genetica_de_populacoes
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heterozigota, <strong>de</strong> modo que a probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ela gerar uma criança aa com o heterozigoto<br />
1 1 1<br />
0,<br />
03125<br />
Aa seria igual a . = = 0,00177, o que fornece = 17,6.<br />
4 141 564<br />
0,<br />
00177<br />
Esse último exemplo serve para ressaltar que a razão entre a probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
encontrar um gene em homozigose em filhos <strong>de</strong> consangüíneos e a <strong>de</strong> encontrá-lo <strong>de</strong>sse<br />
modo em filhos <strong>de</strong> não-consangüíneos aumenta com a rarida<strong>de</strong> do gene. Evi<strong>de</strong>ntemente,<br />
essa razão também aumenta com o grau <strong>de</strong> consangüinida<strong>de</strong> dos casais, visto que aqueles<br />
com grau <strong>de</strong> consangüinida<strong>de</strong> mais próximo têm coeficiente <strong>de</strong> consangüinida<strong>de</strong> mais alto.<br />
Mais adiante, no tópico sobre "O equilíbrio <strong>de</strong> Wright", neste mesmo capítulo, teremos a<br />
oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> chegar a essas mesmas conclusões a partir <strong>de</strong> um mo<strong>de</strong>lo mais geral.<br />
A essa altura, o leitor atento <strong>de</strong>ve ter percebido que um heterozigoto <strong>de</strong> um<br />
<strong>de</strong>terminado gene autossômico, casado com uma <strong>de</strong> suas primas em primeiro grau, tem<br />
probabilida<strong>de</strong> muito maior <strong>de</strong> não gerar um filho homozigoto por autozigose <strong>de</strong> tal gene do<br />
que <strong>de</strong> gerá-lo. Realmente, já vimos que tal indivíduo terá probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> 3% <strong>de</strong> gerar<br />
1<br />
uma criança autozigota <strong>de</strong>sse gene, pois ≅ 0,03, o que equivale a dizer que a<br />
32<br />
probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> isso não acontecer será <strong>de</strong> 97%, porque 1 – 0,03 = 0,97. Entretanto,<br />
quando lembramos que as pessoas são heterozigotas em relação a um gran<strong>de</strong> conjunto <strong>de</strong><br />
genes, tem-se que a probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> um indivíduo, que é casado com uma <strong>de</strong> suas primas<br />
em primeiro grau, não gerar um autozigoto <strong>de</strong> pelo menos um dos genes do conjunto<br />
diminui à medida que o número dos genes <strong>de</strong>sse conjunto aumenta. Assim, se um indivíduo<br />
é heterozigoto <strong>de</strong> n genes autossômicos e é casado com uma prima em primeiro grau, a<br />
probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> nenhum <strong>de</strong> tais genes estar em autozigose em um dos filhos <strong>de</strong>sse casal é<br />
⎛ 31 ⎞<br />
⎜ ⎟<br />
⎝ 32 ⎠<br />
n<br />
⎛ 31 ⎞<br />
e a <strong>de</strong> pelo menos um <strong>de</strong>sses genes ser encontrado nesse estado é 1 - ⎜ ⎟<br />
⎝ 32 ⎠<br />
n<br />
, pois a<br />
distribuição dos genótipos dos filhos <strong>de</strong>sse casal em relação a esses genes será dada pelo<br />
⎛ 31 1 ⎞<br />
binômio ⎜ + ⎟ .<br />
⎝ 32 32 ⎠<br />
n<br />
Para exemplificar, consi<strong>de</strong>remos um indivíduo que é heterozigoto <strong>de</strong> cinco genes<br />
autossômicos (n = 5), cada qual com efeito <strong>de</strong>letério quando em homozigose. Se esse<br />
indivíduo casar com uma <strong>de</strong> suas primas em primeiro grau, ele passará a ter alta<br />
probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> gerar um filho afetado por pelo menos uma das cinco anomalias recessivas<br />
103<br />
95