

proporção variável de músculo liso. A maioria das lesões<br />

são pequenas, assintomáticas e detectadas incidentalmente.<br />

Podem, raramente, atingir um grande tamanho e produzir uma<br />

variedade de manifestações clínicas. Modalidades de imagem<br />

e en<strong>do</strong>scopia podem localizar a lesão, mas o diagnóstico<br />

defi nitivo requer exame histopatológico. Objetivo: Relatar o<br />

caso de de um paciente com um grande hamartoma glândulas<br />

de Brunner duodenal retira<strong>do</strong> completamente através de<br />

polipectomia en<strong>do</strong>scópica. Relato <strong>do</strong> caso: Paciente<br />

masculino que realizou en<strong>do</strong>scopia digestiva alta para<br />

investigação de queixas dispépticas. Ao exame observou-se<br />

uma lesão pediculada em bulbo duodenal, medin<strong>do</strong> 4 cm,<br />

com superfície irregular e presença de erosões. Realizada<br />

polipectomia com alça diatérmica sem intercorrências. A<br />

análise histológica confi rmou o diagnóstico de hamartoma de<br />

glândulas de Brunner. Controle en<strong>do</strong>scópico demostrou área<br />

cicatricial de polipectomia em bulbo duodenal, sem evidência<br />

de recidiva. Conclusão: Apesar de raro, o hamartoma de<br />

glândulas de Brunner deve entrar no diagnóstico diferencial<br />

das lesões duodenais e, na maioria <strong>do</strong>s casos, a retirada<br />

en<strong>do</strong>scópica é diagnóstica e curativa.<br />

LINFOMA DE CÉLULAS DO<br />

MANTO: ACOMETIMENTO<br />

GASTROINTESTINAL – RELATO<br />

DE CASO<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Rafael Martins<br />

Albergaria da Silva / Silva, RMA / HSL; Carolina Viana Teixeira<br />

/ Teixeira, CV / HSL; Fernan<strong>do</strong> Pavinato Marson / Marson,<br />

FP / HSL; Carlos Alberto Cappellanes / Cappellanes, CA /<br />

HSL; Jorge Carin Cassab / Cassab, JC / HSL; Jarbas Faraco<br />

Mal<strong>do</strong>na<strong>do</strong> Loureiro / Loureiro, JFM / HSL; Giulio Fabio Rossini<br />

/ Rossini, GF / HSL; Kiyoshi Hashiba / Hashiba, K / HSL;<br />

RESUMO<br />

Introdução: O linfoma de células <strong>do</strong> manto (LCM) é um tipo<br />

de linfoma não-Hodgkin B, que representa aproximadamente<br />

7% <strong>do</strong>s casos. Tem comportamento agressivo e é mais<br />

frequente em i<strong>do</strong>sos. O envolvimento <strong>do</strong> trato digestório ocorre<br />

em cerca de 20% <strong>do</strong>s casos, com apresentação característica<br />

de múltiplos pólipos linfomatosos. Objetivo: Relatar um caso<br />

de paciente com acometimento gastrointestinal de LCM.<br />

Casuística: Paciente feminina, 72 anos, encaminhada para<br />

realização de en<strong>do</strong>scopia e colonoscopia para investigação<br />

de emagrecimento. Méto<strong>do</strong>s: Realizada EDA que evidenciou<br />

lesão ulcerada e deprimida, com 2,5 cm de diâmetro na<br />

grande curvatura <strong>do</strong> corpo gástrico distal e antro proximal, que<br />

foi biopsiada. Colonoscopia revela inúmeras lesões nodulares,<br />

de aspecto subepitelial ao longo de to<strong>do</strong>s os segmentos<br />

examina<strong>do</strong>s com aspecto sugestivo de hiperplasia linfóide.<br />

Resulta<strong>do</strong>s: A biópsia gástrica revelou neoplasia maligna de<br />

pequenas células compatível com processo linfoproliferativo.<br />

A mucosa cólica apresentou extenso infi ltra<strong>do</strong> difuso de<br />

células pequenas transmural. A imuno-histoquímica revelou<br />

positividade para CD-20, CD-5 e Ciclina D1 nas células<br />

neoplásicas. Conclusão: O diagnóstico de linfoma de células<br />

<strong>do</strong> manto nas biópsias gástricas e cólicas foi basea<strong>do</strong> no<br />

acha<strong>do</strong> de pequenas células linfóides na zona germinativa,<br />

associa<strong>do</strong> à positividade para Ciclina D1.<br />

MELANOMA MALIGNO<br />

METASTÁTICO EM MUCOSA<br />

GASTRODUODENAL - RELATO DE<br />

CASO E REVISÃO DE LITERATURA<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: George Nilton<br />

Nunes Mendes / Mendes, GNN / Faculdade de Medicina<br />

Estácio de Juazeiro <strong>do</strong> Norte; Rafael Baia Car<strong>do</strong>zo Silva / Silva,<br />

RBC / Fac. de Med. Estácio de Juazeiro <strong>do</strong> Norte; Thales<br />

Augusto Medeiros / Medeiros, TA / Fac. de Med. Estácio<br />

de Juazeiro <strong>do</strong> Norte; Cayetano Mestres Mercader Neto<br />

/ Mercader Neto, CM / Fac. de Med. Christus; Ana Cecília<br />

Barbosa Braga / Braga, ACB / Fac. de Med. Estácio de Juazeiro<br />

<strong>do</strong> Norte; Cícero Job <strong>do</strong> Juazeiro / Job <strong>do</strong> Juazeiro, C / Fac.<br />

De Med. Estácio de Juazeiro <strong>do</strong> Norte; Raimun<strong>do</strong> Pires Maia<br />

/ Maia, RP / Centro de Diagnóstico Dr. José Ulysses Peixoto<br />

Neto; Cícero Robério Araújo Motta / Motta, CRA / Faculdade<br />

De Medicina Estácio De Juazeiro Do Norte;<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Introdução: O Melanoma Maligno (MM) Metastático<br />

é o tumor mais agressivo dentre os cutâneos e um <strong>do</strong>s<br />

de pior prognóstico dentre os carcinomas. Embora possa<br />

ser encontra<strong>do</strong> em todas as fases da vida <strong>do</strong> indivíduo, o<br />

279


280<br />

principal grupo de risco é de homens brancos, entre os 30<br />

e os 60 anos de idade. Apesar de ser um carcinoma, tem<br />

disseminação hematogênica e costuma metastatizar para a<br />

própria pele e o teci<strong>do</strong> subcutâneo. Em casos raros, podemse<br />

encontrar metástases gástricas e, mais raramente ainda,<br />

duodenais. Os sintomas são inespecífi cos, como dispepsia,<br />

hematêmese, disfagia e <strong>do</strong>r ab<strong>do</strong>minal. Objetivos:<br />

Relatar caso de paciente porta<strong>do</strong>r de Melanoma Maligno<br />

Metastático. Méto<strong>do</strong>: Revisão de literatura e relato de caso.<br />

Resulta<strong>do</strong>s: Paciente A.B.S, 67 anos, foi encaminha<strong>do</strong><br />

para investigação en<strong>do</strong>scópica após apresentar dispepsia<br />

persistente. Foi submeti<strong>do</strong> à EDA que revelou lesões<br />

ulceradas e enegrecidas em estômago e duodeno. A análise<br />

histopatológica confi rmou Melanoma Maligno Metastático<br />

infi ltrativo de mucosas gástrica e duodenal sem sítio primário<br />

confi rma<strong>do</strong>. Conclusão: Saben<strong>do</strong> da importância <strong>do</strong><br />

diagnóstico precoce para o melhor prognóstico de porta<strong>do</strong>res<br />

de neoplasia maligna, ressaltamos a imprescindibilidade da<br />

anamnese cuida<strong>do</strong>sa e <strong>do</strong> exame físico minucioso além de<br />

investigação criteriosa através de exames complementares<br />

visan<strong>do</strong> aumentar a sobrevida <strong>do</strong>s pacientes.<br />

RESSECÇÃO ENDOSCÓPICA DE<br />

TUMOR GÁSTRICO DE VANEK -<br />

RELATO DE CASO<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Horus Antony<br />

Brasil / Brasil, HA / HSL; Alexandre Benedito Neves Rodrigues<br />

/ Rodrigues, ABN / HSL; Fernan<strong>do</strong> Pavinato Marson /<br />

Marson, FP / HSL; Pablo Rodrigo Siqueira / Siqueira, PR /<br />

HSL; Juliana Santos Valenciano / Valenciano, JS / HSL; Lucas<br />

Leonar<strong>do</strong> Tavares Martins / Martins, LLT / HSL; Waldir Batista<br />

Veloso Junior / Veloso Junior, WB / HSL; Kiyoshi Hashiba /<br />

Hashiba, K / HSL<br />

RESUMO<br />

Introdução: O pólipo fi bróide infl amatório (PFI) é um <strong>do</strong>s<br />

tumores benignos mais raros <strong>do</strong> estômago. Seu principal<br />

diagnóstico diferencial são os tumores estromais (GIST). A lesão<br />

foi descrita inicialmente por Vanek em 1949 como um tumor<br />

benigno gástrico, apresentan<strong>do</strong>-se como lesão subepitelial<br />

elevada, as vezes assintomática. Microscopicamente<br />

apresenta células mesenquimatosas e infi ltra<strong>do</strong> infl amatório<br />

rico em eosinófi los. Sua origem ainda é incerta, ten<strong>do</strong> como<br />

hipótese principal, um subgrupo de células dendrídicas<br />

intersticiais da muscular de mucosa diferentes das células de<br />

Cajal. Relato de Caso: Paciente, feminina, 54 anos, referin<strong>do</strong><br />

queixa de vômitos esporádicos e plenitude pós-prandial<br />

prolongada. A en<strong>do</strong>scopia evidenciou, no antro gástrico, lesão<br />

polipóide, bilobulada, móvel, com pequena erosão plana no<br />

ápice, causan<strong>do</strong> intussuscepção intermitente para o piloro.<br />

A ecoen<strong>do</strong>scopia demonstrou que a lesão estava restrita a<br />

muscular da mucosa, com muscular própria preservada sen<strong>do</strong><br />

possível a mucosectomia em monobloco com alça diatérmica<br />

e remoção completa da mesma. Foram utiliza<strong>do</strong>s clips para<br />

o fechamento após a ressecção. A análise histopatológica<br />

demonstrou tratar-se de PFI com margens cirúrgicas livres.<br />

A imunohistoquímica confi rmou o diagnóstico de tumor de<br />

Vanek, com expressão positiva para os anticorpos CD 34,<br />

Vimentina e PDGFR-alfa, bem como negatividade para C-Kit<br />

(CD 117). A paciente encontra-se em seguimento no serviço<br />

há quatro meses sem sinais de recidiva da lesão.<br />

PAPILOMA ESCAMOSO PLANO<br />

EXTENSO SIMULANDO NEOPLASIA<br />

MALIGNA PRECOCE DE ESÔFAGO<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: José Luiz<br />

Sebba de Souza / Souza, JLS / Instituto de Gastroenterologia<br />

Especializa<strong>do</strong> (IGOE) - MG; José Sebastião de Souza / Souza,<br />

JS / Instituto de Gastroenterologia Especializa<strong>do</strong> (IGOE)<br />

- MG; Cristiane Miziara Nassif Paschoaloni / Paschoaloni,<br />

CMN / Instituto de Patologia José Carlos Correa - MG; José<br />

Carlos Corrêa / Corrêa, JC / Instituto de Patologia José Carlos<br />

Correa - MG<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

Introdução: O reconhecimento de alterações mínimas<br />

da mucosa esofágica é fundamental para o diagnóstico de<br />

neoplasias precoces <strong>do</strong> esôfago, principalmente em pacientes<br />

com fatores de risco. Relato de Caso: Paciente masculino,<br />

73 anos de idade, procurou consultório devi<strong>do</strong> a tosse seca<br />

com 6 meses de duração. Negava pirose, regurgitação ou<br />

disfagia. Antecendentes pessoais: tabagismo atual de 100<br />

anos-maço e etilismo 80 g de álcool/dia há 30 anos. Exame<br />

de en<strong>do</strong>scopia digestiva alta demonstrava pequena hérnia<br />

hiatal por deslizamento, anel de Schatzki não estenosante,<br />

esofagite erosiva grau A de Los Angeles e lesão plana<br />

arre<strong>do</strong>ndada, medin<strong>do</strong> cerca de 40 mm de extensão no<br />

maior eixo, recoberta por mucosa lisa e esbranquiçada, sem<br />

áreas deprimidas ou convergência de pregas, distan<strong>do</strong> 30<br />

cm da arcada dentária superior, intensamente io<strong>do</strong>-negativa<br />

após cromoscopia com lugol. Exame histológico da lesão<br />

evidenciou diagnóstico de papiloma escamoso sem áreas<br />

displásicas. Paciente submeti<strong>do</strong> a tratamento com rabeprazol<br />

40 mg/dia por 8 semanas com boa resposta clínica. Exame de<br />

controle evidenciou cicatrização da mucosa esofágica com<br />

persistência da lesão plana, cuja biópsia não revelou áreas


displásicas. Opta<strong>do</strong> por tratamento conserva<strong>do</strong>r em virtude<br />

da boa resposta clínica e ausência de disfagia. Conclusão:<br />

o papiloma escamoso deve ser considera<strong>do</strong> no diagnóstico<br />

diferencial das lesões planas io<strong>do</strong>-negativas em pacientes<br />

com fatores de risco para carcinoma escamoso de esôfago.<br />

COMPARAÇÃO DOS ACHADOS<br />

DA ENDOSCOPIA DIGESTIVA ALTA<br />

ENTRE AS FORMAS CLÁSSICA E<br />

SUPRAESOFÁGICA DA DOENÇA DO<br />

REFLUXO GASTROESOFÁGICO - TCC<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Ana Carolina<br />

Cassis Serra Netto / Serra Netto, ACC / ISCMSP; Rogério<br />

Colaiacovo / Colaiacovo, R / ISCMSP; Osval<strong>do</strong> Massatoshi<br />

Araki / Araki, OM / ISCMSP; Cláudia Alessandra Eckley<br />

/ Eckley, CA / ISCMSP; Seiji Nakakubo / Nakakubo, S /<br />

ISCMSP; Fábio Marioni / Marioni, F / ISCMSP; Fernanda<br />

Kistermacker <strong>do</strong> Nascimento Bueno / Bueno, FKN / ISCMSP;<br />

Yeda Mayumi Kuboki / Kuboki, YM / ISCMSP<br />

RESUMO<br />

Introdução: O Refl uxo Laringofaríngeo (RLF) estabeleceuse<br />

como entidade atribuída às manifestacões atípicas<br />

da Doença <strong>do</strong> Refl uxo Gastroesofágico (DRGE), com<br />

diagnóstico ainda controverso. Para diminuir a subjetividade,<br />

foi cria<strong>do</strong> o Refl ux Symptom Index (RSI), sistema de<br />

pontuação para sintomas sugestivos da <strong>do</strong>ença, indicativo<br />

de RLF se superior a 13. Objetivo: Avaliar a associação<br />

entre o RLF e os acha<strong>do</strong>s da En<strong>do</strong>scopia Digestiva Alta<br />

(EDA) em pacientes com suspeita clínica de DRGE.<br />

Méto<strong>do</strong>: Avalia<strong>do</strong>s prospectivamente 25 indivíduos entre<br />

18 e 65 anos encaminha<strong>do</strong>s para EDA com queixa de pirose,<br />

regurgitação, globus faríngeo, disfonia e pigarro, submeti<strong>do</strong>s<br />

ao RSI e dividi<strong>do</strong>s em <strong>do</strong>is grupos: DRGE clássica, se RSI<br />

inferior a 13; DRGE supraesofágica, se RSI igual ou superior<br />

a 13. Excluí<strong>do</strong>s tabagistas, etilistas, asmáticos, rinopatias<br />

de repetição e cirurgia prévia em cabeça, pescoço e trato<br />

digestório. Compara<strong>do</strong>s RSI e acha<strong>do</strong>s en<strong>do</strong>scópicos, a fi m<br />

de associar RLF a alterações à EDA. Resulta<strong>do</strong>: 53,8% <strong>do</strong>s<br />

13 pacientes com RSI positivo tinham EDA compatível com<br />

DRGE (6 com esofagite erosiva e 1 com Esôfago de Barrett);<br />

66,6% com RSI negativo apresentavam gastrite como acha<strong>do</strong><br />

en<strong>do</strong>scópico único e apenas 3 (25%) exibiam esofagite. A<br />

EDA mostrou-se normal em 15,4% <strong>do</strong> grupo com DRGE<br />

supraesofágica e 8,3% com quadro clássico. Conclusão:<br />

EDA sugestiva de DRGE nem sempre associa-se a sintomas<br />

de RLF, embora tenha si<strong>do</strong> encontrada com maior frequencia<br />

em relação ao quadro típico.<br />

COAGULOPATIA É FATOR LIMITANTE<br />

PARA TERAPÊUTICA ENDOSCÓPICA<br />

EM HDA VARICOSA?<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Aline Paula<br />

de Souza Silva / Silva, APS / Irmandade Santa Casa de<br />

Misericórdia de São Paulo; Igor Antunes Marchetti / Marchetti,<br />

IA / Irmandade Santa Casa de Misericórdia de São Paulo;<br />

Maurício Saab Assef / Assef, MS / Irmandade Santa Casa de<br />

Misericórdia de São Paulo; Gabriel Rodrigues da Silva Neto /<br />

Neto, GRS / Irmandade Santa Casa de Misericórdia de São<br />

Paulo; Fábio Marioni / Marioni, F / Irmandade Santa Casa de<br />

Misericórdia de São Paulo; Osval<strong>do</strong> Massatoshi Araki / Araki,<br />

OM / Irmandade Santa Casa de Misericórdia de São Paulo.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Introdução: O sangramento em pacientes hepatopatas<br />

aumenta com coagulopatias. A hipertensão portal é responsável<br />

pelo sangramento de varizes, que tem importância pela grande<br />

morbi-mortalidade. Objetivo: Determinar se os distúrbios de<br />

coagulação são fatores limitantes para o sucesso da terapêutica<br />

en<strong>do</strong>scópica. Casuística e méto<strong>do</strong>s: Estu<strong>do</strong> retrospectivo<br />

por análise de prontuários de pacientes hepatopatas com HDA<br />

varicosa submeti<strong>do</strong>s a terapêutica en<strong>do</strong>scópica. Analisa<strong>do</strong>s AP,<br />

INR e Plaquetas como fatores da coagulopatia. Resulta<strong>do</strong>s:<br />

Avalia<strong>do</strong>s 96 pacientes, com 77 escleroterapias, 17 LE e<br />

2 injeções de cianoacrilato. Quinze pacientes não tinham<br />

coagulopatias e destes 2 apresentaram ressangramento<br />

(13,3%), 45 pacientes apresentavam alteração de um ou <strong>do</strong>is<br />

exames e 36 pacientes apresentavam alteração em to<strong>do</strong>s os<br />

exames. Consideran<strong>do</strong> AP, observamos 13 ressangramentos<br />

em 53 pacientes (24,5%) com AP < 50% e 3 ressangramentos<br />

em 43 pacientes (6,9%) com AP > 50%. Consideran<strong>do</strong> INR,<br />

observamos 2 ressangramentos em 36 pacientes (5,5%) com<br />

INR 1,5. Consideran<strong>do</strong> as plaquetas, observamos 1<br />

ressangramento em 44 pacientes (2,2%) com plaquetas ><br />

80.000 e 15 ressangramentos em 52 pacientes (28,8%) com<br />

plaquetas < 80.000. Conclusão: Quan<strong>do</strong> há algum <strong>do</strong>s fatores<br />

de coagulação preserva<strong>do</strong>, a chance de ressangramento é<br />

semelhante à <strong>do</strong> paciente sem coagulopatia.<br />

ESTRONGILOIDÍASE<br />

GASTRODUODENAL, ANÁLISE<br />

ENDOSCÓPICA E HISTOPATOLÓGICA<br />

DE CINCO PACIENTES NO HOSPITAL<br />

GERAL DE FORTALEZA<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

281


282<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Caroline Evy<br />

Vasconcelos Pereira / Pereira, CEV / HGF; Adriano Augusto<br />

Tomás Vasconcelos Almeida Alexandre / Alexandre, AATVA /<br />

HGF; Daniel de Holanda Araújo / Araújo, DH / HGF; Helmut<br />

Wagner Poti de Moraes / Moraes, HWP / HGF; Heltia Duarte<br />

de Sena Pinto / Pinto, HDS / HGF; Saulo Santiago Almeida<br />

/ Almeida, SS / HGF; José Wilson Cunha Parente Júnior /<br />

Júnior, JWCP / HGF<br />

RESUMO<br />

Introdução: O Strongyloides stercoralis é um parasita<br />

nematóide endêmico em regiões tropicais e subtropicais. A<br />

infecção geralmente é assintomática, mas em hospedeiros<br />

imunocomprometi<strong>do</strong>s graves e com risco de vida<br />

pode ocorrer manifestações, tais como a síndrome de<br />

hiperinfecção e <strong>do</strong>ença disseminada. Objetivo: relatar<br />

uma série de casos de estrongiloidíase gastroduodenal<br />

diagnostica<strong>do</strong>s no Hospital Geral de Fortaleza. Méto<strong>do</strong>s:<br />

Em um perío<strong>do</strong> de cinco anos (2010-2012) investigamos<br />

cinco pacientes com a infecção, apresentan<strong>do</strong> acha<strong>do</strong>s<br />

en<strong>do</strong>scópicos e histopatológicos característicos, analisa<strong>do</strong>s<br />

através de prontuários retrospectivamente. Resulta<strong>do</strong>s:<br />

Cerca de 80% <strong>do</strong>s pacientes eram <strong>do</strong> sexo masculino,<br />

sen<strong>do</strong> to<strong>do</strong>s com faixa etária acima de 50 anos. A maioria<br />

possuía coomorbidades relacionadas com imunodepressão<br />

e a en<strong>do</strong>scopia exibia duodenite enantemática e erosiva com<br />

biópsias gastroduodenais demonstran<strong>do</strong> o parasita. Um <strong>do</strong>s<br />

pacientes apresentava infi ltração <strong>do</strong> estrongilóide também na<br />

mucosa gástrica. Conclusão: Apesar <strong>do</strong> pequeno número<br />

de pacientes, nosso estu<strong>do</strong> demonstrou que a observação<br />

en<strong>do</strong>scópica e histopatológica é muito importante para o<br />

diagnóstico da parasitose e a infecção deve ser descartada e<br />

tratada antes <strong>do</strong> tratamento imunossupressor.<br />

UTILIZAÇÃO DE SURGISIS NO<br />

FECHAMENTO DE FÍSTULA<br />

CERVICAL POR CORPO ESTRANHO<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Jeany Borges<br />

E Silva Ribeiro / Ribeiro, JBS / HGCC; Alana Costa Borges /<br />

Borges, AC / HGCC; Fabrício De Sousa Martins / Martins, FS<br />

/ HGCC; Francisco Paulo Ponte Pra<strong>do</strong> Júnior / Pra<strong>do</strong> JÚNIOR,<br />

FPP / HGCC; Ricar<strong>do</strong> Rangel De Paula Pessoa / Pessoa, RRP<br />

/ HGCC; Adriano Cesar Costa Cunha / Cunha, ACC / HGCC;<br />

PATRÍCIA Gadelha Rattacaso / Rattacaso, PG / HGCC<br />

RESUMO<br />

Introdução: O surgisis é um biomaterial de matriz acelular<br />

formula<strong>do</strong> a partir da submucosa <strong>do</strong> intestino delga<strong>do</strong> suíno,<br />

que estimula a proliferação e formação de fi broblastos na<br />

região de feridas e incorpora-se à cicatriz sem estimulação<br />

de reação infl amatória de corpo estranho. Relato de caso:<br />

Paciente de 12 anos, Sexo feminino, história de engasgo<br />

com espinha de peixe sen<strong>do</strong> prescrito apenas sintomáticos.<br />

Realizou EGD 1 semana após com retirada de espinha<br />

de peixe e internação devi<strong>do</strong> á perfuração esofágica.<br />

Submetida à cirurgia de drenagem de abscesso cervical<br />

e aposição de dreno. Nova EGD evidencian<strong>do</strong> orifício<br />

fi stuloso a 2 cm <strong>do</strong> cricofarígeo, de aproximadamente 0,8<br />

cm de diâmetro. Realizada aposição de surgisis em duas<br />

sessões en<strong>do</strong>scópicas, sob anestesia geral, com sucesso no<br />

fechamento da fístula cervical.<br />

ACHADOS ENDOSCÓPICOS<br />

FREQUENTES NO TRATO<br />

DIGESTIVO SUPERIOR DE<br />

PACIENTES COM AIDS<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Luana Vilarinho<br />

Borges / Borges, LV / Instituto De Infectologia Emílio Ribas;<br />

Fabiana Cesar Gabas Kallas / Kallas, FCG / Instituto De<br />

Infectologia Emilio Ribas; Candida Maria Figueira Paradela<br />

/ Paradela, CMF / Instituto De Infectologia Emilio Ribas;<br />

Fernanda Azeve<strong>do</strong> Conejo / Conejo, FA / Instituto De<br />

Infectologia Emilio Ribas; Patrícia Maria Bezerra Xavier /<br />

Xavier, PMB / Instituto De Infectologia Emilio Ribas; Ricar<strong>do</strong><br />

Anuar Dib / Dib, RA / Instituto De Infectologia Emilio Ribas;<br />

Marcos De Aquino Fagundes / Fagundes, MA / Instituto<br />

De Infectologia Emilio Ribas; Richard Calanca / Calanca, R /<br />

Instituto De Infectologia Emilio Ribas<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

Introdução: O trato digestivo é o principal local de<br />

acometimento por <strong>do</strong>enças relacionadas ao HIV. A EDA é o<br />

exame de escolha para o diagnóstico das lesões da porção<br />

superior. Objetivo: Difundir as principais características<br />

en<strong>do</strong>scópicas de acha<strong>do</strong>s frequentes em pacientes<br />

soropositivos. Casuística: Porta<strong>do</strong>res de HIV submeti<strong>do</strong>s<br />

à EDA no Instituto de Infectologia Emílio Ribas. Méto<strong>do</strong>:<br />

Demonstração de imagens típicas de acometimento esofágico<br />

(infecções por cândida, citomegalovírus - CMV e herpes - HSV)<br />

e gástrico (sarcoma de Kaposi, linfoma não Hodgkin e úlcera<br />

por CMV) nos pacientes com AIDS. Resulta<strong>do</strong>s: Candidíase:<br />

infecção esofágica mais comum, tanto em imunocompetentes,<br />

quanto em imunodeprimi<strong>do</strong>s – placas esbranquiçadas, esparsas<br />

ou confl uentes, aderidas. CMV esofágico: uma das causas mais<br />

frequentes de ulcerações esofágicas - desde pequenas úlceras


asas até grandes úlceras profundas. HSV: segun<strong>do</strong> agente viral<br />

mais frequente nas esofagites infecciosas - vesículas que se<br />

rompem, forman<strong>do</strong> pequenas úlceras superfi ciais. Sarcoma de<br />

Kaposi: tumor mais frequente, acometen<strong>do</strong> 1/3 <strong>do</strong>s pacientes<br />

- lesões maculopapulares vinhosas, geralmente múltiplas.<br />

Linfoma: associa<strong>do</strong> ao Epstein-Baar vírus, tende a ser agressivo<br />

– várias apresentações, sen<strong>do</strong> a lesão ulcerada a forma mais<br />

comum. CMV gástrico: infecção oportunística mais comum<br />

no estômago – edema, erosão ou úlcera. Conclusão: O<br />

reconhecimento dessas lesões pelo en<strong>do</strong>scopista é fundamental<br />

para o adequa<strong>do</strong> manejo desses pacientes.<br />

HELICOBACTER PYLORI (HP) E<br />

GASTRITE/DUODENITE EROSIVAS<br />

(GE/DE) EM PORTADORES<br />

DE INSUFICIÊNCIA RENAL<br />

CRÔNICA (IRC) - COMPARAÇÃO<br />

ENTRE PACIENTES NA FILA DE<br />

TRANSPLANTE (TX) RENAL COM JÁ<br />

TRANSPLANTADOS<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Marcelo Victor<br />

Ribeiro Sales / Sales, MVR / HUWC/UFC; Geral<strong>do</strong> Cezário de<br />

Lázaro Filho / Lázaro Filho, GC / HUWC/UFC; Gil<strong>do</strong> Barreira<br />

Furta<strong>do</strong> / Furta<strong>do</strong>, GB / HUWC/UFC; Miguel Ângelo Nobre<br />

e Souza / Nobre e Souza, MA / HUWC/UFC; Marcellus<br />

Henrique Loiola Ponte de Souza / Souza, MHLP / HUWC/U<br />

RESUMO<br />

Introdução: Observamos que a presença de gastrite (GE) ou<br />

duodenite (DE) erosivas diferem nos pacientes na fi la <strong>do</strong> tx renal<br />

em relação aos já transplanta<strong>do</strong>s. Faltam da<strong>do</strong>s na literatura para<br />

explicar esta diferença. Objetivo: Correlacionar a presença da<br />

infecção pelo HP com a presença de GE e/ou DE em pacientes<br />

com IRC na fi la de transplante e já transplanta<strong>do</strong>s. Casuística:<br />

Dos 355 pacientes porta<strong>do</strong>res de IRC, que realizaram EDA<br />

entre 31/05/2010 e 08/05/2012, 168 (119 pré-tx e 49 póstx<br />

renal) apresentavam GE e/ou DE. Não houve diferença<br />

estatística na realização <strong>do</strong> teste de urease no grupo pré-tx<br />

renal e já transplanta<strong>do</strong> com GE/DE, 73,1% (87/119) e 67,4%<br />

(33/49), respectivamente. Méto<strong>do</strong>: Os exames foram avalia<strong>do</strong>s<br />

de forma retrospectiva, a partir <strong>do</strong> banco de da<strong>do</strong>s e analisa<strong>do</strong>s<br />

através <strong>do</strong> programa estatístico Graph Pad Prisma, utilizan<strong>do</strong>-se<br />

o teste de Fischer. Resulta<strong>do</strong>: A presença <strong>do</strong> HP foi de 33,9%<br />

e 28,8% nos pacientes em fi la para tx renal e transplanta<strong>do</strong>s,<br />

enquanto a prevalência de acha<strong>do</strong>s erosivos foi de 70,2% e<br />

63,5% nos <strong>do</strong>is grupos. A presença <strong>do</strong> HP nos pacientes com<br />

GE e DE foi de 32,4% e 32,6% no grupo pré-tx renal e de 33,3%<br />

e 20% no grupo já transplanta<strong>do</strong>, sem diferenças estatísticas.<br />

Conclusão: Não foi observa<strong>do</strong> diferenças entre a presença da<br />

infecção pelo HP e a gastrite/duodenite erosivas nos grupos<br />

de IRC na fi la <strong>do</strong> tx renal em relação aos já transplanta<strong>do</strong>s.<br />

Sugerin<strong>do</strong> que a diminuição da gastrite/duodenite erosiva no<br />

grupo pós-tx renal deve-se a outros fatores.<br />

RESSECÇAO ENDOSCÓPICA DE<br />

GIST EM CORPO GÁSTRICO<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Rodrigo<br />

Albuquerque Carreiro / Carreiro, RA / Hospital Madre Teresa,<br />

Belo Horizonte – MG. Pós-graduação e pesquisa da Faculdade<br />

de Ciências Médicas de Minas Gerais.; Walton Albuquerque<br />

/ Albuquerque, W / Hospital Madre Teresa, Belo Horizonte –<br />

MG; Roberto Motta Pereira / Pereira, RM / Hospital Madre<br />

Teresa, Belo Horizonte – MG; Ricar<strong>do</strong> Castejon Nascimento<br />

/ Nascimento, RC / Hospital Madre Teresa, Belo Horizonte –<br />

MG; Renata Figueire<strong>do</strong> Rocha / Rocha, RF / Hospital Madre<br />

Teresa, Belo Horizonte – MG; Marcus Vinicius de Azeve<strong>do</strong> /<br />

Azeve<strong>do</strong>, MV / Hospital Madre Teresa, Belo Horizonte – MG.<br />

Pós-graduação e pesquisa da Faculdade de Ciências Médicas<br />

de Minas Gerais.; Cynthia Koeppel Berenstein / Berenstein, CK<br />

/ Instituto Roberto Alvarenga, Belo Horizonte – MG.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Introdução: OS GIST são tumores originários das células<br />

intersticiais de Cajal, sen<strong>do</strong> o estômago o local mais acometi<strong>do</strong>.<br />

O tratamento mais utiliza<strong>do</strong> é o cirúrgico, embora a ressecção<br />

en<strong>do</strong>scópica destas lesões seja uma alternativa ainda em estu<strong>do</strong>.<br />

Objetivo: relatar caso de ressecção en<strong>do</strong>scópica de tumor<br />

subepitelial em antro gástrico, com aspectos ecoen<strong>do</strong>scópicos<br />

sugestivos de GIST. Méto<strong>do</strong>s: paciente de 67 anos, italiano,<br />

encaminha<strong>do</strong> para realização de ecoen<strong>do</strong>scopia de abaulamento<br />

em corpo gástrico, identifi ca<strong>do</strong> em EDA. Ecoen<strong>do</strong>scopia revelou<br />

se tratar de lesão hipoecogênica, homogênea, bem delimitada, de<br />

20 por 14mm, em muscular da mucosa e submucosa, preservan<strong>do</strong><br />

a muscular própria. Após discussão multidisciplinar e com o<br />

paciente, foi opta<strong>do</strong> pela retirada da lesão por en<strong>do</strong>scopia. Feito<br />

ressecção em monobloco utilizan<strong>do</strong> fl ush-knife e it-knife, seguida<br />

de fechamento da mucosa com clips metálicos. Paciente evoluiu<br />

bem. Resulta<strong>do</strong> <strong>do</strong> HE com 2 cga, Imunohistoquímica confi rmou<br />

diagnostico de GIST com Ki 67 < 2%. Conclusão: a ressecção<br />

en<strong>do</strong>scópica de pequenas lesões supepiteliais gástricas, com<br />

preservação da muscular própria, é uma alternativa viável.<br />

LINFOMA GÁSTRICO TIPO MALT<br />

EM PACIENTES HELICOBACTER<br />

PYLORI NEGATIVO - RELATO DE<br />

TRÊS CASOS<br />

283


284<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Naisa Oliveira<br />

Alvim Mattedi / Mattedi,NOA / Serviço de En<strong>do</strong>scopia <strong>do</strong><br />

Hospital Nove de Julho / Hospital Ipiranga de São Paulo;<br />

Fabiana Vieira de Souza / Souza, FV / Serviço de En<strong>do</strong>scopia<br />

<strong>do</strong> Hospital Nove de Julho / Hospital Ipiranga de São Paulo;<br />

Lucas Cagnin / Cagnin,L / Serviço de En<strong>do</strong>scopia <strong>do</strong> Hospital<br />

Nove de Julho / Hospital Ipiranga de São Paulo; Bárbara Silva<br />

Freitas / Freitas, BS / Serviço de En<strong>do</strong>scopia <strong>do</strong> Hospital Nove<br />

de Julho / Hospital Ipiranga de São Paulo; Matheus Degiovani<br />

/ Degiovani, M / Serviço de En<strong>do</strong>scopia <strong>do</strong> Hospital Nove<br />

de Julho / Hospital Ipiranga de São Paulo; Paula Bechara<br />

Polleti / Polleti, PB / En<strong>do</strong>scopia <strong>do</strong> Hospital Nove de Julho /<br />

Hospital Ipiranga de São Paulo; Ricar<strong>do</strong> Anuar Dib / Dib, RA<br />

/ En<strong>do</strong>scopia <strong>do</strong> Hospital Nove de Julho / Hospital Ipiranga<br />

de São Paulo; Artur A<strong>do</strong>lfo Parada / Parada, AA / En<strong>do</strong>scopia<br />

<strong>do</strong> Hospital Nove de Julho / Hospital Ipiranga de São Paulo.<br />

RESUMO<br />

Introdução: Os linfomas representam 2 a 8% <strong>do</strong>s tumores<br />

malignos gástricos, sen<strong>do</strong> o tipo MALT o mais prevalente,<br />

com cerca de 50% <strong>do</strong>s casos. Em 5% a 10% destes, não<br />

há evidência de infecção por Helicobacter pylori. Relato<br />

de Casos: Relatamos três casos de linfoma gástrico tipo<br />

MALT com teste da urease e estu<strong>do</strong> histológico negativos<br />

para Helicobacter pylori. To<strong>do</strong>s os pacientes <strong>do</strong> sexo<br />

feminino, com idades entre 29 e 54 anos, apresentan<strong>do</strong><br />

queixas dispépticas. En<strong>do</strong>scopia digestiva alta mostran<strong>do</strong><br />

lesão elevada, arre<strong>do</strong>ndada e com erosões apicais<br />

localizada em grande curvatura de corpo gástrico médio.<br />

Anatomopatológico e imuno-histoquímica consistentes com<br />

Linfoma de zona marginal extranodal B (Linfoma MALT).<br />

Discussão: A minoria <strong>do</strong>s casos de linfoma MALT gástrico<br />

tem associação negativa com Helicobacter pylori, sen<strong>do</strong> sua<br />

patogênese e suas características clínicas pouco conhecidas.<br />

A ausência da bactéria nesses pacientes poderia ser<br />

explicada pela contagem bacteriana inexpressiva, utilização<br />

de um único méto<strong>do</strong> diagnóstico, cepas de Helicobacter<br />

pylori mutantes e presença de outros agentes bacterianos.<br />

Conclusão: Mais estu<strong>do</strong>s são necessários para o melhor<br />

entendimento da associação negativa <strong>do</strong> Helicobacter<br />

pylori com o linfoma MALT gástrico, bem como, sua<br />

evolução clínica e a opção terapêutica mais adequada para<br />

obtenção da remissão completa da <strong>do</strong>ença.<br />

PÓLIPO GÁSTRICO PEDICULADO<br />

DE CORPO ALTO COMO CAUSA DE<br />

OBSTRUÇÃO GASTRODUODENAL<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Niki Faria secchi<br />

/ Secchi,N.F. / HU-USP; Edmar Tafner / Tafner,E / HU-USP;<br />

José Guilherne Nogueira Silva / Silva,J.G.N / HU-USP; Lincoln<br />

Tavares de Andrade / Andrade,L.T. / HU-USP; Patrícia Picciarelli<br />

de Lima / Lima,P.P. / HU-USP; Simone Perez Pilli / Pilli,S.P. /<br />

HU-USP; Willian Coelho Heitor da Silveira / Silveira,W.C.H. /<br />

HU-USP; Luis Masúo Maruta / Maruta,LM / HU-USP.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

Introdução: Os pólipos gástricos são geralmente um acha<strong>do</strong><br />

incidental em en<strong>do</strong>scopia digestiva alta (EDA) com uma<br />

incidência de 1% a 5%, e, os que provocam sintomas, têm<br />

em geral, tamanho que varia de 1,5 a 13cm, com localização<br />

antral e pre<strong>do</strong>minância no sexo feminino¹.Objetivo: Relatar<br />

o caso de uma paciente, feminino, 87 anos, hipertensa, com<br />

náuseas, vômitos e difi culdade alimentar crônica, como<br />

consequência a um pólipo gástrico adenomatoso. Méto<strong>do</strong>s:<br />

Relato de caso. Resulta<strong>do</strong>: Os aspectos macroscópicos da<br />

en<strong>do</strong>scopia digestiva alta evidenciaram um pólipo pedicula<strong>do</strong>,<br />

irregular, de aproximadamente 10cm de diâmetro, em parede<br />

anterior de corpo alto que se deslocava em direção ao canal<br />

pilórico ocasionan<strong>do</strong> obstrução e, a EDA foi fundamental no<br />

diagnóstico e na terapêutica, culmina<strong>do</strong> com a boa evolução<br />

após a ressecção desta lesão proporcionan<strong>do</strong> o retorno <strong>do</strong><br />

hábito alimentar habitual da paciente melhoran<strong>do</strong> Sobremaneira<br />

sua qualidade de vida. Conclusão: Pólipos maiores podem<br />

levar a quadros de obstrução gástrica com morbidades<br />

importantes. A EDA assumiu papel fundamental na medida<br />

em que permitiu o diagnóstico de uma lesão pré-maligna,<br />

sua ressecção, mesmo que com a dimensão que apresentava,<br />

além de evitar que a paciente, com alta probabilidade de<br />

complicações cirúrgicas, fosse submetida a um tratamento<br />

mais invasivo. Referências: 1-Archimandritis A et al. Gastric<br />

epithelial polyps: a retrospective en<strong>do</strong>scopic study of 12974<br />

symptomatic patients. Ital J Gastroenterol,1996;387–390.<br />

GASTRITE EROSIVA E DUODENITE<br />

EROSIVA EM PORTADORES<br />

DE INSUFICIÊNCIA RENAL<br />

CRÔNICA (IRC) - COMPARAÇÃO<br />

ENTRE PACIENTES NA FILA DE<br />

TRANSPLANTE (TX) RENAL COM<br />

PACIENTES JÁ TRANSPLANTADOS<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Marcelo Victor<br />

Ribeiro Sales / Sales, MVR / HUWC/UFC; Geral<strong>do</strong> Cezário de<br />

Lázaro Filho / Lázaro Filho, GC / HUWC/UFC; Gil<strong>do</strong> Barreira<br />

Furta<strong>do</strong> / Furta<strong>do</strong>, GB / HUWC/UFC; Miguel Ângelo Nobre e<br />

Souza / Nobre e Souza, MA / HUWC/UFC; Marcellus Henrique<br />

Loiola Ponte de Souza / Souza, MHLP / HUWC/UFC.


RESUMO<br />

Introdução: Pacientes com IRC apresentam muitos sintomas<br />

gastrointestinais, que persistem mesmo após a realização de tx<br />

renal. Objetivo: Avaliar acha<strong>do</strong>s en<strong>do</strong>scópicos <strong>do</strong>s pacientes<br />

em fi la para o tx renal e compará-los com acha<strong>do</strong>s de pacientes<br />

já transplanta<strong>do</strong>s. Casuística: Avaliamos 355 pacientes<br />

que realizaram en<strong>do</strong>scopia digestiva alta entre 31/05/2010 e<br />

08/05/2012, sen<strong>do</strong> 212 homens e 143 mulheres com idade<br />

entre 17 e 79 anos (média de 45a). Destes, 210 estavam na<br />

fi la para o tx renal e 145 já haviam recebi<strong>do</strong> o tx. Não houve<br />

diferença estatística quanto a idade e gênero nos <strong>do</strong>is grupos.<br />

Méto<strong>do</strong>: Os exames foram avalia<strong>do</strong>s de forma retrospectiva,<br />

a partir <strong>do</strong> banco de da<strong>do</strong>s <strong>do</strong> Serviço de En<strong>do</strong>scopia <strong>do</strong><br />

HUWC e analisa<strong>do</strong>s através <strong>do</strong> programa estatístico Graph<br />

Pad Prisma, utilizan<strong>do</strong>-se o teste de Fischer. Resulta<strong>do</strong>: A<br />

presença de gastrite erosiva foi maior nos pacientes em fi la para<br />

tx renal (48,57%) <strong>do</strong> que naqueles já transplanta<strong>do</strong>s (32,41%;<br />

p


286<br />

prontuários <strong>do</strong>s pacientes. Análise histológica realizada pelas<br />

técnicas de Hematoxilina e Eosina e Giemsa. Resulta<strong>do</strong>s:<br />

Seleciona<strong>do</strong>s 101 pacientes (78 mulheres e 23 homens),<br />

idade média de 57 anos. Em 84 pacientes foi possível obter<br />

informações sobre o uso de IBP, com história positiva em 63<br />

pacientes. A maioria (73%) apresentou entre 2 e 10 lesões.<br />

Dilatação cística glandular, hipertrofi a <strong>do</strong> componente oxíntico<br />

e protrusões citoplasmáticas em células parietais foram<br />

observa<strong>do</strong>s na maioria <strong>do</strong>s pólipos. 02 casos foram positivos<br />

para Helicobacter pylori. Em nenhum caso apresentou<br />

displasia ou carcinoma. Conclusões: Pre<strong>do</strong>mínio destes<br />

pólipos na população adulta feminina, frequente história<br />

positiva de uso de IBP, frequência muito baixa de infecção<br />

por Helicobacter pylori e ausência de associação com<br />

lesões pré-neoplásicas ou neoplásicas.<br />

OPÇÃO TERAPÊUTICA<br />

PARA RETIRADA DE PRÓTESE<br />

ESOFÁGICA DE LONGO PRAZO<br />

EM ESTENOSE BENIGNA<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Thiago<br />

Guimarães Vilaça / Vilaça, TG / Serviço de En<strong>do</strong>scopia HC-<br />

FMUSP; Fred Olavo Aragão Andrade Carneiro / Carneiro,<br />

FO / Serviço de En<strong>do</strong>scopia HC-FMUSP; Luiz Henrique<br />

Mazzonetto Mestieri / Mestieri, LHM / Serviço de En<strong>do</strong>scopia<br />

HC-FMUSP; Felipe Macha<strong>do</strong> / Macha<strong>do</strong>, F / Serviço de<br />

En<strong>do</strong>scopia HC-FMUSP; Marcelo Magno Sousa / Sousa,<br />

MM / Serviço de En<strong>do</strong>scopia HC-FMUSP; Spencer Cheng<br />

/ Cheng, S / Serviço de En<strong>do</strong>scopia HC-FMUSP; Eduar<strong>do</strong><br />

Guimarães Hourneaux de Moura / de Moura, EG / Serviço de<br />

En<strong>do</strong>scopia HC-FMUSP; Paulo Sakai / Sakai, P / Serviço de<br />

En<strong>do</strong>scopia HC-FMUSP.<br />

RESUMO<br />

Introdução: Próteses esofágicas já estão estabelecidas para<br />

estenoses malignas. Com a possibilidade de retirada das próteses,<br />

as benignas estão cada vez mais contempladas. Objetivo:<br />

Apresentar uma retirada de prótese esofágica de longo prazo em<br />

estenose benigna. Méto<strong>do</strong>: Paciente (masc/70a) com disfagia<br />

progressiva há 2 anos, realizou EDA que mostrou estenose<br />

concêntrica a 30cm da ADS. Exame contrasta<strong>do</strong> evidenciou<br />

segmento estenótico de 31 a 35cm da ADS. Biópsias vieram<br />

negativas para malignidade. Paciente prosseguiu com múltiplas<br />

dilatações, com resulta<strong>do</strong>s insatisfatórios. Paciente não aceitava<br />

cirurgia. Resulta<strong>do</strong>: Indicada colocação de prótese metálica<br />

autoexpansível (PMAE) de 18mm por 10cm. A perviedade da<br />

prótese foi confi rmada 15 dias após. Apesar de agenda<strong>do</strong> o<br />

retorno, o paciente desapareceu, só retornan<strong>do</strong> 9 meses após,<br />

quan<strong>do</strong> evoluiu para disfagia. Nova EDA mostrou estenose<br />

concêntrica, que não passava o aparelho. O professor Jacques<br />

Deviere publicou um artigo no qual relata a retirada de uma<br />

PMAE com o auxílio da passagem de uma nova prótese, através<br />

da preexistente. Basea<strong>do</strong> neste conceito foi indicada colocação<br />

de uma nova prótese de 18mm por 17cm. As próteses foram<br />

retiradas 7 dias após, sem intercorrências. Conclusão: A<br />

retirada de próteses metálicas autoexpansíveis com o auxílio de<br />

uma nova prótese posicionada através da primeira é factível. A<br />

colocação de stents em <strong>do</strong>ença estenótica benigna pode ser<br />

uma opção terapêutica em casos refratários.<br />

SÍNDROME DO NEVO AZUL EM<br />

BOLHA DE BORRACHA- RELATO<br />

DE CASO<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Paula Brumatti<br />

Lampier Barcellos / Barcellos PBL / UNIFESP; Paula Hugney<br />

Cruz / Cruz PH / UNIFESP; Renata Kelly Lepre / Lepre<br />

RK / UNIFESP; Fabiola De Angeles Ferreira / Ferreira FA /<br />

UNIFESP; Rafael Silva Souza / Souza RS / UNIFESP; Daniel<br />

Vieira De Oliveira / Oliveira DV / UNIFESP; Marileni Kogempa<br />

/ Kogempa M / UNIFESP.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

Introdução: Síndrome da Nevo Azul em Bolha de Borracha<br />

constituem múltiplas malformações venosas da pele e <strong>do</strong><br />

trato gastrointestinal, associada a hemorragia gastrointestinal<br />

e defi ciência de ferro. Objetivo: Apresentar caso de paciente<br />

com a síndrome descoberta na meia idade com lesões<br />

vasculares em to<strong>do</strong> o corpo e trato gastrointestinal. Relato<br />

de caso: M.D.R.O., 65 anos, feminino, apresentava lesões<br />

arre<strong>do</strong>ndadas, azuladas, in<strong>do</strong>lores e sem sangramento,<br />

distribuídas por to<strong>do</strong> o corpo há 7 anos. Neste mesmo perío<strong>do</strong>,<br />

apresentou 5 episódios de sangramento vivo nas fezes, de<br />

grande volume, sen<strong>do</strong> necessário internação e transfusão<br />

sanguínea. Realiza<strong>do</strong> gastrectomia parcial há 20 anos, devi<strong>do</strong><br />

úlcera perfurada. Admitida no nosso serviço para investigação<br />

das lesões. En<strong>do</strong>scopia com presença de. lesões vasculares<br />

em recesso piriforme e esôfago proximal; gastrectomia parcial<br />

com reconstrução a Billroth II. Colonoscopia sem alterações.<br />

Discussão: Síndrome <strong>do</strong> nevo azul em bolha de borracha<br />

é rara, apresentan<strong>do</strong> cerca de 150 casos na literatura.<br />

Surge principalmente ao nascimento até os primeiros anos<br />

de vida . No caso apresenta<strong>do</strong>, a porta<strong>do</strong>ra descobriu a<br />

<strong>do</strong>ença quan<strong>do</strong> já se encontrava na meia idade. A causa é<br />

desconhecida, benigna. A maioria <strong>do</strong>s pacientes apresenta<br />

hemorragia severa <strong>do</strong> trato gastrointestinal, necessitan<strong>do</strong><br />

de transfusões sanguíneas periódicas. Outros órgãos que<br />

podem ser acometi<strong>do</strong>s: sistema nervoso, parótida, tireóide,<br />

fíga<strong>do</strong>, pulmão, baço, cavidade oral, músculo, osso.


TUMOR NEUROENDÓCRINO<br />

GÁSTRICO: DIAGNÓSTICO<br />

DIFERENCIAL DE TUMOR<br />

SUBEPITELIAL<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Erilane<br />

Leite Guedes / Guedes, EL / UNICAMP; Cristiane Kibune<br />

Nagasako / Nagasako, CK / UNICAMP; Leonar<strong>do</strong> Nogueira<br />

Taveira / Taveira, LN / UNICAMP; Júlia Car<strong>do</strong>so Vaz Dias /<br />

Dias, JCV / UNICAMP; Tatiana Costallat Ricci / Ricci, TC /<br />

UNICAMP; Ciro Garcia Montes / Montes, CG / UNICAMP;<br />

Nelson Adami Andreollo / Andreollo, NA / UNICAMP; José<br />

Olympio Meirelles <strong>do</strong>s Santos / Santos, JOM / UNICAMP.<br />

RESUMO<br />

Introdução: Tumores subepiteliais gástricos são raros,<br />

sen<strong>do</strong> o tumor gastrointestinal estromal (GIST), o mais<br />

frequente. A ecoen<strong>do</strong>scopia auxilia no diagnóstico<br />

diferencial, porém sua disponibilidade é restrita. Os tumores<br />

neuroendócrinos (NET) são tumores raros e a apresentação<br />

en<strong>do</strong>scópica mais frequente é de lesões com componente<br />

subepitelial. Objetivo: Relatar um caso de lesão subepitelial<br />

gástrica, cujo diagnóstico foi de NET tipo III. Relato de<br />

caso: Mulher, 47 anos, com <strong>do</strong>r ab<strong>do</strong>minal e melena. EDA:<br />

lesão subepitelial ulcerada de 4 cm em corpo alto, junto à<br />

cárdia. A biópsia na área ulcerada foi compatível com NET.<br />

Dosagem de gastrina normal, cintilografi a com octreotide-<br />

99mTc e TC de abdômen negativas para metástases. O<br />

tumor foi classifi ca<strong>do</strong> como tipo III. Realizada gastrectomia<br />

total com linfadenectomia D2. Estu<strong>do</strong> da peça: NET G2, com<br />

invasão da serosa (pT4N0M0), estádio IIIA. Discussão: Os<br />

NET são classifi ca<strong>do</strong>s em 3 tipos: os tipos I e II (múltiplos,<br />

associa<strong>do</strong>s à hipergastrinemia) e passíveis de remoção<br />

en<strong>do</strong>scópica, e o tipo III (gastrina independente), com alto<br />

índice de metástases e sobrevida em 5 anos de 75%. Neste<br />

caso, o diagnóstico histológico defi niu a conduta cirúrgica<br />

(gastrectomia total com linfadenectomia), procedimento<br />

não a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong> no tratamento <strong>do</strong> GIST. Conclusão: Apesar<br />

<strong>do</strong> GIST ser o tumor subepitelial mais frequente, outros<br />

diagnósticos devem ser considera<strong>do</strong>s, como os NET.<br />

O diagnóstico correto é essencial para a instituição <strong>do</strong><br />

tratamento adequa<strong>do</strong>.<br />

HEMORRAGIA DIGESTIVA ALTA<br />

COM PRESENÇA DE ÚLCERA DE<br />

CAMERON (UC) – RELATO DE CASO<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Thiago<br />

Alexandre Rodrigues / Rodrigues, TA / UFPel; Felipe Eduar<strong>do</strong><br />

Rodrigues / Rodrigues, FE / UFPel; Nayane Lontra Brancher<br />

/ Brancher, NL / UFPel; Elza Cristina Miranda da Cunha /<br />

Cunha, ECM / UFPel; Lysandro Alsina Nader / Nader, LA /<br />

UFPel; Carolina Ziebell Carpena / Carpena, CZ / UFPel.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Introdução: Úlceras de Cameron são lesões lineares<br />

dispostas sobre as pregas da mucosa ao nível <strong>do</strong> hiato<br />

diafragmático, em pacientes porta<strong>do</strong>res de hérnia hiatal.<br />

De etiologia desconhecida acredita-se que trauma<br />

mecânico, isquemia e lesões ácidas possam ter relevância.<br />

As principais complicações são: anemia ferropriva e<br />

sangramento gastrointestinal agu<strong>do</strong>. Em um estu<strong>do</strong> com 43<br />

mulheres em fase pré menopáusica com anemia ferropriva<br />

encontrou-se prevalência de 7% de casos de UC. Relato<br />

de caso: paciente masculino, 77 anos, institucionaliza<strong>do</strong>,<br />

usuário crônico de áci<strong>do</strong> acetil salicílico é encaminha<strong>do</strong> para<br />

internação hospitalar por hemorragia digestiva alta (HDA)<br />

–melena– ocorri<strong>do</strong> 4 dias antes. Submeti<strong>do</strong> a en<strong>do</strong>scopia<br />

digestiva alta (EDA) encontra-se hérnia hiatal de grande<br />

porte, úlcera gástrica com 5 mm em grande curvatura em<br />

corpo gástrico (A2 de Sakita) e úlcera em parede anterior<br />

<strong>do</strong> bulbo duodenal com 4 mm (A2 de Sakita). À manobra<br />

em U, identifi ca-se lesão ulcerada em saco herniário com 4<br />

mm e diversas outras erosões lineares nesta mesma mucosa.<br />

Inicia<strong>do</strong> terapêutica com inibi<strong>do</strong>r da bomba de prótons (IBP)<br />

ocorren<strong>do</strong> melhora progressiva <strong>do</strong> paciente. Discussão:<br />

O padrão ouro para diagnóstico é a EDA e geralmente,<br />

como foi neste caso, ocorre de forma incidental. O uso de<br />

IBP deve ser a primeira escolha no tratamento sen<strong>do</strong> que<br />

procedimento cirúrgico deve ser considera<strong>do</strong> em casos de<br />

falhas terapêutica.<br />

AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO<br />

DO ESCORE DE ROCKALL NA<br />

PREDIÇÃO DE MORTALIDADE E<br />

RESSANGRAMENTO EM PACIENTES<br />

COM HEMORRAGIA DIGESTIVA<br />

ALTA NÃO VARICOSA<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Juliana<br />

Custódio Lima / Lima JC / Gastrocentro - UNICAMP; Glaucia<br />

Fernanda Soares Ruppert Reis / Reis GFSR / Gastrocentro -<br />

UNICAMP; Sinnara Souza Lisboa / Lisboa SS / Gastrocentro<br />

- UNICAMP; Cristiane Kibune Nagasako Vieira da Cruz /<br />

Nagasako CK / Gastrocentro - UNICAMP; José Olympio<br />

Meirelles <strong>do</strong>s Santos / Santos JOM / Gastrocentro -<br />

UNICAMP; Fabio Guerrazzi / Guerrazzi F / Gastrocentro -<br />

287


288<br />

UNICAMP; Ciro Garcia Montes / Montes CG / Gastrocentro<br />

- UNICAMP; Maria Aparecida Mesquita / Mesquita MA /<br />

Gastrocentro – UNICAMP.<br />

RESUMO<br />

Introdução: VáriosAutores recomendam o uso de escores<br />

de prognóstico na avaliação de pacientes com hemorragia<br />

digestiva alta (HDA). Objetivo: Avaliar o desempenho<br />

<strong>do</strong> escore de Rockall na predição de mortalidade e<br />

ressangramento em 30 dias em pacientes com HDA nãovaricosa.<br />

Casuística e Méto<strong>do</strong>s: Foram estuda<strong>do</strong>s<br />

to<strong>do</strong>s os pacientes com HDA não-varicosa submeti<strong>do</strong>s à<br />

en<strong>do</strong>scopia digestiva alta em nosso serviço entre 2007 e<br />

2011. O escore de Rockall foi calcula<strong>do</strong> consideran<strong>do</strong> idade,<br />

esta<strong>do</strong> hemodinâmico, comorbidades, diagnóstico e sinais<br />

en<strong>do</strong>scópicos de hemorragia recente. O desempenho desse<br />

escore foi avalia<strong>do</strong> pela curva ROC. Resulta<strong>do</strong>s: Foram<br />

incluí<strong>do</strong>s 656 pacientes (idade: 57±17 anos; sexo masculino:<br />

70%). O local de sangramento foi à úlcera péptica em 72%<br />

<strong>do</strong>s casos. A taxa de mortalidade foi de 3,8% (n=25) e a<br />

de ressangramento de 7,6% (n=50). O escore de Rockall<br />

nos pacientes que foram a óbito foi signifi cativamente maior<br />

que o <strong>do</strong>s sobreviventes (5,7±1,9 vs 4,7±1,9; p


Doppler: veias supra-hepáticas, veia porta, artéria hepática,<br />

vasos esplênicos, veia cava inferior e aorta ab<strong>do</strong>minal de<br />

calibres, fl uxo e trajetos normais. Apresentou piora <strong>do</strong><br />

edema, hipotensão, rebaixamento <strong>do</strong> nível de consciência,<br />

trismo, crise convulsiva generalizada, aci<strong>do</strong>se metabólica,<br />

hipotensão e choque, evoluin<strong>do</strong> para óbito. Discussão:<br />

Não há relatos publica<strong>do</strong>s de varizes esofágicas distais nem<br />

ao longo de to<strong>do</strong> esôfago, que foram diagnosticadas antes<br />

<strong>do</strong> paciente apresentar HD. Habitualmente, sangramento<br />

está ausente na oclusão relacionada à obstrução de VCS.<br />

ACTINOMICOSE: ACOMETIMENTO<br />

ESOFAGICO<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Rodrigo Dias da<br />

Costa / Costa, RD / Hospital Muncipal Walter Ferrari; Débora<br />

Azere<strong>do</strong> de Castro Pacheco / Pacheco, DA / Hospital Municipal<br />

Walter Ferrari; Inaie Rodrigues Luz / Luz, IR / Hospital Municipal<br />

Walter Ferrari; Junia de Cassia Baldim / Baldim, JC / Hospital<br />

Municipal Walter Ferrari; Marcelo Mitsuo Funai / Funai, MM<br />

/ Hospital Municipal Walter Ferrari; Adriano Marcelo Ramon<br />

Chaves / Chaves, AR / Hospital Municipal Walter Ferrari; Marcelo<br />

Kassouf / Kassouf, M / Hospital Municipal Walter Ferrari; Elcio<br />

Shiyoiti Hirano / Hirano, ES / Hospital Municipal Walter Ferrari.<br />

RESUMO<br />

Introdução: Actinomicose é uma <strong>do</strong>ença infecciosa<br />

granulomatosa crônica,causada,em sua maioria,pela<br />

bactéria Gram-positiva e anaeróbia Actinomyces israelii.<br />

A infecção é rara,mais frequente entre 15 e 35 anos,sexo<br />

masculino. Os microorganismos compõe a fl ora endógena<br />

<strong>do</strong> trato intestinal,sen<strong>do</strong> o seu reservatório natural,o<br />

homem,assim,nota-se um comportamento oportunista<br />

desses agentes,geralmente associa<strong>do</strong> a traumatismos.<br />

Caso: RPA,37anos,quadro persistente de náusea e<br />

dispepsia. O exame físico não demonstrou nenhuma<br />

alteração. Realizada investigação en<strong>do</strong>scópica,observa<strong>do</strong><br />

lesão única esbranquiçada,no terço distal <strong>do</strong> esôfago,na<br />

qual foi realiza<strong>do</strong> um estu<strong>do</strong> histopatologico.Tratada<br />

com penicilina cristalina en<strong>do</strong>venosa,com boa resposta<br />

e remissão <strong>do</strong>s sintomas. Realizada nova EDA 3 meses<br />

após tratamento,evidencian<strong>do</strong> ausência de lesão e biópsia<br />

negativa. Discussão: O diagnóstico foge à epidemiologia<br />

comum dessa <strong>do</strong>ença e aos fatores de risco associa<strong>do</strong>s<br />

a mesma.Trata-se de uma forma rara de acometimento<br />

esofágico,cuja investigação en<strong>do</strong>scópica seguida de biópsia<br />

mostrou-se confi ável,possibilitan<strong>do</strong> assim o tratamento<br />

efetivo com penicilina cristalina. Conclusão: A esofagite por<br />

Actinomicose quan<strong>do</strong> não diagnosticada precocemente,pode<br />

causar complicações e gerar outras associações com<br />

infecções oportunistas. Logo, concluiu-se que apesar de<br />

uma quadro clinico pobre em sintomatologia,foi obti<strong>do</strong><br />

sucesso no tratamento devi<strong>do</strong> investigação diagnostica<br />

rápida e precisa.<br />

RETIRADA DE CORPOS ESTRANHOS<br />

(PENTES) DO ESTÔMAGO POR<br />

ENDOSCOPIA DIGESTIVA ALTA<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Jeany Borges<br />

E Silva Ribeiro / Ribeiro, JBS / HGCC; Tâmara Pricylla<br />

Guanabara Teixeira / Teixeira, CPG / HGCC; Marília Lage<br />

Alencar / Alencar, ML / HGCC; Laura Cidrão Frota / Frota,<br />

LC / HGCC; Alana Costa Borges / Borges, AC / HGCC;<br />

Francisco Paulo Ponte Pra<strong>do</strong> Júnior / Pra<strong>do</strong> Júnior, FPP /<br />

HGCC; Ricar<strong>do</strong> Rangel De Paula Pessoa / Pessoa, RRP /<br />

HGCC; Adriano Cesar Costa Cunha / Cunha, ACC / HGCC.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Introdução: Bezoares consistem em corpos estranhos ingeri<strong>do</strong>s<br />

que se acumulam no trato gastrintestinal e são classifi ca<strong>do</strong>s de<br />

acor<strong>do</strong> com o material de que são compostos. Tricobezoares e<br />

fi tobezoares são os mais frequentes. Relato de caso: Paciente<br />

<strong>do</strong> sexo feminino, 72 anos, porta<strong>do</strong>ra de esquizofrenia foi<br />

admitida com história de febre e massa em fossa ilíaca direita<br />

associada a <strong>do</strong>r local, há aproxiamdamente um mês associada<br />

à hiporexia, perda ponderal não mensurada, constipação<br />

intestinal e episódios de hematêmese. Submetida à laparotomia<br />

explora<strong>do</strong>ra, evidenciou-se hematoma em reto ab<strong>do</strong>minal, sem<br />

outros acha<strong>do</strong>s que justifi cassem a sintomatologia. Realizada<br />

EGD onde visualizou-se <strong>do</strong>is corpos estranhos (pentes) com<br />

penetração de cabo de um deles, em parede anterior de corpo<br />

gástrico e uma possível perfuração bloqueada, sen<strong>do</strong> retira<strong>do</strong>s<br />

com alça de polipectomia, sem intercorrências.<br />

DISSECÇÃO ENDOSCÓPICA DA<br />

SUBMUCOSA PARA LESÕES<br />

DISPLÁSICAS DE ESTÔMAGO<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Vitor Arantes<br />

/ Arantes, V / Hospital Lifecenter; Wander Campos Marcos /<br />

Marcos, WC / Hospital Lifecenter; David de Lanna / Lanna,<br />

D / Hospital Lifecenter; Luis Fernan<strong>do</strong> Freire Ramos / Ramos,<br />

LFF / Hospital Lifecenter; Rodrigo Paixão Lopes / Lopes, RP<br />

/ Hospital Lifecenter; Laura Matoso Varela / Varela, LM /<br />

Hospital Lifecenter; Moisés S. Pedrosa / Pedrosa, MS / Centro<br />

Especializa<strong>do</strong> em Anatomia Patológica; Maurício Bravim /<br />

Bravim, M / Hospital Lifecenter.<br />

289


290<br />

RESUMO<br />

Introdução: Neoplasia intraepitelial de baixo ou alto<br />

grau é fator de risco independente para câncer gástrico,<br />

e sua detecção em exames de rotina tornou-se frequente.<br />

O tratamento en<strong>do</strong>scópico tem alto potencial curativo,<br />

preservan<strong>do</strong> o estômago e a qualidade de vida. Objetivo:<br />

Relatar o manejo das lesões pré-neoplásicas <strong>do</strong> estômago<br />

pela técnica de dissecção en<strong>do</strong>scópica de submucosa (ESD).<br />

Relato de casos: Três pacientes com acha<strong>do</strong> incidental de<br />

lesões deprimidas 0IIc no estômago cujas biópsias revelaram<br />

displasia de alto grau (DAG). 1: Homem, 76 anos, lesão de 4<br />

cm na grande curvatura (GC) <strong>do</strong> antro. 2: Mulher, 71 anos, 2<br />

cm, GC <strong>do</strong> corpo. 3: Mulher, 75 anos, 1,5 cm, GC <strong>do</strong> antro. O<br />

tratamento foi a ESD com Flush-Knife 2.5 (Fujifi lm Co., Japão).<br />

As lesões foram demarcadas após cromoscopia com índigo<br />

carmin com margem mínima de 4 mm. Feita injeção submucosa<br />

de hialuronato de sódio para elevação, incisão circunferencial<br />

e dissecção da submucosa. Resulta<strong>do</strong>s: Ressecção em<br />

bloco e completa nos 3 casos, sem intercorrências. Histologia:<br />

1- adenoma com DAG; 2- adenoma com displasia de baixo<br />

grau; 3- adenoma com DAG. As lesões estavam restritas ao<br />

epitélio, com margens livres (margem lateral mínima de 4 mm)<br />

e sem invasão linfo-vascular Conclusão: ESD com Flush-Knife<br />

permite ressecção de lesões pré-neoplásicas <strong>do</strong> estômago,<br />

com eleva<strong>do</strong> sucesso e baixa morbidade, desde que feita por<br />

en<strong>do</strong>scopista treina<strong>do</strong>. A ESD deve ser a técnica de escolha<br />

para tratamento destas lesões, independente <strong>do</strong> tamanho.<br />

HEMORRAGIA DIGESTIVA ALTA<br />

POR PERUFARAÇÃO GÁSTRICA<br />

DE CATETER DEDERIVAÇÃO<br />

VENTRÍCULO-PERITONEAL -<br />

RELATO DE CASO<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Juliana Rigotto<br />

Grejo / Grejo, JR / UNESP; Victor Hugo Feitosa / Feitosa, VH<br />

/ UNESP; Luiz Henrique Cury Saad / Saad, LHC / UNESP;<br />

Julio Pinheiro Baima / Baima, JP / UNESP; Eduar<strong>do</strong> Francisco<br />

Rubens Arguello / Arguello, EFR / UNESP; Anderson Roberto<br />

Guerra / Guerra, AR / UNESP; Walmar Kerche De Oliveira /<br />

Oliveira, WK / UNESP; Bruna Dos Santos Silva Azeve<strong>do</strong> /<br />

Azeve<strong>do</strong>, BSS / UNESP.<br />

RESUMO<br />

Introdução: Nos pacientes com hidrocefalia crônica a utilização<br />

<strong>do</strong> cateter de derivação ventrículo peritoneal é disseminada.<br />

Apesar de ser um méto<strong>do</strong> seguro e bastante utiliza<strong>do</strong> existem<br />

vários relatos de complicações relaciona<strong>do</strong>s ao seu uso, sen<strong>do</strong><br />

estas durante a passagem <strong>do</strong> cateter ou um pouco mais tardias.<br />

As mais comuns na fase tardia da implantação são ab<strong>do</strong>minais,<br />

24 a 25% <strong>do</strong>s casos,como:a obstrução <strong>do</strong> cateter peritoneal<br />

pelo epíplon, desconexão ou <strong>do</strong>bra <strong>do</strong> cateter, obstrução<br />

intestinal, formação de cistos intraperitoneais, perfuração da<br />

bexiga ,perfuração <strong>do</strong> intestino, perfuração da vesícula biliar,<br />

penetração <strong>do</strong> cateter no escroto, peritonite ,saída <strong>do</strong> cateter<br />

pela incisão cirúrgica, saída <strong>do</strong> cateter pelo umbigo e formação<br />

de hérnias inguinais. São raros os casos de perfuração de<br />

estômago, não encontramos descrição de caso. Relato <strong>do</strong><br />

caso: sexo feminino, 16 a, com hidrocefalia, em uso de cateter<br />

de DVP . Admitida com quadro de <strong>do</strong>r epigástrica e hematêmese,<br />

com melena ao toque retal. Submetida a en<strong>do</strong>scopia digestiva<br />

alta, onde localizamos um corpo estranho em grande curvatura,<br />

elástico e fi xo à parede gástrica, realizamos leve tração e<br />

notamos ser um cateter. Exames radiológicos para constatação:<br />

RX ab<strong>do</strong>minal, TC crânio, Rx tórax em cúpulas, que detectaram<br />

a presença <strong>do</strong> cateter e seu desvio. Após avaliação em conjunto<br />

com a disciplina de neurocirurgia o cateter foi secciona<strong>do</strong> por<br />

ventriculostomia en<strong>do</strong>scópica transcraniana.<br />

RETIRADA ENDOSCÓPICA DE ANEL<br />

DE CONTENÇÃO GÁSTRICO COM<br />

AUXÍLIO DA CAP<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Gilberto de<br />

Camargo Soubhia Filho / Soubhia Filho, GC / kaiser clinica;<br />

Raphael Caldeiras Pupio / Pupio RC / kaiser clinica; Luiz<br />

Gustavo de Quadros / Quadros, LG / kaiser clinica; Roberto<br />

Luiz Kaiser Junior / Kaiser Junior, RL / kaiser clinica; Ivan<br />

Enokibara Silva / Silva, IE / kaiser clinica; Felipe Castro Taguti<br />

/ Taguti, FC / kaiser clinica; Juliano Joudatt / Joudatt, J / kaiser<br />

clinica; Gustavo Xavier Caseiro / Caseiro GX / kaiser Clínica.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

Introdução: O anel de contenção gástrica é utiliza<strong>do</strong> com<br />

intuito de facilitar a perda de peso nos procedimentos tipo by<br />

pass gástrico. A migração <strong>do</strong> mesmo para a luz <strong>do</strong> neo estômago<br />

é uma das complicações mais frequentes. Sua sintomatologia é<br />

variada e seu diagnóstico tem como padrão ouro a En<strong>do</strong>scopia<br />

Digestiva Alta. Durante o perío<strong>do</strong> pós-operatório, o exame<br />

en<strong>do</strong>scópico de controle é indica<strong>do</strong>, independentemente da<br />

presença de sintomas e toda vez que houver suspeita de alguma<br />

complicação. Atualmente têm-se utiliza<strong>do</strong> um material para<br />

auxílio nas terapia en<strong>do</strong>scópicas, em especial para polipectomias<br />

em colonoscopias, conheci<strong>do</strong> como CAP. Neste caso, o CAP foi<br />

utiliza<strong>do</strong> com ótima aplicabilidade nas remoção en<strong>do</strong>scópica de<br />

Anel de conteção4. Objetivo: Apresentar técnica En<strong>do</strong>scópica<br />

para retirada <strong>do</strong> anel de contenção. Méto<strong>do</strong>: Relato de Caso:<br />

Paciente feminina, 56 anos, em pós-operatório tardio há 10


anos de By pass gástrico com anel de contenção. Queixa de<br />

vômitos frequentes. A EDA mostrava intrusão parcial <strong>do</strong> anel<br />

de contenção. A técnica utilizada para remoção <strong>do</strong> mesmo foi<br />

o tratamento en<strong>do</strong>scópico com uso de tesoura auxiliada por<br />

CAP para melhor visualização <strong>do</strong> procedimento. Conclusão:<br />

A intrusão <strong>do</strong> anel de contenção consiste em uma complicação<br />

possível e a retirada da mesma este é o tratamento mais indica<strong>do</strong><br />

por ser um méto<strong>do</strong> minimamente invasivo.<br />

DIVERTICULOTOMIA ENDOSCÓPICA<br />

DE ZENKER COM GRAMPEADOR<br />

ARTICULADO - RELATO DE CASOS<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Fábio Yuji<br />

Hon<strong>do</strong> / Hon<strong>do</strong> FY / Faculdade de Medicina <strong>do</strong> ABC - SP;<br />

Fernanda Madureira Alvarenga Avila / Avila FAM / Faculdade<br />

de Medicina <strong>do</strong> ABC-SP; Thiago Ferreira de Souza / Souza<br />

TF / Faculdade de Medicina <strong>do</strong> AABC - SP; Eduar<strong>do</strong> Grecco<br />

/ Grecco E / Faculdade de Medicina <strong>do</strong> ABC-SP; Robin<br />

Mauricio Yance Hurta<strong>do</strong> / Hurta<strong>do</strong> RMY / Faculdade de<br />

Medicina <strong>do</strong> ABC-SP; Gustavo De Oliveira Luz / Luz GO /<br />

Faculdade de Medicina <strong>do</strong> ABC – SP.<br />

RESUMO<br />

Introdução: O tratamento en<strong>do</strong>scópico <strong>do</strong> divertículo<br />

faringoesofágico com acessórios e en<strong>do</strong>scópios fl exíveis vieram<br />

na tentativa de diminuir as complicações como o sangramento e<br />

perfurações. Relato de caso: Dois pacientes um de 71 e outro<br />

de 83 anos, acompanha<strong>do</strong>s no ambulatório da gastrocirurgia<br />

apresentavam queixa de disfagia para sóli<strong>do</strong>s com progressão<br />

para líqui<strong>do</strong> há 4 anos associada a engasgos e emagrecimento.<br />

As EDAs evidenciavam formação sacular de 3 a 4 cm ao nível <strong>do</strong><br />

cricofaríngeo,enquanto o EED mostrou uma imagem sacular, em<br />

fun<strong>do</strong> cego, que comunica com a luz esofagiana, na face posterior<br />

<strong>do</strong> terço proximal <strong>do</strong> esôfago. Méto<strong>do</strong>: Em julho de 2012 os<br />

pacientes submeteram-se a diverticulotomia en<strong>do</strong>scópica através<br />

da passagem <strong>do</strong> diverticuloscópio fl exível bilabia<strong>do</strong> associa<strong>do</strong><br />

a utilização <strong>do</strong> grampea<strong>do</strong>r articula<strong>do</strong> de 45 mm (carga verde)<br />

para realização <strong>do</strong> corte e grampeamento <strong>do</strong> septo diverticular.<br />

Resulta<strong>do</strong>: O tempo <strong>do</strong> procedimento en<strong>do</strong>scópico variou<br />

em torno de 29 minutos,com os pacientes apresentan<strong>do</strong> alta<br />

hospitalar após 12hs. Os pacientes apresentaram uma boa<br />

recuperação, com boa aceitação da dieta e melhora da disfagia.<br />

Após 1 mês <strong>do</strong> procedimento foi realizada EDA de controle que<br />

apresentava ampla passagem, sem septo entre o esôfago e o<br />

divertículo que difi cultasse a passagem <strong>do</strong> aparelho. Conclusão:<br />

A técnica en<strong>do</strong>scópica usan<strong>do</strong> o grampea<strong>do</strong>r articula<strong>do</strong> é um<br />

méto<strong>do</strong> seguro,pouco invasivo e confi ável em pacientes i<strong>do</strong>sos<br />

com comorbidades e risco cirúrgico eleva<strong>do</strong>.<br />

IMPORTÂNCIA DA CROMOSCOPIA<br />

DIGITAL COM MAGNIFICAÇÃO<br />

DE IMAGEM NO DIAGNÓSTICO<br />

DE ESOFAGITE<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Matheus<br />

Degiovani / Degiovani,M. / Hospital Nove de Julho / Hospital<br />

Ipiranga; Patrícia Fernanda Saboya / Saboya,PF / Hospital<br />

Nove de Julho / Hospital Ipiranga; Raissa Medeiros de<br />

Florenço / Florenço, RN / Hospital Nove de Julho / Hospital<br />

Ipiranga; Eder Iguma / Iguma,E / Hospital Nove de Julho<br />

/ Hospital Ipiranga; Fabiana Vieira de Souza / Souza, FV /<br />

Hospital Nove de Julho / Hospital Ipiranga; José Carlos<br />

Rossy Pardal / Pardal, JCR / Hospital Nove de Julho / Hospital<br />

Ipiranga; Ricar<strong>do</strong> Anuar Dib / Dib, RA / Hospital Nove de<br />

Julho / Hospital Ipiranga; Artur A<strong>do</strong>lfo Parada / Parada, AA /<br />

Hospital Nove de Julho / Hospital Ipiranga.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Introdução: Os aparatos tecnológicos trouxeram uma<br />

vantagem enorme em diagnosticar, com segurança, esofagite<br />

erosiva, quan<strong>do</strong> compara<strong>do</strong> aos aparelhos convencionais.<br />

Objetivo: Mostrar que o número de diagnósticos<br />

en<strong>do</strong>scópicos de esofagite erosiva, através da cromoscopia<br />

digital e magnifi cação de imagem, apresentou um aumento<br />

signifi cativo em relação a utilização de aparelhos en<strong>do</strong>scópicos<br />

convencionais. Casuística: De fev a nov o ano de 2011<br />

foram avalia<strong>do</strong>s 351 pacientes, prospectivamente, através<br />

de en<strong>do</strong>scopia digestiva alta. Em to<strong>do</strong>s esses pacientes<br />

foram realizadas biópsias da transição esôfago-gástrica, as<br />

quais diagnosticaram esofagite em 306 casos. Dentre esses<br />

casos, obtivemos diagnóstico de esofagite erosiva, utilizan<strong>do</strong><br />

aparelho convencional, em 104 casos (34%). Já com a<br />

utilização da cromoscopia digital e magnifi cação de imagem,<br />

diagnosticamos esofagite em 202 casos (66%). Discussão:<br />

Demonstramos que com a utilização de aparatos en<strong>do</strong>scópicos<br />

o número de diagnósticos aumentou signifi cativamente<br />

quan<strong>do</strong> compara<strong>do</strong> com a en<strong>do</strong>scopia convencional. A<br />

visualização direta de erosões menores que 5mm, com<br />

aparelhos convencionais, apresenta uma limitação inferior<br />

em relação ao uso da cromoscopia digital e magnifi cação<br />

de imagem. Conclusão: Com a utilização da cromoscopia<br />

digital e magnifi cação de imagem, conclui-se que o número de<br />

diagnósticos de esofagite erosiva, principalmente pela melhor<br />

visualização de erosões menores que 5mm (grau A de Los<br />

Angeles), aumentou signifi camente.<br />

ESOFAGITE ESFOLIATIVA POR<br />

PÊNFIGO VULGAR<br />

291


292<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Cristine Enne /<br />

Enne, C / Hospital Universitário Fluminense; Cristiane Palombo /<br />

Palombo, C / Hospital Universitário Antônio Pedro; Giseli Carriello<br />

/ Carriello, G / Hospital Universitário Antônio Pedro; Saulo<br />

Rambaldi / Rambaldi, S / Hospital Universitário Antônio Pedro;<br />

Danielle Aguiar / Aguiar, D / Hospital Universitário Antônio<br />

Pedro; Raquel Go<strong>do</strong>y / Go<strong>do</strong>y, R / Hospital Universitário Antônio<br />

Pedro; Cynara Feuchard / Feuchard, C / Hospital Universitário<br />

Antônio Pedro; Thaís Guaraná de Andrade / Andrade, T /<br />

Hospital Universitário Antônio Pedro.<br />

RESUMO<br />

Introdução: Pênfi go pertence a um grupo de <strong>do</strong>enças<br />

bolhosas intraepidérmicas causadas por autoanticorpos<br />

que interferem com a adesão entre os queratinócitos.<br />

Apesar de pouco frequente, pode ser fatal se não tratada<br />

adequadamente. Tipicamente, envolve membranas mucosas<br />

e pele. Acometimento esofágico é raro. Objetivo: Relato<br />

de caso de pênfi go acometen<strong>do</strong> esôfago.Méto<strong>do</strong>: Revisão<br />

de prontuário e de literatura <strong>do</strong> medline <strong>do</strong>s últimos 5<br />

anos. Relato de caso: GBA, 60 anos, sexo feminino, com<br />

diagnóstico de pênfi go vulgar há 4 anos. Iniciou tratamento<br />

com corticóide oral e melhora das lesões cutâneas, com<br />

recorrência das lesões orais. Evoluiu com disfagia, odinofagia<br />

e perda ponderal. A en<strong>do</strong>scopia digestiva alta evidenciou<br />

esofagite intensa, com áreas hemorrágicas e com descamação<br />

espontânea, sugestivas de pênfi go. Conclusão: Pênfi go<br />

vulgar com esofagite esfoliativa é uma apresentação rara<br />

com poucos casos descritos na literatura. O diagnóstico<br />

precoce é importante visto que necessita de <strong>do</strong>ses maiores<br />

de corticOide ou de outros imunossupressores. Dessa forma,<br />

a presença de sintomas como odinofagia e disfagia devem<br />

ser sempre investiga<strong>do</strong>s. A terapia adequada pode evitar<br />

complicações e melhorar a qualidade de vida <strong>do</strong> paciente.<br />

REMOÇÃO ENDOSCÓPICA DE<br />

ESCOVA DENTAL NO ESTÔMAGO -<br />

RELATO DE CASO<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Claudio Antonio<br />

Rufi no Gomes Junior / Gomes JR,CAR / HRP - FMABC<br />

RESUMO<br />

Introdução: Pouco se descreveu sobre a ingestão<br />

acidental de escova dental ,com deposição na câmara<br />

gástrica. A maioria <strong>do</strong>s casos ocorre em adultos, com<br />

distúrbios comportamentais ou na intenção de provocar<br />

vômitos. Objetivo: Ressaltar a importância <strong>do</strong> diagnóstico<br />

e retirada precoce deste tipo de corpo-estranho. Relato<br />

<strong>do</strong> caso: Paciente <strong>do</strong> sexo feminino,17 anos,relatou que<br />

ingeriu pedaço de carne após pouca mastigação e o<br />

mesmo impactou na região da hipofaringe. Na tentativa de<br />

empurrar a carne com uma escova dental (18cm),houve<br />

o deslizamento de ambos para o esôfago. Apresentou<br />

discreta náusea e <strong>do</strong>r torácica com rápida melhora.<br />

Realiza<strong>do</strong> Rx de tórax e abdômen,sen<strong>do</strong> observadas<br />

cerdas da escova em topografi a gástrica. Submetida à<br />

en<strong>do</strong>scopia digestiva alta após 10horas, sob sedação<br />

en<strong>do</strong>venosa, que evidenciou a escova com sua porção de<br />

cerdas no corpo gástrico e a porção oposta impactada<br />

no piloro. Manipulou-se o objeto com pinça dente de<br />

rato no intuito de tracioná-lo, para que fosse desloca<strong>do</strong><br />

<strong>do</strong> piloro e <strong>do</strong> contato com a mucosa,o que facilitou<br />

a apreensão com alça de polipectomia e sua retirada<br />

sem intercorrências. Revisão en<strong>do</strong>scópica não mostrou<br />

qualquer lesão de hipofaringe ou <strong>do</strong> trato digestivo alto.<br />

Conclusão: A retirada en<strong>do</strong>scópica de corpo-estranho<br />

longo como o reporta<strong>do</strong>,deve ser tentada com a maior<br />

brevidade possível,pela chance aumentada de ocorrer<br />

obstrução e perfuração. Nas complicações ou na falha<br />

da retirada en<strong>do</strong>scópica, a remoção por via laparoscópica<br />

deve ser considerada.<br />

TUMOR DE CÉLULAS GRANULARES<br />

DE REGIÃO SUBCÁRDICA: ACHADO<br />

INCIDENTAL EM PACIENTE COM<br />

CIRROSE HEPÁTICA<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Cristine Soares<br />

Enne / Enne, CS / UFF; Cynara Feuchard Pinto / Pinto, CF /<br />

UFF; Danielle Souza Barão de Aguiar / Aguiar, DSB / UFF;<br />

Hilton Gueiros Leitão Neto / Neto, HGL / UFF; Agostinho<br />

Soares da Silva / Silva, AS / UFF; Simone Guaraldi da Silva<br />

/ Silva, SG / INCA; Marcia Henriques de Magalhães Costa<br />

/ Costa, MHM / UFF; Saulo Ferreira de Souza Rambaldi /<br />

Rambaldi, SFS / UFF.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

Introdução: Tumores de células granulares (TCG) são<br />

lesões submucosas com provável origem neural. Podem<br />

acometer qualquer órgão, especialmente pele, língua e<br />

mamas. O envolvimento <strong>do</strong> trato digestório é raro (0,033%),<br />

sen<strong>do</strong> a localização esofágica a preferencial (65%) e<br />

infrequente no estômago. Geralmente tem caráter benigno,<br />

in<strong>do</strong>lente e é acha<strong>do</strong> incidental de exames en<strong>do</strong>scópicos.<br />

Objetivo: Apresentar caso de TCG com localização atípica


(gástrica). Méto<strong>do</strong>: Relato de caso/revisão da literatura.<br />

Relato <strong>do</strong> caso: LATR, masc, 56a, assintomático, com<br />

cirrose hepática alcoólica/Child A. EDA de controle de<br />

varizes esofágicas mostrou lesão elevada, arre<strong>do</strong>ndada,<br />

± 2cm, recoberta por mucosa semelhante a adjacente<br />

com pequena erosão central, localizada na parede<br />

posterior subcárdia, Feita ecoen<strong>do</strong>scopia para elucidação<br />

diagnóstica pela possibilidade de varizes de fun<strong>do</strong>: lesão<br />

pre<strong>do</strong>minantemente submucosa, sólida, 17,1x9,8mm,<br />

hipoecóica, heterogênea,circunscrita e limitada a camada<br />

muscular própria. Biópsia: sugestiva TCG. Cell block:<br />

proteína S100 (+)/desmina (-), favorecen<strong>do</strong> TCG. Pela<br />

comorbidade <strong>do</strong> paciente e tamanho limita<strong>do</strong> da lesão<br />

optou-se pelo acompanhamento en<strong>do</strong>scópico. Conclusão:<br />

TCG de localização gástrica são raros,geralmente<br />

benignos e acha<strong>do</strong>s incidentais. A ecoen<strong>do</strong>scopia auxilia<br />

na caracterização e diagnóstico da lesão. Pela baixa<br />

malignidade, o manejo atual sugere remoção en<strong>do</strong>scópica<br />

(lesões < 2 cm, limitadas a muscular própria), não sen<strong>do</strong><br />

incorreto o acompanhamento en<strong>do</strong>scópico.<br />

USO DE PRÓTESE POLIFLEX PARA<br />

RETIRADA DE ANAL DE CONTENÇÃO<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Gilberto de<br />

Camargo Soubhia Filho / Soubhia Filho GC / Kaiser Clínica;<br />

Roberto Luiz Kaiser Junior / Kaiser JR RL / Kaiser Clínica; Luiz<br />

Gustavo de Quadros / Quadros LG / Kaiser Clínica; Raphael<br />

Caldeira Pupio / Pupio RC / Kaiser Clínica; Ivan Enokibara<br />

da Silva / Silva IE / Kaiser Clínica; Thiago Macagnani /<br />

Macagnani T / Kaiser Clínica; Emilio Hugo Ramalho de Abreu<br />

/ Abreu EHR / Kaiser Clínica; Manoel <strong>do</strong>s Passos Galvão<br />

Neto / Galvão Neto MP / Gastro Obeso Center.; Josemberg<br />

Marins Campos / Campos JM / Clínica Campos.<br />

RESUMO<br />

Intrudução: O anel de silicone é um fator de contenção<br />

<strong>do</strong> bypass gástrico em Y-de-Roux para induzir maior perda<br />

ponderal. As complicações são indicativas de remoção,<br />

cirúrgica ou en<strong>do</strong>scópica.1 O aspecto en<strong>do</strong>scópico mostra<br />

um reservatório gástrico terminan<strong>do</strong> em uma anastomose<br />

gastrojejunal. O Anel pode ser visualiza<strong>do</strong> cerca de <strong>do</strong>is cm<br />

acima da anastomose como uma compressão extrínseca<br />

circular.2 Nos casos de bypass com anel restritivo, uma<br />

complicação encontrada em 0,9 a 7% <strong>do</strong>s casos é a erosão<br />

ou migração da prótese para o interior <strong>do</strong> lúmem gástrico.<br />

3O deslocamento da prótese em direção distal, promove<br />

uma compressão extrínseca e a conseqüente difi culdade de<br />

esvaziamento gástrico4. Objetivo: Alternativa para retirada<br />

<strong>do</strong> anel de contenção. Méto<strong>do</strong>: Revisão da literatura.<br />

Relato de Caso: O uso de prótese Polifl ex foi aplica<strong>do</strong><br />

para promover a intrusão <strong>do</strong> mesmo através da compressão<br />

intrínseca exercida pela Prótese junto à mucosa. Requer<br />

anestesia geral. Com o en<strong>do</strong>scópio observa-se a região de<br />

estenose Em seguida é coloca<strong>do</strong> um fi o-guia para direcionar<br />

a passagem da prótese guiada pela radioscopia. Por fi m, é<br />

disparada a Prótese. Após quinze dias, a prótese foi retirada<br />

com pinça de corpo estranho por simples tração já sen<strong>do</strong><br />

possível a retirada <strong>do</strong> anel pelo mesmo procedimento sem<br />

complicação. Conclusão: O uso de Prótese Polifl ex é uma<br />

alternativa que boa aplicabilidade para retirada de anel de<br />

contenção gástrica.<br />

USO ENDOSCÓPICO DA<br />

MITOMICINA C NO TRATAMENTO<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Marcelo Simas<br />

De Lima / Lima, MS / ICESP; Celia Regina Marques Ferreira /<br />

Ferreira, CRM / ICESP; Caterina Pia Pennacchi / Pennacchi, CP<br />

/ ICESP; Fabio Shiguehissa Kawaguti / Kawaguti, FS / ICESP;<br />

Leonar<strong>do</strong> Monteiro Vallinoto / Vallinoto, LM / ICESP; Felipe<br />

Alves Retes / Retes, FA / ICESP; Fabio Yuji Hon<strong>do</strong> / Hon<strong>do</strong>, FY /<br />

ICESP; Fauze Maluf Filho / Maluf-FILHO, F / ICESP.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Introdução: Mitomicina C é quimioterápico isola<strong>do</strong> da<br />

bactéria Streptomyces caespitosus. Atua na primeira fase<br />

<strong>do</strong> ciclo celular, interrompen<strong>do</strong> a quebra das moléculas <strong>do</strong><br />

DNA, na qual ocorre aumento das proteínas no citoplasma,<br />

em preparação para mitose, resultan<strong>do</strong> em: inibição da<br />

formação <strong>do</strong> RNA e da síntese protéica na proliferação de<br />

fi broblastos, indução da apoptose de fi broblastos (efeito<br />

antifi brótico) e bloqueio da angiogênese. Relato de caso:<br />

paciente masculino, 67 anos, POT esofagectomia subtotal<br />

com tubo gástrico. Aos 4 meses apresentou disfagia<br />

progressiva, cuja EDA demonstrou estenose de anastomose<br />

esofagogástrica. Realizou dilatações sucessivas, a cada<br />

2 semanas, no total de 15 sessões, incluin<strong>do</strong> 4 sessões<br />

de injeção de triancinolona, sem resposta clínica ou<br />

en<strong>do</strong>scópica. Aos 9 meses, submeti<strong>do</strong> à passagem de<br />

prótese metálica totalmente recoberta, que migrou com<br />

30 dias, sen<strong>do</strong> retirada. Evoluiu com disfagia progressiva,<br />

com necessidade de dilatação. Aos 14 meses, realizada<br />

injeção en<strong>do</strong>scópica de mitomicina (3 mg), com redução<br />

signifi cativa da disfagia, ganho ponderal de 9 Kg (54 para<br />

63 kg), e aumento <strong>do</strong> intervalo das dilatações. Conclusão:<br />

O uso da mitomicina no tratamento de estenose benigna de<br />

esôfago mostrou-se efi caz. Futuros estu<strong>do</strong>s são necessários<br />

para avaliar o efeito deste quimioterápico no tratamento da<br />

estenose benigna de esôfago.<br />

293


294<br />

RETIRADA DE CORPO ESTRANHO<br />

VIA ENDOSCÓPICA - RELATO DE<br />

DOIS CASOS<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Marcelo Simas<br />

De Lima / Lima, MS / ICESP; Celia Regina Marques Ferreira<br />

/ Ferreira, CRM / ICESP; Caterina Pia Pennacchi / Pennacchi,<br />

CP / ICESP; Fabio Shiguehissa Kawaguti / Kawaguti, FS /<br />

ICESP; Leonar<strong>do</strong> Monteiro Vallinoto / Vallinoto, LM / ICESP;<br />

Felipe Alves Retes / Retes, FA / ICESP; Fabio Yuji Hon<strong>do</strong> /<br />

Hon<strong>do</strong>, FY / ICESP; Fauze Maluf Filho / Maluf-Filho, F / ICESP.<br />

RESUMO<br />

Nos EUA ocorrem 1500 mortes por ano com objetos estranhos<br />

no trato gastrointestinal superior. A ingestão acidental é mais<br />

comum, representada em 80% por crianças de um a três anos<br />

de idade. 80 – 90% <strong>do</strong>s corpos estranhos passam pelo trato<br />

gastrointestinal superior espontaneamente e 10-20% tem que<br />

ser retira<strong>do</strong> en<strong>do</strong>scopicamente, além de 1% cirurgicamente.<br />

Em criança é mais comum à ingestão de moedas, botões,<br />

parafusos e parte de brinque<strong>do</strong>s. Já em adulto o mais comum<br />

é carne impactada, osso de galinha, espinha de peixe,<br />

caroço de frutas e dentadura. Objetivamos relatar <strong>do</strong>is casos<br />

de retirada de corpo estranho via en<strong>do</strong>scópica. O estu<strong>do</strong><br />

baseia-se em relato de caso escolhi<strong>do</strong> em banco de da<strong>do</strong>s<br />

<strong>do</strong> serviço de en<strong>do</strong>scopia digestiva <strong>do</strong>s referi<strong>do</strong>sAutores. O<br />

primeiro paciente apresentou disfagia após ingesta de peixe,<br />

referin<strong>do</strong> <strong>do</strong>r intensa na garganta 3 dias após. Na en<strong>do</strong>scopia<br />

detectou-se espinha de peixe na valécula direita retirada com<br />

pinça de corpo estranho. Paciente Libera<strong>do</strong> para casa com<br />

boa evolução. O segun<strong>do</strong> paciente, após almoçar mocotó,<br />

engoliu osso bovino in<strong>do</strong> ao serviço após cinco dias para<br />

retirada <strong>do</strong> corpo estranho com pinça de basket. Desenvolveu<br />

esofagite erosiva em consequência da agressão pelo corpo<br />

estranho. O paciente foi medica<strong>do</strong> com inibi<strong>do</strong>r de bomba<br />

de próton ten<strong>do</strong> boa evolução Concluí-se que a en<strong>do</strong>scopia<br />

digestiva alta é fundamental para tratar casos de ingestão de<br />

corpos estranhos através de uma boa pinça para retirada <strong>do</strong>s<br />

mesmos, aliada à experiência médica.<br />

SIGNIFICADO CLÍNICO DA<br />

LINFANGECTASIA DUODENAL<br />

INCIDENTAL ENCONTRADA<br />

DURANTE ENDOSCOPIA<br />

GASTROINTESTINAL DE ROTINA: UM<br />

ESTUDO PROSPECTIVO<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Jessé Bisconsin<br />

Torres / Torres, JB / HC-FMUSP; André Robertos Dantas<br />

Océa / Océa, ARD / HC-FMUSP; Natália Sousa Freitas<br />

/ Freitas, NS / HC-FMUSP; Caio Freire / Freire, C / HC-<br />

FMUSP; Luana Vilarinho Borges / Borges, LV / HC-FMUSP;<br />

Claudio Lyoiti Hashimoto / Hashimoto, CL / HC-FMUSP; Flair<br />

José Carrilho / Carrilho, FJ / HC-FMUSP; Luis Cláudio Alfaia<br />

Mendes / Mendes, LCA / HC-FMUSP.<br />

RESUMO<br />

Introdução: O acha<strong>do</strong> na en<strong>do</strong>scopia digestiva (ED),<br />

de pontilha<strong>do</strong> branco duodenal difuso (PBDD) é pouco<br />

frequente, ocorren<strong>do</strong> em cerca de 3% <strong>do</strong>s exames<br />

en<strong>do</strong>scópicos. O signifi ca<strong>do</strong> clínico/histológico <strong>do</strong> acha<strong>do</strong><br />

en<strong>do</strong>scópico não está bem estabeleci<strong>do</strong>. À en<strong>do</strong>scopia estes<br />

acha<strong>do</strong>s sugerem linfangectasia intestinal (LI). Realizamos<br />

um estu<strong>do</strong> prospectivo de pacientes encamlnha<strong>do</strong>s para ED<br />

no perío<strong>do</strong> de setembro-2006 a maio-2008, com acha<strong>do</strong>s<br />

de PBDD, realizan<strong>do</strong>-se biópsias duodenais e avaliação de<br />

fi cha clínica para identifi car comorbidades relacionadas.<br />

Resulta<strong>do</strong>s: 105 pacientes com PBDD, sen<strong>do</strong> 49 homens<br />

(46,7 %) e 56 mulheres (53,3%), com média de idade<br />

de 54±17 anos, sen<strong>do</strong> 53 destes (51%) porta<strong>do</strong>res de<br />

hipertensão portal (HP), 8 (7%) de esofagite erosiva (EE) e 43<br />

(42%) de outros diagnósticos (OD) en<strong>do</strong>scópicos (LI isolada,<br />

gastrite, pólipos, etc.) e um com HP e EE. No grupo HP 22<br />

(41,5%) tiveram confi rmação histolológica de linfangectasia,<br />

enquanto no EE 3(37,5%) e no OD 15(35%). Discussão: Há<br />

baixa correlação entre os acha<strong>do</strong>s en<strong>do</strong>scópicos de PBDD<br />

e LI, com discreta melhor correlação no grupo HP. A maior<br />

prevalência de casos em pacientes porta<strong>do</strong>res de HP poderia<br />

estar relacionada a congestão circulatória ocasionada. No<br />

entanto, a unidade é Referência para avaliação en<strong>do</strong>scópica<br />

de HP, fato que pode ter infl uencia<strong>do</strong> o resulta<strong>do</strong>. Conclusão:<br />

Há baixa correlação histológica para o acha<strong>do</strong> en<strong>do</strong>scópico<br />

de PBDD e LI, porém mais estu<strong>do</strong>s são necessários para<br />

melhor esclarecimento.<br />

BALÃO INTRA-GÁSTRICO: ANÁLISE<br />

DE 36 CASOS<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Raisa Karla de<br />

Azeve<strong>do</strong> Bispo / Bispo, RKA / FAMED-UFAL; Hunal<strong>do</strong> de<br />

Lima Menezes / Menezes, HL / FAMED-UFAL; Fireman /<br />

Fireman, PA / FAMED-UFAL; Cunha / Cunha, PC / FAMED-<br />

UFAL; Camila Pereira Lopes / Lopes, CP / FAMED-UFAL;<br />

Melissa Ramos Reis / Reis, MR / FAMED-UFAL.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO


O balão intragástrico (BIG) é uma alternativa para o<br />

tratamento da obesidade. É indica<strong>do</strong> em pacientes com alto<br />

risco cirúrgico, IMC entre 25 e 35, com comorbidades e maus<br />

resulta<strong>do</strong>s ao tratamento clínico. O objetivo desta pesquisa<br />

é avaliar a utilização deste dispositivo para perda de peso.<br />

Desse mo<strong>do</strong>, foi feita uma análise retrospectiva de 36 casos,<br />

sen<strong>do</strong> 16 homens e 20 mulheres. A idade variou de 14 a 57<br />

anos (média de 34,3 anos). O peso variou de 85 a 205 Kg<br />

(média de 98 Kg). O IMC médio foi de 38, com variação de 29<br />

a 47. O preparo foi de 12 horas de jejum, com a passagem <strong>do</strong><br />

balão sen<strong>do</strong> feita por anestesia geral com paciente intuba<strong>do</strong><br />

ou sedação consciente com midazolan e fentanila. Em 34<br />

casos, foi utiliza<strong>do</strong> o Balão intra gástrico da Allergan (Sistema<br />

Orbera®), e em 02 usou-se o Sistema de Balão Intra-Gástrico<br />

Heliosfere (Helioscopie). A perda máxima de peso foi de 45<br />

Kg (35% <strong>do</strong> peso inicial) e a mínima foi 0, sen<strong>do</strong> a perda<br />

média de 17,0 Kg (18% <strong>do</strong> peso inicial). O tempo médio de<br />

permanência <strong>do</strong> BIG foi de 190 dias. As complicações foram<br />

<strong>do</strong>r epigástrica na 1ª semana (94,4%); náuseas (83,3%),<br />

vômitos (16,7%). Em 04 casos (11,1%) houve hiperêmese<br />

e desidratação com necessidade de internação e reposição<br />

hídrica. Um paciente desistiu, sen<strong>do</strong> retira<strong>do</strong> o balão com 15<br />

dias. Dessa forma conclui-se que o BIG é uma alternativa<br />

bastante útil para o tratamento da obesidade. O seu sucesso<br />

está alicerça<strong>do</strong> em indicação criteriosa, execução adequada<br />

e acompanhamento multidisciplinar.<br />

COAGULAÇÃO COM PLASMA DE<br />

ARGÔNIO NA ANASTOMOSE PÓS-<br />

BYPASS GÁSTRICO<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Flávio Heuta<br />

Ivano / Ivano, FH / Hospital Sugisawa; Antonio Katsumi Kay<br />

/ Kay, AK / Hospital Sugisawa; Lucinei Geral<strong>do</strong> Stadnik /<br />

Stadnik, LG / Hospital Sugisawa; Aline Moraes Menacho<br />

/ Menacho, AM / Hospital Sugisawa; Robson Matsuda<br />

Fernandez / Fernandez, RM / Hospital Sugisawa; Eduar<strong>do</strong><br />

Henrique de Freitas Ramos Filho / Filho, EHFR / Hospital<br />

Sugisawa; Rogério Takeshi Miyake / Miyake, RT / Hospital<br />

Sugisawa; Luiza Mina Yamanouchi / Yamanouchi, LM /<br />

Hospital Sugisawa.<br />

RESUMO<br />

O diâmetro aumenta<strong>do</strong> de uma anastomose gastroenteral<br />

após a cirurgia de bypass gástrico é uma causa comum<br />

<strong>do</strong> insucesso na perda de peso devi<strong>do</strong> à diminuição <strong>do</strong><br />

componente restritivo cirúrgico. A revisão cirúrgica é<br />

uma opção terapêutica, mas a coagulação com plasma<br />

de argônio por en<strong>do</strong>scopia fl exível consiste em um<br />

méto<strong>do</strong> menos invasivo para melhorar este componente<br />

restritivo. O objetivo deste estu<strong>do</strong> foi analisar os pacientes<br />

submeti<strong>do</strong>s à coagulação en<strong>do</strong>scópica com plasma de<br />

argônio da anastomose gastroenteral pós-bypass gástrico.<br />

Foi realizada avaliação retrospectiva de 26 pacientes que<br />

foram submeti<strong>do</strong>s ao procedimento nos últimos <strong>do</strong>is anos<br />

no Hospital Sugisawa em Curitiba, PR. Destes, 80% eram <strong>do</strong><br />

sexo feminino, a média de idade foi de 43 anos (30-69 anos)<br />

e o índice de massa corporal médio pré-operatório era de 42<br />

(37 - 49). O tamanho <strong>do</strong> pouch gástrico variava de 3 a 8 cm e<br />

a anastomose gastroenteral apresentava uma variação de 1,2<br />

a 4 cm de diâmetro. Após cada procedimento de coagulação,<br />

houve uma redução média de 0,3 cm da anastomose e uma<br />

perda média de 4% <strong>do</strong> peso inicial. Assim, a coagulação<br />

com plasma de argônio é uma alternativa não invasiva para a<br />

redução de peso após o bypass gástrico.<br />

DIVERTÍCULO DE ZENKER: UMA<br />

BREVE REVISÃO DE LITERATURA<br />

E ANÁLISE CLÍNICA DE<br />

PACIENTES CONTIDOS NO<br />

HOSPITAL SUGISAWA<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Matheus<br />

Jacometo Coelho de Castilho / Castilho, MJC / Clínica<br />

de En<strong>do</strong>scopia Sugisawa; Andressa Gervasoni Sagra<strong>do</strong> /<br />

Sagra<strong>do</strong>, AG / UFPR; Flávio Heuta Ivano / Ivano, FH / Clínica<br />

de En<strong>do</strong>scopia Sugisawa; Aline Moraes Menacho / Menacho,<br />

AM / Clínica de En<strong>do</strong>scopia Sugisawa; Robson Matsuda<br />

Fernandez / Fernandez, RM / Clínica de En<strong>do</strong>scopia Sugisawa.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

O Divertículo de Zenker, é mais comumente encontra<strong>do</strong><br />

em pacientes i<strong>do</strong>sos e apresenta sintomas como: disfagia,<br />

regurgitação, tosse crônica, aspiração e perda de peso. Sua<br />

etiologia permanence controversa, entretanto, a maioria das<br />

teorias relata anormalidades estruturais ou funcionais <strong>do</strong><br />

músculo cricofaríngeo. A terapêutica varia de um tratamento<br />

conserva<strong>do</strong>r ao en<strong>do</strong>scópico. O objetivo <strong>do</strong> presente trabalho<br />

é a formulação de uma sucinta revisão bibliográfi ca para<br />

análise clínica e exposição <strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s coleta<strong>do</strong>s na Clínica de<br />

En<strong>do</strong>scopia Sugisawa durante os meses de julho de 2007 à<br />

julho de 2012. Nossos resulta<strong>do</strong>s mostram uma taxa dignóstica<br />

de 4,8 DZ por ano, sen<strong>do</strong> 62,5% desses <strong>do</strong> sexo feminino e<br />

37,5% <strong>do</strong> sexo masculino. A média da idade encontrada foi 73,25<br />

anos. A análise <strong>do</strong>s lau<strong>do</strong>s das EDA permitiu encontrarmos<br />

comorbidades associadas, sen<strong>do</strong> as mais prevalentes: 87,5%<br />

de gastrite, 54,15% de esofagites, 50% de hérnia de hiato e<br />

16,66% de duodenites erosivas. O Teste da Urease foi realiza<strong>do</strong><br />

295


296<br />

em 70,83% <strong>do</strong>s pacientes, sen<strong>do</strong> que somente 17,65% desses<br />

foram resulta<strong>do</strong>s positivos, e foram realizadas Diverticulotomias<br />

En<strong>do</strong>scópicas em 33,33% <strong>do</strong>s pacientes. Embora o presente<br />

estu<strong>do</strong> tenha si<strong>do</strong> limita<strong>do</strong> pela restrição de informações<br />

possíveis de serem retiradas de um lau<strong>do</strong> de EDA, tivemos<br />

um número signifi cativamente maior de pacientes com DZ <strong>do</strong><br />

que a maioria <strong>do</strong>s trabalhos encontra<strong>do</strong>s na literatura revista,<br />

tornan<strong>do</strong> nossa análise clínica desses pacientes signifi cativa.<br />

DIVERTICULECTOMIA<br />

ENDOSCÓPICA: RELATO DE<br />

CASOS NO SERVIÇO DE<br />

ENDOSCOPIA DIGESTIVA DO<br />

HOSPITAL MEMORIAL ARTHUR<br />

RAMOS MACEIÓ – AL<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Melissa<br />

Ramos Reis / Reis, MR / UFAL; Hunal<strong>do</strong> de Lima Menezes /<br />

Menezes, HL / Hospital Arthur Ramos/UFAL; Andréia Omena<br />

Agra / Agra, AO / Hospital Arthur Ramos; Gregório Alfre<strong>do</strong><br />

Tenório Fontan / Fontan, GAT / Hospital Arthur Ramos; Raisa<br />

Karla de Azeve<strong>do</strong> Bispo / Bispo, RKA / UFAL; Camila Pereira<br />

Lopes / Lopes, CP / UFAL.<br />

RESUMO<br />

O divertículo faringo-esofaeano (Zenker) é rara e representa<br />

1,8% <strong>do</strong>s pacientes com disfagia. Atinge mais i<strong>do</strong>sos <strong>do</strong><br />

sexo masculino com etiologia não defi nida. Observa-se<br />

uma disfunção no esfíncter superior <strong>do</strong> esôfago, geran<strong>do</strong><br />

uma pressão elevada no interior da faringe e consequente<br />

herniação progressiva da mucosa e submucosa em um<br />

ponto de fraqueza na musculatura na parede posterior <strong>do</strong><br />

esôfago. Objetiva-se relatar três casos de pacientes com<br />

divertículo de Zenker enfocan<strong>do</strong> o tratamento en<strong>do</strong>scópico<br />

dessa. Paciente, 76, masculino, com diagnóstico de Doença<br />

de Parkinson há um ano, apresentan<strong>do</strong> disfagia cervical,<br />

tosse e perda de peso há 06 meses. A en<strong>do</strong>scopia mostrou<br />

divertículo faringo-esofagiano com saco diverticular de 2,0<br />

cm; o outro é uma paciente, 72, feminino, com quadro de<br />

engasgo e halitose. A en<strong>do</strong>scopia mostrou saco diverticuilar<br />

de 2,5 cm; o terceiro é uma paciente, 89, com odinofagia e<br />

perda de peso, cuja en<strong>do</strong>scopia mostrou e divertículo de 5,0<br />

cm. To<strong>do</strong>s foram submeti<strong>do</strong>s à diverticulectomia en<strong>do</strong>scópica<br />

sob anestesia geral em centro cirúrgico, utilizan<strong>do</strong>-se cateter<br />

tipo faca conecta<strong>do</strong> a bisturi elétrico com corrente de corte,<br />

com secção total <strong>do</strong> septo diverticular, seguida da passagem<br />

de sonda naso-enteral para alimentação, permanecen<strong>do</strong><br />

até deglutição in<strong>do</strong>lor no 5° dia. Controle en<strong>do</strong>scópico e<br />

radiológico de 12 meses mostra sucesso <strong>do</strong> tratamento. A<br />

presença de divertículo de Zenker deve ser cogitada em<br />

paciente i<strong>do</strong>so com disfagia cervical. O tratamento foi efetivo.<br />

DIVERTÍCULO DE ZENKER:<br />

MIOTOMIA COM OVERTUBE<br />

E HOOK-KNIFE<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Paulo Sakai<br />

/ Sakai, P / HCFMUSP; Christiano Makoto Sakai / Sakai,<br />

CM / HCFMUSP; Sílvia Mansur Reaimão / Reimão, SM /<br />

HCFMUSP; Ricar<strong>do</strong> Sato Uemura / Uemura, RS / HCFMUSP;<br />

Juliana Trazzi / Trazzi, J / HAOC; Renzo Ruiz / Ruiz, R / HAOC;<br />

Gabriel Izar D. Costa / Costa, GID / HAOC; Clarissa Villar<br />

Ribeiro Sena / Sena, CVR / HCFMUSP.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

Introdução: O divertículo faringoesofagiano de Zenker é<br />

uma <strong>do</strong>ença rara e com incidência estimada de 2 casos por<br />

100.000 habitantes/ano. Representa 1,8% <strong>do</strong>s <strong>do</strong>entes com<br />

disfagia. Ocorre principalmente em homens entre a 7ª e 8ª<br />

década de vida. Embora incomum, é o tipo mais frequente<br />

de divertículo <strong>do</strong> trato gastrointestinal superior. Caracterizase<br />

por herniação por uma área de fraqueza muscular na<br />

parede posterior da faringe, o triângulo de Killian. Objetivo:<br />

Descrição de tratamento en<strong>do</strong>scópico <strong>do</strong> divertículo de<br />

Zenker através da técnica de miotomia com overtube e hookknife.<br />

Méto<strong>do</strong> e Resulta<strong>do</strong>: Paciente sob anestesia geral,<br />

é realizada passagem <strong>do</strong> en<strong>do</strong>scópio convencional com<br />

overtube. Após a colocação e posicionamento <strong>do</strong> overtube,<br />

o septo que separa o divertículo <strong>do</strong> esôfago é secciona<strong>do</strong><br />

gradativamente, com o uso <strong>do</strong> Hook-Knife.Com a exposição<br />

clara <strong>do</strong> músculo cricofaríngeo, inicia-se a secção das fi bras<br />

individualizadas, com a apreensão e elevação. Por fi m, é<br />

coloca<strong>do</strong> um en<strong>do</strong>clip no vértice da secção. Após seis horas<br />

<strong>do</strong> procedimento, a alimentação oral é liberada. Discussão:<br />

A miotomia idealmente reduz a menos de 1 cm, diminuin<strong>do</strong><br />

a pressão no esfíncter esofágico superior. Pode ser realizada<br />

usan<strong>do</strong> eletrocautério, coagulação com plasma de argônio,<br />

laser de CO2, needle-knife e grampea<strong>do</strong>r . Conclusão:<br />

A técnica de diverticulotomia com overtube e hook-knife<br />

é efetiva, rápida e segura, poden<strong>do</strong> ser uma opção no<br />

tratamento <strong>do</strong> divertículo de Zenker.<br />

METÁSTASE GÁSTRICA DE<br />

MELANOMA: FORMA RARA<br />

DE APRESENTAÇÃO<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Bruno Loureiro


Agrassar / Agrassar, BL / ISCMSP; Flavio Amaro / Amaro,<br />

F / ISCMSP; Marcelo Sales Alves Correia / Correia, MSA /<br />

ISCMSP; Rafael Negrão Frota de Almeida / Almeida, RNF /<br />

ISCMSP; Rodrigo Kuranaga Pimentel / Pimentel, RK / ISCMSP;<br />

Marco Camunha / Camunha, M / ISCMSP; Lucio Rossini /<br />

Rossini, L / ISCMSP; Fabio Marioni / Marioni, F / ISCMSP.<br />

RESUMO<br />

O melanoma maligno é um tipo de neoplasia cutânea agressiva,<br />

que, se precocemente diagnostica<strong>do</strong> possui probabilidade de<br />

cura. A metástase gástrica é uma situação pouco frequente,<br />

sen<strong>do</strong> geralmente um acontecimento tardio na progressão<br />

da <strong>do</strong>ença metastática, ocasionan<strong>do</strong> retar<strong>do</strong> no diagnóstico.<br />

As lesões gástricas metastáticas respondem por apenas 7%<br />

<strong>do</strong>s casos, sen<strong>do</strong> raras no curso <strong>do</strong> melanoma maligno com<br />

prognóstico reserva<strong>do</strong> agrava<strong>do</strong> por graves complicações<br />

como hemorragia digestiva alta. Relatar um caso diagnostica<strong>do</strong><br />

no Serviço de En<strong>do</strong>scopia da Santa Casa de São Paulo com<br />

uma breve revisão da literatura. Estu<strong>do</strong> realiza<strong>do</strong> através de<br />

relato de caso, revisão de prontuário e literatura. Paciente<br />

<strong>do</strong> sexo masculino, 71 anos, branco, casa<strong>do</strong> e aposenta<strong>do</strong>,<br />

que apresentou queixa de <strong>do</strong>r ab<strong>do</strong>minal e confusão mental<br />

à admissão no pronto-atendimento. Submeti<strong>do</strong> a TC de<br />

crânio e ab<strong>do</strong>me que evidenciaram lesões compatíveis<br />

com metástase de sítio primário não defi ni<strong>do</strong>. À EDA foram<br />

visualizadas lesões ulceradas rasas com fun<strong>do</strong> enegreci<strong>do</strong><br />

distribuídas em corpo, antro e bulbo duodenal. Realizadas<br />

biópsias que evidenciaram metástase de melanoma gástrico.<br />

Apesar de o estômago não ser local frequente de metástase<br />

de melanoma, frente às lesões descritas deve-se sempre<br />

pensar em tal diagnóstico, principalmente se o paciente inicia<br />

a investigação devi<strong>do</strong> quadro de hemorragia digestiva e/ou<br />

<strong>do</strong>res ab<strong>do</strong>minais.<br />

ILÓRO DUPLO CONGÊNITO<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Carlos Edmun<strong>do</strong><br />

R Fontes / Fontes, CER / UEM; Jefferson Pitelli Fonseca /<br />

Fonseca, JP / UEM; Amanda Mangolin / Mangolin, A / UEM.<br />

RESUMO<br />

O piloro duplo é em geral um acha<strong>do</strong> de exame, e não é usual a<br />

dupla comunicação <strong>do</strong> antro gástrico com o bulbo duodenal.<br />

No presente caso o paciente apresentava uma história<br />

de epigastralgia de 30 dias e foi submeti<strong>do</strong> a en<strong>do</strong>scopia<br />

digestiva com diagnóstico de gastropatia de antro. Durante<br />

o exame foi detecta<strong>do</strong> piloro duplo sem sinal infl amatório ou<br />

cicatriz de úlcera sen<strong>do</strong> aventa<strong>do</strong> a possibilidade de tratarse<br />

de piloro duplo congênito.<br />

PÓLIPO FIBRÓIDE INFLAMATÓRIO<br />

DO ESTÔMAGO - ANÁLISE DAS<br />

CARACTERÍSTICAS ENDOSCÓPICAS<br />

DE 33 LESÕES<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Fabíola de<br />

Angele Ferreira / Ferreira, F.A. / UNIFESP; Ricar<strong>do</strong> Artigiani /<br />

Artigiani, R. / UNIFESP; Stella M. O. Amancio / Amancio, S.<br />

M. O. / UNIFESP; Mario E. Gomes da Silva / Silva, M. E. G. /<br />

UNIFESP; Moacir E. Jorge Filho / Jorge, M. E. F. / UNIFESP;<br />

Benedito Herani Filho / Herani, B. F. / UNIFESP; Ramiro Colleoni<br />

/ Colleoni, R. / UNIFESP.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

O Pólipo Fibróide Infl amatório (PFI) ou Tumor de Vanek<br />

é uma lesão subepitelial mesenquimal benigna <strong>do</strong> trato<br />

gastrointestinal composta por uma proliferação de teci<strong>do</strong><br />

fi brovascular infi ltra<strong>do</strong> por um número variável de células<br />

infl amatórias. Localiza-se pre<strong>do</strong>minantemente no estômago<br />

(70%) e intestino delga<strong>do</strong> (20%). Corresponde de 0,1 a<br />

1,0% <strong>do</strong>s pólipos gástricos, caracterizan<strong>do</strong>-se por acometer<br />

igualmente ambos os sexos, geralmente após os 50 anos<br />

de idade, pela localização antral, dimensões em torno de 15<br />

mm e não apresentar recidiva após a ressecção. No perío<strong>do</strong><br />

de janeiro de 2000 a agosto de 2012 foram identifi ca<strong>do</strong>s<br />

27 pacientes com diagnóstico de PFI gástrico, com idades<br />

de 18 a 79 anos (média = 52,8 anos) sen<strong>do</strong> 15 (55%) <strong>do</strong><br />

sexo feminino. Nos 27 <strong>do</strong>entes foram observadas 33 lesões,<br />

medin<strong>do</strong> de 5 a 25 mm (média = 9,8 mm). As lesões tinham<br />

como características principais: serem únicas (23 pacientes =<br />

85%), localização no antro (29 lesões = 88%), aspecto séssil<br />

(29 casos = 88%) e superfície íntegra (24 lesões = 73%). A<br />

infecção pelo Helicobacter pylori foi confi rmada em 16<br />

<strong>do</strong>entes (59%). Todas as lesões foram removidas com alça<br />

de polipectomia. Foram observadas como lesões associadas:<br />

pólipos hiperplásicos (<strong>do</strong>is <strong>do</strong>entes), pólipos de glândulas<br />

fúndica, úlcera gástrica e úlcera duodenal (um <strong>do</strong>ente).<br />

Houve um caso de infecção fúngica no único paciente<br />

que apresentava uma lesão antral isolada de 20 mm com<br />

ulceração na superfície.<br />

ÚLCERA DUODENAL PERFURADA<br />

DE ETIOLOGIA TUBERCULOSA<br />

ASSOCIADA AO HIV - RELATO<br />

DE CASO<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: João Batista<br />

Viana Neto / Viana, JB / HFA; Alice Carvalho <strong>do</strong> Nascimento<br />

297


298<br />

/ Nascimento, AC / HFA; Danilo Abreu <strong>do</strong>s Santos Flores da<br />

Silva / Silva, DASF / HFA; Fernanda Loureiro Garcia / Garcia,<br />

FL / HFA; Luis Fernan<strong>do</strong> da Rocha Dib / Dib, LFR / HFA;<br />

Ernest Tapias Rojas / Rojas, ET / HFA; Nereu Gilberto de<br />

Moraes Guerra Neto / Guerra, NGM / HFA; Mariene Halfen<br />

Teixeira de Liberal Pedro / Pedro,MHTL / HFA; Sylvia Maria<br />

Gomes Vilela / Vilela, SMG / HFA.<br />

RESUMO<br />

O presente relato de caso descreve um paciente <strong>do</strong> sexo<br />

masculino, 60 anos, com sintomas dispépticos, perda ponderal<br />

e febre interna<strong>do</strong> para investigação diagnóstica. O exame<br />

de en<strong>do</strong>scopia digestiva alta revelou candidíase esofágica e<br />

úlcera duodenal perfurada. Não foram observa<strong>do</strong>s sinais de<br />

ab<strong>do</strong>me agu<strong>do</strong> ao exame físico e o estu<strong>do</strong> radiológico não<br />

evidenciou pneumoperitônio. O histopatológico da úlcera<br />

duodenal evidenciou diversos bacilos álcool-áci<strong>do</strong> resistentes.<br />

Foi realizada sorologia para HIV com resulta<strong>do</strong> positivo e<br />

inicia<strong>do</strong> tratamento com fl uconazol e tuberculostáticos e<br />

inibi<strong>do</strong>r de bomba protônica. Não obstante à terapêutica,<br />

o paciente apresentou insufi ciência respiratória, com<br />

quadro sugestivo de pneumocistose, sen<strong>do</strong> instituída<br />

antibioticoterapia adequada. Apesar <strong>do</strong> tratamento, o mesmo<br />

evoluiu com necessidade de ventilação mecânica invasiva,<br />

piora clínica e óbito. A tuberculose é uma <strong>do</strong>ença comum<br />

em países em desenvolvimento, sen<strong>do</strong> importante causa<br />

de morbimortalidade. Observa-se um aumento de casos<br />

associa<strong>do</strong>s à AIDS. O envolvimento <strong>do</strong> trato gastrointestinal<br />

pela tuberculose é raro, sen<strong>do</strong> o acometimento duodenal<br />

responsável por aproximadamente 2,5% das enterites por<br />

tuberculose. Em áreas de alta prevalência de tuberculose<br />

é importante buscar exaustivamente seu diagnóstico pois<br />

mesmo nos casos extrapulmonares há possibilidade de<br />

cura com tratamento medicamentoso preconiza<strong>do</strong> evitan<strong>do</strong><br />

complicações que podem ser fatais.<br />

PRÓTESE METÁLICA NA PALIAÇÃO<br />

DA OBSTRUÇÃO GASTRODUODENAL<br />

MALIGNA<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Celia Regina<br />

Marques Ferreira / Ferreira, CRM / ICESP; Ricar<strong>do</strong> Sato Uemura<br />

/ Uemura, RS / ICESP; Marcelo Simas de Lima / Lima, MS /<br />

ICESP; Adriana Vaz Safatle Ribeiro / Safatle-Ribeiro,AV / ICESP;<br />

Felipe Alves Retes / Retes, FA / ICESP; Fabio Shiguehissa<br />

Kawaguti / Kawaguti, F. K. / ICESP; Caterina Pia Pennacchi /<br />

Pennacchi, CP / ICESP; Leonar<strong>do</strong> Monteiro Vallinoto / Vallinoto,<br />

LM / ICESP; Fauze Maluf Filho / Maluf-Filho, F / ICESP.<br />

RESUMO<br />

O retar<strong>do</strong> <strong>do</strong> esvaziamento gástrico é frequentemente<br />

secundário a lesões neoplásicas, das quais se destacam as<br />

localizadas em pâncreas, estômago e vias biliares. Passagem<br />

de prótese metálica pode ser útil na paliação destes pacientes.<br />

Objetivo: Avaliar efi cácia e segurança da prótese metálica<br />

em pacientes com obstrução ao esvaziamento gástrico.<br />

Pacientes e méto<strong>do</strong>s: 39 pacientes com obstrução ao<br />

esvaziamento gástrico (37 aceitavam apenas dieta líquida e<br />

2, dieta pastosa). Resulta<strong>do</strong>s: Obstrução ao esvaziamento<br />

gástrico decorreu de neoplasia de pâncreas (14), gástrica<br />

(10), colangiocarcinoma (9) e outros (6). Em 36 pacientes,<br />

as próteses foram colocadas em posição transpilórica e<br />

em 3 posicionadas em bulbo proximal. Sucesso técnico foi<br />

obti<strong>do</strong> em to<strong>do</strong>s os casos. Houve perda de seguimento em<br />

5,1% (2). Complicações precoces (D1- D21) ocorreram em<br />

2 pacientes: migração e sangramento. Complicação tardia<br />

(após D21) ocorreu em 1 paciente: crescimento tumoral<br />

através da prótese (após 40 dias). A taxa de mortalidade em<br />

30 dias foi de 35,8% (14 pacientes), contu<strong>do</strong>, to<strong>do</strong>s os outros<br />

aceitaram dieta pastosa. No seguimento de 60 dias, houve<br />

3/23 (13,1%) óbitos, perda de seguimento em 6/23 (26,1%)<br />

e 14/23 (60,9%) continuaram aceitan<strong>do</strong> dieta pastosa.<br />

Conclusão: Passagem de prótese metálica é segura e<br />

efi caz na paliação da neoplasia obstrutiva gastroduodenal.<br />

Melhoria na qualidade de vida destes pacientes representa<br />

benefício adicional mesmo que transitório.<br />

METÁSTASE PANCREÁTICA DE<br />

OSTEOSSARCOMA DE EWING -<br />

RELATO DE CASO<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Bruno Loureiro<br />

Agrassar / Agrassar, BL / ISCMSP; Marcelo Sales Alves<br />

Correia / Correia, MSA / ISCMSP; Flavio Amaro / Amaro,<br />

F / ISCMSP; Fagner Cabral Silva de Sousa / Sousa, FCS /<br />

ISCMSP; Walter Duenas Quispe / Quispe, WD / ISCMSP;<br />

Joaquim Alves de Carvalho Jr. / Carvalho Jr., JA / ISCMSP;<br />

Lucio Rossini / Rossini, L / ISCMSP; Fabio Marioni / Marioni,<br />

F / ISCMSP.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

O sarcoma de Ewing é um tumor ósseo raro de ocorrência na<br />

infância, com predileção pela região diafi sária e metadiafi sária<br />

de ossos longos, porém qualquer osso pode ser afeta<strong>do</strong>.<br />

Possui um índice de mortalidade de até 90%, mesmo após<br />

radioterapia. Os sítios comuns de metástase são: pulmões,<br />

ossos e medula óssea, com sobrevida global em 5 anos de


75%. Estu<strong>do</strong> realiza<strong>do</strong> através de relato de caso, revisão<br />

de prontuário e literatura. Paciente masculino, 30 anos,<br />

assintomático, encaminha<strong>do</strong> para realização de EUS<br />

devi<strong>do</strong> lesão pancreática diagnosticada na TC de ab<strong>do</strong>me.<br />

À TC ab<strong>do</strong>minal apresentava linfono<strong>do</strong>megalia mediastinal<br />

posterior, e lesão no corpo <strong>do</strong> pâncreas de 2cm. Como<br />

antecedentes: osteossarcoma de Ewing em seio maxilar<br />

direito com nódulo pulmonar suspeito há três anos. Trata<strong>do</strong><br />

com quimioterapia neoadjuvante, ressecção cirúrgica da<br />

massa maxilar, e ablação por radiofrequência de nódulo<br />

pulmonar com quimio e radioterapia adjuvantes. Foi realizada<br />

biópsia guiada por EUS, com confi rmação de osteossarcoma<br />

pela histopatologia, sen<strong>do</strong> pouco diferencia<strong>do</strong>, sugerin<strong>do</strong><br />

o diagnóstico de osteossarcoma de alto grau. Metástases<br />

no pâncreas são incomuns, com uma incidência de 1,6% a<br />

11% em autópsias. Quimioterapia neo e adjuvante diminui<br />

o tamanho <strong>do</strong> tumor e evita a recorrência e disseminação<br />

<strong>do</strong> osteossarcoma. EUS-FNA fornece 94% de acurácia<br />

para detecção de massas pancreáticas, sen<strong>do</strong> um méto<strong>do</strong><br />

aplicável para o diagnóstico imagenológico e obtenção de<br />

material para estu<strong>do</strong> histopatológico.<br />

LINFOMA B FOLICULAR DUODENAL<br />

- RELATO DE CASO<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Aline Moraes<br />

Menacho / Menacho, AM / CEDIC - HSCMC; Mauro Minol<br />

Yaedu / Yaedu, MM / CEDIC - HSCMC; Robson Matsuda<br />

Fernandez / Fernandez, RM / CEDIC - HSCMC; Ricar<strong>do</strong><br />

Takeyoshi Sugisawa / Sugisawa, RT / CEDIC - HSCMC;<br />

Luiza Mina Yamanouchi / Yamanouchi, LM / CEDIC -<br />

HSCMC; Matheus Jacometo Coelho de Castilho / Castilho,<br />

MJC / CEDIC - HSCMC; Lucinei Geral<strong>do</strong> Stadnik / Stadnik,<br />

LG / CEDIC - HSCMC; Danielle Giacometti Sakamoto /<br />

Sakamoto, DG / Byori - Laboratório de Patologia.<br />

RESUMO<br />

O trato gastrointestinal constitui o local mais frequente<br />

<strong>do</strong>s linfomas extranodais, constituin<strong>do</strong> 4-12% <strong>do</strong>s linfomas<br />

não Hodgkin (LNH). Destes, a maioria afeta o estômago<br />

e apenas 20-30% apresentam-se no intestino delga<strong>do</strong>,<br />

sen<strong>do</strong> a região íleo-cecal a mais afetada. O duodeno é um<br />

local raramente acometi<strong>do</strong>, o que torna controversos sua<br />

patogênese e manejo. O objetivo deste estu<strong>do</strong> foi relatar o<br />

caso de uma paciente que teve como diagnóstico essa rara<br />

entidade através de en<strong>do</strong>scopia digestiva alta (EDA). S.M.S.G.,<br />

feminina, 48 anos, sem antecedentes relevantes, apresentava<br />

queixa dispéptica de 1 ano de evolução, sem irradiação e com<br />

melhora pós-prandial. O exame físico e os exames laboratoriais<br />

apresentavam-se normais. Foi realizada EDA para investigação<br />

diagnóstica, a qual evidenciou, na segunda porção duodenal,<br />

uma área elevada de aproximadamente 2 cm de diâmetro,<br />

brancacenta, friável, de consistência elástica, da qual foram<br />

realizadas biópsias. O exame anatomopatológico evidenciou<br />

infi ltra<strong>do</strong> linfocitário nodular, com positividade imunofenotípica<br />

das células proliferantes para CD20, bcl2 e CD10 nos folículos,<br />

confi rman<strong>do</strong> a presença linfoma B folicular. A paciente foi<br />

submetida a 6 sessões de tratamento quimioterápico com<br />

ciclofosfamida, com boa resposta ao mesmo. Assim, mesmo<br />

que os LNH <strong>do</strong> trato gastrointestinal sejam pouco frequentes,<br />

são os principais LNH extranodais e necessitam <strong>do</strong> estu<strong>do</strong><br />

imunofenotípico para confi rmação e diferenciação diagnóstica.<br />

ACHADOS À ENDOSCOPIA<br />

DIGESTIVA ALTA EM PACIENTES<br />

COM HIV/AIDS EM SERVIÇO DE<br />

REFERÊNCIA DE ENDOSCOPIA EM<br />

SALVADOR, BAHIA<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Maria Fernanda<br />

Fernandes Teixeira / Teixeira, MFF / HGRS; Vanessa Cristina Teixeira<br />

/ Teixeira, VC / HRG; Marcos Clarêncio Silva / Silva, MC / HGRS.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Objetivo: Descrever as manifestações esofagogastroduodenais<br />

em pacientes HIV+/AIDS que realizaram en<strong>do</strong>scopia digestiva<br />

alta em serviço de Referência no perío<strong>do</strong> entre janeiro de<br />

2010 a abril de 2012, além de descrever os sintomas que<br />

motivaram a realização <strong>do</strong> exame. Méto<strong>do</strong>s: Trata-se de um<br />

estu<strong>do</strong> retrospectivo e descritivo elabora<strong>do</strong> com os lau<strong>do</strong>s<br />

das en<strong>do</strong>scopias digestivas altas realizadas entre o perío<strong>do</strong><br />

de janeiro/2010 a abril/2012 em serviço de Referência em<br />

en<strong>do</strong>scopia. Foram realiza<strong>do</strong>s 89 exames em pacientes HIV+/<br />

AIDS, sen<strong>do</strong> incluí<strong>do</strong>s no estu<strong>do</strong> 72 exames e excluí<strong>do</strong>s 17,<br />

estes por serem exames repeti<strong>do</strong>s (considerou-se apenas o<br />

primeiro exame realiza<strong>do</strong>). Resulta<strong>do</strong>s: Foram seleciona<strong>do</strong>s<br />

72 exames, com idade média <strong>do</strong>s pacientes de 39 anos, sen<strong>do</strong><br />

60% <strong>do</strong> sexo masculino. As principais indicações foram disfagia/<br />

odinofagia(54,1%), <strong>do</strong>r ab<strong>do</strong>minal (13,9%) e vômitos(6,9%),<br />

além de sangramento digestivo e perda de peso(4,2% cada).<br />

As principais alterações en<strong>do</strong>scópicas sugestivas de infecção<br />

oportunista foram úlceras(31,9%) e candidíase esofágica(12,5%),<br />

e também alterações não oportunistas como gastrite(30,6%),<br />

esofagite(11,1%), duodenite(8,6%) e úlcera gástrica(5,6%).<br />

Encontradas 02 neoplasias, 01 sarcoma de Kaposi e 14 exames<br />

normais. Conclusões: A EDA é útil no diagnóstico de infecções<br />

oportunistas e neoplasias <strong>do</strong> TGI alto em pacientes HIV+/<br />

AIDS. Sen<strong>do</strong> assim, torna-se necessário conhecer melhor essas<br />

afecções para propiciar diagnóstico precoce e tratamento efetivo.<br />

299


300<br />

ESTUDO INICIAL DA PREVALÊNCIA<br />

DA ESOFAGITE EOSINOFÍLICA<br />

(EOE) E A CORRELAÇÃO DOS<br />

ACHADOS ENDOSCÓPICOS COM<br />

A ANÁLISE HISTOLÓGICA<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Mauro Willemann<br />

Bonatto / Bonatto, MW / UNIOESTE; Carlos Alberto De Carvalho<br />

/ Carvalho, CA / Gastroclinica Cascavel; Ricar<strong>do</strong> Shigueo<br />

Tsuchiya / Tsuchiya, RS / UNIOESTE; Ivan Roberto Bonotto Orso<br />

/ Orso, IR / FAG; Gabriel Da Rocha Bonatto / Bonatto, GR /<br />

UNIPLAC; Rafaela Mateus / Mateus, R / FAG; Leticia Alcantara<br />

/ Alcantara, L / UNIPLAC.<br />

RESUMO<br />

Objetivo: Avaliar a prevalência de Esofagite Eosinofílica (EoE)<br />

no perío<strong>do</strong> de um ano correlacionan<strong>do</strong> a suspeita en<strong>do</strong>scópica<br />

com a confi rmação histológica. Material e méto<strong>do</strong>s: De um<br />

banco de da<strong>do</strong>s informatiza<strong>do</strong> da Gastroclínica de Cascavel –<br />

Pr, o número de pacientes submeti<strong>do</strong>s a en<strong>do</strong>scopia digestiva<br />

alta (EDA), realizadas no perío<strong>do</strong> de 1 ano, foram selecionamos<br />

os casos de EDA de EoE, e correlacionamos com o anátomo<br />

patológico correspondente. Resulta<strong>do</strong>s: No perío<strong>do</strong> julho de<br />

2011 a junho de 2012 9.127 pacientes foram submeti<strong>do</strong>s a EDA,<br />

selecionamos EDA com lau<strong>do</strong> de EoE, e sinais como: sulcos<br />

longitudinais, exsudato, anéis transversais, estreitamentos leves<br />

a estenoses. Realiza<strong>do</strong> biópsias 2 proximais e 2 distais. Total 34<br />

pacientes (0,37%), confi rma<strong>do</strong>s histologicamente 24 pacientes<br />

(0,24%) sen<strong>do</strong> que a suspeita EDA de EoE foi confi rmada em<br />

70,6%. Nos 24 casos a média de idade foi de 25,9±15 anos, sen<strong>do</strong><br />

75% masculinos e 25% femininos. Discussão: Sinais de EoE na<br />

EDA com confi rmação histológica foi de 70%. Na suspeita de<br />

EoE pelos aspectos específi cos da EoE, espera se a confi rmação<br />

histopatológica. Para melhorar o diagnóstico vamos avaliar to<strong>do</strong>s<br />

os casos suspeitos pela EDA e junto com os patologistas, vamos<br />

rever as lâminas para uma melhor acurácia no diagnóstico.<br />

Conclusao: A prevalência da EoE foi de 0,26%, a aproximação<br />

<strong>do</strong> en<strong>do</strong>scopista e <strong>do</strong> patologista detalhan<strong>do</strong> informaçãoes<br />

poderá aumentar a prevalência da EoE.<br />

ACHADOS ENDOSCÓPICOS DE<br />

PACIENTES ASSINTOMÁTICOS UM<br />

ANO APÓS A DERIVAÇÃO GÁSTRICA<br />

EM Y-DE-ROUX COM BANDAGEM<br />

PARA TRATAMENTO DA OBESIDADE<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Sergio<br />

Ricar<strong>do</strong> Spinosa / Spinosa, SR / Universidade Estadual de<br />

Londrina; Antonio Carlos Valezi / Valezi, AC / Universidade<br />

Estadual de Londrina.<br />

RESUMO<br />

Objetivo: o primeiro ano pós derivação gástrica em Y de Roux<br />

(DGYR) é um perío<strong>do</strong> crítico em termos de complicações.<br />

No pós-operatorio (PO) tardio da DGYR a indicação da<br />

en<strong>do</strong>scopia digestiva alta (EDA) é controversa. Mas nem<br />

to<strong>do</strong>s os pacientes são sintomáticos e algumas alterações<br />

en<strong>do</strong>scopicas são potencialmente graves. Objetivos:<br />

avaliar os acha<strong>do</strong>s en<strong>do</strong>scópicos, correlacioná-los aos<br />

da<strong>do</strong>s demográfi cos e presença de Helicobacter pylorii<br />

(Hp). Casuística e méto<strong>do</strong>: 715 pacientes assintomáticos<br />

foram submeti<strong>do</strong>s à EDA no fi nal <strong>do</strong> primeiro ano de PO. Os<br />

acha<strong>do</strong>s foram avalia<strong>do</strong>s quanto às alterações, prevalência<br />

e potencial de gravidade e correlaciona<strong>do</strong>s ao gênero, faixa<br />

etária, Hp, índice de massa corpórea e perda <strong>do</strong> excesso<br />

de peso. Resulta<strong>do</strong>s: em 26,5% havia alteração à EDA.<br />

Caracterizadas por: 72 (10,1%) esofagite, 12 (1,7%) hérnia<br />

de hiato, 26 (3,6%) úlcera de boca anastomótica, 9 (1,3%)<br />

estenose da anastomose gastro-jejunal, 10 (1,4%) extrusão<br />

<strong>do</strong> anel silicone e 72 (10,1%) jejunite. Houve correlação<br />

estatística signifi cativa entre superobesidade extrusão <strong>do</strong><br />

anel. Conclusões: os acha<strong>do</strong>s en<strong>do</strong>scópicos revelaram<br />

alteração em 26,5% <strong>do</strong>s pacientes, em 3,6% potencialmente<br />

graves. Houve correlação estatística entre superobesidade<br />

e extrusão <strong>do</strong> anel. Um quarto <strong>do</strong>s pacientes tiveram sua<br />

conduta modifi cada após a realização da EDA.<br />

LAPAROENDOSCOPIA NA<br />

RESSECÇÃO DE LESÃO<br />

SUBEPITELIAL DA QUARTA<br />

CAMADA GÁSTRICA<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Francisco de Assis<br />

Sussuarana Júnior / Sussuarana, FAJR / Benefi cência Portuguesa de<br />

São Paulo; Ricar<strong>do</strong> de Sordi Sobreira / Sobreira, RS / Benefi cência<br />

Portuguesa de São Paulo; Pedro Luiz Bertevello / Bertevello, PL /<br />

Benefi cência Portuguesa de São Paulo; Leonar<strong>do</strong> Reuter Gama /<br />

Gama, LRM / Benefi cência Portuguesa de São Paulo; Celso Raposo<br />

Júnior / Raposo, CJR / Benefi cência Portuguesa de São Paulo;<br />

Celso Patrício / Patrício, C / Benefi cência Portuguesa de São Paulo;<br />

Marlison Antonio Carneiro Aguiar / Aguiar, MAC / Benefi cência<br />

Portuguesa de São Paulo; Antonio Figueire<strong>do</strong> / Figueire<strong>do</strong>, A /<br />

Benefi cência Portuguesa de São Paulo; Sandrone Granja de Abreu<br />

/ Abreu,SG / Benefi cência Portuguesa de São Paulo.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO


Paciente de 61 anos, assintomática, apresentou ao realizar<br />

EDA uma lesão elevada, séssil, recoberta por mucosa<br />

íntegra, endurecida ao toque com pinça, localizada no fun<strong>do</strong><br />

gástrico, medin<strong>do</strong> 20 mm. Submetida à ecoen<strong>do</strong>scopia que<br />

diagnosticou lesão subepitelial, hipoecóica, com origem<br />

na 4ª camada. Foi decidi<strong>do</strong> por abordagem combinada<br />

com en<strong>do</strong>scopia digestiva alta e videolaparoscopia, pois<br />

o autor já obteve êxito com a ressecção submucosa e<br />

enucleação da lesão, de características semelhantes,<br />

em duas oportunidades com resolução en<strong>do</strong>scópica. No<br />

primeiro passo realizou-se a EDA com injeção de solução<br />

salina na submucosa separan<strong>do</strong>-a da mucosa, ressecção<br />

da mucosa apical da lesão com alça de polipectomia,<br />

dissecção da submucosa com tesoura e pinça jacaré<br />

para enucleação da lesão. O cirurgião inicia a liberação<br />

<strong>do</strong> fun<strong>do</strong> gástrico para observar onde será retirada a<br />

lesão. Após retirada a lesão observamos necessidade<br />

de intervenção por videolaparoscopia para ressecção<br />

em cunha com margens livres e gastrorrafia com fio<br />

absorvível. A duração <strong>do</strong> procedimento foi de 60 min. A<br />

paciente manteve estabilidade hemodinâmica, o material<br />

encaminha<strong>do</strong> para estu<strong>do</strong> histopatológico ten<strong>do</strong> como<br />

diagnóstico pâncreas ectópico tipo III, estenden<strong>do</strong>-se à<br />

túnica serosa e ausência de neoplasia. A EDA-VDL como<br />

procedimento combina<strong>do</strong> é seguro, viável e oportuno<br />

mesmo nas lesões subepiteliais da 4ª camada. Acreditamos<br />

que o estreitamento interdisciplinar acarretará em maior<br />

expertise e melhores resulta<strong>do</strong>s.<br />

PÂNCREAS ECTÓPICO<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Felipe Eduar<strong>do</strong><br />

Rodrigues / Rodrigues, FE / UFPEL; Frederico Miguel Klein /<br />

Klein, FM / UFPEL; Thiago Alexandre Rodrigues / Rodrigues,<br />

TA / UFPEL.<br />

RESUMO<br />

Pâncreas Ectópico (PE): Patologia rara caracterizada por<br />

lesões com presença de teci<strong>do</strong> pancreático submucoso<br />

de localização extra-pancreática. Geralmente são<br />

arre<strong>do</strong>ndadas, de aspecto polipóide séssil, com uma<br />

umbilicação central, localizadas na grande curvatura<br />

<strong>do</strong> antro gástrico. Histologicamente o PE pode conter<br />

alguns ou to<strong>do</strong>s elementos <strong>do</strong> pâncreas. Usualmente é<br />

assintomático, contu<strong>do</strong> pode se apresentar raramente<br />

como abdômen agu<strong>do</strong> ou com quadro de hemorragia<br />

digestiva. A en<strong>do</strong>scopia apresenta alto índice de<br />

sensibilidade para o diagnóstico, não necessitan<strong>do</strong><br />

realização de ecoen<strong>do</strong>scopia.<br />

PILOROPLASTIA ENDOSCÓPICA<br />

ATRAVÉS DA DISSECÇÃO DE TÚNEL<br />

GÁSTRICO SUBMUCOSO – UMA<br />

NOVA TÉCNICA<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Dalton<br />

Marques Chaves / Chaves, DM / HCFMUSP; Carla Cristina<br />

Gusmon / Gusmon, CC / HCFMUSP; Fernanda Cristina<br />

Simões Pessorrusso / Pessorrusso, FCS / HCFMUSP; Luiz<br />

Henrique Mazzonetto Mestieri / Mestieri, LHM / HCFMUSP;<br />

Mariana Souza Varella Frazão / Frazao, MSV / HCFMUSP;<br />

Eduar<strong>do</strong> Guimarães Hourneaux de Moura / Moura, EGH /<br />

HCFMUSP; Paulo Sakai / Sakai, P / HCFMUSP.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Piloroplastia é uma técnica cirúrgica utilizada para tratar<br />

estenose pilórica em <strong>do</strong>enças benignas como estenose<br />

hipertrófi ca <strong>do</strong> piloro, cicatriz de úlcera péptica, esclerose<br />

sistêmica e também durante cirurgias como vagotomia ou<br />

reconstrução com tubo gástrico após esofagectomia, levan<strong>do</strong><br />

ao retar<strong>do</strong> <strong>do</strong> esvaziamento e dilatação gástrica. A técnica<br />

cirúrgica é o padrão-ouro para o tratamento da estenose<br />

hipertrófi ca <strong>do</strong> piloro. Ela consiste numa incisão transversal<br />

<strong>do</strong> piloro seguida de uma sutura longitudinal, preservan<strong>do</strong><br />

a camada mucosa. As opções de tratamento en<strong>do</strong>scópico<br />

como alternativa às técnicas cirúrgicas podem ser dilatação<br />

balonada, injeção de Toxina botulínica ou secção completa<br />

<strong>do</strong> piloro. A técnica mostrada nesse vídeo demonstra uma<br />

piloroplastia totalmente en<strong>do</strong>scópica, através da dissecção de<br />

um túnel submucoso gástrico, preservan<strong>do</strong> intactas a serosa,<br />

com secção completa da camada muscular <strong>do</strong> canal pilórico.<br />

O procedimento foi executa<strong>do</strong> em um modelo suíno de<br />

20Kg, em jejum e sob anestesia geral. Após o procedimento,<br />

o animal foi sacrifi ca<strong>do</strong> para confi rmar a secção completa<br />

da camada muscular pilórica e também a integridade da<br />

serosa. Uma antrectomia foi então realizada e confi rmou-se<br />

a ausência de perfurações. O espécime cirúrgico foi aberto<br />

e a secção completa <strong>do</strong> piloro foi confi rmada. A piloroplastia<br />

en<strong>do</strong>scópica através da dissecção de túnel gástrico<br />

submucoso é uma técnica factível, tornan<strong>do</strong>-se uma nova<br />

perspectiva para o tratamento das <strong>do</strong>enças pilóricas.<br />

SIMULAÇÃO DE SUTURA<br />

ENDOSCÓPICA NO ESTÔMAGO DE<br />

PORCOS FEITA POR LAPAROTOMIA<br />

- ESTUDO PILOTO<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Kiyoshi Hashiba /<br />

301


302<br />

Hashiba K / Instituto Sírio Libanês de Ensino e Pesquisa; Marcelo<br />

Averbach / Averbach M / Instituto Sírio Libanês de Ensino e<br />

Pesquisa; Horus A. Brasil / Brasil HA / Instituto Sírio Libanês de<br />

Ensino e Pesquisa; Jorge C. Cassab / Cassab JC / Instituto Sírio<br />

Libanês de Ensino e Pesquisa; Fernan<strong>do</strong> P.Marson / Marson FP<br />

/ Instituto Sírio Libanês de Ensino e Pesquisa; Waldir Veloso /<br />

Veloso W / Instituto Sírio Libanês de Ensino e Pesquisa.<br />

RESUMO<br />

Realizou-se simulação de procedimentos en<strong>do</strong>scópicos de<br />

sutura através de sutura feita por gastrotomia cirúrgica em porcos<br />

para estu<strong>do</strong> de viabilidade. Méto<strong>do</strong>: 1ª etapa: aproximaramse<br />

2 locais no estômago, seguin<strong>do</strong> o esquema abaixo, com os<br />

4 procedimentos usan<strong>do</strong> 2 pontos de fi o de nylon 00. -mucosa<br />

com mucosa -mucosa com mucosa após eletrocoagulação<br />

-muscular com muscular própria após mucosectomia de 1cm2<br />

- muscular com muscular própria após perfuração das paredes<br />

anterior e posterior. 2ª etapa: Esquema similar, mas com 4 a<br />

5 pontos e área longitudinal de 4,0cm. -mucosa com mucosa<br />

-muscular propria com muscular própria , após mucosectomia<br />

com ligadura. -mesmo procedimento, mas com escarifi cação<br />

da muscular. O controle foi no 30º PO, por en<strong>do</strong>scopia e pela<br />

peça, após eutanásia. Resulta<strong>do</strong>s: Após 30 dias as suturas<br />

da 1ª etapa e as <strong>do</strong> 1°grupo da 2ª etapa estavam desfeitas. A<br />

en<strong>do</strong>scopia mostrou suturas mantidas em 4 animais <strong>do</strong> grupo<br />

b e 3 na <strong>do</strong> grupo c. A histologia demonstrou zona de fi brose<br />

pouco extensa aproximan<strong>do</strong> a camada muscular própria, fazen<strong>do</strong><br />

um tunel. Comentários: A sutura en<strong>do</strong>scópica permite a<br />

aproximação das paredes gástricas após mucosectomia em<br />

áreas não muito restritas. A obesidade, as fístulas e o RGE<br />

poderiam assim abordadas?<br />

GASTRODUODENITE<br />

CRIPTOCÓCICA- RELATO DE CASO<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Camila Andrade<br />

Marinho Farias / Farias, CAM / Hosp. Univ. Clementino Fraga Filho;<br />

Claudia Maria de Andrade Equi / Equi, CM / Hosp. Univ. Clementino<br />

Fraga Filho; Homero Soares Fogaça / Fogaça, HS / Hosp. Univ.<br />

Clementino Fraga Filho; Márcio de Carvalho Costa / Costa, MC /<br />

Hosp. Univ. Clementino Fraga Filho; Luciana Vandesteen Pereira /<br />

Pereira, LV / Hosp. Univ. Clementino Fraga Filho; Juliana Faria Lua<br />

Figueire<strong>do</strong> / Lua, JF / Hosp. Univ. Clementino Fraga Filho; Ana<br />

Paula Nogueres Sampaio / Sampaio, AN Hosp. Univ. Clementino<br />

Fraga Filho; Fernanda Paes Saraiva da Rocha Azeve<strong>do</strong> / Azeve<strong>do</strong>,<br />

FP / Hosp. Univ. Clementino Fraga Filho.<br />

RESUMO<br />

Introdução: A infecção por criptococus neoformanas é a micose<br />

sistêmica mais comum no paciente com SIDA. Embora possa<br />

acometer qualquer órgão, sua forma mais comum é a meningite<br />

criptocócica. O envolvimento gastroduodenal é raro, mas pode<br />

até mesmo ser a apresentação inicial da forma disseminada.<br />

Objetivo: Relatar caso de gastroduodenite criptocócica em<br />

uma paciente com SIDA e meningite criptocócica. Relato<br />

de caso: mulher, 29 a, diagnóstico recente de SIDA, interna<br />

com quadro de febre alta, cefaléia e crise convulsiva. Punção<br />

lombar com pesquisa direta positiva para criptococo (teste<br />

<strong>do</strong> nanquim), confi rma<strong>do</strong> posteriormente por cultura liquórica<br />

(criptococcus neoformans), sen<strong>do</strong> iniciada Anfotericina B.<br />

Durante a internação, por apresentar quadro de hematêmese,<br />

realizou EDA que mostrou pontos de hemorragia subepitelial<br />

difusos e antro com mucosa de aspecto nodular. As paredes<br />

<strong>do</strong> bulbo e segunda porção duodenal exibiam múltiplas<br />

pequenas placas, esbranquiçadas, aderidas à mucosa.<br />

Foram realizadas biópsias de antro gástrico, bulbo e segunda<br />

porção duodenal e enviadas para histopatologia e cultura. Em<br />

todas as amostras, ao exame histopatológico e micológico<br />

direto identifi cou-se infecção criptocócica, confi rmadas por<br />

cultura<strong>do</strong>s fragmentos (criptoccus neoformans). Conclusão:<br />

A infecção criptocócica pode ter apresentação atípica na<br />

forma de gastroduodenite e a en<strong>do</strong>scopia com biopsias é uma<br />

excelente forma para diagnosticar.<br />

REMOÇÃO DE GOSSIPIBOMA VIA<br />

ENDOSCÓPICA<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Eunival<strong>do</strong><br />

Fernandes De Holanda / Holanda, EF / HR; Mario Brito<br />

Ferreira / Ferreira, MB / HR; Admar Borges Da Costa Junior /<br />

Junior, ABC / HR; Antonio Carlos Conra<strong>do</strong> Coelho / Coelho,<br />

ACC / HR; Jose Mauricio Aragão / Aragão, JM / HSEP;<br />

Roberto Palmeira Tenório / Tenório, RP / HUOC; Eudemara<br />

Fernandes De Holanda / Holanda, EF / SCMS; IGOR SILVA<br />

/ SILVA, I / HR.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

Introdução: O corpo estranho mais comumente encontra<strong>do</strong><br />

na cavidade ab<strong>do</strong>minal é o de origem têxtil. Ao conjunto<br />

forma<strong>do</strong> por este modelo de matriz e a reação tecidual<br />

formada em seu entorno é dada a denominação de<br />

gossipiboma (Gossypium [Latim]: algodão, Boma [Suaili]: local<br />

de ocultação) ou textiloma, sinonímia ainda hoje empregada<br />

(Iglesias e Salomão, 2007). Objetivo: descrever remoção de<br />

gossipiboma via en<strong>do</strong>scópica, evitan<strong>do</strong> novo trauma cirúrgico.<br />

Casuística: Será apresenta<strong>do</strong> <strong>do</strong>is casos de retirada de<br />

textiloma por en<strong>do</strong>scopia digestiva alta. Méto<strong>do</strong>: Relato<br />

de caso. RESULTADO: Remoção por en<strong>do</strong>scopia fl exível,<br />

evitan<strong>do</strong> procedimento cirúrgico. Conclusão: A en<strong>do</strong>scopia<br />

fl exível é uma ferramenta útil na remoção de gossipiboma.


RESSECÇÃO ENDOSCÓPICA<br />

DE PÓLIPO FIBROVASCULAR<br />

DO ESOFÂGO<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Natália Sousa<br />

Freitas Queiroz / Queiroz, NSF / HCFMUSP; Rafael Oliveira<br />

Ximenes / Ximenes, RO / HCFMUSP; Alexandre Sousa Carlos<br />

/ Carlos, AS / HCFMUSP; Renato Hassegawa / Hassegawa, RT<br />

/ HCFMUSP; Marco Aurélio D‘Assunçao / D‘Assunçao, MA /<br />

HCFMUSP; Alberto Queiroz Farias / Farias, AQ / HCFMUSP;<br />

Cláudio Lyoiti Hashimoto / Hashimoto, CL / HCFMUSP.<br />

RESUMO<br />

Pólipos fi brovasculares esofágicos são tumores raros,<br />

com prevalência estimada em 0,02% da população geral.<br />

Correspondem a 4,5% <strong>do</strong>s tumores benignos <strong>do</strong> esôfago. Tratase<br />

de um tumor origina<strong>do</strong> da submucosa com componente<br />

lipomatoso, vascular e fi broso exuberante, recoberto por<br />

mucosa normal. As manifestações clínicas mais frequentes são<br />

disfagia progressiva e regurgitação <strong>do</strong> pólipo para a cavidade<br />

oral, e a mais temida a morte por asfi xia devi<strong>do</strong> à aspiração <strong>do</strong><br />

mesmo. Setenta e seis por cento <strong>do</strong>s pólipos fi brovasculares<br />

esofágicos se originam próximos ao esfíncter esofágico<br />

superior. Relatamos um caso de uma paciente <strong>do</strong> sexo feminino,<br />

63 anos, que se queixava de disfagia progressiva de início<br />

há 1 ano. Uma en<strong>do</strong>scopia digestiva alta evidenciava pólipo<br />

pedicula<strong>do</strong>, que se originava próximo ao esfíncter esofágico<br />

superior e se estendia até o esôfago distal, medin<strong>do</strong> 18 cm de<br />

comprimento. O procedimento de ressecção en<strong>do</strong>scópica foi<br />

realiza<strong>do</strong> com assistência anestésica. Foi realizada ligadura de<br />

sua base com a utilização de en<strong>do</strong>loop e, a seguir, ressecção<br />

com alça diatérmica. Não houve sangramento signifi cativo.<br />

Com auxílio de uma pinça de corpo estranho, o pólipo foi<br />

retira<strong>do</strong> e envia<strong>do</strong> para exame anatomopatológico, que<br />

confi rmou se tratar de pólipo fi brovascular. A paciente fi cou<br />

internada para observação por 72 horas, não apresentan<strong>do</strong><br />

qualquer complicação.<br />

RETIRADA DE CORPO ESTRANHO<br />

POR DISSECÇÃO SUBMUCOSA<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Eunival<strong>do</strong><br />

Fernandes De Holanda / Holanda, EF / HR; Admar Borges<br />

Da Costa Junior / Junior, ABC / HR; Antonio Carlos Conra<strong>do</strong><br />

Coelho / Coelho, ACC / HR; Jose Mauricio Aragão / Aragão,<br />

JM / HSEP; Mario Brito Ferreira / Ferreira, MB / HR; Roberto<br />

Palmeira Tenório / Tenório, RP / HUOC; Julia Corrêa De<br />

Araujo / Araújo, JC / HR; Emanuelle Gomes Reis Galvão /<br />

Galvão, EGR / HR.<br />

RESUMO<br />

Introdução: Em adultos a ingesta de corpo estranho ocorre<br />

mais comumente nos pacientes psiquiátricos, retar<strong>do</strong> mental,<br />

intoxicação alcoólica e em presos, buscan<strong>do</strong> liberdade para<br />

tratamento de saúde (ASGE,2010). Objetivo: Descrever<br />

remoção de corpo estranho. Casuística: Será apresenta<strong>do</strong> a<br />

retirada de corpo estranho (tampa de refrigerante há <strong>do</strong>is meses)<br />

com auxílio da dissecção submucosa, uma vez que o mesmo foi<br />

totalmente recoberto pela mucosa, sen<strong>do</strong> identifi ca<strong>do</strong> ao exame<br />

radiológico. OsAutores demonstram a técnica de incisão da<br />

mucosa, dissecção, exposição <strong>do</strong> corpo estranho e remoção <strong>do</strong><br />

mesmo integralmente. Méto<strong>do</strong>: relato de caso. Resulta<strong>do</strong>:<br />

remoção por en<strong>do</strong>scopia fl exível, evitan<strong>do</strong> procedimento cirúrgico.<br />

Conclusão: A en<strong>do</strong>scopia fl exível é uma ferramenta útil na<br />

remoção de corpo estranho.<br />

FÍSTULA ENTEROCUTÂNEA PÓS<br />

GASTRECTOMIA TOTAL TRATADA<br />

ENDOSCOPICAMENTE COM MATRIZ<br />

ACELULAR FIBROGÊNICA E COLA<br />

DE FIBRINA<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Jeany Borges<br />

E Silva / Ribeiro, JBS / HGCC; Alana Costa Borges / Borges,<br />

AC / HGCC; Fabríco De Sousa Martins / Martins, FS /<br />

HGCC; Francisco Paulo Ponte Pra<strong>do</strong> Júnior / Pra<strong>do</strong> Júnior,<br />

FPP / HGCC; Ricar<strong>do</strong> Rangel De Paula Pessoa / Pessoa,<br />

RRP / HGCC; Ernani Ximenes Rodrigues / Rodrigues, EX /<br />

HGCC; Ricar<strong>do</strong> Augusto Rocha Pinto / Pinto, RAR / HGCC;<br />

Adriano Cesar Costa Cunha / Cunha, ACC / HGCC.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Tem-se descrito diferentes méto<strong>do</strong>s en<strong>do</strong>scópicos visan<strong>do</strong> uma<br />

correção das fi stulas pós-operatórias. Há relatos na literatura de<br />

uso de clips en<strong>do</strong>scópicos, cola de fi brina e, mais recentemente,<br />

o Surgisis® (Cook, WAS, NC). Relato de caso: Paciente<br />

<strong>do</strong> sexo feminino, 39 anos, submetida à gastrectomia total<br />

com esplenectomia e esofagojejunostomia em y de roux por<br />

adenocarcinoma gástrico, evoluin<strong>do</strong> com abscesso subfrênico<br />

e pélvico com resolução e realizan<strong>do</strong> tratamento adjuvante com<br />

quimioterapia. Readmitida aproximadamente 2 meses após a<br />

cirurgia com drenagem de conteú<strong>do</strong> alimentar pelo orifício de<br />

dreno ab<strong>do</strong>minal anterior, com baixo débito, sem febre ou anorexia.<br />

Inicia<strong>do</strong> tratamento clínico com nutrição parenteral total, dieta oral<br />

zero e antibioticoterapia. A en<strong>do</strong>scopia digestiva alta evidenciou<br />

fístula enterocutânea da anastomose esofago-jejunal após injeção<br />

de azul de metileno. A fi stulograma por fl uoroscopia confi rmou a<br />

físitula enterocutânea. Foi submetida a tratamento en<strong>do</strong>scópico da<br />

303


304<br />

fístula com associação de matriz acelular fi brogênica, cola de fi brina<br />

e clips en<strong>do</strong>scópicos, evoluin<strong>do</strong> com fechamento total da fístula<br />

enterocutânea, aceitan<strong>do</strong> bem a progressão da dieta uma semana<br />

após o procedimento en<strong>do</strong>scópico Encontra-se bem após cerca de<br />

2 anos <strong>do</strong> procedimento, sem recidiva de fístula êntero-cutânea.<br />

ANÁLISE DE UM TESTE RÁPIDO<br />

DE UREASE PARA O DIAGNÓSTICO<br />

DA INFECÇÃO PELO HELICOBACTER<br />

PYLORI<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Fagner Cabral<br />

Silva de Sousa / SOUSA, Fagner / ISCMSP; Adriano Vaz<br />

Cubas / CUBAS, Adriano / ISCMSP; Marília Valério Braga /<br />

BRAGA, Marília / Hosp Sugisawa; Bruno Loureiro Agrassar<br />

/ AGRASSAR, Bruno / ISCMSP; Aline Paula de Souza Silva<br />

/ SILVA, Aline / ISCMSP; Maurício Saab Assef / ASSEF,<br />

Maurício / ISCMSP; Seiji Nakabuko / NAKABUKO, Seiji /<br />

ISCMSP; Fábio Marione / MARIONE, Fábio / ISCMSP.<br />

RESUMO<br />

Introdução: O teste rápi<strong>do</strong> da urease é o méto<strong>do</strong> en<strong>do</strong>scópico<br />

de escolha para o diagnóstico da infecção pelo Helicobacter<br />

pylori em nossa rotina, sen<strong>do</strong> efi cácia e tempo de teste<br />

importantes para este fi m. Objetivo: Comparar precisão e<br />

tempo de reação de um teste rápi<strong>do</strong>(Ebram, São Paulo, Brasil)<br />

com o utiliza<strong>do</strong> em nossa prática. Casuística e méto<strong>do</strong>s:<br />

Foram incluí<strong>do</strong>s 99 pacientes da Santa Casa de Misericórdia -<br />

São Paulo – Brasil, com indicação de pesquisa de H. Pylori<br />

por en<strong>do</strong>scopia. Excluí<strong>do</strong>s pacientes trata<strong>do</strong>s previamente para<br />

infecção por H. pylori, ou que tinham recebi<strong>do</strong> antibióticos,<br />

inibi<strong>do</strong>res da bomba de prótons ou compostos de bismuto nas<br />

quatro semanas prévias ao exame. Um fragmento de biópsia<br />

de corpo e 1 de antro foram submeti<strong>do</strong>s a cada um <strong>do</strong>s testes<br />

de urease avalia<strong>do</strong>s, enquanto que 4 fragmentos de cada<br />

um desses locais foram examina<strong>do</strong>s por patologista. Deu-se<br />

diagnóstico de infecção pelo H. pylori com teste da urease<br />

padrão ou anatomia patológica positivo. O teste avalia<strong>do</strong> foi<br />

monitora<strong>do</strong> por 2, 5, 10, 20, 30 e 60 min. Conclusão: A<br />

literatura mostra concordância entre os testes, o que foi visto<br />

neste trabalho. O teste de urease pesquisa<strong>do</strong> apresenta<br />

resulta<strong>do</strong>s disponíveis rapidamente(20 minutos em 92,5% <strong>do</strong>s<br />

casos). Dessa forma, possibilita um diagnóstico ao fi nal da<br />

recuperação anestésica <strong>do</strong> paciente.<br />

ASPECTOS ENDOSCÓPICOS<br />

DE LESÕES METASTÁTICAS PARA<br />

TRATO GASTROINTESTINAL<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Bruno Da<br />

Costa Martins / Martins, BC / ICESP; Leonar<strong>do</strong> Monteiro<br />

Vallinoto / Vallinoto, LM / ICESP; Adriana Vaz Safatle Ribeiro<br />

/ Safatle-Ribeiro, AV / ICESP; Marcelo Simas De Lima / Lima,<br />

MS / ICESP; Felipe Alves Retes / Retes, FA / ICESP; Fabio<br />

Shiguehissa Kawaguti / Kawaguti, FS / ICESP; Celia Regina<br />

Marques Ferreira / Ferreira, CRM / ICESP; Fauze Maluf Filho<br />

/ Maluf-Filho, F / ICESP.<br />

RESUMO<br />

Trato gastrointestinal (TGI) representa sítio incomum de metástases<br />

de neoplasias malignas. Méto<strong>do</strong>s: Estu<strong>do</strong> retrospectivo,<br />

envolven<strong>do</strong> pacientes com lesões metastáticas para TGI.<br />

Resulta<strong>do</strong>s: 45 casos (24 feminino). Sítios primários mais<br />

frequentes: melanoma (13), mama (8), pulmão (4), CEC de cabeça<br />

e pescoço (4) e rim (3). Sangramento foi sintoma mais comum (23),<br />

segui<strong>do</strong> de <strong>do</strong>r ab<strong>do</strong>minal e vômitos. Estômago foi o órgão mais<br />

acometi<strong>do</strong> (32), depois duodeno (9), cólon (3) e esôfago (1). Dos<br />

13 casos de melanoma metastático, 9 apresentaram acometimento<br />

gástrico, mais frequente em corpo e fun<strong>do</strong> (6/9). Lesões eram na<br />

maioria elevadas e menores que 2 cm (7/9), poden<strong>do</strong> ser ulceradas<br />

e infi ltrativas e atingir tamanho maior que 5 cm. Nos tumores de<br />

mama metastáticos, 7/8 pacientes tiveram acometimento gástrico e<br />

1/8 esofágico. Dos 4 pacientes com metástases de pulmão, 2 tinham<br />

lesões elevadas de duodeno e 2 lesões gástricas. Os 3 pacientes<br />

com metástases de rim tiveram lesões em corpo gástrico. Acha<strong>do</strong>s<br />

en<strong>do</strong>scópicos variaram desde lesões elevadas (19), ulceradas (13),<br />

infi ltrativas (11) e subepiteliais (2). Taxa de mortalidade em 30 dias:<br />

29%, 6 meses 74% e 1 ano 83%. Conclusões: 1. Metástases mais<br />

comuns para TGI são decorrentes de melanoma e mama, sen<strong>do</strong> o<br />

estômago mais acometi<strong>do</strong>; 2. Sintomas inespecífi cos em pacientes<br />

com diagnóstico prévio de tumores devem ser alvo de suspeição<br />

e en<strong>do</strong>scopia precoce; 3. Diagnóstico diferencial com lesões<br />

primárias <strong>do</strong> órgão é relevante.<br />

RETIRADA ENDOSCÓPICA DE<br />

TRICOBEZOAR GÁSTRICO<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Jeany Borges<br />

E Silva Ribeiro / Ribeiro, JBS / HGCC; Alana Costa Borges /<br />

Borges, AC / HGCC; Fabrício De Sousa Martins / Martins,<br />

FS / HGCC; Ricar<strong>do</strong> Rangel De Paula Pessoa / Pessoa, RRP<br />

/ HGCC; Adriano Cesar Costa Cunha / Cunha, ACC / HGCC;<br />

Stella Maria Torres Furlani / Furlani, SMT / HGCC; Francisco<br />

Paulo Ponte Pra<strong>do</strong> Júnior / Pra<strong>do</strong> Júnior, FPP / HGCC.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

Tricobezoar é uma condição rara quase exclusivamente


vista em mulheres jovens. Após a introdução da cirurgia<br />

minimamente invasiva e técnica de fragmentação mecânica<br />

en<strong>do</strong>scópica de tricobezoar, algunsAutores têm questiona<strong>do</strong><br />

a necessidade de laparotomia para a sua retirada. Relato de<br />

caso: Mulher, 14 anos, relato de abuso sexual por 3 meses e<br />

alteração de comportamento desde os 3 anos de idade, com<br />

epigastralgia e náuseas. Realizou EGD evidencian<strong>do</strong> grande<br />

tricobezoar, que foi com utilização de fragmentação mecânica<br />

com eletrocautério (needle-knife) e alça de polipectomia. A<br />

paciente evoluiu bem, em acompanhamento psiquiátrico.<br />

PRÓTESES TRANSCÁRDICAS PARA<br />

PALIAÇÃO DA DISFAGIA MALIGNA<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Marcelo<br />

Simas De Lima / Lima, MS / ICESP; Thomy Jun Ahn / AHN,<br />

TJ / ICESP; Ricar<strong>do</strong> Sato Uemura / Uemura, RS / ICESP;<br />

Bruno Da Costa Martins / Martins, BC / ICESP; Celia Regina<br />

Marques Ferreira / Ferreira, CRM / ICESP; Fabio Shiguehissa<br />

Kawaguti / Kawaguti, FS / ICESP; Felipe Alves Retes / Retes.<br />

FA / ICESP; Leonar<strong>do</strong> Monteiro Vallinoto / Vallinoto, LM /<br />

ICESP; Fauze Maluf Filho / Maluf-Filho, F / ICESP.<br />

RESUMO<br />

Introdução: Tumores localiza<strong>do</strong>s na transição esôfagogástrica<br />

demandam liberação transcárdica das próteses, com riscos<br />

de refl uxo gastroesofágico e de migração. Objetivo: avaliar<br />

a qualidade da paliação e suas complicações. Méto<strong>do</strong>s:<br />

revisão de banco de da<strong>do</strong>s prospectivo, de fevereiro de<br />

2009 a agosto de 2012, sen<strong>do</strong> identifi cadas 60 próteses<br />

transcárdicas. As neoplasias foram 32 CECs de esôfago distal,<br />

24 adenocarcinomas e 4 de tumores primários extraesofágicos,<br />

sen<strong>do</strong> 2 adenocarcinomas de pulmão, 1 de mama e uma<br />

paciente com linfoma. A idade variou de 33 a 85 anos, com<br />

média de 60,5 anos, sen<strong>do</strong> 52 homens. 36 pacientes tinham<br />

<strong>do</strong>ença metastática e 24 eram tumores localmente avança<strong>do</strong>s.<br />

35 pacientes estavam em uso de sonda nasoenteral. 4 pacientes<br />

tinham fi stula, sen<strong>do</strong> 3 para o brônquio fonte esquer<strong>do</strong> e 1 para<br />

pleura. 36 próteses tinham válvula anti refl uxo. 7 pacientes<br />

tiveram a prótese fi xada por sistema de Shim modifi ca<strong>do</strong>.<br />

Resulta<strong>do</strong>s: em to<strong>do</strong>s os casos se conseguiu a liberação da<br />

prótese. 4 pacientes perderam o seguimento. No primeiro mês<br />

houve 11 óbitos. A média <strong>do</strong> escore de disfagia pré procedimento<br />

era de 2,47 e caiu para 0,44 com 1 mês de seguimento. As<br />

complicações foram: 10 migrações, 2 overgrowth e 1 ingrowth,<br />

3 pneumonias, 3 casos de refl uxo grave (to<strong>do</strong>s sem válvula),<br />

1 caso de fístula induzida pela extremidade cranial da prótese<br />

e 1 caso de sangramento. Conclusão: próteses em posição<br />

transcárdicas são efi cazes na paliação da disfagia, sen<strong>do</strong> a<br />

migração a complicação mais frequente.<br />

HEMANGIOMATOSE NEONATAL<br />

DIFUSA COMO CAUSA DE<br />

HEMORRAGIA DIGESTIVA ALTA EM<br />

RECÉM-NASCIDO<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva pediátrica<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Niki Faria<br />

Secchi / Secchi,NF / HU-USP; Ana Luiza Werneck-Silva /<br />

S,ALW / HU-USP; Celso Guilherme Christiano / C,CG / HU-<br />

USP; Edmar Tafner / Tafner,E / HU-USP; Simone Perez Pilli<br />

/ P,SP / HU-USP; Silvia Maria Ibidi / Silvia,MI / HU-USP;<br />

Willian Coelho Heitor da Silveira / Silveira,WCH / HU-USP;<br />

Luís Masúo Maruta / Maruta,LM / HU-USP.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Introdução: A hemangiomatose é caracterizada quan<strong>do</strong><br />

múltiplos hemangiomas acomentem a pele. Restrita à cútis, o<br />

quadro é conheci<strong>do</strong> como hemangiomatose neonatal benigna<br />

(HNB) e, quan<strong>do</strong> há envolvimento visceral, hemangiomatose<br />

neonatal disseminada (HND). Crianças com HNB apresentam<br />

bons prognósticos com involução das lesões. Pacientes com<br />

HND têm prognóstico reserva<strong>do</strong>, com taxa de mortalidade<br />

entre 29% e 81%¹, relacionadas às hemorragias profusas. Três<br />

critérios são necessários para o diagnóstico da HND: início no<br />

perío<strong>do</strong> neonatal, ausência de malignidade nos hemangiomas<br />

e envolvimento de três ou mais órgãos². Objetivo: Relatar o<br />

caso de um recém-nasci<strong>do</strong> com hemorragia digestiva alta como<br />

consequência à HND. Méto<strong>do</strong>s: Relato de caso. Resulta<strong>do</strong>:<br />

Os aspectos macroscópicos da en<strong>do</strong>scopia digestiva alta e<br />

baixa, com múltiplas lesões vinhosas e elevadas, auxiliaram na<br />

propedêutica, levantan<strong>do</strong> a suspeita de lesão vascular que foi<br />

confi rmada por biópsias, ajudan<strong>do</strong> de sobremaneira a condução<br />

<strong>do</strong> caso, que culminou com boa evolução após o início precoce<br />

<strong>do</strong> tratamento. Conclusão: HND tem alta mortalidade no<br />

perío<strong>do</strong> neonatal e por isso necessita de diagnóstico precoce<br />

afi m de aumentar a sobrevida de seus porta<strong>do</strong>res.<br />

REVISÃO DAS ENDOSCOPIAS<br />

DIGESTIVAS PEDIÁTRICAS DO<br />

HOSPITAL UNIVERSITÁRIO MIGUEL<br />

RIET CORRÊA JR. - RIO GRANDE, RS<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva pediátrica<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Bruna Borlani /<br />

Borlani, B / FURG; Alessandro Menezes de Oliveira / Oliveira,<br />

AM / FURG; Mariane Eidt Pasquali / Pasquali, ME / FURG;<br />

Ingrid Margarida de Werk Wurzler / Wuzler, IMW / FURG; Paula<br />

Daphne Brisigueli Borges de Almeida / Almeida, PDBB / FURG;<br />

Samir Mousa Yasin / Yasin, SM / FURG; Rodrigo Basso Da Sois<br />

/ Sois, RB / FURG.<br />

305


306<br />

RESUMO<br />

Introdução: Doenças gastroenterológicas são frequentes<br />

em pediatria e seu diagnóstico muitas vezes é feito através <strong>do</strong><br />

exame de en<strong>do</strong>scopia digestiva, procedimento en<strong>do</strong>scópico<br />

mais realiza<strong>do</strong> em crianças. Melhorias na tecnologia de<br />

fi bra ótica, de sedação consciente e de experiência <strong>do</strong>s<br />

médicos têm reforça<strong>do</strong> a execução deste procedimento.<br />

Objetivo: Avaliar o perfi l de en<strong>do</strong>scopias digestivas feitas<br />

no Serviço de Cirurgia Pediátrica <strong>do</strong> hospital Universitário<br />

Dr. Miguel Riet Correa Junior (HU– FURG). Casuística:<br />

Análise de banco de da<strong>do</strong>s das en<strong>do</strong>scopias digestivas<br />

pediátricas realizadas, no HU-FURG. Descrição: Uma<br />

série de pacientes foi submetida a en<strong>do</strong>scopias digestivas,<br />

todas sob anestesia geral, no perío<strong>do</strong> de agosto de 2006<br />

a julho de 2012. Resulta<strong>do</strong>s: Foram feitas 62 en<strong>do</strong>scopias<br />

digestivas em crianças de 6 meses a 13 anos, sen<strong>do</strong> 36 em<br />

meninos (58,1%) e 26 em meninas (41,9%). As en<strong>do</strong>scopias<br />

digestivas altas representaram 80,6% <strong>do</strong> total, sen<strong>do</strong> destas<br />

88% para investigação diagnóstica e 29% em caráter de<br />

urgência, a maioria para retirada de corpo estranho (CE).<br />

As colonoscopias 19,3% das en<strong>do</strong>scopias digestivas, todas<br />

para investigação diagnóstica. Foram realizadas biópsias<br />

em 54,8% <strong>do</strong>s procedimentos en<strong>do</strong>scópicos. As principais<br />

indicações foram <strong>do</strong>r ab<strong>do</strong>minal e CE. Dos diagnósticos, os<br />

mais prevalentes foram gastrite e duodenite. Conclusão:<br />

Ressaltamos a importância da realização de en<strong>do</strong>scopia<br />

digestiva, da<strong>do</strong> seu benefício no diagnóstico e tratamento<br />

em pacientes pediátricos.<br />

OBSTRUÇÃO DE CÓLON<br />

ESQUERDO POR DIVERTICULO<br />

DE MECKEL EM CRIANÇA<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva pediátrica<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Manoel Ernesto<br />

Gonçalves Peçanha / Gonçalves, MEP / ICR; Silvia Regina<br />

Car<strong>do</strong>so / Car<strong>do</strong>so SR / ICR; Diamari Caramelo Ricci Cereda /<br />

Cereda, DCR / ICR; Stephanie Wodak / Wodak, S / HCFMUSP;<br />

Carla Cristina Gusmon / Gusmon, CC / HCFMUSP; Georoge<br />

Porto Oliveira / Oliveira, GP / HCFMUSP; Mariana Souza<br />

Varella Frazão / Frazão, MSV / HCFMUSP.<br />

RESUMO<br />

Introdução: O divertículo de Meckel é a malformação congênita<br />

mais comum <strong>do</strong> TGI, geralmente localiza<strong>do</strong> no íleo. Os casos são<br />

descritos principalmente em crianças <strong>do</strong> sexo masculino, com<br />

manifestações clínicas ocasionais. Objetivo: Relato de caso<br />

de divertículo de Meckel obstruin<strong>do</strong> cólon esquer<strong>do</strong>. Paciente<br />

feminino, de 5 anos, procurou o PS <strong>do</strong> ICR <strong>do</strong> HCFMUSP<br />

com história de <strong>do</strong>r ab<strong>do</strong>minal, diarreia mucossanguinolenta,<br />

intolerância alimentar e palidez há 2 anos. Ao exame REG,<br />

desnutrida, com resistência à palpação de fossa ilíaca esquerda. Na<br />

investigação observou-se anemia ferropriva (Hb=4,1mg%), EDA<br />

normal, USG de ab<strong>do</strong>me com linfono<strong>do</strong>megalias mesentéricas e<br />

espessamento parietal de alças colônicas. O exame colonoscópico<br />

evidenciou lesão vegetante suboclusiva de cólon descendente<br />

e sigmoide, violácea e endurecida, com 15 cm de extensão,<br />

transponível ao aparelho com difi culdades. Evoluiu com piora<br />

da <strong>do</strong>r, distensão ab<strong>do</strong>minal, picos febris e leucocitose. Inicia<strong>do</strong><br />

antibioticos e realizada colectomia segmentar esquerda, que<br />

evidenciou divertículo associa<strong>do</strong> a invaginação da alça intestinal<br />

adjacente. Anatomopatológico com heterotopia de mucosa<br />

gástrica com padrão fúndico, promoven<strong>do</strong> úlcera crônica tipo<br />

péptica estenosante e teci<strong>do</strong> pancreático em gordura pericólica.<br />

Paciente com evolução pós-operatoria favorável e alta hospitalar<br />

após uma semana. Conclusão: Caso inédito de divertículo de<br />

Meckel em cólon esquer<strong>do</strong> evoluin<strong>do</strong> com obstrução em criança.<br />

HEMORRAGIA DIGESTIVA<br />

ALTA EM PEDIATRIA:ESTUDO<br />

RETROSPECTIVO DE 10 ANOS<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva pediátrica<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Antônio Arcelino<br />

<strong>do</strong> Ceara / CEARA, AA / Hospital Infantil Albert Sabin - Fortaleza<br />

-CE; Vinicius DIniz Arcelino <strong>do</strong> Ceará/ CEARA, VDA / Faculdade<br />

Christus - Fortaleza - CE; Ana Paula Lopes Lima / LIMA, APL /<br />

Faculdade Christus- Fortaleza -CE; Marcia Monalisa Pinheiro<br />

Pequeno / PEQUENO, MMP / Faculdade Christus- Fortaleza<br />

-CE; Christianne Damasceno Arcelino <strong>do</strong> Ceará / CEARA, CDA<br />

/ Faculdade Christus - Fortaleza -CE; Marcos Antônio Santos<br />

Filho / FILHO, MAS / Faculdade Christus - Fortaleza -CE; Beatriz<br />

Damasceno Arcelino <strong>do</strong> Ceará / CEARA, BDA / Faculdade<br />

Christus- Fortaleza -CE; Absalão Pereira de Almeida Filho / Filho,<br />

APA / Hospital Infantil Albert Sabin – Fortaleza-CE.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

Introdução:A Hemorragia Digestiva Alta (HDA) é a perda<br />

de sangue <strong>do</strong> trato gastrointestinal acima <strong>do</strong> ângulo de Treitz<br />

e representa emergência comum em pediatria. A En<strong>do</strong>scopia<br />

Digestiva Alta(EDA) é o procedimento de escolha no diagnóstico<br />

e terapêutica da HDA. Objetivo: Avaliar os principais<br />

diagnósticos de HDA em crianças e a<strong>do</strong>lescentes na nossa região.<br />

Casuistica e Méto<strong>do</strong>s: Realizamos estu<strong>do</strong> retrospectivo,de<br />

janeiro/02 a dezembro/11,em 5453 en<strong>do</strong>scopias e levantamos<br />

333 casos de HDA. Analisamos cor,sexo,grupos etários e<br />

os diagnósticos mais prevalentes. Resulta<strong>do</strong>s: Dos 333<br />

exames,182(54,7%)eram masculinos e 151 (45,3%) femininos;a<br />

cor pre<strong>do</strong>minante: branca 222(66,7%),parda 106(31,8%) e a<br />

preta 5(1,5%).Dos 333 exames contabilizamos 422 diagnósticos.


No grupo de neonatos - lactentes as 4 lesões mais encontradas:<br />

19(23,75%)Lesão Aguda da Mucosa Esofagogastroduodenal<br />

(LAMEGD),16(20%) Varizes Esofágicas(VE),5(6,25%)<br />

Úlcera Duodenal(ÚD),4(5%)Úlcera Gástrica(ÚG).Nos préescolares:<br />

19(20,43%) LAMEGD,16(17,20%) VE, 4(4,30%)<br />

ÚG e 2(2,15%) ÚD. Em escolares: 28(28,28%) VE, 17(17,17%)<br />

LAMEGD,4(4,04%) ÚD, 2(2,02%)ÚG. Em a<strong>do</strong>lescentes:<br />

20(13,33%) VE,17(11,33%) LAMEGD,10(6,66%) UD e<br />

4(2,66%) ÚG.Conclusão:1) Nos neonatos- lactentes e préescolares<br />

o diagnóstico pre<strong>do</strong>minante foi LAMEGD.2) Nos<br />

escolares e a<strong>do</strong>lescentes as VE .3) As ÚD nos neonatoslactentes,escolares<br />

e a<strong>do</strong>lescentes.4) As ÚG nos pré-escolares.<br />

PROCEDIMENTOS TERAPÊUTICOS<br />

EM PACIENTES PEDIÁTRICOS COM<br />

HDA: ESTUDO DE 10 ANOS<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva pediátrica<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Antonio Arcelino<br />

Do Ceará / Ceará, AA / Hospital Infantil Albert Sabin-Fortaleza-<br />

CE; Vinícius Diniz Arcelino <strong>do</strong> Ceará / Ceará, VDA / Faculdade<br />

de Medicina Christus-Fortaleza-CE; Absalão Pereira de Almeida<br />

Filho / Filho, APA / Hospital Infantil Albert Sabin-Fortaleza-<br />

CE; Christianne Damasceno Arcelino <strong>do</strong> Ceará / Ceará, CDA<br />

/ Faculdade de Medicina Christus-Fortaleza-CE; Beatriz<br />

Damasceno Arcelino <strong>do</strong> Ceará / CEARÁ, BDA / Faculdade de<br />

Medicina Christus-Fortaleza-CE; Marcos Antonio Santos Filho /<br />

Filho, MAS / Faculdade de Medicina Christus-Fortaleza-CE; Ana<br />

Paula Lopes Lima / Lima, APL / Faculdade de Medicina Christus-<br />

Fortaleza-CE; Márcia Monalisa Pinheiro Pequeno / Pequeno,<br />

MMP / Faculdade de Medicina Christus-Fortaleza-CE.<br />

RESUMO<br />

Introdução:Hemorragia Digestiva Alta(HDA) em crianças<br />

representa uma indicação importante de en<strong>do</strong>scopia.<br />

Objetivo: Avaliar pacientes(0-19 anos) com lesão sangrante<br />

por HDA e a terapêutica en<strong>do</strong>scópica. Méto<strong>do</strong>s: De jan/02 a<br />

dez/11 foram realizadas 5453 en<strong>do</strong>scopias, com 333 casos de<br />

HDA. Classifi camos lesões com sangramento ativo(Forrest I),<br />

lesões com sangramento recente (Forrest II) e não sangrantes<br />

(Forrest III) e analisamos cor, sexo e méto<strong>do</strong> terapêutico.<br />

Resulta<strong>do</strong>s: Dos 333 exames havia 182(54,7%) masculinos<br />

e 151(45,3%) femininos;222(66,7%)brancos,106(31,8%)<br />

par<strong>do</strong>se 5(1,5%) pretos. Apresentavam sangramento ativo ou<br />

recente 53(15,9%), sen<strong>do</strong> 21(6,3%) FI ,32(9,6%) FII e 280<br />

(84,1%) FIII. Dos FI, 3(14,3) Varizes Esofágicas(VE) e 18(85,7%)<br />

por Lesões Não Varicosas(LNV) . As terapêuticas utilizadas<br />

foram 2(9,5%) escleroses e 12(57,1%) hemostasias;em 7<br />

(33,3%) casos não houve necessidade de intervenção. Dos<br />

32 FII, 1(3,1%)apresentava VE e 31(96,9%) LNV . Utilizamos<br />

esclerose na VE e 3(9,4%) hemostasias nas LNV ;28(87,5%)<br />

não necessitaram tratamento en<strong>do</strong>scópico.Eram 280 pacientes<br />

FIII:76(27,1%) VE e 204 (72,9%) LNV. Das VE, 60(78,9%)<br />

foram esclerosa<strong>do</strong>s e 16(21,1%) não realizaram tratamento.<br />

Das 204 LNV nenhuma realizou terapêutica. Conclusão:<br />

A maioria das indicações por HDA não necessitaram de<br />

terapêutica en<strong>do</strong>scópica(FIII). O tratamento mais prevalente<br />

foi a esclerose,incluin<strong>do</strong> os grupos FI,FII e FIII.<br />

COMPRESSÃO EXTRÍNSECA DO<br />

ESÔFAGO DISTAL POR CISTO<br />

BRONCOGÊNICO - RELATO DE CASO<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / En<strong>do</strong>scopia digestiva pediátrica<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Antônio Arcelino<br />

<strong>do</strong> Ceará / Ceará, AA / Hospital Infantil Luis França – Fortaleza-<br />

CE; Christianne Damasceno Arcelino <strong>do</strong> Ceará / Ceará, CDA /<br />

Faculdade de Medicina Christus - Fortaleza; Márcia Monalisa<br />

Pinheiro Pequeno / Pequeno, MMP / Faculdade de Medicina<br />

Christus- Fortaleza; Ana Paula Lopes Lima / Lopes, APL /<br />

Faculdade de Medicina Christus - Fortaleza; Vinícius Diniz<br />

Arcelino <strong>do</strong> Ceará / Ceará, VDA / Faculdade de Medicina<br />

Christus - Fortaleza; Beatriz Damasceno Arcelino <strong>do</strong> Ceará<br />

/ Ceará, BDA / Faculdade de Medicina Christus - Fortaleza;<br />

Marcos Antônio Santos Filho / Filho, MAS / Faculdade<br />

Christus- Fortaleza; Absalão Pereira de Almeida Filho / Filho,<br />

APA / Hospital Infantil Luis França - Fortaleza.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Introdução: O cisto broncogênico é uma lesão <strong>do</strong> trato<br />

respiratório poden<strong>do</strong> ser intrapulmonar ou mediastinal.<br />

Dentre as lesões benígnas <strong>do</strong> mediastino é a causa mais<br />

comum. Relato de Caso: Paciente masculino,branco, 4<br />

anos, com queixa de <strong>do</strong>r ab<strong>do</strong>minal difusa e com exame físico<br />

sem alterações. Investigação laboratorial e ultrassonográfi ca<br />

<strong>do</strong> ab<strong>do</strong>men normais. Na Tomografi a <strong>do</strong> tórax foi evidenciada<br />

lesão cística mediastinal,grande e com compressão das<br />

estruturas proximais,sugestiva de cisto broncogênico.<br />

Durante En<strong>do</strong>scopia Digestiva Alta(EDA),visualizou-se<br />

lesão elevada <strong>do</strong> esôfago distal,lisa,extrínseca,cística,con<br />

teú<strong>do</strong> claro e ocupan<strong>do</strong> 1/ 3 da circunferência <strong>do</strong> órgão.<br />

Discussão: O crescimento <strong>do</strong>s cistos brônquicos costuma<br />

ser lento. Quan<strong>do</strong> os sintomas surgem, decorrem de efeitos<br />

compressivos sobre as estruturas adjacentes, sen<strong>do</strong> as<br />

crianças o grupo mais suscetível. Manifestações clínicas<br />

como <strong>do</strong>r torácica e/ou ab<strong>do</strong>minal, disfagia e sangramento<br />

digestivo podem aparecer. A Tomografi a <strong>do</strong> tórax e a<br />

EDA desempenharam papel fundamental no diagnóstico.<br />

O diagnóstico diferencial deve ser feito com cisto de<br />

duplicação <strong>do</strong> esôfago. Outros méto<strong>do</strong>s complementares<br />

como Ultrassonografi a En<strong>do</strong>scópica e Ressonância<br />

307


308<br />

Magnética podem ser utiliza<strong>do</strong>s. Conclusão: É importante<br />

conhecermos as diferentes manifestações clínicas possíveis<br />

<strong>do</strong> cisto broncogênico, o potencial <strong>do</strong>s vários méto<strong>do</strong>s<br />

diagnósticos e,em especial, o da EDA .<br />

DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL:<br />

LINFOMA MALT X DOENÇA DE<br />

CROHN – RELATO DE CASO<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / Intestino delga<strong>do</strong><br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Flávio Heuta Ivano<br />

/ Ivano, FH / Hospital Sugisawa; Antonio Katsumi Kay / Kay, AK<br />

/ Hospital Sugisawa; Robson Matsuda Fernandez / Fernandez,<br />

RM / Hospital Sugisawa; Aline Moraes Menacho / Menacho,<br />

AM / Hospital Sugisawa; Luiza Mina Yamanouchi / Yamanouchi,<br />

LM / Hospital Sugisawa; Ricar<strong>do</strong> Taqueyoshi Sugisawa /<br />

Sugisawa, RT / Hospital Sugisawa; Marília Valério Braga / Braga,<br />

MV / Hospital Sugisawa; Ana Paula Hitomi Nagabe / Nagabe,<br />

APH / Hospital Sugisawa.<br />

RESUMO<br />

A <strong>do</strong>ença de Crohn constitui uma <strong>do</strong>ença infl amatória intestinal<br />

crônica, sen<strong>do</strong> o íleo terminal o local mais acometi<strong>do</strong>. À<br />

en<strong>do</strong>scopia digestiva, um de seus diagnósticos diferenciais pode<br />

ser o linfoma MALT. O objetivo <strong>do</strong> atual trabalho foi relatar o caso<br />

de uma paciente, ASBDG, 31 anos, branca, que apresentava<br />

<strong>do</strong>r ab<strong>do</strong>minal contínua difusa por 2 anos. En<strong>do</strong>scopia alta foi<br />

realizada, sem alterações. US ab<strong>do</strong>minal mostrou área hipoecóica<br />

em FID, heterogênea, com linfona<strong>do</strong>megalia mesentérica e<br />

colonoscopia sem alterações. Laboratorial negativo para Ac antien<strong>do</strong>mísio<br />

e ANCA, sen<strong>do</strong> positivo para ASCA. TC ab<strong>do</strong>minal<br />

mostran<strong>do</strong> distensão e espessamento de alças jejuno-ileais com<br />

linfono<strong>do</strong>megalia periaórtica e em raiz de mesentério. Optouse<br />

por realizar enteroscopia para melhor avaliação de delga<strong>do</strong>,<br />

o qual apresentou espessamento de mucosa <strong>do</strong> jejuno médio<br />

e erosões exsudativas no jejuno distal. O anátomo patológico<br />

mostrou enterite crônica e aguda, erosiva eosinofílica. Iniciou-se<br />

tratamento para linfoma MALT com rituximab, com baixa resposta<br />

clínica. Então, foi realiza<strong>do</strong> PET-CT que mostrou hipermetabolismo<br />

glicolítico de delga<strong>do</strong>, compatível com proceso linfoploriferativo.<br />

Assim, foi inicia<strong>do</strong> tratamento para <strong>do</strong>ença de Crohn, com melhora<br />

clínica. Logo, uma das indicações frequentes para a utilização da<br />

enteroscopia na prática clínica é a suspeita de Doença de Crohn,<br />

quan<strong>do</strong> os exames en<strong>do</strong>scópicos e imaginológicos previamente<br />

realiza<strong>do</strong>s não são sufi cientes para sustentar o diagnóstico.<br />

HEMORRAGIA DIGESTIVA DE<br />

ORIGEM OBSCURA - DIAGNÓSTICO<br />

E CONDUTA - RELATO DE CASO<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / Intestino delga<strong>do</strong><br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Luiz Henrique<br />

Mazzonetto Mestieri / Mestieri LHM / HCFMUSP; Thiago<br />

Guimarães Vilaça / Vilaça, TG / HCFMUSP; Sonia Nadia<br />

Fylyk / Fylyk, SN / HCFMUSP; Rogerio Kuga / Kuga, R /<br />

HCFMUSP; Carlos André Castillo / Castillo, C / HCFMUSP;<br />

Fernanda Cristina Simões Pessorrusso / Pessorrusso, FCS<br />

/ HCFMUSP; Stephanie Wodak Meneses / Wodak, S /<br />

HCFMUSP; Eduar<strong>do</strong> Guimarães Hourneaux de Moura /<br />

Moura, EGH / HCFMUSP.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

A hemorragia <strong>do</strong> trato digestório é patologia frequente, mas<br />

em cerca de 5% <strong>do</strong>s casos a origem não pode ser determinada<br />

pelos exames de en<strong>do</strong>scopia digestiva alta e colonoscopia.<br />

Relata-se o caso de um paciente <strong>do</strong> sexo masculino, com<br />

35 anos, com quadros de melena e anemia persistentes e<br />

recidivantes há 5 anos, já submeti<strong>do</strong> a inúmeras en<strong>do</strong>scopias<br />

altas e baixas e múltiplas hemotransfusões. Admiti<strong>do</strong> em<br />

ago/2012 no nosso serviço com diagnóstico de melena,<br />

hemoglobina de 6,0mg/dL, hemodinamicamente estável.<br />

Realizada EDA que revelou gastrite antral enantematosa leve<br />

e Colonoscopia sem alterações. Opta<strong>do</strong> pela realização de<br />

Cápsula En<strong>do</strong>scópica que evidenciou uma lesão de aparente<br />

natureza vascular, pouco elevada, com hemorragia ativa<br />

em topografi a de duodeno distal e múltiplas angiectasias<br />

de jejuno proximal. Indicada Enteroscopia de duplo balão<br />

por via anterógrada que confi rmou a presença das lesões,<br />

sen<strong>do</strong> opta<strong>do</strong> pelo tratamento com coagulação com<br />

plasma de argônio. Contu<strong>do</strong>, na lesão duodenal o resulta<strong>do</strong><br />

foi insatisfatório e complementamos o tratamento com<br />

colocação de clipe hemostático, com bom resulta<strong>do</strong> inicial.<br />

Foi ainda injetada tinta nanquim para marcação da lesão.<br />

O paciente evoluiu bem e permanece assintomático com<br />

correção da anemia. O tratamento en<strong>do</strong>scópico combina<strong>do</strong><br />

das lesões hemorrágicas <strong>do</strong> trato digestório nos parece uma<br />

opção segura e efetiva no manejo <strong>do</strong>s pacientes com lesões<br />

vasculares <strong>do</strong> intestino delga<strong>do</strong>, e pode ser considera<strong>do</strong><br />

como tratamento de primeira escolha.<br />

HEMORRAGIA GASTROINTESTINAL<br />

OCULTA DIAGNOSTICADA POR<br />

ENTEROSCOPIA – RELATO DE CASO<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / Intestino delga<strong>do</strong><br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Flávio Heuta<br />

Ivano / Ivano, FH / Hospital Sugisawa; Antonio Katsumi Kay<br />

/ Kay, AK / Hospital Sugisawa; Robson Matsuda Fernandez /<br />

Fernandez RM / Hospital Sugisawa; Aline Moraes Menacho<br />

/ Menacho AM / Hospital Sugisawa; Ricar<strong>do</strong> Taqueyoshi


Sugisawa / Sugisawa RT / Hospital Sugisawa; Luiza Mina<br />

Yamanouchi / Yamanouchi LM / Hospital Sugisawa; Marília<br />

Valério Braga / Braga MV / Hospital Sugisawa; Ana Paula<br />

Hitomi Nagabe / Nagabe APH / Hospital Sugisawa.<br />

RESUMO<br />

A hemorragia obscura <strong>do</strong> intestino médio é caracterizada<br />

pelo sangramento persistente ou recidivante não esclareci<strong>do</strong><br />

após avaliação en<strong>do</strong>scópica convencional das porções alta e<br />

baixa <strong>do</strong> trato digestivo, sen<strong>do</strong> responsável por cerca de 5%<br />

<strong>do</strong>s casos de hemorragia digestiva. O objetivo deste trabalho<br />

foi relatar um caso de um paciente que teve esta entidade<br />

como diagnóstico por meio da enteroscopia em um hospital<br />

de Curitiba-PR. DMG, masculino, 64 anos, branco, hipertenso<br />

prévio, no 2º ano de pós-operatório de Whipple por tumor,<br />

apresentan<strong>do</strong> astenia, tontura e fezes escurecidas por 5<br />

dias. À en<strong>do</strong>scopia alta, presença de ponto de sangramento<br />

ativo não identifi cável provin<strong>do</strong> da alça aferente. Optou-se<br />

pela realização de uma enteroscopia de dublo-balão para<br />

complementação diagnóstica, a qual conseguiu identifi car<br />

uma angiectasia extensa na alça aferente. Foi realizada<br />

esclerotarapia com adrenalina 1:10.000U diluída em glicose<br />

50% e fulguração com plasma de argônio, cessan<strong>do</strong> o<br />

sangramento. Logo, a enteroscopia constitui um méto<strong>do</strong> útil,<br />

muitas vezes, para diagnóstico e tratamento <strong>do</strong> sangramento<br />

de origem obscura <strong>do</strong> trato gastrointestinal.<br />

JEJUNOSTOMIA ENDOSCÓPICA: UMA<br />

ALTERNATIVA PARA O TRATAMENTO<br />

DE FÍSTULAS ENTEROCUTÂNEAS DE<br />

DIFÍCIL MANEJO<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / Intestino delga<strong>do</strong><br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Francisco<br />

Julimar Correia De Menezes / Menezes, FJC / HGWA; Bruno<br />

Moreira Mapurunga / Mapurunga, BM / HGWA; Herbert<br />

Félix Costa / Costa, HF / HGWA; Bruno Almeida Lessa Castro<br />

/ Castro, BAL / HGWA.<br />

RESUMO<br />

Fístulas digestivas são complicações bastante frequentes,<br />

ocorren<strong>do</strong> principalmente no pós-operatório de cirurgias<br />

gastrointestinais. Elas determinam importante morbimortalidade<br />

e aumento no número dias de internação.<br />

Apesar <strong>do</strong> grande avanço no tratamento dessa entidade<br />

com a utilização de nutrição parenteral, antibioticoterapia<br />

adequada e outros méto<strong>do</strong>s descritos na literatura, as taxas<br />

de mortalidade ainda podem chegar a 30%. Portanto, é de<br />

grande importância que novas formas de tratamento sejam<br />

desenvolvidas no intuito de diminuir a morbi-mortalidade<br />

dessa afecção tão frequente. O nosso estu<strong>do</strong> objetiva<br />

demonstrar uma técnica alternativa para o tratamento de<br />

fístulas enterocutâneas. O estu<strong>do</strong> é uma série casos composta<br />

por três pacientes provenientes <strong>do</strong> Hospital Geral Waldemar<br />

Alcântara, apresentan<strong>do</strong> fístulas enterocutâneas de difícil<br />

manejo clínico e que se tornaram inoperáveis. Os pacientes<br />

foram trata<strong>do</strong>s através da confecção de uma jejunostomia<br />

en<strong>do</strong>scópica, sen<strong>do</strong> o en<strong>do</strong>scópio introduzi<strong>do</strong> através<br />

da fístula e a jejunostomia instalada a montante da fístula,<br />

ocasionan<strong>do</strong> o desvio da secreção entérica e a diminuição<br />

<strong>do</strong> débito, proporcionan<strong>do</strong> uma situação mais propensa para<br />

o seu fechamento. Dois pacientes evoluíram com remissão<br />

<strong>do</strong> processo infeccioso e diminuição importante <strong>do</strong> débito<br />

da fístula. Um paciente continua em seguimento no nosso<br />

serviço. Concluímos que esse méto<strong>do</strong> pode ser efi ciente no<br />

tratamento de fístulas enterocutâneas de difícil manejo.<br />

GIST HEMORRÁGICO<br />

DIAGNOSTICADO POR CÁPSULA<br />

ENDOSCÓPICA<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / Intestino delga<strong>do</strong><br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Fábio Gomes<br />

Teixeira / Teixeira, FG / UFMA; Roberto Coelho Netto da<br />

Cunha Costa / Cunha Costa, RCN / UFMA; Jerusa Santos<br />

<strong>do</strong>s Reis / Reis, JS / UFMA; Emanuella Costa da Rocha /<br />

Rocha, EC / UFMA; Janaina Martins de Sousa Broder /<br />

Broder, JMS / UFMA; Sergio Henrique Diniz Faray / Faray,<br />

SHD / UFMA; Thais Mesquita Medeiro Rocha / Rocha,<br />

TMM / UFMA.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Introdução : A hemorragia obscura <strong>do</strong> intestino médio<br />

(HIM) é caracterizada pelo sangramento persistente ou<br />

recidivante não esclareci<strong>do</strong> após avaliação en<strong>do</strong>scópica<br />

convencional das porções alta e baixa <strong>do</strong> trato digestório,<br />

sen<strong>do</strong> responsável por cerca de 5% <strong>do</strong>s casos de hemorragia<br />

digestiva. A neoplasia hemorrágica mais comum de intestino<br />

delga<strong>do</strong> é o GIST. Relato <strong>do</strong> caso : Paciente de 32 anos,<br />

masculino, com historia de enterorragia importante com<br />

repercussão hemodinãmica e necessidade transfusão<br />

sanguinea há cerca de 8 meses. Feita EDA - úlcera duodenal<br />

cicatrizada (S2 de Sakita) e colonoscopia normal. Há 5<br />

dias iniciou novo episodio de enterorragia, sen<strong>do</strong> repetida<br />

EDA - gastrite enantematosa antral leve. Feita 03 bolsas de<br />

concentra<strong>do</strong> de hemacias (HG - 6g/dl) encaminha<strong>do</strong> para<br />

realização de cápsula en<strong>do</strong>cópica. A enteroscopia por cápsula<br />

en<strong>do</strong>scópica demonstrou lesão polipóide com componente<br />

subepitelial no íleo com ulceração central no ápice e pontos de<br />

309


310<br />

hematina escura, além de sangue na porção distal, próximo a<br />

válvula íleo-cecal. Realizada cirurgia videolaparoscópica com<br />

resseção total da lesão, cujo histopatológico confi rmou tratarse<br />

de GIST. Encaminha<strong>do</strong> o paciente para acompanhamento<br />

com oncologia clínica. Conclusão: GIST de intestino delga<strong>do</strong><br />

é uma causa rara de hemorragia digestiva, mas pode causar<br />

hemorragia maciça. A cápsula en<strong>do</strong>scópica é o melhor exame<br />

para o seu diagnóstico.<br />

SUBOCLUSÃO INTESTINAL POR<br />

LIPOMA ILEAL: DIAGNÓSTICO POR<br />

ENTEROSCOPIA DE DUPLO BALÃO<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / Intestino delga<strong>do</strong><br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: RobsonKiyoshi<br />

Ishida / Ishida, RK / HC-FMUSP; Kengo Toma / Toma, K / HC-<br />

FMUSP; Carla Cristina Gusmon / Gusmon, CC / HC-FMUSP;<br />

André Luís de Oliveira Novaes / Novaes, ALO / HC-FMUSP;<br />

Eunice Komo Chiba / Chiba, EK / HC-FMUSP; Edson Ide / Ide,<br />

E / HC-FMUSP; Eduar<strong>do</strong> Guimarães Horneaux de Moura /<br />

Moura, EGH / HC-FMUSP; Paulo Sakai / Sakai, P / HC-FMUSP.<br />

RESUMO<br />

Introdução: O lipoma ileal é uma rara causa de intussuscepção<br />

intestinal em adultos. É responsável por 1% das cirurgias<br />

realizadas por obstrução intestinal. Objetivo: Relatar um<br />

caso de intussuscepção por lipoma ileal diagnostica<strong>do</strong> por<br />

enteroscopia de duplo balão. Paciente <strong>do</strong> sexo masculino, 64<br />

anos, com quatro episódios prévios de suboclusão intestinal<br />

nos últimos 6 meses, trata<strong>do</strong>s conserva<strong>do</strong>ramente. Durante<br />

as internações foi submeti<strong>do</strong> à investigação com tomografi a<br />

de ab<strong>do</strong>me, en<strong>do</strong>scopias e colonoscopias sem sucesso no<br />

diagnóstico. Solicitada enteroscopia de duplo balão, para<br />

melhor investigação <strong>do</strong> quadro, que evidenciou a presença<br />

de úlceras circunferenciais em íleo distal, a cerca de 10 cm<br />

da válvula ileocecal, e cranialmente às úlceras, lesão elevada<br />

de perfi l submucoso, com ulceração apical, compatível<br />

com lesão submucosa. Paciente evoluiu com novo episódio<br />

de suboclusão intestinal, sen<strong>do</strong> opta<strong>do</strong> pelo tratamento<br />

cirúrgico. Realizada enterectomia segmentar da área com<br />

lesão submucosa descrita pela enteroscopia, com histologia<br />

confi rman<strong>do</strong> lipoma ileal. Conclusão: Exames en<strong>do</strong>scópicos<br />

auxiliam a investigação de quadros suboclusivos de repetição.<br />

PSEUDOMELANOSE DUODENAL -<br />

RELATO DE CASO<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / Intestino delga<strong>do</strong><br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Saulo Santiago<br />

Almeida / Almeida, SS / HGF; Adriano Augusto Tomás de<br />

Vasconcelos Alexandre / Vasconcelos, AAT / HGF; Caroline<br />

Evy Vasconcelos Pereira / Pereira, CEV / HGF; Heltia Duarte<br />

de Sena Pinto / Pinto, HDS / HGF; Daniel de Holanda Araújo /<br />

Araújo, DH / HGF; Helmut Wagner Poti de Moraes / Moraes,<br />

HWP / HGF.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

Introdução: Pseu<strong>do</strong>melanose intestinal é uma condição rara<br />

que determina um aspecto de salpica<strong>do</strong> escuro na mucosa<br />

duodenal. Microscopicamente, há um depósito de material<br />

granular escuro dentro <strong>do</strong>s lisossomas <strong>do</strong>s macrófagos na<br />

lâmina própria das vilosidades duodenais. Está associada com<br />

sangramento gastrointestinal, hipertensão, insufi ciência renal<br />

crônica, insufi ciência cardíaca crônica e consumo de diferentes<br />

drogas(sulfato ferroso, anti-hipertensivos que contém enxofre,<br />

etc). Foi primeiramente descrita em 1976, mas ainda falta<br />

determinar o seu signifi ca<strong>do</strong> clínico. Objetivos: Relatar caso<br />

de pseu<strong>do</strong>melanose intestinal. Méto<strong>do</strong>: Paciente <strong>do</strong> sexo<br />

feminino 67 anos com diabetes e hipertensão arterial sistêmica<br />

de longa data, que desenvolveu insufi ciência renal crônica. Em<br />

uso de bloquea<strong>do</strong>r de canal de cálcio, propranolol, furosamida,<br />

metiformina, glibenclamida. Apresentava <strong>do</strong>r epigástrica de leve<br />

intensidade, que iniciava com a alimentação, sem irradiação e<br />

queda da hemoglobina 11,2 para 10. En<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

evidenciou além de gastrite de antro erosiva leve, um pontilha<strong>do</strong><br />

enegreci<strong>do</strong> difuso em mucosa de bulbo, estenden<strong>do</strong>- se para<br />

segunda porção duodenal. Análise histopatológica mostrou<br />

presença de pigmento escuro em macrófagos da lâmina própria<br />

e ausência de malignidade. Conclusão: O caso relata<strong>do</strong><br />

está de acor<strong>do</strong> com a literatura, apresentan<strong>do</strong> epidemiologia,<br />

acha<strong>do</strong>s en<strong>do</strong>scópicos e histopatológicos semelhantes.<br />

INSUCESSO NA AVALIAÇÃO<br />

COMPLETA DO INTESTINO DELGADO<br />

PELA CÁPSULA ENDOSCÓPICA. O<br />

QUE PODEMOS ESPERAR DESTE<br />

MÉTODO ENDOSCÓPICO?<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / Intestino delga<strong>do</strong><br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Livia Alkmin<br />

Uemura / Uemura, LA / Hospital 9 de Julho / Hospital Ipiranga;<br />

Paula Bechara Poletti / Poletti, BP / Hospital 9 de Julho / Hospital<br />

Ipiranga; Thiago Festa Secchi / Secchi, TF / Hospital 9 de Julho<br />

/ Hospital Ipiranga; Artur A<strong>do</strong>lfo Parada / Parada, AA / Hospital<br />

9 de Julho / Hospital Ipiranga; Ricar<strong>do</strong> Anuar Dib / Dib, RA /<br />

Hospital 9 de Julho / Hospital Ipiranga; Naísa Olivieira Alvim<br />

Mattedi / Mattedi, NOA / Hospital 9 de Julho / Hospital Ipiranga;<br />

Eder Iguma / Iguma, E / Hospital 9 de Julho / Hospital Ipiranga;<br />

Marcos Mace<strong>do</strong> Martins Neto / Neto, MMM / Hospital 9 de<br />

Julho / Hospital Ipiranga.


RESUMO<br />

Introdução: A Cápsula En<strong>do</strong>scópica (CE), as enteroscopias<br />

por balão e intraoperatória, são os méto<strong>do</strong>s en<strong>do</strong>scópicos<br />

que permitem a avaliação completa <strong>do</strong> Intestino Delga<strong>do</strong>(ID)<br />

e, devi<strong>do</strong> às suas características não invasivas, a CE tem si<strong>do</strong><br />

empregada como primeira abordagem. Objetivo: Identifi car<br />

as causas de insucesso na avaliação completa <strong>do</strong> ID pela<br />

CE. Meto<strong>do</strong>logia: Estu<strong>do</strong> retrospectivo de 603 exames de CE<br />

realiza<strong>do</strong>s de 2004 a 2011 no Hospital 9 de Julho (SP). A faixa<br />

etária variou de 5 à 95a, sen<strong>do</strong> 50,75%, <strong>do</strong> sexo masculino.<br />

O preparo foi jejum de 8 horas e, as principais indicações:<br />

sangramento de origem obscura, diarreia, <strong>do</strong>r ab<strong>do</strong>minal<br />

e Doença de Crohn(DC). Resulta<strong>do</strong>s: Dos 603 exames,<br />

11 (1,8%) foram inconclusivos: 2 (0,3%) por resíduos , 1<br />

(0,16%) por falha de gravação, 1 (0,16%) por difi culdade de<br />

deglutição, 5 (0,8%) por retenção no estômago, 1 (0,16%) no<br />

esôfago, e 1 (0,16%) no duodeno. Em 25 (4,1%) pacientes<br />

a CE não atingiu o ceco mas permitiu a identifi cação<br />

de patologias: alterações de trânsito intestinal(7/28%),<br />

enterites(7/28%), subestenoses secundárias à DC(6/24%),<br />

subestenoses por lesões polipoides ou tumorais (4/16%).<br />

Conclusão: Nesse estu<strong>do</strong>, a CE avaliou toda a extensão <strong>do</strong><br />

ID em 94%, mas forneceu diagnóstico em 98% <strong>do</strong>s casos.<br />

Os principais fatores que impediram a CE de atingir o ceco<br />

foram lesões sub-oclusivas não suspeitadas previamente<br />

(4,14%) , falhas de indicação <strong>do</strong> méto<strong>do</strong> (1,32%) e falhas<br />

técnicas (0,49%.).<br />

GVHD GASTROINTESTINAL -<br />

RELATO DE CASO<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Rafael Martins<br />

Albergaria da Silva / Silva, RMA / HSL; Erika Borges Fortes /<br />

Fortes, EB / HSL; Juliana Santos Valenciano / Valenciano, JS<br />

/ HSL; Pablo Rodrigo de Siqueira / Siqueira, PR / HSL; Carlos<br />

Alberto Cappellanes / Cappellanes, CA / HSL; Fernan<strong>do</strong><br />

Pavinato Marson / Marson, FP / HSL; Lucio Giovanni Battista<br />

Rossini / Rossini, LGB / HSL; Kiyoshi Hashiba / Hashiba, K<br />

/ HSL.<br />

RESUMO<br />

Introdução: A <strong>do</strong>ença enxerto-versus-hospedeiro (no inglês,<br />

GVHD) é causa de importante morbimortalidade nos pacientes<br />

submeti<strong>do</strong>s a transplante alogênico de medula óssea. Os<br />

principais órgãos acometi<strong>do</strong>s na GVHD gastrointestinal são<br />

estômago, intestino delga<strong>do</strong>, cólon e reto. Objetivo: Relatar caso<br />

de GVHD gastrointestinal. Caso clínico: Paciente feminina, 51<br />

anos, submetida a transplante alogênico de medula óssea para<br />

tratamento de sarcoma granulocítico <strong>do</strong> osso ilíaco esquer<strong>do</strong> há<br />

26 dias, em uso de imunossupressores, internada com quadro de<br />

diarreia aquosa associada a náuseas e vômitos. Como avaliação<br />

complementar, foi realizada en<strong>do</strong>scopia digestiva alta que revelou<br />

aspecto rugoso da superfície mucosa da segunda porção duodenal<br />

com pequenas áreas de mucosa lisa e diminuição segmentar<br />

da luz que não impediu a progressão <strong>do</strong> en<strong>do</strong>scópio. Devi<strong>do</strong><br />

a persistência de vômitos e anorexia, a paciente foi submetida<br />

a enteroscopia que evidenciou friabilidade e importante atrofi a<br />

difusa da mucosa jejunal, sem evidência de lesões obstrutivas<br />

nos segmentos examina<strong>do</strong>s. Chamou a atenção o fato de não<br />

se observar movimentos peristálticos nestes segmentos. Biópsias<br />

<strong>do</strong> jejuno distal não foram representativas <strong>do</strong> epitélio devi<strong>do</strong> à<br />

presença de teci<strong>do</strong> de granulação exuberante e tampão fi brinoleucocitário,<br />

que corresponde a GVHD com perda total <strong>do</strong><br />

epitélio (grau IV). Conclusão: A en<strong>do</strong>scopia é importante na<br />

detecção da GVHD, sen<strong>do</strong> a enteroscopia um exame seguro que<br />

pode promover avaliação adicional.<br />

HEMORRAGIA DIGESTIVA ATIVA<br />

COM ENDOSCOPIA ALTA E<br />

COLONOSCOPIA NEGATIVAS:<br />

COMEÇAR A INVESTIGAÇÃO COM A<br />

CÁPSULA ENDOSCÓPICA?<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / Intestino delga<strong>do</strong><br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Carlos Saul /<br />

SAUL, C. / FUGAST; Claudio Rolim Teixeira / TEIXEIRA, C.<br />

R. / FUGAST; Julio C. Pereira Lima / PEREIRA LIMA, J. C. /<br />

FUGAST; Ronal<strong>do</strong> Torresini / TORRESINI, R. / FUGAST.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Introdução: A HD ATIVA com EGD e colonoscopia negativas<br />

é chamada de sangramento gastrointestinal obscuro ABERTO<br />

(SGIOA) e a enteroscopia com balão (EDB) é tida como<br />

primeiro exame na investigação. Mas, publicações recentes<br />

demonstram a alta performance da cápsula en<strong>do</strong>scópica (CE)<br />

como 1º procedimento. Objetivo: Ver a efi cácia da CE no SGIOA.<br />

Material e méto<strong>do</strong>s: De 245 exames consecutivos com a CE,<br />

selecionaram-se 44 casos onde a cápsula evidenciou sangramento<br />

ativo ou recente. A CE utilizada foi da marca Given (Israel) mod.<br />

PillCam SB e o programa Rapid 5.0. Resulta<strong>do</strong>s: De 245<br />

procedimentos com a CE, em 44 casos (17.9%) a CE evidenciou<br />

sinais de sangramento ativo ou recente. 13 diferentes situações<br />

representaram o quadro de diagnósticos e as angioectasias<br />

(ADs), em 14 casos, foi a situação diagnóstica mais frequente.<br />

Em 67% casos o sangramento estava no delga<strong>do</strong> e em 37% no<br />

cólon. Nos 30 casos de sangramento <strong>do</strong> delga<strong>do</strong>, em 86% a CE<br />

identifi cou a causa, e em 14% não identifi cou lesão. Nos casos de<br />

sangramento no cólon, em 12 a CE identifi cou o sangramento, e<br />

em 2 não identifi cou. Conclusões: A CE teve alta efi cácia (86%)<br />

na lesão causal <strong>do</strong> SGIOA sedia<strong>do</strong> no delga<strong>do</strong>, como também em<br />

311


312<br />

demonstrar lesões no cólon não vistas à colonoscopia. Essa alta<br />

efi cácia pode orientar o tratamento e orientar a rota (oral/retal)<br />

para a enteroscopia. Comentários: O presente estu<strong>do</strong> reforça<br />

a literatura recente mostran<strong>do</strong> a alta efi cácia e utilidade da CE de<br />

“emergência” como exame INICIAL no SGIOA.<br />

ILEÍTE ACTÍNICA DIAGNOSTICADA<br />

POR CÁPSULA ENDOSCÓPICA -<br />

RELATO DE CASO<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / Intestino delga<strong>do</strong><br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: José inácio Vieira<br />

Sanseverino / Sanseverino JIV / ISCMPA; Vivian Cristina Longhi /<br />

Longhi VC / HGCS; Jonathan Soldera / Soldera J / UFCSPA; Suelen<br />

Aparecida da Silva Miozzo / Miozzo SAS / UFCSPA; Fernanda<br />

de Quadros Onófrio / Onófrio FQ / UFCSPA; Michele de Lemos<br />

Bonotto / Bonotto ML / UFCSPA; Lívia Caprara Lionço / Lionço LC<br />

/ UFCSPA; Paula Baptista Sanseverino / Sanseverino PB / ISCMPA.<br />

RESUMO<br />

Introdução: A ileíte actínica é uma forma de acometimento<br />

incomum da enterite por radiação e cursa geralmente com <strong>do</strong>r<br />

ab<strong>do</strong>minal e diarreia, poden<strong>do</strong> em uma fase tardia levar a oclusão<br />

intestinal ou sangramento digestivo. Objetivo: Descrever um<br />

caso de ileíte actínica causan<strong>do</strong> enterorragia diagnostica<strong>do</strong><br />

por cápsula en<strong>do</strong>scópica. Relato <strong>do</strong> caso: Paciente <strong>do</strong> sexo<br />

masculino, 55 anos, com hepatite crônica por HCV genótipo 3<br />

em plano de tratamento, com história de câncer prostático trata<strong>do</strong><br />

com prostatectomia e radioterapia de término há 4 meses, procura<br />

atendimento por choque hipovolêmico secundário a enterorragia<br />

volumosa. Submeti<strong>do</strong> a EDA que não apresentou alterações<br />

que justifi cassem o sangramento. Colonoscopia identifi cou retite<br />

actínica e sangramento vivo originan<strong>do</strong>-se acima da válvula íleocecal.<br />

Arteriografi a não determinou sítio de sangramento. TC de<br />

ab<strong>do</strong>me com espessamento de alças intestinais em fossa ilíaca<br />

direita. Procedida cápsula en<strong>do</strong>scópica, que identifi cou áreas<br />

de friabilidade de mucosa com edema e aparência atrófi ca e<br />

hemorragia intra-mural em íleo terminal, sen<strong>do</strong> feito o diagnóstico<br />

de ileíte actínica. Discussão: A enterorragia volumosa é um<br />

acha<strong>do</strong> incomum e tardio da ileíte actínica, poden<strong>do</strong> causar<br />

instabilidade hemodinâmica e ser indicação de cirurgia de<br />

urgência. Conclusão: É descrito na literatura o uso de cápsula<br />

en<strong>do</strong>scópica para diagnóstico de ileíte actínica, sen<strong>do</strong> este um<br />

exame confi ável para este fi m.<br />

AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA E<br />

TERAPÊUTICA DO INTESTINO<br />

DELGADO PELA TÉCNICA DE PUSH<br />

ENTEROSCOPIA<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / Intestino delga<strong>do</strong><br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Francisco<br />

Guilherme Cancela e Penna / Penna, FGC / UFMG; Silas<br />

de Castro Carvalho / Carvalho, SC / UFMG; José Andrade<br />

Franco Neto / Franco Neto, JA / UFMG; Andrea Franchini<br />

Silveira de Castilho / Castilho, AFS / UFMG; Kelly Cristine de<br />

Lacerda R. Buzzati / Buzzati, KCLR / UFMG.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

Introdução: A investigação por en<strong>do</strong>scopia de <strong>do</strong>enças<br />

<strong>do</strong> intestino delga<strong>do</strong> é difícil. A enteroscopia com um ou<br />

duplo balão são as técnicas mais difundidas, mas de custo<br />

eleva<strong>do</strong> e pouco disponíveis. A push enteroscopia alta,<br />

realizada com colonoscópio, é uma alternativa para avaliação<br />

<strong>do</strong> intestino delga<strong>do</strong>. Objetivos: Avaliar o rendimento<br />

diagnóstico e terapêutico da push enteroscopia. Méto<strong>do</strong>s:<br />

Estu<strong>do</strong> retrospectivo (03/2012 a 09/2012). Critérios de<br />

inclusão: pacientes com indicação de estu<strong>do</strong> en<strong>do</strong>scópico<br />

<strong>do</strong> intestino delga<strong>do</strong>. Analisa<strong>do</strong>s os da<strong>do</strong>s demográfi cos,<br />

alcance da enteroscopia, índice de diagnóstico e tratamento.<br />

Resulta<strong>do</strong>s: Realizadas 12 enteroscopias, em 11 pacientes,<br />

9 homens (81,81%). Idade média: 43,25 anos. Estu<strong>do</strong> <strong>do</strong><br />

jejuno foi possível em 10 exames, alcançan<strong>do</strong> 50 a 120 cm<br />

além <strong>do</strong> ângulo de Treitz (média: 78cm). Em um <strong>do</strong>s <strong>do</strong>is casos<br />

que não se ultrapassou o ângulo de Treitz o diagnóstico foi<br />

possível através <strong>do</strong> exame da 4ª porção duodenal. A principal<br />

indicação foi anemia (6 casos, 50% <strong>do</strong>s exames), sen<strong>do</strong> a<br />

causa <strong>do</strong> sangramento encontrada em 4 exames (66,7%),<br />

permitin<strong>do</strong> a realização <strong>do</strong> tratamento. Encontradas alterações<br />

que justifi caram o exame em 10 pacientes (83,3%). Não houve<br />

complicações. Discussão: A técnica de push é forma simples<br />

e barata de estu<strong>do</strong> <strong>do</strong> jejuno proximal. Pode ser utiliza<strong>do</strong> após<br />

o adequa<strong>do</strong> treinamento <strong>do</strong> en<strong>do</strong>scopista. Conclusão: A<br />

push enteroscopia mostrou-se útil e na avaliação das <strong>do</strong>enças<br />

jejunais, permitin<strong>do</strong> diagnóstico e tratamento de lesões.<br />

HEMORRAGIA DE CAUSA OBSCURA<br />

DE INTESTINO DELGADO POR<br />

ANGIODISPLASIA: DIAGNÓSTICO<br />

FEITO POR CAPSULA ENDOSCÓPICA<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / Intestino delga<strong>do</strong><br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Luiz Carlos<br />

Bertges / Bertges, LC / SUPREMA - JF; Rita de Cássia<br />

Santana <strong>do</strong> Amaral / Amaral, RCS / SUPREMA - JF; Raquel<br />

Franco Guedes / Guedes, FG / SUPREMA - JF; Evandro<br />

Ruback Alves / Alves, ER / SUPREMA - JF; Leandro D`Ávila<br />

Martins Braga / Braga, LDM / SUPREMA - JF; Lucas<br />

Cauneto Silveira / Silveira, LC / SUPREMA – JF.


RESUMO<br />

Introdução: Angiodisplasias são anormalidades vasculares,<br />

caracterizadas por ectasias de vasos da parede <strong>do</strong> trato<br />

gastrintestinal. Quan<strong>do</strong> acometem o intestino delga<strong>do</strong>,<br />

podem causar hemorragia digestiva (HD). A Cápsula<br />

En<strong>do</strong>scópica (CE) surgiu na ultima década como importante<br />

instrumento de estu<strong>do</strong> das lesões intestinais e como exame<br />

ouro no diagnóstico da fonte de hemorragia obscura<br />

gastrointestinal. Objetivo: Relatar um caso de hemorragia<br />

obscura por angiodisplasia de delga<strong>do</strong> diagnostica<strong>do</strong> por<br />

cápsula en<strong>do</strong>scópica. Casuística e Méto<strong>do</strong>: Relato<br />

de caso e revisão da literatura em bases indexa<strong>do</strong>ras<br />

como MedLine e SciELO, utilizan<strong>do</strong> as palavras-chave<br />

‘’Capsule en<strong>do</strong>scopy’’,’’ Gastrintestinal hemorrhage’’ e<br />

‘’Angiodysplasia’’. Resulta<strong>do</strong>s: Paciente de 61 anos,<br />

masculino, branco, comerciante. História de enterorragia de<br />

repetição e queda acentuada da hemoglobina para níveis de<br />

7 g/dL. En<strong>do</strong>scopias digestivas altas e colonoscopias não<br />

identifi caram a fonte <strong>do</strong> sangramento. A enteroscopia por<br />

cápsula en<strong>do</strong>scópica evidenciou múltiplas angiodisplasias<br />

em jejuno, algumas com sinais de discreto sangramento. O<br />

tratamento consistiu em enteroscopia e eletrocoagulação<br />

com Argônio. Conclusão: Apesar de rara, a hipótese<br />

diagnóstica da Angiodisplasia de Intestino Delga<strong>do</strong> deve<br />

ser pensada, sen<strong>do</strong> causa importante de HD. A en<strong>do</strong>scopia<br />

por cápsula é cada vez mais empregada na clínica, sen<strong>do</strong><br />

minimamente invasiva e com diversas aplicações incluin<strong>do</strong><br />

investigação de sangramento gastrointestinal obscuro.<br />

HEMORRAGIA MACIÇA APÓS<br />

MANIPULAÇÃO DE GIST DE QUARTA<br />

PORÇÃO DUODENAL<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / Intestino delga<strong>do</strong><br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Bruno Frederico<br />

Medra<strong>do</strong> / Medra<strong>do</strong>, BF / USP; Carlos Castillo Alban / Alban,<br />

CC / USP; Clarissa Ribeiro Villar Sena / Sena, CRV / USP;<br />

Christiano Makoto Sakai / Sakai, CM / USP; Elisa Ryoka Baba<br />

/ Baba, ER / USP; Renato Baracat / Baracat, R / USP; Eduar<strong>do</strong><br />

Guimarães Hourneaux de Moura / Moura, EGH / USP; Adriana<br />

Vaz Safatle-Ribeiro / Safatle-Ribeiro, AV / USP.<br />

RESUMO<br />

Introdução: De to<strong>do</strong>s os tumores estromais <strong>do</strong> trato<br />

gastrointestinal (GIST) cerca de 30% ocorrem no intestino<br />

delga<strong>do</strong> (jejuno/íleo) e uma das suas principais apresentações<br />

clínica é hemorragia. Estima-se que até 40% <strong>do</strong>s diagnósticos<br />

de GIST são após episódio de hemorragia digestiva. Objetivo:<br />

Demostrar em vídeo caso clínico de hemorragia após<br />

manipulação de GIST em intestino delga<strong>do</strong>em paciente com<br />

historia previa de sangramento. Caso clínico: Paciente de 59<br />

anos, sexo masculino, com neurofi bromatose tipo 1 e episódios de<br />

melena intermitente. Exames laboratoriais: Hemoglobina 4,9mg/<br />

dl. EDA: Esofagite (grau A de Los Angeles) e gastrite antral<br />

erosiva. Colonoscopia: Pólipo de 8 mm em cólon descendente.<br />

TC de ab<strong>do</strong>me: Massa sólida, vegetante, ulcerada, de 5 cm em<br />

quarta porção duodenal e nódulo de 1,2 cm em bulbo duodenal.<br />

Enteroscopia de duplo balão por via oral: Na região <strong>do</strong> ângulo<br />

de Treitz, lesão ulcerada, medin<strong>do</strong> cerca de 25 mm, de<br />

bordas infi ltradas, com orifício central sugerin<strong>do</strong> comunicação<br />

da cavidade da lesão com a luz intestinal, apresentan<strong>do</strong><br />

sangramento em porejamento, que após a biópsia tornou-se<br />

mais intenso, cessan<strong>do</strong> espontaneamente após alguns minutos.<br />

Após o procedimento hemoglobina de controle resultou 2,9<br />

mg/dl. Realizada laparotomia explora<strong>do</strong>ra com enterectomia<br />

segmentar. Evoluiu com alta da UTI para enfermaria no 2º pósoperatório<br />

com hemoglobina de 8,4 mg/dl.<br />

DIVERTICULO DE MECKEL<br />

EVERTIDO SIMULANDO LESÃO<br />

NEOPLÁSICA<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / Intestino delga<strong>do</strong><br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Maria Ivonete<br />

Bandeira Lages / Lages, MIB / Gastroenterologista; Lucidio<br />

Bal<strong>do</strong>ino Leitão / Leitão, LB / GASTRUS.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Introdução: O divertículo de Meckel (DM) é a anomalia<br />

congênita mais comum <strong>do</strong> trato gastrointestinal . É encontra<strong>do</strong><br />

em 2 a 4% da população e a hemorragia é sua complicação mais<br />

frequente. O presente trabalho tem por objetivo descrever um<br />

caso de hemorragia diagestiva baixa (HDB) causada por DM<br />

everti<strong>do</strong> que simulava uma lesão neoplásica. Relato Do Caso:<br />

Mulher, 38 anos, procedente de Parnaíba-PI. Apresentou três<br />

episódios de HDB severa com necessidade de hemotransfusão.<br />

Foram realiza<strong>do</strong>s en<strong>do</strong>scopia digestiva alta, colonoscopia e<br />

enterotomografi a sem localização <strong>do</strong> local <strong>do</strong> sangramento. A<br />

cápsula en<strong>do</strong>scópica mostrou lesão elevada subestenosante em<br />

íleo. Foi submetida a laparotomia que revelou DM de 3,4 x 2,0<br />

cm com invaginação da mucosa confi rmada pelo histopatológico.<br />

Assintomática desde a cirurgia. Discussão: A maioria <strong>do</strong>s DM são<br />

assintomáticos e descobertos ao acaso em laparotomia, autopsia<br />

e estu<strong>do</strong>s barita<strong>do</strong>s. Sua apresentação clinica habitual consiste<br />

em HDB, mais frequente no paciente pediátrico. A obstrução<br />

intestinal aparece como complicação mais frequente acima <strong>do</strong>s 30<br />

anos. Neste caso, a paciente apresentou HDB maciça, cujo sítio<br />

sangrante foi determina<strong>do</strong> pela cápsula en<strong>do</strong>scópica. A imagem<br />

assemelhava –se a uma lesão neoplásica. Entretanto, a laparotomia<br />

fi rmou o diagnóstico defi nitivo e a intervenção terapêutica.<br />

313


314<br />

TRATAMENTO COM SUCESSO DE<br />

VARIZES DE ANASTOMOSE JEJUNAL<br />

COM CIANOACRILATO, ATRAVÉS DA<br />

TÉCNICA DE PUSH ENTEROSCOPIA<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / Intestino delga<strong>do</strong><br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Francisco<br />

Guilherme Cancela e Penna / Penna, FGC / UFMG; Silas de<br />

Castro Carvalho / Carvalho, SC / UFMG.<br />

RESUMO<br />

Introdução: Sangramento obscuro gastrointestinal pode<br />

levar à realização de extensa propedêutica e internações<br />

repetidas. A presença de anastomoses intestinais predispõe<br />

o surgimento de varizes nestes locais. Tais varizes podem ser<br />

responsáveis pela ocorrência de sangramento de grande monta.<br />

Objetivos e Méto<strong>do</strong>s: Relatar o diagnóstico e tratamento<br />

de varizes de anastomose bilio-digestiva através da técnica<br />

de push enteroscopia. Relato de caso: Paciente masculino,<br />

48 anos, diagnóstico de pancreatite crônica alcóolica e<br />

episódios de acutização. História de pseu<strong>do</strong>cisto pancreático<br />

de grande tamanho submeti<strong>do</strong> à cole<strong>do</strong>cojejunostomia e<br />

gastroenteroanastomose há 11 anos. Evoluiu nestes anos com<br />

melena, queda de hemoglobina (até 2,5g/dl) e internações<br />

repetidas. En<strong>do</strong>scopia digestiva alta, colonoscopia, arteriografi a<br />

ab<strong>do</strong>minal, cápsula en<strong>do</strong>scópica não evidenciaram sítio<br />

de sangramento. Enteroscopia pela técnica de push com<br />

colonoscópio diagnosticou varizes próximas à anastomose<br />

biliodigestiva, posteriormente tratadas com sucesso com injeção<br />

de 2 alíquotas de 1ml da solução cianoacrilato-lipio<strong>do</strong>l (1:1).<br />

Evoluiu bem e está em acompanhamento clínico e en<strong>do</strong>scópico.<br />

Discussão: O tratamento de varizes <strong>do</strong> intestino delga<strong>do</strong> foi<br />

descrito em apenas seis casos na literatura mundial e nunca<br />

usan<strong>do</strong> a técnica de push enteroscopia. Conclusão: A push<br />

enteroscopia tem se mostra<strong>do</strong> meio diagnóstico e terapêutico<br />

útil nas afecções <strong>do</strong> intestino delga<strong>do</strong> proximal.<br />

INCIDÊNCIA DE TUMORES DE<br />

INTESTINO DELGADO UTILIZANDO<br />

CÁPSULA ENDOSCÓPICA E<br />

ENTEROSCOPIA DE BALÃO ÚNICO<br />

EM CENTRO ESPECIALIZADO<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / Intestino delga<strong>do</strong><br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Adriana Costa / Costa,<br />

AF / HOSPITAL SANTA HELENA-SP; Thiago Secchi / Secchi,T /<br />

HOSPITAL SANTA HELENA-SP; Eduar<strong>do</strong> Tomohissa Yamashita /<br />

Yamashita, ET / HOSPITAL SANTA HELENA-SP; Wagner Takahashi<br />

/ Takahashi, WK / HOSPITAL SANTA HELENA-SP.<br />

RESUMO<br />

Introdução: Tumores <strong>do</strong> intestino delga<strong>do</strong> (TID)<br />

correspondem a 3-5% <strong>do</strong>s tumores gastrointestinais e<br />

seu diagnóstico precoce sempre foi um desafi o. A cápsula<br />

en<strong>do</strong>scópica (CE) e enteroscopia de balão (EB) podem trazer<br />

novas informações sobre TID. Recentes estu<strong>do</strong>s utilizan<strong>do</strong><br />

CE e BE já têm mostra<strong>do</strong> incidência maior de TID, entre<br />

4-13%. Objetivo: Determinar ocorrência de TID utilizan<strong>do</strong><br />

CE e EB em centro de en<strong>do</strong>scopia especializa<strong>do</strong>. Méto<strong>do</strong>:<br />

Análise retrospectiva <strong>do</strong>s acha<strong>do</strong>s en<strong>do</strong>scópicos de CE e EB<br />

realiza<strong>do</strong>s entre Agosto/2010 a Julho/2012. Resulta<strong>do</strong>s:<br />

119 exames, 37 CE e 82 EB foram realiza<strong>do</strong>s em 116<br />

pacientes. TID foram identifi ca<strong>do</strong>s em 9/116 pacientes (7,7%),<br />

5 feminino, idade media 43 anos. Entre os pacientes com TID<br />

(n=9), a indicação mais frequente foi sangramento (n=6,<br />

66,7%). 5/37 CE identifi caram lesões (13,5%), o que ocorreu<br />

em 6/82 EB (7,3%) sen<strong>do</strong> que 2 TID foram identifi ca<strong>do</strong>s<br />

por ambos os méto<strong>do</strong>s. Acha<strong>do</strong>s incluíram hamartoma,<br />

adenocarcinoma, tumor embrionário infi ltrativo e linfoma de<br />

células B. Foi realizada hemostasia em 1 paciente e biópsias<br />

em 6/9 (66,7%). Não houve intercorrências relacionadas aos<br />

procedimentos. Conclusão: A incidência de TID em nosso<br />

estu<strong>do</strong> foi 7,7%, corroboran<strong>do</strong> com os resulta<strong>do</strong>s relata<strong>do</strong>s<br />

por outros centros de uma incidência provavelmente maior<br />

deste tipo de tumor. Nosso estu<strong>do</strong> comprovou a efi cácia da<br />

CE e EB no diagnóstico de TID, que, se realiza<strong>do</strong> em estágios<br />

mais precoces, pode resultar em diminuição da mortalidade<br />

de pacientes por esta patologia.<br />

POLIPECTOMIA DAS LESÕES<br />

ELEVADAS DUODENAIS<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / Intestino delga<strong>do</strong><br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Camila Pereira<br />

Lopes / Lopes, CP / FAMED-UFAL; Hunal<strong>do</strong> de Lima<br />

Menezes / Menezes, HL / FAMED-UFAL; Houly / Houly,<br />

RLS / FAMED-UFAL; Melissa Ramos Reis / Reis, M.R /<br />

FAMED-UFAL; Raisa karla de Azeve<strong>do</strong> Bispo / Bispo, R.K.A.<br />

/ FAMED-UFAL.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

O duodeno compreende 8% <strong>do</strong> delga<strong>do</strong>, é sede de 25-<br />

45% das neoplasias malignas gastrointestinais e de até<br />

2/3 <strong>do</strong>s adenocarcinomas. Os pólipos duodenais, podem<br />

malignizar. O objetivo é mostrar a importância da en<strong>do</strong>scopia<br />

no reconhecimento das lesões polipoides e na ressecção<br />

en<strong>do</strong>scópica destas, além <strong>do</strong> histopatológico. Para isso,<br />

de 06/2002 a 09/2012 foram analisa<strong>do</strong>s prontuários de 25<br />

pacientes com pólipo duodenal – 13 homens (52%) e 12


mulheres (48%). A idade variou de 17 a 88 anos. Em 12%<br />

havia sintomas de obstrução alta. Obteve-se a remoção<br />

en<strong>do</strong>scópica ambulatorialmente em 22 casos (88,7%).<br />

Em 3 (12%) procedeu-se a polipectomia sob narcose em<br />

centro cirúrgico. Como resulta<strong>do</strong> foram encontradas 5 lesões<br />

Yamada IV (17,2%), 15 Yamada III (51,8%), 6 Yamada II<br />

(20,7%) e 3 Yamada I (10,3%). Em 02 casos (8%), observouse<br />

a concomitância de 03 e 04 lesões elevadas. O tamanho<br />

<strong>do</strong> pólipo variou de 4 a 30 mm. A localização pre<strong>do</strong>minante<br />

foi a primeira porção duodenal com 19 casos (76%) e 6<br />

(24%) na segunda. A histopatologia revelou adenoma em 20<br />

lesões (80%), adenoma com displasia leve em 06 (24%) e<br />

tumor carcinóide em 03 (12%). Houve 01 caso de perfuração,<br />

com reparo cirúrgico da mesma. Conclui-se que apesar de<br />

consideradas pouco frequentes, as lesões polipoides <strong>do</strong><br />

duodeno podem estar relacionadas ao aparecimento de<br />

carcinoma, deven<strong>do</strong> sempre ser alvo de estu<strong>do</strong> através de<br />

en<strong>do</strong>scopia, a qual permite um diagnóstico precoce da lesão,<br />

bem como se constitui como uma valiosa arma terapêutica.<br />

RESSECÇÃO ENDOSCÓPICA DE<br />

TUMORES NEUROENDÓCRINOS<br />

DUODENAIS COM LIGADURA<br />

ELÁSTICA<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / Miscelânea<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Leonar<strong>do</strong><br />

Monteiro Vallinoto / Vallinoto, LM / ICESP; Bruno Costa<br />

Martins / Martins, BC / ICESP; Celia Marques Ferreira /<br />

Ferreira, CM / ICESP; Marcelo Simas de Lima / Lima, MS /<br />

ICESP; Ricar<strong>do</strong> Sato Uemura / Uemura, RS / ICESP; Fabio<br />

Shiguehissa Kawaguti / Kawaguti, FS / ICESP; Adriana Vaz<br />

Safatle-Ribeiro / Safatle-Ribeiro, AV / ICESP; Fauze Maluf-<br />

Filho / Maluf-Filho, F / ICESP.<br />

RESUMO<br />

A neoplasia neuroendócrina duodenal é incomum,<br />

representan<strong>do</strong> menos de 6% <strong>do</strong>s tumores neuroendócrinos.<br />

A ressecção en<strong>do</strong>scópica está indicada em lesões menores<br />

<strong>do</strong> que 1,0 cm, no entanto, a natureza da lesão, proveniente<br />

da mucosa profunda, aliada às características da parede<br />

duodenal, podem difi cultar a técnica de ressecção. Relato<br />

de caso: paciente sexo masculino, assintomático, com<br />

duas lesões no bulbo duodenal, cujas biópsias revelaram<br />

neoplasia neuroendócrina grau 1, bem diferenciada. A maior<br />

lesão media 1,2 cm e foi indicada a ressecção en<strong>do</strong>scópica.<br />

Primeiramente, houve tentativa de elevação das lesões com<br />

soro fi siológico, porém, houve perda da precisão <strong>do</strong>s seus<br />

limites, difi cultan<strong>do</strong> a apreensão com alça. Fato idêntico já<br />

havia ocorri<strong>do</strong> em procedimentos anteriores, quan<strong>do</strong> foi<br />

necessária a suspensão <strong>do</strong> exame. Desta forma, optou-se<br />

pela aspiração e ligadura das lesões com banda elástica,<br />

seguida de ressecção com alça sem intercorrências. O estu<strong>do</strong><br />

anatomopatológico revelou neoplasia neuroendócrina bem<br />

diferenciada, com acometimento até a camada submucosa<br />

superfi cial. Seguimento en<strong>do</strong>scópico realiza<strong>do</strong> 3 e 6 meses<br />

após não evidenciou sinais de recidiva. Conclusão: a<br />

ressecção en<strong>do</strong>scópica de tumores neuroendócrinos<br />

duodenais pode não ser tão simples pela técnica de<br />

mucosectomia. A ligadura elástica segui<strong>do</strong> de ressecção<br />

com alça multifi lamentar pareceu ser uma boa alternativa,<br />

desde que seja realizada a injeção submucosa de solução<br />

salina para proteção da parede duodenal.<br />

BLUE RUBBER BLEB NEVUS<br />

SYNDROME - RELATO DE UM CASO<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / Miscelânea<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Thiago Guimarães<br />

Vilaça / Vilaça, TG / HCFMUSP; Luiz Henrique Mazzonetto<br />

Mestieri / Mestieri, LHM / HCFMUSP; Stephanie Wodak<br />

Meneses / Wodak, S / HCFMUSP; Fred Olavo Aragão Andrade<br />

Carneiro / Carneiro, FOAA / HCFMUSP; Maria Sylvia Ierardi<br />

Ribeiro / Ribeiro, MSI / HCFMUSP; Sonia Nadia Fylyk / Fylyk,<br />

SN / HCFMUSP; Eduar<strong>do</strong> Guimarães Hourneaux de Moura /<br />

Moura, EGH / HCFMUSP; Paulo Sakai / Sakai, P / HCFMUSP.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Blue Rubber Bleb Nevus Syndrome ( BRBNS) é uma síndrome<br />

rara, apresentan<strong>do</strong>-se como condição que acomete ambos os<br />

sexos igualmente, de forma congênita, com a maioria <strong>do</strong>s casos<br />

surgin<strong>do</strong> de forma esporádica, sem uma herança genética bem<br />

determinada, caracterizan<strong>do</strong>-se pelo surgimento de hemangiomas<br />

cutâneos e viscerais. A morbidade e mortalidade da <strong>do</strong>ença<br />

dependem <strong>do</strong> órgão de acometimento preferencial e da extensão<br />

das lesões. O principal sítio de envolvimento na síndrome é o<br />

trato gastrointestinal, sen<strong>do</strong> que o paciente porta<strong>do</strong>r geralmente<br />

apresenta-se com múltiplas e graves hemorragias digestivas.<br />

Relatamos o caso de um paciente <strong>do</strong> sexo masculino, com 18<br />

anos de idade, com história de anemia sintomática e melena há 5<br />

anos, ten<strong>do</strong> recebi<strong>do</strong> múltiplas transfusões sanguíneas, entretanto<br />

sem investigação etiológica da origem da hemorragia. Submeti<strong>do</strong><br />

aos exames de En<strong>do</strong>scopia Digestiva Alta e Colonoscopia, nos<br />

quais foram identifi cadas múltiplas lesões vasculares, elevadas, de<br />

dimensões variadas ( 5 a 10 mm), de coloração vermelho-azuladas,<br />

distribuídas no estômago, duodeno e cólons. Para complementação<br />

<strong>do</strong> estu<strong>do</strong> <strong>do</strong> trato digestório, o paciente foi submeti<strong>do</strong> a exame<br />

de Cápsula En<strong>do</strong>scópica que também evidenciou múltiplas lesões<br />

vasculares semelhantes às descritas acima, algumas delas com<br />

focos de hemorragia ativa. Atualmente o paciente encontra-se em<br />

programação de tratamento en<strong>do</strong>scópico.<br />

315


316<br />

TECNICAS DE COLEDOCOSCOPIA<br />

PARA SEGUIMENTO DE<br />

AMPULECTOMIA<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / Miscelânea<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Leonar<strong>do</strong><br />

Monteiro Vallinoto / Vallinoto, LM / ICESP; Marcelo Simas de<br />

Lima / Lima, MS / ICESP; Celia Marques Ferreira / Ferreira,<br />

CM / ICESP; Felipe Alves Retes / Retes, FA / ICESP; Caterina<br />

Maria Pia Simoni Pennacchi / Pennacchi, CMPS / ICESP;<br />

Bruno Costa Martins / Martins, BC / ICESP; Adriana Vaz<br />

Safatle-Ribeiro / Safatle-Ribeiro, AV / ICESP; Fauze Maluf-<br />

Filho / Maluf-Filho, F / ICESP.<br />

RESUMO<br />

Casos com suspeita de lesão neoplásica nas vias biliares<br />

são benefi cia<strong>do</strong>s pela cole<strong>do</strong>coscopia, que possibilitam<br />

tambem a visualizacao direta da lesão, com realização de<br />

biópsias guiadas. Relatamos técnicas efi cazes para este<br />

fi m. Caso clínico: 51 anos, masculino, Hepatite C. Exame<br />

de controle com aumento de alfafetoproteina, porém sem<br />

sinais ou sintomas. Investigação laboratorial: AFP: 96,4<br />

ng/ml; Ca 19.9: 72,4 U/ml; CEA 6,4 ng/ml e FA 240U/l. TC:<br />

lesão hipoatenuante em cole<strong>do</strong>co distal, insinuan<strong>do</strong>-se<br />

para papila, com dilatação de vias biliares. Ecoen<strong>do</strong>scopia:<br />

vegetação em papila com projeção para colé<strong>do</strong>co distal,<br />

dilatação de vias biliares extra-hepáticas e espessamento<br />

de camada mucosa profunda. Histopatológico: adenoma<br />

com displasia de alto grau. Ampulectomia en<strong>do</strong>scópica,<br />

com margem de segurança lateral e em profundidade no<br />

histopatológico. Devi<strong>do</strong> a suspeita de lesão em via biliar<br />

distal, foi realiza<strong>do</strong> seguimento en<strong>do</strong>scópico mensal, com<br />

cole<strong>do</strong>coscopia através de visão por transparência de balão<br />

extrator e dilatação com balão hidrostático segui<strong>do</strong> de<br />

cole<strong>do</strong>coscopia com gastroscópio fi no, com realização de<br />

biópsias guiadas. Seguimento: presença de irregularidade<br />

mucosa em colé<strong>do</strong>co distal, sen<strong>do</strong> realizada biopsia guiada<br />

que resultou em adenoma com displasia de baixo grau.<br />

Conclusão: em casos com suspeita de lesão neoplásica<br />

nas vias biliares extra-hepáticas a cole<strong>do</strong>coscopia com<br />

biópsias guiadas é um méto<strong>do</strong> importante para defi nição<br />

histólogica e consequentemente a conduta.<br />

AVALIAÇÃO DA FREQUENCIA DE<br />

INFECÇÃO E COMPLICAÇÕES<br />

EM PACIENTES SUBMETIDOS À<br />

GASTROSTOMIA EM HOSPITAL<br />

UNIVERSITÁRIO<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / Miscelânea<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Bruna Dos<br />

Santos Silva Azeve<strong>do</strong> / Azeve<strong>do</strong>,BSS / UNESP; Luciana Da<br />

Matta E Gradella / Gradella,LM / UNESP; Juliana Rigotto<br />

Grejo / Grejo,JR / UNESP; Filipe Azeve<strong>do</strong> E Silva / Azeve<strong>do</strong>,FS<br />

/ UNESP; Julio Pinheiro Baima / Baima,JP / UNESP; Talles<br />

Bazeia Lima / Lima,TB / UNESP; Kelly Cristhian Lima Oliveira<br />

/ Oliveira,KCL / UNESP; Bruna Letícia Buzati Pereira /<br />

Pereira,BLB / UNESP; Melaine Priscila Fidélix / Fidelix,MP<br />

/ UNESP; AngelaVáleria P. Barbin / Barbin,AVP / UNESP;<br />

Sérgio Alberto Rupp de Paiva / Paiva, SAR / UNESP.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

Cerca de 1,5% <strong>do</strong>s pacientes com gastrostomia en<strong>do</strong>scópica<br />

percutânea (PEG) podem ter síndrome de bumper (SB):<br />

migração da campânula interna para o interior da parede<br />

ab<strong>do</strong>minal, poden<strong>do</strong> causar hemorragia, infecção ou<br />

perfuração gástrica. Cerca de 7% podem ter infecção mesmo<br />

com antibiótico profi lático. Objetivo: Foi avaliar a frequência<br />

de infecção e complicações nos pacientes com PEG. Estu<strong>do</strong><br />

retrospectivo, avalia<strong>do</strong>s 128 prontuários de pacientes<br />

submeti<strong>do</strong>s à PEG. Coleta<strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s sobre sexo, idade,<br />

diagnóstico e infecção no local da PEG. Análise: Estatística<br />

descritiva, comparação de grupos (de acor<strong>do</strong> com a presença<br />

ou ausência de infecção), regressão logística utilizan<strong>do</strong> o<br />

programa Systat Software, Inc, com nível de signifi cância<br />

de P


Vilaça, TG / HCFMUSP; Christiano Makoto Sakai / Sakai,<br />

CM / HCFMUSP; Bruno Medra<strong>do</strong> / Medra<strong>do</strong>, B / HCFMUSP;<br />

Sergio Ueda / Ueda, S / HCFMUSP - INCOR; Edson Ide / Ide,<br />

E / HCFMUSP -INCOR; Paulo Sakai / Sakai, P / HCFMUSP.<br />

RESUMO<br />

Introdução: A ablação de átrio esquer<strong>do</strong> é por vezes o<br />

tratamento de escolha nas fi brilações atriais (FA) refratárias.<br />

Uma das complicações desse procedimento é a lesão esofágica.<br />

Objetivo: Avaliar a incidência e características das lesões<br />

térmicas em esôfago decorrentes das ablações por RF no<br />

tratamento das FAs, utilizan<strong>do</strong> a técnica de proteção esofágica<br />

por monitorização da temperatura <strong>do</strong> esôfago e limitação<br />

da energia e da duração das aplicações de radiofrequência<br />

no átrio esquer<strong>do</strong>. Méto<strong>do</strong>: Estu<strong>do</strong> observacional, com 44<br />

pacientes, com FA paroxística, refratários ao tratamento clínico,<br />

com indicação para ablação de FA, entre jan e dez de 2008.<br />

Foi realizada a inserção oral de eletro<strong>do</strong> para monitorização da<br />

temperatura esofágica posiciona<strong>do</strong> por fl uoroscopia até o nível<br />

<strong>do</strong> esôfago médio. As aplicações de RF foram interrompidas<br />

se a temperatura esofágica alcançasse 37,5°C. As EDAs foram<br />

realizadas nas 24 h após a ablação. As lesões foram consideradas<br />

secundárias ao procedimento se localizadas na parede anterior<br />

<strong>do</strong> esôfago médio. Resulta<strong>do</strong>s: Na avaliação após 24h, <strong>do</strong>s 44<br />

pacientes submeti<strong>do</strong>s à ablação atrial, verfi cou-se a presença<br />

de úlcera em 12 pacientes (27%) e hematoma em um deles<br />

(2,2%). Observou-se ainda enantema em 03 casos (6%).<br />

Conclusão: A incidência de lesões esofágicas após ablação<br />

<strong>do</strong> átrio esquer<strong>do</strong> para tratamento de fi brilação atrial é elevada<br />

mesmo com a monitorização da temperatura esofágica para<br />

limitação das aplicações de RF durante os procedimentos.<br />

HEMORRAGIA DIGESTIVA DE<br />

DIFÍCIL DIAGNÓSTICO EM PACIENTE<br />

PORTADORA DE LEUCODISTROFIA<br />

METACROMÁTICA<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / Miscelânea<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Rodrigo<br />

Albuquerque Carreiro / Carreiro, RA / Hospital Madre<br />

Teresa, Belo Horizonte-MG. Pós-graduação e pesquisa da<br />

FCM-MG; Walton Albuquerque / Albuquerque, W / Hospital<br />

Madre Teresa, BH-MG; Roberto Motta Pereira / Pereira,<br />

RM / Hospital Madre Teresa, BH-MG; Ricar<strong>do</strong> Castejon<br />

Nascimento / Nascimento, RC / Hospital Madre Teresa, BH-<br />

MG; Renata Figueire<strong>do</strong> Rocha / Rocha, RF / Hospital Madre<br />

Teresa, BH-MG; Marcus Vinicius de Azeve<strong>do</strong> / Azeve<strong>do</strong>, MV<br />

/ Hospital Madre Teresa, BH-MG. Pós-graduação e pesquisa<br />

da FCM-MG; Cynthia Koeppel Berenstein / Berenstein, CK /<br />

Instituto Roberto Alvarenga, Belo Horizonte – MG.<br />

RESUMO<br />

Introdução: A leucodistrofi a metacromática (LDM) é<br />

uma <strong>do</strong>ença genética, causada pela defi ciência da enzima<br />

arilsulfatase A, responsável pela degradação de lipídeos cujo<br />

acúmulo leva a destruição <strong>do</strong> SNC. Outros órgãos, como a<br />

vesícula biliar, podem ser afeta<strong>do</strong>s. Objetivo: Relatar caso<br />

de hemobilia em paciente com LDM por polipose vesicular.<br />

Méto<strong>do</strong>s: Paciente feminina, 14 anos, porta<strong>do</strong>ra de LDM,<br />

encaminhada para realização de enteroscopia devi<strong>do</strong> quadro<br />

de hematoquezia intermitente. Exames de imagens (US e<br />

TC) sem alterações e EDA sugeriu duodenite hemorrágica.<br />

Avaliação com cápsula identifi cou sangue em jejuno proximal,<br />

com suspeita de lesão vascular. Enteroscopia visibilizou<br />

pequenas áreas avermelhadas em jejuno sem sangramento<br />

ativo, tratadas com aplicação de argônio. Após quinze dias<br />

da enteroscopia, a paciente apresentou novo episódio de<br />

sangramento. EDA visibilizou coágulo em papila duodenal<br />

maior e após duodenoscopia confi rmou-se drenagem de<br />

sangue transpapilar. Arteriografi a hepática identifi cou blush<br />

em lobo hepático esquer<strong>do</strong> que foi emboliza<strong>do</strong>, porém sem<br />

controle <strong>do</strong> quadro. Laparotomia identifi cou vesícula biliar<br />

distendida, repleta de coágulos. Após colecistectomia a<br />

abertura da peça revelou pólipos com coágulos aderi<strong>do</strong>s e<br />

estu<strong>do</strong> anatomopatológico indicou polipose de vesícula com<br />

metaplasia intestinal. A paciente evoluiu bem após cirurgia.<br />

COLETA ENDOSCÓPICA DE<br />

MATERIAL BIOLÓGICO EM LESÃO<br />

SUBEPITELIAL GÁSTRICA<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / Miscelânea<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Rodrigo<br />

Albuquerque Carreiro / Carreiro, RA / Hospital Madre Teresa,<br />

BH-MG. Pós-graduação e pesquisa da FCM-MG; Walton<br />

Albuquerque / Albuquerque, W / Hospital Madre Teresa, BH-<br />

MG; Roberto Motta Pereira / Pereira, RM / Hospital Madre<br />

Teresa, BH-MG; Ricar<strong>do</strong> Castejon Nascimento / Nascimento,<br />

RC / Hospital Madre Teresa, BH-MG; Renata Figueire<strong>do</strong><br />

Rocha / Rocha, RF / Hospital Madre Teresa, Belo Horizonte<br />

– MG; Marcus Vinicius de Azeve<strong>do</strong> / Azeve<strong>do</strong>, MV / Hospital<br />

Madre Teresa, BH-MG. Pós-graduação e pesquisa da FCM-<br />

MG; Cynthia Koeppel Berenstein / Berenstein, CK / Instituto<br />

Roberto Alvarenga, Belo Horizonte-MG.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Introdução: Técnicas com obtenção de boas amostras<br />

para diagnóstico das lesões subepiteliais <strong>do</strong> TGI ainda são<br />

limitadas. A procura de novas técnicas com aumento da<br />

performance diagnóstica é fundamental para melhorar defi nir<br />

317


318<br />

a conduta. Objetivo: Relatar uso da técnica de incisão da<br />

mucosa seguida de biópsia sob visão en<strong>do</strong>scópica direta<br />

em um caso de lesão subepitelial gástrica. Méto<strong>do</strong>s:<br />

Paciente com 72 anos, teve sangramento digestivo que parou<br />

espontaneamente. EDA mostrou lesão subepitelial no corpo<br />

gástrico, sem sinais de sangramento no momento. Porta<strong>do</strong>r de<br />

comorbidades signifi cativas. Durante ecoen<strong>do</strong>scopia gástrica,<br />

identifi cou-se lesão de 35 mm, hipoecogênica, heterogênea<br />

(focos hiperecogênicos em seu interior), acometen<strong>do</strong><br />

submucosa e muscular própria. Realiza<strong>do</strong> incisão sob a lesão<br />

utilizan<strong>do</strong> fl ush-knife segui<strong>do</strong> de biópsia com pinça. Feito o<br />

fechamento da incisão com clips metálicos, sem intercorrências.<br />

O resulta<strong>do</strong> anatomopatológico e estu<strong>do</strong> imunohistoquímico<br />

confi rmou tratar-se de GIST. O paciente evoluiu sem<br />

intercorrências. Conclusão: Neste caso, a técnica de incisão<br />

da mucosa seguida de biópsias da lesão subepitelial gástrica<br />

após adequa<strong>do</strong> estu<strong>do</strong> por ecoen<strong>do</strong>scopia apresentou boa<br />

performance permitin<strong>do</strong> o diagnóstico defi nitivo da lesão, sem<br />

apresentar intercorrências.<br />

PERFIL DO PACIENTE, QUADRO<br />

CLÍNICO E ALTERAÇÕES<br />

ENCONTRADAS EM PACIENTES<br />

SUBMETIDOS À CÁPSULA<br />

ENDSCÓPICA, NUMA CLÍNICA<br />

PARTICULAR EM SÃO PAULO<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / Miscelânea<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Lívia Alkmin<br />

Uemura / Uemura, LA / Hospital 9 de Julho / Hospital Ipiranga;<br />

Paula Bechara Poletti / Poletti PB / Hospital 9 de Julho / Hospital<br />

Ipiranga; Thiago Festa Secchi / Secchi, TF / Hospital 9 de Julho<br />

/ Hospital Ipiranga; Artur A<strong>do</strong>lfo Parada / Parada, AA / Hospital<br />

9 de Julho / Hospital Ipiranga; Barbara Silva Freitas / Freitas,<br />

BS / Hospital 9 de Julho / Hospital Ipiranga; Ricar<strong>do</strong> Anuar<br />

Dib / Dib, RA / Hospital 9 de Julho / Hospital Ipiranga; Raissa<br />

Medeiros de Florencio / Florencio, RM / Hospital 9 de Julho /<br />

Hospital Ipiranga; Patricia Fernanda Saboya Ribeiro / Ribeiro,<br />

PFS / Hospital 9 de Julho / Hospital Ipiranga.<br />

RESUMO<br />

Introdução: A cápsula en<strong>do</strong>scópica (CE) é um méto<strong>do</strong> para<br />

avaliação <strong>do</strong> intestino delga<strong>do</strong> (ID) cujas principais indicações<br />

são sangramento gastrointestinal obscuro, diarreia e anemia.<br />

Objetivo: Avaliar o perfi l <strong>do</strong> paciente, as indicações e os<br />

acha<strong>do</strong>s desse exame na prática clínica. Meto<strong>do</strong>logia: Tratase<br />

de um estu<strong>do</strong> retrospectivo realiza<strong>do</strong> numa clínica em<br />

São Paulo, que avaliou 601 pacientes submeti<strong>do</strong>s à CE, de<br />

janeiro/2004 a dezembro/2011. Resulta<strong>do</strong>s: Do total, 305<br />

pacientes (50,75%) eram <strong>do</strong> sexo masculino e a idade média<br />

foi 53,6 anos. As principais indicações foram anemia, melena,<br />

hematoquezia, diarreia, distensão e <strong>do</strong>r ab<strong>do</strong>minal e Doença<br />

de Cronh (DC). Outras indicações foram náuseas e vômitos,<br />

enteropatia ou <strong>do</strong>ença infl amatória resistente ao tratamento,<br />

<strong>do</strong>ença celíaca, poliposes familiares, entre outros. Dos<br />

resulta<strong>do</strong>s, 9(1,49%) exames foram inconclusivos, devi<strong>do</strong><br />

à presença de resíduos ou por não progressão da CE e 23<br />

(3,82%) foram normais. Do total, 44 (7,32%) apresentavam<br />

sangramento ativo, sen<strong>do</strong> que 18 (40,9%) eram em sítios extra<br />

ID(cólon ou TGI superior). Os acha<strong>do</strong>s mais comuns foram<br />

mal formações arteriovenosas (33,27%), enterites (26,62%),<br />

DC(9,98%), lesões tumorais (3,16%), lesões submucosas<br />

(2,49%), úlceras(1,49%), entre outros. Conclusão: Nesse<br />

estu<strong>do</strong>, o sangramento digestivo baixo foi a principal<br />

indicação, e as lesões vasculares e infl amatórias, os acha<strong>do</strong>s<br />

mais comuns. A CE é uma boa opção de auxílio diagnóstico<br />

não invasivo, com baixos riscos de complicação.<br />

ACHADOS DA CÁPSULA<br />

ENDOSCÓPICA EM PACIENTES COM<br />

DIARREIA CRÔNICA<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / Miscelânea<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Patricia<br />

Fernanda Saboya Ribeiro / Ribeiro, PFS / Hospital Geral <strong>do</strong><br />

Ipiranga/Hospital 9 de julho; Barbara Silva Freitas / Freitas,<br />

BS / Hospital Geral <strong>do</strong> Ipiranga/Hospital 9 de julho; Raíssa<br />

Medeiros de Florenço / Florenço, RM / Hospital Geral <strong>do</strong><br />

Ipiranga/Hospital 9 de julho; Paula Bechara Poletti / Poletti,<br />

PB / Hospital Geral <strong>do</strong> Ipiranga/Hospital 9 de julho; Thiago<br />

Festa Secchi / Secchi, TF / Hospital Geral <strong>do</strong> Ipiranga/Hospital<br />

9 de julho; Artur A<strong>do</strong>lfo Parada / Parada, AA / Hospital Geral<br />

<strong>do</strong> Ipiranga/Hospital 9 de julho; Bruno Thomaz Falascina /<br />

Falascina, BT / Hospital Geral <strong>do</strong> Ipiranga/Hospital 9 de julho.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

Introdução: A Cápsula En<strong>do</strong>scópica (CE) tem si<strong>do</strong><br />

empregada nos últimos anos como méto<strong>do</strong> não invasivo<br />

para o diagnóstico diferencial <strong>do</strong> Sangramento de Origem<br />

Obscura, na Doença de Crohn , Doença Celíaca e na avaliação<br />

das Síndromes Poliposas, no entanto, o papel da Cápsula<br />

no diagnóstico diferencial da Diarreia Crônica (DC) ainda<br />

não é estabeleci<strong>do</strong>. Objetivo: avaliar o papel da cápsula<br />

en<strong>do</strong>scópica no diagnóstico diferencial da DC. Material<br />

e Méto<strong>do</strong>: 43 pacientes porta<strong>do</strong>res de DC , sen<strong>do</strong> 24<br />

(55,8%) <strong>do</strong> sexo feminino e 19 (44,2%) <strong>do</strong> masculino,<br />

com idade entre 19 e 79 anos, investiga<strong>do</strong>s previamente<br />

sem diagnóstico estabeleci<strong>do</strong> foram submeti<strong>do</strong>s à CE.<br />

Resulta<strong>do</strong>s: <strong>do</strong>s 43 pacientes, 32 (74,41%) apresentavam<br />

alterações infl amatórias <strong>do</strong> Intestino Delga<strong>do</strong>, <strong>do</strong>s quais:


17 (39,53%) Enterites Erosivas Inespecífi cas, 14 (32,55%)<br />

sugestivas de Doença de Crohn de Delga<strong>do</strong> e 1 (2,32%)<br />

Enterite Celíaca (segun<strong>do</strong> as orientações <strong>do</strong>s Consensos<br />

Americano e Europeu de Cápsula). Em 2 (4,65%) foram<br />

observadas lesões submucosas sugestivas de GIST, e em 1<br />

(2,32%) paciente, Divertículo de Meckel com sangramento<br />

ativo no momento <strong>do</strong> exame. Em 7 (16,27%) não foram<br />

identifi cadas alterações anatômicas que justifi cassem o<br />

quadro clínico. Em 1 (2,32%) paciente a CE permaneceu na<br />

câmara gástrica (exame inconclusivo). Conclusão: A CE em<br />

nossa experiência, contribuiu para o diagnóstico diferencial<br />

<strong>do</strong>s quadros de DC em 35 (81,39%) <strong>do</strong>s casos, poden<strong>do</strong> ser<br />

considerada como alternativa na investigação desta.<br />

DISSECÇÃO SUBMUCOSA PARA<br />

O TRATAMENTO DE LESÕES<br />

SUPERFICIAIS DO APARELHO<br />

DIGESTIVO. EXPERIÊNCIA INICIAL<br />

DO GASTROCENTRO-UNICAMP<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / Miscelânea<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Olympio<br />

Meirelles-Santos; Nelson Myiajima, Julia C.V. Dias, Ciro<br />

G Montes, Cristiane Nagasaki, Leonar<strong>do</strong> Municci, Rita<br />

Carvalho, Cláudio SR Coy SR. / Meirelles-Santos Olympio /<br />

Gastrocentro Unicamp.<br />

RESUMO<br />

Introdução: A dissecção en<strong>do</strong>scópica submucosa (ESD)<br />

possibilita ressecção em bloco de lesões maiores com<br />

baixa taxa de recorrência. Objetivos: Relatar experiência<br />

<strong>do</strong> Gastrocentro -Unicamp abordan<strong>do</strong> exequibilidade<br />

e complicações no tratamento de lesões neoplásicas<br />

esofágicas, gástricas e colorretais por ESD. Materiais e<br />

méto<strong>do</strong>s:seleção seguiu os critérios de indicação japoneses<br />

de ESD esofágicos, gástricos e colônicos. Realizou-se<br />

exames en<strong>do</strong>scópicos de controle com 30, 90 e 180 dias.<br />

Resulta<strong>do</strong>s: setembro de 2010 a abril de 2012, 41 pacientes,<br />

idade média 64,5 (45-85) anos, 19 masculino, 3 lesões<br />

esofágicos, 19 gástricos e 19 colorretais foram submeti<strong>do</strong>s<br />

a ESD. Tamanho médio 28,4 mm (20 a100 mm), duração<br />

média 141,8 min ( 60 a 420 min), sen<strong>do</strong> que 39 lesões<br />

(95,1%) foram ressecadas em monobloco. Ocorreram quatro<br />

complicações (9,7%), tratadas durante os procedimentos (1<br />

sangramento, 1 subestenose e 2 perfurações) to<strong>do</strong>s com<br />

boa evolução sem necessidade de cirurgia. O diagnóstico<br />

histológico no esôfago: 2 carcinomas epidermóidese 1 tumor<br />

de células granulares; no estômago: 14 adenocarcinomas, 5<br />

adenomas e no colon: 1 pólipo hiperplásico, 8 adenomas com<br />

adenocarcinoma e 10 adenomas. Margens de profundidade<br />

estiveram livres. No colon, em três casos (7,6%) constatouse<br />

margem lateral comprometida, porém sem recidiva no<br />

acompanhamento pós-procedimento. Conclusão: A ESD<br />

possibilitou adequada avaliação histológica, ausência de<br />

recidiva en<strong>do</strong>scópica e baixo índice de complicações.<br />

RELATO DE CAUSAS E PREVALÊNCIA<br />

DE QUEBRAS EM ENDOSCÓPIOS<br />

GASTROINTESTINAIS EM HOSPITAL<br />

UNIVERSITÁRIO<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / Miscelânea<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Olympio<br />

Meirelles Santos / Meirelles-Santos, O / Gastrocentro/<br />

UNICAMP; Rosangela Angelo Vanzella / Vanzella, RA /<br />

Gastrocentro/UNICAMP; Thais Cristina Pagani Barion /<br />

Barion, TCP / Gastrocentro/UNICAMP; Marina Célia Dias<br />

Garutti Moreira / Moreira, MCDG / Gastrocentro/UNICAMP;<br />

Adilson Cataneo / Cataneo, A / Gastrocentro/UNICAMP;<br />

Al<strong>do</strong> Mario Mangili Junior / Mangili Jr, AM / CEB/UNICAMP;<br />

Ademar Yamanaka / Yamanaka / Gastrocentro/UNICAMP;<br />

Claudio Saddy Rodrigues Coy / Coy, CSR / Gastrocentro/<br />

UNICAMP.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Introdução: A identifi cação de causas de quebras de<br />

en<strong>do</strong>scópios pode auxiliar na manutenção preventiva, reposição<br />

de equipamentos e redução de custos. Objetivo: Identifi car a<br />

freqüência de quebras assim como as causas de defeitos mais<br />

frequentes em gastroscópios e colonoscópios que necessitaram<br />

de conserto. Meto<strong>do</strong>logia: Estu<strong>do</strong> retrospectivo realiza<strong>do</strong> por<br />

meio da análise de registros <strong>do</strong> Setor de En<strong>do</strong>scopia Digestiva<br />

e relatórios da Engenharia Clínica. Resulta<strong>do</strong>s: De janeiro de<br />

2010 a dezembro de 2011 foram realizadas 7988 en<strong>do</strong>scopias<br />

digestivas altas (EDA) e 1876 colonoscopias (EDB) ten<strong>do</strong><br />

ocorri<strong>do</strong> 59 quebras de en<strong>do</strong>scópios. Destas, 48 (81,36%)<br />

correspondem a 12 gastroscópios e 11 (18,64%) a quatro<br />

colonoscópios, corresponden<strong>do</strong> a uma quebra/166,4 exames<br />

de EDA e uma quebra/206,3 exames de EDB. A média de<br />

defeitos por gastroscópio foi de 5,76 e em colonoscópios<br />

de 2,75. Em gastroscópios, a causa mais comum de<br />

quebras esteve relacionada ao canal de trabalho (81,2%),<br />

sen<strong>do</strong> que destas, 56,4% ocorreram após procedimentos<br />

terapêuticos. Em colonoscópios, a causa mais frequente de<br />

quebras associou-se aos coman<strong>do</strong>s (63%) Conclusão:<br />

Os gastroscópios apresentaram maior incidência de<br />

perfuração, obstrução/restrição <strong>do</strong>s canais de trabalho<br />

relaciona<strong>do</strong>s principalmente a procedimentos terapêuticos.<br />

Os colonoscópios apresentaram mais problemas mecânicos<br />

relaciona<strong>do</strong>s à exigência <strong>do</strong>s coman<strong>do</strong>s.<br />

319


320<br />

OPÇÃO ENDOSCÓPICA PARA<br />

TRATAMENTO DE ESTENOSE<br />

DE ANASTOMOSE PÓS<br />

CIRURGIA BARIÁTRICA<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / Miscelânea<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Eduar<strong>do</strong><br />

Guimarães Hourneaux de Moura / Moura, EG / HCFMUSP;<br />

Thiago Guimarães Vilaça / Vilaça, TG / HCFMUSP; Luiz<br />

Henrique Mazzonetto Mestieri / Mestieri, LHM / HCFMUSP;<br />

Rodrigo Nobre Lacerda / Lacerda, RN / HCFMUSP; Eduar<strong>do</strong><br />

Turiani Hourneaux de Moura / Moura, ETH / Hospital São<br />

Luiz; Manoel <strong>do</strong>s Passos Galvão Neto / Galvão Neto, MP<br />

/ Gastro Obeso Center; Josemberg Campos / Campos, J /<br />

UFPE; Diogo Turiani Hourneaux de Moura / Moura, DTH /<br />

Hospital São Luiz.<br />

RESUMO<br />

Introdução: A obesidade é uma problema crescente em<br />

to<strong>do</strong> mun<strong>do</strong>. Uma de suas maneiras de tratamento é a cirurgia<br />

bariátrica, que vem apresentan<strong>do</strong> aumento na sua incidência.<br />

Com o grande número de cirurgias, também aumentam os<br />

riscos de complicações. Objetivo: apresentar vídeo de opção<br />

terapêutica en<strong>do</strong>scópica com balão dilator para estenose de<br />

anastomose gastrojejunal pós cirurgia bariátrica. Méto<strong>do</strong>:<br />

Paciente de 45 anos, sexo masculino, realizou cirurgia bariátrica<br />

e evoluiu com disfagia. No 21º PO realizou en<strong>do</strong>scopia digestiva<br />

alta que mostrou uma estenose da anastomose gastrojejunal.<br />

Paciente optou em conjunto com a equipe médica por tratamento<br />

en<strong>do</strong>scópico. Indicada dilatação en<strong>do</strong>scópica com balão CRE até<br />

20mm, sem intercorrências. Após múltiplas dilatações, paciente<br />

aceitou terapêutica cirúrgica. Gastrectomia foi, então, indicada.<br />

Conclusão: As estenoses de anastomose gastrojejunais vêm se<br />

torna<strong>do</strong> mais frequentes com o acréscimo <strong>do</strong> número de cirurgias<br />

redutoras. As terapêuticas en<strong>do</strong>scópicas com dilatações podem<br />

postergar ou até mesmo evitar outro tratamento cirúrgico.<br />

PÓLIPO COLÔNICO<br />

ESQUISTOSSOMÓTICO.<br />

ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS,<br />

ENDOSCÓPICOS E<br />

HISTOPATOÓGICOS. DIAGNÓSTICO<br />

NEGLIGENCIADO? CONHECER<br />

É FUNDAMENTAL PARA TRATAR<br />

ADEQUADAMENTE<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / Miscelânea<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Vitor Oliveira<br />

Botelho de Carvalho / Carvalho VOB / 1- Instituto Alfa de<br />

Gastroenterologia <strong>do</strong> Hospital das Clínicas da Universidade<br />

Federal de Minas Gerais; Silas Castro de Carvalho / Carvalho,<br />

SC / 1- Instituto Alfa de Gastroenterologia <strong>do</strong> Hospital das<br />

Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais; Alfre<strong>do</strong><br />

José Afonso Barbosa / Barbosa, AJA / 1- Instituto Alfa de<br />

Gastroenterologia <strong>do</strong> Hospital das Clínicas da Universidade<br />

Federal de Minas Gerai.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

Introdução: No Brasil estima-se que 8% da população esteja<br />

infectadas com o Schistossoma mansoni. Serão discuti<strong>do</strong>s<br />

aspectos epidemiológicos, en<strong>do</strong>scópicos e histopatológicos<br />

de um caso de pólipo colônico conten<strong>do</strong> granuloma<br />

esquistossomótico. Objetivo: Despertar atenção para o<br />

diagnóstico que por razões ainda desconhecidas é pouco<br />

feito na América <strong>do</strong> Sul. Méto<strong>do</strong>: Relata-se caso clínico<br />

associa<strong>do</strong> à revisão sistematizada de literatura atual, indexada<br />

em Pubmed. Relato: Homem, 42 anos com emagrecimento,<br />

tenesmo, distensão e <strong>do</strong>r ab<strong>do</strong>minal. USG ab<strong>do</strong>me:<br />

hiperecogenicidade peri-portal com sinais de hipertensão<br />

portal. EDA: varizes de esôfago de pequeno calibre. Em<br />

colonoscopia foi observada lesão polipoide, pediculada,<br />

recoberta por mucosa avermelhada, que foi retirada com alça<br />

diatérmica(en<strong>do</strong>cut). Histopatológico: granuloma envolven<strong>do</strong><br />

ovos de Schistossoma mansoni. Discussão: Os pólipos<br />

esquistossomóticos podem ser calssifi ca<strong>do</strong>s histológicamente<br />

em em três tipos de acor<strong>do</strong> com a quantidade de estroma<br />

fi broso: fi broso, mixto ou hiperplásico. O tipo hiperplásico tem<br />

glândulas alongadas, hipertrofi adas com variação de tamanho<br />

e forma, e atipias hiperplásicas. Pode haver coexistência ou<br />

ainda transformação adenomatosa com presença de CEA e<br />

sialomucinas com risco de adenocarcinoma. Conclusão:<br />

Além de biopsiar é importante rastrear e tratar inclusive a<br />

hipertensão portal associada. É importante que o patologista<br />

classifi que o pólipo esquistossomótico.<br />

HEMATOMA VARICOSO COMO<br />

COMPLICAÇÃO NÃO ENDOSCÓPICA<br />

DA UTILIZAÇÃO DE PLASMA<br />

DE ARGÔNIO<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / Miscelânea<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Eder Iguma /<br />

Iguma, E / Hospital Ipiranga/ Hospital Nove de Julho; Naisa<br />

Oliveira Alvim Mattedi / Mattedi, NOA / Hospital Ipiranga/ H.<br />

Nove de Julho; Rodri<strong>do</strong> Sant’Ana / Sant‘Ana, R / Hospital Nove<br />

de julho; Lucas Cagnin / Cagnin, L / Hospital Ipiranga/ H. Nove<br />

de Julho; Fabiana Vieira / Vieira, F / Hospital Ipiranga/ H. Nove<br />

de Julho; Ricar<strong>do</strong> Anuar Dib / Dib, RA / Hospital Ipiranga; José<br />

Celso Ardengh / Ardengh, JC / Hospital Nove de Julho; Artur<br />

A<strong>do</strong>lfo Parada / Parada, AA / Hospital Nove de Julho/ H. Ipiranga.


RESUMO<br />

Introdução: O coagula<strong>do</strong>r de plasma de argônio (APC)<br />

promove hemostasia e ablação de teci<strong>do</strong>s. Usa<strong>do</strong> após<br />

polipectomia em “piecemeal”, promove ablação tumoral<br />

residual diminuin<strong>do</strong> recidivas. Complicações são raras, como:<br />

perfurações, explosão de cólon, distensão gasosa, queimadura<br />

transmural, enfi sema subcutâneo, ulcerações e estenoses.<br />

Caso: LCM, feminino, 93anos, com lesão de espraiamento<br />

lateral (LST) em ascendente e diagnóstico histológico de<br />

adenoma vilotubular. Lesão extirpada com alça diatérmica<br />

e fulgurada com argônio. No local da placa de aterramento<br />

<strong>do</strong> bisturi de argônio, notou-se a formação de hematoma<br />

expansivo e progressivo em perna esquerda. Operada com<br />

esvaziamento e cauterização de veias varicosas, evoluiu<br />

com necrose e ulceração no sítio cirúrgico, necessitan<strong>do</strong> de<br />

câmara hiperbárica desbridamento e plástica com enxerto<br />

de pele. Discussão: O APC é méto<strong>do</strong> sem contato, usan<strong>do</strong><br />

ionização pela condução <strong>do</strong> gás argônio, com a vantagem de<br />

coagular tanto linear quanto tangencialmente. Complicações<br />

são raras por não ter contato, pela penetração mínima e ação<br />

tangencial. Mais raras ainda são as complicações externas<br />

inerentes ao uso <strong>do</strong> APC. Conclusão: Primeiro relato de<br />

caso que ilustra a formação de hematoma em membro inferior<br />

após a retirada da placa de aterramento <strong>do</strong> APC. Atentan<strong>do</strong><br />

assim, para cuida<strong>do</strong>s com o decúbito <strong>do</strong> paciente e com<br />

a força empregada na fi xação das placas de aterramento,<br />

principalmente em pacientes i<strong>do</strong>sos.<br />

FÍSTULA TRAQUEO-ESOFÁGICA<br />

EM PACIENTE COM TUMOR DE<br />

CABEÇA E PESCOÇO SUBMETIDO<br />

A GASTROSTOMIA ENDOSCÓPICA<br />

PERCUTÂNEA NO PRÉ-OPERATÓRIO<br />

– RELATO DE CASO<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / Miscelânea<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Júlio Pinheiro<br />

Baima / BAIMA, JP / UNESP; Talles Bazeia Lima / LIMA, TB<br />

/ UNESP; Luciana da Matta e Gradella / GRADELLA, LM /<br />

UNESP; Bruna <strong>do</strong>s Santos Silva Azeve<strong>do</strong> / AZEVEDO, BSS<br />

/ UNESP; Filipe Azeve<strong>do</strong> e Silva / SILVA, FA / UNESP; Kelly<br />

Cristhian Lima Oliveira / OLIVEIRA, KCL / UNESP; Bruna<br />

Letícia Pereira Buzatti / BUZATTI, BLP / UNESP; Pedro<br />

Padula Neto / NETO, PP / UNESP.<br />

RESUMO<br />

Introdução: Relato de fi stula traqueo-esofágica em<br />

paciente com tumor de laringe que foi submeti<strong>do</strong> a<br />

gastrostomia en<strong>do</strong>scópica percutânea (GEP) no pré-<br />

operatório como via de acesso enteral. Relato: Paciente<br />

masculino, 50 anos, ex-etilista e ex-tabagista, com queixa<br />

de rouquidão e emagrecimento de 10kg há 18 meses,<br />

associa<strong>do</strong> a odinofagia e pruri<strong>do</strong> na garganta atendi<strong>do</strong><br />

pela otorrinolaringologia. Ao exame, mal esta<strong>do</strong> nutricional<br />

e massa cervical volumosa. Confi rma<strong>do</strong> diagnóstico de<br />

carcinoma espinocelular de laringe. Tratamento cirúrgico:<br />

laringectomia total + faringectomia parcial + esvaziamento<br />

cervical bilateral. Avaliação da Terapia Nutricional indicou<br />

GEP realizada 1 semana antes <strong>do</strong> ato operatório. No 7o. dia<br />

pós-operatório (PO), evoluiu com pneumonia aspirativa e no<br />

18o. PO, evidencia<strong>do</strong> alto débito de dieta pela traqueostomia.<br />

Confi rma<strong>do</strong> por exame barita<strong>do</strong>, fístula traqueo-esofágica.<br />

Paciente necessitou de suporte intensivo e dieta parenteral<br />

exclusiva por 10 dias, com reintrodução gradual da dieta<br />

enteral. Recebeu alta hospitalar após 54 dias da cirurgia com<br />

dieta enteral pela gastrostomia + pastosa via oral e peso de<br />

54kg. Em retorno ambulatorial, bom esta<strong>do</strong> geral e peso de<br />

61kg com aceitação total da dieta via oral. Retira<strong>do</strong> acesso<br />

enteral e manti<strong>do</strong> apenas dieta via oral, com boa evolução<br />

nutricional. Discussão: Não é comum a associação de<br />

fístula traqueo-esofágica e GEP, estan<strong>do</strong> esta complicação<br />

mais relacionada com cirurgias cervicais extensas.<br />

PRÓTESE AUTO-EXPANSÍVEL DO<br />

TRATO GASTRINTESTINAL: UMA<br />

EXPERIÊNCIA INICIAL NO HOSPITAL<br />

GERAL CESAR CALLS- FORTALEZA CE<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / Miscelânea<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Jeany Borges<br />

E Silva Ribeiro / Ribeiro, JBS / HGCC; Alana Costa Borges /<br />

Borges, AC / HGCC; Fabríco De Sousa Martins / Martins, FS /<br />

HGCC; Francisco Paulo Ponte Pra<strong>do</strong> Júnior / Pra<strong>do</strong> Júnior, FPP /<br />

HGCC; Ricar<strong>do</strong> Rangel De Paula Pessoa / Pessoa, RRP / HGCC.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Introdução: Uma das opçöes de tratamento paliativo para<br />

o câncer <strong>do</strong> trato gastrintestinal é a colocaçäo de próteses,<br />

plásticas ou metálicas, auto-expansíveis. Casuítica e<br />

méto<strong>do</strong>s: Estu<strong>do</strong> prospectivo da utilização de 35 próteses:<br />

33 metálicas auto-espansíveis (Wallstent) e 2 plásticas<br />

( estenose da anastomose esôfago-gástrica e estenose<br />

actínica). Resulta<strong>do</strong>s: To<strong>do</strong>s os pacientes queixaram-se de<br />

<strong>do</strong>r torácica de moderada a intensa nos primeiros dias, que<br />

cedeu com analgésicos. Dois pacientes muito debilita<strong>do</strong>s<br />

näo referiam nehuma melhora, falecen<strong>do</strong> 15 a 20 dias após,<br />

por outros motivos. Dois näo referiram melhora da disfagia,<br />

apesar da prótese expandida, necessitan<strong>do</strong> de gastrostromia.<br />

Houve migraçäo da prótese em 2 casos, crescimento tumoral<br />

321


322<br />

intra-prótese em 3, 1 caso de obstrução intestinal, 2 casos<br />

de perfuração esofágica e 1 de perfuração intestinal,1 de<br />

sangramento, 4 casos de piora <strong>do</strong> quadro respiratório,<br />

um deles devi<strong>do</strong> a reabertura de fístula traqueesofágica,<br />

1 caso de bradicardia durante a colocação da prótese .<br />

Dos 35 pacientes, 5 faleceram em torno <strong>do</strong> primeiro mês,<br />

sen<strong>do</strong> 3 por complicações relacionadas ao procedimento e<br />

<strong>do</strong>ença em estágio muito avança<strong>do</strong> e 2 de causa ignorada.<br />

Nove pacientes tiveram sobrevida em torno de até 6meses<br />

e 1 em torno de 1 ano; os demais perderam seguimento.<br />

Conclusão: A prótese auto-expansivel traz melhora rápida<br />

e prolongada da disfagia ou sintoma obstrutivos. Seu alto<br />

custo, no entanto, limita seu uso aos pacientes com alguma<br />

expectativa de vida.<br />

TÉCNICAS ENDOSCÓPICAS PARA<br />

O MANEJO DA MIGRAÇÃO DE<br />

PRÓTESES ESOFÁGICAS<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / Miscelânea<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Bruno Costa<br />

Martins / Martins, BC / ICESP; Leonar<strong>do</strong> Monteiro Vallinoto /<br />

Vallinoto, LM / ICESP; Bruno Frederico Medra<strong>do</strong> / Medra<strong>do</strong>,<br />

BF / ICESP; Fernanda P. S. Pessorusso / Pessorrusso, FPS /<br />

ICESP; Fabio Shiguehissa Kawaguti / Kawaguti, FS / ICESP;<br />

Caterina M. P. S. Pennacchi / Pennacchi, CMPS / ICESP;<br />

Marcelo Simas de Lima / Lima, MS / ICESP; Fauze Maluf<br />

Filho / Maluf-Filho, F / ICESP.<br />

RESUMO<br />

Migração <strong>do</strong> stent esofágico é complicação que ocorre em 5<br />

a 15% <strong>do</strong>s pacientes, poden<strong>do</strong> chegar a 40% naqueles em<br />

vigência de quimioradioterapia. AlgunsAutores preconizam<br />

a conduta conserva<strong>do</strong>ra, porém há relatos de perfuração,<br />

sangramento ou obstrução intestinal provoca<strong>do</strong>s pela<br />

permanência da prótese migrada. A retirada da prótese<br />

pode ser tecnicamente difícil, em virtude da estenose<br />

tumoral, que muitas vezes apresenta-se friável. Neste vídeo,<br />

demonstramos novas técnicas en<strong>do</strong>scópicas para manejo<br />

de migração de próteses metálicas esofágicas. A prótese<br />

migrada para o estômago pode ser removida facilmente<br />

utilizan<strong>do</strong>-se um empurra<strong>do</strong>r de prótese biliar de 7Fr e<br />

uma pinça dente de rato para canal de 2.2mm. Passa-se a<br />

pinça por dentro <strong>do</strong> empurra<strong>do</strong>r e o conjunto pelo canal de<br />

trabalho, então agarra-se o fi o de segurança com a pinça<br />

e se traciona o mesmo contra o empurra<strong>do</strong>r, contrain<strong>do</strong> a<br />

extremidade proximal da prótese e permitin<strong>do</strong> remoção sob<br />

visão direta. Uma técnica que pode ser utilizada para evitar<br />

novos episódios de migração é a fi xação externa da prótese<br />

com fi o de segurança, conhecida como técnica de Shim. Na<br />

falta deste sistema, optamos pela passagem de um fi o dental<br />

pela extremidade proximal da prótese, o qual é passa<strong>do</strong> por<br />

dentro de um cateter maleável de silicone e fi xa<strong>do</strong> na orelha.<br />

Este sistema é manti<strong>do</strong> por 2 semanas, quan<strong>do</strong> repetimos<br />

a en<strong>do</strong>scopia. Se a prótese estiver embebida na mucosa<br />

esofágica e não se separa com a insufl ação de ar, então a<br />

fi xação é removida.<br />

IMPACTAÇÃO ANTRAL DE BALÃO<br />

INTRAGÁSTRICO - RELATO DE CASO<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / Miscelânea<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Robin Mauricio<br />

Yance Hurta<strong>do</strong> / Hurta<strong>do</strong>, RMY / Faculdade de Medicina <strong>do</strong><br />

ABC - SP; Eduar<strong>do</strong> Grecco / Grecco E. / Faculdade de Medicina<br />

<strong>do</strong> ABC - SP; Maria Angelica Monteiro Grecco / Grecco, MAM<br />

/ Faculdade de Medicina Do ABC - SP; Thiago Ferreira Souza<br />

/ Souza, TF / Faculdade de Medicina <strong>do</strong> ABC - SP; Mirela<br />

Perea Martins / Martins MP / Faculdade de Medicina <strong>do</strong> Abc<br />

- SP; Jose Alfonso Sallet / Sallet JA / Faculdade de Medicina<br />

<strong>do</strong> ABC - SP; Fernandes LM / Faculdade de Medicina <strong>do</strong><br />

ABC - SP; Fernanda Madureira Alvarenga Avila / Avila FMA /<br />

Faculdade de Medicina <strong>do</strong> ABC – SP.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

Introdução: O balão intragástrico (BIG) é uma intervenção<br />

de curta duração para obesidade mórbida com maior<br />

indicação no pré-operatório da cirurgia bariátrica. Objetivo:<br />

Relatar caso de impactação antral <strong>do</strong> BIG em mulher de 65<br />

anos com obesidade grau III (IMC 52) IRC, DPOC, HAS em<br />

programação de cirurgia bariátrica. Usava o BIG há 1 mês,<br />

ten<strong>do</strong> evoluí<strong>do</strong> com <strong>do</strong>r ab<strong>do</strong>minal, vômitos, desidratação e<br />

taquidispnéia, sem mudanças na coloração da urina. A TC de<br />

ab<strong>do</strong>me mostrou distensão gástrica, BIG íntegro e impacta<strong>do</strong><br />

em antro com resíduos alimentares no corpo e fun<strong>do</strong><br />

gástricos. A paciente foi submetida a EDA, sob anestesia<br />

geral não sen<strong>do</strong> possível a transposição <strong>do</strong> en<strong>do</strong>scópio<br />

devi<strong>do</strong> ao resíduo alimentar. Após esvaziamento <strong>do</strong> estômago<br />

com SNG o BIG foi identifi ca<strong>do</strong>, punciona<strong>do</strong>, aspira<strong>do</strong> o seu<br />

conteú<strong>do</strong> e retira<strong>do</strong> com pinça de apreensão. Paciente foi<br />

mantida em UTI, evoluin<strong>do</strong> favoravelmente. Resulta<strong>do</strong>s<br />

e conclusões: A maioria das complicações <strong>do</strong> uso <strong>do</strong><br />

BIG são leves, poden<strong>do</strong> haver complicações graves em<br />

4,1%. Nas complicações graves destaca-se a gastroparesia<br />

em 0,8% devi<strong>do</strong> a impactação e distensão gástrica que e<br />

tratada com a mobilização ou retirada <strong>do</strong> BIG por EDA. Isto<br />

comum após o sexto mês, em especial quan<strong>do</strong> há perda <strong>do</strong><br />

conteú<strong>do</strong>. O uso <strong>do</strong> BIG é uma estratégia efi caz e segura<br />

para perda de peso em pacientes seleciona<strong>do</strong>s, sen<strong>do</strong> raras<br />

as complicações graves, na vigência destas, a conduta deve<br />

ser baseada na clínica, TC e a EDA. Descritores: obesidade,<br />

balão intragástrico, impactação gástrica.


TRATAMENTO DE ESTENOSE<br />

BENIGNA DE ESÔFAGO COM<br />

PRÓTESE ESOFÁGICA METÁLICA<br />

TOTALMENTE RECOBERTA<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / Miscelânea<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Leonar<strong>do</strong> Monteiro<br />

Vallinoto / Vallinoto, LM / ICESP; Cezar Fabiano Manabu Sato<br />

/ Sato, CFM / ICESP; Celia Marques Ferreira / Ferreira, CM<br />

/ ICESP; Marcelo Simas de Lima / Lima, MS / ICESP; Fabio<br />

Shiguehissa Kawaguti / Kawaguti, FS / ICESP; Ricar<strong>do</strong> Sato<br />

Uemura / Uemura, RS / ICESP; Bruno Costa Martins / Martins,<br />

BC / ICESP; Adriana Vaz Safatle-Ribeiro / Safatle-Ribeiro, AV /<br />

ICESP; Fauze Maluf-Filho / Maluf-Filho, F / ICESP.<br />

RESUMO<br />

O tratamento das estenoses benignas de esôfago geralmente<br />

é feito por dilatação com sonda ou balão, com taxas de<br />

sucesso de aproximadamente 80%.No entanto, a recidiva<br />

é alta, varian<strong>do</strong> de 30-60%, principalmente nos casos pósradioterapia,<br />

ingestão de cáustico e pós cirurgia. A cirurgia<br />

como tratamento defi nitivo está associada a altas taxas de<br />

complicação. Desta forma, as próteses autoexpansíveis são<br />

uma alternativa terapêutica. Relato de caso: Paciente<br />

<strong>do</strong> sexo masculino, 55 anos, submeti<strong>do</strong> a esofagectomia<br />

subtotal com esofagogastroplastia, por CEC de esôfago. No<br />

pós-operatório o paciente evolui com disfagia progressiva e<br />

perda ponderal. Realizada EDA diagnóstican<strong>do</strong> estenose de<br />

anastomose esôfago gástrica. Foram realizadas 4 sessões<br />

de dilatação com injeção de corticosteróide, porém sem<br />

sucesso. Desta forma, optou-se pela passagem de prótese<br />

autoexpansível totalmente recoberta, que proporcionou<br />

melhora da disfagia e ganho de peso satisfatório. Após <strong>do</strong>is<br />

meses, houve migração da prótese para o estômago, sen<strong>do</strong><br />

realizada sua remoção. O paciente permaneceu sem disfagia<br />

por mais três meses quan<strong>do</strong> houve recidiva da estenose.<br />

Conclusão: as próteses autoexpansíveis recobertas são<br />

uma opção para o tratamento de estenoses benignas de<br />

esôfago, porém devemos utilizar técnicas de fi xação para<br />

previnir migração. Apesar da boa resposta inicial, são<br />

necessarios estu<strong>do</strong>s com maior casuística e seguimento<br />

a médio prazo para um melhor entendimento <strong>do</strong>s seus<br />

benefi cios e <strong>do</strong>s índices de recidiva.<br />

TRATAMENTO ENDOSCÓPICO<br />

ESCALONADO PARA NEOPLASIA<br />

MULTICÊNTRICA DO TRATO<br />

DIGESTIVO – RELATO DE CASO<br />

Temário: En<strong>do</strong>scopia / Miscelânea<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Marcelo Simas<br />

de Lima / Lima, MS / ICESP; Andre D.W. Lee / Lee, ADW /<br />

HC-FMUSP; Celia Regina Marques Ferreira / Ferreira, CRM<br />

/ ICESP; Ulysses Ribeiro Junior / Ribeiro-Junior, Ulysses /<br />

ICESP; Fabio Yuji Hon<strong>do</strong> / Hon<strong>do</strong>, FY / ICESP; Leonar<strong>do</strong><br />

Monteiro Vallinoto / Vallinoto, Leonar<strong>do</strong> Monteiro / ICESP;<br />

Paulo Sakai / Sakai, P. / ICESP; Fauze Maluf Filho / Maluf-<br />

Filho, F / ICESP.<br />

RESUMO<br />

O tratamento de lesões precoces <strong>do</strong> trato digestivo, ainda<br />

que sincrônicas e multicêntricas, pode ser realiza<strong>do</strong> por<br />

técnica en<strong>do</strong>scópica. Paciente masc, 65 a, com histórico de<br />

dispepsia, anemia e cardiopatia. EDA revelou duas lesões<br />

gástricas sugestivas de neoplasias precoces. Colonoscopia<br />

mostrou 7 pólipos distribuí<strong>do</strong>s entre ceco, ascendente e<br />

transverso, 1 lesão de crescimento lateral localizada no<br />

ângulo hepático e 1 lesão polipoide, pediculada, no sigmoide.<br />

Programa<strong>do</strong> ressecção en<strong>do</strong>scópica sequencial. Repetida<br />

colonoscopia ambulatorial com ressecção de to<strong>do</strong>s os<br />

pólipos (adenomas tubulares com atipia de baixo grau) e da<br />

lesão polipoide de sigmoide (adenocarcinoma intestinal bem<br />

diferencia<strong>do</strong>). Paciente foi interna<strong>do</strong> para complementação<br />

terapêutica. Realizada ESD das lesões gástricas<br />

(adenocarcinoma intramucoso até m3) e, três dias depois,<br />

mucosectomia em “piece meal” da lesão de crescimento<br />

lateral (adenoma viloso com focos de displasia alto grau).<br />

Atualmente em acompanhamento sem sinais de recidiva<br />

neoplásica. Conclusão: no caso relata<strong>do</strong> a ocorrência de<br />

11 adenomas e duas lesões malignas, em paciente porta<strong>do</strong>r<br />

de comorbidades graves, exigiu tratamento en<strong>do</strong>scópico<br />

escalona<strong>do</strong> programa<strong>do</strong>, que se mostrou méto<strong>do</strong> efi caz e<br />

seguro para controle das neoplasias multicêntricas.<br />

AVALIAÇÃO DO TRATAMENTO COM<br />

SEIVA DA VIROLA SURINAMENSIS<br />

EM CAMUNDONGOS INFECTADOS<br />

PELO TRYPANOSOMA CRUZI<br />

Temário: Gastroenterologia<br />

Autores / Nome para Referencia / Instituição: Alexandre<br />

Augusto Ferreira Bafutto / Bafutto, AAF / PUC-GO;<br />

Ricar<strong>do</strong> Duarte Marciano / Marciano, RD / PUC-GO;<br />

Michelle Bafutto Gomes Costa / Costa, MBG / PUC-GO;<br />

Enio Chaves de Oliveira / Oliveira, EC / UFG; Alejandro<br />

Luchetti / Luchetti, A / UFG; Mauro Bafutto / Bafutto, M /<br />

Instituto Goiano de Gastroenterologia / UFG.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

323


324<br />

Introdução: A <strong>do</strong>ença de Chagas é causada pela infecção<br />

pelo Trypanosoma cruzi.Na fase aguda, é marcada pela<br />

alta parasitemia e ao cronifi car-se, ocorre tropismo <strong>do</strong><br />

protozoário pelo teci<strong>do</strong> muscular. Muitos medicamentos<br />

para o tratamento foram testa<strong>do</strong>s sem efi cácia. A seiva da<br />

mucuíba (Virola Surinamensis) possui ação antiparasitária<br />

e anti-infl amatória para alguns protozoários. Objetivo:<br />

Estudar os efeitos da seiva da mucuíba sobre a parasitemia<br />

em camun<strong>do</strong>ngos infecta<strong>do</strong>s pelo T. Cruzi. Méto<strong>do</strong>s: 27<br />

camun<strong>do</strong>ngos machos foram utiliza<strong>do</strong>s, sen<strong>do</strong> dividi<strong>do</strong>s<br />

em 4 grupos. GA (6): não infecta<strong>do</strong>, trata<strong>do</strong> com água,<br />

GM (7) – não infecta<strong>do</strong>, trata<strong>do</strong> com mucuíba, GTA<br />

(7)- infecta<strong>do</strong> com T. cruzi trata<strong>do</strong> com água e GTM (7)<br />

infecta<strong>do</strong> com T. cruzi e trata<strong>do</strong> com mucuíba. Nos grupos<br />

GTA e GTM foram incocula<strong>do</strong>s 1000 cepas Y de T. cruzi<br />

em cada camun<strong>do</strong>ngo. Durante 33 dias, contou-se a<br />

parasitemia de cada camun<strong>do</strong>ngo <strong>do</strong>s grupos GTA e GTM.<br />

Ao fi nal <strong>do</strong> estu<strong>do</strong>, as vísceras de to<strong>do</strong>s os camun<strong>do</strong>ngos<br />

foram submetidas à análise histopatológica. Resulta<strong>do</strong>s:<br />

A parasitemia média diária <strong>do</strong>s <strong>do</strong>is grupos mostrou<br />

diferença estatisticamente signifi cante (p=0,0076) entre<br />

o 16º e o 23º dias. O primeiro pico de parasitemia média<br />

coincidiu entre os 2 grupos (entre 8º e 9º dias), entretanto,<br />

o grupo GTM ainda teve mais três picos de parasitemia<br />

média. Não foi observa<strong>do</strong> efeito tóxico da mucuíba no GM.<br />

Conclusão: A seiva da Virola surinamensis aumentou a<br />

incidência <strong>do</strong>s picos de parasitemia de Trypanosoma cruzi.<br />

AVALIAÇÃO CLÍNICA,<br />

ENDOSCÓPICA E MANOMÉTRICA<br />

DO ESÔFAGO DE PACIENTES<br />

COM A DOENÇA DO REFLUXO<br />

GASTROESOFÁGICO ASSOCIADA OU<br />

NÃO A SÍNDROME METABÓLICA<br />

Temário: Gastroenterologia / Esôfago<br />

Autores / Nome para Referencia / Instituição: Mauro<br />

Masson Lerco / Lerco MM / Faculdade de Medicina de<br />

Botucatu - UNESP; Lídia Raquel Carvalho / Carvalho LR<br />

/ Instituto de Biociências - UNESP; Luizângela Monteiro<br />

Lopes Bozoni / Bozoni LML / Faculdade de Medicina de<br />

Botucatu – UNESP.<br />

RESUMO<br />

Introdução: A <strong>do</strong>ença <strong>do</strong> refl uxo gastroesofágico (DRGE),<br />

afecção que acomete 12% da população brasileira,<br />

compromete a qualidade de vida de seus porta<strong>do</strong>res, ten<strong>do</strong><br />

em vista a gravidade <strong>do</strong>s sintomas. Na avaliação clínica<br />

destes pacientes temos observa<strong>do</strong> considerável número de<br />

obesos, cuja associação com dislipidemia, hipertensão e<br />

diabete constitui a síndrome metabólica (SM). Objetivo:<br />

analisar os aspectos clínicos, en<strong>do</strong>scópicos e manométricos<br />

de pacientes com a DRGE associada ou não a SM.<br />

Casuística e méto<strong>do</strong>: Foram estuda<strong>do</strong>s 50 pacientes com<br />

a DRGE (12 homens e 38 mulheres). Os pacientes foram<br />

dividi<strong>do</strong>s em 2 grupos de 25: G1 –DRGE associada a SM;<br />

G2 – DRGE não associada a SM. Resulta<strong>do</strong>s: a) idade e<br />

sexo: não foram observadas diferenças entre idade (p =<br />

0,25) e sexo (p= 0,18) nos 2 grupos; b) tempo de história<br />

clínica: sem diferença (p = 0,11); c) hérnia hiatal (HH): o<br />

n° de pacientes com HH foi maior no grupo com SM (p<br />

= 0,02); d) esofagite erosiva (EE): no grupo DRGE + SM<br />

foi observa<strong>do</strong> maior n° de pacientes com EE (p = 0,037);<br />

e) tamanho da HH: não foi observada diferença nos 2<br />

grupos com relação a este parâmetro (p = 0,81); f) Pressão<br />

no esfíncter inferior <strong>do</strong> esôfago: a pressão média <strong>do</strong> EIE<br />

nos pacientes <strong>do</strong> G1 (11,8 ± 5,2 mm Hg) não diferiu da<br />

observada naqueles <strong>do</strong> G2 (12 ± 5,3 mm Hg) (p = 0,88).<br />

Conclusão: a) Nos pacientes com a DRGE e SM o<br />

diagnóstico de HH é mais frequente que naqueles sem a<br />

SM; b) a esofagite erosiva é mais prevalente nos pacientes<br />

com a DRGE associada a SM.<br />

A QUALIDADE DE VIDA NA DOENÇA<br />

DO REFLUXO GASTROESOFÁGICO:<br />

COMPARAÇÃO ENTRE OS GRUPOS<br />

NÃO EROSIVO E EROSIVO<br />

Temário: Gastroenterologia / Esôfago<br />

Autores / Nome para Referencia / Instituição: Paulo<br />

Romero Maciel / Maciel, PR / UNIFESP; Shyrley Suely<br />

Soares Veras Maciel / Maciel, SSV / ASCES - PE; Clóvis de<br />

Araújo Peres / Peres, CA / UNIFESP; Luiz Roberto Ramos<br />

/ Ramos, LR / UNIFESP.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

A Doença <strong>do</strong> Refl uxo Gastroesofágico é uma das afecções<br />

mais frequentes na prática médica, e agrupa sob a mesma<br />

denominação, apresentações clínicas tão distintas quanto<br />

a pirose ocasional, a tosse crônica e a asma refratária,<br />

além <strong>do</strong>s sintomas típicos como a pirose, a regurgitação,<br />

a <strong>do</strong>r epigástrica e a <strong>do</strong>r retroesternal. Os sintomas não<br />

apresentam relação com a gravidade da <strong>do</strong>ença e afetam<br />

signifi cativamente a qualidade de vida da população. O<br />

presente estu<strong>do</strong> foi realiza<strong>do</strong> a partir de uma amostra de<br />

400 indivíduos, e foram incluí<strong>do</strong>s para estu<strong>do</strong> pacientes<br />

com idade entre 14 a 82 anos de idade e porta<strong>do</strong>res da<br />

<strong>do</strong>ença <strong>do</strong> refl uxo gastroesofágico. Avaliações clínicas,<br />

en<strong>do</strong>scópicas e teste terapêutico com inibi<strong>do</strong>res de<br />

bomba de prótons e procinéticos foram considera<strong>do</strong>s no


estu<strong>do</strong>, além da aplicação <strong>do</strong>s questionários de qualidade<br />

de vida SF-36 e o de sintomas <strong>do</strong> refl uxo gastroesofágico<br />

QS-DRGE. Os pacientes porta<strong>do</strong>res de <strong>do</strong>ença <strong>do</strong> refl uxo<br />

gastroesofágico nos testes estatísticos com as análises<br />

<strong>do</strong>s questionários não apresentam diferenças estatísticas<br />

nos sintomas e resulta<strong>do</strong>s terapêuticos nas quatro<br />

apresentações da <strong>do</strong>ença <strong>do</strong> refl uxo gastroesofágico.<br />

AUMENTO DA PRESSÃO<br />

INSPIRATÓRIA DO ESFÍNCTER<br />

ESOFAGIANO INFERIOR (EEI) NA<br />

ESCLERODERMIA SISTÊMICA: UM<br />

REFORÇO DA FUNÇÃO DO EEI<br />

Temário: Gastroenterologia / Esôfago<br />

Autores / Nome para Referencia / Instituição: Felipe Nobre<br />

Muniz / Muniz, FN / UFC; Nélson Silveira Matias / Matias,<br />

NS / UFC; Maria Amélia Dantas Gadelha / Gadelha,<br />

MAD / UFC; Ricar<strong>do</strong> Brandt Oliveira / Oliveira, RB / USP;<br />

Armênio Aguiar <strong>do</strong>s Santos / Santos, AA / UFC; Loraine<br />

Maria Silva Andrade / Andrade, LMS / UFC; Sara da Silva<br />

Veras / Veras, SS / UFC; Miguel Ângelo Nobre e Souza /<br />

Souza, MAN / UFC.<br />

RESUMO<br />

Esse estu<strong>do</strong> objetiva avaliar a pressão inspiratória <strong>do</strong><br />

EEI (PIeei) na esclerodermia sistêmica (ES). Estu<strong>do</strong>u-se<br />

8 voluntários com ES (40,1 a; 1 homem; 7 com fi brose<br />

pulmonar), e 5 controles (C) saudáveis (24,8 a; 1 homem).<br />

Manometria de alta resolução (36 canais, Sierra Inc,<br />

USA) foi realizada. A análise da pressão média (PMeei)<br />

e expiratória <strong>do</strong> EEI (PEeei) (mmHg) e o rebaixamento<br />

inspiratório <strong>do</strong> diafragma (cm) foi feita por gráfi co de<br />

contorno. O aumento da pressão <strong>do</strong> EEI após manobra de<br />

arritmia sinusal respiratória (Pasr) e após inspiração com<br />

resistência de 12 (Pth12) e 24 cmH2O (Pth24) (Thereshold<br />

IMT, Phillips Respironics, USA) foi analisa<strong>do</strong> por gráfi co<br />

de traça<strong>do</strong>s. A frequência de pirose e regurgitação<br />

foi atribuída (1- menos de uma vez/semana, 2- uma<br />

vez/semana, 3- duas a quatro vezes/semana, 4- mais<br />

de 5 vezes/semana). Pressões após manobras foram<br />

normalizadas pela idade (mmHg x idade). Os da<strong>do</strong>s<br />

foram apresenta<strong>do</strong>s na forma de média e EPM. PMeei<br />

foi menor na ES (19,7±2,8 mmHg 32,5±24,8 mmHg,<br />

p=0,031). Rebaixamento diafragmático na ES foi similar<br />

aos C (ES: 2,2±0,4 cm C: 2,8±0,2 cm, p=0,242). As PIeei<br />

após manobras normalizadas pela idade foram maiores<br />

na ES. (Pasr: 5711±536,0 2610±492,8, p=0,002; Pth12:<br />

5655±674,8 2794±349,1, p=0,009; Pth24: 5678±758,.5<br />

3021±431,9, p=0,026). A PMeei e a PEeei são reduzidas<br />

na ES. Contu<strong>do</strong>, PIeei obtidas após manobras inspiratórias<br />

são superiores na ES. O último acha<strong>do</strong> pode ser um<br />

reforço da barreira anti-refl uxo na ES.<br />

SÍNDROME DE BAZEX: A<br />

PROPÓSITO DE UM CASO<br />

Temário: Gastroenterologia / Esôfago<br />

Autores / Nome para Referencia / Instituição: Daniela<br />

Men<strong>do</strong>nça Sueth / Sueth, DM / HSJA; Roberto Antonio<br />

Guimarães / Guimarães, RA / HSJA; Mariana Gar<strong>do</strong>ne<br />

Guimarães / Guimarães, MG / HSJA; Andres Mauricio L<br />

Munoz / Munoz, AML / HSJA; Franciane Aparecida Coelho<br />

Cruz / Cruz, FAC / HSJA.<br />

RESUMO<br />

Introdução: A síndrome de Bazex é uma dermatose<br />

paraneoplásica, caracterizadapor lesões cutâneas, que se<br />

apresentam como placas psoriaformes e papuloescamosas<br />

nas regiões acrais, associadas à neoplasias subjacentes.<br />

Frequentemente é um marca<strong>do</strong>r precoce das neoplasias<br />

subclínicas. É uma <strong>do</strong>ença rara, com cerca de 140 casos<br />

descritos na literatura, presente nos pacientes com neoplasias<br />

<strong>do</strong>s tratos respiratórios e digestivo superiores. Objetivo:<br />

Relatar o caso dessa rara patologia, síndrome de basex, que<br />

associa lesões dermatológicas à neoplasias gastrointestinais.<br />

Casuística e Méto<strong>do</strong>: Paciente sexo masculino relata<br />

surgimento há 6 meses de lesões hiperceratóticas violáceas<br />

e hipercrômicas nas regiões palmo-plantares, orelhas, nariz e<br />

cotovelo. Evoluiu com disfagia e emagrecimento. Resulta<strong>do</strong>s:<br />

Foi investiga<strong>do</strong> e diagnostica<strong>do</strong> Carcinoma esofágico<br />

avança<strong>do</strong> sem possibilidade terapêutica. Conclusão: O<br />

caso ilustra o aparecimento concomitante de lesões de pele<br />

<strong>do</strong> tipo acroceratose com malignidade o que pode permitir<br />

o diagnostico de tumores antes mesmo de apresentarem<br />

invasões locais ou metástase à distância.<br />

TRATAMENTO ECOGUIADO DE<br />

CISTO DE DUPLICAÇÃO GIGANTE<br />

DO ESÔFAGO<br />

Temário: Gastroenterologia / Esôfago<br />

Autores / Nome para Referencia / Instituição: Otávio<br />

Micelli Neto / Neto, OM / FMRP; Eloy Taglieri / Taglieri, E<br />

/ FMRP; Gustavo Motta / Motta, G / FMRP; Artur Parada<br />

/ Parada, A / FMRP; Rafael Kemp / Kemp, R / FMRP; José<br />

Sebastião <strong>do</strong>s Santos / Santos, JS / FMRP; José Celso<br />

Ardengh / Ardengh, JC / FMRP.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

325


326<br />

Introdução: A duplicação cística <strong>do</strong> trato alimentar é uma<br />

anomalia de desenvolvimento, que pode afetar qualquer<br />

parte <strong>do</strong> sistema digestório desde a boca até o ânus. No<br />

esôfago é causada por uma diferenciação incompleta <strong>do</strong><br />

intestino anterior. Objetivo: Relatar um caso de cisto de<br />

duplicação esofágica trata<strong>do</strong> por ecoen<strong>do</strong>scopia. Caso<br />

Clínico: Homem 52 anos com quadro de pirose e disfagia<br />

há 1 ano. A en<strong>do</strong>scopia digestiva revelou abaulamento<br />

gigante que ocupava 2/3 <strong>do</strong> lúmen <strong>do</strong> esôfago, localiza<strong>do</strong><br />

no terço distal <strong>do</strong> órgão. A tomografi a computa<strong>do</strong>rizada<br />

(TC) indicou lesão cística adjacente à aorta descendente<br />

e esôfago. A ecoen<strong>do</strong>scopia mostrou lesão anecóica com<br />

conteú<strong>do</strong> espesso que media 4,24 x 3,53 cm. A lesão foi<br />

tratada por ecoen<strong>do</strong>scopia após punção com agulha de<br />

19G, passagem <strong>do</strong> fi o-guia e dilatação com balão de 12<br />

mm. O paciente evoluiu bem e sem complicações.<br />

ESTENOSE DE ESÔFAGO COMO<br />

APRESENTAÇÃO DE PENFIGÓIDE<br />

DE MEMBRANA MUCOSA (PMM)-<br />

RELATO DE CASO<br />

Temário: Gastroenterologia / Esôfago<br />

Autores / Nome para Referencia / Instituição: Renata <strong>do</strong>s<br />

Santos Lugao / Lugao, RS / HC-FMUSP; Jamile Rosário<br />

Kalil / Kalil, JR / HC-FMUSP; Leandro Ferreira Ottoni /<br />

Ottoni, LF / HC-FMUSP; Ricar<strong>do</strong> Correa Barbuti / Barbuti,<br />

RC / HC-FMUSP; Maira Andrade Nacimbem Marzinotto /<br />

Marzinotto, MAN / HC-FMUSP; Matheus Freitas Car<strong>do</strong>so<br />

de Azeve<strong>do</strong> / Azeve<strong>do</strong>, MFC / HC-FMUSP; Flair Jose<br />

Carrilho / Carrilho, FJ / HC-FMUSP; Aytan Miranda Sipahi<br />

/ Sipahi, AM / HC-FMUSP.<br />

RESUMO<br />

Introdução: PMM é uma <strong>do</strong>ença vesicobolhosa crônica,<br />

de etiologia autoimune, com predileção pelo sexo<br />

feminino entre a quarta e quinta década de vida. Acomete<br />

principalmente mucosa oral, ocular, esofagiana e genital.<br />

O espectro clínico e a morbidade dependem <strong>do</strong> grau de<br />

acometimento e da localização. O esôfago está envolvi<strong>do</strong><br />

em 2-13% <strong>do</strong>s casos, sen<strong>do</strong> múltiplas constricções as<br />

manifestações mais comuns. Relato <strong>do</strong> caso: Paciente<br />

<strong>do</strong> sexo feminino, 50 anos, com queixa de dispepsia e<br />

regurgitação há 2 anos. Evoluiu com múltiplas úlceras<br />

orais, disfagia progressiva e perda ponderal. Procurou<br />

o serviço após realização de inúmeras en<strong>do</strong>scopias<br />

digestivas alta que evidenciavam estenose em esôfago<br />

proximal com biópsias inconclusivas, sem melhora <strong>do</strong>s<br />

sintomas com omeprazol e duas sessões de dilatação<br />

esofágica. Realiza<strong>do</strong> biópsia de lesão de mucosa oral com<br />

mucosite crônica associada a descolamento completo <strong>do</strong><br />

epitélio de revestimento compatível com PMM. Avaliada<br />

pela Dermatologia, que pelo quadro clínico sugestivo,<br />

ratifi cou a hipótese diagnóstica. Opta<strong>do</strong> pela Introdução<br />

de corticoterapia, além de estenotomias e dilatações<br />

esofágicas sucessivas, evoluin<strong>do</strong> com melhora clínica<br />

importante. Conclusão- O diagnóstico de PMM quan<strong>do</strong><br />

realiza<strong>do</strong> de forma precoce permite tratamento específi co<br />

e excelente prognóstico. Poucos são os relatos de estenose<br />

de esôfago associa<strong>do</strong> ao PMM, o que pode refl etir um<br />

subdiagnóstico. Avaliação histopatológica criteriosa deve<br />

ser feita em casos de suspeita desta enfermidade.<br />

ACALASIA IDIOPÁTICA COM<br />

RESPOSTA DURADOURA AO<br />

TRATAMENTO FARMACOLÓGICO -<br />

RELATO DE CASO<br />

Temário: Gastroenterologia / Esôfago<br />

Autores / Nome para Referencia / Instituição: Denis Conci<br />

Braga / Braga, DC / UNOESC; Silvia Mônica Bortolini /<br />

Bortolini, SM / PMAD; Eveline de Fabris / De Fabris, E /<br />

UNOESC; Talis Haas / Haas, T / UNOESC; Mateus Koeche<br />

Pellizzaro / Pellizzaro, MK / UNOESC; Kelson Kawamura<br />

/ Kawamura, K / UNOESC; Vinicius Adelchi Cachoeira /<br />

Cachoeira, VA / UNOESC.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

Introdução: A acalasia é um distúrbio caracteriza<strong>do</strong> pela<br />

perda <strong>do</strong> peristaltismo nos <strong>do</strong>is terços distais <strong>do</strong> esôfago<br />

bem como pelo relaxamento incompleto ou ausente <strong>do</strong><br />

esfíncter esofagiano inferior. Objetivo: Descrever a resposta<br />

ao tratamento farmacológico de uma paciente com acalasia<br />

idiopática ao longo de cinco anos. Casuística: Trata-se de<br />

uma paciente que realiza acompanhamento ambulatorial<br />

no município de Água Doce, Santa Catarina. Méto<strong>do</strong>:<br />

Relato de caso. Resulta<strong>do</strong>s: Paciente <strong>do</strong> sexo feminino,<br />

72 anos, diagnosticada aos 67 anos quan<strong>do</strong> apresentava<br />

emagrecimento, diminuição <strong>do</strong> hábito alimentar, disfagia,<br />

odinofagia e regurgitação alimentar. Apresentava bócio<br />

cervical variável de acor<strong>do</strong> com a quantidade de alimento<br />

ingeri<strong>do</strong>. Radiografi a evidenciou megaesôfago grau III,<br />

confi rma<strong>do</strong> por en<strong>do</strong>scopia. A sorologia para <strong>do</strong>ença<br />

de Chagas foi negativa. Inicia<strong>do</strong> dinitrato de isossorbida<br />

5mg antes das refeições com resposta positiva dentro<br />

<strong>do</strong>s primeiros trinta dias de tratamento. Nos cinco anos<br />

de acompanhamento apenas um ajuste foi necessário,<br />

aumenta<strong>do</strong> a <strong>do</strong>se da isossorbida para 10mg antes<br />

das refeições e inicia<strong>do</strong> bloquea<strong>do</strong>r de canal de cálcio


(verapamil) para tratamento da hipertensão arterial. Tal<br />

resposta tem si<strong>do</strong> sustentada desde então. Conclusão: O<br />

tratamento medicamentoso da acalasia apresenta baixa<br />

morbidade sen<strong>do</strong> de fácil manejo. Apesar de na literatura<br />

os resulta<strong>do</strong>s não serem dura<strong>do</strong>uros no alívio da disfagia,<br />

o presente relato obteve sucesso nesta modalidade<br />

terapêutica.<br />

LESÃO CÁUSTICA DE ESÔFAGO<br />

COMO FATOR DE RISCO PARA<br />

CARCINOMA DE CÉLULAS<br />

ESCAMOSAS - RELATO DE CASO<br />

Temário: Gastroenterologia / Esôfago<br />

Autores / Nome para Referencia / Instituição: Ana Paula<br />

Nogueres Sampaio / Sampaio, AP / UFRJ; Monica Monnerat<br />

/ Monnerat, M / UFRJ; Homero Fogaça / Fogaça, H / UFRJ;<br />

Antônio José Carneiro / Carneiro, AJ / UFRJ; João Alberto<br />

Assed Nametala / Nametala, J / UFRJ; Luciana Vandesteen /<br />

Vandesteen, L / UFRJ; Fernanda Saraiva / Saraiva, F / UFRJ;<br />

Eduar<strong>do</strong> Peixoto / Peixoto, E / UFRJ.<br />

RESUMO<br />

Introdução: A lesão cáustica é um importante fator<br />

de risco para carcinoma de células escamosas (CCEE),<br />

poden<strong>do</strong> corresponder a um aumento de até 100%<br />

quan<strong>do</strong> compara<strong>do</strong> à população geral. Estima-se que<br />

1 a 4% <strong>do</strong>s pacientes com CCEE tenham história de<br />

ingestão de soda cáustica. Desde a lesão cáustica<br />

aguda até o desenvolvimento <strong>do</strong> CCEE, um perío<strong>do</strong><br />

de latência longo (4 a 5 décadas) é observa<strong>do</strong>. Relato<br />

de caso: Paciente feminina, 57 anos, branca, relato de<br />

ingestão de soda cáustica há 40 anos. Acompanhada no<br />

setor de Gastroenterologia <strong>do</strong> HUCFF desde 2008 com<br />

queixa de disfagia em virtude de estenose cáustica de<br />

esôfago. Indica<strong>do</strong> terapia de dilatação de esôfago com<br />

vela de Savary para alívio <strong>do</strong>s sintomas, com melhora<br />

parcial. Submetida a En<strong>do</strong>scopia Digestiva Alta em 2011<br />

que evidenciou lesão concêntrica <strong>do</strong> esôfago, nodular,<br />

friável e endurecida, de aspecto verrucoso, que impedia a<br />

progressão <strong>do</strong> aparelho. Realiza<strong>do</strong> dilatacão en<strong>do</strong>scópica<br />

com vela de Savary e biópsias da lesão. O histopatológico<br />

foi de carcinoma escamoso bem diferencia<strong>do</strong> e infi ltrante.<br />

Conclusão: A vigilância en<strong>do</strong>scópica para o diagnóstico<br />

precoce de CCEE em pacientes com estenose cáustica é<br />

assunto ainda sem consenso. AlgunsAutores preconizam<br />

que esses pacientes sejam submeti<strong>do</strong>s a en<strong>do</strong>scopia<br />

digestiva alta após 15 a 20 anos da ingestão cáustica, com<br />

exames periódicos a cada 1 a 3 anos. Da<strong>do</strong> o exposto,<br />

é importante atentar-se para a possibilidade neoplasia e,<br />

então, individualizar o rastreamento.<br />

METAPLASIA EPIDERMÓIDE<br />

ESOFÁGICA<br />

Temário: Gastroenterologia / Esôfago<br />

Autores / Nome para Referencia / Instituição: Isabelle<br />

Andrade Santiago de Oliveira / Oliveira, IAS / Fac. Medicina<br />

Estácio de Juazeiro <strong>do</strong> Norte; Rafael Baia Car<strong>do</strong>zo Silva /<br />

Silva, RBC / Fac. Medicina Estácio de Juazeiro <strong>do</strong> Norte;<br />

Louise Rayra Alves Bezerra / Bezerra, LRA / Fac. Medicina<br />

Estácio de Juazeiro <strong>do</strong> Norte; Bruna Gomes de Souza /<br />

Souza, BG / Fac. Medicina Estácio de Juazeiro <strong>do</strong> Norte;<br />

Felipe Carvalho Rodrigues de Melo / Melo, FCR / Fac.<br />

Medicina Estácio de Juazeiro <strong>do</strong> Norte; Jorge André<br />

Cartaxo Peixoto / Peixoto, JAC / Fac. Medicina Estácio de<br />

Juazeiro <strong>do</strong> Norte.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Introdução: A metaplasia epidermóide <strong>do</strong> esôfago é uma<br />

rara patologia <strong>do</strong> trato gastrointestinal. Suas características<br />

en<strong>do</strong>scópicas: coloração branco-translúcida, bordas<br />

bem demarcadas e regulares, superfície pouco elevada,<br />

sem erosão ou ulceração, e não corada pela Solução de<br />

Lugol. A biópsia pode revelar hiperqueratose, camadas<br />

granulares no eptélio e teci<strong>do</strong> de granulação. A etiologia<br />

é desconhecida, haven<strong>do</strong> associações à Doença <strong>do</strong><br />

Refl uxo Gastroesofágico e à exposição crônica ao álcool.<br />

Objetivo: Relatar caso de metaplasia epidermóide<br />

esofágica e ressaltar a importância <strong>do</strong> diagnóstico<br />

en<strong>do</strong>scópico. Méto<strong>do</strong>: Relato de caso e revisão de<br />

literatura. Casuística: M.A., 64 a, feminino, ex-tabagista,<br />

história familiar de câncer intestinal e esofágico. Há 11<br />

anos queixou-se de disfagia e odinofagia, evoluin<strong>do</strong> com<br />

piora e <strong>do</strong>r retroesternal intensa. Realizou en<strong>do</strong>scopia<br />

digestiva alta (EDA), visualizan<strong>do</strong> gastrite e espessamento<br />

da porção média-distal <strong>do</strong> esôfago. Foi submetida<br />

a tratamento, não obten<strong>do</strong> melhora <strong>do</strong>s sintomas, e<br />

acompanhamento semestral por EDA. Resulta<strong>do</strong>:<br />

As EDAs evidenciaram progressão <strong>do</strong> quadro, sen<strong>do</strong><br />

constata<strong>do</strong> epidermização esofágica, após vários anos de<br />

evolução. Conclusão: Permite-se verifi car a importância<br />

da avaliação clínica e a necessidade <strong>do</strong> conhecimento<br />

adequa<strong>do</strong> das características en<strong>do</strong>scópicas da metaplasia<br />

epidermóide, para que o reconhecimento da lesão seja<br />

precoce e os diagnósticos mais precisos.<br />

PERFURAÇÃO ESOFÁGICA EM<br />

MEGAESÔFAGO CHAGÁSICO E<br />

DIVERTÍCULOS ESOFÁGICOS<br />

SECUNDÁRIA À ESOFAGITE POR<br />

CANDIDA SP – RELATO DE CASO<br />

327


328<br />

Temário: Gastroenterologia / Esôfago<br />

Autores / Nome para Referencia / Instituição: Viviane<br />

Sarkis Curi / Curi, VS / HC-UFGO; Roberta Amaral da Silva<br />

/ Silva, RA / HC-UFGO; Diogo Henrique Saliba de Souza<br />

/ Souza, DHS / HC-UFGO; Luiz Henrique de Sousa Filho<br />

/ Filho, LHS / HC-UFGO; Ana Carolina de Paula Macha<strong>do</strong><br />

/ Macha<strong>do</strong>, ACP / HC-UFGO; Vanessa Tavares de Freitas<br />

/ Freitas, VT / HC-UFGO; Rodrigo Oliveira Ximenes /<br />

Ximenes, RO / HC-UFGO; Joffre de Rezende Filho / Filho,<br />

JR / HC-UFGO.<br />

RESUMO<br />

Introdução: A perfuração esofágica (PE) é uma afecção<br />

rara associada a alta morbi-mortalidade, que ocorre,<br />

usualmente, em procedimentos en<strong>do</strong>scópicos, cirúrgicos<br />

e traumas. PE espontânea pode ocorrer em esofagite<br />

fúngica (EF), principalmente por Candida sp., levan<strong>do</strong> a<br />

necrose de mucosa, perfuração e mediastinite. Objetivo:<br />

Relatar um caso de PE em megaesôfago chagásico (MC)<br />

com divertículos esofágicos (DES) secundária à esofagite<br />

por Candida sp. Relato: Masculino, 66 anos, disfagia<br />

progressiva há 15 anos com piora há 3 meses, odinofagia,<br />

emagrecimento e febre. Exame: desnutri<strong>do</strong>, dispneico.<br />

Bioquímica: anemia, leucocitose, hipoalbuminemia. VHS<br />

e PCR eleva<strong>do</strong>s. En<strong>do</strong>scopia: presença de inúmeros DES<br />

com necrose de mucosa e abundante secreção purulenta.<br />

Biópsia esôfago: EF severa. Tomografi a: esôfago dilata<strong>do</strong><br />

com áreas de rotura nos segmentos médio e distal e<br />

extravasamento de conteú<strong>do</strong> para mediastino. Confi rma<strong>do</strong><br />

PE por Candida sp, opta<strong>do</strong> por tratamento conserva<strong>do</strong>r com<br />

antifúngicos devi<strong>do</strong> às comorbidades <strong>do</strong> paciente. Melhora<br />

clínica com fechamento parcial de fístulas esofágicas.<br />

Discussão: A EF pode surgir em desnutrição grave e<br />

estase alimentar no MC avança<strong>do</strong>. No presente caso, a<br />

existência de DES associada a esofagite por Candida sp.<br />

favoreceu a perfuração <strong>do</strong>s mesmos levan<strong>do</strong> à mediastinite<br />

bloqueada. Conclusão: A PE, apesar de rara, deve ser<br />

considerada em pacientes com MC avança<strong>do</strong> e DES, que<br />

apresentam piora clínica importante associada a infecções<br />

oportunistas, como EF.<br />

ALTA PREVALÊNCIA DE DERMATITE<br />

HERPETIFORME EM HOMENS COM<br />

DOENÇA CELÍACA<br />

Temário: Gastroenterologia / Esôfago<br />

Autores / Nome para Referencia / Instituição: Lorete Maria<br />

da Silva Kotze / Kotze, LMS / PUC-PR; Luiz Alexandre<br />

Dalla Vecchia / Dalla Vecchia, LA. / Universidade Positivo;<br />

Renato Nisihara / Nisihara, R. / Universidade Positivo.<br />

RESUMO<br />

Introdução: A prevalência da Doença celíaca (DC)<br />

em mulheres é maior que em homens (2:1), no entanto<br />

algunsAutores relataram que a apresentação clínica no<br />

gênero masculino é diferenciada. Eventualmente, podese<br />

encontrar que a intensidade/gravidade <strong>do</strong>s sintomas<br />

ou <strong>do</strong>enças associadas pode ser diferente quan<strong>do</strong> se<br />

compara homens e mulheres celíacos. A Dermatite<br />

herpetiforme (DH) é uma <strong>do</strong>ença bolhosa da pele, de<br />

origem imunológica, associada ao glúten, com prevalência<br />

de 1,2 por 100.000 indivíduos sadios. Pacientes com<br />

DH e DC concomitante apresentam risco aumenta<strong>do</strong><br />

de desenvolver linfoma gastrointestinal e tratamento<br />

com dieta livre de glúten pode proteger contra tal risco.<br />

Objetivos: Verifi car a prevalência de DH em pacientes com<br />

celíacos no sul <strong>do</strong> Brasil e comparar as diferenças entre<br />

os gêneros. Materiais e Méto<strong>do</strong>s: Foram incluí<strong>do</strong>s no<br />

estu<strong>do</strong> 311 pacientes com DC (224 mulheres e 87 homens)<br />

atendi<strong>do</strong>s em consultório particular pelo mesmo médico,<br />

no perío<strong>do</strong> de 1992 a 2012. Os da<strong>do</strong>s foram coleta<strong>do</strong>s<br />

nos prontuários <strong>do</strong>s pacientes. Resulta<strong>do</strong>s: No total, foi<br />

diagnosticada presença de DH em 27 (8,7%) <strong>do</strong>s celíacos.<br />

Observou- se diferença signifi cativa entre os gêneros; DH<br />

ocorreu em 19,5% (17/87) <strong>do</strong>s homens e em 4,5% (10/224)<br />

das mulheres (p=0,001). Não houve diferença em relação<br />

à idade <strong>do</strong>s pacientes. Um paciente celíaco, masculino,<br />

apresentou DH e faleceu por linfoma. Conclusões: O<br />

presente estu<strong>do</strong> demonstrou que pacientes celíacos <strong>do</strong><br />

gênero masculino tem alta prevalência de DH.<br />

SÍNDROME DE BOERHAAVE:<br />

REVISÃO SISTEMÁTICA DA<br />

LITERATURA<br />

Temário: Gastroenterologia / Esôfago<br />

Autores / Nome para Referencia / Instituição: Nathaniel<br />

<strong>do</strong>s Santos Sousa / Sousa, NS / UFCG; Helen Melo Oliveira<br />

/ Oliveira, HM / UFCG; Jéssica de Castro Vidal Sousa /<br />

Sousa, JCV / UFCG; Mateus Dias Américo / Américo, MD<br />

/ UFCG; Laissa Wane Cavalcante Rebouças / Rebouças,<br />

LWC / UFCG; José Williams Rebouças / Rebouças, JW<br />

/ UERN; Joelma Aurélio de Sousa / Sousa, JA / UFCG;<br />

Samara Doura<strong>do</strong> Matos / Matos, SD / UFCG;<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

Introdução: A Síndrome de Boerhaave, uma patologia<br />

rara, consiste na perfuração esofágica espontânea<br />

associada a um aumento súbito da pressão intra-luminal.<br />

Habitualmente ocorre na parede postero-lateral esquerda


<strong>do</strong> 1/3 inferior <strong>do</strong> esôfago. Objetivo: Fornecer informações<br />

sobre tal síndrome possibilitan<strong>do</strong> um diagnóstico precoce e<br />

assim uma menor mortalidade. Casuística e Méto<strong>do</strong>: Foi<br />

realizada uma revisão integrativa de literatura consultan<strong>do</strong><br />

as bases eletrônicas Lilacs, MedLine e PsycINFO em<br />

intervalo de 10 anos. Resulta<strong>do</strong>s: O diagnóstico da<br />

Síndrome de Boerhaave é clínico, e a patologia manifestase<br />

caracteristicamente por vômitos pós-prandiais, <strong>do</strong>r<br />

torácica e enfi sema subcutâneo (tríade de Mackler).<br />

Contu<strong>do</strong>, essa tríade só está presente em cerca de um terço<br />

<strong>do</strong>s <strong>do</strong>entes. As manifestações clínicas podem ser muito<br />

variadas e inespecífi cas. O pico de incidência encontrase<br />

entre os 50 e os 70 anos de idade, afetan<strong>do</strong> mais o<br />

sexo masculino que o feminino (5:1). A necessidade de<br />

uma abordagem terapêutica precoce, a baixa incidência,<br />

a semelhança clínica com outras patologias e o risco de<br />

contaminação cervical, mediastínica e torácica são fatores<br />

que quan<strong>do</strong> soma<strong>do</strong>s resultam numa taxa de mortalidade<br />

de 25-30% quan<strong>do</strong> o tratamento ocorre antes de 24 horas<br />

a partir da ruptura e de 45-55% quan<strong>do</strong> decorrem mais de<br />

24 horas. Conclusão: A ruptura pós-emética <strong>do</strong> esôfago<br />

é um quadro grave cujo diagnóstico é comumente<br />

negligencia<strong>do</strong> na avaliação inicial.<br />

ANEMIA FERROPRIVA E DISFAGIA:<br />

SÍNDROME DE PLUMMER VINSON -<br />

RELATO DE CASO<br />

Temário: Gastroenterologia / Esôfago<br />

Autores / Nome para Referencia / Instituição: Roberta<br />

Amaral da Silva / Silva, RA / HC-UFGO; Viviane Sarkis<br />

Curi / Curi, VS / HC-UFGO; Rodrigo Oliveira Ximenes /<br />

Ximenes, RO / HC-UFGO; Diogo Henrique Saliba de<br />

Souza / Souza, DHS / HC-UFGO; Ana Carolina de Paula<br />

Macha<strong>do</strong> / Macha<strong>do</strong>, ACP / HC-UFGO; Vanessa Tavares<br />

de Freitas / Freitas, VT / HC-UFGO; Joffre Rezende Filho /<br />

Filho, JR / HC-UFGO;<br />

RESUMO<br />

Introdução: A síndrome de Plummer-Vinson (SPV) é<br />

<strong>do</strong>ença rara, caracterizada pela tríade disfagia intermitente,<br />

ferropenia e membrana esofágica. Embora rara, seu<br />

reconhecimento é importante, pois identifi ca um fator de risco<br />

para câncer de trato gastrointestinal alto. Recentemente,<br />

constam apenas raros relatos de casos, provavelmente<br />

devi<strong>do</strong> à melhora <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> nutricional e redução da<br />

defi ciência de ferro nas populações. Objetivo: Relatar<br />

um caso de Síndrome de Plummer Vinson. Caso clínico:<br />

Feminino, 28 anos, há 15 anos com disfagia progressiva. Há<br />

2 meses, evoluiu com disfagia para líqui<strong>do</strong>s , odinofagia e<br />

engasgos freqüentes. Relato de anemia desde a infância e<br />

metrorragia. Hemograma: anemia com RDW aumenta<strong>do</strong>.<br />

Ferro sérico e ferritina diminuí<strong>do</strong>s. Esofagograma:<br />

estreitamento circunferencial da luz esofageana em<br />

esôfago cervical. En<strong>do</strong>scopia: duas membranas esofágicas,<br />

circulares, reduzin<strong>do</strong> a luz <strong>do</strong> órgão, a 14cm da ADS, não<br />

permitin<strong>do</strong> a passagem <strong>do</strong> aparellho. Discussão: Trata-se<br />

de um caso de SPV diagnostica<strong>do</strong> após EDA demonstrar<br />

membrana esofágica associada à disfagia e ferropenia.<br />

Realiza<strong>do</strong> tratamento com reposição de ferro e dilatação<br />

esofágica. Paciente apresentou importante melhora<br />

clínica. Conclusão: Em pacientes com anemia ferropriva e<br />

disfagia, a SPV sempre deve ser lembrada como diagnóstico<br />

diferencial e a EDA realizada para diagnóstico e terapêutica,<br />

em algumas ocasiões.<br />

CARCINOMA SARCOMATÓIDE DE<br />

ESÔFAGO - RELATO DE CASO<br />

Temário: Gastroenterologia / Esôfago<br />

Autores / Nome para Referencia / Instituição: Zilaís<br />

Linhares Carneiro Menescal / Menescal, ZLC / Hospital<br />

Universitário Walter Cantídeo/UFC; Larissa Elias Soares<br />

Alves / Alves, LES / Hospital Universitário Walter Cantídeo/<br />

UFC; Jefferson Alexandre Silveira / Silveira, JA / Hospital<br />

Universitário Walter Cantídeo/UFC; Suyanne Maria de<br />

Albuquerque Xerez Martins / Martins, SMAX / Hospital<br />

Universitário Walter Cantídeo/UFC; Cínthia Montenegro<br />

Teixeira / Teixeira, CM / Hospital Universitário Walter<br />

Cantídeo/UFC; Darla Viana Ramos / Ramos, DV / Hospital<br />

Universitário Walter Cantídeo/UFC; Geral<strong>do</strong> Cezário de<br />

Lázaro Filho / Filho, GCL / Hospital Universitário Walter<br />

Cantídeo/UFC; Rafael da Silva Cunha / Cunha, RS /<br />

Hospital Universitário Walter Cantídeo/UFC.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Introdução: Carcinoma sarcomatóide (CS) é entidade<br />

rara, menos de 2% das neoplasias de esôfago, ten<strong>do</strong><br />

componente epitelial e sarcomatoso. Costuma ocupar<br />

o terço médio esofágico. Objetivo: Relatar caso de<br />

carcinoma sarcomatóide, enfatizan<strong>do</strong> sua apresentação<br />

clínica, diagnóstico e evolução. Relato <strong>do</strong> caso: Paciente<br />

de 60 anos, alcoolista e tabagista, evoluin<strong>do</strong> há três meses<br />

com: disfagia progressiva para sóli<strong>do</strong>s; febre intermitente;<br />

perda ponderal de aproximadamente 20kg; apresentan<strong>do</strong><br />

ainda sensação de compressão retroesternal e odinofagia.<br />

Eventualmente regurgitação de alimentos e halitose. O<br />

esofagograma demonstrou extensa lesão polipóide em<br />

esôfago médio. Na EDA, ocupava cerca de 90% <strong>do</strong> lúmen,<br />

com áreas de necrose. Histopatológico diagnosticou<br />

carcinoma sarcomatóide. TC de tórax e ab<strong>do</strong>me não<br />

329


330<br />

evidenciaram metástases. Na broncoscopia, foi encontrada<br />

discutível infi ltração da membranosa traqueal e lesão<br />

vegetante em corda vocal esquerda. No ato operatório,<br />

a lesão mostrou-se irressecável, sen<strong>do</strong> confeccionada<br />

jejunostomia. Evoluiu com fístula esofágica de alto débito,<br />

acarretan<strong>do</strong> instabilidade hemodinâmica. Apresentou<br />

hemorragia digestiva alta e choque hipovolêmico, evoluin<strong>do</strong><br />

a óbito. Conclusão: O CS pode evoluir com bom prognóstico,<br />

contu<strong>do</strong>, muitas vezes, já é diagnostica<strong>do</strong> em estágio<br />

irressecável, por múltiplas metástases ou invasão contígua<br />

avançada. Nesses casos, a evolução é desfavorável.<br />

EXPERIÊNCIA NO TRATAMENTO DE<br />

CÂNCER DE CANAL ANAL EM UM<br />

HOSPITAL DE REFERÊNCIA DE SÃO<br />

LUIS – MA<br />

Temário: Gastroenterologia / Esôfago<br />

Autores / Nome para Referencia / Instituição: Flávio<br />

Roberto Santos e Silva / Silva, FRS / IMOAB; Taffarel de<br />

Castro Pereira e Silva / Silva, TCP / UFMA; Santiago Cirilo<br />

Nogueira Servin / Servin, SCN / IMOAB; Yuri Diaz Yamane<br />

/ Yamane, YD / IMOAB; Jéssica Mendes Costa / Costa, JM<br />

/ IMOAB; Stephanie <strong>do</strong> Nascimento Câmara / Câmara, SN<br />

/ UFMA; Anmara Moura de Moraes / Moraes, AM / UFMA;<br />

Herial<strong>do</strong> Luis Ribeiro Pelúcio / Pelúcio, HLR / UFMA;<br />

RESUMO<br />

Introdução: O câncer <strong>do</strong> canal anal corresponde a cerca<br />

de 2% das neoplasias malignas <strong>do</strong> intestino grosso e é<br />

mais comum em mulheres i<strong>do</strong>sas. Cerca de 80% são<br />

carcinomas espinocelulares. O tratamento de escolha<br />

desse tumor consiste na associação de Quimio (QT) com<br />

Radioterapia (RT) e apresenta alto índice de resposta.<br />

Objetivo: Avaliar o tratamento de câncer de canal anal<br />

em um serviço de referência maranhense. Meto<strong>do</strong>logia:<br />

Estu<strong>do</strong> descritivo retrospectivo. Casuística: 57 pacientes<br />

trata<strong>do</strong>s entre 2005 e 2008 no Hospital Aldenora Belo<br />

(IMOAB). Resulta<strong>do</strong>s: Dos 57 pacientes, 49 (85,96%)<br />

eram <strong>do</strong> sexo feminino. A média de idade foi 60,3 anos<br />

(35-90 anos). O tipo histológico mais comum foi o<br />

Carcinoma Espinocelular com 50 casos (87,72%). Quanto<br />

ao estadiamento, o mais prevalente foi o estadio II com 31<br />

casos (54,39%). Em relação ao tratamento, 43 pacientes<br />

(75%) foram trata<strong>do</strong>s com esquema RT/Mitomicina C<br />

(MTM) + 5-fl uoruracil (5FU) e 58,14% obtiveram resposta<br />

completa. O esquema RT/ Cisplatina (CDDP) + 5FU (14%)<br />

obteve resposta total em 42,85% <strong>do</strong>s pacientes. A resposta<br />

não pode ser avaliada em 16,27% <strong>do</strong>s pacientes submeti<strong>do</strong>s<br />

a RT/MTM+5FU e 42,85% <strong>do</strong>s pacientes trata<strong>do</strong>s com RT/<br />

CDDP + 5FU. A maior prevalência <strong>do</strong> estádio 2 ocorreu<br />

em ambos os grupos. Conclusão: Evidenciou-se que o<br />

modelo mais efi caz é a combinação RT/QT utilizan<strong>do</strong> MTM<br />

associa<strong>do</strong> a 5FU, mas os resulta<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s estão aquém<br />

<strong>do</strong> espera<strong>do</strong>, o que pode ser explica<strong>do</strong> pelo grande índice<br />

de pacientes que aban<strong>do</strong>nam o seguimento.<br />

ESOFAGITE EOSINOFÍLICA: UM<br />

DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL A SER<br />

LEMBRADO<br />

Temário: Gastroenterologia / Esôfago<br />

Autores / Nome para Referencia / Instituição: Cíntia Morais<br />

Lima <strong>do</strong>s Santos / Santos, CML / HSPE-FMO; Karina<br />

Pina Abreu / Abreu, KP / HSPE-FMO; Renata Marques /<br />

Marques, R / HSPE-FMO; Luiz Henrique de Souza Fontes<br />

/ Fontes, LHS / HSPE-FMO; Maria Alice de Magalhães<br />

Scaranello / Sacaranello, MAM / HSPE-FMO; Betty Guz<br />

/ Guz,B / HSPE-FMO; Paula Bechara Poletti / Poletti, PB /<br />

HSPE-FMO;<br />

RESUMO<br />

Introdução: Patologia de crescente incidência nas ultimas<br />

décadas. Acomete paciente com história prévia de atopia,<br />

sen<strong>do</strong> a disfagia e a impactação alimentar sintomas<br />

freqüentes. Fisiopatologia não bem esclarecida. Deve<br />

ser feito diagnóstico diferencial com <strong>do</strong>ença <strong>do</strong> refl uxo<br />

gastroesofágico, infecções parasitárias e fúngicas, <strong>do</strong>ença<br />

de Crohn e vasculites. A biópsia esofágica com >15<br />

eosinófi los/Campo de Grande Aumento (CGA) confi rma o<br />

diagnóstico. O tratamento é feito com corticóide inalatório<br />

(por 4 a 6 semanas) e retirada <strong>do</strong> alérgeno quan<strong>do</strong><br />

identifi ca<strong>do</strong>. Recidiva de 15-30 %, necessitan<strong>do</strong> tratamento<br />

intermitente e, nos casos refratários, o uso de corticóides<br />

sistêmicos por curto perío<strong>do</strong>. A dilatação esofágica não<br />

se mostrou benéfi ca. Méto<strong>do</strong>: Relato de caso relato:<br />

Paciente <strong>do</strong> sexo masculino, 42 anos, branco, com<br />

antecedente de atopia e uso intermitente de corticóides de<br />

longa data exceto nos últimos 5 anos. Referia epigastralgia<br />

esporádica, engasgos e várias retiradas de corpo estranho<br />

<strong>do</strong> esôfago neste perío<strong>do</strong>. En<strong>do</strong>scopia normal no início <strong>do</strong><br />

quadro, porém em 2012 apresentava estenose esofágica<br />

discreta intransponível a 29 cm da ADS, cuja biópsia<br />

observou >15 eosinofi los/CGA. Manometria, phmetria<br />

e testes para identifi cação de alérgenos foram normais.<br />

Houve remissão <strong>do</strong>s sintomas com corticóide inalatório.<br />

Conclusão: O objetivo deste relato é chamar atenção<br />

para um diagnóstico diferencial de uma patologia cada vez<br />

mais freqüente na prática clínica.<br />

ACALASIA DE ESÔFAGO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO


Temário: Gastroenterologia / Esôfago<br />

Autores / Nome para Referencia / Instituição: Cíntia<br />

Morais Lima <strong>do</strong>s Santos / Santos, CML / HSPE-FMO;<br />

Karina Pina Abreu / Abreu, KP / HSPE-FMO; Renata<br />

Marques / Marques, R / HSPE-FMO; Luiz Henrique de<br />

Souza Fontes / Fontes, LHS / HSPE-FMO; Maria Alice de<br />

Magalhães Scaranello / Sacaranello, MAM / HSPE-FMO;<br />

Betty Guz / Guz,B / HSPE-FMO; Paula Bechara Poletti /<br />

Poletti, PB / HSPE-FMO;<br />

RESUMO<br />

Introdução: Quan<strong>do</strong> causas cardíacas são afastadas,<br />

e episódios de <strong>do</strong>r torácica são acompanha<strong>do</strong>s por<br />

disfagia, o esôfago torna-se o foco investigatório.<br />

Relato de caso: E.D.S, 37 anos, feminino, refere <strong>do</strong>r<br />

retroesternal há 3 anos, intesidade moderada, em aperto,<br />

duran<strong>do</strong> 5 minutos, 6-7 episódios por dia, irradiada<br />

para região interescapular, membro superior direito e<br />

mento, exacerbada após refeições copiosas. Apresenta<br />

há 2 anos disfagia progressiva para liqui<strong>do</strong>s e sóli<strong>do</strong>s,<br />

vômitos alimentares, halitose, tosse seca, odinofagia e<br />

regurgitação, perda ponderal de 35 kg no último ano. Não<br />

tabagista nem etilista, sem comorbidades. Exame físico<br />

normal. Manometria sugerin<strong>do</strong> acalásia. Pesquisa de<br />

Chagas negativa. Paciente submeti<strong>do</strong> à cirurgia de heller,<br />

evoluin<strong>do</strong> bem no pos operatorio. Revisão bibliografi ca:<br />

A patologia resulta de uma insufi ciência <strong>do</strong> relaxamento<br />

completo <strong>do</strong> EEI . Os principais sintomas são a <strong>do</strong>r torácica<br />

e a disfagia progressiva, bem como a regurgitação de<br />

alimentos não digeri<strong>do</strong>s e a perda ponderal. A miotomia<br />

de Heller é a cirurgia mais indicada. Conclusão:<br />

disturbios de motilidade esofagica devem ser inclui<strong>do</strong>s no<br />

diagnostico diferencial de <strong>do</strong>r toracica.<br />

ASCITE ASSOCIADA À PERITONITE<br />

LÚPICA<br />

Temário: Gastroenterologia / Esôfago<br />

Autores / Nome para Referencia / Instituição: Daniel<br />

Navarini / Navarini, D. / HSVP; Fernan<strong>do</strong> Fleck / Fleck, F. /<br />

HSVP; Daiane Anzolin / Anzolin, D. / HSVP; Kevin Verdin<br />

Phillips / Phillips, K.V. / UPF; Marcelo Kolling / Kolling, M.<br />

/ HSVP; Lauren Rech Paiva / Paiva, L. R. / HSVP; Cesar<br />

Callefi Paiva / Paiva, C.C. / HSVP;<br />

RESUMO<br />

Introdução: O lúpus eritematoso sistêmico (LES)<br />

é uma <strong>do</strong>ença autoimune multissistêmica crônica.<br />

As manifestações gastrointestinais mais frequentes<br />

são: náuseas, vômitos e diarreia, sen<strong>do</strong> a peritonite<br />

(serosite) associada com ascite um acha<strong>do</strong> bastante<br />

incomum. Relato <strong>do</strong> caso: feminino,35 a. Paciente vem<br />

à emergência referin<strong>do</strong> <strong>do</strong>r ab<strong>do</strong>minal difusa a poucas<br />

horas, de forte intensidade, tipo cólica, acompanhada de<br />

vômitos alimentares e náuseas. Refere ser porta<strong>do</strong>ra de<br />

LES. Ao exame físico apresenta <strong>do</strong>r ab<strong>do</strong>minal difusa à<br />

palpação, contratura de defesa, borborigmo reduzi<strong>do</strong>. US<br />

de ab<strong>do</strong>me revelou alças intestinais dilatadas com líqui<strong>do</strong><br />

no seu interior, sugerin<strong>do</strong> suboclusão. Optou-se então pela<br />

laparotomia explora<strong>do</strong>ra que revelou ascite na cavidade<br />

ab<strong>do</strong>minal. Realizou-se,drenagem da cavidade e lise da<br />

brida. Paciente apresentou evolução favorável receben<strong>do</strong><br />

alta após 7 dias. Revisão bibliografi ca: A peritonite lúpica<br />

deve ser encarada como um diagnóstico de exclusão,<br />

e exige extensa avaliação clínica em busca de outras<br />

causas mais frequentes. O prognóstico é bom, poden<strong>do</strong><br />

ser manejada clinicamente. Conclusão: A peritonite<br />

lúpica é uma afecção pouco prevalente em pacientes com<br />

LES, muito provavelmente por ser subestimada.<br />

EFEITOS DA SUPLEMENTAÇÃO<br />

DE VITAMINAS DO COMPLEXO<br />

B SOBRE INDICADORES<br />

PLASMÁTICOS EM PACIENTES DE<br />

CÂNCER DE ESÔFAGO<br />

Temário: Gastroenterologia / Esôfago<br />

Autores / Nome para Referencia / Instituição: Vãnia<br />

Lamonica / Lamônica V / Faculdade de Medicina de<br />

Botucatu - UNESP; Roberto Carlos Burini / Burini RC /<br />

Faculdade de Medicina de Botucatu - UNESP; Fernan<strong>do</strong><br />

Moreto / Moreto F / Faculdade de Medicina de Botucatu;<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

O câncer de esôfago (CE) é o oitavo em termos de incidência<br />

em to<strong>do</strong> o mun<strong>do</strong>, considera<strong>do</strong> como importante problema<br />

de saúde pública. Em trabalho prévio observamos que a<br />

reduzida sobrevida destes pacientes estava associada<br />

a maiores concentrações de glutationa(GSH) e<br />

linfocitopenia. O objetivo deste trabalho foi investigar a<br />

evolução de porta<strong>do</strong>res de CE receben<strong>do</strong> suplementação<br />

com vitamina B relacionadas a síntese de GSH. Foram<br />

estuda<strong>do</strong>s 9 homens porta<strong>do</strong>res de CE avança<strong>do</strong>(Estadios<br />

III e IV). As avaliações em momento basal(M1) e duas<br />

semanas após a intervenção (M2), após receberem<br />

vitamina B ou placebo (xarope de sacarose), em estu<strong>do</strong><br />

cross-over. Foram mensura<strong>do</strong>s IMC, albuminemia, proteína<br />

C-reativa (PCR), lipi<strong>do</strong>grama e <strong>do</strong>sagens de uréia, GSH<br />

e malondialdeí<strong>do</strong> (MDA). A análise estatística realizada<br />

envolveu análise de variância e teste t de Student. Em M1<br />

331


332<br />

os pacientes estavam eutrófi cos, normoalbuminêmicos,<br />

normolipidêmicos, contagens normais de leucócitos<br />

e linfócitos e concentrações elevadas de PCR. As<br />

intervenções com vitamina ou placebo resultaram em<br />

signifi cante aumento de peso corpóreo e uréia. O grupo<br />

que recebeu vitamina apresentou resposta diferente <strong>do</strong><br />

placebo, com aumento de HDL colesterol, leucócitos e<br />

áci<strong>do</strong> fólico e diminuição de linfócitos. Todavia não foram<br />

observadas alterações nas concentrações de PCR, GSH e<br />

MDA. Os resulta<strong>do</strong>s preliminares observa<strong>do</strong>s neste grupo<br />

de pacientes não revelaram efeito da suplementação de<br />

vitamina nas concentrações de GSH e MDA.<br />

DOENÇA DE WHIPPLE: UM DESAFIO<br />

DIAGNÓSTICO<br />

Temário: Gastroenterologia / Estômago/Duodeno<br />

Autores / Nome para Referencia / Instituição: Daniela Lima<br />

Dias Soares / Soares, DLD / Hospital São Rafael, Salva<strong>do</strong>r-Ba;<br />

Conceição Maria de Oliveira Men<strong>do</strong>nça / Men<strong>do</strong>nça, CMO /<br />

Hospital São Rafael, Salva<strong>do</strong>r-Ba; Suzana da Silva Leal / Leal,<br />

SS / Hospital São Rafael, Salva<strong>do</strong>r-Ba; Victor Rossi Bastos /<br />

Bastos, VR / Hospital São Rafael, Salva<strong>do</strong>r-Ba; Lourianne<br />

Nascimento Cavalcante / Cavalcante, LN / Hospital São Rafael,<br />

Salva<strong>do</strong>r-Ba;<br />

RESUMO<br />

A <strong>do</strong>ença de Whipple é uma rara condição multissistêmica causa<br />

por uma bactéria gram-positiva chamada Tropherina whipplei. Sua<br />

transmissão é fecal-oral com uma incidência anual de 30 casos/<br />

ano. Os pacientes tipicamente se apresentam com oligoartrite<br />

migratória de grandes articulações que pode preceder em anos<br />

os sintomas gastrointestinais. O diagnóstico é fi rma<strong>do</strong> através<br />

de biópsia duodenal que demonstra macrófagos PAS positivos.<br />

Trata-se de paciente 52 anos, sexo masculino, com diagnóstico<br />

de Artrite Reumatóide devi<strong>do</strong> a artrite de grande articulações<br />

há 2 anos, em uso de terapia imunossupressora para controle<br />

<strong>do</strong>s sintomas. Passou a cursar com diarreia crônica associada<br />

a perda ponderal de 10 Kg. Evoluiu com febre, vômitos e<br />

desidratação por 2 dias. Realizada ampla investigação com perfi l<br />

fecal, auto-anticorpos para <strong>do</strong>ença celíaca, trânsito de delga<strong>do</strong>,<br />

en<strong>do</strong>scopia digestiva alta e colonoscopia que não evidenciaram<br />

alterações signifi cativas. Biópsia de 2ᵃ porção de duodeno<br />

revelou duodenite crônica, com inúmeras formas bacilares,<br />

PAS positivas intracitoplasmáticas, compatível com <strong>do</strong>ença<br />

de Whipple. Inicia<strong>do</strong> ceftriaxone 2 g/dia com boa resposta.<br />

Universalmente fatal antes <strong>do</strong> advento da antibioticoterapia, a<br />

<strong>do</strong>ença de Whipple é atualmente facilmente tratada com longo<br />

curso de antibióticos. Dessa forma, alto grau de suspeição é<br />

necessário para o diagnóstico, pois as manifestações clínicas<br />

são inespecífi cas, poden<strong>do</strong> mimetizar diversas condições<br />

reumatológicas e gastrointestinais.<br />

GENÓTIPOS VACA E CAGA DO<br />

HELICOBACTER PYLORI E SUA<br />

RELAÇÃO COM GASTRITE CRÔNICA<br />

NO NORDESTE DO BRASIL<br />

Temário: Gastroenterologia / Estômago/Duodeno<br />

Autores / Nome para Referencia / Instituição: Priscilla Castro<br />

Gurgel Lopes / Lopes, PCG / UFC; Cícero Igor Simões Mouro<br />

Silva / Silva, CISM / UFC; Maria Aparecida Alves de Oliveira<br />

/ Oliveira, MAA / UFC; Maria <strong>do</strong> Perpetuo Socorro da Cunha<br />

/ Cunha, MPS / UFC; Francisco Will Saraiva / Saraiva, FW /<br />

UFC; Dulciene Maria Magalhães de Queiroz / Queiroz, DMM<br />

/ UFMG; Robério A Mota / Mota, RA / UFC; Lúcia Libanez<br />

Bessa Campelo Braga / Braga, LLBC / UFC;<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

Introdução: A infecção crônica por é associada com um grau<br />

variável de infl amação na mucosa gástrica. O desfecho clínico<br />

da infecção tem si<strong>do</strong> associa<strong>do</strong> com fatores de virulência da<br />

bactéria. Objetivo: foi avaliar a presença <strong>do</strong>s genótipos vacA<br />

e cagA <strong>do</strong> e alterações histológicas em pacientes porta<strong>do</strong>res<br />

de gastrite. Estu<strong>do</strong> realiza<strong>do</strong> no Hospital Universitário Walter<br />

Cantidio Fortaleza Ceará e aprova<strong>do</strong> pelo Comitê de de<br />

Ética. Foram coleta<strong>do</strong>s fragmentos de mucosa gástrica de 83<br />

pacientes infecta<strong>do</strong>s pelo e porta<strong>do</strong>res de gastrite crônica.<br />

Foi utiliza<strong>do</strong> o protocolo de Sidney e segui<strong>do</strong> mapa de biópsia<br />

e análise histopatológica. Diagnóstico de H.pylori realiza<strong>do</strong><br />

através de urease, histologia e PCR, foram utiliza<strong>do</strong>s primers<br />

específi cos para os genes cagA vacA e alelos. Das 83 cepas<br />

estudadas, 62 (74,7%) foram cagA positivo, vacA s1 96,7%<br />

subtipo s1b. A expressão alélica <strong>do</strong> gene vacA foi: 47,0% vacA<br />

s1m1; 24,2% s1m2, 4,8% s2m1, 10,8% s2m2, 3,6% cepas<br />

híbridas e 9,6% apresentaram somente sequência sinal (s1).<br />

Houve signifi cância estatística entre a presença <strong>do</strong> gene cagA<br />

associa<strong>do</strong> com alelo vaca s1 e gastrite crônica (p = 0,03). O<br />

genótipo cagA foi associa<strong>do</strong> com atividade moderada no antro<br />

(p = 0,008) e no corpo (p = 0,017) e infl amação no corpo (p =<br />

0,008) e antro (p = 0,044). O genótipo vacA s1m1 foi associada<br />

à infi ltração neutrofílica no antro (p = 0,01). Conclusão: As<br />

cepas cagA estão associa<strong>do</strong>s com maior atividade da gastrite<br />

no antro e no corpo.<br />

SÍFILIS GÁSTRICA - RELATO<br />

DE CASO<br />

Temário: Gastroenterologia / Estômago/Duodeno<br />

Autores / Nome para Referencia / Instituição: Renan<br />

Ferreira Gouveia / Gouveia,RF / UFS; Valdinal<strong>do</strong> Aragão de


Melo / Melo, VA / UFS - Sergipe; Rodrigo Bicu<strong>do</strong> Krentel<br />

Santana / Santana, RBK / Oncohematos- Se; Flávio<br />

Luiz Dosea Cabral / Cabral,FLD / Hospital Cirurgia -SE;<br />

Joelma Pedro da Silva / Silva,JP / UFS; Cleber Dias Mota<br />

/ Mota,CD / UFS; Paulo Vicente Santos Filho / Filho,PVS /<br />

UFS; Rodrigo Oliveira Passos / Passos,RO / UFS;<br />

RESUMO<br />

A sífi lis, em sua fase terciária, pode gerar uma gama de<br />

lesões gátricas, tais como úlcera e estenose pilórica.<br />

O relato apresenta um paciente de 31 anos, sexo<br />

masculino, que a há três meses havia inicia<strong>do</strong> um quadro<br />

de perda ponderal importante com disfagia e vômitos.<br />

Apresentava-se emagreci<strong>do</strong>, com ab<strong>do</strong>me in<strong>do</strong>lor e sem<br />

massas palpáveis. Foi realizada EDA que mostrou lesão<br />

gastrica difusa e infi ltrativa sugerin<strong>do</strong> neoplasia. Foi<br />

realizada biópsia que mostrou infi ltra<strong>do</strong> linfocitário difuso<br />

inconclusivo para linfoma. Além deste exame foi solicitada<br />

pesquisa para HIV e VDRL, sen<strong>do</strong> somente o primeiro<br />

positivo. A hipótese diagnóstiva aventada foi de neoplasia<br />

gástrica, sen<strong>do</strong> solicitada imuno-histoquímicapara<br />

linfoma. Devi<strong>do</strong> a positividade <strong>do</strong> exame HIV, o paciente<br />

foi encaminha<strong>do</strong> ao infectologista, que solicitou os exames<br />

de carga viral e CD4, cujos resulta<strong>do</strong>s demonstraram<br />

baixa carga viral e níveis normais de CD4. Dias depois,<br />

o paciente retornou com resulta<strong>do</strong> negativo de imunohistoquímicae<br />

sem melhora <strong>do</strong>s sintomas. O infectologista<br />

então repetiu o exame de VDRL, o qual foi positivo. Com<br />

isso iniciou-se o tratamento com penicilina benzatina,<br />

com diminuição <strong>do</strong>s vômitos e da disfagia. Posteriormente<br />

foi solicitada pesquisa <strong>do</strong> treponema nas biópsias<br />

gástricas, com resulta<strong>do</strong> positivo, fechan<strong>do</strong> o diagnóstico<br />

de sífi lis gástrica. Conclui-se que a sífi lis gástrica deve ser<br />

pensada como diagnóstico diferencial de manifestações<br />

gastrointestinais em paciente HIV positivo.<br />

GASTROPARESIA COMO<br />

MANIFESTAÇÃO DE SÍNDROME<br />

PARANEOPLÁSICA DE CARCINOMA<br />

NEUROENDÓCRINO DE PEQUENAS<br />

CÉLULAS - RELATO DE CASO<br />

Temário: Gastroenterologia / Estômago/Duodeno<br />

Autores / Nome para Referencia / Instituição: Conceição<br />

Maria de Oliveira Men<strong>do</strong>nça / Men<strong>do</strong>nça, CMO / Hospital<br />

São Rafael; Suzana Silva Leal / Leal, SS / Hospital São<br />

Rafael; Daniela Lima Dias Soares / Soares, DLD / Hospital<br />

São Rafael; Victor Rossi Bastos / Bastos, VR / Hospital<br />

São Rafael; Rosicreusa Marback de Souza / Souza, RM<br />

/ Hospital São Rafael; André Castro Lyra / Lyra, AC /<br />

Hospital São Rafael; Lourianne Cavalcante Nascimento /<br />

Nascimento, LC / Hospital São Rafael;<br />

RESUMO<br />

Gastroparesia é uma <strong>do</strong>ença comum, de difícil manejo, que<br />

pode ser idiopática ou induzida por uma variedade de <strong>do</strong>enças<br />

subjacentes. Mais freqüentemente ocorre em consequência<br />

de diabetes mellitus (DM) ou após abordagens cirúrgicas<br />

<strong>do</strong> ab<strong>do</strong>me superior. É necessário considerar também<br />

causas raras de disfunção motora gástrica. Este relato<br />

de caso é referente a um paciente de 60 anos, tabagista,<br />

admiti<strong>do</strong> com relato de vômitos e perda ponderal de 15 kg<br />

em um perío<strong>do</strong> de 45 dias, com diagnóstico recente de DM<br />

tipo 2 há 08 meses <strong>do</strong> internamento hospitalar. En<strong>do</strong>scopia<br />

digestiva alta revelava resíduo alimentar em estômago,<br />

sem sinais de obstrução. Tomografi a computa<strong>do</strong>rizada<br />

(TC) de ab<strong>do</strong>me evidenciou estômago distendi<strong>do</strong> por<br />

conteú<strong>do</strong> de aspecto alimentar, sem sinais de obstrução<br />

extrínseca. Cintilografi a de esvaziamento gástrico mostrou<br />

trânsito gastro-entérico lentifi ca<strong>do</strong>. TC de tórax evidenciou<br />

linfono<strong>do</strong>s mediastinais um pouco aumenta<strong>do</strong>s, sem lesão<br />

em parênquima pulmonar. Foi opta<strong>do</strong> pela realização de<br />

biópsia cirúrgica <strong>do</strong>s linfono<strong>do</strong>s mediastinais já que não<br />

havia uma causa plausível para a gastroparesia. A anatomia<br />

patológica revelou carcinoma neuroendócrino de pequenas<br />

células de pulmão. A dismotilidade <strong>do</strong> trato gastrointestinal<br />

em consequência de síndrome paraneoplásica é rara,<br />

entretanto, deve-se considerar este diagnóstico em casos<br />

de gastroparesia de etiologia desconhecida. A fi siopatologia<br />

da gastroparesia, bem como as opções terapêuticas serão<br />

discutidas neste relato de caso.<br />

DIAGNÓSTICO DE LESÃO DE<br />

DIEULAFOY DUODENAL PELA<br />

CÁPSULA ENDOSCÓPICA<br />

Temário: Gastroenterologia / Estômago/Duodeno<br />

Autores / Nome para Referencia / Instituição: Cledson Silveira<br />

da Silva / Silva, CS / HSPE; Cintia Morais Lima <strong>do</strong>s Santos /<br />

Santos, CML / HSPE; Marina Seixas Studart e Neves / Neves,<br />

MSS / HSPE; Milena Perez Moreira / Moreira, MP / HSPE;<br />

Daniela Laila Garcia / Garcia, DL / HSPE; Ana Carolina Strake<br />

Navarro / Navarro, ACS / HSPE; Lucia Mara Palomo / Palomo,<br />

LM / HPSE; Paula Bechara Poletti / Poletti, PB / HSPE;<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Introdução: A Lesão de Dieulafoy é caracterizada por<br />

sangramento digestivo massivo e recorrente, difi cilmente<br />

identifi cada à en<strong>do</strong>scopia e se deve à ruptura de uma<br />

333


334<br />

artéria protusa após erosão de mucosa. Dessa forma,<br />

méto<strong>do</strong>s diagnósticos alternativos vem sen<strong>do</strong> emprega<strong>do</strong>s<br />

a fi m de se diagnósticar sangramentos sem etiologia<br />

claramente defi nida. Objetivo Relatar o diagnóstico de<br />

lesão de Dieulafoy em duodeno pelo méto<strong>do</strong> da Cápsula<br />

En<strong>do</strong>scópica. Relato de caso: GRG, masculino 75 anos,<br />

apresentou há 5 anos HDA exteriorizada por melena com<br />

instabilidade hemodinâmica, sen<strong>do</strong> submeti<strong>do</strong> à expansão<br />

volêmica e estu<strong>do</strong> en<strong>do</strong>scópico, que não evidenciou<br />

lesões compatíveis com o quadro. Após 1 ano houve novo<br />

episódio semelhante. En<strong>do</strong>scopia não evidenciou lesões<br />

sugestivas, sen<strong>do</strong> posteriormente decidi<strong>do</strong> pela Cápsula<br />

En<strong>do</strong>scópica que demonstrou coágulos em duodeno,<br />

sem identifi cação <strong>do</strong> ponto sangrante. Nos últimos 3<br />

anos apresentou 3 novos episódios de melena. Durante<br />

investigação, EDA mostrou discretas ectasias vasculares<br />

em antro, sen<strong>do</strong> submeti<strong>do</strong> à terapêutica com plasma de<br />

argônio. Foram descartadas patologias hematológicas.<br />

Após 3 meses apresentou quadro de melena. EDA não<br />

trouxe novas informações, sen<strong>do</strong> opta<strong>do</strong> pela realização<br />

de segunda Cápsula En<strong>do</strong>scópica que mostrou vaso<br />

protuso em mucosa duodenal, compatível com lesão de<br />

Dieulafoy. Discussão: A Cápsula En<strong>do</strong>scópica tem sua<br />

importância crescente para investigação de patologias <strong>do</strong><br />

intestino delga<strong>do</strong> e sangramento de origem obscura.<br />

SIFILIS GASTRICA - RELATO<br />

DE CASO<br />

Temário: Gastroenterologia / Estômago/Duodeno<br />

Autores / Nome para Referencia / Instituição: Junia de<br />

Cassia Baldim / Baldim, JC / Hospital Municipal Walter<br />

Ferrari; Inaiê Rodrigues Luz / Luz, IR / Hospital Municipal<br />

Walter Ferrari; Débora Azere<strong>do</strong> de Castro Pacheco /<br />

Pacheco, DAC / Hospital Municipal Walter Ferrari; Rodrigo<br />

Dias da Costa / Costa, RD / Hospital Municipal Walter<br />

Ferrari; Paula Telles / Telles, P / Hospital Municipal Walter<br />

Ferrari; Paulo Cruz / Cruz, P / Hospital Municipal Walter<br />

Ferrari; Marcelo Kassouf / Kassouf, M / Hospital Municipal<br />

Walter Ferrari;<br />

RESUMO<br />

Introdução: A sífi lis gástrica é rara, acomete adultos jovens,<br />

entre a segunda e quarta décadas de vida e cursa com <strong>do</strong>r<br />

epigástrica, hiporexia, náuseas e vômitos. Seu diagnóstico<br />

é feito após estu<strong>do</strong> histopatológico e sorologia, porém<br />

seus aspectos clínicos, en<strong>do</strong>scópicos e microscópicos<br />

podem ser confundi<strong>do</strong>s com neoplasia gástrica, como<br />

o linfoma. Relato de caso: Mulher, 45 anos, branca,<br />

com <strong>do</strong>r epigástrica, irradiada para ab<strong>do</strong>me esquer<strong>do</strong>,<br />

vômitos e emagrecimento de 14 kg no perío<strong>do</strong> de 2<br />

meses. A en<strong>do</strong>scopia digestiva alta demonstrou esofagite,<br />

pangastrite moderada e erosiva, e micro ulcerações<br />

onde foi realizada biópsia. O estu<strong>do</strong> imuno-histoquímico<br />

descartou neoplasia. A tomografi a computa<strong>do</strong>rizada<br />

revelou espessamento da parede <strong>do</strong> antro e duodeno<br />

e gânglios perigastricos. A investigação laboratorial<br />

apresentou VDRL, FTABs e teste de hemaglutinação para<br />

treponema pallidum positivos. Foi administrada penicilina<br />

benzatina por 3 semanas com melhora <strong>do</strong>s sintomas.<br />

Discussão: O diagnóstico de sífi lis gástrico é difícil, devi<strong>do</strong><br />

à baixa especifi cidade <strong>do</strong>s acha<strong>do</strong>s histológicos, porém<br />

fundamental, evitan<strong>do</strong> a abordagem cirúrgica de pacientes<br />

cujo principal diagnóstico diferencial é o de <strong>do</strong>ença<br />

neoplásica. A infi ltração linfocítica e o espessamento<br />

da submucosa são acha<strong>do</strong>s que podem sugerir a<br />

<strong>do</strong>ença. Conclusão: Quan<strong>do</strong> tratada precocemente e<br />

adequadamente, apresenta evolução clínica favorável,<br />

e complicações como hemorragia digestiva, endarterite<br />

obliterante, perfuração ou obstrução são raras.<br />

TUMOR CARCINOIDE<br />

GASTRODUODENAL (TCGD):<br />

RESULTADOS DA REMOÇÃO<br />

ENDOSCÓPICA (RE) APÓS O USO DA<br />

ECOENDOSCOPIA (EE) PARA AVALIAR<br />

A PROFUNDIDADE DA LESÃO<br />

Temário: Gastroenterologia / Estômago/Duodeno<br />

Autores / Nome para Referencia / Instituição: Eloy Taglieri /<br />

Taglieri, E / FMRP; Otávio Micelli Neto / Neto, OM / FMRP;<br />

Gustavo Motta / Motta, G / FMRP; Artur Parada / Parada,<br />

A / FMRP; Rafael Kemp / Kemp, R / FMRP; José Sebastião<br />

<strong>do</strong>s Santos / Santos, JS / FMRP; José Celso Ardengh /<br />

Ardengh, JC / FMRP;<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

Introdução: O TCGD é o tumor neuroendócrino mais raro<br />

<strong>do</strong> sistema digestório. Eles se apresentam como lesões<br />

subepiteliais ou polipoides. O diagnóstico da profundidade<br />

e a remoção en<strong>do</strong>scópica ainda são temas controversos.<br />

Objetivo: Avaliar a acurácia da EE na decisão terapêutica e<br />

os resulta<strong>do</strong>s da RE. Méto<strong>do</strong>: Durante 6 anos, selecionamos<br />

pacientescom lesões suspeitas de TCGD, queforam<br />

submeti<strong>do</strong>s à EE para estadiamento e possível RE. Excluímos<br />

aslesões mesenquimais,da papila e aqueles cujo diagnóstico<br />

de TCGD não se confi rmou. Avaliamos os resulta<strong>do</strong>s da<br />

EE para indicar a RE <strong>do</strong>s TCGD. Resulta<strong>do</strong>s: 27 pacientes<br />

com 44 TCGD foram seleciona<strong>do</strong>s (30TCG e 14TCD). A EE<br />

mostrou TCGD de segunda camada em 100%. Hipoecóica


e homogênea em 93%. O tamanho médioTCG (11 mm [5-<br />

18 mm]) e TGD (7mm [6 a 16 mm]). Basea<strong>do</strong>s na EE; 23<br />

(85%)foram submeti<strong>do</strong>s a REe 4 (15%)a cirurgia. Foram<br />

realizadas 29 RE (16 TCG e 13 TCD). RE com alça (19),<br />

após injeção submucosa (7) e com ligadura elástica (3). A<br />

RE foi completa em 23/29 (79,3%). Complicações imediatas<br />

(6,8%) ocorreram em 2(<strong>do</strong>r [1] e perfuração [1]). O primeiro<br />

foi trata<strong>do</strong> conserva<strong>do</strong>ramente e o segun<strong>do</strong> foi opera<strong>do</strong>. A<br />

taxa de mortalidade foi de 3,4%. A recorrência ocorreu em<br />

3/23 (13%). Conclusão: A maioria <strong>do</strong>s TCGD se localiza na<br />

segunda camada, temmargens defi nidas e são hipoecóicos.<br />

A EE fornece da<strong>do</strong>s que nos auxilia durante a realização da<br />

RE. Os TCG <strong>do</strong> corpo distal e TCD da segunda porção são os<br />

mais difíceis se ser avalia<strong>do</strong>s pela EE.<br />

MAPEAMENTO E DISTRIBUIÇÃO DE<br />

CÉLULAS ENDÓCRINAS ARGIRÓFILAS<br />

DA MUCOSA GÁSTRICA DE<br />

PACIENTES OBESOS MÓRBIDOS<br />

Temário: Gastroenterologia / Estômago/Duodeno<br />

Autores / Nome para Referencia / Instituição: Fabiana<br />

Alves N. Maksud / Maksud, FAN / UFMG / UFOP; Adriana<br />

Maria Kakehasi / Kakehasi, AM / UFMG; Alfre<strong>do</strong> J. A.<br />

Barbosa / Barbosa, AJA / UFMG;<br />

RESUMO<br />

Introdução: A obesidade é <strong>do</strong>ença de etiologia multifatorial,<br />

muitas vezes associada a hipertensão, diabetes mellitus e<br />

síndrome metabólica (SM). As células argirófi las representam<br />

quase toda a população de células endócrinas da mucosa<br />

gástrica. Há registros na literatura de alterações de tipos<br />

específi cos dessas células em pacientes com obesidade<br />

e SM. Objetivo: O presente trabalho foi desenha<strong>do</strong> para<br />

avaliar a população de células argirófi las na mucosa gástrica<br />

de pacientes com obesidade mórbida e de pacientes<br />

dispépticos não-obesos como controle. Méto<strong>do</strong>s: Biópsias<br />

da mucosa antral e oxíntica foram obti<strong>do</strong>s de 50 pacientes<br />

com obesidade mórbida (IMC> 40) sen<strong>do</strong> que 21 (42%)<br />

deles preencheram critérios para SM, e 50 pacientes não<br />

obesos (17 com sobrepeso e 33 magros). Procederam-se à<br />

coloração histológica para HE e pela técnica de Grimelius<br />

para demonstração células argirófi las. Resulta<strong>do</strong>s.<br />

Nos pacientes obesos com SM a densidade de células<br />

argirófi las na mucosa oxíntica foi signifi cativamente maior<br />

em mulheres em relação aos homens. Na mucosa antral a<br />

principal diferença encontrada foi entre pacientes obesos <strong>do</strong><br />

sexo feminino com SM (média 167,00 ± 69,30mm2) e sem<br />

SM (média 234,00 ± 69,54mm2) (p = 0,001). Conclusões.<br />

As células argirófi las da mucosa gástrica se comportam<br />

diferentemente entre homens e mulheres com obesidade<br />

mórbida. A presença de SM parece infl uenciar na densidade<br />

destas células embora os mecanismos envolvi<strong>do</strong>s nesta<br />

regulação não sejam conheci<strong>do</strong>s.<br />

ESOFAGITE EROSIVA EM PACIENTES<br />

COM INFECÇÃO POR HELICOBACTER<br />

PYLORI: ESTUDO DE SÉRIE DE CASOS<br />

SUBMETIDOS À ENDOSCOPIA<br />

DIGESTIVA ALTA<br />

Temário: Gastroenterologia / Estômago/Duodeno<br />

Autores / Nome para Referencia / Instituição: Alexandre<br />

Pithon Lins / Lins, AP / SCMI; Jorge Carvalho Guedes /<br />

Guedes,JC / UFBA; Augusto Cesar Ferreira Lins / Lins,ACF<br />

/ SCMI; Lorena Pithon LiNS / Lins,LP / SCMI; Marcos<br />

Venâncio Araujo Ferreira / Ferreira,MVA / SCMI.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Introdução: A esofagite erosiva é causada pela Doença<br />

<strong>do</strong> Refl uxo Gastro-Esofágico (DRGE). Alguns estu<strong>do</strong>s<br />

revelaram uma associação negativa da infecção pelo<br />

Helicobacter pylori no desenvolvimento desta. Por<br />

outro la<strong>do</strong>, outros estu<strong>do</strong>s não conseguiram comprovar<br />

tal associação. Objetivo: Analisar a associação entre<br />

a infecção pelo H. pylori e a esofagite erosiva em<br />

pacientes ambulatoriais submeti<strong>do</strong>s a en<strong>do</strong>scopia<br />

digestiva alta (EDA) e biópsia gástrica. Casuística e<br />

Méto<strong>do</strong>s: Análise retrospectiva <strong>do</strong> prontuário de uma<br />

clínica de En<strong>do</strong>scopia Digestiva na cidade de Itabuna-<br />

Ba, sen<strong>do</strong> incluí<strong>do</strong>s os pacientes submeti<strong>do</strong>s a EDA com<br />

pesquisa <strong>do</strong> H. pylori pelo teste da urease. As variáveis<br />

pesquisadas foram idade, sexo, diagnóstico en<strong>do</strong>scópico<br />

e resulta<strong>do</strong> <strong>do</strong> teste da urease . Resulta<strong>do</strong>s: Foram<br />

incluí<strong>do</strong>s 292 pacientes, com idade entre 6 e 93 anos,<br />

média de idade de 45,7 ± 17,9 e mediana 45. Cento e<br />

oitenta e cinco (63,4%) mulheres e 107 (36,6%) homens<br />

participaram <strong>do</strong> estu<strong>do</strong>. A prevalência da esofagite<br />

erosiva em pacientes infecta<strong>do</strong>s pelo H. pylori foi de<br />

15,1%, comparada a 14,1% entre os pacientes nãoinfecta<strong>do</strong>s.<br />

Conclusão: OsAutores concluem que no<br />

presente estu<strong>do</strong>, a associação negativa entre o H. pylori<br />

e a DRGE foi estatisticamente insignifi cante (p>0,05).<br />

ASSOCIAÇÃO DA INFECÇÃO PELO<br />

HELICOBACTER PYLORI COM<br />

ALTERAÇÕES ENDOSCÓPICAS<br />

E HISTOPATOLÓGICAS EM<br />

PACIENTES DISPÉPTICOS<br />

335


336<br />

Temário: Gastroenterologia / Estômago/Duodeno<br />

Autores / Nome para Referencia / Instituição: Igor Dias<br />

Ferreira Vinagre / Vinagre, IDF / UFPA; Ruth Maria Dias<br />

Ferreira Vinagre / Vinagre, RDF / Hospital Ophir Loyola.<br />

RESUMO<br />

Introdução: A fase inicial da infecção pelo H. pylori<br />

causa hipocloridria transitória e raramente é diagnosticada.<br />

Contu<strong>do</strong>, o quadro infl amatório persiste por vários anos e<br />

causa sérios danos à mucosa gástrica, poden<strong>do</strong> evoluir<br />

para <strong>do</strong>enças gastroduodenais mais graves. Objetivos:<br />

Determinar a associação da infecção pelo H. pylori com<br />

alterações en<strong>do</strong>scópicas e histopatológicas em pacientes<br />

dispépticos. Casuística: Foram estuda<strong>do</strong>s prospectivamente<br />

180 pacientes com sintomas dispépticos atendi<strong>do</strong>s no<br />

Setor de En<strong>do</strong>scopia <strong>do</strong> Hospital Ophir Loyola. Méto<strong>do</strong>s:<br />

Os pacientes foram submeti<strong>do</strong>s ao exame de En<strong>do</strong>scopia<br />

digestiva alta e foram coletadas biópsias gástricas de cada<br />

paciente. Em seguida a infecção por H. pylori e o grau de da<br />

lesão histopatológica foram avalia<strong>do</strong>s por exame histológico.<br />

Resulta<strong>do</strong>s: Foram encontra<strong>do</strong>s 63,6 % pacientes H. pylori<br />

negativos e 36,4% positivos. A presença <strong>do</strong> microorganismo<br />

foi detectada em 22,6% de pacientes com gastrite, e em 13,2%<br />

de pacientes com úlcera. O lau<strong>do</strong> histopatológico evidenciou<br />

pacientes com gastrite crônica não atrófi ca, gastrite crônica<br />

atrófi ca, metaplasia e adenocarcinoma. Conclusão: Outros<br />

fatores além <strong>do</strong> H. pylori, podem estar relaciona<strong>do</strong>s à<br />

ocorrência destas lesões. Estu<strong>do</strong>s adicionais devem ser<br />

realiza<strong>do</strong>s utilizan<strong>do</strong> PCR e Sorologia (Elisa), para contribuir<br />

com o diagnóstico mais preciso da infecção pelo H. pylori e<br />

o estu<strong>do</strong> de sua relação com <strong>do</strong>enças gastrointestinais.<br />

DIFERENÇAS EM ÓBITOS POR<br />

NEOPLASIA GÁSTRICA NO RIO<br />

GRANDE DO SUL: UMA SÉRIE<br />

HISTÓRICA DE 10 ANOS<br />

Temário: Gastroenterologia / Estômago/Duodeno<br />

Autores / Nome para Referencia / Instituição: Pedro<br />

Augusto Fernandes Bezerril / Bezerril, P. A. F. / Universidade<br />

de Passo Fun<strong>do</strong>; Michel Ribeiro Fernandes / Fernandes, M.<br />

R. / Universidade de Passo Fun<strong>do</strong>; Martin Batista Coutinho<br />

da SIlva / Silva, M. C. B. / Universidade de Passo Fun<strong>do</strong>;<br />

Eduar<strong>do</strong> Batista Schneider / Schneider, E. B. / Universidade<br />

de Passo Fun<strong>do</strong>; Daniele de Sena Brisotto / Brisotto, D. S.<br />

/ Hospital São Vicente De Paulo; Luiz Artur Rosa Filho /<br />

Rosa Filho, L. A. / Universidade de Passo Fun<strong>do</strong>.<br />

RESUMO<br />

Introdução: A literatura confi rma que diferenças<br />

socioeconômicas podem ser determinantes importantes na<br />

ocorrência e nos óbitos por neoplasias gástricas. A incidência<br />

dessa neoplasia tem declina<strong>do</strong> nas últimas décadas, parte<br />

disso em decorrência <strong>do</strong> reconhecimento de fatores de risco<br />

associa<strong>do</strong>s ao estilo de vida e a variáveis ambientais. O RS<br />

possui um desenvolvimento desigual, com pre<strong>do</strong>mínio de<br />

áreas rurais no sul e urbano no norte. Objetivo e méto<strong>do</strong>:<br />

Oito cidades <strong>do</strong> RS foram selecionadas aleatoriamente e<br />

agrupadas conforme sua localização. Divididas em grupos, o<br />

norte foi representa<strong>do</strong> por Caxias <strong>do</strong> Sul, Cruz Alta, Erechim<br />

e Passo Fun<strong>do</strong> e o sul por Alegrete, Bagé, Cachoeira <strong>do</strong><br />

Sul e Pelotas. Todas tiveram seu PIB per capita calcula<strong>do</strong><br />

e as taxas de mortalidade por câncer gástrico nessas<br />

cidades nos anos de 2000 a 2009. A fonte de da<strong>do</strong>s é o<br />

DataSUS. Resulta<strong>do</strong>s: Comparan<strong>do</strong>-se os grupos norte<br />

e sul obteve-se diferença signifi cativa nas taxas de óbitos<br />

(19,6 ± 6,9 vs. 29,6 ± 6,8 P


kg em 5 meses. Atendida por diversas vezes em S.E. com<br />

prescrição de IBP e melhora parcial da <strong>do</strong>r, persistin<strong>do</strong><br />

vômitos pós-prandiais. Com psoríase e tratamento prévio<br />

de anemia. Internada em março de 2007 no HUAP. EDA<br />

evidenciou em to<strong>do</strong> estômago pregas edemaciadas, muito<br />

friáveis, com enantema intenso e pouca distensibilidade.<br />

A hipótese diagnóstica foi de lesão infi ltrante difusa com<br />

suspeita de linfoma. Bx gástrica mostrou pangastrite<br />

crônica acentuada, com atrofi a glandular severa e infi ltra<strong>do</strong><br />

linfoplasmocitário e neutrofílico com atividade infl amatória<br />

intensa, H. pylori negativa, compatível com PAA. Iniciada<br />

prednisona 40 mg por dia com melhora importante na<br />

internação. Posterior prescrição de azatioprina. Realizadas<br />

3 tentativas de redução de prednisona sempre com piora<br />

clínica, en<strong>do</strong>scópica e histológica. Diagnóstico recente<br />

de hipotireoidismo, com anti-TPO > 3000. Conclusão:<br />

Apresentação de uma patologia rara, a PAA com<br />

difi culdade no manejo clínico. A gastrectomia é uma<br />

alternativa devi<strong>do</strong> aos efeitos adversos de corticoides a<br />

longo prazo.<br />

QUAIS AS CAUSAS DOS ALTOS<br />

ÍNDICES DE ABANDONO NO<br />

TRATAMENTO DA DISPEPSIA<br />

FUNCIONAL?<br />

Temário: Gastroenterologia / Estômago/Duodeno<br />

Autores / Nome para Referencia / Instituição: Wilson<br />

Roberto Catapani / Catapani, WR / Faculdade de<br />

Medicina <strong>do</strong> ABC; Fernan<strong>do</strong> Soares Guedes / Guedes, FS<br />

/ Faculdade de Medicina <strong>do</strong> ABC.<br />

RESUMO<br />

Introdução: Aban<strong>do</strong>no <strong>do</strong> tratamento é comum na<br />

dispepsia funcional(DF). Objetivos: Avaliar a taxa<br />

de aban<strong>do</strong>no e suas causas em pacientes com DF.<br />

Casuística : 127 <strong>do</strong>entes com DF atendi<strong>do</strong>s na FMABC.<br />

Méto<strong>do</strong>s: Revisão de prontuários com da<strong>do</strong>s completos,<br />

classifi camos os pacientes em GA (grupo que aban<strong>do</strong>nou<br />

o tratamento) e GT (grupo que terminou o tratamento<br />

). DF foi diagnosticada pelos critérios de Roma III.<br />

Pontuação de sintomas na primeira consulta obtida pelo<br />

questionário de Porto Alegre (QPA).Registra<strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s<br />

demográfi cos, cidade de moradia (Santo André, São<br />

Bernar<strong>do</strong>, outras da região) , atividade laboral (trabalha/<br />

não trabalha), idade ( até 40 e acima de 40 anos) . A<br />

pontuação <strong>do</strong> questionário foi classifi cada em até 15<br />

pontos, de 16 a 30, e acima de 30 pontos. Os pacientes<br />

foram sempre atendi<strong>do</strong>s pelo mesmo médico. Resulta<strong>do</strong>s:<br />

A taxa de aban<strong>do</strong>no após inicia<strong>do</strong> o tratamento foi de<br />

50%. O aban<strong>do</strong>no não foi relaciona<strong>do</strong> signifi cantemente<br />

com sexo , atividade laboral, local de moradia, e idade<br />

( teste <strong>do</strong> qui-quadra<strong>do</strong>, ≤0,05). Entre 11 pacientes<br />

que tinham até 15 pontos no QPA na primeira consulta,<br />

8 (72,7%) aban<strong>do</strong>naram , nos 63 pacientes entre 16 e<br />

30 pontos 25 (39,6%) aban<strong>do</strong>naram e nos 53 <strong>do</strong>entes<br />

acima de 30 pontos 31 (56,3%) aban<strong>do</strong>naram ( p=0,039,<br />

teste <strong>do</strong> qui quadra<strong>do</strong>). Conclusões: O aban<strong>do</strong>no<br />

<strong>do</strong> tratamento esteve relaciona<strong>do</strong> à intensidade <strong>do</strong>s<br />

sintomas na primeira consulta, sen<strong>do</strong> maior nos<br />

pacientes com sintomas leves, em seguida naqueles com<br />

sintomas intensos.<br />

INFECÇÃO POR HELICOBACTER<br />

PYLORI: FREQUÊNCIA DE CEPAS<br />

PATOGÊNICAS CAGA E VACA<br />

EM PACIENTES COM CÂNCER<br />

GÁSTRICO EM BELÉM- PA<br />

Temário: Gastroenterologia / Estômago/Duodeno<br />

Autores / Nome para Referencia / Instituição: Ruth Maria<br />

Dias Ferreira Vinagre / Vinagre, RDF / Hospital Ophir Loyola;<br />

Igor Dias Ferreira Vinagre / Vinagre, IDF / UFPA; Luisa Caricio<br />

Martins / Martins, LC / NMT/UFPA.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Introdução: Apesar da alta freqüência de infecção por na<br />

população, somente uma minoria de indivíduos desenvolve<br />

câncer gástrico. A pesquisa de marca<strong>do</strong>res de patogenicidade,<br />

como o CagA e os alelos <strong>do</strong> VacA, tem si<strong>do</strong> usada na tentativa<br />

de detectar cepas bacterianas associadas ao desenvolvimento<br />

de <strong>do</strong>enças gastroduodenais graves. Ressalta-se que no esta<strong>do</strong><br />

<strong>do</strong> Pará, as taxas de mortalidade por câncer gástrico estão acima<br />

da média brasileira. Objetivos: Investigar a frequência de cepas<br />

patogênicas cagA e vacA <strong>do</strong> em pacientes com câncer gástrico.<br />

Casuística: Foram estuda<strong>do</strong>s prospectivamente 102 pacientes<br />

com câncer gástrico. Méto<strong>do</strong>s: A infecção por foi avaliada<br />

por exame histológico e pelo PCR para genotipagem <strong>do</strong>s alelos<br />

vacA e <strong>do</strong> gene cagA das cepas bacterianas. Resulta<strong>do</strong>s: A<br />

sorologia para o foi positiva em 99% de to<strong>do</strong>s os pacientes<br />

analisa<strong>do</strong>s, e 97% deles eram coloniza<strong>do</strong>s por apenas uma cepa<br />

bacteriana. Em pacientes com monoinfecção, 84% das cepas<br />

bacterianas observadas apresentavam o genótipo s1b/m1. O<br />

gene cagA foi detecta<strong>do</strong> em 73% <strong>do</strong>s pacientes infecta<strong>do</strong>s pelo<br />

. A presença <strong>do</strong> gene cagA demonstrou estar associada com<br />

a presença <strong>do</strong> genótipo s1b/m1 <strong>do</strong> gene vacA (P = 0,002).<br />

Conclusão: Os resulta<strong>do</strong>s confi rmam a importância <strong>do</strong> tipo de<br />

cepa infectante <strong>do</strong> (s1m1 CagA positiva) para lesões orgânicas<br />

signifi cativas da mucosa gástrica, sugerin<strong>do</strong> a participação<br />

dessa bactéria no desenvolvimento <strong>do</strong> câncer gástrico.<br />

337


338<br />

PERFIL DOS PACIENTES COM<br />

SINTOMAS DISPÉPTICOS<br />

ATENDIDOS EM UMA UNIDADE<br />

BÁSICA DE SAÚDE<br />

Temário: Gastroenterologia / Estômago/Duodeno<br />

Autores / Nome para Referencia / Instituição: Denis Conci<br />

Braga / Braga, DC / UNOESC; Silvia Mônica Bortolini /<br />

Bortolini, SM / PMAD; Kelson Kawamura / Kawamura, K<br />

/ UNOESC; Mateus Koeche Pellizzaro / Pellizzaro, MK /<br />

UNOESC.<br />

RESUMO<br />

Introdução: Estima-se uma prevalência aproximada da<br />

dispepsia em torno de 25% nos pacientes adultos, com uma<br />

variação de 3% a 15% se os sintomas da Doença <strong>do</strong> Refl uxo<br />

Gastro-esofágico (DRGE) forem excluí<strong>do</strong>s. É responsável por<br />

cerca de 3% das consultas médicas a clínicos gerais. Objetivo:<br />

Descrever a sintomatologia <strong>do</strong>s pacientes com dispepsia,<br />

atendi<strong>do</strong>s em uma estratégia de saúde da família, no município<br />

de Água Doce, Santa Catarina. Correlacionar os da<strong>do</strong>s com<br />

as variáveis: sexo, idade, tabagismo, etilismo, uso crônico<br />

de AINES, en<strong>do</strong>scopia prévia, presença <strong>do</strong> Helicobacter<br />

pylori. Casuística: Foram atendi<strong>do</strong>s 10252 pacientes e<br />

considera<strong>do</strong>s váli<strong>do</strong>s para o estu<strong>do</strong> 102 prontuários. Méto<strong>do</strong>:<br />

Estu<strong>do</strong> transversal e retrospectivo através da análise <strong>do</strong>s<br />

pacientes cujo motivo principal da consulta era dispepsia. O<br />

perío<strong>do</strong> compreendi<strong>do</strong> foi de janeiro de 2011 a abril de 2012.<br />

Resulta<strong>do</strong>s: A média de idade foi 45 anos (13 a 93 anos).<br />

Epigastralgia foi o sintoma mais freqüente (93%), segui<strong>do</strong> de<br />

plenitude (43%) e pirose (28%). Nos pacientes com mais de 50<br />

anos (n=41), 46% já havia realiza<strong>do</strong> en<strong>do</strong>scopia pelo menos<br />

uma vez. Neste grupo, 21% apresentavam positividade para<br />

o H. pylori. 92% <strong>do</strong>s pacientes que usavam cronicamente<br />

AINES apresentavam epigastralgia e em 30% deste grupo foi<br />

solicitada en<strong>do</strong>scopia na primeira consulta. Conclusão: Este<br />

estu<strong>do</strong> contribui para a formação de um perfi l epidemiológico<br />

regional. A partir dele, é possível estabelecer programas de<br />

prevenção primária e atenção à saúde.<br />

COMPARAÇÃO ENTRE INIBIDOR<br />

DA BOMBA DE PRÓTONS E<br />

BLOQUEADOR H2 NA DISPEPSIA<br />

FUNCIONAL E NÃO-ULCEROSA<br />

Temário: Gastroenterologia / Estômago/Duodeno<br />

Autores / Nome para Referencia / Instituição: Denis Conci Braga<br />

/ Braga, DC / UNOESC; Silvia Mônica Bortolini / Bortolini, SM<br />

/ PMAD; Kelson Kawamura / Kawamura, K / UNOESC; Mateus<br />

Koeche Pellizzaro / Pellizzaro, MK / UNOESC.<br />

RESUMO<br />

Introdução: No tratamento das síndromes dispépticas<br />

os bloquea<strong>do</strong>res H2 e posteriormente, os inibi<strong>do</strong>res da<br />

bomba de prótons (IBP´s) tem si<strong>do</strong> amplamente utiliza<strong>do</strong>s<br />

para diminuição da acidez gástrica e consequentemente,<br />

regeneração mucosa. Objetivo: Comparar os resulta<strong>do</strong>s<br />

<strong>do</strong> tratamento da dispepsia funcional e não ulcerosa, em<br />

uma estratégia de saúde da família, em Água Doce, Santa<br />

Catarina, em que foi utiliza<strong>do</strong> omeprazol ou cimetidina,<br />

disponíveis na rede pública municipal. Casuística: Foram<br />

váli<strong>do</strong>s 99 prontuários. Méto<strong>do</strong>: Estu<strong>do</strong> transversal<br />

e retrospectivo através da análise <strong>do</strong>s pacientes com<br />

dispepsia. O perío<strong>do</strong> compreendi<strong>do</strong> foi de janeiro de<br />

2011 a abril de 2012. Resulta<strong>do</strong>s: Dentre os pacientes<br />

com epigastralgia, 54,95% (n=61) utilizaram omeprazol e,<br />

34,23% (n=38) cimetidina. No grupo que usava omeprazol,<br />

houve resposta completa ou parcial num perío<strong>do</strong> de até<br />

oito semanas em 77% (n=47) <strong>do</strong>s casos, compara<strong>do</strong> a<br />

97,36% (n=37) no grupo da cimetidina. Naqueles pacientes<br />

com epigastralgia que não haviam realiza<strong>do</strong> en<strong>do</strong>scopia,<br />

a resposta ao tratamento foi completa em 60,6% (n=37)<br />

com IBP, compara<strong>do</strong> a 73,6% (n=28), com cimetidina.<br />

Em usuários crônicos de AINES, a resposta completa foi<br />

melhor com o uso de omeprazol 69,6% (n=16) versus 30,4%<br />

(n=7) da cimetidina. Conclusão: Os bloquea<strong>do</strong>res H2<br />

foram mais efi cazes no alívio da dispepsia, principalmente<br />

nos grupos sem fatores de risco. No entanto, se há<br />

agressão da mucosa gástrica, como pelo uso de AINES, a<br />

superioridade é <strong>do</strong>s IBP´s.<br />

ADENOMA DAS GLANDULAS DE<br />

BRUNNER DO DUODENO<br />

Temário: Gastroenterologia / Estômago/Duodeno<br />

Autores / Nome para Referencia / Instituição: Augusto<br />

Cesar Ferreira Lins / Lins,ACF / SCMI; João Roberto Souza<br />

Andrade / Andrade, JRS / SCMI; Viviane Maria Abreu<br />

De Souza / Souza,VMA / SCMI; Paulo Cileno Guedes Da<br />

Silva Filho / Filho,PCGS / SCMI; Júlia Pereira Carqueija /<br />

Carqueija, JP / SCMI; Lorena Pithon Lins / Lins, LP / SCMI;<br />

Alexandre Pithon Lins / Lins, AP / SCMI; Matheus Porto<br />

Carvalho / Carvalho, MP / SCMI.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

Introdução: O Adenoma das Glândulas de Brunner é um<br />

raro tumor benigno <strong>do</strong> duodeno que pode se manifestar<br />

clinicamente com sintomas hemorrágicos ou obstrutivos.<br />

Objetivo: Descrever um caso clinico de uma patologia<br />

rara envolven<strong>do</strong> o intestino Delga<strong>do</strong>. Relato de Caso:<br />

Trata-se de uma mulher de 47 anos de idade, cor branca,


internada com relato de melena e <strong>do</strong>r epigastrica. A<br />

mesma há 5 anos vinha ten<strong>do</strong> anemia, <strong>do</strong>r epigastrica<br />

esporádica e episódios de hematoquezia que foram<br />

atribuí<strong>do</strong>s a um passa<strong>do</strong> de úlcera duodenal. Ao exame<br />

fi sico apresentava um bom esta<strong>do</strong> geral, porém com<br />

anemia e <strong>do</strong>r a palpação de epigástrio de leve intensidade.<br />

Exames realiza<strong>do</strong>s: Hb=5,8 Ht=16,5; EDA= lesão abaulada<br />

em segunda porção duodenal sugestiva de neoplasia;<br />

CT de Ab<strong>do</strong>me: espessamento parietal <strong>do</strong> duodeno<br />

distal e porção proximal <strong>do</strong> jejuno, associa<strong>do</strong> a sinais de<br />

intussuscepção duodeno-jejunal proximal que determina<br />

dilatação gástrica e porção proximal <strong>do</strong> duodeno. Foi<br />

submetida a cirurgia que confi rmou a intussuscepção<br />

jejunal devi<strong>do</strong> a um tumor pedicula<strong>do</strong> de 5,3cm (fi g 2 e 3),<br />

cuja histopatologia revelou um Adenoma das Glândulas<br />

de Brunner(fi g 4). Conclusão: OsAutores concluem que<br />

apesar de raro, o Adenoma das Glândulas de Brunner é<br />

uma das neoplasias benignas <strong>do</strong> intestino delga<strong>do</strong> que<br />

deve ser pensada como etiologia da anemia por perda<br />

crônica de sangue <strong>do</strong> trato digestório.<br />

ADENOCARCINOMA GÁSTRICO<br />

EM PACIENTE JOVEM - RELATO<br />

DE CASO<br />

Temário: Gastroenterologia / Estômago/Duodeno<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Fabio Toshio<br />

Kakitani / Kakitani, FT / UFPR; Elaine Tomita / Tomita, E<br />

/ UFPR; Ricar<strong>do</strong> Monte Jr. / Monte Jr, R. / UFPR; Kelly<br />

Cristina Vieira / Vieira, KC / UFPR; Fangio Ferrari / Ferrari,<br />

F / UFPR; Bruno Verschoor / Verschoor, B / UFPR; Tatiane<br />

Souza / Souza, T / UFPR; Ricar<strong>do</strong> Schmitt de Bem / de<br />

Bem, RS / UFPR.<br />

RESUMO<br />

Introdução: O câncer gástrico (CG) é considera<strong>do</strong> uma<br />

<strong>do</strong>ença da população i<strong>do</strong>sa com maior ocorrência acima<br />

<strong>do</strong>s 50 anos de idade, e menos de 5% <strong>do</strong>s casos abaixo<br />

<strong>do</strong>s 40 anos. Os diagnósticos de CG em pacientes jovens<br />

são feitos tardiamente ou as lesões são confundidas com<br />

patologias benignas. Relato de caso: Masculino, 39<br />

anos, admiti<strong>do</strong> por ab<strong>do</strong>me agu<strong>do</strong> em agosto de 2011.<br />

Submeti<strong>do</strong> a laparotomia com acha<strong>do</strong> de úlcera gástrica<br />

perfurada, sen<strong>do</strong> submeti<strong>do</strong> a ulcerorrafi a. Biópsia da<br />

lesão foi negativa para malignidade. Evoluiu com perda<br />

ponderal de 8 kg e desconforto epigástrico. Realizada<br />

en<strong>do</strong>scopia digestiva alta (EDA) que evidenciou lesão<br />

úlcero-vegetante de antro gástrico, subestenosante.<br />

Biópsias foram diagnósticas para adenocarcinoma.<br />

Submeti<strong>do</strong> a cirurgia, com diagnóstico intra-operatório<br />

de tumor irressecável. Discussão: Menos de 5% <strong>do</strong>s<br />

casos de câncer gástrico ocorrem em pessoas abaixo<br />

de 40 anos, sen<strong>do</strong> as queixas: epigastralgia, vômito,<br />

emagrecimento, plenitude pós prandial e astenia. O<br />

adenocarcinoma mantém-se como o tipo histológico<br />

mais frequente (91,8%) entre os pacientes jovens,<br />

contu<strong>do</strong>, devi<strong>do</strong> ao seu comportamento agressivo nesta<br />

faixa etária, escassa sintomatologia inicial e diagnóstico<br />

tardio, seu prognóstico torna-se muito reserva<strong>do</strong>, com<br />

sobrevida mediana de apenas 15 meses. Conclusão: O<br />

adenocarcinoma gástrico pode apresentar-se de forma<br />

atípica, como ab<strong>do</strong>me agu<strong>do</strong>, principalmente em jovens,<br />

sen<strong>do</strong> muitas vezes avança<strong>do</strong>.<br />

AÇÃO INIBITÓRIA DE EXTRATO<br />

ETANÓLICO DE PRÓPOLIS (EP)<br />

NO APARECIMENTO DE LESÕES<br />

GÁSTRICAS PRÉ-MALIGNAS<br />

INDUZIDAS POR N-METIL-N´-<br />

NITRO-N-NITROSOGUANIDINA<br />

(MNNG), EM MONGOLIAN GERBILS<br />

Autores / Nome para Referencia / Instituição: Iure Kalinine<br />

Ferraz de Souza / Souza, IKF / UFOP; Savio Lana Siqueira<br />

/ Siqueira, SL / UFOP; Felipe Dos Santos Nascimento /<br />

Nascimento, FS / UFOP; Filipe Garcia Moreira / Moreira,<br />

FG / UFOP; Sônia Maria de Figueire<strong>do</strong> / Figueire<strong>do</strong>, SM<br />

/ UFOP; Bernar<strong>do</strong> Pinto Coelho Keuffer Men<strong>do</strong>nça /<br />

Men<strong>do</strong>nça, BPCK / UFOP; Lucas Leandro Araujo Silva /<br />

Silva, LLA / UFOP; Pedro Victor Silva Valente / Valente, PVS<br />

/ UFOP; Gustavo Meirelles Ribeiro / Ribeiro, GM / UFOP.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Introdução: O câncer gástrico é uma <strong>do</strong>ença mulfatorial,<br />

cujo processo de carcinogênese se relaciona a diversos<br />

fatores endógenos e exógenos que, atuan<strong>do</strong> nas etapas de<br />

oncopromoção e oncoiniciação, levam ao aparecimento de<br />

lesões pré-neoplásicas e ao câncer. Objetivo: Avaliar os<br />

possíveis efeitos de EP no aparecimento/desenvolvimento<br />

de lesões gástricas pré-malignas. Casuística: 40 Mongolian<br />

Gerbils fêmeas submetidas a regime de carcinogênese<br />

gástrica experimental, por administração VO de MNNG,<br />

seguida por administração VO de EP. Méto<strong>do</strong>s: Os animais<br />

foram dividi<strong>do</strong>s em 4 grupos. GI (controle); GII (EP 0,1%, ad<br />

libitum, por 12 semanas; GIII (MNNG 100µg/ml, ad libitum,<br />

por 10 semanas e GIV (MNNG 100µg/ml, ad libitum, por 10<br />

semanas, seguida da ingestão de EP 0,1% por 12 semanas).<br />

Análise estatística: teste <strong>do</strong> Qui-quadra<strong>do</strong> (Epi Info 2000®).<br />

Resulta<strong>do</strong>s: 6 animais <strong>do</strong> GI, 4 <strong>do</strong> G2, 10 <strong>do</strong> G3 e 7 <strong>do</strong><br />

G4 desenvolveram pangastrite leve. To<strong>do</strong>s os animais <strong>do</strong><br />

GIII e <strong>do</strong> GIV apresentaram displasia leve. Os animais que<br />

339


340<br />

ingeriram apenas NMMG apresentaram risco relativo (RR)<br />

de 1,6 (p


RESUMO<br />

Introdução: Teste respiratório com uréia marcada com<br />

13C (TR) constitui excelente exame para diagnóstico de<br />

infecção por H. pylori. Existem dúvidas se os valores são<br />

semelhantes em homens (H) e mulheres (M). Objetivo:<br />

Determinar os valores <strong>do</strong> TR expressos como delta over<br />

baseline (DOB) em relação ao sexo, através de análise<br />

<strong>do</strong> banco de da<strong>do</strong>s <strong>do</strong> Hospital das Clínicas UFMG.<br />

Casuística: 12.988 exames. Méto<strong>do</strong>s: Estu<strong>do</strong> transversal,<br />

retrospectivo (2003-2011). Previamente o TR foi valida<strong>do</strong><br />

usan<strong>do</strong> aparelho de infravermelho (IRIS, Wagner<br />

Analysen-Technik, Alemanha), com 75mg 13C-ureia em<br />

200 mL de suco de laranja após jejum noturno. Amostras<br />

<strong>do</strong> ar expira<strong>do</strong> são coletadas aos 0 e 30 min. Exame com<br />

DOB >4‰ aos 30 min foram considera<strong>do</strong>s positivo.<br />

Estatística: Minitab-16, Excel-2007, e teste de Mann-<br />

Whitney. Resulta<strong>do</strong>s: 12.988 TR [7.659 M (59%) e 5.239 H<br />

(41%)], com idade média de 46 anos (1 – 107, DP: 16,8). O<br />

TR foi positivo em 3.911 (30%) e negativo em 9.077 (70%).<br />

A média <strong>do</strong> DOB em mulheres infectadas (23,4 ‰) foi<br />

estatisticamente maior que <strong>do</strong>s homens infecta<strong>do</strong>s (18,4<br />

‰) (p


342<br />

H.pylori pelo teste respiratório e PCR <strong>do</strong> suco gástrico<br />

(enteroteste). H. pylori confi rmada por PCR , sen<strong>do</strong> os<br />

genes cagA e alelos s e m <strong>do</strong> gene vacA avalia<strong>do</strong>s através<br />

de primers específi cos os sítios EPIYA foram sequencia<strong>do</strong>s.<br />

O genótipo vacA s1 foi o mais prevalente, detecta<strong>do</strong> em<br />

81,8% das crianças e 82,0% em adultos. O gene cagA estava<br />

presente em 82,0% das cepas de adultos e em 66,7% de<br />

crianças (p=0.07) Não houve diferenças estatisticamente<br />

signifi cativas, com relação aos alelos vacA e o gene<br />

cagA entre os grupos nem entre os genótipos e gênero<br />

ou idade <strong>do</strong>s indivíduos. O padrão EPIYA-ABC foi o mais<br />

prevalente nos <strong>do</strong>is grupos, 64,5% <strong>do</strong>s adultos e 54,5%<br />

das crianças/a<strong>do</strong>lescentes. Não houve diferença entre os<br />

grupos no que diz respeito à presença de EPIYA.O padrão<br />

de patogenicidade das cepas de H.pylori foi similar entre<br />

adultos e crianças/a<strong>do</strong>lescentes.<br />

HIPOVOLEMIA MODERADA<br />

RETARDA O ESVAZIAMENTO<br />

GÁSTRICO (EG) DE LÍQUIDO E<br />

DIMINUI O TÔNUS GÁSTRICO (TG)<br />

EM HUMANOS<br />

Temário: Gastroenterologia / Estômago/Duodeno<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Loraine<br />

Maria Silva Andrade / Andrade, LMS / UFC; Caio C Freire /<br />

Freire, CC / UFC; Geral<strong>do</strong> M Mace<strong>do</strong> / Mace<strong>do</strong>, GM / UFC;<br />

Régis O Nogueira / Nogueira, RO / HCC; Marcellus H L P<br />

Souza / Souza, MHLP / UFC; Armênio Aguiar <strong>do</strong>s Santos<br />

/ Santos, AA / UFC; Ricar<strong>do</strong> Brandt de Oliveira / Oliveira,<br />

RB / FMRP-USP; Miguel Ângelo Nobre e Souza / Souza,<br />

MAN / UFC.<br />

RESUMO<br />

O EG de líqui<strong>do</strong> depende <strong>do</strong> TG e pode ser infl uencia<strong>do</strong><br />

pela volemia. Hipótese: a hipovolemia leve (<strong>do</strong>ação de<br />

sangue-DS) modifi ca o EG e o TG. Avaliamos adultos<br />

jovens e sãos submeti<strong>do</strong>s a DS (450ml). Mediu-se o EG<br />

(n=14 submeti<strong>do</strong>s tanto a DS quanto “sham”, 500ml de<br />

glicose 5% oral + 99mTc-fi tato, média geométrica das<br />

imagens anteriores e posteriores por gamacamera;<br />

contagem nas ROI’s <strong>do</strong> estômago total, proximal e<br />

distal), o TG proximal (distensão em rampa) e o volume<br />

gástrico (VG) com pressão intragástrica fi xa em 12mmHg<br />

(n=17, sonda 12F, saco 1,6L; Barostato, Synectics). Da<strong>do</strong>s<br />

expressos em média±EPM, e teste t de Student para<br />

inferência. A DS aumentou a retenção gástrica total (70±3<br />

v 62±2% p=0,04, 35±2 v 28±3% p=0,03, aos 20 min e aos<br />

60 min, respectivamente). O valor de T1/2 após a DS foi<br />

maior que no controle (39,1±3,5min v 31±3min, p=0,04).<br />

A DS aumentou a retenção no estômago proximal (39±2<br />

v 31±2% p=0,03, 19±1 v 12±2% p=0,009, aos 25 min e<br />

aos 60 min, respectivamente) mas não a <strong>do</strong> distal. A DS<br />

causou uma elevação no VG (214,4±50mL, 20 min após DS<br />

relativo ao basal, n=6, p=0,009). O procedimento “sham”<br />

não modifi cou o EG nem o VG (n=6). O VG retornou ao<br />

nível basal após 10 minutos de infusão de solução salina<br />

(n=5). A hipovolemia retarda o esvaziamento gástrico<br />

total de uma refeição líquida por um aumento da retenção<br />

gástrica proximal, e também reduz o TG proximal. Este<br />

pode ser um fator potencial na gênese da dispepsia em<br />

situações de desequilíbrio volêmico.<br />

ANÁLISE DA PRESCRIÇÃO<br />

AMBULATORIAL DE<br />

OMEPRAZOL NO HOSPITAL<br />

DAS CLÍNICAS DA USP<br />

Temário: Gastroenterologia / Estômago/Duodeno<br />

Autores / Nome para Referencia / Instituição: Caio Cesar<br />

Furta<strong>do</strong> Freire / Freire, CCF / USP; Karine Dal-Paz / Dal-<br />

Paz, K / USP; Rimom Sobhi Azzam / Azzam,RS / USP;<br />

Ricar<strong>do</strong> Correa Barbuti / Barbuti, RC / USP; Decio Chinzon<br />

/ Chinzon, D / USP; Tomas Navarro Rodriguez / Rodriguez,<br />

TN / USP; Joaquim Pra<strong>do</strong> Moraes-Filho / Moraes-Filho, JP<br />

/ USP; Jaime Natan Eisig / Eisig, JN / USP.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

O omeprazol está entre as drogas mais prescritas na<br />

população em geral, o que reforça a importância de<br />

sua prescrição correta e seu uso racional. O objetivo<br />

deste trabalho foi avaliar as prescrições ambulatoriais<br />

de omeprazol feitas no Hospital das Clínicas da USP<br />

(HC-USP). No perío<strong>do</strong> de maio a agosto de 2009 foram<br />

avalia<strong>do</strong>s 396 receituários de pacientes ambulatoriais<br />

que continham omeprazol na prescrição e que chegavam<br />

até a farmácia hospitalar <strong>do</strong> HC-USP para dispensação<br />

de medicamentos. Dentre as variáveis estudadas temos<br />

gênero, faixas etárias, ambulatório de origem <strong>do</strong>s pacientes,<br />

polifarmácia, posologia e <strong>do</strong>se diária <strong>do</strong> omeprazol. Entre<br />

os pacientes estuda<strong>do</strong>s 62,6% (248) eram mulheres e<br />

37,4% (148) homens. Quanto as faixas etárias, 37,1%<br />

(147) tinham mais de 60 anos, 42,1% (167) entre 41 e 60<br />

anos e 20,7% (82) abaixo de 40 anos. Dos receituários,<br />

17,1% (68) eram <strong>do</strong> ambulatório de Gastroenterologia e<br />

82,8% (328) <strong>do</strong>s demais ambulatórios <strong>do</strong> Hospital. Havia<br />

polifarmácia em 58,8% (230) <strong>do</strong>s receituários. Quanto<br />

às prescrições de omeprazol, 59,8% (237) estavam com<br />

posologia em desacor<strong>do</strong> com o preconiza<strong>do</strong> pela indústria<br />

farmacêutica. Quanto a <strong>do</strong>se diária de omeprazol, 61,3%


(243) apresentavam <strong>do</strong>se de 20mg/dia, 35,1%(139) tinham<br />

<strong>do</strong>se de 40mg/dia e 3,6% (14) uma <strong>do</strong>se ≥60mg/dia. Este<br />

trabalho mostra, entre outros aspectos, que a maioria das<br />

prescrições ambulatoriais de omeprazol avaliadas no HC-<br />

USP tinha posologia em desacor<strong>do</strong> com o preconiza<strong>do</strong><br />

pela indústria farmacêutica.<br />

ACOMETIMENTO GÁSTRICO<br />

NA SÍFILIS SECUNDÁRIA, UM<br />

DIAGNÓSTICO PRESUNTIVO -<br />

RELATO DE CASO<br />

Temário: Gastroenterologia / Estômago/Duodeno<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: João Batista<br />

Viana Neto / Viana, JB / HFA; Danilo Abreu <strong>do</strong>s Santos<br />

Flores da Silva / Silva, DASF / HFA; Ernest Tapias Rojas<br />

/ Rojas, ET / HFA; Mariene Halfen Teixeira Liberal Pedro<br />

/ Pedro, MHTL / HFA; Luis Fernan<strong>do</strong> da Rocha Dib / Dib,<br />

LFR / HFA; Sylvia Maria Gomes Vilela / Vilela, SMG / HFA.<br />

RESUMO<br />

O presente relato de caso descreve um paciente <strong>do</strong> sexo<br />

masculino, 38 anos, com sintomas dispépticos, refratário<br />

ao uso prolonga<strong>do</strong> de omeprazol, perda ponderal e<br />

alopécia; interna<strong>do</strong> para investigação diagnóstica.<br />

O exame de en<strong>do</strong>scopia digestiva alta revelou lesão<br />

deprimida de aspecto infl amatório, sugerin<strong>do</strong> componente<br />

isquêmico localizada ao nível da incisura anguláris e início<br />

<strong>do</strong> antro. Devi<strong>do</strong> a impressão diagnóstica de en<strong>do</strong>scopista<br />

experiente foi feita investigação para sífi lis com VDRL<br />

que foi positivo na diluição de 1/256 e FTA-ABS IgG<br />

positivo, sorologia para HIV com resulta<strong>do</strong> negativo.<br />

Após tratamento com duas <strong>do</strong>ses de penicilina benzatina<br />

2.400.000 u cada houve reversão completa <strong>do</strong>s sintomas.<br />

En<strong>do</strong>scopia de controle realizada sete dias após a segunda<br />

<strong>do</strong>se de penicilina revelou uma regressão completa<br />

da lesão apresentada previamente, permanecen<strong>do</strong><br />

cicatriz branca ao nível da incisura anguláris. A biópsia<br />

não demonstrou malignidade e a coloração pela prata<br />

bem como a imuno-histoquímicaforam negativas para<br />

treponema pallidum. No acometimento gástrico da sífi lis<br />

é muito importante a suspeição clínica e o acha<strong>do</strong> de<br />

biópsia negativo para malignidade.<br />

MUCORMICOSE GÁSTRICA.<br />

RELATO DE CASO CLÍNICO E<br />

REVISÃO DA LITERATURA<br />

Temário: Gastroenterologia / Estômago/Duodeno<br />

Autores / Nome para Referencia / Instituição: Mariana<br />

Gomes Cabral / Cabral, MG / UERJ; Gerson Ricar<strong>do</strong><br />

de Souza Domingues / Domingues, GR / UERJ; Renata<br />

Fernandes Amorim / Amorim, RF / UERJ.<br />

RESUMO<br />

Objetivo: Apresentar um relato de caso de mucormicose<br />

gástrica e fazer uma revisão bibliográfi ca sobre o tema.<br />

Relato <strong>do</strong> Caso: Paciente de 43 anos, porta<strong>do</strong>ra da<br />

síndrome da imunodefi ciência humana adquirida, em uso<br />

irregular de terapia anti-retroviral, procurou auxílio médico,<br />

por tosse, su<strong>do</strong>rese vespertina e queda <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> geral, de<br />

início há quatro meses. Inicia<strong>do</strong> tratamento para pneumonia<br />

comunitária grave e terapia quádrupla para tuberculose,<br />

devi<strong>do</strong> a BAAR positivo em broncoscopia. A paciente<br />

apresentou piora clínica da sepse pulmonar, com insufi ciência<br />

respiratória e renal. Evoluiu com parada cardiorrespiratória,<br />

com retorno ao ritmo sinusal após manobras de ressuscitação<br />

cardiopulmonar. Após recuperação <strong>do</strong> quadro, apresentou<br />

quadro de melena. En<strong>do</strong>scopia digestiva alta evidenciou<br />

lesões nodulares, de aspecto vascular, além de extensas<br />

úlceras, confl uentes, com pontos difusos de sangramento<br />

espontâneo, mais evidentes no corpo gástrico e incisura<br />

angularis. Análise histopatológica confi rmou o diagnóstico<br />

de mucormicose. Iniciada anfotericina B lipossomal. Nova<br />

en<strong>do</strong>scopia mostrou melhora signifi cativa das lesões.<br />

Não houve indicação de tratamento cirúrgico. Após a alta<br />

hospitalar, paciente foi reinternada por outras comorbidades<br />

e evoluiu ao óbito. Conclusão: Apesar de ter apresenta<strong>do</strong><br />

boa evolução clínica da mucormicose, a paciente evoluiu<br />

ao óbito por outras complicações infecciosas. Tal fato<br />

corrobora a associação entre mucormicose e esta<strong>do</strong>s de<br />

imunodefi ciência grave.<br />

PREVALÊNCIA DE LINFOMA<br />

GÁSTRICO EM UMA UNIDADE<br />

HOSPITALAR<br />

Temário: Gastroenterologia / Estômago/Duodeno<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Alex<br />

Rodrigues Fonseca / Fonseca, AR / UFMA; Cássia Talita<br />

Sousa Leite / Leite, CTS / UFMA; Lícia Maria Rodrigues<br />

Fonseca / Fonseca, LMR / UFMA; Orlan<strong>do</strong> José <strong>do</strong>s<br />

Santos / Santos, OJ / UFMA; Daniel Monte Freire Camelo<br />

/ Camelo, DMF / UFMA; Renato Simões Gaspar / Gaspar,<br />

RS / UFMA; Rafaella Moraes Rego de Sousa Coelho /<br />

Coelho, RMRS / UFMA; Rayan Haquim Pinheiro Santos /<br />

Santos, RHS / UFPB.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

343


344<br />

Os linfomas fazem parte <strong>do</strong> grupo de neoplasias<br />

hematológicas que se originam <strong>do</strong> teci<strong>do</strong> linfóide. Ainda<br />

que a mortalidade pelo câncer gástrico esteja diminuin<strong>do</strong>,<br />

essa neoplasia ainda é causa importante de morte no<br />

mun<strong>do</strong> e no Brasil. O linfoma gástrico primário representa<br />

5% das neoplasias gástricas, sen<strong>do</strong> a segunda neoplasia<br />

gástrica mais frequente após o adenocarcinoma. O<br />

estômago é o sítio extralinfonodal mais acometi<strong>do</strong> nos<br />

linfomas. Os tipos mais encontra<strong>do</strong>s são o difuso de<br />

células B e linfoma MALT. Apresentam quadro clínico<br />

inespecífi co sen<strong>do</strong> que seu diagnóstico é feito pelo<br />

estu<strong>do</strong> anatomopatológico. Neste estu<strong>do</strong> avaliou-se<br />

a prevalência de linfoma gástrico no perío<strong>do</strong> de 1990 a<br />

2010 no Hospital Universitário Unidade Presidente Dutra.<br />

Observou-se 743 amostras de biópsia com diagnóstico<br />

de câncer gástrico, destes 16 pacientes apresentavam<br />

linfoma gástrico. A avaliação seguiu critérios como sexo,<br />

idade, sintomas, acha<strong>do</strong>s laboratoriais, en<strong>do</strong>scópicos<br />

e tratamento. Concluiu-se que não houve diferenças<br />

estatísticas na prevalência de linfoma gástrico em relação<br />

à literatura no decorrer desses 20 anos. Por seu quadro<br />

clínico inespecífi co, é de extrema difi culdade a realização<br />

<strong>do</strong> diagnostico. O tratamento cirúrgico foi o procedimento<br />

a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong> na maioria <strong>do</strong>s casos. Existe a necessidade de<br />

a<strong>do</strong>ção de protocolos para condução desta patologia.<br />

LINFOMA MALT: APRESENTAÇÃO<br />

COM MÚLTIPLAS ÚLCERAS<br />

GÁSTRICAS<br />

Temário: Gastroenterologia / Estômago/Duodeno<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Elaine<br />

Tomita / Tomita, E / UFPR; Fabio Toshio Kakitani / Kakitani,<br />

FT / UFPR; Kelly Cristina Vieira / Vieira, KC / UFPR; Ricar<strong>do</strong><br />

Monte Junior / Monte Jr, R / UFPR; Fangio Ferrari / Ferrari,<br />

F / UFPR; Bruno Verschoor / Verschoor, B / UFPR; Thais<br />

Erance de Oliveira / Oliveira, TE / UFPR; Odery Ramos<br />

Junior / Ramos Jr, Odery / UFPR.<br />

RESUMO<br />

Relato de caso: Masculino, 67 anos, início de quadro de<br />

dispepsia associada a náuseas, vômitos e perda ponderal<br />

de 15 Kg com 1 ano de evolução. En<strong>do</strong>scopia digestiva<br />

alta (EDA) inicial com úlcera gástrica ativa e teste da<br />

urease positivo. Permaneceu sintomático apesar <strong>do</strong><br />

tratamento. Nova EDA mostrou mais de 10 úlceras ativas<br />

em antro e incisura. Gastrinemia normal, mas a imunohistoquímicarevelou<br />

perfi l sugestivo de linfoma MALT<br />

(LM). Realiza<strong>do</strong> estadiamento e fecha<strong>do</strong> diagnóstico<br />

de Linfoma gástrico de células B, H. pylori negativo,<br />

estadiamento I E. Encaminha<strong>do</strong> para radioterapia.<br />

Discussão: O linfoma gástrico primário corresponde a<br />

1-7% <strong>do</strong>s tumores gástricos malignos. 80% são linfomas<br />

não Hodgkin de células B. A infecção prolongada pelo<br />

H. pylori está diretamente relaciona<strong>do</strong> à neoplasia.<br />

Sintomas dispépticos inespecífi cos podem estar presentes.<br />

Sintomas B e metástases são raros. Lesão ulcerada é a<br />

apresentação mais comum sen<strong>do</strong> que em 40% <strong>do</strong>s casos<br />

está localizada no antro. O diagnóstico é histológico e inclui<br />

pesquisa <strong>do</strong> H. pylori. A terapia de primeira escolha é a<br />

erradicação <strong>do</strong> H. pylori nos estágios iniciais da <strong>do</strong>ença<br />

sen<strong>do</strong> a taxa de remissão da neoplasia no estágio I em<br />

torno de 78,4%. Na ausência de resposta ao tratamento<br />

inicial, indica-se a radioterapia. Conclusão: O LM é uma<br />

neoplasia com bom prognóstico desde que diagnosticada<br />

e tratada precocemente, apesar de 1/3 <strong>do</strong>s pacientes<br />

serem diagnostica<strong>do</strong>s em estágio avança<strong>do</strong> ≥ II devi<strong>do</strong> a<br />

sua clínica inespecífi ca.<br />

CORRELAÇÃO ENTRE O ÍNDICE<br />

ASPARTATO AMINOTRANSFERASE/<br />

PLAQUETAS (APRI) E O<br />

HISTOPATOLÓGICO NA AVALIAÇÃO<br />

DE FIBROSE HEPÁTICA EM<br />

PORTADORES DE HEPATITE C<br />

CRÔNICA GENÓTIPO 1<br />

Temário: Gastroenterologia / Fíga<strong>do</strong><br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Leonar<strong>do</strong><br />

José Sales da Costa / Costa, LJS / Hospital Geral de<br />

Fortaleza / HGF; Francisco Sérgio Rangel de Paula Pessoa<br />

/ Pessoa, FSRP / Hospital Geral de Fortaleza / HGF; Ticiana<br />

Mota Esmeral<strong>do</strong> / Esmeral<strong>do</strong>, TM / Hospital Geral de<br />

Fortaleza / HGF; Ranna Caroline Bezerra Siebra / Siebra,<br />

RCB / Hospital Geral de Fortaleza / HGF; Juliana Barbosa<br />

Lima / Lima, JB / Hospital Geral de Fortaleza / HGF; Denise<br />

Girard de Almeida Sousa / Sousa, DGA / Hospital Geral de<br />

Fortaleza / HGF.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

A biópsia hepática é recomendada pelo Ministério da Saúde<br />

para defi nir indicação de tratamento na maior parte <strong>do</strong>s<br />

casos de hepatite C crônica genótipo 1. É procedimento<br />

invasivo e não livre de complicações, e depende de amostra<br />

satisfatória e patologista experiente na análise. Vários testes<br />

não invasivos têm si<strong>do</strong> propostos para estimar o grau de<br />

fi brose hepática, como o Fibrotest, Fibroscan, relação AST/<br />

ALT e o APRI. O APRI tem se mostra<strong>do</strong> seguro na predição de<br />

graus iniciais de fi brose hepática (F0 e F1) e cirrose (F4) em<br />

pacientes com hepatite C crônica, utilizan<strong>do</strong>-se pontos de<br />

corte de 0,5 e 1,5, respectivamente. Para analisar a correlação


entre o APRI e o histopatológico (METAVIR) foram avalia<strong>do</strong>s<br />

32 pacientes porta<strong>do</strong>res de hepatite C crônica genótipo 1<br />

que foram submeti<strong>do</strong>s a biópsia hepática para indicação<br />

de tratamento. 4 (12,5%) apresentaram APRI < 0,5, sen<strong>do</strong><br />

que, em to<strong>do</strong>s, o grau de fi brose ao histopatológico foi<br />

ausente ou leve (F0 ou F1). Dos 11 pacientes (34,3%) que<br />

apresentaram APRI > 1,5 3 (27,2%) tinham cirrose (F4).<br />

To<strong>do</strong>s os 13 pacientes (40,6%) com fi brose signifi cativa ou<br />

avançada (F2 ou F3) apresentavam APRI > 0,5. Caso o APRI<br />

tivesse si<strong>do</strong> utiliza<strong>do</strong> como defi ni<strong>do</strong>r de tratamento, com<br />

um ponto de corte de 1, apenas 2 pacientes (11,7%) teriam<br />

si<strong>do</strong> trata<strong>do</strong>s desnecessariamente. O APRI parece ser um<br />

índice útil na avaliação de fi brose hepática, poden<strong>do</strong> ser<br />

usa<strong>do</strong>, juntamente com outros marca<strong>do</strong>res, para diminuir a<br />

necessidade de biópsia hepática.<br />

SÍNDROME DE SOBREPOSIÇÃO:<br />

CIRROSE BILIAR PRIMÁRIA E<br />

HEPATITE AUTO IMUNE - RELATO<br />

DE CASO<br />

Temário: Gastroenterologia / Fíga<strong>do</strong><br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Itamar<br />

Tadeu Gonçalves Car<strong>do</strong>so / Car<strong>do</strong>so,ITG / hospital Mater<br />

Dei; Adriana Baião da Neiva / Neiva,AB / HOSPITAL<br />

VERA CRUZ; Osval<strong>do</strong> Flavio Melo Couto / Couto, OFM /<br />

HOSPITAL VERA CRUZ.<br />

RESUMO<br />

A Cirrose Biliar Primária é uma <strong>do</strong>ença colestática crônica,<br />

caracterizada por infl amação progressiva e destruição<br />

de pequenos ductos biliares intra-hepáticos. Com isso,<br />

ocorre regeneração celular,deposição de matriz colágena<br />

e acúmulo de teci<strong>do</strong> fi broso no parênquima hepático,<br />

ulminan<strong>do</strong> em transformação nodular e cirrose. Em<br />

alguns casos, há algum grau de sobreposição de aspectos<br />

clínicos, bioquímicos, sorológicos ou histológicos entre<br />

patologias autoimunes, contribuin<strong>do</strong> para a acentuação<br />

<strong>do</strong> dano estrutural hepático. Objetivo: Relatar o caso<br />

de uma paciente em tratamento para CBP que evoluiu<br />

com sobreposição de Hepatite Autoimune (HAI) durante<br />

o tratamento. Méto<strong>do</strong>: Paciente, 61 anos, diagnóstico<br />

de CBP, em tratamento com Aci<strong>do</strong> Ursodesoxicólico.<br />

Admitida no Hospital Mater Dei com icterícia e adinamia.<br />

Exame Físico: ictérica (3+/4+). Ab<strong>do</strong>me ascítico com baço<br />

palpável. Exames Laboratoriais: TGO: 1289 TGP: 1038 BD:<br />

10,39 BI: 5,61 FA: 204 GGT: 136 Hepatites Virais negativas.<br />

Biópsia Hepática: Fibrose portal e pontes completas.<br />

Infi ltra<strong>do</strong> infl amatório com plasmócitos, rosetas e hepatite<br />

de interface. Inicia<strong>do</strong> Prednisona 60 mg e posteriormente<br />

Azatioprina. Evoluiu com redução <strong>do</strong>s níveis de<br />

transaminases, mas com coagulopatia grave e grande<br />

AVC isquêmico cerebelar, in<strong>do</strong> a óbito. Conclusão: A<br />

CBP é uma <strong>do</strong>ença de caráter autoimune, e muitas vezes<br />

associada a outras <strong>do</strong>enças autoimunes, como a HAI,<br />

necessitan<strong>do</strong> acompanhamento rigoroso e atenção às<br />

complicações inerentes a <strong>do</strong>ença e ao tratamento.<br />

HEPATOPATIA CRÔNICA<br />

SECUNDÁRIA À DEFICIÊNCIA<br />

DE ALFA 1 ANTITRIPSINA<br />

Temário: Gastroenterologia / Fíga<strong>do</strong><br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Byron<br />

José Figueire<strong>do</strong> Brandão / Brandão, BJF / UNIUBE;<br />

Marília Matos Oliveira / Oliveira, MM / UNIUBE; Rodrigo<br />

Kamimura de Castro / Castro, RK / UNIUBE; Jose <strong>do</strong> Carmo<br />

Junior / Carmo Júnior, J / UNIUBE; Fabrício Fredericom<br />

Mendes Martins / Martins, FFM / UNIUBE; Felipe Prata<br />

Misiara / Misiara, FP / UNIUBE; Erika Yuyama / Yuyama, E<br />

/ UNIUBE; Sânzio Dupim Soares / Soares, SD / UNIUBE.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Introdução: A defi ciência de Alfa 1 antitripsina causan<strong>do</strong><br />

hepatopatia crônica isolada em paciente i<strong>do</strong>so é rara.<br />

Objetivo: Relatar caso de paciente com hepatopatia<br />

crônica associada à defi ciência de Alfa 1 antitripsina.<br />

Relato: Paciente, 69 anos, hipertensa, nega outras<br />

comorbidades e etilismo, uso de drogas hepatotóxicas;<br />

admitida com ascite volumosa, hipocorada, ictérica,<br />

acianótica. Exame cardiovascular e pulmonar sem<br />

alterações. Méto<strong>do</strong>s: Solicita<strong>do</strong>s: hemograma, urina<br />

I, provas de função hepática, Uréia, Creatinina, CEA,<br />

feto proteína, TSH, US de ab<strong>do</strong>me, TC de ab<strong>do</strong>me total,<br />

EDA, exames para diagnóstico etiológico da hepatopatia,<br />

submetida à paracentese e biópsia hepática. Resulta<strong>do</strong>s:<br />

TC e US de ab<strong>do</strong>me mostraram hepatopatia crônica,<br />

ascite volumosa e EDA varizes de esôfago de fi no calibre.<br />

O liqui<strong>do</strong> ascítico sem células neoplásicas com GASA<br />

>1,1. Sorologias para hepatites, FAN, anti músculo<br />

liso, anti LKM, cobre urinário, ceruloplasmina, anti<br />

mitocôndria, ferro sérico, Ferritina, CEA, feto proteína<br />

normais. A <strong>do</strong>sagem de 1 antitripsina estava abaixo<br />

<strong>do</strong> valor de referência A biópsia hepática e imunohistoquímicaconfi<br />

rmaram diagnóstico de defi ciência de 1<br />

antitripsina e a genotipagem alelo MZ com lesão hepática<br />

sem alteração pulmonar associada. Conclusão: Apesar<br />

das causas mais comuns de hepatopatias serem de<br />

etiologia alcoólica e virais, outras causas menos comuns<br />

devem ser lembradas.<br />

345


346<br />

CARACTERIZAÇÃO DOS CASOS<br />

DE HEPATITE B AGUDA EM<br />

AMBULATÓRIO DE REFERÊNCIA<br />

EM HEPATITES VIRAIS DA<br />

UNIVERSIDADE FEDERAL DO<br />

MARANHÃO EM SÃO LUÍS - MA<br />

Temário: Gastroenterologia / Fíga<strong>do</strong><br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Fábio Silva<br />

de Azeve<strong>do</strong> / Azeve<strong>do</strong>, FS / UFMA; Camila Maia Valente /<br />

Valente, CM / UFMA; Luena Maria Moraes Pinheiro / Pinheiro,<br />

LMM / UFMA; Daniel Viana da Silva e Silva / Silva, DVS /<br />

UFMA; Ludmilla Emília Martins Costa / Costa, LEM / UFMA;<br />

Fernanda Maria Fonseca de Sousa / Sousa, FMF / UFMA;<br />

Lívia Ronise Garcia Arraes / Arraes, LRG / UFMA; Adalgisa de<br />

Souza Paiva Ferreira / Ferreira, ASP / UFMA.<br />

RESUMO<br />

A hepatite B aguda tem incidência anual média na Europa de 20<br />

para 100.000 pessoas. A infecção se resolve espontaneamente<br />

em cerca de 95% <strong>do</strong>s adultos com perda <strong>do</strong> HBsAg sérico e<br />

aparecimento <strong>do</strong> anti-HBs. Apesar de 30 a 50% <strong>do</strong>s adultos<br />

desenvolverem sintomas na infecção aguda pelo VHB, apenas<br />

2 a 6% desses desenvolverão infecção crônica. O objetivo<br />

deste estu<strong>do</strong> é caracterizar os casos de hepatite B aguda<br />

atendi<strong>do</strong>s no ambulatório especializa<strong>do</strong>. Estu<strong>do</strong> transversal,<br />

retrospectivo, com análise de prontuários de 2002 a 2012.<br />

Os da<strong>do</strong>s foram coleta<strong>do</strong>s e analisa<strong>do</strong>s no Epiinfo 3.4. Foram<br />

analisa<strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s de 521 pacientes atendi<strong>do</strong>s. Destes, apenas<br />

15 (2,9%) foram diagnostica<strong>do</strong>s com hepatite B aguda. Houve<br />

maior prevalência <strong>do</strong> sexo masculino, com 9 pacientes (60%).<br />

A média de idade foi de 32,9 anos, varian<strong>do</strong> de 14 a 52 anos.<br />

Seis pacientes (40%) foram encaminha<strong>do</strong>s <strong>do</strong> Hemocentro <strong>do</strong><br />

Maranhão. Sintomas clínicos foram observa<strong>do</strong>s em 27% <strong>do</strong>s<br />

pacientes. Icterícia ocorreu em to<strong>do</strong>s os casos sintomáticos.<br />

Cinco pacientes apresentaram aumento <strong>do</strong>s níveis de ALT/AST<br />

cerca de 10 vezes acima <strong>do</strong> limite superior de normalidade. Onze<br />

pacientes (73,3%) tiveram resolução espontânea e 4 (26,7%)<br />

tornaram-se porta<strong>do</strong>res crônicos. É baixa a taxa de diagnóstico<br />

de infecção aguda pelo vírus B nos pacientes encaminha<strong>do</strong>s<br />

ao ambulatório de referência. Poucos pacientes apresentaram<br />

sintomas, sen<strong>do</strong> a icterícia o sintoma pre<strong>do</strong>minante. A menor<br />

parte evoluiu com cronifi cação, o que corrobora da<strong>do</strong>s da<br />

literatura mundial.<br />

LIGA ACADÊMICA DE COMBATE ÀS<br />

HEPATITES VIRAIS DA UNIVERSIDADE<br />

FEDERAL DO MARANHÃO: RELATO<br />

DE EXPERIÊNCIA<br />

Temário: Gastroenterologia / Fíga<strong>do</strong><br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Ludmilla<br />

Emília Martins Costa / COSTA, LEM / UFMA; Adalgisa<br />

de Souza Paiva Ferreira / FERREIRA, ASP / UFMA; Lívia<br />

Ronise Garcia Arraes / ARRAES, LRG / UFMA; Renato<br />

Sodré Ribeiro / RIBEIRO, RS / UFMA; Adriano Oliveira<br />

Amorim de Sousa / SOUSA, AOA / UFMA; Camila Maia<br />

Valente / VALENTE, CM / UFMA; Daniel Viana da Silva<br />

e Silva / SILVA, DVS / UFMA; Livia Cipriano Milhomem<br />

Dantas / DANTAS, LCM / UFMA.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

A Liga Acadêmica de Combate às Hepatites Virais (LACHEV)<br />

foi fundada em agosto de 2002. Reúne acadêmicos e<br />

professores <strong>do</strong> curso de Medicina interessa<strong>do</strong>s nos<br />

estu<strong>do</strong>s de Hepatologia. A liga visa à prevenção primária<br />

e secundária das hepatites virais, além <strong>do</strong> aprimoramento<br />

técnico-científi co <strong>do</strong>s alunos. O ambulatório<br />

supervisiona<strong>do</strong> no Núcleo de Estu<strong>do</strong>s <strong>do</strong> Fíga<strong>do</strong> (NEF)<br />

atende aos pacientes com suspeita clínica ou laboratorial<br />

de hepatite viral ou de outra <strong>do</strong>ença hepática; são<br />

encaminha<strong>do</strong>s <strong>do</strong> Hemocentro e Vigilância epidemiológica<br />

<strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>, com sorologia positiva para as hepatites virais<br />

(A, B, C, Delta e E), ou elevação das enzimas hepáticas.<br />

É preenchida fi cha protocolo, realiza<strong>do</strong> exame clínico,<br />

avalia<strong>do</strong>s exames laboratoriais e de imagem, solicitada<br />

biópsia hepática se necessário e, quan<strong>do</strong> há indicação, o<br />

paciente é encaminha<strong>do</strong> para tratamento no ambulatório<br />

especializa<strong>do</strong>. Ainda, é presta<strong>do</strong> esclarecimento ao<br />

paciente sobre sua investigação diagnóstica, medidas<br />

de controle e dúvidas sobre hepatites. Atualmente a<br />

Liga possui 750 pacientes em acompanhamento e 1.145<br />

em alta/aban<strong>do</strong>no. Mensalmente os alunos apresentam<br />

algum tema relaciona<strong>do</strong> à Hepatologia em reunião<br />

científi ca. A pesquisa científi ca é incentivada por seus<br />

orienta<strong>do</strong>res e constantemente desenvolvida na Liga/<br />

NEF. Assim, os integrantes da LACHEV-UFMA podem<br />

ampliar seu conhecimento científi co-prático na área da<br />

Hepatologia,o que contribui para a melhoria tanto da<br />

formação acadêmica quanto da assistência à população.<br />

ESTUDO PROSPECTIVO DE<br />

INCIDÊNCIA DE CASOS DE<br />

PERITONITE BACTERIANA<br />

ESPONTÂNEA (PBE) EM PACIENTES<br />

COM CIRROSE HEPÁTICA<br />

DESCOMPENSADOS EM ASCITE<br />

ADMITIDOS NO PRONTO-SOCORRO<br />

DE UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO


Temário: Gastroenterologia / Fíga<strong>do</strong><br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Carolina<br />

Frade Magalhães Girardin Pimentel Mota / Mota, CFMGP<br />

/ UNIFESP; Charliana Uchoa Cristovão / Cristovão, CU<br />

/ UNIFESP; Ana Leatrice de Oliveira Sampaio / Sampaio,<br />

ALO / UNIFESP; Ana Luiza Vilar Guedes / Guedes, ALV /<br />

UNIFESP; Julia Campos Simões Cabral / Cabral, JCS /<br />

UNIFESP; Renata Peixoto Barbosa / Barbosa, RP / UNIFESP;<br />

Carolina Santana <strong>do</strong>s Reis Santos / Santos CSR / UNIFESP;<br />

Aécio Flávio Teixeira De Gois / Gois, AFT / UNIFESP.<br />

RESUMO<br />

A PBE é uma infecção prevalente em pacientes com CH,<br />

presente em 10-12% <strong>do</strong>s pacientes admiti<strong>do</strong>s em hospitais<br />

e com alta mortalidade (20 a 40%). Características clínicas<br />

e exame físico são insufi cientes para excluir o diagnóstico<br />

de PBE, reforçan<strong>do</strong> a necessidade da análise de rotina<br />

<strong>do</strong> líqui<strong>do</strong> ascítico (LA). Foram seleciona<strong>do</strong>s, de maneira<br />

prospectiva, pacientes cirróticos descompensa<strong>do</strong>s em<br />

ascite, admiti<strong>do</strong>s no PS, no perío<strong>do</strong> de maio a agosto de<br />

2012. Para to<strong>do</strong>s os casos, foram realizadas paracentese<br />

diagnóstica, análise bioquímica e cultura <strong>do</strong> LA e<br />

posteriormente avalia<strong>do</strong>s quanto suas características<br />

epidemiológicas e relacionadas a CH. Os da<strong>do</strong>s foram<br />

coleta<strong>do</strong>s através de entrevista com o paciente e/ou médico<br />

examina<strong>do</strong>r e análise de prontuário. Buscamos avaliar<br />

a prevalência de PBE nesse grupo e identifi car o perfi l<br />

bacteriano pre<strong>do</strong>minante. Foram avalia<strong>do</strong>s 60 pacientes<br />

(78% homens), com idade média de 53 anos. A etiologia<br />

mais prevalente foi HCV (28,33%), segui<strong>do</strong> de HCV +<br />

Álcool (25%). Foram detecta<strong>do</strong>s 7 casos de PBE (11,66%),<br />

dentre os quais 2 apresentaram culturas positivas (28%).<br />

Neste estu<strong>do</strong>, a prevalência de PBE foi a mesma descrita<br />

na literatura (10-12%), porém a positividade da cultura foi<br />

menor que o espera<strong>do</strong> (28%). Da<strong>do</strong>s de literatura relatam<br />

positividade de 40% a 80%, com semeadura imediata em<br />

frasco de hemocultura. Diante <strong>do</strong> reduzi<strong>do</strong> número de PBEs<br />

encontradas, não podemos atribuir valor estatístico a este<br />

da<strong>do</strong> no momento até fi nalizarmos a expansão da amostra.<br />

ESTUDO COMPARATIVO DA RAZÃO<br />

DE NA/K URINÁRIO COM NA EM<br />

URINA DE 24H NA AVALIAÇÃO<br />

DA NATRIURESE DO PACIENTE<br />

COM ASCITE<br />

Temário: Gastroenterologia / Fíga<strong>do</strong><br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Otávio<br />

Marcos da Silva / Silva, OM / NEGH/DCM/UFSC; Gabriela<br />

Bicca Thiele / Thiele, GB / NEGH/DCM/UFSC; Leonar<strong>do</strong><br />

Fayad / Fayad, L / NEGH/DCM/UFSC; Cesar Lazzarotto<br />

/ Lazzarotto, C / NEGH/DCM/UFSC; Esther Buzaglo<br />

Dantas-Corrêa / Dantas-Corrêa, EB / NEGH/DCM/UFSC;<br />

Leonar<strong>do</strong> de Lucca Schiavon / Schiavon, LL / NEGH/<br />

DCM/UFSC; Janaína Luz Narciso-Schiavon / Narciso-<br />

Schiavon, JL / NEGH/DCM/UFSC.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

A razão Na/K em amostra isolada de urina (Na/Ku) é uma<br />

maneira prática de identifi car os maus excretores de sódio e<br />

pode ser tão acurada quanto a coleta de sódio na urina de 24h<br />

(Nau24h), muito embora nenhum estu<strong>do</strong> latino-americano<br />

tenha avalia<strong>do</strong> essa questão. O objetivo deste estu<strong>do</strong> é avaliar a<br />

acurácia da razão Na/Ku e compará-la à <strong>do</strong>sagem de Nau24h.<br />

Estu<strong>do</strong> transversal, que incluiu 20 pacientes porta<strong>do</strong>res de<br />

cirrose hepática descompensada em ascite com 56,1 ± 11,8<br />

anos de idade, 70% homens e 60% maus excretores de sódio<br />

(Nau24h < 78 mEq). Quan<strong>do</strong> se comparou os indivíduos<br />

maus excretores de sódio aos demais, observou-se maior<br />

proporção de homens (91,7% vs. 37,5%; P=0,018); maior<br />

média de MELD (16,3±9,3 vs. 5,0±3,5; P=0,002); creatinina<br />

(1,1±0,4 vs. 0,8±0,2 mg/dL; P=0,029); AST (3,1±1,7 vs.<br />

1,6±0,7 xLSN; P=0,027) e maior mediana de bilirrubinas (1,1<br />

vs. 0,3 g/dL; P=0,013). Foi observada forte correlação positiva<br />

entre Na/Ku e Nau24h (r = 0, 857; P


348<br />

RESUMO<br />

A resistência a insulina (RI) piora a resposta ao tratamente<br />

antiviral na hepatite crônica por vírus c. Estu<strong>do</strong>s sugerem<br />

que omega 3 pode minimizar a RI . O polimorfi smo <strong>do</strong><br />

SOCS 3 se correlaciona com o a RI e resposta à interveção<br />

medicamentosa. Avaliar se a suplementação com omega<br />

3 reduz a RI e se há associação com SOCS3. Ensaio<br />

clínico, ran<strong>do</strong>miza<strong>do</strong>, prospectivo, cego, envolven<strong>do</strong> 160<br />

adultos com hepatite C, genótipo 1, sem uso de antiviral.<br />

48 pacientes resistêntes a insulina (HOMA-IR≥ 2.5)<br />

foram dividi<strong>do</strong>s em 02 grupos (omega 3 (n-3) ou óleo de<br />

soja(soja)). Testes bioquímicos foram realiza<strong>do</strong>s antes<br />

e após a intervenção. A prevalência de RI foi de 30%.<br />

Após 12 semanas de intervenção, o grupo n-3 reduziu<br />

signifi cativamente o HOMA-IR (4,31±1,55 vs 2,51±1,41;<br />

p=0,001) , insulinemia (17,65 ± 5,45 vs 10,82 ± 5,33;<br />

p=0.001), hemoglobina glicada (Hb A1c) (5,4 ± 0,51 vs 5.1<br />

± 0.4, p=0.04), -GT (203,35 ± 170,53 vs. 183,37 ± 198,38;<br />

p=0.03) e fosfatase alcalina(129 ± 73,9 vs 112,9 ± 64<br />

p=0.003). O grupo soja melhorou o HOMA-IR (3,35 ± 0,95<br />

vs 2,84 ± 1,42; p=0,045) e Hb A1c (5,8 ± 0,74 vs 5.6 ± 0.53,<br />

p=0.039). A frequência <strong>do</strong> genótipo <strong>do</strong> SOCS 3 foi de: A/A<br />

(34,3%), A/G (40%) e G/G (25,76%). No grupo n-3, A/A<br />

mostrou redução <strong>do</strong> HOMA-IR (5,8 ± 1,97 vs 2,47 ± 1,16; p<br />

= 0.043). A/G melhorou a Hb A1c (soja: 6,0 ± 0,77 vs 5.34<br />

± 0.82, p = 0.042; n-3: 5,5 + 0,57 vs 5,0 +0,44, p=0.042).<br />

Omega 3 reduz a RI e Hb A1c em pacientes infecta<strong>do</strong>s<br />

pelo vírus C.<br />

SÍNDROME DE BUDD-CHIARI:<br />

RELATO DE DOIS CASOS TRATADOS<br />

COM ANGIOPLASTIA<br />

Temário: Gastroenterologia / Fíga<strong>do</strong><br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Juliana<br />

Barbosa Lima / Lima, JB / Hosp. Geral de Fortaleza; Denise<br />

Girard de Almeida Sousa / Sousa, DGA / Hosp. Geral de<br />

Fortaleza; Leonar<strong>do</strong> José Sales da Costa / Costa, LJS /<br />

Hosp. Geral de Fortaleza; Ranna Caroline Bezerra Siebra<br />

/ Siebra, RCB / Hosp. Geral de Fortaleza; Francisco Sérgio<br />

Rangel de Paula Pessoa / Pessoa, FSRP / Hosp. Geral de<br />

Fortaleza; Ricar<strong>do</strong> Leite de Aquino / Aquino, RL / Hosp.<br />

Geral de Fortaleza.<br />

RESUMO<br />

A Síndrome de Budd-Chiari(SBC) é uma <strong>do</strong>ença rara,<br />

caracterizada por oclusão das veias supra-hepáticas e afeta<br />

principalmente adultos jovens. A etiologia é multifatorial,<br />

estan<strong>do</strong> associada a esta<strong>do</strong>s de hipercoagulabilidade<br />

hereditários ou adquiri<strong>do</strong>s. O diagnóstico baseiase<br />

na suspeita clínica e é confi rma<strong>do</strong> por exames<br />

complementares, sen<strong>do</strong> a ultrassonografi a ab<strong>do</strong>minal<br />

com Doppler(USAd) o exame não-invasivo mais sensível.O<br />

objetivo é apresentar <strong>do</strong>is casos de SBC trata<strong>do</strong>s por<br />

angioplastia com balão. Caso 1: Paciente, 17 anos, com<br />

quadro de <strong>do</strong>r ab<strong>do</strong>minal, ascite e hepatomegalia de início<br />

recente. USAd mostrou ausência de fl uxo em veia hepática<br />

esquerda. A pesquisa de trombofi lia revelou mutação <strong>do</strong><br />

fator V. Realiza<strong>do</strong> angioplastia com balão e anticoagulação,<br />

obten<strong>do</strong>-se melhora clínica. Caso 2: Paciente, 29 anos,<br />

apresentou-se com <strong>do</strong>r ab<strong>do</strong>minal, ascite, icterícia e<br />

perda ponderal. Ao Doppler, sinais de estenose na porção<br />

intra-hepática da veia cava inferior. Angio-TC de ab<strong>do</strong>me<br />

com ausência de enchimento retrógra<strong>do</strong> das veias suprahepáticas<br />

na fase venosa. Pesquisa de trombofi lia revelou<br />

defi ciência de anti-trombina III. Submetida a angioplastia<br />

com balão e anticoagulação, com melhora clínica. A SBC<br />

deve ser tratada precocemente, uma vez que menos de<br />

1/3 <strong>do</strong>s pacientes sobrevive um ano sem o tratamento<br />

efi caz. Estu<strong>do</strong>s sugerem que a aplicação <strong>do</strong>s tratamentos<br />

en<strong>do</strong>vasculares pode ser uma alternativa terapêutica,<br />

estan<strong>do</strong> a angioplastia com balão associada ao controle<br />

permanente da ascite.<br />

AMILOIDOSE HEPÁTICA - RELATO<br />

DE CASO<br />

Temário: Gastroenterologia / Fíga<strong>do</strong><br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Suzana Silva<br />

Leal / Leal, SS / Hospital São Rafael; Conceição Maria de<br />

Oliveira Men<strong>do</strong>nça / Men<strong>do</strong>nça, CMO / Hospital São Rafael;<br />

Daniela Dias Soares / Soares, DD / Hospital São Rafael; Victor<br />

Rossi Bastos / Bastos, VR / Hospital São Rafael; André Castro<br />

Lyra / Lyra, AC / Hospital São Rafael; Lourianne Nascimento<br />

Cavalcante / Cavalcante, LN / Hospital São Rafael.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

Introdução: A amiloi<strong>do</strong>se (AM) é um grupo heterogêneo<br />

de <strong>do</strong>enças que envolvem a deposição de proteína fi brilar<br />

na matriz extracelular de vários órgãos e sistemas. O<br />

envolvimento hepático na amiloi<strong>do</strong>se pode ocorrer na<br />

forma primária ou secundária da <strong>do</strong>ença. Relato de caso:<br />

Homem, 60 anos, com queixas dispépticas há cerca de 20<br />

anos. Há 1 ano evolui com adinamia, hiporexia e perda de<br />

peso (6kg). Há 4 meses evolui com vômitos e <strong>do</strong>r ab<strong>do</strong>minal<br />

intermitentes, parestesias em MMII e MMSS e sensação<br />

de aumento da língua. Hipertenso em uso de losartana e<br />

IRC em tratamento conserva<strong>do</strong>r, diagnostica<strong>do</strong>s há 1 ano.<br />

Ao exame físico, hipocora<strong>do</strong>, anictérico, hepatomegalia


in<strong>do</strong>lor, com fíga<strong>do</strong> de consistência pétrea. Exames<br />

complementares: Hb 11g%, ureia=119, creatinina=5,3,<br />

fosfatase alcalina=1162, GGT=1540, AST=84, ALT=66,<br />

albumina=1,58. Bilirrubinas e coagulograma normais.<br />

Sorologias para hepatites virais negativas. Ferritina=345,<br />

com saturação de transferrina=17%. USG e TC ab<strong>do</strong>me:<br />

hepatomegalia. Biópsia hepática confi rmou AM hepática.<br />

O paciente segue estável em tratamento sintomático.<br />

Discussão: Apesar de o fíga<strong>do</strong> ser frequentemente<br />

envolvi<strong>do</strong> na AM, a disfunção hepática clinicamente<br />

aparente é rara. Uma discreta elevação no nível de<br />

fosfatase alcalina sérica e hepatomegalia são os acha<strong>do</strong>s<br />

mais comuns. Conclusão: Trata-se de um caso de AM<br />

hepática sem disfunção hepática clinicamente signifi cativa.<br />

É POSSÍVEL UM QUESTIONÁRIO<br />

PREDIZER RESPOSTA AO<br />

TRATAMENTO PARA HEPATITE B<br />

CRÔNICA?<br />

Temário: Gastroenterologia / Fíga<strong>do</strong><br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Rodrigo<br />

Martins Abreu / Abreu, RM / Depto de Gastro, Disc.<br />

Gastroenterologia Clínica, FMUSP; Aline Siqueira Ferreira<br />

/ Ferreira, AS / Depto de Gastro, Disc. Gastroenterologia<br />

Clínica, FMUSP FMUSP; Paulo Dominguez Nasser /<br />

Nasser, PD / Depto de Gastro, Disc. Gastroenterologia<br />

Clínica, FMUSP; Camila Silva Ferreira / Ferreira, CS / Depto<br />

de Gastro, Disc. Gastroenterologia Clínica, FMUSP; Luiz<br />

Cláudio Alfaia Mendes / Mendes, LCA / Depto de Gastro,<br />

Disc. Gastroenterologia Clínica, FMUSP; Flair José Carrilho<br />

/ Carrilho, FJ / Depto de Gastro, Disc. Gastroenterologia<br />

Clínica, FMUSP; Suzane Kioko Ono / Ono, SK / Depto de<br />

Gastro, Disc. Gastroenterologia Clínica, FMUSP.<br />

RESUMO<br />

As evidências mostram que com o tratamento da hepatite<br />

B crônica conseguimos suprimir a carga viral. A adesão<br />

ao tratamento é um fator importante, mas não existe<br />

nenhum questionário valida<strong>do</strong> para essa <strong>do</strong>ença. Esse<br />

estu<strong>do</strong> propôs validar um questionário de adesão para<br />

esse grupo de pacientes. Foram avalia<strong>do</strong>s 183 pacientes<br />

em tratamento há pelo menos três meses com antivirais.<br />

Foi aplica<strong>do</strong> o instrumento proposto e o Teste de Morisky.<br />

Foram avaliadas a confi abilidade e validade <strong>do</strong> questionário.<br />

A confi abilidade demonstrou uma consistência interna<br />

adequada (alfa de Cronbach = 0,734). O méto<strong>do</strong><br />

emprega<strong>do</strong> no desenvolvimento assegurou validação<br />

de conteú<strong>do</strong> excelente. As validades de critério e <strong>do</strong><br />

constructo foram testadas pelas correlações das medidas<br />

obtidas com os resulta<strong>do</strong>s <strong>do</strong> Teste de Morisky e <strong>do</strong> nível<br />

de carga viral de VHB, que mostraram correlação negativa<br />

satisfatória (p < 0,001). Na capacidade discriminativa<br />

<strong>do</strong> constructo, os pacientes foram estratifi ca<strong>do</strong>s em<br />

função <strong>do</strong> desfecho clínico (carga viral detectável ou<br />

indetectável), que demonstrou diferença estatisticamente<br />

signifi cativa (p < 0,001). Com isso, escores maiores ou<br />

iguais a 80 detectam nível de adesão ao tratamento ótimo,<br />

necessário para a predição de uma carga viral de VHB<br />

indetectável (Sensibilidade = 81,43%; Especifi cidade =<br />

67,26%). O questionário é o primeiro valida<strong>do</strong> para medir<br />

o grau de adesão ao tratamento antiviral e predizer o<br />

desfecho clínico, além de ser uma ferramenta diagnóstica<br />

útil na prática clínica.<br />

O EFEITO DO EXTRATO AQUOSO DAS<br />

FOLHAS DA CARQUEJA SOBRE A<br />

PROLIFERAÇÃO DOS HEPATÓCITOS<br />

DE RATOS<br />

Temário: Gastroenterologia / Fíga<strong>do</strong><br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Sonia<br />

Oliveira Lima / Lima.O.S / UNIT; Renan Ferreira Gouveia<br />

/ Gouveia.F.R / UFS; Luciano da Costa Viana / Viana, LC<br />

/ UNIT; Sydney Correa Leão / Leão, SC / UFS; Vanessa<br />

Rocha de Santana / Santana, VR / UNIT-SE; Aloisio<br />

Ferreira Pinto Neto / Pinto Neto, AF / UFS; José Macha<strong>do</strong><br />

Neto / Macha<strong>do</strong> Neto, J / UFS; Ricar<strong>do</strong> Luiz Albuquerque<br />

/ Albuquerque, RL / UNIT-SE.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

As plantas medicinais, a despeito da Baccaris trimera (BT),<br />

tem seu uso divulga<strong>do</strong> pela população como protetor de<br />

desordens digestivas. Objetivou-se avaliar o efeito <strong>do</strong><br />

extrato aquoso (EQ) das folhas da BT sobre a capacidade<br />

regenerativa <strong>do</strong> fíga<strong>do</strong> após a hepatectomia parcial (HP)<br />

em ratos. Obteve-se o EQBT misturan<strong>do</strong> o pó da folha com<br />

água destilada. Nos 4 dias antecedentes à HP os 10 ratos<br />

<strong>do</strong> grupo teste receberam EQBT e os 10 <strong>do</strong> grupo controle<br />

água sem o extrato da planta. No quinto dia to<strong>do</strong>s os<br />

animais foram submeti<strong>do</strong>s à HP de 67% e após 24 horas foi<br />

retira<strong>do</strong> o fíga<strong>do</strong> remanescente. A regeneração hepática foi<br />

avaliada por imuno-histoquímica PCNA, usan<strong>do</strong> anticorpo<br />

monoclonal anti-PCNA primário. O produto da reação foi<br />

detecta<strong>do</strong> com um complexo de avidina-peroxidase e a<br />

diaminobenzidina foi utilizada como substrato cromógeno.<br />

Para contagem de células positivas, foi utiliza<strong>do</strong> software<br />

UTHSCSA ImageTool, versão 3.0. Utilizou-se o teste de<br />

Mann-Whitney (p


350<br />

a veia centrolobular hepática e mais abundante na região<br />

interlobulares. a análise quantitativa das células PCNA-<br />

positivas revelou IPs médios signifi cativamente maiores<br />

(p=0,02) no grupo teste quan<strong>do</strong> compara<strong>do</strong>s ao grupo<br />

controle. Conclui-se que a administração <strong>do</strong>s extrato aquoso<br />

das folhas de BT, na concentração 100mg/kg de ratos, exerce<br />

signifi cativo efeito positivo sobre a regeneração hepática.<br />

ANÁLISE CRÍTICA DOS RESULTADOS<br />

DE 01 ANO DE BIÓPSIA HEPÁTICA<br />

NO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO<br />

CASSIANO ANTONIO MORAES<br />

(HUCAM), ESPÍRITO SANTO<br />

Temário: Gastroenterologia / Fíga<strong>do</strong><br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Maria da<br />

Penah Zago Gomes / Zago-Gomes / UFES; André Bortolon<br />

Bissoli / Bissoli, AB / UFES; Shaira Ferrari Ro<strong>do</strong>r / Ro<strong>do</strong>r, SF<br />

/ UFES; Izabelle Venturini Signorelli / Signorelli , IV / UFES;<br />

Karine Zamprogno de Souza / Souza, KZ / UFES; Fernanda<br />

Schwanz Coutinho / Coutinho, FS / UFES.<br />

RESUMO<br />

Desde 1968 Biópsia Hepática Transparietal (BH) pelo<br />

méto<strong>do</strong> de Menghini é realizada rotineiramente no HUCAM,<br />

com mais de 3000 BH.A complicação mais grave deste<br />

procedimento é o sangramento. Em 40 anos ocorreram<br />

03 óbitos por sangramento e neste ano 02 casos de<br />

sangramento sem óbito foram registra<strong>do</strong>s, com diferença<br />

de dias. O objetivo é chamar a atenção para os riscos da<br />

BH e os cuida<strong>do</strong>s necessários. Analisamos 75 pacientes<br />

submeti<strong>do</strong>s a BH entre julho 2011 à junho de 2012. A idade<br />

média foi de 45,26 anos, 52 eram homens, 28 alcoolistas,<br />

12 vírus B positivo e 36 virus C positivo. A cirrose hepática<br />

foi diagnosticada em 25,3% <strong>do</strong>s casos. Em 05 pacientes<br />

não obteve-se fragmento e o sangramento ocorreu em<br />

2 pacientes, sen<strong>do</strong> encaminha<strong>do</strong> a laparoscopia com<br />

controle. A BH é um procedimento muito importante, mas<br />

não é isenta de risco<br />

POLIMORFISMO -129C/T<br />

DO GENE GCLC, MAS NÃO A<br />

ANCESTRALIDADE GENÉTICA, É<br />

PREDITOR DE GRAVIDADE DOENÇA<br />

GORDUROSA NÃO ALCOÓLICA<br />

DO FÍGADO NA POPULAÇÃO<br />

MISCIGENADA BRASILEIRA.<br />

Temário: Gastroenterologia / Fíga<strong>do</strong><br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Lourianne<br />

Nascimento Cavalcante / Cavalcante, LN / Programa de<br />

Pos-graduaçao em Medicina e Saude, Univ. Federal da<br />

Bahia; Claudia P. Oliveira / Oliveira, CP / FMUSP; Ana Luiza<br />

D. Angelo / Angelo, ALD / Laboratório de Imunologia,<br />

ICS, UFBA; Taisa Manuela B. Macha<strong>do</strong> / Macha<strong>do</strong>, TM /<br />

Laboratório de Imunologia, ICS, UFBA; Kiyoko Abe-Sandes<br />

/ Sandes, KA / Laboratório de Imunologia, ICS, UFBA; José<br />

Tadeu Stefano / Stefano, JT / FMUSP; Maria Lucia Correa-<br />

Giannella / Giannella, MLC / Laboratorio de En<strong>do</strong>crinologia,<br />

FMUSP; Edson Roberto Parise / Parise, ER / UNIFESP; Luiz<br />

G. Costa Lyra / Lyra, LG / Gastro-Hepatologia, Hospital Sao<br />

Rafael; Flair J. Carrilho / Carrilho, FJ / FMUSP; André C. Lyra /<br />

Lyra, AC / Univ. Federal da Bahia.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

Introdução: Doença hepática gordurosa não alcoólica<br />

(DHGNA) é a lesão <strong>do</strong> fíga<strong>do</strong> mais comum no mun<strong>do</strong>, porém<br />

poucos da<strong>do</strong>s são conheci<strong>do</strong>s sobre a variação étnica. Da<strong>do</strong>s<br />

sugeriram que afrodescendentes têm <strong>do</strong>ença mais leve que<br />

brancos, entretanto, no Brasil, a população é miscigenada.<br />

Objetivo: avaliar se há associação entre ancestralidade<br />

genética, características metabólicas e polimorfi smos <strong>do</strong><br />

gene -129GCLC com gravidade da NAFLD. Méto<strong>do</strong>s:<br />

foram incluí<strong>do</strong>s 131 pacientes com DHGNA comprova<strong>do</strong>s<br />

por biópsia(45esteatose simples, 86 NASH). Resulta<strong>do</strong>s:<br />

contribuição da ancestralidade genética em indivíduos com<br />

NASH foi 48,8% européia, 41,7% africana e 9,5% ameríndia;<br />

naqueles com esteatose foi 49,6% européia, 37,7% africana<br />

e 12,7% ameríndia. O genótipo CT (-129 GCLC) se associou<br />

signifi cativamente com NASH (p=3.5x10-2), porem sem<br />

infl uência da ancestralidade genética. Diabetes Mellitus tipo 2<br />

(DM2) e HOMA> 2,5 foram preditores de NASH (p= 2.94x10-<br />

5, p = 4.0x10-2). Ancestralidade africana foi ligeiramente<br />

maior nos pacientes com DM2 (DM2 41,3% vs não-DM2<br />

37,3%). Ancestralidade européia foi maior entre pacientes com<br />

HOMA0,05). Dislipidemia, HAS, IMC, glicemia de<br />

jejum, insulina sérica não foram preditores NASH e tampouco<br />

infl uenciadas pela ancestralidade genética. Conclusão:<br />

Polimorfi so -129 C/T <strong>do</strong> gene GCLC, DM2 e HOMA são<br />

bons marca<strong>do</strong>res de NASH, mas são infl uencia<strong>do</strong>s pela<br />

ancestralidade genética na população miscigenada brasileira.<br />

ANÁLISE DE PACIENTES<br />

PORTADORES DE HEPATITE C E<br />

INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA<br />

ATENDIDOS EM AMBULATÓRIO DE<br />

HEPATOLOGIA DO HOSPITAL GERAL<br />

DE FORTALEZA


Temário: Gastroenterologia / Fíga<strong>do</strong><br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Ana Leatrice<br />

de Oliveira Sampaio / Sampaio,ALOS / Hospital Geral<br />

de Fortaleza; Francisco Sérgio Rangel de Paula Pessoa<br />

/ Pessoa,FSRP / Hospital Geral de Fortaleza; Andrea<br />

Benevides Leite / Leite,AB / Hospital Geral de Fortaleza;<br />

Ticiana Maria de Lavor Rolim / Rolim,TML / Hospital<br />

Geral de Fortaleza; Sílvia Romero Pinheiro / Pinheiro,SR<br />

/ Hospital Geral de Fortaleza; Mariana Rolim Fernandes<br />

Macê<strong>do</strong> / Macê<strong>do</strong>,MRF / Hospital Geral de Fortaleza;<br />

Rita Chelly Félix Tavares / Tavares,RCF / Hospital Geral de<br />

Fortaleza; Caroline Evy Vasconcelos Pereira / Pereira,CEV<br />

/ Hospital Geral de Fortaleza.<br />

RESUMO<br />

Introdução: Hepatite C é a principal causa de <strong>do</strong>ença<br />

hepática em porta<strong>do</strong>res de insufi ciência renal crônica<br />

(IRC). Apesar da redução na taxa de infecção, a<br />

prevalência ainda é signifi cativa. Fatores de risco têm<br />

si<strong>do</strong> identifi ca<strong>do</strong>s,como transfusão e tempo e de diálise.<br />

Tem si<strong>do</strong> recomenda<strong>do</strong> tratamento para os candidatos a<br />

Tx renal sem biópsia prévia,consideran<strong>do</strong> o risco <strong>do</strong> uso<br />

<strong>do</strong> IFN no pós-transplante e benefícios <strong>do</strong> tratamento.<br />

Objetivo: analisar caracteres epidemiológicos em<br />

porta<strong>do</strong>res de IRC dialítica no perío<strong>do</strong> de julho/10 a<br />

julho/11, fatores de transmissão,genótipo,resposta<br />

tratamento. Casuística: treze(13)pacientes. Méto<strong>do</strong>s:<br />

estu<strong>do</strong> retrospectivo(revisão de prontuários). Resulta<strong>do</strong>s:<br />

Dos treze pacientes, nove (69%)pertenciam ao sexo<br />

masculino.Idade média na amostra foi 40,3 anos. A etiologia<br />

de maior representação foi HAS.Média de anos de diálise<br />

foi 9,5.To<strong>do</strong>s os pacientes foram transfundi<strong>do</strong>s em diálise.<br />

Onze,(84,6%)pertenciam ao genótipo 1.Dez (76,9%)<br />

foram trata<strong>do</strong>s com IFN peguila<strong>do</strong> e três(33,1%),com<br />

IFN convencional. Apenas um paciente obteve resposta<br />

virológica sustentada. Oito pacientes(61,5%) foram<br />

submeti<strong>do</strong>s a transplante renal. Conclusão: nessa<br />

amostra,transfusão aponta ser fator de risco para hepatite<br />

C.Genótipo 1 foi encontra<strong>do</strong> em 84,6% <strong>do</strong>s pacientes,<br />

concordante com da<strong>do</strong>s da literatura. A taxa de RVS<br />

encontrada foi baixa (7,69%). Faz-se necessário estu<strong>do</strong><br />

adicional com maior número de pacientes para alcance<br />

de melhores respostas virológicas e melhor análise de<br />

fatores associa<strong>do</strong>s a infecção.<br />

HEPATITE CRONICA C COM<br />

VASCULITE CRIOGLOBULINEMICA<br />

REFRATARIA – RESPOSTA AO<br />

TRATAMENTO COM RITUXIMAB<br />

Temário: Gastroenterologia / Fíga<strong>do</strong><br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Juliana<br />

Ferreira de Souza / Souza, JS / UFJF; Aécio Flávio de<br />

Souza Meirelles / Meirelles, AFS / UFJF; Fábio Heleno de<br />

Lima Pace / Pace, FHL / UFJF; Ana Maria Félix André /<br />

André, AMF / UFJF; Mariana de Assis Lage / Lage, MA /<br />

UFJF; Nathália Saber de Andrade / Andrade, NS / UFJF;<br />

Júlia Faria Campos / Campos, JF / UFJF; Gabriela Ferreira<br />

Paduani / Paduani, GF / UFJF.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Introdução: A crioglobulinemia mista apresenta<br />

associação defi nida com VHC, sen<strong>do</strong> a manifestação<br />

extra-hepática mais frequente. Estima-se que 20% a<br />

60% <strong>do</strong>s porta<strong>do</strong>res de hepatite crônica C apresentem<br />

crioglobulinemia, mas somente 10 a 30 % têm manifestações<br />

clínicas. Material e Méto<strong>do</strong>: relato de caso: masculino,<br />

52 anos, hepatite crônica C, genótipo 3a, Metavir A0F0,<br />

porta<strong>do</strong>r de crioglobulinemia manifesta clinicamente<br />

por vasculite cutânea e glomerulonefrite membranoproliferativa<br />

tipo I. Resulta<strong>do</strong>s – Após tratamento da<br />

disfunção renal (proteinúria) com corticoterapia, inicia<strong>do</strong><br />

terapia antiviral com IFN peguila<strong>do</strong> e ribavirina. Embora<br />

com resposta virológica rápida e resposta virológica<br />

ao fi m <strong>do</strong> tratamento houve piora da vasculite cutânea<br />

com surgimento de úlceras profundas com extenso<br />

acometimento muscular e exposição óssea e sinais de<br />

infecção secundária. Corticoterapia, antibioticoterapia e<br />

debridamento cirúrgico sem sucesso. Indica<strong>do</strong> tratamento<br />

com Rituximab (Ac monoclonal Anti-CD 20) 375mg/m2 4<br />

aplicações 1/semana. Após sua Introdução houve melhora<br />

progressiva da úlcera cutânea sem eventos adversos<br />

signifi cativos. Conclusão: A terapia antiviral está indicada<br />

nos pacientes com manifestações extra-hepáticas,<br />

mas a resposta virológica não garante a resolução<br />

destas. Atualmente, o Anti-CD 20 vem demonstran<strong>do</strong><br />

boa resposta no tratamento de manifestações clínicas<br />

refratárias decorrentes da crioglobulinemia, além disso,<br />

parece ser efi caz e seguro.<br />

TRATAMENTO IMUNOSSUPRESSOR<br />

E SUAS IMPLICAÇÕES CLÍNICAS<br />

EM PACIENTE COM HEPATITE<br />

AUTOIMUNE ACOMPANHADO<br />

NO SERVIÇO DE HEPATOLOGIA<br />

DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE<br />

SERGIPE - RELATO DE CASO<br />

Temário: Gastroenterologia / Fíga<strong>do</strong><br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Camilla<br />

351


352<br />

Andrade Lima / Lima, CA / UFS; Ingrid Alves da Silva<br />

Oliveira / Oliveira, IAS / UFS; Marcela de Almeida<br />

Menezes / Menezes, MA / UFS; Gabriel Viana de Andrade<br />

/ Andrade, GV / UFS; Ana Terra Fonseca Barreto / Barreto,<br />

ATF / UFS; Saulo Emmanuel Freire Sandes Santos / Santos,<br />

SEFS / UFS; Tereza Virginia Silva Bezerra Nascimento<br />

/ Nascimento, TVSB / UFS; Francisco de Assis Pereira /<br />

Pereira, FA / UFS.<br />

RESUMO<br />

Introdução: A Hepatite Autoimune (HAI) é uma<br />

<strong>do</strong>ença infl amatória hepática, de origem desconhecida,<br />

prevalente em mulheres, com incidência anual de 1,9<br />

casos por 100.000 habitantes, que responde à terapia<br />

imunossupressora. Objetivo: Relatar a associação de<br />

diferentes complicações decorrentes <strong>do</strong> tratamento<br />

imunossupressor para HAI. Casuística: Relato de<br />

caso. Méto<strong>do</strong>: Paciente feminino, 56a, parda, com HAI<br />

e cirrose estabelecida, em tratamento de manutenção<br />

com prednisona 10mg/dia e azatioprina 100mg/dia. Sete<br />

meses após início <strong>do</strong> tratamento, foi internada com <strong>do</strong>r<br />

toracolombar, diagostican<strong>do</strong>-se fratura espontânea de<br />

vértebra T8. Foi reinternada com quadro de herpes zoster<br />

em ramo oftálmico <strong>do</strong> nervo trigêmeo. Ao exame: fácies de<br />

cushing, hirsutismo, ascite e petéquias difusas. Durante<br />

internação, desenvolveu anemia macrocítica, neutropenia,<br />

linfopenia, monocitose e plaquetopenia. Evoluiu com<br />

hiponatremia grave, hipocloremia, hipocalcemia e<br />

edema de membros inferiores assimétrico, associa<strong>do</strong><br />

a <strong>do</strong>r em panturrilha esquerda. Duplex scan: trombose<br />

aguda e oclusiva em poplítea esquerda. Resulta<strong>do</strong>s:<br />

Foi trata<strong>do</strong> o herpes zoster, a trombose e suspensa<br />

azatioprina, evoluin<strong>do</strong> com melhora clínica e nos<br />

índices hematimétricos, receben<strong>do</strong> alta. Continua em<br />

acompanhamento ambulatorial. Conclusão: A síndrome<br />

de Cushing, osteoporose, trombose, herpes zoster e<br />

plaquetopenia são possíveis complicações decorrentes <strong>do</strong><br />

tratamento com imunossupressor para HAI, que devem<br />

ser investigadas no uso desta terapia.<br />

PERFIL CLÍNICO E COMPLICAÇÕES<br />

INTRA-HOSPITALARES DE PACIENTES<br />

HEPATOPATAS DO HOSPITAL<br />

UNIVERSITÁRIO DA UNIVERSIDADE<br />

FEDERAL DE SERGIPE<br />

Temário: Gastroenterologia / Fíga<strong>do</strong><br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Saulo<br />

Emmanuel Freire Sandes Santos / Santos, SEFS / UFS;<br />

Camilla Andrade Lima / Lima, CA / UFS; Ana Terra Fonseca<br />

Barreto / Barreto, ATF / UFS; Ingrid Alves da Silva Oliveira<br />

/ Oliveira, IAS / UFS; Gabriel Viana de Andrade / Andrade,<br />

GV / UFS; Marcela de Almeida Menezes / Menezes,<br />

MA / UFS; Tereza Virgina Silva Bezerra Nascimento /<br />

Nascimento, TVSB / UFS; Alex Vianey Calla<strong>do</strong> França /<br />

França, AVC / UFS.<br />

RESUMO<br />

Introdução: As <strong>do</strong>enças hepáticas podem cursar com<br />

complicações graves, responsáveis pela maior parte das<br />

indicações de internações hospitalares e pela piora clínica<br />

<strong>do</strong> paciente. Objetivo: Caracterizar o perfi l clínico intrahospitalar<br />

<strong>do</strong>s pacientes hepatopatas. Casuística: To<strong>do</strong>s<br />

os hepatopatas interna<strong>do</strong>s no Hospital Universitário entre<br />

março/11 e maio/12. Méto<strong>do</strong>s: Estu<strong>do</strong> retrospectivo,<br />

avalian<strong>do</strong>-se sexo, idade, etiologia, características clínicas<br />

e laboratoriais e as complicações durante a internação.<br />

Resulta<strong>do</strong>s: Foram aloca<strong>do</strong>s 30 pacientes; destes 21(70%)<br />

eram homens; média de idade 53±13anos. Quanto à<br />

etiologia, 13(43,4%) apresentaram cirrose alcoólica, 3(10%)<br />

esquistossomose, 5(16,6%) VHC e 3(10%) VHB; 4(13,3%)<br />

apresentaram mais de uma etiologia e 8(26,6%), outros<br />

diagnósticos; 3(10%) tinham CHC. A média <strong>do</strong> tempo de<br />

internação foi de 16±12 dias. Quanto ao Child: B- 15(50%),<br />

C- 15(50%). Quanto ao MELD: 17±6, MELDNa: 21±5.<br />

Quanto às complicações: HDA- 40%, PBE- 10%, ascite<br />

moderada a severa- 26(87%), encefalopatia- 17(56,7%),<br />

hiponatremia- 19(63%), síndrome hepatorrenal 1(3,3%).<br />

Conclusão: A principal causa de internação em nosso<br />

serviço foi a cirrose complicada com ascite, encefalopatia<br />

e hiponatremia, mostran<strong>do</strong> a gravidade <strong>do</strong>s pacientes.<br />

ANÁLISE DA SOBREVIDA DE<br />

PACIENTES CIRRÓTICOS LISTADOS<br />

PARA TRANSPLANTE ORTOTÓPICO<br />

DE FÍGADO NAS ERAS PRÉ-MELD E<br />

PÓS-MELD NO SUL DO BRASIL<br />

Temário: Gastroenterologia / Fíga<strong>do</strong><br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Angelo<br />

Zambam de Mattos / Mattos, AZ / UFCSPA, ISCMPA,<br />

HNSC; Angelo Alves de Mattos / Mattos, AA / UFCSPA;<br />

Fernanda Karlinski Fernandes Sacco / Sacco, FKF /<br />

UFCSPA; Lisia Hoppe / Hoppe, L / HSVP; Denise Maria<br />

Sarti de Oliveira / Oliveira, DMS / SES-RS.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

Introdução e Objetivos: A cirrose é importante causa<br />

de morte. O transplante hepático é sua única terapêutica


curativa, e, na última década, o escore MELD tem si<strong>do</strong><br />

usa<strong>do</strong> na alocação de órgãos. Este estu<strong>do</strong> compara a<br />

sobrevida da população listada para transplante nas eras<br />

pré e pós-MELD e estima sua sobrevida em longo prazo.<br />

Méto<strong>do</strong>s: Estu<strong>do</strong> retrospectivo de 346 cirróticos lista<strong>do</strong>s<br />

para transplante hepático no Sul <strong>do</strong> Brasil nas eras pré e<br />

pós-MELD. Os pacientes foram segui<strong>do</strong>s até o óbito ou<br />

censura. Curvas de sobrevida foram criadas através <strong>do</strong><br />

modelo de Kaplan-Meier. A regressão de Cox determinou<br />

fatores de risco para mortalidade. Os modelos exponencial,<br />

Weibull, log-normal e Gompertz produziram curvas de<br />

sobrevida de longo prazo. Resulta<strong>do</strong>s: Incluíram-se 162<br />

pacientes lista<strong>do</strong>s na era pré-MELD e 184 lista<strong>do</strong>s na pós-<br />

MELD. A curva de Kaplan-Meier <strong>do</strong> pós-MELD demonstrou<br />

melhor sobrevida que a <strong>do</strong> pré-MELD (p50.000/mm3 e INR≤1.5), enquanto 8 (35%)<br />

foram incluí<strong>do</strong>s dentre aqueles 94 pacientes com valores de<br />

risco <strong>do</strong>s testes de coagulação (plaquetas≤50.000/mm3 e/<br />

ou INR>1,5), p=0.24. Conclusão: O único fator preditivo de<br />

sangramento após LE foi o estádio Child C. MELD e testes<br />

convencionais de coagulação combina<strong>do</strong>s não foram capazes<br />

de predizer sangramento.<br />

PERFIL CLÍNICO DOS PACIENTES<br />

PORTADORES DE CARCINOMA<br />

HEPATOCELULAR (CHC)<br />

ATENDIDOS NO SERVIÇO DE<br />

HEPATOLOGIA DA UNIVERSIDADE<br />

FEDERAL DE SERGIPE<br />

Temário: Gastroenterologia / Fíga<strong>do</strong><br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Camilla<br />

Andrade Lima / Lima, CA / UFS; Ana Terra Fonseca Barreto<br />

/ Barreto, ATF / UFS; Gabriel Viana de Andrade / Andrade,<br />

GV / UFS; Marcela de Almeida Menezes / Menezes, MA<br />

/ UFS; Saulo Emmanuel Freire Sandes Santos / Santos,<br />

SEFS / UFS; Ingrid Alves da Silva Oliveira / Oliveira, IAS<br />

/ UFS; Karina Oliveira Ferreira / Ferreira, KO / UFS; Alex<br />

Vianey Calla<strong>do</strong> França / França, AVC / UFS.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Introdução: O CHC é um tumor primário <strong>do</strong> fíga<strong>do</strong><br />

com alta mortalidade. Poucos são os da<strong>do</strong>s conheci<strong>do</strong>s<br />

<strong>do</strong> perfi l <strong>do</strong>s pacientes com CHC na região nordeste.<br />

OBJETIVO Caracterizar o perfi l clínico de pacientes com<br />

CHC. Casuística: To<strong>do</strong>s os pacientes acompanha<strong>do</strong>s no<br />

serviço de hepatologia <strong>do</strong> Hospital Universitário de 2010<br />

a 2012. Méto<strong>do</strong>s: Estu<strong>do</strong> retrospectivo, avalian<strong>do</strong>-se<br />

idade, sexo, critério diagnóstico, características clínicas<br />

e tumorais, classifi cação BCLC, tratamento. Resulta<strong>do</strong>s:<br />

Foram aloca<strong>do</strong>s 48 pacientes; destes, 41(85,4%) eram<br />

homens; média de idade 61,4anos (±13,7). Quanto<br />

ao diagnóstico, 27/48(56,2%) por exame de imagem,<br />

21(43,7%) por biópsia. Quanto às características das<br />

353


354<br />

lesões, 18/46(39,1%) eram lesões únicas, 12(26,1%)<br />

até 3 lesões, 12(26,0%) multinodular e 4 (8,69%) difuso.<br />

Média de tamanho de 49,2mm(±36,8); 08/48(16,6%)<br />

com invasão vascular pela imagem. Quanto à clinica:<br />

41/45(91,1%) eram cirróticos; destes, 16(39,0%) pelo<br />

álcool, 10(24,3%) pelo HCV e 11(26,8%) pelo HBV. Quanto<br />

PST: 0/1= 25/32(78,1%), 2/3= 7(21,8%). Na classifi cação<br />

BCLC: 0/A=14/45(31,1%), B= 12(26,6%), C= 9(20,0%), D=<br />

10(22,2%). Quanto ao Child: 26/38(68,4%) A, 8(21,0%) B,<br />

4(10,5%) C. Quanto ao tratamento: ressecção 7/45(15,5%),<br />

Tx 2(4,4%), ablação 6(13,3%), TACE 12(26,6%), sorafenibe<br />

4(8,8%), suporte clínico 14(31,1%).Conclusão: O CHC em<br />

nosso meio é diagnostica<strong>do</strong> tardiamente e o tratamento<br />

com intuito curativo ocorre em apenas 1/3 <strong>do</strong>s casos. O<br />

rastreamento poderá modifi car esta realidade.<br />

CIRROSE ALCOÓLICA E NÃO-<br />

ALCOÓLICA: PADRÃO DE<br />

DESCOMPENSAÇÃO EM PACIENTES<br />

HEPATOPATAS INTERNADOS NO<br />

HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DA<br />

UNIVERSIDADE FEDERAL DE<br />

SERGIPE<br />

Temário: Gastroenterologia / Fíga<strong>do</strong><br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Ana Terra<br />

Fonseca Barreto / Barreto, ATF / UFS; Alex Vianey Calla<strong>do</strong><br />

França / França, AVC / UFS; Camilla Andrade Lima / Lima,<br />

CA / UFS; Ingrid Alves da Silva Oliveira / Oliveira, IAS / UFS;<br />

Marcela de Almeida Menezes / Menezes, MA / UFS; Gabriel<br />

Viana de Andrade / Anadrade, GV / UFS; Saulo Emmanuel<br />

Freire Sandes Santos / Santos, SEFS / UFS; Tereza Vírginia<br />

Silva Bezerra <strong>do</strong> Nascimento / Nascimento, TVSB / UFS.<br />

RESUMO<br />

Introdução: O padrão histológico de fi brose na cirrose varia<br />

nas diferentes <strong>do</strong>enças hepáticas o que pode resultar em<br />

diferentes taxas de morbidade e mortalidade. Objetivo:<br />

Comparar padrão de descompensação intra-hospitalar em<br />

pacientes com cirrose alcoólica/não-alcoólica. Casuística:<br />

To<strong>do</strong>s os hepatopatas interna<strong>do</strong>s no Hospital Universitário<br />

entre março/11 e maio/12. Méto<strong>do</strong>s: Estu<strong>do</strong> retrospectivo,<br />

avalian<strong>do</strong>-se sexo, idade, etiologia da cirrose e suas<br />

complicações, Child, Meld. Resulta<strong>do</strong>s: Foram aloca<strong>do</strong>s<br />

30 pacientes; destes 21(70%) eram homens; média de idade<br />

53±13anos. Entre eles, 13 (43,3%) tinham cirrose alcoólica e<br />

17 (56,7%), cirrose não alcoólica. Analisadas as complicações<br />

e características clínicas intra-hospitalares, os pacientes<br />

com cirrose de etiologia não alcoólica apresentaram maior<br />

frequência de ascite (94,1% x 92,3%), HDA (47,1% x 30,8%),<br />

PBE (11,8% x 7,7%) Meld > 15 (70,6% x 50%) e Child C<br />

(52,9% x 46,2%). Contu<strong>do</strong> os pacientes de etiologia alcoólica<br />

apresentaram maiores índices de infecção (38,5% x 23,6%),<br />

hiponatremia (38,5% x 23,6%), encefalopatia (61,5% x<br />

47%) e CHC (15,4% x 5,9%). Conclusão: Nesta amostra<br />

de pacientes, não houve diferença em relação ao padrão<br />

de descompensação entre os grupos. Maior casuística é<br />

necessária para melhor avaliação.<br />

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO E<br />

FREQUÊNCIA DOS PACIENTES<br />

PORTADORES DE HIV/AIDS<br />

COINFECTADOS COM HEPATITE<br />

B E C NO ESTADO DE SERGIPE –<br />

SERVIÇO DE HEPATOLOGIA DA<br />

UNIVERSIDADE FEDERAL DE<br />

SERGIPE E CEMAR<br />

Temário: Gastroenterologia / Fíga<strong>do</strong><br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Saulo<br />

Emmanuel Freire Sandes Santos / Santos, SEFS / UFS;<br />

Camilla Andrade Lima / Lima, CA / UFS; Gabriel Viana<br />

de Andrade / Andrade, GV / UFS; Cynthia Pereira Santos<br />

Barros / Barros, CPS / UFS; Ana Terra Fonseca Barreto<br />

/ Barreto, ATF / UFS; Tereza Virginia Silva Bezerra<br />

Nascimento / Nascimento, TVSB / UFS; Paulo Roberto de<br />

Oliveira Costa / Costa, PRO / UFS; Alex Vianey Calla<strong>do</strong><br />

França / França, AVC / UFS.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

Introdução: Pacientes HIV/AIDS coinfecta<strong>do</strong>s com os vírus<br />

das hepatites B e C (HBV e HCV) necessitam de tratamento<br />

prioritário pela maior morbidade e mortalidade. Objetivo:<br />

Avaliar a freqüência e o perfi l epidemiológico <strong>do</strong>s pacientes<br />

porta<strong>do</strong>res de HIV/AIDS coinfecta<strong>do</strong>s pelo HBV e HCV no<br />

Esta<strong>do</strong> de Sergipe. Casuística: To<strong>do</strong>s pacientes com HIV/<br />

AIDS admiti<strong>do</strong>s no CEMAR e no Serviço de Hepatologia<br />

<strong>do</strong> Hospital Universitário no perío<strong>do</strong> de 01/2010 a 06/2012.<br />

Méto<strong>do</strong>: Estu<strong>do</strong> retrospectivo através de revisão de<br />

prontuários, avalian<strong>do</strong>-se sexo, idade, opção sexual, uso de<br />

drogas, carga viral/CD4. Resulta<strong>do</strong>s: Dos 696 prontuários<br />

de pacientes HIV/AIDS avalia<strong>do</strong>s, 20(2,9%) pacientes eram<br />

coinfecta<strong>do</strong>s HIV/HCV (Anti-HCV reagente) e 16 (2,3%)<br />

coinfecta<strong>do</strong>s HIV/HBV (HBsAg reagente). Os pacientes<br />

coinfecta<strong>do</strong>s HIV/HCV tinham média de idade de 47 anos;<br />

60% masculino; 65% procedentes de Aracaju; 23,6% usuários<br />

de drogas injetáveis; 65% heterossexuais; a média de CD4<br />

foi de 506 células/mm3; a carga viral média para o HIV de<br />

121.407 cópias/mm3; 58% HCV subtipo 1A; 10% cirróticos.<br />

Os pacientes coinfecta<strong>do</strong>s HIV/HBV tinham média de idade


de 39 anos, 88% masculino; 81% procedentes de Aracaju;<br />

nenhum era usuário de drogas injetáveis; 69% homossexuais;<br />

a média de CD4 foi de 285 células/mm3; a carga viral média<br />

para o HIV de 57.209 cópias/mm3. Conclusão: Pacientes HIV/<br />

AIDS coinfecta<strong>do</strong>s pelos vírus HBV e HCV são relativamente<br />

freqüentes em nosso meio, exigin<strong>do</strong> esforços para aprimorar<br />

o manejo adequa<strong>do</strong>.<br />

RESOLUÇÃO DA COLESTASE<br />

EM PACIENTE CIRRÓTICO APÓS<br />

DRENAGEM TARDIA DE CÁLCULOS<br />

EM COLÉDOCO DISTAL PÓS-<br />

PAPILOTOMIA<br />

Temário: Gastroenterologia / Fíga<strong>do</strong><br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Márcia<br />

Tatianna Fernandes Pereira / Pereira, MTFP / FAMERP;<br />

Talita de Oliveira / Oliveira, T / FAMERP; Márcia Raquel<br />

da Silva Folhadela / Folhadela, MRS / FAMERP; Priscilla<br />

Itimura / Itimura, P / FAMERP; Lincoln Bento da Silva<br />

Isepon / Isepon, LBS / FAMERP; Fausto Nasser / Nasser, F<br />

/ FAMERP; André Luís Volpatto / Volpatto, AL / FAMERP;<br />

Juliana Miguel Bilar / Bilar, JM / FAMERP.<br />

RESUMO<br />

Introdução: A agressão hepatobiliar crônica por obstrução<br />

parcial ou total <strong>do</strong>s ductos biliares extra-hepáticos pode causar<br />

cirrose biliar secundária. Relato de Caso: Homem, 72 anos,<br />

hipertenso com HDA e história de 5 meses de plenitude pósprandial,<br />

<strong>do</strong>r ab<strong>do</strong>minal, colúria e acolia fecal, sem etilismo<br />

prévio. Ictérico, com ascite e fíga<strong>do</strong> palpável a 5cm <strong>do</strong> RCD,<br />

endureci<strong>do</strong>. Exames: Hb 14,5mg/dL, leucócitos 7600cel/mm3,<br />

plaquetas 269.000cel/mm3, creatinina 1,1mg/dl, AST 135U/L<br />

(20), ALT 69U/L (40), GGT 1176U/L (30), FA 387U/L (100),<br />

bilirrubina total 3,6mg/dL (BD 2,6mg/dL), albumina 3,1mg/<br />

dL, gamaglobulina 1,56mg/dL, RNI 1,3, sorologias hepatites B<br />

e C negativas. EDA: varizes esofágicas de grosso calibre com<br />

sangramento recente, feito ligadura elástica; US: hepatopatia<br />

crônica, ascite volumosa, colelitíase e dilatação das vias<br />

biliares. Colangiorressonância: imagens ovalares hipodensas<br />

em colé<strong>do</strong>co distal, determinan<strong>do</strong> dilatação das vias biliares<br />

intra e extra-hepáticas. CPRE: cálculos em colé<strong>do</strong>co distal,<br />

feito papilotomia, sem mobilização imediata <strong>do</strong>s cálculos.<br />

Porém, evoluiu com melhora progressiva das enzimas<br />

hepáticas e não visualização de cálculos em novo exame:<br />

GGT 297, FA 184; CPRE: vias biliares sem dilatação, fl uxo de<br />

bile satisfatório e sem cálculo em colé<strong>do</strong>co. Conclusão: No<br />

presente caso o diagnóstico de cirrose biliar secundária foi<br />

admiti<strong>do</strong> e interessantemente ocorreu drenagem tardia <strong>do</strong>s<br />

cálculos biliares pós papilotomia.<br />

AMILOIDOSE HEPÁTICA - RELATO<br />

DE CASO<br />

Temário: Gastroenterologia / Fíga<strong>do</strong><br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Lívia Medeiros<br />

Soares Celani / Celani, LMS / UFRN; Lucianna Pereira da<br />

Motta Pires Correia / Correia, LPMP / UFRN; Gilmar Amorim<br />

de Sousa / Sousa, GA / UFRN; Lucirene Alves de Aquino /<br />

Aquino, LA / UFRN.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Introdução: A amiloi<strong>do</strong>se (AM) é um grupo heterogêneo<br />

de <strong>do</strong>enças que envolvem a deposição de proteína fi brilar<br />

na matriz extracelular de vários órgãos e sistemas. O<br />

envolvimento hepático na amiloi<strong>do</strong>se pode ocorrer na<br />

forma primária ou secundária da <strong>do</strong>ença. Relato de caso:<br />

Homem, 60 anos, com queixas dispépticas há cerca de 20<br />

anos. Há 1 ano evolui com adinamia, hiporexia e perda de<br />

peso (6kg). Há 4 meses evolui com vômitos e <strong>do</strong>r ab<strong>do</strong>minal<br />

intermitentes, parestesias em MMII e MMSS e sensação de<br />

aumento da língua. Hipertenso em uso de losartana e IRC em<br />

tratamento conserva<strong>do</strong>r, diagnostica<strong>do</strong>s há 1 ano. Ao exame<br />

físico, hipocora<strong>do</strong>, anictérico, hepatomegalia in<strong>do</strong>lor, com<br />

fíga<strong>do</strong> de consistência pétrea. Exames complementares: Hb<br />

11g%, ureia=119, creatinina=5,3, fosfatase alcalina=1162,<br />

GGT=1540, AST=84, ALT=66, albumina=1,58. Bilirrubinas<br />

e coagulograma normais. Sorologias para hepatites virais<br />

negativas. Ferritina=345, com saturação de transferrina=17%.<br />

USG e TC ab<strong>do</strong>me: hepatomegalia. Biópsia hepática<br />

confi rmou AM hepática. O paciente segue estável em<br />

tratamento sintomático. Discussão: Apesar de o fíga<strong>do</strong><br />

ser frequentemente envolvi<strong>do</strong> na AM, a disfunção hepática<br />

clinicamente aparente é rara. Uma discreta elevação no nível<br />

de fosfatase alcalina sérica e hepatomegalia são os acha<strong>do</strong>s<br />

mais comuns. Conclusão: Trata-se de um caso de AM<br />

hepática sem disfunção hepática clinicamente signifi cativa.<br />

CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS E<br />

EVOLUTIVAS DE CIRRÓTICOS<br />

PORTADORES DE ASCITE<br />

REFRATÁRIA SUBMETIDOS<br />

A TRATAMENTO CLÍNICO<br />

E PROCEDIMENTOS ALTERNATIVOS<br />

EM HOSPITAL TERCIÁRIO DE<br />

SÃO PAULO<br />

Temário: Gastroenterologia / Fíga<strong>do</strong><br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Wanda Regina<br />

Caly / Caly,WR / HCFMUSP; Suzane Kioko Ono / Ono,SK /<br />

HCFMUSP; Flair José Carrilho / Carrilho,FJ / HCFMUSP.<br />

355


356<br />

RESUMO<br />

Introdução: A ascite é uma das mais frequentes<br />

complicações da cirrose hepática (CH), com pior prognóstico<br />

quan<strong>do</strong> diagnosticada como refratária.Objetivos: Avaliar<br />

as características clínicas e evolutivas <strong>do</strong>s pacientes com<br />

ascite refratária(AR) em lista de transplante, comparan<strong>do</strong>os<br />

com os não refratários(NR). Material e Méto<strong>do</strong>:<br />

Estu<strong>do</strong> retrospectivo de entrada prospectiva e sequencial<br />

de 98 cirróticos ambulatoriais, de Março de 2009 a Agosto<br />

de 2012, com 76 (77,55%) classifi ca<strong>do</strong>s como R e 22<br />

(22,45%) NR.O diagnóstico de AR foi realiza<strong>do</strong> de acor<strong>do</strong><br />

com os critérios <strong>do</strong> “International Ascites Club”,2003.<br />

Colhi<strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s referentes a idade, gênero, etiologia<br />

da CH, presença de encefalopatia (EH), prevalência e<br />

evolução <strong>do</strong>s que inseriram TIPS e se submeteram ao<br />

transplante hepático (Tx), taxa de letalidade e avaliação<br />

prognóstica. Resulta<strong>do</strong>s: Dos cirróticos, 74% eram <strong>do</strong><br />

gênero masculino e Child-Pugh B, com idade média de<br />

56,84(±8,58)-(R) e 56,45(±11,60)anos (NR)(p=0,9966)<br />

e 43,88% de etiologia alcoólica.EH foi diagnosticada em<br />

53,95% e 31,82% <strong>do</strong>s R e NR, respectivamente(p=0,05).<br />

TIPS foi inseri<strong>do</strong> em 12R (15,78%),com letalidade de<br />

50%x39,53% nos R sem TIPS (p=0,7925).Tx ocorreu em<br />

14 <strong>do</strong>s R(18,42%),com 71,43% de letalidade x 36,59%<br />

<strong>do</strong>s R não transplanta<strong>do</strong>s. A taxa de letalidade foi de<br />

47,37% nos R x 18,18% nos NR (p=0,0491).Conclusões:<br />

AR se mostrou complicação grave, com elevada taxa de<br />

letalidade mesmo nos pacientes que foram submeti<strong>do</strong>s a<br />

procedimentos alternativos de tratamento.<br />

BIÓPSIA HEPÁTICA AMBULATORIAL<br />

GUIADA POR ULTRASSOM:<br />

EXPERIENCIA DO GASTROCENTRO/<br />

UNICAMP<br />

Temário: Gastroenterologia / Fíga<strong>do</strong><br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Benilton<br />

Batista de Souza / Souza, BB / UNICAMP; Ademar<br />

Yamanaka / Yamanaka, A / UNICAMP; Flavio Bianchini<br />

/ Bianchini, F / UNICAMP; Glaucia Fernanda Soares<br />

Ruppert / Ruppert, GFS / UNICAMP; Pedro Duques de<br />

Amorim / Amorim, PD / UNICAMP; Viviane Pinheiro<br />

Gomes / Gomes, VP / UNICAMP; Jazon Romilson de<br />

Souza Almeida / Almeida, JRS / UNICAMP.<br />

RESUMO<br />

Introdução: A biópsia hepática é um procedimento<br />

invasivo, sen<strong>do</strong> o méto<strong>do</strong> mais específi co para avaliação<br />

<strong>do</strong> parênquima hepático. É utilizada para diagnóstico, nos<br />

casos onde méto<strong>do</strong>s laboratoriais e de imagem foram<br />

inconclusivos, assim como para avaliação prognóstica<br />

e terapêutica. Apresenta baixas taxas de complicação,<br />

principalmente quan<strong>do</strong> realizada guiada por ultrassom.<br />

Objetivo: Avaliar efi cácia e segurança das biópsias<br />

hepáticas ambulatoriais guiadas por ultrassom (BXUS) em<br />

tempo real. Casuística e méto<strong>do</strong>s: Estu<strong>do</strong> retrospectivo<br />

<strong>do</strong>s pacientes submeti<strong>do</strong>s à biópsia hepática ambulatorial<br />

realizadas no Gastrocentro/Unicamp no perío<strong>do</strong> de<br />

setembro/03 a dezembro/11. To<strong>do</strong>s os pacientes<br />

receberam sedação consciente com benzodiazepínicos<br />

pré-procedimento. A anestesia local com li<strong>do</strong>caína a 10%<br />

foi realizada guiada por US em tempo real. Resulta<strong>do</strong>s:<br />

Foram avalia<strong>do</strong>s 1124 pacientes (Sexo masculino: 66,5%,<br />

idade média: 44,3±11,0); As principais indicações<br />

para realização <strong>do</strong> exame foram: avaliação de início<br />

de tratamento para Hepatite C (65,2%), hepatopatia a<br />

esclarecer (13,2%) e avaliação pós-transplante (10,0%);<br />

Nº de passagens da agulha: uma (76%), duas (18,2%),<br />

≥três (5,8%); Apenas 21,2% <strong>do</strong>s pacientes apresentaram<br />

complicações, sen<strong>do</strong> <strong>do</strong>r a principal delas (19,5%); Apenas<br />

3 pacientes necessitaram de internação, apresentan<strong>do</strong> boa<br />

evolução clínica. Conclusão: a BXUS é um procedimento<br />

seguro. O uso de ultrassom em tempo real permite maior<br />

segurança na realização <strong>do</strong> exame.<br />

HEMATOMA<br />

INTRAPARENQUIMATOSO HEPÁTICO<br />

APÓS BIÓPSIA PERCUTÂNEA<br />

Temário: Gastroenterologia / Fíga<strong>do</strong><br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Lorena Pithon<br />

Lins, / Lins, LP / Depto de Gastro <strong>do</strong> HC-FMUSP; Matheus<br />

Freitas Car<strong>do</strong>so de Azeve<strong>do</strong> / Azeve<strong>do</strong>, MFC / Depto de<br />

Gastro <strong>do</strong> HC-FMUSP; Maira Andrade Nacimbem Marzinotto<br />

/ Marzinotto, MAN / Depto de Gastro <strong>do</strong> HC-FMUSP; Vitor<br />

de Sousa Medeiros / Medeiros, VS / Depto de Gastro <strong>do</strong> HC-<br />

FMUSP; Renata <strong>do</strong>s Santos Lugão / Lugão, RS / Depto de<br />

Gastro <strong>do</strong> HC-FMUSP; Leandro Ferreira Ottoni / Ottoni, LF /<br />

Depto de Gastro <strong>do</strong> HC-FMUSP; Denise Cerqueira Paranaguá<br />

Vezozzo / Vezozzo, DCP / Depto de Gastro <strong>do</strong> HC-FMUSP;<br />

Daniel Ferraz de Campos Mazo / Mazo, DFC / Depto de<br />

Gastro <strong>do</strong> HC-FMUSP.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

Introdução: A biópsia hepática percutânea é considerada um<br />

procedimento seguro, com baixos índices de complicações<br />

graves e taxa de mortalidade de 1 em cada 10.000 biópsias.<br />

Estima-se que sangramento pode ocorrer entre 1/2.500 e<br />

1/10.000 biópsias, ocasionan<strong>do</strong>, geralmente, hematoma<br />

subcapsular. Hematoma intraparenquimatoso representa


apenas 0,2% <strong>do</strong>s casos. Relato de caso: Paciente <strong>do</strong> sexo<br />

feminino, 46 anos, diabética, hipertensa e obesa grau I, indicada<br />

biópsia hepática devi<strong>do</strong> à elevação de aminotransferases,<br />

com suspeita de esteatohepatite não alcoólica. Foi submetida<br />

à biópsia hepática percutânea após marcação com<br />

ultrassonografi a, sen<strong>do</strong> utilizada agulha de tru-cut, em apenas<br />

uma passagem. Após 2 horas, a paciente evoluiu com <strong>do</strong>r<br />

ab<strong>do</strong>minal difusa, sem sinais de irritação peritoneal; ao exame<br />

apresentava-se hipertensa, taquicárdica e taquipneica. Seriada<br />

hemoglobina, que apresentou queda de 3 pontos em 24<br />

horas, além de elevação de transaminases (10-15x valor de<br />

referência). Realizada tomografi a de ab<strong>do</strong>me, que evidenciou<br />

hematoma intraparenquimatoso hepático em segmentos V e<br />

VIII, medin<strong>do</strong> cerca de 11,0 x 9,0 cm. Diante deste acha<strong>do</strong>,<br />

realizou arteriografi a hepática, com embolização de ramos<br />

<strong>do</strong> segmento V, sen<strong>do</strong> utiliza<strong>do</strong> polivinil-álcool, com melhora<br />

clínica. Conclusão: O hematoma intraparenquimatoso é<br />

uma complicação incomum da biópsia hepática percutânea,<br />

entretanto o hepatologista deve estar atento para reconhecer e<br />

tratar esses casos, a despeito <strong>do</strong>s sintomas inespecífi cos.<br />

CIRROSE BILIAR PRIMÁRIA–<br />

OVERLAP SÍNDROME–RELATO DE<br />

CASO E REVISÃO DE LITERATURA<br />

Temário: Gastroenterologia / Fíga<strong>do</strong><br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Diego<br />

Garces Cruz / Cruz, DC / Univ. Fortaleza; Gabriela Maia<br />

Soares Messagi Arrais / Arrais, GMSM / Fac. Medicina<br />

Estácio Juazeiro Norte; Rafael Baia Car<strong>do</strong>zo Silva / Silva,<br />

RBC / Fac. Medicina Estácio Juazeiro Norte; George Nilton<br />

Nunes Mendes / Mendes, GNN / Fac. Medicina Estácio<br />

Juazeiro Norte; Thales Augusto Medeiros / Medeiros,<br />

TA / Fac. Medicina Estácio Juazeiro Norte; Cayetano<br />

Mestres Mercader Neto / Mercader Neto, CM / Faculde<br />

De Medicina Christus; Ania Ludmila Menezes Rêgo Motta<br />

/ Motta, ALMR / Fac. Medicina Estácio Juazeiro Norte;<br />

Cícero Robério Araújo Motta / Motta, CRA/ Fac. Medicina<br />

Estácio Juazeiro Norte.<br />

RESUMO<br />

Introdução: A Cirrose Biliar Primária(CBP) é uma <strong>do</strong>ença<br />

hepática auto-imune rara que afeta pre<strong>do</strong>minantemente<br />

mulheres após 40 anos resultante de fatores genéticos e<br />

ambientais que induzem fenômenos de colangite crônica.<br />

Até 20% <strong>do</strong>s <strong>do</strong>entes apresentam simultaneamente outra<br />

<strong>do</strong>ença auto-imune e em cerca de 10% surgem critérios de<br />

hepatite auto-imune, poden<strong>do</strong> nesses casos denominarse<br />

síndrome de sobreposição ou “overlap”. Objetivo:<br />

Relatar um caso de CBP ressaltan<strong>do</strong> a importância<br />

<strong>do</strong> diagnóstico e tratamento precoce. Meto<strong>do</strong>logia:<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Relato de Caso e Revisão de Literatura. Resulta<strong>do</strong>s:<br />

61 anos, feminino, porta<strong>do</strong>ra de Artrite Reumatóide<br />

diagnosticada há 5 anos passou a apresentar pruri<strong>do</strong><br />

generaliza<strong>do</strong> há 1 ano sem melhora <strong>do</strong> quadro clínico.<br />

Em exames de rotina foi evidenciada elevação de enzimas<br />

hepáticas sen<strong>do</strong> então encaminhada para avaliação com<br />

gastroenterologista. Exames: HT: 11,HB: 34, VHS: 60<br />

mm, FR: 92,4; AST: 52, ALT: 20, GGT: 808,FA: 240, BT:1,5;<br />

BD:0,9,TAP:50%INR:1.1, Ac Anti-músculo liso e AC antimitocondrial:+,<br />

Albumina:3,7 e Gamaglobulina: elevada.<br />

ColangioRM: vesícula biliar não visualizada, demais sem<br />

alterações. Bxs. Hepática: Fíga<strong>do</strong> reacional com reação<br />

portal de padrão biliar. Conclusão: Sem tratamento, a<br />

CBP pode evoluir para cirrose e insufi ciência hepática em<br />

10-20 anos. O áci<strong>do</strong> ursodesoxicólico na <strong>do</strong>se de 13-15<br />

mg/kg/dia pode ser usa<strong>do</strong> para tratamento, mas 1 em 3<br />

<strong>do</strong>entes não responde e poderá necessitar de terapêuticas<br />

adjuvantes ou transplante hepático.<br />

CIRROSE POR VÍRUS C,<br />

TRANSPLANTE HEPÁTICO E<br />

REINFECÇÃO DO ENXERTO<br />

Temário: Gastroenterologia / Fíga<strong>do</strong><br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Diana Regina<br />

Ruaro / Ruaro, Dr / UCPel; Caroline Brezolin Marquetto /<br />

Marquetto, CB / UFPel; José Francisco Pereira da Silva /<br />

Silva, JFP / UCPel; Monica Suso <strong>do</strong>s Santos / Santos, MS<br />

/ UCPel; Renam Macha<strong>do</strong> de Lemos / Lemos, RM / UCPel;<br />

Dionatha Kiak Liska / Liska, DK / UCPel; Daniel Fernandes<br />

Dala Riva / Riva, DFD / UCPel.<br />

.<br />

RESUMO<br />

Introdução: A cirrose hepática causada pelo vírus da<br />

hepatite C é a principal indicação de transplante hepático. A<br />

reinfecção pelo vírus C ocorre entre 95-100% <strong>do</strong>s pacientes<br />

transplanta<strong>do</strong>s e a necessidade de retransplante chega a<br />

30% nos primeiros 5 a 10 anos. Objetivo: Relatar o caso de<br />

um paciente de 64 anos, porta<strong>do</strong>r de hepatite C, cirrótico,<br />

transplanta<strong>do</strong> no ano de 2000, com reinfecção por vírus C<br />

no enxerto, que tratou e até hoje permanece com carga viral<br />

negativa. Material e Méto<strong>do</strong>s: Relato de caso, paciente E.L.,<br />

64 anos, natural de Pelotas/RS, com diagnóstico de hepatite<br />

C e cirrose em 1998, Child Pugh C. Resulta<strong>do</strong>s: Ultrassom<br />

ab<strong>do</strong>minal com evidencia de cirrose e anti-HCV reagente.<br />

Realiza<strong>do</strong> biópsia hepática: (F4/A3); genótipo 1B. Paciente<br />

encaminha<strong>do</strong> para realização de transplante hepático. No ano<br />

de 2000 realizou o transplante sem intercorrências. Fez uso de<br />

ciclosporina para evitar rejeição, porém no acompanhamento<br />

pós transplante aventou-se reinfecção <strong>do</strong> enxerto pelo vírus<br />

357


358<br />

C. Nova biópsia evidenciou hepatite C ativa, A1/F2 e ausência<br />

de rejeição. Fez tratamento por 6 meses com Peg-Interferon e<br />

Ribavirina permanecen<strong>do</strong> com carga viral negativa nos anos<br />

subsequentes. Conclusão: Consideran<strong>do</strong> que o paciente<br />

cirrótico por hepatite C é o principal receptor de transplantes<br />

hepáticos, esse deve ser meticulosamente avalia<strong>do</strong> no pré e<br />

pós operatório pela grande incidência de <strong>do</strong>enças oportunistas.<br />

Sen<strong>do</strong> de grande importância equipe multidisciplinar para<br />

acompanhamento ao paciente.<br />

REATIVAÇÃO DO VÍRUS DA<br />

HEPATITE B EM PACIENTE TRIPLO<br />

COINFECTADO (HIV, HCV E HBV):<br />

RELATO DE CASO<br />

Temário: Gastroenterologia / Fíga<strong>do</strong><br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Vivian Mayumi<br />

Ushikubo / Ushikubo, VM / Hospital Heliópolis; Fabiana Vieira<br />

de Souza / Souza, FV / Hospital Heliópolis; Fernanda Madureira<br />

Alvarenga Ávila / Ávila, FMA / Hospital Heliópolis; Gisele de<br />

Fátima Cordeiro / Cordeiro, GF / Hospital Heliópolis; Oswal<strong>do</strong><br />

Correa da Silva Junior / Silva Junior, OC / Hospital Heliópolis.<br />

RESUMO<br />

Introdução: A coinfecção pelo HIV, HBV e HCV é fator de risco<br />

para cirrose, com diminuição signifi cativa da sobrevida; além<br />

da adição de toxicidade hepática pela terapia antiretroviral, nos<br />

pacientes com vírus B ou C. Relato de caso: IM, 40 anos,<br />

masculino, etilista crônico, drogadito, porta<strong>do</strong>r de hepatite B,<br />

C e, há 10 anos SIDA, sem uso de TARV há 2 anos. Iniciou 2<br />

semanas antes da internação, com icterícia, ascite e diarréia.<br />

Exame Físico: regular esta<strong>do</strong> geral, emagreci<strong>do</strong>, ictérico<br />

(3+⁄4+), desidrata<strong>do</strong> (1+⁄4+), ascite moderada e edema em<br />

MMII (1+⁄4+). Exames: Hb 11.4, Leuco 5300, Plaquetas 85mil,<br />

INR 3.76, AST 167, ALT 140, GGT 59, FA 250, Alb 2.4, BT 20.3<br />

(BD 13.1). Líqui<strong>do</strong> Ascítico: GASA 2, PMN 4. Anti-HCV +, HCV-<br />

RNA +, HBsAg +, AntiHBc IgM +, AntiHBc IgG +, HBeAg +,<br />

AntiHBe -, AntiHBs -, VHB-DNA 1.000.000 UI⁄ml. USG ABD:<br />

hepatopatia crônica e ascite. EDA: 2 varizes fi nas no esôfago.<br />

Child-Pugh C12 e Meld 33. Tratamento: Efavirens, Lamivudina<br />

e Tenofovir. Evoluiu com PBE, encefalopatia hepática grau II,<br />

insufi ciência hepática, choque séptico e óbito. Discussão:<br />

Na coinfecção tripla há um risco aumenta<strong>do</strong> de reativação<br />

<strong>do</strong> vírus da Hepatite B nos casos de imunossupressão grave,<br />

com possível evolução para fíga<strong>do</strong> terminal. Conclusão: A<br />

coinfecção é prevalente em 2% <strong>do</strong>s imunossuprimi<strong>do</strong>s nos<br />

EUA, principalmente na população drogadita. É importante<br />

intensifi car a educação de redução de risco de transmissão<br />

viral <strong>do</strong> HIV e <strong>do</strong>s vírus hepatotrópicos por exacerbar a<br />

morbimortalidade.<br />

ESTEATO HEPATITE NÃO-ALCÓOLICA<br />

ASSOCIADA A DIMETILFORMAMIDA<br />

- RELATO DE CASO<br />

Temário: Gastroenterologia / Fíga<strong>do</strong><br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Anderson<br />

Antônio de Faria / Faria, AA / Hospital das Clínicas UFMG;<br />

Osval<strong>do</strong> Flávio Melo Couto / Couto, OFM / HC-UFMG;<br />

Tereza Cristina Abreu Ferrari / Ferrari, TCA / HC-UFMG;<br />

Celio Geral<strong>do</strong> de Oliveira Gomes / Gomes, CGO / HC-<br />

UFMG; Andrea Franchini Silva Castilho / Castilho, AFS /<br />

HC-UFMG; Francisco Guliherme Cancela e Penna / Penna,<br />

FGC / HC-UFMG.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

Introdução: A esteatohepatite não alcoólica (NASH) é causa<br />

importante de hepatopatia, poden<strong>do</strong> evoluir para cirrose e<br />

hepatocarcinoma. As <strong>do</strong>enças associadas são a hipertensão,<br />

o diabetes e a dislipidemia; outras condições são atualmente<br />

conhecidas, como, por exemplo, contato com alguns solventes<br />

orgânicos. O diagnóstico defi nitivo depende da biópsia, mas a<br />

história pode ser sugestiva. O tratamento é direciona<strong>do</strong> às <strong>do</strong>enças<br />

associadas. Objetivo: Descrever um caso de esteatohepatite não<br />

alcoólica associa<strong>do</strong> a dimetilformamida. Caso clínico: Paciente<br />

feminina, 29 anos, assintomática, apresentan<strong>do</strong> alteração de<br />

transaminases e gamaglutamiltransferase. Não etilista. Exame<br />

físico normal e IMC de 23. Exames de rastreamento negativos.<br />

Ultrassonografi a normal. A biópsia foi compatível com esteatose<br />

hepática acentuada. Não foram encontradas condições<br />

comumente associada a esteatose. Após questionamento a<br />

paciente informou manipular solventes orgânicos no trabalho.<br />

Trouxe um rótulo <strong>do</strong> produto manipula<strong>do</strong> no qual constava<br />

a Dimetilformamida. Foi então proposta a troca de função e a<br />

paciente evoluiu com normalização <strong>do</strong>s exames. Nova biópsia<br />

mostrou resolução da esteatose. Conclusão: Existem relatos<br />

de hepatopatia associada a Dimetilformamida, com acha<strong>do</strong>s<br />

patológicos idênticos a da NASH. Neste caso, o norte para o<br />

esclarecimento foi a realização de uma anamnese minuciosa<br />

diante de um caso de difícil elucidação.<br />

PATOGENIA E TERAPÊUTICA<br />

NA ESTEATO-HEPATITE NÃO<br />

ALCOÓLICA (NASH): ATUALIZAÇÃO<br />

BIBLIOGRÁFICA<br />

Temário: Gastroenterologia / Fíga<strong>do</strong><br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Spencer<br />

Vaiciunas / Vaiciunas, S / Faculdade São Lucas; Magnum<br />

Apareci<strong>do</strong> de Oliveira / Oliveira, MA / Faculdade São Lucas;<br />

Ethianne Channan de Oliveira Bastos / Bastos, ECO / Faculdade<br />

São Lucas; Karla Nocrato Loiola Vaiciunas / Vaiciunas, KNL /


Faculdade São Lucas; Rúbia Mendes Sousa / Sousa, RM<br />

/ Faculdade São Lucas; Priscyla de Oliveira Alves / Alves,<br />

PO / Faculdade São Lucas; Felipe Luciano S R Maia / Maia,<br />

FLSR / Faculdade São Lucas; Auriane Lorena Alves Pinheiro /<br />

Pinheiro, ALA / Faculdade São Lucas; Bruno Nocrato Loiola /<br />

Loiola, BN / Faculdade São Lucas; Wagner Gonçalves Oliveira /<br />

Oliveira, WG / Faculdade São Lucas; Iramirton Liandro Bezerra<br />

/ Bezerra, IL / Faculdade São Lucas; José Kleber de Figueire<strong>do</strong><br />

/ Figueire<strong>do</strong>, JK / Faculdade São Lucas; A<strong>do</strong>nis Mendes<br />

Júnior / Mendes Jr, A<strong>do</strong>nis / Faculdade São Lucas; Amanda C<br />

Masiero / Masiero, AC / Faculdade São Lucas; Daniele Iop de<br />

Oliveira / Oliveira, DI / Faculdade São Lucas; Edilson Gomes de<br />

Oliveira Júnior / Oliveira Jr, EG / Faculdade São Lucas.<br />

RESUMO<br />

Introdução: A esteatohepatite não-alcoolica<br />

(NASH) associa-se a pacientes diabéticos, obesos e<br />

dislipidêmicos. Estu<strong>do</strong>s apontam que o tratamento mais<br />

recentemente com bloquea<strong>do</strong>res <strong>do</strong>s receptores de<br />

angiotensina (al<strong>do</strong>sterona), além de reduzirem os níveis<br />

de aminotransferases, também diminue a apoptose<br />

celular. Objetivo: Determinar os fatores mais relevantes à<br />

patogenia na NASH e as principais terapêuticas aplicadas<br />

atualmente. Méto<strong>do</strong>s e Casuística: Revisão literária de<br />

estu<strong>do</strong>s publica<strong>do</strong>s no perío<strong>do</strong> de julho de 2006 a agosto<br />

de 2012, obti<strong>do</strong>s a partir de Cochrane Library, Pubmed,<br />

Scielo e Embase. Buscou-se associar <strong>do</strong>enças e fatores de<br />

risco que desenvolveriam ou intensifi cariam a NASH. Os<br />

da<strong>do</strong>s foram de 10 ensaios (918 pacientes). Resulta<strong>do</strong>s:<br />

Dos pacientes estuda<strong>do</strong>s, percebeu-se que cerca de 47%<br />

apresentavam níveis acentua<strong>do</strong>s de alteração hepática<br />

até NASH, sen<strong>do</strong> que cerca de 2% apresentavam fribrose<br />

hepática, cerca de 70% apresentavam fíga<strong>do</strong> gorduroso<br />

sen<strong>do</strong> que 80% destes tinham síndrome metabólica.<br />

Quanto à terapêutica, 15% apresentaram melhora<br />

quan<strong>do</strong> utilizaram vitamina-E, 14% quan<strong>do</strong> em uso de<br />

hipoglicemiantes orais, e 17% com uso de al<strong>do</strong>sterona,<br />

em comparação aos grupos placebo. Conclusão: NASH<br />

foi relaciona<strong>do</strong> com obesidade, diabetes e dislipidemia.<br />

Apesar de não existir tratamento padrão para NASH, o uso<br />

de Vitamina-E, hipoglicemiantes orais, e principalmente a<br />

al<strong>do</strong>sterona, podem diminuir os níveis de lesão hepática,<br />

alteran<strong>do</strong> o prognóstico da <strong>do</strong>ença.<br />

ESTUDO ULTRASSONOGRÁFICO<br />

DA PREVALÊNCIA DE ESTEATOSE<br />

HEPÁTICA E LITÍASE BILIAR EM<br />

PACIENTES AMBULATORIAIS NA<br />

CIDADE DE FORTALEZA-CEARÁ<br />

Temário: Gastroenterologia / Fíga<strong>do</strong><br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Alexandro<br />

Gomes de Holanda Vital / Vital, AGH / UFC; Lorena Silva<br />

Medeiros Vital / Vital, LSM / UFC/UniChristus; Huylmer Lucena<br />

Chaves / Chaves, HL / UniChristus; Mayanna Pinho Batista /<br />

Batista, MP / UniChristus; Nycole Brito Cortez Lima / Lima,<br />

NBC / UniChristus; Valda Diógenes Almeida / Almeida, VD /<br />

UniChristus; Mayara Ávila Picchi / Picchi, MA / UniChristus;<br />

Tatiane Silva Medeiros / Medeiros, TS / Unifor.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Introdução: A esteatose hepática (EH) é uma condição<br />

clínico-patológica caracterizada por acúmulo de lipídeos no<br />

interior <strong>do</strong>s hepatócitos. A litíase biliar (LB) é conceituada como<br />

presença de cálculos na vesícula biliar, dentre eles cálculos de<br />

colesterol. Os porta<strong>do</strong>res dessas patologias são geralmente<br />

assintomáticos, tornan<strong>do</strong> seu diagnóstico frequentemente<br />

incidental. Objetivo: Avaliar a prevalência de EH e LB em<br />

pacientes que foram submeti<strong>do</strong>s a ultrassonografi a ab<strong>do</strong>minal<br />

(USA) em clínicas com serviço de imagem de Fortaleza –<br />

Ceará. Materiais e Méto<strong>do</strong>s: Estu<strong>do</strong> retrospectivo com<br />

revisão de 1621 lau<strong>do</strong>s de USA no perío<strong>do</strong> de jun/2009<br />

a ago/2012. O estu<strong>do</strong> ultrassonográfi co foi realiza<strong>do</strong> por<br />

observa<strong>do</strong>r único. O estadiamento da EH foi realiza<strong>do</strong> em<br />

graus, além disso foi verifi cada uma possível associação com<br />

LB. Resulta<strong>do</strong>s: A amostra foi composta por 1621 pacientes,<br />

destes 22,2% possuíam EH, sen<strong>do</strong> 13,7% Grau I, 6,2% Grau<br />

II e 2,3% Grau III. 7,2%(116) <strong>do</strong>s pacientes tiveram acha<strong>do</strong>s<br />

compatíveis com LB, destes somente 18,1%(34) apresentaram<br />

concomitantemente acha<strong>do</strong>s de EH. Conclusão: A relação de<br />

LB com EH não foi estatisticamente relevante. A prevalência<br />

de esteatose hepática na população estudada foi compatível<br />

com a encontrada na literatura, o mesmo ocorren<strong>do</strong> com a<br />

litíase biliar. A elevada frequência dessas patologias sinaliza<br />

para a importância da USA no diagnóstico inicial destes<br />

indivíduos como méto<strong>do</strong> de imagem ideal para rastreamento,<br />

sen<strong>do</strong> não invasivo e de alta sensibilidade.<br />

AVALIAÇÃO DA RESPOSTA<br />

TERAPÊUTICA EM 70 CASOS DE<br />

HEPATITE AUTO-IMUNE TIPO1 (HAI)<br />

ACOMPANHADOS NO SERVIÇO DE<br />

GASTRO-HEPATOLOGIA DO HOSPITAL<br />

DA CLÍNICAS DA UNIVERSIDADE<br />

FEDERAL DO CEARÁ<br />

Temário: Gastroenterologia / Fíga<strong>do</strong><br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Lígia Vieira<br />

Uchoa Martins / Martins, LVU / Universidade Federal<br />

<strong>do</strong> Ceará; José Milton de Castro Lima / Lima, JMC /<br />

359


360<br />

Universidade Federal <strong>do</strong> Ceará; Isabele Sá Silveira Melo<br />

/ Melo, ISS / Universidade Federal <strong>do</strong> Ceará; Éder Janes<br />

Cavalcante Guerra / Guerra, EJC / SESA-HSJ; Suerda<br />

Guiomar Fernandes / Fernandes, SG / Universidade<br />

Federal <strong>do</strong> Ceará; Marcellus Henrique Loiola Ponte de<br />

Souza / Zousa, MHLP / Universidade Federal <strong>do</strong> Ceará;<br />

Marcelo de Castro Lima / Lima, MC / INCT-IBISAB -<br />

UNIFOR; Lucia Libanez Bessa Campelo Braga / Braga,<br />

LLBC / Universidade Federal <strong>do</strong> Ceará.<br />

RESUMO<br />

Introdução: A HAI não tratada tem mau prognóstico.<br />

Todas as formas clínicas podem ser contempladas com<br />

imunossupressores, exceto as com cirrose sem atividade<br />

infl amatória. O tratamento visa melhorar a sintomatologia,<br />

reduzir a infl amação e evitar a progressão para cirrose.<br />

Objetivo: Avaliar a resposta terapêuticas nos pacientes<br />

com HAI tipo 1. Casuística: Coorte de 70 casos de hepatite<br />

auto-imune tipo 1 (FAN e, ou Anti-músculo liso positivo)<br />

no perío<strong>do</strong> 1984 a 2012 no ambulatório de hepatologia <strong>do</strong><br />

HUWC - UFC. Méto<strong>do</strong>: Estu<strong>do</strong> retrospectivo com revisão<br />

de prontuário. Resulta<strong>do</strong>: Total de 70 casos, cirrose em<br />

26 (37,2%), 23 (32,8%) hepatite crônica, e hepatite aguda<br />

em 21 (30%). Dos cirróticos, 21 estão em tratamento, 3<br />

sem tratamento (AST, ALT normais) 1 óbito; 18 foram<br />

trata<strong>do</strong>s com prednisona (P) e azatioprina (AZA) e 3 com<br />

P isoladamente; 7 tiveram resposta completa e 14, parcial.<br />

Dos com hepatite aguda e crônica: 35 fazem uso de P +<br />

AZA, 3 destes com áci<strong>do</strong> ursodesoxicólico associa<strong>do</strong> e 6<br />

com P isoladamente; 29 tiveram resposta completa e 12,<br />

resposta parcial. Recidiva ocorreu principalmente por<br />

aban<strong>do</strong>no ou falta da medicação na rede pública e com as<br />

reduções programadas, ou não resposta principalmente<br />

nos cirróticos. Conclusões: observa-se que mesmo nas<br />

formas mais graves, um grande percentual apresenta<br />

resposta ao esquema imunossupressor. Nas formas<br />

agudas a resposta é excelente. Em nenhum caso foi<br />

suspensa a medicação. Manutenção AZA isolada, ou<br />

associada a P <strong>do</strong>ses baixas.<br />

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS<br />

PACIENTES PORTADORES DE<br />

HEPATITE AUTO-IMUNE (HAI)<br />

NOS SERVIÇOS DE GASTRO-<br />

HEPATOLOGIA E PEDIATRIA DO<br />

HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA<br />

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ<br />

NO PERÍODO 1984 A 2012<br />

Temário: Gastroenterologia / Fíga<strong>do</strong><br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: José Milton de<br />

Castro Lima / Lima, JMC / Universidade Federal <strong>do</strong> Ceará;<br />

Isabele Sá Silveira Melo / Melo, ISS / Universidade Federal<br />

<strong>do</strong> Ceará; Éder Janes Cavalcante Guerra / Guerra, EJC /<br />

SESA-CE-HSJ; Christiane Araujo Chaves Leite / Leite, CAC<br />

/ Universidade Federal <strong>do</strong> Ceará; Lígia Vieira Uchoa Martins<br />

/ Martins, LVU / Universidade Federal <strong>do</strong> Ceará; Suerda<br />

Guiomar Fernandes / Fernandes, SG / Universidade Federal<br />

<strong>do</strong> Ceará; Marcelo de Castro Lima / Lima, MC / INCT-IBISAB<br />

- UNIFOR; Lucia Libanez Bessa Campelo Braga / Braga,<br />

LLBC / Universidade Federal <strong>do</strong> Ceará.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

Introdução: A hepatite autoimune (HAI) é uma <strong>do</strong>ença<br />

que acomete o fíga<strong>do</strong> de forma crônica, induzin<strong>do</strong> atividade<br />

necroinfl amatória crônica e progressiva se não tratada.<br />

Em geral apresenta predisposição genética, sen<strong>do</strong> os<br />

fenômenos autoimune importante na patogenia. Pre<strong>do</strong>mina<br />

no gênero feminino e pode acometer todas as faixas etárias,<br />

pre<strong>do</strong>minan<strong>do</strong> entre 10-20 anos e 45-65 anos. No Brasil,<br />

há poucos estu<strong>do</strong>s sobre as expressões clínica inicial e o<br />

desfecho destes pacientes. Objetivo: Descrever o perfi l<br />

epidemiológico <strong>do</strong>s pacientes porta<strong>do</strong>res de hepatite<br />

autoimune no HUWC. Casuística: Coorte de 98 casos de<br />

HAI no perío<strong>do</strong> 1984 a 2012 no ambulatório de hepatologia<br />

<strong>do</strong> HUWC. Méto<strong>do</strong>: Estu<strong>do</strong> retrospectivo basea<strong>do</strong> em<br />

revisão de prontuário. Resulta<strong>do</strong>: quanto a classifi cação,<br />

70 (70,4%) <strong>do</strong>s casos HAI <strong>do</strong> tipo 1 (anti-músculo liso e, ou<br />

FAN positivo), 23 (23,5%) HAI com marca<strong>do</strong>res negativos<br />

(FAN, anti-músculo liso, anti-LKM1, AMA) e 5 (5%) são <strong>do</strong><br />

tipo 2 (anti-LKM1 positivo). Pre<strong>do</strong>mina o gênero feminino<br />

8,6:1. A média de idade ao diagnóstico foi 33,4 anos (6 a<br />

77 anos). O tempo de início da <strong>do</strong>ença até o diagnóstico<br />

teve média de 14,9 meses. A forma clínica inicial foi cirrose<br />

em 34 (34,6%) <strong>do</strong>s casos, 32(32,6%) hepatite crônica, e<br />

30 casos (30,6%) hepatite aguda. Seis pacientes foram<br />

ao óbito, 3 foram submeti<strong>do</strong>s a transplante hepático e 5<br />

aguardam o transplante. Conclusão: Houve pre<strong>do</strong>mínio<br />

<strong>do</strong> gênero feminino, da HAI tipo 1, diagnóstico tardio,<br />

interferin<strong>do</strong> na resposta aos imunossupressores<br />

HEPATITE AUTOIMUNE AGUDA<br />

GRAVE EM PACIENTE CIRRÓTICA -<br />

RELATO DE CASO<br />

Temário: Gastroenterologia / Fíga<strong>do</strong><br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Jonathan<br />

Soldera / Soldera J / UFCSPA; Suelen Aparecida da Silva<br />

Miozzo / Miozzo SAS / UFCSPA; Fernanda de Quadros


Onófrio / Onófrio FQ / UFCSPA; Michele de Lemos Bonotto<br />

/ Bonotto ML / UFCSPA; Lívia Caprara Lionço / Lionço<br />

LC / UFCSPA; Ane Micheli Costabeber / Costabeber<br />

AM / UFCSPA; Giovana Danielle Rossato / Rossato GD /<br />

UFCSPA; Júlio Carlos Pereira Lima / Lima JCP / UFCSPA.<br />

RESUMO<br />

Introdução: A hepatite auto-imune (HAI) muitas vezes<br />

apresenta sua primeira manifestação clínica com um<br />

quadro de hepatite aguda em paciente já cirrótico.<br />

Objetivo: Descrever um caso de HAI grave de instalação<br />

recente em paciente já cirrótica. Relato <strong>do</strong> caso: Paciente<br />

<strong>do</strong> sexo feminino, 33 anos, previamente hígida, procura<br />

atendimento por icterícia e sintomas consitucionais,<br />

sem sinais de encefalopatia hepática. Laboratório com<br />

leucopenia (1830), plaquetopenia (123000), bilirrubina<br />

total 25ng/mL, TP 42%, TGO 1079U/L e TGP 1854U/L.<br />

Sorologias para hepatites virais negativas, Herpes I/II<br />

IgM reagente, FAN 1:320 citoplasmático, gama-globulina<br />

1,43g/dL, AML 1:20 e AMT não-reagente. Foi submetida a<br />

biópsia hepática, que demonstrou hepatite gigantocelular<br />

com extensas áreas de necrose pan-acinar e nódulos<br />

regenerativos, com infi ltra<strong>do</strong> linfoplasmocitário e rosetas<br />

hepatocitárias, compatível com HAI. Iniciada terapia<br />

com aciclovir en<strong>do</strong>venoso, por não ser possível excluir<br />

herpes dissemina<strong>do</strong>, e corticosteróides, com melhora das<br />

aminotransferases, da icterícia, <strong>do</strong> TP e da leucopenia.<br />

Introduzi<strong>do</strong> azatioprina na alta. No seguimento, apresentou<br />

vasculite de membros inferiores, tratada pela dermatologia<br />

com aumento da <strong>do</strong>se de corticosteróides. Discussão:<br />

A HAI é uma <strong>do</strong>ença que pode ser de diagnóstico e<br />

terapêutica difícil, com manifestações multissistêmicas.<br />

Conclusão: Em quadros de hepatite aguda grave com<br />

sorologias negativas, deve-se considerar a HAI entre os<br />

diagnósticos diferenciais.<br />

ASPECTOS CLÍNICOS E<br />

LABORATORIAIS ENTRE PACIENTES<br />

COM HEPATITE AUTOIMUNE TIPO<br />

1 E TIPO 2 NO AMBULATÓRIO<br />

DE HEPATOLOGIA DO HOSPITAL<br />

UNIVERSITÁRIO WALTER CANTÍDIO<br />

(HUWC) DA UNIVERSIDADE<br />

FEDERAL DO CEARÁ NO PERÍODO<br />

DE 1984 A 2012<br />

Temário: Gastroenterologia / Fíga<strong>do</strong><br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Lígia Vieira<br />

Uchoa Martins / Martins, LVU / Universidade Federal<br />

<strong>do</strong> Ceará; José Milton de Castro Lima / Lima, JMC /<br />

Universidade Federal <strong>do</strong> Ceará; Suerda Guiomar Fernandes<br />

/ Fernandes, SG / Universidade Federal <strong>do</strong> Ceará; Miguel<br />

Angelo Nobre e Souza / Souza, MAN / Universidade Federal<br />

<strong>do</strong> Ceará; Éder Janes Cavalcante Guerra / Guerra, EJC /<br />

Universidade Federal <strong>do</strong> Ceará; Isabele Sá Silveira Melo /<br />

Melo, ISS / Universidade Federal <strong>do</strong> Ceará; Zilaís Linhares<br />

Carneiro Menescal / Menescal, ZLC / Universidade Federal<br />

<strong>do</strong> Ceará; Lucia Libanez Bessa Campelo Braga / Braga,<br />

LLBC / Universidade Federal <strong>do</strong> Ceará.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Introdução: A hepatite auto-imune (HAI) pode<br />

ser classifi cada em 2 tipos distintos que diferem<br />

quanto a positividade <strong>do</strong>s marca<strong>do</strong>res, resposta aos<br />

imunossupressores, faixa etária, frequencia e possível<br />

evolução. A HAI tipo 1 apresenta anti-músculo liso e ou<br />

anticorpo anti-núcleo (FAN) reagente. A HAI tipo 2 tem<br />

como principal marca<strong>do</strong>r o anticorpo anti-LKM1. Objetivo:<br />

Comparar características clínicas e laboratoriais <strong>do</strong>s <strong>do</strong>is<br />

tipos de HAI no HUWC. Casuística: Coorte de 75 casos<br />

de HAI, sen<strong>do</strong> 70 (93%) HAI tipo1 e 5 (7%) casos HAI tipo2,<br />

em acompanhamento no serviço de hepatologia <strong>do</strong> HUWC<br />

no perío<strong>do</strong> de 1984 a 2012. Méto<strong>do</strong>: Estu<strong>do</strong> retrospectivo<br />

basea<strong>do</strong> em revisão de prontuário, utilizou-se o teste T<br />

de Student para comparação entre as médias <strong>do</strong>s <strong>do</strong>is<br />

grupos, se o valor p


362<br />

Saskia Regina Freitas Coppens / Coppens, SRF / UFAM;<br />

Adriana Monteiro da Silva / Silva, AM / UFAM; Larissa Caldeira<br />

Oliveira / Oliveira, CO / UFAM; Cristina Melo Rocha / Rocha,<br />

CM / UFAM.<br />

RESUMO<br />

Introdução: A hepatite C (HCV) é uma das principais causas<br />

de <strong>do</strong>ença hepática crônica, sen<strong>do</strong> mais prevalente entre<br />

pessoas privadas de liberdade, por compartilhamento de<br />

drogas injetáveis e práticas sexuais promíscuas. Objetivos:<br />

Determinar soroprevalência de HCV em pessoas privadas<br />

de liberdade e identifi car fatores de risco. Casuística:<br />

Detentos daDelegacia de Polícia Civil de Iranduba, município<br />

da região metropolitana de Manaus, AM. Meto<strong>do</strong>logia:<br />

Após assinatura <strong>do</strong> TCLE, os voluntários foram submeti<strong>do</strong>s ao<br />

teste rápi<strong>do</strong> anti-HCVBioeasyâe questionário epidemiológico.<br />

Resulta<strong>do</strong>s: To<strong>do</strong>s os detentos aceitaram participar <strong>do</strong><br />

estu<strong>do</strong>, 30 sujeitos <strong>do</strong> gênero masculino, comidade média foi<br />

26 anos. O tempo máximo de encarceramento era de 1 ano.<br />

Quanto a naturalidade, 60%(18) eram <strong>do</strong> interior <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>,<br />

33,3%(10) da capital e 6,6%(2) de outros esta<strong>do</strong>s. Com<br />

relação à escolaridade, 80%(24) possuíam ensino fundamental<br />

incompleto. Para os fatores de risco, 13,3%(4) receberam<br />

transfusão sanguínea, 26,6%(8) realizaram cirurgia, 16,6%(5)<br />

tinham passa<strong>do</strong> de icterícia, 90%(27) relataram alcoolismo,<br />

80%(24) eram usuários de crack ou cocaína e76,6%(23)<br />

tinham tatuagens e/ou piercing. Do total, 96,6%(29) eram<br />

heterossexuais, com 56,6%(17) informan<strong>do</strong> promiscuidade.<br />

Os testes anti-HCV foram negativos. Conclusões: Não foram<br />

registra<strong>do</strong>s casos de HCV, apesar da presença <strong>do</strong>s clássicos<br />

fatores de risco para a <strong>do</strong>enca, o que reforça a caracterização<br />

<strong>do</strong> Amazonas como de baixa prevalência para o HCV.<br />

ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS<br />

DO CARCINOMA HEPATOCELULAR<br />

EM PACIENTES IDOSOS EM UM<br />

HOSPITAL TERCIÁRIO DA<br />

CIDADE DE SÃO PAULO EM 8<br />

ANOS DE EXPERIÊNCIA<br />

Temário: Gastroenterologia / Fíga<strong>do</strong><br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Raul Carlos<br />

Wahle / Wahle RC / Centro Terapêutico Especializa<strong>do</strong> em<br />

Fíga<strong>do</strong> (CETEFI), Hospital Benefi cência Portuguesa de São<br />

Paulo, SP; Annelise Simões Lopes / Lopes, AS / CETEFI,<br />

Hosp. Benef. Portuguesa de S.Paulo; Cynthia Pinto Teixeira<br />

/ Teixeira, CP / CETEFI, Hosp. Benef. Portuguesa de S.Paulo;<br />

Fábio Menezes Filgueiras / Filgueiras, FM / CETEFI, Hosp.<br />

Benef. Portuguesa de S.Paulo; Andréia Sopran Scopel /<br />

Scopel, AS / CETEFI, Hosp. Benef. Portuguesa de S.Paulo;<br />

Mary Elena Orosco Henostroza / Henostroza, MEO /<br />

CETEFI, Hosp. Benef. Portuguesa de S.Paulo; Karoline<br />

Gomes Pinto / Pinto, KG / CETEFI, Hosp. Benef. Portuguesa<br />

de S.Paulo; Adávio de Oliveira e Silva / Oliveira e Silva, A /<br />

CETEFI, Hosp. Benef. Portuguesa de S.Paulo.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

Introdução: A idade <strong>do</strong>s pacientes com cirrose<br />

hepática tende a aumentar nas próximas décadas, e<br />

consequentemente, o surgimento de maior número<br />

de casos de carcinoma hepatocelular (CHC) entre os<br />

i<strong>do</strong>sos em to<strong>do</strong> mun<strong>do</strong>. Entretanto, há poucos da<strong>do</strong>s<br />

sobre o seu impacto nesta faixa etária em nosso meio.<br />

Objetivo: Contribuir para o conhecimento de aspectos<br />

epidemiológicos <strong>do</strong> CHC em i<strong>do</strong>sos no Brasil estudan<strong>do</strong><br />

uma população fechada. Casuística e méto<strong>do</strong>s: No<br />

perío<strong>do</strong> de 01/2004 a 06/2012, 46 pacientes i<strong>do</strong>sos com<br />

mais de 60 anos com diagnóstico de CHC basea<strong>do</strong> nos<br />

critérios de Barcelona acompanha<strong>do</strong>s em um serviço de<br />

referência em Hepatologia em São Paulo. As variáveis<br />

estudadas: sexo, idade, etiologia, presença de cirrose,<br />

escore de Child, nível sérico de alfa-fetoproteína (AFP).<br />

Resulta<strong>do</strong>s: A incidência foi maior em homens (80,4% x<br />

19,6%), média de idade de 68,3±6,7 anos. As principais<br />

causas de cirrose foram: infecção crônica pelo VHC em<br />

29 pacientes (63%), HBsAg positivo em 23,9% e <strong>do</strong>ença<br />

hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA) em 10,9%.<br />

To<strong>do</strong>s os pacientes eram cirróticos, sen<strong>do</strong> 56,5% Child A e<br />

28,3% Child B. Os níveis de AFP eram normais em 43,5%<br />

(


Maria Amên<strong>do</strong>la Pires / Amên<strong>do</strong>la, Pires MM / HUGG;<br />

Alessandra Men<strong>do</strong>nça De Almeida Maciel / AMAM /<br />

HUGG; Ricar<strong>do</strong> Alexandre Coutinho Nogueira / Coutinho,<br />

Nogueira Ra / HUGG; Paulo França / França,P / Univille;<br />

Bruna Cristina Bertol / Bertol, BC / Univille; Simone<br />

Moreira / Moreira,S / Univille.<br />

RESUMO<br />

Introdução: A imunodefi ciência induzida pelo HIV acelera<br />

o curso natural da infecção pelo HCV tornan<strong>do</strong> a <strong>do</strong>ença<br />

hepática crônica pelo HCV importante causa de morbi e<br />

mortalidade. A resposta virológica sustentada (RVS) ao<br />

tratamento com PEG-IFN e RBV é inferior àquela <strong>do</strong>s<br />

monoinfecta<strong>do</strong>s. Ge e cols.(2009) identifi caram o PM <strong>do</strong><br />

gene IL-28B (rs12979860) como importante fator preditivo<br />

basal de RVS em mono e coinfecta<strong>do</strong>s trata<strong>do</strong>s com PEG-<br />

IFN/RBV, independente de outros fatores (gênero, etnia,<br />

fi brose avançada, carga viral) sen<strong>do</strong> a presença <strong>do</strong> alelo<br />

C o que mais fortemente se associou à RVS. O objetivo<br />

deste estu<strong>do</strong> é descrever o perfi l genético <strong>do</strong> IL-28B em<br />

coinfecta<strong>do</strong>s HCV/HIV trata<strong>do</strong>s com PEG-IFN/RBV e sua<br />

associação à RVS. Material e méto<strong>do</strong>s: 45 pacientes<br />

HCV-HIV (37G1 e 8G3) trata<strong>do</strong>s com PEG-IFN/RBV (2005-<br />

2010) tiveram amostras de sangue obtidas via punção<br />

digital para a determinação <strong>do</strong> PM IL-28B rs12979860 por<br />

técnica de PCR/RFLP. Da<strong>do</strong>s demográfi cos, carga viral<br />

pré-tratamento (CV) e RVS foram correlaciona<strong>do</strong>s com<br />

o PM da IL-28B. Resulta<strong>do</strong>s: Dos pacientes avalia<strong>do</strong>s:<br />

17,8% eram CC, 73,3% CT e 8,9% TT. Os grupos CC e<br />

não-CC eram parea<strong>do</strong>s quanto à idade (41,5vs47), raça,<br />

sexo e CV (≥ 600.000- 87,5vs80,6%). A RVS global foi de<br />

37,8%, sen<strong>do</strong> de 28% entre os G1. Nenhum paciente com<br />

genótipo TT obteve RVS, enquanto CT obteve 62,5% e<br />

CC 36,4%. Conclusão: Nesta amostra, a RVS global foi<br />

semelhante aos da<strong>do</strong>s da literatura e a presença <strong>do</strong> alelo<br />

C da IL-28B associou-se a maior taxa de RVS.<br />

INJÚRIA RENAL AGUDA NO<br />

PACIENTE CIRRÓTICO: PERFIL<br />

ETIOLÓGICO E PROGNÓSTICO<br />

DE 17 CASOS<br />

Temário: Gastroenterologia / Fíga<strong>do</strong><br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Célio Geral<strong>do</strong><br />

de Oliveira Gomes / Gomes, CGO / UFMG; Eduar<strong>do</strong> Garcia<br />

Vilela / Vilela, EG / UFMG; Maria de Lourdes de Abreu<br />

Ferrari / Ferrari, MLA / UFMG; Anderson Antônio de Faria<br />

/ Faria, AA / UFMG; VItor Botelho Oliveira de Carvalho /<br />

Carvalho, VOB / UFMG; Aloísio Sales da Cunha / Cunha,<br />

AS / UFMG.<br />

RESUMO<br />

Introdução: a injúria renal aguda (IRA) é caracterizada<br />

pelo aumento da creatinina de 0,3mg/dL ou mais, ou pela<br />

elevação de 50% de seu valor basal, em um perío<strong>do</strong> de<br />

48h. Sua prevalência é de cerca de 20% entre os pacientes<br />

cirróticos hospitaliza<strong>do</strong>s. Destes, cerca de 67% morrerão<br />

em um mês e 71% em um ano. No nosso meio, os da<strong>do</strong>s<br />

sobre o perfi l da IRA ainda são escassos. Objetivos:<br />

avaliar a etiologia e o prognóstico da IRA em pacientes<br />

cirróticos hospitaliza<strong>do</strong>s. Casuística e méto<strong>do</strong>s: foram<br />

seleciona<strong>do</strong>s 17 pacientes cirróticos com IRA, entre de<br />

outubro de 2011 e junho de 2012, interna<strong>do</strong>s no Hospital<br />

das Clínicas da UFMG. As causas de IRA e a mortalidade<br />

em um mês e em três meses foram registra<strong>do</strong>s para<br />

análise. Resulta<strong>do</strong>s: entre as causas de IRA, as<br />

infecções foram evidenciadas em oito (47%) pacientes,<br />

a hipovolemia em três (17,6%), e, em cinco pacientes,<br />

ambas estavam presentes. Entre as infecções, a peritonite<br />

bacteriana espontânea foi responsável por 3 (17,6%)<br />

casos; a pneumonia, a bacteremia espontânea e infecções<br />

de pele por <strong>do</strong>is casos cada (11,7%), e a infecção urinária,<br />

por um caso (5,8%). A mortalidade foi de 35% e 47% em<br />

um mês e em três meses, respectivamente. Conclusão:<br />

a IRA está associada, na maioria das vezes, às infecções<br />

bacterianas, e é considerada um fator de mau prognóstico<br />

e preditor de elevada mortalidade a curto prazo.<br />

ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS<br />

DO CARCINOMA HEPATOCELULAR<br />

EM CENTRO DE REFERÊNCIA DE<br />

MINAS GERAIS<br />

Temário: Gastroenterologia / Fíga<strong>do</strong><br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Gabriel Martin<br />

Lauar / Lauar, GM / UFMG; Fernanda Maria Farage Osório<br />

/ Osório, FMF / UFMG; Paula Vieira Teixeira Vidigal / Vidigal,<br />

PVT / UFMG; Agnal<strong>do</strong> Soares Lima / Lima, AS / UFMG;<br />

Teresa Cristina Abreu Ferrari / Ferrari, TCA / UFMG; Claudia<br />

Alves Couto / Couto, CA / UFMG.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Introdução: A literatura acerca da epidemiologia e tratamento<br />

<strong>do</strong> carcinoma hepatocelular (CHC) em nosso meio é escassa.<br />

Objetivos: caracterizar os casos de CHC diagnostica<strong>do</strong>s no<br />

Hospital das Clínicas-UFMG quanto ao perfi l demográfi co,<br />

etiologia da hepatopatia crônica (HC) e tipo de tratamento.<br />

Méto<strong>do</strong>s: foram seleciona<strong>do</strong>s os casos de CHC registra<strong>do</strong>s<br />

no Serviço de Patologia de dez/1998 a dez/2010. Os da<strong>do</strong>s<br />

demográfi cas, etiologia da HC e tipo de tratamento foram<br />

363


364<br />

obti<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s prontuários médicos. Resulta<strong>do</strong>s: incluí<strong>do</strong>s 215<br />

pacientes, 76,2% masculino, idade média 57,3 (±14) anos.<br />

Vírus C foi identifi ca<strong>do</strong> em 88 (43%) casos e vírus B em 47<br />

(23%); uso abusivo de álcool, isoladamente ou associa<strong>do</strong> a<br />

outras HCs, em 64 (31%); esquistossomose hepatoesplênica<br />

foi diagnosticada em 18 (9%) casos e em 6 (3%) destes, foi<br />

a única HC identifi cada. A frequência de CHC aumentou ao<br />

longo <strong>do</strong>s anos, com pico em 2007. Transplante hepático (TH)<br />

foi realiza<strong>do</strong> em 112 (54.4%) indivíduos e ressecção tumoral<br />

em 38 (18.4%). Alcoolização ou ablação por radiofrequência<br />

foram realizadas em 18 (9%) pacientes e quimioembolização<br />

em 14 (7%). Em 19.4% <strong>do</strong>s casos, nenhum tratamento foi<br />

realiza<strong>do</strong> e esse número permaneceu estável ao longo <strong>do</strong>s<br />

anos analisa<strong>do</strong>s. Conclusão: vírus B e C e álcool foram as<br />

etiologias mais frequentemente associadas ao CHC e o TH<br />

foi o tratamento mais emprega<strong>do</strong>. Os resulta<strong>do</strong>s sugerem<br />

aumento da incidência <strong>do</strong> CHC, no entanto, a proporção de<br />

pacientes não trata<strong>do</strong>s foi a mesma ao longo <strong>do</strong>s anos.<br />

TROMBOSE DE VEIA PORTA<br />

ASSOCIADA À MUTAÇÃO C667T NO<br />

GENE MTHFR: RELATO DE CASO<br />

Temário: Gastroenterologia / Fíga<strong>do</strong><br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Juliana de<br />

Sá Ramos / Ramos, JS / HUGG; Marcus Delfraro de Paula<br />

Castro / Castro, MDP / HUGG; Eric Delfraro de Paula<br />

Castro / Castro, EDP / HUGG; Camila Zaroni / Zaroni, C<br />

/ HUGG; Carlos Eduar<strong>do</strong> Brandão Mello / Mello, CEB /<br />

HUGG.<br />

RESUMO<br />

Introdução: A mutação C667T <strong>do</strong> gene MTHFR ocorre<br />

na metiltetrahidrofolato redutase, enzima regulatória<br />

essencial no metabolismo <strong>do</strong> folato e da homocisteína,<br />

levan<strong>do</strong> a um quadro de hiperhomocisteinemia, quan<strong>do</strong><br />

em homozigose. Embora já tenha si<strong>do</strong> relatada na<br />

literatura como uma causa conhecida de trombose de veia<br />

porta, essa mutação raramente está relacionada a essa<br />

apresentação clínica. Objetivo: Relatar caso de mutação<br />

C677T no gene MTHFR com trombose de veia porta e<br />

realizar uma revisão bibliográfi ca. Meto<strong>do</strong>logia: Relato<br />

de caso de paciente <strong>do</strong> Serviço de Gastroenterologia <strong>do</strong><br />

HUGG, com revisão de literatura através da análise de<br />

prontuário e pesquisa bibliográfi ca nos bancos de da<strong>do</strong>s<br />

da Bireme, Pubmed, Scielo, Medline e Cochrane. Relato<br />

de caso: Homem de 53 anos, branco, interna<strong>do</strong> em 2008<br />

por epigastralgia e <strong>do</strong>r em hipocôndrio direito, sen<strong>do</strong><br />

diagnostica<strong>do</strong> com trombose de veia porta crônica e<br />

transformação cavernosa através de colangioRM e outros<br />

exames complementares. Em 2009, após uma terceira<br />

internação por embolia pulmonar, foi diagnostica<strong>do</strong> por<br />

hematologista com trombofi lia pela mutação homozigótica<br />

C667T <strong>do</strong> gene MTHFR. Atualmente faz tratamento com<br />

áci<strong>do</strong> fólico e warfarin para controle da <strong>do</strong>ença. Conclusão:<br />

Paciente apresenta mutação homozigótica C667T no gene<br />

MTHFR, que evoluiu com quadro de trombose de veia<br />

porta e hipertensão portal, com transformação cavernosa,<br />

atualmente controlada.<br />

PERFIL MICROBIOLÓGICO<br />

DE PERITONITE BACTERIANA<br />

ESPONTÂNEA EM UM HOSPITAL<br />

UNIVERSITÁRIO DO SUL DO BRASIL<br />

Temário: Gastroenterologia / Fíga<strong>do</strong><br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Mariana<br />

<strong>do</strong> Amaral Ferreira / Ferreira, MA / NEGH/DCM/UFSC;<br />

Gabriela Bicca Thiele / Thiele, GB / NEGH/DCM/UFSC;<br />

Maíra Luciana Marconcini / Marconcini, ML / NEGH/<br />

DCM/UFSC; Leonar<strong>do</strong> Fayad / Fayad, L / NEGH/DCM/<br />

UFSC; Esther Buzaglo Dantas-Corrêa / Dantas-Corrêa,<br />

EB / NEGH/DCM/UFSC; Leonar<strong>do</strong> de Lucca Schiavon /<br />

Schiavon, LL / NEGH/DCM/UFSC; Janaína Luz Narciso-<br />

Schiavon / Narciso-Schiavon, JL / NEGH/DCM/UFSC.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

Introdução: A Peritonite Bacteriana Espontânea (PBE)<br />

é uma das frequentes complicações infecciosas que<br />

acomete pacientes com cirrose hepática descompensada<br />

em ascite, com alta taxa de mortalidade e recorrência.<br />

Objetivo: Determinar os principais agentes causa<strong>do</strong>res<br />

de PBE no HU/UFSC, entre janeiro de 2008 e dezembro<br />

de 2011. Méto<strong>do</strong>s: Realizou-se estu<strong>do</strong> transversal,<br />

retrospectivo, que avaliou resulta<strong>do</strong>s positivos de cultura<br />

de líqui<strong>do</strong> ascítico (LA). Variáveis clínicas e laboratoriais<br />

foram extraídas <strong>do</strong>s prontuários médicos. Resulta<strong>do</strong>s:<br />

Foram incluí<strong>do</strong>s 47 pacientes com cultura (+) de LA,<br />

com idade de 55,7 ± 15,5 anos, 70,2% homens e 26<br />

(53,6%) eram porta<strong>do</strong>res de cirrose hepática. To<strong>do</strong>s os<br />

cirróticos apresentaram GASA ≥ 1,1 e contagem média<br />

de neutrófi los no LA de 3.260 ± 2.044 céls. O germe<br />

mais frequentemente encontra<strong>do</strong> foi a Escherichia coli<br />

(25,5%), segui<strong>do</strong> pela Klebsiella (14,9%), Enterococcus<br />

(8,5%) e Streptococcus (8,5%). Quan<strong>do</strong> se comparou<br />

os indivíduos com cirrose hepática e os demais, não se<br />

observou diferença na prevalência de E.coli (19,2% vs.<br />

33,3%; P=0,270), Klebsiella (19,2% vs. 9,5%; P=0,436),<br />

Enterococcus (7,7% vs. 9,5%; P=1,000) e Streptococcus<br />

(115,4% vs. 0,0%; P=0,117). A presença de infecção<br />

por <strong>do</strong>is ou mais germes foi mais comum entre os


indivíduos sem cirrose hepática (11,5% vs. 38,1%;<br />

P=0,047). Conclusão: O perfi l microbiológico das<br />

culturas de LA desse hospital é semelhante à de<br />

outros estu<strong>do</strong>s relaciona<strong>do</strong>s à PBE, com prevalência<br />

de gram negativos.<br />

PORTADORES DE HEPATITE<br />

CRÔNICA C COM SOBREPESO/<br />

OBESIDADE APRESENTAM MAIOR<br />

GRAVIDADE HISTOLÓGICA?<br />

Temário: Gastroenterologia / Fíga<strong>do</strong><br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Jair Moreno<br />

Netto / Netto, J.M / UFJF; Maria Thereza De Mattos Alves<br />

/ Alves, M.T.M / UFJF; Diego De Mattos Silveira / Silveira,<br />

D.M / UFJF; Ana Elisa Telles Pires Dias / Pires Dias, A.E.T<br />

/ UFJF; Aecio Flavio Meirelles De Souza / Meirelles De<br />

Souza, A.F / UFJF; Fabio Heleno De Lima Pace / Pace<br />

F.H.L / UFJF.<br />

RESUMO<br />

Introdução: a presença de transtornos metabólicos é<br />

comum entre porta<strong>do</strong>res de hepatite crônica c. O impacto<br />

<strong>do</strong> sobrepeso/obesidade sobre as características da<br />

hepatite c é desconheci<strong>do</strong>. Objetivos: em porta<strong>do</strong>res<br />

de hepatite crônica c determinar a frequencia<br />

de sobrepeso/obesidade e suas consequencias<br />

Casuística e Méto<strong>do</strong>s: estu<strong>do</strong> transversal, inclusão<br />

prospectiva. Incluí<strong>do</strong>s porta<strong>do</strong>res de hepatite crônica C<br />

(VHC-RNA positivo) em seguimento no ambulatório de<br />

hepatologia <strong>do</strong> HU-UFJF. Foram excluí<strong>do</strong>s porta<strong>do</strong>res<br />

de sindrome metabólica e DM2, coinfecção pelo VHB<br />

e HIV. Sobrepeso e obesidade foram determina<strong>do</strong>s de<br />

acor<strong>do</strong> com a classifi cação OMS. Variáveis analisadas:<br />

idade, sexo, aminotransferases, glicose, triglicerides,<br />

HDL, grau de fi brose, atividade necro-infl amatória<br />

(ANI) e esteatose. As variáveis categóricas foram<br />

analisadas pelo teste <strong>do</strong> qui-quadra<strong>do</strong> e as contínuas<br />

pelo teste T ou Mann-Whitney. Resulta<strong>do</strong>s: incluí<strong>do</strong>s<br />

60 pacientes. A média de idade foi 48,6 ± 12,7 anos<br />

e 30 (50%) foram <strong>do</strong> sexo masculino. 22 pacientes<br />

apresentaram peso acima <strong>do</strong> normal sen<strong>do</strong> 16 (27%)<br />

com sobrepeso e 6 (10%) obesos. Indivíduos acima <strong>do</strong><br />

peso apresentaram maior circunferencia ab<strong>do</strong>minal e<br />

uma tendência a níveis glicêmicos mais eleva<strong>do</strong>s. Os<br />

níveis de GGT, ALT assim como ANI, fi brose hepática<br />

e esteatose à histologia. Conclusões: porta<strong>do</strong>res de<br />

hepatite crônica c com sobrepeso/obesidade sem<br />

DM2 e síndrome metabólica não apresentam lesões<br />

histológicas induzidas pelo VHC mais intensas.<br />

ESTUDO DE COORTE RETROSPECTIVO<br />

COM OBJETIVO DE AVALIAR A<br />

EFETIVIDADE DO PROGRAMA<br />

DE TRATAMENTO DA HEPATITE<br />

C CRÔNICA EM USUÁRIOS<br />

DA FARMÁCIA ESTADUAL DE<br />

MEDICAMENTOS EXCEPCIONAIS DO<br />

MARANHÃO (FEME)<br />

Temário: Gastroenterologia / Fíga<strong>do</strong><br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Reinal<strong>do</strong><br />

Izi<strong>do</strong>rio <strong>do</strong>s Santos Filho / Filho,RIS / UFMA; Renato Sodré<br />

Ribeiro / Ribeiro,RS / UFMA; Lívia Cipriano Milhomem<br />

Dantas / Dantas,LCM / UFMA; Ludmilla Emília Martins<br />

Costa / Costa,LEM / UFMA; Adalgisa de Souza Paiva<br />

Ferreira / Ferreira,ASP / UFMA; Lívia Ronise Garcia<br />

Arraes / Arraes,LRG / UFMA; Laysa Andrade Almeida<br />

/ Almeida,LA / UFMA; Daniel Viana da Silva e Silva /<br />

Silva,DVS / UFMA.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

INTRODUÇÃO: A principal meta da terapia antiviral na<br />

hepatite C é atingir a resposta virológica sustentada. No<br />

Maranhão, a dispensação <strong>do</strong>s medicamentos para hepatite<br />

C crônica é realizada pela FEME. Objetivo: Determinar<br />

a taxa de RVS, correlacionan<strong>do</strong>-a com características<br />

demográfi cas, clínicas, laboratoriais, histológicas e<br />

virológicas <strong>do</strong>s pacientes. Material e méto<strong>do</strong>: Trata-se<br />

de estu<strong>do</strong> de coorte retrospectivo onde foram analisa<strong>do</strong>s<br />

da<strong>do</strong>s de 256 pacientes trata<strong>do</strong>s para hepatite C crônica<br />

na FEME de janeiro de 2005 a julho de 2009. Resulta<strong>do</strong>s:<br />

Encontrou-se uma RVS por intenção de tratar de 57%. O<br />

sexo masculino foi pre<strong>do</strong>minante (66%). A média de idade<br />

foi de 52,5 anos, com pre<strong>do</strong>mínio de indivíduos não brancos<br />

sobre brancos. O genótipo 1 foi o mais comum (77%) e<br />

150 (58,6%) pacientes apresentaram carga viral maior que<br />

400.000 UI/ml. O interferon peguila<strong>do</strong> associa<strong>do</strong> ribavirina<br />

foi utiliza<strong>do</strong> por 83,2% <strong>do</strong>s pacientes, sen<strong>do</strong> a taxa de<br />

interrupção <strong>do</strong> tratamento de 13,3%. Foram identifi ca<strong>do</strong>s<br />

como fatores independentemente associa<strong>do</strong>s à RVS: cor<br />

branca, não cirróticos, genótipo não 1 e carga viral abaixo<br />

de 400.000 UI/ml. Conclusão: Estes acha<strong>do</strong>s mostram<br />

a efetividade <strong>do</strong> tratamento forneci<strong>do</strong> pela FEME, que<br />

possibilita a cura da maioria <strong>do</strong>s pacientes, prevenin<strong>do</strong> a<br />

progressão para <strong>do</strong>ença hepática terminal.<br />

CIRROSE POR SARCOIDOSE<br />

HEPÁTICA SEM ACOMETIMENTO<br />

PULMONAR - RELATO DE CASO<br />

365


366<br />

Temário: Gastroenterologia / Fíga<strong>do</strong><br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Jonathan<br />

Soldera / Soldera J / UFCSPA; Suelen Aparecida da Silva<br />

Miozzo / Miozzo SAS / UFCSPA; Luciana Ferrugem Car<strong>do</strong>so<br />

/ Car<strong>do</strong>so LF / UFCSPA; Michele de Lemos Bonotto /<br />

Bonotto ML / UFCSPA; Fernanda de Quadros Onófrio /<br />

Onófrio FQ / UFCSPA; Lívia Caprara Lionço / Lionço LC<br />

/ UFCSPA; Ane Micheli Costabeber / Costabeber AM /<br />

UFCSPA; Júlio Carlos Pereira Lima / Lima JCP / UFCSPA.<br />

RESUMO<br />

Introdução: A sarcoi<strong>do</strong>se é uma causa rara de cirrose.<br />

Objetivo: Relatar um caso de sarcoi<strong>do</strong>se hepática com<br />

cirrose sem acometimento pulmonar. Relato <strong>do</strong> Caso:<br />

Paciente <strong>do</strong> sexo masculino, 23 anos, com <strong>do</strong>ença de<br />

Graves, procura atendimento por esplenomegalia, febre e<br />

icterícia fl utuantes. Submeti<strong>do</strong> a ecografi a, que demonstrou<br />

sinais de cirrose e importante esplenomegalia. Investigação<br />

etiológica com sorologias virais, FAN, FR, AMT, AML, alfa-<br />

1 antritripsina, anti-LKM, ceruloplasmina, Cu urinário<br />

de 24 hs e colangiorressonância normais. Apresentou<br />

mantoux não-reagente e TC de tórax sem lesão pulmonar/<br />

mediastinal. Feita biópsia hepática, em que foi vista hepatite<br />

granulomatosa peri-portal não-caseosa, com pesquisa<br />

de BAAR, fungos e leishmaniose negativas. Feito biópsia<br />

de medula óssea para exclusão de <strong>do</strong>enças infecciosas,<br />

com pesquisa de BAAR, fungos, leishmaniose e PCR<br />

para leishmaniose negativos. Feita <strong>do</strong>sagem de ECA, que<br />

foi normal. Apresentava transaminases elevadas, entre<br />

1-3 vezes o valor de referência, sen<strong>do</strong> submeti<strong>do</strong> a teste<br />

terapêutico com corticoterapia. Discussão: A hepatite<br />

granulomatosa é um acha<strong>do</strong> incomum à biópsia hepática<br />

que pode ser causa<strong>do</strong> por múltiplas etiologias, mais<br />

comumente infecciosas e sarcoi<strong>do</strong>se, sen<strong>do</strong> necessária<br />

extensa investigação etiológica. Conclusão: A presença de<br />

cirrose por sarcoi<strong>do</strong>se sem acometimento pulmonar é um<br />

acha<strong>do</strong> raro e de difícil confi rmação, sen<strong>do</strong> necessário às<br />

vezes fazer uso de teste terapêutico com corticoesteróides.<br />

SÍNDROME DE BUDD-CHIARI<br />

ASSOCIADA À TROMBOSE DE VEIA<br />

PORTA POR TROMBOCITEMIA<br />

ESSENCIAL (TE) COM VARIZES DE<br />

ESÔFAGO (VE) REFRATÁRIAS AO<br />

TRATAMENTO ENDOSCÓPICO -<br />

RELATO DE CASO<br />

Temário: Gastroenterologia / Fíga<strong>do</strong><br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Estela<br />

Tebaldi Batista / Batista, ET / Complexo Hospitalar Ouro<br />

Verde, Campinas- SP; Jéssica de Almeida Fiorot / Fiorot,<br />

JA / Complexo Hospitalar Ouro Verde, Campinas-SP;<br />

Rafaela Degaspari Severino / Severino, RD / Complexo<br />

Hospitalar Ouro Verde, Campinas-SP; Marina de Almeida /<br />

Almeida, M / Complexo Hospitalar Ouro Verde, Campinas-<br />

SP; Denis Szejnfeld / Szejnfeld, D / Hospital Brigadeiro,<br />

São Paulo-Sp; Carolina Frade Pimentel Mota / Mota, CFP /<br />

EPM/Unifesp – São Paulo/SP; Danielle Queiroz Bonilha /<br />

Bonilha, DQ / EPM/Unifesp – São Paulo/SP.<br />

RESUMO<br />

Introdução: A síndrome de Budd-Chiari caracteriza-se<br />

por obstrução insidiosa ou aguda das veias hepáticas e<br />

está relacionada a trombofi lias. Em 14% <strong>do</strong>s casos ocorre<br />

trombose de veia porta. Relato de caso: M.L.R, 39 anos,<br />

feminino, admitida no ambulatório de Gastroenterologia <strong>do</strong><br />

Hospital Ouro Verde por aumento progressivo <strong>do</strong> volume<br />

ab<strong>do</strong>minal, <strong>do</strong>r em hipocôndrio direito e perda de 10 kg<br />

há 6 meses, além de <strong>do</strong>is episódios de HDA. Antecedente<br />

de 2 abortos e plaquetose desde a infância. Ao exame:<br />

icterícia (2+/4+), ascite moderada, esplenomegalia<br />

e spiders. Exames: Plaq:511000 AST:56 ALT:55 FA:46<br />

GGT:195 RNI:1.37 BT/D:6.2/3.79 Albumina:3.4, sorologias<br />

B e C e FAN negativos, eletroforese de proteínas normal. À<br />

EDA: VE de grosso calibre e gastropatia hipertensiva portal<br />

intensa. US ab<strong>do</strong>minal <strong>do</strong>ppler com sinais de hepatopatia<br />

crônica, esplenomegalia, ascite, ausência de fl uxo nas veias<br />

hepáticas e trombose de veia porta. Acha<strong>do</strong>s confi rma<strong>do</strong>s<br />

por angiotomografi a de ab<strong>do</strong>me. Feitos anticardiolipina e<br />

anticoagulante lúpico, <strong>do</strong>sagem de AT III e proteína C e S,<br />

mutação fator V de Leiden e JAK2 normais. Mielograma<br />

confi rmou TE. Realizaram-se 8 sessões de ligadura elástica<br />

das VE, sem erradicação. Submetida à colocação de TIPS,<br />

com redução <strong>do</strong> gradiente de pressão portal de 20 para<br />

9 mmHg e total desaparecimento das VE. Conclusão:<br />

Trata-se de raro caso de Síndrome de Budd-Chiari crônica<br />

e trombose de veia porta, ten<strong>do</strong> como etiologia TE e<br />

excelente evolução clínica após realização de TIPS.<br />

A LESÃO HEPÁTICA NA SÍNDROME<br />

DE DRESS - RELATO DE CASO<br />

Temário: Gastroenterologia / Fíga<strong>do</strong><br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Irigracin<br />

Lima Diniz Basilio / Basilio, ILD / UFCG; Silvio Roberto<br />

Araujo Gomes / Gomes, SRA / UFCG; Ligia Cristina Lopes<br />

De Farias / Farias, Lcl / UFCG; Lilian Gois Gonçalves /<br />

Gonçalves, LG / UFCG.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO


Introdução: A Síndrome de Dress constitui uma reação<br />

fármaco-induzida caracterizada por erupção cutânea, febre,<br />

linfadenopatia, e acometimento sistêmico, especialmente<br />

hepático. As manifestações clínicas podem surgir<br />

tardiamente tornan<strong>do</strong> a implicação etiológica subestimada.<br />

A morbimortalidade é elevada o que reforça sua importância.<br />

Objetivo: Despertar atenção no tocante à relevância da<br />

Síndrome de Dress no diagnóstico diferencial de lesão<br />

hepática. Méto<strong>do</strong>s: Relato de caso de paciente admiti<strong>do</strong><br />

na Enfermaria de Clínica Médica <strong>do</strong> HUAC em agosto de<br />

2012 e revisão de casos descritos na literatura. Resulta<strong>do</strong>s:<br />

Paciente JAN, 20 anos, com diagnóstico recente de Espondilite<br />

Anquilosante, em tratamento com Sulfassalazina, admiti<strong>do</strong><br />

com icterícia, febre, rash, e adenomegalia cervical inicia<strong>do</strong>s<br />

há 12 dias. Exame físico mostrava hepatomegalia. Avaliação<br />

laboratorial: leucocitose, linfocitose, eosinofi lia, elevação<br />

de transaminases, enzimas canaliculares, bilirrubinas e<br />

alargamento de INR. Hemoculturas negativas. US ab<strong>do</strong>me<br />

evidenciou <strong>do</strong>ença hepática parenquimatosa difusa.<br />

Afastou-se mononucleose, citomegalovirose e hepatites<br />

virais. Cogita<strong>do</strong> o diagnóstico de Síndrome de Dress por<br />

Sulfassalazina. Após suspensão <strong>do</strong> fármaco e corticoterapia<br />

houve remissão clínico-laboratorial. Conclusão: O<br />

diagnóstico da Síndrome de Dress leva em conta critérios<br />

clínicos e laboratoriais, deven<strong>do</strong> ser considera<strong>do</strong> na presença<br />

de lesão hepática, especialmente quan<strong>do</strong> há exposição a<br />

fármacos desencadeantes.<br />

SÍNDROME DE MAURIAC :<br />

GLICOGENOSE HEPÁTICA<br />

ASSOCIADA AO DIABETES<br />

MELLITUS TIPO 1 - RELATO DE<br />

CASO<br />

Temário: Gastroenterologia / Fíga<strong>do</strong><br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Thatja Silveira<br />

Cajubá de Britto / Britto, TSC / Irmandade Santa Casa de<br />

Misericórdia de São Paulo (ISCMSP); Bruno Brandão Pavan<br />

/ Pavan, BB / ISCMSP; Perla Oliveira Schulz / Schulz, PO /<br />

ISCMSP; Vanessa de Souza Mançano / Mançano, VS / ISCMSP;<br />

Lorena Brandão Pavan / Pavan, LB / Escola Superior de Ciência<br />

da Santa Casa de Misericórdia de Vitória (EMESCAM); Maria<br />

de Fátima Araújo Nascimento / Nascimento, MFA / Irmandade<br />

Santa Casa de Misericórdia de São Paulo.<br />

RESUMO<br />

Introdução: A Síndrome de Mauriac (SM) caracteriza-se pela<br />

tríade que compõe hepatomegalia, défi cit pôndero estatural<br />

e diabetes mellitus tipo 1 (DM1) com controles glicêmicos<br />

inadequa<strong>do</strong>s, associada a elevação de transaminases,<br />

dislipidemia e redução de IGF-1. O diagnóstico é basea<strong>do</strong><br />

na história clínica, exame físico, laboratoriais e de imagem,<br />

associa<strong>do</strong>s à biópsia hepática. Objetivo: Relatar caso de<br />

SM, alertan<strong>do</strong> para uma complicação rara em <strong>do</strong>ença de alta<br />

prevalência (DM1). Caso clínico: Paciente L.A.M, feminino,<br />

14 anos, parda, com diagnóstico de DM1 aos 9 anos, com<br />

controles glicêmicos inadequa<strong>do</strong>s e descompensações<br />

clínicas de repetição. Em abril de 2012, internada por<br />

cetoaci<strong>do</strong>se diabética (CAD), associada a naúseas, vômitos<br />

e <strong>do</strong>r ab<strong>do</strong>minal, com fíga<strong>do</strong> palpável até fossa ilíaca<br />

direita. Exames laboratoriais apresentaram elevação das<br />

transaminases, dislipidemia, glicemia de jejum e hemoglina<br />

glicada elevadas, redução de IGF-1. Ultrassonografi a de<br />

ab<strong>do</strong>me evidenciou hepatomegalia e aumento difuso da<br />

atenuação <strong>do</strong> parênquima hepático. Biópsia hepática com<br />

acúmulo de glicogênio hepatocelular. Otimizada a terapêutica<br />

insulinica, com melhora clínica evolutiva. Conclusão: Sempre<br />

considerar esta síndrome em crianças com DM1 com défi cit<br />

de crescimento e hepatopatia, visto que, apesar de não ter um<br />

mecanismo fi siopatológico bem esclareci<strong>do</strong>, tais alterações<br />

são reversíveis com o correto controle glicêmico, evitan<strong>do</strong> a<br />

evolução da hepatopatia para cirrose hepática.<br />

SÍNDROME DE SOPREPOSIÇÃO<br />

(SS) – RELATO DE 15 CASOS<br />

EM ACOMPANHAMENTO NO<br />

AMBULATÓRIO DE HEPATOLOGIA<br />

DO HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA<br />

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ<br />

Temário: Gastroenterologia / Fíga<strong>do</strong><br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: José Milton<br />

de Castro Lima / Lima, JMC / Universidade Federal <strong>do</strong><br />

Ceará; Éder Janes Cavalcante Guerra / Guerra, EJC /<br />

SESA-CE-HSJ; Lígia Vieira Uchoa Martins / Martins,<br />

LVU / Universidade Federal <strong>do</strong> Ceará; Isabele Sá Silveira<br />

Melo / Melo, ISS / Universidade Federal <strong>do</strong> Ceará; Suerda<br />

Guiomar Fernandes / Fernandes, SG / Universidade<br />

Federal <strong>do</strong> Ceará; Zilaís Linhares Carneiro Menescal /<br />

Menescal, ZLC / Universidade Federal <strong>do</strong> Ceará; Jesus<br />

Irajacy Fernandes da Costa / Costa, JIF / Universidade<br />

Federal <strong>do</strong> Ceará; José Telmo Valença Junior / Junior, JTV<br />

/ Universidade Federal <strong>do</strong> Ceará.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Introdução: A sindrome de sopreposição (overlaping<br />

syndrome) é aplica<strong>do</strong> a uma condição de autoimunidade<br />

hepática mal defi nida onde se observam concorrente<br />

ou consecutivamente a ocorrência de HAI (hepatite<br />

autoimune) bem como características de CBP (cirrose<br />

367


368<br />

biliar primária) ou CEP (colangite esclerosante primária).<br />

Objetivo: Descrever o perfi l epidemiológico <strong>do</strong>s<br />

pacientes porta<strong>do</strong>res da SS no HUWC-UFC. Casuística:<br />

Coorte de 15 casos de SS no perío<strong>do</strong> 1994 a 2012 no<br />

Ceará. Méto<strong>do</strong>: Estu<strong>do</strong> retrospectivo com revisão de<br />

prontuário. Resulta<strong>do</strong>: 12 (80%) pacientes apresentaram<br />

anticorpo anti-mitocôndria reagente (1:40 ou maior)<br />

associa<strong>do</strong> a prevalência de enzimas canaliculares sobre<br />

aminotransferases e três, somente com estas últimas<br />

características, alem de sinais de HAI; 14 (93,3%) destes<br />

pacientes são <strong>do</strong> sexo feminino e um (6,7%) <strong>do</strong> masculino<br />

com média de idade no momento <strong>do</strong> diagnóstico de 49,5<br />

anos (7 – 77 anos). Doze (80%) pacientes apresentaramse<br />

inicialmente com diagnóstico de hepatite crônica e 20%<br />

com cirrose, ten<strong>do</strong> em média 20,8 meses de <strong>do</strong>ença até o<br />

diagnóstico. Tais <strong>do</strong>entes foram trata<strong>do</strong>s com combinação<br />

de predinsona e áci<strong>do</strong> ursodesoxicólico (06), prednisona e<br />

azatioprina (05), combinação das três drogas (01), ursacol<br />

(01), prednisona (01). Um caso perdeu seguimento, óbito<br />

em um caso. Conclusão: nossa coorte de SS apresenta<br />

média de idade elevada, pre<strong>do</strong>minan<strong>do</strong> o sexo feminino<br />

sen<strong>do</strong> a CBP a principal entidade que deve ser afastada,<br />

embora não evoluam tipicamente como CBP<br />

RELATO DE UM CASO: HEPATOPATIA<br />

CRÔNICA COMPLICADA COM<br />

SÍNDROME HEPATORRENAL<br />

EVOLUINDO PARA ÓBITO<br />

Temário: Gastroenterologia / Fíga<strong>do</strong><br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Henrique<br />

Lobo Saraiva Barros / Barros, HLS / UERN; Zuila Carvalho<br />

de Brito / Brito, ZC / UERN; Amanda Andrade Aguiar /<br />

Aguiar, AA / UERN; Alexia Barros Car<strong>do</strong>so / Car<strong>do</strong>so, AB<br />

/ UERN; Micaelly Moura de Medeiros / Medeiros, MM /<br />

UERN; Melka Braúna Rodrigues de Medeiros / Medeiros,<br />

MBR / UERN; Vinícius Marques Ribeiro / Ribeiro, VM /<br />

UERN; Francisco Xavier Dantas Lins / Lins, FXD / UERN.<br />

RESUMO<br />

Introdução: A Sindrome Hepatorrenal (SHR) é uma<br />

insufi ciência renal funcional, surgin<strong>do</strong> pós peritonite<br />

bacteriana espontânea (PBE) ou associada à ascite<br />

refratária. Produz intensa vasoconstriçäo renal com<br />

conseqüente reduçäo <strong>do</strong> fl uxo sangüíneo e diminuiçäo da<br />

fi ltraçäo glomerular. Ocorre em 17% <strong>do</strong>s cirrótico interna<strong>do</strong>s<br />

e em cerca de 50% <strong>do</strong>s que morrem complica<strong>do</strong>s com<br />

ascite. Não existe tratamento específi co, poden<strong>do</strong> usar<br />

terapia farmacologica (antibioticoterapia, albumina e<br />

vasoconstritores) ou transplante de fíga<strong>do</strong>. Esse trabalho<br />

relata um caso fatal de síndrome hepatorrenal. Relato<br />

de caso: LGCN, 54 anos, casa<strong>do</strong>, carpinteiro, procedente<br />

de Mossoró-RN refere edema <strong>do</strong>s MMII, dispnéia aos<br />

pequenos esforços e ascite, associa<strong>do</strong> a hematêmese e<br />

hematúria. Evolui com tosse, dispneia intensa, <strong>do</strong>r no<br />

hipogástrio e fezes escuras. Houve perda ponderal de<br />

9kg em 1 mês. Afi rma consumo de álcool durante 36 anos<br />

(abstinência há 1 ano) e promiscuidade. Ao exame físico,<br />

ascite de grandes volumes. Exames complementares:<br />

anemia, uréia e creatinina elevadas, exame <strong>do</strong> liqui<strong>do</strong><br />

ascítico indican<strong>do</strong> PBE. A en<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

mostrou varizes de esôfago de médio calibre com red<br />

spots e gastrite erosiva de antro com hematina aderida<br />

a mucosa. Paciente evolui com encefalopatia hepática<br />

grau III, SHR, hemorragia digestiva alta e hipercalemia,<br />

chegan<strong>do</strong> ao óbito. Conclusão: SHR é uma condição<br />

grave pouco comum a qual não deve ser negligenciada<br />

devi<strong>do</strong> ao iminente risco de vida <strong>do</strong> paciente.<br />

INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO,<br />

EM PACIENTE JOVEM,<br />

RELACIONADO AO USO DE<br />

TERLIPRESSINA - RELATO DE CASO<br />

Temário: Gastroenterologia / Fíga<strong>do</strong><br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Diego<br />

Car<strong>do</strong>so Baima / Baima, DC / HCFMRP-USP; Luis Ernesto<br />

de Almeida Troncon / Troncon, LEA / HCFMRP-USP; Joel<br />

Adriano Bordignon / Bordignon, JA / HCFMRP-USP; Saulo<br />

Freitas Ferreira / Ferreira, SF / HCFMRP-USP; Rafael Lima<br />

Kahwage / Kahwage, RL / HCFMRP-USP; Vaniela Zonta<br />

/ Zonta, V / HCFMRP-USP; Lucas Santiago Santos <strong>do</strong><br />

Carmo / Carmo, LSS / HCFMRP-USP; Marcos Antonio<br />

Rossi / Rossi, MA / HCFMRP-USP.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

Introdução: A terlipressina é um análogo da vasopressina,<br />

atuan<strong>do</strong> como vasoconstrictor <strong>do</strong> leito vascular<br />

esplâncnico e causan<strong>do</strong> redução da pressão portal. Seu<br />

uso é indica<strong>do</strong> na hemorragia digestiva alta varicosa e<br />

na síndrome hepatorrenal, poden<strong>do</strong> surgir complicações<br />

relacionadas com a vasoconstricção arterial. Objetivos:<br />

Relatar o caso de um paciente jovem faleci<strong>do</strong> por infarto<br />

agu<strong>do</strong> <strong>do</strong> miocárdio possivelmente relaciona<strong>do</strong> ao uso<br />

da terlipressina. Resumo <strong>do</strong> caso: Homem de 24 anos<br />

de idade, etilista crônico, admiti<strong>do</strong> com diagnóstico de<br />

hepatopatia crônica alcoólica agudizada. Evoluiu com<br />

hemorragia digestiva alta devi<strong>do</strong> à ruptura de varizes<br />

esofágicas, inician<strong>do</strong>-se terlipressina (1mg/6h). Nas<br />

primeiras 24h, referiu precordialgia, sen<strong>do</strong> realiza<strong>do</strong>


eletrocardiograma (supradesnivelamento <strong>do</strong> segmento<br />

ST) e <strong>do</strong>sagem de marca<strong>do</strong>res de necrose miocárdica<br />

(troponina I: 5,8ng/ml). Após 4 dias <strong>do</strong> diagnóstico de<br />

infarto <strong>do</strong> miocárdio, evoluiu com dispneia, crepitação<br />

pulmonar e hipotensão, sen<strong>do</strong> diagnostica<strong>do</strong> edema agu<strong>do</strong><br />

de pulmão e iniciadas medidas intensivas, sem resposta.<br />

Teve <strong>do</strong>is episódios de parada cardiorrespiratória, sen<strong>do</strong> a<br />

segunda em assistolia, evoluin<strong>do</strong> para óbito. A necropsia<br />

evidenciou extenso infarto subepicárdico, circunferencial,<br />

<strong>do</strong> ventrículo esquer<strong>do</strong>, além de fíga<strong>do</strong> com cirrose<br />

micronodular e baço aumenta<strong>do</strong>. Conclusões: A<br />

ocorrência de infarto agu<strong>do</strong> <strong>do</strong> miocárdio associa<strong>do</strong> ao<br />

uso da terlipressina na hepatopatia crônica não deve ser<br />

desconsiderada, mesmo em pacientes jovens.<br />

PANCITOPENIA ASSOCIADA A<br />

TUBERCULOSE MILIAR DURANTE<br />

TRATAMENTO DA HEPATITE C<br />

CRÔNICA - RELATO DE CASO<br />

Temário: Gastroenterologia / Fíga<strong>do</strong><br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Patrícia<br />

Souza de Almeida / Almeida, PS / UNIFESP; Alex Baia<br />

Gualter Leite / Gualter, ABL / UNIFESP; Raissa Espirito<br />

Santo Almeida / Almeida, RES / UNIFESP; Ana Leatrice<br />

de Oliveira Sampaio / Sampaio, ALO / UNIFESP; Claudia<br />

Utsch Braga / Braga, CU / UNIFESP; Sara Cristina Batista<br />

de Lima / Lima, SCB / UNIFESP; Maria Lucia Gomes Ferraz<br />

/ Ferraz, MLG / UNIFESP; Roberto José de Carvalho Filho /<br />

Filho, RJC / UNIFESP.<br />

RESUMO<br />

Introdução: A tuberculose (TB) miliar é causada<br />

pela disseminação hematogênica <strong>do</strong> Mycobacterium<br />

tuberculosis e resulta de uma infecção primária extensa ou<br />

da reativação de um foco latente. Relato <strong>do</strong> caso: Homem,<br />

59 anos, negro, técnico de necrópsia. Hipertenso, diabetes<br />

tipo 2 e hepatite C crônica (genótipo 1, estadiamento F2).<br />

Inicia<strong>do</strong>s interferon peguila<strong>do</strong> alfa-2a (PEG-IFN 180mcg/<br />

sem) e ribavirina (RBV, 1g/d). Houve boa tolerabilidade,<br />

porém, neutropenia (532) e anemia. Após 3 meses,<br />

evoluiu com febre vespertina, su<strong>do</strong>rese noturna e perda<br />

de peso (12 kg). Foi hospitaliza<strong>do</strong> e a terapia foi suspensa.<br />

TC mostrou esplenomegalia com múltiplos nódulos<br />

hipoatenuantes e linfono<strong>do</strong>megalia retroperitoneal. PPD <<br />

5mm, raio X de tórax normal e mielograma sem alterações.<br />

Introduzi<strong>do</strong> esquema RIPE, suspenso 9 dias após, por<br />

hepatotoxicidade. Devi<strong>do</strong> à pancitopenia persistente,<br />

foi solicitada biópsia de medula óssea, com infi ltra<strong>do</strong><br />

granulomatoso difuso com necrose caseosa, sugestivo<br />

de TB medular. Antes da reIntrodução escalonada <strong>do</strong><br />

esquema RIPE, apresentou hemorragia alveolar maciça,<br />

evoluin<strong>do</strong> a óbito. Discussão: Neutropenia (20-30%) e<br />

infecções bacterianas (4-20%) são comuns com uso de<br />

PEG-IFN+RBV, mas não há evidências de relação causal.<br />

Motivo da apresentação: Casos graves de reativação de<br />

TB sugerem que o rastreamento de TB latente deve ser<br />

considera<strong>do</strong> em candidatos a terapia com PEG+RBV<br />

provenientes de áreas de alta prevalência.<br />

RELAÇÃO ENTRE O GRAU DE<br />

ATIVIDADE INFLAMATÓRIA NA<br />

BIÓPSIA HEPÁTICA (METAVIR) E OS<br />

NÍVEIS DE AMINOTRANSFERASES<br />

EM PACIENTES COM HEPATITE<br />

C CRÔNICA VIRGENS DE<br />

TRATAMENTO<br />

Temário: Gastroenterologia / Fíga<strong>do</strong><br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Priscila<br />

Silva / Silva, P / PUCRS; Gabriela Wagner / Wagner, GO<br />

/ PUCRS; Felipe Lunardi / Lunardi, FL / PUCRS; Daisy<br />

Soares / Soares, DCB / PUCRS; Cora Corrêa / Corrêa,<br />

CSM / PUCRS; Maico Nicodem / Nicodem, MA / PUCRS;<br />

Carlos Kupski / Kupski, C / PUCRS; Ari Ben-Hur Stefani<br />

Leão / Leão, ABS / PUCRS.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Introdução: Acreditava-se que pacientes com HCV<br />

crônica com elevação de transaminases (≥ 2X)<br />

deveriam fazer biópsia hepática (BH). Os pacientes com<br />

transaminases persistentemente normais costumavam<br />

ter fíga<strong>do</strong> normal ou com infi ltra<strong>do</strong> infl amatório leve,<br />

não sen<strong>do</strong> indica<strong>do</strong> BH, porém esta teoria parece não<br />

ser verdadeira. Objetivo: Avaliar a atividade infl amatória<br />

histológica e sua relação com aminotransferases em<br />

pacientes com HCV, naive. Pacientes e méto<strong>do</strong>s: Estu<strong>do</strong><br />

retrospectivo, pela revisão de prontuários. Analisa<strong>do</strong>s os<br />

resulta<strong>do</strong>s das aminotransferases, ALT e AST (altera<strong>do</strong>/<br />

não altera<strong>do</strong>) realiza<strong>do</strong>s em pelo menos 3 meses antes<br />

da BH e relaciona<strong>do</strong> ao grau de atividade histológica,<br />

consideran<strong>do</strong> a classifi cação de metavir. Resulta<strong>do</strong>s:<br />

n= 71, perdas= 26, n váli<strong>do</strong>= 45. Quanto à ALT: para<br />

metavir A1, 4 pacientes (50% ALT normal (n) e 50% ALT<br />

altera<strong>do</strong>(a)), para A2, 29 pacientes (13,8% ALT (a) e 86,2%<br />

ALT (n)) enquanto para A3, 12 pacientes ( 100% <strong>do</strong>s<br />

pacientes apresentaram ALT (a)). Para um p= 0,022 com<br />

IC=95%. Quanto a AST: para A1, 4 pacientes (100% AST<br />

(n)), para A2, 29 pacientes (62,1% AST (n) e 37,9% AST<br />

(a) enquanto para A3, 12 pacientes (8,3% AST (n) e 91,7%<br />

369


370<br />

AST (a). p= 0,001 com IC 95% conclusões: Os resulta<strong>do</strong>s<br />

encontra<strong>do</strong>s demonstram que há uma tendência às<br />

transaminases manterem níveis normais com baixo grau<br />

e alteradas em com alto grau de atividade infl amatória.<br />

Porém não é inequívoco, pois tem alta variação em<br />

pacientes com atividade infl amatória moderada.<br />

ACUTE-ON-CHRONIC LIVER FAILURE<br />

EM PACIENTE COM CIRROSE DE<br />

ETIOLOGIA INDETERMINADA:<br />

RELATO DE CASO<br />

Temário: Gastroenterologia / Fíga<strong>do</strong><br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Giovana<br />

Danielle Rossato / Rossato GD / UFCSPA; Ana Marina<br />

Moreira / Moreira AM / UFCSPA; Jonathan Soldera /<br />

Soldera J / UFCSPA; Suelen Aparecida da Silva Miozzo<br />

/ Miozzo SAS / UFCSPA; Fernanda de Quadros Onófrio<br />

/ Onófrio FQ / UFCSPA; Michele de Lemos Bonotto /<br />

Bonotto ML / UFCSPA; Lívia Caprara Lionço / Lionço LC /<br />

UFCSPA; Júlio Carlos Pereira Lima / Lima JCP / UFCSPA.<br />

RESUMO<br />

Introdução: Acute-on-chronic liver failure (AoCLF) é<br />

uma deterioração aguda da função hepática e de outros<br />

órgãos após evento precipita<strong>do</strong>r em paciente com cirrose<br />

compensada. Objetivo: Relatar um caso de AoCLF em<br />

paciente cirrótico com correlação anatomopatológica.<br />

Relato <strong>do</strong> caso: Paciente <strong>do</strong> sexo masculino, 56 anos,<br />

obeso, não etilista, cirrótico Child C, procura atendimento<br />

por icterícia e encefalopatia hepática (EH) grau II. Liqui<strong>do</strong><br />

de ascite com PBE, sen<strong>do</strong> trata<strong>do</strong> e evoluin<strong>do</strong> com melhora<br />

clínica. Sorologias para hepatite virais, FAN, AMT, AML e<br />

metabolismo <strong>do</strong> cobre normais. Ferro sérico 121, ferritina<br />

784, saturação de transferrina 100%. Mutações para<br />

hemocromatose C282Y, H63D, S63C negativas. RM com<br />

depósito de ferro intra-hepático e grande quantidade de<br />

circulação colateral. Submeti<strong>do</strong> a biópsia hepática após<br />

hemocomponentes, sem intercorrências. Evoluiu com febre<br />

e nova EH, sen<strong>do</strong> tratada PBE nosocomial. Encaminha<strong>do</strong><br />

à UTI, porém sem resposta às medidas evoluiu com piora<br />

da função hepática e óbito. Anatomopatológico com cirrose<br />

com áreas de necrose panacinar e moderada atividade,<br />

siderose hepatocelular moderada, sugestivo de AoCLF.<br />

Discussão: AoCLF é uma forma específi ca de insufi ciência<br />

hepática associada à cirrose. Os eventos precipitantes<br />

incluem principalmente infecção bacteriana e, após,<br />

hemorragia e drogas hepatotóxicas. Conclusão: Devi<strong>do</strong> a<br />

mortalidade da AoCLF ser maior que 50%, é necessário alto<br />

índice de suspeição diagnóstica para otimizar a terapia.<br />

CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS,<br />

LABORATORIAIS E HISTOLÓGICAS<br />

ASSOCIADAS A ALTA CARGA VIRAL<br />

NA HEPATITE B CRÔNICA<br />

Temário: Gastroenterologia / Fíga<strong>do</strong><br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Angélica<br />

Luciana Nau / Nau, AL / NEGH/DCM/UFSC; Danilo Duarte<br />

Gebrin / Gebrin, DD / NEGH/DCM/UFSC; Leonar<strong>do</strong> Fayad<br />

/ Fayad, L / NEGH/DCM/UFSC; Juliana Bertaiolli Dircksen<br />

/ Dircksen, JB / NEGH/DCM/UFSC; Esther Buzaglo<br />

Dantas-Corrêa / Dantas-Corrêa, EB / NEGH/DCM/UFSC;<br />

Maria Beatriz Cacese Shiozawa / Shiozawa, MBC / NEGH/<br />

DCM/UFSC; Leonar<strong>do</strong> de Lucca Schiavon / Schiavon, LL<br />

/ NEGH/DCM/UFSC; Janaína Luz Narciso-Schiavon /<br />

Narciso-Schiavon, JL / NEGH/DCM/UFSC.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

Introdução: Alta carga viral na hepatite B está associada<br />

a maior gravidade e maior incidência de hepatocarcinoma.<br />

Méto<strong>do</strong>s: Estu<strong>do</strong> transversal que incluiu pacientes<br />

com Hepatite B no HU/UFSC entre ago/2011 e set/2012.<br />

Resulta<strong>do</strong>s: Foram incluí<strong>do</strong>s 64 pacientes com 46,0±12,9<br />

(43,5) anos, 51,5% homens, 19,4% HBeAg+ e carga viral de<br />

5,4±2,5 (20.079,0) UI/mL. Quan<strong>do</strong> se comparou os indivíduos<br />

com carga viral ≥ 20.000 UI/mL com os demais observouse<br />

maior média de idade (49,8±12,1 vs. 41,9±12,6 anos;<br />

P=0,013); maior proporção de DM (19,4% vs. 0,0; P=0,024),<br />

HBeAg+ (19,4% vs. 0,0%; P=0,026), atividade infl amatória<br />

periportal signifi cativa (APP 3-4) (26,9% vs. 0,0%; P=0,035);<br />

maior mediana de AST (37,0 vs. 25,5 U/L; P=0,009), ALT (46,0<br />

vs. 41,0 U/L; P=0,047) e menor mediana de GGT (35,0 vs. 37,0<br />

U/L; P=0,015). Não se observou diferença nas proporções de<br />

anti-HCV+, anti-HIV+, plaquetas, albumina, TAP, bilirrubina<br />

direta, FA, alfa-fetoproteína. Por meio <strong>do</strong> coefi ciente de<br />

correlação de Pearson, observou-se que a carga viral <strong>do</strong><br />

HBV apresentou forte correlação positiva com AST (r=0,383;<br />

P=0,002) e ALT (r=0,341; P=0,006) e correlação negativa<br />

com o TAP (r=-0,300; P=0,032). Conclusões: A carga viral<br />

<strong>do</strong> HBV está diretamente relacionada não somente com os<br />

testes de bioquímica hepática, mas também com sua função<br />

e atividade histológica signifi cativa.<br />

AVALIAÇÃO DO CONHECIMENTO<br />

ACERCA DAS HEPATITES VIRAIS<br />

ENTRE FREQUENTADORES DA 64ª<br />

REUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE<br />

BRASILEIRA PARA O PROGRESSO<br />

DA CIÊNCIA EM SÃO LUÍS,<br />

MARANHÃO


Temário: Gastroenterologia / Fíga<strong>do</strong><br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: LÍvia<br />

Cipriano Milhomem Dantas / Dantas, LCM / UFMA;<br />

Adalgisa de Souza Paiva Ferreira / Ferreira, ASP / UFMA;<br />

Lívia Ronise Garcia Arraes / Arraes, LRG / UFMA; Daniel<br />

Viana da Silva e Silva / Silva, DVS / UFMA; Ludmilla<br />

Emilia Martins Costa / Costa, LEM / UFMA; Fábio Silva<br />

de Azeve<strong>do</strong> / Azeve<strong>do</strong>, FS / UFMA; Luena Maria Moraes<br />

Pinheiro / Pinheiro, LMM / UFMA; Gabriel Alfonso Lara<br />

Chacon / Chacon, GAL / UFMA.<br />

RESUMO<br />

Introdução: As hepatites virais são um grave problema<br />

de saúde pública no Brasil e no mun<strong>do</strong>, mas podem<br />

ter sua incidência reduzida se ações que contribuam<br />

para a divulgação da prevenção destas infecções forem<br />

disseminadas. Objetivo: Avaliar conhecimentos de<br />

frequenta<strong>do</strong>res da 64ª Reunião Anual da Sociedade<br />

<strong>Brasileira</strong> para o Progresso da Ciência realizada em julho de<br />

2012 a respeito das hepatites virais. Material e méto<strong>do</strong>:<br />

Este estu<strong>do</strong> observacional, descritivo e transversal foi<br />

realiza<strong>do</strong> a partir da aplicação de questionários de 12<br />

itens sobre o tema hepatites virais antes e após palestra<br />

informativa ao público que frequentava o evento acima<br />

menciona<strong>do</strong>, no dia 25 de julho de 2012. Resulta<strong>do</strong>s:<br />

Foram aplica<strong>do</strong>s 24 questionários em 12 ouvintes. O<br />

público apresentou idade entre 19 e 39 anos, com média<br />

de 23,3 anos. A maioria era <strong>do</strong> sexo feminino (91%).<br />

A média de acertos no pré-teste foi de 62% e no pósteste<br />

de 95%. Nas perguntas sobre hepatites A e E, o<br />

percentual de acerto no pré-teste e pós-teste foi de 75%<br />

e 96%, respectivamente. Já com relação às hepatites B, C<br />

e D, o percentual de acerto no pré-teste foi de 55% e no<br />

pós-teste de 94%. Conclusão: Notou-se que a palestra<br />

aumentou signifi cativamente o conhecimento <strong>do</strong> público<br />

sobre o tema, isto é, iniciativas como esta tem um papel<br />

importantíssimo na prevenção dessas <strong>do</strong>enças.<br />

PERFIL DE AUTOANTICORPOS EM<br />

INDIVÍDUOS PORTADORES DE HCV<br />

Temário: Gastroenterologia / Fíga<strong>do</strong><br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Maíra<br />

Luciana Marconcini / Marconcini, ML / NEGH/DCM/<br />

UFSC; Mariana <strong>do</strong> Amaral Ferreira / Ferreira, MA /<br />

NEGH/DCM/UFSC; Leonar<strong>do</strong> Fayad / Fayad, L / NEGH/<br />

DCM/UFSC; Esther Buzaglo Dantas-Corrêa / Dantas-<br />

Corrêa, EB / NEGH/DCM/UFSC; Maria Beatriz Cacese<br />

Shiozawa / Shiozawa, MBC / SAP/DAP/UFSC; Leonar<strong>do</strong><br />

de Lucca Schiavon / Schiavon, LL / NEGH/DCM/UFSC;<br />

Janaína Luz Narciso-Schiavon / Narciso-Schiavon, JL /<br />

NEGH/DCM/UFSC.<br />

RESUMO<br />

Introdução: Auto anticorpos (AAc) são frequentemente<br />

encontra<strong>do</strong>s na infecção crônica pelo HCV, mas há<br />

controvérsia acerca de sua infl uência sobre o perfi l<br />

bioquímico e os acha<strong>do</strong>s histológicos da hepatite C.<br />

Objetivo: Descrever o perfi l de AAc e avaliar seu impacto na<br />

apresentação clínico-histológica da hepatite C. Méto<strong>do</strong>s:<br />

Estu<strong>do</strong> analítico transversal, que avaliou porta<strong>do</strong>res <strong>do</strong><br />

HCV (RNA+) entre out/2011 e set/2012 no HU/UFSC.<br />

Resulta<strong>do</strong>s: Foram incluí<strong>do</strong>s 66 pacientes, com 53,2±10,5<br />

anos; 60,6% homens e 54,3% com genótipo 1. AAc nãoórgão<br />

específi cos (NOSA) foram observa<strong>do</strong>s em 24%<br />

indivíduos: 7,5% FAN+ 18,2% AML+ e 4,5% anti-LKM1+.<br />

Com relação aos AAc da tireóide, observou-se ATPO+ em<br />

6,0% e ATG+ em 1,5%. Entre os AAc da <strong>do</strong>ença celíaca,<br />

4,5% com EMA+ e 0,0% TTG+. Crioglobulinas foram + em<br />

1,5%. Quan<strong>do</strong> se comparou os indivíduos NOSA+ com<br />

os demais, observou-se maior mediana de FA (0,7 vs. 0,6<br />

UI/L; P = 0,041), menor mediana de plaquetas (141.500,0<br />

vs.180.500,0/mm3; P=0,036), menor média de TAP (72,6±11,5<br />

vs. 82,2±16,0%; P=0,012), maior proporção de indivíduos<br />

com fi brose signifi cativa (F2-3-4) (45,5% vs. 18,2%;<br />

P=0,012). Houve uma tendência <strong>do</strong>s NOSA+ apresentarem,<br />

em maior proporção, atividade infl amatória moderada a<br />

grave (APP3-4) (44,5% vs. 15,6%; P=0,087). Conclusão: Foi<br />

encontrada alta prevalência de AAc associada a infecção<br />

pelo HCV, especialmente AML e ATPO. Observou-se que<br />

a positividade <strong>do</strong>s NOSA foi associada à maior gravidade<br />

laboratorial e histológica na hepatite C.<br />

HEPATITE POR TOXOPLASMOSE<br />

AGUDA<br />

Temário: Gastroenterologia / Fíga<strong>do</strong><br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Lívia Dantas<br />

Teles / Teles, LD / UNIFESP; Vanessa Paula Lins Porto Mota<br />

/ Mota, VPLP / UNIFESP; Marina Santos Souza / Souza.<br />

MS / UNIFESP; Chaliana Uchôa Cristovão / Cristovão,<br />

CU / UNIFESP; Sara Cristina Batista Lima / Lima, SCB /<br />

UNIFESP; Cláudia Utsch BragA / Braga,CU / UNIFESP;<br />

Alex Baia Gualter Leite / Leite, ABG / UNIFESP; Vitório<br />

Kemp / Kemp, V / UNIFESP.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Introdução: Caso raros de toxoplasmose se manifestam<br />

com pneumonite, miocardite, pericardite, polimiosite,<br />

hepatite ou encefalite. Relato de caso: Mulher, 48 anos,<br />

admitida no PS <strong>do</strong> Hospital São Paulo em Junho/12, com<br />

<strong>do</strong>r ab<strong>do</strong>minal difusa, pre<strong>do</strong>mínio em hipocôndrio direito,<br />

associada à febre, mialgia, vômitos, disúria e colúria, há 07<br />

371


372<br />

dias, com evolução para icterícia progressiva nos últimos 02<br />

dias. Negava etilismo, tabagismo ou uso de drogas ilícitas.<br />

Ao exame, REG, febril, desidratada, ictérica, taquicárdica,<br />

normotensa, ab<strong>do</strong>me <strong>do</strong>loroso, com fíga<strong>do</strong> palpável a 3<br />

cm <strong>do</strong> RCD. Laboratório com aumento de transaminases,<br />

de enzimas canaliculares e de bilirrubinas, pre<strong>do</strong>mínio da<br />

fração direta. USG não sugestivo de cálculos, sem dilatação<br />

de vias biliares. Sorologias virais para hepatite negativas.<br />

Inicia<strong>do</strong> ceftriaxone e metronidazol para sepse de provável<br />

foco ab<strong>do</strong>minal. Paciente evoluiu com instabilidade<br />

hemodinâmica e rebaixamento <strong>do</strong> nível de consciência,<br />

sen<strong>do</strong> encaminhada à UTI. Solicitadas sorologias<br />

para toxoplasmose, com resulta<strong>do</strong> positivo e aumento<br />

importante <strong>do</strong>s valores em uma semana (IgG123,70 e<br />

IgM 35,35). Inicia<strong>do</strong>s sulfadiazina, pirimetamina e áci<strong>do</strong><br />

folínico. O teste de avidez(


colangioressonância sem alterações. Assintomático até<br />

maio de 2012, retornou então com o mesmo quadro<br />

prévio. Na reinternação: FA- 480U/L. Ferritina sérica-<br />

1.275,15ng/mL. Demais exames laboratoriais normais.<br />

Ulatrassonografi a revela dilatação discreta de ductos<br />

biliares intrahepáticos. Biópsia hepática revela discreta<br />

colestase intra-hepatocítica. Medica<strong>do</strong> com rifampicina<br />

e colestiramina, teve alta após 20 dias, com melhora<br />

<strong>do</strong> quadro. Conclusão: Acha<strong>do</strong>s morfológicos e<br />

clínico-evolutivos consistentes com CIBR, que deve ser<br />

considerada no diagnóstico diferencial das colestases.<br />

DIAGNÓSTICO DE NEOPLASIA<br />

GÁSTRICA 43 DIAS APÓS FINAL<br />

DO TRATAMENTO DO HCV -RELATO<br />

DE CASO<br />

Temário: Gastroenterologia / Fíga<strong>do</strong><br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Thiago Alexandre<br />

Rodrigues / Rodrigues, TA / UFPel; Felipe Eduar<strong>do</strong> Rodrigues<br />

/ Rodrigues, FE / UFPel; Nayane Lontra Brancher / Brancher,<br />

NL / UFPel; Lysandro Alsina Nader / Nader, LA / UFPel; Elza<br />

Cristina Miranda da Cunha / Cunha, ECM / UFPel; Carolina<br />

Ziebell Carpena / Carpena, CZ / UFPel; Daniela Muñoz<br />

Nogueira Zambrano / Zambrano, DMN / UFPel; Vanessa<br />

Bavaresco / Bavaresco, V / UFPe.<br />

RESUMO<br />

Introdução: De acor<strong>do</strong> com Protocolo para tratamento <strong>do</strong><br />

HCV, porta<strong>do</strong>res de genótipo 2 ou 3 com Escore METAVIR<br />

≥ F3, manifestações clínicas de cirrose hepática ou Carga<br />

Viral > 600.000UI/mL serão trata<strong>do</strong>s com associação<br />

de Interferon Peguila<strong>do</strong> (INF-PEG) e Ribavirina (RBV).<br />

Resumo <strong>do</strong> caso: mulher, 57 anos, branca, carga tabágica<br />

40 maços-ano, porta<strong>do</strong>ra de HCV, genótipo 2, biópsia A3/<br />

F2-F3, CV 1894873 UI/ml. Tratamento de 12/2011 a 05/2012<br />

com RBV+INF-PEG por 24 semanas. Em 04/2011 realizou<br />

EDA por queixa de pirose que teve como diagnóstico gastrite<br />

en<strong>do</strong>scópica erosiva leve de antro. Anatomopatológico<br />

(AP) pangastrite leve, pesquisa de Helicobacter pylori<br />

negativa. PCR HCV não detecta<strong>do</strong> na 4ª, 12ª semanas e<br />

fi nal <strong>do</strong> tratamento. Nesse momento apresenta queixa de<br />

disfagia, realiza EDA: em cárdia é observada área de mucosa<br />

irregular e friável ao toque. AP processo infl amatório com<br />

displasia de alto grau. Realiza<strong>do</strong> TC que mostra discreto<br />

espessamento e irregularidade parietal na transição<br />

esôfago-gástrica e parte <strong>do</strong> fun<strong>do</strong> gástrico. Encaminhada<br />

para cirurgia; AP cirúrgico: estômago adenocarcinoma<br />

moderadamente diferencia<strong>do</strong>. Discussão: estão descritos<br />

como para efeitos ao tratamento <strong>do</strong> HCV a anorexia,<br />

anemia, adinamia, emagrecimento; sintomas que podem<br />

estar presentes na <strong>do</strong>ença neoplásica. Atenção especial<br />

devemos dar a estas queixas, para não deixarmos de<br />

realizar diagnóstico tão importante.<br />

HEMATOMA SUBCAPSULAR<br />

HEPÁTICO EM PACIENTE COM<br />

DENGUE HEMORRÁGICA - RELATO<br />

DE CASO<br />

Temário: Gastroenterologia / Fíga<strong>do</strong><br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Renata<br />

Madureira de Faria / Faria, RM / Hospital Federal Car<strong>do</strong>so<br />

Fontes; Rosana Ciuffo / Ciuffo, R / HFCF; Marcelo Lessa /<br />

Lessa, M / HFCF; Roberta Rigueira / Rigueira, R / HFCF; Túlio<br />

Medina / Medina, T / HFCF; Cláudio Britto / Britto,C / HFCF.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Introdução: Dengue é uma <strong>do</strong>ença infecciosa causada<br />

pelo Flavivírus, cuja transmissão se faz pela picada<br />

<strong>do</strong> mosquito Aedes aegypti. Na epidemia atual, foram<br />

notifi ca<strong>do</strong>s 69.554 novos casos na cidade <strong>do</strong> RJ no<br />

perío<strong>do</strong> de Janeiro-Maio. O paciente pode apresentar as<br />

formas clássica ou hemorrágica. Sangramento digestivo,<br />

hepatomegalia <strong>do</strong>lorosa, alterações no hepatograma<br />

e função hepática são sinais de alarme indicativos de<br />

evolução para <strong>do</strong>ença grave. Objetivo: Relato de caso<br />

de Hematoma subcapsular hepático em paciente com<br />

dengue hemorrágica. PACIENTE: Fem., 37 anos. Há 7<br />

dias apresentan<strong>do</strong> febre alta, cefaléia, <strong>do</strong>r retrorbitária,<br />

mialgia, vômitos e diarréia. Evoluiu com <strong>do</strong>r ab<strong>do</strong>minal em<br />

hipocôndrio direito persistente. Nega trauma e cirurgias<br />

prévias. Ex. Físico: Vigil e orientada, desidratada +/4+,<br />

FC 100 bpm; FR 18 irpm; PA 120x80 mmHg (decúbito e<br />

ortostática); hepatomegalia <strong>do</strong>lorosa à palpação superfi cial<br />

e profunda; petéquias. Lab: Hb 15,7; Hto 44,6; Plq 20.000;<br />

TGO 184; TGP 124; GGT 324; Alb 2,0; INR 1,35; VHS 120.<br />

Sorologia para Dengue: ELISA IgM+, IgG+ e NS1+; TC de<br />

Tórax, Abd e Pelve: Derrame Pleural em base D; coleção<br />

densa de volume modera<strong>do</strong> compatível com hematoma<br />

subcapsular; líqui<strong>do</strong> livre na cavidade pélvica compatível<br />

com sangue. Realiza<strong>do</strong> tratamento conserva<strong>do</strong>r com<br />

evolução favorável na regressão <strong>do</strong> hematoma hepático.<br />

Conclusão: Manifestações hepáticas denotam dengue<br />

grave, incluin<strong>do</strong> a forma hemorrágica pela formação de<br />

hematoma hepático não descrito na literatura.<br />

AVALIAÇÃO DA PERDA DE PESO<br />

EM PACIENTES COM DOENÇA<br />

HEPÁTICA GORDUROSA NO<br />

LONGO PRAZO<br />

373


374<br />

Temário: Gastroenterologia / Fíga<strong>do</strong><br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Tâmara<br />

Oliveira <strong>do</strong>s Reis / Tâmara O. Reis / UFMG; Silvia Marinho<br />

Ferolla Costa / Silvia M. F.Costa / UFMG; Maria Luiza<br />

Pereira Lima / Maria Luiza R. P. Lima / UFMG; Clara Gomes<br />

Camelo / Clara G. Camelo / UFMG; Ana Cristina Lopes<br />

Albricker / Ana Cristina L. Albricker / UFMG; Maria Arlene<br />

Fausto / Maria Arlene Fausto / UFOP; Teresa Cristina de<br />

Abreu Ferrari / Teresa C. A. Ferrari / UFMG; Cláudia Alves<br />

Couto / Claudia A. Couto / UFMG.<br />

RESUMO<br />

Introdução: dieta e exercício físico são considera<strong>do</strong>s<br />

principal medida terapêutica da <strong>do</strong>ença hepática gordurosa<br />

não-alcoólica (DHGNA). Objetivos: avaliar resposta ao<br />

aconselhamento nutricional na abordagem da DHGNA.<br />

Méto<strong>do</strong>s: coorte prospectivo, pacientes com DHGNA<br />

<strong>do</strong> HC-UFMG, 2005-2011. DHGNA diagnosticada pelos<br />

critérios AGA. Orienta<strong>do</strong> dieta individualizada (1400kcal/<br />

mulher, 1600kcal/homem); avaliação clínica trimestral e<br />

<strong>do</strong>s parâmetros antropométricos e laboratoriais a cada 6m.<br />

Perda de peso ≥5% <strong>do</strong> peso inicial em 24m considerada<br />

resposta terapêutica. Resulta<strong>do</strong>s: 105 pacientes (79%<br />

mulheres, idade mediana 54a (29-81), tempo mediano<br />

de seguimento 6,5m (3,2-26,9), média visitas/paciente 3<br />

(2-11). Dislipidemia e síndrome metabólica foram mais<br />

frequentes em mulheres (p=0,01). Não houve diferenças<br />

<strong>do</strong>s parâmetros bioquímicos entre inicio e fi nal <strong>do</strong> estu<strong>do</strong>.<br />

Após orientação inicial, 60 (57%) indivíduos retornaram.<br />

Nestes, a proporção de hipertensos foi maior em relação<br />

àqueles que evadiram (63,6% vs 36,4% p=0,02). No<br />

acompanhamento, 25% (5/20) com resposta terapêutica em<br />

6m, 20% (3/15) em 12m, 20% (3/15) em 18m e 30,7% (4/13)<br />

. Aos 6, 12, 18 e 24m, a redução média <strong>do</strong> peso corporal e<br />

IMC foram, respectivamente: 2,5, 1,5, 2 e 1,6kg (p=0,0005,<br />

p=0,03, p=0,02; p =0,04) e 1,04, 0,66, 0,83 e 0,69kg/m2<br />

(p=0,0005, p=0,02, p=0,02, p=0,04). Conclusão: Houve<br />

alta taxa de aban<strong>do</strong>no ao aconselhamento nutricional<br />

individual, sugerin<strong>do</strong> a necessidade de avalição de<br />

abordagem multidisciplinar.<br />

REATIVAÇÃO DA HEPATITE B<br />

DURANTE QUIMIOTERAPIA.<br />

CONHECER, DIAGNOSTICAR E<br />

TRATAR ADEQUADAMENTE É<br />

FUNDAMENTAL<br />

Temário: Gastroenterologia / Fíga<strong>do</strong><br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Vitor<br />

Oliveira Botelho de Carvalho / Carvalho, VOB / 1- Instituto<br />

Alfa de Gastroenterologia <strong>do</strong> Hospital das Clínicas da<br />

Universidade Federal de Minas Gerais; Paulo Henrique<br />

Costa Diniz / Diniz, PHC / Hospital das Clínicas da UFMG;<br />

Osval<strong>do</strong> Flávio de Melo Couto / Couto, OFM / 1- Instituto<br />

Alfa de Gastroenterologia <strong>do</strong> Hospital das Clínicas da Univ.<br />

Federal de Minas Gerais.<br />

RESUMO<br />

Introdução: Diversos fatores podem levar à reativação da<br />

infecção pelo Virus B. No presente estu<strong>do</strong>, relata-se o caso<br />

de uma paciente de 54 anos em tratamento no ambulatório<br />

de oncologia/hepatologia <strong>do</strong> HC/UFMG, previamente<br />

AntiHBc+/AntiHBs+/HBsAg-, submetida à quimioterapia<br />

paliativa para carcinoma de palato com recidiva pulmonar.<br />

Méto<strong>do</strong>s: Relato acompanha<strong>do</strong> de revisão de literatura<br />

indexada no Pubmed. Discussão/Conclusão: Após 2 ciclos<br />

<strong>do</strong> esquema carboplatina e paclitaxel, paciente apresentou<br />

<strong>do</strong>r em hipocôndrio direito e icterícia, associadas à elevação<br />

acentuada de transaminases e hiperbilirrubinemia que<br />

persistiram mesmo após suspensão de drogas potencialmente<br />

hepatotóxicas. A paciente foi submetida à extensa<br />

propedêutica que excluiu inclusive hepatites por herpes e<br />

CMV. Os resulta<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s exames evidenciaram negativação<br />

<strong>do</strong> antiHBs e reaparecimento <strong>do</strong> HBsAg, quadro compatível<br />

com reativação da Hepatite B crônica, o que foi corrobora<strong>do</strong><br />

pelo HBV-DNA+. Após 30 dias <strong>do</strong> início <strong>do</strong> tratamento<br />

com Tenofovir houve normalização das enzimas e queda<br />

da carga viral permitin<strong>do</strong> reinício da quimioterapia. Este<br />

caso mostra que a identifi cação precoce pelo hepatologista<br />

em conjunto com o oncologista, permite intervenção mais<br />

rápida minimizan<strong>do</strong> os prejuízos de se adiar o tratamento<br />

oncológico. Devi<strong>do</strong> ao aumento <strong>do</strong>s casos recentemente<br />

deve-se aumentar a suspeição e encaminhar estes pacientes<br />

precocemente para avaliação <strong>do</strong> hepatologista.<br />

PERFIL DE PACIENTES CIRRÓTICOS<br />

INTERNADOS EM HOSPITAL DO SUL<br />

DO BRASIL EM 2011<br />

Temário: Gastroenterologia / Fíga<strong>do</strong><br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Thiago<br />

Alexandre Rodrigues / Rodrigues, TA / UFPel; Felipe<br />

Eduar<strong>do</strong> Rodrigues / Rodrigues, FE / UFPel; Nayane<br />

Lontra Brancher / Brancher, NL / UFPel; Lysandro Alsina<br />

Nader / Nader, LA / UFPel; Carolina Ziebell Carpena /<br />

Carpena, CZ / UFPel; Elza Cristina Miranda da Cunha /<br />

Cunha, ECM / UFPel.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO


Introdução: Doença de distribuição global, com prevalência a<br />

nível mundial varian<strong>do</strong> entre 4,5 e 9,5%. Esta patologia e suas<br />

complicações contribuem para elevar da<strong>do</strong>s estatísticos no que<br />

se referem a morbidade e mortalidade em nosso país. Objetivo:<br />

conhecer o perfi l <strong>do</strong>s pacientes cirróticos admiti<strong>do</strong>s em nosso<br />

serviço no ano de 2011. Méto<strong>do</strong>: análise retrospectiva <strong>do</strong><br />

prontuário de 218 pacientes que foram interna<strong>do</strong>s em duas<br />

enfermarias de Gastroenterologia naquele ano. Resulta<strong>do</strong>s: no<br />

ano de 2011, ocorreram um total de 64 internações por cirrose<br />

(64/218=29,35%). Destes, 39 pacientes (60,93%) eram homens<br />

e 25 (39,07%) mulheres. A média de idade desses pacientes era<br />

60,14 anos e o tempo médio de internação foi 18,82 dias. Dentre<br />

as causas de cirrose destacam-se: HCV em 45,31%; álcool em<br />

29,68% e HBV em 10,93% <strong>do</strong>s casos. As principais causas para<br />

internação desses pacientes foram: 28,12% ascite com PBE; 25%<br />

outras infecções que não PBE; 15,62% hemorragia digestiva,<br />

10,93% ascite e 7,81% diagnóstico de hepatocarcinoma. À<br />

internação, a pontuação média na escala de Child-Pugh foi<br />

9,8 pontos. Nesse ano ocorreram 9 óbitos (14,06%) dentre os<br />

pacientes cirróticos interna<strong>do</strong>s. Conclusões: No ano de 2011,<br />

as internações por cirrose e suas complicações representaram<br />

aproximadamente 30% <strong>do</strong> total. Dentre essas, ocorreu um<br />

pre<strong>do</strong>mínio de internações de homens cirróticos pelo HCV<br />

descompensa<strong>do</strong>s com ascite e infecções.<br />

AVALIAÇÃO DA MORTALIDADE<br />

NUMA COORTE DE 60 PACIENTES<br />

COM DOENÇA DE WILSON<br />

ACOMPANHADOS NO HOSPITAL<br />

DAS CLÍNICAS DA UNIVERSIDADE<br />

FEDERAL DO CEARÁ NO PERÍODO<br />

DE 1977 A 2012<br />

Temário: Gastroenterologia / Fíga<strong>do</strong><br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: José Milton de<br />

Castro Lima / Lima, JMC / Univ. Federal <strong>do</strong> Ceará; Larissa Elias<br />

Soares Alves / Alves, LES / Univ. Federal <strong>do</strong> Ceará; Jefferson<br />

Alexandre Silveira / Silveira, JA / Univ. Federal <strong>do</strong> Ceará;<br />

Suerda Guiomar Fernandes / Fernandes, SG / Univ. Federal<br />

<strong>do</strong> Ceará; Lucia Libanez Bessa Campelo Braga / Braga, LLBC<br />

/ Univ. Federal <strong>do</strong> Ceará; Zilaís Linhares Carneiro Menescal<br />

/ Menescal, ZLC / Univ. Federal <strong>do</strong> Ceará; Marcelo de Castro<br />

Lima / Lima, MC / INCT-IBISAB - UNIFOR; Miguel Angelo<br />

Nobre e Souza / Souza, MAN / Univ. Federal <strong>do</strong> Ceará.<br />

RESUMO<br />

Introdução: Doença de Wilson (DW) é desordem autossômica<br />

recessiva devi<strong>do</strong> a mutação <strong>do</strong> gene ATP7B, ocorren<strong>do</strong> acúmulo<br />

de cobre em vários teci<strong>do</strong>s. A DW apresenta manifestações<br />

clínicas variadas: manifestações hepáticas, neuropsiquiátricas,<br />

presença de anéis de Kayser-Fleischer (KF), anemia hemolítica<br />

coombs negativo. O diagnóstico é basea<strong>do</strong> na suspeição<br />

clínica, ceruloplasmina baixa, cobre sérico e urinário eleva<strong>do</strong>s,<br />

cobre hepático eleva<strong>do</strong>, anel KF. O tratamento é feito com<br />

d-penicilamina ou trientino, ou sais de zinco. Se não trata<strong>do</strong><br />

precocemente evoluir para formas graves e óbito. Objetivo:<br />

Avaliar mortalidade nos pacientes com DW no serviço de<br />

Gastro-Hepatologia <strong>do</strong> HUWC. Material e méto<strong>do</strong>s: Análise<br />

retrospectiva de prontuários de 60 pacientes com DW, entre<br />

1977 a 2012. Resulta<strong>do</strong>s: 60 pacientes, 34 (57%) masculino, a<br />

média de idade 20 anos, varian<strong>do</strong> (2 a 45 anos). O envolvimento<br />

inicial foi hepático em 33 (55%); neurológico em 15 (25%);<br />

em 11 pacientes detectada no screening familiar. Óbito em<br />

14 casos (23%). Dos óbitos, 4 pacientes não haviam inicia<strong>do</strong><br />

tratamento (causas mortis: insufi ciência hepática fulminante,<br />

PBE e hemólise); em 8 casos ocorreu em menos de 5 meses de<br />

tratamento, ten<strong>do</strong> como causas principais sepse e HDA. Em 2<br />

pacientes o óbito ocorreu após cerca de 5 anos de tratamento,<br />

um foi transplanta<strong>do</strong>, falecen<strong>do</strong> 1 ano e 6 meses após (sepse).<br />

Conclusão: A mortalidade foi elevada em nossos casos, a<br />

maioria ocorreu sem que houvesse tempo hábil de tratamento.<br />

DOENÇA DE WILSON – ANÁLISE<br />

DAS MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS<br />

E SEGUIMENTO DE 60 PACIENTES<br />

ACOMPANHADOS NO HOSPITAL<br />

DAS CLÍNICAS DA UNIVERSIDADE<br />

FEDERAL DO CEARÁ NO PERÍODO<br />

DE 1977 A 2012<br />

Temário: Gastroenterologia / Fíga<strong>do</strong><br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: José<br />

Milton de Castro Lima / Lima, JMC / Universidade<br />

Federal <strong>do</strong> Ceará; Larissa Elias Soares Alves / Alves,<br />

LES / Universidade Federal <strong>do</strong> Ceará; Suerda Guiomar<br />

Fernandes / Fernandes, SG / Universidade Federal <strong>do</strong><br />

Ceará; Zilaís Linhares Carneiro Menescal / Menescal,<br />

ZLC / Universidade Federal <strong>do</strong> Ceará; Lucia Libanez Bessa<br />

Campelo Braga / Braga, LLBC / Universidade Federal <strong>do</strong><br />

Ceará; Marcelo de Castro Lima / Lima, MC / INCT-IBISAB<br />

- UNIFOR; Miguel Angelo Nobre e Souza / Souza, MAN /<br />

Universidade Federal <strong>do</strong> Ceará; Elodie Bomfi m Hyppolito /<br />

Hyppolito, EB / SESA-HSJ.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Introdução: Doença de Wilson (DW) é desordem autossômica<br />

recessiva <strong>do</strong> metabolismo <strong>do</strong> cobre por uma mutação <strong>do</strong><br />

gene ATP7B <strong>do</strong> cromossomo 13, resultan<strong>do</strong> em acúmulo <strong>do</strong><br />

cobre principalmente no fíga<strong>do</strong>, gânglios da base e depósito<br />

na córnea, anel de Kayser-Fleischer (KF). As manifestações<br />

375


376<br />

hepáticas, neuropsiquiátricas e a presença de anel KF,<br />

associa<strong>do</strong> a ceruloplasmina sérica baixa, cobre plasmático e<br />

urinário eleva<strong>do</strong>, e quantifi cação <strong>do</strong> cobre hepático são úteis<br />

para o diagnóstico. O tratamento é feito com d-penicilamina,<br />

trienteno ou sais de zinco. Objetivo: Avaliar apresentação<br />

clínica e evolução de 60 pacientes atendi<strong>do</strong>s no HUWC.<br />

Material e méto<strong>do</strong>s: Análise retrospectiva de prontuário de<br />

60 pacientes com DW de 1977 a 2012. Resulta<strong>do</strong>s: total de 60<br />

pacientes, 34 (57%) masculino, a média de idade 20 anos (2 a<br />

45 anos). A média de demora no diagnóstico foi 17 meses (1<br />

a 96 meses). Em 60% <strong>do</strong>s casos havia história familiar de DW.<br />

Consanguinidade <strong>do</strong>s pais em pelo menos 36% <strong>do</strong>s casos. O<br />

envolvimento inicial hepático em 33 casos (55%); neurológico<br />

em 15 casos (25%); e em 11(18%) casos detecta<strong>do</strong> no screening<br />

familiar. No seguimento 30 casos em uso de medicamentoso<br />

(90% d-penicilamina, 10% sais de zinco), 4 casos submeteram<br />

a transplante de fíga<strong>do</strong>, 14 óbitos, e perda de seguimento em<br />

13 casos. Conclusões: A DW foi mais frequente em jovens,<br />

maioria com história familiar. Elevada mortalidade e perda<br />

de seguimento. Por outro la<strong>do</strong>, quan<strong>do</strong> em uso regular da<br />

medicação encontram-se controla<strong>do</strong>.<br />

CARCINOMA HEPATOCELULAR<br />

EM PACIENTE NÃO-CIRRÓTICO -<br />

RELATO DE CASO<br />

Temário: Gastroenterologia / Fíga<strong>do</strong><br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Jonathan<br />

Soldera / Soldera J / UFCSPA; Suelen Aparecida da Silva<br />

Miozzo / Miozzo SAS / UFCSPA; Lívia Caprara Lionço /<br />

Lionço LC / UFCSPA; Ane Micheli Costabeber / Costabeber<br />

AM / UFCSPA; Michele de Lemos Bonotto / Bonotto ML<br />

/ UFCSPA; Fernanda de Quadros Onófrio / Onófrio FQ /<br />

UFCSPA; Gisa Moraes Muratt / Muratt GM / UFCSPA;<br />

Júlio Carlos Pereira Lima / Lima JCP / UFCSPA.<br />

RESUMO<br />

Introdução: É descrito que 15-20% <strong>do</strong>s carcinomas<br />

hepatocelulares (CHC) desenvolvem-se no fíga<strong>do</strong> não-cirrótico<br />

e que 5-10% desses são causa<strong>do</strong>s por HCV. Objetivo: Descrever<br />

o caso de um paciente sem cirrose com CHC. Relato <strong>do</strong> Caso:<br />

Paciente <strong>do</strong> sexo masculino, 63 anos, diabético, hipertenso,<br />

insufi ciência renal crônica com DCE estimada de 25 mL/min,<br />

etilista, com hepatite crônica pelo HCV e pancreatite crônica<br />

alcoólica, interna por pielonefrite crônica tratada com antibiótico<br />

guia<strong>do</strong> por antibiograma por perío<strong>do</strong> prolonga<strong>do</strong>. Apresentava<br />

à ecografi a nódulo hepático e alfa-fetoproteína 213 ng/mL.<br />

Submeti<strong>do</strong> a TC, que demonstrou nódulo hipervascular de 4,2<br />

cm sem wash-out. Devi<strong>do</strong> à dúvida diagnóstica entre CHC<br />

e hemangioma, foi submeti<strong>do</strong> a cintilografi a com hemácias<br />

marcadas, que excluiu a possibilidade de hemangioma.<br />

Submeti<strong>do</strong> a biópsia <strong>do</strong> nódulo, a qual confi rmou o diagnóstico<br />

de CHC. Submeti<strong>do</strong> a ressecção cirúrgica, sen<strong>do</strong> demonstra<strong>do</strong><br />

carcinoma hepatocelular em fíga<strong>do</strong> com fi brose avançada<br />

(F3) no anatomopatológico. EDA e hemograma sem sinais de<br />

hipertensão portal. Evoluiu para óbito secundário a pneumonia<br />

nosocomial tardia. Discussão: Apesar de muito incomum,<br />

existem casos descritos na literatura de CHC secundário a HCV<br />

sem cirrose, geralmente associa<strong>do</strong>s a síndrome metabólica e<br />

fi brose mais avançada. Conclusão: CHC pode desenvolver-se<br />

em pacientes não cirróticos, deven<strong>do</strong>-se considerar em casos<br />

seleciona<strong>do</strong>s o screening em pacientes com fi brose avançada<br />

e outros fatores de risco.<br />

TRANSTORNO DEPRESSIVO<br />

EM PORTADORES DE HEPATITE<br />

CRÔNICA C VIRGENS DE<br />

TRATAMENTO ATENDIDOS<br />

CENTRO TERCIÁRIO<br />

Temário: Gastroenterologia / Fíga<strong>do</strong><br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Izabella Liguori<br />

Corsino / Corsino, I.L / UFJF; Gabriela Paduani / Paduani, G / UFJF;<br />

Julia Faria Campos / Campos, J.S / UFJF; Nathalia Saber / Saber, N<br />

/ UFJF; Fabio Heleno De Lima Pace / Pace, FHL / UFJF,<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

Introdução: é frequente a presença de transtorno depressivo<br />

(TD) em porta<strong>do</strong>res de hepatite crônica C. Fatores associa<strong>do</strong>s<br />

e a frequencia na população brasileira são incertos.<br />

Objetivos: em porta<strong>do</strong>res de hepatite crônica C determinar<br />

a prevalência de TD e fatores associa<strong>do</strong>s. Casuística e<br />

méto<strong>do</strong>s: estu<strong>do</strong> transversal inclusão prospectiva. Foram<br />

incluí<strong>do</strong>s porta<strong>do</strong>res de hepatite crônica C (HCV-Rna<br />

positivo) em seguimento no ambulatório de hepatologia <strong>do</strong><br />

HU-UFJF. Exluí<strong>do</strong>s porta<strong>do</strong>res de <strong>do</strong>ença renal crônica e<br />

coinfecta<strong>do</strong>s pelo VHB e HIV. Foi considera<strong>do</strong> porta<strong>do</strong>r de<br />

td o indivíduo com HADS-D>8. Variáveis analisadas: idade,<br />

sexo, comorbidades, status empregatício, nível escolaridade,<br />

história familiar e antecedentes de TD. As variáveis<br />

categóricas foram analisadas pelo teste <strong>do</strong> qui-quadra<strong>do</strong><br />

e as contínuas pelo teste t ou Mann-Whitney. Resulta<strong>do</strong>s:<br />

incluí<strong>do</strong>s 29 porta<strong>do</strong>res de hepatite crônica C. A média de<br />

idade foi 49,9 ± 10,5 anos e 16 (55%) foram <strong>do</strong> sexo masculino.<br />

A maioria <strong>do</strong>s indivíduos foram emprega<strong>do</strong>s (83%) e casa<strong>do</strong>s<br />

(48%) com ensino médio completo (31%). História familiar de<br />

TD foi observa<strong>do</strong> em 7%. Transtorno depressivo de acor<strong>do</strong><br />

com escala HADS foi observa<strong>do</strong> em 4 (15%) pacientes.<br />

Não foi possível demonstrar associação entre a presença<br />

de TD e as variáveis analisadas. Conclusões: a prevalência


de transtorno depressivo foi elevada entre porta<strong>do</strong>res de<br />

hepatite crônica C. Estu<strong>do</strong>s adicionais são necessários para<br />

identifi cação <strong>do</strong>s fatores associa<strong>do</strong>s.<br />

REPERCUSSÕES DE SEIS MESES<br />

DE ABSTINÊNCIA ALCOÓLICA PRÉ-<br />

TRATAMENTO DA HEPATITE C EM<br />

ALCOOLISTAS<br />

Temário: Gastroenterologia / Fíga<strong>do</strong><br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Andréa Carvalho<br />

Maia Vieira Castro / Vieira-Castro, ACM / Superintendência<br />

Regional de Saúde, Uberlândia MG; Luiz Carlos Marques de<br />

Oliveira / Oliveira, LCM / Universidade Federal de Uberlândia.<br />

RESUMO<br />

Introdução: Em alcoolistas a abstinência <strong>do</strong> álcool por<br />

pelo menos seis meses antes <strong>do</strong> tratamento da hepatite C é<br />

preconizada por guidelines. Objetivo: Avaliar a repercussão<br />

da abstinência alcoólica por seis meses na carga viral (CV)<br />

pré-tratamento, na resposta virológica sustentada (RVS) e na<br />

descontinuação <strong>do</strong> tratamento (DT) devi<strong>do</strong> ao uso <strong>do</strong> álcool.<br />

Casuística e Méto<strong>do</strong>s: Avaliamos 57 pacientes [50 (87,7%)<br />

homens] com idades entre 28-63 anos. A ingestão alcoólica na<br />

vida e o tempo de abstinência foram obti<strong>do</strong>s por autorrelatos.<br />

Na análise estatística utilizamos os testes <strong>do</strong> X2 ou o exato de<br />

Fisher. Resulta<strong>do</strong>s: Entre os pacientes que ingeriram >60g/dia<br />

de etanol durante a vida, a frequência de DT foi maior (p10^6<br />

UI/mL [4/10 (40%) e 12/22 (54,5%)] e de RVS [3/8 (37,5%) e 9/19<br />

(47,4%)] foram semelhantes entre eles. Entre os que ingeriram<br />

de 12-40g/dia de etanol na vida, não houve diferença entre<br />

os que estavam ou não, respectivamente, em abstinência por<br />

seis meses nas frequências de CV>10^6 UI/mL [(4/13 (30,8%)<br />

e 1/4 (25%)], de RVS [8/13 (61,5%) e 5/6 (83,3%)] e de DT [0<br />

e 0]. Conclusões: A frequência de RVS foi semelhante entre<br />

alcoolistas que estavam ou não em abstinência por pelo menos<br />

seis meses antes <strong>do</strong> início <strong>do</strong> tratamento. Alcoolistas pesa<strong>do</strong>s<br />

que não estejam em abstinência necessitam acompanhamento<br />

multidisciplinar para que não descontinuem o tratamento.<br />

AVALIAÇÃO DO PERFIL DE VIAS<br />

PROVÁVEIS DE CONTAMINAÇÃO<br />

DOS PACIENTES INFECTADOS<br />

CRONICAMENTE PELO VÍRUS DA<br />

HEPATITE C (HCV) E SUA RELAÇÃO<br />

COM SEXO E GENÓTIPO VIRAL<br />

EM PACIENTES DE UM HOSPITAL<br />

TERCIÁRIO DE PORTO ALEGRE<br />

Temário: Gastroenterologia / Fíga<strong>do</strong><br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Felipe Lunardi /<br />

Lunardi, FL / PUCRS; Gabriela Wagner / Wagner, GO / PUCRS;<br />

Daisy Soares / Soares, DCB / PUCRS; Priscila Silva / Silva, P /<br />

PUCRS; Maico Nicodem / Nicodem, MA / PUCRS; Cora Corrêa<br />

/ Corrêa, CSM / PUCRS; Carlos Kupski / Kupski, C / PUCRS;<br />

Ari Ben-Hur Stefani Leão / Leão, ABS / PUCRS.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Introdução: Em relação às prováveis vias de transmissão <strong>do</strong><br />

HCV há poucos da<strong>do</strong>s disponíveis no Brasil, uso de drogas<br />

(18%), à transfusão de sangue e/ou hemoderiva<strong>do</strong>s (TS)<br />

(16%) e à transmissão sexual (9%), ignora<strong>do</strong>s (43%). Nos<br />

países desenvolvi<strong>do</strong>s a maior parte da contaminação se da<br />

através <strong>do</strong> compartilhamento de seringas e em menor escala<br />

à transfusão de hemoderiva<strong>do</strong>s, pelo rastreamento universal<br />

<strong>do</strong>s hemoderiva<strong>do</strong>s nestes países. Objetivo: Avaliar o perfi l de<br />

contaminação pelo HCV <strong>do</strong>s pacientes atendi<strong>do</strong>s em um hospital<br />

terciário de Porto Alegre e sua relação entre gênero, idade e<br />

genótipo viral. Pacientes e méto<strong>do</strong>s: Estu<strong>do</strong> retrospectivo pela<br />

análise de prontuários, n= 71, entre o perío<strong>do</strong> de janeiro a julho<br />

de 2008. Resulta<strong>do</strong>s: n=71, 27 (38%) contaminação por TS, 5<br />

(7%) uso de drogas injetáveis (UDI), 15 (21,1%) outras causas<br />

e 24 (33,9%) ignoradas. Em relação ao sexo e provável via de<br />

contaminação nos homens 18,2 % TS, 15,2% UDI, 30,3% outras<br />

causas e 36,4% ignora<strong>do</strong>s, em relação às mulheres 55,3% TS,<br />

não houveram contaminadas por UDI, 13,2% outras causas<br />

e 31,6% ignora<strong>do</strong>s. p=0,001 e IC 95%. Quanto ao genótipo<br />

não houve diferença estatística signifi cativa entre a via de<br />

transmissão. Discussão: Pre<strong>do</strong>minou a contaminação por<br />

TS nesta população, porém um ajuste para idade e tempo de<br />

contaminação poderia melhorar a percepção desta tendência,<br />

sugere que em mulheres a contaminação por UDI é menor e<br />

que o genótipo envolvi<strong>do</strong> independe da via de contaminação.<br />

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS<br />

PACIENTES ANTI-HCV E HCV-<br />

RNA QUALITATIVO POSITIVOS<br />

NO AMBULATÓRIO DA LIGA<br />

DE HEPATITES VIRAIS DA<br />

UNIVERSIDADE FEDERAL<br />

DO MARANHÃO<br />

Temário: Gastroenterologia / Fíga<strong>do</strong><br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Laysa<br />

Andrade Almeida / Almeida, LA / UFMA; Fernanda Maria<br />

Fonseca de Sousa / Sousa, FMF / UFMA; Adalgisa de<br />

Souza Paiva Ferreira / Ferreira, ASP / UFMA; Camila<br />

Maia Valente / Valente, CM / UFMA; Dayane Lima Guida<br />

/ Guida, DL / UFMA; Gabriel Alfonso Lara Chacon /<br />

377


378<br />

Chacon, GAL / UFMA; Luena Maria Moraes Pinheiro<br />

/ Pinheiro, LMM / UFMA; Lívia Ronise Garcia Arraes /<br />

Arraes, LRG / UFMA.<br />

RESUMO<br />

Introdução: Estima-se que 130 a 170 milhões de pessoas<br />

sejam infectadas pela hepatite C no mun<strong>do</strong>. É considerada<br />

a maior causa de transplante hepático. Cerca de 85% <strong>do</strong>s<br />

casos evoluem para cronifi cação da <strong>do</strong>ença. Objetivo:<br />

Avaliar perfi l epidemiológico <strong>do</strong>s pacientes com Anti-<br />

HCV e HCV-RNA qualitativo positivos atendi<strong>do</strong>s em<br />

ambulatório da Liga Acadêmica de Hepatites Virais <strong>do</strong><br />

Maranhão, nos anos de 2004 a 2012. Méto<strong>do</strong>: Estu<strong>do</strong><br />

descritivo quantitativo realiza<strong>do</strong> a partir da investigação de<br />

prontuários de pacientes atendi<strong>do</strong>s no ambulatório acima<br />

referi<strong>do</strong>, no perío<strong>do</strong> de 2004 a 2012. A amostra foi de 19<br />

pacientes. Avaliaram-se variáveis específi cas para hepatite<br />

C. Utilizou-se o pacote estatístico STATA 10.0 para análise.<br />

Resulta<strong>do</strong>s: Dos 19 pacientes com anti-HCV positivo,<br />

63,1% apresentaram HCV-RNA qualitativo positivo. Destes,<br />

a média de idade foi de 41,2; 58,33% eram <strong>do</strong> sexo feminino<br />

e 81,87% eram procedentes de São Luís; 41,67% haviam<br />

si<strong>do</strong> encaminha<strong>do</strong>s pelo Hemomar; 63,6% já haviam <strong>do</strong>a<strong>do</strong><br />

sangue; 33,3% faziam consumo ativo de álcool; 91,6% tinham<br />

vida sexual ativa; 10% usavam preservativo; 44,4% já haviam<br />

contraí<strong>do</strong> alguma DST; 58,33% fi zeram cirurgia eletiva;<br />

90% compartilharam alicate; 36,6% tiveram acidentes<br />

com objetos pérfuro-cortantes; 54,5% usaram seringa de<br />

vidro no passa<strong>do</strong>. Conclusão: A investigação laboratorial<br />

para hepatite C é importantíssima para o diagnóstico<br />

e tratamento <strong>do</strong>s pacientes; quanto mais precoce for o<br />

diagnóstico, maiores as chances de cura <strong>do</strong>s porta<strong>do</strong>res.<br />

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO E<br />

PREVALÊNCIA DE HEPATITE B<br />

CRÔNICA NO AMBULATÓRIO DA<br />

LIGA DE HEPATITES VIRAIS DO<br />

HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DA<br />

UNIVERSIDADE FEDERAL<br />

DO MARANHÃO<br />

Temário: Gastroenterologia / Fíga<strong>do</strong><br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Adalgisa de<br />

Souza Paiva Ferreira / Ferreira, ASP / UFMA; Lívia Cipriano<br />

Milhomem Dantas / Dantas, LCM / UFMA; Dayane Lima<br />

Guida / Guida, DL / UFMA; Camila Maia Valente / Valente,<br />

CM / UFMA; Fábio Silva de Azeve<strong>do</strong> / Azeve<strong>do</strong>, FS / UFMA;<br />

Lívia Ronise Garcia Arraes / Arraes, LRG / UFMA; Adriano<br />

Oliveira Amorim de Sousa / Sousa, AOA / UFMA; Renato<br />

Sodré Ribeiro / Ribeiro, Renato Sodré / UFMA.<br />

RESUMO<br />

Introdução: Estima-se que em to<strong>do</strong> o mun<strong>do</strong>, 400<br />

milhões de pessoas são cronicamente infectadas pelo<br />

vírus da hepatite B. No Brasil, aproximadamente 2 milhões<br />

evoluíram para o esta<strong>do</strong> de porta<strong>do</strong>r crônico. Objetivo:<br />

Identifi car o perfi l epidemiológico e a prevalência<br />

de Hepatite B Crônica nos pacientes atendi<strong>do</strong>s no<br />

ambulatório da Liga de Hepatites Virais, no perío<strong>do</strong> entre<br />

de 2004 e 2012. Méto<strong>do</strong>: Estu<strong>do</strong> descritivo de prontuários.<br />

Amostra de 150 pacientes. Variáveis avaliadas: sexo,<br />

faixa etária, procedência, fatores de risco para infecção,<br />

positividade para HBeAg e valor de aminotransferases.<br />

Resulta<strong>do</strong>s: A prevalência de Hepatite B Crônica é<br />

de 28,79%; 46% são <strong>do</strong> sexo masculino e 54% <strong>do</strong> sexo<br />

feminino; a faixa etária vai 13 a 76 anos, média de 35,08<br />

anos; to<strong>do</strong>s são procedentes <strong>do</strong> Maranhão; 1,33% são<br />

homossexuais; 77,33% não usam preservativo; 5,33%<br />

foram profi ssionais da saúde; 6% receberam transfusão<br />

sanguínea; 6,66% fi zeram uso de drogas ilícitas, sen<strong>do</strong><br />

1,33% por via en<strong>do</strong>venosa; 21,33% utilizaram seringa de<br />

vidro; 28% fi zeram algum tipo de tratamento dentário;<br />

7,33% apresentam HBeAg positivo e 4,66% apresentam<br />

aminotransferases alteradas. Conclusão: O estu<strong>do</strong> da<br />

prevalência e perfi l epidemiológico <strong>do</strong>s pacientes com<br />

Hepatite B Crônica é fundamental na busca da prevenção<br />

e no melhor acompanhamento <strong>do</strong>s pacientes.<br />

ESTUDO PROSPECTIVO DE<br />

FATORES PREDITORES DE ÓBITO<br />

EM PACIENTES COM HEPATITE<br />

ALCÓOLICA<br />

Temário: Gastroenterologia / Fíga<strong>do</strong><br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Márcia Raquel<br />

da Silva Folhadela / Folhadela, MRS / FAMERP; Márcia<br />

Tatianna Fernandes Pereira / Pereira, MTF / FAMERP; Hélcio<br />

Car<strong>do</strong>so Gomes / Gomes, HC / FAMERP; Patrícia da Silva<br />

Fucuta Pereira / Pereira, PSF / FAMERP; Edla Polsinelli Bedin<br />

/ Bedin, EP / FAMERP; Fausto Nasser / Nasser, F / FAMERP;<br />

André Volpato / Volpato, A / FAMERP; Edson Cartapatti da<br />

Silva / Cartapatti, E / FAMERP.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

Introdução: Hepatite alcoólica (HA) tem alta mortalidade.<br />

Objetivo: Analisar preditores de óbito em pacientes com<br />

HA. Casuística: To<strong>do</strong>s os pacientes com HA interna<strong>do</strong>s<br />

no perío<strong>do</strong> de 14 meses. Méto<strong>do</strong>: Estu<strong>do</strong> prospectivo<br />

de da<strong>do</strong>s clínico-laboratoriais relaciona<strong>do</strong>s ao óbito de<br />

pacientes com HA. Resulta<strong>do</strong>s: De 554 internações, houve


76 por HA em 67 pacientes (perío<strong>do</strong> de internação 1 a<br />

42 dias). Homens 94%, cirróticos 85% e idade 50 anos.<br />

Ingesta alcoólica mediana 130g/dia e tempo médio de<br />

etilismo 29 anos. Associação com vírus C 15%. Ascite 42%,<br />

encefalopatia hepática 33% e hemorragia digestiva alta<br />

27%. Creatinina elevada na admissão hospitalar em 25%<br />

<strong>do</strong>s casos e 15% evoluíram com síndrome hepatorrenal.<br />

Infecção 47%. Terapia para HA indicada quan<strong>do</strong> função<br />

discriminante Maddrey (fdM) ≥ 32 (23 pacientes, 32%):<br />

prednisona 6% e pentoxifi lina 28%. Óbito intra-hospitalar<br />

24%. Comparação de variáveis entre óbito e alta<br />

respectivamente: Na 131 x 136 mEq/L (p=0,006); ALT 84 x<br />

36U/L (p=0,001); PCR 6,0 x 3,1mg/dL (p=0,03); creatinina<br />

1,5 x 0,8mg/dL (p=0,006); fdM 62 x 24 (p=0,001);<br />

MELD 28 x 18 pontos (p1,5mg/dL).<br />

Méto<strong>do</strong>: Estu<strong>do</strong> prospectivo de 14 meses. Categorias<br />

da IRA: pré-renal volume-responsiva (PRVR, frações<br />

de excreção (FE) de Na+ e uréia baixas e resposta à<br />

expansão volêmica com albumina); SHR (FE baixas, sem<br />

resposta); IRA intrínseca (FE altas com proteinúria e/ou<br />

hematúria). Variáveis associadas ao óbito comparadas<br />

por teste t de Student, Mann-Whitney, qui-quadra<strong>do</strong> ou<br />

exato de Fisher; curva ROC para acurácia <strong>do</strong> MELD em<br />

predizer óbito. Resulta<strong>do</strong>s: Internações de cirróticos no<br />

perío<strong>do</strong>: 379; prevalência de IRA 28% (108 pacientes).<br />

Idade 59 anos, 84% homens, 59% cirrose alcoólica, 69%<br />

Child C e MELD 21. Ascite 67%, encefalopatia 51%, HDA<br />

9%. Tipos de IRA: PRVR 79%, SHR 13%, IRA intrínseca 8%.<br />

Resposta à terapia na SHR 30%. Mortalidade hospitalar<br />

36%. Comparação entre óbito e alta: hepatite alcoólica<br />

33% x 9% (p


380<br />

Na+ 133 x 136 mEq/L (p=0,04) e PCR 6,8 x 2,4 (p=0,002).<br />

MELD 23,5: S=61%; E=82%. Conclusão: Categorização<br />

criteriosa da IRA foi últil, expansão volêmica com<br />

albumina resgatou a maioria <strong>do</strong>s pacientes, evitan<strong>do</strong><br />

terapias mais dispendiosas. SHR em 13% e teve baixa<br />

resposta terapêutica. Alta mortalidade hospitalar. Alta<br />

especifi cidade <strong>do</strong> MELD 23,5 mostra que mesmo para<br />

pacientes graves o prognóstico não deve ser fecha<strong>do</strong>.<br />

SÍNDROME HEPATORRENAL (SHR)<br />

TIPO 1 - USO DE NORADRENALINA<br />

+ ALBUMINA - RELATO DE CASO<br />

Temário: Gastroenterologia / Fíga<strong>do</strong><br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Thiago<br />

Alexandre Rodrigues / Rodrigues, TA / UFPel; Nayane<br />

Lontra Brancher / Brancher, NL / UFPel; Felipe Eduar<strong>do</strong><br />

Rodrigues / Rodrigues, FE / UFPel; Lysandro Alsina Nader<br />

/ Nader, LA / UFPel; Carolina Ziebell Carpena / Carpena,<br />

CZ / UFPel; Elza Cristina Miranda da Cunha / Cunha, ECM<br />

/ UFPel; Marilia Barbosa Duarte / Duarte, MB / UFPel.<br />

RESUMO<br />

Introdução: Insufi ciência renal funcional em pacientes<br />

cirróticos, com ascite e disfunção circulatória. Cursa com<br />

piora da função renal, alteração da função cardiovascular<br />

e hiperatividade <strong>do</strong> sistema vasoativo endógeno.<br />

Responsável por 17% <strong>do</strong>s casos de insufi ciência renal<br />

aguda em cirróticos hospitaliza<strong>do</strong>s por ascite e presente<br />

em mais de 50% <strong>do</strong>s óbitos por insufi ciência hepática.<br />

Relato de Caso: Paciente masculino, 48 anos, com<br />

cirrose hepática por HCV, Child C - 12 pontos, Meld = 26,<br />

em fi la de transplante hepático interna com quadro de<br />

ascite que evolui para Peritonite Bacteriana Espontânea<br />

(PBE) e SHR. PBE foi manejada com Ceftriaxone e<br />

albumina humana 1,5 g/kg (D1) e 1,0 g/kg (D3). Ocorre<br />

aumento da Creatinina (Cr) chegan<strong>do</strong> a 3,44 mg/dl.<br />

Encaminha<strong>do</strong> para UTI, inicia-se também tratamento<br />

para SHR com albumina humana (1g/kg no primeiro dia<br />

segui<strong>do</strong> por 40 g/dia nos demais) e noradrenalina (0,5<br />

mg/h). Permanece na UTI por 10 dias, obten<strong>do</strong> melhora<br />

da função renal (Cr= 0,76 mg/dl), que se mantém<br />

durante restante de sua internação na enfermaria. Após<br />

6 semanas o paciente é submeti<strong>do</strong> a transplante hepático<br />

com sucesso. Discussão: O tratamento da SHR com<br />

albumina e vasoconstritores é factível em nosso meio e<br />

deve ser considera<strong>do</strong>. Neste caso foi conseguida reversão<br />

<strong>do</strong> quadro com melhora clínica <strong>do</strong> paciente, seguin<strong>do</strong><br />

posteriormente para transplante hepático que é a terapia<br />

defi nitiva para este caso.<br />

ELASTOGRAFIA ARFI PARA<br />

AVALIAÇÃO NÃO INVASIVA DE<br />

FIBROSE NA HEPATITE C CRÔNICA<br />

Temário: Gastroenterologia / Fíga<strong>do</strong><br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Roberto Gomes<br />

da Silva Junior / Da Silva JR, RG / FCMSCSP; Joel Schmillevitch<br />

/ Schmillevitch, J / Santa Casa de São Paulo; Nayara Salga<strong>do</strong><br />

Carvalho / Carvalho, NS / Santa Casa de São Paulo; Paolla<br />

Sanchez Trindade / Trindade, PS / Santa Casa de São Paulo;<br />

Paulo Eugênio de Araújo Brant / Brant, PEA / Santa Casa de<br />

São Paulo; Perla Oliveira Schulz / Schulz, PO / Santa Casa de<br />

São Paulo; Andrea Vieira / Vieira, A / Santa Casa de São Paulo;<br />

Luiz Arnal<strong>do</strong> Szutan / Szutan, LA / FCMSCSP.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

Introdução: Na hepatite C crônica, o estadiamento da<br />

fi brose é fundamental para indicação terapêutica e avaliação<br />

prognóstica. Recentemente, a tecnologia ARFI “Acoustic<br />

radiation force impulse” foi integrada ao equipamento de<br />

ultrassonografi a Acuson S2000 (Siemens) para análise de<br />

rigidez em diversos órgãos e teci<strong>do</strong>s. Objetivo: Aferir o<br />

desempenho da elastografi a ARFI no diagnóstico de fi brose<br />

e cirrose na hepatite C crônica. Méto<strong>do</strong>s: Estu<strong>do</strong> piloto<br />

prospectivo. Incluí<strong>do</strong>s pacientes com HCV RNA positivo,<br />

virgens de tratamento, sem outras causas de hepatopatia<br />

crônicas. Submeti<strong>do</strong>s à elastografi a ARFI e biópsia hepática<br />

num perío<strong>do</strong> de até seis meses. Exames de elastografi a<br />

foram assisti<strong>do</strong>s por um único médico cego para os demais<br />

parâmetros. Avaliação histológica realizada segun<strong>do</strong> METAVIR<br />

e correlacionada com a velocidade de onda de cisalhamento<br />

obtida na elastografi a. Resulta<strong>do</strong>s: Incluí<strong>do</strong>s 29 pacientes.<br />

Classifi cação METAVIR: 6 casos F0, 7 casos F1, 6 casos F2, 6<br />

casos F3, 4 casos F4. A área sob a curva (AUC) ROC foi de 0,85<br />

(95% intervalo de confi ança: 0,67-0,95) para F2-F4; 0,93 (0,78-<br />

0,99) para F3-F4 e 0,95 (0,79-0,99) para F4. Os melhores pontos<br />

de corte para a velocidade de onda de cisalhamento foram:<br />

>1,31m/s para F2-F4 (Sensibilidade 93;7%, Especifi cidade<br />

76,9%); > 1,7m/s para F3-F4 (Se 100%, ES 89,5%); > 2,07 para<br />

F4 (Se 100%, ES 92%). Conclusão: Na amostra estudada, a<br />

Elastografi a ARFI demonstrou boa acurácia na avaliação não<br />

invasiva de fi brose na hepatite C crônica.<br />

ABORDAGEM CONSERVADORA NO<br />

ABSCESSO HEPÁTICO PIOGÊNICO<br />

Temário: Gastroenterologia / Fíga<strong>do</strong><br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Irigracin<br />

Lima Diniz Basilio / Basilio, ILD / UFCG; Silvio Roberto<br />

Araujo Gomes / Gomes, SRA / UFCG; Lilian Gois Gonçalves<br />

/ Gonçalves, LG / UFCG.


RESUMO<br />

Introdução: O abscesso piogênico constitui uma das<br />

principais infecções hepáticas, com incidência progressiva<br />

pelo aperfeiçoamento de méto<strong>do</strong>s diagnósticos e<br />

aumento das intervenções en<strong>do</strong>scópicas, cirúrgicas ou<br />

de radiologia intervencionista. A mortalidade alta ainda é<br />

um fator determinante. Objetivo: Enfatizar a importância<br />

da abordagem conserva<strong>do</strong>ra no abscesso hepático<br />

piogênico. Méto<strong>do</strong>: Relato de caso de paciente com<br />

abscesso hepático admiti<strong>do</strong> na Enfermaria de Clínica<br />

Médica <strong>do</strong> HUAC em julho de 2012 e revisão de casos<br />

descritos na literatura. Resulta<strong>do</strong>s: FJS, 19 anos, com<br />

<strong>do</strong>r em hipocôndrio direito, icterícia e febre há 25 dias,<br />

quan<strong>do</strong> fora vítima de agressão. Exame físico mostrava<br />

hepatomegalia acentuada. Avaliação laboratorial com<br />

leucocitose, hipoalbuminemia, elevação de transaminases,<br />

bilirrubinas e INR. Afastaram-se hepatites. TC ab<strong>do</strong>minal<br />

evidenciou coleções hepáticas heterogêneas nos<br />

segmentos V, VI e VIII. Antibioticoterapia e drenagem<br />

foram instituídas. Houve persistência de sintomas e de<br />

coleções extensas nos segmentos V e VI. Paciente recusou<br />

abordagem invasiva e com antibioticoterapia prolongada<br />

houve estabilização clínico-laboratorial-radiológica,<br />

não sen<strong>do</strong> mais visualizadas coleções intra-hepáticas.<br />

Conclusão: As evidências apontam para a necessidade<br />

de antibioticoterapia nos abscessos hepáticos piogênicos,<br />

poden<strong>do</strong> constituir-se modalidade terapêutica isolada<br />

em casos seleciona<strong>do</strong>s, especialmente quan<strong>do</strong> não há<br />

possibilidade de abordagem cirúrgica complementar.<br />

SÍNDROME METABÓLICA E<br />

SEUS COMPONENTES NO<br />

PÓS-OPERATÓRIO TARDIO DE<br />

TRANSPLANTE HEPÁTICO<br />

Temário: Gastroenterologia / Fíga<strong>do</strong><br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Lucilene<br />

Resende Anastácio / Anastacio, LR / HCUFMG; Kiara G.D.<br />

Diniz / Diniz, KGD / HCUFMG; Hélem S. Ribeiro / Ribeiro,<br />

HS / HCUFMG; Lívia G. Ferreira / Ferreira, LG / HCUFMG;<br />

Agnal<strong>do</strong> S. Lima / Lima, AS / FMUFMG; M. Isabel T.D.<br />

Correia / Correia, MITD / FMUFMG; Eduar<strong>do</strong> Garcia Vilela<br />

/ Vilela, EG / FMUFMG.<br />

RESUMO<br />

Introdução: O aumento da sobrevida de pacientes<br />

submeti<strong>do</strong>s ao transplante hepático (TxH) promoveu<br />

aumento da prevalência de <strong>do</strong>enças crônicas, como a<br />

síndrome metabólica (SM) e seus componentes. Objetivo:<br />

avaliar a prevalência de SM e seus componentes em<br />

pacientes submeti<strong>do</strong>s ao TxH. Méto<strong>do</strong>s: pacientes<br />

submeti<strong>do</strong>s a TxH acompanha<strong>do</strong>s no Ambulatório de TxH<br />

<strong>do</strong> IAG/HC/UFMG foram avalia<strong>do</strong>s quanto a prevalência<br />

de SM e seus componentes segun<strong>do</strong> a International<br />

Diabetes Federation em 2011/12. Variáveis demográfi cas,<br />

socioeconômicas, clínicas, antropométricas e de estilo de<br />

vida foram coletadas. Os da<strong>do</strong>s coleta<strong>do</strong>s foram analisa<strong>do</strong>s<br />

utilizan<strong>do</strong>-se o teste de regressão logística múltipla (SPSS<br />

17.0). Resulta<strong>do</strong>s: Foram avalia<strong>do</strong>s 70 pacientes (sexo<br />

masculino: 54,3%, idade: 53±14 anos, tempo de TxH: 7 anos,<br />

varian<strong>do</strong> de 3 a 17 anos). A prevalência de SM nos pacientes<br />

avalia<strong>do</strong>s foi de 55% e das desordens metabólicas: 37,1%<br />

para diabetes mellitus (DM); 33,3% para hipertensão<br />

arterial (HA), 21,4% para obesidade pelo IMC e 65,7%<br />

para obesidade ab<strong>do</strong>minal pela circunferência da cintura,<br />

37,1% para HDL reduzi<strong>do</strong> e 28,5% para triglicérides (TG)<br />

eleva<strong>do</strong>s. Os fatores associa<strong>do</strong>s às desordens estudadas<br />

foram: maior idade (para DM, HA e HDL reduzi<strong>do</strong>), maior<br />

escolaridade (para obesidade e HDL reduzi<strong>do</strong>), sobrepeso<br />

<strong>do</strong> <strong>do</strong>a<strong>do</strong>r e história familiar de <strong>do</strong>ença cardiovascular<br />

(para obesidade) e maior circunferência da cintura (para<br />

TG eleva<strong>do</strong>s). Conclusão: SM e seus componentes são<br />

muito prevalentes após o TxH.<br />

CARCINOMA HEPATOCELULAR<br />

INFILTRATIVO DISSEMINADO NO<br />

PARÊNQUIMA HEPÁTICO - RELATO<br />

DE CASO<br />

Temário: Gastroenterologia / Fíga<strong>do</strong><br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Jonathan<br />

Soldera / Soldera J / UFCSPA; Suelen Aparecida da Silva<br />

Miozzo / Miozzo SAS / UFCSPA; Lívia Caprara Lionço / Lionço<br />

LC / UFCSPA; Ane Micheli Costabeber / Costabeber AM /<br />

UFCSPA; Michele de Lemos Bonotto / Bonotto ML / UFCSPA;<br />

Fernanda de Quadros Onófrio / Onófrio FQ / UFCSPA; Giovana<br />

Danielle Rossato / Rossato GD / UFCSPA; Júlio Carlos Pereira<br />

Lima / Lima JCP / UFCSPA.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Introdução: O carcinoma hepatocelular (CHC), quan<strong>do</strong><br />

avança<strong>do</strong>, pode apresentar-se com características<br />

atípicas aos exames de imagem dinâmicos. Objetivo:<br />

Descrever caso de CHC infi ltrativo dissemina<strong>do</strong> pelo<br />

parênquima hepático. Relato <strong>do</strong> caso: Paciente <strong>do</strong> sexo<br />

masculino, 52 anos, transplanta<strong>do</strong> renal, com cirrose por<br />

HCV Child A, apresenta durante ecografi a de screening<br />

nódulos hepáticos com alfa-fetoproteína de 162 ng/<br />

mL (três meses após o diagnóstico apresentou uma<br />

381


382<br />

medição de 6.074 ng/mL), sen<strong>do</strong> submeti<strong>do</strong> a RM, a qual<br />

demonstra impregnação arterial heterogênea difusa pelo<br />

parênquima hepático, com wash-out heterogêneo difuso<br />

na fase venosa, sem invasão macrovascular. Devi<strong>do</strong> à<br />

suspeita de CHC ou de alteração perfusional pela imagem,<br />

foi procedida biópsia hepática de parênquima hepático<br />

aleatório guia<strong>do</strong> por ecografi a, a qual demonstrou áreas<br />

de parênquima hepático com fi brose alternan<strong>do</strong> áreas<br />

de CHC. Foi avalia<strong>do</strong> para o uso de sorafenib, porém<br />

apresentou descompensação da <strong>do</strong>ença hepática<br />

enquanto aguardava a medicação, evoluin<strong>do</strong> para óbito.<br />

Discussão: O diagnóstico por imagem <strong>do</strong> CHC avança<strong>do</strong><br />

e infi ltrativo muitas vezes pode ser difícil, pois o padrão<br />

de realce arterial com wash-out muitas vezes não se<br />

apresenta com formato nodular, poden<strong>do</strong> ser confundi<strong>do</strong><br />

com alterações de perfusão <strong>do</strong> parênquima. Conclusão:<br />

Em casos de CHC avança<strong>do</strong> em que a imagem é duvi<strong>do</strong>sa<br />

para o diagnóstico de CHC, deve-se fazer biópsia hepática<br />

buscan<strong>do</strong> defi nição <strong>do</strong> diagnóstico.<br />

CARCINOMA HEPATOCELULAR<br />

FIBROLAMELAR AVANÇADO:<br />

UM RELATO DE CASO COM<br />

RESPOSTA PARCIAL AO<br />

TRATAMENTO COM GEMOX<br />

Temário: Gastroenterologia / Fíga<strong>do</strong><br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Henrique<br />

Lobo Saraiva Barros / Barros, HLS / UERN; Zuila Carvalho<br />

de Brito / Brito, ZC / UERN; Amanda Andrade Aguiar<br />

/ Aguiar, AA / UERN; Micaelly Moura de Medeiros /<br />

Medeiros, MM / UERN; Antonio Carlos Moura Neto / Neto,<br />

ACM / UERN; Melka Rodrigues Braúna de Medeiros /<br />

Medeiros, MRB / UERN; Francisco José Cure de Medeiros<br />

/ Medeiros, FJC / UERN; André Aleixo Hipólito Dantas /<br />

Dantas, AAH / UERN.<br />

RESUMO<br />

Introdução: O carcinoma hepatocelular fi brolamelar<br />

(CHCF) é raro (2% das neoplasias hepatocelulares), comum<br />

em jovens e sem fatores de risco defi ni<strong>do</strong>s. Entidade<br />

diferente <strong>do</strong> carcinoma hepatocelular, e sem quimioterapia<br />

específi ca. Relato: Sexo feminino, 16 anos, referiu mal<br />

estar, <strong>do</strong>r ab<strong>do</strong>minal e icterícia progressiva, em novembro<br />

de 2006. Ao exame, massa em hipocôndrio direito. Função<br />

hepática e alfa-fetoproteína normais. Nódulo expansivo no<br />

IV segmento hepático à ultrassonografi a. Histopatologia<br />

exibiu CHCF. Em fevereiro de 2007, remoção total da lesão.<br />

Hepatectomia por recidiva no VI segmento após 2 anos<br />

e meio. Em março de 2010, tomografi a computa<strong>do</strong>rizada<br />

(TC) com nódulo sóli<strong>do</strong> adjacente ao cólon direito e<br />

adenomegalia para-aórtica esquerda. Após um mês, TC<br />

com nódulos hipervasculariza<strong>do</strong>s nos segmentos II e IV, e<br />

aumento <strong>do</strong> nódulo próximo ao cólon. O Sorafenib causou<br />

toxicidade dermatológica, e esquema MFOLFOX6 obteve<br />

resposta insatisfatória. Iniciou-se o esquema GEMOX<br />

(Gemcitabina e Oxaliplatina). Após terceiro ciclo, redução<br />

da massa adjacente ao cólon e estabilização das lesões<br />

hepáticas e, após o décimo segun<strong>do</strong>, redução das lesões<br />

pulmonares. Em abril de 2012, adenomegalias pulmonares<br />

e lesões hepáticas com leve progressão e hipertensão<br />

portal moderada. A paciente está estável e sem sintomas.<br />

Conclusão: O esquema GEMOX no tratamento <strong>do</strong> CHCF<br />

é uma alternativa relevante. Em estádios avança<strong>do</strong>s,<br />

promove maior controle da progressão neoplásica e<br />

melhor resposta clínica.<br />

PERFIL LIPÍDICO DE<br />

INDIVÍDUOS PORTADORES<br />

DE HEPATITE C CRÔNICA<br />

Temário: Gastroenterologia / Fíga<strong>do</strong><br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Maíra Luciana<br />

Marconcini / Marconcini, ML / NEGH/DCM/UFSC; Leonar<strong>do</strong><br />

Fayad / Fayad, L / NEGH/DCM/UFSC; Pedro Eduar<strong>do</strong> Soares<br />

e Silva / Silva, PES / NEGH/DCM/UFSC; Esther Buzaglo<br />

Dantas-Corrêa / Dantas-Corrêa, EB / NEGH/DCM/UFSC;<br />

Maria Beatriz Cacese Shiozawa / Shiozawa, MBC / SAP/<br />

DAP/UFSC; Leonar<strong>do</strong> de Lucca Schiavon / Schiavon, LL /<br />

NEGH/DCM/UFSC; Janaína Luz Narciso-Schiavon / Narciso-<br />

Schiavon, JL / NEGH/DCM/UFSC.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

Introdução: O HCV altera o metabolismo <strong>do</strong>s lipídios <strong>do</strong><br />

indivíduo infecta<strong>do</strong>. Objetivo: Avaliar os parâmetros lipídicos<br />

de indivíduos com hepatite C. Méto<strong>do</strong>s: Estu<strong>do</strong> analítico<br />

transversal, que avaliou porta<strong>do</strong>res <strong>do</strong> HCV (RNA+) entre<br />

out/2011 e set/2012 no HU/UFSC. Resulta<strong>do</strong>s: Foram incluí<strong>do</strong>s<br />

66 pacientes: CT=159,2±50,0 mg/dL; HDL=49,2±18,0 mg/dL;<br />

LDL=94,5±39,3 mg/dL;TGC=103,9±67,4 mg/dL; G=101,6±27,4<br />

mg/dL; HbA1c=5,8±1,1% e insulina de jejum (Insj)=9,1±9,4<br />

mU/mL. Por análise bivariada, os níveis de CT, HDL, LDL, TGC,<br />

G, HbA1c e Insj não se correlacionaram à APP≥3 ou à E≥2. Por<br />

meio <strong>do</strong> coefi ciente de correlação de Pearson, observou-se que<br />

CT apresentou correlação+ com plaquetas (r=0,332 p=0,008),<br />

TAP (r=0,457 p


(r=0,357 p=0,006). A G exibiu correlação+ com ALT (r=0,516<br />

p


384<br />

Temário: Gastroenterologia / Fíga<strong>do</strong><br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Marcela de<br />

Almeida Menezes / Menezes, MA / UFS; Camilla Andrade<br />

Lima / Lima, CA / UFS; Ana Terra Fonseca Barreto / Barreto,<br />

ANF / UFS; Gabriel Viana de Andrade / Andrade, GV / UFS;<br />

Ingrid Alves da Silva Oliveira / Oliveira, IAS / UFS; Saulo<br />

Emmanuel Freire Sandes Santos / Santos, SEFS / UFS; Tereza<br />

Virgínia Silva Bezerra Nascimento / Nascimento, TVSB / UFS;<br />

Alex Vianey Calla<strong>do</strong> França / França, AVC / UFS.<br />

RESUMO<br />

Introdução: O transplante é a única ferramenta para a cura<br />

em hepatopatias crônicas avançadas. No Brasil, a cirurgia<br />

é realizada em 11 esta<strong>do</strong>s, Sergipe não dispõe <strong>do</strong> serviço.<br />

Objetivo: Avaliar o perfi l <strong>do</strong>s candidatos a transplante hepático<br />

no serviço de hepatologia da instituição. Causuística: Foram<br />

avalia<strong>do</strong>s pacientes encaminha<strong>do</strong>s <strong>do</strong> HU ao TFD para<br />

transplante hepático de 2007 a 2012. Méto<strong>do</strong>s: Estu<strong>do</strong><br />

transversal e retrospectivo. Foram consulta<strong>do</strong>s prontuários <strong>do</strong><br />

TFD e HU. Avaliaram-se:sexo, idade, procedência, diagnóstico,<br />

hospital de alocação, efetivação <strong>do</strong> transplante, MELD, Child-<br />

Pugh. Resulta<strong>do</strong>s: Dos 46 pacientes, 72% (33) eram homens<br />

e 28% (13) mulheres. A média de idade (n=44) foi de 39 (1-<br />

71) anos. Dezessete/45 (38%) pacientes eram procedentes de<br />

Aracaju, 26 (58%) de outros municípios de Sergipe, 2 (4%) <strong>do</strong><br />

esta<strong>do</strong> da Bahia. De 16 crianças/a<strong>do</strong>lescentes (0-19 anos), 8<br />

(50%) apresentavam atresia de vias biliares. De 29 adultos (20-<br />

71 anos), 27 (93%) tinham cirrose. Dentre os adultos cirróticos,<br />

12/23 (44%) tinham etiologia alcoólica, 7 (26%) hepatite C. O<br />

Albert Einstein recebeu a maioria, 20 (47%). De 17 pacientes,<br />

10 (59%) tinham MELD de 10 a 19. De 15 pacientes, 6 (40%)<br />

eram Child B. Dos 45 pacientes encaminha<strong>do</strong>s, 29 (64%)<br />

não realizaram o transplante e 16 (36%) sim. Conclusão:As<br />

principais causas por idade foram atresia de vias biliares (0-19<br />

anos) e cirrose hepática alcoólica (20-71 anos). Mais da metade<br />

<strong>do</strong>s pacientes encaminha<strong>do</strong>s não realizou o transplante.<br />

LESÃO COLESTÁTICA GRAVE E RARA<br />

POR DERIVADO DA DROSTENOLONA<br />

COM BOA RESPOSTA AO ÁCIDO<br />

URSODESOXICÓLICO – RELATO<br />

DE CASO<br />

Temário: Gastroenterologia / Fíga<strong>do</strong><br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Vitor Oliveira<br />

BotelhoDDe Carvalho / Carvalho, VOB / Instituto Alfa de<br />

Gastroenterologia <strong>do</strong> Hospital das Clínicas da Universidade<br />

Federal de Minas Gerais; Eduar<strong>do</strong> Garcia Vilela / Vilela, EG /<br />

Instituto Alfa de Gastroenterologia <strong>do</strong> Hospital das Clínicas<br />

da Universidade Federal de Minas Gerais.<br />

RESUMO<br />

Introdução: O uso de esteróides e suplementos<br />

compostos orais e a incidência de efeitos adversos destas<br />

substâncias tem aumenta<strong>do</strong> no Brasil. Méto<strong>do</strong>s: Relato<br />

de caso de hepatite aguda colestática por substância<br />

pouco descrita na literatura mundial acompanha<strong>do</strong> de<br />

revisão de literatura indexada disponível em Pubmed.<br />

Discussão/Conclusão: Homem de 32 anos procurou<br />

o HC-UFMG após notar escleras ictéricas, e estar há 2<br />

semanas com colúria Negava febre e afecções prévias<br />

assim como o uso de drogas, exceto pelo uso de<br />

suplemento conten<strong>do</strong> deriva<strong>do</strong> de drostenolona (2a,17adimethyl<br />

etiocholan 3- 1,17 b-ol) há um mês. Na semana 2<br />

pós admissão houve aparecimento de pruri<strong>do</strong> e aumento<br />

importante das enzimas canaliculares e da bilirrubina<br />

direta. Na semana 3 houve queda das transaminases e<br />

enzimas colestáticas e o paciente recebeu alta hospitalar.<br />

Na semana 3 de seguimento ambulatorial após alta, houve<br />

persistência de hiperbilirrubinemia e aumento leve das<br />

enzimas colestáticas. Foi indicada biópisia hepática na<br />

mesma semana que evidenciou arquitetura preservada<br />

com discreta degeneração hidrópica. Acentuada<br />

colestase pre<strong>do</strong>minantemente intracanalicular em região<br />

centrolobular. Não havia necrose, fi brose, granulomas<br />

ou neoplasia. Foi inicia<strong>do</strong> áci<strong>do</strong> ursodesoxicólico e após<br />

2 semanas houve melhora das enzimas colestáticas até<br />

normalização bioquímica.<br />

CORRELAÇÃO DA CLASSIFICAÇÃO<br />

DE CIRROSE HEPÁTICA PELO<br />

CHILD-PUGH COM OS ESCORES<br />

MELD E APRI<br />

Temário: Gastroenterologia / Fíga<strong>do</strong><br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: José Wilson<br />

Linhares Júnior / Linhares Júnior, JW / UERN; Francisco<br />

Xavier Dantas Lins / LINS, FXD / UERN; Samila Marissa<br />

Pinheiro Gomes / Gomes, SMP / UERN; Renato Willamy<br />

da Silva Costa / Costa, RWS / UERN.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

Introdução: o uso de marca<strong>do</strong>res séricos não-invasivos<br />

para o estadiamento de fi brose hepática e avaliação<br />

da cirrose é bastante discuti<strong>do</strong>. Um <strong>do</strong>s mais usa<strong>do</strong>s é<br />

o APRI (AST-to-platelet ratio índex). Para prognóstico,<br />

os escores mais utiliza<strong>do</strong>s são o Child-Pugh e o MELD<br />

(Model for End-stage Liver Disease). Em busca de<br />

modelos fi éis para estadiamento da cirrose na prática,<br />

faz-se preciso correlacionar os já existentes. Objetivo:


correlacionar a classifi cação de Child-Pugh com outros<br />

escores de estadiamento de fi brose. Casuística: foram<br />

coleta<strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s de 57 pacientes com cirrose hepática,<br />

no ano de 2011, em um serviço de Hepatologia de<br />

Mossoró, Rio Grande <strong>do</strong> Norte. Méto<strong>do</strong>: foram colhi<strong>do</strong>s:<br />

idade, etiologia da cirrose, sinais e sintomas, albumina,<br />

bilirrubinas, tempo de protrombina, creatinina, plaquetas<br />

e transaminases. Depois, calculou-se os índices MELD,<br />

APRi e Child-Pugh, prosseguin<strong>do</strong> com as suas correlações<br />

pelo teste Qui-quadra<strong>do</strong> no Software SPSS 15.0, com p15<br />

à presença desta (valor-p: 0,00493). Conclusão: o Child-<br />

Pugh associou-se positivamente com MELD, mas não<br />

com o APRi. E o MELD associou-se positivamente com a<br />

presença de ascite.<br />

PERFIL DE PREVALÊNCIA DOS<br />

GENÓTIPOS DO VÍRUS DA HEPATITE<br />

C (VHC) E SUA CORRELAÇÃO COM<br />

SEXO EM UM HOSPITAL TERCIÁRIO<br />

DO RIO GRANDE DO SUL<br />

Temário: Gastroenterologia / Fíga<strong>do</strong><br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Maico<br />

Nicodem / Nicodem, MA / PUCRS; Cora Corrêa / Corrêa,<br />

CSM / PUCRS; Daisy Soares / Soares, DCB / PUCRS;<br />

Gabriela Wagner / Wagner, GO / PUCRS; Felipe Lunardi<br />

/ Lunardi, FL / PUCRS; Priscila Silva / Silva, P / PUCRS;<br />

Carlos Kupski / Kupski, C / PUCRS; Ari Ben-Hur Stefani<br />

Leão / Leão, ABS / PUCRS.<br />

RESUMO<br />

Introdução: O VHC é um RNA vírus, família Flaviviridae,<br />

gênero Hepacivírus. Há vários genótipos <strong>do</strong> VHC, <strong>do</strong>s<br />

quais os mais importantes são <strong>do</strong> 1 ao 6, e estes, por sua<br />

vez, são subdividi<strong>do</strong>s em mais de cinqüenta quasispécies.<br />

Os diferentes genótipos apresentam 30% á 50% de<br />

diferença em seu RNA, varian<strong>do</strong> quanto a agressividade<br />

e resposta ao tratamento. As prevalências <strong>do</strong>s genótipos<br />

apresentam grande variação regional, é de grande valor<br />

defi nir o perfi l de cada região, com vistas à otimização<br />

de tratamento e de recursos. Objetivo: Defi nir o perfi l <strong>do</strong><br />

genótipo <strong>do</strong> VHC de pacientes atendi<strong>do</strong>s em um serviço<br />

terciário da região metropolitana de Porto Alegre-RS.<br />

Pacientes e méto<strong>do</strong>s: Estu<strong>do</strong> retrospectivo de revisão<br />

de prontuários, atendi<strong>do</strong> entre o perío<strong>do</strong> de janeiro a<br />

julho de 2008. Resulta<strong>do</strong>s: n= 71 pacientes (33 (46,5%)<br />

masculino e 38 (53,5%) feminino). Quanto à prevalência<br />

geral <strong>do</strong>s genótipos: 46,2% (genótipo 1), 15,4% (genótipo<br />

2), 38,5% (genótipo 3). Quanto ao sexo masculino: 30%<br />

(genótipo 1), 16,7% (genótipo 2) e 53,3% (genótipo<br />

3). Quanto ao sexo feminino: 60% (genótipo 1), 14,3%<br />

(genótipo 2) e 53,3% (genótipo 3). Para um p= 0,008 e<br />

IC= 95%. CONCLUSÕES: Sugere uma maior prevalência<br />

de genótipos 1, ainda que exista uma grande prevalência<br />

de 3, demonstran<strong>do</strong> uma tendência na população <strong>do</strong><br />

RS. Chama a atenção ainda uma maior porcentagem<br />

de pacientes masculinos infecta<strong>do</strong>s por tal genótipo.<br />

são necessários mais trabalhos para esclarecermos as<br />

regionalidades <strong>do</strong> HCV.<br />

PREVALÊNCIA DOS FATORES<br />

DE CRONIFICAÇÃO PARA<br />

HEPATITE C EM PACIENTES ANTI-<br />

HCV POSITIVOS ATENDIDOS<br />

NO AMBULATÓRIO DA LIGA<br />

ACADÊMICA DE HEPATITES VIRAIS<br />

DO MARANHÃO<br />

Temário: Gastroenterologia / Fíga<strong>do</strong><br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Renato<br />

Sodré Ribeiro / Ribeiro,RS / UFMA; Adriano Oliveira<br />

Amorim de Sousa / Sousa,AOA / UFMA; Dayane Lima<br />

Guida / Guida,DL / UFMA; Luena Maria Moraes Pinheiro<br />

/ Pinheiro,LMM / UFMA; Fernanda Maria Fonseca de<br />

Sousa / Sousa,FMF / UFMA; Laysa Andrade Almeida<br />

/ Almeida,LA / UFMA; Gabriel Alfonso Lara Chacon /<br />

Chacon,GAL / UFMA; Isa<strong>do</strong>ra Clarissa Cordeiro Dias /<br />

Dias,ICC / UFMA.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Introdução: O vírus da hepatite C é citopático e possui<br />

alta taxa de cronifi cação, varian<strong>do</strong> entre 60% e 85%. Os<br />

fatores de risco para cronifi cação são: contaminação<br />

em idade jovem, eleva<strong>do</strong>s níveis de ALT, sexo masculino,<br />

hemocromatose, consumo de álcool, co-infecção pelo<br />

HBV ou HIV e imunossupressão. Objetivos: Avaliar a<br />

prevalência <strong>do</strong>s fatores de cronifi cação da hepatite C em<br />

pacientes que entraram em contato com o vírus causa<strong>do</strong>r<br />

dessa infecção. Meto<strong>do</strong>logia: Trata-se de um estu<strong>do</strong><br />

transversal basea<strong>do</strong> na análise de prontuário e questionário<br />

aplica<strong>do</strong> na consulta inicial de 90 pacientes atendi<strong>do</strong>s<br />

na Liga Acadêmica de Hepatites Virais <strong>do</strong> Maranhão, no<br />

perío<strong>do</strong> de 2004 a 2012. Foram incluí<strong>do</strong>s no estu<strong>do</strong> to<strong>do</strong>s<br />

os pacientes que apresentavam Anti-HCV positivo. Foram<br />

avaliadas as seguintes variáveis: idade, sexo, consumo de<br />

álcool, elevação <strong>do</strong>s níveis de ALT, coinfecção com HBV<br />

e com HIV. Para a avaliação foi utiliza<strong>do</strong> o software Excel.<br />

Resulta<strong>do</strong>s: foi observa<strong>do</strong> que 68,8% (62) possuem idade<br />

entre 30 e 50 anos; 43,3% (39) eram <strong>do</strong> sexo masculino ;<br />

33,3% (30) eram consumi<strong>do</strong>res ativos de álcool; 25,6%%<br />

385


386<br />

(10) possuem alteração da ALT; 1,1% (1) apresentava<br />

coinfecção com HIV; nenhuma coinfecção com hepatite B<br />

foi encontrada. Conclusão: a idade jovem à contaminação<br />

foi o único fator de cronifi cação observa<strong>do</strong> na população<br />

em estu<strong>do</strong>.<br />

CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS<br />

ASSOCIADAS À PRESENÇA<br />

DE PERITONITE BACTERIANA<br />

ESPONTÂNEA (PBE) EM<br />

PORTADORES DE CIRROSE<br />

HEPÁTICA<br />

Temário: Gastroenterologia / Fíga<strong>do</strong><br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Gabriela<br />

Bicca Thiele / Thiele, GB / NEGH/DCM/UFSC; Otávio<br />

Marcos da Silva / Silva, OM / NEGH/DCM/UFSC; Mariana<br />

<strong>do</strong> Amaral Ferreira / Ferreira, MA / NEGH/DCM/UFSC;<br />

Leonar<strong>do</strong> Fayad / Fayad, L / NEGH/DCM/UFSC; Cesar<br />

Lazzarotto / Lazzarotto, C / NEGH/DCM/UFSC; Esther<br />

Buzaglo Dantas-Corrêa / Dantas-Corrêa, EB / NEGH/<br />

DCM/UFSC; Leonar<strong>do</strong> de Lucca Schiavon / Schiavon,<br />

LL / NEGH/DCM/UFSC; Janaína Luz Narciso-Schiavon /<br />

Narciso-Schiavon, JL / NEGH/DCM/UFSC.<br />

RESUMO<br />

Introdução: PBE é uma complicação grave que ocorre em<br />

8-27% <strong>do</strong>s pacientes hospitaliza<strong>do</strong>s com cirrose hepática<br />

(CH) e ascite, e apresenta altas taxas de mortalidade.<br />

Objetivo: Identifi car as características clínicas associadas<br />

à PBE em porta<strong>do</strong>res de CH descompensada em ascite.<br />

Méto<strong>do</strong>s: Estu<strong>do</strong> transversal que incluiu, consecutivamente,<br />

indivíduos com CH e ascite interna<strong>do</strong>s no HU/UFSC entre<br />

setembro/2009 e março/2012. Resulta<strong>do</strong>s: Foram incluí<strong>do</strong>s<br />

no estu<strong>do</strong> 45 indivíduos com média de idade de 53,2±12,3<br />

anos, sen<strong>do</strong> 82,2% homens, 73,8% brancos, com MELD de<br />

19,5±7,2, e 33,3% com PBE. Com relação à etiologia da CH,<br />

46,7% apresentavam álcool somente, 20% HCV e álcool, 20%<br />

HCV, 6,7% HBV somente e 2,2% HBV e etilismo. Quanto às<br />

comorbidades, 37,9% apresentavam DM; 42,9% HAS; 4,3%<br />

dislipidemia; e 9,4% SIDA. Quan<strong>do</strong> se comparou os indivíduos<br />

com PBE aos demais, observou-se menor média de TAP (36,1<br />

± 16,0% vs. 47,1 ± 17,2%; p=0,044) e menor mediana de GASA<br />

(1,2 vs. 1,7; p=0,045). Houve uma tendência ao grupo com<br />

PBE apresentar maior média de MELD (22,2 ± 7,6 vs. 17,9 ±<br />

6,7; p=0,067). Foi observada forte correlação positiva entre<br />

PBE e contagem sérica de leucócitos (r=0,501; p=0,001) e<br />

correlação negativa de PBE com TAP (r=-0,385; p=0,011).<br />

Conclusão: Poucas características estão associadas à<br />

presença de PBE, em especial a disfunção hepática (TAP),<br />

o GASA e a contagem sérica de leucócitos. Esse estu<strong>do</strong><br />

reforça a indicação de paracentese para to<strong>do</strong>s os indivíduos<br />

com CH que internam com ascite.<br />

PERFIL GENÉTICO DO IL-28B<br />

E RESPOSTA AO TRATAMENTO<br />

COM PEG-IFN 2A E RIBAVIRINA<br />

(RBV) EM PORTADORES DE<br />

HEPATITE C CRÔNICA GENÓTIPO<br />

1 – EXPERIÊNCIA DO SEVIÇO DE<br />

HEPATOLOGIA DO HUGG<br />

Temário: Gastroenterologia / Fíga<strong>do</strong><br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Ricar<strong>do</strong> Alexandre<br />

Coutinho Nogueira / Nogueira, RAC / HUGG - UNIRIO; Bruna<br />

Cristina Bertol / Bertol, BC / UNIVILLE; Simone Moreira /<br />

Moreira, S / UNIVILLE; Paulo Henrique Condeixa de França /<br />

França, PHC / UNIVILLE; Marcia Maria Amen<strong>do</strong>la Pires / Pires,<br />

MMA / HUGG - UNIRIO; Alessandra Men<strong>do</strong>nça de Almeida<br />

Maciel / Maciel, AMA / HUGG - UNIRIO; Carlos Eduar<strong>do</strong><br />

Brandão-Mello / Brandão-Mello, CE / HUGG – UNIRIO.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

Introdução: Polimorfi smo (PM) <strong>do</strong> gene IL-28B é hoje<br />

considera<strong>do</strong> o mais forte preditor de RVS em porta<strong>do</strong>res de<br />

HCV/gen1 trata<strong>do</strong>s com PEG-IFN/RBV, independente de<br />

outros fatores (gênero, etnia, fi brose avançada, carga viral).<br />

Dentre os genótipos <strong>do</strong> PM rs12979860 (CC/CT/TT), o<br />

mais associa<strong>do</strong> à RVS é o CC, indican<strong>do</strong> o TT má resposta<br />

ao tratamento. Presença de Guanina em um <strong>do</strong>s alelos <strong>do</strong><br />

rs8099917 (GG/GT/TT) também eleva o risco de falha. Da<strong>do</strong>s<br />

nacionais a este respeito são escassos. O objetivo deste<br />

estu<strong>do</strong> é descrever perfi l genético <strong>do</strong> IL-28B de porta<strong>do</strong>res <strong>do</strong><br />

HCV/gen1 trata<strong>do</strong>s com PEG-IFN 2A/RBV e sua associação<br />

à RVS na vida real. Material e méto<strong>do</strong>s: Determinação<br />

<strong>do</strong> PM IL-28B rs12979860 e rs8099917 (PCR/RFLP) em<br />

porta<strong>do</strong>res HCV/gen1 trata<strong>do</strong>s com PEG-IFN 2A/RBV e sua<br />

associação a da<strong>do</strong>s demográfi cos, fi brose hepática, carga viral<br />

pré-tratamento (CV) e RVS. Resulta<strong>do</strong>s: 76 pacientes foram<br />

avalia<strong>do</strong>s (rs12979860: 30%CC/46%CT/24%TT; rs8099917:<br />

62%TT/30%TG/8%GG). Grupos CC e NÃO-CC (N-CC) foram<br />

semelhantes quanto à média de idade (53,78vs53,70a), sexo<br />

(52vs49% mulheres), pre<strong>do</strong>mínio de brancos (83vs55%),<br />

Metavir > 2 (43vs32%) e CV>600.000 (90vs79%). RVS<br />

e RVNS foram mais frequentes entre os CC (26vs17%;<br />

48vs34%), enquanto falha entre os N-CC (49vs26%) e GG<br />

(67vs32%TT). RVS global foi de 20%. Conclusão: Nesta<br />

pequena casuística, a RVS global foi inferior aos da<strong>do</strong>s da<br />

literatura. Contu<strong>do</strong>, também neste estu<strong>do</strong> de vida real, genótipo<br />

CC <strong>do</strong> IL-28B se associou a maior taxa de RVS e GG à falha.


HEPATITE ALCOÓLICA AGUDA<br />

GRAVE: RELATO DE CASO<br />

Temário: Gastroenterologia / Fíga<strong>do</strong><br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Thiago<br />

Alexandre Rodrigues / Rodrigues, TA / UFPel; Nayane<br />

Lontra Brancher / Brancher, NL / UFPel; Felipe Eduar<strong>do</strong><br />

Rodrigues / Rodrigues, FE / UFPel; Priscila Rosa da Fonseca<br />

/ Fonseca, PR / UFPel; Elza Cristina Miranda da Cunha /<br />

Cunha, ECM / UFPel; Lysandro Alsina Nader / Nader, LA<br />

/ UFPel; Carolina Ziebell Carpena / Carpena, CZ / UFPel.<br />

RESUMO<br />

Introdução: Prevalência não bem conhecida com<br />

diferentes da<strong>do</strong>s na literatura.Autores relatam cirrose<br />

hepática em aproximadamente 50% <strong>do</strong>s casos de<br />

hepatite alcoólica. Mortalidade oscila entre 29 e<br />

55%. Espectro clínico amplo, varian<strong>do</strong> desde a forma<br />

anictérica até a fulminante. Relato de caso: Paciente<br />

masculino 41 anos, cirrótico Child C 12 pontos, etilista<br />

de 2 garrafas de aguardente por dia, interna por ascite<br />

e icterícia. Laboratório com enzimas hepáticas alteradas,<br />

leucocitose, elevação de bilirrubinas, hipoalbuminemia,<br />

TP alarga<strong>do</strong>, plaquetopenia e líqui<strong>do</strong> ascítico sem PBE<br />

e com características compatíveis com hipertensão<br />

portal. HBsAg, anti-HCV, FAN, anti-músculo liso,<br />

antimitocôndria não reagentes, ferritina , ferro e cobre<br />

séricos normais. Calcula-se escores de: Maddrey com 77<br />

pontos, Glasgow para Hepatite Alcoólica com 10 pontos<br />

e Meld com 26 pontos. Realiza-se rastreio para infecção<br />

e com resulta<strong>do</strong>s negativos inicia-se Prednisona 40<br />

mg/dia. No sétimo dia calcula-se Lille Model com<br />

0.773 pontos. Mantêm-se terapêutica com <strong>do</strong>se <strong>do</strong><br />

corticóide por 4 semanas e após redução gradativa da<br />

<strong>do</strong>se. Após 6 semanas de internação paciente recebe<br />

alta hospitalar com leve icterícia, ausência de ascite e<br />

manejo para cirrose hepática. Discussão: neste caso<br />

temos um paciente jovem e gravemente enfermo frente<br />

a uma comorbidade com alta taxa de mortalidade. Com a<br />

adequação terapêutica consegui-se reverter um quadro<br />

com prognóstico desfavorável.<br />

CIRRÓTICO DESCOMPENSADO<br />

COM TUBERCULOSE –<br />

PROGNÓSTICO RESERVADO<br />

Temário: Gastroenterologia / Fíga<strong>do</strong><br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Thiago<br />

Alexandre Rodrigues / Rodrigues, TA / UFPel; Nayane<br />

Lontra Brancher / Brancher, NL / UFPel; Felipe Eduar<strong>do</strong><br />

Rodrigues / Rodrigues, FE / UFPel; Carolina Ziebell<br />

Carpena / Carpena, CZ / UFPel; Elza Cristina Miranda da<br />

Cunha / Cunha, ECM / UFPel; Lysandro Alsina Nader /<br />

Nader, LA / UFPel.<br />

RESUMO<br />

Introdução: Sabe-se que o paciente cirrótico é<br />

considera<strong>do</strong> imunodeprimi<strong>do</strong> e está sujeito a diversos tipos<br />

de infecções. Para tratarmos tuberculose em cirrótico, visto<br />

a hepatotoxicidade <strong>do</strong> esquema tradicional, utilizamos<br />

um esquema alternativo, com a intenção de reduzir os<br />

danos hepáticos. Relato <strong>do</strong> caso: paciente masculino,<br />

46 anos, cirrótico por álcool, Child C – 11 pontos, MELD<br />

= 23 pontos, interna com ascite e febre. Glasgow 11,<br />

taquicárdico, taquipneico, fl apping, edema de membros<br />

inferiores. Laboratório: anemia com leucocitose importante<br />

e desvio a esquerda, função renal normal e exames de<br />

perfi l e função hepática alterada. Rx de tórax: presença<br />

de infi ltra<strong>do</strong> difuso e consolidação pulmonar em pulmão<br />

direito. Marca<strong>do</strong>res virais negativos. Paracentese sem<br />

PBE; ausência de BAAR ou células neoplásicas. Pesquisa<br />

de BK no escarro +. Inicia-se Estreptomicina, Ofl oxacino,<br />

Etambutol; além disso, Piperacilina-Tazobactan pensan<strong>do</strong>se<br />

em infecção secundária. Encaminha<strong>do</strong> para leito de<br />

isolamento em UTI, evolui com insufi ciência respiratória,<br />

ventilação mecânica e vasopressor. Nesse perío<strong>do</strong>, perfi l<br />

e função hepática não apresentam piora. Ocorre óbito por<br />

sepse 14 dias após sua internação. Discussão: Neste<br />

caso nos deparamos com um paciente jovem, mas já<br />

gravemente enfermo que foi acometi<strong>do</strong> por um quadro<br />

infeccioso e mesmo com terapêutica recomendada teve<br />

um desfecho desfavorável.<br />

FATORES DE RISCO PARA LITÍASE<br />

BILIAR EM PACIENTES CIRRÓTICOS<br />

Temário: Gastroenterologia / Fíga<strong>do</strong><br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Wanda Regina<br />

Caly / Caly, WR / FMABC; Fabiola Rabelo / Rabelo,F / FMABC;<br />

Gisele de Fátima Cordeiro / C,GF / FMABC; Vivian Mayumi<br />

Ushikubo / Ushikubo,VM / Hospital Heliópolis; Wilson Roberto<br />

Catapani / Catapani,WR / FMABC.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Introdução: São escassos os estu<strong>do</strong>s avalian<strong>do</strong> a<br />

prevalência e fatores de risco para litíase biliar na<br />

população cirrótica. Objetivos: Avaliar a prevalência da<br />

litíase na cirrose e fatores relaciona<strong>do</strong>s ao seu surgimento.<br />

Casuística:123 cirróticos atendi<strong>do</strong>s na FMABC. Méto<strong>do</strong>s<br />

: Cirrose foi diagnosticada por biópsia hepática e/ou da<strong>do</strong>s<br />

clínicos bioquímicos e ultrassonográfi cos. O diagnóstico de<br />

387


388<br />

diabetes (DM), dislipidemia (DLP) e obesidade foi basea<strong>do</strong>s<br />

nos critérios <strong>do</strong> ATPIII. A faixa etária foi estratifi cada em até<br />

45 anos; 46 a 55; 56 a 65 e acima de 65 anos.O diagnóstico<br />

de litíase baseou-se no encontro de cálculo em exame de<br />

imagem. Os pacientes foram classifi ca<strong>do</strong>s de acor<strong>do</strong> com<br />

os escores de Child-Pugh (CP) e MELD. Resulta<strong>do</strong>s: A<br />

prevalência de cálculos foi de 32%. Realizadas análises<br />

uni e multivariada <strong>do</strong>s seguintes parâmetros: DM, DLP,<br />

obesidade, idade, gênero e etiologia da cirrose . A análise<br />

univariada mostrou associação de cálculo com sexo feminino<br />

(p= 0,042) e indivíduos acima de 65 anos(p=0,042),<br />

que mantiveram-se preditores independentes na análise<br />

multivariada ( sexo feminino p=0,03, OR=2,5 e idade<br />

maior de 65 anos p=0,033, OR= 0,14). Conclusão: Nos<br />

cirróticos, a presença de cálculos não se mostrou associada<br />

à etiologia, DM, DLP, obesidade ou classifi cação de Child-<br />

Pugh/MELD. A presença de cálculos é 2,5 vezes mais<br />

provável nos pacientes <strong>do</strong> sexo feminino e 5,14 vezes nos<br />

pacientes acima de 65 anos.<br />

SÍNDROME DE BUDD- CHIARI –<br />

DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DE<br />

ASCITE EM PACIENTE JOVEM<br />

Temário: Gastroenterologia / Fíga<strong>do</strong><br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Cindy Lis<br />

Grana<strong>do</strong>s / Grana<strong>do</strong>s, CL / HFL; Mônica Silva <strong>do</strong> Nascimento<br />

/ Nascimento, MS / HFL; Larissa D‘Angelo / D‘Angelo, L /<br />

HFL; Luciana Furta<strong>do</strong> / Furta<strong>do</strong>, L / HFL; Johene Pantoja /<br />

Pantoja, J / HFL; Roberta Celles / Celles, R / HFL.<br />

RESUMO<br />

Introdução: Síndrome de Budd-Chiari (SBC) é o<br />

conjunto de manifestações clínicas (<strong>do</strong>r ab<strong>do</strong>minal,<br />

hepatomegalia e ascite) por obstrução total ou parcial<br />

das veias hepáticas e/ou da veia cava inferior (VCI).<br />

Prevalece no sexo feminino, 3ª e 4ª décadas de vida,<br />

uso de estrógenos, gravidez e principalmente fatores<br />

trombofílicos. Objetivo: relatar caso clínico de uma jovem<br />

com evolução aguda de <strong>do</strong>r ab<strong>do</strong>minal, ascite e edema<br />

de MMII. TC ab<strong>do</strong>me contrasta<strong>do</strong> evidenciou trombose<br />

das veias supra hepáticas e veia cava inferior, compatível<br />

com SBC. Méto<strong>do</strong>: relato de caso: mulher, 35 anos,<br />

natural da Paraíba, sem comorbidades, G4P4A0, nega<br />

uso de anticoncepcional e álcool. Apresentou aumento<br />

<strong>do</strong> volume ab<strong>do</strong>minal num perío<strong>do</strong> de 20 dias, com <strong>do</strong>r<br />

acentuada em QSD e edema bilateral em MMII. Anictérica.<br />

Ab<strong>do</strong>me ascítico, <strong>do</strong>loroso difusamente sem sinais de<br />

peritonite. TGO= 48, TGP= 61, Albumina= 3,5. Liqui<strong>do</strong><br />

ascítico: transudato, sem PBE. US ab<strong>do</strong>me com ascite<br />

moderada e US transvaginal normal. TC de ab<strong>do</strong>me com<br />

contraste mostrou trombose das veias supra-hepáticas<br />

direita e média, e trombo em VCI. Iniciada anticoagulação<br />

plena e afastadas <strong>do</strong>enças hepáticas e trombofi lias.<br />

Conclusão: SBC é diagnóstico diferencial em paciente<br />

com ascite súbita e hepatomegalia <strong>do</strong>lorosa. US com<br />

Doppler (padrão ouro) ou TC ou RNM com contraste<br />

fazem o diagnóstico. O tratamento inclui defi nir fatores<br />

de risco para trombose, iniciar terapia anticoagulante e<br />

tratar complicações da hipertensão portal.<br />

HIPERTENSÃO PORTAL NÃO-<br />

CIRRÓTICA EM PACIENTE COM<br />

DIAGNÓSTICO DE SÍNDROME<br />

POEMS - RELATO DE CASO<br />

Temário: Gastroenterologia / Fíga<strong>do</strong><br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Leandro<br />

Ferreira Ottoni / Ottoni, LF / HC-FMUSP; Lorena Pithon<br />

Lins / Lins, LP / HC-FMUSP; Vitor Sousa Medeiros /<br />

Medeiros, VS / HC-FMUSP; Maira Andrade Nacibem<br />

Marzinotto / Marzinotto, MAN / HC-FMUSP; Matheus<br />

Freitas Car<strong>do</strong>so de Azeve<strong>do</strong> / Azeve<strong>do</strong>, MFC / HC-FMUSP;<br />

José Gonçalves Pereira Bravo / Bravo, JGP / HC-FMUSP;<br />

Alberto Queiroz Farias / Farias, AQ / HC-FMUSP; Flair José<br />

Carrilho / Carrilho, FJ / HC-FMUSP.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

Introdução: Síndrome POEMS é uma síndrome<br />

paraneoplásica incomum, relacionada à discrasia<br />

plasmocitária. Há raros relatos associa<strong>do</strong>s à hipertensão<br />

portal. Relato: Paciente masculino, 52 anos, com quadro<br />

de 7 anos de parestesia, paresia e <strong>do</strong>r em membros<br />

inferiores. Há 5 anos desenvolveu ascite, síndrome<br />

consuptiva, ginecomastia, e hepatoesplenomegalia.<br />

Durante investigação evidenciou-se polineuropatia<br />

sensitivo-motora crônica, além de hiperproteinorraquia<br />

e papiledema. Realiza<strong>do</strong> SPECT, que identificou lesão<br />

esclerótica com captação discreta <strong>do</strong> radiofármaco em<br />

sacro. Notou-se, também, hipercelularidade de células<br />

plasmocitárias ao mielograma, hipergamaglobulinemia<br />

com imunofixação de paraproteínas IgG/lambda, aumento<br />

sérico de imunoglobulina kappa livre, 2 microglobulina<br />

e VEGF. Foi diagnostica<strong>do</strong>, ainda, hipotireoidismo<br />

subclínico, hipogonadismo hipergona<strong>do</strong>trófico e<br />

hiperprolactinemia, caracterizan<strong>do</strong> envolvimento<br />

endócrino da síndrome. Realizada biópsia hepática, que<br />

evidenciou obstrução luminal das vênulas portais de<br />

espaços-porta interlobulares pequenos. Na en<strong>do</strong>scopia,<br />

observadas varizes esofágicas e gastropatia hipertensiva.


Diante destes acha<strong>do</strong>s, feito diagnóstico de Síndrome<br />

POEMS com hipertensão portal, inician<strong>do</strong>-se tratamento<br />

com ciclosporina e dexametasona. Evolui com melhora<br />

clínica parcial. Conclusão: Exceto pela hepatomegalia,<br />

raros são os casos de envolvimento hepático na síndrome<br />

POEMS, cuja fisiopatologia ainda não foi elucidada.<br />

PERFIL DE TRATAMENTO E TAXAS<br />

DE RESISTÊNCIA NA HEPATITE B<br />

CRÔNICA EM VÍRUS SELVAGENS E<br />

MUTANTES<br />

Temário: Gastroenterologia / Fíga<strong>do</strong><br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Jordana de<br />

Melo Silva / Silva, JM / FAMERP; Erilane Leite Guedes<br />

/ Guedes, EL / FAMERP; Patrícia da Silva Fucuta Pereira<br />

/ Pereira, PSF / FAMERP; Edla Polsinelli Bedin / Bedin,<br />

EP / FAMERP; Juliana Miguel Bilar / Bilar, JM / FAMERP;<br />

Melissa Maia Braz / Braz, MM / FAMERP; Edson Cartapatti<br />

da Silva / Silva, EC / FAMERP.<br />

RESUMO<br />

Introdução: Terapia da hepatite B crônica é baseada<br />

no perfi l HBeAg e a resistência viral às drogas difi culta<br />

sua abordagem. Objetivo: Descrever a terapia e taxa de<br />

resistência na hepatite B de acor<strong>do</strong> com o perfi l HBeAg.<br />

Material e Méto<strong>do</strong>s: Analisar a terapia da hepatite<br />

B crônica entre 1993 e 2011. Variáveis categóricas<br />

comparadas pelo exato de Fischer e numéricas pelo t de<br />

Student ou Mann-Whitney. Resulta<strong>do</strong>s: De 261 pacientes,<br />

84 tratamentos foram realiza<strong>do</strong>s em 54 (porta<strong>do</strong>res<br />

de hepatite B crônica HBeAg(+) 30 e HBeAg(-) 24):<br />

média de idade 45 e 54 anos (p=0,06), homens 80% e<br />

79% (p=1,0), ALT mediana 1,23 e 0,72xLSN (p=0,01) e<br />

fi brose 3-4, 18% e 29% (p=0,46), respectivamente. Entre<br />

os HBeAg(+): imunomodula<strong>do</strong>res (IFN/PegIFN) em 24<br />

pacientes por 24 semanas; análogos de nucleos(t)ídeos<br />

(AN): lamivudina em 14, adefovir em 6, entecavir em 2 e<br />

tenofovir em 1 paciente. Entre os HBeAg(-): IFN/PegIFN<br />

em 12 pacientes por 48 semanas; AN: lamivudina em 10,<br />

adefovir em 4 e tenofovir em 2 pacientes. Tempo de uso e<br />

taxa de resistência nos AN, para HBeAg(+) e HBeAg(-),<br />

respectivamente: lamivudina 61 e 33 meses, 69% e 50%;<br />

adefovir 31 e 46 meses, 10% e 0%; tenofovir 16 e 8 meses,<br />

sem resistência; entecavir, somente 2 pacientes HBeAg(+)<br />

com 16 meses, sem resistência. Conclusão: Maior idade<br />

e menor nível de ALT nos HBeAg(-) demonstram a história<br />

natural da <strong>do</strong>ença. Alta taxa de resistência à lamivudina<br />

evidenciada tanto nos HBeAg(+) quanto HBeAg(-),<br />

mesmo com menor tempo de uso no último grupo.<br />

AVALIAÇÃO DE FATORES<br />

PREDITIVOS DE DISFUNÇÃO<br />

RENAL EM PACIENTES CIRRÓTICOS<br />

HOSPITALIZADOS<br />

Temário: Gastroenterologia / Fíga<strong>do</strong><br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Wanda Regina<br />

caly / Caly,WR / FMABC; Gisele de Fátima Cordeiro / C,GF /<br />

FMABC; Vivian Mayumi Ushikubo / Ushikubo,VM / Hospital<br />

Hekiópolis; Rodrigo Andrey Rocco / Rocco,RA / FMABC;<br />

Fabiola Rabelo / Rabelo,F / FMABC; Mariaaa de Fátima<br />

Gomes de Sá Ribeiro / Ribeiro,MFGS / Hospital Heliópolis;<br />

Wilson Roberto Catapani / Catapani,WR / FMABC.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Introdução: A disfunção renal (DR) na cirrose hepática<br />

(CH) é complicação comum. Objetivos: Verifi car a<br />

prevalência de DR e fatores preditivos de seu diagnóstico.<br />

Casuística: 140 cirróticos interna<strong>do</strong>s com DR (n=56) e<br />

sem DR (n=84). Considerou-se DR a creatinina sérica<br />

> 1,5 mg/dl. Méto<strong>do</strong>: Colhi<strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s de anamnese,<br />

exame físico, motivo de internação, uso de diuréticos à<br />

admissão, US para exclusão de causa orgânica de DR,<br />

função renal, eletrólitos, Child-Pugh e MELD, gênero,<br />

idade, <strong>do</strong>enças associadas, etiologia da CH, presença de<br />

ascite à internação, presença de infecção, hemorragia<br />

digestiva e desidratação à admissão; e uso de albumina<br />

EV. Resulta<strong>do</strong>s: A prevalência geral de DR foi de 40%.<br />

Análise univariada mostrou associação signifi cante da DR<br />

com: ascite à admissão; idade maior que 70 anos, infecção,<br />

desidratação, uso de albumina, hipercalemia e natremia<br />

normal ou elevada. Na análise multivariada (regressão<br />

logística),uso de albumina (p=0,0001 OR=8,31, IC 3,08-<br />

22,4) ,hipercalemia (p=0,001/OR=12,6 IC 2,54 a 62,5) e<br />

desidratação (p=0,017/OR=2,99 IC 1,21 a 7,) foram fatores<br />

preditivos independentes de DR. Conclusões: entre os<br />

fatores estuda<strong>do</strong>s, presença de desidratação, uso de<br />

albumina ou hipercalemia durante a internação, predizem<br />

o diagnóstico de DR , sen<strong>do</strong> esta respectivamente 2,99; 8,31<br />

e 12,6 vezes mais provável em cirróticos que apresentam<br />

estas variáveis <strong>do</strong> que nos que não apresentam.<br />

CIRROSE HEPÁTICA<br />

CONGESTIVA ASSOCIADA A<br />

ENDOMIOCARDIOFIBROSE -<br />

RELATO DE CASO<br />

Temário: Gastroenterologia / Fíga<strong>do</strong><br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Danielle<br />

Souza Barão de Aguiar / Aguiar, DSB / UFF; Cristine<br />

389


390<br />

Soares Enne / Enne, CS / UFF; Cynara Feuchard Pinto /<br />

Pinto, CF / UFF; Hilton Gueiros Leitão Neto / Neto, HGL<br />

/ UFF; Jorge Mugayar Filho / Filho, JM / UFF; Giseli de<br />

Almeida da Silva Carrielo / Carrielo, GAS / UFF; Saulo F S<br />

Rambaldi / Rambaldi, SFS / UFF; Raquel Loyola Go<strong>do</strong>y /<br />

Go<strong>do</strong>y / UFF; Raquel Loyola Go<strong>do</strong>y / Go<strong>do</strong>y, RL / UFF.<br />

RESUMO<br />

Introdução: A en<strong>do</strong>miocardiofi brose (EMF) é uma<br />

cardiomiopatia rara, caracterizada pela deposição de<br />

teci<strong>do</strong> fi broso no en<strong>do</strong>cárdio,no miocárdio <strong>do</strong> ápice <strong>do</strong>s<br />

ventrículos, geran<strong>do</strong> insufi ciência cardíaca restritiva. No<br />

comprometimento ventricular direito ou biventricular,há<br />

pre<strong>do</strong>mínio de insufi ciência cardíaca direita,com ascite<br />

volumosa e edema discreto de membros inferiores.<br />

Objetivo: Relatar um caso de cirrose hepática congestiva<br />

associada a en<strong>do</strong>miocardiofi brose. Relato de caso:<br />

MFS,feminina,60 anos, porta<strong>do</strong>ra de cirrose hepática<br />

de etiologia desconhecida,ascite volumosa de difícil<br />

controle há um ano e picos febris isola<strong>do</strong>s.Paracentese<br />

evidenciava ascite neutrofílica. Tratada como PBE com<br />

múltiplos esquemas antibióticos sem normalização da<br />

celularidade <strong>do</strong> líqui<strong>do</strong> ascítico. Realizou ecocardiograma<br />

para investigação de en<strong>do</strong>cardite, porém o exame<br />

evidenciou massa biapical.RNM miocárdica confi rmou<br />

diagnóstico de en<strong>do</strong>miocardiofi brose. Biópsia hepática<br />

defi niu cirrose hepática congestiva.Méto<strong>do</strong>: Revisão de<br />

prontuário e literatura <strong>do</strong> medline <strong>do</strong>s últimos 5 anos.<br />

Conclusão: A en<strong>do</strong>miocardiofi brose é uma cardiomiopatia<br />

restritiva,geralmente diagnosticada na fase terminal da<br />

<strong>do</strong>ença, com quadro clássico de insufi ciência cardíaca e<br />

consequente cirrose hepática congestiva.A história natural<br />

da EMF não está totalmente defi nida. Uso de diuréticos<br />

e o controle de frequência em casos que cursam com<br />

fi brilação atrial são os pilares da terapia.O prognóstico é<br />

ruim,com uma mortalidade estimada em 25% ao ano.<br />

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO E<br />

PREVALÊNCIA DE HEPATITE<br />

C CRÔNICA DOS PACIENTES<br />

ATENDIDOS PELA LIGA DE<br />

HEPATITES VIRAIS DO HOSPITAL<br />

UNIVERSITÁRIO PRESIDENTE<br />

DUTRA - HUPD<br />

Temário: Gastroenterologia / Fíga<strong>do</strong><br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Laysa<br />

Andrade Almeida / Almeida, LA / UFMA; Adalgisa de<br />

Souza Paiva Ferreira / Ferreira, ASP / UFMA; Adriano<br />

Oliveira Amorim de Sousa / Sousa, AOA / UFMA; Dayane<br />

Lima Guida / Guida, DL / UFMA; Fabio Silva de Azeve<strong>do</strong> /<br />

Azeve<strong>do</strong>, FS / UFMA; Fernanda Maria Fonseca de Sousa<br />

/ Sousa, FMF / UFMA; Gabriel Alfonso Lara Chacon /<br />

Chacon, GAL / UFMA; Lívia Ronise Garcia Arraes / Arraes,<br />

LRG / UFMA.<br />

RESUMO<br />

Introdução: A hepatite C crônica é a principal causa<br />

de transplante hepático, e, responsável por 60% das<br />

hepatopatias crônicas. Estima-se que 3% da população<br />

mundial tenha a <strong>do</strong>ença. Objetivo: Traçar o perfi l<br />

epidemiológico e a prevalência de Hepatite C Crônica nos<br />

pacientes atendi<strong>do</strong>s no ambulatório da Liga de Hepatites<br />

Virais de 2004 a 2012. Méto<strong>do</strong>: Estu<strong>do</strong> descritivo,<br />

retrospectivo. Utiliza amostra de conveniência (n=233).<br />

Variáveis estudadas: sexo, faixa etária, procedência,<br />

fatores de risco para infecção. Utilizou-se o pacote<br />

estatístico STATA 10.0 para análise. Extraiu-se frequência,<br />

média, desvio-padrão, p-valor (IC 95%). Resulta<strong>do</strong>s: A<br />

prevalência de Hepatite C Crônica foi de 38,2%. Destes,<br />

55% são homens; idade média 38,9 anos (dp:± 13,3); 86,6%<br />

residentes em São Luís-MA; 41,7% encaminha<strong>do</strong>s pelo<br />

Hemomar; 39,8% <strong>do</strong>a<strong>do</strong>res de sangue (p: 0,017); 81,6%<br />

sexualmente ativos; apenas 17,5% usavam preservativo;<br />

16,7% já contraíram alguma DST; 12,9% foram profi ssionais<br />

de saúde; 65,2% tinham antecedentes cirúrgicos (p: 0,009);<br />

73% compartilham alicates, etc; 18,2% tiveram acidente<br />

perfuro-cortante; 39.77% utilizaram injeção de vidro (p:<br />

0,006). Conclusão: A manutenção <strong>do</strong> comportamento<br />

de risco pode propiciar o contágio <strong>do</strong>s comunicantes.<br />

A signifi cância estatística para o grupo de <strong>do</strong>a<strong>do</strong>res de<br />

sangue pode referir-se ao maior contingente de pacientes<br />

encaminha<strong>do</strong>s para avaliação. Antecedentes cirúrgicos e<br />

uso de injeções de vidro confi rmam-se como fatores de<br />

risco para a hepatite C crônica.<br />

DOENÇAS HEPÁTICAS<br />

OCASIONADAS POR DROGAS<br />

Temário: Gastroenterologia / Fíga<strong>do</strong><br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Paulo Cesar<br />

Rios da Silveira / Rios da Silveira, P.C. / ISMAR -Angra <strong>do</strong>s<br />

Reis/RJ/Brasil.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

Introdução: As DHOD são cada vez mais freqüentes<br />

e previsíveis devi<strong>do</strong> à enorme ampliação de fármacos<br />

hepatotóxicos. Cerca de 80 a 90% das DHOD são hepatites<br />

agudas e os testes da função hepática os fi éis marca<strong>do</strong>res.<br />

Méto<strong>do</strong>s: Alertar o médico a conhecer e detectar as


eações <strong>do</strong> fíga<strong>do</strong> às drogas através deste Caso Clínico:<br />

Homem leucodérmico,72 anos,sem hepatopatias prévias<br />

e não etilista, admiti<strong>do</strong> com <strong>do</strong>r ab<strong>do</strong>minal alta, náuseas,<br />

vômitos, astenia e icterícia (3+/4+) há 7 dias, com<br />

exacerbação nas últimas 72h. Estava sob uso de Flutamida<br />

(tid) há 20 dias, para tratamento de Ca da próstata.<br />

Exames complementares (admissão): Plqts=138mil;BT=<br />

23,6(d=6,4);ast=1998;alt=2534;tap=29”/43%%;ggt=650;<br />

fa=430. Resulta<strong>do</strong>s: Após suspensão da Flutamida houve<br />

remissão <strong>do</strong>s sintomas seguida de queda das enzimas<br />

hepáticas com normalização total após seis meses.<br />

Conclusão: A Flutamida é um antiandrogênico não<br />

esteroidal, droga que impede os andrógenos de expressar<br />

suas atividades nos teci<strong>do</strong>s alvos. A Flutamida somente<br />

é indicada para tratamento <strong>do</strong> Ca da próstata, visan<strong>do</strong><br />

redução <strong>do</strong> volume, controle <strong>do</strong> Tu e prolongamento <strong>do</strong><br />

tempo livre da <strong>do</strong>ença. A hepatotoxicidade por Flutamida<br />

não excede 0,18%, mas há casos graves e fatais descritos.<br />

Conhecer bem a hepatoxicidade das drogas,os fatores<br />

predisponentes,controle bioquímico <strong>do</strong>s marca<strong>do</strong>res<br />

de DHOD e vigilância sobre os pacientes é a melhor<br />

prevenção das DHOD.<br />

MENINGITE CRIPTOCÓCICA EM<br />

VIGÊNCIA DO TRATAMENTO DA<br />

HEPATITE AUTO IMUNE - RELATO DE<br />

CASO<br />

Temário: Gastroenterologia / Fíga<strong>do</strong><br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Adriana<br />

Baião da Neiva / Neiva,AB / Hospital Vera Cruz; Itamar<br />

Tadeu Gonçalves Car<strong>do</strong>so / Car<strong>do</strong>so,ITG / Hospital Mater<br />

Dei; Osval<strong>do</strong> Flavio Melo Couto / Couto, OFM / Hospital<br />

Vera Cruz.<br />

RESUMO<br />

Introdução: Hepatite auto-imune (HAI) é uma <strong>do</strong>ença<br />

infl amatória <strong>do</strong> fíga<strong>do</strong>,idiopática.Caracterizada pela<br />

presença de elementos clínicos, bioquímicos, sorológicos<br />

e histológicos que sugerem reação imunológica<br />

contra antígenos <strong>do</strong> hospedeiro, levan<strong>do</strong> a danos<br />

celulares irreversíveis. A efi cácia da terapêutica com<br />

imunossupressores é avaliada pela capacidade em<br />

induzir remissão completa e mantê-la após a suspensão<br />

da medicação.objetivo:Relatar o caso de um paciente,<br />

em tratamento para HAI, com complicação rara durante<br />

o tratamento. Méto<strong>do</strong>: Paciente, 33 anos, masculino,<br />

admiti<strong>do</strong> no H. Vera Cruz com icterícia e colúria.Exame<br />

físico: ictérico3+/4+, hidrata<strong>do</strong> e subfebril. Normotenso,<br />

FC: 110bpm. Ab<strong>do</strong>me fl áci<strong>do</strong>, fíga<strong>do</strong> aumenta<strong>do</strong> e baço<br />

palpável. Exames laboratoriais: BD: 12.2 BI:0.5 FA:388<br />

GGT:325 TGO:1170 TGP:804 RNI:1.62 Hepatites virais<br />

negativas, anti LKM1:negativo Anti-mitocondria: negativo,<br />

pANCA e cANCA negativos. Cobre sérico e urinário<br />

normais. Biópsia hepática: hepatite de interface de<br />

atividade moderada com áreas de necrose centro portal<br />

em ponte. Inicia<strong>do</strong> 60 mg de prednisona e posteriormente<br />

Azatioprina. Paciente reinternou com meningite<br />

criptococica. Trata<strong>do</strong> com antifúngico sistêmico, função<br />

hepática estável durante o tratamento. Conclusão: HAI é<br />

uma <strong>do</strong>ença relativamente rara, mais comum em mulheres<br />

poden<strong>do</strong> se manifestar em qualquer grupo étnico e<br />

faixa etária. O presente caso nos alerta para possíveis<br />

complicações graves durante o tratamento da HAI.<br />

PREVALÊNCIA DO VÍRUS<br />

C DA HEPATITE E SEUS<br />

FATORES ASSOCIADOS ENTRE<br />

PARTICIPANTES DE UMA<br />

CAMPANHA DE SAÚDE EM UMA<br />

CIDADE DO SUL DE MINAS<br />

Temário: Gastroenterologia / Fíga<strong>do</strong><br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Thalita<br />

Amaral Amaro Adami / Adami, TAA / Hospital Escola da<br />

Faculdade de Medicina de Itajubá-MG; Angelo Flavio<br />

Adami / Adami, AF / Hospital Escola da Faculdade de<br />

Medicina de Itajubá.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Introdução: O vírus da Hepatite C (HCV) é o principal<br />

responsável pela <strong>do</strong>ença hepática crônica em to<strong>do</strong> o<br />

mun<strong>do</strong>, poden<strong>do</strong> progredir para complicações de eleva<strong>do</strong><br />

índice de morbi-mortalidade. No Brasil a prevalência é de<br />

1 a 2%, sen<strong>do</strong> a exposição parenteral é o mais efi ciente<br />

meio de transmissão <strong>do</strong> HCV. Objetivo: Determinar a<br />

situação epidemiológica da hepatite C entre participantes<br />

de uma campanha de saúde no município de Itajubá – MG<br />

e investigar fatores de risco relaciona<strong>do</strong>s à transmissão<br />

viral nesse grupo. Méto<strong>do</strong>s: Durante campanha de<br />

saúde sobre hepatite C foi aplica<strong>do</strong> questionário sobre<br />

fatores relativos à transmissão viral e os voluntários foram<br />

submeti<strong>do</strong>s a teste rápi<strong>do</strong> de detecção viral. Resulta<strong>do</strong>s:<br />

A prevalência encontrada de infecção pelo HCV foi de<br />

0,98% (9/921), confi rma<strong>do</strong>s posteriormente com testes<br />

sorológicos. A média de idade <strong>do</strong>s participantes com<br />

HCV positivo foi de 41,56 ± 8,83 anos, sen<strong>do</strong> 55,56%<br />

<strong>do</strong> sexo masculino e 77,78% da raça branca. Na análise<br />

multivariada, as variáveis que se mostraram associadas de<br />

forma independente à infecção pelo HCV foram uso de<br />

391


392<br />

droga injetável e cocaína intranasal e história de mais de<br />

8 parceiros sexuais nos últimos 10 anos. Conclusão: A<br />

realidade epidemiológica da hepatite C em uma população<br />

de Itajubá aproxima-se da nacional. As informações <strong>do</strong><br />

estu<strong>do</strong> podem guiar políticas sociais para prevenção<br />

da enfermidade e otimizar o acompanhamento desses<br />

pacientes no serviço público <strong>do</strong> município.<br />

CORRELAÇÃO ENTRE O PERFIL<br />

LIPÍDICO DE PACIENTES<br />

CIRRÓTICOS, OS ESCORES<br />

PROGNÓSTICOS E O SÓDIO<br />

Temário: Gastroenterologia / Fíga<strong>do</strong><br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Lílian<br />

Bassani / Bassani, L. / UFCSPA; Sabrina Alves Fernandes /<br />

Fernandes, SA / UFCSPA; Flavia Feijó Nunes / Nunes, FF /<br />

UFCSPA; Daniele Lazzarotto Harter / Harter, DL / UFCSPA;<br />

Maria Eugênia Deutrich Ay<strong>do</strong>s / Ay<strong>do</strong>s, MED / UFCSPA;<br />

Cláudio Augusto Marroni / Marroni, CA / UFCSPA.<br />

RESUMO<br />

Introdução: Os hepatócitos participam efetivamente<br />

<strong>do</strong> metabolismo lipídico. Na presença de cirrose, esse<br />

processo pode ser comprometi<strong>do</strong>. Objetivos: Avaliar<br />

o perfi l lipídico (Colesterol Total-CT-, Lipoproteína de<br />

Muito Baixa Densidade-VLDL-, Lipoproteína de Baixa<br />

Densidade -LDL-, Lipoproteína de Alta Densidade–HDL-<br />

,Triglicerídeos –TG-) de pacientes cirróticos, por álcool<br />

e/ou vírus da hepatite C (VHC),e correlacionar, com os<br />

escores Child-Pugh, MELD e Sódio (Na). Meto<strong>do</strong>logia:<br />

Foram revisa<strong>do</strong>s prontuários de pacientes cirróticos em<br />

acompanhamento no Complexo Hospitalar Santa Casa<br />

de Porto Alegre, RS, Brasil. Resulta<strong>do</strong>s: Foram analisa<strong>do</strong>s<br />

153 pacientes, 53,6% (82) tinham cirrose por VHC, 32,7%<br />

(50) por álcool e 13,7% (21) por álcool e VHC; 62,1% (95)<br />

eram <strong>do</strong> sexo masculino. A média de idade foi 59,3 ± 9,4<br />

anos. Quanto ao Child-Pugh, 46,4%(71) eram A, 31,4%<br />

(48) B, e 22,2% (34) C. Com relação ao MELD, 64,7% (99)<br />

apresentaram valores


EFEITO DA HYPTIS FRUCTICOSA NA<br />

PROLIFERAÇÃO DE HEPATÓCITOS<br />

APÓS HEPATECTOMIA PARCIAL<br />

EM RATOS<br />

Temário: Gastroenterologia / Fíga<strong>do</strong><br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Sonia<br />

oliveira Lima / Lima, SO / UNIT-SE; Renan Ferreira<br />

Gouveia / Gouveia,RF / UFS; Aloisio Ferreira Pinto Neto<br />

/ Pinto Neto, AF / UFS; José Macha<strong>do</strong> Neto / Macha<strong>do</strong><br />

Neto, J / UFS; Vivian Roberta Lima Santos / Santos, VRL<br />

/ UNIT-SE; Leticia Moreira Fontes / Fontes, LM / UNIT-<br />

SE; Ricar<strong>do</strong> Luiz Albuquerque / Albuquerque, RL / UFS;<br />

Vanessa Rocha Santana / Santana, VR / UFS.<br />

RESUMO<br />

O fíga<strong>do</strong> é um órgão que após perda <strong>do</strong> seu parênquima<br />

pode ser capaz de restaurar sua massa mediante<br />

hiperplasia global. Nas últimas décadas o uso de plantas<br />

medicinais tem si<strong>do</strong> usa<strong>do</strong> para solucionar desordens<br />

digestivas e hepáticas e muitas destas tem si<strong>do</strong> testadas<br />

em animais de experimentação. Objetivou-se avaliar o<br />

efeito <strong>do</strong> extrato aquoso da Hyptis Fructicosa (EQHF)<br />

na regeneração <strong>do</strong> fíga<strong>do</strong> em ratos hepatectomiza<strong>do</strong>s.<br />

O estu<strong>do</strong> foi realiza<strong>do</strong> em 16 ratos Wistar (300 a 450g)<br />

dividi<strong>do</strong>s aleatoriamente em <strong>do</strong>is grupos, de oito animais<br />

cada. O grupo controle(GC), cujos ratos receberam água<br />

durante 4 dias e o grupo HF, onde os ratos receberam<br />

EQHF durante 4 dias na <strong>do</strong>se de 100mg/kg/dia. No quinto<br />

dia, os animais de ambos os grupos foram submeti<strong>do</strong>s<br />

à hepatectomia de 67% <strong>do</strong> fíga<strong>do</strong> e após 24 horas<br />

realizou-se uma nova operação para remover o fíga<strong>do</strong><br />

remanescente. A regeneração hepática foi avaliada<br />

por imuno-histoquimica PCNA, usan<strong>do</strong> anticorpo<br />

monoclonal anti PCNA primário. O produto da reação<br />

foi detecta<strong>do</strong> com um complexo de avidina-peroxidase<br />

e a diaminobenzidina foi utilizada como substrato<br />

cromógeno. As comparações estatísticas entre os grupos<br />

foram realizadas pelo teste de Mann-Whitney (p


394<br />

virus B e C da hepatite. Paciente, feminina, 55 anos avaliada<br />

no ambulatorio da Dermatologia com diagnóstico de LPH<br />

e encaminhada ao ambulatorio com HCV positivo.<br />

SARCOMA HEPÁTICO<br />

EMBRIONÁRIO<br />

Temário: Gastroenterologia / Fíga<strong>do</strong><br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Arlene <strong>do</strong>s<br />

Santos Pinto / Pinto, AS / UFPI; Sidney Raimun<strong>do</strong> Silva<br />

Chalub / Chalub, SRS / FCECON.<br />

RESUMO<br />

O sarcoma hepático embrionário é um tumor de<br />

origem mesenquiamal, de apresentação rara no fíga<strong>do</strong><br />

corresponden<strong>do</strong> a menos de 15% <strong>do</strong>s tumores malignos<br />

hepáticos na criança, atrás <strong>do</strong> hepatoblastoma e<br />

hepatocarcinoma respectivamente, sen<strong>do</strong> extremamente<br />

raro no adulto, de caráter agressivo e prognótico sombrio .<br />

A apresentação clínica e radiológica é variada, simulan<strong>do</strong><br />

patologias benignas, como o abscesso hepático piogênico,<br />

quanto neoplasias. O tratamento ainda é controverso não<br />

apresentan<strong>do</strong> consenso na literatura. OsAutores relatam<br />

o caso de uma criança de 8 anos de idade, tratada<br />

inicialmente como abscesso hepático e posteriormente<br />

tratada com trissegmentectomia hepática e quimioterapia<br />

adjuvante, evoluin<strong>do</strong> até o momento sem sinais de recidiva.<br />

OS NÍVEIS SÉRICOS DE CITOCINAS<br />

PRÓ-INFLAMATÓRIAS E ANTI-<br />

INFLAMATÓRIAS DE ACORDO<br />

COM A FIBROSE HEPÁTICA,<br />

ATIVIDADE NECRO-INFLAMATÓRIA<br />

E ESTEATOSE HEPÁTICA EM<br />

PACIENTES COM HEPATITE<br />

CRÔNICA C<br />

Temário: Gastroenterologia / Fíga<strong>do</strong><br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Lourianne<br />

Nascimento Cavalcante / Cavalcante, LN / Programa de<br />

Posgraduaçao em Medicina e Saude, Universidade Federal<br />

da Bahia; Clécia Caribé Martins / Martins, CC / Laboratório<br />

de Imunologia, ICS, UFBA; Ana Luiza Dias Angelo / Angelo,<br />

ALD / Laboratório de Imunologia, ICS, UFBA; Denise Carneiro<br />

Lemaire / Lemaire, DC / Laboratório de Imunologia, ICS,<br />

UFBA; Luiz Guilherme Lyra / Lyra, LG / Gastro-Hepatologia,<br />

Hospital Sao Rafael; Songelí Menezes Freire / Freire, SM /<br />

Laboratório de Imunologia, ICS, UFBA; André Castro Lyra /<br />

Lyra, AC / Universidade Federal da Bahia.<br />

RESUMO<br />

Os mecanismos de progressão da lesão hepática na<br />

infecção crônica pelo vírus C são pouco conheci<strong>do</strong>s e as<br />

citocinas parecem ter papel importante. Objetivo: Avaliar<br />

a associação entre os níveis séricos de citocinas próinfl<br />

amatória (IFN-gama, IL-1beta, IL-2, IL-6, IL-8, IL-12,<br />

TNF e linfotoxina) e anti-infl amatórias (IL-4, IL-5, IL-10 e<br />

TGF-beta) em pacientes com hepatite crônica C conforme<br />

estágios de fi brose hepática, atividade necroinfl amatória<br />

e esteatose hepática. Méto<strong>do</strong>: incluí<strong>do</strong>s indivíduos com<br />

HCV genótipos1,2 e 3, >18 anos e com biópsia hepática.<br />

As citocinas foram quantifi ca<strong>do</strong>s por citometria de fl uxo.<br />

Resulta<strong>do</strong>s: Entre 121 pacientes incluí<strong>do</strong>s, 99 (81,8%)<br />

tinham genótipo1; 29 fi brose hepática leve (F0-F1), 44<br />

moderada (F2) e 48 fi brose avançada (F3-F4); 99 atividade<br />

necroinfl amatória leve (A0-A1) e 35 (28,9%) tinham<br />

esteatose. Níveis de IFN-gama, IL-1beta, IL-2, IL-6, IL-8, IL-<br />

4, IL-5, IL-10 e TGF-beta foram mais eleva<strong>do</strong>s em pacientes<br />

com fi brose avançada (F3-F4 ) em comparação com fi brose<br />

leve (p


da cirrose. Tomografi a ab<strong>do</strong>minal revelou trombose portal,<br />

esplênica e mesentérica. Foi submeti<strong>do</strong> à anticoagulação<br />

com varfarina via oral e evoluiu com recanalização total <strong>do</strong><br />

território mesentérico e esplênico e parcial <strong>do</strong> portal com<br />

posterior compensação da função hepática. Investigação<br />

hematológica demonstrou mutação em homozigose para o<br />

fator V de Leiden Homozigoto mutante que por sua vez leva<br />

a risco aumenta<strong>do</strong> para trombose venosa. Permanece em<br />

seguimento clínico com a cirrose compensada Child-Pugh<br />

A. Este caso demonstra a necessidade de estabelecimento<br />

de protocolos clínicos para tratamento desta complicação<br />

que piora a condição clínica <strong>do</strong> paciente e aumenta o<br />

risco cirúrgico na realização <strong>do</strong> transplante de fíga<strong>do</strong>.<br />

CLOACA ASSOCIADA A<br />

HEMANGIOMA CAVERNOSO NO<br />

PERÍNEO: DESAFIO TERAPÊUTICO<br />

Temário: Gastroenterologia / Gastropediatria<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Pedro Luiz<br />

Tole<strong>do</strong> de Arruda Lourenção / Lourenção, PLTA / FMB -<br />

Unesp; Rafael José de Castro / Castro, RJ / FMB - Unesp;<br />

Daiana Pess / Pess, D / FMB - Unesp; Adriana Oliva Hebeler<br />

/ Hebeler, AO / FMB - Unesp; Francine Ambrósio Lopes<br />

da Silva / Silva, FAL / FMB - Unesp; Bonifácio Katsunori<br />

Takegawa / Takegawa, BK / FMB - Unesp; Regina Moura<br />

/ Moura, R / FMB - Unesp; Érika Veruska Paiva Ortolan /<br />

Ortolan, EVP / FMB – Unesp.<br />

RESUMO<br />

Introdução: A cloaca é o defeito mais complexo das<br />

malformações anorretais e o seu tratamento é, sem dúvida,<br />

um desafi o técnico em cirurgia pediátrica. Apresentamos<br />

o relato de um caso de cloaca associada a hemangioma<br />

cavernoso extenso no períneo, difi cultan<strong>do</strong> ainda mais<br />

o tratamento cirúrgico desta malformação anorretal.<br />

Objetivo: Demonstrar a importância <strong>do</strong> tratamento clínico<br />

pré-operatório <strong>do</strong> hemangioma <strong>do</strong> períneo possibilitan<strong>do</strong><br />

a minimização <strong>do</strong>s riscos de sangramento durante o<br />

tratamento cirúrgico da cloaca. Relato de Caso: RN<br />

<strong>do</strong> sexo feminino apresentan<strong>do</strong> malformação anorretal<br />

complexa (cloaca) e hemangioma cavernoso perineal<br />

extenso. Submetida a cistostomia, colostomia em 2 bocas<br />

e drenagem de hidrometrocolpo no primeiro dia de vida.<br />

Realizou tratamento clínico <strong>do</strong> hemangioma com propranolol<br />

(2 mg/kg/dia) por 15 meses apresentan<strong>do</strong> importante<br />

regressão das lesões vasculares, o que possibilitou o<br />

tratamento cirúrgico defi nitivo da cloaca, realiza<strong>do</strong> por<br />

abordagem sagital posterior em tempo único, com 4 anos<br />

de idade. Não houve complicações hemorrágicas durante<br />

o ato cirúrgico. A recuperação pós-operatória foi adequada<br />

e a paciente encontra-se em seguimento clínico após 3<br />

meses da cirurgia. Conclusão: O tratamento clínico <strong>do</strong><br />

hemangioma cavernoso previamente ao ato operatório foi<br />

fundamental para o tratamento cirúrgico da cloaca por<br />

minimizar os riscos de sangramento.<br />

O VALOR DA COLONOSCOPIA NA<br />

DETERMINAÇÃO PRÉ-OPERATÓRIA<br />

DA ZONA DE TRANSIÇÃO NA<br />

DOENÇA DE HIRSCHSPRUNG<br />

Temário: Gastroenterologia / Gastropediatria<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Pedro Luiz<br />

Tole<strong>do</strong> de Arruda Lourenção / Lourenção, PLTA / FMB-<br />

Unesp; Adriana Oliva Hebeler / Hebeler, AO / FMB - Unesp;<br />

Simone Antunes Terra / Terra, SA / FMB - Unesp; Maria<br />

Aparecida Marchesan Rodrigues / Rodrigues, MAM /<br />

FMB - Unesp; Bonifácio Katsunori Takegawa / Takegawa,<br />

BK / FMB - Unesp; Rozemeire Garcia Marques / Marques,<br />

RG / FMB - Unesp; Érika Veruska Paiva Ortolan / Ortolan,<br />

EVP / FMB-Unesp.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Introdução: A identifi cação pré-operatória da zona de<br />

transição é um passo fundamental para o tratamento cirúrgico<br />

da Doença de Hirschsprung (DH). Objetivo: Investigar<br />

prospectivamente o valor da determinação colonoscópica da<br />

zona de transição na avaliação pré-operatória <strong>do</strong>s pacientes<br />

com DH. Pacientes e Méto<strong>do</strong>s: A colonoscopia foi realizada<br />

em 14 pacientes com diagnóstico de DH. En<strong>do</strong>scopicamente,<br />

o primeiro local com ausência de peristaltismo foi identifi ca<strong>do</strong><br />

como o início da zona agangliônica. Pouco acima deste<br />

ponto, a zona de transição foi marcada através de uma<br />

tatuagem com tinta nanquim. Durante o abaixamento<br />

en<strong>do</strong>rretal transanal, uma biópsia de congelação envolven<strong>do</strong><br />

a espessura total da parede foi realizada pouco acima da<br />

região tatuada. Os resulta<strong>do</strong>s da determinação colonoscópica<br />

da zona de transição foram compara<strong>do</strong>s com os obti<strong>do</strong>s<br />

pelo enema opaco. Resulta<strong>do</strong>s: A colonoscopia permitiu<br />

a identifi cação da zona de transição em to<strong>do</strong>s os 14 casos<br />

(100%). O enema opaco revelou a presença da zona de<br />

transição em 9 pacientes (64,3%). A análise das amostras<br />

de congelação revelou a presença de células ganglionares<br />

em to<strong>do</strong>s os casos. A análise histopatológica das peças<br />

cirúrgicas confi rmou o diagnóstico de DH em to<strong>do</strong>s os casos,<br />

assim como a localização da zona de transição no mesmo<br />

local previamente tatua<strong>do</strong> en<strong>do</strong>scopicamente. Conclusões:<br />

O exame colonoscópico demonstrou-se uma ferramenta útil<br />

para a determinação pré-operatória da zona de transição em<br />

pacientes com DH.<br />

395


396<br />

SÍNDROME DA ÚLCERA RETAL<br />

SOLITÁRIA EM UMA CRIANÇA COM<br />

AUTISMO: CAUSA INCOMUM DE<br />

SANGRAMENTO DIGESTIVO BAIXO<br />

Temário: Gastroenterologia / Gastropediatria<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Pedro Luiz<br />

Tole<strong>do</strong> de Arruda Lourenção / Lourenção, PLTA / FMB-<br />

Unesp; Érika Veruska Paiva Ortolan / Ortolan, EVP / FMB<br />

- Unesp; Rozemeire Garcia Marques / Marques, RG /<br />

FMB - Unesp; Simone Antunes Terra / Terra, SA / FMB<br />

- Unesp; Juliana Tedesco Dias / Dias, JT / FMB - Unesp;<br />

Maria Aparecida Marchesan Rodrigues / Rodrigues, MAM<br />

/ FMB – Unesp.<br />

RESUMO<br />

Introdução: Aproximadamente 50% das crianças com<br />

autismo apresentam sintomas gastrointestinais e a<br />

causa desta associação ainda não é bem estabelecida. O<br />

sangramento digestivo baixo é um destes sintomas, e a<br />

determinação de sua etiologia e <strong>do</strong> respectivo tratamento<br />

pode ser bastante complexa. Objetivo: Relatar uma causa<br />

rara de sangramento digestivo baixo em uma criança com<br />

autismo: a síndrome da úlcera retal solitária. Relato de Caso:<br />

DSB, 11 anos, sexo masculino, autista, com sangramento<br />

digestivo baixo intermitente há pelo menos 5 anos.<br />

Apresentava episódios de diarreia muco-sanguinolenta<br />

alterna<strong>do</strong>s com perío<strong>do</strong>s prolonga<strong>do</strong>s de constipação<br />

intestinal e esforço evacuatório, com manobras digitais<br />

durante a evacuação e tenesmo. Submeti<strong>do</strong> a tratamento<br />

clínico para enterocolopatia associada ao autismo por três<br />

anos, sem melhora <strong>do</strong>s sintomas. Colonoscopia revelou<br />

lesão polipóide de crescimento lateral extensa, próxima à<br />

borda anal, ressecada parcialmente. Análise histopatológica<br />

demonstrou hiperplasia das criptas da mucosa e hipertrofi a<br />

da muscular da mucosa, confi rman<strong>do</strong> o diagnóstico de<br />

síndrome da úlcera retal solitária. Opta<strong>do</strong> pela ressecção<br />

cirúrgica en<strong>do</strong>-anal completa desta lesão polipoide. Após 3<br />

meses, não apresentou novos episódios de hematoquesia.<br />

Conclusão: A Síndrome da Úlcera Retal Solitária, apesar<br />

de rara na faixa etária pediátrica, deve fazer parte da<br />

investigação <strong>do</strong> sangramento digestivo baixo na criança,<br />

particularmente naquelas com distúrbios evacuatórios.<br />

USO POPULAR DE PLANTAS EM<br />

CLÍNICA DE GASTROENTEROLOGIA<br />

PEDIÁTRICA, EM SÃO LUIS,<br />

MARANHÃO, BRASIL<br />

Temário: Gastroenterologia / Gastropediatria<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Vanessa <strong>do</strong><br />

Amaral Neiva / Neiva, VN / UFMA; Jorge Victor da Silva<br />

Costa / Costa, JVS / UNICEUMA; Carolyna Lopes Leitão<br />

Couto / Couto, CLL / UFMA; Rivadávia Ramos Neiva Filho<br />

/ Neiva Filho, RR / SOGASTRO; Luciano Mamede Freitas<br />

Junior / Freitas Junior, LM / UFMA; Flávia Raquel Fernandes<br />

Nascimento / Nascimento, FRF / UFMA; Maria <strong>do</strong> Socorro<br />

de Sousa Cartágenes / Cartágenes , MSS / UFMA; Maria<br />

Nilce de Sousa Ribeiro / Ribeiro, MNS / UFMA; Flavia<br />

Maria Men<strong>do</strong>nça <strong>do</strong> Amaral / Amaral, FMM / UFMA.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

Introdução: atualmente ocorre eleva<strong>do</strong> consumo de<br />

plantas para uso medicinal, incentiva<strong>do</strong> pelo difícil acesso<br />

aos serviços de saúde, efeitos colaterais <strong>do</strong>s fármacos,<br />

tendência a auto-medicação e modismo; porém há riscos<br />

associa<strong>do</strong>s a essa prática, especialmente em crianças,<br />

dada vulnerabilidade aos efeitos colaterais e/ou tóxicos.<br />

Objetivo: avaliar emprego de plantas em usuários de<br />

clínica de gastroenterologia pediátrica. Meto<strong>do</strong>logia:<br />

estu<strong>do</strong> observacional, transversal analítico para avaliação<br />

<strong>do</strong> emprego de plantas em clínica gastropediátrica de<br />

serviço público em São Luís, Maranhão. Resulta<strong>do</strong>s: a<br />

prevalência <strong>do</strong> uso de plantas no serviço seleciona<strong>do</strong> foi<br />

de 79%. A maioria <strong>do</strong>s acompanhantes entrevista<strong>do</strong>s que<br />

usam plantas nas suas crianças (94,31%) desconhece<br />

riscos e perigos; sen<strong>do</strong> constata<strong>do</strong> uso freqüente de<br />

plantas potencialmente tóxicas e/ou com restrições<br />

de uso, tais como: Allium sativum L. (alho), Aloe vera<br />

L. (babosa), Averrhoa carambola L. (carambola),<br />

Matricaria chamomilla L. (camomila), Passifl ora edulis<br />

Sims. (maracujá) e Valeriana offi cinalis L. (valeriana),<br />

dada às reações adversas decorrentes <strong>do</strong> efeito isola<strong>do</strong><br />

<strong>do</strong> princípio ativo e/ou interações sinérgicas <strong>do</strong>s seus<br />

constituintes químicos. Conclusão: a constatação <strong>do</strong><br />

uso de plantas tóxicas no tratamento de crianças torna<br />

necessária implantação de Programa de Farmacovigilância<br />

em Fitoterapia; com ênfase nas campanhas educativas<br />

alertan<strong>do</strong> a população <strong>do</strong>s riscos e perigos associa<strong>do</strong>s ao<br />

uso empírico de plantas.<br />

PIODERMA GANGRENOSO<br />

ASSOCIADO A RETOCOLITE<br />

ULCERATIVA<br />

Temário: Gastroenterologia / Intestino<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Augusto<br />

Cesar Ferreira Lins / Lins, ACF / SCMI; Julimar Medeiros<br />

Neves / Neves, JM / SCMI; Lorena Pithon Lins / Lins, LP /<br />

SCMI; Laryssa Pinto de Aragão / Aragão, LP / SCMI; Rod<br />

Maiko Praga Xavier De Brito / Brito, RMPX / SCMI; Thiago


Rodrigues Seara / Seara, TR / SCMI; Alexandre Pithon<br />

Lins / Lins,AP / SCMI; Marcos Venâncio Araujo Ferreira /<br />

Ferreira,MVA / SCMI.<br />

RESUMO<br />

Introdução: O Pioderma Gangrenoso é uma desordem<br />

cutânea ulcerativa não infecciosa, de patogênese<br />

desconhecida, e que representa uma das manifestações<br />

dermatológicas das <strong>do</strong>enças infl amatórias intestinais. A<br />

lesão clássica é uma úlcera in<strong>do</strong>lor, de bor<strong>do</strong>s eleva<strong>do</strong>s<br />

e endureci<strong>do</strong>s, cuja prevalência atinge cerca de 5% na<br />

Retocolite Ulcerativa e 1% na D. de Crohn. Objetivo:<br />

Relatar um caso de pioderma gangrenoso grave associa<strong>do</strong> a<br />

Retocolite Ulcerativa com evolução satisfatória ao tratamento<br />

clínico .Relato de Caso: Paciente <strong>do</strong> sexo feminino, 34 anos,<br />

negra, foi internada ulcerações em mmss e mmii, com relato<br />

de que 4 meses antes vinha apresentan<strong>do</strong> <strong>do</strong>r ab<strong>do</strong>minal tipo<br />

cólica, evoluin<strong>do</strong> com hematoquezia em um único episodio<br />

e poliartrite. No exame físico apresentava anemia e lesões<br />

ulceradas múltiplas em mmss e mmii, com diâmetro varian<strong>do</strong><br />

entre 4cm a até 17cm, sen<strong>do</strong> esta maior localizada em região<br />

<strong>do</strong> tornozelo esquer<strong>do</strong> e com aspecto necrótico extenso. Foi<br />

submetida a colonoscopia que evidenciou reto com mucosa<br />

muito edemaciada, friável, com ulcerações e pseu<strong>do</strong>pólipos.<br />

Iniciou tratamento com mesalazina e prednisona evoluin<strong>do</strong><br />

com melhora gradativa das lesões da poliartrite e das<br />

manifestações digestivas. Conclusão: OsAutores concluem<br />

que o pioderma gangrenoso muito extenso responde bem<br />

ao tratamento da <strong>do</strong>ença infl amatória intestinal, composto<br />

por mesalazina e prednisona.<br />

PERITONITE CRÔNICA AGUDIZADA<br />

SECUNDÁRIA A APENDICITE<br />

RECORRENTE - RELATO DE CASO<br />

Temário: Gastroenterologia / Intestino<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Nayane<br />

Piauilino Benvin<strong>do</strong> Ferreira / Ferreira, NPB / Hospital da<br />

Restauração; Clarissa Rocha da Cruz / Cruz, CR / Hospital<br />

da Restauração; Tainara Sá Freira de Almeida / Almeida,<br />

TSF / Hospital da Restauração; Pedro Henrique Piauilino<br />

Benvin<strong>do</strong> Fereira / Ferreira, PHPB / Faculdade Integral<br />

Diferencial; Aline Quental Callou / Callou, AQ / Hospital<br />

da Restauração; Gustavo de Sousa Moreira / Moreira, GS<br />

/ Hospital da Restauração; Aline de Fátima Sales / Sales,<br />

AF / Hospital da Restauração; Sylene Coutinho Rampche<br />

Carvalho / Carvalho, SCR / Hospital da Restauração.<br />

RESUMO<br />

Introdução: A afecção mais comum <strong>do</strong> apêndice<br />

vermiforme é a apendicite aguda. Apresenta sinais e<br />

sintomas geralmente intensos sen<strong>do</strong> na maioria <strong>do</strong>s casos<br />

facilmente identifi cada. Os sintomas da apendicite crônica<br />

ou recorrente são vagos, o que difi culta o diagnóstico.<br />

Pode ocorrer <strong>do</strong>r ab<strong>do</strong>minal recorrente em fossa ilíaca<br />

direita. Apendicite crônica é diagnosticada quan<strong>do</strong> há<br />

linfócitos e eosinófi los na parede <strong>do</strong> apêndice, com ou<br />

sem fi brose enquanto que na apendicite recorrente o<br />

histopatológico revela infl amação aguda <strong>do</strong> apêndice.<br />

Objetivo: relatar caso de paciente com peritonite crônica<br />

agudizada secundária a apendicite recorrente. Material<br />

e Méto<strong>do</strong>: estu<strong>do</strong> descritivo. Relato de caso de paciente<br />

acompanha<strong>do</strong> na enfermaria de clínica médica <strong>do</strong> Hospital<br />

da Restauração. Da<strong>do</strong>s coleta<strong>do</strong>s de prontuário médico.<br />

Resulta<strong>do</strong>s: paciente com queixa de <strong>do</strong>r ab<strong>do</strong>minal em<br />

FID há três meses associa<strong>do</strong> a episódios de diarréia, sem<br />

febre ou vômitos. Realiza<strong>do</strong> ultrassonografi a e Tomografi a<br />

computa<strong>do</strong>rizada de ab<strong>do</strong>me com evidências de apendicite.<br />

Exame histopatológico confi rmou peritonite crônica<br />

associada a apendicite aguda supurada. Conclusão:<br />

apendicite crônica e recorrente constituem <strong>do</strong>enças<br />

distintas e bem caracterizadas e devem ser lembradas<br />

no diagnóstico diferencial nos casos de <strong>do</strong>r no quadrante<br />

inferior direito de longa duração. O desconhecimento <strong>do</strong>s<br />

aspectos clínicos dessas patologias podem proporcionar<br />

danos aos pacientes e por isso informações acerca dessas<br />

afecções devem ser amplamente divulgadas.<br />

IMPACTO DA DOENÇA DE CROHN<br />

SOBRE A PRODUTIVIDADE NO<br />

TRABALHO NOS PACIENTES QUE<br />

USAM BIOLÓGICOS NO HOSPITAL<br />

GERAL DE FORTALEZA<br />

Autores / Nome para Referencia / Instituição: Ranna<br />

Caroline Bezerra Siebra / Siebra, RCB / HGF; Ticiana Maria<br />

de Lavor Rolim / Rolim, TML / HGF; Francisco Sérgio<br />

Rangel de Paula Pessoa / Pessoa, FSRP / HGF; Leonar<strong>do</strong><br />

José Sales da Costa / Costa, LJS / HGF; Juliana Barbosa<br />

Lima / Lima, JB / HGF; Denise Girard de Almeida Sousa /<br />

Sousa, DGAS / HGF.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

A Doença de Crohn (DC) é uma enfermidade crônica<br />

que pode atingir qualquer segmento <strong>do</strong> trato digestivo.<br />

Trata-se de um estu<strong>do</strong> analítico,transversal, com 36<br />

pacientes,que tem como objetivo quantifi car,através<br />

<strong>do</strong> WPAI(work productivity and activity impairment<br />

questionnaire)o tempo de trabalho perdi<strong>do</strong> relaciona<strong>do</strong><br />

397


398<br />

à DC,o prejuízo ao trabalho e a atividades regulares;<br />

avaliar a taxa de desemprego; estratifi car quanto ao sexo<br />

e a idade <strong>do</strong>s pacientes com DC,que usam biológicos no<br />

Hospital Geral de Fortaleza .Dos pacientes analisa<strong>do</strong>s,<br />

19(53%) são <strong>do</strong> sexo feminino e 17(47%), masculino.A<br />

faixa etária mais acometida é <strong>do</strong>s 40 a 49 anos, seguida<br />

<strong>do</strong>s 20 a 29 e 30 a 39 anos, com 12(33%), 10(28%) e 6(17%)<br />

<strong>do</strong>entes, respectivamente. Em relação ao trabalho,21(47%)<br />

estão desemprega<strong>do</strong>s e 15 (42%),emprega<strong>do</strong>s. Dos<br />

desemprega<strong>do</strong>s,14(67%) são mulheres e 7(33%) são<br />

homens. A faixa etária mais prevalente nesse grupo é <strong>do</strong>s<br />

20 a 29 e 40 a 49 anos,ambos com 6(29%) pacientes. Nos<br />

emprega<strong>do</strong>s,foram avalia<strong>do</strong>s tempo de ausência,prejuízo<br />

da produtividade,comprometimento total da produtividade<br />

no trabalho,e prejuízo na capacidade de realizar<br />

regularmente atividades diárias fora <strong>do</strong> trabalho,tanto<br />

nos emprega<strong>do</strong>s como nos desemprega<strong>do</strong>s,com a média<br />

obtida de 7%,24%,29% e 31%,respectivamente.Conclui-se<br />

que há redução da qualidade de vida nesses pacientes<br />

e prejuízo econômico,devi<strong>do</strong> ao grau de absenteísmo,a<br />

baixa produtividade e ao desemprego,que é muito maior<br />

se compara<strong>do</strong> ao população geral <strong>do</strong> Brasil,cerca de 6,5%.<br />

ENDOMETRIOSE SIMULANDO<br />

CANCER COLORRETAL - RELATO<br />

DE CASO<br />

Temário: Gastroenterologia / Intestino<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Carlos Eduar<strong>do</strong><br />

Soares Lima / Lima,CESS / Hospital Irmaos Pentea<strong>do</strong>; Diogo<br />

Turiani Hourneaux De Moura / Moura,DTH / Hospital irmaos<br />

Pentea<strong>do</strong>; Fabiana Soares Moura Diostenes / Diostenes,FSM<br />

/ Hospital Irmaos Pentea<strong>do</strong>; Bruno Diostenes / Diostenes,B<br />

/ Hospital Irmaos Pentea<strong>do</strong>; Rodrigo Ferreira / Ferreira,R /<br />

Hospital irmaos Pentea<strong>do</strong>; Diego Gutierrez / Gutierrez,D /<br />

Hospital irmaos Pentea<strong>do</strong>.<br />

RESUMO<br />

A en<strong>do</strong>metriose tem origem desconhecida defi nida pela<br />

presença de glândulas e/ou estromas en<strong>do</strong>metriais em<br />

sítios extra-uterinos. A en<strong>do</strong>metriose intestinal ocorre em<br />

3 a 34% das pacientes sen<strong>do</strong> o retossigmóide o segmento<br />

mais acometi<strong>do</strong> (73%). O diagnóstico pode ser sugeri<strong>do</strong><br />

pelos sintomas clínicos, que geralmente acompanham o<br />

ciclo menstrual. É importante o diagnóstico diferencial com<br />

outras <strong>do</strong>enças. O tratamento defi nitivo ainda é discuti<strong>do</strong>.<br />

Relato de caso: CGA, 47 anos,refere <strong>do</strong>r em abdm<br />

inferior há 3 anos intercalada com ausência de sintomas.<br />

Evoluiu há 2 meses com tenesmo,fezes em fi ta,episódios<br />

cíclicos de enterorragia e mucorréia.Relata histerectomia<br />

por miomatose há 5 anos. Realizou colonoscopia,que<br />

evidenciou lesão vegetante de 4 cm de aspecto infi ltrativo<br />

em sigmóide distal. O AP concluiu: neoplasia inespecífi ca.<br />

CEA= 6,8. Indicada laparotomia explora<strong>do</strong>ra, que mostrou<br />

tumoração em reto médio a 10 cm da margem anal com<br />

grande aderência a parede muscular, ovário esquer<strong>do</strong><br />

e cúpula vaginal. Realizada retossigmoidectomia<br />

anterior,com anastomose termino-terminal. O descritivo<br />

<strong>do</strong> AP caracterizou: En<strong>do</strong>metriose fl orida com fi brose na<br />

parede <strong>do</strong> reto.Pcte mantem seguimento,sem queixas<br />

e sem recidivas ate hoje. Discussão: A en<strong>do</strong>metriose<br />

intestinal apresenta-se com sintomas comuns para várias<br />

<strong>do</strong>enças intestinais,portanto, exames complementares<br />

devem ser sempre solicita<strong>do</strong>s para descartar outras<br />

<strong>do</strong>encas.A laparoscopia é considerada padrão ouro para<br />

confi rmar o diagnostico.<br />

SÉRIE DE CASOS DE PSEUDO-<br />

OBSTRUÇÃO INTESTINAL CRÔNICA<br />

(POIC): EXPERIÊNCIA DO SERVIÇO DE<br />

GASTROENTEROLOGIA DO HC/FMUSP<br />

Temário: Gastroenterologia / Intestino<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Fernan<strong>do</strong><br />

Gomes de Barros Costa / Costa, FGB / Faculdade de<br />

medicina da USP; Jamile Rosário Kalil / Kalil, JR /<br />

Faculdade de Medicina da USP; Marina Pamponet Motta<br />

/ Motta, MP / Faculdade de Medicina da USP; Vitor de<br />

Sousa Medeiros / Medeiros, VS / Faculdade de Medicina<br />

da USP; Matheus Freitas Car<strong>do</strong>so de Azeve<strong>do</strong> / Azeve<strong>do</strong>,<br />

MFC / Faculdade de Medicina da USP; Maira Andrade<br />

Nacimbem Marzinotto / Marzinotto, MAN / Faculdade de<br />

Medicina da USP; André Zonetti de Arruda Leite / Leite,<br />

AZA / Faculdade de Medicina da USP; Aytan Miranda<br />

Sipahi / Sipahi, AM / Faculdade de Medicina da USP.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

A POIC é uma <strong>do</strong>ença rara e importante causa de<br />

insufi ciência intestinal crônica, caracterizada clinicamente<br />

por falha <strong>do</strong> trato digestivo em propelir seu conteú<strong>do</strong><br />

adequadamente, de forma semelhante a uma obstrução<br />

intestinal, entretanto, sem fator mecânico associa<strong>do</strong>. As<br />

suas principais consequências são desnutrição grave<br />

e complicações clínico-metabólicas, com impacto<br />

importante na qualidade de vida e signifi cativas taxas de<br />

morbidade e mortalidade. Realiza<strong>do</strong> estu<strong>do</strong> retrospectivo<br />

de 9 casos de POIC acompanha<strong>do</strong>s no Hospital das Clínicas<br />

da Universidade de São Paulo entre 2002-2012: 77% <strong>do</strong><br />

gênero masculino, mediana de idade ao diagnóstico 16<br />

anos, atraso médio de 4 anos para o diagnóstico, média<br />

de acompanhamento 7,75 anos, sen<strong>do</strong> 45% <strong>do</strong>s casos


secundários a outras patologias (ex: chagas, encefalopatia<br />

neurogastrointestinal mitocondrial). O quadro clínico<br />

apresenta<strong>do</strong> era composto principalmente por náuseas,<br />

vômitos e distensão ab<strong>do</strong>minal (100% <strong>do</strong>s pacientes).<br />

As complicações associadas mais comuns foram:<br />

nefrolitíase, litíase biliar e osteoporose. Principal local<br />

de acometimento foi o delga<strong>do</strong> (acometi<strong>do</strong> em to<strong>do</strong>s os<br />

pacientes). Pouco mais da metade deles foram a óbito<br />

(55%): 2 por complicações infecciosas e 3 de causa<br />

indefi nida. A POIC é uma enfermidade de diagnóstico<br />

difícil, muitas vezes posterga<strong>do</strong> pela ausência de um<br />

marca<strong>do</strong>r específi co e, até mesmo, pela semelhança da<br />

síndrome clínica com outras patologias que podem alterar<br />

a motilidade intestinal.<br />

DOENÇA INFLAMATÓRIA<br />

INTESTINAL NO ESPÍRITO SANTO.<br />

Temário: Gastroenterologia / Intestino<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Adalberta<br />

Lima Martins / Martins, AL / UFES; Michelle Siqueira /<br />

Siqueira, M / UFES; André Bortolon Bissoli / Bissoli, AB<br />

/ UFES; Shaira Ferrari Ro<strong>do</strong>r / Ro<strong>do</strong>r, SF / UFES; Izabelle<br />

Venturini Signorelli / Signorelli, IS / UFES; Débora Miranda<br />

Costa / Costa, DM / UFES; Jose Carlos Borges de Rezende<br />

/ Rezende, JCB / UFES; Maria da Penha Zago Gomes /<br />

Zago-Gomes, MP / UFES.<br />

RESUMO<br />

A Retocolite Infl amatória Idiopática (RCI), Doença de<br />

Crohn (DC) e Colite Indeterminada (CI) apresentam<br />

freqüência aumentada mundialmente. Importante<br />

estudar a epidemiologia e o comportamento clínico em<br />

nosso meio. Estu<strong>do</strong> retrospectivo em pacientes com<br />

DII atendi<strong>do</strong>s no ambulatório de Intestino <strong>do</strong> Hospital<br />

Universitário Cassiano Antonio Moraes, da Universidade<br />

Federal <strong>do</strong> Espírito Santo.162 pacientes confi rmaram o<br />

diagnóstico, sen<strong>do</strong> DC= 67 pacientes (41,4%), RCI= 75<br />

pacientes (48,3%) e em 20 casos de CI. A idade média<br />

foi de 44,47 anos (±14,76). As mulheres corresponderam<br />

a 60,5% (98/162), sen<strong>do</strong> 37/67 com DC e 47/75 entre<br />

RCI, não haven<strong>do</strong> diferença de gênero entre as formas<br />

clínicas (p=0,404). A desnutrição foi mais freqüente<br />

entre os porta<strong>do</strong>res de DC em comparação com os RCI<br />

e CI (p=0,023). 80 (49%) apresentavam manifestações<br />

extraintestinais, com pre<strong>do</strong>míneo da <strong>do</strong>ença articular,<br />

sem diferença entre as formas clínicas. Os pacientes com<br />

DC tinha, comprometi<strong>do</strong>s: 43 (64,2%) jejuno e/ou íleo, 27<br />

(40,3%) o ceco, 27 (40,3%) o ascendente, 25 (37,5%) o<br />

transverso, 32 (47,8%) sigmóide,32 (47,8%), reto 30 (47,8%),<br />

lesões perianais em15 (22,4%) e fístulas em 29 (44,3%).<br />

Na última consulta realizada pelo paciente, 36,7% estavam<br />

em remissão completa, 50 % em remissão parcial, 12,5%<br />

não apresentaram resposta ao tratamento e 01 paciente.<br />

Hospital Universitário é um Centro de Referência(CR) em<br />

DII e DC foi mais prevalente. Centrar o tratamento em CR<br />

melhora a qualidade de vida <strong>do</strong>s pacientes.<br />

TUBERCULOSE INTESTINAL<br />

COMO APRESENTAÇAO DE<br />

DIARREIA CRONICA<br />

Temário: Gastroenterologia / Intestino<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Arlene <strong>do</strong>s<br />

Santos Pinto / Pinto, AS / UFPI; Daniel de Alencar Mace<strong>do</strong><br />

Dutra / Dutra, DAM / UFPI; Isaniel Pereira de Oliveira /<br />

Oliveira, IP / UFPI; Marcia Beatriz de Jesus Lima / Lima,<br />

MBJ / UFPI; Jose Miguel Luz Parente / Parente, JML / UFPI.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

A tuberculose continua sen<strong>do</strong> um grave problema de saúde<br />

pública no Brasil, sen<strong>do</strong> a forma intestinal de diagnóstico<br />

difícil. I.O.S., 27 anos, masculino, solteiro, desemprega<strong>do</strong>,<br />

natural Piripiri (PI) e procedente <strong>do</strong> Rio de Janeiro<br />

(RJ). Paciente relata diarreia aquosa sem muco, pus ou<br />

sangue há aproximadamente três meses, com média de 4<br />

evacuações diárias, marcada por perío<strong>do</strong>s de exacerbação<br />

e remissão. Queixa-se também febre diária não aferida<br />

há duas semanas e perda de 10 kg de peso nos últimos<br />

três meses. Procurou atendimento médico quan<strong>do</strong> foram<br />

solicita<strong>do</strong>s exames de imagem e prescrito medicação (não<br />

sabe informar o nome), a qual não usou adequadamente.<br />

Radiografi a de tórax (22/04/12): opacidade segmentar<br />

em lobo de pulmão direito e em topografi a paracardíaca<br />

direita; obstrução <strong>do</strong> seio costofrênico direito e elevação<br />

discreta cúpula esquerda. Videocolonosocopia (26/04/12):<br />

segmentos colonicos encontram-se de conformação,<br />

elasticidade e calibre preeserva<strong>do</strong>s, não se observan<strong>do</strong><br />

áreas de estenose. Presença de ulcerações aftoides em<br />

transverso e ascendente. Ausência de lesões polipoides,<br />

divertículos ou ectasias vasculares. Valvula íleo-cecal<br />

deformada, com processo infl amatório e fi brina, friável<br />

e sangrante ao toque, impedin<strong>do</strong> a visualização <strong>do</strong> íleo.<br />

Inicia<strong>do</strong> tratamento com Coxicp 4. Paciente evolui com<br />

remissao <strong>do</strong> quadro até o presente momento.<br />

APENDAGITE PÓS CIRURGIA DE<br />

RESSECÇÃO DE DIVERTÍCULO -<br />

RELATO DE CASO<br />

Temário: Gastroenterologia / Intestino<br />

399


400<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Alex<br />

Rodrigues Fonseca / Fonseca, AR / UFMA; Rafaella<br />

Moraes Rego de Sousa Coelho / Coelho, RMRS / UFMA;<br />

Dandara Costa Lima de Souza / Souza, DCL / UFMA;<br />

Daniel Monte Freire Camelo / Camelo, DMF / UFMA;<br />

Rennan Abud Pinheiro Santos / Santos, RAP / UFMA;<br />

Renato Simões Gaspar / Gaspar, RS / UFMA; Orlan<strong>do</strong> José<br />

<strong>do</strong>s Santos / Santos, OJ / UFMA; Lícia Maria Rodrigues<br />

Fonseca / Fonseca, LMR / UFMA.<br />

RESUMO<br />

Apendagite é uma causa incomum de abdômen agu<strong>do</strong><br />

que resulta da torção espontânea ou trombose venosa<br />

das veias que drenam os apêndices epiplóicos, levan<strong>do</strong><br />

à infl amação, isquemia e necrose. O principal méto<strong>do</strong><br />

diagnóstico é a tomografi a computa<strong>do</strong>rizada (TC) de<br />

abdômen. Tem tratamento conserva<strong>do</strong>r e cirúrgico. Esse<br />

trabalho visa relatar um caso de apendagite primária<br />

pós-cirurgia de diverticulite. Paciente masculino, 62 anos,<br />

admiti<strong>do</strong> no Hospital São Domingos para ressecção<br />

colectomia parcial para retirada de divertículos.<br />

Apresentou episódios de diarreia até o 15° dia <strong>do</strong> pósoperatório<br />

e teve, no 18° dia, <strong>do</strong>r ab<strong>do</strong>minal contínua e<br />

em peso na fossa ilíaca esquerda (FIE), inician<strong>do</strong> por<br />

conta própria o uso de ciprofl oxacino e tropinal. Ao exame<br />

físico apresentava <strong>do</strong>r à palpação. Na TC de abdômen,<br />

observou-se na FIE imagem ovalada medin<strong>do</strong> 2,5 X 1,5 cm<br />

com coefi ciente de atenuação semelhante ao <strong>do</strong> teci<strong>do</strong><br />

adiposo, associada à densifi cação <strong>do</strong>s planos adiposos<br />

adjacentes e espessamento parietal <strong>do</strong> segmento colônico,<br />

confi rman<strong>do</strong> a apendagite. Hemograma e exame de urina<br />

com valores normais. Após tratamento com ciprofl oxacino<br />

e prednisona, o paciente evoluiu com melhora <strong>do</strong> quadro.<br />

Apendagite é uma <strong>do</strong>ença rara e autolimitada, com<br />

diagnóstico diferencial amplo, necessitan<strong>do</strong> de méto<strong>do</strong>s<br />

de imagem <strong>do</strong> ab<strong>do</strong>me para confi rmação e tratamento<br />

conserva<strong>do</strong>r, com uso de analgésico e anti-infl amatório,<br />

reservan<strong>do</strong> o tratamento cirúrgico para inefi ciência <strong>do</strong><br />

tratamento farmacológico ou dúvida diagnóstica.<br />

ESTUDO DA PREVALÊNCIA<br />

DE SINTOMAS CARDÍACOS E<br />

RESPIRATÓRIOS EM PACIENTES<br />

COM SÍNDROME DO INTESTINO<br />

IRRITÁVEL NA MACRORREGIÃO<br />

DE BELÉM<br />

Temário: Gastroenterologia / Intestino<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Marisa<br />

Rafaela Damasceno Lima / Lima, MRD / Universidade<br />

Federal <strong>do</strong> Pará; Rodrigo Ferreira da Rocha / Rocha, RF /<br />

Universidade Federal <strong>do</strong> Pará; Bruno Oliveira De Matos /<br />

Matos, BO / Universidade Federal <strong>do</strong> Pará; Ana Caroline<br />

Nunes Soares / Soares, ACN / Universidade Federal <strong>do</strong><br />

Pará; Marcus Vinicius Henriques Brito / Brito, MVH /<br />

Universidade Federal <strong>do</strong> Pará.<br />

RESUMO<br />

Cerca de 50% <strong>do</strong>s pacientes que procuram atendimento<br />

gastroenterológico sofrem de problemas funcionais, sen<strong>do</strong><br />

a Síndrome <strong>do</strong> Intestino Irritável (SII) a mais frequente. O<br />

quadro clínico consiste principalmente em <strong>do</strong>r ou desconforto<br />

ab<strong>do</strong>minal, poden<strong>do</strong> o paciente apresentar outros sintomas,<br />

tanto gastrointestinais como cardíacos e respiratórios. O<br />

presente estu<strong>do</strong> analisa quais os sintomas cardíacos e<br />

respiratórios mais prevalentes na macrorregião de Belém,<br />

entre os anos de 2006 e 2008, visan<strong>do</strong> auxiliar no aumento<br />

<strong>do</strong> conhecimento e tratamento destes. Foram seleciona<strong>do</strong>s<br />

1067 pacientes para a triagem da SII, sen<strong>do</strong> que 130<br />

possuíam a <strong>do</strong>ença. Foi encontra<strong>do</strong> neste grupo que a <strong>do</strong>r<br />

precordial (30%), as arritmias (30%) e a faringite (30%) são<br />

os sintomas mais prevalentes cardiorrespiratórios, segui<strong>do</strong>s<br />

por rouquidão (23%) e asma brônquica (10%), concluin<strong>do</strong><br />

que os pacientes com SII têm maior prevalência de sintomas<br />

cardíacos em relação aos respiratórios e, dentre os primeiros,<br />

a <strong>do</strong>r precordial e as arritmias são mais frequentes.<br />

ESTUDO DA PREVALÊNCIA DA<br />

SÍNDROME DO INTESTINO<br />

IRRITÁVEL NA POPULAÇÃO DA<br />

MACRORREGIÃO DE BELÉM NO<br />

PERÍODO DE NOVEMBRO DE 2006 A<br />

FEVEREIRO DE 2008<br />

Temário: Gastroenterologia / Intestino<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Marisa<br />

Rafaela Damasceno Lima / Lima, MRD / Universidade<br />

Federal <strong>do</strong> Pará; Rodrigo Ferreira Da Rocha / Rocha, RF<br />

/ Universidade Federal <strong>do</strong> Pará; Bruno Oliveira De Matos<br />

/ Matos, BO / Universidade Federal <strong>do</strong> Pará; Ana Caroline<br />

Nunes Soares / Soares, ACN / Universidade Federal <strong>do</strong><br />

Pará; Marcus Vinicius Henriques Brito / Brito, MVH /<br />

Universidade Federal <strong>do</strong> Pará.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

Cerca de 50% <strong>do</strong>s pacientes que procuram atendimento<br />

gastroenterológico sofrem de problemas funcionais.<br />

Dentre estas, a síndrome <strong>do</strong> intestino irritável (SII) é a<br />

mais frequente. O presente trabalho se propõe a fazer


estu<strong>do</strong> epidemiológico na população de macrorregião de<br />

Belém a respeito da prevalência da SII, visan<strong>do</strong> colaborar<br />

com o traça<strong>do</strong> <strong>do</strong> perfi l <strong>do</strong>s porta<strong>do</strong>res dessa síndrome no<br />

país. Foram seleciona<strong>do</strong>s 1067 habitantes sem restrições<br />

com relação à idade e ao sexo para a triagem da SII. A<br />

partir da prevalência encontrada de entrevista<strong>do</strong>s com a<br />

SII (130 pacientes) foi gera<strong>do</strong> um grupo controle (n=130)<br />

com características idênticas ao grupo <strong>do</strong>ente com<br />

relação à idade e ao sexo, porém sem queixas compatíveis<br />

com a SII. OsAutores encontraram uma prevalência de<br />

12,18% da SII na população da macrorregião de Belém<br />

e traçaram o seguinte perfi l epidemiológico da síndrome:<br />

pre<strong>do</strong>mínio <strong>do</strong> sexo feminino, prevalência signifi cativa<br />

de distensão ab<strong>do</strong>minal, <strong>do</strong>r ab<strong>do</strong>minal com frequência,<br />

além das seguintes co-morbidades: sintomas gastroesofágicos<br />

(azia, queimação, empachamento, má digestão,<br />

regurgitação e sensação de boca amarga), diminuição <strong>do</strong><br />

apetite, sintomas cardíacos (arritmia e <strong>do</strong>r precordial),<br />

sintomas respiratórios (asma), fadiga, cefaleia, <strong>do</strong>res nas<br />

costas, torcicolo, engasgos noturnos, faringite, rouquidão<br />

e ansiedade.<br />

FITOBEZOAR EM PACIENTE COM<br />

CIRURGIA BARIÁTRICA PRÉVIA<br />

Temário: Gastroenterologia / Intestino<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Gustavo<br />

Santos de Sousa / Sousa, GS / FACID; Ana Cristina<br />

Carvalho Brandão Alexandrino / Alexandrino, ACCB /<br />

FACID; Géssica Kelly de Sousa Andrade / Andrade, GKS<br />

/ FACID; Ricar<strong>do</strong> Lira Araújo / Araújo, RL / FACID; Ylara<br />

Liza Porto de Carvalho / Carvalho, YLP / FACID.<br />

RESUMO<br />

Concreções de fi bras e outros deriva<strong>do</strong>s vegetais na<br />

luz <strong>do</strong> trato digestivo causan<strong>do</strong> distúrbios oclusivos<br />

e/ou funcionais são denominadas fi tobezoares. São<br />

considera<strong>do</strong>s fatores de oclusão intestinal e fatores<br />

predisponentes incluem cirurgia gástrica prévia,<br />

mastigação inadequada e distúrbios psiquiátricos.<br />

O objetivo desse trabalho é fazer um relato de caso<br />

desta condição infrequente e apresentar uma revisão<br />

bibliográfi ca. Trata-se de paciente <strong>do</strong> sexo feminino<br />

que deu entrada na emergência com quadro de <strong>do</strong>r<br />

ab<strong>do</strong>minal muito intensa em cólicas, náuseas, vômitos,<br />

plenitude e distensão ab<strong>do</strong>minal. A paciente tinha história<br />

prévia de cirurgia bariátrica <strong>do</strong> tipo bypass gástrico<br />

há 9 anos. Após realização de rotina radiológica para<br />

ab<strong>do</strong>me agu<strong>do</strong>, foram identifi ca<strong>do</strong>s níveis hidroaéreos<br />

escalona<strong>do</strong>s, sobretu<strong>do</strong> no intestino delga<strong>do</strong> proximal. A<br />

ultrassonografi a ab<strong>do</strong>minal revelou acentuada distensão<br />

gasosa das alças intestinais. A paciente foi submetida<br />

à laparotomia explora<strong>do</strong>ra que evidenciou obstrução<br />

intestinal por fi tobezoar, resolvi<strong>do</strong> com enterotomia. Em<br />

investigação ulterior, a paciente confi rmou que tinha<br />

ingeri<strong>do</strong> gomos de tangerina incluin<strong>do</strong> os bagaços da<br />

fruta. A paciente evoluiu sem queixas no pós-operatório<br />

e mantém-se assintomática desde então. No presente<br />

caso, a cirurgia gástrica prévia é o fator que predispõe<br />

à formação <strong>do</strong> fi tobezoar como causa de obstrução<br />

intestinal e a opção terapêutica mais indicada é a cirurgia<br />

de ordenha <strong>do</strong> bezoar por enterotomia ou enterectomia.<br />

“FODMAP” UMA NOVA<br />

ABORDAGEM DIETÉTICA<br />

PARA DOENÇAS FUNCIONAIS<br />

INTESTINAIS<br />

Temário: Gastroenterologia / Intestino<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: HOITI<br />

OKAMOTO / Okamoto, H / CENTRO MÉDICO OXFORD.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Contexto: Pacientes com <strong>do</strong>enças gastrointestinais com<br />

frequência relacionam alimentos com desencadeamento<br />

ou agravamento de sintomas. Dentre as diversas<br />

abordagens alimentares, certos açúcares, em especial<br />

de cadeia curta, seriam causa<strong>do</strong>res de <strong>do</strong>enças<br />

como a síndrome <strong>do</strong> intestino irritável. FODMAP Diet<br />

(Fermentable, Oligo, Di, Monossarides, And Polióis) dieta<br />

com redução na quantidade destes açúcares poderia<br />

reduzir sintomas de pacientes com <strong>do</strong>enças intestinais.<br />

Objetivo: Esta teoria ainda considerada novidade na<br />

Gastroenterologia é desconhecida em vários países<br />

e sem correlação com nenhum termo na literatura<br />

brasileira. Esta revisão tem como objetivo descrever as<br />

bases de evidencias desta teoria e revisar este termo<br />

novo com ainda poucas referências na literatura.<br />

Méto<strong>do</strong>: Foi realizada pesquisa bibliográfi ca na base<br />

de da<strong>do</strong>s PubMed, Medline e Medscape para identifi car<br />

estu<strong>do</strong>s com o termo Fodmap. Pesquisa adicional<br />

foi realizada em artigos correlatos com os termos<br />

“carboidratos de cadeia curta”, “lactose” e “frutose”.<br />

Desta estratégia foram encontra<strong>do</strong>s menos de 30 artigos<br />

somente na língua inglesa. Resulta<strong>do</strong>s: Fodmap-<br />

açúcares de cadeia curta, osmoticamente ativas e com<br />

pobre absorção pelo delga<strong>do</strong>, atraem água para dentro<br />

da luz intestinal e rapidamente são fermentadas pelas<br />

bactérias com produção de gases, distensão e indução<br />

de sintomas funcionais.Conclusão: A dieta Fodmap<br />

reduzida é recomendada para pacientes com sintomas<br />

intestinais funcionais e sua aplicação recomendada.<br />

401


402<br />

EMPIEMA EPIDURAL EM PACIENTE<br />

COM RETOCOLITE ULCERATIVA<br />

IDIOPÁTICA EM USO DE<br />

CORTICOIDES - RELATO DE CASO<br />

Temário: Gastroenterologia / Intestino<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Marina Santos<br />

e Souza / Souza,MS / UNIFESP; Lívia Dantas Teles / Teles,<br />

LD / UNIFESP; Charliana Uchoa Cristovão / Cristovão, CU<br />

/ UNIFESP; Vanessa Paula Lins Porto Mota / Mota, VPLP /<br />

UNIFESP; Raissa Espirito Santo Almeida / Almeida, RES /<br />

UNIFESP; Marjorie Costa Argolo / Argolo, MC / UNIFESP;<br />

Orlan<strong>do</strong> Ambrogini Júnior / Júnior, OA / UNIFESP; Sender<br />

Jankiel Miszputen / Miszputen, SJ / UNIFESP.<br />

RESUMO<br />

Corticóides são muito utiliza<strong>do</strong>s nas <strong>do</strong>enças infl amatórias<br />

intestinais, entretanto podem estar relaciona<strong>do</strong>s a vários<br />

efeitos colaterais incluin<strong>do</strong> infecções graves. Este é um<br />

relato <strong>do</strong> caso de paciente feminina, 56 anos, porta<strong>do</strong>ra<br />

de retocolite ulcerativa grave, submetida a indução de<br />

remissão com metilprednisolona EV com melhora de<br />

atividade da <strong>do</strong>ença, que evoluiu com <strong>do</strong>rsalgia intensa,<br />

paraparesia de membros inferiores, incontinência fecal<br />

e retenção urinária. Exames complementares mostravam<br />

elevação de provas infl amatórias, além de ressonância<br />

magnética compatível com processo infeccioso<br />

envolven<strong>do</strong> partes moles paravertebrais posteriores e<br />

o espaço extradural. Foi introduzida antibioticoterapia<br />

com cobertura para Staphylococcus aureus, aborbagem<br />

cirúrgica com laminectomia T5 a T7 e drenagem <strong>do</strong><br />

empiema medular. A paciente recebeu alta após melhora<br />

laboratorial e clínica, com remissão <strong>do</strong> quadro intestinal,<br />

em uso de Ciprofl oxacina oral 1g ao dia até completar<br />

8 semanas e Mesalazina oral 4g ao dia contínuo, com<br />

indicação de reabilitação fi sioterápica. Empiema epidural<br />

é uma afecção rara de elevada morbidade. É necessário<br />

suspeição clínica em pacientes com <strong>do</strong>enças infl amatórias<br />

intestinais em vigência de tratamento imunossupressor<br />

que apresentem <strong>do</strong>r torácica, alteração de provas<br />

infl amatórias e paraparesia, para realização de diagnóstico<br />

precoce. O pronto diagnóstico é essencial para instituir<br />

tratamento adequa<strong>do</strong> e imediato, a fi m de minimizar danos<br />

neurológicos permanentes.<br />

DOENCA DE CROHN -<br />

COMPLICACOES EM<br />

PACIENTE JOVEM<br />

Temário: Gastroenterologia / Intestino<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Dr Arisrtides<br />

Rodrigues Junior / Junior, AR / Santa Casa de Misericordia de<br />

Santos; Dr Jose Eduar<strong>do</strong> Vasconcelos Fernandes / Fernandes,<br />

JEV / Santa Casa de Misericordia de Santos; Dra Katia Ferreira<br />

Guenaga / Guenaga, KF / Santa Casa de Misericordia de<br />

Santos; Dra Tabata Cristina Alterats Antoniaci / Antoniaci, TCA<br />

/ Santa Casa de Misericordia de Santos; Dra Paula Sant ‘ Anna<br />

Siqueira / Siqueira, PS / Santa Casa de Misericordia de Santos;<br />

Dra Carolina Bortolo ZZO Graciolli / Graciolli, CBZ / Santa<br />

Casa de Misericordia de Santos; Gustavo Henrique Alterats<br />

Antoniaci / Antoniaci, GHA / UNIMES; Paulo Vasquez Alvarez<br />

Junior / Junior, PVA / UNIMES.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

Introdução: A <strong>do</strong>ença de Crohn, umas das afecções mais<br />

comuns <strong>do</strong> trato gastrointestinal, acomete diferentes idades,<br />

porem em alguns pacientes pode se tornar incapacitante.<br />

Objetivo: Comparar complicações da DC de paciente<br />

jovem sem seguimento adequa<strong>do</strong> com literatura. Méto<strong>do</strong>:<br />

Relato de caso de paciente internada em enfermaria na<br />

Santa Casa de Santos onde comparamos sua <strong>do</strong>ença e<br />

evolução com a literatura. Caso:R.O.F, 27 anos, veio ao PS<br />

com historia de <strong>do</strong>r em fossa ilíaca esquerda sem melhora.<br />

Porta<strong>do</strong>ra de colite ,em uso de Mesalazina 800mg dia.<br />

Encontrava-se em REG, afebril e eupneica com abdômen<br />

fl áci<strong>do</strong>, <strong>do</strong>loroso a palpação superfi cial e profunda em<br />

fossa ilíaca esquerda, com presença de massa endurecida<br />

e sinais fl ogisticos na região. Exames Laboratoriais<br />

evidenciaram leucocitose e hematúria. TC: espessamento<br />

de colón descendente e sigmoide, com redução da luz;<br />

associa<strong>do</strong> à coleção heterogênea na parede ab<strong>do</strong>minal<br />

esquerda. Colonoscopia:DII poupan<strong>do</strong> reto e estenose<br />

de sigmoide. Com os resulta<strong>do</strong>s acima a paciente foi<br />

submetida, pela equipe da proctologia à colectomia<br />

esquerda com drenagem de fl egmão e colostomia.<br />

Obteve alta após estabilização clinica. Conclusão: Com o<br />

presente relata<strong>do</strong> e a literatura foi possível evidenciar que<br />

é fundamental para evitar complicações em porta<strong>do</strong>res<br />

de DC o seguimento clinico feito de forma adequada<br />

para assim evitar complicações após diagnostico ou após<br />

intervenções como citadas.<br />

PERFIL DE SAÚDE DOS PACIENTES<br />

PORTADORES DE DOENÇA<br />

INFLAMATÓRIA INTESTINAL<br />

ATENDIDOS NO AMBULATÓRIO DA<br />

UNIDADE DE SAÚDE FAMILIAR E<br />

COMUNITÁRIA (USFC) DE ITAJAÍ – SC<br />

Temário: Gastroenterologia / Intestino<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Everson


Fernan<strong>do</strong> Malluta / Malluta, EF / Univali; Bruna Miers May<br />

/ May, BM / Univali; Maria Carolina Casa Souza / Souza,<br />

MCC / Univali; Juliano Folletto / Folletto, J / Univali; Daiana<br />

Paola Perin / Perin, DP / Univali; Bruno Lorenzo Scolaro /<br />

Scolaro, BL / Univali; Cristina Henschel de Matos / Matos,<br />

CH / Univali; Claiza Barretta / Barretta, C / Univali.<br />

RESUMO<br />

Em 2011 foi cria<strong>do</strong> um ambulatório liga<strong>do</strong> a Universidade <strong>do</strong><br />

Vale <strong>do</strong> Itajaí para acompanhar os pacientes porta<strong>do</strong>res de<br />

<strong>do</strong>ença infl amatória intestinal. O objetivo <strong>do</strong> estu<strong>do</strong> foi conhecer<br />

o perfi l de saúde <strong>do</strong>s pacientes assisti<strong>do</strong>s no ambulatório. Para<br />

tanto, foram avalia<strong>do</strong>s prontuários <strong>do</strong>s pacientes atendi<strong>do</strong>s no<br />

perío<strong>do</strong> de julho de 2011 a agosto de 2012. Foram avalia<strong>do</strong>s 56<br />

pacientes, entre 8 e 69 anos, <strong>do</strong>s quais 58,9% eram porta<strong>do</strong>res<br />

de Doença de Crohn (DC) e 41,1% de Retocolite Ulcerativa<br />

(RCU). Dos porta<strong>do</strong>res de DC, 69% são <strong>do</strong> sexo feminino, já<br />

na RCUI a prevalência maior foi entre os homens (60%). Nos<br />

pacientes com DC 24% tiveram lesão perianal, 27% precisaram<br />

de internação hospitalar, 30% realizaram algum procedimento<br />

cirúrgico e 21% tem intolerância à lactose associada. Entre<br />

os porta<strong>do</strong>res de RCUI, 8,6% realizaram alguma cirurgia e<br />

26% tem intolerância à lactose. Quanto ao tratamento, <strong>do</strong>s<br />

porta<strong>do</strong>res de DC 57% estão em uso de aminossalicilatos, 48%<br />

de imunossupressores e 18% de biológicos. Entre aqueles<br />

com RCUI, 86% utilizam aminossalicilatos, 21% fazem uso de<br />

azatioprina e apenas 8,6% de biológicos. Diante <strong>do</strong> exposto,<br />

observa-se que mais prevalente é a DC, evoluin<strong>do</strong> para<br />

mais internações hospitalares, procedimentos cirúrgicos e<br />

com maior uso de imunossupressores e biológicos, sen<strong>do</strong><br />

que as duas <strong>do</strong>enças apresentam alta associação com<br />

intolerância a lactose.<br />

NEUROFIBROMATOSE E GIST -<br />

RELATO DE CASO<br />

Temário: Gastroenterologia / Intestino<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Victor Lima<br />

de Matos / Matos, VL / Santa Casa de Belo Horizonte;<br />

Débora Lucciola Coelho / Coelho, DL / HJK; Vitor Henrique<br />

Laves Maffi a / Maffi a, VHA / SCBH; Isabel Pamplona Corte<br />

Real Forn / Forn, IPCR / SCBH; Lucas José Lira Borges /<br />

Borges, LJL / SCBH; Magno Pascoal Ferreira / Ferreira,<br />

MP / SCBH; Marisa Fonseca Magalhães / Magalhães, MF<br />

/ SCBH; Victor de Barros Koehne / Koehne, VB / SCBH.<br />

RESUMO<br />

Em porta<strong>do</strong>res de neurofi bromatose tipo 1 (NF1), os<br />

tumores gastrointestinais estromais (GIST) são mais<br />

frequentes e se apresentam de forma atípica: tendem<br />

a ser múltiplos, acometer mais o intestino delga<strong>do</strong> e<br />

adultos de 50-60 anos. MuitosAutores o consideram uma<br />

manifestação da NF1. Este trabalho é um relato de caso<br />

de paciente admiti<strong>do</strong> na Santa Casa de Belo Horizonte.<br />

Trata-se de homem de 43 anos, com aumento <strong>do</strong> volume<br />

ab<strong>do</strong>minal e edema assimétrico de membro inferior. Ao<br />

exame, apresentava-se emagreci<strong>do</strong>; ab<strong>do</strong>me globoso,<br />

compressível, Piparote (+); inúmeras lesões de pele tipo<br />

“mancha café com leite” e nódulos cutâneos in<strong>do</strong>lores,<br />

difusos; edema assimétrico de membro inferior. Exames<br />

laboratoriais inaltera<strong>do</strong>s. A ultrassonografi a de ab<strong>do</strong>me<br />

evidenciou apenas lesão ab<strong>do</strong>minal cística volumosa.<br />

A tomografi a computa<strong>do</strong>rizada de ab<strong>do</strong>me e pelve<br />

identifi cou lesão cística volumosa, de paredes fi nas,<br />

conteú<strong>do</strong> homogêneo, anteriorizada, rechaçan<strong>do</strong> as alças<br />

de delga<strong>do</strong>, comprimin<strong>do</strong> veia cava sugerin<strong>do</strong> linfangioma.<br />

Foi submeti<strong>do</strong> à laparotomia explora<strong>do</strong>ra que evidenciou<br />

lesão cística hemorrágica e implantes peritoneais. O<br />

estu<strong>do</strong> histológico e imuno-histoquímico - CD117 (+) - da<br />

peça cirúrgica diagnosticaram GIST. O paciente encontrase<br />

bem clinicamente e segue em acompanhamento<br />

oncológico, em uso de imatinibe.<br />

COLITE INDETERMINADA(CI) -<br />

RELATO DE CASO<br />

Temário: Gastroenterologia / Intestino<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Ana Paula<br />

Nogueres Sampaio / Sampaio, AP / UFRJ; Oliver Kligerman<br />

/ Kligerman, O / UFRJ; Valéria Salga<strong>do</strong> / Salga<strong>do</strong>, V /<br />

UFRJ; Márcia Henriques Magalhães Costa / Costa, MH /<br />

UFRJ; Kalil Madi / Madi, K / UFRJ; Vera Chagas / Chagas,<br />

V / UFRJ; Rosane Louzada / Louzada , R / UFRJ; Cyrla<br />

Zaltman / Zaltman, C / UFRJ.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Introdução: A CI classicamente descrita em pacientes com<br />

Doença Infl amatória Intestinal (DII) que após ressecção<br />

cirúrgica e análise da peça tiveram diagnóstico inconclusivo<br />

entre Doença de Crohn (DC) e Retocolite Ulcerativa(RCU).<br />

Atualmente o termo tem si<strong>do</strong> usa<strong>do</strong> mais amplamente<br />

em casos nos quais acha<strong>do</strong>s clínicos, radiológicos e<br />

en<strong>do</strong>scópicos são insufi cientes para classifi car a DII.<br />

Relato de caso: Paciente feminina, 43 anos, início de<br />

diarreia sanguinolenta em 2001. A en<strong>do</strong>scopia digestiva<br />

alta (EDA) não mostrou acha<strong>do</strong>s de DII e o ANCA<br />

estava indisponível na época. Colonoscopia com mucosa<br />

edemaciada, friável, perda <strong>do</strong> padrão vascular e úlceras<br />

desde o reto continuamente até o cólon descendente. O<br />

histopatológico foi de RCU. Manteve acompanhamento,<br />

403


404<br />

evoluin<strong>do</strong> com corticodependência. Inicia<strong>do</strong> Infl iximabe,<br />

suspenso por alergia. Remissão por 1 ano, após uso de<br />

Ciclosporina. Em 2012, submetida à colectomia após<br />

descompensação. Na peça cirúrgica: úlceras longitudinais<br />

(típico de DC) e na microscopia <strong>do</strong>ença transparietal,<br />

sem linfangite, camada muscular da mucosa preservada<br />

e hiperplasia de criptas favorecen<strong>do</strong>, mas, não defi nin<strong>do</strong><br />

o diagnóstico de RCU. Discussão: O uso de EDA e de<br />

marca<strong>do</strong>res sorológicos (ASCA e p-ANCA) na investigação<br />

de DII aumentam a acurácia <strong>do</strong> diagnóstico. Contu<strong>do</strong>,<br />

acha<strong>do</strong>s macro e microscópicos de DII, e sem diferenças<br />

claras entre DC e RCU devem ser considera<strong>do</strong>s para<br />

o diagnóstico de CI, ainda que provisório. Muitas vezes,<br />

apenas a evolução revelará a etiologia.<br />

AZATIOPRINA OU MESALAZINA<br />

PARA PREVENÇÃO DE<br />

RECORRÊNCIA DE OBSTRUÇÃO<br />

INTESTINAL E CIRURGIA EM<br />

PORTADORES DE DOENÇA DE<br />

CROHN SUB-OCLUSIVA: ESTUDO<br />

RANDOMIZADO CONTROLADO<br />

Temário: Gastroenterologia / Intestino<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Mariana De<br />

Assis Lage / Lage, MA / UFJF; Ana Maria Felix Andre /<br />

Andre, AMF / UFJF; Juliana Ferreira De Souza / Souza, JF<br />

/ UFJF; Julio Maria Fonseca Chebli / Chebli, JM / UFJF;<br />

Fabio Heleno De Lima Pace / Pace, FHL / UFJF; Liliana<br />

Andrade Chebli / Chebli, LA / UFJF; Tarsila Campanha<br />

Ribeiro / Ribeiro, TC / UFJF.<br />

RESUMO<br />

Introdução e Objetivo: Comparar efi cácia e segurança<br />

da Aza e Mesa na prevenção de recorrência de oclusão<br />

intestinal e necessidade cirúrgica em pacientes submeti<strong>do</strong>s a<br />

tratamento clínico para Doença de Crohn (DC) sub-oclusiva<br />

íleocecal. Méto<strong>do</strong>: Estu<strong>do</strong> ran<strong>do</strong>miza<strong>do</strong> controla<strong>do</strong>: 72<br />

pacientes porta<strong>do</strong>res de DC ileocecal, com primeiro episódio<br />

de sub-oclusão intestinal resolvida com tratamento clínico<br />

recruta<strong>do</strong>s para terapia com Aza ou Mesa durante três anos.<br />

Desfechos primários: recorrência de sub-oclusão intestinal<br />

e necessidade de cirurgia. Desfechos secundários : intervalo<br />

de tempo livre de obstrução intestinal,cirurgia e segurança<br />

das drogas. Resulta<strong>do</strong>s: Pacientes trata<strong>do</strong>s com Aza ou<br />

Mesa foram similares nas características demográfi cas e<br />

da DC. Pacientes que apresentaram recorrência da suboclusão<br />

foram 0.79 e 0.56 para Aza e Mesa, respectivamente<br />

(p=0,003).Necessidade de cirurgia foi menor em usuários<br />

de Aza (0.25 vs 0.56 p= 0,01). Intervalo de tempo livre de<br />

obstrução intestinal nos pacientes da Aza foi maior (28,8<br />

vs 18,3 meses p= 0,000), assim como o intervalo sem<br />

necessidade de cirurgia (32,5 vs 27,8 meses, p=0,04). As<br />

drogas foram bem toleradas e Aza apresentou perfi l riscobenefi<br />

cio favorável. Conclusão: Pacientes com DC ileocecal<br />

no primeiro episódio de sub-oclusão intestinal reverti<strong>do</strong><br />

clinicamente terapia de manutenção com Aza é mais efetiva<br />

para eliminar ou postergar recorrência de obstrução e<br />

necessidade cirúrgica durante três anos de tratamento.<br />

PERFIL DE SEGURANÇA DO<br />

INFLIXIMAB EM DOENÇA<br />

INFLAMATÓRIA INTESTINAL<br />

Temário: Gastroenterologia / Intestino<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Cledson<br />

Silveira da Silva / Silva, CS / HSPE; Roberta Cambraia<br />

Cunha Ferreira / Ferreira, RCC / HSPE; Denise Akemi<br />

Hebara / Hebara, DA / HSPE; Luciane Reis Milani / Milani,<br />

LR / HSPE; Debora Doura<strong>do</strong> Poli / Poli, DD / HSPE; Jose<br />

Carlos Aguiar Bonadia / Bonadia, JCA / HSPE; Paula<br />

Bechara Poletti / Poletti, PB / HSPE.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

Introdução: O tratamento das Doenças Infl amatórias<br />

Intestinais (DII) tem por objetivo levar à remissão<br />

clínica, en<strong>do</strong>scópica, e se possível histológica, de forma<br />

sustentada. Sabemos que com o uso de medicações<br />

como mesalazina e azatioprina, muitas vezes esse objetivo<br />

não é alcança<strong>do</strong>, nos obrigan<strong>do</strong> a lançar mão de terapia<br />

biológica, como os anticorpos antifator de necrose tumoral<br />

(anti-TNF). No Brasil, os fármacos de terapia biológica<br />

libera<strong>do</strong>s para DII são o Infl iximab e Adalimumab, sen<strong>do</strong><br />

que o Infl iximab é o mais utiliza<strong>do</strong> em grande parte <strong>do</strong>s<br />

centros de gastroenterologia. Ojetivo: O objetivo desse<br />

estu<strong>do</strong> é traçar o perfi l de segurança <strong>do</strong> Infl iximab nos<br />

pacientes porta<strong>do</strong>res de DII em um hospital terciário de<br />

São Paulo. Méto<strong>do</strong>s: Foram revisa<strong>do</strong>s prontuários <strong>do</strong>s<br />

pacientes acompanha<strong>do</strong>s no grupo de DII, em uso atual<br />

de Infl iximab. Resulta<strong>do</strong>s: Em nossa Casuística, temos 31<br />

pacientes em uso de Infl iximab, sen<strong>do</strong> 24 porta<strong>do</strong>res de<br />

Doença de Crohn e 7 pacientes com Retocolite Ulcerativa.<br />

Dessa amostra 71% era <strong>do</strong> sexo feminino, idade média<br />

de 48 anos, e diagnóstico da DII aos 40 anos. O inicio da<br />

terapia biológica se deu em 5,9 anos após diagnóstico da<br />

<strong>do</strong>ença, e o tempo de uso <strong>do</strong> Infl iximab é de 2,7 anos em<br />

média. Dessa população, não houve relato de nenhuma<br />

reação atribuida ao Infl iximab, seja ela infusional, alérgica,<br />

hematológica ou infecciosa grave. Conclusão: Com base<br />

nos efeitos adversos na população avaliada, o Infl iximab<br />

tem um bom perfi l de segurança.


DETERMINAÇÃO DE HLA DQ2 E DQ8<br />

EM CELÍACOS BRASILEIROS<br />

Temário: Gastroenterologia / Intestino<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Lorete<br />

Maria da Silva Kotze / KOTZE, LM da Silva / Hospital<br />

Universitário Cajuru, PUCPR, Curitiba, PR; Flavio Augusto<br />

Barros Gilberti / GILBERTI, FAB / Universidade Federal de<br />

Viçosa, UFV, Viçosa-MG.<br />

RESUMO<br />

Introdução e Objetivos: A incidência da <strong>do</strong>ença celíaca (DC)<br />

em 1% tem si<strong>do</strong> estimada em várias populações. A predisposição<br />

genética é bem conhecida, consideran<strong>do</strong>-se HLA DQ2 (90-95%)<br />

e/ou DQ8 (5%) como pré-requisito para desenvolver a afecção<br />

(valor preditivo negativo de 99 a 100%). O objetivo <strong>do</strong> estu<strong>do</strong> foi<br />

determinar estes marca<strong>do</strong>res em celíacos brasileiros naturais<br />

de diferentes áreas geográfi cas, frente a escassos relatos<br />

nacionais sobre o tema. Casuística e méto<strong>do</strong>s: Foram estuda<strong>do</strong>s<br />

88 pacientes (idades 6 a 87 anos; 85,6% <strong>do</strong> sexo feminino e<br />

16,4% <strong>do</strong> masculino) com biopsia intestinal diagnóstica de DC,<br />

naturais <strong>do</strong>s esta<strong>do</strong>s <strong>do</strong> Paraná e Minas Gerais, com ascendência<br />

europeia. As determinações HLA DQ2 e DQ8 foram realizadas<br />

pelo mesmo laboratório com técnica de PCR (polymerase chain<br />

reaction). Resulta<strong>do</strong>s: Em 11,5% (10 casos) detectou-se DQ2 e<br />

DQ8; 59,0% (52) apresentaram DQ2+ e DQ8-; em 17,0% (15)<br />

DQ2- e DQ8 +; 12,5% (11) tanto DQ2 como DQ8 não foram<br />

detecta<strong>do</strong>s. No total, a positividade de DQ2 foi 70,5% e de 28,4%<br />

para DQ8. Conclusões: DQ2 foi detecta<strong>do</strong> na maioria <strong>do</strong>s casos,<br />

corroboran<strong>do</strong> acha<strong>do</strong>s em populações de colonização europeia,<br />

embora em menor porcentagem <strong>do</strong>s relatos de outros centros.<br />

Entretanto, 12,5% <strong>do</strong>s pacientes não apresentaram estes<br />

marca<strong>do</strong>res, superior aos da<strong>do</strong>s de literatura, demonstran<strong>do</strong><br />

que genes não-HLA e/ou fatores ambientais possam tem papel<br />

importante na defl agração da DC.<br />

DIARREIA CRÔNICA DISABSORTIVA<br />

ASSOCIADA À AMILOIDOSE<br />

HEREDITÁRIA FAMILIAR - RELATO<br />

DE CASO<br />

Temário: Gastroenterologia / Intestino<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Cristine<br />

Soares Enne / Enne, CS / UFF; Cynara Feuchard Pinto /<br />

Pinto, CF / UFF; Danielle Souza Barão de Aguiar / Aguiar,<br />

DSB / UFF; Hilton Gueiros Leitão Neto / Neto, HGL / UFF;<br />

Jorge Mugayar Filho / Filho, JM / UFF; Marcia Henriques<br />

de Magalhães Costa / Costa, MHM / UFF; Giseli de<br />

Almeida Silva Carriello / Carriello, GAS / UFF; Raquel<br />

Loyola Go<strong>do</strong>y / Go<strong>do</strong>y, RL / UFF.<br />

RESUMO<br />

Introdução: A Amiloi<strong>do</strong>se Hereditária é uma <strong>do</strong>ença rara<br />

que ocorre devi<strong>do</strong> a uma mutação genética que leva à<br />

produção de uma proteína amiloide mutante da transtiretina.<br />

Os sintomas gastrointestinais são resulta<strong>do</strong>s da infi ltração<br />

da mucosa ou neuromuscular e pode se apresentar com<br />

sangramento gastrointestinal, dismotilidade, má absorção<br />

e gastroenteropatia perde<strong>do</strong>ra de proteína.No caso da<br />

amiloi<strong>do</strong>se hereditária com produção de transtiretina,<br />

essa proteína causa lesões neurológicas e cardíacas<br />

fatais, mas é produzida no fíga<strong>do</strong> e a realização de<br />

transplante hepático é o tratamento de escolha. Objetivo:<br />

Relatar o caso de diarreia crônica disabsortiva associada<br />

à Amiloi<strong>do</strong>se Hereditária Familiar. Relato de caso: H.D,<br />

30 anos, feminina, história familiar de amiloi<strong>do</strong>se (mãe,<br />

irmão e tia materna), há 1 ano iniciou quadro de diarreia<br />

alta associada à perda ponderal de 10kg. Realizou<br />

colonoscopia que evidenciou ileíte ulcerada com biopsia<br />

inconclusiva. Há seis meses evoluiu com hipoestesia em<br />

membros inferiores, sen<strong>do</strong> feita a biopsia <strong>do</strong> nervo sural<br />

com diagnóstico de Amiloi<strong>do</strong>se. Méto<strong>do</strong>: Revisão de<br />

prontuário e literatura <strong>do</strong> medline <strong>do</strong>s últimos 5 anos.<br />

Conclusão: Amiloi<strong>do</strong>se Hereditária é uma <strong>do</strong>ença rara<br />

que pode comprometer trato gastrointestinal, levan<strong>do</strong> à<br />

diarreia disabsortiva e desnutrição, com difícil diagnóstico<br />

e controle sintomático, já que o único tratamento curativo<br />

seria o transplante hepático.<br />

PREVALÊNCIA DE DOENÇA<br />

CELÍACA EM INDIVÍDUOS<br />

PORTADORES DO HBV<br />

Temário: Gastroenterologia / Intestino<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Angélica<br />

Luciana Nau / Nau, AL / NEGH/DCM/UFSC; Danilo Duarte<br />

Gebrin / Gebrin, DD / NEGH/DCM/UFSC; Leonar<strong>do</strong> Fayad<br />

/ Fayad, L / NEGH/DCM/UFSC; Juliana Bertaiolli Dircksen<br />

/ Dircksen, JB / NEGH/DCM/UFSC; Esther Buzaglo<br />

Dantas-Corrêa / Dantas-Corrêa, EB / NEGH/DCM/UFSC;<br />

Maria Beatriz Cacese Shiozawa / Shiozawa, MBC / SAP/<br />

DAP/UFSC; Leonar<strong>do</strong> de Lucca Schiavon / Schiavon, LL<br />

/ NEGH/DCM/UFSC; Janaína Luz Narciso-Schiavon /<br />

Narciso-Schiavon, JL / NEGH/DCM/UFSC.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Introdução: A associação entre Doença Celíaca (DC)<br />

e hepatite B é controversa na literatura. Méto<strong>do</strong>s:<br />

Estu<strong>do</strong> transversal que incluiu pacientes com Hepatite<br />

B submeti<strong>do</strong>s à pesquisa de anticorpos antien<strong>do</strong>mísio<br />

405


406<br />

(EMA) e antitransglutaminase (TTG) no HU/UFSC entre<br />

ago/2011 e set/2012. Resulta<strong>do</strong>s: Foram incluí<strong>do</strong>s 22<br />

pacientes com 45,5±9,8 (46,5) anos, 83,3% mulheres,<br />

11,1% HBeAg+ e carga viral de 28.618,5±2,9 (29.087,0)<br />

UI/mL. Seis pacientes (27,3%) apresentaram sorologia+<br />

para DC, 3 (14,3%) EMA+ e 5 (26,3%) TTG+. Quan<strong>do</strong> se<br />

comparou os indivíduos com sorologia+ para DC com os<br />

demais, observou-se maior mediana de AST (41,0 vs. 28,0<br />

U/L; P=0,036). Não houve diferença nos valores de idade,<br />

creatinina, Hb, plaquetas, ferro, ferritina, sat. transferrina,<br />

TAP, albumina, ALT, GGT, FA, BD e HBV-DNA. Entre os<br />

indivíduos com sorologia+ para DC, 5 realizaram EDA, e 3<br />

(60,0%) exibiram padrão macroscópico sugestivo de DC. À<br />

histologia, 3 (60,0%) exibiram atrofi a vilositária, 4 (80,0%)<br />

hiperplasia de criptas e 4 (80,0%) infi ltra<strong>do</strong> linfocitário<br />

intra epitelial > 30%. Entre os incluí<strong>do</strong>s no estu<strong>do</strong>, 13,6%<br />

apresentaram 2 ou mais critérios histológicos para<br />

diagnóstico de DC. Conclusão: A prevalência de DC entre<br />

porta<strong>do</strong>res de HBV é alta e deve ser investigada mesmo<br />

na ausência de alterações clínico-laboratoriais sugestivas.<br />

ADENOMA TÚBULO-VILOSO COM<br />

DISPLASIA DE ALTO GRAU EM<br />

PACIENTE COM ENDOCARDITE POR<br />

STREPTOCOCCUS BOVIS - RELATO<br />

DE CASO<br />

Temário: Gastroenterologia / Intestino<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Giovana<br />

Danielle Rossato / Rossato GD / UFCSPA; Jonathan Soldera<br />

/ Soldera J / UFCSPA; Suelen Aparecida da Silva Miozzo /<br />

Miozzo SAS / UFCSPA; Michele de Lemos Bonotto / Bonotto<br />

ML / UFCSPA; Fernanda de Quadros Onófrio / Onófrio FQ<br />

/ UFCSPA; Ane Micheli Costabeber / Costabeber AM /<br />

UFCSPA; Lívia Caprara Lionço / Lionço LC / UFCSPA; Júlio<br />

Carlos Pereira Lima / Lima JCP / UFCSPA.<br />

RESUMO<br />

Introdução: A associação entre en<strong>do</strong>cardite por S. bovis<br />

e neoplasias colorretais foi descrita pela primeira vez<br />

em 1951. Objetivo: Relatar um caso de en<strong>do</strong>cardite por<br />

S. bovis em paciente com adenoma de cólon. Relato<br />

<strong>do</strong> caso: Paciente <strong>do</strong> sexo masculino, 61 anos, procura<br />

atendimento por desorientação, difi culdade de marcha e<br />

febre. Ao exame, apresenta sopro sistólico em foco mitral,<br />

ataxia, dismetria e apraxia <strong>do</strong> movimento e linguagem.<br />

Laboratório com leucocitose (13.000) e PCR 153. RM<br />

crâneo com pequenas lesões intra-axiais esparsas pelos<br />

hemisférios cerebrais, mais evidentes no lobo occipital<br />

esquer<strong>do</strong>, parietal direito e frontais, compatíveis com AVCs<br />

embólicos. Ecocardio TE com duas vegetações móveis<br />

em mitral de 20 mm e insufi ciência mitral póstero-lateral<br />

severa. Hemoculturas com S. bovis. Colonoscopia com<br />

micropólipo séssil em ceco (adenoma tubular com DBG)<br />

e pólipo pedicula<strong>do</strong> de 20 mm em sigmóide (adenoma<br />

túbulo-viloso com DAG). Trata<strong>do</strong> com penicilina cristalina<br />

por 28 dias. Encaminha<strong>do</strong> para cirurgia de troca valvar<br />

mitral, procedimento sem intercorrências, com evolução<br />

favorável e alta hospitalar. Discussão: S. Bovis é uma<br />

causa de en<strong>do</strong>cardite e é frequentemente associa<strong>do</strong><br />

à neoplasia colônica, pólipo colônico adenomatoso,<br />

pólipo hiperplásico e <strong>do</strong>ença diverticular. Conclusão:<br />

Colonoscopia deve ser feita nos casos de infecção por<br />

S. bovis. Caso o exame en<strong>do</strong>scópico for normal, deve-se<br />

manter vigilância, pois a en<strong>do</strong>cardite pode preceder a<br />

neoplasia colônica.<br />

RETENÇÃO DE CAPSULA<br />

ENDOSCOPICA NA DOENÇA DE<br />

CROHN DE DELGADO PROXIMAL -<br />

RELATO DE CASO<br />

Temário: Gastroenterologia / Intestino<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Áureo<br />

de Almeida Delga<strong>do</strong> / Delga<strong>do</strong>, AA / Santa Casa de<br />

Misericordia de Juiz de Fora; Áureo Augusto de Almeida<br />

Delga<strong>do</strong> / Delga<strong>do</strong>, AAA / Santa Casa de Misericordia de<br />

Juiz de Fora; Álvaro Henrique de Almeida Delga<strong>do</strong> / Delga<strong>do</strong>,<br />

AHA / Faculdade de Medicina - Universidade Federal<br />

de Juiz de Fora; Juliana Delga<strong>do</strong> Campos / Campos, JD /<br />

Faculdade de Medicina - Universidade Federal de Juiz de<br />

Fora; Jacqueline Delga<strong>do</strong> Campos / Campos, JD / Faculdade<br />

de Medicina - Universidade Federal de Juiz de Fora; Laura<br />

Cotta Ornelas Halfeld / Halfeld, LCO / Hospital Universitário<br />

da Universidade Federal de Juiz de Fora; Lincoln Eduar<strong>do</strong><br />

Villela Vieira de Castro Ferreira / Ferreira, LEVVC / Hospital<br />

Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

Introdução: A cápsula en<strong>do</strong>scópica (CE) é uma alternativa<br />

que pode auxiliar o diagnóstico da Doença de Crohn<br />

(55%) quan<strong>do</strong> o acometimento é menos usual e envolve<br />

o intestino delga<strong>do</strong> proximal. A retenção da CE é uma das<br />

complicações <strong>do</strong> méto<strong>do</strong>, defi nida como a presença da CE<br />

no TGI por no mínimo 2 semanas após sua ingestão, que<br />

ocorre em 1,4 % <strong>do</strong>s exames realiza<strong>do</strong>s, principalmente<br />

em usuários de AINES e nas formas estenosantes da<br />

<strong>do</strong>ença. A conduta nesses casos é controversa e pode<br />

ser expectante ou invasiva (procedimentos en<strong>do</strong>scópicos<br />

ou cirurgia eletiva). Relato de Caso: VTF, 34 anos, sexo


masculino, quadro de <strong>do</strong>r ab<strong>do</strong>minal intensa e recorrente,<br />

diarreia intermitente, bom esta<strong>do</strong> geral, s/ anemia, ab<strong>do</strong>me<br />

globoso e <strong>do</strong>lori<strong>do</strong> em FID. TC de ab<strong>do</strong>me em 2010, com<br />

discreto espessamento de alça ileal, trânsito de delga<strong>do</strong> e<br />

colonoscopia normais em 2012. Exame de CE: jejuno-ileite<br />

ulcerada, compatível com Crohn. Após análise das imagens<br />

registradas, foi suspeitada retenção de cápsula em nível<br />

de válvula íleo-cecal, confi rmada por RX de Ab<strong>do</strong>me.<br />

Otimiza<strong>do</strong> tratamento clínico e realizada colonoscopia p/<br />

tentativa de retirada, sem êxito. Até o momento o paciente<br />

não exteriorizou a CE. Conclusão: A CE é méto<strong>do</strong><br />

alternativo e que pode auxiliar o diagnóstico da Doença de<br />

Crohn nos casos envolven<strong>do</strong> o intestino delga<strong>do</strong> proximal,<br />

desde que não haja suspeita de sub-oclusão ou obstrução<br />

intestinal. A conduta nos casos de retenção de CE ainda é<br />

controversa e deve ser individualizada.<br />

CALPROTECTINA FECAL NO<br />

DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL E<br />

MONITORAMENTO DE DOENÇAS<br />

INTESTINAIS.<br />

Temário: Gastroenterologia / Intestino<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Lorete Maria<br />

da Silva Kotze / Kotze, LMS. / PUC-PR; Renato Nisihara<br />

/ Nisihara R. / Laboratório Byori; Paulo Gustavo Kotze /<br />

Kotze, PG. / PUC-PR; Daniele Giacometti Sakamoto /<br />

Sakamoto, DG. / Laboratório Byori.<br />

RESUMO<br />

Introdução: A concentração da Calprotectina fecal (CAL)<br />

está aumentada em pacientes com Doenças Infl amatórias<br />

Intestinais (DII) e não estão elevadas em pacientes com<br />

síndrome <strong>do</strong> intestino irritável (SII). A CAL tem fácil coleta,<br />

estabilidade e boa especifi cidade. Objetivos: Verifi car<br />

a acurácia da determinação das concentrações de CAL<br />

no diagnóstico diferencial entre DII e SII e utilidade da<br />

CAL no monitoramento da atividade da DII. Materiais<br />

e Méto<strong>do</strong>s: Foi determinada a concentração CAL em<br />

92 pacientes: 39 com <strong>do</strong>ença de Crohn (DC); 14 com<br />

retocolite ulcerativa (RCU) e 39 pacientes com SII. A CAL<br />

foi extraída e a quantifi cação através de ELISA (Buhlmann,<br />

Suíça). De acor<strong>do</strong> com as orientações <strong>do</strong> fabricante <strong>do</strong> kit,<br />

considerou-se: normal/baixo até 50 µg/g; indetermina<strong>do</strong><br />

até 150 µg/g e eleva<strong>do</strong> quan<strong>do</strong> superior a 150µg/g.<br />

Resulta<strong>do</strong>s: A concentração média de CAL em pacientes<br />

com SII foi de 54,5 µg/ml (28 – 78 µg/ml). De acor<strong>do</strong> com a<br />

fase da DII, as concentrações de CAL foram: DC (n= 39) e<br />

RCU (n=14) respectivamente: Remissão: 70,9 (30 a 177) e<br />

92,0 (36 a 241) µg/ml Leve: 215,3 (170 a 226) e 171,0 (157 a<br />

325) µg/ml Moderada: 649,9 (380 a 860) e 420,0 (390 a 520)<br />

µg/ml Grave:1035,1 (809 a 1980) e 1275,1 (1121 a 1430)<br />

µg/ml. Conclusões: As concentrações de CAL estavam<br />

aumentadas em pacientes com DII em crise; e normais/<br />

baixas na SII. Esses da<strong>do</strong>s preliminares indicam que a CAL<br />

pode ser um efetivo marca<strong>do</strong>r de atividade infl amatória das<br />

DII e útil no diagnóstico diferencial com a SII.<br />

POLIETILENOGLICOL NO<br />

TRATAMENTO DA CONSTIPAÇÃO<br />

INTESTINAL FUNCIONAL<br />

EM PEDIATRIA: ANÁLISE<br />

RETROSPECTIVA DE 44 CASOS<br />

Temário: Gastroenterologia / Intestino<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Camila de<br />

Almeida Mazzoni / Mazzoni, CA / SUPREMA; Priscila<br />

Rodrigues Silveira Martins / Martins, PRS / SUPREMA;<br />

Clóvis da Silva Melo Júnior / Melo Júnior, CS / SUPREMA;<br />

Érika Ciribelli Dias / Dias, EC / SUPREMA; Patrícia Boechat<br />

Gomes / Gomes, PB / SUPREMA.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Introdução: A constipação intestinal crônica funcional<br />

(CICF) é uma <strong>do</strong>ença de elevada prevalência na infância,<br />

representan<strong>do</strong> aproximadamente 3% das consultas<br />

pediátricas e 25% das visitas em Gastroenterologia<br />

pediátrica. Recentemente o Polietilenoglicol (PEG) vem<br />

sen<strong>do</strong> cita<strong>do</strong> como uma opção terapêutica efi caz, por ser um<br />

laxativo osmótico insípi<strong>do</strong>, ino<strong>do</strong>ro e pouco absorvi<strong>do</strong> pelo<br />

organismo. Objetivo: Apresentar a experiência <strong>do</strong> uso <strong>do</strong><br />

PEG e seus resulta<strong>do</strong>s no tratamento da CICF no ambulatório<br />

de Gastropediatria de um hospital terciário de ensino.<br />

Méto<strong>do</strong>: Revisão e análise de da<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s prontuários de 44<br />

crianças, entre Janeiro e Julho de 2012, acompanhadas no<br />

setor de Gastroenterologia pediátrica com diagnóstico de<br />

CICF. Resulta<strong>do</strong>: O presente estu<strong>do</strong> evidenciou que 72,7%<br />

das crianças obtiveram melhora <strong>do</strong>s sintomas de CICF<br />

inician<strong>do</strong> o tratamento com 0,5g/kg/dia de PEG 4.000 sem<br />

eletrólitos. A consistência ressecada das fezes (tipo 1, 2 ou 3<br />

na escala de Bristol) passou de 65,9% na primeira consulta<br />

para 20,4% na segunda consulta; o percentual de crianças<br />

com menos de duas evacuações por semana caiu 4,3% entre<br />

a primeira e a segunda consulta, e houve também melhora<br />

da postura retentiva e da incontinência fecal, com queda de<br />

6,8% e 10,1%, respectivamente. Conclusão: O PEG, apesar<br />

de pouco utiliza<strong>do</strong> devi<strong>do</strong> à escassez de estu<strong>do</strong>s, apresenta<br />

resulta<strong>do</strong>s rápi<strong>do</strong>s e positivos na CICF na infância, sen<strong>do</strong><br />

um medicamento que facilita a adesão ao tratamento.<br />

407


408<br />

NÓDULOS NECROBIÓTICOS EM<br />

UM PACIENTE COM RETOCOLITE<br />

ULCERATIVA IDIOPÁTICA E<br />

COLANGITE ESCLEROSANTE<br />

PRIMÁRIA: UMA FORMA RARA DE<br />

MANIFESTAÇÃO EXTRA-INTESTINAL<br />

- RELATO DE CASO<br />

Temário: Gastroenterologia / Intestino<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Moni Chiara<br />

Araújo Barbosa / Barbosa, MCA / HUPES; Flora Oliveira<br />

Gondim / Gondim, FO / HUPES; Fábio Carneiro Vosqui /<br />

Vosqui, FC / HUPES; Valdiana Cristina Surlo / Surlo, VC /<br />

HUPES; Bruno César da Silva / Silva, BC / HUPES; João<br />

Carlos Coelho Filho / Coelho Filho, JC / IBIT; Antônio<br />

Carlos Moreira Lemos / Lemos, AC / HUPES; Genoile<br />

Oliveira Santana / Santana, GO / HUPES.<br />

RESUMO<br />

Introdução: A DII pode ser associada a várias <strong>do</strong>enças<br />

respiratórias. Nódulos necrobióticos são caracteriza<strong>do</strong>s<br />

histologicamente por agrega<strong>do</strong>s de neutrófi los estéreis<br />

com áreas de necrose. Relato de caso: Paciente<br />

masculino, 17 anos, com retocolite ulcerativa idiopática e<br />

colangite esclerosante primária há 2 anos, em tratamento<br />

com mesalazina sem resposta, associa<strong>do</strong> ao áci<strong>do</strong><br />

ursodesoxicólico. Introduzida azatioprina há 3 meses.<br />

Admiti<strong>do</strong> com tosse seca e <strong>do</strong>r pleurítica, sem febre ou<br />

sintomas intestinais. Foi introduzida antibioticoterapia e<br />

suspensa a azatioprina, sem melhora. A tomografi a de<br />

tórax mostrou derrame pleural e nódulos pulmonares<br />

bilaterais. A biópsia pulmonar cirúrgica foi compatível com<br />

nódulos necrobióticos. Introduzida prednisona 1mg/kg/<br />

dia. Nova TC de tórax, após 30 dias, exibe resolução <strong>do</strong><br />

derrame pleural e redução > 75% <strong>do</strong>s nódulos. Recebeu<br />

alta hospitalar com melhora. Discussão: Identifi camos<br />

15 casos de nódulos pulmonares associa<strong>do</strong>s a DII,<br />

descritos até agosto de 2011, destes 10 casos na <strong>do</strong>ença<br />

de Crohn, 5 na RCUI (com 20 a 75 anos). Os pacientes<br />

apresentam sintomas respiratórios e constitucionais, mas<br />

com <strong>do</strong>ença intestinal quiescente. Na maioria <strong>do</strong>s casos a<br />

corticoterapia foi utilizada isoladamente com boa resposta,<br />

no entanto, em alguns pacientes houve associação com<br />

imunossupressores ou infl iximab. Conclusões: Nódulos<br />

necrobióticos são raros na DII. Embora o corticóide seja a<br />

terapia mais utilizada, faltam estu<strong>do</strong>s para defi nir a melhor<br />

conduta.<br />

A PARTE SUBMERSA DO ICEBERG<br />

CELÍACO – SÉRIE DE CASOS<br />

Temário: Gastroenterologia / Intestino<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Áureo<br />

de Almeida Delga<strong>do</strong> / Delga<strong>do</strong>, AA / Santa Casa de<br />

Misericordia de Juiz de Fora; Áureo Augusto de Almeida<br />

Delga<strong>do</strong> / Delga<strong>do</strong>, AAA / Santa Casa de Misericordia<br />

de Juiz de Fora; Álvaro Henrique de Almeida Delga<strong>do</strong> /<br />

Delga<strong>do</strong>, AHA / Faculdade de Medicina / Universidade<br />

Federal de Juiz de Fora; Juliana Delga<strong>do</strong> Campos /<br />

Campos, JD / Faculdade de Medicina / Universidade<br />

Federal de Juiz de Fora; Jacqueline Delga<strong>do</strong> Campos<br />

/ Campos, JD / Faculdade de Medicina / Universidade<br />

Federal de Juiz de Fora.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

Introdução: A Doença Celíaca (DC) é uma enteropatia,<br />

precipitada pela ingestão de glúten, em geneticamente<br />

predispostos de todas as idades, etnias e sexos.<br />

Prevalência é de 1:100-300, p/ cada caso diagnostica<strong>do</strong><br />

existem de 5 a 13 não diagnostica<strong>do</strong>s (iceberg celíaco).<br />

As apresentações clínicas são: clássica, atípica (digestiva<br />

e/ou extra-digestiva), latente e silenciosa. O diagnóstico é<br />

realiza<strong>do</strong> através da tríade: clínica + sorologia + biópsia<br />

duodenal. O tratamento é excluir o glúten da dieta. Série<br />

de Casos: Total de 15 mulheres e 4 homens. Média de<br />

idade, ao diagnóstico, foi 34 anos(21-48). As formas<br />

de apresentação foram: atípica digestiva(6), dispepsia;<br />

atípica extra-digestiva(4), anemia e osteopenia; atípica<br />

digestiva e extra-digestiva(8), dispepsia, constipação,<br />

meteorismo, anemia, dermatite herpetiforme e<br />

infertilidade; silenciosa(1), pct assintomático, alteração<br />

histológica e sorologias positivas. Em 18 pcts as sorologia<br />

p/ DC foram positivas. Em 1 pct apenas a sorologia p/ antigliadina<br />

foi positiva. Biópsias duodenais (Marsh): mucosa<br />

pré-infi ltrativa (0) em 1 pct; aumento de linfócitos intraepiteliais(I)<br />

em 1 pct; atrofi a parcial de vilos(III-A) em 6<br />

pcts; atrofi a subtotal de vilos(III-B) em 2 pcts; atrofi a total<br />

de vilos(III-C) em 9 pcts. Conclusão: O reconhecimento<br />

precoce das apresentações mais sutis da DC (parte<br />

submersa <strong>do</strong> iceberg) é fundamental na prática <strong>do</strong><br />

gastroenterologista p/ melhoria da qualidade de vida<br />

destes pcts.<br />

CRISE CELÍACA E DIÁTESE<br />

HEMORRÁGICA EM ADULTO<br />

Temário: Gastroenterologia / Intestino<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Smile Calisto<br />

da Costa Becker / Becker, SCC / HNSC; Luciana Brosina<br />

de Leon / de Leon, LB / HNSC; Marcelo Campos Appel<br />

da Silva / Appel da Silva, MC / HNSC; Rafael Bergesch<br />

D’Incao / D‘Incao, RB / HNSC.


RESUMO<br />

Introdução: A <strong>do</strong>ença celíaca (DC) manifesta-se<br />

classicamente por diarreia crônica, <strong>do</strong>r ab<strong>do</strong>minal e<br />

perda de peso, embora apresentações mais raras, como<br />

crise celíaca (CC) e diátese hemorrágica (DH), possam<br />

ocorrer. Objetivo: Relatar o caso de uma mulher com DC<br />

não diagnosticada associa<strong>do</strong> a um quadro agu<strong>do</strong> de DH<br />

e CC. Relato <strong>do</strong> Caso: Mulher de 49 anos com diarreia e<br />

emagrecimento de 35 Kg há 3 anos, trazida à emergência<br />

por anasarca, piora <strong>do</strong> padrão diarréico (>20 episódios/<br />

dia), vômitos borráceos, melena e síncope nos últimos<br />

3 dias. Encontrava-se confusa, descorada, desidratada,<br />

hipotensa e com equimoses difusas. Exames iniciais: Hb<br />

7,2 g/dL, Na 122 mEq/L, Mg 0,8 mg/dL, K 3,4 mEq/L, Ca<br />

4,4 mg/dL, Albumina 1,2 g/dL, glicose 77 mg/dL, INR>15<br />

e KTTP 154s. Resolução <strong>do</strong> quadro após transfusão de<br />

plasma, reposição de vitamina K e dieta restrita em glúten.<br />

Confi rma<strong>do</strong> diagnóstico de DC por biópsia intestinal e<br />

<strong>do</strong>sagem de anticorpos. Conclusão: Cerca de 18% <strong>do</strong>s<br />

adultos celíacos tem TP prolonga<strong>do</strong> – embora raramente<br />

manifestem-se por DH. A CC é uma apresentação rara<br />

da DC com diarreia profusa e distúrbios metabólicos/<br />

eletrolíticos severos, mais frequente em crianças (


410<br />

Realizada investigação para <strong>do</strong>enças infectoparasitárias<br />

e tireoi<strong>do</strong>patia com resulta<strong>do</strong> negativo. A colonoscopia<br />

com biópsia não mostrou alterações macroscópicas, mas<br />

colite crônica moderada em atividade. Inicia<strong>do</strong> tratamento<br />

para colite microscópica e reavaliação ambulatorial.<br />

Discussão: A ausência de resposta à dieta livre de glúten,<br />

em pacientes porta<strong>do</strong>res de <strong>do</strong>ença celíaca confi rmada,<br />

torna necessária a pesquisa de comorbidades tais como<br />

<strong>do</strong>enças infl amatórias intestinais, parasitoses, tireoi<strong>do</strong>patia<br />

e linfoma.<br />

EVOLUÇÃO ANTROPOMÉTRICA DE<br />

PACIENTES COM DOENÇA<br />

DE CROHN<br />

Temário: Gastroenterologia / Intestino<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Neogelia<br />

Pereira de Almeida / Almeida, NP / Hospital Geral Roberto<br />

Santos; Patricia Nunes Sousa / Sousa, PN / UFBA; Raquel<br />

Rocha / Rocha, R / UFBA; Fernanda Gomes Coqueiro /<br />

Coqueiro, FG / UFBA; Naiade Silveira Almeida / Almeida,<br />

NS / UFBA; Luize Sales Santos / Santos, LS / UFBA; Clarissa<br />

Simon Factum / Factum, CS / UFBA; Genoile Oliveira<br />

Santana / Santana, GO / Hospital Roberto Santos / UFBA.<br />

RESUMO<br />

Introdução: A Doença de Crohn (DC) afeta o trato digestivo<br />

e assim espera-se que esta possa interferir no esta<strong>do</strong><br />

nutricional <strong>do</strong>s pacientes afeta<strong>do</strong>s. Objetivo: Comparar a<br />

evolução <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> antropométrico <strong>do</strong>s pacientes com DC<br />

com e sem acompanhamento ambulatorial pela nutrição.<br />

Casuística e Méto<strong>do</strong>: Foram avalia<strong>do</strong>s 27 pacientes com<br />

DC, com aferição <strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s antropométricos (peso, altura,<br />

circunferência <strong>do</strong> braço e pregas cutâneas tricipital e<br />

subescapular). Para determinação da atividade infl amatória<br />

da <strong>do</strong>ença foi utiliza<strong>do</strong> o índice de Harvey e Bradshaw. Os<br />

pacientes foram avalia<strong>do</strong>s em <strong>do</strong>is momentos: T0 (entre<br />

maio/2010 e novembro/2011) e T1 (entre julho/2011 e<br />

setembro/2012). Resulta<strong>do</strong>s: Observou-se que 59,3% <strong>do</strong>s<br />

pacientes faziam acompanhamento nutricional e destes,<br />

50,0% era <strong>do</strong> sexo feminino. A média de idade no T1 foi de<br />

41,9 anos (±11,3anos) e a <strong>do</strong> tempo de diagnóstico, 7,1anos<br />

(±3,6anos). A maioria estava na fase de remissão da <strong>do</strong>ença<br />

tanto no T0 como no T1 (62,5% e 81,25%, respectivamente).<br />

A maioria <strong>do</strong>s pacientes que não fazia acompanhamento<br />

nutricional tinha excesso de peso (45,4%) e défi cit de massa<br />

muscular (54,5%), bem como referiram apetite aumenta<strong>do</strong><br />

no T0, e que se manteve inaltera<strong>do</strong> no T1 (63,6%).<br />

Conclusão: O acompanhamento nutricional é essencial na<br />

prevenção e tratamento das desordens nutricionais, dentre<br />

elas a obesidade. Apoio fi nanceiro: Fundação de Amparo a<br />

Pesquisa <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> da Bahia (FAPESB).<br />

ESTUDO CLÍNICO-EPIDEMIOLÓGICO<br />

DAS DOENÇAS INFLAMATÓRIAS<br />

INTESTINAIS EM CENTRO DE<br />

REFERÊNCIA NO ESTADO DO PIAUÍ<br />

Temário: Gastroenterologia / Intestino<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: José Miguel<br />

Luz Parente / Parente, JML / UFPI; Daniel de Alencar Mace<strong>do</strong><br />

Dutra / Dutra, DAM / UFPI; Arlene <strong>do</strong>s Santos Pinto / Pinto,<br />

AS / UFPI; Leonar<strong>do</strong> A. Costa / Costa, LA / UFPI; Renata M.<br />

Silva / Silva, RM / UFPI; Mirian Perpétua Palha Dias Parente /<br />

Parente, MPPD / UESPI; VIriato Campelo / Campelo, V / UFPI.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

Introdução: A <strong>do</strong>ença de Crohn (DC) e a retocolite ulcerativa<br />

(RCU) são as principais representantes das <strong>do</strong>enças<br />

infl amatórias intestinais (DII). Essas enfermidades têm<br />

ocorrência mundial, curso crônico e quadro clínico pleomórfi co.<br />

Objetivo: Caracterizar os aspectos epidemiológicos e o perfi l<br />

clínico <strong>do</strong>s pacientes acompanha<strong>do</strong>s no ambulatório de DII<br />

da UFPI. Méto<strong>do</strong>s: Trata-se de estu<strong>do</strong> <strong>do</strong> tipo observacional,<br />

transversal e descritivo. Foram incluí<strong>do</strong>s 200 pacientes<br />

porta<strong>do</strong>res de DII atendi<strong>do</strong>s no perío<strong>do</strong> de janeiro de 2005 a<br />

dezembro de 2011. Resulta<strong>do</strong>s: A prevalência das DII foi maior<br />

em pacientes adultos (88%), mulheres (57%), de cor parda (64%),<br />

naturais e residentes em zonas urbanas, renda familiar de até 5<br />

salários mínimos e média de 9,63 anos de estu<strong>do</strong>. Houve maior<br />

prevalência de RCU (59%), com localização mais freqüente<br />

no retossigmóide (39%). Os principais sinais e sintomas da<br />

RCU foram cólicas intestinais, diarreia mucosanguinolenta e<br />

perda de peso. A localização mais frequente na DC foi o íleo<br />

terminal (62%), enquanto os sinais e sintomas mais frequentes<br />

foram cólicas intestinais, diarreia líquida e perda de peso.<br />

Foram observadas manifestações extra-intestinais em 58%<br />

<strong>do</strong>s pacientes, sen<strong>do</strong> a artralgia a mais frequente. Conclusão:<br />

Houve pre<strong>do</strong>mínio de acometimento de pessoas jovens, da<br />

cor parda, com nível médio de escolaridade e baixa renda<br />

familiar. Dentre as DII, houve maior frequência de RCU e leve<br />

pre<strong>do</strong>mínio no sexo feminino.<br />

ANÁLISE DA CALPROTECTINA, DA<br />

PROTEÍNA C- REATIVA E DO CDAI<br />

EM PACIENTES COM DOENÇA DE<br />

CROHN, ANTES E APÓS INDUÇÃO<br />

DE INFLIXIMABE


Temário: Gastroenterologia / Intestino<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Islaine<br />

Martins Nogueira / Nogueira, IM / UNIFESP; Sender<br />

Jankiel Miszputen / Miszputen, SJ / UNIFESP; Orlan<strong>do</strong><br />

Ambrogini Junior / Ambrogini Junior, O / UNIFESP;<br />

Claudia Teresa Carvente / Carvente,CT / UNIFESP.<br />

RESUMO<br />

Introdução: A Doença de Crohn (DC) tem uma<br />

apresentação clínica complexa, ora manifestan<strong>do</strong>-se<br />

de maneira subclínica, ora de maneira severa. A sua<br />

monitorização pode ser feita através <strong>do</strong> CDAI (Crohn´s<br />

Disease Activity Index) e da proteína C-reativa (PCR).<br />

Atualmente, a calprotectina fecal também vem sen<strong>do</strong><br />

considerada um marca<strong>do</strong>r. Infl iximabe é um anticorpo<br />

monoclonal IgG1 quimérico com alta afi nidade pelo<br />

TNF- . O seu uso se faz necessário nos casos graves e<br />

a utilização de marca<strong>do</strong>res infl amatórios é importante<br />

para a avaliação da resposta ao tratamento. Objetivo:<br />

Avaliar a atividade infl amatória da Doença de Crohn<br />

através da calprotectina, PCR e atividade clínica através<br />

<strong>do</strong> CDAI, antes e após a fase de indução <strong>do</strong> tratamento<br />

com Infl iximabe. Casuística: Incluí<strong>do</strong>s 17 pacientes com<br />

diagnóstico de Doença de Crohn que necessitaram da<br />

introdução <strong>do</strong> Infl iximabe. Méto<strong>do</strong>: Aplica<strong>do</strong> Infl iximabe<br />

na <strong>do</strong>se de 5 mg/kg nas semanas 0, 2 e 6. As coletas de<br />

fezes e de sangue foram realizadas antes da aplicação<br />

<strong>do</strong> Infl iximabe e após a indução. Resulta<strong>do</strong>s: Houve<br />

redução signifi cativa da calprotectina (p < 0,05) e <strong>do</strong><br />

CDAI (p


412<br />

migratória há 2 anos, não responsiva ao tratamento com<br />

antiinfl amatórios. Ao exame físico: esta<strong>do</strong> geral regular,<br />

hipocora<strong>do</strong>, emagreci<strong>do</strong>. AC e AP sem anormalidades.<br />

Ab<strong>do</strong>me sem alterações. Exames laboratoriais: Hb8,4g%,<br />

VCM 67fL, leucócitos 11.200 (81% segmenta<strong>do</strong>s, 2%<br />

bastões). Sorologias para HIV, CMV, anti-en<strong>do</strong>mísio e<br />

investigação para tuberculose negativas. EPF negativos.<br />

USG ab<strong>do</strong>me e colonoscopia normais. EDA evidenciou<br />

duodenite intensa, com histopatológico demonstran<strong>do</strong><br />

macrófagos espumosos na lâmina própria, sugerin<strong>do</strong> DW<br />

como provável etiologia. Iniciada terapêutica com SMZ-<br />

TMP, com remissão completa <strong>do</strong>s sintomas. Discussão:Por<br />

ser rara, a DW exige ampla investigação diagnóstica e alto<br />

índice de suspeita clínica. O tratamento é prolonga<strong>do</strong>,<br />

sen<strong>do</strong> a SMZ-TMP a droga de escolha inicial. Conclusão:<br />

Trata-se de relato de caso clássico de DW com resposta<br />

adequada à terapêutica com SMZ-TMP.<br />

FATORES DE RISCO AMBIENTAIS<br />

DURANTE A INFÂNCIA EM<br />

PACIENTES COM DOENÇA<br />

INFLAMATÓRIA INTESTINAL (DII)<br />

EM SALVADOR-BAHIA<br />

Temário: Gastroenterologia / Intestino<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Viviane de<br />

Jesus Torres Lima / Torres, VJL / UFBA; Fernanda Rodrigues<br />

Costa / Costa, FR / EBMSP; Villane Marinho Silva / Silva,<br />

VM / EBMSP; Neogélia Pereira de Almeida / Almeida, NP<br />

/ HGRS; Valeria Cristina Loureiro Salga<strong>do</strong> / Salga<strong>do</strong>, VCL /<br />

UFRJ; Cyrla Zaltman / Zaltman, C / UFRJ; Genoile Oliveira<br />

Santana / Santana, Genoile Oliveira / UFBA, HGRS.<br />

RESUMO<br />

Introdução: A etiopatogenia da DII não é totalmente<br />

esclarecida. Postula-se que fatores genéticos, ambientais<br />

e imunológicos estão envolvi<strong>do</strong>s. Objetivo: Analisar<br />

a associação entre <strong>do</strong>ença de Crohn (DC), retocolite<br />

ulcerativa (RCUI) e fatores ambientais durante a infância:<br />

tipo de residência, tipo de água na residência, água<br />

ingerida, amamentação, vacinação, infecções próprias<br />

da infância, parasitose intestinal e infecção intestinal.<br />

Meto<strong>do</strong>logia: Estu<strong>do</strong> caso-controle. Grupo caso com<br />

DC (n=47) ou RCUI (n=60) e grupo controle (n=79)<br />

com acompanhantes de pacientes atendi<strong>do</strong>s em outros<br />

ambulatório <strong>do</strong> Hospital Geral Roberto Santos em Salva<strong>do</strong>r-<br />

BA. A comparação entre os diferentes grupos foi estimada<br />

pela Odds Ratio (OR) com um intervalo de confi ança de<br />

95% (IC). Resulta<strong>do</strong>s: A média de idade foi de 40,8 ±<br />

12,2 e 44,1±13,5 para DC e RCUI respectivamente e nos<br />

controles foi de 44,1±13,5. Houve maior prevalência <strong>do</strong><br />

gênero feminino, indivíduos não-brancos e sem história<br />

de tabagismo entre pacientes e controles. O relato de<br />

parasitose na infância foi mais frequente nos pacientes<br />

com RCUI compara<strong>do</strong> aos controles (OR=3,4; IC95%=1.08-<br />

11.37) e houve uma tendência à associação entre a DC<br />

e historia de infecção intestinal na infância (OR=2,18,<br />

IC95%=0,94-5,10). Conclusão: Historia de parasitose e<br />

infecção intestinal na infância pode estar associada à DII<br />

nesta população.<br />

AVALIAÇÃO LABORATORIAL DE<br />

PACIENTES COM DOENÇA DE<br />

CROHN COM FALHA SECUNDÁRIA<br />

DE RESPOSTA AO ANTI-TNF<br />

Temário: Gastroenterologia / Intestino<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Mauro<br />

Bafutto / Bafutto, M / Instituto Goiano de Gastroenterologia<br />

/ UFG; Alexandre Augusto Ferreira Bafutto / Bafutto, AAF<br />

/ PUC-GO; Viviane Sarkis Couri / Curi, VS / UFG; Roberta<br />

Amaral da Silva / Silva, RA / UFG; Enio Chaves de Oliveira<br />

/ Oliveira, EC / UFG; Joffre Rezende Filho / Rezende Filho,<br />

J / UFG.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

Introdução: A falha de resposta secundária ao Anti-TNF<br />

na Doença de Crohn (DC) é a recorrência ou recidiva<br />

da atividade da <strong>do</strong>ença durante terapia de manutenção,<br />

após resposta a terapia de indução.Pode ocorrer em<br />

30–40% <strong>do</strong>s pacientes durante o primeiro ano de<br />

tratamento e esta relacionada à <strong>do</strong>ença e ao metabolismo<br />

<strong>do</strong> medicamento. Objetivos: Avaliação <strong>do</strong>s índices<br />

laboratoriais <strong>do</strong> hemograma, proteinograma e proteína C<br />

reativa em pacientes com falha secundária de resposta<br />

ao Anti-TNF Meto<strong>do</strong>logia: Estudamos um grupo de 40<br />

pacientes em uso de Anti-TNF porta<strong>do</strong>res de Doença de<br />

Crohn, segui<strong>do</strong>s com visitas trimestrais, onde além da<br />

avaliação clínica na qual a <strong>do</strong>ença foi pontuada pelo índice<br />

de Hanvey- Bradshaw, foram solicita<strong>do</strong>s hemograma,<br />

proteína C reativa(PCR) e proteinograma. Nos casos<br />

suspeitos de recidiva foi solicitada enterotomografi a<br />

para confi rmação diagnóstica. Resulta<strong>do</strong>s: 10 pacientes<br />

apresentaram falha de resposta secundária de resposta<br />

ao Anti-TNF. A albumina estava abaixo <strong>do</strong> índice normal<br />

em 90% <strong>do</strong>s pacientes, o hemograma apresentava<br />

anemia e leucocitose e a PCR se encontrava elevada em<br />

to<strong>do</strong>s os pacientes. Conclusão: Pacientes com falha de<br />

resposta secundária apresentam alterações importantes<br />

<strong>do</strong> hemograma, proteinograma e PCR.


DOR ABDOMINAL INESPECÍFICA<br />

EM PACIENTE COM ISQUÊMIA<br />

MESENTÉRICA CRÔNICA – RELATO<br />

DE CASO<br />

Temário: Gastroenterologia / Intestino<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Raul Carlos<br />

Wahle / Wahle, RC / Centro Terapêutico Especializa<strong>do</strong> em<br />

Fíga<strong>do</strong> (CETEFI), Hosp. Benef. Portuguesa de São Paulo;<br />

Fábio Menezes Filgueiras / Filgueiras FM / CETEFI, Hosp.<br />

Benef. Portuguesa de São Paulo; Thiago Felippe da Rocha<br />

/ Rocha, TF / CETEFI, Hosp. Benef. Portuguesa de São<br />

Paulo; Annelise Simões Lopes / Lopes, AS / CETEFI, Hosp.<br />

Benef. Portuguesa de São Paulo; Cynthia Pinto Teixeira<br />

/ Teixeira, CP / CETEFI, Hosp. Benef. Portuguesa de São<br />

Paulo; Andréia Sopran Scopel / Scopel, AS / CETEFI, Hosp.<br />

Benef. Portuguesa de São Paulo; Evandro de Oliveira e<br />

Souza / Souza, EO / CETEFI, Hosp. Benef. Portuguesa de<br />

São Paulo; Adávio de Oliveira e Silva / Oliveira e Silva, A /<br />

CETEFI, Hosp. Benef. Portuguesa de São Paulo.<br />

RESUMO<br />

Introdução: A isquemia mesentérica crônica (IMC) é<br />

uma causa rara e responda por apenas 5% de to<strong>do</strong>s<br />

os eventos isquêmicos intestinais. Tem curso in<strong>do</strong>lente,<br />

sen<strong>do</strong> que os sintomas ocorrem quan<strong>do</strong> pelo menos 2<br />

<strong>do</strong>s 3 principais vasos esplâncnicos são afeta<strong>do</strong>s e podem<br />

erroneamente atribuí<strong>do</strong>s a outras causas gastrintestinais.<br />

Objetivo: Descrever caso de IMC em paciente com<br />

epigastralgia inespecífi ca. Relato de caso: MM,<br />

feminino, 49 anos, natural de São Paulo, tabagista. Chega<br />

ao ambulatório com queixa de epigastralgia intermitente<br />

há mais de 3 anos, com piora nos últimos 6 meses e<br />

náusea. Sem comorbidades. Durante internação, fez<br />

en<strong>do</strong>scopia digestiva alta (EDA) com 3 úlceras gástricas<br />

com fun<strong>do</strong> fi brinoso de aspecto isquêmico em corpo e<br />

biópsias evidencian<strong>do</strong> processo infl amatório crônico,<br />

sem malignidade. Fez TC de ab<strong>do</strong>me com oclusão na<br />

origem <strong>do</strong> tronco celíaco confi rma<strong>do</strong> por arteriografi a<br />

ab<strong>do</strong>minal com extensa circulação colateral. Iniciou<br />

uso de inibi<strong>do</strong>s de bomba de prótons em <strong>do</strong>se plena<br />

e anticoagulação com Clexane 40mg e AAS 100mg/<br />

dia. Foi opta<strong>do</strong> por conduta conserva<strong>do</strong>ra com boa<br />

evolução e nova EDA mostrou cicatrização das úlceras<br />

após 1 mês. Conclusão: Paciente com epigastralgia<br />

de natureza isquêmica por obstrução crônica <strong>do</strong> tronco<br />

celíaco e artéria mesentérica superior e inferior sen<strong>do</strong><br />

oligossintomatica devi<strong>do</strong> à extensa circulação colateral.<br />

A IMC é um distúrbio bastante incomum e que requer<br />

diagnóstico precoce e intervenção precoce para evitar<br />

complicações graves.<br />

MIOPATIA VISCERAL (MV) UMA<br />

CAUSA RARA DE PSEUDO-<br />

OBSTRUÇÃO INTESTINAL - RELATO<br />

DE CASO<br />

Temário: Gastroenterologia / Intestino<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Cora Corrêa<br />

/ Corrêa, CSM / PUCRS; Maico Nicodem / Nicodem, MA<br />

/ PUCRS; Lúcio D‘Amico / D‘Amico, LA / PUCRS; Carlos<br />

Kupski / Kupski, C / PUCRS; Letícia Biscaino Alves / Alves,<br />

LB / PUCRS; Ari Ben-Hur Stefani Leão / Leão, ABS / PUCRS.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Introdução: A MV é uma <strong>do</strong>ença intestinal crônica<br />

e progressiva, pseu<strong>do</strong>-obstrutiva e rara que afeta<br />

diretamente a musculatura lisa responsável pelo<br />

peristaltismo intestinal. Pode ser dividida como familiar e<br />

esporádica. Apresenta-se com <strong>do</strong>r e distensão ab<strong>do</strong>minal,<br />

diarreia, vômitos e hipomotilidade intestinal na ausência<br />

de obstrução mecânica. Histologicamente, manifestase<br />

como uma degeneração <strong>do</strong> teci<strong>do</strong> muscular liso das<br />

camadas interna e externa da muscular própria, cujos<br />

miócitos apresentam bordas irregulares, vacuolização<br />

ou condensação <strong>do</strong> citoplasma, haven<strong>do</strong> também<br />

substituição de músculo por fi bras colágenas. Pacientes<br />

e méto<strong>do</strong>s: Relato de caso. Caso clínico: Homem, 56<br />

anos, negro apresentan<strong>do</strong> repetidamente quadros clínicos<br />

de pseu<strong>do</strong>-obstrução intestinal com importante distenção<br />

colonica sem fator mecânico identifi cável e sem resposta<br />

adequada à procinéticos. Submeti<strong>do</strong> à colectomia total<br />

com anastomose íleo-retal. O exame anatomopatológico<br />

da peça mostrava miócitos distorci<strong>do</strong>s e deposição de<br />

fi bras colágenas à imuno-histoquímica apresentava actina<br />

de músculo liso +, 4HF35 + em ambas camadas, desmina<br />

D33 +, PS100 policlonal +, enolase NSE +, vunertina<br />

V9 -. O paciente evoluiu com melhora <strong>do</strong>s sintomas de<br />

distenção ab<strong>do</strong>minal e encontra-se assintomático em 1<br />

ano após a cirurgia. Conclusão: A MV apesar de rara<br />

deve entrar no diagnóstico diferencial das causas de<br />

pseu<strong>do</strong>-obstrução intestinal, e a colectomia apresenta-se<br />

como uma opção terapêutica nestes <strong>do</strong>entes.<br />

DIVERTÍCULOS DE DELGADO –<br />

RELATO DE CASO<br />

Temário: Gastroenterologia / Intestino<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Thiago<br />

Alexandre Rodrigues / Rodrigues, TA / UFPel; Felipe<br />

Eduar<strong>do</strong> Rodrigues / Rodrigues, FE / UFPel; Nayane<br />

Lontra Brancher / Brancher, NL / UFPel; Priscila Rosa da<br />

Fonseca / Fonseca, PR / UFPel; Elza Cristina Miranda da<br />

413


414<br />

Cunha / Cunha, ECM / UFPel; Lysandro Alsina Nader /<br />

Nader, LA / UFPel; Carolina Ziebell Carpena / Carpena,<br />

CZ / UFPel.<br />

RESUMO<br />

Introdução: A ocorrência de divertículos é maior no<br />

cólon, sen<strong>do</strong> a freqüência no delga<strong>do</strong> em torno de 1 a<br />

2% na população geral. Costumam ser acha<strong>do</strong>s ocasionais<br />

em exames de imagem, em pacientes geralmente<br />

assintomáticos. A localização no duodeno é mais comum,<br />

a incidência em jejuno é aproximadamente 18% <strong>do</strong><br />

total e a presença nos 3 segmentos ao mesmo tempo é<br />

muito rara (3% <strong>do</strong> total). Principais complicações são a<br />

infl amação e sangramento. Mais comum em homens<br />

acima <strong>do</strong>s 50 anos. Relato <strong>do</strong> caso: Paciente masculino,<br />

23 anos vem à consulta com queixas de vômitos, <strong>do</strong>r<br />

ab<strong>do</strong>minal há 4 anos sem melhora com IBP e 1 episódio<br />

de enterorragia há 3 meses. Exame físico e laboratorial<br />

normal. EDA: gastrite en<strong>do</strong>scópica enantemática e erosiva<br />

moderada <strong>do</strong> antro com pesquisa de H. pylori negativa;<br />

colonoscopia: presença de divertículos em íleo. No<br />

retorno, é solicita<strong>do</strong> US de ab<strong>do</strong>me (normal) e trânsito de<br />

delga<strong>do</strong> com a presença de divertículos e m duodeno, íleo<br />

e a maior concentração e o de maior tamanho (2 cm) em<br />

jejuno. Após a consulta orientou-se o paciente quanto à<br />

sua patologia e recomen<strong>do</strong>u-se uso de fi bras. Paciente<br />

vem em acompanhamento ambulatorial com melhora<br />

<strong>do</strong>s sintomas. Discussão: Neste caso nos deparamos<br />

com paciente e um quadro arrasta<strong>do</strong> de desconforto<br />

ab<strong>do</strong>minal. Após investigação encontrou-se como causa,<br />

uma alteração benigna e rara. Com diagnóstico correto e<br />

orientações paciente apresentou melhora signifi cativa.<br />

PRIMEIRO RELATO DE CASO DE<br />

PÚRPURA TROMBOCITOPÊNICA<br />

IMUNE SECUNDÁRIA A<br />

TUBERCULOSE INTESTINAL<br />

ASSINTOMÁTICA EM PACIENTE<br />

TRANSPLANTADO HEPÁTICO<br />

Temário: Gastroenterologia / Intestino<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Marina<br />

Pamponet Motta / Motta, MP / HCFMUSP; Roque Gabriel<br />

Rezende de Lima / de Lima, RGR / HCFMUSP; Daniel<br />

Ferraz de Campos Mazo / Mazo, DFC / HCFMUSP; Renata<br />

Santos Lugão / Lugão, RS / HCFMUSP; Jamile Rosário Kalil<br />

/ Kalil, JR / HCFMUSP; Floriano Rodrigues / Rodrigues,<br />

F / HCFMUSP; Maira Andrade Nacibem Marzinotto /<br />

Marzinotto, MAN / HCFMUSP; Matheus Freitas Car<strong>do</strong>so<br />

de Azeve<strong>do</strong> / de Azeve<strong>do</strong>, MFC / HCFMUSP.<br />

RESUMO<br />

Introdução: A PTI secundária à tuberculose (TB) é um<br />

evento raro, com poucos casos descritos e nenhum relato<br />

relaciona<strong>do</strong> ao acometimento intestinal. Relato de caso:<br />

Paciente masculino, 69 anos, transplanta<strong>do</strong> hepático por<br />

cirrose alcoólica há 11 anos, em uso de tacrolimus, evoluiu<br />

com plaquetopenia crítica (1.300 /mm³). Investigação<br />

diagnóstica com mielograma, biópsia de medula óssea,<br />

pesquisa de agentes infecciosos (inclusive M. tuberculosis),<br />

sorologias virais e HIV não elucidativos. Depois de<br />

repetidas transfusões paciente manteve plaquetopenia<br />

severa, comportamento compatível com PTI (<strong>do</strong>sagem de<br />

anticorpo antiplaquetário positivo). Inicia<strong>do</strong> tratamento<br />

com imunoglobulina seguida de prednisona, entretanto<br />

com resposta insufi ciente. Devi<strong>do</strong> à PTI refratária, embora<br />

assintomático, opta<strong>do</strong> por rastreio de quadro imunológico<br />

secundário a neoplasias ou outras infecções subclínicas.<br />

Tomografi a computa<strong>do</strong>rizada de ab<strong>do</strong>me evidenciou<br />

espessamento em íleo terminal, posteriormente<br />

colonoscopia observou lesão ulcerada e infi ltrativa em<br />

válvula íleocecal. Biópsias: processo infl amatório crônico<br />

intenso, ulcera<strong>do</strong>, com presença de granuloma e pesquisa<br />

de BAAR positiva. Após um mês <strong>do</strong> início <strong>do</strong> tratamento,<br />

houve melhora importante das plaquetas (153.000/mm³).<br />

Conclusão: É importante considerar TB no diagnóstico<br />

diferencial de PTI, particularmente em pacientes<br />

imunossuprimi<strong>do</strong>s e em áreas de alta prevalência.<br />

AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE FÍSICA<br />

(AF) DIÁRIA EM PACIENTES<br />

COM DOENÇAS INFLAMATÓRIAS<br />

INTESTINAIS (DII) DO HOSPITAL<br />

DAS CLÍNICAS DA FACULDADE DE<br />

MEDICINA DE RIBEIRÃO PRETO DA<br />

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO (HC-<br />

FMRP-USP)<br />

Temário: Gastroenterologia / Intestino<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Clara Maia<br />

Bastos / Bastos CM / FMRP-USP; Wellington da Silva Briza<br />

/ Briza WS / FMRP-USP; Francisco José Albuquerque de<br />

Paula / de Paula FJA / FMRP-USP; Luiz Ernesto de Almeida<br />

Troncon / Troncon LEA / FMRP-USP.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

Introdução: A relação entre AF e DII vem sen<strong>do</strong> avaliada<br />

em estu<strong>do</strong>s ocupacionais de natureza qualitativa ou de<br />

intervenção de curto prazo. Os estu<strong>do</strong>s sobre efeitos da AF


sobre a massa óssea, porém, não refl etem o cotidiano e<br />

carecem de quantifi cação fi dedigna. Objetivos: Avaliar o<br />

grau de AF na DII, com a aplicação <strong>do</strong> IPAQ (“International<br />

Physical Activity Questionnaire”). Casuística: Estu<strong>do</strong><br />

transversal, com pacientes com <strong>do</strong>ença de Crohn (DC;<br />

N=35) e retocolite ulcerativa (RCU; N=25) <strong>do</strong> HC-FMRP-<br />

USP, em remissão ou atividade leve, controles saudáveis<br />

(CS; N=42) e controles <strong>do</strong>entes, sem DII (CD; N=20),<br />

sem diferenças de sexo, idade e IMC entre os grupos.<br />

Méto<strong>do</strong>s: To<strong>do</strong>s responderam à forma longa <strong>do</strong> IPAQ,<br />

com cálculo <strong>do</strong> gasto energético em minutos/semana,<br />

nos <strong>do</strong>mínios trabalho, transporte, <strong>do</strong>méstico e lazer.<br />

Resulta<strong>do</strong>s: No trabalho, os pacientes com DC fazem<br />

menos atividade vigorosa e moderada <strong>do</strong> que aqueles<br />

com RCU, além de menos caminhada <strong>do</strong> que os CS. No<br />

transporte, os índices de atividade com bicicleta foram<br />

menores na DC <strong>do</strong> que nos CD. A soma total de atividade<br />

no lazer foi menor na DC e RCU <strong>do</strong> que nos CS. Na<br />

somatória de to<strong>do</strong>s os <strong>do</strong>mínios, houve menores índices<br />

de caminhada na DC e RCU <strong>do</strong> que nos CS (p


416<br />

pacientes com a SII apresentam maiores níveis de estresse<br />

diário <strong>do</strong> que o grupo controle, que não apresentava a<br />

<strong>do</strong>ença. Em outro estu<strong>do</strong>, foi realiza<strong>do</strong> um comparativo<br />

entre pacientes com SII e outros com retocolite ulcerativa<br />

inespecífi ca (RCUI), concluin<strong>do</strong>-se que o grupo SII<br />

apresentou mais distúrbios afetivo-emocionais <strong>do</strong> que os<br />

grupos RCUI e controle. Conclusão: A terapêutica da SII<br />

deve aliar o tratamento <strong>do</strong>s sintomas à terapia cognitivocomportamental<br />

e à terapia psiquiátrica, de mo<strong>do</strong> a<br />

estabelecer melhoras signifi cativas na qualidade de vida<br />

<strong>do</strong> paciente.<br />

EVIDÊNCIAS DE TEMPO<br />

DE TRÂNSITO OROCECAL<br />

PROLONGADO E DE<br />

SUPERCRESCIMENTO BACTERIANO<br />

EM PACIENTES COM SÍNDROME DO<br />

INTESTINO IRRITÁVEL<br />

Temário: Gastroenterologia / Intestino<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Cristiane<br />

Kibune Nagasako / Nagasako, CK / Gastrocentro, Unicamp;<br />

Sônia Letícia S. Lorena / Lorena SLS / Gastrocentro -<br />

Unicamp; Célia Regina Pavan / Pavan CR / Gastrocentro<br />

Unicamp; Maria Aparecida Mesquita / Mesquita MA /<br />

FCM, Unicamp.<br />

RESUMO<br />

Introdução: Alterações da motilidade intestinal e<br />

supercrescimento bacteriano (SCB) parecem estar<br />

envolvi<strong>do</strong>s na patogênese da síndrome <strong>do</strong> intestino<br />

irritável (SII). Objetivos: Investigar o tempo de trânsito<br />

orocecal (TTOC) e a presença de SCB em pacientes com<br />

SII; a associação entre os <strong>do</strong>is parâmetros; e a relação das<br />

alterações encontradas com os subtipos da SII. Casuística<br />

e méto<strong>do</strong>s: Foram estuda<strong>do</strong>s 73 pacientes com SII (61<br />

mulheres, idade 50± 10), classifi ca<strong>do</strong>s em 3 subtipos, de<br />

acor<strong>do</strong> com o pre<strong>do</strong>mínio de diarreia (46%), constipação<br />

(34%) ou misto (19%). O grupo controle foi composto por<br />

22 voluntários sadios. O TTOC foi determina<strong>do</strong> pelo teste<br />

<strong>do</strong> H2 expira<strong>do</strong> com lactulose. A presença de SCB foi<br />

avaliada pelo teste <strong>do</strong> H2 expira<strong>do</strong> com glicose a 50%.<br />

Resulta<strong>do</strong>s: Os valores de TTOC nos pacientes com SII<br />

foram signifi cativamente maiores que os <strong>do</strong> grupo controle<br />

(80±39min vs 54±17min; p=0,002). A análise individual<br />

mostrou que 23 pacientes (31,5%) apresentavam TTOC<br />

prolonga <strong>do</strong> (>88min). Não houve diferença estatística<br />

entre os pacientes com TTOC prolonga<strong>do</strong> ou normal em<br />

relação à idade, sexo e subtipos da SII. Onze pacientes<br />

(15%) apresentaram SCB: 30% no grupo TTOC prolonga<strong>do</strong><br />

e 8,3% no grupo TTOC normal (p=0,05). Destes, 72% (n=8)<br />

apresentavam diarreia. Conclusões: Cerca de um terço <strong>do</strong>s<br />

pacientes com SII apresentam trânsito intestinal prolonga<strong>do</strong>,<br />

anormalidade presente nos 3 subtipos da SII. Esta alteração<br />

parece estar associada com a ocorrência <strong>do</strong> SCB.<br />

DOENÇA DE CROHN FISTULIZANTE<br />

RECORRENTE: UM DESAFIO<br />

TERAPÊUTICO<br />

Temário: Gastroenterologia / Intestino<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Larissa<br />

D‘Angelo / D‘Angelo, L / HFL; Cindy Lis Grana<strong>do</strong>s /<br />

Grana<strong>do</strong>s, C L / HFL; Mônica Silva <strong>do</strong> Nascimento /<br />

Nascimento, M S / HFL; Luciana Furta<strong>do</strong> / Furta<strong>do</strong>, L /<br />

HFL; Johene Pantoja / Pantoja, J / HFL; Silvio Oliveira /<br />

Oliveira, S / HFL; Elbert Tavares / Tavares, E / HFL.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

Introdução: As fístulas são complicações que podem<br />

ocorrer em até 50 % <strong>do</strong>s casos de Doença de Crohn (DC).<br />

O tratamento clínico considera a localização, gravidade,<br />

extensão e adesão <strong>do</strong> paciente. A abordagem cirúrgica pode<br />

ser necessária. Objetivo: Relatar caso de paciente com<br />

DC fi stulizante com má adesão e resposta ao tratamento<br />

clínico. Indicada avalição cirúrgica. Méto<strong>do</strong>: Relato de<br />

caso: homem, 32 anos, diagnostica<strong>do</strong> há 6 anos com DC<br />

após drenagem de abscesso em FID que evoluiu com<br />

duas fístulas- enterocutânea e enteroentérica. Iniciadas<br />

Mesalazina e Azatioprina as quais usou irregularmente<br />

por 3 anos. Retornou com queixa de “saída de pús e<br />

comida pelas fístulas”, enterorragia e <strong>do</strong>r lombar direita.TC<br />

de ab<strong>do</strong>me e fi stulografi a mostraram coleções confl uentes<br />

infi ltran<strong>do</strong> teci<strong>do</strong>s adjacentes em retroperitônio e trajetos<br />

fi stulosos para fun<strong>do</strong> cego, dicotomiza<strong>do</strong>s para ângulo<br />

hepático e cólon transverso. Inicia<strong>do</strong>s antibióticos por<br />

2 meses com resposta clínica parcial, e pouca melhora<br />

radiológica. Foram desconsidera<strong>do</strong>s o uso de agentes<br />

biológicos (pela presença de coleções) e impossibilidade<br />

de drenagem percutânea. Encaminha<strong>do</strong> para tratamento<br />

cirúrgico. Conclusão: A avaliação cirúrgica é fundamental<br />

nas complicações agudas ou crônicas da DC fi stulizante<br />

com intratabilidade clínica, visan<strong>do</strong> melhor resulta<strong>do</strong><br />

terapêutico e melhora da qualidade de vida.<br />

PERICARDITE E COLANGITE<br />

ESCLEROSANTE PRIMÁRIA NA<br />

RETOCOLITE ULCERATIVA<br />

Temário: Gastroenterologia / Intestino


Autores / Nome para Referência / Instituição: Natalia Nassif<br />

Figueira / Figueira, NN / SCMRJ; Herbert Goulart Souza<br />

Santos / Santos, HGS / SCMRJ; Natalia Bastos Tinoco /<br />

Tinoco, NB / SCMRJ; Kirlla Medici Alvarenga / Alvarenga, KM<br />

/ SCMRJ; Victor Nassif Figueira / Figueira, VN / SCMRJ; Helio<br />

Rzetelna / Rzetelna,H / SCMRJ; Carlos frederico Porto Alegre<br />

Rosa / Rosa, CFPPA / SCMRJ; José Galvão Alves / Galvão-<br />

Alves J / SCMRJ.<br />

RESUMO<br />

Introdução: As manifestações extraintestinais mais<br />

comuns da RCU são as artrites, as uveítes, o pioderma<br />

gangrenoso e colangite esclerosante primária, a pericardite<br />

é uma manifestação infrequente na RCU. Relato <strong>do</strong><br />

Caso: Homem, 22 anos, branco, estudante, <strong>do</strong> RJ. Em<br />

2008, apresentou diarreia com hematoquezia evoluin<strong>do</strong><br />

com precordialgia intensa. ECO Doppler: espessamento<br />

e pequeno derrame pericárdico. Biópsia Pericárdica:<br />

processo infl amatório acentua<strong>do</strong> exibin<strong>do</strong> área de<br />

proliferação epitelial indeterminada. Imuno-histoquímica:<br />

pericardite fi brosa com hiperplasia mesotelial reativa<br />

Colonoscopia: nodularidade no íleo terminal compatível<br />

com hiperplasia folicular linfoide, pancolite ulcerada.<br />

Biópsia: colon D, transverso e reto: colite indeterminada,<br />

íleo: sem critérios para ileíte Em 2009 apresentou icterícia<br />

moderada. Colangiorressonância: irregularidades parietais<br />

no ducto hepático E, áreas de redução de calibre em<br />

ductos intra-hepáticos à D. Biópsia Hepática: Colangite<br />

Esclerosante Primária. Terapia: Ursacol, mesalazina e<br />

Adalimumabe. Conclusão: A RCU manifesta-se com<br />

diarreia crônica com sangue, muco ou pus. Possui<br />

manifestações extraintestinais comuns e o que chamou a<br />

atenção no nosso caso foi a pericardite, uma manifestação<br />

muito rara e a associação com a colangite esclerosante<br />

primária, <strong>do</strong>ença grave cuja cura é atingida apenas com o<br />

transplante hepático. O paciente encontra-se estável em<br />

acompanhamento contínuo e cura<strong>do</strong> da pericardite.<br />

COLANGITE ESCLEROSANTE<br />

PRIMÁRIA ASSOCIADO A DOENÇA<br />

DE CROHN - RELATO DE CASO<br />

Temário: Gastroenterologia / Intestino<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Richaeny Esteves<br />

Ferreira / Ferreira, RE / HUGG - Unirio; Helena Wassermann<br />

/ Wassermann,H / HUGG - Unirio; Alessandra Men<strong>do</strong>nça<br />

de Almeida Maciel / Maciel, AMA / HUGG - Unirio; Marcus<br />

Delfraro P. Castro / Castro, MDP / HUGG - Unirio; Márcia<br />

Lyrio / Lyrio, M / HUGG - Unirio; Márcia Maria Amen<strong>do</strong>la<br />

Pires / Pires, MMA / HUGG - Unirio; Carlos Eduar<strong>do</strong> Brandão<br />

Mello / Brandão-Mello, CE / HUGG – Unirio.<br />

RESUMO<br />

Introdução: CEP é hepatopatia colestática crônica<br />

idiopática, caracterizada por fi brose infl amatória que<br />

oblitera ductos biliares intra e extra-hepáticos que leva<br />

progressivamente à cirrose. Em porta<strong>do</strong>res da CEP, a<br />

prevalência de Retocolite Ulcerativa (RCU) é bastante<br />

elevada (60-80%), enquanto na Doença de Crohn é de<br />

apenas 13%. Relato de Caso: S.F, masculino, 66 anos,<br />

branco, casa<strong>do</strong>, natural RJ, porta<strong>do</strong>r de HAS. Em 10/07/11<br />

iniciou fadiga, hiporexia, colúria e acolia fecal, com<br />

duração de um mês, sem outros acha<strong>do</strong>s ao exame físico.<br />

Exames laboratoriais na ocasião revelaram: TGO:171,<br />

TGP:109, FA:823, GGT:829, BT:3.07, BD:2.4, BI:0.67.<br />

Sorologias para HAV, HBV e HCV negativas, marca<strong>do</strong>res<br />

para autoimunidade negativos e US ab<strong>do</strong>minal normal.<br />

Três meses após início <strong>do</strong> quadro, surgiram evacuações<br />

diarréicas intermitentes com muco e fístula perianal e<br />

apresentava TGO/TGP/BT/BD normais, EPF negativo,<br />

FA:439, GGT:382, Colangiorressonância com leve dilatação<br />

de vias biliares intra-hepáticas e Colonoscopia sugestiva<br />

de DC pancolônica (hiperemia / edema de mucosa de<br />

caráter descontínuo <strong>do</strong> ceco ao reto). Histopatológico<br />

revelou infl amação transmural compatível com DC. Foi<br />

inicia<strong>do</strong> Prednisona 40mg/d e Azatioprina 100mg/d com<br />

normalização <strong>do</strong> ritmo intestinal. Associa<strong>do</strong> Adalimumabe<br />

há um mês, com redução da fístula perianal. Conclusão:<br />

Diante <strong>do</strong>s acha<strong>do</strong>s radiológicos, persistência de colestase<br />

e exclusão de outras hepatopatias crônicas, é provável a<br />

associação de CEP e DC neste caso.<br />

PREVALÊNCIA DA SÍNDROME DE<br />

SUPERCRESCIMENTO BACTERIANO<br />

EM PACIENTES PORTADORES DE<br />

DOENÇA DE CROHN EM HOSPITAL<br />

DO SUL DE MINAS<br />

Temário: Gastroenterologia / Intestino<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Thalita Amaral<br />

Amaro Adami / Adami, TAA / Hospital Escola da Faculdade<br />

de Medicina de Itajubá; Angelo Flavio Adami / Adami, AF /<br />

Hospital Escola da Faculdade de Medicina de Itajubá.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Introdução: Cerca de 25% <strong>do</strong>s pacientes com <strong>do</strong>ença de<br />

Crohn (DC) são porta<strong>do</strong>res de síndrome <strong>do</strong> supercrescimento<br />

bacteriano (SSCB), sen<strong>do</strong> fatores predisponentes a<br />

perda da válvula íleo-cecal por procedimentos cirúrgicos,<br />

fístulas entero-entéricas e DC com fenótipo estenosantefi<br />

stulizante. Objetivo: Avaliar a prevalência da SSCB<br />

417


418<br />

nos pacientes porta<strong>do</strong>res de DC, acompanha<strong>do</strong>s em<br />

ambulatório de Gastroenterologia. Méto<strong>do</strong>s: No perío<strong>do</strong> de<br />

maio de 2011 a janeiro de 2012, os pacientes porta<strong>do</strong>res de<br />

DC foram seleciona<strong>do</strong>s no ambulatório de DII <strong>do</strong> HE-FMIt,<br />

através da Classifi cação de Montreal e índice de atividade<br />

da DC (IADC) inferior a 219 Excluiu-se pacientes em uso<br />

de bloquea<strong>do</strong>res de bomba de prótons ou bloquea<strong>do</strong>res<br />

H2, que fi zeram uso de antibióticos nos últimos 90 dias e<br />

anti-TNF e pacientes submeti<strong>do</strong>s a cirurgia com retirada<br />

da válvula ileocecal ou anastomoses entero-entéricas.<br />

Resulta<strong>do</strong>s: O teste respiratório da lactulose mostrou-se<br />

positivo em 11 <strong>do</strong>s 18 participantes (61,11%). O grupo A2<br />

foi o mais prevalente, com 81,82% (9/11). 36,36% (4/11)<br />

apresentavam a enfermidade de localização colônica<br />

(L2), 36,36% (4/11) eram <strong>do</strong> fenótipo não penetrante/<br />

não estenosante (B1) e 54,55% (6/11) estavam em uso de<br />

aminossalicilato mais imunossupressor. O IADC médio <strong>do</strong><br />

grupo com teste respiratório positivo foi de 201,82 ±13,24.<br />

Conclusão: A maioria <strong>do</strong>s pacientes eram porta<strong>do</strong>res da<br />

síndrome <strong>do</strong> supercrescimento bacteriano, sem relação<br />

com o IADC ou sua localização.<br />

VALIDAÇÃO DOS TESTES<br />

DIAGNÓSTICOS E PESQUISA DOS<br />

GENES PRODUTORES DAS TOXINAS<br />

A E B E DA TOXINA BINÁRIA<br />

DO CLOSTRIDIUM DIFFICILE<br />

EM PACIENTES COM DIARREIA<br />

INTERNADOS NO HOSPITAL DAS<br />

CLÍNICAS DA UFMG<br />

Temário: Gastroenterologia / Intestino<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Eduar<strong>do</strong><br />

Garcia Vilela / Vilela, EG / FMUFMG; Rodrigo Otávio<br />

Silva / Silva, RO / Laboratório de Bacteriose e Pesquisa,<br />

UFMG; Diego Nascimento Moraes / Moraes, DN /<br />

HCUFMG; Bruna Araújo Martins Rezende / Rezende,<br />

BAM / HCUFMG; Carolina Souza Jorge / Jorge, CS /<br />

HCUFMG; Gabriela Miana de Mattos Paixão / Paixão,<br />

GMM / HCUFMG; Joana Starling Carvalho / Carvalho, JS<br />

/ HCUFMG; Maria de Lourdes de Abreu Ferrari / Ferrari,<br />

MLA / FMUFMG; Aloísio Sales da Cunha / Cunha, AS /<br />

FMUFMG; Francisco Carlos Faria Lobato / Lobato, FCF /<br />

Laboratório de Bacteriose e Pesquisa UFMG<br />

RESUMO<br />

Introdução: Clostridium diffi cile (CD) é o principal<br />

responsável pela diarreia hospitalar. O teste diagnóstico<br />

“padrão-ouro” é a soroneutralização(SN), mas os<br />

disponíveis são ensaios imunoenzimáticos (EIE). Cepas<br />

mais toxigênicas (toxina binária) têm si<strong>do</strong> isoladas no<br />

primeiro mun<strong>do</strong>. Objetivos: avaliar a acurácia diagnóstica<br />

<strong>do</strong>s EIE, quan<strong>do</strong> compara<strong>do</strong>s a SN, isolar o CD e pesquisar<br />

os genes das toxinas A, B e da toxina binária. Casuística e<br />

Méto<strong>do</strong>s: incluí<strong>do</strong>s 45 pacientes interna<strong>do</strong>s no HCUFMG<br />

com diarreia até 3 meses após uso de antimicrobianos ou<br />

que iniciaram diarreia durante internação. A pesquisa das<br />

toxinas A e B foram realizadas a partir de três kits de EIE, a<br />

SN por cultura de fi broblastos e o isolamento <strong>do</strong> CD com<br />

extração <strong>do</strong> DNA para pesquisa <strong>do</strong>s genes das toxinas A<br />

e B e da toxina binária por PCR-multiplex. Resulta<strong>do</strong>s:<br />

12 <strong>do</strong>s 45 pacientes tinham infecção pelo CD. Quan<strong>do</strong><br />

compara<strong>do</strong> a SN, a sensibilidade e a especifi cidade <strong>do</strong> EIE<br />

R-Biopharm® foi de 25% e 100%, <strong>do</strong> TECHLAB® foi de 33%<br />

e 97% e <strong>do</strong> OXOID® foi de 25% e 91%, respectivamente. O<br />

CD foi isola<strong>do</strong> em 6 pacientes (13%) e em todas amostras<br />

foi detecta<strong>do</strong> o gene das toxinas A e B. O gene da toxina<br />

binária estava presente em 5/6. Conclusão: a prevalência<br />

da infecção foi de 27%. Os testes de EIE apresentaram<br />

baixa sensibilidade para o diagnóstico <strong>do</strong> CD. Os genes<br />

produtores da toxina A e B estavam presentes em todas<br />

as amostras isoladas. Em 83% dessas, o gene produtor da<br />

toxina binária (mais toxigênica) estava presente.<br />

TRATAMENTO DE COLITE<br />

PSEUDOMEMBRANOSA: O QUE HÁ<br />

DE NOVO?<br />

Temário: Gastroenterologia / Intestino<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Leticia Rosevics<br />

/ Rosevics, L / UFPR; Petra van den Bogert / Bogert, Petra van<br />

den / UFPR; Juliana Carla Hecke / Hacke, JC / FEPAR; Luciano<br />

Francisco Ruas / Ruas, LF / PUCPR; Bianca Men<strong>do</strong>nça Rey<br />

<strong>do</strong>s Santos / Santos, BMR / UFPR; Renata Pereira Mueller /<br />

Mueller, RP / UFPR; Milton Bittencourt / Bittencourt, M / UP;<br />

Fabiane Barbero Klem / Klem, FB / UFPR.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

Introdução: Colite pseu<strong>do</strong>membranosa, infecção causada<br />

por Clostridium diffi cile, é frequente causa de morbimortalidade,<br />

com crescente incidência e alta recorrência.<br />

Objetivo: Realizar uma revisão integrativa para descrever<br />

os tratamentos da colite pseu<strong>do</strong>membranosa e demonstrar<br />

as atuais descobertas. Méto<strong>do</strong> e Casuística: Pela<br />

meto<strong>do</strong>logia de Ganong buscou-se responder: “quais as<br />

possibilidades de tratamento de colite pseu<strong>do</strong>membranosa”.<br />

Foram seleciona<strong>do</strong>s artigos entre 2002 e 2012, na base<br />

de da<strong>do</strong>s MEDLINE pelo acrônimo PICO (P – Paciente<br />

adulto com colite pseu<strong>do</strong>membranosa; I – Tratamento;<br />

C – Não se aplica; O – Cura/Resolução). Como critérios


de inclusão: artigos em inglês; disponíveis na íntegra<br />

pela Universidade; somente ensaios clínicos e estu<strong>do</strong>s<br />

ran<strong>do</strong>miza<strong>do</strong>s e com objetivo de tratamento. Os critérios<br />

de exclusão foram os artigos aquém ao supracita<strong>do</strong>.<br />

Resulta<strong>do</strong>s: Dos 43 artigos encontra<strong>do</strong>s, 22 cumpriram<br />

os critérios. Constavam tratamentos convencionais<br />

e novos: antibióticos, colectomia, transplante fecal,<br />

imunoglobulinas, tolevamer e reafi rmavam a incerteza <strong>do</strong><br />

uso de probióticos. O uso de vacina foi encontrada em 3<br />

artigos, e não consta como indicação na literatura, neles<br />

analisou-se a efi cácia preliminar de anti-CDWPC em<br />

pacientes com recorrência, e uma vacina otimizada da<br />

cultura das toxinas parcialmente purifi cadas. Conclusão:<br />

Os tratamentos, consagra<strong>do</strong>s pela prática e recentes tem<br />

suas indicações e devem ser conheci<strong>do</strong>s, mas a vacina é<br />

promissora e deve ser mais estudada.<br />

HIPOCALCEMIA SINTOMÁTICA<br />

E HIPOMAGNESEMIA SEVERA<br />

EM HOMEM DE 26 ANOS:<br />

DIFICULDADES NO DIAGNÓSTICO E<br />

NO TRATAMENTO RELACIONADO À<br />

DOENÇA CELÍACA SORONEGATIVA<br />

Temário: Gastroenterologia / Intestino<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Vitor<br />

de Sousa Medeiros / Medeiros, VS / Depto de<br />

Gastroenterologia <strong>do</strong> HC-FMUSP; Fernan<strong>do</strong> Gomes de<br />

Barros Costa / Costa, FGB / Depto de Gastroenterologia<br />

<strong>do</strong> HC-FMUSP; Lorena Pithon Lins / Lins, LP / Depto de<br />

Gastroenterologia <strong>do</strong> HC-FMUSP; Marina Pamponet Motta<br />

/ Motta, MP / Depto de Gastroenterologia <strong>do</strong> HC-FMUSP;<br />

Esteban Horacio Gonzalez Dominguez / Dominguez,<br />

EHG Depto de Gastroenterologia <strong>do</strong> HC-FMUSP; Maira<br />

Andrade Nacibem Marzinotto / Marzinotto, MAN /<br />

Depto de Gastroenterologia <strong>do</strong> HC-FMUSP; Matheus<br />

Freitas Car<strong>do</strong>so de Azeve<strong>do</strong> / Azeve<strong>do</strong>, MFC / Depto de<br />

Gastroenterologia <strong>do</strong> HC-FMUSP; Aytan Miranda Sipahi<br />

/ Sipahi, AM Depto de Gastroenterologia <strong>do</strong> HC-FMUSP.<br />

RESUMO<br />

Introdução: Doença Celíaca (DC) é uma enteropatia<br />

imunomediada desencadeada pela ingestão de glúten,<br />

ocorren<strong>do</strong> em indivíduos geneticamente susceptíveis<br />

que carreiam um <strong>do</strong>s haplótipos de HLA (DQ2 ou<br />

DQ8). Pacientes adultos com DC podem apresentaremse<br />

com mínima sintomatologia. O diagnóstico ainda é<br />

complica<strong>do</strong> pela sobreposição de sintomas e alterações<br />

histológicas com outras desordens gastroenterológicas,<br />

especialmente naqueles pacientes com marca<strong>do</strong>res<br />

sorológicos negativos (anticorpos anti-en<strong>do</strong>mísio e antitransglutaminase).<br />

Objetivo: Relatar um caso de DC<br />

soronegativa cursan<strong>do</strong> com sintomas atípicos e tetania<br />

secundária a hipocalcemia e hipomagnesemia severas,<br />

desordens metabólicas ameaça<strong>do</strong>ras à vida. Relato de<br />

caso: Paciente <strong>do</strong> sexo masculino de 26 anos com quadro<br />

de diarreia crônica, com 3 anos de evolução, admiti<strong>do</strong><br />

com câimbras musculares e espasmos em ambas as<br />

mãos (tetania), e que após suspeita e investigação revelou<br />

hipocalcemia e hipomagnesemia severas. Anti-en<strong>do</strong>mísio<br />

negativo, porém com HLA DQ8 positivo e atrofi a de<br />

vilosidades com linfocitose intraepitelial na biópsia de<br />

delga<strong>do</strong>. Conclusão: DC apresenta um amplo espectro<br />

de manifestações clínicas, poden<strong>do</strong> mimetizar aquelas<br />

de outras patologias, tornan<strong>do</strong> o diagnóstico desafi a<strong>do</strong>r,<br />

principalmente quan<strong>do</strong> os marca<strong>do</strong>res sorológicos são<br />

negativos. Pensar no diagnóstico é fundamental para<br />

evitar que situações ameaça<strong>do</strong>ras, como distúrbios<br />

hidroeletrolíticos graves, ocorram.<br />

SENSIBILIDADE AO GLÚTEN -<br />

RELATO DE CASO<br />

Temário: Gastroenterologia / Intestino<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Denis Conci<br />

Braga / Braga, DC / UNOESC; Silvia Mônica Bortolini /<br />

Bortolini, SM / PMAD; Eveline de Fabris / De Fabris, E /<br />

UNOESC; Talis Haas / Haas, T / UNOESC.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Introdução: Embora haja na sensibilidade ao glúten (SG)<br />

queixa de desconforto intestinal esta difere da Doença<br />

Celíaca (DC) na sua fi siopatologia, pois há ação <strong>do</strong> sistema<br />

imune inato e na histopatologia não se observa atrofi a das<br />

vilosidades intestinais. Objetivo: Relatar o diagnóstico<br />

e tratamento de uma paciente com SG. Casuística:<br />

Trata-se de uma paciente que realiza acompanhamento<br />

ambulatorial no município de Água Doce, Santa Catarina.<br />

Méto<strong>do</strong>: Relato de caso. Resulta<strong>do</strong>s: Paciente <strong>do</strong><br />

sexo feminino, 55 anos, apresenta sintomas dispépticos<br />

<strong>do</strong> tipo dismotilidade, como plenitude pós-prandial e<br />

distensão ab<strong>do</strong>minal, quan<strong>do</strong> da ingestão de alimentos<br />

conten<strong>do</strong> glúten. Associa<strong>do</strong> à dispepsia apresenta lesões<br />

hiperemiadas em face, pruriginosas, que desaparecem<br />

espontâneo. Solicita<strong>do</strong> en<strong>do</strong>scopia digestiva alta cujo<br />

resulta<strong>do</strong> fora normal e a biópsia de mucosa duodenal<br />

não mostrou atrofi a das vilosidades. Teste de tolerância<br />

à lactose negativo, anticorpos anti-en<strong>do</strong>mísio IgA,<br />

IgG e IgM não reagentes, bem como anticorpos antitransglutaminase<br />

tecidual. Anticorpos anti-gliadina IgA<br />

e IgG foram indetermina<strong>do</strong>s. Instaura<strong>do</strong> dieta isenta<br />

419


420<br />

de glúten por perío<strong>do</strong> de três meses com remissão da<br />

sintomatologia dispéptica e alérgica. Conclusão: A SG<br />

é uma patologia defi nida recentemente e atualmente<br />

permanece como diagnóstico de exclusão entre DC e<br />

alergia ao glúten. Seu diagnóstico é importante uma<br />

vez que instaurada a terapêutica a resposta clínica é<br />

dura<strong>do</strong>ura na grande maioria <strong>do</strong>s casos.<br />

DOENÇA INFLAMATÓRIA<br />

INTESTINAL EM ADOLESCENTES<br />

ACOMPANHADOS NO<br />

AMBULATÓRIO DE<br />

GASTROENTEROLOGIA DO ADULTO:<br />

CARACTERÍSTICAS FENOTÍPICAS E<br />

SUA ABORDAGEM<br />

Temário: Gastroenterologia / Intestino<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Cecilia<br />

Queiroz Silva / Silva, CQ / Unicamp; Virginia Lúcia Ribeiro<br />

Cabral / Cabral, VLR / Unicamp; Letícia Stahelin / Stahelin,<br />

L / Unicamp; Priscila Andrade Santana / Santana, PA /<br />

Unicamp; Lívia <strong>do</strong>s Reis Pan<strong>do</strong>lfi / Pan<strong>do</strong>lfi , LR / Unicamp;<br />

Sônia Letícia Silva Lorena / Lorena, SLS / Unicamp; Rogério<br />

Antunes Pereira / Pereira, RA / Unicamp; Cristiane Kibune<br />

Nagasako Vieira da Cruz / Cruz, CKNV / Unicamp.<br />

RESUMO<br />

Introdução: Estu<strong>do</strong>s mostram que até 25% <strong>do</strong>s casos<br />

de <strong>do</strong>ença infl amatória intestinal (DII) se iniciam<br />

na infância. Na a<strong>do</strong>lescência muitas vezes estes<br />

pacientes são encaminha<strong>do</strong>s para gastroenterologistas<br />

<strong>do</strong> adulto. Objetivo: Avaliar o perfi l da <strong>do</strong>ença em<br />

um grupo de a<strong>do</strong>lescentes com DII: gravidade,<br />

abordagem terapêutica, infl uência no desenvolvimento<br />

ponderoestatural e na vida social. Casuística e<br />

Méto<strong>do</strong>: A<strong>do</strong>lescentes acompanha<strong>do</strong>s regularmente<br />

no ambulatório de DII no HC Unicamp, submeti<strong>do</strong>s a<br />

questionário padroniza<strong>do</strong>. O diagnóstico foi realiza<strong>do</strong><br />

pelos critérios de Porto e a <strong>do</strong>ença foi classifi cada<br />

pelos critérios de Paris. Resulta<strong>do</strong>s: A prevalência de<br />

DII em a<strong>do</strong>lescentes foi de 18,9% e a idade média ao<br />

diagnóstico, 16,8 anos. 77% <strong>do</strong> gênero feminino, e nos<br />

adultos 57% (p=0,047); 69% necessitaram de internação,<br />

65% de afastamentento escolar e 78% relataram<br />

prejuízo em sua vida social. Houve uma associação<br />

entre <strong>do</strong>ença na a<strong>do</strong>lescência e uso de anti-TNF (p=0).<br />

A aderência ao tratamento foi de 85,7%. Naqueles com<br />

Dç de Crohn, 42% já apresentavam estenose, 35% foram<br />

submeti<strong>do</strong>s a cirurgia. Conclusão: A<strong>do</strong>lescentes com<br />

DII apresentam <strong>do</strong>ença grave, muitos com necessidade<br />

intervenção cirúrgica precoce. A abordagem deve<br />

ser diferenciada daquela <strong>do</strong> adulto, já que perío<strong>do</strong>s<br />

frequentes de agudização podem comprometer de<br />

forma irreversível o desenvovimento físico, psicológico<br />

e social destes pacientes.<br />

HISTOPLASMOSE DISSEMINADA<br />

COM ACOMETIMENTO<br />

GASTROINTESTINAL - RELATO<br />

DE CASO<br />

Temário: Gastroenterologia / Intestino<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Gisa Moraes<br />

Muratt / Muratt GM / UFCSPA; Cláudia Bordignon / Bordignon<br />

C / UFCSPA; Jonathan Soldera / Soldera J / UFCSPA; Suelen<br />

Aparecida da Silva Miozzo / Miozzo SAS / UFCSPA; Lívia<br />

Caprara Lionço / Lionço LC / UFCSPA; Michele de Lemos<br />

Bonotto / Bonotto ML / UFCSPA; Fernanda de Quadros<br />

Onófrio / Onófrio FQ / UFCSPA; Júlio Carlos Pereira Lima /<br />

Lima JCP / UFCSPA.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

Introdução: Histoplasmose é uma infecção fúngica<br />

sistêmica, endêmica em ampla área geográfi ca. Embora<br />

geralmente inaparente, essa infecção pode ser progressiva<br />

e fatal, atingin<strong>do</strong> o trato gastrointestinal. Objetivo:<br />

Descrever caso de histoplasmose disseminada com<br />

acometimento gastrointestinal. Relato <strong>do</strong> caso: Paciente<br />

<strong>do</strong> sexo masculino, 40 anos, tabagista e ex-etilista, procura<br />

atendimento por linfono<strong>do</strong>megalias cervicais, disfagia,<br />

odinofagia e emagrecimento há 2 meses. TC demonstrou<br />

lesões nodulares em cadeias cervicais com componente<br />

cístico e impregnação periférica pelo contraste,<br />

além de espessamento de alça de intestino delga<strong>do</strong>.<br />

En<strong>do</strong>scopia digestiva evidenciou mucosa de segunda<br />

porção duodenal endurecida e friável, com intenso<br />

edema e enantema e placas esbranquiçadas. Biópsias<br />

de linfono<strong>do</strong> retroauricular e de duodeno sugestivas<br />

de histoplasmose. Recebeu Anfotericina B por 15 dias,<br />

com melhora <strong>do</strong>s sintomas e plano de Itraconazol por 6<br />

meses. Discussão: Odinofagia, disfagia e <strong>do</strong>r ab<strong>do</strong>minal<br />

são sintomas que podem ocorrer em pacientes com<br />

histoplasmose disseminada. En<strong>do</strong>scopia digestiva, bem<br />

como exames radiológicos, podem auxiliar na elucidação<br />

diagnóstica. Conclusão: Deve-se atentar para o<br />

diagnóstico de histoplasmose disseminada em pacientes<br />

provenientes de áreas endêmicas, principalmente<br />

imunodeprimi<strong>do</strong>s, que apresentam quadro compatível<br />

com neoplasia ou infecção crônica, especialmente se<br />

houver comprometimento <strong>do</strong> trato gastrointestinal.


EFEITO DA TERAPIA COM<br />

AZATIOPRINA OU MESALAZINA NA<br />

INCIDENCIA DE HOSPITALIZAÇAO<br />

EM PACIENTES COM DOENÇA DE<br />

CROHN (DC) SUBOCLUSIVA<br />

Temário: Gastroenterologia / Intestino<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Gabriela<br />

Ferreira Paduani / Paduani, GF / UFJF; Júlio Maria Fonseca<br />

Chebli / Chebli, JMF / UFJF; Liliana Andrade Chebli /<br />

Chebli, LA / UFJF; Fábio Heleno de Lima Pace / Pace, FHL<br />

/ UFJF; Gláucio Silva Souza / Souza, GS / UFJF; Júlia Faria<br />

Campos / Campos, JF / UFJF; Nathália Saber de Andrade<br />

/ Andrade, NS / UFJF.<br />

RESUMO<br />

Introdução: Hospitalização e cirurgia são marca<strong>do</strong>res de<br />

comportamento agressivo da DC, responsáveis pelo maior<br />

montante <strong>do</strong> custo <strong>do</strong> tratamento. Diminuição destes é<br />

fundamental para redução <strong>do</strong>s custos de cuida<strong>do</strong>s de<br />

saúde. Objetivo e meto<strong>do</strong>: Avaliar efi cácia da azatioprina<br />

(AZA) comparada à mesalazina (mesa) na incidência de<br />

hospitalização por todas as causas e cirurgias relacionadas<br />

à DC. Estu<strong>do</strong> ran<strong>do</strong>miza<strong>do</strong> controla<strong>do</strong> com 72 pacientes<br />

com DC ileocecal sub-oclusiva ran<strong>do</strong>miza<strong>do</strong>s para AZA<br />

(2-3 mg/kg dia) ou mesa (3,2 mg/kg dia) por 3 anos.<br />

Desfecho primário: taxa de hospitalização por todas as<br />

causas e cirurgias. Desfechos secundários: n° total e<br />

duração de hospitalizações e intervalo de tempo até primeira<br />

internação. Resulta<strong>do</strong>s: Grupo AZA ou mesa: similares<br />

quanto características demográfi cas e da DC. Na avaliação<br />

intenção de tratar, a proporção de pacientes hospitaliza<strong>do</strong>s<br />

em 36 meses por todas as causas e cirurgias foi menor no<br />

grupo AZA (39% vs. 83%; p=0.035 e 25% vs.56%; p=0.011).<br />

N° de internações (0,70 vs. 1,41, p=0.001) e extensão de<br />

hospitalização (3,8 vs. 7,7 dias, p=0.002) foram menores no<br />

grupo AZA. Intervalo de tempo até a primeira hospitalização<br />

foi maior no grupo AZA (27 vs. 18 dias; p=0.001). Conclusão:<br />

DC ileocecal sub-oclusiva tratada com AZA teve menores<br />

taxas de hospitalizações por todas as causas e cirurgia no<br />

perío<strong>do</strong> de 3 anos comparada a mesa. Uso a longo prazo da<br />

AZA na DC ileocecal convalescen<strong>do</strong> em sub-oclusão pode<br />

reduzir os custos de cuida<strong>do</strong>s de saúde.<br />

TUBERCULOSE INTESTINAL (TBI):<br />

O MAIOR RISCO DE EVOLUÇÃO<br />

COM COMPLICAÇÕES<br />

ESTENOSANTES NA PRESENÇA<br />

DE VASCULITE OBSTRUTIVA<br />

Temário: Gastroenterologia / Intestino<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Fernan<strong>do</strong><br />

Marques Moreira de Castro / Castro, FMM / HCD;<br />

Guilherme Barros / Barros, G / HCD; Kalil Madi / Madi, K /<br />

CBP; Cyrla Zaltman / Zaltman, C / UFRJ; Eduar<strong>do</strong> Kanaan /<br />

Kanaan, E / HCD; Emmanuel Salgueiro / Salgueiro, E / HCD;<br />

Antônio Carlos da Silva Moraes / Moraes, ACS / HCD.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Introdução: o Brasil está entre os 22 países que concentram<br />

82% <strong>do</strong>s casos de TB. TBi é, em frequência, a 6ª forma de<br />

apresentação extrapulmonar da <strong>do</strong>ença. Na literatura, alguns<br />

artigos relacionam as diferentes vasculopatias mesentéricas<br />

tuberculosas à história natural da TBi. Relato de caso:<br />

homem, 65 anos, em tratamento recente para Doença de<br />

Crohn. Há um mês, com cólica ab<strong>do</strong>minal permanente, febre<br />

e emagrecimento. Negava diarreia e sinais infl amatórios<br />

fecais. Ab<strong>do</strong>me <strong>do</strong>loroso difusamente, sem descompressão<br />

<strong>do</strong>lorosa. À TC de ab<strong>do</strong>me: infi ltração micronodular nas bases<br />

pulmonares, trombose com oclusão da aorta infrarrenal e<br />

alterações na origem de tronco celíaco e artéria mesentérica<br />

superior com redução de seus calibres. Exame de escarro<br />

foi positivo e tratamento com RIPE inicia<strong>do</strong>. Evoluiu com<br />

suboclusões repetidas, foi submeti<strong>do</strong> à ileocolectomia<br />

direita com ileostomia terminal. No histopatológico, peça<br />

cirúrgica evidenciou lesões perivasculares e en<strong>do</strong>teliais com<br />

granulomas na parede. Conclusão: alterações macro e/ou<br />

microvasculares mesentéricas são possíveis manifestações<br />

da infecção. Estas diferentes vasculopatias mesentéricas<br />

demonstraram ter relação com a história natural da TBi. As<br />

formas estenosantes estariam associadas à vasculopatia com<br />

obstrução da vasa recta, enquanto as ulcerativas adviriam<br />

das vasculopatias com hipervascularidade. Portanto, este é<br />

o primeiro relato nacional corroboran<strong>do</strong> a associação entre a<br />

isquemia secundária à vasculite e esta evolução clínica.<br />

OS MARCADORES BIOLÓGICOS<br />

NA RETOCOLITE ULCERATIVA<br />

ASSOCIADOS AO CÂNCER<br />

COLORRETAL<br />

Temário: Gastroenterologia / Intestino<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Myllena<br />

Passos Maia Coelho / Coelho, MPM / UFCG; Mateus Dias<br />

Américo / Américo, MD / UFCG; Laissa Wane Cavalcante<br />

Rebouças / Rebouças, LWC / UFCG; José Williams Rebouças<br />

/ Rebouças, JW / UERN; Alcebiades José <strong>do</strong>s Santos Neto<br />

/ NETO, AJS / UFCG; Rayani Oliveira Maciel / Maciel, RO<br />

/ UFCG; Arthur Diego de Aquino Moreira / Moreira, ADA /<br />

UFCG; George Luiz de Sousa Araújo / Araújo, GLS / UFCG.<br />

421


422<br />

RESUMO<br />

Introdução: O câncer colorretal (CCR) é o segun<strong>do</strong> tipo<br />

de neoplasia mais prevalente no mun<strong>do</strong>, e pode estar<br />

associa<strong>do</strong> a <strong>do</strong>enças infl amatórias intestinais, sen<strong>do</strong> muito<br />

mais comum na retocolite ulcerativa (RU) <strong>do</strong> que na <strong>do</strong>ença<br />

de Crohn. Objetivo: Analisar os marca<strong>do</strong>res biológicos na<br />

RU associa<strong>do</strong>s ao CCR, como ferramenta diagnóstica e<br />

de apoio ao tratamento. Casuística e Méto<strong>do</strong>s: Estu<strong>do</strong><br />

de levantamento bibliográfi co, exploratório descritivo, com<br />

da<strong>do</strong>s coleta<strong>do</strong>s em artigos científi cos obti<strong>do</strong>s nas bases<br />

de da<strong>do</strong>s PubMed, Scielo e Direct Science. Resulta<strong>do</strong>s:<br />

Através de técnicas de imuno-histoquímicae reação<br />

em cadeia da polimerase, podemos analisar diversos<br />

marca<strong>do</strong>res biológicos. A galectina-3 apresenta-se com<br />

fraca marcação na RU. A citoqueratina-7 e a mucina-6<br />

são expressas em concentrações signifi cativamente<br />

elevadas no CCR associa<strong>do</strong> a RU. Nesse tipo de câncer,<br />

a mucina-5AC também se apresenta elevada, mas diminui<br />

com a severidade das alterações teciduais. Além desses<br />

marca<strong>do</strong>res, existe ainda a diminuição da ação <strong>do</strong>s genes<br />

supressores de tumor: p21, p16 e p27. Essa alteração<br />

genética está presente em número muito eleva<strong>do</strong> de CCR<br />

associa<strong>do</strong> a RU. Níveis de beta-catenina desregula<strong>do</strong>s<br />

também apresentam incidência muito elevada nessa<br />

complicação da RU. Conclusão: Os marca<strong>do</strong>res<br />

biológicos podem servir de apoio para a clínica no<br />

diagnóstico diferencial e acompanhamento da RU,<br />

tornan<strong>do</strong> o tratamento mais efi ciente e seguro, ao permitir<br />

que os casos de CCR sejam detecta<strong>do</strong>s precocemente.<br />

CARCINOMA DE CÓLON NA FAIXA<br />

PEDIÁTRICA E A IMPORTÂNCIA DO<br />

DIAGNÓSTICO PRECOCE - RELATO<br />

DE CASO<br />

Temário: Gastroenterologia / Intestino<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Mateus Dias<br />

Américo / Américo, MD / UFCG; Laissa Wane Cavalcante<br />

Rebouças / Rebouças, LWC / UFCG; José Williams Rebouças<br />

/ Rebouças, JW / UERN; Helen Melo Oliveira / Oliveira, HM /<br />

UFCG; Myllena Passos Maia Coelho / Coelho, MPM / UFCG;<br />

Kiara Freitas de Bittencourt / Bittencourt, KF / UFCG; Samara<br />

Doura<strong>do</strong> Matos / Matos, SD / UFCG; Joelma Aurélio de Sousa<br />

/ Sousa, JA / UFCG.<br />

RESUMO<br />

Introdução: O carcinoma de cólon é a quarta neoplasia<br />

mais frequente em adultos. No entanto, é raro em pacientes<br />

abaixo de 20 anos, apresentan<strong>do</strong> uma incidência abaixo<br />

de 1%. Objetivo: Relatar um caso de neoplasia <strong>do</strong> cólon<br />

transverso na faixa pediátrica, e demonstrar a importância<br />

<strong>do</strong> diagnóstico e intervenção precoce. Casuística e<br />

Méto<strong>do</strong>s: Relato de caso de adenocarcinoma de cólon<br />

transverso em criança, acompanha<strong>do</strong> de revisão da<br />

literatura. Resulta<strong>do</strong>s: Paciente de 12 anos, masculino,<br />

com história de <strong>do</strong>r em quadrante superior direito <strong>do</strong><br />

ab<strong>do</strong>me há quatro meses, massa palpável em hipocôndrio<br />

direito, obstipação intestinal e vômitos. Foi interna<strong>do</strong><br />

em hospital na cidade de origem, ten<strong>do</strong> si<strong>do</strong> verifi ca<strong>do</strong><br />

espessamento de alça colônica em ultrassonografi a, e<br />

conglomera<strong>do</strong> de alças intestinais na fl exura hepática<br />

em tomografi a. Foi encaminha<strong>do</strong> a serviço especializa<strong>do</strong>,<br />

onde realizou colonoscopia e foi submeti<strong>do</strong> a laparotomia<br />

explora<strong>do</strong>ra, que revelou massa em cólon transverso,<br />

ten<strong>do</strong> si<strong>do</strong> realizada ressecção <strong>do</strong> teci<strong>do</strong> maligno. Estu<strong>do</strong><br />

anatomopatológico evidenciou adenocarcinoma mucinoso.<br />

Ausência de metástases para linfono<strong>do</strong>s. Realizou<br />

tratamento quimioterápico com fl uorouracil e leucovorim,<br />

e evoluiu satisfatoriamente. Conclusão: As neoplasias<br />

colorretais são raras na infância e na a<strong>do</strong>lescência, e por<br />

isso são frequentemente diagnosticadas tardiamente.<br />

A adequada investigação, e consequente diagnóstico<br />

precoce, é imprescindível para atingir maiores taxas de<br />

cura e menores taxas de recidiva.<br />

TACROLIMUS NA DOENCA DE<br />

CROHN - RELATO DE CASO<br />

Temário: Gastroenterologia / Intestino<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Neogelia<br />

Pereira de Almeida / Almeida, NP / Hospital Geral Roberto<br />

Santos; Carla Andrade Lima / Lima, CA / Hospital Geral<br />

Roberto Santos; Neila da Silva Amaral / Amaral, NS /<br />

Hospital Geral Roberto Santos; Viviane de Jesus Torres<br />

Lima / Lima, VJ / UFBA; Jaciane Araújo Mota / Mota, JA<br />

/ Hospital Geral Roberto Santos; Daniela Rosa Magalhães<br />

Gotar<strong>do</strong> / Gotar<strong>do</strong>, DR / Hospital Geral Roberto Santos;<br />

Genoile Oliveira Santana / Santana, GO / Hospital Geral<br />

Roberto Santos / UFBA.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

Introdução: O tacrolimus, assim como a ciclosporina, tem<br />

indicação no tratamento de RCUI refratária, porém o seu<br />

papel na <strong>do</strong>ença de Crohn (DC) não está estabeleci<strong>do</strong>. Relato<br />

de caso: Paciente masculino, 41 anos, com DC há 04 anos<br />

(A2 L2 B1p), refratária à azatioprina. Tenta<strong>do</strong> metotrexato<br />

parenteral, porém não aderiu ao tratamento. Evoluiu<br />

com reativação da <strong>do</strong>ença, sen<strong>do</strong> opta<strong>do</strong> por infl iximabe<br />

(IFX). Cursou com placas eritematosas e descamativas


extensas. Biópsia de pele foi sugestiva de reação à droga,<br />

sen<strong>do</strong> suspenso o IFX. Inicia<strong>do</strong> adalimumabe, ocorren<strong>do</strong><br />

recidiva das lesões, sen<strong>do</strong> manti<strong>do</strong> o corticoide e suspenso<br />

biológico, com regressão <strong>do</strong> quadro dermatológico.<br />

Introduzi<strong>do</strong> tali<strong>do</strong>mida, porém cursou com neuropatia<br />

periférica. Como persistia com <strong>do</strong>ença em atividade, foi<br />

reintroduzi<strong>do</strong> azatioprina e corticoide (CE), manten<strong>do</strong>se<br />

corticodependente. Evoluiu com catarata, osteoporose<br />

grave e fratura atraumática de vértebra. Opta<strong>do</strong> por iniciar<br />

terapia com tacrolimus 14 mg/dia (nível sérico 15,6 ng/mL)<br />

evoluin<strong>do</strong> com remissão clínica após 01 semana. Após 45<br />

dias, foi possível desmame completo <strong>do</strong> CE. Discussão:<br />

Tem si<strong>do</strong> descrito efeito benéfi co <strong>do</strong> tacrolimus na<br />

indução e manutenção da remissão em pacientes com<br />

DC corticodependente e refratária às drogas disponíveis.<br />

Nesses casos, o tacrolimus deve ser lembra<strong>do</strong> como opção<br />

terapêutica. No entanto, mais estu<strong>do</strong>s são necessários para<br />

defi nir o nível sérico adequa<strong>do</strong>, a real efi cácia e a segurança<br />

<strong>do</strong> seu uso prolonga<strong>do</strong>.<br />

TUMOR CARCINOIDE DE ÍLEO<br />

TERMINAL APRESENTANDO-SE<br />

COMO ANGINA MESENTÉRICA -<br />

RELATO DE CASO<br />

Temário: Gastroenterologia / Intestino<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: João<br />

Carlos Goldani / Goldani JC / UFCSPA; Andrea D’Angelo<br />

/ D‘Angelo A / UFCSPA; Jonathan Soldera / Soldera J /<br />

UFCSPA; Suelen Aparecida da Silva Miozzo / Miozzo<br />

SAS / UFCSPA; Michele de Lemos Bonotto / Bonotto ML<br />

/ UFCSPA; Fernanda de Quadros Onófrio / Onófrio FQ /<br />

UFCSPA; Lívia Caprara Lionço / Lionço LC / UFCSPA; Júlio<br />

Carlos Pereira Lima / Lima JCP / UFCSPA.<br />

RESUMO<br />

Introdução: O tumor carcinoide é a neoplasia maligna mais<br />

comum <strong>do</strong> intestino delga<strong>do</strong> distal. Objetivo: Descrever<br />

um caso de tumor carcinoide de íleo distal cursan<strong>do</strong><br />

com angina mesentérica. Relato <strong>do</strong> caso: Paciente <strong>do</strong><br />

sexo feminino, 86 anos, hipertensa, insufi ciência renal<br />

crônica não-dialítica, procura atendimento por quadro de<br />

<strong>do</strong>r ab<strong>do</strong>minal intensa que inicia 15-30 minutos após as<br />

refeições, com vômitos e diarreia líquida, sitofobia e perda<br />

de 20% <strong>do</strong> peso corporal total. Estu<strong>do</strong> de fezes e EDA com<br />

biópsia de D2 normais. Colonoscopia com edema de íleo<br />

terminal e válvula íleo-cecal - biópsias de mucosa negativas<br />

para neoplasia. Pela suspeita de angina mesentérica, foi<br />

feita angio-TC ab<strong>do</strong>minal, que mostrou espessamento<br />

de íleo terminal e válvula íleo-cecal, com linfono<strong>do</strong>s<br />

adjacentes calcifi ca<strong>do</strong>s com realce arterial, determinan<strong>do</strong><br />

efeito de massa sobre a artéria mesentérica inferior e<br />

importante redução da luz ileal. Concentração de 5-HIAA<br />

na urina de 24hs aumentada. Submetida a laparotomia com<br />

ressecção de íleo terminal, apêndice, ceco, linfadenectomia<br />

e segmentectomia hepática, confi rman<strong>do</strong> o diagnóstico<br />

de tumor carcinoide. A paciente apresentou resolução<br />

<strong>do</strong>s sintomas no seguimento pós-operatório. Discussão:<br />

O tumor carcinoide de intestino delga<strong>do</strong> geralmente é<br />

assintomático, poden<strong>do</strong> apresentar-se com quadro de<br />

angina mesentérica e de suboclusão intestinal pelo efeito<br />

de massa. Conclusão: Esta patologia deve ser levada em<br />

conta no diagnóstico diferencial de angina mesentérica.<br />

TUBERCULOSE GANGLIONAR<br />

E CUTÂNEA DE ORIGEM<br />

OCUPACIONAL EM PACIENTE<br />

PORTADORA DE DOENÇA DE<br />

CROHN EM USO DE ANTI TNF –<br />

RELATO DE CASO<br />

Temário: Gastroenterologia / Intestino<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Everson<br />

Fernan<strong>do</strong> Malluta / Malluta, EF / Univali; Andréa Nolli /<br />

Nolli, A / Univali; Bruno Lorenzo Scolaro / Scolaro, BL /<br />

Univali; Cristina Henschel de Matos / Matos, CH / Univali;<br />

Claiza Barretta / Barretta, C / Univali; Clarice Specht /<br />

Specht, C / Univali.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Introdução: O uso de terapia biológica na <strong>do</strong>ença<br />

de Crohn (DC) deve ser precedi<strong>do</strong> de PPD e RX de<br />

tórax, a fi m de evitar reativação de tuberculose latente.<br />

Caso clínico: PCJD, feminina, 32 anos, natural e<br />

procedente de Itajaí–SC, atua no setor de dispensação<br />

de medicamentos antituberculostáticos. Diagnóstico<br />

de DC em cólon há 5 anos, ten<strong>do</strong> usa<strong>do</strong> corticoterapia<br />

e aminossalicilatos, porém mantinha-se em atividade.<br />

Optou-se por azatioprina, realizou-se PPD e raio-x de tórax<br />

previamente, sem alterações. Por persistir sintomática e<br />

com atividade laboratorial e en<strong>do</strong>scópica acrescentouse<br />

Adalimumabe ao esquema terapêutico. Solicitou-se<br />

mudança de função laborativa pelo risco de exposição,<br />

negada pelo emprega<strong>do</strong>r. Paciente iniciou Adalimumabe<br />

e apresentou remissão rápida <strong>do</strong>s sintomas. Após 8<br />

meses de uso, paciente retornou ao serviço queixan<strong>do</strong>se<br />

de emagrecimento, febre noturna e aparecimento de<br />

nodulações cutâneas, eritematosas e <strong>do</strong>lorosas, com<br />

presença de Mycobacterium tuberculosis em biópsia<br />

ganglionar. Conclusão: A tuberculose extrapulmonar é<br />

423


424<br />

infreqüente. Exames de rastreamento e o acompanhamento<br />

freqüente <strong>do</strong> paciente, dentro de um contexto clínicoepidemiológico<br />

de imunossupressão, podem ser decisivos<br />

na defi nição <strong>do</strong>s casos, principalmente em pacientes com<br />

risco ocupacional.<br />

TUBERCULOSE GANGLIONAR<br />

DURANTE TERAPIA COM ANTI-TNF -<br />

RELATO DE CASO<br />

Temário: Gastroenterologia / Intestino<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Fábio Carneiro<br />

Vosqui Nascimento / Nascimento, FCV / UFBA; Bruno César<br />

da Silva / Silva, BC / UFBA; Sonyara Rauedys Oliveira Lisboa<br />

/ Lisboa, SRO / UFBA; Eduar<strong>do</strong> Antônio Gonçalves Ramos<br />

/ Ramos, EAG / UFBA; Valdiana Cristina Surlo / Surlo, VC /<br />

UFBA; Tatiana Senna Galvao Nonato Alves / Alves, TSGN /<br />

UFBA; Neogelia Pereira de Almeida / Almeida, NP / UFBA;<br />

Genoile Oliveira Santana / Santana, GO / UFBA.<br />

RESUMO<br />

Introdução: Os anticorpos monoclonais contra o fator de<br />

necrose tumoral (anti-TNF) revolucionaram a terapia da <strong>do</strong>ença<br />

de Crohn (DC); Todavia, casos de reativação de tuberculose<br />

(TB) são descritos durante o uso da terapia biológica. Relato<br />

de caso: Homem, 44 anos, diagnostica<strong>do</strong> com DC em 1999.<br />

Em 2005, apresentou fístula perianal tratada inicialmente com<br />

cirurgia. Após PPD e RX de tórax, foi associa<strong>do</strong> infl iximabe à<br />

azatioprina (AZA), e evoluiu com fechamento da fístula. Em<br />

2009, interna<strong>do</strong> por febre e su<strong>do</strong>rese noturna. Tomografi a<br />

computa<strong>do</strong>rizada (TC) de tórax constatou derrame pleural.<br />

Com ciprofl oxacino e metronidazol houve melhora parcial <strong>do</strong><br />

quadro. Realiza<strong>do</strong>s PPD (anergia) e nova TC que foi normal.<br />

Suspenso infl iximabe e mantida AZA. Após reativação da DC,<br />

foi inicia<strong>do</strong> adalimumabe. No entanto, logo após a primeira<br />

<strong>do</strong>se, cursou com febre, sen<strong>do</strong> suspenso o biológico. Nesse<br />

momento, TC de tórax evidenciou linfono<strong>do</strong>megalia mediastinal<br />

e PPD foi forte reator. Realizada mediastinoscopia com biópsia<br />

de linfono<strong>do</strong>, e TB ganglionar foi confi rmada. Evoluiu sem febre<br />

desde a segunda semana <strong>do</strong> tratamento para TB. Discussão:<br />

Anti-TNF aumenta o risco de reativação de TB. Como profi laxia,<br />

rastreio para TBL deve ser realiza<strong>do</strong>. Estu<strong>do</strong> realiza<strong>do</strong> no Brasil<br />

em porta<strong>do</strong>res de <strong>do</strong>enças reumatológicas, o PPD foi pouco<br />

efetivo na triagem de TBL. Conclusão: Por se apresentar de<br />

forma atípica em pacientes sob terapia biológica, tuberculose<br />

representa, muitas vezes, um desafi o diagnóstico.<br />

DIVERTÍCULO DE ZENKER - RELATO<br />

DE CASO<br />

Temário: Gastroenterologia / Intestino<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Thallis Eliakin<br />

Pimentel Amorim / Amorim, TEP / Faculdade de Medicina<br />

Nova Esperança; Lunna Maria Casimiro Sarmento /<br />

Sarmento, LMC / Universidade Federal da Paraíba; Camilla<br />

de Souza Dantas / Dantas, CS / Faculdade de Medicina<br />

Nova Esperança; Marcela Furta<strong>do</strong> Roberto / Roberto, MF<br />

/ Faculdade de Medicina Nova Esperança; Tainá Santos<br />

Cavalcanti de Carvalho / Carvalho, TSC / Faculdade de<br />

Medicina Nova Esperança; Renata Maria Bueno Oiticica /<br />

OIticica, RMB / Faculdade de Medicina Nova Esperança;<br />

Felipe Antônio Rocha de Almeida / Almeida, FAR /<br />

Universidade Federal da Paraíba.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

Introdução: Os divertículos esofágicos são pouco<br />

freqüentes. O divertículo de Zenker ou faringoesofágico é<br />

o divertículo esofageano mais comum e o mais sintomático<br />

(90% <strong>do</strong>s casos), sen<strong>do</strong> uma patologia rara com prevalência<br />

entre 0,01 e 0,11%. É mais freqüente em homens na 7ª década<br />

de vida. Origina-se como uma herniação das camadas<br />

mucosa e submucosa em uma área de fraqueza muscular<br />

entre os músculos cricofaríngeo e constrictor inferior da<br />

faringe (Triângulo de Killian). Objetivos: Relato de caso de<br />

paciente com diagnóstico de disfagia e investigação para<br />

divertículo de Zenker. Materiais e Méto<strong>do</strong>s: Paciente <strong>do</strong><br />

sexo feminino, 65 anos, com história de disfagia progressiva<br />

há <strong>do</strong>is anos, associada à regurgitação de alimentos não<br />

digeri<strong>do</strong>s e tosse. Submetida à propedêutica com en<strong>do</strong>scopia<br />

digestiva alta (EDA), radiografi a contrastada de esôfagoestômago-duodeno<br />

(EED) e tomografi a computa<strong>do</strong>rizada<br />

com contraste para investigação diagnóstica de divertículo<br />

de Zenker. Resulta<strong>do</strong>s: Após investigação, foi confi rma<strong>do</strong><br />

divertículo de Zenker através de EED/CT com contraste.<br />

Realizada diverticulectomia com miotomia <strong>do</strong> cricofaríngeo<br />

por cervicotomia lateral esquerda, evoluiu bem, com retorno<br />

à alimentação por via oral no 4° dia <strong>do</strong> pós-operatório (PO) e<br />

alta hospitalar no 7º dia <strong>do</strong> PO. Conclusão: O divertículo<br />

de Zenker é causa rara de disfagia, sen<strong>do</strong> mais comum<br />

em pacientes i<strong>do</strong>sos e geralmente diagnostica<strong>do</strong> através<br />

de exames de rotina. O tratamento cirúrgico apresenta<br />

bons resulta<strong>do</strong>s.<br />

CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS<br />

ASSOCIADAS AO USO DE<br />

IMUNOSSUPRESSORES EM<br />

PACIENTES COM RETOCOLITE<br />

ULCERATIVA EM DOIS CENTROS DE<br />

REFERÊNCIA DE SALVADOR-BAHIA


Temário: Gastroenterologia / Intestino<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Bruno César<br />

da Silva / Silva, BC / UFBA; Camila Paula Oliveira Ribeiro<br />

/ Ribeiro, CPO / Escola Bahiana de Medicina e Saúde<br />

Pública; Sonyara Rauedys Oliveira Lisboa / Lisboa, SRO<br />

/ Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública; Mariana<br />

Tinoco Lordello de Souza / Souza, MTL / Escola Bahiana<br />

de Medicina e Saúde Pública; Renata Cavalcanti Portela /<br />

Portela, RC / Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública;<br />

Neogelia Pereira de Almeida / Almeida, NP / Hospital<br />

Geral Roberto Santos; Carla Andrade Lima / Lima, CA /<br />

Hospital Geral Roberto Santos; Genoile Oliveira Santana /<br />

Santana, GO / UFBA.<br />

RESUMO<br />

Introdução: Os imunossupressores são efi cazes na<br />

RCUI. Certas características clínicas são mais frequentes<br />

naqueles em uso dessas drogas. Objetivos: Avaliar<br />

associação entre uso de imunossupressor e características<br />

clínicas em pacientes com RCUI em Salva<strong>do</strong>r, BA.<br />

Meto<strong>do</strong>logia: Estu<strong>do</strong> transversal em 2 centros de<br />

referência em DII. Resulta<strong>do</strong>s: Dentre os 197 pacientes<br />

incluí<strong>do</strong>s, 136 (69%) eram mulheres. Azatioprina (AZA) foi<br />

usada por 38 (19.3%). A média de idade, em anos, desses<br />

pacientes (32,9 ± 11.5) foi inferior à <strong>do</strong>s que não usaram<br />

AZA (40.4 ± 12.8) ao longo <strong>do</strong> tratamento (p


426<br />

da Bahia; Fernanda Coqueiro / Coqueiro, F / Programa de<br />

Pós-Graduação em Alimentos, Nutrição e Saúde, Escola de<br />

Nutrição, Univ. Federal da Bahia; Raquel Rocha / Rocha, R /<br />

Programa de Pós-Graduação em Alimentos, Nutrição e Saúde,<br />

Escola de Nutrição, Univ. Federal da Bahia; Camilla Menezes<br />

/ Menezes, C / Programa de Pós-Graduação em Alimentos,<br />

Nutrição e Saúde, Escola de Nutrição, Univ. Federal da Bahia;<br />

Clarissa Factum / Factum, C / Programa de Pós-Graduação<br />

em Alimentos, Nutrição e Saúde, Escola de Nutrição, Univ.<br />

Federal da Bahia; Luize Sales / Sales, L / Programa de Pós-<br />

Graduação em Alimentos, Nutrição e Saúde, Escola de<br />

Nutrição, Univ. Federal da Bahia; Genoile Oliveira Santana<br />

/ Santana, GO / Unidade de Gastroenterologia, Complexo<br />

Hospitalar Univ. Prof. Edgar Santos, Univ. Federal da Bahia.<br />

RESUMO<br />

Introdução: Pacientes com <strong>do</strong>ença de Crohn (DC) apresentam<br />

frequentemente perda de massa óssea, aumentan<strong>do</strong> o risco<br />

de fratura e diminuin<strong>do</strong> a qualidade de vida. Objetivo: Esse<br />

trabalho visa avaliar a densidade mineral óssea em um grupo de<br />

pacientes com DC. Casuística e méto<strong>do</strong>s: Estu<strong>do</strong> transversal<br />

em pacientes adultos com diagnóstico de DC, sen<strong>do</strong> excluí<strong>do</strong>s<br />

gestantes, mulheres no climatério e pacientes com história<br />

de outras <strong>do</strong>enças que causem alterações <strong>do</strong> metabolismo<br />

ósseo. Foram avalia<strong>do</strong>s o índice de Harvey e Bradshaw<br />

(IHB), <strong>do</strong>sagens de Proteína C reativa (PCR) e velocidade de<br />

hemossedimentação (VHS) e índice de massa corporal (IMC).<br />

A densidade mineral óssea (DMO) foi avaliada por meio de<br />

densitômetro de dupla emissão de energia em coluna e colo <strong>do</strong><br />

fêmur. Resulta<strong>do</strong>s: Foram avalia<strong>do</strong>s 25 pacientes com média<br />

de idade de 36,6 anos (± 9,4), sen<strong>do</strong> 13 mulheres (52%). Apenas<br />

6 pacientes (24%) estavam com <strong>do</strong>ença ativa. Onze pacientes<br />

(44%) apresentaram diminuição da DMO, sen<strong>do</strong> que 4 destes<br />

(16%) estavam com osteoporose. Quinze pacientes (60%)<br />

encontravam-se eutrófi cos. Quanto aos exames bioquímicos,<br />

48% e 36% <strong>do</strong>s indivíduos avalia<strong>do</strong>s apresentavam elevação<br />

de VHS e PCR, respectivamente. Não foram observadas<br />

diferenças estatisticamente signifi cantes nos valores de IMC,<br />

VHS e PCR quanto a DMO (p < 0,05). Conclusão: Uma alta<br />

frequência de baixa DMO é observada nessa população,<br />

alertan<strong>do</strong> a necessidade de abordagens quanto à prevenção<br />

para osteoporose e fraturas nos pacientes com DC.<br />

AVALIAÇÃO NUTRICIONAL,<br />

SINTOMAS DISPÉPTICOS E<br />

ESVAZIAMENTO GÁSTRICO EM<br />

PACIENTES COM DOENÇA DE<br />

CROHN- CORRELAÇÃO COM A<br />

ATIVIDADE DA DOENÇA<br />

Temário: Gastroenterologia / Intestino<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Kamila Maria<br />

Oliveira Sales / Sales, KMO / Univ. Federal <strong>do</strong> Ceará; Renan<br />

Frota Cavalcanti / Cavalcanti, RF / Univ. Federal <strong>do</strong> Ceará;<br />

Ana Carolina Rodrigues Góis / Góis, ACR Univ. Federal <strong>do</strong><br />

Ceará; Armênio Aguiar Santos / Santos, AA / Univ. Federal<br />

<strong>do</strong> Ceará; Lúcia Libanês Bessa Campelo Braga / Braga,<br />

LLBC / Univ. Federal <strong>do</strong> Ceará; Marcellus Henrique Loiola<br />

Ponte Souza / Souza, MHLP / Univ. Federal <strong>do</strong> Ceará.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

Introdução: Pacientes com <strong>do</strong>ença de Crohn (DC)<br />

apresentam sintomas dispépticos relaciona<strong>do</strong>s com retarde<br />

no esvaziamento gástrico. Dispepsia e a gastroparesia<br />

estão associa<strong>do</strong>s com perda de peso. Durante a atividade<br />

da DC, a perda de peso é uma queixa comum. Objetivos:<br />

Investigar se existem correlações entre a atividade da<br />

<strong>do</strong>ença, o esta<strong>do</strong> nutricional, a presença de sintomas<br />

dispépticos e alterações no esvaziamento gástrico<br />

em pacientes com DC. Meto<strong>do</strong>s: Foram avalia<strong>do</strong>s 20<br />

pacientes com DC, segui<strong>do</strong>s no ambulatório de <strong>do</strong>enças<br />

infl amatórias intestinais <strong>do</strong> HUWC-UFC. A atividade da<br />

<strong>do</strong>ença foi defi nida pelo Índice de Atividade de Doença<br />

de Crohn (CDAI), a avaliação nutricional foi realizada pelo<br />

IMC, <strong>do</strong>bra cutânea tricipital e circunferência <strong>do</strong> braço,<br />

a presença de sintomas dispépticos pelo Questionário<br />

Porto Alegre de Sintomas Dispépticos e o esvaziamento<br />

gástrico de sóli<strong>do</strong>s pelo teste com 13C - áci<strong>do</strong> octanóico.<br />

A análise estatística foi feita pelo teste de correlação<br />

linear de Sperman. Resulta<strong>do</strong>s: Houve uma correlação<br />

linear estatisticamente signifi cativa <strong>do</strong> CDAI com os<br />

sintomas dispépticos (<strong>do</strong>r-p=0,01; náusea/vômito-p=0,03;<br />

distensão-p=0,01; saciedade-p=0.01). Observou-se uma<br />

correlação inversa entre o CDAI e o IMC (p=0,02). Não<br />

houve uma correlação entre o CDAI e o t ½ (p=0,3).<br />

Conclusão: Em porta<strong>do</strong>res de DC, a atividade da <strong>do</strong>ença<br />

correlaciona-se a presença de sintomas dispépticos e com<br />

a queda <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> nutricional, mas não com alterações no<br />

esvaziamento gástrico.<br />

LINFOMA COLÔNICO - RELATO<br />

DE CASO<br />

Temário: Gastroenterologia / Intestino<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Natalia Nassif<br />

Figueira / Figueira, NN / SCMRJ; Herbert Goulart Souza Santos<br />

/ Santos HGS / SCMRJ; Natalia Bastos Tinoco / Tinoco, NB /<br />

SCMRJ; Ludyanne Bernardes / Bernardes,L / SCMRJ; Victor<br />

Nassif Figueira / Figueira,VN / SCMRJ; Helio Rzetelna / Rzetelna,<br />

H / SCMRJ; José Galvão Alves / Galvão-Alves J / SCMRJ.


RESUMO<br />

Introdução: Porta<strong>do</strong>res de Doença de Crohn têm maior<br />

risco de desenvolver câncer no trato gastrointestinal e<br />

linfático. A detecção precoce colonoscopica não parece<br />

traduzir benefício na sobrevida <strong>do</strong> paciente. Relato de<br />

Caso: Mulher, 73 anos, branca, RJ, viúva. Iniciou diarreia<br />

intensa com sangue, muco e pus, <strong>do</strong>r ab<strong>do</strong>minal, febre<br />

e lesão ulcerada em palato. Colono: erosão isolada em<br />

cólon transverso e ulceração em sigmoide. Biópsia: Colite<br />

ativa em cólon direito e transverso, lesão <strong>do</strong> sigmóide:<br />

colite ulcerada associada a CMV. Terapia: mesalazina.<br />

Sorologias: CMV IgG+, Anti HIV, vírus B e C negativos.<br />

Retossigmoi<strong>do</strong>scopia: intestino grosso com densa<br />

infi ltração com células de aspecto de pequenos linfócitos.<br />

Imunohistoquímica: linfoma folicular de baixo grau. TC abd<br />

e pelve: Fíga<strong>do</strong> e baço aumenta<strong>do</strong>s. Linfono<strong>do</strong>megalias<br />

celíacas, no hilo hepático e esplênico, mesentéricas,<br />

retroperitoneais para- aórticas, ilíacas, inguinais.<br />

Conclusão: Esse relato mistura questões complexas, a<br />

evolução da Dç de Crohn para neoplasia e a Colite por<br />

CMV. É muito comum o Crohn evoluir para câncer pela sua<br />

agressividade, diagnóstico antes <strong>do</strong>s 25 anos, tabagismo,<br />

história familiar e uso de imunossupressores (questão<br />

controversa, em fase de estu<strong>do</strong>s). Já a colite por CMV é<br />

uma infecção rara, comum em imunodeprimi<strong>do</strong>s, responde<br />

bem ao ganciclovir, nesse relato não confi rmamos o CMV<br />

mesmo ela sen<strong>do</strong> imunocomprometida pelo linfoma. A<br />

paciente está em tratamento quimioterápico no INCA.<br />

PSEUDOMIXOMA PERITONEI -<br />

RELATO DE CASO<br />

Temário: Gastroenterologia / Intestino<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Jefferson<br />

Alexandre Silveira / Silveira, JA / Hosp. Universitário Walter<br />

Cantídeo/UFC; Suerda Guiomar Fernandes / Fernandes, SG<br />

/ Hosp. Univ. Walter Cantídeo/UFC; Zilaís Linhares Carneiro<br />

Menescal / Menescal, ZLC Hosp. Univ. Walter Cantídeo /<br />

UFC; Larissa Elias Soares Alves / Alves, LES / Hosp. Univ.<br />

Walter Cantídeo /UFC; Suyanne Maria de Albuquerque<br />

Xerez Martins / Martins, SMAX / Hosp. Univ. Walter Cantídeo<br />

/UFC; Lia Mesquita Lousada / Lousada, LM / Hosp. Univ.<br />

Walter Cantídeo /UFC; Luciano Monteiro Franco / Franco,<br />

LM / Hosp. Univ. Walter Cantídeo /UFC; Joel Borges Filho /<br />

Filho, JB Hosp. Univ. Walter Cantídeo /UFC.<br />

RESUMO<br />

Introdução: Pseu<strong>do</strong>mixoma peritonei (PP) é<br />

carcinomatose peritoneal rara e in<strong>do</strong>lente, caracterizada<br />

por ascite mucinosa originada de células epiteliais de<br />

tumor primário ou reação epitelial <strong>do</strong> peritônio parietal,<br />

poden<strong>do</strong> apresentar implantes secundários. Classifi case<br />

em adenomucinose peritoneal disseminada ou<br />

carcinomatose mucinosa peritoneal. Diagnóstico baseiase<br />

em punção aspirativa por agulha fi na e exames de<br />

imagens. Tratamento consiste em cirurgia citorredutora<br />

e quimioterapia hipertérmica intra-peritoneal. Objetivo:<br />

Relatar caso de PP- clínica, diagnóstico e tratamento.<br />

Relato de caso: AAM, 43 anos, masculino, com <strong>do</strong>r<br />

ab<strong>do</strong>minal em peso, aumento <strong>do</strong> volume ab<strong>do</strong>minal,<br />

constipação, perda de peso e nódulos difusos em parede<br />

ab<strong>do</strong>minal (in<strong>do</strong>lores, coalescentes, pétreos, aderi<strong>do</strong>s<br />

a planos superfi ciais). US/TC de ab<strong>do</strong>me evidenciaram<br />

ascite volumosa com efeito de massa e irregularidade<br />

nodulariforme de contornos peritoneais; colonoscopia<br />

com abaulamento de mucosa por compressão extrínseca<br />

de cólon descendente a reto; paracentese com drenagem<br />

de líqui<strong>do</strong> mucinoso, negativo para células neoplásicas,<br />

e biópsia de nódulo supra-aponeurótico confi rmou<br />

implante peritoneal de adenocarcinoma mucinoso bem<br />

diferencia<strong>do</strong>. Diante de curso avança<strong>do</strong> da neoplasia<br />

e status performance prejudica<strong>do</strong>, inviabilizou-se<br />

tratamento curativo, proceden<strong>do</strong>-se terapia paliativa.<br />

Conclusão: Apresentação incomum de PP, em estágio<br />

avança<strong>do</strong>, sen<strong>do</strong> relevante, pois diagnóstico precoce<br />

possibilita manejo adequa<strong>do</strong>.<br />

MANIFESTAÇÃO PERIANAL NA<br />

RETOCOLITE ULCERATIVA<br />

Temário: Gastroenterologia / Intestino<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Alexandre<br />

Augusto Ferreira Bafutto / Bafutto, AAF / PUC-GO; Michelle<br />

Bafutto Gomes Costa / Costa, MBG / PUC-GO; Ricar<strong>do</strong><br />

Duarte Marciano / Marciano, RD / PUC-GO; Izabella<br />

Cristina Car<strong>do</strong>zo Bomfi m / Bomfi m, ICC / PUC-GO; Enio<br />

Chaves de Oliveira / Oliveira, EC / UFG; Mauro Bafutto /<br />

Bafutto, M / Instituto Goiano de Gastroenterologia / UFG.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Introdução: Retocolite Ulcerativa (RCU) e Doença de<br />

Crohn (DC) são <strong>do</strong>enças infl amatórias intestinais (DII)<br />

com características únicas e sobrepostas. Casos com<br />

ambas as características, RCU e DC, são rotula<strong>do</strong>s como<br />

<strong>do</strong>ença infl amatória intestinal indeterminada (DIII). A<br />

<strong>do</strong>ença perianal (DP) é classicamente associada a DC.<br />

Objetivo: Observar as características clínicas e a evolução<br />

de pacientes com RCU e DP. Méto<strong>do</strong>s: Foram avalia<strong>do</strong>s<br />

3 pacientes no Instituto Goiano de Gastroenterologia com<br />

diagnóstico de RCU que apresentavam abscesso e/ou<br />

427


428<br />

fístula perianal. To<strong>do</strong>s foram acompanha<strong>do</strong>s durante 5 anos.<br />

No momento <strong>do</strong> diagnóstico, apresentavam colite severa<br />

<strong>do</strong> la<strong>do</strong> esquer<strong>do</strong>. Os pacientes foram acompanha<strong>do</strong>s<br />

com visitas clínicas programadas, e submeti<strong>do</strong>s a exames<br />

periódicos: bioquímicos, radiológicos, en<strong>do</strong>scópicos e<br />

histopatológicos. To<strong>do</strong>s eram resistentes ou dependentes<br />

de corticoesteróides, e responderam parcialmente a<br />

azatioprina. Tratamento efi caz foi observa<strong>do</strong> após o<br />

uso de Infl iximab. Resulta<strong>do</strong>s: Durante 5 anos de<br />

acompanhamento nenhum paciente apresentou lesões<br />

no intestino delga<strong>do</strong>, estenose, estreitamento, fístula<br />

intracavitária ou abscesso, ou qualquer outra característica<br />

que poderia associar à DC ou DIII. Conclusão: Há um<br />

subgrupo de pacientes com RCU que apresentam<br />

DP. Observaram-se, também, características clinicas,<br />

en<strong>do</strong>scópicas e radiológicas comuns.<br />

TUMOR NEUROENDÓCRINO<br />

SIMULANDO DOENÇA DE CROHN<br />

ILEAL - RELATO DE CASO<br />

Temário: Gastroenterologia / Intestino<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Flora Oliveira<br />

Gondim / Gondim FO / HUPES; Moni Chiara Araujo<br />

Barbosa / Barbosa MCA / HUPES; Fábio Carneiro Vosqui<br />

/ Vosqui FC / HUPES; Valdiana Cristina Surlo / Surlo VC /<br />

HUPES; Bruno César da Silva / Silva BC / HUPES; Paulo<br />

Amaral / Amaral P / HSR; Genoile Oliveira Santana /<br />

Santana GO / HUPES.<br />

RESUMO<br />

Introdução: Tumores neuroendócrinos <strong>do</strong> intestino<br />

delga<strong>do</strong> são raros e apresentam sintomas inespecífi cos<br />

que difi cultam o seu diagnóstico. Tumores carcinoides<br />

<strong>do</strong> íleo terminal podem causar fi brose da parede<br />

intestinal e estenoses que simulam <strong>do</strong>ença de Crohn<br />

(DC). Relato de caso: Paciente masculino, 40 anos, com<br />

<strong>do</strong>r ab<strong>do</strong>minal recorrente há 15 anos. Relata alternar<br />

diarreia e obstipação. Nega sangue ou muco nas fezes.<br />

A colonoscopia mostrou erosões com fi brina em íleo<br />

terminal com acometimento da válvula ileocecal. O<br />

anatomopatológico demonstrou mucosa de íleo normal.<br />

A ressonância magnética <strong>do</strong> ab<strong>do</strong>me exibe formação<br />

expansiva no mesentério em íntimo contato com alça ileal<br />

e linfono<strong>do</strong>s aumenta<strong>do</strong>s. Submeti<strong>do</strong> a laparotomia com<br />

enterectomia e linfadenectomia. O anatomopatológico<br />

confi rmou carcinoma neuroendócrino bem diferencia<strong>do</strong><br />

com margens de ressecção livres, sem evidência de DC.<br />

Discussão: O intestino delga<strong>do</strong> é o sítio mais freqüente<br />

<strong>do</strong>s tumores carcinoides gastrointestinais. Encontramos<br />

14 casos relata<strong>do</strong>s de pacientes com suspeita de DC com<br />

diagnóstico fi nal de tumor carcinoide. Sintomas compatíveis<br />

com obstrução <strong>do</strong> intestino delga<strong>do</strong> pre<strong>do</strong>minavam. Os<br />

tumores carcinoides surgem na submucosa e se penetram<br />

no mesentério podem causar obstrução. Sinais de DC<br />

como fi ssuras, úlceras, fístulas e pólipos infl amatórios<br />

não estão presentes no tumor carcinoide. Conclusões:<br />

O tumor carcinoide de íleo é raro, de difícil diagnóstico,<br />

poden<strong>do</strong> simular outras patologias dentre elas a DC.<br />

TROMBOSE DE ARTÉRIA<br />

MESENTÉRICA SUPERIOR<br />

SIMULANDO INFARTO AGUDO DO<br />

MIOCÁRDIO<br />

Temário: Gastroenterologia / Intestino<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Rúbia<br />

Alves Cuzzuol / Cuzzuol. RA / Lifecenter; Marcelo<br />

Vinícius Pereira Veloso / Veloso, MVP / Lifecenter; Lincoln<br />

Antinossi Cordeiro Da Mata / Mata, LAC / Lifecenter;<br />

Giselle Carvalho Paim / Paim, GC / Lifecenter; Priscila<br />

Rabelo Peni<strong>do</strong> / Peni<strong>do</strong>, PR / Lifecenter; Cinthia de Souza<br />

Carneiro / Carneiro, CS / Lifecenter; Felinto de Souza Neto<br />

/ Neto, FS / Lifecenter; Ercilio Martins da Costa Junior /<br />

Junior, EMC / Lifecenter.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

Introdução: A isquemia mesentérica é ocasionada por<br />

uma insufi ciência vascular esplâncnica, sen<strong>do</strong> a trombose<br />

arterial uma de suas causas. O quadro clínico pode ser de<br />

difícil diagnóstico e, muitas vezes, o tratamento envolve<br />

abordagem cirúrgica. Objetivo: Apresentar um relato<br />

de caso no qual a paciente iniciou com sintomatologia<br />

compatível com síndrome coronariana aguda, mas a<br />

propedêutica evidenciou tratar-se de trombose de artéria<br />

mesentérica superior. Relato <strong>do</strong> caso: Paciente S.G.C.,<br />

sexo feminino, 65 anos, admitida ao nosso serviço com<br />

12 horas de evolução de <strong>do</strong>r em epigástrio e mesogástrio,<br />

associada a náuseas, vômitos e diarréia, evoluin<strong>do</strong> com<br />

hematoquezia e alteração eletrocardiográfi ca dinâmica<br />

(inversão de onda T nas derivações V3 a V6). Exames<br />

inicias com troponina elevada e ultrassom revelan<strong>do</strong><br />

cistos hepáticos simples e ateromatose aórtica, além de<br />

ecocardiograma, que registrou FEVE= 65% sem alterações<br />

segmentares. Paciente com passa<strong>do</strong> de trombose<br />

venosa profunda extensa. Dois dias após a internação,<br />

angiotomografi a de vasos ab<strong>do</strong>minais constatou<br />

trombose de artéria mesentérica superior, sen<strong>do</strong> iniciada<br />

anticoagulação com heparina não fracionada, com<br />

melhora completa <strong>do</strong> quadro álgico e boa tolerância de<br />

dieta oral. Colonoscopia feita no 7º dia de internação


evidenciou colite moderada .Considerações Finais: A<br />

trombose de artérias mesentéricas é uma entidade clínica<br />

de potencial gravidade, por vezes ameaça<strong>do</strong>ra à vida, e<br />

que pode simular infarto agu<strong>do</strong> <strong>do</strong> miocárdio.<br />

AVALIAÇÃO DO USO DA<br />

MESALAZINA EM PACIENTES<br />

COM SÍNDROME DO INTESTINO<br />

IRRITÁVEL COM DIARREIA<br />

- ESTUDO DUPLO CEGO<br />

RANDOMIZADO CONTROLADO<br />

Temário: Gastroenterologia / Intestino<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Rúbia<br />

Alves Cuzzuol / Cuzzuol. RA / Lifecenter; Marcelo<br />

Vinícius Pereira Veloso / Veloso, MVP / Lifecenter; Lincoln<br />

Antinossi Cordeiro Da Mata / Mata, LAC / Lifecenter;<br />

Giselle Carvalho Paim / Paim, GC / Lifecenter; Priscila<br />

Rabelo Peni<strong>do</strong> / Peni<strong>do</strong>, PR / Lifecenter; Cinthia de Souza<br />

Carneiro / Carneiro, CS / Lifecenter; Felinto de Souza Neto<br />

/ Neto, FS / Lifecenter; Ercilio Martins da Costa Junior /<br />

Junior, EMC / Lifecenter.<br />

RESUMO<br />

Introdução: A síndrome <strong>do</strong> intestino irritável (SII) é uma<br />

<strong>do</strong>ença funcional sem alterações orgânicas ou estruturais.<br />

Vários estu<strong>do</strong>s apontam a presença de microinfl amação<br />

na mucosa intestinal na SII com diarreia (SII-d). A<br />

mesalazina é um fármaco com supostas propriedades<br />

anti-infl amatórias no intestino. Objetivos: Avaliar a<br />

resposta clínica à mesalazina em pacientes com síndrome<br />

<strong>do</strong> intestino irritável com diarreia. Méto<strong>do</strong>s: Os pacientes<br />

foram atendi<strong>do</strong>s no serviço de gastroenterologia e o<br />

diagnóstico de SII-d foi feito basea<strong>do</strong> nos critérios<br />

de Roma III.Foram excluí<strong>do</strong>s pacientes porta<strong>do</strong>res de<br />

<strong>do</strong>ença orgânica, em uso de medicamentos com ação na<br />

motilidade intestinal ou percepção visceral, com cirurgia<br />

gastrointestinal prévia ou que não assinaram o termo de<br />

consentimento. Foram ran<strong>do</strong>miza<strong>do</strong>s em estu<strong>do</strong> duplo<br />

cego em <strong>do</strong>is grupos:A-Grupo placebo–7 pacientes que<br />

receberam 1 comprimi<strong>do</strong> V.O. de placebo t.i.d. por 90<br />

dias B–Grupo mesalazina–7 pacientes que receberam<br />

1 comprimi<strong>do</strong> V.O. de mesalazina 800mg t.i.d. por 90<br />

dias. Antes <strong>do</strong> início <strong>do</strong> tratamento e 90 dias após os<br />

pacientes foram avalia<strong>do</strong>s segun<strong>do</strong> uma escala Likert<br />

de 4 pontos para os sintomas relativos à frequência de<br />

evacuações, consistência das fezes, <strong>do</strong>r e distensão<br />

ab<strong>do</strong>minal.Resulta<strong>do</strong>s:Ao fi nal <strong>do</strong> tratamento : Pontuação<br />

- Grupo A (Placebo) média de 8.33, SD 3.82 X Grupo<br />

B(mesalazina)4.33 SD 0.52, p=0.04.Grupo B(mesalazina)<br />

pré e pós tratamento p=0.001. Conclusão: A mesalazina<br />

foi superior ao placebo na melhora <strong>do</strong>s sintomas da SII-d.<br />

VASCULITE FOCAL E ISOLADA DO<br />

ÍLEO - RELATO DE CASO<br />

Temário: Gastroenterologia / Intestino<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Alexandre<br />

Augusto Ferreira Bafutto / Bafutto, AAF / PUC-GO; Izabella<br />

Cristina Car<strong>do</strong>zo Bomfi m / Bomfi m, ICC / PUC-GO;<br />

Michelle Bafutto Gomes Costa / Costa, MBG / PUC-GO;<br />

Enio Chaves de Oliveira / Oliveira, EC / UFG; Mauro Bafutto<br />

/ Bafutto, M / Instituto Goiano de Gastroenterologia / UFG.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Introdução: A vasculite é defi nida como um distúrbio<br />

infl amatório não-infeccioso <strong>do</strong>s vasos sanguíneos de<br />

qualquer calibre ou orgão. Ela pode acometer o trato<br />

gastrintestinal (TGI) levan<strong>do</strong> a uma série de alterações<br />

difusas ou isoladas. Relato de caso: Paciente C.M.H.,<br />

50 anos, sexo masculino, apresentan<strong>do</strong> <strong>do</strong>r tipo cólica<br />

de forte intensidade em fossa ilíaca direita e mesogástrio<br />

há seis meses. Presença de distensão ab<strong>do</strong>minal,<br />

borborigmos e fl atulência. Ausência de diarreia, febre,<br />

emagrecimento e artralgia.Negava tabagismo e etilismo.<br />

Foram realiza<strong>do</strong>s exames laboratoriais, radiológicos,<br />

en<strong>do</strong>scópicos e histológicos, sem alterações signifi cativas.<br />

Realizada laparotomia explora<strong>do</strong>ra não sen<strong>do</strong> evidenciada<br />

nenhuma alteração.Angio-ressonância revelou vasculite<br />

focal isolada de íleo O paciente começou tratamento<br />

com Budesonida 9mg /dia V.O. apresentan<strong>do</strong> melhora<br />

<strong>do</strong> quadro clínico. Discussão: As vasculites podem ser<br />

classifi cadas como primárias ou secundárias. Podem<br />

ainda ser divididas em vasculites de grandes, médios e<br />

pequenos vasos. A vasculite isolada pode acometer um<br />

órgão único de forma difusa ou focal. Ela requer a exclusão<br />

de <strong>do</strong>enças sistêmicas e deve ser evidente a ausência de<br />

infl amação vascular em outros sítios, após uma vigilância<br />

continuada de pelo menos seis meses. Conclusão:<br />

A vasculite isolada em artéria ileal sem alterações da<br />

mucosa intestinal deve ser considerada como diagnóstico<br />

diferencial em pacientes com <strong>do</strong>r e distensão ab<strong>do</strong>minal.<br />

AVALIAÇÃO DO USO DO<br />

LACTOBACILLUS REUTERI<br />

EM PACIENTES PORTADORES<br />

DA SÍNDROME DE<br />

SUPERCRESCIMENTO BACTERIANO<br />

DIAGNOSTICADOS POR TESTE<br />

RESPIRATÓRIO<br />

429


430<br />

Temário: Gastroenterologia / Intestino<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Thalita<br />

Amaral Amaro Adami / Adami, TAA / Hospital Escola da<br />

Faculdade de Medicina de Itajubá; Angelo Flavio Adami<br />

/ Adami, AF / Hospital Escola da Faculdade de Medicina<br />

de Itajubá; Jussara Coelho Rosa / Rosa, JC / Hospital<br />

Escola da Faculdade de Medicina de Itajubá; Juliana Totti<br />

de Souza / Souza, JT / Hospital Escola da Faculdade de<br />

Medicina de Itajubá.<br />

RESUMO<br />

Introdução: O desequilíbrio qualitativo ou quantitativo <strong>do</strong><br />

microbioma intestinal favorece o surgimento de patologias,<br />

entre elas a síndrome <strong>do</strong> supercrescimento bacteriano<br />

<strong>do</strong> intestino delga<strong>do</strong> (SSCBID). A terapia com uso de<br />

probióticos tem si<strong>do</strong> estudada e pode auxiliar no alívio <strong>do</strong>s<br />

sintomas gastrointestinais da <strong>do</strong>ença. Objetivo: Avaliar a<br />

ação de probiótico constituí<strong>do</strong> pelo Lactobacillus reuteri<br />

em porta<strong>do</strong>res de SSCBID. Méto<strong>do</strong>s: Foram incluí<strong>do</strong>s 21<br />

pacientes com sintomas gastrointestinais inespecífi cos,<br />

mas sugestivos de SSCBID, para serem submeti<strong>do</strong>s<br />

ao teste respiratório da lactulose. Os indivíduos que<br />

obtiveram resulta<strong>do</strong> positivo, foram convoca<strong>do</strong>s para<br />

iniciarem tratamento com probiótico. Resulta<strong>do</strong>s: O<br />

resulta<strong>do</strong> <strong>do</strong> teste respiratório da lactulose foi positivo em<br />

13 <strong>do</strong>s 21 participantes (61,90%). Entre os porta<strong>do</strong>res de<br />

teste positivo, 53,85% foram <strong>do</strong> sexo feminino e a média<br />

de idade foi de 45,69 ± 15,69 anos. A principal queixa <strong>do</strong>s<br />

pacientes com SSCBID foi <strong>do</strong>r e/ou desconforto ab<strong>do</strong>minal<br />

(46,15%). A SII representou diagnóstico prévio de 30,77%<br />

<strong>do</strong>s casos. 9 <strong>do</strong>s 13 pacientes trata<strong>do</strong>s (69,23%) obtiveram<br />

melhora clínica com o uso <strong>do</strong> probiótico. Conclusão:<br />

As evidências indicam que novos estu<strong>do</strong>s devem ser<br />

realiza<strong>do</strong>s sobre os probióticos para que sua aplicação<br />

clínica na SSCBID seja defi nida, determinan<strong>do</strong> a cepa<br />

ideal a ser utilizada, assim como o veículo, <strong>do</strong>se e duração<br />

ótimos de tratamento. Neste estu<strong>do</strong>, o probiótico reduziu<br />

a sintomatologia ab<strong>do</strong>minal, com impacto na qualidade de<br />

vida destes indivíduos<br />

ESTUDO EXPERIMENTAL<br />

NA AVALIAÇÃO DO USO DA<br />

MESALAZINA EM RATOS<br />

SUBMETIDOS A LESÃO INTESTINAL<br />

POR ANTI-INFLAMATÓRIO NÃO<br />

HORMONAL<br />

Temário: Gastroenterologia / Intestino<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Alexandre<br />

Augusto Ferreira Bafutto / Bafutto, AAF / PUC-GO; Ricar<strong>do</strong><br />

Duarte Marciano / Marciano, RD / PUC-GO; Michelle<br />

Bafutto Gomes Costa / Costa, MBG / PUC-GO; Enio<br />

Chaves de Oliveira / Oliveira, EC / UFG; Mauro Bafutto /<br />

Bafutto, M / Instituto Goiano de Gastroenterologia / UFG.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

Introdução: Os anti-infl amatórios não hormonais(AINH)<br />

frequentemente causam lesões no intestino delga<strong>do</strong><br />

e grosso sen<strong>do</strong> que até o momento não há tratamento<br />

estabeleci<strong>do</strong>. A mesalazina é um medicamento<br />

com propriedades supostamente anti-infl amatórias.<br />

Objetivos: Observar e quantifi car a reação infl amatória<br />

induzida por AINH no intestino delga<strong>do</strong> e grosso de<br />

ratos com e sem uso concomitante de mesalazina.<br />

Meto<strong>do</strong>gia: 12 Ratos machos Wistar, pesan<strong>do</strong> entre<br />

220-250g foram submeti<strong>do</strong>s a injeção intraperitoneal de<br />

diclofenaco de sódio (15mg/kg). Os ratos foram dividi<strong>do</strong>s<br />

em <strong>do</strong>is grupos: grupo controle(GC) com 6 ratos e grupo<br />

mesalazina(GM) com 6 ratos em uso de mesalazina<br />

p.o. 50mg/kg. Após 5 dias os ratos foram abati<strong>do</strong>s.<br />

Análise histopatológica foi realizada no jejuno(2), íleo(2)<br />

e intestino grosso(ascendente, transverso,descendente<br />

e sigmoide).A reação infl amatória foi quantifi cada<br />

em pontos segun<strong>do</strong> o escore: Ausente–0, Leve-1,<br />

Moderada –2, Acentuada–3. Resulta<strong>do</strong>s: No GC os ratos<br />

apresentaram infl amação leve (2) e moderada (4) no<br />

intestino delga<strong>do</strong>, enquanto o GM apresentou ratos com<br />

infl amação ausente (2) e leve (4). No intestino grosso o<br />

GM apresentou 3 ratos com infl amação ausente e 3 com<br />

infl amação leve, o GC apresentou 4 ratos com infl amação<br />

leve e 2 com infl amação moderada. Na análise de<br />

intestino delga<strong>do</strong> o escore foi 10(GC) e 4(GM)p=0,04 e<br />

no intestino grosso 8(GC) e 3(GM)p=0,09. Conclusão:<br />

O uso de mesalazina reduz o processo infl amatório<br />

intestinal provoca<strong>do</strong> por anti-infl amatório não-hormonal.<br />

PÓLIPO HAMARTOMATOSO<br />

ISOLADO DE INTESTINO DELGADO<br />

COMPLICADO POR ENTERORRAGIA<br />

E REPERCUSSÃO NA VIA BILIAR<br />

Temário: Gastroenterologia / Intestino<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Ana Maria<br />

Félix André / André, AMF / UFJF; Aécio Flávio de Souza<br />

Meirelles / Meirelles, AFS / UFJF; Fábio Heleno de Lima<br />

Pace / Pace, FHL / UFJF; Juliana Ferreira de Souza / Souza,<br />

JF / UFJF; Mariana de Assis Lage / Lage, MA / UFJF;<br />

Nathália Saber de Andrade / Andrade, NS / UFJF; Gabriela<br />

Ferreira Paduani / Paduani, GF / UFJF; Júlia Faria Campos<br />

/ Campos, JF / UFJF.


RESUMO<br />

Introdução: A síndrome de Peutz-Jeghers é caracterizada<br />

pela ocorrência familiar de pólipos hamartomatosos no<br />

TGI e pigmentação mucocutânea, sen<strong>do</strong> rara a ocorrência<br />

isolada desses pólipos. Material e Méto<strong>do</strong>: feminina,14,<br />

com sangramento GI encaminhada à hepatologia por<br />

elevação de aminotransferases e enzimas canaliculares.<br />

USG evidencia dilatação de vias biliares ratifi ca<strong>do</strong><br />

pela CRNM. Evolui com enterorragia recorrente. EDA<br />

e colonoscopia normais. Avaliação <strong>do</strong> ID com cápsula<br />

en<strong>do</strong>scópica normal. Por recorrência <strong>do</strong> sangramento,<br />

submetida à nova EDA que evidenciou ‘’lesão polipóide em<br />

3a porção duodenal’’. Trânsito de delga<strong>do</strong> mostrou ‘’alças<br />

de delga<strong>do</strong> distendidas com imagens polipoides no seu<br />

interior e invaginação intestinal”. Nova CRNM mostrou<br />

“lesão polipóide determinan<strong>do</strong> tração e intussuscepção de<br />

alça de delga<strong>do</strong> e tração <strong>do</strong> colé<strong>do</strong>co com dilatação <strong>do</strong><br />

mesmo e das vias biliares IH”. EnteroTC evidenciou lesão<br />

polipoide jejunal sugestiva de hamartoma com intussepção<br />

e dilatação vvbb IH. Resulta<strong>do</strong>s: -Histopatológico = pólipo<br />

hamartomatoso. Encaminhada para ressecção cirúrgica.<br />

Histopatologia = hamartoma com áreas de adenoma<br />

serrilha<strong>do</strong> com displasia de baixo grau. Após cirurgia houve<br />

normalização das enzimas hepáticas. Conclusão:Há 27<br />

casos de pólipo hamartomatoso <strong>do</strong> tipo PJ em duodeno<br />

descritos, nenhum em paciente jovem. Complicações<br />

como HDA ou intussusccepção são incomuns. Apesar da<br />

benignidade <strong>do</strong>s hamartomas, esses podem conter focos<br />

de displasia com potencial de malignização.<br />

PANCREATITE AGUDA COMO<br />

MANIFESTAÇÃO INICIAL DE<br />

DOENÇA DE CROHN - RELATO DE<br />

CASO<br />

Temário: Gastroenterologia / Intestino<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Elaine Tomita /<br />

Tomita, E / UFPR; Fabio Toshio Kakitani / Kakitani, FT / UFPR;<br />

Juliana Arrais / Arrais, J / PUCPR; Ricar<strong>do</strong> Monte Júnior /<br />

Monte Jr, R / UFPR; Kelly Cristina Vieira / Vieira, KC / UFPR;<br />

Bruno Verschoor / Verschoor, B / UFPR; Fangio Ferrari /<br />

Ferrari, F / UFPR; Julio Cesar Pisani / Pisani, JC / UFPR.<br />

RESUMO<br />

Masculino, 16 anos, admiti<strong>do</strong> na Gastroenterologia <strong>do</strong><br />

HC-UFPR, em março/2011, para investigar episódios<br />

recorrentes de pancreatite aguda (PA) e febre alta.<br />

Apresentou anemia ferropriva e <strong>do</strong>sagem de IgG4 elevada.<br />

Avaliação hepática, sorologias virais e parasitológico de<br />

fezes negativos. EDA com biópsia de duodeno, Ecografi a,<br />

TC de abdômen e ColangioRM normais. Persistia com<br />

<strong>do</strong>r ab<strong>do</strong>minal, diarreia e febre. Prescrito prednisona<br />

40mg/dia por hipótese de pancreatite auto-imune (PAI),<br />

com alívio <strong>do</strong>s sintomas. Com redução <strong>do</strong> corticoide,<br />

retorno <strong>do</strong>s sintomas. Colonoscopia sugestiva de ileíte,<br />

sem biópsia por não progressão <strong>do</strong> colonoscópio. Em<br />

julho/2012, apresentou abscesso em região perianal<br />

com diagnóstico de Doença de Crohn (DC). Discussão:<br />

Doenças infl amatórias intestinais (DII) podem levar a<br />

diversos sintomas extraintestinais, inclusive pancreatite.<br />

PA idiopática ocorre em 1-1,5% das DII. Autoanticorpos<br />

pancreáticos foram encontra<strong>do</strong>s em mais de 40% <strong>do</strong>s<br />

pacientes com DC. Em pacientes com DII, a frequência de<br />

PA clínica (1,2%-1,5%) difere marcadamente da incidência<br />

de níveis eleva<strong>do</strong>s de amilase (5,8-15,8%) e taxa de<br />

insufi ciência pancreática exócrina (21-80%). Weber et<br />

al relataram que PA na DII é precoce e mais frequente<br />

em pacientes jovens, com curso clínico benigno, autolimita<strong>do</strong>,<br />

menos <strong>do</strong>lorosa e grave, porém cronifi ca mais.<br />

Conclusão: Ainda que infrequente, deve-se ter em mente<br />

que a DII é uma possível causa de PA, poden<strong>do</strong> esta<br />

preceder o diagnóstico da DII.<br />

MÚLTIPLAS NEOPLASIAS<br />

PRIMÁRIAS EM ÓRGÃOS DISTINTOS<br />

- RELATO DE CASO<br />

Temário: Gastroenterologia / Intestino<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Alex<br />

Rodrigues Fonseca / Fonseca, AR / UFMA; Lícia Maria<br />

Rodrigues Fonseca / Fonseca, LMR / UFMA; Rennan<br />

Abud Pinheiro Santos / Santos, RAP / UFMA; Daniel<br />

Monte Freire Camelo / Camelo, DMF / UFMA; Orlan<strong>do</strong><br />

José <strong>do</strong>s Santos / Santos, OJ / UFMA; Rafaella Moraes<br />

Rego de Sousa Coelho / Coelho, RMRS / UFMA; Dandara<br />

Costa Lima de Souza / Souza, DCL / UFMA; Renato<br />

Simões Gaspar / Gaspar, RS / UFMA.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Múltiplas neoplasias primárias são raras e pacientes<br />

com câncer têm 20% a mais de risco de apresentar outra<br />

neoplasia primária. Cerca de, um terço <strong>do</strong>s sobreviventes<br />

de câncer acima <strong>do</strong>s 60 anos foram diagnostica<strong>do</strong>s com<br />

outra neoplasia. Esse trabalho relata um caso de múltiplas<br />

neoplasias primárias em um paciente masculino, 64<br />

anos, tabagista, não etilista e em acompanhamento de<br />

bócio multinodular e nódulo da glândula parótida direita,<br />

revela<strong>do</strong> por ultrassonografi a da região cervical em julho<br />

de 2009. Em novembro <strong>do</strong> mesmo ano, foi interna<strong>do</strong> com<br />

431


432<br />

diagnostico de pancreatite aguda e o exame de tomografi a<br />

computa<strong>do</strong>rizada, para avaliação <strong>do</strong> quadro, evidenciou<br />

um espessamento parietal <strong>do</strong> cólon direito. A colonoscopia<br />

observou lesão ulcero-vegetante e estenosante em ângulo<br />

hepático, que após ressecção cirúrgica, teve diagnóstico de<br />

adenocarcinoma moderadamente diferencia<strong>do</strong> e invasivo.<br />

Em maio de 2011, detectou-se uma lesão hipercrômica<br />

com superfície rugosa em ombro direito, que, depois<br />

da ressecção, o exame histopatológico revelou ser um<br />

melanoma superfi cial. Em outubro de 2011, em decorrência<br />

<strong>do</strong> aumento <strong>do</strong>s nódulos da região cervical, foi realizada<br />

retirada cirúrgica das duas glândulas. Na tireoide havia<br />

um microcarcinoma papilífero não encapsula<strong>do</strong> no lobo<br />

direito, enquanto no lobo esquer<strong>do</strong> havia um carcinoma<br />

medular e na glândula parótida havia um tumor benigno<br />

de Warthin. O paciente fez quimioterapia e continua em<br />

acompanhamento e no aguar<strong>do</strong> <strong>do</strong> estu<strong>do</strong> genético.<br />

DIVERTÍCULO DE MECKEL:<br />

DOIS CASOS COM IDADE,<br />

APRESENTAÇÃO E TRATAMENTOS<br />

DISTINTOS<br />

Temário: Gastroenterologia / Intestino<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Debora<br />

Regina Pena Langoni / Langoni, DRP / IPSEMG; Claudio<br />

de Araújo Lima Ferreira / Ferreira, CAL / IPSEMG;<br />

Rodrigo Lovatti / Lovatti, R / IPSEMG; Guilherme Santiago<br />

Mendes / Mendes, GS / IPSEMG; Karina Viana Camargos<br />

/ Camargos, KV / IPSEMG; Jose Mauro Messias Franco<br />

/ Franco, JMM / IPSEMG; Alessandra Silveira Mendes<br />

Ferreira / Ferreira, ASM / IPSEMG; Gabriela Frauches<br />

Souza / Souza, GF / UNIFENAS.<br />

RESUMO<br />

O Divertículo de Meckel é uma malformação que ocorre<br />

em decorrência <strong>do</strong> fechamento incompleto <strong>do</strong> ducto<br />

onfalomesentérico entre a 7ª e 8ª semana gestação.<br />

Em apenas 4 a 6% <strong>do</strong>s casos é sintomático e, por isso,<br />

pouco diagnostica<strong>do</strong>. Pode manifestar-se por hemorragia<br />

digestiva, ab<strong>do</strong>me agu<strong>do</strong> obstrutivo ou infl amatório e<br />

é mais comum em crianças. O primeiro caso foi de um<br />

a<strong>do</strong>lescente de 13 anos, admiti<strong>do</strong> com epigastralgia e<br />

vômitos, segui<strong>do</strong>s de hematoquezia importante. Exames<br />

laboratoriais revelaram apenas anemia e os exames<br />

en<strong>do</strong>scópicos (EDA e colonoscopia) não mostraram<br />

alterações de mucosa. Consideran<strong>do</strong>-se o quadro clínico<br />

e a idade <strong>do</strong> paciente, foi aventada a possibilidade de<br />

divertículo de Meckel complica<strong>do</strong> com hemorragia,<br />

hipótese confi rmada por exame cintilográfi co. O divertículo<br />

foi resseca<strong>do</strong> por videolaparoscopia. O segun<strong>do</strong> caso foi de<br />

um senhor de 80 anos, com <strong>do</strong>r ab<strong>do</strong>minal pre<strong>do</strong>minante<br />

no mesogastro, febre, PCR elevada e leucocitose. A TC<br />

revelou estrutura diverticuliforme no intestino delga<strong>do</strong>,<br />

com sinais infl amatórios inequívocos. Houve resolução <strong>do</strong><br />

quadro com antibioticoterapia e, diante da idade avançada,<br />

não foi indica<strong>do</strong> tratamento cirúrgico. Esses <strong>do</strong>is casos, de<br />

apresentação em extremos de idade, ilustram as distintas<br />

formas de manifestação <strong>do</strong> divertículo de Meckel, uma<br />

condição rara e não exclusiva da população pediátrica.<br />

TERAPIA BIOLÓGICA NA DOENÇA<br />

INFLAMATÓRIA INTESTINAL:<br />

AVALIACAO DE PACIENTES<br />

ATENDIDOS NO HOSPITAL<br />

UNIVERSITARIO DA UFPI<br />

Temário: Gastroenterologia / Intestino<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Arlene <strong>do</strong>s<br />

Santos Pinto / Pinto, AS / UFPI; Daniel de Alencar Mace<strong>do</strong><br />

Dutra / Dutra, DAM / UFPI; Camila Cunha de Abreu / Abreu,<br />

CC / UFPI; Antonio Expedito Simeao Souza / Souza, AES /<br />

UFPI; Jose Miguel Luz Parente / Parente, JML / UFPI.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

O Infl iximabe promove remissão clínica mais rapidamente<br />

e profundamente, e pode modifi car a história natural<br />

das <strong>do</strong>enças infl amatórias intestinais. Objetivo: Avaliar<br />

o perfi l de pacientes que receberam a terapêutica <strong>do</strong><br />

Infl iximabe. Casuística e Méto<strong>do</strong>: Estu<strong>do</strong> prospectivo<br />

e sistemático de uma coorte de pacientes porta<strong>do</strong>res<br />

de <strong>do</strong>ença infl amatória intestinal atendi<strong>do</strong>s no Serviço<br />

de Gastroenterologia <strong>do</strong> HU-UFPI. Resulta<strong>do</strong>s: Foram<br />

analisa<strong>do</strong>s trinta e um enfermos. Vinte e três tinham o<br />

diagnóstico de <strong>do</strong>ença de Crohn e 8 de retocolite ulcerativa.<br />

As idades variaram de 17 a 76 anos com média de 38,9<br />

anos. Treze pacientes eram homens (41,9%) e dezoito<br />

mulheres (58,0%). Dez eram brancos (32,2%).Quinze<br />

(48,3%) <strong>do</strong>entes apresentaram escolaridade entre 8-11<br />

anos. Vinte (64,5%) pacientes não possuíam antecedente<br />

de tabagismo. A principal indicação para o tratamento foi<br />

falha a terapêutica prévia em 38,7%. Quartoze (45,1%)<br />

pacientes apresentavam <strong>do</strong>ença de Crohn moderada e<br />

quatro <strong>do</strong>entes retocolite ulcerativa grave (50%). Apenas<br />

um paciente apresentou reação transfusional com<br />

desconforto torácico que necessitou mudança de terapia<br />

biológica. To<strong>do</strong>s os pacientes apresentaram fechamento<br />

completo das fi stulas. Conclusão: A DC foi mais<br />

prevalente nos pacientes atendi<strong>do</strong>s, sen<strong>do</strong> a faixa etária<br />

de adultos jovens a mais prevalente.


PROLAPSO RETAL<br />

Temário: Gastroenterologia / Intestino<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Denis Conci<br />

Braga / Braga, DC / UNOESC; Silvia Mônica Bortolini /<br />

Bortolini, SM / PMAD; Eveline De Fabris / De Fabris, E /<br />

UNOESC; Talis Haas / Haas, T / UNOESC.<br />

RESUMO<br />

O prolapso retal é um transtorno da estática <strong>do</strong> reto e<br />

se manifesta quan<strong>do</strong> há saída de segmento variável <strong>do</strong><br />

reto pelo ânus. É uma anomalia relativamente incomum,<br />

associada a diferentes patogenias. Sua freqüência é<br />

maior nas mulheres i<strong>do</strong>sas, com pico acima <strong>do</strong>s 60<br />

anos de idade, embora também seja visto na criança,<br />

mais comum naquelas <strong>do</strong> sexo masculino. A imagem<br />

apresentada apresenta uma paciente <strong>do</strong> sexo feminino,<br />

51 anos, natural de Joaçaba, Santa Catarina, cuja queixa<br />

principal era incontinência fecal e abaulamento na<br />

região <strong>do</strong> ânus, quan<strong>do</strong> da evacuação. Ao exame físico,<br />

apresentava exteriorização da mucosa retal por cerca<br />

de 7-8 cm da margem anal à manobra de Valsava, com<br />

retração espontânea, caracterizan<strong>do</strong> prolapso retal. Relata<br />

sintomas há cerca de 4 anos, de caráter progressivo.<br />

Manometria anorretal evidenciou pressões de repouso e<br />

contração <strong>do</strong> canal anal abaixo <strong>do</strong> limite da normalidade<br />

bem como pressão de contração <strong>do</strong> canal anal<br />

diminuída, caracterizan<strong>do</strong> hipotonia esfi ncteriana severa.<br />

Colonoscopia sem alterações morfológicas exceto por<br />

importante hipotonia <strong>do</strong> esfíncter anal. Encaminhada para<br />

avaliação com proctolgista em vias de reparo cirúrgico.<br />

EFEITOS DA DIETA COM RESTRIÇÃO<br />

DE LACTOSE EM PACIENTES<br />

COM SÍNDROME DO INTESTINO<br />

IRRITÁVEL<br />

Temário: Gastroenterologia / Intestino<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Marília<br />

Pinheiro César / Pinheiro - César, M / FMUSP; Daiana<br />

Amarante / Amarante, D / FMUSP; Rejane Mattar / Mattar,<br />

R / FMUSP; Carlos Felipe Bernardes - Silva / Bernardes-<br />

Silva, CF / FMUSP; Adérson Omar Mourão Cintra Damião<br />

/ Damião, AOMC / FMUSP.<br />

RESUMO<br />

Objetivo: Avaliar os efeitos de uma dieta com restrição<br />

de lactose em pacientes diagnostica<strong>do</strong>s com SII que<br />

são atendi<strong>do</strong>s no ambulatório de Intestino Irritável <strong>do</strong><br />

HCFMUSP, com ou sem teste positivo para má-absorção de<br />

lactose (teste respiratório). Meto<strong>do</strong>logia: Foram avalia<strong>do</strong>s<br />

80 pacientes que preencheram o critério de Roma III.<br />

Durante o teste respiratório foram anota<strong>do</strong>s os sintomas<br />

desencadea<strong>do</strong>s pela ingestão de lactose. Cada paciente<br />

seguiu uma dieta com restrição de lactose por um perío<strong>do</strong><br />

de 4 semanas. Ao fi nal de cada semana foi realizada a<br />

avaliação da Intensidade <strong>do</strong>s Sinais e Sintomas da SII e <strong>do</strong>s<br />

Sintomas Associa<strong>do</strong>s da SII e Avaliação Final Global (AFG)<br />

<strong>do</strong> Tratamento pelo Paciente. Também foi relatada a história<br />

pregressa de intolerância ao leite e deriva<strong>do</strong>s. Resulta<strong>do</strong>s:<br />

Dos pacientes avalia<strong>do</strong>s, 33 tinham teste respiratório <strong>do</strong><br />

hidrogênio positivo, ou seja, com má digestão de lactose,<br />

e 47 pacientes sem evidência de má digestão. Não houve<br />

diferença signifi cativa entre as porcentagens <strong>do</strong>s <strong>do</strong>is<br />

grupos analisa<strong>do</strong>s; Não houve diferença signifi cativa entre<br />

a frequência de queixa de intolerância ao leite e deriva<strong>do</strong>s<br />

prévia entre os grupos avalia<strong>do</strong>s. Houve diferença<br />

signifi cativa entre os grupos na referência de sintomas<br />

durante o teste respiratório de hidrogênio com 25g de<br />

lactose. Conclusão: A dieta isenta de lactose promoveu<br />

alguma melhora em um número substancial de pacientes<br />

com diagnóstico de SII, independentemente <strong>do</strong> resulta<strong>do</strong><br />

<strong>do</strong> teste respiratório de hidrogênio<br />

ASPECTOS NUTRICIONAIS NA<br />

POPULAÇÃO DE PACIENTES<br />

COM SÍNDROME DO INTESTINO<br />

IRRITÁVEL ATENDIDOS NO<br />

HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA<br />

FACULDADE DE MEDICINA DA<br />

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO<br />

(HCFMUSP)<br />

Temário: Gastroenterologia / Intestino<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Adérson<br />

Omar Mourão Cintra Damião. / Daiana Amarante; Marília<br />

Pinheiro Cesar / FMUSP.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Objetivo: avaliar as características epidemiológicas<br />

e nutricionais <strong>do</strong>s pacientes diagnostica<strong>do</strong>s com SII<br />

que são atendi<strong>do</strong>s no ambulatório de Intestino Irritável<br />

<strong>do</strong> HCFMUSP, como esta<strong>do</strong> nutricional, ingestão<br />

alimentar, hábito intestinal, sintomas e alimentos<br />

desencadea<strong>do</strong>res de sintomas. Meto<strong>do</strong>logia: foram<br />

avalia<strong>do</strong>s 140 pacientes que preencherem o critério de<br />

Roma III. Os da<strong>do</strong>s coleta<strong>do</strong>s foram: idade, sexo, grau<br />

de escolaridade, peso, altura, hábito intestinal, sintomas,<br />

aspecto das fezes, alimentos menos tolerantes e consumo<br />

alimentar. Resulta<strong>do</strong>s: Dos pacientes avalia<strong>do</strong>s, 63%<br />

433


434<br />

estavam eutrófi cos. Dor ab<strong>do</strong>minal, fl atulência/distensão,<br />

sensação de evacuação incompleta e de estufamento<br />

ab<strong>do</strong>minal foram mencionadas por mais de 60% <strong>do</strong>s<br />

casos. Intolerância alimentar foi mencionada por 82,8%<br />

<strong>do</strong>s pacientes. Os alimentos cita<strong>do</strong>s pelos pacientes como<br />

exacerba<strong>do</strong>res <strong>do</strong>s sintomas foram frituras em geral, leite,<br />

massas com molhos, feijão, chocolate, café, pizza, repolho,<br />

tortas e <strong>do</strong>ces. Também foram constatadas correlações<br />

estatisticamente signifi cativas destes alimentos com<br />

determina<strong>do</strong>s sintomas nos pacientes com SII atendi<strong>do</strong>s<br />

no HCFMUSP. Conclusões: O presente estu<strong>do</strong> revelou<br />

alta prevalência de intolerância alimentar. Os principais<br />

alimentos desencadea<strong>do</strong>res e exacerba<strong>do</strong>res de sintomas<br />

foram identifi ca<strong>do</strong>s, devidamente lista<strong>do</strong>s e servirão para<br />

nortear a abordagem dietética nesses pacientes em<br />

futuros estu<strong>do</strong>s.<br />

A INFLUÊNCIA DA ESCOLARIDADE<br />

NO GRAU DO CONHECIMENTO<br />

SOBRE COLOPROCTOLOGIA<br />

EM FORTALEZA<br />

Temário: Gastroenterologia / Intestino<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Diego Paiva Rego<br />

/ Rego, DP / UFC; Nayara Falcão Rodrigues / Rodrigues, NF<br />

/ UFC; Maria Eugênia de Camargo Julio / Julio, MEC / UFC;<br />

Maria Euzana Moura Coelho / Coelho, MEM / UFC; Sthela<br />

Maria Murad Regadas / Regadas, SMM / UFC; Lusmar Veras<br />

Rodrigues / Rodrigues, LV / UFC; César Augusto Barros de<br />

Souza / Souza, CAB / UFC; José Jader Araujo de Men<strong>do</strong>nça<br />

Filho / Filho, JJAM / UFC.<br />

RESUMO<br />

Objetivo: Avaliar conhecimentos sobre coloproctologia,<br />

comparan<strong>do</strong> duas populações em níveis de escolaridade<br />

distintos. Meto<strong>do</strong>logia: Foi aplica<strong>do</strong> um questionário<br />

previamente confecciona<strong>do</strong> de forma aleatória numa<br />

representação da população de Fortaleza com idade<br />

superior a 20 anos, avalian<strong>do</strong> o conhecimento em<br />

coloproctologia. Esta população foi dividida por grau de<br />

escolaridade em <strong>do</strong>is grupos: escolaridade até o segun<strong>do</strong><br />

grau (G1) e outro, a partir <strong>do</strong> terceiro grau (G2). Os<br />

grupos foram questiona<strong>do</strong>s sobre o conhecimento <strong>do</strong><br />

câncer de intestino, <strong>do</strong> especialista (coloproctologista),<br />

da colonoscopia e da importância da alimentação rica em<br />

fi bras, comparan<strong>do</strong> o resulta<strong>do</strong> entre si, utilizan<strong>do</strong> o teste<br />

qui-quadra<strong>do</strong>. Resulta<strong>do</strong>s: O questionário foi aplica<strong>do</strong><br />

em 200 pessoas, sen<strong>do</strong> o G1 composto por 102, com<br />

média de idade de 44,16 anos e o G2 por 98 com média<br />

de idade de 44,18. Observou-se que 40,19% <strong>do</strong> G1 não<br />

tinham informação sobre câncer de intestino, compara<strong>do</strong><br />

a 24,48% <strong>do</strong> G2 (p=0,0177). Quanto à coloproctologia,<br />

63,72% <strong>do</strong> G1 desconheciam a especialidade, enquanto,<br />

no G2, 39,8% (p=0,0007). Verifi cou-se que 59,01% <strong>do</strong> G1<br />

não sabiam o que era colonoscopia e 21,43% <strong>do</strong> G2 (p<br />

= 0,0000). Quanto à importância da dieta, 16,67% <strong>do</strong> G1<br />

desconheciam e 3,06% <strong>do</strong> G2 (p=0,0013). Conclusão: O<br />

nível da escolaridade infl uenciou no grau de conhecimento<br />

sobre coloproctologia. São necessárias medidas<br />

informativas que possam abranger to<strong>do</strong>s os níveis de<br />

escolaridade da população.<br />

SOROPREVALÊNCIA DE DOENÇA<br />

CELÍACA EM PORTADORES DE<br />

TIREOIDOPATIAS AUTOIMUNES<br />

Temário: Gastroenterologia / Intestino<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Aline Ventura /<br />

Ventura, A / NEGH/DCM/UFSC; Marcelo Fernan<strong>do</strong> Ronsoni<br />

/ Ronsoni, MF / NEGH/DCM/UFSC; Maria Heloisa Busi da<br />

Silva Canalli / Canalli, MHB / En<strong>do</strong>crinologia/HU/UFSC;<br />

Leonar<strong>do</strong> Fayad / Fayad, L / NEGH/DCM/UFSC; Esther<br />

Buzaglo Dantas-Corrêa / Dantas-Corrêa, EB / NEGH/DCM/<br />

UFSC; Maria Beatriz Cacese Shiozawa / Shiozawa, MBC /<br />

SAP/DAP/UFSC; Leonar<strong>do</strong> de Lucca Schiavon / Schiavon,<br />

LL / NEGH/DCM/UFSC; Janaína Luz Narciso-Schiavon /<br />

Narciso-Schiavon, JL / NEGH/DCM/UFSC.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

Objetivo: Consideran<strong>do</strong> a forte descendência europeia no<br />

sul <strong>do</strong> Brasil, este estu<strong>do</strong> objetiva relatar a soroprevalência<br />

de <strong>do</strong>ença celíaca (DC) em indivíduos com tireoidite<br />

autoimune (TAI). Méto<strong>do</strong>s: Estu<strong>do</strong> transversal que incluiu<br />

pacientes com TAI submeti<strong>do</strong>s à pesquisa de anticorpos<br />

antien<strong>do</strong>mísio (EMA) e antitransglutaminase (TTG).<br />

Resulta<strong>do</strong>s: Foram incluí<strong>do</strong>s 53 pacientes com TAI, 92,5%<br />

mulheres, com 49,0 ± 13,5 anos. Cinco (9,3%) pacientes<br />

apresentaram sorologia (+) para DC, sen<strong>do</strong> três (5,6%)<br />

com EMA (+) e <strong>do</strong>is (3,7%) com TTG (+). Um paciente<br />

apresentou diarreia e nenhum com anemia. En<strong>do</strong>scopia<br />

com biópsia foi realizada em apenas <strong>do</strong>is pacientes:<br />

um com histologia normal e outro apresentou infi ltra<strong>do</strong><br />

linfocitário e atrofi a vilositária. Quan<strong>do</strong> se comparou<br />

os indivíduos com sorologias (+) para DC àqueles com<br />

sorologias (-), observou-se que eles apresentaram<br />

menor mediana de idade (21,0 vs. 53,0 P = 0,030); menor<br />

proporção de mulheres (60,0% vs. 95,8%; P = 0,040) e<br />

maior nível de mediana de hemoglobina (14,8 vs. 13,4; P<br />

= 0,007). Não foi observada diferença com relação à raça,<br />

história familiar (+), diarreia, IMC, T4 livre, TSH, ferro,<br />

ferritina ou saturação de transferrina. Conclusões: Em


populações de risco, como é o caso de pacientes com<br />

TAI, a presença de sintomas como diarreia e alterações<br />

em exames de hemograma e ferritina não devem ser<br />

utiliza<strong>do</strong>s como critério para indicar investigação de DC,<br />

que deve ser feita em to<strong>do</strong>s os indivíduos com TAI devi<strong>do</strong><br />

a sua alta prevalência.<br />

EXPRESSÃO DE SURVIVIN NA<br />

DOENÇA DE CROHN DETERMINA<br />

RESISTÊNCIA À APOPTOSE E<br />

AUMENTO DE PROLIFERAÇÃO<br />

DE LINFÓCITOS T NA MUCOSA<br />

INTESTINAL<br />

Temário: Gastroenterologia / Intestino<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Heitor Siffert<br />

Pereira de Souza / Souza HS / UFRJ; Gail West / West, G<br />

/ CCF; Nancy Rebert / Rebert, N / CCF; Carol de la Motte<br />

/ de la Motte, C / CCF; Judy Drazba / Drazba, J / CCF;<br />

Claudio Fiocchi / Fiocchi, C / CCF<br />

RESUMO<br />

Objetivos: Apoptose defeituosa de linfócitos T da lamina<br />

própria intestinal (LPT) está implicada na patogênese da<br />

<strong>do</strong>ença de Crohn (DC). Survivin, membro da família de<br />

inibi<strong>do</strong>res da apoptose, atua na sobrevivência e divisão<br />

celular e ainda não foi estudada na DC. Méto<strong>do</strong>s: A<br />

expressão de Survivin foi avaliada na mucosa intestinal e<br />

em LPT isola<strong>do</strong>s, por imuno-histoquímica, PCR, Western<br />

blot e imunoprecipitação. LPT foram estimula<strong>do</strong>s em<br />

culturas com diversos agentes ou aquecidas a 42oC para<br />

induzir choque térmico. Níveis de Survivin foram reduzi<strong>do</strong>s<br />

através de interferência com RNA. Viabilidade, apoptose<br />

e proliferação celular foram medi<strong>do</strong>s por citometria de<br />

fl uxo e captação de timidina. Resulta<strong>do</strong>s: Survivin está<br />

aumentada na mucosa intestinal na DC compara<strong>do</strong> à<br />

RCUI e controles. Em LPT isola<strong>do</strong>s, Survivin é mais alta<br />

na DC (p=0,015). Interferência com o RNA de Survivin<br />

em LPT inibiu a proliferação e promoveu apoptose. Níveis<br />

de Survivin são baixos em LPT de pacientes com RCUI<br />

e controles por degradação proteassômica mediada por<br />

ubiquitinação. Em LPT de pacientes com DC Survivin<br />

liga-se à chaperona HSP90, tornan<strong>do</strong>-a resistente à<br />

degradação proteassômica. Incubação de LPT com 17-<br />

AAG, um inibi<strong>do</strong>r <strong>do</strong> HSP90, reduziu níveis de Survivin,<br />

induzin<strong>do</strong> apoptose. Conclusão: Níveis de Survivin estão<br />

aumenta<strong>do</strong>s nos LPT de pacientes com DC, pela interação<br />

com HSP90, prevenin<strong>do</strong> sua degradação. Tal fenômeno<br />

torna as LPT resistentes à apoptose e pode indicar um<br />

novo alvo terapêutico na DC.<br />

CÉLULAS TRONCO MESENQUIMAIS<br />

DO TECIDO ADIPOSO ATENUAM<br />

COLITE EXPERIMENTAL: EVIDÊNCIA<br />

DE EFEITO IMUNOMODULADOR<br />

PARÁCRINO<br />

Temário: Gastroenterologia / Intestino<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Heitor<br />

Siffert Pereira de Souza / Souza, HS / UFRJ; Igor Diomará<br />

P. Soares / Soares, IP / UFRJ; Daiana V. Lopes / Lopes, DV<br />

/ UFRJ; Morgana T. L. Castelo-Branco / Castelo-Branco,<br />

MTL / UFRJ; Alberto Schanaider / Schanaider, A / UFRJ;<br />

Sergio Augusto L. de Souza / Souza, SA / UFRJ; Bianca<br />

Gutfi len / Gutfi len, B / UFRJ; Lea Mirian B. Fonseca /<br />

Fonseca, LBM / UFRJ; Celeste Elia / Elia, C / UFRJ; Maria<br />

Isabel D. Rossi / Rossi, MID / UFRJ<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Objetivos: Células tronco mesenquimais (MSCs)<br />

apresentam efeitos terapêuticos benéfi cos em transtornos<br />

media<strong>do</strong>s imunologicamente. Nosso grupo investigou<br />

o potencial terapêutico das MSCs de teci<strong>do</strong> adiposo<br />

(TA) e da medula óssea (MO) em modelo experimental<br />

de <strong>do</strong>ença de Crohn. Méto<strong>do</strong>s: Ratos Wistar com colite<br />

induzida pelo áci<strong>do</strong> trinitrobenzeno sulfônico (TNBS) foram<br />

trata<strong>do</strong>s com MSCs <strong>do</strong> TA ou da MO, através de injeção<br />

intra-peritonial, no quarto dia, após a confi rmação de<br />

colite por colonoscopia. Foram avalia<strong>do</strong>s: histopatológico,<br />

fi bras colágenas, apoptose, produção de citocinas (ELISA),<br />

e migração celular por cintilografi a após marcação com<br />

Tc-99m. Resulta<strong>do</strong>s: A injeção intra-peritonial de MSCs-<br />

TA ou MSCs-MO reduziu a intensidade en<strong>do</strong>scópica<br />

(p


436<br />

Temário: Gastroenterologia / Intestino<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Camila A<strong>do</strong>ur<br />

Mendes / A<strong>do</strong>ur, C / Hospital naval Marcilio Dias; Marian<br />

Dodsworth de Barros / Dodsworth, M / Hospital Naval Marcilio<br />

Dias; Joana de Moraes Varella Abreu / Abreu, J / Hospital Naval<br />

Marcilio Dias; Paula Lopes de Azeve<strong>do</strong> / Lopes, PA / Hospital<br />

Naval Marcilio Dias; Daniela Antenuzi Seixas / Antenuzi, D /<br />

Hospital Naval Marcilio Dias; Jose Edmilson Ferreira da Silva<br />

/ Silva, JEF / Hospital Naval Marcilio Dias; Marcius Batista da<br />

Silveira / Silveira, MB / Hospital Naval Marcilio Dias; Sergio da<br />

Costa Pereira e Silva / Silva, SCP / Hospital Naval Marcilio Dias<br />

RESUMO<br />

Relato de caso: Paciente masculino, 38 anos, diagnóstico<br />

de Doença de Crohn desde 2001. Estava em tratamento<br />

com corticóide e mesalazina, porém, em 2005, evoluiu<br />

para forma fi stulizante com coleção heterogênea em<br />

coxa direita, a qual foi drenada por punção ecoguiada.<br />

Apesar da resolução da coleção, houve persistência<br />

da eliminação de secreção e alimentos pelo trajeto<br />

fi stuloso. Foi realiza<strong>do</strong> fi stulografi a que confi rmou a<br />

presença de fístula para cólon. Optamos pelo tratamento<br />

com Infl iximab na <strong>do</strong>se de 5mg/Kg e, somente após<br />

terapia de manutenção, houve fechamento da fístula e<br />

remissão da <strong>do</strong>ença. Discussão: A Doença de Crohn<br />

apresenta infl amação transmural, acomete to<strong>do</strong> o trato<br />

gastrointestinal e pode desenvolver manifestações extraintestinais<br />

e complicações, como estenoses, abscessos e<br />

fístulas. A forma fi stulizante ocorre em 20% <strong>do</strong>s pacientes<br />

e as fístulas podem ser enteroentéricas, enterocolônicas,<br />

perianais e, mais raramente, colocutâneas. As principais<br />

manifestações das fístulas colocutâneas são <strong>do</strong>r ab<strong>do</strong>minal<br />

e <strong>do</strong>r no local da exteriorização <strong>do</strong> material fi stuloso. O<br />

diagnóstico é feito por méto<strong>do</strong> de imagem, principalmente<br />

pela fi stulografi a. O tratamento compreende uso de<br />

antibióticos, imunomodula<strong>do</strong>res e até terapia biológica,<br />

como Infl iximab. Pacientes que apresentam complicações<br />

das fístulas devem ser aborda<strong>do</strong>s cirurgicamente.<br />

FEBRE, CITOPENIA E HEPATOESPLE-<br />

NOMEGALIA NA DOENÇA DE CRO-<br />

HN: UM CASO DE SÍNDROME HE-<br />

MOFAGOCÍTCA REATIVA<br />

Temário: Gastroenterologia / Intestino<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Júlia Faria<br />

Campos / Campos, JF / UFJF; André Luiz Tavares Pinto /<br />

Pinto, ALT / UFJF; Gabriela Ferreira Paduani / Paduani, GF /<br />

UFJF; Juliana Ferreira de Souza / Souza, JF / UFJF; Nathalia<br />

Saber de Andrade / Andrade, NS / UFJF; Liliana Chebli /<br />

Chebli, LA / UFJF; Mariana Lage de Assis / Assis, ML /<br />

UFJF; Ana Maria André Félix / Félix, AMA / UFJFResumo<br />

RESUMO<br />

Síndrome hemofagocítica reativa (SHR) é a hiperativação<br />

de monócitos desencadeada por infecção em<br />

imunossuprimi<strong>do</strong>s,<strong>do</strong>enças neoplásicas ou auto-imunes.<br />

Dentre causas infecciosas destaca-se o citomegalovírus<br />

(CMV). O uso crescente de azatioprina(AZA) na <strong>do</strong>ença<br />

de Crohn(DC) coloca esse paciente em risco para SHR.<br />

M.F, 22 anos,fem,admitida por febre há 4 dias e <strong>do</strong>r<br />

ab<strong>do</strong>minal. Porta<strong>do</strong>ra de DC íleo-colônica em remissão<br />

com uso de AZA 2 mg/Kg. À admissão estava febril<br />

39,5°C,FC:120bpm,PA 90x60mmHg, FR 24irpm. Exame<br />

físico: fíga<strong>do</strong> a 6 cm RCD, baço a 7 cm RCE. Laboratório:<br />

Hb 7,2,GL 1900,plaquetas 66.000,TGO 201,TGP 32,LDH<br />

3975,TGL 379 e ferritina 1350. Sorologias:EBV e HIV -.<br />

IgM + e IgG - para CMV.Evoluiu com IrpA,necessidade<br />

de IOT e cuida<strong>do</strong>s intensivos.Suspenso AZA e introduzi<strong>do</strong><br />

ganciclovir 5mg/kg BID por 18 dias.Nova sorologia para<br />

CMV:viragem sorológica IgM -,IgG +. Aspira<strong>do</strong> de MO:<br />

focos de hemofagocitose de resulta<strong>do</strong> inconclusivo.<br />

Paciente apresentou melhora clínica progressiva,redução<br />

das visceromegalias e recebeu alta 22 dias após. Paciente<br />

preencheu vários critérios diagnósticos para a SHR:<br />

imunossupressão+ infecção(CMV) + 5 de 9 critérios<br />

diagnósticos conforme critério de HLH-2004. A ausência<br />

de hemofagocitose em MO não afasta SHR pois pode ser<br />

negativa em 20% <strong>do</strong>s casos. Apesar de raro,o uso crescente<br />

de AZA na DC torna provável o aumento da incidência de<br />

SHR. Assim é preciso que gastroenterologistas conheçam<br />

e se familiarizem aos critérios diagnósticos da SHR.<br />

TUBERCULOSE INTESTINAL<br />

MIMETIZANDO DOENÇA DE CROHN:<br />

DIAGNÓSTICO APÓS 4 ANOS<br />

DA CIRURGIA<br />

Temário: Gastroenterologia / Intestino<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Marcia<br />

Henriques de Magalhaes Costa / Costa , MHM / Serviço de<br />

Gastroenterologia, UFF; Angela Cristina Gouveia Carvalho<br />

/ Carvalho, ACG / Serviço de Anatomia Patológica <strong>do</strong><br />

Hospital Universitário Antonio Pedro; Cyrla Zaltman /<br />

Zaltman C / Serviço de Gastroenterologia, Departamento<br />

Clinica Medica, UFRJ<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO


Introdução: Tuberculose intestinal (TBI) simula outras<br />

<strong>do</strong>enças infecciosas, neoplasias e <strong>do</strong>enças infl amatórias<br />

intestinais. O diagnóstico é desafi a<strong>do</strong>r pelas similaridades<br />

clinicas e en<strong>do</strong>scópicas com a D Crohn (DC), entretanto<br />

a conduta terapêutica é divergente. Se o diagnostico<br />

for incorreto, o uso de imunomodula<strong>do</strong>res ou biológicos<br />

para o tratamento da DC pode disseminar a TB.Objetivo:<br />

Mostrar a difi culdade e importância <strong>do</strong> diagnóstico<br />

diferencial das afecções intestinais. Relato <strong>do</strong> caso:<br />

APA, fem, 35a, func. hospitalar relatava <strong>do</strong>r ab<strong>do</strong>minal,<br />

emagrecimento e massa palpável na FID. Ileocolectomia<br />

parcial previa (2008) por provável DC. Uso de mesalazina<br />

até 03/12/2011, quan<strong>do</strong> fi cou sintomática.TC ab<strong>do</strong>men:<br />

espessamento parietal e infi ltração pericólica <strong>do</strong><br />

transverso e adenomegalia adjacente.Colono: estenose<br />

infl amatória ulcerada em transverso intransponível (<br />

DC?) Bx inconclusivas. Anemia,PCR e VHS elevadas, PPD<br />

20mm. Inicia<strong>do</strong> tratamento de TB latente simultâneo a<br />

revisão da lâmina = proc. infl amatório agu<strong>do</strong> e crônico<br />

granulomatoso, transmural, necrose caseosa (TBI).<br />

Assintomática após 1 mês de tratamento com redução<br />

da massa ab<strong>do</strong>minal e ganho ponderal.Encaminhada<br />

para otimização terapêutica. Conclusão: O diagnóstico<br />

diferencial entre TBI e DC pode ser difícil, principalmente na<br />

ausência de lesões pulmonares. A revisão histopatológica<br />

deve ser realizada seja na suspeita de DC ou TBI. Na<br />

dúvida, considerar tratamento empírico de TB prévio ao<br />

da DC, reduzin<strong>do</strong> o risco para o paciente.<br />

HEMORRAGIA DIGESTIVA ALTA EM<br />

UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DO<br />

SUL DO PAIS<br />

Temário: Gastroenterologia / Miscelânia<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Carlos Edmun<strong>do</strong><br />

R. Fontes / Carlos.ERF / UEM; Jefferson Pitelli Fonseca /<br />

Fonseca, JP / UEM; Amanda Mangolin / Mangolin,A / UEM;<br />

Orlan<strong>do</strong> Ribeiro Pra<strong>do</strong> Filho / Pra<strong>do</strong> Filho,OR / UEM; Marino<br />

Jose Mardegam / Mardegam,MJ / UEM;<br />

RESUMO<br />

A hemorragia digestiva alta é a eliminação de sangue<br />

cuja origem localiza-se acima <strong>do</strong> ângulo de Treitz. O<br />

objetivo dessa pesquisa foi estudar retrospectivamente<br />

as principais causas de HDA atendidas em Hospital<br />

Universitário <strong>do</strong> Sul <strong>do</strong> Pais no ano de 2010, bem como<br />

o tratamento mais utiliza<strong>do</strong>. Foram analisa<strong>do</strong>s 110<br />

prontuários de pacientes que deram entrada no prontosocorro<br />

no ano de 2010 devi<strong>do</strong> a suspeitas de hemorragia<br />

digestiva, destes, foram excluí<strong>do</strong>s 54 devi<strong>do</strong> a não<br />

comprovação de HDA. Dos 56 prontuários restantes,<br />

foram analisa<strong>do</strong>s sexo, idade, etiologia da HDA, causa<br />

base, tratamento utiliza<strong>do</strong> e óbitos. Dos cinquenta e seis<br />

pacientes com hemorragia digestiva alta 71,42% forão <strong>do</strong><br />

sexo masculino 28,58% <strong>do</strong> sexo feminino. Do total de casos,<br />

60,7 % foram decorrentes de varizes esofágicas ten<strong>do</strong> a<br />

cirrose hepática como principal causa e apenas 32,1%<br />

relacionadas a úlceras gastroduodenais. Em relação ao<br />

tratamento, 46% receberam tratamento medicamentoso,<br />

37% à escleroterapia,13% à ligadura elástica, 2% ao<br />

balão esofagogástrico e 2% à escleroterapia associada<br />

à ligadura elástica. De acor<strong>do</strong> com os números obti<strong>do</strong>s,<br />

encontramos, em nosso serviço, como maior causa<br />

de HDA àquelas classifi cadas como varicosas (varizes<br />

esofágicas) divergin<strong>do</strong> <strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s encontra<strong>do</strong>s na<br />

literatura a qual apresenta como principal causa de HDA<br />

as úlceras gastroduodenais.<br />

ASSOCIAÇÃO DE ANEMIA E<br />

DEFICIÊNCIA DE FERRO NOS<br />

INDIVÍDUOS INFECTADOS POR H.<br />

PYLORI EM UMA COMUNIDADE<br />

URBANA-FORTALEZA-CEARÁ-BRASIL<br />

Temário: Gastroenterologia / Miscelânia<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Vanessa<br />

Marques de Souza / Souza, VM / UFC; Fernan<strong>do</strong> Kennedy<br />

Pereira Chaves / Chaves, FKP / UFC; Rafael Jorge Alves<br />

de Alcântara / Alcântara, RJA / UFC; Matthaus Rabelo<br />

da Costa / Costa, MR / UFC; Victor Costa Celestino<br />

/ Celestino, VC / UFC; Pedro Yzaac Alencar Duarte /<br />

Duarte, PYA / UFC; Dulciene Maria Magalhães de Queiroz<br />

/ Queiroz, DMM / UFMG; Lúcia Libanez Bessa Campelo<br />

Braga / Braga, LLBC / UFC;<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

A infecção pelo H. pylori (H.p) é bastante alta, principalmente<br />

nos países em desenvolvimento. Alguns estu<strong>do</strong>s mostram<br />

associação entre anemia e /ou defi ciência de ferro (DF)<br />

em indivíduos infecta<strong>do</strong>s com H.p. O objetivo <strong>do</strong> trabalho<br />

é avaliar o papel da infecção pelo H.p na DF e na anemia<br />

em crianças e a<strong>do</strong>lescentes de uma comunidade urbana<br />

em Fortaleza. Méto<strong>do</strong>: estu<strong>do</strong> transversal realiza<strong>do</strong> na<br />

comunidade Parque Universitário. A infecção por H.p foi<br />

defi nida por teste respiratório, anemia de acor<strong>do</strong> com a<br />

OMS. Os da<strong>do</strong>s foram analisa<strong>do</strong>s pelo SPSS 16.0, usan<strong>do</strong><br />

teste 2, Fisher e Mann Whitney. Dos 154 individuos<br />

(7-25 anos, média de 16,13 anos), 69,4% eram <strong>do</strong> sexo<br />

femino e 30,5% masculino, 71,4% estavam infecta<strong>do</strong>s por<br />

H.p sem diferença estatística entre gênero (p = 0,58).<br />

437


438<br />

Prevalência de H.p de 63,3% no grupo 14anos (p=0.004).<br />

A média da hemoglobina foi 12.68/dL. 26,0 (16,8%)<br />

indivíduos apresentaram anemia, a maioria sexo feminino<br />

(P=0,001), H.p positivo em 20 <strong>do</strong>s 26 com anemia (p =<br />

0,49). A ferritina estava diminuída em 8 (5,2%) indíviduos,<br />

mediana da ferritina foi de 33,5 ng / dL (4,0-282 ng / dL)<br />

nos individuos H.pylori positivo e nos não-infecta<strong>do</strong>s de<br />

32,5 ng / mL. Dos 8 com DF 4 tinham anemia (p = 0,01)<br />

e 75% (3/4) estavam infecta<strong>do</strong>s (p=0,08). Anemia e DF<br />

foram mais prevalente no grupo >14anos (p = 0,002). Não<br />

houve associação entre H.p e anemia ou níveis de ferritina,<br />

entretanto nos individuos com anemia e DF a infecção foi<br />

mais prevalente.<br />

SÍNDROME DO LIGAMENTO ARQUE-<br />

ADO MEDIANO - RELATO DE CASO<br />

Temário: Gastroenterologia / Miscelânia<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Thalita<br />

Amaral Amaro Adami / Adami, TAA / Hospital Escola da<br />

Faculdade de Medicina de Itajubá; Angelo Flavio Adami<br />

/ Adami, AF / Hospital Escola da Faculdade de Medicina<br />

de Itajubá; Leandro Urquiza Marques Alves da Silva /<br />

Silva, LUMA / Hospital Escola da Faculdade de Medicina<br />

de Itajubá; Rodrigo Ribeiro Tiengo / Tiengo, RR / Hospital<br />

Escola da Faculdade de Medicina de Itajubá<br />

RESUMO<br />

A Síndrome <strong>do</strong> Ligamento Arquea<strong>do</strong> Mediano (SLAM)<br />

decorre da compressão <strong>do</strong> tronco celíaco pelo ligamento<br />

arquea<strong>do</strong> mediano, comprometen<strong>do</strong> o fl uxo sanguíneo e<br />

causan<strong>do</strong> sintomas como <strong>do</strong>r ab<strong>do</strong>minal e emagrecimento. O<br />

diagnóstico é estabeleci<strong>do</strong> através da associação da história<br />

clínica com exames de imagem. Apresentamos o caso de<br />

paciente <strong>do</strong> sexo feminino, 71 anos, com quadro de <strong>do</strong>r<br />

ab<strong>do</strong>minal difusa, desencadeada pela alimentação, de início<br />

há 20 anos e com piora na intensidade <strong>do</strong> sintoma nos últimos 2<br />

anos. Solicita<strong>do</strong> angiotomografi a de ab<strong>do</strong>me que demonstrou<br />

identação na parede superior da porção proximal <strong>do</strong> tronco<br />

celíaco, pouco depois da sua emergência, determinan<strong>do</strong><br />

moderada estenose segmentar com área de dilatação pós<br />

estenótica. O exame ultrassonográfi co confi rmou os acha<strong>do</strong>s<br />

da tomografi a, demonstran<strong>do</strong> aparência em “anzol ou gancho”<br />

<strong>do</strong> tronco celíaco durante a expiração forçada, com aumento<br />

das velocidades de pico sistólico e diastólico fi nal, e redução<br />

destas na inspiração. A paciente recusou-se a realizar<br />

tratamento cirúrgico e mantém-se em acompanhamento<br />

ambulatorial. Concluímos que a SLAM deve ser considerada<br />

entre os diagnósticos diferenciais <strong>do</strong>s quadros de <strong>do</strong>r<br />

ab<strong>do</strong>minal crônica, salientan<strong>do</strong> a importância <strong>do</strong>s méto<strong>do</strong>s<br />

de imagem, que possibilitam diagnóstico precoce, para que<br />

em casos seleciona<strong>do</strong>s seja realiza<strong>do</strong> tratamento cirúrgico.<br />

H.PYLORI E NÍVEIS SÉRICOS DE<br />

FERRITINA , VITAMINAB12 E FOLATO<br />

EM CRIANÇAS DE COMUNIDADE<br />

URBANA EM FORTALEZA-CEARA<br />

Temário: Gastroenterologia / Miscelânia<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Matthaus Rabelo<br />

da Costa / Costa, MR / UFC; Priscilla Castro Gurgel Lopes /<br />

Lopes, PCG / UFC; Lígia Carneiro Bulcão / Bulcão, LC / UFC;<br />

Rafael Jorge Alves de Alcântara / Alcântara, RJA / UFC; Pedro<br />

Yzaac Alencar / Alencar, PY / UFC; Madeleine Sales de Alencar<br />

/ Alencar, MS / UFC; Andrea Bessa campelo Fialho / Fialho, ABC<br />

/ UFC; Lúcia Libanez Bessa Campelo Braga / Braga, LLBC / UFC<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

Alguns estu<strong>do</strong>s sugerem que o H.pylori possa interferir<br />

com níveis séricos de vitamina B12, áci<strong>do</strong> fólico, e ferritina,<br />

entretanto esses resulta<strong>do</strong>s são controversos e existem<br />

poucos estu<strong>do</strong>s realiza<strong>do</strong>s em pacientes da comunidade. O<br />

objetivo desse trabalho é avaliar se a infecção por H.pylori<br />

está associa<strong>do</strong> com alteração de vitamina B12, áci<strong>do</strong> fólico<br />

e ferritina no soro de crianças e a<strong>do</strong>lescentes residentes<br />

na comunidade urbana Parque Universitário em Fortaleza<br />

Ceará. Fui um estu<strong>do</strong> transversal realiza<strong>do</strong> na comunidade<br />

Parque Universitário. A infecção por H.p foi defi nida por teste<br />

respiratório, niveis séricos de Ferritina, vitamina B12, folato<br />

foram avalia<strong>do</strong>s por quiminulescencia. Análise <strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s<br />

realizada pelo SPSS 16.0, teste 2 e t student Mann Whitney.<br />

Foram avalia<strong>do</strong>s 108 indivíduos (6-19, ±3,4), 50 sexo masculino<br />

e 58 feminino. A prevalência <strong>do</strong> H.pylori de 65,7% (71/108)<br />

desses, 56,3% (40/71) <strong>do</strong> sexo masculino 43,6% (31/71), 52%<br />

(23/44) <strong>do</strong>s individuos abaixo de 12 anos estavam infecta<strong>do</strong>s<br />

e acima 75% (48/64) eram (p=0,014) A mediana da vitamina<br />

B12 nos indivíduos H.pylori postivos, foi de 520 pmol/L nos<br />

negativos de 637 pmol/L (p=0.090). A Ferritina de 39.6 ng/dl<br />

nos indivíduos infecta<strong>do</strong>s e de 40.2 ng/dl nos não infecta<strong>do</strong>s<br />

(p=0.778). O áci<strong>do</strong> fólico foi de 15ng/ml nos positivos e de<br />

13ng/ml nos indivíduos negativos para H.pylori (p=0.52). A<br />

infecção por H.pylori não alterou os níveis séricos de Vitamina<br />

B12, áci<strong>do</strong> fólico na mostra estudada.<br />

PREVALÊNCIA DO HBSAG, ANTI-<br />

HBC TOTAL, ANTI-HCV, ANTI-HIV<br />

1 E 2, VDRL, E ANTI-HTLV I E II<br />

EM DOADORES DE SANGUE NO<br />

HEMOCE – FORTALEZA E NOS<br />

HEMOCENTROS REGIONAIS (CRATO,<br />

IGUATU, QUIXADÁ E SOBRAL) NO<br />

PERÍODO DE 1999 A 2011


Temário: Gastroenterologia / Miscelânia<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: José Milton de<br />

Castro Lima / Lima, JMC / Universidade Federal <strong>do</strong> Ceará;<br />

Luciana Maria Barros Carlos / Carlos, LMB / HEMOCE -<br />

Fortaleza; Francisca Vânia Barreto Aguiar Ferreira Gomes<br />

/ Gomes, FVBAF / HEMOCE - Fortaleza; Miguel Angelo<br />

Nobre e Souza / Souza, MAN / Universidade Federal<br />

<strong>do</strong> Ceará; Marcelo de Castro Lima / Lima, MC / INCT-<br />

IBISAB - UNIFOR; Maria Teresa Gonçalves de Medeiros<br />

/ Medeiros, MTG / Universidade Federal <strong>do</strong> Ceará; José<br />

Lúcio Jorge Barbosa / Barbosa, JLJ / HEMOCEResumo<br />

RESUMO<br />

Introdução - O HEMOCE Fortaleza (Hemocentro<br />

coordena<strong>do</strong>r) no Ceará, e os Hemocentros Regionais<br />

(Crato, Iguatu, Quixadá e Sobral) são estrutura<strong>do</strong>s para<br />

realizar todas as etapas <strong>do</strong> ciclo <strong>do</strong> sangue, desde a<br />

captação, coleta, processamento, liberação e transfusão<br />

<strong>do</strong>s hemocomponentes. A análise sorológica das unidades<br />

é centralizada no Hemoce de Fortaleza. As <strong>do</strong>enças de<br />

transmissão sanguineas tendem a ser mais prevalentes<br />

nos grandes centros urbanos. Objetivos - Determinar a<br />

prevalência <strong>do</strong>s marca<strong>do</strong>res de <strong>do</strong>enças transmissíveis<br />

por sangue em <strong>do</strong>a<strong>do</strong>res no HEMOCE Fortaleza em<br />

comparação com os Hemocentros Rgionais <strong>do</strong> Ceará e<br />

analisar se existe diferença na prevalência. Casuística e<br />

Méto<strong>do</strong>s - Avaliamos todas as <strong>do</strong>ações de sangue no<br />

HEMOCE, entre 1999 e 2011, classifi camos <strong>do</strong>a<strong>do</strong>res<br />

Hemoce Fortaleza e Regionais. Utilizou-se o teste <strong>do</strong><br />

Qui-quadra<strong>do</strong> para comparar prevalências (p


440<br />

Introdução e Objetivo: Relatar um caso de Doença<br />

de Whipple <strong>do</strong>ença rara e tratável, com manifestações<br />

multissistêmicas, cujo diagnóstico é histopatológico. Méto<strong>do</strong>:<br />

Relato de caso: Paciente masculino, 60 anos, quadro de<br />

emagrecimento,esteatorreia, hiporexia, poliartralgia e anemia<br />

pior há 4 meses. Exames para investigação: sorologias<br />

virais e PPD negativos, marca<strong>do</strong>res de <strong>do</strong>ença celíaca<br />

negativos,provas infl amatórias alteradas, EPF normal, US<br />

de ab<strong>do</strong>me e Trânsito de delga<strong>do</strong> sem alterações, TC de<br />

ab<strong>do</strong>me: linfono<strong>do</strong>megalia em cadeias mesentéricas e<br />

paraórticas, EDA: Pangastrite enantematosa realiza<strong>do</strong> biópsia<br />

de duodeno e Colonoscopia normal feito biópsia de íleo<br />

terminal. Histopatológico de duodeno e íleo: aglomera<strong>do</strong>s de<br />

histiócitos com citoplasma rico em grânulos PAS positivos<br />

acha<strong>do</strong>s consistentes com Doença de Whipple. Resulta<strong>do</strong>s:<br />

Reinterna<strong>do</strong> após confi rmação diagnóstica para tratamento,<br />

realiza<strong>do</strong> punção liquórica+ PCR para T. whipplei devi<strong>do</strong><br />

sistema nervoso central ser local mais freqüente de recidiva<br />

da <strong>do</strong>ença (35% pacientes) inicia<strong>do</strong> tratamento venoso com<br />

Ceftriaxone por 14 dias substituí<strong>do</strong> por Bactrim oral que deve<br />

ser usa<strong>do</strong> por 12 meses, deven<strong>do</strong> nesse perío<strong>do</strong> repetir os<br />

exames. Paciente apresentou melhora clinica nas primeiras<br />

semanas de tratamento com ganho de peso e melhora da<br />

anemia.Conclusão: Doença de Whipple pode ser fatal se<br />

não diagnosticada e tratada de maneira correta, a resposta<br />

terapêutica é boa e ocorre nas primeiras 2 semanas de<br />

tratamento com antibiótico.<br />

PREVALÊNCIA DE MARCADORES DE<br />

DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS PELO<br />

SANGUE EM DOADORES DE SANGUE<br />

DO CENTRO DE HEMATOLOGIA E<br />

HEMOTERAPIA DO CEARÁ - HEMOCE,<br />

ENTRE 1999 A 2011<br />

Temário: Gastroenterologia / Miscelânia<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Francisca Vânia<br />

Barreto Aguiar Ferreira Gomes / Gomes, FVBAF / HEMOCE -<br />

Fortaleza; Maria Teresa Gonçalves de Medeiros / Medeiros,<br />

MTG / Universidade Federal <strong>do</strong> Ceará; José Milton de Castro<br />

Lima / Lima, JMC / Universidade Federal <strong>do</strong> Ceará; José<br />

Gerar<strong>do</strong> MontÀlverne Parente / Parente, JGM / HEMOCE<br />

- Sobral; Raimun<strong>do</strong> Apoliano Albuquerque / Albuquerque,<br />

RA / HEMOCE - Quixadá; Miguel Angelo Nobre e Souza<br />

/ Souza, MAN / Universidade Federal <strong>do</strong> Ceará; Fabiola<br />

Alencar de Biscuccia / Biscuccia, FA / HEMOCE-Crato; Olga<br />

Feitosa Braga Teixeira / Teixeira, OFB / HEMOCE - Iguatu<br />

RESUMO<br />

Introdução- O Centro de Hematologia e Hemoterapia<br />

<strong>do</strong> Ceará (HEMOCE) é coordena<strong>do</strong> em Fortaleza<br />

e mais 4 Hemocentros Regionais (Sobral, Quixadá,<br />

Crato, Iguatu). Missão é cuida<strong>do</strong> com a qualidade <strong>do</strong><br />

sangue e hemoderiva<strong>do</strong>s no recrutamento de <strong>do</strong>a<strong>do</strong>res,<br />

processamento, análise imunoematológica, distribuição<br />

e aplicação. Da<strong>do</strong>s da ANVISA-MS (2010), revelam que<br />

1,94% <strong>do</strong>s <strong>do</strong>a<strong>do</strong>res no Brasil eram anti-HBc (+), 0,72%<br />

VDRL, 0,36% HIV, 0,29% anti-HCV, 0,20 HBsAg, 0,17%<br />

HTLV I e II reagentes. Objetivos - Avaliar prevalência<br />

<strong>do</strong>s marca<strong>do</strong>res de <strong>do</strong>enças transmissíveis pelo sangue<br />

em <strong>do</strong>a<strong>do</strong>res <strong>do</strong> HEMOCE, se houve redução e comparar<br />

aos da<strong>do</strong>s nacionais. Casuística e Méto<strong>do</strong>s- Avaliamos:<br />

HBsAg, anti-HBc, HIV, anti-HTLV I e II, anti-HCV e<br />

VDRL em todas as <strong>do</strong>ações no HEMOCE (1999 a 2011).<br />

Comparamos a prevalências usan<strong>do</strong> o Teste <strong>do</strong> Quiquadra<strong>do</strong>,<br />

p


de to<strong>do</strong>s os níveis escolares. Durante a reunião de 2012<br />

em São Luís, a Liga Acadêmica de Gastroenterologia e<br />

Cirurgia <strong>do</strong> <strong>Aparelho</strong> <strong>Digestivo</strong> aproveitou o Dia Mundial<br />

de Combate à Hepatite e montou um stand <strong>do</strong> projeto<br />

“Atendimento Ambulatorial de Porta<strong>do</strong>res de Doença <strong>do</strong><br />

Fíga<strong>do</strong>” para disseminar informações sobre essa <strong>do</strong>ença,<br />

cuja sorologia para os subtipos B ou C é positiva em 1/12<br />

pessoas, matan<strong>do</strong> 1.5 milhão/ano no mun<strong>do</strong>. Objetivos:<br />

Avaliar o conhecimento da população científi ca sobre<br />

hepatites virais. Meto<strong>do</strong>logia: Estu<strong>do</strong> descritivo<br />

transversal com uso de questionário anônimo basea<strong>do</strong><br />

em perguntas fechadas de respostas únicas ou múltiplas.<br />

Casuística: 301 visitantes <strong>do</strong> nosso stand. Resulta<strong>do</strong>s:<br />

73% tinham de 11-30 anos e 47% possuíam ensino<br />

superior completo. 81% nunca tiveram hepatite, mas 7%<br />

não sabiam referir. Entre os que tiveram, 49% não sabiam<br />

qual tipo e 45% tiveram hepatite A. 59% eram imuniza<strong>do</strong>s<br />

contra a hepatite B, mas apenas 16% tinham certeza de<br />

ter toma<strong>do</strong> 3 <strong>do</strong>ses da vacina. 45% não sabiam qual tipo<br />

de hepatite é transmitida por via fecal-oral, 45% também<br />

não sabiam quais hepatites são transmitidas através<br />

de fl ui<strong>do</strong>s humanos e 48% não sabiam quais hepatites<br />

possuem imunização no calendário <strong>do</strong> Ministério da<br />

Saúde. Conclusão: Mesmo na população com maior nível<br />

de conhecimento a promoção de saúde é importante<br />

ULTRASSOM ABDOMINAL EM<br />

CORRELAÇÃO COM TOMOGRAFIA<br />

COMPUTADORIZADA NO<br />

DIAGNÓSTICO DA ADENOMIOMATOSE<br />

- RELATO DE CASO<br />

Temário: Gastroenterologia / Miscelânia<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Jesus<br />

Irajacy Fernandes da Costa / Costa, JIF / Universidade<br />

Federal <strong>do</strong> Ceará; Lindenberg Barbosa Aguiar / Aguiar,<br />

LB / Universidade Federal <strong>do</strong> Ceará; José Daniel Vieira de<br />

Castro / Castro, JDV / Universidade Federal <strong>do</strong> Ceará; José<br />

Milton de Castro Lima / Lima, JMC / Universidade Federal<br />

<strong>do</strong> Ceará; Marcos Lélio Máximo Pinho / Pinho, MLM /<br />

Universidade Federal <strong>do</strong> Ceará; Vitor Lima Pinheiro da<br />

Silva / Silva, VLP / Universidade Federal <strong>do</strong> Ceará; Paula<br />

Andrea Maia Campelo / Campelo, PAM / Universidade<br />

Federal <strong>do</strong> Ceará; José Tadeu de Mace<strong>do</strong> Silveira Filho /<br />

Filho, JTMS / Universidade Federal <strong>do</strong> Ceará<br />

RESUMO<br />

Introdução: A adenomiomatose é uma condição benigna<br />

que faz parte <strong>do</strong> grupo das colecistoses hiperplásicas, de<br />

causa desconhecida, onde se observa hipertrofi a da mucosa<br />

da vesícula biliar, espessamento da muscular e formação<br />

de divertículos intramurais (seios de Rokitansky-Aschoff).<br />

Pode comprometer a vesícula de forma focal, segmentar<br />

e difusa. Os acha<strong>do</strong>s ultrassonográfi cos e tomográfi cos<br />

permitem excluir o principal diagnóstico diferencial:<br />

colangiocarcinoma. Objetivo: Defi nir e correlacionar os<br />

principais acha<strong>do</strong>s de adenomiomatose pelos méto<strong>do</strong>s<br />

ultrassonográfi co e tomográfi co através de relato de caso.<br />

Materiais e méto<strong>do</strong>s: Foi realiza<strong>do</strong> estu<strong>do</strong> retrospectivo<br />

de um caso de adenomiomatose por ultrassonografi a<br />

e tomografi a computa<strong>do</strong>rizada, correlacionan<strong>do</strong>-se<br />

os méto<strong>do</strong>s e apresentan<strong>do</strong>-se os principais acha<strong>do</strong>s.<br />

Resulta<strong>do</strong>s: O caso apresenta<strong>do</strong> demonstra lesão nodular<br />

sólida, heterogênea, com diminutas áreas anecóicas (US)<br />

e hipodensas (TC), circunscrita no fun<strong>do</strong> da vesícula biliar.<br />

A apresentação é clássica de adenomiomatose, afastan<strong>do</strong>se<br />

o principal diagnóstico diferencial: colangiocarcinoma.<br />

Os acha<strong>do</strong>s cirúrgicos confi rmaram a condição benigna.<br />

Conclusão: Os acha<strong>do</strong>s ultrassonográfi cos e tomográfi cos<br />

clássicos de adenomiomatose apresenta<strong>do</strong>s através de<br />

relato de caso nos permitem diagnosticar com segurança<br />

a condição benigna, em concordância com os descritos<br />

com a literatura.<br />

SÍNDROME MÃO PÉ E<br />

HIPERGLICEMIA EM PACIENTE COM<br />

CÂNCER COLORRETAL USANDO<br />

XELODA - RELATO DE CASO<br />

Temário: Gastroenterologia / Miscelânia<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Daniella<br />

de Araujo Cavalcanti / Cavalcanti, DA / SCMRJ; Rodrigo<br />

Mazzarone / Mazzarone, R / SCMRJ; Julienne Bittar /<br />

Bittar, J / SCMRJ; Marta Carvalho Galvâo / Galvão, MC<br />

/ SCMRJ; José Galvão-Alves / Galvão-Alves, J / SCMRJ<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Introdução: A capecitabina (Xeloda®) é um<br />

quimioterápico utiliza<strong>do</strong> no tratamento de vários tipos de<br />

cânceres, incluin<strong>do</strong> o adenocarcinoma colorretal, como<br />

monoterapia ou em associação com outros quimioterápicos.<br />

Dentre seus efeitos adversos mais comuns está relatada<br />

a síndrome mão pé ou eritrodisestesia palmo-plantar.<br />

Dentre eles também está relatada a hiperglicemia.<br />

Objetivo: Relatar caso de um paciente que apresentou<br />

<strong>do</strong>is efeitos colaterais concomitantes à capecitabina<br />

usada no tratamento adjuvante da câncer colorretal.<br />

Relato de Caso: A, masculino 81 anos, casa<strong>do</strong>, natural<br />

de Portugal, procedente <strong>do</strong> Rio de Janeiro, submeti<strong>do</strong> à<br />

cirurgia de ressecção <strong>do</strong> segmento de intestino grosso<br />

441


442<br />

que apresentava adenocarcinoma moderadamente<br />

diferencia<strong>do</strong>, em tratamento adjuvante com capecitabina.<br />

Evolui com quadro de <strong>do</strong>r intensa e hiperemia em mãos,<br />

pés e face além de quadro de confusão mental, sen<strong>do</strong><br />

diagnostica<strong>do</strong> com a síndrome mão-pé e hiperglicemia.<br />

Após a suspensão da medicação e controle glicêmico<br />

houve resolução <strong>do</strong> quadro dermatológico. Discussão:<br />

A síndrome mão pé afeta uma grande porcentagem de<br />

pacientes oncológicos, e é uma das toxicidades <strong>do</strong>selimitante<br />

mais comuns da capecitabina. A hipergliecemia<br />

é um para efeito descrito, porém em menor frequência.<br />

A ocorrência simultânea de <strong>do</strong>is eventos adversos<br />

potencializa a necessidade de retirada da droga que<br />

eventualmente pode ser reintroduzida após a recuperação<br />

clínica <strong>do</strong> paciente.<br />

CONTRIBUIÇÃO DA CÁPSULA<br />

ENTÉRICA NA AVALIAÇÃO DO<br />

INTESTINO DELGADO DE PACIENTES<br />

IDOSOS. PERFIL DOS PACIENTES<br />

IDOSOS SUBMETIDOS AO EXAME<br />

DE CÁPSULA ENDOSCÓPICA DO<br />

HOSPITAL DO SERVIDOR PÚBLICO DO<br />

ESTADO DE SÃO PAULO (HSPE-SP)<br />

Temário: Gastroenterologia / Miscelânia<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: ANA<br />

CAROLINA STRAKE NAVARRO / Navarro, ACS / HSPE-<br />

SP; Paula Bechara Poletti / Poletti, PB / HSPE-SP; Cledson<br />

Silveira da Silva / Silva, CS / HSPE-SP; Marina Seixas<br />

Studart e Neves / Neves, MSS / HSPE-SP; Cintia Morais<br />

Lima <strong>do</strong>s Santos / Santos, CML / HSPE-SP; Daniela Laila<br />

Garcia / Garcia, DL / HSPE-SP; Milena Perez Moreira /<br />

Moreira, MP / HSPE-SP; Luciamara Palomo / Palomo,<br />

Luciamara / HSPE-SP<br />

RESUMO<br />

Introdução: A Cápsula Entérica (CE) tem se demonstra<strong>do</strong><br />

um exame não invasivo, seguro e com boa acurácea<br />

diagnóstica para avaliação <strong>do</strong> Intestino Delga<strong>do</strong> (ID),<br />

região anatômica de difícil avaliação. Introduz o conceito<br />

de en<strong>do</strong>scopia fi siológica: progride passivamente, sem<br />

insufl ação, não necessitan<strong>do</strong> de sedação, analgesia,<br />

contrastes ou ingestão de laxantes, características estas<br />

que tornam este méto<strong>do</strong> atrativo para pacientes i<strong>do</strong>sos.<br />

Objetivo: Estudar as principais indicações de avaliação<br />

<strong>do</strong> ID em pacientes i<strong>do</strong>sos (idade ≥ 65 anos) assim como<br />

a segurança e aplicabilidade da CE nestes. Casuística<br />

e méto<strong>do</strong>: Estu<strong>do</strong> retrospectivo de 289 pacientes<br />

submeti<strong>do</strong>s à CE, entre 2006 e 2012 no HSPE- SP. Dos<br />

289, 66 (22,8%) foram considera<strong>do</strong>s i<strong>do</strong>sos pelo critério<br />

de Sociedade <strong>Brasileira</strong> de Geriatria, com idade de 65 à 89<br />

anos; 38 (57,6%) mulheres e 28 (42,4%), homens, avalia<strong>do</strong>s<br />

quanto à indicação, aceitação e complicações <strong>do</strong> méto<strong>do</strong>.<br />

Resulta<strong>do</strong>s: A principal indicação para o estu<strong>do</strong> <strong>do</strong> ID<br />

nesta população foi o Sangramento de Origem Obscura<br />

(SOO): 58(87.9%) manifesto por anemia em 55(83.3%),<br />

melena em 5(7.6%), enterorragia em 2(3%) e hematoquezia<br />

em 1(1.5%). Outras indicações: Diarreia 3(4.5%) e Doença<br />

Celíaca 2(3%). O exame foi bem aceito por to<strong>do</strong>s os<br />

pacientes, observan<strong>do</strong>-se nesta casuística 1(1,5%) caso<br />

de retenção. Conclusão: Em nossa casuística o emprego<br />

da CE em pacientes i<strong>do</strong>sos teve como principal indicação<br />

a investigação de SOO, com excelente aceitação e baixo<br />

índice de complicações (1,5%).<br />

DOENÇA DE WHIPPLE - RELATO<br />

DE CASO<br />

Temário: Gastroenterologia / Miscelânia<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Flavio<br />

Bianchini / Bianchini, F / UNISUL; Gabriel Stefani Leão /<br />

Leão, GS / UNISUL; Vagner Oliveira / Oliveira, V / UNISUL;<br />

Fabio Jean Goulart Sebold / Sebold, FJG / UNISUL; Cassia<br />

Rejane Kruk / Kruk, CR / UNISUL; Flavia Darela / Darela,<br />

F / UNISUL; Pedro Na<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

Introdução: A Doença de Whipple é rara, multissistêmica,<br />

causada pelo bacilo gram positivo Tropheryma whippelli<br />

da família das actinobactérias. Os sinais cardinais são:<br />

artralgias, perda de peso, diarreia e <strong>do</strong>r ab<strong>do</strong>minal. O<br />

Diagnóstico é fi rma<strong>do</strong> por exame histológico. A resposta<br />

ao uso de antibióticos mu<strong>do</strong>u prognóstico, deixan<strong>do</strong> de<br />

ser invariavelmente fatal. Caso clínico: JL, masculino,<br />

46 anos. Há 3 anos com artralgia coxo-femoral direita,<br />

há 2 anos diarreia crônica e inapetência. Apresentava<br />

perda ponderal e linfono<strong>do</strong>megalia inguinal. Iniciou<br />

investigação com resulta<strong>do</strong>s de en<strong>do</strong>scopia digestiva alta<br />

(EDA) colonoscopia normais; tomografi a computa<strong>do</strong>rizada<br />

de ab<strong>do</strong>me com borramento de gordura mesentérica<br />

e linfono<strong>do</strong>megalias. Sorologias para hepatite B e C,<br />

LUES, HIV e teste tuberculínico negativos. Ressonância<br />

magnética de pelve: destruição articular coxo-femoral<br />

direita. Biópsia de linfono<strong>do</strong> inguinal sem diagnóstico<br />

específi co. Submetida a Laparotomia para biópsia de<br />

linfono<strong>do</strong> mesentérico, anátomo-patológico (AP): Doença<br />

de Whipple (DW), confi rmada por imuno-histoquímica.<br />

Repetida EDA: pontos esbranquiça<strong>do</strong>s, agrupa<strong>do</strong>s em<br />

segunda porção duodenal proximal, AP: Doença de Wipple.


Após iniciou tratamento com antibioticoterapia. Discussão<br />

e Conclusão: DW possui diversas manifestações clínicas<br />

e deve ser considerada em pacientes que apresentem os<br />

sinais cardinais. Pode afetar também coração, pulmão e<br />

sistema nervoso central. Doença rara e com alto índice de<br />

letalidade caso não tratada.<br />

MALFORMAÇÃO ARTÉRIOVENOSA<br />

HEPÁTICA (MAV) – ACHADOS<br />

EM ULTRASSONOGRAFIA COM<br />

DOPPLER<br />

Temário: Gastroenterologia / Miscelânia<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Jesus Irajacy<br />

Fernandes da Costa / Costa, JIF / Universidade Federal<br />

<strong>do</strong> Ceará; Lindenberg Barbosa Aguiar / Aguiar, LB /<br />

Universidade Federal <strong>do</strong> Ceará; José Daniel Vieira de Castro<br />

/ Castro, JDV / Universidade Federal <strong>do</strong> Ceará; José Tadeu de<br />

Mace<strong>do</strong> Silveira Filho / Filho, JTMS / Universidade Federal<br />

<strong>do</strong> Ceará; Bruna Rocha Bezerra / Bezerra, BR / Universidade<br />

Federal <strong>do</strong> Ceará; José Milton de Castro Lima / Lima, JMC /<br />

Universidade Federal <strong>do</strong> Ceará; Marcos Lélio Máximo Pinho<br />

/ Pinho, MLM / Universidade Federal <strong>do</strong> Ceará; Juliana<br />

Gomes Varela / Varela, JG / Universidade Federal <strong>do</strong> Ceará<br />

RESUMO<br />

introdução: A MAV hepática é uma rara <strong>do</strong>ença congênita<br />

consequente à conecção anormal entre artérias e veias <strong>do</strong><br />

fíga<strong>do</strong> poden<strong>do</strong> ocorrer de forma isolada ou em associação<br />

com síndromes como von Hippel-Lindau e Telangectasia<br />

Hemorrágica Hereditária. A ultrassonografi a com Doppler<br />

é um méto<strong>do</strong> de imagem que defi ne a <strong>do</strong>ença e é de<br />

grande utilidade no acompanhamento após o tratamento.<br />

Objetivo: Descrever os acha<strong>do</strong>s ultrassonográfi cos e<br />

<strong>do</strong>pplerfl uxométricos em um paciente recém-nato que<br />

submeteu à ultrassonografi a ab<strong>do</strong>minal como parte de<br />

investigação <strong>do</strong> quadro de insufi ciência cardíaca. Relato <strong>do</strong><br />

caso: Estu<strong>do</strong> retrospectivo de um caso de paciente recémnasci<strong>do</strong><br />

em investigação de insufi ciência cardíaca que<br />

se submeteu ao exame ultrassonográfi co ab<strong>do</strong>minal com<br />

transdutor específi co de 5MHz e com a aplicação <strong>do</strong> Doppler.<br />

Colori<strong>do</strong> e pulsa<strong>do</strong>. Resulta<strong>do</strong>s: O estu<strong>do</strong> ecográfi co<br />

revelou imagem nodular cística no lobo direito <strong>do</strong> fíga<strong>do</strong> em<br />

conexão direta com estruturas tubulares anecóicas. Com<br />

aplicação <strong>do</strong> <strong>do</strong>ppler foi revela<strong>do</strong> fl uxo intenso preenchen<strong>do</strong><br />

completamente as imagens (nodular e tubulares) com o sinal<br />

clássico Ying-Yang das MAVs. O diagnóstico foi corrobora<strong>do</strong><br />

com o estu<strong>do</strong> com o <strong>do</strong>ppler pulsa<strong>do</strong>. Após quatro meses<br />

de acompanhamento, a MAV resolveu-se espontaneamente<br />

assim como o quadro clínico de ICC. Conclusão: Os acha<strong>do</strong>s<br />

de MAV no fíga<strong>do</strong> se apresentam de uma foram clássica com<br />

sinais patognomônicos, deven<strong>do</strong> ser considera<strong>do</strong> em to<strong>do</strong><br />

paciente recém-nato com quadro de insufi ciência cardíaca<br />

DIAGNÓSTICO DE NEOPLASIA<br />

ENDÓCRINA MÚLTIPLA (NEM) 2B<br />

NA INVESTIGAÇÃO DE DIARREIA<br />

CRÔNICA - RELATO DE CASO<br />

Temário: Gastroenterologia / Miscelânia<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Roberta Rigueira<br />

Pinto Guerra Bria / Rigueira, R / HFCF; Tulio Medina / Medina,<br />

T / HFCF; Claudio Britto / Britto, C / HFCF; Rosana da Silva<br />

Ciuffo / Ciuffo, R / HFCF; Vladimir Molina / Molina, V / HFCF<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Introdução: A NEM 2B é uma <strong>do</strong>ença genética com associação<br />

de carcinoma medular de tireóide (CMT), feocromocitoma,<br />

hábito marfanóide e neuromas mucosos. A apresentação<br />

mais comum é na infância, com sintomas gastrointestinais.<br />

O CMT na NEM 2B é mais agressivo e precoce, com alta<br />

mortalidade nas 2ª e 3ª décadas. Objetivo: Relato de caso<br />

de NEM 2B em paciente com diarreia crônica. Casuística:<br />

A prevalência das Neoplasias Endócrinas Múltiplas tipo<br />

2 é estimada em 1:35000. Méto<strong>do</strong>s: Feminina, 17 anos.<br />

Diarreia aquosa há 18 meses com perda ponderal de 20 kg.<br />

Tireoidectomia há 13 meses (causa desconhecida). Ex. físico:<br />

Emagrecida, linfono<strong>do</strong>megalia cervical, massa endurecida<br />

em topografi a de tireóide, hábito marfanóide e neuromas<br />

mucosos. Lab: TSH/T4livre normais, calcitonina elevada. EAF/<br />

EPF/Coprocultura: normais. USG de pescoço/TC pescoço,<br />

tórax e ab<strong>do</strong>me: Lobo direito de tireóide aumenta<strong>do</strong>, nódulos<br />

e imagens císticas; massas com calcifi cações em região<br />

cervical anterior esquerda; implantes pulmonares. EDA e Bx<br />

duodenal: normais. Colonoscopia: Colite inespecífi ca. Bx de<br />

linfono<strong>do</strong> cervical/Imunohistoquímica: Carcinoma medular<br />

de tireóide metastático. Resulta<strong>do</strong>: Investigação de diarreia<br />

crônica com diagnóstico de NEM 2B. Conclusão: Cerca de<br />

20% <strong>do</strong>s CMTs ocorrem sob a forma de NEM 2B sen<strong>do</strong> os<br />

sintomas sistêmicos resultantes da secreção hormonal pelo<br />

tumor. A calcitonina elevada pode levar à diarreia crônica<br />

aquosa (neuroendócrina), principalmente quan<strong>do</strong> presente<br />

<strong>do</strong>ença metastática.<br />

A FITOTERAPIA EM<br />

GASTROENTEROLOGIA EM SERVIÇO<br />

DE SAÚDE PRIVADO EM SÃO LUÍS,<br />

MARANHÃO, BRASIL<br />

443


444<br />

Temário: Gastroenterologia / Miscelânia<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Vanessa<br />

<strong>do</strong> Amaral Neiva / Neiva, VN / UFMA; Jorge Victor da<br />

Silva Costa / Costa, JVS / UNICEUMA; Rivadávia Ramos<br />

Neiva Filho / Neiva Filho / SOGASTRO; Luciano Mamede<br />

Freitas Junior / Freitas Junior, LM / UFMA; Flávia Raquel<br />

Fernandes Nascimento / Nascimento, FRF / UFMA; Maria<br />

<strong>do</strong> Socorro de Sousa Cartágenes / Cartagenes, MSS /<br />

UFMA; Denise Fernandes Coutinho-Moraes / Coutinho-<br />

Moraes, DF / UFMA; Maria Nilce de Sousa Ribeiro /<br />

Ribeiro, MNS / UFMA; Flavia Maria Men<strong>do</strong>nça <strong>do</strong> Amaral<br />

/ Amaral, FMM / UFMA<br />

RESUMO<br />

Introdução: A Política Nacional de Saúde estimula<br />

as práticas alternativas e/ou complementares, em<br />

especial a Fitoterapia pelo reconhecimento <strong>do</strong> potencial<br />

terapêutico de espécies vegetais e amplo uso popular.<br />

Objetivo: avaliar emprego de plantas em instituição<br />

privada de assistência em <strong>do</strong>enças <strong>do</strong> aparelho digestório.<br />

Meto<strong>do</strong>logia: estu<strong>do</strong> observacional, transversal analítico<br />

para avaliação <strong>do</strong> emprego de plantas em usuários de<br />

clínica de gastroenterologia de serviço priva<strong>do</strong> em São<br />

Luís, Maranhão. Resulta<strong>do</strong>s: a prevalência <strong>do</strong> uso de<br />

plantas em gastroenterologia foi de 55,53 %, constatan<strong>do</strong><br />

que a maioria é favorável aos fi toterápicos como opção<br />

aos sintéticos com justifi cativa de menor custo e redução<br />

de efeitos colaterais. Matricaria chamomilla L. (camomila),<br />

Maytenus ilicifolia Mart. ex Reiss. (espinheira santa)<br />

e Mentha piperita L. (hortelã-pimenta) (integrantes<br />

da “Lista de Medicamentos Fitoterápicos de Registro<br />

Simplifi ca<strong>do</strong>”-ANVISA//2008) e Eleutherine plicata Herb.<br />

(coquinho), Plectranthus barbatus Andrews (bol<strong>do</strong>)<br />

e Melissa offi cinalis L. (erva cidreira) (integrantes da<br />

RENISUS/2009) representam espécies mais referidas para<br />

distúrbios <strong>do</strong> aparelho digestório tais como: dispepsia,<br />

gastrite, úlcera péptica, cólica intestinal, diarreia e<br />

constipação. Conclusão: o estu<strong>do</strong> evidencia emprego<br />

de espécies vegetais com potencial terapêutico no<br />

tratamento de distúrbios <strong>do</strong> aparelho digestório, deven<strong>do</strong><br />

incentivar implantação real da Fitoterapia, possibilitan<strong>do</strong><br />

opção terapêutica.<br />

INFLUÊNCIA DA PROTEÍNA<br />

C REATIVA NA SÍNDROME<br />

METABÓLICA: REVISÃO DA<br />

LITERATURA<br />

Temário: Gastroenterologia / Miscelânia<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Aline Alves<br />

Lopes / Lopes, AA / UFPB; Mariah Malheiros Costa<br />

Martins / Martins, MMC / UFPB; Francisco Ramon Teles<br />

de Oliveira / Oliveira, FRT / UFPB; Geyhsy Elaynne da Silva<br />

Rocha / Rocha, GES / UFPB;<br />

RESUMO<br />

Introdução: A proteína C reativa (PCR) é uma proteína<br />

de síntese hepática cujos níveis aumentam em infecções<br />

ativas e infl amações agudas. Atualmente estuda-se a<br />

elevação da PCR em desordens metabólicas crônicas,<br />

como obesidade, resistência insulínica (RI) e dislipidemias.<br />

Objetivo: revisar as recentes pesquisas que abordam a<br />

associação entre níveis de PCR e síndrome metabólica (SM),<br />

bem como sua capacidade em predizer SM. Méto<strong>do</strong>: foi<br />

feita uma revisão da literatura nas bases Scielo e Bireme;<br />

utilizan<strong>do</strong> os descritores: “PCR”, “Síndrome metabólica”,<br />

“infl amação” e “obesidade”. Foram seleciona<strong>do</strong>s os artigos<br />

mais relevantes sobre o tema. Resulta<strong>do</strong>s: o possível elo<br />

entre infl amação crônica e SM é a RI, devi<strong>do</strong> à diminuição<br />

<strong>do</strong>s efeitos anti-infl amatórios da insulina. As concentrações<br />

plasmáticas de PCR apresentam elevação diretamente<br />

proporcional à presença de qualquer componente da<br />

SM (dislipidemia, hiperglicemia, hipertensão arterial e<br />

obesidade) e ao tipo de distribuição de gordura corporal.<br />

Conclusão: níveis eleva<strong>do</strong>s de PCR estão associa<strong>do</strong>s à SM<br />

e podem predizê-la, de mo<strong>do</strong> dependente da obesidade.<br />

Todavia, algumas limitações devem ser consideradas, pois<br />

a PCR eleva-se de forma transitória em infecção, trauma,<br />

<strong>do</strong>enças autoimunes e isquemia aguda. Novas pesquisas<br />

são necessárias para defi nir um ponto de corte seguro<br />

da concentração de PCR para predizer comorbidades e<br />

complicações associadas à obesidade.<br />

PAROTIDITE E PANCREATITE AGUDA<br />

EM PACIENTE PORTADORA DE<br />

RETOCOLITE ULCERATIVA<br />

Temário: Gastroenterologia / Miscelânia<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Harry Kleinubing<br />

Junior / Kleinubing Junior, H / Hospital Regional Hans Dieter<br />

Schmidt; Harol<strong>do</strong> Luiz Jordelino da Luz / Luz, HLJ / Hospital<br />

Regional Hans Dieter Schmidt; Mariana Matiello / Matiello,<br />

M / Hospital Regional Hans Dieter Schmidt; Roberta Heloisa<br />

Martinelli Fischer / Fischer, RHM / Hospital Regional Hans<br />

Dieter Schmidt; Lucas Silveira Paegle / Paegle, LS / Hospital<br />

Regional Hans Dieter Schmidt; Patricia Schmidt Fertig Kirsten<br />

/ Kirsten, PSF / Hospital Regional Hans Dieter Schmidt<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO


Introdução: A retocolite ulcerativa(RCU) tem si<strong>do</strong><br />

associada a uma série de manifestações extraintestinais,<br />

porém pouquíssimos casos foram relata<strong>do</strong>s envolven<strong>do</strong><br />

acometimento da glândula parótida e pâncreas. Objetivos:<br />

Relatar o caso de paciente porta<strong>do</strong>ra de RCU que apresenta<br />

quadro agu<strong>do</strong> de parotidite e pancreatite. Méto<strong>do</strong>s: Relato<br />

de Caso. Resulta<strong>do</strong>s: ADS, 48A, feminina, porta<strong>do</strong>ra<br />

de RCU há 2 anos em uso de azatioprina(AZA) 100mg/d,<br />

sen<strong>do</strong> última colonoscopia há 3 meses com colite universal,<br />

iniciou há 4 dias com epigastralgia com irradiação para<br />

<strong>do</strong>rso,associa<strong>do</strong> com edema em região das parótidas,febre<br />

38°C,episclerite a direita e eritema no<strong>do</strong>so em membros<br />

inferiores. Exames na chegada: Ht 32,4, Hb 10.6, Leucocitos<br />

5500, Bastões 10%, RNI 1,18, Ur 30, Cr 0,51, Bt 0.57, TGO 53, TGP<br />

25, GGT 64, Amilase 921, Lipase 1181, Glicose 117, LDH 135,<br />

Cálcio 7,4 Gasometria: 7,44/66/33/22/-1/93%, US Ab<strong>do</strong>me:<br />

Pâncreas hipoecogênico difuso, sem liqui<strong>do</strong> livre adjacente.<br />

Solicita<strong>do</strong> laboratório para investigação: Sorologias para<br />

HIV, Hepatite C,B,CMV,Toxoplasmose e Caxumba: negativas,<br />

eletroforese de proteínas: Hipergamaglobulinemia policlonal,<br />

FAN:Não Reagente, Anti-Ro:Negativo, Anti-La:Negativo,<br />

IGg4:>10.000. Paciente manejada com suspensão da AZA<br />

e Dieta zero, paciente apresentou tanto melhora clínica<br />

como <strong>do</strong>s marca<strong>do</strong>res infl amatórios. Conclusões: Embora<br />

pancreatite autoimune possa estar relacionada com RCUI a<br />

associação entre pancreatite, parotidite e RCUI são raras e<br />

com poucos relatos na literatura.<br />

ASCITE QUILOSA POR<br />

MYCOBACTERIUM AVIUM EM<br />

PACIENTE HIV POSITIVO<br />

Temário: Gastroenterologia / Miscelânia<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Giseli<br />

Carriello / Carriello, G / Hospital Universitário Antônio<br />

Pedro; Beatriz Biccas / Biccas, B / Hospital Universitário<br />

Antônio Pedro; Ângela Carvalho / Carvalho, A / Hospital<br />

Universitário Antônio Pedro; Raquel Go<strong>do</strong>y / Go<strong>do</strong>y, R /<br />

Hospital Universitário Antônio Pedro; Saulo Rambaldi /<br />

Rambaldi, S / Hospital Universitário Antônio Pedro; Thadeu<br />

Emmerick / Emmerick, T / Hospital Universitário Antônio<br />

Pedro; Danielle Aguiar / Aguiar, D / Hospital Universitário<br />

Antônio Pedro; Cynara Feuchard / Feuchard, C / Hospital<br />

Universitário Antônio Pedro<br />

RESUMO<br />

Introdução: Ascite quilosa (AQ) é o acúmulo de líqui<strong>do</strong><br />

ascítico rico em triglicerídeos. Geralmente decorre de<br />

malignidades como linfomas e carcinomas <strong>do</strong> trato<br />

digestivo, poden<strong>do</strong> ter etiologia congênita, infl amatória<br />

e pós-operatória. Nos países em desenvolvimento<br />

são comuns causas infecciosas como a tuberculose.<br />

Em pacientes HIV+ foi relatada associação com<br />

Mycobacterium tuberculosis, Complexo Mycobacterium<br />

avium (MAC), linfoma e sarcoma de Kaposi. Relato<br />

de caso: JBS, masculino, 41 anos, HIV + em terapia<br />

antirretroviral, CD4 = 103 células, com passa<strong>do</strong> de<br />

tuberculose ganglionar tratada. Oito meses após este<br />

tratamento iniciou <strong>do</strong>r ab<strong>do</strong>minal difusa, aumento <strong>do</strong><br />

volume ab<strong>do</strong>minal e emagrecimento. Paracentese revelou<br />

AQ, com 200 células (35% polimorfonucleares e 65%<br />

mononucleares), Proteínas totais = 0,8 g/dl, albumina =<br />

0,3g/dl, glicose =122 mg/dl, LDH =54 U/L, triglicerídeos<br />

= 743 mg/dl. A en<strong>do</strong>scopia digestiva alta mostrou pólipos<br />

na 2ª e 3ª porções duodenais, cujo histopatológico<br />

revelou histiócitos xantomatosos no córion e colorações<br />

pelo PAS e Grocott positivas para MAC. Discussão: AQ<br />

é uma complicação rara da infecção por MAC, atribuída<br />

ao comprometimento <strong>do</strong>s linfono<strong>do</strong>s para-aórticos e<br />

mesentéricos, com interrupção da drenagem linfática e<br />

acúmulo de fl ui<strong>do</strong> rico em quilomicrons. O diagnóstico<br />

requer isolamento de organismos a partir de amostras<br />

de sangue ou teci<strong>do</strong>, sen<strong>do</strong> importante a suspeição<br />

diagnóstica, pois o tratamento da MAC pode melhorar os<br />

sintomas e a sobrevida.<br />

HIPERTENSÃO PORTA DE ORIGEM<br />

NÃO CIRRÓTICA (HPNC) EM<br />

PACIENTE HIV POSITIVO- RELATO<br />

DE CASO<br />

Temário: Gastroenterologia / Miscelânia<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Daniela<br />

Nogueira Zambrano / Zambrano, DN / UFPel; Carolina<br />

Carpena / Carpena, C / UFPel; Elza Miranda / Miranda, E /<br />

UFPel; Felipe Rodrigues / Rodrigues, F / UFPel; Lysandro<br />

Nader / Nader, L / UFPel; Thiago Alexandre Rodrigues /<br />

Rodrigues, TA / UFPel; Vanessa Bavaresco / Bavaresco,<br />

V / UFPel<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Introdução: HPNC é uma entidade rara, mas recentemente<br />

descrita em alguns casos de pacientes infecta<strong>do</strong>s pelo<br />

vírus HIV. A exposição à terapia anti-retroviral, o próprio<br />

vírus, a presença de translocação bacteriana intestinal e<br />

a propensão à trombogênese; sugerem a fi siopatogenia.<br />

Relato de caso: N.A.F, feminina, 36 anos, porta<strong>do</strong>ra<br />

<strong>do</strong> vírus HIV há oito, submetida à terapia anti-retroviral<br />

desde o diagnóstico (usou didanosina por três anos);<br />

procura o pronto-socorro por hematêmese volumosa.<br />

Após estabilização volêmica, a paciente é submetida<br />

445


446<br />

à en<strong>do</strong>scopia digestiva alta que evidenciou varizes<br />

esofágicas de médio e grosso calibre. Realizou tratamento<br />

en<strong>do</strong>scópico (ligadura elástica) para erradicação das<br />

varizes, além de investigação etiológica da hipertensão<br />

<strong>do</strong> sistema porta. A pesquisa de hepatites virais mostrouse<br />

negativa e os exames laboratoriais e de imagem,<br />

inclusive biópsia hepática, sem evidência de cirrose. Além<br />

<strong>do</strong> mais, recebeu avaliação hematológica que descartou<br />

<strong>do</strong>ença hematopoiética, realizou <strong>do</strong>sagem de vitamina A<br />

(ausência de nível tóxico), angiotomografi a e eco<strong>do</strong>ppler<br />

ab<strong>do</strong>minais; a fi m de investigar <strong>do</strong>ença vascular, os quais<br />

não apresentaram alterações. Discussão: A patogênese<br />

da HPNC é multifatorial. A exposição prolongada à terapia<br />

anti-retroviral, especialmente à didanosina revela-se como<br />

agente principal. Dessa forma, a HPNC deve ser incluída<br />

no diagnóstico diferencial de pacientes HIV positivo com<br />

sintomas da <strong>do</strong>ença e com função hepática preservada.<br />

MELANOMA GÁSTRICO<br />

METASTÁTICO<br />

Temário: Gastroenterologia / Miscelânia<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Harol<strong>do</strong><br />

Luiz Jordelino da Luz / Luz, HLJ / Hospital Regional<br />

Hans Dieter Schmidt; Lucas Silveira Paegle / Paegle,<br />

LS / Hospital Regional Hans Dieter Schmidt; Patrícia<br />

Schmidt Fertig Kirsten / Kirsten, PSF / Hospital Regional<br />

Hans Dieter Schmidt; Mariana Matiello / Matiello, M /<br />

Hospital Regional Hans Dieter Schmidt; Roberta Heloisa<br />

Martinelli Fischer / Fischer, RHM / Hospital Regional<br />

Hans Dieter Schmidt<br />

RESUMO<br />

Introdução: Melanoma maligno é uma forma de neoplasia<br />

cutânea agressiva. Com o aumento da prevalência<br />

<strong>do</strong> melanoma, tem se observa<strong>do</strong> maior propensão à<br />

disseminação extracutânea e um signifi cativo aumento<br />

nos casos de metástases gastrointestinais nos últimos<br />

anos. Objetivos: Relatar um caso de melanoma gástrico<br />

metastático. Méto<strong>do</strong>s: Relato de Caso.Resulta<strong>do</strong>s:<br />

RSC, 66 anos, masculino, ex-tabagista,histórico de<br />

tratamento cirúrgico e quimioterápico há 4 anos devi<strong>do</strong><br />

melanoma, iniciou há um mês com constipação e <strong>do</strong>r em<br />

região epigástrica associa<strong>do</strong> com episódios de náusea e<br />

vômito, refere emagrecimento de 10 kg em <strong>do</strong>is meses.<br />

Realizou en<strong>do</strong>scopia digestiva alta que evidenciou em<br />

região da pequena curvatura <strong>do</strong> corpo proximal quatro<br />

lesões elevadas, ovaladas, sésseis, limites precisos,<br />

base composta por mucosa en<strong>do</strong>scopicamente normal<br />

e ápice com conteú<strong>do</strong> violácio-enegreci<strong>do</strong>. No início da<br />

segunda porção bulbo duodenal observam-se seis lesões<br />

elevadas, enegrecidas sen<strong>do</strong> a maior medin<strong>do</strong> cerca de<br />

1cm de diâmetro. Resulta<strong>do</strong> histopatológicos: Melanoma<br />

metastático. Paciente evoluiu a óbito após 2 meses <strong>do</strong><br />

diagnóstico. Conclusões: As metástases intestinais <strong>do</strong><br />

melanoma geralmente seguem um curso in<strong>do</strong>lente, e<br />

podem atingir volumes consideráveis. Dor ab<strong>do</strong>minal e/<br />

ou anemia são as apresentações mais freqüentes, assim<br />

como a perda de peso. As metástases intestinais devem<br />

ser consideradas em qualquer paciente que apresente<br />

sintomas gastrointestinais e uma história prévia de lesão<br />

melanocítica de pele.<br />

HOSPITAL DE SIMULAÇÃO<br />

NO ENSINO DAS URGÊNCIAS<br />

ABDOMINAIS<br />

Temário: Gastroenterologia / Miscelânia<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Silvio<br />

JoséLucena Dantas / Dantas, S.J.L / Universidade Potiguar;<br />

Luisa de Paiva Dantas / Dantas, L.P / Universade Potiguar;<br />

Lisieux de Lourdes Martins Nóbrega / Nóbrega, L.L.M /<br />

Universidade Potiguar; Mariana Santiago Vale / Vale, M.S /<br />

Universidade Potiguar; Marcela Naiara Santos da Cunha /<br />

Cunha, M.N.S / Universidade Potiguar; Gabriela Bezerra de<br />

Freitas Diniz / Diniz, G.B.F / Universidade Potiguar<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

Introdução: O <strong>do</strong>mínio adequa<strong>do</strong> das habilidades clínicas<br />

e cirúrgicas nas afecções ab<strong>do</strong>minais é de fundamental<br />

importância no processo da graduação médica. Dessa<br />

maneira a simulação veio como instrumento de abordagem<br />

prática que auxilia o aluno a ampliar suas aptidões por<br />

meio de cenários dirigi<strong>do</strong>s. Objetivo: Impacto <strong>do</strong> uso da<br />

simulação no aprendiza<strong>do</strong> das emergências ab<strong>do</strong>minais.<br />

Méto<strong>do</strong>: Foram ministradas aulas teórico-práticas,<br />

no hospital de simulação, nas disciplinas de Patologia<br />

Cirúrgica e Cirurgia da Universidade Potiguar <strong>do</strong> Rio<br />

Grande <strong>do</strong> Norte, voltadas às urgências ab<strong>do</strong>minais e os<br />

alunos, avalia<strong>do</strong>s sucessivamente. Resulta<strong>do</strong>s: A partir<br />

da análise e aplicação de um questionário pelo <strong>do</strong>cente,<br />

observou-se um melhor desempenho <strong>do</strong>s alunos em<br />

suas habilidades práticas. Discussão: A simulação<br />

realística é um méto<strong>do</strong> de treinamento avança<strong>do</strong> que<br />

utiliza em ambiente hospitalar simula<strong>do</strong>res, manequins e<br />

atores, que reproduzem cenários clínicos e cirúrgicos de<br />

urgências ab<strong>do</strong>minais. Enriquece o ensino-aprendiza<strong>do</strong><br />

uma vez que amplia, consolida os conhecimentos teóricos<br />

e recrudesce a confi ança <strong>do</strong> aluno em realizar condutas<br />

aprendidas previamente. Conclusão: A simulação<br />

permite que o aluno adquira mais segurança na prática<br />

médica a partir da possibilidade de repetição das suas


ações. Além disto, oferece integralidade multidisciplinar<br />

possibilitan<strong>do</strong> uma avaliação completa em várias áreas<br />

clínicas, de mo<strong>do</strong> padroniza<strong>do</strong>.<br />

ABSCESSO ESPLÊNICO EM<br />

PACIENTE TRANSPLANTADO RENAL:<br />

VALOR DA ULTRASSONGRAFIA<br />

ABDOMINAL SUPERIOR<br />

Temário: Gastroenterologia / Miscelânia<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Jesus<br />

Irajacy Fernandes da Costa / Costa, JIF / Universidade<br />

Federal <strong>do</strong> Ceará; Lindenberg Barbosa Aguiar / Aguiar,<br />

LB / Universidade Federal <strong>do</strong> Ceará; José Milton de Castro<br />

Lima / Lima, JMC / Universidade Federal <strong>do</strong> Ceará; José<br />

Daniel Vieira de Castro / Castro, JDV / Universidade<br />

Federal <strong>do</strong> Ceará; Paula Frassinetti Camurça Fernandes /<br />

Fernandes, PFC / Universidade Federal <strong>do</strong> Ceará; Claúdia<br />

Maria Costa de Oliveira / Oliveira, CMC / Universidade<br />

Federal <strong>do</strong> Ceará; RAFAELO BRANDÃO MELO / Melo, RB<br />

/ Universidade Federal <strong>do</strong> Ceará; Joana Oliveira Nóbrega /<br />

Nobrega, JO / Universidade Federal <strong>do</strong> Ceará<br />

RESUMO<br />

Introdução: Os pacientes transplanta<strong>do</strong>s renais são<br />

susceptíveis a complicações no pós-operatório, as mais<br />

comuns incluem-se as coleções. Até 50% <strong>do</strong>s receptores<br />

de transplante de rim (TxR) apresentam coleções líquidas<br />

perirrenais. Coleções à distância são mais raras. O<br />

abscesso é a mais temerosa haja vista a possibilidade<br />

de disseminação na cavidade ab<strong>do</strong>minal e sepse. A<br />

ultrassonografi a (US) desempenha importante papel<br />

no diagnóstico e tratamento como guia de drenagens<br />

percutâneas em abscessos. Objetivo: Descrever a<br />

importância da US ab<strong>do</strong>minal superior no diagnóstico<br />

e tratamento de abscesso esplênico em paciente<br />

transplanta<strong>do</strong> renal quan<strong>do</strong> o acha<strong>do</strong> de ultrassom<br />

<strong>do</strong> transplante não corresponde ao quadro clínico.<br />

Relato <strong>do</strong> caso; Foi realiza<strong>do</strong> estu<strong>do</strong> retrospectivo de<br />

caso confi rma<strong>do</strong> e trata<strong>do</strong> de abscesso esplênico em<br />

paciente TxR com diagnóstico feito na terceira avaliação<br />

por imagem quan<strong>do</strong> foi decidi<strong>do</strong> realizar ultrassom<br />

ab<strong>do</strong>minal superior. Resulta<strong>do</strong>s: Inicialmente em duas<br />

US <strong>do</strong> rim transplanta<strong>do</strong> no prazo de uma semana foi<br />

identifi cada coleção consistente com linfocele em torno<br />

<strong>do</strong> TxR à esquerda. O terceiro ultrassom revelou múltiplas<br />

imagens complexas no baço consistentes com abscessos.<br />

Feito drenagem e antibioticoterapia com resolução das<br />

coleções. Conclusão: A US ab<strong>do</strong>minal superior ocupa<br />

importante papel em pacientes transplanta<strong>do</strong>s renais.<br />

O estu<strong>do</strong> ultrassonográfi co é fundamental não apenas<br />

no diagnóstico precoce como no sucesso <strong>do</strong> tratamento<br />

como guia de drenagem percutânea<br />

SCHWANNOMA RETROPERITONEAL<br />

- RELATO DE CASO<br />

Temário: Gastroenterologia / Miscelânia<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Joselito<br />

Barros Oliveira / Oliveira,JB / ENDO-CLIN /HUNF; José<br />

Augusto Driendl Filho / Driendl, FJA / CLINSER / HUNF;<br />

Elenir Maria Vieira de Barros / Barros, EMV / HUNF<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Introdução: Os Schwannomas são tumores neurogênicos<br />

origina<strong>do</strong>s da bainha <strong>do</strong>s nervos.Tumor retroperitoneal é<br />

relativamente raro, incidência entre 0,5 - 1,2 %.Geralmente<br />

assintomáticos ,a não ser que atinjam grande dimensões<br />

e comprimam estruturas vizinhas. Diagnóstico preciso<br />

pré-operatório é difícil. Objetivo: Descrever um caso<br />

de Schwannoma retroperitoneal e relatar o papel da<br />

investi- gação clinica e <strong>do</strong>s exames de imagem no<br />

diagnóstico. Relato <strong>do</strong> caso: VLSA, fem., 57a,br., <strong>do</strong> Rio<br />

de Janeiro , RJ, com história clínica de <strong>do</strong>r ab<strong>do</strong>minal<br />

em cólicas,náuseas, enjoos e plenitude pós prandial<br />

há 4meses. Realizou na investigação clínica EDA:<br />

compressão extrínseca na transição corpo/antro, parede<br />

posterior.USG de abdômen(20/01/12) revelou nodulação<br />

epigástrica circunscrita de conteú<strong>do</strong> cístico multiseptada,<br />

com 57mm.RNM de abdômen e pelve(23/02/12 revelou<br />

lesão cística complexa em epigástrio,com íntimo contato<br />

com lobo hepático esquer<strong>do</strong> e pequena curvatura gástrica<br />

e corpo-cauda pancreática. Realizada laparotomia<br />

explora<strong>do</strong>ra em 19/04/12, com exérese de tumoração<br />

peri-gástrica.Bx de congelação: neoplasia benigna.<br />

Histopatologia: Schwannoma Benigno com degeneração<br />

cística e hemorrágica. Evolução clinica favorável. Paciente<br />

assintomático. Conclusão: O Schwannoma retroperitoneal<br />

é um tumor com apresentação múltiplas e de diagnóstico<br />

pré-operatório difícil. Importante a investigação com<br />

exames de imagem adequa<strong>do</strong>s e abordagem cirúrgica<br />

cuida<strong>do</strong>sa e precisa. Tem excelente prognóstico.<br />

SÉRIE DE CASOS: CONSIDERAÇÕES<br />

SOBRE 19 CASOS DE TUMOR<br />

NEUROENDÓCRINO DO HSPE-FMO<br />

Temário: Gastroenterologia / Miscelânia<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Milena<br />

Perez Moreira / Moreira, MP / HSPE; Cintia Morais Lima<br />

447


448<br />

<strong>do</strong>s Santos / Santos, CML / HSPE; Jânia Aparecida Franco<br />

da Cunha / Cunha, JAF / HSPE; Eliane Figueire<strong>do</strong> Taddeo<br />

/ Taddeo, EF / HSPE; Helenita Matos Sipahi / Sipahi, HM<br />

/ HSPE; Luciamara Palomo / PALOMO, L / HSPE; Rafaela<br />

Almeida Bacci / BACCI, RA / HSPE; Paula Bechara Poletti<br />

/ POLETTI, PB / HSPE<br />

RESUMO<br />

Introdução: Os tumores neuroendócrinos (TNE) <strong>do</strong> trato<br />

gastrointestinal (TGI) compreendem um amplo espectro<br />

de tumores sóli<strong>do</strong>s malignos que provém de células<br />

secretórias neuroendócrinas, sen<strong>do</strong> o diagnóstico fi rma<strong>do</strong><br />

por imunohistoquímica. Objetivo: Estabelecer o perfi l <strong>do</strong>s<br />

pacientes com TNE e o sítio de incidência tumoral mais<br />

freqüente, diagnostica<strong>do</strong>s no serviço de Gastroenterologia<br />

Clínica <strong>do</strong> Hospital <strong>do</strong> Servi<strong>do</strong>r Público Estadual (HSPE-<br />

FMO), no perío<strong>do</strong> entre julho de 1997 a outubro de 2011.<br />

Relato de casos: Foram revisa<strong>do</strong>s 19 casos, sen<strong>do</strong> 7 <strong>do</strong><br />

sexo masculino (36,8%) e 12 <strong>do</strong> sexo feminino (63,2%); a<br />

idade média ao diagnóstico foi de 57,1 anos (intervalo de<br />

31 a 84 anos). O sítio tumoral primário mais freqüente foi<br />

gástrico (36,8%), segui<strong>do</strong> <strong>do</strong> duodeno (26,3%), pâncreas<br />

(15,8%), reto (10,5%), íleo (5,3%) e vias biliares (5,3%).<br />

Ao diagnóstico inicial, 31,6% apresentavam metástases,<br />

principalmente hepáticas. Foram submeti<strong>do</strong>s à ressecção<br />

cirúrgica 52,63% <strong>do</strong>s pacientes, a en<strong>do</strong>scópica 21% e<br />

26,37% a tratamento clínico. Não houve óbitos decorrentes<br />

<strong>do</strong> TNE no perío<strong>do</strong> analisa<strong>do</strong>. Discussão: Diferente <strong>do</strong>s<br />

da<strong>do</strong>s da literatura, onde a localização pre<strong>do</strong>minante no<br />

TGI é o delga<strong>do</strong> e o reto, o sítio mais comum <strong>do</strong>s TNE<br />

detecta<strong>do</strong>s nessa série foi o estômago (36,8%), em<br />

proporção maior que no delga<strong>do</strong> (31,6%). Conclusão: O<br />

TNE tem curso in<strong>do</strong>lente e com aumento na sua incidência<br />

é um diagnóstico a ser lembra<strong>do</strong>, uma vez que a melhora<br />

diagnóstica refl ete em aumento na sobrevida.<br />

PSEUDOMIXOMA PERITONEAL –<br />

RELATO DE CASO<br />

Temário: Gastroenterologia / Miscelânia<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Karla<br />

Sawada Toda / Toda, KS / HCRP-USP; Rafael Lopes Gurgel<br />

/ Gurgel, RL / HCRP-USP; Susan Louise Kakitane Takata /<br />

Takata, SLK / HCRP-USP; Fernanda Sumire Araki / Araki,<br />

FS / HCRP-USP; Márcia Guimarães Villanova / Villanova,<br />

MG / HCRP-USP<br />

RESUMO<br />

Introdução: Pseu<strong>do</strong>mixoma peritoneal (PMP) é uma<br />

<strong>do</strong>ença rara caracterizada por ascite gelatinosa com<br />

implantes mucinosos em superfície peritoneal que progride<br />

com disseminação peritoneal, obstrução intestinal e<br />

comprometimento nutricional. Objetivo: Relatar um caso<br />

de Pseu<strong>do</strong>mixoma peritoneal em fase avançada. Caso:<br />

EU, 66 anos, sexo masculino, branco, admiti<strong>do</strong> no HCRP-<br />

USP para investigação de aumento <strong>do</strong> volume ab<strong>do</strong>minal,<br />

<strong>do</strong>r periumbilical e perda ponderal (>10kg) há 18 meses<br />

e CEA 188,0 (VR


Introdução: Resguardan<strong>do</strong> o contexto clínico, a esteatose<br />

hepática nodular multifocal sob o ponto de vista de imagem<br />

pode mimetizar carcinoma hepatocelular ou metástase.<br />

No entanto, se utilizarmos critérios bem defi ni<strong>do</strong>s, a<br />

ultrassonografi a, a tomografi a computa<strong>do</strong>rizada e a<br />

ressonância magnética incluin<strong>do</strong> no protocolo a sequência<br />

fora de fase podem diagnosticar com precisão o quadro<br />

de EHNM. Objetivo: Demonstrar, através de relato de<br />

caso, os acha<strong>do</strong>s ultrasssonográfi cos, tomográfi cos e de<br />

ressonância que permitem defi nir a EHNM, excluin<strong>do</strong><br />

assim as condições neoplásicas primárias e secundárias<br />

que se incluem como diagnóstico diferencial. Relato <strong>do</strong><br />

caso: Um paciente <strong>do</strong> 52 anos, assintomático, em exame<br />

ultrassonográfi co de rotina, apresentou quadro sugestivo<br />

de EHNM, confi rma<strong>do</strong> por tomografi a computa<strong>do</strong>rizada<br />

e ressonância magnética. Resulta<strong>do</strong>s: Os acha<strong>do</strong>s de<br />

múltiplas lesões focais hepáticas sem efeito de massa,<br />

demontran<strong>do</strong> a passagem de vasos, sem desvios, no<br />

interior das referidas lesões demonstra<strong>do</strong>s pela US,<br />

TC e RM e, as sequências T1, T2 e Fora de Fase por<br />

ressonância magnética defi nin<strong>do</strong> o conteú<strong>do</strong> gorduroso<br />

das alterações focais foram sufi cientes para caracterizar<br />

o quadro de EHNM. Conclusão: A utilização de critérios<br />

bem defi ni<strong>do</strong>s por ultrassom, tomografi a e ressonância,<br />

incluin<strong>do</strong> a sequência fora de fase, é de grande valor<br />

na defi nição <strong>do</strong> diagnóstico de EHNM, evitan<strong>do</strong>-se<br />

procedimentos invasivos desnecessários nesta condição<br />

que tem evolução benigna.<br />

DOENÇA DE WHIPPLE UMA CAUSA<br />

INFREQUENTE DE DIARREIA<br />

CRÔNICA - RELATO DE CASO<br />

Temário: Gastroenterologia / Miscelânia<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Maico<br />

Nicodem / Nicodem, MA / PUCRS; Daisy Soares / Soares,<br />

DCB / PUCRS; Priscila Silva / Silva, P / PUCRS; Gabriela<br />

Wagner / Wagner, GO / PUCRS; Felipe Lunardi / Lunardi,<br />

FL / PUCRS; Cora Corrêa / Corrêa, CSM / PUCRS; Marcio<br />

Kruter / Kruter, MC / PUCRS; Ari Ben-Hur Stefani Leão /<br />

Leão, ABS / PUCRS<br />

RESUMO<br />

Introdução:A Doença de Whipple (DW) é uma rara<br />

<strong>do</strong>ença bacteriana multissistêmica, causada pelo<br />

Tropheryma whippelii, que acomete pre<strong>do</strong>minantemente<br />

homens brancos de meia idade. A tríade clássica da DW<br />

é diarreia crônica, perda de peso e artrite, e, se esses<br />

sintomas forem acresci<strong>do</strong>s de febre e linfadenopatia<br />

periférica, a sensibilidade diagnóstica torna-se muito alta.<br />

A en<strong>do</strong>scopia é fundamental para obtenção de biópsia<br />

de intestino delga<strong>do</strong>, na qual, por meio de avaliação<br />

histológica e imuno-histoquímica, poderá se visualizar<br />

infi ltra<strong>do</strong>s de lâmina própria com macrófagos com o<br />

bacilo T. whippelli, os quais se coram pelo méto<strong>do</strong> de<br />

Schiff (PAS). Pacientes e méto<strong>do</strong>s: Relato de caso.<br />

caso clínico: Mulher branca, 60 anos há 3 anos iniciou<br />

com <strong>do</strong>res articulares sem causa defi nida e há 2 anos<br />

iniciou com febrículas vespertinas e diarreia aquosa<br />

com vários episódios ao dia sem diagnóstico em 2 anos.<br />

Interna por desidratação, hipocalemia e desnutrição<br />

severa. Perda de 10 kg em seu peso inicial, albumina<br />

sérica= 1,4 mg/dl, hemoglobina= 9,5, VSG=1. Realiza<strong>do</strong><br />

investigação para diarreia crônica onde nas biópsias<br />

en<strong>do</strong>scópicas de duodeno e íleo terminal demonstrou-se<br />

infi ltra<strong>do</strong> de macrófagos na lâmina própria e identifi cação<br />

<strong>do</strong> treponema pelo méto<strong>do</strong> PAS. Inicia<strong>do</strong> tratamento com<br />

meropen 1g 8/8h por 10 dias, com melhora <strong>do</strong> quadro<br />

diarreico e plano de manter sulfametoxazol + trimetropim<br />

por 1 ano. Conclusão: Apesar de infrequente a DW deve<br />

entrar no diagnóstico diferencial das diarreias crônicas.<br />

PAPEL DA AMAMENTAÇÃO NA<br />

TRANSMISSÃO DE H. PYLORI EM<br />

CRIANÇAS DE UMA COMUNIDADE<br />

URBANA-FORTALEZA-CEARÁ-BRASIL<br />

Temário: Gastroenterologia / Miscelânia<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Lígia<br />

Carneiro Bulcão / Bulcão, LC / UFC; Priscilla Castro Gurgel<br />

Lopes / Lopes, PCG / UFC; Rafael Jorge Alves de Alcântara<br />

/ Alcântara, RJA / UFC; Fernan<strong>do</strong> Kennedy Pereira<br />

Chaves / Chaves,FKP / UFC; Cícero Igor Simões Mouro<br />

Silva / Silva, CISM / UFC; Dulciene Maria Magalhães de<br />

Queiroz / Queiroz, DMM / UFMG; Maria Aparecida Alves<br />

de Oliveira / Oliveira, MAA / UFC; Lúcia Libanez Bessa<br />

Campelo Braga / Braga, LLBC / UFC;<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

O papel da amamentação na transmissão <strong>do</strong> Helicobacter<br />

pylori (H.p) é controverso. Alguns estu<strong>do</strong>s sugerem que<br />

a amamentação favorece a aquisição, outros que é um<br />

fator de proteção. Avaliar o papel da amamentação na<br />

transmissão <strong>do</strong> H.p em crianças de uma comunidade<br />

de baixa renda em Fortaleza Ceará Estu<strong>do</strong> prospectivo<br />

tipo coorte, realiza<strong>do</strong> na comunidade urbana Parque<br />

Universitário. As crianças foram acompanhadas <strong>do</strong>s três<br />

aos 24 meses, com três visitas semanais por agentes de<br />

saúde. H.p detecta<strong>do</strong> através <strong>do</strong> teste respiratório marca<strong>do</strong><br />

com carbono treze. Análise <strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s realizada pelo<br />

449


450<br />

SPSS 16.0, teste 2 e Fisher. Estu<strong>do</strong> aprova<strong>do</strong> pelo comitê<br />

de ética da Universidade Federal <strong>do</strong> Ceará com termo de<br />

consentimento assina<strong>do</strong> pelas mães. Das 107 crianças<br />

avaliadas, 58(54,2%) eram <strong>do</strong> sexo masculino e 49(45,8%)<br />

<strong>do</strong> feminino, com peso (86,9%) e altura (77,6%) adequa<strong>do</strong>s<br />

para idade. Foram amamentadas 98,1% (105/107), média<br />

de 14,4 meses de duração (variação de 1—24 meses), sen<strong>do</strong><br />

78,5%(84/105) por no mínimo 6 meses. A prevalência de<br />

H.p nas mães foi de 85,1% (86/101), com idade varian<strong>do</strong><br />

de 14 a 42 anos (mediana = 23) e 57% tinham até o ensino<br />

fundamental. A prevalência de H.p nas crianças foi de<br />

68,2% (73/107) e nas amamentadas por 6 meses ou mais foi<br />

de 67,8% (57/84; p=0,75). A maioria das crianças avaliadas<br />

foram amamentadas. A amamentação não demonstrou ser<br />

fator de proteção nem de aquisição de H.p.<br />

ESTRONGILOIDÍASE DISSEMINADA<br />

Temário: Gastroenterologia / Miscelânia<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Gabriella<br />

Queiroga Bairos de Castro / Castro, GQB / HFCF; Livia<br />

Madeira / Madeira, L / HFCF; Marcelle da Costa Frickmann /<br />

Frickmann, MC / HFCF; Gabriel Agostinho Louback / Louback,<br />

GA / HFCF; Nathália Ribeiro Cantu<strong>do</strong> de Souza / Souza, NRC<br />

/ HFCF; Vanessa Ferreira Pelegrini / Pelegrini, VF / HFCF<br />

RESUMO<br />

Objetivo: Demonstrar a importância <strong>do</strong> uso profi lático<br />

de anti-helmíntico em pacientes que serão submeti<strong>do</strong>s<br />

a tratamento crônico com corticoterapia oral. Relato de<br />

caso: Sexo masculino, 48 anos, admiti<strong>do</strong> na emergência<br />

referin<strong>do</strong> que há uma semana iniciou dispnéia progressiva,<br />

tosse produtiva e <strong>do</strong>r torácica. Relatava também Hiporexia,<br />

vômitos sem relação com a alimentação, diarreia sem muco,<br />

pús ou sangue alternan<strong>do</strong> com constipação e discreta <strong>do</strong>r<br />

ab<strong>do</strong>minal difusa com um mês de evolução. Nega Febre<br />

ou outros sintomas. É porta<strong>do</strong>r de asma em uso crônico<br />

de corticóide oral há sete anos. Ausculta respiratória com<br />

murmúrio vesicular universalmente audível com sibilos<br />

difusos; exame cardiovascular e ab<strong>do</strong>minal sem alterações.<br />

Exames complementares evidenciaram leucocitose com<br />

desvio a esquerda, ausência de eosinofi lia, hiponatremia,<br />

anti-HIV negativo, raio-X de tórax com infi ltra<strong>do</strong>s difusos. Ao<br />

exame direto de secreção traqueal, aspira<strong>do</strong> e biópsia gástrica<br />

foi visualiza<strong>do</strong> S.stercoralis. Durante internação evoluiu com<br />

sepse grave e foi a óbito apesar de esquema antibiótico de<br />

amplo espectro e anti-helmíntico especifi co. Conclusão:<br />

A estrongiloidíase disseminada é uma apresentação grave<br />

relaciona<strong>do</strong> à imunossupressão. A suspeição clínica é fator<br />

importante para o diagnóstico e prognóstico.<br />

VALIDAÇÃO DO IMMUNOBLOT<br />

PARA DETECÇÃO DO H. PYLORI EM<br />

UMA COMUNIDADE URBANA<br />

DE FORTALEZA<br />

Temário: Gastroenterologia / Miscelânia<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Fernan<strong>do</strong><br />

Kennedy Pereira Chaves / Chaves, FKP / UFC; Francisco<br />

Josemar Alves De Oliveira / Oliveira, FJA / UFC; Tiago Gomes<br />

da Silva Benigno / Benigno, TGS / UFC; Maria Aparecida Alves<br />

de Oliveira / Oliveira, MAA / UFC; Maria Helane Rocha Batista<br />

Gonçalves / Gonçalves, MHRB / UFC; Cícero Igor Simões<br />

Mouro Silva / Silva, CISM / UFC; Dulciene Maria Magalhães<br />

de Queiroz / Queiroz, DMM / UFMG; Lúcia Libanez Bessa<br />

Campelo Braga / Braga, LLBC / UFC<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

Os testes sorológicos são uma importante ferramenta<br />

para diagnóstico de H.pylori, principalmente em estu<strong>do</strong>s<br />

epidemiológicos. Entretanto faz-se necessário que sejam<br />

valida<strong>do</strong>s localmente devi<strong>do</strong> à variação genética das cepas <strong>do</strong> Hp<br />

em diferentes regiões. O objetivo desse estu<strong>do</strong> é validar a técnica<br />

de Immunoblot para detecção de anticorpos contra os antígenos<br />

<strong>do</strong> Hp utilizan<strong>do</strong> como méto<strong>do</strong>s de comparação Teste Respiratório<br />

(TRU-13C) e PCR (ureA). Estu<strong>do</strong> aprova<strong>do</strong> pelo comitê de<br />

ética. Foram avalia<strong>do</strong>s soros de 46 crianças e a<strong>do</strong>lescentes (6-<br />

18 anos, ± 13,1) assintomáticos de uma comunidade urbana de<br />

baixa renda de Fortaleza-Ce, Hp foi detecta<strong>do</strong> através <strong>do</strong> TRU-<br />

13C e PCR ureA <strong>do</strong> suco gástrico (Enteroteste), foram positivos<br />

e negativos para ambos os testes respectivamente 40 e 6<br />

indivíduos. Os antígenos foram produzi<strong>do</strong>s por sonicação a partir<br />

de três cepas genotipadas para cagA e vacA,a concentração<br />

<strong>do</strong> primeiro anticorpo 1:100, Anti-IgG de 1:400. Immunoblot foi<br />

positivo em to<strong>do</strong>s os pacientes infecta<strong>do</strong>s, <strong>do</strong>s seis negativos<br />

um foi positivo. A Sensibilidade foi de 100,0%, Especifi cidade de<br />

83,3%, Valor Preditivo Positivo de 97,6%, Valor Preditivo Negativo<br />

de 100%, Likelihood ratio positivo: 6,00, Likelihood ratio negativo:<br />

0,00. Immunoblot mostrou alta sensibilidade e a diminuição da<br />

especifi cidade pode se dever a infecção prévia <strong>do</strong> individuo já<br />

que o PCR e TRU-13C só detectam infecção ativa. Immunoblot<br />

demonstrou ter boa acurácia na detecção de Hp.<br />

PIODERMA GANGRENOSO TRATADO<br />

COM INFLIXIMABE - RELATO<br />

DE CASO<br />

Temário: Gastroenterologia / Miscelânia<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Renata Fernandes<br />

Amorim / Amorim, RF / UERJ; Ana Teresa Pugas Carvalho /<br />

Carvalho, AT / UERJ; Mariana Gomes Cabral / Cabral, MG / UERJ


RESUMO<br />

Pioderma gangrenoso é uma manifestação extraintestinal<br />

pouco comum da <strong>do</strong>ença infl amatória intestinal. Acomete<br />

de 0,5 a 2% dessa população e pode ocorrer sem relação<br />

com a atividade da <strong>do</strong>ença. Caracteriza-se por ser uma<br />

dermatose neutrofílica, com lesão ulcerada crônica,<br />

profunda, com bordas irregulares, de coloração violácea<br />

e centro necrótico purulento, que em mais de 70% <strong>do</strong>s<br />

pacientes acomete os MMII. O diagnóstico é feito através<br />

de acha<strong>do</strong>s clínicos e histológicos. Apesar de não existir<br />

nenhum acha<strong>do</strong> histopatológico que seja patognomônico<br />

da <strong>do</strong>ença, a presença de infi ltra<strong>do</strong> neutrofílico sugere<br />

o diagnóstico. O tratamento sistêmico mais utiliza<strong>do</strong> é o<br />

corticóide com boa resposta. Os três tratamentos tópicos<br />

mais comuns são corticóide tópico, corticóideintralesional<br />

ou inibi<strong>do</strong>res da calcineurina tópicos. Em nosso serviço<br />

reportamos a história de uma mulher, porta<strong>do</strong>ra de<br />

retocolite ulcerativa, <strong>do</strong> tipo proctossigmoidite, tratada com<br />

mesalazina 4g/dia. Com a <strong>do</strong>ença em remissão clínica e<br />

en<strong>do</strong>scópica, a paciente apresenta lesão cruenta, bem<br />

delimitada, com bordas violáceas, medin<strong>do</strong> 10 cm, no MIE.<br />

Foi inicia<strong>do</strong> o tratamento com prednisona 1mg/kg, sem<br />

melhora. Optou-se por iniciar tratamento com infl iximabe<br />

(5mg/kg/<strong>do</strong>se), com melhora signifi cativa após a segunda<br />

<strong>do</strong>se de indução. A maior parte <strong>do</strong>s pacientes com pioderma<br />

gangrenoso respondem ao tratamento com corticoterapia<br />

oral. Entretanto, naqueles refratários ao corticóide a terapia<br />

com anti-TNF é uma alternativa terapêutica.<br />

TUBERCULOSE MILIAR APÓS<br />

IMUNOSSUPRESSÃO EM<br />

TRATAMENTO DE RCUI E CEP<br />

Temário: Gastroenterologia / Miscelânia<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Joana de<br />

Moraes Varela Abreu / Abreu,J. / HNMD; Camila A<strong>do</strong>ur<br />

Mendes / A<strong>do</strong>ur,C. / HNMD; Marina Dodsworth de<br />

Barros / Dodsworth,M. / HNMD; Paula de Azeve<strong>do</strong> Lopes<br />

/ Lopes,P.A. / HNMD; Fabiane Braga Leonor / Leonor,F.B.<br />

/ HNMD; Sérgio da Costa Pereira e Silva / Costa Pereira,S.<br />

/ HNMD; José Edmilso Ferreira da Silva / Ferreira,J.E. /<br />

HNMD; Daniela Antenuzi Seixas / Antenuzi,D / HNMD<br />

RESUMO<br />

Relato de caso: ES, masculino, branco, 44anos, porta<strong>do</strong>r<br />

de RCUI e CEP em tratamento com Mesalazina 4g/dia,<br />

Azatioprina 100mg/dia, Prednisona 20mg/dia e Ursacol<br />

porém manten<strong>do</strong> atividade da <strong>do</strong>ença. Antes de iniciar<br />

Infl iximab 5mg/kg foi feito RX Tórax e PPD(normais).<br />

Três meses de tratamento foi interna<strong>do</strong> com PNM/sepse<br />

pulmonar ten<strong>do</strong> si<strong>do</strong> diagnostica<strong>do</strong> TB pulmonar através<br />

de broncoscopia( BX transbrônquica, mostrou esboço de<br />

formação de granuloma e coloração de Ziehl positiva para<br />

BK). No 25º dia de esquema RIPE relata <strong>do</strong>r retroesternal<br />

e disfagia e EDA: No esôfago, lesões elevadas circulares,<br />

mucosa regular, coloração habitual, consistência<br />

elástica, que se projetam para a luz mas não impedem<br />

a progressão <strong>do</strong> aparelho. TC tórax: linfono<strong>do</strong>megalias<br />

exercem compressão extrínseca no esôfago em toda sua<br />

extensão torácica. No momento COM Mesacol MMX 4,8<br />

g/dia e esquema RIPE, apresentan<strong>do</strong> melhora clínica.<br />

Discursão: Os anti-TNF, por diminuírem a resposta<br />

imunológica, podem deixar o paciente mais suscetível<br />

a infecções oportunistas existin<strong>do</strong> relatos de reativação<br />

de tuberculose latente, reativação de hepatite B latente,<br />

CMV, PNM por Pneumocystis carinii e abscessos. A<br />

recomendação para iniciar tratamento com biológicos é<br />

realizar RX de tórax e PPD, que deverá ser negativa ou<br />

com área de enduração inferior a 5mm. Em caso de reação<br />

positiva(>5mm) ou exame radiológico com suspeita de<br />

lesão residual ou ativa de tuberculose, deverá ser inicia<strong>do</strong><br />

profi laxia ou tratamento dessa <strong>do</strong>ença.<br />

AS DIFERENTES FACES DA<br />

PANCREATITE AUTOIMUNE- SÉRIE<br />

DE TRÊS CASOS CONSECUTIVOS<br />

Temário: Gastroenterologia / Pâncreas e Vias Biliares<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Rodrigo<br />

Lovatti / Lovatti, R / IPSEMG; Karina Viana Camargos /<br />

Camargos, KV / IPSEMG; Guilherme Santiago Mendes /<br />

Mendes, GS / IPSEMG; Débora Regina Pena Langoni /<br />

Langoni, DRP / IPSEMG; Jose Mauro Messias Franco /<br />

Franco, JMM / IPSEMG; Claudio de Araújo Lima ferreira<br />

/ Ferreira, CAL / IPSEMG; Alessandra Silveira Mendes<br />

Ferreira / Ferreira, ASM / IPSEMG<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

A pancreatite autoimune (PAI) é uma <strong>do</strong>ença rara, que<br />

pode apresentar-se de formas distintas, difi cultan<strong>do</strong> o<br />

diagnóstico. Os níveis séricos eleva<strong>do</strong>s de IgG4, a imagem<br />

e a boa resposta à corticoterapia são elementos essenciais<br />

para o diagnóstico. O primeiro <strong>do</strong>s casos clínicos foi de<br />

uma mulher de 58 anos, internada com colestase, dilatação<br />

de vias biliares, mas sem imagem à RM indicativa de<br />

tumor periampular. O Wirsung era estreito e o pâncreas<br />

volumoso. Os níveis de IgG4 estavam 10 vezes acima <strong>do</strong><br />

limite e após a corticoterapia houve regressão completa<br />

da colestase. O segun<strong>do</strong> caso foi de uma mulher de 53<br />

451


452<br />

anos, colecistectomizada, anictérica, com <strong>do</strong>r ab<strong>do</strong>minal<br />

crônica recorrente, perda ponderal e elevação discreta de<br />

transaminases, sem elevação de enzimas pancreáticas. A<br />

RM mostrava discreta dilatação <strong>do</strong> colé<strong>do</strong>co com afi lamento<br />

gradual em “ponta de lápis”. O Wirsung era fi no e o pâncreas<br />

volumoso. O níveis de IgG4 estavam 10 vezes acima <strong>do</strong><br />

limite e houve resolução <strong>do</strong>s sintomas após a corticoterapia.<br />

O terceiro caso foi de um homem de 24 anos, com crises<br />

recorrentes de pancreatite aguda, elevação acentuada<br />

de amilase e lipase, sem etiologia defi nida. O níveis de<br />

IgG4 estavam 8 vezes acima <strong>do</strong> limite e a corticoterapia<br />

evitou recorrência das crises. Essa sequência de casos<br />

ilustra as diferentes formas de apresentação da PAI, que<br />

podem ser crônicas, simulan<strong>do</strong> tumores periampulares ou<br />

“Oddite” estenosante e, mais raramente, produzin<strong>do</strong> crises<br />

recorrentes de pancreatite aguda.<br />

ESTUDO DE 166 CASOS<br />

DIAGNOSTICADOS DE PANCREATITE<br />

CRÔNICA NO ESPÍRITO SANTO<br />

Temário: Gastroenterologia / Pâncreas e Vias Biliares<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Maria Da Penha<br />

Zago Gomes / Zago-Gomes,MDP / UFES; André Bortolon<br />

Bissoli / Bissoli, AB / UFES; Shaira Ferrari Ro<strong>do</strong>r / Ro<strong>do</strong>r, SF<br />

/ UFES; Patrícia Lofego Gonçalves / Gonçalves, PL / UFES<br />

RESUMO<br />

A pancreatite crônica (PCC) é epidemiologicamnete diferentes.<br />

No Espírito Santo, o último levantamento foi em 1999. Estu<strong>do</strong><br />

analisou 166 pacientes com PCC <strong>do</strong> ambulatório de Pâncreas<br />

da Universidade Federal <strong>do</strong> Espírito Santo, atendi<strong>do</strong>s entre<br />

janeiro de 2007 e agosto de 2012. Foram atendi<strong>do</strong>s 166<br />

pacientes com diagnóstico confi rma<strong>do</strong> de PCC. O Alcoolismo<br />

foi a etiologia em 138 pacientes (83,6%). Outros diagnósticos<br />

foram: Hereditária: 07 casos; Autoimune: 05 pacientes;<br />

Hiperlipemia: 04 casos; Senil: 01, Hiperparatiroidismo: 01. Em<br />

05 casos não foi possível determinar a causa. A idade média foi<br />

de 48,32 anos (±11,3). Os homens corresponderam a 86,1%<br />

(146 pacientes), sen<strong>do</strong> que entre os alcoolistas (138), 92%<br />

(127) eram homens e 11 eram mulheres, porém entre os não<br />

alcoolistas (22 pacientes) 12 (54,5%) eram <strong>do</strong> sexo feminino.<br />

Desses pacientes, 06 apresentaram ascite pancreática e 01<br />

derrame pleural esquer<strong>do</strong> pancreático. Pseu<strong>do</strong>aneurisma<br />

de artéria esplênica ocorreu em 03 pacientes, sen<strong>do</strong> que 02<br />

evoluíram para óbito. O conhecimento de epidemiologia da<br />

PCC no nosso meio, o entendimento que a história natural pode<br />

ser modifi cada pelo diagnóstico precoce <strong>do</strong> alcoolismo, alia<strong>do</strong><br />

ao o reconhecimento da PCC como <strong>do</strong>ença potencialmente<br />

grave e incapacitante em perío<strong>do</strong> de vida de alta produtividade,<br />

são fatores responsáveis para que o médico proporcione ao<br />

paciente com pancreatite crônica um atendimento integral,<br />

proporcionan<strong>do</strong>-lhe melhor qualidade de vida.<br />

PANCREATITE PARADUODENAL<br />

(GROOVE PANCREATITIS)- RELATO<br />

DE CASO E REVISÃO DA LITERATURA<br />

Temário: Gastroenterologia / Pâncreas e Vias Biliares<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Karina Viana<br />

Camargos / Camargos, KV / IPSEMG; Rodrigo Lovatti / Lovatti,<br />

R / IPSEMG; Claudio de Araújo Lima Ferreira / Ferreira, CAL /<br />

IPSEMG; Guilherme Santiago Mendes / Mendes, GS / IPSEMG;<br />

Debora Regina Pena Langoni / Langoni, DRP / IPSEMG; Jose<br />

Mauro Messias Franco / Franco, JMM / IPSEMG; Alessandra<br />

Silveira Mendes Ferreira / Ferreira, ASM / IPSEMG<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

A pancreatite paraduodenal caracteriza-se por infl amação e<br />

fi brose <strong>do</strong> espaço anatômico entre a cabeça <strong>do</strong> pâncreas e o<br />

duodeno. O quadro clínico é caracteriza<strong>do</strong> por <strong>do</strong>r ab<strong>do</strong>minal,<br />

com ou sem irradiação para o <strong>do</strong>rso. Pode haver ainda<br />

plenitude, vômitos pós-prandiais,emagrecimento e discreta<br />

elevação de enzimas pancreáticas. O álcool é o principal fator<br />

etiológico e o diagnóstico é basea<strong>do</strong> nos exames de imagem.<br />

Diferenciação deve ser feita com os tumores periampulares<br />

e formas de pancreatite focal. O tratamento consiste na<br />

interrupção <strong>do</strong> consumo de álcool, analgesia, e, eventualmente,<br />

reposição de enzimas pancreáticas. Na persistência <strong>do</strong>s<br />

sintomas e/ou na impossibilidade de se afastar neoplasia, o<br />

tratamento cirúrgico pode ser necessário. Relato <strong>do</strong> Caso:<br />

Homem, 48 anos, admiti<strong>do</strong> com quadro de pancreatite aguda.<br />

Etilista crônico, relatava emagrecimento e <strong>do</strong>rsalgia intensa<br />

recorrente há cerca de um ano. O paciente já possuía uma<br />

série de exames realiza<strong>do</strong>s ao longo desse perío<strong>do</strong>. A TC e<br />

RM de ab<strong>do</strong>me demonstravam “borramento” entre a cabeça<br />

pancreática e o duodeno (fotos). A colangiorressonância não<br />

evidenciou imagem sugestiva de tumor e a <strong>do</strong>sagem normal<br />

de IgG4 afastou a possibilidade de pancreatite autoimune.<br />

Diante deste contexto foi estabeleci<strong>do</strong> o diagnóstico de<br />

pancreatite paraduodenal e o paciente respondeu bem às<br />

medidas clínicas instituídas.<br />

COLANGIOPANCREATOGRAFIA<br />

ANTERÓGRADA ECOGUIADA<br />

(CPAE) É BOA ALTERNATIVA<br />

NOS CASOS DE INSUCESSO DA<br />

COLANGIOPANCREATOGRAFIA<br />

ENDOSCÓPICA RETRÓGRADA (CPER)


Temário: Gastroenterologia / Pâncreas e Vias Biliares<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Otávio Micelli<br />

Neto / Neto, OM / FMRP; Eloy Taglieri / Taglieri, E / FMRP;<br />

Marcos Mace<strong>do</strong> Martins Neto / Neto, MMM / FMRP; Gustavo<br />

Motta / Motta, G / FMRP; Artur Parada / Parada, A / FMRP;<br />

Rafael Kemp / Kemp, R / FMRP; Rafael Kemp / Kemp, R /<br />

FMRP; José Sebastião <strong>do</strong>s Santos / Santos, JS / FMRP; José<br />

Celso Ardengh / Ardengh, JC / FMRP<br />

RESUMO<br />

Introdução: A CPER falha em determinadas situações,<br />

mesmo em mãos experientes. Anatomia pós-operatória<br />

alterada, divertículo e tumor periampular invasivo são causas<br />

de falha. Objetivo: Avaliar a CPAE para facilitar o acesso à<br />

via biliopancreática (VBP) com fi nalidade diagnóstica e/ou<br />

terapêutica. Méto<strong>do</strong>: Estu<strong>do</strong> retrospectivo de uma série de<br />

casos. Selecionamos os pacientes envia<strong>do</strong>s para a realização<br />

da CPAEimediatamente após a falha da CPER (2000 a 2012).<br />

Realizamos punção <strong>do</strong> colé<strong>do</strong>co ou <strong>do</strong> ducto pancreático<br />

principal, injeção ou não de contraste e passagem de fi o-guia,<br />

em seguida apreensão com o duodenoscópio e/ou drenagem<br />

imediata da VBP. Avaliamos a taxa de sucesso e as complicações.<br />

Resulta<strong>do</strong>s: A CPAE foi possível em to<strong>do</strong>s os 13 casos (CAE (10)<br />

e PAE (3)). O rendez-vous foi tenta<strong>do</strong> em 5/13 (38,4%). A taxa de<br />

sucesso foi de2/3 (66,6%) tentativas na VB e em 1/2 (50%) na<br />

VP. A terapia ecoguiada ocorreu em 8 (cole<strong>do</strong>coduodenostomia<br />

[5] e hepatogastrostomia [3]). A primeira foi realizada com a<br />

interposição de dreno nasobiliar (1) e PP 10F (4) e a segunda<br />

com PP 10F (2) e prótese metálica (1). A melhora <strong>do</strong> quadro<br />

clínico ocorreu em 5/8 (62,5%). Ocorreram 2 complicações<br />

(15,3%): bacteremia (1) e hematoma retrogástrico (1) após falha<br />

na tentativa de rendez-vous pancreático. Conclusão: A CPAE é<br />

uma estratégia atraente para casos de falha da CPER. Ela pode<br />

ser realizada logo após sua falha, permitin<strong>do</strong> o rendez-vouse<br />

a drenagem ecoguiada através da cole<strong>do</strong>coduodenostomia ou<br />

hepaticogastrostomia.<br />

PAPILECTOMIA ENDOSCÓPICA (PE)<br />

NO TRATAMENTO DA NEOPLASIA DA<br />

PAPILA DE VATER: A INSERÇÃO DA<br />

PRÓTESE PANCREÁTICA (PP) PREVINE<br />

A PANCREATITE AGUDA (PA)?<br />

Temário: Gastroenterologia / Pâncreas e Vias Biliares<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Marcos Mace<strong>do</strong><br />

Martins Neto / Neto, MMN / FMRP; Otávio Micelli Neto / Neto,<br />

OM / FMRP; Eloy Taglieri / Taglieri, E / FMRP; Gustavo Motta<br />

/ Motta, G / FMRP; Artur Parada / Parada, AP / FMRP; Rafael<br />

Kemp / Kemp, R / FMRP; José Sebastião <strong>do</strong>s Santos / Santos, JS<br />

/ FMRP; José Celso Ardengh / Ardengh, JC / FMRP<br />

RESUMO<br />

Introdução: A inserção de PP parece prevenir a PA após<br />

a PE. Objetivo: Demonstrar a necessidade da PP para<br />

evitar a PA. Méto<strong>do</strong> Indicações da PE: tumor confi na<strong>do</strong><br />

a papila (T1). A ecoen<strong>do</strong>scopia estadiou o tumor e<br />

determinou o diâmetro <strong>do</strong> ducto pancreático (DPP) antes<br />

da PE em to<strong>do</strong>s os pacientes. 14 (grupo A [GA]) foram<br />

submeti<strong>do</strong>s a PE, sem inserção de PP. 14 (B-controle [GB])<br />

submeti<strong>do</strong>s a PE com a inserção de PP. A ocorrência de<br />

complicações foi comparada entre os grupos em relação<br />

ao diâmetro <strong>do</strong> DPP identifi ca<strong>do</strong> pela ecoen<strong>do</strong>scopia.<br />

Resulta<strong>do</strong>s: Tratamos 17 adenomas, 6 adenocarcinomas,<br />

2 TNE e 1 hamartoma. Houve complicações em 42,3%<br />

(PA 5, sangramento 4, colangite 1 e colecistite 1). Houve<br />

diferença entre os grupos A e B (35,7% vs 50%, odds<br />

ratio [OR] 0,56, 95% [IC], 0,12-2,68). A frequência de<br />

complicações precoces no GA foi menor <strong>do</strong> que no GB<br />

(28,5% vs 41,6%, [OR] 0,56, 95% [IC], 0,11 – 2,8). A PA<br />

ocorreu em 19,2%. Houve diferença signifi cativa entre o<br />

GA e GB (0% vs 41,6%). No GA o diâmetro médio <strong>do</strong> DPP<br />

foi 44 + sd (0,09) e <strong>do</strong> GB 33 mm + sd (0,1) com p=0.006.<br />

As complicações tardias ocorreram em 7,6%. Não houve<br />

diferença signifi cativa entre os grupos (7,1% vs 8,3%, [OR]<br />

0,85, 95% [IC] 0,05-15,1). Recidiva local ocorreu em 7,6%.<br />

Conclusões: O uso da EE antes da PE permite o adequa<strong>do</strong><br />

estadiamento (T1) e mensuração <strong>do</strong> DPP. Uma PE ampla e<br />

o DPP > 33 mm torna o emprego da PP desnecessária. No<br />

entanto estu<strong>do</strong>s complementares se fazem necessários<br />

para confi rmar esses acha<strong>do</strong>s.<br />

NECROSE PANCREÁTICA<br />

ENCISTADA E INFECTADA (NPEI):<br />

SEGUIMENTO E RESULTADOS<br />

DA NECROSECTOMIA<br />

ECOGUIADAPROGRAMADA (NEEP)<br />

Temário: Gastroenterologia / Pâncreas e Vias Biliares<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Otávio<br />

Micelli Neto / Neto, OM / FMRP; Eloy Taglieri / Taglieri, E<br />

/ FMRP; Gustavo Motta / Motta, G / FMRP; Artur Parada<br />

/ Parada, A / FMRP; Rafael Kemp / Kemp, R / FMRP; José<br />

Sebastião <strong>do</strong>s Santos / Santos, JS / FMRP; José Celso<br />

Ardengh / Ardengh, JC / FMRP<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Introdução: A NPEI torna grave a condição clínica<br />

<strong>do</strong> paciente necessitan<strong>do</strong> pronto desbridamento ou<br />

necrosectomia en<strong>do</strong>scópica (NE). A NEEP tem condições<br />

de criar múltiplos orifícios transmurais para tornar efetiva<br />

453


454<br />

a drenagem <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong> necrótico. Objetivo: Avaliar a<br />

efi cácia da NEEPem uma série controlada de pacientes.<br />

Méto<strong>do</strong>: Pacientes com pancreatite aguda grave<br />

complicada por NPEI, trata<strong>do</strong>s por NEEP a cada 7 dias. A<br />

NEEP criou 1, 2 ou 3acessostransmurais entre a cavidade<br />

necrótica e o lúmen. Após o desbridamento e lavagem,<br />

stents foram implanta<strong>do</strong>s para facilitar a drenagem da<br />

NPEI. Avaliou-se a efi cácia da técnica e a melhora clínica.<br />

Resulta<strong>do</strong>s: 15 pacientesforam trata<strong>do</strong>s por NEEP. A<br />

média de sessões foi de 2,5 (1-7). O tratamento foi bem<br />

sucedi<strong>do</strong> em13/15 (86,6%) pacientes. Um paciente foi<br />

submeti<strong>do</strong> à cirurgia (6,6%). Nesse grupo 10 tiveram a<br />

inserção de PP tipo “pigtail”nos orifícios, 3 foram submeti<strong>do</strong>s<br />

a inserção de prótese metálica e 2 não tiveram a inserção<br />

de stents. Quatro apresentaram sangramento e um piora<br />

<strong>do</strong> quadro infeccioso (33,3%) após a NEEP. To<strong>do</strong>s trata<strong>do</strong>s<br />

por en<strong>do</strong>scopia com sucesso. A taxa de mortalidade foi de<br />

(13,3%). Conclusão: A NEEP é uma opção efi caz para o<br />

tratamento da NPEI, pois elimina a necessidade de cirurgia<br />

e da NE,quan<strong>do</strong> há abaulamento,evitan<strong>do</strong> a morbidade<br />

relacionada à NE. Estu<strong>do</strong>s prospectivos são necessários<br />

para confi rmar essesda<strong>do</strong>s preliminares e promissores.<br />

TUMOR NEUROENDÓCRINO (TNE)<br />

DA PAPILA DUODENAL REMOVIDO<br />

POR ENDOSCOPIA<br />

Temário: Gastroenterologia / Pâncreas e Vias Biliares<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Otávio<br />

Micelli Neto / Neto, OM / FMRP; Eloy Taglieri / Taglieri, E<br />

/ FMRP; Gustavo Motta / Motta, G / FMRP; Artur Parada<br />

/ Parada, A / FMRP; Rafael Kemp / Kemp, R / FMRP; José<br />

Sebastião <strong>do</strong>s Santos / Santos, JS / FMRP; José Celso<br />

Ardengh / Ardengh, JC / FMRP<br />

RESUMO<br />

ntrodução: O TNE normalmente é encontra<strong>do</strong> no íleo,<br />

apêndice, cólon, reto e estômago. O acometimento da<br />

papila duodenal é raro e poucos casos de TNE dessa região<br />

foram relata<strong>do</strong>s. O diagnóstico pré-operatório é desafi a<strong>do</strong>r<br />

porque na maioria das vezes a lesão é assintomática ou<br />

se manifesta com <strong>do</strong>r ab<strong>do</strong>minal inespecífi ca. Além disso,<br />

eles são relativamente pequenos e localiza<strong>do</strong>s na mucosa<br />

ou submucosa. A en<strong>do</strong>scopia alta com biópsia profunda,<br />

a colangiopancreatografi a retrógrada en<strong>do</strong>scópica e<br />

ecoen<strong>do</strong>scopia são boas ferramentas para o diagnóstico.<br />

A melhor opção terapêutica é a cirurgia. Objetivo: Relatar<br />

um caso de TNE da papila duodenal trata<strong>do</strong> com sucesso<br />

pela en<strong>do</strong>scopia. Caso Clínico: Mulher de 44 anos com<br />

cólicas biliares intensas. Submetida a CPRE que revelou<br />

tumor papilar associa<strong>do</strong> à fístula cole<strong>do</strong>coduodenal.<br />

Tratada com prótese plástica de 10F e biópsia que revelou<br />

TNE. A mesma foi submetida a CPRM que revelou<br />

dilatação <strong>do</strong> colé<strong>do</strong>co e nódulo de mais ou menos 2,0<br />

cm na papila duodenal. O PET scan mostrou sinal na<br />

região da papila duodenal e a cromogranina A sanguínea<br />

foi de 2,6 U/L. A ecoen<strong>do</strong>scopia mostrou lesão sólida<br />

confi nada a papila duodenal de 1,93 x 0,8 cm. Realizada<br />

remoção en<strong>do</strong>scópica com alça de polipectomia sem<br />

intercorrências. O anatomopatológico revelou TNE bem<br />

diferencia<strong>do</strong> com 2,1 cm (pT1). A paciente encontra-se em<br />

seguimento clínico e en<strong>do</strong>scópico.<br />

TUMOR DA PAPILA DUODENAL<br />

(TPD) SUBMETIDO A PAPILECTOMIA<br />

ECOGUIADA (PEE): A PROPÓSITO<br />

DE 2 CASOS<br />

Temário: Gastroenterologia / Pâncreas e Vias Biliares<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Eloy Taglieri<br />

/ Taglieri, E / FMRP; Otávio Micelli Neto / Neto, OM /<br />

FMRP; Gustavo Motta / Motta, G / FMRP; Artur Parada<br />

/ Parada, A / FMRP; Rafael Kemp / Kemp, R / FMRP;<br />

José Sebastião <strong>do</strong>s Santos / Santos / FMRP; José Celso<br />

Ardengh / Ardengh, JC / FMRP<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

Introdução: Os adenomas e adenocarcinomas bem<br />

diferencia<strong>do</strong>s, confi na<strong>do</strong>s a papila duodenal (T1) e sem<br />

disseminação para o ducto biliar (DB) e/ou pancreático<br />

(DPP) podem ser trata<strong>do</strong>s pela papilectomia en<strong>do</strong>scópica<br />

(PE). A ecoen<strong>do</strong>scopia (EE) tem si<strong>do</strong> cada vez mais utilizada<br />

para o estadiamento antes da PE, mas para realizá-la<br />

troca-se o ecoen<strong>do</strong>scópio pelo duodenoscópio. Não há<br />

relatos na literatura quanto ao uso <strong>do</strong> ecoen<strong>do</strong>scópio com<br />

a fi nalidade de realizar PEE. Objetivo: Relatar <strong>do</strong>is casos<br />

de TPD trata<strong>do</strong>s com sucesso pela PEE. Caso Clínico<br />

1: Mulher 56 anos com icterícia fl utuante. Os exames<br />

complementares revelaram adenoma tubular da papila<br />

duodenal. A EE mostrou tumor confi na<strong>do</strong> à papila duodenal<br />

(uT1). Realizada PEE sem intercorrências. Não foram<br />

introduzidas próteses no DPP ou DB. O anatomopatológico<br />

revelou adenoma viloso de 2,7 cm, com margens livres. A<br />

paciente encontra-se bem após 20 meses de seguimento.<br />

Caso Clínico 2: Homem 64 anos com icterícia fl utuante há<br />

2 meses. En<strong>do</strong>scopia mostrou abaulamento da papila e a<br />

biópsia (adenoma vilotubular). A CPRM mostrou dilatação<br />

<strong>do</strong> colé<strong>do</strong>co. A EE nódulo hipoecóico, homogêneo de 2,0 x<br />

1,4 cm, confi na<strong>do</strong> a papila duodenal sem invasão <strong>do</strong> DPP<br />

e DB. Promovemos a PEE sem intercorrências, a CPER sem


a inserção de próteses plásticas no DPP ou colé<strong>do</strong>co. O<br />

anatomopatológico revelou adenocarcinoma vilotubular<br />

com ressecção marginal. O paciente evoluiu bem sem<br />

intercorrências até 1 mês, quan<strong>do</strong> desenvolveu colecistite<br />

aguda, sen<strong>do</strong> trata<strong>do</strong> cirurgicamente.<br />

PANCREATITE CÔNICA SEVERA<br />

ASSOCIADA A CÁLCULO<br />

INTRADUCTAL (PC): DRENAGEM<br />

ENDOSCÓPICA (DE) ISOLADA<br />

VSLITOTRIPSIA EXTRACORPÓREA<br />

COM ONDAS DE CHOQUE<br />

(LECO) SEGUIDA DE DRENAGEM<br />

ENDOSCÓPICA<br />

Temário: Gastroenterologia / Pâncreas e Vias Biliares<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Eloy Tagliatelli<br />

/ Tagliatelli, E / FMRP; Rafael Kemp / Kemp, R / FMRP;<br />

Otávio Micelli Neto / Neto, OM / FMRP; Gustavo Mota /<br />

Mota, G / FMRP; José Sebastião <strong>do</strong>s Santos / Santos, JS /<br />

FMRP; José Celso Ardengh / Ardengh, JC / FMRP<br />

RESUMO<br />

Introdução: PC e cálculo intraductal podem ser trata<strong>do</strong>spela<br />

esfi ncterotomia pancreáticae remoção de cálculos. A DE tem<br />

sucesso em 50% <strong>do</strong>s casos. Ouso da LECOparece melhorar<br />

os resulta<strong>do</strong>s da DE. Objetivo: Demonstrar se o uso da LECO<br />

melhora os resulta<strong>do</strong>s da DE. Méto<strong>do</strong>: 11 <strong>do</strong>entes com<br />

cálculosintraductais foram trata<strong>do</strong>s após EE, que mediu e<br />

determinou a localização <strong>do</strong>(s) cálculo(s). 7foram envia<strong>do</strong>s<br />

a LECO e depois a DE (grupo A) e 4 foram submeti<strong>do</strong>s a<br />

DE(B-controle). Os resulta<strong>do</strong>s quanto à melhora da <strong>do</strong>r e<br />

recorrência foram compara<strong>do</strong>s retrospectivamente entre<br />

os grupos. Resulta<strong>do</strong>s: Remoção completa <strong>do</strong>s cálculos<br />

foi possível em 8/11 (72,7%). Não houve diferença entre<br />

os grupos A e B (85,7% vs 50%, oddsratio [OR] 3,00, 95%<br />

[IC], 0,24-37,67). A melhora clínica foi imediata em 91% <strong>do</strong>s<br />

pacientes que tinham ataques de <strong>do</strong>r ou aumento da amilase.<br />

Não houve diferença entre os grupos A e B (100% vs 75%).<br />

Nenhuma complicação ocorreu após a LECO. Complicações<br />

ocorreram em 3/11 (27,2%) após aDE<strong>do</strong>r ab<strong>do</strong>minal (2)<br />

e sangramento (1) trata<strong>do</strong>s conserva<strong>do</strong>ramente.Houve<br />

diferença entre os grupos A e B (14,2% vs50%, oddsratio<br />

[OR] 0,17, 95% [IC], 0,012,98).76% de to<strong>do</strong>s os pacientes<br />

com <strong>do</strong>r ab<strong>do</strong>minal intensa durante o perío<strong>do</strong> de 2 anos não<br />

apresentaram <strong>do</strong>r recorrente. Conclusão: Neste grupo de<br />

pacientes, os resulta<strong>do</strong>s indicam que a <strong>do</strong>r se relaciona ao<br />

aumento da pressão intraductal. A LECO realizada antes <strong>do</strong><br />

procedimento en<strong>do</strong>scópico apresenta resulta<strong>do</strong>s melhores<br />

em relação às complicações.<br />

HIPERAMILASEMIA INESPECÍFICA -<br />

RELATO DE CASO<br />

Temário: Gastroenterologia / Pâncreas e Vias Biliares<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Juliana Carla<br />

Hecke / Hecke, JC / Faculdade Evangélica de Medicina; Barbara<br />

A. Wiederkehr / Wiederkehr, BA / Faculdade Evangélica de<br />

Medicina; Henrique A. Wiederkehr / Wiederkehr, HA / Faculdade<br />

Evangélica de Medicina; Caroline A. Carvalho / Carvalho. CA /<br />

Faculdade Evangélica de Medicina; Leticia Rosevics / Rosevics,<br />

L / UFPR; Tiago Ferreira de Oliveira / de Oliveira, TF / Faculdade<br />

Evangélica de Medicina; Fabiane Barbero Klem / Klem, FB /<br />

UFPR; Julio Cesar Wiederkehr / Wiederkehr, JC / UFPR<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Introdução: A elevação <strong>do</strong>s níveis séricos de amilase<br />

está associada a <strong>do</strong>enças pancreáticas e a patologias não<br />

relacionadas ao órgão secretor da enzima. Objetivo: Relatar<br />

o caso de uma paciente com diagnóstico de hiperamilasemia<br />

inespecífi ca e alertar para a diferenciação da hiperamilasemia<br />

por causas específi cas. Relato de caso: Paciente O. S.,<br />

sexo feminino, 31 anos, com <strong>do</strong>r ab<strong>do</strong>minal inespecífi ca<br />

em região epigástrica. Sem perda de peso; negava <strong>do</strong>r<br />

ab<strong>do</strong>minal, cólicas, diarréia, vômitos, episódios anteriores e<br />

o uso de medicamentos, álcool e drogas. Exame físico sem<br />

alterações. Exames laboratoriais, ultrassonográfi cos e de<br />

ressonância magnética normais com exceção de gama-GT<br />

de 224 U/L e amilase 1451 mg/dL e <strong>do</strong>is cálculos renais de<br />

3mm e 5mm em ambos os rins. Foi submetida à arteriografi a<br />

pancreática e esplenoportografi a, sem diferenças entre<br />

os níveis de amilase e lipase nos pontos de coleta: hilo<br />

esplênico, corpo e cabeça <strong>do</strong> pâncreas. Considerou-se<br />

hiperamilasemia familiar, caracterizada por altos níveis de<br />

amilase, sem outros sintomas, com herança autossômica<br />

<strong>do</strong>minante e hipótese causal de esteatose pancreática.<br />

Conclusão: O diagnóstico de hiperamilasemia silenciosa<br />

deve ser considera<strong>do</strong> na diferenciação da elevação dessa<br />

enzima por uma <strong>do</strong>ença pancreática específi ca de uma<br />

hiperenzimemia benigna, visto que nesse último caso não<br />

há repercussão clínica, dispensan<strong>do</strong> tratamento específi co.<br />

FÍSTULA COLON-VEIA ESPLÊNICA<br />

SECUNDÁRIA À PANCREATITE<br />

NECROTIZANTE<br />

Temário: Gastroenterologia / Pâncreas e Vias Biliares<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Daniela<br />

Men<strong>do</strong>nça Sueth / Sueth, DM / HSJA; Roberto Antonio<br />

Guimarães / Guimaraes, RA / HSJA; Mariana Gar<strong>do</strong>ne<br />

Guimaraes / Guimaraes, MG / HSJA; Franciane Aparecida<br />

Coelho Cruz / Cruz, FAC / HSJA;<br />

455


456<br />

RESUMO<br />

Introdução: A infl amação, na pancreatite aguda, pode<br />

levar a complicações locais e sistêmicas. Dentre as<br />

locais, citamos, por exemplo, coleçôes, pseu<strong>do</strong>cistos,<br />

trombose da veia esplênica e infi ltração com estenose <strong>do</strong><br />

cólon, notadamente ao nível <strong>do</strong> seu ângulo esplênico e<br />

segmento descendente. Objetivo: Relatar o caso, inédito,<br />

de um paciente com pancreatite aguda, de origem biliar,<br />

que evoluiu com infi ltração <strong>do</strong> colo descendente e,<br />

posteriormente, fístula entre o colon e a veia esplênica.<br />

Casuística E Méto<strong>do</strong>: Paciente, 38 anos, um ano após<br />

um diagnóstico de pancreatite aguda, necrotizante, de<br />

origem biliar, apresentou-se com febre, calafrios e <strong>do</strong>r<br />

ab<strong>do</strong>minal inespecífi ca. Ao exame físico, não apresentava<br />

sinais de peritonite ou visceromegalias. No laboratoriais<br />

havia leucocitose, com desvio à esquerda e elevação<br />

da fosfatase alcalina e gamaglutamil transpeptidase.<br />

A tomografi a <strong>do</strong> ab<strong>do</strong>me e enema opaco com duplo<br />

contraste, revelaram uma fístula entre o colo descendente<br />

e a veia esplênica, esta última com trombose, além de ar<br />

na veia esplênica, na veia porta e nos ramos portais intrahepáticos.<br />

Resulta<strong>do</strong>s: Foi iniciada terapia antimicrobiana,<br />

com posterior abordagem operatória (hemicolectomia<br />

esquerda com correção da fístula). O anatomopatológico<br />

confi rmou processo infl amatório benigno, e a evoluçâo foi<br />

favorável. Conclusão: Relatamos o caso de um paciente<br />

que evoluiu com fístula entre o colo descendente e a veia<br />

esplênica, como complicação tardia de uma pancreatite<br />

aguda.<br />

PANCREATITE AGUDA RECORRENTE<br />

ASSOCIADA A HEPATOLITÍASE -<br />

RELATO DE CASO<br />

Temário: Gastroenterologia / Pâncreas e Vias Biliares<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Anderson<br />

Antônio de Faria / Faria, AA / Hospital das Clínicas UFMG;<br />

Maria de Lourdes Abreu Ferrari / Ferrari, MLA /Hospital<br />

das Clínicas UFMG; Eduar<strong>do</strong> Garcia Vilela / Vilela, EG /<br />

Hospital das Clínicas UFMG; Vitor Botelho Oliveira de<br />

Carvalho / Carvalho, VBO / Hospital das Clínicas UFMG;<br />

Kenia Rabelo Santana de Faria / Faria, KRS / Hospital<br />

Universitário Clemente de Faria; Jose Andrade Franco<br />

Neto / Franco-Neto JA; Hospital das Clínicas UFMG;<br />

Aloísio Sales da Cunha / Cunha, AS /Hospital das Clínicas<br />

UFMG; Celio Geral<strong>do</strong> de Oliveira Gomes / Gomes, CGO /<br />

Hospital das Clínicas UFMF<br />

RESUMO<br />

Introdução: A litíase intrahepática é <strong>do</strong>ença rara, que<br />

pode ser secundária as lesões estruturais das vias biliares<br />

ou relacionar-se a bile litogênica. Usualmente se manifesta<br />

por <strong>do</strong>r ab<strong>do</strong>minal, sinais de colangite bacteriana, icterícia<br />

e com menor frequência por pancreatite aguda. A<br />

terapêutica é direcionada à abordagem das complicações,<br />

uma vez que, não há tratamento defi nitivo. As formas<br />

segmentares tem na hepatectomia a melhor opção; na<br />

forma difusa, o transplante deve ser considera<strong>do</strong>. Se não<br />

tratada, pode evoluir para colangiocarcinoma em até 10%<br />

<strong>do</strong>s casos. Objetivo: Descrever um caso de pancreatite<br />

aguda recorrente associada a litíase intrahepática. Caso<br />

clínico: Paciente feminina, 20 anos, admitida no HC/<br />

UFMG com pancreatite aguda grave. Propedêutica<br />

evidenciou à colangiorressonância cálculos nos<br />

segmentos VI e VII e a tomografi a de ab<strong>do</strong>me pseu<strong>do</strong>cisto<br />

de 1400ml, associada a ascite pancreática. Optou-se por<br />

suporte nutricional parenteral, drenagem en<strong>do</strong>scópica <strong>do</strong><br />

pseu<strong>do</strong>cisto e papilotomia. Paciente evoluiu com melhora<br />

progressiva <strong>do</strong> quadro, receben<strong>do</strong> alta hospitalar após<br />

40 dias de internação, manten<strong>do</strong>-se assintomática no<br />

acompanhamento ambulatorial. Conclusão: A litíase<br />

intrahepática é uma <strong>do</strong>ença de difícil condução, uma vez<br />

que não existe consenso sobre qual a melhor conduta a<br />

ser a<strong>do</strong>tada tanto no que diz respeito a abordagem das<br />

complicações quanto ao tratamento defi nitivo.<br />

PANCREATITE AGUDA BILIAR NA<br />

GRAVIDEZ - RELATO DE CASO<br />

Temário: Gastroenterologia / Pâncreas e Vias Biliares<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Anderson<br />

Antônio de Faria / Faria, AA / Hospital das Clínicas UFMF;<br />

Celio Geral<strong>do</strong> de Oliveira Gomes / Gomes, CGO / Hospital<br />

das Clínicas UFMG; Maria de Lourdes Abreu Ferrari /<br />

Ferrari, MLA / Hospital das Clínicas UFMG; Eduar<strong>do</strong><br />

Garcia Vilela / Vilela, EG / Hospital das Clínicas UFMG;<br />

Aloísio Sales da Cunha / Cunha, AS / Hospital das Clínicas<br />

UFMG; Francisco Guilherme Cancela e Penna / Penna,<br />

FGC / Hospital das Clínicas UFMG<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

Introdução: A ocorrência de pancreatite aguda durante<br />

a gravidez não é evento comum. A incidência varia de<br />

0,1 a 0,01% e o fator etiológico mais comum é a litíase<br />

biliar. O diagnóstico deve ser feito com base no consenso<br />

de Atlanta, sem peculiaridades no que tange a gravidez.<br />

A ultrassonografi a é o méto<strong>do</strong> de imagem inicial de<br />

escolha. Os pilares <strong>do</strong> tratamento abrangem adequada<br />

reposição hidroeletrolítica, manejo da dieta, analgesia,<br />

uso de antibioticoterapia quan<strong>do</strong> indica<strong>do</strong> e o tratamento


etiológico. Objetivo: Descrever um caso de pancreatite<br />

aguda associada a litíase biliar em uma gestante de 19<br />

semanas. Caso clínico: Trata-se de paciente na segunda<br />

gestação, 37 anos, admitida no Hospital das Clínicas da<br />

UFMG devi<strong>do</strong> à pancreatite aguda grave. A ultrassonografi a<br />

evidenciou colecistolitíase e cole<strong>do</strong>colitíase. Realizada<br />

ressonância que mostrou litíase acometen<strong>do</strong> to<strong>do</strong><br />

colé<strong>do</strong>co, ducto hepático comum e porção inicial <strong>do</strong>s<br />

hepáticos. A paciente recebeu analgesia, nutrição<br />

parenteral, controle hidroeletrolítico, mas manteve quadro<br />

de <strong>do</strong>r. Após discussão multidisciplinar foi opta<strong>do</strong> por<br />

realizar laparotomia com exploração das vias biliares.<br />

Conclusão: O manejo da pancreatite aguda grave é<br />

delica<strong>do</strong>. Na gravidez, o melhor momento da abordagem<br />

cirúrgica parece ser o segun<strong>do</strong> trimestre. Sempre que<br />

possível a via en<strong>do</strong>scópica deve ser a preferida. Os<br />

desfechos são dependentes <strong>do</strong> estadiamento e não são,<br />

em geral, piores na prenhez.<br />

PANCREATITE CRÔNICA<br />

CALCIFICANTE NÃO ALCOÓLICA<br />

ASSOCIADA A DOENÇAS<br />

AUTOIMUNES - RELATO DE<br />

CASO CLÍNICO<br />

Temário: Gastroenterologia / Pâncreas e Vias Biliares<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Milena Santana<br />

Girão / Girão, MS / Hospital Geral Dr Cesar Cáls; João Paulo<br />

Aguiar Bezerra / Bezerra, JPA / Hospital Geral Dr Cesar Cals;<br />

José Walter Correia / Correia, JW / Hospital Geral Dr Cesar<br />

Cals; Otho Leal Nogueira / Nogueira, OL / Hospital Geral Dr<br />

Cesar Cals; Herival<strong>do</strong> Ferreira da Silva / Silva, HF / Hospital<br />

Geral Dr Cesar Cals<br />

RESUMO<br />

Introdução: A pancreatite crônica calcifi cante é uma<br />

<strong>do</strong>ença caracterizada por fi brose e destruição progressiva<br />

<strong>do</strong> pâncreas, sen<strong>do</strong> o tipo mais comum a alcoólica (70%).<br />

Outros tipos raros são: idiopática, hereditária, nutricional<br />

e metabólica. OBJETIVO: Apresentar aspectos clínicos e<br />

radiológicos de uma forma atípica de pancreatite crônica<br />

calcifi cante não alcoólica associada a <strong>do</strong>enças autoimunes.<br />

Caso Clínico: Paciente de 50 anos, negra, não etilista,<br />

iniciou há 06meses quadro de <strong>do</strong>r epigástrica de forte<br />

intensidade pós prandial, associa<strong>do</strong> a episódios de diarreia,<br />

às vezes, com quadros de enterorragia, além de dispnéia,<br />

perda ponderal e hiporexia. Ao exame, hipocorada, <strong>do</strong>r<br />

a palpação <strong>do</strong> hipocôndrio direito e hemorroidas grau<br />

4. Na investigação laboratorial, foi evidencia<strong>do</strong>: anemia<br />

hemolítica por Ig G, elevação <strong>do</strong>s títulos de Ig G4, anemia<br />

perniciosa (anti Fator Intrínseco +), FAN 1:320 (Pontilha<strong>do</strong><br />

Fino). Realizou TC de ab<strong>do</strong>me que evidenciou pâncreas<br />

com múltiplas calcifi cações e colelitíase, além de uma<br />

colangiorressonância que evidenciou estenose focal<br />

de colé<strong>do</strong>co proximal. Foi tratada com prednisona para<br />

anemia com melhora clínica e laboratorial e com redução<br />

<strong>do</strong>s níveis de Ig G4, além de enzima pancreática com<br />

resolução da diarreia. Conclusão: Este é um caso de uma<br />

paciente com <strong>do</strong>enças autoimunes e uma pancreatite<br />

crônica calcifi cante, sem caracterizar radiologicamente<br />

um quadro de pancreatite autoimune<br />

ASCARIDÍASE EM VIA BILIAR<br />

INTRA-HEPÁTICA - RELATO<br />

DE CASO<br />

Temário: Gastroenterologia / Pâncreas e Vias Biliares<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Lindenberg<br />

Barbosa Aguiar / Aguiar, LB / Universidade Federal <strong>do</strong><br />

Ceará; Jesus Irajacy Fernandes da Costa / Costa, JIF /<br />

Universidade Federal <strong>do</strong> Ceará; José Daniel Vieira de<br />

Castro / Castro, JDV / Universidade Federal <strong>do</strong> Ceará;<br />

Rafaelo Brandão Melo / Melo, BR / Universidade Federal<br />

<strong>do</strong> Ceará; Joana Oliveira Nóbrega / Nóbrega, JO /<br />

Universidade Federal <strong>do</strong> Ceará; Vitor Lima Pinheiro da<br />

Silva / Silva, VLP / Universidade Federal <strong>do</strong> Ceará; Paula<br />

Andrea Maia Campelo / Campelo, PAM / Universidade<br />

Federal <strong>do</strong> Ceará; Miguel Ângelo Nobre e Souza / Souza,<br />

MAN / Universidade Federal <strong>do</strong> Ceará;<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Introdução: Ascaridíase é uma <strong>do</strong>ença helmíntica<br />

comum, causada pelo Ascaris lumbricoides, afetan<strong>do</strong> um<br />

bilhão de pessoas em to<strong>do</strong> o mun<strong>do</strong>, com preferência<br />

para regiões tropicais e subtropicais. Os helmintos<br />

podem habitar a árvore biliar e o ducto pancreático,<br />

poden<strong>do</strong> causar cólica biliar, colangite piogênica<br />

recorrente, colecistite e pancreatite. Nessa condição,<br />

a ultrassonografi a desempenha importante papel no<br />

diagnóstico e acompanhamento da terapia. Objetivo:<br />

Defi nir e correlacionar os principais acha<strong>do</strong>s de ascaridíase<br />

em via biliar pelo méto<strong>do</strong> ultrassonográfi co através de<br />

relato de caso. Materiais e méto<strong>do</strong>s: Foi realiza<strong>do</strong><br />

estu<strong>do</strong> retrospectivo de um caso de ascaridíase em vias<br />

biliares por ultrassonografi a utilizan<strong>do</strong>-se trandutores<br />

convexo e linear de alta resolução em paciente <strong>do</strong> sexo<br />

masculino, 10 anos, com <strong>do</strong>r ab<strong>do</strong>minal, vômitos, febre<br />

e calafrios. Resulta<strong>do</strong>s: O caso apresenta<strong>do</strong> demonstra<br />

“imagem em trilho” <strong>do</strong> áscaris no interior das vias biliares<br />

intra e extrahepáticas. Os acha<strong>do</strong>s são patognomônicos<br />

457


458<br />

ao se excluir através da história clínica a Introdução de<br />

catéter. Conclusão: Os acha<strong>do</strong>s ultrassonográfi cos de<br />

ascaridíase em via biliar através de relato de caso em<br />

conjunto com a clínica demonstram a importância <strong>do</strong><br />

ultrassom no diagnóstico defi nitvo e no acompanhamento<br />

durante a terapia adequada, seja por extração <strong>do</strong> áscaris<br />

por colangiopancreatografi a en<strong>do</strong>scópica ou em alguns<br />

casos por via cirúrgica.<br />

COLANGIOCARCINOMA – DOIS<br />

CASOS EM TRÊS DIAS<br />

Temário: Gastroenterologia / Pâncreas e Vias Biliares<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Thiago<br />

Alexandre Rodrigues / Rodrigues, TA / UFPel; Nayane<br />

Lontra Brancher / Brancher, NL / UFPel; Felipe Eduar<strong>do</strong><br />

Rodrigues / Rodrigues, FE / UFPel; Janaina Kopp / Kopp,<br />

J / UFPel; Lysandro Alsina Nader / Nader, LA / UFPel;<br />

Carolina Ziebell Carpena / Carpena, CZ / UFPel; Elza<br />

Cristina Miranda da Cunha / Cunha, ECM / UFPel<br />

RESUMO<br />

Introdução: Carcinoma epitelial raro que surge<br />

na árvore biliar e representa menos de 2% das<br />

malignidades. Acomete principalmente homens com<br />

idade média de 50 anos. Principais sintomas são <strong>do</strong>r<br />

ab<strong>do</strong>minal, caquexia, mal-estar, fadiga e icterícia.<br />

Caso 1: Paciente masculino de 56 anos interna em 06<br />

de julho com icterícia, colúria, acolia, emagrecimento.<br />

Laboratório com AST:79 ALT:172 BT:11,23 BD:6,92<br />

BI:4,31 GGT: 1034 FA: 533. Colangiorressonância: lesão<br />

sólida infi ltrativa em hilo hepático com dilatação de vias<br />

biliares intra hepáticas, invasão de tronco arterial celíaco<br />

e teci<strong>do</strong> periportal. Encaminha<strong>do</strong> para cirurgia, onde se<br />

evidenciou carcinomatose peritoneal. Realiza<strong>do</strong> biópsia<br />

<strong>do</strong>s implantes e encaminha<strong>do</strong> para oncologia. Caso 2:<br />

Paciente feminina de 57 anos vem à consulta em 08 de<br />

julho com queixa de pruri<strong>do</strong>, icterícia e perda de 3 kg<br />

em 20 dias. Laboratório com AST:254 ALT:458 BT:2,96<br />

BD:1,55 BI:1,41 FA:783 GGT:642. Colangiorressonância:<br />

lesão sólida infi ltrativa em hilo hepático, dilatação de<br />

via biliar intra hepática, infi ltração <strong>do</strong> ducto biliar direito<br />

e esquer<strong>do</strong> e <strong>do</strong> ramo portal direito e esquer<strong>do</strong>. Evolui<br />

com quadro infeccioso, sepse e óbito em 1 semana<br />

após diagnóstico. Discussão: O colangiocarcinoma<br />

é agressivo, com sobrevida média de 24 meses após<br />

o diagnóstico. Tratamento potencialmente curativo é<br />

cirúrgico. Infelizmente, a maioria <strong>do</strong>s pacientes são<br />

diagnostica<strong>do</strong>s numa fase avançada, que impede a<br />

cirurgia curativa.<br />

TROMBOEMBOLISMO COMO<br />

COMPLICAÇÃO DE PANCREATITE<br />

CRÔNICA ALCOÓLICA AGUDIZADA<br />

– RELATO DE CASO<br />

Temário: Gastroenterologia / Pâncreas e Vias Biliares<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Nayara<br />

Salga<strong>do</strong> Carvalho / Carvalho, NS / Santa Casa de São<br />

Paulo; Paolla Sanchez Trindade / Trindade, PS / Santa Casa<br />

de São Paulo; Roberto Gomes da Silva Junior / Da Silva<br />

JR, RG / FCMSCSP; Perla Oliveira Schulz / Schulz, PO /<br />

Santa Casa de São Paulo; Paulo Eugênio de Araújo Brant /<br />

Brant, PEA / Santa Casa de São Paulo; Maria Luiza Queiroz<br />

de Miranda / Miranda, MLQ / Santa Casa de São Paulo;<br />

Andrea Vieira / Vieira, A / Santa Casa de São Paulo<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

Introdução: Complicações vasculares são conhecidas<br />

em processos infl amatórios pancreáticos, varian<strong>do</strong> desde<br />

fenômenos hemorrágicos, até fenômenos trombóticos<br />

arteriais e venosos. No entanto, o envolvimento da<br />

circulação pulmonar é incomum. Caso Clínico: R.P.S, 31<br />

anos, tabagista e etilista, com aumento da libação alcoólica<br />

no último ano. Interna<strong>do</strong> por <strong>do</strong>r ab<strong>do</strong>minal epigástrica<br />

com irradiação para o <strong>do</strong>rso associa<strong>do</strong> a aumento <strong>do</strong><br />

volume ab<strong>do</strong>minal e dispnéia aos mínimos esforços há 2<br />

meses. Ao exame, emagreci<strong>do</strong>, descora<strong>do</strong>, SAT O2 92%<br />

em ar ambiente. Ausculta pulmonar reduzida em bases.<br />

Ab<strong>do</strong>me globoso com piparote positivo. Leucócitos 11.200<br />

(80% neutrófi los), plaquetas 727.000, amilase 407, lipase<br />

101. Amilase <strong>do</strong> líqui<strong>do</strong> ascítico: 2281. ColangioRM:<br />

pancreatopatia crônica, distúrbio perfusional adjacente<br />

com trombose em ramo portal. EDA com varizes de fun<strong>do</strong><br />

gástrico. TC tórax compatível com tromboembolismo<br />

pulmonar e áreas de infartos pulmonares periféricas<br />

nos segmentos basais <strong>do</strong>s lobos inferiores. Descartadas<br />

tromboses periféricas e trombofi lias primárias. Realizada<br />

anticoagulação plena. Conclusão: processo infl amatório<br />

<strong>do</strong> pâncreas pode desencadear não só uma injúria tecidual<br />

local, como também, resposta infl amatória sistêmica,<br />

levan<strong>do</strong> à hipercoagulabilidade e predispon<strong>do</strong> fenômenos<br />

tromboembólicos à distância, como tromboembolismo<br />

pulmonar. Neste caso descrito, também se associa o<br />

efeito pró-infl amatório <strong>do</strong> álcool. O tratamento com<br />

anticoagulação costuma ser efetivo.<br />

DIAGNÓSTICO DE PANCREATITE<br />

AUTO IMUNE EM UMA PANCREATITE<br />

AGUDA - RELATO DE CASO


Temário: Gastroenterologia / Pâncreas e Vias Biliares<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Thiago Alexandre<br />

Rodrigues / Rodrigues, TA / UFPel; Felipe Eduar<strong>do</strong> Rodrigues<br />

/ Rodrigues, FE / UFPel; Nayane Lontra Brancher / Brancher,<br />

NL / UFPel; Elza Cristina Miranda da Cunha / Cunha, ECM /<br />

UFPel; Lysandro Alsina Nader / Nader, LA / UFPel; Carolina<br />

Ziebell Carpena / Carpena, CZ / UFPel; Vanessa Bavaresco /<br />

Bavaresco, V / UFPel; Daniela Muñoz Nogueira Zambrano /<br />

Zambrano, DMN / UFPel<br />

RESUMO<br />

Introdução: Desordem rara de origem auto imune e<br />

etiologia desconhecida. Causa de pancreatite crônica,<br />

diagnóstico em um evento agu<strong>do</strong> é raro. Aproximadamente<br />

6% <strong>do</strong>s pacientes com pancreatite crônica a causa é auto<br />

imune, e a prevalência é estimada em 0,82 por 100.000<br />

pessoas. Pre<strong>do</strong>mina em homens (2:1) e acima <strong>do</strong>s 50 anos.<br />

Relato de Caso: paciente feminina, 43 anos, previamente<br />

hígida, negan<strong>do</strong> uso de medicamentos e álcool, interna<br />

hospital com quadro de <strong>do</strong>r ab<strong>do</strong>minal e amilase sérica de<br />

412 U/L. Na admissão presença de 1 critério de gravidade<br />

de Ranson e após 48 hs, 2 critérios. US de ab<strong>do</strong>me:<br />

vesícula e vias biliares sem alterações, sem imagens<br />

sugestivas de cálculos, pâncreas difusamente aumenta<strong>do</strong><br />

e hipoecogênico. TC de ab<strong>do</strong>me: pâncreas com dimensões<br />

aumentadas e contornos mal defi ni<strong>do</strong>s; vesícula e vias<br />

biliares sem alterações. Exames de perfi l lipídico dentro<br />

da normalidade. Solicita<strong>do</strong> <strong>do</strong>sagem de IgG4 que mostra<br />

valor de 1430 mg/dl. Introduzi<strong>do</strong> prednisona 40 mg/dia<br />

e manti<strong>do</strong> acompanhamento ambulatorial. Paciente com<br />

evolução favorável cursa com redução <strong>do</strong>s valores de<br />

IgG4 e retorno da morfologia <strong>do</strong> pâncreas ao normal à<br />

TC. Discussão: neste caso nos deparamos com uma<br />

condição rara que poderia evoluir de forma rápida para<br />

uma condição crônica. Através <strong>do</strong> diagnóstico adequa<strong>do</strong><br />

conseguiu-se estabilização <strong>do</strong> quadro e reversão <strong>do</strong><br />

processo infl amatório pancreático.<br />

NEOPLASIA SÓLIDA<br />

PSEUDOPAPILAR DO PÂNCREAS.<br />

RELATO DE CASO E REVISÃO DA<br />

LITERATURA<br />

Temário: Gastroenterologia / Pâncreas e Vias Biliares<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Túlio Medina<br />

Guerra Pereira Caldas / Medina, T / HFCF; Roberta Rigueira<br />

Pinto Guerra Bria / Rigeuira, R / HFCF; Cláudio Britto Júnior<br />

/ Britto, C / HFCF; Vladimir Molina / Molina, V / HFCF;<br />

Rosana da Silva Ciuffo / Ciuffo, R / HFCF; Marcelo Lessa<br />

/ Lessa, M / HFCF; Renata Madureira / M, Renata / HFCF<br />

RESUMO<br />

Introdução: Neoplasia sólida pseu<strong>do</strong>papilar <strong>do</strong> pâncreas<br />

(Tumor de Frantz) é uma desordem rara. Acomete<br />

principalmente mulheres jovens, de evolução insidiosa<br />

com sinais inespecífi cos e baixo potencial maligno.<br />

Macroscopicamente, apresenta-se como massa sóli<strong>do</strong>cística<br />

volumosa, com cápsula bem defi nida e conteú<strong>do</strong><br />

hemático. O diagnóstico diferencial inclui tumores<br />

neuroendócrinos, neoplasias císticas e carcinoma. O<br />

tratamento é cirúrgico, mesmo naqueles com invasão<br />

local e metástase hepática. Objetivo: Relato de caso e<br />

revisão da literatura <strong>do</strong> Tumor de Frantz. Casuística: 1-2%<br />

de to<strong>do</strong>s os tumores exócrinos <strong>do</strong> pâncreas. Méto<strong>do</strong>:<br />

Paciente Fem., 41 anos. HDA: Epigastralgia e náuseas há<br />

2 anos. Ex. físico: obesa; massa palpável em hipocôndrio<br />

direito de 15 x 10 cm. USG Ab<strong>do</strong>me: massa cística em<br />

hipocôndrio direito medin<strong>do</strong> 18 x 17 x 14 cm (volume ≈<br />

2,5 L). TC ab<strong>do</strong>me: lesão volumosa de aspecto cístico,<br />

heterogênea, parede irregular, não septada, de 19 x 15<br />

cm, situada em cauda pancreática. Cirurgia: exérese<br />

via laparotomia. Histopatológico/Imunohistoquímica:<br />

Neoplasia sólida pseu<strong>do</strong>papilar <strong>do</strong> pâncreas. Resulta<strong>do</strong>:<br />

Neoplasia pancreática benigna com tratamento cirúrgico<br />

curativo. Conclusão: O Tumor de Frantz é uma neoplasia<br />

silenciosa, de comportamento benigno e bom prognóstico.<br />

Deve ser suspeita<strong>do</strong> em mulheres jovens, oligosintomáticas<br />

com massa ab<strong>do</strong>minal. Obrigatoriamente, o tratamento é<br />

cirúrgico pelo risco de disseminação peritoneal, obstrução<br />

intestinal e ruptura.<br />

FATORES PROGNÓSTICOS<br />

ASSOCIADOS COMO PREDITORES<br />

DE COMPLICAÇÕES E<br />

MORTALIDADE EM PACIENTES<br />

IDOSOS COM PANCREATITE<br />

Temário: Gastroenterologia / Pâncreas e Vias Biliares<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Fábio Lantz<br />

/ Lantz, F. / HNSC; Rafael Bergesch D´Incão / D‘Incão, RB.<br />

/ HNSC; Marcelo Campos Appel da Silva / Silva, MCA.<br />

/ HNSC; Adriana Hendler Motta / Motta, AH. / HNSC;<br />

Luciana Ferrugem Car<strong>do</strong>so / Car<strong>do</strong>so, LF. / HED<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Introdução: o paciente i<strong>do</strong>so com pancreatite tem maior<br />

morbidade e mortalidade. Fatores prognósticos nesta<br />

faixa etária não são frequentemente descritos, mais<br />

ainda quan<strong>do</strong> em associação.Objetivos: analisar fatores<br />

prognósticos de pancreatite em associação em pacientes<br />

459


460<br />

i<strong>do</strong>sos, correlacionan<strong>do</strong> com complicações e mortalidade.<br />

Méto<strong>do</strong>: análise prospectiva <strong>do</strong>s pacientes com idade<br />

acima de 60 anos com pancreatite. Avalia<strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s<br />

gerais e especifi camente Ransom(>=3), Apache II(>=8)<br />

e PCR( >=150). Considera<strong>do</strong>s então se nenhum, um, <strong>do</strong>is<br />

ou três fatores prognósticos presentes neste grupo de<br />

pacientes e realizada avaliação estatística. Resulta<strong>do</strong>s:<br />

Avalia<strong>do</strong>s no perío<strong>do</strong> (02/09 à 07/12) 73 pacientes i<strong>do</strong>sos<br />

com pancreatite. Trinta e sete (50%) eram homens. Idade<br />

média de 70,1 anos. Sessenta e <strong>do</strong>is (85%) tinham origem<br />

biliar. Complicações locais ou sistêmicas ocorreram em<br />

13 pacientes (18%) com 7 óbitos(9,6%). Cinquenta e<br />

um(69%) apresentaram nenhum ou um fator prognóstico<br />

altera<strong>do</strong> com 4(7,8%) complicações e um óbito(2%).Vinte<br />

e <strong>do</strong>is pacientes apresentaram 2 ou 3 fatores com 9(40%)<br />

complicações e 6(27%) óbitos(p


invasão <strong>do</strong>s ramos portais, impossibilitan<strong>do</strong> a ressecção.<br />

Realizou-se, então, a técnica de derivação biliodigestiva<br />

em “Y” de Roux como méto<strong>do</strong> paliativo. Atualmente,<br />

paciente encontra-se estável, confi guran<strong>do</strong> boa resposta<br />

ao tratamento proposto. Conclusão: A derivação<br />

biliodigestiva no tratamento <strong>do</strong> tumor de Klatskin é uma<br />

importante alternativa em tumor irressecavel, pois alivia o<br />

quadro ictérico, melhoran<strong>do</strong> a qualidade de vida.<br />

AVALIAÇÃO CLÍNICO-<br />

LABORATORIAL E O PROGNÓSTICO<br />

DA PANCREATITE AGUDA BILIAR<br />

Temário: Gastroenterologia / Pâncreas e Vias Biliares<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Gabriela<br />

Danielski Niehues / Niehues, GD / UNISUL; Manuela<br />

Danielski Niehues / Niehues, MD / UNISUL; Caroline<br />

Popia França / França, CP / UNISUL; Thiago Mamôru<br />

Sakae / Sakae, TM / UNISUL; Marco Zambrano Nuñez<br />

/ Nuñez, MZ / UNISUL; Flávio Bianchini / Bianchini, F /<br />

UNISUL; Gabriel Stefani Leão / LEÃO, GS / UNISUL; Ari<br />

Ben-Hur Stefani Leão / Leão, ABS / PUCRS<br />

RESUMO<br />

Introdução: Pancreatite aguda (PA) é uma <strong>do</strong>ença infl amatória<br />

aguda que envolve o pâncreas e os teci<strong>do</strong>s peripancreáticos,<br />

poden<strong>do</strong> também afetar outros órgãos. Na avaliação inicial,<br />

procura-se esclarecer a causa e avaliar a gravidade da<br />

<strong>do</strong>ença. Objetivo: Investigar a avaliação clínica e laboratorial<br />

de pacientes com PA, relacionan<strong>do</strong> os acha<strong>do</strong>s com a etiologia<br />

e prognóstico da <strong>do</strong>ença. Méto<strong>do</strong>s: Estu<strong>do</strong> transversal<br />

realiza<strong>do</strong> em pacientes interna<strong>do</strong>s no Hospital Nossa Senhora<br />

da Conceição (Tubarão-SC) com diagnóstico de PA entre<br />

agosto de 2008 e agosto de 2011. Os 147 pacientes que<br />

atendiam aos critérios de inclusão foram dividi<strong>do</strong>s em (1) biliar<br />

e (2) não-biliar e (1) leve e (2) grave. Foi comparada a primeira<br />

medida na internação de da<strong>do</strong>s clínicos e laboratoriais entre os<br />

grupos. Resulta<strong>do</strong>s: 52,4% <strong>do</strong>s pacientes tiveram PA biliar e<br />

47,6% não-biliar. No grupo biliar, 66,2% eram <strong>do</strong> sexo feminino,<br />

94,8% eram brancos e tinham média de idade de 55,7 anos.<br />

Pacientes <strong>do</strong> sexo feminino apresentaram um risco 50%<br />

maior de desenvolver PA biliar (RP= 1,51 ; IC 95% : 1,07–2,13<br />

; p=0,012). Os níveis séricos de alanina aminotransferase<br />

(p=0,000178), de aspartato aminotransferase (p=0,0318) e<br />

de fosfatase alcalina (p=0,0063) foram signifi cativamente<br />

maiores no grupo biliar. Pacientes com PA grave tiveram<br />

média de hematócrito signifi cativamente maior que os<br />

com PA leve (p=0,0012). Conclusão: A avaliação clínicolaboratorial<br />

é uma alternativa útil na investigação inicial da<br />

etiologia e gravidade da PA.<br />

CISTO DE COLÉDOCO TIPO I DE<br />

TODANI - RELATO DE CASO<br />

Temário: Gastroenterologia / Pâncreas e Vias Biliares<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Samira<br />

Gracielle Pinheiro Cutrim / Cutrim, SGP / UFMA; Waston<br />

Gonçalves Ribeiro / RIBEIRO, WG / UFMA; Lais Teixeira<br />

Dallacqua / Dallacqua, LT / UFMA; Nadia Carolina Lima<br />

e Lima / LIMA, NCL / UFMA; Ellano de Brito Pontes /<br />

PONTES, EB / UFMA; Laysa Andrade de Almeida /<br />

Almeida, LA / UFMA<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Introdução: A <strong>do</strong>ença é típica de crianças jovens. Em<br />

pacientes mais velhos crises de <strong>do</strong>r ab<strong>do</strong>minal recorrente<br />

e/ou colangite são as principais manifestações da <strong>do</strong>ença.<br />

Relato de Caso: C.F.S., 19a, feminino, negra, solteira,<br />

estudante, natural de Capivari-MA, residente em São Luís-<br />

MA há cerca de 2 anos. Com quadro de <strong>do</strong>r recorrente no<br />

hipocôndrio direito (HD) há 4 anos, de forte intensidade,<br />

que irradiava para to<strong>do</strong> o ab<strong>do</strong>me, referiu ainda colúria,<br />

acolia fecal e constipação intestinal, plenitude pósprandial,<br />

náuseas, vômitos e febre. Relatou perda de 20kg<br />

em 5 meses. Há 3 meses, sem melhora <strong>do</strong> quadro realizou<br />

US de ab<strong>do</strong>me em hospital de emergência, revelan<strong>do</strong> cisto<br />

no colé<strong>do</strong>co confi rma<strong>do</strong> por RNM realizada no HUPD. Ao<br />

EF: hipocorada, ab<strong>do</strong>me <strong>do</strong>loroso à palpação profunda em<br />

HD e fossa ilíaca esquerda. Foi submetida à tratamento<br />

cirúrgico onde realizou-se dissecção <strong>do</strong> colé<strong>do</strong>co, bastante<br />

dilata<strong>do</strong> (> 4 cm), ressecção em bloco da vesícula biliar e<br />

<strong>do</strong> colé<strong>do</strong>co ao nível <strong>do</strong> ducto hepático comum seguida de<br />

grampeamento <strong>do</strong> jejuno a cerca de 50 cm <strong>do</strong> ângulo de<br />

Treitz e feita anastomose hepático-jejunal término-lateral<br />

em Y de Roux com reconstrução <strong>do</strong> trânsito intestinal por<br />

meio de anastomose látero-lateral à 40 cm <strong>do</strong> ângulo de<br />

Treitz. A paciente recebeu alta após 10 dias em bom esta<strong>do</strong><br />

geral. Conclusão: Os sintomas <strong>do</strong> CDC são frequentemente<br />

mais graves em adultos. Ressecção completa <strong>do</strong> cisto e<br />

anastomose biliodigestiva é o atual tratamento de escolha<br />

em pacientes sem <strong>do</strong>ença maligna.<br />

APRESENTAÇÃO ATÍPICA DE TUMOR<br />

NEUROENDÓCRINO DO PÂNCREAS<br />

- RELATO DE CASO<br />

Temário: Gastroenterologia / Pâncreas e Vias Biliares<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: José Galvão<br />

Alves / Galvão-Alves, J / 18ª. Enfermaria <strong>do</strong> Hospital Geral<br />

da Santa Casa de Misericórdia <strong>do</strong> Rio de Janeiro; Thiago<br />

Andrade Tatagiba / Tatagiba, TA / Clínica EchoEn<strong>do</strong>. Rio de<br />

Janeiro; Cláudio Tinoco Mesquita / Mesquita, TC / Medicina<br />

461


462<br />

Nuclear. Hospital Pró-Cardíaco. Rio de Janeiro; Daniella<br />

de Araújo Cavalcanti / Cavalcanti, DA / 18ª.Enfermaria<br />

<strong>do</strong> Hospital Geral da Santa Casa de Misericórdia <strong>do</strong> Rio<br />

de Janeiro.; Hélio Rzetelna / Rzetelna, H / 18ª. Enfermaria<br />

<strong>do</strong> Hospital Geral da Santa Casa de Misericórdia <strong>do</strong> Rio<br />

de Janeiro.; Eduar<strong>do</strong> Linhares Riello de Mello / Linhares,<br />

ERM / INCA. Rio de Janeiro.; Francisco José Lins Perdigão<br />

/ Perdigão, FJL / Clínica Radiológica Luiz Felippe Mattoso.<br />

Rio de Janeiro.; Filadélfi o Venco / Venco, F / Laboratório<br />

Diagnostika - São Paulo.; Annacarolina F. L. Silva / Silva,<br />

AFL / Laboratório Diagnostika - São Paulo.; Marta Lúcia<br />

Carvalho Galvão Alves / Galvão-Alves, MLC / Radiologia<br />

<strong>do</strong> Hospital São Zacharias <strong>do</strong> Hospital Geral da Santa<br />

Casa da Misericórdia <strong>do</strong> Rio de Janeiro<br />

RESUMO<br />

Neoplasias neuroendócrinas (NENs) são classifi cadas<br />

como bem diferenciadas ou pouco diferenciadas. Todas as<br />

bem diferenciadas, tanto as de comportamento benigno,<br />

quanto as que se metastatizam, são denominadas tumores<br />

neuroendócrinos (NETs) de grau 1 ou 2. As pouco diferenciadas<br />

são os carcinomas neuroendócrinos (NECs) (grau 3). 2,3%<br />

das NENs se desenvolvem a partir <strong>do</strong> pâncreas. Também<br />

podem ser classifi ca<strong>do</strong>s em tumores funcionantes e não<br />

funcionantes, de acor<strong>do</strong> com a presença de manifestações<br />

clínicas secundárias à produção hormonal excessiva, sen<strong>do</strong><br />

o grau de malignidade defi ni<strong>do</strong> pela presença de metástases,<br />

pelo grau de invasão vascular e pela quantidade de fi guras<br />

de mitose observadas. Objetivo: Relatar um caso, com<br />

diagnóstico pré-operatório, de neoplasia neuroendócrina<br />

difusa <strong>do</strong> pâncreas, não funcionante e sem lesões focais.<br />

Relato de Caso: Paciente, feminina, 44 anos, com<br />

emagrecimento e pancreatite aguda de repetição. Aspectos<br />

tomográfi cos e elevação da cromogranina A sanguínea<br />

sugeriam possibilidade de neoplasia neuroendócrina <strong>do</strong><br />

pâncreas e os exames de Cintilografi a com octreotídeo e<br />

Ecoen<strong>do</strong>scopia com punção por agulha confi rmaram o<br />

diagnóstico. O perfi l imuno-histoquímico foi compatível com<br />

NENs. Conclusão: A Neoplasia neuroendócrina difusa <strong>do</strong><br />

pâncreas, não funcionante e sem lesões focais é uma entidade<br />

rara. Esperamos que o diagnóstico pré-operatório desta forma<br />

atípica de neoplasia neuroendócrina <strong>do</strong> pâncreas possa<br />

corroborar para condução de casos semelhantes.<br />

FUCOIDINA, UM INIBIDOR DE P E<br />

L-SELECTINA, REDUZ A GRAVIDADE<br />

DA PANCREATITE AGUDA<br />

INDUZIDA POR CERULEÍNA EM<br />

CAMUNDONGOS<br />

Temário: Motilidade Digestiva<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Rhamon<br />

Barroso de Sousa / Sousa, RB / UNIVERSIDADE FEDERAL<br />

DO CEARÁ; Ana Carla S. Carvalho / Carvalho, ACS /<br />

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ; Ronal<strong>do</strong> A. Ribeiro /<br />

RIbeiro, RA / UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ; Robert<br />

Sutton / Sutton, R / UNIVERSITY OF LIVERPOOL; David<br />

N. Criddle / Criddle. DN / UNIVERSITY OF LIVERPOOL;<br />

Pedro Marcos G. Soares / Soares, PMG / UNIVERSIDADE<br />

FEDERAL DO CEARÁ; Marcellus H. L. P. de Souza / Souza,<br />

MHLP / UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ;<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

ANAIS DA XI SEMANA BRASILEIRA DO APARELHO DIGESTIVO<br />

Objetivo: Avaliar o efeito da fucoidina (um bloquea<strong>do</strong>r de<br />

P e L-selectina) num modelo de pancreatite aguda (PA).<br />

Méto<strong>do</strong>s: A PA foi induzida em camun<strong>do</strong>ngos Swiss,<br />

através da administração de ceruleína (12x, 50µg/kg, i.p.,<br />

h/h). Fucoidina (25mg/kg, i.v.) foi administrada 30 min<br />

antes da primeira e imediatamente após a última injeção de<br />

ceruleína. O grupo controle recebeu somente solução salina.<br />

Os animais foram sacrifi ca<strong>do</strong>s 24 horas após a indução da<br />

PA e amostras de plasma foram colhidas para determinação<br />

<strong>do</strong>s níveis de amilase, lípase e TNF- , IL-1 . Amostras de<br />

pâncreas e pulmão foram recolhidas para avaliação da<br />

atividade de mieloperoxidase (MPO). Resulta<strong>do</strong>s: Ceruleína<br />

promoveu PA com aumento signifi cativo (p


Siebra, RCB / HGF; Denise Girard De Almeida Sousa<br />

/ Sousa, DGA / HGF; Francisco Sérgio Rangel De Paula<br />

Pessoa / Pessoa, FSRP / HGF; Mariana Rolim Fernandes<br />

Mace<strong>do</strong> / Mace<strong>do</strong>, MRF / HGF<br />

RESUMO<br />

Pancreatite Aguda (PA) é um processo infl amatório agu<strong>do</strong>,<br />

de etiologia e expressão clínica variadas e imprevisível<br />

quanto à evolução. O objetivo <strong>do</strong> estu<strong>do</strong> é traçar um<br />

perfi l <strong>do</strong>s pacientes interna<strong>do</strong>s com PA, destacan<strong>do</strong> as<br />

características epidemiológicas, clínicas e evolutivas.<br />

Trata-se de um estu<strong>do</strong> retrospectivo, descritivo, incluin<strong>do</strong><br />

40 pacientes <strong>do</strong> Serviço de Gastroenterologia <strong>do</strong> Hospital<br />

Geral de Fortaleza, entre setembro de 2011 e setembro<br />

de 2012. Houve prevalência <strong>do</strong> gênero masculino<br />

(52,5%) e a média de idade foi de 43,92 anos. A etiologia<br />

biliar correspondeu a 65% <strong>do</strong>s casos e a alcoólica a<br />

17,5%. Quanto à evolução, 65% tiveram a forma leve da<br />

<strong>do</strong>ença e 35% a forma grave, com complicações locais<br />

e/ou sistêmicas. Em apenas 2 casos se evidenciou<br />

normoamilasemia à admissão, <strong>do</strong>s quais 1 evoluiu de<br />

forma grave. Ultrassom(US) ab<strong>do</strong>minal foi realiza<strong>do</strong><br />

em 100% <strong>do</strong>s casos e 7 deles apresentaram alterações<br />

pancreáticas sugestivas de PA. Tomografi a ab<strong>do</strong>minal<br />

contrastada foi realizada em 19 casos para identifi car<br />

possíveis complicações locais. Dos pacientes com PA<br />

biliar, 5 realizaram CPER após US revelar cole<strong>do</strong>colitíase;<br />

5 se submeteram à colangioRNM após US demonstrar<br />

ectasia de vias biliares sem evidência de cálculo e nos<br />

outros 16 casos foi indica<strong>do</strong> colecistectomia pela evidência<br />

apenas de colelitíase. Concluímos que as etiologias biliar e<br />

alcoólica representaram mais de 80% <strong>do</strong>s casos de PA e a<br />

maioria evoluiu com a forma leve da <strong>do</strong>ença, assim como<br />

descrito na literatura.<br />

ACALÁSIA: RELAÇÃO ENTRE A<br />

AMPLITUDE DAS CONTRAÇÕES E A<br />

RESPOSTA AO TRATAMENTO<br />

Temário: Motilidade Digestiva<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Rosana<br />

Bihari Schechter / Schechter, RB / UFRJ; Eponina Maria<br />

Oliveira Lemme / Lemme, EMO / UFRJ; Luiz João Abrahão<br />

Júnior / Abrahão JR, LJ / UFRJ; Adriana Borges / Borges,<br />

A / UFRJ.<br />

RESUMO<br />

A Acalásia (AC) caracteriza-se por relaxamentos<br />

incompletos <strong>do</strong> EEI e aperistalse <strong>do</strong> corpo esofagiano.<br />

Recentemente, Pan<strong>do</strong>lfi no et al., distinguiram 3 tipos de<br />

AC: tipo I, quan<strong>do</strong> não havia pressurização(AED30mmHg),<br />

tipo II e tipo III ou acalásia espástica. A importância seria<br />

a relação com a resposta ao tratamento. A tipo II era a<br />

que melhor respondia a qualquer forma de tratamento,<br />

a tipo I resposta intermediária e a tipo III com pior<br />

resposta. O objetivo foi avaliar a resposta terapêutica<br />

precoce empregan<strong>do</strong> os critérios de Pan<strong>do</strong>lfi no à<br />

esofagomanometria convencional. Trata-se de estu<strong>do</strong><br />

retrospectivo, em que pacientes com AC submeti<strong>do</strong>s<br />

dilatação pneumática da cárdia (DPC) ou cirurgia Heller<br />

com fun<strong>do</strong>plicatura (Hlap), foram avalia<strong>do</strong>s 3 meses<br />

após os procedimentos. Os estu<strong>do</strong>s manométricos foram<br />

revistos e os pacientes aloca<strong>do</strong>s em <strong>do</strong>is grupos: tipo I<br />

(30). Avaliou-se o sucesso terapêutico tanto à DPC,<br />

quanto à Hlap, em relação aos <strong>do</strong>is grupos. Dos 92<br />

pacientes estuda<strong>do</strong>s, 48 realizaram DPC e 44 Hlap. Após<br />

3 meses reavaliou-se 83 pacientes, 43 pós-DPC (33 tipo<br />

I e 10 tipo II) e 40 pós-Hlap (31 tipo I e 09 tipo II). Não<br />

houve diferença na resposta precoce, tanto com a DPC<br />

-72,9%- (I=75,8%, II=70%) - p>0.5 -, quanto Hlap -84,1%-<br />

(I=87,1%. II=66,7%) - p>0.5 - independente <strong>do</strong> tipo de<br />

Acalásia (I ou II). Desta forma, verifi camos que a opção<br />

terapêutica nesses pacientes não infl uenciou na resposta<br />

precoce, independente <strong>do</strong> tipo de Acalásia.<br />

AVALIAÇÃO MANOMÉTRICA<br />

ESOFÁGICA EM PACIENTES<br />

COM ESCLEROSE SISTÊMICA NO<br />

HOSPITAL DE CLÍNICAS<br />

DA FACULDADE DE MEDICINA<br />

DE UBERLÂNDIA<br />

Temário: Motilidade Digestiva<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Priscilla<br />

Dias Silva Abrahão / Abrahão, PDS / UFU; Roberta Kazan<br />

Tannús / Tannús, RK / UFU; Juliana Markus / Markus, J /<br />

UFU; Mariana Cecconi / Cecconi, M / UFU; Valéria Ferreira<br />

de Almeida e Borges / Borges, VFA / UFU; Nestor Barbosa<br />

de Andrade / Andrade, NB / UFU; Augusto Diogo Filho<br />

/ Filho, AD / UFU; Abadia Gilda Buso Matoso / Matoso,<br />

AGB / UFU.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

A Esclerose Sistêmica (ES) é uma <strong>do</strong>ença <strong>do</strong> teci<strong>do</strong><br />

conectivo caracterizada por infl amação, fi brose e<br />

degeneração da pele, vasos sanguíneos e órgãos. O trato<br />

gastrintestinal está altera<strong>do</strong> em até 80% <strong>do</strong>s casos sen<strong>do</strong><br />

o esôfago mais frequentemente acometi<strong>do</strong>. Objetivan<strong>do</strong><br />

avaliar a frequência e tipo de alterações motoras <strong>do</strong> esôfago<br />

463


464<br />

na ES e a associação com a forma clínica da <strong>do</strong>ença, foi<br />

feita revisão retrospectiva das manometrias esofágicas<br />

de 19 pacientes com ES através de prontuários médicos.<br />

Desses casos 18 eram mulheres e 1 homem, idade média<br />

de 48,6 ± 15,9 anos. A manometria estava alterada em 15<br />

pacientes (78,9%), to<strong>do</strong>s com alterações na motilidade <strong>do</strong><br />

corpo <strong>do</strong> esôfago, sen<strong>do</strong> 9 com ausência de contrações em<br />

esôfago médio e distal, 3 com espasmo difuso de esôfago,<br />

2 com motilidade esofágica inefi caz e 1 com alterações<br />

inespecífi cas da contratilidade esofágica. O esfíncter<br />

inferior <strong>do</strong> esôfago (EIE) estava altera<strong>do</strong>, com hipotonia<br />

em 5 pacientes (33,3%) sen<strong>do</strong> a pressão basal média de<br />

5,4 ± 2,04 mmHg e com alterações da motilidade no corpo<br />

<strong>do</strong> esôfago associadas. To<strong>do</strong>s tinham esfíncter superior <strong>do</strong><br />

esôfago normal. Clinicamente 5 pacientes apresentavam<br />

forma cutânea difusa sen<strong>do</strong> 4 com manometrias alteradas.<br />

Dos 14 com forma cutânea limitada, 11 tinham alterações<br />

manométricas. As alterações manométricas esofágicas<br />

são frequentes em pacientes com ES independente de<br />

sua forma clínica sen<strong>do</strong> mais frequente a ausência de<br />

contrações em esôfago médio e distal e a hipotonia <strong>do</strong> EIE.<br />

IMPACTO DO EMPREGO DA<br />

MANOMETRIA DE ALTA RESOLUÇÃO<br />

NO DIAGNÓSTICO DOS DISTÚRBIOS<br />

MOTORES DO ESÔFAGO<br />

Temário: Motilidade Digestiva<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Luiz Joao<br />

Abrahao Junior / Abrahao Jr, LJ / Universidade Federal <strong>do</strong><br />

Rio de Janeiro; Eponina Lemme / Lemme, E / Universidade<br />

Federal <strong>do</strong> Rio de Janeiro; Lorena Monteiro / Monteiro,<br />

L / Universidade Federal <strong>do</strong> Rio de Janeiro; Leandro<br />

Henriques / Henriques, L / Universidade Federal <strong>do</strong> Rio<br />

de Janeiro; Leonar<strong>do</strong> Varela / Varela, L / Universidade<br />

Federal <strong>do</strong> Rio de Janeiro; Laura Helman / Helman, L /<br />

Universidade Federal <strong>do</strong> Rio de Janeiro.<br />

RESUMO<br />

Introdução: A manometria de alta resolução (MAR)<br />

representa um novo méto<strong>do</strong> de avaliação da motilidade<br />

esofágica. Objetivos: Descrever os acha<strong>do</strong>s da MAR<br />

em um grupo de pacientes com sintomas esofágicos<br />

e compará-los aos resulta<strong>do</strong>s da manometria<br />

convencional (MC) estabelecen<strong>do</strong> o ganho diagnóstico.<br />

Pacientes e méto<strong>do</strong>s: 56 pacientes com sintomas<br />

esofágicos foram submeti<strong>do</strong>s ao exame de MAR<br />

(Sierra, EAU). A classifi cação de Chicago foi utilizada<br />

para diagnóstico <strong>do</strong>s DME. Resulta<strong>do</strong>s: A média de<br />

idade <strong>do</strong> grupo foi de 55,5 anos sen<strong>do</strong> 23 homens.<br />

A queixa principal foi disfagia em 43 (76%), soluço<br />

crônico e pirose em 5 (9%) cada e <strong>do</strong>r torácica em 3 (6<br />

%). A MC foi realizada em 44 (78,5%) pacientes que foi<br />

normal em 6 (13,9%), demonstrou motilidade inefi caz<br />

em 11 (26%), espasmo difuso em 7 (16%), acalásia em<br />

8 (19%) aperistalse em 6 (13,9%) e quebra-nozes em 3<br />

(7%) e outras alterações em 3 (7%). A MAR foi normal<br />

em 14 (25%), aperistalse em 6 (10,7%) acalásia tipo II<br />

em 5 (8,9%), acalásia tipo I em 6 (10,7%), Jackhammer<br />

em 3 (5,3%), peristalse fraca em 9 (16%), obstrução<br />

da JEG em 9 (16%), contrações rápidas de corpo<br />

esofágico em 2 (3,5%) e hipotensão da JEG em 2<br />

(3,5%). A concordância diagnóstica foi de 47% (maioria<br />

motilidade inefi caz, aperistalse ou normal) sen<strong>do</strong> o<br />

diagnóstico modifi ca<strong>do</strong> em 53%. Conclusão: A MAR<br />

foi capaz de aumentar a sensibilidade diagnóstica para<br />

acalasia e obstrução funcional da JEG, além de permitir<br />

a identifi cação de novos distúrbios motores.<br />

DISFUNÇÃO DA INIBIÇÃO<br />

DESCENDENTE DO ESÔFAGO<br />

EM PACIENTES COM DOENÇA<br />

DE CHAGAS<br />

Temário: Motilidade Digestiva<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Luiz João<br />

Abrahão Junior / Abrahao Jr, LJ / Universidade Federal <strong>do</strong><br />

Rio de Janeiro; Eponina Lemme / Lemme, E. / Universidade<br />

Federal <strong>do</strong> Rio de Janeiro; Leandro Henriques / Henriques,<br />

L. / Universidade Federal <strong>do</strong> Rio de Janeiro; Leonar<strong>do</strong><br />

Varela / Varela, L / Universidade Federal <strong>do</strong> Rio de Janeiro;<br />

Laura Helman / Helman, L / Universidade Federal <strong>do</strong> Rio<br />

de Janeiro.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Introdução: Disfagia é um sintoma prevalente em<br />

pacientes com <strong>do</strong>ença de Chagas. A manometria<br />

convencional(MC) pode ser normal ou inconclusiva<br />

nestes pacientes. Nós descrevemos previamente<br />

espessamento da camada muscular neste grupo<br />

de pacientes. Objetivos: Estudar pacientes com<br />

esofagopatia chagásica através da manometria de alta<br />

resolução. Pacientes e méto<strong>do</strong>s: Seis pacientes com<br />

esofagopatia chagásica e disfagia foram submeti<strong>do</strong>s ao<br />

exame de MAR (Sierra, EUA). A classifi cação de Chicago<br />

foi utilizada para diagnóstico <strong>do</strong>s DME. Em pacientes<br />

com MAR normal, deglutições repetitivas foram<br />

realizadas para avaliação da inibição descendente <strong>do</strong><br />

esôfago. Resulta<strong>do</strong>s: A média de idade <strong>do</strong> grupo foi de<br />

65,6 anos, sen<strong>do</strong> 3 homens. A MC foi normal em 1 (20%),


demonstrou motilidade inefi caz em 1 (20%), aperistalse<br />

em 2 (40%) e hipotensão <strong>do</strong> esfíncter inferior em 1<br />

(20%). Um paciente não realizou MC. A MAR foi normal<br />

em 1 (16,6%), aperistalse em 1 (16,6%, peristalse fraca<br />

em 2 (33%), obstrução da JEG em 1 (16,6%) e hipotensão<br />

da JEG em 1 (16,6%). No paciente com MAR normal, a<br />

deglutição repetitiva demonstrou disfunção da inibição<br />

descendente, provável causa da disfagia. Conclusão: A<br />

MAR foi capaz de aumentar a sensibilidade diagnóstica<br />

para porta<strong>do</strong>res de esofagopatia Chagásica e disfagia,<br />

e disfunção da inibição deglutitiva pode ser a causa da<br />

disfagia em alguns pacientes.<br />

CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS E<br />

MANOMÉTRICAS DE PACIENTES<br />

COM OBSTRUÇÃO FUNCIONAL DA<br />

JUNÇÃO ESÔFAGO-GÁSTRICA<br />

Temário: Motilidade Digestiva<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Luiz João<br />

Abrahão Junior / Abrahão Jr, LJ / Universidade Federal <strong>do</strong><br />

Rio de Janeiro; Eponina Lemme / Lemme, E / Universidade<br />

Federal <strong>do</strong> Rio de Janeiro; Laura Helman / Helman, L /<br />

Universidade Federal <strong>do</strong> Rio de Janeiro.<br />

RESUMO<br />

Introdução: Disfagia é um sintoma prevalente na<br />

população. Um pequeno grupo de pacientes permanece<br />

sem diagnóstico após realizar en<strong>do</strong>scopia (EDA),<br />

esofagografi a e manometria convencional (MC).<br />

Objetivos: Descrever as características clínicas e<br />

manométricas de pacientes com obstrução funcional da<br />

JEG. Pacientes e méto<strong>do</strong>s: Nove pacientes com sintomas<br />

esofagianos e diagnóstico de obstrução funcional da JEG<br />

(peristalse normal e integral de relaxamento da JEG>15<br />

mmHg) foram incluí<strong>do</strong>s. To<strong>do</strong>s foram submeti<strong>do</strong>s à EDA,<br />

MC e MAR (Sierra, EUA). Resulta<strong>do</strong>s: A média de idade<br />

<strong>do</strong> grupo foi de 58 anos, sen<strong>do</strong> 2 <strong>do</strong> sexo masculino. Seis<br />

pacientes apresentavam disfagia, <strong>do</strong>is sintomas de DRGE<br />

e uma e um pós-fun<strong>do</strong>plicatura. A EDA foi normal em 2<br />

(25%), gastrite em 4 (50%), hérnia hiatal em 1 (12,5%) e<br />

fun<strong>do</strong>plicatura em 1 (125,%) MC foi normal em 2 (22,2%),<br />

motilidade inefi caz em 21 (22,2%), aperistalse em 1 (11,1%),<br />

espasmo esofagiano difuso em 2 (22,2%) e quebra-nozes<br />

em <strong>do</strong>is (22,2%). A média da integral de relaxamento foi<br />

de 24,7 mmHg (15,5 a 54,4), e as amplitudes médias a 3 e<br />

7 cm da JEG foram de 111,2 mmHg (66,8 a 185,7 mmHg)<br />

e 91,4 mmHg (41,7 a 153,6 mmHg) respectivamente.<br />

Um paciente foi submeti<strong>do</strong> à DPC permanecen<strong>do</strong><br />

assintomático até o presente momento. V) Conclusão: A<br />

obstrução funcional da JEG, proposta pela classifi cação de<br />

Chicago se associa a sintomas esofágicos, principalmente<br />

disfagia e a dilatação da JEG pode ser útil, o que deve ser<br />

confi rma<strong>do</strong> com maior casuística.<br />

QUAL O REAL CUSTO-BENEFÍCIO DA<br />

PH-METRIA COM DUPLO SENSOR<br />

NOS PACIENTES COM SINTOMAS<br />

ATÍPICOS DA DRGE NA ERA DA<br />

IMPEDÂNCIO/PH-METRIA?<br />

Temário: Motilidade Digestiva<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Luiz<br />

Henrique de Souza Fontes / Fontes, LHS / HCFMUSP,<br />

HSPESP; Rimon Sobhi Azzam / Azzam, RS / HCFMUSP;<br />

Fernan<strong>do</strong> Augusto Mardiros Herbella / Herbella,<br />

FAM / UNIFESP; Renato Luz Carvalho / Carvalho, RL<br />

/ HSPESP; José Francisco Matos Farah / Farah, JFM<br />

/ UNIFESP; Tomás Navarro-Rodriguez / Navarro-<br />

Rodriguez, T / HCFMUSP.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Introdução: A pH-metria esofágica ambulatorial<br />

é considerada um exame com boa acurácia para o<br />

diagnóstico <strong>do</strong> refl uxo gastroesofágico áci<strong>do</strong> e no estu<strong>do</strong><br />

da sua relação com os sintomas típicos e atípicos. Objetivo:<br />

Avaliar qual o real custo-benefício da realização da pHmetria<br />

com duplo sensor em pacientes com sintomas<br />

atípicos da DRGE. Casuística e méto<strong>do</strong>: Foram analisadas<br />

retrospectivamente 1117 exames de pH-metria com duplo<br />

sensor, realizadas no perío<strong>do</strong> de janeiro de 2006 a abril<br />

de 2012 no Hospital <strong>do</strong> Servi<strong>do</strong>r Público Estadual e no<br />

Hospital das Clinicas de São Paulo. Além da pH, to<strong>do</strong>s os<br />

pacientes realizaram en<strong>do</strong>scopia digestiva e manometria<br />

esofágica completa. Resulta<strong>do</strong>s A pH-metria foi anormal<br />

(patológica) em: 5,64% (63) somente no sensor proximal;<br />

10,83% (121) somente no sensor distal e 29,45% (329) em<br />

ambos, perfazen<strong>do</strong> um total de 45,89% (513) <strong>do</strong>s exames.<br />

O valor presente <strong>do</strong>s benefi cia<strong>do</strong>s com este méto<strong>do</strong> foi de<br />

R$ 19.600,00, enquanto que o valor presente <strong>do</strong>s custos<br />

foi R$ 55.850,00, com isto encontramos uma proporção<br />

Benefício/ Custo menor <strong>do</strong> que 1 (0,35). Comparan<strong>do</strong> o<br />

valor/exame de uma sonda de pH-metria convencional<br />

com uma de impedâncio pH, notamos que o valor da<br />

impedâncio pH por exame é cerca de 18 vezes maior.<br />

Conclusão: O custo <strong>do</strong> exame de pH-metria esofágica<br />

com duplo sensor é alto para um benefício pequeno. No<br />

entanto, quan<strong>do</strong> comparamos com a impedâncio pH, a<br />

pH-metria de <strong>do</strong>is sensores passa a ser, em nosso meio,<br />

de baixo custo e viável em vários centros.<br />

465


466<br />

CARACTERÍSTICAS DEMOGRÁFICAS<br />

E CLÍNICAS DE PACIENTES COM<br />

GASTROPARESIAS DE DIFERENTES<br />

ETIOLOGIAS INVESTIGADOS EM<br />

UM CENTRO BRASILEIRO DE<br />

MOTILIDADE DIGESTIVA<br />

Temário: Motilidade Digestiva<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Claudio<br />

Marins da Rocha Borges / Borges, CMR / FMRP USP; Luiz<br />

Ernesto de Almeida Troncon / Troncon, LEA / FMRP USP;<br />

Marie Secaf / Secaf, M / FMRP USP.<br />

RESUMO<br />

Introdução: A gastroparesia é uma condição crônica<br />

defi nida por retarde <strong>do</strong> esvaziamento gástrico (EG), sem<br />

obstrução orgânica antroduodenal. As características<br />

<strong>do</strong>s pacientes brasileiros com gastroparesia são pouco<br />

conhecidas. Objetivos: Descrever as características de<br />

pacientes com gastroparesia investiga<strong>do</strong>s em um centro<br />

brasileiro de motilidade digestiva e verifi car eventuais<br />

diferenças entre diversos grupos etiológicos. Casuística e<br />

méto<strong>do</strong>s: Pacientes com gastroparesia (N=41; idade: 18-<br />

63 anos; 31 mulheres) foram analisa<strong>do</strong>s quanto a etiologia,<br />

sintomas e grau de retarde <strong>do</strong> EG comprova<strong>do</strong> em exame<br />

cintilográfi co feito com refeições-teste padronizadas<br />

“marcadas” com Tecnécio-fi tato. Resulta<strong>do</strong>s: Identifi caramse<br />

cinco grupos etiológicos: condições gastrintestinais e<br />

gastroparesia idiopática (39%), pós-operatórios (29%),<br />

diabetes (12%), <strong>do</strong>enças neurológicas (12%) e miscelânea<br />

(7%). Os sintomas mais comuns foram dispepsia (54%),<br />

vômitos (46%) e perda de peso (41%). Os pacientes com<br />

<strong>do</strong>enças neurológicas ou diabetes eram mais jovens (4/10<br />

vs. 1/31, p=0,01), tinham início mais recente <strong>do</strong> quadro (7/10<br />

vs. 9/31; p=0,03) e tendência a retarde mais acentua<strong>do</strong> <strong>do</strong><br />

EG (p=0,06). Conclusões: As causas de gastroparesia<br />

são variadas e muitos casos são idiopáticos. Em pacientes<br />

jovens, com início recente <strong>do</strong>s sintomas e retarde acentua<strong>do</strong><br />

<strong>do</strong> esvaziamento gástrico, deve-se suspeitar de prejuízo ao<br />

controle neural da motilidade gástrica.<br />

AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO<br />

OROFARÍNGEA EM PACIENTES<br />

COM SOROLOGIA POSITIVA PARA<br />

DOENÇA DE CHAGAS ATRAVÉS<br />

DO EXAME FONOAUDIOLÓGICO,<br />

ESTUDO VIDEOFLUOROSCÓPICO E<br />

MANOMÉTRICO<br />

Temário: Motilidade Digestiva<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Danielly Moreira<br />

Gonçalves Cabral / Cabral, DMG / Univ. Federal <strong>do</strong> R. Janeiro;<br />

Eponina Lemme / Lemme, E / Univ. Federal <strong>do</strong> R. Janeiro;<br />

Milton Costa / Costa, M / Univ. Federal <strong>do</strong> R. Janeiro; Charles<br />

Henrique Dias Marques / Marques, CHD / Univ. Federal <strong>do</strong> R.<br />

Janeiro; Roberto Coury Pedrosa / Pedrosa, RC / Univ. Federal<br />

<strong>do</strong> R. Janeiro; Luiz João Abrahão Junior / Abrahão Jr, LA /<br />

Univ. Federal <strong>do</strong> R. Janeiro.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Introdução: Disfagia é um sintoma comum em pacientes<br />

Chagásicos, geralmente associa<strong>do</strong> à disfunção esofágica.<br />

Poucos estu<strong>do</strong>s avaliaram a função oral e faríngea em<br />

porta<strong>do</strong>res de <strong>do</strong>ença de Chagas (DC). Objetivos:<br />

Determinar a prevalência de sintomas de disfunção oral e<br />

faríngea em pacientes com DC e das alterações na avaliação<br />

fonoaudiológica e videofl uoroscopia (VFD). Pacientes e<br />

méto<strong>do</strong>s: Estu<strong>do</strong> prospectivo transversal, constituí<strong>do</strong> por<br />

<strong>do</strong>is grupos: pacientes com sorologia positiva para <strong>do</strong>ença<br />

de Chagas e grupo controle. To<strong>do</strong>s serão submeti<strong>do</strong>s à<br />

avaliação fonoaudiológica (estrutural e funcional), aos<br />

exames de VFD e esofagomanometria computa<strong>do</strong>rizada.<br />

Resulta<strong>do</strong>s: Trinta avaliações fonoaudiológicas e duas<br />

VFD foram realizadas em pacientes Chagásicos. Cinco<br />

voluntários assintomáticos foram submeti<strong>do</strong>s à avaliação<br />

clínica, fonoaudiológica e VFD. Nos pacientes com<br />

<strong>do</strong>ença de Chagas, cinco (16,6%) apresentaram queixa de<br />

engasgos frequentes sem sinais de penetração laríngea<br />

na avaliação clínica, pigarro em 16 (53,3%), impactação<br />

alimentar na fúrcula em 13 (43,3%). Sete receberam o<br />

diagnóstico fi nal de deglutição funcional (O’Neil, 1999). A<br />

VFD demonstrou deglutições múltiplas com ausência de<br />

penetração/aspiração, escape intraoral, escape pressórico<br />

posterior e palatal em um cada. Conclusões: Destacamos<br />

a elevada prevalência de queixas orais e faríngeas no<br />

grupo DC e a concordância entre os da<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s na<br />

avaliação fonoaudiológica e na VFD.<br />

AVALIAÇÃO DO REFLUXO<br />

GASTROESOFÁGICO EM PACIENTES<br />

COM GRANDES HÉRNIAS HIATAIS<br />

Temário: Motilidade Digestiva<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Angela<br />

Falcão / Falcão, A / Serviço de Cirurgia <strong>do</strong> Esôfago, da<br />

Disciplina de Cirurgia <strong>do</strong> <strong>Aparelho</strong> <strong>Digestivo</strong> <strong>do</strong> HC/<br />

FMUSP; Denis Ruiz / Ruiz, D / Serv. Cirurgia <strong>do</strong> Esôfago,<br />

da Disc. Cirurgia <strong>do</strong> <strong>Aparelho</strong> <strong>Digestivo</strong> <strong>do</strong> HC/FMUSP;<br />

Rubens Sallum / Sallum, R / Cirurgia <strong>do</strong> Esôfago, da


Disc. Cirurgia <strong>do</strong> <strong>Aparelho</strong> <strong>Digestivo</strong> <strong>do</strong> HC/FMUSP; Ary<br />

Nasi / Nasi, A / Cirurgia <strong>do</strong> Esôfago, da Disc. Cirurgia<br />

<strong>do</strong> <strong>Aparelho</strong> <strong>Digestivo</strong> <strong>do</strong> HC/FMUSP; Ivan Cecconello /<br />

Cecconello, I / Cirurgia <strong>do</strong> Esôfago, da Disc. Cirurgia <strong>do</strong><br />

<strong>Aparelho</strong> <strong>Digestivo</strong> <strong>do</strong> HC/FMUSP.<br />

RESUMO<br />

Introdução: Entre os pacientes com esofagite, não<br />

há relação entre as dimensões da hérnia hiatal e a<br />

intensidade da esofagite. Apesar dessas alterações<br />

anatômicas e funcionais, a presença de hérnia hiatal não<br />

é sufi ciente por si só para estabelecer diagnóstico de RGE.<br />

Objetivo: Avaliar o refl uxo gastroesofágico em pacientes<br />

com grandes hérnias hiatais (>3 cm) e comparar os<br />

aacha<strong>do</strong>s de pacientes com hérnia de hiato de até 3 cm.<br />

Méto<strong>do</strong>: Foram seleciona<strong>do</strong>s pacientes encaminha<strong>do</strong>s<br />

para avaliação da DRGE,distribuí<strong>do</strong>s em <strong>do</strong>is grupos:<br />

Grupo I: pacientes com hérnia de hiato >3 cm; e Grupo<br />

II:pacientes com hérnia de hiato de até 3 cm; To<strong>do</strong>s os<br />

pacientes foram submeti<strong>do</strong>s ao exame de manometria<br />

esofágica perfusional de oito canais e pH-metria<br />

esofágica com duplo probe (ambos da Alacer Biomédica).<br />

Resulta<strong>do</strong>s: No GI 45% apresentaram disfagia ou DTNC<br />

como sintoma principal, 40,9% apresentou alteração da<br />

motilidade esofágica, 81,8% apresentou RGE patológico<br />

sen<strong>do</strong> que em 27,2% apresentou também RFL. No GII<br />

59,9% apresentaram sintoma típico pre<strong>do</strong>minante,30,4%<br />

apresentou alteração da motilidade esofágica, 68,1%<br />

apresentou RGE patológico e destes, 40,9% com RFL<br />

associa<strong>do</strong>. Conclusão: A presença de sintomas de<br />

disfagia assim como o acha<strong>do</strong> mais frequente de alteração<br />

motora esofágica no GI pode estar associa<strong>do</strong> ao maior<br />

comprometimento da barreira antirrefl uxo e compressão<br />

da câmara gástrica herniada.<br />

DRGE E/OU ESOFAGITE<br />

EOSINOFÍLICA - RELATO DE CASO<br />

Temário: Motilidade Digestiva<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Cláudia<br />

Cristina de Sá / Sá, CC / HCFMUSP; Rimon Sobhi Azzam<br />

/ Azzam, RS / HCFMUSP; Vanise Dalla Vecchia / Vecchia,<br />

VD / HCFMUSP; Débora Gonçalves Vieira de Freitas /<br />

Freitas, DGV / HCFMUSP; Tomás Navarro Rodriguez /<br />

Rodriguez, TN / HCFMUSP.<br />

RESUMO<br />

Introdução: Esofagite eosinofílica (EEo) é <strong>do</strong>ença<br />

rara, frequentemente associada a quadros de alergia<br />

(respiratória, cutânea ou alimentar). A superposição de<br />

sintomas e presença de infi ltra<strong>do</strong> eosinofílico podem<br />

difi cultar o diagnóstico diferencial com Doença <strong>do</strong><br />

Refl uxo Gastroesofágico (DRGE). Objetivo: Relatar caso<br />

raro de EEo em paciente com DRGE. Relato de caso:<br />

Paciente de 23 anos, masculino, com sintomas típicos<br />

de DRGE, disfagia à sóli<strong>do</strong>s não progressiva e <strong>do</strong>r<br />

torácica, persistentes apesar <strong>do</strong> uso de omeprazol 40mg<br />

por 3 anos. Após aumento para 80mg por 8 semanas,<br />

teve remissão da pirose e regurgitação, mas disfagia<br />

e <strong>do</strong>r torácica permaneciam. A en<strong>do</strong>scopia evidenciou<br />

traqueização esofágica e, no esôfago distal, pequena<br />

lesão granular. O anátomo-patológico revelou 32 Eo/<br />

CGA no esôfago e ausência em estômago e duodeno.<br />

Em uso de IBP, a manometria esofágica demonstrou<br />

Motilidade Esofágica Inefi caz e a pHmetria esofágica<br />

foi alterada apenas no sensor proximal. Eo plasmáticos<br />

e IgE foram normais. Testes cutâneos (prick e patch)<br />

foram positivos para berinjela. A berinjela foi retirada da<br />

alimentação. Osteoporose, decorrente de aci<strong>do</strong>se tubular<br />

renal, contraindicou o corticóide. Foi introduzi<strong>do</strong> inibi<strong>do</strong>r<br />

de leucotrienos (Montelucaste), obten<strong>do</strong> melhora clínica,<br />

en<strong>do</strong>scópica, anátomo-patológica (1 a 2 Eo/CGA) e<br />

manométrica. Conclusão: Descrevemos caso de DRGE<br />

e esofagite eosinofílica, que obteve remissão total quan<strong>do</strong><br />

o tratamento para alergia alimentar foi associa<strong>do</strong> ao IBP.<br />

DIAGNÓSTICO DE DRGE EM<br />

PACIENTES COM ACALÁSIA<br />

Temário: Motilidade Digestiva<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Angela Falcão<br />

/ Falcão, A / Lab. Investigação Funcional <strong>do</strong> Esôfago, Serv.<br />

Cirurgia <strong>do</strong> Esôfago, Disc. Cirurgia <strong>Aparelho</strong> <strong>Digestivo</strong><br />

HC/FMUSP; Ary Nasi / Nasi, A / Lab. Investigação<br />

Funcional <strong>do</strong> Esôfago, Serv. Cirurgia <strong>do</strong> Esôfago, Disc.<br />

Cirurgia Ap. <strong>Digestivo</strong> HC/FMUSP; Denis Ruiz / Ruiz, D<br />

/ Lab. Investigação Funcional <strong>do</strong> Esôfago, Serv. Cirurgia<br />

<strong>do</strong> Esôfago, Disc. Cirurgia Ap. <strong>Digestivo</strong> HC/FMUSP;<br />

Rubens Sallum / Sallum, R / Lab. Investigação Funcional<br />

<strong>do</strong> Esôfago, Serv. Cirurgia <strong>do</strong> Esôfago, Disc. Cirurgia Ap.<br />

<strong>Digestivo</strong> HC/FMUSP; Sergio Szachnowicz / Szachnowicz,<br />

S / Lab. Investigação Funcional <strong>do</strong> Esôfago, Serv. Cirurgia<br />

<strong>do</strong> Esôfago, Disc. Cirurgia Ap. <strong>Digestivo</strong> HC/FMUSP; Ivan<br />

Cecconello / Cecconello, I / Lab. Investigação Funcional<br />

<strong>do</strong> Esôfago, Serv. Cirurgia <strong>do</strong> Esôfago, Disc. Cirurgia Ap.<br />

<strong>Digestivo</strong> HC/FMUSP.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Introdução: Megaesôfago é uma das formas de<br />

apresentação clínica da <strong>do</strong>ença de Chagas. O sintoma<br />

467


468<br />

principal é a disfagia progressiva, entretanto em estágios<br />

iniciais a queixa pre<strong>do</strong>minante pode ser a regurgitação,<br />

levan<strong>do</strong> a confundir com o diagnóstico de DRGE.<br />

Objetivo: Descrever casos de pacientes em tratamento<br />

clínico de DRGE que foram diagnostica<strong>do</strong>s com acalásia<br />

à manometria esofágica realizada previamente ao<br />

tratamento cirúrgico <strong>do</strong> refl uxo. Méto<strong>do</strong>: Os pacientes<br />

apresentavam diagnóstico clínico de DRGE com queixa<br />

principal de regurgitação mas sem resposta ao tratamento<br />

clínico de longa duração. Resulta<strong>do</strong>: Sete pacientes<br />

que apresentavam diagnóstico clínico de DRGE com<br />

queixa principal de regurgitação e <strong>do</strong>is apresentavam<br />

queixa associada de disfagia para alimentos sóli<strong>do</strong>s.<br />

To<strong>do</strong>s tinham queixa principal de regurgitação e <strong>do</strong>is<br />

apresentavam queixa associada de disfagia para<br />

alimentos sóli<strong>do</strong>s. Quatro pacientes apresentavam<br />

esofagite erosiva (grau A de LA). Em to<strong>do</strong>s os pacientes,<br />

a manometria esofágica identifi cou EIE com pressão<br />

normal ou aumentada e com relaxamento incompleto<br />

(acalasia), complexos de deglutição aperistálticos com<br />

ondas de duração prolongada e hipocontrateis, sen<strong>do</strong><br />

sugeri<strong>do</strong> o diagnóstico de megaesôfago.Conclusão:<br />

o comprometimento inicial <strong>do</strong> esôfago na <strong>do</strong>ença de<br />

Chagas pode confundir-se com DRGE; a presença<br />

de esofagite erosiva é frequente em pacientes com<br />

megaesôfago, não devi<strong>do</strong> à refl uxo e sim à estase<br />

alimentar que frequentemente ocorre nestes pacientes.<br />

QUALIDADE DE VIDA EM PACIENTES<br />

COM COMPROMETIMENTO<br />

DIGESTIVO PELA DOENÇA<br />

DE CHAGAS<br />

Temário: Motilidade Digestiva<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Lucilene<br />

Rosa e Silva Westmore / Rosa-e-Silva, L / UEL; Rose Meire<br />

Albuquerque Pontes / Pontes, RMA / UEL; Miriam Zebian<br />

El Kadri / Zebian, M / UEL; Stefani Bertolucci Estevam<br />

Ferreira / Ferreira, SBE / UEL; Gabriela Itimura / Itimura,<br />

G / UEL; Samanta Soares Setti / Setti, SS / UEL; Camila<br />

Vioto / Vioto, C / UEL; Philipe Quagliato Bellinati / Belinatti,<br />

PQ / UEL.<br />

RESUMO<br />

Introdução: Na <strong>do</strong>ença de Chagas (DC), tem-se<br />

estuda<strong>do</strong> Qualidade de Vida (QV) na forma cardíaca.<br />

Porém, faltam publicações na forma digestiva. Objetivo:<br />

Avaliar QV em pacientes com a forma digestiva da DC,<br />

comparan<strong>do</strong> com a população em geral. Casuística: 30<br />

pacientes com DC (18 feminino; mediana idade: 60) e<br />

25 controles (13 feminino; mediana (med) idade: 57.5).<br />

Nenhum paciente apresentava cardiopatia chagásica.<br />

To<strong>do</strong>s os pacientes apresentavam megaesôfago (Grau<br />

I=24; II=5; III=1) e 4 apresentavam também megacolon.<br />

Méto<strong>do</strong>: Pacientes e controles responderam ao<br />

instrumento genérico de avaliação da QV: SF-36. A<br />

comparação entre os grupos foi feita nos 8 <strong>do</strong>mínios<br />

<strong>do</strong> instrumento: capacidade funcional (CF), aspectos<br />

físicos (AF), <strong>do</strong>r, esta<strong>do</strong> geral de saúde (EGS), vitalidade,<br />

aspectos sociais (AS), aspectos emocionais (AE) e saúde<br />

mental (SM). Análise estatística: teste de Mann-Whitney.<br />

Resulta<strong>do</strong>s: Pacientes (P) apresentaram escores<br />

signifi cativamente menores <strong>do</strong> que controles (C) para<br />

os <strong>do</strong>mínios: 1) CF: P (med=70) vs C (med=90), p=0.03;<br />

2) AF: P (med=25) vs C (med=100), p=0.0003; 3) Dor:<br />

P (med=51) vs C (med=74), p=0.0069; 4) Vitalidade: P<br />

(med=50) vs C (med=85), p=0.0069; 5) AS: P (med=62.5)<br />

vs C (med=100), p=0.0018; 6) AE: P (med=66.6) vs<br />

C (med=100), p=0.0013; 7) SM: P (med=65.6) vs C<br />

(med=85.6), p=0.002. Não houve diferenças entre os<br />

grupos com relação ao <strong>do</strong>mínio EGS (p=0.2). Conclusão:<br />

Pacientes com comprometimento digestivo pela DC<br />

apresentam pior QV <strong>do</strong> que a população em geral.<br />

AVALIAÇÃO DO ESFÍNCTER<br />

SUPERIOR DO ESÔFAGO AO LONGO<br />

DO EXAME DE MANOMETRIA DE<br />

ALTA RESOLUÇÃO<br />

Temário: Motilidade Digestiva<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Daniel<br />

Tavares de Rezende / Rezende, DT / UNIFESP-EPM; Bruna<br />

Dell Acqua Cassão / Cassão, BD / UNIFESP-EPM; Luciana<br />

C. Silva / Silva, LC / UNIFESP-EPM; Fernan<strong>do</strong> Pompeu<br />

Piza Vicentine / Vicentine, FPP / UNIFESP-EPM; Sebastião<br />

Carlos Pannocchia Neto / Neto, SCP / UNIVERSIDADE<br />

UNIFESP-EPM; Fernan<strong>do</strong> Augusto Mardiros Herbella /<br />

Herbella, FAM / UNIFESP-EPM.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Introdução: O esfíncter esofágico superior (EES) é<br />

constituí<strong>do</strong> de musculatura estriada e portanto sujeito<br />

a certo controle voluntário. O estresse da intubação e a<br />

necessidade de inibir deglutições secas podem levar a<br />

variações na pressão basal <strong>do</strong> EES com o decorrer <strong>do</strong> exame.<br />

A comprovação e compreensão dessa variação poderiam<br />

contribuir na interpretação <strong>do</strong> exame. Objetivo: Avaliar a<br />

variação da pressão basal média <strong>do</strong> EES no início e fi nal<br />

<strong>do</strong> exame de manometria. Casuística: Foram estuda<strong>do</strong>s<br />

36 voluntários (20 mulheres, idade entre 18 e 51 anos,


média 31 anos). Méto<strong>do</strong>: Os voluntários foram submeti<strong>do</strong>s<br />

ao exame de manometria de alta resolução seguin<strong>do</strong> os<br />

protocolos indica<strong>do</strong>s pelo fabricante. Foram obti<strong>do</strong>s os<br />

valores da pressão basal média <strong>do</strong> EES ao início, em um<br />

perío<strong>do</strong> de calibração anterior à primeira deglutição, e ao<br />

término <strong>do</strong> exame, após a última deglutição, assim como<br />

o tempo total de exame. Resulta<strong>do</strong>s: O tempo médio<br />

de realização <strong>do</strong> exame foi de 07 minutos 54 segun<strong>do</strong>s.<br />

A média da pressão basal média <strong>do</strong> EES ao início <strong>do</strong><br />

exame no grupo estuda<strong>do</strong> foi de 100mmHg, e ao término<br />

<strong>do</strong> exame foi de 70mmHg (p


470<br />

em decúbito <strong>do</strong>rsal, 25,11 em ortostase, 19,31 em decúbito<br />

lateral direito e 21,76 em decúbito lateral esquer<strong>do</strong> e para<br />

o corpo distal foram 104,35 para decúbito <strong>do</strong>rsal, 102,34<br />

para ortostase, 104,42 para decúbito lateral esquer<strong>do</strong> e<br />

120,08 para decúbito lateral direito, não houve diferença<br />

nos diferentes decúbitos estuda<strong>do</strong>s durante o exame<br />

manométrico. Conclusão: Os valores de EIE e corpo<br />

foram semelhantes nos diferentes decúbitos.<br />

ESTUDO PROSPECTIVO SOBRE<br />

A FREQUÊNCIA DE SINTOMAS<br />

GASTRINTESTINAIS EM PACIENTES<br />

COM DOENÇA DE CHAGAS-FORMA<br />

DIGESTIVA: COMPARAÇÃO COM A<br />

POPULAÇÃO EM GERAL<br />

Temário: Motilidade Digestiva<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Lucilene<br />

Rosa e Silva Westmore / Rosa-e-Silva, L / UEL; Rose Meire<br />

Albuquerque Pontes / Pontes, RMA / UEL; Míriam Zebian<br />

El Kadri / Zebian, M / UEL; Stefani Bertolucci Estevam<br />

Ferreira / Ferreira, SBE / UEL; Gabriela Itimura / Itimura, G<br />

/ UEL; Samanta Soares Setti / Setti, SS / UEL; Bruno Loof<br />

de Amorim / Amorim, BL / UEL; Polyne Moraes de Souza<br />

/ Souza, PM / UEL.<br />

RESUMO<br />

Introdução: Esôfago e colon distal são mais acometi<strong>do</strong>s<br />

na <strong>do</strong>ença de Chagas-forma digestiva (DC-FD). Porém,<br />

to<strong>do</strong> trato gastrintestinal (GI) pode ser acometi<strong>do</strong>.<br />

Faltam da<strong>do</strong>s sobre a frequência de sintomas GI<br />

nestes pacientes. Objetivo: Determinar, em estu<strong>do</strong><br />

prospectivo, a frequência de sintomas GI em pacientes<br />

com DC-FD, comparan<strong>do</strong> com a população em geral.<br />

Méto<strong>do</strong>: 30 chagásicos consecutivos e 30 controles<br />

responderam a questionário padroniza<strong>do</strong> onde foi<br />

investiga<strong>do</strong> o sintoma principal e a ocorrência de 21<br />

sintomas GI. Análise Estatística: Teste de Fisher. To<strong>do</strong>s<br />

os pacientes realizaram Esôfago Técnica Padrão e 15<br />

Enema Opaco. Resulta<strong>do</strong>: To<strong>do</strong>s os pacientes tinham<br />

megaesôfago e 4 megacolon. O sintoma principal mais<br />

frequente foi disfagia (54%). Sintomas mais frequentes<br />

(p


TREINAMENTO INSPIRATÓRIO (TI)<br />

MELHORA OS SINTOMAS DA DRGE<br />

E A FUNÇÃO AUTONÔMICA<br />

Temário: Motilidade Digestiva<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Sara da Silva<br />

Veras / Veras, SS / UFC; Maria Josire Vitorino Lima / Lima,<br />

MJV / UFC; Tárcia N Gomes / Gomes, TN / UFC; Marcellus H<br />

L P Souza / Souza, MHLP / UFC; Armênio Aguiar <strong>do</strong>s Santos<br />

/ Santos, AA / UFC; Loraine Maria Silva Andrade / Andrade,<br />

LMS / UFC; Felipe Nobre Muniz / Muniz, FN / UFC; Miguel<br />

Ângelo Nobre e Souza / Souza, MAN / UFC.<br />

RESUMO<br />

O TI melhora a barreira antirrefl uxo e os sintomas da DRGE<br />

(DDW2010). Sugerimos que isto se deve, em parte, a melhora<br />

da função autônoma. Onze pacientes com DRGE (36,5 anos; 6<br />

homens; 8 com erosões e 3 NERD) realizaram pHmetria esofágica<br />

(2 canais separa<strong>do</strong>s por 15cm) e ECG com variabilidade da<br />

frequência cardíaca (VFC) (VLF=0-0, 04Hz; LF=0,04-0,15Hz;<br />

HF=0,15-0,4Hz; e potência total-T; em ms2) (Kubios HRV,<br />

Finland), pré e pós TI (5/sem, 10 séries de 15 inspirações, com<br />

carga-Threshold®IMT, Philips Respironics). Atribuímos escores<br />

para a frequência de pirose e regurgitação. Medimos o aumento<br />

da VFC [ VLF=(VLF pósTI)-(VLF préTI); o mesmo se aplicou a LF e<br />

HF] e o aumento na exposição ácida [ %Tempo=(%Tempo pH


472<br />

RESUMO<br />

O diafragma crural é importante componente da BAR e, por<br />

ser um músculo estria<strong>do</strong>, pode ser treina<strong>do</strong> por exercícios<br />

inspiratórios. Hipótese: o TI melhora a BAR e os sintomas<br />

de DRGE. Estudamos 6 voluntários (C) sadios e 9 com<br />

DRGE (aprovação <strong>do</strong> CEP no 44.06.09), que participaram<br />

de um TI (5/sem, por 2 meses, com carga-Threshold IMT,<br />

Philips Respironics). Manometria esofágica (dentsleeve<br />

de 6cm, Synetics) e escore de frequência de pirose e<br />

regurgitação (1- < 1 vez/semana, 2-1 vez/semana, 3-2 a<br />

4 vezes/semana,4- > 5 vezes/semana) foram realiza<strong>do</strong>s<br />

antes e depois <strong>do</strong> TI. Mediu-se a pressão basal <strong>do</strong> EEI<br />

(Pbasal), o aumento de sua pressão após manobra de<br />

arritmia sinusal respiratória (Pasr) e o seu relaxamento<br />

transitório e espontâneo (RTE) após a ingestão de 200<br />

ml de achocolata<strong>do</strong> de soja (ADES, Unilever, Brasil). O<br />

controle foi submeti<strong>do</strong> apenas a manometria. Da<strong>do</strong>s em<br />

média±epm ou mediana (min-máx). Inferência pelos<br />

teste t de Student ou Wilcoxon. A Pbasal foi similar<br />

entre DRGE e os controles (GERD:32,6±4,7 mmHg; C:<br />

35,5±2,3 mmHg). DRGE tiveram Pasr menores (p=0,04)<br />

que os controles (DRGE:151,7±14,7 mmHg; C:223,1±30,9<br />

mmHg). O número <strong>do</strong> RTE declinou após o TI [13,5/h<br />

(8-31) vs 25/h (16-38), p=0,04]. Os escores de pirose<br />

e regurgitação reduziram após o TI [0(0-10) vs 3(1-4),<br />

p=0,001, e 0(0-3) vs 1,5(0-4), p=0,047, respectivamente].<br />

A contração diafragmática voluntária parece ser<br />

importante na patogênese da DRGE e o TI melhora tanto<br />

os sintomas como a função da barreira antirrefl uxo.<br />

DISTENSÃO RETAL AUMENTA A<br />

FREQUÊNCIA DO RELAXAMENTO<br />

ESPONTÂNEO DO ESFÍNCTER<br />

ESOFAGIANO INFERIOR (REEI)<br />

EM CÃES: INVESTIGAÇÃO DOS<br />

MECANISMOS DE UM SUPOSTO<br />

REFLEXO RETOESOFAGIANO<br />

Temário: Motilidade Digestiva / Esôfago<br />

Autores / Nome para Referência / Instituição: Felipe<br />

Nobre Muniz / Muniz, FN / UFC; José Ronal<strong>do</strong><br />

Vasconcelos da Graça / Graça, JRV / UFC; José Ricar<strong>do</strong><br />

Cunha Neves / Neves, JRC / UFC; Armênio Aguiar <strong>do</strong>s<br />

Santos / Santos, AA / UFC; Loraine Maria Silva Andrade<br />

/ Andrade, LMS / UFC; Bruno T Mota / Mota, BT / UFC;<br />

Marcellus H L P Souza / Souza, MHLP / UFC; Miguel<br />

Ângelo Nobre e Souza / Souza, MAN / UFC.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

rEEI é o principal mecanismo <strong>do</strong> refl uxo gastroesofágico<br />

(RGE). Mecanismos relata<strong>do</strong>s antes para o rEEI resultantes<br />

de distenção retal (DR) foram investiga<strong>do</strong>s em cães<br />

seda<strong>do</strong>s. 24 cães saudáveis foram seda<strong>do</strong>s (cetamina/<br />

xilazina 10/20mg.Kg-1- IM). Catéter manométrico com<br />

8 canais perfundi<strong>do</strong> por água foi utiliza<strong>do</strong> na medição.<br />

4 orifícios radiais, separa<strong>do</strong>s por 1cm, monitoraram a<br />

pressão <strong>do</strong> EEI. Estômago proximal e corpo esofagiano<br />

(3,6 e 9cm acima <strong>do</strong> EEI) foram monitoriza<strong>do</strong>s. Após<br />

um perío<strong>do</strong> basal (45 min), o rEEI foi estimula<strong>do</strong> por<br />

distensão gástrica (DG) com ar (50mL.Kg-1) ou por DR<br />

por balão de 4,5cm. registrou-se os parâmetros por 45<br />

min. A frequência <strong>do</strong> rEEI aumentou com a DG e DR<br />

(0,008±0,01; 0,09±0,03 por min, respectivamente- p


Prêmio Jovem Gastro 2012<br />

Apresentamos a relação de concorrentes seleciona<strong>do</strong>s pela<br />

Coordenação da Federação <strong>Brasileira</strong> de Gastroenterologia<br />

para o Prêmio Jovem Gastro 2012 a ser divulga<strong>do</strong> durante<br />

a XI <strong>Semana</strong> <strong>Brasileira</strong> <strong>do</strong> <strong>Aparelho</strong> <strong>Digestivo</strong> (SBAD), em<br />

Fortaleza (CE) no perío<strong>do</strong> de 24 a 28 de novembro de 2012.<br />

Os ganha<strong>do</strong>res terão seus trabalhos divulga<strong>do</strong>s na íntegra<br />

na revista GED.<br />

O Editor<br />

ASPECTOS ENDOSCÓPICOS DA<br />

SÍFILIS GÁSTRICA<br />

Autores: Fred Olavo Aragão Andrade Carneiro; Mariana<br />

Souza Varella Frazão; Thiago Guimarães Vilaça; Kengo Toma;<br />

Thiago Nunes <strong>do</strong>s Santos; Carla Cristina Gusmon; Spencer<br />

Cheng; Thiago Ferreira de Souza; Elisa Ryoka Baba; Paulo<br />

Sakai. Orienta<strong>do</strong>r: Eduar<strong>do</strong> Guimarães Horneaux de Moura.<br />

RESUMO<br />

Considera<strong>do</strong> um evento raro, o acometimento gástrico é<br />

relata<strong>do</strong> como uma forma de envolvimento orgânico da<br />

sífi lis. Uma baixa incidência e sintomas inespecífi cos da<br />

sífi lis gástrica (SG) enfatizam a importância da análise<br />

histopatológica <strong>do</strong>s casos. Objetiva-se neste trabalho, a<br />

caracterização <strong>do</strong>s aspectos en<strong>do</strong>scópicos da SG em um<br />

paciente imunocompetente. Relatamos um caso de um<br />

paciente de 23 anos, <strong>do</strong> sexo masculino, que apresentou<br />

<strong>do</strong>r epigástrica associada a náuseas, anorexia, mal-estar<br />

geral e perda ponderal de 11 kg, que iniciaram 1 mês antes<br />

de sua primeira avaliação clínica. O exame físico foi normal,<br />

exceto por <strong>do</strong>r epigástrica de leve intensidade. En<strong>do</strong>scopia<br />

digestiva alta observou expansibilidade gástrica diminuída e<br />

lesão difusa de mucosa, desde a cárdia até piloro. A mucosa<br />

gástrica apresentava-se espessada, friável, com aspecto<br />

nodular e associada a lesões ulceradas. Biópsias gástricas<br />

foram realizadas e a análise hitopatológica resultou em denso<br />

infi ltra<strong>do</strong> infl amatório, rico em plasmócitos. Sorologias para<br />

sífi lis foram positivas, como VDRL e FTA-Abs. Análise imunohistoquímica<br />

para Treponema pallidum e CD138 foram<br />

positivas. O paciente foi trata<strong>do</strong> com penicilina em <strong>do</strong>se<br />

única de 2.400.000 UI e apresentou resolução completa das<br />

queixas clínicas e acha<strong>do</strong>s en<strong>do</strong>scópicos. Desta forma, a<br />

suspeição clínica de sífi lis gástrica é de extrema importância,<br />

uma vez que sua apresentação é inespecífi ca. Pacientes<br />

que apresentam sintomas gástricos que mimetizam <strong>do</strong>ença<br />

neoplásica devem ser completamente investiga<strong>do</strong>s para<br />

esta <strong>do</strong>ença, basea<strong>do</strong> no fato de que os acha<strong>do</strong>s clínicos,<br />

en<strong>do</strong>scópicos e histopatológicos podem ser confundi<strong>do</strong>s<br />

com linfoma ou linite gástrica.<br />

AVALIAÇÃO DE EFICÁCIA<br />

TERAPÊUTICA EM USO DE TERAPIA<br />

COM INIBIDOR DE PROTEASE<br />

EM PACIENTE COM RECIDIVA DA<br />

HEPATITE C CRÔNICA<br />

Autores: Gonçalves, M.G.M.; Sampaio Filho, J.D.R.; Jucá,<br />

N.T.; Pereira, L.M.M.B; Siqueira, E.R.F.; Carvalho, S.R.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Homem, 65 anos, porta<strong>do</strong>r hipertensão arterial sistêmica,<br />

assintomático com diagnóstico da hepatite C crônica em<br />

Fevereiro/2007, com VHC-RNA 850.000UI/ml, genótipo <strong>do</strong> tipo<br />

1b, e biópsia hepática demonstran<strong>do</strong> hepatite crônica estágio 2<br />

(SBP/SBH grau P-2, I-2, L-2 / METAVIR A2F2). Em Maio/2007<br />

iniciou tratamento com ribavirina 15mg/kg e alfapeginterferon<br />

2b (1,5mcg/Kg) apresentan<strong>do</strong> resposta viral lenta (negativou<br />

PCR VHC-RNA na semana 24) e o tratamento foi expandi<strong>do</strong><br />

para 72 semanas, com PCR VHC-RNA indetectável ao fi nal <strong>do</strong><br />

tratamento em Setembro/2008. Prosseguiu acompanhamento<br />

ambulatorial apresentan<strong>do</strong> recidiva viral após 03 meses<br />

de follow-up. Evoluiu com ganho ponderal e persistência<br />

de elevação de transaminases. Realizou novo PCR VHC-<br />

RNA e biópsia hepática em Abril/2012 evidencian<strong>do</strong>,<br />

respectivamente, carga viral 1.281.556 UI/ml e hepatite<br />

crônica estágio 3 (SBH/SBP grau P-3, I-2, L-2 / METAVIR<br />

A2F3). Nesse momento, foi indica<strong>do</strong> tratamento com terapia<br />

tríplice com alfapeginterferon 2a (180mcg/semana), ribavirina<br />

15mg/kg e telaprevir (2250mg/dia). Apresentou negativação<br />

<strong>do</strong> PCR VHC-RNA na quarta e décima segunda semana de<br />

terapia tríplice. Evolui com queixas de pruri<strong>do</strong> importante,<br />

astenia, tosse seca persistente e anemia.<br />

DOENÇA SISTÊMICA ASSOCIADA<br />

À IGG4 MIMETIZANDO<br />

COLANGIOCARCINOMA<br />

473


474<br />

Autores: Lívia Melo Carone Linhares; Kelly Cristine Duarte;<br />

Michelle Harriz; Telesphoro Bacchella; Ivan Cecconello;<br />

Eduar<strong>do</strong> Luiz Rachid Cança<strong>do</strong>.<br />

RESUMO<br />

A <strong>do</strong>ença sistêmica associada a IgG4 pode acometer<br />

virtualmente to<strong>do</strong>s os órgãos, o que torna seu diagnóstico<br />

diferencial bastante abrangente. A pancreatite autoimune foi<br />

a primeira lesão orgânica a ser associada a IgG4, e apenas<br />

em 2003, manifestações extra-pancreáticas foram descritas.<br />

Portanto, é uma enfermidade relativamente nova e pouco<br />

conhecida, de mo<strong>do</strong> que se torna importante estudá-la. A<br />

colangite esclerosante associada a IgG4 está comumente<br />

associada à pancreatite autoimune, embora também possa<br />

ocorrer isoladamente ou em associação à lesão pancreática<br />

leve. Assim, pode ser difícil diferenciá-la da colangite<br />

esclerosante primária ou <strong>do</strong> colangiocarcinoma, a depender<br />

<strong>do</strong> padrão e <strong>do</strong> local onde ocorrem as estenoses. O<br />

acometimento renal é frequente nesta <strong>do</strong>ença, e ocorre por<br />

nefrite tubulointersticial, acompanhada de alterações típicas<br />

nos exames de imagem, que mostram áreas heterogêneas<br />

e hipointensas no parênquima renal, fato que não acontece<br />

em nefrites de outras etiologias. Relatamos a seguir, o caso<br />

de um paciente com estenose <strong>do</strong> hepatocolé<strong>do</strong>co médio<br />

e suspeita de colangiocarcinoma, que posteriormente,<br />

demonstrou acometimento de parótidas, pancreático, e renal,<br />

além de biliar, com níveis séricos eleva<strong>do</strong>s de IgG4.<br />

ESOFAGITE EOSINOFÍLICA, ÚLCERA<br />

PÉPTICA E MALIGNIZAÇÃO DE<br />

PÓLIPO HAMARTOMATOSO EM<br />

SÍNDROME DE PEUTZ-JEGHERS:<br />

UMA RARA ASSOCIAÇÃO<br />

Autores: Caio Cesar Furta<strong>do</strong> Freire; Erika Bastos Lima Freire;<br />

Rosely Antunes Patzina; André Zonetti Arruda Leite; Claudio<br />

Lioyti Hashimoto; Ricar<strong>do</strong> Correa Barbuti.<br />

RESUMO<br />

A Síndrome de Peutz-Jeghers (SPJ) é uma desordem rara,<br />

de caráter familiar caracterizada por hiperpigmentação<br />

mucocutânea e pólipos hamartomatosos. É conheci<strong>do</strong> o<br />

risco de seus porta<strong>do</strong>res desenvolverem neoplasias em<br />

diversos órgãos e por isso as diretrizes recomendam que seja<br />

feito rastreamento periódico de determinadas neoplasias.<br />

Dentre suas complicações, o sangramento gastrointestinal<br />

é comum, porém não há descrições de ter como causa<br />

Doença Ulcerosa Péptica, apesar de esta ser a causa mais<br />

comum de hemorragia digestiva alta não varicosa. Já a<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Esofagite eosinofílica é outra entidade rara, mas cada vez<br />

mais descrita na população em geral caracterizada por<br />

infi ltração esofágica eosinofílica que normalmente causa<br />

sintomas e alterações en<strong>do</strong>scópicas sugestivas. Os pacientes<br />

normalmente apresentam sintomas característicos como<br />

disfagia, impactação alimentar e <strong>do</strong>r torácica. No entanto<br />

existem descrições de casos assintomáticos desta entidade.<br />

Apresentamos caso de homem, com 21 anos, antecedentes<br />

de rinite alérgica e infecções de vias aéreas eventuais, que<br />

em 2006 iniciou quadro de palidez e adinamia progressivos<br />

associa<strong>do</strong>s a <strong>do</strong>r ab<strong>do</strong>minal e diarreia líquida que tiveram<br />

duração de 06 meses. Procurou atendimento médico e<br />

devi<strong>do</strong> à anemia microcítica e hipocrômica foi encaminha<strong>do</strong><br />

para investigação diagnóstica. Ao exame físico apresentava<br />

palidez cutânea discreta e pequenas manchas hipercrômicas<br />

em lábios e em de<strong>do</strong>s das mãos. Sem mais anormalidades.<br />

Os exames laboratoriais realiza<strong>do</strong>s após a primeira consulta<br />

mostraram uma discreta anemia ferropriva sem outras<br />

alterações. Os exames de esofagogastroduodenoscopia<br />

(EGD) e colonoscopia mostraram polipose gástrica e<br />

intestinal com confi rmação anatomopatológica de pólipos<br />

hamartomatosos. Tais sinais clínicos juntamente com<br />

alterações en<strong>do</strong>scópicas defi niram o diagnóstico da Sindrome<br />

de Peutz-Jeghers (SPJ). Após o diagnóstico, paciente passou<br />

a realizar exames para diagnosticar e ressecar os pólipos,<br />

além de rastrear neoplasias <strong>do</strong> trato gastrointestinal. Em 2009,<br />

estava assintomático e durante mais um exame en<strong>do</strong>scópico<br />

de rotina foi resseca<strong>do</strong> pólipo pedicula<strong>do</strong> de 5cm com<br />

superfície avermelhada na parede posterior de antro. O<br />

exame anatomopatológico mostrou pólipo hamartomatoso<br />

padrão Peutz-Jeghers, com foco de adenocarcinoma tubular<br />

bem diferencia<strong>do</strong>. Em seguida, ao acha<strong>do</strong> de transformação<br />

maligna em pólipo hamartomatoso gástrico, o paciente foi<br />

submeti<strong>do</strong> a reavaliações en<strong>do</strong>scópicas periódicas sem<br />

outros acha<strong>do</strong>s relevantes durante 02 anos. Em junho de 2012<br />

o paciente veio para consulta ambulatorial referin<strong>do</strong> episódio<br />

autolimita<strong>do</strong> de melena sem outros sinais ou sintomas de<br />

alerta e relacionava com ingesta de anti-infl amatório nãoesteroidal<br />

(AINEs) no mesmo perío<strong>do</strong>. Em seguida, paciente<br />

realizou exame de EGD que mostrou úlcera ativa recoberta<br />

por fi brina em grande curvatura de antro, sem sinais de<br />

sangramento ativo ou recente (Forrest III) com pesquisa de<br />

Helicobacter pylori negativa e foi prescrito omeprazol por<br />

via oral em <strong>do</strong>se de única diária de 40mg por oito semanas,<br />

seguin<strong>do</strong>-se de reavaliação clínica e en<strong>do</strong>scópica. Durante<br />

o mesmo exame en<strong>do</strong>scópico encontramos edema e estrias<br />

longitudinais esofágicas sugestivas de esofagite eosinofílica<br />

e o resulta<strong>do</strong> histopatológico mostrou um infi ltra<strong>do</strong> de até<br />

30 eosinófi los por campo de grande aumento. Descartadas<br />

outras etiologias de infi ltra<strong>do</strong> eosinofílico esofágico, foi<br />

instituída terapia direcionada a esofagite eosinofílica com<br />

abordagem dietética e corticoterapia tópica. O nosso


trabalho apresenta um caso de porta<strong>do</strong>r de síndrome de<br />

Peutz-Jeghers que evoluiu com transformação maligna<br />

de pólipo hamartomatoso. Após 02 anos de seguimento<br />

apresentou episódio de hemorragia digestiva por úlcera<br />

péptica secundária ao uso de anti-infl amatórios e no mesmo<br />

exame foram encontradas alterações esofágicas que levaram<br />

ao diagnóstico de esofagite eosinofílica.<br />

HEPATITE COLESTÁTICA: O DESAFIO<br />

DO RACIOCÍNIO CLÍNICO<br />

Autores: Rodrigo Lovatti; Karina Camargos; Claudio de<br />

Araújo Lima Ferreira; José Mauro Messias Franco; Débora<br />

Regina Pena Langoni; Alessandra Silveira Mendes Ferreira;<br />

Nival<strong>do</strong> Hartung Toppa; Guilherme Santiago Mendes.<br />

RESUMO<br />

Será descrito o caso de uma paciente que foi admitida<br />

no Hospital <strong>do</strong> Instituto de Previdência <strong>do</strong>s Servi<strong>do</strong>res de<br />

Minas Gerais (IPSEMG) com quadro de emagrecimento<br />

e icterícia. Nem tanto pela raridade, o caso permite<br />

demonstrar a sequência <strong>do</strong> raciocínio clínico que pode<br />

conduzir ao diagnóstico, a despeito de fatores confusionais.<br />

Quadros colestáticos podem ser motiva<strong>do</strong>s por obstrução<br />

das vias biliares ou <strong>do</strong>enças hepatocelulares e o contexto<br />

clínico e laboratorial pode ser duvi<strong>do</strong>so. Descrição <strong>do</strong><br />

caso: Paciente <strong>do</strong> sexo feminino, 59 anos, foi admitida no<br />

mês de junho de 2012 por causa de perda acentuada de<br />

peso percebida ao longo <strong>do</strong>s últimos seis meses. Nas duas<br />

semanas antecedentes à internação notou também icterícia,<br />

que progrediu rapidamente, associada à acolia e colúria.<br />

Informava que há três meses iniciara tratamento de anemia<br />

com sulfato ferroso e, nessa mesma época, por causa de<br />

extrassistolia ventricular, passara a usar Amiodarona 200mg/<br />

dia. Ao exame físico estava emagrecida, ictérica (4+/4+),<br />

com escoriações motivadas por pruri<strong>do</strong> intenso e o fíga<strong>do</strong> era<br />

palpável a 3 cm <strong>do</strong> rebor<strong>do</strong> costal direito. Exames realiza<strong>do</strong>s<br />

à admissão demonstravam bilirrubina total de 24mg/dL<br />

(com pre<strong>do</strong>mínio da fração direta -19mg/dl), elevação<br />

de transaminases (cerca de 12x o valor de referência),<br />

enzimas colestáticas (cerca de 2x o valor de referência),<br />

hipergamaglobulinemia, além de anemia normocrômica<br />

normocítica. Diante <strong>do</strong> contexto clínico de uma paciente<br />

com quadro arrasta<strong>do</strong> de emagrecimento associa<strong>do</strong> à<br />

icterícia, a primeira hipótese diagnóstica foi de um processo<br />

neoplásico envolven<strong>do</strong> fíga<strong>do</strong> e/ou vias biliares. No entanto, a<br />

ultrassonografi a (US) não revelou dilatação de vias biliares e<br />

a colangiorressonância, feita na sequência, afastou qualquer<br />

anormalidade <strong>do</strong> sistema biliar. A atenção voltou-se, então,<br />

para uma <strong>do</strong>ença hepatocelular. Na investigação etiológica<br />

da hepatopatia foram pesquisa<strong>do</strong>s e afasta<strong>do</strong>s agentes virais,<br />

bem como marca<strong>do</strong>res autoimunes e causas metabólicas.<br />

Restante da propedêutica identifi cou também alteração<br />

importante de função tireoidiana, com TSH suprimi<strong>do</strong> e T3<br />

eleva<strong>do</strong>. Isso poderia justifi car o emagrecimento, todavia,<br />

a hepatopatia não estava esclarecida, o que motivou a<br />

realização de biópsia hepática. O exame histológico era<br />

compatível com processo autoimune. Durante o perío<strong>do</strong> de<br />

internação, sem nenhum tratamento específi co, a paciente<br />

apresentou melhora clínica e laboratorial signifi cativas e<br />

postulou-se que o único fator que poderia ter contribuí<strong>do</strong><br />

para essa evolução favorável fora a suspensão da amiodarona.<br />

Conclusão: Consideran<strong>do</strong> esse contexto e as informações<br />

da histologia, foi estabelecida a hipótese de uma hepatite<br />

imunomediada, desencadeada pela amiodarona e, diante da<br />

melhora apenas com a suspensão da droga, não foi iniciada<br />

corticoterapia. A amiodarona justifi caria também a disfunção<br />

tireoidiana, possivelmente por ter agrava<strong>do</strong> uma Doença<br />

de Graves pré-existente, afi nal, a queixa de perda ponderal<br />

antecedia a introdução dessa medicação. Esse caso clínico<br />

ressalta a importância das hepatopatias medicamentosas,<br />

cada vez mais frequentes. São <strong>do</strong>enças imprevisíveis, podem<br />

ser desencadeadas por drogas de uso corriqueiro e não têm<br />

padrão clínico, laboratorial e histológico característico. Seu<br />

diagnóstico requer muita suspeição, exames de exclusão e<br />

raciocínio clínico.<br />

LINFOMA PRIMÁRIO DO CÓLON:<br />

UM RARO DIAGNÓSTICO<br />

DIFERENCIAL DAS DOENÇAS<br />

INFLAMATÓRIAS INTESTINAIS<br />

Autores: Samantha Martins Comácio; Ulisses Correa Cotta2;<br />

Priscilla Dias Silva Abrahão; Roberta Kazan Tannus; Abadia<br />

Gilda Buso Matoso; Valéria Ferreira Almeida Borges; Tânia<br />

Macha<strong>do</strong> de Alcântara; Nestor Barbosa de Andrade.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Introdução: As <strong>do</strong>enças infl amatórias intestinais têm<br />

apresenta<strong>do</strong> incidência crescente em to<strong>do</strong> o mun<strong>do</strong>, com<br />

elevada morbidade associada às suas manifestações<br />

clínicas. O linfoma primário <strong>do</strong> cólon corresponde a cerca<br />

de 1,4% de to<strong>do</strong>s os casos de linfoma não-Hodgkin e menos<br />

de 1% das neoplasias malignas colorretais. Os <strong>do</strong>is subtipos<br />

histológicos mais frequentes no cólon são o linfoma difuso de<br />

grandes células B, que é uma variante agressiva da <strong>do</strong>ença e<br />

o linfoma MALT extranodal da zona marginal, que tem baixo<br />

grau de malignidade. A apresentação clínica e en<strong>do</strong>scópica<br />

<strong>do</strong> linfoma primário <strong>do</strong> cólon pode se assemelhar bastante<br />

às <strong>do</strong>enças infl amatórias intestinais, sen<strong>do</strong> que os acha<strong>do</strong>s<br />

clínicos mais observa<strong>do</strong>s consistem em perda de peso,<br />

475


476<br />

alteração <strong>do</strong> hábito intestinal, <strong>do</strong>r ab<strong>do</strong>minal e sangramento<br />

gastrointestinal. O pilar <strong>do</strong> tratamento é a quimioterapia,<br />

embora um número signifi cativo de pacientes necessite de<br />

ressecção cirúrgica. Descreveremos o caso de um paciente<br />

que recebeu o diagnóstico de retocolite ulcerativa, sen<strong>do</strong><br />

inicia<strong>do</strong> tratamento e após quatro anos sem melhora <strong>do</strong><br />

quadro foi reavalia<strong>do</strong> e diagnostica<strong>do</strong> como porta<strong>do</strong>r de<br />

um linfoma MALT <strong>do</strong> cólon. Descrição <strong>do</strong> caso: Um<br />

paciente de 55 anos, natural de Romaria-MG e procedente<br />

de Uberlândia-MG, solteiro e agricultor iniciou em 2005 um<br />

quadro de tenesmo e aumento no número de evacuações,<br />

inicialmente sem <strong>do</strong>r ab<strong>do</strong>minal, sem perda ponderal e sem<br />

alteração <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> geral. Como antecedentes patológicos<br />

o paciente apresentava hipertensão arterial sistêmica<br />

controlada com uso de hidroclorotiazida e captopril e negava<br />

uso de álcool e tabaco. Em 2007, procurou atendimento<br />

médico com a equipe de proctologia, sen<strong>do</strong> indicada a<br />

realização de uma colonoscopia que evidenciou hiperemia<br />

de mucosa e úlceras recobertas por fi brina em cólon<br />

descendente, sigmoide e reto. As biópsias foram sugestivas<br />

de colite ulcerativa ativa, sem alterações neoplásicas. Foi<br />

então inicia<strong>do</strong> tratamento para Retocolite Ulcerativa, com<br />

sulfassalazina 500mg 4 vezes/dia. Evoluiu com melhora<br />

discreta <strong>do</strong>s sintomas, manten<strong>do</strong> de 4-6 evacuações<br />

pastosas por dia, por vezes com sangue. Apresentou<br />

perda ponderal de cerca de 8 Kg em 4 anos, sem outros<br />

sintomas sistêmicos. No fi m de 2011, o paciente apresentou<br />

aumento da frequência das evacuações, sen<strong>do</strong> solicitada<br />

nova colonoscopia, que mantinha o aspecto de mucosa<br />

hiperemiada, friável, com erosões recobertas por fi brina em<br />

colón descendente, sigmoide e reto, além de pseu<strong>do</strong>pólipos<br />

em colón transverso. Uma nova biópsia das lesões evidenciou<br />

histologia e imuno-histoquímica compatíveis com linfoma não<br />

Hodgkin de células B da zona marginal extranodal <strong>do</strong> MALT<br />

de baixo grau. Foi então solicitada uma revisão da primeira<br />

lâmina (2007), na qual foi nota<strong>do</strong> que já havia alterações<br />

compatíveis com linfoma desde aquele momento. O paciente<br />

foi encaminha<strong>do</strong> para acompanhamento com a equipe da<br />

oncologia. Ao exame clínico, não havia alterações, e inclusive<br />

não apresentava cadeias ganglionares palpáveis. Realiza<strong>do</strong><br />

anti-HIV que foi negativo. Foram solicita<strong>do</strong>s exames para<br />

o estadiamento da <strong>do</strong>ença: tomografi a de tórax sem<br />

alterações, en<strong>do</strong>scopia digestiva alta evidencian<strong>do</strong> gastrite<br />

erosiva antral moderada, duas úlceras pré-pilóricas fase H1<br />

de Sakita e o teste da urease positivo. A biópsia das lesões<br />

evidenciou gastrite crônica ativa associada ao H. Pylori e<br />

alterações compatíveis com úlcera péptica. Tomografi a de<br />

ab<strong>do</strong>me evidenciou linfono<strong>do</strong>megalia patológica em cadeias<br />

paracaval, interaortocaval, celíaca e peripancreática. Foi<br />

também submeti<strong>do</strong> a uma biópsia de medula óssea que não<br />

evidenciou alterações, confi rman<strong>do</strong> se tratar de um linfoma<br />

primário <strong>do</strong> trato gastrointestinal. No momento, o paciente se<br />

encontra em programa de quimioterapia com esquema CHOP<br />

a cada 21 dias. Conclusão: O trato gastrointestinal é o sítio<br />

mais comum de envolvimento pelo linfoma MALT extranodal,<br />

sen<strong>do</strong> estômago o local mais comum. O linfoma primário <strong>do</strong><br />

cólon é raro e o diagnóstico requer confi rmação histológica<br />

de <strong>do</strong>ença confi nada ao cólon e linfono<strong>do</strong>s regionais, além<br />

de ausência de envolvimento de órgãos intra-ab<strong>do</strong>minais e<br />

medula óssea e ausência de linfadenopatia retroperitoneal ou<br />

mediastinal. O linfoma primário <strong>do</strong> cólon pode se apresentar<br />

com manifestações clínicas e en<strong>do</strong>scópicas semelhantes às<br />

<strong>do</strong>enças infl amatórias intestinais, como foi descrito neste caso.<br />

Apesar da raridade, deve constar na lista <strong>do</strong>s diagnósticos<br />

diferenciais daqueles que lidam com este grupo de <strong>do</strong>enças,<br />

principalmente naqueles pacientes que não apresentam<br />

uma resposta clínica satisfatória após o início da terapia.<br />

A possibilidade <strong>do</strong> paciente em questão ter apresenta<strong>do</strong><br />

um quadro de retocolite ulcerativa e posteriormente ter<br />

desenvolvi<strong>do</strong> um linfoma no cólon não pode ser determinada<br />

no momento, embora existam relatos descritos dessa<br />

associação. Posteriormente, após o tratamento <strong>do</strong> linfoma,<br />

será realizada uma nova avaliação colonoscópica com biópsia<br />

para avaliação e seguimento clínico.<br />

NEUROFIBROMA PLEXIFORME<br />

CECAL EM PACIENTE COM<br />

NEUROFIBROMATOSE TIPO I<br />

Autores: Cavalcanti DA; Espindula-Couto R; Basile R; Galvão<br />

MC; Galvão-Alves J.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

A Neurofi bromatose tipo I (NF-1) ou <strong>do</strong>ença de Von Recklinghausen<br />

é uma <strong>do</strong>ença genética autossômica <strong>do</strong>minante com uma<br />

incidência de 1 em 2600-3000 indivíduos. As características<br />

mais típicas são as manchas café-com-leite e os neurofi bromas<br />

da pele. Outros sistemas também podem ser afeta<strong>do</strong>s, incluin<strong>do</strong><br />

o aparelho cardiovascular, olhos, ossos e o trato gastrointestinal.<br />

O envolvimento gastrointestinal tem si<strong>do</strong> <strong>do</strong>cumenta<strong>do</strong> em 25%<br />

<strong>do</strong>s pacientes com NF-1, principalmente o estômago e intestino<br />

delga<strong>do</strong>. O envolvimento <strong>do</strong> esôfago e <strong>do</strong> cólon é raro. Nosso<br />

objetivo é relatar um caso raro de neurofi broma plexiforme <strong>do</strong><br />

cólon, em paciente com NF-1 até então não diagnosticada.<br />

O MANITOL A 10% POR VIA<br />

ORAL É UM MÉTODO PERIGOSO<br />

PARA PREPARO COLÔNICO EM<br />

POLIPECTOMIA ENDOSCÓPICA?<br />

DEZ ANOS DE EXPERIÊNCIA EM<br />

ÚNICO SERVIÇO DE ENDOSCOPIA


Autores:Aratani, Josenalda Felix F.; Silva, Vanessa Guimarães<br />

C.; Silva, Adalberto F.; Vinagre, Ubirajarbas M.; Metelo, Jose<br />

S.; Barros, Carlos Eduar<strong>do</strong> M.<br />

RESUMO<br />

Racional: A explosão de cólon tem si<strong>do</strong> raramente descrita,<br />

mas é uma das complicações iatrogênicas mais assusta<strong>do</strong>ras<br />

durante a colonoscopia com o uso de eletrocautério. Esta<br />

complicação tem si<strong>do</strong> descrita como resultante <strong>do</strong> acúmulo de<br />

gases em concentrações explosivas no cólon na presença de<br />

uma fonte de calor a partir da electrocauterização. Objetivo:<br />

O objetivo deste estu<strong>do</strong> foi avaliar todas as colonoscopias,<br />

acompanhadas de polipectomia com eletrocautério nos<br />

últimos dez anos, utilizan<strong>do</strong> manitol a 10% por via oral como<br />

preparo intestinal mecânico (PIM). Casuística e Méto<strong>do</strong>s:<br />

Os registros médicos de to<strong>do</strong>s os pacientes submeti<strong>do</strong>s<br />

à colonoscopia no Hospital Geral Universitário de Cuiabá e<br />

Santa Casa de Misericórdia de Cuiabá, entre 2000 a 2010<br />

foram revisa<strong>do</strong>s retrospectivamente e somente casos de<br />

polipectomia com eletrocautério foram incluí<strong>do</strong>s nesta<br />

pesquisa. Um total de 12.780 colonoscopias foram realizadas<br />

durante este perío<strong>do</strong> e 602 casos foram incluí<strong>do</strong>s no estu<strong>do</strong>.<br />

To<strong>do</strong>s os pacientes foram submeti<strong>do</strong>s a PIM, dieta líquida<br />

restritiva de fi bras, 20mg de bisacodil no dia anterior, e um litro<br />

de solução de manitol a 10% por via oral, até seis horas antes<br />

<strong>do</strong> exame. As variáveis analisadas foram sexo, idade, qualidade<br />

<strong>do</strong> preparo intestinal (excelente, bom, regular e ruim),<br />

localização e número de pólipos resseca<strong>do</strong>s, seu tamanho e<br />

aparência macroscópica. Foram excluí<strong>do</strong>s os casos onde a<br />

colonoscopia foi incompleta, colonoscopia com polipectomia<br />

a frio através de pinça de biópsia e retossigmoi<strong>do</strong>scopia<br />

fl exível. Resulta<strong>do</strong>s: A média de idade foi de 51,4 anos,<br />

52,6% eram adultos, 45,3% tinham mais de 60 anos de idade.<br />

O sexo masculino foi ligeiramente mais prevalente (53,8%). A<br />

qualidade <strong>do</strong> preparo intestinal foi relatada como excelente<br />

em casos de 83,9% e boa em 13,6%. A análise <strong>do</strong>s pólipos<br />

resseca<strong>do</strong>s demonstrou que foram menores que 06 mm<br />

em 42,5% <strong>do</strong>s casos, entre 06 a 09 mm em 40,1%, e eram<br />

maiores <strong>do</strong> que 10 mm em 17,4% <strong>do</strong>s casos. Em um total de<br />

925 pólipos resseca<strong>do</strong>s, 537 (58%) foram pedicula<strong>do</strong>s, 352<br />

(38%) tiveram pedúnculo curto e 388 (42%) eram sésseis. A<br />

localização mais comum foi o cólon sigmoide (28,3%). Não<br />

houve casos de explosão <strong>do</strong> cólon durante polipectomias com<br />

eletrocautério neste estu<strong>do</strong>. Conclusão: São raros os casos<br />

de explosão colônica envolven<strong>do</strong> PIM com manitol por via oral<br />

associa<strong>do</strong> com polipectomia en<strong>do</strong>scópica por eletrocautério<br />

descrito na literatura, ainda assim, o preparo <strong>do</strong> cólon com<br />

manitol causa temor na prática en<strong>do</strong>scópica. Neste estu<strong>do</strong>,<br />

conforme os critérios de inclusão e analise das variáveis<br />

observamos que o manitol proporcionou um preparo colônico<br />

efi ciente e que não esteve associa<strong>do</strong> com explosão colônica.<br />

PNEUMATOSE INTESTINAL<br />

CISTOIDEA: RELATO DE CASO E<br />

REVISÃO DA LITERATURA<br />

Autores: Anderson Antônio de Faria; Aloísio Sales da<br />

Cunha; Eduar<strong>do</strong> Garcia Vilela; Paulo Roberto Savassi Rocha;<br />

Célio Geral<strong>do</strong> de Oliveira Gomes; Vitor Oliveira Botelho de<br />

Carvalho; Felippe Hauck Mansur; Raquel Fernandes Dias;<br />

Maria de Lourdes Abreu Ferrari.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

A pneumatose intestinal cistoidea é <strong>do</strong>ença rara, caracterizada<br />

pela infi ltração gasosa da parede intestinal. Esta condição é<br />

na maioria das vezes secundária a outra <strong>do</strong>ença, mas em até<br />

20% das vezes pode ser primária. A gravidade é variável e os<br />

sintomas dependem <strong>do</strong> segmento acometi<strong>do</strong> (intestino delga<strong>do</strong><br />

ou colón). O diagnóstico é feito pela tomografi a de ab<strong>do</strong>me e,<br />

quan<strong>do</strong> há indicação, o tratamento é basea<strong>do</strong> em oxigenioterapia<br />

e antibioticoterapia. Relatamos o caso de paciente <strong>do</strong> sexo<br />

feminino, 29 anos, admitida no Hospital das Clínicas da UFMG,<br />

em janeiro de 2012, devi<strong>do</strong> a quadros recorrentes de pseu<strong>do</strong>obstrução<br />

intestinal. Em maio de 2011, a paciente foi submetida a<br />

parto cesáreo gemelar, com laceração vesical, corrigida no mesmo<br />

ato operatório. Sete dias após o parto, apresentou obstrução<br />

intestinal com necessidade de nova laparotomia. Quadro que se<br />

repetiu posteriormente, levan<strong>do</strong>-a a novo procedimento cirúrgico.<br />

Após esta última abordagem evoluiu com sintomas recorrentes de<br />

pseu<strong>do</strong>-obstrução intestinal, caracteriza<strong>do</strong>s por náuseas, vômitos<br />

volumosos, <strong>do</strong>r e distensão ab<strong>do</strong>minal. De maio a dezembro de<br />

2011 apresentou perda ponderal de aproximadamente 30 kg,<br />

desnutrição e perda de sua capacidade laborativa. Submeteu-se<br />

neste perío<strong>do</strong>, a extensa propedêutica que revelou a presença de<br />

difusa dilatação das alças <strong>do</strong> intestino delga<strong>do</strong>, com pre<strong>do</strong>mínio<br />

das alterações nos segmentos proximais (duodeno e jejuno<br />

proximal). Os tratamentos realiza<strong>do</strong>s, inclusive a retirada <strong>do</strong> glúten<br />

da dieta não obtiveram êxito. Foi admitida no nosso Serviço com<br />

desnutrição grave, índice de massa corporal de 13,4 (P=42kg,<br />

Estatura=1,74m), desidratada, sem capacidade de deambulação<br />

e anêmica. O ab<strong>do</strong>me mostrava-se muito distendi<strong>do</strong>, timpânico<br />

e com redução <strong>do</strong>s ruí<strong>do</strong>s hidroaéreos. Apresentava vômitos<br />

pós-alimentares tardios, incoercíveis e volumosos. Os exames<br />

laboratoriais mostraram hipocalemia, hipomagnesemia,<br />

hiponatremia e hipoalbuminemia. A tomografi a de ab<strong>do</strong>me exibia<br />

dilatação difusa de alças de delga<strong>do</strong>, principalmente <strong>do</strong> duodeno,<br />

sem sinais de obstrução mecânica. Foi feito o diagnóstico<br />

sindrômico de pseu<strong>do</strong>-obstrução intestinal crônica idiopática<br />

após ter si<strong>do</strong> afastadas as suas causas de mais comuns. Após<br />

as medidas terapêuticas a<strong>do</strong>tadas, no senti<strong>do</strong> de estimular o<br />

peristaltismo e controlar o supercrescimento bacteriano intestinal,<br />

que foram acompanha<strong>do</strong>s por melhora parcial e não sustentada<br />

<strong>do</strong> quadro, optou-se pela realização de nova laparotomia, com<br />

477


478<br />

objetivo de realizar biópsia transmural e posterior discussão<br />

da indicação de transplante de intestino delga<strong>do</strong>. A análise<br />

macroscópica e o estu<strong>do</strong> anatomopatológico da peça cirúrgica<br />

evidenciaram pneumatose intestinal cistóidea, provavelmente<br />

secundária a pseu<strong>do</strong>-obstrução. Iniciou-se tratamento com<br />

metronidazol venoso, 1,5g/dia, tratamento que foi acompanha<strong>do</strong><br />

por regressão progressiva e completa da sintomatologia.<br />

Recebeu alta assintomática, aceitan<strong>do</strong> bem a dieta oral, com<br />

44Kg (IMC=14,5) e com proposta de manter o metronidazol oral<br />

por 3 meses (500mg TID). No acompanhamento ambulatorial<br />

a paciente manteve a melhora clínica. No último retorno em<br />

setembro de 2012, encontrava-se com 54Kg (IMC= 17,8), com<br />

parâmetros laboratoriais normais e redução <strong>do</strong> calibre das alças<br />

intestinais, observadas à radiografi a simples de ab<strong>do</strong>me. O caso<br />

apresenta<strong>do</strong> mostrou-se-de difícil manejo. O acompanhamento <strong>do</strong><br />

caso nos levou a presumir que a pneumatose intestinal cistoidea<br />

se desenvolveu em consequência de provável quadro de pseu<strong>do</strong>obstrução<br />

intestinal. A presença <strong>do</strong>s inúmeros cistos de conteú<strong>do</strong><br />

gasoso na parede intestinal veio agravar o distúrbio motor préexistente.<br />

Assim, podemos explicar a melhora substancial da<br />

paciente em resposta ao metronidazol.<br />

SÍNDROME DE SWEET COMO<br />

MANIFESTAÇÃO EXTRA-INTESTINAL<br />

DE RETOCOLITE ULCERATIVA<br />

Autores: Julio Pinheiro Baima; Talles Bazeia Lima; Filipe<br />

Azeve<strong>do</strong> e Silva; Leticia de Campos Franzoni; Bruna <strong>do</strong>s<br />

Santos Silva Azeve<strong>do</strong>; Fábio da Silva Yamashiro; Fernan<strong>do</strong><br />

Gomes Romeiro. Orienta<strong>do</strong>ra: Lígia Yukie Sassaki.<br />

RESUMO<br />

Doenças Infl amatórias Intestinais (DII) são distúrbios infl amatórios<br />

crônicos que acometem o trato gastrointestinal, apresentan<strong>do</strong> como<br />

manifestações mais frequentes a Retocolite Ulcerativa e a Doença<br />

de Crohn. São associadas a uma variedade de manifestações<br />

extra-intestinais, poden<strong>do</strong> acometer praticamente to<strong>do</strong>s os<br />

órgãos. A incidência das manifestações cutâneas variam de 2 a<br />

34%. As manifestações cutâneas mais frequentes são o Eritema<br />

No<strong>do</strong>so e o Pioderma Gangrenoso. Uma forma rara é a Síndrome<br />

de Sweet (SS), com forte predileção pelo sexo feminino (87%),<br />

pacientes com DII de acometimento colônico (100%) e aqueles<br />

com outros acha<strong>do</strong>s extraintestinais (77%). Tem ainda associação<br />

com a atividade da <strong>do</strong>ença em 67 a 80%. Caracteriza-se pelo<br />

aparecimento de eritema, pápulas eritematosas ou nódulos, com<br />

acometimento preferencial de face, pescoço e membros superiores,<br />

acompanhada de febre, neutrofi lia e infi ltra<strong>do</strong> neutrofílico na derme<br />

superior. Os critérios diagnósticos são clínicos e histopatológicos,<br />

propostos por Su e Liu em 1987, e permanecem valida<strong>do</strong>s na<br />

atualidade. O tratamento mais efi caz é a terapia imunossupressora,<br />

mais frequentemente com corticoides sistêmicos, em <strong>do</strong>ses de 40<br />

a 80 mg/dia de prednisona, com boa efi cácia. O presente relato<br />

<strong>do</strong>cumenta esta rara manifestação extra-intestinal desenvolvida<br />

por um paciente <strong>do</strong> sexo masculino, 47 anos, acompanha<strong>do</strong> no<br />

Ambulatório de Doenças Infl amatórias Intestinais <strong>do</strong> Hospital<br />

das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu (FMB),<br />

com diagnóstico de RCUI, de acometimento pancolite desde<br />

o ano de 2009. O paciente apresentou acometimento cutâneo<br />

10 meses após o diagnóstico da <strong>do</strong>ença, com o surgimento de<br />

pápulas eritematosas em alvo com umbilicação central, algumas<br />

assemelhan<strong>do</strong>-se a pústulas e tendência a ulceração, em face,<br />

tronco e membros superiores. Referia ainda um pico febril e foi<br />

admiti<strong>do</strong> para internação com leucocitose, às custas de neutrofi lia e<br />

provas de atividade infl amatórias elevadas.por RCUI – pancolite, de<br />

difícil controle. A biópsia cutânea das lesões de pele evidenciou um<br />

infi ltra<strong>do</strong> infl amatório com pre<strong>do</strong>mínio neutrofílico na derme, sem<br />

vasculite leucocitoclástica. Firma<strong>do</strong> o diagnóstico de Síndrome de<br />

Sweet e inicia<strong>do</strong> corticoterapia, com bons resulta<strong>do</strong>s. O paciente<br />

permanece em seguimento ambulatorial, sem recorrência <strong>do</strong><br />

quadro. Para <strong>do</strong>cumentar esta rara manifestação extra-intestinal das<br />

DII, faz-se necessário uma história clínica detalhada que valorize<br />

to<strong>do</strong>s os sinais e sintomas <strong>do</strong>s órgãos acometi<strong>do</strong>s, com uma<br />

abordagem multidisciplinar, com experiência nestas patologias.<br />

TERAPIA ENDOSCÓPICA<br />

ASSOCIADA À TALIDOMIDA NA<br />

SÍNDROME DE HEYDE: RELATO<br />

DE CASO<br />

Autores: Talles Bazeia Lima; Aedra Kapitzky Dias, Bruna <strong>do</strong>s<br />

Santos Silva Azeve<strong>do</strong>; Filipe Azeve<strong>do</strong> e Silva; Júlio Pinheiro<br />

Baima; Kelly Cristhian Lima Oliveira; Letícia Campos Franzoni;<br />

Luciana da Matta e Gradella; Lígia Yukie Sassaki. Orienta<strong>do</strong>r:<br />

Fernan<strong>do</strong> Gomes Romeiro.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Introdução: Síndrome de Heyde se defi ne por estenose aórtica<br />

(EAo) e sangramento gastrointestinal por angiodisplasia. Este<br />

relato ilustra o caso de uma porta<strong>do</strong>ra desta síndrome, submetida<br />

à terapia en<strong>do</strong>scópica com plasma de argônio, associada à<br />

Tali<strong>do</strong>mida, com redução da necessidade de hemotransfusão.<br />

Relato de caso: Z.A.M., feminina, 75 anos, branca, procurou<br />

atendimento por enterorragia há uma semana. Encontrava-se<br />

taquicárdica, pálida, com sopro sistólico rude em foco aórtico e<br />

anemia grave. Colonoscopia revelou angiodisplasias, submetidas<br />

à terapêutica com plasma de argônio. Ecocardiograma evidenciou<br />

EAo importante. O alto risco cirúrgico contra-indicou substituição<br />

da valva estenosada calcifi cada por prótese biológica. Prescrita<br />

Tali<strong>do</strong>mida, com redução da necessidade de hemotransfusão.<br />

Óbito no 71º dia de internação por acidente vascular encefálico


hemorrágico. Discussão: 7-29% <strong>do</strong>s pacientes com sangramentos<br />

por angiodisplasias apresentam EAo. 3% <strong>do</strong>s pacientes com EAo<br />

avançada apresentam hemorragias intestinais. A passagem <strong>do</strong><br />

sangue pela valva estenótica promove proteólise <strong>do</strong> fator de von<br />

Willebrand, comprometen<strong>do</strong> a hemostasia mediada por plaqueta.<br />

A hipóxia secundária à EAo estimula a gênese da angiodisplasia.<br />

O tratamento en<strong>do</strong>scópico inclui foto-coagulação, escleroterapia<br />

e eletrocoagulação. A substituição da valva aórtica é melhor<br />

opção, em longo prazo, para resolução <strong>do</strong> sangramento e, quan<strong>do</strong><br />

contraindicada, a Tali<strong>do</strong>mida, potente inibi<strong>do</strong>r de angiogênese,<br />

pode ser útil. Ela reduziu a necessidade de hemotransfusões,<br />

sugerin<strong>do</strong> seu benefício como alternativa terapêutica.<br />

TUBERCULOSE<br />

GANGLIONARMEDIASTINAL<br />

ASSOCIADA AO USO DE ANTI-<br />

TNF - UM DESAFIO DIAGNÓSTICO:<br />

RELATO DE CASO<br />

Autores: Bruno César da Silva; Fábio Carneiro Vosqui<br />

Nascimento; Sonyara Rauedys Oliveira Lisboa; Eduar<strong>do</strong><br />

Antônio Gonçalves Ramos; Valdiana Cristina Surlo; Tatiana<br />

Senna Galvão Nonato Alves; Neogelia Pereira de Almeida;<br />

Genoile Oliveira Santana.<br />

RESUMO<br />

Introdução: Casos de tuberculose (TB) atípica são<br />

descritos durante o uso de anticorpos monoclonais contra<br />

o fator de necrose tumoral (anti-TNF) para tratamento da<br />

<strong>do</strong>ença de Crohn (DC). Relato de caso: Homem, 44<br />

anos, diagnostica<strong>do</strong> DC desde 1999. Em 2005, apresentou<br />

fístula perianal tratada inicialmente com cirurgia. Após PPD<br />

e radiografi a de tórax negativos foi associa<strong>do</strong> infl iximabe à<br />

azatioprina (AZA), evoluin<strong>do</strong> com fechamento da fístula. Em<br />

2009, interna<strong>do</strong> por febre e su<strong>do</strong>rese noturna. Tomografi a<br />

computa<strong>do</strong>rizada (TC) de tórax constatou derrame pleural.<br />

Com ciprofl oxacino e metronidazol houve melhora parcial <strong>do</strong><br />

quadro. Realiza<strong>do</strong>s PPD (anergia) e nova TC que foi normal.<br />

Suspenso infl iximabe e manti<strong>do</strong> AZA. Após reativação da<br />

DC foi inicia<strong>do</strong> adalimumabe; mas logo após a primeira <strong>do</strong>se,<br />

cursou com febre e fora suspenso o biológico. Repeti<strong>do</strong> TC<br />

de tórax que evidenciou linfono<strong>do</strong>megalia mediastinal e PPD<br />

forte reator. A TB ganglionar foi confi rmada após análise<br />

histopatológica. Trata<strong>do</strong> de acor<strong>do</strong> com as diretrizes brasileiras<br />

de TB, evoluin<strong>do</strong> sem febre desde a segunda semana <strong>do</strong><br />

tratamento. Discussão: Terapia biológica aumenta o risco<br />

de reativação de TB. Para preveni-la, um rastreio para TBL é<br />

realiza<strong>do</strong>. Em estu<strong>do</strong> realiza<strong>do</strong> no Brasil, em porta<strong>do</strong>res de<br />

<strong>do</strong>enças reumatológicas, o PPD foi pouco efetivo na triagem<br />

de TBL. Conclusão: Em pacientes com <strong>do</strong>ença infl amatória<br />

intestinal, trata<strong>do</strong>s com anti-TNF, a tuberculose representa<br />

um desafi o diagnóstico, poden<strong>do</strong> ser necessária à realização<br />

de méto<strong>do</strong>s invasivos para diagnóstico defi nitivo. O rastreio<br />

negativo com PPD e radiografi a de tórax não afasta a<br />

possibilidade de tuberculose ativa durante o tratamento.<br />

TUMOR NEUROENDÓCRINO DE<br />

PÂNCREAS: RELATO DE CASO<br />

Autores: Marina S. Studart e Neves; Roberta C. Cunha<br />

Ferreira; Michelle C.; Harriz, Mônica S. Valverde B. Viana;<br />

Paula Bechara Poletti, Denis; Szejnfeld; Fabiana Roberto<br />

Lima; Débora Raquel Benedita Terrabuio.<br />

RESUMO<br />

GED gastroenterol. en<strong>do</strong>sc. dig. 2012: 31(Supl.1):28-479<br />

Objetivo: Tumores neuroendócrinos de pâncreas são<br />

neoplasias raras, que tem sua origem em células produtoras<br />

de hormônios. Dividem-se em funcionantes, quan<strong>do</strong> liberam<br />

hormônios que formam síndromes clínicas específi cas ao<br />

conteú<strong>do</strong> produzi<strong>do</strong> pelo tumor , e não-funcionantes, sem<br />

produção hormonal. Seu diagnóstico é muitas vezes de difícil<br />

execução, pela raridade da <strong>do</strong>ença em si e pela baixa suspeição<br />

<strong>do</strong> diagnóstico quan<strong>do</strong> o tumor é <strong>do</strong> tipo não funcionante,<br />

pois o quadro clínico é pobre. Por vezes, seu acha<strong>do</strong> se dá ao<br />

acaso. O objetivo deste trabalho é expor a difi culdade e a busca<br />

insistente no diagnóstico de uma paciente com essa patologia.<br />

Descrição <strong>do</strong> caso: Mulher, 54 anos, negra, com quadro de <strong>do</strong>r<br />

em hipocôndrio direito e náuseas relacionadas ao consumo de<br />

alimentos gordurosos. O exame físico era normal. Não havia<br />

perda ponderal. A ultrassonografi a (US) realizada no pronto<br />

socorro revelou nódulo hepático. Após realizar tomografi a<br />

computa<strong>do</strong>rizada (TC), foi evidenciada presença de múltiplos<br />

nódulos hepáticos com característica metastática. Iniciou-se a<br />

busca pelo foco tumoral primário, que só foi evidencia<strong>do</strong> em<br />

uma ressonância magnética (RM). O exame mostrava presença<br />

de imagem tumoral em processo uncina<strong>do</strong> de pâncreas, que<br />

poderia ser neuroendócrino. Não havia qualquer manifestação<br />

clínica sugestiva de tumor desta natureza. A <strong>do</strong>sagem de<br />

cromogranina A sérica (CgA) era discretamente aumentada,<br />

e o nível de aci<strong>do</strong> hidroxiin<strong>do</strong>lácetico urinário (5-HIAA) estava<br />

dentro <strong>do</strong>s limites da normalidade. Após duas tentativas de<br />

biópsia hepática e duas tentativas de punção tumoral (PAAF) por<br />

ultrassom en<strong>do</strong>scópico que não concluíram diagnóstico preciso<br />

da paciente, ela foi submetida à biópsia <strong>do</strong> tumor pancreático<br />

e da metástase hepática por via cirúrgica aberta, que enfi m<br />

confi rmou a linhagem neuroendócrina <strong>do</strong> tumor. Conclusão:<br />

Frente a suspeita de tumor neuroendócrino, é necessária a<br />

busca de um diagnóstico defi nitivo, ainda que por vezes exista<br />

limitação ao acesso e precisão <strong>do</strong>s méto<strong>do</strong>s necessários para<br />

a confi rmação da patologia, o que é de suma importância para<br />

defi nição <strong>do</strong> tratamento e prognóstico <strong>do</strong> paciente.<br />

479

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!