03.06.2013 Views

Cirurgia Abdominal - Dra. Eloiza Quintela

Cirurgia Abdominal - Dra. Eloiza Quintela

Cirurgia Abdominal - Dra. Eloiza Quintela

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

tipo III - a fístula envolve mais de dois terços da circunferência do ducto;<br />

tipo IV - há completa destruição da parede do ducto biliar<br />

Quadro Clínico: dor em HCD, icterícia, alterações da função hepática.<br />

COLANGITE ESCLEROSANTE PRIMÁRIA<br />

CONCEITO<br />

É uma doença colestática crônica, caracterizada por inflamação e fibrose obliterante progressivas das vias biliares intra-hepática e<br />

extra-hepática, evoluindo até o óbito por cirrose biliar secundária, insuficiência hepática ou colangiocarcinoma. A etiologia<br />

permanece desconhecida.<br />

EPIDEMIOLOGIA<br />

Está fortemente associada às doenças inflamatórias intestinais, especialmente com a colite ulcerativa (RCU) porém, a prevalência<br />

de CEP em pacientes com RCU é baixa.<br />

Homens jovens (relação homem:mulher = 2:1) da 3a à 5a décadas, embora seja descrita em crianças, neonatos e pacientes com<br />

mais de 70 anos.<br />

QUADRO CLÍNICO<br />

- A hipótese diagnóstica é normalmente feita quando há elevações da fosfatase alcalina, ou menos freqüentemente icterícia, em<br />

um paciente com RCU.<br />

- Fadiga<br />

- Prurido<br />

- Icterícia<br />

- Hepatomegalia<br />

- Febre e colangite aguda são raras<br />

- É uma doença progressiva, e os estudos iniciais indicavam um péssimo prognóstico.<br />

DIAGNÓSTICO<br />

- CPER – “gold-standard": deve ser realizada em todos os pacientes em que se suspeita da doença.<br />

- USG abdominal, tomografia computadorizada e a colangiografia por ressonância magnética não têm valor diagnóstico na CEP,<br />

mas podem ser utilizadas no acompanhamento evolutivo destes doentes.<br />

- Biópsia hepática: não é específica, mas é de fundamental importância no estadiamento histológico da CEP. No entanto, erros de<br />

amostragem são freqüentes devido à característica focal da CEP, sempre que possível, devemos obter biópsias pareadas nos<br />

pacientes com CEP.<br />

TRATAMENTO<br />

→ Endocópico: A manipulação da via biliar deve ser ao máximo evitada por conta do risco de infecção. Em alguns casos<br />

selecionados com estenose importante do colédoco, alívio dos sintomas pode ser obtido com dilatações, colocações de próteses<br />

biliares, ou remoção de cálculos. O escovado da estenose de colédoco com análise citológica é mandatório para excluir o<br />

colangiocarcinoma.<br />

→ Cirúrgico: Anastomoses bilio-entéricas melhoram a vida de alguns paciente, porém, a manipulação da via biliar pode levar a<br />

sepse de difícil controle, e inviabilizar o transplante hepático.<br />

→ Transplante hepático: O transplante hepático é o tratamento de escolha para a CEP em estágio terminal.<br />

ICTERÍCIA OBSTRUTIVA<br />

QUADRO CLÍNICO<br />

Icterícia, colúria, acolia<br />

ETIOLOGIA<br />

Doença benigna X Doença maligna<br />

Doença maligna:<br />

- Tumores malignos:<br />

- Invasão, compressão extrínseca ou contaminação linfática<br />

- Colangiocarcinoma primário<br />

- Tumores raros: mucoepidermóide, rabdomiosarcoma, hemangioendotelioma<br />

- Carcinoma de vesícula, carcinoma do cístico<br />

- Lesões metastáticas: melanoma, pulmão, mama, ovário<br />

- Linfoma<br />

- Linfosarcoma, reticulosarcoma<br />

- Hepatoma<br />

79

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!