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Cirurgia Abdominal - Dra. Eloiza Quintela

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HEMANGIOMAS:<br />

- É a lesão benigna mais freqüente, predomínio em mulheres.<br />

- Geralmente < 3cm, e são solitários.<br />

- É uma lesão não encapsulada, sem tendência a sangrar, sem relação com malignidade.<br />

- Quadro clínico:<br />

- Geralmente assintomático<br />

- Sintomas: dor HCD, massa palpável, ruptura com hemoperitônio<br />

- Diagnóstico:<br />

- USG: nódulo hiperecogênico<br />

- TC: nódulo hipoatenuante com contraste periférico e gradação da periferia para o centro<br />

- Ressonância Nuclear Magnética (RNM):<br />

- T1 → Massa isointensa;<br />

- T2 → Hiperdensa homogênea, com realce periférico.<br />

- Conduta:<br />

- Expectante. Apenas USG a cada 6/12 meses. Não é necessário Biopsia.<br />

- Sintomático: ressecção ou embolização arterial<br />

HIPERPLASIA NODULAR FOCAL<br />

- Raro, mais comum em mulheres, 50% a 70% dos casos relacionados ao uso de ACO.<br />

- Lesão solitária, que raramente sangra, e não tem transformação maligna.<br />

- Diagnóstico: aparece como uma massa hipervascular, ocasionalmente com uma região central hipodensa estrelada à CT ou RNM.<br />

- À histologia: hiperplasia de hepatócitos com proliferação de ductos biliares<br />

- Conduta – Expectante. Operar por dor ou tamanho.<br />

ADENOMA<br />

- Incidência maior em mulheres, 30 – 40 anos, com uso de ACHO<br />

- Risco de hepatocarcinoma e sangramento.<br />

- Fazer ressecção, mesmo que pequeno.<br />

- Diagnóstico diferencial: com Hiperplasia Nodular Focal e HCC.<br />

- É uma lesão hipervascular com região central hipovascular (por hemorragia central ou necrose).<br />

- Pode haver dor abdominal aguda por necrose do tumor com hemorragia.<br />

OBS: Na dúvida entre hiperplasia nodular focal e adenoma é melhor operar. É difícil diferenciar por métodos de imagem. Um método<br />

bom para fazer o diferencial é a cintilografia com enxofre coloidal.<br />

TUMORES MALIGNOS DE FÍGADO<br />

METASTÁTICOS<br />

- Tumor maligno mais comum no fígado<br />

- 1 o cólon. Outros tumores que dão metástases para o fígado: vesícula biliar, mama, pâncreas, melanoma, ovário, testículo, estômago,<br />

broncogênico, bexiga, endométrio, esôfago, renal, tireóide<br />

- Quadro clínico – dor, ascite, perda de peso, icterícia, massa palpável.<br />

- CEA elevado – Meta de CCR (carcinoma colo-retal) – bom para monitorização de recorrência.<br />

- CA 19,9 elevado – Metástase de Pâncreas ou vias Biliares<br />

- Biópsia: só em dúvida muito importante quanto ao diagnóstico.<br />

No adenoma ou hemangioma: procurar fazer por via laparoscópica pelo risco de sangramento<br />

- Tratamento:<br />

- Ressecção cirúrgica sempre que possível. Caso seja meta de CCR, é necessário realizar nova colonoscopia.<br />

- hepatectomia ou segmentectomias regradas<br />

- A maioria é avançado ao diagnóstico e são inoperáveis pelos meios convencionais.<br />

- Alternativas: radiofreqüência, quimioembolização pela artéria hepática, quimioterapia sistêmica (respondem mal) e<br />

alcoolização.<br />

CARCINOMA HEPATOCELULAR HCC<br />

FATORES DE RISCO<br />

- Mais comum no sexo masculino e em idades avançadas.<br />

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