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Diario Espiritual Março 2013 - Missione Belem

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Missão Belém<br />

Diário <strong>Espiritual</strong> <strong>Março</strong> <strong>2013</strong>


Mensagem da Rainha da Paz (Medjugorie)<br />

2<br />

“Querido filhos, também hoje<br />

os convido à oração. Sua<br />

oração seja forte como pedra<br />

viva para que, com suas<br />

vidas, vocês se tornem as<br />

testemunhas. Testemunhem<br />

a beleza de sua Fé. Eu estou<br />

com vocês e intercedo junto<br />

ao meu Filho para cada um<br />

de vocês.<br />

Obrigado por terem<br />

respondido ao meu chamado”<br />

(Mensagem<br />

janeiro)<br />

a Mária 25<br />

“Queridos fi lhos, o amor me conduz a vocês, esse amor que desejo<br />

ensinara a vocês também, o amor que meu fi lho lhes mostrou quando<br />

morreu na cruz por amor a vocês. O amor está sempre pronto a<br />

perdoar e a pedir perdão. Quanto é grande o amor de vocês? Meu<br />

coração materno está triste enquanto procura amor em seus corações.<br />

Vocês não estão dispostos a submeter, por amor, a sua vontade à<br />

Vontade de Deus. Vocês não podem me ajudar a fazer com que os<br />

que não conheceram a Deus o conheçam, porque vocês não tem o<br />

verdadeiro amor. Consagrem-me seus corações e eu os guiarei. Eu<br />

lhes ensinarei a perdoar, a amar os inimigos e a viver segundo o meu<br />

Filho. Não tenham medo por vocês mesmos. Meu Filho não esquece<br />

na difi culdade os que amam. Estarei ao lado de vocês. Rezarei o Pai<br />

celeste para que a luz da eterna verdade e do amor os ilumine. Rezem<br />

pelos seus pastores para que, através do jejum de vocês e da sua<br />

oração possam guia-los no amor. Obrigado.”<br />

(Mensagem a Miriana 2 Fevereiro <strong>2013</strong>)


O nosso Papa nos saúda e se retira devido à sua<br />

idade (85 anos). A Missão Belém se une a ele na<br />

oração e no agradecimento a Deus.<br />

Caríssimos Irmãos,<br />

convoquei-vos para este Consistório<br />

não só por causa das três canonizações,<br />

mas também para vos<br />

comunicar uma decisão de grande<br />

importância para a vida da Igreja.<br />

Depois de ter examinado repeti damente<br />

a minha consciência diante<br />

de Deus, cheguei à certeza de que<br />

as minhas forças, devido à idade avançada, já não são idóneas para exercer<br />

adequadamente o ministério petrino.<br />

Estou bem consciente de que este ministério, pela sua essência espiritual,<br />

deve ser cumprido não só com as obras e com as palavras, mas também<br />

e igualmente sofrendo e rezando. Todavia, no mundo de hoje, sujeito a<br />

rápidas mudanças e agitado por questões de grande relevância para a<br />

vida da fé, para governar a barca de São Pedro e anunciar o Evangelho, é<br />

necessário também o vigor quer do corpo quer do espírito; vigor este, que,<br />

nos últi mos meses, foi diminuindo de tal modo em mim que tenho de reconhecer<br />

a minha incapacidade para administrar bem o ministério que me<br />

foi confi ado. Por isso, bem consciente da gravidade deste ato, com plena<br />

liberdade, declaro que renuncio ao ministério de Bispo de Roma, Sucessor<br />

de São Pedro, que me foi confi ado pela mão dos Cardeais em 19 de Abril<br />

de 2005, pelo que, a parti r de 28 de Fevereiro de <strong>2013</strong>, às 20,00 horas, a<br />

sede de Roma, a sede de São Pedro, fi cará vacante e deverá ser convocado,<br />

por aqueles a quem tal compete, o Conclave para a eleição do novo Sumo<br />

Pontí fi ce.<br />

Caríssimos Irmãos, verdadeiramente de coração vos agradeço por todo o<br />

amor e a fadiga com que carregastes comigo o peso do meu ministério, e<br />

peço perdão por todos os meus defeitos. Agora confi emos a Santa Igreja à<br />

solicitude do seu Pastor Supremo, Nosso Senhor Jesus Cristo, e peçamos<br />

a Maria, sua Mãe Santí ssima, que assista, com a sua bondade materna, os<br />

Padres Cardeais na eleição do novo Sumo Pontí fi ce. Pelo que me diz respeito,<br />

nomeadamente no futuro, quero servir de todo o coração, com uma<br />

vida consagrada à oração, a Santa Igreja de Deus. Vati cano, 10 de Fevereiro<br />

de <strong>2013</strong>.<br />

BENEDICTUS PP XVI<br />

3


Carta de Dom Odilo, Arcebispos,<br />

Cardeal de São Paulo sobre a<br />

“Renuncia do Papa”<br />

“No dia 11 de fevereiro passado,<br />

como já foi amplamente divulgado,<br />

o Papa Bento XVI anunciou a sua<br />

renúncia ao ministério de Sucessor<br />

de São Pedro, diante de um grupo<br />

de Cardeais que havia convocado<br />

para um Consistório Ordinário em<br />

vista de algumas novas canonizações<br />

de santos. Portanto, no próximo dia<br />

28 de fevereiro, às 20h de Roma, a<br />

Cátedra de Pedro, em Roma, se tornará<br />

vacante; Bento XVI se recolherá<br />

num convento, dentro do Vaticano<br />

e, portanto, o Colégio dos Cardeais<br />

deverá reunir-se em Conclave para<br />

escolher um novo Papa para suceder<br />

a Bento XVI no governo da “barca<br />

de Pedro”, a Igreja.<br />

O próprio Papa explicou os motivos<br />

desse seu gesto surpreendente: a<br />

idade avançada (quase 86 anos) e<br />

a diminuição de suas forças, que<br />

não lhe permitiam mais exercer de<br />

maneira adequada a exigente missão<br />

do Papa. Com grande realismo e humildade,<br />

Bento XVI reconheceu que<br />

seu vigor diminuiu nos últimos meses<br />

a ponto de já não se sentir mais em<br />

condições de administrar o ministério<br />

que lhe foi confiado, como Sumo<br />

Pontífice.<br />

Assim, agradecendo a colaboração<br />

recebida dos Cardeais, Bento XVI<br />

usou uma<br />

expressão belíssima e de profundo<br />

significado: “agora entregamos a<br />

Santa Igreja aos cuidados do seu<br />

Supremo Pastor, Nosso Senhor<br />

Jesus Cristo”; indicava, assim, para<br />

a verdadeira natureza do ministério<br />

do Papa, dos Bispos e de todos os<br />

sacerdotes, colocados a serviço da<br />

Igreja: todos eles, de fato, estão a<br />

serviço da Igreja em nome de Jesus<br />

Cristo e por encargo seu. Ele é o<br />

verdadeiro e único Senhor e Pastor<br />

da Igreja, que cuida dela e quer o<br />

seu bem.<br />

Como é bem compreensível, a deci-<br />

4<br />

são do Papa, num primeiro momento,<br />

deixou muitas pessoas perplexas e<br />

sem saber o que dizer. A surpresa<br />

foi grande, pois ninguém está<br />

acostumado com a idéia da renúncia<br />

de um papa e, na história da Igreja,<br />

conhecemos apenas um caso de papa<br />

que renunciou, depois de ter sido<br />

eleito regularmente: trata-se do<br />

Papa Celestino V, um monge eremita<br />

eleito papa já com idade avançada<br />

e que renunciou em 13 de dezembro<br />

de 1294. Portanto, este é o segundo<br />

caso de renúncia do Papa, eleito em<br />

condições regulares, em cerca de 2<br />

mil anos de história. No entanto, o<br />

Direito Canônico, que é o código das<br />

leis da Igreja, prevê a possibilidade<br />

de renúncia do Papa (cf cân. 332<br />

§2).<br />

A decisão do Papa Bento XVI,<br />

merece toda nossa compreensão,<br />

respeito e admiração pela sua humildade<br />

e coragem e pelo ensinamento<br />

de fé que nos deixa no serviço a Jesus<br />

Cristo e à Igreja. Não devemos<br />

estar apegados a cargos e posições,<br />

quando está em jogo o bem maior da<br />

Igreja, à qual servimos.<br />

No Ano da Fé, neste momento, também<br />

somos levados a fazer um profundo<br />

ato de fé na própria Igreja:<br />

por um lado, ela é feita de pessoas<br />

e instituições humanas que passam,<br />

por mais importantes que elas<br />

sejam; por outro lado, a Igreja é<br />

uma realidade de fé, edificada sobre<br />

Jesus Cristo e animada pelo Espírito<br />

Santo. Por isso mesmo a Igreja é<br />

mais do que vemos e constatamos<br />

humanamente. Ela é o Corpo do qual<br />

Cristo é a Cabeça e o Espírito Santo<br />

é a alma vivificante; ela é o rebanho,<br />

do qual o próprio Jesus continua a<br />

ser o Supremo Pastor; ela é ainda<br />

o povo que Deus reúne e conduz<br />

pela história para a Pátria celeste,<br />

enquanto o envia para testemunhar a<br />

Vida Nova, tornada possível mediante<br />

a vivência do Evangelho e o<br />

seguimento de Jesus.”<br />

(Cardeal Dom Odilo)


O Governo do Estado de São Paulo pede<br />

ajuda à Missão Belém para enfrentar o<br />

problema da CRACOLANDIA<br />

Pe. Giampietro e Mariachiara, sentados à mesa com a Secretária da Justiça do Estado de São<br />

Paulo, Eloisa Arruda, com Rodrigo Garcia, Secretário do Desenvolvimento Social e com o Giovanni<br />

Mapele, vice secretário da Saúde, acolhem o convite do Governo para trabalhar na Cracolândia e<br />

expõem o estilo de trabalho da Missão Belém.<br />

Graças ao Convênio com a Secretaria do Desenvolvimento Social, a Missão Belém pode colocar todo<br />

dia nas ruas da Cracolandia 50 jovens leigos missionários que aproximam os irmãos caídos no crack<br />

e, graças ao Convênio com a Saúde, poderá acolher mais 200 desses irmãos escravo da Cracolandia.<br />

Isso não vai mudar a natureza da Missão Belém que já acolhe, por sua conta 1500 irmãos de rua,<br />

mas se torna um testemunho de como a Igreja edifi ca, com todos os homens de boa vontade, uma<br />

Sociedade Justa e “sob a proteção de Deus”, como fala o preambulo da Cosntituição brasileira.<br />

No dia 3 de Janeiro de 2012, inesperadamente, mas segundo o Plano de<br />

Deus, na mesma hora, chegaram na Cracolândia vários grupos da Policia para<br />

uma especial operação e a Missão Belém com seus 150 missionários para a<br />

especial Missão de Janeiro.<br />

Foram dias terríveis, do dia 3 ao dia 6 de janeiro tivemos que acolher<br />

100 irmãos que fugiram daquele inferno. O coronel Pedro, comandante da<br />

operação, chegou a dizer em uma reunião da OAB, que a Missão Belém era a<br />

“maior força presente na Cracolandia”.<br />

A operação não surtiu o efeito esperado e a Secretária da Justiça, chamou<br />

o Pe Giampietro. Eis as suas palavras: “Quando nos encontramos pela primeira<br />

vez, eu estava em uma situação bastante desesperadora. Nós iniciamos a<br />

intervenção (policial) na região Cracolandia no mês de Janeiro de 2012...<br />

5


A doutora Eloisa, Secretária da Justiça do Estado de São Paulo, explica o motivo pelo qual o Governo<br />

decidiu procurar a Missão Belém para enfrentar o Caso Cracolandia.<br />

O meu desespero por não conseguirmos<br />

os resultados que nós<br />

pretendíamos, foi muito grande...<br />

Foi nessa oportunidade que eu<br />

chamei o Pe Giampietro e disse<br />

assim para ele: ”Padre me ajude,<br />

eu estou agora pedindo ajuda de<br />

Jesus Cristo porque sem isso nós<br />

não vamos produzir naquelas pessoas<br />

a mudança interior que é necessária<br />

para que ela busquem um<br />

caminho de vida e não um caminho<br />

de morte. Foi esse o primeiro<br />

teor da nossa conversa... Quando<br />

apresentei ao governador a possibilidade<br />

da Missão Belém fazer<br />

uma intervenção na Cracolandia,<br />

ele fi cou muitíssimo entusiasmado<br />

porque é nisso que também o nosso<br />

governador acredita” (Intervenção<br />

do dia 10 de dezembro de 2012,<br />

dia do inicio do Convêncio da Missão<br />

Belém)<br />

Sabemos que naquela ocasião, estando<br />

presente também o Cardeal<br />

de São Paulo, o governador disse:<br />

“O Governo pode mudar as situações,<br />

mas não os corações, quem<br />

muda os corações é a religião e nós<br />

precisamos de parecerias, precisamos<br />

unir todas as forças possíveis<br />

para enfrentar a situação da<br />

Cracolandia”.<br />

6<br />

Essas palavras lembram as<br />

do Desembargador Antonio Carlos<br />

Malheiros em ocasião da sua<br />

participação a uma das nossas Vigílias<br />

da Cracolandia: “É uma alegria<br />

para mim estar aqui nesse local<br />

(Cracolandia), que eu já percorri<br />

tantas vezes e,,, às vezes me sinto<br />

muito perdido aqui. Então hoje é<br />

um momento de encontro. Aqui é a<br />

verdadeira realização do Natal!”<br />

Diante desses testemunhos,<br />

aparece bem clara a afi rmação de<br />

João Paulo II: “O maior serviço<br />

que a Igreja possa dar à sociedade<br />

é a evangelização” . Mestres no<br />

mundo da psicanalise e de ciência,<br />

prevalentemente não cristãos,<br />

confi rmaram isso no curso dos<br />

séculos: O fato, que tenho comprovado<br />

numerosas vezes, em meu<br />

consultório, é que a experiência de<br />

Deus é a verdadeira terapia e, na<br />

medida em que as pessoas passam<br />

por essa experiência, elas se<br />

afastam da maldição da patologia"<br />

(Jung). E ainda uma fortissima e<br />

clarissima frase desse mestre da<br />

Psicanalise: No decorrer dos últimos<br />

trinta anos, vieram me consultar<br />

pessoas proveniente de todos<br />

os países civilizados da terra...


Entre os meus pacientes não encontrei<br />

um sequer cujo problema<br />

não fosse, em última analise, o<br />

de encontrar uma visão religiosa<br />

da vida!<br />

È razoável afi rmar que cada um<br />

deles fi cou doente porque tinha<br />

perdido os que as religiões vivas<br />

de todas as época dão aos seus<br />

seguidores e que ninguém deles<br />

sarou de verdade se não depois<br />

de ter recuperado uma visão<br />

religiosa“ (Jung)<br />

Inúmeros outros testemunhos<br />

poderíamos dar, mas precisa<br />

explicar em que consiste esse<br />

maravilhoso trabalho missionário<br />

que vai ao encontro dos nossos<br />

irmãos da Cracolandia.<br />

Um irmão da Missão Belém resgata uma<br />

moradora de rua, com uma perna machucada,<br />

impossibilitada de se mexer. Quem a<br />

socorre é um irmão que se encontrava em<br />

uma situação parecida e foi “restaurado”<br />

pela Missão Belém. É com muito amor e<br />

carinho que as coisas mudam.<br />

7


8<br />

Resgate na Cracolandia: Janaina com mais uma outra moça do Projeto estão tirando da rua um<br />

irmão muito debilitado e o acompanham até o nosso Centro na Julio Prestes.<br />

Trata-se de irmãos da Missão Belém,<br />

que foram usuários de craque, chegaram<br />

a fi car na rua, muitas vezes na<br />

própria Cracolandia, e hoje voltam<br />

para a rua como “missionários-agentes”<br />

para aproximar e resgatar aqueles que<br />

ainda são escravos da “pedra” nas ruas<br />

da Cracolandia. É algo novo e inédito,<br />

que está dando abundantes frutos.<br />

Todo dia os “missionários agentes”<br />

aproximam pelo menos 500 irmãos,<br />

tentando convencê-los a virem para as<br />

casas da Missão. Cerca de 20, por dia,<br />

imediatamente aceitam e tentam um<br />

novo caminho.<br />

Desde o começo, no dia 10 de dezembro<br />

de 2012, vieram para as nossas<br />

casas<br />

750 irmãos para uma recuperação-<br />

-RESTAURAÇÃO.<br />

Um terço desses se encontram nas<br />

nossas casas, um outro terço saíram<br />

da Missão, mas não estão mais na Cracolandia,<br />

e a ultima parte infelizmente<br />

voltou para a Cracolandia e estamos<br />

tentando aproximá-los novamente.<br />

Outros 200 chegaram a fi car um<br />

dia inteiro conosco, para fortalecer<br />

os laços em vista de um acolhimento<br />

futuro.<br />

Praticamente, vieram para as nossas<br />

casas quase 1000 ex-usuários<br />

de crack da Cracolandia em dois<br />

meses e meio!<br />

O trabalho é árduo, mas os frutos<br />

começam aparecer. Graças ao Convênio<br />

com a Secretaria da Saúde foi possível<br />

abrir mais um belíssimo sítio em<br />

Jarinú, onde existem já construções<br />

que podem acolher 200 irmãos saídos<br />

desse inferno.<br />

Sabemos que o caminho para resolver<br />

a tragédia da Cracolandia é ainda longo,<br />

mas estamos confi antes e acreditamos<br />

que essa seja uma grande benção<br />

de Deus, depois de muitos anos de<br />

trabalho e oração (vocês lembram as<br />

“Vigílias noturnas com o SS. Pelas ruas<br />

da Cracolandia...). Vários outros municípios,<br />

vendo o que está acontecendo<br />

no Centro de São Paulo, estão pedindo<br />

a nossa intervenção, como é o caso de<br />

SANTOS, onde está caminhando um<br />

grande projeto análogo à Cracolandia<br />

de São Paulo. O mundo entende que<br />

precisa de Deus e a Missão Belém é<br />

chamada a oferecer seu testemunho e<br />

serviço. Cada um faça a sua parte para<br />

que a Luz divina possa resplandecer<br />

em todos esses infernos onde jazem<br />

milhares de nossos irmãos.


ITATIBA – HAITI<br />

ITATIBA – HAITI<br />

ITATIBA – HAITI<br />

“Mamãe, porque não vamos pegar<br />

uma meia duzia de crianças haitianas?...”<br />

assim perguntava com ingenuidade<br />

Pedrinho de 9 anos aos seus<br />

pais. Crianças que cresceram em<br />

uma casa de acolhida, fruto de um<br />

pai e de uma mãe de coração grande,<br />

são sensiveis à pobreza dos irmãos.<br />

Não podendo chegar no Haiti, o<br />

irmão maior, Alisson, organizou uma coleta de<br />

doações em um pequeno cofrinho que as próprias<br />

crianças prepararam e que foi ofi cialmente<br />

entregue nas mãos da Cacilda no dia de<br />

sua ida para o Haiti, para que ela<br />

o levasse às crianças pobres, no<br />

dia 8 de Janeiro desse ano. Com<br />

muito amor, levamos o dinheirinho,<br />

fruto de seus sacrifícios e renúncias<br />

às crianças pobres do Haiti,<br />

de forma especial, ajudamos a<br />

família de Richene, aquela criança<br />

pobre, que, durante a primeira<br />

visita de Cacilda e Pe Giampietro,<br />

em maio de 2010, roia uma lata<br />

enferrujada, pela fome. A mãe<br />

de Richene, mesmo pobre, adotou<br />

uma crinacinha da nossa missão<br />

que foi abandonada e essa generosa<br />

ajuda dos pequenos da Casa de<br />

Silvio e Marlene é providencial.<br />

9


10<br />

Deus é fi el e escreve certo por linhas<br />

tortas, que somos nós. Eis os milagres<br />

que Ele opera em nós e através de nós,<br />

pobres e frágeis vasos de barro.<br />

História de Paulo<br />

(Belém do Pará)<br />

Meu nome é Paulo Alexandre, nasci em Presidente Prudente, interior de São<br />

Paulo, tenho 25 anos, e estou na comunidade de Belém do Pará há um ano e<br />

um mês, vim de uma família humilde e fui criado por meus avós, porque meu<br />

padrasto não gostava de mim. Certo dia, ele falou para a minha mãe escolher<br />

‘’ou ele ou eu’’, e ela escolheu ele para se casar; tiveram dois fi lhos: meus irmãos<br />

Rafaela e Douglas. Eu tive que ir embora para a casa dos meus avos.<br />

Fui crescendo e com sete anos de idade tive uma triste surpresa que mexeu<br />

comigo: a minha avó faleceu. Ela foi mais do que uma mãe para mim e com isso<br />

não tive outra opção, precisei voltar a morar com minha mãe e o meu padrasto,<br />

ele era um alcoólatra, bebia todos os dias e me batia muito por ter raiva do meu<br />

pai.<br />

Fui crescendo com ódio dele e o meu sonho era um dia matá-lo, pois não<br />

conseguia vê-lo<br />

batendo na minha<br />

mãe e isso foi me<br />

revoltando mais.<br />

Tentando fugir<br />

dessa rotina, fi z<br />

amizades com<br />

alguns meninos<br />

da escola que<br />

gostavam de<br />

‘’matar aula’’ e<br />

faziam pequenos<br />

furtos, minha mãe<br />

fi cou sabendo<br />

e tentava me<br />

aconselhar, mas<br />

eu nem a escutava.


Com oito anos de idade fui preso roubando um toca fitas e chamaram minha mãe<br />

para me soltar, na mesma hora fui solto e tomei uma surra dela por causa disso,<br />

mas mesmo assim eu queria continuar a fazer estas coisas e fui conhecendo<br />

cada vez mais o mundo do crime, sempre me espelhava nos bandidos do meu<br />

bairro. Foi com 10 anos que eu experimentei a primeira droga: a maconha e fiquei<br />

muito alucinado, minha família percebeu algo diferente em mim e perguntou o<br />

que estava acontecendo, tentei de várias formas enganar, nunca dava o braço a<br />

torcer.<br />

Depois conheci a segunda droga: a cola, fui me viciando muito rápido e eu<br />

achava que isso era uma grande alegria pra mim, mas na verdade estava me<br />

iludindo.<br />

Um dia cheguei em casa cheirando cola, minha mãe percebeu e me perguntou, eu<br />

abri o jogo e ela chorou muito. Por causa disso o meu padrasto foi criando cada<br />

vez mais raiva de mim. Nos meus 13 anos comecei a traficar e me acostumar<br />

com essa vida, um dos traficantes me deu uma arma para usar e aquele “sonho”<br />

de matar o meu padrasto voltou a tona, veio muitos pensamentos de maldade,<br />

chegava muito louco em casa e já conhecia pessoas que praticavam vários<br />

crimes... mas, graças a Deus, deixei isso de lado.<br />

Comecei a namorar uma garota que me convidou a usar droga, e conheci<br />

neste dia o crack, gostei e me viciei rápido. Passei a roubar cada vez mais,<br />

principalmente carros, não tinha mais dia para chegar em casa, passava semanas<br />

fora usando droga e roubando para manter meu vício.<br />

Logo que completei 18 aos fui preso roubando uma casa, lá, na cadeia, passei<br />

por momentos muito difíceis, sem visitas, pois era muito longe e minha mãe não<br />

tinha condições de me ver. Ali também fiz muitas amizades e com esses “amigos”<br />

planejava muitos crimes, fui solto, mas me encontrava afundado ainda mais<br />

nesse mundo do crime. Messes depois fui preso novamente e fiquei na “reclusão”,<br />

não via quase nada por ser um lugar muito escuro, fui muito humilhado pelos<br />

carcereiros, passei um mês ali de sofrimento, mas voltei logo para a rua e não<br />

tinha sossego, a polícia sempre ia me procurar. Cheguei a ficar vários dias<br />

escondido na mata, mas infelizmente fui preso pela 3° vez.<br />

Depois de tudo isso eu resolvi sair de casa para procurar uma mudança de vida,<br />

larguei tudo e sai sem destino, passei muita dificuldade no trecho: fome, sede<br />

e muito frio, mas em nenhum momento pensei em voltar atrás, não tinha muitas<br />

escolhas, no trecho ou eu pedia ou roubava. Passei por vários estados subindo<br />

e descendo o Brasil e foi em Mato grosso que eu tive a oportunidade de passar<br />

por um centro de recuperação evangélico, onde tive um bonito encontro com<br />

Deus, mas o tempo não foi suficiente para me transformar, alguns meses depois<br />

quis trabalhar e achava que já estava bom e acabei quebrando a cara com o meu<br />

primeiro salário, voltei às drogas e, em consequência, à rua. Porém não perdi a<br />

esperança de mudar de vida.<br />

11


12<br />

Foi ainda subindo o trecho que vim para o estado do Pará, numa cidade chamada<br />

Novo Progresso e lá fi z muitas “amizades”.<br />

Num dia que tinha usado muita droga e bebido muito, me envolvi numa briga<br />

e alguém chamou a polícia, me levaram na delegacia e eu quebrei tudo por lá.<br />

Consegui fugir dali, mas na fuga, eles me deram um tiro no pé, fi quei alguns dias<br />

internado e depois da alta fui para as ruas de Belém, o meu pé doía muito, já não<br />

estava mais aguentando a rua, e ali comecei a ouvir falar da Missão Belém, de<br />

como funcionava, mas todos diziam que aqui se rezava muito... e pensei comigo:<br />

“é disso que eu preciso: de um lugar para mudar mesmo de vida!” O meu coração<br />

falava muito forte de ir para a Missão Belém. Cheguei lá, e fui muito bem<br />

acolhido pelos irmãos, cuidaram do meu pé, e fui caminhando na casa, criando<br />

amor pelas coisas e me apaixonando pela casa, ouvia falar muito de um retiro<br />

que iria acontecer: o “Jè-Shuá”. Esperei-o com ansiedade e, de verdade, esse<br />

encontro mudou mesmo a minha vida. Foi muito forte para mim, o que me marcou<br />

mais foi à dinâmica do ... Pensei muito na minha mãe e o quanto a fi z chorar. Foi<br />

refl etindo sobre a minha querida mãe que encontrei força para fi car na casa até<br />

hoje.<br />

Fortaleci-me na caminhada, fui dando passos e me chamaram a fazer a<br />

formação de monitores, passei a ter uma responsabilidade, coisa que antes<br />

nunca tive nem comigo mesmo. Passei a ter amor pelo próximo. Depois fui<br />

chamado a ser coordenador, mesmo sem estudo, e fui para a triagem onde estou<br />

até hoje. Nessa casa de primeira acolhida, tive muitas experiências de carregar<br />

nos braços tantos irmãos sujos e arrebentados pela droga e os vícios. O coração<br />

e a vontade de me entregar eram fortes, mas ainda tinha muita difi culdade por<br />

causa do meu pé (aquele que tinha pegado um tiro e não melhorava... já fazia uns<br />

seis meses da cirurgia e ainda não conseguia caminhar direito).


Certo dia, andando junto com Divã, ele percebeu algo que brilhava<br />

de baixo do meu pé... algo que quando batia o sol, “brilhava”. Fomos<br />

olhar bem e percebemos que o médico não tinha tirado toda a bala do<br />

meu pé, tinha deixado um pedaço, sem motivo... para que continuasse<br />

doendo. Precisava de uma nova cirurgia, mas era difícil por eu não ter<br />

documentos.<br />

Nesse momento, percebi todo o amor dos missionários, que se<br />

desdobraram para pesquisar na internet as coisas do meu passado e<br />

conseguiram uma certidão de nascimento, até chegaram a encontrar a<br />

minha família. Tirei meu documento, fiz a cirurgia e ainda Jesus me deu<br />

mais um presente: depois de quase seis anos sem ter nem dar nenhuma<br />

notícia à minha família, consegui falar com eles, minha mãe me ligou, ela<br />

não acreditava que fosse verdade que eu estava vivo. Ficou imensamente<br />

feliz!<br />

Em julho, tive a experiência de ir para a Missão de rua: era um grande<br />

desafio, voltar para aquele inferno de onde sai, voltar para resgatar<br />

outros irmãos! Senti muitas tentações, mas senti muito mais a dor no<br />

meu coração em ver os irmãos daquele jeito.<br />

Em um dos dias da missão me pediram de levar um irmão para a casa de<br />

acolhida e prontamente me dispus a fazer isso, porém no caminho ele<br />

estava mal e queria muito urinar. Eu via seu sofrimento e percebi que<br />

se não o ajudasse, ele iria acabar descendo e indo embora, então insisti<br />

muito e convenci o motorista de parar o ônibus. Todos do ônibus nos<br />

xingaram, a mim e ao motorista, mas eu não me importei com eles, me<br />

preocupava o irmão. Com isso, consegui levá-lo para a casa!<br />

Graças a Deus, neste um ano e um mês de restauração, pude ver o agir<br />

de Deus em minha vida e como é maravilhoso o seu agir.<br />

Tive a graça de receber a Primeira Comunhão e ser crismado na Missão<br />

Belém, algo que me alegrou muito e me fortaleceu mais ainda. Estou<br />

muito feliz pela comunidade. Há 8 meses terminei o meu processo de<br />

recuperação, mas resolvi ficar porque sinto que aqui é o meu caminho.<br />

Neste ano eu vou dar início à formação dos Irmãos Raios, entregue na<br />

Missão e estou me dedicando em tudo o que Deus me pede. Entendo<br />

que Jesus foi me buscar no fundo do poço onde eu me encontrava e me<br />

chamou, não somente para me “recuperar”, mas para me dar uma nova<br />

vocação, um novo caminho. Sinto-me imensamente feliz e realizado.<br />

Obrigado Senhor!<br />

13


Caminhemos com a Palavra, Leia hoje: João 3-4<br />

14<br />

TRECHO PARA O DIÁRIO: Mateus 21, 33-46<br />

33. Ouvi outra parábola: havia um pai<br />

de família que plantou uma vinha.<br />

Cercou-a com uma sebe, cavou<br />

um lagar e edificou uma torre. E,<br />

tendo-a arrendado a lavradores,<br />

deixou o país. 34. Vindo o tempo da<br />

colheita, enviou seus servos aos<br />

lavradores para recolher o produto<br />

de sua vinha. 35. Mas os lavradores<br />

agarraram os servos, feriram um,<br />

mataram outro e apedrejaram o<br />

terceiro. 36. Enviou outros servos<br />

em maior número que os primeiros,<br />

e fizeram-lhes o mesmo. 37. Enfim,<br />

enviou seu próprio filho, dizendo:<br />

Hão de respeitar meu filho. 38. Os<br />

lavradores, porém, vendo o filho,<br />

disseram uns aos outros: Eis o<br />

herdeiro! Matemo-lo e teremos a<br />

sua herança! 39. Lançaram-lhe as<br />

mãos, conduziram-no para fora da<br />

vinha e o assassinaram.40. Pois bem:<br />

quando voltar o senhor<br />

da vinha, que fará ele àqueles<br />

lavradores? 41. Responderamlhe:<br />

Mandará matar sem piedade<br />

aqueles miseráveis e arrendará sua<br />

vinha a outros lavradores que lhe<br />

pagarão o produto em seu tempo.<br />

42. Jesus acrescentou: Nunca lestes<br />

nas Escrituras: A pedra rejeitada<br />

pelos construtores tornou-se<br />

a pedra angular; isto é obra do<br />

Senhor, e é admirável aos nossos<br />

olhos (Sl 117,22)? 43. Por isso vos<br />

digo: ser-vos-á tirado o Reino de<br />

Deus, e será dado a um povo que<br />

produzirá os frutos dele. 44. [Aquele<br />

que tropeçar nesta pedra, far-se-á<br />

em pedaços; e aquele sobre quem<br />

ela cair será esmagado.] 45. Ouvindo<br />

isto, os príncipes dos sacerdotes<br />

e os fariseus compreenderam<br />

que era deles que Jesus falava.<br />

46. E procuravam prendê-lo; mas<br />

temeram o povo, que o tinha por um<br />

profeta.


<strong>Espiritual</strong>idade Belém: “Como não ser “famintos” de sofrimentos, sabendo que a dor<br />

nos torna uma “HÓSTIA CONSAGRADA”, que o próprio Jesus entra no nosso ser e,<br />

na nossa íntima união com Ele, nos tornamos “ANAWIM”, pobres de Javé.A Cruz abre<br />

todos os canais da Graça, no espaço e no tempo.” (Estatuto 214)<br />

Anote aqui as frases que mais te atingiram e mexeram com você:<br />

_____________________________________________________<br />

_____________________________________________________<br />

_____________________________________________________<br />

Escreva aqui seu PROPÓSITO de hoje (pequeno, preciso, concreto)<br />

_____________________________________________________<br />

À noite: O que Jesus fez, de especial, para mim hoje?<br />

_____________________________________________________<br />

_____________________________________________________<br />

_____________________________________________________<br />

Como vivi meu propósito (Preencha todas essas linha contando todas as<br />

vezes que você se lembrou da Palavra, como foi, como te ajudou)?<br />

____________________________________________<br />

____________________________________________<br />

____________________________________________<br />

____________________________________________<br />

____________________________________________<br />

____________________________________________<br />

____________________________________________<br />

Senhor eu te peço perdão por... (preencha somente se você quiser, se<br />

não escreva numa folha a parte)<br />

________________________________________________________<br />

________________________________________________________<br />

15


16<br />

Caminhemos com a Palavra, Leia hoje: João 5-6<br />

TRECHO PARA O DIÁRIO: Lucas 15, 1-3 11-32<br />

1. Todos os cobradores de<br />

impostos e pecadores se<br />

aproximavam de Jesus para o<br />

escutar. 2. Mas os fariseus e<br />

os doutores da Lei criticavam<br />

a Jesus, dizendo: “Esse homem<br />

acolhe pecadores, e come com<br />

eles!”<br />

3. Então Jesus contou-lhes esta<br />

parábola: 11. Jesus continuou: “Um<br />

homem tinha dois filhos. 12. O filho<br />

mais novo disse ao pai: ‘Pai, me dá<br />

a parte da herança que me cabe’.<br />

E o pai dividiu os bens entre eles.<br />

13. Poucos dias depois, o filho<br />

mais novo juntou o que era seu,<br />

e partiu para um lugar distante.<br />

E aí esbanjou tudo numa vida<br />

desenfreada. 14. Quando tinha<br />

gasto tudo o que possuía, houve<br />

uma grande fome nessa região, e<br />

ele começou a passar necessidade.<br />

15. Então foi pedir trabalho a um<br />

homem do lugar, que o mandou<br />

para a roça, cuidar dos porcos.<br />

16.O rapaz queria matar a fome<br />

com a lavagem que os porcos<br />

comiam, mas nem isso lhe davam.<br />

17. Então, caindo em si, disse:<br />

‘Quantos empregados do meu pai<br />

têm pão com fartura, e eu aqui,<br />

morrendo de fome...18. Vou me<br />

levantar, e vou encontrar meu<br />

pai, e dizer a ele: Pai, pequei<br />

contra Deus e contra ti; 19. já<br />

não mereço que me chamem teu<br />

filho. Trata-me como um dos<br />

teus empregados’. 20. Então se<br />

levantou, e foi ao encontro do pai.<br />

Quando ainda estava longe, o pai<br />

o avistou, e teve compaixão. saiu<br />

correndo, o abraçou, e o cobriu de<br />

beijos.<br />

21. Então o filho disse: ‘Pai,<br />

pequei contra Deus e contra ti;<br />

já não mereço que me chamem<br />

teu filho’. 22. Mas o pai disse aos<br />

empregados: ‘Depressa, tragam<br />

a melhor túnica para vestir meu<br />

filho. E coloquem um anel no<br />

seu dedo e sandálias nos pés.<br />

23. Peguem o novilho gordo e o<br />

matem. Vamos fazer um banquete.<br />

24. Porque este meu filho estava<br />

morto, e tornou a viver; estava<br />

perdido, e foi encontrado’. E<br />

começaram a festa. 32. Mas, era<br />

preciso festejar e nos alegrar,<br />

porque esse seu irmão estava<br />

morto, e tornou a viver; estava<br />

perdido, e foi encontrado.”


<strong>Espiritual</strong>idade Belém: “No sacrifício da Cruz, Jesus se une, de forma indissolúvel, a<br />

todo homem sofredor (“Eu estava nu, andarilho, faminto, preso..”) e se substitui a toda<br />

alma pecadora (“feito maldição”, “por suas chagas fomos curados”). (Estatuto<br />

215)<br />

Anote aqui as frases que mais te atingiram e mexeram com você:<br />

_____________________________________________________<br />

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_____________________________________________________<br />

Escreva aqui seu PROPÓSITO de hoje (pequeno, preciso, concreto)<br />

_____________________________________________________<br />

À noite: O que Jesus fez, de especial, para mim hoje?<br />

_____________________________________________________<br />

_____________________________________________________<br />

_____________________________________________________<br />

Como vivi meu propósito (Preencha todas essas linha contando todas as<br />

vezes que você se lembrou da Palavra, como foi, como te ajudou)?<br />

____________________________________________<br />

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Senhor eu te peço perdão por... (preencha somente se você quiser, se<br />

não escreva numa folha a parte)<br />

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17


Mensagem do nosso Papa<br />

Bento XVI<br />

pela Quaresma (parte 1)<br />

Crer na caridade suscita caridade<br />

«Nós conhecemos o amor que Deus<br />

nos tem, pois cremos nele» (1 Jo 4,<br />

16)<br />

1. A fé como resposta ao amor de<br />

Deus<br />

Na minha primeira Encíclica, deixei<br />

já alguns elementos que permitem<br />

individuar a estreita ligação entre<br />

estas duas virtudes teologais: a fé e<br />

a caridade. Partindo duma afi rmação<br />

fundamental do apóstolo João: «Nós<br />

conhecemos o amor que Deus nos<br />

tem, pois cremos nele» (1 Jo 4, 16),<br />

recordava que, «no início do ser cristão,<br />

não há uma decisão ética ou uma<br />

grande ideia, mas o encontro com um<br />

acontecimento, com uma Pessoa que<br />

dá à vida um novo horizonte e, desta<br />

forma, o rumo decisivo. (…) Dado que<br />

Deus foi o primeiro a amar-nos (cf. 1<br />

Jo 4, 10), agora o amor já não é apenas<br />

um “mandamento”, mas é a resposta<br />

ao dom do amor com que Deus vem ao<br />

nosso encontro» (Deus caritas est, 1).<br />

A fé constitui aquela adesão pessoal<br />

– que engloba todas as nossas faculdades<br />

– à revelação do amor gratuito e<br />

«apaixonado» que Deus tem por nós e<br />

que se manifesta plenamente em Jesus<br />

Cristo. O encontro com Deus Amor envolve<br />

não só o coração, mas também o<br />

intelecto: «O reconhecimento do Deus<br />

vivo é um caminho para o amor, e o sim<br />

da nossa vontade à d’Ele une inteleto,<br />

vontade e sentimento no ato globalizante<br />

do amor. Mas isto é um processo<br />

que permanece continuamente a<br />

caminho: o amor nunca está “concluído”<br />

e completado» (ibid., 17).<br />

Daqui deriva, para todos os cristãos<br />

e em particular para os «agentes<br />

da caridade», a necessidade da fé,<br />

18<br />

daquele «encontro com Deus em Cristo<br />

que suscite neles o amor e abra o seu<br />

íntimo ao outro, de tal modo que, para<br />

eles, o amor do próximo já não seja um<br />

mandamento por assim dizer imposto<br />

de fora, mas uma consequência resultante<br />

da sua fé que se torna operativa<br />

pelo amor» (ibid., 31).<br />

O cristão é uma pessoa conquistada<br />

pelo amor de Cristo e, movido por<br />

este amor – «caritas Christi urget nos<br />

(A caridade de Cristo coloca fogo de<br />

baixo de nossos pés!”» (2 Cor 5, 14)<br />

– , está aberto de modo profundo e<br />

concreto ao amor do próximo (cf. ibid.,<br />

33). Esta atitude nasce, antes de tudo,<br />

da consciência de ser amados, perdoados<br />

e mesmo servidos pelo Senhor,<br />

que Se inclina para lavar os pés dos<br />

Apóstolos e Se oferece a Si mesmo na<br />

cruz para atrair a humanidade ao amor<br />

de Deus.<br />

«A fé mostra-nos o Deus que entregou<br />

o seu Filho por nós e assim gera<br />

em nós a certeza vitoriosa de que isto<br />

é mesmo verdade: Deus é amor! (…) A<br />

fé, que toma consciência do amor de<br />

Deus revelado no coração trespassado<br />

de Jesus na cruz, suscita por sua vez o<br />

amor. Aquele amor divino é a luz – fundamentalmente,<br />

a única – que ilumina<br />

incessantemente um mundo às escuras<br />

e nos dá a coragem de viver e agir»<br />

(ibid., 39). Tudo isto nos faz compreender<br />

como o procedimento principal<br />

que distingue os cristãos é precisamente<br />

«o amor fundado sobre a fé e<br />

por ela plasmado» (ib 7) .(Continua).


HISTÓRIA DO<br />

BEATO JOSÉ DE<br />

ANCHIETA:<br />

Evangelizador do<br />

Brasil<br />

No dia 9 de junho celebrase<br />

a memória do Beato José<br />

de Anchieta, personagem de<br />

fundamental importância na<br />

história da evangelização do<br />

Brasil, da nossa literatura e<br />

modelo de catequista.<br />

A ORIGEM<br />

A bela Tenerife, das Ilhas Canárias<br />

na Espanha, é testemunha do grande<br />

acontecimento que marcou o dia 19<br />

de março de 1534: o nascimento do<br />

pequeno José de Anchieta, seu fi lho<br />

mais ilustre.<br />

Depois de horas difíceis de parto,<br />

o pequeno José (nome escolhido em<br />

homenagem a São José), vem ao<br />

mundo, trazendo alegria ao lar do Sr.<br />

João Lopes de Anchieta e de Dona<br />

Mência Dias de Clavijo y Larena.<br />

D. Mência, fi lha de judeus convertidos<br />

ao catolicismo, era mulher forte e<br />

decidida; depois de José teve mais<br />

onze fi lhos, sendo três sacerdotes.<br />

Anchieta viveu com os pais até<br />

os 14 anos, depois se mudou para<br />

Coimbra em Portugal, onde foi<br />

estudar no Colégio das Artes, anexo à<br />

Universidade de Coimbra.<br />

Era um jovem muito inteligente,<br />

alegre e de conversa agradável e, aos<br />

17 anos, já formado pela Universidade<br />

de Coimbra. Nesta época, consagrouse<br />

defi nitivamente a Nossa Senhora e<br />

ingressou na Companhia de Jesus,<br />

ordem recém-fundada, por um parente<br />

distante: Inácio de Loyola.<br />

Anchieta foi noviço exemplar,<br />

distinguia-se pela sua humildade,<br />

obediência e extremada devoção a<br />

Ssma. Virgem Maria.<br />

Dedicado e prestativo a todo e<br />

qualquer serviço, o jovem José não<br />

media esforços em tudo realizar para<br />

a maior glória de Deus.<br />

Caracterizava-se pelo otimismo,<br />

sendo o tipo de pessoa que hoje<br />

chamaríamos de “relacional” ou<br />

“comunicativa”, pois facilmente<br />

estabelecia contato através do canto<br />

e da conversa, manifestando uma vasta<br />

cultura e grandes dotes de pessoa<br />

doada a Deus.<br />

Logo após seu ingresso na Companhia<br />

de Jesus, ele foi acometido por uma<br />

doença ósteo-articular. Se essa<br />

enfermidade continuasse a agredi-lo,<br />

suas esperanças de ser jesuíta cairiam<br />

por terra: ele não poderia continuar<br />

entre os fi lhos de Santo Inácio.<br />

Os médicos da época acreditavam<br />

que os ares do Novo Mundo seriam<br />

benéfi cos para sua total recuperação<br />

e aconselharam sua transferência<br />

para o outro lado do Oceano Atlântico.<br />

Então, seus superiores o enviaram<br />

para exercer uma missão em terras<br />

do domínio português, na América.<br />

(continua)<br />

19


Caminhemos com a Palavra, Leia hoje: João 7-8<br />

20<br />

TRECHO PARA O DIÁRIO: Lucas 13, 1-9<br />

1. Nesse tempo, chegaram<br />

algumas pessoas levando<br />

notícias a Jesus sobre os<br />

galileus que Pilatos tinha<br />

matado, enquanto ofereciam<br />

sacrifícios. 2. Jesus respondeulhes:<br />

“Pensam vocês que esses<br />

galileus, por terem sofrido tal<br />

sorte, eram mais pecadores do<br />

que todos os outros galileus?<br />

3. De modo algum, lhes digo eu.<br />

E se vocês não se converterem,<br />

vão morrer todos do mesmo<br />

modo. 4. E aqueles dezoito<br />

que morreram quando a torre<br />

de Siloé caiu em cima deles?<br />

Pensam vocês que eram mais<br />

culpados do que todos os outros<br />

moradores de Jerusalém?<br />

5. De modo algum, lhes digo eu.<br />

E se vocês não se converterem,<br />

vão morrer todos do mesmo<br />

modo.” 6. Então Jesus contou<br />

esta parábola: “Certo homem<br />

tinha uma<br />

fi gueira<br />

plantada<br />

no meio<br />

da vinha.<br />

Foi<br />

até ela<br />

procurar<br />

fi gos,<br />

e não<br />

encontrou.<br />

7. Então disse ao agricultor:<br />

‘Olhe! Hoje faz três anos<br />

que venho buscar fi gos nesta<br />

fi gueira, e não encontro nada!<br />

corte-a, Ela só fi ca aí esgotando<br />

a terra’. 8. Mas o agricultor<br />

respondeu: ‘Senhor, deixa a<br />

fi gueira ainda este ano. Vou<br />

cavar em volta dela e pôr adubo.<br />

9. Quem sabe, no futuro ela<br />

dará fruto! Se não der, então a<br />

cortarás’.”


<strong>Espiritual</strong>idade Belém: “Na dor que nos vem visitar, acontece a NOSSA UNIÃO<br />

ÍNTIMA COM JESUS e COM OS IRMÃOS SOFREDORES que, em Jesus, ESTÃO<br />

CONTIDOS.”(Estatutos 216)<br />

Anote aqui as frases que mais te atingiram e mexeram com você:<br />

_____________________________________________________<br />

_____________________________________________________<br />

_____________________________________________________<br />

Escreva aqui seu PROPÓSITO de hoje (pequeno, preciso, concreto)<br />

_____________________________________________________<br />

À noite: O que Jesus fez, de especial, para mim hoje?<br />

_____________________________________________________<br />

_____________________________________________________<br />

_____________________________________________________<br />

Como vivi meu propósito (Preencha todas essas linha contando todas as<br />

vezes que você se lembrou da Palavra, como foi, como te ajudou)?<br />

____________________________________________<br />

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Senhor eu te peço perdão por... (preencha somente se você quiser, se<br />

não escreva numa folha a parte)<br />

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21


Caminhemos com a Palavra, Leia hoje: João 9-10<br />

1. Moisés estava pastoreando<br />

o rebanho do seu sogro Jetro,<br />

sacerdote de Madiã. Levou as<br />

ovelhas além do deserto e chegou<br />

ao Horeb, a montanha de Deus. 2.<br />

O anjo de Javé apareceu a Moisés<br />

numa chama de fogo do meio de<br />

uma sarça. Moisés prestou atenção:<br />

a sarça ardia no fogo, mas não se<br />

consumia. 3. Então Moisés pensou:<br />

“Vou chegar mais perto e ver essa<br />

coisa estranha: por que será que a<br />

sarça não se consome?”<br />

4. Javé viu Moisés que se<br />

aproximava para olhar. E do meio<br />

da sarça Deus o chamou: “Moisés,<br />

Moisés!” Ele respondeu: “Aqui<br />

estou”. 5. Deus disse: “Não se<br />

aproxime. Tire as sandálias dos<br />

pés, porque o lugar onde você está<br />

pisando é um lugar sagrado”. 6. E<br />

continuou: “Eu sou o Deus de seus<br />

antepassados, o Deus de Abraão,<br />

o Deus de Isaac, o Deus de Jacó”.<br />

Então Moisés cobriu o rosto, pois<br />

tinha medo de olhar para Deus.<br />

7. Javé disse: “Eu vi muito bem a<br />

miséria do meu povo que está no<br />

22<br />

TRECHO PARA O DIÁRIO: Êxodo 3,1-8 e 13-15<br />

Egito. Ouvi o seu clamor contra<br />

seus opressores, e conheço os seus<br />

sofrimentos. 8. Por isso, desci para<br />

libertá-lo do poder dos egípcios e<br />

para fazê-lo subir dessa terra para<br />

uma terra fértil e espaçosa, terra<br />

onde corre leite e mel, o território<br />

dos cananeus, heteus, amorreus,<br />

ferezeus, heveus e jebuseus. 13.<br />

Moisés replicou a Deus: “Quando<br />

eu me dirigir aos filhos de Israel,<br />

eu direi: ‘O Deus dos antepassados<br />

de vocês me enviou até vocês’; e<br />

se eles me perguntarem: ‘Qual é<br />

o nome dele?’ O que é que eu vou<br />

responder?”<br />

14. Deus disse a Moisés: “Eu sou<br />

aquele que sou”. E continuou: “Você<br />

falará assim aos filhos de Israel:<br />

‘Eu Sou me enviou até vocês’ “. 15.<br />

Deus disse ainda a Moisés: “Você<br />

falará assim aos filhos de Israel:<br />

‘Javé, o Deus dos antepassados de<br />

vocês, o Deus de Abraão, o Deus<br />

de Isaac, o Deus de Jacó, foi quem<br />

me enviou até vocês’. Esse é o meu<br />

nome para sempre, e assim eu serei<br />

lembrado de geração em geração”.


<strong>Espiritual</strong>idade Belém: “A infinita bondade de Deus permite que “se complete na minha<br />

carne o que falta aos sofrimentos de Cristo”, e se realize, no espaço e no tempo, aqui<br />

e agora, a salvação e o resgate que Jesus já “ganhou”.<br />

(Estatutos 217)<br />

Anote aqui as frases que mais te atingiram e mexeram com você:<br />

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Escreva aqui seu PROPÓSITO de hoje (pequeno, preciso, concreto)<br />

_____________________________________________________<br />

À noite: O que Jesus fez, de especial, para mim hoje?<br />

_____________________________________________________<br />

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_____________________________________________________<br />

Como vivi meu propósito (Preencha todas essas linha contando todas as<br />

vezes que você se lembrou da Palavra, como foi, como te ajudou)?<br />

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Senhor eu te peço perdão por... (preencha somente se você quiser, se<br />

não escreva numa folha a parte)<br />

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23


Mensagem do nosso Papa<br />

Bento XVI<br />

pela Quaresma (parte 2)<br />

Crer na caridade suscita caridade<br />

«Nós conhecemos o amor que Deus<br />

nos tem, pois cremos nele» (1 Jo 4,<br />

16)<br />

2. A caridade como vida na fé<br />

Toda a vida cristã consiste em responder<br />

ao amor de Deus. A primeira<br />

resposta é precisamente a fé como<br />

acolhimento, cheio de admiração e<br />

gratidão, de uma iniciativa divina<br />

inaudita que nos precede e solicita; e<br />

o «sim» da fé assinala o início de uma<br />

luminosa história de amizade com o<br />

Senhor, que enche e dá sentido pleno<br />

a toda a nossa vida. Mas Deus não se<br />

contenta com o nosso acolhimento<br />

do seu amor gratuito; não Se limita a<br />

amar-nos, mas quer atrair-nos a Si,<br />

transformar-nos de modo tão profundo<br />

que nos leve a dizer, como São<br />

Paulo: Já não sou eu que vivo, é Cristo<br />

que vive em mim (cf. Gl 2, 20).<br />

Quando damos espaço ao amor de<br />

Deus, tornamo-nos semelhantes a Ele,<br />

participantes da sua própria caridade.<br />

Abrirmo-nos ao seu amor signifi ca<br />

deixar que Ele viva em nós e nos leve<br />

a amar com Ele, n’Ele e como Ele; só<br />

então a nossa fé se torna verdadeiramente<br />

uma «fé que actua pelo amor»<br />

(Gl 5, 6) e Ele vem habitar em nós<br />

(cf. 1 Jo 4, 12).<br />

3. O entrelaçamento indissolúvel de<br />

fé e caridade<br />

À luz de quanto foi dito, torna-se claro<br />

que nunca podemos separar e menos<br />

ainda contrapor fé e caridade. Estas<br />

duas virtudes teologais estão intimamente<br />

unidas, e seria errado ver entre<br />

elas um contraste ou uma «dialética».<br />

A existência cristã consiste num contínuo<br />

subir ao monte do encontro com<br />

Deus e depois voltar a descer, trazendo<br />

o amor e a força que daí derivam,<br />

para servir os nossos irmãos e irmãs<br />

24<br />

com o próprio amor de Deus.<br />

Na Sagrada Escritura, vemos como<br />

o zelo dos Apóstolos pelo anúncio<br />

do Evangelho, que suscita a fé, está<br />

estreitamente ligado com a amorosa<br />

solicitude pelo serviço dos pobres<br />

(cf. At 6, 1-4). Na Igreja, devem<br />

coexistir e integrar-se contemplação<br />

e acção, de certa forma simbolizadas<br />

nas fi guras evangélicas das irmãs<br />

Maria e Marta (cf. Lc 10, 38-42). A<br />

prioridade cabe sempre à relação com<br />

Deus, e a verdadeira partilha evangélica<br />

deve radicar-se na fé (cf. Catequese<br />

na Audiência geral de 25 de<br />

Abril de 2012). De facto, por vezes<br />

tende-se a circunscrever a palavra<br />

«caridade» à solidariedade ou à mera<br />

ajuda humanitária; é importante recordar,<br />

ao invés, que a maior obra de<br />

caridade é precisamente a evangelização,<br />

ou seja, o «serviço da<br />

Palavra». Não há ação mais benéfi ca<br />

e, por conseguinte, caritativa com o<br />

próximo do que repartir-lhe o pão da<br />

Palavra de Deus, fazê-lo participante<br />

da Boa Nova do Evangelho, introduzi-<br />

-lo no relacionamento com Deus: a<br />

evangelização é a promoção mais alta<br />

e integral da pessoa humana. Como<br />

escreveu o Servo de Deus Papa Paulo<br />

VI, na Encíclica Populorum progressio,<br />

o anúncio de Cristo é o primeiro e<br />

principal fator de desenvolvimento (cf.<br />

n. 16). A verdade primordial do amor<br />

de Deus por nós, vivida e anunciada, é<br />

que abre a nossa existência ao acolhimento<br />

deste amor e torna possível o<br />

desenvolvimento integral da humanidade<br />

e de cada homem (cf. Enc. Caritas<br />

in veritate, 8).


Beato José de Anchieta,<br />

evangelizador do Brasil<br />

Ele era um bom religioso. Entusiasmado,<br />

obedeceu prontamente aos<br />

seus superiores: atravessou o oceano,<br />

chegou ao Brasil para evangelizar seu<br />

povo e daqui nunca mais saiu.<br />

Para esta viagem ele sentia-se estimulado<br />

também pelas lindas cartas<br />

que São Francisco Xavier escrevia da<br />

Índia, fazendo nascer nele o desejo<br />

de dedicar sua juventude a uma causa<br />

maior.<br />

Anchieta embarcou para o Brasil em<br />

1553, quando ele tinha apenas 19 anos,<br />

sendo ainda em fase de formação.<br />

Empreendeu esta difícil viagem em<br />

caravela, com alguns outros companheiros.<br />

Ele era o mais jovem dos jesuítas<br />

na esquadra do Governador Duarte<br />

da Costa. Já durante a travessia do<br />

oceano, José dava mostras de que sua<br />

saúde estava sendo recuperada a cada<br />

instante. Quando aportou em Salvador,<br />

ele estava praticamente curado.<br />

O tempo na nova terra completaria a<br />

cura total.<br />

As caravelas do novo Governador<br />

Geral Duarte da Costa traziam cerca<br />

de 250 pessoas. Além do noviço José<br />

de Anchieta, fazia parte da esquadra<br />

o também jesuíta Padre Manuel da<br />

Nóbrega que era seu superior e seria<br />

acompanhado por Anchieta no início de<br />

sua missão.<br />

Os dois jesuítas já tinham destino<br />

certo. Eles apenas passariam por Salvador<br />

e logo deveriam dirigir-se para a<br />

Capitania de São Vicente. Ali exerceriam<br />

a missão de catequizar colonos e<br />

nativos.<br />

A viagem até a "terra de missão"<br />

era difícil. Não havia outro meio de<br />

realizá-la a não ser por mar. Duas naus<br />

saíram de Salvador com destino a São<br />

Vicente levando Anchieta, Nóbrega e<br />

outros padres jesuítas. Ainda no Sul<br />

da Bahia uma tempestade gigantesca<br />

surpreendeu as duas embarcações.<br />

Uma delas foi arremessada contra os<br />

rochedos e espatifou-se. Por milagre,<br />

ninguém morreu.<br />

A nave em que estava Anchieta,<br />

acabou fi cando encalhada nos recifes,<br />

ainda inteira.<br />

Foi uma noite de terror para os viajantes.<br />

Gigantescas ondas ameaçavam<br />

destruir a nau que ainda havia restado.<br />

No dia seguinte, o mar amanheceu<br />

calmo e os viajantes conseguiram chegar<br />

à terra. Parece até que uma fúria<br />

de origem preternatural, diabólica,<br />

antevendo os sucessos que teriam os<br />

missionários, tentava impedir que eles<br />

chegassem a seu destino. Pior para o<br />

demônio: Ali mesmo Anchieta começou<br />

sua missão... com sucesso. Ao procurar<br />

comida em terra fi rme, encontrou-<br />

-se com índios do lugar. Ao chegar na<br />

aldeia deles, viu uma indiazinha muito<br />

doente, já à beira da morte. Anchieta<br />

a instruiu e batizou dando-lhe o nome<br />

de Cecília. Logo depois, a primeira<br />

indiazinha brasileira batizada por Anchieta<br />

foi para o céu. (continua)<br />

25


Caminhemos com a Palavra, Leia hoje: João 11-12<br />

21. Pedro aproximou-se de<br />

Jesus, e perguntou: “Senhor,<br />

quantas vezes devo perdoar, se<br />

meu irmão pecar contra mim?<br />

Até sete vezes?” 22. Jesus<br />

respondeu: “Não lhe digo que<br />

até sete vezes, mas até setenta<br />

vezes sete. 23. Porque o Reino<br />

do Céu é como um rei que<br />

resolveu acertar as contas com<br />

seus empregados. 24. Quando<br />

começou o acerto, levaram a ele<br />

um que devia dez mil talentos.<br />

25. Como o empregado não<br />

tinha com que pagar, o patrão<br />

mandou que fosse vendido como<br />

escravo, junto com a mulher e<br />

os filhos e tudo o que possuía,<br />

para que pagasse a dívida. 26.<br />

O empregado, porém, caiu aos<br />

pés do patrão e, ajoelhado,<br />

suplicava: ‘Dá-me um prazo. E<br />

eu te pagarei tudo’. 27. Diante<br />

disso, o patrão teve compaixão,<br />

soltou o empregado, e lhe<br />

perdoou a dívida. 28. Ao sair daí,<br />

esse empregado encontrou um<br />

de seus companheiros que lhe<br />

devia cem moedas de prata. Ele<br />

26<br />

o agarrou, e começou a sufocálo,<br />

dizendo: ‘Pague logo o que<br />

me deve’. 29. O companheiro,<br />

caindo aos seus pés, suplicava:<br />

‘Dê-me um prazo, e eu pagarei a<br />

você’. 30. Mas o empregado não<br />

quis saber disso. Saiu e mandou<br />

jogá-lo na prisão, até que<br />

pagasse o que devia. 31. Vendo o<br />

que havia acontecido, os outros<br />

empregados ficaram muito<br />

tristes, procuraram o patrão, e<br />

lhe contaram tudo. 32. O patrão<br />

mandou chamar o empregado, e<br />

lhe disse: ‘Empregado miserável!<br />

Eu lhe perdoei toda a sua dívida,<br />

porque você me suplicou. 33. E<br />

você, não devia também ter<br />

compaixão do seu companheiro,<br />

como eu tive de você?’ 34. O<br />

patrão indignou-se, e mandou<br />

entregar esse empregado aos<br />

torturadores, até que pagasse<br />

toda a sua dívida. 35. É assim<br />

que fará com vocês o meu Pai<br />

que está no céu, se cada um<br />

não perdoar de coração ao seu<br />

irmão.”


<strong>Espiritual</strong>idade Belém: “Através do meu sofrimento, eu também me “substituo”<br />

aos nossos irmãos sofredores e pecadores e me torno UM com eles, assumo suas<br />

“maldições” e, sobretudo, me uno a Jesus “abandonado” e “amaldiçoado”. Permito que<br />

a Sua luz resplandeça nos porões mais infernais, e que a “Graça” alcance a “Adesão da<br />

Fé”. (Estatutos 218)<br />

Anote aqui as frases que mais te atingiram e mexeram com você:<br />

_____________________________________________________<br />

_____________________________________________________<br />

_____________________________________________________<br />

Escreva aqui seu PROPÓSITO de hoje (pequeno, preciso, concreto)<br />

_____________________________________________________<br />

À noite: O que Jesus fez, de especial, para mim hoje?<br />

_____________________________________________________<br />

_____________________________________________________<br />

_____________________________________________________<br />

Como vivi meu propósito (Preencha todas essas linha contando todas as<br />

vezes que você se lembrou da Palavra, como foi, como te ajudou)?<br />

____________________________________________<br />

____________________________________________<br />

____________________________________________<br />

____________________________________________<br />

____________________________________________<br />

____________________________________________<br />

____________________________________________<br />

Senhor eu te peço perdão por... (preencha somente se você quiser, se<br />

não escreva numa folha a parte)<br />

________________________________________________________<br />

________________________________________________________<br />

27


Caminhemos com a Palavra, Leia hoje: João 13-14<br />

TRECHO PARA O DIÁRIO: Mateus 5, 21-24<br />

28<br />

21. “Vocês ouviram o que foi dito<br />

aos antigos: ‘Não mate! Quem<br />

matar será condenado pelo<br />

tribunal’.<br />

22. Eu, porém, lhes digo: todo<br />

aquele que fi ca com raiva do seu<br />

irmão, se torna réu perante o<br />

tribunal. Quem diz ao seu irmão:<br />

‘imbecil’, se torna réu perante<br />

o Sinédrio; quem chama o irmão<br />

de ‘idiota’, merece o fogo do<br />

inferno.<br />

23. Portanto, se você for até o<br />

altar para levar a sua oferta, e<br />

aí se lembrar de que o seu irmão<br />

tem alguma coisa contra você,<br />

24. deixe a oferta aí diante do<br />

altar, e vá primeiro fazer as<br />

pazes com seu irmão; depois,<br />

volte para apresentar a oferta.


<strong>Espiritual</strong>idade Belém: “Como o Sacerdote é um “ALTER CRISTUS” (outro Cristo) e<br />

age “IN PERSONA CRISTI” (o próprio Jesus age nele), assim, de certa forma, A DOR<br />

ME TORNA UM OUTRO JESUS, JESUS AGE PESSOALMENTE E DIRETAMENTE EM<br />

MIM. O meu sacrifício é o canal necessário e normal para a Salvação da minha alma e a<br />

dos outros.” (Estatutos 219)<br />

Anote aqui as frases que mais te atingiram e mexeram com você:<br />

_____________________________________________________<br />

_____________________________________________________<br />

_____________________________________________________<br />

Escreva aqui seu PROPÓSITO de hoje (pequeno, preciso, concreto)<br />

_____________________________________________________<br />

À noite: O que Jesus fez, de especial, para mim hoje?<br />

_____________________________________________________<br />

_____________________________________________________<br />

_____________________________________________________<br />

_____________________________________________________<br />

Como vivi meu propósito (Preencha todas essas linha contando todas as<br />

vezes que você se lembrou da Palavra, como foi, como te ajudou)?<br />

____________________________________________<br />

____________________________________________<br />

____________________________________________<br />

____________________________________________<br />

____________________________________________<br />

____________________________________________<br />

Senhor eu te peço perdão por... (preencha somente se você quiser, se<br />

não escreva numa folha a parte)<br />

________________________________________________________<br />

________________________________________________________<br />

29


Mensagem do nosso Papa<br />

Bento XVI<br />

pela Quaresma (parte 3)<br />

Crer na caridade suscita caridade<br />

«Nós conhecemos o amor que Deus<br />

nos tem, pois cremos nele» (1 Jo 4,<br />

16)<br />

Essencialmente, tudo parte do Amor<br />

e tende para o Amor. O amor gratuito<br />

de Deus é-nos dado a conhecer por<br />

meio do anúncio do Evangelho. Se o<br />

acolhermos com fé, recebemos aquele<br />

primeiro e indispensável contato com o<br />

divino que é capaz de nos fazer «enamorar<br />

do Amor», para depois habitar e<br />

crescer neste Amor e comunicá-lo com<br />

alegria aos outros.<br />

4. Prioridade da fé, primazia da<br />

caridade<br />

Como todo o dom de Deus, a fé e a<br />

caridade remetem para a acção do<br />

mesmo e único Espírito Santo (cf. 1<br />

Cor 13), aquele Espírito que em nós<br />

clama:«Abbá! – Pai!» (Gl 4, 6), e que<br />

nos faz dizer: «Jesus é Senhor!» (1<br />

Cor 12, 3) e «Maranatha! – Vem, Senhor!»<br />

(1 Cor 16, 22; Ap 22, 20).<br />

Enquanto dom e resposta, a fé faz-<br />

-nos conhecer a verdade de Cristo<br />

como Amor encarnado e crucifi cado,<br />

adesão plena e perfeita à vontade do<br />

Pai e infi nita misericórdia divina para<br />

com o próximo; a fé radica no coração<br />

e na mente a fi rme convicção de que<br />

precisamente este Amor é a única realidade<br />

vitoriosa sobre o mal e a morte.<br />

A fé convida-nos a olhar o futuro com<br />

a virtude da esperança, na expectativa<br />

confi ante de que a vitória do amor de<br />

Cristo chegue à sua plenitude. Por sua<br />

vez, a caridade faz-nos entrar no amor<br />

de Deus manifestado em Cristo, faz-<br />

-nos aderir de modo pessoal e existencial<br />

à doação total e sem reservas de<br />

Jesus ao Pai e aos irmãos. Infundindo<br />

em nós a caridade, o Espírito Santo<br />

30<br />

torna-nos participantes da dedicação<br />

própria de Jesus: fi lial em relação a<br />

Deus e fraterna em relação a cada ser<br />

humano (cf. Rm 5, 5).<br />

A relação entre estas duas virtudes<br />

é análoga à que existe entre dois<br />

sacramentos fundamentais da Igreja:<br />

o Baptismo e a Eucaristia. O Baptismo<br />

(sacramentum fi dei) precede a<br />

Eucaristia (sacramentum caritatis),<br />

mas está orientado para ela, que constitui<br />

a plenitude do caminho cristão.<br />

De maneira análoga, a fé precede a<br />

caridade, mas só se revela genuína se<br />

for coroada por ela. Tudo inicia do<br />

acolhimento humilde da fé («saber-se<br />

amado por Deus»), mas deve chegar à<br />

verdade da caridade («saber amar a<br />

Deus e ao próximo»), que permanece<br />

para sempre, como coroamento de<br />

todas as virtudes (cf. 1 Cor 13, 13).<br />

Caríssimos irmãos e irmãs, neste tempo<br />

de Quaresma, em que nos preparamos<br />

para celebrar o evento da Cruz<br />

e da Ressurreição, no qual o Amor de<br />

Deus redimiu o mundo e iluminou a<br />

história, desejo a todos vós que vivais<br />

este tempo precioso reavivando a fé<br />

em Jesus Cristo, para entrar no seu<br />

próprio circuito de amor ao Pai e a<br />

cada irmão e irmã que encontramos<br />

na nossa vida. Por isto elevo a minha<br />

oração a Deus, enquanto invoco sobre<br />

cada um e sobre cada comunidade a<br />

Bênção do Senhor! Vaticano, 15 de<br />

Outubro de 2012<br />

BENEDICTUS PP. XVI


Beato José de Anchieta,<br />

evangelizador do Brasil<br />

José de Anchieta chega na região que<br />

se tornará depois a cidade de São<br />

Paulo, perto do riacho Anhangabau e<br />

do Rio Tietê e Tamanduatei, em uma<br />

aldeia que contava 136 índios. 36 dos<br />

quais receberam o Batismo<br />

Enquanto o barco era consertado,<br />

Anchieta ainda esteve outras vezes<br />

na aldeia para ensinar o evangelho aos<br />

índios. Chegando a hora da partida,<br />

com a consciência tranquila, Anchieta<br />

pensava: "O acidente com o barco foi<br />

uma obra permitida pela Providência<br />

Divina para salvar a inocente Cecília,<br />

que estava predestinada." E ele tinha<br />

razão. Sua vida está cheia de fatos<br />

semelhantes que indicam os desígnios<br />

de Deus Nosso Senhor de tê-lo como<br />

instrumento de salvação para muitas<br />

almas. Aquele jovem franzino, doente,<br />

tinha a alma maior que o corpo. Sua fé<br />

exuberante acalentava uma esperança<br />

que, por amor a Deus, seria capaz de<br />

evangelizar um país, formar um povo,<br />

salvar um país inteiro.<br />

UM APÓSTOLO NA CAPITANIA DE<br />

SÃO VICENTE<br />

O missionário José de Anchieta<br />

chegou a Salvador em junho de 1553<br />

e logo dirigiu-se a São Vicente. Em<br />

pouco tempo ele já estava colocado no<br />

centro das atividades da missão. Com<br />

seus dotes inatos de comunicador,<br />

e com sua sede de almas, conseguiu<br />

com os índios um amplo entendimento.<br />

Tornou-se logo amigo de indígenas e<br />

colonizadores e por ambos era respeitado.<br />

Não limitou seu trabalho às<br />

redondezas da pequena São Vicente.<br />

A insistência dos jesuítas em não<br />

limitar suas explorações do território<br />

à faixa litorânea deu a eles um conhecimento<br />

mais amplo das possibilidades<br />

da terra. E Anchieta subiu a Serra<br />

que costeava a Capitania e chegou ao<br />

planalto que estava depois dela para<br />

desbravar os novos campos. Dessa<br />

experiência ele dizia: ” é um caminho<br />

mui áspero, creio que o pior que há em<br />

muita parte do mundo, de atoleiros,<br />

subidas e matos.”<br />

O Planalto de Piratininga era povoado<br />

por milhares de índios que viviam em<br />

aldeias distintas. Para Anchieta elas<br />

eram almas redimidas pelo sangue<br />

de Nosso Senhor Jesus Cristo e sua<br />

missão consistiria em conquistá-las<br />

para Cristo, conduzi-las para a Igreja<br />

para serem instruídas, formadas,<br />

civilizadas.<br />

Para isto, buscou aproximar-se dos<br />

indígenas a ponto de experimentar<br />

seu estilo de vida, evidentemente nos<br />

aspectos não confl itantes com sua<br />

situação de presbítero e consagrado.<br />

Sua extraordinária pedagogia partia<br />

da realidade de vida simples daquele<br />

povo, do seu amor à terra e à natureza,<br />

para conduzi-los espontaneamente<br />

ao amor daquilo que não se vê, das<br />

coisas espirituais que nunca perecem,<br />

culminando com o anúncio das inesgotáveis<br />

riquezas de Cristo, segundo o<br />

lema dos Jesuítas: “Tudo para a maior<br />

glória de Deus”. Amava os indígenas,<br />

tais como eles eram, para dar-lhes<br />

o que ainda não tinham. Procurou<br />

agrupá-los em aldeias ou povoados,<br />

visitando-os frequentemente, para<br />

levar-lhes um pouco de tudo, até medicamentos.<br />

(continua)<br />

31


Caminhemos com a Palavra, Leia hoje: João 15-16<br />

32<br />

TRECHO PARA O DIÁRIO: Mateus 5, 27-33<br />

27. “Vocês ouviram o que foi<br />

dito: ‘Não cometa adultério’.<br />

28. Eu, porém, lhes digo: todo<br />

aquele que olha para uma mulher<br />

e deseja possuí-la, já cometeu<br />

adultério com ela no coração.<br />

29. Se o olho direito leva você<br />

a pecar, arranque-o e jogue-o<br />

fora! É melhor perder um<br />

membro, do que o seu corpo<br />

todo ser jogado no inferno.<br />

30. Se a mão direita leva você a<br />

pecar, corte-a e jogue-a fora!<br />

É melhor perder um membro<br />

do que o seu corpo todo ir<br />

para o inferno. 31. Também foi<br />

dito: ‘Quem se divorciar de sua<br />

mulher, lhe dê uma certidão<br />

de divórcio’. 32. Eu, porém, lhes<br />

digo: todo aquele que se<br />

divorcia de sua mulher, a não<br />

ser por causa de fornicação, faz<br />

com que ela se torne adúltera;<br />

e quem se casa com a mulher<br />

divorciada, comete adultério.”<br />

33. “Vocês ouviram também o<br />

que foi dito aos antigos: ‘Não<br />

jure falso’, mas ‘cumpra os seus<br />

juramentos para com o Senhor’.


<strong>Espiritual</strong>idade Belém: “Eu não posso perder nenhuma VISITA de Jesus na dor, porque<br />

na dor, eu me transformo, me “CRISTIFICO”, me torno “HOLOCAUSTO” com Jesus<br />

Crucificado.” (Estatutos 220)<br />

Anote aqui as frases que mais te atingiram e mexeram com você:<br />

_____________________________________________________<br />

_____________________________________________________<br />

_____________________________________________________<br />

Escreva aqui seu PROPÓSITO de hoje (pequeno, preciso, concreto)<br />

_____________________________________________________<br />

À noite: O que Jesus fez, de especial, para mim hoje?<br />

_____________________________________________________<br />

_____________________________________________________<br />

_____________________________________________________<br />

_____________________________________________________<br />

Como vivi meu propósito (Preencha todas essas linha contando todas as<br />

vezes que você se lembrou da Palavra, como foi, como te ajudou)?<br />

____________________________________________<br />

____________________________________________<br />

____________________________________________<br />

____________________________________________<br />

____________________________________________<br />

____________________________________________<br />

Senhor eu te peço perdão por... (preencha somente se você quiser, se<br />

não escreva numa folha a parte)<br />

________________________________________________________<br />

________________________________________________________<br />

33


Caminhemos com a Palavra, Leia hoje: João 17-18<br />

TRECHO PARA O DIÁRIO: Marcos 12, 28-34<br />

28. Um doutor da Lei estava<br />

aí, e ouviu a discussão. Vendo<br />

que Jesus tinha respondido<br />

bem, aproximou-se dele e<br />

perguntou: “Qual é o primeiro<br />

de todos os mandamentos?” 29.<br />

Jesus respondeu: “O primeiro<br />

mandamento é este: Ouça, ó<br />

Israel! O Senhor nosso Deus é o<br />

único Senhor!<br />

30. E ame ao Senhor seu Deus<br />

com todo o seu coração, com<br />

toda a sua alma, com todo o<br />

seu entendimento e com toda<br />

a sua força. 31. O segundo<br />

mandamento é este: Ame ao seu<br />

próximo como a si mesmo. Não<br />

existe outro mandamento mais<br />

importante do que esses dois.”<br />

32. O doutor da Lei disse a<br />

Jesus: “Muito bem, Mestre!<br />

Como disseste, ele é, na<br />

verdade, o único Deus, e não<br />

existe outro além dele. 33. E<br />

34<br />

amá-lo de todo o coração, de<br />

toda a mente, e com toda a<br />

força, e amar o próximo como a<br />

si mesmo, é melhor do que todos<br />

os holocaustos e do que todos<br />

os sacrifícios.”<br />

34. Jesus viu que o doutor<br />

da Lei tinha respondido com<br />

inteligência, e disse: “Você não<br />

está longe do Reino de Deus.” E<br />

ninguém mais tinha coragem de<br />

fazer perguntas a Jesus.


<strong>Espiritual</strong>idade Belém: “Da mesma forma que Jesus deu um nome a tudo isso. Ele<br />

disse: “EU SOU o NU, o FAMINTO, o PRESO, o DOENTE”... Assim nós devemos dar<br />

nomes às visitas de Jesus na dor. Por exemplo, quando o frio é forte, na rua, e o vento<br />

cortante, com a garoa, não nos deixa dormir, eu posso dizer: “Bem-vindo em mim,<br />

Jesus NU, FRIENTO, MOLHADO... eu e você somos uma só indivisível pessoa.”<br />

(Estatutos 221)<br />

Anote aqui as frases que mais te atingiram e mexeram com você:<br />

_____________________________________________________<br />

_____________________________________________________<br />

_____________________________________________________<br />

Escreva aqui seu PROPÓSITO de hoje (pequeno, preciso, concreto)<br />

_____________________________________________________<br />

À noite: O que Jesus fez, de especial, para mim hoje?<br />

_____________________________________________________<br />

_____________________________________________________<br />

_____________________________________________________<br />

_____________________________________________________<br />

Como vivi meu propósito (Preencha todas essas linha contando todas as<br />

vezes que você se lembrou da Palavra, como foi, como te ajudou)?<br />

____________________________________________<br />

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____________________________________________<br />

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Senhor eu te peço perdão por... (preencha somente se você quiser, se<br />

não escreva numa folha a parte)<br />

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36<br />

A PROFISSÃO DE FÉ (Parte 1–Secção 2-Cap.2)<br />

“Creio em Jesus Cristo, Filho único de Deus”<br />

PARÁGRAFO 2<br />

JESUS MORREU CRUCIFICADO<br />

I. O processo de Jesus<br />

DIVISÕES ENTRE AS AUTORIDADES<br />

JUDAICAS A RESPEITO DE JESUS<br />

595. Entre as autoridades religiosas de<br />

Jerusalém, não somente se encontravam<br />

o fariseu Nicodemos (421) e o notável<br />

José de Arimateia, discípulos ocultos<br />

de Jesus (422), mas também, durante<br />

muito tempo, houve dissensões a<br />

respeito d’Ele (423) ao ponto de, na<br />

própria véspera da paixão.<br />

João poder dizer deles que «um bom<br />

número acreditou n’ Ele», embora de<br />

modo assaz imperfeito (Jo 12, 42); o<br />

que não é nada de admirar, tendo-se<br />

presente que, no dia seguinte ao de<br />

Pentecostes, «um grande número de<br />

sacerdotes se submetia à fé» (Act 6,<br />

7) e «alguns homens do partido dos<br />

fariseus tinham abraçado a fé» (Act<br />

15, 5), de tal modo que São Tiago podia<br />

dizer a São Paulo que «muitos milhares<br />

entre os judeus abraçaram a fé e todos<br />

têm zelo pela Lei» (Act 21, 20).<br />

596. As autoridades religiosas de<br />

Jerusalém não foram unânimes na<br />

atitude a adoptar a respeito de<br />

Jesus (424). Os fariseus ameaçaram<br />

de excomunhão aqueles que O<br />

seguissem (425). Aos que temiam<br />

que «todos acreditassem n’Ele e os<br />

romanos viessem destruir o templo<br />

Escreve as frases do Catecismo que mais te atingiram:<br />

e a nação» (Jo 11, 48), o<br />

sumo sacerdote Caifás<br />

propôs, profetizando: «E<br />

do vosso interesse que morra um só<br />

homem pelo povo e não pereça a nação<br />

inteira» (Jo 11, 50). O Sinédrio, tendo<br />

declarado Jesus «réu de morte» (426)<br />

como blasfemo, mas tendo perdido<br />

o direito de condenar à morte fosse<br />

quem fosse (427), entregou Jesus aos<br />

romanos, acusando-O de revolta política<br />

(428) — o que O colocava em pé de<br />

igualdade com que Barrabás, acusado<br />

de «sedição» (Lc 23, 19). São também<br />

de carácter político as ameaças que<br />

os sumos-sacerdotes fazem a Pilatos,<br />

pressionando-o a condenar Jesus à<br />

morte (429).<br />

OS JUDEUS NÃO SÃO<br />

COLECTIVAMENTE RESPONSÁVEIS<br />

PELA MORTE DE JESUS<br />

597. Tendo em conta a complexidade<br />

histórica do processo de Jesus,<br />

manifestada nas narrativas evangélicas,<br />

e qualquer que tenha sido o pecado<br />

pessoal dos intervenientes no processo<br />

(Judas, o Sinédrio, Pilatos), que só<br />

Deus conhece, não se pode atribuir a<br />

responsabilidade do mesmo ao conjunto<br />

dos judeus de Jerusalém, apesar da<br />

gritaria duma multidão manipulada<br />

(430) e das censuras globais contidas<br />

nos apelos à conversão, depois do<br />

Pentecostes (431).<br />

_____________________________________________________<br />

_____________________________________________________<br />

_____________________________________________________<br />

O que você deveria fazer para colocar em prática o que o Catecismo me<br />

fala?<br />

_____________________________________________________<br />

_____________________________________________________


Beato José<br />

de Anchieta,<br />

evangelizador do<br />

Brasil<br />

Na catequese, apresentava o<br />

ensinamento sobre Deus em<br />

forma de histórias, inaugurando<br />

o método de ensino através de<br />

teatros e encenações.<br />

Fazendo uso desses recursos, abordava<br />

a Encarnação, a Paixão e Morte do<br />

Senhor, a sua Ascensão ao céus e,<br />

fi nalmente, a sua futura vinda, permeada<br />

pela presença do Espírito Santo.<br />

O ensinamento mais difícil era o da<br />

Eucaristia. Partindo dos alimentos,<br />

demonstrava como preenchem<br />

as necessidades de nosso corpo,<br />

conservando-o sadio, apresentável e<br />

disposto para lutar.<br />

Conseguiu levar nossos indígenas<br />

ao Batismo, corrigindo os vícios que<br />

possuíam, para acolherem a Eucaristia<br />

como elemento transformante, capaz<br />

de torná-los pessoas melhores do que<br />

já eram, através deste alimento que é o<br />

próprio Cristo Senhor.<br />

Anchieta ensinava, que era preciso<br />

tornar-se parecido com Cristo e, ao<br />

mesmo tempo, evitar aquilo que nos<br />

afastasse dEle, o pecado. Sobre isto,<br />

não gostava de falar, mas precisava<br />

fazê-lo, porque o pecado é aquilo que<br />

impede a nossa busca de identidade<br />

com Cristo, nosso Salvador, irmão e guia<br />

espiritual para a eternidade. O pecado<br />

é dizer “não” ao que Deus nos pede, e é<br />

isto que devemos evitar a todo custo. É<br />

falta de amor e apreço.<br />

Dentro desta perspectiva da<br />

Eucaristia, Anchieta introduziu a<br />

Confi ssão, como reconhecimento de<br />

nossos erros e perdão, pedido a Deus<br />

- um Deus que está sempre disposto a<br />

nos perdoar, a nos acolher como fi lhos<br />

e fi lhas, a nos purifi car, a nos tornar<br />

cada vez mais belos, engrandecidos pela<br />

dignidade de sermos seus amigos.<br />

CO-FUNDADOR DA CIDADE DE S.<br />

PAULO E TRABALHADOR<br />

INCANSÁVEL<br />

Sua ação era ligeira, meticulosa,<br />

apostólica, efi ciente. Tinha metas<br />

audaciosas, plantava bases para o<br />

futuro.<br />

Assim foi que em 1554, no dia 25 de<br />

janeiro, festa da Conversão de São<br />

Paulo Apóstolo, Anchieta participou<br />

da fundação do colégio da vila de São<br />

Paulo de Piratininga, onde também<br />

foi professor. Junto ao colégio foi<br />

edifi cada uma capela provisória na qual<br />

foi celebrada a primeira missa em 25 de<br />

agosto.<br />

Estava nascendo o núcleo de uma<br />

cidade que se tornaria uma das maiores<br />

metrópoles do mundo: São Paulo.<br />

Anchieta construiu ainda um seminário<br />

perto do Colégio de Piratininga e nele<br />

também dava aulas.<br />

Tanta ação, tanto fruto já estava sendo<br />

colhido e não havia passado seis meses<br />

desde que ele chegara à Capitania.<br />

Ele falava o português, o castelhano, o<br />

latim e a língua brasílica.<br />

37


Caminhemos com a Palavra, Leia hoje: João 19-20<br />

TRECHO PARA O DIÁRIO: Lucas 18, 9-14<br />

9. Para alguns que confi avam<br />

na sua própria justiça e<br />

desprezavam os outros, Jesus<br />

contou esta parábola: 10. “Dois<br />

homens subiram ao Templo para<br />

rezar; um era fariseu, o outro<br />

era cobrador de impostos.<br />

11. O fariseu, de pé, rezava<br />

assim no seu íntimo: ‘Ó<br />

Deus, eu te agradeço,<br />

porque não sou como os<br />

outros homens, que são<br />

ladrões, desonestos,<br />

adúlteros, nem como<br />

esse cobrador de<br />

impostos.<br />

12. Eu faço jejum duas<br />

vezes por semana, e dou<br />

o dízimo de toda a minha<br />

renda’. 13. O cobrador<br />

de impostos fi cou à<br />

distância, e nem se<br />

atrevia a levantar os olhos para<br />

o céu, mas batia<br />

38<br />

no peito, dizendo: ‘Meu Deus,<br />

tem piedade de mim, que sou<br />

pecador!’14. Eu declaro a vocês:<br />

este último voltou para casa<br />

justifi cado, o outro não. Pois<br />

quem se eleva, será humilhado,<br />

e quem se humilha, será<br />

elevado.”


<strong>Espiritual</strong>idade Belém: “Assim, famintos de dor e sofrimentos, vamos pelo mundo ao<br />

teu encontro Jesus Crucificado e Abandonado, esposo Bem-Amado; apaixonadamente<br />

te procurando, buscando a mais íntima união contigo, sentindo tuas entranhas de<br />

misericórdia queimar em nós, até o mais profundo porão infernal desse mundo.<br />

(cont.Estatutos 221)<br />

Anote aqui as frases que mais te atingiram e mexeram com você:<br />

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_____________________________________________________<br />

_____________________________________________________<br />

Escreva aqui seu PROPÓSITO de hoje (pequeno, preciso, concreto)<br />

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À noite: O que Jesus fez, de especial, para mim hoje?<br />

_____________________________________________________<br />

_____________________________________________________<br />

_____________________________________________________<br />

_____________________________________________________<br />

Como vivi meu propósito (Preencha todas essas linha contando todas as<br />

vezes que você se lembrou da Palavra, como foi, como te ajudou)?<br />

____________________________________________<br />

____________________________________________<br />

____________________________________________<br />

____________________________________________<br />

____________________________________________<br />

____________________________________________<br />

____________________________________________<br />

____________________________________________<br />

Senhor eu te peço perdão por... (preencha somente se você quiser, se<br />

não escreva numa folha a parte)<br />

________________________________________________________<br />

________________________________________________________<br />

39


Caminhemos com a Palavra, Leia hoje: João 21<br />

40<br />

TRECHO PARA O DIÁRIO: 2 Corintios 5, 17-21<br />

17. Se alguém está em Cristo, é<br />

nova criatura. As coisas antigas<br />

passaram; eis que uma realidade<br />

nova apareceu. 18. Tudo isso vem<br />

de Deus, que nos reconciliou<br />

consigo por meio de Cristo,<br />

e nos confi ou o ministério da<br />

reconciliação.<br />

19. Pois era Deus quem<br />

reconciliava com ele mesmo o<br />

mundo por meio de Cristo, não<br />

levando em conta os pecados<br />

dos homens e colocando em<br />

nós a palavra da reconciliação.<br />

20. Sendo assim exercemos a<br />

função de embaixadores em<br />

nome de Cristo, e é por meio de<br />

nós que o próprio Deus exorta<br />

vocês. Em nome de Cristo,<br />

suplicamos: reconciliem-se com<br />

Deus.<br />

21. Aquele que nada tinha a ver<br />

com o pecado, Deus o fez<br />

pecado por causa de nós, a fi m<br />

de que por meio dele sejamos<br />

reabilitados por Deus.


<strong>Espiritual</strong>idade Belém: ““Tenho um só Esposo na terra: Jesus Abandonado. Não tenho<br />

outro Deus além d’Ele. N’Ele está todo o Paraíso com a Trindade e toda a terra com a<br />

Humanidade. Por isso, o seu é meu e nada mais.” (Estatutos 222)<br />

Anote aqui as frases que mais te atingiram e mexeram com você:<br />

_____________________________________________________<br />

_____________________________________________________<br />

_____________________________________________________<br />

Escreva aqui seu PROPÓSITO de hoje (pequeno, preciso, concreto)<br />

_____________________________________________________<br />

À noite: O que Jesus fez, de especial, para mim hoje?<br />

_____________________________________________________<br />

_____________________________________________________<br />

_____________________________________________________<br />

_____________________________________________________<br />

Como vivi meu propósito (Preencha todas essas linha contando todas as<br />

vezes que você se lembrou da Palavra, como foi, como te ajudou)?<br />

____________________________________________<br />

____________________________________________<br />

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Senhor eu te peço perdão por... (preencha somente se você quiser, se<br />

não escreva numa folha a parte)<br />

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41


42<br />

A PROFISSÃO DE FÉ (Parte 1–Secção 2-Cap.2)<br />

“Creio em Jesus Cristo, Filho único de Deus”<br />

O próprio Jesus, perdoando na<br />

cruz (432) e Pedro a seu exemplo,<br />

apelaram para «a ignorância» (433)<br />

dos judeus de Jerusalém e mesmo<br />

dos seus chefes.<br />

Menos ainda é possível estender<br />

a responsabilidade ao conjunto<br />

dos judeus no espaço e no tempo,<br />

a partir do grito do povo: «Que o<br />

seu sangue caia sobre nós e sobre<br />

os nossos filhos» (Mt 27, 25), que é<br />

uma fórmula de ratificação (434):<br />

Por isso, a Igreja declarou no II<br />

Concílio do Vaticano: «Não se pode,<br />

todavia, imputar indistintamente a<br />

todos os judeus que então viviam,<br />

nem aos judeus do nosso tempo, o<br />

que na sua paixão se perpetrou. [...]<br />

Nem por isso os judeus devem ser<br />

apresentados como reprovados por<br />

Deus e malditos, como se tal coisa<br />

se concluísse da Sagrada Escritura»<br />

(435).<br />

TODOS OS PECADORES FORAM<br />

AUTORES DA PAIXÃO DE<br />

CRISTO<br />

598. A Igreja, no magistério da<br />

sua fé e no testemunho dos seus<br />

santos, nunca esqueceu que «os<br />

pecadores é que foram os autores,<br />

e como que os instrumentos, de<br />

todos os sofrimentos que o divino<br />

Redentor suportou» (436).<br />

Escreve as frases do Catecismo que mais te atingiram:<br />

Partindo do princípio de<br />

que os nossos pecados<br />

atingem Cristo em<br />

pessoa (437), a Igreja não hesita<br />

em imputar aos cristãos a mais<br />

grave responsabilidade no suplício<br />

de Jesus, responsabilidade que eles<br />

muitas vezes imputaram unicamente<br />

aos judeus:<br />

«Devemos ter como culpados deste<br />

horrível crime os que continuam<br />

a recair nos seus pecados. Porque<br />

foram os nossos crimes que fizeram<br />

nosso Senhor Jesus Cristo suportar<br />

o suplício da cruz, é evidente que<br />

aqueles que mergulham na desordem<br />

e no mal crucificam de novo em<br />

seu coração, tanto quanto deles<br />

depende, o Filho de Deus, pelos seus<br />

pecados, expondo-O à ignomínia.<br />

E temos de reconhecer: o nosso<br />

crime, neste caso, é maior que o dos<br />

judeus.<br />

Porque eles, como afirma o<br />

Apóstolo, «se tivessem conhecido<br />

a Sabedoria de Deus, não leriam<br />

crucificado o Senhor da glória» (1<br />

Cor 2, 8); ao passo que nós, pelo<br />

contrário, fazemos profissão de O<br />

conhecer: e, quando O renegamos<br />

pelos nossos actos, de certo modo<br />

levantamos contra Ele as nossas<br />

mãos assassinas» (438).<br />

_____________________________________________________<br />

_____________________________________________________<br />

_____________________________________________________<br />

O que você deveria fazer para colocar em prática o que o Catecismo me<br />

fala?<br />

_____________________________________________________<br />

_____________________________________________________


Beato José de Anchieta,<br />

evangelizador do Brasil<br />

No colégio de Piratininga a<br />

atividade era intensa. Muito mais<br />

do que um centro de aprendizado<br />

para portugueses e índios, esse<br />

colégio signifi cava o início de uma<br />

estrutura independente para os<br />

jesuítas, que aqui podiam formar<br />

novos padres sem precisar mandálos<br />

a Coimbra. Era o primeiro posto<br />

avançado da Companhia de Jesus em<br />

terras indígenas, distante das vilas<br />

portuguesas do litoral.<br />

LUTOU CONTRA INVASORES,<br />

UNIFICOU PELA FÉ<br />

No ano de 1555, o Brasil enfrentou<br />

graves problemas com a tentativa<br />

de franceses calvinistas de<br />

estabelecer uma colônia na região<br />

do Rio de Janeiro. Os invasores<br />

contavam com o apoio de índios da<br />

região.<br />

Ele agia em todos os setores do<br />

tecido social e religioso da nascente<br />

nação. No campo religioso, ele<br />

exerceu o cargo de provincial da<br />

Companhia de Jesus entre os anos<br />

de 1577 a 1587.<br />

O trabalho de Anchieta foi decisivo<br />

para a implantação do catolicismo no<br />

Brasil. Com seu conhecimento, fé e<br />

vontade de evangelizar, percorreu<br />

a pé, a cavalo, em embarcações, boa<br />

parte do território brasileiro. Assim<br />

contribuiu para manter unifi cado<br />

o país naquela época e nos séculos<br />

seguintes.<br />

Ele foi quem lançou os fundamentos<br />

da catequese e educação dos<br />

jesuítas no Brasil. Foi ele também<br />

quem começou a reverter o quadro<br />

iniciado desde o descobrimento,<br />

em que os nativos eram vistos<br />

apenas como propriedade da Coroa<br />

e, como tal, passíveis de serem<br />

escravizados.<br />

AGINDO COMO APÓSTOLO,<br />

PLANTOU CULTURA<br />

Anchieta deixou sua marca<br />

também no campo cultural. Sua<br />

obra de conteúdo eminentemente<br />

religioso constituiu-se na primeira<br />

manifestação literária na Terra<br />

de Santa Cruz contribuindo<br />

fortemente para a formação da<br />

nascente cultura brasileira.<br />

Além de suas cartas, sermões<br />

e poesias, ele escreveu uma<br />

Gramática da língua tupi, idioma<br />

que ele dominava perfeitamente.<br />

Escreveu "De Gestis Mendi de Saa",<br />

um livro que tratava dos feitos do<br />

Governador Geral Mem de Sá.<br />

É famoso seu "Poema da Bemaventurada<br />

Virgem Maria,<br />

Mãe de Deus", que foi escrito<br />

originariamente nas areias da praia<br />

de Iperoig, no litoral da costa da<br />

Capitania. Nele se manifesta não só<br />

a erudição e estro do poeta, mas,<br />

refulgem no texto as melhores<br />

doutrinas sobre a Virgem Maria e a<br />

expressão de uma devoção e de um<br />

amor extraordinário à Santa Mãe<br />

de Deus. São também de autoria<br />

de Anchieta peças de teatro de<br />

cunho religioso e formativo. Entre<br />

elas está o "Auto da Pregação<br />

Universal" e ainda o "Na Festa de<br />

São Lourenço", também chamada de<br />

"Mistério de Jesus".<br />

43


Caminhemos com a Palavra, Leia hoje: Atos 1-2<br />

TRECHO PARA O DIÁRIO: Mateus 5, 38-42<br />

38. “Vocês ouviram o que foi<br />

dito: ‘Olho por olho e dente por<br />

dente!’<br />

39. Eu, porém, lhes digo: não se<br />

vinguem de quem fez o mal a<br />

vocês. Pelo contrário: se alguém<br />

lhe dá um tapa na face direita,<br />

ofereça também a esquerda!<br />

40. Se alguém faz um processo<br />

para tomar de você a túnica,<br />

deixe também o manto!<br />

41. Se alguém obriga você a<br />

andar um quilômetro, caminhe<br />

dois quilômetros com ele!<br />

42. Dê a quem lhe pedir, e não<br />

vire as costas a quem lhe pedir<br />

emprestado.”<br />

44


<strong>Espiritual</strong>idade Belém: “Sua é a Dor universal e, portanto, minha. Irei pelo mundo à<br />

sua procura em cada instante da minha vida. O que me faz mal é meu. Minha a dor<br />

que me perpassa no presente. Minha a dor de quem está ao meu lado (ela é o meu<br />

Jesus).”(cont. Estatutos 222)<br />

Anote aqui as frases que mais te atingiram e mexeram com você:<br />

_____________________________________________________<br />

_____________________________________________________<br />

_____________________________________________________<br />

Escreva aqui seu PROPÓSITO de hoje (pequeno, preciso, concreto)<br />

_____________________________________________________<br />

À noite: O que Jesus fez, de especial, para mim hoje?<br />

_____________________________________________________<br />

_____________________________________________________<br />

_____________________________________________________<br />

_____________________________________________________<br />

Como vivi meu propósito (Preencha todas essas linha contando todas as<br />

vezes que você se lembrou da Palavra, como foi, como te ajudou)?<br />

____________________________________________<br />

____________________________________________<br />

____________________________________________<br />

____________________________________________<br />

____________________________________________<br />

____________________________________________<br />

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Senhor eu te peço perdão por... (preencha somente se você quiser, se<br />

não escreva numa folha a parte)<br />

________________________________________________________<br />

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Caminhemos com a Palavra, Leia hoje: Atos 3-4<br />

46<br />

TRECHO PARA O DIÁRIO: Mateus 5, 33-38<br />

33. “Vocês ouviram<br />

também o que foi dito<br />

aos antigos: ‘Não jure<br />

falso’, mas ‘cumpra os seus<br />

juramentos para com o<br />

Senhor’.<br />

34. Eu, porém, lhes digo:<br />

não jurem de modo algum:<br />

nem pelo Céu, porque é o<br />

trono de Deus;<br />

35. nem pela terra, porque<br />

é o suporte onde ele<br />

apóia os pés; nem por<br />

Jerusalém, porque é a<br />

cidade do grande Rei.<br />

36. Não jure nem mesmo pela sua<br />

própria cabeça, porque você não<br />

pode fazer um só fi o de cabelo<br />

fi car branco ou preto.<br />

37. Diga apenas ‘sim’, quando é<br />

‘sim’; e ‘não’, quando é ‘não’. O<br />

que você disser além disso, vem<br />

do Maligno.”<br />

38. “Vocês ouviram o que foi<br />

dito: ‘Olho por olho e dente por<br />

dente!’


<strong>Espiritual</strong>idade Belém: “Por isso EU VOU SEDUZI-LA. EU A LEVAREI PARA O DESERTO<br />

E LHE FALAREI AO CORAÇÃO” (Os 2,16). “EU TE CASAREI COMIGO PARA SEMPRE<br />

EU TE CASAREI COMIGO na justiça e no direito, NA TERNURA E NO AMOR... E TU<br />

CONHECERÁS O SENHOR (Os 2,21-22).<br />

Anote aqui as frases que mais te atingiram e mexeram com você:<br />

_____________________________________________________<br />

_____________________________________________________<br />

_____________________________________________________<br />

Escreva aqui seu PROPÓSITO de hoje (pequeno, preciso, concreto)<br />

_____________________________________________________<br />

À noite: O que Jesus fez, de especial, para mim hoje?<br />

_____________________________________________________<br />

_____________________________________________________<br />

_____________________________________________________<br />

_____________________________________________________<br />

Como vivi meu propósito (Preencha todas essas linha contando todas as<br />

vezes que você se lembrou da Palavra, como foi, como te ajudou)?<br />

____________________________________________<br />

____________________________________________<br />

____________________________________________<br />

____________________________________________<br />

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____________________________________________<br />

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Senhor eu te peço perdão por... (preencha somente se você quiser, se<br />

não escreva numa folha a parte)<br />

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47


Escreve as frases do Catecismo que mais te atingiram:<br />

_____________________________________________________<br />

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O que você deveria fazer para colocar em prática o que o Catecismo me<br />

fala?<br />

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48<br />

A PROFISSÃO DE FÉ (Parte 1–Secção 2-Cap.2)<br />

“Creio em Jesus Cristo, Filho único de Deus”<br />

«Não foram os demónios que O<br />

pregaram na cruz, mas tu com eles O<br />

crucificaste, e ainda agora O crucificas<br />

quando te deleitas nos vícios e<br />

pecados» (439).<br />

II. A morte redentora de Cristo no<br />

desígnio divino de salvação<br />

«JESUS ENTREGUE, SEGUNDO<br />

O DESÍGNIO DETERMINADO DE<br />

DEUS»<br />

599. A morte violenta de Jesus não<br />

foi fruto do acaso, nem coincidência<br />

infeliz de circunstâncias várias. Faz<br />

parte do mistério do desígnio de<br />

Deus, como Pedro explica aos judeus<br />

de Jerusalém, logo no seu primeiro<br />

discurso no dia de Pentecostes:<br />

«Depois de entregue, segundo o<br />

desígnio determinado e a previsão de<br />

Deus» (Act 2, 23). Esta linguagem<br />

bíblica não significa que os que<br />

«entregaram Jesus» (440) foram<br />

simples actores passivos dum drama<br />

previamente escrito por Deus.<br />

600. A Deus, todos os momentos<br />

do tempo estão presentes na<br />

sua actualidade. Por isso, Ele<br />

estabelece o seu desígnio eterno de<br />

«predestinação», incluindo nele a<br />

resposta livre de cada homem à sua<br />

graça: «Na verdade, Herodes e Pôncio<br />

Pilatos uniram-se nesta cidade, com<br />

as nações pagãs e os povos de Israel,<br />

contra o vosso santo Servo<br />

Jesus, a quem ungistes<br />

(441). Cumpriram assim<br />

tudo o que o vosso poder e os vossos<br />

desígnios tinham de antemão decidido<br />

que se realizasse» (Act 4, 27-28).<br />

Deus permitiu os actos resultantes da<br />

sua cegueira (442), como fim de levar a<br />

cabo o seu plano de salvação (443).<br />

«MORTO PELOS NOSSOS<br />

PECADOS, SEGUNDO AS<br />

ESCRITURAS»<br />

601. Este plano divino de salvação,<br />

pela entrega à morte do «Servo, o<br />

Justo» (444), tinha sido de antemão<br />

anunciado na Escritura como um<br />

mistério de redenção universal, quer<br />

dizer, de resgate que liberta os<br />

homens da escravidão do pecado (445)<br />

São Paulo professa, numa confissão de<br />

fé que diz ter «recebido» (446), que<br />

«Cristo morreu pelos nossos pecados<br />

segundo as Escrituras» (1 Cor 15, 3)<br />

(447). A morte redentora de Jesus<br />

deu cumprimento sobretudo à profecia<br />

do Servo sofredor (448). O próprio<br />

Jesus apresentou o sentido da sua vida<br />

e da sua morte à luz do Servo sofredor<br />

(449). Após a sua ressurreição, deu<br />

esta interpretação das Escrituras aos<br />

discípulos de Emaús (450) e depois aos<br />

próprios Apóstolos (451).


Beato José de Anchieta,<br />

evangelizador do Brasil<br />

TRECHOS DO POEMA A MARIA<br />

Por que ao profundo sono, alma, tu te<br />

abandonas, e em pesado dormir, tão<br />

fundo assim ressonas?<br />

Não te move a afl ição dessa mãe toda<br />

em pranto, que a morte tão cruel do<br />

fi lho chora tanto?<br />

O seio que de dor amargado esmorece,<br />

ao ver, ali presente, as chagas que<br />

padece?<br />

Onde a vista pousar, tudo o que é de<br />

Jesus, ocorre ao teu olhar vertendo<br />

sangue a fl ux. Olha como, prostrado<br />

ante a face do Pai, todo o sangue em<br />

suor do corpo se lhe esvai.<br />

Olha como a ladrão essas bárbaras<br />

hordas pisam-no e lhe retêm o colo e<br />

mãos com cordas.<br />

Olha, perante Anás, como duro soldado<br />

o esbofeteia mau, com punho bem<br />

cerrado.<br />

Vê como, ante Caifás, em humildes<br />

meneios, agüenta opróbrios mil,<br />

punhos, escarros feios.<br />

Não afasta seu rosto ao que o bate,<br />

e se abeira do que duro lhe arranca a<br />

barba e cabeleira. Pois não vês que seu<br />

corpo, incivilmente leso,mal susterá ao<br />

ombro o desumano peso?<br />

Vê como a dextra má fi nca em lenho<br />

de escravo as inocentes mãos com<br />

aguçado cravo. Olha como na cruz fi nca<br />

a mão do algoz cego os inocentes pés<br />

com aguçado prego.(...)<br />

Mas se essa imensa dor tal consolo<br />

invalida, porque a morte matou a vida<br />

à sua vida, ao menos chorarás todo<br />

o teu latrocínio, que foi toda a razão<br />

do horrível assassínio. Mas onde te<br />

arrastou, mãe, borrasca tão forte? que<br />

terra te acolheu a prantear tal morte?<br />

Ouvirá teu gemido e lamento a colina,<br />

em que de ossos mortais a terra podre<br />

mina?<br />

Sofres acaso tu junto à planta do odor,<br />

em que pendeu Jesus, em que pendeu<br />

o amor?<br />

Eis-te aí lacrimosa a curtir pena<br />

inteira,pagando o mau prazer de nossa<br />

mãe primeira!<br />

Sob a planta vedada, ela fez-se<br />

corruta: colheu boba e loquaz, com mão<br />

audaz a fruta.<br />

Mas a fruta preciosa, em teu seio<br />

nascida, à própria boa mãe dá para<br />

sempre a vida, e a seus fi lhos de amor<br />

que morreram na rega do primeiro<br />

veneno, a ti os ergue e entrega. Mas<br />

fi ndou tua vida, essa doce vivência do<br />

amante coração: caiu-te a resistência!<br />

(...)<br />

Ó morada de paz! sempre viva<br />

cisterna da torrente que jorra até a<br />

vida eterna!<br />

Esta ferida, ó mãe, só se abriu em teu<br />

peito: quem a sofre és tu só, só tu lhe<br />

tens direito.<br />

Que nesse peito aberto eu me possa<br />

meter, possa no coração de meu<br />

Senhor viver!<br />

Por aí entrarei ao amor descoberto,<br />

terei aí descanso, aí meu pouso certo!<br />

No sangue que jorrou lavarei meus<br />

delitos, e manchas delirei em seus<br />

caudais benditos! Se neste teto e lar<br />

decorrer minha sorte, me será doce a<br />

vida, e será doce a morte!<br />

49


Caminhemos com a Palavra, Leia hoje: Atos 5-6<br />

50<br />

TRECHO PARA O DIÁRIO: Isaias 49, 8-16<br />

8. Assim diz Javé: Na ocasião<br />

favorável eu respondi a você,<br />

e no dia da salvação eu o<br />

ajudei; preparei e designei<br />

você para ser a aliança do povo,<br />

para reerguer o país, para<br />

redistribuir as propriedades<br />

arrasadas, 9. para dizer aos<br />

cativos: “Saiam!” E aos que<br />

estão nas trevas: “Venham para<br />

fora!” VOLTA PARA A PÁTRIA<br />

Como rebanho, eles pastarão em<br />

todos os caminhos, em qualquer<br />

colina seca encontrarão<br />

pastagem.<br />

10. Não passarão fome nem sede;<br />

não serão molestados pelo calor<br />

nem pelo sol, pois aquele que se<br />

compadece deles os conduzirá<br />

e os guiará para onde há fontes<br />

de água. 11. Transformarei meus<br />

montes em caminhos, minhas<br />

estradas serão niveladas.<br />

12. Vejam! Uns vêm de longe,<br />

outros do norte e do ocidente,<br />

e outros da terra de Siene.<br />

13. Céus, gritem de alegria!<br />

Terra, alegre-se! Montanhas,<br />

rompam em aclamações, pois<br />

Javé consola o seu povo e se<br />

compadece dos seus pobres. 14.<br />

Sião dizia: “Javé me abandonou,<br />

o Senhor me esqueceu!”<br />

15. Mas pode a mãe se esquecer<br />

do seu nenê, pode ela deixar<br />

de ter amor pelo fi lho de suas<br />

entranhas? Ainda que ela se<br />

esqueça, eu não me esquecerei<br />

de você. 16. Veja! Eu tatuei você<br />

na palma da minha mão; suas<br />

muralhas estão sempre diante<br />

de mim.


<strong>Espiritual</strong>idade Belém: “Meu tudo aquilo que não é paz, gáu dio, belo, amável, sereno...<br />

Numa palavra: aquilo que não é Paraíso. Pois eu também tenho o meu Paraíso, mas ele<br />

está no coração do meu Esposo. Outros paraísos não conheço.” (cont. Estatutos<br />

222)<br />

Anote aqui as frases que mais te atingiram e mexeram com você:<br />

_____________________________________________________<br />

_____________________________________________________<br />

_____________________________________________________<br />

Escreva aqui seu PROPÓSITO de hoje (pequeno, preciso, concreto)<br />

_____________________________________________________<br />

À noite: O que Jesus fez, de especial, para mim hoje?<br />

_____________________________________________________<br />

_____________________________________________________<br />

_____________________________________________________<br />

_____________________________________________________<br />

Como vivi meu propósito (Preencha todas essas linha contando todas as<br />

vezes que você se lembrou da Palavra, como foi, como te ajudou)?<br />

____________________________________________<br />

____________________________________________<br />

____________________________________________<br />

____________________________________________<br />

____________________________________________<br />

____________________________________________<br />

____________________________________________<br />

____________________________________________<br />

Senhor eu te peço perdão por... (preencha somente se você quiser, se<br />

não escreva numa folha a parte)<br />

________________________________________________________<br />

________________________________________________________<br />

51


Caminhemos com a Palavra, Leia hoje: Atos 7-8<br />

52<br />

1. Agradeçam a<br />

Javé, porque ele é bom, porque<br />

o seu amor é para sempre! 2.<br />

Repitam isso os redimidos por<br />

Javé, que ele redimiu da mão do<br />

opressor, 3. que ele reuniu do<br />

meio das trevas, do oriente e<br />

do ocidente, do norte e do sul.<br />

4. Eles erravam por um deserto<br />

solitário, sem achar o caminho<br />

para uma cidade habitada. 5.<br />

Estavam famintos e sedentos,<br />

e a vida já os abandonava. 6.<br />

Na sua aflição, clamaram para<br />

Javé, e ele os libertou de suas<br />

angústias.<br />

7. Ele os guiou pelo caminho<br />

certo, para que chegassem a<br />

uma cidade habitada. 8. Que<br />

eles agradeçam a Javé o seu<br />

amor, as maravilhas que faz<br />

pelos homens. 9. Ele saciou a<br />

garganta sedenta e encheu de<br />

bens a garganta faminta. 10. Eles<br />

habitavam sombras e trevas,<br />

prisioneiros de ferros e miséria,<br />

11. por se revoltarem contra as<br />

ordens de Deus, desprezando<br />

o projeto do Altíssimo. 12. Ele<br />

humilhou seu coração com<br />

fadigas: sucumbiam, e ninguém<br />

os socorria. 13. Na sua aflição,<br />

clamaram para Javé, e ele os<br />

libertou de suas angústias.<br />

14. Ele os tirou das sombras e<br />

trevas, e rompeu seus grilhões.<br />

15. Que eles agradeçam a Javé o<br />

seu amor, as maravilhas que faz<br />

pelos homens. 16. Ele quebrou as<br />

portas de bronze, despedaçou<br />

as trancas de ferro.<br />

17. Insensatos, no caminho da<br />

transgressão, eram afligidos<br />

por suas próprias injustiças; 18.<br />

rejeitavam qualquer alimento e<br />

já batiam às portas da morte.<br />

19. Na sua aflição, clamaram<br />

para Javé, e ele os libertou de<br />

suas angústias. 20. Ele enviou sua<br />

palavra para curá-los, e para<br />

salvá-los da perdição.


<strong>Espiritual</strong>idade Belém: “Assim será pelos anos que me restam: sedenta de dores, de<br />

angústias, de desesperos, de melancolias, de desapegos, de exílio, de abandonos, de<br />

dilacerações, de... tudo aquilo que é Ele, e Ele é o Pecado.” (cont. Estatutos 222)<br />

Anote aqui as frases que mais te atingiram e mexeram com você:<br />

_____________________________________________________<br />

_____________________________________________________<br />

_____________________________________________________<br />

Escreva aqui seu PROPÓSITO de hoje (pequeno, preciso, concreto)<br />

_____________________________________________________<br />

À noite: O que Jesus fez, de especial, para mim hoje?<br />

_____________________________________________________<br />

_____________________________________________________<br />

_____________________________________________________<br />

_____________________________________________________<br />

Como vivi meu propósito (Preencha todas essas linha contando todas as<br />

vezes que você se lembrou da Palavra, como foi, como te ajudou)?<br />

____________________________________________<br />

____________________________________________<br />

____________________________________________<br />

____________________________________________<br />

____________________________________________<br />

____________________________________________<br />

____________________________________________<br />

____________________________________________<br />

Senhor eu te peço perdão por... (preencha somente se você quiser, se<br />

não escreva numa folha a parte)<br />

________________________________________________________<br />

________________________________________________________<br />

53


Escreve as frases do Catecismo que mais te atingiram:<br />

_____________________________________________________<br />

_____________________________________________________<br />

_____________________________________________________<br />

O que você deveria fazer para colocar em prática o que o Catecismo me<br />

fala?<br />

_____________________________________________________<br />

_____________________________________________________<br />

54<br />

A PROFISSÃO DE FÉ (Parte 1–Secção 2-Cap.2)<br />

“Creio em Jesus Cristo, Filho único de Deus”<br />

«POR NÓS, DEUS FÊ-LO PECADO»<br />

602. Consequentemente, Pedro pôde<br />

formular assim a fé apostólica no plano<br />

divino da salvação: «fostes resgatados<br />

da vã maneira de viver herdada dos<br />

vossos pais, pelo sangue precioso de<br />

Cristo, como de um cordeiro sem<br />

defeito nem mancha, predestinado<br />

antes da criação do mundo e<br />

manifestado nos últimos tempos por<br />

nossa causa» (1 Pe1, 18-20). Os pecados<br />

dos homens, que se seguiram ao pecado<br />

original, foram castigados com a morte<br />

(452). Enviando o seu próprio Filho na<br />

condição de escravo (453), que era a<br />

de uma humanidade decaída e votada<br />

à morte por causa do pecado (454), «a<br />

Cristo, que não conhecera o pecado,<br />

Deus fê-lo pecado por amor de nós,<br />

para que, em Cristo, nos tornássemos<br />

justos aos olhos de Deus» (2 Cor 5, 21).<br />

603. Jesus não conheceu a reprovação<br />

como se tivesse pecado pessoalmente<br />

(455). Mas, no amor redentor que<br />

constantemente O unia ao Pai (456),<br />

assumiu-nos no afastamento do nosso<br />

pecado em relação a Deus a ponto de,<br />

na cruz, poder dizer em nosso nome:<br />

«Meu Deus, meu Deus, por que Me<br />

abandonaste?» (Mc 15, 34) (457).<br />

Tendo-O feito solidário connosco,<br />

pecadores, «Deus não poupou o seu<br />

próprio Filho, mas entregou-O para<br />

morrer por nós todos» (Rm 8, 32), para<br />

que fôssemos «reconciliados com Ele<br />

pela morte do seu Filho» (Rm 5, 10).<br />

DEUS TOMA A<br />

INICIATIVA DO AMOR<br />

REDENTOR UNIVERSAL<br />

604. Entregando o seu Filho pelos<br />

nossos pecados, Deus manifesta que o<br />

seu plano sobre nós é um desígnio de<br />

amor benevolente, independente de<br />

qualquer mérito da nossa parte: «Nisto<br />

consiste o amor: não fomos nós que<br />

amámos a Deus, foi Deus que nos amou<br />

a nós e enviou o seu Filho como vítima<br />

de propiciação pelos nossos pecados»<br />

(1 Jo 4, 10) (458). «Deus prova assim<br />

o seu amor para connosco: Cristo<br />

morreu por nós quando ainda éramos<br />

pecadores» (Rm 5, 8).<br />

605. Este amor é sem exclusão. Jesus<br />

lembrou-o ao terminar a parábola<br />

da ovelha perdida: «Assim, não é da<br />

vontade do meu Pai, que está nos céus,<br />

que se perca um só destes pequeninos»<br />

(Mt 18, 14). E afirma «dar a Sua vida<br />

em resgate pela multidão» (Mt 20,<br />

28). Esta última expressão não é<br />

restritiva: simplesmente contrapõe<br />

o conjunto da humanidade à pessoa<br />

única do redentor, que Se entrega<br />

para a salvar (459). No seguimento dos<br />

Apóstolos (460), a Igreja ensina que<br />

Cristo morreu por todos os homens,<br />

sem excepção: «Não há, não houve, nem<br />

haverá nenhum homem pelo qual Cristo<br />

não tenha sofrido» (461).


Beato José<br />

de Anchieta,<br />

evangelizador do<br />

Brasil<br />

Pe. Anchieta sempre se<br />

mostrou como homem<br />

zeloso e sacerdote piedoso.<br />

Tinha grande devoção aos<br />

santos anjos.<br />

Foi num determinado<br />

momento da história que<br />

uma estranha epidemia<br />

atingiu os índios. A situação<br />

era catastrófi ca e José de<br />

Anchieta, além de socorrer<br />

as vitimas e cuidar dos<br />

ferimentos, organizou uma<br />

novena em honra aos nove coros<br />

angélicos e com orações e procissões<br />

a epidemia foi cessando até o fi m da<br />

novena.<br />

Viveu como missionário, agiu como<br />

herói, morreu como santo. A vida<br />

do Beato José de Anchieta é como<br />

um sopro encorajador: é exemplo.<br />

Entusiasma e arrasta os que têm Fé.<br />

Convida os católicos a viver na caridade<br />

e no ardor missionário que evangeliza e<br />

santifi ca. Para os índios, ele foi médico,<br />

professor, foi amigo e defensor.<br />

Tornou-se o elo de ligação dos índios<br />

e colonos com os padres jesuítas, com<br />

a Igreja e a nação que estava sendo<br />

forjada.<br />

Mas, o Beato José de Anchieta foi<br />

sobretudo sacerdote. Cuidava das<br />

doenças e feridas das almas, da<br />

espiritualidade de todo o povo. Por isso<br />

mesmo é que lhe foram dados vários<br />

títulos que o homenageavam, sendo que<br />

o que melhor lhe cai é o de "Apóstolo<br />

do Novo Mundo", que para nós pode ser<br />

"traduzido" como "Apóstolo do Brasil".<br />

Anchieta seguiu em tudo as atividades<br />

próprias dos jesuítas e demais<br />

missionários daquela época. Não só as<br />

praticou, mas distinguiu-se logo como<br />

mestre.<br />

Em 1560, escrevia ao Padre Geral,<br />

Diogo Laínes, em Roma:<br />

“Quase sem cessar, andamos visitando<br />

várias povoações, assim de índios, como<br />

de portugueses, sem fazer caso de<br />

calmas, chuvas e grandes enchentes<br />

de rios, e muitas vezes de noite por<br />

bosques muito escuros socorremos aos<br />

enfermos, não sem grande trabalho,<br />

seja pela aspereza dos caminhos, como<br />

pela incomodidade do tempo, máxime<br />

sendo tantas estas povoações e tão<br />

distantes umas das outras, que nem<br />

nós bastamos acudir a tão variadas<br />

necessidades, como ocorrem, nem,<br />

ainda que fôssemos muitos mais,<br />

poderíamos bastar. A isto se ajunta que<br />

nós, que socorremos as necessidades<br />

dos outros, muitas vezes estamos mal<br />

dispostos e, fatigados de sofrimentos,<br />

desfalecemos pelo caminho, de maneira<br />

que apenas o conseguimos levar a cabo.<br />

Deste modo não menos necessidade de<br />

ajuda parece terem os médicos, que os<br />

enfermos. Mas nada é árduo aos que<br />

têm por fi m somente a glória de Deus<br />

e a salvação das almas, pelas quais não<br />

duvidarão dar a vida“.<br />

55


Caminhemos com a Palavra, Leia hoje: Atos 9-10<br />

56<br />

1. De Davi. Quando se fingiu<br />

de louco diante de Abimelec,<br />

se fez perseguir por ele e foi<br />

embora. 2. Vou bendizer a Javé<br />

o tempo todo, seu louvor estará<br />

sempre em minha boca. 3. Eu<br />

me orgulho por causa de Javé:<br />

que os pobres ouçam e fiquem<br />

alegres. 4. Repitam comigo: Javé<br />

é grande! Juntos exaltemos o<br />

seu nome. 5. Consultei a Javé,<br />

ele me respondeu, e me livrou<br />

de todos os temores. 6. Olhem<br />

para ele e ficarão felizes,<br />

o rosto de vocês não ficará<br />

envergonhado.<br />

7. Este pobre gritou, Javé ouviu,<br />

e o salvou de todos os apertos.<br />

8. O anjo de Javé acampa ao<br />

redor dos que o temem, e os<br />

liberta. 9. Provem e vejam como<br />

Javé é bom: feliz o homem que<br />

nele se abriga. 10. Tema a Javé,<br />

povo consagrado a Javé, pois<br />

nada falta aos que o temem.<br />

11. Os ricos empobrecem e<br />

passam fome, mas nada falta<br />

aos que buscam Javé. 12. Filhos,<br />

cheguem perto e me escutem:<br />

vou ensinar a vocês o temor<br />

de Javé. 13. Quem de vocês não<br />

deseja a vida? Quem não quer<br />

vida longa para prosperar?<br />

14. Então guardem a língua<br />

de falar mal e os lábios de<br />

dizer mentiras. 15. Evitem o<br />

mal e pratiquem o bem, e sem<br />

descanso procurem a paz. 16.<br />

Javé cuida sempre dos justos,<br />

e ouve atentamente seus<br />

clamores. 17. Javé enfrenta os<br />

malfeitores e apaga da terra a<br />

lembrança deles. 18. Os justos<br />

gritam, Javé escuta, e os<br />

liberta de todos os apertos.<br />

19. Javé está perto dos corações<br />

feridos, e salva os que estão<br />

desanimados. 20. O justo sofre<br />

muitas desgraças, mas de todas<br />

elas Javé o liberta; 21. Javé<br />

protege os ossos do justo:<br />

nenhum deles será quebrado. 22.<br />

O mal causa a morte do injusto;<br />

os que odeiam o justo serão<br />

condenados. 23. Javé resgata<br />

a vida de seus servos, e os<br />

que nele se abrigam não serão<br />

condenados.


<strong>Espiritual</strong>idade Belém: “Assim, dissecarei a água da tribulação em muitos corações<br />

próximos e pela comunhão com meu Esposo Todo-Poderoso distantes. Passarei como<br />

fogo que devora tudo o que há de ruir e deixa em pé só a verdade. Mas é preciso ser<br />

como Ele, ser Ele no momento presente da vida”. (cont. Estatutos 222)<br />

Anote aqui as frases que mais te atingiram e mexeram com você:<br />

_____________________________________________________<br />

_____________________________________________________<br />

_____________________________________________________<br />

Escreva aqui seu PROPÓSITO de hoje (pequeno, preciso, concreto)<br />

_____________________________________________________<br />

À noite: O que Jesus fez, de especial, para mim hoje?<br />

_____________________________________________________<br />

_____________________________________________________<br />

_____________________________________________________<br />

_____________________________________________________<br />

Como vivi meu propósito (Preencha todas essas linha contando todas as<br />

vezes que você se lembrou da Palavra, como foi, como te ajudou)?<br />

____________________________________________<br />

____________________________________________<br />

____________________________________________<br />

____________________________________________<br />

____________________________________________<br />

____________________________________________<br />

____________________________________________<br />

____________________________________________<br />

Senhor eu te peço perdão por... (preencha somente se você quiser, se<br />

não escreva numa folha a parte)<br />

________________________________________________________<br />

________________________________________________________<br />

57


Caminhemos com a Palavra, Leia hoje: Atos 11-12<br />

TRECHO PARA O DIÁRIO: João 7, 37-46<br />

58<br />

37. No último dia da festa, que<br />

é o mais solene, Jesus fi cou de<br />

pé e gritou: “Se alguém tem<br />

sede, venha a mim,38. e aquele<br />

que acredita em mim, beba. É<br />

como diz a Escritura: ‘Do seu<br />

seio jorrarão rios de água viva’.”<br />

39. Jesus disse isso, referindose<br />

ao Espírito que deveriam<br />

receber os que acreditassem<br />

nele. De fato, ainda não havia<br />

Espírito, porque Jesus ainda não<br />

tinha sido glorifi cado.<br />

40. Ouvindo essas palavras,<br />

alguns diziam no meio da<br />

multidão: “De fato, este homem<br />

é mesmo o Profeta!” 41. Outros<br />

diziam: “Ele é o Messias.”<br />

Outros ainda afi rmavam: “Mas<br />

o Messias virá da Galiléia? 42. A<br />

Escritura não diz que o Messias<br />

será da descendência de Davi<br />

e que virá de Belém, povoado<br />

de onde era Davi?” 43. Por isso,<br />

houve uma divisão no meio do<br />

povo por<br />

causa de<br />

Jesus. 44.<br />

Alguns<br />

queriam<br />

prendê-lo,<br />

mas ninguém<br />

pôs as mãos<br />

em cima<br />

dele.<br />

45. Os<br />

guardas<br />

do Templo<br />

foram<br />

para onde<br />

estavam os<br />

chefes dos<br />

sacerdotes<br />

e fariseus. E estes<br />

perguntaram: “Por que é que<br />

vocês não trouxeram Jesus?”46.<br />

Os guardas responderam:<br />

“Ninguém jamais falou como<br />

esse homem.”


<strong>Espiritual</strong>idade Belém: A ENTREGA A DEUS NA MISSÃO BELÉM<br />

A entrega a Deus é uma caminhada progressiva que depende do Chamado que Deus faz<br />

a cada um de nós. Devemos seguir o nosso Mestre pelos caminhos que Ele nos indica,<br />

da forma que Ele pede, depois de um adequado discernimento com o Diretor <strong>Espiritual</strong>,<br />

que cada membro da Missão deve ter. (Estatutos 223)<br />

Anote aqui as frases que mais te atingiram e mexeram com você:<br />

_____________________________________________________<br />

_____________________________________________________<br />

_____________________________________________________<br />

Escreva aqui seu PROPÓSITO de hoje (pequeno, preciso, concreto)<br />

_____________________________________________________<br />

À noite: O que Jesus fez, de especial, para mim hoje?<br />

_____________________________________________________<br />

_____________________________________________________<br />

_____________________________________________________<br />

_____________________________________________________<br />

Como vivi meu propósito (Preencha todas essas linha contando todas as<br />

vezes que você se lembrou da Palavra, como foi, como te ajudou)?<br />

____________________________________________<br />

____________________________________________<br />

____________________________________________<br />

____________________________________________<br />

____________________________________________<br />

____________________________________________<br />

____________________________________________<br />

Senhor eu te peço perdão por... (preencha somente se você quiser, se<br />

não escreva numa folha a parte)<br />

________________________________________________________<br />

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59


60<br />

A PROFISSÃO DE FÉ (Parte 1–Secção 2-Cap.2)<br />

“Creio em Jesus Cristo, Filho único de Deus”<br />

ARTIGO 4<br />

III. Cristo ofereceu-Se a Si mesmo<br />

ao Pai pelos nossos pecados<br />

TODA A VIDA DE CRISTO É<br />

OBLAÇÃO AO PAI<br />

606. O Filho de Deus, «descido do céu,<br />

não para fazer a sua vontade mas a do<br />

seu Pai, que O enviou» (462), «diz, ao<br />

entrar no mundo: [...] Eis-me aqui, [...]<br />

ó Deus, para fazer a tua vontade. [...]<br />

E em virtude dessa mesma vontade,<br />

é que nós fomos santificados, pela<br />

oferenda do corpo de Jesus Cristo,<br />

feita de uma vez para sempre» (Heb<br />

10, 5-10). Desde o primeiro instante da<br />

sua Encarnação, o Filho faz seu o plano<br />

divino de salvação, no desempenho<br />

da sua missão redentora: «O meu<br />

alimento é fazer a vontade d’Aquele<br />

que Me enviou e realizar a sua obra»<br />

(Jo 4, 34). O sacrifício de Jesus «pelos<br />

pecados do mundo inteiro» (1 Jo 2, 2) é<br />

a expressão da sua comunhão amorosa<br />

com o Pai: «O Pai ama-Me, porque<br />

Eu dou a minha vida» (Jo 10, 17). «O<br />

mundo tem de saber que amo o Pai e<br />

procedo como o Pai Me ordenou» (Jo<br />

14, 31).<br />

607. Este desejo de fazer seu o plano<br />

do amor de redenção do seu Pai, anima<br />

toda a vida de Jesus (463). A sua<br />

paixão redentora é a razão de ser da<br />

Encarnação: «Pai, salva-Me desta hora!<br />

Escreve as frases do Catecismo que mais te atingiram:<br />

Mas por causa disto, é que<br />

Eu cheguei a esta hora»<br />

(Jo 12, 27). «O cálice que o<br />

Pai Me deu, não havia de bebê-lo?» (Jo<br />

18, 11). E ainda na cruz, antes de «tudo<br />

estar consumado» (Jo 19, 30), diz:<br />

«Tenho sede» (Jo 19, 28).<br />

«O CORDEIRO QUE TIRA O<br />

PECADO DO MUNDO»<br />

608. Depois de ter aceitado dar-Lhe<br />

o batismo como aos pecadores (464),<br />

João Baptista viu e mostrou em Jesus<br />

o «Cordeiro de Deus que tira o pecado<br />

do mundo» (465). Manifestou deste<br />

modo que Jesus é, ao mesmo tempo,<br />

o Servo sofredor, que Se deixa levar<br />

ao matadouro sem abrir a boca (466),<br />

carregando os pecados das multidões<br />

(467), e o cordeiro pascal, símbolo da<br />

redenção de Israel na primeira Páscoa<br />

(468), Toda a vida de Cristo manifesta<br />

a sua missão: «servir e dar a vida como<br />

resgate pela multidão» (469).<br />

JESUS PARTILHA LIVREMENTE O<br />

AMOR REDENTOR DO PAI<br />

609. Ao partilhar, no seu coração<br />

humano, o amor do Pai para com os<br />

homens, Jesus «amou-os até ao fim»<br />

(Jo 13, 1), «pois não há maior amor do<br />

que dar a vida por aqueles que se ama»<br />

(Jo 15, 13).<br />

_____________________________________________________<br />

_____________________________________________________<br />

_____________________________________________________<br />

O que você deveria fazer para colocar em prática o que o Catecismo me<br />

fala?<br />

_____________________________________________________<br />

_____________________________________________________


Beato José<br />

de Anchieta,<br />

evangelizador<br />

do Brasil<br />

A LÍNGUA TUPI, A<br />

EVANGELIZAÇÃO E<br />

O DESCANSO<br />

Era destro em<br />

quatro línguas:<br />

portuguesa,<br />

castelhana, latina e<br />

brasílica. Decifrar o<br />

tupi foi uma das tarefas que Nóbrega<br />

confi ou a Anchieta. Em apenas seis<br />

meses, ele conseguiu entender e<br />

falar a língua dos índios. Em um<br />

ano ele a dominava com perfeição a<br />

ponto de criar uma gramática. Além<br />

da gramática indígena, Anchieta<br />

dedicava seus dias a ensinar o latim e o<br />

português a curumins e índios adultos.<br />

Aos irmãos jesuítas, ensinava a língua<br />

tupi.<br />

Foi o primeiro a perceber que existia<br />

uma raiz comum nos diversos idiomas<br />

indígenas falados em nossa terra.<br />

Anchieta foi quem consagrou o termo<br />

“Tupi” para designar essa raiz comum<br />

entre os idiomas indígenas. Foi a partir<br />

desse entendimento que ele, somente<br />

dois anos depois de ter chegado ao<br />

Brasil, escreveu a sua gramática da<br />

língua.<br />

Além da gramática, Anchieta ensinava<br />

o latim e o português para os curumin<br />

(meninos) e para os índios adultos.<br />

Depois de cumprir suas obrigações<br />

religiosas e de exercer todo o trabalho<br />

que tocava a ele executar, ainda estava<br />

longe a hora do repouso para ele.<br />

Era à noite, quando todos já dormiam,<br />

que ele escrevia manuais para os alunos,<br />

cartas sobre o trabalho dos jesuítas<br />

e obras diversas, entre elas um<br />

dicionário de tupi e um tratado sobre a<br />

fl ora, a fauna e o clima da Capitania de<br />

São Vicente.<br />

O repouso não vinha para ele logo que<br />

a noite chegava. Era nessa hora que<br />

escrevia manuais para os alunos, cartas<br />

sobre o trabalho dos jesuítas e obras<br />

diversas, entre elas um dicionário de<br />

tupi e um tratado sobre a fl ora, a fauna<br />

e o clima da Capitania de São Vicente.<br />

Era tarde, quando ia dormir.<br />

UM EXEMPLO DE VIDA E DE<br />

APÓSTOLO<br />

Desde quando o Beato José de<br />

Anchieta era ainda moço espalhou-se a<br />

fama de suas virtudes. Ser comparado<br />

ao “Ir. José”, era ser comparado a um<br />

santo. Com o passar do tempo essa<br />

impressão foi se intensifi cando.<br />

José de Anchieta foi ordenado<br />

sacerdote em São Salvador da Bahia.<br />

Escreve um seu companheiro de<br />

apostolado, com quem dividia suas<br />

canseiras.<br />

“É este Padre um santo de grande<br />

exemplo e oração, cheio de toda<br />

a perfeição, desprezador de si<br />

e do mundo: uma coluna grande<br />

desta Província e tem feito grande<br />

cristandade e conservando grande<br />

exemplo: de ordinário anda a pé,<br />

nem há tirá-lo de andar, sendo<br />

muito enfermo. Enfi m: sua vida<br />

é verdadeiramente apostolica“. ( da<br />

carta de um padre jesuíta)<br />

61


Caminhemos com a Palavra, Leia hoje: Atos 13-14<br />

TRECHO PARA O DIÁRIO: João 8, 1-11<br />

1. Jesus foi para o monte das<br />

Oliveiras. 2. Ao amanhecer, ele<br />

voltou ao Templo, e todo o povo<br />

ia ao seu encontro. Então Jesus<br />

sentou-se e começou a ensinar.<br />

3. Chegaram os doutores da<br />

Lei e os fariseus trazendo uma<br />

mulher, que tinha sido pega<br />

cometendo adultério. Eles<br />

colocaram a mulher no meio 4. e<br />

disseram a Jesus: “Mestre, essa<br />

mulher foi pega em fl agrante<br />

cometendo adultério.<br />

5. A Lei de Moisés manda que<br />

mulheres desse tipo devem ser<br />

apedrejadas. E tu, o que dizes?”<br />

6. Eles diziam isso para pôr<br />

Jesus à prova e ter um motivo<br />

para acusá-lo. Então Jesus<br />

inclinou-se e começou a<br />

escrever no chão com o dedo.<br />

7. Os doutores da Lei e os<br />

fariseus continuaram insistindo<br />

na pergunta. Então Jesus se<br />

levantou e disse: “Quem de<br />

62<br />

vocês não tiver pecado, atire<br />

nela a primeira pedra.” 8. E,<br />

inclinando-se de novo, continuou<br />

a escrever no chão.<br />

9. Ouvindo isso, eles foram<br />

saindo um a um, começando<br />

pelos mais velhos. E Jesus<br />

fi cou sozinho. Ora, a mulher<br />

continuava ali no meio. 10. Jesus<br />

então se levantou e perguntou:<br />

“Mulher, onde estão os outros?<br />

Ninguém condenou você?” 11. Ela<br />

respondeu: “Ninguém, Senhor.”<br />

Então Jesus disse: “Eu também<br />

não a condeno. Pode ir, e não<br />

peque mais.”


<strong>Espiritual</strong>idade Belém: “Cada grupo da Missão Belém tem uma sua própria modalidade<br />

de Entrega a Deus e aos irmãos, diferente na forma e no grau.”<br />

(Estatutos 224)<br />

Anote aqui as frases que mais te atingiram e mexeram com você:<br />

_____________________________________________________<br />

_____________________________________________________<br />

_____________________________________________________<br />

Escreva aqui seu PROPÓSITO de hoje (pequeno, preciso, concreto)<br />

_____________________________________________________<br />

À noite: O que Jesus fez, de especial, para mim hoje?<br />

_____________________________________________________<br />

_____________________________________________________<br />

_____________________________________________________<br />

_____________________________________________________<br />

Como vivi meu propósito (Preencha todas essas linha contando todas as<br />

vezes que você se lembrou da Palavra, como foi, como te ajudou)?<br />

____________________________________________<br />

____________________________________________<br />

____________________________________________<br />

____________________________________________<br />

____________________________________________<br />

____________________________________________<br />

____________________________________________<br />

____________________________________________<br />

Senhor eu te peço perdão por... (preencha somente se você quiser, se<br />

não escreva numa folha a parte)<br />

________________________________________________________<br />

________________________________________________________<br />

63


Caminhemos com a Palavra, Leia hoje: Atos 15-16<br />

64<br />

TRECHO PARA O DIÁRIO: Salmo 22 (23)<br />

1. Salmo. De Davi. Javé é o meu<br />

pastor. Nada me falta.<br />

2. Em verdes pastagens me faz<br />

repousar; para fontes tranqüilas<br />

me conduz,<br />

3. e restaura minhas forças. Ele<br />

me guia por bons caminhos, por<br />

causa do seu nome.<br />

4. Embora eu caminhe por um<br />

vale tenebroso, nenhum mal<br />

temerei, pois junto a mim estás;<br />

teu bastão e teu cajado me<br />

deixam tranqüilo.<br />

5. Diante de mim preparas<br />

a mesa, à frente dos meus<br />

opressores; unges minha<br />

cabeça com óleo, e minha taça<br />

transborda.<br />

6. Sim, felicidade e amor me<br />

acompanham todos os dias da<br />

minha vida. Minha morada é a<br />

casa de Javé, por dias sem fi m.


<strong>Espiritual</strong>idade Belém: “OS VOTOS DOS MEMBROS IMOLADOS<br />

Os Imolados desejam seguir o Cordeiro Imolado até o Martírio, vivido na radical<br />

Pobreza, na Obediência, na Castidade, em conformidade ao “quarto voto”: o “Voto<br />

Belém”. É esse um “Casamento para a Vida inteira”.<br />

(Estatutos 225)<br />

Anote aqui as frases que mais te atingiram e mexeram com você:<br />

_____________________________________________________<br />

_____________________________________________________<br />

_____________________________________________________<br />

Escreva aqui seu PROPÓSITO de hoje (pequeno, preciso, concreto)<br />

_____________________________________________________<br />

À noite: O que Jesus fez, de especial, para mim hoje?<br />

_____________________________________________________<br />

_____________________________________________________<br />

_____________________________________________________<br />

_____________________________________________________<br />

Como vivi meu propósito (Preencha todas essas linha contando todas as<br />

vezes que você se lembrou da Palavra, como foi, como te ajudou)?<br />

____________________________________________<br />

____________________________________________<br />

____________________________________________<br />

____________________________________________<br />

____________________________________________<br />

____________________________________________<br />

____________________________________________<br />

____________________________________________<br />

Senhor eu te peço perdão por... (preencha somente se você quiser, se<br />

não escreva numa folha a parte)<br />

________________________________________________________<br />

________________________________________________________<br />

65


Escreve as frases do Catecismo que mais te atingiram:<br />

_____________________________________________________<br />

_____________________________________________________<br />

_____________________________________________________<br />

O que você deveria fazer para colocar em prática o que o Catecismo me<br />

fala?<br />

_____________________________________________________<br />

_____________________________________________________<br />

66<br />

A PROFISSÃO DE FÉ (Parte 1–Secção 2-Cap.2)<br />

“Creio em Jesus Cristo, Filho único de Deus”<br />

Assim, no sofrimento e na morte, a<br />

sua humanidade tornou-se instrumento<br />

livre e perfeito do seu amor divino,<br />

que quer a salvação dos homens (470).<br />

Com efeito, Ele aceitou livremente a<br />

sua paixão e morte por amor do Pai e<br />

dos homens a quem o Pai quer salvar:<br />

«Ninguém Me tira a vida. Sou Eu que a<br />

dou espontaneamente» (Jo 10, 18). Daí,<br />

a liberdade soberana do Filho de Deus,<br />

quando Ele próprio vai ao encontro da<br />

morte (471).<br />

NA CEIA, JESUS ANTECIPOU A<br />

OBLAÇÃO LIVRE DA SUA VIDA<br />

610. Jesus exprimiu de modo supremo<br />

a oblação livre de Si mesmo na refeição<br />

que tornou com os doze Apóstolos<br />

(472), na «noite em que foi entregue»<br />

(1 Cor 11, 23). Na véspera da sua<br />

paixão, quando ainda era livre, Jesus<br />

fez desta última Ceia com os Apóstolos<br />

o memorial da sua oblação voluntária ao<br />

Pai (473) para a salvação dos homens:<br />

«Isto é o meu Corpo, que vai ser<br />

entregue por vós» (Lc 22, 19). «Isto<br />

é o meu “Sangue da Aliança”, que vai<br />

ser derramado por uma multidão, para<br />

remissão dos pecados» (Mt 26, 28).<br />

611. A Eucaristia, que neste momento<br />

instituiu, será o «memorial» (474)<br />

do seu sacrifício. Jesus incluiu os<br />

Apóstolos na sua própria oferenda e<br />

pediu-lhes que a perpetuassem (475).<br />

Desse modo, instituiu os<br />

Apóstolos como sacerdotes<br />

da Nova Aliança: «Eu<br />

consagro-me por eles, para que também<br />

eles sejam consagrados na verdade»<br />

(Jo 17, 19) (476).<br />

A AGONIA NO GETSÉMANI<br />

612. O cálice da Nova Aliança, que<br />

Jesus antecipou na Ceia, oferecendo-<br />

Se a Si mesmo (477), é aceite<br />

seguidamente por Jesus das mãos<br />

do Pai, na agonia no Getsêmani (478),<br />

fazendo-Se «obediente até á morte»<br />

(Fl 2, 8) (479). Na sua oração, Jesus<br />

diz: «Meu Pai, se é possível, que se<br />

afaste de Mim este cálice [...]» (Mt<br />

26, 39). Exprime desse modo o horror<br />

que a morte representa para a sua<br />

natureza humana. Com efeito, esta,<br />

como a nossa, está destinada à vida<br />

eterna.<br />

Mas, diferentemente da nossa, é<br />

perfeitamente isenta do pecado (480)<br />

que causa a morte (481). E, sobretudo,<br />

é assumida pela pessoa divina do<br />

«Príncipe da Vida» (482), do «Vivente»<br />

(483). Aceitando, com a sua vontade<br />

humana, que se faça a vontade do Pai<br />

(484) aceita a sua morte enquanto<br />

redentora, para «suportar os nossos<br />

pecados no seu corpo, no madeiro da<br />

cruz» (1 Pe 2, 24).


Beato José de Anchieta,<br />

evangelizador do Brasil:<br />

Alguns trechos de suas cartas<br />

“Todos estes meninos (das escolas<br />

que os Jesuitas organizavam),<br />

residiam com os Portugueses em São<br />

Vicente, onde ajuntaram de diversas<br />

partes muitos dos fi lhos dos índios,<br />

e os instruíam otimamente nos<br />

rudimentos da fé cristã, no estudo<br />

dos elementos e no escrever.<br />

Para a sustentação destes meninos<br />

trazia-se da região mediterrânea, de<br />

30 milhas na distância, farinha de pau,<br />

o que lhes custava grande trabalho<br />

e difi culdade, por causa da árdua<br />

aspereza do caminho; pareceu mais<br />

conveniente ao Padre in Domino que<br />

nos passássemos para esta habitação<br />

dos índios, e isto por muitas causas:<br />

primeiro, seguramente, pela falta<br />

de viveres; depois, porque pouco<br />

aproveitava aos Portugueses, embora<br />

logo em princípio grande resultado<br />

trouxe aos mesmos a frequência dos<br />

Padres, como a do Padre Leonardo,<br />

primeiro da Companhia que para aqui<br />

veio, fácil será saber; fi nalmente,<br />

porque se patenteava por esta parte<br />

entrada a inúmeras nações, sujeitas ao<br />

jugo da razão.<br />

Assim, alguns dos irmãos mandados<br />

para esta aldeia, que se chama<br />

Piratininga, chegamos a 25 de Janeiro<br />

do ano do Senhor 1554, e celebramos<br />

em paupérrima e estreitíssima casinha<br />

a primeira missa, no dia da Conversão<br />

do Apóstolo São Paulo e, por isso, a ele<br />

dedicamos a nossa casa. “<br />

.... “De Janeiro até o presente tempo<br />

permanecemos, algumas vezes mais de<br />

vinte, em uma pobre casinha feita de<br />

barro e paus, coberta de palhas, tendo<br />

quatorze passos de comprimento e<br />

apenas dez de largura, onde estão ao<br />

mesmo tempo a escola, a enfermaria,<br />

o dormitório, o refeitório, a cozinha,<br />

a dispensa; todavia, não invejamos as<br />

espaçosas habitações, de que gozam em<br />

outras partes os nossos Irmãos, pois<br />

N. S. Jesus Cristo se colocou em mais<br />

estreito lugar, e dignou-se nascer em<br />

pobre manjedoura entre dois brutos<br />

animais e morrer em altíssima cruz por<br />

nós.<br />

Os índios por si mesmos edifi caram<br />

para nosso uso esta casa; mandamos<br />

agora fazer outra algum tanto maior,<br />

cujos arquitetos seremos nós, com<br />

o suor do nosso rosto e o auxílio dos<br />

índios.<br />

Em tantas estreitezas nos achamos na<br />

verdade colocados, que é muitas vezes<br />

necessário aos Irmãos explicarem a<br />

lição de gramática no campo, e como<br />

ordinariamente o frio nos incomoda<br />

da parte de fora, e, dentro da casa, o<br />

fumo, preferimos sofrer o incômodo<br />

do frio de fora, do que o do fumo de<br />

dentro.<br />

Já os meninos que frequentam<br />

a escola, cujo ânimo não se abala<br />

expostos ao vento e ao frio, agora<br />

também, aquentando-se ao calor da<br />

fogueira, em paupérrima e antiquíssima,<br />

porém, decerto, feliz cabanazinha,<br />

vemos que se aplicam á lição. “<br />

67


Caminhemos com a Palavra, Leia hoje: Atos 17-18<br />

39. Quando acabaram de<br />

cumprir todas as coisas,<br />

conforme a Lei do Senhor,<br />

voltaram para Nazaré, sua<br />

cidade, que ficava na Galiléia. 40.<br />

O menino crescia e ficava forte,<br />

cheio de sabedoria. E a graça<br />

de Deus estava com ele. 41. Os<br />

pais de Jesus iam todos os anos<br />

a Jerusalém, para a festa da<br />

Páscoa.<br />

42. Quando o menino completou<br />

doze anos, subiram para a festa,<br />

como de costume. 43. Passados<br />

os dias da Páscoa, voltaram,<br />

mas o menino Jesus ficou em<br />

Jerusalém, sem que seus pais<br />

o notassem. 44. Pensando que o<br />

menino estivesse na caravana,<br />

caminharam um dia inteiro.<br />

Depois começaram a procura-lo<br />

entre parentes e conhecidos.<br />

45. Não o tendo encontrado,<br />

voltaram a Jerusalém à procura<br />

dele. 46. Três dias depois,<br />

encontraram o menino no<br />

68<br />

Templo. Estava sentado no<br />

meio dos doutores, escutando<br />

e fazendo perguntas. 47. Todos<br />

os que ouviam o menino estavam<br />

maravilhados com a inteligência<br />

de suas respostas.<br />

48. Ao vê-lo, seus pais ficaram<br />

emocionados. Sua mãe lhe disse:<br />

“Meu filho, por que você fez<br />

isso conosco? olhe que seu pai e<br />

eu estávamos angustiados, à sua<br />

procura.” 49. Jesus respondeu:<br />

“Por que me procuravam? Não<br />

sabiam que eu devo estar na<br />

casa do meu Pai?” 50. Mas eles<br />

não compreenderam o que o<br />

menino acabava de lhes dizer.<br />

51. Jesus desceu então com seus<br />

pais para Nazaré, e permaneceu<br />

obediente a eles. E sua mãe<br />

conservava no coração todas<br />

essas coisas. 52. E Jesus crescia<br />

em sabedoria, em estatura e<br />

graça, diante de Deus e dos<br />

homens.


<strong>Espiritual</strong>idade Belém: “Depois do Primeiro Ano Para Deus, os Candidatos a esse<br />

grupo, entram no Ano dos Votos, iniciando uma preparação específica. No final desse<br />

segundo ano, se os formadores confirmarem, podem emitir os “Primeiros Votos”, que<br />

serão renovados por três anos, antes de ser pronunciados definitivamente.<br />

(cont.Estatutos 225)<br />

Anote aqui as frases que mais te atingiram e mexeram com você:<br />

_____________________________________________________<br />

_____________________________________________________<br />

_____________________________________________________<br />

Escreva aqui seu PROPÓSITO de hoje (pequeno, preciso, concreto)<br />

_____________________________________________________<br />

À noite: O que Jesus fez, de especial, para mim hoje?<br />

_____________________________________________________<br />

_____________________________________________________<br />

_____________________________________________________<br />

_____________________________________________________<br />

Como vivi meu propósito (Preencha todas essas linha contando todas as<br />

vezes que você se lembrou da Palavra, como foi, como te ajudou)?<br />

____________________________________________<br />

____________________________________________<br />

____________________________________________<br />

____________________________________________<br />

____________________________________________<br />

____________________________________________<br />

____________________________________________<br />

____________________________________________<br />

Senhor eu te peço perdão por... (preencha somente se você quiser, se<br />

não escreva numa folha a parte)<br />

________________________________________________________<br />

________________________________________________________<br />

69


Caminhemos com a Palavra, Leia hoje: Atos 19-20<br />

70<br />

TRECHO PARA O DIÁRIO: João 8, 31-38<br />

31. Então Jesus disse para as<br />

autoridades dos judeus que<br />

tinham acreditado nele: “Se<br />

vocês guardarem a minha<br />

palavra, vocês de fato serão<br />

meus discípulos; 32. conhecerão<br />

a verdade, e a verdade libertará<br />

vocês.” 33. Eles disseram: “Nós<br />

somos descendentes de Abraão,<br />

e nunca fomos escravos de<br />

ninguém. Como podes dizer:<br />

‘vocês fi carão livres’? “<br />

34. Jesus respondeu: “Eu<br />

garanto a vocês: quem comete<br />

o pecado, é escravo do pecado.<br />

35. O escravo não fi ca para<br />

sempre na casa, mas o fi lho<br />

fi ca aí para sempre. 36. Por isso,<br />

se o Filho os libertar, vocês<br />

realmente fi carão livres. 37. Eu<br />

sei que vocês são descendentes<br />

de Abraão; no entanto, estão<br />

procurando me matar, porque<br />

minha palavra não entra na<br />

cabeça de vocês.<br />

38. Eu falo das coisas que vi<br />

junto do Pai; vocês também<br />

devem fazer aquilo que ouvem<br />

do pai de vocês.”


<strong>Espiritual</strong>idade Belém: “Os nossos Votos, são feitos nas mãos da Nossa Mãe Igreja, em<br />

primeiro lugar. Por isso, amamos expressá-los diante do Bispo.<br />

(cont. Estatutos 225)<br />

Anote aqui as frases que mais te atingiram e mexeram com você:<br />

_____________________________________________________<br />

_____________________________________________________<br />

_____________________________________________________<br />

Escreva aqui seu PROPÓSITO de hoje (pequeno, preciso, concreto)<br />

_____________________________________________________<br />

À noite: O que Jesus fez, de especial, para mim hoje?<br />

_____________________________________________________<br />

_____________________________________________________<br />

_____________________________________________________<br />

_____________________________________________________<br />

Como vivi meu propósito (Preencha todas essas linha contando todas as<br />

vezes que você se lembrou da Palavra, como foi, como te ajudou)?<br />

____________________________________________<br />

____________________________________________<br />

____________________________________________<br />

____________________________________________<br />

____________________________________________<br />

____________________________________________<br />

____________________________________________<br />

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Senhor eu te peço perdão por... (preencha somente se você quiser, se<br />

não escreva numa folha a parte)<br />

________________________________________________________<br />

________________________________________________________<br />

71


Escreve as frases do Catecismo que mais te atingiram:<br />

_____________________________________________________<br />

_____________________________________________________<br />

_____________________________________________________<br />

O que você deveria fazer para colocar em prática o que o Catecismo me<br />

fala?<br />

_____________________________________________________<br />

_____________________________________________________<br />

72<br />

A PROFISSÃO DE FÉ (Parte 1–Secção 2-Cap.2)<br />

“Creio em Jesus Cristo, Filho único de Deus”<br />

A MORTE DE CRISTO É<br />

O SACRIFÍCIO ÚNICO E<br />

DEFINITIVO<br />

613. A morte de Cristo é, ao mesmo<br />

tempo, o sacrifício pascal que realiza<br />

a redenção definitiva dos homens<br />

(485) por meio do «Cordeiro que tira o<br />

pecado do mundo» (486), e o sacrifício<br />

da Nova Aliança (487)que restabelece<br />

a comunhão entre o homem e Deus<br />

(488), reconciliando-o com Ele pelo<br />

«sangue derramado pela multidão, para<br />

a remissão dos pecados» (489).<br />

614. Este sacrifício de Cristo é único,<br />

leva à perfeição e ultrapassa todos os<br />

sacrifícios (490). Antes de mais, é um<br />

dom do próprio Deus Pai: é o Pai que<br />

entrega o seu Filho para nos reconciliar<br />

consigo (491). Ao mesmo tempo, é<br />

oblação do Filho de Deus feito homem,<br />

que livremente e por amor (492)<br />

oferece a sua vida (493) ao Pai pelo<br />

Espírito Santo (494) para reparar a<br />

nossa desobediência.<br />

JESUS SUBSTITUI A NOSSA<br />

DESOBEDIÊNCIA PELA SUA<br />

OBEDIÊNCIA<br />

615. «Como pela desobediência de<br />

um só homem, muitos se tornaram<br />

pecadores, assim também, pela<br />

obediência de um só, muitos se<br />

tornarão justos» (Rm 5, 19).<br />

Pela sua obediência até<br />

à morte, Jesus realizou a<br />

ação substitutiva do Servo<br />

sofredor, que oferece a sua vida como<br />

sacrifício de expiação, ao carregar com<br />

o pecado das multidões, que justifica<br />

carregando Ele próprio com as suas<br />

faltas (495). Jesus reparou as nossas<br />

faltas e satisfez ao Pai pelos nossos<br />

pecados (496).<br />

NA CRUZ, JESUS CONSUMA O<br />

SEU SACRIFÍCIO<br />

616. É o «amor até ao fim» (497) que<br />

confere ao sacrifício de Cristo o valor<br />

de redenção e reparação, de expiação<br />

e satisfação. Ele conheceu-nos e<br />

amou-nos a todos no oferecimento<br />

da sua vida (498). «O amor de Cristo<br />

nos pressiona, ao pensarmos que um<br />

só morreu por todos e que todos,<br />

portanto, morreram» (2 Cor 5, 14).<br />

Nenhum homem, ainda que fosse o<br />

mais santo, estava em condições de<br />

tornar sobre si os pecados de todos os<br />

homens e de se oferecer em sacrifício<br />

por todos.<br />

A existência, em Cristo, da pessoa<br />

divina do Filho, que ultrapassa e ao<br />

mesmo tempo abrange todas as pessoas<br />

humanas e O constitui cabeça de toda a<br />

humanidade, é que torna possível o seu<br />

sacrifício redentor por todos.


Beato José de Anchieta: alguns<br />

trechos de suas cartas<br />

“O principal alimento nesta terra é a<br />

farinha de pau, feita de umas certas<br />

raízes que se plantam (a que chamam<br />

mandioca), as quais, se comerem<br />

cruas, assadas ou cozidas, matam; é<br />

preciso serem deixadas na água até<br />

que apodreçam; apodrecidas porém que<br />

sejam, convertem-se em farinha, que<br />

se come, depois de torrada em vasos<br />

um tanto grandes, feitos de barro;<br />

isso substitui entre nós a farinha<br />

de trigo. Constituem a outra parte<br />

da alimentação as carnes selváticas,<br />

como sejam os macacos, as corças,<br />

certos outros animais semelhantes<br />

aos lagartos, os pardais, («), e outras<br />

feras; também os peixes dos rios,<br />

mas esses raramente. A parte mais<br />

importante, porém, do sustento<br />

consiste em legumes e favas, em<br />

abóboras e outras que a terra produz,<br />

em folhas de mostarda e outras ervas<br />

cozidas: usamos, em lugar de vinho, de<br />

milho cozido em água, a que se ajunta<br />

mel, de que há abundância; é assim<br />

que sempre bebemos as tisanas ou<br />

remédios; e se isto temos com fartura,<br />

quase que não nos parecemos a nós<br />

mesmos pobres.<br />

O que pois pertence á conservação<br />

da nossa vida, adquirimos com o<br />

trabalho das nossas mãos, como o bem<br />

aventurado apóstolo Paulo, para que<br />

não sejamos pesados a ninguém. O que,<br />

porém, principalmente nos abastece<br />

é o trabalho de ferreiro de um Irmão,<br />

ao qual, como nada pede em paga do<br />

que para eles faz, os índios oferecem<br />

farinha, e legumes e algumas vezes<br />

também carnes e peixes, ao que se<br />

ajuntam as esmolas, que os mesmos nos<br />

trazem movidos pelo amor de Deus, e<br />

assim, muitas vezes, o Senhor, a cujo<br />

cuidado nos entregamos, nos prove de<br />

todas as cousas de que carecemos, até<br />

de onde menos esperávamos. “<br />

“(...)Esta parte da região brasílica que<br />

habitamos está situada em 24 graus<br />

para o Sul; toda ela porém é costa<br />

de mar; desde Pernambuco (que é a<br />

primeira habitação dos Cristãos) até<br />

além, que não abrange o espaço de 900<br />

milhas, é povoada por índios que usam<br />

todos comer em seus banquetes carne<br />

humana, no<br />

que mostram<br />

achar tanto<br />

prazer e<br />

doçura, de<br />

modo que<br />

comumente<br />

caminham<br />

mais de 300<br />

milhas para<br />

a guerra; se<br />

reduzem ao<br />

cativeiro quatro<br />

ou cinco dos<br />

inimigos, voltam<br />

sem mais outro<br />

motivo e os comem com grande festa<br />

de cantares, e copiosa libação de vinhos<br />

(que fabricam de raízes), de modo<br />

que nem as unhas perdem; alegramse<br />

toda a vida com o desvanecimento<br />

da singular vitória; os prisioneiros no<br />

entanto julgam ser assim tratados<br />

excelentemente e com distinção, e<br />

pedem uma morte tão (como eles<br />

mesmos imaginam) gloriosa; porquanto,<br />

dizem que só os medrosos e fracos de<br />

ânimo é que morrem e vão, sepultados,<br />

suportar o peso da terra, que eles<br />

crêem ser gravíssimo.”<br />

Estes entre os quais vivemos estão<br />

espalhados 300 milhas (segundo nos<br />

parece) pelo sertão; todos eles se<br />

alimentam de carne humana e andam<br />

nús; moram em casas feitas de madeira<br />

e barro, cobertas de palhas ou com<br />

cortiças de árvores; não são sujeitos<br />

a nenhum rei ou capitão, só têm em<br />

alguma conta os que alguma façanha<br />

fi zeram, digna do homem valente, e por<br />

isso comumente recalcitram, porque<br />

não ha quem os obrigue a obedecer; os<br />

fi lhos dão obediência aos pais quando<br />

lhes parece; fi nalmente, cada um é rei<br />

em sua casa e vive como quer...”<br />

O que faz com que, como vivam<br />

sem leis nem governo, não possam<br />

conservar-se em paz e concórdia,<br />

tanto que cada aldeia contém somente<br />

seis ou sete casas, nas quais se não<br />

se interpusessem o parentesco ou<br />

aliança, não poderiam viver juntos e<br />

uns e outros se devorariam; bastantes<br />

vezes e em muitos outros lugares<br />

vimos fazerem isso, e não moderam a<br />

insaciável raiva nem com o sentimento<br />

do parentesco.“<br />

73


Caminhemos com a Palavra, Leia hoje: Atos 21-22<br />

74<br />

TRECHO PARA O DIÁRIO: João 8, 51-59<br />

51. Eu garanto a vocês: se alguém<br />

guarda a minha palavra, jamais<br />

verá a morte.”52. Os judeus<br />

disseram: “Agora sabemos que<br />

estás louco. Abraão morreu<br />

e os profetas também. E tu<br />

dizes: ‘se alguém guarda a minha<br />

palavra, nunca vai experimentar<br />

a morte’. 53. Por acaso, tu és<br />

maior que o nosso pai Abraão,<br />

que morreu? Os profetas<br />

também morreram. Quem é que<br />

pretendes ser?”<br />

54. Jesus respondeu: “Se eu<br />

glorifi co a mim mesmo, minha<br />

glória não vale nada. Quem me<br />

glorifi ca é o meu Pai, aquele<br />

que vocês dizem que é o Pai de<br />

vocês. 55. Vocês não o conhecem,<br />

mas eu o conheço. Se dissesse<br />

que não o conheço, eu seria<br />

mentiroso como vocês. Mas eu o<br />

conheço e guardo a palavra<br />

dele. 56. Abraão, o pai de vocês,<br />

alegrou-se porque viu o meu dia.<br />

Ele viu e encheu-se de alegria.”<br />

57. Então os judeus disseram:<br />

“Ainda não tens cinqüenta anos,<br />

e viste Abraão?” 58. Jesus<br />

respondeu: “Eu garanto a vocês:<br />

antes que Abraão existisse, Eu<br />

Sou.” 59. Então eles pegaram<br />

pedras para atirar em Jesus.<br />

Mas Jesus se escondeu e saiu<br />

do Templo.


<strong>Espiritual</strong>idade Belém: “Os Membros imolados expressarão a própria entrega através<br />

da seguinte oração: “Meu senhor, meu Deus, meu amor, meu tudo, Eu, me ofereço a Ti<br />

inteiramente, dentro da roda de fogo que é o nosso amor. Nada sou Senhor, somente<br />

um pobre vermezinho, uma pobre larva, apaixonada por Ti. (Estatutos 226)<br />

Anote aqui as frases que mais te atingiram e mexeram com você:<br />

_____________________________________________________<br />

_____________________________________________________<br />

_____________________________________________________<br />

Escreva aqui seu PROPÓSITO de hoje (pequeno, preciso, concreto)<br />

_____________________________________________________<br />

À noite: O que Jesus fez, de especial, para mim hoje?<br />

_____________________________________________________<br />

_____________________________________________________<br />

_____________________________________________________<br />

_____________________________________________________<br />

Como vivi meu propósito (Preencha todas essas linha contando todas as<br />

vezes que você se lembrou da Palavra, como foi, como te ajudou)?<br />

____________________________________________<br />

____________________________________________<br />

____________________________________________<br />

____________________________________________<br />

____________________________________________<br />

____________________________________________<br />

____________________________________________<br />

____________________________________________<br />

Senhor eu te peço perdão por... (preencha somente se você quiser, se<br />

não escreva numa folha a parte)<br />

________________________________________________________<br />

________________________________________________________<br />

75


Caminhemos com a Palavra, Leia hoje: Atos 23-24<br />

76<br />

TRECHO PARA O DIÁRIO: João 10, 27-38<br />

27. Minhas ovelhas ouvem a<br />

minha voz, eu as conheço, e<br />

elas me seguem. 28. Eu dou a<br />

elas vida eterna, e elas nunca<br />

morrerão. Ninguém vai arrancálas<br />

da minha mão. 29. O Pai, que<br />

tudo entregou a mim, é maior<br />

do que todos. Ninguém pode<br />

arrancar coisa alguma da mão<br />

do Pai. 30. O Pai e eu somos um.”<br />

31. As autoridades dos judeus<br />

pegaram pedras outra vez para<br />

apedrejar Jesus.<br />

32. Então Jesus disse: “Por<br />

ordem do meu Pai, tenho feito<br />

muitas coisas boas na presença<br />

de vocês. Por qual delas vocês<br />

me querem apedrejar?” 33.<br />

As autoridades dos judeus<br />

responderam: “Não queremos<br />

te apedrejar por causa de boas<br />

obras, e sim por causa de uma<br />

blasfêmia: tu és apenas<br />

um homem, e te fazes passar<br />

por Deus.” 34. Jesus disse: “Por<br />

acaso, não é na Lei de vocês<br />

que está escrito: ‘Eu disse:<br />

vocês são deuses’? 35. Ninguém<br />

pode anular a Escritura. Ora,<br />

a Lei chama de deuses as<br />

pessoas para as quais a palavra<br />

de Deus foi dirigida. 36. O Pai<br />

me consagrou e me enviou ao<br />

mundo. Por que vocês me acusam<br />

de blasfêmia, se eu digo que sou<br />

Filho de Deus?<br />

37. Se não faço as obras do<br />

meu Pai, vocês não precisam<br />

acreditar em mim. 38. Mas se<br />

eu as faço, mesmo que vocês<br />

não queiram acreditar em<br />

mim, acreditem pelo menos<br />

em minhas obras. Assim vocês<br />

conhecerão, de uma vez por<br />

todas, que o Pai está presente<br />

em mim, e eu no Pai.”


<strong>Espiritual</strong>idade Belém: “Sou todo teu, Senhor: mente, alma e corpo. Que Tu, ó<br />

Altíssimo, possa encontrar em mim o teu Prazer, a tua Alegria, a tua Complacência.<br />

(cont. Estatutos 226)<br />

Anote aqui as frases que mais te atingiram e mexeram com você:<br />

_____________________________________________________<br />

_____________________________________________________<br />

_____________________________________________________<br />

Escreva aqui seu PROPÓSITO de hoje (pequeno, preciso, concreto)<br />

_____________________________________________________<br />

À noite: O que Jesus fez, de especial, para mim hoje?<br />

_____________________________________________________<br />

_____________________________________________________<br />

_____________________________________________________<br />

_____________________________________________________<br />

Como vivi meu propósito (Preencha todas essas linha contando todas as<br />

vezes que você se lembrou da Palavra, como foi, como te ajudou)?<br />

____________________________________________<br />

____________________________________________<br />

____________________________________________<br />

____________________________________________<br />

____________________________________________<br />

____________________________________________<br />

____________________________________________<br />

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Senhor eu te peço perdão por... (preencha somente se você quiser, se<br />

não escreva numa folha a parte)<br />

________________________________________________________<br />

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77


78<br />

A PROFISSÃO DE FÉ (Parte 1–Secção 2-Cap.2)<br />

“Creio em Jesus Cristo, Filho único de Deus”<br />

617. «Sua sanctissima passione in<br />

ligno crucis nobis justificationem<br />

meruit – Pela sua santíssima paixão<br />

no madeiro da cruz, Ele mereceu-nos<br />

a justificação» – ensina o Concílio de<br />

Trento (499), sublinhando o carácter<br />

único do sacrifício de Cristo como<br />

fonte de salvação eterna (500). E a<br />

Igreja venera a Cruz cantando: «O<br />

crux, ave, spes unica! – Avé, ó cruz,<br />

esperança única!» (501).<br />

A NOSSA PARTICIPAÇÃO NO<br />

SACRIFÍCIO DE CRISTO<br />

618. A cruz é o único sacrifício de<br />

Cristo, mediador único entre Deus e<br />

os homens (502). Mas porque, na sua<br />

pessoa divina encarnada. «Ele Se uniu,<br />

de certo modo, a cada homem» (503),<br />

«a todos dá a possibilidade de se<br />

associarem a este mistério pascal, por<br />

um modo só de Deus conhe cido» (504).<br />

Convida os discípulos a tomarem a sua<br />

cruz e a segui-Lo(505) porque sofreu<br />

por nós, deixando-nos o exemplo, para<br />

que sigamos os seus passos (506). De<br />

facto, quer associar ao seu sacrifício<br />

redentor aqueles mesmos que são os<br />

primeiros beneficiários (507). Isto<br />

realiza-se, em sumo grau, em sua Mãe,<br />

associada, mais intimamente do que<br />

ninguém, ao mistério do seu sofrimento<br />

redentor (508):<br />

Há uma só escada verdadeira fora do<br />

Escreve as frases do Catecismo que mais te atingiram:<br />

paraíso; fora da cruz, não<br />

há outra escada por onde<br />

se suba ao céu» (509).<br />

Resumindo:<br />

619. «Cristo morreu pelos nossos<br />

pecados, segundo as Escrituras» (1 Cor<br />

15, 3).<br />

620. A nossa salvação procede da<br />

iniciativa amorosa de Deus em nosso<br />

favor, pois «foi Ele que nos amou a<br />

nós e enviou o seu Filho como vítima<br />

de propiciação pelos nossos pecados»<br />

(1 Jo 4, 10). «Foi Deus que, em Cristo,<br />

reconciliou consigo o mundo» (2 Cor 5,<br />

19).<br />

621. Jesus ofereceu-Se livremente<br />

para nossa salvação. Este dom,<br />

significa-o e realiza-o Ele, de antemão,<br />

durante a Ultimo Ceia: «Isto é o meu<br />

Corpo, que vai ser entregue por vós»<br />

(Lc 22, 19).<br />

622. Nisto consiste a redenção de<br />

Cristo: Ele «veio dar a sua vida em<br />

resgate pela multidão»(Mt 20, 28),<br />

quer dizer; veio «amuar os seus até<br />

ao fim» (Jo 13, 1), para que fossem<br />

libertos da má conduta herdada dos<br />

seus pais (510).<br />

623. Pela sua obediência amorosa ao<br />

Pai, «até d morte de cruz» (Fl 2, 8),<br />

Jesus cumpriu a missão expiatória<br />

(511) do Servo sofredor, que justifica<br />

as multidões, tomando sobre Si o peso<br />

das suas faltas (Is 53, 11) (512).<br />

_____________________________________________________<br />

_____________________________________________________<br />

_____________________________________________________<br />

O que você deveria fazer para colocar em prática o que o Catecismo me<br />

fala?<br />

_____________________________________________________<br />

_____________________________________________________


Beato José de Anchieta:<br />

alguns trechos de suas<br />

cartas<br />

“Aqueles feiticeiros de que já falei são<br />

tidos por eles em grande estimação,<br />

porquanto chupam aos outros, quando<br />

são acometidos de alguma dor, e assim<br />

os livram das doenças e afi rmam que<br />

têm a vida e a morte em seu poder.<br />

Nenhum deles comparece diante<br />

de nós, porque descobrimos os seus<br />

embustes e mentiras; a um, porém, que<br />

aqui viera com outros para a guerra, um<br />

dos catecúmenos se apresentou para<br />

que o curasse, do que vindo a saber o<br />

fi lho, que frequenta a nossa escola, o<br />

repreendeu asperamente, dizendo que<br />

seria assado pelo demônio,<br />

e não entraria mais na igreja, quem,<br />

dando crédito ao feiticeiro, recusaria<br />

crer em nós.<br />

Uma criança de quatro ou cinco<br />

anos de idade, assaltada de grave<br />

enfermidade, rogava muitas vezes<br />

em prantos á mãe que a trouxesse ao<br />

templo, e a mesma criança, gemendo<br />

diante do altar, dizia na sua própria<br />

língua: "O' Padre cura-me!" Esta,<br />

interrogada por seu pai, se porventura<br />

queria que lhe chamassem aquele<br />

feiticeiro para lhe aplicar o remédio,<br />

chorando com grandes lamentos lançouse<br />

por terra, dizendo que, não com o<br />

dele, mas com o auxílio de Deus lhe<br />

seria restituído o antigo vigor: o que o<br />

mesmo Senhor operou, pois, aplicado<br />

pelos nossos Irmãos um certo remédio,<br />

recobrou a tão esperada saúde.<br />

Esperamos que se colherão com a<br />

graça e o favor divino copiosos frutos<br />

pelos obreiros que Deus envie para esta<br />

sua tão fecunda vinha: por agora não<br />

pouco fruto, antes, o maior benefi cio<br />

de Deus, julgamos ser só livrarmos dos<br />

dentes e dos manjares dos próximos<br />

a estas poucas ovelhas dentre tanta<br />

multidão de infi éis.”<br />

“Muito tendes, caríssimos Irmãos,<br />

que dar graças ao Senhor, porque vos<br />

fez participantes de seus trabalhos e<br />

enfermidades, em as quais mostrou o<br />

amor que nos tinha: razão será que o<br />

sirvamos algum pouco, tendo grande<br />

paciência nas enfermidades e, nestas,<br />

aperfeiçoando a virtude.<br />

A larga conversação que tive<br />

nessas enfermarias me faz não me<br />

poder esquecer de meus caríssimos<br />

coenfermos, desejando vê-los curar<br />

com outras mais fortes mezinhas, que<br />

as que lá se usam; porque sem dúvida<br />

pelo que em mim experimentei, vos<br />

posso dizer que as mezinhas materiais<br />

pouco fazem e aproveitam. Por outras<br />

cartas vos tenho já escrito de minha<br />

disposição, a qual cada dia se renova,<br />

de maneira que nenhuma diferença ha<br />

de mim a um são, ainda que algumas<br />

vezes não deixo de ter algumas<br />

relíquias das enfermidades passadas,<br />

porém não faço mais conta delas que se<br />

não fossem.”<br />

Neste tempo que estive em Piratininga<br />

servi de médico e barbeiro, curando<br />

e sangrando a muitos daqueles índios,<br />

dos quais viveram alguns de quem se<br />

não esperava vida, por serem mortos<br />

muitos daquelas enfermidades . Agora<br />

estou aqui em São Vicente, que vim<br />

com nosso padre Manuel da Nóbrega<br />

para despachar estas cartas. Demais<br />

disso tenho aprendido um ofício que<br />

me ensinou a necessidade, que é fazer<br />

alpargatas, e sou já bom e mestre e<br />

tenho feitas muitas aos Irmãos, porque<br />

se não pode andar por cá com sapatos<br />

de couro pelos montes. Isto tudo<br />

é pouco pelo que Nosso Senhor vos<br />

mostrará quando cá vierdes.”<br />

79


Caminhemos com a Palavra, Leia hoje: Atos 25-26<br />

80<br />

TRECHO PARA O DIÁRIO: Isaias 50, 4-7<br />

4. O Senhor Javé me deu a<br />

capacidade de falar como<br />

discípulo, para que eu saiba<br />

ajudar os desanimados com uma<br />

palavra de coragem. Toda manhã<br />

ele faz meus ouvidos fi car<br />

atentos para que eu possa ouvir<br />

como discípulo. 5. O Senhor<br />

Javé abriu meus ouvidos e eu<br />

não fi z resistência nem recuei.<br />

6. Apresentei as costas para<br />

aqueles que me queriam bater<br />

e ofereci o queixo aos que me<br />

queriam arrancar a barba, e<br />

nem escondi o meu rosto dos<br />

insultos e escarros.<br />

7. O Senhor Javé me ajuda, por<br />

isso não me sinto humilhado;<br />

endureço o meu rosto como<br />

pedra, porque sei que não vou<br />

me sentir fracassado.


<strong>Espiritual</strong>idade Belém: “Que o teu amor misericordioso despose a miséria da minha<br />

terra, árida e sedenta, porque sou pó, Senhor; nas tuas mãos ,eu me entrego, ó<br />

Criador, modela-me como vaso nas mãos do oleiro; que a minha pequenez, sempre, te<br />

torne feliz, meu Deus e Senhor.” (cont. Estatutos 226)<br />

Anote aqui as frases que mais te atingiram e mexeram com você:<br />

_____________________________________________________<br />

_____________________________________________________<br />

_____________________________________________________<br />

Escreva aqui seu PROPÓSITO de hoje (pequeno, preciso, concreto)<br />

_____________________________________________________<br />

À noite: O que Jesus fez, de especial, para mim hoje?<br />

_____________________________________________________<br />

_____________________________________________________<br />

_____________________________________________________<br />

_____________________________________________________<br />

Como vivi meu propósito (Preencha todas essas linha contando todas as<br />

vezes que você se lembrou da Palavra, como foi, como te ajudou)?<br />

____________________________________________<br />

____________________________________________<br />

____________________________________________<br />

____________________________________________<br />

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____________________________________________<br />

Senhor eu te peço perdão por... (preencha somente se você quiser, se<br />

não escreva numa folha a parte)<br />

________________________________________________________<br />

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81


Caminhemos com a Palavra, Leia hoje: Atos 27-28<br />

82<br />

TRECHO PARA O DIÁRIO: Lucas 19, 28-40<br />

28. Depois destas palavras,<br />

Jesus os foi precedendo no<br />

caminho que sobe a Jerusalém.<br />

29. Chegando perto de Betfagé<br />

e de Betânia, junto do monte<br />

chamado das Oliveiras, Jesus<br />

enviou dois dos seus discípulos<br />

e disse-lhes: 30. Ide a essa<br />

aldeia que está defronte de<br />

vós. Entrando nela, achareis<br />

um jumentinho atado, em que<br />

nunca montou pessoa alguma;<br />

desprendei-o e trazei-mo.<br />

31. Se alguém vos perguntar por<br />

que o soltais, responder-lhe-eis<br />

assim: O Senhor precisa dele.<br />

32. Partiram os dois discípulos e<br />

acharam tudo como Jesus tinha<br />

dito. 33. Quando desprendiam o<br />

jumentinho, perguntaram-lhes<br />

seus donos: Por que fazeis isto?<br />

34. Eles responderam: O Senhor<br />

precisa dele. 35. E trouxeram a<br />

Jesus o jumentinho, sobre<br />

o qual deitaram seus mantos<br />

e fizeram Jesus montar. 36. À<br />

sua passagem, muitas pessoas<br />

estendiam seus mantos no<br />

caminho.37. Quando já se ia<br />

aproximando da descida do<br />

monte das Oliveiras, toda a<br />

multidão dos discípulos, tomada<br />

de alegria, começou a louvar a<br />

Deus em altas vozes, por todas<br />

as maravilhas que tinha visto.<br />

38. E dizia: Bendito o rei que vem<br />

em nome do Senhor! Paz no céu<br />

e glória no mais alto dos céus!<br />

39. Neste momento, alguns<br />

fariseus interpelaram a Jesus<br />

no meio da multidão: Mestre,<br />

repreende os teus discípulos.<br />

40. Ele respondeu: Digo-vos: se<br />

estes se calarem, clamarão as<br />

pedras!


<strong>Espiritual</strong>idade Belém: “Eu te amo, te amo com todo meu ser e ofereço a minha<br />

liberdade com o voto de obediência. Para me tornar plenamente teu escravo,<br />

ó Amor Infinito. Comprometo-me a obedecer a Ti e aos teus representantes<br />

na terra, nos quais transborda tua soberana autoridade, fonte de vida.<br />

(cont. Estatutos 226)<br />

Anote aqui as frases que mais te atingiram e mexeram com você:<br />

_____________________________________________________<br />

_____________________________________________________<br />

_____________________________________________________<br />

Escreva aqui seu PROPÓSITO de hoje (pequeno, preciso, concreto)<br />

_____________________________________________________<br />

À noite: O que Jesus fez, de especial, para mim hoje?<br />

_____________________________________________________<br />

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_____________________________________________________<br />

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Como vivi meu propósito (Preencha todas essas linha contando todas as<br />

vezes que você se lembrou da Palavra, como foi, como te ajudou)?<br />

____________________________________________<br />

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____________________________________________<br />

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____________________________________________<br />

Senhor eu te peço perdão por... (preencha somente se você quiser, se<br />

não escreva numa folha a parte)<br />

________________________________________________________<br />

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83


84<br />

Beato José de Anchieta:<br />

para concluirmos...<br />

José de Anchieta era tenaz e<br />

corajoso, enfrentando muitos<br />

perigos para realizar a sua missão.<br />

Desejou ardentemente o martírio<br />

enquanto esteve prisioneiro dos<br />

Tamoios em Iperoig (hoje Ubatuba,<br />

SP). Bom enfermeiro, lá salvou<br />

muitos índios da morte, tratando<br />

suas doenças e ferimentos.<br />

Seus últimos anos de vida passou<br />

no estado do Espírito Santo, cidade<br />

de Reretiba, hoje Anchieta em sua<br />

homenagem.<br />

No dia 09 de junho de 1597, com<br />

63 anos e uma grandiosa história,<br />

já sem forças, e com seu corpo<br />

marcado pelas deformações dos<br />

ossos e juntas, que lhe causavam<br />

muitas dores, é assistido por 5<br />

colegas e, depois de receber o<br />

Santo Viático, entrega sua alma ao<br />

Senhor.<br />

Faleceu no povoado que ele mesmo<br />

havia ajudado a edifi car em 1569:<br />

Iritiba (a atual Anchieta), na<br />

Capitania do Espírito Santo.<br />

Seu corpo foi levado pelos índios<br />

até Vitória do Espírito Santo, e,<br />

nos 80 Km do percurso, os índios<br />

cantavam e rezavam em seu idioma,<br />

tomados pelas lágrimas e pela<br />

comoção.<br />

Dos 46 anos como jesuíta, passou<br />

44 no Brasil. Dele se contam muitos<br />

prodígios, profecias e milagres,<br />

curas e ressurreições de mortos,<br />

e até mesmo a familiaridade<br />

com pássaros e animais ferozes,<br />

como um São Francisco, um Santo<br />

Antônio de Pádua. Dele se diz que<br />

levitava em êxtase. Enfi m, suas<br />

virtudes e qualidades, suas criações<br />

científi cas e literárias, e um grande<br />

número de prodígios, cercou-o de<br />

tal fama, que tornou-se o mais<br />

popular e venerado de todos os<br />

jesuítas do século XVI.<br />

Foi beatifi cado pelo Papa João<br />

Paulo II, em 1980, quando então<br />

foi nomeado "Apóstolo do Brasil".<br />

(JSG)<br />

ORAÇÃO A ANCHIETA<br />

Bem-aventurado José de Anchieta,<br />

missionário incansável e Apóstolo<br />

do Brasil, abençoai a nossa Pátria<br />

e a cada um de nós. Infl amado pelo<br />

zelo da glória de Deus, consumistes<br />

a vida na promoção dos indígenas,<br />

catequizando, instruindo, fazendo<br />

o bem. Que o legado de vosso<br />

exemplo frutifi que novos apóstolos<br />

e missionários em nossa terra.<br />

Professor e mestre, abençoai<br />

nossos jovens, crianças e<br />

educadores. Consolador dos<br />

doentes e afl itos, protetor dos<br />

pobres e abandonados, velai por<br />

todos aqueles que mais necessitam<br />

e sofrem em nossa sociedade,<br />

nem sempre justa, fraterna e<br />

cristã. Santifi cai as famílias e<br />

comunidades, orientando os que<br />

regem os destinos do Brasil e<br />

do Mundo. Através de Maria<br />

Santíssima, que tanto venerastes na<br />

terra, iluminai os nossos caminhos,<br />

hoje e sempre. Amém.


Dom Odilo explica o<br />

signifi cado da Estatua<br />

de José de Anchieta na<br />

Praça da Sé<br />

Anchieta foi, sobretudo,<br />

um homem de Deus, um<br />

missionário corajoso e<br />

dedicado ao bem dos<br />

povos indígenas. Por<br />

eles arriscou a vida, na<br />

tentativa de pacifi car os<br />

grupos em confl ito entre<br />

si, ou com os portugueses.<br />

Na Confederação dos<br />

Tamoios, enquanto<br />

o padre Nóbrega<br />

negociava a paz entre esses e<br />

os Tupis, Anchieta ofereceu-se<br />

como refém dos Tamoios, para<br />

demonstrar-lhes a sinceridade<br />

de seus esforços pacifi cadores.<br />

Ficou refém por longos três<br />

meses, enquanto via outros<br />

prisioneiros sendo sacrifi cados em<br />

ritos antropofágicos. Ele mesmo<br />

também temeu pela sua vida. Foi<br />

naquelas circunstâncias que invocou<br />

a proteção da Mãe de Cristo e<br />

prometeu escrever-lhe um belo<br />

poema. E começou a fazê-lo, ainda<br />

prisioneiro, escrevendo nas areias<br />

da praia de Iperoig, hoje Ubatuba.<br />

Seu “poema à Virgem Maria” é de<br />

rara beleza e inspiração poética,<br />

também revelando profundos<br />

conhecimentos teológicos.<br />

Uma vez libertado, o jovem<br />

missionário recebeu a ordenação<br />

sacerdotal. Mais do que nunca,<br />

continuou a falar de Deus,<br />

celebrando os sacramentos,<br />

visitando doentes e levando paz<br />

e conforto espiritual às pessoas<br />

afl itas. Todos foram merecedores<br />

de sua atenção sacerdotal:<br />

indígenas, brancos e negros. Três<br />

cartas suas atestam seu trabalho<br />

em prol dos negros trafi cados da<br />

Guiné, já naqueles anos.<br />

A morte alcançou-o em plena<br />

missão, numa de suas visitas ao<br />

Espírito Santo, no dia 9 de junho<br />

de 1597. O lugar leva hoje seu<br />

nome: Anchieta. Nos funerais,<br />

numerosos indígenas e portugueses<br />

o aclamaram como “apóstolo do<br />

Brasil”. O papa João Paulo II o<br />

beatifi cou em 1980 e a causa de sua<br />

canonização está bem encaminhada.<br />

Conforme normas da Igreja,<br />

espera-se por um milagre, realizado<br />

por Deus através da intercessão<br />

de Anchieta. Seria a confi rmação<br />

do Alto sobre a santidade, vivida<br />

na Terra de Santa Cruz, por esse<br />

sacerdote extraordinário.<br />

Mesmo se os transeuntes<br />

apressados não reparem num<br />

monumento alto, debaixo das<br />

árvores da Praça da Sé, São Paulo<br />

nunca esqueça seu berço: uma<br />

escola e uma capelinha humilde, de<br />

onde um padre invocava bênçãos<br />

celestes sobre o povo do planalto<br />

de Piratininga. Que ele continue<br />

a interceder junto de Deus! A<br />

Metrópole precisa!<br />

Cardeal Odilo Pedro Scherer<br />

85


Caminhemos com a Palavra, Leia hoje: Romanos 1 - 2<br />

86<br />

TRECHO PARA O DIÁRIO: João 12, 1-11<br />

1. Seis dias antes da Páscoa,<br />

Jesus foi para Betânia, onde<br />

morava Lázaro, que ele havia<br />

ressuscitado dos mortos. 2. Aí<br />

ofereceram um jantar para<br />

Jesus. Marta servia e Lázaro<br />

era um dos que estavam à mesa<br />

com Jesus. 3. Então Maria levou<br />

quase meio litro de perfume de<br />

nardo puro e muito caro. Ungiu<br />

com ele os pés de Jesus e os<br />

enxugou com seus cabelos. A<br />

casa inteira se encheu com o<br />

perfume.<br />

4. Judas Iscariotes, um dos<br />

discípulos, aquele que ia trair<br />

Jesus, disse: 5. “Por que esse<br />

perfume não foi vendido por<br />

trezentas moedas de prata,<br />

para dar aos pobres?” 6.<br />

Judas disse isso não porque<br />

se preocupava com os pobres,<br />

mas porque era um ladrão. Ele<br />

tomava conta da bolsa comum e<br />

roubava do que era depositado<br />

nela. 7. Jesus, porém, disse:<br />

“Deixe-a. Ela<br />

guardou esse<br />

perfume para<br />

me ungir no<br />

dia do meu<br />

sepultamento.<br />

8. No meio de<br />

vocês sempre<br />

haverá<br />

pobres;<br />

enquanto eu<br />

não estarei<br />

sempre com vocês.” 9. Muitos<br />

judeus fi cavam sabendo que<br />

Jesus estava aí em Betânia.<br />

Então foram aí não só por causa<br />

de Jesus, mas também para<br />

verem Lázaro, que Jesus havia<br />

ressuscitado dos mortos.<br />

10. Então os chefes dos<br />

sacerdotes decidiram matar<br />

também Lázaro, 11. porque,<br />

por causa dele, muitos judeus<br />

deixavam seus chefes e<br />

acreditavam em Jesus.


<strong>Espiritual</strong>idade Belém: “O meu coração anseia só por Ti, meu amor, dentro da nossa<br />

Roda de Fogo. Tu, meu Esposo, entra em mim, Teu é o meu jardim. Ninguém amo além<br />

de Ti, Teu é o meu amor. Para o mundo sou um eunuco, mas para Ti, sou uma Videira<br />

Fecunda, na intimidade da nossa casa. (cont..Estatutos 226)<br />

Anote aqui as frases que mais te atingiram e mexeram com você:<br />

_____________________________________________________<br />

_____________________________________________________<br />

_____________________________________________________<br />

Escreva aqui seu PROPÓSITO de hoje (pequeno, preciso, concreto)<br />

_____________________________________________________<br />

À noite: O que Jesus fez, de especial, para mim hoje?<br />

_____________________________________________________<br />

_____________________________________________________<br />

_____________________________________________________<br />

_____________________________________________________<br />

Como vivi meu propósito (Preencha todas essas linha contando todas as<br />

vezes que você se lembrou da Palavra, como foi, como te ajudou)?<br />

____________________________________________<br />

____________________________________________<br />

____________________________________________<br />

____________________________________________<br />

____________________________________________<br />

____________________________________________<br />

____________________________________________<br />

Senhor eu te peço perdão por... (preencha somente se você quiser, se<br />

não escreva numa folha a parte)<br />

________________________________________________________<br />

________________________________________________________<br />

87


Caminhemos com a Palavra, Leia hoje: Romanos 3-4<br />

88<br />

TRECHO PARA O DIÁRIO: João 13, 21-33<br />

21. Depois de dizer essas coisas,<br />

Jesus ficou profundamente<br />

comovido e disse com toda<br />

a clareza: “Eu garanto que<br />

um de vocês vai me trair.” 22.<br />

Desconcertados, os discípulos<br />

olhavam uns para os outros,<br />

pois não sabiam de quem Jesus<br />

estava falando. 23. Um deles,<br />

aquele que Jesus amava, estava<br />

à mesa ao lado de Jesus. 24.<br />

Simão Pedro fez um sinal para<br />

que ele procurasse saber de<br />

quem Jesus estava falando.<br />

25. Então o discípulo se inclinou<br />

sobre o peito de Jesus e<br />

perguntou: “Senhor, de quem<br />

estás falando?” 26. Jesus<br />

respondeu: “É aquele a quem vou<br />

dar o pedaço de pão que estou<br />

umedecendo no molho.” Então<br />

Jesus pegou um pedaço de pão,<br />

o molhou e o deu para Judas<br />

Iscariotes, filho de Simão.27.<br />

Nesse momento, depois do pão,<br />

Satanás entrou em Judas.<br />

Então Jesus lhe disse: “O que<br />

você pretende fazer, faça<br />

logo.”28. Ninguém aí presente<br />

compreendeu por que Jesus<br />

disse isso.29. Como Judas era o<br />

responsável pela bolsa comum,<br />

alguns discípulos pensaram que<br />

Jesus o tinha mandado comprar<br />

o necessário para a festa ou<br />

dar alguma coisa aos pobres.30.<br />

Judas pegou o pedaço de pão e<br />

saiu imediatamente. Era noite.<br />

31. Quando Judas Iscariotes<br />

saiu, Jesus disse: “Agora o<br />

Filho do Homem foi glorificado,<br />

e também Deus foi glorificado<br />

nele.32. Deus o glorificará em si<br />

mesmo, e o glorificará logo.33.<br />

Filhinhos: vou ficar com vocês<br />

só mais um pouco. Vocês vão<br />

me procurar, e eu digo agora<br />

a vocês o que eu já disse aos<br />

judeus: para onde eu vou, vocês<br />

não podem ir.


<strong>Espiritual</strong>idade Belém: “Contigo, Senhor, sou o mais rico do mundo e nada mais<br />

desejo. Tudo Te entrego, abraçando a Tua Santa Pobreza. Nada quero possuir,<br />

somente viver como os lírios dos campos e os pássaros do céu, mergulhando-me na Tua<br />

Providência infinita.” (cont.Estatutos 226)<br />

Anote aqui as frases que mais te atingiram e mexeram com você:<br />

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_____________________________________________________<br />

_____________________________________________________<br />

Escreva aqui seu PROPÓSITO de hoje (pequeno, preciso, concreto)<br />

_____________________________________________________<br />

À noite: O que Jesus fez, de especial, para mim hoje?<br />

_____________________________________________________<br />

_____________________________________________________<br />

_____________________________________________________<br />

_____________________________________________________<br />

Como vivi meu propósito (Preencha todas essas linha contando todas as<br />

vezes que você se lembrou da Palavra, como foi, como te ajudou)?<br />

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Senhor eu te peço perdão por... (preencha somente se você quiser, se<br />

não escreva numa folha a parte)<br />

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Caminhemos com a Palavra, Leia hoje: Romanos 5-6<br />

90<br />

TRECHO PARA O DIÁRIO: Filipenses 2, 6-11<br />

6. Ele tinha a condição divina,<br />

mas não se apegou a sua<br />

igualdade com Deus.<br />

7. Pelo contrário, esvaziou-se a<br />

si mesmo, assumindo a condição<br />

de servo e tornando-se<br />

semelhante aos homens. Assim,<br />

apresentando-se como simples<br />

homem,<br />

8. humilhou-se a si mesmo,<br />

tornando-se obediente até a<br />

morte, e morte de cruz!<br />

9. Por isso, Deus o exaltou<br />

grandemente, e lhe deu o Nome<br />

que está acima de qualquer<br />

outro nome;<br />

10. para que, ao nome de Jesus,<br />

se dobre todo joelho no céu, na<br />

terra e sob a terra;<br />

11. e toda língua confesse que<br />

Jesus Cristo é o Senhor, para a<br />

glória de Deus Pai.


<strong>Espiritual</strong>idade Belém: “Nu, quero te seguir, na nudez da Cruz. Que posso eu Te<br />

oferecer além do meu nada? Toma a minha vida, Senhor, como o holocausto do Cordeiro<br />

Imolado, seja, hoje, o meu sacrifício diante de Ti e Te seja agradável. (cont.Estatutos<br />

226)<br />

Anote aqui as frases que mais te atingiram e mexeram com você:<br />

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Escreva aqui seu PROPÓSITO de hoje (pequeno, preciso, concreto)<br />

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À noite: O que Jesus fez, de especial, para mim hoje?<br />

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Como vivi meu propósito (Preencha todas essas linha contando todas as<br />

vezes que você se lembrou da Palavra, como foi, como te ajudou)?<br />

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Senhor eu te peço perdão por... (preencha somente se você quiser, se<br />

não escreva numa folha a parte)<br />

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91


Caminhemos com a Palavra, Leia hoje: Romanos 7-8<br />

92


<strong>Espiritual</strong>idade Belém: “Belém cativou o meu coração, tua ternura infinita se fez carne<br />

naquela pobre gruta. Com um ato de extrema humildade, Te tornaste o coração do<br />

mundo e do homem, assumindo a nossa carne.” (cont.Estatutos 226)<br />

Anote aqui as frases que mais te atingiram e mexeram com você:<br />

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Escreva aqui seu PROPÓSITO de hoje (pequeno, preciso, concreto)<br />

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À noite: O que Jesus fez, de especial, para mim hoje?<br />

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Como vivi meu propósito (Preencha todas essas linha contando todas as<br />

vezes que você se lembrou da Palavra, como foi, como te ajudou)?<br />

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Senhor eu te peço perdão por... (preencha somente se você quiser, se<br />

não escreva numa folha a parte)<br />

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Caminhemos com a Palavra, Leia hoje: Romanos 9-10<br />

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<strong>Espiritual</strong>idade Belém: “Desejo fazer da minha vida um Presépio Vivente. Contigo e<br />

em Ti, Senhor, comprometo-me a REVIVER com meus irmãos e irmãs O MILAGRE DE<br />

BELÉM” (cont.Estatutos 226)<br />

Anote aqui as frases que mais te atingiram e mexeram com você:<br />

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Escreva aqui seu PROPÓSITO de hoje (pequeno, preciso, concreto)<br />

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À noite: O que Jesus fez, de especial, para mim hoje?<br />

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Como vivi meu propósito (Preencha todas essas linha contando todas as<br />

vezes que você se lembrou da Palavra, como foi, como te ajudou)?<br />

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Senhor eu te peço perdão por... (preencha somente se você quiser, se<br />

não escreva numa folha a parte)<br />

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Caminhemos com a Palavra, Leia hoje: Romanos 11-12<br />

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<strong>Espiritual</strong>idade Belém: “o espírito de família forte e humilde, que existia naquela Santa<br />

Gruta, imagem da Vossa Família Divina, encarnado no meio dos pobres, para os pobres,<br />

como os pobres, até uma plena e total identificação com eles.” (cont.<br />

Estatutos 226)<br />

Anote aqui as frases que mais te atingiram e mexeram com você:<br />

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Escreva aqui seu PROPÓSITO de hoje (pequeno, preciso, concreto)<br />

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À noite: O que Jesus fez, de especial, para mim hoje?<br />

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Como vivi meu propósito (Preencha todas essas linha contando todas as<br />

vezes que você se lembrou da Palavra, como foi, como te ajudou)?<br />

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Senhor eu te peço perdão por... (preencha somente se você quiser, se<br />

não escreva numa folha a parte)<br />

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Caminhemos com a Palavra, Leia hoje: Romanos 13-14<br />

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<strong>Espiritual</strong>idade Belém: “ Coloco nas mãos de Maria Tua e minha terna mãe, esse nosso<br />

matrimônio. Faço voto (para sempre), a Ti, Pai Santo, Por Jesus, Teu filho, no Espírito<br />

Santo, Amem.” (cont.Estatutos 226)<br />

Anote aqui as frases que mais te atingiram e mexeram com você:<br />

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Escreva aqui seu PROPÓSITO de hoje (pequeno, preciso, concreto)<br />

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À noite: O que Jesus fez, de especial, para mim hoje?<br />

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Como vivi meu propósito (Preencha todas essas linha contando todas as<br />

vezes que você se lembrou da Palavra, como foi, como te ajudou)?<br />

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Senhor eu te peço perdão por... (preencha somente se você quiser, se<br />

não escreva numa folha a parte)<br />

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100<br />

POSSÍVEL ESQUEMA<br />

PARA A SUA HORA DE ADORAÇÃO<br />

Se ajoelhe diante do SS. Sacramento, fi que em<br />

silêncio alguns minutos e depois acompanhe, com<br />

o coração, essa oração de Santo Afonso Maria de<br />

Ligorio<br />

“Senhor meu Jesus Cristo, que, pelo amor que<br />

tendes aos homens, estais de noite e de dia neste<br />

Sacramento, todo cheio de piedade e de amor,<br />

esperando, chamando e recebendo todos os que<br />

vêm visitar-vos; eu creio que estais presente no<br />

Santíssimo Sacramento do altar.<br />

Eu vos adoro do abismo do meu nada e vos dou graças por todos os<br />

benefícios que me tendes feito; especialmente por vós mesmo dardes a<br />

mim neste sacramento, por me terdes concedido como advogada vossa<br />

Mãe santíssima, e por me terdes chamado a visitar-vos nesta igreja.<br />

Eu vós saúdo, pois hoje, o vosso amantíssimo Coração e a minha intenção<br />

é fazê-lo por três motivos:<br />

primeiro, em ação de garças por esta grande dádiva;<br />

segundo, para compensar-vos de todas as injúrias que tendes recebido,<br />

neste Sacramento, de todos os vossos inimigos;<br />

terceiro, com intenção de adora-vos, nesta visita, em todos os lugares<br />

da terra onde vossa presença sacramental estais menos reverenciado e<br />

em maior abandono.<br />

Meu Jesus, eu vos amo de todo o meu coração; pesa-me de ter tantas<br />

vezes ofendido, ter pecado contra a tua bondade... (refl ita e peça<br />

perdão por seus pecados recentes). Proponho, com o auxílio de vossa<br />

graça, nunca mais ofender-vos para o futuro. E, no presente, miserável<br />

qual sou, eu me consagro todo a vós e renuncio a toda a própria vontade,<br />

a todos os afetos e desejos, e a tudo o que é meu, para vo-lo oferecer .<br />

De hoje em diante fazei vós de mim e de tudo o que me pertence aquilo<br />

o que for de vosso agrado.<br />

Só procuro e só peço o vosso santo amor, a perseverança fi nal e o perfeito<br />

cumprimento de vossa vontade.<br />

Recomendo-vos as almas do purgatório, especialmente as mais devotas<br />

do santíssimo sacramento e da Bem-aventurada Virgem Maria.<br />

Recomendo-vos também todos os pobres pecadores.<br />

(Escute Jesus te falando...)<br />

“Não é preciso, fi lho meu, saber muito para agradar-me muito; basta<br />

que me ames com fervor. Falai-me, pois, aqui sinceramente, como falarias<br />

a vossa Mãe, a vossa irmão.


Necessitas fazer me em favor de alguém uma súplica qualquer...? Dizei<br />

seu nome...., bem seja o de teus pai...., bem o de teus irmãos.... e amigos....;<br />

diga em seguida o que quer que eu faça atualmente por eles (peça<br />

as graças que você sente necessárias pelas pessoas que estão no teu<br />

coração). Pede muito, muito, não vaciles em pedir; gosto dos corações<br />

generosos que chegam a esquecerem em certo modo de si mesmos, para<br />

atender as necessidades alheias. Falai-me assim, com sinceridade, com<br />

clareza, dos pobres a queres consolar, dos enfermos a quem vês padecer,<br />

dos extraviados que desejas que voltem ao bom caminho, dos amigos<br />

ausentes que queres ver outra vez ao vosso lado...<br />

Dizei por todos uma palavra de amigo, palavra do fundo do coração e<br />

fervorosa.<br />

Recordai que tenho prometido escutar toda súplica que saia do coração;<br />

e não tem de sair do coração o rogo que me dirijas por aqueles que vosso<br />

coração especialmente ama?<br />

E para Vós, não necessitas alguma graça ? Fazei-me, se queres, uma lista<br />

de tuas necessidades, e vem, lê-la em minha presença (diga a Jesus,<br />

sinceramente tudo o que pesa no teu coração e teus desejos, conte tudo<br />

para Ele e jogue nele toda tua preocupação).<br />

E agora dizei francamente que sentes -soberba, amor à sensualidade e<br />

ao dinheiro; que sois talvez egoísta, inconstante, negligente... ; e pedi-<br />

-me logo que venha em ajuda dos esforços, poucos o muitos, que fazes<br />

para tirar de vós tais misérias. Não te envergonhes, pobre alma! Há no<br />

céu tantos justos, tantos Santos de primeira ordem, que tiveram esses<br />

mesmos defeitos! mas rogaram com humildade... ; e pouco a pouco se<br />

vieram livres deles (exponha a Jesus tuas fraquezas).<br />

Nem ao menos vaciles em pedir-me bens espirituais e corporais: saúde,<br />

memória, êxito feliz em teus trabalhos, negócios ou estudos; tudo isso<br />

posso dar-te, e o dou, e desejo que me peças desde que não se oponha,<br />

antes favoreça e ajude a vossa santificação. O que necessitas? o que<br />

posso fazer por vosso bem....?<br />

Se soubesses os desejos que tenho de favorecer-te ! Trazes agora<br />

mesmo entre as mãos algum projeto? Contai-me tudo minuciosamente. O<br />

que te preocupas? O que pensas? O que desejas? O que queres que faça<br />

por vossa irmão, por vosso amigo, por vosso superior? O que desejarias<br />

fazer por eles...?<br />

E por Mim? Não sentes desejos de minha glória ? Não quereis poder<br />

fazer algum bem a teus próximos, a teus amigos, a quem amas muito, e<br />

que vivem talvez esquecidos de Mim...?<br />

Sentes acaso tristeza ou mal humor? Contai-me, contai-me, alma desconsolada,<br />

tuas tristezas com todos seus pormenores. quem te feriu?<br />

quem magoou vosso amor próprio ? quem te tem desprezado....(conte<br />

para Jesus o que te fere mais?<br />

101


102<br />

Aproximai a meu Coração, que tem bálsamo efi caz para<br />

curar todas essas feridas do teu. Daí me conta de tudo,<br />

e acabarás em breve por dizer-me que, a semelhança de<br />

mim tudo o perdoas, tudo esqueces, e em troca receberás<br />

mim consoladora benção.<br />

Temes por ventura? Sentes em vossa alma aquelas<br />

vagas melancolias, que mesmo por serem infundadas não<br />

deixam de serem desoladoras? Estendas teu braços<br />

pela minha providencia. Contigo estou; aqui, ao vossa<br />

lado me tens; tudo o vejo, tudo o ouço, nem um momento<br />

te desamparo....<br />

Sentes desvio da parte de pessoas que antes te quiseram bem, e agora esquecidas<br />

se afastam de Vós, sem que lhes tenhas dado o menor motivo? Rogai por<br />

elas, e eu as devolverei a vossa lado, se não tem de ser obstáculo a vossa santifi -<br />

cação. E não tens talvez alegria alguma que comunicar-me? Por que não me fazes<br />

participante dela como a um bom amigo...<br />

Contai-me o que fi zestes, desde a última visita que me fi zestes, o que tem<br />

consolado e feito como sorrir vosso coração. Talvez tenha tido agradáveis surpresas,<br />

tenhas visto dissipados negros receios, tenhas recebido boas notícias,<br />

alguma carta com mostra de carinho; tens vencido alguma difi culdade, ou saído<br />

de algum lance apurado. Obra minha é tudo isto, e eu o tenho proporcionado: por<br />

que não tens de manifestar-me por isso vossa gratidão, e dizer-me sinceramente,<br />

como um fi lho a seu pai: " Graças, Pai meu, graças!"? o agradecimento traz<br />

consigo novos benefícios, porque o benfeitor gosta de ver-se correspondido...<br />

Tampouco tens promessa alguma para fazer-me? Leio, já o sabes, no fundo de<br />

vosso coração. Aos homens se lhes engana facilmente; a Deus, não. Falai-me,<br />

pois, com toda sinceridade. Tens fi rme resolução de não expor-te mais aquela<br />

ocasião de pecado? De privar-te daquele objeto que te danou? de não ler mais<br />

aquele livro que exaltou vossa imaginação? de não destratar mais aquela pessoa<br />

que tirou a paz de vossa alma ?<br />

Voltarás a ser doce, amável e condescendente com aquela outra a quem, por<br />

haver-te faltado, tens olhado até hoje como inimiga? Agora bem, fi lho meu;<br />

volte a tuas ocupações habituais, ao escritório, à família, ao estudo... ; mas não<br />

esqueças dessa grata conversação que temos tido aqui os dois, na solidão do santuário.<br />

Guarda, em quanto possas, silencio, modéstia, recolhimento, resignação,<br />

caridade com o próximo. Ama a minha Mãe, que o é também tua, a Virgem Santíssima,<br />

e volte outra vez amanhã com o coração mais amoroso, mais entregue a<br />

meu serviço. Em meu Coração encontrarás cada dia novo amor, novos benefícios,<br />

novos consolos.<br />

Conclua esse tempo precioso com Jesus, rezando essa oração:


“Eu vos adoro devotamente, oh! Divindade escondida, que verdadeiramente Se<br />

oculta sob estas aparências, a Vós, meu coração submete-se todo inteiro, porque,<br />

vos contemplando, tudo desfalece.<br />

A vista, o tato, o gosto falham com relação a Vós mas, somente em vos ouvir em<br />

tudo creio. Creio em tudo aquilo que disse o Filho de Deus, nada mais verdadeiro<br />

que esta Palavra de Verdade.<br />

Na Cruz, estava oculta somente a vossa Divindade, mas aqui, oculta-se também<br />

a vossa Humanidade.<br />

Eu, contudo, crendo e professando ambas, peço aquilo que pediu o ladrão arrependido.<br />

Não vejo, como Tomé, as vossas chagas, entretanto, vos confesso meu Senhor e<br />

meu Deus.<br />

Faça que eu sempre creia mais em Vós, em vós esperar e vos amar.<br />

Oh! memorial da morte do Senhor, Pão vivo que dá vida aos homens, faça que<br />

minha alma viva de Vós, e que à ela seja sempre doce este saber.<br />

Senhor Jesus, bondoso pelicano, lava-me, eu que sou imundo, em teu sangue,<br />

pois que uma única gota faz salvar todo o mundo e apagar todo pecado.<br />

Oh! Jesus, que velado agora vejo, peço que se realize aquilo que tanto desejo:<br />

Que eu veja claramente vossa face revelada; que eu seja feliz contemplando a<br />

vossa glória. Amém.<br />

103


O Diário <strong>Espiritual</strong>,<br />

1º- Escolha um bom lugar, se puder, reúna com os amigos e marque a duração da<br />

meditação (pelo menos 30min.). Se possível, reze o Terço antes ou, pelo menos,<br />

faça o Sinal da Cruz, reze um Pai Nosso e 3 Ave Maria.<br />

2º- LEIA O TEXTO do Dia (Precisa da “Carta Diário”), sem se preocupar em<br />

riscar. Em seguida leia de novo o texto, sublinhando e riscando as frases que mais<br />

tocaram em seu coração e mexeram com você.<br />

3º- Pegue seu caderno espiritual, ponha no alto da página à esquerda, a data do<br />

dia e a citação do trecho, que você está lendo. Em seguida, ESCREVA TODAS AS<br />

FRASES QUE VOCÊ SUBLINHOU. Enfim, escreva de novo a frase que mais te<br />

atingiu entre todas (este texto já vem com as linhas necessárias para isso).<br />

4º- Pergunte-se, agora, COMO POSSO COLOCAR EM PRÁTICA, HOJE, ESSA<br />

FRASE? Qual GESTO CONCRETO vou fazer para realizar essa palavra em minha<br />

vida? Deve ser algo de muito concreto: o que VOU FAZER, hoje para realizar essa<br />

palavra? Tire, portanto, UM PRÓPOSITO (pequeno, concreto, preciso, algo que a<br />

Palavra me convida a melhorar, uma pequena coisa por dia. Jesus não falou: “Felizes<br />

os que lêem a Palavra, mas “Felizes os que PRATICAM”.<br />

5º- Escreva agora o seu propósito NA PALMA DA MÃO e no seu Diário. Esse propósito<br />

esteja, o dia todo, em seu coração e em sua mente, para vivenciá-lo o mais<br />

possível.<br />

6º- À NOITE, dedique pelo menos 20 minutos para refletir sobre o dia. Na página<br />

de direita do seu caderno, faça o “Diário do dia” respondendo a essas perguntas:<br />

*O QUE JESUS FEZ PARA MI M, HOJE? (Quais graças recebi dele, nesse dia).<br />

* COMO VIVI O PROPÓSITO DESSE DIA? (Conte como você viveu o propósito,<br />

escreva, pelo menos 10 linhas contando as experiências que você viveu quando se<br />

lembrou do propósito).<br />

*SENHOR, PEÇO-TE PERDÃO POR... (Escreva, com sinceridade os pecados cometidos<br />

no dia. Dessa forma vai ser simples confessar e não se esquecer de nada).<br />

7º- LEMBRE-SE SEMPRE DAS 5 PEDRINHAS: CONFISSÃO MENSAL, MEDI-<br />

TAÇÃO DIÁRIA DA BÍBLIA, S.MISSA (Todo dia ou quanto mais possível), Santo<br />

ROSÁRIO Cotidiano, JEJUM a Pão e Água 4ª e 6ª feira).<br />

104<br />

www.belembelembelem.com (clique em <strong>Diario</strong> espiritual)<br />

Rua Nelson Cruz 10, 03015-050 Belenzinho SP<br />

Associação Missão Belém<br />

Se você deseja ajudar os nossos pobres: B. Bradesco ag 1749 c/c 3324-3<br />

Se deseja ajudar os pobres do Haiti: B. do Brasil, ag 0383-2 cc: 28462-9

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