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Cirurgia Abdominal - Dra. Eloiza Quintela

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DISFAGIA<br />

ESÔFAGO<br />

TIPOS<br />

Mecânica: deglutição de sólidos é pior que de líquidos (CA de esôfago: disfagia progressiva)<br />

Alteração funcional: dificuldade igual para sólidos e líquidos<br />

- Acalásia: distúrbio da motilidade do esôfago por falha de abertura do EIE em coordenação com a deglutição<br />

- Espasmo esofágico: disfagia intermitente, não progressiva e que pode melhorar com o uso de nitratos<br />

CAUSAS<br />

- Estenoses orgânicas por esofagite de refluxo, ingestão de corrosivos e câncer<br />

- Compressão extrínsecas por massas mediastinais<br />

- Divertículos (disfagia alta, ocorrendo no início da deglutição). Diagnóstico com EED<br />

- Esclerodermia: pode ser igual ao megaesôfago ao EED e à manometria. Pode-se fazer o diagnóstico diferencial pela prova da<br />

metacolina.<br />

QUADRO CLÍNICO<br />

- Disfagia cervical<br />

- Sialorréia<br />

- Perda de peso<br />

- Pode ter BCP aspirativa<br />

INVESTIGAÇÃO<br />

- EDA: deve ser indicado para avaliar odinofagia, disfagia e anormalidades ao EED<br />

- Manometria: melhor exame para avaliar motilidade. Mede pressão dos esfíncteres e coordenação da deglutição<br />

- pH metria: padrão-ouro para doença do refluxo esofágico<br />

ESCLERODERMIA<br />

- Colagenose em que há alteração da musculatura lisa evoluindo para fibrose<br />

- O achado mais comum e inicial é a disfagia em pacientes com fenômeno de Reynaud<br />

- Paciente faz grande ingesta de água para empurrar o alimento<br />

- Pode ter esofagite de refluxo → aumenta tempo de esvaziamento<br />

- Tratamento: pró-cinético. SN: gastroplastia e esofagectomia<br />

ESOFAGITE CÁUSTICA<br />

Geralmente é acidental em crianças e tentativa de suicídio em adultos<br />

Quadro clínico imediato:<br />

- Pirose importante, dor torácica, disfagia. Pode haver sibilos e estridor por aspiração do material<br />

- Fazer Rx de tórax e abdome e procurar por perfurações.<br />

Tratamento: suporte, analgésicos e reposição hidroeletrolítica (lavagem nasogástrica não deve ser feita)<br />

Endoscopia com 24 horas para avaliar grau de lesão:<br />

- Sem lesão de mucosa: alta após avaliação psiquiátrica<br />

- Lesão leve (úlceras superficiais): baixo risco para estenose. Avançar dieta em 24 a 48 horas<br />

- Lesão grave: úlceras profundas, circunferenciais ou necrose: alto risco de complicações agudas como perfuração com<br />

mediastinite ou peritonite, sangramento, estenose e fístulas esôfago-traqueais → manter jejum e fazer cirurgia de emergência<br />

se houver piora (esofagectomia com interposição de cólon ou duodeno)<br />

Complicações tardias:<br />

- Estenose esofágica em 70% dos com lesão grave dilatações múltiplas<br />

- Risco de carcinoma de CEC fazer controle endoscópico<br />

ESOFAGITE INFECCIOSA<br />

Indivíduos imunossuprimidos (HIV, transplantados, leucemia, linfoma, DM)<br />

Quadro Clínico: odinofagia, disfagia e dor no peito.<br />

Diagnóstico: endoscopia e biópsia.<br />

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