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Artigo Científico - UPIS

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3.1 − Linfoma em cães<br />

3 – CASOS DE INTERESSE<br />

3.1.1 – Introdução<br />

O linfoma maligno (linfossarcoma) é uma doença severa, progressiva e<br />

fatal. Sua primeira descrição foi feita por Siedomgiotsky em 1872 (COUTO, 1985).<br />

Linfoma é definido como uma proliferação de células linfóides malignas que<br />

primariamente acomete linfonodos ou órgãos viscerais sólidos, como o fígado ou<br />

baço (ROMANI et al., 2004). Isto diferencia os linfomas das leucemias, que tem<br />

origem na medula óssea (COUTO, 2001).<br />

Ocorre em cães de meia-idade ou idosos (6 a 12 anos de idade), sem<br />

predileção sexual. Constituem 24% das neoplasias em cães e 83% de todas as<br />

malignidades hematopoéticas, sendo o mais comum dos distúrbios<br />

linfoproliferativos nos pequenos animais (VAIL; OGILVIE, 2003).<br />

O diagnóstico de linfoma maligno pode ser feito tanto por histopatologia<br />

como por citologia, devendo-se fazer um diferencial para leucemia linfóide (em<br />

que as células linfóides neoplásicas se originam na medula óssea). Vários sinais<br />

clínicos são associados com o linfoma canino, a maioria deles relacionados ao<br />

órgão no qual o tumor se localiza (FIGHERA et al., 2002).<br />

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