estudio de caso con prostitutas, travestis - CMDAL

25 Articulación profesional y uso del móvil en grupos de teatro callejero
mim, assim, o que importa é receber, é eu falar, então eu tá falando tá bom. Um dia eu
descobri num outro que eu tinha, que tinha um jogo. Daí comecei a jogar aquela brincadeira.
Achei divertido. Esse eu acho que tem tb, mas eu não sou muito ligada nisso.
Pesquisador 1: E você acha que o celular poderia ser usado... ele teria potencial pra ser
usado mais com alguma coisa que não é usado? Ou você acha que ele...
Entrevistada 1: Que o fim dele acabou aí mesmo?
Pesquisador 1: Uhm-hum!
Entrevistada 1: Não, acho que não. Óh, os caras já inventaram que ele é usado... é rádio, né?
que ele tá sendo usado como rádio. Eu andei lendo. Eu leio pouco o caderno de informática,
mas acho que eu andei vendo uns tróço aí que tá sendo usado como um Palm, né? como um
computador de mão, já...
Entrevistado 2: Palmtop?
Entrevistada 1: É.
Pesquisador 1: Mas se fosse interessante pra vocês, se você pudesse imaginar assim...
viajar... um celular...
Entrevistada 1: Deixa eu ver o que que eu faria com um celular pra mim. Sinceramente... acho
que tá bom como tá. (risos) É, tudo bem, podem apresentando as tecnologias e eu vou
absorvendo paulatinamente, porque eu acho que tem bastante coisa já que ele faz. E eu só
tenho medo, às vezes eu fico pensando, ainda... eu vi um tréco aí: um celular meio grande, que
quase fala sozinho, tem um monte de coisa que já rola com ele... Mas eu acho que é grande.
Ficou meio grande assim, essa coisa meio... meio computador assim. Eu tb não gosto porque
eu acho que pode ficar um tamanho...é, pode por enquanto. É que nem os outros: daqui a
pouco tá super pequenininho e vai ter tudo esses negócio aí, vai ser um computador e vai ser
tudo. Mas o que eu acho tb, e é verdade, fica com uma tela muito pequeninha, né? Eu sou
meio cegueta e ando sem óculos. Então, não vejo muito assim, televisão... eu vi isso assim,
que ele é uma televisão e você pode ficar assistindo o capítulo da novela, assistindo jogo de
futebol. Eu acho só que é muito pequeno. Deve ser divertido assim de qualquer maneira, um
sentimento de que você está ligado no mundo, você está ligado com coisas que... é meio como
um computador, quando começou a surgir assim, os primeiros... depois da abertura da
informática no Brasil (porque antes era um saco, ningém tinha computador e era aquelas coisa
horrorosa), os primeiros aí, na era Collor aí, eu lembro de uma vez que eu tava entrevistando
um professor de física na USP e ele olhou pra mim e falou assim: sabe, ó a novidade como era
assim..."Eu aqui, atrás dessa mesa estou ligado no mundo. Eu estou aqui com uma janela para
o mundo! E ele me falou aquilo e era o máximo da novidade. Hoje tá na frente de um
computador, e hoje o mundo inteiro tem um computador e tá, você pode tá ligado, conectado
com o planeta, né? através da internet. E ele falando aquilo. Até internet era uma raridade
ainda, né? Você só tinha acesso discado, era aquela coisa horrorosa e ainda assim era um
negócio quando o professor falou aquilo, né? Estou ligado, estou com uma janela ligada para o
mundo. Você imagina como evoluiu essa janela para o mundo, né? E hoje você já tem essa
janela para o mundo no seu telefone. Você mete no bolso e vai embora, né? Como eu acho
que é uma coisa super legal do computador agora, você bota tudo naquele pendrive, você já tá
andando com o seu computador, com os seus arquivos no seu bolso. Você nem vai mais
precisar do computador. Você vai ter uns computadores em alguns lugares aí, você paga lá
uma hora pra olha o que você tem, você faz lá, guarda o tudo no seu... aquele trequinho assim
que tem nêgo andando com aquilo alí, que parece um batom pendurado no pescoço e vai
embora, né? É o máximo. Eu acho super legal que seja tão pequenininho e teja assim. Como
eu vi uma menina outro dia no ônibus, ela tinha um celular pequeninho assim que cabia na
mão dela. Ela tava ouvindo música, eu acho, achei que era... nem vi o que que era, ela tava do
meu lado, de repente ela tava escutando aquela música. De repente aquela mulher começou a
falar sozinha. Falou, falou... Aí eu percebi que ela tava falando com a filha dela em casa,
falando alguma coisa...uma menina jovem ainda... falando com a filha, alí, com aqueles fone de
ouvidos, ele cambiou qualquer coisa lá da música pra atender uma ligação, aí eu saquei que o
que ela tinha na mão tão micra, era um telefone celular que tb era o negócio que ela tava
ouvindo música. E aí ela tava falando com a família dala, ela tava falando com a filhinha pelo
telefone com aquele: bah, com aquela coisa aqui, tinha um fone. Olha que legal, né? tava aqui
escondidinho aqui na mão dela. Era isso aqui do telefone. E bem magrinho. É eu acho... acho
legal! Mesmo. Agora uma coisa assim que é interessante... acho que tem umas canetinhas que
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