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aspectos da trajetória acadêmica de josé aloísio de campos

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Aloísio <strong>de</strong> Campos nos espaços acadêmicos e sociais em que este se inseriu. Trazendo<br />

Chartier (2009) para dialogar vemos que este nos diz que a representação “[...] permite<br />

vincular estritamente as posições e as relações sociais com a maneira como os<br />

indivíduos e os grupos se percebem e percebem os <strong>de</strong>mais [...]” (Chartier, 2009, p. 49);<br />

O conceito <strong>de</strong> capital cultural será utilizado para perceber a <strong>trajetória</strong> intelectual,<br />

construí<strong>da</strong> pelo acesso e aquisição <strong>da</strong>s práticas sociais e culturais, uteis para legitimar o<br />

individuo <strong>de</strong>ntro campo. A construção <strong>de</strong>ste, passa pela experiência, e produz o “[...]<br />

individuo e sua i<strong>de</strong>nti<strong>da</strong><strong>de</strong> [...] o que permite, a ca<strong>da</strong> momento e não <strong>de</strong> uma vez por<br />

to<strong>da</strong>s, a constituição do ser [...]” (Chamon, 2008, p. 43).<br />

Os conceitos/categorias que foram trabalhados neste estudo, cita<strong>da</strong>s acima e que<br />

aparecerão no <strong>de</strong>correr <strong>da</strong> escrita, leva a compreensão <strong>de</strong> que o<br />

[...] cruzamento entre as categorias <strong>de</strong> atribuição, <strong>de</strong>signação e<br />

classificação dos discursos próprios <strong>de</strong> um tempo e <strong>de</strong> um lugar, e a<br />

sua materiali<strong>da</strong><strong>de</strong>, é compreendi<strong>da</strong> como a mo<strong>da</strong>li<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> sua<br />

inscrição na pagina ou <strong>de</strong> sua distribuição no objeto escrito (Chartier,<br />

2009, p. 37).<br />

Passamos a resignificar como se dá está <strong>trajetória</strong> do Reitor Aloísio <strong>de</strong> Campos,<br />

quando, através <strong>de</strong> suas re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> sociabili<strong>da</strong><strong>de</strong>, inserções em espaços, etc, nos leva a<br />

perceber que esta <strong>trajetória</strong> para se legitimar ten<strong>de</strong> a “[...] pensar a vi<strong>da</strong> como<br />

experiência [...] se faz não só na relação com o mundo material, mas envolve também o<br />

domínio efetivo e as dimensões simbólicas do homem [...]” (Chamon, 2008, p. 36).<br />

Reafirmando o exposto, percebesse que o pendor <strong>da</strong> <strong>trajetória</strong> individual e,<br />

sobretudo, coletiva, é coman<strong>da</strong><strong>da</strong>, por intermédio <strong>da</strong>s disposições temporais, a<br />

percepção <strong>da</strong> posição ocupa<strong>da</strong> no mundo social e a relação encanta<strong>da</strong> ou <strong>de</strong>sencanta<strong>da</strong><br />

com essa posição que é, sem dúvi<strong>da</strong>, uma <strong>da</strong>s principais mediações através <strong>da</strong>s quais se<br />

estabelece a relação entre a posição e as toma<strong>da</strong>s <strong>de</strong> posição políticas [...] (BOURDIEU,<br />

2008).<br />

O estudioso Bourdieu (2007) ain<strong>da</strong> esclarece que há diferença entre vi<strong>da</strong> e<br />

<strong>trajetória</strong>. Segundo o pesquisador “po<strong>de</strong>-se reconstruir a <strong>trajetória</strong> <strong>de</strong> alguém, mas não a<br />

vi<strong>da</strong>; já que a vi<strong>da</strong> não é possível <strong>de</strong> ser historia<strong>da</strong> porque oferece diversos matizes”.<br />

No presente estudo sobre a <strong>trajetória</strong> <strong>de</strong> Aloísio <strong>de</strong> Campos, faz-se necessário<br />

interpretar por meio <strong>da</strong>s teias <strong>de</strong> relações, no âmbito <strong>da</strong> aca<strong>de</strong>mia, do político, do social<br />

e do cultural na representação veicula<strong>da</strong> por este intelectual. Com o exposto vale<br />

evi<strong>de</strong>nciar que<br />

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