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VI Diário Económico Segunda-feira 15 Outubro 2012 TINTAS » As estratégias das maiores Eduardo Cavasco afirma que a exportação é o foco da Dyrup neste momento. Exportações têm peso de 10% na Dyrup A operação da Dyrup Portugal já conta com 10% da facturação nos mercados internacionais. O presidenteexecutivo para a Península Ibérica da Dyrup, Eduardo Cavasco, explica ao Diário Económico que a “operação de Portugal exporta regularmente para França, Emirados Árabes Unidos e para quase todos os PALOP, o que traduz um peso de cerca de 10%, ou seja cerca de quatro milhões de euros”. O presidente-executivo da empresa de tintas salienta que a tendência será de manter o crescimento da exportação, até porque em anos de crise “devemos focar em produzir mais, exportar mais e importar o menos possível”. “A nossa área de exportação é neste momento um dos nossos focos”, garante. ANGOLA A Dyrup vai abrir uma fábrica em Luanda que irá produzir 15 milhões de litros. 15 milhões de litros A direcção ibérica da Dyrup prepara-se para arrancar com a produção em Angola, através da unidade fabril em Luanda, com uma capacidade de 15 milhões de litros. A Dyrup Ibéria inaugurou, na semana passada, a pri- meira loja própria no mercado angolano, um projecto que se inclui no plano de investimentos de cinco milhões de dólares (3,7 milhões de euros) que a marca definiu para aquele mercado. Num ano marcado pelo abrandamento económico e redução de consumo, a Dyrup garante que está a conseguir contornar a conjuntura de crise. Através da campanha promocional em que oferece até 50% de descontosprevê fechar 2011 com resultados acima do mercado, que está a decrescer no canal de lojas próprias 3% no semestre e 7% no último trimestre. Só no mês de Agosto, nas 14 lojas próprias em Portugal, as vendas representaram20%nototaldefacturaçãodosoitomeses.■ D.L. Fotografia cedida pela Dyrup Pai e filha estão à frente dos destinos de uma das maiores empresas nacionais do sector das tintas. Tintas 2000 aposta na venda directa ao consumidor “A nossa estratégia é esquecer a crise, perceber que os hábitos de consumo e aplicação de tinta mudaram e agir de imediato respondendo assim às actuais necessidades dos consumidores”. Ana e António Ambrósio, administradores da Tintas2000, têm apenas uma certeza: “não podemos ficar conformados”. Daí que tenham investido no segmento de venda ao CRESCIMENTO A evolução das vendas da Tinta 2000 cresceu 5% no último ano. 5% consumidor através da dinamizaçãoedoalargamento da nossa rede de lojas próprias. “Actualmente temos 24 lojas abertas ao público de norte a sul do país”. A evolução das vendas no último ano foi positiva para a empresa, com o o volume de facturação a crescer cerca de 5%. As previsões para este ano são de um volume de resultados líquidos dênticos ao ano passado. Sobre exportações, a Tintas 2000 reconhece que houve uma quebra em 2011 mas que por isso mesmo têm apostado em novos mercados e novos clientes. “Os mercados preferenciais são os países de língua oficial portuguesa, mas também temos apostado na exportação dos nossos produtos para alguns países europeus”, disseram os administradores ao Diário Económico. O grupo fundado em 1980 por António Ambrósio e três sócios que já deixaram a empresa, é hoje administrado pelo seu fundador e pela sua filha, Ana Ambrósio. Em 1986 a empresa decidiu investir em produtos para a indústria do mobiliário de madeira, segmento em que ainda é hoje líder. A fábrica de Tintas 2000 na Maia tem hoje uma equipa de 130 colaboradores e uma capacidade produtiva de 15 mil toneladas por ano. ■ I.M. Fotografias cedidas pelas Tintas 2000 Cláudia Gomes, responsável pelo departamento de marketing da Sika, espera o melhor, mas está preparada para o pior. Sika com bons resultados tendo em conta “as condições de mercado” Descer 1,7% entre 2010 e 2011 não foi um resultado mau para a Sika. “Consideramos um bom resultado nas condições de mercado que enfrentámos”, diz Cláudia Gomes, responsável pelo departamento técnico e de marketing da Sika Portugal. O ano de 2011 foi marcado pelas “alterações na envolvente económica sobejamente debatidas, e que condicionaram quer a nossa actividade interna quer a exportação”, mas também por “alterações na nossa organização interna que motivaram variações no volume de negócios”. Até ao momento, e apesar da instabilidade que caracteriza a actualidade, assumimos uma perspectiva promissora sobre o futuro, “todavia, as práticas de gestão levamnos a encarar a finalização PAÍSES A Sika está em Portugal mas é uma multinacional presente em 76 países. 76 destinos deste ano com algumas reservas, podendo as mesmas traduzir-se no chavão “à espera do melhor mas preparados para o pior””. O seu maior receio, confessa, será que a queda de empresas por falta de liquidez tenha “um efeito dominó so- bre outras, que poderá tomar proporções avassaladoras no sector. Este será talvez o nosso maior receio”. Para o futuro, a Sika espera que alguns “pequenos motores” da economia como algumas indústrias ou o sector da reabilitação comecem a crescer, compensando a estagnação das obras novas. A estratégia, por agora, é manter o nível de excelência, a qualidade e inovação. O reposicionamento da gama de tintas da marca para o consumidor final também faz parte dos seus planos. Assim como as exportações para Angola, onde, aliás, têm uma sucursal. Espanha e França são os outros dois países para onde a Sika mais exporta. A multinacional está presente em mais de 76 destinos. ■ I.M. Fotografia cedida pela Sika

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