estudio de caso con prostitutas, travestis - CMDAL
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Entrevistado 2: Vivo.<br />
38 Articulación profesional y uso <strong>de</strong>l móvil en grupos <strong>de</strong> teatro callejero<br />
Pesquisador 1: Vivo? Pré-pago. E você colocava crédito mais ou menos <strong>de</strong> quanto em quanto<br />
tempo?<br />
Entrevistado 2: Eu procurava manter <strong>de</strong> um em mês, mas na lógica mesmo ía dois, três mês<br />
sem colocar crédito.<br />
Pesquisador 1: E aí quais... mas você falava com as pessoas?<br />
Entrevistado 2: Falava.<br />
Pesquisador 1: Como?<br />
Entrevistado 2: Orelhão, ligava do orelhão. Esperava chegar na minha casa pra ligar. E<br />
esperava a pessoa me retornar a ligação. Mas eu percebi que tava ficando mais difícil mesmo.<br />
Assim no meu trabalho mesmo; as vezes eu perdia trabalho por causa disso. As pessoas não<br />
<strong>con</strong>seguiam falar comigo porque eu tava num local on<strong>de</strong> o celular não pega. No metrô, por<br />
exemplo. E no meu trabalho a<strong>con</strong>tece muito isso: a pessoa vai ligar, quer um perna-<strong>de</strong>-pau. Se<br />
ela não <strong>con</strong>seguir já ligando pra outro, já tá fechando com outro. Então é coisa assim: pá, pá.<br />
Por isso que eu também optei <strong>de</strong> hoje ter um celular <strong>con</strong>ta fixa. Porque se <strong>de</strong> repente eu pego<br />
uma ligação perdida... e outra: o orelhões públicos tão tudo quebrado! Todos! Você não<br />
en<strong>con</strong>tra um orelhão bom. Tudo, tudo. E é horrível, é bagunçado. Eles fazem você per<strong>de</strong>r<br />
cartão... eu já perdi cartão <strong>de</strong> 50 unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>ntro do telefone... Vou estourar aquele telefone...<br />
nunca estourei, mas sempre tive vonta<strong>de</strong>, pra tomar meu cartão <strong>de</strong> volta... e .. fora o<br />
vandalismo, né, que a<strong>con</strong>tece.. e sujo, e... tem telefone que você pega e ah... tudo sujo...<br />
chiclete, já a<strong>con</strong>teceu <strong>de</strong> grudar... nossa, horrível, horrível...<br />
Pesquisador 1: E o movimento? Você faz parte do movimento há muito tempo?<br />
Entrevistado 2: Eu acho que eu comecei nesse movimento <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o embrião. Des<strong>de</strong> o<br />
comecinho... eu entrei na... a minha primeira companhia <strong>de</strong> circo/teatro que unia as duas<br />
linguagens, foi com a Companhia Pavaneli, isso foi em 99, aon<strong>de</strong> outros grupos também <strong>de</strong><br />
teatros e circo/teatro também começaram... foi até um pensamento coletivo mesmo. De<br />
começar a se unir e discutir aon<strong>de</strong> se apresentar, é... e pq se apresentar num teatro <strong>de</strong> rua, oq<br />
a gente po<strong>de</strong> ganhar nisso.. oq a política po<strong>de</strong> dar pras companhias que hoje estão buscando a<br />
linguagem <strong>de</strong> rua... então isso foi em 2000, 2001, né, que começou o primeiro movimento, né?<br />
Chamava "Se essa rua fosse minha". E foi o primeiro nome<br />
Pesquisador 1: E tinha essa noção <strong>de</strong> movimento, movimento "Se essa rua fosse minha"?<br />
Entrevistado 2: Isso, movimento. Até a gente cantava, né, aquela música.. (cantarolando) "Se<br />
essa rua, se essa rua..." E saía todo mundo cantando. E nisso participava bastante é...<br />
Pesquisador 1: Eles que num sabem provavelmente... É uma música infantil...<br />
Entrevistado 2: Popular, assim<br />
Pesquisador 1: Muito, toda criança <strong>con</strong>hece e aí é...<br />
(Rogério e Laura cantam juntos a música)<br />
Entrevistado 2: Eu acho que esse primeiro movimento<br />
(Laura <strong>con</strong>tinua cantando)<br />
Entrevistado 2:... reuniu mais, uns 25 a.... a <strong>con</strong>ta eu num lembro mais direito.... uns 25 a 30<br />
palhaços. Mulher, homens, artistas, né? Pernas-<strong>de</strong>-pau, a gente jogando malabares cantando<br />
essa música... Foi um movimento legal que a<strong>con</strong>teceu lá no Tucuruvi a primeira vez...<br />
Pesquisador 1: Ah, entáo vocês fazem manifestações públicas do movimento...<br />
Entrevistado 2: Fazemos<br />
Pesquisador 1: Tá... e tem alguma peridiocida<strong>de</strong>? Ou é <strong>de</strong> acordo com alguma causa... eu pra<br />
chamar a atenção pra algum aspecto específico? Como é que rola isso?<br />
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