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MANTENDO A QUALIDADE - Hospital Vita

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Entrevista com<br />

José Carlos<br />

Abrahão,<br />

Presidente da<br />

CNS<br />

Novo Posto do<br />

Bradesco<br />

no VITA Volta<br />

Redonda<br />

Mantenha a<br />

Saúde e a<br />

Memória<br />

Dormindo Bem<br />

Publicação Interna da Rede VITA - Ano VI - 4° Trimestre de 2006<br />

<strong>MANTENDO</strong> A <strong>QUALIDADE</strong><br />

Conheça as estratégias do Grupo <strong>Vita</strong> para<br />

Sustentar a Qualidade e a Melhoria Contínua<br />

www.redevita.com.br<br />

1


2<br />

www.redevita.com.br


ÍNDICE<br />

ÍNDICE<br />

ÍNDICE<br />

4<br />

5<br />

6<br />

7<br />

8<br />

10<br />

• Conheça os Distúrbios do Sono e Durma Melhor<br />

Ping Pong<br />

Entrevista com José Carlos Abrahão, presidente da CNS<br />

12 Gente<br />

Semana da Enfermagem e Visita do CIMA ao Brasil<br />

14<br />

17<br />

18<br />

21<br />

22<br />

Imagem da Capa<br />

Banco de Imagens 123RF<br />

Opinião<br />

• Editorial: Refazendo<br />

Negócios em Saúde<br />

A Saúde Privada no Brasil em 2012<br />

Ciência<br />

Febre Maculosa, um Risco Mortal<br />

Um Brinde ao Vinho, uma Bebida Saudável<br />

O Ataque Silencioso da Trombose Venosa Profunda<br />

Artigo Médico<br />

José Mauro Rezendo esclarece a respeito da Cirurgia Bariátrica<br />

Capa<br />

Todo o Esforço é pouco para Manter a Qualidade<br />

Túnel do Tempo<br />

Hormônios, Mensageiros do Organismo<br />

Em Rede<br />

UTI-Cardio no <strong>Vita</strong> Batel com 12 Novos Leitos<br />

19 Energia Total no Perfil da Melissa Pacheco Santana<br />

Bradesco Inaugura Posto de Atendimento Bancário em VR<br />

20<br />

Para a Sul América, Qualidade Tem retorno Garantido<br />

Maternidade VITA VR Oferecerá Serviços de Vacinação<br />

Saiba Mais<br />

Entenda como o Efeito Estufa Está Aquecendo o Planeta<br />

Cida Bandeira<br />

A colunista social que sabe de tudo e conta todas<br />

www.redevita.com.br<br />

3


4<br />

Refazendo<br />

Francisco Balestrin<br />

O segundo casamento é o triunfo da Esperança sobre a Experiência<br />

A frase escolhida para abrir nosso editorial<br />

deste número da Revista VITAL pode, num<br />

primeiro momento, parecer mais uma<br />

daquelas (frases) com a qual somos<br />

brindados de vez em quando por nossas<br />

autoridades que, num afã de se fazerem ou<br />

de parecerem ser populares, atiram a torto e<br />

direito e abusam do direito de serem<br />

simplórios (sendo benigno). Mas, quantas e<br />

quantas vezes nós começamos refazer<br />

coisas que já temos uma experiência<br />

anterior, não tão boa, apenas por acreditar<br />

que é possível se atingir um objetivo<br />

almejado, sonhado?<br />

Fazemos (ou refazemos) coisas a toda hora,<br />

em casa, na escola, na vida, na empresa. No<br />

editorial passado falamos do Fazer; neste,<br />

vamos falar do Refazer. Assim é que há mais<br />

de dez anos, nós do grupo VITA, acreditamos<br />

no futuro, no desenvolver de um mercado de<br />

saúde organizado e bem intencionado,<br />

acreditamos na qualidade e na ética e como<br />

impulsionadores de nossa sustentabilidade<br />

empresarial. Quantas e quantas vezes na<br />

história desta empresa e, em muitos casos, na<br />

Expediente<br />

VITA<br />

www.redevita.com.br<br />

<strong>Hospital</strong> VITA Batel<br />

(41) 3883-8482;<br />

batel@hospitalvita.com.br<br />

<strong>Hospital</strong> VITA Curitiba<br />

(41) 3315-1900;<br />

curitiba@hospitalvita.com.br<br />

<strong>Hospital</strong> VITA Volta Redonda<br />

(24) 2102-0001;<br />

voltaredonda@hospitalvita.com.br<br />

Maternidade VITA Volta Redonda<br />

(24) 3344-3333;<br />

voltaredonda@maternidadevita.com.br<br />

Grupo VITA<br />

(11) 3817-5544;<br />

vita@grupovita.com.br<br />

www.redevita.com.br<br />

história de nós próprios, começamos de novo,<br />

insistindo em projetos que, por algum motivo,<br />

naquele momento não foram à frente. Os<br />

motivos? Vários: cedo demais para aquela<br />

implantação? Imaturidade do mercado?<br />

Nossa? Falta de recursos para bancar a idéia<br />

boa, mas sem retorno a curto prazo? Conjuntura<br />

política? Econômica? Assim foi, mas<br />

sempre retornamos. Quando em maio, num<br />

encontro de executivos da nova empresa<br />

proprietária dos hospitais VITA e CIMA (vide<br />

número anterior na seção Negócios em<br />

Saúde), definimos os valores deste novo<br />

desenho empresarial, International <strong>Hospital</strong><br />

Group (IHG), encontramos velhos amigos<br />

com os quais há mais de dez anos trabalhamos<br />

juntos e sonhamos o mesmo sonho:<br />

construir uma Rede <strong>Hospital</strong>ar de alcance<br />

internacional, focada na atenção de qualidade,<br />

com ética e auto sustentável.<br />

Que Deus nos ilumine nesta nova fase, que<br />

dê energia e força a todas as lideranças<br />

envolvidas no processo de concretização<br />

deste sonho Pan-americano, e que a VITAL<br />

possa no futuro ser um dos agentes<br />

Presidente:<br />

Edson Santos<br />

Vice-Presidente Executivo:<br />

Francisco Balestrin<br />

Diretor de Controladoria e Finanças:<br />

Ernesto Fonseca<br />

Diretor Técnico:<br />

José Mauro Rezende<br />

Diretor de Operações:<br />

Luiz Sérgio Santana<br />

Superintendente <strong>Hospital</strong> VITA Batel:<br />

Claudio Lubascher<br />

Superintendente <strong>Hospital</strong> VITA Curitiba:<br />

Maurício Uhle<br />

Superintendente <strong>Hospital</strong> VITA Volta Redonda e<br />

Maternidade VITA:<br />

Deumy Rabelo<br />

anunciadores das<br />

boas novas que<br />

estão por vir.<br />

Nesta edição da VITAL, temos o privilégio de<br />

apresentar uma bela entrevista do Dr. José<br />

Carlos Abrahão, presidente da Confederação<br />

Nacional de Saúde, órgão máximo de<br />

definição de políticas de saúde em nosso<br />

país. Em um objetivo bate-papo com nosso<br />

jornalista João Brito, são apresentados os<br />

principais assuntos que motivam a CNS em<br />

seu importante trabalho.<br />

Mostramos mais uma vez, em nossa matéria<br />

de capa, que o assunto <strong>QUALIDADE</strong> é<br />

escrito no Grupo VITA com letras sempre<br />

maiúsculas, e que muito de nosso valor<br />

empresarial emana deste compromisso com<br />

o cliente. Como sempre, apresentamos<br />

muitas novidades, como poderá ser visto no<br />

artigo do Dr. José Mauro Resende, sobre<br />

obesidade mórbida, e na notícia sobre a<br />

inauguração da UTI Cardiológica no VITA<br />

Batel. Temos também a oportunidade de<br />

noticiar a visita de nossos colegas da Rede<br />

CIMA do México. E “at least but not at last”<br />

vejam ainda as previsões para a Saúde<br />

2012. Quem viver dirá.<br />

VITAL é uma publicação interna da Rede VITA.<br />

Editor: Francisco Balestrin<br />

Conselho Editorial: Francisco Balestrin,<br />

Luiz Sérgio Santana, Ligia Piola, Lorena Nogaroli e<br />

Márcia Almeida.<br />

Produção: Headline Publicações e Assessoria (11.3951-<br />

4478; headline@headline.com.br).<br />

Jornalista responsável: João Carlos de Brito Mtb<br />

21.952.<br />

Direção de arte: Alex Franco. Revisão: Ligia Piola. Apoio<br />

Curitiba: André Berlesi.<br />

Tiragem: 10.000 exemplares. Impressão: Gráfica<br />

Josemar (11.3865-6308)<br />

Email: vita@grupovita.com.br.<br />

Correspondência: Av Pedroso de Moraes 1788<br />

São Paulo SP Cep 05420-002


A Saúde Privada no Brasil em 2012<br />

Edson Santos<br />

Dizem que os Economistas vivem para fazer<br />

previsões. Quando essas previsões se tornam<br />

realidade, os autores são reconhecidos como<br />

experts; quando não, certamente houve uma<br />

mudança de conjuntura.<br />

Na última quinta-feira, durante a inauguração<br />

da UTI Cardíaca do <strong>Hospital</strong> VITA Batel<br />

que, diga-se de passagem, ficou excelente em<br />

sua proposta de humanização do atendimentro<br />

a pacientes em estado crítico, vi-me em<br />

uma roda de cinco ou seis pessoas fazendo<br />

previsões sobre o que aconteceria nos próximos<br />

anos para o nosso negócio e, mais<br />

abrangentemente, o que ocorreria no mercado<br />

de Saúde privada. Coisa de Economista<br />

provocado a falar.<br />

No melhor estilo Joelmir Betting, que, embora<br />

nunca tenha sido Economista é, indubitavelmente,<br />

o melhor comentarista econômico que<br />

este País já viu e um dos meus ídolos, pois consegue<br />

se fazer entender com clareza, sem ter<br />

que recorrer ao “economês” para dar importância<br />

aos seus comentários, falei por quase vinte<br />

minutos sobre minhas expectativas. Bom assunto<br />

para um artigo, obviamente cercado dos riscos<br />

de se fazer previsões. Vamos lá e, se der errado,<br />

certamente vou pôr a culpa na conjuntura<br />

que se alterou sem meu consentimento.<br />

Vamos começar do começo, para que haja um<br />

sentido nessas previsões. E, para facilitar, vamos<br />

convencionar que a Área de Saúde Privada<br />

é composta de três segmentos: Provedores<br />

de Serviços, Fontes Pagadoras de Serviços e a<br />

Indústria e Comércio de Materiais, Medicamentos<br />

e Equipamentos. Vamos definir, também, que<br />

a Indústria e Comércio de Materiais, Medicamentos<br />

e Equipamentos está envolvida com o<br />

segmento Público de Saúde, numa maior ou<br />

menor participação individual de cada um e,<br />

portanto, não será incluída nesta análise, assumindo-se<br />

que evoluirá de acordo com a demanda<br />

do próprio Mercado. Por premissa, fica<br />

eliminado o paciente essencialmente privado,<br />

ou seja, aquele que efetivamente arca com suas<br />

despesas de saúde, já que o percentual é pequeno,<br />

com tendência à extinção.<br />

Vamos, então, falar dos Provedores de Serviços<br />

e as Fontes Pagadoras desses Serviços. No que<br />

diz respeito aos provedores, vamos definir duas<br />

categorias: sendo a primeira os Provedores de<br />

Serviços <strong>Hospital</strong>ares ou, simplesmente, Hospitais,<br />

e outra englobando os demais prestadores<br />

de serviços, como Laboratórios, Clínicas, Centros<br />

Diagnósticos e outros.<br />

Vamos começar entendendo o Setor, e nada<br />

melhor que utilizarmos as palavras da Agência<br />

Nacional de Saúde Suplementar – ANS, que<br />

define: “O setor de saúde suplementar reúne<br />

mais de 2.000 empresas operadoras de planos<br />

de saúde (2.059, para ser exato), milhares de<br />

médicos, dentistas e outros profissionais, hospitais,<br />

laboratórios e clínicas. Toda essa rede<br />

prestadora de serviços de saúde atende a mais<br />

de 37 milhões de consumidores, que utilizam<br />

planos privados de assistência à saúde para<br />

realizar consultas, exames ou internações”.<br />

Iniciamos, então, nosso exercício de futurologia<br />

pelas Operadoras de Plano de Saúde ou Fontes<br />

Pagadoras, como me permiti definir anteriormente.<br />

Das citadas 2.059 atualmente<br />

registradas na ANS, temos a seguinte divisão:<br />

20 Administradoras, 304 de Autogestão, 356<br />

Cooperativas Médicas, 154 Cooperativas<br />

Odontológicas, 106 de Filantropia, 679 de Medicina<br />

de Grupo, 428 de Odontologia de Grupo<br />

e 12 Seguradoras especializadas em Saúde.<br />

Dentro dessa divisão, criada oficialmente pela<br />

ANS, podemos concluir que não haverá modificações<br />

substanciais no número de Cooperativas<br />

Médicas, Cooperativas Odontológicas e<br />

Filantropia, já que estas não são alvos de processos<br />

de fusões ou aquisições. As Entidades<br />

de Autogestão podem aumentar ou diminuir<br />

em número, mas, salvo alguma modificação<br />

importante na legislação, não haverá também<br />

nenhuma alteração significativa em seu número.<br />

Conclui-se, assim, que as grandes e importantes<br />

modificações deverão ocorrer nas de<br />

Medicina de Grupo e Odontologia de Grupo.<br />

Aqui podemos fazer nossa primeira previsão. Em<br />

cinco anos, o mercado não terá mais que 150<br />

empresas de Medicina e Odontologia de Grupo,<br />

sendo que uma dúzia de grande porte, que deterá<br />

mais da metade do Mercado em seu segmento.<br />

Com uma tendência crescente, as Empresas<br />

maiores absorverão as menores, buscando<br />

o que se pode denominar de dominância de<br />

Mercado, e na medida em que os recursos<br />

financianceiros necessários a essas aquisições<br />

se tornarem mais acessíveis ebaratos, o que<br />

indubitavelmente ocorrerá através da abertura<br />

de Capital e pulverização do investimento, esse<br />

processo sofrerá uma aceleração nunca vista em<br />

nosso Mercado, mas já vivenciada, por exemplo,<br />

na área de construção civil.<br />

Mais pelo seu porte do que por seu número,<br />

existe a possibilidade de alteração de alta<br />

significância no quadro das Seguradoras<br />

especializadas em<br />

Saúde.<br />

Passando para a área<br />

dos Provedores de<br />

Serviços, comecemos pelo mais fácil (pois já<br />

está acontecendo) que é o segmento dos<br />

prestadores de serviços não hospitalares. Vemos<br />

no mercado uma Entidade que abriu seu<br />

Capital e se tornou franco-compradora de outras<br />

entidades em todo o País, criando uma<br />

Rede de abrangência Nacional, e outras que,<br />

se não abrirem seu Capital, tornar-se-ão alvo<br />

de aquisições por parte de compradores estratégicos.<br />

Não se descarta a chegada de uma<br />

Rede estrangeira, já consolidada, para atuar<br />

como esse comprador estratégico.<br />

No segmento hospitalar, ocorrerão, seguramente,<br />

duas coisas. Através dos processos de fusões<br />

e aquisições haverá a criação de Redes<br />

locais nas grandes Capitais, provavelmente<br />

com uma sub-segmentação por categoria de<br />

atendimento, e a criação de Redes Nacionais,<br />

com uma drástica redução no número de<br />

Hospitais Privados “independentes”. Quem serão<br />

os proprietários ou compradores? As Empresas<br />

de Medicina de Grupo, num processo<br />

de verticalização de suas atividades, e Redes<br />

<strong>Hospital</strong>ares existentes, que buscarão, assim<br />

como em outros segmentos, através de uma<br />

maciça capitalização em Bolsa, os recursos<br />

necessários para se fortalecer através de um<br />

processo de crescimento, que utilizará a consolidação<br />

de unidades “independentes” em<br />

Redes Organizadas, buscando, com isso, um<br />

equilíbrio de Mercado.<br />

Em resumo, daqui a cinco anos haverá menos<br />

e mais fortes interlocutores no mercado<br />

de Saúde Privada. Quem ganhará com isso?<br />

Primeiramente, o próprio Mercado que se torna<br />

mais sólido, profissional e de melhor qualidade<br />

e, em decorrência disso, ganha o<br />

beneficiário dos Planos de Saúde que, como<br />

beneficiário, terá por trás de sua carteirinha<br />

empresas mais sólidas e, quando dela se utilizar<br />

e estiver na condição de paciente, será<br />

atendido em entidades de melhor qualidade<br />

e financeiramente sadias. Isso é muito importante,<br />

pois só essa condição garante a atualização<br />

tecnológica e a correta manutenção das<br />

instalações hospitalares. Ninguém quer voar<br />

num avião sem manutenção, assim como não<br />

quer se internar num hospital decadente.<br />

Guardem este artigo e voltem a lê-lo em julho<br />

de 2012.<br />

www.redevita.com.br<br />

5


6<br />

Dormir Bem para Viver Bem<br />

Permanecer acordado e abrir mão do sono é a receita de<br />

quase todo mundo para trabalhar, estudar ou se divertir<br />

mais. Só que o corpo paga um preço, e elevado<br />

Você dorme bem? Costuma passar noites em claro<br />

para se divertir ou estudar? Ronca? Estima-se que<br />

cerca de 40% da população enfrenta algum tipo<br />

de distúrbio do sono, e muitos outros não dão a<br />

devida atenção às suas necessidades, privandose<br />

dele para permanecer em atividade. Quer seja<br />

voluntária ou não, a privação de sono afeta o<br />

humor, a saúde e a memória.<br />

Segundo a neurologista Sandra Salles, do <strong>Hospital</strong><br />

VITA Volta Redonda, existem diversos tipos<br />

de distúrbios do sono,<br />

sendo o mais conhecido<br />

deles a insônia. “É a<br />

incapacidade de iniciar<br />

ou manter o sono”, explica<br />

Sandra. Ela afirma<br />

que 20 a 25% da população<br />

brasileira sofre<br />

de insônia e não con-<br />

segue conciliar um sono restaurador.<br />

Outro distúrbio comum é a apnéia do sono, ou<br />

seja, quando a pessoa pára de respirar por mais<br />

de dez segundos enquanto está dormindo. “A<br />

pessoa tem apnéia, então acorda momentaneamente<br />

e volta a dormir, e nem lembra de ter<br />

acordado”, diz Sandra. Mas mesmo voltando a<br />

dormir, essa interrupção breve faz com que a<br />

pessoa não atinja o sono profundo, o que lhe<br />

impede de repor as energias. “É o sono profundo<br />

que repara as energias do organismo”, diz<br />

Sandra. “Se você tem um sono superficial, pode<br />

dormir até 12 horas seguidas e acordar cansado,<br />

porque a qualidade do seu sono foi ruim”.<br />

Distúrbios do Sono<br />

Os distúrbios do sono mais comuns são:<br />

Insônia - dificuldade em iniciar ou manter o sono<br />

SAOS (sindrome da apnéia obstrutiva de sono)<br />

- interrupção parcial ou completa da respiração<br />

durante o sono por dez segundos ou mais, mais de<br />

cinco vezes por hora de sono<br />

Narcolepsia - sono súbito e incontrolável, durante<br />

o período de vigília, principalmente em situações<br />

monótonas<br />

Movimentos Periódico de Perna - movimentos<br />

periódicos das pernas durante o sono, a contração<br />

muscular ocorre em intervalos de 10 a 120 segundos<br />

Bruxismo - pressionar as mandíbulas durante o<br />

sono, o atrito causa ruídos e desgasta os dentes;<br />

provoca dor de cabeça e das mandíbulas<br />

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Para Dormir Bem, Evitar, À Noite:<br />

Bebidas excitantes (café e chás com cafeína)<br />

Tabaco<br />

Álcool<br />

Alimentação farta<br />

Exercícios físicos pesados<br />

TV ou música no quarto<br />

Segundo Sandra, roncar não deve ser considerado<br />

normal. “O som significa que você tem alguma<br />

obstrução na passagem do ar, fazendo<br />

vibrar as partes moles da garganta e gerando o<br />

ronco” diz Sandra. Quando a obstrução é intensa,<br />

acontece a apnéia, ou seja, a pessoa fica<br />

sem respiração.<br />

Um distúrbio mais curioso é o movimento<br />

involuntário das pernas. Algumas pessoas têm um<br />

movimento intenso das pernas enquanto estão<br />

dormindo, o que lhes<br />

impede de dormir direito.<br />

Naturalmente, quem<br />

está ao seu lado também<br />

não tem um sono<br />

dos mais tranqüilos.<br />

Não dormir faz mal<br />

Os adolescentes costumam sacrificar o sono<br />

para ir a uma festa, ficar no computador ou<br />

estudar. Mas privar-se de dormir traz conseqüências,<br />

a curto e a longo prazos. “Quem não<br />

dorme bem se queixa de irritação, dificuldade<br />

de concentração e de memória”, diz a neurologista<br />

Patrícia Coral, do <strong>Hospital</strong> VITA Curitiba.<br />

Outras queixas comuns são: indisposição, cansaço,<br />

dores no corpo e sonolência diurna. “Uma<br />

das grandes causas de acidentes automobilísticos<br />

em nosso país é o comprometimento do<br />

sono noturno, levando à hipersonolência diurna”,<br />

diz Patrícia.<br />

“Muitas pessoas acham que estão perdendo a<br />

memória, que estão ficando esclerosadas, mas na<br />

verdade não estão dormindo o suficiente”, diz<br />

Sandra. “O sono profundo é como a tecla ‘Enter’ da<br />

memória. É durante o sono que as informações<br />

são gravadas no cérebro. Por isso, é bobagem<br />

aquela história de ‘virar a noite’ estudando,<br />

porque essa informação provavelmente<br />

vai sumir daqui a uma semana”, acrescenta.<br />

Além da sonolência, do<br />

cansaço e da perda de<br />

memória, a falta<br />

Como Adaptar-se ao<br />

Trabalho Noturno?<br />

A neurologista Patrícia Coral faz recomendações<br />

para quem trabalha à noite:<br />

“Idealmente, o trabalhador noturno deveria ser<br />

aquela pessoa cujo rendimento é muito maior à noite<br />

(são aqueles que apresentam o que chamamos de<br />

atraso de fase). No entanto, muitas pessoas<br />

trabalham à noite por necessidade e precisam<br />

habituar-se a esta rotina; nesse caso, o ideal é que<br />

durmam sempre no mesmo horário, mesmo nos dias<br />

de descanso, para que o organismo aprenda que<br />

aquela é a hora de estar dormindo. Que tenham um<br />

ambiente escuro e silencioso para dormir, já que<br />

claro-escuro é o principal estímulo que nos diz<br />

quando é a hora de ficar acordado e de dormir. Que<br />

evitem fatores que possam atrapalhar o sono<br />

próximo a hora que irão dormir, como cigarro e<br />

bebidas com cafeína. Geralmente será necessário um<br />

período para esta adaptação”.<br />

de sono também traz conseqüências mais graves<br />

para o organismo. Segundo Sandra, quem<br />

não dorme o suficiente tem maior risco de hipertensão<br />

arterial, acidentes vasculares<br />

encefálicos, infarto do miocárdio, descompensação<br />

do diabetes e, até mesmo, ganho de peso.<br />

Quanto dormir?<br />

“Não existe uma quantidade ideal de sono; em<br />

média a população necessita de 7 a 7 e meia<br />

horas de sono diárias”, explica Patrícia. Fora dessa<br />

média, existem os chamados “dormidores curtos”,<br />

para quem 4 horas de sono podem ser o<br />

suficiente, e “dormidores longos”, que precisam<br />

de até 12 horas de sono. “A quantidade de sono<br />

ideal para cada um é aquela em que no outro<br />

dia a pessoa se sinta bem”, explica.


Atenção: Carrapatos Mortíferos!<br />

Transmitida por carrapatos, a febre maculosa é<br />

uma doença letal, que mata cerca de 80% dos<br />

indivíduos que evoluem para a forma grave<br />

A região serrana do Rio de<br />

Janeiro teve, no ano passado,<br />

três casos de febre<br />

maculosa que levaram à<br />

morte dos enfermos. Para<br />

entender melhor o que é<br />

essa doença tão fulminante,<br />

consultamos o médico<br />

Ivo Xavier Pinto, intensivista<br />

pediátrico e neonatal<br />

da Maternidade VITA Volta<br />

Redonda.<br />

“A febre maculosa é uma<br />

doença infecciosa causada<br />

por bactérias do gênero<br />

Rickettsia e transmitida através da saliva<br />

de carrapatos infectados, normalmente o<br />

Amblyomma cajennense, conhecido como<br />

‘carrapato estrela’ ou ‘carrapato de cavalo’,<br />

e não é transmitida<br />

de pessoa para<br />

pessoa”, explica<br />

Pinto. Os sintomas<br />

Carrapato transmissor<br />

da febre maculosa<br />

A doença inicia-se abruptamente<br />

com os sintomas<br />

de febre alta, dor no corpo,<br />

dor de cabeça, falta de<br />

apetite, desânimo, seguidos<br />

de manchas na pele.<br />

A doença pode comprometer<br />

o sistema nervoso<br />

central, rins e pulmões,<br />

vindo a causar o óbito. De<br />

acordo com Pinto, a maioria<br />

dos doentes tem evolução<br />

benigna.<br />

Ivo Xavier Pinto indica<br />

“A melhor prevenção é<br />

medidas preventivas<br />

evitar contato com animais<br />

silvestres”, explica Pinto. Em regiões onde<br />

existe a ocorrência endêmica da doença, é<br />

recomendável examinar o corpo a cada três<br />

horas, já que o carrapato necessita ficar aderido<br />

ao corpo por pelo menos 4 horas para transmitir<br />

a infecção. Em locais de vegetação alta,<br />

devem-se usar botas e calças compridas. Pinto<br />

recomenda que no caso de o carrapato ser<br />

costumam surgir encontrado, não esmagá-lo, pois a bactéria<br />

de 2 a 14 dias pode penetrar pelo ferimento. Em vez disso,<br />

após a picada. deve-se usar um carrapaticida.<br />

Trombose, um perigo oculto<br />

Obstrução das veias por trombose pode até levar<br />

à morte; sintomas são confundidos com outras doenças<br />

Uma doença circulatória de alto risco, e elevado<br />

custo para os sistemas de saúde, continua<br />

assombrando médicos e hospitais: trata-se da<br />

trombose venosa profunda (TVP). Cristiano<br />

Schmitt, cirurgião vascular dos Hospitais VITA<br />

Batel e VITA Curitiba, explica: trombo é um<br />

coágulo sangüíneo, que circulando no sistema<br />

venoso pode obstruir uma veia, causando<br />

desde inchaços locais até a morte.<br />

“A TVP pode acontecer em qualquer região do<br />

corpo, mas afeta principalmente as pernas”,<br />

explica Schmitt. A ocorrência mais temida é a<br />

embolia pulmonar, quando o trombo chega<br />

ao pulmão, podendo levar à morte. Nos membros<br />

inferiores, pode comprometer toda a circulação,<br />

levando até à amputação de uma<br />

perna.<br />

Segundo Schmitt, já existem diversos medicamentos<br />

e técnicas para prevenir e tratar a TVP.<br />

“O problema é que ela é facilmente confundida<br />

com outras doenças”, explica. Sintomas como<br />

edema (inchaço) e dor nas pernas podem sugerir<br />

problemas ortopédicos, por exemplo.<br />

Em hospitais, a atenção para a TVP deve ser<br />

ainda maior, já que ela pode ser conseqüência<br />

de uma cirurgia e/ou de um longo período<br />

de inatividade do paciente. Entre os principais<br />

fatores de risco para trombose estão: tabagismo,<br />

cirurgia, trauma, obesidade, gravidez,<br />

imobilidade, câncer, insuficiência cardíaca e<br />

uso de hormônio (como anticoncepcional ou<br />

na reposição hormonal).<br />

Com o aumento da informação sobre tromboses,<br />

tem aumentado o número de diagnósticos.<br />

Com apoio do CEVITA (Centro de Estudos<br />

VITA), Schmitt tem dado palestras para médicos<br />

sobre embolia, para que eles possam diagnosticar<br />

mais facilmente essa ocorrência.<br />

A Saúde Está<br />

no Vinho?<br />

O consumo regular e moderado<br />

de vinho tinto, até duas taças<br />

por dia, pode trazer diversos<br />

benefícios para a saúde<br />

Brandão conhece os sabores<br />

e propriedades do vinho<br />

O médico Jorge Brandão, do <strong>Hospital</strong> VITA Volta<br />

Redonda, é um enófilo, ou seja, um apreciador<br />

de vinhos, e gosta de compartilhar esse<br />

prazer com amigos e conhecidos. Sendo um<br />

cardiologista, Brandão é a pessoa mais<br />

indicada para responder a pergunta: afinal,<br />

vinho faz bem ou não para o coração?<br />

Segundo Brandão, a curiosidade a respeito dos<br />

aspectos benéficos do consumo de vinho espalhou-se<br />

mundialmente, a partir de 1992, com<br />

os estudos do médico francês Serge Renaud,<br />

que apontavam um estranho fenômeno: como<br />

os franceses, tomando vinho e comendo gorduras,<br />

tinham menor incidência de doenças<br />

cardiovasculares? Na época, por exemplo, 68%<br />

menos que os ingleses. Esse fenômeno ficou<br />

conhecido como “paradoxo francês”.<br />

Brandão ressalta que os benefícios não advêm<br />

de qualquer bebida alcoólica, mas especificamente<br />

do vinho tinto. A casca da uva de que<br />

ele é feito tem um componente, o Resveratrol,<br />

com características antioxidantes. De modo geral,<br />

podem-se apontar os seguintes benefícios:<br />

elevação do HDL (colesterol “bom”), diminuição<br />

da agregação das plaquetas, aumento de substâncias<br />

vasodilatadoras, baixo valor calórico em<br />

relação a outras bebidas, entre outros.<br />

Brandão ressalta que não está recomendando<br />

beber vinho como medicação: “Não é um<br />

medicamento e muitas pessoas não podem<br />

beber álcool”, explica. “O que eu estou dizendo<br />

é que o vinho tinto, além de ser uma bebida<br />

saborosa, também é saudável”. Segundo<br />

ele, o consumo de 15 a 30 gramas de álcool<br />

por dia, ou seja, uma a duas taças de 120 ml<br />

de vinho, é aceitável e pode trazer benefícios.<br />

O consumo acima de 50 gramas de álcool<br />

por dia é comprovadamente prejudicial.<br />

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7


8<br />

Medidas Drásticas<br />

Contra a Obesidade<br />

O médico José<br />

Mauro Rezende,<br />

diretor técnico do<br />

Grupo VITA,<br />

explica neste<br />

artigo o que é a<br />

cirurgia bariátrica,<br />

considerada<br />

atualmente a única<br />

forma comprovada<br />

de tratar a<br />

obesidade mórbida<br />

A cirurgia bariátrica, ou cirurgia<br />

da obesidade, pode<br />

ser definida como um conjunto<br />

de procedimentos<br />

que têm por objetivo restringir<br />

a ingestão e/ou a<br />

absorção de nutrientes pelo<br />

trato gastrintestinal. Desde<br />

a década de 50 os cirurgiões<br />

têm buscado um procedimento seguro e<br />

eficiente e que se mostre bem tolerado pelos<br />

pacientes. Desta forma, diversos tipos de cirurgias<br />

foram propostas e experimentadas,<br />

sempre baseadas no conhecimento, cada dia<br />

mais amplo, dos mecanismos que envolvem<br />

a obesidade.<br />

Atualmente, destacam-se como as técnicas<br />

mais amplamente difundidas a derivações<br />

bileopancreática, de Scopinaro, e o duodenal<br />

– switch e as derivações gástricas, que têm na<br />

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cirurgia de Fobi-Capella seu “padrão-ouro”, sendo<br />

atualmente a técnica mais realizada no<br />

mundo.<br />

Hoje, a cirurgia é considerada o único procedimento<br />

provado como efetivo tratamento<br />

da Obesidade Mórbida ou extrema. Sendo<br />

assim, os pacientes que se enquadram<br />

neste diagnóstico, ou seja: aqueles que<br />

apresentam índice de massa corporal (IMC)<br />

igual ou superior a 40, ou aqueles com IMC<br />

igual ou superior a 35 e que apresentam<br />

doenças associadas, que comprovadamente<br />

são agravadas pela obesidade, são candidatos<br />

ao procedimento cirúrgico.<br />

Nunca é demais enfatizar que o tratamento<br />

inicial do quadro de obesidade é clínico. É<br />

fundamental que o candidato a estes procedimentos<br />

seja submetido a um período de tratamento<br />

nutricional, eventualmente associado<br />

a medicamentos, e a um programa de assistência<br />

psicológica e de estímulo à atividade<br />

física, conduzido por equipes multiprofissionais<br />

com experiência<br />

no tratamento destes pacientes<br />

(veja nos boxes<br />

como calcular o IMC e a<br />

classificação da obesidade<br />

adotada pela Organização<br />

Mundial da Saúde).<br />

Preparando-se para<br />

a Cirurgia<br />

Além do período prévio de<br />

tratamento clínico da obesidade,<br />

como já comentamos<br />

anteriormente, estes<br />

pacientes devem se submeter<br />

à extensa avaliação clí-


nica pré-operatória, buscando a identificação<br />

e correção de condições clínicas que possam<br />

comprometer a segurança do ato operatório<br />

e, além disso, avaliar possíveis causas secundárias<br />

para o quadro de obesidade, tais como:<br />

distúrbios da tireóide, uso de determinados medicamentos<br />

como, por exemplo, antidepressivos<br />

tricíclicos e outras condições associadas.<br />

A realização de fisioterapia respiratória também<br />

contribui para minimizar os riscos de<br />

complicações respiratórias no pós-operatório,<br />

facilitando a recuperação destes pacientes e<br />

reduzindo o tempo de internação.<br />

Ainda como estratégia preventiva de preparação<br />

destes pacientes, devemos salientar a<br />

necessidade de avaliação do risco de tromboses<br />

venosas em membros inferiores, responsáveis<br />

por ocorrências de embolias pulmonares,<br />

potencialmente fatais no pós-operatório.<br />

Desta forma, a instituição de medidas<br />

profiláticas físicas e farmacológicas está plenamente<br />

indicada nestes casos.<br />

Classificação da obesidade segundoo índice<br />

de massa corpórea (IMC) e risco de doença<br />

Oganização Mundial da Saúde<br />

IMC (Kg/m 2 ) Classificação Grau de obesidade Risco de doença<br />

< 18,5<br />

18,5 a 24,9<br />

25,0 a 29,9<br />

30,0 a 39,9<br />

> ou = a 40,0<br />

Magreza<br />

Normalidade<br />

Sobrepeso<br />

Obesidade<br />

Obesidade grave<br />

fonte: Cirurgia da Obesidade – Arthur B. Garrido Júnior.<br />

0<br />

0<br />

I<br />

II<br />

III<br />

Elevado<br />

Normal<br />

Elevado<br />

Muito elevado<br />

Muitíssimo elevado<br />

Descubra o Seu Índice de Massa Corporal (IMC)<br />

Para descobrir qual é o seu IMC, basta fazer um cálculo simples:<br />

IMC = Peso / (Altura)²<br />

Ou seja, divida o seu peso pela altura elevada ao quadrado. Vamos<br />

imaginar uma pessoa com 1,65 m de altura e peso de 63 kg.<br />

1) A altura ao quadrado (o número multiplicado por ele<br />

mesmo) é 2,72.<br />

2) O peso é 63<br />

3) 63 dividido por 2,72 dá 23,1<br />

4) O IMC dessa pessoa é 23,1 e, segundo a tabela da<br />

OMS, ela tem um peso normal.<br />

Outro fator de extrema importância no período<br />

pré-operatório é o estabelecimento de um<br />

estreito vínculo de confiança entre o paciente<br />

e a equipe multidisciplinar que acompanhará<br />

o caso. É fundamental que o paciente entenda<br />

a cirurgia como uma “ferramenta” que o<br />

auxiliará no tratamento desta grave doença e<br />

não como uma solução mágica para sua cura.<br />

Assim sendo, a informação clara e detalhada<br />

de todas as fases do tratamento contribui de<br />

forma decisiva para o sucesso da cirurgia e<br />

do resultado final do tratamento.<br />

A avaliação e suporte psicológico são fundamentais,<br />

não só antes da cirurgia, mas, também,<br />

durante todo o período de acompanhamento<br />

pós-operatório e eventualmente por<br />

toda a vida do paciente. Sabe-se que grandes<br />

obesos apresentam alta prevalência de<br />

distúrbios psicológicos e necessitam de adequada<br />

avaliação e tratamento pré-operatório<br />

para se evitar complicações futuras. É importante<br />

que o indivíduo esteja preparado para<br />

as eventuais restrições impostas pela cirurgia<br />

e que reconheça os fatores psicológicos que<br />

contribuíram para o desenvolvimento do quadro<br />

de obesidade mórbida. Alguns estudos<br />

realizados mostram que o emagrecimento<br />

implica em mudanças na maneira de ser e<br />

na vida como um todo, obrigando o indivíduo<br />

a se reorganizar, freqüentemente necessitando<br />

de ajuda nesta nova fase.<br />

A Cirurgia Bariátrica não deve ser encarada<br />

como um procedimento estético. É fundamental<br />

que os critérios de indicação cirúrgica<br />

sejam respeitados e que o tratamento clínico<br />

da obesidade seja efetivamente realizado<br />

antes da decisão de operar. A cirurgia também<br />

estará contra-indicada quando condições<br />

clínicas associadas tornarem o risco cirúrgico<br />

muito elevado, colocando, desta forma, em perigo<br />

a vida do paciente.<br />

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Saudáveis Propostas<br />

José Carlos Abrahão,<br />

presidente da Confederação<br />

Nacional de Saúde,<br />

está otimista: a<br />

entidade ganhou uma<br />

cadeira na International<br />

<strong>Hospital</strong> Federation<br />

(Federação Internacional<br />

de Hospitais) e o Brasil<br />

sediará o Congresso<br />

Mundial de Hospitais em<br />

2009. São bons motivos<br />

de alegria diante das<br />

dificuldades que o setor<br />

de saúde enfrenta, sob<br />

diversos pontos de vista.<br />

Durante a solenidade de<br />

abertura do evento<br />

<strong>Hospital</strong>ar 2007, no dia<br />

12 de junho, em São<br />

Paulo, Abrahão entregou<br />

uma Carta de Intenções do Setor ao ministro da Saúde, José Gomes Temporão. A carta<br />

contém dez tópicos, tratando de políticas governamentais, tributação e qualificação de profissionais<br />

do setor, entre outros assuntos (leia a íntegra em www.hospitalar.com/imprensa/<br />

not2013.html). Nesta entrevista à VITAL, Abrahão comenta o conteúdo da carta, a situação<br />

dos hospitais no País, a necessidade de incentivar o crescimento do setor de saúde e os<br />

planos da CNS para construir seu próprio sistema “S” para os profissionais da saúde, como o<br />

Sesi e o Sesc já são para a indústria e o comércio.<br />

VITAL - O Brasil tem hospitais suficientes?<br />

José Carlos Abrahão - O Brasil tem, hoje, cerca<br />

de 500.000 leitos hospitalares em funcionamento,<br />

em cerca de 6.600 hospitais, o que<br />

seria suficiente para o País, dado o tamanho<br />

da população. Mas ocorre que eles estão concentrados<br />

em algumas regiões, mais densamente<br />

povoadas e de maior poder aquisitivo,<br />

ocasionando uma distribuição desigual desses<br />

leitos. Além disso, nos últimos cinco a seis<br />

anos, houve uma diminuição do número de<br />

leitos, principalmente dos conveniados ao Sistema<br />

Único de Saúde (SUS).<br />

Em compensação, houve caso de aumento<br />

de leitos em regiões estratégicas. O próprio<br />

caso do Grupo VITA é um exemplo disso, com<br />

a expansão e consolidação do <strong>Hospital</strong> VITA<br />

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Volta Redonda, um serviço diferenciado e estratégico,<br />

que atende uma vasta região onde<br />

não havia atendimento desse nível.<br />

VITAL - Na abertura da <strong>Hospital</strong>ar, o sr. entregou<br />

uma Carta de Intenções que trata da<br />

necessidade de um PAC específico para a<br />

área da Saúde. Por que o Brasil necessita<br />

desse PAC da Saúde?<br />

Abrahão - Porque a saúde não pode ser esquecida,<br />

porque é um setor de relevância pública,<br />

essencial para o País. No momento em<br />

que o Governo Federal apresenta uma proposta<br />

de desenvolvimento como o PAC (Programa<br />

de Aceleração do Crescimento, do Governo<br />

Federal), principalmente um governo<br />

como o atual, pautado pelo foco no social, é<br />

fundamental que o setor de saúde seja inclu-<br />

ído. A saúde é responsável por mais de 7%<br />

do PIB, são mais de 2 milhões de postos de<br />

trabalho diretos e mais de 5 milhões de postos<br />

indiretos.<br />

Além de ser uma atividade econômica importante<br />

e, portanto, precisar de estímulo, a<br />

qualidade da medicina praticada no Brasil é<br />

muito elevada. O Brasil é referência em diversas<br />

áreas, como pesquisa com células-tronco,<br />

tratamento da Aids, hemodiálises, e a própria<br />

existência do Sistema Único de Saúde<br />

(SUS). Temos, também, grandes gestores. Nossa<br />

administração hospitalar é excelente.<br />

Apesar disso, em comparação com outros países,<br />

nosso investimento em saúde é muito<br />

baixo. São cerca de 250 a 300 dólares ao ano<br />

por pessoa, em comparação com valores de<br />

2700 dólares ao ano nos EUA, 2000 dólares


ao ano na Inglaterra e muito menos que nossos<br />

vizinhos: a Argentina e Uruguai investem<br />

cerca de 800 dólares ao ano por pessoa.<br />

Hoje, a saúde suplementar (prestada por serviços<br />

e instituições particulares) cobre cerca<br />

de 40 milhões de brasileiros. Outros 140 milhões<br />

de pessoas são atendidos pelo SUS, que<br />

é a grande maioria da população. Para que o<br />

atendimento a esses milhões de habitantes<br />

evolua, é necessário elevar significativamente<br />

os investimentos.<br />

VITAL - E como se pode conseguir isso?<br />

Abrahão - Uma das medidas é a regulamentação<br />

da Emenda Constitucional nº29, que<br />

regulamenta a aplicação de recursos em saúde,<br />

a níveis federal, estadual e municipal, e<br />

vincula os investimentos públicos no setor à<br />

variação do PIB.<br />

Outro pilar para o desenvolvimento da saúde<br />

no País é o aprimoramento contínuo dos profissionais<br />

e gestores do setor. Um serviço de<br />

saúde não é como um serviço de uma outra<br />

empresa. Lidamos com a vida das pessoas.<br />

Então, precisamos de treinamento e formação<br />

contínuos dos nossos profissionais, desde<br />

o médico até o auxiliar de enfermagem,<br />

passando por todos os outros profissionais.<br />

VITAL - E quanto à questão tributária,<br />

quais são as propostas<br />

da CNS?<br />

Abrahão - Estamos pleiteando<br />

uma revisão da carga tributária<br />

para o setor, além da<br />

renegociação dos débitos das<br />

entidades endividadas. No último<br />

levantamento que se fez,<br />

há dois anos, a dívida do setor<br />

de saúde com o INSS era<br />

de R$ 6 bilhões, praticamente<br />

o total da arrecadação do país<br />

em um mês.<br />

Acreditamos que um regime<br />

tributário especial, como um<br />

“Simples” da saúde, seria de<br />

grande valia para todo o setor,<br />

que paga uma das cargas<br />

tributárias mais pesadas. Isso<br />

beneficiaria não só hospitais,<br />

mas médicos, laboratórios,<br />

centros de diagnósticos, fabricantes<br />

de equipamentos, clínicas,<br />

toda uma cadeia de atividades<br />

ligadas à prestação de<br />

serviços no nosso setor. As atividades ligadas<br />

à saúde continuam fora do Simples e, também,<br />

fora do novo Super-Simples. Outro ponto<br />

que estamos reivindicando é a revisão das<br />

alíquotas de importação de equipamentos de<br />

saúde, que são extremamente elevadas.<br />

VITAL - Os profissionais de saúde terão um<br />

serviço social e de qualificação?<br />

Abrahão – Atualmente, a indústria e o comércio<br />

têm seus sistemas “S”, respectivamente<br />

Sesi/Senai e Sesc/Senac, e as entidades de<br />

saúde se inserem nos serviços social e de<br />

aprendizado do comércio, para os quais contribuímos<br />

com cerca de R$ 150 a 200 milhões<br />

anualmente. Não podemos mais ficar<br />

atrelados ao comércio, porque nossas<br />

a0tividades vão muito além dele. Por isso reivindicamos<br />

a criação de nosso próprio sistema<br />

“S”, que seriam Serviço Social da Saúde<br />

(Sess) e Serviço Nacional de Aprendizagem<br />

da Saúde (Senass).<br />

VITAL - Qual é o papel da CNS no desenvolvimento<br />

técnico e empresarial dos hospitais?<br />

Abrahão - A Confederação Nacional de Saúde<br />

tem procurado desenvolver um relacionamento<br />

cada vez maior junto à Agência Nacional<br />

da Saúde Suplementar, a Agência Naci-<br />

José Carlos de Souza Abrahão, presidente da Confederação<br />

Nacional de Saúde (CNS), entrega a Carta de Intenções do<br />

Setor ao ministro da Saúde, José Gomes Temporão, na<br />

abertura da <strong>Hospital</strong>ar 2007, em São Paulo.<br />

onal de Vigilância Sanitária, outros órgãos do<br />

governo ligados à saúde, além do Senado e<br />

Câmara Federal.<br />

Hoje, existem cerca de 100 projetos de lei tratando<br />

de saúde em tramitação no Congresso<br />

Nacional, e nós precisamos ficar atentos e<br />

buscar influenciar sua elaboração e aprovação,<br />

em vez de ficarmos simplesmente à mercê<br />

dos acontecimentos.<br />

Temos procurado agir como catalisadores das<br />

reivindicações de todo o setor de saúde no<br />

relacionamento com as entidades governamentais,<br />

integrando os pleitos, organizando<br />

as proposta e obtendo, com isso, uma força<br />

de negociação muito maior.<br />

A Confederação Nacional de Saúde é formada<br />

por oito federações e 90 sindicatos e, agora,<br />

fazemos parte do Conselho da International<br />

<strong>Hospital</strong> Federation. Estamos trazendo para o<br />

Brasil o Congresso Mundial de Hospitais em<br />

2009.<br />

VITAL - Sediar esse evento é um reconhecimento<br />

para o setor hospitalar brasileiro?<br />

Abrahão - Sim, se considerarmos os países<br />

com quem estávamos disputando para receber<br />

o congresso. O Brasil concorria com Portugal<br />

e Dubai para sediar o evento em 2009.<br />

As edições de 2003 e 2005<br />

foram na França e EUA, e este<br />

ano acontecerá em Seul, na<br />

Coréia do Sul. É a primeira vez<br />

que o Congresso Mundial de<br />

Hospitais será realizado na<br />

América Latina.<br />

O congresso reúne representantes<br />

de mais de 100 países,<br />

com cerca de 2000 participantes,<br />

em que são discutidas<br />

questões de saúde do mundo<br />

todo e, particularmente, do<br />

país que sedia o evento. É,<br />

também, uma oportunidade<br />

para troca de experiências, conhecimentos<br />

e para fazer<br />

benchmark (comparação com<br />

outras entidades de atividade<br />

semelhante) e parcerias. Temos<br />

o apoio da Prefeitura e<br />

do Governo Estadual do Rio<br />

de Janeiro, assim como do Ministério<br />

da Saúde para a realização<br />

do evento, que atrairá<br />

atenção para os hospitais de<br />

todo o continente sul-americano.<br />

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14<br />

Qualidade Não Termina<br />

O Grupo VITA enfrenta os<br />

desafios de manter a qualidade<br />

conquistada e avançar, ainda<br />

mais, em um processo contínuo<br />

de melhorias (sem mencionar a<br />

acreditação internacional que<br />

está a caminho...)<br />

Para quem vê de fora, a conquista de títulos<br />

de acreditação, como os dos Hospitais VITA<br />

Curitiba e VITA Volta Redonda, pode parecer<br />

uma medalha, algo como um troféu para colocar<br />

na estante, ou um diploma para emoldurar.<br />

Na verdade, não é nada disso. O que<br />

move o processo de acreditação é a busca da<br />

qualidade, e essa, não termina nunca. Agora,<br />

além da tarefa de manter os títulos conquistados,<br />

o Grupo VITA irá ainda mais adiante: começa<br />

o processo de conquista de uma<br />

acreditação internacional, emitida pela entidade<br />

canadense CCHSA International (veja box<br />

nesta matéria).<br />

Na cerimônia de entrega do título de<br />

Acreditação de Nível 3 para o <strong>Hospital</strong> VITA<br />

Curitiba, em 20 de abril último, juntamente com<br />

um workshop sobre qualidade (veja box), Francisco<br />

Balestrin, vice-presidente executivo do<br />

Grupo VITA, declarou: “O reconhecimento da<br />

ONA faz com que o grupo assuma cada vez<br />

mais a qualidade como um importante valor<br />

empresarial. Agora, tanto o <strong>Hospital</strong> VITA Volta<br />

Redonda quanto o VITA Curitiba, são acreditados<br />

Nível 3, talvez inédito sob o ponto de vista<br />

de o mesmo Grupo ter dois hospitais de sua<br />

rede em nível de Excelência pela ONA”, afirma<br />

Balestrin.<br />

Para tornar as coisas um pouquinho mais<br />

complexas, o Grupo VITA faz parte de uma rede<br />

internacional de hospitais, a IHG - International<br />

<strong>Hospital</strong> Group. Saiba como o Grupo VITA está<br />

agindo para manter a qualidade conquistada,<br />

estabelecê-la cada vez mais dentro da cultura<br />

do Grupo, e alcançar uma nova acreditação,<br />

desta vez internacional.<br />

Balanced Scorecards<br />

Balanced Scorecards é uma metodologia<br />

para avaliação de performance, criada em<br />

1992 pelos administradores Robert Kaplan<br />

e David Norton. Com Balanced Scorecards,<br />

é possível visualizar o que os administradores<br />

fazem hoje para criar valor no futuro,<br />

segundo quatro dimensões de<br />

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Evolução do Modelo<br />

O engenheiro Francisco Starke, consultor de<br />

gestão do Grupo VITA, explica porque a quali-<br />

performance: financeira, clientes, processos<br />

internos e aprendizado e crescimento.<br />

Esses fatores são medidos e equilibrados<br />

a partir de indicadores, selecionados<br />

segundo os objetivos estratégicos da<br />

organização. Basicamente, é uma forma de<br />

acompanhar os processos, avaliá-los, e<br />

dade não é algo estático, mas deve evoluir sempre:<br />

“O conceito de qualidade muda com o tempo.<br />

O que é visto hoje como muito bom pelos<br />

nossos clientes, pode não ser tão bom assim<br />

fazer com que eles estejam todos alinhados<br />

na direção do desenvolvimento da<br />

empresa. “É como um grande painel de<br />

instrumentos, que mostra como a empresa<br />

está funcionando e traz recursos para<br />

definir sua rota”, diz Francisco Starke,<br />

consultor do Grupo VITA.


Starke: a qualidade não é estática e<br />

deve evoluir constantemente<br />

amanhã”, diz Starke. “Por isso é preciso estar<br />

sempre revendo e melhorando, pois o que os<br />

pacientes percebem como um ‘atendimento de<br />

qualidade’ está constantemente mudando”.<br />

Segundo ele, o Grupo VITA tem hoje três grandes<br />

objetivos que envolvem a questão da qualidade:<br />

a convergência com os parceiros internacionais,<br />

a implementação do gerenciamento<br />

por Balanced Scorecards (veja box),<br />

e a Acreditação internacional. A convergência<br />

é necessária para alinhar a forma de tra-<br />

Workshop da Qualidade<br />

O workshop “A Qualidade como Fator de<br />

Diferenciação dos Serviços de Saúde”,<br />

realizado no Hotel Bourbon, em Curitiba, no dia<br />

20 de abril, reuniu alguns dos maiores<br />

especialistas em administração hospitalar do<br />

Brasil. A palestra de abertura foi do vicepresidente<br />

executivo e diretor médico do Grupo<br />

VITA, Francisco Balestrin, que falou sobre a<br />

experiência da qualidade no <strong>Hospital</strong> VITA<br />

Curitiba, o processo de acreditação, e como<br />

influi na satisfação e segurança dos investidores,<br />

gestores, funcionários, fontes pagadoras e<br />

usuários.<br />

Fernando Boese, coordenador do projeto de<br />

qualidade hospitalar da UNIMED Fortaleza,<br />

falou sobre a questão da elevação dos custos<br />

da saúde, estratégias que possam contentar<br />

pacientes, prestadores de serviço e operadoras,<br />

e como a qualidade hospitalar se insere<br />

nesse contexto; o médico ortopedista e<br />

administrador hospitalar Luiz Plínio Moraes de<br />

Toledo, presidente do conselho de administra-<br />

“A sinergia do grupo é que alcança<br />

resultados”, afirma Bianca.<br />

balhar e atender de todos os oito hospitais<br />

(quatro no Brasil, três no México e um em<br />

Costa Rica). Isso traz ganhos na qualidade<br />

de atendimento e permite que as unidades<br />

possam colaborar umas com as outras, em<br />

termos de conhecimentos, experiências e processos.<br />

Para Starke, a busca incessante pela qualidade<br />

traz ganhos objetivos para todos os interessados:<br />

“Damos maior segurança ao paciente,<br />

temos melhor gestão de custos, diminu-<br />

ção da ONA (Organização Nacional de<br />

Acreditação), deu palestra sobre o sistema<br />

brasileiro de Acreditação, sua importância e<br />

como tem evoluído; o superintendente médico<br />

de acreditação do IQG (Instituto Qualisa de<br />

Gestão), Rubens José Covello, explicou o<br />

processo de avaliação e auditoria para a<br />

obtenção do certificado; o diretor de operações<br />

do Grupo VITA, Luiz Sérgio Santana, e o<br />

superintendente do VITA Curitiba, Maurício<br />

Uhle, apresentaram resultados operacionais do<br />

Grupo, e como se comparam hoje aos<br />

resultados médios dos hospitais da ANAHP<br />

(Associação Nacional de Hospitais Privados); e<br />

o superintendente geral de operações do<br />

<strong>Hospital</strong> Samaritano de São Paulo, Sérgio<br />

Lopes Bento, e o diretor de controladoria e<br />

finanças do Grupo VITA, Ernesto Fonseca,<br />

mostraram resultados econômico-financeiros<br />

obtidos a partir da acreditação, e o uso de BI<br />

(business intelligence) em administração<br />

hospitalar.<br />

“Quando não existem métodos, não se<br />

atingem metas”, diz Vanuza.<br />

ímos os riscos e, com isso, reforçamos nossa<br />

reputação”, explica. Tanto investimento e esforço<br />

tende a ser revertido em ganhos financeiros:<br />

“Acreditamos que futuramente as fontes<br />

pagadoras remunerarão melhor os serviços<br />

de quem tem, comprovadamente, um nível<br />

mais elevado de qualidade”, prevê.<br />

Mantendo o Gás<br />

Segundo Carla Bianca Piasecki, coordenadora<br />

da Qualidade do <strong>Hospital</strong> VITA Curitiba, é<br />

preciso estar atento para manter o nível de<br />

motivação das pessoas envolvidas no processo<br />

de qualidade: “Estamos acostumados a dar<br />

energia em busca de um objetivo, uma conquista”,<br />

diz Bianca, “e foi ótimo ter em vista<br />

essa nova acreditação. É uma oportunidade<br />

única para mantermos as pessoas motivadas”.<br />

Ela explica que a qualidade em todos os processos<br />

tem sido alcançada com uma metodologia<br />

resumida na sigla PDCA: Plan (planejar),<br />

Do (fazer), Check (verificar), Act (agir,<br />

corrigir). Ou seja, planejam-se as ações, depois<br />

elas são executadas. Em seguida, verificam-se<br />

os resultados dessas ações, para saber<br />

se o que foi planejado foi conseguido.<br />

Finalmente, são feitas correções com base nos<br />

resultados, num ciclo constante de melhoria.<br />

“No final do processo, é preciso rever o planejamento,<br />

rever as ações que são realizadas,<br />

porque não vou conseguir elevar a minha<br />

meta fazendo as mesmas coisas”, diz Bianca.<br />

Segundo ela, essa forma de pensar já faz parte<br />

do Grupo VITA: “Hoje, as pessoas se acostumaram<br />

a pensar com metas, em termos de<br />

ganhos e perdas de produtividade como resultado<br />

das ações; isso nos direciona”, diz. E<br />

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15


16<br />

Internacionalmente Acreditados<br />

Entrevistamos Rubens José Covello, superintendente<br />

médico de Acreditação do Instituto<br />

Qualisa de Gestão (IQG) sobre a Acreditação<br />

internacional canadense CCHSA, que o IQG<br />

traz para o Brasil.<br />

VITAL - Qual a finalidade de trazer a CCHSA<br />

para o Brasil?<br />

Covello - A certificação internacional vem<br />

consolidar todo o trabalho que o IQG vem<br />

desenvolvendo nos últimos anos, com foco<br />

na implantação de novos modelos de gestão<br />

da qualidade. Modelos estes que favorecem<br />

as instituições através de ferramentas<br />

que promovem ações de melhoria contínua,<br />

obtendo-se, assim, melhores resultados<br />

gerenciais e assistenciais através do aprimoramento<br />

dos processos, evidenciando mais<br />

eficiência, eficácia e efetividade.<br />

O programa de acreditação canadense foi<br />

desenvolvido através do Conselho Canadense<br />

de Acreditação em Serviços de Saúde<br />

(CCHSA). É uma organização sem fins lucrativos,<br />

que atua há mais de cinqüenta anos,<br />

e que tem como missão ajudar as organizações<br />

de saúde no Canadá e internacionalmente,<br />

na estrutura, organização, avaliação<br />

e melhoria da qualidade da assistência e<br />

serviços prestados aos seus clientes. Tem<br />

como valores a excelência, integridade, respeito<br />

e inovação e é reconhecida pelo Royal<br />

College of Physicians and Surgeons of Canadá,<br />

sendo membro fundador do ISQua<br />

(Associação Internacional de Qualidade em<br />

Serviços de Saúde).<br />

O CCHSA encontra-se presente em vários continentes<br />

(Oriente Médio, Caribe, Europa e América<br />

Latina) e hoje já trabalha em 19 países.<br />

VITAL - Já existem hospitais “candidatos”?<br />

Covello - Trabalhamos durante alguns meses<br />

na seleção dos Hospitais participantes<br />

do Projeto Piloto. Estas organizações foram<br />

definidas de acordo com o seu perfil e a sua<br />

maturidade em relação a políticas institucionais<br />

focadas em gestão da qualidade. As<br />

instituições participantes são: <strong>Hospital</strong> VITA<br />

Curitiba, <strong>Hospital</strong> Santa Catarina (SP), <strong>Hospital</strong><br />

Quinta D’Or (RJ) e <strong>Hospital</strong> Barra D’Or (RJ).<br />

VITAL - Qual será o papel do IQG no processo?<br />

Ele se torna representante oficial da<br />

CCHSA?<br />

Covello - O IQG formalizou uma joint-venture<br />

com o CCHSA e passou a ser o representante<br />

exclusivo do Sistema Canadense de Acre-<br />

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Covello: gestão de qualidade é um<br />

processo que não termina<br />

ditação em toda a América Latina. Trabalharemos<br />

em conjunto com o Conselho e nossas<br />

avaliações serão sempre realizadas com<br />

o acompanhamento de um avaliador sênior<br />

canadense. A homologação dos relatórios<br />

será realizada tanto no Brasil como no Canadá.<br />

Através desta metodologia garantimos<br />

a confiabilidade do sistema e nossos Hospitais<br />

passam a fazer parte de um grupo extremamente<br />

seleto de instituições, tendo<br />

referenciais de comparação internacionais.<br />

VITAL - Esse processo de qualidade não termina?<br />

Covello – Realmente, quando falamos de<br />

gestão de qualidade falamos de um processo<br />

que não termina, pois nosso objetivo é<br />

transformar a cultura das organizações que<br />

participam dos diferentes sistemas de<br />

acreditação através da nossa organização.<br />

Como agentes de mudança, nossos avaliadores<br />

trabalham para agregar valor às instituições<br />

através de visitas de manutenção e<br />

relatórios que impulsionam os hospitais a<br />

buscarem nível de excelência em todos os<br />

seus processos de uma maneira contínua, isto<br />

é, a busca pela qualidade.<br />

Quando as instituições adquirem maturidade<br />

suficiente para entenderem que a busca da<br />

qualidade é pautada na mudança da atitude<br />

de toda a organização, tanto de baixo para<br />

cima, quanto de cima para baixo, o certificado<br />

passa a ser apenas uma conseqüência e, para<br />

mantê-lo, as pessoas precisam apenas trabalhar<br />

e monitorar diariamente seus processos.<br />

para saber como acontecem as coisas na realidade,<br />

existem dezenas de indicadores que dão<br />

informações sobre os processos, o que elimina<br />

o “achismo”, substituindo-o por dados reais.<br />

Tudo isso gera uma transparência na forma de<br />

administrar e que faz com que todos se sintam<br />

participantes, responsáveis pelos resultados<br />

e elimina fofocas e mal-entendidos no<br />

ambiente de trabalho. “A sinergia do grupo é<br />

que alcança resultados”, acrescenta Bianca.<br />

Resultados<br />

Como falar em “qualidade” pode ser muito<br />

abstrato para os clientes e para os próprios<br />

funcionários, Vanuza Vitoreli, coordenadora da<br />

Qualidade do <strong>Hospital</strong> VITA Volta Redonda,<br />

afirma que é preciso demonstrar constantemente<br />

que a atitude de melhorar sempre<br />

traz resultados práticos para todos os interessados:<br />

pacientes, funcionários, médicos,<br />

investidores, fontes pagadoras e toda a comunidade.<br />

Esses resultados são demonstrados, novamente,<br />

pelos indicadores: de estratégia, processos,<br />

qualidade, produção, desempenho, finanças,<br />

que ajudam a avaliar os resultados. Mas existem,<br />

também, outros mecanismos: “Os indicadores<br />

são uma forma de averiguação, mas<br />

não a única”, diz Vanuza. “Temos pesquisas<br />

de satisfação do cliente, que é o nosso principal<br />

interessado; também fazemos auditorias<br />

e pesquisas internas; temos a ouvidoria, que<br />

visita os pacientes; também recebemos reclamações,<br />

e a própria Acreditação é uma avaliação<br />

externa, ou seja, temos todo um conjunto<br />

de ferramentas que demonstram se o que<br />

planejamos é alcançado”.<br />

Referência em Qualidade<br />

Todo esse esforço em torno da qualidade pode<br />

parecer sem sentido, mas não é assim. Tantos<br />

métodos e controles resultam em diminuição<br />

de riscos e custos, melhor atendimento para<br />

o paciente e melhor remuneração para o hospital.<br />

“Quando não existem métodos, não se<br />

atingem metas”, diz Vanuza. “Por mais que<br />

inicialmente pareça burocrático, é a única<br />

forma de se atingir metas, e na verdade não<br />

é burocracia, são ferramentas que têm função<br />

e que passam a fazer parte do nosso<br />

dia-a-dia”.<br />

Com a busca constante de aperfeiçoamentos<br />

e melhorias, a meta do Grupo VITA é tornarse<br />

uma referência internacional em qualidade<br />

de atendimento. Isso não significa que<br />

nunca acontecerão falhas, mas que a organização<br />

estará preparada para identificá-las,<br />

analisá-las e corrigi-las, para evoluir sempre.


Hormônios - Meu<br />

Bem, Meu Mal?<br />

Ao serem descobertos, os hormônios<br />

pareciam milagrosos: fariam crescer,<br />

trariam a juventude, devolveriam as<br />

energias; o tempo mostrou que é preciso<br />

usá-los com cautela<br />

A palavra “hormônio” vem do grego “hormao”,<br />

algo que inicia, pede, irrita ou estimula. É como<br />

se o organismo utilizasse os hormônios para<br />

mandar recados para os tecidos, “produza isto”,<br />

“elimine aquilo”, “acumule”, e assim por diante.<br />

Os mais conhecidos são o hormônio de<br />

crescimento, a insulina (que regula as taxas<br />

de glicose no sangue), a testosterona (hormônio<br />

sexual masculino) e o estradiol, feminino.<br />

Os hormônios têm grande poder de circulação<br />

e atuam sobre o organismo em quantidades<br />

mínimas.<br />

O conceito de secreções internas foi apresentado<br />

pelos franceses Claude Bernard (1813-<br />

1878) e Charles Edouard Brown-Sequard<br />

(1817-1894), embora nenhum dos dois tenha<br />

pensado nelas como mensageiros químicos.<br />

Brown-Sequard atraiu a atenção do público<br />

em 1889 ao anunciar que havia se rejuvenescido,<br />

aos 72 anos, injetando em si mesmo fluido<br />

testicular durante duas semanas. Ele morreu<br />

aos 77.<br />

Em 1902, os ingleses Sir William Maddock<br />

Bayliss (1860-1924) e Ernest Henry Starling<br />

(1866-1927) demonstraram que ao injetar ácido<br />

no duodeno estimulavam secreção no pâncreas.<br />

Starling batizou as secreções internas<br />

pela primeira vez como “hormônios” por sugestão<br />

de Sir William Bate Hardy. Esse experimento<br />

revelou uma forma, até então desconhecida,<br />

de como uma parte do corpo poderia<br />

influenciar o funcionamento de outra, separada,<br />

o que foi a base para o posterior desenvolvimento<br />

da Endocrinologia.<br />

O primeiro hormônio humano<br />

produzido comercialmente<br />

foi a Insulina, e o<br />

segundo, o hormônio de<br />

crescimento, em 1956. O<br />

primeiro estrogênio contraceptivo<br />

oral foi comercializado<br />

nos EUA em maio<br />

de 1960, e ficou conhecido<br />

como “a pílula”, devido ao<br />

termo criado por Aldous<br />

Huxley no livro “Regresso<br />

ao Admirável Mundo Novo”. As anfetaminas,<br />

que foram amplamente utilizadas pelos soldados<br />

durante a II Guerra Mundial, chegaram<br />

aos esportes nos anos 1950.<br />

Pouco se sabia quanto ao mecanismo de atuação<br />

dos hormônios até cerca de 1970, quando<br />

o conhecimento<br />

sobre o assunto realmente<br />

tomou fôlego.<br />

Mais de um quarto de<br />

todos os prêmios Nobel<br />

de Medicina de<br />

1970 a 1998 foram<br />

concedidos a pesquisadores<br />

que estudaram<br />

a ação dos hormônios<br />

em nível molecular.<br />

Nos anos 1960 e 70, o<br />

médico francês Roger<br />

C. L. Guillemin e o químico<br />

polonês Andrew<br />

Schally trabalhavam<br />

em laboratórios diferentes,<br />

investigando o<br />

mesmo assunto: como o cérebro controla as<br />

glândulas que produzem os hormônios. Ambos<br />

conseguiram demonstrar que o hipotálamo,<br />

uma região do cérebro, era responsável<br />

pelas substâncias que fazem com que<br />

pituitária, tireóide e gônadas liberem hormônios.<br />

Eles dividiram o prêmio Nobel de<br />

Medicina de 1977 por suas descobertas.<br />

Panacéia?<br />

Representação gráfica do<br />

hormônio do crescimento<br />

Ernest Henry Starling (1866-1927) foi o<br />

primeiro a chamar secreções internas de<br />

“hormônios”<br />

A descoberta do funcionamento<br />

dos hormônios levou<br />

a um entusiasmo semelhante<br />

ao da invenção dos<br />

antibióticos. Porém, com o<br />

tempo as pesquisas começaram<br />

a evidenciar que eles<br />

não poderiam ser usados livremente.<br />

Por exemplo: na<br />

década de 1980, a reposição<br />

hormonal para mulhe-<br />

res entrando na menopausa foi difundida<br />

como praticamente obrigatória, para prevenir<br />

doenças cardiovasculares, prolongar a juventude<br />

e diminuir os efeitos do climatério. Atualmente,<br />

novas pesquisas apontam que a reposição<br />

pode elevar a incidência de câncer de<br />

mama. Por isso tem se recomendado que as<br />

mulheres consultem<br />

seus ginecologistas<br />

para reavaliar o tratamento<br />

e fazerem uma<br />

prevenção cuidadosa.<br />

O hormônio do crescimento<br />

é secretado<br />

pela hipófise, principalmente<br />

durante a infância<br />

e juventude, durante<br />

o sono, e sua<br />

presença cai com o<br />

envelhecimento. Ele<br />

causa o crescimento<br />

dos ossos, forma mais<br />

músculos e distribui a<br />

gordura acumulada<br />

no corpo. Muitos atletas<br />

usam o hormônio<br />

do crescimento para melhorar seu desempenho,<br />

mas têm que conviver com efeitos adversos:<br />

crescimento das mãos, pés, face (o nariz<br />

aumenta, os supercílios engrossam), conjunto<br />

de fatores conhecido como aspecto acromegalóide.<br />

Pesquisas apontam que 3,5% dos<br />

atletas americanos usaram o hormônio de<br />

crescimento.<br />

Entre as conseqüências nocivas do uso de<br />

hormônio de crescimento sem acompanhamento<br />

médico estão o aumento do volume<br />

do coração, problemas articulares, maior risco<br />

de câncer no sistema digestivo e hipertensão.<br />

Além disso, os atuais exames antidoping são<br />

capazes de identificar o uso do hormônio.<br />

Fontes: Nobelprize.Org (nobelprize.org). Royal College of<br />

Physicians (www.rcplondon.ac.uk). “Reposição Hormonal<br />

e Câncer de Mama”, Aristodemo Pinotti em ABC da Saúde<br />

(www.abcdasaude.com.br). “Hormônio de Crescimento”,<br />

Geraldo Medeiros em Veja Online (vejaonline.abril.com.br)<br />

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18<br />

UTI-Cardio Diferenciada no<br />

VITA Batel<br />

São leitos criados para<br />

atender especificamente as<br />

emergências cardiológicas,<br />

disponíveis na região central<br />

de Curitiba, e com uma<br />

abordagem humanizada do<br />

tratamento em UTI<br />

O <strong>Hospital</strong> VITA Batel acaba de inaugurar sua<br />

nova UTI-Cardio, voltada para emergências<br />

cardiológicas, com 12 novos leitos, dos quais<br />

quatro em apartamentos individuais. Localizado<br />

no centro de Curitiba, o VITA Batel permite acesso<br />

fácil e rápido de clientes dos principais bairros<br />

comerciais e residenciais da cidade. “Na<br />

cardiologia, o tempo é determinante. Um minuto<br />

a mais pode custar a vida. Por isso, esse <strong>Hospital</strong><br />

está se direcionando mais para essa área”, diz<br />

Fernando Kubrusly, diretor clínico do <strong>Hospital</strong>.<br />

A nova UTI-Cardio tem janelas que deixam entrar<br />

a luz do sol, os pacientes podem receber<br />

visitas, a decoração ajuda a criar um clima de<br />

conforto e os leitos são individualizados. Nos<br />

quatro quartos individuais, o cliente tem uma<br />

estrutura de suíte de hotel, com acomodações<br />

para acompanhante e varanda. Mas as novidades<br />

não se resumem aos itens de conforto: todos<br />

os pacientes estão sob a vigilância constante<br />

(24 horas por dia) de uma central de<br />

telemetria, que capta, analisa e apresenta seus<br />

sinais vitais, para uma equipe em disponibilidade<br />

permanente. Outras instalações da UTI-Cardio<br />

são: a sala de equipamentos, área de conforto<br />

médico, copa e sanitários.<br />

Da inauguração participaram Edson Santos, presidente<br />

do Grupo VITA, Francisco Balestrin, vicepresidente<br />

executivo e diretor médico, Fernando<br />

Reinaldo Bessa, do programa Jet Set, da<br />

TV Independência, entrevista Edson<br />

Santos e Francisco Balestrin<br />

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Na sala de espera (acima), criou-se um<br />

ambiente tranqüilizador. Nos quartos<br />

individualizados (ao lado), varandas<br />

Kubrusly, diretor clínico do <strong>Hospital</strong> VITA Batel,<br />

Claudio Lubascher, superintendente do <strong>Hospital</strong><br />

VITA Batel, entre outros membros da administração.<br />

A imprensa compareceu à inauguração,<br />

que teve cobertura do programa Jet Set, da<br />

TV Independência.<br />

Com as novas instalações da UTI Cardio, o <strong>Hospital</strong><br />

VITA Batel passa a contar com 23 leitos de<br />

terapia intensiva. Somados aos 37 leitos de terapia<br />

intensiva do <strong>Hospital</strong> VITA Curitiba, o Grupo<br />

VITA dispõe, hoje, de 60 leitos de UTI no<br />

Paraná, a maior quantidade disponibilizada por<br />

um grupo hospitalar em todo o Estado.<br />

UTI humanizada<br />

Tanto nas instalações quanto no atendimento,<br />

a UTI-Cardio do VITA Batel faz parte de uma<br />

nova forma de gerenciar unidades de tratamento<br />

intensivo e atender seus pacientes, que busca<br />

humanizar as UTIs e mudar sua imagem. “Queremos<br />

que os pacientes entendam que essas<br />

unidades são simplesmente locais onde se concentram<br />

recursos de equipamentos e atendi-<br />

Francisco Balestrin, Edson Santos,<br />

Fernando Kubrusly e Claudio Lubascher<br />

na inauguração da nova UTI-Cardio<br />

mento, para lhes dar o máximo de atenção, segurança<br />

e conforto”, diz Balestrin.<br />

Um dos mais importantes elementos humanizadores<br />

da nova UTI é que as visitas familiares<br />

são não apenas permitidas, como também incentivadas.<br />

A psicóloga Raquel Pusch, coordenadora<br />

do Comitê de Humanização da Associação<br />

de Medicina Intensiva Brasileira (Amib), é<br />

quem gerencia o modelo de humanização implantado<br />

no <strong>Hospital</strong> VITA Batel. Segundo ela,<br />

as normas impostas nos hospitais em geral não<br />

permitem que os familiares fiquem junto ao<br />

paciente e o distanciamento dos entes queridos<br />

acaba sendo um dos maiores problemas enfrentados<br />

pelos que estão internados na UTI. “O<br />

conceito de humanização hospitalar busca resgatar<br />

o valor da proximidade, evitando que o<br />

alto desenvolvimento tecnológico na medicina<br />

coloque o relacionamento e o calor humano<br />

em segundo plano”, explica a psicóloga.<br />

Outro fator que contribui para amenizar a tensão<br />

que o paciente e os familiares possam viver<br />

naquele momento é a decoração da sala de<br />

espera, sóbria e tranqüilizadora, criada pelo arquiteto<br />

João Freitas, um dos premiados no Evento<br />

Casa Cor; os quadros são da artista plástica<br />

Janete Mehl.<br />

“O paciente cardiológico deve ser tratado de<br />

maneira diferenciada. Ele não pode ficar longe<br />

da família”, completa Kubrusly, “Ele também deve<br />

ver o Sol e andar um pouco, quando possível,<br />

pois isso ajuda muito na recuperação”. Kubrusly<br />

garante que o contato com a luz do dia e com<br />

os familiares é fundamental para o bem-estar<br />

psicológico e para a recuperação do paciente.


Paixão por Hospitais<br />

Desde criança, Melissa, do VITA Batel , queria trabalhar<br />

em hospitais; ela adora a carreira que o destino lhe indicou<br />

Parece que estava escrito no destino de Melissa<br />

que ela trabalharia em hospitais: “Meu avô é<br />

enfermeiro, minha mãe é enfermeira, minhas<br />

tias trabalham em hospitais, meu pai trabalhou<br />

com material médico-hospitalar, tenho<br />

primos médicos”, enumera, brincando, os seus<br />

“antecedentes”. Predestinação ou não, o fato é<br />

que Melissa Pacheco Santana estudou Administração<br />

<strong>Hospital</strong>ar, fez MBA na mesma área<br />

e está no VITA Batel desde a inauguração, em<br />

dezembro de 2004.<br />

Na verdade, Melissa chegou ao VITA Batel um<br />

pouco antes, em novembro de 2004, quando<br />

ainda faltavam algumas “coisinhas” a serem<br />

feitas antes da inauguração. “Nós precisávamos<br />

colocar o hospital em funcionamento, e<br />

tudo que tínhamos nesse primeiro mês era<br />

um telefone, um computador, um aparelho de<br />

fax e os pedreiros trabalhando”, conta Melissa.<br />

No início, ela foi responsável pela Governadoria<br />

do hospital e aos poucos foi crescendo profissi-<br />

onalmente, adquirindo maturidade e experiência<br />

para chegar ao cargo de Gerente de<br />

Logística, após dois anos e meio no VITA. “Se for<br />

preciso, posso dar apoio em qualquer área. Eu<br />

conheço cada tomada do VITA Batel”, garante.<br />

Não é exagero: Melissa conta que às vésperas<br />

da inauguração, ela e o superintendente Maurício<br />

Ulhe chegaram a instalar algumas tomadas<br />

para ajudar a cumprir os prazos.<br />

Melissa nasceu em Curitiba, saiu da cidade<br />

ainda pequena e retornou aos 12 anos. Ao<br />

contrário da maioria das crianças, Melissa sempre<br />

adorou hospitais: “Desde pequena, neles<br />

eu sempre me senti em casa. Viajava com meu<br />

pai por Santa Catarina e ia conhecendo os<br />

hospitais de todas as cidades”, explica.<br />

Para descansar, Melissa carrega pedras: treina<br />

artes marciais e faz natação duas vezes<br />

por semana e estuda inglês. “Tudo para evitar<br />

a lei da gravidade”, brinca. Tanta atividade exige<br />

bastante disciplina, mas ela garante ado-<br />

Bradesco Mais Perto em VR<br />

O Bradesco abriu um posto de atendimento em Volta Redonda<br />

e oferece tarifas diferenciadas para médicos e funcionários<br />

Entrou em funcionamento no <strong>Hospital</strong> VITA<br />

Volta Redonda o Posto Avançado Bancário<br />

(PAB) do Bradesco, para atender funcionários,<br />

médicos e pacientes. Segundo Deumy Rabelo,<br />

superintendente do <strong>Hospital</strong>, o novo serviço<br />

atende uma demanda de funcionários e médicos<br />

e é resultado de um excelente e duradouro<br />

relacionamento entre a instituição e o<br />

Bradesco.<br />

A parceria entre Bradesco e <strong>Hospital</strong> VITA Volta<br />

Redonda tem diversas faces: primeiramente,<br />

é através dele que os funcionários recebem<br />

seus salários. Além disso, médicos, fornecedores<br />

e prestadores de serviço recebem seus<br />

pagamentos, provenientes do <strong>Hospital</strong>, preferencialmente<br />

através do Bradesco. Finalmente,<br />

importante parcela das receitas do <strong>Hospital</strong><br />

é resultado de atendimentos realizados por<br />

pessoas que utilizam os planos da Bradesco<br />

Saúde.<br />

O PAB entrou em funcionamento no final de<br />

abril e trouxe grande conforto para os usuári-<br />

os: “As pessoas estão adorando”, diz Rabelo,<br />

“porque agora não precisam mais se deslocar<br />

até a região central de Volta Redonda”. O PAB<br />

conta com uma gerente de relacionamento,<br />

dedicada a oferecer auxílio nas questões financeiras,<br />

e oferece um pacote de tarifas diferenciadas<br />

para funcionários e médicos do hospital.<br />

Entre os serviços oferecidos no PAB estão:<br />

crédito imobiliário; financiamento de veículos<br />

e bens; cheque especial; crédito pessoal;<br />

cartões de crédito<br />

com bandeiras<br />

VISA, AMEX<br />

e Mastercard,<br />

entre outros. Oferece,<br />

também,<br />

produtos como<br />

capitalização;<br />

consórcios; seguros<br />

de vida,<br />

auto e residência;<br />

e previdência<br />

privada.<br />

Perfil<br />

Melissa Pacheco Santana<br />

prato predileto: macarrão<br />

esporte: artes marciais e natação<br />

hobby: leitura<br />

qualidade: determinada<br />

defeito: um pouco brava<br />

rar: “Sinto-me privilegiada por ter atingido resultados<br />

tão bons, ter conseguido o que eu<br />

queria, e sou feliz porque acertei plenamente<br />

na carreira que escolhi”, diz Melissa.<br />

O médico Lincoln Pereira,<br />

da UTI do hospital, estréia<br />

o caixa eletrônico<br />

fachada do PAB do<br />

Bradesco no <strong>Hospital</strong> VITA<br />

Volta Redonda<br />

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20<br />

Sul América Aposta na Qualidade<br />

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Para a seguradora, gastos para obter excelência são amplamente<br />

compensados; seus novos planos chegam a Curitiba ainda neste ano<br />

Para alcançar a meta<br />

de se tornar a melhor<br />

seguradora do País, a<br />

Sul América Saúde tem<br />

buscado aproximar-se<br />

cada vez mais dos<br />

melhores prestadores<br />

de serviços<br />

médicos e hospitalaresdisponíveis,<br />

apostando<br />

que qualidade<br />

não é custo, mas<br />

investimento. Em<br />

Curitiba, os segurados<br />

da Sul América<br />

Saúde têm acesso<br />

aos serviços dos<br />

Para Galfi, qualidade<br />

não é custo, mas<br />

investimento<br />

Hospitais VITA Curitiba e VITA Batel.<br />

“Quando se tem um alto nível de qualidade de<br />

atendimento em um hospital, o período pósoperatório<br />

é mais curto, a recuperação é mais<br />

rápida e a reincidência, mais rara”, diz Roberto<br />

Galfi, diretor de prestadores e serviços médicos<br />

da Sul América Saúde. “Por isso estamos buscando<br />

cada vez mais as parcerias que valorizam<br />

a excelência, como o Grupo VITA”. Galfi<br />

destaca as acreditações (certificações de qualidade<br />

para hospitais) obtidas pelo Grupo nos<br />

Hospitais VITA Curitiba e VITA Volta Redonda.<br />

Ressalta que o investimento em qualidade, ao<br />

contrário do que possa parecer, traz economia<br />

tanto para o hospital quanto para a segurado-<br />

Vacina contra HPV e outras<br />

na Maternidade VITA VR<br />

Serão oferecidas vacinas fora do calendário vacinal do<br />

Ministério da Saúde, elevando a proteção de crianças e adultos<br />

A Maternidade VITA Volta Redonda iniciará em<br />

setembro o seu serviço de aplicação de vacinas,<br />

proporcionando aos clientes alternativas<br />

de imunização contra doenças que não estão<br />

no calendário vacinal do Ministério da Saúde.<br />

Assim, crianças e adultos poderão se beneficiar<br />

de proteção contra doenças como hepatite<br />

A, gripe e varicela, além da novíssima vacina<br />

contra o HPV (veja box).<br />

Segundo Júlio Aragão, diretor clínico da Maternidade<br />

VITA VR, a vacinação é uma forma<br />

de agregar novos serviços aos cuidados que<br />

já são oferecidos para a mulher e a criança.<br />

“Temos dado atenção à saúde da mulher de<br />

uma forma completa, também fora do ciclo de<br />

gravidez”, diz Aragão.<br />

Alanê Fialho de Carvalho Pereira, pediatra e<br />

neonatologista da Maternidade VITA Volta Re-<br />

donda, explica que as atividades de vacinação<br />

estão programadas para serem iniciadas<br />

em setembro, em instalações preparadas para<br />

essa finalidade. “Vamos oferecer principalmente<br />

vacinas sugeridas pela Sociedade Brasileira<br />

de Pediatria e pela Sociedade Brasileira de<br />

Imunização”, diz Alanê.<br />

Entre as principais vacinas que serão oferecidas<br />

na Maternidade VITA VR estão: HPV; vacina<br />

anti-pneumocócica (previne formas graves<br />

de doenças como pneumonia, meningite e<br />

otite); vacina anti-meningocócica (contra meningite);<br />

hepatite A; gripe; varicela; Salc (vacina<br />

anti-poliomielite injetável); tríplice acelular<br />

(coqueluche, difteria e tétano) e outras. Os serviços<br />

de vacinação estarão disponíveis para<br />

pacientes da Rede VITA e também para demais<br />

médicos e clínicas que solicitarem esse<br />

atendimento a seus pacientes.<br />

ra, além de muito mais conforto e satisfação<br />

para o paciente: “Quanto mais investimos em<br />

qualidade, mais conseguimos”, acrescenta.<br />

O <strong>Hospital</strong> VITA Curitiba é tanto um prestador<br />

de serviços quanto um segurado da Sul América<br />

Saúde, o que reforça a parceria entre as<br />

empresas. “Nosso objetivo é dar acesso às<br />

melhores práticas, aos melhores prestadores<br />

de serviços médicos, enfim, oferecer o melhor<br />

tratamento possível para nossos segurados,<br />

para que eles recuperem logo sua saúde e<br />

retornem rapidamente à sua vida pessoal e<br />

profissional”, diz Galfi.<br />

A Sul América Saúde tem criado produtos voltados<br />

especificamente para os mercados de<br />

São Paulo e do Rio de Janeiro e, em breve,<br />

deverá trazer novidades para Curitiba. Segundo<br />

Galfi, será um produto voltado para o público<br />

de nível gerencial, a ser lançado ainda<br />

neste ano.<br />

Vacina contra o HPV<br />

Os papilomavírus humanos (HPV) são vírus da família<br />

Papovaviridae, capazes de induzir lesões de pele ou<br />

mucosa. Na mulher, estão ligados ao câncer de colo de<br />

útero e verrugas genitais (conhecidas como condiloma<br />

ou crista de galo). No homem, podem ser assintomáticos<br />

ou causar verrugas genitais. A transmissão do vírus se<br />

dá por via sexual ou vertical, isto é, da mãe contaminada<br />

para o bebê, no nascimento.<br />

A ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária)<br />

liberou a aplicação da vacina contra HPV em mulheres<br />

de 9 a 29 anos. A medicação é administrada em três<br />

doses, aplicadas em intervalos de dois meses, e a imunização<br />

proporcionada é permanente. Já são realizados<br />

testes para uso da vacina em mulheres de outras idades<br />

e em homens.


Terra, Um Planeta Cada Vez Mais Quente<br />

A Terra está realmente esquentando? O planeta vai ficar inundado? O mundo vai<br />

acabar? Saiba mais sobre o famoso “aquecimento global”<br />

A menos que você estivesse em Marte, talvez ainda<br />

não tivesse ouvido falar sobre o aquecimento<br />

global, um fenômeno provocado pelo homem, que<br />

estaria colocando em risco toda a vida na Terra. É<br />

um assunto que movimenta governos do mundo<br />

todo, causando polêmicas e incentivando a mudança<br />

dos hábitos das pessoas.<br />

Efeito Estufa<br />

A vida na Terra só é possível devido a um fenômeno<br />

conhecido como “Efeito Estufa”. Ele<br />

funciona assim: a luz do Sol chega a Terra e<br />

esquenta o solo e os oceanos. Parte desse calor<br />

é irradiado de volta para o espaço; mas parte<br />

fica, retido pelos gases da atmosfera, como em<br />

uma estufa. Em planetas sem atmosfera, a temperatura<br />

varia muito e a superfície é exposta<br />

à radiação, impedindo o desenvolvimento da<br />

vida. Os principais gases da atmosfera terrestre<br />

que retêm calor são vapor d’água, dióxido<br />

de carbono, metano e óxido nitroso.<br />

Mas o mesmo Efeito Estufa, que permite a vida<br />

na Terra, pode alterar muito o clima atual, no<br />

qual se desenvolveram as espécies de animais<br />

e vegetais que habitam hoje o planeta,<br />

inclusive o homem. Nos últimos cem anos, a<br />

atividade econômica e o aumento da população<br />

humana têm jogado na atmosfera imensas<br />

quantidades de gases responsáveis pelo<br />

Efeito Estufa, e conforme aumenta a concentração<br />

desses gases, a temperatura média do<br />

planeta tende a subir. Ou seja, o efeito está<br />

aumentando, está retendo mais calor, e o planeta<br />

está esquentando. O petróleo, por exemplo,<br />

representa milhares de toneladas de carbono<br />

que estavam no subsolo e que agora<br />

são despejadas na atmosfera por carros, caminhões<br />

e usinas.<br />

Conseqüências<br />

Os aumentos de temperatura previstos são pequenos,<br />

algo como 2° a 6° Celsius ao longo<br />

dos próximos cem anos. O problema é que<br />

esse aumento pequeno pode ter grande influência<br />

na natureza como ela é hoje: seria suficiente<br />

para descongelar os pólos e fazer o nível<br />

do mar subir, inundando cidades e áreas<br />

cultiváveis; modificaria a incidência de chuvas<br />

em diversas regiões, criando desertos onde<br />

havia florestas; tornaria determinadas cidades<br />

inabitáveis; colocaria o hábitat de diversas<br />

espécies em perigo; elevaria o preço dos alimentos,<br />

por diminuir a quantidade de áreas<br />

cultiváveis; e assim por diante.<br />

Entre os sinais de que o aquecimento já está<br />

de fato acontecendo estão: derretimento das<br />

geleiras, aumento do número de furacões, elevação<br />

do nível do mar, os dez anos mais quentes<br />

do últimos cem anos foram todos<br />

registrados de 1990 para cá, etc. Desde que o<br />

acompanhamento das temperaturas foi iniciado<br />

em 1860, 1998 foi o ano mais quente<br />

registrado. A continuarem os números atuais,<br />

2007 deverá ser o segundo mais quente desde<br />

então.<br />

Mobilização<br />

Fontes: ComCiência SBPC - revista eletrônica de jornalismo científico da Soc. Bras.<br />

para o Progresso da Ciência (www.comciencia.br). Estadão.com (www.estadao.<br />

com.br). Portal G1 (g1.globo.com). Washington Post.com (www.washingtonpost.com)<br />

O combate ao aquecimento Global tem motivado<br />

pessoas no mundo todo, e a mobilização<br />

tende a aumentar. No dia 8 de julho último, o<br />

Live Earth promoveu oito shows ao redor do<br />

mundo. Começando pela Austrália e terminando<br />

no Brasil, com um show na praia de<br />

Copacabana que reuniu cerca de 400 mil pessoas,<br />

com presença de O Rappa, Jota Quest,<br />

Marcelo D2, MV Bill, Jorge Ben Jor, teve encerramento<br />

do guitarrista Lenny Kravitz.<br />

Um dos principais ativistas pela redução de<br />

emissão de gases estufa é o ex-vice-presidente<br />

americano Al Gore, realizador do documentário<br />

“Uma Verdade Inconveniente”, que mostra<br />

como as substâncias poluentes contribuem<br />

para o aquecimento global.<br />

A primeira tomada de decisão internacional a<br />

respeito do aquecimento global foi o Protocolo<br />

de Quioto, publicado em 1997. Nele, estipula-se<br />

que as emissões de gases poluentes<br />

responsáveis pelo aquecimento devem<br />

ser reduzidas em 5,2% até 2012, em<br />

relação aos níveis de 1990. Hoje,<br />

isso significaria reduzir o total de<br />

emissões em 42%. A maior polêmica<br />

do Protocolo é que os EUA,<br />

país considerado o maior poluidor<br />

atualmente, recusa-se a assinar o<br />

documento e comprometer-se com a<br />

redução de emissão de poluentes.<br />

Agir Já<br />

Uma comissão da ONU reuniu resultados obtidos<br />

por 2.500 cientistas e publicou no início<br />

do ano um documento que, além de garantir<br />

que o aquecimento global está ocorrendo, afirma<br />

que “muito provavelmente” ele tem como<br />

principal causa as atividades humanas ligadas<br />

ao uso de combustíveis fósseis.<br />

Como o clima é um assunto realmente caótico<br />

e complexo, ainda não foi possível demonstrar<br />

sem sombra de dúvida que é a atividade do<br />

homem que está causando as<br />

mudanças, apesar de todos<br />

os sinais encontrados.<br />

Entretanto, convenhamos,<br />

não haver provas<br />

definitivas não é<br />

motivo para nos omitirmos.<br />

Existem várias<br />

evidências disponíveis.<br />

Se deixarmos<br />

para agir depois,<br />

pode não haver<br />

mais<br />

tempo.<br />

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Dia das Mães<br />

com Nova Mamãe<br />

A Maternidade VITA Volta<br />

Redonda comemorou o<br />

Dia das Mães este ano<br />

com uma nova mamãe:<br />

Adriana da Silva Moura<br />

deu à luz Lavínia, às cinco<br />

horas da manhã. A<br />

orgulhosa mamãe<br />

ganhou um presente da<br />

maternidade.<br />

Belezura Geral no VITA Curitiba<br />

Com a ajuda de O Boticário, as belas<br />

funcionárias do <strong>Hospital</strong> VITA Curitiba<br />

ficaram ainda mais belas. Elas<br />

receberam orientação sobre apresentação<br />

pessoal no ambiente de<br />

trabalho e também aprenderam<br />

técnicas de maquiagem. O resultado<br />

(excelente) você pode conferir na<br />

foto, com Camila, Andressa, Heloísa,<br />

Duda e Fernanda.<br />

Futebol Society do HVVR<br />

Prepara-se para o Pequim 2008<br />

A intrépida equipe de Futebol Society<br />

do <strong>Hospital</strong> VITA Volta Redonda, formada<br />

por médicos especialistas em<br />

ludopédio, não deixa por menos:<br />

marca o gol e traça a picanha, já de<br />

olho nas Olimpíadas de 2008, em<br />

Pequim, China.<br />

www.redevita.com.br<br />

Gente Nova<br />

no VITA<br />

Suar, Nunca Mais<br />

Os cirurgiões Paulo Boscardim<br />

(esquerda) e Marcelo Loureiro<br />

(direita) receberam o médico<br />

norte-americano Rafael Reisfeld<br />

(centro) no <strong>Hospital</strong> VITA Batel,<br />

onde realizaram duas cirurgias<br />

de combate à hiperidrose<br />

palmar (suor excessivo nos pés).<br />

Reisfeld é o médico americano<br />

mais respeitado na área de<br />

hiperidrose e veio assistir os procedimentos realizados no VITA Batel e<br />

aprender a técnica utilizada pela equipe do Dr. Loureiro, maior especialista<br />

no mundo em cirurgia para tratamento da hiperidrose dos pés.<br />

O Grupo VITA<br />

está com<br />

duas novas e<br />

excelentes<br />

“aquisições” em Curitiba: Claudio<br />

Enrique Lubascher, novo superintendente<br />

do <strong>Hospital</strong> VITA Batel, e Lorena<br />

Nogaroli, nova coordenadora de<br />

marketing, atendendo os hospitais VITA<br />

Batel e VITA Curitiba. Lubascher, chileno<br />

no Brasil há 25 anos, é administrador<br />

com pós-graduação em Finanças,<br />

entre outras distinções. Lorena é jornalista<br />

e tem MBA em marketing.<br />

VITA é Sangue Bom<br />

Em março deste ano, o trabalho social desenvolvido<br />

pelos hospitais VITA Curitiba e VITA Batel, de utilizar a<br />

assessoria de imprensa para divulgar assuntos de<br />

interesse da comunidade, foi reconhecido pelo<br />

Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Paraná. A<br />

agência Central Press, responsável pela assessoria de<br />

imprensa do Grupo VITA em Curitiba, recebeu o<br />

prêmio Sangue Bom do Jornalismo Paranaense, com<br />

o melhor case de comunicação institucional em 2006<br />

- foi o segundo “Sangue Bom” consecutivo.<br />

Atualização Ombro a Ombro<br />

Os médicos ortopedistas João Carlos Monlevad (dir.)<br />

e Luiz Cláudio Vaz (esq.), do <strong>Hospital</strong> VITA Volta<br />

Redonda, acabam de retornar dos EUA, onde<br />

participaram do 24º Encontro do Instituto de Ombro<br />

de San Diego, evento anual que reúne os maiores<br />

especialistas em ombro de todo o mundo.<br />

Monlevad e Vaz fazem parte do Grupo de Ombro<br />

do <strong>Hospital</strong> VITA Volta Redonda, e são os maiores<br />

especialistas no assunto da região.<br />

ACIAP Premia <strong>Hospital</strong><br />

VITA Volta Redonda<br />

O <strong>Hospital</strong> VITA Volta Redonda<br />

recebeu da ACIAP - Associação<br />

Comercial, Industrial e Agropastoril<br />

(ACIAP) de Volta Redonda o prêmio “<br />

Empresário do Ano 2007 “, na<br />

categoria “Serviços”. Marcos Mendes<br />

(esq.), coordenador de Recursos<br />

Humanos, recebeu o prêmio como<br />

representante do <strong>Hospital</strong>. À direita,<br />

Luiz Paulo Coimbra, presidente da<br />

UNIMED Volta Redonda.


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