DIAGNÓSTICO NUTRICIONAL DE ADOLESCENTES DO COLÉGIO ESTADUAL ...

Além disso, as práticas alimentares nesta fase da vida podem ser
influenciadas por propagandas ou modismos que incentivem o consumo de
alimentos de alta densidade calórica. Essas práticas alimentares associadas a
pouca atividade física contribuem para o excesso de peso, um problema que vem
aumentando em jovens, tanto em países desenvolvidos quanto em
desenvolvimento (MATTOS, 2010).
Esta pesquisa tem como objetivo identificar e classificar o estado
nutricional de adolescentes através do índice de massa corporal (IMC), avaliar o
consumo de água ingerida, qualidade das refeições e hábitos alimentares.
Referencial teórico metodológico
Segundo Escott-Stump (2007), os adolescentes necessitam de nutrientes
adequados para normalizar e atender ao crescimento acelerado que acontece
nesse período. Por outro lado, algumas deficiências nutricionais na adolescência
podem acarretar diminuição da estatura, osteoporose e atraso no progresso
sucessivo para a maturidade sexual. Cabe então à nutrição, como ciência,
disseminar informações corretas, para que as deficiências nutricionais desta fase
não prejudiquem o crescimento adequado do adolescente, evitando os problemas
futuros.
O aumento da alta prevalência de obesidade em adolescentes tem sido
relatado em diversos países do mundo. No Brasil, a incidência de sobrepeso em
adolescentes aumentou de 4,1 para 13,9%. Como motivos para esse aumento
podem ser citados os fatores comportamentais, como o estilo de vida sedentário e
o excessivo consumo de alimentos de alta densidade energética (ROSSI, 2010).
É fato que a obesidade está relacionada a diversas doenças, desde a
adolescência. Em decorrência disso, vem sendo fortemente estimulado o
desenvolvimento de estratégias de intervenção nutricional, inseridas no campo da
educação em saúde, como uma perspectiva para o controle dos eventuais
problemas que apareçam nessa fase da vida. Acredita-se que o oferecimento de
novas informações sobre alimentação e nutrição venha a promover um aumento
do conhecimento individual, o que por sua vez, resulta em melhorias no
comportamento alimentar (TORAL, 2009).