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Diagnóstico molecular das infecções por Chlamydia trachomatis e ...

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aixo desempenho do swab vaginal na pesquisa da infecção gonocócica em nosso<br />

estudo.<br />

No estudo de Masek et al. (2009) embora a prevalência estimada da infecção<br />

gonocócica seja de apenas 1,0% o swab vaginal apresentou sensibilidade,<br />

especificidade, VPP e VPN de 100% para a infecção gonocócica com o NAAT<br />

GenProbe APTIMA TM Combo 2. Golden et al. (2004) também encontraram alto VPP<br />

(97,4%) para o gonocococo em uma população de baixa prevalência da infecção<br />

(0,47%) utilizando o mesmo kit em amostras de urina e swab endocervical. Estes<br />

estudos mostram a superioridade do kit GenProbe APTIMA TM Combo 2 na<br />

identificação da infecção <strong>por</strong> N. gonorrhoeae com diferentes tipos de amostras,<br />

incluindo o swab vaginal. Chernesky et al. (2006) sugerem que o melhor<br />

desempenho deste kit pode estar associado com a maior quantidade de RNA alvo<br />

presente nas amostras quando comparada ao número de moléculas de DNA<br />

amplifica<strong>das</strong> pelos outros kits.<br />

Apesar da menor sensibilidade da urina, comparada aos swabs endocervical<br />

e vaginal, na detecção <strong>das</strong> <strong>infecções</strong> clamidial e gonocócica evidente em nosso<br />

estudo e nos de Knox et al. (2002) e Schachter et al. (2003) esta amostra tem sido<br />

extensivamente utilizada na triagem destas DST e é a única amostra de coleta não<br />

invasiva autorizada pela FDA para uso fora do ambiente clínico. A validação do uso<br />

do swab vaginal pode ser uma alternativa à urina e ao swab endocervical em locais<br />

onde as condições sociais não dão su<strong>por</strong>te adequado para a realização de estudos<br />

epidemiológicos <strong>das</strong> DST, como boas condições de armazenamento para a urina ou<br />

a disponibilidade de um profissional capacitado para a realização do exame pélvico<br />

e coleta do swab endocervical.<br />

Soma-se a isso a boa aceitabilidade do swab vaginal pela paciente. No<br />

estudo de Chernesky et al. (2005) foi observado que as mulheres preferem coletar o<br />

próprio swab vaginal a coletarem urina ou serem examina<strong>das</strong> <strong>por</strong> um clínico e 94%<br />

<strong>das</strong> pacientes entrevista<strong>das</strong> disseram que realizariam com maior freqüência o<br />

diagnóstico de clamídia e neisseria com a utilização do swab vaginal. Além disso,<br />

Schachter et al. (2003) demonstraram que os resultados obtidos pela análise do<br />

swab vaginal coletado <strong>por</strong> um clínico ou pela paciente são equivalentes indicando<br />

que as participantes podem coletar eficientemente a própria amostra eliminando<br />

assim, os gastos com a visita ao clínico e com o exame pélvico. Entretanto, as<br />

pacientes devem ser conscientiza<strong>das</strong> de que a coleta do swab vaginal ou da urina<br />

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