Cirurgia Abdominal - Dra. Eloiza Quintela
Cirurgia Abdominal - Dra. Eloiza Quintela
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CÂNCER COLO-RETAL<br />
EPIDEMIOLOGIA<br />
- Incidência maior em paises ocidentais<br />
- 70% dos pacientes entre 40 – 70 anos<br />
- 70 – 85% são Tu. esporádicos; < 5% hereditários<br />
COLOPROCTO<br />
FATORES DE RISCO<br />
- Interação entre fatores genéticos e fatores ambientais<br />
- Pacientes de primeiro grau com CA → rastreamento precoce<br />
- Sd. genéticas: polipose adenomatosa familiar, HNPCC<br />
- DII: risco se pancolite e evolução maior que 10 anos<br />
- Fatores ambientais: dieta rica em gordura e calorias, e pobre em fibras, sedentarismo, fumo, obesidade, consumo de álcool<br />
- Fatores protetores: cálcio, vitamina D, folatos, selênio, vitaminas e anti-oxidantes.<br />
HISTOLOGIA<br />
- Adenocarcinoma é a maioria. Mucinoso menor sobrevida<br />
- CA epidermóide, carcinóide, sarcoma<br />
- Macroscopicamente: polipóide, ulcerado, estenosante, infiltrativo<br />
DISSEMINAÇÃO<br />
- Invasão local: contigüidade<br />
- Linfática: acompanham vasos cólicos (LND mesentéricos → periaórticos)<br />
- Hematogênica: fígado, pulmão, SNC, adrenal<br />
- Implantação anastomótica<br />
- Transperitoneal: Tu se extende além da serosa → implantes locais ou carcinomatose peritoneal<br />
DISTRIBUIÇÃO<br />
- Cólon D – 25%<br />
- Cólon transverso – 10%<br />
- Cólon E – 15%<br />
- Sigmóide – 20%<br />
- Reto – 30%<br />
QUADRO CLÍNICO<br />
- Fase assintomática: crescimento silencioso (5 anos)<br />
→ Cólon D: 3 síndromes principais<br />
- Dispéptica: mal estar, eructação, dor HCD, diarréia moderada<br />
- Anêmica: Emagrecimento e anemia<br />
- Tumoral: tumoração flanco ou FID<br />
→ Cólon E: dor abdominalem cólica, constiação ou diarréia, enterorragia, muco<br />
→ Reto e sigmóide: enterorragia tenesmo, constipação, dor retal, afilamento das fezes<br />
- Complicações: obstrução, sangramento e hemorragias<br />
DIAGNÓSTICO<br />
- Exame proctológico: a realização deste exame é importante para afastar outras doenças ano-retais concomitantes que possam interferir na<br />
conduta e no prognóstico do paciente com câncer colônico. Atenção especial deve ser dada à presença de alterações esfincterianas e de<br />
massas tumorais ou pólipos no reto.<br />
- Exames bioquímicos: hemograma completo pode detectar a presença de anemia ou de outras alterações relacionadas às células sangüíneas<br />
como leucócitos e plaquetas. Outros exames importantes são os testes de função renal (uréia e creatinina), eletrólitos (sódio e potássio),<br />
glicemia, coagulograma e provas de função hepática (GGT, FA, TGO, TGP, PTF).<br />
- Colonoscopia: constitui a forma mais acurada de examinar todo o cólon, com o benefício adicional de obter biópsias de massas tumorais,<br />
ressecar pólipos associados e diagnosticar tumores sincrônicos eventualmente existentes.<br />
- Enema Opaco: este exame deverá ser reservado para situações em que não for possível realizar a colonoscopia ou quando a realização<br />
desta for contra-indicada.<br />
ESTADIAMENTO<br />
→ Exames para estadiamento pré-operatório:<br />
- Dosagem sérica de antígenos tumorais: a dosagem de CEA (antígeno cárcino-embriônico) não tem valor diagnóstico, mas tem importância<br />
no prognóstico e no seguimento do paciente operado (recidiva/disseminação)<br />
- Exames de imagem: radiografia simples de tórax, ultrassom de abdômen (quando não der pra fazer TC) e tomografia computadorizada de<br />
abdômen.<br />
- Colonoscopia: este exame pode fazer o diagnóstico de lesões sincrônicas (adenomas ou câncer), alterando a extensão da ressecção<br />
colônica.<br />
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