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estudio de caso con prostitutas, travestis - CMDAL

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137 Articulación profesional y uso <strong>de</strong>l móvil en grupos <strong>de</strong> teatro callejero<br />

pra marcar ensaio, não é isso? Mas é isso, a maioria das vezes liga pro celular, porque as<br />

vezes não tem telefone fixo as pessoas.<br />

Pesquisadora: Maioria não tem? Só fica com o celular, né?<br />

Entrevistado: É.<br />

Pesquisadora: Então antes <strong>de</strong> a gente aprofundar mais essa questão do celular, aí eu<br />

aproveito e pergunto essa coisa mais do teatro <strong>de</strong> rua: como que você caracterizaria o<br />

profissional, a ativida<strong>de</strong> do teatro <strong>de</strong> rua?<br />

Entrevistado: Como assim?<br />

Pesquisadora: O que você diria que é, como você explicaria pra alguém o que é essa<br />

ativida<strong>de</strong>, o que faz um profissional <strong>de</strong> teatro <strong>de</strong> rua?<br />

Entrevistado: Em primeiro lugar eu acho que essa fragmentação da arte ela a<strong>con</strong>teceu <strong>de</strong>pois<br />

da Revolução Industrial. Porque é aquela história, o cara que fazia um sapato inteiro, hoje só<br />

cola o salto. A<strong>con</strong>teceu isso também na arte, então você tem o teatro infantil, o teatro <strong>de</strong> rua, o<br />

teatro físico, o teatro amargo. Você vai dividindo, fragmentando, e eu acho que muitas as vezes<br />

isso enfraquece o teatro. Eu costumo dizer que eu faço teatro, aí essa relação <strong>de</strong> buscar<br />

espaços alternativos é realmente uma relação que o grupo sempre teve. Porque a gente<br />

sempre se apresentou, fez, <strong>con</strong>struiu espetáculos que dava pra se apresentar em todos os<br />

lugares. Acho que <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> 2, 3 anos eu fui fazer um mapa <strong>de</strong> luz, que eu fui fazer um curso<br />

<strong>de</strong> iluminação pra enten<strong>de</strong>r como é que é. Porque a gente não usava, a gente fazia<br />

espetáculos em qualquer lugar, no SESI, a gente fazia em qualquer lugar. Eu acho que essa<br />

relação do ator, do artista <strong>de</strong> rua.... Teatro, a gente faz teatro, e por a<strong>caso</strong> a gente buscou ir<br />

aon<strong>de</strong> está o público, não só “venha a mim”, a gente tá aqui até por uma questão <strong>de</strong> formação<br />

<strong>de</strong> público mesmo.<br />

Pesquisadora: Então agora eu vou acabar indo mais pra parte pras perguntas sobre<br />

celular, e o impacto. Então você po<strong>de</strong>ria me dizer qual a sua relação com a tecnologia<br />

em geral? Po<strong>de</strong> ser do celular mesmo, internet, como você usa, como você vê isso.<br />

Entrevistado: Pra gente é muito mais prático, porque a gente usa internet... a gente tem tanto a<br />

banda larga... Porque por exemplo, a gente quer muito agora comprar um laptop, porque a<br />

gente passa muito tempo viajando, e ai pra você fazer coisas “gente, se tivesse um computador<br />

aqui eu <strong>con</strong>seguiria escrever todo aquele texto, <strong>con</strong>seguiria arrumar aquilo, aquela cena” e<br />

você não tem o computador, e você não tem. Então a gente por exemplo agora quer comprar<br />

essa história do computador. O celular, assim, a gente tá pensando em mudar o provedor,<br />

porque.... Eu nunca sei direito o que é melhor, o que não pé. A Claro fez uma promoção pra<br />

gente, a gente tá pensando se pega ou se não pega. A gente sempre teve Vivo, mas eu tô<br />

achando Vivo tão caro. E pra ligar <strong>de</strong> Vivo pra Vivo não tem <strong>de</strong>s<strong>con</strong>to, o Carlos é Vivo, mas a<br />

gente não tem tanto <strong>de</strong>s<strong>con</strong>to assim, é quase que uma ligação normal. Então a gente tá<br />

pensando um pouco <strong>de</strong> como que mantém. Mas claro que adianta muito, por exemplo, você<br />

chega no parque, vai apresentar, outro na lá na entrada “ah, tô chamando, tô com 15 crianças<br />

aqui” é quase que um radinho, produção mesmo. “Ah elas tão na igreja tal, tô trazendo” né? As<br />

vezes funciona, as vezes isso a<strong>con</strong>tece.... Nossa, se não fosse o celular hoje, se não fosse ter<br />

essa possibilida<strong>de</strong> a gente não <strong>con</strong>seguiria fazer apresentação <strong>de</strong>ssa maneira, ter esse público<br />

<strong>de</strong>ssa maneira. A gente faz a divulgação <strong>de</strong> tudo que a gente faz com espaço tudo pela<br />

internet, né? E o público que vem é o público que já veio, que foi chamado, e que foi né? Então<br />

é superbacana assim pra gente, essa tecnologia é o que faz a gente trabalhar. Panfleto toda<br />

vez, o meio ambiente não agra<strong>de</strong>ce. Você vai distribuir tudo <strong>de</strong> novo, essa relação, então é<br />

supercomplicado, e aí ajuda bastante.<br />

Pesquisadora: E você diz que várias pessoas não tem um telefone fixo, mas vocês tem?<br />

Entrevistado: A gente tem o livre, a gente tirou a Telefônica, a gente cansou da Telefônica.<br />

Pesquisadora: O livre é móvel também mas ele fixo, né?<br />

Entrevistado: Isso, eu <strong>con</strong>sigo ir até São Caetano com ele, <strong>con</strong>sigo fazer...<br />

Proyecto Comunicaciones Móviles y Desarrollo en América Latina

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