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X Diário <strong>Económico</strong> Segunda-feira 15 Outubro 2012<br />

TINTAS<br />

Conheça algumas<br />

das inovações<br />

desenvolvidas nas<br />

tintas nacionais<br />

De tintas com cheiro a isolantes térmicos com cortiça,<br />

as marcas portuguesas têm muita variedade de inovação.<br />

IRINA MARCELINO<br />

irina.marcelino@economico.pt<br />

Parte da facturação das empresas<br />

de tintas são direccionadas<br />

para a área de<br />

I&D. As parcerias com<br />

universidades são também<br />

cada vez mais comuns. A<br />

Dyrup, por exemplo, fez<br />

uma parceria com a Faculdade de Arquitectura<br />

da Universidade Técnica de Lisboa.<br />

A parceria prevê a construção do laboratório<br />

SUSTENTA, que pretende desenvolver<br />

tintas sustentáveis para o planeta.<br />

A CIN, no entanto, bate os recordes<br />

no que a protocolos com instituições<br />

académicas diz respeito. Departamento<br />

de Engenharia Química da Faculdade de<br />

Engenharia da Universidade do Porto;<br />

Departamento de Química da Universidade<br />

de Aveiro; e Departamento de Engenharia<br />

Química da Faculdade de Ciências<br />

e Tecnologia da Universidade de<br />

Coimbra são apenas alguns dos seus<br />

acordos.<br />

Ainda na área de I&D, mas no âmbito dos<br />

mestrados integrados de engenharia química<br />

da FEUP, a CIN atribui anualmente<br />

o “Prémio Eng. António Serrenho”, no<br />

valor pecuniário de dois mil euros ao<br />

melhor projecto de investigação em ambiente<br />

empresarial.<br />

Tintas 2000 e Sika também têm parcerias<br />

com universidades, mas não só. Escolas<br />

técnicas e laboratórios são também<br />

seus parceiros. O facto é que a<br />

aposta em inovação tem de ser constante<br />

entre as empresas portuguesas de tintas.<br />

Conheça aqui algumas das inovações<br />

desenvolvidas.<br />

Tinta com cheiro a maçã<br />

A Tinta com Cheiro a Maçã foi uma das<br />

inovações implementadas pela Barbot. A<br />

empresa, que investe 5% do seu orçamento<br />

em I&D (inovação e desenvolvimento),<br />

desenvolveu também a tinta Infinity,<br />

que se adapta a qualquer superfície,<br />

sem utilização de primário.<br />

Cortiça<br />

Sãováriasasempresasaapostarnacortiça<br />

como isolante térmico. A Barbot tem<br />

o Barbotherm Cork, que resultou de uma<br />

parceria com a Amorim Isolamentos, em<br />

que passamos a incorporar cortiça no revestimento<br />

A Tintas 2000 espera, ainda até ao fim do<br />

ano, obter a homologação do THERMMI-<br />

NOV e do THERMINNOV CORK – o sistema<br />

de isolamento térmico pelo exterior<br />

com EPS e com ICB, respectivamente.<br />

Micróbios,bactérias<br />

e fungos<br />

A Barbot está a participar no projecto<br />

Hycore, liderado pela CIDEMCO Technologie<br />

Research Center, cujo principal<br />

objectivo é desenvolver tintas que<br />

através de biocidas actuam na eliminação<br />

de micróbios, fungos e bactérias nas superfícies.<br />

Nanotecnologia<br />

É um tema destacado por António Morgado<br />

Fernandes, presidente da Associação<br />

Portuguesa de Tintas, mas também<br />

pelas associações mundiais do sector. Em<br />

Portugal, algumas investigações decorrem<br />

uma investigação mais complexa<br />

cujos resultados mais visíveis virão dos<br />

fabricantes mundiais de matérias primas.<br />

“Sabe-se que algumas universidades<br />

em Portugal têm projectos nesta<br />

área”, afirma o preseidente da APT. Nas<br />

marcas, a Barbot desenvolveu ainda uma<br />

tinta anti-envelhecimento que recorre à<br />

nanotecnologia para retardar a deterioração<br />

das parede.<br />

Reflector de energia solar<br />

OThermocin,daCin,éumatintapara<br />

telhados e coberturas que reflete a radiação<br />

solar e ajuda a aumentar o conforto<br />

térmico no interior dos edifícios. Foi desenvolvido<br />

num dos centros de investigação<br />

da empresa, que tem laboratórios em<br />

Portugal (o centro, na Maia, rem 3300<br />

m2), Espanha, Angola, França, Moçambique<br />

e ainda na China. No total, trabalham<br />

na investigação da CIN 140 pessoas.<br />

O mais recente e inovador centro I&D da<br />

CIN, com uma área global de cerca de<br />

3300 m2, está localizado na Maia, tendo<br />

iniciado a sua actividade em Janeiro de<br />

2010. O investimento inicial deste laboratório<br />

foi de 7,5 milhões de euros.<br />

Água<br />

O CIN Clean, tinta aquosa mate para interiores<br />

super lavável e o Nováqua HD<br />

(High Durability) são exemplos de inovação<br />

desenvolvida pela CIN e que têm<br />

uma relação directa com a água. Uma por<br />

serlaváveloutraporresistiràspioresintempéries<br />

e desenvolvimento de fungos.<br />

A Robbialac também desenvolveu um<br />

produto inovador na área da resistência à<br />

água que se chama Aqua Reppel. O tempo<br />

de secagem do produto é muito rápida<br />

(cerca de uma hora). E mesmo se chover,<br />

nãoficamanchado.<br />

Anticorrosivo<br />

A Tintas 2000, que investe em I&D cerca<br />

de 500 mil euros por ano, está a desenvolver<br />

em colaboração com o LaboratórioNacionaldeEnergiaeGeologia,um<br />

projecto que visa a avaliação de cinco<br />

esquemas de pintura para protecção anticorrosiva.

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