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Diretrizes da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia ...

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S12 Comissão <strong>de</strong> Asma <strong>da</strong> SBPT, Grupo <strong>de</strong> Trabalho <strong>da</strong>s <strong>Diretrizes</strong> para Asma <strong>da</strong> SBPT<br />

O exercício físico é uma causa comum<br />

<strong>de</strong> sintomas <strong>de</strong> asma. É preciso diferenciar<br />

a broncoconstricção induzi<strong>da</strong> por exercício<br />

do <strong>de</strong>scontrole <strong>da</strong> doença a fim <strong>de</strong> medicar<br />

corretamente em ambas as situações (uso <strong>de</strong><br />

b 2 -agonista <strong>de</strong> curta ação antes do início <strong>da</strong>s<br />

ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s e aumento <strong>da</strong> dose <strong>da</strong> medicação usual,<br />

respectivamente). Entretanto, os pacientes não<br />

<strong>de</strong>vem evitar exercícios, pois qualquer ativi<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

que melhore o condicionamento aeróbico é<br />

benéfica para os asmáticos, aumentando o<br />

limiar anaeróbio e reduzindo a suscetibili<strong>da</strong><strong>de</strong> ao<br />

broncoespasmo induzido pelo exercício. Não há<br />

nenhuma evidência <strong>de</strong> superiori<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> natação<br />

ou <strong>de</strong> outras mo<strong>da</strong>li<strong>da</strong><strong>de</strong>s, <strong>de</strong>vendo o paciente<br />

praticar a que mais lhe apraz. (19)<br />

Componente 3: avaliar, tratar e manter o<br />

controle <strong>da</strong> asma<br />

O principal objetivo no tratamento <strong>da</strong> asma<br />

é alcançar e manter o controle clínico, e isso<br />

po<strong>de</strong> ser obtido na maioria dos pacientes, (20,21)<br />

J Bras Pneumol. 2012;38(supl.1):S1-S46<br />

com uma intervenção farmacológica planeja<strong>da</strong><br />

e executa<strong>da</strong> em parceria entre o médico, o<br />

paciente e sua família.<br />

O tratamento tem sido dividido em cinco<br />

etapas, e ca<strong>da</strong> paciente <strong>de</strong>ve ser alocado para<br />

uma <strong>de</strong>ssas etapas <strong>de</strong> acordo com o tratamento<br />

atual e o seu nível <strong>de</strong> controle (ver Parte 3),<br />

<strong>de</strong>vendo ser ajustado conforme as mu<strong>da</strong>nças<br />

que vão ocorrendo <strong>de</strong> forma dinâmica. Esse ciclo<br />

engloba acessar, tratar para obter o controle e<br />

monitorar para manter o controle. O Quadro 8<br />

mostra o manejo <strong>da</strong> asma.<br />

Etapa 1: medicação <strong>de</strong> resgate para o<br />

alívio dos sintomas<br />

Na etapa 1, além <strong>de</strong> promover a educação<br />

do asmático e o controle ambiental, utiliza-se<br />

apenas medicação <strong>de</strong> alívio para pacientes<br />

que têm sintomas ocasionais (tosse, sibilos ou<br />

dispneia ocorrendo duas vezes ou menos por<br />

semana) <strong>de</strong> curta duração. Entre esses episódios,<br />

o paciente está assintomático, com função<br />

Quadro 8 - Manejo <strong>da</strong> asma baseado no nível <strong>de</strong> controle para maiores <strong>de</strong> cinco anos.<br />

NÍVEL DO CONTROLE AÇÃO<br />

CONTROLADA Manter o tratamento e i<strong>de</strong>ntificar a menor<br />

dose para manter o controle<br />

PARCIALMENTE CONTROLADA Consi<strong>de</strong>rar aumentar a dose para atingir o controle<br />

NÃO CONTROLADA Aumentar etapas até conseguir controle<br />

EXACERBAÇÃO Tratar como exacerbação<br />

ETAPAS DO TRATAMENTO a<br />

ETAPA 1 ETAPA 2 ETAPA 3 ETAPA 4 ETAPA 5<br />

BD <strong>de</strong> curta ação<br />

por <strong>de</strong>man<strong>da</strong><br />

Opções <strong>de</strong><br />

medicamentos<br />

controladores<br />

para as etapas<br />

2 a 5 b<br />

Selecione uma<br />

<strong>da</strong>s opções abaixo<br />

Dose baixa<br />

<strong>de</strong> CI<br />

EDUCAÇÃO E CONTROLE AMBIENTAL<br />

BD <strong>de</strong> curta ação por <strong>de</strong>man<strong>da</strong><br />

Selecione uma <strong>da</strong>s<br />

opções abaixo<br />

Dose baixa <strong>de</strong><br />

CI + LABA<br />

Antileucotrienos Dose média ou alta<br />

<strong>de</strong> CI<br />

Dose baixa <strong>de</strong> CI +<br />

teofilina <strong>de</strong> liberação<br />

lenta<br />

Selecione uma <strong>da</strong>s<br />

opções abaixo<br />

Dose mo<strong>de</strong>ra<strong>da</strong> ou<br />

alta <strong>de</strong> CI + LABA<br />

Dose mo<strong>de</strong>ra<strong>da</strong> ou alta<br />

<strong>de</strong> CI + LABA +<br />

antileucotrienos<br />

Dose mo<strong>de</strong>ra<strong>da</strong> ou alta<br />

<strong>de</strong> CI + LABA +<br />

teofilina <strong>de</strong> liberação<br />

lenta<br />

Adicionar um ou mais<br />

em relação à etapa 4<br />

Corticoi<strong>de</strong> oral na dose<br />

mais baixa possível<br />

Tratamento com<br />

anti-IgE<br />

BD: broncodilatador; CI: corticoi<strong>de</strong> inalatório; e LABA: long-acting beta agonist (b 2 -agonista <strong>de</strong> ação prolonga<strong>da</strong>). a Os<br />

apêndices I e II discriminam a equipotência <strong>de</strong> medicamentos e <strong>de</strong> medicações controladoras; os medicamentos <strong>de</strong> resgate<br />

são comentados na Parte 5. b As opções preferenciais para as etapas 2, 3 e 4 estão evi<strong>de</strong>ncia<strong>da</strong>s em negrito e itálico.

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