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Artigo Científico - UPIS

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proliferação do estroma e epitélio ductal das glândulas mamárias (AMORIM;<br />

FERREIRA, 2003).<br />

3.2.6 – Tratamento<br />

Neoplasias largamente disseminadas ou metástaticas podem ser tratadas<br />

com quimioterapia, por sua vez, tumores bem localizados que ainda não<br />

invadiram extensivamente tecidos adjacentes são melhores tratados<br />

cirurgicamente. Tumores bem localizados e superficiais, mas localmente<br />

invasivos, são melhores tratados com radioterapia. Em geral, uma terapia que<br />

associe mais de um tipo de tratamento é a mais eficiente, além de<br />

acompanhamento do animal com exames hematológicos e bioquímicos<br />

(AMORIM; FERREIRA, 2003).<br />

3.2.6.1 – Tratamento cirúrgico<br />

A cirurgia tem sido o método primário de tratamento de adenocarcinoma<br />

mamário canino e felino. Vários protocolos cirúrgicos têm sido usados, desde a<br />

remoção apenas do tumor (lumpectomia), da glândula afetada (mastectomia<br />

simples), das glândulas afetadas e ipsilaterais (mastectomia regional), da glândula<br />

afetada, linfonodos e todas as glândulas e linfáticos intervenientes (dissecção em<br />

bloco), de todas as glândulas do lado afetado (mastectomia unilateral ou radical) e<br />

a mastectomia bilateral (simultânea ou em estágios). A escolha de uma cirurgia<br />

conservadora, em vez de mastectomia ou dissecção em bloco, possui recidiva no<br />

local cirúgico de 66% dos casos (CRYSTAL, 2003; AMORIM; FERREIRA, 2003).<br />

De acordo com Amorim e Ferreira (2003), a cirurgia isolada geralmente<br />

não leva à cura, uma razão para isso é que a detecção precoce de lesões<br />

mamárias no gato é rara e geralmente há um longo período entre<br />

desenvolvimento da doença e a consulta. Portanto, os animais acometidos muitas<br />

vezes estão em fase avançada da doença, não sendo bons candidatos à cirurgia.<br />

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