estudio de caso con prostitutas, travestis - CMDAL

143 Articulación profesional y uso del móvil en grupos de teatro callejero
Pesquisadora: Pelo que eu entendi, o principal meio de comunicação entre você, quando
você tá produzindo e os atores, acaba sendo o celular mesmo.
Entrevistado: O celular e a internet.
Pesquisadora: A internet em que sentido, você manda email? Mas tem algumas
situações que você prefere mandar email, algumas situações que você prefere ligar?
Entrevistado: Quando tenho tempo eu prefiro mandar email. Porque você paga a banda larga,
não sei quê. Tem tempo deles responderem. O celular ele é muito dessa coisa de quando
deixa pra cima da hora. Então por exemplo, as vezes quando a pessoa quer um espetáculo e
ela quer pra ontem, a gente acaba mais vendendo caro. Porque essa falta de tempo sempre
gera mais gastos.
Pesquisadora: A urgência.
Entrevistado: A urgência sempre gera mais gastos do que quando você tá planejado, você
manda email pra todas as pessoas, com endereço, com horário, manda tudo certinho, então
não tem crise, né? Mas o meio de trabalho mesmo outro, é ter celular e internet pra falar com
as pessoas, seja o nosso celular ou do celular do outro. As vezes daqui a gente não liga do
celular, a gente tá aqui a gente liga do livre. Mas a gente liga muitas vezes pelo celular.
Pesquisadora: E você tem uma política de vamos ligar primeiro no telefone fixo e depois
no celular? Se a pessoa tiver esse...
Entrevistado: Pra quem tem sim.
Pesquisadora: você prefere primeiro ligar no fixo.
Entrevistado: Por exemplo, hoje é quinta e eu sei que o Felipe não tá em casa, aí eu ligo no
celular. Eu sei que ele foi no hospital fazer o negócio da Lúdica, então eu sei que ele não tá em
casa, então não adianta falar no fixo. Então eu ligo no celular, as vezes eu ligo no celular e
pergunto “você tá em algum fixo?” A pessoa fala “tô”, aí eu ligo no fixo.
Pesquisadora: E entre usar sms e fazer a ligação, tem situações definidas, pra cada uso?
Entrevistado: Eu tenho T9, eu gosto, você sabe o T9?
Pesquisadora: Não.
Entrevistado: Você não sabe o que é T9?
Pesquisadora: T9, não, me conta.
Entrevistado: Vou te contar. Ó, aqui são as mensagens, aqui chegou uma mensagem ó, esse
aqui é o João. Vou ler a mensagem dele que eu ainda não li. “Mais tarde te ligo”, eu vou
responder, opções, responder. Eu vou escrever “cadê você”, eu não fico 1, 2, 3... Eu disco
“cadê você”, ó: ca dê, ele me deu a opção café, não quero café, quero cadê. Você, vo cê.
Pesquisadora: Ah tá, entendi.
Entrevistado: Eu não gostava de mandar torpedo # “seu cachorro” por exemplo: seu... sem
não... cadê seu... # cachorro.... ca...
Pesquisadora: É que eu acho que passou já... Fica mais simples então.
Entrevistado: De mandar, então as vezes eu consigo mandar torpedo dirigindo, aí facilita. Aí eu
gosto de, nesse caso por exemplo eu gosto de mandar torpedo, por causa do T9. O Carlos
aprendeu a fazer, ele não usa o T9...
Entrevistador– Nesse caso, você diz o que, você tá dirigindo?
Entrevistado: É, não tô dizendo de uma maneira geral. Porque eu achava um saco ficar assim
“tchin tchin tchin”
Pesquisadora: Aí você preferia ligar.
Entrevistado: É, as vezes eu preferia ligar, de tão chato que eu achava mandar torpedo. Esse
T9 aqui facilita a vida.
Pesquisadora: Aí agora você usando o sms, agora você usando com mais frequência...
Entrevistado: As vezes quando é a comunicação por exemplo, eu preciso conversar com a
pessoa, as vezes dependendo do assunto a pessoa não quer.... O Conrado na apresentação
Proyecto Comunicaciones Móviles y Desarrollo en América Latina