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Cirurgia Abdominal - Dra. Eloiza Quintela

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INTERVENÇÃO<br />

CIRURGIA PLÁSTICA<br />

SUTURA: aproximação de duas bordas<br />

- Não pode haver tensão;<br />

- Técnica e materiais adequados;<br />

- Fechamento em vários planos/camadas → subdérmica, intradérmica, esparadrapagem<br />

ENXERTO: se há perda de tecido → ex: queimaduras<br />

- Transferência de tecido;<br />

- Possível quando leito receptor é bem vascularizado;<br />

- Contra-indicado quando há exposição de osso, cartilagem, tendão, vasos e nervos;<br />

- Tecido enxertado num primeiro momento é vascularizado por embebição e depois há neovascularização;<br />

- Enxerto não pode ser mobilizado nas primeiras 24h para não perder a embebição;<br />

- Neovascularização se forma a partir do quarto dia;<br />

- Preparo do leito receptor → limpeza com besbridamento se necessário;<br />

- Área doadora → cicatriza<br />

- retirada da lâmina de pele com lâmina de Blair ou de forma elétrica;<br />

- com a retirada, tecido que sai sofre retração → tecido retirado deve ser maior que o desejado;<br />

- enxerto em malha → tecido doador com vários cortes para que ele consiga cobrir área receptora.<br />

RETALHO:<br />

- Transferência de tecido com irrigação e inervação conhecidas;<br />

- Independe das características do leito receptor<br />

- Regra de Robin Hood<br />

- Calssificação:<br />

- Vascularização: axiais ou randomizadas<br />

- Pedículo: pediculados ou microcirúrgicos (livres)<br />

- Método de migração: avanço, rotação, transposição, interpolação<br />

- Indicação cirúrgica:<br />

- Fundamental: pedículo vascular<br />

- Limitação: área doadora<br />

- Função e forma superior ao enxerto<br />

- Usado em casos em que a área receptora não é adequada para receber o enxerto<br />

QUEIMADURAS<br />

MEDIDAS IMEDIATAS<br />

Via aérea:<br />

- Alerta para a possibilidade de envolvimento de via aérea, identificar os sinais de desconforto respiratório e iniciar medidas de suporte.<br />

- Indicadores clínicos de lesão por inalação (a presença de qualquer um dos achados abaixo sugere lesão inalatória aguda):<br />

- Queimaduras faciais e/ou cervicais<br />

- Chamuscamento dos cílios e das vibrissas nasais<br />

- Depósitos de carbono e alterações inflamatórias agudas na orofaringe<br />

- Escarro carbonado<br />

- Rouquidão<br />

- História de confusão mental e/ou confinamento no local do incêndio<br />

- História de explosão com queimaduras de cabeça e do tronco<br />

- Níveis sangüíneos de carboxi-hemoglobina maiores que 10% se o doente foi envolvido em um incêndio.<br />

- Se existe lesão por inalação:<br />

- Transferir para um centro de queimados<br />

- Se tempo de transporte prolongado → IOT antes para proteger VA<br />

- Presença de estridor é indicação de IOT imediata<br />

- Queimaduras circunferências do pescoço podem produzir edema do tecido ao redor da VA → IOT precoce<br />

Interrupção do processo de queimadura:<br />

- Toda roupa deve ser removida.<br />

- Queimadura com produtos químicos: cuidado ao remover substância químicas, enxaguar a superfície corpórea comprometida com água<br />

corrente.<br />

Acesso venoso:<br />

Acesso venoso com cateter de grande calibre em veia periférica.<br />

Se extensão da queimadura não permitir introdução de cateter através de pele integra → puncionar através da pele queimada.<br />

AVALIAÇÃO DO DOENTE QUEIMADO<br />

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