genetica_de_populacoes
genetica_de_populacoes
genetica_de_populacoes
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
Na segunda comparação, feita entre o q.v. do mo<strong>de</strong>lo men<strong>de</strong>liano misto (mo<strong>de</strong>lo<br />
No. 1) e o q.v. do mo<strong>de</strong>lo que propõe a inexistência <strong>de</strong> um gene principal (mo<strong>de</strong>lo No. 3), a<br />
hipótese nula é a <strong>de</strong> que não há gene principal contra a alternativa <strong>de</strong> que ele existe. Por ser<br />
o q.v. do mo<strong>de</strong>lo sem gene principal igual a 27,87 e o do mo<strong>de</strong>lo men<strong>de</strong>liano misto igual a<br />
0,07, tem-se χ 2 (3) = 27,87 - 0,07 = 27,80; P< 0,001, possuindo esse qui-quadrado 3 graus <strong>de</strong><br />
liberda<strong>de</strong>, porque o mo<strong>de</strong>lo men<strong>de</strong>liano misto tem 4 parâmetros estimados enquanto o<br />
mo<strong>de</strong>lo que prega a inexistência <strong>de</strong> um gene principal tem um único (4 - 1 = 3). Esse valor<br />
<strong>de</strong> qui-quadrado também fala a favor da rejeição da hipótese nula e pela aceitação da<br />
hipótese alternativa, que prega a existência <strong>de</strong> um gene principal.<br />
Na terceira comparação, feita entre o q.v. do mo<strong>de</strong>lo men<strong>de</strong>liano misto (mo<strong>de</strong>lo<br />
No.1) e o q.v. do mo<strong>de</strong>lo que prega a inexistência <strong>de</strong> um componente multifatorial (mo<strong>de</strong>lo<br />
No.4), a hipótese nula é a <strong>de</strong> que não existe componente multifatorial e a alternativa é a <strong>de</strong><br />
que ele existe. Por serem os q.v.s <strong>de</strong> ambos mo<strong>de</strong>los iguais a 0,07, e por ter o mo<strong>de</strong>lo que<br />
propõe a inexistência <strong>de</strong> um componente multifatorial 3 parâmetros estimados, a hipótese<br />
nula po<strong>de</strong> ser aceita, isto é, po<strong>de</strong>-se rejeitar a importância da participação <strong>de</strong> um<br />
componente multifatorial na manifestação do caráter em estudo, pois χ 2 (1) = 0,07 - 0,07 = 0;<br />
P ≅ 1.<br />
A coerência dos resultados apresentados na Tabela 1.40 é ressaltada pelo fato <strong>de</strong> que<br />
a hipótese nula <strong>de</strong> transmissão men<strong>de</strong>liana do mo<strong>de</strong>lo que chamamos <strong>de</strong> misto completo<br />
(mo<strong>de</strong>lo No. 5) é facilmente aceita quando o seu q.v. é comparado ao q.v. do mo<strong>de</strong>lo<br />
men<strong>de</strong>liano misto (mo<strong>de</strong>lo No. 1), fornecendo um pequeno qui-quadrado com três graus <strong>de</strong><br />
liberda<strong>de</strong> (χ 2 (3) = 0,07 - 0,0 = 0,07; P > 0,99), pois, levando em conta os parâmetros<br />
estimados, tem-se 7 – 4 = 3. Na Tabela 1.40 é fácil constatar que, no mo<strong>de</strong>lo misto<br />
completo, os valores estimados <strong>de</strong> τAA, τAa e τaa ficaram muito próximos daqueles fixados<br />
pela teoria nos mo<strong>de</strong>los No.s 1, 4, 7, 8 e 9, isto é, muito semelhantes a 1, ½ e 0. Em<br />
oposição, a hipótese nula que afirma não haver transmissão men<strong>de</strong>liana <strong>de</strong> um gene<br />
principal (mo<strong>de</strong>lo No. 6) contra a hipótese <strong>de</strong> que ela existe (mo<strong>de</strong>lo No. 5) é facilmente<br />
rejeitada (χ 2 (2) = 198,28 - 0,00 = 198,28; P