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Cirurgia Abdominal - Dra. Eloiza Quintela

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ABDOME AGUDO<br />

Síndrome abdominal dolorosa que leva o doente a procurar um médico ou serviço de emergência e requer<br />

um tratamento imediato clínico ou cirúrgico. Sem tratamento<br />

o paciente evolui com piora dos sintomas e<br />

p rogressiva deteriorização do estado geral.<br />

INFLAMATÓRIO<br />

OBSTRUTIVO<br />

PERFURATIVO<br />

VASCULAR<br />

Dor de início agudo, de média intensidade, insidiosa, que se acentua progressivamente.<br />

Sintomas associados: febre (e outros sintomas infecciosos), peritonite evidente, HMG infeccioso.<br />

Rx abdome: opacidade, velamento, líquido na cavidade, íleo adinâmico.<br />

Causas: - Apendicite<br />

- Colecistite aguda<br />

- Diverticulite<br />

- Pancreatite aguda<br />

Dor em cólica, associada a náuseas e vômitos, com parada da eliminação de gases e fezes.<br />

Distensão abdominal com palpação flácida mas dolorosa difusamente.<br />

Pode haver sinais de peritonite se houver sofrimento de alças.<br />

RHA no início estão aumentados e com a evolução do quadro podem ficar diminuídos.<br />

Principais causas: bridas e aderências, hérnias, neoplasias, intussuscepção, volvo, fecaloma, bolo de áscaris, íleo-biliar,<br />

doença granulomatosa.<br />

Rx de abdome: válvulas coniventes do delgado, empilhamento de moedas, nível hidroaéreo, distenção de alças.<br />

Dor súbita, de forte intensidade, com difusão precoce para todo o abdome.<br />

Pode haver sinais de infecção e hipotensão<br />

Abdome em tábua (e sinais evidentes de peritonite)<br />

Pneumoperitôneo: Sinal de Joubert (timpanismo em região hepática)<br />

Sinal de Ridler (ar fora da alça, delimitando seus limites)<br />

Irritação do N.frênico: dor referida no pescoço e no ombro<br />

Principal causa = Úlcera perfurada (pp. Duodenal) → Conduta cirúrgica com ráfia da úlcera e epiplonplastia<br />

Outras causas: neoplasias, diverticulite, CCA, apendicite, trauma, etc.<br />

Quando não operar: pós-operatório, pós-procedimentos (laparoscopia, paracentese, histerosalpingografia), pós-coito,<br />

pós trauma de tórax.<br />

Dor de início súbito, com aumento progressivo da intensidade (rápida progressão).<br />

Ausência de RHA, acidose metabólica (respiração de Kussmaul), desidratação por seqüestro.<br />

Em geral, sem sinais de peritonismo.<br />

Pode evoluir com hipotensão e choque.<br />

Exames lab: ↑ amilase, ↑ lactato, leucocitose (c/desvio), acidose metabólica<br />

Fatores de risco: idade > 65 anos, homens, HAS/DM/DLP, tabagismo/sedentarismo/obesidade<br />

Causas: Arteriais: embolia (ex. FA), aterosclerose com formação de trombo<br />

Venosas: doenças auto-imunes, esquistossomose, cirrose, hipercoagulabilidade<br />

Outros: Isquemia intestinal não oclusiva (ex. uso de noradrenalina)<br />

Conduta: Ressucitação do paciente (jejum, SNG, reposição volêmica + correção de DHE e ácido-base)<br />

Arteriografia (exame invasivo, com risco; realizar se QC muito sugestivo, ou se TC abdome s/ fluxo<br />

mesentérico) → UTI (risco de hipercalemia por “washout”) + anticoagulação + ABT de amplo espectro<br />

Trombólise (se

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