estudio de caso con prostitutas, travestis - CMDAL

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31 Articulación profesional y uso del móvil en grupos de teatro callejero benefício, eu acho que tira a obrigação de você pagar a conta. –Ah, eu não tenho conta pra pagar, coloco o cartão trinta e cinco reais. Cabô, cabô e daqui um mês, talvez eu tenha o dinheiro pra colocar trinta e cinco reais, mas não tenho a obrigação de colocar. Entrevistada 1: Como eu não me incomodo com essa obrigação... Entrevistado 2: É. Então eu acho que a maioria das pessoas não tem por causa disso aí. Eu mesmo, não tinha celular pra fugir dessa obrigação de pagar a conta. Entrevistada 1: É, mas eu vou contar uma coisa pra vocês: um pré-pago... Entrevistado 2: Agora eu... só agora eu aderi prum culular de conta pós-paga. Porque também eu tô experimentando isso... Pesquisador 3: – Mas porque vai fazer isto então? Pesquisador 1: Podemos já emendar com você? Entrevistada 1: Deixa eu acabar de conter a minha história relação ao (?). porque... (risos) Dá pra esperar a sua vez de dar o seu depoimento?(risos) Pesquisador 3: – Não é porque... por quê mudar de sistema? Entrevistada 1: Responda... Entrevistado 2: Porque eu mudei de sistema? Bom, primeiro porque eu tava conversando muito com a Noêmia, e ela me ligando muito e eu às vezes ligando pra ela a cobrar demais, aí a gente parou e falou: não, vamos ter um celular com conta, a gente pode pegar pacotes promocionais e gastar menos e poder falar mais. Um dos objetivos foi isso daí. Entrevistada 1: Foi mesmo, porque o telefone dele ficou mudo, assim dele não conseguia mais... Entrevistado 2: É, esse aqui é o meu velho que eu ainda tenho que andar com ele por uns tempos. Pesquisador 3: – E vocês são os dois maiores responsáveis do grupo? Entrevistada 1: Na verdade a gente troca figurinha junto sobre as coisas. Mas assim, a responsabilidade do trabalho em si, a responsabilidade artística do trabalho é... Pesquisador 1: É da Ana. Noêmia - ...nem exatamente minha, é da Ana. Da Ana Paixão, né? É porque a gente anda junto, faz um monte de outras coisas, tem outras idéias. Outras idéias de trabalho junto ao trabalho de teatro; tem um projeto que eu escrevi pensando junto com ele (Rogério), que eu mandei recentemente pros correios. A gente é amigo, e troca muita figurinha sobre o trabalho em si. E tinha essa história do telefone dele e eu fiquei botando pilha nele pra ele trocar de operadora e trocar de telefone. Pra mim, se ele trocasse de sistema, não ía me incomodar. Eu queria que ele trocasse de operadora, porque se ele tem um TIM, eu pego os meus quinhentos minutos grátis de TIM pra TIM e ficava falando com ele, porque eu paguei mais do que os duzentos e vinte minutos que eu contratei com a TIM, e só usei dos tais quinhentos que eu tinha a mais, vinte e sete. Eu descobri isso na minha conta. Usei só 27 minutos de TIM pra TIM, gastei mais do que os 220 ligando pra outras operadoras e telefones fixo. E a maior quantidade de minutos eu liguei pro telefone dele. Isso eu vi na minha conta porque eu tenho uma conta descriminada, porque eu tb sou mais desconfiada que a mula do Papa, eu quero ver onde foi que eu gastei esse montão de dinheiro. Então a minha conta vem lá com dez páginas, todos os minutos e pra quem eu liguei. Né? Entrevistado 2: Nove era pro meu telefone. (risos) Entrevistada 1: Acho que é isso. Tá certo? Pesquisador 2: Você tem todos os números de telefones das pessoas do grupo gravados no seu celular? Entrevistada 1: Tenho. Eu acho que tem. Acho que eu não tenho ainda de...todo mundo, não, acho que eu não tenho o de todos por uma razão simplinha: a maioria das pessoas do nosso grupo são duas pessoas que são filhas da Ana, tem um outro garoto que é amigo delas, né? Então a gente quando vai sair pra fazer o trabalho, geralmente é assim: as coisas tão na casa Proyecto Comunicaciones Móviles y Desarrollo en América Latina
32 Articulación profesional y uso del móvil en grupos de teatro callejero dela, o cara que leve a gente, faz transporte pra gente é meu vizinho, aí eu pego ele na rua de casa, a gente vai pra casa da Ana e a maior parte das pessoas já estão lá, né? A gente sai junto da casa dela, então eu tenho o telefone das figuras que... eu fui pondo no meu telefone o das figuras que eu preciso... que eu sei que vai chegar num ponto diferente, então eu preciso ficar andando atrás, né? Porque assim, acho que não tenho também porque são muito crinça, a gente não conversa muito assim. A gente tá junto, brinca quando tá trabalhando, né? mas não é assim de...Ah, e daí a gente fica falando no telefone. Eu falo com a Ana, né? que é minha amiga, a gente cria junto, trabalha junto mesmo. Os outros é... são as crianças, são uns meninos assim e a gente... Se eu tenho 52 anos, eles têm 18, têm 20, têm 16... O nosso grupo tem gente de 16 anos, que é a filha mais nova da Ana, e tem uma velhinha lá de 70 anos, que são as cantoras, as nossas cantoras, as sopranos do nosso grupo. De 70, 66 essas figuras. Que essas também é oytra coisa assim: a gente não precisa se preocupar. A gente fala que vai ter espetáculo às cinco, às quatro elas já estão no lugar, entende? Então com elas eu não preciso me preocupar. Elas vem de bem longe da cidade e elas estão lá. Pesquisador 1: E elas se conhecem (?)...? Entrevistada 1: Se conhecem. Tem essa articulação assim, eu tenho articulação com o bloco, né? e das outras pessoas não tenho. Não tenho mesmo assim, porque não tenho uma ligação tão grande com essas pessoas sim... com o Oróchi, que tem telefone, que eu não tenho o telefone dele... Eu tenho da Letícia, que é uma menina, também bem novinha desse grupo, só que ela trabalha, e quando a gente vai se encontrar, a Letícia, ela é operadora de telemarketing de manhã, geralmente a gente faz espetáculo de tarde e eu tenho que ficar... a Letícia vem do trabalho, aí eu fico, né? monitorando a Letícia chegar no ponto que a gente vai se encontrar. A razão é essa ainda, mas... Pesquisador 2: E você tem uma possibilidade de fazer uma ligação com mais de uma pessoa do grupo? Como uma conferência? Entrevistada 1: Ao mesmo tempo? Olha, se eu tenho eu não sei. Eu não sei porque você sabe que eu sou gansa. Pesquisador 2: Você não usa? Entrevistada 1: Eu nunca usei, eu não sei se eu tenho. É por isso que eu não sei. Pesquisador 2: Seria útil? Entrevistada 1: Seria. Pesquisador 2: Seria pra enviar um alerta? Quando... as pessoas estão atrasasdas... Entrevistada 1: É... Conversar com várias ao mesmo tempo. É que eu não sei. Pesquisador 2: E seria possível também você enviar um torpedo para todas as pessoas do grupo? Entrevistada 1: Isso é, porque eu já enviei torpedo pra várias pessoas ao mesmo tempo, então eu sei que eu posso enviar o mesmo recado pra todo mundo. Pesquisador 2: Mas você não usa? Entrevistada 1: Nunca precisei, eu sempre usei só a ligação mesmo. Porque nesse ponto eu sou pentelha. Eu quero saber mesmo, eu quero ouvir a voz da pessoa. Eu quero ter certeza que o telefone não estava desligado. É porque é uma aflição muito grande, não é brincadeira. É a única coisa assim super responsável nesse sentido. Eu sempre fico brincando, falando que: a gente fez aquele trabalho, o "abre mais" que a gente chegava a qualquer hora, mas na hora. Então a gente nunca marcava a hora que a gente ía fazer o trabalho, mas a gente sabia que uma hora a gente ía fazer. Começava se aprontar e quando tivesse pronto a gente ía. Mas essas coisas de teatro, eu sempre falo: se tem que começar na hora, tem que começar na hora. Trabalho de teatro é trabalho de teatro. O cara tem um espetáculo às 21 horas, é às 21 horas, não é às 21:40. Se a gente vai fazer um trabalho na praça aí nesse dia que tá marcado às 16 horas, é às 16 horas. Você tem que tá lá. Pode até não começar às 16 horas por alguma razão qualquer de lá, deu rolo, alguma contingência do momento ali, do local, mas a gente tem que tá lá bem antes, pra que isso aconteça às 16 horas. E nesse ponto assim é...é gozado, é uma coisa muito... é um sentimento muito religioso em relação ao teatro. Eu posso atrasar um encontro (e é louco, porque isso já aconteceu) com um super diretor de empresa que ía me Proyecto Comunicaciones Móviles y Desarrollo en América Latina
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