relatório final do programa paraná biodiversidade - Instituto ...
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A natureza à mesa Culinária de Guaíra atrai turistas e aumenta renda. Mesmo com as matas ciliares razoavelmente mantidas e, em alguns casos, com as reservas legais respeitadas, o solo da região de Guaíra, no Extremo-Oeste paranaense, e na fronteira do Corredor Caiuá-Ilha Grande, já começava a se ressentir com o uso de agrotóxicos e o avanço da erosão. Além disso, a agricultura tradicional familiar enfrentava problemas de contratação de maquinários de terceiros, aumento de preços de insumos e severidades climáticas que achatavam cada vez mais a renda dos produtores, ameaçando sua sobrevivência. Assim, começou a busca por alternativas econômicas e socioambientais adequadas. O Paraná Biodiversidade chegou nesse momento de defi nições. E apresentou propostas que posiibilitassem ao agricultor a destinação de áreas importantes para a recomposição de fragmentos de fl orestas – em particular nas margens do rio Taturi e seus afl uentes - sem afetar a renda familiar e usando a aptidão da comunidade para melhorar uma atividade que já era desenvolvida em pequena escala pelos produtores de grãos: o artesanato. Cozinha e ponto de venda Inicialmente foram feitos trabalhos de conscientização ambiental, recomposição de mata ciliar, isolamento de áreas de matas e eventos de natureza agroecológica. Foi investido cerca de R$ 90 mil na Casa do Agricultor, uma cozinha comunitária com um ponto-de-vendas de produtos coloniais. Trinta produtores da comunidade italiana Maracaju dos Gauchos, com áreas de no máximo 20 hectares cada, foram benefi ciados. Eles produzem massas, pães, doces em pasta, geléias, embutidos, entre outros. O ponto de venda fi ca num terreno de 60 metros quadrados, cedido pela Prefeitura Municipal, na BR-163, ponto obrigatório para quem vai ao Mato Grosso | 103
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A natureza à mesa<br />
Culinária de Guaíra atrai turistas e aumenta renda.<br />
Mesmo com as matas ciliares razoavelmente mantidas e, em alguns casos,<br />
com as reservas legais respeitadas, o solo da região de Guaíra, no Extremo-Oeste<br />
paranaense, e na fronteira <strong>do</strong> Corre<strong>do</strong>r Caiuá-Ilha Grande, já começava a se<br />
ressentir com o uso de agrotóxicos e o avanço da erosão. Além disso, a agricultura<br />
tradicional familiar enfrentava problemas de contratação de maquinários de<br />
terceiros, aumento de preços de insumos e severidades climáticas que achatavam<br />
cada vez mais a renda <strong>do</strong>s produtores, ameaçan<strong>do</strong> sua sobrevivência. Assim,<br />
começou a busca por alternativas econômicas e socioambientais adequadas.<br />
O Paraná Biodiversidade chegou nesse momento de defi nições. E apresentou propostas<br />
que posiibilitassem ao agricultor a destinação de áreas importantes para a recomposição de<br />
fragmentos de fl orestas – em particular nas margens <strong>do</strong> rio Taturi e seus afl uentes - sem<br />
afetar a renda familiar e usan<strong>do</strong> a aptidão da comunidade para melhorar uma atividade que<br />
já era desenvolvida em pequena escala pelos produtores de grãos: o artesanato.<br />
Cozinha e ponto de venda<br />
Inicialmente foram feitos trabalhos de conscientização ambiental, recomposição<br />
de mata ciliar, isolamento de áreas de matas e eventos de natureza agroecológica.<br />
Foi investi<strong>do</strong> cerca de R$ 90 mil na Casa <strong>do</strong> Agricultor, uma cozinha comunitária<br />
com um ponto-de-vendas de produtos coloniais. Trinta produtores da comunidade<br />
italiana Maracaju <strong>do</strong>s Gauchos, com áreas de no máximo 20 hectares cada, foram<br />
benefi cia<strong>do</strong>s. Eles produzem massas, pães, <strong>do</strong>ces em pasta, geléias, embuti<strong>do</strong>s, entre<br />
outros. O ponto de venda fi ca num terreno de 60 metros quadra<strong>do</strong>s, cedi<strong>do</strong> pela<br />
Prefeitura Municipal, na BR-163, ponto obrigatório para quem vai ao Mato Grosso<br />
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