estudio de caso con prostitutas, travestis - CMDAL

26 Articulación profesional y uso del móvil en grupos de teatro callejero
você vai escrever e ela escreve na tela assim, né? Puxa, eu vi uma coisa, eu já vi, um li uma
vez um negócio assim, um computador, uma vez aquela coisa assim meio halográfica que aí
vem aquela luz e você bate os dedo aqui na mesa assim e vai escrevendo. Não tem? Mas que
é uma caneta assim, sei lá. Tem uns tróço na internet, tem umas coisa, aí liga tudo no
computador. Quer saber? Acho ótimo, porque aí a gente vai ficar com a mala mais leve. E nem
vai precisar ter nada em nenhum lugar. Se quiser não precisa nem ter casa, né? pode ficar
andando pelo mundo assim e tudo tá com você, né? Antes você precisava ter o seu
computador, agora a coisa vai ficando pequenininha, pequenininha. Agora não precisa de mais
nada. Olha um celular desse tamanho. E vai ser menor ainda daqui a pouco, Ne?
Pesquisador 2: Outras perguntas: você sabe quantos grupos de teatro de rua tem em São
Paulo?
Entrevistada 1: Eu tô com uma lista aqui.
Pesquisador 1: Há, você tem...
Entrevistada 1: É assim; é que eu vi que tem que por os e-mails alí, tinha que por os telefones
pra ficar mais legal... mas eu acho que deve ter pelo menos uns trinta ou mais, em São Paulo.
Tem mais, eu acho.
Pesquisador 2: Quantas pessoas?
Entrevistada 1: Não sei, multiplica isso aí em torno de dez pessoas em cada grupo...
Pesquisador 2: É na cidade ou é na Grande São Paulo.
Entrevistada 1: É, tá espalhado em São Paulo e Grande São Paulo. Mas mais São Paulo
mesmo. A cidade tem muito mais gente assim na borda assim mais no interior, de periferia.
Pesquisador 2: E são similares ou são especialização...
Entrevistada 1: Como assim?
Pesquisador 2: Como... que maneira de teatro ou como estratégia de espetáculo. Grupos que
têm um horário e grupos que não tem horário fazendo apresentação expontânea?
Entrevistada 1: Tem. A maioria eu percebo hoje que os trabalhos que se faz na rua, são
muito... apresentações marcadas assim, com horário, essa história. Olha, aqui tem um trabalho
legal, esses caras aqui que tão fazendo Joana D'Arc. Éa história da Joana D'Arc e eles tão
fazendo pra uma linguagem da rua.
Pesquisador 2: São bem organizados.
Entrevistada 1: Sim, eles têm uma sede no Jardim São Luiz eu acho, na zona sul de São
Paulo. Você vê que tem vários horários de apresentação deles aí, coisas que eles vão se
apresentar
Pesquisador 1: E outras características em comum que você percebe, nos grupos?
Entrevistada 1: Eu percebo que hoje – isso que ele perguntou assim essa coisa de ser
espontâneo ou não ser – eu acho q c tem pessoas que têm uma linguagem mais ligada com o
circo... algumas pessoas que trabalham com a linguagem de bonecos, né, na rua... mas
sempre com essa idéia do espaço onde o espetáculo acontece e... a roda, né, como se fala..
isso é mais comum ao meu ver... assim, tem menos essa idéia que tem na minha cabeça
dessa coisa meio circulante assim, meio espontanista, meio guerrilheira, né?
Pesquisador 2: Tem problemas para coordenar entre os grupos? Por exemplo: tem muitas
oportunidades para fazer uma representação com pessoas de dois grupos, de diversos
grupos?
Entrevistada 1: Mostras de trabalho, sim
Pesquisador 2: Mostras ou para improvisação... são os grupos muito (estáveis?)
Entrevistada 1: Muito fechado, eu acho. Mas eu que tenho esse sentimento. Assim.. num passa
de cá pra lá assim.. eu não vejo muito... Tem um grupo que é o Ruante e o Buraco do Oráculo,
acho que... eu conheço a Selma, a Selma passa de um pro outro... ela tem um grupo que
chama Ruante e ela trabalha com o pessoal do Buraco do Oráculo, que é um outro grupo, que
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