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subclínica, ele persiste de forma intracelular na maioria das vezes, resultando na<br />
fase crônica da infecção (LAPPIN, 2001).<br />
3.3.4.3 – Fase crônica<br />
Segundo Couto (2003), a fase crônica ocorre quando o sistema imune é<br />
ineficaz e não consegue eliminar o organismo. O resultado é uma enfermidade<br />
vaga e crônica, perda de peso e disfunção da medula óssea.<br />
Muitas das alterações clínicas e patológicas que se desenvolvem durante<br />
a fase crônica originam-se das reações imunes contra o microrganismo<br />
intracelular (LAPPIN, 2001).<br />
Os cães incapazes de montar uma resposta imune efetiva contra o<br />
microrganismo ficam cronicamente infectados. Uma hipergamaglobulinemia pela<br />
persistente estimulação antigênica, sugestiva da resposta imune ineficaz,<br />
acarretando em destruição imunomediada dos precursores da medula óssea,<br />
levando a um quadro de hipoplasia medular, que levará a pancitopenia e ao<br />
aumento na destruição das plaquetas (BREITSCHWERDT, 1997).<br />
3.3.5 – Sinais clínicos<br />
3.3.5.1 – Fase aguda<br />
Os sinais clínicos durante a fase aguda da moléstia variarão desde a<br />
depressão, anorexia, febre, perda de peso, corrimentos oculares e nasais,<br />
dispnéia, linfadenopatia, e edema dos membros e/ou escroto<br />
(BREITSCHWERDT, 1997). Segundo Couto (2003), os sinais clínicos da fase<br />
aguda incluem, esplenomegalia, hepatomegalia, dispnéia ou intolerância a<br />
exercícios devidas a pneumonite, sinais neurológicos causados por<br />
meningoencefalite, uveíte anterior e coriorretinite.<br />
Os sinais clínicos da fase aguda são temporários e comumente resolvemse<br />
em 1 a 2 semanas, sem tratamento. A trombocitopenia e a leucopenia<br />
geralmente ocorrem 10 a 20 dias após a infecção (BREITSCHWERDT, 1997).<br />
Esses cães podem apresentar tendências hemorrágicas, principalmente<br />
petéquias e equimoses na pele e membranas mucosas, em conseqüência da<br />
combinação de trombocitopenia moderada e vasculite (LAPPIN, 2001).<br />
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