Cirurgia Abdominal - Dra. Eloiza Quintela
Cirurgia Abdominal - Dra. Eloiza Quintela
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- Radioterapia: escolha para tumores locais e irressecáveis<br />
Reduz os sintomas (principalmente a dor) mas não aumenta sobrevida<br />
No pré operatório não muda o prognóstico e no pós operatório pode complicar a anastomose<br />
- Quimioterapia: para doentes com doença disseminada pode trazer melhora dos sintomas (só 40-50% responde)<br />
Sempre junto da RDT pois a QT é radiossensibilizante (cisplatina + 5-FU)<br />
- Prótese auto-expansível trans-tumoral<br />
- Tunelização com laser de argônio<br />
- Gastrostomia, jejunostomia, SNE<br />
- Tubo gástrico retroesternal (bypass)<br />
PROGNÓSTICO (sobrevida em 5 anos)<br />
- Estágio I (T1 N0 M0) – 50 a 55%<br />
- Estágio II (T1 N1 M0 e T2-3 N0-1 M0) – 15 a 40%<br />
- Estágio III (T3-4 N1 M0) – 6 a 17%<br />
- Estágio IV (TX NX M1) – < 5%<br />
DOENÇA DO REFLUXO GASTRO-ESOFÁGICO<br />
DEFINIÇÃO<br />
- Refluxo de conteúdo gástrico e duodenal para o esôfago.<br />
- É um processo fisiológico.<br />
- Refluxo patológico: é aquele que cursa com sintomatologia e sinais de lesão tecidual no esôfago, orofaringe, laringe e trato<br />
respiratório. A lesão esofágica é a mais comum.<br />
- Pacientes com DRGE sem lesão evidenciada à EDA padecem de DRGE não- erosiva, sendo este grupo a maioria (60% dos doentes<br />
com DRGE).<br />
FISIOPATOLOGIA<br />
- Insuficiência do EIE (60 – 70%)<br />
- Clareamento ineficiente<br />
- Anormalidade do reservatório gástrico<br />
QUADRO CLÍNICO<br />
- Dor retroesternal que piora ao deitar e após as refeições, pirose, azia, regurgitação, disfagia para sólidos.<br />
- Sintomas atípicos: rouquidão, dor torácica atípica, náuseas, tosse, odinofagia e asma<br />
- Sintoma de alarme: DISFAGIA: Pode ser causada por estenose péptica ou adenocarcinoma com origem num esôfago de Barrett.<br />
Disfagia em pacientes com DRGE é indicação de EDA precoce. Perda de peso ou sangramento gastrintestinal também são sinais de<br />
alarme para processo neoplásico associado.<br />
Fatores de piora: obesidade, fumo, B-adrenérgicos, ascite, gestação, hérnia hiatal, bloqueadores de canais de Ca ++ , doenças que<br />
reduzem a produção de saliva e drogas anticolinérgicas<br />
DIAGNÓSTICO<br />
→ Não necessita de investigação em quadros típicos não complicados (teste terapêutico com omeprazol, 40 mg tem a mesma<br />
sensibilidade e especificidade da pH metria).<br />
- Disfagia: pensar em complicações: estenose péptica, esôfago de Barrett, câncer EDA<br />
- Indicações de pH metria:<br />
- após cirurgia de refluxo<br />
- pacientes com EDA normal e que não melhoraram com tratamento clínico<br />
- detectar associação de refluxo com sintomas atípicos como broncoespasmo<br />
- Indicações de Manometria:<br />
- pacientes com indicação cirúrgica para o refluxo gastroesofágico avaliar a função de peristalse do esôfago<br />
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL<br />
Dismotilidade esofágica, úlcera péptica, colelitíase, dispepsia e angina; esofagite por cândida, CMV, herpes, actínica<br />
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