genetica_de_populacoes
genetica_de_populacoes genetica_de_populacoes
conclui-se que a probabilidade de um filho de um casal A_ × A_ manifestar o fenótipo dominante A_ será, de acordo com a hipótese monogênica, igual a ⎛ 2q ⎞ 1 - ⎜ ⎟ ⎝ 1 + q ⎠ 2 3 + 4 ⎛ 2q ⎞ ⎜ ⎟ ⎝ 1+ q ⎠ Em uma irmandade de i irmãos gerados por um casal A_ × A_, a probabilidade de todos os i irmãos terem o fenótipo dominante será, portanto, igual a 2 ⎛ 2q ⎞ ⎛ 3 ⎞ ⎛ 2q ⎞ 1 - ⎜ ⎟ + ⎜ ⎟ ⎝ 1 + q ⎠ ⎝ 4 ⎜ ⎟ ⎠ ⎝ 1 + q ⎠ i Se lidarmos com n irmandades de i irmãos, é claro que o número esperado de irmandades constituídas apenas por indivíduos que manifestam o fenótipo A_ será igual a ⎡ ⎛ 2q ⎞ n ⎢1 − ⎢ ⎜ ⎟ ⎣ ⎝ 1 + q ⎠ 2 i 2 ⎛ 3 ⎞ ⎛ 2q ⎞ ⎤ + ⎜ ⎟ ⎜ ⎟ ⎥ ⎝ 4 ⎠ ⎝ 1 + q ⎠ ⎥ ⎦ Em uma amostra incluindo irmandades de vários tamanhos poder-se-á, portanto, calcular o número esperado de irmandades constituídas somente por indivíduos com o fenótipo dominante A_ por intermédio de ⎡ ⎛ 2q ⎞ Σn ⎢1 − ⎢ ⎜ ⎟ ⎣ ⎝ 1+ q ⎠ 2 i 2 ⎛ 3 ⎞ ⎛ 2q ⎞ ⎤ + ⎜ ⎟ ⎜ ⎟ ⎥ ⎝ 4 ⎠ ⎝ 1+ q ⎠ ⎥ ⎦ Obviamente, o número esperado de casais A_ × A_ com pelo menos um filho aa será obtido pela diferença entre o número total de irmandades geradas pelos casais A_ × A_ e o número esperado daquelas que têm apenas indivíduos com o fenótipo dominante A_. No concernente aos filhos de casais A_× aa têm-se, de acordo com a hipótese monogênica, que a probabilidade de um filho de tal tipo de casal manifestar o fenótipo A_ depende da probabilidade de o cônjuge com fenótipo dominante ser homozigoto, isto é, P(AA|A_) = P(Aa|A_) = p 1+ q ,bem como da probabilidade de ele ser heterozigoto , isto é, 2q 1+ q . Se o cônjuge com fenótipo dominante for homozigoto, é evidente que o filho do casal A_× aa terá, certamente, fenótipo dominante. Se, entretanto, o cônjuge com o fenótipo dominante for heterozigoto é claro, também, que a probabilidade de um filho do 1 casal A_× aa ter fenótipo dominante será igual a . Portanto, pode-se dizer, que a 2 70 2 2 62
probabilidade de um filho de um casal A_× aa manifestar fenótipo dominante é, de acordo com um a hipótese monogênica igual a p 1 2q + ⋅ . 1 + q 2 1 + q Em uma irmandade de i irmãos gerados por um casal A_× aa a probabilidade de todos os i irmãos terem o fenótipo dominante será, pois, igual a p ⎛ 1 ⎞ + ⎜ ⎟ 1+ q ⎝ 2 ⎠ i 2q . Lidando 1+ q com n irmandades de i irmãos gerados por casais A_× aa é óbvio que o número esperado daquelas constituídas somente por indivíduos com o fenótipo dominante será calculado a partir de: ⎡ i p ⎛ 1 ⎞ 2q ⎤ n ⎢ + ⎜ ⎟ ⎥ ⎢⎣ 1+ q ⎝ 2 ⎠ 1+ q ⎥⎦ Em uma amostra que inclua irmandades de diferentes tamanhos, geradas por casais A_× aa calcular-se-á o número esperado daquelas compostas somente por indivíduos com o fenótipo dominante por intermédio de ⎡ i p ⎛ 1 ⎞ 2q ⎤ Σn ⎢ + ⎜ ⎟ ⎥ ⎢⎣ 1+ q ⎝ 2 ⎠ 1+ q ⎥⎦ Tal fórmula também pode ser escrita como 2q pois 1+ q é igual a p 1 − . 1+ q ⎡ i p ⎛ 1 ⎞ ⎛ p ⎞⎤ Σn ⎢ + ⎜ ⎟ ⎜ ⎜1− ⎟ ⎟⎥ ⎢⎣ 1+ q ⎝ 2 ⎠ ⎝ 1+ q ⎠⎥⎦ O número esperado de casais A_× aa, com pelo menos um filho apresentando o fenótipo recessivo aa, será obtido pela diferença entre o número total de irmandades geradas pelos casais A_× aa e o número esperado daquelas que têm apenas indivíduos com o fenótipo dominante A_. Podemos, agora, analisar a geração filial pelo método de Fisher (1939), dispondo os dados da Figura 1.4 como na Tabela 4.4. Nessa tabela os números esperados de irmandades geradas por casais Se_× Se_ e por casais Se_× sese que deveriam ser constituídas por indivíduos Se_ foram calculados com o emprego das fórmulas mencionadas neste tópico. Assim, por exemplo, para obter o número esperado de irmandades constituídas por dois 71 63
- Page 19 and 20: ou 9,37% eram homozigotos dd e que
- Page 21 and 22: fenilcetonúria é recessiva autoss
- Page 23 and 24: 1 , 0 0 , 5 0 p 0 q 1 , 0 p 0 q 1 ,
- Page 25 and 26: QUESTÕES E RESPOSTAS Q 1. O sangue
- Page 27 and 28: consangüíneos é desprezível, qu
- Page 29 and 30: CAPÍTULO 2. EXTENSÃO DA LEI DE HA
- Page 31 and 32: CÁLCULO DA FREQÜÊNCIA GÊNICA EM
- Page 33 and 34: produção do antígeno A, o gene B
- Page 35 and 36: Para verificar se a distribuição
- Page 37 and 38: ’= O Depois de determinar o desvi
- Page 39 and 40: Tabela 6.2. Comparação das três
- Page 41 and 42: Tabela 8.2. Distribuição de cinco
- Page 43 and 44: QUESTÕES E RESPOSTAS Q 1. Um siste
- Page 45 and 46: Q 5. As hemácias de 862 indivíduo
- Page 47 and 48: CAPÍTULO 3. OUTROS TIPOS DE EQUIL
- Page 49 and 50: ou, mais facilmente, por intermédi
- Page 51 and 52: de cromossomos X com esses alelos n
- Page 53 and 54: ESTIMATIVA DAS FREQÜÊNCIAS DE GEN
- Page 55 and 56: Com base nessas estimativas podemos
- Page 57 and 58: alcançado. Em outras palavras, é
- Page 59 and 60: Q 2. No concernente ao sistema sang
- Page 61 and 62: CAPÍTULO 4. A ANÁLISE FAMILIAL DE
- Page 63 and 64: em homozigose (sese), enquanto que
- Page 65 and 66: Portanto, quando se trabalha com um
- Page 67 and 68: um dos quais mostrando dominância
- Page 69: na população. Nessa análise não
- Page 73 and 74: Multiplicando a probabilidade 0,487
- Page 75 and 76: 4. Se o número total de filhos do
- Page 77 and 78: De fato, a sugestão de que esses f
- Page 79 and 80: quando os caracteres sob investiga
- Page 81 and 82: Portanto, a freqüência total de f
- Page 83 and 84: herdabilidade (H). Nesse modelo, as
- Page 85 and 86: caráter em estudo. Isso porque, em
- Page 87 and 88: modelos devem ser rejeitadas. De fa
- Page 89 and 90: Considerando que, na população da
- Page 91 and 92: hipótese de que esses fenótipos s
- Page 93 and 94: CAPÍTULO 5. O EFEITO DA CONSANGÜI
- Page 95 and 96: existência de casamentos consangü
- Page 97 and 98: É difícil analisar os fatores que
- Page 99 and 100: de um ancestral comum a ambos, pode
- Page 101 and 102: Essa discordância entre a Genétic
- Page 103 and 104: heterozigota, de modo que a probabi
- Page 105 and 106: econhecidamente heterozigoto, pois
- Page 107 and 108: 1 c) tios(as) e meia(o)-sobrinhas(o
- Page 109 and 110: graus de consangüinidade pelos res
- Page 111 and 112: Já na genealogia representada pelo
- Page 113 and 114: Fig. 9.5. Heredogramas de genealogi
- Page 115 and 116: P(Aa) = (1 - F)2pq De fato, o gene
- Page 117 and 118: consangüíneos começarem a ocorre
- Page 119 and 120: De fato, mesmo que a amostra fosse
conclui-se que a probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> um filho <strong>de</strong> um casal A_ × A_ manifestar o fenótipo<br />
dominante A_ será, <strong>de</strong> acordo com a hipótese monogênica, igual a<br />
⎛ 2q ⎞<br />
1 - ⎜<br />
⎟<br />
⎝ 1 + q ⎠<br />
2<br />
3<br />
+<br />
4<br />
⎛ 2q ⎞<br />
⎜<br />
⎟<br />
⎝ 1+<br />
q ⎠<br />
Em uma irmanda<strong>de</strong> <strong>de</strong> i irmãos gerados por um casal A_ × A_, a probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
todos os i irmãos terem o fenótipo dominante será, portanto, igual a<br />
2<br />
⎛ 2q ⎞ ⎛ 3 ⎞ ⎛ 2q ⎞<br />
1 - ⎜<br />
⎟ + ⎜ ⎟<br />
⎝ 1 + q ⎠ ⎝ 4 ⎜<br />
⎟<br />
⎠ ⎝ 1 + q ⎠<br />
i<br />
Se lidarmos com n irmanda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> i irmãos, é claro que o número esperado <strong>de</strong><br />
irmanda<strong>de</strong>s constituídas apenas por indivíduos que manifestam o fenótipo A_ será igual a<br />
⎡ ⎛ 2q ⎞<br />
n ⎢1<br />
−<br />
⎢<br />
⎜<br />
⎟<br />
⎣ ⎝ 1 + q ⎠<br />
2<br />
i<br />
2<br />
⎛ 3 ⎞ ⎛ 2q ⎞ ⎤<br />
+ ⎜ ⎟ ⎜<br />
⎟ ⎥<br />
⎝ 4 ⎠ ⎝ 1 + q ⎠ ⎥<br />
⎦<br />
Em uma amostra incluindo irmanda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> vários tamanhos po<strong>de</strong>r-se-á, portanto,<br />
calcular o número esperado <strong>de</strong> irmanda<strong>de</strong>s constituídas somente por indivíduos com o<br />
fenótipo dominante A_ por intermédio <strong>de</strong><br />
⎡ ⎛ 2q ⎞<br />
Σn ⎢1<br />
−<br />
⎢<br />
⎜<br />
⎟<br />
⎣ ⎝ 1+<br />
q ⎠<br />
2<br />
i 2<br />
⎛ 3 ⎞ ⎛ 2q ⎞ ⎤<br />
+ ⎜ ⎟ ⎜<br />
⎟ ⎥<br />
⎝ 4 ⎠ ⎝ 1+<br />
q ⎠ ⎥<br />
⎦<br />
Obviamente, o número esperado <strong>de</strong> casais A_ × A_ com pelo menos um filho aa<br />
será obtido pela diferença entre o número total <strong>de</strong> irmanda<strong>de</strong>s geradas pelos casais A_ × A_<br />
e o número esperado daquelas que têm apenas indivíduos com o fenótipo dominante A_.<br />
No concernente aos filhos <strong>de</strong> casais A_× aa têm-se, <strong>de</strong> acordo com a hipótese<br />
monogênica, que a probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> um filho <strong>de</strong> tal tipo <strong>de</strong> casal manifestar o fenótipo A_<br />
<strong>de</strong>pen<strong>de</strong> da probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> o cônjuge com fenótipo dominante ser homozigoto, isto é,<br />
P(AA|A_) =<br />
P(Aa|A_) =<br />
p<br />
1+<br />
q<br />
,bem como da probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ele ser heterozigoto , isto é,<br />
2q<br />
1+<br />
q<br />
. Se o cônjuge com fenótipo dominante for homozigoto, é evi<strong>de</strong>nte que o<br />
filho do casal A_× aa terá, certamente, fenótipo dominante. Se, entretanto, o cônjuge com o<br />
fenótipo dominante for heterozigoto é claro, também, que a probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> um filho do<br />
1<br />
casal A_× aa ter fenótipo dominante será igual a . Portanto, po<strong>de</strong>-se dizer, que a<br />
2<br />
70<br />
2<br />
2<br />
62