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Cirurgia Abdominal - Dra. Eloiza Quintela

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DRENAGEM DE TÓRAX<br />

CIRURGIA TORÁCICA<br />

PNEUMOTÓRAX<br />

→ Aberto: trauma, intracath<br />

→ Fechado: espontâneo, ruptura de caverna (Tb), colagenose, trauma<br />

Conduta conservadora: Volume menor que 10% (distância interpleural de até 1 polpa digital)<br />

Recidivante: pleurodese<br />

DERRAME PLEURAL<br />

Drenar se empiema, hemotórax traumático (risco de infectar)<br />

DRENAGEM<br />

- 5º EIC, na linha axilar média<br />

- Expiração: diafragma no 6º EIC<br />

- Inspiração: diafragma na 12ª costela<br />

- Se laparotomia ou toracotomia → colocar o dreno no 12º EIC<br />

Drenos:<br />

→ Petzer: drena somente um ponto, pode ser facilmente pinçado pelo movimento torácico. Mais fácil de passar<br />

→ Tubular multiperfurado: ideal (o último furo tem que estar dentro do tórax)<br />

Técnica:<br />

1. Assepsia e antissepsia<br />

2. Anestesia: pele subcutâneo e pleura<br />

3. Incisão na borda superior da costela inferior<br />

4. Divulsão com Kelly até perfurar a pleura → exploração digital<br />

5. Apreende o dreno com Crile<br />

6. Introdução no sentido superior e posterior (limitar com o dedo o quanto entra)<br />

7. Fechar outra extremidade do tubo antes de soltar o Crile<br />

8. Conectar no selo d’água<br />

Quando retirar:<br />

- RX – pulmão totalmente expandido<br />

- Dreno oscila sem fuga aérea<br />

- Débito menor que 50mL/24horas<br />

- Se empiema → líquido claro<br />

→ Retirar no fim da expiração profunda<br />

CÂNCER DE PULMÃO<br />

FATORES DE RISCO<br />

- Tabagismo: principal fator de risco (aumenta risco em 10 – 30 vezes)<br />

- Fumante passivo<br />

- Exposições ambientais: asbestos, arsênico, hidrocarbonetos, níquel<br />

TIPOS HISTOLÓGICOS<br />

- CA de pequenas células<br />

- CA de não pequenas células:<br />

- CA de células escamosas (epidermóide)<br />

- Adenocarcinoma – bronquioloalveolar<br />

- CA de células grandes<br />

HISTÓRIA CLÍNICA<br />

→ 10% assintomáticos → diagnóstico incidental<br />

→ Sintomas pulmonares:<br />

- Tosse: 45 – 75% (CA bronquioloalvelar: broncorréia, secreção abundante)<br />

- Dispnéia: 30 – 50% (obstrução da VA, atelectasia, derrame pleural)<br />

- Hemoptise: até 50% (pequena quantidade)<br />

- Dor torácica: 25%<br />

- Sibilo unilateral: obstrução da VA<br />

→ Sintomas extra-pulmonares:<br />

- Rouquidão: compressão do N. laríngeo recorrente por linfonodomegalia<br />

- Tamponamento cardíaco: envolvimento do pericárdio<br />

- Síndrome da V. cava superior: obstrução por linfonodomegalia mediastinais ou invasão tumoral<br />

- Síndrome pancost: envolvimento do plexo braquial por tumores apicais. Dor no ombro, atrofia muscular, destruição dos arcos costais<br />

superiores e Sd. de Horner por invasão de LND simpáticos cervicais (ptose palpebral, enolftalmo, miose e anidrose facial ipsilateral)<br />

→ Metástases:<br />

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