genetica_de_populacoes
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R 13. a) A freqüência do gene a deve diminuir. b) A freqüência do gene A deve diminuir. c) Não deve haver alteração das freqüências dos alelos A e a. Q 14. Suponha uma região, na qual a malária por Plasmodium falciparum é endêmica, habitada por uma população na qual o gene da hemoglobina S está presente. Se nessa população se tiver observado que chegaram à idade reprodutiva: a) 540 dentre 1.000 indivíduos com hemoglobina normal (AA); b) 600 dentre 1.000 indivíduos com o traço siclêmico (AS); c) Nenhum indivíduo com anemia falciforme (SS); Qual deverá ser a estimativa da freqüência do gene S na população em equilíbrio genético sob seleção natural? R 14. Pode-se estimar a freqüência do gene S em 9%. De fato, o valor adaptativo dos homozigotos AA pode ser estimado em 0,54, o dos heterozigotos AS em 0,60 e a dos homozigotos SS pode ser considerado nulo. Desse modo, se o valor adaptativo dos heterozigotos for considerado como a unidade de comparação, o valor adaptativo dos homozigotos AA passará a ser 0, 54 0, 60 = 0,9 de sorte que seu coeficiente seletivo será estimado em 0,1. Visto que o coeficiente seletivo dos homozigotos SS é l, pode-se calcular q = 0, 1 0, 1+ = 0,09 ou 9%. 1 Q 15. Um gene determina uma anomalia neurológica dominante autossômica, que se manifesta por volta dos 30 anos de idade e causa a morte do seu portador por volta dos 40 anos de idade. Tal gene pode ser considerado letal? R 15. Não, porque ele permite a reprodução de seu portador, podendo, por isso, ser transmitido às gerações futuras. Q 16. Existem genes com coeficiente seletivo praticamente igual a 1, que são considerados como determinadores de anomalias dominantes autossômicas. De que decorre a aceitação desse padrão de herança? R 16. A aceitação desse padrão de herança decorre do estudo dos descendentes de alguns poucos casos esporádicos que alcançam a idade reprodutiva. Q 17. Os poucos casos de epilóia que se reproduzem indicam que essa anomalia é determinada por um gene autossômico e que ela é transmitida de modo dominante. Isso nos permite concluir que a esmagadora maioria dos casos de epilóia é constituída por mutantes.? R 17. Sim. 190 181 181
Q 18. A distrofia muscular do tipo Duchenne, determinada por um gene do cromossomo X, impede, como se sabe, que os indivíduos do sexo masculino hemizigotos desse gene cheguem à idade reprodutiva. Isso nos permite concluir que a esmagadora maioria nos casos de distrofia muscular do tipo Duchenne é composta por mutantes? R 18. Não, porque esses casos podem ser gerados por mulheres heterozigotas. Q 19. Em uma pequena comunidade tribal africana, completamente isolada de outras por barreiras geográficas, viviam, em uma determinada época, 10 casais. Dentre eles, 8 eram constituídos por cônjuges com hemoglobina normal do adulto (AA × AA), um era composto por um cônjuge com o traço siclêmico e outro com hemoglobina normal do adulto (AS × AA) e um era composto por cônjuges com o traço siclêmico (AS × AS). Os 8 casais AA × AA geraram um total de 40 filhos que chegaram à idade reprodutiva, o casal AS × AA gerou três filhos que chegaram à idade reprodutiva, todos com hemoglobina normal, enquanto o casal AS × AS revelou-se estéril, em conseqüência de uma orqui-epididimite infecciosa que afetara o cônjuge masculino. Pergunta-se: a) Qual a freqüência do gene que condiciona a produção da cadeia β S de hemoglobina na geração paterna? b) Qual a freqüência do gene que condiciona a produção da cadeia β S de hemoglobina na geração filial? c) O que ocorreu com os genes A e S na comunidade tribal em apreço? d) Qual a causa dessa ocorrência? 3 0, R 19. a) 7,5 %, pois AS = = 0, 15, de modo que S = 20 2 b) Nula. 15 = 0,075. c) O gene A foi fixado e o gene S foi eliminado da população que constitui o isolado. d) A deriva genética. Q 20. Se, na questão anterior, não soubéssemos o que ocorreu na geração filial, nem tivéssemos informações sobre a orqui-epididimite que afetou um dos indivíduos AS da geração paterna, o que se poderia prever a respeito da freqüência do gene responsável pela produção das cadeias β S de hemoglobina? R 20. A eliminação do gene S, a manutenção de sua freqüência original ou o aumento de sua freqüência, pois, na geração paterna, o desvio padrão da freqüência do gene S é estimado em 4% porque σ = 0 , 925× 0, 075 = 0,04. 40 191 182 182
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R 13. a) A freqüência do gene a <strong>de</strong>ve diminuir.<br />
b) A freqüência do gene A <strong>de</strong>ve diminuir.<br />
c) Não <strong>de</strong>ve haver alteração das freqüências dos alelos A e a.<br />
Q 14. Suponha uma região, na qual a malária por Plasmodium falciparum é endêmica, habitada<br />
por uma população na qual o gene da hemoglobina S está presente. Se nessa população se tiver<br />
observado que chegaram à ida<strong>de</strong> reprodutiva:<br />
a) 540 <strong>de</strong>ntre 1.000 indivíduos com hemoglobina normal (AA);<br />
b) 600 <strong>de</strong>ntre 1.000 indivíduos com o traço siclêmico (AS);<br />
c) Nenhum indivíduo com anemia falciforme (SS);<br />
Qual <strong>de</strong>verá ser a estimativa da freqüência do gene S na população em equilíbrio genético sob<br />
seleção natural?<br />
R 14. Po<strong>de</strong>-se estimar a freqüência do gene S em 9%. De fato, o valor adaptativo dos<br />
homozigotos AA po<strong>de</strong> ser estimado em 0,54, o dos heterozigotos AS em 0,60 e a dos<br />
homozigotos SS po<strong>de</strong> ser consi<strong>de</strong>rado nulo. Desse modo, se o valor adaptativo dos heterozigotos<br />
for consi<strong>de</strong>rado como a unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> comparação, o valor adaptativo dos homozigotos AA passará<br />
a ser<br />
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= 0,9 <strong>de</strong> sorte que seu coeficiente seletivo será estimado em 0,1. Visto que o<br />
coeficiente seletivo dos homozigotos SS é l, po<strong>de</strong>-se calcular q =<br />
0,<br />
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= 0,09 ou 9%.<br />
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Q 15. Um gene <strong>de</strong>termina uma anomalia neurológica dominante autossômica, que se manifesta<br />
por volta dos 30 anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong> e causa a morte do seu portador por volta dos 40 anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>.<br />
Tal gene po<strong>de</strong> ser consi<strong>de</strong>rado letal?<br />
R 15. Não, porque ele permite a reprodução <strong>de</strong> seu portador, po<strong>de</strong>ndo, por isso, ser transmitido<br />
às gerações futuras.<br />
Q 16. Existem genes com coeficiente seletivo praticamente igual a 1, que são consi<strong>de</strong>rados<br />
como <strong>de</strong>terminadores <strong>de</strong> anomalias dominantes autossômicas. De que <strong>de</strong>corre a aceitação <strong>de</strong>sse<br />
padrão <strong>de</strong> herança?<br />
R 16. A aceitação <strong>de</strong>sse padrão <strong>de</strong> herança <strong>de</strong>corre do estudo dos <strong>de</strong>scen<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> alguns poucos<br />
casos esporádicos que alcançam a ida<strong>de</strong> reprodutiva.<br />
Q 17. Os poucos casos <strong>de</strong> epilóia que se reproduzem indicam que essa anomalia é <strong>de</strong>terminada<br />
por um gene autossômico e que ela é transmitida <strong>de</strong> modo dominante. Isso nos permite concluir<br />
que a esmagadora maioria dos casos <strong>de</strong> epilóia é constituída por mutantes.?<br />
R 17. Sim.<br />
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