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genetica_de_populacoes

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1<br />

P(Dd|D_).P(Dd|D_). =<br />

4<br />

2q<br />

1+<br />

q<br />

.<br />

2q<br />

1+<br />

q<br />

1<br />

. =<br />

4<br />

q<br />

2<br />

( 1+<br />

q)<br />

2<br />

=<br />

1 ⎟ ⎛ q ⎞<br />

⎜<br />

⎝ + q ⎠<br />

<strong>de</strong> modo que, em relação à população em apreço, essa probabilida<strong>de</strong> é igual a 5,49%,<br />

⎛ 0,<br />

306 ⎞<br />

pois ⎜ ⎟ = 0,0549.<br />

⎝ 1,<br />

306 ⎠<br />

2<br />

Se quiséssemos saber qual a probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> um casal constituído por um<br />

cônjuge D-positivo e outro D-negativo gerar uma criança D-negativo, teríamos que<br />

levar em conta a probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> o cônjuge D-positivo ser heterozigoto Dd dado que<br />

ele é D-positivo (D_). De fato, sabemos que entre os casais D-positivo × D-negativo<br />

1<br />

somente po<strong>de</strong>m gerar crianças D-negativo (dd), com probabilida<strong>de</strong> , aqueles cujo<br />

2<br />

cônjuge D-positivo é heterozigoto Dd. Portanto, a probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> um casal composto<br />

por um cônjuge D-positivo e outro D-negativo gerar uma criança D-negativo é estimada<br />

a partir da expressão:<br />

1 2q 1 q<br />

P(Dd|D_). = ⋅ =<br />

2 1+<br />

q 2 1+<br />

q<br />

<strong>de</strong> sorte que, em relação à população <strong>de</strong> nosso exemplo, essa probabilida<strong>de</strong> é igual a<br />

0,<br />

306<br />

23,4%, pois = 0,234.<br />

1,<br />

306<br />

Quando lidamos com caracteres recessivos raros, como é o caso das<br />

heredopatias recessivas com transmissão monogênica, e sabemos que a taxa <strong>de</strong><br />

casamentos consangüíneos na população em estudo é tão pequena que po<strong>de</strong> ser<br />

<strong>de</strong>sprezada, o cálculo da probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> encontro <strong>de</strong> um indivíduo heterozigoto nessa<br />

população ou entre os indivíduos normais a ela pertencentes é bem mais simples.<br />

Tomemos um exemplo para <strong>de</strong>monstrar a veracida<strong>de</strong> <strong>de</strong>ssa afirmação. Consi<strong>de</strong>remos<br />

que, <strong>de</strong>ntre 100.000 nascimentos ocorridos em um <strong>de</strong>terminado período em uma certa<br />

população caucasói<strong>de</strong>, com taxa <strong>de</strong> casamentos consangüíneos <strong>de</strong>sprezível, 5 foram <strong>de</strong><br />

crianças com o erro inato do metabolismo <strong>de</strong>corrente da falta <strong>de</strong> hidroxilase <strong>de</strong><br />

fenilalanina, ou seja, com fenilcetonúria clássica. Como se sabe, esse erro inato do<br />

metabolismo recessivo autossômico, quando não <strong>de</strong>tectado e tratado precocemente com<br />

uma dieta pobre em fenilalanina provoca <strong>de</strong>ficiência mental grave.<br />

Po<strong>de</strong>-se, pois, estimar que a freqüência da fenilcetonúricos entre os recém-<br />

nascidos da população estudada (incidência) é <strong>de</strong> 5:100.000 ou 1:20.000. Visto que a<br />

20<br />

2<br />

12

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