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genetica_de_populacoes

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a probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> a mulher ser heterozigota como o seu futuro marido que, com certeza<br />

(probabilida<strong>de</strong> 1) é Aa, bem como a probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> um casal Aa × Aa gerar uma criança<br />

1 1 1 1<br />

aa ( ). Calculamos, por isso, 1. . = ou 0,0025.<br />

4<br />

4 100 400<br />

Se, entretanto, o heterozigoto Aa <strong>de</strong>sejasse casar com uma <strong>de</strong> suas primas em<br />

primeiro grau, po<strong>de</strong>ríamos admitir que o gene a, por ser raro, não <strong>de</strong>ve ter entrado na<br />

genealogia <strong>de</strong>sse heterozigoto mais <strong>de</strong> uma vez. Isso equivale a dizer que po<strong>de</strong>ríamos<br />

admitir que a ocorrência do gene a em consangüíneos <strong>de</strong>sse heterozigoto Aa teria sempre<br />

origem em um ancestral comum a esses parentes. Nesse caso, a informação que daríamos<br />

ao heterozigoto consulente é a <strong>de</strong> que a probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ele gerar uma criança com o<br />

1<br />

genótipo aa é estimada em ou 0,03125, isto é, 12,5 vezes mais alta do que a que ele<br />

32<br />

estaria sujeito se casasse com uma mulher não-consangüínea <strong>de</strong>le, pois<br />

0,<br />

03125<br />

= 12,5.<br />

0,<br />

0025<br />

Realmente, visto que a prima em primeiro grau do heterozigoto Aa tem<br />

1<br />

probabilida<strong>de</strong> igual a <strong>de</strong> ser, também, heterozigota Aa por ter recebido o gene a <strong>de</strong> um<br />

8<br />

1<br />

ancestral comum a ambos (r = ), po<strong>de</strong>-se calcular a probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> um casal <strong>de</strong> primos<br />

8<br />

em primeiro grau gerar uma criança homozigota aa, dado que um dos cônjuges é, com<br />

1 1 1<br />

certeza Aa, resolvendo 1. . = . Ao calcularmos, <strong>de</strong>sse modo, a probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> um<br />

4 8 32<br />

filho do casal consangüíneo ser homozigoto, dado que um dos cônjuges é, sabidamente,<br />

heterozigoto, estamos, pois, na realida<strong>de</strong>, admitindo a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ele ser o que se po<strong>de</strong><br />

chamar <strong>de</strong> autozigoto ou isozigoto, isto é, um homozigoto que possui dois alelos idênticos,<br />

<strong>de</strong>rivados <strong>de</strong> um único gene herdado <strong>de</strong> um <strong>de</strong> seus ancestrais.<br />

Se a anomalia recessiva aa tivesse freqüência bem menor na população, digamos a<br />

meta<strong>de</strong> (1 : 80.000), a probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> o heterozigoto Aa gerar com sua prima em primeiro<br />

grau um filho com o genótipo aa seria, proporcionalmente, ainda maior (17,6 vezes),<br />

quando comparada àquela que ele teria em se casando com uma mulher que não lhe é<br />

1<br />

consangüínea. Isso porque essa última teria probabilida<strong>de</strong> praticamente igual a <strong>de</strong> ser<br />

141<br />

102<br />

94

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