Diagnóstico molecular das infecções por Chlamydia trachomatis e ...
Diagnóstico molecular das infecções por Chlamydia trachomatis e ...
Diagnóstico molecular das infecções por Chlamydia trachomatis e ...
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
4 METODOLOGIA<br />
4.1 Considerações éticas<br />
O presente estudo faz parte da linha de pesquisa “Doenças Sexualmente<br />
Transmissíveis em adolescentes e jovens: epidemiologia, diagnóstico, prevalência,<br />
fatores de risco e prevenção” e está inserido no projeto denominado “Estudo de<br />
prevalência de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) em adolescentes e<br />
jovens do sexo feminino do Estado de Goiás”, realizado em três cidades de médio<br />
<strong>por</strong>te do interior do Estado. Uma <strong>das</strong> cidades participantes do projeto foi Inhumas<br />
que está localizada a 48 km da capital, Goiânia e apresenta 44983 habitantes, de<br />
onde a população participante do estudo foi recrutada.<br />
O projeto foi denominado “Adolescer com Saúde” para evitar a identificação<br />
pública <strong>das</strong> adolescentes e jovens sexualmente ativas. O estudo foi submetido e<br />
aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa Médica Humana e Animal do Hospital<br />
<strong>das</strong> Clínicas da Universidade Federal de Goiás (protocolo Nº 086/06) (Anexo A).<br />
To<strong>das</strong> as participantes foram devidamente informa<strong>das</strong> sobre os objetivos da<br />
pesquisa e assinaram voluntariamente os termos de consentimento livre e<br />
esclarecido.<br />
As adolescentes com menos de 18 anos casa<strong>das</strong> ou que vivem em união<br />
consensual puderam assinar o consentimento informado sem autorização dos pais.<br />
No caso de adolescentes com menos de 18 anos, solicitou-se autorização da<br />
autoridade judicial (Ministério Público e Juizado da Infância e Juventude) para que<br />
essas adolescentes participassem da pesquisa, inclusive assinando o consentimento<br />
informado. A necessidade da autorização da família quebraria a confidencialidade,<br />
afastando as adolescentes da pesquisa. Neste caso, ficariam impedi<strong>das</strong> de receber<br />
os benefícios que seriam o diagnóstico correto <strong>das</strong> DST mais freqüentes e o<br />
tratamento etiológico.<br />
To<strong>das</strong> as participantes que tiveram pelo menos uma amostra com resultado<br />
positivo para C. <strong>trachomatis</strong> e/ou N. gonorrhoeae receberam tratamento para os<br />
respectivos agentes infecciosos. O tratamento foi também oferecido para os<br />
parceiros sexuais destas participantes.<br />
36