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3.1.2 – Etiologia<br />
Demonstrou-se uma etiologia para determinar formas do linfoma em várias<br />
espécies, incluindo gatos, galinhas e seres humanos. No caso do gato, existem<br />
evidências diretas de um linfoma induzido por vírus da leucemia felina (FeLV) e<br />
indireta de um linfoma induzido pelo vírus da imunodeficiência felina (FIV). Ainda<br />
não se estabeleceram evidências de uma etiologia viral no cão (VAIL; OGILVIE,<br />
2003).<br />
Vail e Ogilvie (2003) citam ainda que pode existir a predisposição genética<br />
para o desenvolvimento de determinadas formas de linfoma, já que a prevalência<br />
desta neoplasia é elevada em determinadas linhagens sanguíneas, e que a<br />
exposição a carcinógenos químicos, físicos e virais pode exercer um papel no<br />
desenvolvimento de muitos tipos tumorais.<br />
O linfoma maligno em cães não tem um agente etiológico determinado,<br />
sendo por isso considerado de origem multifatorial. Há também uma<br />
predisposição racial maior em cães das raças Boxer, Basset Hound, Rottweiler,<br />
Cocker Spaniel, São Bernardo, Buldogue Inglês e Golden Retriever (COUTO,<br />
2001).<br />
3.1.3 – Classificação do linfoma<br />
O linfoma pode ocorre em qualquer tecido onde linfócitos ou seus<br />
percussores sejam encontrados (VAIL; OGILVIE, 2003).<br />
A classificação do linfoma canino pode ser feita com base na localização<br />
anatômica e em critérios histológicos (COUTO, 2001). Há quatro tipos de<br />
linfomas, baseado na distribuição da doença:<br />
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