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Cirurgia Abdominal - Dra. Eloiza Quintela

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1. Exame primário<br />

- ABCDEs<br />

- Imobilizar e estabilizar a coluna cervical<br />

- Realizar avaliação neurológica primária (pupilas e GCS)<br />

2. Exame secundário e tratamento<br />

a) Examinar totalmente o crânio, incluindo a face<br />

- ferimentos<br />

- nariz e ouvidos em busca de perdas de líquor<br />

b) Palpar totalmente o crânio, incluino a face<br />

- fraturas<br />

- ferimentos em busca de fraturas subjacentes<br />

c) Inspecionar todos os ferimentos do couro cabeludo<br />

- tecido cerebral<br />

- fraturas cranianas com afundamento<br />

- corpos estranhos<br />

- perdas de líquor<br />

AVALIAÇÃO E TRATAMENTO DO TRAUMA DE CABEÇA E PESCOÇO<br />

e) Determinar o escore na Escala de Coma de Glasgow e a<br />

resposta pupilar<br />

- Abertura ocular<br />

- MELHOR resposta motora<br />

- Resposta verbal<br />

- Reação pupilar<br />

e) Exame da coluna cervical<br />

- Palpar pesquisando a presença de hipersensibilidade/dor e, se<br />

necessário, aplicar colar cervical semi-rígido (?)<br />

- Realizar radiografias laterais da coluna cervical em momento<br />

oportuno<br />

f) Determinar a extensão da lesão<br />

g) Reavaliar o doente continuamente – Atenção para o<br />

aparecimento de sinais de deterioração<br />

- Freqüência<br />

- Parâmetros a serem avaliados<br />

- Reavaliar os ABCDEs<br />

AVALIAÇÃO DA TC DE CRÂNIO<br />

1) Método para a revisão inicial da TC de crânio<br />

a) Confirmar se as imagens pertencem ao doente certo<br />

b) Assegurar que a TC tenha sido feita sem contraste<br />

c) Utilizar os achados clínicos para complementar a avaliação a imagem, e utilizar os achados de imagem para complementar a avaliação clínica<br />

2) Couro cabeludo : avaliar o couro cabeludo à procura de contusões ou edema que possam indicar o local do trauma externo<br />

3) Crânio – à procura de fraturas, considerar os seguintes aspectos:<br />

a) As linhas de sutura podem ser confundidas com fraturas<br />

b) As fraturas de crânio com afundamento (da espessura do crânio) exigem avaliação neurocirúrgica<br />

c) As fraturas expostas exigem avaliação neurocirúrgica<br />

d) Trajetos de ferimentos por projéteis podem aparecer como imagens lineares de baixa atenuação<br />

4) Giros e sulcos – avaliar a simetria; se houver assimetria, considerar os seguintes diagnósticos:<br />

a) Hematomas subdurais agudos: - Áreas de densidade aumentada, revestindo e comprimindo os giros e sulcos em todo o hemisfério<br />

- Aparecem no interior do crânio<br />

- Podem causar desvio dos ventrículos subjacentes<br />

- São mais freqüentes que os hematomas epidurais<br />

- Podem estar associados a contusões cerebrais ou hematomas intracerebrais<br />

b) Hematomas epidurais agudos: - Áreas biconvexas ou em forma de lente, de densidade aumentada<br />

- Aparecem no interior do crânio e comprimem os giros e sulcos subjacentes<br />

- Podem causar desvio dos ventrículos subjacentes<br />

- Estão mais freqüentemente localizados na região temporal ou têmporo-parital<br />

5) Hemisférios cerebrais e cerebelares<br />

a) Comparar ambos os hemisférios cerebrais e cerebelares para verificar se são simétricos e se tem densidade similar<br />

b) Os hematomas intracerebrais aparecem como grandes áreas de alta densidade<br />

c) As contusões cerebrais aparecem como áreas pontilhadas de alta densidade<br />

d) A lesão axonal difusa pode ter aspecto normal ou apresentar pequenas áreas dispersas de contusão cerebral e áreas de baixa densidade<br />

6) Ventrículos<br />

a) Avaliar o tamanho e a simetria dos ventrículos<br />

b) Lesões de massa, quando significativas, comprimem e distorcem os ventrículos, especialmente os laterais<br />

c) A HIC, quando significtiva, costuma ser acompanhada de diminuição do tamanho dos ventrículos<br />

d) A hemorragia intraventricular aparece sob forma de áreas de aumento d densidade nos ventrículos<br />

7) Desvios: A presença de hematomas ou edema pode deslocar, da linha mediana, o septo pelúcido, situado entre os dois ventrículos laterais. Um desvio real de<br />

≥5mm é indicativo de lesão de massa e requer descompressão cirúrgica.<br />

8) Maxilo-facial<br />

a) Verificar, nos ossos da face, se existe crepitação indicativa de fratura<br />

b) Observar se existem níveis hidroaéreos nos seios paranasais e nas células de ar do mastóide<br />

c) A presença de fraturas de ossos da face, de fraturas de seios e de níveis hidroaéreos pode indicar fratura da base do crânio ou da lâmina cribiforme<br />

9) Os 4 Cs de densidade aumentada:<br />

a) Contraste<br />

b) Coágulo<br />

c) Celularidade (tumor)<br />

d) Calcificação (glândula pineal, plexo coróide)<br />

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