genetica_de_populacoes
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homozigotos aa. A Tabela 2.4 apresenta <strong>de</strong> modo sucinto as freqüências esperadas dos<br />
diferentes tipos <strong>de</strong> casais e <strong>de</strong> seus filhos quando se analisa a distribuição familial <strong>de</strong> dois<br />
fenótipos alternativos <strong>de</strong> um caráter polimórfico <strong>de</strong>terminado por um par <strong>de</strong> alelos com<br />
relação <strong>de</strong> dominância e recessivida<strong>de</strong>.<br />
Tabela 2.4. Distribuição familial esperada numa amostra aleatória <strong>de</strong> N famílias, segundo<br />
os fenótipos A_ e aa <strong>de</strong>terminados por um par <strong>de</strong> alelos autossômicos A,a com freqüências<br />
p e q, sendo p + q =1. Presume-se que a população da qual proce<strong>de</strong> a amostra está em<br />
equilíbrio <strong>de</strong> Hardy e Weinberg.<br />
C a s a i s F i l h o s<br />
Tipo No. aa A_ Total<br />
A_ × A_ N (1 – q 2 ) 2<br />
2<br />
⎛ q ⎞<br />
⎜<br />
⎟ f1<br />
⎝ 1+<br />
q ⎠<br />
2<br />
⎛ q ⎞<br />
f1 - ⎜<br />
⎟ f1<br />
⎝ 1+<br />
q ⎠<br />
f1<br />
A_× aa 2Nq 2 (1 – q 2 )<br />
aa × aa Nq4<br />
q<br />
1+<br />
q<br />
f2<br />
q<br />
f2 -<br />
1+<br />
q<br />
f2<br />
f2<br />
f3 - f3<br />
Voltemos, agora, ao nosso exemplo numérico da Fig. 1.4, para comparar, pelo<br />
método <strong>de</strong> Sny<strong>de</strong>r (1932) as proporções observadas com as esperadas <strong>de</strong> filhos secretores e<br />
não-secretores nos três tipos <strong>de</strong> famílias. Essa comparação po<strong>de</strong> ser feita dispondo os dados<br />
como na Tabela 3.4, na qual os valores observados foram obtidos na Tabela 1.4 e os<br />
esperados foram calculados a partir das fórmulas apresentadas na Tabela 2.4.<br />
Tabela 3.4. Aplicação do método <strong>de</strong> Sny<strong>de</strong>r aos dados familiais da Fig. 1.4.<br />
Casais<br />
Filhos Não-<br />
Secretores<br />
OBS. ESP.<br />
Filhos<br />
Secretores<br />
OBS. ESP.<br />
Total<br />
χ 2 (1)<br />
Secretor × Secretora 14 9,7 69 73,3 83 2,158; 0,10 < P < 0,20<br />
Secret × Não-Secret. 20 16,1 27 30,9 47 1,437; 0,20 < P < 0,30<br />
Não-Secret × Não-Secret. 11 11 - - 11<br />
Os valores expressos na Tabela 3.4 tornam evi<strong>de</strong>nte que as proporções fenotípicas<br />
esperadas e observadas entre os filhos dos três tipos <strong>de</strong> casais não diferiram<br />
significativamente. Tais resultados permitem, pois, aceitar a hipótese monogênica<br />
apresentada para explicar a distribuição dos fenótipos secretor e não-secretor nas famílias e<br />
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