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Cirurgia Abdominal - Dra. Eloiza Quintela

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CIRURGIA INFANTIL<br />

OBSTRUÇÕES DO TRATO DIGESTIVO<br />

→ Sinais: polidrâmnio, vômitos biliosos, distensão abdominal, falha na evacuação de mecônio no 1º dia de vida<br />

ATRESIA DE ESÔFAGO<br />

→ Sinais: excesso de salivação, engasgos, tosse e cianose<br />

→ Tipos:<br />

- A – atresia sem fístula<br />

- B – atresia e fístula proximal<br />

- C – atresia proximal, fístula traqueoesofágica distal (mais comum)<br />

- D – atresia com fístula proximal e distal<br />

- E – fístula sem atresia<br />

→ Tratamento:<br />

- Tipo C → toracotomia com fechamento da fístula e anastomose término-terminal<br />

- Tipo A → dilatação para posterior anastomose (6 – 8 semanas)<br />

ATRESIA SE PILORO<br />

→ Sinais: vômitos não biliosos, polidrâmnio e grande bolha gástrica ao RX<br />

→ Causa mais comum de vômitos no RN de tratamento cirúrgico<br />

→ 4♂:1♀<br />

→ Tratamento: ressecção da atresia + piloroplastia / gastroduodenoplastia<br />

ATRESIA DE DUODENO<br />

→ Sinais: polidrâmnio, dupla bolha ao RX<br />

→ Comum em Sd. Down<br />

ATRESIA JEJUNAL<br />

Causada por acidentes vasculares mesentéricos = volvo, intussuscepção ou hérnia interna<br />

DOENÇA DE HIRCHSPRING<br />

→ Ausência das células ganglionares da submucosa<br />

→ Dificuldade de relaxamento do esfíncter anal levando à obstrução.<br />

→ Diagnóstico de certeza: biópsia da submucosa<br />

INTUSSUSCEPÇÃO<br />

→ Tríade clássica: dor abdominal, massa palpável, fezes em geléia de morango (60% dos casos)<br />

→ Pico de incidência: 5 – 9 meses → causa idiopática. Maiores que 2 anos → divertículo de Meckel, pólipo, linfoma<br />

→ USG: imagem em casca de cebola, alvo<br />

→ Tratamento: redução incruenta com enema (se não houver perionite), laparotomia<br />

OBS: não fazer enema para diagnóstico (imagem em taça)<br />

EMERGÊNCIAS NEONATAIS<br />

ENTEROCOLITE NECROTIZANTE<br />

→ Ocorre principalmente em prematuros e baixo peso<br />

→ Fatores de risco: choque, sepse, Sd. respiratória, policitemia<br />

→ Mecanismo da lesão: hipoperfusão, lesão da mucosa e invasão bacteriana<br />

→ Sintomas: aumento de resíduos gástricos, distensão abdominal, letargia, vômitos, fezes com sangue e oligúria<br />

→ RX abdome: presença de ar no cólon, pneumoperitônio<br />

→ HMG: leucocitose com desvio E, anemia, plaquetopenia<br />

→ Acidose e albumina baixa<br />

→ Tratamento:<br />

- Suporte nutricional, hídrico e ventilatório<br />

- Se melhora → conservador, se piora → Hartman<br />

GASTROSQUISE<br />

→ Defeito da parede abdominal com evisceração do TGI à direita de uma inserção normal do cordão umbilical<br />

→ Intestino exposto ao líquido amniótico → reação inflamatória e encurtamento deste<br />

→ Período peri-natal: aumento das perdas insensíveis: hipotermia, hipovolemia<br />

→ Tratamento: ATB + SNG aberta + cirurgia para fechamento da parede<br />

ONFALOCELE<br />

→ Defeito da parede abdominal periumbilical com herniação do conteúdo abdominal<br />

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