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Guia prático de diagnóstico e tratamento da Alergia às Proteínas do ...

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218 Rev. bras. alerg. imunopatol. – Vol. 35. N° 6, 2012<br />

Fluxograma <strong>de</strong> <strong>tratamento</strong> <strong>da</strong> alergia ao leite <strong>de</strong> vaca IgE media<strong>da</strong> em lactentes<br />

intensos, corticosteroi<strong>de</strong> oral po<strong>de</strong> complementar a ação <strong>do</strong>s<br />

anti-histamínicos99 .<br />

Em reações anafiláticas a droga salva<strong>do</strong>ra <strong>da</strong> vi<strong>da</strong> é a<br />

adrenalina, os anti-histamínicos aliviam o pruri<strong>do</strong>, a urticária/angioe<strong>de</strong>ma,<br />

mas não a substituem. A adrenalina é a<br />

medicação <strong>de</strong> primeira escolha, pois funciona rapi<strong>da</strong>mente<br />

ao contrário <strong>do</strong>s anti-H1, restauran<strong>do</strong> a tensão arterial, a<br />

permeabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>s vias aéreas e reverten<strong>do</strong> o choque. A<br />

adrenalina <strong>de</strong>ve ser aplica<strong>da</strong> por via intramuscular, na coxa<br />

(vasto lateral) on<strong>de</strong> a absorção é mais rápi<strong>da</strong>, na <strong>do</strong>se <strong>de</strong><br />

0,01 mg/kg, máximo 0,3 mg, e repeti<strong>da</strong> após 15 minutos<br />

em caso <strong>de</strong> não haver resposta. Corticosteroi<strong>de</strong>s também<br />

não substituem a adrenalina como primeira escolha no<br />

<strong>tratamento</strong> <strong>da</strong> reação anafilática. Seu início <strong>de</strong> ação po<strong>de</strong><br />

levar 3-4 horas e, portanto não têm ação <strong>de</strong> recuperação<br />

inicial <strong>do</strong> episódio <strong>de</strong> anafilaxia. Po<strong>de</strong>m prevenir e aliviar as<br />

reações bifásicas (com um componente tardio) ou formas<br />

protraí<strong>da</strong>s <strong>da</strong> anafilaxia. Estes efeitos, no entanto, não<br />

foram comprova<strong>do</strong>s73,99,100 .<br />

(A<strong>da</strong>pta<strong>do</strong> <strong>de</strong> Fiocchi A. et al. 24 e Koletzko S. et al. 64 )<br />

* Quan<strong>do</strong> houver intolerância à lactose, utilizar FI extensamente hidrolisa<strong>da</strong> sem lactose.<br />

<strong>Guia</strong> <strong>prático</strong> <strong>da</strong> APLV media<strong>da</strong> pela IgE - ASBAI & SBAN<br />

Após a aplicação <strong>de</strong> adrenalina, o paciente <strong>de</strong>ve ser manti<strong>do</strong><br />

em posição supina com elevação <strong>do</strong>s membros inferiores<br />

se ele tolerar, manter as vias aéreas pérvias, administrar<br />

oxigênio e viabilizar acesso venoso para reposição volêmica,<br />

preferencialmente com solução salina. Agentes vasopressores<br />

e broncodilata<strong>do</strong>res po<strong>de</strong>m ser necessários35,48,73,99,100 .<br />

Com relação ao <strong>tratamento</strong> farmacológico, vários medicamentos<br />

po<strong>de</strong>m fornecer alívio para certas manifestações<br />

<strong>da</strong> alergia alimentar. Os anti-histamínicos, por exemplo,<br />

aliviam parcialmente os sintomas <strong>da</strong> síndrome <strong>da</strong> alergia<br />

oral e os sintomas cutâneos <strong>de</strong>correntes <strong>de</strong> reações media<strong>da</strong>s<br />

pela IgE.<br />

Quan<strong>do</strong> só anti-histamínicos são administra<strong>do</strong>s para o<br />

<strong>tratamento</strong> <strong>da</strong> reação, os pacientes <strong>de</strong>vem ser observa<strong>do</strong>s<br />

para a presença <strong>de</strong> sintomas mais intensos. Se os sintomas<br />

se tornam mais graves, a administração <strong>de</strong> adrenalina <strong>de</strong>ve<br />

ser imediata. Para pacientes com história <strong>de</strong> reações graves,<br />

adrenalina <strong>de</strong>ve ser administra<strong>da</strong> ao início <strong>de</strong> qualquer<br />

sintoma, mesmo não grave2,24,48,101 .

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