estudio de caso con prostitutas, travestis - CMDAL
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22 Articulación profesional y uso <strong>de</strong>l móvil en grupos <strong>de</strong> teatro callejero<br />
Entrevistada 1: Ele por exemplo me mostrou outro dia. Tirou uma foto do aparelho <strong>de</strong>le, novo, e<br />
me mandou uma fotografia! Eu falei AH! Não sabia que o meu celular po<strong>de</strong>ria... ele não<br />
fotografa, mas ele po<strong>de</strong> receber uma foto! Não sabia, <strong>de</strong>scobri domingo.<br />
Pesquisador 1: E rola alguma documentação? Ou seja do próprio espetáculo... do público...<br />
ou mesmo da cida<strong>de</strong>, né? De locais <strong>de</strong> apresentação...<br />
Entrevistada 1: Você fala o quê, fotografar?<br />
Pesquisador 1: É, se já a<strong>con</strong>teceu <strong>de</strong> usar o celular pra isso?<br />
Entrevistada 1: Fazer foto?<br />
Pesquisador 1: Foto, filmar, gravar o áudio...<br />
Entrevistada 1: Eu não, porque eu nunca tive um celular que fizesse isso, mas o Rogério aí,<br />
acabou <strong>de</strong> comprar um celular assim, e eu digo: oh, que legal, o meu próximo celular terá uma<br />
máquina fotográfica. Quando esse aqui quebrar e não funcionar mais, eu vou comprar um...<br />
Entrevistado 2: –Tava na verda<strong>de</strong> relutando pra ter um celular <strong>de</strong>... com câmera...<br />
Entrevistada 1: Eu?<br />
Entrevistado 2: É. Pra você só aten<strong>de</strong>r tava bom, mas você viu que eu comprei um legal que eu<br />
vou usar pra mil coisas...<br />
Entrevistada 1: É. É que dá pra filmar. É legal isso daí. Essa idéia <strong>de</strong> fazer... eu acho que vai<br />
ser legal. Porque foi a primeira coisa que eu falei pra ele quando eu vi que o celular <strong>de</strong>le...ele<br />
tava lá fotografando quando ele acabou <strong>de</strong> comprar o celular e ele falou: tô filmando! Eu falei:<br />
que legal, né? porque dava pra gente fazer. Aí então foi isso que eu falei mesmo. Falei: quando<br />
a gente for fazer os trabalhos na rua, né? aí dá pra filmar algumas coisas. Tem uns<br />
<strong>de</strong>talhesinhos, umas coisinhas que você quer assim... algum a<strong>con</strong>tecimento, você po<strong>de</strong>, né?<br />
quando não tiver muito, não tiver em cena, nada, filmar, fotografar mesmo. E eu pensei...<br />
porque eu sou super aficcionada em fotografia, né? E é muito chato assim: eu tive uma câmera<br />
muito gran<strong>de</strong>, <strong>de</strong>pois uma menor... uma menorzinha muito vagabunda, eu não tinha uma<br />
câmera legal agora, né? Pequenininha e legal. E às vezes câmera é muito ban<strong>de</strong>ira, assim. As<br />
pessoas tão fotografando <strong>de</strong> celular, você nem percebe. Parece até que ela tá falando no<br />
celular e <strong>de</strong> repente ela tá fotografando um troço que interessa, que la curtiu. Po<strong>de</strong> não sair<br />
uma foto lá essas coisas, porque eu não sei muito bem qual é que é assim a qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
imagem <strong>de</strong> uma foto feita no celular, né? Ou qual celular, porque <strong>de</strong>ve ter alguns com umas<br />
super máquinas aí. Mas sempre é um registro, é a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> um registro. Tem ene<br />
cenas que eu vejo que só tão fotografadas na memória, né?<br />
Pesquisador 1: Tá...<br />
Noêmia - E po<strong>de</strong> ser legal isso. E o que eu acho legal, uma das coisas que sempre me<br />
angustiou muito em fotografar é a ban<strong>de</strong>ira, né? Você está dando ban<strong>de</strong>ira que você está<br />
fotografando. E eu acho que quando uma figura fotografa com o celular, você nem vê que ela<br />
tá fotografando. Primeiro com essa história digital, né? Olha a imagem quem aperta...<br />
Pesquisador 1: Pra quem tá atuando é melhor?, porque eu acho que <strong>de</strong>ve <strong>de</strong>s<strong>con</strong>centrar...<br />
alguém na multidão assim...<br />
Entrevistada 1: Na rua, não faz diferença, porque na rua, criatura...<br />
Pesquisador 2: ...Se for pra <strong>de</strong>s<strong>con</strong>centrar...?<br />
Entrevistada 1: Meu Deus! Olha, eu acho assim: teatro <strong>de</strong> rua é uma coisa engraçada. A gente<br />
apren<strong>de</strong>, né? Eu, pelo menos, quando estu<strong>de</strong>i a teoria do Stanyilavski que falava assim que...<br />
haja emoção pra resistir à uma luz <strong>de</strong> serviço, né? Porque o trabalho do ator... outro dia eu<br />
fiquei aqui pensando: a gente faz teatro na rua, não é nem só à luz <strong>de</strong> serviço que a gente<br />
resiste, né? a gente resiste à luz do sol, não é? Resiste a tudo quando você está na rua<br />
trabalhando, fazendo teatro. Não tem luz...(risos) Tem todas as luz, as buzina, os cachorro,<br />
papagaio...<br />
Entrevistado 2: E chuva !<br />
Entrevistada 1: E chuva! E quem passar no meio do caminho.<br />
Entrevistado 2: A estréia do Boi foi <strong>de</strong>baixo <strong>de</strong> chuva! Ah! Dasabou, aquele negócio, a gente<br />
apresentando o Boi <strong>de</strong>baixo <strong>de</strong> uma marquise.<br />
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