Traqueostomia em crianças - Paulo Roberto Margotto
Traqueostomia em crianças - Paulo Roberto Margotto
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Figura 2 – vista posterior das estruturas paratraqueais.<br />
B) – Cuidados pós-operatórios<br />
No período pós-operatório imediato, deve ser realizada radiografia de tórax para<br />
certificar-se de que não há pneumotórax e se a posição do tubo está correta. O paciente<br />
deve ser monitorizado de perto por uma enfermeira treinada e, além disso, manter<br />
umidificação adequada é essencial.<br />
Durante o período pós-operatório inicial, o ar umidificado deve ser oferecido<br />
continuamente para reduzir a tendência de acúmulo de secreções e promover a patência<br />
do tubo. A cânula deve ser mantida limpa por constantes aspirações. Nesse período,<br />
pode-se instilar solução salina estéril antes da aspiração para facilitar o procedimento<br />
que deve ser realizado com uma sonda estéril. A primeira troca de tubo deve ser<br />
realizada preferencialmente 7 dias após a traqueostomia sendo a próxima troca<br />
dependente do tipo de cânula utilizada. Elselvier técnicas cirúrgicas<br />
B) – Complicações<br />
As complicações pod<strong>em</strong> ser divididas entre aquelas que ocorr<strong>em</strong> no intra e pós-<br />
operatório. O sangramento é uma complicação que pode ocorrer no intra operatório,<br />
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