2ª Edição - UFSCar

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01.06.2013 Views

Bixos e bixetes, sejam bem-vindos! Nesta época onde tudo é novidade, onde a curiosidade domina muitos de vocês, nós do grupo PET-Bio vamos contar um pouquinho do que somos e do que fazemos por aqui...! O Programa de Educação Tutorial (PET) é composto por 12 petianos, 1 tutor, além de petianos voluntários, que se reúnem com o objetivo de organizar e promover atividades que enriqueçam a graduação, fomentem discussões e estimulem integração entre os próprios alunos e a comunidade de São Carlos. Uma das atividades preferidas dos bixos é o Zooenduro no Saltão, que como vocês já devem ter lido por aí, é uma gincana que ocorre ao longo do curso de um rio, revelando belas paisagens e muitas risadas! Uma outra atividade foi proposta devido à deficiência de saídas de campo na nossa graduação. Juntamente com o auxílio de alguns professores, ofereceremos, ainda no primeiro semestre, um curso multidisciplinar que possui sua parte prática no Parque Estadual Turístico do Alto do Ribeira (PETAR). Já no segundo semestre, em comemoração ao dia do biólogo, acontece o tradicional Bio na Praça, uma feira organizada juntamente com outros grupos da biologia, que busca mostrar um pouco do é nosso curso para a comunidade. E entremeadas a todas essas atividades, temos também diversas palestras, abordando diferentes temas, sendo algumas (conhecidas como alcaloses) ministradas pelos próprios petianos durante o horário de almoço. Outro resultado do esforço coletivo do grupo PET junto com os alunos é este jornal, que nesta edição traz matérias sobre ecologia social, o uso de canecas (informações importantes para os bixos!), resenha do surpreendente livro “A vida secreta das plantas”, além de uma divertida cruzadinha, uma deliciosa receita e uma inspiradora poesia! Ótima combinação para uma boa leitura...! 2 Abril 2007 Editorial C R É D I T O S Universidade Federal de São Carlos Pró-reitoria da graduação Responsáveis Grupo PET-Biologia (Aline G. Zaffani; Amanda Faro; Clara di Martino; Dacyo Cavalcante; Flávia Fina Franco; Grasiella Angelina Andriani; Henrique Varella; Júlia Vilela; Marcelo Adorna Fernandes; Marco Bonamico; Milene de Paula Figueira; Monique Rezende; Pavel Dodonov) Amanda Baldochi Souza; Clarissa B. G. Ruas; Érika Molina; Máira Maia; Raquel Negrão. Editorial Amanda Faro Impressão Gráfica UFSCar Diagramação e acabamento Dacyo Cavalcante Fernandes jornal.bioesfera@gmail.com http://www.pet-bio.com/bioesfera Ano II - N o 3

Por que usar canecas? Hoje é muito comum ver campanhas para a utilização de canecas duráveis em lugar de copos descartáveis. Muitas faculdades, escritórios e repartições públicas já adotaram essa medida. Na maioria dos lugares o que se percebeu é que houve uma diminuição dos custos, pois a quantidade de copinhos para água e café era imensa, e a caneca é uma só por pessoa e serve para todos os tipos de bebidas. O que muitos não percebem é a real função dessa substituição, usam a caneca por ser bonito, por estar na moda, para não ser diferente dos outros, não percebem que a real função é a diminuição de resíduos sólidos, a diminuição da quantidade de lixo. Vale ressaltar aqui que apesar de muitas vezes serem usados como sinônimos, resíduo e lixo não são a mesma coisa. Resíduo é aquilo que sobra de uma atividade qualquer, natural ou cultural, tudo o que é produzido após o consumo; lixo é aquilo que é descartado sem qualquer cuidado para que os valores potenciais sejam preservados, o que vai para a lata de lixo vai sem a preocupação ambiental, social e econômica. Existem diversos tipos de resíduo, inclusive o inservível, que após ser gerado não poderá ser nem reutilizado nem reciclado, mas a maioria dos resíduos, tanto sólidos quanto líquidos e gasosos, podem ser reutilizados e/ou reciclados. Mas aqui existe um grande engano cometido pela maioria das pessoas, muitas vezes por falta de informação. Acham que só por ser reciclável o resíduo será invariavelmente reciclado, mas para que isso ocorra é necessária a separação desse resíduo, assim como o encaminhamento para locais de coleta seletiva. Outro engano existente é achar que com a reciclagem todos os problemas ambientais serão resolvidos, que haverá uma diminuição da exploração dos recursos naturais, e assim o consumo pode ser aumentado. Isso não ocorre! Mesmo com uma alta taxa de reciclagem, os recursos continuam a ser explorados, porque há um aumento constante no consumo e na necessidade de mais matérias primas. A reciclagem também causa impactos ambientais, como alto consumo de energia e grande quantidade de água, já que os resíduos precisam ser lavados, e a maior parte dos processos industriais utiliza a água em algum momento. Muitas vezes, como no caso da lata de alumínio, o consumo de água na reciclagem é maior do que no processo de transformação da matéria-prima em produto. Não podemos esquecer que o grande problema mundial no próximo século (ou até mesmo nesse!) será a falta de água. Abril 2007 Para a reversão desse quadro e o real auxilio à preservação do meio ambiente, se faz necessária uma mudança de atitudes, uma mudança de paradigmas. Uma boa idéia do que se deve fazer é o proposto pela pedagogia dos 3Rs, que são: reduzir, reutilizar e reciclar. Esse princípio nos leva a repensar nossas atitudes e ações cotidianas quanto à produção de resíduos. Os Rs são uma seqüência de prioridades que devem ser refletidas e adotadas, de modo integrado, e nunca somente um deles, pois seguem uma ordem cronológica no ciclo de produção e descarte de resíduos. O primeiro passo é a redução no consumo de bens e serviços, minimizando a produção individual de resíduos. Depois, se não foi possível evitar, o resíduo deve ser reaproveitado, atribuindo a ele uma nova função, ou a função original em um novo contexto. Depois que não é mais possível a reutilização, o resíduo, quando não inservível, deve ser encaminhado a coletas seletivas que o encaminham para a reciclagem. Alguns exemplos concretos do que se pode fazer. Primeiro R, em serviços, apagar as luzes ao sair de um cômodo, fechar a torneira para lavar louça ou tomar banho; em produtos, não aceitar sacolas plásticas em supermercados, não comprar produtos com embalagens excessivas, usar uma roupa ou sapato até que não seja mais possível, exigir produtos de melhor qualidade, que durem mais. No segundo R o que conta mesmo é a criatividade. Doações são bem vindas, além dos famosos artesanatos, como transformar garrafas pet em porta treco ou tecido, garrafas de vidro em vasos, retalhos de tecido em patchwork, além de usar o papel dos dois lados da folha. Quando um objeto também já não pode ser reutilizado é hora de reciclar, mas para que isso ocorra é necessário que se separe do lixo orgânico do inservível, assim como a entrega em locais adequados, de coleta seletiva. Cumprindo o 3Rs estaremos exercendo nossa cidadania, cidadania ecológica, cumprindo nossas responsabilidades quanto à vida na Terra, e respeitando o meio ambiente. Estaremos também garantido um planeta adequado às futuras gerações. Voltando as canecas... Elas se tornaram tão populares que viraram um símbolo dos ambientalistas e ecologistas. Vale aqui uma definição de esclarecimento, os ambientalistas são aquelas pessoas que conhecem o seu meio ambi- Ano II - N o 3 3

Bixos e bixetes, sejam bem-vindos!<br />

Nesta época onde tudo é novidade, onde<br />

a curiosidade domina muitos de vocês, nós do<br />

grupo PET-Bio vamos contar um pouquinho do<br />

que somos e do que fazemos por aqui...!<br />

O Programa de Educação Tutorial (PET) é<br />

composto por 12 petianos, 1 tutor, além de<br />

petianos voluntários, que se reúnem com o<br />

objetivo de organizar e promover atividades<br />

que enriqueçam a graduação, fomentem discussões<br />

e estimulem integração entre os próprios<br />

alunos e a comunidade de São Carlos.<br />

Uma das atividades preferidas dos bixos<br />

é o Zooenduro no Saltão, que como vocês já<br />

devem ter lido por aí, é uma gincana que ocorre<br />

ao longo do curso de um rio, revelando belas<br />

paisagens e muitas risadas!<br />

Uma outra atividade foi proposta devido<br />

à deficiência de saídas de campo na nossa graduação.<br />

Juntamente com o auxílio de alguns<br />

professores, ofereceremos, ainda no primeiro<br />

semestre, um curso multidisciplinar que possui<br />

sua parte prática no Parque Estadual Turístico<br />

do Alto do Ribeira (PETAR).<br />

Já no segundo semestre, em comemoração<br />

ao dia do biólogo, acontece o tradicional<br />

Bio na Praça, uma feira organizada juntamente<br />

com outros grupos da biologia, que busca<br />

mostrar um pouco do é nosso curso para a comunidade.<br />

E entremeadas a todas essas atividades,<br />

temos também diversas palestras, abordando<br />

diferentes temas, sendo algumas (conhecidas<br />

como alcaloses) ministradas pelos próprios<br />

petianos durante o horário de almoço.<br />

Outro resultado do esforço coletivo do<br />

grupo PET junto com os alunos é este jornal,<br />

que nesta edição traz matérias sobre ecologia<br />

social, o uso de canecas (informações importantes<br />

para os bixos!), resenha do surpreendente<br />

livro “A vida secreta das plantas”, além<br />

de uma divertida cruzadinha, uma deliciosa<br />

receita e uma inspiradora poesia! Ótima combinação<br />

para uma boa leitura...!<br />

2<br />

Abril 2007<br />

Editorial<br />

C R É D I T O S<br />

Universidade Federal de São Carlos<br />

Pró-reitoria da graduação<br />

Responsáveis<br />

Grupo PET-Biologia<br />

(Aline G. Zaffani; Amanda Faro;<br />

Clara di Martino; Dacyo Cavalcante;<br />

Flávia Fina Franco; Grasiella<br />

Angelina Andriani; Henrique Varella;<br />

Júlia Vilela; Marcelo Adorna<br />

Fernandes; Marco Bonamico; Milene<br />

de Paula Figueira; Monique<br />

Rezende; Pavel Dodonov)<br />

Amanda Baldochi Souza; Clarissa B.<br />

G. Ruas; Érika Molina; Máira<br />

Maia; Raquel Negrão.<br />

Editorial<br />

Amanda Faro<br />

Impressão<br />

Gráfica <strong>UFSCar</strong><br />

Diagramação e acabamento<br />

Dacyo Cavalcante Fernandes<br />

jornal.bioesfera@gmail.com<br />

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