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estudio de caso con prostitutas, travestis - CMDAL

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34 Articulación profesional y uso <strong>de</strong>l móvil en grupos <strong>de</strong> teatro callejero<br />

tava discutindo agora lá no movimento) é que tem que ter políticas públicas <strong>de</strong> cultura que<br />

<strong>con</strong>templem essa modalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> teatro, pra que você enquanto artista, possa viver da sua<br />

ativida<strong>de</strong> artística. Porque é muito difícil mesmo.<br />

Pesquisador 3: – E no grupo <strong>de</strong> vocês como funciona?<br />

Entrevistada 1: Olha, eventualmente o dinheiro que a gente ganhou foi <strong>de</strong> alguns espetáculos<br />

que a gente ven<strong>de</strong>u e quando a gente participou <strong>de</strong> um projeto (esse trabalho especificamente)<br />

da prefeitura que chama "recreio nas férias" que a gente fez um trabalho nos pátios <strong>de</strong> escola.<br />

Então aí tinha uma verba, tinha um dinheiro da secretaria <strong>de</strong> educação, que levou, né? a gente<br />

inscreveu o projeto, mandou, os caras gostaram e foi escolhido e a gente fez apresentações<br />

em algumas escolas na periferia. Mais nesse sentido.<br />

Pesquisador 3: – E o dinheiro que vocês recebem se gasta na organização das coisas, para<br />

comprar material, para pagar a vocês? Ou como...<br />

Entrevistada 1: As duas coisas. É parte pra produção e parte é pra pagamento <strong>de</strong> cachê<br />

mesmo, né? Dinheiro que vai pelo trabalho que a gente faz.<br />

Pesquisador 3: – Não tem os telefones pagos com esse sistema, os telefones tão...<br />

Entrevistada 1: Ah, quando a gente fez esse trabalho da prefeitura aí, das escolas, que eu <strong>de</strong>i<br />

telefone pra caramba... então <strong>con</strong>ta <strong>de</strong> celular, parte da minha <strong>con</strong>ta <strong>de</strong> telefone, tudo que eu...<br />

com esse dinheiro.<br />

Pesquisador 3: – Só para ativida<strong>de</strong> específica que eles...<br />

Entrevistada 1: Pra você saber, é parte da <strong>con</strong>ta, né? Parte da <strong>con</strong>ta foi paga com esse<br />

dinheiro.<br />

Pesquisador 1: E como foi feito o valor, você lembra?<br />

Entrevistada 1: Eu lembro, o cara...eu sei quanto eu gasto normalmente e se aumentou muito é<br />

a diferença do... que é como você faz também quando você trabalha com pesquisa. Você usa<br />

seu telefone, você pega as três últimas <strong>con</strong>tas, tira a média e o que altera <strong>de</strong>ssa média, o que<br />

que vai pra cima <strong>de</strong>ssa média é o que os caras te ressarcem, né? E eu tô usando meu telefone<br />

agora porque eu tô fazendo um trabalho que os caras vão bancar a minha <strong>con</strong>ta.<br />

Pesquisador 3: – Mas o seu telefone, você paga a <strong>con</strong>ta?<br />

Entrevistada 1: Mas quando eu tô trabalhando pra alguma empresa, e eu tô usando meu<br />

telefone pra trabalhar e eu sou obrigada assim... a <strong>con</strong>tingência do trabalho é eu fazer<br />

telefonemas, fazer ligações interurbanas inclusive no meu telefone, daí eu apresento a <strong>con</strong>ta<br />

e... geralmente é a diferença, né? As vazes os caras querem pagar a <strong>con</strong>ta inteira, mas eu<br />

também acho um pouco-meio-muito, não é? Eu teria que pagar mesmo. No mínimo 200 reais<br />

da minha <strong>con</strong>ta, então isso eu pago e o resto alguém po<strong>de</strong> pagar pra mim.<br />

Pesquisador 3: – Vocês não tinham telefone celular no começo do teatro <strong>de</strong> rua?<br />

Entrevistada 1: Não, eu acho que já tinha telefone celular. Eu já tinha e a telefonia celular já era<br />

uma coisa bem difundida no Brasil nessa...<br />

Pesquisador 3: – Você já tinha um...<br />

Entrevistada 1: eu tinha telefone celular. Eu tenho telefone <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1999, eu acho.<br />

Pesquisador 2: Você acha que o telefone faz o teatro mais fácil ou transforma o processo do<br />

teatro e simplesmente em uma maneira <strong>de</strong> fazer o trabalho mais fácil e ter uma transformação<br />

no trabalho?<br />

Entrevistada 1: Você quer saber se o telefone celular facilita o trabalho, torna o trabalho mais<br />

fácil ou se ele transforma o trabalho? Eu acho que facilita a execução do trabalho, mas acho<br />

que facilita a execução <strong>de</strong> qualquer trabalho, eu vejo. Ou talvez pra mim seja assim porque eu<br />

tô ligada em trabalhos que implique sempre em <strong>de</strong>slocamento, movimento, então eu acho que<br />

ele é importante. Eu vejo como importante por causa disso e vejo que esse trabalho que a<br />

gente faz, que também implica em <strong>de</strong>slocamento, você não tá falando <strong>de</strong> nada muito certinho,<br />

o que que vai a<strong>con</strong>tecer todos os dias certinho, do mesmo jeito... Então facilita, facilitou<br />

horrores e eu acho que a vida <strong>de</strong> todo mundo que trabalha em trânsito, que circula pra<br />

trabalhar e tudo isso, eu acho que o telefone celular foi assim... a coisa legal. Talvez tenham<br />

Proyecto Comunicaciones Móviles y Desarrollo en América Latina

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