RBR 52(6) - Book.indb - Sociedade Brasileira de Reumatologia
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Alterações da articulação temporomandibular e suas repercussões orofaciais em pacientes portadores de artrite idiopática juvenil 18. Synodinos P, Polyzois I. Oral health and orthodontic considerations in children with juvenile idiopathic arthritis: review of the literature and report of a case. J Ir Dent Assoc 2008; 54(1):29−36. 19. Olson L, Eckerdal O, Hallonsten A, Helkimo M, Koch G, Gäre B. Craniomandibular function in juvenile chronic arthritis. A clinical and radiographic study. Swed Dent J 1991; 15(2):71−83. 20. Kitai N, Kreiborg S, Murakami S, Bakke M, Møller E, Darvann TA et al. A three-dimensional method of visualizing the temporomandibular joint based on magnetic resonance imaging in a case of juvenile chronic arthritis. Int J Paediatr Dent 2002; 12(2):109−15. 21. Fernandes EGC, Guissa VR, Saviolli C, Siqueira JT, Valente M, da Silva CA. Osteonecrose da mandíbula com lúpus eritematoso sistêmico juvenil observada em exame de imagem. Rev Bras Reumatol 2010; 50(1):3−15. 22. Twilt M, Schulten A, Verschure F, Wisse L, Prahl-Andersen B, Suijlekom-Smit LW. Long-term followup of temporomandibular joint involvement in juvenile idiopathic arthritis. Arthritis Rheum 2008; 59(4):546−52. 23. Fjeld MG, Arvidsson LZ, Stabrun AE, Birkeland K, Larheim TA, Øgaard B. Average craniofacial development from 6 to 35 years of age in a mixed group of patients with juvenile idiopathic arthritis. Acta Odontol Scand 2009, 67(3):153−60. 24. Cahill AM, Baskin KM, Kaye RD, Arabshahi B, Cron RQ, Dewitt EM et al. CT - guided percutaneous steroid injection for management of infl ammatory arthropathy of the temporomandibular joint in children. AJR Am J Roentgenol 2007; 188(1):182−6. 25. Argyropoulou MI, Margariti PN, Karali A, Astrakas L, Alfandaki S, Kosta P et al. Temporomandibular joint involvement in juvenile idiopathic arthritis: clinical predictors of magnetic resonance imaging signs. Eur Radiol 2009; 19(3):693−700. 26. Huntjens E, Kiss G, Wouters C, Carels C. Condylar asymmetry in children with juvenile idiopathic arthritis assessed by cone-beam computed tomography. Eur J Orthod 2008; 30(6):545−51. 27. Arvidsson LZ, Fjeld MG, Smith HJ, Flatø B, Ogaard B, Larheim TA. Craniofacial growth disturbance is related to temporomandibular joint abnormality in patients with juvenile idiopathic arthritis, but normal facial profi le was also found at 27-year follow-up. Scand J Rheumatol 2010; 39(5):373−9. 28. Twilt M, Arends LR, Cate R, van Suijlekom-Smit LW. Incidence of temporomandibular involviment in juvenile idiopathic arthritis. Scand J Rheumatol 2007; 36(3):184−8. Rev Bras Reumatol 2012;52(6):903-911 911
ARTIGO DE REVISÃO Análise farmacoeconômica das estratégias de tratamento da osteoporose em mulheres na pós-menopausa: uma revisão sistemática Cristina Mariano Ruas Brandão 1 , Gustavo Pinto da Matta Machado 2 , Francisco de Assis Acurcio 3 RESUMO INTRODUÇÃO A osteoporose, principalmente na pós-menopausa, apresenta alto impacto socioeconômico para o indivíduo e para a sociedade. Existem vários medicamentos para sua prevenção e tratamento; entretanto, observa-se ampla variação na efi cácia e nos custos relacionados. Diversas avaliações econômicas têm sido conduzidas a fi m de se avaliar as estratégias mais efi cientes. O objetivo desse trabalho foi conduzir uma revisão sistemática das avaliações econômicas realizadas no Brasil e no mundo, enfocando o tratamento da osteoporose na pós-menopausa. Foi realizada uma busca de artigos sobre avaliação econômica de medicamentos para o tratamento da osteoporose na pós-menopausa, nas bases de dados PubMed e LILACS. No geral, os bisfosfonatos foram as estratégias mais avaliadas e que resultaram em melhores relações custo-efetividade incrementais. Terapia hormonal, suplementação de cálcio e vitamina D, ranelato de estrôncio, raloxifeno, teriparatida e denosumabe foram avaliados e apresentaram resultados variáveis dependendo da perspectiva adotada, do país e das premissas assumidas para cada estudo. Não foi possível extrapolar nenhum dos resultados para a população brasileira, limitando sua utilização pelos tomadores de decisão. Palavras-chave: osteoporose, pós-menopausa, revisão, economia da saúde. © 2012 Elsevier Editora Ltda. Todos os direitos reservados. A osteoporose implica em aumento do risco de fraturas. A ocorrência de fraturas leva a consequências para o indivíduo e para a sociedade como um todo. 1 As mulheres, especialmente após os 50 anos, são as mais vulneráveis a fraturas devido às alterações hormonais da pós-menopausa, responsáveis pela diminuição da massa óssea. O aumento da expectativa de vida, que ocorre em muitas partes do mundo, evidencia que as mulheres agora vivem mais de um terço de suas vidas após a menopausa, e que o número de mulheres na pós-menopausa está aumentando. No Brasil, por exemplo, em 1990, o número de mulheres com mais de 50 anos era de 10.345.440; 20 anos depois, esse número praticamente duplicou – e o número de mulheres é 18,0% maior que o número de homens. 2 Essa é igualmente uma tendência em outros países da América e da Europa. 1 Considerando-se o envelhecimento populacional, o aumento da expectativa de vida e a feminização das idades mais avançadas, torna-se grande o impacto socioeconômico da osteoporose. Segundo o Latin American Vertebral Osteoporosis Study (LAVOS), estudo de base populacional, a prevalência de fraturas vertebrais radiográfi cas em mulheres nos países da América Latina é de 11,18% (IC: 9,23−13,4). 3 Em estudo conduzido no Brasil, The Brazilian Osteoporosis Study (BRAZOS), encontrou-se prevalência de 15,1% de fraturas em mulheres e 6,0% de osteoporose. 4 Lopes et al. 5 encontraram que mulheres tiveram maior prevalência de fraturas osteoporóticas Recebido em 13/10/2011. Aprovado, após revisão, em 05/09/2012. Os autores declaram a inexistência de confl ito de interesse. Suporte Financeiro: CMRB foi bolsista de doutorado pela Fapemig; FAA é bolsista de produtividade em Pesquisa nível II do CNPq e do Programa de Pesquisador Mineiro da Fapemig. Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG; Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais – FHEMIG. 1. Doutora em Saúde Pública, Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG; Professora-Adjunta da Faculdade de Farmácia, UFMG; Analista de Gestão em Assistência à Saúde, Economia da Saúde, Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais – FHEMIG 2. Doutor em Saúde Pública, UFMG; Professor do Departamento de Clínica Médica, UFMG 3. Pós-doutor em Economia da Saúde, Universitat Pompeu Fabra; Professor Titular da Faculdade de Farmácia, UFMG Correspondência para: Cristina Mariano Ruas Brandão. Gerência de Ensino e Pesquisa. Alameda Álvaro Celso, 100 − Santa Efi gênia. CEP: 30150-260. Belo Horizonte, MG, Brasil. E-mail: crisruasbrandao@yahoo.com.br 924 Rev Bras Reumatol 2012;52(6):912-937
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Alterações da articulação temporomandibular e suas repercussões orofaciais em pacientes portadores <strong>de</strong> artrite idiopática juvenil<br />
18. Synodinos P, Polyzois I. Oral health and orthodontic consi<strong>de</strong>rations<br />
in children with juvenile idiopathic arthritis: review of the literature<br />
and report of a case. J Ir Dent Assoc 2008; 54(1):29−36.<br />
19. Olson L, Eckerdal O, Hallonsten A, Helkimo M, Koch G, Gäre B.<br />
Craniomandibular function in juvenile chronic arthritis. A clinical<br />
and radiographic study. Swed Dent J 1991; 15(2):71−83.<br />
20. Kitai N, Kreiborg S, Murakami S, Bakke M, Møller E,<br />
Darvann TA et al. A three-dimensional method of visualizing the<br />
temporomandibular joint based on magnetic resonance imaging<br />
in a case of juvenile chronic arthritis. Int J Paediatr Dent 2002;<br />
12(2):109−15.<br />
21. Fernan<strong>de</strong>s EGC, Guissa VR, Saviolli C, Siqueira JT, Valente M,<br />
da Silva CA. Osteonecrose da mandíbula com lúpus eritematoso<br />
sistêmico juvenil observada em exame <strong>de</strong> imagem. Rev Bras<br />
Reumatol 2010; 50(1):3−15.<br />
22. Twilt M, Schulten A, Verschure F, Wisse L, Prahl-An<strong>de</strong>rsen B,<br />
Suijlekom-Smit LW. Long-term followup of temporomandibular<br />
joint involvement in juvenile idiopathic arthritis. Arthritis Rheum<br />
2008; 59(4):546−<strong>52</strong>.<br />
23. Fjeld MG, Arvidsson LZ, Stabrun AE, Birkeland K, Larheim TA,<br />
Øgaard B. Average craniofacial <strong>de</strong>velopment from 6 to 35 years of<br />
age in a mixed group of patients with juvenile idiopathic arthritis.<br />
Acta Odontol Scand 2009, 67(3):153−60.<br />
24. Cahill AM, Baskin KM, Kaye RD, Arabshahi B, Cron RQ,<br />
Dewitt EM et al. CT - gui<strong>de</strong>d percutaneous steroid injection for<br />
management of infl ammatory arthropathy of the temporomandibular<br />
joint in children. AJR Am J Roentgenol 2007; 188(1):182−6.<br />
25. Argyropoulou MI, Margariti PN, Karali A, Astrakas L, Alfandaki S,<br />
Kosta P et al. Temporomandibular joint involvement in juvenile<br />
idiopathic arthritis: clinical predictors of magnetic resonance imaging<br />
signs. Eur Radiol 2009; 19(3):693−700.<br />
26. Huntjens E, Kiss G, Wouters C, Carels C. Condylar asymmetry in<br />
children with juvenile idiopathic arthritis assessed by cone-beam<br />
computed tomography. Eur J Orthod 2008; 30(6):545−51.<br />
27. Arvidsson LZ, Fjeld MG, Smith HJ, Flatø B, Ogaard B, Larheim TA.<br />
Craniofacial growth disturbance is related to temporomandibular<br />
joint abnormality in patients with juvenile idiopathic arthritis, but<br />
normal facial profi le was also found at 27-year follow-up. Scand J<br />
Rheumatol 2010; 39(5):373−9.<br />
28. Twilt M, Arends LR, Cate R, van Suijlekom-Smit LW. Inci<strong>de</strong>nce<br />
of temporomandibular involviment in juvenile idiopathic arthritis.<br />
Scand J Rheumatol 2007; 36(3):184−8.<br />
Rev Bras Reumatol 2012;<strong>52</strong>(6):903-911 911