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Técnicas de terapia manual: definições, conceitos e ... - Bio Cursos

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primeiro corolário a máxima osteopática <strong>de</strong> “vai no sentido da lesão, não vai no sentido<br />

inverso”. A lesão osteopática é uma lesão fisiológica não ultrapassando a amplitu<strong>de</strong> articular<br />

normal da articulação, ou seja, não é uma luxação nem uma subluxação. Isso nos traz a<br />

máxima, “a normalização articular nunca é uma manobra forçada” (BIENFAIT, 1997).<br />

A osteopatia faz o diagnóstico palpatório <strong>de</strong> bloqueios tissulares, em geral, e<br />

articulares, em particular, igualmente chamados lesões ou disfunções, necessitando utilizar a<br />

manipulação. A lesão osteopática vai se instalar entre as barreiras anatômicas, impedindo o<br />

movimento ou tornando-o diferente em razão <strong>de</strong> fatores articulares, musculares.<br />

Ligamentares, fasciais, neurológicos ou endócrinos (QUEF, 2003).<br />

A partir <strong>de</strong> inúmeros estudos, a osteopatia conseguiu interligar o estudo músculo-<br />

esquelético ao craniano, ao visceral e a todas as estruturas e sistemas. Por exemplo, a<br />

osteopatia visceral é um conjunto <strong>de</strong> técnicas manuais <strong>de</strong>stinadas a diagnosticar e normalizar,<br />

tanto quanto possível, as disfunções mecânicas, vasculares e neurológicas das vísceras e<br />

órgãos localizadas no pescoço, tórax, abdômen e bacia, com objetivo <strong>de</strong> melhorar seu<br />

funcionamento e diminuir a causa <strong>de</strong>terminante das dores projetadas no corpo em geral e das<br />

disfunções articulares ao nível do músculo-esquelético (REZENDE, 2008).<br />

A osteopatia utiliza as manipulações articulares para o tratamento da melhora do<br />

alinhamento postural e outras expressões da dinâmica músculo-esqueléticas em pacientes.<br />

Essas manipulações envolvem movimentos <strong>de</strong> cisalhamento, extensão longitudinal<br />

estiramento, compressão <strong>de</strong> pressão profunda, e <strong>de</strong>scontrair movimentos <strong>de</strong> torção. No<br />

entanto, a carga mecânica excessiva e manobras <strong>de</strong> alta velocida<strong>de</strong> apresentam alguns riscos<br />

para os pacientes e <strong>de</strong>ve ser abordada com cautela por profissionais manuais. Atualmente, as<br />

forças mecânicas são aplicadas <strong>de</strong> maneira intuitiva, que po<strong>de</strong> ser útil em alguns casos, mas<br />

prejudicial em outros (CHAUDHRY, 2008).<br />

O verda<strong>de</strong>iro tratamento osteopático não está na correção da lesão dolorosa, mas na<br />

procura e correção da lesão primaria inicial (BIENFAIT, 1997).<br />

4. Conclusão<br />

Segundo Dutton (2010), apesar da gran<strong>de</strong> varieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> abordagens e lógicas, há<br />

consenso sobre os critérios que são importantes para a aplicação correta das técnicas <strong>de</strong><br />

<strong>terapia</strong> <strong>manual</strong>. Esses critérios envolvem:

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