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Cirurgia Abdominal - Dra. Eloiza Quintela

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- Acima da linha pectínea – reto<br />

- Acometendo a linha pectínea – anoretal<br />

- Linha pectínea → margem anal = canal anal<br />

- Margem anal → limite da hiperpigmentação = perianal<br />

- Linha pectínea: divide epitélio lacunar do escamoso<br />

ACHADOS CLÍNICOS<br />

- Sangramento e dor, semelhante à hemorróidas<br />

- EF: úlcera com bordas elevadas, endurecida e dolorosa, LND inguinais acometidos<br />

TRATAMENTO<br />

- QT + RT neoadjuvante: remissão completa em até 80% dos casos<br />

- 1 mês após: biópsia de controle. Se lesão cancerosa → amputação de reto (mau prognóstico)<br />

PÓLIPOS<br />

CONCEITO E CLASSIFICAÇÃO<br />

Pólipo é qualquer lesão que surja na superfície interna do trato gastrointestinal, projetando-se para a luz do mesmo. Eles são classificados<br />

conforme a tabela abaixo:<br />

CLASSIFICAÇÃO GERAL DOS PÓLIPOS<br />

Neoplásicos<br />

Não Neoplásicos<br />

Malignos → Adenocarcinoma<br />

Benignos → Adenoma<br />

Hiperplásicos → Metaplásicos<br />

Inflamatórios → presente nas DII<br />

Hamartomatosos → Pólipos juvenis<br />

Os pólipos podem ser pedunculados ou sésseis, solitários ou múltiplos, achados isolados ou parte de síndromes hereditárias. Podem assumir<br />

duas complicações básicas: possibilidade de sangramento (todos) e de malignização (praticamente exclusiva dos adenomas).<br />

PÓLIPOS ADENOMATOSOS (ADENOMAS)<br />

CONCEITO<br />

- Tumores mais freqüentes do intestino grosso, correspondendo a 70% de todos os pólipos.<br />

- Incidência aumenta com a idade, chegando a acometer um terço dos indivíduos com mais de 50 anos.<br />

- Os pólipos adenomatosos são conhecidamente lesões pré-malignas que antecedem, em 10 a 15 anos, o adenocarcinoma colorretal. Por<br />

conta disso, todo pólipo detectado no intestino grosso deve ser ressecado e submetido à minuciosa análise histopatológica. Estima-se que 8%<br />

dessas lesões sofram transformação maligna em 10 anos.<br />

- Todos os adenomas são displásicos. Essa displasia pode ser de diferentes graus – leve, moderada ou grave. A displasia de alto grau (grave)<br />

também é chamada de carcinoma in situ.<br />

- Os fatores de risco para a malignização da neoplasia são: o tamanho do tumor (principalmente aqueles com mais de 2cm), o tipo histológico<br />

da lesão (adenomas vilosos) e o seu grau de displasia (elevado).<br />

MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS E CONDUTA<br />

História:<br />

- Maioria é assintomática.<br />

- Quando ocorrem sintomas, a hematoquezia é a queixa mais comum.<br />

- Pólipo viloso grande pode se associar à diarréia mucóide profusa e um pólipo retal de pedículo grande pode prolapsar através do ânus.<br />

Exame físico: descorado, pólipos retais podem ser palpáveis pelo toque.<br />

Exames complementares:<br />

- Os adenomas podem ser detectados no intestino grosso por enema opaco, retossigmoidoscopia e colonoscopia. Como freqüentemente são<br />

múltiplos e coexistem com câncer, a colonoscopia é obrigatória.<br />

- Através da colonoscopia, todos os pólipos colorretais devem ser removidos para estudo histopatológico.<br />

- A excisão é ao mesmo tempo diagnóstica e terapêutica.<br />

- Pelo risco de perfuração ou sangramento, um pólipo séssil maior que 3 cm ou que esteja localizado numa área de difícil acesso pode indicar<br />

remoção por laparotomia ou laparoscopia.<br />

- O aspecto macroscópico não diferencia os diversos tipos de pólipos.<br />

- A retirada dos adenomas reduz comprovadamente a incidência de câncer colorretal no futuro.<br />

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