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genetica_de_populacoes

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conseqüência, a taxa <strong>de</strong> mutação do gene da anomalia passa a ser estimada em, praticamente,<br />

2×10 -5 sx<br />

porque µ = =<br />

2<br />

0 , 7×<br />

0,<br />

00006<br />

= 0,000021.<br />

2<br />

Saldanha (1962a) sugeriu um método alternativo para calcular o valor adaptativo <strong>de</strong><br />

anomalias dominantes autossômicas, o qual consiste em verificar a freqüência <strong>de</strong> casos familiais<br />

em uma amostra <strong>de</strong> anômalos, pois tais casos indicariam a freqüência com que os genes mutantes<br />

passariam <strong>de</strong> uma geração a outra. Desse modo, ter-se-ia uma avaliação direta da razão entre as<br />

mutações transmitidas e as mutações produzidas. Assim, por exemplo, se <strong>de</strong>ntre 100 propósitos<br />

com uma <strong>de</strong>terminada anomalia autossômica dominante 10 forem casos familiais, o valor<br />

10<br />

adaptativo <strong>de</strong>ssa anomalia seria estimada em 0,10, pois f = = 0,10, disso resultando que a<br />

100<br />

razão entre as mutações eliminadas e as produzidas seria estimada em s = 0,90. Nesse caso, o<br />

intervalo <strong>de</strong> confiança <strong>de</strong> 95% <strong>de</strong> probabilida<strong>de</strong> que contém o valor do coeficiente seletivo está<br />

entre 0,84 e 0,96, pois o <strong>de</strong>svio padrão <strong>de</strong> s é estimado em 0,03, visto que<br />

σ =<br />

0 , 90×<br />

0,<br />

10<br />

= 0,03.<br />

100<br />

SELEÇÃO CONTRA ANOMALIAS DOMINANTES MONOGÊNICAS<br />

A velocida<strong>de</strong> com que uma anomalia dominante autossômica monogênica é eliminada da<br />

população <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> do seu coeficiente seletivo (s), bem como da penetrância (P) do gene que a<br />

<strong>de</strong>termina, porque a persistência média (i) <strong>de</strong>sse gene será estimada por<br />

1<br />

i = .<br />

Ps<br />

Se a seleção for total (s =1) e a penetrância do gene autossômico for completa (P =1), a<br />

freqüência da anomalia dominante por ele <strong>de</strong>terminada será, evi<strong>de</strong>ntemente, igual apenas à taxa<br />

<strong>de</strong> mutação que re-introduz esse gene na população, pois os mutantes não terão oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>ixar prole. Cada gene resultante <strong>de</strong> mutação persistirá por uma única geração, pois i = 1.<br />

Se a seleção for total (s = 1), mas a penetrância do gene autossômico que <strong>de</strong>termina a<br />

anomalia dominante não for completa (P

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