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Cirurgia Abdominal - Dra. Eloiza Quintela

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ESCROTO AGUDO<br />

TORÇÃO DO TESTÍCULO<br />

→ Dor súbita, de forte intensidade<br />

→ Pode ficar horizontalizado<br />

→ Diagnóstico: USG doppler<br />

→ Tratamento: cirurgia, também explora o outro lado e faz pexia. Com mais de 6 horas de torção já perdeu (não precisa operar de urgência)<br />

ORQUIEPIDIDIMITE<br />

→ Etiologia: crianças: viral; adultos: DST<br />

→ Dor insidiosa que melhora com a elevação da bolsa escrotal<br />

→ Conduta: repouso, elevação do testículo e anti-inflamatório. Melhora em 4 – 5 dias<br />

→ OBS: outra causa → ITU. Tratar ITU<br />

TORÇÃO DE HIDÁTIDE<br />

→ Resquício do ducto de Miller<br />

→ Blue dot: ponto azulado muito doloroso à palpação<br />

→ Conduta: calor local e anti-inflamatório<br />

HÉRNIA UMBILICAL<br />

→ Esperar até 2 anos para ver se fecha<br />

→ Risco de complicação é baixo<br />

→ Se anel herniário for maior que 1,0 – 1,5 cm não vai fechar mas mesmo assim esperar até 6 meses à 1 ano pois o risco cirúrgico é menor<br />

FIMOSE<br />

→ Aderência bálano-prepucial fisiológica<br />

→ Não exposição da glande com anel de constrição (estreitamento do prepúcio)<br />

→ Todos tem → até 80% melhora até os 5 anos, outros até os 9 anos.<br />

→ Indicação de postectomia:<br />

- Menores de 4 anos: balanopostite de repetição, balonamento (urina em 2 tempos)<br />

- 4 – 5 anos se presença de anel de constrição<br />

PATOLOGIAS CERVICAIS<br />

CISTO TIREOGLOSSO<br />

→ Ducto tireoglosso: origem no forame cego na base da língua, passa no meio do corpo do osso hióide. Leva células da tireóide<br />

→ Epitélio semelhante ao das VA: quando tem IVAS pode inflamar e até fistulizar<br />

→ Fístula é 2 ária ao processo inflamatório (diferente do cisto branquial)<br />

→ EF: móvel com a deglutição e com a protrusão da língua (manobra de sistrunk)<br />

→ Conduta: cirurgia com ressecção do osso hióide pois se ele for mantido, há risco de 30 – 40% de recidiva<br />

CISTO BRANQUIAL<br />

→ Arcos branquiais: origem das estruturas da cabeça e pescoço<br />

→ São laterais (borda anterior do ECM), terço médio ou inferior<br />

→ Fístula branquial: comunicação entre pele e faringe. Cisto: se tem obstrução das extremidades<br />

→ <strong>Cirurgia</strong>: abordagem até a faringe<br />

DIVERTÍCULO DE MECKEL<br />

→ Epidemiologia: anomalia congênita mais comumente encontrada no delgado. Prevalência: 1 – 2% da população. 2♂:1♀<br />

→ Fisiopatologia: Surge do fechamento errôneo do ducto vitelínico (onfalo-mesentérico) entre 8ª e 10ª semana de gestação. Persistência do<br />

ducto vitelínico pode levar à:<br />

- Fístula umbigo-íleo (persistência total)<br />

- Divertículo de Meckel (persistência da porção intestinal)<br />

- Tumor umbilical (persistência da porção umbilical)<br />

- Cordão fibroso (liga o umbigo ao íleo – obliteração do ducto)<br />

→ Anatomia: É um divertículo verdadeiro contendo todas as camadas intestinais, normalmente localiza-se na borda contra-mesentérica entre<br />

45 – 100cm da válvula íleo-cecal. Irrigação: vasos do ducto persistente que se ligam ao mesentério. Células que formam o divertículo são<br />

pluripotentes → pode ter tecido gástrico (75% dos sintomáticos), pancreático e colônico.<br />

→ Quadro clínico: Maioria é assintomático (diagnóstico é um achado incidental). Sintomas: sangramento (úlcera induzida por secreção ácida),<br />

obstrução (volvo sob o cordão fibroso ligado à parede abdominal ou encarceramento em hérnia – hérnia de Littre, rara), diverticulite (10 – 20%<br />

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