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Cirurgia Abdominal - Dra. Eloiza Quintela

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CIRURGIA DO FÍGADO<br />

ANATOMIA (VASOS E DUCTOS)<br />

→ Aorta abdominal: Tronco celíaco – artéria gástrica esquerda, a. esplênica e a. hepática comum.<br />

→ Ramo da hepática comum gastroduodenal superior, depois hepática comum se divide em gástrica Direita e hepática própria,<br />

que se divide em hepática Direita e Esquerda. A artéria cística geralmente é ramo da a. hepática Direita.<br />

→ Ducto hepático Direito e Esquerdo se unem formando ducto hepático comum, que ao se unir com o ducto cístico (da vesícula),<br />

passa a ser o colédoco. Parte terminal do colédoco (intra-pancreática), se junta com ducto pancreático desembocando no duodeno<br />

na ampla de Vater.<br />

→ Veia esplênica se une com a veia mesentérica superior formando a Veia Porta. Veia mesentérica inferior drena na v. esplênica.<br />

A veia porta (parte intra hepática) se divide em ramos Direito e Esquerdo.<br />

→ VVs. Hepáticas Direitas se juntam e abrem em 1 óstio na cava inferior. As Veias hepáticas esquerdas e hepática intermediarias<br />

se unem para drenar, ambas, em 1 óstio comum, na cava inferior.<br />

→ Veia Cava inferior. União das VV. Ilíacas. As VV renais Direita e Esquerda Tb drenam para cava Inferior.<br />

TESTES DE FUNÇÃO HEPÁTICA<br />

→ Albumina: síntese hepática. Está diminuída em doenças hepáticas crônicas.<br />

→ Fatores de Coagulação: São sintetizados pelo fígado – Fatores Vitaminas K dependentes – II, VII, IX, X, Proteína C e S. Na<br />

insuficiência hepática, o INR está aumentado.<br />

→ Alfa-Fetoproteína – Marcador para HCC<br />

→ CEA – Marcador para Meta de Neo de Colón<br />

→ CA 19,9 – Vias biliares e Pâncreas.<br />

Caso haja suspeita de doença hepática, solicitar – aminotransferases, Gama GT, Fostatase Alcalina, Bilirrubina total e Frações,<br />

Sorologias para Hepatite B e C.<br />

A Biópsia hepática pode ser utilizada para diagnóstico, estadiamento de hepatites ou massas hepáticas.<br />

LESÕES HEPÁTICAS BENIGNAS<br />

CISTO HEPÁTICO SIMPLES<br />

- Malformação congênita, relativamente rara, mais comum como achado de exame.<br />

- São únicos em metade dos casos, comum em lobo direito, podem ser esféricos ou ovóides e podem variar de alguns mm a 20cm ou<br />

mais.<br />

- São uniloculares (paredes finas e regulares sem septos) e seu conteúdo é claro e límpido, em geral não se encontram bile ou<br />

leucócitos.<br />

- São mais freqüentemente parcialmente intra-hepáticos.<br />

- Complicações: Hemorragia intra-cística (mais freqüente), rotura espontânea, infecção, icterícia (por compressão de ductos biliares),<br />

degeneração maligna (extremamente rara).<br />

- Acompanhar cistos maiores de 5cm por exames de imagem periódicos. Encontro incidental de cisto hepático simples durante uma<br />

laparotomia não justifica sua retirada, a não ser que seja pediculado e facilmente ressecável. Se dúvida diagnóstica, puncionar<br />

conteúdo do cisto.<br />

CISTOADENOMA<br />

- Maior prevalência em mulheres<br />

- Ao contrário do Cisto Hepático Simples, predomina em Lobo esquerdo.<br />

- Apresentam parede espessa, podem apresentar septos e projeções papilares no seu interior. Conteúdo é mucinoso e tem CA19-9<br />

elevado em relação ao plasma. Apresenta degeneração maligna possível.<br />

CISTO HIDÁTICO<br />

- Parede se delamina em duas camadas (externa de tecido inflamatório e interna de membrana germinativa).<br />

- Sorologia positiva para hidatidose.<br />

- Há septos, calcificações na parede<br />

- Tratamento cirúrgico: albendazol cura somente 30%<br />

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