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Cirurgia Abdominal - Dra. Eloiza Quintela

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- As radiografias detectam em torno de 90% das lesões, 10% de lesões com radiografias normais. Importante a necessidade de um exame<br />

físico cuidadoso e sistemático. Paciente acordado e cooperativo → índice de falhas pequeno. Paciente inconsciente → TC.<br />

- TC também quando a clínica dolorosa é importante e a radiografia é normal, ou quando há déficit neurológico com radiografia normal.<br />

- RNM: pacientes onde há uma discrepância entre o exame clínico e as imagens radiológicas. Exemplo: radiografia normal e paciente<br />

paraplégico. Isto é possível pela presença de lesões medulares por contusão (idosos, principalmente), hérnias discais traumáticas, e lesões<br />

medulares em crianças sem alterações radiográficas.<br />

- Na região toraco-lombar, as radiografias em AP e Perfil são suficientes na maioria dos casos, mas os critérios para utilização da TC e RM<br />

são os mesmos. Os critérios de instabilidade são diferentes da coluna cervical. São eles: Perda de altura de 50% do corpo, angulação entre os<br />

corpos de 20 graus, déficit neurológico progressivo.<br />

- O exame físico completo é o fator mais importante para o diagnóstico da lesão. O exame radiológico isolado não serve para avaliação de um<br />

trauma na coluna.<br />

PRINCÍPIOS DE TRATAMENTO<br />

- As vértebras são osso muito bem irrigados e as fraturas consolidam sem problemas.<br />

- Os ligamentos entretanto são de mais difícil cicatrização e podem ficar alongados determindando uma instabilidade. Pedem, portanto, uma<br />

estabilização mais rígida ou até uma fusão óssea primária (artrodese).<br />

Classificação: de Magerl.<br />

Leva em consideração o mecanismo de trauma e o grau de acometimento das estruturas anteriores (corpo) e posteriores (pedículos, facetas.<br />

Lâminas e ligamentos posteriores).<br />

- Tipo A: traumas em compressão, acomete somente estruturas anteriores (corpo), pode ser tratada com colete gessado em extensão na<br />

maioria dos casos.<br />

- Tipo B: traumas em distração, lesão anterior + lesões posteriores, sendo cirúrgica na maioria dos casos, necessitando estabilização anterior<br />

e posterior.<br />

- Tipo C: envolve as duas colunas e está associada a uma mecanismo rotacional, aumentando muito a instabilidade e a incidência de lesão<br />

neurológica, necessitando estabilização anterior e posterior.<br />

Tratamento:<br />

Sem déficit neurológico: tratamento conservador nas fraturas do Tipo A e algumas do tipo B.<br />

Déficit neurológico grave: indicação absoluta de estabilização cirúrgica da fratura.<br />

→ Conservador: feito com imobilização com colar ou gesso-minerva na cervical e colete gessado nas tóraco-lombares.<br />

→ Cirúrgico: Região cervical: estabilizar com amarrilhos, placas e parafusos, sempre associado a enxertia óssea para facilitar a artrodese.<br />

Região toraco-lombar: estabilizar com reconstituição estrutural anterior, associados a parafusos pediculares posteriores. O uso de estabilização<br />

anterior e/ou posterior depende do tipo de fratura.<br />

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